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Analise da Peça Felizmente Há Luar!TRANSCRIPT
Felizmente H Luar
Felizmente H Luar! Lus de Sttau Monteiro
Felizmente h luar! uma obra literria, drama narrativo de carcter pico, publicada em 1961 pelo dramaturgo Lus de Sttau Monteiro e adaptada para teatro pelo prprio autor.Aps a publicao de Angstia para o Jantar, esta pea celebrizou Sttau Monteiro no teatro portugus, sendo bem recebida pela crtica da poca e tornando o autor um dos mais importantes dramaturgos contemporneos europeus.A histria relatada na obra baseada na frustrada tentativa de uma revolta liberal no ano de 1817, cujo alegado (mas nunca confirmado) lder seria Gomes Freire de Andrade. Recriada em dois actos, a sequncia de factos histricos ocorridos em Outubro desse mesmo ano, que conduziu ao crcere e ao enforcamento de Gomes Freire de Andrade, no forte de So Julio da Barra, acto este levado a cabo pelo regime do marechal Beresford e apoiado firmemente pela Igreja.Vigoroso apelo tico, inserido numa forma de dissertao do autor sobre a represso poltica injusta e perseguies de que os cidados do Portugal da dcada de 1960 sofriam, a pea era legivelmente uma oposio poltica ao regime ento em vigor e um incentivo revolta. Denominada pelo prprio autor apoteose trgica, foi censurada posteriormente sua publicao e proibida at 1974.A obra, publicada em 1961, foi aclamada pela crtica e levou o autor a consagrar-se como dramaturgo ao receber o Grande Prmio de Teatro da Associao Portuguesa de Escritores.Todavia foi censurada pelo Estado. Em 1962 o autor tentou encenar a pea no Teatro Experimental do Porto, mas no conseguiu sucesso junto das autoridades. A sua primeira encenao aconteceu em Paris, em 1969, e s em 1978 foi a palco em Portugal, no Teatro Nacional. Em 2001, a pea foi encenada pela primeira vez no Teatro Experimental do Porto, uma vez que a primeira tentativa falhou.Actualmente (2006-2012) encontra-se em cena no Teatro Cinearte, em Lisboa interpretado pela Companhia de Teatro A Barraca, numa encenao de Hlder Costa, com Maria do Cu Guerra, Jorge Gomes Ribeiro, Luis Thomar, Adrito Lopes, Pedro Borges, Rita Fernandes, Srgio Moras, Srgio Moura Afonso e Susana Costa. Este elenco esteve presente, com este espectculo, como convidado especial, na III Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, realizada no Centro Cultural de So Paulo, no Brasil, em Maio, de 2008.In wikipdia
Contextualizao
A histria desta pea passa-se na poca da revoluo francesa de 1789.
As invases francesas levaram Portugal indeciso entre os aliados e os franceses. Para evitar a rendio, D. Joo V foge para o Brasil. Depois da primeira invaso, a corte pede auxlio a Inglaterra para reorganizar o exrcito. Estes enviam-nos o general Beresford.
Lus de Sttau Monteiro denuncia a opresso vivida na poca do regime salazarista atravs desta poca particular da histria. Assim, o recurso distanciao histrica e discrio das injustias praticadas no inicio do sculo XIX, permitiu-lhe, tambm, colocar em destaque as injustias do seu tempo, o abuso de poder do Estado Novo e as ameaas da PIDE, entre outras.
Carcter pico
Felizmente h luar um drama narrativo, de carcter social, dentro dos princpios do teatro pico e inspirado na teoria marxista, que apela s reflexo, no s no quadro da representao, mas tambm na sociedade em que se insere.
De acordo com Brecht, Sttau Monteiro pretende representar o mundo e o homem em constante evoluo de acordo com as relaes sociais. Estas caractersticas afastam-se da concepo do teatro aristotlico que pretendia despertar emoes, levando o pblico a identificar-se com o heri. O teatro moderno tem como preocupao fundamental levar os espectadores a pensar, a reflectir sobre os acontecimentos passados e a tomar posio na sociedade em que se inserem. Surge, assim, a tcnica do distanciamento que propem um afastamento entre o actor e a personagem e entre o espectador e a histria narrada, para que, de uma forma mais real e autntica, possam fazer juzos de valor sobre o que se est a ser representado.
Desta forma, o teatro j no se destina a criar terror ou piedade, isto , j no tem uma funo purificadora, realizada atravs das emoes, tendo, ento, uma capacidade crtica e analtica para quem o observa. Brecht pretendia substituir o sentir por pensar, levando o pblico a entender de forma clara a sua mensagem por meio de gestos, palavras, cenrios, didasclicas e focos de luz.
Estes so, tambm, os objectivos de Sttau Monteiro, que evoca situaes e personagens do passado (movimento liberal oitocentista), usando-as como pretexto para falar do presente (ditadura salazarista) e, assim, pr em evidencia a luta do ser humano contra a tirania, a opresso, a injustia e todas as formas de perseguio.
Objectivos (condensao do texto):
Auto-representao das personagens e narrador
Elementos tcnicos no escondidos
Muita luz (no h efeitos)
Musica e cenrios destroem a iluso da realidade
Efeito de conjunto (justaposio/montagem de episdios)
Histria desenrola-se numa serie de situaes separadas que comeam e acabam em si mesmas
Teatro deve fazer pensar e no provocar sensaes distanciamento
Inteno de critica social
Concepo das personagens a partir da funo social
Vertente histrico-nararativa que impera
Paralelismo entre passado e as condies histricas dos anos 60: denncia da violncia
Sculo XIX 1817Sculo XX anos 60
Agitao social que levou revolta de 1820Agitao social: conspiraes internas; principal erupo da guerra colonial
Regime absolutista e tiranoRegime ditatorial salazarista
Classes hierarquizadas, dominantes, com medo de perder privilgiosClasses exploradas; desigualdade entre abastados e pobres
Povo oprimido e resignadoPovo reprimido e explorado
Misria, medo, ignorncia, obscurantismo mas felizmente h luarMisria, medo, analfabetismo, obscurantismo mas crena nas mudanas
Luta contra a opresso do regimeLuta contra o regime totalitrio e ditatorial
Perseguies dos agentes de BeresfordPerseguies da PIDE
Denuncias de Vicente, Andrade Corvo e Morais SarmentoDenuncias dos bufos
Censura imprensaCensura total
Represso dos conspiradores; execuo sumaria e pena de mortePriso; duras medidas de represso e tortura; condenao sem provas
Execuo de Gomes FreireExecuo de Humberto Delgado
Revoluo de 1820Revoluo do 25 de Abril de 1974
PersonagensH trs grupos importantes de personagens no poema:
1. Povo Rita, Antigo Soldado, Populares
Personagens colectiva
Representam o analfabetismo e a misria
Escravizado pela ignorncia
No tem liberdade
Desconfiam dos poderosos
So impotentes face situao do pas (no h eleies livres, etc.) Manuel Denuncia a opresso
Assume algum protagonismo por abrir os dois actos
Papel de impotncia do povo
Matilde
Personagem principal do acto II
Companheira de todas as horas de Gomes Freire
Forte, persistente, corajosa, inteligente, apaixonada
No desiste de lutar, defendendo sempre o marido Pe de lado a auto-estima (suplica pela vida do marido)
Acusa o povo de cobardia mas depois compreende-o
Personifica a dor das mes, irms, esposas dos presos polticos
Voz da conscincia junto dos governadores (obriga-os a confrontarem-se com os seus actos)
Desmascara o Principal Sousa, que no segue os princpios da lei de Cristo
Sousa Falco
Amigo de Gomes Freire e Matilde
Partilha das mesmas ideias de Gomes Freire mas no teve a sua coragem
Auto-incimina-se por isso
Medroso
2. DelatoresRepresentam os bufos do regime salazarista. Vicente do povo mas trai-o para subir na vida
Tem vergonha do seu nascimento, da sua condio social
Faz o que for preciso para ganhar um cargo na polcia Demagogo, hipcrita, traidor, desleal e sarcstico
Falso humanitrio
Movido pelo interesse da recompensa
Adulador do momento
Andrade Corvo e Morais Sarmento
Querem ganhar dinheiro a todo o custo
Funcionam como bufos tambm pelo medo que tm das consequncias de estar contra o governo
Mesquinhos, oportunistas e hipcritas
3. GovernadoresRepresentam o poder poltico e so o crebro da conjura que acusa Gomes Freire de traio ao pas; no querem perder o seu estatuto; so fracos, mesquinhos e vis; cada um simboliza um poder e diferentes interesses; desejam permanecer no poder a todo o custo
Beresford
Representa o poder militar
Tem um sentimento de superioridade em relao aos portugueses e a Portugal
Ridiculariza o nosso povo, a vida do nosso pas e a atrofia de almas
Odeia Portugal
Est sempre a provocar o principal Sousa
No melhor que aqueles que critica mas sincero ao dizer que est no poder s pelo seu cargo que lhe d muito dinheiro
Tem medo de Gomes Freire (pode-lhe tirar o lugar)
Oportunista, severo, disciplinar, autoritrio e mercenrio
Bom militar, mau oficial
Principal Sousa
demagogo e hipcrita
No hesita em condenar inocentes
Representa o poder clerical/Igreja
Representa o poder da Igreja que interfere nos negcios do estado
No segue a doutrina da Igreja para poder conservar a sua posio
No tem argumentos face ao desmascarar que sofre de Matilde
Tem problemas de conscincia em condenar um inocente mas no ousa intervir para no perder a sua posio confortvel no governo
Fantico religioso
Corrompido pelo poder eclesistico
Desonesto
Odeia os franceses
Defende o obscurantismo
D. Miguel Forjaz
Representa o poder poltico e a burguesia dominadora
Quer manter-se no poder pelo seu poder poltico-econmico
Personifica Salazar
Prepotente, autoritrio, calculista, servil, vingativo e frio
Corrompido pelo poder
Primo de Gomes Freire
Gomes Freire de Andrade
Representa Humberto Delgado
Personagem virtual/central
Sempre presente nas palavras das outras personagens
Caracterizado pelo Antigo Soldado, por Manuel; D. Miguel e Beresford
Idolatrado pelo povo
Acredita na justia e na luta pela liberdade
Soldado brilhante
Estrangeirado Smbolo da esperana e liberdade
Policias: representam a PIDE
Frei Diogo de Melo: representam a Igreja consciente da situao do pas...Tempo Tempo histrico ou tempo real (sculo XIX - 1817) Invases francesas (desde 1807): rei no Brasil
Ajuda pedida aos ingleses (Beresford)
Regime absolutista Situao econmica portuguesa m: dinheiro ia para a corte no Brasil
Regncia, influenciada por Beresford (smbolo do poder britnico em Portugal)
Primeiros movimentos liberais (1817), com a conspirao abortada de Gomes Freire 25 De Maio de 1817 priso de Gomes Freire; 18 de Outubro de 1817 enforcado, datas condensadas em dois dias na pea (tempo de aco dramtica)
Governadores viam na revoluo a destruio da estrutura tradicional do Reino e a supresso dos privilgios das classes favorecidas O povo via na revoluo a soluo para a situao em que se encontrava
Revoluo liberal de 1820
Implantao do liberalismo em 1834, com o acordo de vora-Monte
Tempo metafrico ou tempo da escrita (sculo XX 1961, poca marcada pelo conflito entre o regime salazarista e a oposio) Permanentemente presente (implcito)
poca conturbada em 1961: guerra colonial angolana; greves; movimentos estudantis; pequenas guerrilhas internas; crescente aparecimento de movimentos de opinio organizados; oposio poltica
Situao poltica, social e econmica de desagrado geral
Regime ditatorial salazarista: desigualdade entre abastados e pobres muito grande; povo reprimido e explorado; misria, medo; analfabetismo e obscurantismo
PIDE, bufos; censura; medidas de represso/tortura e condenao sem provas Sttau Monteiro evoca situaes e personagens do passado como pretexto para falar do presente Grande dualidade de conceitos entre os dois tempos: Gomes Freire Humberto Delgado; os governadores trs so o regime salazarista; Vicente e os delatores so os bufos; os homens de Beresford so a PIDE
Estrutura A aco da pea est dividida em dois actos (estrutura externa), o primeiro com onze sequncias e o segundo com treze (estrutura interna). No acto I trama-se a morte de Gomes Freire; no acto II pe-se em prtica o plano do acto I.
Os smbolos
Saia verde: comprada em Paris, no Inverno, com o dinheiro da venda de duas medalhas. Alegria no reencontro; a saia uma pea eminentemente feminina e o verde encontra-se destinado esperana
Ttulo: duas vezes mencionado inserido nas falas das personagens (por D. Miguel, que salienta o efeito dissuador das execues e por Matilde, cujas palavras remetem para um estmulo para que o povo de revolte)
Luz: vida, sade e felicidade, smbolo da vitria contra a escurido (opresso e falta de liberdade), pode referir-se quer fogueira quer ao luar Noite: mal, castigo, morte
Lua: simbolicamente, por estar privada de luz prpria, na dependncia do Sol e por atravessar fases, mudando de forma, representa: dependncia, periocidade, renovao
Luar: duas conotaes: para os opressores, mais pessoas ficaro avisadas e para os oprimidos, mais pessoas podero um dia seguir essa luz e lutar pela liberdade
Fogueira: D. Miguel Forjaz ensinamento ao povo; Matilde a chama mantm-se viva e a liberdade h-de chegar Titulo: D. Miguel: salientando o efeito dissuasor das execues, querendo que o castigo de Gomes Freire se torne num exemplo; representa as trevas e o obscurantismo (Pgina 131); Matilde: na altura da execuo so proferidas palavras de coragem e estmulo, para que o povo se revolte contra a tirania; representa a caminhada da sociedade em busca da liberdade (Pgina 140)
Moeda de 5 reis: smbolo de desrespeito que os mais poderosos mantinham para com o prximo, contrariando os mandamentos de Deus
Tambores: smbolos da represso do povoEspao
Espao fsico: a aco desenrola-se em diversos locais, exteriores e interiores, mas no h nas indicaes cnicas referncia a cenrios diferentes
Espao social: meio social em que esto inseridas as personagens, havendo vrios espaos sociais, distinguindo-se uns dos outros pelo vesturio e pela linguagem das vrias personagens
Linguagem e estilo
Recursos estilsticos: enorme variedade (tomar espacial ateno ironia)
Funes da linguagem: apelativa (frase imperativa); informativa (frase declarativa); emotiva [frase exclamativa, reticncias, anacoluto (frases interrompidas)]; metalingustica
Marcas da linguagem e estilo: provrbios, expresses populares, frases sentenciosas
Texto principal: As falas das personagens
Texto secundrio: as didasclias/indicaes cnicas (tm um papel crucial na pea)
A didascliaA pea rica em referncias concretas (sarcasmo, ironia, escrnio, indiferena, galhofa, adulao, desprezo, irritao relacionadas com os opressores; tristeza, esperana, medo, desnimo relacionadas com os oprimidos). As marcaes so abundantes: tons de voz, movimentos, posies, cenrios, gestos, vesturio, sons (tambores, silncio, voz que fala antes de entrar no palco, sino que toca a rebate, murmrio de vozes, toque duma campainha) e efeitos de luz (contraste entre a escurido e a luz; os dois actos terminam em sombra). De realar que a pea termina ao som de fanfarra (Ouve-se ao longe uma fanfarronada que vai num crescendo de intensidade at cair o pano.) em oposio luz (Desaparece o claro da fogueira.); no entanto, a escurido no total, porque felizmente h luar.Anlise dos actos
Acto I
Acto II
Exames Nacionais de 2000 - 2005Texto A
1.
2.
Excerto idntico no Livro de Preparao do Exame Nacional, pgina 206/207
3.
4.
5.
6.
Excerto idntico no Livro de Preparao do Exame Nacional, pgina 205/206Leia atentamente o excerto:TEXTOCom a energia possvel a quem chegou ao fim das suas foras.MATILDE
Vamos falar com D. Miguel Forjaz.
SOUSA FALCO
Nem nos receber! Conheo-o h muitos anos. frio, desumano e calculista. Odeia Gomes Freire com um dio que vem de longe, um dio total, que no perdoa nada!
Lembre-se de que so primos, e antigos camaradas de armas
Um franco, aberto e leal.
O outro a personificao de mediocridade consciente e rancorosa.
Gomes Freire perdoaria a D. Miguel Forjaz, mas D. Miguel Forjaz vai enforcar Gomes Freire.
intil bater-lhe porta.
MATILDE
Um cristo no fecha assim a porta a uma desgraada que lhe vem pedir pela vida do seu homemtem de me ouvir.
SOUSA FALCO
(Com azedume)
D. Miguel um cristo de domingo, Matilde. Pode estar certa de que todos os dias d a um pobre po para que lhe baste para se conservar vivo at morrer de fome
MATILDE
Mas temos de ir.
SOUSA FALCO
No nos receber.
MATILDE
Nesse caso iremos para que no nos receba.
(Como quem faz uma descoberta) isso mesmo, Antnio! Iremos para que no nos receba.
(Pega no brao de Sousa Falco e dirigem-se ambos para o centro do palco. Detm-se a meio caminho. Vindo do fundo, surge um criado, de libr, que se coloca frente deles) preciso que os homens se definam para que possam ser julgados.
preciso que ele no nos receba a nossa oportunidade de o obrigar a definir-se, de o colocar no banco dos rus, para que o juiz o possa julgar
SOUSA FALCO
(Com desnimo)Que juiz?
() Lus de Sttau Monteiro,Felizmente h Luar!
Considere o excerto transcrito e responda de forma clara s questes:1.A personagem Matilde neste excerto toma uma deciso. Que pretende concretamente?2.Sousa Falco antecipa o resultado do que ir acontecer, a que argumentos recorre para explicar tal desfecho?3.Explique o processo de caracterizao de personagens presente neste excerto.4.Nesse caso iremos para que no nos receba - diz a personagem Matilde. Como interpretas essa afirmao?5.O final do excerto termina com uma pergunta de Sousa Falco. Qual a resposta adequada para tal pergunta, considerando os objectivos desta pea.6. Assinale como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmaes seguintes:ANa cena anterior ao excerto, Principal de Sousa recebeu e pediu a Matilde que se resignasse.
BNuma cena seguinte ao excerto, Matilde ouviu de Frei Diogo palavras de conforto.
CNuma cena anterior Matilde recebe uma moeda da mo de Rita.
DNuma cena posterior ao excerto, Matilde vai despedir-se de Gomes Freire e aceita como terminada a luta pela liberdade.
ENa cena seguinte, Matilde foi insultada pelo criado de D. Miguel.
FNuma cena posterior, o Principal de Sousa diz que so razes de Estado as que condenam Gomes Freire.
7. Considerando as caractersticas do teatro pico presentes emFelizmente H Luar!,assinale como verdadeiras ou falsas as afirmaes no seguinte quadro:
AAs didasclias a negrito reforam o carcter explicativo do teatro pico.
BEmFelizmente H Luar!,o autor pretendeu denunciar atravs da metfora histrica o regime em que vivia.
CNo teatro brechtiano pretende-se que o espectador se identifique com os heris da intriga e se deixe guiar pela emoo.
D.Para caracterizar uma personagem, o dramaturgo serve-se doutras linguagens para alm da verbal, sobretudo o tom de voz, os gestos e a movimentao em cena.
ENo teatro pico os sons, a iluminao, os adereos so elementos pouco relevantes para a construo do sentido.
F.A estrutura formal e externa deFelizmente H Luar! o do teatro dramtico.
8. Com base no trecho e em toda a pea demonstre como Sousa Falco o inseparvel amigo, como o dramaturgo o descreveu inicialmente.II1.Assinale as opes certas:1.1.Na frase: Nesse caso iremospara que no nos receba o segmento sublinhado classifica-se como:aFrase subordinada relativa adjectiva restritiva
bFrase subordinada adverbial condicional
cFrase subordinante
dFrase subordinada adverbial final
1.2.Na frase: Um cristo no fecha assim a porta a uma desgraadaque lhe vem pedir pela vida do seu homem, a parte sublinhada constitui:aFrase coordenada conclusiva sindtica
bFrase subordinada substantiva completiva.
cFrase subordinada adverbial concessiva
dFrase subordinada relativa adjectiva restritiva
1.3.Na frase precisoque ele no nos receba. - a expresso sublinhada constitui:
aFrase subordinada adverbial concessiva.
bFrase subordinada substantiva completiva.
cFrase subordinada adverbial consecutiva.
dFrase subordinada relativa adjectiva explicativa.
1.4. Na frase: Gomes Freire perdoaria a D. Miguel Forjaz,mas D. Miguel Forjaz vai enforcar Gomes Freire a parte sublinhada :aFrase coordenada adversativa sindtica
bFrase coordenada adversativa assindtica
cFrase coordenada copulativa sindtica.
dFrase subordinada disjuntiva
2.Relacione as frases simples em frases complexas, segundo os esquemas propostos, fazendo as alteraes necessrias:2.1 Subordinada adverbial condicional + subordinante+ subordinada adjectiva relativa explicativa.- Matilde foi recebida por D. Miguel- Matilde obter o perdo para o seu homem.- O seu homem estava preso em S. Julio da Barra._______________________________________________________________________2.2. Subordinante + subordinada substantiva completiva + subordinada relativa adjectiva.- Os governadores pensaram [alguma coisa].- A morte do general ser uma lio para os contestatrios.- Os contestatrios desejavam reformas no sistema poltico._______________________________________________________________________3. Divida a frase complexa nas frases (oraes) que a compem e classifique-as.Vindo do fundo, surge um criado, de libr, que se coloca frente deles.IIIEscolha um dos temas e desenvolva-o numa breve dissertao (150 a 200 palavras):A)Tratando-se dum teatro de denncia, refira-se aos alvos dessa denncia emFelizmente H Luar!.B)Demonstre como se aplica na pea o que diz o dramaturgo: O General Gomes Freire DAndrade que est sempre presente embora nunca aparea. .Ver tambmExame 2009 1 Fase
Texto B
1.
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5.
Ver tambm
Exame 2010 2 Fase (Matilde de Melo)
Exame 2007 2 Fase (Importncia da noite em Felizmente h luar)
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