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UNIVERSIDADE DE SO PAULO
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAO E CONTABILIDADE
PROGRAMA DE DOUTORADO EM ECONOMIA DAS INSTITUIES E
DESENVOLVIMENTO
PROJETO DE TESE
SISTEMA NICODE SADE:
o desafio das Iniqidades
Candidata: Estela Capelas Barbosa
Orientador: Antonio Carlos Campino
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JUNHO DE 2010
SUMRIO
RESUMO..................................................................................................................................2
INTRODUO.........................................................................................................................3
JUSTIFICATIVA.......................................................................................................................8
OBJETIVOS...........................................................................................................................10
METODOLOGIA................................................................................................................ ....10
PLANO DE TRABALHO........................................................................................................12
INTRODUO.......................................................................................................................12
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES........................................................................................15
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................................................16
BIBLIOGRAFIA A SER PESQUISADA.................................................................................17
RESUMO
Este projeto almeja estudar as iniqidades existentes no sistema pblico de
sade brasileiro (SUS). Consideram-se para tal os preceitos doutrinrios do Sistema
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nico de Sade, o qual foi idealizado para garantir acesso equitativo, integral e
universal ao seus cidados. Todavia, como sabido, aspectos socioeconmicos, tais
como nvel de renda, acesso saneamento bsico, nvel de escolaridade e insero
(ou no) no mercado de trabalho formal, impactam diretamente sobre a equidade no
sistema de sade. Assim, buscar-se- a partir dos dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domiclios (PNAD), em seu suplemento Sade, realizado tanto em 2003
quanto em 2008, obter a dimenso da iniqidade em sade no Brasil, bem como
vislumbrar uma possvel perspectiva de sua evoluo na ltima dcada. Em termos
metodolgicos, ser utilizada a anlise de painel para dimensionar as iniqidades.
Finalmente, o problema do financiamento da sade pblica ser levado em
considerao na medida em que a restrio de recursos tambm provoca iniqidades.
Palavras-chave: Iniqidade em Sade, sistema pblico de sade universal, Sistema
nico de Sade (SUS).
INTRODUO
Dentre os mais variados ganhos sociais decorrentes da democratizao do
pas, consolidada pela Constituio de 1988, a criao do Sistema nico de Sade
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(SUS) representa, certamente, uma das mais importantes conquistas para os
trabalhadores1(MARQUES, MENDES, 2010). As idias, j defendidas na VIII
Conferncia Nacional de Sade, de 1986, de que uma reforma sanitria desejvel
incluiria os princpios de equidade, descentralizao, integralidade e universalidade,
propiciaram a criao do primeiro sistema pblico universal de sade no Brasil, na
qual a mesma compreendida como direito do cidado e dever do
Estado(GIAMBIAGI, ALM, 2008). Pela primeira vez, implementava-se em um
pas latino-americano, um sistema em que a Sade era pensada sob a gide da
proteo social2, se assemelhando experincia de outras naes, j bem conhecidas
por seu Estado de Bem-Estar, tais como o Reino Unido, Sucia, Espanha, Itlia,
Alemanha, Frana, Canad e Austrlia (MARQUES, MENDES, Op. Cit).
Regulamentado basicamente pela Lei Orgnica da Sade (n8.080) e pela Lei
n8.142, de 1990, so princpios doutrinrios do SUS a Universalidade, a Equidade e
a Integralidade (POLIGNANO, 2010). Segundo Vasconcelos e Pasche (2006):
A universalidade assegura o direito sade a todos os cidados eo acesso sem discriminao ao conjunto de aes e servios de sadeofertados pelo sistema.[...] A integralidade pressupe considerarvrias dimenses do processo sade-doena que afetam os indivduose as coletividades e pressupe a prestao continuada do conjunto deaes e servios visando garantir a promoo, a proteo, a cura e areabilitao [...] A equidade no acesso s aes e aos servios desade (...) justifica a prioridade na oferta de aes e servios aossegmentos populacionais que enfrentam maiores riscos de adoecer emorrer em decorrncia da desigualdade na distribuio de renda, bens
e servios (VASCONCELOS, PASCHE, 2006, p. 535).
1 Note-se que a da promulgao da Constituio de 1988 no consolida a democracia plenano Brasil, a qual somente ocorrer.em 1989, com a primeira eleio livre para a presidnciada Repblica.2 Em seu Art. 194, a Constituio Brasileira define que A seguridade social compreende umconjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas aassegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social (BRASIL, 1988)
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Do ponto de vista institucional, o arcabouo terico criado pelo SUS fornece
ao cidado brasileiro uma seguridade nunca antes experimentada, no entanto, sabido
que o Brasil est longe de dedicar a mesma ateno sade pblica que os demais
pases que detm um sistema pblico e universal, o que pode ser comprovado pela
comparao do gasto com sade entre o Brasil e quelas naes - 3,24% do PIB em
2008 para o primeiro e, em mdia, 6,7% para as ltimas (ORGANIZAO
MUNDIAL DA SADE WHO, 2008 apud MARQUES, MENDES, 2010).
Deve-se considerar ainda que os progressos trazidos pela Constituio de
1988 ocorriam em um momento histrico complexo, no qual grande parte dos pases
atravessava reformas liberalizantes. A crise mundial dos anos 1980 foi especialmente
marcada pela queda das taxas de lucro, pela desacelerao do crescimento da
produtividade e pelo desemprego.
Sob a tica do Estado, a queda da taxa de lucro das empresas e o aumento do
desemprego representaram uma dupla perda. De um lado, o governo reduzia sua
capacidade de arrecadar, na medida em que os lucros diminuam e os salrios, em um
segundo momento, foram corrigidos abaixo da inflao (MARQUES, 1997). De
outro, o dispndio encontrava-se aumentado, particularmente nos gastos com
previdncia e seguridade social (HOBSBAWM, 1994).
Particularmente no caso brasileiro, cuja economia ainda dependente e
subdesenvolvida, a criao do SUS ocorreu no nterim dessa crise, com os agravantes
de uma dvida externa substancial e inflao elevada, o que constituiu um
constrangimento factual de recursos, incapacitando o sistema de cumprir seus
objetivos a priori (MARQUES, MENDES, Op. Cit).
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Assim, os princpios doutrinrios anteriormente expostos no somente no
foram cumpridos, como implicaram o surgimento de iniqidades3, quando
consideradas a posio socioeconmica do indivduo, sua (no) insero no mercado
de trabalho formal, seu nvel de escolaridade, seu acesso Ateno Bsica, dentre
outros (GIATTI, BARRETO, 2006; OLIVER, 2008, RIBEIRO et al, 2006).
As iniqidades em Sade relacionadas posio socioeconmica do cidado
brasileiro podem ser compreendidas com base em variveis, tais como a renda, o
acesso a gua e esgoto encanados, hbitos alimentares, nvel de segurana, acesso aos
meios de transporte, todos os quais determinam o padro de vida de um indivduo
(OLIVER, Op. Cit). No que se refere insero no mercado de trabalho, Giatti e
Barreto demonstraram, por meio da anlise dos dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domiclios (PNAD) de 1998, a maior vulnerabilidade doena dos
indivduos no formalmente inseridos no referido mercado, bem como a dos
desempregados (GIATTI, BARRETO, Op. Cit). Esses resultados so consistentes
com a idia de que a insero formal no mercado de trabalho garante alguma forma
de vinculo com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), facilitando, assim,
o acesso ao sistema de sade, j que este ltimo encontra-se contemplado sob a pasta
da Seguridade. No obstante, esses resultados so contra-sensuais com a idia de um
sistema pblico de sade universal, pois a universalidade deveria garantir acesso
equitativo independentemente da situao laboral do indivduo.
3 Entende-se por iniqidade em sade a definio exposta por Whitehead (1990), em que asmesmas so compreendidas como diferenas sistemticas desnecessrias e evitveis, e acimade tudo injustas.
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Finalmente, a dificuldade de financiamento do sistema pblico de sade no
Brasil merece especial ateno, j que a inexistncia de mecanismos que assegurem o
financiamento da sade causam variaes significativas e restries em termos de
oramento, provocando falta de recursos no sistema, o que mais uma vez provoca
iniqidades.
JUSTIFICATIVA
A importncia do SUS para a populao brasileira indiscutvel. Estima-se
que o sistema preste servios, de forma quase exclusiva, a cerca de 75% da
populao, principalmente a mais pobre (RIBEIRO et al., Op. Cit, p. 45).
Anualmente so realizadas mais 150 milhes de atendimentos, cerca de 13
milhes de internaes e mais de 130 milhes de atendimentos de alta
complexidade. A gama de servios oferecidos gratuitamente varia de
vacinao a transplantes de rgos e tecidos. Assim mesmo, como
mencionado anteriormente, garantir um atendimento igualitrio e integral,
com acesso universal continua sendo um dos maiores desafios ao sistema.
Em outros termos, pode-se firmar que para funcionar como fora idealizado,
seria necessrio ao SUS corrigir as iniqidades por ele produzidas.
Ademais, deve-se considerar que os 25% da populao que possuem algum
tipo de cobertura pelo sistema privado de sade, o qual pensado como
complementar ao SUS, acabam recorrendo ao sistema pblico quando se esgota sua
cobertura privada. Isso gera duas distores notveis. Em primeiro lugar, esses
indivduos adentram o sistema, recorrentemente, para procedimentos de mdia e alta
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complexidade, que so sabidamente mais onerosos. Em segundo lugar, a migrao
dos cidados do sistema complementar privado para o sistema universal pblico cria
gargalos no atendimento, devido a impossibilidade de previso de demanda
adequada, gerando, dessa maneira, as famosas filas e listas de espera4.
Outra caracterstica particular do Sistema Pblico de Sade no Brasil sua
inconsistncia em termos de qualidade nos servios oferecidos populao.
Enquanto, reconhecidamente, o sistema permite e realiza procedimentos e
tratamentos bastante complexos com maestria, como o caso dos transplantes de
rgos ou do tratamento anti-HIV, existem muitos servios realizados com qualidade
muito aqum do minimamente aceitvel, causando mortes prematuras, alm da
incredulidade da populao com relao ao servio pblico de sade.
Portanto, passados 20 anos da promulgao da Constituio de 1988, a Sade
pode ser caracterizada pela constante tenso entre a efetivao de seus princpios
doutrinrios e a conteno de gastos por parte do Estado (MARQUES, MENDES,
Op. Cit). A primeira justifica a prpria criao do SUS e da Sade enquanto direito
do cidado. A segunda, por sua vez, pode ser compreendida sob a tica neoliberal de
Estado mnino, na qual fundamental a reduo das despesas pblicas para obteno
do um maior nvel de eficincia econmica. A Sade tal como a Educao, a
Segurana Pblica e a Defesa Nacional, constituem para qualquer linha terica da
Economia, uma funo bsica do Estado. Contudo, a percepo estatal de sua
importncia no provimento desses servios pblicos varia de acordo com a posio
poltico-ideolgica do mesmo. Logo, justifica-se o estudo das iniqidades em Sade
4No Brasil,no existem dados confiveis sobre filas e listas de espera. Segundo um estudocoordenado por Alexandre Marinho, o tempo mdio de espera para qualquer tipo deinternao de 4,5 dias.
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no Brasil como uma forma de defender o sistema pblico universal, j que a partir da
compreenso dessas iniqidades, talvez seja possvel criar propostas que avancem na
obteno de um acesso equitativo, integral e universal na Sade no Brasil.
OBJETIVOS
Geral
Analisar as iniqidades em Sade no Brasil, bem como sua evoluo na
ltima dcada, relacionando-as a criao e implementao do Sistema nico de
Sade (SUS).
Intermedirios
Compreender a formao e implementao do Sistema nico de Sade no
Brasil e de suas polticas.
Estabelecer a relao entre as condies socioeconmicas, laborais e
educacionais do cidado e as iniqidades em Sade.
Dimensionar e mensurar as iniqidades no Sistema de Sade Pblica no
Brasil.
Compreender a importncia e o papel do financiamento da Sade Pblica para
as iniqidades em Sade.
METODOLOGIA
Tradicionalmente as pesquisas de iniqidade em Sade comearam a ser
feitas no Reino Unido, com o que ficou conhecido como Relatrio Black5, ainda nos
5 O relatrio foi desenvolvido enquanto uma pesquisa independente pelo Departamento deSade e Seguridade Social do Reino Unido, poca chefiado por Sir Douglas Black, e
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final da dcada de 1970, demonstrando uma pior experincia em Sade dos grupos
ocupacionais inferiores, bem como sua maior dificuldade de acesso aos Sistema
Nacional de Sade (National Health System NHS), devido a disparidades sociais
tais como diferenas de renda, pior condies de trabalho, maior nvel de
desemprego, padres e nvel de educao inferiores, alm de deficincias alimentares
e consumo excessivo de lcool (OLIVER, Op. Cit). Contudo tal relatrio surtiu
poucos efeitos em termos de poltica pblica, de maneira que, na dcada de 1990,
uma nova pesquisa independente sobre as iniqidades do sistema de sade britnico
foi chefiada pelo mdico Sir Donald Acheson. O relatrio Acheson, por sua vez,
desenvolveu uma metodologia de anlise das iniqidades que no somente se aplicam
ao contexto britnico, como tambm pode ser estendida a outros sistemas
nacionalizados6.
Almeja-se aplicar a metodologia desenvolvida no Reino Unido realidade
brasileira, com suas devidas correes e adaptaes. Para tal ser utilizada a base de
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD), especialmente no
seu suplemento de Sade. Tal suplemento no realizado na mesma freqncia que a
pesquisa em si, mas o foi nos anos de 2003 e 2008, os quais sero utilizados como
referncia.
Buscar-se- estabelecer uma anlise de painel, incluindo as cinco regies
brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste), com possvel destaque
para as regies metropolitanas mais relevantes no contexto nacional. Basicamente,
finalmente publicado em 1980.6 Uma pesquisa sobre as iniqidades do sistema de sade canadense com base nametodologia desenvolvida por Acheson pode ser encontrada em Allin, S. 2006.
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sero includos como indicadores socioeconmicos o nvel de renda, a escolaridade, a
(no) insero no mercado de trabalho formal, o (no) acesso saneamento pblico,
alm de categorias bsicas, tais como sexo e idade. Outras variveis podero ser
includas no escopo da pesquisa na medida em que houver informaes adicionais e
caso estas sejam relevantes.
Em termos matemticos, o modelo assumir a forma:
n + T
ln L = { ln ( [(2yit-1)(Xit + Zit + )] ( ) d )}i=1 - t=1
Em que X e Z so vetores da (no) necessidade do servio de sade e a
representa o erro mdio. Considera-se que enquanto amostra no viesada, a integral
apresente distribuio normal, com mdia Zero e varincia 2.
PLANO DE TRABALHO
A tese dever se estruturar da seguinte forma:
Introduo
A introduo baseia-se na breve apresentao do tema, do problema, dos objetivos, a
indicao dos procedimentos metodolgicos e a estrutura da tese.
Captulo 1 O Sistema nico de Sade e as Polticas em Sade
1.1 Breve histrico da Sade no Brasil
1.2 A Constituio de 1988 e a criao do Sistema nico de Sade
1.3 Princpios doutrinrios do Sistema nico de Sade
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1.4 A equidade, a integralidade e a universalidade enquanto caractersticas
fundamentais do Sistema nico de Sade
Captulo 2 Iniqidades em Sade
Razes scio-econmicas para existncia de iniqidades no tratamento em Sade.
Dificuldades de acesso ao sistema
2.2.1 Iniqidades na Ateno Bsica
2.2.2 Iniqidades no Tratamento de Mdia e Alta Complexidade
Captulo 3 A mensurao da iniqidade no Sistema nico de Sade
3.1 O Relatrio Acheson enquanto benchmarkpara mensurao da iniqidade em
Sade
3.2 Fatores de influncia e os determinantes da iniqidade na Sade no Brasil
3.2.1 A importncia do Saneamento Bsico
3.2.2 A renda como fator determinante de acesso ao Sistema nico de Sade
3.3 Modelagem e anlise emprica dos fatores de influncia e os determinantes da
iniqidade na Sade no Brasil
3.4 Apresentao dos Resultados
Captulo 4 A questo do financiamento da Sade
4.1 A importncia do financiamento para o funcionamento do Sistema nico de
Sade
4.2 A falta de recursos matrias enquanto causa das iniqidades do Sistema
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Consideraes Finais
Referncias Bibliogrficas
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
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