universidade do vale do paraíba faculdade de engenharias...

66
Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura Curso de Engenharia Elétrica/Eletrônica GIGA DE TESTES PARA RIB Teste dos circuitos Óptico e Ethernet GUILHERME CERON BENTO Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Avaliadora da Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura da Universidade do Vale do Paraíba, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Elétrica/Eletrônica. São José dos Campos SP Novembro 2014

Upload: votram

Post on 30-Jun-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Universidade do Vale do Paraíba

Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura

Curso de Engenharia Elétrica/Eletrônica

GIGA DE TESTES PARA RIB

Teste dos circuitos Óptico e Ethernet

GUILHERME CERON BENTO

Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Banca Avaliadora da Faculdade de

Engenharias Urbanismo e Arquitetura da

Universidade do Vale do Paraíba, como parte dos

requisitos para obtenção do Título de Bacharel em

Engenharia Elétrica/Eletrônica.

São José dos Campos – SP

Novembro 2014

Page 2: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

GIGA DE TESTES PARA RIB

GUILHERME CERON BENTO

Banca Avaliadora

Presidente

Orientador Alessandro Corrêa Mendes

Membro A

Membro B

______________________________________

Alessandro Corrêa Mendes

Orientador Acadêmico

______________________________________

José Ricardo Abalde Guedes

Coordenador da Disciplina de TCC

Data:

Page 3: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, Senhor da

minha vida, que me fez a vocação para empregar e

desenvolver pelo estudo e pelo trabalho os dons

Dele recebidos. A Maria, minha Mãe, que me deu

paciência e sabedoria para nunca recuar perante o

cansaço e as dificuldades. A esta universidade, sеu

corpo docente, direção е administração quе

oportunizaram а janela pela qual hoje vislumbro

um horizonte superior. Aos meus pais e à minha

noiva, pelo amor, incentivo е apoio incondicional.

Meus agradecimentos também аоs amigos Fábio e

Marcos, companheiros dе trabalhos, sem os quais

este projeto não teria acontecido. A todos que

passaram pela minha vida acadêmica nestes cinco

anos, “muito obrigado!”.

Page 4: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Resumo

Foi desenvolvido um projeto de uma estação de teste para uma placa específica

da empresa Ericsson Telecomunicações S.A. de São José dos Campos, tendo o nome

técnico RIB (Placa de Interface de Rádio, do inglês “Radio Interface Board”). A RIB é

uma placa interna de uma RRU (Unidade de Rádio Remoto, do inglês “Remote Radio

Unit”) e tem como função realizar a interface de sinais analógicos e digitais entre a

RRU e a BTS (Estação Base de Transmissão, do inglês “Base Transceiver Station”). A

placa possui como principais conexões a Ethernet, transceptores ópticos, sinais de

alarmes externo e conectores usados somente em instalações e manutenções da RRU,

assim, através do microcontrolador da família MSP430 (Texas Instruments)

desenvolveu-se uma estação em que são testados funcionalmente os sinais de

comunicações e alarmes externos, e tendo como principais objetivos, abranger todos os

tipos de simulações possíveis semelhantes ao seu funcionamento em campo e ao mesmo

tempo minimizar o custo do projeto com soluções simples, porém eficaz. Neste projeto

serão abordados os testes nos circuitos Óptico e Ethernet da RIB.

Palavras-chave: Microcontrolador; MSP430; Ethernet; RIB; Fibra-óptica.

Page 5: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Abstract

Develops a design of a test station for a specific board of the company Ericsson

Telecommunications SA of São José dos Campos, the technical name is RIB (Radio

Interface Board). The RIB is an internal board of RRU (Remote Radio Unit) and has the

function to interface of analogue and digital signals between the RRU and BTS (Base

Transceiver Station). The board has as main connections to Ethernet, optical

transceivers, external alarm signals and connectors used only in installation and

maintenance of RRU, thus by the MSP430 microcontroller family (Texas Instruments)

developed a station where are functionally tested signals communications and external

alarms, and having as main objectives reach all similar functions like field operation

while minimizing possible simulations project cost with simple but effective solutions.

In this project will be covered the test in the RIB’s optical circuit and RIB’s Ethernet

circuit.

Keywords: Microcontroller; MSP430; Ethernet; RIB; Fiber-optics.

Page 6: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Sumário

BANCA AVALIADORA ............................................................................................... II

AGRADECIMENTOS ................................................................................................ III

RESUMO ....................................................................................................................... IV

ABSTRACT .................................................................................................................... V

ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................. VIII

ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ IX

LISTA DE ABREVIAÇÕES......................................................................................... X

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11

1.1 ANTECEDENTES .................................................................................................. 11

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 12

1.3 OBJETIVO .............................................................................................................. 13

1.4 RESTRIÇÕES ......................................................................................................... 13

1.5 ORGANIZAÇÃO O TRABALHO ........................................................................ 13

EMBASAMENTO TEÓRICO .................................................................................... 14

2.1 CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE A RIB ................................................. 14

2.2 CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................ 15

2.2.1 MSP-EXP430F5529LP ...................................................................................... 15

2.2.2 Redes .................................................................................................................. 16

2.2.3 Ethernet .............................................................................................................. 17

2.3 METODOLOGIA ................................................................................................... 21

DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 24

3.1 MATERIAIS ........................................................................................................... 24

Page 7: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

3.1.1 Circuito Principal ............................................................................................... 24

3.1.2 Circuito Óptico ................................................................................................... 26

3.1.3 Circuito Ethernet ................................................................................................ 27

3.2 PROJETO DETALHADO ..................................................................................... 27

3.3 PROGRAMAÇÃO .................................................................................................. 32

3.4 FLUXOGRAMA ..................................................................................................... 33

RESULTADOS ............................................................................................................. 37

4.1.1 Teste Funcional .................................................................................................. 37

CONCLUSÕES ............................................................................................................. 42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 43

ANEXO 1 – ESQUEMA ELÉTRICO ......................................................................... 44

ANEXO 2 – CÓDIGO MAIN ...................................................................................... 50

Page 8: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Índice de Figuras

Figura 1 – Desenho simplificado dos conectores da RIB ............................................... 14

Figura 2 - MSP-EXP430F5529LP LaunchPad ............................................................... 16

Figura 3 - Rede com Ethernet em uma arquitetura de barramento ................................. 18

Figura 4 - Comparação entre codificação binária e Codificação Manchester ................ 19

Figura 5 - Quadro Ethernet ............................................................................................. 20

Figura 6 – Diagrama esquemático da Giga de Teste da placa RIB ................................ 22

Figura 7 – Bloco Principal .............................................................................................. 29

Figura 8 - Bloco Óptico .................................................................................................. 30

Figura 9 - Bloco RS485 / Ethernet .................................................................................. 31

Figura 10 - PCB Circuito RS485/Ethernet (TOP) .......................................................... 39

Figura 11 - PCB Circuito RS485/Ethernet (BOT) .......................................................... 39

Figura 12 – Giga de Testes ............................................................................................. 40

Figura 13 - Redução do tempo de produção por lote ...................................................... 41

Figura 14 - Ganho em tempo .......................................................................................... 41

Page 9: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Estudo dos principais defeitos possíveis na RIB ........................................... 28

Tabela 2 - Resultados dos testes no circuito Ethernet ..... Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Resultados dos testes no circuito Óptico ....................................................... 38

Page 10: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

Lista de Abreviações

RIB Radio Interface Board

RRUS Remote Radio Unity

RBS Radio Base Station

BTS Base Transmission Station

HW Hardware

LED Light Emitting Diode

NC Not connected

OVP Over Voltage Protection

PCB Printed Circuit Board

RET Remote Electrical Tilt

SFP Small Form Pluggable transceiver

XALM External Alarm

CI Circuito integrado

AC Corrente Alternada

DC Corrente Contínua

MAC Media Access Control

LLC Logic Link Control

CSMA/CD Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection

Page 11: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

11

Capítulo 1

Introdução

1.1 Antecedentes

A RIB (Placa de Interface de Rádio, do inglês “Radio Interface Board”),

produzida atualmente na empresa Ericsson, é uma placa interna essencial das RRUS

(Unidades de Rádio Remoto, do inglês “Remote Radio Unity”), que, por sua vez, tem a

função de ampliar o alcance da RBS (Estação Rádio-Base, o inglês “Radio Base

Station”) em dezenas de quilômetros.

A RIB é um dos dispositivos que procuram solucionar a problemática do

crescente aumento de demanda de banda larga e tráfego de redes móveis. Segundo

Umehara e Villas-Bôas:

O tráfego de dados móveis atualmente já ultrapassou o de voz e

continua crescendo segundo as tendências globais. Em regiões como Oriente

Médio, África e América Latina o tráfego de banda larga móvel tem quase

que dobrado a cada ano e a projeção para os próximos anos indica um

crescimento exponencial [3]. A Ericsson prevê um aumento de dez vezes no

tráfego de dados até 2019 em relação aos dados de 2013, resultado de vários

fatores, como o crescimento global em dispositivos sem fio em redes, o

aumento no uso de “smartphones”, e a implantação de redes mais rápidas que

os padrões atuais 2G e 3G em todo o mundo [4].

Os serviços de 4G / LTE e 5G prometem a solução para o aumento

da demanda com a ampliação da largura de banda, o que de fato, é muito

importante, no entanto cada vez mais no meio técnico-científico tem crescido

também outra escola de pensamento que sugere como solução uma melhoria

na eficiência das redes e defende o uso de um modelo híbrido (redes

heterogêneas ou “Het Nets”), geralmente composto de várias tecnologias de

acesso de rádio, diferentes arquiteturas, soluções de transmissão e estações

rádio-base com vários níveis de potência de transmissão. As redes

heterogêneas fazem o “offload” da rede e favorecem a cobertura “indoor”,

pois funcionam com uma cobertura de pequenas células (“small cells”)

subjacente à cobertura de células macro e com a integração de tecnologia

Wi-Fi [5].

Para que se compreenda melhor o problema da ineficiência da rede

convém citar o exemplo recente quando na abertura da Copa do Mundo, na

partida entre Brasil e Croácia, segundo a SindiTelebrasil

(SINDITELEBRASIL, 2014), a tecnologia 3G teve picos de tráfego e

Page 12: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

12

congestionamentos momentâneos devido a grande concentração de usuários

conectados num mesmo lugar [8]. E vale ressaltar que na arena de São Paulo,

a cobertura “indoor” contava com 337 antenas interligadas por 12

quilômetros de fibras ópticas e a área externa do estádio ainda foi reforçada

com mais 22 antenas móveis.

Para os sistemas públicos, especialmente ao ar livre e se a rede

macro existente é demasiado escassa para atender a demanda de tráfego e a

cobertura adequada, a implantação de nós de baixa potência ao ar livre é o

mais adequado, pois podem oferecer cobertura a uma vasta área com vários

edifícios e abranger vários locais fechados (“indoor”).

Existem vários tipos de nós de baixa potência, cada um com

exigências diferentes do “backhaul” (infraestrutura de conexão dos pontos de

concentração da rede de acesso com o núcleo de alta capacidade de

transmissão da rede, também conhecido como “backbone”). Para redes onde

o “backhaul” tem características de baixa latência e alta capacidade, a

implantação de RRUS é a abordagem mais praticada. (UMEHARA e

VILLAS-BÔAS, 2014) [6]

A RIB possui conectores utilizados na instalação e manutenção da RRU e tem

como principal função realizar a interface de sinais analógicos e digitais entre a RRU e

a BTS (Estação Base de Transmissão, do inglês “Base Transceiver Station”).

1.2 Descrição do problema

É indispensável que haja planos de amostragem e procedimentos para inspeção

por atributos dos lotes de RIBs devido à sua complexidade e à sua importância na RRU.

O teste de inspeção deve ser o mais simples possível para ser aplicado na linha de

produção; nesse teste a unidade de produto (uma placa amostral) seja classificada como

defeituosa ou não em relação a um dado requisito ou conjunto de requisitos.

Atualmente a inspeção de um lote na linha de produção da Ericsson é feita com a

montagem completa de uma RRU, e em seguida são feitos vários ensaios das principais

funções do dispositivo para verificar se a RIB não apresenta falhas.

Apesar de eficaz, este processo ocasiona minutos de linha parada enquanto se

espera o resultado do teste, e consequentemente, diminui a produtividade na linha.

Umehara e Villas-Bôas desenvolveram o projeto da Giga de Teste que não

possui concorrentes no mercado e também apresentou eficácia nos resultados [6]. Em

Page 13: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

13

seu projeto foram estudados e testados alguns circuitos da RIB, mas ainda faltou o

circuito óptico e de Ethernet.

1.3 Objetivo

Projetar uma melhoria na estação de teste (Giga de Teste) sem comprometer o

baixo custo para simular e testar as funções dos circuitos Óptico e Ethernet da RIB.

Automatizar o processo de inspeção na linha de produção da RIB, apresentando

ao usuário o resultado do teste de maneira mais simples.

Obter resultados do teste de inspeção mais rapidamente para diminuir o tempo

de linha parada, aumentar a produtividade e reduzir o custo de fabricação da RIB.

1.4 Restrições

Este trabalho irá se dedicar somente ao estudo dos circuitos Óptico e Ethernet da

RIB, não se aprofundando nos testes de outros blocos da placa tais como os que já

foram apresentados por Umehara e Villas-Bôas [6].

Como já foi esclarecido, este projeto tem como finalidade a redução de custo no

processo de fabricação da RIB, portanto a principal restrição para este trabalho é que o

custo da Giga de Teste não prejudique sua viabilidade para a empresa.

Sob autorização das gerências da empresa, os estudos puderam ser realizados

nas dependências da Ericsson, algumas placas RIB puderam ser utilizadas para os testes

e a Giga de Teste pôde ser retirada da empresa para a apresentação deste trabalho.

Contudo, por motivo de sigilo empresarial, a empresa Ericsson não forneceu as

especificações (“datasheets”) da RIB, normas de processo, os documentos e

equipamentos envolvidos em seu processo de fabricação.

1.5 Organização o Trabalho

O capítulo 2 apresenta o embasamento teórico do funcionamento da RIB e da

Giga de Teste e os principais conceitos utilizados na solução do problema. O capítulo 3

apresenta os materiais e a metodologia utilizada no processo de teste dos circuitos

Óptico e Ethernet da RIB no projeto da Giga de Teste. O capítulo 4 apresenta os

resultados obtidos e faz uma discussão usando-se dos conhecimentos adquiridos. O

último capítulo traz as conclusões gerais sobre o projeto e apresenta as proposições para

novos estudos e futuros desafios.

Page 14: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

14

Capítulo 2

Embasamento Teórico

2.1 Conhecimentos básicos sobre a RIB

A RIB tem como principal função realizar a interface de sinais analógicos e

digitais na instalação e manutenção da RRU, por isso trabalha com diferentes tipos de

sinais e níveis de tensão simultaneamente e possui vários conectores, que estão listados

a seguir e são mostrados na Figura 1:

RJ-45 (8 pinos)

RET (6 pinos)

XALM (4 pinos)

Conector de teste (24 pinos)

SFP A (20 pinos)

SFP B (20 pinos)

Conector RIB (80 pinos)

Figura 1 – Desenho simplificado dos conectores da RIB

Page 15: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

15

Para facilitar o seu estudo podemos dividir a RIB em quatro circuitos, de acordo

com os sinais e conectores envolvidos: circuito de sinal digital RS485, circuito de

comunicação no padrão Ethernet, circuito de comunicação óptica e circuito de sinal

analógico RET VCC.

O procedimento de inspeção da RIB na linha de produção deve testar cada um

destes quatro circuitos e o requisito para que a amostra e, assim também, o lote sejam

classificados como não defeituosos é que todos os quatro circuitos não apresentem

falha, ou seja, se um ou mais destes circuitos apresentar mau funcionamento, o lote deve

ser classificado como defeituoso e não pode ser liberado para a próxima fase.

Como já foi mencionado na introdução, este trabalho irá se dedicar somente ao

estudo de como serão testados na Giga de Teste os circuitos Óptico e Ethernet da RIB.

Este processo envolve como componentes principais dois microcontroladores da família

MSP430 (Texas Instruments), um CI que faz a medição indireta da corrente do circuito

mensurando o efeito hall e um módulo conversor de sinal digital RS232 / RS485.

2.2 Conceitos Básicos

2.2.1 MSP-EXP430F5529LP

O MSP-EXP430F5529LP LaunchPad ou simplesmente “F5529 LaunchPad”

ilustrado na Figura 2, é um kit de desenvolvimento para o microcontrolador USB

MSP430F5529 que oferece emulação “on-board” para programação e “debug” e dispõe

de LEDs para simplificar a interface com o usuário.

O microcontrolador 16-bit MSP430F5529 tem 128KB de memória “flash”, 8KB

RAM e velocidade de processamento de 25MHz, USB integrado e a possibilidade de

trabalhar com diversos periféricos, a critério do usuário. Sua tensão de operação é de

1,8V a 3,6V.

Page 16: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

16

Figura 2 - MSP-EXP430F5529LP LaunchPad

Seus principais recursos são:

Cinco “timers”

Sistema de “clock” até 25MHz

Possibilidade de trabalhar com até quatro interfaces de comunicação

serial (SPI, UART, I²C).

Conversor analógico-digital (AD) de 12 bits

Entradas analógicas e digitais com função de “pull up” e ”pull down”

internos.

2.2.2 Redes

Uma rede, em sua definição mais genérica, é um conjunto de dispositivos

interligados para enviar e receber dados. O uso das redes atualmente se tornou tão

comum que muitas vezes não são nem notadas; a comunicação entre um monitor e o

controle remoto, por exemplo, por mais simples que seja, consiste numa rede. Sem o

uso das redes é impossível para um dispositivo fazer compartilhamento de recursos,

Page 17: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

17

enviar e receber informações de outros equipamentos, trabalhar com telecomunicação

ou acessar internet, por exemplo. A Internet é o maior exemplo de rede de

computadores, com milhões de máquinas interconectadas ao redor do mundo, por outro

lado as pequenas redes LAN desempenham um papel também importante no acesso

diário de informações [7].

As tecnologias de rede podem ser divididas em dois grupos básicos:

Rede local, na qual as tecnologias LAN (Local Area Network) conectam

muitos dispositivos que estão relativamente próximos, geralmente num ambiente

fechado, ou no mesmo prédio.

Rede de longa distância, na qual as tecnologias WAN (Wide Area

Network) conectam dispositivos que podem estar separados por milhares de

quilômetros.

Em comparação às WANs, as LANs são mais rápidas e confiáveis. A tecnologia,

porém, se desenvolve rapidamente, e as diferenças entre WAN e LAN estão cada vez

menores. Os cabos de fibra ótica permitem uma conexão de alta taxa de transferência

entre dispositivos separados por quilômetros de distância. Esses cabos também

melhoram a velocidade e a confiabilidade das redes WAN.

Com o desenvolvimento das redes cada vez mais foi se tornando necessário que

houvesse padronização dos meios de conexão, dos parâmetros elétricos dos sinais, dos

tipos de conectores e cabeamento, das estruturas de dados a serem enviados, etc. Aos

poucos as grandes organizações foram criando as normas, que depois se ajuntavam e

formavam protocolos.

2.2.3 Ethernet

A Ethernet é uma arquitetura de interconexão baseada na norma IEEE 802.3 que

define padrões de transmissão de dados e interconexões para redes locais (LAN) [2]. A

tecnologia surgiu em 1972 com uma largura de banda de 10Mbps e foi desenvolvido

pela Xerox, DEC (Digital Equipment) e Intel para arquiteturas tipo barramento, na qual

todos os dispositivos da rede estão conectados ao barramento principal, por onde

trafegam todos os pacotes de dados, conforme Figura 3.

Desde a década de 90 a Ethernet vem sendo a tecnologia de LAN mais

amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede

como Token Ring, FDDI e ARCNET. Inicialmente limitava-se a pequenas redes com

Page 18: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

18

algumas centenas de metros e arquitetura de barramento, mas, com os avanços da

tecnologia, atualmente a Ethernet é capaz de oferecer cobertura para dezenas de

quilômetros e velocidades de 10/100/1000 Mbit/s (Fast Ethernet e Gigabit Ethernet),

com possibilidade de chegar até 10Gbit/s (10 Gigabit Ethernet), e utiliza uma topologia

em estrela, na qual cada nó (dispositivo) está conectado ao outro através de

equipamentos ativos de rede, tais como switches e roteadores [1].

Figura 3 - Rede com Ethernet em uma arquitetura de barramento

Esta tecnologia abrange uma série de padrões e, basicamente, consiste de três

elementos:

LLC (Controle do Link Lógico, do inglês “Logic Link Control”):

conforme IEEE 802.2, inclui informações do protocolo de alto nível que

entregou o pacote de dados a ser transmitido. Possibilita que a máquina

receptora saiba para qual protocolo de alto nível ela deve entregar os

dados de um quadro que ela acabou de receber.

MAC (Controle de Acesso ao Meio, do inglês “Media Access Control”):

conforme IEEE 802.3, monta o quadro de dados a ser transmitido pela

camada física, incluindo cabeçalhos próprios dessa camada aos dados

recebidos da camada de LLC.

Física: Transmite os quadros entregues pela camada de MAC usando o

método CSMA/CD CSMA/CD (do inglês “Carrier Sense Multiple

Access with Collision Detection”). Define como os dados são

transmitidos através do cabeamento da rede e também o formato dos

conectores usados na placa de rede.

Page 19: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

19

Uma característica importante do Ethernet é o modo de transmissão, que está na

subcamada MAC e pode ser de dois tipos:

Half-duplex: cada estação transmite ou recebe informações, sem transmissão

simultânea;

Full-duplex: cada estação transmite e/ou recebe, podendo ocorrer transmissões

simultâneas.

2.2.3.1 Codificação

As redes que funcionam com padrões semelhantes a Ethernet não usam uma

codificação direta, ou seja, com 0V (zero volt) para representar um bit 0 (nível lógico

baixo) e 5V (cinco volts) para representar um bit 1 (nível lógico alto), pois esta

codificação pode gerar ambiguidade: se uma estação enviar uma palavra “00010000”,

outras poderão interpretá-la erroneamente como “10000”, pois não conseguem discernir

entre uma estação inativa e um bit 0, porque ambas estão em 0V.

Esse problema poderia ser resolvido usando-se, por exemplo, +1V para

representar um bit 1 e −1V para representar um bit 0. Mesmo assim, o receptor pode ter

problemas para delinear o início e fim de cada bit.

A solução para estes problemas veio com o uso da Codificação Manchester

mostrada na Figura 4, em que os valores (alto e baixo) para o padrão 802.3

correspondem a +0,85V e −0,85V.

Figura 4 - Comparação entre codificação binária e Codificação Manchester

Page 20: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

20

2.2.3.2 Endereçamento

O endereçamento da rede é feito através de uma numeração única de 6 bytes

para cada “host” conhecida como “endereço MAC”. Os primeiros três bytes são o

endereço OUI (“Organizationally Unique Identifier”) que serve para a identificação do

fabricante e os três bytes seguintes são controlados por cada fabricante de placa de rede,

normalmente usados para numeração sequencial.

O endereço MAC é representado em números hexadecimais. Cada algarismo em

hexadecimal equivale a um número de quatro bits. Dessa forma, um byte é representado

por dois algarismos em hexadecimal e, com isso, o endereço MAC é sempre

representado por um conjunto de 12 algarismos em hexadecimal.

O endereço MAC é um controle universal, pois o fabricante que quiser produzir

uma placa de rede deve se cadastrar no IEEE para ganhar o seu número OUI e cada

fabricante é responsável por controlar a numeração MAC das placas de rede que

produz.

2.2.3.3 Quadro Ethernet

O quadro ethernet é dividido em campos. Os principais campos podem ser

descritos como na Figura 5.

Figura 5 - Quadro Ethernet

Page 21: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

21

Preâmbulo: com 7 bytes que informa às estações receptoras que um frame está

começando;

SFD (“Start Frame Delimeter”) ou SOF (“Start-Of-Frame”): campo de 1 byte

denominado delimitador de início de frame. Este byte termina com 2 bits “1”

(10101011) consecutivos que servem para sincronizar a parte de recepção de

frame de todas as estações da LAN.

Endereço de Destino: campo de 6 bytes que contém o endereço MAC do

dispositivo de destino;

Endereço de Origem: campo de 6 bytes que contém o endereço MAC do

dispositivo que enviou o pacote;

Tamanho: campo de 2 bytes que indica o tamanho (em bytes) do campo de

dados;

Dados: contém os dados a ser passados para a próxima camada; deve ter

tamanho mínimo de 46 bytes e máximo de 1500 bytes. No caso da IEEE 802.3,

o protocolo deve ser definido dentro do campo de dado. Se o dado no frame for

insuficiente para preencher o mínimo de 64bytes (somados do endereço de

destino até o campo FCS), são inseridos bytes de preenchimento para garantir o

número mínimo de bytes.

FCS – Frame Check Sequence: Este campo de 4 bytes contém contém o valor de

CRC (Verificação de Redundância Cíclica, do inglês “Cyclic Redundancy

Check”). O CRC é criado pelo dispositivo transmissor e recalculado pelo

dispositivo receptor para verificar a integridade dos.

É importante observar que o endereço de origem (ou fonte) é sempre um

endereço “unicast” (nó único), enquanto o endereço de destino pode ser “unicast”,

“multicast” (a um grupo) ou “broadcast” (a todos).

2.3 Metodologia

Antes de iniciar o procedimento de inspeção da RIB com a Giga de Teste, o

operador liga a fonte alimentação (5V) para energizar os microcontroladores da estação

e encaixa a RIB que será testada.

Page 22: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

22

Figura 6 – Diagrama esquemático da Giga de Teste da placa RIB

A Figura 6 apresenta o diagrama de blocos da Giga de Teste. Para dar início ao

teste pressiona-se o botão START. O microcontrolador chaveia o circuito do regulador

de tensão LM317 que energiza a RIB com 5V. Se houver curto-circuito o próprio

LM317, que possui proteção de sobrecorrente, abre o circuito instantaneamente.

Inicialmente, há o teste de corrente e dos circuitos DCDC e RS-485.

Logo em seguida inicia-se o teste do circuito Óptico da RIB. O MSP_B mede os

níveis de tensão aplicados pela RIB e pela Giga de Teste sobre os conectores A e B do

circuito óptico através dos pinos de entrada analógica P6.6 e P6.5, respectivamente.

Cada pino destes está ligado a um multiplexador, que por sua vez comuta o sinal de

treze pinos que vem de um dos conectores ópticos, ou seja, P6.6 e P6.5 verificam um

total de 26 pinos da RIB. O nível de tensão medido em cada pino é comparado ao

padrão de uma placa não defeituosa (placa “Master”). Caso haja alguma divergência nos

valores, o teste é encerrado e o LED “FAIL” é aceso. Se o teste não apresentar falhas,

conclui-se que o circuito Óptico não possui defeitos e passa-se para a próxima etapa de

teste.

Page 23: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

23

O último teste realizado é o do padrão Ethernet. O MSP_A envia uma letra para

a placa RIB, passando pelo conector no padrão Ethernet, a Giga de teste provoca um

“backloop” e a RIB devolve instantaneamente o dado recebido para o microcontrolador.

Quando o MSP recebe o dado ele faz a verificação. Caso haja alguma divergência com

o dado recebido, ou se o tempo de espera tiver estourado, o teste é encerrado e o LED

“FAIL” é aceso. Se o dado foi enviado e voltou corretamente, termina-se o teste e

conclui-se que o circuito Ethernet não possui defeitos.

Ao final do teste, depois de todas as etapas, se em momento algum a amostra

não apresentar defeito, o LED “PASS” é aceso e o usuário pode remover a RIB da Giga

de Teste.

O botão RESET permite que o usuário reinicie um teste a qualquer instante.

Page 24: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

24

Capítulo 3

Desenvolvimento

3.1 Materiais

O custo total deste projeto foi de R$440,00; no qual se incluem o custo dos

módulos e fretes dos componentes comprados no exterior e também o custo de

R$230,00 dos blocos para teste dos circuitos DCDC e RS485 conforme o projeto de

Umehara e Villas-Bôas [6].

3.1.1 Circuito Principal

O circuito principal já estava montado na Giga de Teste, no entanto é

conveniente citar mais uma vez os seus componentes principais e suas atualizações:

Peça Valor Dispositivo Ecapsulamento Descrição

C2 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

C3 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

C4 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

C5 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

DCDC 10PIN -2510 PAK100/2500-10

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

DRIVERS

10 PIN -2510 PAK100/2500-10

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

IC2 4052N 4052N DIL16 Dual 4-channel ANALOG MULTIPLEXER

IC3 4052N 4052N DIL16 Dual 4-channel ANALOG MULTIPLEXER

JP1 ETH_LOOP_0

JP1E JP1 JUMPER

JP2 ETH_LOOP_1

JP1E JP1 JUMPER

JP3 UART_MSP430

JP2Q JP2Q JUMPER

JP4 CTRL_LED1 JP1E JP1 JUMPER

JP5 CTRL_LED2 JP1E JP1 JUMPER

JP8 SSW-102-02-S-D

SSW-102-02-S-D THROUGH-HOLE .025" SQ POST SOCKET

JP9 SSW-102-02-S-D

SSW-102-02-S-D THROUGH-HOLE .025" SQ POST SOCKET

LED1 UART_CTRL1

LEDCHIPLED_0805

CHIPLED_0805 LED

LED2 UART_CTRL2

LEDCHIPLED_0805

CHIPLED_0805 LED

Page 25: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

25

OPTCO_A

20 PIN -2520 PAK100/2500-20

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

OPTCO_B

20 PIN -2520 PAK100/2500-20

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

PAINEL -2510 -2510 PAK100/2500-10

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

R1 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R4 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R6 2k2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R7 2k2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R8 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R11 1k R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R12 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R13 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R14 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R15 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R16 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R17 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R18 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R19 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R20 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R21 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R22 33 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R37 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R39 2K2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R40 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R41 2K2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R53 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R54 2K2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R55 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R56 2K2 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R57 47K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R58 470 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R59 470 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R60 470 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R61 470 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

U2 MSP430 MSP-EXP430F5529LP

MSP-EXP430F5529LP

U4 MSP430 MSP-EXP430F5529LP

MSP-EXP430F5529LP

X200 QSE-040-02 QSE-040-02 QSE-040-02 0,80mm HI-SPEED SOCKET QSE Serie

Page 26: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

26

3.1.2 Circuito Óptico

Part Value Device Package Description

IC1 MPC506AP MPC506AP DIL28 CMOS Analog Multiplexers

IC4 MPC506AP MPC506AP DIL28 CMOS Analog Multiplexers

OPTCO_A 20 PIN -2520 PAK100/2500-20 3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

OPTCO_B 20 PIN -2520 PAK100/2500-20 3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

OPTICO_A PIN 14 -2514 PAK100/2500-14 3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

OPTICO_B PIN 14 -2514 PAK100/2500-14 3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

R1 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R2 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R3 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R4 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R5 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R6 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R7 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R8 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R9 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R10 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R29 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R30 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R31 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R32 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R33 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R34 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R35 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R36 4,7K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R38 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R42 1K R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

Page 27: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

27

3.1.3 Circuito Ethernet

Peça Valor Dispositivo Ecapsulamento

Descrição

C1 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

C2 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

C3 1uF C-EUC0603K C0603K CAPACITOR, European symbol

C4 1uF C-EUC0603K C0603K CAPACITOR, European symbol

C5 100nF C-EUC0402K C0402K CAPACITOR, European symbol

DRIVERS 10 PIN -2510 PAK100/2500-10

3M (TM) Pak 100 4-Wall Header

IC5 MAX3232CSE

MAX3232CSE SO16 True RS-232 Transceivers 3.0V to 5.5V, Low-Power

MODULE RS485

DB9 F09HP F09HP SUB-D

OPT1 FODM121 SFH6186-2 SMD4 Optocoupler, Phototransistor Output, Low Input Current

OPT2 FODM121 SFH6186-2 SMD4 Optocoupler, Phototransistor Output, Low Input Current

R1 220 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

R2 220 R-US_R0402 R0402 RESISTOR, American symbol

RET_CABLE DB9 F09HP F09HP SUB-D

RS232 CON1 53047-03 53047-03 CONNECTOR

RS232_RX/TX JP2Q JP2Q JUMPER

RS232/ETHERNET

MODULE_RS232/ETHERNET MODULE_ETHERNET

UART_ETHERNET JP2Q JP2Q JUMPER

XALARM_CABLE

F15 F15HDH HDF15H SUB-D

3.2 Projeto Detalhado

Para que se elaborem os procedimentos de inspeção de um produto, devem-se

conhecer antes de qualquer coisa os padrões de qualidade do produto a ser testado e os

principais defeitos que podem resultar num produto não conforme. Para isso estudou-se

os parâmetros de uma placa não defeituosa – comumente chamada na empresa de placa

“Master” – para que sirvam de referência.

Outro ponto importante a se observar quando se projeta uma estação de teste é

que a Giga de Teste deve ser capaz de “perceber” cada um dos defeitos, ainda que não

seja capaz de isolá-los, mas precisa garantir que a amostra, quando aprovada no teste, de

fato não possui nenhum defeito.

A seguir, na Tabela 1, o estudo de Umehara e Villas-Bôas sobre o assunto [6]:

Page 28: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

28

Tabela 1 - Estudo dos principais defeitos possíveis na RIB

Causa Efeito Sintoma Teste

Componentes

com orientação /

polaridade

invertida

O componente com orien-

tação / polaridade invertida

irá se danificar e há pequena

possibilidade de danificar

outros componentes ligados

diretamente a ele.

O bloco do circuito

onde o componente

estiver não funcio-

nará corretamente. O

sinal “morre” nele.

Medição dos sinais de

entrada e saída do

componente, em seguida

verificação visual da

serigrafia do componente.

Componentes

Faltando

Perda de sinal. Sinais ligados aos

terminais do compo-

nente faltando apre-

sentarão variação nos

níveis de tensão ou

serão nulos.

Apenas realizar inspeção

visual.

Ponte de Solda

(“Solde bridge”)

Em terminais de sinais

digitais, poderá danificar o

próprio componente com a

ponte de solda e em caso de

ponte de solda entre VCC e

GND a placa entrará em

curto-circuito, danificando o

circuito da fonte.

O bloco do circuito

onde o componente

estiver não funcio-

nará corretamente e

pode haver curto-

circuito.

Identificar o circuito com

falha com um ohmímetro e

realizar a inspeção visual

com um microscópio.

Outros problemas

relacionados à

solda (Solda fria,

insuficiência, etc)

O circuito pode apresentar

“mau-contato” e intermi-

tência.

Aparecimento de

ruídos no circuito

envolvido.

Identificar a região do

circuito que apresenta falha

através do multímetro e em

seguida com auxilio de um

microscópico realizar uma

inspeção visual até

identificar o problema na

solda.

Falha funcional

do componente

O circuito relacionado ao

componente defeituoso

apresentará mau funcio-

namento ou não funcionará.

Sinais de entrada no

componente estarão

funcionando perfei-

tamente, porém não

haverá sinal de saída.

Comparar os sinais de

entrada e saída do

componente e comparar os

valores com valores de

uma placa de referência

(placa Master).

Os autores mencionados estudaram as causas e efeitos dos diversos defeitos em

lotes não liberados na empresa Ericsson para poder listar todos as falhas possíveis na

RIB, seus sintomas, ou seja, os principais indícios de que o defeito está presente e quais

os tipos de testes que a Giga de Teste deveria ser capaz de realizar para garantir a

qualidade da RIB.

Excetuando-se a verificação de componentes com o microscópio e a inspeção

visual, os testes que a Giga de Teste deve realizar para os circuitos estudados são

simples: medição de tensão, comparando com os níveis de uma placa Master e o

envio/recebimento de um dado para verificar a integridade da comunicação Ethernet.

Os dois microcontroladores estarão conectados aos quatro circuitos de teste da

Giga, como mostra a Figura 7. O circuito RS 485 é representado junto ao de padrão

Page 29: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

29

Ethernet por utilizar o mesmo multiplexador. No entanto, como já foi mencionado, os

objetos de estudo deste trabalho serão somente os testes dos circuitos Óptico e Ethernet.

Ao ligar a fonte de alimentação, a tensão é regulada em 5V pelo LM 317 para

energizar a Giga de Teste (seus microcontroladores). E ao ser pressionado o botão

START do microcontrolador, ele envia um sinal para um segundo LM317, que fecha o

circuito e alimenta a RIB que será testada. Os LM317 possuem proteção contra

sobrecorrente que abrem o circuito se a corrente extrapolar um limite, assegurando que

a RIB conectada à Giga de Teste não receba a corrente de curto.

Inicialmente, a Giga de Teste realiza os testes nos circuitos DCDC e RS-485.

Segundo Umehara e Villas-Bôas (2014):

“O MSP realiza uma medição da corrente que sai do LM317 e vai para a RIB

a fim de comparar com o valor da placa Master e detectar já nesse processo

inicial se há algum mau funcionamento na amostra e se esse for o caso,

encerra o teste e acende o LED ‘FAIL’”.

Em seguida, a Giga de Teste realiza o teste nos conectores ópticos, conforme

Figura 8. Foi utilizado um conector adaptador para que a Giga de Teste pudesse se

conectar aos conectores ópticos. A própria RIB internamente já energiza com 3V alguns

dos pinos dos conectores e possui resistores de “pull up” e “pull down”, a Giga de Teste

apenas completou os circuito de cada pino criando outro “pull down” ou “pull up”.

Cada um desses pinos está conectado internamente na RIB com um conector principal

(80 pinos), que por sua vez está ligado à Giga de Teste por meio de um multiplexador.

DCDC Óptico

MSP430_A UART

MSP430_B UART

UART

RS 485/Ethernet Painel LEDs

Figura 7 – Bloco Principal

Page 30: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

30

Figura 8 - Bloco Óptico

Na Giga de Teste são utilizados dois multiplexadores MPC 506, cada um comuta

a entrada de treze pinos do circuito óptico nas portas analógicas P6.6 e P6.5 do MSP_B.

Durante o teste, o “enable” dos multiplexadores fica em nível alto e o MSP envia para

eles o endereço (“4bit address”) de cada pino em que se fará a leitura.

O microcontrolador faz a litura e compara os valores obtidos com os padrões de

uma placa Master e se não houver grandes variações passa-se para a próxima etapa.

Finalmente, para o teste do circuito Ethernet, mostrado na Figura 9, foi utilizado

um conversor Ethernet/UART para que o MSP pudesse enviar uma palavra através do

conector da RIB em sobrecarregar o código da Giga de Teste.

A Giga de Teste quando conectada à RIB, estabelece um “backloop” na

extremidade interna do circuito Ethernet, fazendo com que ao enviar um dado à RIB, o

MSP receba-o de volta. Neste momento final do teste da RIB o microcontrolador

enviará uma letra através circuito Ethernet e vai esperar seu retorno. Se a RIB devolver

o dado sem danos e dentro do tempo padrão da placa Master, finaliza-se o ciclo de

testes da RIB e os LEDs indicativos irão informar que a placa não possui defeitos.

MSP430

ADDRESS

Sinal analógico

que vem dos

conectores

Multiplex

3V da RIB ou da Giga de Teste

Divisor de

Tensão

Conector Conector

Page 31: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

31

MSP430_B UART

MAX 232

Módulo RS 232/485

Placa RIB

Backloop

Placa RIB

Módulo Ethernet / RS232

Multiplex 4052

MSP430_A

UART

UART_A UART_B

Figura 9 - Bloco RS485 / Ethernet

Page 32: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

32

3.3 Programação

O programa inicia em um “loop” de Decisão, no qual aguarda o

BOTAO_START ficar em nível alto, que acontece quando o operador deseja iniciar o

teste da RIB e aciona o BOTAO_START;

Após acionado o BOTAO_START, é feito a leitura da corrente consumida pela

RIB através de uma porta analógica (I_SUPERV) do MSP_A, e se a corrente for menor

que 90d ou maior que 120d o teste é finalizado cortando a alimentação da RIB e

acionando o LED_FAIL(vermelho), e caso a corrente estiver entre 90d a 120d o teste

continua para próxima etapa;

Na etapa seguinte é testada a comunicação serial RS-485, na qual o MSP_A

configura o multiplexador para direcionar a saída serial do MSP_A para o módulo

conversor RS-232/RS485, através do “set”:A=0 e B=0; em seguida o MSP_A envia o

caracter “a” e aguarda uma resposta de um caracter “b” do MSP_B, nessa etapa o

MSP_B fica aguardando um caracter “a” via serial (interrupção) e em seguida envia um

caracter “b”. Ao receber o caracter “b”, o MSP_A deixa a porta de saída digital NEXT

em nível alto; caso não recebe o caracter “b”, o teste é finalizado indicando falha;

A seguir o MSP_B começa a atuar iniciando o teste de ETHERNET. O MSP_B

é iniciado em um “loop” de Decisão no qual aguarda a porta de entrada digital NEXT

ler um nível alto; logo após o MSP_B configura o multiplexador para o direcionamento

de sua saída UART para o módulo ETHERNET/UART, através do “set”: A=0, B=1.

Em seguida, o MSP_B envia o caracter “c” e aguarda o retorno do mesmo caracter

durante um tempo; caso exceda o tempo, o teste é finalizado indicando Falha, caso

contrário o teste passa para próxima etapa;

Nessa etapa o MSP_B testa os conectores do OPTICO_A e B, através de dois

multiplexadores de 1x16 e com duas portas analógicas; o MSP_B inicia o teste com um

“loop” de 13 repetições, na qual cada repetição é feita a comutação da saída do

multiplexador, uma leitura analógica e a comparação do valor lido com o limite de 1,5V

até 2,0V; caso todas 13 leituras estejam atendam o limite, essa etapa se repete para o

OPTICO_B e caso esteja também entre os limites, o teste é finalizado e aciona-se o

LED_PASS (verde) indicando aprovada. Se durante as 13 leituras de cada OPTICO o

valor esteja fora do limite de 1,5V até 2,0V, o teste é finalizado acionando o LED_FAIL

(vermelho) indicando NÃO aprovada.

Page 33: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

33

3.4 Fluxograma

INÍCIO

BOTÃO_START =

1

90 <

I_SUPERV <

120

DELAY_MS = 1000

LER I_SUPERV

CALL FAIL A = 0; B = 0

UART_A_TX = “a”

MSP430_A

MSP430_B

Page 34: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

34

RIB_ON/OFF = 0

LED_FAIL = 1

FIM

CALL FAIL

C=1; C<500; C++

UART_A_RX

== “b”

NEXT = 1

FIM

UART_B_RX

== “a”

UART_B_TX = “b”

FIM

INTERRUPÇÃO UART_B

Page 35: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

35

RIB_ON/OFF = 0

LED_FAIL = 1

FIM

CALL FAIL

C=1; C<500; C++

UART_C_RX

== “c”

INÍCIO

UART_C_TX = “c”

A = 0; B = 1

NEXT == 0

Page 36: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

36

MULT_A=0;

MULT_A<12; MULT_A++

1,5V <

ANALOG_A

< 2V

CALL FAIL

MULT_B=0;

MULT_B<12; MULT_B++

1,5V <

ANALOG_B

< 2V

CALL FAIL

RIB_ON/OFF = 0

LED_PASS = 1

FIM

Page 37: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

37

Capítulo 4

Resultados

4.1 Teste Conector Ethernet

4.1.1 Teste Funcional

O teste foi realizado utilizando a PCB mostrada nas Figuras 10 e 11 e

conectando a saída UART do MSP ao conector Ethernet enquanto no conector da RIB

foi conectado um loop, com este circuito loop montado enviamos um dado e o

recebemos no MSP via UART também. O teste baseia-se em comparar o dado enviado

ao dado recebido (deve ser o mesmo). Foram disponibilizadas outras 10 RIBs para

fazermos o teste e todas foram aprovadas.

4.1.2 Teste de Confiabilidade

Como também não é possível realizar este teste em bancada foi realizado o

seguinte teste: Não conectamos totalmente o cabo no conector Ethernet, simulando algum

problema de solda fria ou até mesmo falta de solda ou ainda a falta de um componente causando

problema na comunicação ou no recebimento do dado enviado, e a estação reprovou as

placas. Para confirmar os resultados fornecidos pela estação mostrada na Figura 12, as

placas testadas foram levadas para serem testadas em nível de rádio e todas foram

aprovadas.

Page 38: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

38

4.2 Teste Conector Óptico

4.2.1 Teste Funcional

Este teste, devido a sua complexidade, foi projetado para trabalhar simplesmente

comparando tensões e com isso testando a continuidade do caminho percorrido pelo

dado enviado, como a nossa preocupação foi apenas verificar se havia empecilhos nesse

caminho, como por exemplo, a falta de solda em algum componente, ou até mesmo a

falta dele. Foram disponibilizadas outras 10 RIBs para realizarmos esse teste, e todas

foram aprovadas pela estação, conforme Tabela 3.

4.2.2 Teste de Confiabilidade

Devido à incapacidade de realizar este teste em bancada, em todas as placas

retiramos um resistor, deixando o caminho do dado impedido, assim simulando a falta

desse componente, e a estação respondeu bem a esse teste reprovando essas unidades.

Ainda assim montamos o resistor retirado e enviamos as unidades para o teste de

rádio, foram reprovadas três unidades do radio, que ao serem analisadas pelos técnicos

foi constatado falhas de processo produtivo em outros componentes do rádio, que não a

RIB, como demonstra a tabela abaixo.

Tabela 2 - Resultados dos testes no circuito Óptico

Resultado Teste

Ethernet

Resultado do

teste (RIB)

Resultado Teste

(RRU) Observação Técnica

Pass Pass Pass

Pass Pass Pass

Pass Pass Pass

Pass Pass Pass

Pass Pass Pass

Pass Pass Failed Componente deslocado na PAU (Power

Amplifier Unit)

Pass Pass Pass

Pass Pass Failed Componente faltando na TRX

(Transciever)

Pass Pass Pass

Pass Pass Failed Reconectaram os cabos e a unidade foi

aprovada

Page 39: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

39

4.3 Placas Confeccionadas

As Figuras 10, e 11 mostram a placa de circuito impresso do Bloco Ethernet.

A Giga de Teste já finalizada é mostrada na Figura 12.

Figura 10 - PCB Circuito RS485/Ethernet (TOP)

Figura 11 - PCB Circuito RS485/Ethernet (BOT)

Page 40: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

40

Figura 12 – Giga de Testes

4.4 Redução de Custos

Tendo como exemplo um lote de 100 peças, conseguimos uma redução de tempo

de linha, de aproximadamente 34%, o que representaria um aumento de 55 peças com o

mesmo tempo de produção, como demonstrado na figura 13.

Segundo informações da empresa a hora da linha custa R$1100,00; fabricando

250 peças (quantidade média produzida atualmente por turno), obtém-se um ganho de

aproximadamente 140min, conforme a Figura 14, ou seja, mais de R$2560,00.

Page 41: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

41

Figura 13 - Redução do tempo de produção por lote

Figura 14 - Ganho em tempo

Page 42: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

42

Capítulo 5

Conclusões

Com este projeto os autores puderam estudar o funcionamento da RIB e

trabalhar no projeto da estação de teste (Giga de Teste), que chegou a ser testada na

linha de produção da empresa Ericsson. Os resultados mostraram que dispositivo

fabricado é capaz de simular e testar corretamente as funções dos circuitos Óptico e

Ethernet da RIB.

A Giga de Teste automatizou o processo de inspeção na linha de produção e

melhorou a metodologia do teste, possibilitando que o usuário obtenha resultados de

maneira mais simples.

O tempo do teste que antes durava cerca de 50 minutos foi reduzido para

aproximadamente 5 minutos, e pode diminuir mais com treinamento dos operadores.

Isso resultou em menos tempo de linha parada, maior produtividade e redução no custo

de fabricação da RIB.

Em suma, todos os objetivos pré-estabelecidos foram alcançados com êxito e o

dispositivo fabricado mostrou-se como uma inovação de baixo custo.

Este projeto conseguiu também ampliar a visão dos envolvidos sobre o processo

de inspeção da RIB, deixando oportunidades de melhoria para implementação futura

das quais se destaca a criação de uma interface no computador ou tela de LCD para

melhorar a apresentação dos resultados.

Page 43: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

43

Referências Bibliográficas

[1] - AXIS COMMUNICATIONS. Rede local e Ethernet. Disponível em:

http://www.axis.com/pt/products/video/about_networkvideo/ip_networks.htm Acesso

em: 10 nov. 2014

[2] - CIANET. Tecnologia Ethernet. Disponível em:

http://www.cianet.ind.br/pt/produtos/tecnologias/tecnologia-ethernet/ Acesso em: 10

nov. 2014

[3] - CISCO. Cisco Visual Networking Index: Global Mobile Data Traffic Forecast

Update, 2013–2018 Disponível em:

http://www.cisco.com/c/en/us/solutions/collateral/service-provider/visual-networking-

index-vni/white_paper_c11-520862.html Acesso em: 27 set. 2014.

[4] - CNET. Ericsson predicts tenfold increase in mobile data traffic in five years.

Disponível em: http://www.cnet.com/news/ericsson-predicts-tenfold-increase-in-

mobile-data-traffic-in-five-years/ Acesso em: 28 set. 2014.

[5] - E-THESIS. Small cells: você ainda vai ter a sua... Disponível em:

http://www.e-thesis.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7912&Itemi

d=52 Acesso em: 4 out. 2014.

[6] - F. UMEHARA , M. P. VILLAS-BÔAS. Giga de testes para RIB: Teste dos

circuitos DCDC e RS485. 2014. Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso para

obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Elétrica/Eletrônica – UNIVAP –

Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos.

[7] - PIDGEON, NICK. How Stuff Works. Como funciona a Ethernet. Disponível em:

http://tecnologia.hsw.uol.com.br/ethernet1.htm Acesso em: 10 nov. 2014

[8] - SINDITELEBRASIL, SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

TELEFONIA E DE SERVIÇO MÓVEL CELULAR E PESSOAL. Copa 2014: mais de

1 milhão de comunicação de dados no jogo do Brasil x Croácia. Disponível em:

http://www.sinditelebrasil.org.br/sala-de-imprensa/na-midia/2210-copa-2014-mais-de-

1-milhao-de-comunicacao-de-dados-no-jogo-do-brasil-x-croacia Acesso em: 5 out.

2014.

Page 44: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

44

Anexo 1 – Esquema Elétrico

Page 45: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

45

Page 46: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

46

Page 47: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

47

Page 48: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

48

Page 49: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

49

Page 50: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

50

Anexo 2 – Código Main

MSP_A #include <msp430f5529.h> volatile unsigned int results[10]; // Needs to be global in this example // Otherwise, the compiler removes it // because it is not used for anything. unsigned int c; int Analog; int RS485_check = 0; int Ethernet_check = 0; void Pass(void) { unsigned int a; P2OUT |= BIT7; // DESLIGA VCC_RIB P1OUT |= BIT6; // SET UART MSPA=MSPB P6OUT &= ~BIT6; // SET UART MSPA=MSPB for(a=0; a<10000; a++); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'p'; // TX -> RXed character } void Fail(void) { unsigned int b; P2OUT |= BIT7; //DESLIGA VCC_RIB P1OUT |= BIT6; // SET UART MSPA=MSPB P6OUT &= ~BIT6; // SET UART MSPA=MSPB for(b=0; b<10000; b++); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'f'; // TX -> RXed character } int main(void) { WDTCTL = WDTPW+WDTHOLD; // Stop watchdogtimer P2DIR |= BIT4; // MSP_A FINISHED, MSP_B START P2OUT &= ~BIT4; //Configuração portas P2DIR |= BIT7; // RIB_ON/OFF

Page 51: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

51

P2OUT |= BIT7; // DESLIGA P3DIR &= ~BIT1; // START_BUTTON P3REN |= BIT1; // ATIVA PULL UP/DOWN P3OUT |= BIT1; // SET PULLUP P6DIR &= ~BIT5; // I_SUPERV (ANALOGICO) P1DIR |= BIT6; // UART SELECT = A P6DIR |= BIT6; // UART SELECT = B //Configuração UART P3SEL = BIT3+BIT4; // P3.4,5 = USCI_A0 TXD/RXD UCA0CTL1 |= UCSWRST; // **Put state machine in reset** UCA0CTL1 |= UCSSEL_2; // SMCLK UCA0BR0 = 6; // 1MHz 9600 (see User's Guide) UCA0BR1 = 0; // 1MHz 9600 UCA0MCTL = UCBRS_0 + UCBRF_13 + UCOS16; // Modln UCBRSx=0, UCBRFx=0, UCA0CTL1 &= ~UCSWRST; // **Initialize USCI state machine** UCA0IE |= UCRXIE; // Enable USCI_A0 RX interrupt __bis_SR_register(GIE); // interrupts enabled //Configuração ADC P6SEL = 0x0F; // Enable A/D channel inputs ADC12CTL0 = ADC12ON+ADC12MSC+ADC12SHT0_2; // Turn on ADC12, set sampling time ADC12CTL1 = ADC12SHP+ADC12CONSEQ_1; // Use sampling timer, single sequence ADC12MCTL0 = ADC12INCH_0; // ref+=AVcc, channel = A0 ADC12MCTL1 = ADC12INCH_1; // ref+=AVcc, channel = A1 ADC12MCTL2 = ADC12INCH_2; // ref+=AVcc, channel = A2 ADC12MCTL3 = ADC12INCH_3+ADC12EOS; // ref+=AVcc, channel = A3, end seq. ADC12MCTL5 = ADC12INCH_5; // ref+=AVcc, channel = A5 ADC12IE = 0x08; // Enable ADC12IFG.3 ADC12CTL0 |= ADC12ENC; // Enable conversions while(1) { nok: while((P3IN & BIT1)==0);// Aguarda o operador acionar o botão START for(c=0; c<15000; c++); // Delay P2OUT &= ~BIT7; // Acionada a alimentação da RIB for (c=1; c<4000; c++); // Delay para a RIB estabilizar // Leitura da corrente ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog = ADC12MEM5; // Leitura analogica do I_Superv if ((90 < Analog) && (Analog < 150)) // Limites de corrente de uma placa ok goto ok; else

Page 52: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

52

{ Fail(); goto nok; // senão termina o teste } ok: for(c=1; c<10000; c++); // delay //Inicio do teste RS485 P1OUT &= ~BIT6; // SET UART RS485 P6OUT &= ~BIT6; // MSP_A = UART_A / MSP_B = UART_D for(c=1; c<10000; c++); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'a'; // TX -> RXed character for(c=1; c<20000; c++) { if(RS485_check == 1) { RS485_check = 0; goto ok1; //RS485 ok! } } Fail(); goto nok; ok1: // TESTE ETHERNET for(c=1; c<10000; c++); // delay P1OUT &= ~BIT6; // SET UART TO ETHERNET P6OUT |= BIT6; // SET UART TO ETHERNET for(c=1; c<10000; c++); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'e'; // TX -> RXed character for(c=1; c<20000; c++) { if(Ethernet_check == 1) { Ethernet_check = 0; goto ok2; // Ethernet ok! } } Fail(); goto nok; ok2: for(c=1; c<10000; c++); // delay P2OUT |= BIT4; // TEST MSP_A FINISHED, START MSP_B P1OUT |= BIT6; // SET UART MSPA=MSPB P6OUT &= ~BIT6; // SET UART MSPA=MSPB for(c=1; c<30000; c++); P2OUT &= ~BIT4; } } #if defined(__TI_COMPILER_VERSION__) || defined(__IAR_SYSTEMS_ICC__)

Page 53: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

53

#pragma vector=ADC12_VECTOR __interrupt void ADC12ISR (void) #elif defined(__GNUC__) void __attribute__ ((interrupt(ADC12_VECTOR))) ADC12ISR (void) #else #error Compiler not supported! #endif { switch(__even_in_range(ADC12IV,34)) { case 0: break; // Vector 0: No interrupt case 2: break; // Vector 2: ADC overflow case 4: break; // Vector 4: ADC timing overflow case 6: break; // Vector 6: ADC12IFG0 case 8: break; // Vector 8: ADC12IFG1 case 10: break; // Vector 10: ADC12IFG2 case 12: // Vector 12: ADC12IFG3 results[0] = ADC12MEM0; // Move results, IFG is cleared results[1] = ADC12MEM1; // Move results, IFG is cleared results[2] = ADC12MEM2; // Move results, IFG is cleared results[3] = ADC12MEM3; // Move results, IFG is cleared results[5] = ADC12MEM5; __bic_SR_register_on_exit(LPM4_bits); // Exit active CPU, SET BREAKPOINT HERE case 14: break; // Vector 14: ADC12IFG4 case 16: break; // Vector 16: ADC12IFG5 case 18: break; // Vector 18: ADC12IFG6 case 20: break; // Vector 20: ADC12IFG7 case 22: break; // Vector 22: ADC12IFG8 case 24: break; // Vector 24: ADC12IFG9 case 26: break; // Vector 26: ADC12IFG10 case 28: break; // Vector 28: ADC12IFG11 case 30: break; // Vector 30: ADC12IFG12 case 32: break; // Vector 32: ADC12IFG13 case 34: break; // Vector 34: ADC12IFG14 default: break; } } // Echo back RXed character, confirm TX buffer is ready first #if defined(__TI_COMPILER_VERSION__) || defined(__IAR_SYSTEMS_ICC__) #pragma vector=USCI_A0_VECTOR __interrupt void USCI_A0_ISR(void) #elif defined(__GNUC__) void __attribute__ ((interrupt(USCI_A0_VECTOR))) USCI_A0_ISR (void) #else #error Compiler not supported! #endif { switch(__even_in_range(UCA0IV,4)) { case 0:break; // Vector 0 - no interrupt case 2: // Vector 2 - RXIFG if(UCA1RXBUF == 'b') // RETORNO RS485 { RS485_check = 1; } if(UCA1RXBUF == 'e') // TESTE ETHERNET

Page 54: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

54

{ Ethernet_check = 1; } if(UCA1RXBUF == 'd') // DESLIGA VCC_RIB { P2OUT |= BIT7; } break; case 4:break; // Vector 4 - TXIFG default: break; } }

MSP_B #include <msp430f5529.h> volatile unsigned int results[10]; // Needs to be global in this example // Otherwise, the compiler removes it // because it is not used for anything. unsigned int c; unsigned Analog_opt_A; unsigned Analog_opt_B; void Pass(void) { unsigned int a; P1OUT |= BIT4; // on for(a=10000; a>0; a--); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'd'; // TX -> RXed character }

Page 55: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

55

void Fail(void) { unsigned int a; P1OUT |= BIT5; // on for(a=10000; a>0; a--); // delay while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'd'; // TX -> RXed character } int main(void) { WDTCTL = WDTPW+WDTHOLD; // Stop watchdog timer P2DIR &= ~BIT4; // START TEST MSP_B P2REN |= BIT4; P2OUT &= ~BIT4; // PULDOWN SET //Configuração portas P1DIR |= BIT4; // LED_PASS P1OUT &= ~BIT4; // APAGA P1DIR |= BIT5; // LED_FAIL P1OUT &= ~BIT5; // APAGA // OPTICO CONTROL P4DIR |= BIT1; // CTRL A0 P4DIR |= BIT2; // CTRL A1 P3DIR |= BIT2; // CTRL A2 P2DIR |= BIT7; // CTRL A3 P8DIR |= BIT1; // CTRL B0 P3DIR |= BIT3; // CTRL B1 P2DIR |= BIT6; // CTRL B2 P3DIR |= BIT1; // CTRL B3 //Configuração UART P3SEL = BIT3+BIT4; // P3.4,5 = USCI_A0 TXD/RXD UCA0CTL1 |= UCSWRST; // **Put state machine in reset** UCA0CTL1 |= UCSSEL_2; // SMCLK UCA0BR0 = 6; // 1MHz 9600 (see User's Guide) UCA0BR1 = 0; // 1MHz 9600 UCA0MCTL = UCBRS_0 + UCBRF_13 + UCOS16; // Modln UCBRSx=0, UCBRFx=0, UCA0CTL1 &= ~UCSWRST; // **Initialize USCI state machine** UCA0IE |= UCRXIE; // Enable USCI_A0 RX interrupt __bis_SR_register(GIE); // interrupts enabled //Configuração ADC P6SEL = 0x0F; // Enable A/D channel inputs ADC12CTL0 = ADC12ON+ADC12MSC+ADC12SHT0_2; ADC12CTL1 = ADC12SHP+ADC12CONSEQ_1; ADC12MCTL5 = ADC12INCH_5; // ref+=AVcc, channel = A5 ADC12MCTL6 = ADC12INCH_6; // ref+=AVcc, channel = A6 ADC12IE = 0x08; // Enable ADC12IFG.3 ADC12CTL0 |= ADC12ENC; // Enable conversions

Page 56: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

56

while(1) { while((P2IN & BIT4)==0); // inicia TESTE EM MSP_B for(c=15000; c>1; c--); // Delay //************ Inicio teste optico_A ***************************** //start Optico_A test => 0 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2

P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>0; c--); // Delay //start Optico_A test => 1 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 2 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay

Page 57: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

57

if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 3 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 4 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT |= BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 5 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT |= BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay

Page 58: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

58

if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 6 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT |= BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 7 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT |= BIT2; // CTRL A2 P2OUT &= ~BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 8 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT |= BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger

Page 59: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

59

Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 9 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT |= BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 10 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT |= BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 11 P4OUT |= BIT1; // CTRL A0 P4OUT |= BIT2; // CTRL A1 P3OUT &= ~BIT2; // CTRL A2 P2OUT |= BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger

Page 60: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

60

Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_A test => 12 P4OUT &= ~BIT1; // CTRL A0 P4OUT &= ~BIT2; // CTRL A1 P3OUT |= BIT2; // CTRL A2 P2OUT |= BIT7; // CTRL A3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_A = ADC12MEM6; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_A < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //***************** Fim do teste Optico_A ************************* //************ Inicio teste optico_B ***************************** //start Optico_B test => 0 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 1 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3

Page 61: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

61

for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 2 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 3 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 4 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT |= BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3

Page 62: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

62

for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 5 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT |= BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 6 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT |= BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 7 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT |= BIT6; // CTRL B2 P3OUT &= ~BIT1; // CTRL B3

Page 63: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

63

for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 8 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT |= BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 9 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT |= BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 10 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT |= BIT1; // CTRL B3

Page 64: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

64

for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 11 P8OUT |= BIT1; // CTRL B0 P3OUT |= BIT3; // CTRL B1 P2OUT &= ~BIT6; // CTRL B2 P3OUT |= BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //start Optico_B test => 12 P8OUT &= ~BIT1; // CTRL B0 P3OUT &= ~BIT3; // CTRL B1 P2OUT |= BIT6; // CTRL B2 P3OUT |= BIT1; // CTRL B3 for(c=15000; c>1; c--); // Delay // Leitura analog ADC12CTL0 |= ADC12SC; // Start convn - software trigger Analog_opt_B = ADC12MEM5; // Leitura analogica for(c=15000; c>1; c--); // Delay if (!(1168 < Analog_opt_B < 1490)) // Limites 1,45V ~ 1,85V => 3,3V/2 = 1,65 Fail(); for(c=15000; c>1; c--); // Delay //***************** Fim do teste Optico_B ************************* Pass(); }

Page 65: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

65

} // Echo back RXed character, confirm TX buffer is ready first #if defined(__TI_COMPILER_VERSION__) || defined(__IAR_SYSTEMS_ICC__) #pragma vector=USCI_A0_VECTOR __interrupt void USCI_A0_ISR(void) #elif defined(__GNUC__) void __attribute__ ((interrupt(USCI_A0_VECTOR))) USCI_A0_ISR (void) #else #error Compiler not supported! #endif { switch(__even_in_range(UCA0IV,4)) { case 0:break; // Vector 0 - no interrupt case 2: // Vector 2 - RXIFG if(UCA1RXBUF == 'a') // RS485 TEST { while (!(UCA1IFG&UCTXIFG)); // USCI_A0 TX buffer ready? UCA1TXBUF = 'b'; } if(UCA1RXBUF == 'p') P1OUT |= BIT4; // LED_PASS ON if(UCA1RXBUF == 'f') P1OUT |= BIT5; // FAIL_PASS ON break; case 4:break; // Vector 4 - TXIFG default: break; } } #if defined(__TI_COMPILER_VERSION__) || defined(__IAR_SYSTEMS_ICC__) #pragma vector=ADC12_VECTOR __interrupt void ADC12ISR (void) #elif defined(__GNUC__) void __attribute__ ((interrupt(ADC12_VECTOR))) ADC12ISR (void) #else #error Compiler not supported! #endif { switch(__even_in_range(ADC12IV,34)) { case 0: break; // Vector 0: No interrupt case 2: break; // Vector 2: ADC overflow case 4: break; // Vector 4: ADC timing overflow case 6: break; // Vector 6: ADC12IFG0 case 8: break; // Vector 8: ADC12IFG1 case 10: break; // Vector 10: ADC12IFG2 case 12: // Vector 12: ADC12IFG3 results[5] = ADC12MEM5; // ANALOG OPTCO_B results[6] = ADC12MEM6; // ANALOG OPTCO_A __bic_SR_register_on_exit(LPM4_bits); // Exit active CPU, SET BREAKPOINT HERE case 14: break; // Vector 14: ADC12IFG4 case 16: break; // Vector 16: ADC12IFG5 case 18: break; // Vector 18: ADC12IFG6

Page 66: Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias ...biblioteca.univap.br/dados/000014/000014f1.pdf · comunicações e alarmes externos, ... transceivers, external alarm

66

case 20: break; // Vector 20: ADC12IFG7 case 22: break; // Vector 22: ADC12IFG8 case 24: break; // Vector 24: ADC12IFG9 case 26: break; // Vector 26: ADC12IFG10 case 28: break; // Vector 28: ADC12IFG11 case 30: break; // Vector 30: ADC12IFG12 case 32: break; // Vector 32: ADC12IFG13 case 34: break; // Vector 34: ADC12IFG14 default: break; } }