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8/17/2019 STC3 http://slidepdf.com/reader/full/stc3 1/24 05/18/16 05/18/16 Síndrome do túnel do carpo Controvérsias a respeito de diagnóstico clínico e eletrofisiológico e a respeito da relação com o trabalho

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Síndrome do túnel do carpo

Controvérsias a respeito de

diagnóstico clínico eeletrofisiológico e a respeito darelação com o trabalho

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Síndrome do túnel do carpo

Definição : STC é uma síndromeeletroclínica. !empel et al. "##$%

Clínica: Dorm&ncia e formigamento noterritório do nervo mediano.

'letrofisiológica: prolongamento da

condução nervosa no nervo mediano.

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Definição de síndrome do túnel do carpo ( a compressão sintomática do nervo mediano

pelo ligamento transverso do carpo.

)uadro clínico: *arestesias intermitentes na mão+geralmente no território do mediano+ ocorrendoem repouso+ acordando o paciente , noite+presente ao despertar+ ou indu-ida por atividades

da mão. *ode haver dor irradiando para o punho+antebraço e mesmo proimalmente. /ra0ue-a damão só ocorre nos casos avançados.

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Testes provocativos para STC

Teste % + em pcs.

STC

% + normais

Tinel 26-7 6-!"

#$alen 7! 2"

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#revalncia de sintomas clínicos de STC na

 pop&lação em 'eral.

Dorm&ncia e formigamento D1/% "2.23  4lteraç5es eletrofisiológicas6 em 0ueiosos de

D1/ 2.#3  4lteraç5es eletrofisiológicas em não70ueiosos

de D1/ "$.23

STC clinicamente 8.$3 STC clinica e eletrofisiologicamente 9.36 ;7< ≥ =.$ ms

  4troshi et al. >4;4 "###? 9$9:"@87"@$% 

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Dia'n(stico eletrofisiol('ico

A diagnóstico eletrofisiológico consiste nademonstração de blo0ueio da condução no

nervo mediano ao nível do punho atravésde estudos de condução nervosa.

As métodos pB demonstração deste

blo0ueio são variados sendo geralmenteuma 0uestão de prefer&ncia pessoal doeletroneuromiografista.

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#ar)metros &tili*ados no

dia'n(stico eletrofisiol('ico at&ncia motora distal at&ncia sensitiva distal ortodrmicaBantidrmica% at&ncia sensitiva palma7punho Comparação das lat&ncias sensitivas entre nervos

mediano7ulnar+ mediano7radial Comparação entre lat&ncias sensitivas mediano7ulnar no

dedo anular  'stimulação seriada através do punho  4mplitude do potencial sensitivo medianoBulnar 

'letromiografia

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nterpretação de valores no

dia'n(stico eletrofisiol('ico  4s linhas de corte entre valores normais e anormais não são

escolhidas de maneira uniforme por todos os neurologistas. Eum estudo6 da diferença entre as lat&ncias sensitivas

palmares dos nervos mediano e ulnar+ em uma distFncia de $cm+ em ambas as mãos de "=9" candidatos a um empregoindustrial+ o nG de casos HpositivosI seria de @8+3+ 89+J3+9=+$3 e "+@3 dependendo se a diferença consideradafosse =+9ms =+8 ms =+2 ms ou =+@ ms.

;esmo entre as pessoas com diferenças de lat&ncias acimade =+@ ms critério usado com fre0K&ncia na prLtica clínica%somente "=3 relataram algum sintoma de STC.

6 Mingham et al. *revalence of abnormal median nerve conduction inapplicants for industrial Nobs. 4m > Ond ;ed "##J? 8=: 8@@78J".

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STC em tra,al$adores

 4 etensão em 0ue o trabalho contribui para o aparecimento edesenvolvimento da síndrome é de grande interesse para aprevenção mas a influ&ncia dos fatores de trabalho noaparecimento da STC é controverso.

 4lguns estudos concluem 0ue hL pouca evid&ncia 0uesustente a hipótese de 0ue a STC é causada pelo trabalhoen0uanto outros prop5em 0ue mais da metade dos casos édevida a fatores do trabalho.

*halen com sua larga eperi&ncia de mais de 8 décadaslidando com STC achava 0ue o trabalho nada mais era do 0ueum agravante. 4 posição das mãos em certas atividadespropiciaria condiç5es para a manifestação dos sintomas decompressão mas não deve ser considerada como causa+assim como não se considera o sono como uma causa deSTC.

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STD/S D0 1/3TD4S D

STCEathan et al. Eatural historP of median nerve sensorP conduction in

industrP: relationship to sPmptoms and carpal tunnel sPndromein @@$ hands over "" Pears. ;uscle Eerve "##$?9":""79".

Conclus5es: Q  4s lat&ncias sensitivas tenderam a aumentar no período. Q  4s lat&ncias aumentadas geralmente persistiram aumentadas

$93%. Q As sintomas flutuaram muito persist&ncia de "83 em "" anos%. Q  4 maioria dos trabalhadores 0ue desenvolveram lentificação de

novo  não desenvolveram sintomas ou STC não eram casossubclínicos%. Q  4 lentificação observada foi devido ao aumento da idade. Q Odade+ obesidade+ dimens5es do punho e inatividade física eram

fatores de risco maiores para o aumento da lat&ncia do 0ue fatoresdo trabalho uso de força+ movimentos repetitivos ou duração do

emprego%

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STD/S D0 1/3TD4S D

STC

Nathan PA, Istvan JÁ, Meadow KDA !on"it#dina! st#d$ o% &'edicto's o% 'esea'ch ( de%ine ca'&a! t#nne! s$nd'ome inind#st'ia! wo')e's* %indin"s at 1+ $ea's he Jo#'na! o% -and.#'"e'$* 'itsh #'o&ean 2o!#me 30, Iss#e 6, Decem4e'005, Pa"es 53758

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Complicaç5es da cir&r'ia de STC

Rariam de " a 9@3

Cicatri-es hipertróficas ou dolorosas ematomas 4des5es de tend5es

'dema imitaç5es funcionais Disestesia palmar 

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Concl&s5es

Sintomas ≈ STC e aumento de lat&ncia sensitivano mediano são comuns na população e emtrabalhadores+ podendo ser transitórios.

A d de STC só deve ser feito na presença desintomas característicos e alt. 'D significativas.

As casos duvidosos devem ser seguidos.

As sintomas devem desaparecer comtratamento+ principalmente cirUrgico.

 4 relação de STC com o trabalho é controversa.

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  4VWA D' OED'EOX4VWA

O. !.C+ /+ 8Ja+ auiliar administrativo

  OSTY!OCA

• dores em ambos os braços e mãos+ mais pronunciada

, direita "##@%• continuou trabalhando normalmente.

• Dores pioraram+ dificuldade para dormir 

• C4T de-B"##J%+ OESS+ auílio7doença

• controles ortopédicos+ fisioterapia e antiinflamatórios

• ultra7sonografia Znormal[% e eletroneuromiografia STC%

• inelegível ao C!*• sem melhora após 2 anos de afastamento

• aposentada por invalide-

• 0ueias: dor e sensação de peso nos braços e nasmãos+ piorando com 0ual0uer movimento. Dorm&ncianos membros superiores. Diminuição da força+ deia

obNetos cair. *arece 0ue estL Zpodre[. Onsnia+ cansaçoe desFnimo. 4corda com os braços Zmoles e bobos[.

 4ntidepressivo \ analgésico \ antiinflamatório

• outras colegas tiveram problemas semelhantes e tr&sforam aposentadas

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  '4;' /]SOCA

• destre-a para retirar peças do vestuLrio

• sem hipotrofias ou de sinais inflamatórios nosmembros superiores

• dores , palpação occipital+ trapé-io+circunfer&ncia do braço es0uerdo+ epicndiloses0uerdos + 8G e 2G dedos%

• movimentos lentos e de amplitude redu-ida

com o ombro es0uerdo+ com manobrasortopédicas preNudicadas , es0uerda nãocolabora%

• *halen e Tinel negativos+ bilateralmente

• ultra7sonografia dos ombros+ cotovelos e

punhos% sem anormalidades ou assimetriaspassíveis de registro

• eletromiografia e os estudos de conduçãonervosa normais+ sem evid&ncias deradiculopatia ou neuropatia

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'4;' /]SOCA

• não foram encontradas alteraç5es 0ue d&emsubstrato anatmico ,s 0ueias.

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Lesões do Manguito Rotador

 A dor no ombro é a segunda maior em incidência noconsultório ortopédico, vindo após a dor lombar.

Segundo Codman (1984, cerca de 4 a !" de todas as

#uei$as da ortopedia contempor%nea provêm apenas

da degenera&'o do manguito rotador e suas dierentes

maniesta&)es*

  A patogênese das les)es do manguito rotador é muito

controversa. +rauma, atrito (degenera&'o,

ipovasculari-a&'o e impacto subacromial (pelo arcocoracoacromial s'o os atores mais re#uentemente

citados*

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Lesões do Manguito Rotador

Fisiopatologia

  H!athbun e ;ac Eab evidenciaram uma -ona

ipovascular ocupando aproimadamente " cm do tend'o

supraespinal+ na sua inserção sobre o tubérculo maior do

Umero. 'sse déficit vascular é agravado 0uando o tendão écolocado em tensão: é a chamada zona críticaI?

H^ sabido 0ue essa ipovasculari-a&'o aumenta a partir

dos 4 anos.  4 hipoia local leva a uma progressivametaplasia da parte dos tenoblastos+ 0ue se transformamem condroblastos+ fragili-ando ainda mais o tendãoI?

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Lesões do Manguito Rotador

Fisiopatologia

 HComo nas atividades de vida diLria o ser humano usa omembro superior com re#uente eleva&'o anterior +sendo mais intensa ainda tal atitude se ele pratica

esportes de arremesso ou a profissão o obriga aotrabalho nessa posição elevação mLima do membro%+podemos concluir 0ue a inser&'o do tend'o

supraespinal  é o local predisposto para o início da

doença+ ocorrendo aí o fre0uente atrito contra o arcorígido coracoacromialI.

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Lesões do Manguito Rotador

Fisiopatologia

 De acordo com /eer + o impacto e os conse0uentes atrito

e degenera&'o do manguito ocorrem contra a bordaanteroinferior do acrmio durante a eleva&'o anterior do

membro superior e não na abdução+ como se pensava?  0utros locais de atrito são o ligamento coracoacromial+

os espor)es ineriores 0ue se formam na articula&'o

acromioclavicular + principalmente pela patologia

degenerativa dessa articula&'o+ e a ausência de us'o

dos ncleos de ossiica&'o do acr2mio

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Lesões do Manguito Rotador

Fisiopatologia

 H'studos de cadLveres mostram uma incid&ncia de $=3de rupturas do manguito+ associadas ,s ormas

acromiais curvas e gancosasI?

H4s altera&)es anat2micas associadas aos en2menos

degenerativos  levarão aos 0uadros de tendinite+inicialmente+ e , ruptura+ nas fases mais avançadasI?

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Lesões do Manguito Rotador

Fisiopatologia

  HConsidera7se como uma doen&a multiatorial+ cuNascausas são vLrias+ além da degeneração microvascular0ue se estabelece principalmente a partir do tendãosupraespinhal+ após os 2= anos de idade

aproimadamente.I Citam7se+ ainda+ como doenças e fatores relacionados:

 Q Doenças do colLgeno?

 Q Doenças degenerativas crnicas?

 Q  4lgumas doenças neurológicas mal de *ar_inson%? Q Doenças metabólicas diabetes%?

 Q Tabagismo?

 Q  4lcoolismo?

 Q L indícios de fator familiar importante na incid&ncia da doença.05/18/16 05/18/16 

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Lesões do Manguito Rotador

Exames de Imagens

  H<ltrasonografia e ressonFncia magnética podem ser usadaspara avaliação. ( importante a correlação clínica dos achados

destes eames. ( comum a discordFncia entreultrasonografistas+ por0ue o eame é muito dependente dooperador+ o 0ue limita muito a sua aplicação diagnóstica>acobson >`+ van olsbeec_ ;T. ;usculos_eletalultrasonographP. Arthpedic Clinics of Eorth 4mérica

"##$?9#:"8@7"J%I?  

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Lesões do Manguito Rotador

Exames de Imagens

  H<ma pe0uena 0uantidade de lí0uido é comumenteobservada nas bainhas dos tend5es etensores. 4pesar dacausa ser incerta+ esta pe0uena 0uantidade de lí0uido não

deve ser confundida com tenossinovite. 'sta observação éfeita com ressonFncia magnética+ 0ue fornece detalhesanatmicos superiores aos fornecidos por <S. A simples

presen&a de l3#uido ao redor do tend'o n'o é

diagnóstica de tendinitetenossinovite  4li Shir_hoda+Rariantes e armadilhas diagnósticas nas imagens do corpo+editado pela uanabara7oogan+ 9==8+ pg @$=%I.

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