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CURSO ON – LINE – TÉCNICO EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE ÁREA: ESTRADAS DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 1 AULA 1 EQUIPAMENTOS – 2ª Parte Continuando os estudos iniciados na 1ª parte da nossa aula, vamos ver mais sobre equipamentos e veículos das obras rodoviárias e ferroviárias! 2.3 CENTRAL DE CONCRETO O concreto é um dos materiais da construção mais utilizados em nosso país. Nas obras rodoviárias e ferroviárias possue aplicação nas mais diversas frentes de serviço: - Drenagem (meios-fios, sarjetas, descidas d´águas, etc.); - Obras de arte correntes (bueiros tubulares, bueiros celulares, etc.); - Obras de arte especiais (pontes, viadutos, etc.) - Pavimentação (revestimento de pista em concreto, no caso de obras rodoviárias); - Infraestrutura ferroviária (dormentes, por exemplo). Restauração em pavimento de concreto

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PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA

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AULA 1

EQUIPAMENTOS – 2ª Parte

Continuando os estudos iniciados na 1ª parte da nossa aula, vamos ver mais sobre equipamentos e veículos das obras rodoviárias e ferroviárias!

2.3 CENTRAL DE CONCRETO O concreto é um dos materiais da construção mais utilizados em nosso país. Nas obras rodoviárias e ferroviárias possue aplicação nas mais diversas frentes de serviço: - Drenagem (meios-fios, sarjetas, descidas d´águas, etc.); - Obras de arte correntes (bueiros tubulares, bueiros celulares, etc.); - Obras de arte especiais (pontes, viadutos, etc.) - Pavimentação (revestimento de pista em concreto, no caso de obras rodoviárias); - Infraestrutura ferroviária (dormentes, por exemplo).

Restauração em pavimento de concreto

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Dormentes de concreto sob trilhos de aço

A busca constante da qualidade, a necessidade da redução de custos e a racionalização dos canteiros de obras, fazem com que o concreto dosado em central, seja cada vez mais utilizado. Entre as vantagens de se aplicar o concreto dosado em central, destacamos: • Eliminação das perdas de areia, brita e cimento; • Racionalização do número de operários da obra, com conseqüente diminuição dos encargos sociais e trabalhistas; • Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho; • Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras; • Redução no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras; • Redução do custo total da obra. 2.3.1. FABRICAÇÃO DO CONCRETO Para as obras de pavimentação em concreto de cimento, este é fabricado em canteiros centralizados, para onde devem ser levados e armazenados os materiais constituintes. Essa centralização permite maior racionalização dos serviços e da mão-de-obra, além de facilitar os ensaios de controle.

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Central de Concreto

Video Complementar: Central de concreto Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=iY1mwEejgQE 2.4. MISTURADORES São equipamentos que efetuam a mistura homogênea de materiais. Podem ser de recipiente móvel (tambor móvel) ou de recipiente fixo e eixo misturador móvel (parafuso sem-fim ou barra com travessões, com pás). Podem ser acionado manual ou mecanicamente.

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Podemos dizer que nos serviços de pavimentação há os misturadores de asfalto e misturadores de concreto. Misturadores de Asfalto: Equipamento, geralmente transportável, destinado a preparar massa asfáltica para construção e reparos de pavimentos betuminosos. Pode ser uma unidade de uma usina de asfalto (como estudado anteriormente).

Misturador de asfalto rebocável

Misturadores de Concreto: Máquinas nas quais se processa a mistura dos materiais que compõem o concreto. Podemos citar os caminhões betoneira e as betoneiras convencionais.

Caminhões betoneira – São caminhões equipados com betoneira, utilizados na mistura e transporte de concreto de Cimento Portland.

Caminhão betoneira

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Betoneiras - São equipamentos destinados ao amassamento mecânico do concreto. Constam de reservatório feito de chapa de aço, de formato cilíndrico e, às vezes, cilindros combinados com troncos de cone. No reservatório há palhetas de chapa de aço, colocadas em posições adequadas para facilitar a mistura dos componentes do concreto, quando em rotação. Podem ser acionadas por motores elétricos ou por motores de combustão interna. Existem dois tipos: com o eixo de rotação do cilindro na posição vertical e com o eixo horizontal. O primeiro destina-se à preparação de pequenas quantidades de concreto, no máximo 350 litros. Tem uma única abertura, que serve para a carga dos materiais e para a descarga do concreto já amassado. Tanto para a carga, quanto para a descarga, é necessário inclinar a betoneira, tirando o eixo da posição vertical. O segundo tipo apresenta duas bocas, uma em cada base do cilindro. Uma das bocas é equipada com uma concha, para a carga material; a outra é equipada com uma calha, para a descarga do concreto já amassado. Este tipo tem o reservatório sempre em posição horizontal, e destina-se ao amassamento de maiores quantidades de concreto, além de propiciar uma melhor mistura.

Betoneira

2.5. DISTRIBUIDORES 2.5.1 DISTRIBUIDOR DE AGREGADOS Equipamento para a distribuição uniforme do agregado sobre a superfície a ser pavimentada. Pode ser:

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- Acoplado a um caminhão - Rebocável por caminhão - Autopropulsor (não depende de outro equipamento para se deslocar)

Distribuidor de Agregados

Video Complementar: Distribuidor de agregado Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=0UNcQklR5tY 2.5.2 DISTRIBUIDOR DE ASFALTO É uma máquina, geralmente autopropulsada, composta essencialmente de um tanque, com isolamento térmico, dispositivos de aquecimento, barra, ou barras de rega, e outros acessórios, empregada na distribuição de materiais asfálticos sobre superfície a pavimentar ou pavimentada. Também conhecido como caminhão espargidor.

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O caminhão espargidor aplica o ligante asfáltico por meio de bicos espargidores instalados em uma barra transversal. Deve ter rodas pneumáticas e dispor de termômetros para o controle de temperatura.

Aplicação de asfalto

É necessária a limpeza e a regulagem dos bicos antes do início de cada operação do caminhão espargidor, pois a uniformidade e a regularidade da aplicação do ligante são fundamentais no desempenho do revestimento executado. O cálculo da velocidade do distribuidor de asfalto deve levar em conta a quantidade por metro quadrado, a largura da faixa atingida pelo distribuidor e a vazão da bomba de asfalto. Para se atingir áreas que eventualmente não possam ser atingidas com a barra de distribuição (cantos ou locais de difícil acesso ou manobra do caminhão), o distribuidor de asfalto deverá ser equipado com pistola ou caneta de aplicação manual.

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Aplicação de asfalto manualmente com utilização de caneta

Os distribuidores de asfalto (caminhão espargidor) são muito utilizados nos serviços de imprimação, tratamentos superficiais e pinturas de ligação*. *Falaremos sobre esses serviços na aula de “Especificação de Materiais e Serviços”. Video Complementar: Distribuidor de asfalto - Espargidor Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=C393SJEstPM Pequenos serviços de pavimentação também podem ser executados com a utilização de caldeiras de asfalto. As caldeiras de asfalto são pequenos tanques rebocáveis dotados de equipamento à gás para o aquecimento do asfalto no seu interior. A execução do serviço é todo manual. São dotadas de tubo de descarga direta, torneira lateral para retirada de asfalto em baldes ou regadores, além de serpentinas, que permitam melhor distribuição de temperatura durante o aquecimento. Devem possuir, ainda, maçaricos próprios e termômetros de 0 - 400°C, para controle de temperatura. O carregamento, em geral, é feito por meio de tambores de asfalto, suspensos até à altura conveniente por meio de talhas. São utilizadas na pavimentação de pequenas áreas (estacionamentos, por exemplo), restaurações e remendos asfálticos.

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Caldeira distribuidora de asfalto

2.6. PAVIMENTADORAS Máquina autopropulsora, usada na construção de pavimentos, que se compõe de vários elementos, para preparação e distribuição da mistura, conformação e acabamento do pavimento. Pessoal, as pavimentadoras também são conhecidas como vibroacabadoras. As pavimentadoras são compostas por duas unidades: a tratora e a de nivelamento. A unidade tratora compreende o motor, as transmissões e os controles, o silo de carga com laterais basculantes, as barras alimentadoras, as roscas distribuidoras e o posto de condução. A unidade tratora é apoiada sobre um par de esteiras ou sobre pneus. Esta unidade tem como funções o deslocamento da pavimentadora e o recebimento, condução e lançamento uniforme da carga de mistura asfáltica à frente da unidade de nivelamento. A unidade de nivelamento é formada por uma mesa flutuante e vibratória ligada à unidade tratora por braços de nivelamento fixados através de articulações próximas à parte central do equipamento. Suas funções são nivelar e pré-compactar a mistura asfáltica sobre a superfície em que foi lançada, de acordo com especificações de geometria previamente definidas.

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Esquema de componentes de uma vibroacabadora de pneus

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Esquema do fluxo de mistura asfáltica em uma vibroacabadora de esteiras

Em suma, pessoal, a pavimentadora executa as seguintes operações: - Recebe e distribui a massa asfáitica, evitando a segregação do material fino; - Efetua o espalhamento em camada relativamente uniforme e de acordo com os perfis estabelecidos; - Realiza uma pré-compactação o mais regular e eficiente possível.

Pavimentadora ou vibroacabadora

Podemos ter também pavimentadoras de concreto, para a execução dos pavimentos rígidos em concreto. Sua aplicação é similar às pavimentadoras de asfalto.

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Pavimentadora de concreto

Video Complementar: Pavimentadora de asfalto Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=cLSKMD7hYWg 2.7. COMPACTADORES Após o espalhamento, com a mistura já alisada e vibrada pelas placas vibradoras da vibro-acabadora, deve-se iniciar a compactação da camada asfáltica. Caros alunos, já falamos dos compactadores nos “Equipamentos de Terraplenagem”, lembram? Durante a explicação acerca dessas unidades compactadoras, estudamos que elas também podem ser usadas nos serviços de pavimentação. Vamos ver então, algumas particularidades desses equipamentos nos serviços de pavimentação asfáltica. O processo de execução de uma camada asfáltica geralmente é compreendido por duas fases: a rolagem de compactação e a rolagem de acabamento. É na fase de rolagem de compactação que se alcança a densidade, a impermeabilidade e grande parte da suavidade superficial. Na rolagem de acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície da camada pela fase de rolagem anterior.

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2.7.1. Tipos de rolos compactadores utilizados na pavimentação asfáltica São básicamante dois tipos: estáticos e vibratórios. Rolos compactadores estáticos A compactação obtida por meio dos rolos estáticos é devida ao seu peso próprio. Em alguns rolos compactadores este peso pode ser aumentado pela utilização de lastros, que consiste em pesos adicionais inseridos dentro dos tambores. Três são os tipos de rolos compactadores estáticos: de pneus, em tandem liso e de três rodas liso.

Exemplos de rolo de pneus e rolo tandem liso

Rolos compactadores vibratórios Os rolos vibratórios são compostos por um ou dois tambores de aço com pesos giratórios. Estes pesos são os responsáveis pela vibração dos tambores e criam forças dinâmicas que, somadas ao seu peso próprio, aumentam o esforço de compactação.

Exemplo de rolo vibratório

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2.8. FRESADORAS Quando um pavimento asfáltico em uso torna-se deteriorado estruturalmente, há necessidade de restaurar sua capacidade de carga através de colocação de espessuras adicionais de camadas ou através do corte de todo ou parte do revestimento deteriorado por equipamento especial – fresadora – e execução de nova camada de revestimento asfáltico. Fresagem é a operação de corte, por uso de máquinas especiais, de parte ou de todo o revestimento asfáltico existente em um trecho de via, ou até englobando outra camada do pavimento, como forma de restauração da qualidade ao rolamento da superfície, ou como melhoria da capacidade de suporte. Existem inúmeros equipamentos atualmente que permitem processar esse corte, chamados de máquinas fresadoras, ou simplesmente fresadoras, que utilizam rolos especiais munidos de pontas (bits) cortantes pela presença de diamantes nas mesmas.

Rolo de corte de uma fresadora

As figuras a seguir mostram um exemplo de um processo de fresagem em uma rodovia, mostrando ainda o material fresado sendo recolhido em um caminhão para posterior reaproveitamento e a superfície ranhurada resultante do corte com os bits fresadores.

Processo de fresagem e recolhimento do material

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Pista após a fresagem

Video Complementar: Fresadora Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=tCBh_y-jyVw 2.9. RECICLADORAS Caros alunos, o material gerado no corte da fresagem pode ser reaproveitado por reciclagem. Entende-se por reciclagem de pavimentos o processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas, aproveitando os agregados e ligantes remanescentes, provenientes da fresagem, com acréscimo de agentes rejuvenescedores, espuma de asfalto, materiais betuminosos novos, agregados ou estabilizantes químicos, e quando necessários, e também com adição de aglomerantes hidráulicos. É possível reaproveitar totalmente o material triturado ou cortado pelas fresadoras e recuperar as características do ligante com a adição de agentes de reciclagem ou rejuvenescedores.

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A reciclagem pode ser efetuada: • a quente; e • a frio Pode ser realizada em: • usina – o material fresado é levado para a usina; • in situ - o material fresado é misturado com ligante no próprio local do corte. Há numerosas vantagens técnicas em se utilizar a fresagem e a reciclagem nos processos de recuperação de pavimentos degradados, além da questão ecológica de preservação de recursos minerais escassos.

Reciclagem in situ com espuma de asfalto

Reciclagem in situ com emulsão rejuvenescedora

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Video Complementar: Recicladora Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=wCEbQPMxk0c Questão de concurso: 16 - (DNOCS 2010 – FCC - Adaptada) Considerando a fase de imprimação da pavimentação asfáltica, é correto afirmar: O equipamento a ser utilizado nesta fase deve dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação, e ainda de espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Segundo a norma DNIT-ES 144/2010, item 5.2 - Equipamentos:

" c) Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, DISPONDO DE TACÔMETRO, CALIBRADORES e TERMÔMETROS com precisão de 1 °C, INSTALADOS EM LOCAIS DE FÁCIL OBSERVAÇÃO E, AINDA, POSSUIR ESPARGIDOR MANUAUL PARA TRATAMENTO DE PEQUENAS SUPERFÍCIES E CORREÇÕES LOCALIZADAS".

Trata-se do caminhão espargidor (distribuidor de asfalto), também chamado pelos obreiros de “caminhão rosco”, ou simplesmente “rosco”.

Gabarito: Certa

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3. VEÍCULOS TRANSPORTADORES DE CARGA

São veículo utilizado para trânsito nas vias de rolamento, destinado ao transporte geral de cargas, sejam gases, líquidos ou sólidos Caminhões de carroceria fixa – São destinados a transportar materiais diversos, como cimento, madeira, peças de máquinas, arame farpado, ferro para construção etc. Sua carroceria é normalmente de madeira e montada sobre chassis. Existem carrocerias metálicas também. A característica principal é que as cargas e as descargas são feitas normalmente por empilhadeiras, por guindastes, ou, eventualmente, de forma manual.

Caminhão de carroceria fixa

Cavalos mecânicos – São caminhões de potência elevada equipados com a ―5ª roda. Essa 5ª roda é simplesmente um dispositivo de apoio da prancha destinada ao transporte dos demais equipamentos. O cavalo mecânico também serve para transportar conjuntos móveis de britagem, usinas de asfalto móveis e outros.

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Cavalo mecânico

“Dumpers” - Veículo automotor para transporte de material a granel*, provido de caixa metálica, que se pode esvaziar ao girá-la.são unidades transportadoras similares aos caminhões basculantes, porém de estrutura bem mais reforçada. Ou seja, são mais robustos e de maior capacidade que as basculantes comuns (Lembram?? Estudamos os caminhões basculantes nos “Equipamentos de Terraplenagem”!). * Carga a granel - Carga transportada sem embalagem e sem acondicionamento. Pode ser feita por caminhões basculantes, caminhões “fora de estrada” e “dumpers”, por exemplo. Em suma, são cargas transportadas “ao ar livre”. Transportam volumes de 4 a 5 m³ atingindo, quando vazios, velocidade de até 30 km/h. Uma peculiaridade inerente aos “dumpers” é que o operador sempre trabalha olhando para frente, mesmo com o veículo se deslocando para trás. Isto é possível pelo posicionamento da cabine e pela existência de comandos duplos e de assento e volante giratórios.

Dumper

Vagões - são unidades de maior porte que os caminhões basculantes comuns, geralmente rebocados por tratores de pneus. Desempenham boa velocidade (até 60 km/h), podendo movimentar, em cada

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viagem, volumes apreciáveis. A descarga do material pode se dar por basculamento e abertura de tampa traseira, por abertura de comportas situadas no fundo da caçamba ou por basculamento lateral, conforme o tipo de vagão.

Pessoal, há também os vagões para transportes ferroviários. Estes se deslocam sobre trilhos e são puxados por trens ou locomotivas. Falaremos mais sobre eles no item 4.

Vagonetas – é uma variação dos vagões, só que menores. Geralmente utilizado para o transporte de minérios.

Contêiner: Equipamento veicular removível destinado a conter a carga com segurança, permitindo fácil carregamento e descarregamento, projetado de acordo com padrões internacionais, para ser durável e suportar o uso repetitivo e de forma a facilitar sua fixação e movimentação mecânica entre diferentes modalidades de transporte (veículos rodoviários de carga, vagões ferroviários, embarcações, navios e aeronaves).

Contêiner

Elevadores de carga: Aplica-se ao transporte de cargas ou mercadorias, dimensionados para suportar grandes quantidades de pesos. Há diversos tipos de equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como: elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

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Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). No caso de obras rodoviárias, os elevadores podem fazer parte das usinas de solos e usinas de asfalto, como já vimos anteriormente. 4. VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS Podemos classificar os veículos ferroviários em: • Veículos tratores: locomotivas (vapor, elétricas, combustão, diesel-elétricas); • Veículos rebocados (carga ou passageiros): vagões. 4.1. VEÍCULOS TRATORES: LOCOMOTIVAS

Uma locomotiva é um veículo ferroviário que fornece a energia necessária para a colocação de um trem movimento; as locomotivas não têm capacidade de transporte própria, quer de passageiros, quer de carga. No entanto, alguns comboios, possuem unidades (carruagens) mistas auto-alimentadas que também servem principalmente, para o transporte de pessoas; a esses veículos, no entanto, não se dá normalmente o nome de locomotiva, mas trem unidade.

É comum classificarem-se as locomotivas conforme os seus meios de propulsão; os mais comuns incluem:

4.1.1.Locomotiva a vapor

A Locomotiva a vapor é uma locomotiva propulsionada por um motor a vapor que compõe-se de três partes principais: a caldeira, produzindo o vapor usando a energia do combustível, a máquina térmica, transformando a energia do vapor em trabalho mecânico e a carroçaria, carregando a construção. O vagão-reboque (também chamado "tender") de uma locomotiva a vapor transporta o combustível e a água necessários para a alimentação da máquina.

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Componentes de uma locomotiva a vapor

4.1.2 Locomotiva diesel-elétrica

Em uma locomotiva diesel-elétrica o motor primário diesel aciona um gerador elétrico que irá transmitir a potência para os motores de tração. Não existe conexão mecânica entre o motor primário e as rodas de tração. Conceitualmente, este tipo de locomotiva é um veículo híbrido, que incorpora sua própria estação geradora, feita para operar em áreas em que a estrada de ferro não é eletrificada.

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Componentes de uma locomotiva diesel-elétrica

4.1.3 Locomotiva elétrica

As locomotivas elétricas são alimentadas externamente, seja por meio de catenárias ou por um terceiro carril. Embora o custo de eletrificação de uma linha seja muito dispendioso, a operação dos comboios elétricos é significativamente mais barata do que os movidos a diesel, isto para além de terem uma capacidade superior de aceleração e de travagem, o que os torna ideais para o transporte de passageiros em zonas populacionais densas. Praticamente todos os comboios de alta velocidade usam locomotivas elétricas porque não seria fácil transportar a bordo a quantidade de energia necessária para tão alto desempenho.

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Locomotiva elétrica (aplicação no transporte de cargas)

Locomotiva elétrica (aplicação no transporte de passageiros)

Pessoal, esses são os principais tipos de locomotivas. Existem outros tipos menos usuais de locomotivas: diesel-mecânico, diesel-hidráulico, diesel-hidrostático, gás turbina-elétrico e até com levitação magnética. Porém, essas locomotivas são pouco comuns e não são encontradas no nosso país. 4.2. VEÍCULOS REBOCADOS: VAGÕES Os vagões são veículos destinados ao transporte de cargas. Para cada tipo de mercadoria a ser transportada, existe um tipo de vagão apropriado. Os principais tipos são descritos a seguir:

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4.2.1.Vagões fechados São aqueles destinados ao transporte de mercadorias que devem ser protegidas das intempéries, assim como roubo, dispondo para tal de portas que podem ser lacradas. As mercadorias aqui transportadas variam desde cereais, gêneros alimentícios, tecidos, cigarros, bebidas, cimento, etc. Quanto aos cereais e cimento, o transporte pode ser feito a granel ou em embalagens ensacadas. Nestes casos, os vagões empregados devem ser impermeáveis às precipitações.

Vagão fechado

4.2.2. Vagões-gaiola São vagões destinados ao transporte de animais vivos, por exemplo, bois, cavalos, carneiros, aves, etc. São vagões com paredes em treliça, que permitem ampla ventilação e facilidade de limpeza e desinfecção. Esses vagões geralmente possuem portas laterais e nas cabeceiras. Desta forma, quando as cabeceiras são abertas, forma-se um corredor que permite a passagem do gado de um vagão a outro, no momento da carga ou descarga do vagão.

Vagão gaiola

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4.2.3. Vagões-gôndola São vagões abertos, constituídos de bordas laterais para conter a mercadoria (granéis sólidos e produtos diversos que podem ser expostos ao tempo). Podem ter bordas altas para materiais mais leves (carvão, por exemplo) e bordas baixas para mercadorias mais pesadas (minérios). Existem gôndolas de fundo móvel que permitem a descarga rápida da mercadoria pelo fundo, principalmente nos silos.

Vagão gôndola

Vagão gôndola – basculamento lateral

4.2.4. Vagões-plataforma São constituídos por um simples estrado e destinados ao transporte de mercadorias pesadas que não necessitem proteção (produtos siderúrgicos, veículos, máquinas, trilhos, madeira, peças de grandes dimensões, contêineres, etc.). Esses vagões permitem a colocação de postes laterais de madeira, encaixados em peças de ferro, que protegem determinadas mercadorias, evitando que as mesmas escorreguem e caiam.

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Vagão plataforma

4.2.5. Vagões-tanque São vagões que possuem sobre o estrado e preso ao mesmo, um tanque cilíndrico. Esses vagões tem por finalidade o transporte de derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos em geral (gasolina, óleos, álcool, ácidos, etc.).

Vagão tanque

4.2.6. Vagões-frigorífico (vagões isotérmicos) São vagões fechados, isolados termicamente e destinados ao transporte de mercadorias que necessitem de baixa temperatura para sua conservação (carnes, peixes, frutas, leite, etc.).

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Vagão frigorífico

4.2.7. Vagões especiais São vagões destinados ao transporte de cargas que não possam ser transportadas nos vagões comuns. O transporte de grandes peças (transformadores, por exemplo) só pode ser feito em vagões com o estrado rebaixado na parte central. Às vezes os truques desses vagões também devem ser especiais, reforçados e com três ou mais eixos. 4.2.8 Vagões tremonha (vagões Hopper) São vagões fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo. Esses vagões apresentam fundo formado por planos inclinados com bocas na parte inferior da junção destes, apresentando um sistema de portas para a descarga pelos fundos, em silos. Além disso, podem ter a parte superior aberta para transporte, por exemplo, de minérios. Também existe o Hopper fechado tendo no teto, algumas aberturas para carregamento de granéis (cereais, cimento, etc.) e nos planos inclinados do fundo, geralmente três aberturas para descarga.

Vagão hopper fechado

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4.3 Outros veículos ferroviários 4.3.1 Piggy-Back (Transport on Flat Car – TOFC) Para conjugar o transporte rodoviário com o ferroviário, os americanos idealizaram o sistema “piggy-back”, que consiste em transportar “trailers” (carroceria do caminhão separada do cavalo mecânico), em vagões-plataforma. Desta forma, o carregamento do vagão pode ser feito tanto lateralmente quanto por suas cabeceiras. As estações terminais devem possuir plataformas especiais para o carregamento ou descarga dos trailers, que são então rebocados por cavalos mecânicos (parte motorizada do caminhão) mediante via rodoviária até seu destino final. Assim, esse dispositivo permite o transporte dos caminhões, retirando apenas a parte motorizada do mesmo, o que diminui o peso morto a ser transportado pela ferrovia.

Piggy-back

4.4. Características da ferrovia 4.4.1.Contato metal-metal A interação veículo-via se dá pelo contato direto das rodas metálicas do trem com os trilhos, que também são metálicos. Isto provoca um desgaste considerável dessas partes devido a grande magnitude da carga que solicita as rodas. Apesar da pequena resistência ao desgaste, esta alta solicitação faz com que este tipo de interação veículo-via seja o mais adequado.

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4.4.2.Eixos guiados Diferentemente dos outros meios de transporte, o sistema ferroviário não possui mobilidade quanto à direção do veículo. Seu trajeto é guiado pelos trilhos.

4.4.3.Bitola A distância entre os trilhos é uma característica da via e é denominada bitola(figura 1.1). Uma via, entretanto, pode ter mais de um tipo de bitola, permitindo que seja utilizada por mais de um tipo de trem (figura 1.2). Padronizou-se no mundo bitolas de 1,0 m, 1,435 m e 1,6 m. A tolerância no tamanho da bitola varia em função do país, da organização ferroviária e da velocidade da via.

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4.5. Características dos veículos 4.5.1. Roda solidária ao eixo Devido à robustez do trem, as rodas são solidárias ao eixo, não permitindo movimento relativo. Como conseqüência, aparece escorregamento entre as rodas e os trilhos quando o trem descreve uma trajetória curvilínea. Além disso, os eixos são montados paralelamente numa estrutura denominada truque.

Rodas solidárias ao eixo e paralelismo dos eixos de um mesmo truque

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Truque ferroviário 4.5.2. Existência de frisos nas rodas Os frisos nas rodas mantêm o trem sobre os trilhos, evitando um deslocamento lateral que provoque descarrilamento.

4.5.3. Conicidade das rodas As rodas possuem ainda uma configuração cônica que tem duas funções: ► centraliza o veículo nos trilhos uma vez que, quando o mesmo se desloca mais para o lado de um trilho, a geometria cônica o faz escorregar pela gravidade de volta para o centro.

Conicidade da roda alinha o trem entre os trilhos pela ação gravitacional ► diminui (um pouco) o efeito do escorregamento das rodas nas curvas, pois o trem se apóia numa curva no trilho externo e a configuração das rodas faz com que a externa tenha uma circunferência de contato com o trilho maior que a interna. 4.5.4. Eixos As cargas são dispostas nas pontas dos eixos, diferentemente dos caminhões. Além disso, as rodas nunca estão fora do gabarito da “caixa”. Outro aspecto relativo aos eixos é o fato do paralelismo dos mesmos no truque, como foi comentado acima.

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Rodas dentro do gabarito da caixa e carregamento na ponta dos eixos

Carga na ponta dos eixos

Roda dentro do gabarito da caixa

Vamos ver como esse assunto já foi cobrado em concurso: 17 - (MPU 2010 CESPE) O transporte rodoviário pode operar conjuntamente ao transporte ferroviário, mediante a utilização de piggy-backs, que transportam, em vagões-plataforma, os caminhões completamente montados (a parte do caminhão que contém o motor e a carroceria).

Pessoal, achei esta questão maldosa! Porque pega o detalhe do detalhe. Não acho que vai ser cobrado dessa maneira na prova de vocês!

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O examinador pegou um assunto pouco cobrado em concursos (transporte ferroviário), e colocou uma afirmativa que aparentemente parece verdadeira.

Realmente, como vimos na aula, os piggy-backs são sistema para que se opere conjuntamente o transporte rodoviário com o ferroviário, em vagões-plataforma.

Porém o erro da questão está em afirmar que se transporta os caminhões completamente montados (a parte do caminhão que contém o motor e a carroceria). Pois, a carroceria do caminhão separada do cavalo mecânico. Vamos recordar o que foi dito na aula:

“Para conjugar o transporte rodoviário com o ferroviário, os americanos idealizaram o sistema “piggy-back”, que consiste em transportar “trailers” (carroceria do caminhão separada do cavalo mecânico), em vagões-plataforma. Desta forma, o carregamento do vagão pode ser feito tanto lateralmente quanto por suas cabeceiras. As estações terminais devem possuir plataformas especiais para o carregamento ou descarga dos trailers, que são então rebocados por cavalos mecânicos (parte motorizada do caminhão) mediante via rodoviária até seu destino final. Assim, esse dispositivo permite o transporte dos caminhões, retirando apenas a parte motorizada do mesmo, o que diminui o peso morto a ser transportado pela ferrovia.” É importante saber que os piggy-backs proporcionam essa conjugação do transporte rodoviário com o ferroviário!!

Gabarito: Errada

5. Equipamentos complementares 5.1. Fábrica de artefatos de concreto Nas obras rodoviárias e ferroviárias, por vezes, podemos encontrar locais destinados a fabricação de elementos pré-fabricados em concreto. Nas obras rodoviárias, estas fábricas destinam-se principalmente a produção de tubos de concreto utilizado na drenagem.

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Também utilizadas nos sistemas de drenagem fluvial, tem-se as aduelas de concreto, peças retangulares pré-moldadas de concreto, com encaixe macho e fêmea, utilizadas nos sistemas de drenagem pluvial (galerias de águas pluviais de vias urbanas, rodovias e aeroportos, canalizações de córregos a céu aberto ou fechado, pontes etc). Já nas obras ferroviárias, a principal aplicação é na produção de dormentes.

O processo de produção de artefatos de cimento consiste basicamente em: - recepção/armazenagem da matéria prima; - planejamento da produção; - retificação e corte dos vergalhões (barras de aço); - preparação da argamassa; - enchimento das formas; - compactação; - pré-secagem; - retirada das formas; - secagem; - empilhamento; e - expedição.

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A finalidade de fábricas de peças pré-fabricadas é produzir elementos com qualidade controlada, com intervalo de confiança pré-estabelecido, cumprindo com as prescrições e normas existentes quando se tratar de peças em série, ou então, segundo as especificações do cliente, quando se tratar de peças especiais fabricadas sob encomenda. Em termos de disposições gerais, uma fábrica de pré-moldados deve ter a seguinte divisão:

• armazéns para agregados.

• armazéns ou silos para os aglomerantes.

• centrais de concreto.

• área para moldagem do concreto.

• área de cura das peças produzidas. • dependências auxiliares.

• oficinas.

A figura a seguir apresenta um esquema geral de produção das peças pré-fabricadas.

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5.2. COMPRESSOR DE AR Máquina acionada por motor, que fornece ar sob pressão para operar máquinas e ferramentas, assim como para outros usos.

Cada equipamento que consome ar comprimido possui suas exigências específicas quanto a qualidade do ar. Essas exigências devem ser atendidas para que o equipamento possa ter um desempenho adequado. Para assegurar a operação confiável do compressor, o ar aspirado deve ser limpo e não conter poeira, fuligem ou partículas sólidas, pois caso contrário, esses poluentes ficarão em suspensão no óleo lubrificante ocasionando desgaste

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excessivo dos cilindros, anéis dos pistões, mancais, etc. e conseqüentemente aumentando os custos de manutenção. Assim, deve-se evitar que a casa dos compressores fique localizada perto de chaminés, caldeiras, fornos ou equipamentos de jatos de areia. Sua localização ideal é próxima dos principais pontos de consumo do ar, visando redução no custo da tubulação e menor perda de pressão. Outro aspecto importante para assegurar a aspiração de um ar limpo é a instalação no compressor de um filtro de admissão de ar (no mínimo a 2 metros acima do solo e 2,5 metros de distância de qualquer parede). Devem ser instalados diretamente na entrada do compressor. Nas obras rodoviárias e ferroviárias os compressores de ar são utilizados nos serviços de perfuração de rochas. Neste caso, os compressores de ar são associados a perfuratrizes leves, médias ou pesadas.

Compressor de ar associado a perfuratrizes

Além disso, os compressores de ar, também são utilizados nos serviços de fundações de tubulões em ar comprimido para pontes e viadutos. 5.3 FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS Ferramentas pneumáticas são ferramentas e máquinas que usam o ar comprimido como meio de energia.

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A construção e o funcionamento das ferramentas pneumáticas são muito simples em comparação com as ferramentas elétricas. Por essa razão, elas são muito robustas e não suscetíveis a falhas. Movimentos lineares podem ser criados diretamente, sem componentes mecânicos elaborados como alavancas, excêntricos, discos de cames, fusos helicoidais e similares. Mesmo sob grandes variações de temperatura e temperaturas extremas, como também em ambientes molhados, o ar comprimido condicionado trabalha sem problemas. Ele também pode ser empregado em temperaturas extremamente altas. Vazamentos nas ferramentas pneumáticas e nas tubulações não interferem na segurança nem na operacionalidade da instalação. Equipamentos e componentes pneumáticos geralmente mostram pouco desgaste. Por consequência possuem longa vida útil e baixa taxa de falhas.

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Ferramentas pneumáticas

As ferramentas pneumáticas e seus elementos operacionais podem ser sobrecarregados até o bloqueio sem serem danificados. Por isso eles são tidos como à prova de sobrecarga. Ao contrário da rede elétrica, a rede de ar comprimido pode ser sobrecarregada sem hesitação. 5.4 GUINDASTES O guindaste é um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados, assim como, a ponte rolante usando o princípio da física no qual uma ou mais máquinas simples criam vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana. São comumente empregados nas indústrias, terminais portuários e aeroportuários, aonde exige-se grande mobilidade no manuseio de cargas e transporte de uma fonte primária a embarcação, trem ou elemento de transporte primário ou mesmo avião para uma fonte secundária um veículo de transportes ou depósitos local. Pode descarregar e carregar contâiners, organizar material pesados em grandes depósitos, movimentação de cargas pesadas na construção civil e as conhecidas pontes rolantes ou guindastes móvel muito utilizados nas indústrias de laminação e motores pesados.

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Entre os mais variados tipos de guindastes podemos citar:

Grua

Também chamada de guindaste universal de torre, é um equipamento desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas, tanto na horizontal como na vertical.

Ela é uma estrutura metálica de grande porte, pode ter altura de trabalho de 10 metros até 150 metros ou mais. A grande evolução ocorrida com as Gruas atualmente, ocorreu a partir de 1997, quando houve a inserção junto ao sistema de comando dos motores elétricos convencionais existentes, o sistema eletrônico de variador de freqüência ou conversor de torque, fazendo com que a Grua trabalhe mais suavemente, com arranque menos brusco acarretando menores manutenções e menor desgaste, inclusive com maior economia no consumo de energia elétrica.

Grua utilizada na construção de uma edificação.

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Pinça ou multiangular

Usado na Construção Civil, é desmontável devido a ser pesado e grande, geralmente treliçado. É composto de duas extremidades numa delas fica a pinça elavatória descendente e/ou ascendente, na outra fica um imenso contra peso, que estabiliza o conjunto evitando a sua queda. Normalmente fixada em pesada base sustentado por uma torre modular. E um conjunto de possante motor com roldanas, acopladas nelas um ou mais cabos de alta resistência. Ulitiza a teoria das roldanas para "dividir" o peso nos cabos de elevação.

Pórticos

Usados normalmente em portos para descarregar grandes e pequenos contentores ou containers, ou embalagens padrão para transporte de cargas com capacidade de até 20 m³. Esse tipo de guindaste pode erguer até 12 contentores (containers) de 20m³ cada um ou mais em alguns caso.

Pórtico

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Grua florestal

Equipamento utilizado para transportar toras de madeira, carregadas em caminhões ou carretas, levadas para processamento em indústrias de carvão vegetal, papel e celulose e para alimentação de caldeiras.

Grua florestal

TruckCrane, Guindauto, Rodoviário ou Munck

Usados para a movimentação de cargas na Construção Civil, descarga de maquinário, montagem de estruturas e movimentação de tanques e silos. São equipamentos montados sobre caminhão convencional (com chassis alongado) ou concebidos num conjunto que já compreende caminhão e equipamento num só, tem lança telescópica com a opção de colocação de Jib. Podem ter diversas capacidade e de diversas marcas, em sua maioria estrangeiras. Popularmente no Brasil são chamados de "Caminhão Munck ".

Caminhão Munck

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5.5. Elevadores de inspeção e manutenção

Os Elevadores de inspeção e manutenção são equipamentos dotados de uma torre telescópica que eleva a gaiola até a altura desejada para que se possa realizar o devido trabalho, este conjunto é montado em uma base móvel, o que proporciona o deslocamento de um local para outro sem nenhuma dificuldade. A elevação é feita por um conjunto elétro-hidráulico constituido de moto bomba, reservatório, conjunto de válvulas e cilindro hidráulico. Esses equipamentos têm os movimentos de elevação e descida da “gaiola” vinculados ao avanço e retorno do cilindro hidráulico. O comando deste movimento é feito ao ser pressionado um dos botões da botoeira de comando.

QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 4

18 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento convencional de terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. Pessoal, estudamos na aula que dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lâminas, destacam-se:

Desmatamento, destocamento e limpeza de terreno:

� Construção de caminhos de serviço;

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� Escavação e transporte de pequenos volumes a distâncias inferiores a 50 m;

� Desbaste transversal do terreno, próximo ao “off-set”, para permitir o deslocamento longitudinal dos equipamentos de pneus, em locais com forte inclinação lateral;Suavização da declividade do terreno nos pontos de passagem corte/aterro, para facilitar o desempenho dos “scrapers”;

� Espalhamento, no aterro, do material depositado por

unidades transportadoras, preparando campo para atuação dos equipamentos de compactação;

� Como unidade empurradora (“pusher”), para auxiliar a

operação de carregamento dos “scrapers”.

� Execução de compensações laterais, nas seções em meia-encosta ;

Inclusive, os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de uma rodovia é preferencialmente feito com os tratores de lâmina com esteiras. Sendo que as composições de preço de obras rodoviárias trazem esse equipamento como o único item da composição de preço desses serviços.

Gabarito: Certa

19 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) O trator de lâmina pode ser empregado em serviços de iniciação de cortes a meia encosta, para possibilitar a ação de outros equipamentos. Vimos na questão anterior que a execução de compensações laterais, nas seções em meia-encosta é um dos serviços que podem ser realizados pelo trator de lâmina.

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em terreno pouco inclinado

em terreno muito inclinado

Corte em meia encosta

Gabarito: Certa

20 - (IBRAM 2009 - CESPE) O escreiper é usado apenas para o transporte de material de um local para outro. Na aula foi visto que, basicamente, há dois tipos de unidades escavo-transportadoras: o “scraper” rebocado e o “moto-scraper”. O funcionamento de ambos é, em grande parte, similar. O “scraper” (ou escreiper) rebocado é uma unidade tracionada por uma unidade tratora, composta por uma caçamba montada sobre dois eixos equipados com pneumáticos. O acionamento dos comandos é feito por sistema de cabos e polias.

Scraper rebocado

Portanto o escreiper é uma unidade escavo-transportadora, ou seja, além de escavar, ele também é um equipamento que transporta o material. Gabarito: Errada

21 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) A execução de cortes a meia encosta é uma das aplicações mais freqüentes de motoscrapers.

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Vimos que a execução de cortes a meia encosta é uma dos serviços mais frequentes dos tratores de lâmina, e não dos motoscrapers. Gabarito: Errada

22 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) A pá carregadeira de esteiras é um equipamento projetado para mover eficientemente montes de materiais. Na aula vimos que as pás carregadeiras, tanto de esteiras quanto as de pneumáticos, possuem grande mobilidade, sendo possível o emprego destes equipamentos em locais de pequenas dimensões. Esses equipamentos são utilizadas na operação de carregamento de material solto ou em pequenas escavações em materiais de pouca resistência.

Tudo certo com o item. Gabarito: Certa

23 - (IBRAM 2009 - CESPE) As retroescavadoras tipo back-shovel não são indicadas para serviços de abertura de valas ou canais. As retroescavadoras tipo back-shovel, ou simplesmente retroescavadeiras, trabalham com a caçamba voltada para baixo e destinam-se a escavações abaixo do nível do seu plano de apoio, garantindo boa precisão nas dimensões da vala escavada. Portanto, essas máquinas são ideais para a abertura de valas e também são muito utilizadas na execução de canais, ao contrário do que afirma a questão.

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Gabarito: Errada

24 - (TRT 7ª Região 2009 – FCC) Considere as descrições abaixo. I. Máquina capaz de escavar, carregar, descarregar e transportar materiais de consistência média a distâncias médias. II. São máquinas capazes de escavar, carregar e descarregar materiais de diversas consistências, que será transportado por outro equipamento. III. São máquinas especialmente indicadas no acabamento da terraplenagem, conformando o terreno aos greides finais de projeto. As descrições referem-se, respectivamente, as máquinas de terraplenagem: (A) Trator de lâmina; Pá-carregadeira; Motoscraper. (B) Scraper; trator de esteiras; trator de lâmina. (C) Motoscraper; Pá-carregadeira; motoniveladoras. (D) Pá-carregadeira; escavadeira; retro-escavadeira. (E) Pá-carregadeira; retro-escavadeira; motoniveladora.

Vamos à análise de cada um dos itens propostos:

I. Máquina capaz de escavar, carregar, descarregar e transportar materiais de consistência média a distâncias médias.

Vejam que o item fala em escavar, carregar, descarregar e transportar a distâncias médias.

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Portanto, a descrição do equipamento refere-se aos motoscraper (unidade escavo-transportadora).

Caso q questão tivesse falado em distâncias curtas, o correto seria o trator de esteiras.

II. São máquinas capazes de escavar, carregar e descarregar materiais de diversas consistências, que será transportado por outro equipamento.

Vimos que as unidades escavo-carregadoras são aquelas que executam operação de escavação e carga do material escavado sobre outro equipamento, este último participando nas tarefas de transporte e descarga. Neste caso, pode ser tanto uma escavadeira, quanto uma pá carregadeira.

Pá carregadeira Escavadeira hidráulica

III. São máquinas especialmente indicadas no acabamento da terraplenagem, conformando o terreno aos greides finais de projeto.

O item descreve uma unidade aplainadora (motoniveladora). A conformação do terreno aos greides finais de projeto é a principal utilização das motoniveladoras.

Portanto, temos:

I – motoscraper

II – escavadeira ou pá-carregadeira

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III – motoniveladora

Portanto, o gabarito é a letra C.

Gabarito: letra C

25 - (INCA 2009 - CESPE) As unidades aplainadoras são especialmente indicadas ao acabamento da terraplenagem, isto é, às operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto, com grande mobilidade da lâmina de corte e precisão de movimentos.

É isso mesmo! Vimos na aula que as unidades aplainadoras (motoniveladoras, usualmente chamadas de patrol), são constituídas por uma unidade tratora, equipada com uma lâmina posicionada entre os seus eixos dianteiro e traseiro. A grande versatilidade das motoniveladoras decorre da diversidade de posições de trabalho que a lâmina pode assumir.

Gabarito: Certa

26 - (INCA/2009 - CESPE) Rolo vibratório é o equipamento utilizado na compactação de solos, especialmente indicado aos solos argilosos e siltosos, tendo em vista que o efeito de vibrações provocadas mecanicamente tem como consequência o adensamento rápido. Os rolos lisos vibratórios aplicam-se à compactação de solos não coesivos (arenosos).

Rolos vibratórios => solos não coesivos (areias)

Rolos pé-de-carneiro => solos coesivos (argilas e siltes)

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Rolo pé-de-carneiro Rolo vibratório

Gabarito: Errada

27 - (PETROBRAS 2004 - CESPE) O equipamento de compactação pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias em filtros de obras de terra. Acabamos de ver que isso está errado! Os rolos pé-de-carneiro se dá frente a solos finos e coesivos, siltosos ou argilosos. Gabarito: Errada

28 – (MPU 2007 – FCC) O equipamento de terraplenagem mais recomendável para a abertura de valas com dimensões horizontais reduzidas e com escoramentos vertical e horizontal é a escavadeira com lança (A) drag line. (B) shovel. (C) do tipo hélice contínua. (D) do tipo retroescavadeira. (E) clam shell.

Pessoal, a escavadeida com lança do tipo “clam shell” é constituída de duas partes móveis, comandadas por cabos que se podem abrir ou fechar como mandíbulas, possuindo superfícies de corte ou dentes.

A escavação se faz pela queda da caçamba e posteriormente pelo fechamento das referidas mandíbulas, de modo que a remoção do material avança verticalmente em profundidade.

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Assim, o “clam shell” é um implemento apropriado para a abertura de valas de pequenas dimensões, sobretudo quando há obstáculos como escoramentos, tubulações subterrâneas etc.

Por ser um equipamento fechado pelos quatro lados, o “clam shell” é apropriado para a escavação dentro d’água.

Escavadeira com lança do tipo “clam Shell”

Gabarito: letra E

29 - (TRT 5ª Região 2008 - CESPE) O trator de lâmina não pode ser empregado em serviços de desmatamento e destocamento. Conforme visto na questão 10, essa é uma das utilizações dos tratores de lâminas. O item está incorreto. Gabarito: Errada

30 - (IBRAM 2009 - CESPE) Uma escavadeira do tipo shovel, com caçamba frontal, pode ser utilizada para a escavação do trecho tracejado da seção transversal de um talude em solo (sem elementos de rocha ou materiais de difícil escavação), conforme ilustrado na figura abaixo.

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Analisando a figura, percebemos que o trecho a ser escavado está em um nível mais alto que a plataforma de trabalho do equipamento. Para esse tipo de serviço, o equipamento ideal são as escavadeiras de pá frontal do tipo “shovel”.

As pás do tipo “shovel” destinam-se a escavar taludes situados acima do nível em que a máquina se situa.

Gabarito: Certa

31 - (ME 2008 - CESPE) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica. A escavadeira com "drag-line" é utilizada na escavação de terrenos pouco consistentes e situada abaixo do nível em que se encontra a máquina.

Os principais usos das carregadeiras drag-line são:

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- Remoção de solo mole. Nesse caso, na maioria das vezes, é necessário “estiva” ou construir pista de acesso para o equipamento e as unidades de transporte; - Abertura de valas de grandes dimensões, usando-se os taludes com o caimento conveniente; - Abertura de canais de drenagem, corta rios, limpeza de cursos d’água, etc.; - Extração de areia em cursos d’água.

Gabarito: Certa

32 - (TCU 2005 – CESPE) As escavadeiras com caçambas tipo drag-line não devem ser utilizadas para a extração de areia para a construção de componentes de rodovias.

Pessoal, a drag-line é o equipamento preferido do CESPE, quando o assunto é cobrança provas. Grande parte das questões sobre equipamentos dessa banca é sobre drag-line.

Vimos na questão anterior que a afirmativa do item não é verdadeira, pois a extração de areias é um dos principais usos desse equipamento.

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Gabarito: Errada

33 - (IBRAM 2009 - CESPE) As escavadeiras tipo drag-line podem ser utilizadas para a remoção de solos moles. Já vimos que as drag-lines são muito utilizadas para a remoção de solos moles. Gabarito: Certa

As operações de terraplenagem envolvem quatro operações básicas: escavação, carga de material escavado, transporte e descarga com espalhamento. Com relação a essas operações, pode-se afirmar que: 34 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) O processo de escavação é realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira. Pessoal, resolvemos adaptar essa questão da ESAF para o estilo “CERTO ou ERRADO”, típico do CESPE, pois, nesta questão apenas algumas alternativas contemplam o conteúdo dessa aula.

Bem, vamos à análise do item.

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Na aula 0, vimos que a execução de quaisquer serviços de terraplenagem podem-se distinguir quatro operações básicas que ocorrem em seqüência.

• Escavação

• Carga do material escavado

• Transporte

• Descarga e espalhamento.

Inclusive, é o que a ESAF afirma na introdução da questão.

Essas operações básicas podem ser executadas por uma máquina ou por equipamentos diversos. Exemplificando, um trator de esteira, provido de lâmina, executa sozinho todas as operações acima indicadas, sendo que as três primeiras com simultaneidade.

Um conjunto de trator com "scraper" as executa, também, sem auxilio de outro equipamento, sendo que as duas primeiras são simultâneas e as duas últimas vêm em seqüência.

Já as máquinas escavo-carregadoras executam as duas operações iniciais (escavação e carga) em seqüência e as duas últimas são feitas com equipamentos diferentes (caminhões, etc.).

Diante disso, o item está correto, pois a escavação pode ser realizada por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira

Gabarito: Certa

35 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) As máquinas escavocarregadoras são capazes de executar sozinhas todas as operações de terraplenagem.

Conforme vimos na questão anterior, as máquinas escavo-carregadoras executam as duas operações iniciais (escavação e carga) em seqüência e as duas últimas são feitas com equipamentos diferentes (caminhões, etc.).

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Gabarito: Errada

36 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) Para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. Pessoal, somente os materiais classificados como de 1ª categoria podem ser escavados com auxílio de equipamentos comuns: trator de lâmina, “motoscraper”, pás-carregadeiras. Os materiais classificados como de 2ª categoria são aqueles que não podem ser escavados de forma normal e econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm².

Os materiais de 2ª Categoria exigem um desmonte prévio feito com escarificador (ripper) ou emprego descontínuo de explosivos de baixa potência.

Escarificador ou ripper

Gabarito: Errada

37 - (IBRAM 2009 - CESPE) Na realização de serviço de agulhamento em uma estrada de terra, o motoescrêiper (motoscraper) serve para escarificar o terreno. Os equipamentos usados para escarificar o terreno são os escarificadores ou “rippers”. Portanto, item incorreto. Gabarito: Errada

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38 - (PMSP 2008 – FCC) “São unidades que escavam o material e o carregam sobre um outro equipamento que o transporta até o local de descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem é executado por duas máquinas distintas.” Trata-se da descrição de (A) uma motoniveladora. (B) um trator de lâminas. (C) um motoscraper. (D) um trator ripper. (E) uma escavadeira.

Pessoal, a questão descreve uma unidade escavo-carregadora. Entre as alternativas a única que se enquadra na descrição é a escavadeira.

Esses equipamentos escavam o material e o carregam solto sobre um outro equipamento, geralmente um caminhão, este último faz o transporte até o local de descarga.

Gabarito: letra E

39 - (SEAPA-DF 2009 - CESPE) Para corte em rocha utilizam- se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores empurradores (pushers). De acordo com a Especificação de Serviço DNER-ES 280/97 - Terraplenagem – cortes, temos o seguinte: “5.2.2 A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes: a) corte em solo - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores empurradores (“pushers”). b) corte em rocha - empregadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e carregadores

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conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha e as condições do canteiro de serviço; c) remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios, com emprego de escavadeiras, do tipo "dragline", complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.” Portanto, o conteúdo do item se referia a corte em solo, e não em rocha. Para o corte em rocha é necessária a utilização de perfuratrizes pneumáticas e explosivos.

Gabarito: Errada

40 - (UNIPAMPA 2009 - CESPE) Para os serviços de corte em rocha os equipamentos comumente utilizados são as perfuratrizes pneumáticas ou elétricas, tratores com lâminas e carregadores conjugados com transportadores. Conforme visto na questão anterior o item está certo, pois esse são os equipamentos comumente utilizados para os cortes em rochas.

Gabarito: Certa

41 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. Mais uma questão sobre drag-lines!! A drag-line também é chamada de escavadeira de arrasto. Isso porque esse equipamento é composto por uma lança em treliça metálica, a qual aciona uma caçamba por um sistema de cabos e roldanas. A operação de escavação é feita pelo arrastamento da caçamba. Alguns solos possuem a capacidade de suporte muito baixa à ação de cargas e impede o tráfego de qualquer equipamento, inclusive o trator de esteiras. Assim, só podem ser retirados com auxilio de uma escavadeira com "drag-line" que pode escavar á distancia e até a profundidade de alguns metros. Gabarito: Certa

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42 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) A escavadeira de arrasto, ou drag-line, é indicada para a escavação de terrenos resistentes, com a presença de elementos de rocha de grandes dimensões. E aí, pessoal! Já vimos que não é isso. A drag-line é indicada para escavações solos moles, com excesso de umidade. Inclusive, em algumas situações em que o solo possui baixíssima capacidade de suporte, é necessária a execução d a "estiva", ou seja, a colocação de madeira roliça na forma de um estrado, sob as esteiras da drag-line, e com o objetivo de aumentar a área de distribuição da carga.

Gabarito: Errada

43 - (IBRAM 2009 - CESPE) As motoniveladoras e os tratores de esteira com lâmina permitem o espalhamento de materiais terrosos em obras de construção de estradas.

Pessoal, o Manual de Implantação Básica de Rodovias do DNIT traz a seguinte tabela para equipamentos de terraplenagem:

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Portanto, o item está correto.

Gabarito: Certa

A correta especificação de equipamentos para serviços de terraplenagem permite a realização de tais serviços com maior presteza e menores custos. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 44 - (ME 2008 - CESPE) O bob-cat é um equipamento de escavação destinado a serviços de pequeno porte. O bob-cat ou minicarregadeira é um equipamento de pequeno porte e capacidade , tendo grande versatilidade, sendo,ideal para trabalhos em espaços reduzidos, tais como: transporte interno de materiais, carregamento de caminhões, limpeza de terrenos, etc.

Bob-cat

Gabarito: Certa

45 – (MPOG/Área I 2010 – CESPE) As pás carregadeiras sobre pneus são capazes de executar manobras mais rápidas em ciclos menores que as de esteiras. Pessoal, vimos que as pás carregadeiras podem ser montadas sobre tratores de esteiras ou de pneumáticos. A grande vantagem das pás carregadeiras sobre pneus está é grande mobilidade que este equipamento possui em relação às maquinas sobre esteiras. Além disso, aquelas possuem maior velocodade de deslocamento que estas. Portanto, o item está correto.

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Gabarito: Certa

46 - (IBRAM 2009 - CESPE) As grades de disco são componentes usados para se injetar água no solo, umedecendo-o previamente à compactação.

Na tabela 23 da questão 43, consta que as grades de disco servem para homogeneização de umidade na pista (mistura de solos). Esses equipamentos têm a função de revolver o material solto na pista, antes do inicio da compactação, objetivando atingir as condições ótimas definidas no ensaio de compactação.

Na mesma tabela, podemos observar que o umidecimento de solos na pista é feito pelo caminhão tanque, também chamados de caminhões irrigadores ou caminhões pipas.

Bem, pessoal, o procedimento é o seguinte:

1 - O material escavado é colocado e, posteriormente, espalhado na pista para que seja feita a camada desejada (de terraplenagem ou de pavimentação, dependendo do caso).

2 - Porém, muita das vezes esse material está com a umidade bem abaixo do valor estipulado em ensaio, ou seja, o material está seco. Portanto, ele precisa ser umidecido. É aí que entram os caminhões irrigadores, distribuindo água sobre a camada de solo, para aumentar o seu teor de umidade.

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3 – Acontece que essa distribuição não é uniforme. A parte superior, que recebe diretamente a água está muito mais úmida do que a parte inferior da camada. É necessária a utilização das grades de disco para misturar o solo úmido objetivando homogeneizar ou baixar o teor de umidade do solo, previamente à compactação, para que esta se dê nas condições ótimas definidas no ensaio de compactação pertinente.

4 - Desta forma o solo está pronto para o inicio da compactação.

Gabarito: Errada

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47 - (ME 2008 - CESPE) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. Na aula vimos que a grande aplicação dos rolos pé-de-carneiro se dá frente a solos finos e coesivos, siltosos ou argilosos. Está errado o item, pois os rolos pé-de-carneiro são utilizados para solos coesivos e não solos arenosos (não coesivos). Além disso, o equipamento que possue uma fileira de pneus paralelos para aplicação de carga é o rolo pneumático (ou rolo de pneu).

Rolo pneumático

Gabarito: Errada

48- (SAAE –Alagoinhas 2003 - CESPE) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. Viu como as questões por vezes se repetem! O rolo pé-de-carneiro não é indicado para areias. Para esse tipo de material o indicado são os rolos vibratórios. Gabarito: Errada

49- (ABIN 2010 - CESPE) Os valores típicos da espessura inicial de uma camada de solo a ser compactada por um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, são inferiores a 15 cm.

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Com relação às espessuras das camadas compactadas, temos o seguinte: Rolo Pé-de-Carneiro: a camada compactada possui geralmente 15 cm, com número de passadas variando entre 4 e 6 para solos finos e de 6 e 8 para solos grossos. Rolo Liso: este tipo de rolo compacta bem camadas finas de solos arenosos, pedregulhos e pedra britada, lançadas em espessuras inferiores a 15 cm (de 5 a 15 cm), com 4 a 5 passadas. Rolo Pneumático: os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas de até 40 cm e possuem área de contato variável, função da pressão nos pneus e do peso do equipamento. Rolos Vibratórios: a espessura máxima da camada é de 15 cm. Pessoal, cada passada corresponde ao movimento de ida e volta que o equipamento faz sobre a camada a ser compactada. Portanto, no caso de um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, os valores típicos da espessura inicial de uma camada de solo a ser compactada não são inferiores a 15 cm, mas sim de 15 cm. Caso a assertativa estivesse tratando do rolo vibratório estaria correto. Gabarito: Errada

50 - (CODEPA 2006 - CESPE) Rolos de rodas lisas são mais adequados para solos argilosos com plasticidade elevada. Os rolos pneumáticos são equipamentos bastante versáteis, sendo aplicável a uma ampla gama de solos, desde os finos e coesivos até os de granulação grosseira e pouco plásticos. Aplicam-se igualmente a serviços de pavimentação, como, por exemplo, acabamentos de revestimentos asfálticos. Para melhorar o efeito de compactação, as rodas dos rolos pneumáticos podem ser montadas duas a duas, num eixo oscilante articulado em relação à plataforma. Portanto, errado o item, já que os rolos de rodas lisas não são necessariamente mais adequados para solos argilosos com plasticidade elevada. Podem ser utilizados também para solos com granulação grosseira e pouco plásticos.

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Gabarito: Errada

51 - (PBV 2004 - CESPE) O rolo liso é o mais adequado para acabamento da atividade de compactação do solo. Isso mesmo! Uma das grande aplicações dos rolos lisos é o acabamento final após a compactação do solo.

Rolo liso fazendo acabamento

Gabarito: Certa

52 - (STM 2004 - CESPE ) Os rolos tipo pé-de-carneiro podem ser empregados para a compactação de solos coesivos típicos de obras de pavimentação. Mais uma questão acerca do tipo de solo em que os rolos pé-de-carneiros devem ser empregados. Item correto, não é pessoal! Gabarito: Certa

53 - (MPU 2007 – FCC) Com relação aos equipamentos de terraplenagem é correto afirmar que: (A) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados acima do nível do terreno em que a máquina está colocada. (B) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados abaixo do nível do terreno em que a máquina está colocada.

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(C) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é recomendada para taludes em aterro. (D) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é muito utilizada na execução de túneis. (E) a retroescavadora é recomendada para a abertura de valas de pequenas dimensões e quando há obstáculos (como escoramentos). Vamos analisar as alternativas:

(A) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados acima do nível do terreno em que a máquina está colocada.

É isso mesmo, não pessoal. Vimos que as escavadeias tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados acima do nível do terreno em que a máquina está colocada.

Item correto. Este é o gabarito da questão.

(B) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados abaixo do nível do terreno em que a máquina está colocada.

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Errado! As escavadeiras recomendadas para operar em taludes situados abaixo do nível do terreno em que a máquina está colocada são as “back-shovel” ou retroescavadeiras.

Portanto, item errado. (C) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é recomendada para taludes em aterro.

Para taludes em aterros são recomendadas máquinas que possam fazer a conformação desse talude. Tais como as escavadeiras “shovel” ou “back-shovel”, dependendo da posição a se escavar.

As escavadeiras do tipo “clam shell” escavam verticalmente, não sendo recomendadas para taludes em aterro.

item errado.

(D) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é muito utilizada na execução de túneis.

Existem vários métodos para a escavação de túneis, entre eles um dos mais utilizados são as perfuratrizes, usualmente chamadas de tatuzões.

item errado.

(E) a retroescavadora é recomendada para a abertura de valas de pequenas dimensões e quando há obstáculos (como escoramentos).

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Já vimos que para a abertura de valas de pequenas dimensões e quando há obstáculos, tais como escoramentos e tubulações subterrâneas o equipamento recomendado é a escavadeira do tipo “clam shell".

item errado.

Gabarito: letra A

54 - (IFRN 2012 - FUNCERN) Para a adequada execução de um pavimento flexível, é essencial a correta compactação de todas suas camadas constituintes, inclusive a conveniente regularização do subleito. Tal compactação exige equipamento específico para cada tipo de material e espessura de camada. Sobre os equipamentos utilizados nesse serviço de pavimentação, é correto afirmar que rolos compactadores tipo A) “pé de carneiro” são indicados para a compactação de camadas de base e de sub-base granulares não plásticas. B) pneumáticos são indicados para a compactação de camadas de revestimento de pavimentos. C) liso e vibratório não são indicados para a compactação de camadas de solos arenosos. D) lisos são mais adequados do que os do tipo “pé de carneiro” para a compactação de camadas de sub-base constituídas por solos coesivos.

Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrar a correta:

A) “pé de carneiro” são indicados para a compactação de camadas de base e de sub-base granulares não plásticas.

Vimos inúmeras questões que abordam esse assunto. Os rolos “pé-de-carneiro” são indicados para solos coesivos.

Alternativa errada.

B) pneumáticos são indicados para a compactação de camadas de revestimento de pavimentos.

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Exatamente. Uma das utilizações dos rolos pneumáticos é a compactação de camadas de revestimento de pavimentos, tais como o concreto betuminoso usinado a quente (cbuq).

Alternativa correta. Esse é o gabarito.

C) liso e vibratório não são indicados para a compactação de camadas de solos arenosos.

Errado, não é pessoal! Os rolos vivratórios são especialmente indicados para compactação de camadas de solos arenosos. Alternativa errada. D) lisos são mais adequados do que os do tipo “pé de carneiro” para a compactação de camadas de sub-base constituídas por solos coesivos.

Mais uma vez a banca tenta confundir o candidato com a associação do tipo de solo com a utilização adequada do equipamento de compactação.

A escolha do equipamento dependerá das características de plasticidade do solo. Basicamente:

arenoso – vibração

argiloso - amassamento

Alternativa errada.

Gabarito: letra B

55 - (TCE-PE 2004 - CESPE) Os rolos lisos vibratórios são indicados para a compactação de materiais granulares não coesivos. Será?? É claro que vocês já estão craques nisso, não é? Se cair na prova é ponto garantido!

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Rolos vibratórios => solos não coesivos (areias)

Rolos pé-de-carneiro => solos coesivos (argilas e siltes) Gabarito: Certa

56 - (MPOG/Área I 2010 – CESPE) Uma escavadeira de arrasto (drag-line) é uma das opções para a escavação de um trecho de hidrovia em depósito de argila mole saturada.

Essa já está bem batida, não é? Uma das principais utilizações da drag-line é justamente a escavação de solos moles saturados.

Gabarito: Certa

57 – (TCE-CE 2008 – FCC) Entre os equipamentos utilizados na fase de regularização de subleitos em obras de rodovias, destacam-se: (A) motoniveladora pesada com escarificador, pulvimisturador e carro tanque distribuidor de água. (B) trator de esteira com lâmina, soquetes mecânicos e rolo compactador liso autopropelido. (C) vibro-acabadoras, rolo compactador pneumático e distribuidores de agregado. (D) fresadora, usina de microrevestimento e distribuidores de agregados.

(E) espargidores, pré-misturadores e vassouras mecânicas.

Apesar de estudarmos melhor sobre o subleito na aula de “Especificações de Serviço”, colocamos esta questão para mostrar de maneira didática e prática como os equipamentos atuam na execução dos serviços e como eles se interagem.

Pessoal, de maneira geral a regularização do subleito é realizada da seguinte maneira:

1 – Escarificação do subleito existente (caso este apresente o suporte adequado ao projeto), utilizando-se uma motoniveladora com escarificador.

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2 – Com isso, o material do subleito fica “solto” para a aeração da camada.

3 - Posteriormente, essa camada deve ser umidecida com o emprego de distribuição de água por meio de caminhões pipas.

4 – Em sequência, as grades de discos ou pulvimisturadores fazem a homogeneização da camada solta visando revolver, destorroar e aerar o material para atingir a umidade ideal.

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5 – Após a aeração da camada é executada a compactação da mesma.

6 – Por fim, a motoniveladora, com utilização da lâmina, executa o serviço de conformação e regularização final da camada do subleito à geometria do greide de projeto.

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7 – Um acabamento final com a utilização do rolo liso poderá ser feito, porém esse serviço é opcional e raramente é executado para o subleito.

Portanto, os equipamentos utilizados para a regularização do subleito são os que constam na alternativa A.

Gabarito: letra A

58 - (Técnico em estradas – Metrorec 2005 – IPAD) Nas escavações e transporte de material a curta distância sempre que a distância entre os centros de massa de corte e aterro for inferior a 50m, a terraplenagem de pequenos volumes que oferece menor custo é a realizada com: A) trator de esteiras com lâminas. B) retroescavadeiras. C) escavadeira de acionamento hidráulico. D) carregadeiras de pneus. E) escavadeira com caçamba drag-line.

Atenção pessoal, em distâncias curtas, até 50 m, o material é melhor transportado com o trator de esteiras com lâminas.

Isso foi dito na aula:

“Dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lâminas, destacam-se:

� Desmatamento, destocamento e limpeza de terreno:

� Construção de caminhos de serviço;

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� Escavação e transporte de pequenos volumes a distâncias inferiores a 50 m;

� Desbaste transversal do terreno, próximo ao “off-set”, para permitir o deslocamento longitudinal dos equipamentos de pneus, em locais com forte inclinação lateral;Suavização da declividade do terreno nos pontos de passagem corte/aterro, para facilitar o desempenho dos “scrapers”;

� Espalhamento, no aterro, do material depositado por unidades transportadoras, preparando campo para atuação dos equipamentos de compactação;

� Como unidade empurradora (“pusher”), para auxiliar a operação de carregamento dos “scrapers”.

� Execução de compensações laterais, nas seções em meia-encosta ;”

Gabarito: letra A

59 - (Técnico Estradas – ORDEM 2006)O equipamento mais adequado para selar o material que está sendo trabalhado, antes de cair uma chuva, é o(a): (A) motoniveladora (B) rolo compactador pé de carneiro (C) patrol (D) trator de esteira D4 (E) rolo compactador liso

Para selar material o mais adequado é o compactador liso, equipamento muito utilizado para dar acabamento nas camadas de pavimento.

Gabarito: letra E

60 – (IF-RN FUNCERN 2011) No que diz respeito aos métodos e técnicas de reciclagem e manutenção de revestimentos, assinale a afirmativa correta. A) Um revestimento reciclado pelo método a quente poderá sofrer afundamento nas trilhas de roda se o ligante possuir viscosidade muito alta ou se for subdimensionada à adição de agente rejuvenescedor.

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B) A reciclagem a quente em usinas estacionárias é um processo no qual uma parte ou toda a estrutura do revestimento é removida e reduzida, exceto a parcela referente ao agregado graúdo, devido à impossibilidade de enquadramento em faixa específica. C) Na reciclagem a frio poderão ser adicionados materiais betuminosos (emulsão asfáltica), agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. D) Mediante reciclagem a frio, com utilização de estabilizante químico, os ganhos de resistência do revestimento tratado independem das condições climáticas (temperatura e umidade).

Caros alunos, esta é uma questão que a priori parece bem difícil, porém, basta o aluno saber que na reciclagem a frio poderão ser adicionados materiais betuminosos (emulsão asfáltica), agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. Falamos isso na aula, vamos recordar: “Entende-se por reciclagem de pavimentos o processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas, aproveitando os agregados e ligantes remanescentes, provenientes da fresagem, com acréscimo de agentes rejuvenescedores, espuma de asfalto, materiais betuminosos novos, agregados ou estabilizantes químicos, e quando necessários, e também com adição de aglomerantes hidráulicos.” Gabarito: letra C Bem Pessoal, Chegamos ao fim de nossa primeira aula. Espero que estejam gostando do curso. Não se esqueçam que possuímos um fórum para tirar eventuais dúvidas da matéria. Não deixem de usá-lo. Abraços, Fabrício Mareco e Gustavo Rocha

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 4

Com relação aos equipamentos de movimentação de terra e de escavação, indispensáveis em obras de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 1 - (IBRAM 2009 - CESPE) O trator de lâmina do tipo anglodozer (angulável ou oblíqua) utiliza lâmina dianteira para movimentação de terra que só possui movimentação ascendente e descendente em relação ao plano horizontal.

2 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) O buldôzer é um equipamento que pode efetuar escavação e transporte de terra. O transporte da terra é feito em linha reta, com a lâmina em posição normal à direção de deslocamento do equipamento.

Julgue os próximos itens, relativos a equipamentos e serviços de terraplenagem e compactação de aterros.

3 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) O escrêiper, ou motor-scraper, é utilizado na compactação de aterros argilosos. 4 - (SEAPA-DF/2009 - CESPE) Para a remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios, é recomendado o emprego de escavadeiras do tipo dragline, complementado por outros equipamentos. 5 - (CODEPA 2006 - CESPE ) Rolos vibratórios são indicados para compactação de solos granulares. 6 - (PF 2002 - CESPE) Caminhões fora-de-estrada não são indicados para a execução de obras como a da barragem considerada, pois as vibrações que eles provocam no terreno podem desestabilizar a barragem. 7 - (Técnico em Estradas IF-PI 2012) Na execução de qualquer serviço de terraplenagem, há necessidade do emprego de vários equipamentos específicos, tais como: unidades tratoras, unidades escavo-transportadoras, unidades escavo-carregadoras, unidades aplainadoras e unidades escavo-empurradoras. De acordo com o que segue, são consideradas unidades escavo-empurradoras e escavo-carregadoras:

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I BULLDOZER, trator com lâmina angulável. II Escavadeira hidráulica e carregadeira III Trator com lâmina frontal e moto scraper. IV Escavadeira hidráulica e motoniveladora V Motoniveladora e BULLDOZER A) I e V B) I e II C) III e I D) IV e II E) II e III

8 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) As máquinas sobre pneus são ideais para operações em solos de baixa capacidade de suporte. 9 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) As escavadeiras não devem ser usadas para a remoção de solo argiloso, com matéria orgânica, muito úmido e com baixíssima capacidade de suporte. 10 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) Terreno com topografia acidentada pode inviabilizar o uso de alguns equipamentos. 11 - (Técnico Estradas COPERVE 2009) A frequência e/ou intensidade das chuvas podem paralisar as operações de terraplenagem. 12 - (Técnico Estradas - COPERVE 2009) A distância de transporte não é um dos principais fatores para a escolha dos equipamentos de terraplenagem. 13 – (DNIT 2006 – FJPF) O scraper rebocado e o scraper automotriz são considerados unidades:

a) de tração (tratores)

b) escavo-empurradoras

c) escavo-transportadoras

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d) escavo-carregadoras

e) aplainadoras

14 – (DNIT 2006 – FJPF) Das características abaixo, a que se mostra verdadeira para o trator de esteiras, na maioria das suas aplicações, é:

a) esforço trator limitado pela aderência

b) flutuação regular ou má

c) balanceamento ruim

d) aderência sofrível

e) flutuação boa

15 – (Infraero 2011 – FCC) Na pavimentação urbana e rodoviária, um dos tipos de estruturas de pavimento mais comuns são as de revestimentos asfálticos. Novas tecnologias têm sido utilizadas para a obtenção de misturas asfálticas com desempenho superior à mistura convencional, largamente conhecida como CBUQ, que significa: (A) Concreto Betuminoso Qualificado. (B) Camada Betuminosa Usinada a Quente. (C) Compactação Betuminosa a Quente. (D) Concreto Betuminoso Usinado a Quente. (E) Camada Bem Usinada a Quente. 16 - (DNOCS 2010 – FCC - Adaptada) Considerando a fase de imprimação da pavimentação asfáltica, é correto afirmar: O equipamento a ser utilizado nesta fase deve dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação, e ainda de espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. 17 - (MPU 2010 CESPE) O transporte rodoviário pode operar conjuntamente ao transporte ferroviário, mediante a utilização de piggy-backs, que transportam, em vagões-plataforma, os caminhões completamente montados (a parte do caminhão que contém o motor e a carroceria).

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18 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento convencional de terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. 19 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) O trator de lâmina pode ser empregado em serviços de iniciação de cortes a meia encosta, para possibilitar a ação de outros equipamentos. 20 - (IBRAM 2009 - CESPE) O escreiper é usado apenas para o transporte de material de um local para outro. 21 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) A execução de cortes a meia encosta é uma das aplicações mais freqüentes de motoscrapers. 22 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) A pá carregadeira de esteiras é um equipamento projetado para mover eficientemente montes de materiais. 23 - (IBRAM 2009 - CESPE) As retroescavadoras tipo back-shovel não são indicadas para serviços de abertura de valas ou canais. 24 - (TRT 7ª Região 2009 – FCC) Considere as descrições abaixo. I. Máquina capaz de escavar, carregar, descarregar e transportar materiais de consistência média a distâncias médias. II. São máquinas capazes de escavar, carregar e descarregar materiais de diversas consistências, que será transportado por outro equipamento. III. São máquinas especialmente indicadas no acabamento da terraplenagem, conformando o terreno aos greides finais de projeto. As descrições referem-se, respectivamente, as máquinas de terraplenagem: (A) Trator de lâmina; Pá-carregadeira; Motoscraper. (B) Scraper; trator de esteiras; trator de lâmina.

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(C) Motoscraper; Pá-carregadeira; motoniveladoras. (D) Pá-carregadeira; escavadeira; retro-escavadeira. (E) Pá-carregadeira; retro-escavadeira; motoniveladora.

25 - (INCA 2009 - CESPE) As unidades aplainadoras são especialmente indicadas ao acabamento da terraplenagem, isto é, às operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto, com grande mobilidade da lâmina de corte e precisão de movimentos. 26 - (INCA/2009 - CESPE) Rolo vibratório é o equipamento utilizado na compactação de solos, especialmente indicado aos solos argilosos e siltosos, tendo em vista que o efeito de vibrações provocadas mecanicamente tem como consequência o adensamento rápido. 27 - (PETROBRAS 2004 - CESPE) O equipamento de compactação pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias em filtros de obras de terra. 28 – (MPU 2007 – FCC) O equipamento de terraplenagem mais recomendável para a abertura de valas com dimensões horizontais reduzidas e com escoramentos vertical e horizontal é a escavadeira com lança (A) drag line. (B) shovel. (C) do tipo hélice contínua. (D) do tipo retroescavadeira. (E) clam shell.

29 - (TRT 5ª Região 2008 - CESPE) O trator de lâmina não pode ser empregado em serviços de desmatamento e destocamento. 30 - (IBRAM 2009 - CESPE) Uma escavadeira do tipo shovel, com caçamba frontal, pode ser utilizada para a escavação do trecho tracejado da seção transversal de um talude em solo (sem elementos de rocha ou materiais de difícil escavação), conforme ilustrado na figura abaixo. 31 - (ME 2008 - CESPE) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica.

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32 - (TCU 2005 – CESPE) As escavadeiras com caçambas tipo drag-line não devem ser utilizadas para a extração de areia para a construção de componentes de rodovias.

33 - (IBRAM 2009 - CESPE) As escavadeiras tipo drag-line podem ser utilizadas para a remoção de solos moles. As operações de terraplenagem envolvem quatro operações básicas: escavação, carga de material escavado, transporte e descarga com espalhamento. Com relação a essas operações, pode-se afirmar que: 34 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) O processo de escavação é realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira. 35 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) As máquinas escavocarregadoras são capazes de executar sozinhas todas as operações de terraplenagem.

36 - (CGU 2008 – ESAF - Adaptada) Para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. 37 - (IBRAM 2009 - CESPE) Na realização de serviço de agulhamento em uma estrada de terra, o motoescrêiper (motoscraper) serve para escarificar o terreno. 38 - (PMSP 2008 – FCC) “São unidades que escavam o material e o carregam sobre um outro equipamento que o transporta até o local de descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem é executado por duas máquinas distintas.” Trata-se da descrição de (A) uma motoniveladora. (B) um trator de lâminas. (C) um motoscraper. (D) um trator ripper. (E) uma escavadeira.

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39 - (SEAPA-DF 2009 - CESPE) Para corte em rocha utilizam- se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores empurradores (pushers). 40 - (UNIPAMPA 2009 - CESPE) Para os serviços de corte em rocha os equipamentos comumente utilizados são as perfuratrizes pneumáticas ou elétricas, tratores com lâminas e carregadores conjugados com transportadores. 41 - (PETROBRÁS 2004 - CESPE) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. 42 - (PETROBRÁS 2007 - CESPE) A escavadeira de arrasto, ou drag-line, é indicada para a escavação de terrenos resistentes, com a presença de elementos de rocha de grandes dimensões. 43 - (IBRAM 2009 - CESPE) As motoniveladoras e os tratores de esteira com lâmina permitem o espalhamento de materiais terrosos em obras de construção de estradas.

A correta especificação de equipamentos para serviços de terraplenagem permite a realização de tais serviços com maior presteza e menores custos. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 44 - (ME 2008 - CESPE) O bob-cat é um equipamento de escavação destinado a serviços de pequeno porte. 45 – (MPOG/Área I 2010 – CESPE) As pás carregadeiras sobre pneus são capazes de executar manobras mais rápidas em ciclos menores que as de esteiras. 46 - (IBRAM 2009 - CESPE) As grades de disco são componentes usados para se injetar água no solo, umedecendo-o previamente à compactação.

47 - (ME 2008 - CESPE) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos.

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48- (SAAE –Alagoinhas 2003 - CESPE) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. 49- (ABIN 2010 - CESPE) Os valores típicos da espessura inicial de uma camada de solo a ser compactada por um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, são inferiores a 15 cm. 50 - (CODEPA 2006 - CESPE) Rolos de rodas lisas são mais adequados para solos argilosos com plasticidade elevada. 51 - (PBV 2004 - CESPE) O rolo liso é o mais adequado para acabamento da atividade de compactação do solo. 52 - (STM 2004 - CESPE ) Os rolos tipo pé-de-carneiro podem ser empregados para a compactação de solos coesivos típicos de obras de pavimentação. 53 - (MPU 2007 – FCC) Com relação aos equipamentos de terraplenagem é correto afirmar que: (A) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados acima do nível do terreno em que a máquina está colocada. (B) as escavadeiras com lança tipo “shovel” são recomendadas para operar em taludes situados abaixo do nível do terreno em que a máquina está colocada. (C) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é recomendada para taludes em aterro. (D) a escavadeira com lança tipo “clam-shell” é muito utilizada na execução de túneis. (E) a retroescavadora é recomendada para a abertura de valas de pequenas dimensões e quando há obstáculos (como escoramentos). 54 - (IFRN 2012 - FUNCERN) Para a adequada execução de um pavimento flexível, é essencial a correta compactação de todas suas camadas constituintes, inclusive a conveniente

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regularização do subleito. Tal compactação exige equipamento específico para cada tipo de material e espessura de camada. Sobre os equipamentos utilizados nesse serviço de pavimentação, é correto afirmar que rolos compactadores tipo A) “pé de carneiro” são indicados para a compactação de camadas de base e de sub-base granulares não plásticas. B) pneumáticos são indicados para a compactação de camadas de revestimento de pavimentos. C) liso e vibratório não são indicados para a compactação de camadas de solos arenosos. D) lisos são mais adequados do que os do tipo “pé de carneiro” para a compactação de camadas de sub-base constituídas por solos coesivos.

55 - (TCE-PE 2004 - CESPE) Os rolos lisos vibratórios são indicados para a compactação de materiais granulares não coesivos. 56 - (MPOG/Área I 2010 – CESPE) Uma escavadeira de arrasto (drag-line) é uma das opções para a escavação de um trecho de hidrovia em depósito de argila mole saturada.

57 – (TCE-CE 2008 – FCC) Entre os equipamentos utilizados na fase de regularização de subleitos em obras de rodovias, destacam-se: (A) motoniveladora pesada com escarificador, pulvimisturador e carro tanque distribuidor de água. (B) trator de esteira com lâmina, soquetes mecânicos e rolo compactador liso autopropelido. (C) vibro-acabadoras, rolo compactador pneumático e distribuidores de agregado. (D) fresadora, usina de microrevestimento e distribuidores de agregados.

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(E) espargidores, pré-misturadores e vassouras mecânicas.

58 - (Técnico em estradas – Metrorec 2005 – IPAD) Nas escavações e transporte de material a curta distância sempre que a distância entre os centros de massa de corte e aterro for inferior a 50m, a terraplenagem de pequenos volumes que oferece menor custo é a realizada com: A) trator de esteiras com lâminas. B) retroescavadeiras. C) escavadeira de acionamento hidráulico. D) carregadeiras de pneus. E) escavadeira com caçamba drag-line.

59 - (Técnico Estradas – ORDEM 2006)O equipamento mais adequado para selar o material que está sendo trabalhado, antes de cair uma chuva, é o(a): (A) motoniveladora (B) rolo compactador pé de carneiro (C) patrol (D) trator de esteira D4 (E) rolo compactador liso

60 – (IF-RN FUNCERN 2011) No que diz respeito aos métodos e técnicas de reciclagem e manutenção de revestimentos, assinale a afirmativa correta. A) Um revestimento reciclado pelo método a quente poderá sofrer afundamento nas trilhas de roda se o ligante possuir viscosidade muito alta ou se for subdimensionada à adição de agente rejuvenescedor. B) A reciclagem a quente em usinas estacionárias é um processo no qual uma parte ou toda a estrutura do revestimento é removida e reduzida, exceto a parcela referente ao agregado graúdo, devido à impossibilidade de enquadramento em faixa específica. C) Na reciclagem a frio poderão ser adicionados materiais betuminosos (emulsão asfáltica), agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. D) Mediante reciclagem a frio, com utilização de estabilizante químico, os ganhos de resistência do revestimento tratado

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independem das condições climáticas (temperatura e umidade).

Gabarito das questões apresentadas nessa aula

01 - E 17 - E 33 - C 49 - E

02 - C 18 - C 34 - C 50 - E 03 - E 19 - C 35 - E 51 - C 04 - C 20 - E 36 - E 52 - C 05 - C 21 - E 37 - E 53 - letra A 06 - E 22 - C 38 - letra E 54 - letra B 07 - letra B 23 - E 39 - E 55 - C 08 - E 24 - letra C 40 - C 56 - C 09 - E 25 - C 41 - C 57 - Letra A 10 - C 26 - E 42 - E 58 - Letra A 11 - C 27 - E 43 - C 59 - Letra E 12 - E 28 - letra E 44 - C 60 - Letra C 13 - letra C 29 - E 45 - C 14 - letra E 30 - C 46 - E 15 - letra D 31 - C 47 - E 16 - C 32 - E 48 - E

REFERENCIAS BILIOGRAFICAS BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT.Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação - 3. ed. Rio de Janeiro: 2006. BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Glossário de termos técnicos rodoviários. Rio de Janeiro: 1997. BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de Sinalização Rodoviária - 3. ed. Rio de Janeiro: 2006.

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BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de Implantação Básica - 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. PEREIRA, Djalma Martins; RATTON, Eduardo; BLASI, Gilza Fernandes; PEREIRA, Márcia Andrade de & KÜSTER FILHO, Wilson. Introdução À Terraplenagem. Apostila da disciplina TT-401 – Transportes “A” do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba: 2010. Disponível em RAMOS, Magno, AZEVEDO, Márcio & NASCIMENTO, Rodrigo. Terraplenagem e o Caminhão Articulado. Trabalho de curso (Técnico em ferrovias), Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo - CEFETES. Cariacica-ES: 2007. ______. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. NORMA DNIT 106/2009 – ES - Terraplenagem - Cortes - Especificação de Serviço.

Ricardo ,Hélio de Souza e Catalani , Guilherme - Manual Prático de Escavação, Pini Editora

Silveira, Araken – Terraplenagem – Universidade de S. Carlos , 1971

Pavimentação asfáltica : formação básica para engenheiros / Liedi Bariani Bernucci... [et al.]. – Rio de Janeiro : PET ROBRAS: ABED A, 2006. SENSO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação Vol. 1. Pini Editora, São Paulo, 2001. SENSO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação Vol. 2. Pini Editora, São Paulo, 2001.

Souza, Ricardo Projetos de Estradas II, Universidade de Brasília, 2008

Porto, Telmo Giolito Ferrovias, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2004