4145 p15 2013-09-03

16
5/20/2018 4145P152013-09-03-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/4145-p15-2013-09-03 1/16 Semanário diocesano www.jornalpresente.pt Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho Ano LXXXI • nº 4145 • P15 5 de setembro de 2013 • 0,50€ Em destaque: Paróquia dos Marrazes A dinamizar o que a História assegurou pág. 7 a 9 Padre Augusto Gonçalves, pároco dos Marraz Orgulho-me dos voluntários que temo D. António Marto reúne Cúria diocesana de Leiria-Fátima “Comunhão e Missão” ao serviço da Igreja Pág. 3 A reunião da Cúria Diocesana com o Bispo, D. António Mar no dia 2 de setembro, foi marcada pela tomada de posse dos n vos responsáveis de alguns serviços e instituições da Dioces Pág. 6 Início do ano lectivo 2013/14 Colégios cristãos asseguram ensino em Fátima Continuamos esta semana a visitar os estabelecimentos de ensino católicos como form de dar a conhecer as propostas de cada um. Nesta edição os valores e projectos educativ dos colégios de Fátima, a única resposta educativa da cidade. Pág. 4 e 5    F   o    t   o   :    L    M    F   e   r   r   a   z

Upload: jornalpresente

Post on 11-Oct-2015

33 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Semanrio diocesano www.jornalpresente.pt Diretor: Carlos Magalhes de CarvalhoAno LXXXI n 4145 P15 5 de setembro de 2013 0,50

    Em destaque: Parquia dos Marrazes A dinamizar o que a Histria assegurou pg. 7 a 9

    Padre Augusto Gonalves, proco dos Marrazes

    Orgulho-me dos voluntrios que temos

    D. Antnio Marto rene Cria diocesana de Leiria-Ftima

    Comunho e Misso ao servio da Igreja Pg. 3A reunio da Cria Diocesana com o Bispo, D. Antnio Marto, no dia 2 de setembro, foi marcada pela tomada de posse dos no-vos responsveis de alguns servios e instituies da Diocese.

    Pg. 6

    Incio do ano lectivo 2013/14

    Colgios cristos asseguram ensino em FtimaContinuamos esta semana a visitar os estabelecimentos de ensino catlicos como forma de dar a conhecer as propostas de cada um. Nesta edio os valores e projectos educativos dos colgios de Ftima, a nica resposta educativa da cidade. Pg. 4 e 5

    Foto

    : LM

    Ferr

    az

  • Rui ReiAzoia

    No lhe faz mal nenhum

    Sim, porque considero que no lhe faz mal nenhum, antes pelo contrrio, sobretudo se trabalharem no mbito dos valores.

    Lcia Francisco Moures, Cortes

    Ajud-los a fortalecer os valores cristos

    Inscrevi sempre os meus filhos na disciplina de Educao Moral e Religiosa Crist. Este ano no exceo e, se tudo correr bem, continuarei a faz-lo pelo menos, at ao 9. ano. Sou da opinio de que temos de dar uma eduo completa aos nossos filhos. Devemos, sempre que possvel, ajuda-los a fortalecer os valores cristos. o que nos esforamos por fazer em famlia, na escola e na catequese.

    Maria de Jesus Curvachia, Cortes

    Identifico-me com os valores promovidos nas aulas

    Os meus filhos tiveram sempre a disciplina de Educao Moral e Religiosa Crist. Tive sempre o cuidado de procurar conhecer os contedos programticos da disciplina e, na verdade identifico-me em pleno com os valores promovidos e ensinados nas aulas. Estou bastante satisfeita com esta opo pelo que acredito que v manter a mesma posio nos prximos anos letivos.

    Rosa CastroMarinha Grande

    A semente est lanada

    A minha filha frequentou a disciplina at ao 10 ano. Primeiro por sugesto da famlia e depois por opo dela. Este ano, no 11, pe-diu para no a matricular em EMRC alegan-do que um ano de exame e tem muito que estudar. Fiz-lhe a vontade. A semente est lanada.

    Margarida Carvalho Soutocico, Arrabal

    Quero proporcionar ao meu filho uma educao integral

    O meu filho frequenta o ensino catlico pri-vado. No colgio todos os alunos frequen-tam esta disciplina, faz parte do projeto educativo. Optamos por este ensino porque acredito que devemos dar aos nossos filhos uma educao integral, que vise tambm a sua formao espiritual. Felizmente posso faz-lo e at hoje estou bastante satisfeita por termos tomado esta deciso.

    Isabel FragosoMaceira

    A escola devia ter catequese

    As minhas filhas frequentam uma escola in-ternacional que no oferece essa disciplina. Porm, existe uma outra, Educao Pessoal e Social, que de frequncia obrigatria at ao 8 ano, e que tem um curriculum que se aproxima da Educao Moral e Religio-sa, mas sem a vertente catlica. Se existisse EMRC claro que as matricularia, porm, j seria bom que a catequese pudesse ser dada na escola, como aconteceu com a mi-nha filha mais velha.

    Ao matricular o seu filho inscreveu-o na disciplina de Educao Moral e Religiosa Catlica? Porqu?

    Escola Catlica, um meio de Evangelizao?

    Faz parte da essncia da escola co-municar, aos mais jovens, o que de me-lhor tem cada sociedade ou grupo. Isto , os valores e tradies do grupo ou so-ciedade, onde se encontra inserida. Isto no doutrinamento, nem formatao de ideias, dar a conhecer aos mais novos o patrimnio comum que tambm lhes pertence. Esta a melhor e mais precio-sa herana que os jovens podem receber. Uma herana que eles s podem acolher ou rejeitar se a conhecerem. Alm disso, esta comunicao da histria e vivncias do grupo, que permite juventude no ser uma gerao desenraizada.

    So os valores do grupo, a sua cul-tura e tradio que conferem e definem uma identidade para os mais novos. Esta identidade diz ao jovem, quem ele , ao mesmo tempo que permite e promo-ve a abertura diversidade e diferena dos outros, que no fazem parte do mes-mo grupo.

    Neste contexto, compreendemos fa-cilmente que a escola catlica , legiti-mamente, um meio de evangelizao, porque pode e deve anunciar Jesus Cris-

    to, como a mais bela e inspira-dora narrativa de sentido para a vida que al-gum pode con-tar. E, se a misso da escola no , em primeiro lu-gar, a catequese, ela pode e deve

    proporcionar, aos seus alunos, vivncias significativas de encontro e descoberta. No todo de um Projeto de Escola que uma proposta diferente para quem quer ir mais alm.

    Um projeto mais, que num mundo de desencanto, insegurana e tantas incerte-zas d aos jovens a possibilidade de so-nhar, que possvel construir projetos de vida com beleza, sentido e realismo. Um projeto que aponta a superioridade do ser sobre o ter, que leva ao envolvimento social e solidariedade, no por simples filantropia, mas pela conscincia clara de que a humanidade uma grande famlia que tem Deus por pai.

    Ir. Maria da Assuno FaustinoProfessora no colgio N. S.ra de Ftima

    Envie a sua questo pararedacao@jornalpresente ou deixe-a em facebook.com/jornalpresente

    Pergunta da semana

    PRESENTE LEIRIA-FTIMA Semanrio Diocesa-no; Registo na ERC: 102262; Diretor: Carlos Maga-lhes de Carvalho (TE 945) [[email protected]]; Assessoria de direo: Isabel Galamba [[email protected]]; Redao [[email protected]]: Armanda Balinha (CP 9778), Joaquim Santos (CP 7731), Lus Miguel Ferraz (CP 5023), San-drina Faustino (TP 1859); Projeto grfico e pagi-nao: Paulo Adriano; Publicidade e Assinaturas: Margarida Gaspar (09h30-13h30); Contactos: Tel. +351 244 821 100 Email: [email protected]; Propriedade e editor: Fundao Signis Dire-tor: Vitor Coutinho 100% do Capital: Diocese de Leiria-Ftima; NIF 510504639; Sede da Redao/Editor: R. Joaquim Ribeiro Carvalho, n. 60, Semi-nrio Diocesano, 2414-011 Leiria; Impresso e ex-pedio: Empresa do Dirio do Minho, Lda Braga Tel. 253303170 Fax 253303171; Depsito Legal: 1672/83; Periodicidade: Semanrio; sai quinta-fei-ra; Tiragem desta edio: 5.000 exemplares.

    ficha tcnica

    Um projeto mais, que num mundo de de-sencanto, inse-gurana e tan-tas incertezas d aos jovens a possibilidade de sonhar

    PUB PUB

    Com o objetivo de recolher e distribuir livros escolares

    Movimento Reutilizar j est a trabalharRecolher e distribuir livros escolares

    o objetivo do Movimento Reutilizar, um

    grupo de cidados apostado em promover

    e criar bancos de recolha e partilha gratui-

    ta, a que a Fundao So Joo de Deus se as-

    sociou. Em parceria com o Banco Alimen-

    tar Contra a Fome e a Associao de Famlia

    Numerosas, o Movimento Reutilizar dese-

    ja tornar a reutilizao de livros escolares,

    uma prtica universal em Portugal, expli-

    ca o stio da organizao. A recolha e dis-

    tribuio esto a decorrer em bancos espa-

    lhados por todos o Pas desde quarta-feira e

    para ajudar ou usufruir desta oportunida-

    de basta dirigir-se a um dos bancos e procu-

    rar os livros escolares que precisa, isto sem

    qualquer custo associado, explica o stio da

    iniciativa www.reutilizar.org. Reutilizar

    ainda melhor que reciclar, informa o co-

    municado da Fundao So Joo de Deus,

    parceira desta iniciativa.

    5 de setembro de 20132

  • TEMA DE CAPA D. Antnio Marto rene Cria diocesana de Leiria-Ftima

    Comunho e Misso ao servio da IgrejaLus Miguel Ferraz (texto e fotos)

    O Conselho de Coordenao

    Pastoral como que o conselho de

    ministros da diocese de Leiria-Fti-

    ma, onde regularmente se renem

    os diretores dos diversos depar-

    tamentos diocesanos, sob a presi-

    dncia do Bispo, para definirem as

    estratgias e acompanharem as ini-

    ciativas que anualmente so pro-

    postas para a caminhada comum

    desta Igreja particular.

    Usando a mesma imagem go-

    vernativa, a Cria o conjunto

    mais alargado dos responsveis e

    colaboradores dos servios desses

    vrios departamentos, semelhan-

    a dos secretrios de Estado e seus

    operacionais mais diretos.

    Foi com este grupo alargado

    que o Bispo diocesano se reuniu, no

    passado dia 2 de setembro, numa

    espcie de rentre para a ativida-

    de pastoral, uma expresso que est

    tambm em voga na atualidade po-

    ltica.

    E, tal como acontece no go-

    verno do Pas, tambm neste caso

    se registaram tomadas de posse e

    reestruturao de algumas equi-

    pas. O paralelismo com a atividade

    poltica poderia manter-se, se consi-

    derarmos que esta, tal como a pas-

    toral, deveria ter como objetivo l-

    timo o servio pessoa e o trabalho

    pelo bem comum. Mas o discurso

    necessariamente divergente quan-

    do o que est em causa o ann-

    cio de Jesus Cristo e da sua men-

    sagem de salvao. Aqui no h

    partidos, divises, interesses escon-

    didos, acusaes ou caminhos alter-

    nativos. Aqui h uma misso para

    a qual todos so chamados, em co-

    munho.

    Foi isso mesmo que D. Ant-

    nio Marto comeou por frisar nes-

    te encontro, lembrando que Comu-

    nho e Misso so os dois traos do

    rosto da Igreja tal como Jesus a so-

    nhou e quis e tal como a vem reali-

    zando no tempo e no espao, com a

    luz e a fora do Esprito Santo.

    Na reflexo que partilhou

    com os cerca de trinta membros da

    Cria presentes, D. Antnio apre-

    sentou algumas das caractersticas

    prprias deste corpo de ao pas-

    toral a que preside e que o ajuda na

    realizao do seu ministrio pasto-

    ral, de magistrio, de santificao,

    de governo e de administrao.

    Apontou, tambm, para a im-

    portncia da coordenao entre os

    diversos servios, no s como ex-

    presso natural dessa comunho,

    mas tambm para que se evitem

    atividades desnecessrias, disper-

    sas ou at contraditrias que pode-

    ro ser fruto da concorrncia de di-

    versas pessoas ou servios e para a

    otimizao de recursos e a poupan-

    a de energias, de encargos e tam-

    bm de despesas. E, ainda, para a

    necessidade da descentralizao e

    da subsidiariedade, numa efetiva

    distribuio de funes e compe-

    tncias. S assim a Cria estar ao

    servio de toda a diocese: fiis, pa-

    rquias, vigararias, associaes, co-

    munidades, vida consagrada, etc..

    Em concluso, a Cria Dioce-

    sana dever ser alimentada por

    uma espiritualidade de comunho,

    de servio e de sentido pastoral,

    de modo a cumprir o papel de mo-

    tor do dinamismo evangelizador

    da Diocese, com alegria e entusias-

    mo. No sendo um lugar de privi-

    lgio, nem um fim em si mesma,

    a Cria ser um meio em que cada

    um chamado a servir a comuni-

    dade diocesana no territrio, tendo

    como fim supremo o bem das al-

    mas, o reino de Deus, a fim de que

    Deus seja tudo em todos, rematou

    D. Antnio.

    O padre Jos Augusto Perei-ra Rodrigues nomeado Reitor do Seminrio Diocesano de Leiria e Di-retor do Centro Pastoral Diocesa-no. Mantm as funes de Diretor do Departamento de Pastoral Fa-miliar, Diretor do Servio de Pasto-ral da Sade e Assistente Pastoral da Escola de Formao Social Ru-ral de Leiria. Deixa as funes de Vi-grio Paroquial de Leiria e da Cruz da Areia.

    O padre Manuel Henrique Ga-meiro de Jesus nomeado Ec-nomo do Seminrio Diocesano, Di-retor do Pr-Seminrio, Diretor do Centro de Apoio ao Ensino Supe-rior e Assistente Diocesano do Mo-vimento Catlico de Estudantes. Acumula com as funes de Dire-tor do Servio Diocesano de Pasto-ral Juvenil e Assistente Diocesano do Movimento dos Convvios Fra-ternos. Deixa o servio pastoral nas capelanias militares e do Mosteiro de Santa Clara, em Monte Real.

    Marco Daniel Carrola Duarte nomeado Diretor do Departamen-to de Patrimnio Cultural e passa a integrar o Conselho de Coordena-o Pastoral. O Doutor Marco Da-niel Duarte Diretor do Museu do Santurio de Ftima e responsvel pela Seco de Arte e Patrimnio do mesmo Santurio. licenciado em Histria, doutorado em Hist-ria da Arte e membro da Academia Portuguesa da Histria.

    Pedro Miguel Dusabamaho-ro Valinho Gomes nomeado Di-retor do Centro de Formao e Cul-tura e passa a integrar o Conselho de Coordenao Pastoral. O Dou-tor Pedro Gomes assessor na Pos-tulao Francisco e Jacinta Marto e docente no Instituto Politcnico de Leiria. licenciado em Teologia e Doutorado em Filosofia.

    Novas responsabilidades abraadas com f, realismo e tranquilidadeA reunio da Cria Diocesana

    com o Bispo, D. Antnio Marto,

    no dia 2 de setembro, foi marca-

    da pela tomada de posse dos novos

    responsveis de alguns servios e

    instituies da Diocese.

    Sandrina Faustino

    O padre Jos Augusto Pereira

    Rodrigues foi o primeiro a fazer o

    seu compromisso de fidelidade e ato

    de f, aceitando a misso de novo

    Reitor do Seminrio Diocesano.

    com expectativas realis-

    tas que encara as novas funes.

    Como homem de f no posso dei-

    xar de ser otimista, refere, sem per-

    der a conscincia de que impor-

    tante ter os ps bem assentes na

    terra e ter sempre presente que as

    questes sacerdotais so um tema

    srio e profundo nos tempos de

    hoje. essencialmente importan-

    te conhecer e perceber aquilo que

    a igreja espera do seminrio e res-

    ponder da melhor forma que for ca-

    paz. Jos Augusto no tem dvida

    que ser uma misso trabalhosa

    ainda que muito entusiasmante.

    Ser sem dvida muito desafiante,

    ainda que nem sempre fcil, con-

    clui.

    O padre Manuel Henrique

    Gameiro de Jesus aceitou a misso

    de Ecnomo do Seminrio Diocesa-

    no, Diretor do Pr-Seminrio e do

    Centro de Apoio ao Ensino Supe-

    rior. ainda o novo Assistente Dio-

    cesano do Movimento Catlico de

    Estudantes.

    com muita tranquilidade

    que abraa as novas funes. Agora

    tempo de perceber aquilo a que

    sou chamado e perceber a melhor

    forma de gerir o tempo e funes.

    Tenho essencialmente de olhar

    para o que j se fazia e dar conti-

    nuidade ao trabalho j feito, diz.

    claro que h sempre um toque pes-

    soal de fazer as coisas e encarar as

    diferentes situaes mas, no vou

    descobrir a plvora, vou essencial-

    mente dar continuidade aquilo que

    outros fizeram, tambm com o seu

    cunho pessoal, conclui.

    Leigos implicados a juntar pessoas ao povo de Deus

    De seguida, Marco Daniel

    Carrola Duarte e Pedro Miguel Du-

    sabamahoro Valinho Gomes foram

    os leigos que assumiram o compro-

    misso de fidelidade aceitando no-

    vas misses.

    Marco Daniel Duarte o novo

    Diretor do Departamento de Patri-

    mnio Cultural e integra o Conse-

    lho de Coordenao Pastoral.

    O departamento do patrim-

    nio cultural tem um nome muito

    feliz porque, sendo um sucedneo

    daquilo a que se costumava cha-

    mar de comisses de arte sacra, le-

    gisladas na igreja, faz com que nos

    detenhamos no s no patrimnio

    visvel mas tambm do patrim-

    nio imaterial, diz. Permite que fa-

    amos as pontes quer com os que

    esto dentro da Igreja quer com os

    que esto fora. assim que espera

    juntar pessoas ao povo de Deus.

    Pedro Miguel Gomes o novo

    Diretor do Centro de Formao e

    Cultura integrando assim o Conse-

    lho de Coordenao Pastoral.

    As suas expectativas so as

    de proporcionar Diocese forma-

    o crist de qualidade e uma ima-

    gem do que a cultura crist em

    que estamos inseridos e que nos ca-

    racteriza.

    O facto de ser leigo um sinal

    dos tempos, diz. Num mundo cris-

    to em que o nmero de sacerdotes

    vai diminuindo tambm, mais do

    que necessrio que os leigos assu-

    mam algumas responsabilidades

    explica. Por outro lado, tambm

    me parece que essa a vontade da

    Igreja, no s porque h menos

    padres mas essencialmente porque

    a Igreja somos todos ns e todos ns

    estamos implicados, conclui.

    5 de setembro de 2013 3

  • Colgio de S. Miguel

    Onde cincia e f caminham de brao dado

    O Colgio de S. Miguel, em F-

    tima, uma instituio diocesana

    que prope um projecto educati-

    vo assente no desenvolvimento e

    na formao integral da pessoa de

    cada aluno, obraprima da criao,

    de modo a torn-lo cidado respon-

    svel e livre e aberto transcendn-

    cia. Com o lema Verdade, Amiza-

    de e Exigncia esta escola procura

    promover os valores pessoais, so-

    ciais, culturais e cristos potencian-

    do umaviso crist do homem, do

    mundo, da vida e do saber. Em F-

    tima, os colgios integram a rede

    pblica de educao, diz Virglio

    Mota, diretor pedaggico do Col-

    gio S. Miguel. Isto significa que, no

    caso concreto do nosso colgio, os

    nossos alunos tm exatamente as

    mesmas condies de acesso e de

    frequncia que existem em qual-

    quer escola do estado. No entanto,

    e como instituio Diocesana, o Co-

    lgio oferece uma pedagogia inspi-

    rada na antropologia crist. Vrgi-

    lio Mota explica que esta forma de

    ensinar e transmitir valores cris-

    tos se traduz num conjunto de

    complementos educativos que en-

    riquecem a formao dos alunos

    e fornece um ambiente educati-

    vo que potencia as capacidades de

    cada aluno. O colgio prima por

    acolher todo o tipo de alunos em

    cumprimento da legislao em vi-

    gor. A este propsito, o diretor pe-

    daggico refere que atualmente o

    colgio tem cerca de 40 alunos ins-

    titucionalizados e mais de 70 com

    necessidades educativas especiais.

    Para este ano letivo esto inscritos

    um total de 1.227 alunos, na sua es-

    magadora maioria oriundos de F-

    tima e de freguesias vizinhas. Mais

    40 do que no ano letivo passado,

    ano em que se verificou um acrs-

    cimo de procura, que se registou es-

    sencialmente no 10. ano, explica.

    Desde 1960 alicerado na ami-zade, verdade e exigncia

    O Colgio de S. Miguel nasce

    em 1960 num esforo conjunto da

    parquia de Ftima e das Escravas

    do Divino Corao de Jesus, oriun-

    das da ilha de So Miguel, Aores,

    e residentes em Aljustrel. Juntos

    comprometem-se a ensinar meni-

    nos desfavorecidos e sem acesso a

    outro nvel de ensino que no o pri-

    mrio. Na poca, apenas existia na

    Cova da Iria o Colgio do Sagrado

    Corao de Maria, ento vocacio-

    nado para o ensino de meninas.

    Sediado junto da Igreja Pa-

    roquial de Ftima, o mini-colgio

    de So Miguel preparava crianas

    para o exame de admisso ao liceu

    e, mais tarde, para os exames do

    primeiro e segundo anos liceais.

    Em 1962, pela mo de D. Joo

    Pereira Venncio auxiliado pelo

    proco Manuel Antnio Henri-

    ques, nasce e regulamenta-se a fun-

    dao do Colgio Diocesano de So

    Miguel em Ftima. Foi nessa po-

    ca que se pediu autorizao ao Mi-

    nistrio da Educao Nacional para

    funcionamento em regime de in-

    ternato e externato. Em outubro

    desse mesmo ano as aulas iniciam

    no Prdio Santarm j de acordo

    com uma licena provisria do Mi-

    nistrio.

    Foi a, em propriedade da F-

    brica da Igreja Paroquial, que o co-

    lgio funcionou at ao fim do ano

    escolar de 1964-1965. No ano se-

    guinte, passou para um edifcio do

    Santurio de Ftima, na Cova da

    Iria, que j tinha acolhido o Semi-

    nrio Menor da Diocese.

    Desde a oficializao at ao

    fim do ano letivo 1965-1966, foi Di-

    retor do Colgio o padre Manuel

    Antnio Henriques.

    Mais tarde, em 1965, e na se-

    quncia do Conclio Ecumnico Va-

    ticano II que aprovou a Declarao

    Conciliar sobre a Educao Crist,

    D. Joo Pereira Venncio, projetou

    e construiu um novo edifcio para

    o colgio, para o qual foi nomeado

    diretor o padre Joaquim Rodrigues

    Ventura, sempre apoiado pelo pa-

    dre Manuel Antnio Henriques.

    O Colgio comea a funcio-

    nar no novo edifcio no ano letivo

    de 1972-1973

    Desde ento so notrios os

    investimentos quer em infraestru-

    turas quer na equipa.

    Fiel s origens, Quem como

    Deus, o Colgio de So Miguel tem

    realizado um trabalho em ordem a

    reabilitar e dignificar a Escola Cat-

    lica.

    Destinada a dar uma forma-

    o integral, a Escola prope um

    projeto educativo que abrange a

    pessoa humana em todas as suas

    dimenses, pugnando prioritaria-

    mente pelos valores da f, sem nada

    desprezar do que autenticamente

    humano, quer no contedo quer na

    metodologia.

    Tem demonstrado ao longo

    dos anos que cincia e f, longe de

    se oporem se harmonizam e se in-

    tegram mutuamente. As suas ini-

    ciativas tm encontrado eco para

    alm das fronteiras da Diocese.

    NA DIOCESE

    DR

    Incio do ano lectivo 2013/14

    Colgios cristos asseguram ensino em FtimaContinuamos esta semana a visitar os estabelecimentos de ensino catlicos como forma de dar a conhecer as propostas de cada um. Nesta edio os valores e projectos educativos dos colgios de Ftima, a nica resposta educativa da cidade.

    Sandrina Faustino

    5 de setembro de 20134

  • Colgio do Sagrado Corao de Maria

    Por uma cultura de rigor, exigncia e qualidade

    O Colgio do Sagrado Corao

    de Maria uma escola catlica que

    desenvolve uma cultura de rigor,

    exigncia e qualidade. Na sua p-

    gina online, define-se por promo-

    ver uma educao para a Justia,

    privilegiando o compromisso ativo

    com os mais desprotegidos e com as

    vtimas da nossa sociedade, como

    exigncia decorrente do respeito

    pela dignidade da Pessoa Humana.

    Somos uma comunidade

    educativa empenhada na forma-

    o integral da pessoa, valorizando

    o seu desenvolvimento em todas as

    dimenses, a partir de valores hu-

    manos, ticos e cristos, diz na sua

    mensagem de boas vindas o diretor

    pedaggico da escola.

    Com um projeto educativo

    prprio e exclusivo, o colgio pro-

    cura desenvolver a conscincia da

    interligao e interdependncia da

    humanidade e de toda a criao,

    potenciando o trabalho em rede na

    promoo da solidariedade e da es-

    perana. ainda seu propsito fo-

    mentar o sentido de pertena e de

    estima mtua e a responsabilidade

    partilhada no compromisso com a

    Misso comum.

    60 anos ao servio da edu-cao

    Com as aparies de Nossa

    Senhora aos Pastorinhos, a 13 de

    maio de 1917, a Cova da Iria pas-

    sou a atrair multides. As Religio-

    sas do Sagrado Corao de Maria,

    decidem ento construir em Fti-

    ma instalaes capazes de alojar re-

    ligiosas e antigas alunas de outras

    escolas que viessem em peregri-

    nao. Assim surgiu o projeto des-

    ta casa que, a pedido do Bispo da

    Diocese de Leiria-Ftima funcio-

    nou desde o incio como Colgio.

    A cerimnia da bno da primeira

    pedra ocorreu a 1 de junho de 1948.

    A inaugurao oficial aconte-

    ce a 29 de abril de 1951 com a pre-

    sena do Bispo da diocese, D. Jos

    Alves da Silva, do clero local, nume-

    rosas Superioras e representantes

    das Comunidades e das obras que

    o Instituto j possua em Portugal.

    As instalaes acolheram nos

    dias 12 e 13 de outubro, desse mes-

    mo ano, cerca de 200 peregrinos.

    A 22 de outubro, o Colgio co-

    meou a funcionar com a ins-

    truo Primria e o Primeiro

    Ciclo Liceal, com 13 alunas in-

    ternas e um grupo de externas.

    O Colgio foi progredindo e, em

    1960 foi-lhe concedida licena para

    lecionar o Segundo Ciclo Liceal.

    As instalaes foram crescendo

    medida das necessidades sentidas

    e, no vero de 1963 comeou o de-

    saterro destinado nova constru-

    o, que veio a terminar em de-

    zembro de 1965. Em 1973 o Colgio

    passou ao regime de coeducao e,

    em 1975, por no haver escolas p-

    blicas em Ftima, o ensino come-

    ou a ser subsidiado pelo Estado.

    Em 1981 foi construdo o pavi-

    lho para recreio, atualmente uti-

    lizado para Educao Fsica. Ao

    mesmo tempo terminou o inter-

    nato e as respetivas instalaes fo-

    ram sendo transformadas suces-

    sivamente em novas salas de aula.

    Em 2002 foi construdo um par-

    que de estacionamento e, no ano

    seguinte concluram-se as obras

    de ampliao, com a construo de

    cinco salas de aula, um laboratrio

    de qumica, uma sala de educao

    visual e um anfiteatro.

    NA DIOCESE

    Centro de Estudos de Ftima

    Ensinar a participao, solidariedade e responsabilidade

    O Centro de Estudos de Fti-

    ma uma escola catlica que ofere-

    ce um servio educativo a todos os

    que procuram uma educao para

    os valores, propondo-se orientar os

    alunos para a realizao pessoal,

    atravs do pleno desenvolvimento

    da personalidade, da formao do

    carter e da cidadania, preparando-

    se para uma aprendizagem cons-

    ciente e responsvel, de modo a

    construir um futuro coerente, con-

    forme se pode ler na sua pgina ofi-

    cial online.

    As aprendizagens disponibi-

    lizadas so no s os contedos le-

    cionados, e a fazer aprender, mas

    tambm outras atividades desen-

    volvidas fora do contexto das disci-

    plinas: as dimenses do ser, do for-

    mar, do transformar, do criticar, do

    intervir, do construir, do aprender

    a aprender O CEF prope-se assim

    educar para um futuro prximo

    tendo subjacentes valores de parti-

    cipao, solidariedade e responsa-

    bilidade.

    Educar para a cidadaniaOs alunos que optem pelo

    nosso Colgio iro usufruir de um

    projeto pedaggico que visa uma

    formao verdadeiramente inte-

    grada, afirma Manuel Bento, dire-

    tor executivo/pedaggico do CEF.

    Aliada formao cientfica e cul-

    tural, os nossos alunos usufruem

    de um conjunto de atividades que

    formam para os valores humans-

    ticos e cristos, para uma educao

    artstica e para uma formao des-

    portiva.

    por isso que a escola prope

    um conjunto de atividades e clubes

    de ndole cultural, desportiva, re-

    creativa, cientfica e solidria que

    funcionam como ferramentas de

    formao diferenciadora.

    Temos a clara conscin-

    cia que a nossa Escola, o CEF, deve

    educar para a Cidadania e por isso,

    tudo faremos para que, em estrei-

    ta colaborao com o meio, defen-

    damos os perenes valores e dimen-

    ses sociais da nossa sociedade,

    refere-se no stio online.da escola

    Assim, no deixaremos passar ne-

    nhuma oportunidade para respon-

    der a qualquer apelo que aponte

    para a cooperao e solidariedade,

    para o respeito e defesa do ambien-

    te e do patrimnio cultural.

    Sendo o CEF uma Escola Ca-

    tlica, no pode privar os seus jo-

    vens da enorme riqueza da cultura

    crist. Por isso, oferece aos seus alu-

    nos a possibilidade de debaterem

    os grandes problemas existenciais

    e formar a sua conscincia crtica,

    aprendendo a respeitar os outros.

    Todos podem assim, dentro de um

    so respeito, aprofundar as suas

    convices religiosas e aprofundar

    a sua f.

    O CEF leciona do 5 ano ao 12

    ano e o ensino profissional. maio-

    ritariamente frequentado por alu-

    nos da cidade de Ftima e das fre-

    guesias e concelhos limtrofes.

    DR

    DR

    5 de setembro de 2013 5

  • DIOCESE

    Visita misso

    Pe. Jos AlvesFoi-me possvel realizar

    uma visita, ainda que rpida,

    misso da nossa diocese em

    Angola. Esta misso dinami-

    zada por um grande grupo de

    pessoas que se integra no grupo

    missionrio Ondjoyetu. Algu-

    mas destas pessoas j passaram

    pelos campos da misso como

    voluntrios e conhecem a reali-

    dade e as dificuldades do traba-

    lho missionrio. A mim, P. Jos

    Alves, foi dada a possibilidade

    de tambm passar duas sema-

    nas por essas terras de Angola.

    O que a misso?A zona da misso situa-se

    a sul de Luanda cerca de 400

    km, na cordilheira montanho-

    sa do Gungo. Abrange um terri-

    trio de cerca de 2.200 km2 de

    difcil acesso, sempre em pica-

    da (estradas de terra batida com

    muitas descidas e subidas de

    grande inclinao e com imen-

    sos obstculos). Por entre a flo-

    resta intensa vivem muito dis-

    persas cerca de 20 mil pessoas.

    Estas pessoas tm vivido

    totalmente isoladas do mun-

    do numa vida que se resume a

    sobreviver recolhendo da na-

    tureza os frutos com que esta

    os presenteia. No meio da ser-

    ra, a cerca de 1.000 metros de

    altitude, as pessoas vivem com

    muitas dificuldades sem os ha-

    bituais recursos como gua, ele-

    tricidade, todo o tipo de comu-

    nicaes, sade pblica, etc. A

    mortalidade infantil na or-

    dem dos 50% dos nascidos. A

    alimentao quase unicamen-

    te funge (farinha de milho).

    O que j se fez...A equipa missionria Ond-

    joyetu dedicou-se a apoiar este

    povo desde 2006 com o incio da

    geminao da Diocese de Leiria-

    Ftima com a Diocese do Sum-

    be. Mas antes deste trabalho

    mais continuado, o P. Vitor Mira

    dedicou-se a este povo quase

    logo desde o incio da sua vida

    sacerdotal. Idas e vindas, avan-

    os e recuos est agora como

    missionrio a tempo inteiro nes-

    sas terras desde o ano de 2011. O

    P. David Nogueira tambm es-

    teve l anteriormente durante

    seis anos. O que j se fez na mis-

    so foi realmente muito e certa-

    mente, o mais difcil. Esta equipa

    de missionrios construiu uma

    casa de apoio no Sumbe, sede da

    provncia. Esta casa de grande

    utilidade como ponto de chega-

    da e de partida para as misses

    a realizar no Gungo. Alm des-

    ta casa tambm est a melhorar

    as condies da casa na Donga e

    todas as restantes infraestrutu-

    ras necessrias para a evangeli-

    zao e a aco humanitria que

    desenvolvem. Nos ltimos anos

    tem contado com o apoio de di-

    versas pessoas na rea da sa-

    de que tem feito um trabalho de

    sensibilizao para os cuidados

    mdicos e alimentares fantsti-

    co. Quase todos os dias tm sal-

    vado da morte crianas desnu-

    tridas ou com outros problemas

    de sade. A nvel evanglico o

    trabalho tem sido intenso desde

    a formao de catequistas e ani-

    madores das comunidades e ou-

    tros grupos de aco, orao e da

    liturgia.

    (continua na prxima edio)

    Festas em Rio de Couros

    Tradio ainda o que eraRio de Couros prepara-se para

    receber milhares de pessoas na-

    quela que a mais antiga feira do

    concelho de Ourm. O evento est

    agendado para os dias 07 e 08 de se-

    tembro, e integra as festas em hon-

    ra de Nossa Senhora da Natividade.

    As festividades iniciam-se

    na sexta-feira, dia 6, com a procis-

    so das velas a partir das 20h30. A

    missa solene, seguida de procisso

    acompanhada da Banda Filarm-

    nica, est agendada para as 11h00

    de domingo. A tradicional Feira

    dos sete abre s 9h00 de sbado.

    Uma feira com mais de 600 anos

    A feira dos sete, em Rio de

    Couros a mais antiga feira do con-

    celho de Ourm. Instituda por D.

    Dinis a a primeira feira de que

    h notcia no concelho de Ourm,

    explica o proco David Barreiri-

    nhas. Era uma feira franca realiza-

    da em setembro, durante oito dias,

    por ocasio da festa de Santa Maria.

    Em 1367, D. Fernando confirmou-a,

    atribuindo-lhe os privilgios da an-

    terior, mas com realizao apenas

    durante trs dias, dois antes e o dia

    da festa.

    David Barreirinhas expli-

    ca ainda que que no foral manue-

    lino atribudo vila de Ourm a 6

    de maio de 1515 verifica-se que na

    atual rea do concelho j existiam

    mais feiras, como a de Ourm e a

    de S. Bartolomeu (Caxarias) reali-

    zada junto Abadia dos Tomareis.

    Como curiosidade, nesta pagava-

    se portagem j desde 1380, nas da

    vila de Ourm s os de fora teriam

    que pagar, e na feira de Rio de Cou-

    ros ningum teria que pagar porta-

    gem, o que provocava uma maior

    afluncia tanto de compradores

    como de vendedores.

    A feira chegou aos nossos

    dias, sendo no dia 7 de setembro

    apenas feira, e no dia seguinte fei-

    ra e festa religiosa.

    14 e 15 de setembro

    Calvaria comemora 50 anos de dedicao da Igreja Paroquial

    As comemoraes dos 50 anos

    de dedicao da Igreja Paroquial da

    Calvaria esto agendadas para o

    prximo fim de semana dias 14 e 15

    de setembro.

    As comemoraes iniciam-se

    com Missa animada pelo Grupo Co-

    ral de S. Jorge, s 21h00 de sbado,

    seguida de procisso de velas e re-

    citao do Tero encenado e canta-

    do pelo Grupo de Jovens Agni Dei.

    O dia de sbado termina com

    a inaugurao da exposio foto-

    grfica, a partir das 22h30.

    A Caminhada por trilhos da

    parquia realiza-se no domingo de

    manh, pelas 09h00. A inscrio

    livre e recomenda-se aos partici-

    pantes que levem lanche.

    No domingo, o almoo conv-

    vio est marcado para as 12h00. Os

    interessados devero inscrever-se

    at ao dia 8 de setembro, com valor

    de cinco euros.

    A Missa celebra-se s 15h00 e

    ser seguida de uma cerimnia de

    homenagem aos membros da Co-

    misso Fabriqueira e ao sacristo

    Adelino Carreira.

    Pedro dos Santos

    5 de setembro de 20136

  • Pinheiros

    DESTAQUE: Marrazes

    Retrato da parquia dos Marrazes

    Paroquianos dinamizam o que a Histria assegurou

    Armanda Balinha

    afvel e organizado. So es-

    tas duas caratersticas do padre

    Augusto Gonalves refletem-se no

    trabalho pastoral que tem vindo a

    desenvolver na parquia dos Mar-

    razes, h 10 anos. Contando com o

    apoio de Marco Brites, vigrio paro-

    quial, o proco alcanou uma din-

    mica bastante satisfatria nos Mar-

    razes, que beneficiou da Histria

    para se tornar parquia e freguesia.

    Se no, vejamos.

    No local de Arrabalde da Pon-

    te, espao onde hoje se desenrola

    a feira e mercados semanais exis-

    tia at s primeiras dcadas do s-

    culo XIX, uma igreja em honra de

    So Tiago, que era a sede de fre-

    guesia e cuja rea se estendia pe-

    los montes em direo ao mar. Teria

    sido das parquias mais antigas de

    toda a zona de Leiria, no se saben-

    do porm a data do seu incio, mas

    certamente remontar vrios scu-

    los atrs. Junto ao rio, alm da Igre-

    ja Paroquial, existiam mais duas:

    Santo Andr na margem direira do

    rio e, perto da ponte, na margem es-

    querda, a de So Sebastio do Porto

    Covo.

    No inverno, os campos frteis

    do Arrabalde da Ponte eram conti-

    nuamente inundados pelas cheias.

    Por esse motivo, no princpio do s-

    culo XIX, a igreja estava em runas.

    Foi tambm nessta poca que Lei-

    ria sofreu uma grande destruio e

    massacre devido s Invases Fran-

    cesas.

    A Igreja de So Tiago no fugiu

    regra e foi transformada em cava-

    laria. Por esse motivo, o Bispo de

    Leiria, D. Manuel de Aguiar, trans-

    feriu os parcos haveres que escapa-

    ram para a igreja dos Pinheiros, pas-

    sando esta a funcionar como sede

    de freguesia. Mais tarde, o padre

    Joaquim Jos de Azevedo e o fidal-

    go da Quinta do Amparo resolve-

    ram fazer uma igreja nos Marra-

    zes, para que a funcionasse a sede

    de freguesia. Esta deciso no foi do

    agrado dos habitantes dos Pinheiros

    mas, a partir de 1829, a igreja estava

    pronta e a freguesia passou a consi-

    derar-se com sede no lugar de Mar-

    razes.

    No ano de 1828 comeou a ser

    construda a Igreja Paroquial, apro-

    veitando-se os materiais da antiga

    Igreja do Arrabalde e com o apoio

    do Rei. Um ano depois, a Igreja Paro-

    quial fica pronta para receber o sm-

    bolo da freguesia: a pia batismal.

    Atualmente, a parquia de-

    senvolve inmeras atividades nos

    seus sete centros de culto, nomeada-

    mente os Marrazes, Bairro das Al-

    muinhas, Gndara, Janardo, Ma-

    rinheiros, Pinheiros e Quinta de

    Nossa Senhora do Amparo.

    Existem na parquia vrios

    movimentos e servios, tais como,

    cursos de Cristandade, Liga Euca-

    rstica, Mensagem de Ftima, Cami-

    nho Neo-Catecumenal, Apostolado

    da Orao, CVX, Ministros Extraor-

    dinrios da Comunho, grupo de li-

    turgia e grupos corais. Os grupos de

    jovens, os escuteiros e o grupo cate-

    qutico so alguns dos projetos em

    destaque. Os Conselhos Econmi-

    co e Pastoral so as meninas dos

    olhos do padre Augusto Gonalves,

    que no esconde gostar de traba-

    lhar em equipa. A Conferncia So

    Vicente de Paulo tambm desempe-

    nha um papel importante nos Mar-

    razes. Damos, ento, conta da din-

    mica de alguns destes movimentos

    nas pginas seguintes.

    PUB 1/8PUB

    Estrada da MataMarrazes - 2415-557 LeiriaTel/Fax 244 855 944

    Gndara dos Olivais

    Janardo

    Marrazes

    Quinta do Alada

    5 de setembro de 2013 7

  • EM DESTAQUE: Marrazes Pastoral da Juventude nos Marrazes

    Crianas e jovens mantm-se ligados parquia

    Crianas e jovens. Esta uma

    das grandes apostas (e vitrias) da

    parquia dos Marrazes. Orientados

    pelo padre Marco Brites, o grupo

    catequtico, o agrupamento de es-

    cuteiros e os grupos de jovens tm

    conferido uma dinmica bastante

    distinta quela parquia.

    Na rea da catequese, nem

    s de crianas vive os Marrazes.

    Alm do percurso mais normal

    de iniciao (10 anos de catequese),

    feita nesta parquia, em conjun-

    to com a Vigararia de Leiria, o ca-

    tecumenato de adultos (prepara-

    o para o Batismo, Confirmao e

    Eucaristia) que todos os anos, desde

    outubro at Viglia Pascal do ano

    seguinte, faz o percurso prprio de

    adultos, explica o padre Marco Bri-

    tes. Tambm a nvel vicarial, rea-

    lizada a preparao de adultos para

    o Crisma, quer na parquia dos

    Marrazes, quer na parquia de Lei-

    ria, decorrendo aos sbados tarde,

    desde o incio de janeiro at ao Pen-

    tecostes.

    Nos Marrazes, o itinerrio

    dos 10 anos de catequese realiza-

    do nos sete centros de culto da pa-

    rquia. A par deste percurso, tem

    sido desenvolvida, nos ltimos

    anos, uma resposta a algumas si-

    tuaes especiais, nomeadamen-

    te as de crianas e adolescentes en-

    tre os 10 e os 14 anos, no batizados

    e que nunca tenham frequentado a

    catequese. um itinerrio de dois

    anos que visa acolher e integrar as

    crianas e adolescentes no cami-

    nho mais normal de catequese, a

    partir de um acompanhamento in-

    tensivo e adaptado idade, refere.

    Quer a catequese da infn-

    cia, quer a de adultos procuram le-

    var cada pessoa descoberta e re-

    lao pessoal com Jesus Cristo e ao

    compromisso comunitrio da vida

    em Igreja. E na descoberta dessa re-

    lao estiveram, no ano catequti-

    co que findou, cerca de 1050 crian-

    as e adolescentes no percurso de

    10 anos, nos vrios centros de culto,

    acompanhados por 124 catequis-

    tas. Na catequese especial, estive-

    ram 12 adolescentes, acompanha-

    dos por trs catequistas, enquanto

    no catecumenato de adultos, o per-

    curso foi realizado por seis pessoas,

    acompanhadas por dois catequis-

    tas e na preparao de adultos para

    o Crisma (a frequentar a formao

    nos Marrazes) registaram-se 11 ins-

    cries, acompanhados por dois ca-

    tequistas.

    Depois de concludo o per-

    curso de 10 anos da catequese, os

    jovens dos Marrazes podem con-

    tinuar ligados Igreja. Basta que-

    rerem, dado que as alternativas so

    vrias. O Agrupamento de Escutei-

    ros 737 funciona desde 1984, ain-

    da que o primeiro acampamento

    tenha sido realizado dez anos an-

    tes. Quer os elementos, quer os diri-

    gentes so oriundos de vrias par-

    quias volta de Leiria. A principal

    atividade do 737 a de educar as

    crianas e os jovens de um modo

    integral, com as finalidades, prin-

    cpios e mtodos prprios, assume

    Marco Brites. Atualmente, o Agru-

    pamento composto por 89 ele-

    mentos e 17 dirigentes.

    Contudo, existem outras sa-

    das para os jovens que queiram

    manter-se integrados na comuni-

    dade, depois de concludo o per-

    cusro catequtico. Na parquia dos

    Marrazes, existem dois grupos de

    jovens ativos e um terceiro gru-

    po a dar os primeiros passos. A par

    destes grupos a funcionar em v-

    rios centros de culto, existe ainda

    um grupo ligado ao Caminho Neo-

    Catecumenal. Alm da busca do

    amadurecimento individual e co-

    letivo dos elementos dos grupos, os

    jovens colaboram nas atividades

    paroquiais (catequese, festas, ani-

    mao litrgica), adianta o padre

    responsvel.

    Os principais apoios financei-

    ros nas trs reas que envolvem os

    jovens dos Marrazes so as famlias

    (no caso dos Escuteiros, median-

    te cotas anuais) e as angariaes de

    fundos que se vo desenvolvendo

    ao longo do ano para as vrias ati-

    vidades pontuais. O grande proje-

    to presente e futuro o de melho-

    rar, cada vez mais, a qualidade do

    que se faz, nos trs campos de ao

    e as atividades nascem a partir da,

    sejam elas locais, vicariais ou dioce-

    sanas, conclui Marco Brites.

    Grupo de ao social dos Marrazes

    Famlias carenciadas j so 330Trezentas e trinta famlias en-

    contram-se inscritas nos servios

    de ao social da parquia dos Mar-

    razes. A equipa que assegura a as-

    sistncia s famlias carenciadas

    composta por 14 voluntrios Vicen-

    tinos, que participam nas reunies

    e colaboram no desenvolvimen-

    to das atividades e 20 voluntrios

    visitadores que, dois a dois, visitam

    semanalmente doentes e idosos iso-

    lados.

    A parquia de Marrazes con-

    ta com a Conferncia deSo Vicen-

    te de Paulo desde 23 de setembro

    de 1951. Na parquia, os servios

    de carter social so coordenados

    pela Conferncia, com a assistn-

    cia e superviso do proco e tm

    como objetivo fundamental auxi-

    liar todos os que se encontram em

    situao de necessidade ou fragi-

    lidade. A ao social dos Marrazes

    estende-se por diversas reas, no-

    meadamente visitas a doentes aca-

    mados e idosos com dificuldade de

    mobilidade, feita por grupos de vi-

    sitadores voluntrios, atendimen-

    to a famlias carenciadas, fazendo a

    distribuio de alimentos, mas tam-

    bm distribuio de roupas, cala-

    do, brinquedos e utilidades para o

    lar eencaminhamento para outros

    servios e promovendo encontros

    festivos anuais para doentes e ido-

    sos, tal como assegurando a forma-

    o peridica para todos os volun-

    trios.

    Os bens alimentares entre-

    gues s famlias carenciadas e ins-

    cristas provm do Banco Alimen-

    tar, de campanhas de recolha de

    alimentos que se fazem nos vrios

    centros de culto da parquia, do

    Programa Comunitrio de Ajuda

    Alimentar a Carenciados (PCAAC),

    do ofertrio semanal numa das

    missas na igreja paroquial e, ainda,

    do contributo dos Vicentinos e de

    ajudas de particulares.

    Ao nvel de projetos futuros, o

    grupo de ao social pretende con-

    tinuar e melhorar, na medida do

    possvel, as atividades que se desen-

    volvem presentemente, proporcio-

    nar formao aos nossos utentes,

    nas reas da educao para a sa-

    de, alimentao e higiene e confor-

    to e proporcionar convvios locais,

    sobretudo para os mais idosos, com

    alguma regularidade, refere Maria

    de Lurdes Horta, uma das respon-

    sveis pelo grupo de ao social dos

    Marrazes.

    DR

    DR

    5 de setembro de 20138

  • EM DESTAQUE: Marrazes Padre Augusto Gonalves, proco dos Marrazes

    Orgulho-me dos voluntrios que temosGosta de trabalhar

    em equipa e destaca a validade dos seus Conselhos Pastoral

    e Econmico. O grande projeto de

    construo da igreja da Quinta do Alada para onde canaliza

    os seus esforos, atualmente. Mas h

    mais projetos que vo absorvendo o

    empenho do proco dos Marrazes,

    nomeadamente o alcance da unidade da comunidade em

    pleno. Para j vai lanando sementes

    terra... o resto deixa por conta de Deus.

    Armanda Balinha

    Apesar de estar na parquia dos Marrazes h uma dcada, o seu percurso aps a ordenao foi bastante intenso...

    Logo aps a ordenao, fui

    nomeado vigrio paroquial para a

    Maceira, onde estive nos primei-

    ros trs anos, tendo sido uma expe-

    rincia muito rica. Logo de segui-

    da, fui nomeado para o Coimbro,

    mas s l estive dois anos porque

    tive de ir para a Guerra, onde esti-

    ve dois anos em Moambique. De-

    pois, estive 14 anos no Seminrio.

    Em simultneo, trabalhei na pasto-

    ral juvenil diocesna ao longo de 24

    anos e, em 1995, a nvel nacional.

    Depois, como proco da Barosa, co-

    memos a construir aquela igreja

    enorme que l est. Foi uma expe-

    rincia estupenda, que uniu aque-

    le povo de uma forma fantstica.

    Em simultneo tive vrios servios,

    colaborei sempre no Santurio, so-

    bretudo nas peregrinaes. H dez

    anos, o senhor Bispo pediu-me para

    vir para aqui. E aqui, o que me tem

    ocupado algum tempo so projetos

    de reconstruo de algumas igrejas.

    A remodelao das igrejas tem sido uma das suas prioridades?

    Sim. E tudo tem sido fruto de

    trabalho em equipa. Construmos

    totalmente a da Gndara dos Oli-

    vais, reconstrumos a da Quinta da

    Matinha e agora andamos na gran-

    de aventura da construo da igre-

    ja de Nossa Senhora de Ftima, da

    Quinta do Alada. Tem capacidade

    para 450 pessoas sentadas e um au-

    ditrio muito bom. Tem casa mor-

    turia e salas de servios. Que-

    ramos p-la a funcionar at final

    deste ano. O investimento total de

    um milho e quinhentos mil euros.

    Pensamos fazer face dvida com

    eventos e espetculos. Temos uma

    enorme quantidade de iniciativas

    e depois temos uma grande escada

    de amigos, em que se prope s pes-

    soas darem por ms o que puderem.

    Quando h iniciativas para anga-riar fundos, a comunidade sente que importante e est sensibili-zada?

    No suficientemente, com

    toda a sinceridade. Mas a minha

    preocupao outra: construir a

    comunidade e a igreja material, que

    um espao essencial para cons-

    truir a comunidade. Depois, h uma

    coisa que gosto de fazer, que pesca

    linha, ir ter com as pessoas e desa-

    fi-las. Gosto de desafiar as pessoas.

    E depois elas desafiam-me a mim.

    Disse que estava a construir a Igreja e, ao mesmo tempo, que est a construir a comunidade.

    Sente que na sua parquia a uni-dade est alcanada?

    No est, nem a conseguirei a

    cem por cento. Est a caminho. Foi

    sempre a minha preocupao: criar

    a comunidade e na comunidade

    criar a unidade. H coisas que cor-

    rem menos bem, mas isso faz par-

    te do percurso e eu sou um homem

    positivo, de no desanimar. Tudo

    fao para que as coisas se resolvam,

    pelo dilogo e pela proximidade.

    Tenho a preocupao de estar onde

    esto as pessoas. Posso dizer que

    sou scio de todas as coletividades

    daqui. E dizem-me: essas pessoas

    no vo igreja. No me interessa.

    Interessa-me ir ter com elas.

    Semear para depois colher? Sim. Mas de muitas coisas no

    verei o fruto, mas isso no comigo.

    com Deus.

    Porque to importante para si a ao scio-caritativa da sua par-quia?

    o princpio de Jesus Cristo.

    Ele quando via a multido e a mul-

    tido no tinha que comer, ele dava

    de comer e depois falava-lhe. E o

    nosso Papa tem dito to claramen-

    te que a opo preferencial pelos

    mais necessitados. So 993 pessoas

    que ns apoiamos. muita coisa.

    So toneladas de alimentos que dis-

    tribumos todos os anos. Vm do

    Banco Alimentar e da Unio Eu-

    ropeia. Envolvemos tambm a co-

    munidade, que muito sensvel e

    contribui. Vejo muito a chamada

    pobreza envergonhada.

    Como se deita noite perante es-ses problemas do dia a dia das pessoas, sendo que no pode acorrer a todos de uma forma imediata?

    Vejo-me atrapalhado porque

    no sei que resposta dar s pessoas.

    Tento dar uma perspetiva terica

    de esperana, mas tambm uma

    perspetiva prtica. E a depende de

    caso para caso.

    Os seus paroquianos esto dis-ponveis para o voluntariado so-cial?

    Sim, muito. Temos o volunta-

    riado muito bem organizado. Orgu-

    lho-me dos voluntrios que temos.

    Temos muita gente a trabalhar em

    vrias vertentes: cultura, pastoral,

    trabalho com os empresrios. A mi-

    nha preocupao que o grupo S-

    cio-Caritativo tenha uma equipa

    em cada um dos sete centros. Fal-

    tam apenas duas.

    visvel a sua preocupao em ter tudo organizado...

    Sou um indivduo metdico,

    que gosta de cada coisa em seu lu-

    gar. Ainda h dias, estive duas ho-

    ras no Arquivo Distrital com o pro-

    fessor Sal Gomes, para organizar

    toda a documentao da Senhora

    da Encarnao. Aqui na parquia

    temos os vrios livros antigos clas-

    sificados e inventariados. O livro

    mais antigo data de 1820. Dou mui-

    to valor a tudo o que foi significa-

    tivo no passado mas, no podendo

    falar de um museu, temos um es-

    pao onde guardamos essas coisas.

    No temos grandes valores, temos

    aquilo que foi significativo no pas-

    sado e que continua a ser hoje.

    Quanto ao Conselho Pastoral e Econmico?

    A que eu vejo a comple-

    mentaridade. E ao mesmo tempo

    a corresponsabilidade. O Conse-

    lho Econmico tem sido fantstico.

    Tm gerido todos os bens e vo di-

    tando as regras. Por exemplo, nin-

    gum toma qualquer deciso sem

    que a comisso toda d o aval e fi-

    que exarado em ata. Todas as cape-

    las tm o seu livro de atas. O Conse-

    lho Econmico ajudou-nos a pr as

    coisas em ordem. E funciona ao n-

    vel de voluntariado. Eu nem preci-

    so mexer nem pensar em dinheiro.

    Temos pessoas muito competentes,

    nomeadamente gestores, antigos

    chefes de finanas, entre outros.

    uma preocupao envolver pes-

    soas de todos os lugares. Tal como

    no Conselho Pastoral temos pes-

    soas de vrias reas. Temos sempre

    a preocupao de serem pessoas

    que intervenham. Alis, no serve

    uma pessoa que no intervenha. A

    Pastoral para ns trabalharmos

    com os outros.

    Armanda Balinha

    5 de setembro de 2013 9

  • PUB

    Souto da Carpalhosa e LeiriaTel: 244 613 114 244 881 524 Tlm: 962 900 546 967 033 542

    Horrio da Missas DominicaisParquia de Leiria

    Sbados19h00 S19h30 Franciscanos

    Domingos08h30 Esprito Santo09h00 Franciscanos09h45 Paulo VI10h00 S. Francisco

    10h00 S. Romo10h30 Franciscanos11h00 Santo Agostinho11h30 S e Seminrio18h30 S19h30 Franciscanos21h30 N Sr. Encarnao11h00 Hospital de Leiria

    Parquia da Cruz da AreiaDomingos

    11h30 Igreja paroquialQuintas

    21h00 Igreja paroquial

    Cupo de assinaturaInstrues: Recortar e preencher o cupo com letra legvel e dados correctos e completos. Enviar para: PRESENTE Leiria-Ftima, Seminrio Diocesano de Leiria, 2414-011 LEIRIA

    x Desejo ser assinante do jornal . Para o efeito envio os meus dados correctos e completos.Nome

    Data de Nascimento N Contribuinte- -

    Morada (Rua, n da porta, lugar)

    Cdigo Postal-

    Telefone Telemvel

    Email Parquia

    Preo assinaturaNacional: 20,00 Europa: 35,00 Resto do Mundo: 50,00

    Pagamento (selecionar opo) Cheque ou vale postal ( ordem de "Fundao Signis") Transfer. bancria para o NIB 001000004949385000119

    (anexar comprovativo) Dbito bancrio (preencher autorizao de pagamento que se segue):

    Ex.mos Sr.s, solicito que, por dbito na minha conta de dep-sito a seguir descrita possam ser feitos os pagamentos das subscries que forem ordenadas por Fundao Signis Esta transferncia manter-se- at indicao em contrrio.Banco Balco

    NIB

    Titular da conta

    Data Assinatura- -

    Contatos: 244 821 100 | [email protected]

    PUB

    MILAGRES - Alcaidaria: 919 321 145

    AGENDA

    5quinta

    Setembro Jornadas da AMIGrante: A Face Humana das Migraes em Portugal,

    7sbado

    Setembro Encontro de frias do grupo S. Paulo - Pr-Seminrio (at dia 10)Formao Responsveis de Grupos de Aclitos (1. encontro) - Servio de Pastoral Litrgica e Msica Sacra

    10tera

    Setembro Exerccios Espirituais (at dia 18)

    13sexta

    Setembro Peregrinao Internacional Aniversria a Ftima

    14sbado

    Setembro Convvios Fraternos - Peregrinao Nacional (14 e 15 de setembro)

    Pr Seminrio - Reencontro de lanamento do ano para os Grupo S. Paulo (14 e 15 de setembro)

    Encontro de Equipas e Departamentos Re-gionais de Leiria do Corpo Nacional de Escutas

    Formao Responsveis de Grupos de Aclitos (2. encontro) - Servio Diocesano de Pastoral Litrgica e Msica Sacra

    15domingo

    Setembro Conselho Consultivo da Regio de Leiria do Corpo Nacional de Escutas

    PUB

    LIVRO da semana Espelho meu

    de Gabriel Magalhes

    Paulinas Editora

    Coleco Poticas do Viver Crente

    Em Fevereiro comprei o livro Espelho meu de Gabriel Magalhes cujo prefcio de Jos Tolentino Mendona. Li-o em contnuo nessa altura, mas volto a ele com frequncia para ler 1 ou 2 captulos. Hoje parei nestes pargrafos que transcrevo pensando que sero um bom convite leitura des-ta obra.

    Pilatos veicula tambm uma boa lio, quanto arte de escolher. Quer dizer: na vida, de nada nos servem as concilia-es, as chamadas meias-medidas.

    por a que Pilatos pretende ir. Contudo, a nica coisa que ele consegue com as suas meias-medidas simplesmente co-locar-se numa situao de cumplicidade involuntria com o dio dos judeus. Acaba por fazer o que eles querem.

    Do mesmo modo ns, se pactuarmos com o que no que-remos, acabaremos por fazer o que no desejamos. No h pactos, h escolhas.

    preciso ser corajoso a escolher: preciso desejar a niti-dez moral para os nossos dias. Custa muito, porque todos te-mos uma multido de fantasmas sociais a vociferar, no nosso ntimo, aquilo que devemos fazer. Mas as escolhas corajosas so o nico caminho.

    (...) O nico caminho ser sempre o da limpidez de dizer sim quando sim, e no quando no.

    Coragem, sim, preciso, para tantas decises dirias!Ndia Nair

    PUB

    CARTRIO NOTARIALDE MANUEL FONTOURA CARNEIRO

    Rua Francisco Serra Frazo, lote B, 4 r/c dto- 2480-337 Porto de MsTelf: 244 401 344 Fax: 244 401 385

    PORTO DE MSCertifico para fins de publicao, que por escritura de justificao celebrada-

    neste Cartrio Notarial, no dia vinte e sete de agosto de dois mil e treze, exarada a folhas quarenta e oito do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Oi-tenta e Nove-A:

    BELMIRA SANTO e cnjuge AGOSTINHO PEDROSA BERNARDO, casados sob o regime da comunho geral de bens, naturais ela da freguesia de Souto da Carpa-lhosa, ele da freguesia de Monte Redondo, ambas do concelho de Leiria, residen-tes na Rua Principal, 603, Carreira de Cima, Carreira, Leiria, Nifs:170 926 753 e 170 926 761, declararam:

    Que, com excluso de outrem, so donos e legtimos possuidores do prdio rstico sito em Carvide, freguesia de Carvide, concelho de Leiria, composto de terra de semeadura, com a rea de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Joo Antnio Lopes, do sul, nascente e poente com Vtor Pedrosa, no des-crito na Segunda Conservatria de Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz sob o artigo 5295, com o valor patrimonial IMT de 450,00, a que atribuem igual valor.

    Que adquiriram o referido prdio por doao verbal de Manuel Santo e esposa Maria Incia, residentes em Carreira, Leiria, doao essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta, j no seu estado de casados.

    Que, no obstante no terem ttulo formal de aquisio do referido prdio, fo-ram eles que sempre o possuram, desde aquela data at hoje, logo h mais de vinte anos, em nome prprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o nimo de quem exerce direito prprio, sendo reconheci-dos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa f, por ignorarem lesar di-reito alheio, pacfica, porque sem violncia, contnua e pblica, por ser exercida sem interrupo e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

    Tais factos integram a figura jurdica da usucapio, que os justificantes invocam, como causa de aquisio do referido prdio, por no poderem comprovar a sua aquisio pelos meios extrajudiciais normais.

    Porto de Ms, vinte e sete de agosto de dois mil e treze. A colaboradora com delegao de poderes, (Ana Paula Mendes) Emitida Factura/Recibo n" 02 / 1779/001/2013

    5 de setembro de 201310

  • PAS

    Dia 30 de Agosto

    Cruz Vermelha Portuguesa assinala Dia dos Desaparecidos

    A Cruz Vermelha Portu-

    guesa assinalou no passado dia

    30 de agosto o Dia Internacio-

    nal dos Desaparecidos apoian-

    do o Comit Internacional da

    Cruz Vermelha no lanamen-

    to do manual Acompanhar as

    Famlias de Pessoas Desapare-

    cidas: um Guia Prtico.

    O manual procura aju-

    dar aqueles que dentro e fora

    do Movimento Internacional

    da Cruz Vermelha e do Cres-

    cente Vermelho se esforam

    para apoiar as famlias dos de-

    saparecidos e dedicado a todos os que tm

    de suportar a angstia pelo desaparecimen-

    to de um ente querido. O livro apresenta fer-

    ramentas prticas e recomendaes baseadas

    nas necessidades das famlias e dirigido a

    quem procura acompanhar famlias cujos fa-

    miliares estejam desaparecidos devido a con-

    flito ou violncia, explica Diana Arajo, coor-

    denadora do servio de Restabelecimento dos

    Laos Familiares.

    Moldura vazia marca o diaEm Portugal, a Cruz Vermelha Portu-

    guesa lanou ainda o apelo atravs de uma

    aplicao disponvel em www.facebook.

    com/cruzvermelhaportuguesa.sede, atravs

    da qual cada um dos fs se associou colocan-

    do na sua foto de perfil uma moldura vazia

    alusiva causa.

    Recorde-se que o Dia Internacional dos

    Desaparecidos foi criado para chamar a aten-

    o para o desaparecimento de pessoas, na

    sequncia de conflitos armados ou desastres

    naturais.

    Este, o dia em que a Cruz Vermelha

    chama a ateno para o destino das pessoas

    desaparecidas como resultado de conflitos ar-

    mados ou desastres naturais e as vidas das

    famlias que

    lidam com

    a incerte-

    za de no sa-

    ber se os seus

    entes queri-

    dos esto vi-

    vos ou mor-

    tos. Algumas

    famlias vi-

    vem dcadas

    na incerteza.

    Na sua pgina

    online, a Cruz

    V e r m e l h a

    Portuguesa recorda que anualmente cente-

    nas de milhares de pessoas so separadas dos

    seus entes queridos nestas condies. As fa-

    mlias diro que o que mais precisam acima

    de tudo saber o que aconteceu pessoa de-

    saparecida infelizmente, em demasiados ca-

    sos, essa questo pode nunca ser resolvida.

    Mas tambm tm outras necessida-

    des que esto muito para alm disto. Al-

    gumas vezes as necessidades decorrem de

    questes legais no resolvidas relaciona-

    das com o estatuto da pessoa desapareci-

    da. Estas questes podem envolver mat-

    rias como herana, propriedade, estado civil

    ou at mesmo a custdia de filhos. Tambm

    podem existir necessidades financeiras cau-

    sadas pelos custos relacionados com a pro-

    cura de um familiar desaparecido ou no

    apoio famlia se a pessoa que desapareceu

    era o principal sustento da famlia, expli-

    ca ainda a associao na sua pgina online.

    As famlias tm o direito de saber o que acon-

    teceu aos seus familiares desaparecidos. Des-

    cobrir isso a sua principal necessidade, mas

    outras necessidades tambm tm de ser con-

    templadas por governos e por organizaes

    como as da Cruz Vermelha ou do Crescente

    Vermelho. | SF

    Semanas missionrias levam JSF pelo Pas

    Jovens Sem Fronteiras sempre em misso

    Os Jovens Sem Fronteiras (JSF) parti-

    lham, em grupo e com a comunidade, a f e

    a experincia de fazerem parte de uma Igre-

    ja maior do que as suas parquias nas sema-

    nas missionrias que terminaram em Portu-

    gal, na semana passada.

    Nas semanas missionrias, realizadas

    em tempo de frias, os JSF experimentam a

    proposta, que vivem nas parquias, de uma

    maneira diferente revela o padre Miguel Ri-

    beiro, responsvel pelo movimento que parti-

    cipou nestas semanas, pela primeira vez, em

    1995.

    Nestes encontros s participam jovens

    do movimento que, em grupo e como mis-

    sionrios, partem para um lugar que no co-

    nhecem para desenvolver vrias atividades,

    em especial o contato com idosos ou crianas,

    inseridos nas parquias.

    proftico porque passam dez dias a

    dormir mal, no cho, s vezes tm balnerios

    para tomar banho outras vezes no, e creio

    que os JSF conseguem fazer isso numa aldeia

    de Portugal ou a cinco mil quilmetros, assi-

    nala.

    Teresa Lanita, com 17 anos, integra os

    JSF desde setembro e participou pela primei-

    ra vez numa semana missionria, dando in-

    cio a uma nova fase da sua caminhada. Du-

    rante este ano estive a aprender a teoria e

    sentia que faltava estar ao servio do outro,

    revela a jovem do grupo de Tires, em Cascais,

    que esteve em S. Teotnio, na Zambujeira do

    Mar, Beja.

    Da semana missionria, que terminou

    na passada semana, sente a marca da evan-

    gelizao, de servir Deus e a comunidade e

    quer levar este testemunho para a sua vida,

    para que familiares e amigos percebam que

    fazer misso algo extraordinrio e no tem

    fim. A vivncia em grupo, de onde traz ver-

    dadeiros irmos, foi determinante para uma

    experincia de misso inexplicvel.

    Pedro Cabrita, da parquia de So To-

    ms de Aquino, em Lisboa, j participou em

    vrias semanas missionrias e considera que

    so todas diferentes e desafiantes porque to-

    das tm as suas particularidades, oferecen-

    do experincias diferentes. Encontramos po-

    pulaes acolhedoras, que esto ansiosas pelo

    contacto com jovens que chegam para anun-

    ciar Deus e acabamos por levar uma mensa-

    gem de esperana, explica.

    Da experincia de Torre de Moncorvo,

    na diocese de Bragana, Pedro Cabrita con-

    sidera que a misso pode ser um exemplo e

    um incentivo para as populaes visitarem

    lares, centros de dia e infantrios. Em 2008,

    pelo Projeto Ponte esteve em Angola e reve-

    la que o tempo de frias dedicado misso

    uma opo que o preenche: o que me marca

    a grande alegria e felicidade que se vive em

    qualquer um destes projetos, acrescenta.

    Neste ano foram 80 os jovens que par-

    ticiparam nas semanas missionrias em Por-

    tugal, e 10 no Projeto Ponte, este ano em

    Moambique, sendo a experincia no nosso

    pas obrigatria para a misso ad gentes.

    Segundo o padre Miguel Ribeiro, as di-

    ferenas so apenas de ordem prtica porque

    o conceito o mesmo, inserindo-se na di-

    menso da Igreja e procurando potenciar

    o trabalho de cada local com novas suges-

    tes. Onde quer que estejamos trabalhamos

    ao servio da igreja local de corao cheio, as-

    sinala o responsvel que participou em duas

    pontes, em Angola.

    O movimento faz 30 anos e o sacerdo-

    te sente que Deus que age porque s inscri-

    es respondem sempre largas dezenas de jo-

    vens.

    Numa organizao da diocese de Setbal

    Arte Sacra em exposio a partir de 15 de setembroA exposio Viso do Infinito Teste-

    munhos de F na Arte Sacra da Diocese de

    Setbal insere-se nas iniciativas do Ano da

    F e inspira-se na carta apostlica A Porta da

    F de Bento XVI.

    Esta exposio, com inaugurao mar-

    cada para 15 de setembro, apresenta cerca

    de 100 peas de diversas igrejas, capelas, con-

    ventos e outros locais de culto da Diocese de

    Setbal, explica a Comisso de Arte Sacra da

    diocese de Setbal num comunicado recebi-

    do pela Agncia Ecclesia. Nesta mostra, com

    objetos do sculo XV ao XX, podem-se en-

    contrar diversos domnios como pintura, es-

    cultura, ourivesaria, mobilirio, txtil e mo-

    nografia.

    Com oito ncleos temticos, a exposio

    Viso Infinito Testemunhos de F na Arte

    Sacra da Diocese de Setbal foi inspirada nos

    modelos de f da Carta Apostlica A Porta

    da F, do Papa emrito Bento XVI. A Comis-

    so de Arte Sacra da Diocese de Setbal assi-

    nala a inteno de evocar os modelos de F

    do cristianismo, desde Jesus Cristo at ao ho-

    mem contemporneo.

    A exposio divide-se pela Capela de

    Santo Antnio, por onde se inicia o percur-

    so, e a Casa do Corpo Santo / Museu do Bar-

    roco, ambas no centro histrico de Setbal,

    informa a organizao no comunicado.

    Inaugurada no dia 15 de setembro, s

    17h00, vai estar exposta at ao dia 24 de no-

    vembro de tera-feira a sbado, acrescenta a

    Comisso de Arte Sacra da Diocese de Set-

    bal que disponibiliza o endereo www.feear-

    teexpo.blogspot.pt para mais informaes.

    5 de setembro de 2013 11

  • MUNDO

    A teologia da libertao no faz falta para cuidar dos pobres

    O leigo Guzmn Carri-

    quiry, Secretrio da Pontif-

    cia Comisso para a Amrica

    Latina, afirmou que "no faz

    falta uma teologia da liberta-

    o" para cuidar dos pobres,

    basta viver o Evangelho, "o

    abrao da caridade, o teste-

    munho comovido de si".

    O leigo uruguaio fez

    esta afirmao durante um

    encontro convocado pelo

    movimento Comunho e Li-

    bertao na cidade de Rmi-

    ni, ao norte da Itlia, no dia

    21 de Agosto, onde tambm

    disse que a Igreja precisa "li-

    bertar" a f de "incrustaes

    mundanas" para se tornar

    novamente atrativa.

    Joo Paulo II prefe-

    ria estar pelas ruas do mun-

    do que no Vaticano. E Bento

    XVI disparou raios contra o

    carreirismo, o clericalismo,

    a mundanidade, a diviso, as

    ambies de poder na Igreja.

    Agora Francisco rea-

    liza o que seu predecessor

    pediu tantas vezes... e mui-

    to mais. Tudo isto faz parte

    da 'revoluo evanglica' que

    marca uma profunda mu-

    dana do modo mesmo de

    ser Papa", afirmou.

    Nesse sentido, destacou

    a continuidade entre Ben-

    to XVI e Francisco. Concluiu

    propondo que a encclica Lu-

    men Fidei seja lida luz do

    pontificado do Papa Francis-

    co, das "prolas" das suas ho-

    milias quotidianas, da sua

    catequese e do "sair missio-

    nrio" para partilhar a luz da

    f ad gentes.

    Fonte: ACI

    Jornal do Vaticano refere situao difcil em Portugal

    O drama dos incndios

    chamou a ateno do L'Os-

    servatore Romano, rgo

    oficial da Santa S.

    A pgina online do jor-

    nal L'Osservatore Romano,

    rgo oficial da Santa S, fez

    referncia aos fogos em Por-

    tugal e situao difcil que

    populaes e bombeiros es-

    to a enfrentar.

    A notcia foi dada pela

    Agncia Ecclesia que acres-

    centa que o jornal do Va-

    ticano destacou o facto de

    s no ms de agosto, cin-

    co soldados da paz morre-

    rem e cerca de 30 operacio-

    nais ficarem feridos durante

    o combate s chamas, em

    diversos pontos do pas.

    A notcia refere o caso con-

    creto dos fogos na Serra do

    Caramulo, em Viseu, e reala

    que os incndios continuam

    a flagelar a regio centro-se-

    tentrional de Portugal, co-

    locando em causa tambm

    reas naturais protegidas

    como o parque da Serra da

    Estrela.

    VaticanoPapa desafia jovens a lutarem pela beleza e bondade

    O Papa Francisco aco-

    lheu grupo de mais de 500

    jovens peregrinos da diocese

    italiana de Piacenza-Bobbio-

    com e incentivou-os a cons-

    trurem um futuro feito de

    beleza, bondade e verdade.

    De acordo com o servi-

    o informativo da Santa S

    e a notcia divulgada pela

    Agncia Ecclesia, Francisco

    mostrou-se convicto de que

    aqueles valores esto bem

    implantados no corao

    dos mais novos e que estes s

    tm de os expressar no mun-

    do, sem medos nem pregui-

    as. Este o desafio, o vos-

    so desafio, vocs conseguem

    faz-lo, vocs tm poder para

    isso, coragem, vo em fren-

    te, exortou o Papa.

    A comitiva de jovens,

    acompanhada pelo bispo de

    Piacenza-Bobbio, D. Gianni

    Ambrosio, encontrou-se com

    o Papa na Baslica de So Pe-

    dro, no decurso de uma pe-

    regrinao ao Vaticano inte-

    grada na celebrao do Ano

    da F. Francisco sublinhou

    que os jovens so os prota-

    gonistas, os artfices do fu-

    turo e incentivou-os a re-

    marem contra a mar, a no

    terem medo de fazer baru-

    lho no meio de uma civili-

    zao que est a fazer tanta

    coisa mal.

    Papa escolhe Pietro Parolin para novo secretrio de EstadoEmbaixador portugus sublinha proximidade a Portugal

    Parolin substitui Tar-

    cisio Bertone, secretrio de

    Estado de Bento XVI des-

    de 2006. A tomada de posse

    est agendada para o dia 15

    de outubro.

    A Rdio Renascen-

    a explica que esta uma

    deciso h muito aguar-

    dada e que, desde a elei-

    o do Papa Francisco, se

    esperava a nomeao do

    novo secretrio de Esta-

    do, cargo semelhante a pri-

    meiro-ministro do Vaticano.

    Pietro Parolin um ita-

    liano de 58 anos diplo-

    mata da Santa S desde

    1986, neste momento nn-

    cio apostlico na Venezue-

    la, mas com grande expe-

    rincia na secretaria de

    Estado, sobretudo no setor

    das relaes com os Estados.

    O nome de Parolin j circu-

    lava nos corredores como

    um dos preferidos do novo

    Papa, uma vez que Ber-

    goglio j o conhecia pe-

    los seus servios relaciona-

    dos com a Amrica Latina.

    Tarcisio Bertone, quase com

    79 anos foi secretrio de Esta-

    do de Bento XVI desde 2006.

    O novo secretrio de Esta-

    do, Pietro Perolin, toma pos-

    se a 15 de outubro, manten-

    do a mesma equipa da atual

    secretaria de Estado.

    Uma escolha positiva para Portugal

    Jos Bouza Serrano,

    embaixador portugus na

    Holanda, recorda como foi

    trabalhar com o novo secre-

    trio de Estado do Vaticano

    na questo de Timor-Leste.

    um homem muito discre-

    to, slido, tem uma aparn-

    cia tmida, mas um homem

    muito eficiente, refere em

    declaraes Rdio Renas-

    cena. O embaixador portu-

    gus considera que a escolha

    de Pietro Parolin positiva

    para Portugal, e acha, por

    isso, que a escolha do Papa

    Francisco pode ser uma

    grande vantagem para Por-

    tugal, porque ele olha para

    ns com um olhar benfico

    e positivo. Penso que ser

    bom para ns, acrescenta.

    O embaixador portugus em

    Haia trabalhou de perto com

    Pietro Parolin, na altura do

    conflito de Timor-Leste.

    uma pessoa que est muito

    prxima de Portugal, porque

    nos ajudou bastante na ques-

    to de Timor.

    7 de setembroPapa convoca homens de boa vontade a unirem-se pela paz

    O Papa Francisco con-

    vocou todos os homens de

    boa vontade, cristos e no

    cristos, para uma jornada

    de orao e jejum pela paz.

    A iniciativa est agendada

    para o prximo sbado, dia 7

    de setembro.

    O convite foi feito na

    Praa de So Pedro e esten-

    dido ao mundo inteiro. De-

    cidi enviar a toda a Igreja um

    convite para no prximo da

    7 de setembro, realizar uma

    jornada de orao e jejum

    pela paz na Sria, no Mdio

    Oriente e no mundo inteiro,

    afirmou.

    Assim, o Papa convi-

    dou os homens de boa von-

    tade a reunirem-se entre

    as 19h00 e as 24h00 (18h00

    e 23h00 em Portugal conti-

    nental), em penitncia para

    invocar o Senhor e pedir o

    fim de todo o tipo de violn-

    cia no mundo.

    No a guerra que traz

    a paz, enfatizou o Papa. A

    guerra chama a guerra, a

    violncia chama a violncia,

    registou a Agncia Ecclesia.

    A todos cabe o dever

    de conviver na justia e no

    amor, afirmou, lanando

    um forte convite Igreja Ca-

    tlica, que estendo a todos os

    cristos e a outros homens e

    mulheres de outras religies

    e a quem no cr, a promo-

    ver iniciativas pela paz.

    A paz supera todas as

    barreiras porque provm de

    toda a humanidade, afir-

    mou o Papa Francisco recor-

    dando ser a cultura do en-

    contro e do dilogo, a nica

    estrada para a paz. | SF

    5 de setembro de 201312

  • O Grito dos Excludos O lema do Grito dos Excludos de 2013 foi definido na

    ltima semana de fevereiro, e este ano a Juventude est no centro dessa manifestao que acontece em 7 de setembro.

    O lema do 19 Grito dos Excludos para este ano Ju-ventude que ousa lutar, constri o projeto popular.

    O Grito dos Excludos uma manifestao popular bra-sileira carregada de simbolismo, um espao sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimen-tos sociais comprometidos com as causas dos excludos. realizado com um conjunto de manifestaes no Dia da P-tria, 7 de setembro, tentando chamar ateno da socieda-de para as condies de excluso social que persiste na so-ciedade brasileira.

    Mas o que o Grito dos Excludos?O Grito dos Excludos, como indica a prpria expresso,

    constitui-se numa mobilizao com quatro sentidos:- Denunciar o modelo poltico e econmico, que ao

    mesmo tempo, concentra riqueza em alguns e condena mi-lhes de pessoas excluso social;

    - Tornar pblico, nas ruas e praas, o rosto desfigura-do dos grupos excludos, vtimas do desemprego, da mis-ria e da fome;

    - Propor caminhos alternativos ao modelo econmico neoliberal, de forma a desenvolver uma poltica de incluso social, com a participao ampla de todos os cidados.

    - Atender economia capitalista globalizada, precarie-dade das relaes de trabalho e guerra por novos merca-dos, que do lugar a multides excludas por todo o mundo, especialmente nos pases perifricos.

    Os movimentos sociais reagem. No Brasil, as Igrejas cris-ts juntamente com outros parceiros promovem na dcada de 90 as Semanas Sociais. Cresce a conscincia das causas e efeitos da excluso social, como o desemprego, a mis-ria e a violncia, entre outros. O fruto amadurece e nasce o Grito dos Excludos. Trata-se de uma forma criativa de levar

    s ruas, praas e campos o protes-to contra esse estado de coisas. Os diversos atores sociais do-se conta de que necessrio e urgente dar vi-

    sibilidade scio poltica indignao que se instala na sociedade, os exclu-

    dos/as. Nos anos 2000 e 2002, o Grito foi

    realizado em conjunto com dois plebiscitos populares, o primeiro sobre a dvida externa e o se-

    gundo sobre a ALCA (rea de Livre Comrcio das Amri-cas). Foram iniciativas das mais bem sucedidas em termos de participao popular. Tais consultas populares contribu-ram para o exerccio concreto da democracia.

    Depois da grande manifestao, que foram as JMJ 2013, em S. Paulo, o Grito dos Excludos, confirma a afir-mao do Papa Francisco, relativamente aos jovens: Sois a janela pela qual o futuro entra no mundo.

    Redes Sociais e Informao Pessoais

    Numa poca em que se vive uma era digital recheada de progra-mas e aplicaes de ndole so-cial, a gesto da nossa informa-o pessoal torna-se cada vez mais essencial.

    Basta ter um computador, um telemvel ou ainda um tablet com ligao internet, para dessa forma entrar neste mundo novo. Depressa temos acesso gratuito a redes sociais como por exemplo o fa-cebook e o twitter, temos ainda os blogues e os si-tes pessoais que nos per-mitem ter amigos digitais, que na verdade no dei-xam de ser pessoas reais. Nestas redes podemos conversar, partilhar ideias, msicas, fotografias e expressar opinies.

    A outra caracterstica extraordinria do mundo virtual a rapidez com que sabemos o que se passa no mundo. Atravs destas re-des, temos acesso imediato aos canais noti-ciosos e a toda a informao disponvel a n-vel nacional e internacional. Atravs de um clique e num espao de minutos tomamos conhecimento das notcias mais relevantes mas tambm temos acesso a uma intermi-nvel agenda de eventos culturais e despor-tivos e ainda acesso a inmeras pginas de empresas e servios, entre outros.

    Atravs das redes sociais, podemos fa-zer o mesmo com os nossos amigos e par-tilhar a nossa vida diria de uma forma mais

    ativa, mas tambm mais visual. A informa-o que colocamos na internet depende de ns e daquilo que pretendemos mostrar aos nossos amigos virtuais. Se fomos de f-rias colocamos uma fotografia do stio onde estamos, se temos uma opinio sobre de-terminado assunto partilhamo-la de forma ativa, se o nosso clube desportivo ganhou

    festejamos online e se gostamos muito de uma msica partilhamos, se temos saudades de um amigo falamos com ele num dos muitos chats disponveis.

    O mundo virtual de facto fantstico, no en-tanto necessrio pon-derar o tipo de informa-

    o que colocamos nestes stios, ponderar se queremos que a nossa vida em ambiente virtual seja um canal noticioso em constan-te atualizao. Podemos escolher os nossos amigos nestas redes, mas no temos con-trolo sobre quem v as nossas fotografias e l as nossas opinies. Tambm existem os assaltos na internet, a invaso de privacida-de e os juzos de valor.

    A gesto da informao pessoal que co-locamos na internet depende apenas de ns prprios, da nossa forma de estar e do valor que damos ao mundo virtual. E se pretende-mos que a nossa vida pessoal seja resguarda de forma segura, o melhor antivrus que po-demos ter o da moderao.

    Indign(o)ao

    Habituados que estamos a viver num mundo globalizado em que a informao que nos chega tanta e circula a uma velocidade superior nossa capacidade de reflexo, a tentao ler na diagonal, ficando-nos na memria os ttulos e pouco mais. Aconte-ce-me com frequncia. Mas h dias li uma notcia que me prendeu a ateno, na edio on-line do Jornal Publico do dia 28 de agosto. Uma notcia de Ana Fonseca Pereira. Tinha como ttu-lo: Centenas de pessoas morreram gaseadas nos arredores de Damasco. O ataque foi h uma sema-na e ter mudado a guer-ra na Sria.

    Uma notcia que compila testemunhos que sobreviventes, mdicos e ativistas de-ram a vrias agncias noticiosas sobre o ata-que qumico, numa zona rural da cidade de Damasco, ocorrido na madrugada do dia 21 de agosto. Descrevem um cenrio de hor-ror que nem a imaginao de Dante, apesar de criativa, era capaz de compor, creio. Afir-maes como: Um mdico de Kafr Batna contou ao New York Times que pensou estar num filme de terror quando, uns aps ou-tros, comearam a chegar ao hospital car-ros transportando famlias inteiras - pais, mes, filhos, todos mortos ou Ali, como em todos os hospitais, os stocks de atropi-

    na e outros antdotos para agentes neurot-xicos depressa esgotaramAo nascer do sol, dezenas de corpos alinhavam-se em mor-gues improvisadas. Os que no foram le-vados por familiares foram fotografados e enterrados em valas comuns ao anoitecer chocam pela crueza da realidade. A acom-panhar a notcia uma foto de corpos iner-

    tes de crianas, alinhados para a sepultura.

    No sou de lam-rias, mas confesso que me vieram as lgrimas aos olhos. Como pos-svel isto? A Humanida-de no viu j o suficien-te na II Guerra Mundial? Que coisa pode justificar a guerra e ainda mais um ataque indiscriminado

    a inocentes? Que sanidade mental tem al-gum que ordena uma coisa destas? Mas j antes deste ataque, desde o incio da guer-ra na Sria, em dois anos, morreram cerca de 100 000 pessoas.

    A Comunidade Internacional parece, agora, estar disposta a fazer mais do que at agora tem feito. Quando o direito soberano dos Estados no defende os direitos huma-nos mais elementares, no se pode ficar de braos cruzados a discutir leis ou interesses particulares enquanto morrem pessoas ino-centes. Esperemos que a emenda no seja pior que o soneto. S o dilogo e a paz se-ro verdadeiros caminhos de reconciliao.

    Pedro VivaPadre diocesano

    Maria Fernanda BarrocaProfessora

    Liliana GonalvesTcnica de BAD

    OPINIO

    Que coisa pode justificar a

    guerra e ainda mais um ataque

    indiscriminado a inocentes?

    A gesto da informao pessoal

    que colocamos na internet depende

    apenas de ns prprios

    5 de setembro de 2013 13

  • Sugesto para o incio do ano

    NA BUSCA DA BELEZAMaterial: mquina fotogrficaCaderno de apontamentosLpis ou caneta

    Um Raide fotogrfico em qualquer lugar ou percurso. Este na cidade de Leiria, no jardim Lus de Cames, no Castelo ou no alto da Senhora da Encarnao, o jovem pra, pousa o livro e o caderno de apontamentos, retira a mquina fotogrfica, afasta-se de palavras inteis e deixa falar o silncio do corao, s depois fotografa. O tema Marcas de Deus leva-o a descobrir a beleza de Deus na beleza natural que Ele imprimiu na criao, que lhe saiu das mos; e em toda a cida-de, se descobrem reflexos da inteligncia, da vontade, da sabedoria e do afeto do homem, talhado imagem do seu Senhor, reflexos do seu encontro com Ele nos templos. o Deus Criador e Senhor que o chama a conhec-lo e a am-lo, a descobri-lo por estas passa-gens luminosas que conduzem Sua presen-a. Como Santo Agostinho, toda a pessoa pode concluir que ao interrogar a beleza da terra, a beleza do mar, a beleza do ar, a beleza do Cu e de todas as realidades elas lhe respondero: - Ests a ver como somos belas e grandes!No longe de ns, os Mestres da Suspei-ta, e tantos outros filsofos da moderni-dade, revolucionaram mentes na busca do transcendente e semearam o seu caminho de interrogaes, de procuras nessas outras estradas de Damasco, sentiram ontem e hoje um anseio de Eternidade inexplicvel, a que Florbela Espanca chama um tropear na sombra, um anseio que j a mo de Deus a acalentar um caminho de buscas.

    Este encontro com Deus, nos seus sinais, foi vivido pelos professores do Colgio de N Sra. de Ftima na sua ltima formao e no seu ltimo passeio - convvio at Lisboa, at Sesimbra. No palcio do Oriente, onde se os-tentam representaes das vrias divindades asiticas, ou mais adiante, em Sesimbra, num percurso martimo de uma beleza inexprim-vel, muitos encontraram o sentido religioso inato natureza humana e sentiram a ca-pacidade para procurar Deus, para O desejar numa tentativa de O agarrar, de O ver. Deus que criou o homem nunca deixa de o chamar para que O procure e nEle encontre a vida e a felicidade.

    Irm Maria Manuel Fonseca

    Ndia

    Nair

    QUEBRA CABEAS

    POLIGNO ESQUECIDO Observa o conjunto de formas coloridas e numeradas e escolhe a opo que preenche o polgono vazio

    QUEBRA CABEAS

    EU DIGOA tua tarefa escolher qual das 4 opes dadas completa a sequncia do conjunto.

    PUB

    1C C

    1A A

    3D D

    3B B

    1

    2

    3

    1

    2

    3

    3 2 ?

    Resposta:CResposta:C

    ?!

    ?!

    ?!

    ?! ?!!?!?

    !? !?

    !?!?

    !?

    5 de setembro de 201314

  • LITURGIA: 8 de setembro

    Comentrio

    A lmpida exigncia de Jesus

    Para quem se expe admirao alheia e procura seguidores o mais fcil e mais es-pontneo prometer tudo a custo de quase nada. Bastaria reparar em alguns lderes ou em muitas estrelas dos nossos palcos medi-ticos. Tm-se e so reconhecidos como mo-delos a reverenciar e a imitar. Aparentemente sempre to prximos e generosos, na reali-dade, vivem separados, como pessoas into-cveis, gerindo interesses prprios e alian-as de convenincia que os mantenham em cena. Mais tarde ou mais cedo, outros acaba-ro por lhes roubar o brilho e o lugar. E po-deremos lembrar a linguagem omnipresente da publicidade. Tudo fascinante, fcil, ime-diato. Seduz-se pela cor e pelo ritmo. Atrai-se pela garantia de retorno desmedido. Ofere-cem-se mundos e fundos, felicidade includa. A coisa mais pequena um sabonete, uma bebida capaz de garantir a eternidade. Nada menos do que isso. Acena-se com ri-queza e prestgio. E assim se recrutam admi-

    radores e compradores. ( bom ter presen-te que muitas linguagens e prticas pastorais no esto longe deste registo!) Porm, tudo passa demasiado rpido, deixando um rasto de vazio e desiluso. Aquela coisa consumi-da no realizou o que prometera. Aquela ex-perincia vivida no garantiu o que afianara. Como resultado, paga-se o altssimo preo de uma vida dispersa e insatisfeita.

    To longe deste mundo sedutor, a exi-gncia de Jesus impressiona. O amor tem, tambm, esta face. honesto, lmpido, fran-co, tanto no que oferece, como no que exige. Jesus no se impe pelo medo, mas tambm no seduz discpulos a qualquer custo, nem captura seguidores incautos. No se apro-veita de entusiasmos fceis nem de arreba-tamentos imponderados. Quem no leva a sua cruz no pode ser meu discpulo. Segui--lo significa viver como ele, to confiado no Pai que veste os lrios do campo e no deixa sem alimento as aves do cu, e to dedicado vida dos pobres e pecadores, para quem, antes de mais, o Reino dos cus. Seguir Je-sus implica partilhar o custo da sua entrega para comungar a alegria da sua vitria esta a cruz. Por isso, quem quiser segui-lo dispo-nha-se a estar com ele, de alma e de corao, inteiro, sem divises. Se algum vem ter co-migo e no me preferir ao pai, m