revista apecss nº1

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A edição desta revista é da propriedade da “APECSS”, detendo a propriedade e exclusividade na sua edição e distribuição interna. Ano 1 2 Revista dos profissionais de chaves e fechaduras “Associação Portuguesa de Empresas de Chaves e Sistemas de Segurança www.apecss.p t Onde estamos, para onde ir? Depois de 2 anos…

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Revista APECSS nº1

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Page 1: Revista APECSS nº1

A edição desta revista é da propriedade da “APECSS”, detendo a propriedade e exclusividade na sua edição e distribuição interna.

Ano 1 – Nº2

Revista dos profissionais de chaves e fechaduras

“Associação Portuguesa de Empresas de Chaves e Sistemas de Segurança –

www.apecss.pt

Onde estamos, para onde ir?

Depois de 2 anos…

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Esta associação foi criada a pensar em si! Adira já! Os bons fazem sempre falta!

Contacte-nos através do nosso site www.apecss.pt

“Associação Portuguesa de Empresas de Chaves e Sistemas de Segurança – APECSS”

2 Esta edição informativa é da propriedade da “APECSS”, detendo a propriedade e exclusividade na sua edição e distribuição

Editorial: Na vida encontramos encruzilhadas e diferentes caminhos para prosseguirmos a nossa jornada. Somos chamados a tomar decisões a cada momento da nossa vida, podem ser de diferentes formas e métodos, mas são delas que nos responsabilizamos neste nosso percurso e que define quem somos, onde estamos, o que fizemos, etc. Passaram-se dois anos desde da nossa decisão de avançar para a criação da nossa associação (9 de Abril de 2008) lembro isto porque é sempre bom lembrar os bons momentos que modificaram a nossa vida profissional e deram um novo rumo na nossa caminhada. Durante este tempo temos vindo a criar os alicerces para a grande construção que estamos a fazer, a posicionarmo-nos onde estamos e a tomar decisões para onde queremos ir. Neste número está relatado, alguns dos nossos pensamentos e orientações para onde pretendemos ir. Temos o relato de uma história de um pedreiro, porque se trata de construir, relatos de caminhos a prosseguir, tal como um caminheiro, temos artigos de opinião, porque não queremos deixar e dar voz a quem tem vontade de caminhar, perguntamos “quem somos? Que futuro? para falarmos de direcções a tomar, de formação profissional, por considerarmos um bom caminho e bem definido para prosseguir. Alguém disse e perdoem se não indico a pessoa porque poderia estar a ser injusto, com quem proferiu a frase, “temos vindo a construir a parte da obra, que não é visível, os caboucos e saneamento, produto que está enterrado, mas que sem ele bem feito, toda a obra pode ficar comprometida”. Quanto a mim como líder deste grupo, o caminho que penso ser o melhor para seguir é um caminho que nos leve no futuro a uma obra que se fale e veja que está bem alicerçada e em que as estruturas principais consigam suportar o peso e aguentar contra os embates ferozes de uma natureza, mesmo que seja humana. O caminho não é fácil, mas também ninguém prometeu que assim seria, sabemos que é de coisas difíceis que ficam no memorial e não daquelas que não dão trabalho. Mais uma vez, gostaria de enfatizar a história do pedreiro, mais à frente apresentada, porque ela para mim espelha bem, quem nós somos, o que fazemos, onde pretendemos chegar. É esta a nossa caminhada… Jorge Almas - editor

Não somos nós que criamos a verdade, que

a dominamos e a fazemos valer. É a verdade que nos possui.

Alejandro Llano

NESTA EDIÇÃO

EDITORIAL

CAMINHOS

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO

FORMAÇÕES REALIZADAS

QUEM SOMOS? QUE FUTURO?

O PEDREIRO

ARTIGO DE OPINIÃO

GABINETE JURIDICO

APECSS

VANTAGENS

ULTIMAS NÓTICIAS

As pessoas precisam de nós! PROFISSIONAIS QUALIFICADOS.

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“CAMINHOS” Diziam os antigos “que todos os caminhos vão dar a Roma”, uma verdade para quem procura percorrer uma caminhada e não sabe bem o rumo que deve tomar. Nos tempos modernos, já não existe tempo para descobrir novos caminhos, existem ferramentas ao nosso dispor que facilitam essa tarefa e por outro lado, já ninguém tem tempo nem paciência para explorar, ir á aventura da descoberta, todos têm pressa de chegar, onde, nem sempre se sabe. António Variações, conhecido autor e intérprete de canções, mesmo não estando entre nós á duas décadas, escrevia «… Estou bem aonde eu não estou, porque só quero ir onde eu não vou, porque só estou bem aonde não estou» por outras palavras ele dizia, “como vou esconder esta insatisfação”, estas palavras demonstram um estado de espírito, de um visionário, com palavras incompreendidas de há vinte anos, fazem todo o sentido nos dias de hoje. Porquê a razão destas palavras? A resposta devemos nós encontrar, individualmente e transportar para uma base colectiva, porque este caminho pode ser menos penoso se o fizermos acompanhados, a insatisfação pode ser banida das nossas vidas, se o centro das nossas necessidades não forem centradas na nossa pessoa, mas no bem-estar do próximo e para bem de uma comunidade, assim se pode fazer a realização pessoal e se sente que a vida pode ter algum sentido. Quando iniciamos este projecto, todos o desejavam, todos o consideravam de primária necessidade, oportunidade de ter e ser igual ao que se pratica há muitos anos noutros países, mas logo vem a caminhada, à semelhança do que faz um peregrino, no seu inicio a motivação é grande, grandes palavras e fôlego, grande coragem e bom animo. O que acontece durante a caminhada, os caminhos tendem a tomar rumos diferentes, objectivos, motivações e ritmos diferentes, procuram caminhos mais fáceis e outros mais sinuosos, o perigo por vezes espreita, mas aqui o que importa é a sua perseverança e o seu empenho na jornada a que ele se propõe. O objectivo! Chegar à Roma prometida. Como? Com a perseverança, coragem e sacrifício. Com quem? Podemos fazer a caminhada sozinhos ou apoiados no nosso companheiro. A solução a meu ver, é que a solidão traduz-se em insatisfação e o contrário, o homem nasceu para viver em união e comunidade. E aí vamos contrariar a tendência, “estou a onde queria estar, vou para onde quero ir, esta é a minha satisfação! “ Jorge Almas Presidente direcção APECSS

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O TESTEMUNHO, O CONHECIMENTO,

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO. É nesta altura importante que a nossa associação atravessa e inicia um novo projecto que vos falo da excelente experiência vivida e finalizada à pouco tempo, senti a importância do mundo da Formação, uma alteração de comportamentos, uma motivação extra, uma porta aberta para sonhos que são vendidos e que podemos tornar realidade, é por esta razão que decidi partilhar com os associados o inicio de um caminho para um sonho…! A Formação profissional ou Formação no seu contexto geral significa um conjunto de actividades que visam a aquisição de conhecimentos, capacidades, atitudes e formas de comportamento exigidos para o exercício das funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões em qualquer ramo de actividade económica. É portanto uma metodologia que difere da "Educação" no sentido em que se especializa na experiência profissional e é voltada para a aquisição de competências profissionais.

Formação profissional nas empresas As empresas devem investir em cursos de formação, pois necessitam de funcionários que estejam muito bem preparados para enfrentar quaisquer tipo de desafios que possam surgir no contexto da sua actividade profissional. Com um curso de formação profissional, o objectivo é a valorização da imagem do funcionário e da empresa nas mais variadas competências, tendo sempre como referência o triângulo dos saberes nomeadamente as competências Psicossociais/sócio-afectivas, que permitem desenvolver as atitudes comunicacionais e os efeitos comportamentais, as competências cognitivas que se situam ao nível do desenvolvimento intelectual e as competências psicomotoras para o desenvolvimento das capacidades manuais, situadas ao nível do saber-fazer. A actual Lei Laboral apela à obrigatoriedade das empresas proporcionarem a formação profissional e contínua dos seus colaboradores. Anualmente, os trabalhadores de uma empresa, têm que ter formação dada por uma entidade certificada. O não cumprimento pelas Empresas do plano de formação é mesmo penalizado pelas entidades competentes. Desta forma, se as empresas levarem a preceito e cumprirem com esta obrigação legal, transformam o seu investimento na formação profissional dos seus quadros uma mais-valia para a própria entidade empregadora.

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…decidi partilhar com os associados o inicio de um caminho para um sonho…!

Neste sentido, e recorrendo ao auxílio de uma formação profissional eficiente e eficaz no seio da própria empresa, é que os empresários vão conseguir melhores resultados, quer ao nível da qualificação quer ao nível da produtividade. Por outro lado, a formação leva também a que o próprio empregador que simboliza a empresa conheça melhor os seus trabalhadores. A aplicação dos métodos activos que permitem que o indivíduo se desenvolva mais ao nível sócio- -afectivo leva a que as competências comunicacionais e emocionais sejam também canalizadas para a relação Empresa-Pessoa. É reconhecida à formação profissional a importância essencial e estratégica, enquanto espaço privilegiado para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, como forma de atingir objectivos qualitativos e diferenciados do saber-fazer e competências adquiridas. O conhecimento numa organização está em actualização permanente e depende muito das políticas adoptadas no domínio da formação e desenvolvimento dos recursos humanos. Com a dinâmica exigida é afastado o planeamento tradicional, burocratizado e é dado lugar a formas de planeamento flexíveis. A rapidez, a inovação, a informação e a comunicação passaram a constituir já há algum tempo armas estratégicas nos nossos dias. Nas organizações tem de existir “conhecimento” que estabeleça a ponte entre estes factores e a acção eficaz. Os colaboradores das organizações têm de estar motivados e serem qualificados. Cada vez mais a qualidade dos recursos humanos constitui um factor crítico de sucesso. A formação profissional neste contexto de mudança e de competitividade deve ser encarada cada vez mais como um processo e não um acontecimento. É necessário formular estratégias de formação que estejam integradas, subordinadas à estratégia global da organização e ao serviço desta. A formação abarca mais do que a instrução organizada em sala, seminários e conferências. Contempla uma variedade de meios de aprendizagem, mais ou menos formais, que contribuem para desenvolver as competências e melhoram a eficácia das pessoas no desempenho das suas funções e por acumulação e sinergia aumentam a eficácia das organizações. O êxito das organizações depende da sua capacidade para gerir as mudanças das tecnologias, dos produtos, mercados, empregos e das formas de concorrência em geral. Esta capacidade depende da disponibilidade de recursos humanos qualificados, equipados com os conhecimentos mais avançados nos domínios técnicos e de gestão.

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Como consequência, o crescimento dos investimentos das organizações na formação dos seus colaboradores resultam em algumas vantagens evidentes: � Aplicações inovadoras das novas tecnologias; � Implementação com maior rapidez; � Melhorias da qualidade; � Melhorias da produtividade; � Melhores resultados da aprendizagem; � Melhor relação custo - benefício das acções de

formação; � Desenvolvimento dos recursos humanos e melhores

oportunidades de carreira profissional. Neste contexto, um sistema de formação profissional define-se como: Conjunto de actividades que visa a aquisição de conhecimentos, “habilidades”, atitudes e formas de comportamento exigidos para o exercício das funções próprias de uma actividade profissional, em que, complementarmente ao sistema educativo se procura dar/encontrar resposta às necessidades de desenvolvimento económico e social de uma determinada sociedade.

Vai aqui um incentivo para todos aqueles que tenham hipótese entrem no mundo da Formação, já se imaginaram Formadores? O perfil do formador Todos nós, ao longo da vida, desempenhamos em maior ou menor frequência, mais ou menos conscientemente, a função de “Formador”. Seja de forma perfeitamente consciente ou simplesmente no contacto ou convívio com as pessoas com quem interagimos, procuramos com as nossas palavras e acções influenciar, num certo sentido, as acções dos outros, procurando ajustá-las aos nossos próprios padrões, seja de pensamento ou de comportamento, que consideramos, inevitavelmente, os mais correctos. Contudo, se as nossas tentativas de influência consistirem na explicação das nossas razões e maneiras de pensar apelando à compreensão e reflexão dando, no entanto, a liberdade de escolha, ajustada ao modo de ser e de estar de cada um, esse é um comportamento formativo no sentido próprio do termo: isto é, proporcionar e facilitar o desenvolvimento pessoal, a capacidade de iniciativa, discernimento e decisão, através do fornecimento de elementos e de instrumentos que possibilitem uma análise pessoal e uma escolha consciente. Só assim desenvolveremos uma actividade verdadeiramente formativa. Formar é um trabalho de profissional que apesar de

acarretar consigo uma certa parte de intuição e arte,

também exige, para ser eficaz, competências específicas.

Formar é uma profissão que assenta em actos técnicos,

compreendendo uma parte que pode ser descrita, operacionalizada e aprendida. O formador deve, possuir competências a nível “humano”, técnico/profissional e pedagógico. Ao formador cabe a responsabilidade directa de proporcionar a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes correspondentes ao eficaz desempenho de uma profissão, mantendo-se alerta, atento e interessado, de forma a permanecer actualizado, nunca dando por concluído o seu processo formativo. O formador deve ser capaz de questionar sistematicamente os seus próprios conhecimentos, para que possa existir uma constante reestruturação da sua “bagagem” profissional. Conclusão � O Formador é um facilitador da aprendizagem; � O Formador é um vendedor de sonhos, � O Formador é um líder e gestor da dinâmica formativa; � O formador deverá centrar-se nas pessoas e no grupo;

criar uma dinâmica de grupo; provocar a discussão, o trabalho individual e o trabalho em equipa; criar um clima de confiança sem competitividade; utilizar a pedagogia do sucesso e não as práticas do erro; valorizar as experiências e os desempenhos; ter conhecimento e poder agir nas diversas fases do sistema de formação.

Temos um caminho a percorrer na nossa APECSS, um projecto que nos pode conduzir ao nosso grande objectivo, um sonho que podemos tornar realidade todos juntos e com soluções para todos os associados….

” não sei que não sei…” ” sei que não sei…” “ sei que sei…” “ já não sei que sei…”

Paulo Machado Financeiro APECSS Machaves – Chaves da Parede, Lda

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FORMAÇÕES REALIZADAS

14 e 15 de Maio de 2010 Primeira empresa fabricante nacional, colaboradora da APECSS a promover os seus produtos junto dos associados e seus clientes. Neste encontro também tiveram oportunidade de apresentar os seus produtos e novidades em artigos de segurança e fazer uma mostra como eles são construídos.

Esta empresa Colaboradora, enviou até nós um especialista em sistemas de amestramento da marca, onde foram apresentadas as mais recentes novidades dos cilindros e canhões de segurança e promoveu formação como processa os sistemas de amestramento, os seus métodos, as ferramentas e os utensílios.

15 de Abril de 2010 Amadora

16 e 17 Abril 2010

Porto

9 e 10 de Março de 2010 Empresa no ramo da publicidade utilizou a nossas instalações para fazer uma apresentação de máquinas de gravação, numa amostra de uma nova oportunidade de negócio.

19 e 20 de Fevereiro de 2010 Acção de formação e apresentação de produto de uma empresa vinda de Espanha na especialidade de sistemas "Imobilizadores Transponder Auto".

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3 e 4 de Junho de 2010 A empresa de Franchising “CHAVIARTE”, aproveitou as condições da nossa sede para promover uma acção de formação para os seus franchisados na zona sul do país. “CHAVIARTE” é um conjunto de empresas que utilizam o mesmo nome orientados por uma equipa gestora detentora desta marca registada que presta apoio, ajuda e promoção no mercado. Dentro da nossa associação podemos contar com um bom grupo destas empresas.

7 de Abril a 9 de Junho de 2010 Desde o inicio que é um desejo nosso criar cursos de formação profissional certificados e reconhecidos. Demos inicio a um primeiro grupo de pessoas que obteve o CAP através deste curso inicial de formadores, onde garantem as qualificações legais para dar formação certificada e reconhecida. É propósito da direcção estender este curso a outras regiões a fim de espalhar este conjunto de formadores e acções de formação. Esta empresa que prestou a formação, ao mesmo tempo tem estudado a nossa associação e utilizou este processo para nos dar algumas orientações de como se processa todo este projecto de formação. Em breve daremos notícia do projecto de formação para a nossa associação APECSS.

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QUEM SOMOS? QUE FUTURO?

Somos uma associação empregadora como todos sabemos. Mas será que pensamos como tal? Ou como pessoas serventes de alguém? Falo assim, porque continuo a ouvir a frase “qual é a vantagem de “eu” ser Associado”, nem falam “na minha empresa”, falam em nome individual. Existe realmente um sentido de egoísmo centrado na pessoa como um indivíduo e não num conjunto de pessoas. Temos visto pessoas que quando pensavam poder tirar partido ou vantagens deste movimento, a sua força era grande, a motivação enorme, agora parecem existir outras motivações. Será que alguma coisa alterou desde então? Estamos num caminho diferente? Na verdade o nosso discurso terá que mudar, talvez durante este tempo não temos compreendido bem quem realmente somos, talvez o caminho não tenha sido bem claro, o objectivo desfocado noutro propósito, o foco tem estado nas nossas mãos e não o temos visto. Pessoas de fora (profissionais de consultadoria) têm analisado com um certo cuidado o nosso projecto e segundo eles revelaram algumas dificuldades em compreender realmente o nosso discurso, para onde queremos ir, quais as nossas dificuldades e porque não construímos mais e mais rápido, dado a nossa potencialidade como movimento associativo representativo de um ramo profissional. Esta associação tem focalizado o seu alvo preferencial nos técnicos, como a sua credenciação, reconhecimento da profissão e temos

esquecido que aquilo que deve ser o mais importante, a empresa porque ela sim, deve ser o centro da nossa associação. Os técnicos, a profissão, são instrumentos de trabalho e ferramentas ao nosso dispor para desenvolvermos a nossa actividade e até ao momento temos prestado pouca atenção ao verdadeiro elemento funcional dentro do nosso seio que é o gestor da empresa, a pessoa mais importante nas empresas como elemento fundamental. Falamos de técnico reconhecido, credenciado, mas nunca no gestor reconhecido com qualificações e saber de gestão, esta sim talvez seja a questão e aquilo que poderá trazer a mais-valia a uma actividade profissional. Pergunto: quem é que dentro das empresas toma as decisões e nunca muda? Um gestor analisa as necessidades da empresa, contrata técnicos ou funcionários confirma as funcionalidades, dispensa pessoal, paga as horas de formação, tem a responsabilidade total no desempenho da empresa, então quem é o foco? Quanto a uma associação como a nossa também talvez devamos pensar de maneira diferente:

• Não deve ser a associação a querer ter mais associados!

• São as empresas que devem querer ser associadas!

• São as empresas que devem ver vantagens em ser associadas!

• São as empresas que devem Procurar as condições para serem associadas!

• Uma empresa deve sentir prestígio por ser uma empresa associada!

Realmente compete à associação criar essas condições para criar

vantagens que atraia associados

Na verdade o nosso discurso terá que mudar, … talvez o caminho não tenha sido bem claro, … o foco

tem estado nas nossas mãos e não o temos visto.

Um gestor analisa as necessidades da empresa, …tem a responsabilidade total no desempenho da

empresa…

Aos que estão dentro também têm o dever de serem pessoas com responsabilidade para apoiar as direcções a fim de que o seu trabalho seja facilitado, a exigência de uma boa gestão dos fundos por eles depositados a fim de buscarem vantagens, participação para se motivarem uns aos outros, mostrarem aos que estão fora que a maior vantagem é a união e o conhecimento, informação privilegiada e antecipada. Mas têm que ter a responsabilidade de cumprir com as suas obrigações enquanto empresas associadas. Exemplo: AGC, no mês de Maio, realizou uma apresentação dos seus produtos nas nossas instalações apareceram cerca de 30 pessoas Abus Ibérica, Final de Maio, acção de formação e apresentação de produtos, na Amadora 20 pessoas, no Porto em dois dias 13 pessoas. Pergunto: será que estas empresas colaboradoras que pagam 500€ por ano, terão vontade de continuar a colaborar connosco? Vêem elas alguma vantagem? Eles pensavam que éramos 100 empresas (cerca de 300 a 400 técnicos), será que os gastos nestes eventos os motivaram a continuar a participar e contribuir? Nós é que continuamos a falar que queremos mais vantagens, que não vemos muitas em ser uma empresa associada. Movimentos vindos do estrangeiro, enviaram um convite para integrarmos as suas fileiras porque também para eles é importante, que a nossa associação possa aderir a esta confederação.

.Mas não nos iludamos, isso requer finanças e vontade de participação, senão em meu entender devemos estar quietos para que não façamos mal figura, estas coisas correm depressa e servem de motivo de conversas. Mas voltamos ao tema principal, quem tem poder decisório para tudo isto, serão os técnicos ou os gestores que realmente tomam as decisões. Então pensou a direcção da APECSS, inclinar-se mais para este assunto e começar a criar as condições para garantir que estamos a criar um bom grupo que sabe realmente o que é gerir empresas e elevar as suas qualificações como empresas reconhecidas. Resta dizer que podemos pensar pequeno ou grande, decisão difícil, porque na verdade existe um longo caminho e muito trabalho a fazer e alguém o tem que fazer, resta saber quem é que tem vontade de levar este empreendimento para a frente.

QUE FUTURO?

Discurso proferido pelo Sr. presidente da direcção

na reunião Nacional

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“O Pedreiro” Um velho pedreiro que construía casas, considerou que estava pronto para se reformar. Ele informou o patrão, do seu desejo de se reformar, para poder passar mais tempo com a sua família. Ele ainda afirmou que o salário lhe iria fazer falta, mas tinha chegado a hora e realmente queria se reformar. A empresa não seria muito afectada pela saída deste pedreiro, mas o patrão estava triste por ver um bom funcionário a partir e então resolveu pedir ao pedreiro para trabalhar em mais um projecto, seria como um ultimo favor. O pedreiro não gostou lá muito da ideia, mas acabou por concordar. Foi fácil ver que ele não estava nada entusiasmado com a ideia. Assim lá foi ele prosseguindo a fazer um trabalho sem vontade, sem motivação, de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Quando o pedreiro acabou, o patrão veio fazer a inspecção da casa construída. Depois de inspeccioná-la, entregou a chave da casa na mão do pedreiro e disse: - "Tome esta casa é sua. Ela é o meu presente pela sua dedicação nestes anos". O pedreiro ficou muito surpreendido. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo a sua própria casa, teria feito tudo muito diferente. O mesmo acontece connosco... Nós construímos a nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes a não fazer o melhor que sabemos e o possível na sua construção. Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás. Tu és o pedreiro. Todos os dias martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes. Alguém disse que: "A vida é um projecto que nós mesmos construímos". As tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vais morar amanhã. Portanto é bom que construas com sabedoria! Para todos os que participam na construção desta associação, consideremos como a estamos a construir! Autor desconhecido Transcrito e adaptado por “Jorge Almas”

ELEIÇÕES REGIONIAS - DIA 17 de JULHO

ZONA CENTRO Junta de Freguesia

“São Martinho do Bispo” Estrada da Bencanta -

COIMBRA 9:00 às 12:00 Horas

ZONA NORTE Restaurante “ZEZI”

Rua da Portelinha, nº 281 Fanzeres - Gondomar 16:00 às 19:00 Horas

Exerça o seu direito e participe

Se não é possível a sua

presença, não deixe de exercer este dever cívico através de

correspondência.

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Artigo de opinião

Foi com alguma tristeza, mas não com surpresa, que na última assembleia-geral soubemos que cerca de 15% dos associados de á um ano atrás, se tinham afastado de forma declarada ou não, mas não pagando as quotas, nem participando em nenhum acto da vida da nossa associação. A primeira ideia que nos vem á memória é a de que só fazem falta os que cá estão e dão o seu contributo e que dos fracos e desistentes ou desertores não reza a história. Mas este pensamento simplista não deve ofuscar as ideias dos nossos dirigentes, nomeadamente do nosso presidente. Para que este problema não se agrave é necessário ver onde está a sua génese e encontrar soluções para inverter este cenário. É certo que há muitos que eu próprio que procuro ir a todas as reuniões, verifico que é melhor que não apareçam, pois nada de construtivo levam às nossas reuniões e impedem o bom andamento dos trabalhos por parte daqueles que se dedicam, mas há também muitas pessoas válidas, bons profissionais e seres humanos excelentes que temos de atrair até nós. Todos fazem falta e os bons são imprescindíveis e só têm

um caminho no futuro, que é juntarem-se á APECSS, por

isso esta direcção tem talvez o seu ano mais difícil, que é

trazer para os seus associados vantagens palpáveis para

todos, é necessário que cada associado sinta vantagens evidentes em pertencer á APECSS, e não apenas umas vantagens que vêem como “longínquas” que talvez aproveitem a alguns ocasionalmente. Com a experiência associativa e empresarial que tenho, reconheço que até agora estivemos a construir os “alicerces” e tal como numa casa, quase metade do tempo de construção é feito debaixo do chão e só findo esse período de construção dos “alicerces” é que a construção se levanta e se torna visível a todos, qualquer pessoa mais distraída, menos conhecedora dos factos, chega a esta altura e pensa que pouco foi feito e que o seu investimento na associação foi eventualmente em vão, dai a desistência de muitos, cabe á direcção mostrar que estão errados e mostrar sem sombra de dúvidas que findos os “alicerces” a “casa” se torna bem visível e cumpre a sua função. Termino parafraseando o Marquês de Pombal depois do terramoto de 1755, “cuide-se dos vivos e enterrem-se os mortos”. Um viva aos associados que se mantêm estoicamente, pois construir algo leva o seu tempo e necessita do esforço conjunto de muitos. Aqueles que têm ideias divergentes ou não, devem colocá-las nas Assembleias-gerais, devem promover delegações regionais, podem ainda criar listas e apresentar-se a eleições, vale tudo desde que de forma construtiva, menos desistir. A Democracia faz-se com o contributo de todos e nós estamos numa associação Democrática portanto, PARTICIPEM! Até breve! António Correia Chaviarte, Lda.

Gabinete Jurídico Este é um dos pontos a que a direcção da APECSS considera ter como de maior importância e se ainda não está a funcionar é por falta de condições financeiras. Somos uma associação ainda muito nova e com poucos recursos que nos impede de ter um gabinete deste tipo em pleno. Todavia temos uma pessoa licenciada em direito que nos tem prestado um trabalho de assessoria, em regime pós laboral junto desta direcção em prol de todos os assuntos que exigem o saber e competência de um advogado, como já é conhecida por todos, a doutora Ana Bigares tem ajudado muito no nosso desenvolvimento e gostaríamos de demonstrar o nosso agradecimento pelo seu empenho que várias vezes a levou a desempenhar o seu papel para além das suas obrigações. Foi também por sua vontade que vamos iniciar este gabinete jurídico, embora de uma forma muito simplificada, mas que pensamos que poderá prestar um bom serviço a todos os associados e será um primeiro passo. É disponibilizado um endereço de correio electrónico [email protected] que vai estar em seu poder, para onde podemos enviar as nossas mensagens, com dúvidas, perguntas, sugestões, esclarecimentos, etc. Tudo o que tenha a haver com a nossa actividade associativa. Depois receberão uma resposta o mais rápido que lhe for possível, por e-mail e se necessário e recomendável o seu parecer se o caso for passível de ter que ser entregue a um profissional que tome conta desse assunto. Gostaríamos de ter a vossa compreensão em relação a esta situação, e que utilizassem este gabinete de uma forma útil, será em regime voluntário e em nosso beneficio até termos criado as condições adequadas a um real funcionamento que é exigido a uma associação como a nossa. A direcção APECSS

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Publicação: Ano 1 Revista trimestral Distribuição grátis e interna 120 Exemplares Propriedade: Associação Portuguesa de Empresas de Chaves e Sistemas de Segurança – APECSS Redacção, edição e Montagem: APECSS Impressão e acabamento: Por parceria Leite & Mesquita, Lda. Tel.: 219 314 495 Email: [email protected] Site: www.lm-loja.com Editor: Jorge Almas Colaboração nesta edição: Paulo Machado António Correia Responsável: Jorge Almas Assinatura da revista: Tel: 0351 21 492 3273 E-mail: [email protected] Site: www.apecss.pt

Se pretender receber esta revista em sua morada, pode pedir através de um dos contactos, é grátis só paga os portes de envio. (para não associados)

A.P.E.C.S.S. REGULAMENTOS DE ADMISSÃO E MANUTENÇÃO DA CONDIÇÃO DE ASSOCIADOS CONDIÇÃO TÉCNICA DO ASSOCIADO

Todas as empresas candidatas a associadas ficam vinculadas à obrigatoriedade de ter pelo menos um membro ou funcionário que cumpra os seguintes requisitos:

REQUISITOS MINIMOS DE TÉCNICO DE CHAVES I NÍVEL TÉCNICO DE BANCADA Saber:

• Fazer uma chave através de um canhão ou cilindro

• Trocar um segredo numa fechadura de segurança (tipo “Cisa”)

• Pequena reparação numa fechadura ou trocar um canhão

TÉCNICO DE DOMICÍLIO Saber:

• Montar uma fechadura de segurança com trancas

• Abrir uma fechadura no trinco

• Abertura técnica de um cilindro ou um canhão de uma fechadura

1. Todas as empresas candidatas para

que vejam a sua candidatura aceite nesta associação, têm que cumprir a condição anteriormente referida. Para isso, quando da inscrição é necessário ter bem presente esta norma e assumir o compromisso de que reúne e manterá a dita condição.

5. Manter, pelo menos, um profissional qualificado como técnico em actividade nos quadros da empresa.

6. Em caso de perda do técnico adstrito, tem a empresa obrigação de comunicar essa perda nos 30 dias subsequentes, devendo substituí-lo no prazo máximo de 6 meses, contados da falta, sob pena de perder a sua condição de associado.

Aprovado em AG de 18 de Abril de 2009

VANTAGENS Em ser uma empresa associada

Dedução de Quotas de Associações Empresariais Pela informação é possível deduzir o valor das quotas pagas ou doações especiais a pessoas colectivas conforme art. 41 do código do IRC - Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas, desde que se trate de uma Associação Empresarial conforme estatutos. - É considerado custo ou perda do exercício, para efeitos da determinação do lucro tributável, o valor correspondente a 150% do total das quotizações pagas pelos associados a favor das associações Empresariais em conformidade com os estatutos. - O montante referido no número anterior não pode, contudo, exceder o equivalente a 2‰ (dois por mil) do volume de negócios respectivo. - Para este benefício fiscal é necessário o preenchimento do respectivo anexo do modelo 22, majorando o valor das quotas em 50%.

Informação retirada dos sites das associações empresariais “”AHRESP” e “AQUA”.

Page 12: Revista APECSS nº1

A nossa AG anual, teve lugar na Junta de Freguesia de São Martinho do Bispo no passado dia 20 de Março de 2010. No final tivemos oportunidade de participar juntos num jantar convívio promovido pela delegação Centro que organizou este todo este evento. Podemos contar com a presença do Sr. presidente da Junta de freguesia, que amavelmente se juntou a nós nesse jantar, o que para nós constituiu um grande prazer.

VAI ACONTECER… Vamos realizar as eleições para os órgãos sociais das delegações regionais. Será no próximo dia 17 de Julho, em Coimbra das 9:00 às 12:00 horas e no Porto das 16:00 às 19:00 horas. Será seguido de um Jantar convívio com a assinatura do livro da tomada de posse. Não deixe de estar presente, ou envie o seu voto por correspondência, assim estará a participar de forma activa.

“Associação Portuguesa de Empresas de Chaves e Sistemas de Segurança – APECSS”

12 Esta edição informativa é da propriedade da “APECSS”, detendo a propriedade e exclusividade na sua edição e distribuição

Contactos: Sede: Rua Salgueiro Maia, 14 – A Moinhos da Funcheira 2650-123 Amadora Atendimento Geral: Presidente e geral – Jorge Almas Telm: 92 664 2033 Telef: 214 923 273 Fax: 214 923 273 E-mail: [email protected] Morada: Rua Salgueiro Maia, 14-A Moinhos da Funcheira 2650-123 Amadora Tesoureiro – Paulo Machado Tel: 21 456 5445 Telm. 96 231 0081 Fax: 21 458 6209 E-mail: [email protected] Site: www.apecss.pt

DELEGAÇÕES ZONA NORTE: Presidente Delegação Norte – Pedro corte Real Telm: 96 6242 995 Fax: 22 4673 340 E-mail: [email protected] ZONA CENTRO: Presidente Delegação Centro – David Pinheiro Telm: 91 7510 127 Fax: 239 828 099 E-mail: [email protected]

EMPRESA COLABORADORA No passado dia 17 de Maio de 2010, estiveram na nossa sede a Empresa ABUS IBERICA, para uma reunião com o seu sector comercial em Portugal. Para nós é motivo de orgulho, ver que o nosso projecto das instalações da Sede da APECSS, está a dar os seus frutos, ao ser utilizada de uma forma útil, propósito para qual foi criada, ser um centro empresarial e poder ser aproveitada pelas “empresas colaboradoras” que participam nesta associação. Por palavras dos directores comerciais (2 da Alemanha e 1 de Espanha), gostaram muito das condições apresentadas, da forma como foram recebidos pela associação e desejaram que este projecto possa ter muito sucesso, incentivando a nossa continuidade por considerarem ser um projecto válido e necessário neste ramo de actividade em Portugal à semelhança noutros países.

EMPRESAS COLABORADORAS APECSS