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1 NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.650 BELO HORIZONTE, 18 DE SETEMBRO DE 2017. www.bhauditores.com.br www.bornsolutions.com.br “A melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos.” Philip Kotler GOVERNO GASTA TODA A RECEITA LÍQUIDA PARA PAGAR AS DESPESAS OBRIGATÓRIAS ............................................. 2 BRASIL TEM SEGUNDA MAIOR RELAÇÃO DÍVIDA/PIB ENTRE EMERGENTES................................................................... 3 ESTRATÉGIA CIRCULAR É ABRANGENTE ......................................................................................................................... 4 INCLUSÃO DE MINORIAS AINDA É DESAFIO PARA ORGANIZAÇÕES ............................................................................... 6 MME AVALIA ENCAMINHAR RENOVABIO POR PL EM REGIME DE URGÊNCIA ................................................................ 7 A PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA EM TRAMITAÇÃO ........................................................................................... 7 JUSTIÇA PROÍBE SÓCIA DE EMPRESA DE TER CONTATO COM EMPREGADOS ................................................................. 9 REFORMA DO CONTRATO TRABALHISTA ..................................................................................................................... 11 IRRF – SERVIÇOS DE FACTORING – INCIDÊNCIA NA FONTE .......................................................................................... 12 PIS/COFINS – SINDICATO DE TRABALHADORES – CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS ................................ 14 LEIAUTE DA VERSÃO 2.4 DO ESOCIAL .......................................................................................................................... 15 STJ EDITA SEIS NOVAS SÚMULAS ................................................................................................................................. 15 MÉDICOS-RESIDENTES SÃO RESPONSÁVEIS PELO RECOLHIMENTO DAS PRÓPRIAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS .................................................................................................................................................................................... 16 PUBLICAÇÃO DA VERSÃO 3.0.5 DO PROGRAMA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ...................................... 17 ESTADO AMPLIA ATIVIDADES PARA INCENTIVAR CONSUMO DE PESCADO ................................................................. 17 Sumário

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NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.650

BELO HORIZONTE, 18 DE SETEMBRO DE 2017.

www.bhauditores.com.br

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“A melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos.”

Philip Kotler

GOVERNO GASTA TODA A RECEITA LÍQUIDA PARA PAGAR AS DESPESAS OBRIGATÓRIAS ............................................. 2

BRASIL TEM SEGUNDA MAIOR RELAÇÃO DÍVIDA/PIB ENTRE EMERGENTES ................................................................... 3

ESTRATÉGIA CIRCULAR É ABRANGENTE ......................................................................................................................... 4

INCLUSÃO DE MINORIAS AINDA É DESAFIO PARA ORGANIZAÇÕES ............................................................................... 6

MME AVALIA ENCAMINHAR RENOVABIO POR PL EM REGIME DE URGÊNCIA ................................................................ 7

A PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA EM TRAMITAÇÃO ........................................................................................... 7

JUSTIÇA PROÍBE SÓCIA DE EMPRESA DE TER CONTATO COM EMPREGADOS ................................................................. 9

REFORMA DO CONTRATO TRABALHISTA ..................................................................................................................... 11

IRRF – SERVIÇOS DE FACTORING – INCIDÊNCIA NA FONTE .......................................................................................... 12

PIS/COFINS – SINDICATO DE TRABALHADORES – CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS ................................ 14

LEIAUTE DA VERSÃO 2.4 DO ESOCIAL .......................................................................................................................... 15

STJ EDITA SEIS NOVAS SÚMULAS ................................................................................................................................. 15

MÉDICOS-RESIDENTES SÃO RESPONSÁVEIS PELO RECOLHIMENTO DAS PRÓPRIAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

.................................................................................................................................................................................... 16

PUBLICAÇÃO DA VERSÃO 3.0.5 DO PROGRAMA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ...................................... 17

ESTADO AMPLIA ATIVIDADES PARA INCENTIVAR CONSUMO DE PESCADO ................................................................. 17

Sumário

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GOVERNO GASTA TODA A RECEITA LÍQUIDA PARA PAGAR AS DESPESAS OBRIGATÓRIAS

Fonte: Valor Econômico. O governo federal já compromete toda a receita líquida com o

pagamento de despesas obrigatórias e, mesmo que cortasse todo o investimento e gastos para

o funcionamento da máquina pública, o resultado primário continuaria sendo deficitário.

Segundo dados do Tesouro Nacional, as despesas obrigatórias representam 105% da receita

líquida considerando o acumulado em 12 meses encerrados em julho.

Desde 2016, essas despesas estão em patamar mais elevado que a receita líquida 101,3%). A

preocupação da equipe econômica, no entanto, é que essa deterioração está se intensificando

e achatando os investimentos, fundamentais para retomada sustentável da economia. Em 2010,

quando o crescimento econômico chegou a 7,5%, as despesas obrigatórias representavam

72,6% da receita líquida.

A equipe econômica tem ressaltado que o governo cortou na "carne", mas não há mais espaço

para ajustes que compensem o forte crescimento de despesas obrigatórias, que só podem ser

reduzidas com aprovação de mudanças na legislação. Mesmo com a queda das despesas, o

déficit primário do governo central chegou a R$ 183,7 bilhões no acumulado em 12 meses

encerrados em julho.

Nesse cenário, o governo terá que controlar gastos, o que tem se mostrado cada vez mais difícil,

ou ampliar as receitas por meio, por exemplo, de venda de ativos para garantir que esse rombo

caia e, com isso, a meta de R$ 159 bilhões para o ano seja atingida.

Segundo levantamento do Tesouro, as despesas obrigatórias tiveram expansão real de 31% de

2010 a 2017 e, no acumulado em 12 meses até julho, somaram R$ 1,147 trilhão. Para piorar a

situação, o governo tem controle de fluxo (ou seja, pode distribuir o pagamento ao longo do

ano) de apenas R$ 125,7 bilhões desse valor. O restante das despesas obrigatórias (R$ 1,020

trilhão) se refere a gastos como benefícios previdenciários e pessoal, que precisam ser pagos

todos os meses.

Já os gastos discricionários com controle de fluxo, ou seja, o governo pode cancelar e ainda

distribuir a liberação ao longo do ano conforme o comportamento das receitas, tiveram queda

real de 11,01% somando R$ 129,2 bilhões no acumulado de 12 meses. O patamar dessa

despesa é o mais baixo desde pelo menos 2010. O gasto com investimentos não superou o total

de R$ 57,4 bilhões, o menor patamar desde 2012. O valor está corrigido pelo IPCA de julho.

Um dos programas que mais sofrem com a diminuição dos gastos com investimentos é o Minha

Casa, Minha Vida, que após atingir seu pico de R$ 19,7 bilhões em 2014, vem minguando aos

poucos. No acumulado em 12 meses, a destinação de recursos do governo para o programa foi

de apenas R$ 7,1 bilhões. Na com conservação de estradas/obras em andamento, o dispêndio

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em 12 meses até julho foi de R$ 12,3 bilhões - menor patamar desde 2010, quando a destinação

chegou a R$ 25,8 bilhões.

Os números reforçam o discurso da equipe econômica sobre a necessidade aprovação de

reformas, como a da Previdência, e de uma discussão futura sobre o tamanho do Estado. "O

Orçamento está engessado por dispositivos legais. Com isso, a sociedade brasileira perdeu

espaço para fazer escolhas", explicou fonte da área econômica, destacando que a sociedade vai

precisar discutir uma reforma de Estado e as vinculações orçamentárias, assim como a indexação

de programas à inflação.

A reforma da Previdência é considerada fundamental para controle das despesas e para o

cumprimento do teto de gastos. Sem mudanças nas regras de concessão de aposentadorias e

pensões no setor privado e público, os gastos com benefícios previdenciários e Benefício de

Prestação Continuada vão comprometer mais de 60% do teto em 2020. Em 2017, essas

despesas consumem 54,6% do teto.

Para tentar reverter esse cenário, que vai comprimir ainda mais os investimentos, a esperança

do governo é que as discussões da reforma da Previdência sejam retomadas neste mês para

que seja aprovada na Câmara em outubro. Mas a matéria ainda enfrenta resistência devido,

principalmente, à proximidade das eleições.

BRASIL TEM SEGUNDA MAIOR RELAÇÃO DÍVIDA/PIB ENTRE EMERGENTES

Fonte: Valor Econômico. O Brasil tem a segunda maior dívida pública em proporção do Produto

Interno Bruto (PIB) entre as economias emergentes, com o indicador tendo saltado de 61,6%

para 79,4% entre 2012 e o primeiro trimestre de 2017 (pelo conceito de "core debt" ou dívida

básica, que não inclui as estatais, por exemplo), só ficando atrás de Cingapura (115,4%).

É o que mostra o Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos

centrais, em seu relatório trimestral sobre a atividade bancária internacional. A dívida pública de

23 emergentes pesquisados dobrou desde 2007 e alcançou US$ 11,7 trilhões no fim de 2016.

Desse montante, Brasil, China e Índia acumulavam endividamento de mais de US$ 8 trilhões.

O endividamento do governo brasileiro aumentou US$ 107 bilhões no primeiro trimestre deste

ano e totalizou US$ 1,598 trilhão, uma alta de 7,1%; o da Índia chegou a US$ 1,592 trilhão e o

da China, a US$ 5,207 trilhões.

O BIS foca a chamada "core debt", abrangendo empréstimos, títulos de dívida, moeda e

depósitos. Diz que, para o setor governamental, isso representa a maior parte da dívida ampla.

O governo brasileiro aparece em primeiro lugar na emissão de títulos de dívida no mercado local

e internacional, entre os emergentes pesquisados, com um estoque de US$ 950 bilhões.

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Mas o banco nota que os governos do Brasil e do México têm substituído títulos públicos locais

denominados em moeda estrangeira e taxa de juro variável por títulos com taxa fixa e indexados

à inflação. No fim de 2016, as obrigações indexadas à inflação representavam 34% dos papéis

do governo federal brasileiro no mercado.

A dívida governamental dos emergentes como proporção do PIB cresceu de 41% para 51%

entre 2002 e 2016 - mas ainda é menor do que a de alguns europeus, como França (96,4%),

(Itália (132,5%), Portugal (130,4%) e Grécia (179,4%). Na Alemanha, motor da economia

europeia, a dívida do governo em relação ao PIB baixou de 79,9% para 68,2% entre 2012 e

2016.

O relatório do BIS traz na verdade mensagem mais positiva agora do que em estudos anteriores,

quando o banco alertava para riscos de uma crise por causa do alto endividamento da China,

segunda maior economia do planeta. Desta vez, diz que no geral os governos de emergentes

têm conseguido pegar mais dinheiro emprestado com prazos maiores (média de 7,7 anos), taxa

fixa e em moeda local - modalidades mais comparáveis às de países desenvolvidos. Somente

14% do estoque da dívida dos 23 emergentes cobertos pelo estudo está em moeda estrangeira,

ante 32% no fim de 2001.

Para o BIS, de um lado, isso ajuda na expansão e desenvolvimento do mercado de capitais nos

emergentes. Ao mesmo tempo, prazos maiores de vencimento dos papéis significa que uma alta

global das taxas dos títulos poderá ter impacto maior do que previsto, trazendo risco para

rolagem da dívida e outros efeitos adversos. Isso porque a desvalorização dos preços dos títulos

provocada por uma alta de juros, esperada nos mercados desenvolvidos, é maior nos títulos de

mais longo prazo.

ESTRATÉGIA CIRCULAR É ABRANGENTE

Fonte: Valor Econômico. O avanço da economia circular, que preconiza o crescimento

desvinculado da exploração de recursos naturais, com produção de resíduo zero, é um dos

caminhos mais eficazes para o controle das mudanças climáticas. Segundo recente estudo da

Circle Economy, organização que reúne grandes corporações globais, o modelo tem potencial

de proporcionar redução de emissões correspondente a metade do corte adicional de carbono

necessário anualmente, até 2030, para cobrir a insuficiência das metas nacionais divulgadas no

Acordo de Paris e assim manter a temperatura global no limite seguro.

Em expansão no mundo, o conceito vai além da eficiência dos processos. Prega novos modelos

de negócio: formas diferentes de produzir, consumir e se relacionar, em que produtos viram

serviços, e consumidores, usuários. "É uma forma de gerir com inteligência recursos que são

finitos", afirma Luisa Santiago, representante da Ellen Macarthur Foundation no Brasil.

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Estudo da instituição indica que na Europa a transição para a economia circular pode gerar €

1,8 trilhão em oportunidades apenas nos setores de alimentos, construção e mobilidade,

triplicando a renda e reduzindo emissões em 42% até 2050. O levantamento contabiliza

diminuição de 32% de consumo de matéria-prima, considerando a infraestrutura planejada para

esse período.

Diferente da linear, a estratégia circular é mais abrangente: os produtos são feitos para durar,

serem reformados, reutilizados ou compartilhados. Desta forma, elimina-se a percepção de

resíduo e investe-se em agregar valor usando melhor as coisas. "A lógica não é fazer bem o que

já existe, mas mudar o sistema para que resíduos e impactos ambientais sejam eliminados desde

o início e não no final do processo", explica Luisa.

"Novas ferramentas de gestão estão surgindo para o conceito se disseminar nas empresas que

apostam na ideia, o que, no aspecto financeiro, também significa driblar riscos da volatilidade de

preços de commodities", completa Beatriz Luz, fundadora da consultoria Exchange 4 Change

Brasil. "A economia circular não resolve problema, mas muda o sistema para o evitar."

"O pensamento circular é importante, mas não deve ser um mantra, porque às vezes é preciso

fazer contas para saber se a reciclagem, por exemplo, é a melhor solução ambiental", ressalva

Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da petroquímica Braskem. Na transição para

o baixo carbono, defende o executivo, é necessário manter a lógica da 'desmaterialização' da

economia, mas, enquanto avanços de maior escala não ocorrem nesse sentido, "a saída é investir

na eficiência".

Há barreiras envolvendo inovação, também aplicada ao jeito de fazer negócio. "Será necessário

repensar tudo se quisermos neutralizar emissões", adverte o diretor. Além disso, finaliza Soto,

"é urgente conhecer riscos dos impactos climáticos para tomar decisões e se adaptar".

Para o executivo, a estratégia deve se concentrar também na precificação do carbono como

instrumento de estímulo a medidas de mitigação, mas o debate sobre a regulamentação está

estacionado no governo federal, diante das prioridades da agenda político-econômica. O mesmo

ocorre com o REDD+ (Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal), que

segundo analistas representa a maior oportunidade para financiamento dos esforços de redução

de emissões empreendidos no Brasil. De acordo com a Coalizão Brasil Clima, Florestas e

Agricultura, o país poderia captar US$ 30 bilhões apenas com base nas reduções de emissões

pelo desmatamento na Amazônia entre 2006 e 2015. No entanto, até agora foram captados

menos de US$ 2 bilhões.

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INCLUSÃO DE MINORIAS AINDA É DESAFIO PARA ORGANIZAÇÕES

Fonte: Valor Econômico. O avanço da presença feminina no mercado de trabalho nas últimas

décadas no Brasil não foi acompanhado por uma maior participação nos cargos de alta gestão e

nos conselhos de administração das empresas. Apenas 13,6% dos cargos de liderança são

ocupados por mulheres nas 500 maiores empresas brasileiras. Nos conselhos de

administração, o percentual não ultrapassa 10%. Nas questões de etnia, o fosso ainda é mais

profundo: segundo um levantamento realizado pela KPMG, os negros não representam nem

15% da mão de obra das multinacionais no Brasil, embora respondam por mais de 80% do

trabalho doméstico.

Aumentar a participação de mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBT (lésbicas, gays,

bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) ainda é uma lição de casa difícil para as

empresas. Para resolvê-la, os caminhos passam tanto por ações afirmativas dentro das

companhias quanto por um advocacy (defesa de causa pública) das companhias para que o tema

seja regulamentado. "Vamos precisar de legislação obrigando mais empresas a incluir a

diversidade e a sustentabilidade em suas políticas", diz Antonio Calcagnotto, chefe de assuntos

corporativos e sustentabilidade da Unilever.

O executivo participou de um painel sobre transição para a nova economia com inclusão em

evento do Cebds. Segundo ele, um movimento corporativo precisa acontecer para acelerar o

passo rumo a uma maior inclusão no mercado de trabalho.

A multinacional de produtos de consumo trabalha com metas de inclusão de mulheres e grupos

étnicos em suas empresas e já possui 50% de lideranças femininas na média global. No que

tange à questão racial, os desafios são maiores, explica Calcagnotto. "A população negra é a

menos incluída nas lideranças empresariais no Brasil. A questão é diferente de país para país:

nos países orientais, o desafio é incluir a população de religião muçulmana", afirma.

Uma das medidas que a empresa tomou para aumentar a participação de negros nos postos de

liderança no Brasil é um convênio com a ONG Afrobras (que mantém a Universidade Zumbi dos

Palmares e oferece formação universitária com foco em jovens negros) como forma de

aumentar o recrutamento de candidatos de origem afrodescendente.

As questões de gênero e étnicas são, de fato, uma preocupação das empresas - mas muitas

delas não sabem por onde começar. A KPMG criou um programa interno de promoção de

lideranças femininas, o KPMG Network of Women (Know), por iniciativa de algumas sócias da

empresa, que estavam descontentes com a baixa presença de mulheres na consultoria.

Em uma década, o programa permitiu um avanço ainda tímido - as mulheres são 10% da força

de trabalho da sociedade, embora nos programas de trainee a contratação feminina seja de 50%.

Por outro lado, a iniciativa de inclusão feminina abriu uma oportunidade de negócios para a

empresa: tornou-se um produto que a consultoria oferece para outras companhias. "A iniciativa

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Know foi importante para a gestão de pessoas da empresa e também para os negócios", diz

Marcelle Mayume Komukai, sócia da KPMG no Brasil.

O difícil equilíbrio entre vida pessoal e a carreira é uma das barreiras que impedem a ascensão

profissional das mulheres nas grandes empresas, principalmente quando elas têm filhos. "As

mulheres chegam ao nível gerencial justamente quando casam e têm filhos. O resultado é uma

queda da presença feminina nos níveis hierárquicos mais elevados", afirma a sócia da KPMG.

Quebrar essa barreira depende de fatores como engajamento da alta liderança das empresas

em políticas de gênero e auditorias nos programas de cargos e salários, de modo a evitar

distorções entre os salários de homens e mulheres.

MME AVALIA ENCAMINHAR RENOVABIO POR PL EM REGIME DE URGÊNCIA

Fonte: Valor Econômico. RIO - O governo avalia a possibilidade de encaminhar ao Congresso

as propostas do RenovaBio, novo marco regulatório do setor de biocombustíveis, por meio de

um projeto de lei em regime de urgência.

Segundo o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Márcio

Félix, a opção por um PL daria mais agilidade à tramitação do que a medida provisória. O MME

enviou um projeto de MP à Casa Civil, mas a iniciativa travou nos ministérios do Planejamento

e da Fazenda.

“Cruzei hoje com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e fiz um pedido para puxarem lá [no

Congresso o projeto de lei]. O presidente prometeu dar uma resposta nos próximos dias”, disse

Félix, durante participação em evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas Energia sobre

biocombustíveis.

Segundo Félix, o MME trabalha para que o setor de biocombustíveis seja “uma das estrelas” das

iniciativas associadas ao Acordo de Paris.

“A marca do Brasil não pode ser o pré-sal, tem que ser algo sustentável. Queremos aprovar isso

[RenovaBio] rapidamente e colocarmos nossa energia na implementação, na regulamentação

[das diretrizes], com tranquilidade”, afirmou.

A PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA EM TRAMITAÇÃO

Fonte: Valor Econômico. É notório que o país necessita rever o seu sistema tributário. Os

sintomas do fracasso são contundentes e fragilizaram a federação, contribuíram para impedir o

crescimento econômico e estabeleceram um clima de insegurança jurídica que afeta não só os

contribuintes, mas também aqueles que possuem o poder de tributar.

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A carga tributária vigente aproxima-se perigosamente do limite do tolerável. Percebe-se que é

impossível avançar neste modelo que sobrevive por meio de programas de perdão de dívidas e

práticas de renúncias fiscais promovidas pela União, Estados e municípios, como forma de

permitir a retomada das empresas e gerar recursos em momentos de crise financeira.

E o pior: Tudo isso em troca de pouco, muito pouco. São conhecidas as guerras, revoluções e

inconfidências que emergiram quando este delicado equilíbrio entre o peso dos tributos e o

sentimento de retorno à sociedade é rompido.

São válidas as clássicas lições de Adam Smith, elencadas na obra A Riqueza das Nações,

publicada em 1776, a respeito de como deve ser o sistema tributário ideal: respeitar a

capacidade contributiva dos cidadãos, estabelecer regras claras para a exigência dos tributos,

facilitar o cumprimento das obrigações e contribuir para a eficiência econômica. Nem sequer

estes requisitos mínimos podem ser reconhecidos em nosso ordenamento jurídico fiscal.

Neste contexto, mais uma proposta de reforma tributária é apresentada à sociedade brasileira

e o texto preliminar que será debatido no Congresso Nacional, apresentado pelo deputado Luiz

Carlos Hauly (PSDB-PR), pretende corrigir algumas distorções do sistema que ruiu.

Unificar os tributos sobre o consumo é a decisão que se destaca nesta proposta e reflete a

necessária reorganização da tributação desta riqueza no Brasil. Inúmeros países já adotaram o

modelo de Imposto sobre o Valor Acrescido (IVA), convivendo pacificamente com o Imposto

Seletivo sobre o Consumo (ISC) e passaram por esta experiência de suprimir diversos tributos

concorrentes, que acabam por inviabilizar o desenvolvimento dos países.

Desta vez, o conjunto de alterações propostas cuidou de apresentar soluções para o grande

desafio que esta alteração implicará, assim como fizeram a Alemanha, Portugal e Argentina

quando reformaram os seus modelos de tributação do consumo.

Dentre as mudanças positivas destacam-se: a uniformização da legislação e a determinação de

regulamentação única; a fiscalização e arrecadação serão realizadas pelos Estados e pelo Distrito

Federal; a cobrança do tributo será realizada no destino; a base de cálculo da exação não

comportará a inclusão do próprio tributo, ou seja, será cobrado por fora. Além disso, haverá

imunidade para os medicamentos e para os alimentos; o tributo será verdadeiramente não

cumulativo; as exportações de bens e serviços estarão amparadas pela imunidade e o tributo

alcançará as importações e não poderão ser concedidos benefícios fiscais, anistias ou remissões

de créditos tributários (salvo raras exceções previstas na norma).

Também serão extintos onze impostos e contribuições que hoje incidem sobre o consumo,

dentre os quais se destacam o IPI, ICMS, ISSQN e o Pis/Cofins. E os eventuais créditos

acumulados dos tributos extintos deverão ser reconhecidos e utilizados na sistemática do novo

tributo.

Não obstante, a proposta equivoca-se ao tentar rebatizar o tributo, chamando-o de Imposto

sobre Operações de Bens e Serviços, algo que poderá alimentar novos conflitos a respeito do

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alcance da incidência. No nome o destino, diziam os romanos. Considerando que para os

impostos as hipóteses de incidência já se encontram delineadas no nome do tributo, não

devemos inovar. É IVA mesmo!

Sabemos que um novo pacto fiscal exigirá alterações na Constituição Federal e mudanças

infraconstitucionais. Por esta razão, qualquer projeto neste sentido, para evitar desvios de rota,

deveria prever os aspectos básicos a serem disciplinados pelas leis complementares que irão dar

vida aos novos anseios de reorganização da repartição de competência e receitas tributárias.

Em certa medida, não faltaram prestígio, popularidade e apoio do Congresso Nacional aos

presidentes que antecederam a Michel Temer para promover a necessária reforma, mas todos

falharam. É curioso constatar que o governo menos popular da história republicana consiga

fazê-lo. Vale recordar a sabedoria do poeta Vinícius de Moraes: as águas mais turvas contêm às

vezes as pérolas mais belas. Que assim seja.

JUSTIÇA PROÍBE SÓCIA DE EMPRESA DE TER CONTATO COM EMPREGADOS

Fonte: Valor Econômico. De tanto xingar, gritar, perseguir, estabelecer metas impossíveis e

ameaçar de demissão, uma sócia de uma pequena gráfica no Rio de Janeiro foi proibida pela

Justiça do Trabalho de ter contato com seus próprios empregados. A decisão liminar, mantida

pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), determina que a empresária trabalhe durante todo o

expediente em sua sala, isolada e com as portas fechadas, salvo quando for necessário manter

contato com ocupantes de cargo de chefia ou diretores.

Se descumprir a decisão, que deve ficar fixada no mural ou quadro de avisos da empresa, a sócia

terá que pagar multa de R$ 2 mil por cada obrigação desobedecida. A determinação é resultado

de um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro em uma ação civil

pública contra a empresa por assédio moral coletivo.

O MPT pediu o afastamento da sócia por meio de uma antecipação de tutela (espécie de liminar),

com base, segundo o processo, em fartas provas. A ideia, acrescenta o órgão nos autos, seria

evitar maiores danos psicológicos e físicos aos trabalhadores.

O MPT pediu o afastamento da sócia por meio de uma antecipação de tutela (espécie de liminar),

com base, segundo o processo, em fartas provas. A ideia, acrescenta o órgão nos autos, seria

evitar maiores danos psicológicos e físicos aos trabalhadores.

A juíza titular da 31ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, Lúcia Maria Mota de Oliveira Barros,

acolheu a argumentação e decidiu afastar a sócia, que recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho

(TRT) do Rio. A sócia alegou que a decisão foi abusiva e houve ingerência nos seus negócios.

Porém, os desembargadores mantiveram a liminar.

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De acordo com a decisão do TRT, "se um pai ou uma mãe pode ser afastado temporariamente

do seu filho, em caráter liminar, se um cônjuge ou companheiro pode ser proibido de se

aproximar do outro, guardando distância fixada pelo juiz natural, em caráter liminar, inexiste

óbice para que um sócio permaneça trabalhando, mas com limitações nos seus contatos".

Posteriormente, a questão foi levada ao TST.

O caso foi analisado pela Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-II), que manteve

a medida contra a sócia (RO 100292-82.2016.5.01. 0000). A relatora, ministra Maria

Helena Mallmann, em acórdão publicado em agosto, entendeu que "não há direito líquido e

certo para impugnar a decisão judicial". A prática de assédio moral, de acordo com ela, foi

evidenciada por meio de depoimentos unânimes dos trabalhadores nos autos da ação civil

pública.

"A decisão do TRT do Rio foi fundamentada em fatos nos quais restou demonstrada a prática

de perseguições, ameaças, cobranças exacerbadas e atribuições de atividades incompatíveis

com as funções a que competem aos empregados. E, ainda, tratamento rude e reprimendas

imotivadas, entre outros", afirma a ministra na decisão. O que justifica, segundo ela, a concessão

da medida liminar para "impedir danos à personalidade, à dignidade, à intimidade e à integridade

física e mental dos empregados, nos termos do artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal".

Segundo a professora convidada da FGV Direito Rio, Adriana Calvo, que estudou em sua tese

de doutorado o assédio moral institucional, decisões como essa são raras e o que chama a

atenção é o caso tratar de sócia e não de funcionário. "Não tive acesso ao processo todo, mas

devem haver relatos muito graves no processo para que o juiz tome uma decisão drástica como

essa", afirma.

Ela acrescenta que tem sido comum o Ministério Público do Trabalho pedir tutelas como essa

para evitar maiores danos aos trabalhadores. Porém, os juízes em geral só concedem quando

existem fartas provas.

Em uma situação semelhante, em 2014, a juíza Deborah Beatriz Ortolan Inocêncio Nagy, da 2ª

Vara do Trabalho de Sorocaba, interior de São Paulo, concedeu uma liminar, em ação civil pública

do MPT, para afastar do cargo um diretor da Anhanguera Educacional. A liminar teve o objetivo

de preservar a "saúde física, psíquica e mental dos empregados".

Para a advogada e também professora da FGV Direito Rio Juliana Bracks, do Bracks Advogados

Associados, a recente decisão causou estranheza por proibir o acesso dentro da empresa de seu

próprio dono. "Vamos imaginar que seja a pessoa mais horrorosa para trabalhar. O MPT tem

outras medidas, como a imposição de multas, para inibir esse assédio. Não consigo imaginar

como se daria no dia a dia essa determinação de limitar o acesso de seu dono na própria

empresa", diz.

O MPT tem atuado de forma consistente contra a prática de assédio moral nas empresas e tem

pedido antecipação de tutela em casos claramente comprovados, segundo a advogada Leticia

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Ribeiro, do Trench Rossi e Watanabe. Para ela, apesar da decisão do TST estar tecnicamente

certa, já que não poderia haver a reversão da medida por mandado de segurança, a advogada

acredita que houve um excesso no acórdão ao determinar que a sócia trabalhe apenas de portas

fechadas, sem contato com seus funcionários.

"Não há dúvidas que a Justiça do Trabalho tem que interceder para garantir a integridade moral

e física dos trabalhadores, mas acredito que houve uma intervenção excessiva na gestão do

negócio", afirma a advogada.

Procurada pelo Valor, a procuradora responsável pelo caso no MPT, Cláudia Carvalho do

Nascimento, informou, por meio da assessoria de imprensa do órgão, que não comenta

processos em andamento. O advogado da sócia da gráfica não foi localizado.

REFORMA DO CONTRATO TRABALHISTA

Fonte: Por Paula Lopes e Jonas Wentz para Valor Econômico. Uma das alterações mais

polêmicas trazidas pelo projeto de modernização da legislação trabalhista, o artigo 507-B prevê

que é "facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego,

firmar termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados

da categoria". Em seu parágrafo único, o dispositivo refere que o termo apontará quitação anual

dada pelo empregado e assegurará eficácia liberatória das parcelas especificadas.

A análise do novo preceito legal, necessariamente, deve abordar o ponto de vista dos

personagens envolvidos: empregados, empregadores e sindicatos.

A título exemplificativo, e observada a prescrição quinquenal, se um empregado que mantém

contrato de trabalho por cinco anos, percebendo remuneração mensal de R$ 2,5 mil, ajuiza

reclamatória trabalhista vindicando horas extras pela ausência de gozo do intervalo intrajornada

- aqui considerada uma hora extra diária, labor em cinco dias da semana e carga horária mensal

de 220 horas -, ter-se-á, com facilidade, o valor aproximado de condenação de R$ 30 mil, sem

considerar despesas como custas, honorários, encargos fiscais e previdenciários, juros e

correção.

À luz da nova da lei, no entanto, considerando os parâmetros referidos, será possível a quitação

do débito relativo às horas intervalares por cerca de R$ 4,6 mil, para o período de 12 meses

abrangido pela quitação, e excluídas as despesas advindas do processo judicial. Portanto, bem

inferior àquele vislumbrado na Justiça do Trabalho hoje.

Assim considerando, sob a ótica dos empregadores, é certo que a medida representa segurança

jurídica, tão necessária para o desenvolvimento da atividade empresarial. Como é sabido, não

são raros os casos em que o elevado número de ações acaba inviabilizando a própria

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manutenção da empresa, pela impossibilidade de adimplemento dos créditos reconhecidos pelo

Judiciário.

Já sob o ponto de vista dos empregados, o termo de quitação anual deve ser avaliado à luz dos

princípios do Direito do Trabalho e dos direitos fundamentais do trabalhador. Dentre estes, os

mais relevantes à presente análise são o princípio da proteção e seus desdobramentos (aplicação

da norma mais favorável, regra da condição mais benéfica; critério in dubio pro operário) e o

princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas.

Cite-se, ainda, o confronto entre a implementação do termo de quitação anual com o princípio

da garantia do acesso à Justiça, consagrado na Constituição Federal, considerando que, pela

nova lei, a assinatura do termo veda o ingresso com ação judicial para vindicar direitos pretéritos.

Reside aqui, talvez, a questão polêmica da reforma, pois, se de um lado é preciso reequilibrar a

balança dos direitos, em nome do desenvolvimento e da manutenção dos postos de trabalho, é

certo que, de outro, pode ensejar a afronta literal e direta às garantias e princípios

constitucionais dos trabalhadores.

Por fim, sob o ponto de vista da atuação dos sindicatos, no que tange à perfectibilização da

quitação, há que se questionar acerca da efetiva habilidade e conhecimento técnico-jurídico

para identificação de irregularidades na apuração de haveres descumpridos, bem como a

possibilidade de registro de ressalvas. De negociadores e fiscalizadores dos acordos e

convenções coletivas, os sindicatos passam a assumir papel de suma relevância, sendo possível

afirmar que se investem de competência até então exclusiva do Poder Judiciário.

Até a implementação da regra, em que pese a expectativa de diminuição de confrontos,

inúmeras questões ainda pendem de definição, tais como o formato do documento, o alcance

das quitações, a impossibilidade de ingresso de ação trabalhista para vindicar direitos não

abarcados pelo termo (caso das ações que envolvem acidente do trabalho e doença

profissional), dentre outras incertezas.

O assunto é polêmico, há contrapontos relevantes de todas as partes envolvidas, sendo ainda

possível questionar o papel do advogado no procedimento trazido pelo projeto, bem como a

possibilidade de acompanhamento do ato de quitação pelas partes, à luz do que dispõe o artigo

133 da Constituição Federal.

IRRF – SERVIÇOS DE FACTORING – INCIDÊNCIA NA FONTE

Fonte: Receita Federal do Brasil.

Solução de Consulta 421 Cosit

DOU de 15/09/2017

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF

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EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FACTORING. INCIDÊNCIA NA FONTE.

Sujeitam-se à retenção na fonte do Imposto sobre a Renda, à alíquota de 1,5% (um e meio por

cento), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas,

inclusive empresas de factoring, pela prestação de serviços de assessoria creditícia,

mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos e administração de contas a pagar e a

receber, ainda que tal prestação de serviços seja conjugada com a compra de direitos creditórios

resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços, não cabendo nessa

hipótese, todavia, a referida retenção sobre a receita decorrente da diferença entre o valor de

face dos títulos e o valor pago por estes na data da operação (fator de compra). DISPOSITIVOS

LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, § 1º, inciso III, alínea “d”; Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,

inciso VI; Lei nº 10.833, de 2003, art. 29. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O

LUCRO LÍQUIDO – CSLL EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FACTORING.

INCIDÊNCIA NA FONTE. Sujeitam-se à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido (CSLL), à alíquota de 1% (um por cento), os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas

a outras pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas de factoring, pela prestação de

serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos e

administração de contas a pagar e a receber, ainda que tal prestação de serviços seja conjugada

com a compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação

de serviços, não cabendo nessa hipótese, todavia, a referida retenção sobre a receita decorrente

da diferença entre o valor de face dos títulos e o valor pago por estes na data da operação (fator

de compra). DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Instrução Normativa SRF

nº 459, de 2004, art. 1º, § 9º. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA

SEGURIDADE SOCIAL – COFINS EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FACTORING.

INCIDÊNCIA NA FONTE. INCIDÊNCIA. Sujeitam-se à retenção na fonte da Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), à alíquota de 3% (três por cento), os pagamentos

efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas

de factoring, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de

crédito, seleção de riscos e administração de contas a pagar e a receber, ainda que tal prestação

de serviços seja conjugada com a compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis

a prazo ou de prestação de serviços, não cabendo nessa hipótese, todavia, a referida retenção

sobre a receita decorrente da diferença entre o valor de face dos títulos e o valor pago por estes

na data da operação (fator de compra). DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30;

Decreto nº 4.524, de 2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa nº 247, de 2002, art. 10, § 3º;

Instrução Normativa SRF nº 459, de 2004, art. 1º, § 9º. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O

PIS/PASEP EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FACTORING. INCIDÊNCIA NA FONTE.

INCIDÊNCIA. Sujeitam-se à retenção na fonte da Contribuição para o PIS/Pasep, à alíquota de

0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas

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a outras pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas de factoring, pela prestação de

serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos e

administração de contas a pagar e a receber, ainda que tal prestação de serviços seja conjugada

com a compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação

de serviços, não cabendo nessa hipótese, todavia, a referida retenção sobre a receita decorrente

da diferença entre o valor de face dos títulos e o valor pago por estes na data da operação (fator

de compra). DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 4.524, de

2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa nº 247, de 2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa SRF

nº 459, de 2004, art. 1º, § 9º.

PIS/COFINS – SINDICATO DE TRABALHADORES – CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS

Fonte: Receita Federal do Brasil.

Solução de Consulta 403 Cosit

DOU de 15/09/2017

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

EMENTA: ENTIDADES DO ART. 13 DA MP Nº 2.158-35, DE 2001. SINDICATO DE

TRABALHADORES. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS.

As entidades relacionadas no art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, não estão sujeitas à

Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre o faturamento, e se sujeitam à incidência dessa

contribuição com base na folha de salários à alíquota de 1% (um por cento). DISPOSITIVOS

LEGAIS: alínea “c” do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal; inciso IV do art. 8º da Lei nº

10.637, de 30 de dezembro de 2002; no art. 13 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de

agosto de 2001; arts. 46 e 72 do Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de 2002; e art. 51 da

IN SRF nº 247, de 21 de novembro de 2002.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: ENTIDADES DO ART. 13 DA MP Nº 2.158-35, DE 2001. SINDICATO DE

TRABALHADORES. ISENÇÃO. ATIVIDADES PRÓPRIAS.

As entidades relacionadas no art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, são isentas da Cofins em

relação às receitas derivadas de suas atividades próprias. As receitas decorrentes das atividades

não próprias das entidades do art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, estão sujeitas à incidência

não cumulativa ou cumulativa da Cofins, dependendo de estarem ou não dentre as pessoas

jurídicas e receitas de que trata o art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003. No caso de sindicatos de

trabalhadores, sujeitam-se como regra ao regime de apuração cumulativa da Cofins, nos termos

do inciso IV do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003. DISPOSITIVOS LEGAIS: alínea “c” do inciso

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VI do art. 150 da Constituição Federal; arts. 2º, 3º e 8º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de

1998; inciso IV do art. 10 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; art. 13 e inciso X do

art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; arts. 46 do Decreto nº

4.524, de 17 de dezembro de 2002; e art. 47 da IN SRF nº 247, de 21 de novembro de 2002.

LEIAUTE DA VERSÃO 2.4 DO ESOCIAL

Fonte: Receita Federal do Brasil.

Resolução 11 CGeS

DOU de 15/09/2017

Publicar o leiaute da versão 2.4 do eSocial que incorpora as mudanças de legislação trabalhista.

STJ EDITA SEIS NOVAS SÚMULAS

Fonte: Superior Tribunal de Justiça. As seções de direito penal e direito público do Superior

Tribunal de Justiça (STJ) aprovaram, cada uma, três novas súmulas. Os enunciados são o resumo

de entendimentos consolidados nos julgamentos do tribunal e servem de orientação a toda a

comunidade jurídica sobre a jurisprudência do STJ.

Direito penal

Na Terceira Seção, foram aprovados os enunciados 587, 588 e 589, que tratam de crime de

tráfico interestadual e de violência contra a mulher. As súmulas serão publicadas no Diário da

Justiça Eletrônico, por três vezes, em datas próximas, nos termos do artigo 123 do Regimento

Interno do STJ.

Súmula 587: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é

desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente

a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.

Súmula 588: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave

ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por

restritiva de direitos.

Súmula 589: É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais

praticadas contra a mulher no âmbito das relações domésticas.

Direito público

A Primeira Seção aprovou os enunciados 590, 591 e 592. Um trata da incidência de Imposto de

Renda em caso de liquidação de entidade de previdência privada e dois são relativos a

procedimentos aplicados no âmbito de processo administrativo disciplinar.

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Súmula 590: Constitui acréscimo patrimonial a atrair a incidência do Imposto de Renda, em caso

de liquidação de entidade de previdência privada, a quantia que couber a cada participante, por

rateio do patrimônio, superior ao valor das respectivas contribuições à entidade em liquidação,

devidamente atualizadas e corrigidas.

Súmula 591: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que

devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

Súmula 592: O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só

causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.

MÉDICOS-RESIDENTES SÃO RESPONSÁVEIS PELO RECOLHIMENTO DAS PRÓPRIAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Fonte: Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Por unanimidade, a 7ª Turma do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região entendeu ser devida a contribuição previdenciária sobre os

valores recebidos a título de bolsa de estudos pelos médicos-residentes, na qualidade de

“contribuinte individual”. Por essa razão, segundo o Colegiado, a obrigação tributária não recai

sobre o hospital onde o médico presta serviços.

Na hipótese dos autos, o Hospital Ibiapa S/A foi autuado pelo Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS) em virtude da ausência do recolhimento das contribuições previdenciárias

incidentes sobre as folhas de pagamento dos médicos-residentes. Em primeira instância, o

pedido da autarquia foi julgado improcedente. O caso chegou ao TRF1 via apelação da Fazenda

Nacional e remessa oficial.

Ao julgar a questão, o relator, juiz federal convocado Eduardo Morais da Rocha, esclareceu que

o Decreto nº 3.048/99 equiparou os médicos-residentes aos contribuintes individuais. “Sendo

assim, é devida a contribuição previdenciária sobre os valores recebidos a título de bolsa de

estudo pelos médicos-residentes, dado que prestam serviço autônomo remunerado”, explicou.

Ainda segundo o magistrado, por se tratar de trabalhador autônomo remunerado, não há

obrigação tributária do hospital para com o residente. “A obrigação de recolher a contribuição

previdenciária recai exclusivamente sobre o médico-residente”, finalizou.

Processo nº: 0035391-63.2001.4.01.3800/MG

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PUBLICAÇÃO DA VERSÃO 3.0.5 DO PROGRAMA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

Fonte: Receita Federal do Brasil.

Publicado em 15/09/2017

Publicada a versão 3.0.5 do programa da ECF

Foi publicada a versão 3.0.5 do programa da ECF, com as seguintes alterações:

- Correção da visualização do relatório de pastas e fichas do registro Y611.

- Melhoria da performance do programa durante a validação.

- Correção de erro recuperação de duas ECD com centros de custos.

- Correção do erro na importação do arquivo do registro Q100.

Observação: As versões 3.0.1, 3.0.2, 3.0.3 e 3.0.4 do programa não estão mais liberadas para a

transmissão de arquivos da ECF.

ESTADO AMPLIA ATIVIDADES PARA INCENTIVAR CONSUMO DE PESCADO

Fonte: Agência Minas Gerais. Inclusão do pescado na feira livre, cozinha coordenada pelo chefe

Edson Puiat, exposição do artista plástico Nilcinei e sorteios de brindes são algumas das

atividades desta sexta-feira (15/9), na Cidade Administrativa para marcar o encerramento da

14ª edição da Semana do Peixe, campanha de abrangência nacional que visa fortalecer a cadeia

produtiva do pescado.

Em Minas Gerais, o projeto é realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias

de Estado de Desenvolvimento Agrário e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e suas

vinculadas: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) e o Instituto Mineiro

de Agropecuária (IMA). O evento também conta com a parceria de diversas instituições públicas

e privadas.

Com o tema “Saúde e Sabor”, nesta décima quarta edição o Governo de Minas Gerais ampliou

as ações já realizadas envolvendo mais órgãos e incorporando essa iniciativa ao Programa

+Gastronomia. Durante 15 dias, 15 Territórios de Desenvolvimento promoveram atividades

com o tema.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, o trabalho

em conjunto entre os órgãos da administração estadual e a parceria com instituições privadas

foram fundamentais para o sucesso do evento no Estado.

“Para o sucesso desta edição da Semana do Peixe foi fundamental a atuação de todos os órgãos,

em especial das instituições vinculadas ao sistema operacional da agricultura. A Emater-MG

orientando produtores e beneficiadores quanto ao manejo correto, oportunizando o acesso ao

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crédito e à comercialização, além do suporte para regularização ambiental e sanitária, e o

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), realizando o trabalho de fiscalização sanitária, essencial

para garantir alimento de qualidade para o consumidor”, disse Leitão.

Em Minas Gerais, são produzidas cerca de 25 mil toneladas de pescado por ano. Desse total,

90% da produção é de tilápias.

A diretora de Pesca da Seda, Isabella Resende, ressaltou a importância da agricultura familiar na

cadeia produtiva do pescado, principalmente na geração de emprego e renda e na preservação

do meio ambiente. “A presença dos peixes nos rios é um importante indicador de qualidade nas

águas”, afirmou.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG)

e coordenador da Frente da Gastronomia Mineira, Ricardo Rodrigues, ressaltou a importância

do evento para ampliação do consumo de peixe no estado.

Ele destacou também o papel do agricultor familiar. “Para desenvolver o mercado é preciso

melhorar o ambiente de negócios, principalmente para os pequenos produtores, que enfrentam

muitas barreiras”, ressaltou Rodrigues.

O diretor técnico do IMA, Thales Fernandes, aproveitou para destacar o trabalho da instituição

no setor de pescados do estado. “Minas Gerais produz cerca de 25 mil toneladas ao ano de

pescados e ainda tem um grande potencial de crescimento para atender à demanda. O IMA

desenvolve amplo trabalho direcionado ao setor de pescados no estado, tanto na emissão de

Guia de Transporte Animal (GTA), como também na inspeção de entrepostos e das condições

higiênico-sanitárias e tecnológicas de produção. São ações voltadas para garantir o aumento da

oferta com segurança para a sociedade”, destacou.

Também participaram da solenidade de encerramento o vice-presidente institucional da CDL-

BH, Anderson Rocha, e a chefe de Gabinete da Emater-MG, Fernanda Reis.

Seminário no Triângulo Mineiro

Desde o dia 1° de setembro uma série de atividades foi realizada no estado, como ações

promocionais no varejo, na rede de food service (restaurantes, bares e feiras livres), além de

eventos com a cadeia produtiva, oficinas educacionais para crianças, divulgação de material

promocional e educativo (receitas, melhores formas de preparo, como selecionar o peixe) junto

ao consumidor final, promoções em insumos, serviços e equipamentos, dentre outras.

A última atividade prevista da 14ª Semana do Peixe é o II Seminário Regional de Aquicultura e

Pesca do Triângulo Mineiro, que será realizado na próxima segunda-feira (18/9), em Uberlândia.

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