6oidiosfabriciorodrigues23012013
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Míldios Pulverulentos
ou
Oídios
Universidade Federal de Viçosa
Departamento de Fitopatologia
FIP 300 – Fitopatologia I
Introdução:
• Míldio Pulverulentos ou Oídios
Comum em várias plantas de interesse comercial
Parasitas biotróficos
Obtêm nutrientes pelo lançamento de haustório nas células da
epiderme da planta
Maior frequência de ocorrência da forma imperfeita (Fungo
mitospórico)
Fácil diagnose no campo e em cultivos protegidos
Crescimento micelial externo com intensa esporulação
Fitopatologia I – FIP 300
não são cultivados em meio de cultura
necessitam do hospedeiro vivo para crescimento e reprodução
Sintomas:
Crescimento micelial de cor esbranquiçada
Fitopatologia I – FIP 300
Sinais:
Micélio
Conidióforos
Conídios
Cleistotécios
Efeito sobre o hospedeiro:
Interferência no processo fotossintético
Diminuição da quantidade de luz interceptada na superfície foliar
Retirada de nutrientes das células
Fitopatologia I – FIP 300
Etiologia:• Filo Ascomycota
• Ordem Erysiphales
Uncinula
Microsphaera Erysiphe
Phyllactinia
Fitopatologia I – FIP 300
Identificação do gênero:
Morfologia dos ascos e dos apêndices
Fase sexuada: Presença de cleistotécio
Fase assexuada: Oidium spp.
Conidióforos eretos originados do micélio superficial
Conidíóforos sustentando conídios
Fitopatologia I – FIP 300
conídio
Apressório
Matriz extra-haustório
Membrana extra-haustorial
Peg infecção
Membrana plasmática e parede
celular do patógeno
PC do hospedeiro
Haustório
Invaginação da membrana plasmática
MP do hospedeiro
Fitopatologia I – FIP 300
Especialização fisiológica
– Formae specialis (f.sp.) patogenicidade à determinada espécie hospedeira
Exemplo: Blumeria graminis
- + + -
B. graminis f.sp. tritici B. graminis f.sp. hordei
Cevada Trigo Cevada Trigo
Cultivar A Cultivar B Cultivar C
Isolados que infectam trigo
Raças
Fisiológicas
Fitopatologia I – FIP 300
Determinação de Raças
Cultivares de trigo
Isolados de
Blumeria gramins f.sp. triticiA B C Designação
da Raça
RGS 1 + + - 1
RGS 2 + - + 2
RGS 3 + + - 1
SC - - + 3
PR + + + 4
Especialização fisiológica determinada com base na capacidade de causar
doença em determinadas cultivares de uma mesma espécie hospedeira
Fitopatologia I – FIP 300
Germinação
Micélio
Haustórios
Ramos, botões e folhas
de roseira infectada
AnterídioAscogônia
Micélio e cleistotécio
sobrevivendo
Cleitotécios
Apêndices
Cleistotécio
AscoAscosporos
Ascosporos
liberados
Conídio
Conídios
Micélio
Conidióforo
Apressórios
Haustório
Oídio da roseira
(Sphaerotheca pannosa)
Fitopatologia I – FIP 300
Hospedeiro Forma perfeita
(Ascomycetes)
Forma imperfeita
(Fungos Mitospóricos)
Cevada Blumeria graminis f.sp. hordei Oidium sp.
Trigo Blumeria graminis f.sp. tritici Oidium monilioides
Cucurbitáceas Podophaera fuliginea Oidium sp.
Pimentão Leveillula taurica Oidiopsis siculae
Tomateiro Leveillula taurica Oidiopsis siculae
Feijoeiro Erysiphe polygoni Oidium sp.
Ervilha Erysiphe polygoni Oidium sp.
Soja Microsphaera diffusa Oidium sp.
Mamoeiro Sphaerotheca caricae-papayae Oidium caricae
Mangueira Erysiphe polygoni Oidium mangiferae
Videira Uncinula necator Oidium tuckeri
Roseira Sphaerotheca pannosa Oidium leucoconium
Exemplos de Alguns Míldios Pulverulentos ou Oídios
Importantes para o Brasil
Fitopatologia I – FIP 300
Aspecto Epidemiológico:
Doença policíclica
Fitopatologia I – FIP 300
Ciclo de vida
Fase assexuada
Aspecto Epidemiológico:
Sobrevivência: Hospedeiro e plantas voluntárias (plantas daninhas ou
espécies silvestres)
Dispersão: Vento (conídios a longas distâncias)
Água (auto e aloinfeções)
Condições climáticas favoráveis:
Umidade relativa baixa e temperaturas moderadas.
Os conídios não germinam quando se forma um filme de água na superfície
foliar.
Controle:
Variedades resistentes Fungicidas (contato e sistêmicos) Eliminação de restos culturais e de plantas voluntárias Manejo da irrigação (irrigação por aspersão vs. gotejamento)
Fitopatologia I – FIP 300