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PREFEITURA MUNICIPAL DE HORIZONTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Coordenação Municipal do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente PETECA RELATÓRIO DAS AÇÕES DO PETECA -2010 HORIZONTE, 23 DE SETEMBRO DE 2010

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PREFEITURA MUNICIPAL DE HORIZONTE

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Coordenação Municipal do Programa de Educação contra

a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente

PETECA

RELATÓRIO DAS AÇÕES DO PETECA -2010

HORIZONTE, 23 DE SETEMBRO DE 2010

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RELATÓRIO DAS AÇÕES DO PETECA- ANO 2010

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO: Maria Dione Soares Félix

COORDENADORA MUNICIPAL: Soraia Colaço

O projeto PETECA, desde que foi implantado no município, tem sido

destacado em todos os eventos relacionados às políticas públicas para

crianças e adolescentes. No dia 05 de maio realizamos mais uma Oficina

de Formação para 42 coordenadores pedagógicos, com destaque para a

ampliação do programa para os Centros de Educação Infantil.

Trabalhamos com o material disponibilizado pelo programa, discutindo os

seguintes temas: O que é o PETECA; Prejuizos do trabalho infantil para a

saúde física, social, psicológica e emocional; as piores formas de trabalho,

de acordo com a OIT(Organização Internacional do Trabalho);a

importância de contemplar o programa no Projeto Politico Pedagógico da

Escola; estratégias para transpor as barreiras culturais; legislação:

Constituição Federal e Estatuto da Criança e do Adolescente.

Após a oficina realizamos uma avaliação com os participantes, que

afirmaram sentirem-se sensibilizados para contribuírem com o

desenvolvimento de todas as ações necessárias ao alcance dos objetivos

propostos.

A partir desse momento fomos solicitados a participar de diversos

movimentos em escolas municipais, onde oferecemos palestra para pais,

alunos e comunidade escolar. Além disso sempre divulgamos o programa na

rádio FM local e, em relação a Campanha Cartão Vermelho divulgamos

também no canal de televisão da TV da Gente, em Pacajus.

Em Horizonte temos um projeto intersetorial, denominado Beija-flor,

com reuniões mensais, onde são planejadas todas as políticas de atenção

às crianças e adolescentes de Horizonte. Nessa perpectiva, planejamos

para o mês de junho um calendário de ações, juntamente com todos os

órgãos de defesa e gestores municipais, em combate a exploração do

trabalho de crianças e adolescentes. No dia 12 de junho houve o

lançamento, com uma manifestação em praça pública, da campanha Cartão

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Vermelho, no dia 18 de junho aconteceu uma Audiência Pública na Câmara

Municipal de Horizonte, durante o mês várias palestras foram realizadas

nas escolas públicas municipais.

Nos dias 10 e 11 de junho os novos ConselheirosTutelares, empossados

no dia 15 de junho, receberam uma formação, que contou com a

participação da coordenação municipal do PETECA. Além da participação

no Planejamento Estratégico do Conselho.

Estamos participando da Comissão Municipal de Erradicação do

trabalho Infantil.

Iniciamos, juntamente coma coordenadoria do PETI, CREAS, CEREST,

e com a participação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente-COMDICA e conselho tutelar, um planejamento de ações

sistemáticas que serão desenvolvidas a partir do mês de outubro, onde

mobilizaremos todos os segmentos sociais em prol do combate ao trabalho

infantil. Vários materiais educativos serão distribuídos, inclusive

pulseirinhas coloridas com destaque para o tema. Vários serão os espaços

públicos e privados onde atuaremos.

Já iniciamos um diálogo com a empresa Vulcabras, que atualmente

conta com mais de 14.000 funcionários, em três turnos, a partir do

enfrentamento ao problema dos vendedores ambulantes, em sua maioria

crianças, que se encontram na entrada da empresa. O conselho tutelar foi

acionado, encaminhou o caso ao Ministério Público, notificou os

responsáveis pela entrega dos produtos às crianças, e, juntamente com o

grupo de trabalho organizado (PETECA, PETI, CREAS, CEREST,

COMDICA, se propõe a dar continuidade ao trabalho.

Soraia Colaço

COORDENADORA MUNICIPAL DO PETECA

28 de setembro de 2010

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Como elaborar um relatório

1. O que é um relatório?

Um relatório de uma actividade prática, é uma exposição escrita

de um determinado trabalho ou experiência laboratorial. Não é

apenas uma descrição do modo de proceder (técnicas, reagentes,

material, etc.), pois este conjunto de informações constitui o

protocolo. Um relatório é o conjunto da descrição da realização

experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das ideias

associadas, de modo a constituir uma compilação completa e

coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma

forma, elaborar um relatório deve ser visto pelo aluno como uma

etapa importante na sua formação académica, para que mais

tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a

praxis e o raciocínio crítico necessários à elaboração de um

artigo científico.

2- Como escrever?

O relatório como instrumento de trabalho deverá utilizar uma

linguagem simples, clara, objectiva e precisa. A clareza do

raciocínio, característica do método científico, deverá

transparecer na forma como o relatório é escrito.

Um relatório deverá ser conciso e coerente, incluindo a

informação indispensável à compreensão do trabalho. A forma

pela qual alguma informação pode ser apresentada (tabelas,

gráficos, ilustrações), pode contribuir consideravelmente para

reduzir a extensão de um relatório.

As frases utilizadas devem ser completas, para que, através da

sua leitura seja possível seguir um raciocínio lógico. Em ciência,

todas as afirmações devem ser baseadas em provas factuais e

não em opiniões não fundamentadas. Factos especulativos não

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podem tomar o lugar de outros já demonstrados. De igual modo,

o aluno (futuro investigador) deve evitar o excesso de

conclusões, sendo estas precisas e sintéticas. As conclusões

devem, igualmente, ser coerentes com a discussão dos

resultados.

3- Estrutura dum relatório

A divisão metodológica de um relatório em várias secções ajuda

à sua organização e escrita por parte dos autores e, de igual

modo, permite ao leitor encontrar mais facilmente a informação

que procura.

3.1. Título, autor(es) e data

Identificação do trabalho (título). Identificação dos autores.

Data em que o relatório foi realizado. Disciplina a que diz

respeito.

3.2. Objectivos

Deverá incluir sumariamente qual ou quais os objectivos do

trabalho a realizar.

3.3. Introdução

Nesta parte do relatório deve ser introduzido o trabalho

experimental a realizar, bem como as noções teóricas que

servem de base ao mesmo. A introdução deve conter a

informação essencial à compreensão do trabalho.

3.4. Material e Métodos

Deve ser sintético mas preciso, contendo, no entanto,

informação suficiente de modo que, no caso da experiência vir

a ser repetida por outrem, possam ser obtidos resultados

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idênticos. Normalmente considerado como um ponto

secundário do trabalho, esta parte do relatório é, no entanto,

essencial para a compreensão da experiência a realizar.

3.5. Resultados

Descrição do que se observa na experiência. Inclui o registo e

tratamento dos dados, bem como os esquemas e ou as figuras

das observações efectuadas. Os esquemas são feitos a lápis e

legendados. No caso de observações microscópicas deve ser

incluido junto do esquema a ampliação.

3.6. Discussão

Interpretação dos resultados. A discusão deve comparar os

resultados obtidos face ao objectivo pretendido. Não se devem

tirar hipóteses especulativas que não possam ser

fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui

uma das partes mais importantes do relatório, uma vez que é

nela (e não na introdução) que os autores evidenciam todos os

conhecimentos adquiridos, através da profundidade com que

discutem os resultados obtidos.

3.7. Conclusões

Esta parte do relatório deve sumarizar as principais

conclusões obtidas no decurso do trabalho realizado.

3.7. Referências bibliográficas

A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem

ser apresentadas todas as referências mencionadas no texto,

que podem ser livros (ou capítulos de livros), artigos

científicos, CD-ROMs e websites consultados.

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Adaptado de:

Jones, A., Reed, R. and Weyers, J., 1998 – “Pratical Skills in

Biology”. 2nd edition. Longman Scientific & Technical (ed),

New York.