microtecnologia

50

Upload: observatorios-sesisenaiiel

Post on 06-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Estes estudos prospectivos resultam do projeto Setores Portadores de Futuro para o Estado do Paraná, que evidenciou a necessidade de conceber mapas de trajetórias a serem percorridas para materializar o potencial percebido nos domínios apontados como pertinentes para o estado.

TRANSCRIPT

  • SENAI.DepartamentoRegionaldoParan.Rotasestratgicasparao futuroda indstriaparanaense : roadmapping da

    microtecnologia 2015. / SENAI. Departamento Regional do Paran. Curitiba:SENAI/PR,2007.

    49p.;21x26cm. ISBN978-85-88980-16-7 1.icrotecnologia. 2. Indstria. . Paran. 4.icrotecnologia.2.Indstria..Paran.4.Roadmapping.I.SENAI.DepartamentoRegionaldoParan.II.Ttulo.

    CDU8.45

    SENAIDepartamentoRegionaldoParan2007

    RotasEstratgicasparaoFuturodaIndstriaParanaenseRoadmappingdaIndstriaAgroalimentar2015

    EquipeTcnicaMarlia de Souza

    OrganizadorTcnicoGina Gulineli Paladino

    Ariane Hina SchneiderClarisse Bruning Schmitt Roepcke

    Fabiana Cristina de Campos SkrobotRonivaldo Steingrber

    GilsonAbreu(fotosinternas)

  • Apresentao

    O Sistema FIEP definiu, em 2004, o desenvolvimento industrial sustentvel do Paran como viso de futuro em seu planejamento estratgico. Vrias frentes de ao foram e esto sendo criadas para a concretizao dessa viso. Uma delas o Projeto Setores Portadores de Futuro para o Estado do Paran que, em 2005, buscou analisar as tendncias e as abordagens que marcaro o desenvolvimento industrial at 2015, prospectando oportunidades e identificando os domnios estratgicos mais promissores para a indstria do nosso Estado.

    Este primeiro estudo prospectivo sinalizou algumas possibilidades de futuro sustentvel para a indstria do Paran. Os resultados deste trabalho foram amplamente divulgados e esto sendo usados para subsidiar a tomada de deciso, dar foco s aes por meio da concentrao de esforos e investimentos, e

    posicionar a indstria do Paran em patamar mais competitivo em mbito nacional e internacional.Dando continuidade a essa iniciativa precursora, foi concebido, em 2006, o Projeto Rotas

    Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense, com o objetivo de elaborar mapas de trajetrias a serem percorridas para materializar at 2015 o potencial percebido em cada um dos domnios apontados

    como altamente promissores para o Paran. Fruto de uma pareceria SENAI/PR e SESI/PR, o desenho das Rotas Estratgicas um exerccio

    de prospectiva utilizando o mtodo Roadmapping. O projeto, que foi elaborado e implementado pelo Observatrio de Prospeco e Difuso de Tecnologia do SENAI do Paran, conta com o apoio do SENAI/

    DN e est sendo realizado com a colaborao tcnica da Fundao OPTI, da Espanha, que referncia

    em prospectiva tecnolgica industrial na Europa.

    Os resultados desse trabalho so consolidados em Roadmaps, mapas sintticos de caminhos a serem trilhados at 2015, e em relatrios contendo um levantamento das tecnologias-chave que

    precisamos dominar ou incorporar para criar slidas bases tecnolgicas. Este material aberto a todos,

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    pois a decodificao destas informaes pode ajudar a concentrar recursos financeiros, inteligncia e ao

    humanas, capitalizando esforos em prol do bem comum.

    Estas Rotas Estratgicas vm dar suporte a dois grandes objetivos do Sistema Federao das Indstrias do Estado do Paran, que so preparar os setores industriais paranaenses para oportunidades

    e mudanas futuras e induzir um processo consciente de construo de um futuro desejado, provocando e

    planejando as aes necessrias.

    O maior desafio do futuro o presente. no hoje que preparamos o amanh. As sociedades mais

    avanadas e prsperas h muito perceberam que podem tecer a teia de seus destinos a partir de um

    planejamento de longo prazo. Ns tambm podemos arquitetar o nosso porvir, e com este fim estamos

    construindo os primeiros Roadmaps da indstria paranaense. Nas pginas a seguir so apontados alguns caminhos possveis. Entretanto, edificar o futuro uma

    tarefa coletiva que comea com a assimilao das perspectivas j sistematizadas. Convidamos a todos a se apropriarem deste trabalho e serem co-criadores desse processo.

    Rodrigo da Rocha LouresPresidentedaFIEP

    Vice-PresidentedaCNI,PresidentedoConselhodePolticaIndustriale

    DesenvolvimentoTecnolgicodaCNI

  • Sumrio

    Apresentao.................................................................................................................................... 5Rodrigo Rocha Loures

    Introduo.......................................................................................................................................... 9Jos Antonio FaresCarlos Srgio Asinelli

    Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense......................................................... 1CooperaoTcnicaInternacional................................................................................................ 14Roadmapping................................................................................................................................ 14etodologia................................................................................................................................... 16

    Roadmapping de Microtecnologia.................................................................................................. 21ConsideraessobreaSituaoAtual.......................................................................................... 21Produtos....................................................................................................................................... 22CapacidadedeP&D...................................................................................................................... 2VinculaodaP&DcomnecessidadeeaplicaesnoParan.................................................... 2Capacidadeempresarial................................................................................................................ 2Capacidadededesenvolvimentodeprodutoprprio.................................................................... 2VisesdoFuturoDesejado........................................................................................................... 24

    Competitividadeemicrotecnologia:ComponentesEletrnicoseSistemasIntegradosViso1 24CompetnciaemicrotecnologiasdeSuporteparaConvergnciaNBICViso2.............. 28InovaoemProdutoseProcessosparaBiomedicinaViso........................................... 2

    Roadmaps.......................................................................................................................................... 5

    Atores e Responsabilidades............................................................................................................ 9

    Tecnologias-Chave para o desenvolvimento da rea de Microtecnologia.............................. 41

    Concluses........................................................................................................................................ 4Roadmappingdeicrotecnologia................................................................................................ 4ProjetoRotasEstratgicasparaoFuturodaIndstriaParanaense............................................. 44

    Prximos Passos.............................................................................................................................. 45

    Referncias........................................................................................................................................ 46

    Participantes ..................................................................................................................................... 49

  • Introduo

    OSESI/PR e o SENAI/PR acreditam que a viso de longo prazo, a prospeco de oportunidades e a inovao na gerao de respostas cada vez mais completas s demandas e necessidades socioindustriais

    so fundamentais para o futuro do Sistema FIEP e a prosperidade

    da indstria paranaense. Por isso, conjugaram seus esforos em

    uma iniciativa inovadora de prospeco de tendncias e difuso de

    informaes estratgicas para a tomada de deciso.

    Tudo comeou com o Projeto Setores Portadores de Futuro para o Estado do Paran, que teve por objetivo prospectar o futuro da indstria paranaense no horizonte de 2015, identificando

    os setores de atividade e as reas estratgicas de desenvolvimento que pudessem situar a indstria do

    Estado em posio competitiva em mbito nacional e internacional.

    O projeto Setores Portadores de Futuro foi conduzido pelo Observatrio de Prospeco e Difuso

    de Tecnologia do SENAI/PR, em cooperao tcnico-cientfica com a Fundao OPTI Observatrio de

    Prospectiva Tecnolgica Industrial da Espanha e contando com

    apoio do SENAI/DN. O projeto teve como caractersticas a dmarche prospectiva,

    o enfoque multissetorial, a abrangncia estadual e a abordagem

    participativa. A metodologia de trabalho contemplou, em um

    primeiro momento, a realizao de estudos sobre a economia e a

    indstria do Paran e sobre as tendncias internacionais em termos industriais, tecnolgicos e sociais. O exame e cruzamento destes

    trabalhos permitiram estabelecer as tendncias internacionais mais pertinentes em relao economia paranaense de um modo geral.

    Jos Antonio FaresDiretorExecutivodoSESIParan

    Carlos Srgio AsinelliDiretorRegionaldoSENAIParan

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    10

    A etapa seguinte foi marcada pela realizao de pesquisas especficas sobre a economia e a

    indstria das regies Norte, Noroeste, Oeste, Sudoeste, Campos Gerais e Metropolitana de Curitiba. Todos

    esses estudos foram usados como subsdios de informao para o processo de identificao dos setores,

    que foi conduzido de forma participativa, por meio de painis de especialistas realizados em cada uma

    das regies mencionadas. Foram mobilizados mais de 120 formadores de opinio oriundos da indstria, do

    governo, das universidades e do terceiro setor.

    As percepes de futuro dos participantes dos painis de especialistas foram sistematizadas e

    resultaram na identificao dos setores e reas considerados, neste primeiro exerccio, de alto potencial

    para a indstria do Paran e para cada uma das regies em particular. Os setores de energia, indstria

    agroalimentar e a biotecnologia aplicada s indstrias agrcola, florestal e animal foram priorizados em

    todas as regies e se configuram, assim, em setores estratgicos comuns para todo o Paran.

    As especificidades regionais puderam ser percebidas e sinalizam para possibilidades de desenvolvimento que precisam ser alavancadas. Para a Regio Metropolitana de Curitiba apareceram como promissores os setores de microtecnologia e sade. Na Regio Norte, os setores de produtos de consumo e

    sade foram priorizados. Na regio Noroeste, foram selecionados como estratgicos a microtecnologia e o

    turismo. Na regio de Campos Gerais, os setores de papel, metal-mecnico e plstico foram apontados como

    mais promissores. Na regio Oeste, o turismo foi identificado como setor estratgico. Na regio Sudoeste, os

    setores de produtos de consumo e microtecnologias foram indicados como de futuro. Vale salientar que esse processo dinmico e que os exerccios prospectivos precisam ser refeitos

    periodicamente para divisar novas possibilidades. O processo de consolidao das perspectivas de futuro sinalizadas pelos especialistas foi realizado

    no decorrer de 2005 sob a forma de um relatrio tcnico contendo: a explicao detalhada do projeto; a

    explicitao dos setores/reas identificados como promissores para o Paran; as tendncias tecnolgicas

    identificadas como importantes; e as propostas de ao recomendadas pela Fundao OPTI com vistas

    a induzir a construo negociada do futuro almejado. Tambm foram produzidos prospectos com um

    resumo executivo e um filme promocional, ambos em portugus, ingls, espanhol, alemo e francs. Esse

    material pode ser consultado no site www.fiepr.org.br/observatorios ou solicitado por meio do endereo [email protected].

    Com o apoio desse suporte de informao, em 2006, o Sistema Federao das Indstrias do Paran

    realizou a difuso do trabalho em nveis estadual, nacional e internacional. A divulgao teve como objetivos:

    tornar de conhecimento pblico o processo consciente de transformao da indstria paranaense; identificar

    oportunidades; e associar parcerias estratgicas.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    11

    O SESI/PR e o SENAI/PR iniciaram um processo interno de apropriao desses resultados e reorientao de parte de suas atividades com vistas a ajudar a construir as perspectivas de futuro selecionadas. Vrios questionamentos surgiram, novos temas de reflexo foram colocados na ordem do

    dia, e as duas instituies tm buscado reposicionar-se com olhar voltado para um horizonte mais amplo.

    Graas parceria forte entre SESI e SENAI do Paran, que juntos conseguem articular as condies

    necessrias para levar a cabo uma iniciativa desta envergadura, so mantidas equipes tcnicas dedicadas

    prospeco e inovao. Tambm so definidas e articuladas cooperaes com centros de excelncia,

    como a Fundao OPTI da Espanha, que vem formando quadros internos de ambas as casas e aportando

    sua competncia e experincia em prospeco setorial.A implantao das atividades de prospectiva no Sistema FIEP abriu caminho para a instalao de

    uma nova cultura industrial de pensar o futuro, antecipando e influenciando o que est por vir.

    A continuidade do trabalho de prospeco foi planejada e, em 2006, foram iniciados os estudos

    detalhados para os temas/reas identificados como portadores de futuro, dando assim vida ao projetoRotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense, sob coordenao da mesma equipe tcnica e sempre com apoio do SENAI/DN.

    O projeto Rotas Estratgicasbusca criar uma agenda de aes convergentes orientadas para o desenvolvimento industrial do Paran. O mtodo de trabalho adotado o Roadmapping que, com sua abordagem estruturada, faz interagir grupos de especialistas e induz, de forma compartilhada, a criao de

    vises prospectivas e a elaborao de conjuntos de aes encadeadas em um horizonte temporal de curto,

    mdio e longo prazo.O Sistema FIEP, respeitando as especificidades de cada Casa que o compe, enxerga os resultados

    deste projeto como inspirao para a inovao e a articulao de foras e ideais. Para o SESI do Paran,

    as Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense mostram um desenho e um desejo de sociedade que precisam ser considerados e trabalhados. As mudanas tecnolgicas esperadas implicam

    alteraes no campo das profisses, da empregabilidade e das relaes de trabalho. A concretizao

    do futuro almejado nas vises dos setores e reas pede mudanas educacionais profundas e aes de alfabetizao digital j na mais tenra idade. Existe muito a ser feito, e o SESI/PR pode, por meio deste trabalho, desenhar uma estratgia de atuao em que mantenha a qualidade de seu atendimento,

    amplie seu poder de alcance e se prepare para atender a esta nova indstria e nova sociedade que esto para emergir.

    Para o SENAI do Paran, as Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaenseso verdadeiros mapas do caminho. Sinalizam tendncias internacionais. Sinalizam futuros sustentveis.

    Sinalizam mudanas e, conseqentemente, novas necessidades e oportunidades para o setor industrial.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    12

    Parafraseando o especialista em inovao, Marc Giget, na origem de toda tradio, existe uma ou

    vrias grandes inovaes, to importantes que so capazes de gerar uma tradio. O SENAI/PR uma

    instituio de tradio forte e mais do que nunca est convencido de que essa fora est intimamente

    relacionada com sua capacidade de reinventar-se. O SENAI/PR est se preparando para existir em um

    mundo novo que se desenha. Est quebrando paradigmas e construindo uma nova tradio, de um SENAI

    que prospecta, que antecipa estrategicamente junto com a comunidade industrial os caminhos a seguir, e,

    com seu trabalho diligente, ajuda na construo de uma sociedade que progride e resguarda o direito das

    novas geraes.

    O SESI/PR e o SENAI/PR esperam que as Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense sejam inspiradoras para sua empresa, organizao ou rea de atuao. O sistema FIEP como um todo deseja sinceramente que, apoiada nos rumos ora traados, a indstria paranaense possa trilhar

    caminhos cada vez mais ambiciosos, inovadores, assertivos e sustentveis.

    Jos Antonio Fares Carlos Srgio Asinelli DiretorExecutivodoSESIParan DiretorRegionaldoSENAIParan

  • 13

    Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    AperguntaQuefuturovamosconstruir?modelouoprojetoSetores Portadores de Futuroeajudouavislumbrarpistasdeprosperidadeparaa indstriaparanaense.EstaquestocontinuanapautadoSistemaFederaodasIndstriasdoEstadodoParan,pormelapermite descortinar apenas o horizonte do caminho. Uma vez definida a direo, cabe agora uma nova

    pergunta:Comopoderemoschegarl?Parafazerfaceaessenovoquestionamentofoi idealizadooprojetoRotas Estratgicas para o

    Futuro da Indstria Paranaense, quetemporobjetivoapontarcaminhosdeconstruodofuturodesejadopara cada um dos setores/reas identificados como promissores para a indstria do Paran no horizonte

    de2015.Os objetivos especficos do projeto so:

    Esboarvisesdefuturoparacadaumdossetoresereasselecionados.Elaborarumaagendaconvergentedeaesparaconcentraresforoseinvestimentos.Identificar tecnologias-chave para a indstria do Paran.

    Elaborar mapas com as trajetrias possveis e desejveis para cada um dos setores/reasestratgicos.

    OprojetoRotasEstratgicas foidesenhadoparaexecuoemduas fasescomvistasaabarcartodos os setores pr-identificados no exerccio prospectivo Setores Portadores de Futuro,asaber:

    Fase 1 (Perodo 2006 2007) Setores/reas contemplados: Indstria Agroalimentar; Produtos de consumo; BiotecnologiaAgrcolaeFlorestal;BiotecnologiaAnimal;eicrotecnologia.Fase 2 (Perodo 2007 2008)Setores/reascontemplados: Sade;Papel;etalecnico;Plstico;Energia;eTurismo.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    14

    Cooperao Tcnica Internacional

    EsteprojetoestsendodesenvolvidopeloObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiasdo SENAI/PR em uma cooperao tcnico-cientfica com a Fundao OPTI Observatrio de Prospectiva

    TecnolgicaIndustrial.Com sede em Madrid, a Fundao OPTI uma entidade sem fins lucrativos que est sob tutela do

    inistriodaIndstria,ComrcioeTurismodaEspanha.Refernciaemprospectivatecnolgicaindustrial,jrealizoumaisde45estudosprospectivossetoriaisparaEuropaeAmricaLatina.Aqualidadedostrabalhoseseu foconosetor industrial fazemdaFundaoOPTIumaparceiraestratgicaparaoSistemaFIEP.Oobjetivodestacooperaoa transfernciadeconhecimentose formao-aodeequipes tcnicasnoParan.

    AFundaoOPTIparticipoudaconcepodoprojetoedaescolhadomtodo.Foiresponsvelpela conduo tcnica e metodolgica dos Roadmappings, orientando cada etapa, conduzindo asdiscusseseatividadesdosparticipantesduranteosPainisdeEspecialistas.

    Roadmapping

    OtermoRoadmapping umneologismoeminglsque,segundoBrayeGarcia(1997a),designaumprocesso de planejamento tecnolgico para identificar, selecionar e desenvolver as alternativas tecnolgicas

    queatendessemaoconjuntodenecessidadesdeproduodasempresas.Naatualidade,deacordocomTreitel(2005),otermoRoadmappingdesignaummtodoquepermite

    desenvolver Roadmaps, ou seja, representaes grficas simplificadas que possibilitam comunicar e compartilhar de forma eficaz uma inteno estratgica com vistas a mobilizar, alinhar e coordenar esforos

    daspartesenvolvidasparaatenderaumouavriosobjetivos.OsRoadmapsfornecemumquadroparapensar o futuro. Eles estruturam a planificao estratgica e o desenvolvimento, a explorao de caminhos

    decrescimentoeoacompanhamentodasaesquepermitemchegaraosobjetivos.Probert e Radnor (200) defendem que foi a indstria automobilstica dos Estados Unidos que

    deuosprimeirospassosparaacriaodomtodoRoadmapping,cujadifusoefetivaocorreunosanossetentaeoitenta,comlargautilizaopelascompanhiasotorolaeCorning.Porm,aprimeirapublicaoacadmica data do final da dcada de 1980, de autoria de Willyard e McClees (1987),queapresentamoRoadmappingesuasvantagensnoplanejamentotecnolgicoparaempresas.

    Inicialmente,oRoadmappingerautilizadoapenasporempresas,tinhaumenfoquetecnolgicoecontinha um forte componente confidencial. Com a difuso do uso, os Roadmaps foram se diversificando

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    1

    evriosforamdivulgadoscomo:odoDVDdaHitachide1999(SADAYASUecolaboradores,1999);odaempresaCompaqquefezumRoadmappingprprioem2001(COPAQ,2001);ododiscoticode60GBrealizadopelaCalimetricsem2002(BURKEeSCHIDT,2002);ousodatecnologiaGfeitopelaTelenorbile(FJELL,200),eaprospecosobreahyper technologyfeitapelaAstrium(JOHANN,200),ambasem200.

    Com o passar do tempo, um nmero crescente de organizaes industriais, cientficas ou

    governamentais,implementouabordagensanlogas,apropriando-sedoprincpioeadaptando-oacontextossetoriais,temticosouregionais,porexemplo,osRoadmaps:

    da indstria qumica (AERICAN CHEICAL SOCIETY e colaboradores, 1996), (SCOUTEN ePETERSEN,1999)e(THOPSONeKONTOARIS,1999);daindstriadefundio(CASTETALCOALISATION,1998);daindstriaamericanadeconstruocomercial(RCBI,1999);dopetrleo(APIeNPRA,1999);dainfra-estruturadaSociedadeCanadensedeicroeletrnica(ITRS,2000);dascomunicaesticasdaRedeTemticaOPTIIST(DEEESTER,2002);da indstria fotovoltaica e a eletricidade limpa (EPIA, 2002), (PVNET CONSORTIU, 2002) e(JgER-WAldAU,2002);dechips(CHEN,200).

    O processo de ampliao do uso e das reas de aplicao do mtodo fica bem exemplificado pelo

    Foresight Vehicle Programme,Roadmappinginglsrealizadoparaosetorautomotivo,quereuniucentoetrintaespecialistasesessentaorganizaesparaplanejarosprximosvinteanosdosetornoReinoUnido(SOCIETYFOROTORANUFACTURERSANDTRADERS,2004).Estetambmocasodo RoadmappingdesemicondutoresdaSIA(AssociaodaIndstriadeSemicondutores),comentadoporAllan,EdenfeldeJoyner(2002),Schaller(2004)eIwai(1999),quereuniu,emsuaprimeiraversoem2001,especialistasdepasesasiticos,europeusenorte-americanosequeumagranderefernciaemRoadmappingparasetoresindustriais.

    A Comisso Europia tambm realizou Roadmappings como, por exemplo, o de intelignciaambientalem2001(DUCATELecolaboradores: 2001)eodatecnologiawireless em2002(LOUPIS,2002).

    Porm,ogovernodosEstadosUnidosteveumgrandepesonautilizaodestemtodo,conduzindovrios Roadmappings, dos quais se destacam: robtica e mquinas inteligentes (US DEPARTENTOF ENERGY, 1998); recursos renovveis para a agricultura (US DEPARTENTOFAGRICULTURAL E USDEPARTENTOFENERGY,1998);ofuturodoscaminhes(BRADLEY,2000);eletricidade(USDEPARTENTOFENERGY, 2000) e (EPRI, 200); bioenergia (USDEPARTENTOFENERGY, 2001); gs (LUKEeHAP,

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    1

    2001);robtica(GREGORYecolaboradores, 2001);turbinaavento(AWEA, 2002);nanotecnologiadaNASA(EYYAPPAN,2002); turbinas de alta eficincia (LAYNE,2002);clulasacombustvel(ROSSEISSL,2002);eviagenssolares(NASA,2002).

    Graasssuaspossibilidadesdeaplicao,oescopodeutilizaodomtodoRoadmappingseexpandiu. Atualmente, alm dos tecnolgicos, encontramos referncias de Roadmaps para produtos,polticas,cadeiadefornecedores,inovao,estratgias,competncias,entreoutros.

    OsRoadmappingsrealizadosnombitodoprojetoRotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaenseforamconcebidosparapermitiraformulaoeaimplementaodeestratgias.Elestrazemtambminformaessobretecnologiasnecessriasparapermitirindstriaavanaremdireoaofuturodesejado, entretanto no tem por objetivo definir alternativas tecnolgicas precisas para os setores/reas

    emestudo.

    Metodologia

    Lanadoem2006ecomconclusoprevistapara2008,oProjeto Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaensetempormetadesenharmapasdetrajetriasaserempercorridasparacadaumdos domnios identificados como altamente promissores para a indstria do Estado at 2015. Em funo

    do nmero de setores/reas de interesse foi estabelecido um cronogramade trabalho emduas fases,conformeodiagramaaseguir.

    FIGURA1ODELODOPROCESSODEGERAODOSROADMAPSDAINDSTRIADOPARAN.

    FONTE:ElaboradopeloObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiadoSENAI/PR

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    1

    OsRoadmappings estosendoexecutadossegundoumamesmametodologiade trabalho, quepodeserdivididaemquatroetapas:

    Etapa 1 Estudos preparatrios

    Foramelaborados,pelasequipes tcnicasnoParan,estudospara levantarasituaoatualdecada um dos setores/reas trabalhados em termos de nmero de empresas, empregados, produo,porte das empresas, principais produtos de exportao e indicadores cientficos e tecnolgicos, que esto

    disponveisnositewww.fiepr.org.br/observatorios.Estesestudosforamenviadosaosespecialistascomosubsdiodeinformaespreparatrioaospainistcnicos.

    Emparalelo,naEspanha,aFundaoOPTI,amparadapelasua largaexperincia internacionale pelos estudos sobre a realidade econmico-industrial do Estado do Paran, fez um inventrio dastendnciastecnolgicasquepoderiamimpactarostemasselecionadosparaosRoadmappings2006-2007.Essasinformaesforamorganizadasparasubsidiarosespecialistasduranteosencontrosdetrabalho.

    Etapa 2 Organizao

    Osencontrosparticipativosforamrealizadosnoformatodepainisdeespecialistas.OstrabalhosforamplanejadosdeformaqueasetapasdomtodoRoadmappingfossemcumpridas

    nodecorrerdedoisencontrosdeseishoras,paracadatemaselecionado,conformequadroaseguir:

    QUADRO1 PAINIS DE ESPECIALISTAS DO PROJETO ROTAS ESTRATGICAS PARA O FUTURO DA INDSTRIAPARANAENSE,REALIzADOSNOCIETEP(CURITIBA-PR).

    ROADMAPPINGS PAINEL1 PAINEL2IndstriaAgroalimentar 29/08/2006 21/11/2006Produtosdeconsumo 1/08/2006 22/11/2006icrotecnologia 04/09/2006 24/11/2006Biotecnologia(Agrcola,FlorestaleAvicultura) 01/09/2006 2/11/2006Biotecnologia(Suinocultura,BovinoculturaePiscicultura) 10/11/2006 11/12/2006

    FONTE:ObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiadoSENAI/PR

    ComexceodoRoadmapping deBiotecnologiaAnimal,aplicadasuinocultura,bovinoculturaepiscicultura,todososoutrosforamconduzidospelaFundaoOPTI,queveioaoParanespecialmentecom este fim.

    Aotodoforamrealizados10encontrosemobilizadosaproximadamente120especialistasdasreastrabalhadas.Aslistasdeparticipantesencontram-senosanexosdosrelatriostcnicosdosRoadmappings.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    18

    Acomposiodospainisdeespecialistasobedeceuaosseguintescritrios:diversidaderegionale representatividadeda indstria, daacademia,dogovernoedo terceiro setor.Osespecialistas foramselecionadosporsuaexperinciaprticaindustrial,seuconhecimentotcnico,relevnciadesuapesquisacientfica, ao empreendedora ou capacidade de pensar o futuro do setor estudado.

    Etapa 3 Conduo

    Os participantes foram guiados nas seguintes fases de reflexo:

    FIGURA2ODELODASACROETAPASDOROADMAPPING

    FONTE:FundaoOPTIArtigotcniconopublicado.

    Paraconduziroprocesso,foramrealizadasasseguintesatividades:

    1. Brainstormingsobreasituaoatualexamedarealidadedosetor/reaparaterbemclaroqual o ponto de partida. Foram analisados aspectos-chave como: produtos existentes;processos/tecnologiasemuso;situaonosmercados;capacidadesemRecursosHumanos,entreoutros.

    2. Visesde futuroestabelecimentodosobjetivosaseremalcanadosat2015.Paraseremaceitas, as vises tinham de atender aos seguintes critrios: ser consensuais, realistas, confiveis

    edefcilcompreenso.

    3. desafios entendimento compartilhado sobre o que pode impedir o desenvolvimento desejado.

    Esta etapa buscou listar os desafios/barreiras que devem ser superados para se alcanar os

    objetivos fixados nas vises.

    4. Identificao dos fatores crticos de sucesso consenso sobre os fatores que so crticos para

    osucessonoprocessodeconcretizaodasvises.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    1

    5. Solues e aes partindo dos fatores crticos e considerando os desafios, a proposio

    de aes que devem ser desenvolvidas at 2015 para se alcanar as vises de futuro. Emgrandes linhas, elas se relacionam (ou esto relacionadas) com: identificao de alternativas

    tecnolgicas,mudanasnagestoempresarial,comercializao,marketing,recursoshumanos,polticaspblicas,legislaoeplanejamento,entreoutros.

    6. Agentesenvolvidosseleodosagentesenvolvidos(indivduoseorganizaes)queprecisamserpartcipesdoprocessoparaviabilizareacelerarasestratgiasdeimplantaodasaes(indstrias,organizaesgovernamentaiseno-governamentais,pesquisadores,universidadeseoutros).

    A dinmica das reunies foi marcada pela organizao dos especialistas em grupos mantidos fixos

    durante todo o processo. Cada grupo elegia um porta-voz para apresentar suas reflexes e negociar o

    consensonecessrioaceitaodaspropostasparacadaetapatrabalhada.

    Etapa 4 Consolidao dos Resultados

    Esta etapa foi consagrada sistematizao final de todos os materiais gerados durante o processo

    deRoadmapping. OsRoadmaps esboados durante os encontros foram finalizados e validados pelos participantes,easinformaesconsolidadasderamorigemarelatriostcnicos.

    Nobinio2006-2007foramrealizadosRoadmappingsparaaIndstriaAgroalimentaredeProdutosdeConsumo(Couroeartefatos;Txtileconfeco;adeiraemveis;eCermica)eparaicrotecnologia,Biotecnologia Agrcola, Florestal e Animal (Avicultura; Suinocultura; Bovinocultura; e Piscicultura). CadaRoadmapping(processocoletivodeconstruodeviseseproposiodeaes)gerouumRoadmap (mapadocaminhoaserseguido)eumrelatriotcnicoqueestodisponveisnositewww.fiepr.org.br/observatoriosoupodemsersolicitadospormeiodoendereoobservatoriosenai@fiepr.org.br.

  • 21

    Roadmapping de Microtecnologia

    Apalavra Roadmapping, neologismo da lngua inglesa, tem dois significados que se complementam e se confundem. Inicialmente, designa ummtodo bastante estruturadocujo eixo central a interatividade de grupos de trabalho que efetuam coletivamente acriaodevisesdefuturoeodesenhodeRoadmaps,ouseja,mapascomcaminhoseencaminhamentoscoordenadoseencadeadosnotempoenoespao.Porm,designatambmoprocessodeconstruodeperspectivas de futuro e o conjunto de resultados parciais (reflexes) e finais (Roadmaps)gerados.

    EstaseotemporobjetivodocumentaroprocessodeRoadmappingdosetordeicrotecnologiado Paran que foi vivenciado por um grupo de indivduos, selecionados por seu perfil profissional e sua

    disponibilidade pessoal, que se reuniu em Curitiba, em Painis de Especialistas, para contribuir naelaboraodosprimeirosRoadmapsdaindstriaparanaense.

    A reflexo coletiva partiu de um diagnstico sobre Onde estamos para definir de forma participativa

    Paraondequeremosir.Otrabalhobuscouapontarosimpedimentosatuaisimplementaodasvisesprospectivas, concluindo finalmente com a elaborao de uma agenda pr-ativa de aes que visam

    enfrentar os desafios materializao do futuro desejado.

    OrecorteadotadoparaoRoadmapping de Microtecnologia foi baseado na Classificao Nacional deAtividades Econmicas do IBGE (2006) e se concentrou nas divises 0, 1, 2 e , Fabricaodemquinaseequipamentosde informtica,Fabricaodemquinas,aparelhosemateriaiseltricos,Fabricaodematerialeletrnicoedeaparelhoseequipamentosde telecomunicaes,Fabricaodeequipamentosdeinstrumentaomdicohospitalares,instrumentosdeprecisoepticos,equipamentosparaautomaoindustrial,cronmetroserelgios.

    Consideraes sobre a Situao Atual

    AquestoOndeestamos?orientouodilogosobreaposioatualdamicrotecnologianoParaneteveporobjetivoexplicitardaformamaisclarapossvelqualopontodepartidadosetor.Osdebatesforamorganizadosemtornodetemas-chavecomo:Produtos;CapacidadedePesquisaeDesenvolvimento

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    22

    (P&D); Vinculao da P&D com as necessidades e aplicaes no Paran; Capacidade Empresarial eCapacidade deDesenvolvimento de Produtos Prprios.As anlises e consideraes dos participantesdesenhamoseguintepanorama:

    Produtos

    Asprincipaisatuaesemicrotecnologiafazemrefernciaincorporaodemicrossistemasemprodutosdesenvolvidosparadiversossetoresdaeconomiaparanaense.Podemsercitadoscomoexemplo:TecnologiasdeInformaoeComunicao,Automao,Sade,Biotecnologia,InstrumentaoeRobtica.Os cateteres e instrumentos cirrgicos, bem como os conectores de fibra ptica e os sensores, so reas

    muitopromissoras.NoParan,segundoosespecialistasparticipantesdopainel,ousodamicrotecnologiaestcrescendoem:

    Projetoseprodutosdemicroprocessadores.Integraodesistemasmicroprocessados.Produtosparaosetorenergtico:monitoramentoeautomatizaodesubestaes.Tecnologias gSM, gPRS, UMTS, ncleos operativos embarcados e tecnologia SW embarcada.

    Reciclagemdemateriaispolimricos.Sensores para fins de anlise de contaminao agroalimentar.

    icromateriaisemsistemasdeacumulaodeenergia.Produtos:logsticaerastreamentopormeiodesoftwareehardware.Biomedicina.Bioindicadores.

    Poroutrolado,precisamserdesenvolvidasasseguintesreas:Clulasolar.Filmes finos.

    FontesalternativasdeEnergiaEltrica.icroprodutos.Implantes.icrousinagem.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    23

    Capacidade de P&D

    ExistemnoParandiversosgruposdepesquisaquetrabalhamcommicrotecnologia,emsuasmaisdiversasaplicaes,dentreasquaispodemsercitadas:

    Novosmateriais.Sensores,tecnologiatica,ultra-som.ProdutosparaFrmacoseAlimentos.Sistemasembarcados.Energiasrenovveis.Outrasaplicaesemenergia.Biotecnologia.

    Vinculao da P&D com necessidade e aplicaes no Paran

    Osespecialistasconsideramquemuito importanteavinculaodapesquisadesenvolvidanasuniversidadesecentrosdepesquisacomasnecessidadesdasindstriasparanaenses.Hojeestavinculaoainda incipiente, podendo ser melhorada por meio de mecanismos especficos como: Programa de Apoio

    Pesquisa em Empresas (PAPPE); Parques Tecnolgicos e Incubadoras; Institutos de P&D; FundosSetoriais;ProgramasdeSubvenoEconmica;LeidaInovao,entreoutros.

    Capacidade empresarial

    Aofertada capacidadeprodutivahoje existenteestbasicamenteorientadaparaos setoresdeTecnologiadaInformao,Logstica,Automobilstico,Telemedicinaetodacadeiaprodutivaagroalimentar.

    Existemvariadasdemandasparadesenvolvimentodepesquisaseaplicaodemicrotecnologiaespecificamente para Frmacos, Alimentos funcionais; Acumuladores de energia; Comrcio varejista;

    EmpresasdeSoftware;GeradoresdeenergiaeconexoemrededeempresasdeArranjosProdutivosLocais(APLs).

    Capacidade de desenvolvimento de produto prprio

    Atualmente,acapacidadededesenvolvimentodeprodutoprpriodentrodareadeicrotecnologiabaixa.Elalimitadapelonveltecnolgicodasempresasepelacapacidadedeinvestimentoqueprecisamserelevados.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    24

    Vises do Futuro desejado

    OestudosobreareadamicrotecnologianoParaneaexperinciadosparticipantesdosPainisdeEspecialistassustentouodebateinicialqueculminounapercepocompartilhadadogruposobreocontextoatualdosetornoEstado,quesitofundamentalparaentrarnaetapadeelaboraodevisesdefuturo.

    Com o entendimento comum estabilizado sobre Onde estamos, o passo seguinte foi definir Para

    onde queremos ir. Para ajud-los neste processo, a Fundao OPTI Observatrio de ProspectivaTecnolgicaIndustrial,deadridapresentouaogrupooresultadodeumapesquisasobreastendnciastecnolgicasdeimpactonamicrotecnologia.Esseaportedeinformao,formatadoeorientadoparaabrirohorizontedepossibilidades,somadodinmicadetrabalhosemgrupoecriaodeconsenso,foiosuportemetodolgicoparaaproposiodevises.

    O painel de especialistas elaborou e validou um conjunto de trs Vises complementares quecompemocenriodesejadodeumaindstriademicrotecnologiacompetitivaeinovadoranoParan:

    VISESDEUAINDSTRIADEICROTECNOLOGIACOPETITIVAEINOVADORANOPARAN

    Viso1 Competitividadeemmicrotecnologia:componenteseletrnicosesistemasintegrados

    Viso2 CompetnciaemmicrotecnologiasdesuporteparaconvergnciaNBIC

    Viso InovaoemprodutoseprocessosparaBiomedicina

    Para cada uma das trs Vises foram identificados desafios a serem vencidos, fatores crticos de

    sucessoeaesaseremimplementadasemcurto,mdioelongoprazo,deformaainduzirocrescimentosustentveldamicrotecnologianoEstadodoParanetornarrealofuturodesejado.

    Em complemento s aes, a Fundao OPTI e o Observatrio de Prospeco e Difuso deTecnologia do SENAI/PR identificaram tecnologias correlacionadas, que devem ser desenvolvidas ou

    incorporadasaolongodosanos,paraqueasVisespossamseralcanadascomsucesso.

    Competitividade em microtecnologia: componentes eletrnicos e sistemas integrados Viso 1

    A indstria da microtecnologia composta por empresas cuja atividade principal consiste emdesenvolvimento,fabricaoouincorporaodemicrotecnologiasparaprodutoseprocessosprodutivos.Osindicadoresapresentam-nacomoumaindstriaemexpansoeaanlisedastendnciasapontaumfuturopromissor.Amicrotecnologia temgrandepoderde impactoem todosos setores industriaise seconfigura como um novo e amplo mercado de trabalho.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    2

    Para desenvolver esta rea no Paran so necessrios, segundo os especialistas, avanosconsistentese simultneosemdois campos: criaodebases slidasdepesquisaedesenvolvimentocasadascomasdemandasindustriaisemmicrotecnologiasearticulaodeumanovapolticadeinovaotecnolgicaparafacilitaraassimilaodasmicrotecnologiaspelasempresasdoEstado.

    Avisodecompetitividadeemmicrotecnologiaparaaindstriaparanaense,propostapelopaineldeespecialistas,temfocoemcomponenteseletrnicosesistemasintegrados.Opainelpropscomometaumaumentoem50%dacontribuiodoPIBparanaense,emrelaoaosvaloresde2006.

    Desafios

    CaptarrecursosparainvestimentoemP&D.Influenciar poltica industrial de longo prazo no Brasil.

    Facilitaroacessoarecursos.Diminuiraburocraciaecustosparaacessoarecursos.Reduziracargatributria.Formarrecursoshumanosespecializados.

    Fatores crticos de sucesso

    Deacordocomosespecialistas,osfatorescrticosparaosucessonoprocessodeconcretizaodessavisodefuturoso:

    P&D,TecnologiaeInovao.PolticasPblicas.ArticulaoentreAtores.RecursosHumanos.

    Solues e aes

    Os participantes dos Painis de Especialistas, partindo dos fatores crticos para o sucessoe considerando os desafios a serem vencidos, propuseram um conjunto de aes que devem ser

    desenvolvidasat2015paraqueaindstriaparanaensesejacompetitivaemmicrotecnologias,emtermosdecomponenteseletrnicosesistemasintegrados.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    2

    QUADROPROPOSTAS DE AES PARA COMPETITIVIDADE EM MICROTECnOlOgIA: COMPOnEnTES ElETRnICOS E SISTEMAS InTEgRADOS

    FATOR CRTICO AES

    P&D, Tecnologia e Inovao

    definir linhas de pesquisa & desenvolvimento e concentrar esforos.Criar/fortalecerInstitutosdePesquisaeDesenvolvimentoemicrotecnologia.Realizarestudoseconmicosepesquisasdemercadoemmicrotecnologia.Induzirodesenvolvimentodeprodutoseinovaoemmicrotecnologiasparaetiquetasinteligentes,cermicasepolmerosavanadoserastreabilidade.Criar/fortalecercentrostecnolgicosparasimulaodeprocessosprodutivosparamicrotecnologias(planta-piloto).Pesquisareaplicartecnologiasquepermitamatendereanteciparasexignciasdomercado.Induzir o desenvolvimento de produtos e inovao em microtecnologia para: sensoriamento, monitoramentometrolgicodepropriedadesfsico-qumicasdealimentos;desenvolvimentodeatuadorescomomicromotoresemicrobombasvoltadosparaseguranaalimentar,medicinaemeioambiente,entreoutros.Desenvolversoluesemmicrotecnologiaparaapoiartransformaesnosetordeenergia.Prospectarnovaslinhasdepesquisaedesenvolvimento.Identificar prioridades e concentrar esforos.

    Polticas Pblicas

    BuscarainstalaodeindstriancorademicrocomponentesnoParan.InduziraformaodeRHespecializadosemtodososnveisdegraduao.definir e implementar polticas de atrao de pesquisadores para atuao nas empresas.Induzirodesenvolvimentodamicrotecnologiaemuniversidades,incubadoraseparquestecnolgicos.Facilitaraimportaodeequipamentoseatividadesdetransfernciadetecnologia.Induzireincentivarautilizaodeferramentascomputacionaisparamicroenanotecnologias.Facilitaroacessodemicroepequenosempresriosmicrotecnologia.ApoiarAPLsquepossamdesenvolveratuaoemmicrotecnologias.Criarplotecnolgicoemmicrotecnologia.InvestirecaptarinvestimentosparamicrotecnologiasdeformaadesoneraraP&D&T&Idasempresas.Criarincentivosparaempresasquegerempatentes.Induzirocrescimentodeaglomeraesindustriaiscomfocoemmicrotecnologias.

    Articulao entre Atores

    ArticularesforosparainstalaodeindstriancorademicrocomponentesnoParan.Criar/fortalecerestruturaparaarticulaodeparceriaecaptaodefomentoparaprojetosdemicrotecnologia.Realizarestudosprospectivoscomnfaseemtecnologias-chave.Construir imagem em microtecnologia (valorizar os ativos existentes, intensificar participao em feiras, workshopseeventosnacionaiseinternacionais).Articularrelaouniversidade/empresacomvistasapotencializarbenefciosdaLeideInovao.EstimularculturadeproteodaPropriedadeIntelectual.Estruturarncleoparamonitoramentoeantecipaodeevoluesqueimpactemosetor.Criar/fortalecer rede de informao para identificar oportunidades no mercado exterior.AmpliarimpactodaLeideInovao.Criarrededeserviosemicrotecnologiaparaarticularaesepotencializarsolues.

    Recursos Humanos

    Desenvolverprogramasdecapacitaodealtonvel.Criar cursos especficos nos nveis tcnico, graduao e ps-graduo.Ofertarprogramasdeformaoemferramentascomputacionaisparamicroenanoprodutos.Implementar programa de formao e fixao de doutores em microtecnologia e reas correlatas.Incentivaracapacitaoemgestoempresarial.Incluir na grade curricular do ensino tcnico/engenharia o uso de ferramentas computacionais para odesenvolvimentodemicroenanoprodutos.Criar cursos de mestrado profissionalizante.Antecipar mudanas no perfil e investir na formao de RH especializado.

    FONTE:ObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiasdoSENAI/PR

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    2

    Tecnologias

    Osucessonaconcretizaodessavisodependeda implementaodasaesvinculadasaosfatorescrticos,mastambm,emuitofortemente,deinvestimentosemtecnologiasdeapoio.AFundaoOPTIeoObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiadoSENAI/PRrealizaramumapesquisaparaidentificar algumas tecnologias importantes para o processo como um todo.

    Paraqueaindstriaparanaensepossaadquirircompetitividadeemmicrotecnologias:componenteseletrnicosesistemasintegrados,devemserconsideradas,acompanhadasedesenvolvidasatividadesnasseguintesreastecnolgicas,entreoutras:

    Microcomponentes de custo reduzido para incluso digital - computadores, mquinas fotogrficas,

    equipamentosdeudioevdeo,televisodigitaleconsoledejogos.Projetosdeminiaturizaodeprodutos.CartesdeChip:paraaplicaesemtelefonia,sistemabancrioesistemadesegurana.Diferentes tipos de processadores: para tratamento de sinais numricos (em particularimagem e som), para imagens grficas, para reconfigurao de rdios e para otimizao deconectividade.Identificao por freqncia de rdio: utilizada para identificar automaticamente um objeto ou umapessoapormeiodeumsinal fsico.Facilmenteadaptvelepodeproporcionargrandesavanosemdiversasreas:Transportes(GPS);Serviosdesade(monitoramentocardaco);Etiquetasmicroeletrnicas(tags);Logstica;Leiturasmltiplasdeetiquetas;Proteopessoal;proteo ambiental - identificao de queimadas e de incidncia solar.

    Engenhariadesistemasembarcados: mtodos, tcnicas e equipamentos. Por definio, sistemas embarcadossosistemasinteligentescapazesdecontrolarumagrandevariedadedeaparelhoseletrnicos,desistemas industriaiseatmesmode infra-estrutura.Ossistemasembarcadosesto escondidos namaior parte dos equipamentos cotidianos e podem ser utilizados emquasetodosossetoresdeatividade.icrotecnologia para a conectividade: aplicadas a servio de informao contnua;telecomunicaointerpessoal;aplicaesmveisparaasempresas;televisomvel;virtualizaodossoftwares.Segurana das transaes eletrnicas e seus contedos: tecnologias que visam prevenir,detectar e limitar os ataques de hackers contra os sistemas, pessoais e de empresas.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    28

    As tecnologias debase so: Identificao/autenticao seguras com uso de senhas, chaves USB, cartes inteligentes; assinaturas eletrnicas; desaparecimento da informaomediantedeteco de intrusos (IdS) e filtros. Estas tecnologias de base devem ser integradas a uma

    gamadeprodutoselaborados,oferecendoserviosdealtonvel,taiscomo:Controledeacessoeidentidade; Segurana de infra-estrutura de transporte (VPN); Certificao eletrnica; Segurana

    doscontedosedireitosnumricos.Aquisioetratamentodedados: fazrefernciaaumasriededispositivosetecnologiasquepermitemacapturadedados(sinais,imagens,textoesom).Requerumaforteinteraoentreasinformaesaseremcapturadaseoambienteaoseuredor.Aaquisioeprincipalmenteotratamentodosdadospodergerarosseguintesprodutos:Telefonegeolocalizador;vigilnciaindustrial: vigilncia das instalaes e do funcionamento da indstria em si; automveisinteligentes, munidos da capacidade de comunicar-se em rede por acesso sem fio; aplicaes

    devigilnciacivile(ou)militar.Sistemasdeproduoeestocagemdeenergia: aplicaesparamelhoriada capacidadedebateriaseacumuladores(porunidadedemassaevolume);melhoriadapotnciadebaterias;aumentodacapacidadedevidatildasbaterias;melhoriadocusto;aumentodavelocidadederecarga;processadoresesistemas.

    Competncia em microtecnologias de suporte para convergncia nBIC Viso 2

    A convergncia NBIC se refere convergncia de conhecimentos cientficos e sistemas tecnolgicos

    associandonanotecnologias(teoriasetcnicasdeproduoemanipulaodeobjetosnonvelatmicoe molecular), biotecnologias (mtodos e tcnicas que usam organismos vivos como ferramentas),infotecnologias (tecnologias da informao) e cognotecnologias (tecnologias aplicadas no domnio dacognio)visandoaoalcancedeumobjetivocompartilhado.Porsuainterdisciplinaridade,aconvergnciaNBIC temmltiplas aplicaes e de um ponto de vistamacroeconmico ela considerada a prximarevoluoindustrial.

    OdesenvolvimentodeprodutoscomatributosdaconvergnciaNBICpassapelamicrotecnologia.Atualmente, o mundo conta com um nmero reduzido de plos que desenvolvem competncias emmicrotecnologias para aplicaes especficas.

    Avisodefuturodeumaindstriaparanaensecompetentenodesenvolvimentodemicrotecnologiasde suporte para convergncia NBIC tem por objetivo beneficiar-se da dinmica que ser gerada por essa

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    2

    novaondatecnolgica.Ascaractersticasdofenmenodaglobalizaofazemcomquesejapossvelentrarnestecircuitoapartirdacriaodeatrativosemtermosdepesquisaaplicada, formaodealtonvelevalorizaoindustrial.

    Desafios

    Inserirpesquisadoresnasindstrias.Desenvolvermodelosdegestoadequadosempequenasemdiasempresas.Compatibilizar estrutura de produo cientfica das universidades com sistema de inovao.

    Influenciar na criao de poltica industrial de longo prazo.

    Induziraintegraoentreuniversidadeeempresa.Formarrecursoshumanoscombasesslidas.Transformaroensinobsico.DifundirinformaosobreconvergnciaNBICeseusimpactos.CriarcompetnciasinterdisciplinaresnasreasdaconvergnciaNBIC.

    Fatores crticos de sucesso

    Deacordocomosespecialistas,osfatorescrticosparaosucessonoprocessodeconcretizaodessavisodefuturoso:

    DemandaemP&D,TecnologiaeInovao.PolticasPblicas.RecursosHumanos.Articulaoentreatores.

    Solues e aes

    Osgruposdetrabalhoelaboraramumconjuntodeaesaseremdesenvolvidasat2015,paraquea indstriaparanaensepossadesenvolvermicrotecnologiasdesuporteparaconvergnciaNBIC.As aes foram centradas nos fatores crticos para o sucesso e levaram em considerao os desafios

    aseremvencidos.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    30

    QUADRO4 PROPOSTAS DEAES PARA COMPETnCIA EM MICROTECnOlOgIAS DE SuPORTE PARA COnVERgnCIA nBIC

    FATOR CRTICO AES

    Demanda em P&D, Tecnologia e Inovao

    Desenvolvercompetnciasemmicroenanotecnologias;biotecnologia;tecnologiasdeinformaoecomunicaoetecnologiasaplicadascognio.Identificar as capacidades instaladas.Criar/fortalecergruposdepesquisaemreasligadasconvergnciaNBIC.RealizarestudosdemercadoeestudosprospectivosparaasreasdeconvergnciaNBIC.definir estratgias de atuao e prioridades para concentrao de esforos.Implantarlaboratriosdepesquisavoltadosparareasexpoentes.Difundirasinformaesemboletinsinformativos.Desenvolveraplicaesparanovosmateriais.RealizarnovarodadadeestudosprospectivossobreaconvergnciaNBIC.RedesenharRoadMap.

    Polticas Pblicas

    Implementarpolticadedesenvolvimentocalcadanaeducao,cinciaetecnologia.Financiargruposecentrosdepesquisaemmicrotecnologias.InduziraformaodeRHespecializado.Aumentarem00%oinvestimentoemensinobsicoInduziracriaodeincubadoras,parqueseplostecnolgicos.Fomentaraculturadeplanejamentodelongoprazo.definir e apoiar diretrizes para convergncia NBIC.Adotar melhores prticas internacionais de polticas de incentivo ao desenvolvimento socioeconmico paraacelerarcrescimentodasreaspriorizadas.AmpliarimpactodaLeideInovao.Implementarpolticadedesenvolvimentodeplodecompetnciasemmicrotecnologias.ConsolidarplodecompetitividadeemmicrotecnologianoParan.

    Recursos Humanos

    Reverasprticaseducacionaisnoensinofundamentalcomvistasacriarumabaseslidaparaasetapasdeformaoseguintes.Potencializar o ensino tcnico profissionalizante em reas afins microtecnologia.Instituiroensinodeempreendedorismoegestodenegciosnaredepblica.Investirereforaraformaodepessoalnasreasdeengenhariaecinciasexatas;cinciasdavida;cinciascognitivas;tecnologiasdainformaoecomunicao.InternacionalizaraformaodeRHemmicrotecnologiaaplicadaconvergnciaNBIC.CriarestratgiasderetenodetalentosnoParan.DinamizaraformaodeRHespecializado.

    Articulao entre Atores

    Criarcentrodeapoioinovao,valorizaodapesquisaetransfernciadetecnologia.ArticularaesparaimplantaodeindstriasdemicrotecnologianoParan.Criarcentrosdetecnologiaemicrotecnologia.RealizaraesdedifusodeinformaessobreaconvergnciaNBIC.Articulartrabalhoemredecomplosdecompetnciamundiais.onitoraraspesquisasaplicadasconvergnciaNBIC(nvelestadual,nacionaleinternacional).

    FONTE:ObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiasdoSENAI/PR

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    31

    Tecnologias

    ParaqueaVisodeFuturoCompetnciaemmicrotecnologiasdesuporteparaconvergnciaNBIC possaseratingidacomsucesso,devemserarticuladasparceriasvisandoaodesenvolvimentoempresarialecapacitaoderecursoshumanos.

    Em termos tecnolgicos, a capacidade de acompanhar e antecipar as mutaes fator decompetitividadeepassaporcriarcompetnciasdedesenvolvimentoemmicrotecnologiadentrodoEstado.Apesquisasobretecnologias-chaveindicouasseguintesreas/tecnologiascomtendnciadecrescimento:

    Interface homem-mquina -Aevoluodas tecnologias induzgeneralizaodas funesdeinterfacehomem-mquina.Eixostecnolgicosaseremdesenvolvidos:

    Interfacedemateriais(monitores,alavancas,cmeras,microfones,teclados,entreoutros).Conceitodasinterfaces(ergonomia,psicologiacognitiva,adaptaoaosnovoscontextos).Gestoeletrnicaeinformticadasinterfaces.Novosmodosderepresentaodainformaoenavegao.Interao ubiquitria de equipamentos pormeio do idioma de origem, dos gestos e dosmovimentoshumanos,dosolhosedotato.Todasasinterfacessensoriais(cheiros,visoaguada,toque,sentimentos).Interfaces eletrnicas baseadas em sondasminiaturizadas que podero interagir com ofuncionamentodosneurniosbiolgicos.

    Realidade Virtual e 3D - A realidade virtual requer um domnio cientfico e tcnico muito grande. Astecnologiasmaisimportantesaseremdominadassoasdeinformticaeasdeinterfacematerialcomo,porexemplo:

    Osmeios informticos, hardware e software, que possam criar uma realidade virtual com ainteraohomem-mquina.Tecnologias que permitam a simulao em tempo real (objetos, personagens virtuais) deacordocomas leis fsicas(mecnica,tica,acstica)edoscomportamentos(psicolgicos,sociais,afetivos).ateriaispermanentes(interfacessensoriaisemotrizes)paracomunicaoentreoutilizadoreomundovirtual.

    Tela nmade - A multiplicao das aplicaes eletrnicas e de informtica portteis cria desafios em termosdeportabilidadedosdispositivosdevisualizaode imagense informaes.A telanmade uma das tecnologias-chave de diferentes aplicaes que incluem telefonia mvel, vdeos juke-box,consolesdejogosportteisecomputadoresportteis.Outrasaplicaesqueprecisamtersuastecnologiasdesenvolvidasso:

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    32

    onitoresdepequenasdimenses,combaixoconsumoealtaresoluo.onitorescomumconsumomuitopequenoeimagempermanente.Dispositivosdevisualizao:agrupadoseminglssobasiglaHD(Head Mounted Display),e permeados com novas aplicaes realidade aumentada mediante a superposio deinformaesdarealidade(indstria,defesaeturismo).Projetos de miniaturizao a diminuio do tamanho dos projetores de vdeo torna-oscompatveiscomasaplicaesnmades.Eletrnicaeinformticadecomando.Transmisso e estocagem das imagens fixas ou animadas: desenvolvimento de interfaces de

    visualizaoDpararepresentaodasimagens.Tecnologiasdeiluminaodemonitores:articulaodeaspectoscomoauto-iluminao,gestodaenergia,confortodeutilizaoeautonomiadosaparelhosportteis.

    Inovao em produtos e processos para Biomedicina Viso 3

    Abiomedicinaosetordeaplicaodasmicrotecnologiasqueapresentoumaiorcrescimento,emtodomundo,nosltimosanos.Osavanosprevistosnessareapermitirodiagnosticar,preveniretratarosproblemas de sade de forma cada vez mais rpida, eficiente e com o mnimo de sofrimento do paciente.

    DiversosestudosprospectivosforamrealizadosnaEuropaenosEstadosUnidosparaareademicrotecnologia,etodoselesapontamqueasmicrotecnologiaspermitiro,antesde2015,oimplantedemicrossensoresnocorpohumanoparacontroleemtemporealdoestadodesadedaspessoas.

    AVisoInovaoemprodutoseprocessosparaBiomedicinatemcomobaseumafortetendnciadasociedadeeminvestiremsade,entreoutros,emdecorrnciadeumamaiorlongevidadedaspopulaesedointeressecrescentededesfrutaresteacrscimodevidaemmelhorescondiesdesade.Estemercadoaltamentepromissoreabreumamplocampodedesenvolvimentoemmicrotecnologia.Paraaproveitaresta oportunidade, a indstria paranaense dever envidar esforos em pesquisa, desenvolvimento einovao,esealinharcomaindstriamundialdemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    Desafios

    Desenvolvereimplementarmodelosdegestoadequadosparapequenasemdiasempresas.CaptarrecursosparainvestimentosemP&D.Influenciar poltica industrial de longo prazo no Brasil.

    Facilitaroacessoarecursos.Diminuiraburocraciaeoscustosparaacessoarecursos.Reduziracargatributria.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    33

    Criar/fortalecerumaestruturasesuporteparapatentesnareademicrotecnologias.Formarcompetnciasnarea.

    Fatores crticos de sucesso

    Deacordocomosespecialistas,osfatorescrticosparaosucessonoprocessodeconcretizaodessavisodefuturoso:

    Articulaoentreatores.P&D,TecnologiaeInovaoemprodutos.RecursosHumanos.PolticasPblicas.

    Solues e aes

    OPaineldeEspecialistasprojetouumconjuntodeaesaseremimplementadasnohorizontede10anoscomvistasaconsolidaravisoInovaoprodutoseprocessosparaBiomedicina.Essasaesse concentram nos fatores crticos para o sucesso e levam em conta os desafios a serem vencidos.

    QUADRO5 PROPOSTASDEAESDA INDSTRIAPARANAENSECO InOVAO EM PRODuTOS E PROCESSOS PARA BIOMEDICInA

    continua

    FATOR CRTICO AES

    Articulao entre Atores

    Implementar mecanismo de integrao universidades-empresas: imerses temporrias de professores naindstria;projetosdeinteraouniversidades/APLs.Criar/fortalecerestruturadecaptaodefomentoparaprojetosdemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.Criarcentrodeapoioinovao,valorizaodapesquisaetransfernciadetecnologia.Identificar e articular parcerias estratgicas nacionais e internacionais.CriarcentrotecnolgicoemmicrotecnologiaparaBiomedicina.Sistematizarvigilnciatecnolgica.Prospectartecnologias-chaveparamicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    P&D, Tecnologia e Inovao em Produtos

    Criar/fortalecergruposdepesquisaemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.InduziraformaodeequipesmultidisciplinaresparadesenvolvimentodeprodutosInduzirainovaoincrementalemprodutosexistentes.Desenvolverprodutosparamonitoramentoindividual(adistncia)dossinaisvitaishumanos.Desenvolverprodutoscomatecnologialab on chip.Desenvolveramicroinstrumentaocirrgicaparacirurgiaminimamenteinvasiva.Desenvolverprteses.Incentivarodesenvolvimentodesoftwareembarcado.Criar/fortalecerInstitutodeP&D&Iemmicrotecnologiaaplicadabiomedicina.Desenvolvermicrossistemasimplantveisemrgoshumanos.Efetuarparceriascomuniversidades/centrosdepesquisanoexterior.Criarestruturadesuporteparapatentes.RealizarRoadmappingdaicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.GerarprodutoseprocessosinovadoresemBiomedicina.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    34

    Tecnologias

    Osucessonaconcretizaodessavisodependeda implementaodasaesvinculadasaosfatorescrticos,mastambm,emuitofortemente,deinvestimentosemtecnologiasdeapoio.AFundaoOPTIeoObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiadoSENAI/PRrealizaramumapesquisapara identificar algumas tecnologias importantes para o processo como um todo. Para que a indstria

    paranaensepossaatuarnainovaodeprodutoseprocessosparaBiomedicina,devemserconsideradasastecnologias:

    Microssistemas lab on a chip:baseadosemmicrocanais,quepermitirorealizardeumaformacmodaerpida,diversasanlises,diagnsticoseensaios.Microssistemas ou microssensores para monitoramento: Implantaodemicrossensoresnocorpo,quepermitirocontrolaroestadodesadegeraldopaciente.Microinstrumentao de preciso e miniaturizao dos equipamentos cirrgicos: paraexecuodeprocedimentoscirrgicosminimamenteinvasivos.Interface neurnio-microeletrnica:Desenvolvimentodemateriaisbiocompatveis.

    FATOR CRTICO AES

    Recursos Humanos

    desenvolver programas de capacitao especficos para microtecnologia aplicada Biomedicina.Criar/fortalecer cursos de engenharia biomdica (adequar grade curricular para formar profissionaispolivalentes).Criar/fortalecer cursos tcnicos profissionalizantes em reas de suporte microtecnologia.CriarcursosdeatualizaodecurtaduraoemparceriacomcentrosdeexcelncianoBrasileexterior.Estimular/facilitaraparticipaoemfeiras,congressoseexposies,nacionaiseinternacionais.InternacionalizarosRHformadosnoParanpormeiodeintercmbioestudantil,ps-graduaoecursosdeformaoeminstituiesdeexcelncianoexterior.Criar mestrado profissionalizante com foco em questes da indstria.Criarcursosdeps-graduaoquecontemplemreasdepesquisadamicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.Implementar plano de formao de competncias especficas de alto nvel em microtecnologias aplicadas Biomedicina.

    Polticas Pblicas

    Viabilizarinvestimentoseminfra-estruturadeensino,pesquisaetestesdequalidade.Induziraformaoderecursoshumanosespecializados.Induzirainserodedoutoresnaindstria.Induziracriaodeincubadoras,parquestecnolgicoseplosdecompetitividade.Implantar/fortalecerlaboratriosparacontroledequalidadeparamicroenano-tecnologias.Influenciar a criao de editais especficos para microtecnologia aplicada Biomedicina.IncentivaraexportaodeprodutosdemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.ConsolidarplodecompetnciasemmicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    FONTE:ObservatriodeProspecoeDifusodeTecnologiasdoSENAI/PR

    QUADRO5 PROPOSTASDEAESDA INDSTRIAPARANAENSECO InOVAO EM PRODuTOS E PROCESSOS PARA BIOMEDICInA

    concluso

  • 3

    Roadmaps

    FATOR CRTICO

    HORIZOnTE TEMPORAl VISO 12007 2008 2009 - 2011 2012 - 2015

    P&D,

    Tecn

    olog

    ia e I

    nova

    o

    Criar/fortalecerInstitutosdePesquisaeDesenvolvimentoemicrotecnologia.Realizarestudoseconmicosepesquisasdemercadoemmicrotecnologia.definir linhas de pesquisa & desenvolvimento prioritrias e concentrar esforos.Induzirodesenvolvimentodeprodutoseinovaoemmicrotecnologiaspara:etiquetasinteligentes;cermicasepolmerosavanadoserastreabilidade.Criar/fortalecercentrostecnolgicosparasimulaodeprocessosprodutivosparamicrotecnologias.(planta-piloto).

    Com

    petit

    ivida

    de em

    Micr

    otec

    nolo

    gia:

    Com

    pone

    ntes

    Elet

    rni

    cos e

    Sist

    emas

    Inte

    grad

    os

    Pesquisareaplicartecnologiasquepermitamatendereanteciparexignciasdomercado.Induzirodesenvolvimentodeprodutoseinovaoemmicrotecnologiapara:

    sensoriamento;monitoramentometrolgicodepropriedadesfsico-qumicasdealimentos;desenvolvimento de atuadores comomicromotores emicobombas voltados para seguranaalimentar,medicinaemeioambiente,entreoutros.

    Desenvolversoluesemmicrotecnologiaparaapoiarastransformaesnosetordeenergia.

    Prospectarnovaslinhasdepesquisa&desenvolvimento.Identificar prioridades e concentrar esforos.

    Polt

    icas P

    blic

    as

    BuscarainstalaodeindstriancorademicrocomponentesnoParan.InduziraformaodeRHespecializadosemtodososnveisdegraduao.definir e implementar polticas de atrao de pesquisadores para atuao em empressas. Induzirodesenvolvimentodamicrotecnologiaemuniversidades,incubadoraseparquestecnolgicos.Facilitaraimportaodeequipamentoseatividadesdetransfernciadetecnologia.Induzireincentivarautilizaodeferramentascomputacionaisparamicroenanotecnologias.Facilitaroacessodemicroepequenosempresriosmicrotecnologia.ApoiarAPLsquepossamdesenvolveratuaoemmicrotecnologias.

    Criarplotecnolgicoemmicrotecnologia.InvestirecaptarinvestimentosparamicrotecnologiasdeformaadesoneraraP&D&T&Idasempresas.Estimularainserodedoutoresnasempresas.Criarincentivosparaempresasquegerempatentes.Induzirocrescimentodeaglomeraesindustriaiscomfocoemicrotecnologia.

    Consolidarplodecompetitividadeemmicrotecnologia.

    Artic

    ula

    o en

    tre A

    tore

    s ArticularesforosparainstalaodeindstriancorademicrocomponentesnoPR.Criar/fortalecerestruturaparaarticulaodeparceriasecaptaodefomentoparaprojetosdemicrotecnologia.Realizarestudosprospectivoscomnfaseemtecnologias-chave.Construir imagem em microtecnologia (valorizar os ativos existentes, intensificar participao em feiras, workshopseeventosnacionaiseinternacionais).Articularrelaouniversidade/empresacomvistasapotencializarbenefciosdaLeideinovao.EstimularculturadeproteodaPropriedadeIntelectual.

    Estruturarncleoparamonitoramentoeantecipaodeevoluesqueimpactemosetor.Criar/fortalecer rede de informao para identificar oportunidades no mercado exterior.AmpliarimpactodaleideInovao.

    Criarrededeserviosemicrotecnologiaparaarticularaesepotencializarsolues.

    Recu

    rsos

    Hum

    anos

    Desenvolverprogramasdecapacitaodealtonvel.Criar cursos especficos nos nveis tcnico, graduao e ps-graduao. Ofertarprogramasdeformaoemferramentascomputacionaisparamicroenanoprodutos.

    Implementar programa de formao e fixao de doutores em microtecnologia e reas correlatas.Incentivaracapacitaoemgestoempresarial.Incluirnagradecurriculardoensinotcnico/engenhariaousodeferramentascomputacionaisparadesenvolvimentodemicroenanoprodutos.Criar cursos de mestrado profissionalizante.

    Antecipar mudanas no perfil e investir na formaodeRHespecializado.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    3

    FATOR CRTICO

    HORIZOnTE TEMPORAl VISO 22007 2008 2009 - 2011 2012 - 2015

    Dem

    anda

    em P

    &D,

    Tecn

    olog

    ia e I

    nova

    o

    Desenvolvercompetnciasemmicroenanotecnologias;biotecnologia;tecnologiasdeinformaoecomunicaoetecnologiasaplicadascognio.Identificar as capacidades instaladas.Criar/fortalecergruposdepesquisasemreasligadasconvergnciaNBIC.RealizarestudosdemercadoeestudosprospectivosparaasreasdaconvergnciaNBIC.definir estratgia de atuao e prioridades para concentrao de esforos.

    Com

    pet

    ncia

    em M

    icrot

    ecno

    logi

    as d

    e sup

    orte

    par

    a con

    verg

    ncia

    nBI

    C

    Implantarlaboratriosdepesquisavoltadosparareasexpoentes.Difundirasinformaesgeradasemboletinsinformativos.Desenvolveraplicaesparanovosmateriais.

    RealizarnovarodadadeestudosprospectivossobreaconvergnciaNBIC.Redesenharroadmap.

    Polt

    icas P

    blic

    as

    Implementarpolticadedesenvolvimentocalcadanaeducao,cinciaetecnologia.Financiargruposecentrosdepesquisaemmicrotecnologias.InduziraformaodeRHespecializado.Aumentarem00%oinvestimentoemensinobsico.Induziracriaodeincubadoras,parqueseplostecnolgicos.Fomentaraculturadeplanejamentodelongoprazo.

    definir e apoiar diretrizes para a convergncia NBIC.Adotarmelhoresprticasinternacionaisdepolticasdeincentivoaodesenvolvimentosocioeconmicoparaacelerarcrescimentodasreaspriorizadas.AmpliarimpactodaLeideInovao.Implementarpolticadedesenvolvimentodeplodecompetnciasemmicrotecnologias.

    ConsolidarplodecompetitividadeemmicrotecnologianoParan.

    Recu

    rsos

    Hum

    anos

    Reverasprticaseducacionaisnoensinofundamentalcomvistasacriarumabaseslidaparaasetapasdeformaoseguintes.Potencializar o ensino tcnico profissionalizante em reas afins microtecnologia.Instituiroensinodeempreendedorismoegestodenegciosnaredepblicas.Induzirodesenvolvimentodacompetnciadecomunicaoemvriosidiomas.Induzirodesenvolvimentodacompetnciadeusodaslinguagenscomputacionais(alfabetizaodigital).Investirereforaraformaodepessoalnasreasde:engenhariaecinciasexatas;cinciasdavida;cinciascognitivas;tecnologiasdeinformaoecomunicao.

    InternacionalizaraformaodeRHemmicrotecnologiaaplicadaconvergnciaNBIC.CriarestratgiasderetenodetalentosnoParan.

    DinamizaraformaodeRHespecializado.

    Artic

    ula

    o

    entre

    Ato

    res

    Criarcentrodeapoioinovao,valorizaodapesquisaetransfernciadetecnologia.ArticularaesparaimplantaodeindstriasdemicrotecnologiasnoParan.Incentivaroregistrodapropriedadeintelectual.

    CriarCentrosdetecnologiaemicrotecnologia.RealizaraesdedifusodeinformaessobreaconvergnciaNBIC.

    Articulartrabalhoemredecomplosdecompetnciamundiais.onitoraraspesquisasaplicadasconvergnciaNBIC(nvelestadual,nacionaleinternacional).

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    3

    FATOR CRTICO

    HORIZOnTE TEMPORAl VISO 32007 2008 2009 - 2011 2012 - 2015

    Artic

    ula

    o en

    tre A

    tore

    s

    Criar/fortalecerestruturadecaptaodefomentoparaprojetosdemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.Implementarmecanismosdeintegraouniversidade-empresa.

    imersestemporriasdeprofessoresnasindstrias.projetosdeinteraouniversidades/APLs.

    Criarcentrodeapoioinovao,valorizaodapesquisaetransfernciadetecnologia.Identificar e articular parcerias estratgicas nacionais e internacionais.

    Inov

    ao

    em P

    rodu

    tos e

    Pro

    cess

    os p

    ara B

    iom

    edici

    na

    CriarcentrotecnolgicoemmicrotecnologiaparaBiomedicina.Sistematizarvigilnciatecnolgica.Prospectartecnologias-chaveparaicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    Incrementarparceriasestratgicascomplostecnolgicosnacionaiseinternacionais.

    P&D,

    Tecn

    olog

    ia e I

    nova

    o

    em P

    rodu

    tos Criar/fortalecergruposdepesquisasemmicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    Induziraformaodeequipesmultidisciplinaresparadesenvolvimentodeprodutos.Induzirinovaoincrementalemprodutosexistentes.Desenvolverprodutosparamonitoramentoindividual(adistncia)dossinaisvitaishumanos.Desenvolverprodutoscomatecnologialab on chip.Desenvolveramicroinstrumentaocirrgicaparacirurgiaminimamenteinvasiva.Desenvolverprteses.Incentivarodesenvolvimentodesoftwareembarcado.

    Criar/fortalecerInstitutodeP&D&IemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.Desenvolvermicrossistemasimplantveisemrgoshumanos.Efetuarparceriascomuniversidades/centrosdepesquisanoexterior.Criarestruturadesuportepararegistrodapropriedadeintelectual.

    RealizarRoadmappingdaicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.GerarprodutoseprocessosinovadoresemBiomedicina.

    Recu

    rsos

    Hum

    anos

    desenvolver programas de capacitao especficos para microtecnologia aplicada Biomedicina.Criar/fortalcer cursos de engenharia biomdica (adequar grade curricular para formar profissionais polivalentes).Criar/fortalecer cursos tcnicos profissionalizantes em reas de suporte microtecnologia.CriarcursosdeatualizaodecurtaduraoemparceriacomcentrosdeexcelncianoBrasileexterior.Estimular/facilitaraparticipaoemfeiras,congressoseexposies,nacionaiseinternacionais.

    InternacionalizarosRHformadosnoParanpormeiodeintercmbioestudantil,ps-graduaoecursosdeformaoeminstituiesdeexcelncianoexterior.Criar mestrado profissionalizante. Criarcursosdeps-graduaoquecontemplemreasdepesquisadamicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    Implementarplanodeformaodecompetncias especficas de alto nvel em microtecnologiasaplicadasBiomedicina.

    Polt

    icas P

    blic

    as

    Viabilizarinvestimentoseminfra-estruturadeensino,pesquisaetestesdequalidade.Induziraformaoderecursoshumanosespecializados.Induzirainserodedoutoresnaindstria.Induziracriaodeincubadoras,parquestecnolgicoseplosdecompetitividade.

    Implantar/fortalecerlaboratriosparacontroledequalidadeparamicroenanotecnologias.Influenciar a criao de editais especficos para microtecnologia aplicada Biomedicina.IncentivaraexportaodeprodutosdemicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

    ConsolidarplodecompetnciasemmicrotecnologiaaplicadaBiomedicina.

  • 3

    Atores e Responsabilidades

    Para concretizar as Vises de Futuro, foram identificadas aes especficas para cada atorenvolvidonoprocesso:autoridadespblicas,empresaseassociaesempresariais,instituiesdeensinoecentrosdepesquisa,eoterceirosetor.Asautoridades pblicasdevemresponsabilizar-sepelasseguintesaesconsideradaschave

    paraconcretizaressasVises:IncorporarasvisestrabalhadasnaagendapolticadedesenvolvimentodoParan.Criarumparquetecnolgicoparaodesenvolvimentodamicrotecnologia.Desenvolverumplanoestratgicoparaosetor.Realizarummapadecapacidadesenecessidadesdeformao.Revisarosplanoseducacionaisemtodososnveis.Facilitaraaquisiodeequipamentosetecnologias.InvestiremP&D.

    Empresrios e Associaes devemserresponsveispor:Identificar mercados e setores de demanda.

    Identificar produtos e componentes inovadores.

    Criaroupromoveraimplantaodeumaempresadefabricaodemicrocomponentes,sobreaqualsedesenvolverosetor.desenvolver em parceria com entidades financiadoras, mecanismos de financiamento.

    Realizarpesquisa.

    As Instituies de ensino e centros de pesquisa seroosresponsveisemcriar:Cursosdecapacitaotcnicaecomercial.Cursosdeformaoemcontroledaqualidade.Programasdeformaoemcomrcioexterior.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    40

    Centros de possam desenvolver tecnologias especficas para cada setor.

    RealizarpesquisasemsintoniacomasindstriasdoEstado.

    Os elos da cadeia de valor, desde o agricultor at o terceiro setor, devem: Criarassociaesqueintegremtodososatores.Incorporartecnologiasqueaumentemaprodutividade.Promoverodesenvolvimentodenovosprodutos.Desenvolveraescomunsdecomercializao.

    necessrioqueossetores pblico e privadoseempenhemem:Arbitrarcampanhasdeformaoparadivulgaroconceitodemicrotecnologiaaplicadabiomedicina.ArbitrarcampanhasdeformaoparadivulgaraconvergnciaNBIC.Estabelecermedidasqueincentivemodesenvolvimentotecnolgico.Criarumainfra-estruturadesuporteaosetor,comocentrostecnolgicos,laboratrios,plantas-piloto,queajudemasempresasnodesenvolvimentodeprodutosmicrotecnolgicos.Apoiarasexportaes.

  • 41

    Tecnologias-Chave para o desenvolvimento da rea de Microtecnologia

    Almde todas as aes,medidas e tecnologias associadas a cada uma das trs visesde futuro vislumbradas para o desenvolvimento da indstria de icrotecnologia noEstadodoParan,necessriaa incorporaode tecnologiasavanadas relacionadas,principalmente,comProdutoseaplicaesbiomdicasavanadas,Seguranaegestodemercadorias,Dispositivosmveis,eArmazenamentoetransfernciadedadoseaplicaesinteligentes.

    Tecnologias-chave so aquelas que precisam ser de domnio da indstria para garantia de suacompetitividade.Podemtratar-setantodetecnologiasjexistentes,bemestabelecidas,equecontinuamsedesenvolvendo,quantodetecnologiasemergentes,compossibilidadedeindustrializaoemumhorizontede10anos.(INISTREDELINDUSTRIE,1995).

    AsTecnologiasassociadasaosProdutoseAplicaesBiomdicasAvanadasso:Lab on a chipAnliseambulatorialmedianteusodechips.Interfaceneurnio-microeletrnicaimplantesdemicrossistemasemrgosdocorpo.onitoramentoemtemporealmedianteaimplantaodemicrossensores.icroinstrumentaocirrgica.icrossistemasticos.Sensoresdepresso.

    JastecnologiasassociadasSeguranaeGestodeercadoriasso:Etiquetasinteligentesemicrossensoresemembalagensmonitoramentodealimentos.Microcircuitos e microssensores identificao, controle e pagamento de bens de consumo em

    lojasdedepartamento.Microetiquetas identificadoras gesto de frotas, mercadorias, equipamentos e viajantes.

    AsTecnologiasassociadasaosDispositivosveisso:Microcomponentes baseados em microfreqncia que diminuam o peso e volume dos telefones

    mveis(celulares).

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    42

    icropilhasdecombustvelaumentodadensidadeenergticaemat10vezessuperioratualerealizaarecargadeformainstantnea.

    Por fim, as Tecnologias associadas ao Armazenamento e Transferncia de dados e aplicaes

    inteligentesso:Redes de fibra tica que usam componentes optoeletrnicos baseados em Microespelhos

    comunicaesmediantemultiplexaoporlongitudedeonda.Cabeotesdeleituraeescritadedados.Produtos inteligentesmediantea incorporaodesensores(luz, temperatura,umidade,odor,entreoutros).Desenvolvimentodenovosmateriais.ateriaisinteligentesnanoestruturadosquerespondamaestmulosexternos.

  • 43

    Concluses

    Roadmapping de microtecnologia

    Area de microtecnologia foi identificada como promissora e validada como de interesse paraaindstriaparanaense.Nestesentido,ofuturodesejadopassapelacriaodeumaindstriafortedemicrotecnologianoParan.Como chegar l? a pergunta que conduziu este processo e induziu a escolha do mtodo

    roadmapping como ferramenta de mobilizao para esta reflexo coletiva.ORoadmapping de Microtecnologia buscou estabelecer vises consensuais de futuro e identificar

    foras e meios de superar as dificuldades. de forma participativa, foram construdas perspectivas para uma

    indstriademicrotecnologiacompetitivaeinovadoranoParan.Asvisesestabelecidasforam:Competitividadeemmicrotecnologia:componenteseletrnicosesistemasintegradosCompetnciaemmicrotecnologiasdesuporteparaaconvergnciaNBICInovaoemprodutoseprocessosparabiomedicinaParacadaviso foielaboradoumRoadmap,quesintetizaoscaminhosapercorrereasetapas

    a cumprir em diferentes horizontes temporais. Foram tambm identificadas tecnologias-chave para a

    competitividadedaindstriademicrotecnologia.Avivnciadoprocessoderoadmappingpermiteconcluirqueestemtodoapropriadopara:

    Identificaremdetalhes,medianteaexperinciadosparticipantes,oestadorealdosetor/reaindustrial;Criarconsensoparaodesenhodasperspectivasdefuturo;Sistematizargrandequantidadedeinformaono-estruturadaeconhecimentotcitosobreosetor/rea;Sensibilizaremobilizaratoresfundamentaisparaaelaboraoeimplementaodosprojetosnecessriosmaterializaodasperspectivasdefuturo.

    Oprocessoderoadmappingeosroadmapsgeradosparaaindstriademicrotecnologiacomunicamintenesestratgicasepodempermitiroalinhamentodeaes.Aconcretizaodessepotencialdemanda

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    44

    um grande trabalho de difuso destas informaes, depende da assimilao e incorporao destasperspectivas, e tem como fator crtico a capacidade de articulao entre atores e interesses privados,pblicosedoterceirosetor.

    Projeto Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    Este projeto institui um processo estruturado de construo coletiva de futuro e no binio2006/2007realizouroadmappingsparaossetores/reasdeprodutosdeconsumo,indstriaagroalimentar,microtecnologia, biotecnologia aplicada indstria agrcola, animal e florestal.

    AsRotas Estratgicasestosendorealizadasemcooperao tcnicacomaFundaoOPTI -ObservatriodeProspectivaTecnolgicaIndustrial,daEspanha,eseapiamemestudossobreaeconomiadoParan,sobreasituaoatualdecadaumdossetorestrabalhadosesobretendnciastecnolgicasinternacionais. Nesta primeira etapa, contaram com a colaborao de cerca de 120 especialistas queparticiparamativamentedoprocessodeconstruodosRoadmaps,ouseja,dasrepresentaessintticasdastrajetriasquepodemtornarpossveisasvisesdesenhadas.

    Pormeiodestainiciativa,oSistemaFIEPestbuscandoinduzirumprojetocooperativodefuturo.Otrabalhorealizadoforneceumavisopanormicadepossibilidadesdedesenvolvimentoparaossetorescontemplados.

    Oconjuntodeinformaesaquisistematizadaspodesubsidiaratomadadedecisodediferentesatores,organizaese instituiesdoEstadodoParanemtermosde:elaboraodeestratgiasparaidentificao, desenvolvimento e incorporao de tecnologias; definio do foco de aes/produtos de

    curto, mdio e longo prazo; e priorizao de reas para pesquisa e desenvolvimento, entre outros. Enfim,

    pode permitir antecipar-se para responder com agilidade s mudanas previstas e tambm definir linhas de

    aoparaprovocarasmudanasquesejamnecessrias.As rotas estratgicas para o desenvolvimento industrial paranaense so caminhos a serem

    percorridosdeformasolidria,ondeacooperaoeainovaosoachavedosucesso.Aconcentraodeesforoshumanos,oreforomtuo,oinvestimentoemeducao,osprojetosestratgicos,ainteraoentreorganizaespblicaseprivadas,academiaeempresas,todosestesfatoresjuntospodemlevaraindstriaeasociedadedoParanaospatamaresalmejados.

    Portanto,oimpactodestetrabalhodepende,emuito,doprocessodeapropriaodestaprospecopelo tecido industrial e demais organizaes da sociedade. Todos so convidados a dar significado a este

    trabalhoedeformanegociadaestabelecerrelaesvitoriosasrumoaofuturo.

  • 4

    Prximos Passos

    OprojetoRotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense ter o seguintedesdobramento:DifusodoRoadmapping demicrotecnologia,assimcomodosdemaissetores/reastrabalhadosem2006/2007:Divulgaodosrelatriostcnicos;Produodefolderevdeoemcincoidiomas(portugus,ingls,francs,espanholealemo)RealizaodeciclodereuniesemtodooParanparadivulgaoedilogosobreasrotas.Articulaodosatoresparaviabilizaodasaesprevistasnasrotaselaboradas.DesenvolvimentodaFase2doprojeto,comarealizaodeRoadmappingsparaossetores/reas:Sade,Papel,etalecnico,Plstico,EnergiaeTurismo.definio de estratgia de monitoramento das tecnologias-chave para a indstria paranaense.

    Prospecodesetores/reasestratgicosparaodesenvolvimentodaindstriadoParan.

  • 4

    Referncias

    AllAN, A; EdENFEld, d; JOYNER JR, WH; KAHNg, AB; ROdgERS, M; ZORIAN, Y. 2001 technology roadmap for semiconductors.Computer, volume 5, number 1, 2002, p.42-5.Computer,volume5,number1,2002,p.42-5.

    AERICANCHEICALSOCIETY;AERICANINSTITUTEOFCHEICALENGINEERS;CHEICALANUFACTURERSASSOCIATION;COUNCILFORCHEICALRESEARCH;SYNTHETICORGANICCHEICALANUFACTURERSASSOCIATION.Technology vision 2020: the US chemical industry.1996.Disponvelem:http://www.chemicalvision2020.org/pdfs/chem_vision.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    API-AERICANPETROLEUINSTITUTE;NPRA-THENATIONALPETROCHEICALANDREFINERSASSOCIATION.Technology roadmap for the pretoleum industry.1999.Disponvelem:http://www.eere.energy.gov/industry/petroleum_refining/pdfs/petroleumroadmap.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    AWEA - AMERICAN WINd ENERgY ASSOCIATION. Roadmap: a 20-year industry plan for small turbine technology.2002.2002.Disponvelem:http://www.awea.org/smallwind/documents/1958.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    BAUANN,R.O Brasil e a economia mundial.Rio de Janeiro: Campus, 1995.RiodeJaneiro:Campus,1995.

    BRADLEY,R.Technology roadmap for the 21st century truck program.2000. Disponvel em:2000.Disponvelem:http://www.doe.gov/bridge.Consultadoem26/02/2007.

    BRAY,OH;GARCIA,L.Technology roadmapping: the integration of strategic planning for competitiveness.Portland:PICNET-PortlandInternationalConferenceonanagementandTechnology,1997a.

    BRAY,OH;GARCIA,L.Fundamentals of technology roadmapping.Albuquerque:SANDIANationalLaboratoriesStrategicBusinessDevelopmentDepartment,1997b.

    BURKE,T;SCHIDT,.Calimetrics annouces MLTM technology roadmap to take optical disk capacity to 60 GB per side.Disponvelem:http://roadmap.itap.purdue.edu/ctr/documents/Calimetrics-Roadmap.pdf.

    CNAE, Comisso Nacional de Classificao, 2006. disponvel em: http://www.cnae.ibge.gov.br.Consultadoem21/02/2007.

    CASTETALCOALISATION.Metalcasting industry technology roadmap.1998. Disponvel em:1998.Disponvelem:http://gateway.metalcasting.govtools.us/reports/roadmap.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    CHEN, William T. Futures trends in Flip Chip packaging and applications.Disponvel em:Disponvelem:http://www.apialliance.com/pdf/Archive_03/W_Chen_ASE.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    COPAQ.Compaq 64-bit server roadmap.Disponvelem:http://roadmap.itap.purdue.edu/ctr/documents/Tru64UNIX_roadmaps1.pdf.

    COUTINHO,L;FERRAz,JC.Estudo da competitividade da indstria brasileira.Campinas:Papirus,1995.

    DEEESTER,Piet.First roadmap for optical communications.2002.Disponvelem:http://www.ist-optimist.org/pdf/trends/May2002/roadmap_draft_may2002_files/frame.htm

    dUCATEl, K; BOgdANOWICZ, M; SCAPOlO, F; lEIJTEN, J; BURgElMAN, JC. Scenarios for ambient intelligence in 2010.2001.Disponvelem:http://forera.jrc.es/documents/eur1976en.pdf.Consultadoem26/02/2007.

  • Roadmapping da Microtecnologia 2015

    4

    EPRI - ElECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE. Electricity technology roadmap.200.Disponvelem:http://www.epri.com/roadmap/.Consultadoem:26/02/2007.

    EPIA-EuropeanPhotovoltaicIndustryAssociation.Industry needs and industrial roadmap.2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://paris.fe.uni-lj.si/pvnet/files/1st_RTd_Workshop_2002/Cameron.pdf.

    FJELL,Yngve.3G: challenges ahead.200. Disponvel em:200.Disponvelem:http://www.eurescom.de/~ftproot/web-deliverables/public/P1200-series/P120/D/g-operatorchallenges_fjell.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    FORESIGHTVEHICLEPROGRAE.Foresight vehicle technology roadmap.London:SocietyofotoranufacturersandTraders,2004.

    gREgORY, J; lUJAN, R; HAlEY, d; HAMEl, W. Robotics and intelligent machines: a doe critical technology roadmap.2001.2001.Disponvelem:http://www.robotics.ost.doe.gov/reports/rimroadmap.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    GROENVELD,P.Roadmapping integrates business and technology.ResearchTechnologyanagement,volume40,number5,1997,p.48-55.

    ITRS-InternationalTechnologyRoadmapforSemiconductors.CMC Manufacturing Technology Roadmap.2000.Disponvelem:http://roadmap.itap.purdue.edu/ctr/documents/010124cmc_roadmap.pdf.

    IWAI, H. CMOS technology year 2010 and beyond.IEEEJournalofSolid-StateCircuits,volume4,number,1999.

    JgER-WAldAU , A. Roadmaps for PV: a comparison between Japan and the US.2002.Disponvel em:Disponvelem:http://paris.fe.uni-lj.si/pvnet/files/1st_RTd_Workshop_2002/Jaeger-Waldau.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    JARUzELSKI,B;DEHOFF,K;BORDIA,R.The Booz Allen Hamilton global innovation 1000: Money isnt everything.Strategy+Business,issue41,winter,2005.

    JOHANN,Ulrich.HYPER technology Road Map.200.Disponvel em:Disponvelem:http://sci2.esa.int/hyper/docs/roadmap.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    lAYNE, AW. High efficiency engines and turbines (HEET).2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://www.netl.doe.gov/publications/proceedings/02/turbines/layne.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    LUKE,D;HAP,S.Roadmapping the resolution of gas generation issue in packages containing radioactive waste/materials a status report.2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://www.osti.gov/energycitations/servlets/purl/797098-vHdF94/native/797098.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    EYYAPPAN,.Nanotechnology: opportunities and challenges.2002.Disponvelem:http://www.ipt.arc.nasa.gov/Graphics/new_talk.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    INISTREDELINDUSTRIE.Les 100 technologies cls pour lindustrie franaise lhorizon 2000.Directiongnraledesestratgiesindustrielles.1.ed.Julho,1995.

    NASA.Solar sail technology development 5-year roadmap.2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://solarsails.jpl.nasa.gov/roadmap/roadmap-15-year2.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    OPTI.Microtecnologias y Microsistemas, Tendencias tecnolgicas a medio y largo plazo.adrid:FundacinOPTI,semdata.

    OPTI.TIC: tendencias de evolucin.adrid:FundacinOPTI,2005.

    PHALL,R;FARRUKH,CJP;PROBERT,DR.Technology roadmapping developing a practical approach for linking resources to strategic goals.JournalofEngineeringanufacture,volume217,number9,200.

  • Rotas Estratgicas para o Futuro da Indstria Paranaense

    48

    PHALL,R;FARRUKH,CJP;PROBERT,DR.Collaborativetechnologyroadmapping:networkdevelopmentandresearchprioritization.International Journal of Technology Intelligence and Planning,volume1,number1,2004(a),p.9-55.

    PHALL,R;FARRUKH,CJP;PROBERT,DR.Technological roadmapping a planning framework for evolution and revolution.ForecastingandSocialChange,volume71,2004(b),p.5-26.

    PROBERT,D.;RADNOR,.Frontier experiences from industry-academia consortia.ResearchTechnologyanagement,v.46,n.2,200,p.27-0.

    PVNETConsortium.PV R&D for PV products generating clean electricity.2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://paris.fe.uni-lj.si/pvnet/files/PVNET_Roadmap_Dec2002.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    RCBI-RepresentativesoftheCommercialBuildingIndustry.High-performance commercial buildings: a technology roadmap.1999.Disponvelem:http://www.eere.energy.gov/buildings/info/documents/pdfs/roadmap_lowres.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    ROSSEISSL,N.Fuel cells for buildings roadmap workshop.2002. Disponvel em:2002.Disponvelem:http://www.p2pays.org/ref/20/1976.pdf.

    SAdAYASU, M; lANATA, W; TAYlOS, d; STUMP, R. Hitachi DVD business backgrounder.Disponvel em:Disponvelem:http://roadmap.itap.purdue.edu/ctr/documents/DVDback.pdf.

    SCHALLER,RR.Technological innovation in the semiconductor industry: a case study of the international technology roadmap for semiconductors (ITRS).GeorgeasonUniversity:dissertationofDoctorofPhilosophyPublicpolicy,2004.

    SCOUTEN, WH; PETERSEN, g. New biocatalysts: essential tools for a sustainable 21st century chemical industry.1999.1999.Disponvelem:http://www.ccrhq.org/vision/index/roadmaps/New%20Biocatalysts.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    SOCIETYFOROTORANUFACTURERSANDTRADERS.Foresight vehicle technology roadmap: technology and research directions for future road vehicles.Disponvel em:Disponvelem:http://www.foresightvehicle.org.uk/technology_road_map.asp.

    THOPSON,TB;KONTOARIS,K.Technology roadmap for the computational fluid dynamics.1999. Disponvel em:1999.Disponvelem:http://www.chemicalvision2020.org/pdfs/compfluid.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    TREITEL,R.Roadmap et Roadmapping: tout ce que vous voulez savoir sur les roadmaps et vous navez jamais os demander.Disponvelem:htttp://igart.free.fr/.ltimaatualizaoem22demaiode2005.Consultado em 2 fevereiro de 2007.Consultadoem2fevereirode2007.

    USDEPARTENTOFAGRICULTURAL;USDEPARTENTOFENERGY.The technology roadmap for plant/crop-based renewable resources 2020.1998. Disponvel em:1998.Disponvelem:http://www.osti.gov/bridge/purl.cover.jsp?purl=/75619-sRmRAG/native/.Consultadoem26/02/2007.

    USDEPARTENTOFENERGY.Robotics and intelligent machines roadmap.1998. Disponvel em:1998.Disponvelem:http://www.rim.doe.gov/.Consultadoem26/02/2007.

    USDepartmentofEnergy.Vision 2020: the lighting technology roadmap.Disponvel em:Disponvelem:http://www.eere.energy.gov/buildings/info/documents/pdfs/lighting_roadmap_compressed.pdf.

    USDepartmentofEnergy.Vision 2020: the lighting technology roadmap.2000. Disponvel em:2000.Disponvelem:http://www.eere.energy.gov/buildings/info/documents/pdfs/lighting_roadmap_compressed.pdf.Consultado em 26/02/2007.Consultadoem26/02/2007.

    USDEPARTENTOFENERGY.Biobased products and bioenergy roadmap.2001. Disponvel em:2001.Disponvelem:http://roadmap.itap.purdue.edu/ctr/documents/BIOENGY_RDP_0718.pdf.Consultadoem26/02/2007.

    WIllYARd, C.H.; MCClEES, C.W, Motorolas technology roadmapping process,Researchanagement,Sept.-Oct.,1987,p.1-19.

  • 4

    Participantes

    ParticipantesdosPainisdeEspecialistasdaindstriaAgroalimentar

    nOME DO PARTICIPAnTE InSTITuIOAdemirorgensternPadilha AssociaodoDesenvolvimentoTecnolgicodeLondrina(Adetec)AterCristfoli CristfoliChristopheBricout AXPicroeletrnicaDouglasPauloRenaux UniversidadeTecnolgicaFederaldoParan(UTFPR)EmersonarceloGirotto UniversidadeEstadualdearing(UE)HlioJosDurigan FurukawaIndustrialHumbertoRemigioGamba UniversidadeTecnolgicaFederaldoParan(UTFPR)JorgeTakeda IncubadoraTecnolgicadeCuritiba(Intec)JosRobertoDiasPereira UniversidadeEstadualdearing(UE)JlioCezarenezesSampaio SiemensLtdaKarlaReginaRattmannFreire EletroluxBrasilMarlio Bonfim UniversidadeFederaldoParan(UFPR)auriciodosSantosKaster UniversidadeTecnolgicaFederaldoParan(UTFPR)iltonPiresRamos InstitutodeTecnologiadoParan(TECPAR)Osmaruzilli FundaoAraucriaPatrcioImpinnisi InstitutodeTecnologiaparaoDesenvolvimento(LACTEC)Rosiouro IncubadoraTecnolgicadeCuritiba(Intec)SrgioBruel CmaradeComrcioFranaBrasil(CCFB)TonyNovaes GeltTecnologiaValriaArruda UniversidadeTecnolgic