wizard brasil globo 7

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Page 1: Wizard Brasil Globo 7
Page 2: Wizard Brasil Globo 7

CONSELHO DE ADMINISTRAçÃOBoberto N4arinho (presìdente)João Roberto i,4arinho(vice-presidente)

E D Io R / Robertolr ineuL4ar inho,JoséRoberto

@OBO Mannho. Lurz Eouardo. Velho da SrrvaVasconcelos, Ì\.4auro lúo'chanslYe Pedro Ramos de Carualho(conselheiros)

DIRETORIA EXECUTIVARicardo A. Fischer (diretoÊgeral).Fernando A. Costa, Flávio Baros Pinto,Carlos Alberto R. Loureiro,José Francisco Queiroz (diretores)

EDITORIALDiretora: Flavia "Phantom LadY" CtrcantiniEditor: Leandro Luigi 'O Sombra" Del MantoEditor de arte: Tadeu "FanÌasma" NoguerraSecretário de redação: Cicero "Freakazoid" LimaBepórter: Sérgio'Batman' i/ irandaRevisores:Cecrlta i/edusa Bassarani.Paulo Robedo'Homem-Boracha PompèoDiaoramadoÍ: Marco Aurélio "Bandit" PonzioEdiúracáo eletrônica: Claudio S "Coredor X" CaryalhoSecretáiias: Ana LÚcia "Batgirl" da Silva, Shirley "GataNeqra FlaboreaCo-mparsas desta edição: George 'Coil, o Homem-Mola"AndolÍato. Alexandre "l imão Metralha 761 -1 76" BecseiUlvsses "Zoío Borqes de Lrma. Gerson "HomenEsiuoendo oe Canpos. Renan -Falcào fuu" CepaoaAnselmo "superpato Cheré, Sérgio'L4ulti-Homem"Codespoti, Edson "N.4ancha Negra Diogo, Jotapê (vulgo'Caoitão América"), Oswaldo Ì\4orcego Vermelho ' LopesJr.. Lurz "Aroueiro Verde" Navaío, Aldo "Lanterna Verde"Novak. Odivãl "Frankenstein Jr" Sá Reis, Mauricio "Tião

Gav ão" lr, luniz dos Santos. Ricardo 'Comediante" Soneto,Mauricio Spawn" de Sousa, Hisato 'National Kid" Íanaka

E-mail: [email protected]

MARKETING DE PRODUTOGerente: Arislides "Espartano" Gaspar

VENDAS PUBLICIDADEDiretor: Júlio César FetreiraGerentes:|\,4árcio Maíei. Wagner Marlins Celso lúarino,Ana Lúcia TavaresExecutivos de Contas: Alessandra Miguel, Márcia AlvesOlavo Fetreira, Simone FrancoContatos: Amaríl io FeÍeira, Andréa Citrini. ArleteCavallan. Dora lúagalhães, N.4auricio Castro. SueliNascrmento, Thaís EboliContatos Diretos: Kátia Longhr. Leila Raso, Marcelo0réfrce, lúaricv MarquesSuoeruisores: L C|éber A. Costa. Flávia GrotolhTrainees: Eder Públio. Marcelo Szpektor, Valéria Alves,Adriano FetriTeletone Publicidade: (01 1) 866-3373

COMUNICAÇÃOOiretores de Criação: Joào Ventura F. Netoe José Carlos l,4adroGerente de Atendimento: Regina PizotÌGerente de Promoçâo: lsabel BorbaGerente de Pesquisa: Lidice SalgoÌGerente Projetos Especiais: Eunice Arantes do AmaralGerente de Mídia: Boseni Guimaráes C de MoraesGeÍente de Assessoria de lmpÍensa: [4ônica Prioli

CIRCULAÇÃO/PFODUçÃODiretor de Vendas Bancas: Wanderlei MedeirosDiretor de Assinaturas: Ubiraiara RomeroOiretor de Renovação de Assinaturas: Aser ÌúoraisDiretor Marketing 0ireto: Wilson Paschoal Jr'Diretor de OpeÍaçóes: Celso MartrnezDiretor Producâo Grática: Danilo BorgesDiretor SucurCal RJ: Mauro Costa SantostmpÍes!ão:Âilahtida.cochÍanesa.tusentjnâ

ANER

Ceccanl |n]PaÍaqUaisquer iníoÍmaçõesescrevaparaEditoÍaG|obo-A/ccentra|G|obodeÀtendimentoaoAssinanle-caixaPosta|ô4.oEPo1-9

s/a Rla Teodoro da s tva 907 cEp 20563 900 R o de Jane ro RJ Fone (021ì 575 7766 Distr ibuidor em Podúgalr M desa s/A Rla Dr ' Jose Esprrr to sânto Lole 1 A CEP 1900 _

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Page 3: Wizard Brasil Globo 7

Sem ironiaPrezado (ou desprezado) editor, esta é a ter-ceira carla que mando, mas enviarei quanhsforem necessárias Dra Drovar minha existência.Sou novato nas HQs. Prova disso são minhasingênuas perguntas:l) O que é crossoverl2) Pelo amor de Deus, qual é o poder

do BeyonderlObs: Por Íavor, maneirem a dose de ironia nasresPostas

cleutoAraúloRio de Janeiro - RJ

lloneror a ironio? [ ono é qur 0 gr,nt'" 'rsi se diverti?l) 0 'uossover" (que pode ser troduzído omo

'suzonento") é un dw nois onligw e noniodos truquesusodos pelos edíloros pro thonor olentõo sohrc undenrninsdl tíluh. Por exenplo: se o revtsto do hpttõo/.mérím esló vendendo plu$, b0tl0 rcllorumo oporrcõo dw X-llen que 0s 'rrlndlt, on Gilezo,ounenlilõ0. Pode ser tonbém o união de penonogens dediíerenles ettoros, ono Eolnon (D() vs Predrr/ror (|lork

Horsc), on o inluito úila de enther os bolsos de únheíro.2) 0 Beyonler lem o podu de... ben, fow tudo que lhe

du no nlhr., ió que é quose um deus. llots sohre tssono yoxino rcrlo.

|liohu. nõo é frue nós nanetronos mesmo nos suosrcslostlt?!

DicasPrezada WIZARD a partir de agora vocêsnão têm mais com o que se preocupar. Se écarta que vocês querem, preparem-se pnruma enxurrada. Por falar nisso, tenho maiscinco dicu pra que uma carta seja publioda:l. EXAGERE: você escreveu dez caras enenhuma foi publicadaf Diga gue escreveuvime, que é uma tremenda injustiça etc.2. ENFEITE A CARÍA coloque conçõe-zinhos,íloninhas e o que mais sua imaginaçãomandar. Se você não for menina, Drovavel-mente chamará a atenção.3. SE A EDUCADO: não xingue a mãe doeditor, nem mande-o pn muito longe, pois"quem com íerro fere, com ferro será íerido".1, PUXE O SACO: estâ dica é muiroimportante, pois o ego é insaciável e precisaser alimentado sempre, mas seja sutil.5. XINGUE A CONCORRÊNCIA: junto

com a quarta dica, você, pelo menos, teá asimpatia do editor.

Com ironiaE aí, pessoall Tudo beml Gostaria de perguntarumas coisinhas:I ì Por oue a WIZARD é tão carai2) Por oue vocês não colocam mais fotos

da Druunal3) Por que Greg Capullo sempre aparece

no "Curso de lmpacto"l4) Quem é BeyonderÌ5) Insisto na mesma pergunm de Henrique

Marsoletto: como o Surfìsta Prateado faz xixif6) E aílVocês vão fazer assinatura da revistai7) Por que o Lynch apareceu noWildC.A.TS nq lf8) Por oue o Fera é azull

Luciano Nascimento Jú3;r

0k, vomw k:I) Nõ0, o I'1|I/.RD nõo é roru. Dê o none de

outn revtslo pro púhlko diígido nots boratoque o WIIARD, que lenho o nesno núnerode póginos e o nesno quolidode yolko.

2) Porque o nosso olohonlorSügio hdupoli roplou lodos as outos íolosdelo que o gente tínha.

3) Poryue o dio en que ele nõo oporccer nòsdenílinos o suieito.

4) Hó duos linhos de pensonento onflitontes nesterutl. Unl diz lue el., en un ser lodo-Poderosoque queil entendet o ïem e o llol. A outro ofirmode pès iuntos que o Eeqndr't e o J0l0pì).

5l Votês võo nesno instslh netll histüil?ó) llós, nõ9. /,finol iit rcrchemos ela de groru. Agoro,

se !!ff qutser [ozer o lssínltutl é só liglt pnail)83ó.tNi.

/) Porque no épou em que se posso o hislüio ele oíndoero thefe do Servío Seueto.

8) 8oo pergunto. Por que o Hulk é vede?

Bom, saindo do fútil para o inútil, gostariade dizer que a editora GLOBO está deparabéns. Quando vi a primeira edição daWIZARD nas bancas ouase tive um enfarte(tá bom, não Íoi tanto assim).Agora, quan-do li que a editora traria para o BrasilGenlj e outros títulos da lmage, choreifeito criança de tanta íelicidade (nossa,essa foi forçada). Espero que vocês conti-nuem fazendo este excelente trabalho(essa íoi sincera).

Eliéser Giovani Brandão dos SantosManaus -AÌí|

üher, iníclmrnnn $0 dhusyoler uno orto puhlkollonão wvemeron nirytén. fun elu um wlo J/.llÀlSseio pubkfu. lln nõo dr.ilo.tuen nhe? trqunnisn, wnw peúr entrriwidwnente que vuê pre denonfu opelw wfnhos puxonh o suo do pssul do/rfoõo.tõo éye agenle nõo pste, rnu, veiofun,úsprynrnle deilgren o rrisninqen. /,h, eprelonbín an os rrrtn Mt floru e woçõa. bsw íonnnol pn SUAlnogen.

Quarteto nada Fantást icoGostaria de saber quando será lançado o filmedo Quarteto Fanrástico em vídeo, pois 1á íoilançado no crnema sem nenhuma divulgação.

o'**o'3,t;lïïïÊ

No verdode este filne nunto íoi lontodo no dneno. Vonostentor expfitor o que orcntercu: no netode do iréndo de 80,umo pequeno yoduloro rhomudo lleue-hntlonlin onyouos direítos dnenologritíiros de [ontoík íov. fkaronenrolondo e, quondo fohova pourc nds de um ono pro@nlrlll venrct, ruolveron íozer o filne òs presos e lenlorgonhor uno grono. Asín, en 93, lontonn o ftke rcn ooromento rikulo de 4 nilhõu de dólons. Iórrko oue onhou

1997 (D

Page 4: Wizard Brasil Globo 7

slindl uml poteíio, doquelos copozw de fonr o onltgosérie ileïl do llonen-/'rsnho poreer os hlnes do Bolnsn.Anles que o írlne pu/iesse ser lonçodo, u toml;ssão dosdireílw exptrou e o llff'lel Íez un oordo on o fll., quelrolou de rctolher e engovetor lodos os tópios do produçio.0 que sohorom foron olgunos úryios pirulos en víko./lgoro, o flf pronele produú un frlne o ser drrgido porüris hlunhus, o merro de kqueterom de l,lim. (om onosss sone sí) foho ele quew oloor o llotouley fulkínnnolocho Hunono.

PerspectivasOdiei aWIZARD nacional: lq) Ela é a metade daamericana e mesmo assim custa quase o mesmopreço! 2a) O plástico que cobre a ediçãonacional é tão ruim que quando o abrimos elerasga e não há como guardar nossa revista den-

tro dele!!! 3q) A edição importada traz magnííì-

cos pôsteres destacáveis internos e a nacional,

até agora, nada. A importada sempre traz cordsde brinde e eu duvido oue a nacional dê umsequer!!! A capa da WIZARD nq I ficou umam...! Aquilo nem parece desenho do RogerCruz. Parece do meu irmãozinho de 5 anosll!Horrívell!! Outn coisa: o "Guia de Preços" dasduas versões é uma tremenda besteiral!! Fora

com essa oorcaria!!lMethila Nek N_unes

fuo llelhilr., o probleno lodo powe w que voú uli nwonrylnlo om lWI/iRD onerkono.'[odw nw grr..Joríonuque o nercodo eúlrrliolhdkho fwse lsoflrle efunestruìurodo qwnlo o do hnr do ln Son. llõo querenw drirdwulw do tho'tsso-é-o-melhor -que-nús-nnsegúmw-[ou.llús imlunenb nohollnnw do íomo ono o nwnreoliúde tuflniquim pernite. 0 que pelinu é que os leiloruom4eendln os nossls ohietivw e dwulpen nwsosevenlwis 1rulizu. E rcno o quose totolilode de urlos que

rccefunas denontro, plÍflrc que |/tlom}s no Qninho wlo.

De quofuuer Írrlno, w crilkw sõo sempre ben'vinilos./rh, o pawldo M e hnispergunlwse vuê po/ruío

nw nndor o lele[one do seu inoôzinho. E que elu eslõoi yuuro de un duenhislo pro próxino lilulo nulonteque o llpwel ristú lonçsnlo.

A fornada do AranhaGalera, parabéns pelo "Dossiê Mutante" da nq 4.

Estava demais! Sugestão: vocês poderiam inau-gurar uma seção sobre música, afinal, a revista iátem tudo, só hlta trilha sonon! Pergunta: porquais editoras já passou o Homem-Annha e emoue ordeml

Ricardo de Souza Spinola CostaOswaldo Cruz - SP

üonde sugeíu, kor/lo!8, ano vwêiit develer nolodo, o

oluno "Jukefux' coneçou o nr publkodo m eúção mlernr.

Envelopes do mêsEstes íoran os envelopes escolhidospelo Redogã0. Codo un dos ouloresreceherú umo cdmiseto do WIZÂRD,

criação de uma coluna exclusiva pn ela. Con-

cordo com o Aldo. O livro Duendes é muito

chato, mas Ponto de lmpacto é da hora!!!

3) Guardei aWIZARD ne 4 como troíéull! Meu

nome oublicado numa revista notâ mil como

essa e na coluna dos premiados é uma ediçãode colecionador ora mim.

andréaKazue iffilç

Àndré0, nolomw que você não gwtou nuilo do Kil /rrquivo X.ludo ben, nós enlendemos. A série nõo é lú usu usasnesno. h qurnr pode devolvu. [n lroto, enviorcnu unsÍoto outogro[odo do nwso fútor. t o nínìno que pdenuíoter pro sonor lõo gronde inonvenhnle.(Noto do f/iilor fi! que hrstitío é uso?!?!)

Por incrível que pareçaGostaria de saber se houve alguma HQbrasileira de super-heróis que ficou famosa. E, sehouve. oual foil

Waldivar César ConceiÉo

A moiorn dw lerlorcs mois iovew nõo deve se lenhnr, nwen 1969 o tbollonçou uno revislo @n w sventuros le umherói mrlscorodo lotolmenn hrwkho, que enftenlovo vóriwperrgw no Rio de Joneio e no reslo do poís. Ero o Judoko,dodo por Pedro Anísío e fduudl Bun. No ipxo o sutusoÍoi lõo yoníe que ilé produzion un hlne on ele.lnfeliznenle, olrlnpo te enwrcgrru deloflh daoyxu.lÍos hen que podiom lriozi-h le who, lolvez nun çusoverom o llestre do Kung fu ou o Punln de Feno.

I HATE ROB IIEFELDGostaria de ter algumas dúvidas "saneadas":

l) Por onde andam "deuses" como Marv Wolf-

man, George Pérez, Luke McDonnel, Chris

Claremont, John Ostrander e a dupla Keith

Giffen & J.M. DeMatteisl2) Do que se trata a saga Underworld

Unleashedl3) Será que a EditoraAbril tem planos de lançar

ExtremeJusüce e de voltar a publicar Liga da

Justiça e Força-Tarefa Liga da Justiçal4) Por último, uma dúvida que assola toda a

humanidade: por que pessoas civilizadas e de

bom gosto, como o Hulk, Wolverine, Justi-ceiro ou até mesmo o Agente Americano, não

invadem o estúdio de Rob Liefeld, provocan-

do uma destruição em massa pra impedir o

cara de publicar a m... que ele íazlDaniel Carvalho

Almirante Tamandaré - PR

l) 'fodos uloo vuw e Wnm hen, enhon nõo uttpnfuzndo nrrdo le exrcptionol no nonenlo,an exceúo do Péru, que é nnpre lonlitsliro.

llos, dt enfie nós, votê nõo ocho que chonor

Celso Batista Neto JúniorTaubaté - SP

Carlos Henrique da SilvaRio de Janeiro - RJ

Milton Raimundo Estevam FilhoReciíe - PE

fnevo pro genle úzendo que típo de núsko votê gwtoriooue o revrsto lomhén comenlosse. luonlo oo orotndnyelerído de todo nwdo, vorê pode enrcnlror o suo troplitrnpelos homw hrwileiros no "6uìo de Prcw" do ne 5. Aliós,gwtonwlonlo de olgumos deslos edkõu que rcsolvenw nõodevolvêJu rc punol que w empreíou. Hehehe... /,zü dehs!

Promessa é dívidaCaros amigos daWIZARD, tenho três coisas a

dizer:l) Mil vezes obrigado pelo Kit Arquivo X

(camiseta, boné, CD e pin). Gostaria que mi-

nha carta íose publicada.AÍìnal, todo mundoprecisa saber que vocês cumprem o queprometem!!!! l ! ! ! ! ! !

2) Sou fìssurada pela série Arquivo X e adorei a

Pedro||erulonoMoribondo *615.:'1]: MoÍiorie0.vonnu(iR. Âmerisro.85 hfldílltt . R.lìonhoem, ó379052-170.(ompo Gronde-MS ttl l tt l- ItË08.S l??43 ló0 5. l. do (ompo'5P

larutttcs: \ lten tvohcrnc ! Sdmon hrm ttàodÈre r rül l.td.tí.t: Àrquilo Í

Hndo(oir hdd ìml5031111.970 - tõo h'fi -50,!rúdr.r; LtrÍE I . hio ddlfo

I.(lube t!ü'dÌo (cl6 lüiroR. Dr (orlos A. Sompoio Viono, ló8 L limrirq 1590ó038'030 0ruro-5P l3E{Xm-lheiGttop'Ít/r,e.e".' j X ilên lfftn ilq lrrÍ. I . T*..

(D È'' Ne 7

Page 5: Wizard Brasil Globo 7

Cala, fotaltDiscordo do artigo "Neimis", do Jotapê, naedição ne 2. Não sei se ele sabe, mas já esta-mos no meio dos anos nôventa, em orenaglobalização, na era da Internet, onde até oOnslaught tem uma página sua. Pra quetodos os povos do planetase entendam, foinecessário adotar uma língua comum. Por-tanto, acho que manter alguns nomes depersonagens em inglês não hrá mal nenhumàs revistas brasileiras. Só não entendi porque a GLOBO manteve o nome Warblade(de Wi,tdC,A.IS) e raduziu Rainmaker (aGranizo, de 6enil).' EduadoAzevedo

São Paulo. SP

Concordo com o Jotapê sobre achar erndoimaginar que o inglês iá se tornou língua oíì-cial de 5 bilhões de seres humanos daTern.mas no câso dos quadrinhos eu diria que eleestá bem errado.Afinal, o quadrinho é ame-riono. Os leitores de comio Íores es6o acos-tumados aos nomes originais. Sobre o Bispo,dos X-Men, eu concordo com ele e não vinenhum problema em traduzi-lo. Mu o que o

Jota disse sobre "Bi-Choppi", "Upisanes"etc...Acho que ele subestima os jovens, quesão a maioria dos leitores. Pra dizer a verda-de, acho que o Joa anda meio ultrapassado.Tenho curtido o trabalho dele nas tnduçôesdunnte todos esses anos e digo que ele foi (eainda é) imporante pro quadrinho no Bnsil,

Frcderico [email protected]

A glohlhzlçãl rnendlnlh plo tduwdo nõo devenoinpl,íur en l*uíção dsilenndlde wltwlldl" tdw wpovos do plonao. lnlehznute é o que ulit otonlecudo.kurihndo qwdrlnhude sup-huóis, wvindo rukerurttndo íilrvs k Hollyvnd - tdu prdutwlneftlnls d0 genl.llo enlonlo, nen pr isn qwo vuopgodo o cuhwo en que lú ulodo.,Àltíngull0l0h Nlun povo é suo yimipolriqwn.

tffi h tam in rlrttip, rúo wwt We dhsrifu rmfiúl opans irLNTS mns m inJâs wm otdwrdo ir.iste. llo vf/idú, tu h\út inmltllïïllS nwrns. A$un swn furúrr: @, Nünj,tuw(ofíhrelrir..'Ìoíunoku' é rwp Wio, *n, nm tmffin á wntrolryão po lrryhs de m turn da hryw @n.&n é o w dc tdu u rwrw ú hfu ornawotlá quc Íwve urn yimtuo fiúIõo yo ffi, pu qtenõo hzu o nwm pro o Nruglôs?to w h hqún ip Gat3, u phh tu troúnida sawrn wn'hn /rqnbptln fuvr/. . lhn y*,rus ewne. heln'üonüo'. 00ry qmc o mwapwo qn'Ìoinrnúu' n hlio e Min tm t vrwnfirpefuafunefllds.As trlrnk Stwu qw o hfuKo dlo lúan úttuoswesn wn fuunw poila do pw, nu, ry fu,'w nlnen ú ft qúendws é nfu otú*o,sc wnproh irhnwú'prd./.hml h wM kdako, pe uin á w pa o'ílnuwro' oryi não uunpwtn? tuws ünltnw úhitw, rúootn qwotffinn(ú n yuunfu orm W o nün t pusürprrmefuonw ou flhlas h ffins. ltffin é m cxxrqhdn none pwniú cwm o pltilc qn h w fuqn prefin "funiu', io ts úqú, Íntt wnenen, ho prn hqtck prailrsyouarw-twndu prwwrrio'lúaÌn' pwfu o wrfu á,noiswnww,'Uôhúin'.0 frfu*o úo ptuttt h Etc furwn o lanfuú "ffi' fr//qn te íÍ.fldÍmwJ Nn o Flndn.llu 1ruúrhhos túnúhs, o fu c o trútw funpoilílffio o oúun tun o aifu tn úo @. h uhilua nin ryaiwn u nrw pc iruafr , piânh.lenh qddw nreis rn yóxirn, nw nin rúb qn odufna ú múúr cffiwrss ufr qM n lwütpwn'Wcítutúryr;l Mzú.

W(Nota do Editor: A galera da WIZARD lava rmàos quànao a esta resposta. Ninguém aqui querser apedrejado... Mas pensarêmos duas vezesantes de pedir pro Jota responder a uma cüta,O cara escreve pra caramballl)

ía-

o Luke lklonnel de 'deus' é un powo le exogero?2) tm Underworld Unhwhed un deninio oderoissimo

lenlo ononper os olnss lelodls 0shuóit e vilõlr,inylonles do Unívuso D(. Ble noternlvoi in pwoqui em ouluhrc dute ono.

3) |lepois do ngo Fnollüghl, o ügo nrú wrin por fuontllonison. t Ne noluiolque nrú puhliado plo /.hril.ló os outrw, nem rr;nsú!

4) Porque, nÍekmnle (nw inhliznenle lltSllll, o llulk e0t rrutlt pr;rslnogr;íÌs que votê rilo nõo ubten. Agoro,se olguén wngut iunlor uno nuhiloo ruivwo e quinrlenlor, o genle wbe o endereto do utilio deh,

Mais umSobre o fato da saída de Silvestri da lmage tersido por causa de um EXTREMO sócio-fun.dadoç já vou adiantando que não vou muito com

a cara do sujeitinho.Tudo bem que oYoungbloodé uma obra-prima, mas que me perdoem seusãs, ele é um tremendo can-de-pau. Vejam oSupreme, por exemplo: a DC devia processar oLiefeld por plágio, como Íez com o Capitão Mar-vel. E ainda tem o Kid Supreme, com jaquea etudo.Argh! A Glory só é famosa por causa donosso'llorioso" Mike Deodato Jr., fon isso éuma cóoia descarada o. tu'n.r-T,lllllllirrn,.

Regirtro - SP

É veúde qn todu w tuúfuu h hry luon ootúsde pligio qwnú opraennron ta$ WütsW, rut,en ceiezl, o üeíeï exogeru. ho lu lirno'lláio, u ilïrmsdoÃprwno1rlrs que de 'oiw'sfu tí4iit,dtxatodndo kndidu e do heúer. t o fiu ú tuio é qn o qcllon uho o pritplo lwk lfihy. Huuh!

TERCADO .DAS PU1GASÌodo mèJ retervâmot erte espâçoparã quem quer íarer ne8óqo (om

5uãr revrstas e colefõe5: comprar,vender. t ro(âi doâr, detonânEscreva pra Eente e mânóe 3uâ hstã.

lalú: 9ry-ltuwn (lhil) nt 12ó o 11ó, turatat \hil)Ìt I o Ig,SottÌon llhíl n! I o 1 5, g, g6e1 1ffi nt g o 21(ilwo:llohain(Ahil) nt I oll,llhn(lhil) at l oól

o.o-., ".llillol,ïlii512f so00 - Jròo.tto dor Guennpcr - PE

lxhhw-Hurrrl furlro o Ctrwlo Louo (Uvo h tfu)(M-Nlt-hxt:SN,Nk Gru/lr hvtva h fa+azile (laúil ae 0l - I98l - 110,ü

Al.rsdb SpGrudlnoAnúioRoddh Srtlhim Bnt. - R, 155, lta

27175-000-Lídice-R,

turyt fuaa.lluwn lthíì nÁ 0l o 31, 39, 10, 11, 15, J0, 51, 59, ó2,61,93,91,99 c lli

Lconerdo Emuncl SlhrCi l3 - 0l lot . 0l - Ae.20l - t l l l l .0 l l - l ruÍh - DF

Tcl:(0ól) l l2.5l5l

leú: llurrrn kortn (lht) at 1I o l52,lltil (lhíl nt óE o 11ó5l,ll (Mì ns I, It, 21, 3i, 38, 13, O, ó8, n, il o 91, 102 o 155,qflõo kilrin (iüil) ne E7 o 199, ft4u-llwn (lhilì ne N, El, Iü,l0óo133,llottsfitú(lhillnt 1 oIIz,ütpahy (/úilì nt I o10,lhilrm kúo (Ahíì ne I o 10, huúrwquc llgvC (lhill ns 2, l, ú, II

Crirtiu OhrellcrR. NoôcÉo Pciroto, l7 - t1000.9?0 - Gru.t l - RS

Tcl: (051) 1lü5r l9

: Por falar em Preecher, Quatro edições e inúmeros elogios a um certo

, Ganh Ennis. Ele é tão bom assiml Digo BOM,, como Alan Moore, Neil Gaiman,J. M. DeManeis

: ou Scon Lobdelll Se Preocher e Hitrnon íossem, lançados aqui, com que gnìu de ansiedade eu, deveria esoerarl Heinl Heinl

, SidneiAperecidoTrindede

:, ürtrenos sdorxet &is porúu. hinefuo, rinEÉn á ndlnr; rye /rhn llwc. kyrdo, dwor kotl Lúdeil m nnfln, hcc que llaorc e Gaürnn it é plir/io.üwq wnWô-h, urlão é Wivd de exconrirhõ0. k ryofrur lmm, futhi bnh é m fun tssltw qn yiÍp do dítkuÍwn: lkrrren. &ruffis u lnuifus yryçõd, pde n ítrt' qn w tútn é uru nhrwo de lld 6úrnn on Umtin: lonnlino, tndqhrnnfe em heorher. filquonlo'm, ywre: nlútïrrw ye de wrllvat poro toln furstntirn m oxfrn, laltg. ló ü pn lu urm llóio h yol é o deh.

: Quantasl: Editores da WIZ{RD sua revista é demais. As, opçoes de uso são muitas: manual de

: instruçôes etc.O nome da melhor revisa sobre: quadrinhos:WIZARD! WIZARDI WIZARD!...

, o-"0 *"ilÍJïIf:$

I

, 0 0anlt íüa lï núlo IMW fme. úe wevu o fuwo:'llll/rÌD' 819 wza. tós cryrhrw lnwjrw ryts UllA, hmro mtu h Wc w: fuuón OW/.lllll qtmfr vszst: *esnuwotdpdwnmmlo.fugh!!! W

Íevereiro/1997 O

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UM NOVONffiffU'O Suporllomom uol Porrr Por umonrdLdoftu op.r!Éo plúdlea.

í D( (omics onunciou que o heúi sofieró umolll oronde tronsÍomocóo nm tUA em ì997.lfll

-'khomosqueórohorodedifttuhormois

lâl "

toism po Homem de Aço', dise JaYff ll Covotleri, editor dos cinco tilulm do Super. '[lf P,o* iú o mtomq o fomo de fuzer iso

seÍio dondo o eh poderes tom os quois nooesttvese Íomiliofzo&, como se livese que opren-der o ondor de novo.'

Desde suo primeiro oporiçoo, em 1938, oheúi ió posou por vôrios oheroçõc, que foromlempoúrios. Deslo vez, ele soÍreú umo grondekonsfomoçõo com eÍeilos durudourm.

'0uondo vuê Íoz umo gronde mudonço numperonogem, os leilores o percelnm ropldomentg.ho é poíe do rozõo pro surgimenfo do idêio demudor o uniÍormen, disse louise Simonmn,roteidío de gryernnn: llon of Str;I

A mudonço promele oheror rodicolmenfe oherói dóssico.'tle ió lem seus podera hô 50onos', disse Dovid Michelinie, rotehi$o doAction Conics.'Por isso queremos que eleoprendo tudo de novo pÍ0 umo novo getoçõ0."

0s Podaes0s novos dons do Super'Homem serõo

boseodm em energio e tesuhonhs do suorecenle busto pro reodquirir os poderes queperdeu quondo o Sol foi bloqueodo duronle o

r03c0 primeirõo! Repore m uniÍnmshiomonte ozul, com opo voÍnrlho e o emb'lemo omonh no Pito. tsa[ m hdos vfinslhos.

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sêrie lhe Finolflfufrr (oindo inédi-lo no Brosil).

'[le eslú se for'nondo umo crioluroboseodo em energio.Assim, oo invás dos bolqsrkocheleorem nele, eloslronspossorõo seu corPo",dhse ftvolieil.

'fum novos poderes, o Supervoi romeçor o petder o hobilidodede ronrolólos e 0fé mesmo de monler suoformo fisico", disse Don Jurgens, roleiriío deSupernnn.'PoÍ isso, ele voi predsor de umoespecie de truie de tonlençó0.'

Suo novo Íomo de energio voi difitultor ovido de seu olhr ego 0ork Kent. [xiíindo bosi-(omenle (omo energio, ele lerú que se toncen-lror pru odquiril umo formo Íisko, e vite-verso.

tOuondo ele se lomo 0ork, bú fomo ú'lido', revelo Michelinie.'Seró um ser humonosem poderes e setô vulnerúvel."

'Ble é o Super-Homem que todos nos co-nhxemos. tle so eíú possondo por umo lrons-fomoçõo que ió eslú em cuÍso', conlo Jurgens.

0 crmsover Ïhe finol llíght ocelerou o ero'lodo do hlstôdo oo teliror os poderes clóssicmdo personogem.

t9alUm óreo vermslho ó odkionodo oondc do simbú do Supr, nodondonum mor do omorelo, qiondo o uni-Íormo trodidonol do herói.

Aìto3 70lepore como furl Smn 'onoÍPouoo Supr doftnindo mois o cfomogo,tn poÍmts e os broços, fornondcoum verdodoiro Homom de So.

Super-Homemreceba novovisud pms

anos 90.

[ lYorurlolluunDoIumn-llounttlntilrivtf//ríM,

(D W@ rr7

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"Desde enlõ0, o Homem de Aço vem lenhndore(upeÍoÍ seus poderes de quolquer Íolmo, mmsom succ6ú0o, dlsc ltike (orlin, o edilor execufivodo DC 'Asim, o oÍmozenomenfo olsdôrio dediferenfes eneryim levodo ò mudonço. Iodm msum tenlolivm hõo se ocumulor e quondo ele ton-seguir seus poderc de voho, ió nõo serõo nstc-sodomenle m mesmos de onles.'

Conseqüêndos & 0 UniÍorme'[m vez de voor do fomo convencionol, ele

voi oprender o se deslocor (omo um ruio. I quon-do pousor, voi deixor um buroco queimodo no chõoofé se ocmlumor com m coisos', confo (ovolied.

0 Super-Homem noo voi mois ler olgum de seusvelhos e dosicos podeu, como o viúo de Roio X eo superoudiçoo. "A idôio ê que ele noo podeú moisowt olguem gdondo pr socono do outro lodo docidode. E voi pensor 'lluno penelÍ o quonto minhosuperoudiçoo ero impíonh'n, dise Kod lhselroleiriío de trdvenlwu of fuNnnn.

0 novo toie de conhnçõo ssrú defivodo dequotro Íontes: o hoÍ. llomihon; um robô kriploniono do toilolezo do Solidoo; Íiüy toulkner, dosloborolórios DEIIA; e umo Íonh eslronho no lex(olp. "Serú um unilome sulgido do neresi-dode", dlse Juqem.

0 que Íoró Íolh no novo unifome é o copovermelhq ou mois oindo, de quolquer vemolho.

'A copo exislio pru dor um loque rêgio oouniÍome trodicionol, pro dor umo imogem ohivoquondo enconlrosse um vilõo', disse (orlin.'Agoro ele lem muilos roisos imponenlesexpelindo do seu rorpo.

'Ouondo um suieilo se move ô volocidode doluz, o copo voi se rosgor de quolquer ieiloo, com-plemento Simonson.

Mos o D( (omis nõo lem medo de que seuprincipol peronogem ftque kretonhedvel?

'Ée oindo é o SupeÍ-Homomo, insiíe (ovolieri.'[le oindo lem 0'S'. E um visuol inÍemol g quon-do você o vsr voondo, voi olé esquxer do copo.o

tos Voi Peoor?Ds ocordo cofro D(, os mudonços no Super-

llomem võo voler pelo Íuturo prev'rsível. "Blo-mm lenhndo pÍomovoÍ umo mudonço inton-cionol no stofus guo", dise Jurgens. 'Acho que serecehrmos um bilhõo de corlos dizendo que éum lixo, provovelmgnfe yomos retuor, mos duvi-do que isso oconleç0.'

'Agoro quo o Supel-Homem é um sel inleiro-menh ds onorgio, ele tonlinuo sendo o Homemde Âço?', peÍgunfou lGsel. ï umo quesloo ose PensoL"o

ltolttpvs,,,t*l

r9'.tÂpós donolor o 0bugu e llmgrl,o Supc lraul o mifame pctopdo fodidottol. Sar obú p-nrnerar onnr*hd6&ilffio.

1 ' ' í 'John Byrne'mondhou' o persono-gem simhlo do D( e o fomÍomounum ss moiol, mob oúclmo eespetoohr

t9a9Ornndo o Enodirodor dominou orÌo'rb ü supr, o uniÍome posouo rcfla|fu o estilo do rups delkypton (som o copo, ó &rol.

r99th volto dos morb, eh usou umlroio po[o de regoruoçõo oonr um5' poteodo m peilo, hoohc olnqu{ro pruteodos.

Uma Fesüa a Fantasiauondo soubemos que o Supu-Homem iomudor seu uniÍome, decidimos nos divertir

com o idóio. Enloo, pergunlomos pru olgunsquoddnhhtm:'Se pudesse mudor o uniÍorme doHomem de Aç0, o que vod Íodo? Aqui eslú o queeles disserom e Íizerom.

A J. Scoft (ompbell (Genl3l: ïenho duosdireçoes diferenles. Umo diz que sedo um desoÍioinleressonle e vedodeho. Â ouro diz que sedoum socdlógio. [u dorio um visuol reÍô, ou umbem onoiodo, limpo e brilhonle'.

B Kevin lou (X-torcel:'[u monlerio o coh-lo ruío e dorio o ele um visuol mois limpo. Acra-cenlorio o simbolo numo ploco de mehl sobre umlmie prelo, (om umo únko foixo vemelho nomeio. ïombém fodo um cinfo com chip dememório pro 0Ím0zen0Í os têcnicm de luh e mfroquezos de seus inimigos'.

G Jerry 0rdwoy (er-desenhisto do Super-Honen):'A primeho coiso é me livror do colçoo- ele nõo lem nodo 0 veÍ nos onos 90... hlveznem mesmo nos onos 40. Deixorio tudo ozul. Mos

gosb do copo. Broços expmlm, comiso e colçmozuis, copo vermelho com o'S'e bolm. Aclescn-lodo omorelo denlro do emblemo, nos broceleles,no rinfo, no punho e nos bolos'.

D Joe Ouesods (Âshl:'A único toiso que eumonleilo ó o ropo. I um Eonde elemenfo quon-

Andy l(ubeil (Wolvednel: "Se Íose eu, len-lodo monÉ-lo o mois simpla possível. llõobohrio bdo oquelo fonqueiru do tipo ombrehmou ioelheim. Eu o forio hm simples, sem nenhu-mo mudonço rudicol'.

John Rornito Sr. (ex-direlor de orfe doÍ[orvel): '5e o foreÍo Íosse minho, eu provovel-menb o Íoilo muilo simpla... Sem colonte, bolm,(0p0 0u 0 gronde 'S' vemelho! [le ftcodo tomum visuol muilo porscido com o SurÍiío Pruhodode Jock Kirby (um superser do cmmos!)'.

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Quem decretou a falência da Abril fovemo mês de janeiro, omercado editorial deouadrinhos foi abala-

do com a divulgação, pelaAgência Estado, de uma notí-c ia declarando que a Abr i l

lovem, a maior editora na áreade suoer-heróis, estava "fechan-do suas portas". Depois da con-fusão e de muito "disse-me- ;disse", a WIZARD conseguiu *uma entrevista com Anthony fSeadon, diretor super inten- !dente da Abri l Jovem, e Sérgio "Figueiredo, editor-chefe da Redaçãode Suoer-Heróis.

"Em resposn ao que saiu no jornalO Estodo de 5õo Poulo, Fátima Ali,responável pelos Assuntos Corpora-tivos do grupo, escreveu uma carta(Noto do Editor: vejo o box oo lado.) ^.-..nòodir igida a Agência Estado comen-

^-^ia istaòo'^'"-: ï :1r.tando o art igo", diz Seadon. - _-ro peì& 'u" ' l l , ;erá ò"r""16o osQuanto a processos,o diretor acha im- - ̂ - , ìe È !n.ror '- '"ão

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prováver. "Deve ter Èão !roc'oeo; ' t"J:: j ;Xn'ï ; ' ;" ' '

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ln lr:l.m i:3I'Í, ï-'.,:'J5*ti"t*".*, #'*11if:$rÏl{Ëï;:ï1Ítermos uma nova revistao universo r,,u,.o, ,",, i,ïï" ï"ü*.1;";ïi"ï*";ri".;-ï';"';ï,ï:":ï';'-"rta

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esramos estudando . ;i';ïï :ï;ï"",J;"i':f ,ï;t1;-ã. ""."tir".uo-: . .,ov.r.. Ào

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vamosmantereoquevamos mudar. Estamos estu-dando a possibi l idade decontinuar com os l ivros deRPG e o Spellfire, da TSR",comenta Anthony. Nosquadrinhos, Sérgio Figueire-do adianca oue várias minis-séries da Marvel e da DCserão publicadas este ano,além dos crossovers dalmage com outras editoras."As revistas do Homem-Aranha vão ter mais páginas

durante a saga do clone, ou seja, oleitor não vai perder nada, só vai ga-nhar", f inal iza.

Sérgio Mirondo

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MARVEL: Goneondaüa ouEstnaüégia Finaneeina?

Jíarvel EntertainmentGroup demitiu, em novem-bro de 1996, I 15 empregados

da sua divisão de quadrinhos - a maio-ria das áreas de vendas, marketing eprodução - após anunciar uma perdade US$ 12,5 milhóes no terceiroquadrimestre, somando um prejuízogue tem se repetido pelo sextoquadrimestre consecutivo.

Logo após este anúncio, come-

çaftrm a surgir os boatos sobre a falên-cia da maior editora dequadrinhos no mundo. Jor-nais publicaram gráÍìcos enotícias oue deixaram os ãsde cabelo em pé. Mas o queesú realmente acontecen-dol Será mais um planomaléfico do Dr. Destino? Outudo náo passa de um ardildo Sr. Ron Perelman,dono de 80% da companhia,pra poder Íìcar com o bolointeirol

Nosso novo rato deinternet, Joapê, depois dealgumas madrugadas semsono, mandou praWIZARDum texto escrito por A. E.Wright, discutindo fatosimportantes e reveladores.

A Marvel está real-mente com problemas Íinanceiros. Embalanço recente, anunciou que teveuma receita de US$ 229 milhões, masdeve US$ 693 milhões. Ou seja, elatem um montão de contas mas o di-nheiro não vai dar pra pagar.Tudo issoé resultado da queda de vendas, desin-teresse dos ãs, mudanças drásticas naindústria dos quadrinhos e um colapsono mercado de cards, principalmentecom a entrada de novos competi-dores. Com isso, o pessoal da Marvelprecisou criar um plano pra acabarcom o problema de grana-

No meio dessa bagunça estão osdois jogadores mais importantes:

Ronald Owen Perelman (dono doAndrews Group, lnc.) e CarlCel ian lcahn, um dos pr incipaisacionistas do grupo. Perelman detém80% das ações e é dono da Toy Biz.O cara é conhecido Dor comDrarempresas em baixa, dar uma melhora-da na situação e depois comprar ou-tnrs que estejam em melhor situação.

Já lcahn é um tipo de investidor co-nhecido como "Abutre": compraações de empresas que têm problemas

Estorio o Editoranos Plo,nos do

Poromount Pictures?

e, se elas melhoram de situação, eleganha dinheiro. Se não, tenta venderpor um preço mais alto do que pagoue lucra. Deu pra entenderl

Agora o plano de mestre: Perel-man queria mais açóes (e poder) daMarvel. Pagaria US$ 365 milhões porelas e aproveitaria pra fazer uma fusãocom a Toy Biz, que tem dinheiro sufi-ciente pra inietar na editora.Aí, o ban-co Chase Manhattan daria mais US$160 milhões pra pagar dívidas e deixara Marvel dar uma resoirada.

Só que Carl lcahn não gostou daideia de vender sua parte por umpreço infinitamente menor (algo em

torno de 4% do valor original) e abriuum processo contra o plano dePerelman.

Pra escapar, a Marvel simples-mente pediu concordata. Segundo asleis americanas, esta manobra per-

mite a Perelman fazer o oue fornecessário pra reorganizar e darcontinuidade ao trabalho da Mar-vel. Tudo dentro da lei, é claro. Ouseja, a concordata protege o deve-dor dos credores enquanto executa

seu plano pra salvar a com-panhia. E ela não precisa daaprovação dos outros acio-nistas pra qualquer at i tude.Simples, nãol

E o que signiÍìca tudo issolEm primeiro lugar, todo mundopode ficar tranqüilo: as revistasda Marvel continuam saindonormalmente. ïbdos os outrosprojetos (íìlmes pra TV e cine-ma, l icenciamento, brinquedosetc.) também. Mas e depois?Provavelmente, Perelman po-

derá vender as empresas dogrupo que estão dando preluízo(como as que produzem cards)e continuar com o poder quasetotal. E tem mais: com o lança-mento das revistas de lornodonos Ertrelos, pela Mar-

vel /Paramount,e o sucesso defilmes da DC, que e propriedade daWarner Brnos. (concorrente direta daParamount), não deixa de ser umabsurdo a idéia de que Perelmanesteja tramando a venda da Marvelpra Paramount.

Com todos esses fatos e su-posições, você, caro leitor, pode tirarsuas próprias conclusões sobre a"falência" da Marvel.

Gl e nn H oiglttl Sé rgio Mio ndo(com umo mõozinho do Jotopê)

Íevereiro/|997

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aDrìcìrElv tftc

ccrrcSCODT

Ifnrü?

uorento onos depoís do publicoçãodo estudo psicológico antiquodri-nhos Seduct ion of the Innocent(SeduçiÍo do lnocente), o livro eseu outor Fredric Werthom oindo

provocom Pesodelos nos fãs de quodrinhos.Até mesmo oqueles gue não viverom no épocode suo publicoção já conhece m o histório dohomem que quose destru iu a indústrio de HQcom um livro mol redigido e tendencioso.

Mos quem foi exotamente Fredric Werthame por gue efe escreyeu Seduction? Essos per-guntos nunco são feitos quondo o nome deWerthom é mencionodo. Em vez disso, ele éopenos oPresentodo como o bicho-popão. Oque não deixo de ser verdode.

Fredric Wertheimer nasceu emNüremberg, Alemanha, em 20 demarço de 1895. Ele se formou emMedicina na Universidade de Wurz-burg em | 921. Depois da pós-gradua-

ção, Fredric foi contratado pela Clini-ca Kraepelin, em Munique, onde asteorias de seu fundador, Emil Krae-pel in, exerceram um impacto tremen-do na sua carreira. Kraepelin dizia quedeveria ser considerado o ambienteem que vivia o doente menal pra Íor-mular seu tratamento.

A carreira de Wertham começouem 1922 quando ele mudou-se para osEstados Unidos e trabalhou na ClínrcaPsiquiátr ica Phipps, da Universidade

Johns Hopkins. Enquanto trabalhava rra

Johns Hopkins, redigiu seu primeirolivro, The Broin os on Orgon (A Mentecomo um Órgão),publ icado em 1926.

Wertham deixou Johns Hopkinsem 1932 pra ser nomeado psiquiatra-chefe do Hospital Belleview, enr NovaYork, um dos cargos de maior prestí-gio no campo da psiquiatr ia. Depois,continuou a redigir vários arr igos prapublicações psiquiátr icas. ïambemtornou-se interessado no relaciona-mento entre saúde mental e conìpor-

hmento criminoso e ajudou o estadode NovaYork a preparar um processode avaliação psiquiátrica pra detentos.

A ASCEI{SÃO OA BESTAPouco depois de Wertham ganhar

reconhecimento, as histórias emquadrinhos decolaranr com o surgi-nrento de Super-Honrem, em 1938.Apartir daí, em menos de um ano,inúmeros outros super-heróis foramcriados e coÍneçava a ldade de Ouro.

Mas as HQs tiveranr seus obsrácu-los desde o inicio.A maior editora dorarììo rìa época, DC Comics, montouunr conselho editorial formado porpsiquiatras, especial iscas ern bem-estarinfantrl e outros cidadãos Íamosos ebem respeitados a fint de garantir quea DC Comics não íosse danosa. massim benéfica pras crianças.

Nesse meio tempo, Wertham con-tinuou a se concentrar nos asoectos desaúde mental do comportamento crimi-noso. Seu segundo livro, Dork Legend( | 94 | ), narrava a história verídica de umgaroto de 17 anos que matou a mãe. Olivro era tão instigante e dramático queíoi transíormado em peça teatral.

Capa do üvro do dr. FredricWartham, lançado em 1954.Graças a ela, surgiu oÍamigerado Côügo de Etica(acima), qua determinavao que podaria ou não serpubücado

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Íevereiro/l997 (D

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A terceira obra de Wertham, Show

of Violence, foi publ icada em 1949.Show, uma espécie de continuação deDork Legend, descrevia vários casos ei lustrava principalmente as experiên-cias do autor com a psiquiatr ia decasos criminosos.

Ao elaborar sua tese pra Seductionofthe lnnocent - de que os quadrinhoseram uma causa importante da del in-qüência juveni l - , Wertham se esque-ceu de uma conclusão a que chegouem Show. "Aoenas muito raramente afantasia e a ação estão vinculadas numacadeia mortífera. Como Clarence Dar-row disse, a maioria dos homens não

matou ninguém, mas muitos lêem com

Drazer os obituários."

tou uma queima pública de quadrinhos

após uma coleta feita de casa em casa

em Binghamton, Nova York.Em resoosta a esse ato, em meados

de 1948,várias editoras de quadrinhos,

inclusive a EC (principal editora dequadrinhos de horror) e Lev Gleason(o principal editor de quadrinhos pol i-

ciais), formaram a Association of Co-mics Magazine Publishers (Associaçãode Editoras de Revistas em Quadri-nhos).A principal função daACMP era

administrar um coniunto de diretr izes

sob as quais os quadrinhos de seusmembros teriam de ser aprovados.

Mas aACMP não teve condições dedar andamento ao seu processo de

avaliação, e as editoras tinham de ava-liar suas próprias revistas Pra receber

a aprovação do código.Um dos grupos antiquadrinhos

mais ativos, o Cincinnati Parents Com-mittee, começou a classiflcar Pratica-mente todos as revistas publicadas de

acordo com seu próprio critério de

qualidade de impressão, arte e texto e

conteúdo questionável. Estas classiÍì-

cações eram publicadas anualmente na

Porents' Magozine a partir de | 950.Porém, havia aqueles que discor-

davam de Wertham, tais como FredericM.Thrasher, professor da Universidadede NovaYork,que escreveu o seguintena edição de dezembro de | 949 do

lournol of Educotionol Socíology:"Fredric Werthom ofrrmo toxotivo-

mente que os quadrinhos são um fotorìmportonte no couso do delin-qüêncio juvenil. Esto posição

extremo, que nõo é substonciodopor nenhumo pesquiso vólida,noo só é controrio o Porteconsiderovel do otuol Pensomen-to psiquiotrico como tombémdesconsidero Drocedímentos depesguiso oprovodos e testodos..."

Apesar disso, a indústr iadas HQs finalmente acabousendo investigada pelo gover-

no íederal em | 950, quando

uma comissão especial doSenado dos Estados Unidosfoi reunida pra investigar ocrime organizado. Foi discuti-da a inf luência dos quadrinhos

no crime com um dos Part iciPantesdeclarando oue ".. .as histórias emquadrinhos sobre crime verdadeiro é

danosa pra manutenção da lei.Já t ivecasos em minha jurisdição de meni-nos imitarem quase que exatamenteo padrão encontrado em alguns dessesouadr inhos de cr ime".

Acima. exemolo de comoos censores elìxergavamos quadrinhos. Elesenconttevam pornograÍianos minimos detalhes!

I o clttÌ{tto oA sEoltçÃoSua campanha pública contra os

quadrinhos começou em | 948 com oartilo Horror in the Nursery, na revisÉCollìer.

Horror marcava o início do estudode sete anos de Wertham sobre osefeitos dos gibis nas crianças, resultadodo qual formou a base de Seduction ofthe lnnocent. No artigo,Wertham argu-mentou oue "O número de 'bons'

quadrinhos não vale a pena ser discu-

t ido, mas o grande número do que sefaz passar por 'bom' certamentemerece uma atenção mais cuidadosa".

Os efeitos da campanha deWertham foram imediatos. A edição

de 26 de abril de 1948 da Time relata-va como o Comissário de Polícia deDetroit, Harry S.Toy examinou todos

as revisÉs em quadrinhos na suaregião e declarou que elas estavam"carregadas de ensinamentos comu-nistas, sexo e discriminação racial". Aïrme de 20 de dezembro de 1948 rela-

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Revistas são queimadas

em oúblico. comoresultado da camoanhaantiquadriúos dodn Wertham

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sE0uçÃ0 00 il0cEÌ{ïE

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0 Sr++lhmm daeüeer ldrdr $rvÍtrd. ! bn utrre lürlhcsÍìrd? lso podcir lavrr rrcÍlüF! r relfrr dc pr{dtogarradlrndo qu. Dodr{rm vnroü, rntio, lotrr perer un&rtbug orcder con ar tnãot..

A afirmação de que os crimescomeddos em quadrinhos eram copia-dos por crianças foi a base de umagrande parte do famoso livro deWenham em 1954, Seduaion of thelnnocent. Ele apresentava casos dedelinqüência infantil nos quais cadaacusado "admitia" que tinha se inspira-do nos guadrinhos.

Após as primeiras manifestaçóespúblicas contra os quadrinhos em1948, os iornais e revistas encheram-se de reportagens sobnê crimes iuye-nis que copiavam os netratados nasHQs; grande número dessas admis-sões podem ter sido obtidas porqueas crianças rapidamente apnenderamque pôr a culpa nos quadrinhos erauma maneira fácil de ganhar simpatia.

Embora tenha escrito no prefáciodo livro que nem todos os quadrinhossão ruins - apenas os quadrinhos de

crime -,Wertham concedeu licença asi mesmo pra atacar todos os outnos.

A insistência deWertham de que asHQs eram um meio de comunicaçãoexclusivamente infantil era outno pon-to fraco de Seductlon, Durante aSegunda Guerra Mundial, as editorasde quadrinhos começ4ftìm a perceberque os adultos enrm uma parte de seupúblico, devido ao grande número desoldados americanos leitores.

O método mais insidioso deWertham pra condenar a indústria dashistórias em quedrinhos era sua fre-qüente alegação de culpa por associ-ação. Muitas criançiur que comentamcrimes liam guadrinhos e, portento, deacordo com Wercham, os quadrinhoseram a causa da delinqüência infantil.Ao chegar a esta conclusão,Werthamignorou claramente quaisquer outÍosÍatorcs envolvidos.

0 quâ?l PErnes da hra?Sdos qrree à mosbs? lfsdl

rüssol R.cúÍrandrgfu3nádcag do Doutm0usfune-

Rwigtrr-snrftndrinhoal

Ícvcruirc/|997 (D

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A censura achava quepáginas como estapodaúam lazer com queos iovgns comstsssEmassassinatos...

AS tÌrvEsïtGAçoEs00 sEÌr400

O Comics Code foi decorrênciadas conclusões das audiências daSubcomissão do Senado Americanode 1954 que investigou o eíeito dosquadr inhos sobre a del inqüênciajuvenil .A campanha de Wertham e opróprio Seduction (que tinha sidopublicado pouco antes das audiên-cias) t iveram extrema inf luêncianesse processo. Durante as audiên-cias, Wertham e outros especialistasem delinqüência juveni l Íoram chama-dos pra testemunhar, bem como oEditor da EC Comics,Wil l iam Gaines,representantes da Marvel, DC, Dell evários distribuidores, anunciantes erevendedores.

O desenhista de tiras de jornal

Walt Kelly (o criador de Pogo), MiltonCaniff (criador de Steve Conyon) e loe

Musial (desenhista de Os Sobrinhos doCopitõo após a mone do criador dasérie) compareceram como rePresen-tantes da National Canoonist Societypra apresentar a PersPectiva deles

sobre o ramo das histórias emquadrinhos. Seu testemunho serviuapenas pra distanciar as tiras de ior-nais e condenar de maneira genérica aindústria das revistas em quadrinhos.

Quando indagado durante a audiênciasobre o que ele hria se descobrisseque um desenhista de revistas emquadrinhos fosse membro da Socie-dade, Kelly disse "Sei lá. Talvez eu osconvidasse pra sair".

Gaines, da EC, enfrentou o desaÍiode maneira admirável. Ele respondeu atodas as perguntas da comissão comcalma e clareta. Os representantes da

Marvel e da DC não se saíram tão

bem, uma vez que ambas as editorashaviam enviado homens de negócios enão da área editorial.

O testemunho de Wertham, en-tretânto, ecoou os sentimentos que

ele havia exposto em Seduction e fez

sua exposição de maneira impecável.

Quando a comissão do Senado sobredelinqüência luveni l se reuniu, em iu-nho, pra concluir sua investigação, as

opiniões do respeitável psiquiatra

devem ter pesado muito em suasconclusões.

Em 5 de junho de 1954 o presi-

dente da comissão. Senador Robert C.Hendrickson, resumiu as conclusõesimediatas da reunião dizendo:

"Acho que folo por todo o subcomis-sõo quondo digo que quolquer oçõo porporte dos editoros de revistos emquodrinhos de crime e horror, ou Porporte dos distibuidores, otocodistos ourevendedores destes moteriois gue ten-dom o eliminor suo produçõo e vendo,

seró rxebido com o meu oDlouso e o demeus colegos. Um trabolho competentede outonormoüzoçõo dentro do indústria

serô muito benéfico".A indústr ia das histórias em

quadrinhos entendeu o recado e for-mou a Comics Magazine Associationof América. A CMAA adotou o

Comics Code em 26 de outubro de

1954 e estipulou os meios pra admi-nisrá-lo. Naquela época, os distri-

buidores de banca não entregariamrevistas em quadrinhos que não

trouxessem o selo do código na capa.Algumas editoras modificaram seustítulos de maneira drástica (a EC can-

oooOooOoOooaooooooooOo

(D Wre Nez

Page 15: Wizard Brasil Globo 7

celou a maioria) ou saíram do ramo.A Subcomissão do Senado apro-

vou o Comics Code no seu relatório,publ icado em 1955, dizendo que "éconsenso que o estabelecimentodesta nova associação, a adoção deum código e a indièação de umadministrador do código são passosna direção certa".

No entanto,a Subcomissão alenouque, se o novo Código não cumprisseseu trabalho, a questão seria nova-mente discutida.

lJil l|0l.lEl,l sEl.| l.{tssÃ0Em f 958 foi publicado The Circle

of Guilt, o guinto livro de FredricWertham. Circle examinou a tendên-cia de redução da responsabilidadena sociedade americana. Ele acredita-va que as Pessoas estâvam se sentin-do cada vez mais "lavando as mãos"por seus atos.Wenham sentia que osguadrinhos e outros meios de comu-nicação de massa contribuiam praisso.Seu livro de 1966,4 Sign for Coin,era uma investigação geral da violên-cia humana, mas ele mencionoubrevemente os quadrinhos.

Seu último livro, The World ofFonzines, de 1973, serve como umaespécie de conclusão da sua carreira.Nele, Wertham examina um certogrupo que já havia se tornado umasubcultura signií icat iva de nossasociedade: o hnzine. SegundoWertham,os "fanzines mostram uma combi-

As rgvistss da ECComics, de WilliamGaines, Íoram asmais preiuücadasnossa ceça àe bru.ns

nação de independência que não seencontra faci lmente em outraspartes da nossa cultura" e acabouconcluindo que "eles são vál idos econstrut ivos.A comunicação é ooposto da violência. E toda faceta decomunicação tem um lugar legítimo".

É aificit acreditar que isso foiescrito pelo mesmo autor de Seduc-tion of the lnnocenL O entusiasmo deWertham pelos fanzines e pelas pes-soas que os escreviam e liam foi umdivórcio completo daquilo que eleescreveu em Seduction. De acordocom ele, esses Íãs haviam se beneÍìcia-do através de suas experiências comquadrinhos e ficção científica e nãohaviam se tornado criminosos.

FredricWertham morreu em l8 denovembro de l98l aos 86 anos.Podemos dizer gue ele teve uma car-reira exemplar na psiquiatria e quenunca fugiu da controvérsia ou deixoude assumir uma posição. Ele simples-mente lutou contra os quadrinhosporque acreditava que eram ruinspras crianças.

aoaooaoaoaaooooOoOoooaoooo

Wliom Christensen e Mork Seifert Osôo escritores freelance de lllìnnois. 1

Os dois lerom muitos quodrìnhos a

no infôncia e isso porece nõo ter -compromeüdo suo sonidode. O

Canas de violÊnciqessas8inato e tortura qlnrevistas de horror? Isso eraEontra a lei... Eil Mss naioeram ravistas da tamor?!

vt

Íevereiroll99T (D

Page 16: Wizard Brasil Globo 7

DESVENDANDO O

i@A IQUADP' N'ü}/S K N'KU N IYA' TI}I}14

ll,rlA COLEçÃO Et{ORriE DE QllADRlNl{O6,AP(,/ilEsES &tel'//l9.

EU JÃ âAB1AAUE 05 QIIADRINHOS

JAPONESES, OUl,/utúeÃs.reR,'tPI'BLICÁDOS EA4

ANTOLOGTASGIGAÌ{ïESCâS E,5óDEPO|S, REUNIDOS

ENI REVI TAs,OIIASE SEJ$PRE E,II45794fi4ìtco.

E ÍA,ItsÉAT SAB|A AUEA INDÚsIPIA DO

lüA|lcià ERA U,$ SUPER-5UCE55O, CO,n GRANDES

NE6óCIO5 r{A ÃREADE LICENCIA,IIENÍO ELEÍTORES LEAIS QUE

ABSORUA,$ lJ,ttA GRANDEVARTEDADE D,E GÊNERO6.

(D WFre '",

Page 17: Wizard Brasil Globo 7

A FÓRru|'A Do sUcESSo DO ,l,\ANGÃ É Ui{A AUESÍÃO oE tEcNOLO6tA...A DE CO'ì4O MRRAR UiìIA HISTóRW OS ARÍSTAS JAPONESES SE

UTILIZAAA DE UiÌl GRUPO DE TÊCN/,cr'.9 MPPATNAS QUE CONSEGUEi$A,$PLIAR A FORçA DE QUALQUER HtSTóRtÀ

O USO OELAS PODECRIAR ALGUN5 EFEIÍOs

tNcRlvEtS, ^^A5

SuASQI.IALIDADE5 DE

DIAGRA,IIAçÃO PAR E CE,ì^ILUSTI?AR A AçÃO sE,TT

FAZER COAA QUE OLEITOR 5E SINÍA U,lt

PAPTICIPANTE NEID,OE VERDADE.

iIA \ERDADE, ATÉ/llEs,ìrto u/ì^A sliì^PLEsÂBSTRAçÃO DESTE

ÊFÊtÍo, cotto L,N,,ASPAPALELAS, rcOÊ

I NDI CAR,ì,toyl,ìilE NTO.

AAAS OS LEITORES DE,Ì\AN6Á titÃO ERA,VI APE}{A5,ìAEROS OBSER/ADOREs.

ELES EsrAVAll LÃPAPTICIPANAO DA AçÃO/

Íevereiro/1997 1-

Page 18: Wizard Brasil Globo 7

NO FIi{ALDOS ANOS 80,

E TA iì{ANEIRA DEENFOCÁR O iìrtol/l'ìÂENToPARECIA TER 6ANI{ADO

TERRENO NOS EUA.NO ENTANTO,

ouANDo col€cBl,ISSO ERA AL6O

O ELENCO SECUNDÁRIOINCLUh U,ìAA GRANDE

VARIEDADE DE TIPOS DEPER30l.|iA6EN5,

,$A5 NU,}l ESTILOAAAIS CON5ISTENTE.

ACREDITO QUE E5545POUCAS E CUIDADOSAAAENTE

ÊSCOLHIDAS LlNtlAsPRO,r€VEilt uNAesÉclÈ

DE RESPO5TA PSICOLÓGICÁÌ{A,ìAAIORIA DOs LEITORES,

CONMDANDO.OS A "ENTRAR"||/A C.ABEçA DOSPERSO||A6ENS.

(D irrlE[',tD

Page 19: Wizard Brasil Globo 7

CO,IP ESÍA \PEQUETü HIsÍôRTA

DE SA,|JRAI DEgtttEt sHRAro.

ESIE \Ol-U,llEAOUI TEil tato

PÂEDü]5'.

Covctçircll1E)7 (D

Page 20: Wizard Brasil Globo 7

A HISTÓRIA DA ARTE AAOSTRA QUE COISAS,nUlTO INTERESSANTES OCORRETïi QUANDO

CULTURAS DIFERENTES TROCA/IA IDÉI45. E ISSOEsTÁ COAAEçANDO A ACONTECER QUANDO NOs

APROXI^4A^^OS OO ANO 2000.

Page 21: Wizard Brasil Globo 7

ocê já deve ter ouvidofalar em mangá. Apalavraéaiunçãode

mon, que signiÍica "caricatura", egwó, que quer dizer "desenho".Os dois ideogramas juntos sãousados pra definir as revistas emquadrinhos no Japão. Lá elas sãocalhamaços de mais de 300 pági-nas, semanaisou quinze-nais, com pa-pel recicladoe vários per-sonagens namesma edi-

ção e cadauma dirigidaa um públicoespecíf ico:infantil, femi-nino, juveni l , humor etc.

E anime, você conhecel Estaé a palavra usada nos EUA pradefinir os desenhos animadosjaponeses, que fazem um grandesucesso, tanto lá quanto aqui. Namaioria das vezes, os perso-nagens dos onimes acabam viran-

do mangás e ate há casos deacontecer o inverso.

Mas veja bem: desenho anima-do é uma coisa e quadrinhos sãooutra completamente diferente!

Ei! Calma! Não se sinta mal.tem um monte de gente que tro-ca as bolas e chama personagensde desenhos animados japonesesde mangá. E alguns chamamcoreanos de chineses ou para-guaios de uruguaios. É muitocomum. Mas é preciso saberdiferenciar um do outro.

Vanot a algsrtercrtPloi

Ákiro nasceu comouma HQ. Só depois devár ias edições emguadrinhos é que Kat-suhiro Otomo resol-veu transformar a sagaem um f i lme animado.Appleseed e Dominion,ambas de MasamuneShirow também pas-saram primeiro pelo

papel pra depoisvirar celulóide.Mas, hoje emdia, a grandemaioria Íaz ocaminho inver-so, vindo da telada TV e depoissendo adaptadapras páginas dosmangás.

Por isso, quan-do estiver assis-tindo TV e verum desenho ani-mado japonês, jásabe: isso é ani-me! Agora, se ocaso for de leitu-ra, aí sim tere-mos o mangá.

Sérgìo Mìrondo

Qeiern A$eett ,ncGlesdScott tc0oo4nlcr de hnçor reuawo Dewoffiosf f isíUrdc;tortng(mictf, ctÍflúGdib opelotpdo ru húúo enZOfl"ulllrrciistom çodfthorÍ@eile muitoolqdodo pels sitrçror quc nuncl íoirn grm& rwesso& vcndos.(on teu livro,ft0oud ronreguiurclnir vórios leorist tobre HOs nuns linguogen quetodot pden snlonder: con quodrinhor. Urondo o sim;;o (ono poÍronogen, ele íolo robre o hirtório e ortôcrkor urodot pelor ortictos. Um guio indirpensúvelpÍ! qton quer entender (ono íun(iono esle universo.Iquonto pÍepoÍ! suo prórimo grophic novel, Stott eslócrcrovondo Supcrnon Ãdventures pro DC A revisto órno odoptoçõo pror quodrinhos do novo derenhooninodo do Honen de Aç0, que erlÍeou en selenbrotos IUA (c deve posror por oqui :ó no TV o cobo... e róDeur ssbe quondolf. .

SIü'

fevereiro/1997 lD

Page 22: Wizard Brasil Globo 7

Cr

ruzÊ"O#:ïïrfr-'":fficado pra esse grito de guerra em algum

dicionário xavante ou apache, pode ir

desistindo, xará. Se você, caro leitoti

gosta de enigmas, leia essas mesmas

palavras ao contrário. Gritar o nome do

mortal mais poderoso do mundo,

Capitão Marvel, tirou o sorveteiro

Biff Jones (Jack Carson) de muitas

enrascadas no filme Um Sorveteiro em

Apuros (The Good HumorMan/Columbia), de 1950'

uma das primeiras Pro-duções a utilizar na

trama do Íìlme umpersonagem de histó-

rias em quadrinhos. Usar

as HQs praíazer um filme não

é novidade. Basta ver a quanti-

dade de seriados de ação entre

os anos 30 e 40 que transfor-

maram em carne e osso Per-sonagens unidimensionais

como Flash Gordon,

Capitiío América e Bat-

man e Robin, entre tan-

tos outros.Mas existem várias

produções cinematográ-f icas que não só ut i-

lizaram os quadrinhos Pra contar uma

história. como essa forma de comuni-

cação tem influenciado (e muito!)

produtores e diretores de cinema do

mundo inteiro. Urn Sorveteiro em

Apuros e um bom exemplo disso. O

diretor Lloyd Bacon, especialista em

comédias desde o temPo em que tra-

balhava com Mark Sennett, Íoi buscar

duas fontes de inspiração

pra contar as aventuras de

um sorveteiro, membro

de um fã-clube do

Capitão Marvel, que

descobre uma conspiração envolven-

do o crime organizado.

Além da obra de C. C. Beck e Bi l l

Parker, Bacon também caPtou as

rádio-novelas de heróis, muito popu-

lares nos anos 40 e 50, antes que a

televisão surgisse como a arma de

comunicação de massa que conhece-

mos hoie. É uma pena que o Precon-ceito contra filmes preto-e-branco

impeça de revermos esse f i lme que,

além de ser uma daquelas divert idas

0 sowateim intelprttado por Jack Earson toi o pionaim no cinsnu a ga utilizar

rtas habüdades da um supar-harói: gritando Shâzan! ale invocava or podares

do Capitão Mawal em IIn Sormteim em Apums, prtduçáo de 1950

comédias malucas das tardes de

sábado, apresenta George Reeves' o

ator que acabaria vestindo aquele

tradicional uniforme azul e vermelho

pra voar pelo mundo como o

primeiro super-herói da TV.

Por causa da caça às bruxas nos

meios de comunicação norte-ameri-

cano na década de 50, usar Perso-nagens de quadrinhos no cinema

era muito arriscado. Especialmente

porque o livro do psiquiatra Fredric

Wertham, Seduction of the lnocent

(Sedução do Inocente), indicava que

esse não era o tiPo de literatura a{e-

quada pra crianças e adolescenteì-

porque eles poderiam ter Pêlos nas

(D WFre Ne7

Page 23: Wizard Brasil Globo 7

mãos ou se tornar psiquiatras... Mes-mo com tudo isso contra, o roteiristae diretor FrankTashlin criou uma dasmais divertidas comédias da duplaJerry Lewis e Dean Martin, Artistos eModelos (Artists & Models), produzidaem 1955 pela Paramounì.

Martin é um desenhista dequadrinhos que "rouba" as idéias deseu colega de quarto, Lewis, que falaenquanto dorme. No mesmo edifí-cio mora Anita Ekberg, outra dese-nhista de quadrinhos que tem ShirleyMacLaine como sua modelo. Comona tradicional comédiade confusões (ou screw-boll comedie), Lewis reve-la durante seu sono afórmula de um potentecombustível de íoguetese começa a ser Per-seguido por espiões epelo governo. Ao ladodele está a apaixonadaMacLaine, modelo dasuper-heroína Mulher-Morcego. Cal-ma! Não é nenhuma relação comBatman e Robin.

Outro exemplo de quadrinhos epastefão ê Como /Vtotor suo Esposo(How to Kill your Wife/Columbia),dirigido por Richard Quine em 1964,com Jack Lemmon interpretando umcriador de tiras de jornal que se casacom a bela Virna Lisi. Só que ele

a ordem. Usar as idéias dos comb, suaestrutunr, seus enguadramentos ouroteiros pra Íazer um Íilme sérioesuvam muito distantes do que temoshoje. Muitos produtores acredhavamnaquela época que esse universo depeÍsonâEens superpoderosos ou super-inteligentes era urna tremenda boba-gem, só daria trabalho e pouco lucrc.

Felizmente, esse trauma passou.Os produtores de Hollywood e domundo cine-matográficoem geral des-cobr i ramgue, além de

Arüstrs c lilodelu, dl 1955, hez huy ls|r rDaen Ì,lerün myolyido! cun quedrtnhol üÉmrgüna duer gehr: Ânitr Eóarg I SlrirLy l,|ec!.elnr

ser ume linguagem de acesso ilimiado,os quadrinhos são fonte constante debons produtos e boas idéias. Não é àtoa que cineastas como Federico Felli-ni e Akira Kurcsawa, pra citar apenas opovo fora de Hollywood, pnestaramsua homenagem aos guadrinhos ou seutilizem da sua linguagem nos seusÍilmes. Se você assistir aos clilssicosRoshornon (Ioho/1950), Os Sete Somu-rois (Toho/f 954) ou Yojimbo (Toho/

| 96 | ), vai encontrar nefe-rências dos mangás.

Por sua vez, Felliniadorava o trabalhode Lee Falk e,comonão consetuiu rca-lizar seu sonho defazer uma pro-dução do seu per-sonatem predileto,Mandrake, pnestouuma bele homena-

tem no Íllme Entrçüsto (Globo VÍdeo/1987), colocandoMarcelo Mastroian-ni como o mais po-deroso dos mági-cos ilusionistas.

Hoie em dia as homenagens decineastas ao universo das HQs já ultn-p.rssaram a barrcira das ciações. Oprimeiro passo nesse sentido íoi dado

nofup(à lqrrrrdr) tmrfrrdnq|Ídt r*rfuallrl4 0fuldto rh thrrrficlms).0 erÍor, herü Mller, rtó h chrmrdo prúcrovrrorodro ünobomlpz

descobredemais e

quecria

ela é atrapalhadauma série de tiras

mostrando seu dia-a-dia.Por muito tempo, quadrinhos e ci-

nema significaram a união entre comêdia e pastelão, não necessariamente nes-

\_

Íovctolrcltt)t)7 (D

Page 24: Wizard Brasil Globo 7

pelos roteiristas Edward Neumeier e

Michael Miner, criadores de Robocop

(Flashstar), dirigido em 1987 por Paul

Verhoeven. Quem leu Bounon, o Co'

voleiro dosTrevos, a obra de Frank Miller

que revolucionou o mercado dos

quadrinhos, encontra eriormes seme-

lhanças na narrativa de Robocop. E não

estamos falando apenas de enquadra-

mentos e de uma fotografia esPecial,

mas na maneira de contar uma história

simples (o homem ransformado em

máquina) usando o noticiário de TV

como contraponto de roteiro.

O resultado foi tão surPreendente

que os produtores convidaram Miller

pra escrever o roteiro de RobocoP 2

(LK TeUl990), que ele aceitou Praprovar que poderia ter íeito o Pri-meiro filme de Tim Burton, Botmon

(Warner), em 1989. O problema e

que escrever pra cinema, como o

próprio Mil ler admit ir ia dePois, e

muito mais complicado do que Praquadrinhos. O resultado é gue Robo-

cop 2 e sua seqüência passaram longe

de uma boa história em quadrinhos

filmada. Uma boa citação: em Botmon,

a íotógraÍa Vicki Vale (Kim Bassinger)

trabalhou como correspondente no

A úolôneia das histód83do gangster Toryado (acime) egtáprasante no ülme com ChrigiÌign

Sletq, Trnar d Queina BouPa

conflito de Corto Maltese,

homenagem do roteirista

Sam Hamm à obra criada por

Hugo Pratt.Também se tornou co-

mum vincular um Persona-gem de quadrinhos a um de

fi lme ou. até mesmo, usando-o como

citação dramática. Jesse, o Pequenoladrão de carros de A Forço de um

Amor (Breathless, 1983, Globo Vídeo

- refilmagem de Acossodo, 1959, de

Jean Luc Godard), alucinadamente

interpretado por Richard Gere, era

apaixonado pelo SurÍista Pratea'

do. Tanto que, em seus momentos

de "lucidez", dizia que gostaria de ser

livre e viver vagando pelo universo

como o Surfista, mesmo sabendo

que o herói era um ser atormenta-

do pelo seu destino.

O Surfista Prateado também foi o

alvo da discussão entre dois maruios

do submarino USS Alabama, no Íilme

Moré Vermelho (Abril Vídeo/ | 995). No

meio de um iminente conflito nuclear,

acontece uma briga na cantina do bar-

co, apartada pelo Primeiro OÍicial

Hunter (Denzel Washinçon). O moti-

vo do arranca-rabo foi a divergênciade opiniões so-

] Ure de quem

era o me-lhor Sur-fista, o de-sen had opor JackKirby ou a

versão mo-

lobius. A

derna feita pe-

francês Moe-

isso foiresPosa Pra

dada pelopróprio Hunter, dizen-

do que a melhor era

de Kirby.Esse tipo de refe-

rência não aparece

num roteiro por mági-

ca, mas porque alguém

que gosta de quadri-

nhos,ou de seriados de

TV, acha que isso cabe

dentro de uma história.

Comoéocasodonovo "queridinho" de

Hollywood, Quentin

Page 25: Wizard Brasil Globo 7

Tarantino. Mesmo não creditado como

roteirista, a idéia de colocar essa dis-

cussão sobre o Surfista, ou referências

sobre Jornodo nos Btrelos dentro de

um filme de ação, foi toda dele. lsso

fortalece a tese de que o que é bom

não deve ser menosprezado e muito

menos esquecido.Tarantino vem Íazendo

isso desde que escreveu o

roteiro de Amor ò QueimoRoupo (True Romance/Europa), filme dirigido em1993 porTony Scott (irmão

de Ridley). Ali, ele coloca

seu anti-herói (Christ ian

Slater) como o gerente de

uma comic shop e apaixona-do por quadrinhos. A vio-

lência que explode do

roteiro pras telas é comouma história de Torpedo,de Jordi Bernet, perso-

nagem que há muito agradaTarantino, tanto comofilmes de kung-fu e Lobo

Soliúrio.Kevin Smith é outro

jovem cineasta que estátendo a oportunidade de dir ig i r

f i lmes onde o universo de quadri-

nhos é fonte direta de inspiração.

Seu trabalho mais recente, Borrodos

no Shopping (Mallrats), lançado em1996 pela CIC Vídeo, é uma obra-prima de citaçôes e abusos das HQs

num fi lme. É claro que isso acabou

agradando apenas uma pequenaparte do públ ico, especialmentequem lá havia assist ido seu primeiro

filme, O Bolconisto (Clerks, 1994,

Look), onde o atendente da videolo-

cadora era apaixonado por HQs. Em

Borrodos, Smith inunda a tela com

citações de quadrinhos, ele mesmo

aparecendo algumas vezes vestido

de Batman, outras por conta de

Brodie (ason Lee), um cara f issurado

em quadrinhos e capaz de deixar de

lado até a própria namorada, interpre-

tada por Shannen Doherty (de Borro-

dos no Eoile). lsso, sem contar aprópria abertura do filme, criando

comics especiais pra apresentar cada

um dos personagens.

O Íilme é criativo mas já foi chama-

do de "o lado negro das Potricinhos de

Beverly Hills",iâ que a produção é total-

mente passada num shopping. Kevin

Smith fecha com chave de ouro ao

a\

promover o encontro entre Brodie e

seu ídolo, Stan Lee, que está fazendo

uma tarde de autógrafos no local. E

não pense em nada criativo como um

diálogo sobre as explicações filosófìcaspra criação do Homem-Aranha. A

preocupação de Brodie, talvez o alter-

ego de Smith no Íìlme, e saber se a

genitália do Coisa também é feita de

pedra! Só matando! O pior (ou me-

lhor, e difícil saber) é que Kevin Smith

esrá sendo sondado pra dirigir um

novo filme do SupenHomem para o

Banados no Shopping, tÍtulo qua só sejustilica pela prasença da ShennenDoher'ty (Íoio canbal), a gostffiinhe dEBenedos no Baile, tsve mútos momontosinspirados nos quadrinhos

cinema. baseado na série A Morte do

Super-Homem. Será que ele também

vai querer colocar como foi a última

"bimbada" do Super antes

de enfrentar Apocalipse?

Quem viver, verá.

Essa relação entre quadrinhos e

cinema começou de uma forma

engraçada, mas tem se transformado

dia a dia num negócio sério. Não só

porque o mercado de quadrinhos hoie

é um grande fornecedor de idéias pra

novas Produções cinematográficas,

mas também é uma linguagem que

vem sendo utilizada com mais freqüên-

cia por todos os cineastas do mundo

inteiro. Uma ação em câmera lenta de

John Woo é o mesmo que Yisualizar

um golpe certeiro do Lobo So'

litário, de Koike e Kogima. Intercalar

diferentes acontecimentos temPorais

como em Assossinos Por NoprÍêzo, de

Oliver Stone, é comparar as abenuras

da minissérie Wotchmen, de Alan

Moore. Ou as narrativas sombrias dos

filmes de Tim Burton, com o trabalho

de Neil Gaiman em Sondmon. Comé-

dia, drama, ação, mistério... Não impor-

ta o gênero. O fato é que o cinema

bebe muito dessa fonte de idéias. Uma

Íonte que torcemos pra não se estotar

por muito tempo. Bem... Pelo menos

até sair a tão esPerada versão do

Homem-Aranha em tela grande... ]Y

Poulo Gustovo Pereiro é torado Porcìnemo, mos suo poixão por quodrinhos

nõo frco otrôs. He não vê o horode ossisür o umo odoptoçõo decente de

quodrinhos Poro os cinemos.

fevereiro/|997 1-

o/

Page 26: Wizard Brasil Globo 7

nõo pegor mol, os oulorosforom diferenciondodevogorinho os duos.Mesmo ossim, oindoficou oquele gostinho de

comido requenlodo.Telepoto lem de bociodo.

Você ió viu equipe mulonle quenoo livesse o seu? Afinol de ton-

ouem Íorio o conexoo menfolos inlegronles? Queslõo de

economio, enlende? (omunitodor inler-pessool cuío toro.

Umo dm rozões de lonlos heróis novme inúleis é que eles noo soo tõo inúleis

ho receber porte dos royoltiu dorevislo, o roleirislo ou desenhislo lêm que

invenlor um personogem pro grupo. Mulonlenovo é grono no boko.

lnlendeu ogoro poÍ que 0 LieÍeld criou o terole o Shotterrtor? Elo é côpio do lupino e ele hm-bém nõo ocrescenlo nodo. (omo o Gornbit, queenergizo suos (0rl0s, 0 o Sonuloi de Prolo, osuo k0l0n0, esse longrlnt rccouóulodo foz omesmo toiso corn suo espodo do lômino duplo.

Mos noo seiomos tõo crilicos. Ïem gente que seeíorro pro crior superpoderes novm e inletes-sonles. So lem um problemo.0s fons mois óbvios

ió esloo otupodos. Vô0, roiodos ólicas, Ío|ol decuro, felepolio, superÍorç0, gonm de odomonlium,invulnerobilidode... tudo bso iô lem dono. Rostomsó os esquisilites.

Alguóm se lembro do Qlrç dos llovostulontes? Aquele que moneu e depois resuxi-lou... Tó teío que hdos eles monem eressuscilom. mos iso noo vem ooroso. Seio como Íor, o guri finhoum pder que eÍo o túmulo doopeloçõ0. [le podio entender"inslinlivomenle" quolquer lin'guogem, indusive os de tom-púodor. Tolenfo muilo útil proluriíos e diplomolos.

Jó nõo se oode dizer o mesmo do dromolhõomexicsno que é Geroçõo X, o ouge dos poderesrcmplirodos. Nõo tenle ler umo hislório desebondo sem onfes consuhor um doulor em fisicoquôntiro. Ertolpo, o irmõ do Míssil, fem oesronho copoddode de lrocor de pele quondoobsorve os coroclerislicos de oulros aioluros. Imois ou menos o que Íoz o Homem'Absorvenle, só que mois noienlo.

0 Sinco? tse só depois de muilo explicotoo![le posui um (0mp0 de sincronizocoo - voi sobero que é isso - que 0 permile duplicor os poderesde outlos mulonles. Ë o mesmo coiso que o Vom'piro foz, sô que mois complicodo.

0 (ômoro é incomoreensivel. Sem um profes-

sor do lodo, Íico diÍicil sober que ele tem podersemelhonh oo do Bishop. A novidode é o romboque voi do queixo oo peito. SimplesmenfeoqueÍoít. Derme é oufro noienlõ0. Tem pele desobro e uso o extesso mois ou menos tomo o Sr.Fontórtico, o Honen-Borrotho e o Homem-Elústlco. llodo criolivo, mos é Íócil de enlender.

t tem poderes misleriosos. É o velho lécnico de&ixor pro decidir depois quoh sõ0. É cloro que elo

ió vem om o kit bmico: superfor(u, invulnerobili-dcde e pder de voor. ÂÍinol, isso noo pode Íoltor

0 poder de Suplítio é loo diÍkil de enlen-der que eu nõo soquei. [lo lem pele duro eobsorve umo tol enetgio negolivo. l{õo espereque eu explique.

Songdo, o urquiinimigo do moçodo, tombémé um pdmor de originolidode. Adivinho sô: eleohnrve poderes e energio de suos vílimos..'

Sem dúvido, o novo lemporodo de mufonlesoÍerece opções de vórios cores e sobores. Pro sedsleilor com eles, boslo o leilor tursor Íísico,biologio, quimico, informúlito ovonçodo e seesperiolizor em imunogenótico, DÌ'lA recombi-nonle, indutoo de lolerôntio o xenolronsplonles,produçõo de onlitorpos monotlonois e deÍendertese de mestrodo sobre opoplose e de doutorodoem necobiologio celulor. W

lotopê nõo possui poderes mutdntes, mos

oviso que esto vendendo um guio de bolso pro

leitor tentÃt entender os histórios de Geroçõo X.

los,enlÍe

0s$m.

Poderesmulantes?!Argh!ü fop em dio, vocô obre umo revislo

J-| em quodrinhos e enconfÍo mulonlesL Ide bdos os formos e tomonhos.EsbelÌos ou deformodos. Ancioos ou odole*entes.Molignos ou benignos. É muhnfs que nõo ocohmois. I nõo se limilom q inÍeíor openos o Morvel,0 cülpodo pdo epidemio. Agoro, invodcm oulrmeditoros. 0s mulonles cihrnélitos do Silvestrialoo oí pro nôo me deixor menlir.

t, com lonb fiho do ólomo ò sohs, noo é ÍócilÍitor em dio rom m modelm do ono. A buxo prnovílodes ê um verdo&iro desofio pros roteiristm. Arodo grupo retómJormú ô pedso invenlor novospderes e hlentm mulogônios. Hoio inspiroçõ0...

Mos lem genlo que nom se imporfo com isso.Ao crior (able, o dublô de desenhisto RoblieÍeld ignorou o problomo sem cerimônio. ProÍundodor do lmoç, boshvo o peÍsonogem leroro & mou e (orÍ0g0Í umo melronco de dozemelros. foltou olguém ovisor oo menino que, prosuieilo ser mutonle, els tinho de ler olgumomulotõ0... mesmo qua sô pro coníor. Temposdepois, o Niciem penehu o "defitiêncio" e los-cou-lhe o boo e velhablodnesio - o oressóriobôsiro do mulonte modorno.

Bishop foi ürlÍo $n sô opreteu pro Íozercoros e bocos g ocrestenhl "c[mo" oos X-ten.Seu poder nõo podio sor noh moniodo. [leobsorve e desronego energio no Íottno de biorro-

iodos. Uhimo novidode em milaovecenlos e nodo.Por íolor em originolidcde, Jubileu e Dino-

mile soo protiromenle gômeos. De lemperomenloidânfito, o poder dos duos é toto de umo e Íotinhodo outro, umo voriotoo do dom de (rirtol. Pro

I o Íorge? 0 coro invenloquolquer troç0. Gronde qiso! 0Proíersor Pordol iô Íozio issodesde os onos 50, mos toü mundo sobioque ero piodo. Duronle o sogo do folonge,ousorom explicor (omo esso poder fundono! 0pel*vermelho queridinho do ()rcro ê dotdo deumo visoo espedol do meconisno inlimo deengrenogens e circuilos. Simples, úo?

Apesor de nõo serem considerodos mulonlespelos podrões "rigorosos" do indústdo ds l|Q, osgorofos do Genl3 nao sõo oúro coiso. (omo lon-105 0ulros, eles hmbém retidom. Gtonirorerourhuto o poder de Thor, (holo e Giíolyr.0ueimodo revisito o loúo Hunono e Solais.Grunge, por suo vez, ó o versoo onos novenlo dollomen-Âbsorvcnte. Pelo menos, esso motodoé simpólico e de olto ostrol.

(D ïI,TE, .." -

Page 27: Wizard Brasil Globo 7

erigol Perigol I ló estovo oquelo engroro-do móquino, ogitondo seus longos brorosde borrocho, virondo seu robuslo rorpo de

lolo de um lodo poro o 0ulro pr0 ovisor os Robin-son que mois um olienigeno di0bóli(o estovopronlo pÍ0 oulr0 oventuro en Perdidos nofspoco, um clósico do fitroo rientíÍ iro no TV crio,do por lrwin Allen em ì9ó5. (onherido openoscomo Robô, o geringonco foi responsover porgrondes momenlos do série, senìpre pr0nlo 0oiudor os lripulontes e l irondo dos moioresenroscodos o obominóvel Dr. Zochory 5milh, quelrofovo o quose humonóide romo "loto desordinho enÍerrujodo" (openos um numo quoseinÍinidode de xingomenlos).

Assim como o Robô, oulros moquinos surgirompro m0ír0r que o futuro serio um pororso poro oshumonos. Um bom exemplo é Rosie, o eíicienteempregodo de 0s Jetsons, série onimodo que eíreou no ïV omericono em l9ó2, odquirido por JoneJelson ofrovés do U-Renl-A,Robol Moid Servire,sempre rópido, emolivo e devolodo o Íomilio, re-presenlondo lodos os Íotilidodes do vido moderno.

Servis, omigos e preíoÍivos, os robôs Íoromcriodos pro ojudor o homem em (ompli(odos loÍe-Íos. Um meíre dos histórios (om esses seres 0emelol é o escrilor omericono lsoor Asimov, que em1950 publicou [u, Robô, coletôneo de contosgirondo em forno dos robôs. Iodos os hisfóriosporlem de um princípio que o 0ufoÍ rhomou de"As Três leis do Robótiro": ;l) Robôs noo podemÍerir os seres humonos; 2l) Robôs devem obede-cer os suos ordens, excelo quondo o tomondo ron-Ílitor com o Primeiro [ei; 3o) Robôs devem prote-ger suo próprio exislêncio, mos sem enlror emronflilo com o Primeiro ou o Segundo [eis.

lníelizmente, ou íelizmenle poro os roleiriíose diretores de Hollywood, os Leis do Robótico nõoforom seguidos, e novos robós surgirom, moispoderosos e inleligenles, enÍiondo goelo oboixodo esrritor os prinrípios deronlodos em suoshistórios. [scrilo por Jomes (omeron e Gole AnnHurd (cosodos no époco de lonromento do filme,em 1984), com direcõo do próprio (omeron, 0

EUA, 1984 Direqào: James Cameron. Com:Arnold Schwarzenegger, Michael Biehn, LindaHamilton. Duraqào: 107 mirutos FlashStar.

EUA, 19BZ Direçào: Paul Verhoeven.Com: Peter Weller, Nancy AlÌen, Ronny Cox.Duraçào: 1 03 minutos. FìashStar

fxlerntinodor do futuro rolocou os orinrinios dorobólico de pernos pr0 or, opresentondo o nrodeloì 0ì, robô fr io e ossossino, rom endoesquelelo demetol, ihossis de combote hyperol loy, micro.processodor rontrolodo, rom o exterior sirnulondoseres humonos, e um0 bolerio inlerno que permilevido úl i l , sem re(0Íg0, de ì20 onos. 0 rnodelosurgiu em 2029, époco em que 0s moquinosdelêm o poder depois de umo guerro nucleor quemolou mois de 3 bi lhões de pessoos. 0s humonossobrevivenles rriom ummovimenlo de resislênrio(onlro os móquinos, l iderodos por John [onnor.Pro exlerminor o l ider doshumonos, é enviodo otéLos Angeles, no dio l2 demoio de I 984, um robô doclosse ì0ì (Schworzeneg-ger) que deve en(onlroÍ emotor 5oroh (onnor (Lindo[,|omilton) onles que possoronreber John (onnor. Proevilor o lrogédio, lombémé enviodo oo possodo o sol-dodo Kyle Reese (Mirhoel Biehn), que preciso proleger (0m o próprio vido o nroe de (onnor edeíruir o ciborgue, toreÍo nodo fori l

toncodo pelo Floshstor pro vendo direlo oopúblico,0 Exterminodor do futuro, mesmo l3onos opós seu loncomento, rontinuo um ólimofilme de Íircõ0, com efeilos ruriosos de tronkDeMorco (que Íez seu primeiro lrobolho eml 9óó no filme Eolo de togo 50Q dirigido porWill iom Asher, com Annelte funicello e FronkAvolon), [rnesl D. Forino (responsóvel pelosefeitos do Íilne hrudor do Espoto. Aventuros noZono ProibÍdo, de 1983), e Roger George (rriodor dos eÍeifos de Repo lvlon - A 0nrlo Punk, de1983). Jó que folomos em punK, r0g0 queSchworzenegger rhego ò Terro, ele enronlro peloírenle kês punks que soÍrem nos rnoos do Ixler-minodor.0 de cobelos ozuis espelodos (nunopequeno ponto) é o otor Bill Poxton, que hoje íoz

su(esso por seu hobolho em fwìsler. om Helen [|unt.0uÌro lonromenlo sell-thru do FlosStor é Roáo-

hp, o Polkìol do futuro, de Ì98/, dirigido porPoul Verhoeven, móquino quose humono preporo-do pro orobor com o rrime orgonizodo e robôsmois poderosos que trobolhom pro mol. fquipodo(om umo ormoduro d provo de bolos, visoo opu-rodo e munido de umo ormo oulo-9, oroplodo emsu0 perno direilo, Robo[op dirige um Turbo(rui-ser. A hislório desse policiol do fuluro oconlece em

2003, em New Delroit . Prooiudor o potrulhor os peri-

90s05 ruos, um0 empres0 (0-

nherido romo Omni [onsumerProdutts desenvolve o ID([nforremenl Droid) 209, ummonslruoso robô guiodo porconlroÌe remolo. Logo no pri-meiro demonslrotoo, o novoprotelor do lei perde o comon-do e moto um dos presenles.[nlô0, Robert Morlon (Miguel

Ferrer), ombicioso yuppie do0(l senle que é horo de rolo-(or o seu progromo Robo[op

em p0ul0. Pro iso, preciso de umo coboio e,depois de ser fuzi lodo por umo gongue, o pol ir iolAlex J. Murphy (Peler Weller) se lr0nsfonÌì0 n0polir iol ciborgue, que orobo exterminondo osbondidos. A proruro pelo iust iro Íez rom que elegonhose umo hislório enr quodrinhos, iogos provideogome, série pro TV, olem de mois doisÍ i lmes no r inemo.

5e o pedido Íor un robô fr io e ossossrno ouopen0s um herói porle rnoquino, porle homem,eslos duos Í i tos soo obrigotórios no suo rolerô0.Mos, cuidodol Nelos, os Leis do Robólico nõo seoplirom mesmo!

ÁnseíDo C/rcrc possl I ror Ì ìpof ìaf ì tasfollolraos cfÌl sau aorpo e ito trrdrcros de qrrc

c/c tcrr/ro vtnda da fuluro prc oltatoloconle([Ìrelìtos crittcos no roço huntono do

ortnr i l to. l l t ! isso noo esró c l rctronda nodo bent.

Íevereiro/1997 ?$

lói, J?.jtrô$-ìJ

w

Page 28: Wizard Brasil Globo 7

D(O -Ã ES

e mesde Carnovol!

que noo

seu jorn oleiro e curtir.

P"Pois, ;e f:, o. coso,

r - esocoffno

è-

umo folia, oue noo

mínimo, aquinosso listo mensol

os lonçomentosnos bancos.

encomendar com

Page 29: Wizard Brasil Globo 7

l'tIt ,

l fI

ATSPTDASTIf,IGTUDI OlDf,ANfc l.lltEstá lembrado dos pictos? É, aquelespentelhos que viyiem pegando no pédo Cimério... Pois é, Conan e seuscolegas mercenários terão queatravessar o território dos baixinhospra resgatar alguns legionários quesumiram. A

fallra[f,e.lA Guerra FÍÍa acabou, pelo menos,no nesto do mundo. Mas em GothamCity o clima ainda é de luta. O agenteKGBesta ameaça destruir a cidadedo morcegão com uma bombanuclear! A

Eâlrua[t

DECOEAüf,SATudo novo na Batcaverna! Só ohomem por trás da bat-máscara é ojá conhecido Bruce Wayne. Agora,com um uniforme remodelado, Bat-man volta a defender Gotham, só quemuito mais agressivo do que antes.Vale conÍerir! A

OTNrlLOEÁDEATOrr toChega ao Íinal a saga de Shuma-Gorath. Mas não é só ela que está aca-bando, caro leitor. Ou você acha queeste netócio de três revistas docimério iria durar pra sempre...? A

oâPtltoârdEnapsl3No castelo do farnigerado Barão Zemoencontramos o Capi6o, Cascavel eRedentora O que eles estão fazendo

lál Não fazemos a menor idéia! Dequebra uma aventura do Justiceironum cempeonato de vale-tudo. A

oouf,otlra|lE'ElìOnSEr!tContinuação da aventura com oalienÍgena que gosta de se transfor-mar nos outros e dar uns trotes mor-tais. Só que aqueles casulos que eletem me parecem copiados de umouro alien. G

Uma nova âse começa pro grupo demutantes criados por Marc Silvestrícom o prelúdio do crossoyer InstintoAssassino, que mostrará CyberforceeWildC.A.T.S juntos! G

oof,rraâetü!! a?É o fim! Úhimo número! Nósavisamos (tá certo que foi na coluna

ao lado, mas nós avisamos!). Pracompensar este momento triste,uma aventura dupla com os homensalados e o terrÍvel Devorador deAlmas. A

Dnl'|ttaoB!âlfgEAContinuam as aventums e desven-turas da gostosÍssima Drunna emmais este capítulo de deinr todomundo com água na boca. Esa mulherainda vai acabar com a gente... HM

tnD|'I030tI-Ef,lle LSauron, aquele pterodáctilo com ieitode vilão da Terra Selvagem, voltou eseqüestrou o irmão do CÍclope,AlexSummers, também conhecido nasrodinhas mutantes como Destnnordo Fator X. A

Atenção, este é o último número...da primeira aventura dos Genl3.Desculpem o susto, mas a gente nãoresistiu. Descubra que rumos toma-rá a equipe mais legal dos últimostempos. @

rc-crurroriilgT (D

Page 30: Wizard Brasil Globo 7

M.^ '

SAI|/AGTIDnAOOlf lfs .lComeça a surgir uma nova equipe desuperseres pra ajudar o Dragon na suamissão de acabar com o CírculoVicioso. É a Força Monstro! Mas nãopense que irá ver Drácula, Lobi-somem, Frankenstein e o Monstro daLagoa Negra juntos... A

EEtLIIlSe t8CConcfusão de A Ascensiio dos Fllhos dolVer'o-Noite! E também saberemos odestÌno de Jim Wilson. Uma históriatrágica e séria. Recomendamos a leitu-ra com muia atenção! A

StlPEE-EÍlüElt f,s rl

Quase perdendo a sanidade, o

Homem de Aço vai a ApokoliPs

enfrentar Darkseid. E, finalmente, é

revelado quem está por trás da trama

de Yoltor o Morrer! À

A|IPEEBÍ':CNg 4

Pra quem curte muita ação, aqui vai a

receita: Superboy, Lanterna Verde e o

novoAquaman! A

IEIA IIÍI ANANEA NS AA

A nova dupla do momento: Homem-

Aranha e Troveiante.Temos ainda as

novas tramóias do Estrangeiro. A

TEXXo 8AAOs mexicanos se preperam pra umarebelião e compraram armas de umcontrabandista.Tex e Carson precisamevitar que os rifles cheguem nas mãosdos rebeldes. G

EX OOT.EOÃO tlr l3lTudo bem. descobrir o fio da meadasobre os desaparecimentos de gado íoi

(D IIÍIF/i{-D -_=_

fácil. Duro vai ser os dois ronçrs con-seguirem chegar na llha da Morte! G

TEX ErgTónrcO rs ggRepublicações de histórias clássicas do

ronger mais amado do oeste. Neste

número, duas histórias compleas! G

WII.IIC.A.T.I lÍS E

É chro que você está louquinho Prasaber mais sobre o Passado desta

equipe, certol Então é só pegar este

número e matar a sua curiosidade!

Um detalhe: esta edição (a de no 0) só

Íoi vendida nos EUA iunto com a

edição encadernada dos Primeirosquatro números.TaÍ uma boa oportu-

nidade de garantir a sua! G

Cable faz uma aparição especial na Íase

final da Alionço Folonge. A

Page 31: Wizard Brasil Globo 7

YIIIUTOEIIDÍDID IÍ9 4Continua a luta pelo Profeta. E aequipe interna do Youngblood precisadeter uma rebelião numa prisão desuperseres. A saga lrmão de Sangueestá a todo vapor. A

@rct1gaAs coisas não vão nada bem proParker. Ele terá que enfrentar o filhodo Caçador e ainda terá que aturar avolta do Escorpião. E, no final, ele terádeselado nunca ter sido mordido poraquela aranha radioativa! A

aDAW-NlIe lADepois de descobrir quem o mandoupro além, Spawn começa a executârsua vingança! Capela não sabe o gue oespera! O Al (que não é o Al Bundy)está realmente muito magoado comele, muito mesmo! A

aEAZAtt trs 4O Capitão Marvel, defensor da liber-dade,vai lutar com o Capitão Nazista,

a arma secretâ de Hitler. Ei, a SegundaGuerra já não acabou nãol Ué... Bem,ainda teremos uma aventura com oArqueiro Verde e a primeira missãoda nova Mulher-Maravilha. A

AI'PEEAII/EìTI'NAAttan|/ELìe l?8É com pesar e tristeza que anunci-amos o Íim de uma era! A revista quejá foi a preferida dos leitores terminaaqui sua longa carreira de sucesso.São I 16 páginas de adeus. Des-culpem, mas não podemos contin-uar... SniÍ! Snif! A

X-tEll Ns l|l|lSoltem todos os fogos! Os mutantesatingem a marca de 100 números.Parábens! Aqui começa a fase um daAlionço Folonç. Não vai perder, heinl A

GOIILESS lle rOs RPGs invadem os quadrinhos!Numa aventura no século XXl. ospoucos sobreviventes de uma guerranuclear perderam a fé e é nessecenário que o demônio Lord Acheronestá prestes a dominar.

I'.F.O TEAM lÍ9 TUm grupo de superseres baseadosem iogo de RPG brasileiro. T

INI:AtÍTrsMAI'nIOTO DE AOÚAAMagali n6 200, 20 |Cascão n6 263,264,265Cebolinha na 122Gibizinho do Mauricio no 75Pargue da Mônica no 50Almanaque do Cebolinha no 37Chico Bento nÉ 263.264Mônica no 122 G

TDESTA(lTTEorBrzÃoDATôllIOAtrT tRepublicação de duas históriasdaTurma da Mônica.A primeiraé Horock Porlç uma paródia do

.furossic Porlç de Spielberg. A ou-tra tr.üz a dentuça... Ops!... aMônica sendo convidada praestrelar um Íilme. G

IITSnIEYMickey no 567Pato Donald n6 2 104, 2 | 05Zé Carioca nG 2 070, 2 07 |,2 072Margarida no 257Tio Patinhas n! 379Almanaque Disney na 307Pacote Oferta Disney no 221Disney Especial no 159 A

ÍIITTRÍISPica-Pau na 79Sailor Moon no 5Seninha e sua turma n6 40,41Revista da Barbie no l0 A

tevettittori?f.7 (D

Page 32: Wizard Brasil Globo 7

A' VEZE', ABRIR UNIA R-EVI'TA EII,CIUADRINHO'Èoor *É uma "tlrul€Ão vExAToRlA". E PRACO,VIPARTITHAR E''E' VEXA'IIE' COJYI VOCE',E'COIHEAAO' DEZ PER'ONAGEN' QUE FAZEMQUATQUER TEITOR FICARVERTVIETHO DE VERGON HA!

ROCKET RAGERGluqndo dizemos

SR. GÉREBROIudo bem. Pinky e

Cérebro querêremdominqr o mundo é

umo coiso. Mosumq minhoco?lGlue coisinho mqisddiculo!

DETEÏIVEGI{IMPUm mocqcodetetive? Arghl Enõo póro por oi! Ele tem umo identidode iccrelo:

Bobo. Pelo menos, o nomê tem o ver...

METALÓIDEGlue soÉe o doMott Murdock!O coro écego e noolem quê vereste molucocuio únicopoder éeslicor qs

pernost

que or qnos 70deveriom serporciolmente

esquecidos, esletipo de personogdÌl

explico muifo coiso.Vilõo de skote?l?

Foçom-me o Íqvorl

ARANHAilÓVEtFoltom polovrus

(e muiios!) pro

explicor estooberroçõo. Pior do que isso...bem... vocês oindo võo ver...

(D

Page 33: Wizard Brasil Globo 7

AQUARIUSMinho nosso,coloccmos Jesus nolisto,,dos moisridibuloc. GluqndoDeus souber, nfu ,:estomos Íerrod... 'lPeroíl Nõo ê elenõo, é só o Aquorius. Entõo tá tudobem... UÍot

(

NAVALHAÉ aitkit ,locreditorque Po55sexislir umsuper-heróimotorislq decominhõo.4.leu5e umo:cobeço Õiovoll{ nioo oiYem o morwel eentõo... EurekolllMedonho. Simplesmenlemedonho.

,. PTGESTOR ,ì.,,A tegiôà dos ,;

luper-Heróis é""".,núito legol, mos

çse cqro que,iome os coisqs,,ê

J'diffuil.de engo[a

Espcrço1(redolllll

,r"t

'1,, "' -' ' 1-

STARRO, O CdTQUTSTADOR ,r!,-

Umo esFelo-dçmqr que querconquirlor g'úniverso. Ai, f"

meu Deur do Céu.,. A UsÇrcm codovilêozinho l

mequehcfet '- :1'{

8R. NEBULOSA 1A Morydtàbr ooloctur prá'A tütoÌvet Ìeçt ('otocrut Pro r,".1,"

enÍrenüor. A \igo do Justiço reú;.u *

--- o Redecorodot 6

vn7 (D..

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Page 36: Wizard Brasil Globo 7

331f eio bem-vindo 0 um n0v0 e fonlóstito

\ universo de emoções, toro leilor.'(omÚ esto Írose o Ediloro Abril deu inicio, em

iulho de ì 982, o umo dos mois queridos revislosenÍe os leilores: Saperovenluros ltorvel.[ste mês o Guio de Preços seró todo deditodoo esto publicoçõo que, depois de quinze onosdeleilondo todos nós com intriveis histôrios,en(orÍo suo coneiro no número l7ó.

tozio somente lÉs onos que o Abril eslovo comos direilos de olguns dos heróh do Morvel, publi'csndo hpilao Anériu e Heróis do If quondo(ome(ou 0 expondh seu Univetso Morvel com ooquisiçõo de n0v0s personogens. No enlonlo, propublicóJos ero preciso umo novo revislo e Íoi ossimque nosceu o Íomoso SÁ/tl. Nos 84 póginos do seuprimeho número, hovio duos histórios do Demoli'dor desenhqdos por-um-enlõo-desconhecido'coro-chomodo-Frunk-Miller; (onon, por Borry Smifi; eluke (oge. Até oi noo hoviq nodo demois, ió que ocimério ero publkodo no Herois da lVe Luke (oge

nunco foi o rei do cotodo preto. Mos o desenho deMiller ocobou rolotondo SÁfi no coroçoo dosleifores. Quem nõo foi pego no ptimeiro número,(om (erlezo nõo conseguiu escopor do segundo,onde o Homem Sem illedo enÍrenlovo o Hulk, oudo lerceho, quondo Ben Urich destobriu o identi'dode do Demolidor. A podir do ne ó, Miller possouo ossumh o roleho do Demolidor e, iô no suoprimeiro histório, inlroduziu umo ossossino niniocomo o gronde omor de Motl Murdock Elektro.Um ono depois do seu glorioso noscimento, 5Áll(0meç0u 0 publitor os ovenluros dos X'Menescrilos por (hrh (loremonl e desenhodos por JohnByrne. Doquele momenlo em dionle iô noo hoviomois dúvidos, SÁil ero o preÍeridc de lodos,roubondo o posiçõo de Herók do lY forom quoselrês onos com X-Men e Demolidor brigondo pelolideronço do revislo. Mamo depois do Érmino dos

Eondes sogos de Miller e Byrne, e fer suos póginosreduzidos poro ó4 no ne ó5, elo oindo leve bos'tonh Íôlego, publicondo Tropo AlÍ0, Longshol, Ihor

e muilos oufros. Ì'lo ne 9ì vohou o ler 84 póginos,mos ió ero lorde demois, pois dois onos 0nle5, emI 988, o Abril lonçou o revislo ,Y-/rfe4 que logo pos-sou 0 orupor o lugor de 5Áll enlre os Íos. Apesordisso tudo, elo conlinuovs endo umo referêncio deonde enconlror umo boo hiíório. 0s eíorçoc doAbril pro monler o reviío thculondo forom somenleumo mudonço no logolipq o que só oiudou odescoroclerizólo oindo mois. Serio impossível proAbril Íozer com que elo vohmse o ser q mesmo dequondo Íoi ciodo, ió que noquelo ópoco o Morvelpublkovo olgumos dm suos melhores hlíorios e,hoie em dio, enconlro*e ò beho do obismo. Mesmoossim, lolvez nõo fmse netesúrio concelor 0 tifulo esim lenlor re(upeÍoÍ poile do enconlo do revisforozendo olgumm dos poutos boos hiíôrios que oMorvel publico otuolmenle. Aindo nõo sobemosquolseró o novo lílulo que iró subíituir 51fi, mos(0m (erlezq nõo teró o mesmo thorme e o corinhodo suo qnlecessoro. Só nos reío 0goÍ0 sePoror 0sI 7ó ediçoa e reler tudo pro m0l0Í o soudode.

}f.ARVEL

ll (onon(Ihomos/Bustemo),?onlero Negro(McGregor/8illy Grohom). . . . 7,50

| 2,ó5

12,7s

tSatPERAVEãrTarR.^t5Editoro Abril ( l 9821 997 )

5

ó

Demolidor A: Viúvo Negro(Roger Ítkl(enrie/tronk Milhrl,(onon (Roúomos/Sonv Smith). . . . . . . . . . . . 28,25

I

9

l l ,0

I t,00

Page 37: Wizard Brasil Globo 7

. .7,50

.. t ,50

I-lrten {(hromont/Byml, Viihollegro (llocóio/Pórez), Domdkhr(lttl(mio/Poul Snith)..... . tmI.llon lt Íônh tlegro (ftromont/Symr} lhmolidor íltillerl Viúvollogro {ltoahiofórozl.. . . .. tmDemolidor n Juslicsiro (lft1lal,VÌúvo llqro {llotchio/Pórul,Ponhro llcgro c lcmpclodc(0oronont/ lymel. . . . . . . . . tmOigem do Trop Âlío {8ynol. l,5llÍ)emolidor (À,lillorl, I-Ítlcn: 0dopedsixo o: X.ítlcn (donmont/Epno), 0rigem do TropoAlÍo (Bymel. . . . . . . . . . . . . . { , í lDomdidoÍ {MilhÌl, X{.o(Oorsmon/lomitoJr.l.. ..1,Íl0fuens do lropo ÂlÍo lByÍnol. +50'0 quo oronlouh s fânir nõolivosa mmÍh?' {lhry JoDuffy/ery Siqhoml ...... 1,50

l)emolidor ft Viúw llqrc omnovo uniíorme (llíller), 0rigensdo Tropo ÂlÍo (8yrne).... .. . {,50Demolidor À Sfn* (lttillerl,X-ilen lt ïropo AlÍo(0oremont/8yrn01.. . . . . . . . { ,50Demolidor (Í{illul, X-ftlcn & TropoÂlío (0oremoot/Byml ..... 1,50Demolidor k tl*tro {tilhrl,I-llen ft Tron AlÍo(0orernmt/8yrr1. . . . . . . . . {J0I-li,len ((hremon/lyrnel, Í{eslredo l(ung tu (Dorg llundy'Oene t}oy). . . . . . . . . . . . . . . #0É ïropo ÂlÍo (8yrnel, ltlesto do|(ung [u(Íthemh/Doyl ..... {,50Ihrnolida'lohh lusso" - U:Íronk Í{illcr, I-Íúm (0oremont/8rur lAndcnonl . . . . . . . . . . . #0I-llon'Dins de um Íuturoes$,oddo' Prrl, lt RoúelSurnmen (00Íemont/hnol. . 1,50

ll l-lihn(dorcmont/Godruml,Dcmolirbr (llorhn Blison/Dovidt@úrcho$i l . . . . . . . . 1,50

Íl llrstre do [ung R(l i locnlúayl . . . . . . . . . . . . +ü

5l l-lrlonlì(olihnftltulhuÂronln (Ooremofl/Ooúruml {,D

52, Íl X-l{on ftlúognslo(dorenont/0ulruml,topoAlfo (1yn01.. . . . . . . . l ,m

5l Ìropo ÂlÍo (8yrnel, itwtre dol(ung tu(MoencV0ql ..... l,m

55 l-llen(0orennrt/Gotkruml,hmolidoÍ (0'ild7ilozüdtollil,ï ropo Al fo ( lyrnel . . . . . . . . . Vj

5ó Ílemolidor(0'llsihlozutdrcllil,I-Men ídcümot^hümcnl . ü5

fl thmolidor{0'lloVlkzuahllil,X-ilen ((|orcrnm/lob lld$dl,Írl*rre do lfung fu(f lantVDoyl . . . . . . . . . . . . 3J5

5t X-l{en ft0uorleh fonlúslko(ft rcrnootÂnderonl, Demolidor(0'lleil4hzudrllil. . . . . . . 1,75

Dsmolidor (likl($zie^iillu),I-llon "Dim de um Íutwouqueddo' hI {0orcmoot/8ymol, Ìopo AlÍo (8yrml . . . {Í)ïÍolo Â[o {Byrncl ilorro doÍung tu ílloordy'Doyl .....1,50X-ltsn (ftrumod/00ttrum1,l{esto do l(ung fu(Mocndr/D0y1.. . . . . . . . . . . 1,50

Goviõo Âtquoito (Roger Slery'Syrnc} I-llen (Ooremon/(rorhuml, lhmolidor (0'1{oil/i lozn,dFff i l . . . . . . . . . . . . . 175I.liton - lt llinlndo(0oremon/00*rum), [hmolidor( 0'llcil/{cmrúollil, IropoÂlfo (8yn01.. . . . . . . . . . . . . 3, t jX{on í0orcnmn/Ooúrum},hmddor (0't{dlÂtiller),Homcm-Aronln ft Deslrutor rIhor (0oremont/lyrne). .... 3r5

62 Demolidor G'0urdo ds lludocl"(ltille/lhrardulfi l, IÌrtm(dorsmü/0a|llum}...... 3J0

ó3 Dernoftdor{ililla/tmmhclli),I-llen 11 Rsi dos Somhc Ghoí. Ioviu (donmmt/Byrno[Ìropo Âlío (8yrncl. . . . . . . . . 3,50

U 0emolida(l{illorÁünzurúolli},X-Mrn (ft rrnontÍroclruml,Tmpo Âlío 18yrne1... . . . . . . lJ| |

ó5 Demoüdor{l{illcrÁtmuahlfrl,I-thn l+ilogtulftÍmon/Âúmnl, Iropo Alío (8yrncl. 3,50

óó,ó7 hndidor(ltilLÍ/f@u(tr0,I-llcn (dorrmont/Gahruml,tropo AlÍo (8yrm1... . . . . . . 3J0

ó8 0cmoüda ll"0uú de l,lurdal"ft (opilõo Amérito (Ilillr/Monuchlli!,Iropo Alío(Byrne). . . . . . . . . . . . . . . . . I ,S

19 l-lilen ltBinório (0oromoÍt/Oo*ruml, I)r. Brronho ÍStern/Poul snirh}. . . . . . . . . . . . . .3,25

70 Demolidor &Yiúvo llqro(lnn t{orenti/Eony 5miú1, I-lhn(doremont/Poul Smithl ..... 3,25

7l X{on llloúheed ftllovosltluholes (0oÍemont/PoulSni lh) . . . . . . . . . . . . . . I ,m

12 X{cn ltÍilodelyne Pryor ltfiloílds l+ (ollislo (0uÌomont/Poul Smi lh1.. . . . . . . . . . . . . 3, l l l

73 l-llen: Vompiro se iunh oosI-llen (0oremonúPoul Smith/lYohsr Simononl, Tropo ÂlÍo(8yme1.. . . . . . . . . . . . . . . . 3,O

7{,75 lropo Âlfo (Byme), JuíiciÍo(Sleven Gront/Mile Zectl.... 3,O

16 lftor (Simonsonl, Juslftoiro ...(Gr0nt/ Ix l l . . . . . . . . . . . . . 1, i l

n Ëlongthol(ilooÍl'/ÂÍúur...Adoms), Jusliaho (Gront/ZeúI,finrto eÂdogo ft Hornom-Âronho(8ill Montlo/Rl& lmnordl... 3,ü

It longslrct (Ì{aenfr/Adomt ... l,D

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T9

80

Demolidor {Norenli/Romilo Jr.),Juíiceúo (Mike Eoron/Klous Jonson) . . . . . . . . . . . .3,000emolidor (liorenli/Romilo Jr.),luíiceiro (Boron/Jonson),tongshol {Nocenli/Adoms) . .. 3,00longshot À Mulher ||ulk,Homem-Aronho ( Notenli/Adoms),Jusl iceiro (8oron/Jonson). . . . 3 00Demolidor (Noanti/Romilo Jr.),Longshot (l,locenti/Adoms) . .. 3,00Ìhor (!imonson), IongshoÌ(No(enli/Adomt), Juíiceiro(8oron/ lonson). . . .3,00Thor (5imonson), Longshot(Notenl i /Adoms) . . . . . . .3.000ernolidor (Nocenli/Romila Jr. ),Ìhor (Simonson), Juíiceiro(Boron/Jonson). . . . . . . . .3,00Dernolidor l* Ìyíoid Mory(Norenl i /Roni lo Jr) . . . . . . . .3,00Demolidor (Nocenli/Romilo. l r . ) . . . . . . . . . . . . . . .3,00

88 Demolidor (Nocenli/

Romilo Jr.), Thor {Sirnonson}. . .J.t lLt89 Ìhor (Simonson). . . . . . . . . .3 0090, 9l Thor (Simonson), Juíìreiro

lEoron/Whike PoÍto( io) . . . . l 0092 Demol idorA:Just i te i ro(Norenl i , /

Romilo Jr.), Juíireiro A:Demolidor {Boron/Porlorio) . . 3,011

93, 94 lusliceiro (Boron/Porlocio) . .3,0095 Juíiceiro ((0rl Polls/Jim [ee),

"0 que oronlererio se o 0uorlelo[onlóíico nôo livesse gonhodoseus poderes?" (Byrne). . . . . . 3,00

9ó Demolidor(N0(entilRomiloJÍ.),Jusli(eiro (PoÌls/Jim l-ee) . ... 3,00

DemolidorÂ: Torho Humono(Norenli/John Romilo Jr.). . .X-Men ((loremont/(rorkrumÌ,

Juslireiro (Polts/Jim lee) . . .Juíi(eiÍo (Polls/j im lee) . . .

, ì |

Ì40, l4Ì Quortoo (Simonson), Suílirto(Storlin/Liml.

142 0uorlelo A: Thor (Simonson),MulherHulk (8yrne). . . . . . .

143 oì45 0uor ldo (5im0ns0n) . . . . . .t4ó, t47 .148 SuÍÍ is lo(Stor l in/ l iml . . . . . .I 49 0uorlelo (Simonson),

5uríislo R: Worio(k(Srorlin/l.im)

ì50 o Ì520uorleÌo (Simonson),5urÍ is lo (Slor l in/Lim). . . . . .

153 suÍÍ is lo {5l0r l in/Lim). . . . . .154 o Ìó3 .ì ó4 Demolidor C "(oindo em

Desgroco" { D.G. (hirhester/5cotl lilcDoniel)

.2,50

.2,50

. ?,50

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.2,5C

2,50

t(n7 st|?,';r

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.2,50

I 00 Aniv: ì 32 pógs. kpeciolDemolidor ì\ &0: (LeelBillIverell), Vs. l,lomor - (lee/WollyWood), (leelGene [olon),( l im ShooreÍ/Gi l | (one). . . . . . ó,00

ìí l l ïhor(Simonson). . . . . . . . . . .2,75J?. 0j Thor (Simonson), Juíireiro

(Boron/Portor io) . . . . . . . . . .2,1 5ì 04 0uoÍtelo tonlúíi(o {8yrne),

Ihor (5imonson), Juíiceiro(8oron/Por locio) . . . . . . . . . .2,75

I [)5 Thor (Simonson/Sol Buçemol,Juíireiro (8oron/Porlorio) . . .2,7 5

ì 0ó ì l7 Thor {5imonson/Sol Buxemo). ?,/5ì08 Juí i (e i r0(Pol ls/ imLee). . . .2, i5ì09 luíiceirolL Viúvo Negro

(Pot ls/ j im Lee) . . . . . . . . . . .2,75l ì0, ì ì Ì . . . . . . .2,75ì l? Ì32pógs . . . . . . . . . . . . . . .4,25tì . i . . . . .2,75ìì4 Demolidor{Nocenli/LeonoÀiJ.2,75

t ì5

ì ló, ì ì7lì8 o 120ì2ì\22

ì23t'ì4125, Ì7ó

Oemolidor (Norenli/Romilo lr.),0uorlelo Cr: Jocho Humonoe Al i ( io Moíe6 . . . . . . . . . . . Ì ,75

. 2,15Demolidor (l ' lorenli/Romilo Jr)2,/i

' ' ' ' ' ' | |Demolidor A: |1omem Aronho(Norenf i /Romilo Jr . ) . . . . . . . . ' l . i t

. ?1: ,Demolidor (Norenli/Romilo Jr.)t /5Demolidor Â: Inumonos(Nocenl i /Romilo Jr . ) . . . . . . . ' i . ,1 5

ì?1 o 130 .Ì3ì SurÍ isto ProleodoA: Ìhonos . . .

(J imSlor l in/Ron Lim). . . . . . i rì 3? SuÍíislo {5t0rlin/tim} . . . . . . i \|]ì33, 134 Demolidor (Nocenti/Romito Jr.),

SurÍ is lo (510Í l in/ l - im). . . . . . . i ,50ìlj5 o l3l Demolidor (N0(enli/Romil0 Jr.)?,50ì38 SuÍÍ is lo(Slof l in/ l , im). . . . . . .2,50ì 39 Demolidor À: SuÍfÌsÌo (No(enli/

Romito Jr), SurÍisloiStor l in/Lim). . . . . . . . .25C

Demolidor: novo uniforme -((hichesler/MrDoniel) . . . . . . ?. t0Demolidor (ftichester/McDoniel) . . . . . . . . . . . . . . .2,50Oemolidor l: Ilektro((hirheshr/MrDoniel) . . . . . .2,50Demolidor U: "(oindo emDesgrorc" {(hirheíer/Mc00nie11.. . . . . . . . . . . . . .?,30t)emolidor {(hirhster/MrDoniel) . . . . . . . . .?,30Demolidor Punho de [eno(thicheíer/MrDoniel) . . . . . .?,30Demol idor {(hi thesler/ . . . . . . .MrDoniel) . . . . . . . . . . . . . . .2,30

.. . . . . . . . .2,30l j l l imo númer0.. . . . . . . . . . .2.30

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fdson Diogo tonbén noo ó o rei do rctodoprcto e nen estit em eso bolo lodo,

mos noo se onfornou rcn o nntelonenlode Superovenluros Morvel.

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AOVE NT UP E S OF S U PER /T|!4'NNo 463, 1990.

UA,\A CORRIDA CONTRA O FLASH/

EU QUÉ^4 VAI MUDAR DE SLOGAN!

E AGORA, O QUEVAMOS FAZER?

CLAPK KENT2INÃO É POssÍVEL/

EU SOU DOIDO

QUEsTÃO

SWAINoz

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APTHN AIUERIANo z5+, r98o.

ORPE O, SANGL

, Ttltüê198,4.

5ÃO A5 AVENTURAs DOSUPER-HOAAE/$ QUANDO

cAcHoRRO cO^CABEçA RACMDA.

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