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Escola Secundária de Valbom SÍNTESE DE SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO Andreia Cordeiro, Bruna Santos e Cátia Viana. 11ºA Professora Sónia Carslindas FÍSICA E QUÍMICA A

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Relatório de um trabalho experimental de fq

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SNTESE DE SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO

ndice

Objetivos Introduo terica Fundamento do Mtodo Material Procedimento Clculos Registo dos Resultados Concluses

Objetivos

Est atividade teve como principal objetivo a sntese de um sal complexo Sulfato de Tetraminocobre (II) Mono-hidratado a partir da reao entre o Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado e o Amonaco.

Introduo terica

Reaes de sntese. A sntese na indstria qumica.Os materiais que usamos no nosso dia-a-dia obtm-se atravs de diversas transformaes. Nessas transformaes, que mais no so do que reaes qumicas, as propriedades qumicas e fsicas das substncias que vo interagir (reagentes) alteram-se, originando novas substncias (produtos de reao).Nesta atividade preparar-se- uma substncia, o sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado, a partir de uma reao de sntese.Reaes de sntese so aquelas em que duas substncias reagem entre si para originar uma ou mais novas substncias.O produto pode ser obtido de uma forma artificial, ou seja pelo ser humano, toma o nome de produto sinttico.As reaes de sntese podem ser reaes de sntese total (sntese do amonaco) ou reaes de sntese parcial (sntese do sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado).Geralmente, os produtos sintticos no se obtm a partir de uma s reao, mas antes de uma sequncia de reaes qumicas mais ou menos complexas.Na generalidade, os produtos sintticos que se obtm no so puros. Para aumentar a sua pureza h que proceder a diversas operaes. Quando o produto sinttico slido, essas operaes podem ser dissolues, lavagens, secagens e cristalizaes.O sal complexo sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado.

Diz-se que um sal complexo quando na sua constituio possui ies complexos.Estes ies so formados por um catio metlico central, que por sua vez se encontra ligado a outras molculas ou ies. As molculas ou aos ies que rodeiam o catio metlico central, num io complexo, d-se o nome de ligandos.Esses ligandos possuem, pelo menos, um par de eletres de valncia no partilhados e podem estar ligados ao catio metlico por um ou mais dos seus tomos, chamando-se a estes tomos doadores.Os ligandos podem ser monodentados, bisentados ou polidentados, consoante o nmero de timos doadores presentes na ligao. O amonaco, por exemplo, um ligando monodentado porque s tem um tomo doador o azoto, N.A ligao entre os ligandos e o catio central covalente coordenada e o nmero de pares eletrnicos recebidos pelo catio centrar designa-se por nmero de coordenao.Por outras palavras, nmero de coordenao o nmero de tomos do ligando que se une ao catio metlico central.Um sal complexo ou composto de coordenao uma espcie qumica eletricamente neutra, constituda por um ou mais ies complexos e outros ies de carga eltrica oposta.Os sais complexos so caracterizados pelas cores vivas que apresentam e desempenham um papel muito importante na vida dos seres vivos.O sulfato de tetraminocobre (II) prepara-se laboratorialmente, fazendo reagir uma soluo aquosa de sulfato de cobre com uma soluo aquosa de amonaco.Quando se comea a adicionar, lentamente, a soluo de sulfato de cobre (II) soluo concentrada de amonaco, aparece uma mistura que contm um precipitado azul-claro de hidrxido de cobre. Este composto encontra-se no meio do tubo de ensaio, enquanto a soluo de sulfato de cobre (II) que no reagiu vai para o fundo do tubo de ensaio.Continuando a adicionar soluo aquosa de amonaco, alguma quantidade de Cu(OH)2 dissolve-se no excesso de amonaco, originado o io tetraminocobre (II) que confere uma cor azul-arroxeada forte soluo obtida e que se encontra na parte superior do tubo.A reao global est traduzida na equao qumica seguinte:CuSO4.5H2O (aq) + 4NH3 (aq) [Cu(NH3)4]SO4.H20 (aq) + 4H20

O rendimento de uma sntese qumicaO rendimento de uma equao qumica o quociente entre a quantidade de substncia que na realidade se obtm e a quantidade de substncia que se prev obter, de acordo com a equao qumica, caso a reao seja completa.

O rendimento de uma reao qumica varia entre 0% e 100%. O objetivo dos qumicos produzir produtos com a maior rentabilidade possvel.O rendimento de uma reao tambm se pode obter atravs de uma relao entre massas ou de volumes, os volumes dizem respeito a substncias gasosas e tm de ser medidos nas mesmas condies de presso e temperatura.

Fundamento do MtodoFiltrao a presso reduzida Filtraooufiltragem um mtodo utilizado para separar slido de lquido ou fluido que est suspenso, pela passagem do lquido ou fluido atravs de um meio permevel capaz de reter as partculas slidas.DecantaoTrata-se da separao de dois lquidos ou de um lquido e de um slido, aproveitando a sua diferena de densidade. Para separar um lquido de um slido de maior densidade deixa-se repousar durante certo tempo, para que o slido se deposite no fundo do recipiente. Se as partculas slidas forem muito pequenas, esse tempo pode prolongar-se por horas ou at mesmo dias. A partir do momento em que se depositou totalmente, inclina-se o recipiente com cuidado at se verter o lquido sem que o slido seja arrastado. Para a obteno de melhores resultados pode tambm ser utilizada uma vareta de vidro como material auxiliar.

MaterialMaterial necessrio: Almofariz com pilo; Balana semi-analtica; Copo de 100 mL; Equipamento para filtrao; Papel de filtro; Proveta de 10 mL; Vidro de relgio.

Reagentes: gua destilada; lcool etlico a 96%; Soluo de amonaco a 25% (m/m); Sulfato de cobre (II) penta-hidratado.

Procedimentos

1. Diluir 8,0 cm3 de amonaco em 5,0 cm3 de gua num copo de precipitao de 100 mL. 2. Pesar uma amostra de massa (m1) correspondente a 0,020 mol de sulfato de cobre (II) penta-hidratado. Reduzir a amostra a p num almofariz. 3. Adicionar os cristais pulverizados soluo de amonaco, que se encontra no copo de precipitao, e agitar com a vareta at que o todo o sal se dissolva. 4. Medir 8,0 cm3 de lcool etlico e adicionar com o auxlio da vareta, sem agitar, ao contedo do copo. 5. Tapar o copo com um vidro de relgio e deixar repousar at aula seguinte.6. Fazer a decantao dos cristais. Desprezar a fase liquida. 7. Colocar os cristais num filtro, previamente pesado, e lavar, a presso reduzida, sucessivamente com 2,0 cm3 e 5,0 cm3 de uma mistura 1:1 de amonaco e lcool etlico.8. Lavar novamente os cristais com 5,0 cm3 de lcool etlico e seque-os a presso reduzida.9. .Secar os cristais com papel de filtro e pesar (m2).