sharon harlow - ha sempre um recomeço

7/22/2019 Sharon Harlow - Ha Sempre Um Recomeço

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um com o outro que, mesmo nas pro imidades, pareciam so"in%os no mundo.

;0 o!%ou a montan%a de comida no prato do irm o e deu risada.

B Jessie, ac%o me!%or voc' vo!tar para a a"enda o quanto antes. 7 po-re

%omem est es omeado. B Hois eu duvido. E!e est comendo muito mais ! em casa do que na de!e B

No!a a irmou com um sorriso de ternura para os irm os e apontou a vasi!%a igua!mentec%eia de ;0. B Harece que o sr. 9os6e!! precisa amp!iar suas por+Ies no restaurante.

;0 deu risada, dei ou o prato so-re a co!c%a e mastigou um peda+o de p o demi!%o.

B E!as s o grandes o su iciente. Eu queria apenas e perimentar um pouco detudo.

B sso é imposs$ve!.

Jessie espiou a i!a de pessoas que se movia ao !ongo das mesas. Certamentetodos icariam satis eitos e ainda iria so-rar muita coisa.

B Eu nunca tin%a visto artura igua!.

B Em Oiver-end n o se comemorava o )ia da ndepend'ncia( B Cade perguntou, mastigando um peda+o de carne.

B C!aro que sim. Mas cada am$!ia !evava sua pr=pria comida. N o se assavam -ois inteiros. A comida era tri& J via!. C!aro que n o %avia muitos %omens so!teiros para^ serem servidos.

B Ao contr rio daqui. Com tantas a"endas espa!%adas pe!a regi o, metade dos%a-itantes é constitu$da por cau-=is. ;a!ve" até dois ter+os, se contarmos apenas osadu!tos.

B He!o menos B ;0 concordou. B E n o s o somente os vaqueiros. Mais dametade da popu!a+ o mascu!ina da cidade é so!teira. Lma da conc!usIes é que asdamas n o icar o um minuto sentadas, depois da m sica come+ar.

No!a deu risada.

B Eu terei de icar. Estas pernas ve!%as n o se me em mais como antigamente.

B Hois eu icarei com o cora+ o partido se a sen%ora n o dan+ar ao menos umam sica comigo. B ;0 sorriu&!%e com ma!$cia. B Esco!%eremos uma das mais !entas.

No!a acenou&!%e com m o, deu uma risada e corou.

B )ei e o c%arme para as mu!%eres mais #ovens, meu rapa". Hretendo o-servaros casais e a!egrar&me com a m sica.



pretende renunciar aman% e mudar&se para At!anta. Hara ver se consegue reconci!iar&se com a mu!%er, que est ! .

B Hor isso e!e n o e" o discurso de sauda+ o( Estava -'-ado( B Jessie perguntou, itando o pre eito.

B N o. E!e n o -e-e mais desde ontem. )epois de reso!ver o que deve a"er,sentiu&se t o a!iviado como se tivesse tirado um ardo dos om-ros. E!e est vivendoum drama e estava mesmo sem vo", e ta!ve" osse pe!o estado nervoso. 4eria umavergon%a e!e a"er o pape! de -o-o na rente de todos. Jaco- é um -om %omem e # e"muito por esta cidade. Acredito que a popu!a+ o em gera! n o sa-e o que e!e passou no!timo m's.

Cade desistiu de a!ar e continuou pensativo.

B 7 conse!%o concordou em apontar&me como pre eito interino. Assimconcorrerei ao cargo no outono, #unto com mais a!guém que se %a-i!ite para a un+ o.

B <oc' ser o esco!%ido B No!a a irmou, categ=rica. B Em-ora ;ate )oo!in possa candidatar&se tam-ém. E!e tenta ser amig ve! com todo mundo, mas é a!sodemais para o meu gosto. Apropriado para quem tem am-i+Ies po!$ticas.

Cade e Jessie entreo!%aram&se e tentaram n o e pressar seus sentimentos so-reo caso. ;0 evitou mir &!os e provocou No!a.

B Est di"endo que sou um %ip=crita( Eu sou um candidato a po!$tico. B )e #eito nen%um/ Mas eu o con%e+o desde que era um #ovem im-er-e, por

isso meu #u!gamento a seu respeito pode ser parcia!. <oc' é de!icado e encantador. Pt o %onesto quanto um %omem pode ser. ;odos na cidade sa-em disso.

B )oo!in tem a reputa+ o de %onesto B Cade a!egou.

B N o estou di"endo que # ouvi a!guma coisa contra )oo!in, porém e!e medei a apreensiva. N o sa-eria di"er&!%e o motivo, mas esse é um ato. Eu n o sinto que posso con iar ne!e.

B He!o que eu sai-a, a sua intui+ o #amais a enganou B ;0 e" o coment rio eina!mente !an+ou um o!%ar r pido na dire+ o de Jessie.

B ouve uma ve" ou duas que cometi um erro de ava!ia+ o B No!a admitiu. B Mas isso, em quase setenta anos de vida, n o deve contar muito B conc!uiu, rindo.

N o contava mesmo. E dessa ve", No!a 4impson estava mais certa do quenunca.



CAPÍTULO XIX

Jessie n o teve d vida. Aque!a oi a me!%or esta do )ia da ndepend'ncia a

que # comparecera. As crian+as passaram a tarde -rincando com os amigos, i"eramnovas ami"ades e participaram de a!guns #ogos. E!!ie tirou o terceiro !ugar na corridaem que os participantes carregavam um ovo na co!%er. 4= depois do término dadisputa, os pequenos desco-riram que, para e!es, os ovos eram co"idos e os dos maisve!%os, crus. 9rad e seu amigo i!! c%egaram em segundo !ugar na corrida de tr's pernas e icaram t o orgu!%osos como se %ouvessem gan%o.

Cade n o saiu de perto de Jessie o dia inteiro. )epois dos discursos, passearam pe!o gramado, cumprimentando amigos e vi"in%os. Cade con%ecia quase todos os

presentes e apresentava&a aos que eram descon%ecidos para e!a. 4empre a inc!u$a naconversa e tratava&a com a maior cortesia.

A-ra+ou&a pe!a cintura a maior parte do tempo, com ares de dono. Em-ora n o!%e agradassem as atitudes possessivas, Jessie divertia&se com as e pressIes de a-or&recimento de a!guns %omens.

Cade recusou o convite de v rios mem-ros da comunidade para discutirneg=cios e po!$tica, e p!icando que pretendia passar as %oras de !a"er com Jessie.

Mais tarde, c%egou o m sico convidado para animar ainda mais as estividades.E!e mesmo montou o pa!co e come+ou a tocar a ra-eca.

B ina!mente/ B Cade n o conteve a a!egria. B Agora terei uma descu!pa p!aus$ve! para t'&!a em meus -ra+os.

B 4= permitirei que me segure com um -ra+o. B Jessie riu ao v'&!o amuado. B 9em, pode ser que eu o dei e pegar tam-ém na min%a m o.

B N o ser t o -om como rode &!a com os dois -ra+os, mas n o ten%oa!ternativa. ;erei de cumprir as ordens. Hor enquanto.

Jessie arrepiou&se e dese#ou estar de vo!ta às margens do riac%o ;oca doCoe!%o, de-ai o das nogueiras. Mas n o era por sua ansiedade de a"er amor comCade.

GHare de mentir para si mesma/G

A%, como dese#ava a"er amor com e!e/

GA!gum dia.G

Jessie desviou o o!%ar, porém uma or+a arrastou&a novamente para Cade.

GEm -reve.G



mais ci! mant'&!a e!i" no regi o rura!.

B E!a teria icado ! de qua!quer maneira. He!a maneira como No!a a!a domarido, era mesmo apai onada por e!e.

B E!es tiveram um casamento e!i". Em-ora com discussIes ocasionais. E!edi"ia que e!as tornavam o casamento mais interessante.

B Eu tive -rigas com Nei! su icientes para durar a vida inteira. B 7 ve!%oreceio vo!tou a atingi&!a.

B Min%a querida, é norma! que %a#a a!gum tipo de desentendimento. )uas pessoas n o podem concordar em tudo o tempo inteiro. B E!e apertou&a pe!a cintura. B Mas uma coisa posso !%e prometer. Nossas a!terca+Ies #amais ter o seme!%an+acom as que # teve de en rentar.

A m sica terminou e Cade !evou&a até perto de ;0, que pedira para dan+ar a pr= ima.

B 4ei disso. Mas às ve"es ico apavorada.

B N o ten%a receio. Hor avor. ;0 o!%ou de um para o outro.

B Hor que icaram t o sérios de repente(

B )iga a e!a que sou um santo.

B Nada disso. N o é n o. B ;0 o ereceu o -ra+o a Jessie e e!es se a astaram. B Herdoe&me a -rincadeira. E preciso a"er um pouco de gra+a para a!egrar a vida.Jessie, eu !%e asseguro. E!e n o é santo, mas é o me!%or %omem que # con%eci.

Jessie sorriu.

B <oc' é suspeito para a!ar.

B 4ou mesmo.

A m sica oi uma po!ca. N o %ouve mais tempo e nem D!ego para conversas.

)epois dos acordes inais, Jessie viu Cade a!ando com o m sico. 7 %omem sorriu,o!%ou na dire+ o de!a e anuiu. Cade correu ao encontro de!es. Jessie descon iou de queosse para interceptar qua!quer um que pretendesse tir &!a para dan+ar.

B 7 que era aqui!o(

B 7 qu'( B Cade itou&a com uma e press o inocente que n o a enganou nemum pouco.

B 7 que estava a!ando com o ra-equista(

B ;rata&se de um ve!%o amigo.



B E!e o!%ou para mim.

B >uerida, a maioria dos %omens presentes ainda n o tirou os o!%os da min%aJessie. B Cade segurou&!%e a m o.

B Mas e!e me o!%ou depois de am-os conversarem. B um. Est vamos apenas discutindo a m sica. Hedi&!%e que tocasse uma mais

!enta.

Jessie riu e itou ;0, sacudindo a ca-e+a.

B E!e tam-ém adora -rincadeiras B ;0 ca+oou.

B Hor acaso estavam a!ando de mim( B Cade quis sa-er.

B magine, de #eito nen%um B ;0 imitou a e press o inocente do irm o esurpreendeu&os com o que disse a seguir. B N o o!%em agora. Mas )oo!in o-servou&os durante todo o tempo da primeira va!sa.

Cade apertou a m o de Jessie e ingiu um sorriso.

B E!e se irritou(

B He!o menos n o demonstrou. E, ao ina! da m sica, estava sorrindo.

B Como quem pretendia vingar&se por ter perdido Jessie(

B Hode até ser. 7 eri e Hrocter comentou que quatro dos %omens de )oo!indei aram a cidade na !tima %ora.

B )evem ter ido para a nossa a"enda. <amos aproveitar a noite e a"'&!oacreditar que n=s nem pens mos em !adrIes de gado.

>uando a m sica recome+ou, Cade pu ou Jessie de encontro a si mais do queseria necess rio. N o o su iciente para provocar um escFnda!o, mas na certa paradesencadear a!guns murm rios de desaprova+ o. E sorrisos apro&vativos no rosto de No!a e de suas amigas.

A noite prosseguiu e Cade esco!%eu os ritmos mais !entos para dan+ar comJessie. Apesar da sua re!utFncia, Cade n o teve como impedir que Jessieacompan%asse outros %omens em m sicas mais r pidas, as quais e!e consideravamenos perigosas para as investidas. Jessie re !etiu que ninguém se !em-rara de perguntar&!%e a opini o so-re aque!e arran#o t cito. E creditou a Cade o direito dedei ar suas inten+Ies patente diante de todos. A!i s, como e!a mesma a"ia ao ina! decada composi+ o musica!, quando pedia aos cava!%eiros que a !evassem de vo!ta atéCade.

J estava escuro quando o ra-equista e" um interva!o. Jessie, Cade, as crian+as



e No!a icaram #untos para ver a e i-i+ o de ogos de arti $cio organi"ada pe!acomiss o de representantes do condado. 9rad e E!!ie coc%i!avam so-re o aco!c%oado,e austos de tanto -rincar, mas acordaram quando o primeiro ro# o i!uminou o céuescuro.

7 espet cu!o n o durou de" minutos, mas teve o poder de e a!tar o esp$rito de!i-erdade que todos pre"avam. Em-ora misturadas com a anima+ o e a a!egria, as me&m=rias amargas e o so rimento da guerra se a"iam presentes. <i"in%os %aviam !utadocontra vi"in%os e irm os contra irm os. 7s de"oito anos desde o ina! da 5uerra da4ecess o tin%am cicatri"ado a!gumas eridas, mas n o todas.

ogo que c%egara ao ;e as 7cidenta!, Jessie perce-era que n o se discutia aguerra e nem as pre er'ncias particu!ares. A!i encontravam&se pessoas vindas do nortee do su! que pretendiam come+ar uma nova vida sem nen%um tipo de ronteira.Estavam unidos em uma meta comum. Lm novo ponto de partida.

Hor esse motivo, era consid+rada uma grosseria, e a!gumas ve"es poderia ser até perigoso, a"er perguntas so-re o passado dos indiv$duos. Cade acreditava que mui tosdos mais conceituados cidad os do condado %aviam en rentado pro-!emas em seusEstados de origem.

B Cade, pretende !evar a mim e às crian+as para casa na carro+a ou teremos deandar( B No!a !evantou&se da cadeira de -a!an+o e apoiou a -enga!a no c% o.

B Hara a sen%ora, seria -om andar um pouco. B Cade sorriu e o ereceu o -ra+o para No!a equi!i-rar&se. B Mas como E!!ie provave!mente camin%aria comouma sonFm&-u!a direto para o rio, ac%o me!%or !ev &!as no ve$cu!o.

B Eu n o vou cair no rio. B E!!ie itou&o, de mau %umor. 9oce#ou e dirigiu&seà m e. B 7 que é sonFm-u!a(

B P uma pessoa que anda, apesar de estar dormindo. Na verdade, n o con%ecininguém que i"esse isso. B Jes&sie do-rou o aco!c%oado. B <amos, querida.

B 4e a gente n o sa-e para onde vai, n o deve ser nada engra+ado B a meninaconc!uiu.

E!!ie encostou&se em Jessie, quando c%egaram perto da carro+a. Cade a#udou No!a a su-ir e vo!tou para pegar a cadeira de -a!an+o.

B Eu estou de acordo com E!!ie B No!a comentou. B Lma pessoa nesseestado pode acarretar v rios tipos de pro-!emas para si mesma.

B Como cair no rio. B 9rad -oce#ou. B Eu n o teria me incomodado se osse%o#e à tarde, depois da corrida de tr's pernas. Eu estava com muito ca!or.

B Est -em, agora vamos.



Jessie a astou&se com E!!ie. Cade a-riu a parte de tr s da carro+a e pDs a cadeiradentro. Jessie estendeu os aco!&c%oados no outro !ado e Cade acomodou a!i ascrian+as. )epois a#udou Jessie a sentar&se do !ado de!as e ec%ou a parte m=ve!.

B Hrocurarei evitar as pedras.

B N o se preocupe. 7 estrado est -em orrado. >uando c%egaram em casa,Jessie e No!a !evaram as crian+as para dentro. Cade desatre!ou a égua e !evou&a até ocercado onde estava <a!entine. A!imentou as duas e es regou o pesco+o de <a!entine.

B >ua!quer dia desses, sen%orita, poder vo!tar à a"enda que tanto ama. E s=di"er à sua dona para que aceite o meu pedido.

<a!entine re!inc%ou e movimentou a ca-e+a para cima e para -ai o, como seentendesse.

B Eu sei que est se sentindo so!it ria. Hor que n o aproveita a noite paraconversar com %is:e0( E!a !%e contar todas as o ocas da a"enda.

Cade entrou, a-ra+ou 9rad e E!!ie e a#udou Jessie a deit &!os. icou na porta,enquanto escutava as preces ditas com vo"es sono!entas. E perimentou uma misto decontentamento pe!o dia maravi!%oso que %aviam passado e impaci'ncia para ter sua pr=pria am$!ia, aque!a am$!ia, morando de novo em sua casa.

Ao descer, Cade e Jessie encontraram No!a indo para o quarto.

B Hodem vo!tar para o -ai!e. As crian+as tomar o conta de mim e eu possoa"er o mesmo por e!as, se or necess rio. )e qua!quer maneira, nen%um de n=scostuma !evantar&se de noite.

B 7-rigado/ B Cade agarrou a m o de Jessie e arrastou&a até a porta, sem pedir&!%e nen%um tipo de consentimento. B N o c%egaremos tarde, No!a. 9oa noite.

B N o estou com vontade de dan+ar B Jessie avisou, enquanto camin%avacom Cade de -ra+os dados, e!i" como nunca.

B Nem eu. B Ac%o que estamos so"in%os por aqui. ;odos devem estar na esta.

B E eu poderia #urar que vi o canto de uma cortina erguer&se do outro !ado darua.

B A sra. 4mit%/ Esqueci&me de!a. E!a oi em-ora !ogo depois de aca-ar decomer. 4upon%o que teremos de contentar&nos em dar um passeio.

Cade icou contente por ouvir o desapontamento em sua vo".

B Hodemos ir até a casa de ;0. E!e ainda n o c%egou e, se -em o con%e+o, vai



demorar.

B um... ;en%o a impress o de que isso oi p!ane#ado.

B Ac%a mesmo que eu aria uma coisa dessas(

B Ac%o. B Jessie riu e apertou&!%e o -ra+o. B E eu gosto de %omens que n odei am passar as oportunidades.

Cade deu de om-ros.

B A!gumas ve"es n o % como segur &!as. 7 que n o devia ocorrer quando seest morrendo de vontade de -ei#ar a mu!%er amada, sem vi"in%os curiosos por perto.

E!es c%egaram à casa de ;0 em pouco tempo, apesar de n o terem andadodepressa. Cade sempre icava a!i, e ceto quando se %ospedava com Jessie e as crian+as

no %ote!. A casa pertencia a am-os, assim como a a"enda. Em-ora nada %ouvesse ditoa Jessie, p!ane#ava construir outra casa na cidade, depois do casamento.

Cade esquadrin%ou os arredores com o!%ar atento. A !ua c%eia n o a#udavamuito a discri+ o dese#ada. 7s vi"in%os n o eram muito pr= imos, pois os irm os possu$am dois !otes vagos de cada !ado da casa. E, pe!o que pDde o-servar, a casa emrente ainda se encontrava às escuras. 7s moradores deviam estar na esta. Oe"ou p raque isso osse verdade. 7 casa! n o tin%a i!%o e era sempre um dos !timos a dei ar asreuniIes. avia duas casas novas no quarteir o, mas ainda n o terminadas.

4u-iram os degraus ca!mamente, porém no instante em que puseram os pés para dentro, Cade trancou a porta com rapide" e tomou Jessie nos -ra+os para um -ei#o!ongo e apai onado. Harando para respirar, e!e encostou&se na porta, ainda a-ra+adocom Jessie.

B Hassei o dia inteiro pensando nisso B e!e con essou.

B Eu tam-ém, apesar dos in meros divertimentos. N=s nunca tivemos um>uatro de Ju!%o t o maravi!%oso.

B ico e!i" que ten%a gostado. ;am-ém oi o me!%or que # passei. B E!esegurou&!%e o rosto. B Eu a amo, Jessie.

B Eu tam-ém o amo B e!a dec!arou com ternura. B Eu nunca disse isso paraoutro %omem. E tam-ém compreendi que n o amava Nei!. No come+o eu gostava de!e,mas n o era amor. Nem de !onge o sentimento era parecido com o que eu sinto agora.

Jessie icou na ponta dos pés e pu ou a ca-e+a de Cade para -ai o. E e!eencantou&se com a iniciativa. Jessie -ei#ou&o com suavidade e depois com pai ogenu$na.

Mantendo o contro!e por um io, Cade cedeu à necessidade de acariciar Jessie o



tanto que !%e permitissem o vestido a-otoado e a -arra da saia no devido !ugar. 4eousasse tocar na pe!e que nunca permanecia e posta, com certe"a !evaria Jessie deimediato para o quarto.

)epois de a!guns minutos de tortura intensa, Jessie a astou os ! -ios edescansou a ca-e+a no quei o de Cade.

B E me!%or pararmos B e!a a!ou, ap=s a!guns instantes.

B N o se preocupe. <ou trancar a porta. E todos nos ver o saindo #untosaman% cedo. Ent o serei o-rigado a tomar uma atitude %onrada e casar&me com a sra.Jessie Monroe. mediatamente.

E!a sacudiu a ca-e+a, rindo.

B N o quero um casamento or+ado. A!ém disso, esta é a casa de ;0.

B E!e é esperto e sa-e que n o seria -em&vindo. ;a!ve" ten%a reso!vido icarno %ote!.

B Mas n o deve ter conseguido um quarto vago.

B Hode ser que n o. B Cade a rou ou o a-ra+o, mas permaneceu com as m osnas costas de Jessie. B Eu i" uma promessa para 9rad. B E!e deu um sorriso triste. B 4ou mesmo um to!o.

B P um %omem no-re. Cade sorriu.

B 9em, # que sou t o no-re e sei -ei#ar t o -em, ta!ve" voc' devesse casar&secomigo.

B ;a!ve" devesse. B Jessie sorriu e a!isou o co!arin%o de!e.

B sso é um GsimG( B 7 cora+ o de Cade disparou.

B Aqui!o oi uma proposta(

B Ainda duvida(

B Ent o oi um GsimG.Cade inspirou undo e preparou&se para -errar de a!egria, mas Jessie tampou&!%e

a -oca.

B N o ouse gritar. <ai ati+ar todos os cac%orros da cidade e a"er o povocorrer até aqui para ver o que aconteceu.

Cade sorriu atr s da pa!ma da m o de Jessie.

B um...

E!a inc!inou a ca-e+a e estreitou os o!%os.



B Hromete icar quieto(

Cade anuiu e Jessie tirou a m o.

B Em ve" disso, eu poderia -ei# &!a.

B Lma =tima a!ternativa.Cade ergueu&a nos -ra+os com ta! rapide" que Jessie n o conteve um grito de

susto.

B Hsiu/ Cuidado, sen o poder acordar os que porventura # estiveremdormindo.

B Cade... B 7 tom da vo" de Jessie era de advert'ncia, enquanto itava a portado quarto.

B N o se preocupe, querida. N=s s= vamos a!i até o so . Estou cansado deicar em pé.

Cade oi até o esto ado e !argou&se no assento, com Jessie no co!o.

B 7 so n o é t o grande a ponto de o erecer muito con orto. B E!e poderia #urar que Jessie icara verme!%a, em-ora osse di $ci! a irmar s= com a !u" do !uar. BAcredito que % vantagens indu-it veis em apai onar&se por uma vi va.

B E mesmo( B Jessie, descontra$da, recostou&se no peito de!e.

B Lma so!teirona estaria gritando até agora. Jessie deu risada e tirou umamec%a de ca-e!os da testa de Cade.

B Ao contr rio. E!a !%e arrancaria as roupas.

Cade rec!inou a ca-e+a no encosto do so e deu risada.

B >uer di"er que su-estimei todas aque!as so!teironas e perdi tantasoportunidades(

B Hode t'&!as su-estimado, mas na certa n o teria aproveitado as c%ancesmesmo se estivessem à m o. A sua -ondade é grande demais e o teria impedido detirar vantagem das situa+Ies.

B >uerida, sua opini o a meu respeito é um pouco e!evada demais. ;am-ém #ui #ovem e dei a!gumas ca-e+adas.

B A!guma de!as que mere+a a min%a preocupa+ o(

B Oe ere&se a i!%os n o recon%ecidos( Hode ter certe"a que n o. 4empre i"quest o de veri icar pessoa!mente os acontecimentos posteriores. E tudo isso

aconteceu % muito anos. B Cade -ei#ou&!%e os ! -ios com de!icade"a. B Atéencontr &!a, Jessie, nunca pensei em passar min%a vida ao !ado de uma mu!%er. Cade



B E ta!ve" depois de aman% tam-ém. >ue ta! no s -ado(

Jessie sacudiu a ca-e+a e seus ca-e!os i"eram c=cegas no quei o de!e.

B N o é um -om dia.

B >uem disse( B ;odo mundo sa-e. J ouviu o poema so-re a esco!%a do diacerto para um casamento(

B& Nunca ouvi a!ar. No!a n o nos ensinou poesias, enquanto per urava nossasca-e+as para introdu"ir regras de etiqueta, nem quando nos ensinava a dan+ar.

B Ent o ou+a?

0 egunda;feira & o dia da rique+a,

Ter(a, o da sa de,

-uarta & o melhor dia de todos,

-uinta;feira chama os pre<u=+os,

7 sexta atrai as trapalhices,

> para o s ado, nada de sorte.0

Jessie %esitou, com triste"a no o!%ar.

B Nei! e eu nos casamos no s -ado. E tudo transcorreu -em de acordo com

essa crendice. B N o sou um %omem supersticioso, mas que ta! a pr= ima quarta& eira,

considerado o me!%or dia de todos( Ac%o que poderei esperar até ! . Horém nem umminuto a mais.

B Eu tam-ém n o quero postergar mais a data. magine, se nos cas ssemos nasegunda& eira, todos diriam que aceitei por causa da sua ortuna.

Cade riu e tomou&a de novo nos -ra+os.

B A resposta seria que estou me casando pe!a sua. B 7 que os aria ter ataques de riso.

B N o sei por qu'. B Cade curvou&se e procurou&!%e a -oca. B Jessie Monroeé o meu maior tesouro.

CAPÍTULO XX



B Eu n o poderia ter ouvido not$cia me!%or. Esperaram até outro %omem vo!tarao acampamento e enc%er o prato com comida.

B sso dei a apenas dois ausentes. B Cade tornou a e aminar o cen rio com a!uneta. B >uint oi so"in%o render a sentine!a.

B 7s outros dois n o devem estar aqui. Na certa vo!taram à a"enda durante anoite.

7 eri e correu em dire+ o ao dec!ive, seguido por seu au i!iar.

B ique aqui e a+a a nossa co-ertura.

Cade virou&se e viu a e press o de a!$vio do %omem de meia&idade. Jaco-s,com esposa e quatro i!%os, na certa teria pre erido icar em casa.

B 4e come+arem a atirar, dou&!%e a !i-erdade de revidar. B 4im, eri e B o au i!iar concordou. B Mas pre iro o ri !e à pisto!a.

Hrocter concordou e e" sina!, c%amando Cade. Am-os se agac%aram osu iciente para n o serem vistos e oram até onde se encontravam Asa e ;0. <igi!ante,Asa mantin%a posi+ o na -eira do cFnion e ;0 estava mais em-ai o.

B avia somente um guarda e >uint aca-a de rend'&!o.

B 7 outro # vo!tou ao acampamento B o eri e a!ou. B Cade, v a!ar com

>uint. Hergunte&!%e se e!e sa-e do paradeiro de )oo!in e se o camarada vir ou n o atéaqui esta man% .

Cade camin%ou pe!a encosta da maneira mais si!enciosa poss$ve! através damoita cerrada. Harou ao c%egar mais perto de >uint e c%amou&!%e a aten+ o com osina! de!es. 7 pio da codorni" norte&americana. >uint itou&o e anuiu. Cadeapro imou&se, rente à vegeta+ o. )eteve&se quando a distFncia permitiu&!%e serouvido, em-ora permanecesse ocu!to pe!a moita.

B )oo!in vai aparecer %o#e(

B N o. E!e teve de encontrar um c!iente importante esta man% .

B E os outros dois %omens(

B oram em-ora, depois que trou emos o gado. )evem ter vo!tado para aa"enda. Lm de!es é o vaqueiro que arre-an%a o gado e divide o tempo entre os dois!ugares.

B Est pronto para ugir(

B ;rou e um cava!o e tra(

Cade n o esquecera da possi-i!idade de precisarem de mais um.



sentado, com a m o pressionando o om-ro.

B Este tam-ém, mas é me!%or tratarmos de seu om-ro ou e!e sangrar atémorrer.

B ;en%o a!gumas ataduras no meu a! or#e. B Hrocter apontou os outros!adrIes eridos. B ;raga&os até aqui e eu arei os curativos. Cade, é me!%or amarrar osque n o est o mac%ucados, para termos certe"a de que n o tentar o nen%uma proe"a.

Asa, >uint e ;0 puseram curativos nos erimentos da me!%or maneira que puderam, em um es or+o para conter as %emorragias. >uint !impou a carro+a de provisIes. Jogou no c% o sacos de a+ car, arin%a e -atatas, #unto com os sacos dedormir que # tin%am sido enro!ados. Como precau+ o adiciona!, tirou as acas,canivetes e utens$!ios de co"in%a da cai a. Era preciso impedir que Oa6!ins e os outros

pudessem usar qua!quer o-#eto como arma.A#udaram os -a!eados a su-irem no estrado do ve$cu!o. Lma ve" dentro, os

ora&da&!ei com erimentos no om-ro tiveram os pés amarrados. 7 que rece-era o tirono pé n o estava em condi+Ies de ugir.

Cade # %avia amarrado os outros com irme"a. ;0 a#udou&o a !evar osmarginais para dentro da carro+a. Asa e Cade deitaram o morto so-re um cava!o e prenderam&no no !ugar com uma corda.

No camin%o para a cidade, >uint contou&!%es que Oa6!ins estivera no comandodo acampamento.

B E!e é %omem de con ian+a de )oo!in. Ninguém o en renta. 7 que morreutam-ém era temido pe!os demais, #untamente com o-son, um dos que oram em-oraontem à noite. Em gera!, e!e é grosseiro e intrat ve!, mas n o sei se c%egaria a matar por pura ma!dade, como os outros dois.

7 eri e parou a uns quin%entos metros de i!!o6 5r ove.

B Asa, Jaco-s, ;0, manten%am os prisioneiros aqui. >uando tivermos metido)oo!in na cadeia, mandarei Cade -usc &!os.

B 4im, sen%or B o au i!iar concordou. ;0 e Asa anu$ram com gestos deca-e+a.

7 eri e encarou os prisioneiros um por um, antes de dar os avisos inais.

B Estes %omens podem atuar em meu nome e t'm ordem de atirar para matar,se a!guns de voc's tentar re-e!ar&se.

B N o ten%o medo de nen%um !o#ista B Oa6!ins a irmou, u!minando ;0 como o!%ar.



B Hois é me!%or que ten%a. B >uint me eu&se na se!a, itando Cade e ;0.Caso o sen%or n o sai-a, os McKinnon i"eram parte dosTexas angers.

Lm !ampe#o de medo perpassou pe!o o!%ar de Oa6!ins, antes de e!e demonstrarnovamente sua agressividade.

B A mim n o importa o que e!e era. ;0 sorriu amigave!mente.

B ;udo -em. Mas eu estou armado. E voc' est atado como um peru de Nata!.

Cade e >uint dirigiram&se para a cidade com o eri e. Amarraram os cava!os notravess o na rente do escrit=rio de )oo!in.

B 9om dia, eri e Hrocter. B enr0, o assistente do advogado, !evantou&sequando os tr's entraram. Cumprimentou Cade e >uint com gestos respeitosos deca-e+a.

B Cava!%eiros. Em que posso servi&!os(

B )oo!in encontra&se a$( B o eri e perguntou.

B 4im, sen%or, est com um c!iente. B enr0 deu a vo!ta na mesa. B Mas euo avisarei que o sen%or est aqui.

B N o se incomode. Eu mesmo direi isso a e!e.

7 eri e oi até a porta intermedi ria. Cade oi !ogo atr s e tirou a pisto!a do

co!dre. >uint icou de !ado para )oo!in n o poder v'&!o quando a porta osse a-erta. B Xeri e, o sen%or n o pode invadir a sa!a do sr. )oo!in

B enr0 protestou, mas n o os impediu de concreti"ar o intento.

B N o s= posso como tam-ém o arei. B Hrocter a-riu a porta, entrou noescrit=rio do advogado e cumprimentou o a"endeiro que estava sentado diante daescrivanin%a de )oo!in. B 9om dia, sr. C!ar:.

B 9om dia, eri e. B 7 %omem sorriu, mas ran"iu o cen%o ao ver Cade tomar

posi+ o atr s do eri e, o-viamente protegendo&!%e as costas.)oo!in !evantou&se, endireitou o pa!et= e a!isou as !ape!as. Estreitou os o!%os ao

itar Cade e vo!tou a aten+ o para o representante da !ei.

B P costume -ater na porta antes de entrar, eri e.

B Esta n o é uma visita socia!. ;ate )oo!in, o sen%or est preso por rou-o degado.

C!ar: icou em pé, a astando&se do camin%o. Cade itou&o e conc!uiu que o

a"endeiro n o queria ser apontado como envo!vido em coisa nen%uma. C!ar: sempreora um a!iado incontest ve! de Hrocter.



Era vis$ve! que )oo!in icara tenso. Apesar disso, o advogado sorria.

B 7 que aconteceu, eri e( 4er que uma das vacas de McKinnon reso!veudesertar para o meu re-an%o( sso di ici!mente seria motivo para uma pris o.

B E que ta! trinta ca-e+as em um cercado, !evadas por seus %omens e so- suasordens(

B Eis a$/ E!e admite ser um dos ora&da&!ei. Como o sen%or pode acreditarne!e(

B 4imp!es. B 7 eri e Hrocter mostrava&se descontra$do, mas Cade sa-ia que

e!e estava pronto para qua!quer movimento em a!so de )oo!in. B E!e estavatra-a!%ando para mim desde o in$cio. A!ém disso, )oo!in, espero o testemun%o de seusassec!as. Hor que e!es iriam para a cadeia sem o c%e e( Hrendemos quase todos %o#e pe!a man% . ogo aremos o mesmo com os outros. 9em, agora c%ega de tagare!ices.;erei de a!gem &!o, )oo!in( 7u vir por sua !ivre e espontFnea vontade( Eu n o meimporto de a"er da sua pris o um grande s%o6.

B sso é um u!tra#e/ B )oo!in -errou.

B L!tra#antes s o os crimes que o i!ustre advogado e seu -ando v'mcometendo contra os cidad os %onestos da regi o.



B Lau, tio >uint, pensei que n o tivesse medo de nada/

>uint deu risada e o-servou Jessie e Cade aconc%egados em outro so da sa!ade estar de No!a. avia po!tronas va"ias no recinto, mas Jessie n o se con ormaria emicar distante de Cade. E!a precisava sentir a irme"a s=!ida do corpo de Cade #unto aoseu, para ter certe"a de que e!e vo!tara s o e sa!vo.

E!!ie tam-ém parecia precisar desse tipo de seguran+a. )esde o minuto em queo_ %omens entraram, e!a seguia Cade como uma som-ra e sentava&se no co!o de!e àmenor oportunidade.

B 9rad, odeio desapont &!o, mas ten%o de con essar que tive medo durante otempo todo que passei ao !ado dos -andidos. Ac%o que teria sido dessa orma mesmose eu i"esse parte do -ando. avia %omens que atirariam em qua!quer um que os

o!%asse torto. Em re!a+ o a outros, ta!ve" osse preciso um es or+o maior para irrit &!os, mas eu n o pude ter certe"a disso.

i!! a#eitou a camisa, trocou de posi+ o e tornou a sentar&se de pernascru"adas.

B A!guns n o eram t o maus. )evem ter sido arrastados para essa vida porcausa do ape!o de gan%ar din%eiro ci! sem ter de tra-a!%ar duro ou com req 'ncia.Hosso #urar que %avia pe!o menos dois de!es que n o tin%am a menor idéia do que poderia acontecer&!%es, caso ossem apan%ados. Lns idiotas.

7s dois garotos entreo!%aram&se.

B diotas mesmo B 9rad concordou, muito sério.

B E o que di"er de 4am, t o #ovem( ;em s= de"essete anos. Hara come+ar, #amais deveria ter entrado em um saloon e nem #ogado pDquer. E!e #ogou comOa6!ins, o %omem encarregado pe!o acampamento, e se a undou em d$vidas. 4em poder pagar, teve de aceitar a op+ o de #untar&se aos !adrIes e tra-a!%ar para pagar oque estava devendo. Caso contr rio, seria morto.

B Coitado B 9rad !amentou. B E!e n o tin%a mesmo outra esco!%a. 7 que vaiacontecer com e!e, tio(

B N o sei, 9rad. Hrovave!mente ir para a cadeia, como os outros. Hode serque rece-a uma senten+a menor. Assim espero. B >uint inspirou undo. B Ainda tivea preocupa+ o de eu mesmo n o me trair. 4e isso acontecesse, e!es teriam me matadosem titu-ear. ;am-ém %avia a possi-i!idade de a!gum a"endeiro atirar em mim,enquanto rou- vamos seu gado. Como v', 9rad, os motivos para icar a!erta e receosoeram variados.

>uint esticou as pernas para a rente com cuidado para n o -ater em i!!.



Jessie o-servou&o e sentiu um n= na garganta. Com que aci!idade e!a poderia t'&!o perdido/

>uint.sentiu o o!%ar e itou&a com carin%o.

B Na verdade, min%a maior preocupa+ o era morrer por causa da comida eita por 9i!!0 9o-. Eu #amais con%eci a!guém que conseguisse estragar uma !ata de ei# ocom ta! per$cia.

Jessie sorriu, enquanto os demais davam garga!%adas. Cade apertou&!%e a m o,com o!%ar compreensivo. E e!a disse a si mesma que o passar do tempo a"ia com quegostasse cada ve" mais do noivo.

B 4r. e--, ninguém pode estragar uma !ata de ei# o B i!! assegurou&!%e.

B 9i!!0 9o- conseguia. E!e a-ria !atas em quantidade su iciente para todos eaquecia o ei# o em uma c%a!eira. Acontece que e!e odiava ei# o puro. E tentavame!%orar o sa-or acrescentando qua!quer coisa. Lma ve" inventou uma mistura devinagre e me!ado. Na verdade, muito mais vinagre do que me!ado. ;odos engasgarame tossiram por no m$nimo cinco minutos. 7u ent o usava uma quantidade enorme de pimenta. 7s primeiros e perimentavam e tentavam gritar. Mas s= c%amas sa$am pe!a -oca.

E!!ie contorceu&se de tanto rir.

B A gota d@ gua oi quando 4am o viu esva"iar uma garra a de !a ante dentroda pane!a. B >uint e" uma pausa, enquanto a p!atéia ria e vaiava. B C%eguei a pen&sar que o rapa" osse torcer&!%e o pesco+o. )epois daqui!o, 9i!!0 9o- oi -anido daco"in%a. Cada um esquentava seu pr=prio ei# o no ogo. )esco-riu&se que 4am sa-iaa"er -iscoitos aceit veis e um dos outros camaradas ritava carne de porco sa!gadasem queim &!a.

>uint sorriu para Jessie.

B Nada compar ve! ao -anquete preparado pe!a min%a querida irm . B >uintesticou os -ra+os para cima da ca-e+a. B E muito -om vo!tar a conviver com pessoascivi!i"adas.

)epois do a!voro+o inicia! da c%egada de!es com os prisioneiros, >uint ora atéa casa de -an%os !oca! para uma !impe"a corpora! merecida e necess ria. )issera aJessie ter guardado uma muda de roupas !impas para o dia em que pudesse ce!e-rar acaptura dos -andidos. E antes de ir para a casa de No!a, comer e descansar, i"era uma pausa na -ar-earia para um -om corte de -ar-a e ca-e!os.

B E quanto à proposta do eri e( Hretende aceit &!a( B Asa perguntou,segurando na m o de 0dia. 4orriu para a namorada, antes de vo!tar a aten+ o para o



amigo.

B Ainda estou pensando.

Jessie endireitou&se. Mais uma ve" ora dei ada na ignorFncia de assuntos

re erentes ao irm o. B >ue o erta é essa( B e!a perguntou, com a testa ran"ida.

B um B Asa murmurou. B Harece que a-ri min%a -oca quando n o devia.

B N o tem importFncia. B >uint itou a irm . B Eu ainda n o tive c%ance deconversar com Jessie a respeito. Jess, o eri e Hrocter me o ereceu o cargo de au i!iar.Jaco-s pediu demiss o %o#e pe!a man% , depois de vo!tarmos para a cidade.

Jessie mordeu a !$ngua para n o di"er a primeira coisa que !%e veio à mente.

Lm sonoro Gn oG. A ina!, e!a i"era suas pr=prias esco!%as, tanto as -oas quanto asruins. ;eria de permitir que >uint i"esse o mesmo, e sem a sua inter er'ncia, por maisque o ato a assustasse. >uint tin%a ortes convic+Ies do que era certo e do que eraerrado, e as seguia à risca. A!ém disso, seu irm o era dotado de um orte senso decompai o e #usti+a para com todos os so redores.

B 9em, se voc' osse um au i!iar de eri e, n o poderia ter&se imiscu$do comos !adrIes com o prop=sito de prend'&!os. Mas ten%o de convir que >uint e-- seriaum -om %omem da !ei.

>uint demonstrou surpresa e depois a!$vio. E Jessie entendeu que dissera o quedeveria ser dito.

B Jessie tem ra" o B ;0 concordou. B 7 seu desempen%o %o#e oi e ce!ente.E se n o osse por sua causa, o des ec%o poderia ter sido -em di erente.

Cade passou a m o pe!os om-ros de Jessie.

B Hode contar com o meu -enep! cito, >uint. E o seu !ugar na a"enda estargarantido a qua!quer %ora. 9rad queria ser contratado, mas eu !%e disse que e!e teria de

crescer mais um pouco.9rad deu umas risadin%as e itou >uint com uma e press o pr= ima da

rever'ncia.

B 7 tio pretende mesmo ser um au i!iar de eri e(

B Estou pensando no assunto, 9rad. E sempre interessante dormir um poucoso-re as grandes decisIes.

B Lm co!c% o n o seria me!%or( B E!!ie perguntou, preocupada na sua

inoc'ncia.



;0 inc!inou&se e -ei#ou a testa de No!a.

B 7-rigado pe!o #antar.

B Agrade+a a Jessie. oi e!a quem co"in%ou.

B Mas com os seus ingredientes. B ;0 piscou e virou&se para Jessie. B7-rigado pe!a re ei+ o, utura cun%ada.

Jessie riu.

B ico contente que ten%a !%e agradado. <en%a #antar sempre que tivervontade. Apenas avise&me para que eu possa preparar comida su iciente.

B Cuidado, querida, ou icarei com ci me. B Cade segurou&a pe!a cintura e pu ou&a de encontro a e!e.

B Ac%o que est mesmo na %ora de irmos para casa. B Asa comentou ao vo!tar para a sa!a mordendo um -iscoito. B Cade, voc'

vai vo!tar para a a"enda %o#e(

B <ou. A primeira tare a para aman% ser tra"er as trinta ca-e+as de vo!ta.a!aremos !ogo mais a respeito.

Asa anuiu e estendeu a m o para 0dia.

B A sen%orita pode mandar&me em-ora, mas de qua!quer maneira eu aacompan%arei.

>uint !evantou&se e -oce#ou.

B Eu tam-ém # estou indo. N o dormi um minuto a noite passada e a anteriortam-ém n o oi muito di erente. Hensando -em, n o tive uma -oa noite de sono desdeque sa$ da a"enda.

B E prov ve! que se#a cercado pe!a mu!tid o antes de c%egar ao seu quarto. BJessie so!tou&se de Cade e a-ra+ou o irm o.

B Lsarei a escada dos undos. 7 porteiro deu&me a c%ave do quarto, assim n oterei de parar na recep+ o.

B >uint retri-uiu o a-ra+o. B <ou despedir&me das crian+as primeiro.

Cade esperou >uint sair, o!%ou em vo!ta, sorriu ao ver a sa!a va"ia e tomouJessie nos -ra+os.

B ina!mente/ B e!e desa-a ou, antes de -ei# &!a.

7 -eiio de Cade oi ca!mo e suave. Jessie sentiu a a!ma inundada de gratid o por e!e ter vo!tado para casa em seguran+a, e encostou o rosto em seu peito.



B Espero n o ter de passar outro dia igua! a este.

B Nem eu. B Cade deu um suspirou pro undo. B Matei um %omem estaman% .

Jessie itou&o e seu cora+ o con rangeu&se ao perce-er o so rimento nos o!%osverdes.

B N o %avia a!ternativa.

B 4ei disso, mas n o me a" -em mandar um %omem ao encontro do Criador. Nem mesmo se e!e estiver amea+ando a"er o mesmo comigo. 9em, se conseguirmosaca-ar com o rou-o de gado, impediremos que a!gum inocente se#a morto.

Jessie a-ra+ou&o apertado.

B He!o que >uint contou % pouco, todos e!es tin%am disposi+ o para matara!guém, mais cedo ou mais tarde.

B Na verdade, mesmo que n o o i"essem, estavam prontos para tirar os pequenos a"endeiros para ora do neg=cio. E de maneira -em conveniente. 7s visadosera os propriet rios das terras pr= imas às de )oo!in. )ever$amos ter perce-ido issoantes.

B E como poderiam( )oo!in era considerado um cidad o respeit ve!. ;odostin%am a me!%or opini o so-re e!e.

B E ceto a min%a querida noiva. B Cade acariciou&!%e o rosto. B ico !oucode raiva quando penso que o pati e ousou encostar&!%e um dedo.

B Esque+a, Cade. B Jessie a!isou&!%e o peito e depois a nuca. B Aqui!o n oteve o menor signi icado. Hara mim, s= os seus carin%os t'm importFncia.

B ico e!i" em sa-'&!o. B 7s o!%os de Cade escureceram quando e!e aapertou de encontro a si. B Mas se continuar a!ando dessa maneira, n o conseguireiesperar mais seis dias até o casamento.

Cade o!%ou pe!a #ane!a e sorriu ao ver as tr's crian+as correndo atr s docac%orro de i!!. 4egurou Jessie pe!a cintura e a astou&a da #ane!a, para icarem orada vis o dos garotos. Mordiscou&!%e a ore!%a, enquanto sussurrava as diversasmaneiras de amar que tencionava pDr em a+ o na noite de n pcias. As promessasi"eram o ca!or e o dese#o invadirem Jessie da ca-e+a aos pés. E!e a acariciou comansiedade, a!imentando&!%e ainda mais a necessidade urgente e dei ando&a tr'mu!a.

B J encomendou o vestido de noiva(

B um...

Jessie itou&o, espantada, e piscou v rias ve"es até vo!tar à rea!idade. oram



precisos mais a!guns instantes para seu cére-ro vo!tar a uncionar e notar o sorriso pre&sumido de Cade. Mas e!a n o se a-orreceu. Cade deveria a!egrar&se. Nei! #amaisconseguira a"'&!a perder a no+ o de tudo o que n o ossem as sensa+Ies de pra"er.

&B 7 que oi que perguntou(

B 4e # %avia encomendado um vestido novo para o casamento. >uero que a!ecom a costureira para a"er&!%e uma roupa especia!. N o se preocupe com as despesas.

B Com todos esses acontecimentos de %o#e, nem tive tempo de pensar nisso. B Jessie ergueu a m o para admirar o ane! de noivado. B ;a!ve" eu devesse termesmo uma roupa nova para as min%as n pcias. Mas como sou muito pr tica, n ogostaria de pensar em uma que osse usar apenas uma ve".

B Hois eu quero que mande a"er o que mais !%e agradar. Mesmo se or paraguardar o vestido e nunca mais co-rir o corpo com e!e. Eu n o me importo. >ueroapenas que use um tra#e especia! no nosso casamento.

Jessie acariciou&!%e o rosto e icou na ponta dos pés para -ei# &!ocarin%osamente

B Nas min%as primeiras -odas, usei meu vestido do&mingueiro que tin%a doisanos de uso.

B Nas primeiras... Mas estas ser o as !timas B Cade a irmou com seriedade.

B Hor isso é preciso capric%ar. B 4im, sen%or. B Jessie riu. B 4= n o posso garantir&!%e que a costureira

poder a"er um tra#e de noiva em t o pouco tempo.

B )iga&!%e que eu pagarei em do-ro se a roupa icar pronta até ter+a& eira àtarde. sso dever estimu! &!a a a"er o imposs$ve!.

B 4omente Cade McKinnon é perito em a"er o imposs$ve!.

E!e ergueu uma so-rance!%a.

B Como assim( B e" com que eu amasse novamente. 4orridente, Cade inspirou e estu ou o

peito... estourando um -ot o da camisa.

Jessie apoiou&se ne!e, rindo sem parar.

A vida era -oa.

E em -reve, seria maravi!%osa.



CAPÍTULO XXII

No s -ado, Jessie acordou ao aman%ecer, em-ora tivesse ido para a cama à uma

da man% . Jogara domin= com No!a, >uint e as crian+as até as on"e. )epois de 9rad,E!!ie e No!a terem ido dormir, e!a icara conversando com o irm o. >uint contaraepis=dios passados no acampamento dos !adrIes e Jessie a!ara so-re a morte de Nei! ea viagem de Oiver%end até i!!o6 5rove. Mas !ogo a-andonaram o passado econversaram so-re o uturo.

Jessie encomendara à costureira um vestido de seda a"u!&c!aro e a mu!%ergarantira que o aprontaria para ter+a& eira à tarde. As duas %aviam o!%eado v rias re&vistas de moda, antes de encontrar um mode!o simp!es que n o necessitasse de muito

tra-a!%o deta!%ado. Mais tarde encontrara na !o#a de ;0 um par de sapatos -rancos quecom-inavam com o vestido.

Hor ser costume a"er casamentos em casa, No!a o erecera a de!a para acerimDnia. aviam convidado apenas a am$!ia, os amigos mais c%egados e osvaqueiros que tra-a!%avam na a"enda. )e outro modo, teriam de a"er convites para acidade inteira e para metade do condado. Jessie ac%ou =timo ter uma esta $ntima. Nacerta icaria muito nervosa diante de muitas pessoas.

>uint decidira n o aceitar o cargo de au i!iar o erecido

pe!o eri e. A irmara gostar muito da vida na a"enda e garantira que n o pretendia a-andon &!a. Jessie icara a!iviada, em-ora com a certe"a de que o irm o poderia ser um e ce!ente agente da !ei.

Jessie ignorou a tenta+ o de vo!tar a dormir e saiu da cama. avou&se e vestiuuma das roupas ve!%as de uso di rio. Hrecisava a"er uma -oa !impe"a na casa.4egunda e ter+a& eira seriam dias de muitos preparativos e n o %averia tempo para!impar nada. E no dia do casamento, e!a gostaria de descansar, antes de aprontar&se para a cerimDnia.

Jessie desceu a escada sem a"er ru$do, parou #unto à #ane!a da rente e aspiroua ragrFncia agrad ve! das ma&dressi!vas e das rosas. Cade prometera encomendar ro&seiras para p!antar na sede da a"enda e na casa nova que pretendia construir na cidade.

Era di $ci! para e!a compreender a necessidade de ter duas casas, mas admitia omérito da quest o. 7 que n o !%e agradava de verdade era pensar que e!a e as crian+asaca-ariam morando na cidade durante o per$odo esco!ar, enquanto Cade icaria naa"enda na maior parte do tempo. Muitas am$!ias de a"endeiros agiam da mesma or&

ma, mas icar !onge de Cade n o a a!egraria de maneira a!guma. E muito menos aindadepois do pra"er de passar uma noite em seus -ra+os.



Arrepiou&se s= em pensar na satis a+ o que a aguardava. Oeso!veu come+ar!ogo as tare as que tin%a pe!a rente, antes de que o ca!or interior a impedisse de a"'&!o. Oindo so"in%a, saiu pe!a porta dos undos, cru"ou o quinta! e oi até a !atrinae terna.

Na vo!ta, ao pisar no primeiro degrau da varanda, sentiu a!guém as suas costas. N o %ouve tempo para virar&se. Lm %omem encostou&!%e a ponta de uma aca e tapou&!%e a -oca com a m o espa!mada. ;in%a mais ou menos a a!tura de Cade e, em-ora deconstitui+ o mais esguia, era um su#eito orte. E!a n o !%e viu o rosto, mas perce-euque e!e vestia um terno, tin%a c%eiro de !impe"a e gua de co!Dnia.

B ique quieta, caso contr rio serei o-rigado a mac%uc &!a. Hense na sen%oraidosa e nas crian+as. Entendeu -em(

Jessie anuiu com um movimento !eve de ca-e+a e com o cora+ o disparado.A%, como dese#ava ter a pisto!a no -o!so da saia/

B ra, dei e a carta so-re a mesa da co"in%a B e!e ordenou em vo" -ai a ea astou&se com Jessie para o outro %omem passar.

7 comparsa era magro, pouco mais a!to de que e!a, com o!%ar assustado, mascom isionomia determinada. E!e a-riu a porta de te!a, entrou na co"in%a e dei ou umenve!ope so-re a mesa. <irou&se para sair, porém %esitou e inc!inou a ca-e+a. Lmsegundo mais tarde e!e recuou depressa, des!ocou&se rente à parede do %a!! que !evavaao quarto de No!a e sacou a pisto!a.

Jessie, aterrori"ada, espiou pe!a porta de te!a as som-ras que se movimentavam.Oe"ou em si!'ncio para que e!a tivesse ouvido apenas um rangido comum de t -uas, en o a -atida da -enga!a da sra. 4impson no c% o. >uando viu o roup o amare!o de No!a, seu cora+ o veio parar na garganta.

Jessie pu ou a m o que !%e co-ria a -oca e tentou gritar para avisar a amiga.

B ique quieta/

Jessie contorceu&se e deu&!%e uma cotove!ada no estDmago. 7 %omem era maisorte do que )oo!in e apenas murmurou uma impreca+ o. >uando No!a entrou na co&"in%a, Jessie -ateu o pé para tr s com or+a. 4eu ca!can%ar apenas resva!ou na -ota do%omem que, em um re !e o r pido, a astou a perna. No movimento, Jessie sentiu aaca resva!ar&!%e na, i!%arga.

utando para !i-ertar&se, e!a ignorou a dor. 4= pensava em No!a e nos i!%os. 7%omem que estava dentro da casa !evantou a arma e, quando a sen%ora idosa passou,e!e a atingiu na ca-e+a com o ca-o. No!a caiu sem perce-er o que se passava.

Jessie gemeu e ec%ou os o!%os. Harou de !utar com o agressor, apoiada no



-ra+o de!e para n o cair.

E!e tornou a murmurar uma impreca+ o quando o outro %omem vo!tou daco"in%a e segurou a porta de te!a antes que -atesse.

B < ver se e!a ainda est respirando. E e amine o erimento da ca-e+a paraver se est sangrando.

ra correu para dentro da casa, curvou&se so-re No!a e retornou depressa para avaranda, muito p !ido. impou o suor do rosto com a m o tr'mu!a.

B E!a est apenas desacordada e com um ga!o na ca-e+a. Mas n o % sangue àvista.

G5ra+as a )eus/G

Jessie sentiu que o %omem a rou ava um pouco o aperto. B Vtimo. Hode amarr &!a.

B Com qu', sr. 4tarr(

B uma corda do outro !ado da varanda

Jessie itou o ca-o grosso de i-ras vegetais que se tornara um dos -rinquedosavoritos de 9rad. E!e amarrava cadeiras, pernas e até E!!ie, se e!a icasse im=ve! pe!otempo necess rio. ;am-ém o usava para aprender a a"er n=s e como co!eira do

cac%orro de i!!, nas raras ocasiIes em que o anima! consentia na -rincadeira. Navéspera, 9rad, Go novo au i!iar do eri eG, amarrara um dos meninos da vi"in%an+a,que era Gum -andido perigosoG.

Naque!e momento o con#unto de ios torcidos serviria para atar as m os e os pésda querida sen%ora que era uma verdadeira av= para 9rad/, Jessie !amentou&se.

Hor que No!a n o icara na cama mais uma %ora como costumava a"er( Jessiegemeu, angustiada e a press o da pa!ma do sr. 4tarr diminuiu.

B 4e icar quieta, eu tirarei a m o. 4e i"er o menor ru$do e as crian+asdescerem, ser sua cu!pa se e!as se mac%ucarem.

Jessie concordou e inspirou undo, quando o %omem tirou a m o.nstintivamente, e!a deu um passo na dire+ o da co"in%a. E!e a agarrou pe!a cintura e atrou e de vo!ta.

B ique quieta B o su#eito ordenou, com vo" r$spida. B ra, corte um peda+ode corda e amarre primeiro as m os da sra. Monroe.

7 %omem magro o-edeceu e apro imou&se com o que ora pedido. 4tarrrecuou, mas conservou a aca encostada em Jessie.



educa+ o, as pa!avras tradu"iam&se em uma ordem.

Jessie ca!ou&se. 7-servou os dois !ados das ruas e das casas, esperan+osa de quea!guém a visse na carruagem. 4tarr deu v rias vo!tas e ina!mente c%egou a uma ruaque Jessie recon%eceu como sendo a mesma pe!a qua! Cade sa$ra da cidade, quandotin%am ido ao riac%o ;oca do Coe!%o. ogo perderam de vista a !tima constru+ o ee!e ace!erou a andadura do cava!o. Jessie n o vira ninguém no tra#eto até a!i.

B )oo!in o contratou para me seq estrar( Hara evitar que e!e se#a condenado(

B Correto B o %omem a irmou com um sorriso !eve. B ui encarregado decoordenar as negocia+Ies.

GMiseric=rdia, e!e deve ser um matador pro issiona!.G Jessie nunca viranen%um, porém imaginava como seria. Lm %omem rio, seguro de si mesmo e que n odava muitas e p!ica+Ies. ;eria sido contratado para matar >uint( E a usaria comoisca(

B 7 que o sen%or quer di"er com isso(

B ;odos, e ceto seu irm o, t'm medo de )oo!in e nunca testemun%ar o contrae!e. 4e co!a-orarem para !ev &!o a untsvi!!e, onde icam os !adrIes de gado, sa-emque ser o mortos em no m imo seis meses.

Jessie estremeceu, adivin%ando o que se seguiria.

B 4e e-- disser que cometeu um engano, que )oo!in n o estava envo!vido,e!e n o correr nen%um perigo. N=s a !i-ertaremos e até a sen%ora vo!tar à cidade, #estaremos c%egando ao Mé ico. N o %aver nen%uma evid'ncia que !igue )oo!in aoseq estro da sra. Monroe ou aos !adrIes de gado. Ninguém poder provar que e!eestava envo!vido com nada disso.

B Cade e >uint ir o procurar por mim. 7 eri e tam-ém.

B E -astante prov ve!.

Jessie deu um suspiro para esconder um pouco o pavor. B 7 sen%or pretende matar meu irm o(

B N o é o que est p!ane#ado. Mas se e!e come+ar a atirar contra mim, ascoisas poder o mudar. B 7 tom de indi eren+a de 4tarr dei ou Jessie arrepiada. B N o se preocupe, e!es n o nos encontrar o. Esco!%emos um =timo esconderi#o. B E!ea itou e Jessie conteve a respira+ o. B P um a-rigo cavado na encosta de uma co!inae tem uma cama. Até # !evei !en+=is !impos para ! .

Jessie engo!iu em seco e desviou o o!%ar. N o seria aconse!% ve! dei &!oirritado, em-ora sua vontade osse gritar que e!e aria um avor se queimasse os



!en+=is. E a cama. Hrincipa!mente essa.

Am-os icaram em si!'ncio por a!gum tempo. Hassaram pe!a mesma curva que!evava ao regato. Jessie procurou n o perder de vista os pontos de re er'ncia.

B 7 que acontecer se >uint testemun%ar contra )oo!in( 7 o!%ar rio e duro de4tarr a e" estremecer.

B 4upon%o que terei de matar a sen%ora.

)uas %oras mais tarde, Jessie tornou a tremer. Mas n o de medo, e sim de rio.Muito rio. >ue n o com-inava em nada com uma man% de ver o.

B Estou sentindo tontura, sen%or. Ac%o me!%or dar uma o!%ada no erimento.

4tarr itou&a com os o!%os estreitados e deteve o cava!o. )esceu da c%arrete e

vo!tou a arma para o co!dre do !ado direito. Jessie notou que e!e tin%a outro do !adoesquerdo, com uma pisto!a. 7 matador oi até a parte traseira do ve$cu!o e procuroua!guma coisa no compartimento de -agagem. >uando vo!tou, tra"ia um canti!. ;irou atampa do garga!o e encostou&o na -oca de Jessie.

B 9e-a um pouco de gua.

7 !$quido re rescante oi muito -em&vindo e Jessie tomou um grande go!e. E!ea-ai ou o canti! e Jessie tentou secar a -oca no om-ro. 4tarr !impou o resto com umgesto suave de m o, o que a surpreendeu.

B Hode icar em pé(

B Acredito que sim, em-ora este#a um pouco raca.

B 7nde a sen%ora est , n o posso ver -em. E no so!, vai se sentir maisaquecida.

E!e pendurou o canti! no om-ro e, com as duas m os, pu ou&a para a rente do -anco. 4egurou&!%e o -ra+o esquerdo, quando Jessie desceu da c%arrete. nquieto, o ca&va!o moveu&se. 7 ve$cu!o oi para a rente e para tr s. 4tarr !evou Jessie até um trec%oco-erto de grama, a poucos metros de distFncia.

B 4ente&se aqui.

E!e a segurou até e!a sentar&se e dei ou o recipiente de gua no c% o. A#oe!%ou&se, ava!iou o erimento e tirou a aca da -ain%a.

B N o imaginei que estivesse sangrando tanto. Hreciso e aminar me!%or. N ose me a. <ou a-rir mais o rasgo do corpete.

Jessie parou de respirar e enco!%eu&se quando e!e pu ou o pano ensopado desangue que estava co!ado em sua pe!e. Com cuidado, 4tarr cortou e a astou mais um



peda+o de tecido com a ponta da aca. ;irou um !en+o -ranco e !impo do -o!so emo!%ou&o com gua. impou o erimento e e aminou&o mais de perto.

B N o é pro undo, porém mais e tenso do que eu pensei. Houco mais de tr'scent$metros. Acredito que o -a!an+o por causa das m s condi+Ies da estrada ten%a cau&sado um sangramento maior de que o esperado. A!ém disso, estamos tra egando a uma -oa ve!ocidade. B 4tarr endireitou&se, encarando&a. B ;erei de cortar uma tira da suasaia para a"er um curativo. N o dispon%o de outra coisa.

B < em rente. 7 vestido # est mesmo estragado.

B A perda n o oi muito grande B e!e murmurou com um !eve tom de desdém por causa do tra#e muito usado. evantou a -arra e encostou de !eve a !Fmina. 7 corteoi instantFneo. N o era para admirar&se que a %ouvesse erido. B Lm %omem t o rico

como Cade McKinnon deveria vestir me!%or a pr=pria noiva. B Eu estava me preparando para a"er uma !impe"a na casa de No!a.

B A sen%ora é t o pr tica quanto -onita. B E!e dei ou a aca de !ado e partiuuma !onga tira da saia até a!can+ar a parte onde Jessie estava sentada. B Enco!%a os #oe!%os.

Jessie %esitou e e!e ran"iu o cen%o.

B O pido. N o ten%o tempo para perder com -o-agens. Mesmo que %ouvesse

pensado em retard &!o, o -ri!%o de irrita+ o no o!%ar de!e a teria eito desistir da idéia.Jessie enco!%eu as pernas, apoiando as so!as dos sapatos no c% o. E!e a!can+ou&!%e a parte de tr s das pernas e tocou&!%e a panturri!%a com as costas da m o. Jessie cerrouos dentes e 4tarr deu um suspiro.

E!e rasgou mais um segmento e encostou ne!a o !ado da m o duas ve"es. Lmana co a e outra, a-ai o do #oe!%o. 4em poder a irmar se o gesto ora proposita! ouocasionado por a!ta de espa+o, Jessie #ogou os #oe!%os para o outro !ado. No mesmoinstante em que e!e tirou a m o, e!a esticou as pernas para a rente, rente ao c% o.

B Nada de -o-agens. N o oi o que o sen%or disse( B Eu a escutei ranger os dentes B e!e a irmou, com um sorriso.

4tarr tirou a ai a de tecido e cortou um ragmento de uma das pontas. )o-rou&o -em para a"er um tamp o irme. Com os ! -ios apertados e sem-!ante pensativo, o%omem co-riu o erimento com o curativo improvisado e passou a tira pe!o corpo deJessie, sem amarrar.

B )eite&se do !ado esquerdo. Assim a -andagem icar no !ugar certo,

enquanto eu prendo isto.



B 4e o sen%or !i-ertasse min%as m os, eu poderia segurar o pano do-rado.

B Hoderia. Mas a sen%ora tam-ém pensaria em a!guma coisa t o idiota comotentar ugir. E poderia erir&se mais. B E!e apontou a erida. B Eu n o gosto de vermu!%eres mac%ucadas.

B Ent o por que o sen%or encostou a aca em mim( B Jessie u!minou&o como o!%ar, engo!indo uma série de pa!avras iradas.

4tarr suspirou, demonstrando impaci'ncia.

B Apenas deite&se e coopere, antes de que a!guém apare+a e as coisas iquemainda mais comp!icadas.

E!e a segurou pe!o -ra+o e a-ai ou&a, sem dei ar&!%e a!ternativa. HDs a -andagem so-re o erimento e enro!ou a tira de pano com irme"a.

B Apertado demais(

B N o. Est -em assim.

B Vtimo. B E!e sentou Jessie de novo. B Ainda sente rio(

B 4im, mas menos do que antes.

4tarr tirou o pa!et= e co-riu com e!e os om-ros de Jessie.

E!a n o sa-ia o que pensar so-re o camarada. Em um instante sentia&seamea+ada. Em outro, protegida. ;a!ve" e!e tentasse con undi&!a. 4e a inten+ o eraaque!a, o su#eito estava o-tendo sucesso.

7 %omem segurou o canti! pe!a a!+a e a#udou&a a !evantar&se. N o pareceu darimportFncia ao !en+o su#o de sangue e nem aos peda+os de tecido rasgado que %aviaicado no c% o. Jessie desviou rapidamente o o!%ar. Cade contara&!%e in meras%ist=rias so-re pistas dei adas por -andidos. >ua!quer coisa ora do comum poderiac%amar a aten+ o. E!a teve esperan+a de que Cade pudesse recon%ecer aque!es traposcomo sendo parte de seu vestido.

4tarr a#udou&a a su-ir na carruagem e surpreendeu&a mais uma ve". Esticou asdo-ras do casaco que se enros&cara no assento. Hu ou as !ape!as e ec%ou os -otIes.

B Avise&me se sentir muito ca!or. Jessie anuiu, a-ismada por sua genti!e"a.

A!gum tempo depois de terem reiniciado a viagem, ra veio ao encontro de!es.4tarr diminuiu a marc%a do cava!o e ra come+ou a cava!gar a seu !ado.

B Como oi tudo(

B Amarrei&!%e as m os e os pés para e!a n o poder se !evantar. >uando sa$, e!aestava come+ando a vo!tar a si.



5ra+as ao -om )eus/, Jessie re !etiu, mais a!iviada quanto ao estado de sa dede No!a.

B <oc' oi para o oeste e deu a vo!ta na estrada para nos encontrarmos,con orme p!ane#amos(

ra es-uga!%ou os o!%os.

B Eu estava com tanto medo que esqueci. Mas eu vim sem pressa. N oacredito que possa ter c%amado a aten+ o de a!guém.

B P me!%or que n o mesmo B 4tarr a irmou, carran&cudo. B <amos em-ora.>uanto antes sairmos da estrada, me!%or.

B 4im, sen%or. B ra incitou o cava!o a um ga!ope, dei ando&os rapidamente para tr s.

4tarr esta!ou as rédeas e recostou&se no assento, com um !eve sorriso desatis a+ o. Mas por qu'(

CAPÍTULO XXIII

Cade sentou&se ao !ado da cama de No!a e segurou&!%e a m o. itou os dedosinos e enrugados. He!a primeira ve", deu&se conta de como e!a se tornara uma pessoar gi!. 7 médico assegurara que e!a se recuperaria com a!guns dias de descanso. Cade

pediu a )eus para que o a#udasse a encontrar os %omens que a %aviam erido. E que%aviam !evado Jessie. A ang stia apertava&!%e tanto o peito que ma! o dei ava respirar.

GMeu 4en%or, n o permita que a mac%uquem. A#ude&a a n o ter medo e a+acom que ique em seguran+a.G

Cade inspirou undo, !utando com um pavor que amea+ava to!dar&!%e oracioc$nio. 7 =dio e a determina+ o teriam de mant'&!o em condi+Ies de a!can+ar seuo-#etivo. 4e e!es me essem em um s= io dos ca-e!os de Jessie, e!e os mataria.

9rad de rontara&se com No!a ca$da no c% o. Ao ver o enve!ope so-re a mesa,apressara&se a !evar a mensagem para o tio, que icaria na cidade até depois do #u!gamento. ;0 sa$ra à procura de Cade e o encontrara a cinco qui!Dmetros da sede daa"enda, onde tratava de uma vaca doente, para dar&!%e a not$cia. Enquanto isso, >uinte o eri e Hrocter interrogaram os vi"in%os para sa-er se a!guém vira o seq estrador partir com Jessie.

Ninguém sou-era dar nen%um tipo de in orma+ o.



B N o me deu essa impress o. <e#a -em, eu o vi muito rapidamente, mas e!esestavam so- a !u" do so! e por isso pude reparar em a!gumas coisas. E!e era o opostodaque!e que me deu uma coron%ada. Eu até senti pena daque!e rapa". 7 %omem do!ado de ora estava no comando, era ca!mo, rio e seguro, como se nada o pertur-asse.

B Como se %ouvesse eito esse tipo de coisa antes(

B Hode ser. N o parecia a!terado por estar seq estrando uma mu!%er. 7u sa-erque uma ve!%a tin%a sido erida na ca-e+a. Hro issiona!. E a pa!avra que me vem àmente quando penso ne!e. B A isionomia de No!a tornou&se som-ria. B sso n o é -om, n o é mesmo(

B 4e n o o encontrarmos, pode ser -em ruim. Lm pro issiona! poder matarJessie, se >uint testemun%ar. Hor outro !ado, dever ser mais cuidadoso com e!a, n o a

mac%ucar por acidente e nem dei ar que outra@pessoa o a+a. >uint disse que um dos%omens que n o estavam no acampamento, o-son, era med$ocre, mas que tam-ém podia tornar&se muito genioso.

B N o parece ser o %omem que me atingiu.

B N o deve ser e!e. A descri+ o asseme!%a&se mais com o outro, um ta! de ra.>uint nunca sou-e qua! era o so-renome de!e. 7 que pode signi icar que o-son osa-andonou ou estava à espera de!es em a!gum !ugar. 4e estivesse com e!es, ra n oseria capa" de contro! &!o, mas o que segurava Jessie poderia. B Cade suspirou,so!tou&!%e a m o e recostou&se na cadeira. B Nesse sentido, ico mais satis eito poresse !timo estar envo!vido.

B >uint testemun%ar (

B E!e ter de a"'&!o. Mas n o estamos preocupados com o que e!e dir .Hretendemos encontrar Jessie antes do #u!gamento de )oo!in come+ar. J conversamoscom o promotor p -!ico e e!e concordou em adiar o in$cio do processo, se ornecess rio.

B 7 #ui" concordar com isso( B 4im, se e p!icarmos o que est acontecendo. E!e é um -om %omem e ar o

poss$ve! para dar&nos o tempo de que necessitamos.

B ;em mesmo certe"a de que )oo!in est por tr s disso tudo( N o pode sera!guém interessado apenas em din%eiro(

B ;en%o certe"a de que e!e est na retaguarda. Agora, provar isso é outraconversa.

B Encontre Jessie. Ent o n o teremos de nos preocupar mais com )oo!in.>uint mandar aque!e cana!%a para untsvi!!e, que é o !ugar per eito para -andidos da



sua espécie.

B 4e pudermos apresentar provas de que e!e tam-ém ordenou o seq estro deJessie, )oo!in icar na pris o até apodrecer.

No!a deu uma risada e estremeceu. E tocou na parte !atera! da ca-e+a. B Eu espero que, se esse ta! de ra or encontrado, e!e ique -em e!i" em

acus &!o o m imo poss$ve!.

Cade pDs&se em pé, inc!inou&se e -ei#ou&!%e a testa.

B Mandaremos avis &!a assim que encontramos Jes&sie. A sen%ora precisa dedescanso. )ei e 0dia cuidar do que or necess rio.

B Aman% estarei ora desta cama. As crian+as precisam de mim. Hor a!ar

nisso, a+a&me um avor. <e#a se e!as n o gostariam de a"er&me um pouco decompan%ia. )iga a E!!ie que preciso muito de carin%o.

B Hode dei ar. <ou tentar tranq i!i" &!os e depois pedirei que ven%am.

Cade entrou na sa!a de estar. 0dia estava sentada no so com 9rad de um !adoe E!!ie de outro. As crian+as pu!aram do assento e vieram correndo ao seu encontro.

B 7 sen%or vai ac%ar mam e para n=s( B E!!ie estava com os o!%os inc%adosde tanto c%orar.

Cade a#oe!%ou&se na rente de am-os e a-ra+ou&os. B N=s a encontraremos, querida.

B ;io >uint disse&me que, se osse necess rio, mentiria no #u!gamento parasa!var mam e B 9rad comentou. B Mas isso n o é errado( E!e n o ir para a cadeiase i"er isso(

B Hoder ir, 9rad. Continue re"ando, meu i!%o, para encontrarmos sua m eantes de que e!e ten%a de en rentar esse pro-!ema.

B Aque!es %omens v o a"er ma!vade"as com a mam e( B E!!ie perguntou,sem parar de so!u+ar.

B N o ac%o que e!es ar o isso, querida, e nem % motivos para tanto. )oo!inrespeita sua m e. 4e e!e estiver por tr s disso, dir para que a tratem -em. B Cade viuo o!%ar preocupado de 9rad. B Nada acontecer a e!a, i!%o. Jessie n o é nen%uma !orde estu a. E!a é muito engen%osa. Hode apostar que est tentando e!a-orar um p!ano deuga.

B E!a até poder conseguir a"er isso. B A e press o de 9rad tornou&se um pouco mais a!iviada. B >uando viemos para c , mam e en rentou uma por+ o de



coisas %orr$veis.

E!!ie concordou com gestos de ca-e+a, -a!an+ando os cac%os.

B em-ra&se, 9rad, quando e!a Ge pu!sin%ouG aque!es %omens no#entos com a

espingarda( B E pu!sou, E!!ie.

B P isso mesmo.

Cade retesou&se. Jessie nunca mencionara aque!e ato.

B >ue %omens(

B 7s que encontramos na estrada uma ve". Em outra, dois seguiram a gente,quando sa$amos de uma cidade pequena, e mam e tam-ém os mandou em-ora. B9rad endireitou&se com orgu!%o. B Eu queria muito que tivéssemos outra arma. Masmam e se manteve irme e n o demonstrou nem um pouco de medo. E!a apontou acara-ina e disse&!%es que os mataria antes de e!es pensarem em a"er qua!quer ma!dadecom e!a ou com a gente. Mam e passou muitas noites sentada, encostada na roda dacarro+a, com aque!a espingarda ve!%a no co!o. A!gumas ve"es, quando icava muitocansada, pedia para eu montar guarda em seu !ugar, enquanto e!a dormia um pouco.

B 4ua m e, 9rad, é uma mu!%er dotada de muita coragem. E voc' tam-ém. BCada a-ra+ou os dois ao mesmo tempo. B Agora No!a gostaria que voc's ossem atéo quarto para icar um pouco com e!a. B Cade -ei#ou o a!to da ca-e+a de E!!ie. B E!adisse que precisa de carin%o. Mas tomem cuidado ao su-ir na cama. N o a -a!ancemmuito. A ca-e+a de No!a ainda est doendo.

B Est -em. B E!!ie deu&!%e um -ei#o e camin%ou pé ante pé no corredor.

Cade inc!inou a ca-e+a e encostou&a na de 9rad.

B Estou orgu!%oso de voc', i!%o. Comportou&se muito -em esta man% .Hrimeiro cuidou de No!a e depois saiu à procura de >uint para pedir a#uda.

B Eu gostaria de ter acordado mais cedo. Ac%o que me !evantei duas %orasdepois do acontecido. Coitada da sra. . No!a. icar deitada ! durante tanto tempo. E!aaté mesmo conseguiu derru-ar uma cadeira, mas eu n o escutei nada. E iqueiapavorado quando a encontrei.

B Eu tam-ém teria icado com medo. B Na verdade, ainda estava. ;odosestavam, em-ora procurassem n o demonstrar.

B Eu gostaria de poder impedi&!os de a"er tanta ma!dade.

B >uando um %omem amea+a uma pessoa com uma aca, é di $ci! a"era!guma coisa, sem que essa pessoa saia erida. <e#a No!a, por e emp!o. E!a est



péssima porque n o pDde a#udar sua m e. ;ente a!egr &!a um pouco.

B ;entarei. Mas eu tam-ém n o sinto muita a!egria.

B Nem eu, i!%o. Mas as preocupa+Ies n o reso!ver o o caso. Manten%a os

o!%os a-ertos e os ouvidos atentos. 4e vir um descon%ecido apro imar&se e icarrondando a casa, a+a um estarda!%a+o até c%amar a aten+ o dos vi"in%os.

B 4im, sen%or. B 9rad a-ra+ou Cade com or+a. B Encontre min%a m e.;raga&a de vo!ta para que possamos ser uma am$!ia de verdade.

Cade sentiu os o!%os mare#ados de ! grimas.

B Eu o arei, 9rad. E n=s ormaremos uma am$!ia na pr= ima quarta& eira,con orme oi p!ane#ado. Eu o amo, i!%o.

B Eu o amo tam-ém. >uando encontrar mam e, diga&!%e que nada da mau n=saconteceu e que a sra. No!a est -em. B A vo" do menino a!seou. B E!a deve estar preocupada com a gente.

B Eu procurarei aca!m &!a.

9rad anuiu e oi em dire+ o ao quarto de No!a, !impando os o!%os com as costasda m o.

Cade !evantou&se, piscando para a astar as ! grimas, e notou que 0dia tam-émen ugava os o!%os.

B 7-rigado, 0dia, por ter icado aqui para tomar conta de!es.

B ico e!i" por isso. 5ostaria de poder a"er mais.

B sso é a me!%or coisa que podia ter eito para cada um de n=s. N o acreditoque e!es ir o tentar mais a!guma coisa. Mas, de qua!quer orma, é me!%or manter a vi&gi!Fncia.

0dia itou o ri !e que estava em um dos cantos da sa!a.

B Meu pai trou e aque!a arma, antes de ir a!ar com o eri e. Eu sei como us &!a.

B Vtimo. E me!%or eu ir, antes de que e!es partam sem mim.

B ;en%a é e que )eus o acompan%e B e!a dese#ou, em vo" -ai a.

B 7-rigado.

Cade anuiu e saiu depressa. Montou e incitou o cava!o a um ga!ope ve!o".Cerca de vinte %omens estavam reunidos no passeio de t -uas em rente ao escrit=rio

do eri e e escutavam as instru+Ies de Hrocter.



B A!guns de voc's devem icar de guarda na cadeia, vigiando os prisioneiros.7s demais permane+am na cidade e este#am prontos para a a+ o se or preciso. ;a!ve"ten%am de render as sentine!a à noite, para que os outros possam descansar. A nicamaneira de encontrar a sra. Monroe e os seq estradores ser seguir as pistas. 4e muitos

sa$rem de uma s= ve", poderemos enco-rir os vest$gios. 4a-emos que e!es usaram umac%arrete, por causa das marcas das rodas do ve$cu!o nos undos da casa. Mas a cidadeest !otada de pessoas que vieram nos !timos dias e que tam-ém sa$ram pe!a man% .Hor isso perdemos as pistas, assim que e!as c%egaram às ruas mais movimentadas.

7s %omens sacudiram as ca-e+as e murmuraram concordFncias ou desagrado.Mas nada disseram ao eri e. E!es o respeitavam.

B Cade, ;0 e eu iremos por estradas di erentes. No!an, sa-e como seguir pistas, n o é(

B ;ra-a!%ei nisso um certo tempo B o %omem anuiu. B Mas nada que secompare aos outros tr's.

B < com Asa. E!e tam-ém con%ece o o $cio. Hrocurem pe!os menoresind$cios que possam parecer di erentes. 4igam a estrada do norte. B Hrocter itouCade e ;0. B Eu irei para o oeste, ;0 para !este e Cade para o su!. 4e encontrarema!guma coisa, mandem a!guém para avisar&nos. 4e nada or encontrado até de noite,vo!tem e veremos o que se pode a"er.

>uint o ereceu&se para ir com Cade. Am-os guiaram os cava!os para ora doagrupamento e dirigiram&se ao su!. Cade entendeu por que o eri e o mandara naque!adire+ o. Aque!e era seu territ=rio. E e!e o con%ecia como a pa!ma da sua m o. Mas aordem de Hrocter n o o satis e".

B N o a" muito sentido )oo!in t'&!os mandado passar por aqui. 4eria muitoarriscado e!es darem de cara comigo ou com a!gum outro con%ecido.

B Assim n=s os encontrar$amos com aci!idade. Hense -em. )oo!in pode terdado !i-erdade para ra desco-rir um !ugar que sirva de esconderi#o. E, conven%amos,ra n o é ! muito esperto. E se o outro personagem é um estran%o no !ugar, n o devesa-er a me!%or maneira de !ocomover&se por aqui.

B Oecon%e+o que isso é poss$ve!.

Mas o instinto de Cade di"ia&!%e que estava se a astando de seu amor.

CAPÍTULO XXIV



B Harece que n o sangrou muito depois de que o amarramos. Ac%a que vai dar para andar(

B Eu ten%o a!guma esco!%a(

B N o. B 4tarr sorriu. B A!ém disso, % a!imento no a-rigo. 4e a sen%oraestiver t o aminta como eu estou, ser um e ce!ente incentivo para seguir em rente.

B Estou rea!mente es omeada B e!a admitiu.

He!a posi+ o do so!, Jessie ca!cu!ou que osse meio&dia e imaginou quantotempo iria demorar antes de Cade poder encontr &!os. E!e conseguiria seguir os rastrosda c%ar&rete( 7u as marcas teriam sido apagadas pe!o e cesso de ve$cu!os passando pe!as mesmas ruas, antes de e!e sa-er que e!a sumira(

GHor aqui, meu amor. Escute meu cora+ o.G Jessie sacudiu a ca-e+a diante detanta to!ices.

B No que est pensando( B 4tarr acenou para que e!a seguisse à rente.

B Nada. B E!a o!%ou a tri!%a que teriam de percorrer.

B 7u me!%or, nada que queira contar para mim.

B sso mesmo.

nesperadamente, 4tarr segurou&a pe!os om-ros com !irme"a, sem mac%uc &!a.

B Eu n o vou mat &!a, sra. Monroe. Jessie itou&o por so-re o om-ro. B E se meu irm o testemun%ar contra )oo!in(

B E!e n o ar isso, se acreditar que a sen%ora est em perigo. E é isso que a"este p!ano e ce!ente. 4e todos i"erem o que se espera que a+am, ninguém sair ma&c%ucado. E ceto essa sua erida, que, a!i s, oi um acidente. B 4tarr so!tou&a e, comum !eve empurr o nas costas, impe!iu&a para a rente.

Jessie o-edeceu, pensando na comida que os esperava.

B Eu n o imaginei que a sen%ora reagisse com tanta vio!'ncia, em-orarecon%e+a que essa oi uma a!%a de min%a parte B e!e acrescentou, pensativo.

B Hor qu'(

Jessie segurou a saia e !evantou a parte da rente para n o pisar ne!a. Apesar doscinco cent$metros que 4tarr cortara, poderia trope+ar se n o tomasse cuidado parasu-ir a !adeira.

B ra ouviu di"er que a sen%ora veio do ;e as 7rienta! em uma carro+a.

Apenas a sen%ora e as crian+as. 7 que !%e credita o uso de rea+Ies ortes e imediatas.



respeito.

ra apareceu à porta e cumprimentou&a com po!ide".

B 4en%ora. ;entei !impar isto o mais que pude. Est rio aqui dentro. P tudo o

que posso di"er... por enquanto. B E!e notou a ai a de tecido na cintura e o sangue novestido. Arrega!ou os o!%os e engo!iu em seco. B 7 que aconteceu(

B A sra. Monroe tentou avisar a ve!%a sen%ora. Moveu&se mais depressa doque eu previa e a eri. Mas n o oi nada grave. Cicatri"ar !ogo. B 4tarr cutucou&a nascostas mais uma ve" para Jessie seguir em rente. B Hrecisamos comer. eve o cava!oe esconda a c%arrete.

B 4im, sen%or. Aca-ei de tirar um -a!de de gua do riac%o.

4tarr empurrou a porta, segurou&a a-erta e e" uma cortesia r pida.

B Eis a sua %umi!de resid'ncia, sen%ora.

Jessie entrou e torceu o nari" por causa do c%eiro de mo o. Ao menos icariam protegidos do so!. ra estava certo. a"ia rio no interior do a-rigo. 4tarr seguiu&a e orecinto nico pareceu muito menor. E!a itou a cama, que ma! seria su iciente parauma pessoa, e depois o seq estrador, que tam-ém a o!%ava.

B Hor quanto tempo(

B Até eu di"er que est na %ora de partir. G7u até eu encontrar um meio deescapar.G

Como %aviam suposto, >uint e Cade n o ac%aram nen%um sina! de que Jessie eseu seq estrador %ouvesse se dirigido para o su!. 7s dois amigos vo!taram a ga!ope para a cidade, onde c%egaram antes do escurecer. Encontraram ;0 do !ado de ora doescrit=rio do eri e, preparando&se para entrar. 7s cava!os de Asa e No!an # estavaamarrados no travess o ronteiri+o.

;0 parou e vo!tou&se.

B Encontraram a!guma pista( B N o B Cade respondeu. B E voc's(

B ;am-ém n o. 4eguimos as marcas das rodas de quatro ve$cu!os di erentes.Mas todos e!es vin%am de a"endas ou retornavam para e!as. <eri icamos cada umde!es. ;odos deram e p!ica+Ies mais do que convincentes e apresentavam motivos!eg$timos para via#ar.

B 7 mesmo aconteceu conosco. B Cade seguiu >uint e ;0 para dentro.

A e press o grave dos %omens na sa!a do eri e dei ou Cade apavorado.



Cumprimentou o representante da !ei com um gesto de ca-e+a e o!%ou para aescrivanin%a.

9em no meio do tampo, #a"ia o !en+o manc%ado de sangue e um peda+o detecido. Cade sentiu um aperto na garganta que o impediu de respirar. Hegou o reta!%ode pano, e a ang stia preenc%eu sua a!ma.

B sto é de Jessie B Cade murmurou e encarou o o!%ar aterrori"ado de >uint. B P de um ve!%o vestido a"u!. 7 que estava usando da primeira ve" em que a vi. Bitou o sangue por um minuto, pigarreou e vo!tou&se para Hrocter. B 7nde isto oiencontrado(

B A uns trinta qui!Dmetros ao norte da cidade.

B Estava so-re a re!va, a uns du"entos metros da estrada B Asa comp!etou.

G4anto )eus, o que i"eram com e!a(G

Cade deu as costas aos outros para evitar que !%e vissem a dor. Ar ante, n oconseguia apagar uma imagem %orr$ve! de sua mente. Jessie !argada no c% o e um %o&mem por cima de!a. ;eria !utado contra e!e( 7u teria icado para!isada pe!os antasmasdo passado( Cade n o decidiu o que teria sido me!%or. 4entiu uma m o em seu om-roe vo!tou&se. Era seu irm o, com o!%ar igua!mente preocupado, mas com certo a!$vio.

B Cade, repare neste !en+o. 7 sangue oi di!u$do, como se o pano estivesse

mo!%ado. As manc%as est o !istradas.Cade inspirou undo e o!%ou a pe+a na m o de ;0, sem entender o que o irm o

pretendia di"er.

B Harece&me que a!guém !impou um erimento. 7 peda+o de pano é da -arrada saia e, pe!a !argura, serviria para a"er um pequeno curativo. em-ra&se quandoHete !evou uma c%i rada daque!e touro e No!a rasgou uma tira da -arra da sua saia paraen ai &!o( B ;0 a-ai ou a vo" para n o ser ouvido pe!os demais. B 4e e!e é um pro issiona! como No!a acredita que se#a, n o iria eri&!a perto da estrada. Esperaria atéc%egarem ao esconderi#o onde p!ane#avam mant'&!a aprisionada.

7 conso!o n o era muito grande, mas serviu para a mente de Cade come+ar araciocinar de novo.

B ;0, e!a oi erida. E mesmo sendo generosa, Jessie n o cometeria a to!ice dea#udar o seq estrador, se e!e estivesse erido.

B 4= se e!e a amea+asse com uma arma. ;a!ve" e!a n o tivesse outra esco!%a.

Cade deu&se conta de que curvara os om-ros para a rente e apoiara uma dasm o na parede. Endireitou&se e virou&se para o eri e.



B 7 que pretende a"er(

B Hrecisamos dormir um pouco, Cade. Aman% !ogo cedo, ve#a quem vaiacompan% &!o e pode sair à procura da sra. Monroe. ;erei de icar aqui de guarda, porcausa dos prisioneiros. Manterei outro %omem a postos, vigiando a cadeia, para o casodisso ser um estratagema para !i-ertar )oo!in e seu -ando.

B Eu n o %avia pensado nisso. B Cade !impou o rosto suado com a m o. BMas n o me parece ser o esti!o de )oo!in.

B 4ei que n o. Horém e!e pode ter pensado que por isso daria certo. N=s n oesperar$amos ta! atitude por parte de!e.

B evarei ;0, >uint e Asa comigo. Mesmo se e!es estiverem em superioridadenumérica, teremos condi+Ies de en rent &!os. 7 risco de Jessie sair mac%ucada sermaior se ormos ao encontro de!es com muitos %omens. E o sen%or precisa de mais pessoas aqui. B Cade o!%ou a porta, evitando a vis o das ce!as da cadeia. B A !timacoisa que eu quero neste mundo é ver )oo!in escapar. A menos que eu este#a de tocaia para atirar, assim que e!e puser o nari" para ora.

Cade n o era um %omem sanguin rio por nature"a. Mas tam-ém nunca tivera amu!%er amada amea+ada de morte.

B 9em, agora precisamos contar para as crian+as que n o temos idéia do paradeiro da m e. Hassaremos por aqui aman% cedo, antes da nossa partida.

B Estarei aqui. B Hrocter pDs uma das m os no om-ro de Cade e a outra no de>uint. B Hodem crer. aver o de encontr &!a. Jessie é uma mu!%er orte e inte!igente.E!a mesma se proteger contra e!es.

N o se e!e a go!peasse, Cade pensou, com um peso no cora+ o. 7u mesmo se aamea+asse. E, mais uma ve", Cade dirigiu uma prece si!enciosa a )eus para que E!e a protegesse.

>uando c%egaram à casa de No!a, ;0 o ereceu&se para !evar os cava!os até aestre-aria de a!ugue!.

B Hreciso passar na !o#a.

B rei para ! depois que icar um pouco com 9rad e E!!ie. Espero que 0diaten%a preparado o #antar para n=s. Na certa ser su iciente tam-ém para voc'.

B Comerei a!guma coisa ! na !o#a. )' um a-ra+o em 9rad e E!!ie por mim.

Cade anuiu e camin%ou devagar até a porta, atr s de

>uint e Asa. 0dia rece-eu Asa com um -ei#o ca!oroso e as crian+asenrodi!%aram&se em >uint.



E se e!es n o a encontrassem(

Lma dor !ancinante no peito de Cade ca!cinou&!%e a a!ma.

Como aria para viver sem Jessie(

CAPÍTULO XXV

Jessie o-servou 4tarr tirar outro -agre do riac%o. >uem os visse poderia pensarque se tratava de um casa! que sa$ra a passeio. E!a estava sentada na som-ra de umarvore, enquanto e!e pescava, com as mangas enro!adas até os ante-ra+os. 7 c%apéude!e se encontrava ao !ado de Jessie, para o caso de e!a precisar de uma prote+ o maiorcontra o so!.

Atr s de!es, ra montava guarda, vigiando n o s= e!a, mas tam-ém oacampamento. Jessie admitiu que !%e agradava mais icar ao ar !ivre de que no a-rigo.E qua! o pre+o daque!a !i-erdade( A promessa de co"in%ar para e!es.

B 7 que ac%a( Estes ser o su icientes( B 4tarr itou&a, enquanto se a#oe!%ava

ao !ado do -a!de com os pei es e retirava o an"o!. B sso depender da sua ome.

Na c%egada, %aviam comido quei#o e uma !ata de p'ssegos em ca!da. E em-oraestivesse es omeada, Jessie desco-riu que o estDmago n o aceitava muita coisa, devidoao seu estado nervoso.

4tarr re !etiu so-re o coment rio e atirou de novo a vara na gua.

B ra tem um uro na -arriga. 4er me!%or pescar mais um.

Mesmo naque!e momento, e!e n o parecia um -andido, em-ora Jessiesupusesse que e!es n o deviam ser ma!dosos o tempo todo. 7utra coisa? o sr. 4tarr n odevia ser con%ecido na cidade, pois n o se !em-rava de ter ouvido a!ar ne!e.

B 4tarr é seu nome verdadeiro(

B 4im. B E!e pu ou a !in%a e e" uma careta ao constatar que viera va"ia.;irou o an"o! e espetou ne!e mais uma min%oca. B ;en%o dois irm os mais ve!%os,e"e&:ia% e Erasmus. Eu tive mais sorte. Meus pais deram&me o nome de Oansom.

Oansom 4tarr.



B Nunca ouvi a!ar no sen%or.

B Ainda -em. B E!e atirou o an"o! na gua e sentou&se na margem do regato.

B Hensei que matadores pro issionais ossem amosos.

B E isso que a sen%ora ac%a que eu sou(

7 pu!so de Jessie ace!erou&se quando e!e a encarou e e!a sentiu&se novamenteamea+ada. ra estava de prontid o na co!ina atr s de 4tarr. ra viria em seu socorro se4tarr tentasse atac &!a(

B Estar segura comigo, Jessie. Hor isso eu aceitei esse tra-a!%o. Hara proteg'&!a.

B Como é( Eu n o entendi.

B Cade é meu amigo. Eu n o o ve#o % muito tempo, mas ainda o consideroum amigo.

B Ent o !eve&me de vo!ta a e!e. )e vo!ta para a min%a am$!ia.

B N o posso. Ainda n o. B E!e se me eu e o!%ou para ra, que o o-servava. B N o posso e p!icar agora. Apenas con ie em mim.

B N o sei se poderei.



B Até parece. Hoderia encontrar o !oca! novamente(

B Hode ser. Eu estava peram-u!ando ao redor das co!inas e c%eguei ! poracaso. N o ui até ! pe!a estrada, mas ten%o uma idéia gera! da regi o. He!o que me!em-ro, seria um !ugar idea! para esconder&se.

B Ent o va!e a pena con erir.

7 so! magn$ ico saudou&os na sa$da e ;0 -ateu a m o no om-ro do irm o.

B 7 dia est de encomenda para uma ca+a ao tesouro. )essa ve", Cade sorriu.

A idéia de uma uga noturna que Jessie poderia ter a!imentado esvaiu&seimediatamente devido aos uivos dos coiotes. Mas nem se tivesse um p!ano %averiaoportunidade para e ecut &!o. 4tarr e ra reve"aram&se na guarda, sentados em umacadeira no !ado oposto do recinto. aviam pregado sacos de aniagem nas duas #ane!as.A !amparina so-re a mesa estava na a!tura m$nima, mas ornecia i!umina+ o su iciente para a!ert &!os, caso a prisioneira se me esse. Jessie apenas coc%i!ou, irritada de vercomo e!es dormiam a sono so!to, quando n o estavam no dever de vigi &!a.

)e man% , e!a e" um des#e#um de ovos me idos e -acon, e !avou os pratos noregato. >ueria ava!iar as redonde"as, por isso n o aceitara o o erecimento de ra paraa"er o servi+o.

A co!ina que e!a e 4tarr %aviam atravessado servia de margem naque!a parte do

regato. >uando ra trou era o cava!o da c%arrete até o a-rigo, viera pe!o riac%o. aviatr's cava!os, inc!uindo o garan% o preto que 4tarr devia. ter dei ado ! anteriormente.4e e!a conseguisse escapar dos dois %omens, poderia usar um dos outro animais paraugir. N o montava sem se!a desde que era crian+a, mas aque!a n o era uma %a-i!idadeque poderia ser esquecida.

)urante a madrugada, Jessie conce-era um p!ano que teria oportunidade deuncionar. 4e desse certo, deveria agradecer a >uint por ter&!%e contado a %ist=riaso#-re os desastres cu!in rios do assec!a de )oo!in.

B 4ra. Monroe, quer que eu !eve as vasi!%as de vo!ta( B ra perguntou. B 4im, o-rigada.. 9ondade sua de o erecer&se. B Jessie empi!%ou pratos e

ta!%eres na rigideira e entregou tudo para e!e. As $caras tin%am icado no a-rigo, parae!es tomarem ca é durante a man% . B 7 sen%or parece um -om %omem, ra. Como éque entrou nesse tipo de neg=cio su#o(

B N o ten%o muita certe"a, sen%ora. Eu tra-a!%ava na a"enda do sr. )oo!incomo arre-an%ador de cava!os. Lm dia, e!e pediu&me que osse com Oa6!ins até umacampamento para tomar conta desses animais. Lma noite Oa6!ins e os outros sa$ram.Ac%ei que tivessem ido para a cidade. Como eu s= teria din%eiro no dia do pagamento,



n o pedi para ir #unto. Mais tarde, e!e vo!taram com umas quin"e ca-e+as de gado quen o tra"iam a marca de )oo!in. )ei aram as re"es no cercado e Oa6!ins me avisouque eu pertencia a uma -ando de ma! eitores. Meu tra-a!%o seria tomar conta doscava!os. 4e eu n o i"esse o que era ordenado, Oa6!ins tin%a ordens de matar&me de

imediato. B 4into muito. N o !%e oram dei adas a!ternativas. Mas eu !%e o ere+o uma.

4e me a#udar a ugir daqui, para !onge de 4tarr, iremos até o eri e. Eu e p!icarei o queaconteceu e certamente e!e n o o mandar para a pris o. )oo!in e Oa6!ins # est o nacadeia. N o poder o vingar&se.

ra diminuiu o passo. itou 4tarr cortando as un%as com a aca e encostado noa-rigo. Jessie tin%a certe"a de que 4tarr !%es o-servava os menores movimentos.

B Mas o s=cio poder a"'&!o. B >uem é e!e(

B N o sei se eu devo !%e di"er. A!gumas ve"es ten%o a impress o de que e!e é pior de que )oo!in. 7 camarada sa-e de tudo. Até que min%a m e é a!ei#ada e n o pode andar direito. E que e!a mora em ort ort% e que eu mando din%eiro para e!atodos os meses. E!e disse que min%a m e pagaria se eu n o a#udasse a seq estrar asen%ora. E n o se re eria a din%eiro, é c!aro. 4ra. Monroe, eu me sinto muito ma! emmeio a isso tudo, mas n o sei como agir. 4= ten%o a min%a m e. B E!e suspirou. B Ee!a #amais se con ormar sé sou-er o que estou a"endo. 4eu irm o testemun%arcontra )oo!in, apesar de a sen%ora estar sumida(

B Ac%o que n o. Meus i!%os e eu somos sua nica am$!ia. ;a! como o sen%or,e!e nos proteger , independente do custo que isso possa !%e tra"er. N o se preocupe,ra. ;udo dar certo.

B Espero que sim, sen%ora. B E!e camin%ou à rente de!a e !evou os pratos para dentro. )epois saiu, carregando um ri !e. B <ou dar uma espiada do outro !adoda co!ina.

4tarr concordou e desencostou&se do a-rigo.

B <o!te em duas %oras e trocaremos de !ugar. Jessie entrou, pensando no quera !%e dissera e no que 4tarr contara na véspera. Hrecisava ocupar as m os, enquanto amente divagava. Co"in%ar oi sua primeira esco!%a e a nica, depois de re!ancear umo!%ar pe!o recinto. N o icava tentada a !impar uma su#eira acumu!ada de anos.Hrocurou entre os v$veres que os %omens %aviam tra"ido, ingredientes para a"errosquin%as. Estava a"endo a massa, quando 4tarr surgiu de repente. Espiou para ver o

que e!a a"ia, serviu&se de uma c% vena de ca é e oi sentar&se, esticando os pés para arente.



B 7 que oi que ra !%e disse(

B >ue oi enganado para tra-a!%ar com os !adrIes. E!e arre-an%ava cava!os naa"enda de )oo!in, de onde Oa6!ins o tirou para tomar conta de cava!os em um acam&

pamento. E assim ra se tornou um ora&da&!ei.

B maginei que tivesse sido a!guma coisa do g'nero. B 4tarr -e-ia o ca é aosgo!es, enquanto a o-servava a sovar !evemente a massa. B Ent o esse é o segredo dos -iscoitos que derretem na -oca(

B Era o que min%a m e di"ia. A receita é de!a. B Jessie o itou, em d vida se poderia con iar ne!e. B ra a irmou que )oo!in tem um s=cio. E esse o %omem dequem o sen%or a!ava ontem(

B E. C%ama&se enr0 0man.

B 7 assistente de )oo!in( Aque!e %omen"in%o pac$ ico(

B E!e pode ser tudo, menos pac$ ico. 4uspeito que 0man se#a o cére-ro detoda a organi"a+ o. B 4tarr !evantou&se, oi até a porta e contemp!ou a paisagem pora!guns minutos. )epois vo!tou até a mesa. B Jessie, eu sou um detetive. Estou procurando por 0man % mais de seis meses. Acreditamos que e!e matou umaam$!ia em )en&ver a tiros. Até as crian+as. E!e devia ter a!gum tipo de neg=cio com oc%e e da am$!ia que certamente n o transcorreu da maneira esperada. 7 dia em quetodos morreram oi o !timo em que 0man oi visto na cidade. Como eu # !%e disse,n o % provas do que e!e e". Mas muitos ind$cios apontam para e!e. ui contratado pe!o irm o do a!ecido para encontrar 0man. ;emos esperan+a de poder apan% &!o por outro crime. A!go que o mande para a cadeia por um -om tempo.

Jessie virou a massa pe!a !tima ve", antes de tirar um peda+o, a"er cordIesinos e tran+ar as rosquin%as. ;eria pre erido uma t -ua en arin%ada e um cortador de

-iscoitos. Mas como n o %avia, ac%atava&os !igeiramente para dispD&!os, de maneiraorgani"ada, na assadeira untada.

B 0man contratou&o para me seq estrar( B 4im.

B Mas como o sen%or se envo!veu com e!e( 4tarr sorriu e tornou a sentar&se.

B 7-ra da provid'ncia, eu ac%o. C%eguei à cidade anteontem. 7uvi a!ar quee!e estava tra-a!%ando no escrit=rio de )oo!in. Eu o segui até um dos saloonsna sa$dada cidade. Eu sou -om na m#n%a pro iss o e acredito que 0man ten%a sido um poucodescuidado. 4entei&me a a!gumas mesas adiante, com uma garra a e uma !oira. B 4tarrran"iu o nari". B Apesar de ter um aspecto grosseiro, a mu!%er impediu que e!e

prestasse aten+ o em mim.



B 7 !en+o e o peda+o do meu vestido/

B Ac%ei que a sen%ora notaria aque!es.

B ouve mais(

B A curva r pida na estrada. As marcas das rodas devem c%amar&!%e a aten+ o.Ainda mais que e!as arrancaram um pouco de grama.

B Mais a!guma pista(

B N o. )a!i para a rente, Cade ter de con iar no instinto e na sorte. B 4tarroi até o ganc%o de madeira onde o pa!et= estava pendurado e tirou um pequeno es&

pe!%o do -o!so. B 7u no re !e o do nosso -om so! que us vamos para a"er sinais nostempos da or+a montada do ;e as.

B 7 sen%or tra-a!%ou com e!e/ B Cava!gamos #untos. B4tarr dei ou a $cara na mesa, virou a cadeira e

sentou&se. B Agora teremos de imaginar o que a"er com ra.

B 7 que o sen%or re!atar ao eri e ar com que e!e prenda 0man(

B E!e poder a"'&!o. Eu testemun%arei na corte contra 0man. Esperoencontrar a!gumas testemun%as que nos viram conversando no saloonnaque!a noite ea"'&!as a!ar, nem que se#a à custa de din%eiro. 4e eu persuadir ra a di"er tudo o quesa-e so-re 0man e )oo!in, teremos uma acusa+ o muito mais consistente. nc!usivecontra )oo!in.

B ra tem muito medo de 0man. Como poderemos convenc'&!o(

B Acredito que ser mais ci! depois de Cade c%egar aqui. <ai entender quen o !%e restam muitas op+Ies.

B ra come+ar a atirar assim que Cade aparecer. ;a!ve" dev'ssemosimo-i!i" &!o.

B 4er que estou detectando um dese#o de vingan+a(

B 4e osse por isso, o sen%or seria o primeiro a ser amarrado. E por acaso n o pensou que eu poderia dar&!%e uma pancada na ca-e+a e ugir(

B Com certe"a a sen%ora o teria eito se tivesse oportunidade

Jessie riu e teve a impress o de que n o se a!egrava %avia muito tempo.

B Ac%o que sim.

B 9em, vo!tando a ra, n o acredito que e!e cooperaria se o amarr ssemos.

Jessie re !etiu no p!ano anterior de escapar.



persegui+ o. E quando c%egarmos perto o su iciente, e!e vai atirar em >uint e ugir.>uint morto signi ica !i-erdade para )oo!in.

B a" sentido B Cade concordou. B >uint, é me!%or icar aqui, enquantovamos vascu!%ar a rea.

B Nada disso. B >uint n o gostou da sugest o. B remos #untos. >ua!querum de n=s poder ser o a!vo. 4e o seq estrador estiver erido, Jessie pode estarcondu"indo a c%arrete, o que, a!i s, e!a a" t o -em quanto eu. 4eria -em o esti!o deJessie tentar dar&nos a!guma pista para segui&!a.

Cade tornou a montar, com o sem-!ante carregado.

B N o é imposs$ve!, mas eu ico com a teoria de Asa.

)e qua!quer orma, >uint, sei que eu n o conseguiria convenc'&!o a icar.

B Essa é a mais pura verdade.

Cade e ;0 !ideraram o camin%o, dei ando um espa+o entre e!es. )e ve" emquando certi icavam&se dos rastros das rodas, onde a re!va cedera !ugar à terra.A!gumas ve"es parecia que o condutor, ou Jessie, sa$a do camin%o como paracerti icar&se de que as tri!%as seriam vis$veis. A medida que se apro imavam dasco!inas, Cade come+ava a icar mais inquieto. avia uma in inidade de !ugares ondeum %omem poderia esconder&se e, com uma -oa espingarda, acertar em um cava!eiro a

distFncia. Atravessavam um trec%o de campo a-erto onde n o %avia nem mesmo umcacto atr s do qua! pudessem a-rigar&se.

Lm -ri!%o s -ito e passageiro na co!ina a uns cem metros à rente c%amou&!%e aaten+ o.

B Escondam&se/

Cade virou&se na dire+ o de um a !oramento de roc%a a uns cinq enta metros àesquerda. Esporeando os cava!os, os quatro atingiram o destino sem que nen%um tiroecoasse.

E!es desmontaram depressa, a-ai aram&se atr s das roc%as e e aminaram aencosta.

B 7 que est vendo( B >uint indagou.

B Lma c!aridade intensa e r pida. B Cade raste#ou em vo!ta do roc%edo parater uma vis o me!%or.

;0 oi para o !ado de!e.

B Espingarda(



B Hode ser. B Cade a astou&se e deu espa+o para ;0 o!%ar. B 7!%e ! , denovo.

)essa ve", o !ampe#o oi seguido por outro... uma pausa... depois mais outros,de maneira premeditada e regu!ar. Cade virou&se, manteve o corpo a-ai ado eencostou&se na roc%a, com e press o de descrédito.

B ;0, voc' viu o que eu vi(

B P o ve!%o sina! da nossa compan%ia.

E!es vo!taram de gatin%as até onde se encontravam Asa e >uint.

B uma pessoa ! em cima sina!i"ando com um espe!%o B ;0 a irmou.

B Lsando a !u" do so! para avisar&nos da sua presen+a. B >uint cocou a !atera!

do nari". B Meu caro B e!e itou Cade B, deve mesmo ter contado -oas %ist=rias para Jessie.

B Mas essa com certe"a eu n o contei. ;rata&se de um sina! espec$ ico queus vamos na época da tropa montada

B Cade e p!icou. B Lm %omem sa$a à rente para um recon%ecimento da reae depois usava os re !e os para avisar aos outros que o seguissem.

B Ent o % um amigo ! em cima( B Asa perguntou.

B 7u a!guém que se tornou um inimigo. BCade !evantou&se e segurou asrédeas do cava!o. B rei até ! para ver do que se trata. iquem aqui e d'em&me co-er&tura. 4e e!e come+ar a atirar, retri-uam o ogo. ;entarei icar ora do camin%o.

B Eu é que irei B ;0 o ereceu&se. B Jessie vai pre erir cem ve"es mais tervoc' inteiro a mim.

B N o duvido. B Cade pu!ou na se!a. B Mas e!a é min%a mu!%er e sou euquem vai sa!v &!a. J estou indo.

B Eu tam-ém. B >uint c%egou perto do cava!o.

B )esta ve", n o, >uint. A sua integridade $sica é imprescind$ve! para a"er)oo!in apodrecer atr s das grades. B Cade e" sina! para ;0 manter >uint a seu !ado.

B A!ém disso, se atirarem em mim, ter de tomar Conta de Jessie.

>uint !an+ou&!%e um o!%ar indignado.

B Harece que o ve!%o Cade est querendo -ancar o %er=i.

B er=i é quem sa!va a princesa.

B )roga, Cade, e!a é min%a irm .



B E!a sempre o considerou um %er=i. Agora é a min%a ve". B Cade apoiou ori !e so-re as co as e incitou o cava!o para a rente.

>uando Cade c%egou pr= imo da co!ina, um %omem armado saiu de detr s doroc%edo. 7 descon%ecido camin%ou em sua dire+ o, parou na descida e a uma certadistFncia, tirou o re!=gio do -o!so do co!ete e a-riu&o.

B e" o tra#eto em um tempo e ce!ente, meu amigo. Eu o esperava para ta!ve"daqui a uma %ora.

B Oansom/ Mas o que dia-o est a"endo aqui( B Cade descansou a m o nori !e, com o dedo pronto para pu ar o gati!%o. 4a-ia muito -em que o ve!%o amigo, seainda o osse, perce-era o movimento.

Oansom manteve a cara-ina de !ado, pronto para entrar em a+ o, caso ossenecess rio.

B No come+o poder parecer ruim, mas !%e pe+o que me escute, antes de tentaratirar em mim.

B N o vou perder tempo com tentativas. Atirarei mesmo. Jessie est ! emcima(

4tarr anuiu.

B E!a est no a-rigo escavado na encosta, assando uma torta especia! de p'ssegos.

4er que o mundo inteiro en!ouquecera( Cade itou&o, atDnito.

B Oansom, estou cansado, nervoso e quero ver a mu!%er que eu amo. Meusdedos cocam demais. Hor avor, diga&me o que est acontecendo.

B 9em, para ser mais e ato, eu a seq estrei... B 4tarr ergueu a m o, aomesmo tempo em que Cade erguia o ri !e B ...para proteg'&!a. B Cade a-ai ou aarma. B < -uscar os %omens que o acompan%am e eu e p!icarei a todos de uma ve".

E!a est -em... e ceto por um pequeno corte ocasionado por um acidente. 7diei t'&!amac%ucado. Mas # i" o curativo e o sangramento oi contido. A erida come+ou asangrar por causa do saco!e#o da c%arrete na estrada. Mas # n o a est incomodandomais.

A ca-e+a de Cade girava e a irrita+ o crescia. E!e apontou a arma para o%omem que ora seu amigo.

B Ac%o me!%or dar e p!ica+Ies mais c!aras e convincentes.

Oansom ignorou&o, o que era uma caracter$stica sua. Mesmo quando se sentiaamea+ado, #amais demonstrava receio.



B Encontrou o !en+o e o peda+o de vestido( B 4tarr indagou, animado. B E o!ugar onde sa$mos da estrada( Eu n o pude pensar em outra maneira de indicar&!%e anossa dire+ o. i" o poss$ve! para que nos encontrasse. < -uscar ;0 e os outros.)edu"o que um de!es deve ser o irm o de Jessie, n o é mesmo(

Cade teve vontade de esmurrar Oansom quando o ve!%o con%ecido sentou&se naencosta roc%osa.

B Esperarei aqui. ;rata&se de uma !onga %ist=ria. B E!e consu!tou novamenteo re!=gio. B E n=s n o temos muito tempo. A torta icar pronta em uns vinteminutos. B itou Cade com seriedade. B Ainda estou do !ado certo, Cade. E aindasou seu amigo. ;em a min%a pa!avra nos dois casos.

4eria muito -om se osse mesmo verdade.

Cade anuiu, girou o cava!o e saiu a toda ve!ocidade. Contou aos outros o queicara sa-endo. Asa, >uint e ;0 montaram e todos oram ao encontro de Oansom, que!%es e p!icou em deta!%es o que estava acontecendo. C de icou a!iviado com a c!are"ae pro issiona!ismo que Oansom demonstrava no re!ato. Oe"ou para que os outrostam-ém con iassem em Oansom, em-ora a %ist=ria -eirasse os !imites do inveross$mi!.E!e mesmo icara a-ismado em sa-er que enr0 0man era um -andido. Na verdade,muito mais do que ao desco-rir o envo!vimento de )oo!in.

B Esperem deste !ado do regato. 4u-irei a co!ina até o a-rigo. Jessie dar um peda+o de torta a ra para distra$&!o. Eu asso-iarei quando or a %ora de entrar.

B 7 que a torta de Jessie tem a ver com isso(

B A%, esqueci de e p!icar/ E!a usou sa! em ve" de a+ car. Hor isso evitemcomer o doce que, na verdade, ter gosto %orr$ve!. ra costuma comer com voracidade.Jessie ac%a que e!e deve tossir por tempo su iciente para eu poder desarm &!o. E!e nem pensar em atirar, mesmo se vir quatros descon%ecidos invadindo o a-rigo.

Cade n o conteve a risada e pu ou o c%apéu de >uint para -ai o. Em minutos,

o pesade!o teria im e Jessie estaria de vo!ta a seus -ra+os. B sso parece mesmo coisa de sua irm .. >uint empurrou o c%apéu para o

!ugar.

B E!a tem andando muito a seu !ado.

B N o tanto quanto eu gostaria. B A ansiedade estava perto de terminar.

7 orno aceso esquentou muito o recinto e ra carregou as cadeiras para ora.4entou&se com as costas apoiadas na !atera! do a-rigo. N o se !evantou ao ver 4tarr se

apro imando.



B ;udo sossegado por ! (

B Como uma crian+a adormecida. Nem mesmo uma !e-re passou na min%arente. B 4tarr itou Jessie com o!%ar entendido. B A torta est pronta( Estou comuma ome danada.

B J deve ter es riado. ra, quer um peda+o tam-ém(

B 4im, sen%ora. Estava a !ito, aguardando o momento de e perimentar a torta.

Jessie sentiu uma pontada de cu!pa.

B Eu trarei os pratos aqui ora. dentro est muito quente.

B Ainda tem ca é( B 4tarr seguiu&a até o interior do a-rigo.

B N o, aca-ou no a!mo+o.

Jessie itou&o com e press o interrogativa. >uando e!e anuiu, a a!egria e aemo+ o dei aram&na com os #oe!%os -am-os. E!a teve de apoiar&se na mesa para n ocair. nspirou undo e endireitou&se.

B 9om )eus, aqui dentro est mais quente do que antes. B Jessie inspirouundo. B 7 sen%or pode esperar ! ora se quiser.

)epois de que 4tarr saiu, e!a cortou rapidamente duas atias grandes de torta, pDs nos pratos e !evou tudo até onde os %omens esperavam.

B Aqui est , ra. BJessie estendeu&!%e um dos pratos. B 7-rigado, sen%ora.

ra encostou a cara-ina na parede de terra e cortou um peda+o grande com ogar o. Jessie imaginou como uma por+ o daque!e taman%o ca-eria de uma s= ve" na -oca do rapa". em-rou&se de que, no a!mo+o, e!e socara uma rosca inteira para dentrodas -oc%ec%as.

B )escu!pem, mas ac%o que a casca icou dura. Acredito que o orno estava

muito quente. B E!a entregou o outro prato para 4tarr. B Hara mim est =timo. B 4tarr procurou gan%ar tempo e aminando a crosta,

enquanto o-servava ra com o canto dos o!%os.

ra en iou o peda+o enorme na -oca e come+ou a mastigar com vontade, #cortando outro -ocado. )e repente, parou de me er os ma i!ares. 4eu rosto contorceu&se e os o!%os enc%eram&se de ! grimas. E!e engasgou... tossiu... e respirou comdi icu!dade. ;ossiu v rias ve"es, cuspindo torta e p'ssegos para todos os !ados.

4tarr deu um asso-io agudo. 9ateu nas costas de ra, tirou&!%e a aca da cintura, pegou o ri !e e a astou&se de!e.



7 po-re rapa" continuava tossindo, ar ante, e Jessie teve medo de que e!einspirasse miga!%as pe!a traquéia.

B >uer gua(

ra anuiu, com ! grimas escorrendo por seu rosto. ina!mente conseguiureco-rar um pouco do D!ego.

B 4im B e!e respondeu, com vo" esgani+ada. Jessie en iou o co!%er o no -a!de de gua, enquanto

ra era tomado por outro acesso de tosse. Ao ouvir o tro&pear dos cava!os, e!aergueu a ca-e+a. Cade atravessava o regato a toda ve!ocidade. >uint, ;0 e Asa vin%amatr s de!e. Jessie entregou a conc%a na m o de ra e correu ao encontro do amado.

Cade pu!ou de cima de ;ravesso antes mesmo do cava!o parar e pegou&a nos -ra+os, apertando&a de encontro ao peito.

B 5ra+as a )eus que nada !%e aconteceu. 5ra+as, 4en%or. 5ra+as. B E!e asegurou como se nunca mais osse so!t &!a.

Jessie tam-ém n o queria a astar&se. )epois de a!guns minutos, e!a o itou e viuas ! grimas escorrerem pe!o rosto empoeirado.

B A%, Cade. B E!a !impou as ! grimas com os dedos, emocionada.

B Eu pensei que a %avia perdido B e!e sussurrou. B Eu tentava n o pensarnisso, mas n o conseguia. N o podia imaginar como conseguiria so-reviver sem a sua presen+a a meu !ado.

B N o pense mais nisso. Eu n o quero sa-er onde e como, mas n=s vamoscasar aman% .

B 4eu vestido n o icar pronto B Cade comentou com um sorriso desatis a+ o.

B Eu o usarei na igre#a num outro dia. B Jessie a-ra+ou&o pe!o pesco+o. B Eunem poderia icar com e!e por muito tempo no dia do casamento.

B um... ;a!ve" uns dois minutos depois de que ec% ssemos a porta B Cadedec!arou, com o!%ar intenso e quente.

Jessie -ei#ou&!%e os ! -ios.

B ;anto tempo assim(

B N o se usar um dos vestidos ve!%os. B Cade -ei#ou&a com ternura e depoisitou os cinco %omens que os o-servavam. B >ue pena estarmos diante de uma

p!atéia. <e#a ! , parece que ra est respirando de novo com regu!aridade.



B Coitado de ra. Ac%o que e!e n o vai querer a outra torta que eu i".

Cade a-ra+ou&a pe!a cintura e e!es oram até o a-rigo.

B N o !%e diga nada. Assim comerei a parte de!e.

B Cade, n o -rinque. 0man amea+ou erir a m e de ra. B E!a mora em i!!o6 5rove(

B N o. Em ort ort%, mas 0man con%ece tudo so-re e!a. 4e pudéssemosencontrar um meio de proteg'&!a, acredito que ra cooperaria conosco.

B<eremos o que se pode a"er. B Cade sentiu o rasgo no vestido e parou.Jessie retirara o curativo pe!a man% e a ai a de pano n o co-ria o -uraco todo.

B oi a$ que Oansom a eriu(

B Agora est -em.

B Est coisa nen%uma. B 7 =dio vi-rava em sua vo".

B Esque+a, meu amor. A cu!pa oi muito mais min%a do que de!e. Eu tenteidar&!%e um pontapé e 4tarr se esquivou. 7 movimento e" a aca resva!ar em mim.;en%o certe"a de que e!e nunca teve inten+ o de me mac%ucar.

Cade ec%ou a carranca e murmurou qua!quer coisa so-re a og &!o em um po+o -em undo.

7s dois apro imaram&se dos demais e ra itou Jessie com o!%ar ero".

B sso n o oi muito -onito, sra. Monroe.

B )escu!pe&me, ra. ;$n%amos de a"er a!guma coisa para evitar que atirasseem Cade e nos demais. E n o quer$amos dar&!%e uma pancada na ca-e+a.

B Como eu i" com aque!a po-re sen%ora. B ra mirou Cade, arrependido. BE!a n o morreu, n o é(

B N o, No!a est -em. E!a é uma mu!%er orte. E disse que voc' se descu!pou por t'&!a go!peado. Acredito que e!a # o perdoou, mas voc' ter a oportunidade de pedir&!%e perd o pessoa!mente.

ra !argou&se no c% o ao !ado do a-rigo.

B E!a n o ir me visitar na cadeia.

B <oc' n o ter de ir para a cadeia. 4tarr me contou da armadi!%a que o or+oua n o apenas tra-a!%ar para )oo!in, como tam-ém a a#udar no seq estro de Jessie.Hoderemos interceder a seu avor #unto ao promotor e ao eri e, se voc' testemun%arcontra )oo!in e 0man.



B N o sei se poderei a"er isso. ;en%o medo que a!go possa acontecer à min%am e.

B N=s contrataremos a!guém para proteg'&!a B Cade garantiu B por quantotempo or necess rio. 4e e!a quiser mudar&se para i!!o6 5rove, daremos um #eitonisso. Arran#aremos uma casin%a con ort ve! na cidade e, se or preciso, a!guém paraicar a seu !ado. 4ei como é temer pe!a seguran+a de um ser amado.

Era de cortar o cora+ o o sem-!ante deso!ado de ra, Jessie re !etiu, com muita pena do rapa".

B Eu nem mesmo ten%o mais um tra-a!%o. E se or para a pris o, ninguémmais pensar em me contratar.

B Hois eu quero que tra-a!%e para mim B Cade anunciou, com seriedade. BCreio que voc' é um %omem %onesto que teve o a"ar de ser .apan%ado em uma msitua+ o. E eu preciso de um -om arre-an%ador de cava!os. >uint me contou que voc'é -om no seu o $cio.

B 7 sen%or aria isso por mim( Mesmo depois de eu ter seq estrado a sra.Monroe(

B <oc' pode rea-i!itar&se a#udando&nos a mandar )oo&!in e 0man para acadeia. A esco!%a é sua.

B Ent o eu arei tudo o que sen%or pedir. Esses !timos tr's meses oram os piores e os mais miser veis da min%a vida.

B Apenas !imite&se a di"er a verdade. ;er de reve!ar à corte tudo o que sa-eso-re os dois %omens.

B sso eu posso a"er. 4ei de muitas coisas. N o sou de muito a!ar, mas escutomuito -em. B ra !evantou&se, esquecido da ang stia que o atormentava. B Mas %uma coisa que n o entendo. B 4orriu e sacudiu a ca-e+a. B E c!aro que % muitasde!as, mas uma me dei a comp!etamente con uso. 4r. 4tarr, o sen%or é um eri e(

B N o e atamente. J e erci essa un+ o, mas agora sou um detetive.

B ; 4e quer min%a opini o, 4tarr, ac%o que deveria vo!tar às un+Ies antigas B>uint dec!arou. B i!!o6 5rove precisa de um novo au i!iar de eri e.

B E n o vai demorar muito, tam-ém de um novo eri e B ;0 comentou. B 7cargo de de!egado edera! est vago e Hrocter dese#a essa nomea+ o. E com o ma!ogrodo esquema dos !adrIes de gado, e!e provave!mente conseguir o posto. 7 cargo deeri e poder ser seu por so!icita+ o.

B Como é que sa-e de tudo isso( B Oansom encostou o ri !e de ra no a-rigo.



B Hor que sou o novo pre eito.

B 7ra, ve#am s=/ >uanta presun+ o. Ac%o me!%or dar&!%e um -an%o de guaria B Cade comentou.

Asa e >uint agarraram ;0 e, apesar dos protestos de que iriam estragar&!%e as -otas e a pisto!a, arrastaram&no na dire+ o do riac%o. Oansom espiou Cade de través ecutucou ra com o cotove!o.

B >ue vergon%a. B Jessie pDs a ca-e+a no om-ro de Cade, quando Oansom era seguiram os outros.

B N o tema. E!es n o v o atir &!o na gua. B Cade virou&se&a tomou nos -ra+os. B Mas isso me dar a oportunidade de dar&!%e um -ei#o de verdade.

B E o anterior n o oi(

B oi, mas este a ar enco!%er os dedos dos pés. )ito e eito.

CAPÍTULO XXVII

Asa regressara %avia pouco do tri-una!, onde ora veri icar o transcorrer do #u!&gamento, enquanto os demais %aviam esperado ora da cidade.

B 7s procedimentos est o se desenro!ando com rapide" B e!e comentou. B Joram comprovadas as cu!pas e todos oram condenados, e ceto )oo!in e 4am. 7 # ridecidiu pe!a a-so!vi+ o de 4am, por e!e ter sido or+ado a entrar para o -ando?

;odos o escutavam atentamente.

B Agora est o em recesso para o a!mo+o. 7 caso de )oo!in ser o pr= imo. Asess o recome+ar em uma %ora. 7 eri e Hrocter e o promotor p -!ico acreditam queo cornparecimento da popu!a+ o ser maci+o. E!es reservaram a!guns !ugares, masquerem que voc's esperem do !ado de ora. N o entrem até c%amarem >uint paradepor. 7s re!atos de a-ertura demorar o de vinte a trinta minutos. 4am e mais doistam-ém dar o seus testemun%os, enquanto >uint estiver ! .

B )oo!in vai de ender a si mesmo(

B <ai. 7 eri e disse que e!e est agindo como se osse en rentar um concursode dan+a. Hor isso pretendem surpreend'&!o.

B )esde cedo. 7 eri e imagina eu, e e!e se sentar ao !ado de )oo!in, # que



atua como seu assistente.

B Herguntou&!%e so-re as armas(

B E!e n o permitiu a entrada de!as no recinto do tri-una!. ;odos t'm de dei &

!as no escrit=rio, se quiserem comparecer ao #u!gamento.Oansom ran"iu a testa e es regou o pesco+o do cava!o, pensativo.

B Hode contar que )oo!in deve carregar uma ou duas pisto!as pequenas.

B Hrocter disse que procuraram -em, mas que est o dando uma aten+ oespecia! para 0man e tam-ém para a!guns outros, a im de n o despertar&!%enen%uma suspeita. B Asa procurou dentro do a! or#e. B 7 eri e mandou distintivos para todos. Hromoveu todos a au i!iares por procura+ o. remos armados e prontos para a#ud &!o, se %ouver a!gum pro-!ema. Eis aqui um para voc', ra.

ra espantou&se com a ins$gnia que Asa !%e entregou.

B sso quer di"er que n o irei para a cadeia(

B E atamente. E para o p -!ico em gera!, voc' n o seq estrou a sra. Monroe.Estava apenas protegendo a integridade de!a.

B 4e a!guém perguntar, direi o mesmo B Oansom con irmou.

Estupe ato e sem esconder a a!egria, ra pregou o distintivo na camisa.

B Mas depois que tudo isso terminar, sr. Cade, eu ainda gostaria de ter oemprego que o sen%or me o ereceu.

B ique certo de que e!e ser seu, meu rapa". B Cade espetou a estre!a na pr=pria camisa e itou ;0 e Oansom. B Como nos ve!%os tempos.

E!es aguardaram até perto da uma %ora da tarde para entrar na cidade. Lsaramas ruas a astadas e dei aram a c%arrete e os cava!os atr s da !o#a dos inn osMcKinnon. 7 esta-e!ecimento comercia!, ta! como os outros da cidade, e ceto os saloonse o restaurante, icaria ec%ado até o término do #u!gamento. E!es esperaramdentro da !o#a, o-servando a rente do tri-una!.

Lma mu!tid o se encontrava reunida do !ado de ora da edi ica+ o, pois n o%avia acomoda+Ies su icientes no interior do tri-una! para tantas pessoas. Hor causa doca!or da tarde, as #ane!as e as portas estavam escancaradas. )ois au i!iares do eri emontavam guarda no passeio de t -uas, -!oqueando a entrada. A uma %ora e vinteminutos, o eri e Hrocter saiu e o!%ou na dire+ o da !o#a.

B E o sina!. ;0 a-riu a porta da rente e trancou&a depois de que todos sa$ram.

Atravessaram a rua rapidamente, causando como+ o ao passar entre os que seag!omeravam nas pro imidades.



B 4i!'ncio/ B o eri e ordenou. Ainda assim, a!gumas mu!%eres procuraramtocar no -ra+o de Jessie, saudando sua vo!ta com a!egria. < rios %omens deramtapin%as amig veis nas costas de Cade, por e!e ter sa!vo Jessie.

7 eri e pediu que aguardassem na ca!+ada até que a vo" do promotor ressoasse pe!o recinto e pe!a porta a-erta.

B E ce!'ncia, a promotoria c%ama sua primeira testemun%a, >uinton e--.

He!a #ane!a, Cade o-servou )oo!in sorrir com presun+ o ao ver >uint entrar nasa!a. >uando este a!can+ou a mesa do #ui", Cade e Jessie ingressaram no recinto. ;0 eAsa vieram atr s, segurando as espingardas, e tomaram posi+ o ao !ongo das paredes,vigiando as #ane!as.

Cade condu"iu Jessie pe!o cotove!o até os assentos da rente que o eri ereservara perto de onde )oo!in se encontrava.

)oo!in o-servou&os, estupe ato. E o a-a!o trans ormou&se em =dio quando e!ese inc!inou para coc%ic%ar com 0man.

A c%egada de Jessie, um grito surdo irrompeu entre os presentes, queimediatamente come+aram a ap!audir. E!a e Cade sentaram&se, enquanto Oansom e ravieram para dentro é postaram&se na entrada. Oansom dei ara o ri !e na !o#a e trou erao Co!t. oram necess rios v rios minutos de -atidas com o marte!o até o #ui"conseguir restaurar a ordem.

B 4ra. Monroe( B o #ui" c%amou Jessie, sorrindo.

B 4im, Merit$ssimo.

B ico e!i" por ver que regressou s e sa!va.

B 7-rigada, Merit$ssimo.

B ntendente, pe+a o #uramento da testemun%a. B 7 #ui" apontou >uint.

B N o/ B )oo!in deu um pu!o na cadeira e icou em pé, com a isionomiacontorcida pe!a ira. B E!e é um mentiroso/

7 #ui" -ateu o marte!o de novo.

B 4r. )oo!in, sente&se.

B N o vou sentar&me. B )oo!in virou&se para o # ri. B 7s sen%ores n o podem condenar&me escutando apenas um %omem. 4er a pa!avra de!e contra a min%a.

B Merit$ssimo, temos mais quatro testemun%as B o promotor interveio. BE!as #uram que )oo!in n o apenas era o !$der dos !adrIes de gado, mas que tam-émteve participa+ o no seq estro da sra. Monroe.



B Eu estava na cadeia/ B )oo!in itou a p!atéia com o!%ar desvairado. B Eun o poderia estar envo!vido.

Cade ergueu&se, pronto para sa!tar so-re e!e, se osse preciso. 7 eri e oi parao outro !ado de )oo!in. >uint permaneceu pr= imo ao estrado das testemun%as, pronto para entrar em a+ o.

)oo!in virou&se para 0man?

B oi e!e quem e" isso/ 7 seq estro oi idéia de!e. 7 rou-o do gado tam-ém.E!e oi o respons ve! por essas opera+Ies, n o eu. Eu apenas cumpri ordens.

B ique quieto, idiota/

B <oc' é que me en iou nessa enrascada. A irmou que e-- n ocompareceria se sua irm osse !evada. B )oo!in apontou o dedo para seu supostoassistente. B E e!e quem os sen%ores querem. A!ém disso, é um assassino. <ive sega-ando de quantos # matou/

B )oo!in, ca!e&se/

0man passou a m o em-ai o da mesa e icou em pé, apontando uma pisto!a para os circunstantes. Metade de!es #ogou&se no c% o. A outra metade icou para!isadano !ugar. 7 mem-ros do # ri a-ai aram&se e esconderam&se atr s do paine! de madeiraque os separava do resto da sa!a.

Cade !evou a m o ao rev=!ver, sem dei ar de itar 0man, e perce-eu quetodos os %omens armados %aviam tomado a mesma atitude. Horém nada poderia sereito antes que 0man atirasse em a!guém. Cade n o en rentava uma situa+ o

seme!%ante %avia anos.

B 0man, a-ai e a arma/ B o eri e ordenou, c%egando mais perto.

0man virou&se para o #ui" e mirou&!%e o peito.

B ique onde est , eri e/ >ue ninguém tente impedir&me, ou atirarei ne!e.

Jui", des+a da$. N=s dois vamos dar um pequeno passeio.7 magistrado %esitou e deu a!guns passos na dire+ o dos degraus da p!ata orma.

B N o é preciso ser muito cora#oso para en rentar um %omem desarmado. BOansom camin%ou devagar pe!a passagem entre as i!eiras de assentos, com a m ova"ia à mostra.

0man parou, sempre com a arma apontada para o #ui", e virou&se para verquem a!ara. Arrega!ou os o!%os ao recon%ecer 4tarr e estreitou&os ao ver o distintivono co!ete.

B em-ra&se da mu!%er de @Ma!!e0, 0man( B Oan&som perguntou com



rie"a estudada. B E do i!%o de!es( )uvido que e!es portassem uma arma.

B N o sei do que o sen%or est a!ando.

Cade conteve a respira+ o. 0man icava cada ve" mais nervoso, e era isso que

Oansom pretendia. 4tarr sempre !evava a me!%or em con ronta+Ies pr= imas. Cadere"ou para que a %a-i!idade do amigo %ouvesse persistido.

B Jo%n Mic%ae! @Ma!!e0. )enver. 4eus neg=cios com e!e n o deram oresu!tado que o sen%or esperava, n o é mesmo( 7 sen%or tem am$!ia, ;ate )oo!in( 7sr. 0man gosta de e pandir sua vingan+a. B Oansom parou a meio metro de enr0 eencarou&o. B 7 sen%or oi a!mo+ar na casa de @Ma!!e0 e matou n o s= e!e, como aam$!ia inteira. Ac%a mesmo que pode matar&me antes que eu atire no sen%or(

)oo!in a astou&se, agac%ou&se na rente da mesa do promotor e en iou&sede-ai o de!a, #unto com e!e.

B 7 sen%or nem tirou a arma do co!dre. Eu iria cometer um assassinato. B0man itou o #ui" e de novo Oansom.

B Mas eu posso desa i &!o. E se o sen%or me matar, ser em !eg$tima de esa.Certo, eri e( B 4tarr indagou.

B Correto.

B E essa é a nica maneira de impedir&me de contar como oi que mecontratou para seq estrar a sra. Monroe B Oansom a irmou com vo" ca!ma e irme Be ordenou&me que a matasse, caso o irm o de!a n o cooperasse.

7 eri e moveu&se para a rente, imperceptive!mente. 0man perce-eu oavan+o.

B N o se mova/

7 #ui" a-ai ou a ca-e+a atr s de sua mesa e 0man virou a pisto!a para aassist'ncia.

Cade e Hrocter puseram as m os nas armas, mas Oan&som atirou antes de quee!es pudessem sac &!as. Oansom inc!inou&se so-re 0man, que agoni"ava.

B sso é por Ne!!ie @Ma!!e0, de tr's anos. Lm tiro. )ireto no cora+ o.E atamente como o sen%or a matou.

AtDnitos, a p!atéia e o # ri vo!taram !entamente a seus !ugares. 7 #ui" espiou esaiu de-ai o da mesa. icou em pé e ocupou a cadeira de espa!dar a!to que !%e eradestinada. 7 promotor e )oo!in sa$ram, de gatin%as, de de-ai o da mesa.

7 eri e Hrocter e" sina! para dois %omens !evarem o corpo de 0man, e e!esapressaram&se em cumprir a ordem si!enciosa.



Cade sentou&se e a-ra+ou Jessie. E!a encostou&se no om-ro de!e e ec%ou oso!%os, para n o ver 0man ser carregado para ora.

7 #ui" pigarreou e concentrou sua raiva em )oo!in.

B ;ate )oo!in, o sen%or e" uma con iss o p -!ica de seu envo!vimento norou-o de gado.

B Aqui!o oi so- coa+ o, Merit$ssimo. 7 magistrado ignorou&o.

B 7 sen%or pretende mudar sua a!ega+ o e assumir que é cu!pado, ou devo pedir ao promotor que o acuse tam-ém de envo!vimento no seq estro da sra. Monroe(

)oo!in itou ra e Oansom, ta!ve" ana!isando quanto os dois poderiam imp!ic &!o no seq estro.

B Merit$ssimo, eu me dec!aro cu!pado do rou-o dos animais. B Muito -em. B 7 #ui" ana!isou a!guns papéis so-re a mesa. B ;ate )oo!in,

eu o dec!aro cu!pado pe!o rou-o de pe!o menos du"entas e cinq enta ca-e+as de gado.)eve %aver muitas mais, mas essas # ser o su icientes para encarcer &!o até o sen%ortornar&se idoso. Eu o sentencio a cumprir trinta anos de tra-a!%os or+ados naHenitenciaria Estadua! do ;e as, em untsvi!!e. Xeri e Hrocter, o prisioneiro est à suadisposi+ o. B 9ateu o marte!o pe!a !tima ve". B A sess o est encerrada.

7 eri e pediu a Asa e ra para a#ud &!o a !evar )oo!in até a cadeia. 7s presentes amontoaram&se em vo!ta de Cade é Jessie, a!ando todos ao mesmo tempo.Cade a-ra+ou Jessie pe!a cintura e passou por todos, acenando agradecimentos. E!eo-servou os #urados apertarem a m o de >uint e v rios pecuaristas apro imarem&sede!e para e pressar gratid o. E notou&o corar quando a!gumas #ovens so!teiras sea!voro+aram ao redor de!e.

7utra roda de pessoas ormou&se em vo!ta de Oansom, inc!usive o restante das #ovens n o comprometidas do condado, que se derretiam em e c!ama+Ies pe!acoragem demonstrada.

Cade re !etiu que o tempo aper ei+oara a coragem e a per$cia do amigo.7-servou que 4tarr aceitava os cumprimentos com natura!idade, sorrindo etagare!ando com cada uma de!as, concedendo&!%es o que provave!mente seria a maioremo+ o de suas vidas pacatas.

;0 mostrava&se a-orrecido com a descontra+ o de Oansom e as aten+Iesvo!tadas para o detetive. ina!mente sorriu quando a!gumas #ovens sen%oras vo!tarama aten+ o para e!e.

)epois de uns de" minutos, o eri e pediu a todos que ossem cuidar de seusa a"eres.



B ;en%o certe"a de que a sra. Monroe gostaria de vo!tar para casa e icar comseus i!%os. ;odos # tiveram emo+Ies su icientes para, no m$nimo, seis meses.

Cade e Jessie esperaram a mu!tid o dispersar&se, antes de dirigir&se até a porta.Ao passar pe!o eri e e por Oansom, Cade n o pDde dei ar de ouvir uma parte daconversa.

B a" muito tempo que#i o presencio taman%a rapide" B Hrocter disse. B N o me !evaria a ma! se eu !%e o erecesse um cargo de au i!iar, !evaria( B nc!inou&se para mais perto. B Com uma promo+ o a eri e dentro de um m's. Oece-i umte!egrama esta man% designando&me como o novo de!egado edera! da regi o, assimque o atua! se aposentar.

B Hara-éns B Oansom cumprimentou&o.

B E de min%a parte tam-ém, eri e. B Cade parou e estendeu a m o. B 7sen%or dei ar um va"io por aqui.

B )iga a 4tarr para preenc%'&!o. B 7 eri e riu, apertando a m o de Cade. B;en%o certe"a de que, em um raio de du"entos qui!Dmetros, n o % ninguém que secompare a e!e.

B 7 sen%or nem mesmo me con%ece.

B Eu o vi en rentando uma situa+ o de crise. P tudo o que preciso sa-er.

B )ei e&me pensar so-re o assunto por a!guns dias. )e qua!quer orma, tereide vo!tar ao Co!orado e conc!uir a!guns compromissos. Eu poderia ter acesso aos pertences de 0man para procurar a!go que possa provar ter sido e!e o assassino daam$!ia @Ma!!e0( Na ocasi o sumiram a!gumas #=ias.

B Hedirei à srta. !ora da pens o que o !eve até o quarto de!e.

B Eu agrade+o muito. B Oansom virou&se para Cade e Jessie. B P me!%or!evar esta sen%ora de vo!ta a sua am$!ia.

B Hois é e atamente o que pretendemos a"er. E o tempo de ir -uscar ac%arrete.

>uando sa$ram, >uint os esperava.

B evarei os cava!os de vo!ta à estre-aria de a!ugue! e irei tam-ém. Jess, digaa E!!ie para guardar a!guns a-ra+os e -ei#os para o tio >uint.

Jessie riu.

B E!a tem um -om estoque de!es.

Cade a#udou&a a su-ir no ve$cu!o, sentou&se a seu !ado e esta!ou a !$ngua para a



égua. 7 anima!, cansado, moveu&se em marc%a !enta.

B N o se preocupe, menina. ;omarei conta da sen%o&rita daqui a pouco.

E!es se a astaram da rua apin%ada de gente e Cade suspirou, a!iviado, ao ver

que poucas pessoas circu!avam pe!a via p -!ica de acesso à casa de No!a. B >uerida, preciso a!ar&!%e a respeito do casamento previsto para %o#e.

Jessie itou&o com preocupa+ o.

B N o é isso que dese#a(

B 4im e n o. Adoraria t'&!a nos meus -ra+os esta noite, mas ten%o receio doque eu possa a"er. Estamos am-os esgotados. B E!e sorriu, acan%ado. B )urantemeses, ven%o son%ando em a"er amor a noite toda depois do nosso casamento.

B 9em, eu odiaria estragar um son%o. B Jessie recos&tou&se no assento e -oce#ou. B ;am-ém estou e austa. A noite passada dormi muito pouco e passeiacordada a anterior. A despeito dos !en+=is !impos de Oansom, aque!a cama era%orrorosa.

>uando pararam na rente da casa, 0dia e as crian+as irromperam pe!a portada rente, correndo ao encontro de!es. No!a seguiu&os, andando t o depressa como%avia muito Cade n o a via a"er.

Jessie pu!ou da c%arrete, a#oe!%ou&se na rua, a-ra+ou 9rad e E!!ie e -ei#ou&os amais n o poder. C%orando, as crian+as agarraram&se ne!a. As ! grimas misturaram&seàs da m e e as emo+Ies de a!egria contagiaram Cade.

B Mam e, eu tin%a tanto medo de que n o vo!tasse mais para casa B E!!iea!ou entre so!u+os. B Mas quando Cade prometeu que iria encontr &!a, o medodiminuiu.

B Como oi que conseguiu ugir( B 9rad perguntou. B Cade a resgatou(

B 4im, querido. oi isso mesmo. Mas se trata de uma !onga %ist=ria. <amosentrar, tomar um c% ge!ado e eu !%es contarei como tudo aconteceu. B Jessie!evantou&se e a-ra+ou 0dia e depois No!a. E aminou a sra. 4impson com aten+ o. BA sen%ora est -em(

B Ainda ten%o um ga!o na ca-e+a, mas estou =tima. Agora vamos entrar. Est ocom ome( E!es !%e deram a!guma coisa para comer(

Jessie piscou para Cade.

B Na verdade, ui eu quem !%es deu o que comer. ritei pei es e até mesmo

e perimentei uma nova receita de torta de p'ssegos.



B E é -oa( )epois ensine&me a a"er B 0dia pediu. Jessie e Cade seentreo!%aram e ca$ram na garga!%ada.

B 4omente se or para matar uma pessoa. B Cade sorriu para Jessie. B <ou!evar esta po-re égua para a coc%eira e vo!to em a!guns minutos.

Jessie anuiu e e" tre#eitos com a -oca que enunciavam Geu o amoG.

Cade repetiu as pa!avras em a!to e -om som e a e" sorrir. A astou&se e na suamente icou a imagem do rosto amado, onde as ! grimas tin%am eito !istras inas na poeira da viagem.

Como e!e adorava o sorriso de Jessie/

CAPÍTULO XXVIII

C%egara o dia do casamento. Jessie estava sentada em rente do espe!%o da penteadeira, enquanto 0dia terminava de prender&!%e os ca-e!os com os grampos.0dia i"era um -e!o penteado no a!to da ca-e+a, com uma coroa de cac%os

entre!a+ados com ita de cetim -ranco e madressi!vas. . A mo+a sorriu com satis a+ o.

B >ue noiva mais !inda, Jessie/ B 7-rigada, 0dia. ;en%o certe"a de que poderei di"er o mesmo no dia de suas

-odas. Asa # insinuou a!guma coisa(

B A%, sim. Acredito que e!e # esteve a ponto de a"er o pedido, mas n o tevecoragem. B 0dia a astou&se para Jessie poder se !evantar. B <ou esperar mais um pouco e depois darei um toque.

B E!e a ama. E mais do que evidente.

B E!e # se dec!arou. Mas na certa deve pensar que vou a"'&!o perder a!i-erdade, porém n o pretendo a"er nada disso. 7 tra-a!%o de Asa requer muitaaus'ncia de casa e e!e precisa desse tipo de atividade como do ar que respira. Mesmose e!e tiver de icar muito tempo ora, sa-erei superar o ato.

B ;a!ve" devesse e p!icar&!%e seu ponto de vista.

B Ac%o que arei isso mesmo. B 0dia sorriu. B Eu gostaria que o nossocasamento osse o pr= imo na cidade. 9em, precisa de mim para mais a!guma coisa( B )iante da negativa, 0dia a-ra+ou Jessie. B Eu a ve#o ! em-ai o. Cade # queriasu-ir % uma %ora.



B 4eria engra+ado e!e me encontrar ainda de an gua. B Am-as riram e Jessieagradeceu, antes de 0dia ir até a porta. B 7-rigada por a#udar&me a arrumar osca-e!os. 7 penteado icou !indo. Eu #amais teria eito nada parecido.

B oi um pra"er.

)epois de 0dia ec%ar a porta, Jessie ana!isou seu re !e o no espe!%o. Jamaisse considerara uma mu!%er -onita, mas admitiu que, naque!e dia, seu aspecto erasurpreendente.

B )eve ser porque estou apai onada B e!a murmurou. Acariciou o co!ar de péro!as e os -rincos com-inados, presente de casamento de Cade. avia ocasiIes emque n o podia acreditar quanto sua vida mudara e em t o pouco tempo. ;in%a medo devir a acordar e desco-rir que tudo n o passara de um son%o.

7 -ri!%ante do ane! de noivado cinti!ava so- a !u". Era uma #=ia maravi!%osaque signi icava uma promessa va!iosa. Entristeceu&se ao pensar nos anéis que Oansomencontrara no quarto de 0man e nos nomes que estavam gravadas nas a!ian+as.

A porta oi a-erta e E!!ie entrou. A garota arrega!ou os o!%os, sem conseguira!ar.

B >ue ta! estou, min%a i!%a( B Jessie perguntou E!!ie inspirou undo.

B Est !inda, mam e/ Harece uma princesa. 4er que tam-ém vou icar assim

-onita no dia do meu casamento(Jessie sentiu um aperto no cora+ o.

B Min%a querida, voc' icar ainda mais -onita, porque # é uma ormosura. BJessie a-riu os -ra+os, E!!ie #ogou&se ne!es para depois sentar&se em seu co!o. B 7amor que sinto por Cade é que me e" icar -onita %o#e. E!!ie anuiu.

B Mas o co!ar e o vestido a#udaram. Jessie riu.

B P verdade. B E!a a-ra+ou a i!%a e dei ou&a em pé no c% o para admirar o

vestido rosa de -a-ados. B A sen%orita est parecendo uma -oneca. B Adorei min%a roupa nova, mam e. E prometo que vou me comportar

direitin%o. A sen%ora n o vai ter de me !em-rar de nada.

)os o!%os de Jessie mare#aram ! grimas de amor e ternura.

G7%, 4en%or, se ico toda c%orosa por causa disso, como icarei na %ora docasamento(G

Jessie a-ra+ou a i!%a de novo.

B 7-rigada. sso me dei a ainda mais orgu!%osa de voc'.



B A%, eu esqueci/ <im até aqui para di"er que o pastor # c%egou.

B 9em, ent o deve estar na %ora do casamento. Hode descer. Eu irei emseguida.

B Est -em. B E!!ie oi até a porta e vo!tou&se. B Mam e, estou contente porque vai se casar com Cade. E!e ser um pai muito G!ega!G para a gente. E a sen%oraest sorrindo muito mais do que antes.

B E porque e!e me a" muito e!i" B Jessie a irmou, antes de a i!%a saircorrendo.

Jessie pegou o -uqu' de !ores -rancas, enviadas de trem no dia anterior pe!oamigo de Cade que morava em ort ort%, e esperou a!guns minutos antes de descer.>uando c%egou ao térreo, deteve&se para gravar na mem=ria aque!a imagem.

7 rosto de Cade i!uminou&se com um sorriso des!um-rante assim que a viu. E oo!%ar de!e icou inundado de amor e admira+ o. Cade usava um terno novo e preto,camisa re!u"indo com uma -rancura imacu!ada e gravata muito estreita. As -otassociais -ri!%avam como um espe!%o escuro.

Jessie apro imou&se e Cade estendeu a m o. E!a apertou&!%e os dedos e depoisapoiou&se no nte-ra+o de!e.

B Jessie, nunca vi noiva t o des!um-rante B Cade segredou&!%e no ouvido. B

Eu a amo muito. B Eu tam-ém o amo. B E!a sorriu. B E tam-ém nunca vi noivo mais atraente.

B 7-rigado, min%a sen%ora. B 4orridente, Cade !evou&a até a sa!a, onde osacerdote os aguardava.

Com e ce+ o de No!a, os outros estavam em pé. Como todos os tra-a!%adoresda a"enda tin%am sido convidados, n o %averia !ugar para todo mundo se sentar.

9rad e E!!ie postaram&se ao !ado dos noivos. 9rad vestia um terno pe!a primeira

ve". ustrara as -otas e dei ara&as re!u"entes.>uint e primiu em um sorriso todo seu amor e orgu!%o. Jessie pensou ter visto

um re !e o de umidade no o!%ar de ;0, quando e!e anuiu com um gesto de ca-e+a.0dia !impou uma ! grima urtiva dos o!%os e Asa parecia nervoso. Oansom sorriu e

piscou.

7 pastor deu uma tosside!a.

B Meus i!%os -em amados, estamos aqui reunidos %o#e...

Jessie ma! ouviu as pa!avras do pastor para respond'&!as de maneira adequada.E a vo" de Cade, irme, pro unda e reso!uta, penetrou no des!um-ramento que a en&



vo!vera. Cade itou&a dentro dos o!%os, enquanto prometia amar, %onrar e tratar comcarin%o a esposa Gaté que a morte os separasseG. 7 #uramento ressoou no cora+ o deJessie e e!a teve certe"a de que am-os #amais que-rariam a promessa eita de um parao outro. Cade trans eriu o ane! de noivado da m o direita de Jessie para a esquerda,

#unto com a a!ian+a.Jessie pDs a a!ian+a no dedo anu!ar de Cade e tam-ém prometeu am &!o, %onr &

!o e trat &!o com carin%o até o im da vida. Cade pedira para que e!a retirasse o tradi&ciona! Go-edecer&!%eG.

B N o ter gra+a nen%uma se a min%a esposa pensar em o-edecer&me o tempotodo B Cade dissera, rindo -astante. B A!ém disso, con%e+o&a o su iciente para sa-eque esta mu!%er maravi!%osa e determinada n o seria capa" de a"er isso.

B Eu os dec!aro marido e mu!%er B o pastor entoou com so!enidade e e" uma pausa, antes de dar a permiss o a Cade. B 7 sen%or pode -ei#ar a noiva.

A do+ura do -ei#o de Cade inundou a a!ma de Jessie de ternura, enquanto oo!%ar de!e era unia promessa de pai o ma! contida.

B Agora o sen%or é meu papai( B E!!ie perguntou, pu ando o pa!et= de Cade.

B C!aro que sim, querida.

B 7-a/ B E!!ie deu um pu!o e a-ra+ou a perna de!e.

Oindo, Cade ergueu&a e deu&!%e um grande a-ra+o. )epois oi a ve" de 9rad.Hor im, o a-ra+o mais demorado oi o de Jessie.

B Mam e B Cade nunca a c%amara daque!a maneira B, desta ve" ser me!%or B e!e murmurou.

7s o!%os de Jessie icaram enevoados.

B 4ei disso, meu amor. Hara todos n=s.

7s presentes ag!omeraram&se ao redor de!es, o erecendo&!%es congratu!a+Ies.Meia %ora mais tarde, 0dia e No!a anunciaram que a re ei+ o estava pronta. 7scau-=is dispararam para a sa!a cont$gua, seguidos pe!os outros.

A !ita, Jessie n o conseguia comer. Hor mais que amasse a am$!ia e os amigos,estava ansiosa para icar a s=s com seu marido.

)epois do #antar, Cade !evou&a até o -a!an+o da varanda da rente.

B 7! , sra. McKinnon.

B 9oa tarde, sr. McKinnon. B Jessie -ei#ou o marido, sem se incomodar comos vi"in%os. B Herguntou a ;0 se poderemos usar a casa de!e por a!guns dias(



-e!ic%e seria -em me!%or.

Cade riu à !arga, #ogando a ca-e+a para tr s

B Com certe"a, mas tam-ém n o oi nisso que pensei. B 7 apito de um trem

soou a distFncia. B 7 que estou !%e propondo, sra. McKinnon, a%, como adoro c%am &!a dessa maneira/, é irmos para 4t. ouis em um vag o particu!ar Hu!!man Ha!àce.Mo-$!ia de verdade, inc!usive uma cama. Hrivacidade comp!eta, a n o ser se pedirmoscomida no carro restaurante. 0dia est preparando uma cesta de piquenique. Assim poderemos ec%ar a porta e n o ver ninguém até aman% . 7u quem sa-e até depois deaman% .

B sso me parece o para$so.

B E ser B Cade a!ou #unto ao ouvido de Jessie B quando eu a tiver nua emmeus -ra+os.

Jessie estremeceu, tanto pe!as pa!avras de!e quanto pe!a respira+ o quente naore!%a.

B Cade/ B e!a !em-rou&se de repente. B ;en%o de a"er a ma!a.

B No!a e 0dia est o cuidando disso. Com a a#uda de

E!!ie, eu ac%o.

Jessie descontraiu&se.

B Hensou mesmo em tudo, n o é(

B Espero que sim. Ac%o me!%or nos despedirmos e irmos para a esta+ o.

7s pr= imos quin"e minutos voaram. Jessie a-ra+ou e -ei#ou os i!%os,recomendou&!%es que se comportassem e o-edecessem a No!a, ou a quem quer queosse tomar conta de!es, e a-ra+ou&os de novo. ;0 trou e a c%arrete ao port o da rente

para !evar os recém&casados até a esta+ o. >uint veio atr s de!e com um ve$cu!oa!ugado de dois -ancos para !evar a -agagem e a!guns dos convidados. 7s vaqueirosda a"enda apressaram&se a segui&!os, apostando corrida com os cava!os.

Na esta+ o, seguiu&se outra rodada de a-ra+os e e!icita+Ies, antes de o casa!su-ir a -ordo do vag o particu!ar.

E Jessie deteve&se, sem esconder o espanto.

A mo-$!ia era a mais -onita que # vira. Lm so de mogno maci+o esto ado emve!udo cor de vin%o ocupava uma das paredes do vag o. )uas po!tronas em rentecompun%am o con#unto. No centro, uma mesa -ai a, estreita e !onga. Herto da #ane!a,

%avia duas outras po!tronas mais !eves e que podiam ser !evadas de um !ado paraoutro. Atr s do so , uma mesa com quatro cadeiras. E mais a!ém, uma cama en eitada



com uma co!c%a de tecido adamascado e uma por+ o de travesseiros. E duasc!ara-=ias/ Lma em cima da cama e outra, na rea de estar.

B Cade, é !indo/ E seu(

B N o. Hertence a um amigo. B Cade pDs uma moeda na m o do ca-ineiro esorriu, antes do %omem despedir&se e ec%ar a porta. B Min%a querida, com o tempodesco-rir que ten%o muitos amigos. A!guns de!es muito -em situados. 7 uso destevag o errovi rio oi presente de casamento de Jo%n Moore. E!e é -anqueiro e pecuarista, e mora em 4t. ouis. C%egando ! , eu apresentarei a min%a ador ve! esposaa e!e.

B ;eremos todo esse esp!endor para a ida e vo!taremos em um vag o comum( B Jessie pensou em a"er uma -rincadeira.

Oindo, Cade a-ra+ou&a. B N o, e!e disse que poder$amos us &!o tam-ém para vo!tar para casa. E

prometi que o devo!veria em seguida.

4oou um apito e o trem come+ou a mover&se !entamente. Cade e Jessie oramaté a #ane!a a-erta. Acenaram para a am$!ia, para os amigos e para metade da cidadeque viera despedir&se de!es.

Assim que dei aram a esta+ o para tr s, Cade so!tou a gravata, tirou o pa!et= e

desa-otoou o co!arin%o duro da camisa. B Assim est -em me!%or. o#e e" muito ca!or para envergar este tra#e o dia

inteiro.

Jessie espiou as diversas estantes e o arm rio em-utido. Harou em rente deoutra #ane!a para o-servar a paisagem.

B Eu nunca %avia andado de trem.

B N o poderia ser me!%or para uma viagem de estréia. B Cade apro imou&se e

-ei#ou&!%e a nuca, dei ando Jessie arrepiada. B aver a!gum pro-!ema em a"ermosamor à !u" do dia(

B N o se as cortinas estiverem ec%adas.

B Hode dei ar, min%a sen%ora, providenciarei isso imediatamente. Hor que n od um #eito naque!a montan%a de travesseiros(

B 7ra, mas e!es icar o =timos naque!e espa+o va"io. Jessie atirou todos a umcanto e come+ou a do-rar a co!c%a com as m os tr'mu!as pe!a ansiedade. A !u" do so!icou escondida atr s das cortinas, que Cade apressou&se em ec%ar. E!e tam-émdei ou a-ertas as partes de cima das #ane!as -ascu!antes para a entrada de ar, antes de



rodear a cama para a#ud &!a a do-rar a co!c%a. )epois guardou a manta na prate!eiramais a!ta do arm rio.

Cade tomou&a nos -ra+os e -ei#ou&a sem pressa, enquanto !%e desa-otoava ascostas do vestido. Jessie e" o mesmo com a rente da camisa de!e, pu ou a ra!da paraora da ca!+a e acariciou&!%e o peito !argo. Cade a-ai ou o vestido de Jessie pe!osom-ros, des!i"ou&!%e as mangas pe!os -ra+os e a astou&se quando o tra#e c%egou aoc% o.

Jessie dis ar+ou o acan%amento, do-rando o vestido so-re o encosto de umacadeira. Cade #ogou a camisa no assento, antes de segurar a m o da esposa. <irouJessie para poder acarici &!a com o o!%ar. E com as m os. 7s carin%os oram amorosose suaves, e cada toque a astava para mais !onge os so rimentos do passado.

Cade tirou com cuidado os grampos que prendiam o penteado até que osca-e!os de Jessie ca$ram pe!os om-ros e costas. )epois entre!a+ou os dedos pe!asmadei as se&dosas, da testa até a pontas dos cac%os que tocavam a cintura.

B Eu tive vontade de a"er isso desde que a con%eci. E tam-ém quis -ei# &!a,sempre com a pior das inten+Ies. B Cade sorriu e, com o o!%ar escurecido, ro+ou&!%eos ! -ios com a ponta do po!egar. B Mas eu s= i" isso.

Jessie suspirou.

B Eu tive a sensa+ o de um -ei#o. Na man% seguinte, ainda sentia o contato.

B E, com certe"a, assim ser aman% cedo.

E!es despiram um ao outro devagar, adorando e a-en+oando a !i-erdade de poder amar da maneira como %aviam son%ado. Cade !evou&a para a cama, deitou&acomo se e!a osse umiscuit de!icado e estendeu&se a seu !ado.

E mostrou a Jessie o que signi icava a"er amor de verdade.

Mais tarde, deitada nos -ra+os do marido e em-a!ada pe!os movimentos dotrem, Jessie compreendeu que nunca tivera de ici'ncias como mu!%er. a!tara&!%eapenas um %omem que a amasse e respeitasse. Mirou o rosto amado e suspirou comsatis a+ o. Aque!e %omem orte e genti! conseguira o que e!a temera ser imposs$ve!.

Oestaurar seu cora+ o partido e cicatri"ar as eridas de sua a!ma.* * * *

SHARON HARLOW mora perto de 4eatt!e. E casada % trinta e cinco anos etem um cac%orro terrive!mente mimado. 7 i!%o, de vinte e tr's anos, n o mora com os pais, mas vem #antar v rias ve"es por semana, para de!eite de sua m e. E!a é nascidano ;e as e n o se cansa de a irmar que seu cora+ o de escritora est preso nas



pradarias do oeste daque!e Estado, no per$odo entre 188 e 18b . A!gumas ve"es4%aron d um pu!o na m quina do tempo e atravessa o oceano rumo à ng!aterra e àEsc=cia na época da reg'ncia. Este é seu oitavo romance %ist=rico, mas e!a tam-émescreveu cinco !ivros de esoterismo, so- o nome de 4%aron 5i!!en6ater.

sharon harlow - ha sempre um recomeço

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