revista information management 47

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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa www.informationmanagement.com.br Ano 9 - Número 47 Abril de 2015 R$ 25,00 redefinindo negócios e tecnologias Transformação Digital A GESTÃO DA INFORMAÇÃO EVOLUIU...O ECMSHOW TAMBÉM Agora são 03 eventos PRESENCIAIS + 10 na INTERNET o ano todo. 01 e 02 de Setembro - AMCHAM BUSINESS CENTER - SP CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA: www.ecmshow.com.br E FAÇA SUA INSCRIÇÃO. Maior evento da América Latina sobre Gerenciamento de Informações e Documentos Empresariais. O Gerenciamento da Informação e Documentos com foco em: SAÚDE | GOVERNO | BANCOS | TELECOM JURÍDICO | RH | MARKETING | ADMINISTRAÇÃO O Evento da Transformação Digital e Novas Tendências dos Negócios Digitais. VERTICAIS & NEGÓCIOS Anuário de DATA CENTERS PáGINA 37

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Edição 47 da sua revista sobre Gestão de Informação, Documentos e Colaboração Corporativa

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Page 1: Revista Information Management 47

Gestão de informações, documentose colaboração corporativa

www.informationmanagement.com.br

Ano 9 - Número 47 Abril de 2015 R$ 25,00

redefinindo negócios e tecnologiasTransformação Digital

A GESTÃO DA INFORMAÇÃO EVOLUIU...O ECMSHOW TAMBÉMAgora são 03 eventos PRESENCIAIS + 10 na INTERNET o ano todo.

01 e 02 de Setembro - AMCHAM BUSINESS CENTER - SP

CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

www.ecmshow.com.br E FAÇA SUA INSCRIÇÃO.

Maior evento da América Latina sobre Gerenciamento

de Informações e Documentos Empresariais.

O Gerenciamento da Informação e Documentos com foco em:

SAÚDE | GOVERNO | BANCOS | TELECOMJURÍDICO | RH | MARKETING |

ADMINISTRAÇÃO

O Evento da Transformação Digital e Novas Tendências dos

Negócios Digitais.

VERTICAIS & NEGÓCIOS

Anuário deDAtA Centers

PáginA 37

Page 2: Revista Information Management 47
Page 3: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 3

12 UpFront

13 Carreiras

42 Crônica

08 entrevistaNesta edição, o diretor da OnBase, John Machonis, fala das perspectivas da empresa no Brasil e do mercado nacional e latino-americano para as ferramentas de gestão de documentos.

26 Automatização de ProcessosA Caixa Seguradora implantou um processo que permitiu a gestão mais prática e segura dos dados de seus usuários, trazendo vários benefícios.

Artigos

O profissional para informaçãoWalter Koch

34 Controles das informações financeirasMarcelo Araújo

18

37 O data center não é mais o mesmoO tão conhecido silo de dados está transformando sua capacidade e levando serviços mais inovadores alinhados com as novas perspectivas dos negócios. Veja na sequência o Anuário com os principais fornecedores do país.

32 Um novo conceito de gestão da informaçãoRoberto Regente Jr.

21

NESTA EDIÇÃO NÚMERO 47 | ABRIL DE 2015

20 Pequenos detalhes fazem a DiferençaWilton Tamane

Transfomação DigitalRedefinindo negócios etecnologias na era daDigitalização

36 relações ComplexasÂngelo Volpi e Cínthia Freitas

Page 4: Revista Information Management 47

Reserve sua agenda!

Você decide se vai somente ao evento presencial ou se deseja preparar-se melhor de forma online e interativa durante o ano todo.

3 eventos presenciais em 1 só dia - 1 e 2 de setembro / AMCHAM BUSINESS CENTER - SP

O evento que reunirá todos os temas e públicos que transformam a informação em negócios

Do Papel à Transformação Digital

Confi ra a agenda. Acesse: www.ecmshow.com.br Inscreva-se já: (11) 3392-4111

VERTICAIS & NEGÓCIOSO principal encontro do mundo do papel e do ECM/EIM. Maior evento Internacional do setor na América Latina. Congresso presencial em se-tembro e mais 11 congressos virtuais mensais. Todos focados e com ampla participação do público que decide estratégias e infl uencia compras em projetos de gestão de documentos.

Evento focado em quem comanda as estratégias de setores da economia e lidera áreas de negócios (RH, Jurí-dico, Adm/Financ, MKT + Bancos, Te-lecom, Educação e Saúde). Encontro presencial em setembro e mais seis congressos virtuais durante o ano. Focado em quem deseja aumentar efi ciência, controle e crescimento com boas práticas em Gestão de In-formação nas áreas de negócio e nos principais setores da economia.

O evento para as novas tendências e profissionais sintonizados com o futuro dos negócios. Em setem-bro, no congresso virtual, será o ponto de encontro de quem busca a completa transformação digital para crescer, entender o cliente e ganhar competitividade. E duante os seis congressos virtuais durante o ano é uma plataforma de conhe-cimento inédito sobre a Transfor-mação Digital.

Data Tema

02/04 Big Data e Analytics

21/05 Mobilidade

01 e 02/09 Congresso Presencial

22/10 Colaboração e Social Business

03/12 Cloud, Datacenter e Storage

Data Tema

26/02Assinatura de Documentos Digitais, Legalidade, Legislação e Governança

23/04 Preservação e Destruição de Documentos

25/06 Capture e Digitalização

23/07 BPM / BPO

20/08 ECM / EIM / GED

01 e 02/09 Congresso Presencial

26/11 Guarda de Documentos, Organização e Taxonomia

Data Tema

01 e 02/09

ECMSHOW - Saúde

ECMSHOW - Finanças

ECMSHOW - Governo

ECMSHOW - Telecom

ECMSHOW - RH

ECMSHOW - Marketing

ECMSHOW - Jurídico

ECMSHOW - ADM / Financeiro

01 e 02 de setembro – AMCHAM Business Center SP

Palestras com Keynotes e EspecialistasSua chance de ver líderes visionários de mercado de perto e em apresentações

exclusivas.

Conteúdo Exclusivo

Os principais FornecedoresEspecialistas e profi ssionais das marcas

que dominam o mercado à sua disposição para qualquer dúvida ou fechar negócios.

Oportunidades de Negócio

Business CasesConheça as mudanças, desafi os e retornos conseguidos com quem

realmente liderou projetos inovadores de gestão da informação

Insights para os Negócios

Área de ExposiçãoAs últimas novidades de mercado

em soluções completas, produtos e serviços para gerenciar documentos e transformar informação em estratégia

Novidades

Hands-On de ProdutosDemonstrações de equipamentos e tecnologias capazes de mudar

completamente os processos corporativos

Aprenda ao vivo

DebatesSessões interativas onde

quem manda é o tema e todos participam para trocar ideias e

conhecimento

Interação e ideias

Os profi ssionais que decidem rumos do mercadoA união perfeita entre C-level, TI, gestores de projetos

e líderes de áreas de negócio.

Relacionamento

A informação como subsídio para vender mais, conquistar novos clientes, prospectar mercados, melhorar os serviços para o consumidor, cortar custos e melhorar processos internos.

O evento que reunirá todos os temas e públicos que transformam a informação em negócios

Desconto para inscrições antecipadasAcesse: www.ecmshow.com.br

Promoção e realização:

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Reserve sua agenda!

Você decide se vai somente ao evento presencial ou se deseja preparar-se melhor de forma online e interativa durante o ano todo.

3 eventos presenciais em 1 só dia - 1 e 2 de setembro / AMCHAM BUSINESS CENTER - SP

O evento que reunirá todos os temas e públicos que transformam a informação em negócios

Do Papel à Transformação Digital

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VERTICAIS & NEGÓCIOSO principal encontro do mundo do papel e do ECM/EIM. Maior evento Internacional do setor na América Latina. Congresso presencial em se-tembro e mais 11 congressos virtuais mensais. Todos focados e com ampla participação do público que decide estratégias e infl uencia compras em projetos de gestão de documentos.

Evento focado em quem comanda as estratégias de setores da economia e lidera áreas de negócios (RH, Jurí-dico, Adm/Financ, MKT + Bancos, Te-lecom, Educação e Saúde). Encontro presencial em setembro e mais seis congressos virtuais durante o ano. Focado em quem deseja aumentar efi ciência, controle e crescimento com boas práticas em Gestão de In-formação nas áreas de negócio e nos principais setores da economia.

O evento para as novas tendências e profissionais sintonizados com o futuro dos negócios. Em setem-bro, no congresso virtual, será o ponto de encontro de quem busca a completa transformação digital para crescer, entender o cliente e ganhar competitividade. E duante os seis congressos virtuais durante o ano é uma plataforma de conhe-cimento inédito sobre a Transfor-mação Digital.

Data Tema

02/04 Big Data e Analytics

21/05 Mobilidade

01 e 02/09 Congresso Presencial

22/10 Colaboração e Social Business

03/12 Cloud, Datacenter e Storage

Data Tema

26/02Assinatura de Documentos Digitais, Legalidade, Legislação e Governança

23/04 Preservação e Destruição de Documentos

25/06 Capture e Digitalização

23/07 BPM / BPO

20/08 ECM / EIM / GED

01 e 02/09 Congresso Presencial

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Data Tema

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01 e 02 de setembro – AMCHAM Business Center SP

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Insights para os Negócios

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Novidades

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quem manda é o tema e todos participam para trocar ideias e

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Relacionamento

A informação como subsídio para vender mais, conquistar novos clientes, prospectar mercados, melhorar os serviços para o consumidor, cortar custos e melhorar processos internos.

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6 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

CARTA AO LEITOR

E Transformação Digital é?

Em recente pesquisa realizada no final de 2014 sobre Trans-formação Digital pelo Grupo

Altimeter, empresa de pesquisa e consultoria nos Estados Unidos, com as maiores empresas daquele país, demonstrou como principal conclusão que: “Só um quarto das empresas entrevistadas tem uma compreensão clara entre a conexão ds novos modelos de negócio e o baixo desempenho digital, mas 88% das companhias afirmam que estão

passando por esforços de transformações digitais”. Em outras palavras a grande maioria dos executivos entre-

vistados, afirma que eles estão passando por transformação digital, embora a maioria deles não saiba do que isso se trata e o que é.

Segundo o estudo que revelou este surpreendente nível de ignorância, apesar da definição clara que a própria empresa divulga dizendo que “Transformação Digital: é o realinha-mento de investimentos, novos ou não, em tecnologia e mo-delos de negócios, a fim de envolver de forma cada vez mais eficaz os clientes em todo ciclo de vida dos consumidores”.

O desafio diante dessa definição não é o investimento em tecnologia, mas o realinhamento dos modelos de negócios fazendo da informação seu maior ativo de valor, envolver o cliente e levar as empresas à automação, do modelo mais do que conhecido que fazer mais com menos utilizando, para isso, conceitos de social business, colaboração, gestão de in-formação, analytics, entre outros.

Veja nesta edição como isso está sendo percebido e imple-mentado no mercado nacional e mundial.

A todos uma Boa Leitura!

Susana BatimarchiEDITORA

DIRETORESArnaldo David

[email protected]

Eduardo [email protected]

GERENTE ADMINISTRATIVOTadeu Nunes

[email protected]

EDITORASusana Batimarchi – MTB 16022

[email protected]

COLABORADORESGilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez

REVISÃOMariana Pajuelo – MTB 49801

DIRETORA COMERCIALSandra Mletchol

[email protected]

ASSISTENTE COMERCIAL/EVENTOSJéssica Alves

[email protected]

Gicelia [email protected]

EXECUTIVO DE NEGÓCIOSLeandro Premoli

[email protected]

DIRETOR DE ARTEFlávio Della Torre

[email protected]

ASSISTENTE DE ARTEFabio Uehara

[email protected]

ASSISTENTE ADMINISTRATIVAMariana Dantas

[email protected]

CONSELHO EDITORIALWalter Kock, Wilton Tamane, Gilberto Pavoni, Márcio Teschima,

Luiz Alfredo Santoyo, Gilmar Hansen, Irineu Granato, José Antonio Galves, Daniel Dias, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas.

COLABORADORES DE CONTEÚDOWalter Kock, Wilton Tamane, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas.

ASSINATURAS | [email protected]

PUBLICIDADE | [email protected]

( 1 1 ) 3 3 9 2 - 4 1 1 1INFORMATION MANAGEMENT - Revista especializada em Gestão de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. É uma publicação bimestral da Editora Guia de Fornecedores Ltda. Distribuição NacionalGUIA BUSINESS MEDIA - Empresa de Comunicação com 25 anos no mercado corporativo, especializada na produção e distribuição de informações estratégi-ca aos negócios, por meio de publicações impressas e digitais, portais de conte-údo, eventos corporativos, eventos virtuais ao vivo e treinamentos profissionais.

Rua Anhanguera, 627 | 01135-000 | Barra Funda | São Paulo | SP

www.guiabusinessmedia.com.br

Media Partner Recicle essa Revista

Page 7: Revista Information Management 47
Page 8: Revista Information Management 47

entrevista John Machonis

www.informationmanagement.com.br8 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

Page 9: Revista Information Management 47

Por Susana Batimarchi

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 9

Information Management – A TI como a conhecemos está mudando. As empresas estão mudando o seu conceito de aproveitar as informações e integrá-las aos processos de negócios?John Machonis – Sim, é certo que algumas coisas que estão modificando a TI como a conhecemos. A digitalização atingiu o coração da sociedade e está impactando tudo. A importância da TI está mudando totalmente, uma vez que ela suporta a tomada de decisões em tempo real num mundo de negócios cada vez mais complexo e acelerado. Como tal, a TI está ganhando importância e influência nos negócios modernos: a digitalização está se tornando um fator-chave para o sucesso. As empresas de TI têm este arsenal de aplicações e as empresas estão tentando gerenciar este grande número de coisas ao mesmo tempo, e muitas vezes as empresas se deparam com múltiplas aplicações com a mesma finalidade especialmente em grandes empresas. Nosso desejo como parte da indústria é continuar oferecendo soluções para consolidar estas fontes diferentes de informações, indo ao encontro deste desejo, com

meios eficientes e rápidos para organização.

IM – O ECM está indo de encontro à TI e não ao contrário como vimos durante muito tempo?JM – O ECM na nossa perspectiva vai muito além da oferta do Document Management e workflow destes documentos. Uma das vertentes que estamos abraçando é a da integração. Estamos dispostos a sermos os braços que reúnem vários sistemas. A nossa proposta é que um executivo ou usuário de uma empresa não precise utilizar diferentes sistemas, ou ir a diferentes lugares para buscar a informação que deseja, estará tudo consolidado ali na mesma plataforma.

IM – Como o senhor vê o mercado latino-americano diante do desafio da transformação digital, com base na sua experiência em outros mercados?JM – Vejo que a América Latina está atualizada com as tecnologias de gestão de informações, tanto quanto com a tecnologia em geral. Em muitos lugares como o Brasil, comercialmente há uma grande perspectiva de negócios para as

Nesta entrevista, John Machonis, diretor

da OnBase para EMEA e América Latina da

Hyland OnBase, que esteve recentemente

no Brasil, fala exclusivamente para a revista Information Mangement sobre o

mercado de ECM e os planos da companhia

para o Brasil.

Integrando negócios em todo o mundo

Page 10: Revista Information Management 47

entrevista

10 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

John Machonis

soluções de ECM. Por exemplo, posso citar o mercado de Saúde, que é um mercado que está pronto para crescer muito este ano. Este é um mercado que está bastante receptivo e pronto para soluções de gestão de informações.Mas o diferencial do mercado brasileiro é que estamos falando da linha de frente das empresas que estão prontas para crescer. O mercado de educação universitária também é um grande campo para as empresas que lidam com gestão de informações. Digo isso com base na experiência da nossa empresa em países como Austrália, Japão e alguns países europeus. Temos uma orientação muito forte junto às verticais de negócios e este é um caminho para realizar esta integração entre TI e gestão.Um dos desafios do ECM quando falamos da gestão de informações corporativas é que temos que nos ater a muitas coisas, muitos campos simultaneamente. Em minha opinião, as empresas que se destacam como fornecedoras nesta área são aquelas que têm um foco definido, sendo aquela que apresenta a melhor solução para cada frente de negócio, para cada segmento. Mesmo que a empresa tenha uma solução para cada um desses mercados, o mais importante é que se fale a língua desse mercado, local e individualmente.

IM – O que o Brasil representa hoje para sua empresa e quais as expectativas para 2015?JM – Escolhemos quatro grandes mercados para trabalharmos intensamente este ano, além dos Estados Unidos. São eles: Reino Unido, Austrália, Alemanha e Brasil.

Estamos investindo muito nestas praças. Ano passado dobramos o número de executivos no Brasil e em todas as áreas da empresa. Continuaremos a investir em mais pessoal para as áreas de serviços, pré-vendas, suporte e vendas.Crescemos aqui no Brasil e temos muito para crescer e esperamos uma grande receita para este ano. Hoje o Brasil representa 14% dos negócios globais da companhia. São números consistentes ao compararmos com os negócios que temos em 60 outros países. Entretanto, veremos estes frutos ao longo do ano e mais ainda em 2016. Estes investimentos também abrangem nossos parceiros, que são uma importante parte dos negócios.

IM – O que a América Latina representa para a empresa?JM – A América Latina representa o nosso mercado mais maduro, por estarmos aqui há algum tempo. Temos usuários na América Latina de muitos anos e esperamos continuar com estes bons negócios. Por esta maturidade é muito fácil motivá-los para outras áreas dentro das soluções de ECM, e estão maduros para este tipo de solução.Hoje temos mais de 30 mil clientes

em todo o mundo, sendo que mais de 350 destes utilizam nossas soluções há mais de 10 anos, o que significa que estão satisfeitos com as soluções que possuem e continuam expandindo. Nossos negócios acontecem especialmente nos Estados Unidos, mas também América Central e Caribe. Países como Colômbia, Peru, Equador representam mercados muito bons para nosso negócio, mas o México e o Brasil são mercados maiores, com potenciais maiores.

IM – Muitas empresas tradicionais de TI estão comprando outras companhias na área de ECM. O que a OnBase tem em vista neste mercado?JM – Somos uma companhia muito lucrativa. E estamos muito voltados também para a expansão. Ano passado compramos uma empresa parceira na Austrália que nos deu a oportunidade de crescermos naquele mercado. O importante é continuarmos a nos consolidar nestas frentes e ressalto uma informação muito importante: o Gartner nos mostra na oitava posição em marketshare nos Estados Unidos e isso é muito bom para nossa marca e para nossos clientes.

“O diferencial do mercado

brasileiro, frente a outros

mercados, é que aqui as empresas

estão prontas para crescer.”

Page 11: Revista Information Management 47

Kofax TotalAgility®

Plataforma Única de Governança da Informação

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Page 12: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br

UPFRONT

LeitUrA

Tecnologias Emergentes“Tecnologias Emergentes: Mudança de atitude e diferenciais competitivos nas empresas” é uma obra para profissionais e estudantes de tecnologia e interessados no assunto, idealizada pelo evangelista de tecnologia e consultor, Cezar Taurion.

“O livro tem como objetivo dissecar as chamadas "ondas tecnológicas": plataformas de redes sociais, Mobilidade, Computação em Nuvem, Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, entre outras, que já estão presentes em nosso cotidiano, e, com isso, abrir linhas de pensamento para vocês, leitores, chegarem às suas próprias conclusões”, disse o autor.

Segundo ele, estamos vivendo mais uma revolução nas tecnologias com uma rapidez que deixa qualquer desavisado tonto, sem direção. “Portanto, neste verdadeiro turbilhão de transformações, as áreas de TI devem reinventar-se. A convergência aparece em todos os momentos! Esta é a senha: novos caminhos! A proposta de

Tecnologias Emergentes é gerar debates, mas também provocar atitudes de mudanças”, conclui Taurion.

O livro possui o selo da Editora Évora, com 368 páginas. Para mais informações: www.editoraevora.com.br ou pelo telefone: (11) 3562-7815 / 7814 e e-mail [email protected].

sOLUÇÕes

Ecossistema de gestão de documentosA necessidade de produtos diferenciados em segurança da informação, integração de plataformas e ferramentas, alta capacidade de encontrar profissionais aderentes a demanda do cliente fizeram com que houvesse a necessidade de aumentar a estrutura e a capacidade de atendimento. Por isso, em 2013, a nalbaTech adquiriu carteiras produtivas e estratégicas de empresas locais que a consolidaram no Brasil.

“A sinergia entre as empresas e a estratégia de oferecer produtos inovadores, complementados estrategicamente a uma consultoria de

negócios sênior e flexível, culminou com a incorporação da nalbaTech pela Nfoque Consulting & Solutions Group”, resume o diretor da empresa no Brasil, Francisco Bernabeu.

Com esta estratégia, a nalbaTech oferece aos clientes, um profundo conhecimento das especificidades e práticas de mercado brasileiro. Entre os produtos oferecidos estão as solução para a proteção dos ativos de software de missão crítica, consultoria e aplicação de tecnologias; soluções orientadas para a otimização e controle dos processos de negócio, entre outras.

Page 13: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 13

rFiD

TCG realiza primeiro encontro com parceirosNo início de março, em São Paulo, aconteceu o primeiro Fórum para Clientes e Parceiros da TCG, empresa de origem suíça formada por especialistas em automação de processos baseados em documentos, com mais de 20 anos de experiência de mercado. Na oportunidade, o presidente do Grupo, Arnold Von Büren, afirmou que o mercado brasileiro é muito interessante e acredita que haja ainda um grande campo para o crescimento para sua empresa e seus produtos. “Percebemos o grande interesse e a busca pelas companhias brasileiras

por sistemas que ajudem na automação, pois as companhias precisam fazer mais negócios e serem mais eficientes”, reitera.

INFORMATION MANAGEMENT 13

CArreirAs

HeLMUt reisinger é o novo vice-presidente executivo internacional da Orange Business Services. Reisinger vai conduzir os negócios internacionais da companhia, com exceção da França, continuando a posicionar a Orange como parceiro de confiança das organizações multinacionais, acompanhando-as em sua transformação digital.

ALAin KAriOty, ex-diretor regional para a América Latina e Ibéria, foi nomeado vice-presidente LATAM da A10 Networks, empresa de tecnologia de aplicação de rede. O executivo é um importante negociador no desenvolvimento de novas parcerias de vendas e na atração de clientes-chave.

ALex PAzOs assumiu o cargo de diretor de Desenvolvimento de Negócios

para a América Latina da Samsung Techwin, fornecedora mundial de produtos de videovigilância e segurança.

PeDrO rOnDOn está à frente da diretoria comercial para a região

Centro-Oeste e Distrito Federal da AÇÃO Informática, pioneira no modelo de negócios de distribuição de soluções de valor agregado (S-VAD) no Brasil e América Latina.

ALex MArqUes foi nomeado como novo diretor de Vendas do portfólio da Avaya Networking. A chegada do profissional faz parte do plano de investimentos da corporação, que além do foco em Networking, também objetiva crescimento nos mercados de Cloud, Mobilidade e Mid Market.

MArK rOgers assumiu o cargo de Chief Executive Officer do Grupo Logicalis, fornecedor internacional de soluções de TI e serviços gerenciados. Rogers assume a função de presidente e COO do Grupo, e será responsável pelas atividades diárias do negócio.

PrêMiO

Kodak Alaris Latin America recebe prêmioDepois de 14 anos, em fevereiro deste ano, a Kodak Alaris realizou o primeiro Kick Off Worldwide, quando a equipe da América Latina foi destaque como vencedora da premiação Scanner de Ouro. Usando o slogan “Winning around the world”, a região latino-americana participou do encontro anual realizado em fevereiro na Flórida/EUA, com a participação de parceiros da Kodak.

O evento contou com três dias de palestras e conteúdo, cujo objetivo foi alinhar

estratégias de marketing e traçar os caminhos para este ano.

Entre os tópicos abordados estiveram os desafios para mercados emergentes e região latino-americana e apresentações de produtos divididas por segmento, entre outros temas. De acordo com a gerente de vendas para região da América Latina da Kodak Document Imaging, Vanilda Grando, a premiação significa várias realizações de toda a equipe latino-americana.

Von Büren - Grande campo para o crescimento no mercado brasileiro.

Page 14: Revista Information Management 47

UPFRONT

14 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

reCOnHeCiMentO

Harvard reconhece tecnologia brasileira disruptiva em Big DataPara o evento de disrupção no segmento jurídico foram estudados durante os últimos 5 anos literaturas e teses escritas pelos professores de Harvard. “De lá para cá, o processo foi ganhando forma e corpo e usamos das teorias deles para criar nossa prática. Desde o início, a Finch trocou informações com esses professores para discutirmos especificamente estes novos modelos”, explica o sócio fundador da Finch, consultor e especialista de mercado, Márcio Teschima. Conforme conta o executivo, as conversações com Harward evoluíram e deram novos frutos. “No ano passado, fomos chamados para apresentar nosso modelo na semana de inovação da Universidade.

Assim, mais três apresentações somente no ano passado sacramentaram esse processo. “Fomos convidados para ir à Las Vegas conhecer o Vice-Presidente mundial da IBM, recomendados pelo Presidente da IBM no Brasil para que eles nos conhecessem, conhecessem nosso modelo e em particular nossos avanços no uso da Inteligência

Artificial Watson, o que também nos levou a sermos referenciados como

experts nesta área pela companhia desenvolvedora do sistema”,

complementou Teschima.

Teschima: Criar BPO Jurídico nos levou a ser referenciados na Universidade.

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OpcionalCom o MiBox você pode tornar o seu scanner Avision de conexão USB em um scanner sem �o e digitalizar utilizando tablets, smarthones e notebooks, transmitindo as imagens através de conexão Wi-Fi ou torná-lo um dispositivo ligado em rede, permitindo que outras estações de trabalho tenham acesso ao scanner.

O que é melhor, o próprio MiBox pode ser usado como um ponto de acesso (AP), quando um roteador Wi-Fi ou hotspot não estiver disponível em sua localização.

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Digitalize para a nuvem

Page 15: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 15

gUArDA

Guarda gerenciada de mídiasPreservar informações de maneira segura é vital para os negócios de muitas empresas e, pensando nisso, o Grupo New Space, empresa de soluções de prestação de serviços de tecnologia para empresas do segmento financeiro há 30 anos, anuncia o investimento em uma área exclusiva de guarda de mídias e documentos, a Safe Space.

“Não havia um serviço diferenciado no Brasil. Por isso, decidimos investir fortemente para atender a essa demanda do mercado e já estamos colhendo os frutos. Assinamos contratos com empresas de grande porte e estamos em negociação com outros clientes”, afirma Emilio Cominato, Presidente do Grupo New Space.

A empresa possui a sala-cofre mais segura da América Latina, segundo Cominato. Ela acomoda mídias magnéticas ou ópticas de backup, microfilmes, microfichas, filmes, vídeos e documentos em papel, com controle de temperatura (20ºC+-3) e umidade (UR 50%+-3), fisicamente protegidas, manejo adequado, além de uma infraestrutura de segurança moderna.

Outro ponto que diferencia a Safe Space é o forte esquema de segurança do local. O acesso à sala é extremamente restrito e controlado por leitura de impressão digital.

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Cominato - Serviço de guarda diferenciado no Brasil

Page 16: Revista Information Management 47

NÓS ACOMPANHAMOS TUDO O QUE ACONTECE NO MERCADO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GED/ECM/EIM)

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Page 17: Revista Information Management 47

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Page 18: Revista Information Management 47

18 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

Walter W. Koch

WALTEr W. KoCHé diretor da ImageWare, consultor

internacional em Gestão

Documental e TI, e professor dos

cursos de pós-graduação da Fesp

e Unip. Implementou alguns dos

maiores projetos do País. Ministra

cursos em diversos países da

Europa, África e Oriente Médio.

Autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and

Technologies, publicado em

Dubai, em 2001.

Responsável pelo Treinamento da

AIIM no Brasil

[email protected]

o profissional para informação

Josetti Capusso

Trabalhando em conjunto com equi-pe de doutores e doutorandos de uma universidade federal em projeto de um

grande grupo do interior do Brasil, passa-mos um bom tempo discutindo sobre o per-fil necessário para a gestão da informação nas organizações e o papel das universida-des brasileiras na formação deste recurso.

Ao mesmo tempo, o National Archives of Australia publicou o documento “Digital information and records management capa-bilities - Skills and knowledge for Australian Government employees” (http://naa.gov.au/records-management/development/qualifi-cations/index.aspx). O programa do gover-no australiano detalha as competências ne-cessárias para os funcionários públicos, para os especialistas em TI e para os gestores de documentos arquivísticos e da informação exercerem suas atividades.

Segundo a Gartner, apud AIIM, novas funções surgem em decorrência da rápida evolução do mundo da gestão da informa-ção. Entre estas, citam o cientista de dados, responsável pela estruturação dos dados para efeito de mineração; o gestor da infor-mação, responsável pelas políticas, estra-tégias e tecnologias para a gestão do ciclo de vida da informação e; os comissários da informação, responsáveis pela efetividade do programa de governança da informação.

A constatação que se pode ter é que estamos entregando uma motocicleta de última geração, carregada de recursos tec-nológicos, para quem anda a cavalo. Claro que o hipismo foi escola para o motociclis-mo, mas daí achar que um peão poderá le-var uma BMW S1000RR ao destino sem destruí-la já é jogar com a sorte.

Falta à academia brasileira uma diretriz

mais forte sobre a complementação da for-mação dos profissionais da ciência da in-formação para que estes possam exercer os novos papéis que a gestão da informação demanda, com sucesso. Conceitos básicos de arquivística e de biblioteconomia são fundamentais, pois a informação precisa ser classificada e rotulada. Mas a partir daí vêm os requisitos específicos, tais como os listados pelo NAA – métricas para a informação, preservação digital, compe-tência nas tecnologias e funcionalidades, entre outros. Conhecimento da norma ISO 16175 – Princípios e Requisitos Funcionais para documentos arquivísticos em ambien-tes eletrônicos de escritório é considerada uma premissa nos estágios mais básicos da formação dos envolvidos em iniciativas de gestão da informação.

Enquanto as universidades brasileiras não complementarem os seus programas com estes conhecimentos específicos, os profissionais da informação deverão ser pró--ativos na busca das competências necessá-rias. A participação em eventos, tais como o XI Congresso de Arquivologia do MER-COSUL onde haverá módulo específico so-bre ECM; os programas de certificação da AIIM, onde o módulo Specialist atualizado acaba de ser traduzido para o português; o embasamento com programas de maturi-dade tanto de ECM como de profissionais atuantes em gestão da informação são ini-ciativas que ajudam a trazer os conhecimen-tos necessários para conduzir com sucesso iniciativas de gestão da informação.

Claro que sempre haverão os que acham que por saberem dominar um jegue, são capazes de qualquer coisa. Cuidado pois a viagem pode acabar num barranco...

*Mais informações podem ser obtidas

através do e-mail

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SEgURANÇA

Page 19: Revista Information Management 47

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23/ABRIL

PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS / DESTRUIÇÃO / CICLO DE VIDA

326/FEVEREIRO

ASSINATURA DE DOCUMENTOS DIGITAIS /

LEGALIDADE E LEGISLAÇÃO / GOVERNANÇA

1 02/ABRIL

BIG DATA / ANALITYCS

2

26/NOVEMBRO

GUARDA DE DOCUMENTOS / ORGANIZAÇÃO /

TAXONOMIA

9 03/DEZEMBRO

CLOUD / DATACENTER

/STORAGE

1022/OUTUBRO

COLABORAÇÃO / SOCIAL BUSINESS / KM

8

23/JULHO

BPM / BPO

6 20/AGOSTO

ECM / EIM / GED

721/MAIO

MOBILIDADE

4 25/JUNHO

CAPTURE / DIGITALIZAÇÃO

/ SCANNER

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VERTICAIS & NEGÓCIOS

Page 20: Revista Information Management 47

20 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

CAPTURE Wilton Tamane

WILTon TAMAnE é administrador de empresas

especializado em sistemas e

técnico em Eletrônica Industrial.

Consultor na área de scanners e

gerenciamento de documentos

[email protected]

Pequenos detalhes que fazem a diferença

Josetti Capusso

nos últimos dois anos, sempre que possível, tenho a preocupação de abordar e incluir nas matérias publi-

cadas nesta coluna, em palestras e treina-mentos a importância da gestão da infor-mação na gestão corporativa.

A principal justificativa reside no pon-to crucial de qualquer projeto de qualquer natureza: que os gestores responsáveis pela alocação de recursos possam ter a visão ne-cessária para priorizar os projetos que a em-presa demanda no dia a dia.

No nosso segmento, projetos de Gestão da Informação ao meu ver deveriam sempre ser a prioridade número 1. Somente dessa forma será possível saber quais outros pro-jetos devem ser priorizados ou receber um maior ou menor aporte de recursos huma-nos, logísticos e financeiros.

Para que esta abordagem fique mais cla-ra, sempre procuro analogias e casos reais que ilustrem bem esta questão.

Seguindo esta linha, vou reproduzir e comentar uma entrevista sobre um assunto recorrente: a crise hídrica que afeta várias re-giões do Brasil, em São Paulo em particular.

“O aquecimento global não é o vi-lão da crise hídrica de São Paulo” (Veja-08/02/2015).

Em primeiro lugar, a questão da fonte e credibilidade da informação.

“Augusto José Pereira Filho, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo é um dos maiores especialistas do Brasil em recursos hídricos e previsões climáticas”.“...Com sua experiência de me-teorologista com títulos e qualificações em instituições como a Organização Meteoro-lógica Mundial (WMO, na sigla em inglês)”

E na sequência o ponto principal: a im-portância da qualidade, a forma e os dispo-sitivos de coleta dos dados:

“Os dados do Instituto Nacional de Me-teorologia (Inmet) mostram que em janeiro em São Paulo houve apenas 156,2 milíme-tros de precipitação, abaixo da média histó-rica (de 1943 a 2015) de 262,4 milímetros. Por que o senhor diz que choveu mais?

A estação do IAG tem dados diferentes, que mostram que choveu 261 milímetros, ou seja, 40 milímetros acima da média his-tórica (de 1933 a 2014) de 220 milímetros. Essa diferença nas medições acontece por-que a estação do Inmet está no mirante de Santana, um lugar que se modificou muito nos últimos sessenta anos, com ocupação e construções. Já a estação do IAG está sobre um lago no Parque do Estado, na capital. Como essa é uma área protegida, ela não sofreu alterações significativas desde que foi construída e, assim, é capaz de registrar apenas as variações climáticas. Então não é possível confiar nos dados?

É prudente saber de onde vêm. Estações meteorológicas, pluviômetros, radares e satélites são equipamentos sensíveis e que precisam de manutenção constante. É difícil conhecer as condições de todos os equipa-mentos para saber exatamente a qualidade dos dados. Pode haver interferências de todo o tipo nas informações. Se um pluviômetro está no meio da floresta e um passarinho faz seu ninho sobre ele, os dados são alterados.”

Trazendo este exemplo para a Gestão da Informação que embasa decisões estratégi-cas e operacionais, e mais especificamente para Capture/Digitalização, pequenos de-talhes podem significar toda a diferença e comprometer todo o investimento.

Page 21: Revista Information Management 47

Embora o impacto da “digitalização” não seja novo, a economia digital está en-trando em uma nova era, que apresenta

desafios sem precedentes para as empresas. Os conceitos de transformação digital estão in-vadindo o ambiente de negócios, provocando mudanças significativas na forma como traba-lhamos, comunicamos e como vendemos. Isto deu origem a novas oportunidades e desafios, e provocou a transformação digital das empresas.

A “Transformação Digital”, equivocada-mente associada a uma simples adoção de ferra-mentas avançadas, é o novo termo que define o mundo dos negócios e da tecnologia. Embora as empresas tenham, de alguma forma, se digitali-

zado desde o surgimento do computador, o fato é que as companhias continuam a pensar e agir analogicamente.

Mesmo com todas as facilidades criadas em equipamentos e softwares, as organizações têm imensas dificuldades para entender as necessi-dades do novo perfil de cliente (pós-internet) antes de empurrar uma venda. Aliadas à falta de compreensão estão as barreiras para localizar informações armazenadas para evitar prejuízos jurídicos ou alavancar estratégias novas; dar fluidez na comunicação para gerar colaboração e inovação; atender reclamações de forma rápi-da; descobrir oportunidades e novos mercados, automatizar processos e eliminar papel. Isso só

TENDÊNCIA

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 21www.informationmanagement.com.br

Sonia Martinêz

t r a n s f o r m a ç ã o

Page 22: Revista Information Management 47

TENDÊNCIA

22 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

para ficar em alguns problemas que não combinam mais com os novos tempos.

A evolução tecnológica não para e, se por um lado as empresas sentem a pressão de entrar nessa nova forma de pensar digital, por outro um novo leque de fornecedores de tecnologia está surgindo com soluções fáceis e bara-tas. São empresas que em nada remetem às tradicionais fornecedoras de TI. As chamadas startups são menores e nasceram diretamente no mundo do big data, cloud com-puting, mobilidade e analytics. Essas novas companhias são tão ameaçadoras para os mercados das antigas de

TI que essas últimas impulsionaram seus programas de compras e aquisições para não ficarem para trás.

Essa é a cara da nova tecnologia. É uma nova fase da TI, com o uso mais eficiente da infraestrutura existente e o foco central na informação como ativo. Isso porque a informação é o subsídio de todos os processos de negócio que trarão lucro para as organizações.

Segundo estudos, as companhias ainda não se deram conta de que, mesmo repletas de novas tecnologias, espe-cialmente no setor de marketing, correm o risco de ficar obsoletas, caso não desenvolvam um modelo de negócio sintonizado com um mercado consumidor altamente co-nectado. A palavra de ordem é inovar na essência para, de

fato, alcançar os resultados desejados. Basta voltarmos duas décadas na nossa história para

entendermos que a transformação digital será inevitável, ainda que o tempo e o caminho sejam diferentes para cada companhia. Hoje as relações estão baseadas na convergência de tecnologias e o nível de conectividade dos consumidores, que impacta diretamente na maneira como eles se relacionam com as empresas, não deixa dú-vida quanto ao novo cenário. Afinal, já faz algum tempo que essa comunicação ocorre através de múltiplos canais, com predomínio de celulares, apps, smartphones, tablets e mídias sociais.

Segundo a consultoria Gartner, o sucesso dos negó-

cios digitais exigirá das empresas medidas eficazes, com integração dos novos padrões e mudança na forma como funcionam. A consultoria prevê que, até 2017, 70% dos modelos de negócios digitais bem-sucedidos vão depen-der de processos flexíveis, que possam mudar de acordo com as necessidades dos clientes.

“Muitas organizações estão iniciando ou se encon-tram no meio dos processos de mudanças relacionadas aos negócios digitais, e apenas 30% desses esforços terão sucesso. Para fazer parte desse seleto grupo, as empre-sas e os líderes de TI devem estar dispostos a inovar a partir de um modelo de negócio, processos de negócios e perspectiva de tecnologia”, diz Julie Short, diretora de Pesquisas da consultoria.

Pesquisa da Altimeter sobre o tema, realizada pela Capgemini Consulting e a MIT Solan Manage-ment Review, expõe os desafios enfrentados pelas

Guilherme Bujes, diretor de Serviços de Consultoria

para América Latina da EMC

Divu

lgaç

ão

“A transformação digital no Brasil está iniciando, seja por empresas já nascidas

na era digital ou por companhias tradicionais que entenderem que

precisam reinventar-se e adaptar-se a uma nova realidade do mercado.”

Page 23: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 23

organizações para virar a chave. Os quase 1.600 executivos ouvidos no mundo todo, inclusive no Brasil, mostraram consenso quanto à capacidade da tecnologia em transformar os negócios. Para 78% dos entrevistados, a transformação digital será essencial para as suas organizações nos pró-ximos dois anos e 81% consideraram que ela trará vantagens competitivas. Eles, porém, foram enfá-ticos ao afirmar que trabalham para traduzir essa oportunidade em uma visão de mudança, mas sem muito sucesso, pois 63% disseram que as mudan-ças internas caminham a passos lentos.

“A situação mostra claramente que a liderança das empresas precisa agir. Os altos executivos têm um papel essencial para que a transformação digital aconteça, uma vez que apenas eles estão em posição de superar algumas das maiores barreiras, como o desenvolvimento e a comunicação de uma visão e o direcionamento da mudança. As oportunidades para melhorar o desempenho por meio da transformação digital são claras, mas a execução é difícil. Entretan-to, o único erro em termos de transformação digital é não tomar uma posição”, afirmou o líder de global da Capgemini Consulting, Didier Bonnet.

A evolução tecnológica não para e quando se fala em capitanear e traçar as novas mudanças há quem coloque à frente dos trabalhos a figura do Chief Marketing Officer (CMO), por compreender melhor e vivenciar mais as novas tecnologias, apoia-do por uma TI que busque igualmente a inovação.

A EMC é um dos players do mercado que vem acompanhando de perto a transformação digital e nos últimos anos incorporou várias empresas para complementar seu portfólio de soluções, especial-mente nas áreas de cloud computing e big data. Foram absorvidas pela gigante nomes como Clou-dscaling, Maginatics e Spanning Cloud Apps.

Para o diretor de Serviços de Consultoria para América Latina da fornecedora, Guilherme Bujes, não resta dúvida de que vivemos um novo momen-to na TI. “A transformação digital no Brasil está iniciando, seja por empresas já nascidas na era digital ou por companhias tradicionais, que en-tenderam que precisam reinventar-se e adaptar-se a uma nova realidade do mercado. É seguramente um caminho sem volta, que deve acirrar a compe-

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CMO

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CIO/CTO

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CXO

(Chief Digital Officer)

(Chief Experience Officer)

Quando perguntados quais os maiores desafiospara a evolução tecnológica das companhias,

as três tendências mais citadas por executivos.(1)

34% 30% 18%Analytics Cloud Mobile

Tecnologia é parte da solução e parte do problema(2)

80% das empresas já estão ou pretendem investir em processos que consideram próprios do mundo novo do digital. Em geral isso tem a ver com websites, plataformas móveis e sociais.

46% desses dizemque o principal problema é integrar tudo

que existe de TI com os novos modelos digitais (social, mobile, analytics, etc) e

que tudo esteja voltado para melhorar a oferta de serviços ao cliente

80%

Quem lidera a transformação digital nas empresas(2)

46%

% de CEOs que consideram grande valor quanto à tecnologia digital em...(3)

55% 50%

42%

41%37%

22%

Customer ExperienceInformações eAnalytics

Confiança Digital(inclui cybersecurity)

Eficiência Operacional

Capacidade para Inovar

Encontrar eDesenvolver Talentos

Sobre a transformaçãoDIGITAL

Page 24: Revista Information Management 47

TENDÊNCIA

24 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

titividade entre as empresas, por meio do uso de novas tecnologias”, afirma.

A Oracle, que também foi às compras de olho nos negócios digitais, adquiriu empresas como ATG, En-deca, RightNow, Taleo e Eloqua. O diretor sênior de Desenvolvimento de Vendas CRM da companhia para América Latina, Rodrigo Marcondes, entende que a era da “ruptura digital” oferece às companhias a opor-tunidade de estabelecer um novo modelo de relaciona-mento com seus clientes.

“Estamos vivendo a era da ruptura digital, tendên-cia que coloca as soluções para o mundo digital como ponto de convergência de diversas tecnologias. Neste novo cenário, é preciso antecipar e criar uma expe-riência satisfatória para os clientes, usando o grande volume de informações que os próprios consumidores

geram publicamente nas redes sociais ou mesmo por meio dos diversos canais em que se relacionam com as empresas”, diz ele.

O novo consumidor sabe muito bem o que quer e tem dado o seu recado com um clique. Às empresas que almejam a competitividade resta entender que a transformação digital veio para ficar, e que mais cedo ou mais tarde ela baterá à porta.

Rodrigo Marcondes, diretor sênior de

Desenvolvimento de Vendas CRM da Oracle

para América Latina

Divu

lgaç

ão

“Estamos vivendo a era da ruptura digital, tendência que coloca as soluções para o mundo digital como

ponto de convergência de diversas tecnologias. Neste novo cenário, é preciso antecipar e criar uma

experiência satisfatória para os clientes, usando o grande volume de informações que os próprios

consumidores geram publicamente nas redes sociais ou mesmo por meio dos diversos canais em que se

relacionam com as empresas.”

• Softwares e plataformas robustas que antes só podiam funcionar instalados nas empresas e agora podem ser alugados na nuvem (ERP, CRM, etc)

• Fornecedores que transformam o dado em informação para tomada de decisões (Analytics, visualization, etc)

• Meios de pagamentos micropagamentos eletrônicos e mobile

• Investimento coletivo em projetos, ideias e empresas sem a necessidade de bancos (crowdfunding)

• Apps que possibilitam a integração com outros e mudam completamente o modo atual de como vemos empresas e compramos produtos por navegadores de Internet.

• Plataformas que trazem as informações das redes sociais para dentro do negócio

Novidades que irão

transformar as empresas

este ano

Page 25: Revista Information Management 47

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Page 26: Revista Information Management 47

26 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

CASE

Após uma reestruturação na área comercial da Caixa Segurado-ra, empresa da área de seguros,

houve um processo para centralizar toda operação técnica na cidade de Brasília/DF, onde fica a matriz da empresa, a gerência de Administra-ção do Grupo. Assim havia o desafio para implementar toda a operação de centralização de informações no pra-zo de 30 dias de forma que se garan-tisse a segurança da operação, pra-zos, controles e baixo custo.

Todas as filiais que trabalhavam como sucursais operacionais passa-riam a ser UN (Unidades de Negócio) ou seja, o objetivo era focar nas ven-das e melhorar o resultado financeiro, e nesse novo modelo todos os pro-dutos vendidos nos balcões da Caixa Econômica Federal e toda documen-tação técnica deveriam ser enviados das Agências da CEF de todo o Brasil para a matriz do grupo em Brasília. “Isso exigia uma logística gigantes-ca, delicada, porque estamos falando de produtos com prazos estabeleci-dos pelo órgão regulador (produtos de vida, por exemplo) e foi preciso nos antecipar aos acontecimentos e prever de forma clara e objetiva o que vinha a seguir, para ter essa agi-

lidade e transparência no processo”, observa Adriene Fernandes, Geren-te Executiva da Caixa Seguradora - Gerência de Adm. Log. Compras e Contratos – GEALC/Diretoria de Operações – DIROC. “Precisávamos de automação no processo e foi assim que nasceu o Sistema de Protocolo Eletrônico (SPE)”.

Linha do tempoOs primeiros seis meses foram de avaliação do processo, ajustes, e estu-dos para otimizar custos, afinal a em-presa possui agências espalhadas em

Automatização de processos na

medida certa!Caixa Seguradora

implantou um processo que

permitiu realizar suas atividades de forma

prática, segura e com a rapidez necessária.

Adriene Fernandes da Caixa Seguros

Page 27: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 27

todo o Brasil, o que significava uma logística extremamente complexa. “Na época, espelhamos na logística dos Correios, utilizamos malotes de lona, mas o custo continuava alto devido ao peso do malote”, explica a executiva. Após várias reuniões com a área de logística e Brainstorming, ficou decidido implantar um malote descartável, biodegradável, de baixo custo, leve e atrelado a um controle eletrônico (código de barras).

“Os malotes descartáveis foram a maior sacada na época. Agrupamos lotes de 25 unidades com código de barras o que dava a cada unidade do malote descartável uma identidade e controle interno, pois sabíamos em qual a agência no Brasil estavam os lotes e todo esse controle foi trans-ferido para o SPE, interligado com

as agências da CEF. Em paralelo solicitamos à TI que formatasse um layout com as informações diárias de todas as venda por Região, UN, cidade, produto e cliente: essa for-matação gerava uma rotina diária de D+1, onde no dia seguinte havia em nossas mãos todas as informações para carregar o SPE 1.0 e com isso ficava fácil monitorar tudo o que deveria chegar em Brasìlia dentro dos prazos e o que não chegava para poder cobrar as agências. O trabalho foi grande, mas no final foi um su-cesso na operação”, diz Adriene.

“A parceria com a Comp Line e JAD CARGAS dentro do nosso esco-po operacional funciona muito bem e os prazos de chegada dos produtos, seja de qualquer parte do Brasil, é de no máximo de 4 dias úteis”, comenta.

“Nossa solução proporcionou a união entre tecnologia/inovaçãso e segurança, visando um serviço dife-renciado”, disse o diretor da Comp Line, Luiz Gonzaga Mendonça e Silva.

O SPE tornou-se um sistema de consulta para o negócio da empresa. Tem uma base rica de informações e hoje auxilia não só a área admi-nistrativa no controle e logística de documentos como presta suporte de informações para área comercial e operacional do Grupo.

“Hoje já estamos na versão 2.0 do SPE que dispõe de um módulo de BI que trata cada tipo de negó-cio customizado, com cada funcio-nalidade imposta e determinado pelo usuário. Essa tecnologia é uma forma de facilitar e aperfei-çoar cada tipo de negócio e de di-ferentes ramos de produtos dentro da organização”, conclui Adriene Fernandes.

Veja no quadro acima as tecnolo-gias e ferramentas que foram criadas durante esses anos para aperfeiçoar e inovar o Sistema de Protocolo Ele-trônico SPE2.0, base para os mó-dulos operacionais dentro e fora da Caixa Seguradora.

FERRAMENTAS E BENEFÍCIOS:Automação dos processos, com leitores de código de barras; (Se a proposta for impressa com o código de barras, o leitor auxilia no registro das propostas).

Impressão de etiquetas com código de barras; (Cria-se identidade para o documento e estará visível a todos que ele possui registro. Por meio da numeração da etiqueta, é possível identificar todo trâmite do documento).

Rastreamento de caixas e malotes (contendo documentos), da origem ao destino final; (Todos os en-volvidos no processo poderão ter acesso e acompanhamento das entregas e trâmites dos documentos).

Facilidade para consulta dos documentos cadastrados;

Agilidade no cadastro dos documentos; O sistema de protocolo está integrado com o AIC (sistema de venda da área comercial), que ao digitar o número da proposta carrega automaticamente as demais informações do cliente, como: nome completo, RG, CPF, data da venda, etc., além de oferecer maior segurança das informações.

Produção de relatórios gerenciais com indicadores de desempenho.

Restringir o acesso a áreas de informações de acordo com o perfil do usuário do sistema.

Segurança das informações com trilha de auditoria.

Minimizar a intervenção humana na digitalização, tipificação e indexação de imagens.

Evitar inconsistência de pesos dos malotes. Integração da balança com o sistema de protocolo eletrônico 2.0 (o peso será impresso em etiqueta gerada pelo sistema, com isso oferece maior transparência ao processo).

Facilidade para consulta dos documentos cadastrados. (Os campos de busca são personalizados pelo tipo de documento).

Minimizar os possíveis extravios de documentos. (Desde a origem, já identificamos o que está sendo enviado).

É possível anexar e visualizar arquivos no cadastro de documentos.

O sistema está flexível para criação de chek-list para facilitar a inserção dos documentos, bastando o usuário cadastrar o documento principal e indicar o conteúdo que será encaminhado, selecionando-os no sistema.

Também para facilitar no cadastro de documentos como sinistros, propostas e outros documentos, foi criada a aba “Integração”, que basta o usuário informar o nº do sinistro que o sistema carrega as infor-mações do cliente.

Page 28: Revista Information Management 47

ScannerS eSpeciaiS

28 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

n ão usamos qualquer coisa criada antes de 1900 na indústria de tecnologia, certo? Bem, por incrível que pareça,

a micrografia ou o microfilme foi inventado em 1839 e ainda serve a vários propósitos da indústria hoje. Além disso, há uma série de novos equipamentos e softwares que utilizam a mais moderna tecnologia que permite continuar a utilizar microfilme. Mesmo com o desenvolvi-mento dos documentos digitais, documentos ainda estão sendo transferidos para o microfilme, e leito-res/scanners também estão sendo usados no mundo dos negócios todos os dias. Naturalmente, a per-gunta é: por quê? E a resposta é bem simples: por questões de segurança das informações, para garantir a integridade dos documentos, pela economia de espaço físico e por ques-tões jurídicas de já que são admitidos em qualquer tipo de recurso no Judiciário nacio-nal e internacionalmente.

Com vista ao mercado nacional para este tipo de produto, Ricardo Monteiro, diretor da Scansys-tem, empresa especializada na distribuição de scanners especiais para livros e outros tipos de do-cumento, explica o segmento. “”Podemos comparar esse mer-cado com o mercado de computadores: todos os dias aparece um fabricante com alguma novidade, um detalhe, alguma nova função nos equipamentos. Acredito que exista uma tendência no momento para as soluções Wi-Fi e de portabilidade para

distribuição dos documentos digitalizados e que vai de encontro para as soluções de disponi-bilização de informação na nuvem”, resume Monteiro, da Scansystem.“De todo o ciclo do processo de Gestão Documental, a digitali-zação é uma parte importante do processo e,

como tal, deve acompanhar as necessidades das soluções que vão surgindo no mercado e isso que

está acontecendo hoje”.Para o diretor comercial da Recognition, Cesar

Dias, as expectativas para o ano são muito boas neste segmento. “Nestes últimos dois anos os pre-

parativos necessários à adoção da mais impor-tante mudança na interação entre os Bancos e seus Clientes foram concluídos! Estou me referindo ao RDC (Captura Remota de Depó-sitos), uma nova forma de como os cheques podem ser depositados, sem a necessidade de

ir até uma agência bancária, que além dos inú-meros benefícios ainda corrobora com a busca

do fim do Backoffice. Isto é possível através de scanners especiais, com leitor de CMC7, a exem-plo do que já são realizados nos EUA, México, Ca-nadá, Reino Unido, Índia e outros”

O mais importante é que o mercado de scanners especiais, seja ele dedicado a um segmento ou outro, está no caminho da inovação, isto é, muita tecnologia embarcada nos produtos fará com que o diferencial entre fabricantes aconteça, a exem-plo de outros mercados, no campo dos serviços.

Os scanners especiais para cheques, livros e microfilmes estão em plena capacidade de mercado para atender as necessidades de cada segmento.

Preservação, conservação e rapidez

Ricardo Monteiro da Scansystem

Cesar Dias da Recognition

Page 29: Revista Information Management 47

Gerenciamento da Informação

Rua Manuel da Nóbrega, 111 Térreo São Paulo – SP Tel. 11 3285 5199 [email protected]

www.scansystem.com.br

M&M

CRI

AÇÃO

Scanner Planetário de Livros,Zeutschel OS 12.002 C

Scanner de Microfilmes,Zeutschel Delta Plus

Scanner de Grandes Formato,Colortrac SmartLF SC 36 Xpress

Scanner de Produção Para Microfilmes, Flexscan 3 em 1

Os scanners especiais para cheques, livros e microfilmes estão em plena capacidade de mercado para atender as necessidades de cada segmento.

Page 30: Revista Information Management 47

ScannerS eSpeciaiS

30 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

scanners para Microfilmes

MODELO / FABRICANTE

Imag

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Digi

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Scan

ner

Imag

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Delta

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Flex

scan

3 x

1 /

Nex

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Eclip

se/N

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can

Aceita formatos padrões de microformas ( microficha, rolo 16 e 35mm) l l l l l

Apenas rolos

de 16 e 35mm

Aceita formatos especiais tipo cartucho 3M e documentos opacos

Sim, exceto docu-

mentos opacos

Sim, exceto docu-

mentos opacos

l l l l

Aceita Slides e Negativos fotográficos coloridos l

So-mente P&B e tons de cinza

Tecnologia de Captura Utilizada ( CCD de Linha, de área ou CIS) CIS CIS Área Área Linha Linha

Modo de captura Mono,Tons de cinza e Cores l l lMono e Tons de

Cinza

Mono e Tons de

Cinza

Mono e Tons de

Cinza

Saida de Imagens para HD l l l l l l

Saida de Imagens para PenDrive, impressora, e-mail, CD e nuvem l l

Máxima Resolução Ótica DPI 600 dpi's 600 dpi's 600 dpi's 600 dpi's 600 dpi's 600 dpi's

Centralização e Mascaramento de imagens l l l l l l

Velocidade de Digitalização Microfilmes 4,5 seg/imagem

A4

4,5 seg/imagem

A4

0,3 seg/imagem

0,3 seg/imagem

até 400 fotogra-

mas/min.

até 1000 fotogra-

mas/min

Velocidade de Digitalização Microfichas4,5 seg/imagem

A4

4,5 seg/imagem

A4

0,3 seg/imagem

0,3 seg/imagem

até 190 fotogra-

mas/min.

nd

Saida USB/ PendriveNo PC

contro-lador

No PC Contro-

ladorl l

Sistema de Proteção Anti Furto l l

Polaridade de Filmes Positivo e Negativo l l l l l l

Software de OCR incluído l l l l

Tecnologia "Ribbon Scanning" de digitalização l l

Tipo de Iluminação

Lâm-pada halo-gena

Lâm-pada haló-gena

LED LED

LED estro-boscó-

pica

LED estro-boscó-

pica

Possibilidade de suporte e manutenção remota via internet l l l l

Servidor de imagem interno l l

Aceita sistema de bilhetagem para cobrança de imagens digitalizadas l l

Software em Português l l l l l l

Inserção de Marca D'água l l

Inserção de Logotipo l l

Detecção automática da orientação do documento l l l l

Recorte de Imagem l l l l l l

Deteccao automatica de tamanho da página l l l l l l

Saida Multipla de Imagens ( Multi Stream) l l

Software com sistema de auditoria de imagens em formato RAW l l

Detecção de 3 níveis de blips l l l l l l

Geração de relatorios do fluxo de trabalho l l

Sistema Operacional Win Win Win Win Win Win

Alimentação 120V , 60 Hz

120V , 60 Hz Bivolt Bivolt Bivolt Bivolt

Interface USB 2.0 USB 2.0 USB 3.0 USB 2.0 Frame Grabber

Frame Grab-

ber

scanners para livros

MODELO / FABRICANTES -

Avis

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Avis

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Tecnologia de Captura Utilizada ( CCD de Linha, de área ou CIS) CCD CCD CCD CCD CCD CCD de

LinhaCCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

Cores,Tons de cinza e Mono l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Definição de cores com 36 bits ou mais l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Área maxima de digitalização (em mm) 216 x 297m

300 x 432

216 x 297

297 x 431

309 x 436

481 x 304

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480 x 360

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635 x 460

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635 x 460

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635 x 460

620 x 420

846 x 600

635 x 460

880 x 640

880 x 640

1240 x 870

Máxima Resolução Ótica DPI 600 600 4800 600 12800 600 1200 1200 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 400 600 600 600 600 600

Compensador de Lombadas Fisico l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Compensador de lombadas por software l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Compensador de lombadas motorizado l l l l l l l l l l l l l l

Altura máxima do compensador de lombadas 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 15 cm 20 cm 10 cm 17 cm 50 cm 50 cm 22 cm 50 cm 22 cm

Veloc. de Digitalização ( @300dpi's, cores) (em segundos) 4 4,5 3,5 4 22,5 2.48 7 3.6 4 4 4 4 4 4 8 8 4 4 4 4 5 3,5 6,5 13 4 8

Tempo do ciclo completo de digitalização, trata-mento de imagem, aplicação de filtros,conversão

para formato escolhido e compressãon (em segundos)

4 4,5 5 10 5 4 4 4 4 4 4 8 8 4 4 4 4 5 3,5 6,5 13 4 8

Captura 3D para correção de imagem l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Tampo de vidro com abertura automática a cada digitalização l l l l l l l l l l l l l

Acionamento do scanner por pedal, software, painel e mesa do scanner l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Pode funcionar com e sem tampo de vidro l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Possui mesas intermutáveis para diferentes tipos de documentos l l l l

Adaptador para digitalizar livros a 90 graus - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Perfil ICC individual por equipamento l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Balanço de Branco ( White Reference) instalado na mesa do scanner - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Possibilidade de suporte e manutenção remota via internet - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Sistema de Iluminação (V) vertical ou (H) horizontal H H V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V

Requer iluminação externa (kit de lampadas) para ambientes escuros

Pedal para acionamento do tampo de vidro e disparo do scanner l l l l l l l l l l l l l l l

Intercalação de Páginas pares e ímpares - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Software em Português l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Inserção de Marca D'água l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Inserção de Logotipo l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Detecção automática da orientação do documento l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Histograma para ajuste de cores e contraste das imagens l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Aplicação de Régua Digital - - l l l l l l l l l l l l l l l l

Recorte de Imagem l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Deteccao automatica de tamanho da página l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Remoção automática de dedos l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Saida Multipla de Imagens ( Multi Stream) l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Remoção automática de grampos e marcas de furos l l

Remoção automática de ferragens de encader-nacao espiral l l

Criação de Metadados l l l l l l l l l l l l l l l l

Protocolo de economia de energia Energy Star l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Drivers ISIS e TWAIN l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Page 31: Revista Information Management 47

www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 31

scanners para livros

MODELO / FABRICANTES -

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Tecnologia de Captura Utilizada ( CCD de Linha, de área ou CIS) CCD CCD CCD CCD CCD CCD de

LinhaCCD de Linha

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CCD de Linha

CCD de Linha

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CCD de Linha

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CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

Cores,Tons de cinza e Mono l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Definição de cores com 36 bits ou mais l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Área maxima de digitalização (em mm) 216 x 297m

300 x 432

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Máxima Resolução Ótica DPI 600 600 4800 600 12800 600 1200 1200 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 400 600 600 600 600 600

Compensador de Lombadas Fisico l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Compensador de lombadas por software l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Compensador de lombadas motorizado l l l l l l l l l l l l l l

Altura máxima do compensador de lombadas 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 7 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm 15 cm 20 cm 10 cm 17 cm 50 cm 50 cm 22 cm 50 cm 22 cm

Veloc. de Digitalização ( @300dpi's, cores) (em segundos) 4 4,5 3,5 4 22,5 2.48 7 3.6 4 4 4 4 4 4 8 8 4 4 4 4 5 3,5 6,5 13 4 8

Tempo do ciclo completo de digitalização, trata-mento de imagem, aplicação de filtros,conversão

para formato escolhido e compressãon (em segundos)

4 4,5 5 10 5 4 4 4 4 4 4 8 8 4 4 4 4 5 3,5 6,5 13 4 8

Captura 3D para correção de imagem l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Tampo de vidro com abertura automática a cada digitalização l l l l l l l l l l l l l

Acionamento do scanner por pedal, software, painel e mesa do scanner l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Pode funcionar com e sem tampo de vidro l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Possui mesas intermutáveis para diferentes tipos de documentos l l l l

Adaptador para digitalizar livros a 90 graus - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Perfil ICC individual por equipamento l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Balanço de Branco ( White Reference) instalado na mesa do scanner - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Possibilidade de suporte e manutenção remota via internet - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Sistema de Iluminação (V) vertical ou (H) horizontal H H V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V

Requer iluminação externa (kit de lampadas) para ambientes escuros

Pedal para acionamento do tampo de vidro e disparo do scanner l l l l l l l l l l l l l l l

Intercalação de Páginas pares e ímpares - - l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Software em Português l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Inserção de Marca D'água l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Inserção de Logotipo l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Detecção automática da orientação do documento l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Histograma para ajuste de cores e contraste das imagens l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Aplicação de Régua Digital - - l l l l l l l l l l l l l l l l

Recorte de Imagem l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Deteccao automatica de tamanho da página l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Remoção automática de dedos l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Saida Multipla de Imagens ( Multi Stream) l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Remoção automática de grampos e marcas de furos l l

Remoção automática de ferragens de encader-nacao espiral l l

Criação de Metadados l l l l l l l l l l l l l l l l

Protocolo de economia de energia Energy Star l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Drivers ISIS e TWAIN l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

Page 32: Revista Information Management 47

32 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

SEgURANÇA Roberto Regente Jr.

roBErTo rEGEnTE Jr., vice-presidente da OpenText

para América Latina e Caribe

Um novo conceito em gestão da informação

Vivemos em um novo mundo: cer-cado de informações em múltiplas formas e provenientes de várias

origens e meios, estas participando ati-vamente da maioria dos processos de interação entre empresas, parceiros e clientes. Esta pluralidade exige novas abordagens nas questões relacionadas à segurança de dados e compliance, uma vez que as atuais estratégias de conten-ção e defesa terminam por provar-se ineficientes e extremamente caras.

Propomos uma estratégia simples voltando o foco para o interior da cor-poração, que remonte à origem do dado e sua consequente transformação em informação, preocupando-se com sua importância como ativo da empresa, a quem, quando e como deve estar dispo-nível. Soluções que permitam descobrir o contexto, classificar, enriquecer, assim como valorar, gerir e rastrear informa-ções são disciplinas nativas de soluções conhecidas por Gestão Corporativa de Informações (EIM). Uma visão amplia-da dos dados e informações das com-panhias permite o desenvolvimento de uma cultura de organização em torno de conteúdo e consecutivo contexto, pri-vilegiando ativos críticos e terminando por economizar tempo e dinheiro.

As soluções devem auxiliar as orga-nizações a simplificar e baratear o ge-renciamento de informações, sejam estas estruturadas ou não. Mais fáceis de lidar, as informações estruturadas são geradas dentro do sistema da empresa e permane-cem desta forma, armazenadas em ban-cos de dados com suas rotinas usuais de

manutenção. Já as informações não estru-turadas são criadas de forma espontânea, dentro e fora da empresa, não sendo or-ganizadas ou sequer possuindo uma lin-guagem comum de acessos e manuseio, porém permeando todos os processos do mundo corporativo.

Em um estudo conduzido pela Open-Text, as empresas que não atingirem sua completa maturidade digital até 2020 perderão sua competitividade de forma irremediável. A maturidade digital re-presenta a capacidade da companhia de lidar de maneira segura, organizada e eficiente com dados estruturados e não estruturados.

Dentre as principais prioridades que compõem a Agenda 2020 estão a Gestão de Informações, ou seja, um conjunto de suítes para gerenciar os processos de in-formação e de negócios não estruturados; a integração B2B com automatização das ferramentas em logística e transferência de dinheiro entre bancos; e Compliance com governança da informação.

As informações corporativas devem ser administradas com a mesma impor-tância que se dá aos negócios porque estão ligadas entre si. Muitas empresas perdem competitividade, qualidade de atendimento e podem encerrar suas ope-rações por conta da má gestão dos con-teúdos digitais. É preciso mudar essa realidade e modificar a cultura das orga-nizações, apostando em um novo mode-lo de EIM, capaz otimizar os processos e controles. Só assim haverá o impacto desejado nos negócios e em toda a cor-poração.

Divulgação

Page 33: Revista Information Management 47

ECM SPECIALISTTreinamento presencial de 2 dias. Cobre as melhores práticas globais para imple-mentação de projetos de ECM

14 a 17 de JulhoSão Paulo / SP

TURMAS IN COMPANY SOB MEDIDA PARA EMPRESAS EM TODO O BRASIL

Treinamentos em todas as fases do ciclo de vida da informação

Aprenda a gerenciar as informações e documentos de sua empresa com os programas de capacitação da Guia Training.

ECM PRACTITIONERTreinamento presencial de 3 dias. Tem o objetivo de fornecer uma sólida formação sobre estratégias, métodos e ferramentas para a gestão de informação.

23 a 25 de Junho São Paulo / SP

AIIM ECM CERTIFICATION é a certificação mais importante do mundo na área de Gestão da Informação criada pela AIIM:

Realização em parceria com:

COMPTIA CDIA+Treinamento oficial no Brasil. Apresenta as melhores práticas para a implantação de projetos de gestão de documentos

12 a 15 de MaioSão Paulo / SP

Certificações

Treinamentos Online - Assista de onde e quando quiser

INFORMACÕES E INSCRIÇÕES :Te l : ( 11 ) 3392 -4111www.gu i a t ra i n i ng . com .b r

Digitalização de Documentos

Treinamento Prático para Organização de Documentos

Introdução à Gestão de Documentos, Conteúdo e Conhecimento

Preservação de Documentos

Gestão de Projetos Iniciação a Gestão do Conhecimento

BPM - Gestão por processos nas organizações

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES (11) 3392-4111 Ramal 16 com Gicelia

Assista a primeira aula gratuita em www.guiatraining.com.br/online

Treinamento virtual

Gestão de Projetos

Data: 20 e 21 de Outubro (segunda-feira)

Apresentado por Maria Angélica

Revista + Portal

TREINAMENTO AO VIVO

Introdução à Gestão de Documentos, Conteúdo e Conhecimento

Apresentado por Walter Koch

Data: 14 e 15 de MaioHorário: 14h as 17h

Apresentado por Suely Dias Dos Santos

TREINAMENTO ON LINE

Treinamento Prático paraOrganização de Documentos

Treinamento Virtual

Preservação deDocumentos

Data: 21 e 22 de Janeiro (quarta-feira)Horário: 14h às 17h (horário de Brasília)

Apresentado por Claudia Chamas

TREINAMENTO AO VIVO

Iniciação a Gestãodo Conhecimento

Data: 12 e 13 de Novembro (quarta-feira)Horário: 14h (horário de Brasília)

Apresentado por Stela Lachtermacher

TREINAMENTO AO VIVO

BPM - Gestão por processos nas organizações

Data: 09 e 10 de Junho (segunda e terça-feira)Horário: Das 14h às 17:00 (horário de Brasília)

Apresentado por Carlos Bassi

Page 34: Revista Information Management 47

34 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

SEgURANÇA Marcelo Araujo

MArCELo ArAUJo

Diretor da P3Image com

graduação em Administração de

Empresas pela Fundação Getúlio

Vargas

Controle das informações financeiras

Diante dos desafios para armazenar, gerir e garantir a segurança da in-formação, o setor financeiro é um

dos precursores no investimento em tec-nologia. Submersos à alta remessa de contratos, comprovantes de pagamento e documentos de clientes das mais diversas origens, a dinâmica das instituições finan-ceiras ainda exige cautela com o tráfego de dados. Para este mercado, a questão mais delicada ainda é a segurança das in-formações. Além do sigilo dos dados, o setor depara-se com a necessidade da rápi-da disponibilidade das informações arqui-vadas para embasar tomadas de decisões que envolvem bilhões de reais.

Neste contexto, recordo-me que há poucas décadas, quando a expressão “Segurança da Informação” veio à tona, este era um tema monótono. Ao ser vis-to, por exemplo, como títulos na caixa de e-mail dificilmente eram abertos por não ser considerado assunto de tanta re-levância para as empresas. Hoje, é de suma importância, não só para o setor financeiro, mas, para todos os mercados. Mas a segurança com a versão digital é suficiente? É fundamental disponibilizar o mesmo cuidado com o documento fí-sico também. Este detém relevância si-milar ou até maior que as informações digitais, por conta das assinaturas de gestores. Ainda é o papel físico quem conclui operações gigantescas que, sem as assinaturas dos responsáveis, não te-ria valor algum agregado.

Ter o controle das informações, po-der acessá-las a qualquer momento da empresa com a certeza de que apenas as

pessoas autorizadas poderão visualizar o conteúdo do documento e a segurança de que as certificações físicas originais estão armazenadas e devidamente orga-nizadas em local apropriado para manter a integridade do papel, é uma realidade que já pode ser usufruída pelas empresas com os serviços de Gestão Documental. A dinâmica de retirar o documento nas empresas, organizar, digitalizar e depois disponibilizá-lo para consulta virtual permite às organizações ter a informa-ção, seja virtual ou física, no momento que for necessário, dispensando a fun-ção arcaica de designar um funcionário para procurar manualmente um docu-mento específico, sendo que, dependen-do da informação há risco iminente de expor dados confidenciais.

A constante busca por inovação para dinamizar os processos específicos para o setor, felizmente, já reflete em uma série de tecnologias que permitem o controle da informação cada vez mais assertiva. Os grandes players já enxergam a Gestão Documental como uma importante aliada para o controle da informação, terceiri-zando este serviço e aproveitando salas antes dedicadas ao armazenamento de documentos para atividades estratégicas que resultem no aumento da lucrativida-de. É nesta era desafiadora que as organi-zações devem ser cada vez mais partici-pativas e propor, de acordo com a dinâ-mica de cada organização, soluções que atendam as suas necessidades, exigindo parâmetros confiáveis de segurança para a máxima excelência no controle da in-formação.

Divulgação

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36 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

AUTORIA Angelo Volpi e Cínthia de O. Freitas

AnGELo VoLPI é tabelião em Curitiba,

escritor, articulista

e consultor.

[email protected]

CInTHIA A. FrEITAs Professora Titular da PUCPR

e Doutora em Informática.

[email protected]

relações complexas

Divulgação

Decididamente a relação consume-rista mudou, ocorrendo não somen-te pela Internet nas lojas virtuais.

Isto já é passado. As relações são com-plexas e diferenciadas, sendo que a todo o momento surgem novas modalidades de comércio eletrônico.

Com o advento da computação móvel, das redes sociais, da TV digital interativa e, ainda, das redes de alta velocidade, pode-se desenvolver e implementar novas modali-dades de comércio eletrônico focadas nos seguintes elementos: m – mobilidade, s – social, t – televisão e f – Facebook.

Surgiram, então o mobile-commerce, social-commerce, TV-commerce e Face-book-commerce. Tais modalidades possi-bilitam que o usuário receba uma avalan-che de informações e decida pela compra. Gera-se e incentiva-se o desejo por ter. Mas esta é outra discussão.

Aqui, o nosso foco é a segurança ju-rídica dos contratos eletrônicos por meio de mecanismos já tratados em artigos an-teriores: a criptografia e o hash. Cripto-grafia é tema já conhecido de todos, mas o que é incrível é o fato de que um gran-de número de pessoas não conhece e não sabe o poder do hash.

Parte-se da premissa de que um do-cumento digital não possui diferença en-tre original, cópia ou reprodução e pode ser impresso em ilimitadas vias, valendo a correta indicação de seu conteúdo com base em certificação digital realizada a partir do hash que identifica inequivo-camente cada documento e seus signa-tários.

O hash é elemento pouco conhecido entre os operadores do Direito, principal-

mente por se tratar de característica técnica dos métodos de criptografia. Na verdade, o hash nada mais é do que uma sequência de caracteres alfanuméricos que tem por objetivo identificar inequivocamente cada conjunto de informações.

Para cada documento criptografado gera-se uma cadeia alfanumérica única, sendo que o procedimento (ou algoritmo) de geração usa o conteúdo do documento para gerar tal cadeia. Deste modo, se um documento for modificado e novamente criptografado, nunca conterá o mesmo hash, pois o conteúdo do documento foi al-terado, e assim será o hash. A comparação dos valores dos hashs de dois documentos é que permite a validação da autenticidade dos mesmos, visto que somente para hashs iguais têm-se documentos iguais.

A segurança jurídica dos contratos eletrônicos num ambiente “ideal” possi-bilita que o usuário/consumidor receba do fornecedor o hash da transação realizada, mas muitas vezes sequer um e-mail é en-viado. Cabe ao consumidor conferir o ex-trato do cartão de crédito e rezar para que tudo aconteça como esperado.

Numa segunda “onda”, escrituras públicas de compra e venda de imóveis, doações e procurações começam a ser as-sinadas de forma remota e por sua vez en-viadas pelo tabelionato para o registro de imóveis, agentes financeiros, etc.

Portanto, caros leitores, é preciso ama-durecimento técnico de quem disfruta des-ta nova fronteira proporcionada pela com-putação. Pois, ainda são utilizadas formas antigas de validação das transações, bem como deixa-se ao consumidor o “benefí-cio da dúvida”. Ou seria malefício?

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ANUÁ

RIO

Data Centers 2015

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capa guia data center.pdf 1 07/04/15 12:50

o data center não é mais o mesmoA rígida ilha de dados deu lugar a estrutura capaz de prover serviços inovadores e alinhados com a nova dinâmica dos negócios

Transformações profundas marcaram o segmento de data centers na úl-tima década. Em lugar das antigas

ilhas físicas de dados, esses centros hoje reúnem conceitos avançados de compu-tação, como software defined datacen-ter (SDDC), data center virtual (DCV) e computação em nuvem, entre outros. A sofisticação tecnológica ampliou o menu dos data centers para muito além das tradi-cionais ofertas de aluguel de espaço (colo-cation) e armazenamento (storage). Junto com novos serviços integrados e de valor agregado, surgiram também novas formas de distribuição e cobrança. As empresas usuárias podem, por exemplo, consumir serviços e recursos computacionais sob demanda, pagando apenas pelo que usam. Um benefício imediato dessa nova reali-dade é a redução do custo total de TI, um dos mais altos das empresas.

Mas economia de custos não é o úni-co -- e às vezes nem mesmo o mais im-portante -- benefício proporcionado pelos modernos centros de dados. Essas estrutu-ras tornam factível a existência de uma TI com um nível inédito de eficiência, atuali-zação, flexibilidade e segurança. Ressalte--se que tais atributos são vitais nestes

tempos digitais, quando têm mais chances de sobrevivência as empresas capazes de realizar negócios a qualquer hora, de qual-quer lugar e em qualquer formato, dimen-são ou complexidade.

Não é por acaso, portanto, que o consumo de infraestrutura como serviço (IaaS) e de nuvem cresce rapidamente no Brasil. O Gartner calcula que os gastos das empresas brasileiras com IaaS sal-tarão de US$ 301 milhões este ano para US$ 1,37 bilhão em 2018. Já a consultoria Frost & Sullivan estima que a participação dos serviços baseados em nuvem no uni-verso de ofertas de data center saltará para 39% em 2017, contra 18% em 2013.

Pietro Delai, gerente de pesquisas da IDC Brasil, considera que o tema data cen-ter irá ganhar ainda mais relevância devi-do às incertezas econômicas. “Quando o governo sinaliza com possível aumento de energia, significa que as empresas têm de começar a pensar em como manter os custos de data center em patamar adequa-do”, diz.

diversificaçãoNo Brasil, a diversificação do portfolio de data centers tem atraído a atenção das

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Data Centers

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empresas para serviços não tradicionais, como backup as a service (BaaS), disaster recovery as a service (DraaS), IaaS em cloud híbrida, mobile management e infraestrutura para big data, só para citar alguns dos itens que experimentam aumento de demanda junto a grandes provedores, como UOLDiveo. “Antes, nossas ofertas focavam exclusivamente em colocation, hosting tradicional e telecom, tudo montado em cima do mundo físico. Hoje, temos várias outras ofer-tas que podem competir ou complementar as tradicionais”, diz Eduardo Maldonado, chief technology officer (CTO) do UOLDiveo.

Maldonado relata como os ambientes definidos por softwa-re, que possibilitam configurações remotas e centralizadas, têm tido um papel relevante na agilização e simplificação de con-troles nos data centers, benefícios esses que são repassados aos clientes. A versatilidade proporcionada por esses ambientes é que permite a oferta de serviços até bem pouco tempo impro-váveis, como BaaS, que é estabelecido via software, sem que se toque no meio físico.

Responsável pelo gerenciamento de 50 mil servidores, o UOLDiveo espera que o seu crescimento em projetos de cloud este ano supere o de 2014, de mais de 60%. Com clien-tes em todas as indústrias, o provedor acumula casos de refe-rência, como o da GE Healthcare, usados para demonstrar a eficiência do cloud. A empresa de serviços médicos migrou para a nuvem do UOLDiveo todo o controle do seu software de gestão de laboratórios. “Sem o cloud, esse tipo de solução centralizada custaria fortunas”, diz o gestor.

foco no negócioNa visão de Arlindo Maluli, diretor de arquitetura de so-luções para a América Latina da AWS (Amazon Web Ser-vices), os serviços em nuvem já se consolidaram como as grandes estrelas no âmbito dos data centers, pelo seu poder transformador. Para ele, o modelo é de grande valia em qual-quer cenário, mas sobretudo no atual, em que prevalece a incerteza econômica. “O cliente adquire performance, segu-rança e escalabilidade automaticamente, distribui seu aplica-

tivo para o mundo todo, paga sob demanda e concentra todo o esforço e investimento no seu negócio principal e nos seus produtos”, resume.

Com um portfólio robusto que cobre conceitos como big data, BYOD (bring your own device), mobilidade e social, entre outros, a AWS permite que seus clientes escolham em qual região do mundo seus dados e aplicações serão hospe-dados. A amplitude da infraestrutura (28 centros de dados no mundo, inclusive Brasil) possibilita que a fornecedora siga de perto as principais tendências em cloud e centros de dados. Seus analistas sabem, por exemplo, que em curto e médio prazo as empresas brasileiras manterão o foco na oti-mização de seus data centers, levando parte dos aplicativos para a nuvem pública. Mas no longo prazo essa tendência irá se inverter, acreditam. As empresas enviarão a maioria dos aplicativos para nuvem pública. “Ou adotarão 100% a nuvem, como já fazem empresas de e-commerce e serviços online”, prevê Maluli. Ele diz que a demanda por armazena-mento e processamento online ainda se destaca, mas cresce significativamente o uso de serviços especializados em big data e aplicações.

defesa naturaLAntonio Carlos Pina, diretor de tecnologia e operações da Mandic Cloud Solutions, é outro que enxerga o cloud como “a grande solução” em um cenário cuja imprevisibilidade vem sendo acentuada pela popularização de conceitos como BYOD, big data, social e mobile. Nesse contexto, ele lem-bra, a necessidade de capacidade computacional pode dobrar ou triplicar de uma hora para outra. Além disso, o Cloud se sobressai como defesa natural em panorama econômico nu-blado, ele avalia. “Seja pelo argumento do custo e eficiência, seja por permitir maior foco da empresa no seu negócio.”

A expectativa do diretor da Mandic é que as empresas brasileiras avancem no uso de capacidades de redundância ou contingência geográfica. Outra próxima onda apoia-da pelo cloud, segundo ele, poderá ser a virtualização de desktop. “O home office controlado pode ser a resposta para

DanielFreire

da Tier4

Eduardo Maldonadoda UOLDIVEO

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www.informationmanagement.com.br MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 39

elevar a produtividade de profissionais que hoje gastam 2 a 3 horas de seu dia em deslocamentos.”

terceirização convincenteEduardo Carvalho, presidente da Alog -- empresa que recen-temente adotou o nome de sua controladora, Equinix --, é outro que prevê as organizações mantendo o que é crítico ro-dando in house ou em nuvem privada, enquanto terceirizam para cloud pública o que é menos crítico. Ele define como promissora a expansão da nuvem híbrida no Brasil, onda ca-paz de impulsionar o modelo de cloud no País em médio e longo prazo.

Carvalho acredita que conceitos como big data, BYOD e mobilidade irão influenciar ainda mais o comportamento das empresas no tocante ao uso da computação em nuvem e à segurança dos dados mais críticos. Isso, segundo ele, deverá deixar ainda mais em evidência as vantagens do outsourcing. “Empresas especializadas são a garantia de atualizações constantes de segurança”. Com uma plataforma compos-ta por 101 data centers em 32 mercados, o ecossistema da Equinix/Alog permite que os clientes acessem mais de 4.500 outros clientes e parceiros potenciais.

soLuções integradas Na diretoria de operações e aplicações da Tivit, provedora de soluções integradas de TI, o diretor Fabiano Droguetti ob-serva que, no âmbito de data centers, cada vez mais os clien-tes buscam soluções completas de softwares e serviços. “No mercado em que atuamos, o data center em si deixa de ser fundamental, embora ainda vão existir empresas que atuam no segmento de data center “puro””, diz.

Droguetti informa que em 2014 a Tivit registrou cres-cimento anual de 54% no faturamento em nuvem. Entre as inúmeras tendências nessa área, ele destaca a adoção e geren-ciamento de múltiplas nuvens (multicloud), abordagem em que o cliente conta com uma cloud para cada função, todas ligadas entre si e entre os sistemas tradicionais.

compLexidade e inovaçãoO impacto de mobile, big data e nuvem na infraestrutura de TI também é destacado pelo diretor executivo da Embratel, Mario Rachid. Para dar ideia desse impacto, ele informa que 90% do crescimento de TI nos próximos cinco anos estarão relacionados com essas forças. Nesse contexto, ele avalia que as empresas de data center deverão focar em serviços de maior complexidade e grande inovação para atender às necessidades e aos desafios do core business dos clientes.

Em meio aos inúmeros benefícios proporcionados pelos modernos data centers, Rachid elege a cobrança variável das soluções de cloud como o item de maior impacto nos negó-cios das empresas. Ao otimizar o orçamento de TI, a cobran-ça variável cai como uma luva para CIOs e CTOs cada vez mais pressionados a reduzir custos. “Além disso, as empre-sas começam a entender que o modelo de pagamento mensal fixo não é justo, pois não faz sentido pagar uma mesma fatu-ra tanto em períodos de baixa utilização como em períodos sazonais”, diz. O executivo comemora a crescente migração de aplicações críticas para cloud e aumento da integração de ambiente crítico com outros menos complexos. “Isso vai de acordo com a necessidade de diminuir custos com TI e, ao mesmo tempo, ajudar o cliente com o ambiente do qual ele não pode se desfazer por estratégia corporativa.”

Por sua vez, Daniel Freire, diretor da Tier4, integradora focada na construção, otimização e implantação de data cen-ter, aposta no avanço da abordagem híbrida de micro data centers, em que serviços de nuvem externa complementam uma estrutura interna de data center físico modular, compac-to e customizado, mas que provê as mesmas garantias de um data center completo. Com nobreak e apoio de gerador, a solução da Tier4 nessa área promete minimizar gargalo que, segundo Freire, tem gerado muita preocupação junto a ges-tores de TI no Brasil: a instabilidade de energia. “Todos os gestores de TI no Brasil têm medo de terem indisponibilida-des na parte de serviços por conta de falhas de conexões ou por falta de energia”, diz.

Eduardo Carvalho da Alog (Equinix)

Fabiano Droguettida TIVIT

Antonio Carlos Pina da Mandic

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Data Centers

40 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

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Número de Funcionários: 51 à 100 101 à 500 0 à 50 101 à

500 + de 500 + de 500 + de 500 51 à 100 51 à 100 0 à 50 + de 500 101 à 500 0 à 50 51 à 100 101 à

500 0 à 50

Tipo da operação Própria Própria

Contra-tos com

fabri-cantes

Própria Própria Própria Terceiri-zada Própria Própria Própria Própria Própria Própria Própria Própria Terceiri-

zada

Número de sites 1 20 1 4 12 4 2 15 3 2 1 2 2 2 100

Possui Data Center no Brasil l l l l l l l l l l l l l l l l

Área útil (m2) 4000 500 30 8500 11,14 33.900 480 100 300 4000 32.500 11 200 1900 6 200

Número de Unidades 1 1 1 4 12 4 7 17 3 2 9 1 1 1 2 2

Energia disponível nos sites (KVA) 800 KVA 30 3000 61000 15 de 4 a 12 2500 50 150 100 26,55 12 100 1000 6500 20

Capacidade de racks (Quantidades) 360 40 2 3800 2.000 2.929 98 8 40 10 3,477 2000 30 144 582 20

Sistema de refrigeração l l l l l l l l l l l l l l l l

Prot

eção

con

tra

incê

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:

FE-25 (D u Pont) l l l l l l

Novec 1230 (3M) l l l l l l l

Gases Inertes l l l l l

Detecção por Aspiração l l l l l l l l l l l

Gás FM200 l l l l l l l l l

Detecção a laser (hospedagem de sites, hotsites, hosting revenda e servidor virtual)

l l l l

Multissensores l l l l l l l l l l l l l

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Controle de carga l l l l l l l l l l l l l l l l

Integração com geradores l l l l l l l l l l l l l l l

Integração com retificadores l l l l l l l l l l l l l

Circuito Fechado de TV l l l l l l l l l l l l l l l l

Controle de Acesso biométrico l l l l l l l l l l l l l l l

Hospedagem compartilhada l l l l l l l l l l l

Hos

peda

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ded

icad

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Cloud Computing l l l l l l l l l l l l l l l

SaaS/CaaS l l l l l l l l l l l l l l

Exclusivo l l l l l l l l l l l l l l l

Balanceamento l l l l l l l l l l l l l l l

Cluster l l l l l l l l l l l l l l l

Virtual l l l l l l l l l l l l l l l

Servidor web/FTP, e-Mail l l l l l l l l l l l l l l l

Servidor Banco de Dados l l l l l l l l l l l l l l l

Streaming l l l l l l

Jogos l l l

Back up e storage l l l l l l l l l l l l l l l

Relatório estatístico/SLA l l l l l l l l l l l l l l l

Firewal e QoS/MPLS l l l l l l l l l l l l l l

Acesso remoto (SSH, WTS, VPN, LAN e Local)

l l l l l l l l l l l l l l l

recu

pera

ção

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tres

Data Center l l l l l l l l l l l l l l l l

Posto de Trabalho / Equipes Técnicas de Apoio

l l l l l l l l l l l l l l l

Simulações periódicas (de contin-gência)

l l l l l l l l l l l l l l l

Co – Location l l l l l l l l l l l l l

Serviços gerenciados de segurança (firewall no lado do cliente e no data center com contingência de redes (links) e serviços de service desk)

l l l l l l l l l l l l l

Acesso físico 24/7 l l l l l l l l l l l l l l l

Atendimento Próprio 24/7 l l l l l l l l l l l l l l l

Page 41: Revista Information Management 47

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CrÔniCa

42 INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015 www.informationmanagement.com.br

No momento em que as máqui-nas nos parecem cada vez mais possíveis de nos substituírem,

seja dirigindo nossos carros, analisan-do nossas opções de investimento e até as palavras que digitamos, nada mais apropriado do que assistir “O Jogo da Imitação”, sobre Alan Turing.

A incrível mente iluminada deste matemático, há mais de 70 anos, já pro-fetizava - o que ainda não se concreti-zou, mas que sabemos estar cada dia mais próximo - dia em que as máquinas vão se fazer passar por humanos. Este seu famoso desafio não se trata somente de inteli-gência artificial, pois para Turing a pergunta não é se as máquinas podem pensar, mas se poderão se fazer passar por seres humanos.

Fica mais uma vez provado que a necessidade é mesmo a mãe das invenções e que as guerras por piores que sejam trazem grandes saltos tecnológicos. O que o filme não conta é que os alemães dispensa-ram o computador eletromecânico de seu compatriota Konrad Zuze em 1936 – portanto antes da máquina de Turing – que era mais completo que este. O motivo da dispensa, segundo consta, é que eles achavam que a 2ª Guerra já estava praticamente ganha.

Sempre fui atraído pela evolução das máquinas que se autoalimentam de informações e tomam deci-sões, assim criadas a partir do funcionamento do cére-bro humano e nos instigando a saber até onde poderão nos substituir...

O problema é que tenho minhas dúvidas se este caminho não está sendo facilitado por nós. Desconfio que as máquinas - já em conluio - estão nos deixando mais burros!

Pensando nisso - inspirado em Turing – resolvi tam-bém lançar um desafio. Quem sabe também fico famoso! É o de um ser humano que se faça passar por gente! E quando digo “gente” é daquelas que conversa olhando nos olhos, sem interrupção. Que vive sem “apendicite digital”. Explico: doença modernista que significa de-pendência crônica de gadgets.

Tal qual o desafio de Turing, colocaria o “ser” atrás de uma cortina ao lado de um computador, por óbvio, proibindo as conversas paralelas. Daí poderíamos fazer algumas perguntas. Que tal: O que nós vamos fazer com tantos selfies? O computador, com toda a certeza, res-ponderá: nós quem, cara pálida? Já o “ser”... bingo! Fi-caria atônito e sem resposta!

Ângelo volpi neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico.

inteligência onde, cara pálida?

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Ângelo Volpi Neto

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