tesis de albergue en mexico

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    F A C U L T A D D E A R Q U I T E C T U R A

    UNIVERSIDAD DE SAN CARLOS DE GUATEMALA

    FACULTAD DE ARQUITECTURA

    TESIS

    ALBERGUE TEMPORAL

    PARA NIOS M IXCO GUATEMALA

    Presentada por

    OSCAR ALEJANDRO GA RCA AGUILAR

    para optar al Ttulo de

    ARQUITECTO

    Egresado de la Facultad de Arquitectura de la

    Universidad de San Carlos de Gua temala

    GUATEMALA, MARZO DEL 2013.

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    O S C R L E J N D R O G R C I G U I L R

    ACTO Q UE DEDICO

    A Dios

    Por sobre todas las cosas, porbrindarme su sabidura, suconocimiento y su fortaleza.

    A M is Padres

    Oscar Rodolfo Garca Pineda Mirian Leticia Aguilar Orellana

    Por formar en m los valores

    morales y espirituales, que mehacen ser la persona que soy.

    A M is Hermanos

    Pablo Jos Garca Aguilar Mara Isabel Garca Aguilar Mirian Andrea Garca Aguilar

    Por su respaldo y apoyoincondicional.

    A Mis Familiares

    En general, por su cario yestmulo durante mi vida, y enespecial a mi to Julio CesarAguilar Orellana, por su apoyoa nivel profesional.

    A M is Am igos

    Carolina De La Roca, OscarChajn, Carlos Muoz, DavidBala, Manuel Rodrguez,

    Manuel Duarte, Adrin Oliva,Darrell Guilln, Ivn Njera; porsu apoyo incondicional, en lasalegras y en las tristezas, en lasbuenas y en las malas.

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    O S C R L E J N D R O G R C I G U I L R

    JUNTA DIRECTIVA

    FACULTAD D E ARQ UITECTURA

    DECANO Arq. Carlos Enrique Valladares Cerezo

    VOCAL I Arq. Gloria Ruth Lara Cordn De Corea

    VOCAL II Arq. Edgar Armando Lpez Pazos

    VOCAL III Arq. Marco Vinicio Barrios Contreras

    VOCAL IV Br. Jairon Daniel Del Cid Rendn

    VOCAL V Br. Carlos Ral Prado Vides

    SECRETARIO Arq. Alejandro Muoz Caldern

    TERNA EXAMINADORA

    Arq. Carlos Enrique Valladares Cerezo

    Arq. Alejandro Muoz Caldern

    Arq. Martn Enrique Paniagua Garca

    Arq. Edgar Armando Lpez PazosArq. Fredy Reynaldo Castelln Jimnez

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    O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    Introduccin............................................................................................................. 01

    CAPTULO 1 Perfil del Proyecto

    1.1 Antecedentes .................................................................................................... 041.3 Problemtica ..................................................................................................... 041.4 Delimitacin del Tema - Problema ................................................................. 05

    1.4.1 Delimitacin Fsica .............................................................................. 051.4.2 Poblacin Objetico ............................................................................ 051.4.3 Delimitacin de Trabajo .................................................................... 051.4.4 Delimitacin Temporal ....................................................................... 06

    1.5 Justificacin ....................................................................................................... 061.6 Objetivos ............................................................................................................. 06

    1.6.1 Objetivo General ................................................................................ 061.6.2 Objetivos Especficos .......................................................................... 06

    1.7 Metodologa ...................................................................................................... 061.7.1 Esquema de la Metodologa ............................................................ 07

    CAPTULO 2 Referente Terico

    2.1 Albergue ............................................................................................................. 092.2 Hospicio .............................................................................................................. 092.3 Orfanato ............................................................................................................. 092.4 Guardera ........................................................................................................... 092.5 Albergue Infantil ................................................................................................ 10

    2.5.1 Equipamiento Asistencial .................................................................. 102.6 Conceptos y Definiciones................................................................................ 11

    2.6.1 Elementos y Actividades ................................................................... 112.6.2 Mobiliario .............................................................................................. 112.6.3 Usuarios y Agentes .............................................................................. 11

    2.6.3.1 Usuarios .................................................................................. 112.6.3.2 Agentes .................................................................................. 12

    2.7 Temtica del Proyecto ..................................................................................... 122.8 Estilo Arquitectnico ......................................................................................... 132.9 Arquitecto Representativo .............................................................................. 15

    2.9.1 Tadao Ando......................................................................................... 152.9.2 Principales Obras Representativas .................................................. 15

    2.10 Arquitectura Bioclimtica .............................................................................. 182.10.1 Objetivos ............................................................................................ 182.10.2 Criterios de la Arquitectura Bioclimtica ...................................... 192.10.3 Ventajas ............................................................................................. 192.10.4 Desventajas ....................................................................................... 20

    2.11 Criterios de Diseo .......................................................................................... 232.12 Caso Anlogo ................................................................................................. 24

    nd ice

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    CAPTULO 3 Referente Legal

    3.1 Normas y Reglamentos a considerar ............................................................ 29

    CAPTULO 4 mbito de Anlisis

    4.1 Caractersticas Generales ............................................................................... 324.2 Regionalizacin ................................................................................................. 324.3 Del Departamento ............................................................................................ 324.4 Factores Climticos .......................................................................................... 32

    4.4.1 Datos Climatolgicos .......................................................................... 334.5 Del Municipio ..................................................................................................... 344.6 Historia ................................................................................................................. 354.7 Datos Demogrficos ......................................................................................... 354.8 Tasa de Crecimiento Poblacional .................................................................. 374.9 Proyeccin de la Poblacin ............................................................................ 37

    4.10 Datos Socio - Econmicos ............................................................................. 374.11 Datos Municipales........................................................................................... 374.12 Factores Culturales ......................................................................................... 384.13 Factores Fisiconaturales ................................................................................. 38

    4.13.1 Hidrologa ............................................................................................ 384.13.2 Orografa ............................................................................................ 384.13.3 Geologa ............................................................................................ 384.13.4 Vegetacin ........................................................................................ 384.13.5 Cultivos ............................................................................................... 384.13.6 Fauna .................................................................................................. 38

    4.14 Tipologa Arquitectnica ............................................................................... 414.15 Dficit de Equipamiento ................................................................................ 424.16 Hitos y Nodos .................................................................................................. 42

    CAPTULO 5 Anlisis del Solar

    5.1 Plano de Localizacin ..................................................................................... 445.2 Plano de Ubicacin ......................................................................................... 455.3 Morfologa del Terreno .................................................................................... 465.4 Anlisis de Sitio .................................................................................................. 47

    CAPTULO 6 Prefiguracin

    6.1 Concatenacin de Datos .............................................................................. 496.1.1 Administracin .................................................................................... 496.1.2 Servicios Mdicos ................................................................................ 496.1.3 Clnica de Conducta ......................................................................... 496.1.4 Salones de Tutora ............................................................................... 496.1.5 Jardn de Nios .................................................................................... 496.1.6 Lactantes Maternales ........................................................................ 496.1.7 Servicios Colectivos ............................................................................ 496.1.8 Servicios Generales ........................................................................... 49

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    6.2 Programa de Necesidades ............................................................................ 506.3 Premisas Generales de Diseo ....................................................................... 526.4 Premisas Morfolgicas ..................................................................................... 52

    6.4.1 Orientacin .......................................................................................... 526.4.2 Planificacin Interna .......................................................................... 526.4.3 Ventilacin Interna ............................................................................. 526.4.4 Proteccin de Ventanas ................................................................... 53

    6.5 Premisas Ambientales ...................................................................................... 536.5.1 Orientacin .......................................................................................... 536.5.2 Vegetacin .......................................................................................... 546.5.3 Vientos .................................................................................................. 546.5.4 Soleamientos ....................................................................................... 546.5.5 Confort Ambiental .............................................................................. 55

    6.6 Premisas Tecnolgicas .................................................................................... 556.6.1 Materiales ............................................................................................. 556.6.2 Separacin entre Edificios ................................................................. 55

    6.6.3 Cimentacin y Zapatas ..................................................................... 556.7 Premisas Funcionales ....................................................................................... 56

    6.7.2 Proteccin contra el Ruido ............................................................... 566.7.3 Conveccin de Aire ........................................................................... 56

    6.8 Estndares ......................................................................................................... 57

    CAPTULO 7 Figuracin

    7.1 Teora de la Arquitectura ................................................................................ 617.2 Filosofa del Diseo ........................................................................................... 617.3 Justificacin del Proyecto .............................................................................. 627.4 Proceso de Diseo ........................................................................................... 62

    CAPTULO 8 Conclusiones y Recomendaciones

    8.1 Conclusiones ..................................................................................................... 898.2 Recomendaciones .......................................................................................... 90

    CAPTULO 9 Referencias Bibliogrficas

    9.1 Fuentes Consultadas ....................................................................................... 929.2 Tesis Consultadas ............................................................................................. 93

    9.3 Instituciones ....................................................................................................... 939.4 Fuentes en Red .................................................................................................. 949.5 Imgenes Web ................................................................................................. 949.6 Citas Bibliogrficas ........................................................................................... 95

    CAPTULO 10 ANEXOS

    10.1 Anexos ............................................................................................................. 98

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    Mapas Base .............................................................................................................. 05Vivienda MinA .......................................................................................................... 14Casa Lujn ................................................................................................................ 14Tadao Ando ............................................................................................................. 15Casa Azuma............................................................................................................. 16Casa en Chicago.................................................................................................... 17La Vivienda Sostenible ........................................................................................... 20La Vivienda Sostenible ........................................................................................... 21Los Paneles Solares.................................................................................................. 21Acumulacin e Intercambio de Calor con el Suelo ......................................... 22Interior de Habitaciones Casa Hogar Feliz ....................................................... 24Fachada Principal Casa Hogar Feliz ................................................................. 24Planta Amueblada Casa Hogar Feliz Sistema de Circulacin .................. 25

    Planta Amueblada Casa Hogar Feliz Forma de la Planta.......................... 25Planta Amueblada Casa Hogar Feliz Diseo de la Planta ......................... 26Planta Amueblada Casa Hogar Feliz Simetra.............................................. 26Casa Hogar Feliz Uso de Taludes ....................................................................... 27Casa Hogar Feliz Elementos Arquitectnicos .................................................. 27Mapa 1 - Ubicacin de la Repblica de Guatemala ...................................... 33Mapa 2 - Localizacin del Departamento de Guatemala por Regin......... 33Mapa 3 - Mapa Base Departamento de Guatemala ...................................... 34Mapa 4 - Mapa Base Municipio de Mixco .......................................................... 34Censo Poblacional Ao 2,002 ............................................................................... 36ndice Ocupacional Censo Ao 2,002 ............................................................. 36Mapa 4 - Mapa Base Municipio de Mixco .......................................................... 39Mapa 5 - Mapa Hidrolgico de Mixco ................................................................ 39Mapa 6 - Mapa Orogrfico de Mixco ................................................................. 39Mapa 7 - Mapa Geolgico de Mixco ................................................................. 39Mapa 8 Tipo de Bosques ..................................................................................... 40Mapa 9 Uso del Suelo .......................................................................................... 40Casa Particular en Mixco ....................................................................................... 41Iglesia Sto. Domingo, Mixco .................................................................................. 41Municipalidad de Mixco ........................................................................................ 41Mapa Base Mixco Localizacin de Hitos y Nodos .......................................... 42Premisas Morfolgicas - Orientacin ................................................................... 52Premisas Morfolgicas Planificacin Interna ................................................... 52Premisas Morfolgicas Ventilacin Interna ...................................................... 52Premisas Morfolgicas Proteccin de Ventanas ............................................ 53

    Premisas Ambientales - Orientacin .................................................................... 53Premisas Ambientales - Vegetacin .................................................................... 54Premisas Ambientales - Vientos ............................................................................ 54Premisas Ambientales - Soleamientos.................................................................. 54Premisas Ambientales Confort Ambiental ....................................................... 55Premisas Tecnolgicas Materiales ..................................................................... 55

    nd ice de Imgenes

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    Premisas Tecnolgicas Separacin entre Edificios ......................................... 55Premisas Tecnolgicas Cimentacin y Zapatas ............................................. 55Premisas Funcionales Proteccin contra el Ruido .......................................... 56Premisas Funcionales Conveccin del Aire ..................................................... 56Estatura de Nios de 6 a 11 aos ......................................................................... 57Posicin Erguida de Nios de 6 a 11 aos .......................................................... 57Exposicin a Espacios de Estar .............................................................................. 58Literas para Nios .................................................................................................... 58Uso del Lavado ........................................................................................................ 59Uso de la Ducha ...................................................................................................... 59Teora de la Arquitectura ....................................................................................... 61Proceso de Diseo Uso de la Grilla Modular .................................................... 62Proceso de Diseo Trazo en base a Lneas de Tensin .................................. 63Proceso de Diseo Vista en Isomtrico Frontal Derecha .............................. 63Proceso de Diseo Vista en Isomtrico Frontal Izquierda .............................. 64Proceso de Diseo Vista en Isomtrico Lateral Derecha .............................. 64

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    1O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    INTRODUCCIN

    Debido a la gran necesidad de espacios arquitectnicos que satisfagan a la sociedad

    guatemalteca, se ha establecido que Guatemala, an siendo un pas rico por su gentetrabajadora y emprendedora, tiene una gran deficiencia en el desarrollo de espacios fsicos parael tratamiento de los males sociales que aquejan a nuestra sociedad.

    Por otro lado, se ha podido verificar a travs de la revisiones estadsticas de la UNICEF quelos ndices de violencia se han incrementado, por lo cual, existen muchos problemas deabandono, trata y maltrato de menores de edad; Asimismo, tambin se ha incrementado elndice de accidentes automovilsticos, por lo que muchos nios quedan en orfandad. Derivadode estos problemas sociales, los nios quedan a expensas de la calle.

    Es por ello que se ha estimado de manera oportuna atender las necesidades de los nios,

    desarrollando como Proyecto de Tesis de Grado el Albergue temporal de Nios, ubicado enMixco.

    Este proyecto, se planificar y disear de acuerdo con los estndares arquitectnicosgenerales, atendiendo las necesidades de los nios maltratados, abandonados, hurfanos o conpadres que tienen problemas legales.

    El proyecto estar dividido en dos fases iniciales que sern la planificacin y el diseo de dichocentro, para que posteriormente se ponga en marcha bajo la tutela de la Municipalidad deMixco.

    Captulo 1 Perfil del ProyectoSe describen todas las cualidades generales del origen y la formulacin del proyecto,

    enmarcando la justificacin, sus objetivos, delimitaciones y el proceso metodolgico que se lleva cabo para la realizacin del estudio.

    Captulo 2 Referente TericoEn este se encuentra descrita toda la teora y conceptos en el cual se encuentra

    enmarcada la realizacin de este documento; el enfoque del proyecto, albergue, hospicio,orfanato, guardera, equipamiento asistencial, la temtica del proyecto, estilo arquitectnico, la

    arquitectura bioclimtica, los criterios de diseo y caso anlogo de estudio.

    Captulo 3 Referente LegalEn este se describen las normas y reglamentos que debern de ser aplicados en las fases

    de diseo y construccin del proyecto.

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    2O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    Captulo 4 mbito de Anlisis

    Es el anlisis particular del contexto que rodea al estudio como el entorno nacional,departamental y municipal, as como el estudio de las caractersticas del terreno propuesto para

    la realizacin de este anteproyecto arquitectnico.

    Captulo 5 Anlisis de SitioSe realiza el anlisis natural del terreno, como los vientos predominantes, los soleamientos,

    la topografa del terreno, los hitos y nodos circundantes al terreno y el rea a utilizar dentro delmismo.

    Captulo 6 Pre-figuracinSe describe las reas que conforman el proyecto, as como el programa de necesidades,

    las premisas de diseo y los estndares ergonomtricos a utilizar en la figuracin de la propuestaarquitectnica.

    Captulo 7 FiguracinEs el resultado final posterior a los captulos anteriores de toda la investigacin, y enmarca

    la pre-figuracin de la propuesta arquitectnica como la solucin a la necesidad planteada.

    Captulo 8 Conclusiones y RecomendacionesSon las aplicaciones finales del estudio realizado por cada uno de los captulos que la

    conforman, as como de la propuesta arquitectnica y ciertas recomendaciones para el mismoestudio.

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    4O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    1.2 ANTECEDENTES

    El municipio de Mixco est ubicadoen la zona sur-oeste del departamento de

    Guatemala, con una poblacin 384,428habitantes (segn censo 2002)1rodeada porsus diez aldeas y sus diecinueve colonias;Entre las principales vas de acceso estn lacarretera interamericana CA-1 y la rutanacional 10.

    Se ha determinado a travs de losndices de Desarrollo Humano de la UNESCO2011, que Guatemala no slo es un pas envas de desarrollo, sino tambin es uno de los

    pases latinoamericanos con el menoringreso per cpita, lo que significa queaquellos que trabajan reciben tan pocosalario que hace poco viable lamanutencin de un hogar, sin apoyo delgobierno.

    En consecuencia, los menoresquedan a merced de la calle, pudiendoestos refugiarse en las drogas, el alcohol o enpandillas a falta de un espacio el cual los

    pueda resguardar mientras las autoridadescompetentes deciden su situacin definitiva.

    Sin embargo, la iglesia catlica yevanglica, as como organizaciones nolucrativas, han tomado la iniciativa deacoger a los nios hurfanos o que viven enla calle, mitigando de esta forma elproblema.

    1Instituto Nacional de Estadstica INE

    1.3 PROBLEMTICA

    Segn un estudio realizado por laCooperacin Alemana en el ao 2003, el

    maltrato psicolgico es una de las causasprincipales. Dijeron: "sufra en mi casa", "sentque no me queran", "me trataban mal"(32%). El maltrato fsico es otra raznfundamental, y respecto a eso se expresaronas: "me fui de la casa porque me pegabanmucho", "mi madrastra me quem", "mimadrastra me sac de la casa" (30%).(alianzaestudiantil.com)

    Otras causas que los nios

    manifestaron en menor grado son lascondiciones econmicas, el haber quedadohurfano, o haberse quedado embarazada.Menos de la dcima parte de los nios ynias dijeron haber escogido la vida en lacalle por gusto o aventura.2

    Cada da ms nias y nios sonintegrados en Guatemala a las pandillas

    juveniles o maras, cuyos lderes reclutan ajvenes de entre siete y quince aos de

    edad para utilizarlos en actividades ilcitasaprovechando la situacin de vulnerabilidaden que se encuentra ms de la mitad de losseis millones de nias, nios y adolescentesque viven en Guatemala y los enrolan, bajoel engao de que all encontrarn lo que notienen en su verdadera familia: proteccin yatencin. 3

    Los nios y las nias de la calle pasanel da en lugares donde existe una mayor

    afluencia de comerciantes y de transentes:en los mercados o lugares de ventascallejeras, en las terminales de autobuses,parques o en corredores.

    2 Nios y Nias de la calle en Ciudad de Guatemala.

    www.alianzaestudiantil.com. Yuri Franco

    3Guatemala: El abandono empuja a la niez hacia las

    pandillas. Cimacnoticias. Alba Trejo. 2007

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    Para sobrevivir mendigan y roban.Muchas nias se prostituyen; Algunos pocostrabajan espordicamente cuidando olimpiando carros o cantando en las

    camionetas.

    Casa Alianza es una de lasorganizaciones ms importantes que apoyaa estos nios y nias y que protege susderechos; Los esfuerzos de atencin yreintegracin de este tipo de organizacioneshan logrado la reincorporacin de muchosnios y nias a la sociedad.

    Tambin han sido resguardados por

    la iglesia catlica y evanglica, y por otrasentidades privadas dedicadas a lareinsercin en la sociedad de nios y jvenescon este tipo de problemas, sin embargo, susituacin legal muchas veces quedaimpune.

    1.4 DELIMITACIN DEL TEMA-PROBLEMA

    1.4.1 Delimitacin Fsica:

    El proyecto se desarrollar en elmunicipio de Mixco, que est ubicado en lazona oeste del departamento deGuatemala, a 19km de la Ciudad Capital,con una superficie de 132km. Limita al nortecon Chinautla, al sur con Villa Nueva, al estecon Guatemala y al oeste con San LucasSacatepquez. Cuenta con 384,428habitantes (segn censo 2002)1; su geografaes bastante variada, se encuentra

    aproximadamente a 1,650msnm. Cuentacon 10 aldeas y 19 colonias.

    *. Fuente: Elaboracin Propia

    1.4.2 Poblacin Objetivo:

    La poblacin que se atender en elproyecto la constituyen nios y nias delmunicipio de Mixco y sus alrededores, quesufren de abandono, orfandad por muertede los padres o de nacimiento; padresviciosos, maltrato infantil o cuyos padrestienen problemas con la ley, entre lasedades de 0 a 12 aos.

    1.4.3 Delimitacin de Trabajo:

    El Albergue Temporal para Nios,

    para el Municipio de Mixco, Guatemala, serrealizado a nivel anteproyecto.

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    1.4.4 Delimitacin Temporal:

    El desarrollo del diseo arquitectnicodel se realizar en seis meses a partir del

    punto de aprobacin de la propuesta. Elespacio arquitectnico ser destinado paraser funcional durante un perodo de 20 aos.

    1.5 JUSTIFICACIN

    Con la propuesta arquitectnica delproyecto se pretende beneficiar a los nios ynias, comprendidos entre las edades de 0 a17 aos, que sufren de abandono, maltrato

    o cuyos padres tienen problemas con la ley.

    El 70% de ellos4 quedan a expensasde las calles al no tener un lugar dondepuedan refugiarse u obtener ayudaasistencial y capacitacin respecto alabandono o prdida de sus padres,orfandad o maltrato; Por ende, en lamayora de los casos, los nios se refugian enla calle, en las maras, el robo, las drogas y laprostitucin.

    Al existir un centro capaz debrindarles la asistencia y la ayuda necesaria,los nios podrn ser reinsertados en lasociedad, pudiendo as llevar a cabo unavida normal, sin temores a que queden aexpensas de las calles.

    1.6 OBJETIVOS

    1.6.1 Objetivo General:

    Plantear un anteproyectoarquitectnico que satisfaga losrequerimientos mnimos y necesariospara un Albergue Temporal paraNios que han sufrido maltrato,

    4Casa Alianza Guatemala

    abandono o cuyos padres tienenproblemas con la ley.

    1.6.2 Objetivos Especficos:

    Aplicar los requerimientos legalespara la construccin de un AlbergueTemporal para Nios de acuerdoReglamento de Construccin de laMunicipalidad de Mixco.

    Definir un espacio arquitectnico quede forma ordenada albergue a nios,(hombres y mujeres), temporalmentemientras las autoridades u organismogubernamental correspondiente

    decida su situacin definitiva. Disear un espacio arquitectnico

    para la recreacin y atencinmdica y psicolgica de los niosque vivan temporalmente en dichainstitucin.

    1.7 METODOLOGA

    La metodologa se divide en tres

    fases, las cuales se entrelazarn para lograrlos objetivos planteados del anteproyectode Diseo Arquitectnico analizando elproblema y estableciendo un plan detrabajo.

    1. Concepcin y anlisis terico2. Localizacin y sntesis3. Desarrollo y propuesta de diseo

    1.

    Fase No. 1: Concepcin y anlisis

    terico:

    Se har un diagnstico y un anlisisde las necesidades que aquejan a lapoblacin, partiendo de laconceptualizacin y definicin del tema,por medio de entrevistas a autoridadesacerca del proyecto.

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    Definidas las necesidades para elplanteamiento del anteproyecto, stassern el punto de partida paraemprender el predimensionamiento del

    objeto arquitectnico, mediantedocumentos, normas y reglamentos deconstruccin, tomando en cuenta losaspectos sociales, econmicos,ambientales y de albergues.

    2.

    Fase No. 2: Localizacin y sntesis

    o Visita al lugar de estudioo Levantamiento topogrfico

    del terreno para el desarrollo

    del proyectoo Elaboracin de las premisas

    generales

    3. Fase No. 3: Desarrollo y propuesta de

    diseo

    Establecer los parmetros de Diseo yla definicin del estilo arquitectnicoque se utilizar

    Desarrollo de la primera propuesta

    arquitectnica Desarrollo de la propuesta final y

    presentaciones arquitectnica

    1.7.1 ESQUEMA DE LA METODOLOGA

    *. Fuente: Elaboracin propia

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    2.1 ALBERGUE

    Segn la Real Academia Espaola unalbergue es un lugar que sirve de resguardo,

    cobijo o alojamiento para personas oanimales; Tambin es un establecimientobenfico donde se aloja provisionalmente apersonas necesitadas.5

    Se puede distinguir bsicamenteentre dos tipos de albergues: los alberguespblicos y los albergues privados. Losalbergues pblicos son aquellos cuyatitularidad pertenece a una administracinpblica (ayuntamiento municipal,

    procuradura), o bien a una entidad religiosa(parroquia, comunidad), o bien sonadministrados por alguna asociacin, juntavecinal, etc., y en su mayora sonimplementados por situaciones de desastresambientales o zozobras en la comunidad.

    Los albergues privados son aquelloscuya titularidad pertenece a un particular.La mayora de este tipo de albergues tiendea ser los conocidos como albergues juveniles

    u hostales, dedicados especialmente parajvenes que se encuentran de paso en plande turistas por la zona.

    Cada albergue, tanto si es pblico comoprivado, tiene sus peculiaridades,caractersticas y normativas defuncionamiento propias.

    Los albergues suelen tener unajornada laboral de estancia de 24 horas los

    365 das del ao, y administrativa de 8 horaspor 6 das laborales a la semana. Las horasde visita suelen ir entre 2 a 3 horas al da, yfrecuentemente intercaladas entre los 7 dasde la semana.

    5Diccionario de La Real Academia Espaola

    Los albergues suelen ser edificados en unrea entre 1,000m hasta 5,000m deconstruccin.

    2.2 HOSPICIO

    Un hospicio es un asilo en que se damantenimiento y educacin a nios pobres,abandonados o hurfanos de formaprolongada.5

    2.3 ORFANATO

    Un orfanato, orfanatorio u orfelinato, esuna institucin encargada del cuidado delos menores de edad, hurfanos oabandonados, y de los nios o adolescentesa quienes las autoridades han separado desus progenitores, retirndoles la patriapotestad.5

    2.4 GUARDERA

    Una guardera o escuela infantil es unestablecimiento educativo, de gestinpblica, privada o concertada (privada degestin pblica), que forma a nios entre 0 y3 aos. Los encargados de supervisar a losmenores son profesionales en el rea de laeducacin temprana, educacin prescolaro educacin infantil y su trabajo consiste noslo en supervisar a los nios y proveerles delos cuidados necesarios de su edad, sinotambin en alentarlos a aprender de una

    manera ldica mediante la estimulacin desus reas cognitivas. Las guarderas son partede la Educacin preescolar.5

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    2.5 ALBERGUE INFANTIL

    Institucin o centro educativo deintegracin que alberga lactantes, infantes

    de 0 a 12 aos y enfermos mentales deambos sexos; atiende la normalizacin yaplica mtodos teraputicos para losdiversos grados de problemas de educacinapoyndose en la Investigacin. El objetivoprincipal es proteger al infante, darle unespacio para vivir con actividadesrecreativas y orientadas mediante mtodosteraputicos hacia una actividad productivae integrarlo a la sociedad.6

    Se deben considerar en el proyectoespacios que de alguna manera recreen unambiente hogareo, con elementos,equipamiento y criterios de diseo quecontribuyan a generar un ambiente grato yestimulante para ellos.

    2.5.1 Equipamiento Asistencial:

    La prestacin de servicios de alberguesinfantiles debe incluir:

    Administracin: Son oficinasgenerales encargadas de laorganizacin de la institucin yconstan generalmente de: direccin,patronato, sala de juntas, cubculospara trabajo social, archivo, oficina

    jurdica, sala de espera, recepcin,exposiciones permanentes, sanitariosy cafetera.6

    Servicios Mdicos: rea que atiendea los infantes; consta de: consultoriode pediatra, odontologa, medicinageneral, otorrinolaringologa,farmacia, curaciones, zona deencamados, sala de descanso,sanitarios para hombres y mujeres yarchivo.6

    Clnica de Conducta: Atender losdiversos grados de problemas deeducacin y retraso mental en losnios; desarrollar sistemas de

    investigacin para una mejorrehabilitacin y educacin e integrara los infantes a la sociedad. Estformado por un grupo deespecialistas que se encargan delestudio del nio y para detectar elproblema contar con instalacionesespecficas para cada rea deconocimiento. Consta de cubculospara psiclogo, psiquiatra, salonesdestinados a diferentes terapias de

    grupo o juego con capacidad para20 nios, cubculos para terapiaindividual con cmara.6

    Educacin Especial: Conjunto deaulas para resolver los problemas deaprendizaje de estudiantes queingresan a medio curso conproblemas de lectura y escritura. Estformado por maestros, especialistas yterapistas encargados para

    incorporar a los nios al medio sociallo ms pronto posible.6

    Jardn de Nios:Estar diseado pararecibir 20 nios por aula.6

    Lactantes y Maternales: rea paranios de 0 a 5 aos distribuidos poredades. Cuenta con espacio paraaccesorios, andaderas, camas,colchonetas, cunas, patio de sol y

    aparato de sonido para msicainfantil.6

    Habitaciones: Lugar para albergarpor habitacin de 7 a 9 niosclasificados por edades, de un mismosexo; las habitaciones, estancia ytalleres son atendidos por una

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    persona que hace de figura paterna,quien adems contar con uncubculo, escritorio, sanitario ydormitorio.6

    Servicios Colectivos: Se concentranlos espacios de convivencia; elcomedor, cocina, frigorfico, estanciageneral, baos y vestidos parahombres y mujeres.6

    Servicios Generales: Se localiza elcontrol, patio de maniobras, ropera,lavandera, cuarto de mquinas,diesel, subestacin elctrica,

    conserje, utilera, bodega, abasto ypanadera.6

    2.6 CONCEPTOS Y DEFINICIONES

    2.6.1 Elementos Y Actividades

    Edificio: Construccin fija, hecha conmateriales resistentes, parahabitacin humana o para otros

    usos.7

    Albergar: Dar cobijo, albergue oresguardo.7

    Dormitorio: Pieza, cuarto o habitacinusada, sobre todo, para el sueo, eldescanso.7

    Aula: Es una sala en la cual se enseauna leccin por parte de un profesor

    en la escuela o en otra institucineducativa.7

    Clnica:Lugar dedicado al diagnosis ytratamiento de pacientes externos.7

    6Enciclopedia de la Arquitectura. Plazola. Tomo 1A

    7Diccionario de La Real Academia Espaola

    Ropera: Ambiente arquitectnicodedicado a cumplir la funcin deropero.7

    2.6.2 Mobiliario

    Cama: Mueble que se utiliza paradormir, descansar, o tomar reposo.7

    Cuna: Cama pequea para niospequeos con la caractersticaespecfica de tener barrotes oprotecciones laterales para evitar lacada del menor durante el sueo.7

    Silla: Es un mueble cuya finalidad esservir de asiento a una sola persona.Suele tener cuatro patas, aunquepuede haber de una, dos, tres oms.7

    Mesa: Es un mueble cuyo cometidoes proporcionar una superficiehorizontal elevada del suelo, conmltiples usos, como pueden ser eltrabajar sobre ella, comer o colocar

    objetos.7

    2.6.3 Usuarios Y Agentes

    2.6.3.1 Usuarios

    Nio:Ser humano de corta edad, enespecial el que no ha llegado a lapubertad.

    Padre: Ser humano de sexo

    masculino que ha tenidodescendencia directa.

    Madre: Ser humano de sexofemenino que ha tenidodescendencia directa.

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    2.6.3.2 Agentes

    Administrador: Es la persona queadministra los bienes ajenos y es el

    encargado de mantener en buenestado y el adecuadofuncionamiento de unestablecimiento o institucin.

    Mdico: profesional que practica lamedicina y que intenta mantener yrecuperar la salud humana medianteel estudio, el diagnstico y eltratamiento de la enfermedad olesin del paciente.

    Enfermera: Profesionales de la saludque, bajo supervisin de un mdico,cuidan del enfermo

    Psiclogo: Profesional de la saludmental.

    Pedagogo:Profesional dedicado a laeducacin, recursos humanos einvestigacin.

    Profesor: Profesional que ensea unadeterminada ciencia o arte.

    Personal de mantenimiento: Es elagente encargado de conservar enbuen estado las instalaciones delcentro comercial (pisos, muebles,cuarto de mquinas,estacionamientos, cisterna, etc.)

    Personal de limpieza: Es el agenteencargado de mantener limpio elcentro comercial diariamente desdesu apertura hasta que se cierra.

    2.7 TEMTICA DEL PROYECTO

    La Arquitectura Moderna es untrmino muy amplio que designa el conjunto

    de corrientes o estilos de la arquitectura quese han desarrollado a lo largo del siglo XX entodo el mundo.

    El concepto de ArquitecturaModerna entendida como algo estilstico yno cronolgico, se caracteriza por lasimplificacin de las formas, la ausencia deornamento y la renuncia consciente a lacomposicin acadmica clsica, que fuesustituida por una esttica con referencias a

    las distintas tendencias del denominado ArteModerno (cubismo, expresionismo,neoplasticismo, futurismo, etc.).

    Pero fue, sobre todo, el uso de losnuevos materiales como el acero y elhormign armado, as como la aplicacinde las tecnologas asociadas, el hechodeterminante que cambi para siempre lamanera de proyectar y construir los edificioso los espacios para la vida y la actividad

    humana.

    En la segunda mitad del siglo XX sefueron produciendo tanto nuevos desarrollosdel movimiento moderno en sus mltiplesposibilidades, como alternativas crticas. Enlas ltimas dcadas del siglo se produjoincluso un radical cuestionamiento delconcepto mismo de la modernidad a travsde su deconstruccin, y que en arquitecturafue interpretado a travs de los movimientos

    denominados Deconstructivismo yArquitectura Postmoderna, que no son nimucho menos las nicas posibilidadesexpresivas de un periodo, que llega hasta elsiglo XXI, caracterizado por la abundancia yvariedad de obras, estilos y creadores.

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    2.8 ESTILO ARQUITECTNICO

    Arquitectura Minimalista

    El minimalismo es una corrienteartstica que utiliza elementos mnimos ybsicos, como colores puros, formasgeomtricas simples, tejidos naturales, etc.8

    Sus principales caractersticas son: Abstraccin Economa de lenguaje y medios Produccin y estandarizacin

    industrial Uso literal de los materiales

    Austeridad con ausencia deornamentos

    Purismo estructural y funcional

    Orden

    Geometra elemental rectilnea Precisin en los acabados Reduccin y sntesis Sencillez Concentracin Protagonismo de las fachadas Desmaterializacin

    8http://www.defachadas.com/fachadasminimalistas/ar

    quitectura-minimalista/ Como movimiento artstico,

    se identifica con un desarrollo del arte occidental

    posterior a la Segunda Guerra Mundial, iniciado en el

    ao 1960. Segn el diccionario de la Real Academia

    Espaola (RAE), el minimalismo es una corriente artstica

    que utiliza elementos mnimos y bsicos, como colores

    puros, formas geomtricas simples, tejidos naturales,

    etc.

    El minimalismo crea espacios de

    lneas y volmenes rectos, evitando, tal

    como planteaba el arquitecto Mies Van Der

    Rohe y la Bauhaus, cualquier tipo de

    sobrecarga ornamental. Es una arquitectura

    de lneas limpias. Por lo general en su diseo

    de interiores destaca el color blanco y el

    mantener el espacio libre de objetos

    innecesarios. Es un estilo austero yobsesionado con el orden, en el que

    abundan los espacios enormes, amplificados

    por la presencia de grandes ventanales,

    sirviendo stos como grandes reas, y en

    este caso, un albergue temporal para nios,

    para que psicolgicamente no tengan la

    sensacin de estar confinados.

    Oscar Alejandro Garca Aguilar

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    Vivienda MinA (Vctor Bez - 2009)www.arquitectos.com.py

    Se puede observar el uso de grandes luces, as comode grandes bloques para generar espacios

    interiores abiertos

    Casa Lujn (Meneguetti Arquitectos 2008)

    www.meneguettiarquitectos.com

    Ntese la simpleza de las fachadas y su falta de

    ornamento, trabajando en un solo ejegenerado por una lnea de tensin

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    2.9

    ARQUITECTO REPRESENTATIVO

    2.9.1

    Tadao Ando

    (13 de septiembre de 1,941)

    Arquitecto japons.Naci en Osaka yadquiri conoci-mientos de arqui-tectura de formaautodidacta, leyen-do y viajando porEuropa, frica y los Estados Unidos.

    El pensamiento de Tadao Ando est

    basado en la construccin con formasgeomtricas simples las cuales con el uso dela luz y los materiales pueden crear espaciostrascendentes, como l mismo dice Piensoque la arquitectura se torna interesantecuando se muestra ste doble carcter: lamxima simplicidad posible y, a la vez, todala complejidad de que pueda dotrsela.

    Hace mucho nfasis en laincorporacin de la naturaleza dentro de las

    construcciones para dejar fuera el caos delas ciudades y crear un espacio demeditacin, serenidad y espiritualidad. Sufilosofa est dirigida a pensar que el espaciopuede ser una fuente de inspiracin y halogrado plasmar esto en sus construcciones.Tambin piensa que el objetivo de todas lasreligiones es similar, y el de la suya es laespiritualidad, por lo tanto intenta expresarsta espiritualidad de una formaarquitectnica.

    2.9.2

    Principales Obras Representativas

    o Casa Azuma (Osaka, Japn)o Fundacin Pulitzer (St. Louis,

    Missouri)o Viviendas Rokko (Hyogo,

    Japn)o Capilla en el Monte Rokko

    (Kobe, Japn)o Casa en Chicago (Chicago,

    USA)o Jardn de las Bellas Artes

    (Kioto, Japn)o Museo Suntory (Osaka, Japn)o Iglesia de la Luz (Ibaraki,

    Japn)o Museo Suntory (Osaka, Japn)o Design, un espacio para el

    diseo (Tokio, Japn)

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    Casa Azuma (Tadao Ando Japn 1976)www.andotadao.org

    Se puede observar la completa ausencia deornamento, mas slo lo necesario para cumplir

    con la funcin

    Casa Azuma (Tadao Ando Japn 1976)

    www.andotadao.orgObsrvese las distintas partes que conforman el edificio, desde la piel o envolvente,pasando por la circulacin, hasta llegar al programa de necesidades

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    Casa en Chicago (Tadao Ando Chicago 1997)www.andotadao.org

    La presencia del agua le permite desarrollarestticamente el tema del reflejo, que se interpreta

    siempre como espejo calmo y transparente

    Casa en Chicago (Tadao Ando Chicago 1997)www.andotadao.org

    El espacio arquitectnico se revela ntimo,introvertido y completamente replegado sobre el

    espacio tranquilo del estanque, manejando elconcepto de horizontalidad

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    18O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    2.10 ARQUITECTURA BIOCLIMTICA

    La Arquitectura Bioclimtica es untipo de arquitectura donde el equilibrio y laarmona son una constante con el medio

    ambiente; Busca lograr un gran nivel deconfort trmico.

    Tiene en cuenta el clima y lascondiciones del entorno para ayudar aconseguir el confort trmico interiormediante la adecuacin del diseo, lageometra, la orientacin y la construccindel edificio adaptado a las condicionesclimticas de su entorno. Juegaexclusivamente con el diseo y loselementos arquitectnicos, sin utilizar

    sistemas mecnicos, que ms bien seconsideran como sistemas de apoyo; unagran parte de la arquitectura tradicional yafuncionaba segn los principiosbioclimticos: ventanales orientados al sur,el uso de ciertos materiales condeterminadas propiedades trmicas, comola madera o el adobe, el abrigo del suelo, elencalado en las casas andaluzas, laubicacin de los pueblos, etc.9

    La Arquitectura Bioclimtica es endefinitiva, una arquitectura adaptada almedio ambiente, sensible al impacto queprovoca en la naturaleza, y que intentaminimizar el consumo energtico y con l, lacontaminacin ambiental.

    Pero una casa bioclimtica no tienepor qu ser ms cara o ms barata que unaconvencional. No necesita de la compray/o instalacin de sistemas mecnicos declimatizacin, sino que juega con loselementos arquitectnicos de siempre paraincrementar el rendimiento energtico yconseguir el confort de forma natural. Paraello, el diseo bioclimtico supone un

    conjunto de restricciones, pero siguenexistiendo grados de libertad para el diseosegn el gusto de cada cual.

    La arquitectura bioclimtica tiene encuenta las condiciones del terreno, elrecorrido del Sol, las corrientes de aire, etc.,

    9www.miliarium.com

    aplicando estos aspectos a la distribucinde los espacios, la apertura y orientacin delas ventanas, etc., con el fin de conseguiruna eficiencia energtica.

    No consiste en inventar cosasextraas sino disear con las ya existentes ysaber sacar el mximo provecho a losrecursos naturales que nos brinda el entorno.Sin embargo, esto no tiene por qucondicionar el aspecto de la construccin,que es completamente variable yperfectamente acorde con las tendencias yel diseo de una buena arquitectura.

    2.10.1

    Objetivos

    Lograr la calidad del ambienteinterior, es decir, unas condicionesadecuadas de temperatura,humedad, movimiento y calidad delaire.

    Tener en cuenta los efectos de losedificios sobre el entorno en funcinde:

    Las sustancias que desprendan:o slidas: residuos urbanoso lquidas: aguas suciaso gaseosas: gases de

    combustin vinculados alacondicionamiento de losedificios.

    El impacto que produzca elasentamiento: teniendo en cuentaaspectos como el exceso depoblacin, las vas de acceso,aparcamientos, destruccin deltejido vegetal.

    Los consumos que afectan aldesarrollo sostenible del lugar: elconsumo de agua o de otrasmaterias primas por encima de su

    capacidad de renovacin. Contribuir a economizar en el

    consumo de combustibles, (entre un50-70% de reduccin sobre elconsumo normal).

    Disminuir la emisin de gasescontaminantes a la atmsfera (entreun 50-70%)

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    Disminuir el gasto de agua eiluminacin (entre un 30%-20%respectivamente)

    2.10.2

    Criterios de la Arquitectura

    Bioclimtica

    La utilizacin de esta arquitectura se efectaa travs de:

    Un equipo pluridisciplinar Ubicacin Destacar la importancia del

    tratamiento exterior del edificio Forma de la vivienda Orientacin del edificacin Implantacin de sistemas para el

    ahorro energtico

    Sistemas de captacin de energasolar pasiva Implantacin de energas renovables

    aprovechables en ese lugardeterminado

    Masa trmica Sistemas de aislamiento Sistemas de ventilacin Aprovechamiento climtico del suelo Espacios tapn Sistemas evaporativos de

    refrigeracin Diseo de sistemas para el

    precalentamiento del agua,mediante placas solares

    Ahorro de agua Aprovechamiento de agua de lluvia Galeras de ventilacin controlada Sistemas vegetales hdricos

    reguladores de la temperatura y dela humedad

    Disminucin del consumo energticoy con l, la contaminacin ambiental

    Sistemas de captacin de luz natural(especialmente importante en las

    zonas del Norte de Europa) Climatizacin natural Sistemas de control y gestin para

    optimizar el uso de la energa(domtica).

    Proteccin contra la radiacin enverano

    Utilizacin de materiales ecolgicos

    2.10.3 Ventajas

    Un edificio verde es una estructuraque se ha concebido con el objetode aumentar la eficiencia

    energtica y reducir el impactoambiental, al tiempo que mejora elbienestar de sus usuarios. Porejemplo, la potenciacin de la luznatural en el interior de un edificio nosolo supondr un ahorro econmicoy un menor impacto ambiental,debido al menor consumo deelectricidad (un importanteporcentaje de produccin deelectricidad se realiza a partir de laquema de combustibles fsiles con

    la consiguiente liberacin de gasescontaminantes de efectoinvernadero, especialmente CO2),sino que tambin podr reducir elposible estrs de sus ocupantes.

    Ahorro monetario en las facturas deelectricidad y gas.

    La construccin sostenible no secaracteriza por un rasgo concreto nise limita a un conjunto de normas orequisitos. Se trata de un procesocompleto que abarca desde laeleccin del solar en que iniciar laconstruccin hasta la proyeccin dela estructura y la utilizacin demateriales ecolgicos o laposibilidad de reciclaje de losmismos.

    Lograr una mayor armona entre elhombre y la naturaleza. Se pasarade la casa "bunker" que no tiene encuenta su entorno climtico y utilizapotentes aparatos de climatizacinpara resolver el problema, a unacasa que se integra y utiliza su

    entorno y el clima para resolver susnecesidades energticas.

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    Ventanas domticas de ventilacin

    Lamas de proteccin solarVentanas de aluminio conruptura de puente trmico

    Tarima de pino uperizado

    SECCIN

    2.10.4 Desventajas

    Sobrecoste y encarecimiento de lavivienda.

    Hbitos de la sociedad, al no estar los

    usuarios acostumbrados a vivir ensistemas de renovacin controladade aire.

    Los medios de comunicacinencumbran cualquier tipo dearquitectura esteticista, y apenasreflexionan sobre cmo vive la gente.

    Ms problemas

    La Vivienda Sostenible - www.construible.esLos invernaderos de la fachada sur permiten aprovechar el calor del sol en invierno

    para calentar las estancias. Durante las temporadas ms clidas se protege delos rayos del sol y se refresca aprovechando la conveccin natural y la impulsin

    de aire fresco procedente de la fachada norte

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    21O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    La Vivienda Sostenible - www.construible.esDependiendo de la apertura o del cierre de las dos rendijas elctricas de la pared y del suelo

    y de las ventanas de la cubierta podemos decidir si deseamos ms calor o ms frescor. El usode lamas de proteccin solar y de voladizos en los balcones acenta el funcionamiento

    bioclimtico de los invernaderos

    Los Paneles Solares - www.tucasapasiva.esLa vivienda puede volverse pasiva al utilizar tecnologa para que

    el objeto arquitectnico sea sostenible y sustentable

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    Acumulacin e Intercambio de Calor con el Suelo http://www.optimacasa.eu/es/casa_pasiva.htmMediante el uso de un ventilador para circulacin de aire se puede reutilizar el aire con un sistema de ventilacin

    con recuperacin de calor

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    23O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    2.11 CRITERIOS DE DISEO

    El diseo de los edificios deberutilizar tcnicas y formas constructivas

    locales y emplear imgenesculturales autctonas.

    Emplear formas arquitectnicas enarmona con el paisaje natural,diseando con criterios ambientales.

    Mantener al ecosistema natural serms importante que el logro deexpresiones arquitectnicasdramticas o impresionantes.

    Recurrir a techados para proteger dela erosin a senderos de uso intensivo

    y tambin para ofrecer resguardo dela lluvia.

    El equipamiento y amueblado interiordebern ser a base de recursoslocales, excepto donde se requierenciertos equipos y accesorios nodisponibles localmente.

    La construccin y el decoradodebern siempre aprovechar losmateriales y la mano de obra locales(incluyendo artistas y artesanos del

    lugar). Debern evitarse equipos de alto

    consumo energtico y materialespeligrosos.

    Las excavaciones para cimientosdebern, dentro de lo posible,hacerse a mano (evitandomaquinaria pesada).

    Debern tomarse en cuenta en eldiseo los aspectos relativos a controlde insectos, reptiles y roedores. El

    enfoque correcto es minimizar lasoportunidades de intrusin (utilizandomallas mosquiteras, por ejemplo),ms que recurrir a matar a la faunanociva.

    Debern proporcionarse accesospara visitantes minusvlidos(andadores para sillas de ruedas,

    rampas en lugar de escaleras,servicios sanitarios de diseo especial,etc.).

    Hacer previsiones para futura

    expansin, a fin de minimizardemoliciones y desperdicios futuros.

    Las especificaciones de construccindebern reflejar los interesesambientales y de conservacinrespecto a los productos maderablesy otros materiales de construccin.

    Se tomarn en cuentaconsideraciones ssmicas en el diseoy previsiones contra ciclones.

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    24O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    2.12 CASO ANLOGO

    Asociacin Casa Hogar Feliz

    Casa Hogar Feliz est ubicado en elpequeo pueblo en las montaas SanAndrs Semetabaj, a unos pocos kilmetrosde Panajachel, el poblado ms cercano,ubicado sobre la costa del hermoso LagoAtitln en Guatemala.

    La mayora de los 3,000 habitantes deSan Andrs Semetabaj es gente pobre deorigen maya, gran cantidad de ellos sonviudas prcticamente sin ingresos y con

    muchos nios a quienes alimentar. Estasfamilias se van a dormir con hambre casitodas las noches. Como resultado, lamayora de estas familias sufre gravementede mal nutricin y enfermedadescarenciales. La necesidad de asistencia yapoyo en la ciudad es, por este motivo,enorme.

    Interior de HabitacionesFoto de Archivo Casa Hogar Feliz

    Fachada PrincipalFoto de Archivo Casa Hogar Feliz

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    Planta Amueblada Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noSe puede observar la existencia de una simetra manejando ejes puntuales para el

    diseo del mismo. De planta cuadrada dndole un uso ptimo a los ambientesrequeridos por el programa de necesidades.

    Planta Amueblada Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noPlanta cuadrada, con un patio central

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    26O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    Planta Amueblada Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noUso de Arquitectura Regionalista; se puede observar en el diseo de la planta, en la

    ventanera y en las formas

    Planta Amueblada Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noSe puede observar la simetra en los patios con un segundo eje secundario de circulacin

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    Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noUso de taludes para llegar al nivel de suelo deseado

    Asociacin Hogar Feliz www.casahogarfeliz.noSe pueden observar los diferentes elementos que componen la Arquitectura

    Regionalista, como las barandas, las ventanas, las puertas, el mismo talud y la prgola

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    3.1 NORMAS Y REGLAMENTOS A

    CONSIDERAR

    Se considerar un parqueo por cada25.0m de rea til de oficina y unparqueo por cada doshabitaciones.10

    El rea de ocupacin tendr unndice de 0.85% y el de construccinde 0.90%. 11

    Las habitaciones deben tener unrea mnima de 6.25m y una alturade 2.50m.12

    El rea de ventilacin deber ser del33% del rea de piso.13

    El rea de iluminacin deber ser del15% del rea de ventilacin.12 La dotacin de agua potable ser de

    300 litros de agua husped/da.14

    10 Reglamento de Construccin Municipalidad deMixco. Titulo IV. Captulo III. Requerimientos Mnimos

    para Aparcamientos. Artculo 80 d) Oficinas: Un

    parqueo por cada 25.00 m2 de rea til de oficina. f)

    Hoteles, Hospedajes: Un parqueo por cada dos (2)

    habitaciones.

    11Reglamento de Construccin Municipalidad de

    Mixco. Titulo V. Normas Mnimas de Diseo Captulo I.

    Artculo 88 Para determinar el clculo de los ndices de

    ocupacin y de construccin se debern tomar en

    cuenta los siguientes trminos: ver tabla.

    12Reglamento de Construccin Municipalidad de

    Mixco. Titulo V. Normas Mnimas de Diseo Captulo II.

    Artculo 91 La medida mnima para las habitaciones en

    el caso de las viviendas residenciales de 1. y 2

    categora, no podr ser menor a seis punto veinticinco

    metros cuadrados (6.25 m2) y se considera una altura

    mnima de 2.50 metros, altura libre de piso a cielo en

    todos los ambientes habitables y no habitables (car-port

    o Garage, cuarto de herramientas).

    13 Reglamento de Construccin Municipalidad deMixco. Titulo V. Normas Mnimas de Diseo Captulo II.

    Artculo 94 Todos los ambientes habitables debern

    cumplir con los porcentajes de iluminacin y ventilacin

    que a continuacin se describen: a) rea de

    Ventilacin es el 33 del rea de piso. b) rea de

    Iluminacin el 15 del rea de ventilacin.

    14Reglamento de Construccin para el Distrito Federal.Normas Tcnicas Complementarias Para el Proyecto

    Arquitectnico. Captulo 3. Higiene, Servicios y

    Los ambientes interiores deberntener una iluminacin artificial de almenos 150 luxes.15

    La ventilacin debe ser por la parte

    superior del vano de las ventanas.16 Las salas cunas en segundo nivel

    debern contar con una proteccinno escalable de una altura mnimade 1,40 m.17

    La superficie del estar, comedor yestudio, ser de 1.80m por nio, y elvolumen de los mismos, de 3.0m devolumen por nio.18

    Acondicionamiento Ambiental. Provisin Mnima de

    Agua Potable. Vase Tabla 3.1

    15Reglamento de Construccin para el Distrito Federal.

    Normas Tcnicas Complementarias Para el Proyecto

    Arquitectnico. Captulo 4. Higiene, Servicios y

    Acondicionamiento Ambiental. Iluminacin. Vase

    Tabla 4.3

    16Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,

    D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.5. Los

    vanos para ventilacin debern permitir,

    preferentemente, una aireacin por la parte superior de

    los recintos.

    17 Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.5. En salas

    cunas, ubicadas en pisos superiores al del terreno

    natural, las ventanas, balcones y terrazas, debern

    contar con una proteccin no escalable de una altura

    mnima de 1,40 m.

    18 Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,

    D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.6. Con el

    mismo objeto indicado en el inciso anterior, la superficie

    y volumen mnimos del recinto destinado a estar-

    comedor-estudio en hogares estudiantiles ser de 1,80

    m2 por alumno y de 3,00 m3 por alumno,

    respectivamente. La superficie y volumen mnimos de los

    dormitorios de estos hogares ser de 5,00 m2 por cama

    o litera a nivel de piso y de 6,00 m3 por alumno,

    respectivamente.

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    Se deber instalar una baera conagua caliente por cada 20 nios decuna.19

    Se deber instalar un lavamanos por

    cada 20 nios de cuna.18 Se deber instalar un lavamanos y un

    inodoro para adultos por cada 20nios de cuna.18

    Se deber instalar una tineta conagua caliente por cada 20 nios de 2a 5 aos.20

    Se deber instalar 2 lavamanos porcada 20 nios de 2 a 5 aos.19

    Se deber instalar 2 inodoros porcada 30 nios de 2 a 5 aos.19

    Se deber instalar 2 lavamanos porcada 20 nios, y 2 lavamanos porcada 20 nias de 6 a 12 aos.21

    Se deber instalar 2 inodoros porcada 20 nios, y 2 por cada 20 niasde 6 a 12 aos.20

    Se deber instalar 1 urinal por cada20 nios de 6 a 12 aos.20

    Se deber instalar 2 duchas por cada20 nios, y 2 duchas por cada 20nias de 6 a 12 aos.20

    El vano de la puerta para las reasde prvulos ser de 0.80m, y de0.90m para los niveles medio, bsicoy superior.22

    19Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,

    D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.8. Vase

    Tabla 1.a

    20Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,

    D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.8. Vase

    Tabla 1.b

    21 Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.8. Vase

    Tabla 3

    22Ordenanza General de Urbanismo y Construccin,

    D.S. de Vivienda No. 47 de Chile. Captulo 5. Locales

    Escolares y Hogares Estudiantiles. Artculo 4.5.13. Vase

    Tabla

    Todas las puertas debern tener undintel mnimo de 2.0m.21

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    4.1 CARACTERSTICAS GENERALES

    Guatemala, localizada al Norte deCentro Amrica, ocupa una superficie de

    108.889 kilmetros cuadrados comprendidaentre las coordenadas extremas 130 50 y17 45 de latitud Norte, y 88 30 y 92 15 delongitud Oeste. Por el Norte y Oeste limitacon Mxico; al noroeste con Belice, al estecon el Mar de las Antillas, Honduras y ElSalvador, y al sur con el Ocano Pacifico.23(Ver mapa 1).

    Para el ao de 2003 se estima que lapoblacin del pas asciende a 11 millones

    237,196 mil habitantes de los cuales el 46.1%habita en reas urbanas y el 53.9% habita enreas rurales, y de este total el 48.9% esmasculino y el 51.1 es femenina. Y se estimaque su densidad por kilmetro cuadrado esde 103 habitantes.

    El clima es tropical, aunque conpronunciadas variantes regionales debidas,entre otros factores, a diferenciastopogrficas ya que dos tercios del territorio

    son montaosos. El pas se divide en dosvertientes: la Costa Sur y las tierras bajas alsur Petn y el norte de Quich,Huehuetenango, Alta Verapaz e Izabal(denominadas Franja Transversal del Norte).

    4.2 REGIONALIZACIN

    De acuerdo con la ley preliminar deregionalizacin, Decreto 70-86 del Congresode la Repblica, la Repblica de Guatemalase divide en ocho regiones territoriales,conformadas por una o ms departamentosque renen condiciones geogrficas,econmicas y sociales similares.

    23Diccionario Enciclopdico Continental. 2006

    El objeto de estudio se ubica en laregin I central, comprendido por eldepartamento de Guatemala.(Ver mapa 1).

    4.3 DEL DEPARTAMENTO

    El departamento de Guatemalalimita al norte con el departamento de BajaVerapaz, al noreste con el departamento deEl Progreso, al este con el departamento deJalapa, al sudeste con el departamento deSanta Rosa, al sudoeste con eldepartamento de Escuintla, al oeste con los

    departamentos de Sacatepquez yChimaltenango y al noroeste con eldepartamento de El Quich. Su superficie esde 2.126 kilmetros cuadrados.

    El departamento de Guatemala estcompuesto por diecisiete municipios, siendolos siguientes: Guatemala, Santa CatarinaPinula, San Jos Pinula, San Jos del Golfo,PalenciaChinautla, San Pedro Ayampuc, Mixco, San

    Pedro, Sacatepquez, San JuanSacatepquez, San Raymundo,Chuarrancho, Fraijanes, Amatitln, VillaNueva, Villa Canales, San Miguel Petapa.(Ver mapa 2).

    4.4 FACTORES CLIMTICOS

    Guatemala es un pas ubicado en laregin subtropical del hemisferio norte conun relieve marcadamente montaoso encasi el 60% de su superficie. Las diferenteszonas ecolgicas varan desde el nivel delmar hasta aproximadamente 4,000msnm.

    El clima de la meseta central esbastante templado, con una media de 15c

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    en todo el ao. Las montaas definenmucha variabilidad con elevacionesmayores o iguales a 1,400msnm, generandodiversidad de microclimas.24

    4.4.1 Datos Climatolgicos

    Temperatura promedio = 25.9 cAcumulados de lluvia = 2,078.1 mmDas de lluvia = 138 dasHumedad Relativa media = 81 %Velocidad del viento = 9.7 km/hDireccin del viento = NortePresin Atmosfrica = 640.5 mmHG

    Mapa 1. Ubicacin de la Repblica de GuatemalaESC. 1:200,000

    Fuente: Elaboracin propia

    24INSIVUMEH

    Mapa 2. Localizacin del Departamento de Guatemalaen la Regin IESC. 1:200,000

    Fuente: Elaboracin Propia

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    GUATEMALA

    SAN JUANSACATEPQUEZ

    VILLA LOBOS

    VILLA NUEVA

    CA-1

    ANILLOPERIFRICO

    CALZ. SANJUAN

    CALZ.ROOSEVELT

    4.5 DEL MUNICIPIO

    Est ubicado en la regin oeste deldepartamento de Guatemala, a 19km de la

    Ciudad Capital, con una superficie de132km. Limita al norte con Chinautla, al surcon Villa Nueva, al este con Guatemala y aloeste con Sacatepquez. Tiene unapoblacin estimada en 400,000 habitantes,de los cules la mayora estudia o trabaja enla ciudad capital, convirtiendo a Mixco enun municipio dormitorio; su geografa esbastante variada, se encuentraaproximadamente a 1,650msnm. Cuentacon 10 aldeas y 19 colonias. Entre las

    principales vas de acceso estn la carreterainteramericana CA-1 y la ruta nacional 10.(Ver mapa 3 y 4).

    Territorialmente el municipio estdividido en once zonas, conformadas porcolonias, aldeas, cantones y la cabeceramunicipal. Sin embargo, algunas aldeas sonconvertidas en colonias, otras sonlotificaciones nuevas y de recientepoblacin, de carcter residencial. Entre las

    aldeas estn: El Campanero, San Jos LaComunidad, Lo de Coy, Lo de Bran, Lo deFuentes, Sacoj, Buena Vista, El Aguacate, ElManzanillo.

    Entre las colonias se puedenmencionar: El Milagro, Primero de Julio, SanFrancisco, El Caminero, Carolingia, Las Brisas,La Brigada, Beln, Montserrat, Las Minervas,Monte Real, Monte Verde, El Castao, PabloVI, Belencito, Molino de Las Flores, Ciudad

    San Cristbal, Lomas de Portugal, Bosques deSan Nicols.

    Mapa 3. Mapa Base Departamento de GuatemalaESC. 1:60,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Mapa 4. Mapa Base Municipio de MixcoESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

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    4.6 HISTORIA

    El significado etimolgico de Mixcosegn Luis Arriola la palabra Mixco viene del

    Nahuatl Mixconco, que significa LugarCubierto de Nubes.

    Antes de la venida de los espaoles,la periferia de lo que en la actualidad es elvalle de Guatemala, desde San LucasSacatepquez hasta San Pedro Ayampuc,fue dominado por un seoro indgena deidioma pokomam que tena su centropoltico-militar en el sitio conocido con elnombre de Mixco (Chinautla Viejo). Este

    lugar haba sido fundado durante lasprimeras guerras entre kiches ykaqchiqueles, aproximadamente entre 1200y 1250. En su desarrollo, los mixqueos habanhecho alianza con los chinautlecos, otrogrupo pokom, tributario a su vez de loskiches de Rabinal.

    La municipalidad o ayuntamientoinicia con la venida de los espaoles, y esprecisamente Pedro de Alvarado quin la

    inaugura en 1526. Los padres Dominicos,fueron los encargados de colocar a lasautoridades en su momento y decidieronque fueran dos alcaldas, una de indios yotra de ladinos, esto sucedi entre 1535 y1935. Posteriormente, fue dada la alcalda alprimer mayordomo de indios, ste era de laCofrada de Santo Domingo de Guzmn.25

    25Municipalidad de Mixco

    4.7 DATOS DEMOGRFICOS

    En el ao 2002, el municipio de Mixcocontaba con 403,689 habitantes, de la cual,

    el 95.22% vive en el rea urbana y el resto enel rea rural, los cuales presentan lassiguientes caractersticas:26

    El municipio se caracteriza por tener unapoblacin predominantemente ladina.

    Densidad de poblacin:Aproximadamente 3,058 habitantespor kilmetro cuadrado

    Crecimiento Intercensal:(Censo 1,994 Censo 2,002): 3.58%

    Poblacin:Hombres - 192,720Mujeres 210,969

    Raza:Indgenas 49,507Ladina 354,182

    Educacin:Alfabeta 311,108,Analfabeta 30,817

    26Instituto Nacional de Estadstica INE

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    36O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    Censo Poblacional ao 2002Fuente: INE

    ndice Ocupacional. Censo ao 2002Fuente: INE

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    4.8 TASA DE CRECIMIENTO POBLACIONAL

    Es el crecimiento que por cada cienhabitantes tiene anualmente una

    comunidad27

    r= Tasa de crecimiento

    r= 1/t (in. NT)No

    Nt= Poblacin en el momento tNo= Poblacin inicialr= Tasa de crecimiento entre los dos censost= Intervalo

    r= 1/8 (403,689)

    286,620

    r= 0.125 (in 2.9)r= 0.125 (0.286620)r= 0.0358

    Tasa de crecimiento anual= 3.58%

    4.9 PROYECCIN DE LA POBLACIN

    Pf= Po * (1 + r)n

    Pf= Poblacin buscadaPo= Ultimo censor= Tasa de crecimienton= Aos a proyectar

    Pf= 403,689 * (1 + 0.0358)23Pf= 403,689 * (1.0358)23

    Pf= 403,689 * 2.2456Pf= 906,524.0184

    El prospecto de poblacin en elmunicipio de Mixco para el ao 2025 ser de

    27Tesis. Esquema de Ordenamiento Urbano para laCiudad de Chiquimula. Arq. Fredy Reynaldo Castelln

    Jimnez

    906,524 habitantes, de los cuales, 432,774habitantes sern hombres y 473,750 sernmujeres.

    4.10 DATOS SOCIOECONMICOS

    El municipio de Mixco, tiene unapoblacin econmicamente activa de101,265 hombres y 67,488 mujeres.28

    Su agricultura es escasa, por lo que sueconoma se basa en la industria, ganaderabovina, porcina, avicultura, servicios,comercio y un gran sector laboral que

    trabaja en la Capital, lo cual hace delmunicipio una ciudad dormitorio.

    Mixco es un municipio prcticamenteintegrado a la ciudad capital, a travs delcomercio, produccin, transporte, vas decomunicacin y en cierta medida, enaspectos de salubridad en cuanto al manejode aguas residuales.

    En Mixco destacan los chicharrones y

    el chocolate mixqueo, reconocido comouno de los mejores del pas. En enero serealiza la fiesta en honor de la Virgen deMorenos y en agosto la celebracin de lafiesta dedicada a Santo Domingo deGuzmn.

    4.11 DATOS MUNICIPALES

    La administracin del municipiocorresponde a la Municipalidad de Mixco,cuyo Consejo est integrado por el Alcalde,tres Sndicos, y diez Concejales. Estcompuesta por la Secretara Municipal,Registro Civil, Juzgado de AsuntosMunicipales, y las Direcciones de Ingeniera,

    28Instituto Nacional de Estadstica INE

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    Planificacin, Drenajes, Aguas, Catastro,Servicios Pblicos, Financiera, RelacionesPblicas, Recursos Humanos y DesarrolloComunitario, sobre las que recae la

    responsabilidad de la administracin yejecucin de los programas de trabajofijados por la Alcalda y el Concejo para elbuen funcionamiento del municipio.

    La integracin del Concejo Municipales resultado de la eleccin popular que serealiza cada cuatro aos durante laselecciones generales en Guatemala, en laque se eligen los cargos de Presidente y VicePresidente de la Repblica, Diputados al

    Congreso, y la mayora de las alcaldas delpas.

    4.12 FACTORES CULTURALES

    Mixco conserva en alguna medida elsistema de cofradas indgenas y se celebrandos festividades durante el ao. En enero, enhonor a la Virgen de Morenos y en agosto, aSanto Domingo de Guzmn. Entre las danzas

    folklricas que se presentan en esteMunicipio se puede mencionar la de LosMoros

    Patrono: Santo Domingo de GuzmnPatrona: Virgen de MorenosFeria: 4 de Agosto

    4.13 FACTORES FISICONATURALES

    4.13.1 Hidrologa

    El municipio de Mixco est baado alnorte con el Ro Molino, y al sur con el RoMara Linda y el Ro Palo Hondo.28(Ver mapa4 y 5).

    4.13.2 Orografa

    Mixco se encuentra dentro de lasmontaas de la meseta central, y llegan a l

    las faldas de la Sierra Madre.29(Ver mapa 6).

    4.13.3 Geologa

    El municipio de Mixco est ubicadosobre la falla tectnica de Mixco.29(Ver mapa 7).

    4.13.4 Vegetacin

    Existe una gran diversidad de flora en

    el municipio de Mixco, desde conferascomo el encino, el roble y el pino, pasandopor las latifoliadas que son plantasleguminosas, hasta un bosque mixto endonde se puede encontrar gran variedadde especies como la jacaranda, elguachipiln, las tilancias y las orqudeas.30(Ver mapa 8).

    4.13.5 Cultivos

    En Mixco se practica el cultivo demaz y frijol, en cosechas de tipo perennes yanuales.30(Ver mapa 9).

    4.13.6 Fauna

    Entre la fauna ms comn delmunicipio de Mixco se encuentra lazarigeya o tacuazn, armadillos, reptiles,halcones y colibrs.30

    29INSIVUMEH

    30MAGA

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    Mapa 4. Mapa Base Municipio de MixcoESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Mapa 6. Mapa Orogrfico de MixcoESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Mapa 5. Mapa Hidrolgico de MixcoESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Mapa 7. Mapa Geolgico de MixcoESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    GUATEMALA

    SAN JUANSACATEPQUEZ

    VILLA LOBOS

    VILLA NUEVA

    CA-1

    ANILLOPERIFRICO

    CALZ. SANJUAN

    CALZ.ROOSEVELT

    SIERRA MADRE

    RIO MOLINO

    RIO MARALINDA

    RIO PALOHONDO

    FALLA DE MIXCO

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    Mapa 8. Tipo de BosquesESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Mapa 9. Uso del SueloESC. 1:20,000

    Fuente: Elaboracin propia

    Bosque de Conferas

    Bosque de Latifoliadas

    Bosque Mixto

    Cultivos Anuales

    Cultivos Perennes

    Charral o Matorral

    Centros Poblados

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    4.14 TIPOLOGA ARQUITECTNICA

    Mixco se caracteriza por tenerarquitectura de todos los tipos, desde

    arquitectura eclctica, pasando porarquitectura de estilo colonial, arquitecturaregionalista, hasta arquitectura moderna.

    La Arquitectura Eclctica es unatendencia artstica en arquitectura quemezcla elementos de diferentes estilos ypocas de la historia del arte y laarquitectura. Se manifiesta en Occidenteentre 1860 y finales de los aos 1920.31Este tipo de arquitectura se puede observar

    comnmente en las casas de barrio.

    La Arquitectura Colonial surge enAmrica Latina con el descubrimiento yperdura hasta la emancipacin, acomienzos del siglo XIX. El artelatinoamericano de la poca colonial esprincipalmente religioso, recibiendodirectivas de las principales rdenesreligiosas.32

    La Arquitectura Regionalista es untipo de arquitectura basado en el uso de losmateriales del lugar, siendo estos el adobe,el bejuco, la paja y la palma. Este tipo dearquitectura se puede observar en ranchos yen casas.

    La Arquitectura Moderna es laemplazada por materiales modernos comoel concreto y el acero y sus tecnologasasociadas. Esta tendencia se puedeobservar en casas de colonia, as como en laMunicipalidad de Mixco.

    31www.todoarquitectura.com

    32www.casasdelujo.org

    Casa Particular Fotografa PropiaSe puede observar el estilo eclctico con la mezclade arquitectura colonial en las barandas y ladrillo enfachada, y medios arcos modernos en los dinteles

    Iglesia de Sto. Domingo, Mixco - Fotografa PropiaLa Arquitectura Colonial intenta mantener una

    uniformidad y un orden, usando la cuadricula comopunto de partida para el trazo de sus ejes

    Municipalidad de Mixco Fotografa PropiaEn la Arquitectura Moderna se denota el uso delconcreto, parteluces, y el uso de grandes luces

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    42O S C A R A L E J A N D R O G A R C I A A G U I L A R

    4.15 DFICIT DE EQUIPAMIENTO

    En pases como Guatemala, elproblema para satisfacer las necesidades

    bsicas es muy complejo, toman