revista canção nova de janeiro de 2013

ISSN

1806

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r e v i s t a

Ano XII - Nº 145 Janeiro de 2013

Revista Mensal do Sócio Evangelizador

clube.cancaonova.com

Paz na Terrapalavra em destaque

Ano Novo de Fé e Esperança, rezando pela paz2013

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carta ao leitor

“FAÇA A SUA DOAÇÃO E AJUDE A CANÇÃO NOVA”

Feliz ano novo! Que 2013 seja um ano de muitas felicidades para você e sua família. Não assuma uma postura passiva, esperando que fa-tos tornem esse ano melhor. Tome a decisão de construir um ano inesquecível.

A Revista Canção Nova pode lhe ajudar com algumas “pistas”: Monsenhor Jonas Abib destaca a célebre frase de Dom Bosco: “Pensar bem de todos, falar bem de todos e querer bem a to-dos”. Que bela meta de vida!

Padre Fabrício, na reflexão mensal da Palavra de Deus, aborda o evangelho da Bodas de Caná, com ênfase no conselho de Maria aos servos e, certamente, para todos nós neste início de ano: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

O presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, lembra que 2013 será marcado pela visita do Papa Bento XVI ao Rio de

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-000Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

FALE CONOSCO:

Fundador da Comunidade Canção nova: MONSENhOR JONAS ABIB Presidente: WEllINgTON SIlVA JARDIMdiretor exeCutivo: FIlIPE JARDIMJornalista resPonsável: OSVAlDO luIz/MTB 23094Coordenação: ThAíS BRANT DA SIlVA RAMOS assistente de Coordenação: VANESSA gOTO e JOEl PRADOProdução e assessoria: AMAuRI RAMOS, ARIElI PRADO e AlINE MARIArevisão ortográFiCa: DyRCE ARAúJOdireção de arte: AgêNCIA DE PuBlICIDADE CANçãO NOVAProJeto gráFiCo e diagramação: NElI SESTARIdesigners: CAMIlA MOuRA, FEDERICO MAESTRINI, lEONARDO ARAgãO e RÔMulO RODRIguESCaPa: NElI SESTARI (arte) e ANDRéIA BRITTA (Foto)

imPressão: ESDEVA INDúSTRIA gRáFICA S.A.

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2013 é você quem faz!

Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude e propõe que neste ano, em meio a alegrias e tristezas, acima de tudo se viva o amor. Mesmo caminho adotado pelo Espaço Jovem, com a Déia no A MIM SÓ RESTA AMAR. O texto cita Madre Teresa de Calcutá: “Não é o que fazemos nem o quanto fazemos, mas quanto de amor colocamos naquilo que fazemos.”

Nossa matéria de capa lembra os 45 anos da criação do Dia Mundial da Paz. Na primeira mensagem do Papa Paulo VI uma pérola: “Que não falte a voz de ninguém, no grande coro da Igreja e do mundo; que pede a Cristo, por nós imolado, dona nobis pacem (dai-nos a Paz)”. luzia Santiago, a partir da citação evangélica “Bem-aventurados os que promovem a paz”, extraída da mensagem pela paz deste ano de Bento XVI, faz uma oração pela paz, por seu 2013. Reze junto, oferecendo esse novo tempo para que - deseja-mos do fundo do coração - seja de esperança e felicidades.

A paz!

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OSVAlDO luIz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Queremos agradecer muito a você que acredita e constrói conosco a história dessa Obra de Deus... Um sonho que em breve será realidade e você virá para a Canção Nova para celebrarmos juntos a inauguração do Santuário do Pai das Misericórdias!

Deus abençoe!

Família Canção Nova

testemunho

A Canção Nova ajudou a mudar minha vida

EmAiL: [email protected] CArtA: Fundação João Paulo II Clube da Evangelização – Revista Canção Nova Av. João Paulo II, S/N CEP 12630-000 Cachoeira Paulista-SP - Caixa Postal 57

Contatos:

Valdir Paschoal, de Potim, SP, começou a usar drogas quando ainda era jovem. Casado e pai de duas crianças tentou, por anos, conciliar a família com o vício. “Escondia de todos esse segredo e conseguia manter uma rotina relativamente normal, até o dia em que experimentei o crack. A partir disso, minha vida veio à baixo”.

A compulsão pela droga fez com que Valdir perdesse o emprego. Para comprar crack, ele vendia os móveis de casa e até mesmo os brinquedos do filho. “Os traficantes vinham no portão da minha casa para me ameaçar.” Durante esse período, Kátia, esposa de Valdir, precisou sair de casa para a segurança da família. “Eu e as crianças fomos morar na casa dos meus pais, mas procurei não me afastar do meu marido. Passava os dias rezando pela recuperação dele.”

Drogado e em desespero, Valdir decidiu sair de casa. “A ideia era sumir no mundo, mas ao chegar na rodoviária, resolvi que iria à Canção Nova.” Ao chegar na chácara Santa Cruz, ele foi recebido por um Padre. “Estava com fome, sem tomar banho. Mostrei para o sacerdote a foto da minha família e, em prantos, disse a ele que queria recuperar minha vida.”

Daqui, Valdir foi enviado à Fazenda Esperança- um centro de recuperação de dependentes químicos- onde fez tra-tamento durante um ano. “Aos poucos fui me recuperando. li os livros da Canção Nova, assisti às palestras, Deus foi me conduzindo em cada passo durante minha reabilitação.”

hoje, Valdir coordena um grupo que dá apoio a usuário de drogas em sua cidade. “Sei o que eles passaram quero ajudá-los como eu fui ajudado um dia. Eu tive a chance de recomeçar ao lado da minha esposa e dos meus filhos. A Canção Nova ajudou a salvar minha vida.”

Testemunho enviado por Valdir Pascoal e editado pela jornalista da TV Canção Nova Carolina Carvalho,

palavra do fundador

MONSENhOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabibwww.padrejonas.com

há três anos, uma notícia muito importante foi dada a nós, Famí-lia Canção Nova. No dia 21 de janeiro de 2009, durante a reunião do Conselho geral dos Salesianos em Roma, o Reitor-Mor dos Salesia-nos, padre Pascual Chávez Villanueva, informou que a Comunidade Canção Nova tinha sido admitida oficialmente na Família Salesiana.

Essa notícia foi uma grande graça e alegria, pois Dom Bosco sem-pre esteve conosco e nós sempre procuramos viver o seu ‘Sistema Preventivo’. O Instituto Canção Nova demonstra isso, bem como o Progen. Essa aprovação por parte dos salesianos representa o re-conhecimento de todo o trabalho que realizamos com os jovens. é ainda uma grande responsabilidade, pois nós precisamos viver muito mais o espírito de Dom Bosco, que é o próprio Evangelho.

Dom Bosco, ao contrário do que muitos pensam, era um homem de um temperamento classificado como “colérico”. No entanto, consciente do seu temperamento difícil, deter-minou-se a “domá-lo” com o auxílio da graça de Deus, além de toda a luta pessoal e do esforço contínuo. Para isso, esco-lheu como pro tetor e modelo São Francisco de Sa les, um santo que venceu seu temperamento forte pela prática da mansidão. Ele é um exemplo para nós de que é possível ser diferente, é possível mudar.

Dom Bosco era muito dirigido por Deus através de seus sonhos. Num deles, um personagem o levou a uma linda plantação. Rapi-damente, porém, as folhas foram murchando e a plantação perdeu todo o seu viço. Diante do olhar interrogativo de Dom Bosco, o personagem mandou que ele se aproximasse. Foi daí que viu nas folhas uma espécie de ferrugem. Então perguntou: “O que é isso?”. O personagem respondeu: “A murmuração. Ela é como uma praga. Espalha-se rápido e põe tudo a perder. Ela mata a vida de qualquer comunidade”. Questionou Dom Bosco: “O que fazer agora?”. E o

homem respondeu: “Com a murmuração não há outro jeito. é preciso exterminar”. Então, ele sentiu ecoar nos seus ouvidos as palavras: “é preciso exterminar!” e acordou. Foi a partir daí que ele começou a aplicar o ensinamento de que precisamos sempre: “Pensar bem de todos, falar bem de todos e querer bem a todos”.

Eis o que deve ocupar os nossos pen-samentos e as nossas conversas: tudo e somente o que é verdadeiro, justo, nobre, puro, virtuoso e louvável. Dessa forma, “a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus” (Fl 4,7). Se a gente semeia jasmim, colhe jasmim. Mas se nós semeamos urtiga e insistimos nisso, não podemos esperar flores. Nossas pala-vras são como sementes. O que falamos, semeamos. Que São João Dom Bosco ins-pire nossas palavras neste novo ano que se inicia e que Nossa Senhora Auxiliadora seja a nossa intercessora!

Seu irmão.

05revista Canção Nova JANEIRO 2013

O Sínodo dos Bispos foi instituído pelo Papa Paulo VI, em junho de 1965, no final do Concílio Ecumênico Vaticano II. Trata-se de um organismo consultivo, que ajuda o Papa no governo da Igreja. O Sí-nodo realiza assembleias ordinárias a cada quatro anos. Pode também realizar assembleias extraordinárias convocadas pelo Papa. Pode, até mesmo, realizar assembleias especiais, como foi a Assembleia Sinodal para a Igreja na holanda, a Assembleia para o Oriente Médio e outras.

Teologicamente o Sínodo é uma expressão da colegialidade epis-copal: a comunhão dos Bispos, sucessores dos Apóstolos, com o Papa, que é o sucessor de Pedro. Além disso, cada Assembleia Sino-dal ajuda o Papa e os participantes do Sínodo a terem uma visão da presença da Igreja nos cinco Continentes, sobretudo uma visão dos problemas que a missão da Igreja enfrenta em todo o mundo.

O último Sínodo teve, como tema, a Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã. Este tema foi fruto de uma consulta feita pela Secretaria do Sínodo aos vinte e cinco Discatérios da Cúria Ro-mana, aos treze Sínodos das Igrejas Orientais, aos cento e treze Pre-sidentes das Conferências Episcopais de toda a Igreja e ao Presidente da união geral dos Superiores Religiosos. O tema sugerido foi a Nova Evangelização. No final do Sínodo pra o Oriente Médio, realizado em 2009, o Papa anunciou o tema da 13ª Assembleia geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada do dia 07 a 28 de outubro último.

O conteúdo da evangelização é sempre o mesmo: o anúncio do evento Jesus Cristo: Sua vida, Sua Palavra, Seus milagres, Sua morte e ressurreição. O método da evangelização varia de acordo com a mu-dança da realidade e os desafios que ela suscita para a missão da Igreja. A evangelização é um único processo que tem três modalidades. Em primeiro lugar, a evangelização Ad gentes: o anúncio do Evangelho aos povos e indivíduos que ainda não conhecem Jesus Cristo e a sua mensagem. Em segundo lugar, a evangelização ordinária, realizada na comunidade cristã: celebração dos sacramentos, pregação, catequese, iniciação cristã e o ministério da caridade para com os pobres. Em terceiro lugar, a Nova Evangelização: o anúncio do Evangelho aos que

DOM BENEDITO BENIDOS SANTOSBispo da diocese de lorena-SP

palavra da Igreja

A NOVA EVANgElIzAçãO PARA A TRANSMISSãO DA FÉ CriStÃ

foram batizados e insuficientemente evange-lizados; aos que se afastaram da comunidade cristã e, finalmente, a evangelização das cultu-ras, sobretudo, daquelas que estão envolvidas pela secularização. Expressão dessas culturas são as diversas concepções do ser humano, da sexualidade, da família e da vida. Expres-são da cultura secularizada é a dificuldade em aceitar Deus como Fundamento não só do universo e da vida em geral, mas também da reta conduta humana. Portanto, aceitar Deus como fundamento da justiça, da fraternidade e da paz. Expressão da cultura secularizada é a dificuldade de conciliar vivência democráti-ca e respeito aos valores morais. De acordo com o Beato João Paulo II, a Nova Evange-lização implica novo ardor, novos métodos e novas expressões. Sem conversão e santi-dade de vida, não é possível realizar a Nova Evangelização.

Enquanto aguardamos a carta Pós Sinodal de Bento XVI, que comunicará a toda a Igreja o resultado do Sínodo sobre a Nova Evange-lização para a Transmissão da Fé Cristã, po-demos ler e colocar em prática a Mensagem da Assembleia Sinodal dirigida a toda a Igreja. A Mensagem nos ajuda a realizar, em nossas comunidades, a Nova Evangelização.

06 revista Canção Nova JANEIRO 2013

palavra em destaque

luzIA SANTIAgO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiagowww.luziasantiago.com

Inicio este ano desejando a Paz a todos. Anseio cultivá-la e exer-citá-la todos os dias e em todas as situações. “Bem-aventurados os que promovem a paz” é o apelo do Papa Bento XVI no Dia Mundial da Paz neste ano da fé.

Comemoramos os 50 anos do Concílio Vaticano II e da encíclica do Papa João XXIII, Pacem in terris. Ocasiões que nos provocam a construir uma cidade a serviço de cada homem, sem nenhuma discriminação para o bem, na busca da justiça e da verdadeira paz.

A paz pode permanecer palavra vazia de sentido, se não for fun-damentada na ordem e na esperança, fundada na verdade e alimen-tada e consumada na caridade. Este ideal é tão nobre e elevado, que pessoa alguma por mais entusiasmada e de boa vontade, poderá levar a efeito só com as próprias forças.

Para que a sociedade humana seja espelho o mais fiel possível do Reino de Deus, é necessário o auxílio do Alto. Por isso, o Espírito Santo vem em socorro às nossas fraquezas, inspirando-nos o que pedir e realizar. “Elevamos suplicantes preces a quem com sua dolo-rosa paixão e morte venceu o pecado, fator de dissensões, misérias e desequilíbrios, e em seu sangue reconciliou a humanidade com o Pai celeste, trazendo a terra os dons da paz”, exclamou João XXIII na Pace in Terris.

Senhor Jesus, “Príncipe da Paz” (cf. Is 9,6), consagramos nossos pensamentos, preocupações e energias à consolidação da paz.

Senhor Jesus, Príncipe da Paz, necessitados da Tua Paz! Tu que conheces e sondas os pensamentos humanos, sabes das preocupa-ções da família humana e do profundo anseio de todos os homens e mulheres de boa vontade, consolidai a paz na terra.

Senhor Jesus, Príncipe da Paz, ressurgiste de pé no meio dos

seus discípulos, dizendo: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14,27), concedei em nossas famílias a paz verdadeira.

Senhor Jesus, Príncipe da Paz, ilumine com Sua luz a mente dos governantes e res-ponsáveis dos grupos e povos para que, jun-to com o justo bem-estar dos próprios con-cidadãos, lhes garantam o belíssimo dom da paz a todos.

Inflame, amado Jesus, a vontade de todos os homens e mulheres, para abaterem bar-reiras que dividem, para estreitarem os vín-culos da caridade mútua, para compreende-rem os outros, para perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias. Sob a inspiração da Sua graça e do poder do Espírito Santo, tornem-se todos os povos irmãos e floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.

Senhor Jesus, Príncipe da paz, fazei-nos instrumentos da Vossa paz!

Andréia Britta

revista Canção Nova JANEIRO 2013 07

WEllINgTON SIlVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocnblog.cancaonova.com/eto

Mais um ano se inicia! As esperanças se renovam e nem é preciso ter saudade das coisas do passado. Eis que estou fazen-do coisas novas..., diz sabiamente o profeta Isaías no capítulo 43. A vontade de fazer novos planos e concretizar os planos já iniciados se tor-na mais forte e a felicidade parece tomar conta dos nossos corações. é sobre isso que venho falar a você nesse nosso primeiro encontro de 2013.

Tantos foram os desafios, preocupações e an-siedades que passamos juntos ao longo de 2012 (muitas vezes de perder o sono...), mas todos con-quistados e superados com a graça de Deus, atra-vés dos 100% da família Canção Nova. Cada choro, cada lágrima, cada esforço, valeu a pena! A conquis-ta do sinal da TV Canção Nova em São Paulo capital foi o presente de Deus aos paulistanos que esperavam ansiosos pelo sinal da TV. Em 2013, não vai ser diferente. Vai ser melhor! Vamos sim, sofrer se tiver que sofrer, mas aci-ma de tudo amar, se tivermos que amar e esperar pelos desígnios de Deus em nossas vidas.

Estamos em pleno Ano da Fé e eu creio que todas as ações da Canção Nova serão 100% realizadas com a graça da Providência pelo sócio-evangelizador que acredita nesta Obra de Deus. O Santuário do Pai das Misericórdias entra na fase do acabamento. Serviço minu-cioso que vai depender muito dos 100% da sua generosidade para a conclusão dessa grande obra arquitetônica, para a realização desta obra de Fé.

Nesse ano, o povo brasileiro vai receber a graça de ter o Papa Bento XVI pisando em solo brasileiro, na Jornada Mundial da Juven-tude no mês de julho. Quero pedir a você, se não puder assisti-lo no Rio de Janeiro, que acompanhe todos os seus passos através da TV Canção Nova, da Rádio, da nossa WebTV, que fará a cobertu-

administração e vida

ra completa da presença do Santo Padre no Brasil. Preste atenção nas suas falas, nos seus direcionamentos junto aos jovens – Deus fa-

lará muito ao povo brasileiro através do Sumo Pontífice.

Peço a você que venha e participe dos nossos encontros de oração, dos

acampamentos aqui em Cacho-eira Paulista, ao longo desse

ano e, se ainda não conhe-ce, venha conhecer esse pedacinho do céu que é a Canção Nova. Você é parte disso tudo! Mais do que isso, convido você,

meu irmão, durante todos os dias de 2013, a rezar sem

cessar e acreditar sempre que tudo pode ser mudado pela oração!

Eu lhe desejo um novo ano com 100% de qualidade de vida, 100% de doação ao pró-ximo, 100% de alegria e esperança, 100% de uma Canção Nova na sua vida!

Sinta o meu abraço e a minha gratidão por tudo que passamos juntos e ainda ire-mos passar ao longo deste ano. Conto com você sempre.

Seu irmão.

mEU CArO AmigO

Andréia Britta


matéria especial

Era 8 de dezembro de 1967. O local: Vaticano, sede de Igreja Católica. A as-sinatura: Papa Paulo VI. Assim surgia a primeira mensagem mundial dedicada à Paz. Semelhante ao que vivemos neste período, o ano também foi dedicado à Fé contextualizado pelo Papa Bento XVI no Motu Proprio “Porta Fidei”:

“O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, proclamou um ano semelhante, em 1967, para come-morar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, «uma autêntica e sincera profissão da

mesma fé»; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira «individual e coletiva, livre e consciente, interior e exterior,

humilde e franca». [5] Pensava que a Igreja poderia assim retomar «exata consciência da sua fé para a reavivar,

purificar, confirmar, confessar». [6] As grandes con-vulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente a necessidade de uma tal ce-lebração.”

há exatos 45 anos, o Papa Paulo VI afirmou que a proposta de dedicar à Paz logo o primei-ro dia do novo ano não tinha a pretensão de ser qualificada como ato religioso ou católico. Mas o seu desejo é que encontrass e adesão de todos

os verdadeiros “amigos da Paz”, tratando-se de uma iniciativa própria.

Neste novo ano que se inicia, é ne-cessário pedir do fundo do coração que

sejamos estes “amigos da Paz” carac-terizados pelo Papa Paulo VI. Paz

que se deseja ao outro em todas as celebrações eucarísticas.

Paz selada com o aperto de mão, estampada com um

sincero sorriso ou troca

Ano Novo de Fé e Esperança, rezando pela paz

2013O tradicional Dia Mundial da Paz que completa 45 anos de existência é uma herança da Igreja Católica à sociedade.


RAPhAEl lEAlmissionário/jornalista da TV Canção NovaPós graduado em produção para TV Digitaltwitter: @raphael__leal

de beijos que rompe as raízes do rancor e da violência. uma Paz que preenche e que leva ao outro. Que abre os olhos a fazer o bem, amenizando as misérias sociais e humanas que nos cercam.

Pedir Paz e agir em Paz são frutos da oração. Seguindo a mensa-gem do 1º dia Mundial: “para o cristão, proclamar a Paz é anunciar Jesus Cristo, «Ele é a nossa paz» (Ef 2, 14); o Seu Evangelho é «Evan-gelho de paz» (Ef 6, 15)... só do Evangelho pode brotar a Paz, não para tornar os homens fracos e moles, mas para substituir nas suas almas os impulsos da violência e da prepotência”.

Se, para alcançar a paz, é necessária alguma arma, que essa arma seja a oração. A fé abastece a esperança, que gera o fruto da Paz. Sendo promotores da paz, seremos testemunhas de Cristo e po-deremos difundir essa mensagem de acolhimento para milhões de jovens, que terão como ponto de encontro a maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, dentro de alguns meses. A capital mundial da juven-tude poderá se tornar a capital mundial da Paz, desde que queiramos viver um ano realmente novo.

Estamos em um novo século, tendo a oportunidade de celebrar um novo ano da Fé: comemorando 50 anos do Concílio Vaticano II, 45 anos da celebração do Dia Mundial da Paz e 20 anos do Ca-tecismo da Igreja Católica. Na homilia de abertura deste Ano da Fé, o Papa Bento XVI alertou que nos últimos decênios tem-se visto o avanço de uma “desertificação” espiritual. Segundo o Papa, no pe-ríodo do Concílio, já se percebiam traços de um mundo sem Deus diante de algumas páginas trágicas da história. Agora, infelizmente, o vemos ao nosso redor, todos os dias:

“E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Pro-metida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à graça de Deus, que liberta do pessimismo. hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho”. (Papa Bento XVI- Abertura do Ano da Fé em 11 de outubro de 2012)

Neste novo ano, faça a experiência e oriente os seus a trocar as superstições por orações! Breves jaculatórias, mas que professem a nossa fé. Nas missas dominicais, preste atenção ao “Credo” e reze mesmo que de olhos fechados, se ajudar na reflexão. Creia ver-dadeiramente nessa profissão de fé que se inicia proclamando um

único Deus todo poderoso: “Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verda-deiro; gerado não criado.... E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu reino não terá fim”. A Paz tão sonhada e Eterna pode ser alcan-çada e que realização será vivê-la!

Termino relembrando o final da 1ª Mensagem do Dia Mundial da Paz do Papa Paulo VI: “Que não falte a voz de ninguém, no grande coro da Igreja e do mundo; que pede a Cristo, por nós imolado, dona nobis pacem (dai-nos a Paz)”.


+ d

icas

Próximas saídasInformações:

(12) [email protected]

blog.cancaonova.com/peregrinacoes

* Preço acessível * Pagamento facilitado * Hospedagem com pensão completa * Taxa de embarque * Translado

Juntos com Pe. Josenilson, Maria Salomé, Ricardo e Eliana Sá, visitaremos Loreto , Ancona e Split.

Em Medjugorje haverá retiro e atividades especiais e em Roma conheceremos suas principais Basílicas.

MAIS QUE VIAGENS, ENCONTROS COM DEUS!

14/02 – Pe. Pacheco – Santuários Marianos21/02 – Pe. Edmilson e Emanuel – Terra Santa e Turquia10/03 – Pe. Júlio – Terra Santa17/03 – Pe. Ademir – Santuários Marianos 09/04 – Pe. Anderson Marçal – Terra Santa, Portugal e Itália22/04 – Pe. Fernando Sta. Maria, Diác. Nelsinho e Márcia Correa – México Especial Santuário de Guadalupe

Peregrinação Itália e Medjugorje

SAÍDA DIA 25 DE FEVEREIRO

+ vida

SUgEStõESmodo de fazer

1 copo americano de suco de couve (receita no blog. cancaonova.com/maissaude); uma tapioca ou cuscuz de milho ou um pedaço pequeno de raiz cozida (mandioca, batata-doce, cará, inhame, etc.) com 1 colher de sobremesa de azeite de oliva extra-virgem primeira prensa a frio ou de óleo de coco; a fonte de proteína: ovo mexido é sempre muito bem-vindo, mas pode ser um patê de grão de bico para sua tapioca, uma sardinha no seu cuscuz, uma fatia de rosbife, enfim, dependerá do paladar e hábitos familiares do paciente; uma bebida quente: chás claros (erva doce, camomila, capim cidreira, etc.) ou café preto. Mas sem açúcar, claro! Aliás, você já fez o meu desafio dos 14 dias para retirada de açúcar?

+ d

icas

Quando peço para meus pacientes, na primeira consulta, preencherem aquele re-cordatório de tudo que comem, durante uma semana seguida (aquele mesmo formulário que disponibilizei no final do livro TuDO POSSO, MAS NEM TuDO ME CONVEM), o que mais encontro são pessoas “pulando” a primeira refeição do dia com as mais varia-das desculpas. A maioria prefere dormir mais um pouco ao invés de fazer a que eu conside-ro uma das mais importantes refeições, pois ela SINAlIzA para seu cérebro como será seu dia de fornecimento de energia. lembre-se de que nosso código genético (DNA) não mudou muito desde a época do homem paleolítico (2,5 milhões a.C.) e os mesmos mecanismos, que fizeram aquele homem sobreviver para estarmos aqui hoje, perma-necem em nós. Isto é uma proteção para a eventualidade de precisarmos sobreviver a uma catástrofe por exemplo. Naquela época, encontrar alimento era uma tarefa difícil e de-

DRA. gISElA SAVIOlINutricionista clínica, escritorablog.cancaonova.com/maissaudetwitter.com/giselasavioliwww.giselasavioli.com.br

mandava um gasto energético imenso. Como a escassez de comida era muito frequente, temos um “sistema de segurança” que sinaliza para nosso cérebro que nessas ocasiões, ao invés de queimar gordura, precisamos “poupá-la”, pois ela é matéria-prima indispensável para nossa sobrevivência. Você não constrói uma única célula, não sinte-tiza hormônios sem gordura! Quando você acorda e não come nada, seu cérebro entende que você está sem disponibilidade de alimento para aquele dia. O ideal é, além de fazer essa primeira refeição mati-nal, comer um pouco de cada grupo alimentar: carboidrato, gordura e proteína. Repare que quase todos os alimentos têm os três grupos ao mesmo tempo, mas em proporções diferentes. A sugestão do que considero um café da manhã adequado está no quadro abaixo. Quan-do você pula essa refeição, seu cérebro entende que seu dia vai ser de escassez de alimento e… POuPA gORDuRA!

CAFé DA MANhã:uma das refeições mais importantes!

Andréia Britta

CAFé DAMANhã

ADEQuADO

&


O nosso Papa Ben-to XVI, no ano pas-sado deu início a um tempo novo de Fé, o qual estamos procu-rando viver desde 11 de outubro de 2012 e se estenderá até 24 de novembro deste novo ano, já iniciado com a graça de Deus. Na Carta Apostólica - Porta da Fé - uma expressão rica em sig-nificado: rENOVA-ÇÃO. Educar para a renovação é preciso e tudo isto passa pelo testemunho de vida! Ao conjugar a dimen-são testemunhal da fé e o cinquentenário Concílio Vaticano II, sempre atual, ensinou o Papa Bento XVI: «A renovação da igreja realiza-se também

através do testemunho prestado pela vida dos crentes […]. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen gen-tium, afirma: Enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Heb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2 Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Heb 2, 17), a igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, si-multaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26)» (Porta Fidei, nº 6). A Igreja Católica em sua experiência apostólica, de mais de dois mil anos, não propõe um ano de anestesias espirituais,

por nossa vida acompanhada de cruzes, que até quereríamos ter deixado para trás. Ela propõe, a continuidade do Ano da Fé! Ano que nos chama a passar por um porta es-treita que conduz, garantidamente à salvação presente e eterna (cf. lc 13, 23-29). Salvação que vai renovando o nosso ser e realidades!: «Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo» (Porta Fidei, nº 6). Cele-bremos este 2013, com abertura de coração, disposição e disponibilidades renovadas para tudo aquilo que nos for apresentado com a finalidade de nos educar para uma renova-ção constante, comprometedora e cheia de esperança. uma renovação que condiz com a profunda esperança de uma transformação total, mas enriquecida pela Verdade esca-tológica (escatologia é a doutrina das coi-sas últimas), onde a vitória plena do Amor é garantida pelo “calendário” divino: «mas quando tudo lhe estiver submetido, en-tão o próprio Filho se submeterá Àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos» (1Cor 15, 28). é para lá que as palavras do nosso Papa Bento XVI e os diversos testemunhos de esperança conduzirão aqueles que acei-tarem um ano novo iluminado pelo realismo da Fé que supera e dá sentido a realidade da cruz diária: «As provas da vida, ao mes-mo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos so-frimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24), são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: “Quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12, 10) (Porta Fidei, nº 15). Feliz ano novo e apro-veitemos, com a graça de Deus, o Ano da Fé, o qual nos quer educar para a Esperança que transforma o mundo!

ANO DA Fé: educando para renovação

PE FERNANDO SANTAMARIAComunidade Canção Novafacebook.com/pesantamariacn

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ANDREIA TAISA DE MOuRA CAMARgOS (DEIA)Comunidade Canção Novablog.cancaonova.com/[email protected]

ação jovem

“Sempre desejei ser santa, mas - pobre de mim! - sempre constatei, ao me comparar com os santos, que entre eles e eu existe a mesma diferença que há entre uma montanha cujo cume se perde nos céus e o grão de areia obscuro pisado pelos transeuntes. longe de desanimar, disse a mim mesma: O bom Deus não pode inspirar desejos irrealizá-veis. logo, apesar de minha pequenez, posso aspirar à santidade.”

Sei, estamos em janeiro, outubro já passou, não é dia de Santa Terezinha do Menino Jesus, mas quis começar com este seu escrito porque é a sua espiritualidade que nesse tempo tem me ajudado na busca pela santidade. Tal como ela, me vejo limitada e pequena, porém não sem esperança, uma vez que minha esperança não está no que posso eu fazer para alcançar o céu, mas unicamente no amor e na misericórdia do Senhor.

Muitas vezes nos equivocamos pensando que nossos feitos, nossa piedade, esforço e missão podem salvar o mundo e a nós mesmos... grande erro! Existe um sério risco em pensar desta forma: o risco de nos perdermos nas obras, querendo fazer sempre mais e nos colo-cando no lugar de Deus. Somos nós os “salvadores da pátria!”, únicos,

necessários, insubstituíveis, alarmando aos quatro ventos - na era de twitters e facebooks

- as maravilhas que re-alizamos em nome do

A mim só resta amar!

Senhor: “sim, pra glória de Deus e em nome de Deus - mas quem fez foi eu!”. A verdade é que poderia ser qualquer outro, bastava o Senhor querer! Ele é o Salvador, é Ele que car-rega sobre os ombros o peso dos pecados da humanidade, não eu! Não estou dizendo aqui que devemos nos acomodar e nada fazer, mas nosso agir deve ser unicamente uma resposta ao amor de Deus, um transbordar de gratidão.

Esse é o caminho de santidade para as al-mas pequenas, é assim que nos ensinam as Terezas, a do menino Jesus, com sua “peque-na via” e a de Calcutá que, sem esperar nada em troca, amou o pobre em cada segundo da sua vida e nos ensina: “Não é o que fazemos nem o quanto fazemos, mas quanto de amor colocamos naquilo que fazemos.”

Então, aproveitemos esse início de ano, renovemos nossos projetos, assumindo nossa condição e com humildade nos lan-cemos nessa escola de santidade que é o amor: nos gestos, no olhar, num telefonema, em uma mensagem, num sorriso, numa pa-lavra, na louça lavada, na cama estendida, na comida quentinha, nas coisas simples do dia a dia, pois já dizia Dom helder Câmara: “A vida é para aprender a amar!”

Andréia Britta


Dia 01 – Terça-feira

Nm 6,22-27 Sl 66 gl4,4-7 lc 2,16-21


1Jo 4,7-10 Sl 71 Mc 6,34-44


hb 2,5-12 Sl 8 Mc 1,21b-28


hb 6,10-20 Sl 110 Mc 2,23-28


hb 10,1-10 Sl 39 Mc 3,31-35

Dia 02 – QuarTa-feira

1Jo 2,22-28 Sl 97 Jo 1,19-28


1Jo 4,11-18 Sl 71 Mc 6,45-52


hb 2,14-18 Sl 104 Mc 1,29-39


hb 7,1-3.15-17 Sl 109 Mc3,1-6


hb 10,11-18 Sl 109 Mc 4,1-20

Dia 03 – QuinTa-feira

1Jo 2,29-3,6 Sl 97 Jo 1,29-34


1Jo 4,19-5,4 Sl 71 lc 4,14-22a


hb 3,7-14 Sl 94 Mc 1,40-45


hb 7,25-8,6 Sl 39 Mc 3,7-12


hb 10,19-25 Sl 23 Mc 4,21-25

Dia 04 – SexTa-feira

1Jo 3,7-10 Sl 97 Jo 1,35-42


1Jo 5,5-13 Sl 147 lc 5,12-16


hb 4,1-5.11 Sl 77 Mc 2,1-12


At 22,3-16 ou At 9,1-22 Sl 116 Mc 16,15-18

Dia 05 – Sábado

1Jo 3,11-21 Sl 99 Jo 1,43-51

Dia 12 – Sábado

1Jo 5,14-21 Sl 149 Jo 3,22-30

Dia 19 – Sábado

hb 4,12-16 Sl 18 Mc 2,13-17

Dia 26 – Sábado

2Tm 1,1-8 ou Tt 1,1-5 Sl 95 lc 10,1-9

Dia 06 – DOmiNgO Is 60,1-6 Sl 71 Ef 3,2-3.5-6 Mt 2,1-12

Dia 13 – DOmiNgO Is 42,1-4.6-7 Sl 28 At 10,34-38 lc 3,15-16.21-22

Dia 20 – DOmiNgO Is 62,1-5 Sl 95 1Cor 12,4-11 Jo 2,1-11

Dia 27 – DOmiNgO Ne 8,2-4a.5-6.8-10 Sl 18 1Cor 12,12-30 lc 1,1-4;4,14-21

Dia 07 – Segunda-feira

Jo3,22-4,6 Sl 2 Mt 4,12-17.23-25


hb 1,1-6 Sl 96 Mc 1,14-20


hb 5,1-10 Sl 109 Mc 2,18-22


hb 9,15.24-28 Sl 97 Mc 3,22-30

A Bíblia foi escrita para vocêlI

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2013

À PROCuRA DE VERDADEIROS SERVOS!Estamos iniciando mais um ano em nossas vidas e sempre

nos enchemos de planos e metas a serem cumpridos ao longo do novo ano. Quero lhe propor, a partir do Evangelho, uma meta para vivenciarmos em 2013. Tome o Evangelho do II Do-mingo do Tempo Comum: Jo 2, 1-11. Escuta melhor quem cria em torno da Palavra um espaço de acolhida e tem um coração aberto. leia o texto bíblico!

O primeiro milagre que Jesus realiza nos deixa vários en-sinamentos, um deles é justamente a oportunidade que Deus nos concede de sermos ‘colaboradores na realização dos mila-gres’. Foi Jesus quem fez o milagre, mas ele contou com a ajuda de Maria e dos serventes que estavam ali bem atentos a tudo; “Fazei tudo o que ele vos disser”, essa é uma ordem muito cla-ra para quem aceita ser companheiro de Jesus na realização de muitos milagres na vida dos outros e também na própria vida. Em tempo de tantos planos novos para serem realizados nesse ano, que tal incluir essa ordem de Maria? A mãe não rouba o lugar do Filho, mas sabe apontar para os servos o caminho mais rápido para se chegar até Jesus.

A figura dos que estavam servindo aqui não é composta por uma descrição física ou social, “os servos” nessa passagem têm duas características; sabem escutar e são obedientes. Eu e você como cristãos, devemos trazer em nossas vidas es-sas duas qualidades, pois onde Deus encontra um cristão que “aprendeu a ouvir e a obedecer”, ali Ele encontra um compa-nheiro para a realização de muitos milagres.

A ordem Deus mesmo já nos deu pela boca de Maria, o exemplo de servos temos dois; o dos serventes da festa e

PE. FABRíCIO ANDRADEComunidade Canção NovaTwitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andradeblog.cancaonova.com/padrefabricio

o do próprio Jesus, que é o Servo Sofredor, homem que sabe ouvir o Pai e realizar a Sua Vontade. Nesse Ano da Fé, que toda a Igreja vive, podemos trilhar um verdadeiro caminho de maturidade humana e cristã reassumindo, com fervor e compromisso, em nossas vidas, as duas qualidades dos serventes desse ca-samento: servos que sabem escutar e sabem obedecer.

Deixo uma mensagem especial aos que vivem o sacramento do Matrimônio, lugar de muitos milagres, que em alguns casos já não acontecem ou não são percebidos, porque es-poso e esposa se esqueceram de servir um ao outro. Já não existe entre eles um espaço para a escuta e obediência, assim estão deixando de colaborar com Jesus para a realização de milagres dentro de suas próprias famílias.

Deus o abençoe!

DAtAS ESPECiAiS

01 - Dia Mundial da Paz07 - Dia do leitor21 - Dia Mundial da Religião31 - Dom Bosco

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo16 revista Canção Nova JANEIRO 2013

Qual é a base da moral católica?

formação

Os capítulos 5, 6 e 7 de São Mateus são como que a “carta magna” da evan-gelização. Ali o evangelista sintetizou a doutrina cristã, especialmente a moral. Essa tem como base o princípio a “dignidade humana”, pois o ho-mem é imagem de Deus. Essa moral fixa que “os meios não justificam os fins”, não se pode fazer o bem por um meio mal. Por isso Jesus manda “entrar pela porta estreita”. Não se pode, por exemplo, usar um dinheiro roubado para fazer caridade com ele.

há sempre duas maneiras de solucionar um problema. Muitos erros e sofrimentos acontecem porque queremos dar soluções fáceis e rápidas para problemas difíceis. Quan-to mais difícil o problema, tanto mais difícil será a sua solu-ção, pois não há solução fácil quando o problema é difícil. Mas estamos cheios de “soluções fáceis”, que, em vez de solucionarem os problemas, os tornam ainda mais graves. há sempre duas maneiras de solucionar um problema: a primeira será “fácil”: improvisada, rápida, cômoda, sem sa-crifícios, imoral. A segunda será “difícil”: demorada, planeja-da, árdua e dispendiosa. A segunda maneira de se resolver um problema será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa. é fácil, por exemplo, retirar o pobre da rua, é difícil retirar a miséria do pobre e promovê-lo. é fácil limitar o número de nascimentos, esterilizar homens e mulheres em massa como se fossem animais; assim como é fácil distribuir pílulas, camisinhas, oferecer o aborto, a eutanásia... e uma série de “soluções fáceis e rápidas”, desumanas e imorais. é mais difícil ensinar as pessoas sobre o emprego moral do sexo e o valor da castidade.

A sabedoria popular já aprendeu que “o barato sai caro” e que “a pressa é inimiga da perfeição”. A Igreja não cai nes-

sa cilada. As soluções sérias são eficazes e duradouras; geradas no sofrimento, na oração, na paciência, nas lágrimas, no diá-logo, na compreensão, entre outros. Mas o homem moderno é apressado, mate-rialista, consumista e hedonista, quer re-solver todos os problemas de maneira rápida, com soluções imediatistas, atro-pelando o tempo, a moral, os costumes, a fé e o próprio Deus. Por fim ele se dá conta de que correu em vão. Acostuma-do a lidar com as coisas, a técnica e as máquinas, o homem de hoje se esquece de que ele é dotado de uma alma trans-cendente e imortal. O Papa Beato João Paulo II nos ensinou que as soluções propostas por Cristo, para os graves pro-blemas da humanidade, são difíceis, mas jamais decepcionam. Jamais eu vi alguém chorar porque viveu os preceitos do Evangelho, mas eu já vi muita gente cho-rar porque não quis vivê-los. Então, entrai pela porta estreita, é a porta da vida.

Série

PROF. FElIPE AQuINOEscritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

O Catecismo e a Nova Evangelização


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Venha peregrinar na Canção Nova com a

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revista canção nova de janeiro de 2013

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