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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA ARTE ESCOLA DE TEATRO E DANÇA PROPOSTA DE PROJETO PARA A CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO: LICENCIATURA PLENA EM TEATRO

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Plano de Curso da Licenciatura em Teatro da UFPA

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PAGE 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

INSTITUTO DE CINCIAS DA ARTEESCOLA DE TEATRO E DANA

PROPOSTA DE PROJETO PARA A CRIAO DO

CURSO DE GRADUAO:

LICENCIATURA PLENA EM TEATROBelm Par1 Verso: Fevereiro/ 20082 Verso: Julho/ 2008

Grupo de Trabalho responsvel pela elaborao do Projeto:

Profa. Dr. Benedita Afonso Martins (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Dr. Cesrio Augusto Pimentel de Alencar (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Dr. zia do Socorro Neves da Silva (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Especialista Iara Souza (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Ms. Marton Maus (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Dr. Miguel de Santa Brgida Jnior (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Paulo de Tarso (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Walter Bandeira Gonalves (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Prof. Ms. Wladilene de Souza Lima (ETDUFPA/ ICA/ UFPA)

Da Instituio de Ensino

Identificao:

CNPJ-CGC:

34.621.748-0001-23

Mantenedora:

Universidade Federal do Par

Unidade:

Instituto de Cincias da Arte

Escola de Teatro e Dana

Endereo:

Trav. Dom Romualdo de Seixas, n. 820 Umarizal.

Belm-Par. CEP: 66.055-110 Fone: (91) 3212-5050; (91) 3241-0850

E-mail: [email protected]

SUMRIO

LISTA DE QUADROS DEMONSTRATIVOS5

1APRESENTAO DO PROJETO6

2IDENTIFICAO DO CURSO6

2.1 HISTRICO DO CURSO NA UFPA6

2.2 IMPORTNCIA DO CURSO COMO INSTRUMENTO DE FORMAO DE PROFISSIONAIS8

2.3 FICHA TCNICA8

3DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO9

3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES (TICOS, EPISTEMOLGICOS, DIDTICOS-PEDAGGICOS)9

3.2 OBJETIVOS DO CURSO10

3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO 11

3.4 COMPETNCIAS E HABILIDADES12

4 ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO13

4.1 CONSIDERAES INICIAIS SOBRE A ORGANIZAO CURRICULAR 13

4.2 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO 13

4.3 ESTGIO SUPERVISIONADO14

4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 15

4.5 ARTICULAO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSO16

4.5.1 Poltica de Pesquisa17

4.5.2 Poltica de Extenso18

5PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTO METODOLGICO19

5.1 PROCEDIMENTO METODOLGICO19

5.2 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE20

6RECURSOS20

6.1 RECURSOS HUMANOS20

6.1.1 Corpo Docente20

6.1.2 Corpo Tcnico-administrativo22

6.2 ESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA22

6.2.1 Salas de aula terica22

6.2.2 Sala para Prtica de Teatro22

6.2.3 Laboratrio de Pesquisa Corporal22

6.2.4 Laboratrio de Voz23

6.2.5 Teatro Universitrio23

6.2.6 Biblioteca Setorial23

7POLTICA DE INCLUSO SOCIAL25

8SISTEMA DE AVALIAO26

8.1 FORMA DE AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO26

8.2 FORMA DE AVALIAO DO PROCESSO EDUCATIVO28

8.3 PROCESSOS E MECANISMOS PARA SUPERAO DE POSSVEIS DIFICULDADES29

9REFERNCIAS29

10ANEXOS31

ANEXO I ATA DE APROVAO DO PP PELA CONGREGAO DA FACULDADE31

ANEXO II DESENHO / ESTRUTURA/ ORGANIZAO CURRICULAR32

ANEXO III/ IV CONTABILIDADE ACADMICA/ ATIVIDADES CURRICULARES POR PERODO LETIVO34

ANEXO V DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR HABILIDADES E POR COMPETNCIAS36

ANEXO VI EMENTAS DAS DISCIPLINAS COM BIBLIOGRAFIA BSICA37

ANEXO VII DOCUMENTOS LEGAIS QUE SUBSIDIARAM A ELABORAO DO PROJETO PEDAGGICO49

ANEXO VIII QUADRO DE EQUIVALNCIA ENTRE COMPONENTES CURRICULARES ANTIGOS E NOVOS50

ANEXO IX DECLARAO DE APROVAO DA OFERTA DA(S) ATIVIDADE(S) CURRICULAR(ES) PELA UNIDADE RESPONSVEL51

ANEXO X DECLARAO DA(S) UNIDADE(S) RESPONSVEL(IS) PELO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES RELATIVAS AOS RECURSOS HUMANOS, ESTRUTURA E INFRA-SETRUTURA ESCLARECENDO A FORMA DE VIABILIZA-LOS52

ANEXO XI MINUTA DE RESOLUO54

LISTA DE QUADROS DEMONSTRATIVOS

QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES15

QUADRO DEMONSTRATIVO DA DISTRIBUIO DOS COMPONENTES CURRICULARES X CORPO DOCENTE21

QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO EFETIVO22

QUADRO DEMONSTRATIVO DAS FINALIDADES, ESPAOS E EQUIPAMENTOS DISPONVEIS PARA IMPLANTAO DO CURSO DE GRADUAO23

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRNICOS25

QUADRO DEMONSTRATIVO DO MOBILIARIO25

1 APRESENTAO DO PROJETO

A Universidade Federal do Par (UFPA), durante os ltimos anos, vem investindo na qualificao dos professores da Escola de Teatro e Dana (ETDUFPA), a fim de criar condies adequadas para o desenvolvimento de aes de ensino, pesquisa e extenso na rea das Artes Cnicas.

Nesse esforo de aprimoramento de seu corpo docente, a UFPA firmou convnios com diversas instituies nacionais e internacionais, como o realizado com a UFBA, no qual a quase totalidade dos professores da ETDUFPA teve oportunidade de realizar o Curso de Mestrado em Artes Cnicas. Esse investimento macio da UFPA objetiva um retorno comunidade interna e externa Academia, pelo incremento do ensino tcnico e implantao do ensino de graduao e ps-graduao na rea, criando, dessa forma, uma massa crtica e produtiva. Portanto, a UFPA pretende implantar a formao especfica, em nvel superior, na Regio Norte do Brasil, para atender grande demanda constatada nas reivindicaes da classe artstica local, oferecendo qualidade no ensino das Artes Cnicas Teatro, Dana e Cenografia, assim como contribuir para elevao do nvel da produo artstica na regio.

A criao do Curso de Graduao em Teatro possibilitar a sedimentao dos conhecimentos e experincias, permitindo um avano e desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extenso na rea artstica da cena.

2 IDENTIFICAO DO CURSO

2.1 HISTRIA DO CURSO NA UFPA

A Escola de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par uma unidade com quatro dcadas de funcionamento. O incio de sua existncia deu-se no dia 6 (seis) de maio de 1962, com um Curso de Iniciao Teatral, pelo empenho do Grupo Norte Teatro Escola como Servio de Teatro Universitrio. Em 1963, com a criao do Curso de Formao de ator, a Escola aproxima-se da populao por meio de atividades relacionadas linguagem teatral e cinematogrfica, vinculando-se, ento, a atribuies sociais e pedaggicas do Servio de Teatro (MOREIRA, 1977, p. 84). O aprimoramento intelectual da juventude universitria, somado educao do povo em geral, pela concretizao de eventos artstico-culturais, de exposies e de conferncias, caracterizaram o teatro produzido pela Escola naquilo que o faz interagir positivamente na sociedade, qual seja sua ao como veculo de cultura. Em 1968, a Universidade Federal do Par criou a Coordenao de Dana, dando origem ao Grupo Coreogrfico. A afirmao do Grupo Coreogrfico e conseqente criao do Curso de Formao para Bailarinos foram fatores fundamentais para o desenvolvimento conjunto das atividades de ensino de teatro e dana. Essa foi a origem, em 1993, da Escola de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par (ETDUFPA). Em 1995, ampliou-se a oferta de cursos tcnicos nessa Escola, com a criao e implantao do Curso de Cenografia.

Atualmente, essa escola de Educao Profissional funciona como unidade de ensino, pesquisa e extenso, com autonomia acadmica, sob a administrao do Instituto de Cincias da Arte (ICA), rgo do qual subunidade. Este Instituto, criado em 2006, substitui o Ncleo de Arte (NUAR), criado em 1990 pela Universidade Federal do Par, mantendo o propsito de congregar, coordenar e manter os setores artsticos desta Instituio de Ensino Superior.Alm dos cursos regulares de Teatro, Dana e Cenografia, a Escola oferece, anualmente, na rea de Teatro, oficinas de Clown (Palhao), Voz e Dico, Teatro Infanto-Juvenil e Leituras Dramatizadas. Na rea de Dana, oferece cursos preparatrios para a formao de intrprete-criador, entre outras oficinas livres em vrias modalidades. Sempre sintonizada com as necessidades da rea, a Escola oferece, na rea de Cenografia, cursos de Iluminao Cnica, de Criadores de Cena e Mscara e Corpo. Todos os cursos tm-se mostrado de fundamental importncia no sentido de oferecer aprofundamento para os profissionais j atuantes.

Hoje, a Escola envolve, em suas atividades, cerca de 300 (trezentos) alunos. Os cursos de formao tcnica somam 10 (dez) turmas com, em mdia, 20 (vinte) alunos que cursam 34 (trinta e quatro) disciplinas, entre tericas e prticas. Isso representa o lanamento, no mercado, de cerca de 30 (trinta) profissionais por ano.

Nesse mbito, o projeto do ICA/ETDUFPA prope a implantao do primeiro Curso de Graduao em Teatro da Regio Norte do Brasil, de modo a atender a continuidade dos estudos da demanda local e regional.2.2 IMPORTNCIA DO CURSO COMO INSTRUMENTO DE FORMAO DE PROFISSIONAISA Escola de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par tem, ao longo de sua histria, formado atores, danarinos e cengrafos em nvel de ensino fundamental e mdio, da capital e do interior do Estado do Par, para atuar num mercado artstico que vem ampliando suas necessidades, tornando-se cada vez mais competitivo e exigindo, por sua vez, competncias mais especializadas.Diante da realidade das Instituies de Ensino Superior da Regio Norte do Brasil pautada na carncia de curso de graduao em Teatro, resta, para os que buscam a formao acadmica na rea, a opo de transferir-se para as cidades das regies vizinhas, a fim de obter capacitao e diferenciao solicitada para o exerccio da profisso de docente e de artista, conforme exigncias mercadolgicas. Por inmeras dificuldades, tais indivduos, cujo interesse assenta-se em cursar graduao em Teatro, permanecem na cidade, ingressando em cursos de outras reas a fim de obterem formao acadmica outra.A contnua expanso do mercado, com o surgimento de outras escolas de formao tcnica na rea, alm da ETDUFPA, que oferecem atividades de teatro, dana e cenografia, e entre seus servios mantm grupos oficiais, exige, dos atores, uma formao profissional para a qual poucos tiveram acesso.Em face do exposto, entende-se que a implantao do Curso de Graduao (Licenciatura) em Teatro de extrema importncia no contexto atual. O momento, bastante propcio, haja vista o panorama exposto nos pargrafos anteriores, torna imperiosa a necessidade de implantao do curso de graduao em Teatro, ainda pelo quadro docente de mestres e doutores vinculados Escola e qualificados para atuao neste nvel de formao. Um investimento de tal ordem contempla os anseios h muito reivindicados pela comunidade de artistas da cena. Logo, urge termos um Curso de Graduao que possa oportunizar, a todos, uma formao condizente com suas aspiraes e as exigncias do mercado.2.3 FICHA TCNICA DO CURSO Curso: Licenciatura Plena em Teatro

Local de Funcionamento: Escola de Teatro e Dana (sito Travessa Dom Romualdo de Seixas, 820. CEP 66.055-110. Belm - Par Forma de ingresso: Processo Seletivo Anual. Nmero de vagas: 30, anuais Turno de funcionamento: matutino Forma/ modalidade de oferta (modular, paralela): paralela Habilitao: Licenciatura Ttulo conferido: Licenciado Pleno em Teatro Durao Mnima: 08 semestres

Durao Mxima: 12 semestres Carga Horria: 3.124 horas Perodo letivo (intensivo, extensivo): extensivo Regime acadmico/ de matrcula (seriado ou por atividade acadmica): Seriado semestral. Atos normativos (resoluo de criao, institucional e do MEC; atos de reconhecimento e renovao): no se aplica Avaliaes externas (ENADE e outras que tenham): no se aplica.3 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES (TICOS, EPISTEMOLGICOS, DIDTICOS-PEDAGGICOS)Com base em mltiplas e variadas experincias ocorridas nas artes de um modo geral, desde o final do sculo XIX, quando as fronteiras entre elas foram postas em questo, havendo, conseqentemente, um intenso trnsito livre de uma para outra, anunciou-se o territrio da arte contempornea que foi se solidificando. No Teatro e na Dana, expresses como a Dana Teatro, desenvolvida pela coregrafa Pina Bausch, e seus desdobramentos por todo o mundo, e o Teatro Antropolgico, de Eugenio Barba, so dois exemplos slidos do resultado das experimentaes vanguardistas que romperam as rgidas fronteiras outrora existentes entre as linguagens artsticas.

Diferente da concepo dos tradicionais cursos de Teatro, trabalhamos com conceito de artista da cena, agente das manifestaes espetaculares organizadas. Segundo Bio (1999), estas manifestaes tratam do conjunto das artes do espetculo, compreendendo o teatro, a dana, o circo e outras artes mistas e correlatas, no qual usualmente artistas e espectadores se distinguem.

Nesse sentido, propomos uma formao de acordo com o potencial da equipe de docentes, sintonizada com o processo histrico da arte que v o ator como intrprete da cena, pois, quando atua, pe em circulao o conhecimento da totalidade das Artes Cnicas.

Entendemos que, para alcanar o nvel de complexidade maior de seus resultados, em que o pensar no seja uma atividade separada do fazer, o currculo do curso deve inter-relacionar informaes, privilegiando interfaces entre os conhecimentos de reas como a Antropologia, as Teorias da Comunicao e da Complexidade, subsidiando o artista em sua misso de agente transformador da sociedade. O curso simula tambm, em seus percursos, de modo vertical (aprofundamento dos contedos em cada componente curricular) e horizontal (progresso dos componentes curriculares no decorrer dos quatro anos), etapas relacionadas ao processo de criao e definidas em quatro eixos: preparao, explorao, seleo, composio e aplicao. Ainda, a graduao pleiteada integra a pesquisa conforme sua atribuio do aprender a aprender de cada assunto abrangido nos estudos, aliciando a investigao orientada autonomia de conhecimento discente (MELLO, 2008). Dessa maneira, pretende-se que o Curso, tanto em seus componentes curriculares separadamente, como na relao como um todo, reproduza a dinmica do processo criativo.

3.2 OBJETIVOS DO CURSO Por meio do curso de teatro proposto, tem-se em vista o alcance dos seguintes objetivos:

Desenvolver competncias profissionais para o desempenho das funes de Professor da Cena, Intrprete da Cena e Criador da Cena.

Habilitar profissionais no Teatro em nvel de graduao, diplomando-os, para atuao no mercado de trabalho.

Oferecer condies de estudos para aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos, habilidades e competncia nas artes da cena, articulando as atividades de ensino, pesquisa e extenso.

3.3 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADOO profissional egresso do Curso de Teatro demonstrar domnios de saberes e atuao baseados no intercruzamento de conhecimentos, na criao, na pesquisa e na percepo consciente, crtico-reflexiva sobre seu papel na sociedade, adaptando-se ao mercado de trabalho de modo criativo, sendo capaz de articular os conhecimentos tcnicos especficos do Teatro e suas tendncias contemporneas, seu hibridismo, bem como suas vertentes culturais. Ser, portanto, profissional preparado para articular o processo de criao de espetculos da cena com objetivos educacionais, capaz de estabelecer princpios ticos de atuao em coletividade, compromissado com a formao do cidado-profissional consciente do seu papel e da sua contribuio para o crescimento do ser humano, como agente transformador da realidade que o cerca, a partir da valorizao e respeito diversidade cultural e valores individuais. Poder, assim, desenvolver esse trabalho nos nveis fundamental e mdio do sistema formal de ensino, bem como atuar em cursos livres, academias ou em atividade de dinamizao cultural no mbito de empresas ou instituies comunitrias.

O licenciado em Teatro deve colocar os seus conhecimentos tcnicos e artsticos a servio do desenvolvimento da livre expresso e do potencial criativo dos seus alunos, contribuindo para sua formao integral como indivduos e como cidados atuantes em seu contexto social. Deve tambm estar preparado para atuar como agente de incluso dos portadores de necessidades especiais.

Ele articular em seu prprio corpo os conflitos da manifestao espetacular organizada. Com movimentos, sons e domnio da oralidade, esse licenciado gerenciar seus processos biolgicos em funo de uma dramaturgia: texto dramatrgico; roteiro cnico; coreografia etc. Desse modo, ele tambm se relacionar com os mltiplos elementos do espetculo, vale dizer, com a concepo cnica, elaborao de figurino, iluminao, maquiagem, cenrio, sonoplastia e apuro no desempenho actancial. H de realizar o trabalho criativo em teatro, cinema, televiso, rdio ou espaos no convencionados como espaos cnicos, lidando com signos e valores de seu imaginrio social e atuando como mediador de seu tempo e da sua cultura.Ser ainda responsvel pela concepo do espetculo e pela coordenao dos processos de encenao. Para isso, o criador da cena articular o trabalho criativo dos vrios profissionais envolvidos na montagem, desde os intrpretes at os cengrafos, iluminadores, maquiadores, sonoplastas e figurinistas, dentre outros. Segundo prpria concepo, o criador dever elaborar seu produto cnico de modo articulado e coerente com suas inquietaes estticas, ideolgicas e temticas do mundo no qual se encerra. Com seus estudos complementares estipulados por atividades extensivas e laboratoriais, o criador da cena poder dirigir peras, bem como operar nas realizaes de cinema e vdeo.

3.4 COMPETNCIAS E HABILIDADESO curso de Licenciatura Plena em Teatro visa ao desenvolvimento de competncias que abrangem 03 (trs) domnios: (1) da linguagem teatral em suas especificidades e seus desdobramentos, conceitos e mtodos fundamentais reflexo crtica dos diferentes elementos da linguagem teatral, (2) dos princpios gerais de educao e dos processos pedaggicos referentes aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano como subsdio para o trabalho educacional direcionado para o teatro e suas diversas manifestaes e (3) da pesquisa, por meio do auto-aprendizado contnuo, exercitando procedimentos de investigao, anlise e crtica dos diversos elementos e processos estticos da arte teatral.As habilidades relativas a essas competncias consistem em: (1.1) conhecer, interpretar, analisar e refletir criticamente sobre a histria do teatro, da dramaturgia e da literatura dramtica, (1.2) identificar, selecionar e utilizar cdigos e convenes prprios da linguagem cnica na concepo da encenao e da criao do espetculo teatral, (1.3) dominar tcnica e expressivamente o corpo, visando interpretao teatral, (1.4) dominar tcnico-construtivamente a composio dos elementos visuais da cena teatral; (2.1) Planejar, coordenar, acompanhar e avaliar o processo educacional de conhecimentos tericos e prticos sob as linguagens cnicas, no exerccio do ensino do Teatro, tanto no mbito formal como em prticas no-formais de ensino; (3.1) planejar e executar projetos de pesquisa e extenso e elaborar e divulgar relatrios com os resultados alcanados, (3.2) criar e participar de grupos de estudos e pesquisa na rea ou a ela relacionados.

4 ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO

4.1 CONSIDERAES INICIAIS SOBRE A ORGANIZAO CURRICULARO curso de Licenciatura Plena em Teatro constituir-se- a partir da relao entre os conhecimentos dos Ncleos de contedos integrados apresentados pela Resoluo CNE N. 4/ 2004 (Incisos I, II e III do Art. 5) - contedos Bsicos, contedos Especficos e contedos Terico-prticos.

As atividades curriculares que compem os contedos Bsicos, Especficos e Terico-prticos sero desenvolvidas de modo a inter-relacionar as polticas de pesquisa e extenso, como forma de incremento da construo e aplicao dos conhecimentos da rea das Artes Cnicas, nos mbitos artstico e pedaggico.Tais atividades curriculares devero oportunizar o desenvolvimento de competncias e habilidades por meio de metodologias que respeitem a natureza prtico-terica do curso, que tambm exige pluralidade de mtodos e tcnicas de ensino para a aprendizagem.4.2 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSOO Trabalho de Concluso de Curso (TCC) configura-se como mais um elemento de avaliao para o preparo do discente. Nesta perspectiva, a elaborao, desenvolvimento e defesa de projetos de pesquisa que envolvam aspectos pedaggicos no campo da Licenciatura em Teatro essencial e, portanto, indispensvel para a concluso acadmica curricular, conforme Resoluo N 2.515/97 CONSEP.

A defesa da monografia ser realizada mediante a apresentao pblica do relatrio de pesquisa para uma banca examinadora, composta por docentes do Curso de Licenciatura em Teatro. Por se tratar de um curso da rea de Artes, a apresentao do trabalho de concluso poder ser realizada tambm na forma de produo artstica, acompanhada da fundamentao terico-metodolgica respectiva, de acordo com as normas estabelecidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

Com o contedo da disciplina Metodologia da Pesquisa em Arte, no quarto semestre do curso, o discente ser instigado a pensar em determinado tema e exercitar a prtica de elaborao de projeto de pesquisa, que atenda ao seu interesse de investigar a realidade na qual circunscreve sua idia temtica. Todo esse processo ser orientado por professores designados, disponveis e capacitados orientao, configurando, assim, uma prtica metodolgica de TCC.

At o quinto semestre, as disciplinas didticas aplicadas ao Teatro serviro de base pedaggica para o desenvolvimento inicial do projeto artstico-educacional, conduzindo o discente reflexo das etapas de investigao acerca do objeto de pesquisa.

Desenvolvida no stimo semestre, a disciplina TCC I ser fundamental para o refinamento do projeto de pesquisa, sob a orientao do professor. Esta disciplina vai possibilitar ao aluno a definio da metodologia da pesquisa e fundamentao terica.

No ltimo semestre, em TCC II, o discente executar e redigir o relatrio de sua pesquisa a sua pesquisa e far a defesa pblica do seu trabalho de concluso de curso.

4.3 ESTGIO SUPERVISIONADOA realizao do estgio docente supervisionado requisito indispensvel formao do licenciado em Teatro. Sua finalidade favorecer a prxis no campo do ensino do Teatro, propiciando o desempenho antecipado da docncia, por meio da interao do discente com a realidade vivenciada no cotidiano dos espaos de ensino formal e informal.

O estgio ser dividido em trs etapas: 1) aroximao com a realidade dos espaos de ensino formal e/ou informal, para conhecimento dos procedimentos do ensino-aprendizagem do teatro; 2) participao como colaborador do docente responsvel pela turma; 3) regncia das atividades, sob a orientao tcnica e pedaggica do supervisor do estgio, com autorizao do professor da turma.

Essas trs etapas sero cumpridas durante as seguintes atividades curriculares:

- Prticas de Ensino do Teatro I: estgio que consistir na elaborao e na aplicao de contedos e vivncias da docncia em Teatro, em escolas de Educao Infantil e/ou Educao Fundamenta.

- Prticas de Ensino do Teatro II: estgio de vivncia da prxis docente em instituies formais de ensino mdio e/ ou tcnico, a ser realizado, preferencialmente, nos Cursos Tcnicos de Formao em Ator e de Cenografia. da ETDUFPA.

- Estgio Supervisionado I e Estgio Supervisionado II: estgio de vivncia da prxis docente em outros espaos de ensino do teatro como grupos de teatro, clubes, associaes e outras instituies pblicas e ONGs; ambos podero ser realizados na forma de cursos de extenso, como o projeto Multicampiartes da UFPA e projetos de pesquisa.

4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARESAs Atividades Complementares do Curso de Licenciatura em Teatro caracterizam-se pela diversificao de atividades realizadas com base nos interesses dos discentes, de modo a contribuir significativamente com a sua atualizao profissional especfica.

As atividades articulam-se nas categorias de ensino, de pesquisa e de extenso, permitindo que a relao teoria e prtica venha compor a dimenso complementar dos conhecimentos do licenciado em Teatro.

Para cada Atividade Complementar realizada, o aluno ter que apresentar documento de comprovao coordenao do Curso, para apreciao, anlise e registro no seu histrico escolar. Essas atividades devero ser realizadas ao longo de todo o curso, totalizando 200 (duzentas) horas de carga horria, conforme dispe o inciso III da Resoluo de N 2/2002-CNE/ CP.

As Atividades Complementares esto organizadas em trs categorias, com modalidades diferentes para possibilitar atividades especficas rea do Teatro, alargando o currculo do aluno por meio de experimentos e vivncias acadmicas, detalhadas nas categorias que se seguem, relativas ao ensino, pesquisa e extenso.

QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CATEGORIASMODALIDADESATIVIDADES COMPLEMENTARES

ESPECFICAS DO TEATROCH

1. Atividades

de Ensino-Aprendizagem1.1. Monitoria1.1.1. Participao como monitor em disciplinas do Curso Tcnico de Teatro da UFPA.

1.1.2. Participao como monitor nos projetos desenvolvidos pelo Curso Tcnico de Teatro da UFPA.

1.1.3. Participao como monitor em oficinas de Teatro oferecidas pela ETDUFPA e em outros espaos da cidade.50h

CATEGORIASMODALIDADESATIVIDADES COMPLEMENTARES

ESPECFICAS DO TEATROCH

2. Atividades de Pesquisa2.1. Iniciao

Cientfica2.1.1. Apresentao de trabalhos tericos e prticos em: Fri, Seminrios, Congressos e Bienais na rea de Artes.

2.1.2. Publicao de trabalhos (artigos ou ensaios publicados em revistas cientficas, jornais locais ou eletrnicos).50h

3. Atividades de Extenso3.1. Atividades

de Disseminao de

conhecimento.

3.2. Assistncias

3.3. Programa

de Difuso

Cultural3.1.1. Atividades de ensino em oficinas de teatro em Centros Comunitrios na periferia da cidade; em Projetos Sociais desenvolvidos pela UFPA; e em Casas de Idosos.

3.1.2.Organizao e Participao de Debates, Mostras ou Espetculos de Teatro para fomentar a formao de platia.

3.1.3. Participao em workshops, cursos ou oficinas.

3.1.4. Participao em Grupos de Estudos organizados pela UFPA em reas afins.

3.2.1. Assistncia de Direo em Espetculos de Teatro.

3.2.2. Assistncia de Encenao em Espetculos de Teatro.

3.2.3. Assistncia em Seminrios e Fri em Artes.

3.3.1. Participao em Encontros e Festivais de Teatro Nacionais e Internacionais.

3.3.2. Visita a Museus, Exposies, Concertos Musicais e Espetculos de Dana e de Teatro.100h

TOTAL DE HORAS A SEREM COMPROVADAS200h

4.5 ARTICULAO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSOCom a implantao da Licenciatura em Teatro, a ETDUFPA pretende mobilizar os profissionais e estudantes vinculados s reas artsticas da Universidade e da regio, visando fomentar o debate, a reflexo e a troca de experincias sobre o estudo e a prtica das artes cnicas.

Atualmente, os professores e alunos da ETDUFPA esto cadastrados e integrados a programas de extenso da PROEX e de pesquisa da PROPESP.Assim, por exemplo, por meio do programa de Extenso Multicampiartes, so ministradas oficinas de teatro, montagens didticas e artsticas, alm da circulao de espetculos, nos campi da UFPA. Alm desse projeto de extenso, professores e alunos integram-se ao PIBEX, de bolsas de extenso, cuja finalidade est em desenvolver prticas pedaggicas e artsticas que fomentam o debate, a reflexo e a troca de experincias, no mbito da educao e da arte. Do mesmo modo, os cursos livres de Teatro da ETDUFPA possibilitaro atividades de extenso, pelos estudos interdisciplinares referentes pedagogia do Teatro.

Quanto aos programas de Pesquisa, observa-se que a Universidade Federal do Par desenvolve programas de apoio Iniciao Cientfica, aos quais os alunos podero concorrer a bolsas de pesquisa, como o PIBIC/CNPq e PIBIC/UFPA, desde que sejam selecionados para participarem de projetos de pesquisa de professores da Escola, de acordo com critrios de elegibilidade conferidos pelo professor coordenador da pesquisa. Desse modo, favorecida a iniciao cientfica de estudantes de graduao, medida que participam dos projetos de pesquisa de docentes do curso.

4.5.1 Poltica de PesquisaA Pesquisa vincula o discente a investigaes artsticas e cientficas, sejam laboratoriais ou de campo. As Atividades de Pesquisa podem-se consagrar por meio de apresentaes de trabalhos tericos e prticos em fri, seminrios, congressos e bienais na rea de Artes, vinculados aos projetos dos docentes da Escola de Teatro e Dana da UFPA. O ICA tem apoiado a realizao de eventos de natureza cientfica como o Frum de Pesquisa em Arte, bem como a participao dos estudantes em congressos em outros estados do pas.Os alunos que tiverem publicados seus trabalhos em anais de eventos ou revistas ou jornais tambm tero, em seus histricos escolares, a incorporao da carga horria correspondente a essa atividade.

As atividades de pesquisa desenvolvidas pelos estudantes da Licenciatura Plena em Teatro, seja por meio do TCC ou de outros trabalhos de Iniciao Cientfica, devero estar inseridos em uma das linhas de pesquisa do curso, abaixo discriminadas:

Poticas e Processos de Encenao: estudos sobre tendncias contemporneas das artes do espetculo, imaginrio e criao, composio, formao e recepo.

Histria e Dramaturgia das Artes do Espetculo: estudos sobre histria e crtica das Artes do Espetculo.

Pedagogias do Corpo: estudos tericos e prticos sobre o corpo como questo cnica articulada s demandas da atualidade, em especial no trnsito inevitvel entre diversas linguagens artsticas das artes do corpo, como o teatro, a dana e a performance.

Estudos da Performance: estudos transdisciplinares, em abordagens hbridas e interativas, focalizando temas transversais como gnero, etnia e classe nas Artes do Espetculo.

4.5.2 Poltica de Extenso

As atividades de extenso, estabelecidas neste projeto, esto pautadas na Resoluo de N 3.298 - CONSEP, de 7 de maro de 2005, procedente da Pr-Reitoria de Extenso (PROEX). Segundo dispe o Art. 1 dessa Resoluo, a

Extenso Universitria um conjunto de atividades acadmicas, de carter mltiplo e flexvel, que se constitui num processo educativo, cultural e cientfico, articulado ao ensino e pesquisa, de forma indissocivel, e que viabiliza, atravs de aes concretas e contnuas, a relao transformadora entre a Universidade e a sociedade.

A PROEX oferta bolsas vinculadas a programas de extenso, dos quais os alunos podem participar mediante aprovao em processo de seleo.

Atualmente, os professores e alunos da ETDUFPA j esto integrados ao Programa de Extenso da PROEX, atravs do Multicampiartes e do PIBEX, realizando oficinas, montagens didticas e circulao de espetculos, nos campi da UFPA, sendo que esta prtica dever ser cada vez mais ampliada e intensificada.

Com a implantao da Graduao em Teatro na UFPA, a ETDUFPA pretende mobilizar os recursos humanos vinculados s reas artsticas da Universidade e da Regio, visando fomentar o debate, a reflexo, a troca de experincias sobre o estudo e a prtica das Artes Cnicas.

Reconhecemos que grupos artsticos locais desempenham importante papel no campo da prtica das artes cnicas, tanto abrigando os prprios alunos da Escola, como de grupos oriundos dos diversos setores da comunidade. Nesse sentido, a ETDUFPA pretende desenvolver um programa sistemtico de atividades, visando fornecer subsdios tericos e prticos capazes de contribuir ao processo de intercmbio entre os grupos universitrios e a prtica artstica da comunidade.

Assim, por meio da extenso, devero ser estruturadas atividades voltadas s questes especficas relacionadas s artes cnicas e s reas de interesse correlato, o que permitir um efetivo apoio aos estudantes e aos grupos locais. Deste modo, a ETDUFPA prope-se a montar um programa de atividades de apoio, capaz de propiciar informaes especializadas nos mais diversos nveis, visando ao desenvolvimento artstico das artes cnicas da Regio Amaznica.

Nesse mbito, a Escola de Teatro e Dana dever realizar de forma sistemtica, ao longo do ano escolar, atividades extensionistas, como seminrios, ciclo de debates e oficinas de assuntos de interesse dos alunos e dos grupos artsticos da comunidade. Essas atividades podero ser realizadas pelos recursos humanos da Escola, das diversas reas da UFPA, bem como profissionais e artistas da cidade ou oriundos de outros centros.

Tais atividades devero ocorrer abrangendo as seguintes dimenses:

Dimenses tericas tendncias estticas do passado e atuais das Artes Cnicas a serem discutidas em ciclos de debates e conferncias com temas especficos.

Dimenses artsticas especficas adaptao de texto, roteiros etc.

Dimenses tcnicas iluminao, confeco de mscaras, maquiagem cnica, figurino etc.

Dimenses operacionais capacitao dos grupos em aspectos que viabilizem a realizao das atividades artsticas, tais como: captao de recursos por meio das leis de incentivo e a gerncia de projetos (propiciando aos alunos e grupos locais oportunidade de conhecer a legislao de base e formas de utilizao dos recursos disponveis nas diversas esferas da administrao pblica, municipal, estadual e federal); introduo ao marketing cultural (orientando noes bsicas de marketing, montagem de projetos, mecanismos e formas de divulgao, captao de recursos, patrocnio etc.); documentao de eventos (tendo em vista a montagem de dossi com emprego de arquivos fotogrficos, jornais e outros , alm de noes de registro fotogrfico, enquadramento, luz etc.); divulgao de eventos (informando noes de concepo de cartazes, folders e programas, preparao de releases e campanhas de divulgao).

5 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTO METODOLGICO

5.1 PROCEDIMENTO METODOLGICO

O curso que trata este projeto tem natureza prtico-terica, que exige pluralidade quanto a procedimento metodolgico, dependendo da nfase prtica ou terica dada ao saber do Teatro, em cada componente curricular. O docente do Curso poder ora valer-se de tcnicas grupais, ora de tcnicas de ensino mais amplamente coletivas; de tcnicas expositivo-participativas ou de estudo dirigido; ora de atelis de criao, ora de oficinas de construo e desconstruo, ora de laboratrios de experimentao; leitura comentada ou exposio oral seguida de debate entre outros procedimentos tcnicos.

H necessidade de observar, ainda os eixos pelos quais formado o professor de Arte, aqui mais especificamente o docente de Teatro. Esse profissional dever lidar com o processo de ensino-aprendizagem no Teatro sob os eixos do fazer, apreciar e contextualizar, conforme orientao dos Parmetros Curriculares Nacionais para o ensino da Arte (BRASIL, 1997). Logo, sua formao deve ser fundamentada nesses mesmos eixos que compreendem os domnios da execuo e criao (fazer), da compreenso do movimento (apreciao) e da histria do Teatro (contextualizao).

5.2 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE

O procedimento metodolgico dever estar contido no plano de cada docente, cujo documento dever ser apresentado e discutido com os discentes, enquanto norteador das aes em sala de aula.

O planejamento que resultar no plano, enquanto documento, ter perodo especfico da realizao, determinado pela PROEG. Reunir os docentes do Colegiado em discusso, em duas etapas. A primeira etapa ser preliminar e diagnstica, fundamentada nos resultados da avaliao semestral interna do aproveitamento dos discentes e demais aspectos curriculares. A segunda ser a do planejamento propriamente dito, alicerada nas discusses sobre os resultados da avaliao semestral interna.

6 RECURSOS

6.1 RECURSOS HUMANOS

6.1.1 Corpo DocenteO corpo docente ser constitudo por professores qualificados efetivos das unidades que compem o Instituto de Cincias da Arte UFPA. O quadro a seguir mostra, detalhadamente, os docentes indicados para o curso. Como se trata de curso novo, inserido no contexto do REUNI, j no primeiro ano de sua implantao devero ser admitidos oito docentes da carreira de ensino superior para completar o quadro docente.

Os professores da Escola de Teatro e Dana so professores ps-graduados, a maioria com titulao de doutorado (nove), outros com titulao de mestrado (um), especializao (dois) e graduao (quatro). A poltica de qualificao para os docentes ter continuidade.

QUADRO DEMONSTRATIVO DA DISTRIBUIO DOS COMPONENTES CURRICULARES X CORPO DOCENTE

DISCIPLINASDOCENTEUNID/

DEPART

Produo Textual para a CenaProf. Dr. Benedita Afonso MartinsICA/ ETDUFPA

Metodologia da pesquisa em teatroProf. Dr. Wladilene Lima

Tpicos Especiais em Antropologias do TeatroProf. Dr. Cesrio Augusto

Tpicos Especiais em Filosofias do TeatroProf. Dr. Cesrio Augusto

Tpicos Especiais em Sociologias do TeatroProf. Dr. Miguel Santa Brgida

Tpicos Especiais em Estudos do ImaginrioProf. Dr. Joo de Jesus P. LoureiroILC/ FACOM

Pensar Histrico no Teatro Prof. Dr. Cesrio AugustoICA/ ETDUFPA

Histria do Teatro no ParProfa. D. Karine Jansen

Teatro ContemporneoProf.Dr. Karine Jansen

Expresso VocalProf. Walter Bandeira

Tcnicas CorporaisProf. Dr. Karine Jansen

Prticas CorporaisProf. Dr. Miguel Santa Brgida

Laboratrio do CorpoProf. Dr. Cesrio Augusto

PerformanceProf.Dr. Miguel Santa Brgida

Exerccios da Cena IProf. Dr. Cesrio Augusto

Exerccios da Cena IIProf. Dr. Miguel Santa Brgida

Exerccios da Cena IIIProf. D. Karine Jansen

Exerccios da Cena IVProf. Walter Chile/ Prof. Bruce Macedo

Prticas de Incluso com o TeatroProf. Dr. zia Neves

Mtodos, Tcnicas e Materiais de Ensino do TeatroProf. Dr. Olinda Charone

Didtica para o Ensino do TeatroProf. Ms. Marton Maus

Tpicos Especiais em Psicologia para o Teatro-educaoProf. Dr. Ana Karine Jansen

Prticas de Ensino do Teatro IProf. Dr. Olinda Charone

Prticas de Ensino do Teatro IIProf. Ms. Marton Maus

Estgio Supervisionado IProf. Dr. Olinda Charone

Estgio Supervisionado IIProf. Especialista Iara Souza

TCC IColegiado

TCCIIColegiado

Sistemas do Pensamento TeatralProf. Dr. Miguel Santa Brgida

Modos de VerProf. Dr. Afonso Medeiros/ Prof. Dr. Orlando Maneschy/ Prof. Dr. Valzeli SampaioICA/ FAV

Trajetrias do SerProf. Dr. Wladilene LimaICA/ ETDUFPA

DramaturgiasProf. Dr. Cesrio Augusto

Dramaturgia da LuzProf. Especialista Iara Souza

Dramaturgia do AtorProf. Ms. Wladilene Lima

Teatro de AnimaoProf. Dr. zia Neves

ClownProf. Ms. Marton Maus

SonorizaoProf. Walter Bandeira

MaquiagemProf. Paulo de Tarso

IndumentriaProf. Dr. zia Neves

CenografiaProf. Dr. zia NevesICA/ ETDUFPA

IluminaoProf. Especialista Iara Souza

Teatro e Outras MdiasProf. Especialista Iara Souza

LibrasProf. Ms. Mariana Marques

6.1.2 Corpo Tcnico-administrativoQUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO EFETIVO

CORPO TCNICOESCOLARIDADEEXPERINCIA PROFISSIONAL

Ana Maria da Gama SantosEspecialistaAgente administrativo

Rosemarie de Almeida CostaMestreBibliotecria

Sheila Oliveira de MouraGraduaoTcnico de Enfermagem

6.2 ESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA

O curso de Graduao - Licenciatura em Teatro funcionar no prdio da Escola de Teatro e Dana da UFPA - ETDUFPA, local que apresenta a infra-estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades de secretaria, arquivamento fsico e eletrnico de dados, comunicao (internet, telefone e fax) e atendimento a docentes e discentes, com salas apropriadas e equipamentos para o bom andamento das aulas terico-prticas, atividades de pesquisa e extenso, conforme descrito a seguir.

6.2.1 Salas de aula tericaA ETDUFPA dispe de trs amplas salas para aulas tericas equipadas com ar condicionado, quadro magntico e sistema multimdia.

6.2.2 Salas para Prtica de TeatroA ETDUFPA dispe de duas amplas salas de teatro com equipamento adequado para as atividades prticas do curso.

6.2.3 Laboratrio de Pesquisa CorporalO curso utilizar sala de laboratrio de corpo, j existente na ETDUFPA, onde se encontram os equipamentos necessrios (corda, trapzio, pontos de rapel, som) para desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e criao.

6.2.4 Laboratrio de VozO curso utilizar todos os recursos existentes nesse laboratrio (microfone, caixa amplificada e filmadora), que se encontram em estdio para as aulas de voz e dico.

6.2.5 Teatro UniversitrioO Teatro Universitrio tem construo prevista para o primeiro semestre de 2008. Destina-se s pesquisas de encenao pbica, e constitui-se de salas de espera, hall de entrada, bilheteria, sala de espetculo, camarins, sala de exposio, salas para guardar materiais cnicos diversos e sanitrios.

6.2.6 Biblioteca SetorialAtendendo alunos e professores dos cursos Graduao em Dana, Tcnico Profissionalizante de Formao em Ator, Tcnico Profissionalizante em Cenografia, Tcnico Profissionalizante de Formao em Intrprete-Criador/Dana e Especializao, a biblioteca, ora com suas instalaes fsicas permanentes em reforma, possui 6 (seis) computadores ligados stios virtuais pela World Wide Web (www), fitas magnticas de udio e de vdeo, CDs e DVDs de contedo remissivo ao que estudado nos cursos. Mesmo em suas provisrias salas contguas, a biblioteca setorial utilizada regularmente por discentes e docentes.

Ainda, a biblioteca vem, anualmente, ampliando o acervo bibliogrfico de livros e peridicos no campo das Artes e em reas afins. Neste aspecto, organiza, cataloga e empresta, por tempo estipulado, fontes de contedo multidiscilinar, indo ao encontro das necessidades do ensino, pesquisa e extenso.QUADRO DEMONSTRATIVO DAS FINALIDADES, ESPAOS E EQUIPAMENTOS DISPONVEIS PARA IMPLANTAO DO CURSO DE GRADUAO

FINALIDADEESPAOQUANTEQUIPAMENTOS

Aula de atividades tericasLaboratrios multimeios

e Salas de Prtica05Televisor

Vdeo Cassete / projetor

DVD

Aparelho de Som

Retroprojetor

Quadro Magntico

Carteiras

Mesas e Cadeiras

Ar condicionado

Mapas Corporais

FINALIDADEESPAOQUANTEQUIPAMENTOS

Ensaio e apresentao Teatro

Universitrio01Cadeiras

Equipamento de iluminao

Equipamento profissional de som /

microfones

Caixas amplificadas

Walk talk

Ar condicionado

Consulta e pesquisa Midiateca 01Acervo bibliogrfico, videogrfico e

discogrfico

Mesas e Cadeiras

Ar condicionado

Aparelhos de vdeo, DVD e som

Confeco de Cenrio, adereos

e figurinoLaboratrio cenogrfico 01Mesa

Ferramentas

Armrios, maquina de costura, pinceis etc.

Secretaria de EnsinoSala01Microcomputadores

Impressoras

Estabilizadores

Linhas telefnicas

Aparelho de fax

Mquina de xerox

Mesas e Cadeiras

Armrios

Ar condicionados

Reunio dos ProfessoresSala01Microcomputador

Impressora

Estabilizador

Mesa e Cadeira

Armrios

Sof

Quadro de Aviso

Quadro magntico

Ar condicionado

Direo Administrativa Sala01

Linha telefnica

Mesa e Cadeira

Armrios

Ar condicionada

Computador Impressora

Refeies dos alunos, Profes-

Sores e funcionriosCantina01Geladeira

Fogo

Microondas

Mesas

Cadeiras

Aulas de Tcnicas Corporais Laboratrio de

Corpo 01Iluminao cnica artesanal

Praticveis de diversos tamanhos

Aparelho de som

Quadro magntico ventiladores

Aulas de tcnicas corporais Laboratrio de

Corpo01Aparelho de som

Cordas para rapel

Trapzio

Escalada na parede

Piso apropriado

Colches de diversos tamanhos

Ventiladores

Aulas de tcnicas vocais Laboratrio de

Voz01Equipamento de som e gravao

Ventiladores

Computador com programa

de gravao e edio de som e

vdeo

Confeco reparo e manuteno de iluminao cnica Laboratrio de

Luz01Spots profissionais

Spots artesanais

Ferramentas

Fios

Extenses

FINALIDADEESPAOQUANTEQUIPAMENTOS

Seminrios e

solenidades Auditrio com 90

lugares01Aparelho de som

Ar condicionado

Mesa cadeiras

Data show

Computador

Quadro magntico

Ensaios e apresenta-

es ao ar livreAnfiteatro 01Equipamento de luz

Aparelhagem de som

Arquibancada

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRNICOS

EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRNICOSQUANTIDADE

Aparelho de Som13

Caixa amplificadora03

Mesa de som01

Mesa de iluminao01

Microfone08

Retroprojetor04

Televisor04

Vdeo cassete04

DVD04

Projetor de vdeo03

Ar condicionado12

Microcomputador15

Impressora05

Estabilizador15

Mquina de xrox02

Linha telefnica (inclusive p/ Internet)04

Aparelho de fax02

Walk talk03 pares

QUADRO DEMONSTRATIVO DO MOBILIARIO

MOBILIRIOQUANTIDADE

Quadro magntico14

Carteira200

Mesa20

Cadeira100

Estante para livro20

Armrio de madeira15

Armrio de ao10

Mesa para computador15

7 POLTICA DE INCLUSO SOCIAL

O presente Projeto Pedaggico de Curso, com a finalidade de incremento do ensino em uma perspectiva de acesso formao de professor de Teatro, prev a necessidade do desenvolvimento de uma poltica de incluso social. Nesse mbito, destaca a necessidade de capacitao de seu corpo docente e de funcionrios, seja por meio de cursos, seja por meio de palestras ou da aquisio de literatura especfica.

Outra ao importante, e que dever ser concomitante capacitao docente, consiste, quando necessrio, no atendimento aos discentes quanto a recursos didtico-pedaggicos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem, como softwares para cegos e surdos, textos em braile, equipamentos que associem som e luz para surdos, entre outros.

Dever ser dada ateno ao aspecto da acessibilidade. O prdio da ETDUFPA, onde ser desenvolvido o Curso de Licenciatura Plena em Teatro, no possui rampa que d acesso ao andar superior e h necessidade de investimentos que favoream, por exemplo, a acessibilidade de cegos e banheiros para cadeirantes.

Deve ser observada, ainda, a demanda de uma assessoria pedaggica que orienta o encaminhamento de todo esse trabalho em suas especificidades. Para tanto, espera-se contar com o apoio da PROEG, bem como nos encaminhamentos de pedidos de recursos financeiros para os investimentos em poltica de incluso aqui descritos.

8 SISTEMA DE AVALIAO

8.1 FORMA DE AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

Este projeto ser acompanhado permanentemente pela coordenao e colegiado do curso, de modo a prevenir e corrigir qualquer problema referente ao projeto pedaggico do Curso de Licenciatura em Teatro.

A relevncia do acompanhamento e avaliao deste projeto concentra-se na preparao constante de uma slida formao do futuro docente como difusor da prtica educativa, de forma que possa interagir com a prtica da gesto escolar, em consonncia com as diretrizes estabelecidas pelo MEC.

A avaliao do desempenho dos docentes, discentes e do setor administrativo da instituio mantenedora do curso servir para identificar os problemas e potencialidades dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, assim como para indicar possibilidades de melhor desenvolvimento do sistema pedaggico de maneira integral, a fim de promover a formao do sujeito dentro dos parmetros de uma conscincia crtica questionadora e poltica, elementos essenciais competncia cidad agenciadora de aes afirmativas em prol das urgncias clamadas por uma sociedade fortemente desigual em seus estratos e sujeita ao descumprimento de dvidas do poder constitudo perante o seu sustentculo povo, dvidas estas patenteadas nos numerosos dispositivos constitucionais. Em seu nicho de atuao, qual seja a carreira docente, o indivduo formado pelo curso de Licenciatura em Teatro lidar com esperanas, expectativas e iluses da parte do alunado, haja vista a presso do famigerado mercado de trabalho, o qual exibe, pela mdia, uma parcela nfima de cidados empregados na rea, mais das vezes astros e estrelas utilizando-se, aqui, um jargo da atividade profissional em nada comprometidos com a premncia de mudanas sociais. Para desvelar este embuste ps-moderno, haver, cremos, a mencionada conscincia crtica da situao nacional hodierna, o questionamento sobre os absurdos patamares de pobreza e o empenho para a implantao, no cotidiano dos servios, de uma poltica eminentemente democrtica.

A avaliao ocorrer 2 (duas) vezes por ano, por meio de aplicao de formulrios, seguindo os parmetros utilizados pela Pr-reitoria de Ensino e Graduao - PROEG/ DAC da Universidade Federal do Par. Todas as pessoas que compem as quatro reas corpo docente, discente, funcionrios, administrao acadmica sero avaliados e avaliadores, concomitantemente.

Esses instrumentos, sob a forma de questionrio, arrolam perguntas a serem respondidas pelo discente e pelo docente, ao final de cada semestre letivo. As perguntas distribuem-se em dois formulrios para cada sujeito avaliador e no devem conter identificao deste sujeito.

Tematicamente, os questionrios referem-se a:

1) Formulrio do Aluno 1 Campus, Ano, Semestre, Curso, Componente Curricular, Turma, Avaliao do Professor, Avaliao do Componente Curricular ou Mdulo, Auto-Avaliao e Informaes Complementares (estas ltimas, de preenchimento facultativo);

2) Formulrio do Aluno 2 Campus, Ano, Semestre, Curso, Componente Curricular, Turma, Infra-estrutura, Coordenador do Curso, Tcnicos e Informaes complementares (idem);

3) Formulrio Docente 1 Perfil do Docente, Avaliao da Turma, Avaliao da Disciplina ou Mdulo, Auto-Avaliao e Informaes complementares (ibid.);

4) Formulrio Docente 2 Perfil do Docente, Infra-estrutura, Coordenador do Curso, Tcnicos e Informaes Complementares (ibid.).

8.2 FORMA DE AVALIAO DO PROCESSO EDUCATIVO

A avaliao de competncias dever ser realizada por meio de observao das habilidades do aluno no desenvolvimento de atividades, disciplinas e prticas. Ao aluno deve ser oportunizado experimentar, sentir, refletir, analisar, construir conceitos, verbalizar suas idias, execut-las, ouvir as idias dos outros, estabelecer relaes, entre outras operaes e estados. Nesse processo, o desenvolvimento do aluno deve ser acompanhado passo a passo pelo professor/ coordenador. Nesse mbito, a avaliao formativa realizada de forma contnua a mais apropriada. O objetivo ajudar o aluno em sua caminhada, tornando perceptivo para si mesmo o seu crescimento. Acresce-se que aqui o aluno no objeto de avaliao, antes sujeito participante que, junto com o professor, lana o seu olhar sobre o que realiza artisticamente. Quando sua realizao no for satisfatria, em lugar de puni-lo, o professor dever auxili-lo a superar as dificuldades encontradas no caminho. Um dos meios de superao de dificuldades na aprendizagem pode ser a recuperao paralela, realizada por meio de atividades compensatrias, cujo contedo seja vinculado ementa do componente curricular cursado, insatisfatoriamente, pelo aluno.

A percepo do desenvolvimento do aluno, se por um lado dever ser realizada com base na reflexo do docente sobre seu fazer, por outro, ter, antes, de consagrar-se na auto-observao sobre este fazer. Portanto, haver a avaliao do aluno sobre seu rendimento no componente curricular cursado, haja vista sua autonomia na organizao, descrio, anlise, coordenao e execuo dos trabalhos cnicos. Isso porque a realizao do aluno o espao de revelao de suas condies pr-profissionais, por meio das quais ele revelar se est apto ou no, se apresenta competncias e habilidades ou no, se tem o domnio ou no do fazer no qual busca qualificar-se.

Desse modo, devem-se oportunizar situaes em que os alunos possam demonstrar suas habilidades, tais como:

Espetculos cnicos pblicos, nos quais possam ser os organizadores, coordenadores, divulgadores e artistas.

Programaes e gravaes em rdio e televiso, cujos projetos de execuo possam ser realizaes dos alunos.

Seminrios em que possam discutir suas idias pautadas na execuo observao de praticas e leituras.

Palestras, em que faam exposies descritivo-analticas com demonstraes cnicas.

Painis, nos quais possam expor a sntese de sua aprendizagem por meio de registros escritos e fotografados.

Nessas e outras situaes continuamente construdas, a avaliao da aprendizagem do aluno no pode ser apenas quantitativa, mas, prioritariamente, qualitativa.

Ao final, a avaliao discente ser consolidada em um conceito nico, de acordo com as normas vigentes da UFPA.

8.3 PROCESSOS E MECANISMOS PARA A SUPERAO DE POSSVEIS DIFICULDADES

O processo de avaliao de aproveitamento do aluno ser acompanhado pelo Colegiado de Curso que, bimestralmente, far reunies para apreciar o desempenho dos alunos e discutir propostas para superao de problemas de ensino e aprendizagem percebidos.

Um mecanismo preventivo ao surgimento de dificuldades a ao continuada do coordenador do Curso, a quem caber, juntamente com os professores, o acompanhamento do desempenho de cada aluno, auxiliando-o nas dvidas e dificuldades de aprendizagem, ou mesmo numa recuperao paralela, visando superao de problemas.

9 REFERNCIAS

BIO, Armindo; GREINER, Christine (org.). Etnocenologia textos selecionados. So Paulo: Annablume, 1999.

BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: arte. Braslia: MEC/ SEF, 1998.

________. Resoluo N 4 CNE/ CES, de 8 de maro de 2004. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Teatro e d outras providncias.

________. Resoluo CNE/ CP 1, de 18 de fevereiro de 2002a. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena.

________. Resoluo CNE/ CP 2, de 19 de fevereiro de 2002b. Institui a durao e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da Educao Bsica, em nvel superior.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.

MELLO, Alex Fiza de. Palestra conferida por ocasio da abertura do Frum de Graduao da UFPA. Belm, Hotel Beira Rio, 23 de junho de 2008.

MOREIRA, Eidorfe. Para a histria da Universidade Federal do Par (panorama do primeiro decnio). Belm: Grafisa, 1977.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR. Pr-reitoria de Ensino de Graduao e Administrao Acadmica Definio das atividades curriculares. In: Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduao da Universidade Federal do Par. Belm: EDUFPA, janeiro de 2005. (Cadernos da PROEG, 7).

________. Resoluo N. 3.186, de 28 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduao da Universidade Federal do Par.

________. Instituto de Cincias da Arte. Portaria N. 003 ICA, de 25 de maio de 2006. Designa professoras e discente para comporem a Comisso de Elaborao do Novo Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Graduao em Msica da Escola de Msica do Instituto de Cincias da Arte da UFPA.

________. Resoluo N. 2.515 - CONSEP, de 17 de outubro de 1997. Fixa diretrizes para realizao do Trabalho de Concluso de Curso de Graduao na Universidade Federal do Par.

________. Resoluo N. 2.321 - CONSEP, de 21 de dezembro de 1995. Estabelece as diretrizes gerais para a realizao do Estgio Curricular Supervisionado dos Cursos de Graduao da Universidade Federal do Par, em conformidade com a Lei N. 6.494/ 77 e Decreto-lei N. 87.497/82.

________. Resoluo N. 2.321 - CONSEP, de 12 de dezembro de 1995. Estabelece as diretrizes gerais para a realizao do Estgio Curricular Supervisionado dos Cursos de Graduao da Universidade Federal do Par. In: Poltica de Estgio Curricular. Belm: EDUFPA, 1996. (Cadernos da PROEG, 2).________. Resoluo de N 3.298 - CONSEP, de 7 de maro de 2005. Dispe sobre atividades de Extenso na Universidade Federal do Par.

________. Resoluo N. 2.515 - CONSUN, de 17 de outubro de 1997. Fixa diretrizes para a realizao do Trabalho de Concluso de Curso de Graduao na Universidade Federal do Par.

________. Resoluo n 3.631 CONSEPE, de 30 de janeiro de 2008. Homologa o parecer n 060/07 da Cmara de Ensino de Graduao que aprova o Regulamento do Ensino de Graduao da UFPA10 ANEXOS

ANEXO I ATA DE APROVAO DO PPC PELA CONGREGAO DA UNIDADEVer das fls. 04 s fls. 08 do Processo N. 004051/ 2008.

ANEXO II DESENHO / ESTRUTURA/ ORGANIZAO CURRICULARCONTEDOSDISCIPLINASCARGA HORRIATOTAL

TEORIAPRTICACH

Bsicos1. Produo Textual para a Cena343468

2. Metodologia da Pesquisa em Arte68068

3. Tpicos Especiais em Antropologias do Teatro68068

4. Tpicos Especiais da Psicologia para o Teatro e Educao68068

5. Tpicos Especiais em Filosofias do Teatro68068

6. Tpicos Especiais em Sociologias do Teatro68068

7. Tpicos Especiais em Estudos do Imaginrio68068

8. Pensar Histrico no Teatro68068

9. Histria do Teatro no Par68068

10. Teatro Contemporneo68068

11. Teatro e Outras Mdias06868

SUBTOTAL646102748

Especficos12. Expresso Vocal175168

13. Etnocenologia68068

14. Tcnicas Corporais06868

15. Prticas Corporais06868

16. Laboratrio do Corpo06868

17. Performance175168

18. Exerccio da Cena I Dramaturgia175168

19. Exerccio da Cena II Interpretao175168

20. Exerccio da Cena III Encenao175168

21. Exerccio da Cena IV Visualidade175168

22. Prticas de Incluso com Teatro343468

23. Mtodos, Tcnicas e Materiais de Ensino do Teatro343468

24. Didtica para o Ensino do Teatro68068

25. Prticas de Ensino do Teatro I 06868

26. Prticas de Ensino do Teatro II 06868

27. Estgio Supervisionado I 0136136

28. Estgio Supervisionado II 0136136

29. TCC I34034

30. TCC II34034

SUBTOTAL3749861.360

CONTEDOSDISCIPLINASCARGA HORRIATOTAL

TEORIAPRTICACH

Terico-Prticos31. Sistemas do Pensamento Teatral68068

32. Modos de Ver343468

33. Trajetrias do Ser06868

34. Dramaturgias511768

35. Dramaturgia do Ator06868

36. Teatro de Animao175168

37. Clown06868

38. Sonorizao06868

39. Maquiagem06868

40. Indumentria175168

41. Cenografia175168

42. Dramaturgia da Luz06868

SUBTOTAL204612816

CARGA HORRIA TOTAL1.2241.7002.924

Compem, ainda, o desenho curricular as Atividades Complementares, num total de 200 horas. Carga horria total: 2.924 horas + 200 horas = 3.124horas. Esto embutidas nessa carga horria os 10% de atividades de extenso, que sero desenvolvidas ao longo do curso.

ANEXO III/ IV CONTABILIDADE ACADMICA/ ATIVIDADES CURRICULARES POR PERODO LETIVO1 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 340 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICATpicos Especiais da Psicologia para o Teatro e Educao68068404

ICATrajetrias do Ser06868044

ICAProduo Textual para a Cena343468224

ICATpicos Especiais em Estudos do Imaginrio68068404

ICATcnicas corporais06868044

TOTAL170170340101020

2 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 408 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICAExpresso Vocal175168134

ICAPensar Histrico no Teatro68068404

ICATpicos Especiais em Antropologias do Teatro68068404

ICAModos de Ver343468224

ICACenografia175168134

ICAPerformance175168134

TOTAL221187408131124

3 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 408 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICAMaquiagem06868044

ICASonorizao06868044

ICATpicos Especiais em Filosofias do Teatro68068404

ICATeatro Contemporneo68068404

ICAPrticas Corporais06868044

ICAMtodos, Tcnicas e Materiais no Ensino do Teatro343468224

TOTAL170238408101424

4 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 408 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICADidtica para o Ensino do Teatro68068404

ICATeatro e Outras Mdias06868044

ICAMetodologia da Pesquisa em Arte68068404

ICAIndumentria175168134

ICAClown175168134

ICAHistria do Teatro no Par68068404

TOTAL238170408141024

5 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 408 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICADramaturgias511768314

ICADramaturgia da Luz06868044

ICAEtnocenologia68068404

ICATeatro de Animao175168134

ICAExerccio da Cena I - Dramaturgia175168134

ICAPrtica do Ensino do Teatro I06868044

TOTAL15325540891524

6 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 408 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICATpicos Especiais em Sociologias do Teatro68068404

ICAPrticas de Incluso com o Teatro343468224

ICALaboratrio de Corpo06868044

ICAExerccio da Cena II - Interpretao175168134

ICASistemas do Pensamento Teatral68068404

ICAPrtica do Ensino do Teatro II06868044

TOTAL187221408111324

7 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 306 horas

CD.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICADramaturgia do Ator06868044

ICAExerccio da Cena III - Encenao175168134

ICATCC I34034202

ICAEstgio Supervisionado I34102136268

TOTAL8522130651318

8 SEMESTRE 17 SEMANAS - TOTAL CH SEMESTRAL: 238 horas

D.DISCIPLINASCARGA HORRIA

SEMESTRALSEMANAL

TEOPRATTEOPRAT

ICAExerccio da Cena IV Visualidade06868044

ICATCC II34034202

ICAEstgio Supervisionado II34102136268

TOTAL6817023841014

Compem, ainda, o desenho curricular as Atividades Complementares, num total de 200 horas. Carga horria total: 2.924 horas + 200 horas = 3.124 horas. Esto embutidas nessa carga horria os 10% de atividades de extenso, que sero desenvolvidas ao longo do curso.

ANEXO V DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR HABILIDADES E POR COMPETNCIASCOMPETNCIASHABILIDADESCOMPONENTES CURRICULARES

Dominar a linguagem teatral em suas especificidades e seus desdobramentos, conceitos e mtodos fundamentais reflexo crtica dos diferentes elementos da linguagem teatral.Conhecer, interpretar, analisar e refletir criticamente sobre a histria do teatro, da dramaturgia e da literatura dramtica.

Identificar, selecionar e utilizar cdigos e convenes prprios da linguagem cnica na concepo da encenao e da criao do espetculo teatral.

Dominar tcnica e expressivamente o corpo, visando interpretao teatral.

Dominar tcnico-construtivamente a composio dos elementos visuais da cena teatral.1 Teatro e Outras Mdias

2 Expresso Vocal

3 Tcnicas Corporais

4 Prticas Corporais

5 Laboratrio do Corpo

6 Performance

7 Exerccio da Cena I - Dramaturgia

8 Exerccio da Cena II - Interpretao

9 Exerccio da Cena III - Encenao

10 Exerccio da Cena IV - Visualidade

11 Teatro de Animao

12 Clown

13 Sonorizao

14 Maquiagem

15 Indumentria

16 Cenografia

17 Dramaturgia da Luz

Dominar princpios gerais de educao e dos processos pedaggicos referentes aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano como subsdio para o trabalho educacional direcionado para o teatro e suas diversas manifestaes.Planejar, coordenar, acompanhar e avaliar o processo educacional de conhecimentos tericos e prticos sob as linguagens cnicas, no exerccio do ensino do Teatro, tanto no mbito formal como em prticas no-formais de ensino.18 Produo Textual para a Cena

19 Tpicos Especiais da Psicologia para o Teatro e Educao

20 Prticas de Incluso com Teatro

21 Didtica para o Ensino do Teatro

22 Mtodos, Tcnicas e Materiais de Ensino do Teatro

23 Prticas de Ensino do Teatro I

24 Prticas de Ensino do Teatro II

25 Estgio Supervisionado I

26 Estgio Supervisionado II

Desenvolver auto aprendizado contnuo, exercitando procedimentos de investigao, anlise e crtica dos diversos elementos e processos estticos da arte teatral.Planejar e executar projetos de pesquisa e extenso e elaborar e divulgar relatrios com os resultados alcanados.

Criar e participar de grupos de estudos e pesquisa na rea ou a ela relacionados.27 Metodologia da Pesquisa em Arte

28 Tpicos Especiais em Filosofias do Teatro

29 Tpicos Especiais em Antropologias do Teatro

30 Tpicos Especiais em Sociologias do Teatro

31 Tpicos Especiais em Estudos do Imaginrio

32 Pensar Histrico no Teatro

33 Histria do Teatro no Par

34 Teatro Contemporneo

35 Etnocenologia

36 Sistemas de Pensamento Teatral

37 Modos de Ver

38 Trajetrias do Ser

39 Dramaturgias

40 Dramaturgia do Ator

41 TCC I

42 TCC II

ANEXO VI EMENTAS DAS DISCIPLINAS COM BIBLIOGRAFIA BSICA1. Produo Textual para a CenaEmenta: Atualizao gramatical. Escrita, lngua e sociedade. O prazer da criao escrita. Textos referenciais do uso da norma culta. Tipologia textual. Redao: dissertar, descrever, narrar. Textos voltados para a realidade do curso. Leitura e interpretao de textos, roteiros, peas. Noes para a criao de roteiro para peas teatrais.

Bibliografia

ANDRADE, Maria Margarida de. Lngua Portuguesa: noes bsicas para cursos superiores. So Paulo: Atlas, 2004.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. So Paulo: Hucitec, 1992.

BARBOSA, Severino Antonio M. Redao: escrever desvendar o mundo. Campinas: Papirus, 1994.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. So Paulo: Perspectiva,1993.

KLEIMAN, A . Texto & leitor: aspectos cognitivos da leitura. Porto Alegre: Pontes, 1995.

SANTAELLA, Lcia. Produo de linguagem e ideologia. So Paulo: Cortez, 1996.

2. Pensar Histrico no Teatro

Ementa: Relacionamento entre diferentes momentos do teatro no ocidente, sob o ponto de vista dos intercmbios e ingerncias entre os aspectos socioculturais, as manifestaes cnicas e a literatura dramtica. Introduo a aportes tericos que contextualizem fazeres teatrais ao longo de sua histria, permitindo a construo de anlises crticas.

Bibliografia:

CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. So Paulo: UNESP, 2002.

CAUQUELIN, Anne. Teorias da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 2005.

HANSEN, Arnold. Histria Social da Arte e da Literatura. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.

MARGOT, Berthold. Histria Mundial do Teatro. So Paulo: Perspectiva, 2000.

ROUBINE, Jean-Jacques. Introduo `as grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

3. Histria do Teatro no Par

Ementa: Investigao e estudo das produes histricas existentes, publicadas ou no, sobre o Teatro no Par. Prticas historiogrficas sobre o teatro realizado no Par, tanto do tempo presente quanto de perodos histricos anteriores.

Bibliografia:

ARAJO, N. de. Histria do Teatro. Salvador: Empresa Grfica da Bahia, 1991.

FERREIRA, Marieta de Moraes (org.) Histria Oral e Multidisciplinaridade. Rio de Janeiro: Diadorin /Finep, 1994.

________ (coord.). Entre-vistas: abordagens e usos da histria oral. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1994.

GINZBURG, Carlo. A micro-histria - e outros ensaios. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil DIFEL, 1991.

SALLES, Vicente. pocas do teatro no Gro-Par ou apresentao do teatro de poca. Belm: Editora UFPA, 1994.

4. Teatro ContemporneoEmenta: As ocorrncias artsticas de hoje, seus procedimentos metodolgicos e relao com as respectivas poticas de cena. Onde se situam grupos e atores-solo brasileiros e internacionais na caracterizao de contemporneos. O teatro incluso em processos experimentais.

Bibliografia:

DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Flix. Mil Plats: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997. Vol.4.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Introduo anlise do teatro. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

________. Ler o teatro contemporneo. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

SUBIRATS, Eduardo. Da vanguarda ao Ps-moderno. So Paulo: Nobel, 1991.

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. So Paulo: Perspectiva, 2005.

5. Tpicos Especiais da Psicologia para o Teatro e Educao.

Ementa: Vertentes e procedimentos voltados juntura, no sujeito, da educao por meio da arte e da concepo, criao e fruio do processo artstico. Estudo dos contornos comportamentais, cognitivos, funcionais e ticos, no discurso de correspondncias entre os aspectos inatos ao indivduo e os aspectos adquiridos pelo meio social em que esse indivduo se insere.

Bibliografia:

DAY, R.H. Psicologia da percepo. So Paulo: Summus, 1979.

DUARTE, Maria de Souza. A educao pela arte. Braslia: Thesaurus, 1983.

VYGOTSKY, L.S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. So Paulo: Martins Fontes, 1988.

________. A formao social da mente. So Paulo: Martins Fontes, 1989.

________. Pensamento e linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 1989.

6. Tpicos Especiais em Antropologias do TeatroEmenta: Estudo dos pontos de contato entre antropologia e teatro. Investigao e debate sobre as formulaes recentes das seguintes correntes: antropologia do teatro, antropologia teatral e antropologia da performance, estabelecendo dilogos entre essas correntes e os referenciais clssicos do campo antropolgico.

Bibliografia:

AUG, Marc. No-lugares: introduo a uma antropologia da supermodernidade. So Paulo: Papirus, 1994.

BARBA, Eugenio. Alm das ilhas flutuantes. Campinas: Hucitec, 1991.

________. A canoa de papel tratado de antropologia teatral. So Paulo: Hucitec,1994.

BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator dicionrio de antropologia teatral. Campinas: Hucitec, 1995.

CARDOSO, Ruth C. L. (org.) A aventura antropolgica teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

7. Tpicos Especiais em Filosofias do Teatro

Ementa: Contribuio de vieses filosficos na compreenso e recepo das prticas teatrais. Notificaes explcitas ou conjecturas implcitas aos iderios filosficos das criaes cnicas. A filosofia do teatro inerente aos mtodos, metodologias e estticas empregadas.

Bibliografia:

CASSIRER, Ernst. A filosofia das formas simblicas. So Paulo: Martins Fontes, 2001.

DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Flix. O que filosofia. So Paulo: Editora 34, 1992.

GUINSBURG, Jac. Da cena em cena. So Paulo: Perspectiva, 2001.

LALANDE, A. Vocabulrio tcnico e crtico da filosofia. Porto: Rs, 1973.

ORTEGA Y GASSET, Jos. A idia do teatro. So Paulo: Perspectiva, 1991.

8. Tpicos Especiais em Sociologias do TeatroEmenta: Estudos das relaes entre o fenmeno artstico e a dinmica social. A sociologia das Artes e do Teatro. O processo de criao e sua relao com os processos socioculturais.

Bibliografia:

DUVIGNAUD, Jean. Sociologia do comediante. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

________. Sociologia del teatro: ensayo sobre las sombras colectivas. Mxico: Fondo de Cultura Econmica, 1980.

VELHO, Gilberto (org.). Sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. Vol. 1.

VIANA, Nildo. A esfera artstica: Marx, Weber, Bordieu e a Sociologia da Arte. Porto Alegre: Zouk, 2007.

ZOLBERG, Vera L. Para uma sociologia das artes. So Paulo: Senac, 2006.

9. Tpicos Especiais em Estudos do Imaginrio

Ementa: Inseres experimentais de criao seguidas de propostas de leitura das relaes entre o fazer e o ser do artista. Principais alicerces tericos propiciadores de implicaes na obra criada. Considerao sobre arqutipos, inconsciente coletivo, apoteoses e derrises.

Bibliografia:

DURAND, Gilbert. As estruturas antropolgicas do imaginrio. So Paulo: Martins Fontes, 1997.

BARCHELARD, Gaston. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

________. A potica do devaneio. So Paulo: Martins Fontes, 2006.

ECO, Umberto. A obra aberta. So Paulo: Perspectiva:1979.

JUNG, Carl G. (org.). O homem e seus smbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1964.

SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.

10. Prticas de Incluso com Teatro

Ementa: Introduo aos conceitos de Educao Especial. Tcnicas teatrais voltadas incluso de indivduos portadores de necessidades especiais. Estmulo prtica dos conhecimentos apreendidos e seu acompanhamento.

Bibliografia:

MANTOAN, Maria Teresa Egler (org.). A integrao de pessoas com deficincia: contribuies para uma reflexo sobre o tema. So Paulo: Mennon, 1997.

________. Caminhos pedaggicos da incluso: como estamos implementando a educao (de qualidade) para todos nas escolas brasileiras. So Paulo: Memnon Edies Cientficas, 2002.

SASSAKI, Romeu K. Incluso: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

SILVA, S.; VIZIM, M. (org.). Educao especial: mltiplas leituras e diferentes significados. Campinas: Mercado Aberto de Letras, 2001.

STAINBACK, S.; ESTAINBACK, W. Incluso: um guia para educadores. Porto Alegre: Armed, 1999.

11. Sistemas do Pensamento Teatral

Ementa: Estudo crtico da grande reforma ocorrente a partir do interstcio entre o sculo XIX e o XX. Os reformadores visionrios da Rssia, Frana, Alemanha e Polnia, entre outros. A reverberao de sua reflexo, prtica e escolhas operacionais no teatro de hoje.

Bibliografia:

ASLAN, Odette. O ator no sculo XX. So Paulo: Perspectiva, 2003.

GUINSBURG, J. Stanislvski, Meierhold & Cia. So Paulo: Perspectiva, 2001.

ROSENFELD, Anatol. Teatro moderno. So Paulo: Perspectiva, 1997.

ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenao teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.

________. Introduo s grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2003.

12. Modos de Ver

Ementa: Exerccio do olhar atento e ldico voltado para o texto e para outras tessituras (sonoras, visuais, grficas etc.). Ampliao da leitura do mundo e das interfaces das linguagens. O olhar contemporneo, permeado pelas novas mdias. Definies de semitica. Aspectos culturais determinantes para a interpretao da criao artstica.

Bibliografia:

JOLY, Martine. Introduo anlise da imagem. Campinas: Papirus, 1996.

NOVAES, Adauto. (Org.) O olhar: artes-teoria e histria. So Paulo: Companhia das Letras, 2002.

SANTAELLA, Lcia. A teoria geral dos signos. So Paulo: Pioneira, 2000.

________. Semitica aplicada. So Paulo: Pioneira, 2002.

SANTAELLA, Lcia; NTH, Winfried. Imagem: cognio, semitica, mdia. So Paulo: Iluminuras, 1999.

13. Prticas de Ensino do Teatro I

Ementa: Elaborao e aplicao de contedos e vivncia da docncia em Teatro, no mbito escolar, na Educao Infantil e/ ou Ensino Fundamental.

Bibliografia:

ANDRADE, Fabrcio. Arte-educao: emoo e racionalidade. So Paulo: Annablume, 2006.

MORO, Luciana. Ensino de Arte. So Paulo: Thompson Pioneira, 2006.

NUNES, Ana Luza Ruschel. Trabalho, arte e educao. Santa Maria: UFSM, 2004.

SANTOS, Sandra Marli Pires dos. Arte, educao e jogos. Petrpolis: Vozes, 2006.

SOUZA, Alberto B. Educao pela arte e artes na educao: drama e dana. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2007. Vol. 2.

14. Prticas de Ensino do Teatro II

Ementa: Vivncia da prxis docente em instituies formais de ensino mdio e/ ou tcnico. Realizao, preferencialmente, nos Cursos Tcnicos de Formao em Ator e de Cenografia.

Bibliografia:

CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisao teatral. So Paulo: Perspectiva, 1983.

MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. Didtica do ensino da arte a lngua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. So Paulo: FTD, 1998.

NEVES, Joo das. A anlise do texto teatral. Rio de Janeiro: Europa, 1997.

NOVELLY, Maria C. Jogos teatrais para grupos e sala de aula. Campinas: Papirus, 1996.

SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichrio de Viola Spolin. So Paulo: Perspectiva, 2006.

15. Estgio Supervisionado I

Ementa: Vivncia da prxis docente em outros espaos de ensino do teatro como: grupos de teatro, clubes, associaes, outras instituies pblicas e ONGs. Realizao do estgio por meio de cursos de extenso, como o projeto Multicampiartes da UFPA, e projetos de pesquisa.

Bibliografia

ANDRADE, Fabrcio. Arte-educao: emoo e racionalidade. So Paulo: Annablume, 2006.

MORO, Luciana. Ensino de arte. So Paulo: Thompson Pioneira, 2006.

NUNES, Ana Luza Ruschel. Trabalho, arte e educao. Santa Maria: UFSM, 2004.

SANTOS, Sandra Marli Pires dos. Arte, educao e jogos. Petrpolis: Vozes, 2006.

SOUZA, Alberto B. Educao pela arte e artes na educao: drama e dana. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2007. Vol. 2.

16. Estgio Supervisionado II

Ementa: Vivncia da prxis docente em outros espaos de ensino do teatro como: grupos de teatro, clubes, associaes e outras instituies pblicas e ONGs. Realizao do estgio por meio dos cursos de extenso, como o projeto Multicampiartes da UFPA, e projetos de pesquisa.

Bibliografia:

ANDRADE, Fabrcio. Arte-educao: emoo e racionalidade. So Paulo: Annablume, 2006.

MORO, Luciana. Ensino de Arte. So Paulo: Thompson Pioneira, 2006.

NUNES, Ana Luza Ruschel. Trabalho, arte e educao. Santa Maria: UFSM, 2004.

SANTOS, Sandra Marli Pires dos. Arte, educao e jogos. Petrpolis: Vozes, 2006.

SOUZA, Alberto B. Educao pela arte e artes na educao: drama e dana. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2007. Vol. 2.

17. Dramaturgias

Ementa: Estudo das teorias da dramaturgia clssica. Distines entre poesia dramtica, lrica e pica. A narrativa na literatura e no teatro. Elementos da linguagem dramatrgica. A construo do espao e do tempo no teatro. Leitura de textos selecionados para encenao. Modos de construo do texto dramtico. Dramaturgias contemporneas.

Bibliografia:

ARISTTELES. Potica. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1992.BALL, David. Para trs e para frente: um guia para leitura de peas teatrais. So Paulo: Perspectiva, 2005.

COSTA, Lgia Militz da. A potica de Aristteles: mimese e verossimilhana. So Paulo: Perspectiva, 2003.

MAGALDI, Sbato. Moderna dramaturgia brasileira. So Paulo: Perspectiva, 2001.

PALLOTTINI, Renata. O que dramaturgia. So Paulo: Brasiliense, 2005.

REWALD, Rubens. Caos: dramaturgia. So Paulo: Perspectiva, 2005.

18. Dramaturgia do Ator

Ementa: Experimentaes dramatrgicas de cenas, concebidas do lugar de onde se v - particular, especfico e comum de cada ator-criador. Os elementos da encenao. Exerccios de anlise sobre princpios e procedimentos de uma potica.

Bibliografia:

BARCHELARD, Gaston. A potica do devaneio. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

DANTO, Arthur C. A transfigurao do lugar-comum. So Paulo: Cosacnaify, 2003.

HUTCHEON, Linda. Potica do ps-modernismo: histria, teoria, fico. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

SALLES, Ceclia Almeida. Gesto inacabado: processo de criao artstica. So Paulo: Annablume, 1998.

lima, Wlad. Dramaturgia pessoal do ator. Belm: Grupo Cura do Par, 2005.

19. Trajetrias do Ser

Ementa: Exerccios de sensibilizao e processos de criao realizados com base na histria de vida e dos blocos de sensaes de cada desejante de teatro.

Bibliografia:

ANTUNES, Celso. Alfabetizao emocional: novas estratgias. Petrpolis: Vozes, 1999.

BORDIEU, Pierre. Esboo de auto-anlise. So Paulo: Companhia das Letras, 2005.

SANTANA, Denise Bernuzzi. Corpos de passagens: ensaios sobre a subjetividade contempornea. So Paulo: Estao Liberdade, 2001.

SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferena: perspectiva de estudos culturais. Petrpolis: Vozes, 2000.

YZIGI, Eduardo. Deixe sua estrela brilhar: criatividade nas cincias humanas e no planejamento. So Paulo: CNPq/Pliade, 2005.

20. EtnocenologiaEmenta: Observao, por meio de pesquisas de campo, das atitudes particulares ao indivduo especificado na sua relao com a ambincia de costumes, ritos, interaes sociais e dinmicas culturais, antropolgicas e sociais das quais sujeito e delas instituidor. A organizao das atitudes cotidianas e extra-cotidianas do sujeito. Aplicao do material na criao de papis cnicos.

Bibliografia:

BIO, Armindo. Artes do corpo e do espetculo: questes de Etnocenologia. Salvador: P & A, 2007.

________. GREINER, Christine (org.). Etnocenologia: textos selecionados. So Paulo: Annablume, 1999.

________. Esttica performtica e cotidiano. In: Performticos, performance e sociedade. Braslia: UnB/TRANSE, 1996. pp. 12-20.

PRADIER, Marie Jean. Etnocenologia: Manifesto. In: Performticos performance e sociedade. Braslia: UnB/TRANSE, 1996.

________. Etnocenologia: a carne do esprito. In: Repertrio Teatro & Dana. Salvador: UFBA/SEC. 1998.

21. Mtodos, Tcnicas e Materiais de Ensino do Teatro

Ementa: Estudo de prticas teatrais, seus mtodos de trabalho, seus princpios poticos e seus procedimentos tcnicos. Investigao e experimentao de materiais didticos para o ensino destas prticas teatrais em contextos escolares e comunitrios.

Bibliografia:

AMARAL, Miriam. Direo teatral: para quem quer comear mas no sabe por onde. Porto Alegre: Unidade Editorial, 1998.

RATTO, Gianni. O teatro no mundo a histria dos atores, dos figurinos, do pblico e dos cenrios: as origens do saber espetculo. So Paulo: Melhoramentos, 1995.

SANTANA, Aro Paranagu de. Teatro e formao de professores. So Luis: EDUFMA, 2000.

SPOLIN, V. O jogo teatral no livro do diretor. So Paulo: Perspectiva, 1999.

ROUBINE, Jean-Jacques. Introduo s grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

22. Didtica para o Ensino do Teatro

Ementa: Estudo dos elementos e procedimentos que compem o ensino-aprendizagem do teatro, por meio da observao e discusso em conjunto de prticas diversas de ensino, relatrios e atividades prticas.

Bibliografia:

CANDAU, Vera Maria (org.). Cultura(s) e educao: entre o crtico e o ps-crtico. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.

DESGRANDES, Flvio. Pedagogia do teatro: provocao e dialogismo. So Paulo: Hucitec, 2006.

HAIDT, Regina Clia Cazaux. Curso de didtica geral. So Paulo: tica, 1994.

MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. Didtica do ensino da arte a lngua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. So Paulo: FTD, 1998.

NOVELLY, Maria C. Jogos teatrais para grupos e sala de aula. Campinas: Papirus, 1996.

23. Teatro de Animao

Ementa: Panorama do teatro das formas animadas, considerando seu histrico e sua utilizao no jogo cnico. Emprego de sombras, objetos e bonecos. Tcnicas de construo e de manipulao dos diferentes tipos de formas: marionetes, bonecos de luva, bonecos de vara e boneces. Os bonecos na cultura popular.

Bibliografia

AMARAL, Ana Maria. Teatro de animao. So Paulo: Ateli, 1997.

________. Teatro das formas animadas. So Paulo: Edusp, 1996.

________. Teatro de bonecos no Brasil e em So Paulo. So Paulo: Com Arte, 1994.

________. O ator e seus duplos. So Paulo: Senac, 2001.

24. Clown

Ementa: A histria do palhao e do circo. Os grandes palhaos do circo e do cinema, no Brasil e no mundo. Iniciao tcnica do clown (palhao), descobrindo e ativando as potencialidades cmicas do corpo. A descoberta do clown pessoal. O jogo do palhao sozinho, em duplas e em trio. As entradas e sadas. Respirao e estado de clown. As reprises tradicionais de palhaos e a criao de gags. A maquiagem do palhao.

Bibliografia:

BOLOGNESI, Mario Fernando. Palhaos. So Paulo: Unesp, 2003.

BURNIER, Luiz Otvio. A arte do ator: da tcnica representao. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.

CASTRO, Alice Viveiros. Elogio da bobagem: palhaos no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Famlia Bastos, 2005.

RUIZ, Roberto. Hoje Tem Espetculo?: as origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro: INACEN,1987.

TORRES, Antnio; CASTRO, Alice V. de; CARRILHO, Mrcio. O circo no Brasil. So Paulo: Atrao, 1998.

25. Maquiagem

Ementa: A maquiagem na construo do personagem: cores, traos, texturas e formas. A maquiagem cnica e suas tcnicas. Concepo, criao e fabricao de prtese de gelatina e/ou ltex.

Bibliografia

AMARAL, Ana Maria. O ator e seus duplos: mscaras, bonecos e objetos. So Paulo: Senac, 2002.

BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionrio de antropologia teatral. Campinas: Hucitec, 1995.

FAUX, Dorothy et al. Beleza do sculo. So Paulo: Cosac & Naify, 2000.

MOLINOS, Duda. Maquiagem. So Paulo: Senac, 2000.

MOURA, Carlos Eugnio Marcondes de. O teatro que o povo cria: cordo de pssaro, cordo de bichos, pssaros juninos no Par da dramaturgia ao espetculo. Belm: Secult, 1997.

26. Indumentria

Ementa: Conceitos, funes, evoluo e concepo de figurinos. Desenvolvimento e aplicao dos conceitos em criaes prticas.

Bibliografia

JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. So Paulo: Cosac Naify, 2005.

KHLER, Carl. Histria do vesturio. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

LEITE, Adriana; GUERRA, Lisette. Figurino: uma experincia na televiso. So Paulo: Paz e Terra, 2002.

MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.

NERY, Marie Louise. A evoluo da indumentria: subsdios para a criao do figurino. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.

27. Dramaturgia da Luz

Ementa: A iluminao como linguagem. A construo de conhecimento com os elementos, cdigos e processos dessa linguagem para alm da dimenso estritamente tcnica. Aspectos de criao artstica para a cena teatral.

Bibliografia

SILVA, Robson Jorge Gonalves da. 100 termos bsicos da cenotcnica. Rio de Janeiro: Funarte, 2003.

TORMANN, Jamile. Caderno de iluminao cnica: cincia e arte. Rio de Janeiro: Msica & Tecnologia, 2003.

SARAIVA, Hamilton. Eletricidade bsica para o teatro. Rio de Janeiro: MEC/Inacen, 1973.

CAMARGO, Roberto Gill. Funo esttica da luz. Sorocaba: TCM Comunicao, 2000.

BONALI, Natale. A histria da iluminao artificial: das origens at o sculo XX. So Paulo: AD, 2001.

28. Cenografia

Ementa: Panorama dos diferentes elementos que compem o espetculo. O espao teatral, suas variantes e evoluo.

Bibliografia

ANCHIETA, Jos de. Auleum: a quarta parede. So Paulo: Anima, 2003.

BRASIL, MEC. Oficina de arquitetura cnica. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997.

CAMPOS, Geir. Glossrio de termos tcnicos do espetculo. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.

MANTOVANI, Anna. Cenografia. So Paulo: tica, 1989.

RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: variaes sobre o mesmo tema. So Paulo: Senac, 1999.

29. Expresso Vocal

Ementa: A oralidade para cena, seus constituintes fonticos, sua articulao e sua pronncia. Entendimento bsico do aparelho fonador. A fala vinculada ao corpo, ao movimento, respirao e s emoes. Emprego do texto escrito como atributo constitutivo de implicaes formais na vocalizao dos fonemas consonantais e voclicos.

Bibliografia:

FERREIRA, L.P. (org.). Trabalhando a voz. So Paulo: Summus, 1987.

GAIARSA, Jos A. Respirao e angstia. So Paulo: Informtica, 1971.

GAYOTTO, Lucia Helena. Voz: partitura da ao. So Paulo: Summus, 1997.

GREENE, Margaret C. L. Distrbios da voz. So Paulo: Manole, 1983.

QUINTEIRO, Acua Eudosia. Esttica da voz: uma voz para o ator. So Paulo: Summus, 1989.

30. Sonorizao

Ementa: Histria do som no teatro. Funes expressivas do som. A paisagem sonora, o som como cenrio. Vibraes das cores e dos sons, linguagem sonora concepes entre ver e ouvir. Msica tema (leit motiv). A formatao da composio sonora.

Bibliografia:

TRAGTENBERG, Lvio. Musica de cena. So Paulo: Perspectiva, 1999.

CAZNOK, Iara. Entre o audvel e o visvel. So Paulo: Unesp, 2003.

CAMARGO, Roberto Gill. A sonoplastia no teatro. Rio de janeiro: INACEN, 1986.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. So Paulo: Unesp, 1991.

ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. So Paulo: tica, 1989.

31. Tcnicas Corporais

Ementa: Aquisio de vocabulrio de movimento por meio de tcnicas selecionadas. A conscincia da estrutura e da funo do corpo voltadas ao domnio cintico e potencial. Noes de distribuio de peso, esforo, momentum, giros, saltos, rolos, sustentao, base e apoios.

Bibliografia:

DENYS-STRUYF, G. Cadeias musculares e articulares. So Paulo, Summus, 1989.

DYCHTWALD, K. Corpomente. So Paulo: Summus, 1992.

FERNANDES, A.; MARINHO, A. et al. Cinesiologia do alongamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

KELEMAN, S. Anatomia emocional. So Paulo: Summus, 1992.

SARDY, Severo. Escritos sobre o corpo. So Paulo: Perspectiva, 1979.

32. Prticas CorporaisEmenta: Emprego dos elementos apreendidos em Tcnicas Corporais na criao de partituras a serem abstradas e repetidas. Juno das partituras criadas individualmente; verificao e elaborao de relaes dramticas entre elas. Concepo expressiva do desempenho corporal dramtico no conjunto das partituras.

Bibliografia:

DANTAS, E.H. M. (org.) Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape:1994.

FELDENDRAIS, M. Vida e movimento. So Paulo: Summus, 1988.

GRESNER, Christine. O corpo: pistas para estudos interdisciplinares. So Paulo: Annablume, 2005.

GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira,1987.

VARGAS, A. Reflexes sobre o corpo. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

33. Laboratrio do CorpoEmenta: Componentes psicofsicos inclusos nas prticas corporais. Exerccios de metodologias voltadas ao trabalho orgnico das aes fsicas. Localizao e operacionalizao do impulso gerador do movimento, do foco e da ateno. Desenvolvimento de rotina de t