lei_42_2001

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  N.  o  34 — 9 de Fevereiro de 2001  DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A  727 cesso de acreditação a regulamentar nos termos do artigo 21. o , por decisão da Comissão Nacional para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais, cri ada pela Resol uçã o do Conselho de Ministros n. o 136/97, de 14 de Agosto, com a redacção que lhe foi dad a pela Resolução do Con sel ho de Min istros n. o 4/2000, de 1 de Fevereiro. 2 — Da decisão da Comissão cabe recurso para o Ministro do Trabalho e da Solidariedad e. CAPÍTULO III Registo Nacional do Artesanato  Artigo 17. o Objecto O Registo Nacional do Artesanato integra o reper- tório de actividades artesanais previsto no artigo 8. o e destina-se ainda à inscrição dos artesãos e das unidades produtivas artesanais acreditados nos termos previstos, respectivamen te, nos artigos 10. o e 13. o  Artigo 18. o Competência  A inscrição no Registo é da competência oficiosa da Comissão referida no artigo 16. o  Artigo 19. o Natureza  A inscrição dos artesãos e das unidades produtivas artesanais no Registo é gratuita, tem carácter público e será actualizada oficiosamente .  Artigo 20. o Organização O Registo organiza-se nas seguintes secções:  a) Secção das actividades artesanais;  b) Secção dos artesãos; c) Secção das un idades produtiv as artesanais. CAPÍTULO IV Disposições finais  Artigo 21. o Regulamentação No prazo de 180 dias a contar da publicação do pre- sente diploma serão aprovadas as normas regulamen- tares necessárias à execução das disposições contidas no mesmo no que respeita à definição do repertório das actividades artesanais, ao processo de acreditação dos artesãos e das unidades produtivas artesanais e à organização e funcionamento do Registo Nacional do  Artesanato.  Artigo 22. o  Vigência O presente diploma entra em vigor trinta dias após a sua publicação, com excepção do disposto no artigo 15. o , que começará a vigorar em simultâneo com os regulamentos a este respeitantes previstos no artigo anterior. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 21 de Dezembro de 2000. — António Manuel de Oliveira Guterres Eduardo Luís Barreto Ferro Rodri-  gues — Vítor Manuel da Silva Santos — Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira — Luís Manuel Capoulas San- tos — Augusto Ernesto Santos Silva — José Estêvão Can-  garato Sasportes. Promulgado em 26 de Janeiro de 2001. Publique-se. O Presidente da República, J ORGE S  AMPAIO. Referendado em 1 de Fevereiro de 2001. O Primeiro-Ministro,  Antó nio Man uel de Oli vei ra Guterres. Decreto-Lei n. o 42/2001 de 9 de Fevereiro Nos termos do artigo 38. o da Lei n. o 3-B/2000, de 4 de Abril, ficou o Governo autorizado a legislar no sentido da criação, no âmbito do sistema de solidarie- dade e segurança social, de secções de processos com- petentes para a execução de dívidas à segurança social, competindo-lhe igualmente, e em simultâneo, adequar a organização e competência dos tribunais administra- tivos e fiscais àquela nova realidade. No seguimento da aprovação de uma nova Lei de Base s da Solida ri edade e Se gura a Social , e no momento em que o processo de reforma institucional deste sistema se encontra já numa fase final de imple- mentação, importa dar mais um passo decisivo no sen- tido do reforço da eficácia operacional do aparelho administrativo da segurança social através da concre- tização da autorização legislativa acima mencionada. Mediante a criação de secções de execução autóno- mas, devi damente integradas no siste ma, conf ere-s e maior celeridade ao processo de cobrança coerciva na medida em que se agilizam os mecanismos e proce- dimentos tendentes à sua efectivação. Os objectivos a prosseguir pelas secções de processos não põem em causa a experiência entretanto adquirida e, nesta 1. a fase, o quadro legislativo de fundo deverá manter-se o existente para o procedimento e o processo tributários. Reafirma-se este princípio em várias disposições do presente diploma, que mais não pretendem que aplicar o disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributári o ao sis tema de solidarie dad e e seg ura nça social. Desse modo se dará continuidade ao trabalho já rea- lizado, deixando para mais tarde e depois de algum tempo de prática a alteração do quadro legislativo em  vigor. Da mesma forma se estabelece o regime jurídico espe- cial que consagra a autonomia da execução das con- tribuições e das dívidas à segurança social, sem prejuízo quer da possível coligação da segurança social com a Fazenda Pública como exequentes, quer da apensação dos respectivos processos de execução. Fica já traçado o regime jurídico especial do processo de execução das dívidas à segurança social.  Às delegações do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, enquanto órgãos próprios do sistema,

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lei 42 2001

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  • N.o 34 9 de Fevereiro de 2001 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 727

    cesso de acreditao a regulamentar nos termos doartigo 21.o, por deciso da Comisso Nacional para aPromoo dos Ofcios e das Microempresas Artesanais,criada pela Resoluo do Conselho de Ministrosn.o 136/97, de 14 de Agosto, com a redaco que lhefoi dada pela Resoluo do Conselho de Ministrosn.o 4/2000, de 1 de Fevereiro.

    2 Da deciso da Comisso cabe recurso para oMinistro do Trabalho e da Solidariedade.

    CAPTULO III

    Registo Nacional do Artesanato

    Artigo 17.o

    Objecto

    O Registo Nacional do Artesanato integra o reper-trio de actividades artesanais previsto no artigo 8.o edestina-se ainda inscrio dos artesos e das unidadesprodutivas artesanais acreditados nos termos previstos,respectivamente, nos artigos 10.o e 13.o

    Artigo 18.o

    Competncia

    A inscrio no Registo da competncia oficiosa daComisso referida no artigo 16.o

    Artigo 19.o

    Natureza

    A inscrio dos artesos e das unidades produtivasartesanais no Registo gratuita, tem carcter pblicoe ser actualizada oficiosamente.

    Artigo 20.o

    Organizao

    O Registo organiza-se nas seguintes seces:

    a) Seco das actividades artesanais;b) Seco dos artesos;c) Seco das unidades produtivas artesanais.

    CAPTULO IV

    Disposies finais

    Artigo 21.o

    Regulamentao

    No prazo de 180 dias a contar da publicao do pre-sente diploma sero aprovadas as normas regulamen-tares necessrias execuo das disposies contidasno mesmo no que respeita definio do repertriodas actividades artesanais, ao processo de acreditaodos artesos e das unidades produtivas artesanais e organizao e funcionamento do Registo Nacional doArtesanato.

    Artigo 22.o

    Vigncia

    O presente diploma entra em vigor trinta dias apsa sua publicao, com excepo do disposto no artigo15.o, que comear a vigorar em simultneo com os

    regulamentos a este respeitantes previstos no artigoanterior.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 21de Dezembro de 2000. Antnio Manuel de OliveiraGuterres Eduardo Lus Barreto Ferro Rodri-gues Vtor Manuel da Silva Santos Elisa Maria daCosta Guimares Ferreira Lus Manuel Capoulas San-tos Augusto Ernesto Santos Silva Jos Estvo Can-garato Sasportes.

    Promulgado em 26 de Janeiro de 2001.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE SAMPAIO.

    Referendado em 1 de Fevereiro de 2001.

    O Primeiro-Ministro, Antnio Manuel de OliveiraGuterres.

    Decreto-Lei n.o 42/2001de 9 de Fevereiro

    Nos termos do artigo 38.o da Lei n.o 3-B/2000, de4 de Abril, ficou o Governo autorizado a legislar nosentido da criao, no mbito do sistema de solidarie-dade e segurana social, de seces de processos com-petentes para a execuo de dvidas segurana social,competindo-lhe igualmente, e em simultneo, adequara organizao e competncia dos tribunais administra-tivos e fiscais quela nova realidade.

    No seguimento da aprovao de uma nova Lei deBases da Solidariedade e Segurana Social, e nomomento em que o processo de reforma institucionaldeste sistema se encontra j numa fase final de imple-mentao, importa dar mais um passo decisivo no sen-tido do reforo da eficcia operacional do aparelhoadministrativo da segurana social atravs da concre-tizao da autorizao legislativa acima mencionada.

    Mediante a criao de seces de execuo autno-mas, devidamente integradas no sistema, confere-semaior celeridade ao processo de cobrana coerciva namedida em que se agilizam os mecanismos e proce-dimentos tendentes sua efectivao.

    Os objectivos a prosseguir pelas seces de processosno pem em causa a experincia entretanto adquiridae, nesta 1.a fase, o quadro legislativo de fundo devermanter-se o existente para o procedimento e o processotributrios.

    Reafirma-se este princpio em vrias disposies dopresente diploma, que mais no pretendem que aplicaro disposto no Cdigo de Procedimento e de ProcessoTributrio ao sistema de solidariedade e seguranasocial.

    Desse modo se dar continuidade ao trabalho j rea-lizado, deixando para mais tarde e depois de algumtempo de prtica a alterao do quadro legislativo emvigor.

    Da mesma forma se estabelece o regime jurdico espe-cial que consagra a autonomia da execuo das con-tribuies e das dvidas segurana social, sem prejuzoquer da possvel coligao da segurana social com aFazenda Pblica como exequentes, quer da apensaodos respectivos processos de execuo. Fica j traadoo regime jurdico especial do processo de execuo dasdvidas segurana social.

    s delegaes do Instituto de Gesto Financeira daSegurana Social, enquanto rgos prprios do sistema,

  • 728 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 34 9 de Fevereiro de 2001

    atribuda a competncia para a instaurao e instruodos processos de execuo de dvidas ao sistema de soli-dariedade e segurana social.

    Este novo processo de execuo entronca com o pro-cesso judicial de execuo fiscal j institudo. Da quea autorizao legislativa preveja tambm a adequaoda organizao e da competncia dos tribunais admi-nistrativos e tributrios para o caso de se entender queaquelas so alteradas.

    Com o presente diploma visam-se dois objectivos pri-maciais: por um lado, aproveitar a experincia e as siner-gias que a prtica com a administrao fiscal sempreproporciona e, por outro, ganhar autonomia que faciliteuma maior celeridade e eficincia na cobrana das dvi-das segurana social e, desse modo, combater a evasoe a fraude contributivas.

    Assim, no uso da autorizao legislativa concedidapelas alneas a) e b) do artigo 38.o da Lei n.o 3-B/2000,de 4 de Abril, nos termos da alnea b) do n.o 1 doartigo 198.o da Constituio, o Governo decreta, paravaler como lei geral da Repblica, o seguinte:

    Artigo 1.o

    Objecto

    O presente diploma cria as seces de processo exe-cutivo do sistema de solidariedade e segurana social,define as regras especiais daquele processo e adequaa organizao e a competncia dos tribunais adminis-trativos e tributrios.

    Artigo 2.o

    mbito de aplicao

    1 O presente diploma aplica-se ao processo de exe-cuo de dvidas segurana social.

    2 Para efeitos do presente diploma, consideram-sedvidas segurana social todas as dvidas contradasperante as instituies do sistema de solidariedade esegurana social pelas pessoas singulares e colectivase outras entidades a estas legalmente equiparadas, desig-nadamente as relativas a contribuies sociais, taxas,incluindo os adicionais, juros, reembolsos, reposiese restituies de prestaes, subsdios e financiamentosde qualquer natureza, coimas e outras sanes pecu-nirias relativas a contra-ordenaes, custas e outrosencargos legais.

    Artigo 3.o

    Competncia para a instaurao e instruo do processo

    1 competente para a instaurao e instruo doprocesso de execuo de dvidas segurana social adelegao do Instituto de Gesto Financeira da Segu-rana Social do distrito da sede ou da rea de residnciado devedor.

    2 Para efeitos do nmero anterior, as instituiesde solidariedade e segurana social remetem as certidesde dvida delegao do Instituto de Gesto Financeirada Segurana Social competente.

    Artigo 4.o

    rgos de execuo

    Consideram-se, para efeitos do presente diploma,rgos de execuo as seces de processos das dele-gaes do Instituto de Gesto Financeira da SeguranaSocial.

    Artigo 5.o

    Competncia dos tribunais administrativos e tributrios

    1 Compete ao tribunal tributrio de 1.a instnciada rea onde corre a execuo decidir os incidentes,os embargos, a oposio, incluindo quando incida sobreos pressupostos da responsabilidade subsidiria, a gra-duao e a verificao de crditos e as reclamaes dosactos materialmente administrativos praticados pelosrgos de execuo.

    2 Das decises dos tribunais de 1.a instncia caberecurso nos termos da lei.

    Artigo 6.o

    Legislao aplicvel

    Ao processo de execuo das dvidas seguranasocial aplica-se, em tudo o que no estiver reguladono presente diploma, a legislao especfica da segu-rana social, a Lei Geral Tributria e o Cdigo de Pro-cedimento e de Processo Tributrio.

    Artigo 7.o

    Ttulos executivos

    1 So ttulos executivos as certides de dvida emi-tidas, nos termos legais, pelas instituies de solidarie-dade e segurana social.

    2 As certides referidas no nmero anterior devemindicar o rgo de execuo ou a instituio que astiverem extrado, com a assinatura devidamente auten-ticada, data em que foram passadas, nome e domicliodo devedor, provenincia da dvida e indicao, porextenso, do seu montante, da data a partir da qual sodevidos juros de mora e da importncia sobre que inci-dem, com discriminao dos valores retidos na fonte,se for o caso.

    3 Carece de fora executiva, devendo ser devolvido entidade que o tiver extrado ou remetido, o ttuloa que falte algum dos requisitos obrigatrios.

    4 Ao ttulo executivo deve ser junto o extracto daconta corrente, quando for caso disso.

    Artigo 8.o

    Personalidade e capacidade judicirias

    Tm personalidade e capacidade judicirias para oprocesso de execuo de dvidas segurana social asinstituies do sistema de solidariedade e seguranasocial, as pessoas singulares e colectivas e outras enti-dades a estas legalmente equiparadas.

    Artigo 9.o

    Legitimidade para reclamao de crditos

    A legitimidade para reclamar os crditos da seguranasocial em processo executivo a correr nos tribunaiscomuns pertence ao Instituto de Gesto Financeira daSegurana Social, atravs das respectivas delegaes.

    Artigo 10.o

    Coligao de exequentes

    1 As instituies do sistema de solidariedade esegurana social podem coligar-se, em processo de exe-cuo, s instituies do sistema fiscal.

  • N.o 34 9 de Fevereiro de 2001 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 729

    2 A coligao decidida pelos membros doGoverno competentes, com faculdade de delegao.

    3 O processo de execuo instaurado e instrudopelo maior credor.

    Artigo 11.o

    Apensao de execues

    permitida a apensao de execues nos termosdo disposto no artigo anterior.

    Artigo 12.o

    Patrocnio judicirio

    Nos tribunais comuns e nos tributrios, as instituiesdo sistema de solidariedade e segurana social so repre-sentadas por mandatrio judicial, nomeado pela dele-gao competente do Instituto de Gesto Financeirada Segurana Social.

    Artigo 13.o

    Pagamento em prestaes

    1 A competncia para autorizao de pagamentoem prestaes das dvidas em processo de execuo do Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social.

    2 Quando o valor da dvida exequenda for inferiora 500 unidades de conta, essa competncia da dele-gao do Instituto de Gesto Financeira da SeguranaSocial.

    Artigo 14.o

    Cauo

    Caso no se encontre j constituda cauo com opedido de pagamento em prestaes, nos termos doartigo anterior, deve o executado prest-la atravs degarantia idnea, a qual consiste em fiana ou garantiabancria, seguro-cauo ou qualquer outra que assegureos crditos do exequente.

    Artigo 15.o

    Sigilo

    No caso de transmisso de bens imveis, devidamentecomprovada, o interessado pode ser informado da exis-tncia de privilgio creditrio da segurana social.

    Artigo 16.o

    Registo das execues

    O registo dos processos de execuo efectuado atra-vs de verbetes informticos e de acordo com os pro-cedimentos a definir pelo Instituto de Gesto Financeirada Segurana Social.

    Artigo 17.o

    Processos pendentes

    Os processos de execuo fiscal por dvidas que asegurana social tenha participado aos rgos do Minis-trio das Finanas antes da entrada em vigor do presentediploma continuam a correr por esses rgos.

    Artigo 18.o

    Normas de execuo

    1 A legislao complementar ao estatudo no pre-sente diploma consta de decreto-lei.

    2 A definio dos procedimentos que se revelemnecessrios aplicao do presente diploma aprovadapor despacho do membro do Governo competente namatria.

    Artigo 19.o

    Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor 180 dias depoisdo dia seguinte ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14de Dezembro de 2000. Antnio Manuel de OliveiraGuterres Joaquim Augusto Nunes Pina Moura Eduardo Lus Barreto Ferro Rodrigues Antnio LusSantos Costa.

    Promulgado em 26 de Janeiro de 2001.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE SAMPAIO.

    Referendado em 1 de Fevereiro de 2001.

    O Primeiro-Ministro, Antnio Manuel de OliveiraGuterres.

    MINISTRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTODO TERRITRIO

    Decreto-Lei n.o 43/2001

    de 9 de Fevereiro

    Atendendo natureza das intervenes previstas noPrograma de Requalificao Urbana e ValorizaoAmbiental das Cidades, Programa Polis, para a vila deAgualva-Cacm, cujas orientaes gerais foram consa-gradas pela Resoluo do Conselho de Ministrosn.o 26/2000, de 15 de Maio, bem como a necessidadede se garantir, em virtude da dimenso, complexidadee especificidade das aces a serem desenvolvidas, umaexecuo coordenada, com recurso a uma articulaodos diferentes interesses envolvidos, torna-se necessrioconstituir uma entidade especfica para a concretizaodo projecto.

    Recorrendo experincia bem sucedida que cons-tituiu a iniciativa da Exposio Mundial de Lisboa,Expo 98, no mbito da qual se procedeu a uma requa-lificao e reordenao urbana de grande significadona cidade de Lisboa, para a qual muito contriburamos esforos coordenados da administrao central e dosmunicpios de Lisboa e de Loures e a sociedade annimade capitais exclusivamente pblicos constituda para agesto e reorganizao do espao urbano, considera-seque modelo semelhante deve ser adoptado para a rea-lizao das intervenes programadas ao abrigo do Pro-grama Polis.

    Atentas estas razes, pretende-se constituir umasociedade comercial, com a natureza de sociedade an-