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    1Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Curso de Lngua Portuguesa com o Prof. Marcondes Jnior

    Quem o Prof.Marcondes Jnior?Aprovado no Senado Federal em 2012 para Revisor de Textos, o Prof. Marcondes Junior Mestre pela

    Universidade Federal de Gois em anlise do Discurso. Ministrou aulas em cursos preparatrios em Braslia, So Paulo,Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje ministra cursos, exclusivamente, no LFG, alm de prestar consultorias emrgos pblicos. Ministra cursos de Gramtica contextualizada; Interpretao de textos, Redao Oficial, RedaoDiscursiva e Portugus Jurdico.

    Concordncia Verbo-Nominal

    Conceito:Concordncia verbal a flexo de gnero e nmero entre o verbo e o sujeito.

    Ex: Monet e Renoir so pintores impressionistas franceses.

    Regras IMPORTANTSSIMAS Regra 01- Verbos Impessoais.

    Quando o verbo no tem sujeito, fica na 3 pessoa do singular.

    1caso: Verbo Haver no sentido de Existir, Ocorrer e Acontecer:Ateno: O verbo haver indica existncia ou acontecimentoEx: Haverdecises no congresso.Ex: Existiro decises no congresso.Ex: Ocorrero decises no congresso.Ex: Acontecero decises no congresso.

    Obs: Tinha vrios alunos na sala de aula. (errado)

    Havia vrios alunos em sala de aula. (certo)2caso: Verbos Haver e Fazer indicando tempo decorrido:Ex:H trs semanas no chove.Ex:Faz dois anos que no vejo meu amor.

    3caso: Verbos que indicam fenmenos da natureza denotativamente, ou seja, sentido real da palavra :Chover, amanhecer, entardecer, nevar, trovejar, etc.

    Ex: Amanheceu rapidamente.Ex: Choveu muito na sia.Ex: Trovejou muito antes da tempestade.

    4caso:Verbo Ser usado nas indicaes de Hora, Distancia e Data.

    Ex: 1:00h---------- 00:30min---------- 1:59min.Ex:So 2:00h.------So 13:00h-----------So 24:48min.

    Ex: 1Km daqui esquina.Ex: So 250 Km de Goinia a Braslia.

    Ateno redobrada:

    Quando aparecer a palavra dia o verbo ser fica no singular.

    Ex: Hoje dia22.

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    2Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Ex: Amanh ser dia22.Ex: Ontem foi dia22.

    Quando no aparecer a palavra dia o verbo ser fica no singular ou no plural.Ex: Hoje /so 22.Ex: Amanh ser/sero 22.Ex: Ontem foi/foram 22.

    Revisando e praticando ao mesmo tempo

    1) CONCORDNCIA DO VERBO "HAVER"

    O VERBO "HAVER" PESSOAL (VARIA - VAI PARA O PLURAL, CONCORDANDO COM O SUJEITO), EM MUITOSCASOS. EIS ALGUNS DOS SENTIDOS EM QUE O REFERIDO VERBO USADO COMO PESSOAL:

    a) Sentido de "TER", "POSSUIR", "ACHAR", "ENTENDER"Exemplo:

    Tu nunca houveste corao.Ela havia medo de envolver-se na questo.Ns no houvemos piedade dos bandidos.

    OBSERVAO:

    O verbo "HAVER", funcionando como verbo auxiliar, tambm possui o sentido equivalente a "TER".Exemplo:

    Eu havia feito o pedido.Elas haviam prometido o impossvel.Haveremos de estudar muito.

    b) Sentido de "PORTAR-SE", "COMPORTA-SE", "SAIR-SE"

    ExemploHouve-se muito bem no exerccio do seu mandato.Tu te havers com sabedoriaOs alunos houveram-se bem no vestibular.

    c) Sentido de "OBTER, "CONSEGUIR"Exemplo:

    Muito se esforou e no houve o que esperava.Os condenados houveram do Presidente a comutao da pena.Como houveste tantos poderes.

    O VERBO "HAVER" IMPESSOAL, ISTO , USADO INVARIAVELMENTE NA 3a. PESSOA DO SINGULAR NOS

    SEGUINTES CASOS:

    a) Sentido de "EXISTIR".Exemplo:

    H (existe) uma rosa no jardim.H (existem) muitas rosas no jardim.H (existia) apenas um lugar no salo de festas.Havia (existiam) vrios lugares no salo de festas.

    b) Sentido de "SUCEDER" - "ACONTECER" - OCORRER"Exemplo:

    Houve (sucedeu) um fato estranho l no casaro.

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    3Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Houve (sucederam) fatos estranhos l no casaro.Houve (ocorreu) uma briga no bar.Houve (ocorreram) brigas no bar.Havia (acontecia) um desastre areo naquela cidade.Haviam (aconteciam) desastres areos naquela cidade.

    c) No sentido de TER DECORRIDO" "FAZER"Exemplo:

    No o vejo h (faz) um ano.No o vejo h (faz) anos.Havia (Tinha) uma semana que chorava.Havia (Tinha) semanas que chorava.

    O VERBO "HAVER" TRANSMITE A SUA IMPESSOALIDADE AOS VERBOS QUE COM ELE FORMAM LOCUESVERBAIS, OS QUAIS, POR ISSO MESMO, PERMANECEM INVARIVEIS, OU SEJA, NA 3. PESSOA DO SINGULAR.Exemplo:

    Aqui deve haver minrios.

    (3. pessoa do singular) (Sentido de existir3pessoa)

    CUIDADO! O VERBO "HAVER" NO SENTIDO DE "EXISTIR" IMPESSOAL, COMO J FALAMOS, MAS O PRPRIO'VERBO "EXISTIR" PESSOAL, ISTO , CONCORDA NORMALMENTE COM O SUJEITO.

    Exemplo:Havia lugares na sala de aulas.

    (Impessoal no sentido de EXISTIR - Orao sem sujeito)

    Existem lugares na sala de aulas.

    (Pessoal - Sujeito: "lugares na sala de aulas")

    2) CONCORDNCIA DO VERBO "FAZER"

    O VERBO "FAZER" E IMPESSOAL EM APENAS DOIS CASOS:a) No sentido de "TEMPO DECORRIDO"Exemplo:

    Faz uma semana que no o vejo.

    Faz duas semanas que no o vejo.

    Far um milnio que ela nasceu.Far vrios milnios que ela nasceu.

    Fez um minuto que saiu.Fez vrios minutos que saiu.

    b) indicando "FENMENOS NATURAIS"Exemplo:

    Faz um dia ensolarado hoje.Faz dias ensolarados em So Paulo.

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    4Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Fez uma noite negra.Fez noites negras

    Far uma belssima tarde amanh.Far belssimas tardes daqui para a frente.

    OBSERVAO:

    O verbo "FAZER" tambm transmite a sua impessoalidade ao verbo auxiliar que com ele forma locuo verbal. NOTE:Deve fazer um ano que faleceu.Deve fazer dez anos que faleceu.

    Regras GERAIS

    Regra 01-Sujeito Simples

    Ex: A alta dos preos dos produtos alimentcios irrita a populao.Ex: A vida nas grandes cidades brasileiras virou um inferno!

    Se liga: Muitas vezes, aps o sujeito, segue um adjunto no plural. No importa, se o ncleo do sujeito estiver nosingular, o verbo ficar no singular.

    Regra 02-Sujeito Composto: aquele que tem mais de um ncleo.a) Sujeito antes do verbo Verbo no pluralb) Sujeito depois do verbo Verbo no plural ou concorda com o ncleo mais prximo.

    Ex-a:Famlia e escola deveriam educar os alunos.

    Homem e mulher reconhecem suas fraquezas.

    Ex-b:

    Deveriam educar os alunos famlia e escola.

    Deveria educar os alunos famlia e escola.

    Ateno:Com o sujeito posposto ao verbo, abre-se uma nova possibilidade de concordncia:o verbo pode deixar deconcordar no plural com a totalidade do sujeito para estabelecer concordncia com o ncleo do sujeito maisprximo.

    2.1 Sujeito composto formado por:aPessoas Diferentes:Ateno: com sujeito composto formado por pessoas diferentes:a.1 - a 1 prevalece sobre a 2 e a 3.

    a.2- a 2 pode prevalecer ou no sobre a 3Ex: Eu, tu e ele resolvemoso exerccio

    O professor, tu e eu samosapressados.Tu e teu colega chegastes cedo.Tu e teu colega chegaram cedo.

    bncleos sinnimasO verbo concorda com o ncleo mais prximo, podendo tambm ir para o plural.

    Ex: O amor e a paixo eleva / elevam o homem.A dor e o sofrimento sempre nos acompanha / acompanham.

    cncleos em gradao

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    5Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    O verbo concorda com o ncleo mais prximo, podendo tambm ir para o plural.Ex: Um sorriso, um gesto, um olhar mostrava / mostravam o amor.

    Um sculo, um ano, um ms no far / faro diferena.dncleos no infinitivo

    O verbo fica no singular.Ex: Trabalhar e estudar fazia dele um homem felizAteno:

    O verbo fica no plural, caso os infinitivos exprimam idias opostas, ou sejam determinados.Ex:Aps anos de convivncia com o mbito poltico, rir e chorar se alteram.

    O lutar e o continuar tornam o homem mais humano.

    2.2 Sujeito compostoaseguido de aposto resumidor( tudo, nada, algum, ningum, isto...)o verbo concorda com o aposto.Ex: Chefes, polticos, tcnicos, ningum se entende.

    Vinho, dinheiro, mulheres, nada o alegrava mais.b ncleo ligado pela conjuno ou.b.1havendo excluso concorda com o ncleo mais prximo.Ex: Roma ou Viena ser a sede das prximas Olimpadas.b.2no havendo excluso vai para o plural

    Ex: Roma ou Viena so excelentes locais para as prximas Olimpadas.b.3havendo funo retificativa concorda com o ncleo mais prximo.Ex:A torcida ou as torcidas agitaram o estdio.

    As torcidas ou a torcida agitou o estdio.cncleo ligado por com

    o verbo fica no singular ou no plural.Ex: A me com a filha saram / saiu.Ateno:Se o ncleo preposicionado vier separado por vrgulas, o verbo concorda com o 1ncleo.Ex: O tcnico, com seus jogadores, far um belo jogo.

    Regra 04-Expresses partitivas. / Sujeito Coletivo

    Quando o sujeito formado por uma expresso partitiva ( parte de..., uma poro de..., metade de..., amaioria de..., a maior parte de..., grande numero de...,)Seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo fica no singular ou plural.Ex: A maioria dos alunos participou/participaram da reunio.

    Ex: Metade dos candidatos prefeitura no apresentou/apresentaram propostas convincentes.

    Ateno:Nesses casos, o uso da forma singular do verbo enfatiza a unidade do conjunto; j a forma plural destaca oselementos que o formam.

    Ex: O bando pousou no varal.O bando de pssaros pousou / pousaram no varal.

    Regra 05-Pronomes relativos QUE e QUEM.

    a) Pronome Relativo QUE: o verbo deve concordar com o antecedente do pronome relativo QUE.Ex: Sou eu que fao o concurso.

    Ex: Fui eu que ganhei a aposta.

    b)Pronome relativo QUEM:o verbo deve concordar com o antecedente do pronome QUEM ou ficar na 3pessoa dosingular.

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    6Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Ex Sou eu quem fao/faz o concurso.

    Ex: Fui eu quem ganhei/ganhou a aposta.

    Regra 06- Sujeito com PorcentagensQuando o sujeito for indicao de uma porcentagem seguida de substantivo o verbo concorda com o

    numeral ou com o substantivo.Ex: 25% do oramento deve/devem destinar-se educao.Ex: 1% dos alunos recusou-se/recusaram-se a colaborar.

    Ateno: A tendncia na lngua portuguesa atual do Brasil concordar com o substantivo.

    Observao: Se a porcentagem vier determinada por artigo ou pronome, o verbo concordar apenas com o ncleodo sujeito (o percentual).

    Ex: Meus10% do lucro sumiram.Ex: Osdois por cento do lucro sumiram.

    Regra 07- Sujeito + verbo SER + Adjetivo.a)Se o sujeito apresenta determinante: o verbo ser e o adjetivo devemflexiona.

    b)Se o sujeito no apresenta determinante: o verbo ser e o adjetivo no devemflexionar.

    Exemplos:Entrada proibido.Entradas proibido.A entrada proibida.As entradas so proibidas.

    Cerveja gelada gostoso.Cervejas geladas gostosoAquelacerveja gelada gostosa.Aquelascervejas geladas so gostosas.

    Regra 08-Uso do Infinitivo

    a) Infinitivo impessoal:considera-se apenas o processo verbal b) Infinitivo pessoalatribui-se a esse processo verbal umagente.

    Ex: proibido fumar (Impessoal).Ex: bom fazermos algo (pessoal, sujeito = ns)

    . Regra 09-Pronome de tratamento.

    Todo e qualquer pronome de tratamento pede o verbo e os demais pronomes da orao sempre na terceira pessoado singular ou do plural.

    Exemplos:Vossa Excelncia deve estar preocupado, pois se interessa por assuntos econmicos.

    Voc fica linda de vermelho e sentada ao meu lado.

    Ateno: Os pronomes de tratamento podem ser de:

    2pessoa.Exemplo:Vossa Santidade, Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Voc, etc.

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    7Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    3pessoa.Exemplos:Sua Santidade, Sua Senhoria,Sua Alteza, etc.

    Regra 10- Nome pluralstico.nomes determinados por artigo no plural, verbo no plural.

    no havendo artigo, verbo no singularEx: Os Estados Unidos no assinaram o Protocolo de Kioto.Ex:Os Andes se elevam aos cusEx: Minas gerais produz muito queijo.

    Ateno: Com ttulos de obras os escritores podem concordar com um termo implcito.Ex: Os sertes imortalizaram Euclides da Cunha.

    Os sertes (o romance) imortalizou Euclides da Cunha.

    Regra 11- Dar, Bater e Soar seguidos de hora.aConcorda com o termo relgio, se for sujeito.Ex: Deu trs horas o relgio da torre.bConcorda com o nmero de horas, se o termo relgio no for sujeito, mas adjunto adverbial.Ex: Deram trs horas no relgio da torre.

    Bateram duas horas no sino da catedral. Regra 12- Locues Pronominais ( Qual de ns, Algum de vs)apronome indefinido no singular = verbo no singular.bpronome indefinido no plural = verbo fica no plural ou concorda com o pronome mais prximo.Ex: Qual de ns ocupar aquele cargo.

    Algum de vs poder ser chamado.Ex: Quais de ns ocuparo / ocuparemos aquele cargo.

    Alguns de vs podero / podereis ser chamado.

    Regra 13- Verbo parecer seguido de infinitivo- flexiona-se o verbo parecer ou o outro verbo, nunca os dois.Ex: Os estudantes parecem estar felizes.

    Os estudantes parece estarem felizes.

    Ateno: A expresso Haja vistaEx:Haja vista os problemas.

    Haja vista aos problemas.Hajam vista os problemas.

    Observe que o substantivo vista fica sempre no feminino, como nas expresses ponto de vista, tenham em vista.

    Questes Concordncia Verbal FEITAS EM AULA

    1. (MPU - Tec Or 2007) A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) O prejuzo econmico decorrente de problemas ambientais causado por espcies invasoras ultrapassam cifrasenormes, em vrios pases.

    (B) Os pinheiros, que veio da Austrlia para o litoral, para servir de sombra e de quebra-vento, ocupou o espao deespcies nativas da Mata Atlntica.

    (C) Espcies exticas comportam-se como um hspede que invade uma residncia, alimenta-se do que encontra eacaba expulsando o prprio dono.

    (D) Entre as gramneas trazidas da frica para a formao de pasto para os rebanhos, esto o capimannoni,resistentes s geadas, e que inibem o crescimento de outras plantas.

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    8Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    (E) A abelha-africana foi importada na dcada de 50 para melhoramento gentico da apicultura, mas escapoualgumas rainhas e se espalhou por todo o continente.

    2. (MPU - Tec Adm 2007) A concordncia verbal est plenamente respeitada na frase:

    (A) Nem a banana, nem a laranja, nem a batata, nenhum desses vegetais escolheria morrer, se lhes fosse dada umaescolha.

    (B) No devem aliviar os vegetarianos a presuno de que eles no matam nada para comer.

    (C) Os fios de uma laboriosa e artstica teia de aranha costuma enredar fatalmente um inseto desprevenido.

    (D) Atribuem-se s aranhas um comportamento cruel, como se elas pudessem escolher qualquer outro.

    (E) Entre as leis que regulam a vida natural, competem nos obedecer, em primeiro lugar, da prpria sobrevivncia.

    3. (PM/BA Soldado PM 2007) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase:

    (A) Todo aquele que se previne, quaisquer que sejam os problemas a enfrentar, tm mais aptido para solucion-los.

    (B) A reao a manifestaes localizadas de extrema violncia no implicam o emprego de uma violnciaproporcional e indiscriminada.

    (C) preciso que se valorize na justa medida os laos de confiana que devem haver entre os policiais e a populao.

    (D) Que aos nossos olhos no represente o outro uma permanente ameaa, mas um desejvel aliado.

    (E) Os resultados que se obtm com a preveno so, comprovadamente, os mais eficazes.

    4. (TJ/PE - Tec Adm 2007) A concordncia verbo-nominal est correta na frase:

    (A) Na Revoluo Industrial, com mquinas que trabalhavam mais rpido que o homem, tornaram-se bem maisvelozes muitas atividades rotineiras.

    (B) Toda a tecnologia que se encontra ao nosso alcance internet, televiso, celulares nos levam a fazer coisassempre mais e mais velozmente.

    (C) Os avanos tecnolgicos que do impulso ao mundo moderno est provocando uma onda de consumo, comtrocas cada vez mais rpidas.

    (D) O uso abusivo dos recursos oferecidos pela internet podem at mesmo comprometer o equilbrio necessrio a

    uma vida saudvel.

    (E) A velocidade com que colocado venda os novos produtos, cada um sempre mais rpido que o antecessor,alteraram os hbitos de consumo.

    5. (TRE/PB - Tec Adm 2007) A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) Segundo alguns cientistas, as mais brilhantes frmulas da fsica ou da biologia comparvel ao que de melhor foifeito na literatura do sculo XX.

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    9Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    (B) O princpio da economia aproxima a poesia, com seu inigualvel poder de sntese, das equaes matemticas,que resumem grande quantidade de informaes.

    (C) Nem sempre as informaes que se encontra disponvel para um cientista pode orient-lo na busca de soluespara o problema que tentam resolver.

    (D) Cientistas, em toda a Histria, defende a idia de que tanto a esttica cientfica quanto a artstica se caracterizapela busca da ordem em seu mais alto grau.

    (E) A emoo um dos ingredientes mais importantes da esttica cientfica, embora se pensem que deve estardistantes dos objetivos dos pesquisadores.

    GABARITO

    1C

    2A

    3D

    4A

    5B

    Sintaxe do Perodo Simples

    Texto para Anlise(Analista - IRB Brasil ESAF)A palavra tica, no cotidiano brasileiro, ganhou um status paradoxal: muito falada, muito cortejada e

    sinnimo de transformao da realidade, mas, na prtica, parece algemada a um passado prisioneiro de prticas queferem a lei e, portanto, a prpria tica. Nesse contexto h inmeros obstculos a vencer.

    No h dvida de que os avanos se tm sucedido. E o balano do debate em torno da tica nos negcios, napoltica, no dia-a-dia do cidado demonstra: a agulha magntica da defesa da tica tem se movido em ritmo ascendente,

    num mutiro dos mais construtivos.Embora o percurso a vencer seja acidentado e longo, no h dvida de que a perplexidade, de natureza passiva,ir ceder lugar, mais rapidamente do que se possa imaginar, fora da ao; esta, sim, a chave para fazer da tica no

    pas um valor permanente e de natureza coletiva.(Emerson Kapaz, Perplexidade e indignao, Correio

    Braziliense, 22 de dezembro de 2005, com adaptaes)Anlise Sinttica do textoQuesto 1 - Julgue os itens seguintes.

    (A) Pode-se afirmar que h no texto trs pargrafos e que o segundo pargrafo composto por dois perodos.(B) O primeiro pargrafo do texto tambm pode ser chamado de frase, nesse caso frase oracional. E tal frase

    oracional constituda por dois perodos. Sendo que no segundo perodo do primeiro pargrafo, h duasoraes.

    (C) Pode-se afirmar que no primeiro perodo do segundo pargrafo h duas oraes com dois sujeitos distintos e

    dois predicados.(D) No ltimo pargrafo aps o sinal de ponto-e-vrgula, dever-se-ia ter utilizado letra maiscula.

    Resolues Comentadas

    Questo 1.(A) Verdadeiro. O pargrafo marcado pelo espao paragrafal e encerra-se no ponto finalstico ( ponto

    final, ponto de interrogao ou ponto de exclamao).

    Dica: Aps o sinal de ponto e vrgula, usa-se letra minscula. Pois, ponto e vrgula no ponto finalstico.

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    10Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Questo2.(B) Verdadeiro. A frase inicia-se no espao paragrafal e termina no ponto finalstico. A frase chamada de

    frase oracional por que constituda de verbos. O perodo marcado pelo ponto finalstico. A orao marcada pelo verbo.

    Complicou um pouco, no se preocupe!Saiba mais:

    Frase todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicao. Expressa juzo, indica ao,estado ou fenmeno, transmite um apelo, ordem ou exterioriza emoes.

    Quanto aos tipos de frases, alm da classificao em verbais e nominais, feita a partir de seus elementosconstituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:

    frases interrogativas:o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?frases imperativas:o emissor da mensagem d uma ordem ou faz um pedido. / D-me uma mozinha! - Faa-

    o sair!frases exclamativas:o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difcil!frases declarativas:o emissor constata um fato. / Ele j chegou.

    Orao, s vezes, sinnimo de frase ou perodo (simples) quando encerra um pensamento completo evem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogao, ponto-de-exclamao e por reticncias.

    Um vulto cresce na escurido. Clarissa se encolhe. Vasco.Acima temos trs oraes correspondentes a trs perodos simples ou a trs frases.Mas, nem sempre orao frase: "convm que te apresses" apresenta duas oraes mas uma s frase, pois

    somente o conjunto das duas que traduz um pensamento completo.

    Perodo, ele denomina a frase constituda por uma ou mais oraes, formando um todo, com sentidocompleto. O perodo pode ser simples ou composto.

    Perodo simples aquele constitudo por apenas uma orao, que recebe o nome de orao absoluta.Chove.A existncia frgil.

    Os homens sensveis pedem amor sincero s mulheres de opinio.Perodo composto aquele constitudo por duas ou mais oraes:"Quando voc foi embora, fez-se noite em meu viver."Cantei, dancei e depois dormi.

    Questo3.(C) Falso. H dois verbos, mas h apenas um nico sujeito os avanos. O verbo haverem no h

    dvidas impessoal no apresenta sujeito. verdadeira a afirmao que h dois predicados. E tais predicados soclassificados como Predicados Verbais.

    Saiba um maissobre os sujeitos e predicados, pois so termos fundamentais no processo da anlise sinttica.

    Estudo dos termos essenciais: Sujeito e Predicado.

    Toda orao formada por termos chamados essenciais, o sujeitoe o predicado.A palavra "essncia" vem do verbo latino essere (= ser). Portanto a essncia aquilo que algum ou alguma coisa .Essncia , nas palavras doDicionrio Houaiss:"aquilo que o mais bsico, o mais central, a mais importantecaracterstica de um ser ou de algo, que lhe confere uma identidade, um carter distintivo".Da, voc pode concluir que toda orao precisa de seus termos essenciais para ser uma orao. Caso contrrio, umafrase.O sujeito, umtermo essencial da orao, de quem (ou do qu) fala o verbo (quem morre? quem foi s compras? quemestava florindo?).Pode ter um ou mais ncleos.

    No exemplo "Tonico mora no interior de So Paulo", o sujeito da orao - "Tonico" - composto por uma s palavra.Mas o sujeito pode ser composto por mais de uma palavra.Suponha que dissssemos:

    http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u65.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u65.jhtmhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm
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    11Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    "O meu amigo Tonico mora no interior de So Paulo".Qual o sujeito desta orao? "O meu amigo Tonico", isto , o nome prprio Tonico, precedido peloartigo "O" e pelo

    pronome possessivo "meu".No entanto, uma das palavras que constitui cada um desses sujeitos mais importante que as demais, pois ela propriamente o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Essa palavra chamada de ncleo do sujeito. Nos exemploscitados, os ncleos do sujeito so, respectivamente, "tatarav", "modelos" e "presidente".

    Ncleo do sujeito , portanto, a palavra principal que forma o sujeito.

    Classificao do sujeitoAlm disso, existem duas categorias ou tipos bsicos de sujeito. So elas:1) Sujeito determinado: identificado pelo contexto ou pela terminao do verbo (que sempre concorda com osujeito). So determinados todos os sujeitos que vimos nas trs oraes acima.

    Observe que o sujeito determinado pode ser:

    a) Simples:caso tenha um nico ncleo. Exemplo:O tubaro branco est ameaado de extino.O sujeito (quem est ameaado de extino?) "o tubaro branco", ou seja, trs palavras. Mas o "ncleo do sujeito" tubaro. Ou seja, no "o" quem est ameaado de extino, nem "branco", mas sim "tubaro". Logo, Ncleo dosujeito: "tubaro". Uma nica palavra, sujeito determinado simples.

    b) Composto:caso tenha mais de um ncleo. Exemplo:Os tigres e os rinocerontes esto ameaados de extino. Ncleos do sujeito: "tigres" e "rinocerontes".

    c) Oculto, elptico ou desinencial:caso no esteja expresso na orao, mas possa ser identificado pela terminao (oudesinncia) do verbo. Exemplo:Ficamos abestalhados com tanta corrupo.Veja, a desinncia "amos" refere-se primeira pessoa do plural, "ns".

    2) Sujeito indeterminado: aquele que no se pde ou no se quis apontar e que tambm no se pode identificar pelocontexto ou pela terminao verbal. O sujeito indeterminado pode acontecer:

    a) Com o verbo na terceira pessoa do plural no se referindo a nenhum substantivo no plural ou aos pronomes"eles" e "elas" anteriormente mencionados.Exemplo: Bateram minha carteira no nibus.

    b) Com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligao, na terceira pessoa do singular, acompanhados dapartcula "se".Exemplo: Trata-se de um ladro hbil, de um mo leve.

    Ateno: Orao sem sujeitoApesar de ser um termo essencial da orao, o sujeito pode no existir em algumas oraes. So as oraes de sujeitoinexistente, ou oraes sem sujeito. (O mesmo no pode acontecer com o predicado - toda orao possui um).

    No caso de oraes sem sujeito, o processo que o verbo expressa refere-se a si mesmo e no pode ser atribudo aningum.Em geral, so oraes sem sujeito:a) As que se referem a fenmenos da natureza. Exemplos :Anoitece tarde no horrio de vero. (pense: "quem que anoitece tarde no horrio de vero?", obviamente, 'ningumanoitece. A orao no tem sujeito!)

    Choveu muito ontem. (ningum chove!)b) As que apresentam os verbos "haver", "fazer" e "ser", empregados de forma impessoal, como nos exemplos:H poucos leitores no Brasil. Faz trs anos que me mudei dali. Hoje so oito de fevereiro.

    O predicado, umtermo essencial da orao,pode ser classificado em:

    a)predicado verbal

    b) predicado nominal

    c) predicado verbo-nominal

    Predicados verbaisesto presentes emoraes do tipo:De gro em gro, a galinha enche o papoO ncleo do predicado um verbo (o verbo "encher").

    http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u4.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u4.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u65.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u43.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u43.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u65.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u4.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u4.jhtm
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    13Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    disputando as mesmas vagase muitas dessas vagas encontram-se em extino.(POCA NEGCIOS, 12 de dezembro de 2005, com

    adaptaes)

    (Analista - IRB Brasil Re - 2005/2006 ESAF)O mundo plano, livro do jornalista Thomas Friedman, mostra que h uma nova globalizao por a. Ela

    achatou o planeta e explodiu as noes de distncia, tempo e trabalho. Recriou a China e a ndia. Ao contrrio daglobalizao financeira dos anos 90, nessa h lugar para brasileiros. Na primeira, ganhava quem tinha dinheiro. Agora,

    pode ganhar quem tem educao, quer aprender mais e acredita no seu trabalho. nessa hora que se abre espao paraPindorama.Se os jovens brasileiros comearem a brigar por mais computadores em suas casas, escolas e trabalho, a

    brincadeira ter comeado. O livro no arruma empregos para seus leitores, mas ensina como eles acabam, ondereaparecem e como reaparecem.

    (Elio Gaspari, Um livro muito bom: O mundo plano,Folha de So Paulo, 18 de dezembro de 2005, com adaptaes)

    (Analista - IRB Brasil ESAF)Quando surgiu a preocupao tica no homem? Em que momento da sua histria sentiu o ser humano

    necessidade de estabelecer regras definindo o certo e o errado? Essas indagaes, possivelmente existentes desde que ohomem comeou a pensar, tm ocupado o tempo e o esforo de reflexo dos filsofos ao longo dos sculos.

    O fato que, desde seus primrdios, as coletividades humanas no apenas pactuaram normas de convivnciasocial, mas tambm foram corporificando um conjunto de conceitos e princpios orientadores da conduta no que tange

    ao campo tico-moral. Esta necessidade tica, sinalizando parmetros de comportamento em todas as esferas daatividade humana, naturalmente tinha que alcanar o exerccio das profisses.

    (Adaptado de Ivan de Arajo Moura F, Desafi os ticos - prefcio)

    Anlise Sinttica do textoQuesto 2 - Julgue os itens seguintes.

    (A) Pode-se afirmar os trs textos so constitudos por dois pargrafos. E que o segundo pargrafo do segundotexto temos um perodo composto constitudo por cinco oraes. Sendo que o sujeito igual para as cincooraes.(B) possvel afirmar que no terceiro texto no fragmento que diz Em que momento da sua histria

    sentiu o ser humano necessidade de estabelecer regras o complemento do substantivo abstrato necessidade chamado de complemento nominal e o complemento de estabelecer chamado de complemento verbal do tipoobjeto direto. Tais complementos so classificados como termos integrantes.

    (C) Pode-se afirmar que no fragmento de texto extrado do segundo texto o termopara seus leitoresclassifica-se como agente da voz passiva. O livro no arruma empregos para seus leitores

    (D) Se os jovens brasileiros comearem a brigar por mais computadores em suas casas, escolas etrabalho, a brincadeira ter comeado. Nesse fragmento de texto retirado do segundo texto. A locuo verbal tercomeado tem como sujeito a brincadeira e tal locuo equivale a apenas uma nica orao.

    Resolues Comentadas

    Questo 2.(A) Falso. verdade que os trs textos so constitudos por dois pargrafos, mas no perodo O livro no

    arruma empregos para seus leitores, mas ensina como eles acabam, onde reaparecem e como

    reaparecem. O sujeito do verbo arrumar o livro; o sujeito do verb o ensinar o livro; o sujeito do verboacabar, reaparecer eles.

    Dica:O verbo pode apresentar o sujeito indeterminado ou at mesmo pode no ter sujeito, mas a regra geral cada verbo ter seu respectivo sujeito.

    Questo 2.(B) Verdadeiro.

    Saiba mais.

    Estudo dos termos Integrantes: Complemento Verbal (Obj.Direto e Obj. Indireto),Complemento Nominal e

    Agente da Passiva.

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    14Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Complemento NominalAlguns nomes (substantivos abstratos, adjetivos e advrbios) se comportam de maneira similar aos verbos

    transitivos. No entendeu? Pois bem, voc vai ver que esse conceito deanlise sinttica no to difcil. Veja essas trsoraes:

    A comunidade aguarda a construo da estrada.O fechamento da fbrica causou grandes transtornos.O avio fez uma mudana de rota.

    O que essas expresses tm em comum? A resposta : o fato de trazerem um nome ligado a um complemento,que chamamos de complemento nominal. Veja o esquema:...contruo da estrada

    Subst.abstrato Compl.nominal

    H certas palavras (substantivos, adjetivos e advrbios) que apresentam alguma transitividade, isto , seu sentido ficaincompleto sem um complemento. o mesmo raciocnio dos verbos: "quem constri, constri algo"; "se h construo,h construo de algo". O complemento dessas palavras o complemento nominal.Outro esquema que ajudar a entender:

    Construir a estrada = verbo transitivo indireto + objeto indiretoConstruo da estrada = substantivo abstrato + complemento nominal

    Basta pensar um pouco e voc vai verificar que o mesmo ocorre nos outros dois exemplos dados.Os verbos acima so transitivos diretos e pedem como complemento um objeto direto. Quando comparamos

    esses verbos com os substantivos, percebemos que os substantivos tambm pedem um complemento. O nome que se da essa funo gramatical complemento nominal. Podemos perceber assim que o complemento integra o sentido dosubstantivo.

    H tambm advrbios acompanhados de complemento nominal, como neste exemplo:Ele votou contrariamente aos interesses do povo.

    Na lista abaixo, apresentamos vrios exemplos de palavras acompanhadas de complemento nominal. Observecomo a estrutura gramatical dessas expresses bem parecida. S para lembrar: o complemento nominal sempre

    precedido de uma preposio (como a, de, com, em, por e outras).

    Alguns nomes e complementos nominaisNome + complemento nominal

    Sede de vivervido pelo dinheiroAlheio aos estudosPrejudicado pelos irmosSorte no amorAtrao pelo desconhecidoMerecedor do Premio NobelConfiana na medicinaContrrio pena de morteAteno ao cliente

    Necessidade de dormirFarto de ouvir bobeirasInveno do avio

    Capaz de voar

    Dica Importante:Observe que todos os complementos nominais so termos preposicionados, assim como oObjeto Indireto. Da nasce a confuso entre os termos.

    Complemento Verbal (Objeto Direto e Objeto Indireto)Com os exemplos abaixo, ficar fcil entender o que so objetos diretos e indiretos, conceitos importantes de

    anlise sinttica.Imagine que voc pergunte a diversas pessoas se elas gostam de futebol:"Amo futebol. No perco um jogo."Vamos analisar um pouco essa afirmao. O verbo amar pede um complemento. Nesse caso, futebol o complementodo verbo amar; por isso se diz que ele um objeto direto, j que integra um verbo transitivo direto.

    A orao seguinte tem uma estrutura bem parecida. Ela formada pelo verbo perder, que tambm um vertotransitivo direto.

    http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtm
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    15Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    No perco um jogo.Mas nem todas as pessoas gostam tanto assim de futebol. Pode ser que algum responda a seu questionrio de

    forma bem diferente:"No suporto futebol. Detesto esse esporte."O contedo diferente, mas observe como a forma gramatical parecida. Veja que ele tambm usou dois verbostransitivos diretos: suportar e detestar. Dizemos que esses verbos so transitivos diretos porque seus complementos sointroduzidos diretamente aps o verbo, sem preposies (ama o qu? futebol. detesta o qu? esse esporte).Como poderamos fazer a anlise sinttica dessas frases?

    Se voc pensar um pouco, ver que a anlise idntica das frases anteriores. Assim, aprendemos que os verbos amar,perder, suportar e detestar so verbos transitivos que pedem um complemento: o objeto direto.Mas voltemos ao futebol. Pode ser que seus entrevistados no sejam to apaixonados pela redondinha. Pode ser quedem respostas diferentes, como:"Eu gosto de natao.Assisto a todos os campeonatos."

    Nesses dois casos, temos verbos transitivos indiretos. Quem gosta, gosta de algum ou de algo, pois gostar umverbo que exige a preposio de.Verbos que exigem preposies antes de seus complementos so chamados de transitivos indiretos. O mesmo acontececom o verbo assistir, seguido da preposio a. O complemento dos verbos transitivos indiretos o objeto indireto.Vamos ver melhor.

    Eu gosto de natao = gostar verbo transitivo indireto e de natao obj.indireto.Ainda sobre a pesquisa futebolstica: nem sempre a resposta para a sua enquete seria to direta. Observe a

    resposta abaixo."Eu prefiro natao a futebol."Provavelmente essa pessoa gosta tambm de futebol, no ?Uma coisa certa. Ao fazer essa afirmao, o entrevistado usou um objeto direto e um objeto indireto. isso mesmo. Overbo preferir um verbo bitransitivo. Ele ao mesmo transitivo direto e indireto.

    Prefiro natao a futebol. Preferir = vtdi; natao = obj.direto ; a futebol = obj.indireto.

    Questo 2.(C) Falso.

    agente da passiva um termo integrante da orao. Ele s est presente quando a orao est na voz passiva. Vamosentender melhor.

    A seguinte orao est na voz ativa:Branca de Neve mordeu a ma envenenada.Quando uma orao est na voz ativa, o sujeito gramatical tambm o agente da ao. Veja bem: foi de fato Branca de

    Neve quem comeu a ma envenenada.Existe, no entanto, um outro modo de afirmar o mesmo fato. Veja bem!A ma envenenada foi mordida por Branca de Neve.

    Dica:O sentido desta orao exatamente o mesmo da orao anterior . Embora a informao seja a mesma, aestrutura gramatical um pouco diferente. Nesse exemplo, a orao est na voz passiva.

    A maa foi mordida por Branca de Neve.

    Nas oraes na voz passiva, no o sujeito que pratica a ao, mas o agente da passiva. Portanto:Agente da Passiva o termo integrante da orao que, na voz passiva, indica a pessoa ou coisa que

    praticou a ao.

    Dica Importante, Amigo concursando: S podem ser convertidas as oraes formadas por verbos transitivos diretos ecompletadas por objeto direto. A razo muito simples: o objeto direto que vai se transformar em sujeito na voz

    passiva.

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    16Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Questo 2.(D) Verdadeiro. A locuo verbal a unio de verbo auxiliar mais verbo principal e tem valor de apenas um

    nico verbo. Pois possui unidade sinttico e semntica.

    Aprofundando no estudo da locuo verbal e aspectos verbais.

    Locuo verbal ou perfrase verbal so dois verbos que trabalham juntos para expressar idias que s o tempoverbal no consegue.Temos perfrases de:1) durao -com os verbos andar, viver, continuar, ficar.

    No Brasil, so usados com gerndio e em Portugal com a+ infinitivo do verboAndo a trabalhar muito, Vivo chorando, continuo dizendo que...etc.

    2) Iterao :idia de interrupo e retomada da ao: tornou a dizer, voltou a tocar no assunto.3) Incoao:idia de ao iniciada , mas ainda no concluda; Comearam a discutir. Voltaram a discutir.4) Cessao_expressa ao j terminada: Acabou de escrever a carta.5) Causa:expressa a causa. Ex: Voc fez o menino chorar.6) Obrigao, compromisso, necessidade:ter de, dever, precisar de,necessitar de. Ex: Tenho de sair logo. Hei de vencer.7) Volio:marca de desejo, vontade ou inteno: querer, propor-se a. Quero correr muitos quilmetros. Ele se props

    a terminar a prova.8) Permisso:deixar, permitir, autorizar: No nos deixeis cair em tentao.No permita Deus que eu morra sem quevolte para l.9 - Possibilidade e capacidade: poder e saber. Eu posso saber onde voc andou?10 - Ao- Expressa o esforo, a tentativa, o impulso ou movimento para realizar determinada ao. tratar de, procurar,ousar, atrever-se a, esforar-se por. Trate de estudar. Procure atender a professora.Esforce-se para cumprir o dever.11- Iminncia:ao prxima ou iminente: ir e estar + infinitivo. ou ir+ gerndio. Oele vai casar. Ia a entrar na salaquando...O carro ia atropelar (ou atropelando) o menino quando...12- Resultado ou termo de uma ao:chegar a, acabar por, chegar ao ponto de, vir a. S vim a saber disso ontem.Eles acabaram por se agredir. As mulheres tanto de encontravam que vieram a ficar amigas.

    Texto para Anlise(Analista de Finanas e Controle - AFC/CGU 2008)Um tema objeto de alguns painis no recm encerrado Frum Econmico Mundial foi a desigualdade na distribuio derenda no mundo globalizado, mesmo durante o processo em que milhes de pessoas saram da pobreza na ltima dcadanas diversas partes do mundo emergente, da China Rssia e Amrica Latina.Muito alm dos aspectos puramente econmicos, o tema foi tratado como uma questo poltica, assim como cultural emesmo emocional, j que a percepo de distribuio injusta seria mais importante do que uma medida puramenteeconmica. Se no for atacada, a questo da pobreza pode se transformar, segundo alguns especialistas, em uma crisemundial.Como exemplo, foi lembrado que a previso que a populao do globo vai ser de 12 bilhes por volta de 2100 e, senada for feito, cerca de metade pode estar na pobreza, o que seria insustentvel. A melhora social propiciada pelocrescimento econmico generalizado, se por um lado demonstra as vantagens da economia globalizada, por outroestimula o aumento do consumo por populaes que estavam fora desse circuito, o que traz problemas na cadeia de

    distribuio de alimentos, e estimula o justo desejo por maior participao nos frutos do desenvolvimento, exacerbandoa percepo da injustia na distribuio de renda, tanto entre pases quanto entre cidados.

    (Merval Pereira, O Globo, 31/01/2008.)

    (UnB/CESPE MS)A diretora-geral da OPAS, com sede em Washington EUA, Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de estados emunicpios brasileiros de levar a vacina contra a rubola aos locais de maior fluxo de pessoas, especialmente homens,como forma de garantir a maior cobertura vacinal possvel. A campanha contra a rubola realizada pelo Brasil rendermuitas lies para o mundo porque traz inovaes para atingir o pblico, como vacinar em estdios, rodeios, praas,

    praias e outros lugares com muito fluxo, especialmente de homens, que so historicamente resistentes vacinao,afirma Periago. Ela inaugurou, em Duque de Caxias RJ, o centro especializado da OPAS para treinamento de gestoem emergncia sanitria, nico no mundo e unidade de referncia da Organizao Mundial de Sade. A diretora

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    17Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    reforou que, levando em considerao a faixa etria e o perodo de campanha, a ao brasileira histrica e semprecedentes. De acordo com a diretora-geral da OPAS, a estratgia diferenciada adotada pelo Brasil deve servir comomodelo para diversas naes do mundo que ainda no fizeram campanha contra rubola voltada para adolescentes eadultos, tais como a Rssia, a ndia e a China.

    Anlise Sinttica do textoQuesto 3 - Julgue os itens seguintes.

    (A) No primeiro perodo do texto o ncleo do sujeito tema acompanhado de adjuntos adnominais,

    tais como: um, objeto.(B) A expresso no recm encerrado Frum Econmico Mundial indica uma circunstncia, logo

    classificada como um adjunto adverbial.(C) O nome prprio Mirta Roses Periago (R.2) funciona como aposto de A diretora-geral da OPAS.

    Resolues Comentadas

    Estudo dos termos acessrios: Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto.

    Adjunto AdnominalEmsintaxe,osartigos, pronomes eadjetivos que modificam umsubstantivo so chamados de adjuntos

    adnominais. Entenda para que eles servem e como funcionam.Observe a primeira estrofre doHino Nacional:Ouviram do Ipiranga as margens plcidasDe um povo herico o brado retumbanteE o sol da liberdade, em raios flgidos,Brilhou no cu da Ptria nesse instante.

    A letra fica to interessante porque muitossubstantivos vm cercados por adjetivos. Vamos observar alguns:as margensplcidasum povo herico

    obradoretumbanteo sol da Liberdade

    raiosflgidosPodemos verificar que os substantivos margens, povo, brado, sol e raios aparecem especificados por adjetivos

    de grande impacto: plcidas, herico, retumbante, flgidos, o que confere um tom grandioso e brilhante ao texto. Ossubstantivos tambm so especificados por artigos, como as, um e o. Podemos observar tambm o uso de uma locuoadjetiva: da Liberdade.

    Todos esses termos so chamados de adjuntos adnominais.So palavras que acompanham o ncleo dosujeito ou dopredicativo do sujeito dando-lhes caractersticas, delimitando-os. So termos acessrios da orao,

    do ponto de vista daanlise sinttica

    Dica:Um substantivo pode vir acompanhado de vrios adjuntos adnominais.

    Adjunto adverbial outro termo acessrio da orao, como oadjunto adnominal,dentro daanlisesinttica.Vejamos um exemplo, doHino Nacional:

    Se o penhor dessa igualdadeConseguiremos conquistar com brao forteEm teu seio, Liberdade,Desafia o nosso peito a prpria morte!

    No segundo verso, temos a expresso conquistar com brao forte.Podemos notar como a expresso com brao forte intensifica o sentido do verbo conquistar.O termo que intensifica o sentido deverbo, de um adjetivo ou de um advrbio recebe o nome de adjunto

    adverbial. No exemplo acima, com brao forte um adjunto adverbial de modo.

    http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u61.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=pl%E1cido&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=brado&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=retumbante&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=f%FAlgido&stype=khttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u38.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u44.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u50.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u50.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u44.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u38.jhtmhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=f%FAlgido&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=retumbante&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=brado&stype=khttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=pl%E1cido&stype=khttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u8.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u61.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u3.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtm
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    18Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Vamos a outros exemplos, todos do Hino Nacional Brasileiro.Deitado eternamente em bero esplndidoAo som do mar e luz do cu profundoFulguras, Brasil, floro da AmricaIluminado ao sol do Novo Mundo!

    Podemos reparar na grande quantidade de adjuntos adverbiais que acompanham o adjetivo deitado e o verbofulguras:

    Deitado acompanhado por eternamente e em um bero esplndidoFulguras acompanhado por ao som do mar, luz do cu profundo e iluminado ao sol do Novo Mundo .Todos esses adjuntos adverbiais especificam o modo como a nossa nao se apresenta, em meio a seus

    esplndidos recursos naturais

    ADJUNTO ADVERBIAL

    De afirmao Sim, com certeza, deveras etc.

    De assunto Sobre poltica, sobre time, etc.

    De causa Por necessidade etc.

    De companhia Com meus irmos etc.

    De concesso Apesar etc.

    De dvida Talvez, porventura, qui, acaso etc.

    De lugar Aqui, ali, acol, abaixo, atrs, dentro, l etc.

    Deinstrumento

    Com a p etc.

    De intensidade Muito, pouco, *bastante, mais, to, quo etc.

    De matria Com mrmore etc.

    De meio De nibus, de carro etc.

    De modo Bem, mal, devagar, depressa,palavra + mente: carinhosamente,educadamente etc.

    De negao No, em hiptese alguma etc.

    De tempo Ontem, hoje, agora, cedo, tarde, breve etc.

    Dica: bastante" pode ou no ser advrbio depende da frase.Exemplos:- Tm bastantes homens. (adjetivo)- Corri bastante. (advrbio)

    Questo 3.

    (D) Verdadeiro. O aposto um dos termos acessrios mais importantes dentro da anlise sinttica.

    Saiba mais:Entenda o que o aposto, um dos termos acessrios daorao,do ponto de vista daanlise sinttica.

    A rosa, smbolo da paixo, uma flor linda.Essa orao tambm poderia ter sido dita da seguinte maneira, mais simples: "A rosa uma flor linda". Seria fcilanalis-la sintaticamente.

    A rosa = sujeito = verbo de ligaouma flor linda = predicativo do sujeito

    Temos uma orao completa. Entretanto, ao adicionar "smbolo da paixo" orao, ganhamos uma "explicao" a

    http://www.infoescola.com/portugues/adjunto-adverbial/http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://www.infoescola.com/portugues/adjunto-adverbial/
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    19Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    mais. esse o papel do aposto.

    Aposto o nome que se d s palavras que cumprem a funo de explicar, esclarecer ou resumir um outrotermo da orao.

    No famoso "Soneto de Fidelidade", o poetaVincius de Moraes refere-se morte e solido da seguinte maneira:a morte, angstia de quem vive

    a solido,fim de quem amaO poeta est definindo a morte e a solido. Na maior parte dos casos, o aposto tem um sentido explicativo. Ele buscadar maior preciso ao termo que o antecede, explicando melhor o que foi dito anteriormente.

    Vamos conhecer alguns outros tipos especficos de aposto:Aposto enumerativo:O banho perfumado pede trs ingredientes: rosas vermelhas, leo de sndalo e cravo-da-ndia.

    Aposto resumitivo:Rosas brancas, champanhe, vermelhas, amarelas e cor-de-rosa,todastm sua beleza especial.

    Aposto explicativo:Suas faces, ptalas de rosa, so delicadas e suaves.

    Dica:O aposto por ser um termo acessrio pode ser retirado sintaticamente, sem causar prejuzo sinttico, mas provocaprejuzo semntico.

    Ateno. Amigos concursandos.

    Apesar do nome deste conceito deanlise sinttica,o vocativo um termo isolado daorao que faz parte do seu dia-a-dia. Veja o que e saiba como identific-lo.

    Vocativo

    Observe as oraes:1. Amigos, vamos ao cinema hoje?2. Lindos, nada de baguna no refeitrio!Os termos amigos e lindos so vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenes diferentes,como nos perodos anteriores: a utilizao de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemosconcluir que:

    Dica: Vocativo: a palavra, termo, expresso utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio doprprio nome, de um substantivo, adjetivo (caracterstica) ou apelido.

    Temos o vocativo at noHino Nacional,voc se lembra? Ptria amada, idolatrada, salve, salve!

    No caso de cartas comerciais ou ofcios, h possibilidades diferentes de usar a pontuao.Querido Paulo, (com vrgula)Querido Paulo: (com dois-pontos)

    O vocativo pode estar no incio, no meio ou no fim da orao:

    Minha bela, os mares no se movem...Os mares, minha bela, no se movem...Os mares no se movem, minha bela...

    http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u574.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u23.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u23.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u37.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u46.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u574.jhtm
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    20Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Exerccios de Pontuao feitos em sala de aula1.Logo aps pesquisa ,estaria gramaticalmente correto e coerente com o desenvolvimento das idias do texto oemprego do travesso simples no lugar da vrgula.

    ...No se podendo repetir a relao sujeito-objeto, foroso afirmar que seria impossvel a reproduo exata dequalquer situao de pesquisa, o que ressalta a importncia da descrio do fenmeno e o carter vivo dos postuladostericos.

    2. O emprego de vrgula aps autoridades municipais justifica-se porque antecede orao subordinada adjetivaexplicativa.Aqualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez mais, uma destacada fonte de cobrana da populao sobre seusgovernantes. Repleta de problemas nessa rea, a cidade 4 de So Paulo experimenta, nos ltimos anos, uma notvelmudana de comportamento das autoridades municipais, que passam a incorporar o tema em suas prioridades degesto.

    3. As vrgulas aps as palavras que e cidade foram empregadas para se isolar adjunto adverbial de lugardeslocado.O DNA Paulistano, srie de pesquisas realizadas, no ano passado, pelo Datafolha, revelou fatias surpreendentementeelevadas de pessoas que, nas diversas regies da cidade, costumam caminhar at o trabalho

    4. A substituio de travesses por vrgulas manteria a correo gramatical do perodo e suas informaes originais.Mas basta percorrer essa e outras reas do centro onde, compreensivelmente, mais se caminha para notar oestado precrio das caladas e as constantes irregularidades.

    5. As vrgulas utilizadas no interior do perodo que termina na palavra olhos tm a funo de separar elementos demesma funo gramatical componentes de uma enumerao.As consequncias mais imediatas e moderadas de encher os pulmes todos os dias com o ar das metrpolesso logo sentidas: entupimento das vias areas, mal-estar, crises de asma, irritao dos olhos.

    6. O emprego de vrgula aps (PEFC) justifica-se por isolar expresso apositiva subseqente.O Brasil obteve o reconhecimento internacional do Programa Brasileiro de Certificao de Manejo de Florestas

    (CERFLOR) durante a 19. Reunio Plenria do Program for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), maiorfrum de programas nacionais de certificao de manejo florestal.

    7. Aps regionais, geogrficas e econmicas, as vrgulas empregadas seguem a mesma regra gramatical.Para dar efetividade a essas leis, foi criado um programa para a promoo da acessibilidade dessas pessoas. Devido dimenAso territorial do Brasil, s suas peculiaridades regionais, geogrficas, econmicas, culturais e infra-estruturais,o programa no leva em conta somente o veculo ou embarcao a ser utilizado, mas tudo o que compe o sistemade transporte, seja ele rodovirio (urbano, municipal ou interestadual), seja aquavirio (mar e interior), desde oembarque at o desembarque de passageiros, garantindo o direito do cidado de ir e vir com segurana e autonomia.

    8. O segmento que dinamizam suas economias (L. 2) constitui orao subordinada adjetiva restritiva e, por isso, novem precedido de vrgula.Enquanto outros pases em desenvolvimento, como China, ndia e Coria, investem na formao de pesquisadores ese transformam em produtores de conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil no consegue eliminar ofosso que separa as instituies de pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume de investimentos empesquisa e desenvolvimento.

    9.Logo aps a palavra assunto, a vrgula foi empregada para isolar o vocativo subseqente.

    No surpreende que, como mostraram o fsico Roberto Nicolsky e o engenheiro Andr Korottchenko de Oliveira, emartigo publicado recentemente, o Brasil venha caindo na classificao dos pases que mais registram patentes noescritrio norte-americano que cuida do assunto, o USPTO (sigla do nome em ingls).

    10. O sentido da assertiva II no se altera se o fragmento o tempo todo for colocado no incio da frase, respeitando

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    21Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    o emprego da maiscula inicial e da vrgula que marca o deslocamento.II As pessoas esto mergulhadas em processos comunicativos o tempo todo.

    11. A orao adverbial quando ele deixa de ser silenciado est isolada por vrgulas devido ao fato de ter sidodeslocada de sua posio na ordem direta.No caso do IGF2, quando ele deixa de ser silenciado, o potente fator de crescimento que ele sintetiza pode ficar maisdisponvel no organismo.

    12. Prejudicaria a correo gramatical do texto o emprego de vrgulas para isolar a expresso pelo menos , dado ocarter restritivo que ela adquire no perodo.O carnaval aqui esteve bem divertido, apesar da frieza paulista. Eu pelo menos me diverti larga e os bailesestiveram colossais, todos dizem.

    13. As oraes que se estendeu at osanos 30 do sculo seguinte e que vigorou desde ento at 1989 estoantecedidas por vrgulas porque so subordinadas adjetivas restritivas.Em trs perodos, ela foi atrelada a diferentes paradigmas de insero internacional: o conservador do sculo XIX,que se estendeu at os anos 30 do sculo seguinte; o do Estado desenvolvimentista, que vigorou desde ento at1989; e o novo paradigma de insero liberal em formao nos anos noventa.

    14. O segmento apoiadas em incentivos fiscais e creditcios est entre vrgulas porque uma orao reduzida de

    particpio e tem natureza restritiva.A partir da dcada de 70, polticas ativas de promoo de exportao, apoiadas em incentivos fiscais e creditcios,juntaram-se a esse elenco de instrumentos.

    15. As vrgulas justificam-se por isolar orao reduzida de gerndio intercalada na principal.O alvio dos que, tendo a inteno de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo contr ole de imigraodo Aeroporto Internacional de Barajas no dura muito tempo.

    16. As vrgulas justificam-se por isolar orao subordinada adjetiva restritiva.O medo faz parte da rotina de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papis, que vivem de casa para otrabalho e do trabalho para casa, receosos de serem detidos e repatriados.

    17. A vrgula aps bicombustvel isola orao subordinada adjetiva explicativa.Quando, h cerca de cinco anos, chegou ao mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustvel, que podeutilizar gasolina e lcool em qualquer proporo, ningum apostava no seu xito imediato e muito menos na suapermanncia no mercado por muito tempo.

    18. A vrgula logo aps investidores utilizada para separar oraes coordenadas. fato que, em alguns momentos da crise iniciada em julho, marcada pela queda de liquidez dos bancos, ocorreramepisdios de exigncia de taxas melhores por parte de investidores, mas em nenhum momento aconteceu uma piorano perfil da dvida brasileira.

    19. Se o poeta tivesse resolvido colocar uma vrgula logo aps cho, em No colhas no cho o poema que seperdeu , o trecho continuaria correto e sem alteraes de cunho semntico, porque essa vrgula seria apenas

    enftica.No colhasno cho o poema que se perdeu. 20. No processo de reviso do texto, devem ser inseridas vrgulas para isolar a orao que marcou o incio doprocesso de acompanhamento, dado o sentido explicativo que adquire no perodo.Em relao etapa de verificao, constatou-se que todas as recomendaes propostas, decorrentes da anlise dorelatrio que marcou o incio do processo de acompanhamento, foram incorporadas integralmente no relatrio finalde acompanhamento.

    21. Com base no texto, marque certo ou errado . A expresso ou seja apresenta-se isolada por vrgulas por ter sidodeslocada de sua posio original na ordem direta da orao.As cincias humanas e sociais contemporneas exprimem essas necessidades da sociedade capitalista, ou seja, dessesujeito abstrato, mediante duas vises: a universalidade naturalista, deduzida de disciplinas como a neurocincia ou a

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    22Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    gentica, e a diversidade do culturalismo emprico.

    22. Em relao s estruturas lingsticas do texto, marque certo ou errado. No trec ho Meu tio Jos Ribeiro, pai destasprimas, foi o nico, de cinco irmos, pai destas primas uma orao explicativa e, por isso, est separada porvrgulas.Meu tio Jos Ribeiro, pai destas primas, foi o nico, de cinco irmos, que l ficou lavrando a terra e figurando napoltica do lugar.

    Gabarito

    1 C 21 E

    2 C 22 E

    3 C

    4 C

    5 C

    6 C

    7 C

    8 C

    9 E

    10 C

    11 C

    12 E

    13 E

    14 E

    15 C

    16 E

    17 C

    18 C19 E

    20 E

    Sintaxe do Perodo Composto

    o perodo constitudo de duas ou mais oraes, sabendo-se que cada orao , obrigatoriamente, estruturada emtorno de um verbo."Traziam / no sei / que fluido misterioso e enrgico, uma fora / que arrastava para dentro,/ como avaga/ que se

    retira da praia, nos dias de ressaca. (M. Assis).

    I - ORAES SUBORDINADASSo oraes dependentes sintaticamente de outra.Exercem uma funo sinttica correspondente ao substantivo, adjetivo ou advrbio.Exemplo:Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros.Nesse exemplo, a segunda orao est subordinada primeira, pois exerce funo sinttica de objeto direto do verboesperar.

    Oraes subordinadas substantivasSo aquelas que exercem funo sinttica prpria de um substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto

    indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva. Assim temos:

    http://www.coladaweb.com/porgramatica/periodo_composto.htmhttp://www.coladaweb.com/porgramatica/periodo_composto.htmhttp://www.coladaweb.com/porgramatica/periodo_composto.htmhttp://www.coladaweb.com/porgramatica/periodo_composto.htm
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    23Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    a)SubjetivaFuno de sujeito em relao ao verbo da principal.

    Exemplos: importante / que tenhamos o equilbrio da balana comercial.Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.Consta / que haver mudanas no ministrio, caso o presidente seja reeleito.

    b)Objetiva diretaFuno de objeto direto em relao ao verbo da principal.

    Exemplo:Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.

    c) Objetiva indiretaFuno de objeto indireto em relao ao verbo da principal.

    Exemplo:O pas necessita / de que se faa uma melhor distribuio de renda.

    d) Completiva nominal

    Funo sinttica de complemento nominal em relao a um substantivo, adjetivo ou advrbio da principal.Exemplos:

    O pas tem necessidade / de que se faa uma reforma social.O governador era contrrio / a que mudassem as regras do jogo.Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.

    e) PredicativaFuno de predicativo do sujeito em relao principal.

    Exemplo:O medo dos empresrios era / que sobreviesse uma violenta recesso.

    f)Apositiva

    Funo de aposto em relao a um termo da principal.Exemplo:

    O receio dos jogadores era esse: / que o tcnico no os ouvisse.

    g)Agente da passivaFuno de agente da passiva em relao principal.

    Exemplo:O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.

    Obs. A NGB no reconhece a classificao desta ultima orao.

    Oraes subordinadas adjetivasSo aquelas que exercem funo sinttica prpria de um adjetivo:

    a)RestritivasRestringem, limitam o sentido de um termo da orao principal. No so isoladas por vrgulas.

    Exemplo:A doena que surgiu nestes ltimos anos pode matar muita gente.

    b)ExplicativasExplicam, generalizam o sentido de um termo da orao principal. So isoladas por vrgulas.

    Exemplo:As doenas, que so um flagelo da humanidade, j mataram muita gente.

    Observao:

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    24Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    As oraes subordinadas adjetivas so introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o qual, a qual, cujo,onde, como, quandoetc.

    Os pronomes relativos exercem funes sintticas, a saber:a)Sujeito

    Exemplo:Os trabalhadores que fizeram greve exigiam aumento salarial.(= Os trabalhadores fizeram greve.)

    b)Objeto diretoExemplo:

    As reivindicaes que os trabalhadores faziam preocupavam os empresrios.(= Os trabalhadores faziam as reivindicaes.)

    c) Objeto indiretoExemplo:

    O aumento de que todos necessitavam proveria o sustento da casa.(= Todos necessitavam do aumento.)

    d)Complemento nominalExemplo:

    O aumento de que todos tinham necessidade proveria o sustento da casa.(= Todos tinham necessidade do aumento.)

    e) Predicativo do sujeitoExemplo:

    O grande mestre que ele sempre foi agradava a todos.(= Ele sempre foi o grande mestre.)

    f)Adjunto adnominalExemplo:

    Os peregrinos de cujas contribuies a parquia dependia retornaram sua cidade.(= A parquia dependia de suas contribuies.)

    g)Adjunto adverbialExemplo:

    Observem o jeitinho como ela se requebra.(= Ela se requebra com jeitinho.)

    Oraes subordinadas adverbiaisSo aquelas que exercem funo sinttica prpria de advrbio, ou seja, adjunto adverbial em relao

    principal.a)Causal

    Exemplo:

    Todos se opuseram a ele, porque no concordavam com suas idias.

    b)CondicionalExemplo:

    Se houvesse opinies contrrias, o acordo seria desfeito.

    c)TemporalExemplo:

    Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.

    d)ProporcionalExemplo:

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    25Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Quanto mais obstculos surgiam, mais ele se superava.

    e)FinalExemplo:

    O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.

    f)ConformativaExemplo:

    Os jogadores procederam segundo o tcnico lhes ordenara.

    g) ConsecutivaExemplo:

    Suas dvidas eram tantas que vivia nervoso.

    h)ConcessivaExemplo:

    Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.

    i)ComparativaExemplo:

    Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.

    II - ORAES COORDENADAS

    As oraes coordenadas so independentes sintaticamente. No exercem nenhuma funo sinttica em relao aoutra dentro do perodo.Quando no so introduzidas por conjunes (conectivos), so classificadas como assindticas.

    Exemplo:"No alto da figueira estava, / no alto da figueira fiquei." (J. C. de Carvalho)

    Se introduzidas por conjunes (conectivo), classificam-se como sindticas, recebendo o nome da conjunoque as introduzem, assim:

    a)aditivas (e, nem, mas tambm...)Exemplo:

    O ministro no pediu demisso e manteve sua posio anterior.

    b)adversativa(mas, porm, todavia, contudo, entretanto)Exemplo:

    O ministro pediu demisso, mas o presidente no a aceitou.

    c) explicativas(que, porque, e a palavra pois antes do verbo)Exemplo:

    Peam a demisso dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.

    d)conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a palavra pois aps o verbo)

    Exemplo:Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos.

    e)alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, j ... j, talvez ... talvez)

    Exemplo:O Congresso deve ser soberano, ou perder a legitimidade.

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    26Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    III - ORAES REDUZIDAS

    No so introduzidas por conjuno e possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particpio ougerndio).

    a)Infinitivo (pessoal ou impessoal)

    Exemplos:

    Todos sabiam ser impossvel a manuteno da poltica econmica.O.S.S.OBJETIVA DIRETA REDUZIDA DE INFINITIVO.

    Seria bom manteres a calma nesse momento.O.S.S. SUBJETIVA REDUZIDA DE INFINITIVO.

    b)Gerndio

    Exemplos:

    Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.O.S. AD. TEMPORAL REDUZIDA DE GERNDIO.

    Vencendo seus adversrios futuros, o clube ganhar o campeonato.O.S. ADV. CONDICIONAL REDUZIDA DE GERNDIO.

    c)Particpio

    Exemplos:

    Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da molstia.O.S. AD. TEMPORAL REDUZIDA DE PARTICPIO.

    Encontrado o autor dos assaltos, a populao ficar aliviada.O.S. CONDICIONAL REDUZIDA DE PARTICPIO.

    Entristecido com a campanha do seu clube, no mais discutia futebol.O.S. ADV. CAUSAL REDUZIDA DE PARTICPIO.

    Exerccios de Pontuao feitos em sala de aula1.Logo aps pesquisa ,estaria gramaticalmente correto e coerente com o desenvolvimento das idias do texto oemprego do travesso simples no lugar da vrgula.

    ...No se podendo repetir a relao sujeito-objeto, foroso afirmar que seria impossvel a reproduo exata dequalquer situao de pesquisa, o que ressalta a importncia da descrio do fenmeno e o carter vivo dos postulados

    tericos.

    2. O emprego de vrgula aps autoridades municipais justifica-se porque antecede orao subordinada adjetivaexplicativa.Aqualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez mais, uma destacada fonte de cobrana da populao sobre seusgovernantes. Repleta de problemas nessa rea, a cidade 4 de So Paulo experimenta, nos ltimos anos, uma notvelmudana de comportamento das autoridades municipais, que passam a incorporar o tema em suas prioridades degesto.

    3. As vrgulas aps as palavras que e cidade foram empregadas para se isolar adjunto adverbial de lugardeslocado.O DNA Paulistano, srie de pesquisas realizadas, no ano passado, pelo Datafolha, revelou fatias surpreendentemente

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    27Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    elevadas de pessoas que, nas diversas regies da cidade, costumam caminhar at o trabalho

    4. A substituio de travesses por vrgulas manteria a correo gramatical do perodo e suas informaes originais.Mas basta percorrer essa e outras reas do centro onde, compreensivelmente, mais se caminha para notar oestado precrio das caladas e as constantes irregularidades.

    5. As vrgulas utilizadas no interior do perodo que termina na palavra olhos tm a funo de separar elementos demesma funo gramatical componentes de uma enumerao.As consequncias mais imediatas e moderadas de encher os pulmes todos os dias com o ar das metrpolesso logo sentidas: entupimento das vias areas, mal-estar, crises de asma, irritao dos olhos.

    6. O emprego de vrgula aps (PEFC) justifica-se por isolar expresso apositiva subseqente.O Brasil obteve o reconhecimento internacional do Programa Brasileiro de Certificao de Manejo de Florestas(CERFLOR) durante a 19. Reunio Plenria do Program for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), maiorfrum de programas nacionais de certificao de manejo florestal.

    7. Aps regionais, geogrficas e econmicas, as vrgulas empregadas seguem a mesma regra gramatical.Para dar efetividade a essas leis, foi criado um programa para a promoo da acessibilidade dessas pessoas. Devido dimenAso territorial do Brasil, s suas peculiaridades regionais, geogrficas, econmicas, culturais e infra-estruturais,o programa no leva em conta somente o veculo ou embarcao a ser utilizado, mas tudo o que compe o sistema

    de transporte, seja ele rodovirio (urbano, municipal ou interestadual), seja aquavirio (mar e interior), desde oembarque at o desembarque de passageiros, garantindo o direito do cidado de ir e vir com segurana e autonomia.

    8. O segmento que dinamizam suas economias (L. 2) const itui orao subordinada adjetiva restritiva e, por isso, novem precedido de vrgula.Enquanto outros pases em desenvolvimento, como China, ndia e Coria, investem na formao de pesquisadores ese transformam em produtores de conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil no consegue eliminar ofosso que separa as instituies de pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume de investimentos empesquisa e desenvolvimento.

    9.Logo aps a palavra assunto, a vrgula foi empregada para isolar o vocativo subseqente.

    No surpreende que, como mostraram o fsico Roberto Nicolsky e o engenheiro Andr Korottchenko de Oliveira, emartigo publicado recentemente, o Brasil venha caindo na classificao dos pases que mais registram patentes noescritrio norte-americano que cuida do assunto, o USPTO (sigla do nome em ingls).

    10. O sentido da assertiva II no se altera se o fragmento o tempo todo for colocado no incio da frase, respeitandoo emprego da maiscula inicial e da vrgula que marca o deslocamento.II As pessoas esto mergulhadas em processos comunicativos o tempo todo.

    11. A orao adverbial quando ele deixa de ser silenciado est isolada por vrgulas devido ao fato de ter sidodeslocada de sua posio na ordem direta.Nocaso do IGF2, quando ele deixa de ser silenciado, o potente fator de crescimento que ele sintetiza pode ficar maisdisponvel no organismo.

    12. Prejudicaria a correo gramatical do texto o emprego de vrgulas para isolar a expresso pelo menos , dado ocarter restritivo que ela adquire no perodo.O carnaval aqui esteve bem divertido, apesar da frieza paulista. Eu pelo menos me diverti larga e os bailesestiveram colossais, todos dizem.

    13. As oraes que se estendeu at os anos 30 do sculoseguinte e que vigorou desde ento at 1989 estoantecedidas por vrgulas porque so subordinadas adjetivas restritivas.Em trs perodos, ela foi atrelada a diferentes paradigmas de insero internacional: o conservador do sculo XIX,que se estendeu at os anos 30 do sculo seguinte; o do Estado desenvolvimentista, que vigorou desde ento at1989; e o novo paradigma de insero liberal em formao nos anos noventa.

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    28Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    14. O segmento apoiadas em incentivos fiscais e creditcios est entre vrgulas porque uma orao reduzida departicpio e tem natureza restritiva.A partir da dcada de 70, polticas ativas de promoo de exportao, apoiadas em incentivos fiscais e creditcios,juntaram-se a esse elenco de instrumentos.

    15. As vrgulas justificam-se por isolar orao reduzida de gerndio intercalada na principal.O alvio dos que, tendo a inteno de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imigraodo Aeroporto Internacional de Barajas no dura muito tempo.

    16. As vrgulas justificam-se por isolar orao subordinada adjetiva restritiva.O medo faz parte da rotina de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papis, que vivem de casa para otrabalho e do trabalho para casa, receosos de serem detidos e repatriados.

    17. A vrgula aps bicombustvel isola orao subordinada adjetiva explicativa.Quando, h cerca de cinco anos, chegou ao mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustvel, que podeutilizar gasolina e lcool em qualquer proporo, ningum apostava no seu xito imediato e muito menos na suapermanncia no mercado por muito tempo.

    18. A vrgula logo aps investidores utilizada para separar oraes coordenadas. fato que, em alguns momentos da crise iniciada em julho, marcada pela queda de liquidez dos bancos, ocorreram

    episdios de exigncia de taxas melhores por parte de investidores, mas em nenhum momento aconteceu uma piorano perfil da dvida brasileira.

    19. Se o poeta tivesse resolvido colocar uma vrgula logo aps cho, em No colhas no cho o poema que seperdeu , o trecho continuaria correto e sem alteraes de cunho semntico, porque essa vrgula seria apenasenftica.No colhas no cho o poema que se perdeu. 20. No processo de reviso do texto, devem ser inseridas vrgulas para isolar a orao que marcou o incio doprocesso de acompanhamento, dado o sentido explicativo que adquire no perodo.Em relao etapa de verificao, constatou-se que todas as recomendaes propostas, decorrentes da anlise dorelatrio que marcou o incio do processo de acompanhamento, foram incorporadas integralmente no relatrio finalde acompanhamento.

    21. Com base no texto, marque certo ou errado . A expresso ou seja apresenta-se isolada por vrgulas por ter sidodeslocada de sua posio original na ordem direta da orao.As cincias humanas e sociais contemporneas exprimem essas necessidades da sociedade capitalista, ou seja, dessesujeito abstrato, mediante duas vises: a universalidade naturalista, deduzida de disciplinas como a neurocincia ou agentica, e a diversidade do culturalismo emprico.

    22. Em relao s estruturas lingsticas do texto, marque certo ou errado. No trecho Meu tio Jos Ribeiro, pai destasprimas, foi o nico, de cinco irmos, pai destas primas uma orao explicativa e, por isso, est separada porvrgulas.Meu tio Jos Ribeiro, pai destas primas, foi o nico, de cinco irmos, que l ficou lavrando a terra e figurando napoltica do lugar.

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    29Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Gabarito

    1 C 21 E

    2 C 22 E

    3 C

    4 C

    5 C

    6 C7 C

    8 C

    9 E

    10 C

    11 C

    12 E

    13 E

    14 E

    15 C

    16 E

    17 C

    18 C19 E

    20 E

    PONTUAO

    Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim: Deixo meus bens minha irm no a meusobrinho jamais ser paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.

    Morreu antes de fazer a pontuao.A quem deixava ele a fortuna?Eram quatro concorrentes.

    1) O sobrinho fez a seguinte pontuao:Deixo meus bens minha irm? No! A meu sobrinho. Jamais ser paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

    2) A irm chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:Deixo meus bens minha irm. No a meu sobrinho. Jamais ser paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

    3) O padeiro pediu cpia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:Deixo meus bens minha irm? No! A meu sobrinho? Jamais! Ser paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

    4) A, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretao:Deixo meus bens minha irm? No! A meu sobrinho? Jamais! Ser paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

    como eu sempre digo. A pontuao faz toda a diferena.

    Os sinais de pontuao da lngua Portuguesa tm trs funes bsicas: separar palavras, expresses e oraes que devem ser destacadas; assinalar as pausas e as entonaes da leitura; esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambigidade.

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    30Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Sinais de pontuao:

    o ponto (.) o ponto de interrogao (?) o ponto de exclamao (!) a vrgula (,) o ponto-e-vrgula (;) os dois pontos (:)

    as aspas ( ") o travesso ( - ) as reticncias (...) os parnteses ( ( ) )

    Emprego dos sinais de pontuao.ORDEM DIRETA, ordem normal dos termos na frase:

    sujeitoverbocomplementoadjunto adverbial

    Vrios parlamentares aprovaram a matria com afinco.sujeito verbo obj.dir. adj.adv.modo

    ORDEM INDIRETA, quando algum termo sai da ordem lgica.

    Com afinco, vrios parlamentares aprovaram a matria.termo deslocado

    Dica :nunca use nenhum sinal de pontuao para o qual no tenha uma clara justificativa gramatical.Em vista disso, indispensvel que voc conhea bem a estrutura da frase. H muitos casos em que as unidades deescrita tm de ser separadas por sinais de pontuao, a fim de que o leitor possa identific-las.

    USO DA VRGULA

    1. Emprega-se a vrgulaa) para separar o aposto intercalado e predicativos deslocados.

    Carlos Henrique, aluno aprovado no concurso, estudava com qualidade.Desejo-lhes uma coisa: felicidade.A mulher, triste, assistia ao filme.Lentos e tristes, os retirantes iam passando.

    b) para separar expresses de carter explicativo ou corretivo, como isto , a saber, por exemplo, ou melhor,ou antes, etc.

    A sua atitude, isto , o seu comportamento na aula merece elogios.No haver aula amanh, ou melhor, depois de amanh.

    c) para separar conjunes coordenativas intercaladas.As pessoas delicadas, contudo, haviam desde a vspera abandonado a cidade.A sua atitude, noentanto, causou srios desentendimentos.

    d) para separar vocativos.Presidente, volte ao pas.Olha, Roque, voc me vai dar um remdio.

    e) para separar oraes intercaladas e outras de carter explicativo.

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    31Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    O tempo, diz o mestre, o senhor das verdades.O jornal, como o entendem hoje em dia, o mergulho absoluto na intensidade da vida.

    f)para separar adjuntos adverbiais.Eis que,aos poucos, l para as bandas do oriente, clareia um cantinho do cu.Os grevistas, naquele dia, receberam a imprensa.

    Observao:Se o adjunto adverbial for de pequena extenso (um simples advrbio) pode dispensar a vrgula.

    Os candidatos semprereceberam a imprensa.

    g) para indicar a elipse de um termo, normalmente um verbo.Uns diziam que se matou, outros, que fora para o Acre.(= outros diziam que fora para o Acre.) O meu pai era paulista, meu av, pernambucano, o meu bisav, mineiro, meu tatarav, baiano (Chico Buarque)

    h) para separar complemento pleonstico antecipado.Este assunto, j o li em algum lugar.O livro, eu j o entreguei.

    i)para separar o nome de lugar na indicao de datas.Braslia, 1 de maio de 2000.Goinia, 31 de dezembro de 1979.

    j)para separar termos coordenados assindticos.Aquela paisagem nos despertava confiana, tranqilidade, calma.Os passantes chegam, olham, perguntam e prosseguem.

    2. Emprega-se a vrgula na Oraesa) para separar as oraes adjetivas explicativas.

    O homem, que um ser racional, vive pouco.O governo, que investe em educao, prospera.Observao: As oraes adjetivas restritivas normalmente no so separadas por vrgulas.Admite-se no entanto, a vrgula ao seu final (mas nunca antes dela!) quando:

    tiverem certa extenso.O homem que encontramos ontem noite perto do lago, parecia aborrecido.

    dois verbos se seguirem.O homem que fuma, vive pouco.

    b) para separar as oraes adverbiais deslocadas.Quando o cantor entrou no palco, todos aplaudiram.Se se amam, vero a face de Deus.Embora no o conhecesse, admirava-o.

    c) Oraes subordinadas substantivas.No se separa a orao principal de sua orao substantiva, exceto a apositiva.

    Espero que voltes rpido.Or.Subord.Subst.Obj.Dir.

    importante investir em si mesmo.Or.Subord.Subst. Subjetiva

    Ateno:S desejo lhe uma coisa: que vivam felizes. Or.Subord.Subst.ApositivaS lhe peo isto: honre o nosso nome.

    Or.Subord.Subst.Apositiva

    d) Oraes Coordenadas.Separam-se as oraes coordenadas, exceto as iniciadas pela conjuno aditiva eA espada vence, mas no convence.

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    32Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;

    porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante o decidir."

    Venha agora, ou perder a vez.Raimundo homem so, portanto deve trabalhar.Leve-lhe uma lembrana, que ela aniversria amanh.

    e) Usa-se a vrgula antes da conjuno e quando:as oraes coordenadas tiverem sujeitos diferentes .

    Os ignorantes falavam, e os sbios se mantinham em silncio.a conjuno e vier repetida enfaticamente (polissndeto)

    E volta, e recomea, e se esfora, e consegue.a conjuno e assumir outros valores (adversidade, conseqncia, etc).

    Ele estudou, e no conseguiu.Esforou-se, e conseguiu a aprovao.

    f) Oraes intercaladas.Eu, disse o aluno, no concordo.O problema dos juros, disse o economista, ser prioritrio.

    USA-SE O PONTO

    O ponto utilizado para encerrar qualquer tipo de perodo, exceto os terminados por oraes interrogativasdiretas ou exclamativas.Eu sou um bom filho.Refiz as contas e no descobri onde errei.O ponto tambm usado para indicar abreviaes de palavras.Sr. , Sr. , V.Ex. , Ex. etc.

    O PONTO DE INTERROGAO

    O ponto de interrogao usado no fim de oraes interrogativas diretas.

    Todos entenderam?Ser que vai chover?

    O PONTO DE EXCLAMAO

    Ah! Entendi!No toque em nada!

    O PONTO-E-VRGULA

    Emprega-se para:a) separar oraes coordenadas que j venham quebradas no seu interior por vrgula.

    Os espelhos so usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma.Os indignados rus protestara; os severos ju