1/43 a corrupÇÃo passiva e o oficial de justiÇa acadêmicos: francisco josÉ schramm jÚnior...
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A CORRUPÇÃO PASSIVA E O OFICIAL DE JUSTIÇA
Acadêmicos:Acadêmicos:
FRANCISCO JOSÉ SCHRAMM JÚNIORFRANCISCO JOSÉ SCHRAMM JÚNIOR
MARCELO MAIENBERGER COELHOMARCELO MAIENBERGER COELHO
Orientador: Prof. Doutorando Paulo Roney Orientador: Prof. Doutorando Paulo Roney Ávila FagúndezÁvila Fagúndez
Copyright (c) 1995 LINJUR. Proibidas alterações sem o
consentimento por escrito dos autores. Reprodução/ distribuição autorizadas desde que mantido o
“copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito dos autores.
A Corrupção Passiva e o Oficial de Justiça 2/43
SUMÁRIO IntroduçãoIntrodução Objetivos Gerais e EspecíficosObjetivos Gerais e Específicos Metodologia do TrabalhoMetodologia do Trabalho Fundamentação TeóricaFundamentação Teórica Pesquisa JurisprudencialPesquisa Jurisprudencial Análise dos Questionários AplicadosAnálise dos Questionários Aplicados ConsideraConsiderações Finais Bibliografia
A Corrupção Passiva e o Oficial de Justiça 3/43
INTRODUÇÃO
Pesquisa teórica e jurisprudencial em Pesquisa teórica e jurisprudencial em relação ao crime de corrupção passivarelação ao crime de corrupção passiva
Aplicação de questionários sobre o assunto Aplicação de questionários sobre o assunto abordadoabordado
Análise dos resultados obtidosAnálise dos resultados obtidos
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OBJETIVOS GERAIS
Definição de corrupção passiva no Código Definição de corrupção passiva no Código PenalPenal
Existência de jurisprudências a respeito Existência de jurisprudências a respeito deste temadeste tema
Envolvimento do Oficial de Justiça no Envolvimento do Oficial de Justiça no crime de corrupção passivacrime de corrupção passiva
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as causas da ocorrência da corrupção Identificar as causas da ocorrência da corrupção passivapassiva
Mostrar a imagem do Oficial de Justiça perante: - Mostrar a imagem do Oficial de Justiça perante: - Colegas de profissãoColegas de profissão
- Advogados- Advogados
- Magistrados- Magistrados Desmistificar o estereótipo criado sobre a figura do Desmistificar o estereótipo criado sobre a figura do
Oficial de JustiçaOficial de Justiça
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METODOLOGIA DO TRABALHO Doutrinas a respeito de corrupção passivaDoutrinas a respeito de corrupção passiva Jurisprudências do Tribunal de JustiçaJurisprudências do Tribunal de Justiça Acórdãos do Supremo Tribunal Federal e Acórdãos do Supremo Tribunal Federal e
do Superior Tribunal de Justiçado Superior Tribunal de Justiça Entrevistas com Oficiais de Justiça e Entrevistas com Oficiais de Justiça e
magistrados atuantes nos diversos campos magistrados atuantes nos diversos campos do Judiciáriodo Judiciário
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CRIME
Fato típico:Fato típico: fato que se amolda ao fato que se amolda ao conjunto de elementos descritivos do crime conjunto de elementos descritivos do crime contido na leicontido na lei
Antijurídico:Antijurídico: fato contrário ao direito fato contrário ao direito
Culpável:Culpável: quando a pessoa age com quando a pessoa age com dolo, imperícia, imprudência ou negligênciadolo, imperícia, imprudência ou negligência
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CRIMES DE CORRUPÇÃO
Espécies de Corrupção:Espécies de Corrupção: Ativa (artigo 333) e Passiva (artigo 317), Ativa (artigo 333) e Passiva (artigo 317),
ambos do Código Penal Brasileiroambos do Código Penal Brasileiro
Objetividade Jurídica:Objetividade Jurídica: A normalidade do funcionamento da A normalidade do funcionamento da
administração públicaadministração pública
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CORRUPÇÃO PASSIVA
Conceito:Conceito:
Artigo 317 do Código PenalArtigo 317 do Código Penal somente praticado por funcionário públicosomente praticado por funcionário público que que solicitasolicita, , receberecebe ou ou aceita promessaaceita promessa de de
vantagem indevidavantagem indevida o particular é o agente do crimeo particular é o agente do crime Pena - reclusão, de 1 a 8 anos, e multaPena - reclusão, de 1 a 8 anos, e multa
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
SUJEITOS DO DELITO
Sujeito Ativo:Sujeito Ativo: Só pode ser cometido por funcionário Só pode ser cometido por funcionário
públicopúblico
Sujeito Passivo:Sujeito Passivo: A administração públicaA administração pública
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Conceito:Conceito: pessoa que transitoriamente ou sem pessoa que transitoriamente ou sem
remuneraçãoremuneração exerce cargo, emprego ou função públicaexerce cargo, emprego ou função pública equiparando-se a este os funcionários de equiparando-se a este os funcionários de
entidade paraestatalentidade paraestatal
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ELEMENTOS SUBJETIVOS
Dolo: consistente na vontade consciente de Dolo: consistente na vontade consciente de realizar a condutarealizar a conduta
““Para si ou para outrem”Para si ou para outrem” Não se exige que o sujeito tenha a intenção Não se exige que o sujeito tenha a intenção
de realizar ou deixar de realizar o ato de de realizar ou deixar de realizar o ato de ofício objeto da corrupçãoofício objeto da corrupção
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
MOMENTO CONSUMATIVO
No instante em que a solicitação chega ao No instante em que a solicitação chega ao conhecimento do terceiro, ouconhecimento do terceiro, ou
No momento em que o funcionário recebe a No momento em que o funcionário recebe a vantagem ou aceita a promessa de sua vantagem ou aceita a promessa de sua entregaentrega
Não há necessidade de que o funcionário Não há necessidade de que o funcionário cumpra a promessa para a consumação do cumpra a promessa para a consumação do delitodelito
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TENTATIVA
Na Solicitação:Na Solicitação: Na forma verbal não é admissível, ou o Na forma verbal não é admissível, ou o
funcionário solicita ou não solicita a funcionário solicita ou não solicita a vantagemvantagem
Na forma escrita é admissível a tentativaNa forma escrita é admissível a tentativa
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TENTATIVA
No Recebimento:No Recebimento: Não é possível a forma tentada, ou o sujeito Não é possível a forma tentada, ou o sujeito
recebe ou não recebe a vantagemrecebe ou não recebe a vantagem
Na Aceitação:Na Aceitação: Não é possível a tentativa, seja por meio Não é possível a tentativa, seja por meio
verbal ou escritoverbal ou escrito O sujeito aceita ou não aceita a vantagemO sujeito aceita ou não aceita a vantagem
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ELEMENTOS OBJETIVOS
S O LIC ITA R é:pedir, procu rar, buscar
rogar, induzirm an ifes tar desejo
R E C E BE R é:tom ar, obter,
acolher, alcançar,en trar na posse
A C EITA R PR O M ES SA é:consen tir, concordar,
estar de acordoanu ir ao recebim en to
A Ç ÃO de:
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ELEMENTOS OBJETIVOS
Prática do ato deve traduzir comercialização Prática do ato deve traduzir comercialização da funçãoda função
Tem que possuir relação com o exercício da Tem que possuir relação com o exercício da função públicafunção pública
É possível a tentativa na solicitação escritaÉ possível a tentativa na solicitação escrita
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
OBJETO MATERIAL
É a vantagem, que pode ser patrimonial ou É a vantagem, que pode ser patrimonial ou moralmoral
Precisa ser indevida, caso contrário não é Precisa ser indevida, caso contrário não é corrupção passivacorrupção passiva
Pode ser destinada ao próprio sujeito ou a Pode ser destinada ao próprio sujeito ou a terceiroterceiro
Não há crime se o terceiro beneficiado é ente Não há crime se o terceiro beneficiado é ente públicopúblico
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à forma:Quanto à forma: PrópriaPrópria: funcionário retarda ou deixa de : funcionário retarda ou deixa de
praticar qualquer ato ou pratica infringindo praticar qualquer ato ou pratica infringindo dever funcionaldever funcional
ImprópriaImprópria: mediante vantagem obtida, : mediante vantagem obtida, pratica ato regular e legalpratica ato regular e legal
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tempo:Quanto ao tempo: AntecedenteAntecedente: a vantagem é entregue antes : a vantagem é entregue antes
da ação ou omissão do funcionárioda ação ou omissão do funcionário SubseqüenteSubseqüente: a vantagem é entregue após a : a vantagem é entregue após a
conduta do funcionárioconduta do funcionário
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TIPO QUALIFICADO
Previsto no § 1º do artigo 317 Previsto no § 1º do artigo 317 O funcionário retarda por tempo O funcionário retarda por tempo
juridicamente relevante a realização da juridicamente relevante a realização da conduta funcional a que está obrigado ou conduta funcional a que está obrigado ou deixa de realizá-la, oudeixa de realizá-la, ou
Realiza o ato de ofício violando dever Realiza o ato de ofício violando dever funcionalfuncional
A pena cominada é aumentada de 1/3A pena cominada é aumentada de 1/3
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TIPO PRIVILEGIADO
Previsto no § 2º do artigo 317Previsto no § 2º do artigo 317 Não há a venda do ato funcional em face de Não há a venda do ato funcional em face de
interesse próprio ou alheiointeresse próprio ou alheio O funcionário transige com seu dever O funcionário transige com seu dever
funcional perante a Administração Pública funcional perante a Administração Pública para atender pedido de terceiropara atender pedido de terceiro
Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, ou Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa multa
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CARACTERÍSTICAS
Não importa que a vantagem seja de Não importa que a vantagem seja de natureza patrimonial ou materialnatureza patrimonial ou material
princípio da insignificância ou da bagatela princípio da insignificância ou da bagatela segundo a doutrinasegundo a doutrina
““as gratificações usuais, de pequena monta, por as gratificações usuais, de pequena monta, por serviços extraordinários não podem ser consi- serviços extraordinários não podem ser consi- deradas material de corrupção” (Nelson Hungria)deradas material de corrupção” (Nelson Hungria)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
NÃO INTEGRAM O DELITO
Pequenas doações ocasionais de mera Pequenas doações ocasionais de mera cortesiacortesia
Gratificações comuns em face da correção Gratificações comuns em face da correção de atitude de um funcionáriode atitude de um funcionário
Nesses casos não há da parte do funcionário Nesses casos não há da parte do funcionário a consciência de estar aceitando uma a consciência de estar aceitando uma retribuição pela prática de um ato de ofícioretribuição pela prática de um ato de ofício
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
DIFERENÇA DE CORRUPÇÃO ATIVA Prevista no artigo 333 do Código PenalPrevista no artigo 333 do Código Penal Qualquer pessoa pode praticá-loQualquer pessoa pode praticá-lo Necessidade de Necessidade de exigênciaexigência da vantagem da vantagem
indevidaindevida O particular é a vítima do crimeO particular é a vítima do crime Pena - reclusão, de 1 a 8 anos, e multaPena - reclusão, de 1 a 8 anos, e multa
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PESQUISA JURISPRUDENCIAL Existência de 209 acórdãos envolvendo o Existência de 209 acórdãos envolvendo o
Oficial de JustiçOficial de Justiça Inexistência de um único acórdão referente
ao crime de corrupção passivação passiva Nas revistas de jurisprudência do STJ e Nas revistas de jurisprudência do STJ e
STF, não existe punição por este crimeSTF, não existe punição por este crime
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PESQUISA JURISPRUDENCIAL Na maioria dos casos ocorre a absolvição do Na maioria dos casos ocorre a absolvição do
acusado por absoluta falta de provasacusado por absoluta falta de provas Normalmente ao Oficial de Justiça envol- Normalmente ao Oficial de Justiça envol-
vido neste crime, são somente aplicadas as vido neste crime, são somente aplicadas as penas de caráter administrativo, como:penas de caráter administrativo, como:
- advertência- advertência
- suspensão- suspensão
- demissão- demissão
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APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS Formulário contendo 10 perguntas objetivasFormulário contendo 10 perguntas objetivas Perguntas nº 1, 2 e 3 identificação do Perguntas nº 1, 2 e 3 identificação do
entrevistadoentrevistado Perguntas nº 4 a 10 levantamento das causas, Perguntas nº 4 a 10 levantamento das causas,
existência dos problemas e possíveis existência dos problemas e possíveis soluçõessoluções
Utilização de uma amostra de 10 Oficiais de Utilização de uma amostra de 10 Oficiais de JustiçaJustiça
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QUESTIONÁRIOS
ENTREVISTADOS
Área do Judiciário:Área do Judiciário:
30% da Justiça Comum30% da Justiça Comum 30% da Justiça Federal30% da Justiça Federal 40% da Justiça do Trabalho40% da Justiça do Trabalho
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QUESTIONÁRIOS
ESCOLARIDADE EXIGIDA
Justiça Federal:Justiça Federal: Bacharel em DireitoBacharel em Direito
Justiça do Trabalho:Justiça do Trabalho: Bacharel em Direito ou AdministraçãoBacharel em Direito ou Administração
Justiça Comum:Justiça Comum: 2º grau completo2º grau completo
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QUESTIONÁRIOS
INFLUÊNCIA DA QUALIFICAÇÃO 100% dos entrevistados consideram 100% dos entrevistados consideram
importante a formação em direito, porque:importante a formação em direito, porque: facilita o relacionamento com magistrados e facilita o relacionamento com magistrados e
advogadosadvogados permite que o trabalho seja realizado com permite que o trabalho seja realizado com
qualidade e segurançaqualidade e segurança
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QUESTIONÁRIOS
CONDENAÇÃO POR CORRUPÇÃO PASSIVA Entrevistados desconhecem um caso de Entrevistados desconhecem um caso de
servidor punido por este crimeservidor punido por este crime Na prática não é aplicado o Código Penal Na prática não é aplicado o Código Penal
para a punição desta condutapara a punição desta conduta Normalmente o servidor recebe uma Normalmente o servidor recebe uma
advertência verbaladvertência verbal
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QUESTIONÁRIOS
INFLUÊNCIA DOS ADVOGADOS 30% isentam o advogado de participação na 30% isentam o advogado de participação na
prática de corrupção passivaprática de corrupção passiva 45% entendem que o advogado possui 45% entendem que o advogado possui
participação diretaparticipação direta 25% atribuem a ocorrência do crime a 25% atribuem a ocorrência do crime a
fatores externos à figura do advogadofatores externos à figura do advogado
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QUESTIONÁRIOS
INFLUÊNCIA SUPERIORES HIERÁRQUICOS 50% admitem que há participação do 50% admitem que há participação do
magistrado ou escrivãomagistrado ou escrivão 40% afirmaram que não ocorre esta 40% afirmaram que não ocorre esta
influênciainfluência 10% não responderam10% não responderam
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QUESTIONÁRIOS
ROTINAS DO OFICIAL DE JUSTIÇA Possui muitos processos para executarPossui muitos processos para executar Deslocamento constante dentro da Deslocamento constante dentro da
jurisdição em que trabalhajurisdição em que trabalha Horário de trabalho flexível (eventualmente Horário de trabalho flexível (eventualmente
sábados, domingos e no período noturno)sábados, domingos e no período noturno) Utilização do próprio veículo para os Utilização do próprio veículo para os
serviçosserviços
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QUESTIONÁRIOS
ROTINAS DO OFICIAL DE JUSTIÇA Em face dos deslocamentos, alimentação Em face dos deslocamentos, alimentação
em restaurantes custeada pelo servidorem restaurantes custeada pelo servidor As taxas existentes não cobrem estes custosAs taxas existentes não cobrem estes custos O serventuário tem que tirar dinheiro do O serventuário tem que tirar dinheiro do
próprio bolso para concretizar a diligênciapróprio bolso para concretizar a diligência
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QUESTIONÁRIOS
PAGAMENTO DE CUSTAS
90% afirmam que o pagamento das custas é 90% afirmam que o pagamento das custas é fator decisivo para a ocorrência do crimefator decisivo para a ocorrência do crime
10% entende que não há vínculo entre o 10% entende que não há vínculo entre o pagamento de custas e a prática do crimepagamento de custas e a prática do crime
90% acham oportuna a substituição por 90% acham oportuna a substituição por uma gratificação fixauma gratificação fixa
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SOLUÇÕES POSSÍVEIS
Exigir a formação em direito para os Exigir a formação em direito para os ocupantes do cargo de Oficial de Justiçaocupantes do cargo de Oficial de Justiça
Eliminar o pagamento de custas por Eliminar o pagamento de custas por diligência realizadadiligência realizada
Pagar um salário digno que justifique os Pagar um salário digno que justifique os custos dispendidos por estes serventuárioscustos dispendidos por estes serventuários
Aprimorar a ética profissional por parte de Aprimorar a ética profissional por parte de todos os operadores jurídicostodos os operadores jurídicos
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Resistência dos entrevistados da Justiça Resistência dos entrevistados da Justiça Comum em fornecer respostasComum em fornecer respostas
Atitude individual-egoísta dos serventuários Atitude individual-egoísta dos serventuários e advogadose advogados
Estereótipo segundo o qual o Oficial de Estereótipo segundo o qual o Oficial de Justiça exerce uma função de natureza Justiça exerce uma função de natureza corruptacorrupta
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aquiescência dos operadores jurídicos à Aquiescência dos operadores jurídicos à prática do crime de corrupção passivaprática do crime de corrupção passiva
Inexistência de punibilidade para a prática Inexistência de punibilidade para a prática deste crimedeste crime
Existência de um círculo vicioso com a Existência de um círculo vicioso com a participação dos operadores do direitoparticipação dos operadores do direito
Prejuízos no andamento dos processos para Prejuízos no andamento dos processos para os que não participam desta práticaos que não participam desta prática
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BIBLIOGRAFIA FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de
direito penal. 2 ed, São Paulo, José direito penal. 2 ed, São Paulo, José Bushatsky, 1965, vol. 4Bushatsky, 1965, vol. 4
FRANCO, A. Silva FRANCO, A. Silva et aliiet alii. Código penal e sua . Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 2 ed, São Paulo, interpretação jurisprudencial. 2 ed, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1987Revista dos Tribunais, 1987
MIRABETE, Julio Fabrini. Manual de direito MIRABETE, Julio Fabrini. Manual de direito penal, 7 ed, São Paulo, Atlas, 1994, vol. 3penal, 7 ed, São Paulo, Atlas, 1994, vol. 3
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BIBLIOGRAFIA
NORONHA, E. Magalhães. Direito penal. NORONHA, E. Magalhães. Direito penal. 18 ed, São Paulo, Saraiva, 1988, vol.418 ed, São Paulo, Saraiva, 1988, vol.4
SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. Oficial de Justiça. Proc. Administrativo nº Oficial de Justiça. Proc. Administrativo nº 482. Corregedoria Geral de Justiça e Daniel 482. Corregedoria Geral de Justiça e Daniel Manoel Veras e outro (02). Relator: Des. Manoel Veras e outro (02). Relator: Des. Nelson Konrad. 08 jun. 1983.Nelson Konrad. 08 jun. 1983.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICASDEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO E
CIÊNCIA POLÍTICAINFORMÁTICA JURÍDICA - DPC 5508
Prof. Aires José RoverProf. Luiz Adolfo Olsen da Veiga
Trabalho de dissertação elaborado na 5ª fase 95/1 e Trabalho de dissertação elaborado na 5ª fase 95/1 e orientado pela Profª. Vera Regina Pereira Andradeorientado pela Profª. Vera Regina Pereira Andrade
Trabalho em PowerPoint elaborado na 9ª fase 97/1 e Trabalho em PowerPoint elaborado na 9ª fase 97/1 e orientado pelo Prof. Doutorando Paulo Roney Ávila orientado pelo Prof. Doutorando Paulo Roney Ávila FagúndezFagúndez