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Técnico em Administração Organização , Sistema e Método Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo - IFSP Marlette Cassia Oliveira Ferreira 2010 São João da Boa Vista - SP

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  • Tcnico em AdministraoOrganizao , Sistema e Mtodo

    Instituto Federal de Educao, Cincias e Tecnologia de So Paulo - IFSP

    Marlette Cassia Oliveira Ferreira

    2010So Joo da Boa Vista - SP

  • Presidncia da Repblica Federativa do Brasil

    Ministrio da Educao

    Secretaria de Educao a Distncia

    Equipe de ElaboraoIFSP

    Coordenao InstitucionalCampus So Joo da Boa Vista

    Professor-autorMarlette Cassia Oliveira Ferreira

    Comisso de Acompanhamento e ValidaoGustavo Aurlio Prieto

    Yara Maria Guisso de Andrade Facchini

    Projeto GrficoEduardo Meneses e Fbio Brumana

    DiagramaoMatheus Flix de Andrade!

    RevisoElizabeth Gouveia da Silva Vanni

    Ficha catalogrfica

    Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal de Educao, Cincias e Tecnologia de So Paulo e o Sistema Escola Tcnica Aberta do Brasil e-Tec Brasil.

    VERSO PRELIMINAR

  • Amigo(a) estudante!

    O Ministrio da Educao vem desenvolvendo Polticas e Programas para

    expansoda Educao Bsica e do Ensino Superior no Pas. Um dos caminhos

    encontradospara que essa expanso se efetive com maior rapidez e eficin-

    cia a modalidade adistncia. No mundo inteiro so milhes os estudantes

    que frequentam cursos a distncia. Aqui no Brasil, so mais de 300 mil os

    matriculados em cursos regulares de Ensino Mdio e Superior a distncia,

    oferecidos por instituies pblicas e privadas de ensino.

    Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),

    hoje, consolidado como o maior programa nacional de formao de profes-

    sores, em nvel superior.

    Para expanso e melhoria da educao profissional e fortalecimento do En-

    sino Mdio, o MEC est implementando o Programa Escola Tcnica Aberta

    do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos

    grandes centros urbanose dos municpios do interior do Pas oportunidades

    para maior escolaridade, melhorescondies de insero no mundo do tra-

    balho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produ-

    tivo regional.

    O e-Tec resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educao Pro-

    fissionale Tecnolgica (SETEC), a Secretaria de Educao a Distncia (SED)

    do Ministrio daEducao, as universidades e escolas tcnicas estaduais e

    federais.

    O Programa apia a oferta de cursos tcnicos de nvel mdio por parte das

    escolaspblicas de educao profissional federais, estaduais, municipais e,

    por outro lado,a adequao da infra-estrutura de escolas pblicas estaduais

    e municipais.

    Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-

    quaode escolas e 74 instituies de ensino tcnico, as quais propuseram

    147 cursos tcnicosde nvel mdio, abrangendo 14 reas profissionais.

    Apresentao e-Tec Brasil

  • O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades federa-

    tivas. A perspectiva do Programa que sejam ofertadas10.000 vagas, em

    250 polos, at 2010.

    Assim, a modalidade de Educao a Distncia oferece nova interface para

    amais expressiva expanso da rede federal de educao tecnolgica dos l-

    timos anos: aconstruo dos novos centros federais (CEFETs), a organizao

    dos Institutos Federaisde Educao Tecnolgica (IFETs) e de seus campi.

    O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construo coletiva e par-

    ticipaoativa nas aes de democratizao e expanso da educao profis-

    sional no Pas,valendo-se dos pilares da educao a distncia, sustentados

    pela formao continuadade professores e pela utilizao dos recursos tec-

    nolgicos disponveis.

    A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua

    formaoprofissional e na sua caminhada no curso a distncia em que est

    matriculado(a).

    Braslia, Ministrio da Educao setembro de 2008.

  • Sumrio

    Apresentao e-Tec Brasil 3

    Sumrio 5

    Palavra do professor-autor 7

    Outros - instituio validadora 9

    Captulo 1 - Organizao, Sistema E Mtodo 13

    Captulo 2 - Desenho Departamental 22

    2.1 Departamentalizao funcional 252.2 Departamentalizao por Quantidade 262.3 Departamentalizao por base territorial 272.4 Departamentalizao por produtos (ou servios) 272.5 Departamentalizao por clientes 282.6 Departamentalizao por projetos 292.7 Departamentalizao por processo 302.8 Departamentalizao matricial 302.9 Departamentalizao Mista 31

    Captulo 3 - Layout 33

    Captulo 4 - Fluxograma 41

    Captulo 5 - Cronograma 50

    5.1 PERT-CPM 50

  • 5.2 GRFICO GANTT 52

    Referncias 54

    Currculo do professor 55

  • Caro estudante!

    Desejo que todos tenham um bom curso e aprimorem seus conhecimentos

    especialmente na organizao, sistema e mtodo de uma empresa. A seguir

    apresentarei alguns itens importantes da nossa disciplina.

    Em nossa primeira aula vamos entender o que a organizao, sistema e

    mtodo na empresa, assim como os subsistemas que uma empresa pode

    ter.

    A seguir estudaremos o desenho departamental para entender a estrutura e

    a departamentalizao de uma empresa assim como caracterizar os diversos

    tipos de departamentalizao.

    Na ltima aula aprenderemos sobre a importncia do layout em uma em-

    presa, como poderemos organiz-lo e os principais tipos de layout. A seguir

    aprenderemos o que fluxograma, a sua importncia em uma organizao

    e os trs tipos de fluxograma e smbolos empregados em cada um. E o l-

    timo contedo ser sobre cronograma, entendendo a sua importncia no

    acompanhamento das atividades desenvolvidas pela empresa; reconhecer

    algumas ferramentas empregadas para acompanhar as atividades; conhecer

    o PERT-CPM, aprender a utilizar o grfico de Gantt.

    Palavra do professor-autor

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 7

  • O Decreto presidencial n 7.566, de 23 de setembro de 1909, instituciona-

    lizou o ensino profissional no Brasil. Em 1910 surgiu a Escola de Aprendizes

    e Artfices de So Paulo, assemelhando-se a das criadas em outras capitais

    de Estado. Ela se destinava inicialmente as camadas mais desfavorecidas, aos

    deserdados da fortuna e menores marginalizados, ministrando o ensino

    elementar. Em 1937 passou a denominar-se Liceu Industrial de So Paulo,

    oferecendo ensino equivalente ao de primeiro ciclo.

    Em 1942 foi promulgada a Lei orgnica do ensino industrial. A nova

    orientao visava preparao profissional dos trabalhadores da indstria,

    dos transportes, das comunicaes e da pesca.

    Em 1976, procedeu-se mudana para a nova sede e, em 1978,

    criaram-se os cursos de eletrnica, telecomunicaes e processamento de

    dados. Em 1981, instalam-se os cursos complementares de mecnica, eletro-

    tcnica e edificaes, destinados clientela, em grande parte integrada ao

    mercado de trabalho, mais que necessitava de uma formalizao profissional

    por meio de disciplinas de nvel tcnico de 2 grau. Estes cursos tcnicos

    tinham a durao de dois anos, prevendo um estgio obrigatrio.

    No ano de 1987 foi implantada a primeira Unidade de Ensino Des-

    centralizada (UNED) no Municpio de Cubato e, em 1996, ocorreu o incio

    do funcionamento da UNED Sertozinho. Em 1999, a Escola Tcnica Federal

    de So Paulo, foi transformada em Centro Federal de Educao Tecnolgica

    de So Paulo CEFET, conforme Decreto de 18 de janeiro de 1999. No ano

    de 2005, foi autorizado o funcionamento da UNED Guarulhos. As UNED

    de So Joo da Boa Vista e Caraguatatuba foram autorizadas a funcionar a

    partir do 1 semestre do ano de 2007, enquanto que as UNED de Bragana

    e Salto passaram a funcionar no 2 semestre do ano de 2007.

    Em 2008 foram criadas as unidades de So Carlos, So Roque e

    Campos do Jordo. No mesmo ano o CEFET-SP se transformou no Instituto

    Federal de Educao Cincia e Tecnologia pela Lei 11.892 de 29 de Dezem-

    bro de 2008, que instituiu a rede federal de educao profissional, cientfica

    e tecnolgica. De acordo com esta lei os institutos federais (IF) tornaram-se

    Outros - instituio validadora

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 9

  • instituies de educao superior, bsica e profissional, pluricurriculares e

    multicampi, especializados na oferta de educao profissional e tecnolgica

    nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugao de conheci-

    mentos tcnicos e tecnolgicos com as suas prticas pedaggicas.

    A expanso do CEFET-SP tem ainda previstas os Campus de Arara-

    quara, Avar, Barretos, Birigui, Campinas, Catanduva, Itapetininga, Piracica-

    ba, , Presidente Epitcio, Registro, Suzano e Votuporanga.

    A Unidade de Ensino Descentralizada de So Joo da Boa Vista

    uma unidade educacional subordinada ao Centro Federal de Educao Tec-

    nolgica de So Paulo, autorizada pela Portaria n 1715 do Ministro da Edu-

    cao, publicada no Dirio Oficial da Unio de 20/10/2006. Tem estrutura

    administrativa definida pela resoluo n 136/06 de 16/11/2006 do Conse-

    lho Diretor do CEFET-SP.

    A histria do campus se inicia no ano de 1998 quando formulado o

    projeto para a criao do CEPRO em So Joo da Boa Vista. No ano seguinte

    o anteprojeto aprovado pelo Programa de Expanso da Educao Profis-

    sional (PROEP). No mesmo ano se d o incio das obras para construo do

    prdio em terreno doado por Paulo Roberto Merlin e Flvio Augusto Canto.

    Em 2004, o prdio entregue com 2529m, sendo constitudo de onze

    laboratrios, seis salas de aulas, um auditrio com capacidade para 150 lu-

    gares, sala de multimdia e demais dependncias. As atividades do Centro de

    Educao Profissional so iniciadas em 2005. Em 2006 firmado o convnio

    entre o CEPRO e CEFET-SP, com apoio da prefeitura municipal para a federa-

    lizao da unidade. Em Janeiro de 2007 o CEFET-SP / UNED SBV iniciou suas

    atividades no municpio.

    O IFSP, no municpio de So Joo da Boa Vista, veio para atender

    a necessidade de educar os jovens so joanenses e da regio, a fim de ha-

    bilit-los para o ingresso nos setores de indstria e informtica, os quais

    demandam trabalhadores capacitados para o progresso no desenvolvimento

    econmico e para o fortalecimento do plo educacional na regio leste do

    estado.

    Atuao do IFSP na Educao a Distncia

    No contexto da poltica de expanso da educao superior no pas,

    implementada pelo MEC, a EaD coloca-se como uma modalidade im-

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 10

  • portante no seu desenvolvimento. Nesse sentido, criou-se uma direo para

    EaD dentro do IF SP.

    No mbito da poltica de expanso da educao profissionalizante, o

    Ministrio da Educao, por meio da articulao da Secretaria de Educao

    a Distncia e Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica, lana o Edital

    01/2007/SEED/SETEC/MEC, dispondo sobre o Programa Escola Tcnica Aber-

    ta do Brasil (e-Tec Brasil).

    Tal iniciativa constitui-se uma das aes do Plano de Desenvolvimen-

    to da Educao.

    Visando oferta de cursos da educao tcnica e profissional o IF SP

    foi selecionado pelo programa e-Tec Brasil para iniciar suas atividades em

    2009.

    Tais atividades foram efetivamente implantadas em agosto de 2009

    com a criao de dois cursos tcnicos a saber: tcnico em informtica para

    internet e tcnico em administrao atingindo 5 municpios do estado de

    So Paulo (Araraquara, Barretos, Itapevi, Franca e Jaboticabal) e ampliando

    em 500 a oferta de vagas do Instituto.

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 11

  • Organizao So unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construdas e reconstrudas, a fim de atingir objetivos es-

    pecficos (CHIAVENATO, 2000, p. 44). Pode ter estrutura formal planeja-da e formalmente representada (em parte pelo organograma); nfase nas

    posies de autoridade e responsabilidade e uma estrutura informal com rede de relaes sociais e pessoais (surge da interao social das pessoas,

    no aparece no organograma); nfase nas pessoas e suas relaes; no est

    sujeita ao controle da direo

    A organizao sistema aberto e dinmico, que troca informaes com o

    mercado, num contnuo processo de entrada e sada.

    A empresa enquanto sistema composta por subsistemas de marketing (fi-

    gura 1), subsistema de produo (figura 2), subsistema financeiro (figura 3);

    subsistema de materiais (figura 4); subsistema de Recursos Humanos (figura

    5); subsistema de Servios (Figura 6); subsistema de Gesto (Figura 7).

    Captulo 1Organizao, Sistemas e Mtodos

    Objetivos da aula

    - Entender o que organizao, sistema e mtodo

    - Aprender sobre os subsistemas que a empresa pode ter

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 13

  • Responsvel pela identificao das necessidades de mercado e colo-

    cao dos produtos e servios junto aos consumidores

    Responsvel pela transformao das matrias-primas em produtos e

    Figura 1: Subsistema de Marketing

    Figura 2: Subsistema de Produo

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 14

  • servios a serem colocados no mercado.

    Responsvel pelo planejamento, captao, oramento e gesto dos

    recursos financeiros, alm dos registros contbeis das operaes realizadas

    nas empresas

    Responsvel pelo suprimento de materiais, servios e equipamentos,

    e pela normatizao, armazenamento e movimentao de materiais e equi-

    pamentos da empresa

    Figura 3: Subsistema Financeiro

    Figura 4: Subsistema de Materiais

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 15

  • Responsvel pelo planejamento e gesto dos recursos humanos da

    empresa, do seu desenvolvimento, benefcios, obrigaes sociais, etc.

    Responsvel pelo transporte de pessoas, administrao dos escrit-

    rios, documentao, patrimnio imobilirio da empresa, servios jurdicos,

    segurana, etc.

    Figura 5: Subsistema de Recursos Humanos

    Figura 6: Subsistema de Servios

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 16

  • Responsvel pelo planejamento empresarial e o desenvolvimento de

    sistemas de informaes

    Organizao e Mtodo uma especialidade da administrao que tem por objetivo estabelecer uma infra-estrutura compatvel com os

    propsitos da empresa e como consequncia definir os mtodos e processos

    de trabalho indispensveis a efetividade gerencial (CURY, 1983, p. 86).

    O profissional de organizao, sistema e mtodo tem por objetivo

    efetuar a anlise da empresa escolhendo a estrutura que seja compatvel

    com os objetivos organizacionais, necessidades da empresa e ajustar o pro-

    cesso de trabalho de acordo com a racionalizao dos mtodos e processos

    de trabalho s caractersticas estruturais e funcionais da empresa.

    Comea fazendo o desenho organizacional (estruturao ou depar-

    tamentalizao) e suas principais caractersticas; distinguir a diferenciao,

    a formalizao, a centralizao, e a integrao como as caractersticas prin-

    cipais do desenho organizacional; definir organizao linear e organizao

    linha-staff e suas caractersticas; identificar a influncia do tamanho organi-

    zacional e da amplitude de controle, como explicado a seguir:

    Figura 7: Subsistema de Gesto

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 17

  • - Desenho Organizacional: envolve a definio da estrutura b-sica da empresa e como a tarefa empresarial ser dividida e atribuda entre

    os departamentos, divises, grupos, posies e cargos, aspectos que so

    geralmente divulgados nos organogramas, manuais da organizao e nas

    descries de cargos. Quando o desenho organizacional no est adequado

    s necessidades da empresa, so frequentes as reorganizaes e reestrutura-

    es.

    - Departamentalizao: Forma sistematizada de agrupar ativi-dades em fraes organizacionais definidas seguindo um critrio, visando a

    melhor adequao da estrutura organizacional e sua dinmica de ao; com

    a diviso do trabalho organizacional em departamentos ou subsistemas e em

    camadas de nveis hierrquicos, e a diferenciao pode ser:

    Horizontal: em departamentos ou divises.

    Vertical: em nveis hierrquicos, por meio da criao de maior n-mero de escales de autoridade.

    - formalizao: refere-se existncia de regras e procedimentos, que vi-sam reduzir a variabilidade humana e aumentar o controle, por meio do:

    Cargo:ou seja, atravs de especificaes relacionadas com o cargo em si, como a descrio do cargo.

    Figura 8: Organograma

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 18

  • dofluxodetrabalho: atravs de instrues e procedimentos de-talhados sobre como executar as tarefas, como o projeto de construo de

    um produto.

    deregraseregulamentos: atravs de formalizao de regras e procedimentos para todas as situaes possveis, especificando quem pode

    ou no fazer certas coisas, quando, onde, para quem e com que permisso

    - Autoridade o direito organizacional de exigir que a tarefa seja executada e o processo pelo qual a autoridade distribuda, ou pelo qual o

    nvel de descentralizao estabelecido, chama-se delegao.

    - Organizao centralizada: as decises so tomadas por ad-ministradores que tm uma viso global da empresa; provocam maior es-

    pecializao e aumento das habilidades; decises mais consistentes com os

    objetivos empresariais. Pode-se afirmar como desvantagens o fato das deci-

    ses no serem tomadas por administradores que mais prximos dos fatos,

    raramente tm contato com os trabalhadores e com as situaes envolvidas;

    as linhas de comunicao mais distanciadas provocam demoras; o envolvi-

    mento de muitas pessoas nas comunicaes possibilidade de erro e distor-

    es pessoais.

    Nvel institucional

    Nvel intermedirio

    Nvel

    operacional

    Decises

    Organizao Descentralizada: As decises so tomadas mais rapidamente pelos prprios executores; os tomadores de deciso so os que

    tm mais informao sobre a situao; possui maior envolvimento na toma-

    da de decises cria maior moral e motivao; proporciona bom treinamento

    Figura 9: Organizao centralizada

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 19

  • para os administradores mdios. Como desvantagens podem ocorrer: falta

    de informao e coordenao entre departamentos, maior custo por admi-

    nistrador, devido ao melhor treinamento, salrio dos administradores nos

    nveis mais baixos. Polticas e procedimentos podem variar nos diversos de-

    partamentos, figura.

    Nvel institucional

    Nvel intermedirio

    Nvel

    operacional

    Decises

    - Integrao: refere-se aos meios de coordenao e de entrosa-mento entre as partes da organizao, uma clara hierarquia administrativa,

    departamentalizao da empresa, regras e procedimentos bem difundidos e

    um bom arranjo fsico.

    - Regras e procedimentos: mecanismo que pode ser utilizado para livrar a hierarquia da sobrecarga. Quando as situaes de deciso so

    rotineiras e envolvem duas ou mais partes possvel estabelecer regras e

    procedimentos sobre a maneira pela qual elas devero ser tomadas. As re-

    gras e procedimentos constituem em si decises j tomadas pela empresa

    e que as partes envolvidas devem seguir toda vez que se defrontem com

    determinada situao

    - Arranjo fsico: elemento do desenho organizacional muitas ve-zes utilizado para facilitar a integrao entre unidades ou pessoas, por meio

    da disposio fsica (layout) ou territorial das coisas, dos equipamentos e das

    pessoas.

    RESUMO: neste item voc pode entender o que organizao, sis-tema e mtodo; aprender sobre os subsistemas que a empresa pode ter e

    visualizar os principais subsistemas encontrados na empres

    Figura 10: Organizao Descentralizada

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 20

  • Hora de praticar

    Escolha uma empresa e descreva os seus subsistemas e as atividades

    que cada um desempenha.

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 21

  • Na empresa de pequeno porte no h necessidade de um arranjo

    formal para definir e agrupar as atividades desempenhadas por pessoa ou

    unidade de trabalho. medida que as empresas crescem, surge a necessi-

    dade de dividir e separar as atividades que sero desempenhadas pelos seus

    colaboradores.

    Organograma a representao grfica da estrutura da empresa.

    Nele possvel perceber a diviso do trabalho, ou seja, a departamentaliza-

    o; relao entre o superior e o subordinado, ou seja, linhas de autoridade

    e responsabilidade.

    Os objetivos da departamentalizao de uma empresa:

    - tirar proveito da especializao dos funcionrios da organizao

    - maximizar os recursos disponveis ajustando equipamentos a ativi-

    dades

    - controlar as atividades de cada funcionrio e as responsabilidades

    de cada departamento

    - coordenar as atividades a serem desenvolvidas pelos funcionrios

    - descentralizar a autoridade, apresentando a delegao de respon-

    sabilidade e autoridade de cada departamento;

    Captulo 2Desenho Departamental

    Objetivos da aula

    - Entender a estrutura departamental, a departamentalizao

    - Aprender e caracterizar os diversos tipos de departamenta-

    lizao

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 22

  • - proporcionar a integrao do ambiente interno e externo da em-

    presa;

    - proporcionar a reduo de conflitos, pois cada um sabe sua rea de

    atuao

    Dica:

    O desenho departamental deve conter:

    - Nome da organizao, data da elaborao e reviso

    - Nome dos rgos as siglas devem ser legendadas

    - A linha pontilhada pode ter qualquer significado, desde que haja a expli-cao na legenda

    - A linha contnua significa autoridade

    - Unidades da mesma nomenclatura devem sempre estar no mesmo nvel

    Departamentalizao o agrupamento, de acordo com um critrio

    especfico de homogeneidade, das atividades e correspondentes recursos

    (humanos, financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacio-

    nais. (CHIAVENATO, 2000)

    Dica:

    Ateno ao prximo modelo, o Staff. Staff pode ser uma Assessoria de co-municao e assessoria jurdica. Esses so rgos de Staff que so de asses-soria temporria, chamadas para a realizao de uma atividade, um projeto, mas assim que o projeto findar, o rgo extinto.

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 23

  • Dica: INDISPENSVEL A UM GRFICO

    Sersimples:

    Deve-se evitar excesso de informaes num mesmo grfico;

    Deve apresentar o essencial e desejvel para compreenso da estru-tura organizacional.

    Serclaro:

    Nas indicaes, nos ttulos, nos cdigos dos rgos

    O grfico deve falar por si s

    Sem necessidade de explicao

    Serpreciso:

    Deve ser o mais real e mais atualizado possvel, pois as dvidas po-dem aparecer normalmente se apresentam na faixa intermediria e na base, por causa dos critrios empregados na departamentalizao.

    DIREO

    STAFF

    2 NVEL

    RGOS EXECUTIVOS

    ADM. SETORIAL

    3 NVEL

    RGOS TCNICOS E

    SUBSIDIRIOS

    ADM. FUNCIONAL 4 NVEL

    RGOS OPERACIONAIS

    ADM. SUPERVISO

    STAFF

    STAFF

    DPTO DPTO DPTO

    DIVISO DIVISO

    SERVIO SERVIO

    SETOR SETOR

    SEO SEO

    1 NVEL

    RGOS DELIBERATIVO

    ALTA ADMINISTRAO

    Figura 11: Departamentalizao

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 24

  • Teresttica:

    Apresentar sempre que possvel certo equilbrio na distribuio e no posicionamento dos mdulos (rgos)

    A seguir um modelo dos significados dos componentes de uma de-

    partamentalizao:

    H vrios tipos de se desenhar a organizao da empresa. A seguir

    sero apresentados os principais tipos de departamentalizao:

    2.1 Departamentalizao Funcional

    o modo mais simples de departamentalizao baseado no critrio

    funcional. (MAXIMIANO, 2006).

    formada pela juno de atividades semelhantes que atendem aos

    objetivos organizacionais (ARAUJO, 2005). Especializao do trabalho, quan-

    do se considera a estabilidade e as definies claras e precisas, talvez esta

    seja uma das maiores vantagens para a empresa.

    Uma das principais desvantagens especializao do trabalho, quan-

    do as pessoas fazem com que a sua funo seja mais importante da empre-

    sa, levando ao isolamento no sistema, conforme figura.

    Figura 12: Modelo dos Significados dos Componentes

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 25

  • DIRETORIA

    GERAL

    GERNCIA

    MARKETING

    GERNCIA

    RECURSOS

    HUMANOS

    GERNCIA

    PRODUO

    GERNCIA

    FINANCEIRA

    As atividades so agrupadas de acordo com as funes da empresa

    Figura 13: Departamentalizao Funcional

    2.2 Departamentalizao por Qualidade

    um agrupamento de pessoas no diferenciveis que executam ta-

    refas sob ordens de um supervisor, encontrado em processos eletivos, es-

    colas, conforme figura

    DIRETORIA

    PRODUO

    GERNCIA

    USINAGEM

    GERENCIA

    ESTAMPARIA

    GERNCIA

    FERRAMENTARIA

    SUPERVISOR

    1

    SUPERVISOR

    2

    SUPERVISOR

    3

    Divide a organizao pela quantidade de pessoas existentes em cada conjunto

    SUPERVISOR

    1

    SUPERVISOR

    2

    SUPERVISOR

    3

    Figura 14: Departamentalizao por quantidade

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 26

  • 2.3 Departamentalizao por Base Territo-rial

    Utilizada por empresas territorialmente dispersas. Baseia-se no prin-

    cpio de que todas as atividades que se realizam em um determinado local

    devem ser agrupadas e colocadas sob as ordens de um executivo para:

    obter vantagens econmicas de operaes locais;

    possibilidade de maior treinamento de pessoal para atuao direta

    no local;

    possibilidade de ao mais imediata em um local; e

    maior facilidade de conhecer os fatores e problemas por ocasio da

    deciso; conforme figura 2.3

    ESCRITRIO

    CENTRAL

    SP FILIAL BH FILIAL

    SALVADOR

    FILIAL

    RIO

    FILIAL

    CURITIBA

    Procura adequar a estrutura distribuio espacial da organizao.

    2.4 Departamentalizao por Produtos (ou Servios)

    Feito de acordo com as atividades e de cada um dos produtos ou

    servios da empresa. Suas vantagens so a facilidade a coordenao dos

    resultados esperados de cada grupo de produto; propicia alocao de ca-

    pital especializado para cada grupo de produto; facilita a utilizao mxima

    dos recursos; cria maior facilidade para a coordenao interdepartamental;

    o enfoque da empresa sobre os produtos e servios no sobre a estrutura;

    Figura 15: Departamentalizao territorial ou por localizao geogrfica

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 27

  • e cria condies favorveis para a inovao e a criatividade, j que requerem

    cooperao e comunicao de vrios grupos para o produto/servio. Como

    desvantagem pode-se citar a difcil coordenao; aumento dos custos pelas

    duplicidades de atividades; aumento do poder dos gerentes de produtos,

    conforme figura:

    DIRETORIA

    INDUSTRIAL

    DIVISO DE

    TELEVISORES

    DIVISO

    TELEFONES

    DIVISO DE

    LAMPADAS DIVISO VHS

    O agrupamento feito em funo dos produtos que fabrica ou dos servios que comercializa.

    2.5DepartamentalizaoporClientes

    a organizao baseada na clientela (consumidores ou usurios ou

    clientes), de acordo com as caractersticas variadas e especiais dos clientes

    (idade, hbito de compra). Como vantagem pode-se assegurar reconheci-

    mento e atendimento contnuo e rpido aos diferentes tipos e classes de

    clientes. Como desvantagem pode-se observar as dificuldades de coordena-

    o entre esse tipo de departamentalizao e outros tipos; cria a utilizao

    inadequada de recursos humanos e de equipamentos em termos de grupos

    de clientes, conforme figura

    Figura 16: Departamentalizao por produtos (ou servios)

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 28

  • DIRETORIA

    COMERCIAL

    Masculino Feminino Infantil

    As atividades so agrupadas de acordo com as necessidades variadas e especiais dos clientes da empresa

    PERFUMARIA lingerie

    2.6 Departamentalizao por Projeto

    Projeto um trabalho com datas de incio e trmino, com produto

    final previamente estabelecido, em que so alocados e administrados os re-

    cursos sob a responsabilidade de um coordenador. A departamentalizao

    por projeto possui as vantagens de permitir alto grau de responsabilidade do

    grupo de execuo do projeto; alto grau de conhecimento; melhor atendi-

    mento do cliente do projeto; e permite melhor cumprimento dos prazos e

    oramentos. Como desvantagem pode-se observar gerar uma situao de

    recursos ociosos ou mal empregados se no for bem administrado; gera

    problemas de comunicao e tomada de deciso, porque cada grupo se de-

    dica ao seu prprio projeto, esquecendo que parte integrante da empresa;

    o tamanho do grupo pode apresentar problemas, quanto maior o grupo,

    menor a probabilidade de sucesso, conforme figura:

    DIRETORIA DE

    PROJETOS

    PROJETO

    INTERNET PROJETO X33 PROJETO

    ALPHA

    PROJETO

    ENTREGA

    ELETRNICA

    As atividades e as pessoas recebem atribuies temporrias.

    Figura 17: Departamentalizao por clientes

    Figura 18: Departamentalizao por Projetos

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 29

  • 2.7 Departamentalizao por Processo

    De acordo com as etapas lgicas de um processo. Empregado basi-

    camente nas indstrias nos nveis hierrquicos mais baixos, os nveis opera-

    cionais. Como vantagens podem-se citar a maior especializao de recursos

    alocados e possibilidade de comunicao mais rpida de informaes tc-

    nicas. Como desvantagens observam-se a possibilidade de perda da viso

    global do andamento do processo e flexibilidade restrita para ajustes no

    processo, conforme figura

    ADMINSITRAO

    DE MATERIAIS

    ADMINSITRAO

    ESTOQUES EXPEDIO COMPRAS RECEBIMENTO

    As atividades so agrupadas de acordo com as etapas de um processo.

    2.8 Departamentalizao Matricial

    A estrutura matricial, ou organizao em grade a sobreposio de

    dois ou mais tipos de departamentalizao sob a mesma pessoal, geralmen-

    te, uma fuso entre a estrutura funcional e a por projetos. Como vantagens

    podem-se afirmar a possibilidade de maior aprimoramento tcnico, destreza

    de sua equipe de trabalho; coordenao de equipe de forma mais adequada

    e coerente; maior desenvolvimento de pessoal; maior especializao nas ati-

    vidades desenvolvidas; uso adequado dos vrios recursos; maior cumprimen-

    to dos prazos e do oramento; melhor atendimento dos clientes do projeto.

    Como desvantagens podem-se observar a dupla subordinao, gerando um

    clima de ambigidade de papis e relaes e conflitos de interesse entre

    chefes funcionais e os chefes de projetos, conforme figura

    Figura 18: Departamentalizao por Projetos

  • PRESIDENTE

    Sobreposio de dois ou mais tipos de departamentalizao sobre a mesma pessoa.

    DIR. PROJETOS DIR. DE VENDAS DIR. PRODUO DIR. FINANAS DIR. R. H.

    PROJETO

    A PROJETO

    B PROJETO

    C PROJETO

    D

    VENDAS A

    VENDAS B

    VENDAS C

    VENDAS D

    PRODUO A

    PRODUO

    B

    PRODUO

    C

    PRODUO

    D

    FINANAS

    A

    FINANAS

    B

    FINANAS

    C

    FINANAS

    D

    RH

    A

    RH

    B

    RH

    C

    RH

    D

    2.9 Departamentalizao Mista

    o tipo mais freqente, onde cada parte da empresa deve ter sua es-

    trutura que mais se adapte a sua realidade organizacional, conforme figura

    Figura 19: Departamentalizao Matricial

    Figura 20: Departamentalizao Mista

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 31

  • Resumo: Nesta parte voc pode entender a estrutura departamen-tal como uma empresa que pode realizar a departamentalizao; aprendeu

    a caracterizar os diversos tipos de departamentalizao, visualizou os princi-

    pais modelos de departamentalizao.

    Hora de Praticar

    Pesquise na internet 4 empresas que possuem a departamentaliza-

    o diferente.

  • 3.0 Arranjo Fsico - Layout

    O arranjo fsico ou layout de uma empresa depende da atividade de-

    sempenhada por ela. Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de

    trabalho nos espaos existentes na organizao, envolvendo, alm da pre-

    ocupao de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho (CURY,

    1983, p. 250).

    Segundo Araujo (2005, p. 52) para identificar se o espao est sendo

    mal utilizado ou est com problemas necessrio observar:

    - se h demora excessiva ou perda de tempo para o deslocamento no

    ambiente de trabalho;

    - fluxo confuso do trabalho, ou consulta desnecessria a pessoa mais

    prxima s para no andar mais para falar com a pessoa correta

    - excessiva acumulao de pessoas ou documentos em uma rea,

    precisando de mais espao fsico

    - projeto deficiente de locais de trabalho, devido a vontades do gru-

    po ou preferncias pessoais.

    Observando os itens acima os objetivos para desenvolver um bom

    layout so:

    Captulo 3Desenho Departamental

    Objetivos da aula

    - Entender a importncia do layout em uma empresa

    - Aprender como organizar um layout em uma empresa

    - Obter as principais dicas para montar um layout

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 33

  • - Obter fluxo eficiente de comunicaes administrativas dentro da

    organizao

    - Obter um fluxo de informaes eficiente

    - Facilitar a superviso e a coordenao

    - Reduzir a fadiga do empregado no desempenho de sua tarefa (iso-

    lar rudos, espaos desnecessrios, etc.)

    - Impressionar favoravelmente clientes e visitantes

    - Aumentar a flexibilidade para as variaes necessrias (ARAUJO,

    2005, p. 52-53)

    preciso analisar o ambiente para identificar se h necessidade de

    reformulao do layout. Para isto pode-se:

    - calcular a rea existente ou necessria para o ambiente de traba-

    lho

    - fazer uma planta baixa para alocar todos os mveis necessrios

    para o espao disponvel

    - verificar o correto fluxo de papis e pessoas

    - determinar quais os mveis e equipamentos so necessrios para a

    empresa

    - estudar a localizao das instalaes eltricas hidrulicas

    Algumas tcnicas apresentadas por Araujo (2005) para organizar o

    layout:

    - Layout em corredor

    1 Incentiva relaes de grupo

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 34

  • 2 Ideal para trabalho em pequenas equipes

    3 Preo das divisrias so altos

    4 Espao perdido de pelo menos 5% do espao com paredes

    5 Paredes e divisrias demarcam grupos, provocando a forma-

    o involuntria de grupos como mostra a figura 21.

    - Layout em espao aberto

    1 Empregado em grandes reas com grande concentrao hu-

    mana

    2 Geralmente ocupa um andar

    3 Separa espao apenas para as chefias

    4 Privilegia a comunicao entre as pessoas, o que pode distra-

    las no trabalho

    5 Tarefas desempenhadas que no exijam grande concentra-

    o

    6 Difcil controle disciplinar

    Figura 21: Layout em Corredor

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 35

  • 7 A chefia deve ficar de frente para os subordinados, como

    figura 22.

    - Layout panormico

    1 Uso parcial de salas individuais com o envolvimento das pes-

    soas quando necessrio

    2 Divisrias com meia altura, mesas seguem mesmo padro,

    mas com diferena na tonalidade

    3 Superviso da chefia discreta e mais facilitada

    4 Reduo de rudo

    5 Devem-se observar os funcionrios que podem ser resisten-

    tes mudana; pode levar formao de grupos.

    Figura 22: Layout em Espao Aberto

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 36

  • Figura 23: Layout Panormico

    Figura 24: Tipos de arranjo fsico

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 37

  • Dica: Empresa deve estudar cuidadosamente seu espao fsico para organi-zar seu layout

    O autor tambm apresenta seis sugestes de arranjo fsico pra aten-

    der aos clientes, conforme as figuras 27; 28 e 29:

    Figura 25: Tipos de arranjo fsico

    Figura 26: Tipos de arranjo fsico

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 38

  • Dica: Estude cuidadosamente quais as necessidades reais da empresa para atender suas necessidades e a dos seus clientes para sugerir as mudanas no layout.

    Figura 27: Tipos de arranjo fsico

    Figura 28: Tipos de arranjo fsico

    Figura 29: Tipos de arranjo fsico

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 39

  • Resumo: Neste item voc aprendeu sobre a importncia do layout em uma empresa, como organizar um layout em uma empresa e as princi-

    pais teorias sobre a organizao de layout de uma empresa.

    Hora de Praticar

    Escolha um ambiente de trabalho. Descreva-o e sugira modificaes

    para melhorar o layout

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 40

  • Na empresa so realizadas muitas atividades informais, que no so

    documentadas por ela (CRUZ, 1997). Essas atividades compostas pelos pro-

    cessos so formadas de movimentao de papis entre pessoas, ou departa-

    mentos na organizao. A tcnica mais empregada para descrever o proces-

    so de uma organizao o fluxograma que apresenta a ordem correta em

    que essas aes ocorrem na empresa (ARAUJO, 2005). Ele a representao

    grfica da sequncia de forma analtica, caracterizando as operaes, os res-

    ponsveis envolvidos e unidades organizacionais pertencentes ao processo.

    Fluxograma tambm conhecido como como flow-chart carta de fluxo de

    processos, grfico sequencial de processos, grfico de processamento (OLI-

    VEIRA, 2002).

    O fluxograma representa com racionalidade, a lgica, a clareza e a

    sntese das rotinas e procedimentos; os smbolos representam o fluxo ou a

    sequncia normal de trabalho; a sequncia da soluo, a prioridade; a circu-

    lao de papelrio na organizao; a atribuio de cada pessoa na organiza-

    o.

    O objetivo do emprego do fluxograma

    1 Padronizar a representao dos mtodos e processos admi-

    nistrativos;

    2 Rapidez na descrio dos mtodos administrativos;

    3 Facilita a leitura e o entendimento;

    Captulo 4Fluxograma

    Objetivos da aula

    - Aprender o que fluxograma

    - Entender a importncia de um fluxograma em uma organi-

    zao

    - Aprender sobre os trs tipos de fluxograma e smbolos em-

    pregados em cada um

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 41

  • 4 Facilita a localizao e a identificao de gargalos;

    5 Maior flexibilidade na tomada de deciso;

    6 Melhora o grau de anlise de um determinado processo.

    As vantagens do emprego do fluxograma so:

    1 Apresentao real de funcionamento dos componentes de

    mtodo administrativo, proporcionando entender a eficincia do sistema;

    2 Apresentao de uma filosofia de administrao atuando

    como fator psicolgico;

    3 Possibilidade de um mtodo com capacidade de visualizar e

    examinar com critrios os componentes do sistema e suas repercusses;

    4 Propicia levantar e analisar os mtodos administrativos desde

    o mais simples ao mais complexo, do especfico ao de maior abrangncia;

    5 Propicia o uso dos smbolos com entendimento tanto dos

    idealizadores como dos usurios;

    6 Possibilita mostrar pontos fortes e fracos dos processos de

    gesto;

    7 Propicia atualizao do mtodo pela sua clareza em utiliza-

    o, facilitando as alteraes, sua causa e efeito.

    Para desenvolver o fluxograma preciso estudar o processo e algu-

    mas perguntas podem ajudar na anlise do processo:

    Por que esta fase necessria?

    Tem influncia no resultado final da rotina analisada?

    O que feito nesta fase?

    Para que serve esta fase?

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 42

  • Onde esta fase deve ser feita?

    Uma mudana de/no local permitiria maior simplificao?

    Quando esta fase deve ser feita?

    A seqncia est na ordem correta?

    Quanto tempo dura a execuo desta fase?

    Quem deve executar esta fase?

    H algum mais bem qualificado para execut-la?

    Seria mais lgico que outra pessoa a executasse?

    Como esta fase est sendo executada?

    Os tipos de fluxogramas empregados:

    - Vertical Folha de anlise, de simplificao ou diagrama de proces-

    so.

    - Parcial ou descritivo: Mostra o curso de ao de documentos, utili-

    zado para levantamentos, utilizados para poucas unidades organizacionais.

    - Global ou de coluna: para novas rotinas e procedimentos, mostra

    com clareza o fluxo das informaes, apresenta versatilidade pela sua diver-

    sidade

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 43

  • Figura 30: SIMBOLOGIA DE FLUXOGRAMA VERTICAL

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 44

  • Figura 31: Exemplos

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 45

  • Figura 32: SIMBOLOGIA DE FLUXOGRAMA PARCIAL OU DESCRITIVO

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 46

  • Figura 33: Exemplo

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 47

  • Figura 34: SIMBOLOGIA DE FLUXOGRAMA GLOBAL OU DE COLUNAS

    Figura 35: Exemplo

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 48

  • Resumo: Aqui voc aprendeu o que fluxograma; e a importncia de um fluxograma em uma organizao. Visualizou exemplo dos trs tipos de flu-

    xograma e smbolos empregados em cada um.

    Hora de Praticar

    Escolha uma atividade que voc conhea e monte um fluxograma da ativi-

    dade

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 49

  • Todas as atividades desenvolvidas pela empresa precisam ser acom-

    panhadas. H vrias tcnicas de acompanhamento de tempo e atividades

    tais como grfico de barras; atividades de recursos podem ser utilizadas

    (CLEMENTE, 1998).A seguir apresenta-se o PERT-COM e Grfico de Gantt.

    5.1PERT-CPM

    Um dos instrumentos mais comuns de monitoramento de projetos

    o PERT-CPM. O PERT ou Program Evaluation And Review Technique foi de-

    senvolvido pela Marinha dos EUA em conjunto com a Booz-Allen-Hamilton e

    a Lockheed Corporation para o projeto do mssil balstico Polaris em 1958. O

    CPM ou Critical Path Method foi desenvolvido pela Du Pont Inc. no mesmo

    perodo (CLEMENTE, 1998).

    A metodologia PERT-CPM permite o delineamento de um conjunto de tare-

    fas ou atividades que devem ser executadas numa ordem lgica, com de-

    finio de prazos e recursos, juntamente com a determinao do caminho

    crtico do projeto.

    Caminho crtico a sequncia de tarefas onde qualquer atraso im-

    plica atrasar todo o projeto. Essa metodologia permite, ainda, realocar os

    recursos entre as atividades para reduzir o tempo de execuo do projeto.

    A metodologia PERT-CPM de grande utilidade para projetos com-

    Captulo 5Cronograma

    Objetivos da aula

    - Entender a importncia de acompanhar as atividades desen-

    volvidas pela empresa;

    - Reconhecer algumas ferramentas empregadas para acompa-

    nhar as atividades;

    - Conhecer o PERT-CPM

    - Conhecer o grfico de Gantt

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 50

  • plexos com diversas atividades e recursos inter-relacionados. Atualmente,

    existem no mercado inmeros softwares de gerenciamento de projetos que

    utilizam o algoritmo do PERT ou COM para programao e encadeamento

    das atividades no tempo. Esses sistemas, de forma geral, apresentam as se-

    guintes caractersticas:

    - permitem o planejamento de projetos sem limite de nmero de

    atividades, possvel amarrar projetos a subprojetos, em uma cadeia sem

    limite. Assim, uma atividade num projeto poderia ser, na realidade, todo um

    subprojeto com inmeras atividades.

    - pode-se programar o uso de diversos recursos em cada atividade do

    projeto. Os recursos podem ser financeiros, pessoas, mquinas, instalaes e

    assim por diante. O prprio software ajuda no balanceamento do uso desses

    recursos ao longo da vida do projeto.

    - esses programas do suporte ao planejamento do projeto com base

    na especificao das atividades do projeto, utilizando o WBS Work Bre-

    akdoen Structure -, at a oramentao e controle da execuo. Municia-

    do com informaes sobre o andamento das atividades, o programa emite

    relatrios gerais, por atividades, por recurso, por perodos e das atividades

    crticas.

    - os programas geralmente apresentam as informaes do projeto

    na forma de rvore de planejamento ou WBS, rede PERT, Grfico Grantt,

    fichas de especificao de atividades, grficos de barras ou linhas, planilhas,

    tabelas e oramentos. Ao se introduzir uma nova informao em qualquer

    desses instrumentos, automaticamente os demais sero atualizados.

    - esses programas possibilitam a simulao de alteraes no projeto.

    Analisam facilmente os impactos cruzados de alteraes de tempo, recur-

    sos e metas. Pode-se, por exemplo, analisar rapidamente os impactos de

    alocao de mais pessoas, de aumento na produtividade do uso de algum

    equipamento, de dilatao no prazo para execuo de tarefas, de alterao

    no fluxo de recursos financeiros, ampliao de algumas metas etc.

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 51

  • 5.2GRFICOGANTT

    Um dos mais antigos e mais utilizados instrumentos de acompanha-

    mento de projeto o grfico de Gantt, desenvolvido em torno de 1917 por

    Henry L. Gantt, um pioneiro da cincia da administrao. O grfico demons-

    tra o que foi planejado e o progresso obtido por certo nmero de atividades

    relacionadas numa escala horizontal de tempo. Foi criado inicialmente para

    o controle de atividades de mquinas, operrios e trabalho. De fcil concep-

    o e leitura, o grfico permite expedir, sequenciar e realocar recursos entre

    as diferentes tarefas. O grfico trabalha com smbolos para designar itens

    especficos a serem acompanhados (CLEMENTE, 1998).

    Resumo: Nesta ltima parte voc aprendeu sobre a importncia de acom-panhar as atividades desenvolvidas pela empresa; reconheceu algumas fer-

    ramentas empregadas para acompanhar as atividades; conheceu PERT-COM

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 52

  • e conheceu o grfico de Gantt

    Hora de Praticar

    Escolha uma atividade e faa um grfico de Gantt

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 53

  • Referncias

    ARAUJO, Luis Csar G. de Organizao, Sistema e Mtodo e as tecnologias

    de gesto organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empo-

    werment, gesto pela qualidade total, reengenharia. Vol. 1 So Paulo: Atlas,

    2005.

    CLEMENTE, Ademir (org). Projetos Empresariais e Pblicos. So Paulo: Atlas.

    1998.

    CHIAVENATO, IDALBERTO. Administrao: teoria, processo e prtica. 3 ed.

    So Paulo: Makron Books, 2000.

    CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organizao & Mtodos: estudo integrado das no-

    vas tecnologias de Informao. So Paulo: Atlas, 1997.

    CURY, Antonio. Organizao e Mtodos: uma perspectiva comportamental.

    So Paulo: Atlas, 1983.

    MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introduo Administrao. 6 ed. So

    Paulo: Atlas, 2006.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas. Gerenciamento estratgico e adminis-

    trao por projetos. So Paulo: Prentice Hall, 2002.

    Tcnico em Administraoe-Tec Brasil 54

  • CurrculodoProfessor

    Marlette Cassia Oliveira Ferreira mestre in-

    terdisciplinar em Administrao, Comuni-

    cao e Educao; MBA em Marketing, Es-

    pecialista em Gesto Estratgica de

    Empresas, Licenciada em Administrao;

    graduada em Administrao, Pedagogia,

    Comunicao Social com Habilitao com

    Publicidade e Propaganda. Atualmente atua na FATEC So Sebastio no

    Curso de Gesto Empresarial e Instituto Federal de Educao, Cincia e

    Tecnologia de So Paulo - Campus de Caraguatatuba nos Cursos da rea

    de Gesto. Hobbys preferidos so a pintura em tela, tocar violo, passear

    pela praia, nadar, assistir filmes, ler, escrever e viajar.

    e-Tec BrasilOrganizao, Sistemas e Mtodos 55