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CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA Preparado por: Prof. Fernando Toledo Ferraz Prof. Suzana Dantas Hecksher 1 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do ho mem. A realização de tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano. (GRANDJEAN, 1968) DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA 2 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA A ergonomia tem seu foco não só nas organizações e em seus desempenhos, mas também nas pessoas que compõem essas organizações, objetivando soluções que priorizem a saúde, segurança, conforto e satisfaç ão dos trabalhadores. (FALZON, 2007) 3 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA (IEA Associação Internacional de Ergonomia) Disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. 4 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA (IEA Associação Internacional de Ergonomia) Os ergonomistas contribuem par ao planejamento, projeto e avaliação de tar efas, postos de trabalho, ambientes e sistemasde modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limit ações das pessoas. 5 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA DOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA ERGONOMIA De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são: Ergonomia física Ergonomia cognitiva Ergonomia organizacional OBS.: Esta divisão é didática. No entanto, estes três domínios têm que ser tratados de forma integrada na Análise Ergonômica do Tr abalho. 6 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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CURSO BÁSICO DE

ERGONOMIA

Preparado por:Prof. Fernando Toledo FerrazProf. Suzana Dantas Hecksher

1CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O objetivo prático da Ergonomia é aadaptação do posto de trabalho, dos

instrumentos, das máquinas, dos horários,do meio ambiente às exigências do homem.

A realização de tais objetivos, ao nívelindustrial, propicia uma facilidade dotrabalho e um rendimento do esforço

humano. (GRANDJEAN, 1968)

DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA

2CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

A ergonomia tem seu foco não só nasorganizações e em seus desempenhos, mastambém nas pessoas que compõem essas

organizações, objetivando soluções quepriorizem a saúde, segurança, conforto esatisfação dos trabalhadores.

(FALZON, 2007)

3CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA

(IEA – Associação Internacional de Ergonomia)

Disciplina científica relacionada aoentendimento das interações entre os sereshumanos e outros elementos do sistema e àaplicação de teorias, princípios, dados e

métodos a projetos a fim de otimizar o bemestar humano e o desempenho global dosistema.

4CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

(IEA – Associação Internacional de Ergonomia)

Os ergonomistas contribuem para oplanejamento, projeto e avaliação detarefas, postos de trabalho, ambientes esistemas de modo a torná-los compatíveiscom as necessidades, habilidades elimitações das pessoas.

5CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DEFINIÇÃO DE ERGONOMIADOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO DAERGONOMIA

De maneira geral, os domínios de especialização daergonomia são:

Ergonomia física

Ergonomia cognitiva

Ergonomia organizacionalOBS.: Esta divisão é didática. No entanto, estes trêsdomínios têm que ser tratados de forma integrada na

Análise Ergonômica do Trabalho.

6CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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ERGONOMIAFÍSICA

Está relacionada com às características daanatomia humana, antropometria, fisiologia ebiomecânica em sua relação a atividade física.

Os tópicos relevantes incluem o estudo da posturano trabalho, manuseio de materiais, movimentosrepetitivos, distúrbios músculo-esqueletaisrelacionados ao trabalho, projeto de posto detrabalho, segurança e saúde.

Fonte: ABERGO - Associação Brasileirade Ergonomia

7CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ERGONOMIACOGNITIVA

Refere-se aos processos mentais, tais comopercepção, memória, raciocínio e resposta motoraconforme afetem as interações entre seres humanose outros elementos de um sistema.

Os tópicos relevantes incluem o estudo da cargamental de trabalho, tomada de decisão, desempenhoespecializado, interação homem computador, stress etreinamento conforme esses se relacionem a projetosenvolvendo seres humanos e sistemas.

Fonte: ABERGO

8CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ERGONOMIAORGANIZACIONAL

Trata da otimização dos sistemas sóciotécnicos,incluindo suas estruturas organizacionais, políticas ede processos.

Os tópicos relevantes incluem comunicações,gerenciamento de recursos, projeto de trabalho,

organização temporal do trabalho, trabalho emgrupo, projeto participativo, novos paradigmas dotrabalho, trabalho cooperativo, culturaorganizacional, organizações em rede, tele-trabalho egestão da qualidade.

Fonte: ABERGO9CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CONCEITOSIMPORTANTES EM

ERGONOMIA

10CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VARIABILIADADES

As condições de produção nunca sãoperfeitamente estáveis.

“Já que as variabilidades persistem é

interessante conhecê-las, tentar prevê-las econsiderar a possibilidade de que novasvenham a existir.”

Fonte: Guérin et al.,1991

11CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Variabilidade Normal:

previsível e parcialmente controlada

Variabilidade Técnica:disfuncionamentos e incidentes

Variabilidade Humana:

Inter-individual (variações existentes entre as pessoas);

Intra-individual (variações internas de cada trabalhador).

12CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VARIABILIADADES

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Tarefa: indica o que deve ser feito; ligada àidéia de prescrição.

Tarefa é aquilo que a organização do trabalhoestabelece ou prescreve para o trabalho a serrealizado (horários, equipamentos, materiais,procedimentos, metas etc.).

TAREFA E ATIVIDADE

13CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TAREFA E ATIVIDADE

Atividade: indica o que se faz.

Atividade é aquilo que o sujeito realmentefaz para atingir os objetivos prescritos. Aatividade de um trabalhador é caracterizadapelos processos utilizados e pelas suascondutas, pelas performances realizadas eresultados obtidos.

14CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Trabalho Prescrito Trabalho Real

PRESCRIÇÃO   REALIDADEteórico   prático

tarefa atividade

VARIABILIDADES

REGULAÇÕES

Técnica

OrganizacionalHumana

Normais

Incidentais

Gestão da defasagem

entre prescrição e

realidade

Físicas

  ognitivas

Psíquicas

15CURSO BÁSICO DEERGONOMIA 16CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

REGULAÇÃO

Mecanismo de controle que compara os resultadosde um processo com a produção desejada e fazajustes em função das diferenças encontradas:

Regulação de sistema

Regulação da atividade humana

(FALZON, 2007)

17CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

REGULAÇÃO

É uma atividade de gestão de variabilidades eimplica na modificação de modos operatórios, como objetivo de manter as normas de segurança,qualidade e quantidade de produção.

“Pela atividade de regulação os operadores

procuram elaborar um modo operatório eficaz ecompatível com sua saúde, para enfrentar asvariabilidades da produção, considerando suavariabilidade interna.” (Daniellou)

18CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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MODO OPERATÓRIO

O modo operatório pode ser caracterizadocomo a parte observável da atividade(postura, tomada de informação,comunicação gestual, verbal etc.).

A parte não observável pode sercaracterizada pelos processos cognitivos:sensação, percepção, memorização,tratamento de informação e tomada dedecisão.

19CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CATEGORIASOBSERVÁVEIS

• Deslocamento – para acompanhar e/ou realizar a atividade• Direção do olhar – para colher informações visuais.

• Comunicações – verbais, escritas, sinais (rádio, telefone, l ivrode turno, lembretes, procedimento, placas etc.).

• Posturas - pode ser influenciada pelo posto de trabalho ecaracterísticas antropométricas do operador.

• Ações ou tomadas de informação – podem ser simultâneas.

Fonte: Guérin et al ,200120CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

- Sistema técnico e contexto – incidentes técnicos, parâmetroscontrolados, conteúdo s das telas do software.

- Dimensão coletiva nos registros de observação - atividade éprimeiramente individual, mas os operadores compartilhamobjetivos comuns.

- Escala temporal : como são as modalidades de comunicaçãoentre equipes sucessivas (turnos)

Fonte: Guérin et al ,2001

21CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CATEGORIASOBSERVÁVEIS

VERBALIZAÇÕES

Fonte: Guérin et al ,2001

• A atividade não pode ser reduzida ao observável;

• As observações e medidas são sempre limitadasem sua duração;

• Nem todas as conseqüências são aparentes.

A importância da verbalização

22CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VERBALIZAÇÕES

Fonte: Guérin et al ,2001

Momentos e objetivos

• Nos primeiros contatos: compreender ascaracterísticas da atividade, familiarizar com ovocabulário, elaborar as primeiras hipóteses eescolher os métodos de observação.

• Nos períodos de observação: compreender aatividade observada e ações efetivamenterealizadas.

• Na interpretação dos resultados: As trocas vãocontribuir para a elaboração e validação do

diagnóstico final.

23CURSO BÁSICO DE ERGONOMIAFonte: Guérin et al ,2001

Dificuldades para a verbalização

• O trabalhador tende a descrever o trabalhosegundo os interesses do interlocutor.

• Rotinas e estratégias antigas nem sempre sãomencionadas espontaneamente.

• Atividades podem de difícil expressão verbal.

24CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VERBALIZAÇÕES

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Fonte: Guérin et al ,2001

Modalidades e Questionamentos

Simultânea (durante a realização da atividade) ou Consecutiva (após a observação).

Tipo de questionamento indicado: O que você estáfazendo neste momento? Como faz isto? O quevocê procura fazer? Como você percebe? É sempreassim? Você sempre consegue? O que acontecequando você não consegue? O que o atrapalha?

Tipo de questionamento não indicado: Perguntasfechadas produzem respostas gerais, seminformações pertinentes. Evitar os porquês.

25CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VERBALIZAÇÕES

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 26

ERGONOMIAREQUISITO LEGAL

NORMA REGULAMENTADORA

NR 17 - ERGONOMIA

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 27

MTE – Ministério doTrabalho e Emprego

Órgão da administração pública federal direta,que tem a missão de assessorar o Presidente daRepública na definição e implementação daspolíticas de trabalho e geração de emprego erenda.

Legislação de segurança e saúde notrabalho:http://www.mte.gov.br/seg_sau/leg_default.asp

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 28

NR 17- ERGONOMIA

Norma Regulamentadora Nº 17 –Ergonomia(1978)

Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo I - Trabalhodos Operadores de Checkouts(2007)

Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo II -Trabalho em Teleatendimento / Telemarketing(2007)

29CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

NR 17- ERGONOMIA

17.1 - Esta Norma Regulamentadoravisa a estabelecer parâmetros quepermitam a adaptação das condiçõesde trabalho às característicaspsicofisiológicas dos trabalhadores, demodo a proporcionar um máximo deconforto, segurança e desempenho

eficiente.30CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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17.1.1 - As condições de trabalho incluemaspectos relacionados a:

Levantamento, transporte e descarga individualde materiais

Mobiliário dos postos de trabalho

Equipamentos dos postos de trabalho

Condições ambientais de trabalho

Organização do trabalho

31CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

NR 17- ERGONOMIA

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condiçõesde trabalho às características psicofisiológicas

dos trabalhadores, cabe ao empregador

realizar a análise ergonômica do trabalho,

devendo a mesma abordar, no mínimo, as

condições de trabalho, conforme estabelecido

nesta Norma Regulamentadora.

32CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

NR 17- ERGONOMIA

Manual de aplicação da NormaRegulamentadora NR 17

2 ed. – Brasília : MTE, SIT, 2002.

(http://www.mte.gov.br/geral/publicacoes.asp)

33CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MANUAL NR 17

34CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Subsidiar a atuação dos auditores-fiscais do trabalho e dos profissionaisde Segurança e Saúde do Trabalhador.Esclarecer alguns termos queaparecem na NR17.

35CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MANUAL NR 17Objetivos

Prefere escolher livremente sua postura;

Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura;

Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo exíguo;

Prefere impor sua própria cadência ao trabalho;

 Acelera sua cadência se estimulado pecuniariamente ou

 por outros meios, não considerando seus limites físicos;

Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas;

Tem capacidades sensitivas e motoras que variam;

Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de

trabalho

CARACTERÍSTICASPSICOFISIOLÓGICAS

36CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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É um processo construtivo e participativopara a resolução de um problema complexo

que exige o conhecimento das tarefas, daatividade desenvolvida para realizá-las e

das dificuldades enfrentadas para seatingirem o desempenho e a produtividade

exigidos.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

37CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

1. Análise da demanda e do contexto

2. Análise global da empresa3. A análise da população de trabalhadores

4. Definição das situações de trabalho a analisar 

5. A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades

desenvolvidas para executá-las.

6. Estabelecimento de um pré-diagnóstico

7. Observação sistemática da atividade, bem como dos

meios disponíveis para realizar a tarefa.

8. Diagnóstico

9. Validação do diagnóstico

10. Projeto das modificações

11. O cronograma de implementação das modificações

12. Acompanhamento das modificações

38CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MANUAL NR 17Etapas da AET

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

OBSERVAÇÃOO resumo a seguir é baseado no livro

“Compreender o trabalho para transformá-lo: a

 prática da ergonomia” (GUÈRIN et al , 2001) eno Manual de aplicação da NR17. O textocompleto do Manual traz mais detalhes sobre as

12 etapas da AET.

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 39

1. Análise da demanda e do contexto

É o ponto de partida de toda análise ergonômica dotrabalho;

Permite delimitar o (s) problema (s) a ser abordado emuma análise ergonômica;

Permite a definição de um contrato e delimitação daintervenção (prazos, custos, acesso às diversas áreas daempresa, informações e pessoas);

Permite a definição de um plano de intervenção

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 40

1. Análise da demanda e do contexto

Exemplos de demandas:

Demanda de saúde – ex.: elevado número dedoenças ou acidentes etc.

Demanda de produtividade - ex.: elevado índice deretrabalho, paradas no processo etc.

Demanda de qualidade – ex.: elevada quantidade deprodutos defeituosos, insatisfação de clientes etc.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 41

2. Análise global da empresa

Mercado - clientes, competição, regulamentação ...

Produtos /serviços - tipos, qualidade, materiais ...

História – origem, evolução, política, estratégia ...

Grau de evolução técnica, sua posição no mercado, suasituação econômico-financeira, sua expectativa de crescimentoetc.

Dimensão legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária,insalubridade, periculosidade ...

Organização da produção – processos, fluxo, layout, tecnologia,modelo de gestão

Organização do trabalho: organogramas, horários, turnos, ritmos,políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência,qualificações, terceirização ... Resultados  – produtividade,qualidade ...

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

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3. Análise da população de trabalhadores

População - política de pessoal, faixa etária,evolução da pirâmide de idades, rotatividade,antiguidade na função atual e na empresa, tipos decontrato, experiência, categorias profissionais, níveishierárquicos, características antropométricas, pré-requisitos para contratação, nível de escolaridade ecapacitação.

Saúde coletiva – acidentes e doenças (gravidade,freqüência, posto de trabalho), mortalidade,absenteísmo etc.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 43

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 44

4. Definição de situações a analisar 

 A escolha parte da demanda, dos primeiros contatoscom os operadores e das hipóteses iniciais que começama ser formuladas.

Identificação das situações típicas de trabalhosaparentemente relacionadas aos problemas (demandas)e/ou que precisam ser acompanhadas para entendimentoda tarefa e da atividade.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 45

5. Análise geral - processo técnico e das tarefas

Levantamentos sobre o trabalho prescrito, os objetivos dotrabalho e os recursos disponibilizados:• produtos/serviços,• processos, procedimentos, metas, sistemas deavaliação, descrição dos cargos, etc.

• layout, fluxos de movimentação de materiais, etc.• tecnologia, materiais, equipamentos, ferramentas(estado de conservação, qualidade, quantidade) etc.• sistemas de treinamento e desenvolvimento;• nível de autonomia;• mudanças recentes e/ou planejadas em equipe,equipamentos, estrutura organizacional etc.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 46

6. Pré-diagnóstico

Em função das informações levantadas,dassituações relatadas ou verificadas identificarpossíveis causas das demandas (problemas)identificadas.

Formato possível para o pré-diagnóstico:

“Aparentemente tais condições levam os

trabalhadores a agirem desta maneira, o que

explica tais conseqüências” 

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 47

6. Pré-diagnóstico

Exemplos possíveis de pré-diagnósticos:Ex.: “Aparentemente os vários desníveis no piso

dificultam a utilização dos carrinhos, levando os

trabalhadores a optar pelo transporte manual de cargaselevadas, o que explicaria o aparecimento de lombalgias” 

Ex.: “Aparentemente a insuficiência da iluminação leva os

trabalhadores a se aproximar mais da superfície de

trabalho, adotando posturas críticas de pescoço e colunacervical o que explicaria os desconfortos relatados. A

iluminação insuficiente também explicaria em parte os

 problemas de qualidade em função da dificuldade naleitura dos desenhos e dos detalhes das peças cortadas”

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 48

7. Observação sistemática da atividade

Definição de variáveis observáveis (postura,comunicação, deslocamento etc.)

Uso de diferentes métodos e técnicas de levantamento,registro e análise de informações (entrevistas, filmagem,cronometragem, gravação de verbalizações, análisescomparativas, uso de softwares, entrevista deconfrontação etc.)

Levantamento de informações relevantes sobre aatividade (pessoas, processos, equipamentos, exigênciassensoriais, registros, comunicação, informações, carga detrabalho, modos operatórios, metas, controles etc.)

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ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

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8. Diagnóstico

Partindo das situações analisadas em detalhe, é

possível formular um diagnóstico local. O diagnóstico permiti o melhor conhecimento dasituação de trabalho e das causas associadas (condiçõesrelacionadas) aos problemas estudados (demandas).

O relatório deve descrever os métodos e técnicas quesustentam o diagnóstico.

Por exemplo:

“Chegou-se à conclusão de que os DORT podem ser atribuídos àelevação constante do membro superior para seccionar a jugular dofrango. Por sua vez, essa rigidez postural é conseqüência do ritmo

imposto pela esteira transportadora” ( Manual de aplicação da NR17).

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 50

9. Validação do Diagnóstico

Validação do diagnóstico: apresentação aos atoresenvolvidos que poderão confirmá-lo, rejeitá-lo ou sugerirmaiores detalhes que escaparam à percepção doanalista.

 A validação garante a pertinência dos resultados paraatores que detêm a experiência e o conhecimento darealidade e são os maiores interessados nasmodificações que advirão do diagnóstico.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 51

10. Projeto das modificações

O ergonomista procura compreender o trabalho paratransformá-lo.

 A intervenção ergonômica só se completa após astransformações da situação de trabalho.

O objetivo da intervenção ergonômica deve incluir atransformação e melhoria efetiva das condições detrabalho, desenvolvimento pessoal dos trabalhadores emelhoria dos resultados do trabalho.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 52

11. Cronograma de implementação

O cronograma de implementação das modificações deveser compatível com as transformações propostas,incluindo a implementação de testes, criação deprotótipos e processos de modelagem, dentre outrascoisas.

ANÁLISE ERGONÔMICADO TRABALHO (AET)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 53

12. Acompanhamento da transformação

Verificar a implementação das modificações;

 Avaliar o impacto sobre os trabalhadores;

 Avaliar o impacto sobre o desempenho do sistemaprodutivo;

Identificar possíveis necessidades de adequação e/oude novas análises.

Treinar o pessoal da empresa na utilizaçãodeinstrumentos simples de avaliação.

FUNDAMENTOS DEERGONOMIA

FÍSICA

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CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 55

Está relacionada com às características da anatomia

humana, antropometria, fisiologia e biomecânicaem sua relação a atividade física.

Os tópicos relevantes incluem o estudo da posturano trabalho, manuseio de materiais, movimentos

repetitivos, distúrbios músculo-esqueletaisrelacionados ao trabalho, projeto de posto de

trabalho, segurança e saúde.

Fonte: ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia

ERGONOMIAFÍSICA  ANTROPOMETRIA

Definição Aplicação dos métodos científicos de medidasfísicas nos seres humanos, buscando determinaras diferenças entre indivíduos e grupos sociaispara serem aplicadas em projetos de arquitetura,engenharia etc.

antropos (corpo humano) + métricos (medidas)

56CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA

Histórico

 Antiguidade – estudos sobreproporção do corpo

Homem de Vitrúvio –

Leonardo da Vinci (séc. XV eXVI)

 A partir da década 40 –necessidade de medidas maisdetalhadas e confiáveis(aeroespacial e produção emmassa)

57CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Diferenças Individuais

Etnia• África - variações extremas

• Diferenças nas proporções• Importante considerar as diferenças étnicas quando sevai importar ou exportar produtos

Condição sócio econômicaEvolução das medidas em uma população influenciadapor: hábitos alimentares, prática de esporte, higiene esaúde

Pigmeus: 1m 43cm

Nilóticos: 1m 82cm

Influência de variáveis nas medidas das pessoas:

Gênero, Idade (envelhecimento), Época (ex:gravidez)

58CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA

59CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 60CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Estática: medidas das partes do corpo isoladas –grandezas da população: peso, altura etc; Primeiraaproximação para o dimensionamento de produtos elocais de trabalho e para situações onde movimentoscorporais são pequenos.

Dinâmica: mede alcances / movimentos do corpo,considerando as interações dos movimentosmusculares;

Funcional: para postos de trabalho específicos.

61CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIAEstática, dinâmica e funcional

62CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA ESTÁTICA

63CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA ESTÁTICA

Registro de movimentos usa técnicasde cinema, TV e fotografia

Registro de movimentos é feito em

Planos OrtogonaisBusca-se conhecer o Alcance dos

Movimentos

64CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

65CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

66CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

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67CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

Valores médios (graus) de rotações voluntárias do corpo.

68CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

Valores médios(graus) derotações

voluntárias do

corpo.

69CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA DINÂMICA

• As medidas são associadas à análise datarefa (ex: alcançar alavanca, colocar livrona estante etc.).

• Considera movimentos simultâneos em um

posto de trabalho (ex:braços, ombro etronco)• No projeto de espaços de trabalho é

preciso considerar atividade, posturas evestuário.

70CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA FUNCIONAL

• Dimensões antropométricas críticas a seremconsideradas no projeto de posto de trabalho paraa pessoa sentada.

• Exemplo de modelobiodimensional articulado,usado para testar odimensionamento de postosde trabalho.

71CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA FUNCIONAL

 Alcance ótimo e alcance máximo.

72CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA FUNCIONAL

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 Altura da superfície de trabalho em pé depende do tipo

de trabalho executado.Para posição sentada, altura da mesa e assento devemser integrados.

73CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIARecomendações

Projetodo assento deve considerar:

- relação entre altura do assento e superfície de trabalho- facilidade de sentar-se e levantar-se

- estabilidade do assento, acolchoamento e encosto

- assento confortável permite variações da postura

74CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIARecomendações

1  : Projeto para o tipo Médio(ex.: altura do assento do ônibus)

2 : Projeto para Indivíduos Extremos(ex.: altura das portas)

3 : Projeto para Faixas da População

(ex.: roupas P/M/G, sapatos)

4 : Projeto com dimensões reguláveis(ex.: assento de carro – algumas dimensões)

5 : Projetos adaptados ao indivíduo(ex.: vestido de noiva, aparelhos ortopédicos, medidas eposicionamento de partes no interior dos carros defórmula 1 ajustados para o piloto)

75CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIAPrincípios de projeto

Cuidado com a noção de Homem Médi o! 

Somente 4% da população possui 3 dimensões médias!!76CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIA Aplicação de dados

Projeto de portas (paraos extremos):Os objetos e os espaçosde trabalho devemacomodar 90% deusuários.Os extremos acima destepercentil geralmente sãoeconomicamenteinjustificáveis

Responsabilidade Social – reprojeto visando a inclusão de pessoascom necessidades especiais.

77CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Na escolha de dados antropométricos verificar definiçãode medidas e características da população da amostra.

 As dimensões antropométricas podem variar de acordocom etnias, época, evolução da população.

Há influências econômicas no uso das medidasantropométricas.

Projetos estrangeiros nem sempre se adaptam àsmedidas brasileiras (maior problema: medidas femininas)

Responsabilidade Social – reprojeto visando a inclusão depessoas com necessidades especiais.

78CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIAResumo de recomendações

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Trabalho em pé ou sentado? Considerar as definições daNorma regulamentadora NR17

Sempre privilegiar o trabalho em posição sentada.

Bancadas, mesas, escrivaninhas devem proporcionarcondições de boa postura, visualização e operação.

Os assentos devem ter altura ajustável, pouca ounenhuma conformação na base do assento, borda frontalarredondada; encosto com forma levemente adaptada aocorpo para proteção da região lombar.

Para as atividades em que os trabalhos devam serrealizados de pé, devem ser colocados assentos paradescanso.

79CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 ANTROPOMETRIAResumo de recomendações

BIOMECÂNICAOCUPACIONAL

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 80

O QUE É BIOMECÂNICA?

BIO -

Vida

MECÂNICA

Ciência que estudaos movimentos,

as forças que os

 provocam e o que delas

resultam.

81CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

BIOMECÂNICAOCUPACIONAL

BIOMECÂNICAOCUPACIONAL

 A Biomecânica Ocupacional se ocupa dosmovimentos corporais, posturas, forçasrelacionadas ao trabalho, bem como suasconseqüências.

Trata das interações físicas entre o trabalhador eseu posto de trabalho, máquinas, ferramentas emateriais, visando reduzir o risco de distúrbiosmúsculo-esqueléticos.

82CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Estudar os distúrbios produzidos ou agravados pela

incompatibilidade entre as capacidades físicas

humanas e as necessidades de performance no

trabalho.

Aumentar o desempenho do trabalhador e

minimizar os riscos de distúrbios musculo-

esqueléticos.

83CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

BIOMECÂNICA OCUPACIONALObjetivos

Projetos de máquinas, equipamentos e ferramentas que

facilitem o manuseio;

Avaliação da capacidade mecânica do corpo humano para o

trabalho, reduzindo a fadiga e o desconforto físico;

Determinação de limites seguros do movimento corporal;

Prevenção e redução de riscos biomecânicos;

Reformulação de tarefas danosas.

84CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Aplicações

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Força, velocidade e repetitividade excessiva para realizartarefas;

Posturas inadequadas e tensas, sem possibilidade de

conforto ou troca;

Compressão mecânica dos tecidos;

Ferramentas e equipamentos inadequados;

Levantamento de peso fora do limite recomendado;

Posto de trabalho inadequado.

85CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

BIOMECÂNICA OCUPACIONALFatores de risco

Trabalho Estático compressão dos vasos

sanguíneos pela pressãointerna, contra o tecidomuscular, diminuindo a suanutrição;

não recebe açúcar nemoxigênio do sangue,devendo usar suas própriasreservas;

não elimina resíduos,causando acúmulo de ácidolático e fadiga.

Trabalho Dinâmico o próprio movimento faz com

que os músculos ajam comouma verdadeira“motobomba”, recebendomais sangue.

obtém o oxigênio e o açúcardo sangue - elementoessencial no trabalho físicointenso;

os resíduos formados sãoexpulsos.

86CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

BIOMECÂNICA OCUPACIONALTrabalho estático e dinâmico

 APARELHO LOCOMOTOR

É constituído por doisesqueletos:

um esqueleto passivo rígido,formado por ossosinterligados por articulações

que permitem suamobilidade relativa e;

um esqueleto ativo flexível,formado por músculos, noqual estão incluídos oselementos motores.

87CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 87

CONTRAÇÃO MUSCULAR

Na contração muscular, os filamentos protéicos de actina deslizam entreos de miosina reduzindo o comprimento do sarcômero.

88CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

FUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Neurônios – sensíveis a estímulos, conduzem um conjunto de impulsoselétricos até o SNC;

No SNC, os sinais são interpretados e processados. A resposta é enviada através dos nervos motores conectados aos

músculos, provocando uma ação - o movimento.

Segurança de lesão: fuso neuromuscular

 – controla oalongamentoexcessivo.

fuso neurotendinoso- reflexo de proteçãomuscular.

89CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

FADIGANO TRABALHO ESTÁTICO

Um trabalho estático com

aplicação de 50% da força

máxima possível pode durar

no máximo 1 min. Já a

aplicação de menos de 20%

da força máxima permitem

contrações musculares

estáticas prolongadas.

90CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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ENERGIA MUSCULARMetabolismo

• Aeróbico:

1 Glicose = 38 ATP´s

• Anaeróbico Lático:

1 Glicose = 2 ATP´s + Ac. Lático

• Anaeróbico Alático: PC

• Reserva de ATP Tecidual: 40 segundos

 ATP ADP + P + Energia

91CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8

7

6

5

4

3

2

1

2 4 6 8 10 12 14 16

velocidade dometabolismoanaeróbico( )

velocidade dogasto de energia( )

débito deoxigênio

TEMPO (minutos)

   G   A   S   T   O

   D   E   E   N   E   R   G   I   A

   (  x   N   O   R   M   A   L   )

velocidade dometabolismoaeróbico( )

 AJUSTE DO METABOLISMO À EXIGÊNCIA FÍSICA

 Ajuste aeróbico

8

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1

2 4 6 8 10 12 14 16

velocidade dometabolismoanaeróbico( )

velocidade dogasto de energia

( )

débito deoxigênio

TEMPO (minutos)

   G   A   S   T   O

   D   E   E   N   E   R   G   I   A

   (  x   N   O   R   M   A   L   )

velocidade dometabolismoaeróbico( )

 Ajuste anaeróbico

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 92

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 93 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 94

III

III

IV

Fonte: Grandjean, 1991

Contração

Tempo de ReaçãoEstímulo

1- Altura de levantamento diminui

2- Tempos de contração e descontração aumentam3- Resposta ao estímulo é mais demorada

I - músculo fresco

II – após carga média de esforço

III- após carga forte

IV- após carga muito forte

REAÇÃO DOMÚSCULO:

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 95

COLUNA VERTEBRAL

O PROBLEMA:

-entre 50 a 70% da populaçãoapresentam lombalgia em algumafase da vida (Couto, 1995)

-Nos EUA falam em 80%!

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 96

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CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 97 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 98

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 99 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 100

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 101

Disco Normal

Hérnia porcompressãoHérnia de

deslizamento

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 102

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USO DO CINTO ABDOMINAL

Pesquisa em laboratório comprova redução significativa davelocidade e da amplitude de movimentação da colunaGiorcelli, et al., Spine, 26(16), August 15, 2001

1994: NIOSH afirma que não se tem evidências suficientescomprovando a validade do uso do cinto abdominalWorkplace Use of Back Belts - Review and Recommendations (94-122)Back Belts - Do They Prevent Injury ( 94-127)

2000: Estudo comprova que o uso do cinto abdominal não estáassociado com a redução da incidência de lesões na coluna oudores na coluna lombar Wassell, et al., Journal of the American Medical Association, 284 ( 21), December 6, 2000 

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 103

ENCOSTO E PRESSÃO NOSDISCOS INTERVERTEBRAIS

Recostar-se e apoiar as costas diminui a pressão e odesgaste dos discos intervertebrais

Recostar-se a 110º ou 120º com uma almofada de 5cm na altura da L4 ou L5 alivia pressão nos discos etrabalho estático dos músculos dorsais

Sentar-se levemente inclinado para a frente comcotovelos apoiados é a postura mais favorável

104CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ALGUMAS SOLUÇÕESEM AMBIENTES

INDUSTRIAIS

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 105 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 106

POSTURAS EXTREMASCURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 107

MOVIMENTAÇÃO DE CARGASE TORÇÃO DE TRONCO

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 108

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POSIÇÕES EXTREMA DEPUNHOS E OMBROS

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 109

 ALIMENTAÇÃO EDESEMPENHO HUMANO

NO TRABALHO

110CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 111

Metabolismo Basal(1.600 a 1.800 kcal/dia)

Limite superior alongo prazo = 4.500

kcal/dia (ex.:estivadores)

Homens gastamcerca de 20% a maisque mulheres

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 112

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 113 114CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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115CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

L.E.R. / D.O.R.T.

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 116

L.E.R. / D.O.R.T.

DEFINIÇÃO

LER - Lesões por Esforço Repetitivo

DORT - Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho.

Em qualquer parte do corpo(pescoço, ombros, dorso, membrossuperiores e inferiores)

117CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

L.E.R. / D.O.R.T.

INTRODUÇÃO

 Anos 80 –muitos casos de tenossinoviteidentificados pelo SINDPD.

1987 – Considerada doença

ocupacional  – alteração na NR 17. 1999 – Maioria das doençasocupacionais notificadas no país.

Por norma da Previdência Social,datada de 1993, as L.E.R. sãoreconhecidas como doença de trabalho.

118CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Designam um conjunto de doenças que podem acometermúsculos, tendões, sinovias, nervos, fáceas, ligamentos;

• Com ou sem degeneração de tecidos;

• Atingem principalmente os membros superiores, o pescoço, aregião posterior das costas e cintura;

• São de origem ocupacional;

• Resultam de sobrecarga no sistema músculo-esquelético;

• Têm relação direta com exigências das tarefas, ambientesfísicos e com a organização do trabalho;• MULTICAUSAL

D.O.R.T.

119CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O grupo de trabalhadores em risco de desenvolver aLER/DORT são aqueles que estão expostos a fatores de riscocomo: Movimentos repetitivos, esforço e força, posturainadequada, falta de flexibilidade, trabalho muscular estático,choques e impactos, falta de tempo para as estruturas serecuperarem e stress emocional.

• A DORT se assemelha a LER, porém identifica exatamentea origem do problema: o trabalho.

• A DORT pode ser gerada por esforços repetitivos ou súbitos.

L.E.R. / D.O.R.T.

120CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Categorias mais atingidas

Serviços: processamento de dados, bancos, serviçosde comunicação (telemarketing, teleatendimento),comércio varejista.

Indústria: metalúrgica, mineração, material elétrico-eletrônico, material hospitalar, confecções, químico eplástico, borracha, alimentícia, editorial e gráfica,construção civil etc.

Profissionais liberais: dentistas, pesquisadores,músicos e cirurgiões

121CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Tenossivite Tendinite

Epicondilite

Bursite

Miosites

Síndrome do túnel do carpo

Síndrome do desfiladeiro toráxico

Síndrome do pronador redondo

Síndrome cérvico-braqueal

Dedo em gatilho

Principais tipos de DORT

122CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

LER/DORTRESPONSABILIDADES

• Somente os médicos são responsáveis pelo diagnóstico deLER/DORT, não os ergonomistas.

• Os ergonomistas são responsáveis por:

 – Analisar as situações de trabalho e identificarcondições de risco para aparecimento de LER/DORT.

 – Projetar situações de trabalho que promovam aeliminação/redução das condições de risco paraaparecimento de LER/DORT

123CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

FATORES CAUSAIS

• Ritmo intenso de trabalho• Metas estabelecidas sem participação dos trabalhadores• Jornadas de trabalho prolongadas e horas extras• Impossibilidade de realizar pequenas pausasespontâneas

• Elevado número de movimentos repetitivos e contínuos• Monotonia e fragmentação das tarefas• Redução de efetivos• Mobiliário ergonomicamente mal projetado• Ambiente de trabalho desconfortável• Fatores psíquicos• etc.

124CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Estágios Evolutivos eSintomas

Grau I – peso, desconforto, dor leve e fugaz. Melhora com orepouso e tem bom prognóstico.

Grau II - Dor persistente mais intensa, itermitente, formigamentos ecalor, distúrbios de sensibilidade. Recuperação mais demoradamesmo com repouso.

Grau III - Dor persistente, irradiação definida, repouso não fazdesaparecer a dor, perda de força muscular, hipertoniamuscular, alterações de sensibilidade acompanhada de palideze sudorese da mão. Insistir ou retornar à atividade produtivanesta fase é problemático.

Grau IV - Dor forte contínua, insuportável. Perda de força e

controle. Invalidez e atos de vida prejudicados. Alteraçõespsicológicas.

125CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Tratamentos

• Equipe multidisciplinar – fisioterapia, massagem,alongamento e relaxamento;

• Acupuntura;

• Psicoterapia;

• Terapia Ocupacional;

• Medicamentos;

• Trabalho corporal;

• Hidroterapia;

• Orteses removíveis, quando necessário;

• Cirurgias;• etc.

126CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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O sucesso do tratamento depende:•Precocidade do diagnóstico;

•Identificação das causas do problema;

• Afastamento dos fatores causadores;

• Abordagem global e interdisciplinar;

•Suporte familiar;

• Apoio da empresa;

•Participação do paciente.

127CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Tratamentos Prevenção

• Pausas;

• Redução da jornada de trabalho e diminuição de horasextras;

• Alternância das tarefas e rotação entre postos de trabalhocom solicitações de grupamentos musculares diferentes;

• Revisão da produtividade e das formas de controle /supervisão dos trabalhadores;

• Treinamento;

• Acompanhamento dos trabalhadores acometidos.

128CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

GINÁSTICA LABORAL

• A Ginástica Laboral surgiu em 1925 como ginástica depausa para operários, inicialmente na Polônia.

• A partir de 1928 no Japão, difundida por todo o país,após a Segunda Guerra Mundial• Resultados apontados: diminuição dos acidentes de

trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria dobem estar geral dos trabalhadores.

• No Brasil a Ginástica laboral surgiu em 1969 atravésde executivos nipônicos, nos estaleiros Ishikavajima.

129CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Ginástica Laboral é a atividade física orientada,praticada durante o horário do expediente, visando amelhoria da saúde física do trabalhador;

• Atua de forma preventiva e terapêutica, nos casos de

D.O.R.T. (distúrbios osteomusculares relacionados aotrabalho)

• Tem também como objetivo minimizar aliviar o stress,promover integração, bem estar e diminuir osedentarismo dos funcionários.

GINÁSTICA LABORAL

130CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Consiste em exercícios específicos e orientados que são realizadosno próprio local de trabalho, como: linha de produção, escritóriosetc.

GINÁSTICA LABORAL

• Não leva ao cansaço, por ser decurta duração, em geral de 5 a 10min.

• Deve dar ênfase nosalongamentos e compensação dasestruturas musculares maisenvolvidas nas tarefas operacionaisdiárias de cada setor da empresa;

131CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

GINÁSTICA LABORAL

132CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Tipos deGinástica Laboral

Preparatória – realizada no início da jornada de trabalho, tem comoobjetivo preparar o trabalhador mobilizando suas articulações ealongandoas musculaturas que irão ser mais solicitadas;

Compensatória  – realizada no meio da jornada de trabalho, temcomo objetivo alongar e soltar os grupos musculares maissolicitados durante as atividades laborais;

Corretiva  – utiliza exercícios específicos que visam encurtarmúsculos que estão alongados e alongar os que estão encurtados.Destina-se aos indivíduos portadores de deficiências morfológicasnão patológicas.

133CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

 Você já

pensou na

Sua Postura

Hoje ?

?

134CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DICAS GERAIS PARAUMA BOA POSTURA

135CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Torcer o pescoço

Monitor muito baixo Monitor muito alto136CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Região lombarapoiada noencosto dacadeira ou emum suporte paraas costas

137CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 138CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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139CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 140CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Manter o topo da tela ao nível dos olhos edistante cerca de um comprimento de braço

Manter a cabeça e pescoço em posição reta,ombros relaxados ;

Manter a r egião lombar (as costas) apoiada noencosto da cadeira ou em um suporte para as

costas;Manter o antebraço, punhos e mãos em linhareta (posição neutra do punho) em relação aoteclado;

Manter o c otovelo junto ao corpo;

Manter um e spaço entre a dobra do joelho e aextremidade final da cadeira;Manter â ngulo igual ou superior a 90 o para asdobras dos joelhos e do quadril;

Manter os pés apoiados no chão ou quandorecomendado, usar descanso para os pés.

ÊË Ì

 Î Í

 Ï 

 Ð

45 cm ~ 70 cm

DICAS GERAIS PARAUMA BOA POSTURA

141CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Dor no Pescoço; Dor nos braços ou ante-braço; Dor nas mãos; Sensação de cansaço; Desconforto; Outros problemas de saúde (LER / DORT);

A melhor coisa é prevenir estes problemas. Mantenha-sesempre na postura NEUTRA.Postura neutra pode significar um dia mais produtivo emais confortável para você.

POSSÍVEIS EFEITOSDA MÁ POSTURA

Lembre de pensar neste assunto todos os dias .

142CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Usuários de notebook

143CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Dicas para evitar o cansaço visual

• Mantenha uma distância agradável entre o monitor e seus olhos (entre 50 e 70cm)

• Pisque seus olhos constantemente para mantê-los úmidos e mais protegidos.

• A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador, oufocando um outro ponto ou objeto,

• Monitores como os CRT ( Cathode Ray Tube) convencionais, podem ser reguladosde forma a diminuir o cansaço visual, como propriedades de freqüência,intensidade de brilho, contraste e cor

• Quando se trabalha fixamente com o PC, a iluminação tem que estar adequada

• Nunca use o computador em ambientes muito escuros, pois a intensidade domonitor será maior. Caso necessite utilizar um ambiente um pouco mais escuro,diminua a luminosidade do monitor.

• Faça periodicamente exames de vista.

• Mantenha a tela do monitor sempre limpa

144CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Exercícios no escritório

• Um dos maiores fatores de risco é a postura estática.

• Dedique pelo menos 5 minutos por hora “longe” doseu computador.

• Execute exercícios ou movimentos de alongamentoperiodicamente.

145CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Alongamentos …

• Sentar ao computador por longos períodos causa, geralmente, tensão nopescoço e nos ombros e dores na região lombar.

• Realize os alongamentos, conforme abaixo indicado, várias vezes ao diae/ou sempre que se sinta cansado .

• Não se esqueça de se levantar de vez em quando e passear peloescritório! Vai ver que se sentirá melhor!

146CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Alongamentos …

147CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Alongamentos

148CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Movimente a cabeça da esquerda para a direita e novamentepara a esquerda

• Movimente a cabeça de trás para a frente

Alongamentos …

149CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Bom trabalho!

150CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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EXEMPLOS DE MÉTODOSDE IDENTIFICAÇÃO DE

PROBLEMAS MÚSCULO-ESQUELETAIS

151CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DIAGRAMA DE ÁREASDOLOROSAS

Proposto por Corlett e Manenica (1980)

Foco nas conseqüências. Identificação dedores e desconfortos.

 Aplicado principalmente às fases inicial efinal da Análise Ergonômica do Trabalho:identificação de demandas e verificação dosresultados das transformações

152CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Entrevista comtrabalhadores aofim da jornada –

grau de desconfortoem cada segmentocorporal.

Localização de áreasdolorosas

153CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Nome:

Idade:

Função:

( ) < 1 ano Carga Horária:

( ) 1<t<5 anos

( ) 5<t<10 anos Intervalos:

( ) 10<t<20 anos

( ) t >= 20 anos Horas Extras:

 ÁREA 0 1 2 3 4 5 6 7

1 7

2 63 5

4 4

5 3

6 2

7 1

8 0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

Tempo na função:

EMPRESAProjeto: Avaliador:Método Empregado: Localização de Áreas Dolorosas de Corl

e Manenica

Dados do Funcionário

Data:

Pouco DesconfortávelPouco Confortável

LEGENDA

Tarefas realizadas no dia:

Extremamente Desconfortável

Muito DesconfortávelDesconfortável

ConfortávelMuito ConfortávelExtremamente Confortável

OBSERVAÇ ES:

154CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

155CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

156CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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QUESTIONÁRIO NÓRDICODOS SINTOMAS

MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Proposto por kuorina (1986).

 Auto-preenchimento, acompanhado de carta explicativae questões sobre sexo, idade, lateralidade (destro,canhoto, ambidestro) etc.

157CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA  158CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

EQUAÇÃO NIOSH AVALIAÇÃO DE RISCO NOLEVANTAMENTO MANUAL DE

CARGAS

Desenvolvida em 1981 pelo NationalInstitute for Occupational Safety andHealth – NIOSH

159CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

http://www.cdc.gov/niosh/94-110.html

O Manual de aplicação da NormaRegulamentadora NR 17

apresenta uma nota técnica sobre a

equação NIOSH, incluindo definições,fórmulas, tabelas e exemplo deaplicação.

(www.mte.gov.br )

Observação

160CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

NR 17

• 17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todotransporte no qual o peso da carga é suportadointeiramente por um só trabalhador, compreendendo olevantamento e a deposição da carga.

(...)

• 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido otransporte manual de cargas, por um trabalhador cujopeso seja suscetível de comprometer sua saúde ou suasegurança.

161CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

A manipulação e o levantamento de cargas são asprincipais causas de lombalgia. Estas podemaparecer por sobreesforço ou como resultado deesforços repetitivos. (Manual da NR17)

20% das doenças e acidentes de trabalhodecorrentes de problemas na coluna.

25% das compensações pagas a trabalhores (DOL-USA)

162CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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EQUAÇÃO NIOSHObjetivos

Objetivos:-Cálculo do Limite de Peso Recomendado (LPR) nolevantamento manual de cargas.

- Identificar os fatores de risco (postura, freqüência,duração da atividade, qualidade da pega etc.).

- Orientar o reprojeto da atividade de trabalho ereduzir o risco de lombalgias

163CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

LPR – É o peso de uma carga que praticamentetodos os trabalhadores saudáveis podem

movimentar verticalmente por um período deaté 8 horas diárias sem aumentar o risco de

desenvolvimento de lombalgias.

164CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

EQUAÇÃO NIOSH - LPRLimite de Peso Recomendado

Controle Significativo

Ocorre quando:

• O operador deve mudar o tipo de pega próximo ao destinoda carga;

• O operador deve sustentar momentaneamente a carga no

seu destino;• O operador deve guiar ou posicionar a carga

cuidadosamente em seu destino;

OBS.: Quando há controle significativo, o LPR deve sercalculado tanto para a posição inicial, como para a posiçãofinal do carregamento.

165CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Índice deLevantamento

Quociente entre o peso da carga real levantada e olimite de peso recomendado (LPR)

• Risco limitado (IL<1);

• Aumento moderado do risco (1<IL<3);

• Aumento elevado de risco (IL>3).

IL = Peso da Carga levantadaLimite de Peso Recomendado

166CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

A Equação

Constante de Carga (LC) = 23 Kg

Os demais fatores são variáveis. Seus valores variamentre 0 e 1 em função das condições de carregamento.

167CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

A (grau) AM

0 1.00

15 .95

30 .90

45 .86

60 .81

75 .76

90 .71

105 .66   Tipo depega V < 75 cm V>= 75 cm

120 .62 Boa 1.00 1.00

135 .57 Razoável 0.95 1.00

>135 .00 Pobre 0.90 0.90

H (cm) HM V (cm) VM D (cm) DM

Freq.

<= 25 1.00 0 .78 <= 25 1.00 elev./ min

28 .89 10 .81 40 .93   V<75 cm V>= 75cm   V<75 cm V>= 75 V<75 cm V>= 75 cm

30 .83 20 .84 55 .90   <= 0.2 1.00 1 .00 .95 .95 .85 .85

32 .78 30 .87 70 .88   0.5 .97 .97 .92 .92 .81 .81

34 .74 40 .90 85 .87   1 .94 .94 .88 .88 .75 .75

36 .69 50 .93 100 . 87   2 .91 .91 .84 .84 .65 .65

38 .66 60 .96 115 . 86   3 .88 .88 .79 .79 .55 .55

40 .63 70 .99 130 . 86   4 .84 .84 .72 .72 .45 .45

42 .60 80 .99 145 . 85   5 .80 .80 .60 .60 .35 .35

44 .57 90 .96 160 . 85   6 .75 .75 .50 .50 .27 .27

46 .54 100 .93 175 .85   7 .70 .70 .42 .42 .22 .22

48 .52 110 .90 >175 . 00   8 .60 .60 .35 .35 .18 .18

50 .50 120 .87   9 .52 .52 .30 .30 .00 .15

52 .48 130 .84   10 .45 .45 .26 .26 .00 .13

54 .46 140 .81   11 .41 .41 .00 .23 .00 .00

56 .45 150 .78   12 .37 .37 .00 .21 .00 .00

58 .43 160 .75   13 .00 .34 .00 .00 .00 .00

60 .42 170 .72   14 .00 .31 .00 .00 .00 .00

63 .40 175 .70   15 .00 .28 .00 .00 .00 .00

>63 .00 > 175 .00   > 15 .00 .00 .00 .00 .00 .00

onte: National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH Preparado por: Prof. Fernando Ferraz

Fator de pega (CM)

Tabela 5 - FM - Freqüência

Tabela 6 - CM

Fator de Pega ou Manejo

Duração do Trabalho

<= 1 h >1 <= 2 h >2 <= 8 h

Tabela 3 - DM

Multiplicador de

Desloc. Vertical

Tabela 4 - AM

Multiplicador deAssimetria

Tabela 2 – VM

multiplicador 

de altura vertical

Tabela 1 – HM

multiplicador de

dist. horizontal

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Distância Horizontal

H - Distância horizontal entre a

projeção sobre o solo do ponto médio entreas pegas da carga e a projeção do pontomédio entre os tornozelos

Fator de distância horizontal (HM)HM = 25/HHM=1 se 0<H<25 eHM=0 se H>63

Vide Tabela 1

LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

0 HM 1

169CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Distância Horizontal

Caso não seja possível medir H,este pode ser estimado por:

H = 20 + w/2 se V 25cm

H = 25 + w/2 se V < 25cm

Onde w é o comprimento do

recipiente no plano Sagital.

170CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Multiplicador Horizontal(HM)

171CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Altura de Pegada Carga

V – Distância vertical entre oponto de pega e o solo

Fator de altura (VM)VM = (1 – 0.003 x lV  – 75l)

Vide Tabela 2

LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

0 VM 1

172CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Multiplicador Vertical(VM)

173CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DeslocamentoVertical

D = Diferença entre a altura inicial e

final da carga

Fator de deslocamento vertical

DM = (0.82 + 4.5/D)

Vide Tabela 3

LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

0 DM 1

174CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Multiplicador DeslocamentoVertical (DM)

175CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Ângulo de Assimetria

A – Ângulo de giro, medido a

partir da origem

Fator de assimetria (AM)

AM = 1 – 0.0032A

Vide Tabela 4

0 AM 1

176CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Multiplicador Assimetria(AM)

177CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fator de freqüência

O Fator de freqüência (FM) é definido pelo

número de levantamentos por minuto,

pela duração da tarefa de levantamento e

pela altura inicial do levantamento,

utilizando a tabela 5.

LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

0 FM 1

178CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Classificação daDuração da Tarefa

Duração Curta Moderada Longa

Tempo (t) 

1 hora 1h <t  2h 2h< t 8h

O tempo de repouso entre ciclos de movimentaçãodeve ser de 1.2 vezes o tempo do último ciclo de

movimentação

179CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Medida da Freqüência(levtos./min)

• Deve ser tomada uma amostra mínima de 15 min. detrabalho ininterrupto.

• Tempos de repouso (sem levantamento) devem serconsiderados dentro da amostra.

Ex: 2min levantamento (10 lev/min)/1 mindescanso

F=(10x10)/15min = 100/15 = 6,68

180CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Medida da Freqüência(levtos./min)

EXEMPLO:• Um trabalho consiste em uma série de levantamentos a

uma taxa de 10/min num total de 8 min. seguidos de 7 min.de trabalho leve.

• Qual o F a considerar?

Em 15 min.: 8*10=80 levantamentos emum ciclo de 15 min.

Portanto: F = 80/15 = 5.33 lev/min.

181CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Multiplicador de Freqüência(FM)

30 in = 75 cm

182CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fator de Pega

Fator de pega (CM - Coupling)

Obtido segundo a facilidade da pega (boa,regular e pobre) e a altura vertical de manipulaçãoda carga, utilizando as tabelas 6 (classificação) e 7

(fator)

LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM

0 CM 1

183CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O QUE É CONTAINERDE BOA QUALIDADE?

• COMPRIMENTO 40 cm

• ALTURA 30 cm

• Superfície com alguma compressibilidade

• Superfície não derrapante

184CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O QUE É UMA ALÇAOU PEGA ÓTIMA?

• Os dedos devem poder dobrar 90º debaixo da caixa

•  ALÇA:

- Formato cilíndrico com algumacompressibilidade;

- Não derrapante;

- Diâmetro 1,8cm – 3,7cm;

- Comprimento 11cm;

- Espaço para as mãos 5cm.

185CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O QUE É UMA ALÇAOU PEGA ÓTIMA?

• CORTE PARA PEGA EM CAIXA:

- Altura 7,5 cm;

- Comprimento 11cm;

- Forma semi-oval;

- Espaço para os dedos 3.2 cm;

- Superfície com algum grau de compressibilidade;

- Espessura do container 1 cm;

186CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Tabela do fatorde pega

Tipo V < 75 cm  V

75 cm

Boa 1,00 1,00

Razoável 0,95 1,00

Pobre 0,90 0,90

187CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Identificação do Risco pelo Índice deLevantamento

• Índice de levantamento = Peso da Carga Levantada / Carga Recomendada;

 Zonas de Risco:

1. Risco limitado (índice de levantamento < 1) :A maioria dos trabalhadores que realizam este tipo de tarefa não deveriater problemas;

2. Aumento moderado do risco (1 < índice de levantamento <3):Alguns trabalhadores podem adoecer ou sofrer lesões se realizam essastarefas. As tarefas desse tipo devem ser redesenhadas ou atribuídas apenasa trabalhadores selecionados que serão submetidos a controle;

3. Aumento elevado de risco (índice de levantamento > 3):Este tipo de tarefa é inaceitável do ponto de v ista ergonômico e deveser modificada.

188CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

A Equação NIOSH não se aplica aos seguintes casos:• Levantamento com uma mão;

• Duração > 8h/dia;

• Levantamento sentado ou ajoelhado;

• Levantamento em espaço restrito;

• Objetos instáveis;• Levantamento em movimento (carregando, empurrando ou

puxando);

• Movimento rápido (>75cm/s);

• Pequeno coeficiente de atrito piso/calçado (<0.4);

• Temperatura e umidade fora das faixas 19-26ºC e 35 a 50%.

Principais Limitações

189CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

EXEMPLOS DE MÉTODOSDE AVALIAÇÃO POSTURAL

OWAS - RULA

190CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

OWAS(Ovako Working Posture Analysing System)

Método prático para registro e análisede posturas corporais emsituações ocupacionais

Ovako - FinlândiaKarku, Kansi e Kuorinka - 1977

191CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Registro de postura (sistema OWAS)

• 72 posturas típicas;

• Mais de 36.240observações em 52tarefas típicas  –

93% deconcordância;

• Avaliações quantoao desconforto emcada postura:

192CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Os pesquisadores identificaram posições de dorso, braço e pernasque combinadas geravam 72 posturas características.

4 classes de criticidade, variando desde: “postura normal sem desconforto e sem efeito danoso à saúde”até “postura extremamente ruim, provoca desconforto em poucotempo e pode causar doenças”.

O sistema OWAS propõe 2 tipos tabelas para análise cruzada: 1. Combinação de Posturas X faixa de carga (ou forçaaplicada) 2. Postura X tempo de duração (medido como percentual da jornada de trabalho). (IIDA, 2005).

193

REGISTRO DE POSTURA(SISTEMA OWAS)

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA OWASANÁLISE

• Classe 1: postura normal, que dispensa cuidados, a não ser emcasos excepcionais;

• Classe 2: postura que deve ser verificada durante a próximarevisão rotineira dos métodos de trabalho;

• Classe 3: postura que deve merecer atenção a curto prazo;

• Classe 4: postura que deve merecer atenção imediata.

194CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA OWAS1. Classificação conforme acombinação de posturas e força aplicada

Força ou Carga: (1) Menor ou igual a 10 kg; (2) Maior que 10, menor ouigual a 20 Kg; (3) Maior que 20 kg.

195CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Proporciona uma rápida identificação da gravidadedas posturas assumidas;

• Avalia trabalho pesado - manuseio de carga;

• Avalia carga músculo-esquelética;

• Estabelece as razões que geram “más posturas”;

• Verifica as necessidades de melhorias na estação detrabalho.

Justificativa

196CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Metodologia

Sistema OWAS

 

Ex. Limpeza do vidro dacâmara de vácuo

Dorso 4Braços 3Pernas 1Carga 1

 Análise da postura quanto à

DURAÇÃO

COMBINAÇÃO

197CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA OWAS2. Classificação conforme a duraçãode cada postura

198CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Passo-a-passo:

• É preciso fazer a análise detalhada da atividade,identificando as diversas posturas assumidas em cadaetapa do processo de trabalho.

• Medir/estimar a duração de cada postura nas diferentesetapas do processo de trabalho. A duração deve sermedida como % do tempo total da jornada de trabalho.

• Identificar o risco em cada posição de cada segmentocorporal, utilizando a tabela e os % de duraçãoencontrados.

• Identificar as etapas do processo que mais introduzemrisco e portanto devem ser representadas.

199CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA OWAS2. Classificação conforme a duraçãode cada postura

Limitações do modelo

Leva em conta apenas grandes articulações;

• Sem precisão angular;

• Não considera o pescoço, os punhos e o

antebraço.

200CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA(Rapid Upper Limb Assessment)

Modelo para avaliação dos fatores

de risco para anomalias

musculoesqueléticas

RULA: a survey method for the investigation of work-related upper limbdisorders,de autoria de Lynn McAtammeye E Nigel Corlett-AppliedErgonomics, 1993, 24(2), 91-99.

201CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Indicado para analisar a sobrecarga concentrada no pescoçoe membros superiores;

• Utiliza diagramas para facilitar a identificação das

Amplitudes de Movimentos nas articulações de interesse;

• Também avalia o trabalho muscular estático e as forçasexercidas pelos segmentos em análise;

202CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA(Rapid Upper Limb Assessment)

O corpo humano foi dividido em dois grupos desegmentos anatômicos:

• Grupo A, incluindo braço, antebraço e punho;

• Grupo B, incluindo pescoço, tronco e pernas

203CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA(Rapid Upper Limb Assessment)

Fase 1Selecionar as posturas

 – Observação inicial do operador durante váriosciclos;

 – Selecionar as posturas mais freqüentes duranteo ciclo de trabalho, ou selecionar a postura ondeocorre o maior valor de carga;

 – Avaliar um lado do corpo por cada vez.

204CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA(Rapid Upper Limb Assessment)

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Fase 2Calcular a pontuação correspondente às posturas

individuais e a pontuação correspondente àsregiões anatômicas A e B.

205CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA(Rapid UpperLimb Assessment)

RULA – Grupo A

Análise dos membros superiores- Localizar a posição dos braços

+ 1 Ponto + 2 Pontos + 2 Pontos + 3 Pontos + 4 Pontos

ombro elevado: +1;braço abduzido: +1;braço apoiado : -1.

Escore final do Braço =

206CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Análise dos membros superiores

- Localizar a posição dos antebraços

+ 1 Ponto + 2 Pontos + 2 Pontos

Escore Final do Antebraço =

Cruzar a linha média: +1; Afastar do corpo: +1;

207CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo A

Análise dos membros superiores

- Localizar a posição dos punhos

Escore final do punho =

+ 1 Ponto + 2 Pontos

+ 3 Pontos

+ 1 Ponto

208CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo A

Análise dos membros superiores

Localizar o “giro dos punho

Pronação/supinação

+ 1 Ponto + 2 Pontos

Escore final do “giro de punho” =

209CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo A

1º Etapa - Análise do pescoço

+ 1 Ponto + 2 Pontos + 3 Pontos + 4 Pontos

210CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo B

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2º Etapa - Análise do pescoço

+ 1 Ponto + 1 Ponto

Escore final do pescoço =

211CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo B

1º Etapa - Análise do tronco

+ 1 Ponto + 2 Pontos + 3 Pontos + 4 Pontos

212CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo B

2º Etapa - Análise do tronco

+ 1 Ponto + 1 Ponto

Escore final do Tronco=

213CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo B

Análise dos membros inferiores

+ 1 Ponto + 2 Pontos

Escore final do membros inferiores =

214CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RULA – Grupo B

Fase 3

Calcular a pontuação relativa à utilização

dos músculos para as regiões A e B

215CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TABELA - A

Escore finaldo braço

Escore finaldo antebraço

Escore finaldo punho

Escore final“giro de pulso”

RESULTADO DATABELA – A =

216CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Tabela A

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Tabela B

Escore finalde tronco

Escore finalde pernas

Escore finalde pescoço

RESULTADO DATABELA - B =

217CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fase 4

Calcular a pontuação relativa à aplicação de força eutilização dos músculos para as regiões A e B

218CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Utilização dos músculos

Pontuação Contração muscular

+1

+1

0

Postura estática prolongada por período superior a 1 min

Postura repetitiva, mais que 4

vezes por minuto

Postura fundamentalmente dinâmica(postura estática inferior a 1 minuto)e não repetitiva

219CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Aplicação de força

Pontuação Valor da força Tipo de aplicação

0

+1

+2

+2

+3

+3

Inferior a 2 Kg

2+ a 10 Kg

2+ a 10 Kg

Super. a 10+ Kg

Super. a 10+ Kg

Qualquer 

Intermitente

Intermitente

Postura estática superior a 1 min ou

repetitiva mais que 4 vezes /min

Intermitente

Postura estática superior a 1 mim ourepetitiva mais que 4 vezes /min

 Aplicação brusca, repentina ou comchoque

220CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fase 5

Calcular a pontuação total

recorrendo a tabela C

221CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Tabela C

Resultado daTabela B

Resultado databela A

Escore final =

222CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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Fase 6

Avaliar as ações necessárias

223CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Resultado final

Escore total Ação Descrição da ação1

2

3

4

5

6

7

1

2

3

4

 Aceitável

Investigar 

Investigar e introduzir modificações

Investigar e intervir imediatamente

224CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Limitações do modelo

• O modelo não considera os seguintes fatores de

risco: – Tempo contínuo das operações; – Características individuais como idade, experiência,estatura, resistência física e história clínica;

 – Fatores ambientais no posto de trabalho; – Fatores psicossociais.

• A duração das atividades não é considerada.

225CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

FUNDAMENTOS DEERGONOMIA

ORGANIZACIONAL

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 226

• Concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos,incluindo suas estruturas organizacionais, políticase de processos.

• Os tópicos relevantes incluem comunicações,gerenciamento de recursos, projeto de trabalho,organização temporal do trabalho, trabalho emgrupo, projeto participativo, novos paradigmas dotrabalho, trabalho cooperativo, cultura

organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. Fonte: ABERGO(2001)

ERGONOMIAORGANIZACIONAL

227CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecerparâmetros que permitam a adaptação das condições detrabalho às características psicofisiológicas dostrabalhadores, de modo a proporcionar um máximo deconforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectosrelacionadosao levantamento, transporte e descarga demateriais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condiçõesambientais do posto de trabalho, e à própria organização dotrabalho.”

NR 17 - ERGONOMIA

Fonte: MTE – NR17

228CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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17.6. Organização do trabalho.

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada àscaracterísticas psicofisiológicas dos trabalhadores e ànatureza do trabalho a ser executado.

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR,deve levar em consideração, no mínimo:a) as normas de produção;b) o modo operatório;c) a exigência de tempo;d) a determinação do conteúdo de tempo;e) o ritmo de trabalho;f) o conteúdo das tarefas.

NR 17 - ERGONOMIA

Fonte: MTE – NR17

229CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Dentre as etapas da AET, a etapa 2- “Análise global da empresa” sugere,

entre vários outros itens, que sejam observadas:• organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos,

políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência,qualificações, terceirização, grau e forma de equipes,organogramas etc.

• organização da produção: fluxogramas do processo,principais etapas e tarefas, arranjo físico, tecnologia,automação, metas produtivas, capacidade de produção,índice de produtividade, percentagem de refugo,percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa deocupação das máquinas, (...), modelos de gestão, gestão deestoques, gestão da qualidade;

MANUAL DE APLICAÇÃODA NR 17

230CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

HISTÓRICO

231CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA232

ARTESANATO

• Autonomia

•Produção personalizada

•Controle do ritmo peloartesão

•Domínio do mercado

•Posse das ferramentas

•Baixa tecnologia

•Conhecimento de todoo ciclo de produção

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA FABRIL• Avanço tecnológico

• Alto custo de equipamentos

•Importância do capitalista

•Iniciativa e incentivo dotrabalho

•Condições de trabalhoprecárias

•Controle do ritmo pelos

trabalhadores233CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TAYLORISMO

Taylor considerava como causas da ineficiência notrabalho:

 A solidariedade entre os trabalhadores que percebiam aelevação da produtividade como causa do desemprego.

Ignorância da administração sobre os temposefetivamente necessários à realização das tarefas.

Métodos empíricos ineficientes e não uniformes que

eram desenvolvidos pelos próprios trabalhadores.Fonte: TAYLOR, 2006

234CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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regras, técnicas e normas1. Para cada processo, estudar e determinar a técnica

mais conveniente.

2. Analisar metodicamente o trabalho do operário,estudando e cronometrando os movimentoselementares.

3. Transmitir sistematicamente instruções técnicas aooperário.

4. Selecionar cientificamente os operários.

5. Separar as funções de preparação e execução,definindo-as com atribuições precisas e especializaros agentes nas funções. Fonte: TAYLOR, 2006

235CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TAYLORISMO

Fonte: TAYLOR, 2006

6. Predeterminar tarefas individuais (metas e métodos) aopessoal e conceder-lhe prêmios quando realizadas.

7. Unificar o tipo de ferramenta e utensílio.

8. Distribuir equitativamente por todo o pessoal, asvantagens que decorressem do aumento da produção.

9. Controlar a execução do trabalho.

10.Classificar mnemonicamente as ferramentas, processos,produtos etc.

236CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

regras, técnicas e normasTAYLORISMO

“Vou construir um motocarro para as massas” 

Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company.

FORDISMO

Fordismo é um modelo de Produção em massaque revolucionou a indústria automobilística na

primeira metade do século XX.

Produção em massa = produção em largaescala de produtos padronizados

237CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Ford utilizou à risca os princípios de padronização esimplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outrastécnicas avançadas para a época:

SIMPLIFICOU O PRODUTO

PADRONIZOU COMPONENTES SISTEMATIZOU O MÉTODO DE MONTAGEM

INTRODUZIU LINHA DE MONTAGEM

VERTICALIZAÇÃO DA PRODUÇAO

238CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

FORDISMO

ESCOLA SÓCIO-TÉCNICA

• Fred Emery, Eric Trist, Louis Davis, KenBamforth

• Conceito de “JOB DESIGN” (Davis)

• Burocracia tecnocrata – divisão do trabalho edesqualificação do operador

• Sócio-técnica – elementos do trabalho quepossuam diversos usos (polivalência).

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 239

1949 - Minas de carvão (Inglaterra)

Pesquisadores (sociólogos e psicólogos) do TavistockInstitute of Human Relations.

Trist e Bamforth - conceito de escolha organizacional.

o projeto de trabalho não coube somente aespecialistas.

concepção da organização do trabalho coube aospróprios mineiros, aos trabalhadores.

240CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ESCOLA SÓCIO-TÉCNICA

8/17/2019 ApostilaCursoBasicoDeErgonomia

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responsabilidade coletiva frente a um conjunto de tarefas,

arranjo do trabalho definido com participação de membros,

aprendizado de todas as tarefas,

rotação das funções,

interação cooperativa.

autonomia (métodos de trabalho, escolha de lideres,distribuição de tarefas, negociação de metas etc.)

função do líder - garantir condições e recursos necessáriosao bom funcionamento do grupo, promover a interação entregrupos e com a direção

(TRIST,1982 apud DUARTE, 1987)

241CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ESCOLA SÓCIO-TÉCNICASISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

CONTEXTO JAPONÊS

• Mercado Japonês limitado e segmentado = Necessidadede grande variedade e baixa escala

• Força de trabalho de Japoneses

• Leis trabalhistas e restrição à demissão

• Pouco capital para investimento em tecnologiasavançadas de produção em massa

• Capital de giro restrito > Necessidade de reduzir estoques242CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

O Sistema Toyota de Produção (STP) foi desenvolvido naToyota a partir da gestão de Taiichi Ohno, a partir de 1945.

Muitos outros nomes são adotados como, por exemplo:

JIT/TQC (Just-In-Time), Sistema de Produção comEstoque-Zero (SPEZ) e Produção Enxuta

SISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

243CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

• Princípio do não-custo - o mercado determina o preço (valor)

LUCRO = PREÇO DE VENDA  – CUSTO

(AUMENTAR LUCRO) = (ELEVAR VALOR AGREGADO) + (REDUZIR CUSTOS )

O lucro é o que resta depois de subtrair o custo deste preço final, definidopelo mercado.

Quando a redução do custo se torna o meio para a empresa manter ouaumentar os lucros a empresa ficará motivada para eliminar totalmente odesperdício.

SISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

244CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Identificação e eliminação de 7 perdas:1. Estoque

2. Superprodução;

3. Transporte;

4. Espera

5. Processamento inadequado

6. Movimentos desnecessários;

7. Defeitos;

SISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

245CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

Sistemas e Técnicas

a) TRF -Troca Rápida de Ferramenta;

b) Autonomação e Poka-Yoke;

c) TPM – Manutenção Produtiva total;

d) Operação-padrão

e) Sistema Kanban

f) Grupos de melhoria

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Melhoria contínua do processo

Zero defeitosSetup zeroEstoques zeroQuebra zeroLead time zeroLote unitário

FONTE DA FIGURA: CORREA, GIANESI E CAON, 2004

SISTEMA TOYOTA DEPRODUÇÃO

Qualidade Total e Melhoria Contínua

247CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MECANISMOS DE COORDENAÇÃO:• Ajuste mútuo•Supervisão direta•Padronização do trabalho

• Padronização de resultados• Padronização de habilidades• Padronização de normas

Toda atividade humana organizada tem duas exigências

fundamentais e opostas: a divisão do trabalho em tarefase a coordenação destas tarefas para executar a atividade.

PROJETOORGANIZACIONAL

248CURSO BÁSICO DE ERGONOMIAFonte: MINTZBERG, 2006

Mecanismos coordenação

1. Ajuste mútuo  – através de comunicação informal entre duaspessoas. É utilizado em organizações mais simples;

2. Supervisão direta – uma pessoa coordena, dando ordens para osdemais;

3. Padronização dos processos de trabalho  – especificação dosprocedimentos a serem seguidos;

4. Padronização de resultados  – especificação dos resultados quedeverão ser atingidos. Geralmente emanam dos analistas;

5. Padronização de habilidades – o trabalhador que é padronizado ,e não o trabalho ou o resultado. (formação de profissionais atravésde cursos técnicos e profissionalizantes, ensino superior, etc.)

6. Padronização de normas  – trabalhadores compartilham umconjunto comum de crenças.

PROJETO ORGANIZACIONAL

249CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fonte: MINTZBERG, 2006

Estrutura Organizacional x EstratégiaExistem momentos em que a estrutura é reprojetadapara se adaptar a uma nova estratégia.

Mas a escolha de qualquer nova estratégia é de certaforma influenciada pelas realidades e potenciais daestrutura existente.

Fonte: MINTZBERG, 2006

PROJETOORGANIZACIONAL

250CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Fonte: Mintzberg

PARÂMETROS DO PROJETO

• Especialização no trabalho

• Formalização do Comportamento

• Treinamento e Doutrinação

• Agrupamento e tamanho dasunidades

• Sistemas de planejamento econtrole

• Mecanismos de conexão

• Descentralização

FATORESSITUACIONAIS

• Idade e tamanho daorganização;

• Sistema técnico deprodução;

• Características doambiente;

• Controle porinfluenciadoresexternos.

PROJETOORGANIZACIONAL

251CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PROJETO ORGANIZACIONAL

 As bases para agrupamento são basicamente duas:

- Função desempenhada (departamento)  – Encoraja aespecialização. É favorecido pela interdependência deprocessos e pelo ganho de escala. Restringe asperspectivas, o foco é nos meios e não nos fins.

- Mercado atendido –  Agrupamento por produto, projetoou mercado atendido. Reduz a especialização, em geralhá desperdício e duplicação de tarefas. Mas permitemaior foco nos mercados finais.

 A questão do agrupamento não é a escolha por uma base mais emque medida cada base será usada.

 Agrupamento de unidades/ Organograma

252CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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FUNDAMENTOS DEERGONOMIACOGNITIVA

CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 253

Refere-se aos processos mentais, tais comopercepção, memória, raciocínio e resposta motoraconforme afetem as interações entre sereshumanos e outros elementos de um sistema.

Os tópicos relevantes incluem o estudo dacarga mental de trabalho, tomada de decisão,desempenho especializado, interação homemcomputador, stress e treinamento conforme essesse relacionem a projetos envolvendo sereshumanos e sistemas.

Fonte: ABERGO254CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ERGONOMIA COGNITIVA

ERGONOMIA COGNITIVA

-se transforma(de energia física do estímulo adado significativo);- se reduz

(eliminando alguns aspectos);- se guarda(os vínculos ou os pontosconsiderados principais);- se recupera(através da identificação comcontextos similares)

As ciências cognitivas se ocupam de todos os processos pelosquais a informação captada pelos sentidos...

255CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ERGONOMIA COGNITIVA

Percepção

256CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

ERGONOMIA COGNITIVA

Percepção (reconhecimento de padrões)

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 0853RV4ND0

DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314.

257CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMAHOMEM-MÁQUINA

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259CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SISTEMAHOMEM-MÁQUINA

INTERAÇÃOHUMANO-SISTEMA

Parte de um sistema com o qual o usuário realiza contatoatravés do plano físico, perceptivo e cognitivo.

A interface com o usuário é formada por apresentações deinformações, de dados, de controles e de comandos em telasde computadores.

Uma interface define as estratégias para a realização datarefa, conduz, orienta, recepciona, alerta, ajuda e respondeao usuário durante as interações.

260CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Troca de informações entre homem e Sistema(sala de controle, equipamentos, interfaces), composta por:

Execução de comandos pelo ser humano (ação)

Apresentação de respostas pelo computador

Interpretação e percepção dos resultados pelo ser humano

261CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

INTERAÇÃOHUMANO-SISTEMA

ERGONOMIA COGNITIVA

Zona de relacionamentodo Homem

IN

TER

F

A

C

E

Operador Sala controle

VisualVisual

Auditiva

Tátil

Tátil

Postural

CognitivaCognitiva

Emocional

Parte de um sistema com o qual ousuário realiza contato através doplano físico, perceptivo ecognitivo.

Formada por apresentações de informações, dedados, de controles e de comandos. Uma interfacedefine as estratégias para a realização da tarefa,conduz, orienta, recepciona, alerta, ajuda e respondeao usuário durante as in terações.

O que é interface?

Fonte: Santos, Isaac (IEN) 262CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DISPOSITIVOSDE INFORMAÇÃO

263CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

VISÃO

• Visão não é um processo contínuo

• Tempo necessário para duas fixações sucessivas: de0.3 a 0.7 segundos,

• Fixação de objetos a mais de 40º em relação à fixaçãoanterior => necessidade de movimentos da cabeça,

• Símbolos geralmente são mais eficazesque instruções verbais na comunicaçãovisual.

264CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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FATORES COGNITIVOSProjeto de mostradores

Tipo de código usado e a forma como a informaçãoé apresentada pode influir na rapidez e precisão daleitura.

As instruções verbais podem ser substituídas porsímbolos.

5000 línguas / 100 maior importância.

Normas ISO (padronização) – glifos aprovados: 66%em 6 países diferentes.

265CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA 266CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCIPAIS TIPOSDE MOSTRADORES

Estáticos: leituras fixas

Dinâmicos: leituras variáveis

Mostradores inadequados – aumento dos erros, dotempo necessário ao fornecimento da informação e dos

custos de instalação e manutenção

 

267CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Mostradores Qualitativos

Indicações sobre os valores aproximados deuma variável (tendência, variação de direção ou

desvio) controle de processos – pressão, temperaturae fluxo devem permanecer em faixas de operação

Mostradores QuantitativosUsados quando a informação aser fornecida é de naturezaquantitativa (volume, pressão,peso, temperatura, etc).

PRINCIPAIS TIPOSDE MOSTRADORES

268CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MOSTRADORESQUANTITATIVOS

Analógicos – ponteiro ou escala móvel que seguem umaevolução análoga ao estado da máquina.

Digitais – apresentam o estado da variável em números.

 

269CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DIGITAIS ANALÓGICOS

• Tempo de leitura para2 ou 4 algarismos =0,5 segundos

• Grande precisão naleitura

• Apenas para tempo

de troca > 1seg.

• Tempo de leitura para2 ou 4 algarismos =de 1 a 3 segundos

• Pequena precisão deleitura (< digital)

• Função

qualitativa

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MOSTRADORESQUALITATIVOS

 

271CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

DESENHO DEMOSTRADORES

Ponteiro móvel sobre escala fixa, em geral, são ospreferidos.

Não colocar mais de um ponteiro na mesma escala.

Para leitura rápida de valor exato, são preferíveis os digitais.

Mostradores circulares são recomendados para leiturasqualitativas (compactos).

Quando a progressão numérica indicar aumento oudiminuição de uma variável física, é preferível usar uma escalareta, horizontal.

Quando associados a controles, o controle deve estarrelacionado com o movimento do ponteiro (e não com o daescala).

272CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

273CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CAMPO VISUALRECOMENDADO

274CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Indicações da Apresentação Visual

A situação de trabalho permite que a pessoapermaneça num local pré-determinado

A mensagem não exige uma ação imediata

A mensagem é longa e complexa

Há excesso de ruído no ambiente

A mensagem pode ser apurada posteriormente

APRESENTAÇÃOAuditiva X Visual

275CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Indicações da Apresentação Auditiva

A tarefa exige que a pessoa se movacontinuamente

A mensagem chama por uma ação imediata

A mensagem é simples e de curta duração

O sistema visual da pessoa está sobrecarregado

Local excessivamente claro ou escuro

A mensagem lida com eventos no tempo

276CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

APRESENTAÇÃOAuditiva X Visual

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MANEJOS ECONTROLES

277CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

CONTROLE – 

Função de regulação do Sistema (oumáquina) necessária à operação do mesmo.

DISPOSITIVO DE CONTROLE  – 

dispositivo técnico da máquina ousistema que permite que a função deregulação seja realizada por um operador.

DEFINIÇÕES

MANEJO  –  Troca de energia entre o operador e oSistema Técnico que permite a regulação domesmo, a troca é feita através do Dispositivo deControle.

278CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TIPOS DE CONTROLES

DISCRETOSAtivação (sim/não; liga/desliga): 2 estados possíveis

Posicionamento (sintonizar TV): número limitado de opções

Entrada de dados (teclados): série de letras e/ou números

279CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TIPOS DE CONTROLES

CONTÍNUOSPosicionamento quantitativo(volume rádio):valor dentro de

um conjunto contínuo

Movimento contínuo (volante):altera continuamente o estado

da máquina

280CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

SENSIBILIDADE = RAZÃO DO DESLOCAMENTO MOSTRADOR / CONTROLE

Em movimento contínuo há 2 tipos de ajuste:

 – 

Grosseiro: desloca até a vizinhança do objetivo –  Fino: ponteiro colocado na posição exata

281CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

TIPOS DE CONTROLES

282CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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TIPOS DE CONTROLES

Principais variáveis para diferenciar: forma, tamanho,cores, textura, modo operacional, localização,letreiros.

283CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PREVENÇÃO DE ERROS E ACIDENTES

Relação privilegiada por uma maioria dosoperadores,

Relação com horas de treinamento, índice deerros, acidentes e desgaste cognitivo dooperador,

Predominância da reação estereotipada emsituações de emergência

284CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

285CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

Localização:uso de seqüenciamentológico de interruptores.

Orientação:movimentação do controlena direção em que nãopossa ser acionadoacidentalmente

Cobertura,

Rebaixos,

Canalizações

Batente,

Resistências,

Bloqueios,

etc.

286CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PREVENÇÃO DE ERROS E ACIDENTES

287CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PROJETO DE POSTOSDE TRABALHO

288CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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ENFOQUE TAYLORISTA > economiade movimentos, produtividade.

ENFOQUE ERGONÔMICO > visa reduziras exigências biomecânicas, fisiológicas,cognitivas e o estresse para garantir asatisfação e segurança do trabalhador e aprodutividade do sistema.

PRINCÍPIOS GERAIS

289CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RECOMENDAÇÕESERGONÔMICAS

• LIMITAR OS MOVIMENTOS ÓSTEO-MUSCULARESNOS POSTOS DE TRABALHO (ex.: eliminar tarefascom ciclos menores que 90 seg)

• EVITAR CONTRAÇÕES ESTÁTICAS DAMUSCULATURA (ex.: permitir mudança freqüente depostura)

• PROMOVER O EQUILÍBRIO BIOMECÂNICO (ex.:aumentar variedade de tarefas, evitar posturasinadequadas)

• EVITAR O ESTRESSE MENTAL (ex.: evitar competiçãoexagerada entre os membros do grupo)

290CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

RECOMENDAÇÕESERGONÔMICAS

CRITÉRIOS PARA ARRANJO FÍSICO:

• Importância - colocar o componente mais importantes emposição de destaque

• Freqüência de uso - colocar os componentes de uso maisfreqüente em posição de destaque

• Agrupamento funcional - funções semelhantes devem seragrupadas

• Seqüência de uso - se existir um ordenamento temporal,oarranjo deve seguir o ordenamento

291CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCÍPIOS

RELACIONADOS AO USO DO CORPO HUMANO:

1. As duas mãos devem iniciar e terminar os movimentosno mesmo instante.

2. As duas mãos não devem ficar inativasao mesmo tempo.

3. Os braços devem mover-se emdireções opostas e simétricas.

4. Devem ser usados movimentos manuais mais simples.

5. Deve ser usada a quantidade de movimento(massa xvelocidade) ajudando o esforço muscular.

292CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCÍPIOS

RELACIONADOS AO USO DO CORPO HUMANO:

6. Usar movimentos suaves, curvos e retilíneos dasmãos, evitando mudanças bruscas de direção.

7. Os movimentos balísticos ou soltos são mais fáceis eprecisos que os movimentos controlados(truncados oulimitados).

8. O trabalho deve seguir uma ordem compatível comritmo suave e natural do corpo.

9. As necessidades de acompanhamento visual devemser reduzidas.293CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCÍPIOS

RELACIONADOS COM O ARRANJODO POSTO DE TRABALHO:

10. As ferramentas e materiais devem ficar em locais fixos.

11. As ferramentas, materiais e os dispositivos de controledevem localizar-se perto de seus locais de uso.

12. Os materiais devem ser alimentados por gravidade atéo local de uso.

13. As peças acabadas devem ser retiradas por gravidade.

14. Materiais e ferramentas devem localizar-se

na mesma seqüência de uso.

294CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

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PRINCÍPIOS

RELACIONADOS COM O ARRANJO DO POSTO DETRABALHO:

15. A iluminação deve permitir uma boapercepção visual dos elementos de trabalho.

16. A altura do posto de trabalho deve permitir o trabalhode pé, alternado com trabalho sentado.

17. Cada trabalhador deve dispor de uma cadeira quepossibilite boa postura.

295CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCÍPIOS

RELACIONADOS COM O PROJETO DE FERRAMENTASE DO EQUIPAMENTO:

18. As mãos devem ser substituídas por dispositivos,gabaritos ou mecanismos acionados por pedal.

19. Deve-se combinar a ação de duasou mais ferramentas.

20. As ferramentas e os materiaisdevem ser pré-posicionados.

296CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

PRINCÍPIOS

RELACIONADOS COM O PROJETO DE FERRAMENTASE DO EQUIPAMENTO:

21. As cargas, no trabalho com os dedos, devem serdistribuídas de acordo com as capacidadesde cada dedo.

22. Os controles, alavancas e volantes devemser manipulados com alteração mínima da postura docorpo e com a maior vantagem mecânica.

297CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORREA, GIANESI, CAON; Planejamento, Programação e Controle da Produ ção MRPII/ERP,Editora Atlas, São Paulo, 2004

COUTO, H.A. – Ergonomia Aplicada ao Trabalho. Vol. 1, Ergo Editora Ltda., Belo Horizonte, 1995,capítulo 5.

DUARTE, F.J.C.M.; O enfoque sócio-técnico: conceitos e cond ições de aplicação numa fundição dealumínio; Tese M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil;1987.

FALZON, P. “Natureza, objetivos e conhecimentos da ergonomia”, in FALZON, P. Ergonomia. EditoraBlucher, 2007.

GUÉRIN et al , Compreender o trabalho para transformá-lo . São Paulo; Ed. Edg ard Blücher, 2001

IIDA, Itiro; Ergonomia: projeto e produção; São Paulo; Ed. Atlas; 2001.

MINTZBERG, HENRY. “A Estrutura das Organizações” in MINTZBERG, H., LAMPEL, J., QUINN, J .B.,GHOSHAL, S., 2006, O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4 Ed.Porto Alegre: Bookman.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora - Ergonomia;(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.asp).

298CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.; Manual de aplicação da Norma Regulamentadora NR

17 . – 2 ed. – Brasília : MTE, SIT, 2002. (disponível emhttp://www.mte.gov.br/seg_sau/pub_cne_manual_nr17.pdf/).

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SALERNO, M. S.; Projeto de Organizações Integradas e Flexíveis: processos, grupos e gestãodemocrática via espaços de comunicação-negociação, São Paulo, Editora Atlas S.A., 1999

SHINGO, S., 1996, Sistema Toyota de Produção: do Ponto de Vista da Engenharia de Produção.Ed. Bookman.

TAYLOR Frederick Winslow; Princípios da Administração Científica; 8 ed – 12 reimpr – São

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS