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Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre [email protected] http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br

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Page 1: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades

Valério De Patta PillarDepartmento de Ecologia

Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre

[email protected] http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br

Page 2: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Uma comunidade seria apenas um conjunto aleatório de espécies com exigências ecológicas semelhantes?

Filtro ecológico

Comunidade

Pool de espécies

Page 3: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Espécies apresentam atributos morfológicos e fisiológicos que refletem respostas a fatores ecológicos e também seus efeitos ecossistêmicos.

Tais atributos são funcionais, bem como são funcionais os padrões de organização de espécies em comunidades assim definidos.

Espera-se que esses padrões funcionais sejam generalizáveis para comunidades que não compartilham espécies.

Padrões funcionais

Page 4: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

As espécies tendem a ser mais semelhantes nos seus requerimentos ecológicos, produzindo assim convergência de atributos (subdispersão) numa comunidade.

Porém, a coexistência de espécies pode ser restringida pela suas semelhanças em atributos, produzindo divergência de atributos (superdispersão).

Diamond (1975), Grime (2006), Wilson (2007)

Page 5: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Met

acom

unid

ade

Metacomunidade: um conjunto de comunidades locais ligadas por dispersão de muitas espécies que potencialmente interagem.

Leibold M.A., et al. 2004. The metacommunity concept: a framework for multi-scale community ecology. Ecology Letters, 7, 601-613

Community A

Community B

Community C

Page 6: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Um gradiente ambiental pode gerar um padrão de organização de espécies com convergência de atributos:

Filtro ecológico e gradiente

Comunidade A

Pool de espécies

Comunidade B

Comunidade C

e.g., altura média de planta em comunidades está positivamente correlacionada com disponibilidade de recursos no solo.

Met

acom

unid

ade

Page 7: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Interações que controlam como espécies se associam podem gerar um padrão de organização com divergência de atributos:

Um gradiente ecológico pode produzir um padrão de composição de espécies com diferentes combinações de atributos.

Gradiente

e.g., espécies podem mais facilmente coexistir se diferirem nos seus atributos relacionados ao uso de água, reduzindo a competição entre elas (Stubbs & Wilson 2004).

Page 8: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Filtro ecológico e gradiente

Comunidade A

Pool de espécies

Comunidade B

Comunidade C

Ambas tendências de convergência e divergência de atributos podem estar presentes numa metacomunidade

Como separar convergência e divergência?

Met

acom

unid

ade

Page 9: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Warming (1909:3): a planta carrega restrições hereditárias ("phylogenetic constraints”, Givnish 1987) que

"render it possible for different species, in their evolution under the influence of identical factors, to achieve the same object by the most diverse methods. While one species may adapt itself to a dry habitat by means of a dense coating of hairs, another may in the same circumstances produce not a single hair, but may elect to clothe itself with a sheet of wax, or to reduce its foliage and assume a succulent stem, or it may become ephemeral in its life-history."

Page 10: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

The phenotypic and phylogenetic structure of the community is a consequence of the traitevolution (conserved versus convergent) and the dominant assembly process (habitat filteringversus limiting similarity). Red dots represent a quantitative trait (e.g., seed size, height, SLA, etc...)that can be conserved (a) or convergent (b) in the phylogeny. Green boxes represent fourhypothetical communities (Com-1 to Com-4) with five species selected from a regional pool of ten species. Habitat filtering allows the persistence of species with large red dots (Com-1 and Com-3), generating a phenotypic clustering; the phylogenetic structure depends on the trait conservatism.Limiting similarity processes such as competition or facilitation prevent similar species from co-occurin Com-2 and Com-4, and therefore, produce a phenotypic overdispersion. In that case, thephylogenetic structure would be overdispersed for conserved traits, but can be clustered, random oroverdispersed, for convergent traits.

From Pausas & Verdú (in press) BioScience

Page 11: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do
Page 12: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Filtro e gradiente ecológico

Comunidade A

Comunidade B

Comunidade C

Filogenia

Influência da filogenia

Met

acom

unid

ade

Page 13: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do
Page 14: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Comunidades

W

Esp

écie

sE

Var

iáve

is

ecol

ógic

as Comunidades

Atributos

BE

spéc

ies

Filogenia

Pillar, V.D. & Duarte, L.d.S. 2010. A framework for metacommunity analysis of phylogenetic structure. Ecology Letters 13: 587-596.

A análise requer o escalonamento (scaling-up) da filogenia e dos atributos de espécies para o nível de comunidade

Page 15: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Esp

écie

s

Comunidades

B W

Esp

écie

s

Atributos

Scaling up de atributos para comunidades

Page 16: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Esp

écie

s

Comunidades

B’

B

WX =

Atr

ibut

os

Comunidades

TEsp

écie

s

Atributos

Os atributos em B devem ser quantitativos ou binários.

Feoli & Scimone (1984), Díaz et al. 1992, Díaz & Cabido (1997)

Atr

ibut

os

Espécies

Scaling up de atributos para comunidades

Page 17: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Var

iáve

is

ecol

ógic

as

E

DT

DE

ρ(TE)

ρ(TE) mede a correlação entre o gradiente ecológico e a variação nas médias dos atributos nas comunidades.E

spéc

ies

Comunidades

B’

B

WX =

Atr

ibut

os

TEsp

écie

s

Atributos

Os atributos em B devem ser quantitativos ou binários.

Atr

ibut

os

Espécies

Comunidades

Comunidades

Page 18: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Padrão de organização com convergência de atributos (TCAP)

Var

iáve

is

ecol

ógic

as

E

DT

DE

ρ(TE)

ρ(TE) mede a correlação entre o gradiente ecológico e TCAP.

Pillar V.D., Duarte L.d.S., Sosinski E.E. & Joner F. 2009. Discriminating trait-convergence and trait-divergence assembly patterns in ecological community gradients. Journal of Vegetation Science, 20, 334-348.

TCAP reflete a similaridade nas exigências ecológicas das espécies ao longo do gradiente ecológico (nichos β).

Esp

écie

s

Comunidades

B’

B

WX =

Atr

ibut

os

TEsp

écie

s

Atributos

Os atributos em B devem ser quantitativos ou binários.

Atr

ibut

os

Espécies

Comunidades

Comunidades

Page 19: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Esp

écie

s

B

Scaling up de atributos para comunidades

Atributos

SBEsp

écie

s

Espécies

U’

Esp

écie

s

Espécies

uig: grau de pertinência difusa da espécie i ao conjunto difuso definido pela espécie g, baseado na similaridade sig das espécies em SB

uig no intervalo [0, 1]

uig =1g=1

s∑

Comunidades

WX =

Esp

écie

s Comunidades

Var

iáve

is

ecol

ógic

as

E

XEsp

écie

s

DX

DE

ρ(XE)

Pillar & Orlóci (1993), Pillar (1999), Pillar & Sosinski (2003), Pillar et al. (2009)

Page 20: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Esp

écie

s

B

Atributos

SBEsp

écie

s

Espécies

U’

Esp

écie

s

Espécies Comunidades

WX =

Esp

écie

s Comunidades

Var

iáve

is

ecol

ógic

as

E

XEsp

écie

s

DX

DE

ρ(XE)

Pillar & Orlóci (1993), Pillar (1999), Pillar & Sosinski (2003), Pillar et al. (2009)

ρ(XE) mede a correlação entre o gradiente ecológico e ambos TCAP and TDAP.

TCAP e TDAP

Page 21: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Para discriminar convergência e divergência

T

Atr

ibu

tos

Comunidades

X

xon

s (s

pp.)

DT

DX

EVar

iáve

is

ecol

ógic

as

DE

ρ(XE.T) =ρ (XE) − ρ (XT)ρ (TE)

1− ρ (XT)2 1− ρ (TE)2

Correlação matricial parcial

ρ(XE.T) mede a correlação entre o gradiente ecológico e TDAP.

Pillar et al. (2009)

TDAP reflete interações bióticas que controlam como as espécies se associam ao longo de um gradiente ecológico (nichos α).

Page 22: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Comunidades

W

Esp

écie

sE

Var

iáve

is

ecol

ógic

as Comunidades

Atributos

BE

spéc

ies

Filogenia

Pillar, V.D. & Duarte, L.d.S. 2010. A framework for metacommunity analysis of phylogenetic structure. Ecology Letters 13: 587-596.

Page 23: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Sinal filogenético?

Page 24: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Po

ol d

e e

spé

cie

s

Filogenia

Sinal filogenético no pool de espécies.

Page 25: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Filtro e gradiente ecológico

Comunidade A

Comunidade B

Comunidade C

Filogenia

Sinal filogenético no nível de metacomunidade

Page 26: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Filogenia Comunidades

B W

Va

riá

veis

e

coló

gic

as

E

Esp

éci

es

Atributos

Comunidades

Esp

éci

es

SF

Esp

éci

es

Espécies

Dados de entrada

Page 27: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

SF

Comunidades

WX

Esp

éci

es

=

Esp

éci

es

PEsp

éci

es

Espécies

Q’Esp

éci

es

Espécies

Filogenia

Estrutura filogenética de comunidades

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

qig: grau de pertinência difusa, no intervalo [0, 1], da espécie i à espécie g, com base na sua similaridade filogenética em SF padronizada para total unitário em cada coluna de Q’.

Comunidades

Page 28: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

B’

Atr

ibu

tos

Espécies

Atr

ibu

tos

Comunidades

T

Comunidades

WX

Esp

éci

es

=

Padrões de convergência de atributos

Page 29: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

SF

Comunidades

WX

Esp

éci

es

=

Esp

éci

es

Comunidades

P DP

DT

ρ(PT)

Esp

éci

es

Espécies

Q’Esp

éci

es

Espécies

B’

Atr

ibu

tos

Espécies

Filogenia

Atr

ibu

tos

Comunidades

T

Comunidades

WX

Esp

éci

es

=

Va

riá

veis

e

coló

gic

as

EComunidades

DE

ρ(TE)

Sinal filogenético e convergência de atributos (TCAP)

SBEsp

éci

es

Espécies

ρ(BF)

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

Page 30: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

SF

Comunidades

WX

Esp

éci

es

=

Esp

éci

es

Comunidades

P DP

Esp

éci

es

Espécies

Q’Esp

éci

es

Espécies

Filogenia

ρ(PRNDT) ≥ ρ(PT)

Permutações das linhas em Q

• Permutação aleatória dos vetores-linha de Q, mantendo cada vetor intacto.

• W e B permanecem inalteradas.

ρ(PT) em relação a um modelo nulo

DT

B’

Atr

ibu

tos

Espécies Comunidades

T

Comunidades

WX =

Esp

éci

es

Esp

éci

es

Autocorrelação incluída no modelo.

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

Page 31: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Sinal filogenéticoe

conservação filogenética de nicho

Page 32: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

An example from grassland communities

• Natural grassland, experimental plots under grazing and N levels (Pillar & Sosinski 2003)

• B: Functional trait description of 81 plant species.• SF: Phylogenetic similarities according to APG (2003).• W: Performance of the species in 14 plots (average of 5 0.5. X 0.5 quadrats

in each plot).• E: Experimentally controlled levels of N (0, 30, 100, 170, 200 kg ha-1 yr-1) and grazing (4, 6, 9, 12, 14% forage on offer).

Page 33: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

SF

Communities

WX

Sp

eci

es

=

Sp

eci

es

Communities

P DP

Sp

eci

es

Species

Q’Sp

eci

es

Species

Phylogeny

Phylogenetic structure of communities

Page 34: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

ρ(PE)

0 50 100 150 200 2500

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

Site distances N levels (DE)

Co

mm

un

ity

dis

tan

ce

s o

n p

hy

-lo

ge

ne

tic

str

uc

ture

(D

P)

Estrutura filogenética da metacomunidade

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Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

Sinal filogenético no nível de metacomunidade

Page 36: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.850.4

0.42

0.44

0.46

0.48

0.5

0.52

0.54

0.56

Phylogenetic diversity

Fu

nc

tio

na

l d

ive

rsit

y

Ra

o q

ua

dra

tic

en

tro

py

fo

r le

af

len

gth

an

d s

ha

pe

0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.120

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

Community distances on phylogenetic structure (DP)

Co

mm

un

ity d

ista

nce

s o

n th

eir

trai

t av

erag

es fo

r le

af le

ng

th a

nd

sh

ape

(DT

)

Sinal filogenético no nível de metacomunidade

Natural grassland, experimental plots under grazing and N levels (Pillar & Sosinski 2003)

ρ(PT)

Page 37: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

Filtros ambientais

Page 38: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Convergência de atributos ao longo dos gradientes de N e de pastejo em vegetação campestre

Pillar et al. (2009)

Page 39: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596

Conservação filogenética de nicho?

Page 40: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

E P T

Where habitat filtering leads to trait convergence along environmental gradients, phylogenetically conserved traits should be favored (Webb et al. 2002). In this case, the correlation between E and T is mediated by P. The causal relationship between E and T only exists indirectly by the effect of E on P, indicating phylogenetic niche conservatism.

E

P

T

However, both E and P may be correlated to T, but independent from each other, in which case, even with high phylogenetic signal at the metacommunity level (ρ(PT), phylogenetic niche conservatism does not hold.

Phylogenetic niche conservatism

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596.

Page 41: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

E

P

T

Não há evidência de conservação filogenética de nicho

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters 13: 587-596.

ρ(TE.P)=0.631 P=0.0017

ρ(PE)=0.226 P=0.2386

E P T

Page 42: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Pillar & Duarte 2010. Ecology Letters (online).

Padrão funcional com divergência de atributos (TDAP)

Page 43: Análise de Padrões Funcionais e Filogenéticos em Metacomunidades Valério De Patta Pillar Departmento de Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do

Diversidade funcional diminui com aumento de N

0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.850.4

0.42

0.44

0.46

0.48

0.5

0.52

0.54

0.56

0.58

Phylogenetic diversityF

un

cti

on

al

div

ers

ity

R

ao

qu

ad

rati

c e

ntr

op

y f

or

pla

nt

inc

lin

ati

on

0.6 50.6 100.6 150.6 200.6 250.60.4

0.42

0.44

0.46

0.48

0.5

0.52

0.54

0.56

R² = 0.349316457289742

N level

Fu

nc

tio

na

l d

ive

rsit

y

Ra

o q

ua

dra

tic

en

tro

py

fo

r p

lan

t in

cli

na

tio

n

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Foto

de G

abri

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