3 de outubro de 1940 ilhistmdo i1* reismemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1940_00130.pdf · 2013....

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3.° ANNO -•-- N.° 1303 de Outubro de 1940PUBLICA-SE ÁS QUINTAS-FEIRAS

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Eis aqui a phase inicial da nossa capa. Martinho. caindo, emconseqüência de uma charge seguramente legal de Carreiro, roda nochão, com a pelota junta ao corpo, ultrapassando mais ainda alinha de fjoal. .

Depois disso, immedialaniente depois, photographavamos a phaseseguinte do mesmo lance, que, mais expressiva dado o recurso

illicito usado contra Carreiro, se viu indicada para figurar comocapa deste numero.

O certo é que uma é complemento da outra, paitinuo ulsupava aquella. . ,,„_„4„

E assim foi o goal considerado apenas como foul, exaciamemecontra quem lograra esse ponto legitimamente...

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CASA INDIANA(fornecedora das classes armadas) .

COMPLETO SÓRTIMENTO RARA TODOS OS SPORTS gKEDESJYPO AMERICANO, C/AMORTECEDORES, NAS ^1CORES: PRETÁ;BRANCA«MARRON^ DE 12/A 45/ m®ALBERTO oeARAtJJO &Cia. MfOO-AV. MARECHAL FL.ORIANO-Í02 £ £^¦El- - «^^ - © ** !5IO - RIO DE d AWEIRO **=**?¦

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Seria curioso recorrer ásvelhas collecções dos jornaescariocas, nu parte sportiva,para se constatar a iníluen-cia do vento nas pelejas tra-dicionaes do nosso íoot-hall.Temos a impressão de que ovento que soprava antiga-mente era mais piedoso se-não mais brando e mais ca-marada. Pelo menos não seencontra nelle desculpas pa-ra as performances falhasnas equipes perdedoras noplacard. Hoje em dia o pro-fissionalismo, dentre outrasinnovaç.ões, creou a lenda emtorno do vento. E' constan-te ouvir-se de technicos e jo-gadores a solemne justifica-tiva sobre a influencia dovento nos seus revezes. Ain-da recentemente o ventoprovocou uma crise internano Vasco da Gama. E a in-íluencia+do factor vento sealastrou de tal maneira queaté os críticos da modernageração empenham-se emdedicar capítulos inteiros dassuas chronicas á historia dosventos. Nós preferimos es-quecer sempre nos nossosrelatos a imposição dos phe-nomenos atmosphericos nodesfecho chis partidas defoot-ball. Não vamos aoexaggero de deixar de regis-trar a presença do vento;entretanto, não salientéimoscomo commumente se ob-serva que o vento modificouinteiramente o panorama dedeterminado jogo, tirando-lhe o sabor technico e rou-bando o enthusiasmo que de-veria predominar entre osplayers litigantes. Essa res-ponsahilidade que se atirasobre o vento, para justificaruma série de partidas pobre-mente disputadas, represen-ta, em certas circumstancias,bondade extrema dos seusobservadores, e em outrasfalta de coragem para pintarcom rabiscos de verdade oque de facto se passou emcampo.

Este é o Geninho, um authentico crack do foot-ball mineiro que veio reforçar o esquadrão botafoguense.Fez uma estréa auspiciosa contra o Fluminense e confirmou contra o America marcando dois bellos tentos.Contestavam que Geninho fosse uma creação de Pimenta, mas é elle incontestavelmente uma descoberta do

technico alvi-negro.

Foi o desfecho da lutaentre Botafogo e America,realizada no domingo, 22,que nos levou a evocar a in-f luencia do vento nosmatches de foot-ball. Con-formado com a derrota doseu club, um associado deprestigio do Botafogo nos de-clarou: "Você viu como ovento só prejudicou o Bota-fogo? Tão forte soprou que,além de nos levar a victoria,carregou na sua voragem afaixa de annuncios que ro-deia o campo, provocando

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3.° Anno—-SPORT ILLUSTRADO— N.° 130

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Outra intervenção magnífica de Thadeu. Vê-se o arqueiro dentroda roc"a formada por szus companheiros — Alcebiades, Grita, Dela

Torre c Aziz.

um desagradável accidentenas archi bancadas".

Não era possível discordardo cavalheiro amigo, deantede tanta convicção deposita-da nas suas palavras. Chega-mos até a considerar o ventoimpiedoso demais para osalvi-negros e fértil em ama-bilidades para com os ame-ricanos victoriosos. . .

E assim esta lenda sobrea força do vento tornou-semotivo para se desculpar asmais surprehendentes derro-tas, tal como esta que o Bo-tafogo soffreu írente aos ra-pazes da jaqueta rubra. Co-mo vemos, até a torcida íi-cou contagiada de formaque, se durante um jogo ovento começa a soprar, des-apparecem as razões supe-riores que conduzem, na ver-dade, este ou aquelle quadroá derrota.

?Numa analyse segura so-

bre o que se viu em Wen-ceslau Braz o vento não le-vou apenas o panno de re-clame que rodeiava o apra-zivel stadium dos alvi-ne-gros. Levou, também, asboas impressões que o qua-

dro de Pimenta havia dei-xado após o seu cotejo fren-te ao leader do campeonato.Levou a harmonia do con-junto evidenciada naqueüatarde do empate; levou tam-bem o espirito de luta e ani-mo maior dos jogadores bo-taíoguenses. E, se levou defacto, levou para bem lon-ge. . . Porque 15 dias de-pois o quadro de Pimentanão era a sombra daquelleque enfrentou galharda-mente o Fluminense F. C.Seria oppor tuno dizer-sedeante da victoria merecidado America sobre o Botaío-go, que o "vento levou" pa-ra Campos Salles um poucode coragem e efficiencia, eajudou o club rubro a ven-cer nitidamente, muito em-bora, num gesto de perver-sidade, soprasse contra du-rante todo o primeiro tem-po e parte do segundo. Ve-rifica-se, assim, que o Bota-fogo, mais protegido, nãosoube tirar partido desta in-constância das correntes at-mosphericas. Ao contrario,levou sempre desvantagemno commando techwco dapartida, o qual coube, semduvida, aos da camiseta ru-bra.

?Dizendo em synthese

3 de Outub.o de 1940

mais clara o que se obser-vou em Wenceslau Braz, oAmerica construiu o seu tri-umpho lutando contra a for-ca do vento, dahi se concluirque a derrota do Botafogosurgiu em conseqüência deoutros factores, que estuda-remos mais adeante.

A producção do team doBotafogo foi em conjuntonegativa, mesmo no momen-to da reacção. que teve acompensação de um empatepelo espaço infimo de 40 se-gundos. Inicialmente, a zagafoi a linha compromettedo-ra do team. Bibi e Nariz pa-receram dois jogadores biso-nhos, principalmente o se-gundo, que, além de actuarmal, forneceu margem a queo America pelo seu flancoabrisse e encerrasse a con-tagem. No trio intermedia-rio apenas Zezé Procopioconvenceu, emquanto ZezéMoreira teve bons momen-tos no primeiro tempo, paradecahir sensivelmente no pe-riodo final. Zarcy não foi omesmo home m útil domatch contra o Fluminense.Cuidou em demasia do auxi-lio á frente, desprezando in-explicavelmente o serviço de

Bellissima pegada de Thadeu. O arqueiro rubro está em posição de compasso.

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3 de Outubro de 1940 3." Anno — SPORT ILLUSTRADO — N.° 13C

vigilância sobre a ala Pia-cido-Nelsinho, a que as con-tigencias de jogo obrigava.A vanguarda, com Peracionullo, Tadique e Paschoalnuma tarde de incrivel in-felicidade, foi mesmo assim,aggressiva. Todavia, a ma-neira de investir desarticula-da dos cinco homens não re-sultou de molde a reflectirno placard e nem tão poucoinfluiu para comprometter asolida defesa americana.

Os leitores por certo extra-nharão não falarmos em Ay-more, Geninho e Patesko.Justamente reservamos umcapitulo á parte para o pia-yer montanhez, o calouro daequipe botafoguense. Sobreo arqueiro, diremos que oseu trabalho foi relativo, dei-xando passar tres bolas in-defensáveis. O ponteiro es-querdo viveu isolado duran-te os oitenta minutos, equando foi lembrado pelosseus companheiros agiu coma habitual malícia e efficien-cia.

Geninho é um player no-vato, cuja permanência noRio não attingiu a um mez.Estreou, após um único trei-no de conjunto, contra oFluminense numa peleja degrande responsabilidade eperante uma assistência nu-merosissima e extranha.Fel-o com suecesso, mostran-do ser um jogador de rarasvirtudes, calmo, consciente,hábil arrematador, incansa-vel no trabalho construetivoe sobretudo provou ser .umconhecedor profundo de suaposição. Portanto, o Botafo-go não poderia querer me-lhor. Tinha conquistado umelemento valioso, faltando-lhe apenas ambiente para sefirmar definitivamente. Onome de Geninho mereceujustas e merecidas referen-cias, e o seu creador, o te-chnico Pimenta foi vivamen-

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Aymoré leva vantagem numgchoque com fogueira. Narir está attento, e á [distancia Geninho aguarda o[resultado do lance.

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te cumprimentado pela exhi-bicão do pupillo montanhez.

Passaram-se quinze dias eGeninho reappareceu con-tra o America. O mesmo jo-gador calmo, vivo ao mesmotempo, jogando para o teamcom a preoecupação máximade organizar e construir jo-gadas magnificas. Entretan-to, a seqüência da luta mos-trou que o team em que Ge-

ninho estava actuando nãoera o mesmo da estréa. Fal-tava tudo, inclusive disposi-ção e articulação de linhas.E ainda por circumstanciasinexplicáveis Geninho era oalvo dos seus companheiros.A elle eram dirigidos todosos passes. Cabia-lhe a func-

ção do eixo, do médio, doatacante e do artilheiro. . .Naturalmente não era possi-

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3.° Anno - SPÜKI ILLUSÍRADO - N 130 3 de Outubro de 1940

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E' Bibi que intervém com precisão aliviando a a»ea botafoguense.Véem-sc na photographia, Fogueira, Aymoré e Nariz.

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vel fazer tudo certo, comprecisão absoluta. Teria quefalhar algumas vezes, comofalhou. Entretanto, para sur-preza geral, Geninho foi vi-ctima de uma vaia dos seusafficcionados. Exaltaram-seporque Geninho perdeu duasou três bolas das centenasque recebeu. Não viram osapaixonados botafoguensesPeracio rodar feito um piãoem campo, desperdiçando tu-do e irritando pela displi-cencia. Não observaram Na-riz fracassar lamentavelmen-te e o team agir desarticula-do permittindo á defesaamericana actuar com todaa segurança e o seu ataquese infiltrar facilmente pelavanguarda alvi-negra.

Não viram nada. ApenasGeninho sobrecarregado er-rando algumas vezes, maispelo desejo de fazer tudocerto.

Todavia, ainda victima deinjustiças, foi o player mi-neiro que livrou o seu qua-

dro de um revés fragoroso,marcando dois bellos tentosdepois de um dispendio ex-traordinario de energias. FoiGeninho, a nosso ver, o ele-mento mais útil do Botafo-go depois de Zezé Procopio,pois dividiu exclusivamentecom o half direito todo o en-thusiasmo, toda a vontadede vencer que se deveria terespalhado pelos demais com-ponentes da equipe alvi-ne-gr a.

Foi muito injusto o qua-dro social do Botafogo —repetimos — pois mesmoque tivesse uma actuaçãofraca, Geninho merecia des-culpas, uma vez que lhe fal-ta ambiente para exhibir to-das as suas virtudes, e aindalhe faltou o apoio inprescin-divel dos demais companhei-ros, especialmente de Tadi-que, Paschoal e Peracio, queo deixaram isolado.

?O America venceu bem o

match. O seu quadro não

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Eis um lance que despertou enthusiasmo á torcida rubra. Bolinhasalva num momento de perigo a boca da meta, quando Thadeu se

achava completamente desanimado.

Quando o Botafogo iniciou a reacção, Thadeu foi chamado a intervire o fez com a efficiencia de sempre, entretanto, os zagueiros rubros

estiveram sempre attentos em auxilio do arqueiro.

apresentou uma conducta te-chnica exemplar mas agiu deforma a tirar partido da ir-reconhecível performance dazaga adversaria, onde Bibi eNariz andaram ás tontas. . .Não contou para isso comum ataque harmonioso eimpulsivo, mas trabalhoua contento. Entretanto, justose torna resaltar que na se-gurança do seu triângulo fi-nal e na regularidade da li-nha intermediária residiu osegredo de sua magnifica vi-ctoria. Thadeu, excellente;Gritta e Dela Torre, opti-mos; Aziz, discreto; Alcebia-des, Bolinha e Dedão, bonsde um modo geral. No ata-que, como dissemos, no mes-mo nivel, tiveram os rubrosem Nelsinho e Plácido osseus principaes collaborado-res.

Cabe, por fim, um registroá expressão da victoria ame-ricana. E' que justamenteella parece que vale como arepetição de uma historiacuriosa. Todos os annos, apartir de 1937, o Americainicia a sua arrancada quan-do as posições do campeona-to já estão quasi definidas.Ahi, então, os diabos rubrospassam a ser um espantalho,desmanchando projectos ereagindo de forma a collocaro nome do tradicional clubno logar que as suas gloriastanto fazem por merecer.

0 placard da partida(3x2) foi construído da se-

guinte forma: 1x0 para osrubros, no primeiro tempo;goal de Cecilio ao aprovei-tar uma jogaoa hábil de Nel-sinho, que passou como quizpor Zarcy e Nariz. O empatenasceu por intermédio deGeninho, emendando umarebãfida fraca de Dela Tor-re, depois de um trabalhoútil de Patesko. Durou, po-rém, 40 segundos o empate,porque Plácido fez o segun-do tento rubro no seu esty-Io próprio. A seguir Nelsi-nho marcou o terceiro, pordescuido lamentável de Na-riz e Bibi. Geninho diminuiuo placard, encerrando-o comum arremesso fulminanteque mereceu applausos en-thusiasticos até da própriatorcida americana.

?Fioravante D'Angelo con-

duziu-se muito bem, contan-do com a disciplina e o ca-valheirismo dos jogadorespara levar a cabo a suamissão.

?Os quadros agiram assim

constituídos:AMERICA — Thadeu;

Dela Torre e Gritta; Dedão,Aziz e Alcebiades (Boli-nha); Nelsinho, Plácido, Fo-gueira, Cecilio e Pirica.

BOTAFOGO — Aymoré;Bibi e Nariz; Zezé Procopio,Zezé Moreira e Zarcy; Tadi-que, Geninho, Paschoal(Carvalho Leite), Peracio ePatesko.

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3 de Outubro de 1940 3." Anno — SPORT ILLUSTRADO — N> 130

O melhor jogo de Porto Al £fc (QPt^ápk

II N T IE IR - M U N II1C II IP A ILGrêmio Sportivo Bagé X Grêmio Sportivo Força e Luz

Por PYTIIAGOUAS RABELLO

O team dos " millque sahiu vencido

ionarios "—Grêmio Sportivo Bagé — por occasião do "nocturno" com o tri-campeão local, Grêmio Foot-ball Portoalegrense,por 3x2. Assignalados—ajoelhados: Sapiran e Rubilar, o arqueiro reserva e Veliz, o effectivo. Em pé, á direita da

photographia—Tupan, o "bailarino

Desobrigando-so do primeirocompromisso em canchas portoale-prenses, o Grêmio Bagé obteve ni-tida e indiscutível victoria sobreo Força e Luz, pelo score de 4x2.Nesta primeira partida na capitaidepois de sua ultima excursão, emque foi mal succedido frente aoInternacional e obteve um empatecom o Grêmio Portoalegrense, tri-campeão da cidade, o team maiscaro do Estado, o Grêmio Bagé,da cidade que lhe deu o nome,Justificou, em parte, a fama deque vinha precedido, conquistan-do vim bello triumpho. Tendo pelafrente um adversário fraco (nãopelo valor individual dos jogado-res mas sim pela irregularidadeapresentada na presente têmpora-da) os "jalde-negros" puderambrindar ao publico que encheu ostadium da Timbaúva com umoptimo espectaculo de "associa-tion".

—oOo—•

O vencedor mostrou o seu va-lor na offensiva, constituida porRodriguez, Fierro, Tupan, Rubilaro Sapiran, que fez arabescos no

^gramado e deixou tonta a defesa'*• dos "rajados". Não fora o optimodesempenho do eixo forçaluzense,Ruarinho, a segurança de Zequitae o trabalho da zaga, teria o teamlocal que amargar com uma der-rota bastante desesperadora...

Analysando um por um os dean-teiros, temos que salientar o tra-balho de Rubilar, o eximio meia-esquerda visitante, que confirmouplenamente tudo o que a impren-sa bagéense affirmou a seu res-peito: excellente fintador, bom ar-tilheiro, sendo mesmo o cérebrodo ataque do Bagé. Seu trabalhoteve o auxilio efficiente de Sapi-ran; extrema esquerda, que, ape-

sar de bem marcado, poude de-monstrar todos os conhecimentosque possue, transformando-os emgoals opportunos. No centro doataque, fomos encontrar o nossoconhecido, o "velho" Tupan, quetanto successo alcançou nos gra-mados da capital, obtendo o appe-lido de. "bailarino",, por suas qua-lldades de mérito, e que surpre-hendeu a muitos, que o julgavamjá fora de forma e cansado...Com uma esplendida collocação,fazendo optimos passes, Tupan tra-zia em cada jogada um perigopara o arco adversário, que sentiuum allivio bem grande ao ver fin-darem os 90 minutos de jogo...Fierro, meia-direita, se bem nãoexhibisse as mesmas qualidades deRubilar, não destoou do conjunto,muito pelo contrario, contribuiuefficazmente para o poderio daoffensiva dos "millionarlos", auxi-liado também pelo bom desempe-nho do ponta direita Rodriguez.Residiu nestes cinco homens o fa-ctor preponderante da victoria doesquadrão da "pedra-moura", deBagé, que se rehabilitou do insuc-cesso da excursão passada.

—oOo—

Na defensiva podemos salientaro trabalho de Laerti e Ganchinho,médio e zagueiro, respectivamente,que foram os baluartes na defesado arco confiado a pericia de Ve-liz, um arqueiro de recursos semconta. Ganchinho, principalmente,mostrou-se sempre firme nas ve-zes em que foi chamado a inter-vir, rebatendo com segurança eafastando o perigo que ás vezesrondou a área dos visitantes. Laer-ti defendeu e auxiliou o ataquecom bastante precisão, salientan-do-se por esse motivo. No "eixo"achamos que "Cabeça-Dagua", ape-

sar de actuar somente 28 minutos,demonstrou mais qualidades parao posto do que o seu substituto.Não conhecemos os motivos dasubstituição... Jorge, companheirode Ganchinho, esteve quasi nomesmo plano cio seu companheirode zaga, rebatendo com firmezae controlando o couro sem a afoba-ção própria dos que querem livrara área de qualquer geito... Comoguarda-vala trouxe o Bagé a fi-gura de Veliz, elegante e firmenas pegadas, que embora nãotosse empregado a fundo, paraexhibir todas as qualidades quedizem possuir, deu uma amostramuito satisfatória... Os goals queentraram não foram culpa sua.Deixamos uma apreciação defini-tiva para o próximo cotejo, emque o adversário é mais categori-zado, a artilharia será melhor e. . .o resultado será outro !

—oOo—

De um modo geral o conjuntobagéense satisfez, pois sua offen-siva brindou com um bom espe-ctaculo aos que compareceram nogramado do Força e Luz, deixandouma interrogativa sobre o duelloque se travará indubitavelmente,entre a "linha maginot" gremistae os commandados de Tupan.

—oOo—

O resultado de 4x2 favorável aosvisitantes não surprehendeu aostorcedores "rajados", dada a irre-gularidade do team da carris nopresente campeonato, como já dis-semos linhas acima. Surpreza ha-veria se o resultado fosse o con-trario... Restava apenas uma es-perança de successo, bem peque-na, como o provam os commenta-rios surgidos antes da pugna, des-

favoráveis aos locaes, dando goalsde vantagem para os apostadoresmais apaixonados. O score nãodesmentiu os acontecimentos...Outro, ainda, poderia ter sido oresultado, se não fosse o guardiãoe... o poste direito, que fez defe-sas de vulto, quando nada maisrestava para obstar a conquistade tentos. Basta dizer que porseis vezes (!) e no mesmo traves-são a artilharia visitante shootoua pelota, em situações de francodesespero para Aristeu, arqueiro"rajado". Acrescente-se a tudoisso a displicência dos visitantesquando venciam por dois a zero,aos cinco minutos de luta, e maistarde quando estavam em vanta-gem, com o placard annunciandoquatro a dois. Não fora esses fa-ctores, repetimos, o score seriaalarmante. Mas,., ficou somenteem 4 o numero de goals e nadamais houve que modificasse a si-tuação.

—oOo—

Do Força e Luz pode-se destacaro trabalho incansável e produeti-vo de Tobis, o valoroso meia-di-reita, que trouxe em polvorosa adefesa dos "millionarios", obtendoapplausos e gritos de approvaçãoda torcida, satisfeita com a pro-ducção do "colored", num de seusmelhores dias. Sempre apontamosTobis como um optimo elementoe mais uma vez isso foi confirma-do. Salvador, na meia-esquerda,muito esforçado, mas já não émais o mesmo de algum tempoatrás, quando actuou no Grêmioe no Internacional. Tem bastantedynamismo, finta bem, mas... fal-ta-lhe algo. Como centro-avantecontou o bando da carris com o

Continua na pagina 23.

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O fidalgo grêmio de veleiros e

barcos-motores, cuja grandiosa se-de se iixou á Praia Vermelha, vem

periodicamente realizando interes-sanies competições na sua espe-cialidade. Club que tem em seu

quadro social as figuras mais re-

presentativas da nossa melhor so-ciedade, é, por isso mesmo, umasolida garantia para o porvir doYachting e do sport á vela noBrasil.

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Raro o domingo em que o Flumi-nense Yacht Club não põe em exe-cução um bello programma spor-tivo, organizando competições dealta sportividade, sob o mais ac-centuado interesse de veteranossportmen e de graciosas figurinhasda nossa elite social.

Possuidor de uma expressiva ilo-tilha de veleiros e barcos-motoros,tornam-se seus cortamens, por issomesmo, disputadissimos o de gran-de interesse, já quo parallelamontecom a quantidade se pode real-çar a qualidade dos seus espocia-listas.

No penúltimo domingo, cumprin-do ainda o programma que se tra-cou em prol do sport á vela e amotor, levou a eífeito um brilhantecertamen náutico em disputa da

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rica "Taça Ilha Rasa", prova essa

que marcava como partida a sum-

ptuosa sede do Fluminense YachtClub, e como ponto de chegada a

ilha que dava seu nome ao rico

trophéo.Essa prova, que despertou enor-

me interesse sportivo-social, se ao

principio do percurso começou sob

positiva calmaria, ás proximidadesda ilha Rasa e dahi em deante, emtodo o percurso se disputou sobuma forte viração que veiu impul-sionar velozmente as embarcaçõesparticipantes, obrigando seus timo-

neiros a verdadeiros malabarismose a uma positiva demonstração de

efficiencia technica.Merece registro especial o arrojo

e classe demonstrados pelos tri-

pulantes do "Frocellaria", o maisrápido dos veleiros competindo.Por mais de uma vez deu a im-

pressão de que sobreviria um de-

easíre, tal a inclinação do velame

quando o barco adernava sob as

rajadas sibilantes do sudoeste. E

{oi nesse perigoso rythmo que o

(Cotinúa na pag. 28).

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Os jogadores brasileiros. Ahi estão jitulares e reservas.

BRASILEIROS x ARGENTINOS, em São PauloNo stadium Pacaembú

Por ANTÔNIO FERRAZ NETTO

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Estes são os argentinos. Vê-se também na photographia o technico do C. A. Ypiranga, Jim Lopez.

Revertendo em beneficio da Ca-sa Maternal e de Infância o pro-dueto das bilheterias, realizou-sena capital paulista o esperado en-contro entre um combinado de jo-gadores brasileiros e outro de ar-gentinos gue actuam nos princi^-pães esguadrões do nosso paiz,tendo o espectaculo se revestidode grande brilhantismo. Attenden-do á solicitação da patrocinadorado encontro, a Exma. Sra. d. Leo-nor Mendes de Barros, esposa doExmo. Sr. Interventor Federal emSão Paulo, o publico paulistaamante do sport bretão compare-ceu em grande numero e esse mes-mo publico sahiu satisfeito, pois apartida foi das melhores.

Venceram os Brasileiros por 7a 3, um resultado dos mais nítidose que demonstra superioridade dosvencedores conseguida com a me-lhor harmonia com que actuou.

O conjunto dos nacionaes, comoacabamos de dizer, foi superiorporque soube, ou antes, porquepoude jogar melhor conjuntivamen-te, uma vez que nelle os integran-les já se conheciam mais do gueno team dos platinos.

No primeiro período os Argen-tinos jogaram melhor que no se-^gundo; aos Brasileiros aconteceuo contrario, pois se jogaram regu--larmente no primeiro,, no segundo t,

*" -raram muito. Ambos os qua-s;

dros não puderam contar com osseus principaes elementos, masmesmo assim, repetimos, a pugnacoroou-se do êxito.

Na equipe nacional a defesa es-teve regular e o ataque íoi o quedeu a nota, fazendo nada menosde 8 pontos, sendo que um foiannullado injustamente pelo arbi-tro.

Appareceu como arqueiro donosso combinado o jogador juven-tino Roberto, cuja actuação foi re-guiar. Formando a zaga, Agosti-nho e Jungueira se portaram tam-bem regularmente. A linha inter-mediaria formada por Jango, Dinoe Anthero teve seu melhor homemno centro médio. Dino disputouuma grande partida. lango e An-thero estiveram num mesmo pia-no. No atague, Peixe, oecupandoa ponta direita, actuou com acertoe justificou sua indicação paraoecupar o posto. Luizinho não che-gou a produzir nada em sua an-tiga posição; seu companheiro declub, Canhoto, deu mais mbvimen-tação ao sector avançado. Telecoíoi o melhor deanteiro, tendo mar-cado vários goals. Jair foi um opti-mo meia na phase complementar;na inicial parecia um pouco emba-raçado. Hercules secundou Teleco,fazendo uma partida das melhores.

A defesa dos portenhos não foiboa, pois não contou com uma li-

nha media firme - e teve em seuarco um jogador em péssima noite,pois Capuano não acertou na ma-ioria das vezes. A linha de avantesvinha se conduzindo bem no iniciodo prelio, mas depois com a mo-dificação gue soífreu deixou derender o necessário. A Capua-no já nos referimos. Juarez foi umbom back. Baygorria, fraco. Garrofalhou muito, tendo sido esta aprimeira vez gue vimos o jogadordo alvi-verde jogar mal. Volantesó jogou bem no primeiro tempo.Sosa esteve como Garro. Na van-guarda o melhor foi Villadoniga,gue marcou 2 tentos. Gonzalez des-tacou-se como seu companheiroVilladoniga. Beristain foi um es-pectaculo emquanto esteve na can-cha. Bugueyro jogou regularmentee Echevarrieta também. Molina foio mais fraco de todos os dean-teiros.

Depois de se ter observado doisminutos de silencio em homenagema Castillo e Berthi, dois foot-ballis-tas fallecidos recentemente no Rioe em São Paulo, respectivamente,é iniciada a partida com o ponta-pé inicial dado pelo major Gentilde Castro, representante do Exmo.Sr. Interventor Federal em SãoPaulo. Eram precisamente 21,33 ho-ras. No 3.° minuto já se sente aprimeira emoção quando Dino ati-ra violentamente contra o arcoportenho, mas a bola vae para

fóra. Aos 5 minutos Villadorabrp a contagem ao focoberpasso do Buguoyro. Foi a noivor uma falha do Roberto. 12 ranutos decorridos o Peixo shootpara fóra. Quasi goal. Aos 16 ranutos Teleco, dopois de receber d«Hercules o esto de Dino, marca í«nosso primeiro tento. 1 a 1. Ao21 minutos Echovarriota põe seibando om vantagom marcandequando. Volante lhe passou o balão. Argentinos: 2 a 1. No 29.° mi-nulo Luizinho abandona o grama-do por estar jogando com poucavontade o entra em seu logar Ca-nhoto. Aos 34 minutos Borislainsáe machucado e entra Molina, .indo esto para a meia direita, Gon-zalez para a meia esquerda, Villa-doniga para o centro e Echevaririota para o posto de BeristainiNo 39.° minuto Sosa faz falta emjCanhoto e Hercules se • encarreçfde cobrar, o que faz com um virlentíssimo tiro que faz Capuar.largar a bola depois de tel-a dfendido. Eello tento. No ultimo mnuto do tempo inicial Teleco more».o 3.° goal para o seu quadro. 3 a 2pró nacionaes.

A phase final é iniciada c22,32 horas o 1 minuto dopoisladoniga marca o ultimo tentoseu bando empatando a partNo 4.° minuto Hercules atirabola bate no poste esguerdo epara Peixe que não perde temmarcando. 8 minutos e Jair dá vlento pelotaço que passa rente carco de Capuano. Aos 13 minutosMolina atira e Roberto põe a es-canteio que é cobrado sem resul-tado. No 26.° minuto Teleco decosta para o arco marca com opti-ma cabeçada. 28 minutos decorri-dos e Hercules perde optima oppor-tunidade. Aos 33 minutos Gonza-lez arrisca violento tiro que vaefóra. 4 minutos depois Teleco vol-Ia a marcar outro tento. 6 a 3 épor quanto vencem os nossos ra-pazes. No 38.° minuto o juiz a-nulla um tento de Teleco injustimente. Para finalizar a contageiHercules marca depois de ter dad<um dribbling em Juarez. São 7 a •e victoria dos Brasileiros. Bello tr:umpho.

Os guadros foram os seguintes:BRASILEIROS — Roberto (Juven-

tus; Agostinho (Corinthians) e Junqueira (Palestra); Jango (Corin-thians), Dino (Corinthians) e Anthe-ro (Port. de Santos); Peixe (Ypiran-ga), Luizinho, depois Canhoto (Pa-leslra), Teleco (Corinthians), Jair(Madureira) e Hercules (Fluminense).

ARGENTINOS — Capuano (Fh.minense); Juarez (S. Paulo) e Baygorria (Port. de Santos); Garro (Pclestra), Volante (Flamengo) e So?(Santos); Bugueyro (sem club), Gozalez (Vasco), depois Molina (Satos), Echevarrieta (Palestra), depoiVilladoniga (Vasco), Villadonigcdepois Gonzalez e Beristain (Poide Santos), depois Echevarrieta.

O arbitro foi o sr. João Etzeque teve uma actuação boa, a^sar do goal annullado.

A renda foi de 81:7538000. Optma. fi

Os quadros secundários do CA. Ypiranga e A. Portugueza cSports disputaram a preliminaro resultado foi um empate porpontos.

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O basket carioca, desde que seimplantou a especialização do ver-dade, entrou a progredir efficien-temente e principalmente passoua diífundir-se do uma forma jamaisalcançada por qualquer outrosport. Irradiando-se desta capital,com vehemencia incrivel, tornou-seem pouco o mais popular e pra-ticado dos sports em todo os re-cantos brasileiros, afora o velhofoot-ball. Essa singular projecçãofoi devida exclusivamente ao ad-miravel trabalho dos leaders daespecialização e muito em parti-cular daquelles que elegiam obasket o sport das suas sympa-thias.

Admiravelmente organizados, empouco seu progresso se constituíaa milagrosa alavanca que haviado firmol-o como sport favorito,

pela sua pratica, tanto em quan-tidade como em qualidade, pelasassistências, que dia a dia faziamcrescer as suas rendas e pela ex-pressão technica, já que seu nivelpassava a attingir classe jamaisprevista.

Cresceu mesmo o nosso basketno conceito internacional e tantonüs Olympiadas ultimas como nosposteriores certamens sul-america-nos, firmou-se o Brasil como umdos que o praticavam com maiorelegância e limpeza de estylo,pondo em execução com fidelida-de os novos methodos america-nos e canadenses.

Alguns clubs do Rio, infensos,entretanto, á lógica e universalconcepção da especialização, por-íiavam em não so adaptar ás mo-

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B^ÉBlÉiÉnii''dernas imposições do basket es-pecializado. Á força porém de suasrealizações, acabaram por se con-vencer de que seguiam trilha falsa,e, retrocedendo em tempo dos seuscaprichos rotineiros e carcomidos,passaram, como filiados que setornaram, a pôr em pratica os prin-cipios e orientação da mais per-feita de todas as entidades brasi-leiras — a Liga Carioca de Basket.

Só lucraram com a capitulação,pois em pouco, se adaptando per-feitamente a taes imperativos uni-versaes, faziam praça de um visi-

vel progresso technico e tão ac-centuado que rapidamente alcan-cavam se firmar como detentoresde optimas equipes e de grandesplayers. Assim foi com o Botafogoom 1939 e assim ó com o Vascoda Gama, agora em 1940. Em con-seqüência, se apresenta o Vasco,na actual temporada officiai ca-rioca, como possuidor da mais ca-tegorizada turma. Seus componen-tes, de jogo a jogo, se revelamoptimo3, e pela producção em con-junto ó o Vasco o actual leader in-conteste do Campeonato Carioca.

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3.0 Anno _ SPORT ILLUSTRADO - N.» 130 22 3 de Outubro de 1940

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3 de Outubro de 1940 23 3.° Anno - SPORT ILLUSTRADO - N.° 130

O basket-bdll nos Estddos Unidos

j<S conseguiu attingir um nivelde progresso verdadeiramente ex-cepcional. Sua popularidade cor-responde ao aperfeiçoamento te-chnico, dahi as assistências queenchem gymnasios e levam ao ma-ximo de enthusiasmo as equipesem competição. Milhares de apre-ciadores do basket-ball compare-cem aos matches, tornando essesport o preferido, como provaramos cálculos officiaes na temporada

yankee do anno que passou.

A preferencia do publico e o

adiantamento technico do basket-bali na America do Norte appa--ecem como resultado lógico do

^cuidadoso preparo a que se entre-

gam os yankees, para os quaes arpalavra do coach é única e decisiva. O treinamento é levado a

serio e comporta desde os fundamentos do jogo até a acção emconjunto, nascendo desse critérioacertado a producção 100% e,a harmonia que fazem dos norte-americanos Reis do Basket-ball.As gravuras deste numero de

SPORT ILLUSTRADO, sobre pro-cessos de treinamento dos basket-

ballers do paiz dos dollares, de-

monstram cabalmente a honestidade

de nossas affirmativas. Observe-se

com que zelo se entregam aos

ensaios os compatriotas de Whilley,

numa demonstração de especia-

lidade que serve para deixar de

cara á banda muito jogador "mas-

carado" do Brasil...

O melhor jogode Porto Alegre

( Continuação da pagina 7.)

concurso de Mario, inefficiente du-rante toda a partida, prejudicandoo trabalho insano de Tobis e Sal-vador, com jogadas inúteis, quan-do o seu único trabalho seria ode bater na bola para entrar noarco adversário. Pode-se áffirmarque Mario jogou muito... para oBagé. Se tem qualidades não con-seguimos vel-as nessa partida. Tal-vez elle estivesse numa tarde iníe-liz e breve surja a rehabilitação.Vamos esperar... Nas pontas Áca-cio, na direita, e Filhinho, na es-querda, não estiveram também emum dia feliz, pois esperdiçaramtentos certos, a ponto da torcida(sempre inclemente) pedir a reti-rada de Acacio, que, por fim, nosegundo tempo, apresentou algu-mas jogadas que o redimiram dospeccados anteriores...

Na defesa, em plano superiorsurgiu Ruarinho, seguido de Ze-quita e Abigail, na interemediariae na zaga Juvencio e Borges. Cabeaqui um reparo ao trabalho deBorges, o athletico zagueiro, quedurante parte do primeiro tempousou e abusou do jogo violento,visando o centro avante Tupanpor diversas vezes. Depois queabandonou a rispidez das jogadase applicou unicamente o cérebro,auxiliado por seu physico avan-tajado, appareceu mais, sendo umdos garantidores da inviolabilida-de do arco confiado a Aristeu. Ju-vencio, seu companheiro na zaga,

dado o elogio dos jornaes a par-tidas anteriores, iniciou a pugnafazendo exhibições de classe ecalma, mas viu "as cousas malparadas" e tomou o rythmo nor-mal de suas actuações, aliás sem-pro boas. Devia apenas deixar asdemonstrações de "classe", paraproduzir o mesmo, isto é, sempreno mesmo nivel de prelios ante-riores.

Aristeu no arco fez defesas dií-ficilimas, engulindo um goal defóra da arca, que obrigou a tor-cida a pensar em "frango", mas,levando-se em conta o autor, ovelho Tupan, que soube muitobem descollocar o guardião, pode-se desculpal-o dessa falta. Nãosendo um goleiro de grande classetem tido boas actuações de moldea não prejudical-o tento comoesse a que nos referimos. Deve-setambém levar em conta que namarcação de um tento o goleirosempre leva a maior somma deresponsabilidades por parte datorcida. . .

Na linha intermediária, Ruari-nho apresentou-se em grande for-ma, suplantando o centro-medioadversário no cotejo inter-munici-pai, nitidamente. Muito bem se-cundada por Zequita e Abigail,que dia a dia melhoram enorme-mente, a linha media local sartisfez aos "hinchas", apesar daderrota.

COMO FORAM MARCADOS OSGOALS

l.o — Bagé — Aos dois minutosdo inicio, Rubilar controla a pelo-ta, attráe Juvencio e dá a Tupan,que invade a área e cede atrazado

a Rubilar, que shoota indefensa-velmente. 1x0 !

2.° — Bagé — Dada a sahida, abola vae á área dos "milllonarios",que a devolvem. Zequita intervéme põe fóra, pelo lado. Laerti repõea esphcra em jogo. Fierro apossa-se do couro e dá no centro dogramado a Tupan, que fecha di-reto sobre o goal, atropelado porJuvencio. Antes mesmo de chegarno limite da grande arca, ameaçaenviar com o esquerdo e... mandaum "morteiro" com a direita, des-collocando Aristeu e marcando osegundo tento da tarde. 2x0 !

3.° — Força e Luz — Ha umacarga dos locaes e quando a bolajá havia transposto a linha degoal por fóra, no lado esquerdodo arco, Acacio pula e shoota parao ar, numa "pucheta" extrema.Veliz, o arqueiro, que acompanha-ra a jogada, pára, esperando oapito do juiz marcando bola fóra.Emquanto isso a esphera vae ca-hindo bem sobre as traves, dondeJorge, calmamente, atira a pelotanas próprias redes, decretando oinicio da contagem para o Forçae Luz. O juiz marca o tento, in-dicando o centro do gramado, eos "jalde-negros" reclamam inútil-mente a validez do tento.

4.° — Força e Luz — E' aindao team local que marca, decre-tando o empate, por intermédiode Acacio, que numa bola altaatirada sobre a área, pula comVeliz e leva a melhor, tirando abola das mãos do arqueiro e con-quistando o 2.° goal.

5.° — Bagé — Redobram de es-forço os artilheiros do "esquadrãode ouro" até verem coroado o tra-balho de "costura" com mais umlento, da autoria de Sapiran, aoreceber optimo passe de Tupan.3x2 !

6.° — Bagé — Encerrando a con-tagem, o Bagé vence a pericia deAristeu, por intermédio de Rubi-lar, numa jogada esplendida doponteiro esquerdo Sapiran, queassim collocou mais ainda em van-tagem o team excursionista, aos39 minutos do segundo tempo:4x2 !

—oOo—

O tempo esteve bom, com umdia não muito quente. O juiz dapugna teve actuação regular mashonesta. Renda: 10:000$500.

QUADROS

BAGÉ — Veliz; Jorge e Ganchi-nho; Laerti, Dágua e Ripalda; Ro-driguez, Fierro, Tupan, Rubilar eSapiran.

FORÇA E LUZ — Aristeu; Ju-vencio e Borges; Zequita, Ruari-nho e Abigail; Acacio, Tobis, Ma-rio, Salvador e Filhinho.

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Realizaram-se no stadium tricolore no do Vasco as provas athleücasmarcadas pela Liqa de Athletismo.Eram essas as dos campeonatosinfantil, pentathlon e cross-country.No campeonato infantil, o S. Chris-tovam surprehendeu, vencendo ocertamen, numa lula dura contra oBotafogo e o Flamengo. Foi umcampeonato bom, com resultadostechnicos apreciáveis e que tevetranscurso normal.

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No campeonato de pentathlon, osresultados foram medíocres. Asperformances cumpridas pelosalhletas foram muito fracas. Foi,

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no entanto, um campeonato bemconcorrido. O C. R, do Flamengoque vencera este campeonato em1939, por Intermédio do athleía He-lio Cox, este anno levantou outravez o pentalhlon, por Intermédiodo athleta Arthur Fiechter.

* * *

O campeonato de cross-countryfoi esto anno vencido pelo Vascoda Gama, por intermédio do vete-rano athleta Mario Alvim. Estecampeonato não correu regular-mente, pois que houve confusãona chegada, não podendo ser mar-cado o tempo.

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3.» Anno — SPORT ILLUSTRADO — N.° 130 26 3 de"Outubro de 1940

YPIRANGA!!*! SAO PAULO--: N€ PACACMBl' :-

Quando, no numero anterior, dis-seramos que o Ypiranga, mesr.i"perdendo para o Corinthians, nãohavia perdido suas característicasde quadro capacitado não nosenganávamos. De íacto, naquellatarde luminosa dos 2x0 pró Corin-thians, o Ypiranga deixara paten-!e suas possibilidades com relaçãoao campeonato. O quadro estavaíunccionando bem e somente porum golpe de muita chance do ad-versario é que deixou o campoda lula derrotado. Um tropeço co-mo tantos outros que encontramosna vida e que não serviria paraimpedir que o "veterano" conti-nuasse na sua trilha de triumphoslímpidos e significativos. Foi mes-ino o que aconteceu, pois o Ypi-ranga no seu primeiro compromis-so depois da derrota soube fazervaler sua classe (não se pode ne-gar que o esquadrão do Ypirangapossua classe) e derrotar o SãoPaulo, que atravessa um períodode rehabilitação. Está novamentena ordem do dia a turma do alvi-preto da coluna histórica. A situa-ção privilegiada que ostentava,com relação aos demais classifica-dos, não soffreu abalos. Até se so-lidificou com a derrota que o Ju-ventus infligiu ao Corinthians, obri-gando o alvi-preto do Parque SãoJorge a retroceder mais um passoe deixar campo aberto ao Peleslrae Porlugueza de Sports que mar-cham agora isolados no primeiroe segundo posto, respectivamente.

Está, então, quasi que pratica-mente resolvido o desfecho final docampeonato. Difficilmente, cremos,o Palestra perderá a leaderançaabsoluta. O alvi-verde está distan-ciado 5 pontos de seu maior rival(Corinthians) e somente com muitoazar poderá perder esta commodasituação. E' verdade que a Portu-gueza de Sports está distanciadaapenas 3 pontos do Palestra, masacreditamos que não poderáagüentar o "arranco" final do cer-tamen, pois vem cumprindo umacampanha pouco regular, podendoa qualquer momento cahir tambéme deitar por terra suas esperanças.Restam então o mesmo Corinthianse o Ypiranga. Entre estes dois seestabelecerá a luta para a con-quista do segundo posto e o duellodesde já parece ser dos mais sug-

Contra d CASPAQUEDA DOS CABELOS

IDHÜALEXANDRE

Não tem substitutoUSE E NÃO MUDE

MP91BELEZA]aVIGQRJ

008CABELOS!

gestivos, dada a forma que osten-tam os dois quadros.

Se o Corinthians levar a melhor,coníirmar-se-á a historia de queem São Paulo somente dois qua-dros lutam com possibilidades dealcançar o titulo máximo bandei-rante (Palestra e Corinthians), fi-cando os outros como pretendentesás collocaçõos secundarias. Pelomenos ó o que se vem observan-do desde 32 (exceptuando-se o

anno de 35, quando o Santos ven-ceu o campeonato). Mas, vencendoo Ypiranga, o destino nada maisiará do que premiar um quadroque vem batalhando tenazmentedesde muitos annos em busca deuma situação mais destacada eque agora encontrou sua oppor-tunidade. E é preciso notar que oYpiranga está em condições derealizar esta façanha. Esperemose... veremos.

O São Paulo foi um adversáriovaloroso. Embora perdendo poruma contagem apertada (3x2), mos-trou que continua a progredir nesteseu periodo de rehabilitação. Atépoderia ter ganho o jogo, se sou-besse "escorar" o jogo do adversa-rio quando estava leaderando acontagem. Mas, os tricolores ira-quejaram um pouco, dando mar-gem a que o Ypiranga se agigan-tasse para conseguir o ""empate e

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Segura catada de Pedrosa de um centro de Peixe. Orozimbo proteje o arqueiro e Aldc, maisatraz, aguarda sua opportunidade.

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3 de Outubro de 1940

mais tarde o ponto quo lh© dariaa victoria.

Os primeiros momentos perlen-ceram quasi quo totalmente aoSão Paulo. Os tricolores realiza-vam bom ioqo coníuntivo e tudofazia prever quo conseguiriam umadesforra daquelles 4x0 do primei-ro turno. No entanto, á medidaque o tempo passava o Ypirangase reerguia paulatinamente até quoconseguiu marcar o primeiro pon-to, abrindo a contagom. O SãoPaulo não so intimidou. Reagiubem, marcou o ponto do empatee logo no inicio do periodo com-piementar estabeleceu vantagem.Mas a partida não iicou nisto. OSão Paulo, não sabendo segurar oresultado, permittiu uma reacçãoestupenda do Ypiranga. que depoisde estabelecer o empato ameaçoutanto até marcar o ponto da vi-ctoria o chegar mesmo a dominarabertamente seu adversário. Por-ianlo, o que o São Paulo não con-seguiu fazer o Ypiranga teve emalta conta: saber segurar o resulta-do alcançado.

O Ypiranga, embor.a vencedor,não jogou tanto como contra o Co-rinthians. Mesmo assim todo o con-junto conseguiu um desempenhosatisfatório. Mas, como acontecesempre, alguns elementos ganha-ram mais destaque que os outros.Estão neste caso a parelha de za-gueires e os "dois pares" de meias.Duüio o Bergamo formaram umazaga decidida, jogando melhor quecontra o Corinthicns e apparecen-do o primeiro mais resoluto e mais"limpador" que Bergamo. Este, noentanto, mostrou-se mais calmo emais firme nos rechassos.

Peixe voltou a ser o numero umdo ataque. Um espectaculo o pon-teiro revelação do campeonatopaulista. Marcou dois pontos boni-tos e contribuiu activamente paraa confecção de outro, além _ de tersido protagonista do outros lancesque o collocaram em constante sa-liencia durante todo o jogo. Comestes pontos marcados, Peixe vol-tou a oecupar sozinho a lista dosartilheiros, já que Teleco só con-seguiu marcar um ponto no jogocom o Juventus.

Edmundo secundou o labor' deseu companheiro e formou com Lu-percio uma ala que se entendeumagnificamente. Tanto um como ooutro jogam bem no momento, sen-do que o primeiro apresenta todasas características que um ponteiro

27 3.° Anno — SPORT ILLUSTRADO — N.° 130

Tuffy apara protegido poi Bergamo e Américo,- mais atrai Hemedio faz íaíta cm Duiiio. O juiz nada viu

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COSMOS===== DE S. PAULO"/J estação querida dos esportistas"

Irradia aos domingos os jogos principaes do CAMPE-ONATO DE FUTEBOL DO ESTADO DE S. PAULO.

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Diariamente, de seus estúdios, "RADIO ESPORTEPRE-7 o programma esportivo mais popular da cidade.A's quartas-feiras, directamente do Rio de Janeiro,

irradiação do TORNEIO RIO-SÃO PAULO.—:— com —:—

ODUVALDO COZZILocutor esportivo especializado

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,—

COSMOSEstúdios: EDIFÍCIO BYINGTON — Largo da Misericórdia 24?? 8.° andar — Telephone 3-16-89 — SÃO PAULO ??

A pelota veiu de Aldo e Peixe shootou rapidamente, não dando tempo a que Pedrosa fizesse a defesa.Juarez nada poude fazer e Lysandro está desolado.

necessita para progredir. Shootabem, é inlelligonte, sabe passar e,sobretudo, é calmo e malicioso. Irálonge Edmundo.

Aldo também andou bem. Destavez soube combinar molhor comPeixte e o resultado foi que o pon-teiro conseguiu marcar dois pon-tos. Aldo já ó um veterano, masmesmo assim 6 elemento que sabeo que faz quando está com ocouro.

Não jogou Imparatinho e seuposto foi oecupado por Miguel.Curtiu efíeito q experiência, poiso substituto soube se haver melhorque o substituído. Aliás, isto mes-mo nós já previramos, pois Miguel,sendo muito combativo, forçosa-mente toria que levar vantagensnum confronto com Imparatinho. Efoi o que se deu. Miguel jogoubem e ao que parece será effe-ctivaclo.

Armando, Coliardo o Américo,eis o frio médio costumeiro. Ar-mando eGoliardo, desta vez, bri-lbaram mais que Américo. Arman-do marcou muito bem Paulo, e Go-liardo foi mais feliz em alimentaro ataque com bolas cruzadas. Ame-rico deixou Leme um pouco livre,mas não destoou.

Tuffy só falhou quando da con-quisto do primeiro ponto do SãoPaulo. No mais esteve firme, apa-rando bolas difficeis que redimi-ram, em parte, o seu erro. Tuffyatravessa uma phase muito boa.

O São Paulo, embora atacasseum pouquinho mais que seu adver-sario, apresentou, no enTãnto, algu-mas falhas. Estas residiram maisna retaguarda. Iracino foi um ele-mento fraco, o que obrigou umdesdobramento estafante de Jua-rez. O zagueiro argentino tudo fezpara sanar a falha de seu corapa-nheiro, mas em muitas oceasiõesfoi ludibriado pela esperteza doscontrários. Não poderia ter feitomais o ex-integrante do RiverPlate.

Pedrosa, no arco, fez o que pou-de. Embora menos empenhado queTuffy, foi infeliz, pois as bolasshootadas contra- sua meta não ti-nham defesa. Vem se firmando Pe-drosa.

Lysandro reappareceu na linhamedia e esteve soífrivel; nem bom,nem péssimo. Jogou pouco o halfdireito do tricolor.

Lola e Orozimbo bons. O segun-do jogou um pouco mais, mesmotendo a árdua missão de marcarPeixe. Lola principiou bem, masdecahiu um pouco no periodo com-piementar. Firma-se pouco a pouco

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f3,o Ann0 — SPORT ILLUSTRADO • N.° 130 28

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Nota-se a alegria de Miguel e

o ox-ceniro médio da selecção mi-neira.

Mo ataque, as principaes íigu-ras íoram Remo e Hemedio. Omeia mineiro começou um poucodesorientado o se íirmou para oíinal, desenvolvendo aquelle seujogo característico. No tim, decahiunovamente um pouco juntamentecom o resto do quadro, no perio-do de dominio ypiranguista. Heme-dio melhora dia a dia. Está aindaum pouco moroso, mas fez pro-gressos. E um outro Hemedio, um

Peixe, logo após a concretisação da victoPedrosa já se levanta.

Hemedio mais cavador e tambémartilheiro.

Leme fez sua "rentrée". Não íoimuito íeliz o ponteiro direito queno Rio fizera boa exhibição Irenteao Fluminense. Não jogou mal,mas sua actuação serviu para mos-trar que o São Paulo ainda nãoencontrou os homens talhados pa--ra occuparem a ala direita, jáque Bazzoni, na meia, tambémpouco lez de aproveitável. Bazzo-ni precisa de mais um pouco detreino em sua antiga posição e

ria. A bola está nas redes e

A ESCOLA NAVAL VENCEU A"TAÇA ILHA RASA"

(Continuação da pag. 11).

veleiro pilotado pelo sportman Pi-mentel Duarte venceu a distanciaque o separava do "Gaivota" e"Sênior", transpondo a meta dechegada em primeiro logar.

Sem commetter imperdoável in-justiça, não poderíamos deixar defazer menção também á actuaçãoda valorosa equipe da Escola Na-vai, que classificou os tres barcosinscriptos, da classe "Cruzeiro Gua-nabara".

DETALHES TECHNICOS

Ás 16 horas, 56 minutos e 5 se-gundos o barco "Procellaria" cru-zava, em primeiro logar, a linhade chegada, ganhando, assim, oprêmio offerecido ao barco maisveloz, um enveloppe de prata de-nominado "Mala do Correio". Tra-tando-se, no entanto, de corrida de"handicap", dada a diversidadede typos das embarcações concor-rentes, foi o seguinte o resultadoda mesma, depois de corrigidos ostempos:

Primeiro logar - Taça Ilha Rasa— Barco "Gaivota", da Escola Na-vai, pilotado pelo aspirante Mau-ricio J. de Carvalho.

Segundo logar — Medalha deprata — Barco "Sênior", do YachtClub Brasileiro; timoneiro, M.Shultz.

Terceiro logar — Medalha debronze — Barco "Marreco", da Es-cola Naval.

Durante todo o percurso as em-barcações foram comboiadas portres rebocadores, sendo um daCommissão de Regatas e os res-tantes da Marinha de Guerra. Os

prêmios foram entregues no sabba-do ultimo, durante o cock-tail que

depois, cremos, dará conta do re-cado.

Paulo foi o mais fraco do ata-

que. Esteve num dia "negro" odeanieiro tricolor. Bem marcado

por Armando e não sabendo des-fructar as poucas falhas da reta-

guarda contraria, não chegou aapparecer. Surprehendeu a fraque-za de Paulo.

* * *

Sotero de Mendonça foi um pes-simo arbitro. Uma negação com-

pleta. Começou errando e mais e

foi effecluado na sede do Flumi-nense Yacht Club.

A regata do Fluminense YachtCiub, regata essa considerada demeio lundo, consistiu na ida evolta á Ilha Rasa, contornando-a,num percurso approximado de 24milhas náuticas.

Foi uma prova precursora dagrande regata de fundo de ida ovolta á Ilha Grande, contornando-se o Pharol de Pau a Pino, a qualdeverá ser realizada em Novem-bro próximo, em data a ser fixadapela Commissão de Regatas doFluminense Yacht Club, constituidapelos sportmen Paulo de Azevedo,Manoel Monteiro Guimarães, An-dró Fouquet e Joel de Carvalho.

AS INSTRUCÇÕES TECHNICASQUE ORIENTARAM A PROVA

Foram as que se seguem e queSPORT ILLUSTRADO publica paramelhor conhecimento daquellesque, participantes ou assistentes,ficaram a mercê ou interessadosnas suas determinações. Eil-as:

Signaes — Tiro de preparação,dado ás 10 horas — Bandeira P— Içada.

Tiro de attenção, 10,05 — Ban-deira P — Arriada e C — Içada.

Tiro de partida, 10,10 horas —

Bandeira C — Arriada.

3 de Outubro de 1940

mais s© "afundou", chegando mos-mo a irritar pela quantidade doerros quo commettou. A bem daverdade, ó preciso que se digaquo em suas decisões prejudicoumais o São Paulo que o Ypiranga,se bem que tenha prejudicado bas-tanto o "alvi-proto" da coluna.Uma lastima a arbitragem do So-tero de Mendonça. Não é um ar-bitro quo possa merecer confian-

ça. Vamos mal em questões de ar-bitragons aqui em São Paulo. Cadadia que passa mais nos convence-mos de que precisamos de uma es-cola de árbitros. Com a palavra,então, a L. F. E. S. P.

O encontro despertou algum in-teresse e a renda foi regular. Arre-cadou-se precisamente 32:378S000.A receita poderia ser maior, nãolosse o prelio Corinthians x luven-tus, que também despertou inte-resse.

Na partida secundaria, o SãoPaulo surprehendeu abatendo seuadversário pela alta contagem de4x0.

OS QUADROS

YPIRANGA Tufíy; Duilio oBergamo; Armando, Goliardo eAmérico; Peixe, Aldo, Miguel, Lu-percio e Edmundo.

SÃO PAULO — Pedrosa; Jua-rez e Iracino; Lysandro, Lola eOrozimbo; Leme, Bazzoni, Hemedio,Remo e Paulo.

Nota - Os signaes foram feitosde bordo do rebocador onde seencontrava a Commissão de Juizes,próximo á boia numero 1.

O signal official de partida foidado pelo arriamento da bandeiraC que é o que prevalece.

Os signaes foram os do CódigoInternacional.

Retardar a partida por 15 minu-tos: — Flammula de reconheci-mento içada a um tiro.

Chamada de volta — Por niega-

phone e bandeira K.Annullação da Regata — Ban-

deira N e dois tiros.Limito do tempo - Não houve.Adiamento — As regatas que,

per motivo de força maior, não pu-derem ser realizadas nas datas fi-xadas, sel-o-ão no menor prazo pos-sivel, em dia que será determina-do pela Commissão de Regatas.Avisos e publicações serão feitoscom antecedência.

Percurso — Cerca de 22 milhasnáuticas.

Ida — Linha de partida - - LageBE — Rosa BB.

Volta —¦ Rasa BB ¦ Lage BB.Linha do chegada.

Nota — A linha de partida foia mesma de chegada e se en-contra no seguinte alinhamento:Ponte de atracação da Fortaleza

TINTAS IMPRESSÃOM1CHAEL HUBER de Munich

CAPPUCCINI & CIA.DEPOSITÁRIOS:

RUA DA ALFÂNDEGA, 172: RIO DE JANEIROREVISTA DA SEMANA - SCENA MUDAEU SEI 'TUDO — são scmpie impressos com as

Tintas MICHAEL HUBER

São João (ao sul) e o Pharol daIlha de Villegaignon (ao norte) —

ou seja, o rumo norte verdadeiro.Essa linha achava-se marcada

pelas boias n.os 1 e 2, distando an.° 1 (ao Sul) cerca de 1.000 me-tros da Ponte de atracação refe-rida.

Prêmios Taça Ilha RasaAo vencedor de cada uma dasclasses -- Classe A e classe B.

Medalhas de prata e bronze acada um dos segundos e terceiroscollocados.

Obrigações - Sob pena de eli-minação. Em cada barco devia ha-ver coletes de salvamento em nu-mero sufficiente para todos os tri-

pulantes e no convés um salva-vidas circular, assim como umalanterna.

Handicaps A Tabela deHandicaps foi a seguinte:

A "Ailé" —- Mar normal 92 »;

mar forte, 37%; "Batuta" — Nor-mal 92;% forte 87;% "Frauenlob

IV" — Normal 88%; forte 83%;Kehrwieder" — Normal 88%; for-te 83%; "Mariposa" — Normal100%; forte 100%; "Procellaria" —

Normal 100%; Forte 95%; "Regi-

na" _ Normal 98%; forte 98%.B — "Corsário" —Normal-100%;

forte 100%; "Dilly" — Normal100%; forte 100%; "Marisco" —

Normal 190%; forte 100%; "Re-

saca" _ Normal 100%; forte100%.

N0}a __ Comprehenda-se pornormal o mar chão ou com peque-nas ondas fracas, e por forte omar encarneirado ou com vaga-lhões arrebentando.

Descontos — Os yachts auxilia-res que tinham helice fixa tiveramum desconto de 6% e os que ti-nham helice movei o de 4%. Paraestes descontos o motor devia es-lar installado.

Maré — A baixamar se cons-tata ás 13,20 horas.

Dr. Arnaldo Guinle — Comodoro.

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3 de Outubro de 1940 29

O Foot - bali3.° Anno — SPORT ILLUSTRADO— N.° 130

em cacho \~/ JL A. d

no Rio Grande do Sul ©

O GUARANY F. C. CONQUISTA.INVICTO. MAIS UM CAMPEONA-TO DA CIDADE. O BRASIL F. C.O BENJAMIN DA L. D. C. COLLO-CA-SE EM 2.° LOGAR, OBTENDOUM BONITO VICECAMPEONATO

(De Rodrigo Marlinez Filho, re-dactor-correspondonte de SPORTILLUSTRADO).

Para poder attender ás delermi-nações da Federação Rio Granden-se de Desportos, que exigiu á L.D.C.a apresentação de seu campeãoaté 20 do corrente, necessitou essade aglutinar os jogos das três ul-timas rodadas do compeonato dacidade, abolindo as competiçõesdas esquadras secundarias.

Seguindo essa orientação, de-frontaram-se na tarde de domingo,15, as equipes principaos do Ta-mandaré A. C. x Brasil F. C. eCachoeira F. C. x Guarany F. C.

Inicialmente entraram em campoas equipes do Tamandaré e Bra-sil, assim constituídas:

complementar. Entretanto, iniciadaessa, notou-se desde logo a muiorcohesâo e entendimento das linhasdo Brasil, que, por intermédio deCarlos, obtom mais um goal aos3 minutos. Nota-se que o Taraan-daró resente-se da falta de seucenler-half Eiíler, que não actuapor achar-se contundido. O jogoprosegue com enthusiasmo de am-bos os contendores, achando-seagora o Tamandaré mais aggressi-vo. Por intermédio de Adão, aos10 minutos, e Cyro aos 27 minu-tos, obtém o Tamandaré os doisgoals que deram cifras definitivasao prelio: Brasil, 4 x Tamandaré, 2.

Foi .juiz da partida o sportistaHenrique Ramondini, do Guarany.A nosso ver, S. S. actuou fraquissimamente, demonstrando não dis-tinguir claramente os "fouls" emostrando muito pouca visão dos"off-side-s", tendo commettido mui-tos erres. Entretanto, procurou serhonesto e os erros commettidos nãoprejudicaram os contendores, que

Team do Brasil F. C, vice-campeão de 1940.Tamandaré — Patta; Rorinho e

Turco; Chimico, Adão e Carlesso;Eliseu, Pedro, Cyro, Guilherme eNinilo.

Brasil —- Marcola; Ary e Roma-rio; Jamil, Castelhano e Gelsdorf;Carlos, Tromer, Ache, Moca e Ja-mil.

A sahida coube ao Tamandaré.Desde o inicio evidencia-se a su-perioridade do Brasil que, favore-cido pelo forte vento reinante,se mantém constantemente no ata-que. Aos 5 minutos, Tromer atiraem goal e Chimico tentando in-tervir aninha a pelota no própriogoal. Era o 1.° tento do Brasil.Continuando no ataque o Brasilobtern aos 13 e 23 minutos, porintermédio de Ache, os 2.° e 3.°goals, terminando com o resultadode 3x0 favorável ao Brasil o pri-meiro tempo. Nesse período pou-cas foram as cargas que o Taman-daré conseguiu fazer chegar áárea perigosa do adversário, emvirtude disto pensava-se que, favo-recido pelo vento, revidaria tudo oque soffrera, no decorrer da phase

limitaram-se a pequenas reclama-ções.

Na 2.a partida defrontaram-se ostradicionaes rivaes Cachoeira eGuarany. Para o Cachoeira a jo-gada era decisiva, pois precisavavencer para ainda poder concorrerao titulo de campeão, posto que,tendo perdido um ponto no empatecom o Brasil, só a victoria lhe ser-via. Entretanto, o Guarany, mesmocom essa margem, não se descui-dou e compareceu em campo coma sua equipe completa, o mesmoacontecendo com o Cachoeira.

Os quadros deram entrada emcampo com a seguinte constituição:

Cachoeira — Rudy; Mença eCangalha; França, Leitão e Delcio;Rabiba, Conte, Tatite, Pitoco eRato.

Guarany — Marcelino; Romeu ePadilha; Bode, J. Antônio e Tibur-cio; Naldo, Otelo, Gabriel, Jonase Telhado.

Coube a sahida ao Guaranyque, mesmo jogando contra o ven-to, leva impetuosas cargas ao ul-timo redueto do Cachoeira. Veri-

Team do Gua.any F. C, campeão de 1940.

fica-se grande movimentação napariida, ardorosamente disputadae muito bem controlada pelo juiz,sr. Jamil Ache, do quadro princi-pai do Brasil. '

Aos 16 minutos, Gabriel rece-bendo a bola de um companheiroinveste resolutamente e, depois devencer um dos backs adversários,obtém de modo brilhante o ].°goal do Guarany. ,

Não desanimam os do Cachoei-ra, e, aproveitando-se do forte ven-to, fazem repetidas cargas contrao adversário, dando opportunidadepara que a defesa auri-verde bii-lhe em varias oceasiões, especial-mente Marcelino, que faz defesaslindas, algumas de alta classo.Aos 40 minutos, surge o empato:Rabiba aparando um balão da de-fesa, em shoot cruzado vence Mar-celino. Momentos após findava o1.° tempo, sem modificação doscore. Reiniciado o 2.° tempo, evi-dencia-se desde logo a férrea von-tade do Cachoeira em vencer oprelio, o que faz com que, duranteos primeiros minutos, permaneçaem constante assedio ao arco do

Guarany. Entretanto, a defesadeste, agora melhorada com asubstituição de Romeu por Alcides,annulla todas as cargas. Aos 26minutos, numa fulminante carga doataque guarany, Telhado conquis-ta o 2.° e ultimo ponto para assuas cores. Até o final prosegue apartida sob intensa animação, re-vesando-se as cargas, brilhandoas duas defesas.

Embora o vento tivesse preju-ti içado a parle technica, a partidaíoi muito bem disputada, e paraseu normal desenrolar muito coo-perou a firme arbitragem que lheimprimiu o sr. Jamil Ache, o qualproduziu uma das mais efficien-tes actuações que temos visto nes-tes últimos tempos.

A equipe do Guarany não apre-sentou o melhor jogo que podeproduzir. Mesmo assim, fez júz aotitulo de invicta e ao campeonatoobtido.

O Cachoeira apresentou optimajogada e se seus avantes tivessemaproveitado melhor as innumerasopportunidades que se lhes depa-

Team do Cachoeira F. C.

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3.o Anno - SPORT ILLUSTRADO — N.° 130 30 3 de Outubro de 1940

" Mesa " da L. D. C. que dirigiu os jogos, vendo-se, sentados, os

desportistas : Osmar Santos, Manoel P. Cabeda, F. Madureira, Ame-

lio Ricardi e Agrides Hoenisch, todos da directoria da L. D. C.

raram, ao menos o empate teriaconseguido.

No Guarany destacaram-se Mar-celino (o melhor homem em cam-

po), Tiburcio, Padilha e Bode, nadefesa, e no ataque todos, exce-

Dos forwards não houve nomes a

destacar. Todos jogaram medíocre-

mente.Com essa victoria, cabe ao Gua-

rany disputar o Campeonato do

Estado, representando a cidade de

Team do Tamandaré A. C.

pção feita do Naldo, que esteve

imprestável.No Cachoeira, o melhor homem

foi Mença, que fez excellente par-tida. Almirante, que substituiu Can-

galha na zaqa, também estevemuito efficiente. Rudy, Leitão e Del-cio também actuaram muito bem.

Cachoeira. Já no próximo domingo,

22, enfrentará, nesta cidade, o

Couto F. C., da cidade de Ramiz

Galvão, vencedor das eliminato-

rias entre os clubs isolados da

região. *Sobre essa partida versará nosso

próximo trabalho.

A ultima tentativa pa-ra a invasão da Ingla-terra. A invencivelArmada e seu destino.

Outros artigos históricos.Notas de arte. Romances.Contos. Paginas a cores.Anecdotas. Caricaturas.

Vêr EU XEI TU D©o maior magazine mensal doBrasil. Edição de Outubro avenda em toda parte.

REDACÇÃO:MARANGUAPE, 15

RIO DE 1 AN EI RO

Athletismo

A "intermediária" do Brasil: Jamil — Castelhano — Gelsdorf.

(ConclusHo ila png- 25)

CAMPEONATO INFANTIL

Os resultados do campeonato in-iantil foram os seguintes:

25 metros rasos - Final — 1.°,Sérgio C. Ferreira Botafogo F.C. — 4",2; 2.°, Sérgio Hamann —

Flamengo;' 3.°, Orlando TeixeiraSão Christovam; 4.°, - - Accacio

P. Magalhães — Botafogo F. C;5.°, Newton Vieira • ¦ Botafogo F.C.;' 6.°, Juslino P. Souza SãoChristovam.

50 metros rasos — Final — 1.°,Paulo Cac Cord — Botafogo —

7'; 2.°, Lourival N. Barbosa —

São Christovam; 3.°, Hélio C. GóesFlamengo; 4.°, José M. RibeiroBotafogo; 5.°. José Luiz Reis —

Flamengo; 6.°, Ivo Vinanti • Bo-ia fogo.

Arremesso da pelota sjimpulso 1 °, Antônio Wellington - - São

Christovam — 41m,17; 2.°, Juran-dyr dos Santos — São Christovam

40,15; 3.°, Rivadavia Meyer —

Botafogo — 38,32; 4.°, OrlandoKraemer — Botafogo — 37,47; 5.°,

Accacio Magalhães — Botafo-go — 36,10; 6.°, José C. Montes

Flamengo — 33,72.Salto em extensão — Infantis 2.a

l.o, Ivo Vinanti — Botafogo —4 rr.,02; 2.°, Hermano Silva — Bo-tafogo — 4 mts.; 3.°, Lourival Bar-bosa — São Christovam — 3,97;4.°, Hélio Campos Góes — Fia-mengo — 3,90; 5.°, Armando Cou-qido — São Christovam — 3,73.

Arremesso da pelota c|impulsq l.o, José Luiz Reis — Flamengo

65m,10; 2.°, José Portella —Flamengo — 52,42; 3.°, José SerraPina — Flamengo — 50,40; 4.°,Benilton Salomão — S. Chritovam__ 47,45; 6.°, Paulo F. Leitão —Botafogo — 45,12.

Salto em altura — Infantis 2.al.o, José Serra Pina — Flamen-

g0 — lm,42; 2.°, Carlos Fernan-des — São Christovam — 1,30;3.°, Othelo Drummond — Botafogo

125; 4.°, — Paulo Mac Cord— Botafogo — 1,20; 5.°, AntenorAbreu Botafogo —- 1,20; 6.°,Arlindo Dias Costa ¦ São Chris-tovam — 1,10.

Salto em extensão — Infantis 1 -al.o, Jusíino Theodoro — S. Chris-

tovam ¦ • 3m,66; 2.°, Orlando Tei-xeira ~ São Christovam • • 3,65;3.° Aluizio-C. Góes ¦ Flamengo

3,64; 4.°, Sérgio F. Lima — Bo-tafogo

' 3,63; 5.°, Luciano Bar-

bosa — São Christovam — 3,62;6.°, Antônio Monteiro — Botafogo— 3,57.

Revezamento 4x25 metros — 1.°,loqar — São Christovam — 17",1;2.° logar Botafogo F. C.

Revezamento 4x50 metros — -lfiogar _ São Christovam — 30",9;2.° logar - Botafogo F. C.

RESULTADO FINAL1.° logar — S. Christovam — 83

—80;pontos; 2.°, Botafogo F. C.3.°, C. R. do Flamengo 50.

PENTATHLONO resultado do pentathlon foi o

seguin'e:1.° logar — Arthur Fiechter —

Flamengo — 2.442 pontos; 2.° lo-

qar — Honorio A. Moraes — Vas-c0 — 2.297 pontos; 3.° logar -*-

Karlheinz Mathias - - Flamengo —

2.Ü38 pontos; 4.° — Álvaro Mo-reira — Flamengo — 2.032 pon-tos; 5.° — Lcurenço Vianna —

Fluminense — 2.014 pontos; 6.°— José B. Motta — Vasco — 1967pontos; 7.° --- José A. Palmeira —

Fluminense — 1.763 pontos; 8.° —

Paulo V. Ferraz — Fluminense —¦

1.715 pontos; 9.° — Nelson deSalles — Fluminense - • 1.699 pon-tos; 10.° — Carlos G. Guerra —

Vasco — 1.651 pontos.CROSS-COUNTRY

O resultado do cross-country foio seguinte: 1.° logar — Mario Al-vim, Vasco; 2.° — Arisíocilio Ro-cha, Fluminense; 3.° — IsmaelSouza, Vasco; 4.° —- Mario Gon-calves, Vasco; 5.° — Herval Es-covedo, Vasco; 6.° — José SouzaBarros, Vasco.

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