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Celeste Duque 2006-2007

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Apresentação sobre Vinculação - as perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth - elaborada no âmbito da disciplina de Psicologia VI (Psicologia do Desenvolvimento), 4º ano, do curso de Licenciatura em Enfermagem, ESSaF-UAlg, da autoria de Celeste Duque, 2004.

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Page 1: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Celeste Duque

2006-2007

Page 2: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Vinculação

Restrições ao estudo da vinculaçãonos humanos:

1.Os humanos possuem um cérebroque é sede contínua de ideias,crenças, fantasmas e projectos;

2.Eticamente, algumas manipulaçõesinerentes aos estudos devinculação não podem realizar-secom humanos (hipótese de retirarexperimentalmente o bebé à suamãe, p.e.)

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História da vinculação

•John Bowlby• II Guerra Mundial• Konrad Lorenz• Harry Harlow• Teoria sistémica• Função da vinculação = protecção dos predadores

•Mary Ainsworth

John John BowlbyBowlby1907-19901907-1990

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O processo de Vinculação:“Período de Afinação Psicobiológica”

Medo

Aproximação

Nascimento ! 8 mesesRes

po

sta

da

cria

nça

a

estr

anh

os

Modulação materna à psicobiologia da criança:

– calor corporal, estimulação táctil e vestibular

= "oxitocina, "hormona do crescimento

– Sono

= sono REM em maior quantidade e mais longo

– Bebé forma “expectativas” “primitivas” da presença daMãe

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1. Sentir-sesegura

4. Procura de proximidadee segurança

5. Reunião:resposta maternal 2. Jogar,

explorar

3. Separação

Ansiedade

Objectivos

Mãe como “basesegura”

Mãe como “porto deabrigo”

Processo de Vinculação:o Ciclo de Vinculação

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Estudos de Bowlby

• O comportamento de vinculação é todo ocomportamento do recém-nascido:

– sorriso, choro, balbucio, sucção;

• que tem como consequência e função amanutenção dos contactos corporais com a“mãe”.

• Estes contactos corporais são indispensáveis aosucesso da relação “mãe”-bebé.

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Consequências da não-vinculação

• Segundo Bowlby, o facto da criança não se tervinculado a ninguém durante o período crítico dodesenvolvimento

– i.e., Bowlby considera os 3 primeiros anos, outros autoresdurante o1º ano de vida

• seria a causa de uma inadaptação social, por faltade “raízes”.

• A perda, durante o período crítico, da pessoa a que acriança estava vinculada seria um factor deansiedade, de angústia, que poderia conduzir auma agressividade negativa.

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Etapas da Vinculação

• A vinculação do bebé aos pais é um processogradual:

– 1 ªetapa. Pré-vinculação inicial

• Para Bowlby, a criança inicia a sua vida dotadade um repertório de comportamentos inatosque a orientam para os outros:

– para que eles reparem nas suasnecessidades.

• Estes comportamentos favorecem a proximidade,pois são a forma do bebé se relacionar com osoutros.

Page 9: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Etapas da vinculação [cont.]

• O recém-nascido chora, olha nos olhos,agarra e reage às manifestações decuidado, deixando-se reconfortar.

– No entanto, estes comportamentos devinculação são emitidos sem estarem dirigidosa ninguém em particular.

– Nesta etapa, são poucos os sinais quedemonstram a existência de uma vinculaçãoverdadeira. Apesar de tudo, a vinculação estáprofundamente enraizada nesta fase.

Page 10: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Etapas da vinculação [cont.]

• O bebé constrói os seus esquemas,desenvolve a sua capacidade dedistinguir o seu pai e a sua mãe dasrestantes pessoas.

– Esta interacção sem rancor reforça oslaços que ligam os pais ao bebé econstituem o fundamento da vinculaçãoinicial da criança.

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Etapas da vinculação [cont.]

2ª etapa. Surgimento da vinculação

• Aos 3 meses, o bebé começa a demonstrar acapacidade de discriminação nos seuscomportamentos de vinculação.

• Por exemplo, sorri mais para as pessoas quese ocupam regularmente dele, enquanto sorrimenos a um estranho.

• Apesar desta evolução, o bebé ainda não estácompletamente vinculado.

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Etapas da vinculação [cont.]

• Os comportamentos que favorecem aproximidade são dirigidos a um conjunto deindivíduos privilegiados, mas ainda ninguémse tornou na sua base de segurança.

– Nesta etapa, as crianças não demonstramnenhuma ansiedade particular quando estãoseparadas dos seus pais e ainda não têmmedo dos desconhecidos.

Page 13: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Etapas da vinculação [cont.]

3ª etapa. Vinculação, propriamente dita

• A verdadeira vinculação só se dá aos 6 meses.

– Nesta etapa, a natureza dos comportamentos do bebéaltera-se.

– O bebé com 6/7 meses começa a gatinhar, pode-sedeslocar a direcção da pessoa que se ocupa dele etambém a incita a ir ter com ele.

– Nesta idade, a pessoa mais importante para o bebétambém se torna a sua base de segurança, a partir daqual o bebé explora o mundo que o rodeia.

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Etapas da vinculação [cont.]

4ª etapa. Resistência à separação e Medode estranhos

– Estes sentimentos surgem por volta dos 5/6meses. Intensificam-se aos 12/16 meses edesaparecem progressivamente.

– O medo a estranhos é o primeiro a desenvolver-se e a resistência à separação surge mais tardee dura mais tempo.

– As crianças criadas em casa têm mais medo eansiedade que aquelas que frequentam o jardimde infância.

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Vinculação: Concepção de Montagner

• Montagner possui uma concepçãoalargada de vinculação:

– esta é o laço afectivo privilegiado que uneuma pessoa a outra e/ou, por substituição, avalores sociais, a crenças e a ideias.

• Montagner considera que é necessárioabandonar o conceito de período crítico ea ideia que a impregnação é irreversível.

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Vinculação e socializaçãoVinculação e socialização

• É positivo, mesmo primordial, que oshumanos se vinculem sem dificuldade,

– isso permite a socialização

• a sua adaptação à vida social.

• Por consequência, o respeito pelasnormas sociais e jurídicas será facilitado

– prevenção da delinquência.

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Impacto do meio familiar naVinculação

• Diferenças individuais e impacto do meio

Variação no grupo com meio familiar pobre

Variação no grupo com meio familiar rico

Diferenças entre as famílias

Famílias pobres em interacção Família ricas em interacção

Sementes

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Trabalho de grupo

• Como é que as crianças actualmente setornam sociáveis?

• Como é que os processos de socializaçãoactuais vão influenciar o processo devinculação?

• Quais as principais diferenças em relaçãoaos processos de vinculação, tal como foramestudados por Bowlby?

• O que entendemos por “privação materna”?É um conceito produtivo e válido?

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O que nasceu primeiro?O que nasceu primeiro?

• Qual das duas surgiu primeiro, aVinculação ou a Socialização?

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Modelos internos deVinculação

– A criança cria modelos internos de vinculaçãodos pais e pessoas importantes (na sua vida).

– Estes modelos internos incluem:

• os elementos securizantes sobre se a pessoaà qual a criança se vinculou estará disponível eacessível,

• as necessidades da criança em matéria deafecto ou de rejeição e

• a segurança de que o outro constituiverdadeiramente uma base de segurança paraa exploração do mundo que a rodeia.

Page 21: Psic_Desenvolvimento: Vinculação - perspectivas de Bowlby, Montagne, Mary Ainsworth, © CDuque, 2004

Modelos internos de Vinculação [cont.]

•O modelo interno de vinculação desenvolve-se no final do primeiro ano de vida e continua aelaborar-se e a consolidar-se nos 4 ou 5primeiros anos de vida.

•Aos 5 anos, a maioria das criançasestabeleceu um modelo:

– interno da figura de vinculação,

– de concepção de si e

– de interacção com os outros.

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• Estes modelos:

– mediatizam as experiências da criança,

– fornecem explicações sobre osacontecimentos e

– influenciam a memória e a atenção.

• As crianças assimilam melhor os dadosque se conformam a esse modelo.

Modelos internos de Vinculação[cont.]

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Continuidade no tipo de Vinculação

• Quando o meio familiar ou as condições de vidada criança são suficientemente estruturadas, otipo de vinculação permanece relativamenteestável.

• Quando o meio da criança se alteraconsideravelmente

– entrada para o jardim de infância,

– divórcio dos pais,

– avó que vem viver para a sua casa

• a qualidade de vinculação pode mudar desecurizante para insecurizante (ou vice-versa).

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Vinculação Vinculação securizante securizante eeinsecurizanteinsecurizante

Mary Ainsworth (1969, 1971, 1973, 1974, 1979)

Mary Ainsworth desenvolveu a metodologia “situaçãoestranha” (os episódios duram 3 minutos, as criançastêm menos de 1 ano de idade):

1. A criança fica só com a mãe (ambiente familiar);

2. Junta-se uma pessoa desconhecida à criança;

3. A pessoa estranha capta a atenção da criança, a mãeabandona a sala;

4. Mãe regressa e estranho sai;

5. Passados 3 minutos a mãe sai;

6. O desconhecido volta;

7. A mãe volta na altura em que o estranho se vai embora.

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Operacionalização deOperacionalização deAinsworthAinsworth

Estranho Mãe

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Situação estranha: resultadosSituação estranha: resultados

Os resultados da experiência revelam que:

1.As crianças da categoria B acolhem a mãe, procuram aproximidade ou a interacção à distância

• Vinculação tranquilizadora com a mãe

2.As crianças da categoria A (evitantes), evitam ouignoram a mãe;

3.As crianças da categoria C (resistentes) misturamcomportamentos:

– de busca de proximidade e contacto e

– de cólera e rejeição em relação à mãe,

após o episódio da separação.

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Comportamentos reflexosComportamentos reflexos

O recém-nascido desencadeia de formasistemática respostas reflexas:– comportamentos que surgem e funcionam

primordialmente em situações sociais:

• estímulos auditivos e visuais;

– comportamentos que estimulamdeterminadas respostas sociais:

• rir e chorar;– 88% dos bebés diminui a intensidade do choro

quando lhe pegam ao colo.

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Comportamentos reflexosComportamentos reflexos [cont.]

• satisfação perante reacções contingenciaisdispensadas por parte dos outros:

– cucu…;

– está, está… não está!...• As crianças gostam de receber estímulos contingentes.

• capacidade de aprender: padrões perceptivosauditivos e visuais:

– a voz da mãe,

– o rosto humano…

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Estudos de: Estudos de: Klaus Klaus & & KennellKennell

Neste estudo estiveram envolvidas 28 mães

– 14 mães receberam o tratamento tradicional:

• 5 minutos de presença do bebé após o parto,

• seguida de ausência de 6 a 12 horas

– mamar de 4 em 4 horas;

– 14 mães tinham 5 horas de contacto com o seubebé por dia:

• com 1 hora para “carícias”, após o parto.

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Resultados do estudoResultados do estudo

• Os resultados revelaram diferenças significativasque favorecem o grupo submetido a um contactomais prolongado.

– Por exemplo, o 2º grupo de mães encontrava-se maispredisposta a embalar e a cuidar do bebé assim queeste chorava.

– Outros estudos revelam que os primeiros contactossão uma fonte de prazer para a mãe, com algumasconsequências a curto prazo, mas os efeitos a longoprazo são diminutos ou inexistentes.

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TemperamentoTemperamentoThomas Thomas & & ChessChess

• Logo após o nascimento, as crianças variamconsideravelmente quanto às suascaracterísticas comportamentais:

– algumas choram muito, outras não;

– algumas são muito activas, outras não.

• Thomas e Chess identificaram 9 dimensõesprincipais do temperamento, que permitemclassificar os bebés em complicados e não-complicados.

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Temperamento Temperamento [cont.]

Complicadas

– negativos

– irregulares

– inadaptáveis

Não-complicadas

– positivos

– regulares

– adaptáveis

Desafio para os pais e,aparentemente, são maissusceptíveis de apresentarproblemas de comportamentono futuro.

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Desenvolvimento dasDesenvolvimento dasRelações Relações socio-afectivassocio-afectivas

• Schafer e Emerson (1964) estudaram asrelações privilegiadas com outros adultos:

– protestar quando estes se afastam

• Aos 18 meses – 87% protestam

• Para 33% das crianças, a ligação afectiva maisforte era com outra pessoa atenta e interessada,que não a mãe.

– Só cuidar do bebé não chega (mudar a fralda, p.e.).

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Desenvolvimento das relaçõesDesenvolvimento das relaçõessocio-afectivassocio-afectivas [cont.]

• Nos colonatos judaicos existe uma figura:– a metapelet: que assegura a atenção

necessária de todas as crianças do colonato• enquanto as mães estão a trabalhar.

• Estas crianças encontravam-se fortementeligadas à mãe e à ama (Fox, 1977),– tanto uma como a outra serviam de base para

• a exploração e• constituíam uma fonte de tranquilização sempre

que a criança se sentia insegura.

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Situação estranha:Situação estranha:Relacionamento seguroRelacionamento seguro

O relacionamento seguro ou estável aos 12meses, p.e., tem sido correlacionado com:

– a qualidade e a sensibilidade da interacção baseadano contacto facial e visual mãe e filho entre as 6 eas 15 semanas;

– com a curiosidade e a resolução de problemas aos 2anos;

– com a confiança social na escola pré-primária aos 3anos

– com a empatia e a independência aos 5 anos;

– com a ausência de problemas comportamentais aos6 anos.

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Situação estranha:Situação estranha:Relacionamento ansioso/resistenteRelacionamento ansioso/resistente

• O relacionamento ansioso e

resistente tem sido associado à

probabilidade de maus tratos e

abusos infantis.

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Van Ijzendoom Van Ijzendoom & & KroonenbergKroonenberg(1988)

• Estados Unidos:– 70% das crianças foram classificadas Tipo B

– 20% Tipo A (evitantes)

– 10% Tipo C (resistentes)

• Alemanha: 40-50% Tipo A

• Japão: 35% Tipo C

• Crítica: originalmente a tipologiaenvolveu apenas 26 crianças norte-americanas.