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Fotografia #96 1001° art 3 design

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design #96 F o t o g r a f i a F o t o g r a f i a 3 1001° art design .................................................................................processos de impressão.................21.......................... .................................................................................embalagem....................................18 Conselho Editorial: Rangel Sales instituição Senai - Cecoteg com sede em Belo Horizonte / MG. Fundador: Douglas Phillipi

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F o t o g r a f i a

SUMÁRIO

.................................................................................fotografia.........................................4...........................

.................................................................................ilustração..........................................6

.................................................................................portifólio............................................8

.................................................................................inspiração.......................................12

.................................................................................tipografia.........................................15

.................................................................................embalagem....................................18

.................................................................................processos de impressão.................21..........................

1001°O projeto 1001° art e design é uma iniciativa desenvolvida

durante o módulo III do curso técnico de design gráfico da instituição Senai - Cecoteg com sede em Belo Horizonte / MG.

Fundador:

Douglas Phillipi

Conselho Editorial: Rangel Sales

Editor, Redação, Revisão, Projeto Gráfico, Arte:

Douglas Phillipi

Colunistas: Diana Gonzales, Damião Santana, Fátima Finizola, Vini Guimarães, Martim Bruce e Kleber Rodrigues

Agradeço a todas pessoas que participaram do projeto e que de alguma forma incentivou

a concretização do mesmo. Em especial Rangel Sales, Andrea Eustanislau, Mariana Fonseca (pela orientação), Felipe F. Vilela e Cidin por ter aceito o convite, Família e amigos pelo alicerce

e ao principal responsável por essa conquista: Deus.

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Fotografia Hiper Detalhada

Imagine que vê uma fotografia panorâmica de Paris onde está representado o Rio Sena, a Torre Eiffel, as diversas pontes da cidade e o Sacré Co-eur, ao longe. Agora, pense que pode fazer zoom nessa imagem até poder saber exactamente o que já por detrás das janelas dos edifícios mais próximos. Poder contar quantas pessoas es-tão em cada divisão, se se trata de uma sala ou de uma cozinha e comparar, até, os diferentes móveis dos apartamentos. Parece algo digno do satélite mais poderoso da NASA, mas são, na verdade, as fotografias hiper-detalhadas do francês Jean François Rauzier. Ou simplesmente as hiper-fotos, como o seu autor lhes chama. Através da montagem de centenas ou até milhares de fotografias de alta qualidade, é criada uma imagem de hiper-resolução que leva ao extremos tanto o detalhe como a perspectiva. Cada colagem leva entre 600 e 3400 fotografias individuais que são tiradas individualmente, num período de tempo que pode chegar às duas hor-as - o que, pensando bem, não é assim tanto. O que demora mais neste trabalho é a junção das fotografias e o trabalho em Photoshop: Rauzier assegura que o espectador não possa distinguir onde começa uma imagem e termina outra. Mesmo que o trabalho utilize uma perspectiva de 360º, como pode ser visto na hiper-foto de Paris, daí a imprevisibilidade do resultado final. E porquê este tipo de fotografias? Rauzier já foi pintor, escultor e fotógrafo ao longo de 30 anos de trabalho e, a partir de 2001, descobriu que

era esta a técnica que mais o completava, pelo menos ideologicamente por juntar um pouco de tudo. Nas suas palavras “como fotógrafo uso esta arte poderosa para capturar a realidade. Como pintor, posso controlar a minha imagem de forma exacta e colocá-la onde quero. Como escultor, passo muito tempo a meditar acerca do meu trabalho, a tocar e a sentir a sua textura. Hiper-fotografia é uma combinação destes três meios”. Não deixe de visualizar as imagens no site de Jean Francois Rauzier.http://www.rauzier-hyperphoto.comhttp://obviousmag.org/

Publicado por Diana em 16 fev 2010 no obviousmag.org

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Fotografia Hiper Detalhada

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ZIRALDOA biografia de Ziraldo é impressionante: mais de 130 livros publicados (fora os livrosque ele apenas ilustrou), criou histórias em quadrin-hos com alguns dos personagens mais conheci-dos do Brasil, escreveu peças de teatro, é ilustra-dor, cartunista, designer, cartazista, jornalista, roteirista, pintor, tudo com um traço marcante e estilo pessoal e inconfundível. Presente em alguns dos momentos mais marcantes da cultura brasileira, foi um dos fundadores do antigo jornal e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores sucessos edi-toriais do Brasil de todos os tempos.Sempre preocupado com a valorização da cultura nacional, tem se dedicado como poucos à educa-ção das crianças, orientando seus trabalhos mais recentes a elas, além de dispensar tempo pes-soal a palestras, viajando pelo Brasil.Nascido no dia 24 de outubro de 1932 em Cara- tinga (Minas) mas vivendo grande parte mento é Ziraldo em cartaz, livro que reúne cerca de 300 pôsteres, entre trabalhos para cinema, teatro, shows, eventos, peças publicitárias e campanhas educacionais e políticas. A obra é especialmente rica na descrição de técnicas de design e valoriza a arte de Ziraldo como desenhista, desde a época em que os artistas gráficos ainda não dispunham dos modernos recursos de computação. “Hoje, todo mundo é artista”, brinca Ziraldo.

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P o r t i f ó l i o

Felipe Freire Vilela“Procuro sempre ‘brincar’ com os signos, para

emitir uma mensagem simples e objetiva, de acordo com o que o cliente deseja.”

Felipe F. Vilela

Sempre gostei de desenhar, e me interressei por produtos tanto as embalagens, como os layouts, logomarcas a publicidade, e tam-bém me sentia curioso, imaginando o pro-cesso para a criação desses elementos.

Em 2001, comecei a fazer cursos básicos do Pacote Corel e Adobe. Criei minhas primeiras peças gráfica, de comunicação interna em uma empresa de publicidade e propaganda, como free lancer, mais tarde, fui contrata-do por essa empresa, para fazer layouts ex-ternos para clientes como, Flyers, Banners, Back Bus, Empenas e afins. Trabalhei nessa empresa até 2005, depois continuei como free lancer, mas também trabalhando em outros projetos, como autônomo.

Em 2007, comecei o curso de Design Gráfico da Universidade Fumec, onde estou me for-mando em breve.

Ao longo dessa jornada, fui desenvolven-do minhas técnicas e me aprimorando, isso com muito estudo, informação e pesquisa, procurando oferecer um diferencial, no meu trabalho, me atualizando, e tentando ir além do que está no mercado.

Quanto às minhas criações, procuro sempre “brincar” com signos, para emitir uma men-sagem simples e objetiva, de acordo com o que o cliente deseja.

CONTATO:

freirevillela.deviantart.com/gallery

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Cidin

Atuo na área de ilustração e design desde 2005. Trabalhei durante três anos e meio em duas empresas da área de Educação a Dis-tância em Belo Horizonte/MG, pruduzindo ilustrações e pequenas animações em Flash a partir de roteiros (personagens, ilustra-ções de cenas, apresentações de conteú-dos, etc). Estive também por volta de quatro meses em uma editora em Contagem/MG, produzindo ilustrações para livros infantis. Atualmente trabalho com ilustração infantil, ilustrações para web e impressos, criação de logotipos, banners para web, encartes de cds, panfletos, cartazes e flyers de sho-ws, pop cards, cartões de visita, layouts para myspace (bandas, djs, tatuadores,etc), cria-ção de estampas para peças de vestuário, enfim, desenvolvo uma série de trabalhos na área da comunicação visual. Tenho mui-to gosto por pintura também, estive durante muito tempo envolvido com graffiti e outros elementos da arte urbana (sticker, stencil), costumo pintar sempre que posso, seja em tecido, madeira, ou qualquer material que aceite a tinta ou qualquer outro elemento que eu utilize na pintura. Acho muito im-portante agregar técnicas manuais nos tra-balhos digitais, isto enriquece os trabalhos e os torna extremamente exclusivos. Sempre estarei atualizando a página com novos tra-balhos, divirtam-se.

CONTATOS: [email protected]

[email protected] 31 8509 3164

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URBANART’S

Desvinculada de estilos, tendências e limites, a arte urbana (será esse o termos ideal?) ignora visões conservadoras e marca

forte presença na arte contemporânea mundial. Por Douglas Phillipi

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F o t o g r a f i aT i p o g r a f i a

TiPoGrÁfiCoSIMESC R

Crimes Tipográficos é um projeto colaborativo, inicia-do no ano de 2000, na cidade de Recife | Brasil, pelos designers Damião Santana e Fátima Finizola.

Surgido a partir de uma brincadeira na Pós-gradua-ção em Design da Informação da Universidade Fede-ral de Pernambuco, os primeiros Crimes Tipográficos eram ilustrações desenvolvidas a partir de tipos, pelo designer Damião Santana, para um projeto editorial realizado durante o curso. Mais adiante, com a dis-ciplina de Tipografia Digital ministrada por Priscila Farias, inicia-se de fato o projeto das primeiras fon-tes que caracterizariam o grupo experimental como uma fonthouse. Desde então os Crimes Tipográficos se transforma num dos projetos paralelos do Estúdio Corisco Design e mais adiante abre suas portas para novos colaboradores.

Dentre os nortes inspiradores dos projetos tipográfi-cos do CT estão a estética vernacular e o experimen-talismo gráfico, que são percebidos nas fontes de tí-tulo que fazem referência a tipografias populares ou nos dingbats que transitam pelo nonsense e temáti-cas que refletem a cultura brasileira.

Atualmente a proposta do grupo é abarcar não só designers de tipos como quaisquer pesquisadores ou profissionais de áreas afins, como a fotografia e o cinema, que encontrem na tipografia uma fonte de inspiração para o seu dia-a-dia.

O grupo possui trabalhos reconhecidos no âmbito na-cional e internacional pela Bienal Letras Latinas, Mos-tra Tipografia Brasilis e Salão Pernambuco Design. A fonte Zabumba City foi reconhecida na América Latina sendo selecionada para a Bienal Letras Latinas 2006, bem como para o Salão Pernambuco Design 2008. As fontes Capoeira e Zabumba Folk também foram sele-cionadas para a 3ª Mostra Tipografia Brasilis e para o Salão Pernambuco Design 2006. Algumas fontes ex-perimentais elaboradas na fase inicial da fonthouse foram publicadas no livro Fontes Digitais Brasileiras.

Hoje o CT se empenha em enriquecer e di-vulgar a cultura tipográfica brasileira, através de oficinas e palestras, bem como no conta-to diário com o cliente que consome tipogra-fia através de projetos gráficos e editoriais. Visite o site: crimestipograficos.com.br

Fonte unicase com inspiração em letras estampadas nas pla-cas e muros da ci-dade do Recife.Por Fátima Filizola

Zabumba CityDesenvolvida por Fátima Filizola

Lego SystemDingbat desenvolvi-do por João Paulo Angelim com base no jogo Lego.

Fonte display versal, versalete desenvolvi-da por João Paulo Angelin com inspi-ração na cidade de Olinda,Pernambuco

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T i p o g r a f i a

O projeto Tipogra-fia Artesanal Urbana surgiu como meu projeto de gradu-ação em Desenho Industrial/Programação Visual, na Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro. A idéia principal era a produção de fontes digitais que tivessem como referência obras tipográficas artesanais. Apresentado o projeto, porém, a paixão por este tema só faz crescer a cada dia. Me depa-ro sempre com novas idéias e exemplos que merecem algum tipo de registro - e daí surgiu a necessidade de criar este blog. Ah! O site do projeto, com as fontes disponíveis para serem baixadas gratuita-mente, pode ser conferido no http://www.viniguimara-es.com/.

TIPOGRAFIA ARTESANAL

URBANAO projeto Tipografia Artesanal Urbana tem como objetivo a valorização das obras que ainda trazem em si letras feitas a mão - apesar das novas tecnologias de impressão que surgem a cada dia.

De mãos que já fizeram muito trabalho pesa-do surgem letras com refinamento caligráfico. Ao invés da pena, é o pincel que mantém uma inclina-ção constante e traça formas sinuosas e elegantes. Essas são também características da fonte FILEZIM.

Alguns tipos de letra têm como principal objetivo causar impacto na disputada competição por olha-res que ocorre na cidade. Um recurso comum é o exagero da parte superior dos caracteres, que so-mado aos traços grossos produz resultados bold. Assim surgiu a fonte CABEÇA.

Para massas de texto maiores, geralmente são utilizadas fontes de rápida execução. Com poucas pinceladas, surgem letras cuja inclinação parece refletir a velocidade com que foram feitas.Com base neste estilo, surgiu a fonte CONTEXTO, que manteve em alguns caracteres peculiaridades dos trabalhos artesanais.

Por Vini Guimarães

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E m b a l a g e m

Dicas de Sustentabilidade

Fonte: Matéria com Martim Bruce, da agência Tin Horse, “Especial Design de Embalagem” da revista Computer Arts Projects.

A atual preocupação com práticas sustentá-1. veis se deve ao fato de que os recursos glo-bais que garantem as atividades humanas estão se esgotando cada vez mais rápido.

A sustentabilidade é relacionada com as 2. pessoas e a economia, além do meio am-biente. A definição de sustentabilidade do Relatório Brundtland, desenvolvido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento é: “o desenvolvimento sustentável lida com as necessidades do presente sem comprometer a capacida-de das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

A sustentabilidade exige criatividade e per-3. sistência para lidar com as numerosas e complicadas variáveis que a circundam. Essas habilidades são pré-requisitos do designer de embalagens.

Quando se cria designs levando em conta a 4. sustentabilidade, você precisa trazer os pro-blemas para a sua realidade. O aquecimento global e as emissões de gases que colabo-ram para o efeito estufa são apenas detalhes hoje. Quer você acredite ou não, há inúme-ros outros tópicos que colaboram para o es-tado lamentável do meio ambiente.

Não pense muito sobre qual seria o melhor 5. modo de se criar uma embalagem ecológica. Pense no que acontece depois da fabricação de determinado objeto: o que é necessário fazer para produzir a sua embalagem de que modo as pessoas utilizam o produto e o que elas fazem quando não precisam mais dele.

O que deve ser considerado antes da 6. criação do design de uma embala-gem é: a quantidade de água que é po-luída e a quantidade de CO2 emitida.

Sustentabilidade, marca e briefings inovado-7. res são elementos que raramente aparecem juntos. Entretanto, algumas empresas estão se esforçando para atingir objetivos coor-porativos e sustentáveis ao mesmo tempo. Como designer de embalagens não espere que todos os seus clientes sejam amigos do meio ambiente. Vá atrás de soluções susten-táveis antes.

A análise do ciclo de vida da embala-8. gem é muito útil para compreender o ciclo de vida de um produto. Felizmen-te, nesse ciclo, as embalagens não são as vilãs. Proteger e entregar um produto de forma eficiente é fundamental para a sustentabilidade. Os principais vilões desse processo são os componentes, a fabricação, a distribuição e o uso.

Não se trata de uma guerra de materiais; 9. aliás, tenha cuidado ao dizer que um mate-rial é mais ecológico que outro. O Brasil, por exemplo, coloca grande parte do seu lixo em aterros ou nos lixões, enquanto outros paí-ses incineram o lixo. O papel, por exem-plo, libera uma desagradável mistura de metano (gás mais nocivo do que o CO2) quando enterrado.

Os designers podem ter tanta importân-10. cia à sustentabilidade como para qualquer outro aspecto de um briefing. De qualquer forma, as expectativas devem ser claras e se encaixarem nas demandas do projeto. A classificação exibida acima é baseada em duas questões fundamentais: você sabe o que quer? E você sabe como fazer isso?

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Reciclagem. Essa deveria ser um requi-11. sito básico para a maioria das embala-gens. No topo da cadeia de alimentos, estão as embalagens PET, totalmente re-cicláveis, e as embalagens da Tetra Pak, que podem ser transformadas em alu-mínio e vaselina, por exemplo. Na base da cadeia estão a incineração e o uso de materiais que viram adubo.

Alguns briefings que recebemos são cha-12. mados de exercício “just do it” (ou apenas faça). Porém antes de criar o primeiro pro-tótipo sem refletir um pouco sobre o as-sunto, tire algumas dúvidas com especialistas escolhidos a dedo. Não fique com nenhuma dúvida em mente.

A aparência 13. e a linha ideológi-ca devem estar bem definidas, porém, a sustentabi-lidade é in-fluenciada pelo comportamento atual da marca, carac-terística que possui papel fundamental na embalagem.

O questionamento é um passo importante 14. na criação de um projeto sustentável. A fa-bricação de plástico comum não será mais ecológica do que em PET, devido a fatores como o transporte do material, por exem-plo? Faça todas as perguntas necessárias antes de partir para a próxima etapa.

A maioria dos clientes e designers pode 15. ficar confusos na etapa de concretiza-ção de um projeto, mas ainda é possí-vel ser sustentável e criativo. Contudo, é importante permanecer focado na sustentabilidade se o projeto permitir essa característica, o que deve ser des-coberto ainda na etapa de conceituação.

Compreenda o ciclo de vida do produto: sua 16. origem, como ele é fabricado, como e onde é usado e o que acontece quando ele é des-cartado, além de descobrir possibilidades diferentes dos padrões existentes e algumas informações sobre os produtos concorren-tes. Quando o assunto é sustentabilidade, as estimativas são feitas apenas a partir de comparações.

Descubra o que puder sobre o produto, a 17. embalagem, os processos de fabricação, a li-nha de distribuição, sem esquecer da venda. Não economize tempo para saber em que

etapa da produção ou do consu-mo ocorre o desperdício e

explore soluções em design para dimi-

nuir o problema.

Pense na 18. “digestão” do produto: o que os con-s u m i d o r e s fazem com

ele enquan-to o utilizam e

quando o descar-tam. Entenda como

o produto e a emba-lagem ditam as práticas do

consumidor e também como essas práticas definem a embalagem e o produto.

Pense em todos os ramos, setores ou siste-19. mas nos quais a embalagem influi, ou até mesmo se ela define um novo sistema. Tes-te todas as idéias que tiver. Os estágios con-ceituais e de avaliação podem não dar cer-to, então, se acostume a pensar inúmeras idéias e fazer diversas tentativas. Converse com especialistas na área.

Esteja preparado para fazer com que apelos 20. sustentáveis do produto seja atraentes para um público acostumado com a rotina de prazer e conveniência. As pessoas podem admirar a sustentabilidade, mas o controle do desperdí-cio domiciliar é o principal fator que influencia a busca de soluções mas sustentáveis hoje.

Não se convença se uma embalagem aparentar ser sustentável.

Sempre há algo a ser feito; desde remodelar a estrutura da embalagem para retirar pequenos

excessos até repensar os princípios fundamentais das embalagens.

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Com design mais mo-derno, novas garrafas de Smirnorff Ice chegam ao mercado. Mudança no processo produtivo traz impactos positivos ao meio ambiente

Como parte de seu plano global de sustentabilida-de, que visa economizar energia, evitar o desperdício de matéria prima e diminuir a emissão de gases poluentes, a Diageo apresenta a nova embalagem de Smirnoff Ice. As novas garrafas, que entram no mercado em janeiro deste ano, apresen-tam um design mais mo-derno, ficando ligeiramente maiores no diâmetro e me-nores na altura. Apesar da redução de peso de 200g para 165g de vidro, o pro-duto mantém o volume de 275 ml, além de continuar com sua qualidade e sabor característicos. ‘’O pon-to mais importante des-ta mudança é o impacto ambiental que ele traz em todo o processo produtivo da garrafa, da fabricação até o descarte’’, aponta Eduardo Bendzius, diretor de marketing da Diageo. ‘’A ino-vação dessa mudança não fica apenas na percepção positiva do consumidor, que terá uma garrafa mais moderna, mas é ele saber

que essa mudança traz um benefício maior em toda a sua cadeia de produ-ção’’, completa Bendzius. A nova embalagem consu-mirá menos energia para ser feita, pois usa cerca de 20% menos vidro em sua produção. Além disso, a me-nor quantidade de vidro re-duz também o descarte de resíduos sólidos no meio am-biente e utilizará menos ma-téria prima em sua produção. Apesar de ser a primei-ra iniciativa da Smirnoff envolvendo questões am-bientais na produção de seus produtos no Brasil, a DIAGEO já é reconhecida no mundo todo por ações eco-sustentáveis. Foi uma das primeiras empresas a implantar uma destila-ria com neutralização de carbono; elabora e adota so-luções inovadoras para resí-duos e redução de custos em várias de suas plantas, além de adotar programas de conscientização, como o GreenIQ, treinamento que educa e informa os funcionários sobre ações de sustentabilidade.

Isso tudo já resultou em prêmios de reconheci-mento em sete países. Fonte: ESTRATÉGIA

Smirnoff coloca em prática no Brasil projeto global de sustentabilidade

E m b a l a g e m

Por Kleber em 2 de março de 2010 www.pack.com.br/blog/

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