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Caderno de Processo de TGI-II

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Page 1: Caderno_Processo_PaulaJansen

Centro de PRODUÇÃO e EXIBIÇÃO de cultura

Campinas - SP

Paula Jansen Gandara MendesSão Carlos _ 2012Proposta de TGI-II _

Caderno de PROCESSO

Page 2: Caderno_Processo_PaulaJansen
Page 3: Caderno_Processo_PaulaJansen

Caderno de PROCESSO

Este caderno tem como objetivo apresen-tar o trabalho de conclusão de curso em Arquitetura e Urbanismo no IAU na Univer-sidade de São Paulo em seu processo téc-nico e criativo.Agradeço aos amigos e familiares que tanto auxiliaram ao longo de minha vida para a conclusão de mais essa etapa.

Centro de PRODUÇÃO e EXIBIÇÃO de cultura - Campinas - SP

Page 4: Caderno_Processo_PaulaJansen
Page 5: Caderno_Processo_PaulaJansen

__Pré-TGI __Objeto __Conceito __Releitura__Referências __Referências Projetuais __Referências Teóricas__Área de Interesse e Conceito da Proposta__Escolha do terreno __Levantamentos __Estudos do Terreno__Programa __Estudos do Programa __Divisão do Programa__Implantação __Estudos de Implantação e Volumetria __Fluxos e Circulação __Passarela de Pedestres __Estudos de Estacionamentos e Lei de Pólo Gerador de Tráfego__Proposta Final __Implantação __Barreira acústica __Marquise __Plano Viário __Edifícios __Mobiliários__Referências bibliográficas

iCaderno de PROCESSO

Índice

Page 6: Caderno_Processo_PaulaJansen

2 Caderno de PROCESSOS

Page 7: Caderno_Processo_PaulaJansen

Caderno de PROCESSO

Apresentação da etapa anterior ao trabalho de conclusão de curso: conceitos iniciais

Pré-TGI1º

Page 8: Caderno_Processo_PaulaJansen

4 Caderno de PROCESSOS

Page 9: Caderno_Processo_PaulaJansen

5

O processo de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo no Instituto de Arquitetura e Urbanismo - IAU, na Universidade de São Paulo - USP inicia-se com uma disciplina chamada Pré- Trabalho de Graduação In-tegrado - PRÉ-TGI.

Nessa disciplina os alunos discutem sobre seus anseios e questões que desejam incluir em seu trab-alho final da faculdade. Como recurso didático a esta discussão, os docentes responsáveis pela disciplina propõem a construção de um objeto que auxilie o dis-cente nessa tarefa. Cada aluno então apresenta um Objeto que representa de forma mais abstrata o que deseja discutir posteriormente em seu TGI.

O conceito do objeto apresentado no PRÉ-TGI foi 1º Capitulo _ Pré-TGICaderno de PROCESSO

o de IMPLANTAÇÃO. Dentro dessa ideia buscou-se com-preender todo o processo anterior à implantação de uma edificação em um determinado local. Ao se pensar qualquer tipo de acontecimento arquitetônico - seja a concepção de um novo projeto, a reforma de uma es-trutura, a expansão de uma construção, a continu-ação de conjunto, enfim, qualquer tipo de ação arquitetônica ou urbanística – em um dado local, é fun-damental primeiramente conhecer o seu contexto. As leituras sobre os aspectos práticos e teóricos podem revelar questões de destaque sobre uma área, mas não necessariamente mostrarão o que realmente ocorre lá, o que mais influi ou o que a população local mais busca naquele espaço. Assim, o Objeto

Imágens do móbile criado a prtir de giz quei-mado com cera de vela derreti-da.2.1.

Page 10: Caderno_Processo_PaulaJansen

61º Capitulo _ Pré-TGI Caderno de PROCESSO

construído foi pensado e instalado de forma que o ob-servador tivesse que se retirar de sua posição passiva e fosse obrigado a percorrer o local onde o mesmo se situava, observando-o de todos os ângulos possíveis para, assim, poder compreendê-lo por completo. Durante as discussões conjuntas em sala sobre os Objetos de PRÉ-TGI e durante a disciplina, foi mon-tado um quadro expositivo com todos os conceitos le-vantados nas apresentações dos Objetos de todos os alunos. Nesse momento de “construção coletiva”, somado à releitura dos conceitos, percebeu-se que o ponto mais específico que se buscava nesta proposta de TGI era o de uma leitura prévia de uma área para então, após isso, ser possível determinar um projeto

de fato adequado para a mesma. Percebi que o fator que mais influencia e determina o processo de implantação/ intervenção arquitetônica/ urbanístico é o contexto que um dado local possui. Aprofundando a discussão sobre o assunto, levantou-se uma série de leituras que pode-riam ser relevantes sobre esse contexto com o objetivo de compreender os contornos intrínsecos da área, como ssua história, suas principais atividades econômicas, suas especificidades geográficas bem como seu contexto cul-tural. Todos os fatores existentes no local serão con-siderados na concepção do projeto a ser realizado, porém é preciso estabelecer os fatores de maior influên-cia, os quais serão centrais na organização das diretri-zes do projeto e determinação de seu prog

Vistas do Mobile de dife-rentes ângulos4.3.

2.1.

Page 11: Caderno_Processo_PaulaJansen

Caderno de PROCESSO

Apresentação de referências teóricas e projetuais que guiaram a criação desse projeto

Referências2º

Page 12: Caderno_Processo_PaulaJansen

8 Caderno de PROCESSOS

Page 13: Caderno_Processo_PaulaJansen

9

Royal Festival Hall, 1951, Londres.

Holland, Hannen & CubittsPrograma conta com estrutura para wifi, Restau-

rantes, Bares, Auditório,Lojas, Biblioteca.O edifício abriga uma sala de concerto de 2900

lugares.Desde os anos 80 o salão abre suas portas du-

rante o dia, mesmo que não haja nenhuma apresenta-ção, para a população entrar e utilizar o espaço.

Isso acabou tornando-se um hábito e atualmente o salão é muito frequentado todos os dias.

2º Capitulo _ ReferênciasCaderno de PROCESSO

imagens do exterior do ed-ifício e da planta do teatro.2.1.

Page 14: Caderno_Processo_PaulaJansen

Museu da Memória e dos Diretos Humanos do Chile

- 2007 - Chile. Estúdio América

Terreno de 15 mil m².O conceito do projeto foi dividir o programa de

acordo com sua função e significado; o edifício é divi-dido entre a Barra e a Base.

Barra: exposições. 18m X 80m.Ao contrário do padrão dos museus, essa área é

bastante iluminada, uma simbologia para contrapor a opressão sofrida pelas vítimas da ditadura.[

Base: produção cultural e estudos.

10

Construída em concreto no subsolo. Existe um ter-ceiro espaço entre os dois blocos que é a praça da Memória, que constituí um grande auditório público também para receber eventos culturais.

Escolha dos materiais com critério; o vidro foi es-colhido pela transparência (contra a opressão), o cobre foi escolhido em memória dos minerados chilenos (Chile é o maior produtor do mundo). Porém o cobre foi aplicado como uma capa protetora no exterior, protege da iluminação excessiva dentro do edifício e dá um caráter imaterial pra quem vê de fora.

A praça com as edificações traz o conceito de “man-zana aberta” criando um espaço público aberto com se-gurança revitalizando a área de implantação.

Desenhos de vistas da edi-ficação em sua praça cívica.

2º Capitulo _ Referências Caderno de PROCESSO

2.1.

Page 15: Caderno_Processo_PaulaJansen

11

Centro Cutural Kursaal, de Rafael Moneo.San Sebastian, Espanha.

Projeto elaborado em 1991 e 1994, construção de 1995 á 1999 (inauguração).

Dados técnicosAuditório e sala sinfônica: 1.828 espectadoresSala Sala da câmara de congressos: 624 espectadoresSuperfície construída: 60.440m² construídos49.908 m² úteis10.776 m² urbanizados

2º Capitulo _ ReferênciasCaderno de PROCESSO

Dois auditórios.Possibilidades de 20 diferentes salas com capaci-

dades que variam de 10-575 pessoas.Escritórios e LoungesMas de 5000 m para exposições, apresentações,

instalação de stands, organização de eventossociais Terraços ao ar livre (5000 m), com vista para a

praia e da foz do rio UrumeaSalão de Banquetes para 1000 pessoasSalas e espaços equipados com: cabines de

tradução simultânea, projetores de vídeo, CFTV, in-fravermelhos, fibra óptica e de vídeo conferência.

Estacionamento para 500 vagas

Imagem de maquete fisíca apresentadando a caixa do teatro e a es-trutura do prisma de en-torno.

Vista in-terna da sala do teatro2.1.

Page 16: Caderno_Processo_PaulaJansen

12

Barbican Centre, 1982, Londres.

Chamberlin, Powell e BonPrograma conta com estruturas para Arte,

Dança, Música, Teatro, Cinema, Exposições, Confer-ências.

Programa conta com estruturaspara Arte, Dança,Música, Teatro, Cinema,Exposições, Conferências.

O Centro cultural está em um complexo que incluí torres residenciais e comércios.

ÉÉ um dos maiores espaços culturais da Europa e compreende sala deconcerto (1949 pessoas), teatro (1166 pessoas), um teatro flexível (200 pessoas), uma galeria de arte, 3 salas de cinema (288, 255 e 155 pessoas) espaços informais para atividades cêni-cas, 7 salas de conferências e 2 espaços para ex-posição.

Imagne da maquete física do Centro e de vistas depois de construído.

2º Capitulo _ Refrências Caderno de PROCESSO

1.

Page 17: Caderno_Processo_PaulaJansen

13

Auditórium Parco della Musica - Roma, Itália - 1994 - 2002.

Renzo Piano

OO projeto apresenta três módulos semelhantes, mas em escalas diferentes, que são interligados por uma praça bastante ampla e aberta que ao mesmo tempo faz a transição para a área fechada dos au-ditórios.

Caderno de PROCESSO

Visão geral da implantação.

Vista dos três módulos com a praça cen-tral aberta.2.1.

Page 18: Caderno_Processo_PaulaJansen

142º Capitulo _ Referências Caderno de PROCESSO

O projeto baseou-se em uma área já existente, com uma série de edificações dentro de um complexo já estabelecido.

PPara conceber a intervenção, a arquiteta baseou-se na cultura local, a tradição de se tomar chimarrão nas margens dos rios no fim de tarde. Assim, ela concebeu áreas bastante próximas às mar-gens do Rio Guaíba com grandes platôs com uma vista direta para o pôr do Sol no rio.

Essa apreensão de uma cultura pré-existente no local fez com que uma intervenção moderna com um programa atual, atraísse praticamente todas as par-celas da sociedade a utilizar esse espaço novamente.

Imagens do projeto do com-plexo cultural às margens do Rio Guaíba4.3.

2.1.

Page 19: Caderno_Processo_PaulaJansen

Foram considerados dois teóricos para a con-strução de conhecimento na elaboração do TGI (Trabalho de Graduação Integrado) Centro de Produção e Exibição Cultural de Barão Geraldo – Campinas/ SP. São eles: Lineu Castello e Cristián Fernandéz Cox.

“Há Lugar para o Lugar na cidade do século XXI?”

Lineu Castello. OO autor inicia o texto relembrando as

definições clássicas de lugar e apontando a série de mudanças que esse conceito já sofreu: “Lugar, conforme tradicionalmente interpreta o Urbanismo, é um espaço qualificado, isto é, um espaço que se torna percebido pela população por conter sig-nificados profundos, representados por imagens referenciaisreferenciais fortes”. Assim, Castello aponta dois fatores de influência: físicos e psicológicos, abor-dando tanto o desenho da forma quanto o compor-tamento interativo de uma população com essa forma. Em seguida ele aponta as novas formas de qualificação do lugar, destacando entre outros, o marketing urbano ou as tentativas nostálgicas de grandes condomínios mimetizando antigas cidades campestres. Ele aponta que “a ação urbanística não mais se volta à obtenção de produtos com-plexos(...), como preconizava o modernismo.” Por-tanto “(...) o planejamento não tem mais se voltado para projetos de cidades, mas para o desenho de lugares que marcam o desenrolar da existência humana nessa cidade mais complexa.” Castello então define o conceito de lugar na contemporanei-dade nos dizendo, “(...) O debate sobre a forma da cidade nas Américas deverá necessariamente con-templar, como essenciais, os subsídios conferidos

pelas teorias que aproximam os instrumentos de análise do comportamento urbano, às metodologias projetuais do campo do desenho urbano. Isto porque, (...), tornou-se crucial entender o que se passa no universo subjetivo da população urbana, pois a forma urbana representará necessariamente o produto resultante da interação entre o compor-ttamento humano e o espaço que abriga esse compor-tamento.” Por fim, é apresentada uma releitura do conceito de lugar, apontando dois tipos: “o lugar da forma e o lugar da informação”, atentando ainda que um dos maiores problemas desse último “é o de depender de um volume enorme de imagens de simu-lação, o que submete os cidadãos a uma verdadeira saturação”.

Outra questão marcante da cidade contem-porânea é a “dialética entre o lugar (semi) público e o lugar (semi) privado”. Um exemplo desse compor-tamento seria os térreos de grandes edifícios com-erciais em cidades como Manhattan; apesar de espa-ços privados, eles são vistos e utilizados pela população como espaços públicos.

Diante dessa perspectiva, o autor ressalta que “não é de todo impossível tentar um caminho para aproximar os lugares da urbanidade aos espaços do mercado”. Concluindo, Castello diz que ”lugar, hoje, é um conceito ainda à espera de um aggiorna-mento. Para isso, um dos primeiros passos será o de definitivamente trazer à metodologia projetual a adoçãoadoção de pesquisas instrumentadas por técnicas de percepção ambiental, vistas como bons instru-mentos que ajudarão a tornar mais viável a de-tecção dos estímulos presentes no ambiente urbano, percebidos como significativos de uma cul-tura. E, como tal, passíveis de transmitir com maior propriedade as qualidades espaciais fundament

15 Caderno de PROCESSO

Page 20: Caderno_Processo_PaulaJansen

para a configuração de uma forma urbanística, já que representam morfologicamente o que vem a ser um lugar com significado”.

“Afirmação cultural: Uma atitude ativa na busca da identidade na arquitetura”

Cristián Fernandéz Cox. NeNesse texto o autor discorre sobre a questão

da afirmação cultural pontuando algumas questões como a diferença na visão de um historia-dor para um arquiteto e a falsa ideia de autonomia da arquitetura. Para Cox, não é viável buscar el-ementos que caracterizem uma determinada cultura e tentar reproduzi-los em uma edificação moderna, primeiro porque essa postura seria na realidade “antimoderna”, na medida em que a mesma nasceu de um padrão pré-determinado de arquitetura.

Outro aspecto levantado recai sobre a noção de identidade cultural que é temporária e relativa. Assim, quando analisado em outro contexto, esse edifício pode ser descaracterizado de sua ideia original. “Ser autenticamente moderno implica a atitude de pensar e agir de forma apropriada a “partir de” e “para” sua própria realidade. Esta ati-tudetude é a que chamamos de afirmação ou assertivi-dade cultural, que redunda em uma modernidade sempre apropriada.” Assim, o autor conclui que é fundamental analisar as questões atuais de um contexto cultural, tanto na perspectiva social quanto geográfica e pensar a arquitetura para esse lugar a partir das mesmas. Por último, entende-se como relevante a problematização pro-posta pelo autor a respeito do que seria uma ati-tude de afirmação cultural:

“(...) uma atitude de afirmação cultural, enten-dida como a aceitação criativa das vantagens e carências de cada sociedade, de acordo com seus valores e peculiaridades”.

162º Capitulo _ Referências Caderno de PROCESSO

Page 21: Caderno_Processo_PaulaJansen

Caderno de PROCESSO

Escolha da área de atuação do projeto. Definições das diretrizes principais do projeto e direção do programa.

Área de interesse e Conceito da Proposta3º

Page 22: Caderno_Processo_PaulaJansen

18 Caderno de CROQUIS

Page 23: Caderno_Processo_PaulaJansen

193º Capitulo _ Área de Interesse e Conceito da PropostaCaderno de PROCESSO

Esta proposta de projeto foi pensada para o Dis-trito de Barão Geraldo, na cidade de Campinas - SP. Foi realizada uma série de visitas e percursos pelo Distrito, no intuito de localizar um terreno adequa-do à luz do contexto local.

Além das visitas, foi feito um levantamento junto à subprefeitura para coletar informações pertinen-tes à região, tanto no âmbito geográfico quanto no âmbito histórico e social, somado a uma série de en-contros com habitantes antigos e novos para obter dados relativos à cultura e à inserção socioeconômi-ca do Distrito.

Partindo inicialmente do âmbito municipal, os dados coletados junto à prefeitura de Campinas apresentaram a cidade em forte ritmo de expansão:

“Campinas“Campinas é um dos principais polos nacionais de congressos nas áreas de negócios, saúde, esportes, mídia e educação, entre outras. São cerca de seis mil eventos por ano e uma média de dois milhões de par-ticipantes. Em 2007, segundo a International Con-gress and Convention Association (ICCA), Campinas foi a sétima cidade brasileira no ranking de eventos. (...) No ranking mundial, ocupa a 244ª posição entre as cidades que mais recebem eventos internacionais: - Realização contínua de feiras culturais e de arte-sanato - Bienal da Leitura - Festival Internacional de Teatro - Feiras de artesanato e antiguidades - Even-tos esportivos regionais e nacionais Pela in-fraestrutura e localização (a uma hora de São Paulo), Campinas é também uma cobiçada sede de even-tos corporativos.”

(Guia de Investimentos de Campinas – Disponível no site da Prefeitura de Campinas)

Indiscutivelmente a cidade de Campinas comporta um projeto cultural de maior porte, dada a grande

relevância que a cidade exerce sobre toda sua região. Sendo um polo de uma área que envolve 19 municípios, mais de 2,6 milhões de habitantes e que é sozinha responsável por cerca de 3% do PIB brasileiro, ela com certeza se destaca e se qualifica como anfitriã de grandes acontecimentos culturais.

UmaUma questão também bastante relevante é o fato da cidade conter um número significativo de Institu-ições de Ensino Superior - IES, no total existem 8 universidades e 16 faculdades, e diversidade de cursos voltados para o campo artístico.

Estes dados em seu conjunto corroboraram para a identificação da pequena oferta de espaços para as inúmeras manifestações culturais. A par disto também ficaram evidentes as questões relacionadas à malha viária do Distrito, além de uma série de itens de infraestrutura que naturalmente deveriam ser melhorados.

UmUm breve histórico sobre o Distrito de Barão Geraldo:

Até meados do século XX Barão Geraldo não pas-sava de um vilarejo, cujo meio de transporte para outros locais eram os trens da Carril Funilense. A população do Distrito era formada basicamente por imigrantes italianos, portugueses e libaneses.

Tratava-se de um bairro rural, fundado na poli-cultura e autossubsistência, localizado entre as duas antigas fazendas de café e cana: Rio das Pedras e Santa Genebra. Outra atividade importante era o comércio de produtos com Campinas e São Paulo.

Em 6 de agosto de 1935, instalou-se a energia elétrica nas residências, e em 1949 houve a instala-ção da iluminação pública. O início da urbanização do distrito data, portanto, da década de 40 com a insta-lação da Empresa Rhodia na Fazenda São Francisco e o loteamento do sítio de Agosttino Pattaro. A indus-trialização leva a novos loteamentos e a casamentos

Page 24: Caderno_Processo_PaulaJansen

entre os moradores antigos, lavradores, e os novos, de vocação urbano-industrial.

EmEm 30 de setembro de 1953 graças ao trabalho da Comissão Representativa de Cidadãos, Barão Ge-raldo é elevado à categoria de Distrito. Em 1958, acontece o asfaltamento da estrada que liga Barão Geraldo a Campinas, hoje Rodovia Professor Zeferi-no Vaz, fundador da Universidade Estadual de Campi-nas (Unicamp). Em setembro de 1963, foi realizada missa inaugural na nova Igreja de Santa Isabel, em sua atual localização, e nesse mesmo ano, foi insta-lada a rede de abastecimento de água da região, além da inauguração do primeiro banco.

A partir de 1966, com a inauguração da Unicamp, ocorre um intenso processo de parcelamento de solo para fins urbanos e uma grande diversificação dos moradores de Barão.

AAssim, localizam-se, em Barão Geraldo, polos re-ferenciais que reúnem interesses culturais, tec-nológicos, científicos, ambientais e turísticos, entre os quais se destacam:

• Unicamp• Facamp• PUC-Campinas• Universidade São Francisco• CPqD• Centro Médico de Campinas• Centro Boldrini• Sobrapar• Laboratório Nacional de Luz Síncroton• Mata de Santa Genebra•• Parque Ecológico Hermógenes de Freitas Leitão

Filho• Espaço Cultural Casa do Lago• Convento das Carmelitas• Parque Linear Ribeirão das Pedras• Terra Lume - Lume teatro

• Excaravelhas• Cia Artística Ungambikkula• Grupo Matula

Teatro• Boa Companhia• Espaço Cultural Semente• Cia. Berro d́Água•• Barracão TeatroEsteEste levantamento bibliográfico sobre a consti-

tuição do Distrito de Barão Geraldo evidenciou a característica contemporânea de um grande centro tecnológico e cultural. O fato de a região abrigar três grandes centros de formação superior, Uni-camp, PUC-Campinas e Facamp faz com que mais de 70 mil estudantes de graduação e pós-graduação residam e circulem pelo Distrito. Isto, evidentemente, cunhou a esta localidade um perfil populacional jovem, em processo de formação, somado a outro, composto por muitos professores das instituições que lá residem. Contraditoriamente, neste levanta-mento, percebeu-se que apesar de fecunda a produção e exibição de cultura no Distrito, os espaços foram se constituindo de forma espontânea, sem planejamento urbanístico e numa relação inferior à velocidade de aparecimento de novos grupos cul-turais.

Por fim, um evento em especial que foi apontado durante os levantamentos foi o carnaval de rua de Barão. É um evento anual que reúne blocos tradicio-nais como o Berra Vaca, o União Altaneira, o Cu-pinzeiro, as Caixeirosas entre outros. Apesar de os desfiles só ocorrerem oficialmente durante uma semana do ano, existe uma série de ensaios e apresentações fora de época realizadas por esses grupos. Com certeza esse é o maior evento de rua do Distrito, mas existem muitas outras atividades que são realizadas ao ar livre e com participação da co-munidade baronesa, como é o caso da tradicional

20 Caderno de PROCESSOS

Page 25: Caderno_Processo_PaulaJansen

213º Capitulo _ Área de Interesse e Conceito da PropostaCaderno de PROCESSO

festa folclórica “Boi Falô”. Porém esses eventos costumam ocorrer em pequenas praças e com vias de tráfego intenso ao redor. De fato, um espaço com se-gurança e infraestrutura seria necessário para o Distrito de Barão Geraldo.

Todas essas considerações levaram à proposta do Centro de Produção e Exibição de Cultura de Barão Geraldo, na perspectiva de que a oferta de um local planejado de forma adequada potencializaria sobremaneira este conjunto de manifestações cul-turais, que em última instância, é condição fortalece-dora para uma convivência social de qualidade e sustentável.

Essa escolha se torna ainda mais assertiva quando observamos que ela se encontra em completa consonância com o Plano Nacional de Cultura - PNC, lançado em junho deste ano, porém já discutido e trabalhado desde 2003: "Ao tomar contato com as metas, percebemos que elas têm a função maior de possibilitar que o Brasil conheça o Brasil. A inten-çãoção é também revelar a rica diversidade cultural do país e sua extraordinária criatividade, além de buscar a realização das potencialidades da socie-dade brasileira por meio de processos criativos." PNC, Página 10, 2012.

De acordo com PNC, devemos entender e praticar o total exercício dos direitos culturais dos brasileiros e brasileiras de todas as situações econômicas, localizações, origens étnicas e faixas etárias.

AlémAlém disso, é muito importante destacar que a junção da produção de cultura em um mesmo espaço que a exibição de cultura potencializa o impacto posi-tivo dessa mostra para a sociedade. A criação de um complexo cultural é capaz de gerar interesse e par-ticipação da comunidade local durante o processo de criação artístico e cultural e não apenas durante

sua exibição. Essa situação é riquíssima e permite que a participação de pessoas no processo de produção e manutenção de cultura seja muito mais facilitada, mu-dando o seu estado passivo diante desse processo.

Portanto, é extremamente adequado e pertinente propor a implementação de um projeto cultural com amplos e diversos espaços públicos tanto para a produção quanto para a exibição de cultura aberto para a sociedade e gerido pelo município e Distrito, com apoio de fomento federal, e em parceria com as IES de Barão Geraldo: "As metas do Plano estabe-lecerão uma nova relação do Estado com a cultura e com a sociedade. Trata-se de um projeto que caminha para a consolidação efetiva da cidadania cultural. Nela, a cultura é um eixo de desenvolvimento e possi-bilita que os brasileiros avancem, cultural e eco-nomicamente - com justiça social, igualdade de opor-tunidades, consciência ambiental e convivência com diversidade." PNC, Página 11, 2012.

Concluindo a etapa de levantamentos das questões a serem trabalhadas no Distrito, fica definido que são necessários três tipos de ofertas de espaços: de ensaio e produção de cultura; de exi-bição e exposição de cultura e uma área aberta e pública ampla e com infraestrutura para grandes eventos abertos ao público.

Assim, neste projeto entendo este espaço como uma contribuição expressiva para o fortalecimento da cidadania na medida em que o acesso à cultura/ educação é indiscutivelmente o divisor de águas entre uma sociedade desenvolvida e outra subdesen-volvida.

Page 26: Caderno_Processo_PaulaJansen

22 Caderno de PROCESSOS

Page 27: Caderno_Processo_PaulaJansen

Caderno de PROCESSO

Leituras e ponderações sobre a cidade de interesse de atuação até a escolha do lote de implantação do projeto.

Escolha do Terreno4º

Page 28: Caderno_Processo_PaulaJansen

24 Caderno de PROCESSOS

Page 29: Caderno_Processo_PaulaJansen

254º Capitulo _ Escolha do TerrenoCaderno de PROCESSO

Conforme descrito no Capítulo anterior, a pro-posta desse trabalho foi a de criar um espaço cul-tural amplo e diversificado e que fosse aberto ao pú-blico tanto para o Distrito de Barão Geraldo quanto para o da cidade de Campinas.

Dessa forma, ao iniciar a escolha do terreno de implantação, foram determinados alguns parâmetros de seleção: uma área ampla, preferencialmente plana, pensando em um grande espaço aberto e públi-co para as apropriações "de rua", de fácil acesso tanto pelo distrito quanto pelas cidades vizinhas e a região central de Campinas.

Foram realizadas novamente uma série de visitas pelo território do Distrito e uma constatação muito rápida foi de que o centro do Distrito tem sua malha viária já bastante saturada, portanto, não seria pos-sível optar pelo modelo convencional de implantação de um espaço cultural, que seria no centro da área urbana. Era preciso encontrar um terreno que es-tivesse localizado nas extremidades do perímetro urbano de Barão, e que fosse localizado próximo aos acessos rodoviários, mas era muito importante que o acesso direto com o Distrito fosse mantido.

Assim, o terreno escolhido é uma grande área constituída de dois lotes particulares que atual-mente contêm plantações de banana e abacate. Ele fica localizado dentro do Distrito de Barão Ge-ral-do, mas ao lado da Rodovia General Milton Tavares de Souza (que atualmente teve seu nome alterado para Rodovia Professor Zeferino Vaz). Essa estrada é uma importante via da malha viária intermunicipal, passa pela entrada principal do Distrito e termina di-retamente no "Tapetão", principal via de ligação entre o Distrito e o restante da cidade. Essa rodovia vai ao encontro direto à Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com os outros distritos de Campinas, com o restante da cidade e com outras cidades da região.

Do outro lado da Rodovia existe um bairro pre-dominantemente industrial com pequenos focos de comércio e poucas habitações; já do lado do distrito existe um bairro residencial pouco adensado e a mo-radia estudantil da Unicamp, que abriga um contin-gente de mais de mil alunos.

Esse terreno está acessível diretamente pela Rodovia e também pelo distrito, já que está situado próximo de avenidas e tem suas ruas limítrofes já mais largas devido às rotas de ônibus circulares.

EEssa escolha, bastante contemporânea, do local baseou-se tanto em questões práticas e funcionais como as já citadas acima como em questões mais sub-limes como a releitura do lugar na cidade atual. Uma forte referência sobre essa discussão é o artigo do arquiteto e urbanista Lineu Castello, publicado na revista Arquitexto Nº 5. Dentro dessa linha de dis-cussão, uma grande preocupação foi a de implantar um polo cultural, idealizado para todos os tipos de população, de uma forma tal que ele fosse de fato acessível para toda a população. Assim, é importante que ele seja acessível por todo tipo de transporte: veículo particular, ônibus circular, ônibus intermu-nicipal, bicicletas e pedestres.

Mas diante dessa escolha do terreno, foi ques-tionada a relação que seria desenvolvida com esse espaço, já que ele não estaria localizado no centro urbano consolidado e portanto mais óbvio à popula-ção local. Sobre isso, foram realizados leituras e estudos de referências sobre a questão do Lugar e de seu reconhecimento pela população nos dias de hoje.

Como apresenta em seu texto, Lineu Castello aponta os fatores que qualificam uma área ou edifica-ção em Lugar segundo os preceitos tradicionais do urbanismo;

Page 30: Caderno_Processo_PaulaJansen

26 4º Capitulo _ Escolha do Terreno

“(...) um espaço que se torna percebido pela popu-lação por conter significados profundos, represen-tados por imagens referenciais fortes. Por isso mesmo, em sua gênese comparecem fatores físicos e psicológicos, que tanto têm a ver com o desenho da configuração morfológica urbana, quanto com o comportamento interativo adotado pelas pessoas na utilização dessas formas”.

(“Há Lugar para o Lugar na Cidade do Século XXI” - Lineu Castello, Revista Arquitexto Nº 5)

Dessa forma, podemos entender que mesmo com as variações atuais de leitura de espaço e lugar, uma área que se dê um forte uso, trazendo um intenso significado para uma grande população e que seja um marco no desenho urbano regional passará a ser re-conhecida como Lugar.

A partir dessa leitura e das constatações do ter-reno escolhido, foi evidenciado que o complexo apre-sentaria escalas de relações diferentes. A escala de relação que o complexo passará a ter com o bairro limítrofe e sua comunidade é com certeza diferente da escala de relação que ele apresentará com a região metropolitana de Campinas. Assim, é preciso ver as escalas dos usos possíveis que o complexo deverá suprir de acordo com proporção do público relacionado.

Portanto, foram determinadas três escalas de relação entre o complexo e seu entorno: a primeira seria com o seu entorno mais imediato, que seria de um lado a rodovia e do outro o bairro residencial. A segunda seria com o Distrito, abrangendo sua comu-nidade artística, local e estudantil. E por fim, a ter-ceira seria com a própria cidade de Campinas e sua região metropolitana.

Caderno de CROQUIS

Page 31: Caderno_Processo_PaulaJansen

27

Segundo o Plano Diretor da cidade de Campi-nas, o terreno encontra-se na Macrozona 3.Essa zona representa cerca de 9% da área do

município e possui aproximadamente 32.231 habi-tantes (censo de 2000) compreendendo basica-mente a área de Barão Geraldo. Essa Macrozona agrega três áreas de planejamento, sendo que o terreno em questão está localizado na AP4 - Região de Barão Geraldo. Dentro de cada AP existe uma subdivisão em Unidades Territoriais Básicas, no caso da AP4 existem 6 UTBs. O ter-reno está localizado na divisa entre duas UTBs, a do Real Parque e a do Centro/Barão.

4º Capitulo _ Escolha do TerrenoCaderno de PROCESSO

No total são nove UTBs distribuídas na Mac-rozona 3.O terreno está localizado em uma das ver-

tentes de crescimento da cidade de Campinas, que vai na direção de Paulínia, Americana, Cosmópo-lis. Nessa Macrozona, Campinas faz divisa com os municípios de Paulínia e Sumaré, sendo que a divisa entre as cidades, dado o acelerado cresci-mento da região, está cada vez mais tênue.

Mapa da cidade de Campi-nas dividida em Macrozonas com marcação para a localização do terreno.

Page 32: Caderno_Processo_PaulaJansen

28

No caso de Paulínia existe uma proximidade maior ainda, já que o município é bastante atuante com eventos, cursos e exibições no âmbito cul-tural, assim como a região de Barão Geraldo em especial. A MZ3 possui áreas verdes importantes para preservação e que exigem cuidado, localiza-das na zona rural. Porém, alguns pontos das áreas urbanas dessa MZ carecem de muito reparo e infraestrutura. Em geral, zonas urbanizadas periféricas, próximas a zonas rurais, acabam por receber menor atenção. Nesse caso, o terreno estaria localizado em uma área com essas carac

terísticas, que necessita de melhorias básicas como pavimentação em algumas ruas que ainda são de terra, recolhimento apropriado de lixo, colocação de lixeiras nas ruas, iluminação apro-priada das ruas, fiscalização para realização a-dequada de calçadas, etc.

Mapa de Campinas com destaque para a MZ3 e cidades vizinhas.

MacrozonMacrozona 3 com divisão das APs e das UTBs.

4º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

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294º Capitulo _ Escolha do terrenoCaderno de PROCESSO

Detalhe da Área de Planeja-mento 4 com suas subdivisões em, UTBs, com destaque para a loca-lização do terreno.

Macrozona 3 com as subdi-visões em APs e UTBs.

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304º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

Leitura Ambiental da MZ 3 com destaque para o terreno.

Mapas fornecidos pela Pre-feitura de Cmpinas.

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314º Capitulo _ Escolha do terrenoCaderno de PROCESSO

Mapa das matas remanescen-tes e bens tombados com destque para o terreno.

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324º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

Mapa de vegetação remanes-cente na MZ 3, com destque para o terreno.

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334º Capitulo _ Escolha do terrenoCaderno de PROCESSO

Diretrizes viárias da MZ 3 com destaque para o terreno.

É possível observar que o mesmo encontra circundado por acessos importantes.

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344º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

UNICAMPPUCCAMPFACAMP

Mapa da MZ 3, com destque para o terreno e as três grandes universidades próximas.

2.

2

3.

3

1.

1

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35

Após o levantamento de informações realizado na Prefeitura de Campinas, foi possível constatar que o terreno escolhido está dentro da área urbana e não desrespeita nenhuma limitação ou di-retriz do Plano Diretor. Em seguida, foi feito um estudo mais aprofundado da malha viária no entor-no do terreno, das rotas de transporte público, das possíveis rotas de acesso de veículos e pos-síveis trajetos de pedestres que poderiam ocorrer naquela área. Outra questão observada foi quanto a interferências externas no terreno. Por ter optado por uma área ao lado de uma rodovia é pre-ciso atentar-se ao problema de de ruídos gerados

4º Capitulo _ Escolha do TerrenoCaderno de PROCESSO

pelo intenso fluxo de tráfego veículos. AlémAlém disso, por conta da área fabril existente

na lateral desse trecho, existe um fluxo intenso de trabalhadores que todos os dias atravessam a rodovia pela manhã e no fim da tarde, tanto para o sentido do centro de Barão Geraldo/terminal rodoviário quanto para o lado oposto da rodovia (em frente ao terreno escolhido) por ser uma paparada de ônibus intermunicipal. Porém não existe uma passarela de pedestres para que essa quanti-dade considerável de pessoas realize essa traves-sia com segurança, que acaba por ocorrer em dois pontos principais desse trecho.

Mapa do terreno com suas medidas la-terias.

Leitura da proposta de viário para acesso do ter-reno.2.1.

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36

Os dois pontos de travessia da rodovia ocorrem de forma irregular, sendo que um deles é embaixo da rodovia, ao lado da avenida que cruza seu tra-jeto, mas sem que haja uma calçada para pedestres. A outra travessia é ainda mais perigosa, por ocor-rer no mesmo nível da rodovia sem nenhum tipo de sinalização ou desaceleração dos veículos. A própria parada de ônibus na lateral da rodovia não possui nenhuma cobertura, sinalização ou mesmo proteção para os pedestres que ali ficam. Portanto, ficou evidente a necessidade de se propor uma pas-sarela de pedestres para garantir a segurança dessa travessia, bem como uma área de espera -

ponto de ônibus - com adequada proteção e estru-tura. Além do fluxo atual de pedestres, é impor-tante considerar um futuro fluxo de espectadores que também se utilizarão dessa estrutura. Assim, a chegada da passarela deve ser pensada diretamente no complexo, levando as pessoas para dentro dele em uma área de estar qualificada e com infraestrutura tanto para os passantes quanto para os usuários do complexo.Diante desses fatores e pensando sempre em incor-porar o uso cotidiano da comunidade vizinha e estu-dantil (principalmente pela proximidade com a mora-dia estudantil) fica mais clara a necessidade de es-

mapa da área com os fluxos de pedes-tres existentes e estipulados, com marcações para os pontos dede ônibus exis-tentes e propos-tos.

Mapa com destaque para a rodovia e aveni-das ao redor.

4º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

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paços abertos públicos de qualidade tanto para o simples estar quanto para o uso em atividades cult-urais como feiras ou exposições, bem como estrutu-ras de apoio a esse público (banheiros, proteção contra chuva e sol, lanchonetes).

Assim, seria interessante que a ocupação do ter-reno pudesse criar mais de um espaço de estar e várias possibilidades de percursos pelo espaço e pelo programa do complexo, de forma que essas diferenças de proporções de espaços, e mesmo de densidade de vegetação e mobiliários em cada um deles, criem tipos de usos diferentes. A intenção é projeprojetar um complexo mais versátil, com espaços di-

4º Capitulo _ Escolha do TerrenoCaderno de PROCESSO

versificados pensando em seu uso diário e ao longo do dia.

AsAs visitas ao local e o levantamento fotográ-fico mostraram que, apesar do grande potencial que a área possui, ela está contraditoriamente abandonada por estar em uma região periférica: essa área precisaria de melhorias urbanísticas como pavimentação das ruas, iluminação pública, coleta adequada de lixo, etc. Nesse sentido, um pro-jeto de grande porte como esse causaria um impacto bastante positivo para a área, trazendo não apenas um uso qualificado do terreno, mas uma intervenção bastante expressiva na situação urbanística de seu entorno.

Leitura das ocupações do solo na área do terreno.

LLeitura das interferências do entorno no terreno1.

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384º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

Zoom da área de intervençãoImagem aérea da área de in-

tervenção

2.

1.

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394º Capitulo _ Escolha do TerrenoCaderno de PROCESSO

Imagens do entorno do ter-reno.2.

3.

4.

1.

5.

6.

7.

8.

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404º Capitulo _ Escolha do terreno Caderno de PROCESSO

Imagens das condições das calçadas do local do cruzamen-to da Av. Dr. Eduardo Pereira de Almeida co os acessos da Rod. Gen. Milton Tavares de Souza.

Imagens de pessoas aguar-dando o transporte intermunici-pal na beira do acostamento sem nenhum tipo de proteção.

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Caderno de PROCESSO

Leituras, estudos e distribuições do programa no terreno.

Programa5º

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425º Capitulo _ Programa Caderno de PROCESSOS

Page 47: Caderno_Processo_PaulaJansen

43

Após todas as leituras referentes ao contex-to do Distrito de Barão Geraldo e da cidade de Campinas, passou-se à definição do programa que o complexo deveria oferecer. Alguns espaços foram concebidos na medida

em que cada escala de relação do complexo era estabelecida. Assim se deu o grande espaço aberto, plano e

amplo para as apropriações de blocos de rua e apresentações (carnaval de rua), as “áreas de estar” qualificadas, infraestrutura de apoio tanto para os passantes quanto para os grandes eventos abertos, a passarela de pedestres para a travessia da Rodovia e sua continuação adequada (com(com proteção de chuva e sol) por dentro do com-plexo até sua extremidade bem como uma área de espera para o transporte público intermunicipal.Além disso, foram percebidos dois grupos de

espaços necessários: os de produção de cultura e o de exposição de cultura. Por questões for-mais e funcionais decidiu-se dividir esses pro-gramas em duas edificações principais, sendo um bloco para cada, contendo todos os espaços referentes a cada atividade.Assim, o terreno seria ocupado por dois

grandes blocos: o primeiro contendo os espaços administrativos e técnicos, além de todo o pro-grama relacionado com a produção de cultura, e o segundo contendo todo o programa referente à exibição de cultura.Além de uma praça central seca para os

grandes eventos abertos, uma estrutura de apoio para esses grandes eventos como venda de bebi-das e lanches, uma lanchonete de uso cotidiano

para o fluxo de passantes e para a comunidade próxima, “espaços de estar” qualificados e que permitissem o simples passeio, mas também a apro-priação para eventos abertos (como feiras ou apresentações públicas). Somado a isso teríamos uma passarela de pedestres sobre a Rodovia com continuação por dentro do complexo com uma cir-culação devidamente protegida e uma área de espera para os usuários do transporte intermu-nicipal.

É de suma importância salientar que todos as áreas do complexo são acessíveis para portadores de necessidades especiais, tanto fora como dentro das edificações, todos os níveis são acessíveis por rampas ou elevadores.

5º Capitulo _ ProgramaCaderno de PROCESSO

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Edifício de Produção cultural:

- Térreo com estruturas de apoio para os grandes eventos (banheiros e áreas de descan-so); administração e recepção de todo o complexo com área de estoque e arquivos; - Cantina e área de alimentação; - Área de exposição permanente; - Duas grandes salas de ensaio gerais com

mezanino de depósito e vestiário cada; -- Duas oficinas com mezaninos de depósito

cada sendo uma de maquinários pesados (produção de cenários e peças maiores) e outra de maquinários mais leves (produção de figurinos e peças menores); - Quatro salas multiuso para todo tipo de

ensaio; -- Área de biblioteca para o acervo produzido

pelo próprio complexo com espaços para leitura e acesso à internet. TTodos os pavimentos são supridos de sanitári-

os, duas caixas de escadas e dois grupos de el-evadores e controle de acesso com sua recepção própria. No caso desse edifício existe ainda um el-evador de carga para as oficinas e área de biblio-tec

Edifício de Exibição cultural:

- Área ampla de exposições permanentes; - Sala de conferência para 145 pessoas; - Recepção e administração; - Dois anfiteatros para 196 pessoas cada, um

auditório aberto para 180 pessoas; -- Cinco oficinas multiuso de tamanhos varia-

dos (sendo duas menores para 8 pessoas, uma para 16 pessoas, outra para 36 pessoas e uma sala maior para 48 pessoas), com sua respectiva recepção e sala de depósitos; - Dois espaços para exposições temporárias;

uma lanchonete e um terraço com um restauran-te. Todos os andares possuem sanitários e são

acessíveis por duas caixas de escadas e por el-evadores.

445º Capitulo _ Programa Caderno de PROCESSO

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Caderno de PROCESSO

Processo de definição da implantação no terreno. Fatores de inflência e estudos rea-lizados.

Implantação6º

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466º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSOS

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Ao longo de todo o processo criativo e investigativo do TGI, foram realizadas uma série de propostas de implantações e usos do terreno. Serão apresentadas algumas etapas dessas interpretações a fim de traçar um percurso até a proposta final de projeto.

O primeiro estudo de implantação realizado colocava o programa dividido em dois grandes blocos que concentravam todas as atividades, o edifício de produção cultural e o edifício de exposição cultural, existia uma praça centra-lizada entre os edifícios e basicamente um grande eixo de fluxo entre eles. No centro da praça ficava um bloco de apoio com uma lanchonete e banheiros.

6º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

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Nesse caso, a passarela de pedestres já existia, porém ela não estava incorporada ao projeto propria-mente, ela era mais um elemento estrutural funcional. As coberturas das edificações eram independentes e indiferentes entre si.

Esse primeiro estudo, ainda bastante indiferente ao entorno do terreno foi um esboço das primeiras in-tenções de ocupação da área. A partir dele foram questionadas uma série de questões sobre a sensibilidade da proposta com seu entorno.

486º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Page 53: Caderno_Processo_PaulaJansen

496º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

Iniciou-se um trabalho de quebra da estabilidade excessiva da proposta ante-rior, tanto com os planos de piso quanto com as coberturas. A divisão do pro-grama manteve-se, mas as coberturas dos edifícios começaram a se soltar e a transformar-se em uma marquise que percorreria todo o terreno ligando as duas edificações.

Page 54: Caderno_Processo_PaulaJansen

Chegou-se a uma segunda proposta de implantação. Nesse caso, a distribuição do programa em dois grandes blocos manteve-se bem como a estrutura de apoio ao lado da praça central. As coberturas dos dois edifícios unem-se e passam a incorporar a passarela de pedestres. O grande eixo de circulação entre as edi-ficações começa a ser rompido com caminhos menos lineares e áreas de estar.

506º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Page 55: Caderno_Processo_PaulaJansen

516º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

Novamente foi feita uma releitura do desenho do projeto.O programa ainda manteve-se na mesma distruibuição, porém a ocupação da

praça e a relação com a o eixo perpendicular aos edifícios começou a ganhar mais importância.

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Imagem da proposta.

526º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Page 57: Caderno_Processo_PaulaJansen

536º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

Imagem da proposta.

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Foi realizado um estudo dos fluxos de pedestres no entorno e dentro do terreno afim de demarcar os principais eixos de circulação. Nessa leitura, foi considerada a proposta de um bloco independente para abrigar um teatro de maior porte.

546º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Page 59: Caderno_Processo_PaulaJansen

556º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

Os eixos de passagem de pedestres e eixos de ligação entre os edifícios ger-aram linhas de percursos e ambientes de vazios ou de possíveis estares.

Com base nessa leitura, foi elaborada a proposta final de implantação.

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a marquise foi retrabalhada de acordo com alterções nos planos de piso. Ela se transformou em um elemento plástico marcante, fazendo um contraponto muito interessante com a volumetria rígida das edificações.

566º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Page 61: Caderno_Processo_PaulaJansen

576º Capitulo _ ImplantaçãoCaderno de PROCESSO

Foram realizados diversos estudos de forma e estrutura mantendo sempre a relação de contra ponto com as edificações.

Page 62: Caderno_Processo_PaulaJansen

586º Capitulo _ Implantação Caderno de PROCESSO

Por fim, o desenhos da marquise e da passarela de pedestres da proposta final.

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Caderno de PROCESSO

Apresentação da proposta final de implantação.

Proposta Final7º

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607º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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617º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Page 66: Caderno_Processo_PaulaJansen

627º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

Page 67: Caderno_Processo_PaulaJansen

637º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Forma final da barreira acústica

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Zoom 1 Zoom 2

Zoom 3

Zoom 4

Zoom 5

Zoom 6

Zoom 7Zoom 8

Forma final da marquise

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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657º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Zoom 1 Zoom 2

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66

Zoom 3 Zoom 4

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

Page 71: Caderno_Processo_PaulaJansen

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Zoom 5 Zoom 67º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

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68

Zoom 7 Zoom 8

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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697º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Foi feita uma nova proposta de malha viária para o entorno do terrneo.A antiga estrutura apresentava sérios problemas (como apresentado no le-

vantamento fotográfico) chegando a parar o trânsito em vários momentos do dia.

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707º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

Implantação final com os térreos dos edifícios

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717º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Área a frente do edifício de Produção Cultural

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727º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

Área da praça seca central.

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737º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Entorno do edifício de Exibição Cultural.

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747º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

Área de chegada da passarela de pedestres no nível 634, patamar in-termediário do complexo.

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757º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Curvas de nível

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Nível 625,50. Acesso ao estacionamento diretamente pela Rodovia. Saída única do estacionamento também pela Rodovia.

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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777º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

São quatro pavimentos de estacionamento, calculados de acordo com a Lei de Pólos Geradores de Tráfego de Campinas; Os níveis são 612,00; 616,50; 621,00 e 625,50. Existem dois acessos um diretamente da Rodovia e outro do Distrito.

Page 82: Caderno_Processo_PaulaJansen

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Existem duas estruturas de apoio no complexo. A primeira, de uso diário, é uma lanchonete. A segunda seria utilizada apenas como apoio para grandes even-tos abertos.

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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797º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Produção Cultural

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Plantas do Edifício de Produção Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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817º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Produção Cultural

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Plantas do Edifício de Produção Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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837º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Produção Cultural

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Plantas do Edifício de Produção Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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857º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Exibição Cultural

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Plantas do Edifício de Exibição Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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877º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Exibição Cultural

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Plantas do Edifício de Exibição Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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897º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Plantas do Edifício de Exibição Cultural

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Plantas do Edifício de Exibição Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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917º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Vistas do Edifício de Produção Cultural

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Vistas do Edifício de Produção Cultural

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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937º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Tdodo o mobiliário de bancos, guardacorpos e jardineiras (dentro dos edifí-cios) foram desenhados mantendo uma mesma linguagem, por todo o Complexo.

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Imagens dos mobiliários desenvolvidos para o Complexo.

7º Capitulo _ Proposta Final Caderno de PROCESSOS

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957º Capitulo _ Proposta FinalCaderno de PROCESSO

Referências bibliográficas

http://www.campinas.sp.gov.br/

http://www.unicamp.br/unicamp/

http://www.puc-campinas.edu.br/

http://www.facamp.com.br/

http://www.baraoemfoco.com.br/barao/politica/subprefeitura/100dias/120dias.htm

LineuLineu Castello, artigo publicado na revista Arquitexto Nº5 - “Há Lugar para o Lugar na Cidade do Século XXI” – 2009.

Cristían Fernandez Cóx, Artigo publicado no site Vitruvius - dezembro, 2004, ano 05, 055.00 - Arquitex-tos - “Afirmação Cultural: Uma atitude ativa na busca da identidade na arquitetura”

“Campinas - Guias de investimentos”. Disponível no site da prefeitura de Campinas;

“As metas do Plano Nacional de Cultura. / Brasil. Ministério da Cultura. Apresentação de Ana de Hollan-da e Sérgio Mamberti. - São Paulo: Instituto Via Pública; Brasília: MinC, 2012.