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MINISTÉRIO DA FAZENDA
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2009
Março/2010
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MINISTÉRIO DA FAZENDA
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2009
Relatório de Gestão apresentado ao Tribunal de
Contas da União como prestação de contas anual a
que a Secretaria do Tesouro Nacional está obrigada
nos termos do art. 70 da Constituição Federal,
elaborado de acordo com as disposições da Instrução
Normativa nº 57/2008, da Decisão Normativa
nº 100/2009, e da Portatia nº 389/2009.
Brasília-DF, 31/03/2010
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SUMÁRIO
Descrição Página
I – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO
1 – Identificação da Unidade 05
2 - Informações sobre a gestão orçamentária 08
2.1 – Responsabilidades Institucionais 08
2.1.1 – Competência 08
2.1.2 – Objetivos Estratégicos 11
2.2 – Estratégias de atuação frente às responsabilidades institucionais 12
2.2.1 – Análise do mapa/plano estragégico da Unidade 15
2.2.2 – Plano de Ação referente ao exercício de 2009 16
2.3 – Programas sob a responsabilidade da Unidade 17
2.3.1 - Relação dos programas e suas principais ações 17
2.3.2 – Indicação das áreas responsáveis pela condução dos programas 210
2.3.3 – Considerações sobre o atingimento das metas físicas e financeiras 210
2.4 – Desempenho Operacional 211
2.4.1 – Evolução das receitas e despesas 215
3 – Informações sobre Recursos Humanos 221
3.1 – Composição dos Recursos Humanos 221
3.2 – Informações sobre os contratos de terceirização 223
3.3 – Indicadores gerenciais sobre recursos humanos 223
4 – Reconhecimento de passivos por insuficiencia de recursos 227
5 – Inscrição em Restos a Pagar no exercício e Saldos de Restos a Pagar de
exercícios anteriores 228
6 – Transferências mediantes Convênios, acordos, ajuste, termos de parceria,
auxílio, subvenção, etc. 229
4
7 – Previdência Complementar 230
8 – Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados
com recursos externos 230
9 – Renuncia Truibutária 233
10 – Avaliação do Impacto sócio-econômico de operações de fundos 233
11 – Providências para cumprimento das determinações do TCU 233
12 – Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão de controle interno dos
dados e informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como atos
de concessão de aposentadoria, reforma e pensão
303
13 – Declaração atestando que as informações referentes a contratos, convêncios,
etc., estão disponiveis e atualizadas nos Sistemas: SIASG, e SICONV 304
II – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO 305
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INFORMAÇÕES GERAIS
1. Identificação do Relatório de Gestão Individual
Poder e Órgão de vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da
Fazenda
Código SIORG:
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Secretarai do Tesouro Nacional
Denominação abreviada: STN
Código SIORG: Código LOA: Código SIAFI: 25805
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Vide relação no texto descritivo
Principal Atividade: Vide Tabela
CNAE/IBGE
Código CNAE:
Telefones/Fax de
contato:
(061) 3412 2222 (061) (061)
Endereço eletrônico: [email protected]
Página da Internet: http:// www.stn.fazenda.gov.br
Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco P , Ministério da fazenda, 2º Andar –
CEP 70.048-900
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Decreto nº 92.452, de 10 de março de 1986. Cria a Secretaria do Tesouro Nacional –
DOU de 11/03/1986
Decreto nº 7.050, de 23 de dezembro de 2009, - Aprova a Estrutura Regimental e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério
da Fazenda, e dá outras providências - Diário Oficial da União, na Seção 1, páginas 4 a 15.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno da STN - Portaria MF Nº 141, de 10 de julho de 2008 – Publicação no
Boletim de Pessoal/COGRH/SPOA/MF nº 28 de 11/07/2008.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Manual SIAFI
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Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
170.007 COORD-GERAL DE DESENVOL.INSTITUCIONAL-CODIN
170.403 UCP/STN - PACE - RECURSOS EXTERNOS
170.453 STN/COAPI - PPI - TAL
170.474 FUNDO SOBERANO DO BRASIL
170.500 COORDENACAO-GERAL DE PROGRAMACAO FINANCEIRA
170.501 COORD.PROG.FINANCEIRA/SIST.PAGTO.BRASILEIRO
170.502 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL/COFIN/STN
170.503 SETORIAL DE CONTABILIDADE - COFIN/STN
170.504 COFIN EXTERIOR DOLAR
170.505 COFIN EXTERIOR EURO
170.506 COFIN EXTERIOR IENE
170.508 STN/COAPI – DOAÇÃO BIRD TF55483
170.509 COORD.-GERAL ANAL.ECON.-FISC.PROJ.INV.PUBLICO
170.510 COORD.DE CONTR.DE RESP.E HAVERES FINANC./STN
170.512 COORDENACAO GERAL DE HAVERES FINANCEIROS
170.515 COORD.GER.DE ANAL.EST.FISC.DE EST./MUNICIPIOS
170.518 COORD.GERAL DE ESTUDOS ECONOMICOS FISCAIS
170.519 COORD.GERAL DE PLANEJ.ESTRAT.DA DIV.PUBLICA
170.521 COORD.-GERAL DE OPER.DE CRED.EST.E MUNICIPIOS
170.600 COORD.GERAL DE CONTROLE DA DIVIDA PUBLICA
170.700 COORD.DAS OPER.DE CRED.DO TES.NACIONAL - STN
170.701 COPEC/EQ.INV./GARSUSPT/CUSTEIO/EGF/AGF
170.702 COPEC/PROEX
170.703 COPEC/PROAGRO/PROG. ESP. SAN. ATIVOS
170.704 COPEC/U.RURAIS/CACAU/PAPP/PRODECER/PNDR
170.705 COORD.-GERAL DE GER. DE FUNDOS E OP FISCAIS
170.710 COPEC/PROG.REVIT.DE COOP.DE PROD.AGROP.RECOOP
170.716 COPEC/U.INDUSTRIAIS/ALCOOL/PNDA
170.722 COPEC – PRONAF
170.800 COORD.-GERAL DE SISTEMAS DE INFORMATICA – STN
170.802 COORDENACAO-GERAL SIST.INFORMAT.-CONTROLE/STN
170.803 REGISTRO AUTOMATICO P/IMPORTACAO DE DADOS-STN
170.804 PROGRAMA DE CAPACITACAO DE USUARIOS/ED.
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Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
00001 Tesouro Nacional
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
170.007 00001 – Tesouro Nacional
170.403 00001 – Tesouro Nacional
170.453 00001 – Tesouro Nacional
170.474 00001 – Tesouro Nacional
170.500 00001 – Tesouro Nacional
170.501 00001 – Tesouro Nacional
170.502 00001 – Tesouro Nacional
170.503 00001 – Tesouro Nacional
170.504 00001 – Tesouro Nacional
170.505 00001 – Tesouro Nacional
170.506 00001 – Tesouro Nacional
170.508 00001 – Tesouro Nacional
170.509 00001 – Tesouro Nacional
170.510 00001 – Tesouro Nacional
170.512 00001 – Tesouro Nacional
170.515 00001 – Tesouro Nacional
170.518 00001 – Tesouro Nacional
170.519 00001 – Tesouro Nacional
170.521 00001 – Tesouro Nacional
170.600 00001 – Tesouro Nacional
170.700 00001 – Tesouro Nacional
170.701 00001 – Tesouro Nacional
170.702 00001 – Tesouro Nacional
170.703 00001 – Tesouro Nacional
170.704 00001 – Tesouro Nacional
170.705 00001 – Tesouro Nacional
170.710 00001 – Tesouro Nacional
170.716 00001 – Tesouro Nacional
170.722 00001 – Tesouro Nacional
170.800 00001 – Tesouro Nacional
170.802 00001 – Tesouro Nacional
170.803 00001 – Tesouro Nacional
170.804 00001 – Tesouro Nacional
Fonte: SIAFI – Transação CONUG – Órgão 25805 – Secretaria do Tesouro Nacional
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2. Informações sobre a Gestão Orçamentária
2.1 Responsabilidades Institucionais
2.1.1 – Competência
A Secretaria do Tesouro Nacional, órgão específico singular do Ministério da Fazenda e
órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal
diretamente subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda, conforme definido no Decreto
nº 6.764/2009, e no Decreto nº 70.050/2009 de 23 de dezembro de 2009 compete:
I - elaborar a programação financeira mensal e anual do Tesouro Nacional, gerenciar a
Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da
despesa pública;
II - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional;
III - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional;
IV - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União
junto a entidades ou a organismos internacionais, bem como o gerenciamento da conta em
moeda estrangeira prevista em contratos de empréstimos e concessões de créditos especiais
firmados pela União junto a organismos internacionais e entidades governamentais
estrangeiras de crédito;
V - administrar as dívidas públicas mobiliária e contratual, interna e externa, de
responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Nacional;
VI - gerir os fundos e os programas oficiais que estejam sob responsabilidade do
Tesouro Nacional, avaliando e acompanhando os eventuais riscos fiscais;
VII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e
financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da
execução da despesa pública;
VIII - implementar as ações necessárias à regularização de obrigações financeiras da
União, inclusive daquelas assumidas em decorrência de lei;
IX - editar normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e
dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da
Administração Pública;
X - coordenar a edição e manutenção de manuais e instruções de procedimentos
contábeis, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro
padronizado dos atos e fatos da Administração Pública;
XI - supervisionar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira
e patrimonial da União;
XII - promover a harmonização com os demais Poderes da União e com as demais
esferas de governo em assuntos de contabilidade;
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XIII - articular-se com os órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal para
cumprimento das normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial;
XIV - definir, coordenar e acompanhar os procedimentos relacionados com a
disponibilização de informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, para fins de transparência, controle da gestão fiscal e aplicação de restrições;
XV - manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial;
XVI - estabelecer normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos
e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da
administração federal, promovendo o acompanhamento, a sistematização e a padronização
da execução contábil;
XVII - manter e aprimorar o Plano de Contas e o Manual de Procedimentos Contábeis
da Administração Federal;
XVIII - instituir, manter e aprimorar sistemas de registros contábeis para os atos e
fatos relativos à gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
XIX - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam produzir
informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;
XX - estabelecer normas e procedimentos para elaboração de processos de tomadas de
contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de
todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao
erário, e promover os correspondentes registros contábeis de responsabilização dos agentes;
XXI - elaborar as demonstrações contábeis e relatórios destinados a compor a
prestação de contas anual do Presidente da República;
XXII - editar normas gerais para consolidação das contas públicas nacionais;
XXIII - consolidar as contas públicas nacionais, mediante a agregação dos dados dos
balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
XXIV - promover a integração com os demais Poderes da União e das demais esferas
de governo em assuntos contábeis relativos à execução orçamentária, financeira e
patrimonial;
XXV - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;
XXVI - elaborar e divulgar, no âmbito de sua competência, estatísticas fiscais,
demonstrativos e relatórios, em atendimento a dispositivos legais e acordos, tratados e
convênios celebrados pela União com organismos ou entidades internacionais;
XXVII - estabelecer, acompanhar, monitorar e avaliar a execução dos Programas de
Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados e avaliar o cumprimento dos compromissos
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fiscais dos Municípios que firmaram contrato de refinanciamento de dívida com a União, no
âmbito da legislação vigente;
XXVIII - verificar o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de
operações de crédito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendendo as
respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais
dependentes;
XXIX - divulgar, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites
das dívidas consolidada e mobiliária, nos termos da legislação vigente;
XXX - assessorar e subsidiar tecnicamente o Ministro de Estado em sua
participação em instâncias deliberatórias sobre questões relacionadas a investimentos
públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de investimento direto, parceria
público-privada e concessão tradicional, em especial nos processos referentes às etapas de
seleção, implementação, monitoramento e avaliação de projetos;
XXXI - gerir o Fundo Soberano do Brasil de que trata a Lei no 11.887, de 24 de
dezembro de 2008, com vistas a promover os investimentos em ativos no Brasil e no
exterior, formar poupança pública, mitigar efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos
de interesse estratégico do País localizados no exterior, apoiando o Conselho Deliberativo,
de que trata o art. 6o da referida Lei;
XXXII - verificar a adequação dos projetos de parceria público-privada aos requisitos
fiscais estabelecidos na Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e na Lei Complementar
no 101, de 4 de maio de 2000, bem como nos demais normativos correlatos;
XXXIII - operacionalizar e acompanhar a gestão de Fundo Garantidor de Parcerias
Público-Privadas - FGP, com vistas a zelar pela valorização dos recursos públicos lá
depositados, e elaborar parecer prévio e fundamentado quanto à viabilidade da concessão de
garantias e à sua forma, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional, e ao cumprimento
do limite de que trata o art. 22 da Lei nº 11.079, de 2004, para a contratação de parceria
público-privada, consoante o inciso II do § 3o do art. 14 da citada Lei;
XXXIV - estruturar e articular o sistema federal de programação financeira,
envolvendo os órgãos setoriais de programação financeira, com o objetivo de dar suporte à
execução eficiente da despesa pública em geral, e dos projetos de investimento em
particular;
XXXV - promover estudos e pesquisas em matéria fiscal, em particular sobre gastos
públicos, com vistas a viabilizar a melhoria das condições de sustentabilidade das contas
públicas;
XXXVI - promover avaliação periódica das estatísticas e indicadores fiscais, visando
adequar o sistema brasileiro de estatísticas fiscais às melhores práticas internacionais e aos
requisitos locais;
XXXVII - elaborar cenários de médio e longo prazo das finanças públicas com vistas à
definição de diretrizes de política fiscal que orientem a formulação da programação
financeira do Tesouro Nacional e a identificação de riscos fiscais; e
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XXXVIII - estabelecer normas e procedimentos sobre aspectos da gestão dos
investimentos públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de parceria público-
privada, no que tange à programação financeira, à execução orçamentária e financeira, à
contabilidade e registro fiscal, ao cálculo e acompanhamento de limites de endividamento, à
verificação de capacidade de pagamento, à ocorrência de compromissos contingentes; a
sistema de informações gerenciais, à administração de haveres e obrigações sob a
responsabilidade do Tesouro Nacional, bem como às demais competências atribuídas
institucionalmente à Secretaria do Tesouro Nacional.
§ 1o No que se refere à despesa pública, inclusive aspectos associados à programação
orçamentária, monitoramento e avaliação, conforme mencionado nos incisos VII, XI, XXI,
XXII, XXIII e XXIV, a Secretaria do Tesouro Nacional deverá executar suas atribuições em
estreita colaboração com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando suprir
eventuais lacunas e aprimorar os procedimentos usuais nessa área.
§ 2o Os produtos gerados em decorrência da atuação da Secretaria do Tesouro
Nacional na área da despesa pública, em especial no que se refere às atividades de
monitoramento e avaliação, deverão ser compartilhados com o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, de modo a permitir sua plena integração com o Sistema de
Planejamento e de Orçamento Federal.
2.1.2 – Objetivos Estratégicos
Para a realização de suas atividades, a STN estabeleceu os seguintes objetivos estratégicos:
Promover medidas de políticas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a
sustentabilidade macroeconômica do País.
Aperfeiçoar a Gestão da Dívida Pública Federal de responsabilidade do Tesouro
Nacional,
desenvolver política de gerenciamento de risco e fomentar o mercado secundário de
títulos públicos federais, aumentando a base de investidores.
Aperfeiçoar a gestão dos haveres mobiliários e financeiros do Tesouro Nacional.
Apoiar e acompanhar o processo de ajuste fiscal dos entes federativos, em
atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Aperfeiçoar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciando a conta
única,
Avaliando os gastos governamentais e estabelecendo normas sobre execução
orçamentária, financeira e contábil.
Tornar públicas informações econômico-fiscais em cumprimento a dispositivos
legais, obrigações e/ou acordos internacionais.
Promover a consolidação das Contas Públicas das três esferas de governo.
Garantir a transparência do gasto público.
Buscar o equilíbrio dinâmico e permanente das receitas e despesas públicas.
Modernizar a Gestão do Tesouro Nacional.
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2.2 – Estratégias de Atuação frente às responsabilidades institucionais - Papel da STN
na Execução das Políticas Públicas
Neste contexto, cabe informar sobre o espaço político-institucional no qual a Secretaria do
Tesouro Nacional – STN atua, esclarecendo sobre seu papel face às políticas públicas
estabelecidas pelo Governo Federal.
A Secretaria do Tesouro Nacional está estruturada em 19 (dezenove) Coordenações-Gerais
que buscam atuar concomitantemente com outras unidades da própria Secretaria, do
Ministério da Fazenda ou de outros Ministérios.
Cabe mencionar como as principais diretrizes da instituição definidos no seminário
estratégico realizado em maio de 2008: criar condições para que se alcance o resultado
nominal equilibrado nos próximos anos; aprimorar a qualidade, eficiência, eficácia e
transparência do gasto público; promover o fortalecimento institucional da STN com o
aperfeiçoamento organizacional dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos
humanos e; promover a modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação na
STN.
As atividades no âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional estão estruturadas em
consonância com sete macroprocessos: 1) Administração Orçamentário-Financeira; 2)
Análise Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público; 3) Gestão de Haveres; 4) Gestão
de Obrigações; 5) Contabilidade Geral da União; 6) Desenvolvimento Institucional; e 7)
Tecnologia da Informação cujas atividades desenvolvidas ao longo do exercício de 2010
encontram-se a seguir descritas.
Do ponto de vista das Finanças Públicas, a Secretaria do Tesouro Nacional tem participação
efetiva na definição da política de financiamento do setor público, com o intuito de
promover medidas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a sustentabilidade
macroeconômica do País.
A programação financeira da Secretaria do Tesouro Nacional visa garantir a observância das
metas fiscais e incentivar a melhoria da qualidade do gasto público. Assim, esta instituição,
no desempenho de suas atribuições, atua visando a compatibilização entre a receita e a
despesa pública anual, contribuindo para o cumprimento das metas de resultado
estabelecidas em lei.
Encontram-se inseridas, ainda, no âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional, as atribuições
pertinentes ao órgão central do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal.
Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional participar do processo de gestão do Plano de
Aceleração do Crescimento - PAC, em particular mediante a formulação e execução da
programação financeira, estimando e disponibilizando tempestivamente os recursos
requeridos.
De forma paralela e simultânea à execução financeira do PAC, busca-se, a partir do
monitoramento dos referidos projetos de investimento, identificar riscos fiscais,
possibilidades de desvio de programação financeira e retornos econômico-fiscais, que são de
13
considerável importância à missão de garantir a sustentabilidade fiscal, atribuída a esta
Secretaria.
Outra atividade essencial da Secretaria do Tesouro Nacional refere-se à administração dos
haveres financeiros do Tesouro Nacional junto a estados, municípios e suas entidades, em
decorrência de empréstimos, assunção de obrigações, sub-rogação de créditos, honra de
garantias ou outros cuja titularidade seja da União. Os créditos correspondem à maior
parcela dos haveres financeiros da União, cuja recuperação é fundamental para o resultado
fiscal do Governo Federal e a sustentação das políticas econômico-fiscais compatíveis com a
sustentabilidade macroeconômica do País.
No contexto da reestruturação das dívidas implementada em decorrência da Lei nº. 9.496, de
1997, foram firmados contratos, entre a União e os entes federativos, que prevêem a
formalização dos Programas de Ajuste Fiscal nos Estados, o que trouxe a atribuição de apoio
e supervisão de tais programas, que são periodicamente revisados, além da avaliação anual
do cumprimento das metas fiscais acordadas.
Além disso, há a supervisão das atividades de coleta, tratamento e divulgação de dados sobre
as finanças estaduais e municipais, que incluem importante papel no processo de
consolidação das informações contábeis dos estados e municípios, além de inúmeras
informações disponíveis ao público em geral por meio da rede mundial de computadores –
Internet.
Destaca-se, também, a atividade de verificação do cumprimento dos limites e das condições
relativas à realização de operações de crédito de interesse dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, originada de competência atribuída pela Lei de Responsabilidade Fiscal (art.
32) e de delegação do Senado Federal (Resolução SF nº 43, de 21 de dezembro de 2001),
com o objetivo de instruir os pleitos cuja atribuição constitucional é daquela Casa de
Legislação.
As atividades têm natureza contratual ou normativa, de caráter financeiro ou de controle, e
demandam elevado grau de especialização, além de estarem inseridas em contexto de
extrema relevância nas relações federativas, considerando o volume e impacto que as
operações igualmente possuem para as finanças dos estados e municípios.
No que diz respeito à gestão de haveres financeiros não relacionados a estados e municípios,
a Secretaria do Tesouro Nacional é responsável pelo gerenciamento dos ativos financeiros
da União, por meio da administração dos recebimentos, bem como do controle e
acompanhamento das informações a eles relacionadas.
No que concerne à gestão dos haveres mobiliários, esta Secretaria é responsável pela
administração das participações societárias da União, seus respectivos rendimentos e
direitos.
No que se refere às responsabilidades financeiras, cabe à Secretaria do Tesouro Nacional,
notadamente, autorizar a contratação de operações de crédito da União, bem como a
concessão de sua garantia, observados os limites e condições do Senado Federal e as demais
exigências legais e normativas. Ademais, esta Secretaria também é responsável pelo registro
das garantias concedidas e a apuração do respectivo limite.
Relativamente à gestão de obrigações, trata-se da regularização de obrigações diversas da
União, tais como aquelas decorrentes de legislação específica, subsídios concedidos, de
14
empresas estatais extintas, de transformação de ex-territórios federais em estados, de
desmembramento de unidades da federação.
Ainda, o acompanhamento dos riscos de passivos contingentes da União, com ênfase no
impacto fiscal nas contas públicas, apresenta como foco principal a minimização dos riscos
da União e outras contingências que podem causar futuros aportes financeiros da União.
Outro tópico relacionado à gestão de obrigações refere-se às subvenções econômicas na qual
se incluem os subsídios resultantes da diferença entre o custo de captação da fonte e os
encargos cobrados do mutuário final (equalização). Considera-se também subvenção o
repasse de recursos ao Banco Central – BACEN, para complementação das despesas do
Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – PROAGRO e subsídios concedidos
mediante leilão para viabilizar o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social -
PSH.
Ainda, no contexto da gestão de obrigações, a Secretaria do Tesouro Nacional também trata
de atividades relacionadas ao acompanhamento da gestão, das movimentações financeiras e
patrimoniais, bem como a atuação dos agentes operadores e a conformidade das operações
com a legislação vigente de fundos que podem impactar as contas públicas como, por
exemplo, o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, no qual está inserido o
Seguro Habitacional, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, o Fundo de
Financiamento ao Estudante de Ensino Superior - FIES, o Fundo da Marinha Mercante –
FMM e Fundo PIS/PASEP.
No que diz respeito às suas atribuições de órgão central do Sistema de Contabilidade
Federal, consoante as atribuições constantes da Lei nº 10.180, de 2001, cabe o
gerenciamento diário da Conta Única do Tesouro Nacional.
No que tange às responsabilidades institucionais da Secretaria do Tesouro Nacional, há que
considerar a elaboração, consolidação e divulgação das estatísticas fiscais do Governo
Central; a elaboração de estatísticas relativas a finanças públicas para organismos
internacionais; e a realização de estudos econômico-fiscais.
Dentro das diretrizes de promover a consolidação das contas públicas das três esferas de
governo, a Secretaria do Tesouro Nacional elabora mensalmente o boletim Resultado do
Tesouro Nacional e consolida e divulga as informações fiscais referentes às operações do
Governo Central nos termos do Padrão Especial de Disseminação de Dados - PEDD/FMI,
bem como do Grupo de Monitoramento Macroeconômico - GMM/Mercosul. Esta Secretaria
também elabora relatórios quadrimestrais de avaliação de cumprimento de metas fiscais.
As informações elaboradas e divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional constituem o
material básico para a discussão nacional sobre equilíbrio fiscal, no governo, no mercado e
na academia. As informações desta Secretaria propiciam à sociedade civil material para
debate informado a respeito da situação fiscal do governo e confere à mesma os meios para
acompanhar e fiscalizar o equilíbrio fiscal da nação.
Relativamente à meta de resultado primário do setor público cumpre ressaltar o papel
fundamental desempenhado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
No contexto do acompanhamento e da análise da receita e gasto público, merecem destaques
as revisões bimestrais de receitas e despesas, nos termos do que dispõem a LRF e a LDO,
com vistas ao cumprimento do resultado primário estabelecido na respectiva LDO, bem
15
como o acompanhamento da despesa realizada com custeio e investimento, as transferências
constitucionais e voluntárias da União aos Estados e Municípios. Além disso, cabe
considerar ainda o exame minucioso dos atos legais que possam de alguma forma impactar o
Tesouro Nacional.
Para garantir o bom desempenho nas atribuições conferidas à Secretaria do Tesouro
Nacional, há que se ressaltar a busca constante por melhorias na área de organização
administrativa e de gestão de recursos humanos.
O modelo de gestão desta Secretaria busca refletir a interação da alta administração,
coordenações de processos de trabalho, equipes e atividades inovadoras de suporte
estratégico e administrativo.
2.2.1 – Análise do mapa/plano estratégico da STN
No intuito de impulsionar o fortalecimento institucional da STN e de suprir a lacuna
deixada pelo fim do ciclo de metas, grande esforço tem sido envidado no sentido da
consolidação de uma metodologia inovadora de Planejamento Institucional que, guardando
aderência com a cultura institucional, seja capaz de promover um maior alinhamento entre
as ações desenvolvidas em suas diversas áreas, uma postura mais proativa perante os
problemas e desafios enfrentados no cotidiano institucional e foco no médio e longo prazos.
Partindo de uma ampla reflexão sobre os problemas identificados junto às unidades, ao
longo de 2008 e 2009, foi oportunizada a construção coletiva de uma metodologia que,
segundo uma abordagem diferenciada e ancorada nas diretrizes estabelecidas para a
Instituição, possibilitasse a elaboração de um plano integrado, cujo desdobramento permitirá
melhorar a performance organizacional para o alcance dos seus objetivos estratégicos.
Imbuídas deste senso de cooperação, todas as SECADs participaram ativamente dos
seminários internos, ocasião em que, com o apoio da CODIN e de moderadores especialistas
em Planejamento, cada área teve possibilidade de refletir sobre seus problemas e desafios e
definir objetivos estratégicos para os próximos 5 anos, bem como metas e ações a serem
perseguidas em 2010.
Vale destacar que, a despeito do risco aparente, a iniciativa de segmentar o esforço de
planejamento por área justifica-se na necessidade de propiciar um tratamento adequado às
especificidades técnicas e culturais de cada área e de oferecer um melhor direcionamento às
ações a serem empreendidas ao longo dos próximos anos.
Um esforço final de consolidação do Plano Institucional da STN foi empreendido no sentido
de assegurar uma maior convergência entre as ações propostas de forma isolada, bem como
de garantir uma visão sistêmica ao Plano.
Com a validação do Plano pela alta direção em dezembro de 2009, chegamos ao final do 1º
Ciclo de Planejamento Institucional, com a definição da metas e ações para 2010.
16
2.2.2 – Plano de Ação referente ao exercício de 2009
Como referenciado no item anterior e assim como ocorreu em 2008 a STN atuou de forma
segmentada e cada Coordenação-Geral, sob a supervisão de seus Secretários-Adjuntos
tentou suprir a lacuna deixada pelo fim do ciclo de metas de forma autônoma e dentro das
mesmas diretrizes estratégicas estabelecidas em 2008.
Para o exercício de 2010, conforme já mencionado, temos plano de ação aprovado o que
proporcionará uma melhor avaliação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela
Secretaria.
17
2.3 – Programas sob a Responsabilidade da Unidade
2.3.1 – Relação de Programas e suas Principais Ações
A STN definiu sete macroprocessos: Administração Orçamentátio-Financeira; Análise
Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público; Gestão de Haveres; Gestão de
Obrigações; Contabilidade Geral da União; Desenvolvimento Institucional e Tecnologia da
Informação:
I - Administração Orçamentário-Financeira : Compreende a elaboração e execução da
Programação Financeira do Tesouro Nacional; o Gerenciamento da Conta Única do Tesouro
Nacional; e a elaboração de Normas voltadas à Execução Orçamentária e Financeira da
União.
II - Análise Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público: Abrange as atividades
inerentes à análise e acompanhamento fiscal e financeiro dos estados e municípios e à
análise e avaliação das Contas do Tesouro Nacional.
III - Contabilidade-Geral da União: Compreende as atividades relacionadas às normas e
procedimentos para registro e controle relativos à execução orçamentária, financeira e
patrimonial da Administração Pública, com vistas à produção de informações para tomada
de decisão, à elaboração de demonstrações contábeis e à consolidação das contas públicas
nacionais.
IV - Desenvolvimento Institucional: Contempla as funções vinculadas ao suporte ao
Planejamento Estratégico, Modernização e Estrutura Organizacional da STN; Gestão de
Desempenho; Gestão de Recursos Humanos; Gestão da Informação; Gestão do
Conhecimento; Atendimento ao Cliente; e Execução Orçamentária e Financeira (Unidade
Gestora 170.007 - manutenção da STN).
V - Gestão de Haveres: Contempla os Haveres Financeiros e Mobiliários.
Financeiros: Recuperação de Haveres; Gestão de Programas envolvendo Operações de
Crédito de Fomento Agropecuário, Agroindustrial e Exportação; e Recuperação e realização
de Operações de Crédito e de Refinanciamento/Repartição do montante arrecadado.
Mobiliários: Análise das Empresas Estatais e Entidades da Administração Indireta; Registro
e Acompanhamento da Carteira de Haveres Mobiliários; Proposição de Conselheiro Fiscal
para empresas de cujo capital a União participe; e Acompanhamento, orientação técnica e
avaliação da atuação dos representantes da STN nos Conselhos.
VI - Gestão de Obrigações: Contempla as atribuições vinculadas ao Suporte e Gestão da
Dívida Pública; Assunção e Reestruturação de Passivos; Gestão das Operações de Crédito /
Garantias concedidas pela União; e Equalização de Taxas e Preços em Operações de
Financiamento.
VII - Tecnologia da Informação: Abrange as atribuições vinculadas à Administração do
SIAFI; Atendimento e Desenvolvimento das Solicitações de sistemas; Acompanhamento da
Implantação de novos Programas; Administração de Serviços e Recursos da Rede Local;
18
Gestão da Infra-estrutura tecnológica; e Gestão de Serviços de Tecnologia da Informação e
Planejamento Tecnológico.
Neste contexto, as informações deste Relatório estão agrupadas de acordo com os
Macroprocessos.
19
2.3.1.1 - Subsecretaria de Assuntos Corporativos
2.3.1.1.1 - Área de Desenvolvimento Institucional
O macroprocesso de Desenvolvimento Institucional da STN contempla as ações vinculadas
a seu planejamento estratégico, à manutenção e modernização de suas práticas de gestão e
demais funções administrativas – como as atividades e projetos de Gestão de Recursos
Humanos; Gestão de Materiais e Patrimônio; Protocolo; Gestão de Processos e de Projetos;
Gestão do Desempenho Organizacional; e a execução orçamentária e financeira da própria
instituição (Unidade Gestora 170.007 - manutenção da STN).
A Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Tesouro Nacional -
CODIN/STN, é responsável pela execução orçamentária e financeira de ações do Programa
0773, Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, que fornecem os
recursos necessários à STN para que desempenhe suas funções institucionais, inerentes à sua
condição de órgão responsável pela execução da política fiscal do Governo Federal.
A STN obteve em 2009 importantes conquistas no âmbito da gestão corporativa, pois
concluiu a formulação de seu Planejamento Institucional, para o período 2010-2014, o qual
se obteve por meio de um ciclo de diversas ações conduzidas pela área de Desenvolvimento
Institucional. O referido ciclo culminou com a realização do primeiro Seminário Estratégico
da STN, em dezembro de 2009, a partir do qual foram divulgadas as diretrizes e objetivos
estratégicos que balizarão os esforços da organização ao longo dos próximos cinco anos e as
respectivas metas para 2010. Tais esforços deverão promover melhorias no modelo de
gestão da Instituição, a fim de agregar maior valor aos assuntos corporativos, melhorar a
divulgação do papel da STN perante a Sociedade e à própria Administração Pública, assim
como elevar a efetividade de suas ações em prol do equilíbrio fiscal e da melhoria da
qualidade do gasto público.
Assim, o que confere tal relevância à conclusão do 1º Ciclo de Planejamento Institucional da
STN é a certeza do órgão estar convergindo em direção às diretrizes da Nova Gestão Pública
do país, pelo planejamento efetivo de um ambiente organizacional mais motivador e
propício à geração de resultados ao cidadão e demais beneficiários.
As diversas atividades e projetos realizados pela STN em prol da melhoria da gestão
institucional durante o exercício findo decorreram, essencialmente, do início do ciclo de
planejamento da STN, promovido em agosto de 2008, quando foram identificados
importantes direcionadores corporativos, em termos de desenvolvimento do seu modelo de
gestão. A partir de então, um rol de problemas organizacionais e as respectivas propostas de
enfrentamento foram objetos de discussão e de análise pelos gestores da instituição –
envolvendo Subsecretários, Coordenadores e Gerentes.
20
Entre outras, cabe destacar as seguintes ações realizadas no âmbito da STN:
i) Ação 01: Redesenho da Intranet da Secretaria do Tesouro Nacional
1. Descrição
Reformulação da intranet da STN.
2. Objetivos
Reorganizar o conteúdo da intranet e criar novo leiaute para disposição das informações,
com o objetivo de modernizar o canal e proporcionar maior interação com os servidores da
STN.
3. Beneficiários
Todos os servidores lotados na STN.
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Acessos Mede o número de acessos
à página Nº de acessos mensais CODIN/STN
5. Metas físicas e financeiras previstas
A medição dos acessos ocorre mensalmente. A meta desejada é que os acessos à intranet
aumentem mês a mês.
6. Resultados alcançados
Em dezembro de 2009, data de lançamento da nova intranet, obteve-se 2125 visitantes
únicos à página. Os visitantes somaram 33644, e o número de páginas vistas foi de 9393.
Em janeiro de 2010 (considerando-se até o dia 22/01), obtivemos 1882 visitantes únicos,
33390 visitantes e 78637 páginas vistas.
7. Medidas Saneadoras
Não se aplicam.
21
ii) Ação 02: XIV Prêmio Tesouro Nacional
1. Descrição
Realização do XIV Prêmio Tesouro Nacional em conjunto com a Escola de Administração
Fazendária - ESAF.
2. Objetivos
O Prêmio Tesouro Nacional tem a finalidade de estimular a pesquisa na área de Finanças
Públicas, reconhecendo os trabalhos de qualidade técnica e aplicabilidade na Administração
Pública.
3. Beneficiários
Universitários, professores, estudantes em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado,
mestres, doutores, técnicos governamentais e pesquisadores de todo o Brasil.
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Data da realização Prazo de concretização Data CODIN/STN
Indicador – 10 de dezembro de 2009.
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Número de inscrições A quantidade de
monografias recebidas 90 monografias CODIN/STN
Indicador – 90 monografias inscritas.
5. Metas físicas e financeiras previstas
Receber pelo menos 90 inscrições e realizar a cerimônia de premiação no dia 10 de
dezembro de 2009.
6. Resultados alcançados
A cerimônia de entrega dos prêmios foi realizada na data estipulada, e foram recebidas
exatas 90 monografias, com a premiação de 15 desses trabalhos (1º, 2º e 3º lugares e menção
honrosa).
22
7. Medidas Saneadoras
Não se aplicam.
iii) Ação 03: Implementação do Sistema ComprotDoc na Secretaria do Tesouro
Nacional
1. Descrição
Apoiar o Ministério da Fazenda na implementação do sistema de gerenciamento eletrônico
de documentos ComprotDoc.
2. Objetivos
Implementar o sistema ComprotDoc na Secretaria do Tesouro Nacional e treinar os
servidores e funcionários de apoio na operação do sistema.
3. Beneficiários
Ministério da Fazenda, servidores da STN.
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica
5. Metas físicas e financeiras
Em abril de 2009, ter os servidores da STN treinados e aptos à elaboração e movimentação
de documentos via ComprotDoc.
6. Resultados alcançados
A partir do final de março de 2009, o sistema já estava totalmente implementado na STN e,
em abril, a produção e recepção de documentos já era realizada via sistema.
7. Medidas Saneadoras
Não se aplica.
Tratando-se ainda de realizações no contexto da gestão organizacional do Tesouro Nacional,
a CODIN promoveu em 2009 a revisão da Estrutura Organizacional da STN, em
consonância com suas diretrizes estratégicas voltadas para o fortalecimento da capacidade
institucional. Com isso, procedeu-se a reorganização de algumas Coordenações-Gerais,
incluindo-se adequações aos respectivos fluxos de trabalhos e nomenclaturas de unidades.
23
Entre as alterações mais relevantes na estrutura do Tesouro Nacional estão: a cisão da área
de Contabilidade Geral da União, dividindo-se em duas Coordenações-Gerais – uma
especificamente voltada para o apoio à Contabilidade dos entes da Federação e outra focada
na manutenção e no desenvolvimento do próprio Sistema de Contabilidade Federal; a
distribuição dos processos internos referentes à contratação de operações de crédito e
concessão de garantias de interesse da União e dos diferentes entes, a transformação da
Coordenação-Geral de Responsabilidades Financeiras e Haveres Mobiliários –COREF em
Coordenação-Geral de Participações Societárias – COPAR, responsável pelo
acompanhamento das empresas estatais federais; a reorganização dos processos de trabalho
relativos ao relacionamento intergovernamental; e, ainda, a formalização da estrutura de um
núcleo voltado para a gestão estratégica de recursos humanos. Convém também ressaltar
entre as significativas mudanças presentes na referida revisão estrutural a transformação dos
cargos de cinco Secretários-Adjuntos da STN em Subsecretários de grandes áreas da
organização, com vinculação direta de suas atribuições e competências a macroprocessos
específicos, a saber: Subsecretaria de Planejamento Fiscal, Estatística e Contabilidade;
Subsecretaria de Política Fiscal; Subsecretaria da Dívida Pública; Subsecretaria de Relações
Financeiras Intergovernamentais; e Subsecretaria de Assuntos Corporativos.
Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da
União:
A finalidade precípua do Programa 0773 do orçamento, Gestão da Política de Administração
Financeira e Contábil da União, é fornecer os recursos necessários para que a Secretaria do
Tesouro Nacional desempenha seus papéis de órgão central de contabilidade federal e de
administração financeira da União.
AÇÃO 2074 – GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL DA UNIÃO
FINALIDADE:
Elaborar os produtos necessários ao cumprimento de determinações constitucionais e legais
e para conferir transparência à execução da despesa pública, tais como a prestação de contas
anual do Presidente da República ao Congresso Nacional, efetuada por determinação
constitucional (Artigo 84, inciso XXIV da Constituição Federal), o Balanço Geral da União
(BGU), os Decretos de Programação Financeira, visando o alcance da meta de superávit
primário estabelecido no Anexo das Metas Fiscais da LDO, o Resultado do Tesouro
Nacional, entre outros produtos.
DESCRIÇÃO:
Geração de produtos relativos à política fiscal, elaborados por determinação constitucional
ou legal, ou a título de dar transparência à execução da política fiscal, tais como o BGU, os
Decretos de Programação Financeira, o Resultado do Tesouro Nacional, entre outros
produtos.
24
DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:
Execução de despesas com diárias e passagens relativas ao deslocamento de técnicos para a
execução de serviços relacionados à gestão financeira e contábil, de despesas com a
melhoria das instalações, aquisição de material permanente e de consumo, capacitação das
áreas responsáveis pelas atividades de administração orçamentária e financeira e de
contabilidade pública da Secretaria do Tesouro Nacional e contratação de consultorias
especializadas. Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento despesas com
serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio, incluindo o apoio ao
desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos; sistemas de informações gerenciais
internos; estudos relativos à formulação de políticas públicas; promoção de eventos
referentes às citadas políticas; produção e edição de publicações para divulgação de
informações sobre políticas públicas, e demais atividades - meio. A política pública, no caso,
é a fiscal.
SÍNTESE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:
Os recursos em questão foram destinados ao pagamento de diárias, passagens, capacitação,
treinamento, aquisição de material permanente e outros dispêndios operacionais dos setores
que desempenham as tarefas estratégicas da instituição. No âmbito dessa ação, a dotação
orçamentária foi de R$ 4.253.518,00, tendo sido executados R$ 2.127.689,39, o que resultou
numa execução de 50%.
No que concerne à Contabilidade Pública, o ano de 2009 foi marcado por avanços
importantes no processo de resgate e fortalecimento da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público. O processo de assunção de passivos reais e contingentes, como decorrência do
papel interventor assumido pelos governos nacionais em resposta à crise financeira mundial,
impôs uma maior transparência e accountability por parte do setor público. Assim, ganha
força a necessidade de adoção de padrões internacionais de contabilidade por parte do setor
público. Nesse contexto, o Ministério da Fazenda publicou, em 2008, a Portaria 184, que
define as diretrizes a serem observadas no setor público quanto aos procedimentos, práticas,
elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes
com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
A publicação do Decreto nº 6.976, de 07/10/2009, que dispõe sobre o Sistema de
Contabilidade Federal, atualizou as competências e atribuições da Secretaria do Tesouro
Nacional na qualidade de órgão central do sistema, entre as quais passa a constar a de
adoção dos procedimentos necessários para atingir os objetivos de convergência aos padrões
internacionais de contabilidade aplicados ao setor público.
Além disso, o decreto em questão fortalece o Sistema de Contabilidade Federal, promove
uma maior integração entre o Órgão Central e os Órgãos Setoriais de Contabilidade do
Governo Federal, e fornece suporte jurídico necessário ao processo de padronização da
Contabilidade Aplicada ao Setor Público Nacional, com vistas à consolidação das contas
nacionais. Com esse objetivo, foi desenvolvido em 2009 pela Secretaria do Tesouro
Nacional, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) até o quarto nível, a ser
utilizado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o que representa um marco
histórico da contabilidade pública brasileira. O objetivo é ter o novo Plano de Contas
concluído em 2010 visando a sua implantação no Governo Federal e Estados em 2012 e para
os Municípios em 2013.
25
O decreto também reconhece a competência da STN para atualização dos anexos da Lei nº
4.320, de 1964, que estabelecem os demonstrativos contábeis do setor público. Assim, a
Secretaria do Tesouro Nacional publicou no ano de 2009 o Manual Técnico de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual Técnico dos Demonstrativos
Fiscais, que modernizarão e padronizarão a produção de informações contábeis e fiscais no
âmbito das três esferas de governo.
Foi finalizada no mesmo ano a implantação do Portal de Convênios do Governo Federal e
sua integração com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI). Dessa forma, toda execução dos convênios do Governo Federal vem sendo
realizada por meio desse portal.
No ano findo também foi desenvolvido o Sistema de Custos para a Administração Pública
Federal, com o intuito de fornecer instrumentos aos gestores públicos para a melhoria da
qualidade e o aumento da eficiência do gasto público. O sistema já se encontra
implementado e será disponibilizado para os usuários a partir de 2010, permitindo a
produção de relatórios pormenorizados sobre os custos da Administração Pública.
Por fim, em 2009, a Secretaria do Tesouro Nacional continuou envidando esforços no
sentido de desenvolver um novo Siafi. O desenvolvimento do primeiro módulo desse
projeto, que trata da execução orçamentária e financeira, está previsto para acontecer em
2010, de modo que sua implantação se dará em 2011.
AÇÃO 2075 – GESTÃO DE OBRIGAÇÕES DA UNIÃO
FINALIDADE:
Cumprir a estratégia de financiamento da dívida pública federal, expressa no Plano Anual de
Financiamento da Dívida Pública (PAF), de modo a contribuir para manter o endividamento
público nacional em trajetória sustentável, assegurando que a União seja capaz de honrar os
compromissos assumidos.
DESCRIÇÃO:
Realização dos leilões de títulos da dívida pública mobiliária federal (DPMF), tendo como
parâmetro a previsão constante do orçamento, de forma a contribuir para assegurar a
solvência do setor público.
DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:
Execução de despesas com diárias e passagens, melhoria das instalações, aquisição de
material permanente e capacitação das áreas da Secretaria do Tesouro Nacional que
controlam a dívida pública, realizam os leilões de títulos da mencionada dívida, fazem o
planejamento estratégico da citada dívida e elaboram os Relatórios Mensais da Dívida
26
Pública Mobiliária Federal Interna. Além destes gastos, estão incluídas no presente
detalhamento despesas com serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica
meio; estudos referentes à formulação de políticas públicas; promoção de eventos relativos
às citadas políticas; produção e edição de publicações para divulgação de informações sobre
políticas públicas e demais atividades - meio. No caso, a política pública é a fiscal.
SÍNTESE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:
Com referência à ação 2075, Gestão de Obrigações da União, a qual fornece os recursos
orçamentários para o funcionamento operacional (gastos com diárias, passagens,
treinamento, capacitação, compra de material permanente etc) das Coordenações – Gerais
vinculadas à Subsecretaria da STN que trata da dívida pública, a dotação orçamentária foi de
R$ 2.350.336,00, tendo sido executados 1.081.413,18, o que corresponde a uma execução de
46,01%. Os setores abrangidos por esta ação tratam do controle, realização de leilões de
títulos, planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública
Federal.
Pode-se considerar que a atividade fim da STN mais relacionada com a execução dos
recursos orçamentários desta ação é a manutenção da dívida pública federal em trajetória
sustentável, de modo a contribuir para a manutenção da estabilidade econômica do país.
No orçamento, a meta física prevista para execução desta ação era de 189 leilões de títulos
da DPMFi e foram executados os respectivos 229 leilões.
Relativamente ao indicador de desempenho, está sendo estudado criar parâmetro que
represente uma boa medida de eficiência para avaliar essa ação.
Ressaltamos que o valor dispendido nesta ação se refere não só ao custeio das atividades
operacionais (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material
permanente etc) relativos à realização dos aludidos leilões, mas, também, a todas as outras
atividades fim desempenhadas no âmbito da Subsecretaria da Dívida Pública que trata da
dívida pública federal, tais como a realização do controle, do planejamento estratégico e
elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal, inclusive do Plano Anual de
Financiamento (PAF) da mencionada dívida.
AÇÃO 2076 – GESTÃO DE HAVERES DA UNIÃO
FINALIDADE:
Efetuar a administração, o controle e o monitoramento da arrecadação das receitas
correspondentes aos haveres mobiliários de titularidade da União (participações acionárias
em empresas estatais), bem como aos haveres financeiros referentes a dividendos, a
programas de refinanciamento de dívidas, retorno de empréstimos, acordos de reestruturação
de dívida externa e aquisições de participações governamentais, ao alongamento de dívidas
do crédito rural, à assunção de créditos de empresas públicas extintas por força de lei, às
operações estruturadas, às operações decorrentes de legislação específica.
27
DESCRIÇÃO:
Controle dos haveres mobiliários referentes às participações acionárias em empresas
estatais, bem como dos haveres financeiros concernentes aos dividendos, aqueles
decorrentes da renegociação de débitos de Estados e Municípios e de entidades de suas
administrações indiretas com o governo federal, de refinanciamento de dívidas do crédito
rural, da assunção de créditos de empresas públicas extintas por força de lei, de operações
estruturadas.
DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:
Execução de gastos com o deslocamento de técnicos em viagens nacionais e internacionais
para tratar de assuntos pertinentes à gestão de haveres (despesas com diárias e passagens),
gastos com melhoria das instalações, aquisição de material permanente e capacitação das
áreas que gerenciam os haveres da União sob a responsabilidade do Tesouro e contratação
de consultoria especializada. Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento
despesas com serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio, estudos
relativos à formulação de políticas públicas; promoção de eventos referentes às citadas
políticas; produção e edição de publicações para divulgação de informações sobre políticas
públicas e demais atividades - meio. No caso, a política pública é a fiscal.
ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:
As realizações referentes a esta ação orçamentária envolvem atividades e projetos
executados por três unidades organizacionais da STN: a Coordenação-Geral de Haveres
Financeiros – COAFI, a Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações
Fiscais – COFIS e a Coordenação-Geral de Participações Societárias – COPAR. Assim, a
análise que segue considera as contribuições específicas de cada uma dessas áreas para os
resultados de execução física da ação 2076 do Programa 0773, mensurada sempre em
milhões de reais arrecadados entre haveres da União.
A COAFI, ao arrecadar receitas de haveres decorrentes de refinanciamento de dívidas de
Estados, Distrito Federal e Municípios, de entidades de suas administrações indiretas e de
empresas privatizadas, contribui para o alcance da meta física da ação 2076 – Gestão de
Haveres da União.
Em 2009 foram recebidos R$ 34.448 bilhões contra a previsão de R$ 33.782 bilhões orçados
para todo o exercício. A arrecadação a maior no montante de R$ 667 milhões, equivalente a
1,97% do valor orçado, se explica basicamente em função do ingresso de recursos
provenientes do crescimento da Receita Líquida Real – RLR, base para cálculo dos valores a
serem pagos pelos Estados e Municípios (que se valem do limite de comprometimento) à
União, acima dos valores projetados, e da variação entre as taxas de juros e de câmbio
projetadas e efetivas.
A seguir, apresentamos quadro demonstrativo que evidencia os recebimentos realizados pela
Secretaria do Tesouro Nacional, relativamente aos haveres geridos pela Coordenação-Geral
de Haveres Financeiros – COAFI, no ano de 2009:
28
TABELA 1: RECEBIMENTOS REALIZADOS PELA COORDENAÇÃO-GERAL DE
HAVERES FINANCEIROS – COAFI - EXERCÍCIO DE 2009
R$ mil
PROGRAMAS
SALDO
DEVEDOR
31/12/2008
INCORPORA-
ÇÕES
e BAIXAS
RECEBIMENTOS
SALDO
DEVEDOR
31/12/2009 PRINCIPAL JUROS TOTAL
AC. BRASIL-FRANÇA 75.101 (15.755) 6.799 906 7.704 51.641
BIB 87.933 (15.259) 15.648 4.543 20.191 52.483
BNDES 1.323.230 (23.223) - - - 1.300.007
CARTEIRA DE SANEAMENTO 2.822.895 289.412 387.190 218.330 605.521 2.506.786
DEVOLUÇÃO CRC 389.934 12.368 - - - 402.302
DMLP 8.825.639 (1.732.827) 744.882 411.596 1.156.478 5.936.334
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 11.096.036 728.624 307.683 658.665 966.348 10.858.312
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 234.887 12.918 234.887 12.918 247.806 -
HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 179.460 11.894 - - - 191.354
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 805.909 (150.245) 644.169 9.665 653.834 1.829
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 124.257 8.523 124.033 7.782 131.815 965
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 172.690 12.601 173.528 11.763 185.291 -
LEI Nº 8.727/93 41.562.925 2.519.438 3.940.543 2.511.140 6.451.684 37.630.680
LEI Nº 9.496/97 320.256.269 14.579.233 5.890.663 12.580.939 18.471.602 316.363.900
MP 2.185 50.141.218 3.673.309 285.086 3.186.246 3.471.332 50.343.196
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 105.527 (22.819) - - - 82.708
PNAFE 676.911 (130.052) 72.617 29.238 101.855 445.004
ROYALTIES 13.079.508 95.201 1.977.318 - 1.977.318 11.197.391
TOTAL 451.960.326 19.853.341 14.805.047 19.643.731 34.448.778 437.364.890
Os haveres constantes do quadro demonstrativo acima são decorrentes de operações de
crédito entre a União e os Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades de suas
administrações indiretas e empresas privatizadas, caracterizados por diversos programas de
empréstimos, financiamentos, refinanciamentos, reestruturação de dívidas, repasse de
recursos externos, honra de avais e aquisições de participações governamentais, a seguir
descritos:
a) Retorno de Operações de Financiamento e de Refinanciamento de Dívidas:
Lei nº 8.727/93 - Refinanciamento pela União de dívidas internas de origem contratual, de
responsabilidade das administrações direta e indireta dos Estados e dos Municípios com a
União e sua administração indireta, a ser pago no prazo de 20 anos. Os recursos recebidos
são transferidos pela União aos credores originais;
Lei nº 9.496/97 - Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida pública
mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito, de natureza interna e externa,
de responsabilidade dos Estados, a ser pago no prazo de 30 anos. Integram-se a este
refinanciamento os empréstimos concedidos pela União aos Estados que aderiram ao
29
Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado nas Atividades Financeiras -
PROES, amparado pela Medida Provisória nº 2.192-70, de 24.8.2001, e suas edições
anteriores;
MP nº 2.185/2001 - Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida
pública mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito com instituições
financeiras, de natureza interna e externa, de responsabilidade dos Municípios, a ser paga
no prazo de 30 anos;
Lei nº 7.976/89 - Financiamento e refinanciamento, no prazo de 20 anos, pela União de
dívidas de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de
entidades de suas administrações indiretas, decorrentes de empréstimos-ponte ao amparo
do Aviso MF no 30/83 e sucedâneos, para pagamento de compromissos financeiros
externos e de operações de créditos internas com base no disposto nos Votos CMN nºs
340/87 e 548/87. Em 31 de dezembro de 2009, venceram as últimas parcelas de principal
e juros devidas pelos mutuários, tendo sido integralmente recuperados os montantes
financiados aos devedores originais, com exceção daqueles valores inscritos em Dívida
Ativa da União; e
MP nº 2.179/2001 - Crédito adquirido pela União do Banco Central do Brasil em
29.07.2002, originário de empréstimo concedido pela Autarquia ao Banco do Estado do
Rio de Janeiro S.A.– BANERJ, cujo saldo devedor foi assumido pelo Estado do Rio de
Janeiro em 16.07.1998.
b) Empréstimos Concedidos:
FUNDEF - Empréstimos concedidos pela União aos Estados sob a égide da Lei nº
9.846, de 26.10.1999, para ressarcimento em oito anos a partir de Janeiro/2002,
destinado à compensação parcial das perdas das Unidades Federativas em
decorrência da aplicação da Lei nº 9.424, de 24.12.1996, que instituiu o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério – FUNDEF. A última parcela do empréstimo devida pelos Estados foi
liquidada em 30 de dezembro de 2009, tendo sido recuperados integralmente os
valores emprestados aos entes da federação.
c) Renegociação da Dívida Externa do Setor Público:
BIB – Brazil Investment Bond Exchange Agreement - Acordo celebrado com base em
determinação contida no Decreto nº 96.673, de 12.09.1988, e ao amparo da Resolução
Senatorial nº 96, de 11.11.1993, e por intermédio dos quais foram trocadas por bônus de
emissão da União, em 31.08.1989, parcelas do principal da dívida externa, vencidas entre
1987 e 1993, de responsabilidade de entidades da administração direta e indireta dos Estados
e Municípios, com garantia da União; e
DMLP – Dívida de Médio e Longo Prazos - Acordo que reestruturou a dívida de médio
e longo prazos - parcelas de principal vencidas e vincendas e juros devidos e não pagos
no período de 01.01.1991 a 15.04.1994, do setor público brasileiro junto a credores
privados estrangeiros, mediante a emissão, em 15.04.1994, de sete tipos de bônus pela
União, sendo seis de principal (Debt Conversion Bond, New Money Bond, Flirb, C-Bond,
Discount Bond e Par Bond) e um de juros (EI Bond).
30
d) Retorno de Repasses de Recursos Externos:
Acordo Brasil-França - Financiamento a diversas entidades nacionais com recursos
externos captados ou garantidos pela União perante a República da França, mediante
Protocolos Financeiros, para a importação de equipamentos e serviços; e
PNAFE - Empréstimo concedido à União pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, para financiar o Programa Nacional de Apoio à Administração
Fiscal para os Estados Brasileiros – PNAFE, com repasse dos recursos mediante a
celebração de contratos de sub-empréstimos com os Estados e o Distrito Federal, visando
o financiamento dos projetos integrantes do Programa.
e) Saneamento de Instituições Financeiras Federais:
Carteira de Saneamento - Créditos adquiridos pela União no âmbito do Programa de
Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, originários de contratos de
financiamento celebrados entre a Caixa Econômica Federal e Estados, Prefeituras e
Companhias Estaduais e Municipais de Saneamento.
f) Aquisição de Valores Relativos a Participações Governamentais:
Participações Governamentais - Créditos originários de participações governamentais
devidas aos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, originárias da exploração de
petróleo e gás natural, e aos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, decorrentes da
exploração de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. Os créditos
foram adquiridos pela União mediante autorização concedida pelo art. 16 da Medida
Provisória nº 2.181, de 2001, alterada pela Lei nº 10.712, de 12.08.2003.
g) Outros:
BNDES - crédito adquirido do BNDES conforme contrato nº 517/TN, de 30.12.2002;
CRC – Contas de Resultado a Compensar - Débito a ser ressarcido à União relativo
aos créditos indevidos realizados na Conta de Resultados a Compensar;
Honra de Avais - Ressarcimento à União de dispêndios referentes à cobertura de
garantias prestadas pelo Tesouro Nacional em operações externas de crédito, mediante a
utilização da sistemática prevista no Aviso MF 87, de 15.02.1985 e sucedâneos e em
operações de crédito internas.
Essas operações estão distribuídas em 1.887 contratos que são administrados pela COAFI.
Existem 139 ações judiciais que podem implicar em frustrações parciais ou totais dos
recebimentos devidos.
Indicadores de Eficácia
Na tentativa de instrumentalizar o processo de avaliação dessa ação de governo e atendendo
a uma recomendação do Tribunal de Contas da União – TCU, esta Coordenação-Geral
elaborou alguns indicadores de desempenho, nominados: Indicadores de Eficácia. Trata-se
de uma medição envolvendo os valores apurados relativamente à totalidade dos programas
geridos pela COAFI. Nesse contexto, são trabalhados os valores devidos, apurados pelos
agentes financeiros, bem como os valores efetivamente recebidos e os não recebidos.
31
A seguir, são apresentados alguns desses indicadores, com o registro de que esta COAFI
continua analisando a elaboração de novos medidores que possam contribuir para maior
precisão do processo avaliativo.
QUADRO 1: INDICADORES DE EFICÁCIA
Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo
Medição
Área
responsável
pelo cálculo
Recebimento Pontual no
mês
Mede o volume de recursos recebidos
pontualmente relativamente ao volume de recursos devidos apurados mensalmente
Recebimento Pontual no mês
sobre o Valor Devido Gerenciável no Mês
STN/COAFI
Recebimento não
Pontual no mês
Mede o volume de recursos recebidos com
atraso dentro do mês relativamente ao volume
de recursos devidos no próprio mês
Recebimento não Pontual no
mês sobre o Valor Devido
Gerenciável no Mês STN/COAFI
Recebimento Pendente
no mês
Mede o volume de recursos não recebidos no
mês relativamente ao volume de recursos
devidos no próprio mês
Recebimento Pendente sobre o
Valor Devido Gerenciável no
Mês
STN/COAFI
Saldo Devedor
Gerenciável
Mede o volume do saldo devedor não afetado
por restrições ao seu recebimento.
Saldo devedor gerenciável
sobre o saldo devedor total STN/COAFI
Definição das variáveis envolvidas no cálculo dos indicadores:
Valor Devido no Mês: valores apurados pelo agente financeiro, de acordo com as
condições contratuais, para pagamento no mês;
Valor Exigível no Mês Seguinte: valores cujos vencimentos ocorreram no final do
mês, em dia não útil, sendo o pagamento exigido no primeiro dia útil do mês
seguinte;
Inadimplemento Sistemático: fluxo mensal da dívida provisionada composto por
parcelas não amortizadas por insuficiência de garantias e/ou impedidas judicialmente
de cobrança (vencidas há mais de seis meses);
Pendência Jurídica no Mês: fluxo mensal da dívida que possui decisões judiciais
impedindo a cobrança;
Valor Devido Gerenciável no Mês: valores devidos no mês, deduzidos dos valores
exigíveis no mês seguinte, dos inadimplementos sistemáticos e/ou das parcelas
impedidas de cobrança em virtude de decisões judiciais;
Recebimento Pontual no Mês: valores efetivamente recebidos no dia do seu
vencimento;
Recebimento não Pontual no Mês: é a inadimplência do mês recebida dentro do
próprio mês;
Recebimento Pendente: é a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte;
Saldo Devedor Total: estoque da dívida;
Pendência Jurídica: parte do estoque da dívida que possui decisões judiciais
impedindo a cobrança;
Inadimplência de difícil recebimento: saldo provisionado composto por dívidas
que não têm garantias suficientes para amortizá-lo e dívidas decorrentes de decisões
judiciais impedindo a cobrança; e
Saldo Devedor Gerenciável: saldo devedor total deduzido dos valores das
inadimplências de difícil recebimento e/ou das pendências jurídicas, ou seja,
excluídos os valores que fogem à gerência da Coordenação.
32
TABELA 2: RESULTADO DOS INDICADORES DE EFICÁCIA NO EXERCÍCIO DE 2009
Em %
ÍNDICES ANUA
L JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Recebimento
Pontual no mês 96,21 96,25 98,53 94,96 96,60 98,60 94,68 96,70 95,68 95,66 95,97 95,18 95,73
Recebimento não
Pontual no mês 1,83 0,83 1,45 3,27 1,19 1,39 3,29 0,39 1,59 1,65 1,58 1,91 1,75
Recebimento
Pendente no mês 2,27 2,92 0,02 1,77 2,21 0,00 2,03 2,91 2,73 2,68 2,45 2,91 2,52
Saldo Devedor
Gerenciável 98,94 98,98 98,97 98,96 98,96 98,95 98,94 98,92 98,90 98,99 98,87 98,85 98,95
Em 2009 os valores recebidos pontualmente dentro do próprio mês alcançaram, em média, o
percentual de 96,21%, enquanto os valores dos pagamentos recebidos com atraso dentro do
próprio mês registraram a média de 1,83%.
Já a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte, também no exercício de 2009,
em média foi da ordem de 2,27%. Vale destacar que a maior parte do percentual não
recebido dentro do mês de competência decorre da concentração de vencimentos nos últimos
dias úteis de cada mês, cujos recebimentos se dão, em sua grande maioria, até o dia dez do
mês subseqüente, mediante pagamentos voluntários ou execução de garantias.
Em 2009 a média de 98,94% mostra o percentual do saldo devedor dos haveres contratuais
administrados pela Coordenação que não possuem restrições ao seu recebimento regular.
Observações Complementares
Os haveres financeiros da União perante Estados e Municípios, cujo controle e
acompanhamento são da competência da Coordenação-Geral de Haveres Financeiros -
COAFI/STN, decorrem de programas de financiamento e refinanciamento de dívidas
implementados em conformidade com legislação específica e formalizados mediante a
celebração de contrato entre as partes.
As condições para recuperação desses haveres – prazos, periodicidade, encargos, garantias,
etc atendem estritamente ao que a legislação determina e estão claramente definidos nos
competentes instrumentos contratuais. Alterações dessas condições são atualmente vedadas
pelo art. 35 da Lei Complementar nº 101, de 4.5.2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), o
qual dispõe:
―Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação,
diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal
dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que
sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída
anteriormente.” (g.n.)
Esses haveres contam com garantias dos devedores constituídas por receitas próprias e cotas
dos Fundos de Participação, no caso de Estados e Municípios. No que se refere à
administração indireta desses entes, as operações com a União são garantidas pelas
33
respectivas receitas próprias complementadas pelas garantias do ente controlador – Estado
ou Município.
Portanto, no caso dos contratos em situação de normalidade de execução, os pagamentos são
realizados regularmente conforme as condições contratadas e previsão legal. Inadimplências
eventualmente ocorridas são solucionadas em curto prazo mediante a execução das garantias
contratuais, não se registrando inadimplência persistente ou prolongada.
A execução desses contratos encontra-se a cargo de agentes financeiros da União designados
legal e/ou contratualmente para tanto. São eles o Banco do Brasil e a Caixa Econômica
Federal. Esses agentes são responsáveis pelo cálculo das prestações devidas, cobrança e
execução das garantias contratuais em caso de inadimplência.
Visando aperfeiçoar a gestão desses haveres financeiros a COAFI/STN realiza mensalmente
a conciliação dos saldos devedores dos Programas sob seu controle. Para essa conferência
são confrontadas as informações contidas nos relatórios dos agentes financeiros com os
recebimentos registrados nos SIAFI, sendo geradas planilhas contendo as informações para
atualização do saldo devedor naquele sistema.
Na mesma linha de raciocínio, é verificada, por amostragem, a consistência dos
recebimentos a cargo dos agentes financeiros gerando-se planilhas de conferência, conforme
orientação do Tribunal de Contas da União - TCU.
Contudo, relativamente a esses haveres financeiros registram-se alguns débitos/
inadimplências gerados em decorrência de ações judiciais, que suspendem parcial ou
integralmente os pagamentos à União ou a impedem de executar as garantias contratuais.
Nestes casos, não há solução ou providência administrativa para a cobrança, impedida
judicialmente. A solução será alcançada pela via judicial com o apoio da AGU.
Por esse motivo, dentro dos objetivos estratégicos da Secretaria do Tesouro Nacional,
buscando o aperfeiçoamento da gestão dos haveres financeiros, tem-se como objeto de meta
institucional o acompanhamento da situação das ações judiciais juntamente com a
Advocacia-Geral da União – AGU.
A STN/COAFI tem intensificado o relacionamento com a AGU e suas procuradorias
regionais e seccionais, adotando, inclusive, uma postura mais atuante em relação ao
acompanhamento das ações judiciais. Esse procedimento tem permitido que a STN, em
diversos casos, tome conhecimento, antecipadamente, de movimentações processuais
importantes e antecipe para a AGU os subsídios e/ou questionamentos cabíveis sem precisar
aguardar o demorado trâmite das notificações judiciais.
A proposta orçamentária da STN/COAFI para o exercício de 2009 contemplou a estimativa
de recebimentos de haveres financeiros da ordem de R$ 33,78 bilhões. O exercício foi
encerrado com o recebimento de R$ 34,45 bilhões, ou seja, realização a maior de R$ 667
milhões (1,97%) em relação ao volume orçado, vide Tabela 3, a seguir.
Na tabela e gráfico a seguir, podem ser verificadas as diferenças por haver/grupo de haveres
entre a previsão orçamentária e os valores recebidos em 2009. Essa variação positiva pode
ser explicada, dentre outras, pelas seguintes razões:
34
1 – As propostas orçamentárias são elaboradas segundo critérios conservadores, uma vez
que a projeção de recebimentos é considerada pela Secretaria do Tesouro Nacional para fins
de amortização de sua dívida pública mobiliária interna;
2 – Não obstante a crise internacional observada em 2009 ainda houve crescimento da
receita líquida real dos Estados e Municípios, que é base para o cálculo do limite de
comprometimento e cobrança de prestações mensais pela União; e
3 - A variação da taxa de câmbio foi superior à projetada para o exercício.
35
TABELA 3: VALORES PREVISTOS x RECEBIDOS – EXERCÍCIO DE 2009 - COAFI
R$ mil
PROGRAMA PREVISTO REALIZADO Diferença (%)
ACORDO BRASIL-FRANÇA 8.205,88 7.704,44 -6,11%
BIB 17.228,13 20.190,86 17,20%
CARTEIRA DE SANEAMENTO 621.744,55 605.520,72 -2,61%
DMLP 1.066.763,70 1.156.477,73 8,41%
ROYALTIES (ESTADOS ES, MS, PR E RJ) 2.041.795,61 1.977.317,95 -3,16%
FUNDEF 263.920,26 247.805,73 -6,11%
LEI No 7976 MF-30 633.052,19 653.834,49 3,28%
LEI No 7976 VOTO 340 130.047,48 131.815,19 1,36%
LEI No 7976 VOTO 548 181.828,11 185.290,51 1,90%
LEI No 8727 6.724.272,47 6.451.683,51 -4,05%
LEI No 9496 17.536.269,66 18.471.601,86 5,33%
MP No 2.185 3.534.498,72 3.471.331,84 -1,79%
BACEN/BANERJ - CESSÃO CRÉDITO BCB 933.864,15 966.347,75 3,48%
PNAFE 88.696,48 101.855,07 14,84%
TOTAL 33.782.187,38 34.448.777,65 1,97%
36
No âmbito da COFIS, o confronto entre as receitas realizadas e as projetadas apresenta uma
diferença positiva de R$ 650.223.203,20, conforme tabela anexa. Analisando os haveres
individualmente, as diferenças mais significativas ficam a cargo do BNDES, de ITAIPU, da
RFFSA e dos créditos agrícolas.
Com relação ao BNDES, o montante realizado que diferiu daquele projetado se deve a
novos contratos firmados com a União que tiveram pagamentos ainda em 2009. A saber, o
Contrato nº 484/PGFN/CAF diz respeito à concessão de crédito de R$ 8.702.418.518,45
(oito bilhões, setecentos e dois milhões, quatrocentos e dezoito mil, quinhentos e dezoito
reais e quarenta e cinco centavos) por parte do Tesouro Nacional em favor do BNDES na
forma direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna, nos termos da Lei nº
11.948, de 16.6.2009. O Contrato nº 485/PGFN/CAF que teve como objeto a concessão de
crédito no valor de R$ 16.297.581.481,55 (dezesseis bilhões, duzentos e noventa e sete
milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e oitenta e um reais e cinqüenta e cinco
centavos) para o BNDES, sob amparo da Lei nº 11.948, de 16.6.2009. O Contrato nº
486/PGFN/CAF trata da renegociação das dívidas, no valor de R$ 16.150.597.926,53
(dezesseis bilhões, centro e cinqüenta milhões, quinhentos e noventa e sete mil, novecentos e
vinte e seis reais e cinqüenta e três centavos) originárias dos contratos nos 440, 471 e
444/PGFN/CAF, nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória
nº 465, de 29.6.2009, mantendo-se a equivalência econômica com o valor do saldo das
operações de crédito renegociadas.
No que diz respeito aos contratos de cessão de crédito celebrados com a RFFSA, os valores
referentes às suas parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade devido a penhoras
judiciais trabalhistas. Conforme Nota Interna nº 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela
Advocacia-Geral da União – AGU por meio do Ofício nº 858/2007-PGU/AGU, de
18.6.2007, as perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas.
Relativamente aos Contratos com ITAIPU Binacional, a diferença de valores se deve
exclusivamente à valorização do Real frente o Dólar norte-americano.
Por fim, os valores do crédito agrícola apresentam disparidade com o projetado devido à
forma de cálculo da previsão. Uma vez que o sistema criado para controle dos saldos
agrícolas ainda está em fase de implantação, os valores apresentados ainda são provisórios,
sujeitos a tais disparidades. Com relação ao PESA, a diferença se deve às parcelas
inadimplidas. Em 2009 foram encaminhadas para a Dívida Ativa da União cerca de R$ 183
milhões referentes a 1055 parcelas do PESA.
Segue tabela comparativa entre receita projetada e realizada para 2009.
Página 37
RECEITA PROJETADA X REALIZADA – EXERCÍCIO 2009
Juros/Principal Haveres – COFIS Realizado Projetado Diferença
16000201 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Rec. Conta Própria 73.509.598,71 265.469,00 73.244.129,71
23009900 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Rec. Conta Própria 38.972.746,38 23.034.179,90 15.938.566,48
16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Rec. Conta Própria 30.438.991,04 1.959.089,71 28.479.901,33
23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Rec. Conta Própria 141.423.400,47 84.128.094,20 57.295.306,27
16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos BNDES 4.617.810,32 232.228,94 4.385.581,38
23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos BNDES 28.301.070,27 16.761.918,78 11.539.151,49
16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos PESA 138.669.860,22 230.634.117,18 (91.964.256,96)
23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos PESA 1.293.181,65 - 1.293.181,65
16000201 Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. – BNCC - - -
23009900 Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. – BNCC 1.217.617,69 758.662,19 458.955,50
16000201 BNDES – BNDESPAR 3.014.246.423,17 1.888.714.725,95 1.125.531.697,22
23009900 BNDES – BNDESPAR 1.061.129.174,86 1.270.065.993,06 (208.936.818,20)
16000201 CAIXA - INSTRUMENTO HÍBRIDO 338.376.993,46 338.945.078,73 (568.085,27)
23009900 CAIXA - INSTRUMENTO HÍBRIDO - - -
16000201 CIA. DOCAS - CESSÃO DE CRÉDITO - - -
23009900 CIA. DOCAS - CESSÃO DE CRÉDITO 27.168.004,61 37.547.714,89 (10.379.710,28)
16000201 EGF ESPECIAL - Recbtºs EGF Especial (Conta Própria) 104,23 104,23 -
23009900 EGF ESPECIAL - Recbtºs EGF Especial (Conta Própria) 1.355.662,24 423.543,57 932.118,67
16000201 ELETROBRÁS - ITAIPU - CT Nº 424 e 425. - - -
23009900 ELETROBRÁS - ITAIPU - CT Nº 424 e 425. 1.551.307.356,34 1.681.979.224,47 (130.671.868,13)
16000201 ELETROBRAS - CT 424/425 - Fator de Reajuste - -
23009900 ELETROBRAS - CT 424/425 - Fator de Reajuste 203.719.755,38
16000201 Progr.Coop.Nipo-Brasileiro para Desenvolv.Cerrados - PRODECER II - - -
23009900 Progr.Coop.Nipo-Brasileiro para Desenvolv.Cerrados - PRODECER II - - -
16000201 REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A 130.570.424,08 67.116.112,65 63.454.311,43
23009900 REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A 258.824.500,30 350.859.324,30 (92.034.824,00)
16000201 SIDERBRÁS - - -
23009900 SIDERBRÁS 11.301.122,98 11.290.225,56 10.897,42
16000201 VOTO CMN - ANDE - MUTUÁRIO ITAIPU/BINACIONAL 6.755.827,40 7.514.030,48 (758.203,08)
23009900 VOTO CMN - ANDE - MUTUÁRIO ITAIPU/BINACIONAL 5.166.172,60 5.745.969,52 (579.796,92)
16000201 COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL – CBEE 15.990,70 5.633,06 10.357,64
23009900 COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL – CBEE 6.191.569,24 3.498.782,28 2.692.786,96
16000201 CEASA AMAZONAS 37.195,48 19.817,31 17.378,17
23009900 CEASA AMAZONAS 1.247.859,38 1.227.453,75 20.405,63
16000201 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Recursos O2C 17.242,04 17.240,87 1,17
23009900 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Recursos O2C 542.555,87 991.282,06 (448.726,19)
16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos O2C 2.124.879,68 181.754,20 1.943.125,48
23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos O2C 8.730.821,59 5.693.427,60 3.037.393,99
6.883.554.157,00 6.233.330.953,81 650.223.203,20
38
A COPAR – antiga Coordenação-Geral de Responsabilidades Financeiras (COREF) –
administra os haveres mobiliários representativos de participação da União, que inclui além
de ações de empresas públicas e sociedades de economia mista, empresas nas quais a
participação da União é minoritária. O Decreto nº 93.872/86 prevê a prerrogativa de venda de
ações minoritárias e excedentes ao controle da União diretamente pelo Ministro da Fazenda, a
qual pode ocorrer por meio de oferta pública de aquisição de ações – OPAs. Assim, a partir da
previsão de ocorrência de OPAs e possibilidade de adesão por parte do Tesouro Nacional, a
COPAR estimou o valor de R$ 2.500.000,00 para as taxas de corretagem. Entretanto, as
OPAs previstas para 2009 não ocorreram.
O valor recolhido à Secretaria do Tesouro Nacional – STN como dividendos totalizou R$
22,77 bilhões, superior em 74,33.% ao obtido em 2008. Vale salientar que a quantia
arrecadada também superou o valor previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA 2009,
estimado em R$ 9,80 bilhões. O significativo crescimento foi resultado do aumento
substancial dos dividendos pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES, que representou 48.% da arrecadação de 2009, e do crescimento de 40,69%
no recolhimento da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobrás em relação ao exercício de 2008. O
aumento na arrecadação do BNDES ocorreu em virtude da decisão da empresa em distribuir o
saldo remanescente da conta de Lucros Acumulados na forma de dividendos. Quanto à
Petrobrás, o incremento deveu-se a antecipações dos dividendos relativos ao exercício de
2009. Cabe ressaltar que, na ação 2076, está registrada a importância de R$ 26,27 bilhões
como dividendos arrecadados, uma vez que neste total foram contabilizados R$ 3,5 bilhões,
que correspondem ao valor do contrato de cessão onerosa por parte da União dos direitos a
rendimentos decorrentes da participação societária detida na Centrais Elétricas Brasileiras
S.A. – Eletrobrás.
Obs.: Os pagamentos de debêntures realizados em 29 de abril e 1º de outubro de 2009 se referem à CVRD.
Dados Físicos (arrecadação de haveres em participações societárias)
R$ 1,00
DividendosAdesão à OPA
Amazônia Celular
Sobras de
grupamento
de ações
Pagamento de
DebênturesTOTAL
Meses Realizado Realizado Realizado Realizado Realizado
jan 61.924.164,24 10.052,48 61.934.216,72
fev 1.344.747.770,36 1.344.747.770,36
mar 677.863.182,08 3.187,86 677.866.369,94
abr 1.615.464.360,52 19,16 2.771.102,00 1.618.235.481,68
mai 3.616.336.595,75 3.616.336.595,75
jun 1.135.364.200,02 3,22 1.135.364.203,24
jul 1.719.636.478,53 1.719.636.478,53
ago 7.726.343.820,76 7.726.343.820,76
set 37.658.696,93 37.658.696,93
out 24.785.957,58 60,01 2.543.098,78 27.329.116,37
nov 2.438.498.792,18 2.438.498.792,18
dez 5.871.556.376,00 5.871.556.376,00
Total 26.270.180.394,95 10.052,48 3.270,25 5.314.200,78 26.275.507.918,46
Fonte:SIAFI
39
2.3.1.1.2 - Tecnologia da Informação
Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União
Ação 2081 - Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional
Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União
Tipo Atividade
Finalidade
Manter os Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional
desenvolvidos com o propósito de conferir eficiência e produtividade à Secretaria no
desempenho de suas diversas atribuições finalísticas
Descrição
Manutenção e desenvolvimento de sistemas diversos, utilizados no âmbito da
Secretaria do Tesouro Nacional, que dão suporte às diversas atividades finalísticas
da Instituição, dentre as quais poderíamos destacar a gestão dos haveres da União, o
controle da dívida pública, do endividamento dos Estados e Municípios, a
programação financeira da União e a contabilidade governamental.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)
Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e
Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Coordenador nacional da
ação Maria Betânia Gonçalves Xavier
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
COSIS/CODIN
Beneficiários Todos os servidores da Secretaria do Tesouro Nacional e gestores que necessitam de
informações oriundas da STN
Resultados
Essa ação refere-se aos principais Sistemas Informatizados da STN, desenvolvidos com o
propósito de conferir eficiência e produtividade no desempenho das diversas atribuições
finalísticas, dentre as quais destacam-se a gestão de haveres e obrigações e o endividamento
dos estados e municípios. Consiste basicamente na contratação de terceiros para manter e
desenvolver os serviços de Tecnologia da Informação e Sistemas Informatizados da Secretaria
do Tesouro Nacional no que se refere a: manutenção e desenvolvimento de produtos de
software; consultoria técnica; transferência de conhecimento; atendimento especializado;
produção; infraestrutura; treinamento e aquisição de softwares. As Principais atividades
realizadas ao longo do ano de 2009 foram:
a) Serviços de Desenvolvimento de Software: Desenvolvimento de novas
funcionalidades nos sistemas internos; adequação de funcionalidades existentes; manutenções
corretivas; apoio técnico ao serviço de produção;
b) Serviços de Produção: Produção dos serviços web da STN; produção dos sistemas
internos (DPI, Dívida Agrícola, Elabora e Gerir);
c) Serviços de Infraestrutura: Disponibilização de links de comunicação;
administração do servidor de mensagens; aquisição de hardware;
d) Serviços Diversos: Locação de equipamentos, aquisição de softwares; aquisição de
hardware; serviço de certificação digital e capacitação dos servidores efetivos.
40
Em 2009 o orçamento aprovado perfez um total de R$ 16.367.902,00, nas rubricas custeio e
investimento, sendo que o gasto consumido nessa ação superaram R$ 12,5 milhões, conforme
detalhe a seguir:
Contrato/Serviços
Executado em
2009
% do
Total
Produção dos Sistemas e Outros Serviços Contratados ao
SERPRO 10.176.921,16 81%
Locações de Equipamentos 1.577.492,71 13%
Demais Serviços Contratados 785.367,92 6%
Total 12.539.781,79 100%
Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos
objetivos e metas colimados
Tendo em vista a expectativa de aditivo ao contrato do SERPRO, foi solicitado
suplementação orçamentária para fazer face à essa negociação, todavia não houve tempo hábil
para a finalização das negociação junto ao prestador de serviço, fato que inviabilizou a
utilização integral do orçamento dentro no exercício.
Responsáveis pela implementação das medidas
STN/COSIS
Análise da execução físico-financeira
Tabela1 – Metas e resultados da ação exercício
Físico Financeiro
Prev. Inicial
Prev.
Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago
Janeiro 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 198.738,830 0,000 0,000
Fevereiro 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 0,000 126.593,750 126.593,750
Março 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 1.716.079,680 168.472,660 168.472,660
Abril 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 395.139,750 1.798.697,870 950.319,870
Maio 4,000 0,000 4,000 1.427.011,710 0,000 2.264.817,950 1.463.974,070 2.312.352,070
Junho 4,000 0,000 4,000 931.871,710 0,000 1.340.213,610 1.936.182,930 1.936.182,930
Julho 4,000 0,000 4,000 992.290,810 0,000 752.486,030 986.805,450 986.805,450
Agosto 4,000 0,000 4,000 992.290,830 0,000 1.511.269,720 183.815,090 183.815,090
Setembro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 1.168.734,580 2.431.034,450 2.431.034,450
Outubro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 693.115,830 791.104,130 791.104,130
Novembro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 2.382.126,750 974.530,460 974.530,460
Dezembro 4,000 0,000 4,000 3.118.218,450 0,000 2.204.994,650 1.619.378,970 1.619.378,970
Totais 4,000 0,000 4,000 14.566.043,350 0,000 14.627.717,380 12.480.589,830 12.480.589,830
SIAFI: 07/01/2010 LOA LOA +
Créditos
%
Execução LOA LOA + Créditos
% Execução
SIEST: 31/10/2009 4,000 4,000 100,00 14.956.000,000 16.367.902,000
76,25
Durante o exercício, foram realizados pedidos de suplementação orçamentária, dada a
expectativa de aditivo contratual com o prestador de serviço, que foram atendidos
parcialmente em novembro, com a aprovação de R$ 1,4 milhões em créditos suplementares. É
importante ressaltar que embora o fluxo de recursos financeiros liberados tenha apresentado
41
atrasos no exercício, esse fato não comprometeu decisivamente na consecução dos objetivos
traçados para a ação no ano de 2009.
Ação 2086 – Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI
Dados gerais da ação Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União
Tipo Atividade
Finalidade Manter o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI), garantindo a sua produção e manutenções corretivas e evolutivas.
Descrição
Manutenção e desenvolvimento do Sistema Integrado de Administração Financeira
do Governo Federal (SIAFI), que é um importante instrumento de administração
orçamentária e financeira da União e que oferece suporte aos órgãos centrais,
setoriais e executores da gestão pública, tornando segura a contabilidade da União
e viabilizando a gestão orçamentária e financeira a cargo das diversas unidades de
administração da União. Ligados ao sistema encontram-se todos os órgãos da
Administração Direta, Autarquias, Fundações e Órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)
Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e
Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Coordenador nacional da
ação Maria Betânia Gonçalves Xavier
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
COSIS/CODIN
Objetivos Manter o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI), garantindo a sua produção e manutenções corretivas e evolutivas.
Beneficiários Órgãos e Entidades vinculadas à Administração Pública Federal e todos os 50.000
usuários do SIAFI.
Resultados
Esta ação orçamentária consiste basicamente na gestão dos serviços e sistemas em
produção que compõem o Complexo SIAFI no que se refere a: manutenção e
desenvolvimento de produtos de software; consultoria técnica; transferência de conhecimento;
atendimento especializado; produção; infraestrutura e serviços técnicos
complementares.Tendo em vista a insuficiência de créditos orçamentários aprovados na LOA,
houve solicitação de crédito adicional, por meio do Memorando 538 STN/COSIS de
03.02.2009, no montante de R$ 19.138.622,00, reiterado pelo Memorando 1012 STN/COSIS,
de 06/03/2009.
Os créditos dessa ação são destinados exclusivamente a cobrir despesas com o contrato
firmado com o SERPRO, não havendo, portanto, despesas com outro fornecedor. Em 2009, o
total consumido nessa ação superaram R$ 130 milhões conforme pode ser detalhado a seguir:
42
Item Realizado (R$) % do Total de Despesas
1. Produção do SIAFI - Operacional e Educacional 107.182.334,70 81,90%
2.Produção Siafi Gerencial, CTVS, Apoio, Atendimento 5.669.544,33 4,33%
3. Produção Serviços WEB, Rede de Acesso 2.119.648,43 1,62%
4. Desenvolvimento de Software 4.577.736,16 3,50%
5. Demais Serviços (Tomada de Contas, BGU, outros) 11.323.337,89 8,65%
Total 130.872.601,51 100%
Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos
objetivos e metas colimados
Não se aplica
Medidas implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso
Não se aplica
Responsáveis pela implementação das medidas
STN/COSIS
Análise da execução físico-financeira
Físico Financeiro
Prev.
Inicial
Prev.
Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago
Janeiro 1,000 0,000 1,000 12.562.950,500 0,000 150.000,000 0,000 0,000
Fevereiro 1,000 0,000 1,000 9.258.711,470 0,000 0,000 0,000 0,000
Março 1,000 0,000 1,000 9.651.369,810 0,000 24.979.264,170 0,000 0,000
Abril 1,000 0,000 1,000 10.733.170,000 0,000 0,000 30.920.338,210 22.355.372,340
Maio 1,000 0,000 1,000 8.887.663,000 0,000 17.320.495,830 0,000 8.564.965,870
Junho 1,000 0,000 1,000 9.716.250,000 0,000 8.863.444,730 18.860.208,890 18.860.208,890
Julho 1,000 0,000 1,000 9.229.747,000 0,000 9.247.818,820 9.247.818,820 9.247.818,820
Agosto 1,000 0,000 1,000 11.175.884,000 0,000 9.823.881,880 12.020,800 12.020,800
Setembro 1,000 0,000 1,000 11.311.676,000 0,000 11.024.752,860 20.828.795,320 20.828.795,320
Outubro 1,000 0,000 1,000 11.464.081,000 0,000 10.222.623,580 10.222.462,370 10.222.462,370
Novembro 1,000 0,000 1,000 12.530.604,000 0,000 11.088.384,770 11.088.384,770 11.088.384,770
Dezembro 1,000 0,000 1,000 20.039.091,000 0,000 28.151.934,870 29.692.572,330 29.692.572,330
Totais 1,000 0,000 1,000 151.127.241,130 0,000 130.872.601,510 130.872.601,510 130.872.601,510
SIAFI:
07/01/2010 LOA
LOA +
Créditos % Execução LOA LOA + Créditos
% Execução
SIEST:
31/10/2009 1,000 1,000 100,00 123.493.278,000 135.842.605,000
96,34
Durante o exercício, foram realizados pedidos de suplementação orçamentária, devido a
insuficência de recursos alocados na Lei Orçamentária, que foram atendidos em novembro,
com a aprovação de R$ 2,9 milhões em créditos suplementares. É importante ressaltar que
embora o fluxo de recursos financeiros liberados tenha apresentado atrasos no exercício, esse
fato não comprometeu decisivamente na consecução dos objetivos traçados para a ação no
ano de 2009.
43
Ação 3599 – Novo SIAFI
Dados gerais da ação
Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União
Tipo 3599 - Novo SIAFI
Finalidade
O projeto visa atender com flexibilidade e eficiência às exigências da
administração orçamentária e financeira do Governo Federal, bem como exercer
controle dos ativos e passivos do Tesouro Nacional, contribuindo cada vez mais
para a transparência dos gastos públicos.
Descrição
Planejamento, elaboração e implantação do projeto do novo sistema "SIAFI em
Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI" que venha a imprimir modernidade ao
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)
Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e
Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)
Coordenador nacional da
ação Maria Betânia Gonçalves Xavier
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
COSIS/CODIN
Beneficiários Órgãos e Entidades vinculadas à Administração Pública Federal e todos os 50.0000
usuários do SIAFI.
Resultados
O CPR foi escolhido como a primeira parte a ser construída e implantada do Novo SIAFI. Os
principais fatores que colaboraram para essa decisão foram:
a) a maioria dos usuários que realiza a execução orçamentário-financeira utiliza o conjunto de
serviços do CPR;
b) a migração do CPR para a nova plataforma possui um impacto reduzido no SIAFI
Operacional, uma vez que apresenta interface de comunicação razoavelmente bem definida
com o SIAFI Operacional, permitindo estabelecer uma ―linha de corte‖ mais precisa entre os
sistemas;
c) O CPR faz reuso de código do SIAFI Operacional, especialmente no que diz respeito à
validação de dados e geração de documentos para contabilização. Construir interfaces para
continuar usando essas rotinas no mainframe permite abreviar o código a ser gerado na nova
plataforma, além de facilitar a manutenção dos sistemas no período de convivência, na
medida em que reduz o risco de duplicação de código nas duas plataformas;
d) As características arquiteturais de negócio do CPR, que o colocam como ―cliente‖ de
serviços providos pelo SIAFI, estão alinhadas com a arquitetura de negócio prevista para o
Novo SIAFI.
44
Como se trata da primeira parte do novo sistema a ser construída, torna-se necessário superar
os desafios relacionados à definição da arquitetura que será utilizada e a validação de sua
capacidade de suportar o serviço requerido pelo usuário. Assim, além do desenvolvimento em
si, também é preciso avançar na definição e validação arquitetural e tecnológica do sistema.
Para consecução desse projeto foi celebrado o contrato 43.033/2009, estruturado da seguinte
forma:
- Serviço I tem por objetivo a definição da arquitetura do sistema Novo SIAFI
- Serviço II objetiva especificar, construir e preparar a implantação da Fase 1 do Novo SIAFI.
- Serviço III tem por objetivo realizar atividades de iniciação, planejamento, controle e
acompanhamento dos serviços prestados, garantindo a padronização e a integração das ações
de TI e o cumprimento dos objetivos e dos prazos pactuados.
Tabela 3 – Metas e resultados da ação exercício
Físico Financeiro
Prev. Inicial
Prev.
Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago
Janeiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Fevereiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Março 0,150 0,000 0,000 60.213,900 0,000 800.000,000 0,000 0,000
Abril 0,670 0,000 0,000 255.096,610 0,000 0,000 0,000 0,000
Maio 0,010 0,000 0,000 20.925,840 0,000 0,000 0,000 0,000
Junho 0,380 0,000 0,130 183.034,350 0,000 0,000 40.940,100 40.940,100
Julho 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Agosto 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Setembro 0,120 0,000 0,000 75.167,820 0,000 0,000 0,000 0,000
Outubro 0,000 0,000 0,470 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
Novembro 1,870 0,000 0,000 1.957.035,300 0,000 0,000 0,000 0,000
Dezembro 0,230 0,000 0,000 189.614,330 0,000 36.315,520 89.929,090 89.929,090
Totais 63,430 0,000 0,600 153.868.329,280 0,000 836.315,520 130.869,190 130.869,190
SIAFI:
07/01/2010 LOA
LOA +
Créditos % Execução LOA LOA + Créditos
% Execução
SIEST:
31/10/2009 4,000 4,000 15,00 2.119.025,000 4.855.187,000
2,70
Fonte: SIGPLAN-2009
Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos
objetivos e metas colimados
O alcance nas metas colimadas para o exercício foram inviabilizadas pelos seguintes fatos :
O detalhamento dos requisitos de negócio motivou ajustes na organização do sistema
e, com isso, houve necessidade do projeto ser reprogramado.
Houve greve dos funcionários da empresa contratada, gerando impactos no andamento
dos trabalhos;
Houve concorrência com outros projetos para a alocação e mobilização das equipes da
STN.
45
A empresa contratada relatou várias dificuldades execução do Serviço 1 - Definição da
arquitetura do sistema Novo.
Deficiências no ferramental utilizado pela empresa contratada .
Medidas Implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso
a) Replanejamento e definição de uma linha de base norteadora do cronograma do
projeto;
b) Definição de equipes dedicadas ao projeto;
c) Trabalho de conscientização e comprometimento das equipes internas e respectivas
coordenações;
d) Alocação de novos servidores da STN/COSIS ao projeto;
e) Formalização dos grupos de avaliação dos produtos do projeto, bem como suas
respectivas responsabilidades;
f) Controle da elaboração dos produtos por meio de Ordens de Serviço, conforme
prescrito pela legislação vigente;
Responsáveis pela implementação das medidas
STN/COSIS
Análise da execução físico-financeira
1. A consecução do Projeto se fez mediante a celebração do contrato 43.033/2009, firmado
com a empresa SERPRO, e que tem por objeto a realização dos serviços de definição da
arquitetura do sistema Novo SIAFI; especificação, construção e preparação da implantação da
Fase 1 do Novo SIAFI e serviços relativos a atividades de iniciação, planejamento, controle e
acompanhamento do projeto.
2. Todos esses serviços são divididos em produtos que devem ser desenvolvidos e entregues
conforme definidos em contrato.
3. Os 15% do executado fisicamente no Exercício, que correspondeu a 2,70% da execução
financeira, decorrem da entrega e aprovação dos dois produtos "ProdProjetoExecutivo" e
"ProdDesenArq", pagos respectivamente em Junho e Outubro de 2009. A perspectiva para
2010 é a entrega gradual dos produtos previstos contratualmente.
4. Por fim as restrições que interferiram no desempenho da ação e, conseqüentemente, no
alcance do objetivo do projeto, no período em questão, foram de ordem institucional e de
controle, visto que ajustes decorrentes de realinhamento interno no Ministério da Fazenda ou
contidos em recomendações do Tribunal de Contas da União geraram a necessidade de
adaptar atividades programadas e a própria estratégia de construção do CPR tanto por esta
unidade gestora quanto pela empresa contratada, fato esse que refletiu em algum nível de
retrabalho em produtos elaborados e redefinição daqueles em elaboração.
46
Outras Ações - Sistema Integrado da Dívida Pública – SID
Dados Gerais da Ação
Programa BRA/01/07 - Proger – Programa de Fortalecimento do Gerenciamento Fiscal e
Financeiro
Tipo Desenvolvimento do Sistema Integrado da Dívida Pública - SID
Finalidade Automatizar, apoiar e controlar as atividades, da Secretaria do Tesouro Nacional -
STN, relacionadas à gestão da Dívida Pública.
Descrição
Planejamento, contratação e desenvolvimento do Sistema Integrado da Dívida
Pública – SID. O projeto visa construir um sistema de informação unificado, que
contenha ferramentas integradas de software especialmente desenhadas para
atender as crescentes e complexas necessidades da gestão da dívida pública. O
projeto foi dividido em quatro serviços, executados de forma paralela no tempo, a
saber:
Serviço I. Desenvolvimento do Sistema
Serviço II. Treinamento e Capacitação
Serviço III. Administração Técnica
Serviço IV. Gerência de Projeto
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Ministério da Fazenda
Unidades executoras Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação - COSIS
Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução
Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV (170601)
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)
Coordenador nacional da
ação
Paulo Fontoura Valle – Coordenador do PROGER
Otávio Ladeira de Medeiros – Coordenador do PROGER – Substituto
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
CODIV/COSIS
Beneficiários Áreas gestoras da Dívida Pública no âmbito da STN.
Resultados
No exercício de 2009, os esforços técnicos foram dedicados à conclusão de ações necessárias
à implantação do Sistema, notadamente nos processos de tratamento e carga de dados,
identificação e cadastro de perfis, usuários e grupos de usuários e, ainda, treinamento nos
submódulos concluídos.
Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos
objetivos e metas colimados
Não identificada.
Medidas Implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso
Não identificada.
Responsáveis pela implementação das medidas
STN/COSIS.
47
Informações adicionais sobre este projeto poderão ser obtidas com a STN/CODIV.
Das atividades desenvolvidas pela Coordenação-Geral de Sistema e Tecnologia da
Informação durante o ano de 2009,destaca-se a conclusão de mais de 40 projetos. Dentre os
diversos serviços disponibilizados ao público pelo Tesouro Nacional, ao longo de 2009, vale
assinalar o site do Tesouro Nacional (http://www.tesouro.fazenda.gov.br) que registrou
3.820.451 (três milhões e oitocentos e vinte mil) visitas. Nestas visitas foram visualizadas
24.924.055 (vinte e quatro milhões novecentos e vinte e quatro mil) de páginas pelos usuários
do site.
As páginas e serviços mais utilizados pelos usuários foram:
1) a página de Preços e Taxas dos Títulos On-Line do Tesouro Direto
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp) -
página que mostra Preços e Taxas dos títulos públicos disponíveis para compra do Programa
Tesouro Direto;
2) a página de Impressão da GRU – Guia de Recolhimento da União
(https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp);
3) o aplicativo da Calculadora do Tesouro Direto – aplicativo criado para auxiliar os
investidores do Programa do Tesouro Direto
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/calculadora/calculadora.aspx), e;
4) a página de transferências constitucionais - consulta que mostra a parcela arrecadada pela
União que é repassada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/transferencias_constitucionais.asp ).
No tocante às atividades e projetos, por macroprocesso institucional, registra-se a seguir
aqueles mais relevantes durante o ano de 2009:
I – Macroprocesso Gestão de Haveres
a) O2C – Operações Oficiais de Crédito: Início da readequação do sistema O2C que
permitirá a gestão dos haveres derivados das operações Oficiais de Crédito, gerenciadas pela
COPEC.
b) Projeto de melhoria no Sistema RECOOP: Foram realizadas melhorias no sentido de
otimizar o acompanhamento do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção
pelas áreas de negócios. Ainda restam adequações previstas para o próximo ano (***validar
isso com a GEREL***)
II – Macroprocesso Análise Fiscal de Estados e Municípios
48
c) SIMEM – Sistema de Monitoramento de Estados e Municípios: Avanço em 15% na
execução do projeto do SIMEM. Sistema destinado ao monitoramento e acompanhamento de
contas dos estados e municípios brasileiros.
III – Macroprocessos Dívida Pública
d) SID: Durante o ano de 2009 as equipes estiveram dedicadas à conclusão das ações
necessárias à implantação do Sistema, além do desenvolvimento de funcionalidades
remanescentes dos últimos submodulos da FASE I do projeto.
IV – Macroprocesso Administração Orçamentária e Financeira
e) Sistema de Operações do Tesouro Nacional(SOTN): Implantação do sistema de
operações do Tesouro Nacional em julho de 2009 tornando o Tesouro Nacional prestador de
serviços para o Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB na Rede do Sistema Financeiro
Nacional – RSFN.
f) Convênios e Contratos de Repasse via Consórcio Público: Tem por objetivo promover
adequação no Siafi para atender ao registro e a execução de Convênios e Contratos de
Repasse via Consórcio Público. A parte relativa as alterações no Siafi foram concluídas,
porém encontra-se pendente de homologação com o Portal Siconv, a cargo do Ministério do
Planejamento, a fim de que seja averiguadas as alterações com o SIAFI.
g) Portal de Convênios: O Decreto 6.170/2007, instituiu o Portal dos Convênios, que está
sendo desenvolvido pelo MP/SLTI, tendo várias funcionalidades relativas ao fluxo de
transferências voluntárias integradas ao SIAFI. .
V – Macroprocesso Contabilidade Pública
h) SPED - Sistema Público de Escrituração Digital: Tem por objetivo a inclusão de nova
funcionalidade para promover a apuração do Resultado de Exercício. Projeto em andamento
com 90% concluído.
i) Ações de Calamidade Pública e Situações de Emergência: Realizadas adequação no
Siafi para atender ao registro e a execução de Termo de Compromisso para esses tipos de
ações, semelhante às ações do PAC.
VI – Macroprocesso Desenvolvimento Institucional
j) Projeto de Modernização dos Processos da COFIN: elaborado trabalho com o objetivo
automatizar os processos identificados no mapeamento de processos da COFIN.
k) Sistema de Gestão Institucional: O projeto visa a melhoria evolutiva do atual sistema
para possibilitar o acompanhamento das metas estratégicas e as ações vinculadas do
Secretaria, em consonância com o processo de Planejamento Estratégico Institucional
l) Projeto de Renovação da INTRANET e Migração da Intranet/Publicador: Com o
intuito de melhorar a comunicação institucional e reorganizar o site da Intranet do Tesouro,
adequando-a aos padrões tecnológicos da STN, com disponibilização de ferramenta de
gerenciamento de conteúdo de forma a descentralizar a publicação de informações por parte
da coordenações-gerais do TN, além de disponibilizar novos serviços aos usuários do Tesouro
Nacional., foi disponibilizado a ferramenta de publicação e gestão de conteúdo da Intranet.
Juntamente com a ferramenta foi disponibilizado o novo site da Intranet do Tesouro Nacional.
Projeto Concluído.
49
m) Sistema Fale com a CODIN: Sistema que visa dotar a área de Desenvolvimento
Institucional de uma ferramenta para gestão de demandas provenientes do público interno.
Especificado e construído com o Framework público DEMOISELLE.
VII – Macroprocesso Tecnologia da Informação
n) Implantação de Redes Sem Fio (Wireless) na STN: Projeto concluído e teve por
finalidade possibilitar a conexão dos notebooks institucionais à rede local, com certificação
digital e política de segurança sincronizada à da rede local.
o) Modernização do Parque Computacional do TN: Com vistas a adequar o parque
computacional foram adquiridos novos equipamentos visando à substituição de 80% das
estações de trabalho, face ao término do contrato de locação de 625 estações.
p) Definição de Processos do CPD: Desenho e implementação dos principais processos de
produção do Centro de Dados (Contingência, Backup. Monitoramento, Deploys, Manual de
Produção) de acordo com o modelo de desenho de processos da COSIS/STN.
q) SIAFI Gerencial Web (Oracle 10g) com geração de relatórios a partir do BR Office:
A migração tem como principal objetivo superar limitações tecnológicas da plataforma
clientes/servidor atual. Diante dessa evolução o sistema pode então ser acessado pela Internet,
além da possibilidade do uso de software livre, como o caso do BR Office.
r) Conexão da STN ao site tronco do SERPRO via Infovia: realizadas a interligação de
ambientes de rede isolados da STN (consultores, contingência) diretamente à Internet, sem
passagem pela intranet do SERPRO. Desenvolvimento de mecanismos de segurança
avançados para hospedagem do acesso à Internet, com possibilidade de VPN.
s) Migração das Agências de Noticias para o Centro de Dados do Tesouro Nacional:
realizada a migração do CPD do Serpro dos servidores das agências de noticias Reuters,
Broadcast e Bloomberg para o Centro de Dados do Tesouro Nacional.
Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional
INDICADORES DE DESEMPENHO
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição Meta
Responsável pela
Medição
Mecanismo
Registro
Sistema mantido (1)
Sistema mantido Não há. 4 COSIS SIGPLAN
DA = Disponibilidade
de acesso mensal
Relação entre a
disponibilidade efetiva
do sistema durante o
mês e a disponibilidade
prevista nos
instrumentos
contratuais
DA = DE / DP, onde:
DE = disponibilidade
efetiva no mês (em horas)
e
DP = disponibilidade pré-
vista no mês (em horas)
Varia SERPRO SLA (2)
(1) Indicador disponível para uso no PPA e mantido até o presente momento. Formalizado pedido de modificação no SIGPLAN
cujo atendimento ainda não foi acatado.
(2) SLA – Acordo de Nível de Serviço – estabelecido nos contratos da STN e monitorados mensalmente.
VALORES APURADOS
50
Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI
INDICADORES DE DESEMPENHO
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição Meta
Responsável
pela Medição
Mecanism
o
Registro
Sistema mantido (¹) Sistema Mantido Não há 1 COSIS SIGPLAN
DA=Disponibilidade de
acesso mensal
Relação entre a
disponibilidade efetiva
do sistema durante o
mês e a
disponibilidade
prevista nos
instrumentos
contratuais
DA = DE / DP, onde
DE = disponibilidade
efetiva (em horas)
DP = disponibilidade
prevista (em horas)
100% SERPRO SLA (2)
US= Pico mensal de usuários
simultâneos
Quantidade máxima
de usuários que
acessaram
simultaneamente o
sistema no mês. (3)
US = quantidade máxima
de acessos simultâneos ao
sistema no mês.
3000 a
5000 SERPRO SLA(
2)
TS=Total mensal de
transações
Quantidade total de
transações realizadas
pelos usuários do
sistema no mês. (3)
TS= volume de transações
realizadas no mês
40 milhões
a 100
milhões
SERPRO SLA(2)
Indicador
Mensal
/
Mês
Sistema
Mantido
AGRÍCOLA DPI ELABORA FLUXOS GERIR HAVERES
Janeiro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Fevereiro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Março 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Abril 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Maio 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Junho 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Julho 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Agosto 4 100% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
Setembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Outubro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Novembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Dezembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Total no Ano 4 100% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%
51
PF=Quantidade de Pontos de
Função
Indica a dimensão das
modificações
realizadas nos
sistemas de
informação que
integram o Complexo
SIAFI
Para cada solicitação de
desenvolvimento/
manutenção nos sistemas,
calcula-se a quantidade de
pontos de função,
conforme orientações
constantes do ―Function
Point Counting Practices
Manual 4.1.1 (IFPUG,
2000)‖. Para fins
estatísticos, ao final do
ano, somam-se todos os
pontos de função
realizados e pagos no
decorrer do período.
Varia SERPRO SLA(2)
GS=Grau de Satisfação do
Usuário SIAFI (4)
Percepção do usuário
quanto a usabilidade e
disponibilidade do
sistema
GS = ( RA / RQ )*100,
onde
RA= Total de respostas
para determinada
alternativa
RQ= Total de respostas
para questão
Obs.: São considerados
apenas os questionários
dos usuários que atendem a
amostra.
Varia COSIS PESQUISA
(¹) Indicador disponível para uso no PPA e mantido até o presente momento. Formalizado pedido de modificação no SIGPLAN
cujo atendimento ainda não pôde ser acatado.
(²) SLA – Acordo de Nível de Serviço – estabelecido nos contratos da STN e monitorado mensalmente.
(³) Embora seja um número absoluto este indicador permite acompanhar a utilização efetiva do sistema pelos usuários de modo
a permitir a adequação do ambiente às reais necessidades.
(4)Metodologia e demais resultados disponíveis no endereço:
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/index_pesquisa_satisfacao.asp
Indicador Anual Valores Observados
PF Ao longo do ano houve um esforço de 10.163 Pontos de Função
GS Índice de aprovação de 93,27% com relação ao uso do SIAFI sendo que 43,36% o
consideram ótimo.
Indicador Mensal/Mês Sistema mantido Disponibilidade de
acesso
Pico de usuários
simultâneos
Total de
Transações
Janeiro 1 100% 2.851 74.543.929
Fevereiro 1 100% 3.518 64.913.294
Março 1 99,9% 4.158 85.740.138
Abril 1 100% 3.453 75.028.800
Maio 1 100% 3.429 85.002.584
Junho 1 100% 3.514 88.008.912
Julho 1 100% 3.541 89.136.038
Agosto 1 99,9% 3.423 87.279.544
Setembro 1 100% 3.582 93.461.513
Outubro 1 100% 3.584 92.940.370
Novembro 1 100% 3.807 101.451.666
Dezembro 1 100% 4.615 106.580.706
Total no Ano 1 99,98% 4.615 1.044.087.494
52
O gráfico a seguir mede o conceito do SIAFI, em nível nacional, em 2009, no período
analisado (meses de abril a junho). Verifica-se que somente 0,53% dos usuários
consideram o SIAFI insatisfatório, 6,19% consideram-no regular e o demais usuários,
ou seja, 93,27%, aprovam-no, e dentre estes se encontram 43,36% que consideram-no
ótimo. Esses dados permitem concluir que o nível de satisfação dos usuários SIAFI se
elevou em relação a 2008.
Conceito SIAFI – Nacional
53
2.3.1.2 - Subsecretaria de Politica Fiscal
2.3.1.2.1 – Administração Orçamentária e Financeira
Compreende a elaboração e execução da Programação Financeira do Tesouro Nacional; o
Gerenciamento da Conta Única do Tesouro Nacional; e a elaboração de Normas voltadas à
Execução Orçamentária e Financeira da União.
Neste contexto, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para fins de cumprimento do art. 8º
da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, que
dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de execução
mensal de desembolso, juntamente com a Secretaria de Orçamento Federal - SOF, elaborou o
Decreto de Programação Orçamentária e Financeira.
Após a publicação da LOA, em 30 de dezembro de 2008 a STN participou dos trabalhos que
culminaram com a edição do Decreto nº 6.752, de 28 de janeiro de 2009, que definiu as regras
para a execução das despesas, bem como a respectiva programação orçamentária e financeira
do exercício. As principais características do Decreto de Programação foram:
- a necessidade de garantir o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas na
Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2009, que
determina o nível de execução das despesas de custeio e investimento dos órgãos, fundos e
entidades do Poder Executivo, constantes da Lei Orçamentária Anual;
- os valores autorizados para movimentação e empenho e de pagamento das despesas de
custeio e investimento constaram, respectivamente, dos Anexo I e II do Decreto nº
6.752/2009.
- os valores estabelecidos nos Anexos I e II do Decreto nº 6.752/2009 foram detalhados pela
Portaria Interministerial MP/MF nº 15, de 29 de janeiro de 2009 em grupos de fontes de
fontes de recursos do Tesouro Nacional e próprias dos órgãos do Poder Executivo do Governo
Federal, e foram destacadas as ações do Projeto Piloto de Investimento (PPI), no valor de R$
15.551.610,2 mil.
A crise deflagrada no final de 2008 atingiu o País, fazendo-se necessária, ao longo de 2009, a
tomada de decisões no sentido de reverter seus reflexos internamente. Dessa forma, o Poder
Executivo propôs a redução das metas de superávit primário previstas na LDO-2009 para
2,50% do PIB para o setor público consolidado, sendo 1,40% para os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social, 0,20% para o Programa de Dispêndios Globais das empresas estatais
federais e 0,90% para os Estados, Distrito Federal e Municípios e alteração do artigo 3º da
LDO-2009 de modo a considerar toda a programação do Programa de Aceleração do
Crescimento – PAC, até o montante de R$ 28,5 bilhões, passível de dedução da meta de
resultado primário.
Além disso, durante o exercício de 2009, foram efetuadas várias ampliações e
remanejamentos dos valores de movimentação e empenho e de pagamento estabelecidos pelo
Decreto de Programação. Essas alterações foram efetivadas no intuito de evitar prejuízos ao
54
desenvolvimento das ações prioritárias do Governo, sem, contudo, comprometer as metas
fiscais, e tendo em vista as necessidades e peculiaridades de cada órgão. Para esse fim, foram
editados decretos e portarias dos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
A STN é responsável pelo acompanhamento, análise e programação das liberações de
recursos financeiros aos órgãos setoriais, bem como pela execução destas liberações no
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.
Cabe à STN, no que se refere à liberação de recursos para despesas de custeio e investimento,
com base nos valores autorizados pelo Decreto de Programação Financeira, acompanhar o
pagamento efetivo dos órgãos do Executivo. É importante registrar que tais atividades foram
tempestivamente desenvolvidas no decorrer de 2009.
Em atendimento à determinação do Tribunal de Contas da União constantes no Acórdão
1614/2009, a STN promoveu a análise das rotinas que impactam a conta de Disponibilidade
por Fonte de Recurso do Órgão Central de Programação Financeira, encaminhando relatórios
referentes aos exercícios de 2003, 2004, 2005 e 2008 com todas as inconsistências
encontradas.
A STN acompanhou a classificação da receita da União administrada pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil – RFB arrecadada durante o exercício de 2009, que é realizada de
forma automática com base nos parâmetros orçamentários e contábeis informados em tabelas
próprias do Siafi. A STN efetuou a manutenção dessas tabelas que implicou na
inclusão/alteração/exclusão de 935 códigos de receita e destinação do Darf.
A partir da classificação dessas receitas, a STN efetuou o repasse dos recursos destinados aos
Estados, DF e Municípios, tendo ocorrido, em 2009, alguns repasses extraordinários
decorrentes da classificação de receita por estimativa e apurações especiais realizadas pela
RFB.
A Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009, autorizou a Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) a realizar, a classificação provisória da receita tributária já arrecadada, tendo em
vista a necessidade de recompor os Fundos de Participação dos Estados, do Distrito Federal
(DF) e dos Municípios. Assim, em 2009, ocorreu a classificação por estimativa, em três
etapas, de montantes arrecadados referentes ao imposto de renda e IPI em decorrência de
parcelamentos. Dessa forma, a STN efetuou o repasse extraordinário de recursos aos Fundos
Constitucionais em maio, junho, setembro e dezembro de 2009.
Além disso, a RFB efetuou outras apurações especiais para classificação dos depósitos
judiciais de dívida ativa, objeto de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara
dos Deputados. A STN, efetuou repasses extraordinários para os Estados e Municípios em
maio, junho, setembro e outubro, decorrentes dos valores de IR e IPI verificados nessas
apurações, além dos valores de atualizações monetárias incidentes na primeira apuração
especial, ocorrida em dezembro de 2008, e nas demais apurações. Os valores relativos às
atualizações foram repassados em abril e dezembro de 2009, respectivamente.
Ainda em 2009, a STN acompanhou o processo de recolhimento do estoque de depósitos
judiciais pela Caixa Econômica Federal, em virtude da Lei 12.099, de 27 de novembro de
55
2009, que dispõe sobre a transferência de depósitos judiciais e extrajudiciais de tributos e
contribuições federais para a Caixa Econômica Federal e altera a Lei no 9.703, de 17 de
novembro de 1998. Sobre esse assunto, a STN iniciou um projeto, em conjunto com a Caixa e
a PGF para controle do fluxo desses depósitos.
Também em 2009 ocorreu a publicação da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro
de 2009, que alterou o Art.76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para efeito
do cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o
art. 212 da Constituição. Dessa forma, a STN efetuou os devidos ajustes no Siafi para
observação dos novos percentuais.
A STN participou de projeto, em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - FNDE e a RFB para atendimento ao Projeto de Lei nº 5.413, que propõe
alterações na Lei nº 10.260/2001, determinando que o FNDE assuma as atribuições de agente
operador do Fies. Assim, houve necessidade de adequações no Siafi e nos sistemas da RFB
para permitir a emissão de DARF e GPS pelo FNDE, no Siafi, para pagamento de tributos e
contribuições previdenciárias das Instituições de Ensino Superior, com títulos públicos do
Fies.
A STN também participou de projeto, em conjunto com a RFB, em atendimento à Lei nº
11.250/2005, para tratamento da arrecadação do ITR. Esse projeto ensejou adequações no
Siafi. Além disso, a RFB, em virtude das competências recebidas decorrentes da Lei nº
11.457/2007, solicitou alterações no Siafi para permitir a compensação de receitas
previdenciárias.
Ainda em conjunto com a RFB, a STN elaborou, aprovou e acompanhou a execução do
cronograma de desembolso das restituições das receitas tributárias durante o exercício de
2009.
Com relação à Guia de Recolhimento da União – GRU, a STN publicou a Instrução
Normativa STN nº 02, de 22 de maio de 2009, que dispõe sobre a Guia de Recolhimento da
União - GRU, e dá outras providências. Essa IN estabeleceu novos procedimentos para a
GRU e definiu as competências da STN e dos órgãos arrecadadores, além de definir o modelo
da GRU Judicial.
Em relação ainda à GRU, a STN prestou orientações aos órgãos e contribuintes por
intermédio do COMUNICA no Siafi, telefone, Ouvidoria e site do Tesouro e também por
meio de reuniões. Também respondeu demandas de órgãos do Judiciário e das Procuradorias
acerca de procedimentos sobre recolhimento de receitas. A manutenção das tabelas do Siafi
concernentes à GRU ensejou a inclusão/alteração/exclusão de 333 códigos de recolhimento e
de destinação em 2009.
A STN, visando dar cumprimento a dispositivos da Lei 11.494, de 20 de junho de 2007,
especialmente o que estabelece o art. 31, § 6º, participou da elaboração de Portaria
Interministerial MEC/MF, que estabelece parâmetros anuais para operacionalização do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB.
56
Prezando pela qualidade da informação contábil, a STN buscou ao longo de todo o exercício,
promover uma eficiente conciliação da Conta Única, procurando identificar tempestivamente
quaisquer diferenças em contas contábeis, proporcionando confiabilidade entre os ingressos e
saídas da Conta Única e sua respectiva contabilização no SIAFI.
Foi dada continuidade ao projeto SOTN (Sistema de Operações do Tesouro Nacional) que
permitiu à Secretaria do Tesouro Nacional, a partir de 13 de julho de 2009, assumir a função
de prestador de serviço na Rede do Sistema Financeiro Nacional – RSFN. O projeto, que teve
como principal produto o Sistema Piloto do Tesouro Nacional, permitiu à STN manter relação
direta com os participantes do SFN. Além disso, possibilitou o funcionamento independente
dos sistemas financeiro (Sistema PILOTO) e contábil (SIAFI) e permitiu o aprimoramento da
gestão da CTU, mediante o monitoramento ―on-line‖ dos ingressos e saídas.
Dando continuidade ao projeto de implantação do SIAFI como sistema nacional para
prestação de contas das despesas realizadas pelo Governo Federal com recursos externos, a
STN elaborou Projeto de Especificação a ser desenvolvido pelo Serviço Federal de
Processamento de Dados – SERPRO. Também foram realizadas reuniões com as áreas de
Tecnologia e Contabilidade do Tesouro Nacional para detalhamento do projeto e abordagem
dos aspectos contábeis.
Foi realizado pela STN, em maio de 2009, com a colaboração da Escola de Administração
Fazendária – ESAF, o IV Seminário de Execução de Projetos Financiados com Recursos
Externos com o objetivo de capacitar os gestores públicos na execução desses projetos. O
evento contou com a participação de, aproximadamente, 150 representantes de vários órgãos
do governo e também do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco
Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), Agência Brasileira de
Cooperação (ABC), Banco do Brasil, Secretaria de Orçamento Federal (SOF), Controladoria
Geral da União (CGU) e as Secretarias de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e
Planejamento. Foram abordados temas como: auditoria de projetos do BIRD e BID, as
diferenças entre as políticas de aquisição dos credores externos e a Lei nº 8666/93,
cooperação técnica - acordos internacionais, execução orçamentária e financeira, Conta
Especial e SIAFI, entre outros.
Também visando garantir o acesso público e auxiliar os gestores dos projetos financiados com
recursos externos, foram disponibilizadas, na página do Tesouro Nacional, as informações da
execução orçamentária e financeira desses projetos.
57
2.3.1.2.2 – Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais
Relativamente à gestão de obrigações, trata-se da regularização de obrigações diversas da
União, tais como aquelas decorrentes de legislação específica, subsídios concedidos, de
empresas estatais extintas, de transformação de ex-territórios federais em estados, de
desmembramento de unidades da federação.
Ainda, o acompanhamento dos riscos de passivos contingentes da União, com ênfase no
impacto fiscal nas contas públicas, apresenta como foco principal a minimização dos riscos da
União e outras contingências que podem causar futuros aportes financeiros da União.
Outro tópico relacionado à gestão de obrigações refere-se às subvenções econômicas na qual
se incluem os subsídios resultantes da diferença entre o custo de captação da fonte e os
encargos cobrados do mutuário final (equalização). Considera-se também subvenção o
repasse de recursos ao Banco Central – BACEN, para complementação das despesas do
Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – PROAGRO e subsídios concedidos
mediante leilão para viabilizar o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH.
Ainda, no contexto da gestão de obrigações, a Secretaria do Tesouro Nacional também trata
de atividades relacionadas ao acompanhamento da gestão, das movimentações financeiras e
patrimoniais, bem como a atuação dos agentes operadores e a conformidade das operações
com a legislação vigente de fundos que podem impactar as contas públicas como, por
exemplo, o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior -
FIES, o Fundo da Marinha Mercante – FMM e Fundo PIS/PASEP.
A Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais - COFIS gerencia e controla
todos os ativos financeiros da União, não oriundos de Estados e Municípios. Esta Secretaria
tem como objetivo, neste macroprocesso, administrar os recebimentos, avaliar e gerenciar os
processos de controle e acompanhamento das informações oriundas dos referidos haveres.
Como resultados financeiros administrados destes haveres, em dezembro de 2008, tivemos R$
134.247.478.862,01, e, em 31.12.2009, R$ 235.604.973.771,66.
No intuito de melhor gerenciar e acompanhar os haveres aqui tratados, subdividimos os
haveres em cinco grupos, conforme a tabela I abaixo:
58
Tabela I – Haveres Financeiros administrados pela COFIS
Grupos de Haveres Saldos em 31.12.2008
R$
Saldos em 31.12.2009
R$ Haveres Originários de Órgãos, Entidades e Empresas Extintas
5.554.410.632,38 5.576.839.057,52
Haveres Originários de Operações Estruturadas 50.075.723.193,09 49.722.130.890,04
Haveres Originários de Privatizações 7.433.210.777,22 7.613.403.946,38
Haveres Originários de Legislação Específica 55.368.020.699,68 157.661.096.865,93
Haveres Originários do Crédito Rural. 15.816.113.559,64 15.031.503.011,79
TOTAL 134.247.478.862,01 235.604.973.771,66
Fonte: STN/COFIS/GERAT
Destacamos para análise, os Haveres Originários de Operações Estruturadas e Haveres
Originários do Crédito Rural.
Haveres Originários de Operações Estruturadas
A União realizou sete operações com o BNDES, até dezembro de 2009, formalizadas por
meio dos Contratos nos 471/PGFN/CAF, 477/PGFN/CAF, 484/PGFN/CAF, 485/PGFN/CAF,
486/PGFN/CAF, 488/PGFN/CAF e nº 500/PGFN/CAF.
O Contrato nº 471/PGFN/CAF trata de operação de financiamento no valor de R$
5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais), formalizado com base na Lei nº 11.805, de
6.11.2008 e da Medida Provisória nº 450, de 9.12.2008, constituindo fonte de recursos
adicional para ampliação de limites operacionais do BNDES. O pagamento da amortização e
dos juros remuneratórios ocorrerá em parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em
fevereiro de 2014 e a última em dezembro de 2024.
O Contrato nº 477/PGFN/CAF refere-se à concessão de crédito pela União ao BNDES, no
montante de R$ 39.000.000.000,00 (trinta e nove bilhões de reais), sob a forma de colocação
direta, sendo a mesma realizada, inicialmente, em três tranches, com respaldo da Medida
Provisória nº 453 de 22.1.2009. Em 12.6.2009, o Termo Aditivo ao referido Contrato alterou
a operação citada para duas tranches, sendo uma na proporção de 33,33% do montante total,
realizada em março de 2009, e outra com a proporção restante emitida em junho de 2009.
Já o Contrato nº 484/PGFN/CAF diz respeito à concessão de crédito de R$ 8.702.418.518,45
(oito bilhões, setecentos e dois milhões, quatrocentos e dezoito mil, quinhentos e dezoito reais
e quarenta e cinco centavos) por parte do Tesouro Nacional em favor do BNDES na forma
direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna, nos termos da Lei nº 11.948, de
16.6.2009. Em contrapartida, o BNDES pagará a operação em 26 parcelas semestrais e
sucessivas, com a primeira vencendo em setembro de 2016 e a última vencendo em março de
2029, enquanto os juros serão pagos em 40 parcelas semestrais e sucessivas, sendo a primeira
em setembro de 2009 e a última em março de 2029.
59
Em julho de 2009 foi celebrado o Contrato nº 485/PGFN/CAF que teve como objeto a
concessão de crédito no valor de R$ 16.297.581.481,55 (dezesseis bilhões, duzentos e noventa
e sete milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e oitenta e um reais e cinqüenta e
cinco centavos) para o BNDES, sob amparo da Lei nº 11.948, de 16.6.2009. A amortização da
operação ocorrerá em 156 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em agosto de
2016 e a última em julho de 2029. Já os juros serão pagos em 240 parcelas mensais e
sucessivas, sendo a primeira em agosto de 2009 e a última em julho de 2029.
O Contrato nº 486/PGFN/CAF trata da renegociação das dívidas, no valor de R$
16.150.597.926,53 (dezesseis bilhões, centro e cinqüenta milhões, quinhentos e noventa e sete
mil, novecentos e vinte e seis reais e cinqüenta e três centavos) originárias dos contratos nos
440, 471 e 444/PGFN/CAF, nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida
Provisória nº 465, de 29.6.2009, mantendo-se a equivalência econômica com o valor do saldo
das operações de crédito renegociadas.
Com base na Lei nº 11.948, de 16.6.2009, foi celebrado o Contrato de financiamento nº
488/PGFN/CAF entre a União e o BNDES, com objetivo de prover o Banco de recursos
adicionais com vistas à ampliação de seus limites operacionais. O pagamento da remuneração
será feita através de 356 parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira em janeiro de
2010 e a última em agosto de 2039. O pagamento do principal da dívida será feito através de
300 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira vencida em setembro de 2014 e a última
em agosto de 2039.
Por fim, em outubro de 2009, a União e o BNDES assinaram o Contrato nº 500/PGFN/CAF,
nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória nº 465, de
29.6.2009, que trata do desmembramento de dívida do Contrato nº 477/PGFN/CAF, no valor
de R$ 6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais). Vale frisar que a referida operação visou a
enquadrar a dívida desmembrada em Instrumento Híbrido de Capital e Dívida.
Deve-se ressaltar também que, em outubro de 2009, a União e a Caixa Econômica Federal
celebraram o Contrato de Mútuo nº 504/PGFN/CAF, no valor de R$ 6 bilhões (seis bilhões de
reais), sob a forma de colocação direta, com respaldo da Medida Provisória nº 470 de
13.10.2009, cuja liberação foi dividida em duas tranches, sendo a primeira liberada em
outubro/09, no valor de R$ 2.000.399.697,60 (dois bilhões, trezentos e noventa e nove mil,
seiscentos e noventa e sete reais e sessenta centavos). Vale lembrar que o valor restante da
referida operação será liberado em janeiro de 2010.
Haveres Originários do Crédito Rural
Foram repassados a esta Secretaria até dezembro de 2009 os seguintes valores decorrentes de
crédito rural:
R$ 113.042.143,00 referentes às operações de Securitização Agrícola - Lei nº 9.138/95 –
Instituições Financeiras (exceto Banco do Brasil).
R$ 215.636.973,37 referentes às operações de Securitização Agrícola - Resolução CMN
nº 2.238/96, vinculadas à Medida Provisória 2.196 – Banco do Brasil;
60
R$ 139.963.041,87 referentes às operações do Programa Especial de Saneamento de
Ativos - PESA - Resolução CMN nº 2.471/98 – Banco do Brasil;
Entre janeiro e dezembro de 2009 foram inscritas em Dívida Ativa da União – DAU, pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e suas seccionais, 1.055 parcelas referentes às
operações do Programa Especial de Saneamento de Ativos – PESA, no valor total de R$
183.643.821,22.
Outras Atividades Relacionadas à Gestão de Haveres
o Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PDD
No intuito de oferecer maior transparência aos registros contábeis e demonstrar de forma
realista o patrimônio da União, com base nos princípios contábeis da Oportunidade,
Competência e da Prudência, foi implantada, em outubro de 2006, a Provisão para Crédito
de Liquidação Duvidosa – PDD relativamente aos haveres administrados pela COFIS.
A PDD, objeto de recomendação do Acórdão nº 1800/2003 – TCU Plenário é instrumento
constituído para reconhecer a expectativa de perda na realização de um haver. Para tanto,
em 2009 foi efetuado lançamento do valor de R$ 11.741.643.673,28 à conta 12.239.0000
– PROVISAO P/PERDAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
PATRIMONIAL, de forma a retificar o saldo da conta 12.231.000 - EMPRÉSTIMOS
CONCEDIDOS, que registra no Ativo Realizável a Longo Prazo os créditos dos haveres
em questão. Os haveres que mais contribuíram para tal provisão foram os contratos
relacionados ao INSS e à RFFSA, uma vez que eles apresentaram alto nível de
inadimplência, e os valores ajuizados do BNCC, que não possuem previsão de
recebimento. Os valores do INSS respondem por R$ 2.354.691.381,04, os da RFFSA
alcançam o valor de R$ 4.284.501.390,61 e os haveres ajuizados do BNCC dizem respeito
a R$ 4.959.455.164,29 do valor total provisionado.
A constituição dessa provisão implicou na redução do estoque de haveres e conseqüente
aumento na Dívida Líquida do Tesouro Nacional, não afetando, porém, o Resultado
Primário do Setor Público.
Ressalte-se que a Dívida Líquida do Setor Público apurada pelo Banco Central do Brasil –
BACEN, também não sofreu alterações, uma vez que os dados necessários ao seu cálculo
são obtidos junto ao Sistema Financeiro Nacional e os haveres provisionados não estão
registrados naquele sistema.
o Receitas Projetadas X Receitas Realizadas
No orçamento, a receita dos haveres financeiros sob responsabilidade da COFIS foi projetada
para o exercício de 2008 no valor de R$ 3.441.767.862,13. Entretanto, a arrecadação efetiva
atingiu o montante de R$ 3.092.363.674,38, ficando 10,15% inferior à prevista. Tal resultado
está dentro das expectativas, uma vez que ao se projetar as receitas, foram utilizadas previsões
de parâmetros importantes para os resultados, tais como índices de inflação e cotação do dólar
que, devido a fatores como a crise econômica mundial que teve início em 2008, não se
confirmaram, afetando o resultado efetivo das receitas em questão.
61
o Contratos de Administração de Créditos
Em 2009 foram efetuados pagamentos referentes aos seguintes contratos celebrados
com o Banco do Brasil para administração de seus créditos:
Contrato de Administração de Créditos celebrado entre a União e o Banco do Brasil S. A,
para o acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento agrícola
cujos créditos foram adquiridos e desonerados de risco pela União. O valor total pago ao
Banco do Brasil foi de R$ 35.132.162,01 referente ao período de dezembro de 2008 a
novembro de 2009.
Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A, para
acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o
extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC. Em 2009, não houve
transferência ao Banco do Brasil relativo a este contrato, uma vez que a instituição
financeira não encaminhou a prestação de contas necessária à liquidação e pagamento da
despesa.
Contrato celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A., referente ao ressarcimento, ao
Banco, de despesas judiciais necessárias à condução das ações relativas aos processos de
Empréstimo do Governo Federal – EGF-Especial. O valor total ressarcido ao Banco do
Brasil em 2009 foi de R$ 78.009,72.
CBEE - É de se destacar a participação da COFIS nas discussões acerca da forma de
devolução dos valores referentes ao saldo do Encargo de Capacidade Emergencial – ECE e do
Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial – EAE que sejam devidos a
consumidores de energia elétrica, conforme Portaria Interministerial nº 224, de 25.9.2008, que
cria Grupo de Trabalho - GT para tal. Cabe ressaltar que a Coordenação do GT ficou a cargo
da Coordenadora-Geral da COFIS. Atividades específicas foram estabelecidas para cada um
dos Órgãos compõem o Grupo em questão, composto por representantes dos seguintes órgãos:
MF (STN e PGFN), MME, AGU, ANEEL. Ficou acertado que a COFIS levantará
informações referentes ao inciso II do art. 3º da Portaria supra citada, qual seja, do ajuste do
Contas a Receber e as Obrigações da extinta Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial - CBEE. Em 15 de julho de 2009, foi publicada a Portaria Interministerial nº
394/2009, prorrogando o prazo para conclusão dos trabalhos do Grupo, tendo em vista a
complexidade das atribuições estabelecidas no art. 3º da Portaria Interministerial nº 224/2008.
Vale frisar que o montante total recebido pela União, referente ao EAE, em 2009, foi de R$
15.990,70 e referente ao ECE, de R$ 6.191.569,24.
Centrais de Abastecimento do Amazonas S.A. - CEASA-AM - Com relação aos haveres da
extinta CEASA-AM, no ano de 2009 foi encaminhado à PGFN a documentação necessária
para inscrição em Dívida Ativa dos débitos não honrados de seis contratos. Outros três se
encerraram no mesmo período. Ainda permanecem em fase de quitação sete contratos. Vale
ressaltar que o valor total inscrito em Dívida Ativa, relativo à CEASA-AM, em 2009, foi de
R$ 328.885,62.
Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA - Relativamente aos contratos de cessão de crédito
celebrados com a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, os valores referentes às suas
62
parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade devido a penhoras judiciais
trabalhistas. Conforme Nota Interna nº 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela Advocacia-
Geral da União – AGU por meio do Ofício nº 858/2007-PGU/AGU, de 18.6.2007, as
perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas. O volume total
recebido, referente aos contratos da RFFSA, em 2009, foi de R$ 389.394.924,38.
Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS –
Situação dos contratos do INSS com o Tesouro Nacional
Contrato Vencimento Remuneração Saldo Devedor em 31.12.2009 Base Legal Situação
INSS/BANCOS 15.5.2009 SELIC R$ 2.588.968.554,24 Lei 11.051 Vencido e Não pago
054/PGFN/CAF Não Há SELIC R$ 15.032.953.209,31 Lei 9.711 Vencido e Não pago
S/Nº 26.10.2009 IGP-DI
R$ 21.234.700.032,61
Lei 9.639/98
MP 2.181-45/01
Sob carência
Fonte: STN/COFIS/GERAT
Cabe ressaltar que foram solicitadas providências, ao INSS, no sentido de regularizar a
inadimplência dos contratos referentes ao INSS/Bancos, de acordo com o Ofício nº
82/2009/GERAT/COFIS/SECAD-II/STN/MF-DF. Também foi informado que caso a
pendência não seja regularizada, a instituição poderá ser inscrita no Cadastro Informativo de
Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN, no termos da Lei nº 10.522, de
19.07.2002.
Tribunal de Contas de União – TCU - Conforme determinação efetuada no Ofício 292/2002
TCU/2ª Secex, de 24.5.2002, item b, é encaminhado abaixo relatório atualizado sobre o
acompanhamento da dívida líquida dos dispêndios do Tesouro Nacional decorrentes da
emissão de títulos, do pagamento de equalização de encargos, do pagamento e remuneração
do agente financeiro e dos recebimentos de haveres financeiros relativamente às operações de
que trata a Lei nº 9138/95 que dispõe sobre o crédito rural:
RELATÓRIO DA DÍVIDA LÍQUIDA DOS DISPÊNDIOS DO TESOURO NACIONAL
Ano 1
Despesa com títulos
2
Remuneração O2C
3
Equalização de Juros
e Bônus
4
Remuneração MP
2.196/01 (*)
5
Recebimentos da
Securitização - Conta
Própria e O2C(**)
Total = 1+2+3+4-5
1997 1.111.261.032,15 1.505.365,00 18.837.472,17 - 351.134.500,00 780.469.369,32
1998 136.740.048,14 1.472.168,00 52.548.129,18 - 221.445.800,00 (30.685.454,68)
1999 1.589.449.311,00 1.053.476,00 8.151.924,00 - 83.042.175,00 1.515.612.536,00
2000 2.191.001.535,38 1.933.332,00 2.018.687.504,00 - 85.457.363,00 4.126.165.008,38
2001 1.856.085.832,00 1.000.950,00 71.301.629,00 - 830.421.750,00 1.097.966.661,00
2002 1.878.873.900,00 574.384,00 23.287.831,00 29.203.265,76 830.421.750,00 1.101.517.630,76
2003 702.419.836,00 787.026,00 36.465.927,00 7.405.827,51 274.005.750,00 473.072.866,51
2004 1.475.091.835,00 1.189.894,00 47.871.497,00 64.748.569,55 233.314.500,00 1.355.587.295,55
2005 2.884.699.436,40 1.837.983,00 42.484.930,00 37.397.190,38 222.473.250,00 2.743.946.289,78
2006 466.246.530,00 2.589.199,83 34.230.296,49 20.575.489,06 - 523.641.515,38
2007 1.438.383.295,47 1.191.696,16 32.906.458,58 59.084.454,39 - 1.531.565.904,60
2008 - 1.244.152,09 33.470.682,75 35.827.371,06 - 70.542.205,90
2009 - 63.375,00 7.926.668,00 35.132.162,01*** - 43.122.205,01
TOTAL 15.730.252.591,54 16.443.001,09 2.428.170.949,16 289.374.329,72 3.131.716.838,00 15.332.524.033,51
63
(*) Remuneração MP 2.196/01 - valores pagos nos exercícios em que as prestações de contas foram apresentadas pelo Banco do Brasil. Os
valores da remuneração paga de 2002 a 2006 sofreram ajustes e estão diferentes dos apresentados no relatório de gestão de 2006. No entanto,
os ajustes foram apenas na metodologia, que considerava os períodos das prestações de conta (competência) e passou a considerar os
pagamentos realizados dentro do exercício (caixa), mais adequado ao orçamento. Ressalte-se que não houve alteração no montante do período em questão.
(**) Recebimentos da Securitização - Considerando que a metodologia estabelecida apropria os valores dos recebimentos pelo regime de
competência, desconsiderando as prorrogações concedidas, a partir de 2006 não há recebimentos previstos, pois estes já foram considerados
no cronograma original de recebimentos.
(***) Valor acumulado até novembro.
FGHab - Fundo Garantidor da Habitação Popular - posição em 31/12/2009
Acrescentar o FGHab à tabela 5, com os valores abaixo informados:
FUNDOS
TOTAL PARTICIPAÇÃO DA
UNIÃO %
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO QUANT.
VALOR
QUOTA
VALOR
TOTAL QUANT.
VALOR
R$ 1,00
... ... ... ... ... ... ... ...
FGHab 64.649.318,33 1,464138 94.655.492,62 60.112.684,77 88.013.237,21 92,98 94.655.492,62
TOTAL
Constituição de Fundos - A Lei nº 11.786, de 25 de setembro de 2008, autorizou a União a
participar em Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, no limite global de
R$1.000.000.000,00, para formação de seu patrimônio. A Lei nº 12.058, de 13 de outubro de
2009, aumentou esse limite para R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais). Essa
ampliação teve como objetivo viabilizar que o FGCN conceda garantia a um número maior de
financiamentos, principalmente considerando as demandas que são projetadas para a indústria
naval nos próximos anos em função da exploração de petróleo na camada de pré-sal. Ao
longo do ano a COFIS trabalhou nas alterações e na regulamentação da referida Lei, de forma
a construir a estrutura necessária para que a União possa efetivar a aquisição de cotas de tal
fundo.
A Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, resultante da conversão da Medida Provisória
nº 464, de 9 de junho de 2009, autorizou a União a participar como cotista, no limite global de
até R$ 4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais), de fundo privado que tenha por objetivo
garantir o risco de operações de crédito para microempreendedores individuais,
microempresas, empresas de pequeno e médio porte, trabalhadores autônomos, bem como
garantir, indiretamente, o risco das operações de crédito destinadas a tais agentes que sejam
patrocinadas por fundos de investimento em direito creditório – FDIC. Dentre desse
arcabouço, no ano de 2009, foram criados o Fundo de Garantia de Operações (FGO),
administrado pelo Banco do Brasil, e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI),
administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. A
União integralizou cotas no valor de R$ 580,3 milhões em cada um dos fundos. No FGO,
além da União, houve a adesão de outros cotistas: Banco do Brasil, Banco Nossa Caixa e
Caixa Econômica Federal, os quais integralizaram ativos no valor de R$ 17,2 milhões. A
alocação do patrimônio em renda variável passou de 84% em 18 de setembro de 2009 para
60,54% em 23 de novembro de 2009, já que o Estatuto prevê um prazo máximo de 3 (três)
anos contados da integralização inicial para que se atinja o limite máximo de 30% de
aplicação em renda variável. Em 19 de novembro de 2009 havia 49.292 operações garantidas
pelo FGO, perfazendo um total de R$ 1.042.362,00 (um milhão, quarenta e dois mil e
trezentos e sessenta e dois reais). Dessas operações, cerca de 70% foram para empresas com
64
faturamento entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões e 22% para empresas com faturamento até R$
240 mil. Em 05 de novembro de 2009, existiam 84 operações vencidas de 15 a 30 dias (0,26%
do total) e 22 operações vencidas de 31 a 60 dias (0,07% do total). A redução média da taxa
cobrada do tomador de empréstimo em função da garantia prestada pelo Fundo tem sido de
cerca de 0,5 ponto percentual numa operação de R$ 28 mil com um prazo de 24 meses. Com
relação ao FGI, no ano de 2009, os agentes financeiros iniciaram a fase de habilitação.
A Medida Provisória nº 450, de 09 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.943, de 28
de maio de 2009, autorizou a União a participar em Fundo de Garantia a Empreendimentos de
Energia Elétrica – FGEE, e o Decreto nº 6.902, de 20 de julho de 2009, com alterações
introduzidas pelo Decreto nº 6.951, de 27 de agosto de 2009, autorizou a integralização de
cotas do FGEE pela União mediante transferência das seguintes ações:
Ações a serem resgatadas do Fundo Garantidor de Parcerias Público- Privadas – FGP e
transferidas para o FGEE
EMPRESAS CLASSE DA AÇÃO
QUANTIDADE
(UNIDADE) DE AÇÕES
BB ON 60.000.000
O objetivo do FGEE é prestar garantia às empresas estatais, no que tange às suas
participações nos financiamentos tomados por sociedades de propósito específico de que
participem, que tenham por objetivo a construção de empreendimentos de energia elétrica
constantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.
O artigo 20 da Lei Nº 11.977, de 7 de julho de 2009, autorizou a União a participar em Fundo
Garantidor da Habitação Popular, até o limite de R$ 2.000.000.000,00.
A Medida Provisória nº 464, de 09 de junho de 2009, convertida na Lei nº 12.087, de 11 de
novembro de 2009, autorizou a União a participar em Fundos Garantidores de Risco de
Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas - FGMPE, no limite global de R$
4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais) para formação de seu patrimônio.
O Decreto nº 6.889 de 29, de julho de 2009, autorizou a União a proceder à integralização de
cotas a esses fundos mediante transferência das seguintes ações:
65
Ações reservadas ao FCP disponibilizadas para capitalização em Fundos Garantidores
de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas
EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE QUANTIDADE
BANCO DO BRASIL ON 15.000.000
ELETROBRÁS PNB 17.500.000
PETROBRAS ON 3.800.000
TRACTEBEL ON 6.200.000
GERDAU ON 43.100
PN 734.796
COELCE
ON 83.448
PNA 416.312
PNB 91.273
USIMINAS PNB 823.078
A Portaria do Ministério da Fazenda nº 361 de 30, de junho de 2009, transferiu as
participações acionárias da União para o Fundo Garantidor de Investimentos - FGI, criado
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, e para o Fundo de
Garantia de Operações – FGO, criado pelo Banco do Brasil S/A – BB. A Portaria do
Ministério da Fazenda nº 466, de 9 de setembro de 2009, convalidou os atos praticados sob a
égide da Portaria nº 361, de 2009.
Os quadros a seguir identificam as participações acionárias destinadas ao FGI e ao FGO
respectivamente:
Participações acionárias destinadas ao Fundo Garantidor para Investimentos - FGI
EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE
COTAÇÃO DE
FECHAMENTO10/08/2009
CÓDIGO
DA
AÇÃO
QUANTIDADE VALOR (R$)
BB ON 24,60
BBAS3 7.500.000 184.500.000,00
ELETROBRÁS PNB
25,92 ELET6 8.750.000 226.800.000,00
PETROBRÁS ON
39,10 PETR3 1.900.000 74.290.000,00
TRACTEBEL ON
19,51 TBLE3 3.100.000 60.481.000,00
GERDAU
ON
16,83 GGBR3 21.550 362.686,50
PN
22,05 GGBR4 367.398 8.101.125,90
COELCE
ON
26,00 COCE3 41.724 1.084.824,00
PNA
25,98 COCE5 208.156 5.407.892,88
PNB (*)
21,01 COCE6 45.637 958.833,37
USIMINAS PNB (**)
44,52 USIM6 4 11. 5 18.321.716,28
TO TA L
580.308.078,93
66
Participações acionárias destinadas ao Fundo de Garantia de Operações – FGO
EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE COTAÇÃO DE
FECHAMENTO10/08/2009
CÓDIGO
DA
AÇÃO
QUANTIDADE VALOR (R$)
BB ON 24,60
BBAS3 7.500.000 184.500.000,00
ELETROBRÁS PNB
25,92 ELET6 8.750.000 226.800.000,00
PETROBRÁS ON
39,10 PETR3 1.900.000 74.290.000,00
TRACTEBEL ON
19,51 TBLE3 3.100.000 60.481.000,00
GERDAU
ON
16,83 GGBR3 21.550 362.686,50
PN
22,05 GGBR4 367.398 8.101.125,90
COELCE
ON
26,00 COCE3 41.724 1.084.824,00
PNA
25,98 COCE5 208.156 5.407.892,88
PNB (*)
21,01 COCE6 45.636 958.812,36
USIMINAS PNB (**)
44,52 USIM6 4 11. 539 18.321.716,28
TO TA L
580.308.057,92
(*) Ultima cotação de fechamento: 06.01.2009
(**) Ultima cotação de fechamento: 04.08.2009
Além disso, estão a cargo desta Secretaria do Tesouro Nacional atividades relacionadas com a
regularização de obrigações da União oriundas de empresas estatais extintas, transformação
de ex-Territórios Federais em Estados, desmembramento dos Estados de Goiás e Mato
Grosso, as decorrentes do Programa Política de Preço Nacional Equalizado - Açúcar e Álcool
e, finalmente, do Fundo de Compensação de Variações Salariais.
Ademais, esta Secretaria acompanha os passivos contingentes da União e as perspectivas de
emissão de títulos do Tesouro Nacional; os planos de benefícios de fundos de pensão
patrocinados pela União, com enfoque na situação de solvência dos fundos e no impacto fiscal
nas contas públicas; as ações relacionadas com o Fundo de Financiamento ao Estudante
(FIES), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT), os Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDA e FNE), os Fundos
Fiscais de Investimento (FINAM, FINOR e FUNRES) e os Fundos Constitucionais de
Financiamento (FNE, FNO e FCO), tendo como foco principal a minimização dos riscos da
União sobre os referidos Fundos; e outros assuntos que possam causar futuros aportes
financeiros da União.
No exercício de 2009, destacaram-se os seguintes trabalhos realizados, relativos a cada grupo
de obrigações:
Regularização - Empresas Estatais Extintas
Presidir o Conselho Gestor do Fundo Contingente da extinta Rede Ferroviária Federal S.A
– FC/RFFSA e enviar anualmente, ao Ministro da Fazenda, relatório de suas atividades. O
67
Conselho Gestor tem a função de acompanhar e fiscalizar a execução das atividades inerentes
ao FC/RFFSA, nos termos do Decreto nº 6.018/2007, que regulamenta a Lei 11.483/2007, e
na Portaria 131/2007;
Análise de pedidos de regularização de dívidas da União, advindas da extinção das
seguintes Empresas Estatais/Autarquias: Rede Ferroviária Federal – RFFSA,
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE, Empresa de Portos do Brasil
S/A – PORTOBRÁS, Empresas Nucleares Brasileiras S.A. – NUCLEBRÁS, Companhia de
Navegação Lloyd Brasileiro – LLOYDBRÁS, Departamento Nacional de Obras de
Saneamento – DNOS, Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, Instituto do
Açúcar e do Álcool - IAA;
Em 2009 foram regularizados aproximadamente R$ 52 milhões relativos à regularização
de dívidas das extintas CBEE e RFFSA.
Regularização - Desmembramento dos Estados de Goiás e Mato Grosso
Análise de requerimento de pleitos relativos ao desmembramento do Estado de Goiás;
Análise de pleitos referentes ao convênio entre a União e o Estado do Mato Grosso para
pagamentos de aposentados e pensionistas anteriores a 31/12/1978.
Regularização - Programa Política de Preço Nacional Equalizado – Açúcar e Álcool
Análise e encaminhamento das determinações judiciais de penhoras e bloqueios de créditos
das usinas credoras da União, devido à extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool – IAA;
Análise das documentações relativas ao processo de extinção do IAA.
Regularização - Novação de Dívidas do FCVS
Análise e elaboração de pareceres relativos às novações de dívidas do Fundo de
Compensação de Variações Salariais – FCVS, nos termos da Lei nº 10.150/2000. No ano de
2009, foram celebradas, a partir de pareceres favoráveis desta Secretaria, 25 novações entre a
União e os credores do FCVS, no montante aproximado de R$ 705,4 milhões;
Análise de pleitos diversos e aperfeiçoamento de controles internos relativos a
procedimentos operacionais de novação de dívidas do FCVS;
Acompanhamento - Fundos com Participação do Ministério da Fazenda.
Análise orçamentário-financeira das propostas de normativos que alteram a Lei nº
10.260/01, que dispõe sobre o FIES;
Proposição de Portaria Interministerial que trata da remuneração do Agente Financeiro do
FIES;
Análise de pedidos de alteração nos normativos do Fundo de Investimentos do Amazonas
– FINAM, do Fundo de Investimentos do Nordeste – FINOR e do Fundo de Recuperação
Econômica do Estado do Espírito Santo - FUNRES;
Análise de proposta de alterações de dispositivos aos Anexos do Decreto nº 4.253 e nº
4.254, que aprovaram os Regulamentos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE e
do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA;
Análise de instrumentos normativos que tratam das providências dos bancos operadores na
recuperação de créditos dos Fundos Constitucionais de Financiamento;
68
Análise de Relatório de Gestão dos Fundos Constitucionais de Financiamento;
Encaminhamento de subsídios ao representante do Ministério da Fazenda nos Conselhos
Deliberativos da SUDAM e da SUDENE;
Criação Criação do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por meio da Lei nº
11.977, de 7/07/2009 (conversão da Medida Provisória nº 459, de 26/03/2009), que
compreende: o Programa Nacional de Habitação Urbana – PNHU; o Programa Nacional de
Habitação Rural - PNHR; a autorização para a União transferir recursos ao Fundo de
Arrendamento Residencial - FAR e ao Fundo de Desenvolvimento Social - FDS; e as
autorizações para a União conceder subvenção econômica em Municípios com população de
até 50 mil habitantes e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES; e a participar do Fundo Garantidor da Habitação Popular;
Vedação da contratação do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação -
SH/SFH, extinção da Apólice do SH/SFH, e a assunção, pelo FCVS, do saldo devedor de
financiamento imobiliário, em caso de morte ou invalidez permanente do mutuário, e das
despesas relacionadas à cobertura de danos físicos ao imóvel e à responsabilidade civil do
construtor, por meio da Medida Provisória nº 478, de 29/12/2009.
Acompanhamento - Fundos de Pensão Patrocinados pela União.
Análise de propostas de criação/alteração de regulamentos de planos de benefícios de
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão) patrocinados por
empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda, com foco na prevenção da ocorrência de
déficits;
Análise de Termos de Adesão de patrocinadores a fundos de pensão vinculados ao
Ministério da Fazenda;
Acompanhamento dos estudos da Secretaria de Previdência Complementar referentes à
Resolução MPS/CGPC nº 26, de 2008, que trata da destinação de superávits dos fundos de
pensão;
Participação em Grupo de Trabalho Instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de
30/01/09, com o objetivo de identificar a origem e o exato valor da dívida da CBTU para com
o Plano de Benefícios que patrocina na Refer, bem como propor o seu equacionamento;
Participação em Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria/AGU nº 474,
com o objetivo de examinar a proposta de acordo/transação judicial apresentada pelo Instituto
AERUS e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas/Federação Nacional dos Trabalhadores em
Aviação Civil.
Outras Atividades Relativas a Passivos Contingentes
Análise do Projeto de Lei nº 1.013/2007, que disciplina a criação do Banco de
Desenvolvimento do Centro-Oeste – BDCO;
Confecção do Relatório de Ganhos do Tesouro Nacional decorrentes da Securitização de
Dívidas, em atendimento à determinação do TCU, constante do Acórdão nº 797/2003;
Análise de pedido de encontro de contas entre a União e o Banco do Brasil;
Compilação de dados para suportar informações solicitadas pela CPI da dívida pública.
69
Ação 6490 – Remuneração de Agentes Financeiros pela Gestão de Haveres da União
Dados gerais
Tipo Atividade
Finalidade
Remunerar as instituições financeiras pela gestão dos haveres da União
relativos aos créditos adquiridos quando da extinção, por força de lei, de
órgãos, entidades e empresas da administração federal, inclusive instituições
financeiras, e de dívidas renegociadas referentes ao crédito rural.
Descrição
1) Ressarcimento, ao Banco do Brasil, de despesas judiciais necessárias à
condução das ações referentes aos processos de Empréstimo do
Governo Federal - EGF-Especial;
2) Pagamento, ao Banco do Brasil, dos serviços para acompanhamento,
controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o
extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC;
3) Pagamento de remuneração aos agentes financeiros pelos serviços de
controle e cobrança das operações de crédito rural alongadas com base
na Lei 9.138/1995, com recursos de Operações Oficiais de Crédito -
OOC.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda
Unidades executoras STN/COFIS
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução STN/COFIS
Coordenador nacional da ação Maria Carmozita Bessa Maia
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando for o
caso)
Maria Carmozita Bessa Maia
Resultados
Beneficiários – Governo Federal
Indicadores de desempenho – Não se aplica.
As metas físicas e financeiras referentes foram previstas e realizadas conforme a Tabela a
seguir:
Metas e resultados da ação exercício
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
10 260.475,00 10 78.009,72
A meta física foi atingida plenamente, tendo em vista que os dez contratos relativos à referida
ação foram geridos como previsto. Destaque-se que, dos contratos em questão, dois referem-
70
se aos processos de EGF-Especial, um diz respeito aos contratos de financiamento do extinto
BNCC e sete estão relacionados às operações de crédito rural alongadas com recursos de
OOC.
A divergência entre o valor da meta financeira prevista e a realizada deve-se aos seguintes
fatores:
EGF-Especial: Do crédito de R$ 180.000,00 disponibilizado para o exercício de 2009,
foi utilizado o montante de R$ 78.009,72. Cabe esclarecer que a elaboração da
Proposta Orçamentária contempla a projeção de ressarcimento de despesas judiciais
efetuada pelo Banco do Brasil, cuja realização depende do andamento das ações
judiciais em curso, o que pode causar distorções entre o previsto e o efetivamente
pago.
Ex-BNCC: No exercício de 2009, para atender às despesas relativas ao contrato de
prestação de serviços para acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de
financiamento do extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC, foi
disponibilizado crédito no valor de R$ 17.100,00. Não houve nenhum pagamento em
2009 relativo a este contrato devido ao não encaminhamento da prestação de contas
por parte do Banco do Brasil.
Remuneração relativa às operações com recursos do OOC: foi disponibilizado crédito
no valor de R$ 63.375,00 para o pagamento da despesa em questão. Ocorre que sua
realização depende da verificação da exatidão dos valores devidos às instituições
financeiras e, como a conferência dos dados informados ainda está em fase de
processamento nesta Secretaria, não é possível, ainda, determinar o montante exato da
despesa. Cabe observar que o processamento desses dados ainda apresenta problemas
provocados, sobretudo, pelas diversas alterações sofridas desde 1997 nas condições de
pagamento das operações administradas pelas instituições financeiras contratadas.
Ação 0705 – Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de
Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais.
Dados Gerais
71
Dados gerais da ação no âmbito da COFIS
Tipo Operação Especial
Finalidade
Remunerar o Banco do Brasil para o acompanhamento, controle e cobrança
dos contratos de financiamento das operações de crédito rural alongadas com
base na Lei n° 9.138/1995 e transferidas e/ou desoneradas de risco pela
União nos termos da Medida Provisória nº 2.196/2001.
Descrição
Encargos decorrentes do contrato autorizado pela Medida Provisória n°
2.196-3/2001, referentes aos serviços de acompanhamento, controle e
cobrança dos contratos de financiamento das operações de crédito rural,
alongadas com base na Lei n° 9.138/95.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda
Unidades executoras Não se aplica
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução STN/COFIS
Coordenador nacional da ação Não se aplica
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando for o
caso)
Não se aplica
Beneficiário – Governo Federal
Indicadores de desempenho – Não se aplica à ação 0705.
As metas físicas e financeiras referentes à ação 0705 foram previstas e realizadas conforme
mencionadas na Tabela abaixo:
Metas e resultados da ação exercício
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
- 43.864.756,00 - 32.060.212,27
Não há previsão de meta física para a ação 0705.
Resultados: Para atender às despesas no exercício de 2009 com a ação 0705 foi
disponibilizado o valor total de R$ 43.864.756,00 na fonte 100 – Recursos Ordinários. Deste
valor, foi pago R$ 3.071.949,74 com recursos de restos a pagar por referir-se a dezembro de
2008. A prestação de contas foi apresentada somente em 2009 uma vez que não havia tempo
hábil para a instituição financeira encaminhar a prestação de contas do mês em questão ainda
em 2008.
Ademais, foi pago o valor de R$ 32.060.212,27 referente ao período de janeiro a
novembro/2009. A prestação de contas referente ao mês de dezembro/2009 ainda não foi
apresentada pelo Banco do Brasil.
72
Ação Orçamentária 00CZ – Integralização de Cotas do Fundo Garantidor da Habitação
Popular - FGHab (Lei nº 11.977, de 2009)
Dados Gerais
]
090900CZ - Integralização de Cotas do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab
- Unidade de Medida: - UO: 25101 M. da Fazenda
Finalidade
Suprir o FGHab com fonte de recurso em moeda corrente para:
I. Garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema
Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, no caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento para famílias com renda de 4 até 10 salários mínimos.
II. Assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário em caso de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel para famílias com renda de 4 a 10 salários mínimos.
Descrição
A ação trata de repasse de recursos ao FGHab por meio da integralização de cotas de forma a viabilizar operações habitacionais para famílias com renda de até 10 salários mínimos e, assim contribuir para a redução dos efeitos negativos da crise econômica no desemprego e na
atividade econômica, em especial do setor da construção civil.
Unidade Administrativa Responsável
Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais - COFIS
Implementação da Ação Tipo: transferências outras
O Tesouro Nacional repassará os recursos financeiros a Caixa Econômica Federal para a integralização de cotas do FGHab para que o fundo cumpra as suas finalidades.
Base Legal
Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009 (conversão da Medida Provisória nº 459, de 25 de março de 2009) e Decreto nº 6.820, de abril de 2009.
Fonte: Gerencia de Fundos e Programas - GEFUP
Unidade responsável pelas decisões estratégicas STN
Unidades executoras COFIS/STN
Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução COFIS/STN
Coordenador nacional da ação Maria Carmozita Bessa Maia
Responsável pela execução da ação no nível local (quando for o
caso) Não se aplica
Metas e resultados da ação exercício
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
300 mil moradias 800.051.750,00 Não se aplica 50.051.750,00
Resultados
O art. 8º do Decreto nº 6.820, de 13 de abril de 2009, autorizou a União a proceder à
integralização inicial de cotas no FGHab, mediante transferência de ações do Banco do Brasil
e da Eletrobrás excedentes ao necessário para manutenção do controle da União. Segundo a
Portaria nº 160, de 13 de abril de 2009, do Gabinete do Ministro da Fazenda, a participação
acionária total transferida foi de R$ 50.051.750,00.
A Lei nº 11.974, de 6 de julho de 2009, que abriu crédito especial no valor global de R$ 6
bilhões, para fazer frente à necessidade de recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida –
73
PMCMV no exercício de 2009, autorizou a integralização adicional de cotas do FGHab pela
União no valor de R$ 750 milhões.
Esses recursos foram empenhados em dezembro de 2009, mas ainda não houve liberação
porque a integralização das cotas do Fundo só é possível após a edição de Decreto, Portaria, e
a realização de reuniões do Comitê de Participação do FGHab e da Assembleia de Cotistas.
Em 24 dezembro de 2009, encaminhamos a Nota nº 1775/GEFUP/COFIS/STN, de 23 de
dezembro de 2009, à PGFN para análise e manifestação e à Secretaria Executiva do
Ministério da Fazenda para acompanhamento.
Ação: 0E64 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em
Cidades com menos de 50.000 habitantes - NACIONAL
Dados Gerais
0E64 0001 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em
Cidades com menos de 50.000 habitantes - NACIONAL
Produto: - Unidade de Medida: - UO: 56101 – Ministério das Cidades
Finalidade: O Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV para municípios com população
de até 50 mil habitantes, constitui um programa do Governo Federal, que tem por objetivo
apoiar estados e municípios no desenvolvimento de ações integradas e articuladas que
facilitem o acesso à moradia digna, voltadas ao atendimento de beneficiários com renda
familiar de até 3 (três) salários mínimos.
Descrição: Concessão de subvenção econômica mediante oferta pública às instituições
financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil ou de agentes financeiros do Sistema
Financeiro da Habitação - SFH, a critério dos Ministérios da Fazenda e das Cidades, de modo
a complementar o valor de produção de unidades habitacionais.
Unidade Administrativa Responsável: Secretaria Nacional de Habitação.
Implementação da Ação: Os recursos serão alocados por meio de oferta pública em ato
normativo da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades e Secretaria do
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda
Tipo: Transferência Voluntária.
Base Legal da Ação: O programa foi criado no ano de 2009 e encontra-se regulamentado
pela Lei nº 11.977, de 07 de julho de 2009, pelo Decreto nº 6.962, de 17 de setembro de 2009,
pela Portaria Interministerial do Ministério da Fazenda – MF e do Ministério das Cidades -
MCd nº 484, de 28 de setembro de 2009, e pela Resolução nº 3.768, de 29 de julho de 2009,
do Conselho Monetário Nacional – CMN.
74
Resultados
No dia 15 de dezembro de 2009 foi realizada oferta pública de recursos às instituições
financeiras e agentes financeiros habilitados a operar no Programa. As ofertas públicas têm
suas condições específicas estabelecidas em portaria conjunta da Secretaria do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF e da Secretaria Nacional de Habitação do
Ministério das Cidades – SNH/MCd.
Quantidade de habitações prevista a serem concedidas pela oferta pública de 2009: 74.208
(setenta e quatro mil e duzentos e oito) unidades - referente à Portaria Conjunta STN/SNH nº
472, de 18 de novembro de 2009.
Valor empenhado e inscrito em restos a pagar em 2009 para 2010: R$ 300.000.000 (trezentos
milhões de reais).
Programa 9991 – Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH
O PSH está regulamentado pela Lei nº 10.998, de 15 de dezembro de 2004, Decreto nº 5.247,
de 19 de outubro de 2004, e Portaria Interministerial nº 335, de 29 de setembro de 2005,
alterada pelas Portarias Interministeriais do Ministério da Fazenda e do Ministério das
Cidades nº 611, de 28 de novembro de 2006, e nº 580, de 25 de novembro de 2008.
Com a edição da Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional
de Habitação de Interesse Social – SNHIS, foi criado o Fundo Nacional de Habitação de
Interesse Social – FNHIS e instituído o Conselho Gestor do FNHIS, e estabelecido que as
dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função de habitação, deverão
constituir o FNHIS. Desta forma, a partir do ano de 2006, a dotação orçamentária do PSH foi
definida ao Ministério das Cidades sob a supervisão do FNHIS.
No ano de 2009, foram consignados R$ 201.000.000,00 no orçamento para a ação no âmbito
do PSH, os quais não foram executados.
Ação: 0703 - Subsídio à Habitação de Interesse Social referente ao Programa
Dados Gerais
75
O valor empenhado e inscrito em restos a pagar em 2008, para serem pagos em 2009, foi de
R$ 199.577.098,69 (cento e noventa nove milhões, quinhentos e setenta e sete mil e noventa e
oito reais e sessenta e nove centavos). Desse valor, foram pagos no ano de 2009, R$
193.318.046,19 (cento e noventa e três milhões, trezentos e dezoito mil e quarenta e seis reais
e dezenove centavos).
Resultados
Quantidade de habitações a serem concluídas com recursos inscritos em restos a pagar em
2008 para 2009: 26.130 (vinte e seis mil e cento e trinta) unidades referentes à Portaria
Conjuntas STN/SNH nº 4, de 01 de dezembro de 2009.
Programa 0902 – Operações especiais: Financiamentos com retorno - PIPS.
O Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS tem
fundamento na Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003, e é regulamentado por meio do
Decreto 5.004, de 4 de março de 2004.
76
0A83 – Financiamento no âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de
Projetos de Interesse Social – PIPS; e 002E – Equalização de Juros no âmbito do
Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social – PIPS.
Dados Gerais
O PIPS tem por objetivo a realização de projetos estruturados na área de desenvolvimento
urbano e infra-estrutura, nos segmentos de saneamento básico, energia elétrica, gás,
telecomunicações, rodovias, sistemas de irrigação e drenagem, portos e serviços de transporte
em geral, habitação, comércio e serviços, com a participação dos setores público e privado,
por intermédio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC ou Fundos de
Investimento Imobiliário - FII.
No ano de 2009, foram consignados R$ 500.000.000,00(quinhentos milhões de reais) no
orçamento para a ação de financiamento e R$ 124.267.331,00 (cento e vinte e quatro milhões
e duzentos e sessenta e sete mil e trezentos e trinta e um reais) para a ação de equalização, no
âmbito do PIPS, os quais não foram executados. Tal fato decorre da falta de interesse do setor
privado em participar do PIPS, uma vez que os projetos de infra-estrutura demandam taxas de
captação muito mais baixas do que as praticadas pelo mercado.
Resultados
Programa em implantação. Realizadas reuniões com representantes do Governo Federal,
investidores e financiadores, foram colhidas sugestões de aperfeiçoamento, cujas análises
ainda não se concluíram.
Meta financeira realizada = R$ 0,00 (zero)
77
Ação 0373– “Equalização de Juros e Bônus de Adimplência no Alongamento de Dívidas
Originárias do Crédito Rural (Leis nº 9.138, de 1995 e nº 9.866, de 1999)” referente ao
Programa 0352 – “Abastecimento Agroalimentar”
Dados gerais da ação
Tipo Operação Especial
Finalidade Efetuar pagamentos, às instituições financeiras, de rebates e equalizações
referentes às operações contratadas com recursos do BNDES.
Descrição
Cálculo e pagamento, às instituições financeiras detentoras de operações
com recursos do BNDES e securitizadas com base na Lei n° 9.138/95, da
equalização dos encargos financeiros e da compensação sobre os rebates
concedidos pela referida lei e pela Lei n° 9.866/99.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas
Recursos sob Supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional – Ministério da
Fazenda
Unidades executoras Não se aplica
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução STN/COFIS
Coordenador nacional da ação Não se aplica
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando for o
caso)
Não se aplica
Beneficiário – Governo Federal
Indicadores de desempenho – Não se aplica à ação 0373.
As metas físicas e financeiras referentes à ação 0373 foram previstas e realizadas conforme
mencionadas na tabela abaixo:
Metas e resultados da ação exercício
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
- 7.926.668 - -
Não há previsão de meta física para a ação 0373.
Relativamente às despesas para pagamento às instituições financeiras (no total de 29), de
rebates e equalizações referentes às operações contratadas com recursos do BNDES, foi
disponibilizado crédito no valor de R$ 7.926.668. No entanto, seu pagamento depende da
verificação da exatidão dos valores devidos às instituições financeiras e, como o sistema
informatizado de conferência dos dados informados ainda está em desenvolvimento em
conjunto com o SERPRO, não é possível, ainda, determinar o montante exato da despesa.
78
2.3.1.2.3 – Gestão de Haveres
Programa 0773 – Gestão da Administração Financeira e Contábil da União
Principais ações do Programa
Ação 0403 – Integralização de Cotas ao Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento – BIRD.
Ação 0545 – Integralização de cotas da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento –
MIGA.
Ação 0544 – Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento –
AID.
Ação 0403 – Integralização de Cotas ao Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento – BIRD.
Dados gerais da ação Tipo Ação Orçamentária
Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil, no capital do Banco
Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD.
Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de cotas e
ações.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF
Unidades executoras COREF/STN
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução COREF/STN
Coordenador nacional da
ação Nina Maria Arcela
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
Não se aplica
Resultados
Pelo Princípio da Prudência, foi previsto o pagamento de notas promissórias correspondentes
ao percentual de 2% do valor do capital exigível. O valor aprovado na Lei Orçamentária Anual
foi de R$ 3.420.000,00 e não ocorreram pagamentos uma vez que não houve chamada para
aumento de capital do BIRD em 2009.
- Metas e resultados da ação exercício
R$ 1,00
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
Não se aplica 3.420.000,00 Não se aplica 0,00
79
Ação 0545 – Integralização de cotas da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento
– MIGA.
Dados gerais da ação
Tipo Ação Orçamentária
Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil, no capital
da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento – MIGA
Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de
cotas e ações.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF
Unidades executoras COREF/STN
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução COREF/STN
Coordenador nacional da
ação Nina Maria Arcela
Responsável pela execução
da ação no nível local
(quando for o caso)
Não se aplica
Resultados
Foi considerada na elaboração da proposta orçamentária do exercício de 2009, a integralização
da 1ª parcela no valor de US$ 717.422 (R$ 2.510.468,50) das 14 parcelas do capital autorizado
no valor de US$ 10.041.874, conforme Resolução nº 57/1998/MIGA e Ofício DERIN/CORIN-
2000/078 do Banco Central (estimativa). Entretanto, a Lei Orçamentária Anual aprovou o valor
de R$ 906.871,00 que não foi utilizado considerando-se que não houve solicitação de
pagamento por parte da agência em 2009.
Metas e resultados da ação exercício
R$ 1,00
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
Não se aplica 906.871,00 Não se aplica 0,00
80
Ação 0544 – Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento –
AID.
Dados gerais da ação
Tipo Ação Orçamentária
Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil na Associação
Internacional de Desenvolvimento - AID.
Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de cotas e ações.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF
Unidades executoras COREF/STN
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução COREF/STN
Coordenador nacional da
ação Nina Maria Arcela
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
Não se aplica
Resultados
Foi realizado o resgate da nota promissória AID/13 e resgate parcial das notas promissórias
AID 14, totalizando o valor de R$ 70.726.100,00, conforme estimativa realizada de acordo com
o cronograma aprovado entre o Brasil e o Organismo. Foi consignado no Orçamento de 2009 o
total de R$ 70.726.100,00.
Tabela 8 - Metas e resultados da ação exercício
R$ 1,00
Previstas Realizadas
Física Financeira Física Financeira
Não se aplica 70.726.100,00 Não se aplica 70.726.100,00
Programa: 0909 – Operações Especiais.
Principais ações do Programa
Ação 003J – Exercício do Direito de Preferência na Subscrição de Ações em Futuros
Aumentos de Capital em Empresas nas quais a União participa como acionista minoritário (Lei
6.404/76)
Ação 0809 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo de Amortização da Dívida Pública
Mobiliária Federal – FAD
Ação 0605 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo Nacional de Desestatização – FND.
Ação 003J – Exercício do Direito de Preferência na Subscrição de Ações em Futuros Aumentos
de Capital em Empresas nas quais a União participa como acionista minoritário (Lei 6.404/76)
81
1. Descrição: Pagamento do valor necessário para permitir a subscrição de ações de empresas
nas quais a União detém participação societária minoritária em chamada de capital.
2. Objetivos: Evitar a perda de oportunidades de inversão financeira em direitos de
preferência que tenham vantagens econômicas muito relevantes, a despeito do art. 30,inciso IV,
da Lei nº 9.069, de 29.06.95, que prevê a venda de participações minoritárias.
3. Beneficiários: União
4. Resultados alcançados: A União não participou, em 2009, de aumento de capital
ocorrido em empresas minoritárias em razão da não ocorrência, durante o exercício, de
oportunidades vantajosas para aumento de capital. Foi feita previsão orçamentária no valor de
R$ 2.576.860,00, considerado suficiente para exercer as chamadas de capital que ocorressem
durante o exercício, cujo prazo para opção é de cerca de 30 dias (a partir da publicação) do fato
relevante. A previsão não se constitui necessariamente meta a ser alcançada, haja vista que as
oportunidades dependem do mercado.
Ação 0809 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo de Amortização da Dívida Pública
Mobiliária Federal – FAD
1. Descrição: Ressarcimento ao Gestor do FAD das despesas incorridas no processo de venda
de ações de propriedade da União depositadas no Fundo de Amortização da Dívida Pública
Mobiliária Federal - FAD.
2. Objetivos: Cobertura de despesas incorridas em nome da União pelo BNDES na qualidade
de Gestor do FAD, nos termos da Lei nº 9.069/95.
3. Beneficiários: BNDES
4. Resultados alcançados: Não houve ressarcimento de despesas ao BNDES referente a
alienação de ações depositadas no FAD. A previsão de despesa no valor de R$727.000,00
(aproximadamente 2% do total previsto de arrecadação com a venda de ações depositadas e a
depositar no FAD em 2009) não se constitui necessariamente meta a ser atingida, em razão do
fato de que a venda de ações depende de oportunidade de mercado e ação do agente gestor do
FAD.
1. Descrição: Ressarcimento, ao Gestor do FND, das despesas incorridas no processo de
venda de ações de propriedade da União no âmbito do Programa Nacional de Desestatização -
PND.
Ação 0605 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo Nacional de Desestatização –
FND.
82
2. Objetivos: Cobertura das despesas realizadas em nome da União, pelo BNDES e BACEN
(exclusivamente no caso de privatizações de instituições financeiras) na qualidade de Gestores
do FND, nos termos da Lei nº 9.491/97.
3. Beneficiários: BNDES e BACEN.
4. Resultados alcançados: Não houve pagamentos ao BNDES, uma vez que não ocorreu
venda de ações da União no âmbito do FND, em 2009. A estimativa de despesa no valor de
R$16.186.808,00 considerou a previsão de privatizações das seguintes empresas controladas
pela União, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização – PND: CEAGESP, CEASA
MINAS e CASENG. Não se constitui necessariamente meta a ser atingida, em razão do fato de
que a desestatização depende de fatores externos, como por exemplo: da oportunidade de
mercado, ação do agente gestor do FND e interesse político.
Ação Administrativa:
Controle de Operações de Crédito Destinadas a Financiamento de Projetos e
Aquisição de Bens – Análise e autorização de operações
Descrição: Manifestar-se sobre a conveniência e a oportunidade da contratação ou renovação,
pela União, de operações de crédito interno ou externo destinadas ao financiamento de projetos
ou à aquisição de bens e serviços, de arrendamento mercantil e de outras operações de natureza
financeira.
Objetivos: Efetuar análise das operações de crédito externo vinculadas a projetos de
investimento, incentivando o desenvolvimento e uso de mecanismos de financiamento que
permitam maior flexibilidade e adequação à gestão orçamentária e financeira da União, bem
como condições de financiamento mais vantajosas.
Beneficiários: Administração Pública
Resultados alcançados:
Foram autorizadas 7 operações (6 operação de crédito externo e 1 contribuição financeira não
reembolsável - doação). O total das autorizações foi de US$ 9.190.846.977,00 ( nove bilhões,
cento e noventa milhões, oitocentos e quarenta e seis mil, novecentos e setenta e sete dólares
dos Estados Unidos da América).
Os principais contratos referem-se às operações do Ministério da Defesa, cujos recursos serão
destinados ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e ao Projeto H-X BR
(aquisição de 50 helicópteros).
Quanto à doação recebida do Banco Mundial, no valor de US$ 378,00 mil, os recursos serão
destinados ao Projeto de Fortalecimento da Capacidade Operacional da CGU –
PROCONTROLE, que tem como objetivo promover o fortalecimento da capacidade
operacional daquele órgão.
Relação das Operações de Crédito Aprovadas pela União em 2009
– pleitos autorizados –
83
US$ 1,00
Operações de Crédito
Projeto Mutuário Credor/Doador Valor
(Em US$)
Projeto H-X BR1
RFB/Ministério da Defesa/
Comando da Aeronáutica
Consórcio formado pelos Bancos
Société Générale,
BNP Paribas, Santander e
Calyon
2.539.837.124,80
Programa de Desenvolvimento de Submarinos –
PROSUB2
RFB/Ministério da Defesa/ Comando da Marinha
Consórcio formado pelos Bancos BNP
Paribas, Bancos
Société Générale,Calyon,
Credit Industriel et
Commerciel, Natixis e
Santander
6.226.331.852,20
Projeto de Investimentos para a Qualificação do Sistema
Único de Saúde – QualiSUS Rede (Fase I) RFB / Ministério da Saúde BIRD 235.000.000,00
Programa Nacional do Meio Ambiente II – PNMA II – Segunda Fase
RFB/ Ministério do Meio Ambiente BIRD 24.300.000,00
Programa de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos
municípios Brasileiros (PNAFM Fase II) RFB / Ministério da Fazenda BID 150.000.000,00
Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –
PRODETUR Nacional RFB/ Ministério do Turismo BID 15.000.000,00
Total 9.190.468.977,00
Doações
Projeto de Fortalecimento da Capacidade Operacional da
CGU - PROCONTROLE RFB/CGU BIRD 378.000,00
Total 378.000,00
Observações:
1) O valor da operação de crédito externo para o Projeto H-X BR é de EUR 1.764.020.784,00. O valor que consta da tabela é a conversão
deste montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009 ( EUR 1,00 = US$ 1,4398) 2) O valor da operação de crédito externo para o PROSUB é de EUR 4.324.442.181,00. O valor que consta da tabela é a conversão deste
montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009.
84
Ação Administrativa:
Controle de Operações de Crédito destinadas ao Financiamento de Projetos e
Aquisiçãode Bens e Concessão Garantias .
Descrição: Análise dos pedidos para a concessão de garantias pela União em operações de
crédito.
Objetivos: Efetuar análise de risco e das condições legais para a concessão da garantia da
União, inclusive quanto às contragarantias oferecidas, especialmente em operações de crédito
destinadas ao financiamento de investimentos do setor público.
Beneficiários: Estados, DF, Municípios e entidades controladas pelo setor público federal,
estadual e municipal. R$ mil
Resultado do
Indicador Ideal
Garantias Honradas em 2009 (1) 0
0%
Percentual de garantias honradas
Fluxo financeiro anual das operações de
crédito garantidas (pagamentos
previstos em 2009) (2) 3.990.308.325,57
0%
(1) Fluxo Anual das Operações Garantidas pela União
(2) Evolução das Garantias Honradas pela União - 2004 A 2009
US$ MILHÃO
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2005/2004 2006/2005 2007/2006 2008/2007 2008/2009
Administração Estadual 11,86 - - - - - (100,0) - - - -
- Adm Est. Direta 2,25 - - - - - (100,0) - - - -
- Adm. Est.Indireta 9,61 - - - - - (100,0) - - - -
Administração Municipal - - - - -
Administração Federal Indireta - - - - -
Empresas Privatizadas - - - - -
Dívida em Proc. de Assunção - - - - -
Total 11,86 - - - - - (100,0) - - - -
Fonte: STN/CODIV
MutuárioEvolução ( % )Garantias Honradas pela União
Resultados alcançados:
Foram autorizadas 46 operações de crédito garantidas pela União, distribuídas da seguinte
forma: (i) 39 operações de crédito externo com organismos multilaterais (BIRD, BID e
CAF) e agências governamentais (AFD); (ii) 5 operações de crédito interno de interesse de
Estados com o BNDES, no âmbito do Programa Emergencial de Financiamento – PEF II;
(iii) 1 operaçao de crédito interno de interesse do Estado do Rio de Janeiro com a Caixa
Econômica Federal e (iv) 1 operação de crédito interno com o BNDES, de interesse do
Banco do Brasil.
85
Relação de Operações de Crédito com Garantia da União em 2009
– Garantias Autorizadas –
US$ 1,00
Operações de crédito externo
Projeto Mutuário Credor Valor
PROFISCO/PA - Programa de Apoio à Modernização e Transparência Fiscal do Estado do Pará
(PROGEFAZ/PROFISCO) Estado do Pará BID 10.000.000,00
Águas Limpas II - Projeto de Gerenciamento da Poluição
Costeira e de Águas do Espírito Santo- Projeto Águas Limpas 2. Estado do Espírito Santo BIRD 71.500.000,00
PROSABEL - Saneamento Ambiental do Município de
Belford Roxo Município de Belford Roxo/RJ BID 13.200.000,00
Projeto Aquisição de Material Rodante, Sistemas e Obras
Civis para as Linhas da CPTM e METRÔ/SP – Linha 5 – Trecho Largo 13 – Chácara Klabin Estado de São Paulo BID 168.000.000,00
Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São
Paulo - Etapa III Estado de São Paulo BIRD 166.650.000,00
Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São
Paulo Estado de São Paulo BID 194.000.000,00
PROCONFIS - Programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal para o Desenvolvimento do Estado da Bahia Estado da Bahia BID 409.000.000,00
Projeto de Redução da Pobreza Rural do Estado da Paraíba Estado da Paraíba BIRD 20.900.000,00
Programa de Desenvolvimento da infra-estrutura Municipal
e Serviços Básicos de Caxias do Sul -RS Município de Caxias do Sul/RS CAF 28.800.000,00
Programa Consolidação das Cadeias Produtivas - Minas do Princípio ao Fim Estado de Minas Gerais BID 10.000.000,00
GESTÃO GDF - Programa de Modernização da Gestão
Pública do Distrito Federal Distrito Federal BIRD 130.000.000,00
PROGERIRH II– Projeto de Gestão Integrada dos
Recursos Hídricos do Ceará II Estado do Ceará BIRD 103.000.000,00
PET II - Programa Estadual de Transportes Estado do Rio de Janeiro BIRD 211.700.000,00
Capibaribe Melhor - Projeto de Desenvolvimento Urbano e
Inclusão Social do Recife Município de Recife/PE BIRD 32.760.000,00
Águas do DF – Programa de Gestão das Águas e Drenagem
Urbana do Distrito Federal Distrito Federal CAF 60.095.000,00
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - PROSAMIM I Estado do Amazonas BID 77.000.000,00
Programa de Expansão e Melhoria da Assistência
Especializada à Saúde do Estado do Ceará Estado do Ceará BID 77.000.000,00
PROGRAMA MANANCIAIS - Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê
SABESP - Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo BIRD 100.000.000,00
Projeto de Desenvolvimento da Educação e Gestão Pública
no Estado de Pernambuco/PE Estado de Pernambuco BIRD 154.000.000,00
Projeto Rio Rural - Projeto Desenvolvimento Rural
Sustentável em Microbacias Hidrográficas Estado do Rio de Janeiro BIRD 39.500.000,00
Programa Rodoviário do Estado do Ceará - Ceará III Estado do Ceará BID 158.620.000,00
(Cidades do Ceará - Cariri Central) - Projeto de
Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará Estado do Ceará BIRD 46.000.000,00
Programa de Melhoramento da Infra-Estrutura Urbana do
Município de Ponta Grossa/PR Município de Ponta Grossa/PR BID 7.500.000,00
PROARES II - Programa de Apoio às Reformas Sociais do Ceará Estado do Ceará BID 45.000.000,00
Programa Rodoviário do Estado de Santa Catarina - Etapa
V Estado de Santa Catarina BID 50.000.000,00
Programa Desenvolvimento Sustentável para a Região de
Santa Maria Município de Santa Maria/RS BIRD 13.950.000,00
Programa de Desenvolvimento Estratégico de Santos e Infraestrutura Urbana e Habitacional das Zonas Noroeste e
dos Morros Município de Santos/SP BIRD 44.000.000,00
PROGRAMA MANANCIAIS - Programa de Saneamento
Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê Estado de São Paulo BIRD 4.000.000,00
86
Operações de crédito externo
Projeto Mutuário Credor Valor
Programa de Mobilidade Urbana do Município de Maringá/PR Município de Maringá/PR BID 13.000.000,00
PSHPE - Projeto de Sustentabilidade Hídrica do Estado de
Pernambuco Estado de Pernambuco BIRD 190.000.000,00
PROFORT-SEF - Projeto de Fortalecimento Institucional
para Modernização da Gestão Fiscal do Estado Estado de Minas Gerais BID 40.000.000,00
PRONOROESTE - Programa de Eletrificação Rural do Noroeste de Minas Gerais Estado de Minas Gerais BID 10.000.000,00
PIPPJ - Programa Integrado de Políticas Públicas da
Juventude de Fortaleza Município de Fortaleza/CE BID 33.066.000,00
Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Estado de
Alagoas Estado de Alagoas BIRD 195.450.000,00
PROURBIS - Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Sócio Ambiental de Manaus Município de Manaus/AM BID 50.000.000,00
Programa Rio Grande 2010 - Uma Visão de Futuro Município de Rio Grande/RS BIRD 8.100.000,00
Programa Metrô Leve de Brasília - 1ª etapa Distrito Federal AFD 192.933.200,00
Novos Caminhos - Programa de Pavimentação e Recuperação de Rodovias do Estado da Paraíba Estado da Paraíba CAF 100.000.000,00
PREURBIS - Programa de Requalificação Urbana com
Inclusão Social do Município de Fortaleza Município de Fortaleza/CE BID 59.400.000,00
Total 3.338.124.200,00
Observação:
1) O valor da operação de crédito externo para o Programa Metrô Leve de Brasília é de EUR 134.000.000,00. O valor que consta da
tabela é a conversão deste montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009 ( EUR 1,00 = US$ 1,4398)
R$ 1,00
Operações de crédito interno
Projeto Mutuário Credor Valor
Melhoria dos Sistemas de Água e Esgotamento Sanitário Estado do Rio de Janeiro CEF 557.999.999,99
PROCER - Programa de Crédito Especial Rural BB - Banco do Brasil BNDES 5.000.000.000,00
PEF II / PI - Programa Emergencial de Financiamento Estado do Piauí BNDES 259.200.000,00
PEF II / PE - Programa Emergencial de Financiamento do
Estado de Pernambuco Estado de Pernambuco BNDES 414.008.000,00
PEF II / AC - Programa Emergencial de Financiamento do
Estado do Acre Estado do Acre BNDES 205.260.000,00
PEF / AL - Programa Emergencial de Financiamento Estado de Alagoas BNDES 249.606.000,00
PEF II / AM - Programa Emergencial de Financiamento do
Estado do Amazonas Estado do Amazonas BNDES 167.424.000,00
Total 6.853.497.999,99
Ação Administrativa:
Controle de Concessão de Garantias – Registro de Garantias Concedidas.
1. Descrição: Registrar as garantias concedidas pela União em operações de crédito
contratadas por terceiros, bem como outras garantias concedidas pelo Poder Público.
2. Objetivos: controlar o risco assumido pela União por meio de garantias a
terceiros, bem como emitir os relatórios previstos em lei.
3. Beneficiários: Administração Pública.
87
4. Resultados alcançados:
Contratação anual – Foram concedidas (formalizadas) garantias no montante de US$
4.085,01 milhões, sendo que, desse valor, 75,1% foram destinados aos Estados e Municípios e
24,9% destinados a Estatais federais.
CONCESSÃO DE GARANTIAS – 2005 A 2009
U$ milhões
OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNO 2005 2006 2007 2008 2009
GARANTIAS CONCEDIDAS 1.334,86 969,46 1.254,64 3.970,05 4.085,01
GARANTIAS A ESTATAIS FEDERAIS 1.060,00 0 1.000,00 - 1.018,47
GARANTIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS E ENTIDADES CONTROLADAS 274,86 969,46 254,64 3.970,05 3.066,54
Fontes: Listagem da PGFN, Relatórios "Statement of Approved Loans" - BID e "Detail Statement of Loans" - BIRD, ambos de 30.11.2009
Posição: novembro/2009
Saldo das Garantias - Os quadros a seguir apresentam o saldo devedor das garantias
concedidas pelo Tesouro Nacional e as respectivas contragarantias vinculadas, no terceiro
quadrimestre de 2009, assim agrupadas: 1) Operações Externas e 2) Operações Internas, que por
sua vez, dividem-se em a)Fiança ou aval em operações de crédito e b) Outras Garantias nos
termos da LRF. São registradas garantias concedidas por fundos ou outras entidades, em nome
da União, com destaque também para o Fundo de Garantia à Exportação FGE, o Seguro de
Crédito à Exportação-IRB, o Fundo de Aval para Promoção da Competitividade – FGPC, o
Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – FUNPROGER e o Excedente Único de
Riscos Extraordinários – EURE/IRB.
88
Os saldos das garantias abaixo se encontram na forma do Relatório de Gestão Fiscal, publicado
no 3º quadrimestre de 2009.
GARANTIA SALDO (R$) ATÉ O 3º
QUADRIMESTRE/2009
1 - EXTERNA
28.703.626.715,99
1. 1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO
28.703.626.715,99
- ORGANISMOS MULTILATERAIS
24.897.088.303,41
. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas
15.221.090.057,47
. Garantias a Empresas Estatais Federais
9.666.015.548,95
. Garantias a Empresas Privatizadas
9.982.696,99
- AGÊNCIAS GOVERNAMENTAIS
3.594.795.243,99
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 2.072.871.274,17
. Garantias a Empresas Estatais Federais
1.511.250.804,61
. Garantias a empresas Privatizadas 10.673.165,21
- BANCOS PRIVADOS
159.228.168,59
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas
70.974.990,20
. Garantias a Empresas Estatais Federais
88.253.178,39
. Garantias a empresas Privatizadas -
- OUTROS CREDORES
52.515.000,00
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privatizadas 52.515.000,00
1. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF -
- SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO -
Bancos no Exterior -
2 - INTERNA
58.632.303.434,84
2.1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO
26.719.915.606,61
- BANCOS ESTATAIS
1.910.346.385,32
. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas
1.910.346.385,32
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privadas -
- BANCOS PRIVADOS -
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privadas -
- ELETROBRÁS - Garantia a ITAIPU BINACIONAL (MÚTUO)
7.080.307.091,00
- BNDES - Garantia a ITAIPU BINACIONAL -
- BNDES - Banco do Brasil (Contrato n.º 508/PGFN/CAF, de 23.11.2009)
5.000.000.000,00
- FGTS - BNDES (Contrato n.º 433/PGFN/CAF, de 28.08.2008)
5.779.588.910,35
- FI/FGTS - BNDES (Contrato S/N.º, de 22.12.2008)
6.949.673.219,94
2. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF
31.912.387.828,23
89
- Garantia de execução de contrato (Performance Bond) e de devolução de sinal
(Refundment Bond)
1.682.042.503,42
. Banco do Brasil
1.682.042.503,42
- Fundo de Garantia à Exportação - FGE
9.585.296.451,26
Banco do Brasil
9.585.296.451,26
- Seguro de Crédito à Exportação - SCE/IRB
504.685.499,02
. Acúmulo de responsabilidades em vigor -
. Sinistros em aberto 504.685.499,02
- Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade - FGPC
250.273.588,56
- Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda - FUNPROGER
2.204.032.387,72
- EMGEA - MP nº 2.155, de 22.06.2001
14.118.932.644,95
- Prog. Fort. Agric. Familiar - PRONAF
231.947.290,25
. Banco do Brasil 231.947.290,25
. Banco do Nordeste -
- Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira
283.630.000,00
. Banco do Brasil 283.630.000,00
- Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO
47.050.986,43
. BACEN
47.050.986,43
- Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB
120.340.744,68
- Lei nº. 8.036, de 11.05.1990 - Risco de Operações Ativas
2.884.155.731,93
TOTAL-GERAL
87.335.930.150,83
Vinculação de Contragarantias no Exercício
Os quadros a seguir apresentam o saldo, no terceiro quadrimestre de 2009, das respectivas
contragarantias vinculadas.
CONTRAGARANTIA SALDO (R$) ATÉ O 3º
QUADRIMESTRE/2009
1 - EXTERNA 19.814.772.882,28
1. 1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO 19.814.772.882,28
- ORGANISMOS MULTILATERAIS 16.462.337.879,95
. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas 15.221.090.057,47
. Garantias a Empresas Estatais Federais 1.231.265.125,49
. Garantias a empresas Privadas 9.982.696,99
- AGÊNCIAS GOVERNAMENTAIS 3.140.691.833,74
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 2.072.871.274,17
. Garantias a Empresas Estatais Federais 1.057.147.394,36
. Garantias a empresas Privadas 10.673.165,21
- BANCOS PRIVADOS 159.228.168,59
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 70.974.990,20
. Garantias a Empresas Estatais Federais 88.253.178,39
. Garantias a empresas Privadas -
- OUTROS CREDORES 52.515.000,00
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -
90
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privadas 52.515.000,00
1. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF -
- SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO -
Bancos no Exterior -
2 - INTERNA 21.526.734.978,20
2.1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO 13.990.653.476,32
- BANCOS ESTATAIS 1.910.346.385,32
. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas 1.910.346.385,32
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privadas -
- BANCOS PRIVADOS -
. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -
. Garantias a Empresas Estatais Federais -
. Garantias a empresas Privadas -
- ELETROBRÁS - Garantia a ITAIPU BINACIONAL (MÚTUO) 7.080.307.091,00
- BNDES - Garantia a ITAIPU BINACIONAL -
- BNDES - Banco do Brasil (Contrato n.º 508/PGFN/CAF, de 23.11.2009) 5.000.000.000,00
- FGTS - BNDES (Contrato n.º 433/PGFN/CAF, de 28.08.2008) -
- FI/FGTS - BNDES (Contrato S/N.º, de 22.12.2008) -
2. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF 7.536.081.501,88
- Garantia de execução de contrato (Performance Bond) e de devolução de sinal
(Refundment Bond)
1.682.042.503,42
Banco do Brasil 1.682.042.503,42
- Fundo de Garantia à Exportação - FGE -
Banco do Brasil -
- Seguro de Crédito à Exportação - SCE/IRB -
. Acúmulo de responsabilidades em vigor -
. Sinistros em aberto -
- Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade - FGPC 250.273.588,56
- Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda - FUNPROGER 2.204.032.387,72
- EMGEA - MP nº 2.155, de 22.06.2001 -
- Prog. Fort. Agric. Familiar - PRONAF 231.947.290,25
. Banco do Brasil 231.947.290,25
. Banco do Nordeste -
- Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira 283.630.000,00
. Banco do Brasil 283.630.000,00
- Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO -
. BACEN -
- Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB -
- Lei nº. 8.036, de 11.05.1990 - Risco de Operações Ativas 2.884.155.731,93
TOTAL-GERAL 41.341.507.860,48
Fonte: SIAFI/STN/CCONT/GEINC
91
As diferenças entre os valores de garantia e de contragarantia em operações de crédito são
decorrentes da dispensa legal de contragarantia em algumas operações e modalidades ou
inexigibilidade (operações de seguro). Nos Fundos e Programas Especiais, as contragarantias são
vinculadas e controladas pelos agentes operadores e financeiros.
R$ mil
1. Dispensa de Contragarantia. 35.737.050
ORG. MULTILATERAIS/AGÊNCIAS/BANCOS PRIVADOS/OUTROS 8.888.855
- Lei complementar 101 - EMGEA 14.118.933
- FGTS - BNDES 5.779.589
- FI/FGTS - BNDES 6.949.673
2. Inexigibilidade (*) 10.257.374
Fundo de Garantia à Exportação - FGE 9.585.296
Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB 120.341
Seguro de Crédito Exportação - SCE/IRB - Sinistros em aberto 504.685
Programa de Garantia de Atividade Agropecuária - PROAGRO/BACEN 47.051
TOTAL 45.994.424
(*) A contragarantia é o prêmio de seguro.
(1) Abertura das informações apresentadas na forma solicitada pelo TCU mediante Acórdão nº
1051/2007 -
TABELA II - GARANTIAS EXTERNAS - RAZÕES PARA DISPENSA DAS CONTRAGARANTIAS
1. CONTRATOS SOB A VIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 96, DE 15.12.1989
CONTRATO DATA ASSINATURA DATA DE VENCIMENTO VALOR CONTRATADO SALDO DEVEDOR
BNDES BID 602-OC 15/1/1991 15/1/2011 $250.000.000,00 52.097.333,64R$
BNB BID 841-OC 12/12/1994 12/12/2019 $400.000.000,00 511.967.464,82R$
BNDES BID 1125-OC 14/3/1999 14/3/2019 $1.100.000.000,00 1.143.295.312,50R$
BNDES_JBIC (EX-EximJP) 12/7/2002 14/3/2020 JPY 31.500.000.000,00 454.103.410,25R$
2. CONTRATOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) - LC Nº 101, DE 04.05.2000
BNDES NIB-100 17/2/2002 15/9/2017 $100.000.000,00 140.040.000,00R$
BNDES NIB-60 17/2/2002 15/9/2020 $60.000.000,00 105.030.000,00R$
BNDES BID 1374-OC 9/5/2002 9/5/2022 $900.000.000,00 1.230.820.312,50R$
BNDES BID 1608-OC 23/9/2005 23/9/2025 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$
BNDES BID 1860-OC 23/9/2005 19/10/2027 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$
BNDES BID 2023-OC 19/3/2009 19/3/2029 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$
TOTAL- GERAL ( 1 + 2 ) 8.888.853.833,71
FONTE: STN/COREF/CONTRATOS
Posição: novembro/2009
MOTIVO DISPENSA: OBRIGAÇÃO DE VINCULAR CONTRAGARANTIAS, MAS COM POSSIBILIDADE DE DISPENSA CASO A CASO E
ENTENDIMENTO JURÍDICO DE NÃO APLICABILIDADE A EMPRESAS ESTATAIS
MOTIVO DISPENSA: OBRIGAÇÃO DE VINCULAR CONTRAGARANTIAS COM INEXIGIBILIDADE PARA ENTIDADES DO PRÓPRIO ENTE
Ação Administrativa:
Administração de Haveres Mobiliários – Análise de matérias submetidas à consideração
do acionista.
1. Descrição: Elaboração de pareceres com o posicionamento da Secretaria do Tesouro
Nacional e do Ministério da Fazenda, na condição de acionista, em assuntos relativos a
empresas estatais federais, inclusive subsídio ao voto do representante da Fazenda Nacional
nas Assembléias Gerais de Acionistas.
92
2. Objetivos: Preservar o interesse da União nas empresas estatais, sobretudo quanto a
matérias societárias referentes à destinação de resultado, aumento de capital, cisões, fusões ou
incorporações, emissão de debêntures e outras.
3. Beneficiários: Administração Pública.
4. Resultados alcançados:
A manifestação da Coordenação é feita mediante provocação externa. Foi defendida a posição
da União nas diversas matérias submetidas, com destaque para a proposição e aprovação do
percentual de distribuição de lucro das empresas controladas, referentes ao exercício de 2008,
bem como de aumentos de capital referentes a recursos adiantados a diversas empresas,
notadamente do setor de transporte.
Ação Administrativa:
Administração de Haveres Mobiliários – Registro das participações da União.
1. Descrição: Registro dos haveres mobiliários da União representativos da parcela de seu
capital em empresas, fundos ou organismos financeiros internacionais.
2. Objetivos: Controlar os haveres mobiliários da União.
3. Beneficiários: Administração Pública.
4. Indicadores de desempenho:
93
TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
R$
1,00
PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL
EMPRESA
QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR
INTEGRALIZADO Nº ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL VOTO TOTAL
1 BASA
2.873.357.979
-
2.873.357.979
1.168.141.967 96,9224% 96,9224%
2 BB
1.378.734.058
-
1.378.734.058
9.961.180.412 53,6502% 53,6502%
3 BNB
46.595.279
35.373.190
81.968.469
1.556.424.736 96,1029% 94,2146%
4 CASEMG
37.380.952.565
-
37.380.952.565
149.827.370 97,7306% 92,9585%
5 CBTU
10.209.636.645.741
-
10.209.636.645.741
4.855.301.687 100,0000% 100,0000%
6 CDC
2.154.383.958
2.154.383.957
4.308.767.915
64.283.728 84,6101% 84,6100%
7 CDP
1.023.893.207
1.023.893.206
2.047.786.413
169.807.095 100,0000% 100,0000%
8 CDRJ
436.560.794
436.560.793
873.121.587
1.753.373.240 99,9854% 99,9854%
9 CEAGESP
31.735.284
-
31.735.284
179.540.930 99,6553% 99,6553%
10 CEASA - MG
4.994.632
-
4.994.632
18.072.031 99,5673% 99,5673%
11 CODEBA
12.786.932.798
12.786.932.798
25.573.865.596
250.476.423 97,9498% 97,9498%
12 CODERN
10.865.734.716
10.865.734.716
21.731.469.432
122.032.398 99,9988% 99,9988%
13 CODESA
602.220.253
-
602.220.253
136.707.799 99,4736% 99,4736%
14 CODESP
73.822.955.604
73.836.817.218
147.659.772.822
506.962.370 99,9590% 99,9683%
15 CODOMAR
4.827.417.417
4.827.417.417
9.654.834.834
191.740.489 99,9731% 99,9731%
16 ELETROBRÁS
470.656.241
708
470.656.949
10.871.809.104 52,0049% 41,5644%
17
HCR -
REDENTOR
2.714.004
898.510
3.612.514
565.653 54,2801% 54,7351%
18 HF- FÊMINA
4.504.426
-
4.504.426
352.257 50,0000% 45,0443%
19 HNSC
108.511.622
4.530.000
113.041.622
7.446.071 100,0000% 100,0000%
20 IRB
500.000
-
500.000
515.000.000 100,0000% 50,0000%
21 PETROBRÁS
2.818.751.784
-
2.818.751.784
25.368.766.056 55,5600% 32,1259%
22 TELEBRÁS
797.188.353.086
11.532.134
797.199.885.220
304.824.456 89,8788% 72,6716%
23 TRENSURB
1.387.116.806
-
1.387.116.806
481.007.274 99,3938% 99,3938%
TOTAL: R$ 58.633.643.545
Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes
94
TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO
EMPRESA BINACIONAL R$ 1,00
BRASIL UCRÂNIA TOTAL BRASIL UCRÂNIA TOTAL
1 ALCÂNTARA CYCLONE 309.026.700 309.026.700 618.053.400 35.088.281 13.147.650 48.235.931
Fonte: Informações da empresa
EMPRESANºCAPITAL INTEGRALIZADO E AFACEXPECTATIVA FUTURA DE CAPITAL
TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO
EMPRESAS PÚBLICAS
R$1,00
PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL
EMPRESA
QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR
INTEGRALIZADO
(R$) Nº ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL VOTO TOTAL
1 BNDES 6.273.711.452
- 6.273.711.452 20.260.881.347 100,0000% 100,0000%
2 CEF - - - 9.292.000.000 100,0000% 100,0000%
3 CEITEC (1)
4 CMB - - - 245.992.736 100,0000% 100,0000%
5 CODEBAR (2) 671.704.245
- 671.704.245 6.717.042 99,8500% 99,8500%
6 CODEVASF 40.128.672
- 40.128.672 40.128.673 100,0000% 100,0000%
7 CONAB 1.859.907
- 1.859.907 223.180.499 100,0000% 100,0000%
8 CPRM 2.580.603 288.940 2.869.543 29.343.480 98,0789% 97,3330%
9 DATAPREV - - - 51.000.000 51,0000% 51,0000%
10 EBC 200.000
- 200.000 67.834.077 100,0000% 100,0000%
11 ECT - - - 1.868.963.892 100,0000% 100,0000%
12 EMBRAPA - - - 62.000.000 100,0000% 100,0000%
13 EMGEA - - - 20.010.218.995 100,0000% 100,0000%
14 EMGEPRON - - - 57.008.258 100,0000% 100,0000%
15 EPE - - - 20.495.640 100,0000% 100,0000%
16 FINEP 300.000.000
- 300.000.000 901.551.931 100,0000% 100,0000%
17 HCPA - - - 331.330.663 100,0000% 100,0000%
18 HEMOBRÁS - - - 115.940.000 100,0000% 100,0000%
19 IMBEL - - - 360.999.658 100,0000% 100,0000%
20 INFRAERO 7.116.250
- 7.116.250 944.535.315 97,3016% 97,3016%
21 SERPRO - - - 617.264.462 100,0000% 100,0000%
22 VALEC 8.090.009
- 8.090.009 2.643.139.392 100,0000% 100,0000%
TOTAL R$ 58.150.526.058
Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes
Notas:
(1) Em processo de constituição. A criação da Empresa foi autorizada pela Lei nº 11.759 de 31.07.2008 e pelo Decreto nº 6.638 de 07.11.2008. Está previsto capitalização inicial no valor de R$ 4,2 milhões (10% do capital subscrito).
(2) Em liquidação.
95
TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO
EMPRESAS MINORITÁRIAS
R$1,00
PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL
EMPRESA
QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR
INTEGRALIZ
ADO (R$) Nº ORDINÁRIAS
PREFERENC
IAIS TOTAL VOTO TOTAL
1 AGESPISA
595.964
1.124.142
1.720.106 8.104.440 0,4084% 1,1682%
2 BRASAGRO
1.854.795
-
1.854.795 1.854.795 35,4939% 35,4939%
3 CAEMA
1.013.290
-
1.013.290 1.013.290 0,0701% 0,0701%
4 CAERN
882.479
155.062
1.037.541 1.037.541 0,1879% 0,2209%
5 CAGECE -
17.970
17.970 181.289 0,0000% 0,0170%
6 CAGEPA
41.987.615
281.445.419
323.433.034 137.679 0,0043% 0,0328%
7 CASAL 694.302
42.056.682
42.750.984 108.801 0,0005% 0,0323%
8 CELPE
38.267
122.911
161.178 1.274.896 0,0577% 0,2160%
9 CEMAR 53.667
57
53.724 101.552 0,0333% 0,0327%
10 CEPISA
2.663.808
11.378.549
14.042.357 200.844 0,0106% 0,0536%
11 CHESF -
193.837
193.837 19.501.465 0,0000% 0,4647%
12 COELBA
145.381
-
145.381 418.861 0,1330% 0,0773%
13 COMGAS 72.315
-
72.315 384.357 0,0770% 0,0604%
14 COPENOR
-
58.045.040
58.045.040 984.523 0,0000% 0,8716%
15 DESO -
24.312.654
24.312.654 2.110.338 0,0000% 0,5122%
16 DETEN
-
562.449.039
562.449.039 1.206.439 0,0000% 0,5887%
17 ELETROPAULO 13.342.384
-
13.342.384 84.325.139 20,0322% 7,9730%
18 EMBASA
33.333
336.939
370.272 2.621.526 0,0103% 0,0742%
19 ICC (1) -
490
490 245.003 0,0000% 0,1306%
20 ITAÚ
14.795
12.100
26.895 264.776 0,0006% 0,0006%
21 METROBUS 158.851
49.147
207.998 207.998 0,6499% 0,8492%
22 METRO-RJ (1)
335.954.609
354.333.381
690.287.990 77.661.367 3,2655% 6,4862%
23 NORSAL -
35.370
35.370 580.551 0,0000% 3,2606%
24 NOVACAP
219.400
-
219.400 11.721.698 43,8800% 43,8800%
25 RENAVE 31.286.746
-
31.286.746 254.772 0,7426% 0,7426%
26 RIOTRILHOS
335.954.609
354.333.381
690.287.990 366.689.437 3,2655% 6,4862%
27 ENERGISA PB 364
1.435
1.799 619.822 0,0587% 0,1958%
28 SANTANDER
86.015
605.479
691.494 108.835 0,0000% 0,0002%
29 SNBP 4.670.000
-
4.670.000 862.651 10,0000% 10,0000%
30 TBM
37.526
0
37.526 2.282.035 1,6855% 1,4003%
31 TERRACAP
245.000.000
-
245.000.000 77.889.480 49,0000% 49,0000%
32 TIM
4.922
62.065
66.987 220.494 0,0006% 0,0027%
96
33 VALE 56.712
12
56.724 501.492 0,0017% 0,0011%
34 VIVO
650
7.254
7.904 173.187 0,0005% 0,0020%
Total R$ 665.851.373
Observação: A tabela contempla apenas as participações societárias minoritárias detidas pela União acima de 10% do capital ou cuja
avaliação seja superior a R$ 100 mil.
Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes
Nota:
(1) Em liquidação
Além das participações acionárias, a União detém quotas em fundos e organismos
internacionais, conforme tabelas a seguir:
TABELA – PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS
R$1,00
FUNDOS
TOTAL PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO
%
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO QUANTIDADE
VALOR
DA
QUOTA VALOR TOTAL QUANTIDADE VALOR
FINAM (1) 923.937.692.540 0,0002616 241.679.419,34 14.869.525 3.889,50 0,0018% 241.679.419,34
FINOR (1) 190.559.106.000 0,0009408 179.273.000,00 377.759 355,38 0,0002% 179.273.000,00
FND(2) 2.363.261.782 0,9623 2.274.166.812,82 1.260.969.559 1.213.431.006,17 76,40% 2.274.166.812,82
FGP(2) 1.084.559,783 1.920,6467 2.083.056.157,86 1.084.559,783 2.083.056.157,86 100,00% 2.083.056.157,86
FGHAB (3) 60.112.684 1,17072 61.293.000,00 60.112.684,00 61.293.000,00 100% (4) 61.293.000,00
FGI (3) 580.308.078 1 580.308.078,00 580.308.078 580.308.078,00 100,00% 580.308.078,00
FGO (3) 580.308.058 1 580.308.057,92 580.308.058 580.308.057,92 100,00% 580.308.057,92
TOTAL 6.000.084.526 4.518.400.545 6.000.084.526
(1) Quotas avaliadas pelo valor patrimonial.
(2) Quotas avaliadas pelo valor de mercado.
(3) Valor de integralização
(4) Na integralização do Fundo, a União era a única cotista, posteriormente a CAIXA também adquiriu cotas.
FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia - posição em dez/2008
FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste - posição em dez/2008
FND - Fundo Nacional de Desenvolvimento - posição em 18/12/2009
FGP- Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas posição em nov/2009
FGHAB- Fundo de Investimento Garantidor Habitacional - posição de integralização - maio/09
FGI- Fundo Garantidor para Investimento - posição ago/09
FGO – Fundo de Garantia de Operações – posição ago/09
97
TABELA – PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Em U$ milhões
Participação do Brasil no Capital das Instituições Multilaterais de Desenvolvimento
Em U$ milhões
Órgao
Responsável Instituição
Data de
Admissão
C a p i t a l S u b s c r i t o
Poder de
Voto do
Brasil (%)
POSIÇÃO R e a l i z a d o (A)
Exigível (B)
Total (A +
B)
Integralizado Montante
Pago A Pagar Total
Min
isté
rio
do
Pla
neja
men
to,
Orç
am
en
to e
Ges
tão
BAD 24/6/1983 14,9 0,0 14,9 134,1 149,0 0,47 31/12/2009
BID 7/12/1959 857,8 151,7 1.009,5 10.393,8 11.403,3 - 31/12/2009
-BID-CO 7/12/1959 424,3 40,8 465,1 10.393,8 10.858,9 10,75 31/12/2009
-BID-FOE 7/12/1959 433,5 110,9 544,4 0,0 544,4 5,56 31/12/2009
CAF 23/5/1996 334,2 233,8 568,0 126,0 694,0 N.d. 31/12/2009
CII 30/6/1986 77,7 0,0 77,7 0,0 77,7 11,02 31/12/2009
FAD 23/11/1973 195,7 12,5 208,2 0,0 208,2 0,42 31/12/2009
FIDA (1) 2/11/1978 44,0 23,9 67,9 0,0 67,9 0,92 31/12/2009
FONPLATA 25/11/1974 116,7 0,0 116,7 13,3 130,0 20,00 31/12/2009
FUMIN 23/5/1995 20,0 8,3 28,3 0,0 28,3 2,04 31/12/2009
Min
isté
rio
da
Fa
zen
da BIRD 14/1/1946 245,5 0,0 245,5 3.770,10 4.015,6 2,07 30/6/2009
AID 15/3/1963 581,1 0,0 581,1 0,00 581,1 1,62 30/6/2009
CFI 31/12/1956 39,5 0,0 39,5 0,00 39,5 1,65 30/6/2009
MIGA 7/1/1993 5,4 0,00 5,4 22,84 28,2 1,30 30/6/2009
TOTAL 2.532,47 430,20 2.962,60 14.460,20 17.422,80 -
Fonte:
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/SEAIN.
Ministério da Fazenda/SAIN Realizado/Integralizado – notas promissórias emitidas.
98
Principais Variações nas Participações Societárias da União em 2008
Aumento de Capital: Foram efetivados, em 2009, aumentos de capital, no montante de
R$ 13,79 bilhões, decorrentes, em grande parte, de créditos originados de adiantamentos
para futuro aumento de capital (AFAC), incorporação de reservas, incorporação de
empresas e capitalização com ações, conforme discriminado no quadro abaixo.
AUMENTO DE CAPITAL
Redução de Capital: A Companhia Docas do Ceará S.A. – CDC, a Companhia Docas do Rio
Grande do Norte S.A. – CODERN, e a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos tiveram
seus capitais sociais reduzidos, para abater prejuízos acumulados, nos valores de R$ 10,7
milhões, R$ 31,1 milhões, e R$ 479,7 milhões, respectivamente.
Capitalização de Empresa com ações: A União capitalizou o BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social – com ações, em 15.09.2009, conforme Decreto 6.951
de 27 de agosto de 2009, no valor de R$ 4.381.474.314,44.
R$ MIL
EMPRESA VALOR ORIGEM DOS CRÉDITOS
SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA
BB 4.787.014 Incorp.reservas,ajuste, incorp.
Nossa Caixa
BNB 353.000 Incorp.reservas
CBTU 146.014 AFAC
CDC 11.184 Incorp.de Créditos
CDP 8.223 AFAC
CDRJ 134.386 Incorp.de Créditos
CODEBA 7.561 Incorp.de Créditos/AFAC
CODERN 23.072 AFAC
CODESA 3.537 Incorp.de Créditos/AFAC
CODESP 45.411 Incorp.de Créditos
TRESURB 14.435 AFAC
PÚBLICAS
Alcântara Cyclone 69.600
BNDES 4.381.474 Capitalização c/ ações
BNDES 2.000.000 Lucros acumulados de 2007
CMB 102.000 Reservas
EBC 490 Lucros acumulados de 2008
FINEP 524.000 Cotas do FND
INFRAERO 82.206 AFAC e incorporação de reservas
TELEBRÁS 200.000 AFAC
VALEC 898.600 AFAC e atualização monetária
TOTAL GERAL 13.792.207
AFAC: Adiantamento para futuro aumento de capital.
99
Transferência de ações para a União: Foram transferidas para a União, em 10 de dezembro
de 2009, 48.604 ações ordinárias de emissão da COSESP – Cia de Seguros do Estado de São
Paulo, por sucessão, nos termos da Lei 10.233, de 11.05.2001 e do Decreto 6.018, de
22.01.2007, da RFFSA – Rede Ferroviária Federal S.A., extinta pela MP 353, de 22.01.2007,
convertida na Lei nº 11.483, de 31.05.2007.
Constituição de Fundos: A Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, alterou o limite global
que a União está autorizada a participar no Fundo de Garantia para a Construção Naval –
FGCN, de R$ 1.000,00 milhão, conforme havia autorizado a Lei 11.786, de 25 de setembro de
2008, para R$ 5.000,00 milhões, para formação de seu patrimônio.
A Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009, autorizou a subscrição pela União de cotas do Fundo
de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE, que terá por finalidade prestar
garantias proporcionais à participação, direta ou indireta, de empresa estatal do setor elétrico,
em sociedades de propósito específico, constituídas para empreendimentos de exploração da
produção ou transmissão de energia elétrica, no Brasil e no exterior, constantes do Programa de
Aceleração do Crescimento - PAC, ou referentes a programas estratégicos, eleitos por ato do
Poder Executivo, aos financiamentos concedidos por instituição financeira. Os Decretos de nº
6.902, de 20.07.09, e de nº 6.951, de 27.08.09, autorizaram o resgate de 45.000.000 e
15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil, respectivamente, que estão depositadas no
FGP – Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, e sua subscrição no FGEE.
A Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida
– PMCMV, autorizou a União a participar, até o limite de R$ 2.000,00 milhões, do Fundo
Garantidor da Habitação Popular - FGHab, que terá por finalidades garantir o pagamento aos
agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema
Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, em caso de desemprego e redução
temporária da capacidade de pagamento, para famílias com renda mensal de até dez salários
mínimos; bem como assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário, em caso de morte e
invalidez permanente, e as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para
mutuários com renda familiar mensal de até dez salários mínimos.
A Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, autorizou a União a participar, no limite global
de até R$ 4.000,00 milhões, de fundos que tenham por finalidade garantir diretamente o risco
em operações de crédito para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de
pequeno porte, empresas de médio porte, nos limites definidos no estatuto do fundo,
e autônomos, na aquisição de bens de capital, nos termos definidos no estatuto do fundo. Essa
Lei autorizou a União também a participar, no limite global de até R$ 1.000,00 milhão, de
fundos que, atendidos os requisitos fixados nessa Lei e em regulamento, tenham por finalidade
garantir o risco de crédito de operações de financiamento de investimento realizadas com
produtores rurais e suas cooperativas.
Integralização de Fundos com ações: A União subscreveu ações no FGHab – Fundo
Garantidor da Habitação Popular, nos termos do Decreto 6.820, de 13 de abril de 2009 e da
Portaria MF 160, de mesma data, no valor de R$ 50.051.750,00.
Além disso, a União subscreveu ações em Fundos Garantidores do Risco de Crédito, quais
sejam: FGI – Fundo Garantidor para Investimentos e FGO – Fundo de Garantia de Operações,
nos termos do Decreto 6.889, de 29 de junho de 2009, e da Portaria MF 361, de 30 de junho de
2009, nos valores de R$ 580.308.078,93 e de R$ 580.308.057,92, respectivamente.
100
Resgate de cotas e ações em Fundos: A União resgatou, em 15 de setembro de 2009,
40.000.000 ações ordinárias da Eletrobrás e 60.904.902 ações preferenciais do tipo ―A‖ da
Vale, que estavam depositadas no FGP - Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, para
a subscrição no BNDES, conforme autorizado pelo Decreto nº 6.951, de 27.08.09. Esse mesmo
Decreto autorizou, ainda, o resgate de 15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil que
estão depositadas no FGP para integralização no FGEE. Além disso, o Decreto 6.902, de
20.07.09, autorizou o resgate de 45.000.000 ações também de emissão do Banco do Brasil para
integralização também no FGEE.
A União resgatou ainda, em 18.12.09, 544.528.733,24 cotas do FND – Fundo Nacional de
Desenvolvimento, no valor de R$ 524 milhões, para capitalização da FINEP – Financiadora de
Estudos e Projetos, conforme autorizado em Decreto s/n de 15 de dezembro de 2009.
Adesão a Oferta Pública de Compra de Ações - OPA: Em 16.01.2009, a União aderiu à
OPA realizada pelo acionista controlador, tendo sido vendidas 75 ações ON da Amazônia
Celular, pelo montante de R$ 10.052,48.
Além disso, foram creditados, ao longo do ano, valores referentes a sobras de grupamentos de
ações, que somaram R$ 3.216,33.
Reestruturação Societária e Mudança de Denominação Social: A Telemig Celular
Participações foi incorporada pela VIVO Participações S.A. conforme AGE de 27 de julho de
2009, sendo seu registro cancelado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários em 8 de
setembro de 2009. Assim, as 68 ações preferenciais que a União possuía na Telemig Celular
Participações foram convertidas em 93 ações preferenciais da VIVO Participações S.A..
A Brasil Telecom Participações S.A. foi incorporada pela Brasil Telecom S.A. em 3 de
novembro de 2009, conforme Protocolo e Justificação de Incorporação da Brasil Telecom
Participações pela Brasil Telecom. De acordo com a taxa de conversão constante no Protocolo
citado, as 643 ações ordinárias e 1.131 ações preferenciais que a União possuía na Brasil
Telecom Participações foram convertidas em 977 ações ordinárias e 1.028 ações preferenciais
de emissão da Brasil Telecom S.A.
Ainda em 2009, houve a incorporação da Caraíba Metais S.A pela Paranapanema S.A.,
conforme AGE de 13 de novembro de 2009. A União possuía 6.276 ações PNC de emissão da
primeira que foram convertidas em 43.556 ações ordinárias da segunda.
Por fim, foi aprovada na AGE do Banco do Brasil de 30 de novembro de 2009 a incorporação
do Banco Nossa Caixa, o que ocasionou aumento de capital no primeiro.
Empresas em liquidação: Continuam em processo de liquidação a Companhia do
Metropolitano do Rio de Janeiro – METRÔ-RJ, em virtude da criação da Companhia de
Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro – RIOTRILHOS, nos termos do Decreto
Estadual nº 28.313, de 11.05.2001; a Indústria Carboquímica Catarinense S.A. – ICC, que
entrou em liquidação após aprovação na Assembléia Geral Extraordinária de 28.03.1994; e a
Companhia de Desenvolvimento de Barcarena – CODEBAR, conforme Decreto 6.182 de
03.08.2007.
101
Ação Administrativa:
Administração de Haveres Mobiliários – Acompanhamento da receita de dividendos e
outras receitas.
1. Descrição: Acompanhamento dos dividendos ou outras receitas recebidas das empresas nas
quais a União detém parcela do capital social.
2. Objetivos: Garantir o retorno do capital social investido nas empresas na forma de
dividendos.
3. Beneficiários: Administração Pública.
4. Resultados alcançados:
A arrecadação de dividendos para a União, pelo critério de caixa, em 2009, atingiu o montante
de R$ 23,19 bilhões, superior em 73,71% à obtida no exercício de 2008, que foi de R$ 13,35
bilhões. As empresas recolheram os recursos referentes a dividendos para os seguintes órgãos:
R$1,00
Ministério da Fazenda - STN 22.770.180.394,95
Fundo de Garantia à Exportação 322.820.831,74
Fundo Nacional de Desenvolvimento 82.918.763,07
Órgãos da Adm. Indireta - Orçamento Fiscal e Seguridade 11.550.072,22
TOTAL 23.187.470.061,98
Fonte: SIAFI
Órgãos Valor
O valor recolhido à Secretaria do Tesouro Nacional – STN como dividendos totalizou R$ 22,77
bilhões, superior em 74,33.% ao obtido em 2008. Vale salientar que a quantia arrecadada
também superou o valor previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA 2009, estimado em R$
9,80 bilhões. O significativo crescimento foi resultado do aumento substancial dos dividendos
pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que
representou 48.% da arrecadação de 2009, e do crescimento de 40,69% no recolhimento da
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás em relação ao exercício de 2008. O aumento na
arrecadação do BNDES ocorreu em virtude da decisão da empresa em distribuir o saldo
remanescente da conta de Lucros Acumulados na forma de dividendos. Quanto à Petrobrás, o
incremento deveu-se a antecipações dos dividendos relativos ao exercício de 2009. Cabe
ressaltar que, no SIAFI, está registrada a importância de R$ 26,27 bilhões como dividendos
arrecadados, uma vez que neste total foram contabilizados R$ 3,5 bilhões, que correspondem
ao valor do contrato de cessão onerosa por parte da União dos direitos a rendimentos
decorrentes da participação societária detida na Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás.
Dos R$ 26,27 bilhões arrecadados pela STN, R$ 17,44 bilhões foram depositados diretamente
na Conta Única do Tesouro e R$ 8,14 bilhões foram pagos em títulos públicos federais.
As entidades dependentes, como a Codevasf e a EBC, por exemplo, efetuaram o pagamento de
dividendos ao Tesouro Nacional utilizando a GRU-Intra, sensibilizando a conta de receita
4.7.3.2.2.00.00. O valor total dos dividendos pagos por essas empresas foi de R$ 5,26 milhões.
102
Para as demais empresas, não integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, a
contabilização permaneceu na conta de receita 4.1.3.2.2.00.00 – Dividendos, totalizando, para
essas empresas, o montante de R$ 26,26 bilhões, após retificações1.
DIVIDENDOS RECOLHIDOS AO TESOURO NACIONAL – 2005 a 2009
R$ milhões
2005 2006 2007 2008 2009
Sociedade de Economia Mista 2.571,53 4.668,96 4.322,30 4.311,17 8.549,74
Empresa Pública 2.029,48 4.559,98 2.238,69 8.617,98 14.070,55
Minoritária 86,48 43,98 94,88 105,67 125,02 FND 29,67 15,21 32,17 26,77 24,88
TOTAL 4.717,16 9.288,14 6.688,05 13.061,59 22.770,18
Fonte: SIAFI
Tipo de Empresa
As empresas que mais recolheram dividendos ao Tesouro Nacional, em 2009, foram o BNDES,
que distribuiu R$ 10,95 bilhões, seguida pela Petrobrás, com o valor de R$ 5,33 bilhões, Caixa
Econômica Federal (R$ 2,57bilhões) e Banco do Brasil (R$ 1,95 bilhão).
Recebimento de Prêmio de Debêntures: Em 2009, o Tesouro Nacional recebeu, a título de
remuneração em 136.652.272 debêntures da Companhia Vale do Rio Doce, a importância total
de R$ 5.314.200,78 Para registro da remuneração das debêntures utiliza-se a conta de receita
4.1.3.2.3.00.00 – Participações.
1 O valor de R$26,26 bilhões corresponde ao saldo da conta 4.1.3.2.2.00.00, subtraído das retificações
(4.9.8.0.0.00.00), no valor de R$1,34 bilhão.
103
2.3.1.2.5 – Gestão das Operações Oficiais de Crédito – O2C
No que se refere a Gestão das Operações Oficiais de Crédito – O2C, as ações da STN, em
2009, alinham-se com os seguintes objetivos estratégicos da instituição:
a) buscar o equilíbrio dinâmico e permanente entre receitas e despesas públicas;
b) aperfeiçoar a programação financeira do Tesouro Nacional, avaliando os gastos
governamentais;
c) promover medidas de políticas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a
sustentabilidade macroeconômica do país.
No âmbito das Operações supracitadas, estão inseridas as seguintes áreas de atuação:
1 - Apoio às Exportações e à Indústria
O Programa de Financiamento às Exportações - PROEX – foi instituído pelo Governo Federal
com a finalidade de propiciar ao segmento exportador brasileiro condições de financiamento de
bens e serviços em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional. O apoio,
oferecido na fase de comercialização (pós-embarque), possui as seguintes modalidades:
a) Financiamento: modalidade de crédito ao exportador (supplier’s crédit) ou ao importador
(buyer’s crédit), para pagamento à vista ao exportador.
b) Equalização de Taxas de Juros: o PROEX assume parte dos encargos financeiros nos
financiamentos concedidos por instituições financeiras, através do pagamento de equalização,
tornando os encargos financeiros compatíveis com os praticados no mercado internacional.
Ainda no que se refere ao apoio às Exportações, a STN participa de diversos grupos
internacionais de crédito à exportação. Entre os quais destaca-se o Entendimento Setorial
Aeronáutico (Aircraft Sector Understanding - ASU) no âmbito da Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - OCDE. Acordo que visa nivelar a competição
internacional no que se refere a apoio governamental desse importante segmento exportador
brasileiro.
Os principais resultados dessa ação estão expressos nos custos envolvidos antes e depois da
implementação, em nível mundial, do modelo proposto pelo Brasil. Os prêmios de seguro
arrecadados pelo Fundo de Garantia às Exportações - FGE, para garantia das operações de
financiamento a exportação de aeronaves estão alinhados com o risco de crédito da empresa
importadora financiada. Por decorrência, montante considerável de equalização pode ser
destinado a outros segmentos exportadores.
De outra parte, foi concedida subvenção econômica, na forma de equalização de taxas de juros,
para os financiamentos destinados a empresas dos setores de pedras ornamentais,
beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de
confecção, inclusive linha lar, de móveis de madeira, de frutas (in natura e processadas),
cerâmicas, software e prestação de serviços de Tecnologia da Informação e bens de capital
(exceto veículos automotores para transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves,
vagões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas
rodoviárias). A expectativa é de que essas medidas contribuam para o aumento da eficiência
dos processos produtivos, a reestruturação setorial, a produção de bens de maior valor
104
agregado, a valorização das marcas nacionais e a ampliação das exportações.
1.1 – Recuperação de crédito
Além das medidas voltadas à concessão de crédito, a STN participa em parceria com a
Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da fazenda da recuperação de créditos
inadimplidos.
A origem desses créditos a recuperar está relacionada, em sua maioria, a programas já extintos,
como o Fundo de Financiamento a Exportação - FINEX. A atuação ocorre tanto em
negociações bilaterais diretamente com os países (Suriname, Cabo Verde, Tanzânia, etc.)
quanto em fóruns multilaterais, como o Clube de Paris, em que o Brasil não é membro, mas
participa das discussões e em geral segue suas recomendações.
2 – Financiamento à Produção e Apoio a Comercialização de Produtos Agropecuários
O financiamento à produção agropecuária, no Brasil, bem como o apoio à comercialização dos
respectivos produtos tem início com o processo de alocação de recursos por fonte financeira e
conclui-se com a aplicação desses recursos nas atividades do setor.
A aplicação de recursos, nas atividades agropecuárias, ocorre em uma das seguintes formas:
a) financiamento concedido com recursos do Orçamento Geral da União – OGU.Esta
modalidade de gasto resulta em um ativo financeiro registrado na STN; b) financiamento
concedido com recursos de fontes privadas, viabilizados mediante a concessão de subvenções
econômicas na forma de equalização de encargos finaceiros; c) cobertura de déficit decorrente
da alienação de estoques públicos, ou despesas relativas à garantia e sustentação de preços.
A concessão de subvenção econômica, sob a forma de equalização de taxa de juros e de bônus
de adimplência, propicia a alavancagem de recursos para o crédito rural, adicionalmente aos
recursos ofertados pelas instituições financeiras.
Nesse contexto, está prevista subvenção sob a forma de equalização nas operações de
financiamento para liquidação de dívidas contraídas por produtores rurais ou suas cooperativas
com fornecedores de insumos agropecuários, relativas às safras 2004/2005 e 2005/2006.
O apoio financeiro específico destinado à Agricultura Familiar, também com recursos
orçamentários da União para financiamentos diretos, tem o objetivo fundamental de
proporcionar aos agricultores classificados, nessa categoria, acesso ao crédito a um custo
financeiro reduzido, o que torna viáveis empreendimentos tradicionalmente não atendidos pelo
Sistema Financeiro privado, quer pelo porte dos mutuários, quer pelo risco da atividade
apoiada.
A STN contribui para o bom desempenho das safras agrícolas, garantindo a participação de
parcela significativa de recursos públicos, sem que haja comprometimento do equilíbrio fiscal.
105
Ação Orçamentária 0265 -Indenizações e Restituições relativas ao Programa de Garantia
da Atividade Agropecuária – PROAGRO (Decreto nº 175, de 1991)
Dados Gerais
Resultados
No exercício de 2009, foram alocados R$ 310,9 milhões para a complementação das despesas
do PROAGRO, sendo que a totalidade dos recursos disponíveis para o exercício foi transferida
ao Banco Central. Além disso, R$ 51 milhões foram liberados a título de Restos a Pagar de
2008.
Foram enquadradas no Proagro 653.449 mil operações na safra de 2008/2009, sendo 585.236
mil no Proagro Mais e 68.213 mil sob as condições gerais do programa. A sinistralidade,
medida pela razão entre a quantidade de comunicações de perdas e a de adesões, ficou em
15,05%, em decorrência dos vários eventos que assolaram as regiões produtoras em 2009.
Ação Orçamentária 009J – Equalização de Juros nos Financiamentos destinados à
106
Reestruturação Produtiva e às Exportações (Lei nº 11.529, de 2007)
Dados Gerais
Resultados
Em 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 328,9 milhões. Foram
efetivamente executados R$ 28,7 milhões, além de R$ 30 milhões de Restos a Pagar do
exercício anterior. Foi feita a inscrição de R$ 74,5 milhões em Restos a Pagar de 2009.
Programa 0351 - Agricultura Familiar - PRONAF Dados Gerais
Tipo de programa: Programa Finalístico
Objetivo Geral:
O programa tem como objetivo promover o desenvolvimento
sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores
familiares, de modo a propiciar-lhes aumento da capacidade
produtiva, geração de empregos, elevação da renda, melhoria da
qualidade de vida e o exercício da cidadania.
Gerente do programa: Adoniram Sanches Peraci – Ministério do Desenvolvimento Agrário
Gerente executivo: -
Indicadores ou parâmetros
utilizados:
Não definidos indicadores específicos para esta ação no âmbito do
Tesouro Nacional.
107
Público-alvo (beneficiários):
São beneficiários os produtores rurais que apresentem Declaração de
Aptidão ao PRONAF, emitida pelos órgãos competentes, e que
atendam às seguintes condições: a) explorem a terra na condição de
proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do
Programa Nacional de Reforma Agrária; b) residam na propriedade
ou em lugar próximo; c) disponham de área equivalente a, no
máximo, quatro módulos fiscais; d) tenham o trabalho familiar como
base da exploração do estabelecimento; e) apresentem renda bruta
anual compatível com a exigida para cada grupo do PRONAF.
Também podem obter financiamento os pescadores artesanais,
extrativistas, silvicultores e aqüicultores que atendam aos requisitos
do programa.
Principais ações do programa
As ações orçamentárias do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –
PRONAF, sob supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional, são as seguintes: Financiamento
para Agricultura Familiar e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar.
Ação Orçamentária 0A81 – Financiamento para a Agricultura Familiar – PRONAF (Lei
10.186, de 2001)
Dados Gerais
Resultados
Em 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 870 milhões. A cada exercício, a
Secretaria do Tesouro Nacional faz o acompanhamento e controle do fluxo financeiro das
operações de financiamento de custeio e investimento do PRONAF. Assim, o Tesouro
Nacional busca maximizar o reembolso dos valores financiados, de maneira que o seu papel na
execução do programa segue o objetivo estratégico da instituição de ―buscar o equilíbrio
108
dinâmico e permanente das receitas e despesas públicas‖.
Foram executados financeiramente R$ 434,5 milhões referentes ao orçamento de 2009,
refletindo um volume de contratações inferior ao esperado. Esse comportamento acompanha o
desempenho da demanda por operações de crédito rural. Considerando o total das operações de
concessão, os reembolsos em 2009 foram de R$ 901,8 milhões e a diferença entre os
desembolsos e as entradas de recursos ficou superavitária em R$ 467,3 milhões. Foram
inscritos R$ 24,2 milhões em Restos a Pagar/2009.
Ação Orçamentária 0281 – Equalização de Juros para a Agricultura Familiar – PRONAF
(Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 1.222,5 milhões. Desse valor, R$
717,11 milhões foram executados financeiramente, além de R$ 50,8 milhões de Restos a Pagar
do exercício anterior.
Foram prorrogados R$ 199,2 milhões de Restos a Pagar/2008 para até 31.12.10 com base no
Decreto n°7.057, de 29.12.2009, além de R$ 505,39 milhões inscritos em Restos a Pagar/2009.
109
Programa 0352 -Abastecimento Agroalimentar
Dados Gerais
Tipo de programa: Programa Finalístico
Objetivo Geral: Contribuir para a expansão sustentável da produção por meio da
geração de excedentes para a exportação e da atenuação das oscilações
de preços recebidos pelos produtores rurais e formar e manter estoques
reguladores e estratégicos de produtos agropecuários para a
regularidade do abastecimento interno e para a segurança alimentar e
nutricional da população brasileira.
Gerente do programa: Wagner Gonçalves Rossi – Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA
Gerente executivo: -
Indicadores ou parâmetros
utilizados:
Não definidos indicadores específicos para esta ação no âmbito do
Tesouro Nacional.
Público-alvo (beneficiários): Segmentos produtivos das cadeias do agronegócio, agricultores
familiares, assentados da reforma agrária e famílias em situação de
risco nutricional, comunidades tradicionais e do setor varejista.
Principais ações do programa
Ações orçamentárias do Programa de Abastecimento Agroalimentar sob supervisão da
Secretaria do Tesouro Nacional: Equalização de juros em financiamentos destinados à
liquidação de dívidas de produtores rurais e cooperativas (MP nº 372, de 2007); Equalização de
Juros nas Operações de Custeio Agropecuário (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de Juros em
Operações de Empréstimos do Governo Federal – EGF (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de
Preços nas Aquisições do Governo Federal e na Formação de Estoques Reguladores e
Estratégicos – AGF (Lei nº 8.427, de 1992); Garantia e Sustentação de Preços na
Comercialização de Produtos Agropecuários (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de Juros e de
outros Encargos Financeiros em Operações de Investimento Rural e Agroindustrial (Lei nº
8.427, de 1992) e Equalização de Juros decorrentes do Alongamento da Dívida do Crédito
Rural (Lei nº 9.866, de 1999).
110
Ação Orçamentária 008H – Equalização de juros em financiamentos destinados à
liquidação de dívidas de produtores rurais e cooperativas (Lei nº 11.524, de 2007).
Dados Gerais
Tipo Operações Especiais
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas
Recursos sob Supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional –
Ministério da Fazenda
Unidade Executora COPEC/STN
Área responsável por gerenciamento ou
execução
COPEC/STN
Coordenador nacional da ação Antonio Carlos Pinho de Argôlo
Responsável pela execução da ação ao
nível local
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 91 milhões, dos quais R$ 7,6 milhões foram
cancelados. Verificou-se que a procura pela linha de financiamento não se comportou de
acordo com as previsões iniciais, de forma que não foram desembolsados recursos para
pagamento de equalização nesta ação em 2009.
111
Ação Orçamentária 0294 – Equalizações de Juros nas Operações de Custeio
Agropecuário (Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Tipo Ação Orçamentária
Coordenador nacional da ação
Antonio Carlos Pinho de Argôlo
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 1.104,8 milhões. A execução
orçamentária foi de R$ 35,9 milhões referentes a Restos a Pagar do exercício de 2008 e R$
162,1 milhões referentes ao orçamento do ano. Foram inscritos R$ 617,6 milhões em Restos a
Pagar/2009, além de R$ 68,12 milhões prorrogados de Restos a Pagar/2008 para até 31.12.10
com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009
112
Ação Orçamentária 0298 – Equalização de Juros em Operações de Empréstimos do
Governo Federal – EGF (Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Tipo Ação Orçamentária
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas
Recursos sob a Supervisão da Secretaria do Tesouro
Nacional – Ministério da Fazenda
Coordenador nacional da ação Antonio Carlos Pinho de Argôlo
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 60,18 milhões. Houve necessidade de
suplementação orçamentária no valor de R$ 18 milhões, já que o volume de contratações
superou as estimativas iniciais. A dotação final ficou em R$ 78,18 milhões.
A execução orçamentária foi de R$ 2,26 milhões referentes a Restos a Pagar do exercício de
2008 e R$ 9,25 milhões referentes ao orçamento de 2009. Foram inscritos R$ 68,9 milhões em
Restos a Pagar/2009, além de R$ 14,6 milhões prorrogados de Restos a Pagar/2008 para até
31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009
113
Ação Orçamentária 0299 – Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal e
na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos – AGF (Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Tipo Ação Orçamentária
Coordenador nacional da ação
Antonio Carlos Pinho de Argôlo
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 300 milhões. O valor executado do
orçamento de 2009 foi de R$ 150 milhões. Foram inscritos R$ 38 milhões em Restos a Pagar
2009.
114
Ação Orçamentária 0300 – Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de
Produtos Agropecuários (Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Resultados
O programa Garantia e Sustentação de Preços contou com dotação orçamentária inicial de R$
2.926,9 milhões. Posteriormente houve cancelamento de R$ 1.261 milhões, de forma que a
dotação orçamentária final foi da ordem de R$ 1.664,9 milhões.
Houve a execução de R$ 925,6 milhões referentes ao orçamento do ano e inscrição de R$ 251,2
milhões em Restos a Pagar/2009.
115
Ação Orçamentária 0301 – Equalização de Juros e de outros encargos Financeiros em
Operações de Investimento Rural e Agroindustrial (Lei nº 8.427, de 1992)
Dados Gerais
Resultados
Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 183,7 milhões. Posteriormente, houve
cancelamento de R$ 18,6 milhões para atender a necessidade de suplementação do EGF, de
forma que a dotação orçamentária final foi da ordem de R$ 165,1 milhões.
A execução orçamentária foi de R$ 270,5 milhões referentes a Restos a Pagar dos exercícios de
2007 a 2008 e R$ 100,4 milhões referentes ao orçamento de 2009.
Foram inscritos R$ 56,3 milhões em Restos a Pagar/2009, além de R$ 292,4 milhões
prorrogados para até 31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009 de Restos a Pagar
de 2007 a 2008.
116
Ação Orçamentária 0611 - Equalização de Juros decorrentes do Alongamento da Dívida
do Crédito Rural (Lei nº 9.866, de 1999)
Dados Gerais
Resultados
No exercício de 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 248,7 milhões, dos
quais foram executados R$ 247,4 milhões. Foi feita a inscrição de R$ 1,3 milhão em Restos a
Pagar de 2009.
.
117
Programa 0362 - Desenvolvimento Sustentável das Regiões Produtoras de Cacau
Dados Gerais
Tipo de programa: Programa Finalístico
Objetivo Geral: Promover o aumento da geração de emprego e renda nas regiões
produtoras de cacau, por meio do desenvolvimento das atividades
agropecuárias regionais, considerando as relações de equilíbrio
socioeconômico, capacidade de uso da mão-de-obra e
sustentabilidade ambiental.
Gerente do programa: Gustavo Costa de Moura – Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA.
Gerente executivo:
Indicadores ou parâmetros utilizados: A Secretaria do Tesouro Nacional não avalia este programa por
meio de indicadores. Esta função está a cargo do órgão gestor do
programa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA.
Público-alvo (beneficiários): Produtores e trabalhadores rurais das regiões produtoras de cacau.
Ação Orçamentária 0297 - Equalização de Juros para Recuperação da Lavoura
Cacaueira Baiana (Leis n°9.126, de 1995 e n°10.186 de 2001)
Dados Gerais
Resultados
Em 2009, R$ 18,07 milhões foram destinados ao pagamento de equalizações nesta ação
orçamentária, dos quais R$ 410 mil foram efetivamente executados. Além disso, foram
liberados R$ 427 mil de Restos a Pagar do exercício anterior. A execução da despesa ficou
118
prejudicada pelo não encaminhamento ao Tesouro Nacional da totalidade das informações
necessárias à realização dos pagamentos. Foram inscritos R$ 17,7 milhões em Restos a Pagar
de 2009.
Programa: 0412 - Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora
Dados gerais
Tipo de programa Finalístico
Objetivo geral
Expandir as vendas externas brasileiras em quantidade,
qualidade e variedade de produtos, mercados de
destino e de empresas brasileiras participantes no
mercado internacional
Gerente do programa Welber Oliveira Barral
Gerente executivo Marcos Alberto Nakagomi
Indicadores ou parâmetros
utilizados Não se aplica
Público-alvo (beneficiários) Segmentos econômicos importadores e exportadores;
potenciais e efetivos
Principais Ações do Programa
0A84 - Financiamento para Promoção das Exportações - PROEX (Lei nº 10.184, de 2001)
0267 - Equalização de Juros para Promoção das Exportações - PROEX (Lei nº 10.184, de
2001)
Ação Orçamentária 0A84 - Financiamento para Promoção das Exportações - PROEX
(Lei nº 10.184, de 2001)
Dados Gerais
Tipo Operações Especiais
Finalidade
Prestar apoio financeiro ao setor exportador brasileiro, por meio de concessão
de empréstimos, com recursos do Tesouro Nacional, visando uma maior
competitividade no mercado internacional.
Descrição Concessão de empréstimos, com recursos do Tesouro Nacional, a exportadores
nacionais ou importadores estrangeiros de produtos brasileiros.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda
Unidades executoras -----------------------
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução -----------------------
Coordenador nacional da
ação Não há coordenador vinculado
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
-----------------------
119
Resultados
A dotação orçamentária foi de R$ 1.300 milhões. Foram desembolsados R$ 462,2 milhões,
além de R$ 92,1 milhões de Restos a Pagar de 2008. Houve inscrição de R$ 151,3 milhões em
Restos a Pagar 2009 além da prorrogação de R$ 27,9 milhões de Restos a Pagar/2008 até
31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009.
Ação Orçamentária 0267 - Equalização de Juros para Promoção das Exportações -
PROEX (Lei nº 10.184, de 2001)
Dados Gerais
Tipo Operações Especiais
Finalidade
Prestar apoio financeiro ao setor exportador brasileiro, por
meio de equalização de taxas de juros, visando uma maior
competitividade no mercado internacional.
Descrição
Equalização de taxas de juros nos financiamentos às
exportações, concedidos por instituições financeiras nacionais
ou estrangeiras, de forma que o custo financeiro incidente
sobre os produtos brasileiros exportados seja compatível com
os praticados no mercado internacional.
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda
Unidades executoras ------------------------
Áreas responsáveis por gerenciamento ou
execução -------------------------
Coordenador nacional da ação Não há coordenador vinculado
Responsável pela execução da ação no nível
local (quando for o caso) ------------------------
Resultados
O orçamento para equalização, fonte 144, foi de R$ 950,5 milhões. Desse total, foram
desembolsados R$ 317,3 milhões, além de R$ 48,3 milhões de Restos a Pagar 2008, resultando
em R$ 365,7 milhões executados. Ao final do ano, foram inscritos R$ 488,9 milhões em Restos
a Pagar 2009.
Para remuneração do agente financeiro, fonte 160, o orçamento destinou R$ 42,9 milhões.O
total desembolsado somou R$ 28,5 milhões, sendo R$ 5,6 milhões referentes a Restos a Pagar
2008. O montande inscrito em Restos a Pagar 2009 somou R$ 5,5 milhões.
120
2.3.1.3 - Subsecretaria da Dívida Pública
Contempla as atribuições vinculadas ao Suporte e Gestão da Dívida Pública; Assunção e
Reestruturação de Passivos; Gestão das Operações de Crédito/ Garantias concedidas pela
União; e Equalização de Taxas e Preços em Operações de Financiamento.
Este macroprocesso está estruturado com base no Planejamento Estratégico, Operação e
Controle da Divida Pública, assim como na Gestão das Operações Oficiais de Crédito
realizadas pelo Tesouro Nacional.
Diante desse contexto, a seguir encontra-se registrado o desempenho operacional da Gestão de
Obrigações no âmbito da STN, conforme segue:
No que se refere ao Planejamento Estratégico da Dívida Pública, em 2009, podemos
registrar:
1. Elaboração e divulgação do Plano Anual de Financiamento - PAF 2009, com a
realização de revisões quadrimestrais do PAF.
O Plano Anual de Financiamento – PAF 2009 é um instrumento por meio do qual o Tesouro
Nacional elabora o planejamento da gestão da Dívida Pública Federal para o ano de 2009 e
divulga de forma estruturada as metas, premissas e prioridades do Tesouro Nacional para a
administração dessa dívida ao longo de exercício. O PAF se consolidou nos últimos anos como
uma ferramenta não apenas de planejamento, mas de ampliação da transparência e da
previsibilidade no gerenciamento da Dívida Pública Federal - DPF.
O PAF 2009 forneceu informação ao mercado financeiro, aos investidores e à sociedade sobre
como seria a atuação do Tesouro Nacional como gestor da DPF ao longo do ano. Além de
explicitar o objetivo da administração da dívida e suas diretrizes, o documento publicado faz
referências aos cenários e às estratégias delineadas no planejamento de curto prazo da DPF. Os
resultados esperados a partir da execução dessas estratégias são também apresentados no PAF,
no formato de limites indicativos (máximo e mínimo) dentro dos quais os principais
indicadores da DPF deveriam se situar ao final do exercício de 2009. Finalmente, o documento
se completa com um balanço da evolução da exposição a riscos da Dívida Pública Federal.
Ao longo do ano foram realizadas duas revisões quadrimestrais no planejamento anual, em
maio e agosto, com o objetivo de monitorar as metas estabelecidas no PAF 2009. O resultado
dessas revisões não foi divulgado ao público porque não se diagnosticou a necessidade de
alterações nas metas definidas no início do ano.
A divulgação do Plano Anual de Financiamento 2009 foi feita por meio de:
documento impresso, compreendendo a tiragem de 600 exemplares na
versão em português e 400 exemplares na versão em inglês;
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br); e
121
2. Divulgação do Relatório Anual da Dívida 2008 e elaboração do Relatório Anual 2009.
O Relatório Anual da Dívida Pública Federal - DPF têm por objetivo aumentar a
previsibilidade e a transparência da atuação do Tesouro Nacional, com uma análise
retrospectiva do gerenciamento da DPF para o ano a que se refere, permitindo discutir o
processo de definições dos objetivos e metas desse gerenciamento, inclusive em termos de
recursos humanos e tecnológicos, e seus resultados.
O Relatório Anual 2008, divulgado em janeiro de 2009, apresentou os resultados alcançados no
ano, dando referências ao mercado e à sociedade sobre atuação do Tesouro Nacional como
gestor da Dívida Pública Federal. Todas essas informações são úteis como mecanismos de
transparência e previsibilidade ao mercado.
A divulgação do Relatório Anual 2009, prevista para janeiro de 2010, será feita por meio de:
documento impresso, compreendendo a tiragem de 950 exemplares na versão em
português e 600 exemplares na versão em inglês;
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br); e
Tesouro Nacional.
3. Elaboração de Cenários – atualização semanal; Revisão semanal do cenário básico;
Revisão periódica de cenários alternativos e Preparação do Comitê Financeiro.
Visa atender aos seguintes objetivos:
subsidiar a estratégia de administração da dívida pública, com projeções
atualizadas para diversos indicadores, entre eles os principais índices de preços, a taxa
de câmbio e as taxas básicas de juros (doméstica e externa), de forma a balizar
expectativas com relação a movimentos futuros do COPOM.
Subsidiar o Tesouro Nacional com projeções atualizadas acerca do excesso de liquidez
de moeda estrangeira no mercado de câmbio brasileiro visando a administração de
riscos da Dívida Pública Federal - DPF.
Subsidiar o Secretário e as Áreas Fiscais com projeções atualizadas para o PIB real e
nominal, de modo a balizar a realização do resultado primário.
Com relação ao cenário básico, a STN manteve, semanalmente, atualizada planilha com
indicadores divulgados, reavaliando as projeções das variáveis a partir do cenário
macroeconômico atual. Além disso, a STN periodicamente disponibilizou arquivo com o
cenário básico na intranet do Tesouro Nacional.
Com relação aos cenários alternativos, foram elaborados os intervalos de confiança (limites
inferior e superior) para variáveis macroeconômicas, em um contexto mais conservador e/ou
otimista, para subsidiar a estratégia de administração das dívidas interna e externa.
122
Com relação à preparação do Comitê Mensal da DPF, foram disponibilizadas análises
prospectivas do cenário macroeconômico, de forma a balizar expectativas com relação a
movimentos futuros do COPOM e subsidiar a estratégia de administração da dívida pública
para o mês seguinte.
4. Realização do Comitê Mensal da Dívida Pública
O Plano Anual de Financiamento, divulgado no início de 2009, estabeleceu as diretrizes e as
metas para o planejamento de curto prazo da dívida pública. A partir desse documento, iniciou-
se o estabelecimento da estratégia mensal de gestão da dívida. Esse processo culmina todos os
meses com o Comitê da Dívida Pública, que reúne as três Coordenações responsáveis pela sua
administração. A primeira parte do Comitê analisa diferentes indicadores importantes para
dívida ao final do mês em encerramento, e os resultados obtidos até o momento.
Especificamente, são avaliados os principais acontecimentos no mercado doméstico e
internacional, os resultados dos leilões nos meses anteriores, a situação do caixa da dívida e a
posição em relação aos limites de Operações de Créditos e Regra de Ouro.
Em um segundo momento, são expostos os cenários econômicos doméstico e internacional de
curto prazo e a estimativa de receitas e despesas para os meses futuros. A partir daí propõe-se a
estratégia a ser executada no mês seguinte, definindo-se os vencimentos e as quantidades dos
títulos a serem ofertados, assim como o cronograma dos leilões. Após debate e aprovação pelo
Comitê, o Tesouro Nacional divulga em seu sítio na Internet o Cronograma de Leilões de
Títulos Públicos, importante instrumento de comunicação do Tesouro com o mercado
financeiro.
5. Acompanhamento da Base de Investidores nos Títulos Públicos Federais
O Tesouro Nacional acompanhou mensalmente ao longo de 2009 a posição de diferentes
grupos de investidores em títulos públicos da Dívida Mobiliária Federal interna, tais como
Fundos de Investimento, Bancos, Previdência e Não-residentes. A análise especifica o estoque
dos diferentes tipos de títulos detido por cada grupo estudado, bem como a estrutura de
vencimentos em suas carteiras de investimento.
Por possuírem perfis de aplicação específicos, o acompanhamento realizado procurou fornecer,
aos tomadores de decisão envolvendo a dívida pública, informações estratégicas acerca do
comportamento dos investidores, trançando eventuais tendências e movimentos mais
expressivos de cada grupo. Essas informações têm se mostrado bastante úteis na construção de
estratégias do Tesouro Nacional para o refinanciamento da Dívida pública e para o
relacionamento com os segmentos distintos de investidores.
6. Lançamento o Livro “Dívida Pública: A Experiência Brasileira”
O Tesouro Nacional, em parceria com o Banco Mundial, lançou o livro ―Dívida Pública: A
experiência brasileira‖. Fruto da dedicação de diversos autores, o livro propicia a disseminação
123
da experiência do país no gerenciamento da dívida pública, com o resgate de sua memória e de
sua evolução histórica. Além de descrever o papel do Tesouro Nacional como órgão do
Ministério da Fazenda na condução da política fiscal, em especial a gestão da dívida pública,
este livro se coloca como uma obra única, ao trazer material extenso, desde os primeiros
registros de endividamento brasileiro até atual estado do gerenciamento da dívida pública
federal.
A publicação tem interesse acadêmico, de investidores, analistas financeiros, agências de
classificação de risco, estudiosos e jornalistas. Sua elaboração contou com a participação de um
grupo de profissionais diretamente ligados aos temas desenvolvidos, em sua grande maioria
servidores do Tesouro Nacional, além de autores do Banco Mundial e de outras instituições do
Governo Federal e da academia. A cerimônia de lançamento ocorreu em Brasília, no dia 17 de
agosto, e reuniu 200 pessoas.
A primeira tiragem, de 2.000 exemplares, foi distribuída aos principais centros acadêmicos do
Brasil (bibliotecas, professores e pesquisadores), à imprensa especializada em economia e em
finanças públicas (jornalistas, colunistas e redatores), às secretarias de fazenda dos estados e do
Distrito Federal, membros do Congresso Nacional e aos agentes do mercado financeiro, dentre
outros profissionais que mantêm contato permanente com os temas ―dívida pública‖ e ―política
fiscal‖.
6.1 Elaboração de capítulo intitulado “Gestão da Dívida Pública: estrutura Institucional e
Evolução Recente”, para compor o livro “Estados, Instituições e Democracia no Brasil”, a
ser lançado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) em 2010.
O objetivo do livro a ser lançado pelo IPEA é reconstituir aspectos selecionados da história
política e institucional do Estado brasileiro para refletir sobre os arranjos institucionais mais
favoráveis a uma articulação virtuosa entre Estado, mercado e sociedade.
Tendo em mente tal objetivo, o capítulo sobre dívida pública busca: (i) descrever o processo de
criação, no Brasil, de um departamento de gerenciamento da Dívida Pública Federal (DPF), no
âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional - STN; (ii) descrever as técnicas de planejamento
estratégico utilizadas pela STN com vistas à proposição das diretrizes para a composição da
DPF, diretrizes essas aprovadas anualmente pelo Ministro da Fazenda; e (iii) apresentar a
evolução recente da gestão da DPF, bem como da trajetória do endividamento público
brasileiro, ressaltando avanços institucionais, de governança e técnicos associados à
administração da DPF.
7. Trabalhos de assessoria aos coordenadores, ao Subsecretário da Dívida Pública e ao
Secretário do Tesouro acerca de projetos novos de médio prazo, além de demandas
eventuais de curto prazo sobre temas correlatos ao gerenciamento da dívida pública.
124
Este trabalho de assessoramento permite levar ao conhecimento dos ―policy makers‖ assuntos
de interesse da gestão da Dívida Pública Federal, oferecendo o adequado embasamento sobre o
tema aos gestores, para a tomada de decisões.
8. Atendimento às agências de classificação de risco
Visa manter contato permanente com agências de classificação de risco, por meio de
fornecimento de informações, análise de relatórios, bem como participação nas reuniões com a
equipe de governo, com a finalidade de acompanhar a avaliação dessas agências. Auxiliar no
entendimento de assuntos correlatos à dívida pública, à política fiscal e a qualquer outro
assunto que desperte o interesse desse público específico.
O resultado desse trabalho permite que a classificação de risco feita pelas referidas agências
reflita a real situação do País, contribuindo para criar condições mais favoráveis de
financiamento.
9. Realização de teleconferências (Conference Calls) com investidores
Com o objetivo de prover transparência aos avanços na administração da Dívida Pública
Federal - DPF e disseminar os eventos recentes que a afetam, são realizadas periodicamente
teleconferências com investidores e formadores de opinião, as quais contam com a participação
de aproximadamente cerca de 100 ouvintes por evento.
Dentro do programa de teleconferências, foi realizada em fevereiro desse ano teleconferência
com cerca de 80 participantes, distribuídos entre EUA, Europa e Ásia. O objetivo do programa
foi apresentar, por meio dos gestores da dívida pública e dos responsáveis pela política fiscal,
informações aos investidores que não acompanham de perto a evolução dos indicadores
brasileiros e os direcionamentos da política econômica, assim como estabelecer um canal direto
entre os investidores e a alta administração da dívida pública.
10. Atuação no LAC Debt Group
Durante 2009, o Tesouro Nacional, apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), participou ativamente das atividades realizadas no âmbito do LAC Debt Group. As
atividades começaram com o V Encontro Anual do grupo, que ocorreu em Montevidéu,
Uruguai, no mês de abril. Na ocasião, o Tesouro Nacional realizou apresentação sobre como a
evolução dos fundamentos da economia brasileira, nos anos recentes, permitiu que o país
enfrentasse a crise financeira internacional, assim como uma melhora gradual da composição
da dívida pode ser importante para mitigar riscos frente a choques adversos, ajustando para
uma estrutura de passivos mais adequada.
O segundo evento de destaque foi o V Workshop do Lac Debt Group, realizado no mês de
outubro, em Washington DC, Estados Unidos. Nesse evento, discutiu-se a importância da
125
padronização das estatísticas da dívida pública, a sustentabilidade da dívida e as implicações da
crise financeira global para a América Latina e Caribe.
11. Transparência da gestão da dívida para Investidores Nacionais e não Residentes
Com o objetivo de aumentar a base de investidores, o Tesouro Nacional continuou a
empreender ações para aprimorar a disseminação de informação e o aumento da transparência.
A convicção é a de que a boa comunicação entre os participantes de mercado e as autoridades é
capaz de reduzir ruídos, com reflexos em melhor precificação dos títulos soberanos brasileiros
e conseqüente redução do custo de financiamento da Dívida Pública Federal.
Foram realizadas várias apresentações sobre a administração da Dívida Pública Federal, no
Brasil e no exterior, com destaque para a realizada na cidade de Nova Iorque, em encontro
organizado pelo banco Barclays, que buscou divulgar o mercado brasileiro de capitais,
oferecendo aos investidores internacionais informações precisas e atualizadas sobre segurança,
eficiência e confiabilidade desse mercado.
Cabe citar outros eventos, como os road shows e reuniões com investidores, agências de
classificação de risco e jornalistas, realizados: i) nas mesmas oportunidades do evento do
Barclays; ii) quando da reunião anual do BID; e iii) quando da reunião anual do Banco Mundial
e do FMI. Nessas ocasiões, também foram realizados contatos com diversas instituições
financeiras, objetivando manter a posição de destaque do Brasil no mercado de dívida
soberana, elucidar aspectos locais importantes, entender as dificuldades e as necessidades dos
investidores bem como incentivar a maior participação de não-residentes na aquisição de títulos
públicos domésticos.
Por fim, ao longo do ano o Tesouro Nacional recebeu a visita de diversos investidores,
nacionais e estrangeiros, interessados em aprofundar o conhecimento sobre a economia
brasileira e seus fundamentos. Nessas ocasiões, representantes do Tesouro Nacional
apresentaram não somente a estrutura de gerenciamento da dívida, como também os principais
indicadores econômicos e seu comportamento durante a crise. Os investidores buscaram mais
informações devido ao grande interesse em investir na economia local, seja por meio da
aquisição de títulos públicos, seja sob a forma de investimentos estrangeiros diretos.
12. Aprimoramento do funcionamento do Programa Tesouro Direto bem como aumento
da base de investidores por meio de ações como:
12.1 Redução de Custos
Em abril de 2009, a BM&FBOVESPA anunciou a redução dos custos do Tesouro Direto,
tornando o programa mais competitivo para o investidor de longo prazo e mais flexíveis para o
investidor que precisar vender seus títulos em prazo inferior a um ano. Antes, o investidor tinha
de pagar uma taxa de 0,4% ao ano sobre o valor aplicado pela guarda dos papéis na Câmara
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Agora, a tarifa foi desdobrada em duas.
126
A primeira é a taxa de negociação no Tesouro Direto, de 0,1%, cobrada apenas no momento da
compra do título. A segunda é a taxa de custódia, que passa a ser de 0,3% ao ano, com
cobrança proporcional ao período da aplicação e efetuada a cada semestre, no pagamento de
cupom de juros ou na venda do título. Com essa mudança, os custos ficaram menores, uma vez
que a partir do segundo ano o investidor paga apenas 0,3% e não 0,4% como anteriormente.
Desse modo, os baixos custos do Tesouro Direto, que já eram marca registrada do Programa,
ficaram ainda menores para os investimentos com prazo maior do que um ano. Além disso,
agora há mais flexibilidade de escolha para o investidor, que sofre a cobrança proporcional ao
tempo do investimento.
12.2 Distribuição – Integração com Home Broker
No início do ano, a BM&FBOVESPA, em parceria com o Tesouro Nacional, anunciou a
criação de um programa de incentivos à integração da plataforma de negociação do Tesouro
Direto ao sistema de Home Broker dos agentes de custódia. Oferecida a 10 instituições,
escolhidas com base em um ranking que levou em consideração a taxa de custódia cobrada e a
penetração na base de investidores, a integração constituiu mais um passo no sentido de
popularizar o investimento em títulos públicos federais, uma vez que permite ao investidor
comprar e revender seus títulos, bem como consultar sua posição, diretamente no sítio de sua
instituição financeira. Com isso, o investidor poderá administrar todas as suas aplicações
financeiras num mesmo ambiente, utilizando apenas a senha do seu Agente de Custódia.
A idéia subjacente a essa iniciativa foi melhorar o canal de distribuição dos títulos públicos,
que conta com o apoio, sobretudo, das corretoras de valores, considerando que há uma
correlação elevada entre o mercado de renda variável e de títulos públicos.
12.3 Educação Financeira
- Curso Virtual
Em maio de 2009, o Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA lançaram em seus sítios na
internet o ―Curso Virtual do Tesouro Direto‖. Destinado ao investidor menos familiarizado
com o tema, o curso apresenta de maneira didática o programa Tesouro Direto, seu
funcionamento, o que são títulos públicos, como a pessoa pode investir, as vantagens do
programa e as regras de investimento, dentre outros temas considerados relevantes para o
investidor.
Essa iniciativa está inserida no projeto de popularização do Programa Tesouro Direto, que
conta com a parceria da BM&FBOVESPA, a qual, desde abril vem adotando uma série de
medidas para aumentar o número de investidores. O trabalho de desenvolvimento do curso foi
realizado entre as duas instituições, após uma reformulação da página do Tesouro Direto no
sítio da BM&FBOVESPA. O Tesouro Nacional foi responsável pelo suporte técnico das
informações, enquanto a BM&FBOVESPA encarregou-se da estrutura e da programação
visual. O produto final foi uma ferramenta simples, dinâmica e de fácil compreensão.
127
- Novo Simulador
Desde o lançamento do Programa, o Tesouro Nacional monitora de perto o comportamento e as
dificuldades do investidor, seja via correio eletrônico ou pela participação em palestras e feiras
especializadas pelo Brasil. Com isso, identificou-se a necessidade de associar o investimento a
uma situação concreta do investidor, de maneira que esse processo fosse transmitido em
linguagem clara e de fácil compreensão. Para tal, a BM&FBOVESPA, em parceria com o
Tesouro, construiu um simulador de livre acesso ao público, via internet.
A ferramenta, cujo lançamento ocorreu em setembro, caracteriza-se pela interface didática e
acessível a qualquer usuário, mesmo àqueles que não dominam o assunto ou que estão em seus
primeiros investimentos. Ela proporciona mais informações acerca dos investimentos em títulos
públicos, indicando as rentabilidades e os prazos associados a cada título.
Lá, o investidor, além de encontrar uma indicação das melhores opções entre os 15 títulos
disponíveis, pode calcular o rendimento final do investimento que decidir fazer durante
determinado período, ou descobrir qual o valor que deverá aplicar mensalmente, durante
determinado prazo, para que seu objetivo inicial seja atingido.
Dessa forma, o novo sistema se estabelece como uma ferramenta de educação financeira e de
estratégia de investimento, bem como de estímulo para a entrada de novos investidores.
- Novo Extrato
Em novembro, foi a vez do lançamento do novo extrato do Tesouro Direto. Em linha com a
diretriz de aprimoramento contínuo do Programa, o novo extrato disponibiliza um maior e
melhor detalhamento das informações sobre as aplicações.
Nas telas do novo extrato constam campos adicionais que possibilitam ao investidor consultar
detalhes sobre a movimentação financeira, como os preços dos títulos adquiridos e as taxas
contratadas no momento da compra. O extrato disponibiliza ainda os valores iniciais de
aplicação, os valores referentes ao Imposto de Renda e ao IOF, assim como as taxas devidas à
BM&FBOVESPA e à sua instituição financeira.
Outra novidade é a presença de informações sobre a rentabilidade bruta da aplicação para
diferentes períodos. O investidor pode consultar qual o rendimento de sua aplicação em um
determinado mês ou ano, nos últimos 12 meses e também a rentabilidade acumulada desde a
data da compra. Todas essas informações estão disponíveis por título e por compra, separadas
por instituição financeira.
Para consultar o extrato, basta ao investidor acessar o site do Tesouro Direto com sua senha ou,
no site da instituição financeira, caso esta tenha seu sistema integrado. O extrato poderá ser
visualizado em tela, impresso e exportado para planilhas eletrônicas.
- Mudança no Rol dos Títulos
128
No intuito de simplificar o entendimento dos títulos públicos e de facilitar as escolhas dos
investidores, o Tesouro Nacional introduziu, em fevereiro, mudanças no rol de títulos
ofertados. Adotou-se redução do número de instrumentos com vencimentos e características
muito próximos, para facilitar a escolha dos investidores.
O Tesouro Nacional passou a ofertar, regularmente, títulos prefixados de 1, 2 e 3 anos sem
cupom de juros (LTN), além dos prefixados de 5 e 10 anos com cupom de juros (NTN-F). Os
títulos atrelados à inflação com cupom de juros (NTN-B) passaram a ter 6 vencimentos, sendo
eles de 3, 5 e 10 anos além dos mais longos de 20, 30 e 40 anos. Foram mantidas as NTN-B
sem cupom de juros (NTN-B Principal) de 10 e 20 anos. Por fim, o título indexado à taxa
SELIC (LFT) passou a ser ofertado com prazos de 3 e 5 anos.
- Participação em Eventos
O Tesouro Nacional participou de vários eventos sobre mercado financeiro em 2009, tanto para
divulgar as vantagens e as regras para aplicação no Tesouro Direto, como também para
transmitir conceitos básicos de educação financeira. A seguir são listados os principais eventos:
1) Expomoney: a Expomoney é um circuito de eventos focado em Educação Financeira e
Investimentos para a formação de investidores individuais. Em 2009, esse evento foi realizado
nas seguintes capitais: Curitiba, Fortaleza, Salvador, Florianópolis, Brasília, São Paulo, Recife,
Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre;
2) Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas: evento
criado com o objetivo de atualizar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos
instrumentos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras no âmbito da
Administração Pública Federal, por meio de discussão e disseminação dos aspectos mais
relevantes aos temas expostos. Este evento foi realizado nas principais capitais brasileiras em
2009;
3) II Workshop de Educação Financeira: evento realizado em Florianópolis com o objetivo
de disseminar a cultura de educação financeira, despertando o interesse no mercado de capitais
e conscientizando o público da importância de poupar e investir de forma correta suas finanças;
4) Semana do Economista: esse evento, promovido pela Universidade Católica de Brasília,
reuniu vários especialistas que ministraram palestras e mini-cursos atinentes a diversos temas
econômicos da atualidade.
Esses eventos representam um canal direto de comunicação com os investidores, por meio do
qual o Tesouro Nacional conhece os principais questionamentos e dificuldades relativos ao
Tesouro Direto. É principalmente a partir dessas informações que o Tesouro Nacional concebe
suas iniciativas de melhoria no Programa.
A realização das ações acima mencionadas possibilitou o aumento na taxa de crescimento do
número de investidores cadastrados e no número de vendas. Desenvolvimento de novas
funcionalidades para os participantes.
129
13. Aperfeiçoamento de índices de referência da dívida - IMA
O Tesouro Nacional participou, ao longo de 2009, de reuniões da Comissão de Benchmarks,
composta por diversos participantes do mercado e coordenada pela ANBIMA (Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). As discussões tiveram o
objetivo de propor medidas que buscassem o aprimoramento dos mercados de títulos públicos e
privados, de forma a torná-los mais eficientes.
Como resultado das reuniões, em janeiro de 2010 a ANBIMA iniciará consulta pública com a
proposta de aperfeiçoamento do cálculo dos índices IMA (Índices de Mercado Andima)
visando alinhar a metodologia do IMA às práticas internacionais de modo a torná-lo mais
facilmente replicável. Dentre as mudanças propostas, destacam-se os novos critérios para
inclusão de ativos no cálculo do índice, contemplando apenas os títulos emitidos em leilão; a
mudança no prazo de rebalanceamento da carteira teórica, que passa a ser mensal; e a criação
de subíndices ao IRF-M (Índice de Renda Fixa de Mercado, composto pelas LTN e NTN-F em
mercado) de acordo com o prazo de vencimento dos títulos.
Os índices IMA foram criados em abril de 2005 (precedidos pelo subíndice IRF-M, que foi
criado em dezembro de 2000) com o intuito de tornarem-se referência para os gestores de
portfólio, reproduzindo os prazos e os objetivos de cada carteira. Portanto, as mudanças
propostas buscaram refinar sua metodologia, procurando torná-los mais amplamente utilizados
pelo mercado.
Ainda no contexto de incentivo da adoção do IMA como indexador de renda fixa, cabe
mencionar a atuação do Tesouro Nacional em 2009 no âmbito das discussões envolvendo
mudanças na legislação referente à aplicações dos recursos pertencentes aos Regimes Próprios
de Previdência Social, envolvendo ainda Secretaria de Previdência Complementar, Comissão
de Valores Mobiliários, Banco Central, Secretaria de Políticas de Previdência Social e
Secretaria de Política Econômica. O debate resultou na Resolução CMN 3790, de 24/09/2009,
que prevê que 70 % dos recursos dos Regimes aplicados em fundos de investimento devem ter
como parâmetro de rentabilidade um dos sub-índices do IMA, ou composição de um deles, com
exceção daqueles atrelados à taxa de juros de um dia. Esse foi um importante passo no sentido
de incentivar a adoção de um indexador mais adequado ao passivo tipicamente de longo prazo
daquelas entidades, desestimulando os investimentos vinculados à indexação de curtíssimo
prazo.
No que se refere às Operações da Dívida Pública cabe destacar as seguintes ações:
1. Leilões da DPMFi
Visando obter recursos para refinanciamento da DPMFi e seguindo as diretrizes descritas no
PAF 2009 e o estabelecido nos Cronogramas de Emissão de Títulos, as principais metas e
diretrizes estabelecidas no Plano foram atingidas, tais como o alongamento de prazo e a
redução do custo médio. Em relação a essas premissas, o aumento dos prazos de vencimento da
dívida pública permite que o risco de refinanciamento da dívida pública mobiliária interna seja
reduzido.
130
2. Operações com dívida soberana no mercado internacional
Dentre as diretrizes para a gestão da dívida pública federal e em particular a externa, está a
minimização dos custos de financiamento no longo prazo, o aperfeiçoamento de pontos de
referência (benchmarks) nas estruturas a termos de taxa de juros no mercado externo, assim
como, a manutenção do programa de resgate antecipado (buyback) de títulos soberanos.
Nesse sentido, o Tesouro Nacional efetuou cinco operações externas, por meio de emissão de
títulos em dólares, captando um total de US$ 4,1 bi: a emissão de dois novos benchmarks de 10
e 30 anos, o Global 2019 e o Global 2041, e três reaberturas, duas do Global 2019 e uma do
Global 2037.
No caso dos instrumentos de 10 anos, a primeira colocação foi o lançamento do Global 2019 N,
em janeiro de 2009. Passado o período de maior volatilidade oriunda da crise financeira
internacional, pode-se observar que as taxas de retorno dos títulos de 10 anos brasileiros
apresentaram tendência de queda. Isso permitiu ao Tesouro Nacional realizar emissões ao
longo do ano a taxas cada vez menores, culminando com a última reabertura no Global 2019 N,
em dezembro, a uma taxa de retorno de 4,75% a.a., a menor já registrada para uma emissão de
títulos em dólares.
No caso dos instrumentos de longo prazo, a tendência de queda das taxas de retorno dos títulos
é menos acentuada. Porém, apesar da redução mais discreta das taxas, as emissões também
foram bem sucedidas, com destaque para a emissão do benchmark de 30 anos (Global 2041),
importante ponto de referência na curva de juros, que registrou a menor taxa de juros
historicamente paga por um título brasileiro em dólares com esse prazo.
As operações realizadas pelo Tesouro Nacional no mercado externo se destacaram
positivamente. Em junho, por exemplo, o país foi eleito como o Melhor Emissor Soberano de
Mercados Emergentes e o Melhor Emissor da América Latina e América Central, prêmio
concedido pela revista Euromoney com base em pesquisa realizada com mais de 1.500
investidores do mundo inteiro, na qual foram avaliados aspectos como estratégia de emissão,
qualidade do crédito e relações com investidores.
3 -Atuação na Gestão da Dívida Contratual
Em linha com as diretrizes estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro
Nacional tem trabalhado ativamente na busca de oportunidades para reduzir os custos da
Dívida Pública Federal Contratual externa (DPFCe). Nesse sentido, ao longo de 2009 foram
realizadas duas operações de gerenciamento do passivo externo: i) troca de características de
parte da dívida junto a organismos multilaterais; e ii) pré-pagamento de parte da dívida do
governo federal junto ao Banco Mundial em dezembro.
As operações de troca de dívida, realizadas em julho de 2009, tiveram como contraparte o
Banco Mundial (BIRD) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e resultaram em
reduções nas taxas de juros e maior previsibilidade dos indexadores dessa dívida. A
renegociação das operações realizadas com o BIRD foi possível devido a um aditivo contratual,
proposto por essa instituição, sugerindo a conversão das taxas de juros pactuadas nos contratos
originais para uma taxa de juros prefixada. No que se refere aos contratos firmados com o BID,
131
o procedimento foi semelhante. Essa instituição também acenou com a possibilidade de
realização de um aditivo contratual, o que permitiria a conversão das taxas de juros pactuadas
para prefixadas e, nos casos aplicáveis, a conversão do principal para dólares dos EUA.
Identificado que o momento era oportuno para a renegociação nos moldes mencionados acima,
o Tesouro Nacional optou pela conversão dos contratos, que possibilitou redução considerável
nos custos trazidos a valor presente para os contratos vigentes, bem como uma redução dos
riscos de mercado dessas operações, dando maior previsibilidade e transparência aos
empréstimos. Juntas, as operações geraram economia de juros estimada em US$ 77,56 milhões.
Em relação ao pré-pagamento de parte da DPFCe junto ao Banco Mundial, a escolha dos
contratos levou em consideração o prazo médio, os riscos financeiros das modalidades
contratuais e os ganhos financeiros para a República. Foram selecionados os contratos que
geraram resultado financeiro positivo no pré-pagamento e que possuíam menor prazo médio,
levando-se em conta o objetivo de alongamento da Dívida Pública e a redução do risco de seu
refinanciamento. Os contratos relacionados para pré-pagamento totalizaram aproximadamente
US$ 870 milhões, entre contratos com margem fixa, variável e cesta de moedas. O pré-
pagamento de parte da dívida junto ao Banco Mundial, além de diminuir o risco de
refinanciamento, uma vez que as novas emissões possuem prazo médio superior ao dos títulos
pré-pagos, representou economia no pagamento de juros de US$ 16,3 milhões.
Aproveitando a experiência positiva obtida durante a realização das operações de
gerenciamento do passivo externo acima citadas, o Tesouro Nacional decidiu desenvolver
procedimento estruturado, com equipe dedicada, para monitorar continuamente o mercado e
avaliar oportunidades de ganhos em termos de menores custos e riscos, ganhos estes advindos
de possíveis operações estruturadas que estejam em linha com as diretrizes estabelecidas para a
gestão da DPFe.
No que se refere ao Controle da Dívida Pública cabe destacar as seguintes ações:
Durante o exercício de 2009, foi dada continuidade a atendimentos e consultas a respeito da
Dívida Pública, em sua maioria referentes a apólices e títulos antigos com a finalidade de
responder e solucionar questionamentos do público em geral2 – evitando, assim ônus ao
Tesouro Nacional e a terceiros de boa fé, tendo como beneficiários a Gestão da Dívida Pública
e a sociedade em geral.
Todas as consultas recebidas no período foram respondidas, conforme registro a seguir:
CLASSIFICAÇÃO DAS MENSAGENS QUANTIDADE
OUVIDORIA DO MF
Fale Conosco do Tesouro 347
E-mail Institucional 187
TOTAL 534
RESPOSTAS POR OFÍCIO/MEMO - TÍTULOS ANTIGOS
Dívida Externa 03
2 São atendidos também requerimentos/ouvidoria (fale conosco): responsabilidade pelas consultas, via internet,
correio eletrônico e telefônicas, a respeito da possibilidade de resgate, troca, conversão, utilização no pagamento
de dívidas tributárias ou operações diversas envolvendo apólices antigas (emitidas sob a forma cartular, ou seja,
impressas) que em sua maioria não são reconhecidas pelo Governo e já prescreveram.
132
Dívida interna 19
Outros (inclui consulta no âmbito do MF )
PFN/PGFN/AGU/CGU/PF/TRT 12
TOTAL 34
TOTAL GERAL 568 Fonte: STN/CODIV – Posição em 31/12/2009
Em 2009 foi elaborada e enviada proposta orçamentária da Dívida Pública Federal (interna e
externa), para o exercício de 2010, com respectivos anexos, dentro dos prazos estabelecidos, de
forma a integrar o Projeto de Lei do Orçamento Geral da União, encaminhado para apreciação
do Congresso Nacional, visando assegurar dotações para o cumprimento das obrigações de
responsabilidade da STN. A eficiência na gestão da dívida pública têm permitido a redução do
risco orçamentário, onde verifica-se anualmente a redução das necessidades orçamentárias e
por conseqüência a aproximação entre os valores orçados e os executados.
Outros itens que merecem destaque são:
a) melhoria na qualidade dos números referentes ao orçamento e a execução financeira da
Dívida Pública Mobiliária Federal interna;
b) maior aderência da peça orçamentária com as diretrizes do Plano Anual de
Financiamento da Dívida –PAF;
c) maior clareza e facilidade de acompanhamento da proposta e da execução orçamentária
por parte dos órgãos de controle, pelo Poder Legislativo, imprensa especializada e a sociedade
civil em geral.
Foi também realizado o monitoramento dos pagamentos da dívida externa relativos a
compromissos decorrentes de empréstimos garantidos pela União, evitando a aplicação de
sanções financeiras por parte dos credores, e por conseqüência, a elevação do custo Brasil,
decorrentes de inadimplência. Com o Banco Mundial, há a obtenção de desconto na taxa de
juros e na taxa de comissão de compromissos para mutuários que não registram atrasos
superiores a 30 dias, por parte do BID a possibilidade de isenção da taxa FIV – Fundo de
Inspeção e Vigilância, além de evitar a aplicação de sanções como a suspensão de desembolsos
dos contratos em vigor. No caso dos demais credores, evita-se a aplicação de juros de mora e
declaração de inadimplência por parte do Brasil, na qualidade de garantidor.
O pontual acompanhamento da liquidação de todos os compromissos decorrentes de
empréstimos com a garantia da União, no exercício de 2009, evitou a ocorrência de atrasos
superiores a 30 dias, não havendo necessidade do Tesouro Nacional, na qualidade de
garantidor, honrar qualquer compromisso. No caso do Banco Mundial, no ano fiscal de
01/07/2008 a 30/06/2009, estas ações significaram uma economia (waiver) em contratos da
União de aproximadamente USD 22.062.774,75 .
Atendendo a determinação do Senado Federal foram elaborados relatórios trimestrais sobre as
operações realizados no contexto da Resolução nº 20/2004 daquela Casa.
133
Os beneficiários dessa ação são a Gestão da Dívida Pública, órgãos de controle e Senado
Federal. No exercício de 2009 foram encaminhados ao Senado Federal 04 relatórios sobre
emissões de títulos externos.
O Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, publicação do Tesouro Nacional iniciado em
janeiro de 2007, tem por objetivo consolidar informações e estatísticas referentes à Dívida
Pública Federal – DPF, abrangendo as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro
Nacional em mercado. Este documento apresenta estatísticas sobre emissões, resgates,
evolução do estoque, perfil de vencimentos e custo médio, além de informações sobre o
Programa Tesouro Direto e o acompanhamento do Plano Anual de Financiamento – PAF. Os
Relatórios são divulgados mensalmente e se encontram disponíveis para consulta pública, em
português e inglês, no site do Tesouro Nacional.
A Secretaria do Tesouro Nacional através da CODIV/GEROR em parceria com o Banco do
Brasil – GECEX promoveu nos dia 31/03/2009 e 01/04/2009 o I Encontro de Gestores de
Empréstimos Externos Garantidos pela União, nas cidades de Manaus/AM e Belém/PA, com a
participação dos responsáveis pelo controle e pagamento de empréstimos externos dos estados
do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Tocantins.
O objetivo do encontro foi orientar e transferir conhecimento aos estados e municípios e suas
empresas estatais que possuam empréstimos da divida externa garantidos pela União, auxiliar
na obtenção de expertise no gerenciamento da dívida garantida, minimizar riscos operacionais
no pagamento do serviço da dívida. Detectar dificuldades e problemas, e propiciar a abertura de
canal de comunicação entre os envolvidos nestas operações.
Na oportunidade foi disponibilizado aos participantes, exemplares do MANUAL
OPERACIONAL DA DÍVIDA EXTERNA GARANTIDA PELA UNIÃO que apresenta
conceitos básicos de matemática financeira, simulações, exemplos e informações a respeito de
contratos de dívida externa.
Durante o 2º semestre de 2009, além das atividades previstas, foram respondidos diversos
requerimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a dívida pública da
União, Estados e Municípios, o pagamento de juros da mesma, os beneficiários destes
pagamentos e o seu impacto nas políticas sociais e no desenvolvimento sustentável do País. -
CPI-DIVI, o que demandou um esforço da Coordenação para o levantamento dos dados
solicitados e a elaboração de planilhas e outros documentos.
A execução orçamentária e financeira da Dívida Pública Federal, sob responsabilidade do
Tesouro Nacional, tem como objetivo cumprir, honrar e controlar todos os compromissos da
Dívida Pública Interna e Externa, de forma a não prejudicar a gestão da dívida pública, seu
principal beneficiária.
Sua finalidade é executar, pontualmente, todos os pagamentos decorrentes da Dívida Pública
Federal, observando-se as dotações orçamentárias alocadas sob a supervisão do Ministério da
Fazenda e sob gestão da Secretaria do Tesouro Nacional, nas seguintes unidades orçamentárias:
71000 – Encargos Financeiros da União
75000 – Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal
134
74000 – Operações Oficiais de Crédito
25000 – Ministério da Fazenda
Como resultado tem-se o pagamento de todos os compromissos advindos da Dívida Pública
Federal, sob a gestão da Secretaria do Tesouro Nacional, através da programação, controle e
operacionalização de todos os compromissos, usando-se como ferramentas o Subsistema
Dívida e o Sistema DPI. Acompanhamento da execução financeira e orçamentária dos
compromissos sob a responsabilidade dos demais ministérios. Não houve, no ano de 2008,
atrasos na realização dos pagamentos devidos. Quadro com todas as ações consignadas no
Orçamento Geral da União, sob a gestão da STN, encontra-se anexo, detalhando os valores
alocados, por ação e natureza de despesa, os valores utilizados, as sobras orçamentárias e as
justificativas para os saldos mais significativos.
Gestão de Programas e Ações
Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União
Ação 1579 – Aperfeiçoamento das Atividades e Mecanismos de Gerenciamento da Dívida
Pública
Objetivos
Aprimorar e fortalecer o processo de gestão da Dívida Pública Federal, através do Projeto
denominado Sistema Integrado da Dívida Pública (SID), que visa o desenvolvimento de um
sistema de informação para o gerenciamento da dívida pública, que permita integrar sob a
mesma plataforma o gerenciamento de ativos e passivos público, provendo maior eficiência e
segurança operacional ao Tesouro Nacional e incorporando novas necessidades e processos no
desenvolvimento de uma gestão moderna de dívida pública.
Uma vez que o SID deverá ser um sistema integrado que abranja em seu escopo as principais
atividades da dívida pública; utilize interface Web e banco de dados relacional; possua
funcionalidades capazes de simplificar a extração de dados, a geração de informações e a
emissão de relatórios, espera-se como resultado final que o Sistema seja capaz de:
1) integrar as ações das três coordenações que compõem a Secretaria-Adjunta da Dívida
Pública;
2) eliminar redundâncias de cálculos;
3) integrar o maior número possível de dados e funcionalidades;
4) integrar os principais sistemas existentes ao reescrevê-los em nova plataforma e tecnologia;
5) ampliar a capacidade de extração de informações gerenciais e
6) diminuir os riscos operacionais.
135
O desenvolvimento do SID se dá em módulos, dividido em 02 fases, sendo que a Fase I se
constitui no chamado Núcleo Operacional do Sistema enquanto que a Fase II compreende os
Processos Específicos, prevendo a construção de suporte tecnológico para todos os processos
relacionados ao gerenciamento da dívida pública, tais como riscos, planejamento e definição de
estratégias, leilões, gestão Tesouro Direto, programação orçamentária e financeira, dentre
outros.
Ação 2077 – Gestão da Dívida Pública
Objetivos
Aprimorar e fortalecer o processo de gestão da Dívida Pública Federal, oferecendo suporte para
as ações relacionadas a sua administração, quanto ao lançamento e manutenção de títulos nos
mercados interno e externo, objetivando obter conformidade legal estabelecida nas praças
financeiras onde são comercializados.
Ação 1579 – Aperfeiçoamento das Atividades e Mecanismos de Gerenciamento da Dívida
Pública
Dados gerais da ação
Tipo Projeto
Finalidade
Desenvolver sistema informatizado de forma a viabilizar o aprimoramento
dos instrumentos de planejamento, administração e controle da dívida
pública federal, contribuindo para reforçar a estrutura e a governança do
Tesouro Nacional no gerenciamento da Dívida Pública Federal - DPF.
Descrição
A ação tem como principal escopo o desenvolvimento de um sistema
integrado para a dívida pública - SID. As principais finalidades do
desenvolvimento do sistema são o aprimoramento dos mecanismos de
gerenciamento da Dívida Pública, o aperfeiçoamento da estrutura de análise
de risco operacional e de segurança das informações, além da constituição de
marcos de referência para os controles contábil, orçamentário e de
pagamentos, com a integração dos sistemas já existentes. As ações
preparatórias, bem como o desenvolvimento do sistema foram financiadas,
em parte, por operação de crédito externa realizada junto ao Banco Mundial
– BIRD.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Ministério da Fazenda
Unidades executoras
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação - COSIS
Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução
Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV (170601)
Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS
(170800)
Coordenador nacional da
ação
Paulo Fontoura Valle – Coordenador do PROGER
Otávio Ladeira de Medeiros – Coordenador do PROGER – Substituto
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
CODIV/COSIS
136
Resultados
Prosseguiram em 2009 os trabalhos de desenvolvimento do Sistema Integrado para a Dívida
Pública (SID), projeto que integrará as operações entre as três Coordenações-Gerais que
compõem a Secretária–Adjunta da Dívida Pública, consolidando sistemas de menor porte e
constituindo-se num instrumento de suma importância no processo de modernização contínua
da gestão da dívida pública.
Durante o ano as equipes da CODIV atuaram de forma bastante intensa para homologar os
submódulos referentes ao registro, controle e acompanhamento das dívidas mobiliária e
contratual, tendo sido iniciada a migração de dados dos dois sistemas legados (dívida interna e
dívida externa) para o novo sistema, o que permitirá automatizar os cálculos das principais
estatísticas da dívida púbica federal.
Também foi concluída a construção dos submódulos referentes a Análises de Dívida, Dívida
Contratual dos Ministérios e Apoio a Operações de Crédito, em fase final de homologação.
Referidos submódulos serão colocados em produção à medida em que forem sendo concluídos
o processo de migração dos dados dos sistema legados para o submódulos de dívidas mobiliária
e contratual e ofereceram importante apoio às rotinas do processo de administração da dívida,
totalizando assim 15 submódulos que representarão a conclusão da fase inicial do Projeto.
Adicionalmente foi definido o Acordo de Nível de Serviço entre a SECAD III e a COSIS,
unidade responsável por assegurar a produção do Sistema e iniciadas as tratativas com vistas à
contratação dos serviços de desenvolvimento para a 2ª. fase do Projeto SID.
PRODUTOS DO SID PAGAMENTOS VALORES PAGOS PRODUTO VALOR - R$ EQUIV. EM US$
ProdGestaoConE2.P1 117.115,47 50.699,34
ProdATConJ1 89.615,55 38.794,61
ProdGestaoConJ1 130.379,15 56.441,19
ProdGestaoConE1.P2 81.275,31 35.184,12
ProdATConE1.P2 55.864,24 24.183,65
ProdATConE2.P1 80.498,81 34.847,97
ProdGestaoconE3 304.218,02 131.696,11
ProdATconE3 209.102,94 90.520,75
ProdGestaoConE1.P3 100.465,33 43.491,48
ProdATConE1.P3 69.054,40 29.893,68
ProdGestaoEspE2.P2 3.738,30 2.186,14
ProdATEspE2.P2 2.569,50 1.502,63
ProdGestaoConF1 136.643,54 79.908,50
ProdConF1 284.903,33 166.610,13
ProdATConE2.P2 59.161,78 25.611,16
ProdGestaoConE2.P2 86.072,82 37.260,96
ProdATConF1 93.921,34 54.924,76
ProdConj1 273.044,72 118.201,18
ProdConE1.P2 170.209,56 73.683,79
ProdConE2.P1 245.267,26 106.176,30
ProdConE3 637.103,87 275.802,54
ProdConE1.P3 210.397,94 91.081,36
ProdCapBasE3 37.392,43 18.885,07
ProdCapBasE1 12.386,66 6.255,89
TOTAL DOS PAGAMENTOS FEITOS EM 2009 3.490.402,27 1.593.843,33
Posição em 31/12/2009
137
Indicadores de Desempenho
Os indicadores de desempenho da execução física deste projeto baseiam-se não nas atividades
realizadas mas nos produtos efetivamente entregues e aprovados conforme as regras do
contrato, como demonstra as tabelas a seguir.
EXECUÇÃO 2006 2007 2008 2009 TOTAL/FASE I
Serviço I (Especificação,
Construção e Implantação) 18,54% 5,17% 21,35% 29,33% 74,39%
Serviço II (Capacitação)
Básica 12,36% 6,18% 9,29% 38,80% 66,63%
Avançada 14,64% 5,63% 0,00% 0,00% 20,27%
Serviço III (Administração
Técnica) 18,54% 5,17% 21,35% 26,25% 71,31%
Serviço IV (Gestão) 18,54% 5,17% 21,35% 16,88% 61,94%
Média de Execução 16,53% 5,47% 14,67% 22,25% 58,91%
Vale ressaltar que em média foram executados 58,91% do Projeto SID e, efetivamente, houve a
conclusão de 74,39% do Sistema (Serviço I). Nota-se que por regra contratual, e para a boa
gestão tecnológica, os produtos relativos aos serviços II, III e IV só poderão ser aprovados após
o aceite dos produtos relativos ao Serviço I.
Medidas Saneadoras
O contrato para especificação, desenvolvimento e implantação do Projeto SID está sendo
finalizado com recursos de contrapartida nacional, uma vez que o empréstimo do Banco
Mundial já se encerrou.
Conforme mencionado, o Sistema encontra-se em fase final de homologação, com a migração
de dados dos sistemas legados.
Recursos Aplicados no SID
Até 31/12/2009 foram aplicados no Sistema Integrado da Dívida Pública – SID o montante de
USD$ 5.131.783,98 (fonte 148), destinados ao pagamento de produtos concluídos e aprovados
no projeto de desenvolvimento do SID. Os gastos com recursos nacionais totalizam USD$
882.362,91.
Saldo PNUD em 31.12.2009 - Gerec. da Dívida – Detalhamento
SALDO PNUD EM 31.12.2009 - Gerec. da Dívida
Fonte US$
0.148 0
1.100 1,243,516.34
Total da Disponibilidade 1,243,516.34
Considerações Finais
138
Com a finalização da FASE I, mostra-se imprescindível, para atender às necessidades de
gerenciamento da dívida pública federal, a contratação dos serviços de Manutenção Evolutiva
(serviços relacionados à especificação, a construção e a implantação de novas funcionalidades
aos submódulos do Sistema, construídos e implantados durante a Fase I do Projeto, ou a
adaptação do Sistema às novas circunstâncias de negócio não previstas ou contempladas
durante a fase de desenvolvimento), bem como projeta-se o início do desenvolvimento da
FASE II do SID, chamada ―Processos Especializados‖, cujo objetivo é criar no sistema as
funcionalidades que apoiam processos de negócio que, por sua natureza, dependem das
informações contidas no núcleo operacional do sistema. Esta Fase trata de temas diversos e
especializados, de extrema importância, como gestão financeira e orçamentária, leilões de
títulos públicos e análise de risco.
139
Tabela x – Recursos vinculados a financiamento externo e/ou cooperação técnica internacional utilizados na execução da ação
Discriminação
(código do
projeto,
descrição
finalidade e
organismo
financiador)
Custo Total Empréstimo contratado
(ingressos externos)
Contrapartida
nacional
Valor das transferências de recursos* Em caso de não se ter atingido a
conclusão total ou de etapa
Previsto Realizado Motivo** Valor no ano Valor acumulado
no projeto
Motivos que
impediram ou
inviabilizara
m
Providências
adotadas para
correção
Acordo de
Empréstimo nº
4604 BR,
financiado pelo
BIRD – Banco
Internacional
para
Reconstrução e
Desenvolvimento
.
Finalidade:
prover
assistência
técnica para
implantação ou
modernização de
mecanismos de
atuação do
Governo Federal
nas áreas fiscal e
financeira.
US$
11.778.735,00
US$
8.880.000,00
US$
6.679.075,00
US$
5.099.660,00
Comissão US$ 5.930,14 US$ 112.766,35
Juros US$ 112.708,69 US$ 617.904,56
Principal US$ 890.000,00 US$ 2.760.000,00
* Apresentar individualmente por motivo. ** Amortização, pagamento de juros, comissão de compromisso, outros.
140
Ação 2075 – Gestão de Obrigações da União.
Finalidade
Cumprir a estratégia de financiamento da dívida pública federal, expressa no Plano Anual de
Financiamento da Dívida Pública (PAF), de modo a contribuir para manter o endividamento
público nacional em trajetória sustentável, assegurando que a União seja capaz de honrar os
compromissos assumidos.
Descrição
Realização dos leilões de títulos da dívida pública mobiliária federal (DPMF), tendo como
parâmetro a previsão constante do orçamento, de forma a contribuir para assegurar a solvência do
setor público.
Detalhamento da implementação
Execução de despesas com diárias e passagens, melhoria das instalações, aquisição de material
permanente e capacitação das áreas da Secretaria do Tesouro Nacional que controlam a dívida
pública, realizam os leilões de títulos da mencionada dívida, fazem o planejamento estratégico da
citada dívida e elaboram os Relatórios Mensais da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna.
Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento despesas com serviços
administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio; estudos referentes à formulação de
políticas públicas; promoção de eventos relativos às citadas políticas; produção e edição de
publicações para divulgação de informações sobre políticas públicas e demais atividades - meio.
No caso, a política pública é a fiscal.
Dados gerais
Base Legal da Ação:Decretos nº 4.118, de 07 de fevereiro de 2002 e 5.510, de 12 de agosto de
2005
Fonte: Cadastro de Ações
(http://sidornet.planejamento.gov.br/docs/cadacao/cadacao2008/downloads/0773.PDF)
Unidade responsável pelas decisões estratégicas: CODIN/STN
Unidades executoras: CODIN/STN
Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução: CODIN/STN
Coordenador nacional da ação: Manuel Augusto Alves Silva
Responsável pela execução da ação no nível local (quando for o caso): Não se aplica
Resultados alcançados
141
Com referência à ação 2075, Gestão de Obrigações da União, a qual fornece os recursos
orçamentários para o funcionamento operacional (gastos com diárias, passagens, treinamento,
capacitação, compra de material permanente etc) das Coordenações – Gerais vinculadas à
Secretaria – Adjunta da STN que trata da dívida pública, a dotação orçamentária foi de R$
2.350.336,00, tendo sido executados 1.081.413,18, o que corresponde a uma execução de 46,01%.
Os setores abrangidos por esta ação tratam do controle, realização de leilões de títulos,
planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal.
Pode-se considerar que a atividade fim da STN mais relacionada com a execução dos recursos
orçamentários desta ação é a manutenção da dívida pública federal em trajetória sustentável, de
modo a contribuir para a manutenção da estabilidade econômica do país.
No orçamento, a meta física prevista para execução desta ação era de 189 leilões de títulos da
DPMFi e foram executados 229 leilões. O número planejado no Plano Plurianual (PPA) foi
ultrapassado em 21,16% em decorrência de operações de gerenciamento de passivo para melhoria
do perfil da DPMFi (leilões de recompra de NTN-F e de troca de LTN) realizadas em 2009. Vale
ressaltar que o número de leilões previsto Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2009 foi de
229 leilões em linha com o realizado.
Relativamente ao indicador de desempenho, está sendo estudado criar parâmetro que represente
uma boa medida de eficiência para avaliar essa ação.
Ressaltamos que o valor dispendido nesta ação se refere não só ao custeio das atividades
operacionais (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material
permanente etc) relativos à realização dos aludidos leilões, mas, também, a todas as outras
atividades fim desempenhadas no âmbito da Subsecretaria da Dívida Pública que trata da dívida
pública federal, tais como a realização do controle, do planejamento estratégico e elaboração dos
Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal, inclusive do Plano Anual de Financiamento (PAF)
da mencionada dívida.
Ação 2077 – Gestão da Dívida Pública
Dados gerais da ação
Tipo Atividade
Finalidade
Oferecer suporte para as ações relacionadas a administração da dívida pública
federal quanto ao lançamento de títulos nos mercados interno e externo,
objetivando obter conformidade legal estabelecida nas praças financeiras onde são
comercializados
Descrição
Destina-se a fazer face aos custos relacionados a administração da dívida pública,
sendo utilizada para o pagamento de despesas gerais, considerando os títulos já
existentes, bem como novas emissões. Além de emissões, contemplam-se também
as operações estruturadas, que envolvem troca e/ou recompra de títulos.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Ministério da Fazenda
Unidades executoras Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública – CODIV
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública – CODIV (170600)
Coordenador nacional da
ação Antônio de Pádua Ferreira Passos
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
CODIV
142
Resultados
No exercício de 2009 foram geridos em média 71 contratos. Os contratos são geridos
concomitantemente e decorrem de atividades relacionadas à administração da Dívida Pública
Federal, incluindo a contratação de agentes fiscais e de pagamento, no Brasil e no exterior,
empresas de rating, escritório de advocacia no exterior, centrais de custódia, agências de
informações, registro em bolsas de valores e órgãos de controle de valores mobiliários, dentre
outros.
A meta física dessa ação é constante, logo ela é não cumulativa.Esse número total é variável, pois
é atrelado a novas emissões, reaberturas e contratação de prestadores de serviço.
A execução financeira está diretamente ligada à quantidade de emissões de títulos feitas em cada
exercício financeiro, em especial as ocorridas no mercado externo, emissões estas que dependem
das necessidades de financiamento do País e, principalmente, das condições do mercado
financeiro. Referida ação, caracteriza-se como ação acessória, cuja execução depende da
ocorrência da ação principal (emissão de títulos). Assim sendo, os recursos financeiros liberados
foram suficientes, permitindo o cumprimento de 100% da estratégia definida no Plano Anual de
Financiamento – PAF-2009, sendo fundamental para a continuidade e a sustentabilidade dos
programas de administração da dívida pública brasileira.
Tabela x.1 – Metas e resultados da ação exercício
Previstas Realizadas
Física Financeira(empenhada) Física Financeira
74 3.104.640, 71 3.025.039,
143
2.3.1.3.2 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
04.123.0773.1579.0001 PTRES 025772 NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
Projeto de Fortalecimento do Gerenciamento
Fiscal e Financeiro – PROGER DT 594.511,82 594.511,82 0,00 0,00%
TOTAL DT (Despesas de Transferência) 594.511,82 594.511,82 0,00 0,00%
144
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036440100000000469071011706002821APACE
10036440100000000329021011706002821APACE
10036440100000000329022011706002821APACE
IDOC 2821
Principal 367.203,57 288.108,93 79.094,64 21,54% Havia previsão de desembolsos em volume
suficiente para cumprir a execução
orçamentária, no entanto os desembolsos
ocorreram em volume menor ao estimado
Juros 445.090,09 166.758,02 278.332,07 62,53%
Encargos 68.936,34 68.936,34 - 0,00%
TOTAL 881.230,00 523.803,29 357.426,71 40,56%
10036440100000000469071011706002710PROGER
10036440100000000329021011706002710PROGER 10036440100000000329022011706002710PROGER
IDOC 2710
Principal 2.266.163,00 1.868.110,00 398.053,00 17,57% A execução do projeto encerrou em
31/12/2008, havendo cancelamento na
ordem de USD 915.000,00. Portanto, os
juros previstos no orçamento foram maiores
que o realizado em vista do saldo devedor
ter sido menor em razão do cancelamento.
Juros 536.263,00 240.847,48 295.415,52 55,09%
Encargos 21.881,00 12.971,26 8.909,74 40,72%
TOTAL 2.824.307,00 2.121.928,74 702.378,26 24,87%
Dívida Externa da União Decorrente de
Empréstimos e Financiamentos
PT 28844090602840001 PTRES 003644
Principal 2.633.366,57 2.156.218,93 477.147,64 18,12%
Juros
981.353,09 407.605,50 573.747,59 58,46%
Encargos 90.817,34 81.907,60 8.909,74 9,81%
TOTAL 3.705.537,00 2.645.732,03 1.059.804,97 28,60%
145
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036450100000000469072011706009999ESTADOS
10036450144000000329023011706009999ESTADOS
IDOC 9999
Principal
61.600.988,00
61.353.441,20
247.546,80 0,40%
Variação não significativa
Juros
35.281.885,00
33.037.408,46
2.244.476,54 6,36%
TOTAL
96.882.873,00
94.390.849,66
2.492.023,34 2,57%
Dívida Interna Decorrente do Programa de Apoio à
Reestruturação e ao Ajuste Fiscal dos Estados e do
Incentivo à Redução da Presença do Setor Público
Estadual na Atividade Bancária
PT 28843090502520001 PTRES 003645
Principal
61.600.988,00
61.353.441,20
247.546,80 0,40%
Juros
35.281.885,00
33.037.408,46
2.244.476,54 6,36%
TOTAL
96.882.873,00
94.390.849,66
2.492.023,34 2,57%
10036470100000000469072011706002720LOYDBRA 10036470144000000329023011706002720LOYDBRA
IDOC 2720
Principal
1.670.726,00
1.670.723,54
2,46 0,00% O título teve seu resgate total em janeiro de
2009, portanto, o juro não sofreu os impactos do
indexador do título durante o ano de 2009,
inserido na elaboração da proposta orçamentária
em 2008.
Juros
68.344,00
29.006,70
39.337,30 57,56%
TOTAL
1.739.070,00
1.699.730,24
39.339,76 2,26%
Dívida Mobiliária Interna da União decorrente de
assunção, reconhecimento ou confissão de
Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedade de economia mista.
PT 28843090504310001 PTRES 003647
Principal
1.670.726,00
1.670.723,54
2,46 0,00%
Juros
68.344,00
29.006,70
39.337,30 57,56%
TOTAL
1.739.070,00
1.699.730,24
39.339,76 2,26%
146
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036480100000000469072011706002770AGRICOL
10036480144000000329023011706002770AGRICOL
IDOC 2770
Principal
390.000.000,00
390.000.000,00 100,00% Havia previsão de emissão de títulos da
Dívida Agrícola, tendo em vista previsão
de reconhecimento pela STN/COFIS, o
que não ocorreu.
Juros
410.000.000,00
410.000.000,00 100,00%
TOTAL
800.000.000,00 -
800.000.000,00 100,00%
Dívida Mobiliária Interna da União decorrente de
programas de apoio ao segmento agrícola
PT 28843090504330001 PTRES 003648
Principal
390.000.000,00 -
390.000.000,00 100,00%
Juros
410.000.000,00 -
410.000.000,00 100,00%
TOTAL
800.000.000,00 -
800.000.000,00 100,00%
147
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036490100000000469072011706002740TDA
10036490144000000329023011706002740TDA
IDOC 2740
Principal
778.981.523,00 778.404.754,41
576.768,59 0,07%
Variação não significativa.
Juros
317.596.769,00 219.710.064,07
97.886.704,93 30,82%
TOTAL
1.096.578.292,00 998.114.818,48
98.463.473,52 8,98%
2741DPMFI
2741DPMFI
IDOC 2741
Principal
386.625.651.093,38 306.245.285.188,14
80.380.365.905,24 20,79% Melhoria no perfil da dívida
(alongamento de prazo e redução de
custo) tornou desnecessária a utilização
de todo o orçamento estimado.
Juros
116.713.145.196,86 82.614.145.196,86
34.099.000.000,00 29,22%
TOTAL
503.338.796.290,24 388.859.430.385,00
114.479.365.905,24 22,74%
10036720143000000469076011706002852REDPMFI 10036490144000000329023011706002852DPMFIBC
IDOC 2852
Melhoria no perfil da dívida
(alongamento de prazo e redução de
custo) tornou desnecessária a utilização
de todo o orçamento estimado
Principal
166.639.752.885,43 99.211.412.751,56
67.428.340.133,87 40,46%
Juros
25.700.729.042,00 25.700.729.042,00 - 0,00%
TOTAL
192.340.481.927,43 124.912.141.793,56
67.428.340.133,87 35,06%
Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)
PT 28843090504550001 PTRES 003649
Principal
160.822.995.756,60 149.596.997.382,00
11.225.998.374,60 6,98%
Juros
142.731.471.007,86 108.534.584.302,93
34.196.886.704,93 23,96%
TOTAL
303.554.466.764,46 258.131.581.684,93
45.422.885.079,53 14,96%
Refinanciamento Dívida Pública Mobiliária Federal
Interna (DPMFI)
PT 28841090703650001 PTRES 003672
Principal
393.221.389.745,21 256.638.105.312,11
136.583.284.433,10 34,73%
TOTAL
393.221.389.745,21 256.638.105.312,11
136.583.284.433,10 34,73%
148
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036510100000000469072011706009999FCVS
10036510144000000329023011706009999FCVS
IDOC 9999
Principal
9.211.071.531,00 3.965.023.245,43
5.246.048.285,57 56,95%
Havia uma previsão de novas emissões
(novações de dívidas) que foram
realizadas parcialmente. Havia também
previsão de recebimento de dividendos,
devendo ocorrer despesa pelo resgate
antecipado, porém ocorreu em volume
menor.
Juros
2.047.431.753,00 501.380.158,79
1.546.051.594,21 75,51%
TOTAL
11.258.503.284,00 4.466.403.404,22
6.792.099.879,78 60,33%
Dívida Interna Decorrente de Novação de Dívidas do
Fundo de Compensações de Variações
Salariais FCVS (Lei nº 10.150 de 2000)
PT 28846090509HL0001 PTRES 003651
Principal
9.211.071.531,00 3.965.023.245,43
5.246.048.285,57 56,95%
Juros
2.047.431.753,00 501.380.158,79
1.546.051.594,21 75,51%
TOTAL
11.258.503.284,00 4.466.403.404,22
6.792.099.879,78 60,33%
10036530143000000469077011706002757EPROFIR
10036530144000000329021011706002757EPROFIR
IDOC 2757
Principal
15.865.806,00 14.282.993,47
1.582.812,53 9,98%
Variação não significativa
Juros
1.041.368,00 955.542,05
85.825,95 8,24%
TOTAL
16.907.174,00 15.238.535,52
1.668.638,48 9,87%
10036530143000000469077011706002758EPRODE
10036530144000000329021011706002758EPRODE
IDOC 2758
Principal
9.791.971,00 8.801.142,57
990.828,43 10,12%
Variação não significativa
Juros
2.104.676,00 1.930.926,79
173.749,21 8,26%
TOTAL
11.896.647,00 10.732.069,36
1.164.577,64 9,79%
Dívida Externa da União Decorrente de
Financiamentos para Operaçoes Oficiais de Crédito
PT 28844090603710001 PTRES 003653
Principal
25.657.777,00 23.084.136,04
2.573.640,96 10,03%
Juros
3.146.044,00 2.886.468,84
259.575,16 8,25%
TOTAL
28.803.821,00 25.970.604,88
2.833.216,12 9,84%
149
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036540143000000469077011706002747EXUSAID
10036540144000000329021011706002747EXUSAID
IDOC 2747
Principal
12.867.420,00 10.911.138,26
1.956.281,74 15,20%
Variação não significativa
Juros
1.142.679,00 965.660,64
177.018,36 15,49%
TOTAL
14.010.099,00 11.876.798,90
2.133.300,10 15,23%
10036540143000000469077011706002772EXNUCLE
10036540144000000329021011706002772EXNUCLE
IDOC 2772
O empréstimo foi liquidado em 2008. A
previsão orçamentária para 2009 ocorreu
indevidamente.
Principal - - 0,00%
Juros 120.000,00 120.000,00 100,00%
TOTAL 120.000,00 - 120.000,00 100,00%
Dívida Mobiliária Externa da União decorrente de
assunção, reconhecimento ou confissão de
Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedade de economia mista
PT 28844090604050001 PTRES 003654
Principal
12.867.420,00 10.911.138,26
1.956.281,74 15,20% Juros
1.262.679,00 965.660,64
297.018,36 23,52%
TOTAL
14.130.099,00 11.876.798,90
2.253.300,10 15,95%
150
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036550171000000469072011706002751BIB
10036550144000000329023011706002751BIB
IDOC 2751
Principal
74.310.168,00 71.332.662,24
2.977.505,76 4,01%
Variação não significativa
Juros
21.426.379,00 20.295.128,99
1.131.250,01 5,28%
TOTAL
95.736.547,00 91.627.791,23
4.108.755,77 4,29%
10036740143000000469076011706002754RDL6019
10036550144000000329023011706002754DL6019
10036550144000000329024011706002754DL6019
IDOC 2754
Principal
98.049,00 72.691,17
25.357,83 25,86%
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros
57.852,00 46.974,09
10.877,91 18,80%
Encargos
15.611,00 11.951,84
3.659,16 23,44%
TOTAL
171.512,00 131.617,10
39.894,90 23,26%
Dívida Externa da União Decorrente de Acordos
de Reestruturação (BIB,BEA,CPARIS,DL6019)
PT 28844090604090001 PTRES 003655
Principal - - - 0,00%
Juros
21.484.231,00 20.342.103,08
1.142.127,92 5,32%
Encargos
15.611,00 11.951,84
3.659,16 23,44%
TOTAL
21.499.842,00 20.354.054,92
1.145.787,08 5,33%
Refinanciamento de Dívida Pública Externa
da União Decorrente de Acordos de
Reestruturação (BIB,BEA,CPARIS,DL6019)
PT 28842090803670001 PTRES 003674
Principal
74.408.217,00 71.405.353,41
3.002.863,59 4,04%
TOTAL
74.408.217,00 71.405.353,41
3.002.863,59 4,04%
151
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706000031MP
10036560100000000329021011706000031MP
IDOC 0031
Principal 294.573,00 237.422,82 57.150,18 19,40%
Variação não significativa
Juros
13.084,00 10.738,98 2.345,02 17,92%
TOTAL 307.657,00 248.161,80 59.495,20 19,34%
10036560100000000469071011706000042ME
10036560100000000329021011706000042ME
IDOC 0042
Variação não significativa
Principal 5.520.554,00 4.639.884,05 880.669,95 15,95%
Juros 744.604,00 631.674,09 112.929,91 15,17%
TOTAL 6.265.158,00 5.271.558,14 993.599,86 15,86%
10036560100000000469071011706000045ME 10036560100000000329021011706000045ME
IDOC 0045
Principal 5.632.075,00 3.133.110,47 2.498.964,53 44,37% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 466.486,00 141.101,15 325.384,85 69,75%
TOTAL 6.098.561,00 3.274.211,62 2.824.349,38 46,31%
10036560100000000469071011706000048ME 10036560100000000329021011706000048ME
IDOC 0048
Principal 700.122,00 620.928,85 79.193,15 11,31% Variação não significativa
Juros
130.525,00 116.448,63 14.076,37 10,78%
TOTAL 830.647,00 737.377,48 93.269,52 11,23%
10036560100000000469071011706000062MS
10036560100000000329021011706000062MS
IDOC 0062
Principal 593.705,00 547.613,32 46.091,68 7,76%
Variação não significativa
Juros 7.422,00 6.845,16 576,84 7,77%
TOTAL 601.127,00 554.458,48 46.668,52 7,76%
152
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706000307MD
10036560100000000329022011706000307MD
IDOC 0307
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 52.950,00 37.662,85 15.287,15 28,87%
Encargos 2.714,00 1.932,19 781,81 28,81%
TOTAL 55.664,00 39.595,04 16.068,96 28,87%
10036560100000000469071011706000351MS
10036560100000000329021011706000351MS
IDOC 0351
Principal 344.024,00 305.448,92 38.575,08 11,21%
Variação não significativa
Juros
76.474,00 68.175,45 8.298,55 10,85%
TOTAL 420.498,00 373.624,37 46.873,63 11,15%
10036560100000000469071011706000755MAPA
10036560100000000329021011706000755MAPA
IDOC 0755
Principal 1.056.100,00 943.406,08 112.693,92 10,67%
Variação não significativa
Juros
102.669,00 92.427,67 10.241,33 9,98%
TOTAL 1.158.769,00 1.035.833,75 122.935,25 10,61%
10036560100000000469071011706001730MAPA
10036560100000000329021011706001730MAPA
IDOC 1730
Principal 3.094.748,00 2.661.103,15 433.644,85 14,01%
Variação não significativa
Juros 115.297,00 102.070,07 13.226,93 11,47%
TOTAL 3.210.045,00 2.763.173,22 446.871,78 13,92%
153
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706001890MD
10036560100000000329021011706001890MD
IDOC 1890
Principal 2.463.412,00 1.861.765,65 601.646,35 24,42% Variação não significativa
Juros 480.264,00 363.254,02 117.009,98 24,36%
TOTAL 2.943.676,00 2.225.019,67 718.656,33 24,41%
10036560100000000469071011706002109MCID
10036560100000000329021011706002109MCID
IDOC 2109
Variação não significativa
Principal 46.106.972,00 36.371.264,90 9.735.707,10 21,12%
Juros 13.974.642,00 12.701.733,77 1.272.908,23 9,11%
TOTAL 60.081.614,00 49.072.998,67 11.008.615,33 18,32%
10036560100000000469071011706002143MCT
10036560100000000329021011706002143MCT
IDOC 2143
Variação não significativa
Principal 17.749.907,00 13.890.283,88 3.859.623,12 21,74%
Juros 1.982.739,00 1.662.072,72 320.666,28 16,17%
TOTAL 19.732.646,00 15.552.356,60 4.180.289,40 21,18%
10036560100000000469071011706002204MRE
10036560100000000329021011706002204MRE
IDOC 2204
Principal 362.734,00 275.730,14 87.003,86 23,99%
Variação não significativa
Juros
39.069,00 31.884,74 7.184,26 18,39%
TOTAL 401.803,00 307.614,88 94.188,12 23,44%
10036560100000000469071011706002205MAPA
10036560100000000329021011706002205MAPA
IDOC 2205
Principal 14.100.686,00 12.500.156,52 1.600.529,48 11,35% Variação não significativa
Juros 2.591.719,00 2.313.367,16 278.351,84 10,74%
TOTAL 16.692.405,00 14.813.523,68 1.878.881,32 11,26%
154
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002209MCID
10036560100000000329021011706002209MCID
IDOC 2209
Principal 6.210.659,00 4.957.314,54 1.253.344,46 20,18% Variação não significativa
Juros 1.348.222,00 1.082.803,85 265.418,15 19,69%
TOTAL 7.558.881,00 6.040.118,39 1.518.762,61 20,09%
10036560143000000469077011706002213MCID
10036560100000000329021011706002213MCID
IDOC 2213
Variação não significativa
Principal 109.278.512,00 98.104.564,55 11.173.947,45 10,23%
Juros 1.698.248,00 1.452.344,48 245.903,52 14,48%
TOTAL 110.976.760,00 99.556.909,03 11.419.850,97 10,29%
10036560100000000469071011706002226MMA
10036560100000000329021011706002226MMA
IDOC 2226
Principal 2.890.973,00 2.549.248,55 341.724,45 11,82% Variação não significativa
Juros 756.943,00 670.418,76 86.524,24 11,43%
TOTAL 3.647.916,00 3.219.667,31 428.248,69 11,74%
10036560100000000469071011706002227MMA
10036560100000000329021011706002227MMA
IDOC 2227
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 1.983.238,00 1.404.617,73 578.620,27 29,18%
Juros 252.217,00 179.481,65 72.735,35 28,84%
TOTAL 2.235.455,00 1.584.099,38 651.355,62 29,14%
10036560100000000469071011706002233MAPA 10036560100000000329021011706002233MAPA
IDOC 2233
Principal 1.557.813,00 1.156.718,75 401.094,25 25,75% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 545.235,00 405.445,63 139.789,37 25,64%
TOTAL 2.103.048,00 1.562.164,38 540.883,62 25,72%
10036560100000000469071011706002236ME
10036560100000000329021011706002236ME
IDOC 2236
Principal 2.546.075,00 1.770.623,49 775.451,51 30,46% O empréstimo foi liquidado em 2008 e
por ser em cesta de moedas houve
previsão orçamentária para 2009 pela
variação da cesta o que ocorreu em
volume maior ao necessário
Juros 220.000,00 62.422,64 157.577,36 71,63%
TOTAL 2.766.075,00 1.833.046,13 933.028,87 33,73%
155
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002240MAPA
10036560100000000329021011706002240MAPA
IDOC 2240
Principal 101.785,00 85.414,72 16.370,28 16,08% Variação não significativa
Juros 12.022,00 10.185,19 1.836,81 15,28%
TOTAL 113.807,00 95.599,91 18.207,09 16,00%
10036560100000000469071011706002248MS
10036560100000000329021011706002248MS
IDOC 2248
O empréstimo foi liquidado em 2008 e
por ser em cesta de moedas houve
previsão orçamentária para 2009 pela
variação da cesta, que neste caso não
houve necessidade de execução
orçamentária em 2009.
Principal - 0,00%
Juros 250.000,00 250.000,00 100,00%
TOTAL
250.000,00 - 250.000,00 100,00%
10036560100000000469071011706002251MCID
10036560100000000329021011706002251MCID
IDOC 2251
A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Principal 57.936.593,00 21.548.266,72 36.388.326,28 62,81%
Juros 2.160.911,00 1.097.474,26 1.063.436,74 49,21%
TOTAL 4.000,00 3.889,03 110,97 2,77%
10036560100000000469071011706002252MCID
10036560100000000329021011706002252MCID
IDOC 2252
Principal 51.230.028,00 21.752.833,91 29.477.194,09 57,54% A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Juros 1.984.651,00 1.183.375,54 801.275,46 40,37%
TOTAL 18.000,00 17.810,53 189,47 1,05%
10036560143000000469077011706002253MT
10036560144000000329021011706002253MT
IDOC 2253
Variação não significativa
Principal 101.138.619,00 79.113.281,85 22.025.337,15 21,78%
Juros 30.964.190,00 26.072.263,48 4.891.926,52 15,80%
TOTAL 132.102.809,00 105.185.545,33 26.917.263,67 20,38%
156
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002258ME
10036560100000000329021011706002258ME
IDOC 2258
Principal - 0,00% O empréstimo foi liquidado em 2008 e
por ser em cesta de moedas houve
previsão orçamentária para 2009 pela
variação da cesta, que neste caso não
houve necessidade de execução
orçamentária em 2009.
Juros 150.000,00 150.000,00 100,00%
TOTAL
150.000,00 - 150.000,00 100,00%
10036560143000000469077011706002262MRE
10036560144000000329021011706002262MRE
IDOC 2262
Variação não significativa
Principal 1.863.297,00 1.602.206,49 261.090,51 14,01%
Juros 502.104,00 433.425,42 68.678,58 13,68%
TOTAL 2.365.401,00 2.035.631,91 329.769,09 13,94%
10036560143000000469077011706002266MIN 10036560144000000329021011706002266MIN
IDOC 2266
Principal 345.084,00 241.612,46 103.471,54 29,98% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 104.840,00 73.532,00 31.308,00 29,86%
TOTAL 449.924,00 315.144,46 134.779,54 29,96%
10036560143000000469077011706002273MCT
10036560144000000329021011706002273MCT
IDOC 2273
Variação não significativa
Principal 30.703.584,00 26.879.041,03 3.824.542,97 12,46%
Juros 9.600.682,00 8.412.802,77 1.187.879,23 12,37%
TOTAL 40.304.266,00 35.291.843,80 5.012.422,20 12,44%
10036560100000000469071011706002303MT
10036560100000000329021011706002303MT
IDOC 2303
A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Principal 161.441.939,00 161.420.257,90 21.681,10 0,01%
Juros 9.489.304,00 4.680.234,98 4.809.069,02 50,68%
TOTAL 170.931.243,00 166.100.492,88 4.830.750,12 2,83%
157
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002319PR 10036560100000000329021011706002319PR
IDOC 2319
Principal 4.261.109,00 3.439.367,01 821.741,99 19,28% Variação não significativa
Juros 1.922.494,00 1.551.125,87 371.368,13 19,32%
TOTAL 6.183.603,00 4.990.492,88 1.193.110,12 19,29%
10036560100000000469071011706002320MS
10036560100000000329021011706002320MS 10036560144000000329022011706002320MS
IDOC 2320
Principal 176.335.551,00 59.875.134,59 116.460.416,41 66,04% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID e
BIRD o que não ocorreu.
Juros 11.191.688,00 10.142.114,29 1.049.573,71 9,38%
Encargos 5.686.980,00 5.686.980,00 100,00%
TOTAL 193.214.219,00 70.017.248,88 123.196.970,12 63,76%
10036560100000000469071011706002323MD 10036560100000000329021011706002323MD
IDOC 2323
Principal 289.313.749,00 288.519.578,65 794.170,35 0,27%
Variação não significativa
Juros 162.966.368,00 151.612.487,46 11.353.880,54 6,97%
TOTAL 452.280.117,00 440.132.066,11 12.148.050,89 2,69%
10036560100000000469071011706002325MD 10036560100000000329021011706002325MD
IDOC 2325
Principal 22.687.982,00 19.072.268,41 3.615.713,59 15,94% Variação não significativa
Juros 2.833.578,00 2.444.377,66 389.200,34 13,74%
TOTAL 25.521.560,00 21.516.646,07 4.004.913,93 15,69%
10036560143000000469077011706002339MEC
10036560100000000329021011706002339MEC
IDOC 2339
Principal 17.579.872,00 14.384.798,07 3.195.073,93 18,17%
Variação não significativa
Juros 7.293.797,00 5.779.556,07 1.514.240,93 20,76%
TOTAL 24.873.669,00 20.164.354,14 4.709.314,86 18,93%
10036560100000000469071011706002344MS
10036560100000000329021011706002344MS
IDOC 2344
Principal 36.933.041,00 33.187.555,61 3.745.485,39 10,14% Variação não significativa
Juros 21.873.758,00 21.328.512,87 545.245,13 2,49%
TOTAL 58.806.799,00 54.516.068,48 4.290.730,52 7,30%
158
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002364MIN
10036560100000000329021011706002364MIN
IDOC 2364
Principal 203.166.008,00 37.088.537,94 166.077.470,06 81,74%
A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 13.439.984,00 11.699.533,71 1.740.450,29 12,95%
Encargos 3.120.696,00 3.120.696,00 100,00%
TOTAL 219.726.688,00 48.788.071,65 170.938.616,35 77,80%
10036560100000000469071011706002368MAPA 10036560100000000329021011706002368MAPA
IDOC 2368
Principal 63.246.101,00 13.747.880,42 49.498.220,58 78,26% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 3.958.965,00 3.300.538,84 658.426,16 16,63%
TOTAL 67.205.066,00 17.048.419,26 50.156.646,74 74,63%
10036560100000000469071011706002370MD
10036560100000000329021011706002370MD
IDOC 2370
Juros 40.000,00 40.000,00 100,00% O empréstimo foi liquidado em 2008. A
previsão orçamentária para 2009 ocorreu
indevidamente. TOTAL 40.000,00 - 40.000,00 100,00%
10036560143000000469077011706002371MD
10036560144000000329021011706002371MD
IDOC 2371
Principal 874.402,00 721.131,32 153.270,68 17,53%
Variação não significativa
Juros 53.145,00 44.585,00 8.560,00 16,11%
TOTAL 927.547,00 765.716,32 161.830,68 17,45%
10036560143000000469077011706002372MD
10036560144000000329021011706002372MD
IDOC 2372
Principal 6.027.051,00 4.708.354,05 1.318.696,95 21,88%
Variação não significativa
Juros 366.311,00 294.179,97 72.131,03 19,69%
TOTAL 6.393.362,00 5.002.534,02 1.390.827,98 21,75%
10036560100000000469071011706002375MCT
10036560100000000329021011706002375MCT 10036560144000000329022011706002375MCT
IDOC 2375
Principal 81.981.006,00 16.276.330,21 65.704.675,79 80,15%
A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 5.210.764,00 4.596.820,03 613.943,97 11,78%
Encargos 9.766,00 9.766,00 100,00%
TOTAL 87.201.536,00 20.873.150,24 66.328.385,76 76,06%
159
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002383MT
10036560100000000329021011706002383MT
IDOC 2383
A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Principal 219.805.396,00 59.482.592,29 160.322.803,71 72,94%
Juros 11.560.236,00 10.630.850,77 929.385,23 8,04%
TOTAL 231.365.632,00 70.113.443,06 161.252.188,94 69,70%
10036560100000000469071011706002386MT 10036560100000000329021011706002386MT
IDOC 2386
Variação não significativa
Principal 48.041.739,00 42.553.405,76 5.488.333,24 11,42%
Juros 21.675.866,00 18.096.585,17 3.579.280,83 16,51%
TOTAL 69.717.605,00 60.649.990,93 9.067.614,07 13,01%
10036560100000000469071011706002391MT
10036560100000000329021011706002391MT
IDOC 2391
Principal 42.198.730,00 38.820.208,60 3.378.521,40 8,01%
Variação não significativa
Juros
20.773.300,00 17.763.756,18 3.009.543,82 14,49%
TOTAL 62.972.030,00 56.583.964,78 6.388.065,22 10,14%
10036560100000000469071011706002401MD
10036560100000000329021011706002401MD
IDOC 2401
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 2.920.560,00 2.284.891,15 635.668,85 21,77%
Juros 89.939,00 29.423,45 60.515,55 67,29%
TOTAL 3.010.499,00 2.314.314,60 696.184,40 23,13%
10036560100000000469071011706002422MCID 10036560100000000329021011706002422MCID
IDOC 2422
O empréstimo foi liquidado em 2008 e
por ser em cesta de moedas houve
previsão orçamentária para 2009 pela
variação da cesta, que neste caso não
houve necessidade de execução
orçamentária em 2009.
Principal - 0,00%
Juros 100.000,00 100.000,00 100,00%
TOTAL 100.000,00 - 100.000,00 100,00%
160
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002429MF
10036560100000000329021011706002429MF
IDOC 2429
Principal 85.815.062,00 82.192.056,38 3.623.005,62 4,22%
Variação não significativa
Juros
37.676.655,00 31.846.674,19 5.829.980,81 15,47%
TOTAL 123.491.717,00 114.038.730,57 9.452.986,43 7,65%
10036560100000000469071011706002446MDA
10036560100000000329021011706002446MDA
IDOC 2446
Principal 71.560.502,00 15.217.855,49 56.342.646,51 78,73% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 4.524.004,00 3.648.813,50 875.190,50 19,35%
TOTAL 76.084.506,00 18.866.668,99 57.217.837,01 75,20%
10036560100000000469071011706002450MCID
10036560100000000329021011706002450MCID
IDOC 2450
Principal 131.346.496,00 129.781.586,55 1.564.909,45 1,19% A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Juros 7.813.963,00 4.169.429,67 3.644.533,33 46,64%
TOTAL 139.160.459,00 133.951.016,22 5.209.442,78 3,74%
10036560143000000469077011706002464MMA
10036560144000000329021011706002464MMA
IDOC 2464
Principal 1.633.064,00 1.348.541,88 284.522,12 17,42% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 701.375,00 407.001,03 294.373,97 41,97%
TOTAL 2.334.439,00 1.755.542,91 578.896,09 24,80%
10036560100000000469071011706002468MT
10036560100000000329021011706002468MT
IDOC 2468
Principal 27.939.409,00 25.179.900,89 2.759.508,11 9,88%
Variação não significativa
Juros 4.601.453,00 4.132.177,47 469.275,53 10,20%
TOTAL 32.540.862,00 29.312.078,36 3.228.783,64 9,92%
10036560100000000469071011706002469MS 10036560100000000329021011706002469MS
IDOC 2469
Principal 77.644.483,00 12.169.881,16 65.474.601,84 84,33% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 5.218.067,00 4.282.927,99 935.139,01 17,92%
TOTAL 82.862.550,00 16.452.809,15 66.409.740,85 80,14%
161
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002528MDA
10036560100000000329021011706002528MDA
IDOC 2528
Principal 4.665.116,00 958.369,69 3.706.746,31 79,46% A variação deve-se a utilização da base
de dado sem o registro de cancelamento
parcial do empréstimo quando da
elaboração da proposta orçamentária em
2008.
Juros 3.147.706,00 642.363,39 2.505.342,61 79,59%
TOTAL 7.812.822,00 1.600.733,08 6.212.088,92 79,51%
10036560100000000469071011706002530MS
10036560100000000329021011706002530MS
10036560144000000329022011706002530MS
IDOC 2530
Principal 244.275.655,00 41.094.628,93 203.181.026,07 83,18% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 16.486.978,00 14.480.509,61 2.006.468,39 12,17%
Encargos 4.548.338,00 4.548.338,00 100,00%
TOTAL 265.310.971,00 55.575.138,54 209.735.832,46 79,05%
10036560100000000469071011706002532MCT
10036560100000000329021011706002532MCT
IDOC 2532
Principal 9.330.186,00 8.394.938,35 935.247,65 10,02% Variação não significativa
Juros 503.436,00 428.815,73 74.620,27 14,82%
TOTAL 9.833.622,00 8.823.754,08 1.009.867,92 10,27%
10036560143000000469077011706002533MMA
10036560144000000329021011706002533MMA
IDOC 2533
Principal 315.077,00 294.993,81 20.083,19 6,37% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 271.761,00 140.266,17 131.494,83 48,39%
TOTAL
586.838,00 435.259,98 151.578,02 25,83%
10036560100000000469071011706002535ME
10036560100000000329021011706002535ME
IDOC 2535
Principal 39.309.026,00 37.784.945,84 1.524.080,16 3,88% Variação não significativa
Este empréstimo teve pagamento
antecipado (Prepayment) de contratos
junto ao BID e BIRD.
Juros 3.457.786,00 2.670.416,57 787.369,43 22,77%
Encargos 1.744.700,00 1.744.637,24 62,76 0,00%
TOTAL 44.511.512,00 42.199.999,65 2.311.512,35 5,19%
10036560143000000469077011706002541MPOG 10036560144000000329021011706002541MPOG
IDOC 2541
Principal 2.846.658,00 2.172.203,13 674.454,87 23,69% Variação não significativa
Juros 1.269.763,00 1.015.236,45 254.526,55 20,05%
TOTAL 4.116.421,00 3.187.439,58 928.981,42 22,57%
162
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002558MMA
10036560100000000329021011706002558MMA
IDOC 2558
Principal 400.874,00 275.213,11 125.660,89 31,35% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 232.667,00 173.078,38 59.588,62 25,61%
TOTAL 633.541,00 448.291,49 185.249,51 29,24%
10036560100000000469071011706002561MMA
10036560100000000329021011706002561MMA
IDOC 2561
Principal 8.459.604,00 7.092.119,02 1.367.484,98 16,16% A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Juros 430.050,00 172.047,79 258.002,21 59,99%
TOTAL 8.889.654,00 7.264.166,81 1.625.487,19 18,29%
10036560100000000469071011706002571MMA
10036560100000000329021011706002571MMA
IDOC 2571
Principal 14.085.120,00 1.786.297,94 12.298.822,06 87,32% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID e
BIRD o que não ocorreu.
Juros 817.113,00 760.035,63 57.077,37 6,99%
TOTAL 14.902.233,00 2.546.333,57 12.355.899,43 82,91%
10036560100000000469071011706002585ME
10036560100000000329021011706002585ME
IDOC 2585
Principal 5.664.275,00 4.954.461,55 709.813,45 12,53% Variação não significativa
Juros 456.916,00 370.504,40 86.411,60 18,91%
TOTAL 6.121.191,00 5.324.965,95 796.225,05 13,01%
10036560100000000469071011706002586ME
10036560100000000329021011706002586ME
IDOC 2586
Principal 14.187.687,00 12.979.414,75 1.208.272,25 8,52%
Variação não significativa
Juros 10.351.405,00 9.198.093,62 1.153.311,38 11,14%
TOTAL 24.539.092,00 22.177.508,37 2.361.583,63 9,62%
10036560100000000469071011706002589MPS
10036560100000000329021011706002589MPS
IDOC 2589
Principal 5.600.112,00 4.097.559,84 1.502.552,16 26,83% A variação deve-se à realização de
pagamento antecipado (Prepayment) de
contratos junto ao BID e BIRD e o
orçamento contemplou uma margem de
segurança.
Juros 260.865,00 129.889,74 130.975,26 50,21%
TOTAL 5.860.977,00 4.227.449,58 1.633.527,42 27,87%
163
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002597ME
10036560100000000329021011706002597ME
IDOC 2597
A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Principal 340.700.234,00 51.094.496,64 289.605.737,36 85,00%
Juros 24.104.327,00 21.819.212,82 2.285.114,18 9,48%
TOTAL 364.804.561,00 72.913.709,46 291.890.851,54 80,01%
10036560100000000469071011706002608ME 10036560100000000329021011706002608ME
IDOC 2608
Principal 26.570.151,00 24.227.678,92 2.342.472,08 8,82%
Variação não significativa
Juros
2.354.581,00 2.133.885,61 220.695,39 9,37%
TOTAL 28.924.732,00 26.361.564,53 2.563.167,47 8,86%
10036560100000000469071011706002611ME
10036560100000000329021011706002611ME
IDOC 2611
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 1.188.976,00 737.412,01 451.563,99 37,98%
Juros 149.408,00 93.021,87 56.386,13 37,74%
TOTAL 1.338.384,00 830.433,88 507.950,12 37,95%
10036560100000000469071011706002613ME
10036560100000000329021011706002613ME
IDOC 2613
Principal - 0,00% O empréstimo foi liquidado em 2008. A
previsão orçamentária para 2009 ocorreu
indevidamente.
Juros 30.000,00 30.000,00 100,00%
TOTAL 30.000,00 - 30.000,00 100,00%
10036560100000000469071011706002632ME
10036560100000000329021011706002632ME
IDOC 2632
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 5.529.430,00 3.946.936,92 1.582.493,08 28,62%
Juros 884.956,00 491.074,37 393.881,63 44,51%
TOTAL 6.414.386,00 4.438.011,29 1.976.374,71 30,81%
164
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002633ME
10036560100000000329021011706002633ME
IDOC 2633
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 2.338.294,00 1.643.093,92 695.200,08 29,73%
Juros 264.631,00 112.786,72 151.844,28 57,38%
TOTAL 2.602.925,00 1.755.880,64 847.044,36 32,54%
10036560100000000469071011706002634ME
10036560100000000329021011706002634ME
IDOC 2634
Principal 12.014.369,00 8.888.081,39 3.126.287,61 26,02% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 1.929.878,00 1.186.826,56 743.051,44 38,50%
TOTAL 13.944.247,00 10.074.907,95 3.869.339,05 27,75%
10036560100000000469071011706002641ME
10036560100000000329021011706002641ME
IDOC 2641
Principal - 0,00%
O empréstimo foi liquidado em 2008. A
previsão orçamentária para 2009 ocorreu
indevidamente.
Juros 50.000,00 50.000,00 100,00%
TOTAL 50.000,00 - 50.000,00 100,00%
10036560100000000469071011706002643ME
10036560100000000329021011706002643ME
IDOC 2643
Principal 2.219.795,00 1.597.754,60 622.040,40 28,02%
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 487.727,00 290.886,83 196.840,17 40,36%
TOTAL 2.707.522,00 1.888.641,43 818.880,57 30,24%
10036560100000000469071011706002651MPS 10036560100000000329021011706002651MPS
IDOC 2651
Principal 10.433.772,00 1.240.124,13 9.193.647,87 88,11% A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID
e BIRD o que não ocorreu.
Juros 647.943,00 565.080,90 82.862,10 12,79%
TOTAL 11.081.715,00 1.805.205,03 9.276.509,97 83,71%
165
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560100000000469071011706002672MJ
10036560144000000329021011706002672MJ
10036560144000000329022011706002672MJ
IDOC 2672
Principal 1.206.535,00 959.977,67 246.557,33 20,44% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 71.229,00 28.709,86 42.519,14 59,69%
Encargos 1.203,00 1.203,00 100,00%
TOTAL 1.278.967,00 988.687,53 290.279,47 22,70%
10036560100000000469071011706002673MJ
10036560144000000329021011706002673MJ
10036560144000000329022011706002673MJ
IDOC 2673
Principal 1.513.595,00 1.074.268,93 439.326,07 29,03% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 104.766,00 32.314,61 72.451,39 69,16%
Encargos 1.866,00 1.866,00 100,00%
TOTAL 1.620.227,00 1.106.583,54 513.643,46 31,70%
10036560100000000469071011706002678MS
10036560100000000329021011706002678MS
IDOC 2678
Principal 18.416.305,00 16.709.080,28 1.707.224,72 9,27% Variação não significativa
Juros 2.175.103,00 1.982.980,39 192.122,61 8,83%
TOTAL 20.591.408,00 18.692.060,67 1.899.347,33 9,22%
10036560143000000469077011706002713MD 10036560144000000329021011706002713MD
IDOC 2713
Principal 26.332.177,00 20.088.738,98 6.243.438,02 23,71% Variação não significativa
Juros 5.117.300,00 3.930.123,83 1.187.176,17 23,20%
TOTAL 31.449.477,00 24.018.862,81 7.430.614,19 23,63%
10036560143000000469077011706002767MD
10036560144000000329021011706002767MD
10036560144000000329022011706002767MD
IDOC 2767
Principal 27.916.256,00 23.596.017,50 4.320.238,50 15,48% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 2.854.687,00 1.402.551,25 1.452.135,75 50,87%
Encargos 358.589,00 358.589,00 100,00%
TOTAL 31.129.532,00 24.998.568,75 6.130.963,25 19,70%
10036560100000000469071011706002771MS 10036560100000000329021011706002771MS
IDOC 2771
Principal 16.599.955,00 14.762.946,25 1.837.008,75 11,07% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 5.736.854,00 3.341.491,75 2.395.362,25 41,75%
TOTAL 22.336.809,00 18.104.438,00 4.232.371,00 18,95%
166
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560143000000469077011706002778MEC 10036560100000000329021011706002778MEC
IDOC 2778
Principal 39.982.189,00 34.940.673,22 5.041.515,78 12,61% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 11.999.124,00 3.163.242,20 8.835.881,80 73,64%
TOTAL 51.981.313,00 38.103.915,42 13.877.397,58 26,70%
10036560143000000469077011706002783MEC 10036560100000000329021011706002783MEC
IDOC 2783
Principal 409.674,00 255.965,85 153.708,15 37,52% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 202.508,00 184.948,01 17.559,99 8,67%
TOTAL 612.182,00 440.913,86 171.268,14 27,98%
10036560143000000469077011706002797MS
10036560100000000329021011706002797MS 10036560100000000329022011706002797MS
IDOC 2797
Principal 10.725.000,00 8.664.870,08 2.060.129,92 19,21% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 4.794.708,00 1.243.472,00 3.551.236,00 74,07%
Encargos 2.635,00 2.635,00 100,00%
TOTAL 15.522.343,00 9.908.342,08 5.614.000,92 36,17%
10036560100000000469071011706002814MD
10036560100000000329021011706002814MD
IDOC 2814
Principal 3.739.865,00 3.093.547,14 646.317,86 17,28% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 339.682,00 237.154,07 102.527,93 30,18%
TOTAL 4.079.547,00 3.330.701,21 748.845,79 18,36%
10036560100000000469071011706002815MD 10036560100000000329021011706002815MD
IDOC 2815
Principal 275.693,00 228.379,72 47.313,28 17,16% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 28.757,00 17.450,10 11.306,90 39,32%
TOTAL 304.450,00 245.829,82 58.620,18 19,25%
10036560143000000469077011706002860MS
10036560100000000329021011706002860MS
IDOC 2860
Principal 672.840,00 549.664,88 123.175,12 18,31% Orçamento transferido dos Órgãos de
origem para a STN, tendo em vista o
contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.
Orçamento transferido a maior com
margem de segurança
Juros 127.828,00 32.314,68 95.513,32 74,72%
TOTAL 800.668,00 581.979,56 218.688,44 27,31%
167
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560143000000469077011706000262DNER
10036560144000000329021011706000262DNER
IDOC 0262
Variação não significativa
Principal 42.904,00 37.960,40 4.943,60 11,52%
Juros 1.899,00 1.708,76 190,24 10,02%
TOTAL 44.803,00 39.669,16 5.133,84 11,46%
10036560143000000469077011706002232DNER 10036560144000000329021011706002232DNER
IDOC 2232
A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Principal 64.361.692,00 54.128.239,27 10.233.452,73 15,90%
Juros 19.125.591,00 12.247.776,85 6.877.814,15 35,96%
TOTAL 83.487.283,00 66.376.016,12 17.111.266,88 20,50%
10036560143000000469077011706002392DNER
10036560144000000329021011706002392DNER
IDOC 2392
Principal 81.573.895,00 67.013.111,95 14.560.783,05 17,85%
Variação não significativa
Juros 14.326.589,00 11.730.166,36 2.596.422,64 18,12%
TOTAL 95.900.484,00 78.743.278,31 17.157.205,69 17,89%
10036560143000000469077011706002755A.BR/FR 10036560144000000329021011706002755A.BR/FR
IDOC 2755
Principal 16.181.570,00 11.337.590,15 4.843.979,85 29,94% A média das cotações US$/R$ utilizada
quando da elaboração da proposta
orçamentária em 2008 foi superior às
cotações em 2009, quando da execução
orçamentária.
Juros 1.757.148,00 1.233.622,60 523.525,40 29,79%
TOTAL 17.938.718,00 12.571.212,75 5.367.505,25 29,92%
10036560389000000469071011706002756PAFIB
10036560144000000329021011706002756PAFIB
IDOC 2756
A variação de principal refere-se à
previsão de pagamento antecipado
(Prepayment) de contratos junto ao BID e
BIRD o que ocorreu em volume menor
ao estimado.
Principal 4.319.724.590,00 2.084.603.696,68 2.235.120.893,32 51,74%
Juros 454.380.739,00 400.970.033,70 53.410.705,30 11,75%
Encargos - 0,00%
TOTAL 1.062.573.229,00 742.689.077,82 319.884.151,18 30,10%
168
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036560143000000469077011706002840SWAPBF1
10036560144000000329021011706002840SWAPBF1 10036560144000000329022011706002840SWAPBF1
IDOC 2840
Principal 55.045.660,00 49.241.407,62 5.804.252,38 10,54% Variação não significativa.
A previsão orçamentária relativo aos
encargos foi super estimada
equivocadamente.
Juros 39.003.427,00 28.370.023,50 10.633.403,50 27,26%
Encargos 53.064.025,00 57.378,40 53.006.646,60 99,89%
TOTAL 147.113.112,00 77.668.809,52 69.444.302,48 47,20%
10036560143000000469077011706002849SWAPBF2 10036560144000000329021011706002849SWAPBF2
10036560144000000329022011706002849SWAPBF2
IDOC 2849
Principal 57.725.853,00 48.921.289,08 8.804.563,92 15,25%
Variação não significativa
Juros
126.715.639,00 112.321.218,73 14.394.420,27 11,36%
Encargos 80.000,00 42.025,27 37.974,73 47,47%
TOTAL 184.521.492,00 161.284.533,08 23.236.958,92 12,59%
100365601000000003290211706002904DPLCPT2
100365601440000003290221706002904DPLCPT2
IDOC 2904
Juros 15.980.963,00 14.032.030,18 1.948.932,82 12,20%
Variação não significativa
Encargos - 0,00%
TOTAL 15.980.963,00 14.032.030,18 1.948.932,82 12,20%
10036560144000000329021 1706002905PCOCEX
10036560144000000329022 1706002905PCOCEX
IDOC 2905
Juros 38.878.431,00 38.878.431,00 100,00% Empréstimo de SWAP (saúde da família)
previsto para ser assinado em 2009, o
que não ocorreu. Encargos 31.532.805,00 31.532.805,00 100,00%
TOTAL 70.411.236,00 - 70.411.236,00 100,00%
10036560144000000329021 1706002913PDGAS1
10036560144000000329022 1706002913PDGAS1
IDOC 2913
Juros 11.000.000,00 11.000.000,00 100,00% Empréstimo para desenvolvimento da
gestão ambiental sustentável previsto
para ser assinado em 2009, o que não
ocorreu.
Encargos 1.500.000,00 1.500.000,00 100,00%
TOTAL 12.500.000,00 - 12.500.000,00 100,00%
Dívida Externa da União Decorrente de Empréstimos e Financiamentos
(PAFIB e A.BR/FR)
PT 28844090604190001 PTRES 003656
Principal 7.731.192.733,00 4.056.131.790,86 3.675.060.942,14 47,54%
Juros 1.249.963.142,00 1.025.236.842,04 224.726.299,96 17,98%
Encargos 101.676.317,00 1.867.672,66 99.808.644,34 98,16%
TOTAL 9.082.832.192,00 5.083.236.305,56 3.999.595.886,44 44,03%
169
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
2855DPMFE
2855DPMFE 2855DPMFE
IDOC 2855
Principal 12.217.784.214,00 5.964.993.356,48 6.252.790.857,52 51,18%
O orçamento
contemplava valores
para permitir operações
de recompras de títulos,
o que ocorreu, porém,
em valores menores que
os estimados.
Juros 11.025.818.764,00 8.981.981.980,99 2.043.836.783,01 18,54%
Encargos 49.334.220,00 46.846.653,13 2.487.566,87 5,04%
TOTAL
23.292.937.198,00 14.993.821.990,60 8.299.115.207,40 35,63%
Dívida Pública Mobiliária Federal Externa
(DPMFE)
PT 28844090604250001 PTRES 003657
Principal 1.083.991.821,00 1.083.991.821,00 - 0,00%
Juros 11.025.818.764,00 8.981.981.980,99 2.043.836.783,01 18,54%
Encargos 49.334.220,00 46.846.653,13 2.487.566,87 5,04%
TOTAL 12.159.144.805,00 10.112.820.455,12 2.046.324.349,88 16,83%
Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária
Federal Externa (DPMFE)
PT 28842090802430001 PTRES 003673
Principal 11.133.792.393,00 4.881.001.535,48 6.252.790.857,52 56,16%
TOTAL
11.133.792.393,00 4.881.001.535,48 6.252.790.857,52 56,16%
170
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
10036610144000000469071011706002906BACEN-P
10036610144000000329021011706002906BACEN-P
IDOC 2906
Principal 1.000.000.000,00 938.458.297,19 61.541.702,81 6,15%
Variação não significativa
Juros 50.000.000,00 42.171.455,79 7.828.544,21 15,66%
TOTAL 1.050.000.000,00 980.629.752,98 69.370.247,02 6,61%
10036610144000000469071011706002907BACEN-F 10036610144000000329021011706002907BACEN-F
IDOC 2907
Principal 93.810.000.000,00 93.787.315.766,70 22.684.233,30 0,02%
Variação não significativa
Juros 4.490.469.610,00 3.355.175.509,78 1.135.294.100,22 25,28%
TOTAL 98.300.469.610,00 97.142.491.276,48 1.157.978.333,52 1,18%
Cobertura do Resultado Negativo Apurado
no Balanço do BACEN
PT 28846090906690001 PTRES 003661
Principal 94.810.000.000,00 94.725.774.063,89 84.225.936,11 0,09%
Juros 4.540.469.610,00 3.397.346.965,57 1.143.122.644,43 25,18%
TOTAL 99.350.469.610,00 98.123.121.029,46 1.227.348.580,54 1,24%
10086290143000000469077011706002734INDIVRO
10086290144000000329021011706002734INDIVRO
10086290144000000329022011706002734INDIVRO
IDOC 2734
Principal 320.330,00 209.218,79 111.111,21 34,69%
Variação não significativa
Juros 796,00 697,59 98,41 12,36%
Encargos 24,00 19,74 4,26 17,75%
TOTAL 321.150,00 209.936,12 111.213,88 34,63%
Dívida Interna Decorrente da Criação de Estados
PT 28843090504510001 PTRES 008629
Principal 320.330,00 209.218,79 111.111,21 34,69%
Juros 796,00 697,59 98,41 12,36%
Encargos 24,00 19,74 4,26 17,75%
TOTAL 321.150,00 209.936,12 111.213,88 34,63%
171
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b)
% JUSTIFICATIVA
10036500100000000469071011706009999INAVAL
10036500144000000329021011706009999INAVAL
IDOC 9999
Principal 377.906.388,00 377.906.388,00 100,00%
Dotações estimadas para permitir,
quando necessário, o imediato
pagamento de compromissos Internos
garantidos pela União, de forma a evitar
os prejuízos que uma eventual
inadimplência viria acarretar. A atuação
pontual da STN junto aos diversos
devedores do setor público possibilitou o
pagamento das obrigações sem
necessidade de utilização de tais
dotações.
Juros 236.500.668,00 236.500.668,00 100,00%
Encargos 21.224.412,00 21.224.412,00 100,00%
TOTAL 635.631.468,00 - 635.631.468,00 100,00%
10036500373000000469071 1706002894PRONAF 10036500144000000329021 1706002894PRONAF
10036500144000000329022 1706002894PRONAF
IDOC 2894
Principal 120.000.000,00 120.000.000,00 100,00%
Juros 30.000.000,00 30.000.000,00 100,00%
Encargos 10.000.000,00 10.000.000,00 100,00%
TOTAL 160.000.000,00 - 160.000.000,00 100,00%
Honra de Compromisso Interno Decorrente
de Aval Concedido pela União
PT 28843090508110001 PTRES 003650
Principal 497.906.388,00 - 497.906.388,00 100,00%
Juros 266.500.668,00 - 266.500.668,00 100,00%
Encargos 31.224.412,00 - 31.224.412,00 100,00%
TOTAL 795.631.468,00 - 795.631.468,00 100,00%
10036520143000000469077011706009999AVISOMF
10036520144000000329021011706009999AVISOMF
10036520144000000329022011706009999AVISOMF
IDOC 9999
Principal 334.856.705,00 334.856.705,00 100,00%
Dotações estimadas para permitir,
quando necessário, o imediato
pagamento de compromissos Externos
garantidos pela União, de forma a evitar
os prejuízos que uma eventual
inadimplência viria acarretar. A atuação
pontual da STN junto aos diversos
devedores do setor público possibilitou o
pagamento das obrigações sem
necessidade de utilização de tais
dotações.
Juros 228.617.030,00 228.617.030,00 100,00%
Encargos - 0,00%
TOTAL 563.473.735,00 - 563.473.735,00 100,00%
Honra de Compromisso Externo Decorrente
de Aval Concedido pela União (Decretos-Leis nº
1.982/82 e 2.169/84) (AVISO MF)
PT 28844090602620001 PTRES 003652
Principal 334.856.705,00 - 334.856.705,00 100,00%
Juros 228.617.030,00 - 228.617.030,00 100,00%
Encargos - - - 0,00%
TOTAL
563.473.735,00 - 563.473.735,00 100,00%
172
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
9999PROES01
IDOC 9999
C.E 3.447.464.769,00 3.447.464.769,00 100,00% Não houve execução tendo em vista a
não cumprimento das condições de
efetividade dos contratos assinados. TOTAL 3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%
Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal
dos Estados
PT 28846090203430001 PTRES 003670
C.E 3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%
TOTAL
3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%
1003717014400000033904502170700EQPROEX
IDOC
EQ 461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%
Variação não significativa. TOTAL
461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%
Financiamento à Equalização de juros para promoção das
exportações
PT 23846041202670001 PTRES 003717
EQ
461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%
TOTAL 461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
IDOC
DA 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%
Variação não significativa
TOTAL 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%
Gestão da Dívida Pública
PT 04123077320770001 PTRES 003728
DA 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%
TOTAL 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%
173
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
TOTAL
PRINCIPAL (Mobiliária Externa)
12.292.192.431,00 6.036.398.709,89
6.255.793.721,11 50,89%
MOBILIÁRIA EXTERNA
JUROS (Mobiliária Externa)
11.047.302.995,00 9.002.324.084,07
2.044.978.910,93 18,51%
ENCARGOS (Mobiliária Externa)
49.349.831,00 46.858.604,97
2.491.226,03 5,05%
TOTAL (MOBILIÁRIA EXTERNA)
23.388.845.257,00 15.085.581.398,93
8.303.263.858,07 35,50%
PRINCIPAL (Contratual Externa)
8.107.208.001,57 4.092.283.284,09
4.014.924.717,48 49,52%
CONTRATUAL EXTERNA
JUROS (Contratual Externa)
1.483.970.248,09 1.029.496.577,02
454.473.671,07 30,63%
ENCARGOS (Contratual Externa)
101.767.134,34 1.949.580,26
99.817.554,08 98,08%
TOTAL (CONTRATUAL EXTERNA)
9.692.945.384,00 5.123.729.441,37
4.569.215.942,63 47,14%
TOTAL PRINCIPAL (Externa)
20.399.400.432,57 10.128.681.993,98
10.270.718.438,59 50,35%
DÍVIDA EXTERNA
TOTAL JUROS (Externa)
12.531.273.243,09 10.031.820.661,09
2.499.452.582,00 19,95%
TOTAL ENCARGOS (Externa)
151.116.965,34 48.808.185,23
102.308.780,11 67,70%
TOTAL DA DÍVIDA EXTERNA
33.081.790.641,00 20.209.310.840,30
12.872.479.800,70 38,91%
174
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
TOTAL
PRINCIPAL(Mobiliária Interna)
563.708.728.746,81 410.263.150.104,28
153.445.578.642,53 27,22%
MOBILIÁRIA INTERNA
JUROS(Mobiliária Interna)
145.224.252.989,86 109.069.030.876,88
36.155.222.112,98 24,90%
ENCARGOS(Mobiliária Interna) - - -
TOTAL(MOBILIÁRIA INTERNA)
708.932.981.736,67 519.332.180.981,16
189.600.800.755,51 26,74%
PRINCIPAL(Contratual Interna)
95.308.226.718,00 94.725.983.282,68
582.243.435,32 0,61%
CONTRATUAL INTERNA
JUROS(Contratual Interna)
4.806.971.074,00 3.397.347.663,16
1.409.623.410,84 29,32%
ENCARGOS(Contratual Interna)
31.224.436,00 19,74
31.224.416,26 100,00%
TOTAL(CONTRATUAL INTERNA)
100.146.422.228,00 98.123.330.965,58
2.023.091.262,42 2,02%
TOTAL PRINCIPAL (Interna)
659.016.955.464,81 504.989.133.386,96
154.027.822.077,85 23,37%
DÍVIDA INTERNA
TOTAL JUROS (Interna)
150.031.224.063,86 112.466.378.540,04
37.564.845.523,82 25,04%
TOTAL ENCARGOS (Interna)
31.224.436,00 19,74
31.224.416,26 100,00%
TOTAL DA DÍVIDA INTERNA
809.079.403.964,67 617.455.511.946,74
191.623.892.017,93 23,68%
175
TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009
Programa de Trabalho/IDOC
NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
TOTAL
TOTAL PRINCIPAL (Externa + Interna)
679.416.355.897,38 515.117.815.380,94
164.298.540.516,44 24,18%
DÍVIDA EXTERNA e INTERNA
TOTAL JUROS (Externa + Interna)
162.562.497.306,95 122.498.199.201,13
40.064.298.105,82 24,65%
TOTAL ENCARGOS (Externa + Interna)
182.341.401,34 48.808.204,97
133.533.196,37 73,23%
TOTAL DÍVIDA EXTERNA e INTERNA
842.161.194.605,67 637.664.822.787,04
204.496.371.818,63 24,28%
OUTRAS DESPESAS
OUTRAS DESPESAS
CE - Concessão de Empréstimo
3.447.464.769,00 -
3.447.464.769,00 100,00%
EQ - Equalização
461.571.999,73 317.320.720,74
144.251.278,99 31,25%
DA - Despesa Administrativa
3.355.153,46 2.735.302,54
619.850,92 18,47%
TOTAL DE OUTRAS DESPESAS
3.912.391.922,19 320.056.023,28
3.592.335.898,91 91,82%
TOTAL GERAL TOTAL GERAL
846.073.586.527,86 637.984.878.810,32
208.088.707.717,54 24,59%
TABELA II
Restos a Pagar inscrito em 2009 666.219.504,60
TABELA III
Restos a Pagar Pagos em 2009 49.370.207,68
176
TABELA II - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009 (Restos a Pagar Inscrito)
Programa de Trabalho/IDOC NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)
PT 28843090504550001 PTRES 003649
IDOC 2741
Principal 79.349.908,40 0,00 79.349.908,40 100,00%
Juros 78.276.813,14 0,00 78.276.813,14 100,00%
TOTAL 157.626.721,54 0,00 157.626.721,54 100,00%
Refinanciamento Dívida Pública Mobiliária Federal
Interna (DPMFI)
PT 28841090703650001 PTRES 003672
IDOC 2741 e 2852
Principal 19.683.782,79 0,00 19.683.782,79 100,00%
TOTAL 19.683.782,79 0,00 19.683.782,79 100,00%
Financiamento à Equalização de juros para promoção das
exportações
PT 23846041202670001 PTRES 003717
IDOC (EQPROEX)
EQ
488.909.000,27 0,00 488.909.000,27 100,00%
TOTAL de Restos a Pagar inscrito em 2009 666.219.504,60 0,00 666.219.504,60
177
TABELA III - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009 (Restos a Pagar Pagos)
Programa de Trabalho/IDOC NAT.
Provisionado
Inscrito
(a)
Executado 2009
(b)
Saldo
Orçamentário
(a-b) %
JUSTIFICATIVA
Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)
PT 28843090504550001 PTRES 003649
IDOC 2740 (TDA)
Principal 11.284,00 0,00 11.284,00 100,00%
Juros 9.545,03 0,00 9.545,03 100,00%
TOTAL 20.829,03 0,00 20.829,03 100,00%
Dívida Mobiliária Externa da União decorrente de
assunção, reconhecimento ou confissão de
Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedade de economia mista
PT 28844090604050001 PTRES 003654
IDOC 2772 (EXNUCLE)
Principal 683.378,41 0,00 683.378,41 100,00%
Juros
1.093.600,63 975.099,94
118.500,69 10,84%
TOTAL
1.776.979,04 975.099,94 801.879,10 45,13% Financiamento à Equalização de juros para promoção das
exportações
PT 23846041202670001 PTRES 003717
IDOC (EQPROEX)
EQ
48.395.107,74 48.395.107,74 0,00 0,00%
Total de Restos a Pagar inscrito em 2008 50.192.915,81 49.370.207,68 822.708,13
178
2.3.1.4 - Subsecretaria de Relações Financeiras Intergovernamentais
2.3.1.4.1 – Haveres Financeiros
Programa 0909 – Operações Especiais: Outros Encargos Sociais
Dados gerais
Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.
Objetivo geral Ações Orçamentárias
Gerente do programa (1)
Gerente executivo (1)
Indicadores ou parâmetros utilizados Índice de execução orçamentária, Índice de inscrição de restos a pagar,
Índice de restos a pagar inscritos e não pagos (2)
Público-alvo (beneficiários) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (2)
(1) não consta no SIGPLAN
(2) no âmbito da STN/COAFI
Ação 0705 – Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de
Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais – Carteira de Saneamento.
Dados gerais
Tipo Ação Orçamentária.
Finalidade
Propiciar a contratação de instituições financeiras federais para
administrar os créditos adquiridos pela União no âmbito do Programa de
Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais.
Descrição
Remuneração, pela União, à CAIXA, na condição de agente financeiro do
programa, de percentual sobre o valor total arrecadado no período e
repassado ao Tesouro Nacional.
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas Secretaria-Executiva.
Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.
Áreas responsáveis por gerenciamento
ou execução -
Coordenador nacional da ação -
Responsável pela execução da ação no
nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo (1)
(1) no âmbito da STN/COAFI
179
Programa 0750 – Apoio Administrativo: Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão
do Contrato do Programa de Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE
Dados gerais
Tipo de programa Apoio Administrativo.
Objetivo geral Ações Orçamentárias
Gerente do programa (1)
Gerente executivo (1)
Indicadores ou parâmetros utilizados Índice de execução orçamentária.
Público-alvo (beneficiários) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (2)
(1) não consta no SIGPLAN
(2) no âmbito da STN/
COAFI
Ação 2C86 – Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do Contrato do Programa de
Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE.
Dados gerais
Tipo Ação Orçamentária.
Finalidade Garantir o pagamento da remuneração devida à CAIXA, referente à prestação de
serviços como agente financeiro, para execução do Programa PNAFE, no
âmbito do Contrato de Empréstimo nº 980/OC-BR, celebrado entre a União e o
BID. Como agente financeiro do Programa, a CAIXA realiza a cobrança dos
encargos e amortização do principal junto aos estados para repasse ao Tesouro
Nacional.
Descrição Remuneração, pela União, à CAIXA, na condição de agente financeiro do
programa, de percentual sobre o valor total arrecadado no período e repassado
ao Tesouro Nacional.
Unidade responsável pelas
decisões estratégicas Ministério da Fazenda.
Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI.
Coordenador nacional da ação -
Responsável pela execução da
ação no nível local (quando
for o caso)
Leandro Giacomazzo (1)
(1) no âmbito da COAFI
180
Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)
Dados gerais
Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.
Objetivo geral Ações Orçamentárias
Gerente do programa (1)
Gerente executivo (1)
Indicadores ou parâmetros
utilizados
Índice de execução orçamentária, Índice de inscrição de restos a pagar, Índice de
restos a pagar inscritos e não pagos.
Público-alvo (beneficiários) Entidades credoras dos contratos originais, inclusive a União.
(1) não consta no SIGPLAN
Ação 0272 – Dívidas Internas das Administrações Direta e Indireta dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, assumidas pela União - Lei n° 8.727, de 1993.
Dados gerais
Tipo Ação Orçamentária
Finalidade Fazer face às obrigações financeiras contratuais da União decorrentes
do refinanciamento de dívidas de responsabilidade dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e suas entidades da Administração
Indireta, originalmente contraídas junto aos órgãos controlados direta
ou indiretamente pela União.
Descrição Repasse pela União aos credores originais dos valores pagos por
Estados, Distrito Federal e Municípios, e suas entidades da
Administração Indireta.
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas Secretaria do Tesouro Nacional.
Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.
Áreas responsáveis por gerenciamento ou
execução Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI.
Coordenador nacional da ação -
Responsável pela execução da ação no
nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo
181
Programa 0773 – Gestão da Política da Administração Financeira e Contábil da União
Dados gerais
Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.
Objetivo geral Ações Orçamentárias
Gerente do programa (1)
Gerente executivo (1)
Indicadores ou parâmetros utilizados Recebimentos no mês, Saldo Devedor gerenciável (2)
Público-alvo (beneficiários) UNIÃO (2)
(1) não consta no SIGPLAN
(2) no âmbito da COAFI
Ação 2076 – Gestão de Haveres da União
Dados gerais
Tipo Ação Orçamentária.
Finalidade Administrar a execução dos contratos firmados com os Estados, Distrito
Federal, Municípios, entidades de suas administrações indiretas e empresas
privatizadas, com vistas a obter o retorno dos recursos para a União, de acordo
com os cronogramas de pagamentos previstos nos instrumentos contratuais.
Descrição No âmbito da COAFI, a Ação compreende o controle e a administração dos
haveres financeiros da União decorrentes de operações de financiamento,
refinanciamento e assunção de dívidas, acordos de reestruturação de dívida
externa, repasse de recursos externos, honra de avais e aquisições de
participações governamentais de Estados, do Distrito Federal, de Municípios e
de entidades de suas administrações indiretas, e de empresas privatizadas.
Unidade responsável pelas decisões
estratégicas COAFI/CODIN
Unidades executoras COAFI/CODIN
Áreas responsáveis por
gerenciamento ou execução COAFI/CODIN
Coordenador nacional da ação Manuel Augusto Alves Silva
Responsável pela execução da ação
no nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo (1)
(1) no âmbito da COAFI
182
Programa 0909 – Operações Especiais: Outros Encargos Sociais
Consiste na remuneração por parte da União a seu agente financeiro - CAIXA ECONÕMICA
FEDERAL, de percentual sobre o valor total arrecadado no mês.
A meta física prevista foi de R$ 3,075 milhões (valor orçado), enquanto foi utilizado o valor de R$
2,601 milhões (84,61% do orçado). Cabe ressaltar que neste montante incluem-se os restos a pagar
executados em janeiro de 2010, relativos à competência de dezembro de 2009.
O valor faltante para se atingir a meta, que corresponde a 15,38% do valor orçado, deve-se à
margem de segurança estabelecida, uma vez que se trata de remuneração variável, calculada sobre
os valores efetivamente recebidos, que podem incluir eventuais liquidações antecipadas, não
havendo, portanto, nesse contexto, medidas a serem implementadas.
Indicadores de Eficácia
Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo
Medição
Área responsável
pelo cálculo
Índice de execução
orçamentária
Relação entre a execução
orçamentária e o orçamento da
instituição
Valor executado/ Valor
orçado STN/COAFI
Índice de inscrição de
Restos a Pagar
Avalia se os créditos orçamentários
estão sendo utilizados no exercício
de competência
Valor inscrito em
Restos a Pagar/ Valor
orçado
STN/COAFI
Índice de Restos a Pagar
inscritos e não pagos
Avalia se houve excesso de
inscrições em Restos a Pagar
Valor de Restos a Pagar
cancelado/ Valor
inscrito em Restos a
Pagar
STN/COAFI
Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício:
ÍNDICE ANO
2006 2007 2008 2009
Índice de execução orçamentária 83,94 92,02 87,97 84,61
Índice de inscrição de Restos a Pagar 15,17 24,04 19,36 22,42
Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 84,76 33,20 62,15 68,62 3
3 Os Restos a Pagar não processados da Carteira de Saneamento ainda não foram cancelados no SIAFI, embora seu
cancelamento tenha sido considerado no cálculo do indicador.
183
Programa 0750 – Apoio Administrativo: Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do
Contrato do Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para os Estados
Brasileiros - PNAFE
Essa ação refere-se ao pagamento semestral de remuneração à CAIXA, como agente financeiro do
PNAFE, por serviços prestados na execução dos contratos de sub-empréstimos dos Estados e do
Distrito Federal. Desde 2008, com o fim do desembolso do Programa, ocorrido em 2006, o
pagamento se dá efetivamente pelos serviços de cobrança dos encargos e amortização dos
contratos de sub-empréstimos. Essa ação tem execução semestral e se verificará continuamente até
2017 (dois mil e dezessete), quando se encerra o contrato de empréstimo nº 980/OC-BR,
celebrado entre a União e o BID. O valor orçado foi de R$ 572,21 mil em 2009, sendo que o valor
realizado foi de R$ 437,97 mil (76,54% do montante orçado).
Indicadores de Eficácia
Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo
Medição
Área responsável
pelo cálculo
Índice de execução
orçamentária
Relação entre a execução
orçamentária e o orçamento da
instituição
Valor executado/ Valor
orçado STN/COAFI
Índice de inscrição de
Restos a Pagar
Avalia se os créditos orçamentários
estão sendo utilizados no exercício
de competência
Valor inscrito em
Restos a Pagar/ Valor
orçado
STN/COAFI
Índice de Restos a Pagar
inscritos e não pagos
Avalia se houve excesso de
inscrições em Restos a Pagar
Valor de Restos a Pagar
cancelado/ Valor
inscrito em Restos a
Pagar
STN/COAFI
Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício:
ÍNDICE ANO
2009
Índice de execução orçamentária 76,54
Índice de inscrição de Restos a Pagar 23,07
Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 100,00
184
Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)
A meta física prevista foi de R$ 3.602,28 milhões (valor orçado), enquanto o montante realizado
alcançou a cifra de R$ 3.369,27 milhões.
O valor faltante para se atingir a meta, R$ 233,02 milhões, que corresponde a 6,47% do valor
orçado, deu-se principalmente pelo fato de que a previsão orçamentária foi realizada
considerando-se os seguintes pontos: a) cômputo de valores que se encontram pendentes de
pagamentos em virtude de decisões judiciais; b) parte dos pagamentos varia de acordo com a
Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios devedores, que têm as prestações
correspondentes a 11% dessa Receita Líquida Real; c) possibilidade de amortização
extraordinária, a qualquer tempo, por parte dos devedores; e d) margem de segurança quanto às
possíveis variações dos cenários oficiais.
Registre-se que a elaboração orçamentária, além das premissas acima referidas, observa a
obrigatoriedade da União de repassar aos credores originais todo e qualquer recurso recebido no
prazo máximo de dois dias úteis, conforme estipulado no Art. 11° da Lei n° 8.727/93.
De se notar ainda que, dentre as diversas variáveis envolvidas na elaboração orçamentária, as
questões judiciais contribuem sobremaneira para a diferença verificada entre os valores previstos e
realizados. A propósito, ressalta-se que a Secretaria do Tesouro Nacional vem subsidiando
tecnicamente a Advocacia-Geral da União - AGU com vistas à cassação de medidas que têm
sobrestado total ou parcialmente o pagamento por parte de alguns devedores. Caso isso ocorra, e
os valores acumulados venham a ser efetivados, o Tesouro Nacional está obrigado a repassá-los
aos credores originais.
Indicadores de Eficácia
Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo
Medição
Área responsável
pelo cálculo
Índice de execução
orçamentária
Relação entre a execução
orçamentária e o orçamento da
instituição
Valor executado/ valor
orçado STN/COAFI
Índice de inscrição de
Restos a Pagar
Avalia se os créditos orçamentários
estão sendo utilizados no exercício
de competência.
Valor inscrito em
Restos a Pagar/ valor
orçado
STN/COAFI
Índice de Restos a Pagar
inscritos e não pagos
Avalia se houve excesso de
inscrições em Restos a Pagar
Valor de Restos a Pagar
cancelado/ valor
inscrito em Restos a
Pagar
STN/COAFI
185
Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício
ÍNDICE ANO
2006 2007 2008 2009
Índice de execução orçamentária 83,94 85,71 92,25 93,53
Índice de inscrição de Restos a Pagar 15,17 16,14 9,96 14,14
Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 84,76 88,56 77,79 84,68
Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)
A meta física prevista foi de R$ 3.602,28 milhões (valor orçado), enquanto o montante realizado
alcançou a cifra de R$ 3.369,27 milhões.
O valor faltante para se atingir a meta, R$ 233,02 milhões, que corresponde a 6,47% do valor
orçado, deu-se principalmente pelo fato de que a previsão orçamentária foi realizada
considerando-se os seguintes pontos: a) cômputo de valores que se encontram pendentes de
pagamentos em virtude de decisões judiciais; b) parte dos pagamentos varia de acordo com a
Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios devedores, que têm as prestações
correspondentes a 11% dessa Receita Líquida Real; c) possibilidade de amortização
extraordinária, a qualquer tempo, por parte dos devedores; e d) margem de segurança quanto às
possíveis variações dos cenários oficiais.
Registre-se que a elaboração orçamentária, além das premissas acima referidas, observa a
obrigatoriedade da União de repassar aos credores originais todo e qualquer recurso recebido no
prazo máximo de dois dias úteis, conforme estipulado no Art. 11° da Lei n° 8.727/93.
De se notar ainda que, dentre as diversas variáveis envolvidas na elaboração orçamentária, as
questões judiciais contribuem sobremaneira para a diferença verificada entre os valores previstos e
realizados. A propósito, ressalta-se que a Secretaria do Tesouro Nacional vem subsidiando
tecnicamente a Advocacia-Geral da União - AGU com vistas à cassação de medidas que têm
sobrestado total ou parcialmente o pagamento por parte de alguns devedores. Caso isso ocorra, e
os valores acumulados venham a ser efetivados, o Tesouro Nacional está obrigado a repassá-los
aos credores originais.
186
Indicadores de Eficácia
Denominação Método de aferição
Fórmula de
Cálculo
Medição
Área
responsável
pelo cálculo
Índice de execução
orçamentária
Relação entre a execução
orçamentária e o orçamento
da instituição
Valor executado/
valor orçado STN/COAFI
Índice de inscrição de
Restos a Pagar
Avalia se os créditos
orçamentários estão sendo
utilizados no exercício de
competência.
Valor inscrito em
Restos a Pagar/
valor orçado
STN/COAFI
Índice de Restos a
Pagar inscritos e não
pagos
Avalia se houve excesso de
inscrições em Restos a Pagar
Valor de Restos a
Pagar cancelado/
valor inscrito em
Restos a Pagar
STN/COAFI
Programa 0773 – Gestão da Política da Administração Financeira e Contábil da União
Meta física: 33.782 bilhões (valor orçado para 2009).
Valor Realizado: 34.448 bilhões
A COAFI não executa recursos financeiros nesta ação orçamentária no que se refere à despesa.
Entretanto, ao arrecadar receitas de haveres decorrentes de refinanciamento de dívidas de Estados,
Distrito Federal e Municípios, de entidades de suas administrações indiretas e de empresas
privatizadas, contribui para o alcance da meta física da ação 2076 – Gestão de Haveres da União.
A seguir, apresentamos quadro demonstrativo que evidencia os recebimentos realizados pela
Secretaria do Tesouro Nacional, relativamente aos haveres geridos pela Coordenação-Geral de
Haveres Financeiros – COAFI, no ano de 2009:
187
ANEXO I
COORDENAÇÃO-GERAL DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI Gerência de Execução Financeira e Informações Gerenciais – GEFIG
2009 SALDOS DEVEDORES DOS HAVERES CONDUZIDOS PELA COAFI R$ mil
HAVERES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
AC. BRASIL-FRANÇA 67.840 68.522 70.632 66.414 64.913 59.685 57.564 59.131 56.808 55.770 57.186 51.641
BIB - BRAZILIAN INVESTIMENT BOND 86.559 88.849 78.241 73.678 67.764 65.871 63.438 64.485 53.595 51.913 52.423 52.483
BNDES 1.317.373 1.317.565 1.315.912 1.304.883 1.305.460 1.307.748 1.303.621 1.295.235 1.296.425 1.299.619 1.299.088 1.300.007
CARTEIRA DE SANEAMENTO 2.800.774 2.773.405 2.750.732 2.724.065 2.697.262 2.670.310 2.645.680 2.617.973 2.590.106 2.563.035 2.534.172 2.506.786
CONTRATOS DE CESSÃO - 12.942.980 12.226.038 12.160.240 11.979.286 11.509.291 11.444.347 11.318.534 11.220.289 11.221.020 11.262.418 11.213.420 11.197.391
ROYALTIES, COMP. FINANCEIRA,
CRC - CONTAS DE RESULTADO A 391.335 392.648 393.723 394.936 395.987 396.950 397.900 398.888 399.751 400.614 401.476 402.302
COMPENSAR/VALORES A RECUPERAR
DMLP - DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO 8.673.624 8.882.025 8.672.244 7.774.997 7.150.857 6.949.241 6.676.042 6.771.458 6.322.149 5.877.145 5.930.319 5.936.334
PRAZOS
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 11.071.153 11.047.251 11.022.117 10.996.857 10.975.860 10.970.047 10.944.350 10.918.525 10.902.373 10.903.456 10.877.152 10.858.312
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 215.313 195.739 176.165 156.592 137.018 117.444 98.497 78.296 58.722 39.148 19.574 0
HONRA GARANTIA - OPERAÇÃO 180.687 181.590 182.741 183.701 184.682 185.671 186.764 187.707 188.609 189.480 190.351 191.354
EXTERNA
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 781.208 790.256 761.848 709.194 626.659 334.388 314.533 302.163 267.769 246.579 228.515 1.829
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 121.544 117.615 113.452 111.048 99.916 62.105 54.568 47.809 40.939 37.982 33.925 965
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 165.473 153.917 141.425 135.214 119.372 85.774 72.579 61.594 46.981 39.225 33.943 0
LEI Nº 8.727/93 41.366.310 41.048.357 40.418.048 40.129.340 39.772.366 39.487.791 39.205.070 38.952.169 38.498.920 38.266.330 37.954.924 37.630.680
LEI Nº 9.496/97 319.145.628 319.776.858 319.045.274 316.521.002 317.173.713 317.506.501 316.752.476 314.876.665 315.221.533 316.014.993 316.055.851 316.363.900
MP 2.185 50.076.528 50.348.591 50.223.255 49.883.108 50.168.404 50.136.952 50.105.025 49.899.471 50.007.932 50.193.671 50.245.305 50.343.196
OUTROS CRÉD. DE ORIGEM EXTERNA 104.405 107.656 105.893 100.200 92.443 90.214 87.219 88.995 83.514 81.194 82.299 82.708
PNAFE 659.271 676.864 635.103 595.329 549.148 531.238 512.809 508.487 458.191 445.617 445.796 445.004
TOTAL 450.168.004 450.193.745 448.267.047 443.839.844 443.091.114 442.402.277 440.796.668 438.349.341 437.715.339 437.968.187 437.655.720 437.364.890
LEI Nº 8.727/93 41.366.310 41.048.357 40.418.048 40.129.340 39.772.366 39.487.791 39.205.070 38.952.169 38.498.920 38.266.330 37.954.924 37.630.680 LEI Nº 8.727/93- RECEITAS DA UNIÃO -22.140.683 -22.016.914 21.910.990 -21.759.411 -21.645.690 -21.537.427 -21.428.089 -21.289.464 -21.148.198 -21.060.130 -20.950.427 -20.826.767
TOTAL 19.225.627 19.031.443 62.329.039 18.369.929 18.126.675 17.950.363 17.776.981 17.662.705 17.350.722 17.206.200 17.004.496 16.803.914
188
ANEXO II
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI
Ano 2009
PREVISTO RECEBIDOSALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDOR
AC. BRASIL-FRANÇA - - 67.839.520 - - 68.521.755 0 0 70.632.466
BIB - - 86.558.712 - - 88.849.420 11.350.157 11.350.157 78.240.814
BNDES - - 1.317.372.503 - - 1.317.564.803 0 0 1.315.912.323
CARTEIRA DE SANEAMENTO 49.781.464 48.708.708 2.800.774.008 52.120.084 50.849.189 2.773.405.372 54.469.399 53.444.663 2.750.732.140
ROYALTIES 117.460.414 117.460.414 12.942.980.131 659.832.363 659.832.363 12.226.037.659 102.242.303 102.242.303 12.160.240.021
DEVOLUÇÃO CRC - - 391.334.719 - - 392.647.755 0 0 393.723.194
DMLP 14.156.473 14.156.473 8.673.623.825 20.745.284 20.745.284 8.882.024.504 33.367.836 33.367.836 8.672.244.389
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.336.571 80.336.571 11.071.153.339 80.344.596 80.344.596 11.047.251.345 80.344.596 80.344.596 11.022.117.190
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 22.043.523 22.043.523 215.313.388 21.415.077 21.415.077 195.739.444 21.484.870 21.484.870 176.165.500
HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA - - 180.687.440 - - 181.589.783 0 0 182.741.134
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 13.588.100 13.586.160 781.207.658 13.042.765 13.042.765 790.255.636 12.934.578 12.934.578 761.847.872
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 4.008.512 4.008.512 121.543.580 4.650.886 4.650.886 117.614.510 5.503.207 5.501.234 113.451.841
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 9.273.160 9.273.160 165.472.803 12.495.687 12.495.687 153.916.938 14.748.279 14.748.279 141.424.822
LEI Nº 8.727/93 499.269.167 496.587.987 41.366.310.498 540.539.492 540.005.773 41.048.357.167 589.815.276 587.291.321 40.418.048.271
LEI Nº 9.496/97 1.473.215.896 1.406.848.366 319.145.627.714 1.108.331.686 1.108.331.686 319.776.857.578 2.206.714.533 2.148.605.139 319.045.273.816
MP 2.185 232.861.106 229.379.908 50.076.527.717 114.594.740 114.236.657 50.348.591.008 446.662.247 443.173.697 50.223.255.156
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. - - 104.404.661 - - 107.655.809 0 0 105.893.055
PNAFE - - 659.271.315 5.539.620 5.539.620 676.864.359 51.665.864 51.665.864 635.102.617
TOTAL 2.515.994.386 2.442.389.782 450.168.003.531 2.633.652.280 2.631.489.583 450.193.744.845 3.631.303.145 3.566.154.537 448.267.046.621
PROGRAMA
JAN FEV MAR
189
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI
Ano 2009
PREVISTO RECEBIDOSALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDOR
AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 66.413.606 0 0 64.913.345 4.032.021 4.032.021 59.685.111
BIB 0 0 73.678.175 0 0 67.763.642 0 0 65.870.992
BNDES 0 0 1.304.882.749 0 0 1.305.459.650 0 0 1.307.747.700
CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.945.609 50.907.562 2.724.065.258 51.935.343 50.781.916 2.697.262.249 51.903.877 50.836.991 2.670.310.492
ROYALTIES 102.153.603 102.153.603 11.979.286.484 539.772.386 539.772.386 11.509.290.821 113.929.348 113.929.348 11.444.347.373
DEVOLUÇÃO CRC 0 0 394.936.189 0 0 395.986.618 0 0 396.949.511
DMLP 634.605.159 634.605.159 7.774.996.775 0 0 7.150.857.126 1.891.603 1.891.603 6.949.240.835
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.344.596 80.344.596 10.996.857.365 80.376.726 80.376.726 10.975.859.831 80.521.393 80.521.393 10.970.047.183
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 21.059.346 21.059.346 156.591.555 20.781.086 20.781.086 137.017.611 20.623.254 20.623.254 117.443.666
HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 183.700.917 0 0 184.681.841 0 0 185.671.348
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 9.442.264 9.442.264 709.193.717 26.751.342 26.751.342 626.658.826 276.163.423 275.728.697 334.387.707
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 3.129.313 3.129.313 111.048.454 12.380.025 12.380.025 99.915.744 38.611.611 38.525.144 62.105.296
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 7.041.407 7.041.407 135.214.396 17.829.847 17.829.847 119.372.367 34.346.256 34.346.256 85.774.135
LEI Nº 8.727/93 532.925.907 528.529.517 40.129.339.933 522.145.723 521.579.604 39.772.365.772 532.433.568 529.872.235 39.487.790.651
LEI Nº 9.496/97 1.664.952.388 1.597.663.841 316.521.001.742 1.146.900.696 1.146.900.696 317.173.713.385 1.961.496.225 1.893.762.508 317.506.501.461
MP 2.185 308.462.722 305.001.092 49.883.107.792 110.755.399 110.755.399 50.168.403.957 503.614.700 500.039.785 50.136.951.723
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 100.200.407 0 0 92.442.699 0 0 90.214.476
PNAFE 0 0 595.328.624 0 0 549.148.264 0 0 531.237.700
TOTAL 3.416.062.314 3.339.877.700 443.839.844.138 2.529.628.573 2.527.909.027 443.091.113.748 3.619.567.279 3.544.109.235 442.402.277.360
ABR
PROGRAMA
MAI JUN
190
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI
Ano 2009
PREVISTO RECEBIDOSALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDOR
AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 57.563.814 0 0 59.131.391 0 0 56.808.208
BIB 0 0 63.437.584 0 0 64.485.302 8.840.705 8.840.705 53.595.051
BNDES 0 0 1.303.621.388 0 0 1.295.235.130 0 0 1.296.424.786
CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.636.820 50.556.670 2.645.680.448 51.959.341 50.865.424 2.617.973.257 49.163.532 48.056.320 2.590.106.221
ROYALTIES 127.051.942 127.051.942 11.318.533.942 90.231.286 90.231.286 11.220.288.918 31.093.918 31.093.918 11.221.020.222
DEVOLUÇÃO CRC 0 0 397.899.899 0 0 398.887.802 0 0 399.750.654
DMLP 17.613.374 17.613.374 6.676.041.698 26.090.570 26.090.570 6.771.457.653 12.337.375 12.337.375 6.322.149.187
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.521.393 80.521.393 10.944.350.140 80.521.393 80.521.393 10.918.524.613 80.593.871 80.593.871 10.902.373.268
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 20.504.110 19.877.286 98.496.546 20.880.564 20.880.564 78.295.778 20.117.115 20.117.115 58.721.833
HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 186.763.714 0 0 187.707.406 0 0 188.609.295
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 7.907.048 7.907.048 314.532.783 17.952.294 17.952.294 302.163.230 15.243.072 15.243.072 267.768.966
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 8.261.040 8.261.040 54.567.672 7.220.973 7.220.878 47.809.304 7.164.557 7.164.557 40.938.995
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 14.572.182 14.572.182 72.578.536 11.712.861 11.712.861 61.594.114 14.944.929 14.944.929 46.981.146
LEI Nº 8.727/93 527.205.240 525.219.587 39.205.069.918 541.594.920 539.608.712 38.952.168.655 544.971.591 542.985.366 38.498.919.915
LEI Nº 9.496/97 1.491.918.436 1.424.009.645 316.752.476.452 1.630.298.233 1.562.177.518 314.876.665.032 1.655.661.296 1.587.350.487 315.221.533.132
MP 2.185 254.680.262 251.211.290 50.105.024.733 270.825.593 267.375.548 49.899.470.965 317.037.549 313.569.856 50.007.932.281
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 87.219.368 0 0 88.995.065 0 0 83.514.390
PNAFE 0 0 512.809.174 3.305.471 3.305.471 508.487.074 41.344.114 41.344.114 458.191.494
TOTAL 2.601.871.847 2.526.801.457 440.796.667.809 2.752.593.499 2.677.942.519 438.349.340.689 2.798.513.624 2.723.641.685 437.715.339.044
JUL AGO SET
PROGRAMA
191
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI
Ano 2009
PREVISTO RECEBIDOSALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDORPREVISTO RECEBIDO
SALDO
DEVEDOR
AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 55.770.431 0 0 57.186.265 3.672.422 3.672.422 51.641.101
BIB 0 0 51.912.696 0 0 52.423.411 0 0 52.483.495
BNDES 0 0 1.299.618.930 0 0 1.299.087.659 0 0 1.300.006.790
CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.286.183 50.142.851 2.563.034.772 51.477.314 50.323.368 2.534.171.829 51.210.729 50.047.054 2.506.785.883
ROYALTIES 0 0 400.613.506 26.659.556 26.659.556 11.213.420.125 44.521.929 44.521.929 11.197.390.745
DEVOLUÇÃO CRC 22.368.901 22.368.901 11.262.417.633 0 0 401.476.358 0 0 402.301.695
DMLP 388.592.368 388.592.368 5.877.144.893 6.293.957 6.293.957 5.930.319.278 783.734 783.734 5.936.333.815
EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.795.352 80.795.352 10.903.456.025 80.795.352 80.795.352 10.877.151.983 80.851.910 80.851.910 10.858.311.923
EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 19.981.322 19.981.322 39.147.889 19.832.554 19.832.554 19.573.944 19.709.730 19.709.730 0
HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 189.480.386 0 0 190.351.478 0 0 191.353.544
LEI Nº 7.976/89 - MF 030 13.064.446 13.064.446 246.578.897 20.635.065 20.635.065 228.514.514 227.546.754 227.546.754 1.828.924
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 3.394.600 3.394.600 37.981.836 4.257.332 4.257.332 33.925.158 33.321.672 33.321.672 964.831
LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 8.474.492 8.474.492 39.224.832 5.411.317 5.411.317 33.942.696 34.440.093 34.440.093 0
LEI Nº 8.727/93 549.711.937 547.725.711 38.266.329.831 541.353.884 539.367.658 37.954.923.676 554.897.225 552.910.037 37.630.680.105
LEI Nº 9.496/97 1.628.072.453 1.559.572.920 316.014.992.568 1.539.499.495 1.470.831.421 316.055.850.991 1.634.405.396 1.565.547.637 316.363.900.326
MP 2.185 315.965.058 312.489.728 50.193.671.057 310.546.193 306.986.821 50.245.305.004 320.585.421 317.112.060 50.343.195.564
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 81.193.634 0 0 82.298.984 0 0 82.707.525
PNAFE 0 0 445.617.296 0 0 445.796.197 0 0 445.003.921
TOTAL 3.081.707.112 3.006.602.691 437.968.187.112 2.606.762.019 2.531.394.401 437.655.719.550 3.005.947.015 2.930.465.032 437.364.890.187
NOV DEZOUT
PROGRAMA
192
ANEXO III
MINISTÉRIO DA FAZENDA ANEXO III
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
COORDENAÇÃO-GERAL DE HAVERES FINANCEIROS Página 1
POSIÇÃO DE INADIMPLÊNCIA Data jan/10
PROGRAMA QUANT. QUANT. DATA DE
CONTR CONTR UF MUTUARIO VENCIMENTO VALOR EM R$
ADMIN INADIM
LEI Nº 8.727/93 252 2 1.987.188,31
BA JAGUAQUARA 30/12/2009 53.891,25
SP CAMPINAS 30/12/2009 1.933.297,06
LEI Nº 9.496/97 26 1 68.857.758,66
PR ESTADO DO PARANA 30/12/2009 68.857.758,66
MP 2.185 179 1 3.473.361,85
SP CAMPINAS 30/12/2009 3.473.361,85
CARTEIRA DE SANEAMENTO 1160 3 518.357.628,58
BA POÇOES 18/12/2009 10.101,37
PI S. MIGUEL DO TAPUIO 13/12/2009 1.894,01
SP MAUÁ (1) 11/06/1998 394.025.002,11
11/9/2002 124.320.631,09
HONRA DE GARANTIA - OP-EXT. 2 2 191.353.543,74
RFFSA (2) 129.239.794,30
RFFSA (2) 62.113.749,44
AC. BRASIL-FRANÇA 15 1 15.292.640,41
FEPASA (3) 15.292.640,41
DEVOLUÇÃO CRC 1
BIB 16
BNDES 1
DMLP 72
EMPRÉSTIMO BACEN/BANERJ 1
FUNDEF (4) 16
LEI N° 7.976/89- MF O3O 54
LEI N° 7.976/89 VOTO 340/87 52
LEI N° 7.976/89 VOTO 548/87 8
PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS 4
PNAFE 27
OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 1
TOTAL GERAL 1887 10 799.322.121,55
(1) Em fase de análise para substituição de ativos.
(3) Dívida assumida pela RFFSA que se encontra em processo de liquidação.
(4) Todos os contratos foram liquidados em 30/12/2009
GERAL
EM 31/12/2008
(2) Empresa extinta, garantias externas honradas pelo Tesouro Nacional mediante a utilização da sistemática previstas no Aviso MF 87, de 15.02.1985. A dívida, no
montante acima, está representada por seis Certificados de Registro do Banco Central referentes a dois credores originais, BIRD e KFW.
193
2 - ANÁLISE DE REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DOS ENTES DA FEDERAÇÃO
1. Descrição e Objetivos
No âmbito da análise fiscal de estados, Distrito Federal e municípios, a Lei Complementar nº 101,
de 4/5/2000, e as Resoluções do Senado Federal nºs. 40 e 43, ambas de 2001, atribuíram ao
Ministério da Fazenda - MF funções inerentes à verificação do cumprimento das condições
relativas à realização de operações de crédito de interesse dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, bem como do cumprimento dos limites de endividamento desses entes, inclusive das
empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.
Sob a competência do Ministério da Fazenda, coube à Secretaria do Tesouro Nacional, a execução
dessas atribuições, anteriormente desempenhadas pelo Banco Central do Brasil, tendo sido então
adotadas as providências com vistas à criação de nova Coordenação, no caso a COPEM, cujas
atividades tiveram início quando da publicação da Portaria nº 4, de 18 de janeiro de 2002,
revogada pela Portaria n.º 115, de 11 de março de 2008, revogada pela Portaria nº 396 de 02 de
julho de 2009. Vale ressaltar que esta coordenação não possui nenhuma ação inscrita no plano
plurianual.
2. Beneficiários
A STN analisou entre janeiro e dezembro de 2009, 945 processos relativos a pleitos estaduais e
municipais para contratação de operações de crédito. Destes, 346 pleitos foram arquivados, 4
indeferidos, 70 encaminhados para a análise de Concessão de Garantia da União e em 525 pleitos
foi verificado o cumprimento dos limites fiscais para a contratação. O valor das operações de
crédito consideradas para as quais o ente cumpriu os limites determinados na LRF no período
totalizou R$ 22.450.383.252,72 (vinte e dois bilhões, quatrocentos e cinqüenta milhões, trezentos
e oitenta e três mil, duzentos e cinqüenta e dois reais e setenta e dois centavos). Para cada pleito,
foi emitido Parecer da Coordenação-Geral com vistas a evidenciar a existência ou não da
capacidade de endividamento do ente público pleiteante e sua adequação aos limites definidos
pelo Senado Federal. As informações relativas a essas análises foram encaminhadas mensalmente
ao Senado Federal, no mês subseqüente à análise.
Registre-se a atuação da STN junto aos diversos agentes financeiros envolvidos na contratação de
operações de crédito dos entes com vistas a promover treinamento qualificado para a instrução
correta dos pleitos submetidos à análise da STN. A edição da Resolução n.º 3.751, de 30/06/2009,
do Conselho Monetário Nacional – CMN, regulamentou novas normas para o processo de
verificação de limites e condições para contratação de operação de crédito pelos Entes
Federativos. A partir daquela data, os agentes financeiros autorizados a operar com o setor público
deverão, na forma estabelecida pela Secretaria do Tesouro Nacional, centralizar o recebimento de
todos os documentos necessários à completa verificação dos limites e das condições definidos em
lei e demais atos normativos, nos termos do art. 32 da Lei Complementar n.º 101, de 2000.
194
A STN mantém, em sistema informatizado, banco de dados com informações detalhadas de todas
as operações de crédito aprovadas pela STN, não só para acompanhamento da situação e
localização de cada processo, mas para manutenção do histórico estatístico do volume e das
condições financeiras das operações de crédito aprovadas. Foi mantida, no sítio da STN, área
específica para divulgação de informações sobre o endividamento de estados e municípios
referentes às operações de crédito analisadas e em tramitação, detalhando características como
prazos, taxas de juros, etc. A STN, por meio de sua área fim, trabalhou no aperfeiçoamento e
manutenção do sistema próprio que auxilia a análise dos pleitos de operação de crédito de Estados
e Municípios.
195
2.3.1.5 - Subsecretaria de Planejamento Fiscal, Estatística e Contabilidade
2.3.1.5.1 – Contabilidade-Geral da União
Compreende as atividades relacionadas às normas e procedimentos para registro e controle
relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública, com vistas
à produção de informações para tomada de decisão, à elaboração de demonstrações contábeis e à
consolidação das contas públicas nacionais.
Visando fortalecer as ações no âmbito da Contabilidade-Geral da União, a STN estabeleceu, para
2008, os seguintes objetivos:
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)
A Secretaria do Tesouro Nacional, através da Portaria Conjunta STN/SOF nº 2/2009 e das
Portarias STN 467/2009 e 751/2009, publicou em 2009 a 2ª edição do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, agora composto por 5 volumes, quais são:
Volume I – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Publicado conjuntamente com a
Secretaria de Orçamento Federal, dispõe sobre normas e procedimentos necessários à
correta elaboração e execução do orçamento. Padroniza conceitos por meio da
apresentação dos procedimentos e classificações a serem observados pela Administração
Pública no que diz respeito à receita e à despesa orçamentária, possibilitando a
consolidação nacional das contas públicas, sendo aplicado a toda a Federação;
Volume II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: Reforça os aspectos patrimoniais da
contabilidade, adequando-a a uma nova demanda de informações requeridas pelos seus
usuários, possibilitando a análise de demonstrações contábeis adequadas aos padrões
internacionais, a produção de informações gerenciais por sistemas de custos e a avaliação
da situação fiscal de um órgão ou entidade pública;
Volume III – Procedimentos Contábeis Específicos: Aprimora a transparência e o controle
de operações peculiares mediante padronização de conceitos, regras e procedimentos de
reconhecimento e apropriação contábil das Operações de Crédito, da Dívida Ativa, das
Parcerias Público-Privadas (PPP), do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB);
Volume IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP): Padroniza conceitos e
práticas contábeis e apresenta um plano de contas de abrangência nacional, adequado aos
dispositivos legais vigentes, aos padrões internacionais de contabilidade do Setor Público e
às regras e procedimentos de Estatísticas de Finanças Públicas reconhecidas por
organismos internacionais, contribuindo para a consolidação nacional das contas públicas;
Volume V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP): Apresenta a
estrutura e a forma de elaboração das principais demonstrações utilizadas no setor público,
quais sejam: o Balanço Patrimonial, o Balanço Orçamentário, o Balanço Financeiro, a
Demonstração das Variações Patrimoniais, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Resultado
Econômico.
196
Com base na Lei nº 10.180/2001 e no Decreto nº 6.976/2009, que confere à STN a condição de
órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, foi publicada a Portaria STN 749/2009, que
aprovou a alteração dos Anexos nº 12 (Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14
(Balanço Patrimonial) e nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), e incluiu os anexos nº
18 (Demonstração dos Fluxos de Caixa), nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio
Líquido) e nº 20 (Demonstração do Resultado Econômico) da Lei nº 4.320, de 17 de março de
1964. A publicação desta Portaria representou um grande avanço no processo de convergência das
demonstrações contábeis do setor público às normas internacionais de contabilidade.
Condução de Treinamentos referentes ao MCASP
Com o objetivo de consolidar os procedimentos e normas contábeis disciplinados no MCASP, esta
Gerência de Normas e Procedimentos Contábeis conduziu, através de escolas de governo e
parcerias com o Conselho Federal de Contabilidade, treinamentos a órgãos e entes públicos dos
três níveis de governo. Ademais, procurou formar multiplicadores para que as normas sejam
disseminadas em toda a Federação.
Coordenação do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis
Promovendo a participação da comunidade contábil da Federação, a Gerência de Normas e
Procedimentos Contábeis coordenou as reuniões dos Grupos Técnicos de Procedimentos
Contábeis (GTCON), em que foram discutidos aspectos relevantes à materialização das mudanças
na Contabilidade Pública Nacional. As reuniões aproximaram o Órgão Central de Contabilidade
aos profissionais do setor público nacional, de modo a permitir que os padrões e normas contábeis
fossem adequados a necessidades específicas sem prejuízo da convergência aos padrões
internacionais.
Plano de Contas Nacional
Dando sequência aos trabalhos anteriormente iniciados, a Gerência de Normas e Procedimentos
Contábeis da CCONT conduziu os trabalhos de elaboração do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público, padronizado a toda a Federação, contando com o apoio de profissionais do Sistema de
Contabilidade Federal. Como resultado, foi publicado um Plano de Contas em conformidade com
os padrões internacionais e orientado ao processo de consolidação das contas da Federação.
Atendimento a Ouvidorias
A Gerência de Normas e Procedimentos Contábeis proporcionou, durante o ano de 2009,
orientação aos profissionais do setor público de forma a esclarecer questionamentos referentes às
regras e procedimentos contábeis relativos à Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Manual de Demonstrativos Fiscais
As Portaria nº 462 e 757, respectivamente de 05/08/2009 e de 17/12/2009, da STN, que
instituíram a 2ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais, estabelecendo as regras de
padronização a serem observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios na
elaboração do Anexo de Riscos Fiscais, Anexo de Metas Fiscais, Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal para o exercício de 2010 e definindo
197
orientações metodológica consoante os parâmetros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade
Fiscal. Essa Portaria revoga, a partir do exercício de 2010, as Portarias nº 577, de 15 de outubro de
2008, da STN.
Este importante Manual visa reduzir as divergências e duplicidades existentes entre os Entes da
Federação, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos na
Administração Pública Brasileira e propiciar o controle social por parte do cidadão.
Participação em Grupo Técnico de Padronização de Relatórios
O Grupo Técnico de Padronização de Relatórios, criado pela Portaria nº 135, possui caráter
consultivo, manifestam-se através de Recomendações, e norteiam-se pelo diálogo permanente,
tendendo a reduzir divergências e duplicidades, em benefício da transparência da gestão fiscal, da
racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social. São representados de forma
eclética, englobando vários segmentos técnicos e formadores de opinião, na área contábil,
orçamentária, financeira e fiscal, cujas discussões são divididas por assuntos. Durante o exercício
de 2009, tivemos 12 reuniões do grupo técnico de Padronização de Relatórios, organizadas e
coordenadas pela GENOP – Gerência de Normas e Procedimentos de Gestão Fiscal, conforme a
seguinte disposição:
Participaram das reuniões do Grupo Técnico de Padronização de Relatórios: CCONT/STN,
COREM/STN, CESEF/STN, COFIN/STN, COPEM/STN, TCDF, MPS, MEC, SOF, TCU,
MS/SIOPS, TCM/BA, COFF/CÂMARA, TC/AM, RFB, SENADO, CNM, PGFN, CGOF/MS,
ATRICON, TCE/SC, TCE/RS, TCM/SP, ASSEC/MP, MS/FUNDEB, MS/FNDE E CGU.
Com a criação dos grupos técnicos, deu-se mais um passo importante na institucionalização do
processo de revisão dos manuais: tornou-se mais democrático, participativo e transparente o que
permitiu a legitimidade dos Manuais perante os entes da Federação. As reuniões dos grupos
técnicos têm envolvido várias áreas da STN que tem se beneficiado pelo diálogo permanente com
diferentes instituições.
Programa de Treinamento – Semana Orçamentária
A STN como Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal vem realizando, em conjunto
com a Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégicos - SPI, Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação - SLTI, Secretaria de Orçamento Federal - SOF, com apoio da
Controladoria-Geral da União - CGU, do Tribunal de Contas da União - TCU e da Escola de
Administração Fazendária a Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de
Contratações Públicas.
Em sua edição de 2009 (a 5ª realizada), a Semana de Administração Orçamentária, Financeira e
de Contratações Públicas tem se mostrado uma experiência de sucesso por levar ao gestor público,
de maneira simples e prática, capacitação e informações atualizadas sobre os principais
instrumentos e processos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras,
controle interno, controle externo e auditoria da Administração Pública Federal. Em 2008 o evento
capacitou aproximadamente 2.200 pessoas em todo o país. Elas tiveram acesso a oficinas e
palestras ministradas por diversos órgãos, entre eles o Tesouro Nacional.
198
O objetivo principal da Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações
Públicas é integrar cada vez mais os gestores e criar uma rede de parceiros que atuem no
aperfeiçoamento dos procedimentos contábeis e em uma gestão fiscal e administrativa mais
eficiente.
A partir do exercício de 2007 esta experiência foi estendida também aos gestores públicos de
Estados e Municípios, propiciando um treinamento de cerca de 2.000 pessoas.
Assessoria Técnica a Estados e Municípios
Em atendimento ao artigo 64 da LRF, esta Coordenação-Geral vem prestando assistência técnica
aos governos estaduais e municipais relativa aos procedimentos e registros contábeis, com ênfase
quanto à aplicação das portarias publicadas e, especialmente, quanto às dúvidas na elaboração e
preenchimento dos demonstrativos definidos pelas Portarias nº 574 e 575, de 30/08/2007, da STN,
referentes ao RGF e RREO.
Informações Gerenciais
Em 2009 foram elaborados, divulgados e publicados o Relatório Resumido da Execução
Orçamentária – RREO – da União, com periodicidade mensal, o Relatório de Gestão Fiscal – RGF
– do Governo Federal, com periodicidade quadrimestral, e o RGF consolidado da União relativo
ao exercício de 2008, em fevereiro de 2009. O RREO, previsto no artigo 165 da Constituição
Federal, é publicado no Diário Oficial da União e disponibilizado na página institucional do
Tesouro na Internet. Além dessas informações orçamentárias, foram produzidos e divulgados na
internet relatórios complementares de interesse específico, tais como Demonstrativos de Execução
de Receitas Tributária, Contribuições e Patrimonial e Demonstrativos das Despesas com Irrigação,
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE.
Destacam-se, também, os inúmeros levantamentos efetuados por esta Coordenação por solicitação
de usuários de outras instituições, com objetivo de atender demandas dos gabinetes de
parlamentares, pesquisadores, jornalistas, estudantes, representantes do IPEA e técnicos do TCU e
IBGE.
Em atendimento ao art. 51 da LRF, foram elaborados e divulgados no mês de junho de 2008 os
dados Consolidados das Contas Públicas Nacionais, abrangendo balanços e demonstrativos
orçamentários da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Algumas dessas informações e outros demonstrativos de interesse do público interno foram
disponibilizados na página institucional do Tesouro na Internet. Além disso, foram desenvolvidas
atividades de manutenção do Siafi Gerencial e atendimento de dúvidas e solicitações de usuários
desse sistema.
Sistema de Coleta de Dados dos Estados e Municípios – SISTN - Convênio com a Caixa
Econômica Federal
Em 2009 houve a continuidade do trabalho de adequação do SISTN às implementações dos
Manuais Técnicos de Demonstrativos Fiscais ou dos Manuais Técnicos de Demonstrações
Contábeis. Também teve continuidade a busca da integração do SISTN com outros sistemas de
informações a respeito dos dados fiscais ou contábeis.
199
A Secretaria do Tesouro Nacional implementou a integração entre os sistemas de informação
(SISTN-SIOPE-SIOPS), por meio da centralização da consulta aos anexos do RREO no sítio da
STN,nos termos da Lei nº 11.768/08 (LDO 2009), artigo 41, § 4º: ―O Ministério da Fazenda dará
amplo acesso público às informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
constantes do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação - SISTN, inclusive
mediante a integração das informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações sobre
Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS e pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos
Públicos em Educação - SIOPE, as quais poderão ser utilizadas, com fé pública, para fins de
controle e de aplicação de restrições‖. O trabalho de integração do SISTN com outros sistemas
ainda continua em evolução.
Integração CAUC-SISTN
Foram definidas e aclaradas algumas regras de negócio para automatização e a disponibilização
dos dados do SISTN no CAUC, referentes às exigências para a celebração de transferências
voluntárias, tendo como norte o dispositivo da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).
Integração SISTN-SIOPE-SIOPS
Em 2009 foi implementada a primeira fase da integração entre SIOPE e SIOPS eSISTN, com foco
na saída dos três sistemas . Foi disponibilizado ponto centralizado para consulta das frações do
RREO nos três sistemas, ou seja, no sítio do Ministério da Fazenda é possível acessar o RREO –
Anexo X gerado por SIOPE, o RREO – Anexo XVI gerado por SIOPS e os demais anexos do
RREO que os entes tenham declarado ao SISTN.
O resultado deste grande esforço foi o de ampliar o nível de divulgação das informações fiscais
dos Estados, DF e Municípios, facilitando o acesso às informações fornecidas e gerando mais
transparência e controle dos gastos públicos nas três esferas de Governo.
A seguir, encontram-se registradas as atividades realizadas na Secretaria do Tesouro Nacional –
STN, no exercício de 2009, no tocante ao macroprocesso ―Análise Fiscal e Financeira de
Entidades do Setor Público‖:
Este macroprocesso abrange as atividades inerentes à análise e acompanhamento fiscal e
financeiro dos estados e municípios e à análise e avaliação das Contas do Tesouro Nacional.
É importante registrar que no exercício de 2009 a Secretaria do Tesouro Nacional realizou um
conjunto de tarefas que, apesar não se definirem diretamente como ações orçamentárias, são de
fundamental importância para a consecução dos objetivos delineados no programa 0773 do PPA –
Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União.
No que diz respeito às atividades desenvolvidas, podemos destacar as seguintes:
1. Estruturação institucional voltada para o planejamento fiscal e busca da qualidade
do gasto público
200
Em 2009, esteve em curso na STN processo institucional de criação de nova subsecretaria,
voltada ao planejamento fiscal de médio e longo prazo e a análise do gasto público. Isto
envolveu a remodelagem da estrutura organizacional do Tesouro, a criação de novos processos
de trabalho e o desenvolvimento de capacidade analítica.
No que tange ao último aspecto, a Secretaria foi beneficiada pelo Acordo de Cooperação
Técnica com a Fundação Getulio Vargas, o que permitiu a contratação de consultores para
realização de dois trabalhos: Modelagem Econométrica da Arrecadação e Gasto Público
Desagregados e Modelo Agregado de Consistência Macroeconômica Fiscal e Monetário. Sob
coordenação de técnicos da Secretaria, o produto desses trabalhos proporcionou instrumentais
úteis ao planejamento fiscal, ao ampliar a capacidade preditiva e de simulação do impacto de
medidas de política fiscal.
Ainda no âmbito do referido Acordo, foram conduzidas as atividades do Laboratório de
Estudos Fiscais, que abrangeu realização de 2 cursos (Economia Dinâmica do Setor Público e
Modelos Dinâmicos de Equilíbrio Geral Estocástico) e 7 seminários relativos à política fiscal.
Essas atividades tiveram por objetivo a capacitação e a atualização acadêmica dos servidores
da STN, através da apresentação de conteúdos em matéria de política fiscal a nível de pós-
graduação.
Relativamente aos esforços de melhoria da qualidade do gasto público, desde 2007 a STN tem
participado ativamente dos grupos de trabalho com o objetivo de aprimorar o macro processo
orçamentário brasileiro, visando o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão das contas
públicas. O objetivo é melhorar a eficiência do gasto público no cenário atual de rigidez
orçamentária e atingir benefícios econômicos sustentáveis para toda a sociedade no longo
prazo.
No âmbito dessas atividades, ao longo do ano de 2009 a STN construiu o modelo tecnológico
de Sistema de Informação de Custos, bem como participou da organização de três seminários.
Em razão da complexidade inerente ao desenvolvimento de sistemas de custos para
organizações públicas, a abordagem de desenvolvimento está pautada pelo gradualismo e
pelos aperfeiçoamentos sucessivos de sua estrutura. Contudo, a demanda por informações
dessa natureza garantirá que o sistema ganhe densidade e aderência com a realidade ao longo
do tempo.
2. Participação no processo orçamentário e planejamento da política fiscal
A STN participa ativamente das análises e discussões do processo orçamentário de 2010, o
que envolve o fornecimento tempestivo de informações necessárias à elaboração das peças
legais que compõe o orçamento federal e o acompanhamento da sua tramitação legislativa.
Neste último ponto, convém destacar a revisão desde a redação dos projetos de lei do Poder
Executivo até a verificação da necessidade de veto presidencial aos dispositivos aprovados
pelo Poder Legislativo.
201
Outra forma de atuação da STN no processo orçamentário se dá pela produção de
demonstrativos e relatórios, atendendo disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e
das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Dentre eles, destaca-se o relatório de avaliação
de cumprimento de metas fiscais, elaborado quadrimestralmente nos meses de maio, setembro
e fevereiro. Este relatório prevê a demonstração e a avaliação do cumprimento da meta de
superávit primário estabelecida pela LDO.
Em 2009, a gravidade da crise financeira internacional requereu forte ação da política
econômica para minorar seus impactos na economia brasileira, cabendo à política fiscal papel
de destaque nesse esforço. Dentro deste contexto, a STN realizou avaliações e
acompanhamento do custo fiscal das ações propostas, a fim de que fossem implementadas as
medidas necessárias ao fortalecimento da atividade econômica sem prejuízo do equilíbrio
fiscal de longo prazo.
Com vistas ao aprimoramento do arcabouço de política fiscal, em especial no que tange à ação
anticíclica e ao equilíbrio intertemporal, a STN realizou em 2009 seminário internacional
sobre regras fiscais. O foco do evento foi a apresentação de experiências internacionais bem-
sucedidas em matéria de regras fiscais. Além de técnicos do governo brasileiro, o evento
contou com a participação de palestrantes de governos estrangeiros e de organismos
multilaterais.
3. Promoção de estudos e pesquisas em matéria fiscal
Com o intuito de diagnosticar problemas e indicar caminhos para a consolidação fiscal, foram
realizados estudos sobre temas como elasticidade das receitas, impulso fiscal, produto
potencial, despesa de pessoal e transferências voluntárias federais. Tais pesquisas têm o papel
de identificar problemas na estrutura fiscal, fornecer elementos úteis à gestão das políticas
públicas e gerir riscos ao equilíbrio fiscal.
A Secretaria também manifestou-se sobre estudos e pesquisas preparados por organismos
internacionais, como FMI, OCDE e Banco Mundial, submetidos à sua análise. Essa tarefa visa
assegurar a fidedignidade das informações contidas naqueles documentos, contribuindo para a
melhoria das análises sobre as finanças públicas no Brasil.
Concomitante à realização de estudos e pesquisas diagnósticas, há o esforço permanente pelo
aperfeiçoamento das matérias legislativas de finanças públicas. Dentre uma série delas,
convém destacar em 2009 a discussão sobre os projetos de lei complementar de finanças
públicas, que visa dentre outros objetivos alterar a Lei nº 4.320/64. Tópicos centrais das
atividades desenvolvidas na STN, como a contabilidade governamental e a programação
financeira, são diretamente atingidos pelos temas abordados, e mereceram atenção especial da
STN.
202
4. Elaboração mensal do Boletim denominado “Resultado do Tesouro Nacional”
O Boletim ―Resultado do Tesouro Nacional‖ consiste na análise do Resultado Fiscal do
Governo Central e da Dívida Líquida do Tesouro Nacional, em consonância com as
divulgações de estatísticas fiscais dos demais órgãos da administração pública.
Este documento tem o formato de informe mensal que apresenta aos agentes econômicos e
demais pessoas interessadas o resultado primário do Governo Central, do mês e do ano
correntes, apurado pelo critério das Necessidades de Financiamento (metodologia ―acima da
linha‖). Nele são divulgadas informações sobre as receitas do Tesouro, as transferências a
Estados e Municípios, as despesas do Tesouro e o balanço da Previdência Social. Além disso,
o documento analisa também a dívida líquida do Tesouro Nacional, interna e externa.
O informe Resultado do Tesouro Nacional é publicado ao final de cada mês, segundo
calendário previamente definido e divulgado, e as informações de cada edição referem-se ao
mês anterior. Sua publicação recebe grande atenção da sociedade, manifestada através de
intensa cobertura da imprensa. Uma versão resumida deste boletim é publicada
simultaneamente em inglês.
Deste informe, consta ainda em anexo boletim mensal comentando a arrecadação e as
transferências relacionadas ao Fundo de Participação dos Estados e Municípios
(FPE/FPM/IPI-Exportação).
5. Consolidação e divulgação de informações fiscais
A STN consolida e divulga informações fiscais referentes às operações do Governo Central,
para efeito de cumprimento aos termos de adesão do Brasil ao Padrão Especial de
Disseminação de Dados do Fundo Monetário Internacional – FMI, bem como das estatísticas
harmonizadas do Governo Nacional, no âmbito do Grupo de Monitoramento
Macroeconômico do Mercosul.
Para atender a esta demanda, são disponibilizadas informações no âmbito de dois acordos
internacionais, a saber:
Grupo de Monitoramento Macroeconômico do Mercosul (GMM): as informações
fiscais para o GMM são trimestrais e compreendem o Governo Nacional (resultado primário e
juros nominais da administração pública nacional, empresas estatais federais e Banco Central
do Brasil). O resultado da administração nacional é composto pelo resultado do Governo
Federal (Tesouro Nacional e Previdência Social) mais operações de financiamento para fins
de política pública (net lending). A apuração é efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional e
encaminhada para consolidação pelo Banco Central do Brasil, a quem compete proceder à
publicação na página do GMM, atualmente hospedada no sítio do Ministério da Economia da
Argentina (http://gmm.mecon.gov.ar/).
Fundo Monetário Internacional (FMI) – Special Data Dissemination Standard
(SDDS): As estatísticas sobre operações do governo federal são divulgadas em reais e
compreendem o Tesouro Nacional e a Previdência Social. Os dados são divulgados
mensalmente pela Secretaria do Tesouro Nacional: receitas, transferências e despesas
primárias e as despesas com juros nominais, conforme informação enviada pelo Banco
Central. O resultado primário é consolidado e calculado em regime de caixa e os juros
nominais em regime de competência. A apuração é efetuada pela STN e encaminhada para
203
publicação no sítio do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/?pedd) no mesmo dia
da divulgação do resultado do setor público consolidado realizada pelo Banco Central do
Brasil. Adicionalmente, também passaram a ser publicadas mensalmente, em 2009, as
informações de alta frequência relativas a estatísticas sobre operações do governo federal,
consolidadas anualmente no International Financial Statistics (IFS) Yearbook. Esse conjunto
de estatísticas de finanças públicas segue o padrão metodológico do Government Finance
Statistics Manual 2001 (GFSM-2001) e é divulgado na mesma periodicidade do SDDS.
Os conjuntos de informações supramencionados são divulgados tempestivamente, conforme
cronograma previamente estabelecido, assegurando o cumprimento de compromissos
internacionais assumidos pela República Federativa do Brasil perante o Mercosul e o FMI.
Essas informações, apuradas e divulgadas conforme metodologias padronizadas, são
utilizadas por investidores, acadêmicos, agentes públicos e demais interessados da
comunidade internacional.
6. Elaboração de relatórios e demonstrativos de acompanhamento das contas fiscais
para efeito de cumprimento de dispositivos legais.
A Secretaria do Tesouro Nacional elabora diversos demonstrativos e relatórios, atendendo
disposições da Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) e das
Leis de Diretrizes Orçamentárias. Entre eles, destaca-se o relatório de avaliação de
cumprimento de metas fiscais, elaborado quadrimestralmente nos meses de maio, setembro e
fevereiro.
O relatório quadrimestral de avaliação e cumprimento de metas fiscais prevê a demonstração
e a avaliação do cumprimento da meta de superávit primário estabelecida pela Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Este relatório é apresentado em audiência pública conjunta pelo Secretário do Tesouro
Nacional/MF e pelo Secretário de Orçamento Federal/MPOG na Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, e compõe-se de apresentação do
cumprimento da meta de resultado primário estabelecida para o conjunto dos orçamentos
fiscal e da seguridade social, nele denominados de Governo Central, e das empresas estatais
federais não-financeiras; e de justificativa dos principais desvios referentes à composição das
receitas e despesas do Governo Central.
7. Avaliação e implementação da nova tecnologia de estatísticas de Finanças Públicas
(GFSM-2001)
O objetivo do Government Finance Statistic Manual – GFSM 2001 é oferecer um instrumento
de auxílio à análise fiscal do país, harmonizado com os demais manuais do Fundo Monetário
Internacional – FMI. O GFSM 2001 atualiza o GFSM 1986 e representa um avanço na
compilação de estatísticas fiscais, pois permite maior transparência das finanças e das
operações governamentais. Os conceitos básicos, definições e convenções do GFSM 2001
estão harmonizados com outros sistemas internacionais de estatísticas macroeconômicas,
como o Sistema de Contas Nacionais (SCN) 1993, a quinta edição do Manual do Balanço de
204
Pagamentos e o Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras do FMI. Seu propósito é
proporcionar um marco conceitual que facilite análises da política fiscal e possibilite
quantificar as ações do setor público, composto pelo setor Governo Geral (Governo Central,
Estadual e Municipal) e pelas entidades controladas pelo governo, denominadas Corporações,
e que exercem atividades comerciais.
A STN coordena um Grupo de Trabalho Interministerial instituido pela Portaria
Interministerial MF/MP/BCB nº 90, de 27 de abril de 2007, reinstituído por meio da Portaria
Interministerial MF/MP/BCB nº 263, de 31 de outubro de 2008, que tem como missão
elaborar estudos com vistas à avaliação e à implementação de nova metodologia de
Estatísticas de Finanças Públicas sob o marco analítico do Government Finance Statistics
Manual 2001 (GFSM 2001), bem como estabelecer as diretrizes e a sistematização de
procedimentos para fins de consecução desse objetivo. As metas do grupo foram: i) avaliar a
oportunidade de divulgação de Estatísticas de Finanças Públicas segundo a nova metodologia;
ii) estabelecer diretrizes e regulamentar procedimentos para fins de implementação da nova
metodologia de Estatísticas de Finanças Públicas; iii) instituir subgrupos de trabalho para
apresentação de proposta de implementação de nova metodologia de Estatísticas de Finanças
Públicas (subgrupos GFSM 2001); iv) aprovar cronograma e proposta de trabalho dos
subgrupos com vistas à avaliação da implementação da nova metodologia para fins de
Estatística das Finanças Públicas; e v) apreciar os relatórios dos trabalhos encaminhados
regularmente pelos subgrupos do GFSM 2001.
No contexto da execução desses trabalhos, o ano de 2009 foi marcado pelas seguintes
realizações:
a) Foram compiladas estatísticas fiscais do Governo Geral, de acordo com cronograma
previamente fixado para o ano de 2009, contabilizando as receitas pelo regime de caixa e as
despesas pelo regime de competência.
b) Concluiu-se a primeira versão de um exercício piloto para cada um dos setores contemplados
pelo GFSM-2001 (Governo Central, Governos Regionais e Corporações) e iniciou-se a análise
de sua consistência.
c) Entre os dias 6 e 17 de abril de 2009, foram realizadas reuniões de cooperação técnica com
funcionários do Departamento de Estatística do FMI, contribuindo para o processo de
compilação.
d) Foi concluído o projeto piloto de compilação das estatísticas fiscais do Governo Central
brasileiro, referentes aos anos de 2006 e 2007. Começou a elaboração de projeto de produção
automatizada de estatísticas fiscais do Governo Central por meio do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.
e) Foi igualmente concluída a compilação de estatísticas fiscais dos Governos Subnacionais, para
a qual foram utilizadas as bases de dados disponíveis no Sistema de Coleta de Dados
Contábeis dos Entes da Federação – SISTN. Iniciaram-se trabalhos voltados ao
aperfeiçoamento da coleta de informações no sistema, de modo a ampliar sua abrangência.
Pretende-se que essas medidas exerçam impacto sobre as informações referentes aos
exercícios de 2010 em diante. Além disso, também começaram esforços destinados a permitir
a extrapolação amostral dos dados disponíveis e a sua sazonalização.
f) Para que o processo de migração ao GFSM 2001 esteja completo, incluindo-se a cobertura
total do setor público consolidado, serão desenvolvidas atividades até 2014, obedecendo-se a
cronograma estabelecido em plano específico. Tal cronograma alinha-se com o processo de
aprimoramento da contabilidade pública brasileira, especialmente a convergência às Normas
205
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e o Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público.
8. Trabalhos de aprimoramento dasestatísticas fiscais harmonizadas no âmbito do Grupo
de Monitoramento Macroeconômico (GMM) do Mercosul.
Durante este ano de 2009, a STN participou da elaboração do novo Manual de Estatísticas
Fiscais do Mercosul (MEF-Mercosul 2009), que encontra-se em fase final de ratificação pelas
autoridades competentes dos países-membros. O conteúdo deste novo manual representa uma
ampliação e um fortalecimento da base de informação fiscal harmonizada do bloco
econômico, pois incorporou os conceitos estatísticos mais modernos a nível internacional ao
tomar como referências o GFSM 2001 e o Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais
(SEC 1995).
O MEF-Mercosul 2009 foi elaborado no âmbito de um Convênio de Cooperação Técnica e
Financeira de Apoio ao Monitoramento Macroeconômico firmado entre o Mercosul e a
Comunidade Européia em 2006 (Convênio nº ALA/2006/18323) com duração até junho de
2011. Tal convênio compreende atividades de desenvovimento estatístico em temas como
balança de pagamentos, setor monetário, setor fiscal, dentre outros. A STN coordena as
atividades do componente fiscal no Brasil. Durante o ano, foram concluídos os processos de
contratação de consultores para elaboração de estudos e desenvolvimento de sistemas
informatizados nos quatro países-membros e foram iniciadas as atividades de elaboração de
diagnósticos das estatísticas fiscais brasileiras e de criação de sistemas informatizados de
produção de estatísticas harmonizadas. Outros projetos terão início no primeiro trimestre de
2010.
9. Desenvolver conteúdos e proposta de estrutura normativa para gestão do Portal de
Informações Fiscais visando aprimorar e implementar aperfeiçoamentos no protótipo do
portal de informações fiscais.
Na avaliação de analistas, o Brasil produz e divulga um conjunto amplo de informações
fiscais, em sintonia com as melhores práticas internacionais. No entanto, há dificuldade dos
usuários em articular essas informações em bases metodológicas coerentes. Os maiores
obstáculos são a dispersão dos dados e a insuficiente apresentação e articulação dos conceitos.
Dá-se muita ênfase à produção de informações em atendimento às normas legais, em
detrimento da observância de determinados aspectos conceituais que permitem a realização de
comparações internacionais.
Diante disso, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), enquanto responsável pela execução e
acompanhamento da política fiscal e, por conseguinte, pela consolidação e disseminação das
estatísticas fiscais, empenhou-se no desenvolvimento de conteúdos e proposta de estrutura
normativa para gestão do Portal de Informações Fiscais.
A proposta foi elaborar um portal na internet que reúna o conjunto mais amplo possível de
estatísticas fiscais e que seja eficiente no direcionamento do usuário para a fonte primária da
informação. O portal deve servir para compreensão das estatísticas fiscais por parte do público
usuário, em detrimento da mera disponibilização de dados e conceitos dispersos e estanques.
O sistema foi elaborado com a premissa de permitir a descentralização das funções
operacionais, proporcionando maior tempestividade na publicação dos conteúdos. Todo o
206
trabalho foi realizado exclusivamente por servidores da STN, desonerando a instituição de
contratar empresas de consultoria, com reflexos positivos na auto-imagem da organização e na
minimização dos riscos operacionais.
Foram estabelecidos como escopos: 1) Definição de estatísticas fiscais para disponibilização
no Portal; 2) Carga de informações oriundas das coordenações envolvidas; 3) Definição de
proposta de estrutura normativa de gestão do Portal.
A primeira etapa dos trabalhos foi levantar os indicadores fiscais produzidos e divulgados ao
público pelas coordenações-gerais envolvidas na meta. Em seguida foram discutidos e
produzidos os conteúdos conceituais, os ―roteiros conceituais‖ dos subtemas e os chamados
―metadados‖ dos indicadores fiscais.
Os resultados apresentados revelaram o sucesso da meta quanto à definição do arcabouço
básico para a construção e operação do Portal de Informações Fiscais, envolvendo questões
conceituais, normativas e tecnológicas.
No final de 2009 foram executados ajustes pontuais na tecnologia do sistema para a carga de
dados, que se encontra em fase final de homologação.
Espera-se para o início do próximo ano a disponibilização do protótipo do Portal, inicialmente
na intranet do Tesouro, por um período experimental de seis meses, a fim de que as atividades
relacionadas à sua manutenção e atualização dos conteúdos sejam mais bem dimensionadas,
para depois serem disponibilizadas no sítio eletrônico da STN, no segundo semestre de 2010.
Elaboração e avaliação de Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal de Estados A Lei nº 9.496/97 estabeleceu critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela
União, de diversas dívidas financeiras de responsabilidade de Estados e do Distrito Federal,
inclusive dívida mobiliária, tendo como condição a assinatura de Programa de Reestruturação e
Ajuste Fiscal, que passou a ser parte integrante do contrato de assunção e renegociação da dívida.
Neste documento, o governo estadual se propõe a adotar ações que possibilitem alcançar metas ou
compromissos anuais relativos a:
relação dívida financeira / receita líquida real;
resultado primário;
despesas com funcionalismo público;
receitas de arrecadação própria;
reforma do estado, ajuste patrimonial e alienação de ativos; e
despesas com investimento / receita líquida real.
No apoio e acompanhamento do processo de ajuste fiscal dos entes federativos, coube à Secretaria
do Tesouro Nacional participar da elaboração dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal
assinados pelos governadores dos 24 Estados e do Distrito Federal que refinanciaram suas dívidas
(Amapá e Tocantins não o fizeram), assim como avaliar o cumprimento das metas anuais, por
parte daqueles entes. A critério das partes, o Programa poderá deixar de ser renovado no ano,
permanecendo em vigor as metas e compromissos já pactuados no Programa trienal vigente. Esses
procedimentos deverão ser observados enquanto perdurar o contrato de refinanciamento.
207
Em linhas gerais, a Lei nº 9.496/97 propiciou a redução do saldo devedor da dívida financeira dos
Estados e do Distrito Federal por meio do alongamento do prazo de pagamento, redução dos
encargos financeiros incidentes e/ou concessão de subsídio. Em contrapartida a estes benefícios,
os Estados e o Distrito Federal comprometeram-se a observar o adimplemento no pagamento das
prestações da dívida refinanciada e a estabelecer e cumprir os Programas de Reestruturação e
Ajuste Fiscal.
Indicadores de desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsá
vel
pela
Medição
TIPO Resultado
ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE
REESTRUTURAÇÃO E
AJUSTE FISCAL (PROGRAMA) .
MEDE O
PERCENTUAL
ANUAL DE PROGRAMAS
AVALIADOS EM
RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS
QUE TÊM PROGRAMA.
(NÚMERO DE PROGRAMAS
AVALIADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE
TÊM PROGRAMAS) *100
COREM
EFICÁCIA
(25/25)*100= 100%
ÍNDICE DE REVISÃO DOS PROGRAMAS.
MEDE O
PERCENTUAL
ANUAL DE PROGRAMAS
REVISADOS EM
RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS
QUE TÊM
PROGRAMA.
(NÚMERO DE PROGRAMAS
ELABORADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE
TÊM PROGRAMA) * 100
COREM
EFICÁCI
A (25/25)*100= 100%
ÍNDICE DE REALIZAÇÃO DAS
MISSÕES TÉCNICAS
(MISSÕES)
MEDE O
PERCENTUAL
ANUAL DE MISSÕES REALIZADAS EM
RELAÇÃO AO
TOTAL DE MISSÕES PROGRAMADAS
PARA O ANO
(NÚMERO DE MISSOÕES REALIZADAS NO ANO /
NÚMERO DE MISSÕES
PROGRAMADAS) * 100
COREM
EFICÁCI
A (25/25)*100 =100%
No decorrer do ano de 2009, os técnicos da STN realizaram 25 missões técnicas com o intuito de
conhecer em detalhes a situação fiscal dos Estados e do Distrito Federal, de forma a reunir
informações que possibilitassem a avaliação do cumprimento das metas dos Programas de
Reestruturação e Ajuste Fiscal e a realização de projeções que servissem de base para a sua
revisão para o próximo triênio.
Como resultado das análises fiscais, missões técnicas e negociações com representantes dos
governos estaduais foram revisados 25 Programas.
Cálculo e publicação, mensal, da Receita Líquida Real (RLR) dos Estados e
Municípios cujas dívidas foram renegociadas junto ao Tesouro Nacional
O conceito de Receita Líquida Real – RLR para os Estados está expresso na Lei nº 9.496/97, em
seu Artigo 2º, Parágrafo Único. Para os municípios, encontra-se na Medida Provisória nº 2.185/01,
instrumento legal referente ao refinanciamento das dívidas dos municípios.
208
A RLR é apurada a partir das receitas orçamentárias extraídas dos balancetes enviados pelos
Estados e Municípios, das quais são deduzidos os valores permitidos pela legislação. Os valores
calculados são divulgados mensalmente por meio de Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional.
A RLR é utilizada para apurar o limite de pagamento do serviço da dívida de Estados e
Municípios renegociada com o Tesouro Nacional e para o cálculo da relação dívida
financeira/receita líquida real. É também parâmetro dos Programas de Reestruturação e Ajuste
Fiscal de Estados.
Indicadores de desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
TIPO
Resultado
ÍNDICE DE CÁLCULO
DA RECEITA LÍQUIDA REAL (RLR) PARA
ESTADOS COM
REFINANCIAMENTO
MEDE O
PERCENTUAL MENSAL DAS RLR
CALCULADAS PARA
DE ESTADOS COM REFINANCIAMENTO
EM RELAÇÃO AO
TOTAL DE ESTADOS COM
REFINANCIAMENTO.
(NÚMERO DE RLR
CALCULADAS PARA DE ESTADOS COM
REFINANCIAMENTO /
NÚMERO TOTAL DE ESTADOS QUE TÊM
REFINANCIAMENTO)
* 100
COREM
EFICÁCIA
(25/25)*100=
100% (*)
ÍNDICE DE CÁLCULO
DA RLR PARA
MUNICÍPIOS COM
REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01
MEDE O
PERCENTUAL
MENSAL DAS RLR CALCULADAS PARA
MUNICÍPIOS COM
REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 EM
RELAÇÃO AO
TOTAL DE MUNICÍPIOS COM
REFINANCIAMENTO
DA MP 2.185/01
(NÚMERO DE RLR
CALCULADAS PARA
MUNICÍPIOS COM
REFINANCIAMENTO
DA MP 2.185/01 /
NÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS COM
REFINANCIAMENTO
DA MP 2.185/01) * 100
COREM
EFICÁCIA
(178/178)*100= 100% (*)
(*) De janeiro a dezembro o índice permaneceu constante; considerados também os Municípios que não
encaminharam todos os balancetes necessários ao cálculo cujo resultado é divulgado como ―FALTAM DADOS‖ na
Portaria.
Resultados alcançados
Foi realizada a apuração mensal da Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios que
renegociaram suas dívidas com a União, cujas portarias divulgando os valores encontram-se
disponíveis na Internet na página da Secretaria do Tesouro Nacional.
Consolidação dos Balanços de Estados e Municípios, em atendimento ao art. 51 da Lei
Complementar nº 101/00
1. Descrição
O artigo no 51 da Lei Complementar n
o 101, de 4 de maio de 2000, estabelece que, até o dia 30 de
junho, o Poder Executivo da União promoverá a consolidação, nacional e por esfera de governo,
das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por
meio eletrônico de acesso público.
A consolidação das contas nacionais do exercício anterior tem sido efetuada por esta Secretaria,
que em convênio com a Caixa, coleta os dados contábeis, analisa e divulga os resultados obtidos.
2. Objetivo
209
O objetivo é divulgar os dados consolidados com a maior abrangência possível.
3. Indicadores de desempenho
Denominação Descrição (o que mede)
Fórmula de Cálculo Medição
Responsável pela
Medição
TIPO
Resultado
ÍNDICE DE
CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS
MUNICIPAIS
MEDE O PERCENTUAL
ANUAL DOS BALANÇOS
MUNICIPAIS CONSOLIDADOS EM
RELAÇÃO AO TOTAL DE
MUNICIPIOS
(NÚMERO DE BALANÇOS MUNICIPAIS
CONSOLIDADOS/ NÚMERO
TOTAL DE MUNICÍPIOS ) * 100
COREM
EFICÁCIA
(4229/ 5562)*100= 76,03%.
ÍNDICE DE
CONSOLIDAÇÃO DOS
BALANÇOS ESTADUAIS
MEDE O PERCENTUAL ANUAL DOS BALANÇOS
ESTADUAIS
CONSOLIDADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE
ESTADOS
(NÚMERO DE BALANÇOS
ESTADUAIS
CONSOLIDADOS/ NÚMERO TOTAL DE ESTADOS) * 100
COREM
EFICÁCIA
(27/27)*100=
100%
(*) Dentre os balanços estaduais está incluso o Distrito Federal.
Para a consolidação que deve ser divulgada pelo Governo Federal até 30 de junho, todos os 26
Estados e o Distrito Federal entregaram os dados. No caso dos municípios foram consolidados
4.229, que representam 76,03% dos municípios brasileiros.
O processamento das informações necessárias para a implementação dos Programas de Ajuste
Fiscal, análise da capacidade de pagamento, cálculo da RLR e monitoramento dos municípios
cujas dívidas foram refinanciadas pela União é realizado por meio do Sistema de Monitoramento
de Estados e Municípios - SIMEM. Em 2008, a Secretaria do Tesouro Nacional iniciou o projeto
de reestruturação do SIMEM e dos bancos de dados utilizados, visando modernizar o Sistema e
dar maior segurança aos dados das Unidades da Federação.
A primeira etapa do projeto, já realizada e refere-se a documentação de todas as funcionalidades e
módulos do sistema.
No ano de 2009 iniciou-se a efetiva construção do novo SIMEM, que está a cargo do SERPRO,
devendo ser uma solução integrada, utilizando metodologia de desenvolvimento adequada às
melhores práticas e aderente aos padrões tecnológicos da STN, resgatando a inteligência do
sistema atual.
210
2.3.2 – Indicação das Áreas Responsáveis pela condução dos Programas
A informação referente as áreas responsáveis pela condução dos Programas, está registrada
juntamente com as informações dos respectivos programas
2.3.3 – Considerações sobre o atingimento das metas físicas e financeiras
A informação referente as as metas físicas e financeiras dos Programas, está registrada juntamente
com as informações dos respectivos programas
211
2.4 –Desempenho Operacional
Nas seções anteriores foram descritos os principais programas e ações constantes da Lei
Orçamentária anual e os resultados obtidos. Nesta seção procuramos apresentar os principais
resultados alcançados pela Secretaria do Tesouro Nacional tendo em vista as diretrizes e objetivos
estratégicos constantes da seção 2.2 – Estratégias de Atuação.
Relmbrando as principais diretrizes estabelecidas para a instituição foram:
criar condições para que se alcance o resultado nominal equilibrado nos próximos anos;
aprimorar a qualidade, eficiência, eficácia e transparência do gasto público;
promover o fortalecimento institucional da STN com o aperfeiçoamento organizacional
dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos humanos e;
promover a modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação na STN.
Com relação a meta de superávit primário para o setor público consolidado estabelecida na LDO-
2009 foi fixada em 3,80% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2009, conforme disposto no Anexo
de Metas Fiscais. Em conformidade com esta meta global, o Anexo IV da LDO-2009, que trata
das metas fiscais, fixou um superávit de 2,85% do PIB para o Governo Federal, dos quais 2,20%
do PIB para o Governo Central, e 0,65% para as Empresas Estatais Federais
A Lei nº 11.897, de 30 de dezembro de 2009, Lei Orçamentária de 2009 (LOA-2009), estimou a
receita e fixou a despesa para o exercício financeiro de 2009 no âmbito do Governo Central e das
Empresas Estatais Federais. A LOA-2009 estabeleceu ainda uma redistribuição da contribuição do
Governo Central e das Empresas Estatais Federais para a meta de superávit primário. A meta
daquele passou de 2,20% do PIB para 2,15% do PIB, enquanto a meta das Empresas Estatais
Federais foi alterada de 0,65% do PIB para 0,70% do PIB. No dia 28 de janeiro de 2009, foi
publicado o Decreto no 6.752 que, dentre outras providências, estabeleceu a programação mensal
de desembolso no âmbito do Poder Executivo e delineou as metas quadrimestrais para o resultado
primário, bem como as estimativas bimestrais de receita.
Concluído o 1º bimestre, foi procedida em março a reavaliação das receitas e despesas primárias
do Governo Federal, a partir dos dados realizados até o mês de fevereiro, e dos parâmetros
macroeconômicos atualizados, compatíveis com a política econômica vigente. A fim de assegurar
o cumprimento da meta anual de superávit primário, procedeu-se, por meio do Decreto no 6.808,
de 27 de março de 2009, à redução dos limites de movimentação e empenho e de pagamento em
R$ 21,6 bilhões.
Nova reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal foi realizada em maio.
Naquela oportunidade, foi possível dimensionar melhor os efeitos adversos da crise econômica e
financeira internacional sobre a economia doméstica, sendo identificada a necessidade de margem
para o setor público adotar medidas de política fiscal anticíclicas, complementarmente às outras já
em curso. Assim, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional, por meio da Mensagem
nº 326, de 14 de maio de 2009, o Projeto de Lei nº 15 (PLN nº 15, de 2009), que propunha a
redução da meta de superávit do setor público consolidado de 3,80% do PIB para 2,50% do PIB.
Tal alteração foi distribuída da seguinte forma: a) 0,75 ponto percentual do PIB no âmbito do
Governo Central, cuja meta foi reduzida de 2,15% do PIB para 1,40% do PIB; b) 0,50 ponto
percentual do PIB no âmbito das Empresas Estatais Federais, que passou de 0,70% do PIB para
212
0,20% do PIB, resultado da exclusão das empresas do Grupo Petrobras; e c) 0,05 ponto percentual
do PIB para os Governos Regionais, decorrente da redução da meta de 0,95%do PIB para 0,90%
do PIB. Desse modo, foi possível a ampliação dos limites de movimentação e empenho e de
pagamento em relação à 1a avaliação bimestral, no montante de R$ 9,1 bilhões. A recomposição
para o Poder Executivo foi efetivada com a edição do Decreto no 6.867, de 29 de maio de 2009.
Foi realizada em julho, reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal,
correspondente ao 3º bimestre, a partir dos dados realizados até o mês de junho, dos parâmetros
macroeconômicos atualizados e das metas fiscais em conformidade com o PLN nº 15, de 2009.
Nesta reavaliação, foram mantidos os limites anuais de movimentação e empenho e de pagamento
estabelecidos no Decreto nº 6.867, de 29 de maio de 2009. No entanto, a revisão da trajetória das
receitas e despesas impôs a necessidade de readequação da meta de resultado primário para o
Governo Federal até agosto, o que justificou a edição do Decreto nº 6.923, de 05 de agosto de
2009. A meta para o Governo Federal até agosto foi estabelecida em termos nominais em R$ 26,0
bilhões, dos quais R$ 25,0 bilhões relativos ao Governo Central e R$ 1,0 bilhão às Empresas
Estatais Federais. Em decorrência da revisão da estimativa do valor nominal do PIB, a meta do
Governo Federal para o ano foi fixada em R$ 48,8 bilhões, dos quais R$ 42,7 bilhões para o
Governo Central e R$ 6,1 bilhões para as Empresas Estatais Federais.
Encerrado o 4º bimestre, foi procedida em setembro a reavaliação das receitas e despesas
primárias do Governo Federal, a partir dos dados realizados até o mês de agosto. Importante
destacar que o Poder Executivo propôs por meio da Mensagem nº 763, de 17 de setembro de 2009,
modificação do PLN nº 15, de 2009. A proposta consistiu em considerar os gastos efetivamente
realizados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até o montante de R$
28,5 bilhões, acrescidos dos restos a pagar executados no exercício, para efeitos de dedução da
meta de resultado primário. Até então, eram passíveis de abatimento da meta de resultado, na
medida de sua execução, apenas os projetos no âmbito do Projeto Piloto de Investimentos
Públicos (PPI), que para 2009 totalizavam R$ 15,6 bilhões. Considerando em conjunto essa
medida e a reestimativa anual dos fluxos de receitas e despesas primárias do Governo Central, foi
possível a ampliação dos limites de movimentação e empenho e de pagamento, em relação à 3a
avaliação bimestral, em R$ 5,6 bilhões. Essa ampliação ensejou a edição do Decreto nº 6.993, de
28 de outubro de 2009. Por este instrumento, a meta para o Governo Federal em 2009 foi mantida
em termos nominais em R$ 48,8 bilhões, sendo R$ 42,7 bilhões no âmbito do Governo Central e
R$ 6,1 bilhões das Empresas Estatais Federais. Adicionalmente, o montante das despesas com
investimentos passíveis de dedução da meta fiscal foi ampliado para R$ 28,5 bilhões.
Em novembro, foi elaborado o 5º relatório de avaliação bimestral das receitas e despesas
primárias, com base no resultado primário apurado até outubro e na manutenção dos parâmetros
macroeconômicos da avaliação anterior. Possibilitou-se, naquele momento, a ampliação dos
limites de movimentação e empenho e de pagamento em R$ 2,0 bilhões. Essa ampliação foi
implementada pelo Decreto nº 7.027, de 09 de dezembro de 2009, sendo mantidos os valores
nominais das metas definidas no Decreto anterior.
No mês de dezembro, foi identificada a possibilidade de expansão dos limites de movimentação e
empenho e de pagamento em R$ 4,8 bilhões a partir da revisão das receitas, refletindo, sobretudo,
a transferência de depósitos judiciais para o Tesouro Nacional, em conformidade com a Medida
Provisória no 468, de 31 de agosto de 2009. Ampliaram-se os limites por intermédio do Decreto nº
7.036, de 17 de dezembro de 2009. Em relação ao valor inicial da LOA-2009, verificou-se a
liberação da totalidade das dotações originais aprovadas.
213
Encerrado o exercício de 2009, apurou-se que o superávit primário do Governo Central para
aquele ano, segundo as estatísticas divulgadas pelo Banco Central do Brasil4, alcançou 1,35% do
PIB (R$ 42,4 bilhões). Em relação ao resultado das Empresas Estatais Federais, apurou-se um
déficit de 0,06% do PIB (R$ 1,9 bilhão). Por conseguinte, o resultado primário do Governo
Federal registrou um superávit de 1,29% do PIB (R$ 40,6 bilhões). Considerando a realização de
despesas no âmbito do PAC, que corresponderam a 0,57% do PIB (R$ 17,9 bilhões) e a
possibilidade de ajuste da meta conforme descrito no Art. 3o da LDO-2009, o superávit realizado
pelo Governo Federal superou em R$ 8,2 bilhões a meta estabelecida para o período. Essa
diferença foi suficiente para cobrir o desvio entre o superávit primário esperado para os Governos
Regionais, de 0,90% do PIB (R$ 28,3 bilhões) e aquele efetivamente realizado, de 0,76% do PIB
(R$ 23,9 bilhões). Em termos consolidados, o superávit primário realizado do setor público em
2009 foi de 2,05% do PIB (R$ 64,5 bilhões), ante a meta original de 2,50% do PIB (R$ 78,6
bilhões).
Cabe destacar que com esse ajuste, o resultado primário do Governo Central atingiu R$ 70,1
bilhões. Por sua vez, as estatais federais apresentaram superávit de R$ 15,3 bilhões. O efeito,
todavia, é nulo no que se refere ao superávit primário do Governo Federal, na medida em que, em
seu conjunto, o superávit primário atingido no ano permanece em R$ 85,3 bilhões. Esse resultado,
juntamente com os obtidos pelos governos subnacionais e suas empresas estatais, contribuiu
decisivamente para que a relação dívida/PIB do setor público consolidado encerrasse o ano em
42,9%, frente o percentual de 38,4% ao final de 2008.
Além disso, o resultado nominal em percentual do PIB comprova que apesar dos estímulos fiscais
adotados no combate a crise financeira internacional, o déficit nominal do Governo Central que
em 2006 atingiu o patamar de 3,54% e havia caído para 0,83% em 2008, ficou no patamar de
3,42% em 2009. Esse resultado pode ser justificado e não altera a diretriz da STN na criação das
condições necessárias ao resultado nominal equilibrado.
Com relação à segunda diretriz a STN referente ao aprimoramento da qualidade, eficiência,
eficácia e transparência do gasto público, a STN, ainda não possui indicador específico para medir
a melhora do gasto público. Para 2009 podemos usar uma medida externa, onde o Brasil foi
colocado em 8º lugar pela ONG International Budget Partnership – IBP, após a revisão do ranking
realizada em 2008, em termos de transparência do orçamento público e o melhor colocado entre os
países latino-americanos. Dentre as atribuições da Secretaria diversas ações no ano de 2009
contribuiram para o aprimoramento das condições de transparência do Orçamento Público, entre
elas:
Consolidação das contas públicas das três esferas de governo;
Divulgação dos Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público;
Divulgação das informações sobre Execução Financeira, Resultado do Tesouro Nacional;
Informações sobre indicadores fiscais e de endividamento de estados e municípios;
Relatórios e demonstrativos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal;
Outras informações constantes na página da STN sobre execução da despesa pública; 4 Esta análise considera o PIB nominal do ano de 2009, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) em 11 de março de 2010.
214
Com relação à terceira diretriz — promover o fortalecimento institucional da STN com o
aperfeiçoamento organizacional dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos
humanos — em decorrência das alterações legais envolvendo a avaliação de desempenho adotada
pela STN, foram realizados seminários internos com a participação ativa dos Secretários-
Adjuntos, Coordenadores-Gerais e Coordenadores, com o apoio da CODIN e de moderadores
especialistas em Planejamento, cada área teve possibilidade de refletir sobre seus problemas e
desafios e definir objetivos estratégicos para os próximos 5 anos, bem como metas e ações a serem
perseguidas em 2010.
A quarta diretriz, relacionada à modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação
na STN, pode ser verificada por meio das ações de modernização empreendidas pela STN em seus
ambientes de TI com vistas a garantir sempre maiores índices de disponibilidade e confiabilidade
das soluções tecnológicas que dão suporte ao trabalho de seus analistas. Nesse contexto estão os
procedimentos de administração da rede local e do correio eletrônico, aquisição e manutenção de
novos componentes de hardware e software, acesso à Internet e à Intranet, produção e evolução do
sistema de gestão interna, enfim, todas as atividades relacionadas à manutenção e ampliação da
infra-estrutura existente.
Cabe destacar que os sistemas estruturantes da Secretaria foram planejados e apoiados pela área de
tecnologia da informação do Tesouro Nacional e a gestão desses sistemas e sua governança são
exercidas por servidores da carreira de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional.
Finalmente, apesar de não possuirmos indicadores para todas as diretrizes definidas para a
Secretaria em razão da dificuldade de construção, entendemos que as diretriz da STN foram
cumpridas com êxito, haja vista os expressivos resultados fiscais conquistados nos últimos anos e,
em especial, no exercício de 2009.
215
2.4.1 – Evolução das Receitas e Despesas
2.4.1.1 – Execução Financeira
216
217
218
219
Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2074, 2075 e 2076 - GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL, HAVERES E OBRIGAÇÕES
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
3 - Outras Despesas Correntes 3.791.549,97 3.996.377,61 3.791.549,97 3.508.596,88 1.195.895,15 488.620,01 2.189.079,55 3.505.591,55
Outros Serv. Terc. PJ - 39 2.846.241,54 2.965.722,98 2.846.241,54 2.518.115,81 1.182.415,28 447.606,97 1.263.271,26 2.515.630,81
Passagens - 33 465.091,66 496.743,50 465.091,66 480.743,50 - 16.000,00 465.091,66 480.743,50
Diárias - 14 236.643,32 360.880,38 236.643,32 360.880,38 - - 236.643,32 360.880,38
demais elementos 243.573,45 173.030,75 243.573,45 148.857,19 13.479,87 25.013,04 224.073,31 148.336,86
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2074, 2075 e 2076- GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL, HAVERES E OBRIGAÇÕES
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
4 - Investimentos 836.343,42 214.801,01 836.343,95 197.787,90 653.834,29 20.890,97 182.509,13 193.909,94
Material Permanente - 52 836.343,42 214.801,01 836.343,95 197.787,90 653.834,29 20890,97 182.509,13 193.909,94
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2081, 2086 e 3599 - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
3 - Outras Despesas Correntes 136.007.571,71 144.581.347,58 136.007.571,71 143.478.773,70 17.200.738,72 1.102.573,88 118.806.832,99 143.478.773,70
Outros Serv. Terc. PJ - 39 136.007.571,71 144.581.347,58 136.007.571,71 143.478.773,70 17.200.738,72 1.102.573,88 118.806.832,99 143.478.773,70
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
220
Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2081, 2086 e 3599 - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
4 - Investimentos 509.962,63 1.755.286,83 509.962,63 5.286,83 509.962,63 1.750.000,00 0,00 5.286,83
Material Permanente - 52 509.962,63 1.755.286,83 509.962,63 5.286,83 509.962,63 1.750.000,00 0,00 5.286,83
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Consolidado
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
3 - Outras Despesas Correntes 139.799.121,68 148.577.725,19 139.799.121,68 146.987.370,58 18.396.633,87 1.591.193,89 120.995.912,54 146.984.365,25
Outros Serv. Terc. PJ - 39 138.853.813,25 147.547.070,56 138.853.813,25 145.996.889,51 18.383.154,00 1.550.180,85 120.070.104,25 145.994.404,51
Passagens - 33 465.091,66 496.743,50 465.091,66 480.743,50 0,00 16.000,00 465.091,66 480.743,50
Diárias - 14 236.643,32 360.880,38 236.643,32 360.880,38 0,00 0,00 236.643,32 360.880,38
demais elementos 243.573,45 173.030,75 243.573,45 148.857,19 13.479,87 25.013,04 224.073,31 148.336,86
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Consolidado
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
4 - Investimentos 1.346.306,05 1.970.087,84 1.346.306,58 203.074,73 1.163.796,92 1.770.890,97 182.509,13 199.196,77
Material Permanente - 52 1.346.306,05 1.970.087,84 1.346.306,58 203.074,73 1.163.796,92 1.770.890,97 182.509,13 199.196,77
Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos
ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016
221
3 – Informações Sobre Recursos Humanos
3.1 – Composição dos Recursos Humanos
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*
Servidores Ativos do quadro
próprio em exercício na Unidade 528 51.525.677 515 63.630.907 591 101.320.650
Funcionários Contratados – CLT
em exercício na Unidade - - - - - -
Total Pessoal Próprio 528 51.525.677 515 63.630.907 591 101.320.650
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*
Ocupantes de funções de
confiança, sem vínculo 8 143.545 6 177.355 5 488.541
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa
Contratações temporárias (Lei
8.745/1993) 6 352.954 5 376.811 - 184.455
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa
Pessoal Terceirizado Vigilância /
Limpeza - - -
Pessoal Terceirizado Apoio
Administrativo 72 71 62
Pessoal Terceirizado Outras
atividades 18 18 25
Estagiários 27 120.923 33 196.770 27 159.531
Total Pessoal Terc + Estag 117 122 114
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*
Pessoal Requisitado em exercício
na Unidade, com ônus
Pessoal Requisitado em exercício
na Unidade, sem ônus
Total Pessoal Requisitado, em
exercício na Unidade 41 1.199.500 40 1.325.380 45 2.658.267
Descrição: 2007 2008 2009
Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*
Pessoal Cedido pela Unidade, com
ônus
Pessoal Cedido pela Unidade, sem
ônus
Total Pessoal cedido pela
Unidade 295 28.788.020 286 35.336.775 307 52.631.877
R$ 1,00
Obs: Qtde – posição em 31.12; Despesa – total incorrido no exercício
222
Obs.: No quantitativo total de pessoal cedido, constam, também, os servidores em exercício nas áreas
de programação financeira e de contabilidade dos Ministérios (COGEF’s) e em exercício em outros
órgãos do MF, da seguinte forma:
Descrição 2007 2008 2009
Outros órgãos MF 112 113 142
Cedidos 81 77 79
COGEF’s 102 96 86
Total Geral 295 286 307
Descrição: 2009
Qtde Despesa
Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade 530
Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade 197
Total Geral 727
Obs.: Os quantitativos desse quadro se referem ao pessoal em exercício na STN e nas COGEF’s dos
Ministérios, excluindo-se os terceirizados e os estagiários. Não foram computados os servidores
cedidos e os em exercício em outros órgãos do MF.
223
3.2 – Informações sobre contratos de terceirização
NÃO SE APLICA
3.3 – Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos
3.3.1 – Curso de Aperfeiçoamento para Promoção 2009
1. Descrição
Curso de Aperfeiçoamento para Promoção dos servidores da Carreira Finanças e
Controle lotados na Secretaria do Tesouro Nacional.
2. Objetivos
Proporcionar ao integrante da Carreira Finanças e Controle da STN o aperfeiçoamento
de conhecimentos necessários ao desempenho das atividades inerentes ao cargo que ocupa,
mediante modalidade de educação a distância, conforme Edital ESAF nº 43, de 12/06/2009,
publicado no Boletim de Pessoal do Ministério da Fazenda nº 24, de 12/06/2009.
3. Beneficiários
Servidores da Carreira Finanças e Controle lotados na STN.
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Servidores Promovidos Mede o percentual de
servidores promovidos
(Nº Servidores Promovidos / Nº
Servidores Convocados) x 100 CODIN/STN
Indicador – 80 servidores promovidos / 87 servidores convocados, o que resulta em 88% de servidores promovidos.
5. Metas físicas e financeiras previstas
A realização dos cursos, categorias Analista e Técnico de Finanças e Controle ocorreu
no período de 29/06 a 12/08/2009, na modalidade de educação a distância, com custo, por
aluno, no valor de R$ 474,49.
224
6. Resultados alcançados
Dos 87 servidores convocados, 07 não efetuaram a inscrição no curso, 45 solicitaram
dispensa, amparados pelo Decreto nº 1.926, de 13/06/1996, e 35 participaram e foram
aprovados, conforme Portaria ESAF nº 132, de 20/08/2009, publicada no Boletim de Pessoal
nº 39, de 21/08/2009.
7. Medidas Saneadoras
Não se aplica.
3.3.2 - Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009
1. Descrição
Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009.
2. Objetivos
Propiciar a qualificação profissional do corpo técnico do Tesouro Nacional, mediante
viabilização de programas de aperfeiçoamento, atualização e especialização no país e no
exterior.
3. Beneficiários
Servidores em exercício na Secretaria do Tesouro Nacional.
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Média das vagas
disponibilizadas por
servidor
Quantidade média de
vagas oferecidas
Total de vagas
disponibilizadas/ Total de
servidores da STN
CODIN/STN
Indicador - 712 vagas disponibilizadas/728 servidores, o que resulta em uma média de 0,98 vagas oferecidas por servidor.
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Nº de horas de capacitação
disponibilizadas
Quantidade média de horas
de treinamento
Total de horas
disponibilizadas/nº de
servidores
CODIN/STN
Indicador – 28.683 horas disponibilizadas/728 servidores, o que resulta em uma média de 39h/servidor.
225
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
Investimento em
capacitação por servidor
Volume médio de recursos
aplicados em treinamento
Volume total de recursos
investidos em
capacitação/nº de
servidores
CODIN/STN
Indicador – R$ 383.241,00 investidos/728 servidores, o que resulta em uma média de R$ 526,00 por servidor.
5. Metas físicas e financeiras previstas
Foi investido R$ 383.241,00 no Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009.
6. Resultados alcançados
Foram disponibilizadas 712 vagas para participação dos servidores do Tesouro
Nacional em eventos de Capacitação nos campos de conhecimento Técnico, Técnico-
Complementar, Gestão e Institucional, correspondentes à média de 39 horas por servidor,
tendo por base o quantitativo de 728 servidores. O investimento foi de R$ 526,00 per capita.
7. Medidas Saneadoras
Não se aplica.
3.3.3 - Concurso Público AFC 2008
1. Descrição
Concurso Público AFC 2008 - 2ª etapa: 1º Curso de Formação – 80 candidatos; e
Convocação Complementar, 2º Curso de Formação 34 candidatos.
2. Objetivos
Suprir a necessidade de servidores existente no quadro de pessoal da Secretaria do Tesouro Nacional, convocando,
treinando, nomeando e alocando 114 candidatos aprovados na primeira etapa do Concurso AFC 2008 da STN autorizado
pela Portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nº 132, de 04/06/2008, publicada no DOU de
05/06/2008.
3. Beneficiários
Unidades da Secretaria do Tesouro Nacional e outras Secretarias do Ministério da Fazenda (SPE, SEAE e SAIN).
4. Indicadores de Desempenho
Denominação Descrição
(o que mede)
Fórmula de Cálculo
Medição
Responsável
pela Medição
226
Atendimento da
necessidade de pessoal
Mede o preenchimento das
vagas oferecidas
(Nº Servidores Ingressos / Nº
Vagas Oferecidas) x 100 CODIN/STN
* Servidores ingressos são aqueles nomeados e que entraram em exercício.
Indicador – 114 servidores ingressos / 114 vagas oferecidas, o que resulta em 100% de atendimento da necessidade de
pessoal.
5. Metas físicas e financeiras
O primeiro Curso de Formação para o cargo de Analista de Finanças e Controle, com 80
candidatos, ocorreu no período de 03/03/2009 a 14/04/2009, com custo de R$ 310.643,41, o
qual acrescido de R$ 461.125,12, concedidos a título de auxílio financeiro, perfaz um custo
total de R$ 771.768,53, e custo por aluno no valor de R$ 9.647,11.
O segundo Curso de Formação, para atender a convocação complementar de 34 candidatos
para o cargo supracitado, foi realizado no período de 03/08 a 12/09/2009, com custo de R$.
125.269,93, que acrescido de R$. 212.066,25, concedido a título de auxílio financeiro
apresentou um custo total de R$. 337.336,18, e custo por aluno no valor de R$. 9.921,65.
6. Resultados alcançados
Ingresso de 114 Analistas de Finanças e Controle nas unidades da STN e outras Secretarias do Ministério da Fazenda
(SPE, SEAE e SAIN), nomeados pelas Portarias: MF/SE/SPOA/COGRH Nº 201, de 12/05/2009, publicada no DOU de
13/05/2009; e MF/SE/SPOA/COGRH Nº 438 de 30 de setembro de 2009, publicada no DOU de 1º/10/2009.
7. Medidas Saneadoras
Não se aplica.
227
4 – Reconhecimento de passivos por insuficiência de recursos
Conforme consta da tela do SIAFI abaixo em 2009 no âmbito do Tesouro Nacional e todo o
Ministério da Fazenda não houve o registro de passivos por insuficiência de créditos e recursos.
__ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE
CONTABIL)________________
25/03/2010 14.41 SALDOS DIFERENTE DE ZERO USUARIO: GILVAN
*** BALANCETE GERAL *** TELA: 001
DEZEMBRO DE 09 - ENCERRADO POSICAO ATE O MES EM 23JAN2010 AS 03:21
CONTA / ORGAO GESTAO ORGAO GESTAO NOME DO ORGAO SALDO ATUAL
GLOBAL(REAL+OUTRAS MOEDAS) EM REAL
2.1.2.1.1.11.00 - FORNECEDORES POR INSUF. DE CREDITOS 631464741,00 C
12000/00001 - JUSTICA FEDERAL 480642,85 C
15000/00001 - JUSTICA DO TRABALHO 6876274,49 C
26235/15226 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS 8137744,32 C
26243/15234 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO N 9239981,37 C
26245/15236 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 6523681,00 C
26273/15259 - FUNDACAO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE - R 117339,40 C
26278/15264 - FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTA 329974,63 C
26283/15269 - FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO G 828625,96 C
29208/29208 - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINER 1809856,96 C
30108/00001 - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL 2970866,69 C
30203/18205 - INST.NAC. DE METROLOGIA, NORMAL.E QUAL. 38602,30 C
30909/00001 - FUNDO P/APAR.E OPERAC.ATIV.FIM.POL.FEDE 2923535,55 C
32314/32314 - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA 4657814,06 C
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA
228
5 – Inscrição em Restos a pagar no exercício e Saldos de restos a pagar de exercícios anteriores
229
6 – Transferências mediante convênios, acordos, ajustes, termos de parceria, auxílio, subvenção
, etc.
230
7 – Previdência Complementar
Não se Aplica à STN
8 – Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos
externos
AÇÃO 2074 – Gestão Financeira e Contábil da União
Programa: 0773 – Gestão de Política de Administração Financeira e Contábil da União.
Ação: 2074 – Gestão Financeira e Contábil da União
Programa de Trabalho: 04 123 0773 2074 0001
Dotação autorizada: 2005 - Crédito suplementar no valor de R$ 272.489,00 concedido por Decreto de 08 de novembro de
2005, publicado no DO de 9 de novembro de 2005.
2006 – Provisão de R$ 660.000,00 de dotação global autorizada ao Ministério da Fazenda (UGR
170403).
1- A unidade a que se vincula a Ação 2074 na STN é a CODIN (UG 170.007). Os créditos acima se
incluem na dotação total referente a esta Ação.
2- As parcelas de crédito acima destacadas referem-se ao valor total do Acordo de Doação
TF055483 para Construção de Capacidade para Gerenciamento de Projetos Públicos de
Investimento em Infra-estrutura, no valor de U$ 400,000.00, assinado em 05 de dezembro de
2005 com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, destinado,
basicamente, à capacitação e instrumentalização da STN/COAPI e disseminação dos
conhecimentos adquiridos para outros entes da Administração Pública Federal.
A execução orçamentário-financeira em questão é realizada pela Unidade de Coordenação de
Projetos – UCP da Secretaria do Tesouro Nacional – STN do Ministério da Fazenda, nos termos
das Portarias nº 254 e 412, ambas de 2004, 437 de 2005 e 28 de 08/02/2007, do Ministro da
Fazenda. Caberá à UG 170.403 – UCP/STN a prestação das informações correspondentes aos
órgãos de controle. O crédito foi descentralizado pela Setorial Orçamentária do Ministério da
Fazenda diretamente à UG 170.403 – UCP/STN.
3- Tarefas realizadas:
Em 2008, empreenderam-se os seguintes processos de contratação, conforme normas
PNUD e do Banco Mundial:
231
i. Modelo para avaliação de riscos fiscais e setoriais em projetos de parceria público-
privada incluindo estimativa do valor necessário ao Fundo Garantidor das PPP's
federais. (Valor US$ 46,000.00)
- Posição 2008: Contrato assinado e em execução.
- Posição Atual: contrato concluído e modelo desenvolvido
ii. Diagnóstico sobre o arranjo institucional nacional e internacional considerado o
ciclo de desenvolvimento dos projetos de investimentos, identificação das
melhores práticas internacionais, workshop, recomendações. (Valor US$
88,000.00)
- Posição 2008: contratação de 2(dois) consultores internacional para a executar a
parte internacional e 1(um) consultor nacional para a parte nacional. Contratos
assinados e em execução.
- Posição Atual: os 2 consultores internacionais realizaram tanto o trabalho local
como o internacional - concluído
iii. Para realizar o trabalho de codificação de programas, desenvolvimento e
Implantação de planilhas para apoio ao monitoramento de projetos de
investimento público, com uso de base de dados ACCESS e planilhas EXCEL e
VBA (Valor contratado para os 2 consultores US$ 105,000.00)
- Posição 2008: Contratos assinados e em execução.
- Posição Atual: contratos concluídos e sistema em operação
4- A COAPI foi institucionalizada pelo Decreto nº 5.510, de 12 de agosto de 2005, sendo a UG
170.509 correspondente criada no SIAFI em 01 de dezembro de 2005 com a função de
―CONTROLE‖.
5- A doação terminou 05/12/2009 e teve desembolso de USD 392.407,05, que equivale a 98,10% do
total. O período de graça (para fechamento da doação) foi fixado em 05/04/2010. O saldo a ser
devolvido é de USD 7.592,95.
6- Não há quadro de recurso externo, pois foram utilizados somente recursos nacionais no PREMEF.
232
Organismo financiador: BIRD – International Bank for Reconstruction and Development
Código da Doação: WBTF 55483
Projeto: P096300 – BR Capacity Building for Management of Public Infrastructure Projects in
Federal Government.
Finalidade: Ampliar a capacidade do Governo Federal para analisar, selecionar e avaliar
sistematicamente investimentos do setor público incorporando os resultados nas políticas públicas.
Descrição: O projeto se propõe a realizar diagnóstico inicial do arranjo institucional da
Administração Pública Federal concernente à análise, seleção e avaliação de projetos e sugerir
aperfeiçoamentos pertinentes com base na experiência internacional; construir capacitação em
análise, seleção e avaliação de projetos e em temas específicos correlatos e disseminar o
conhecimento adquirido para o setor público federal com apoio da ESAF – Escola Superior de
Administração Fazendária.
Valor total: US$ 400,000.00 (Quatrocentos mil dólares)
Contrapartida nacional: Não financeira
233
9 – Renuncia Tributária
NÃO SE APLICA À STN
10 – Avaliação do Impacto Sócio-econômico de Operações de Fundos
NÃO SE APLICA À STN
11 – Providências para cumprimento das determinações do TCU
Relatório de Cumprimento das Deliberações do TCU
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
001 TC 023.001/2008-4 18/2009 PL 9.3 DE Ofício 14/2009 TCU/Semag-Gab de 28.01.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.3. determinar aos Ministérios da Fazenda e da Educação que adotem as medidas corretivas necessárias a fim de observar o
prazo para publicação dos parâmetros operacionais do Fundeb, em cumprimento à Lei nº 11.494/2007 e ao Decreto nº
6.253/2007;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Tendo em vista as recomendações constantes do item 9.3 do referido Acórdão, em face da participação desta Secretaria no
processo restringir-se à elaboração da estimativa das receitas destinadas ao Fundeb, o que vem sendo realizado e encaminhado
ao Ministério da Educação em conformidade com os prazos da Lei n° 11.494/2007 e do Decreto nº 6.253/2007, cumpre-me
esclarecer ser de iniciativa daquele Ministério a adoção das medidas corretivas necessárias para a observação do prazo para
publicação dos parâmetros operacionais do Fundeb, em cumprimento à referida legislação.
Respondido pelo Ofício 754 STN-COFIN de 09.02.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
234
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
002 TC 030.409/2008-4 DI Ofício 16/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita sejam apresentadas, no prazo de 10 dias úteis, informações detalhadas sobre o mecanismo de contabilização no SIAFI
das contribuições devidas às entidades integrantes do chamado Sistema S, desde sua previsão até o seu repasse a essas
entidades.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. A respeito da contabilização no SIAFI das contribuições devidas às entidades integrantes do Sistema S, desde a sua previsão
até o seu repasse a essas entidades, após a coleta de informações junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),
podemos prestar os seguintes esclarecimentos:
2.1 A arrecadação dos valores de terceiros (entidades do Sistema S, INCRA, Aeronáutica) é feita por meio da Guia da
Previdência Social (GPS), controlada pelo INSS, que pode ser paga por meio da rede bancária ou pelo SIAFI, quando
arrecadada por unidades gestoras integrantes do sistema.
2.1.1 O lançamento contábil referente ao ingresso dos recursos, quando arrecadado pela rede bancária, é realizado na conta
contábil 111120301 - Conta Única do INSS, que é uma "subconta" da conta única do Tesouro Nacional, em contrapartida a
conta 418000000 - Receitas Correntes a Classificar- no INSS.
2.1.2 Quando a arrecadação acontece por meio do SIAFI, o registro ocorre primeiramente na conta contábil 111120104 -
Recursos de GPS Emitidas no Sistema, na COFIN, em contrapartida a conta 418000000, no INSS. Essa conta (111120104) é
utilizada de forma provisória para registro do total de GPS emitida no SIAFI. Diariamente ocorre a transferência automática do
saldo desta conta para' a conta 111120301, onde é registrado o valor total da disponibilidade financeira do INSS.
2.1.3 Encerrado o mês, a DATAPREV consolida as informações de arrecadação que são enviadas pelos bancos arrecadadores
e, por meio de Nota de Lançamento (NL), faz a classificação da receita, debitando os valores da conta 41800000 e creditando
nas contas de receita informadas no relatório.
2.1.4 A parcela referente à arrecadação dos Terceiros (entidades do Sistema S), é apurada pela DATAPREV através da
verificação do campo 9 das GPS (Outras Entidades). Conhecido o valor de cada entidade apropria-se a obrigação a repassar em
conta de passivo (211490700 - Depósitos de Entidades), já sendo direcionados, pelo conta-corrente CNPJ, às entidades do
Sistema S que serão repassados o financeiro.
2.1.5 O repasse do financeiro para as entidades do Sistema S ocorre da seguinte forma:
a) Inicialmente as informações referentes aos valores arrecadados pela Rede Bancária, via GPS, devidas a cada entidade são
transmitidas para banco de dados da DATAPREV que faz a consolidação das mesmas e retransmite arquivo para a INSS.
b) De posse dos valores devidos, o INSS faz a apropriação debitando a conta de receita a classificar e creditando a conta
211490700 - Depósitos de Entidades.
c) Posteriormente o INSS solicita o financeiro via programação financeira, no SIAFI, para a Secretaria do Tesouro Nacional
que, por sua vez, faz a liberação do mesmo.
2.1.6 Em relação à previsão orçamentária das contribuições devidas às entidades do Sistema S, não há registro desses valores
no SIAFI. Como esses valores são apenas arrecadados pelo INSS, por meio de GPS, não havendo parcela destinada à União,
existe apenas a contabilização dos passivos devidos aos repasses que devem ser feitos às entidades. O INSS funciona nesse
processo apenas como agente arrecadador, inclusive cobrando por esses serviços, pois parte dos valores que são arrecadados
para as entidades do Sistema S tomam-se receita própria do INSS, correspondentes ao pagamento dos serviços prestados, na
natureza de receita 416001300.
2.1.7 É interessante ressaltar que a rotina descrita acima é válida apenas até o exercício de 2008. No SIAFI 2009, pela nova
rotina implantada, a contabilização da conta 211490700 passou a ser realizada na unidade gestora da Receita Federal do Brasil
e o financeiro a ser transferido de forma automática, no momento da contabilização da conta 211490700.
As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 893/2009 AGERO/SECAD/STN de 17.02.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
235
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
003 TC 017.708/2007-0 846/2008-PL 9.3 DI Ofício 19/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita, no prazo de 05 dias, informações acerca da suspensão de repasses aos fundos de investimentos regionais por 12 meses,
nos termos comunicados à STN, por meio do Ofício TCU/SEMAG nº 279/2008.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A respeito, cumpre-me informar que os referidos repasses foram devidamente suspensos, em observância à determinação
emanada por essa Corte de Contas, à exceção de uma liberação, dentro da exceção prevista no citado Acórdão, resultante de
opções realizadas por meio de DARF específico, no montante de R$ 1.079.428,00 (um milhão, setenta e nove mil reais,
quatrocentos e vinte e oito reais) autorizada em favor do Fundo de Investimento do Nordeste - FINOR, nos termos da MP
2.199/2001 - Anos Calendários de 2005 e 2006, conforme solicitação constante do Ofício nº 1908/2008/DGFI/SECEX/MI, de
28/11/2008, do Departamento de Gestão dos Fundos de Investimentos do Ministério da Integração Nacional.
As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 673/STN/SECAD I de 04.02.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
004 DI Ofício 20/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Para fins de subsidiar a instrução da analise do Relatório de Gestão Fiscal dos poderes e órgãos do art. 20 da Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF e demais itens de controle, solicita as seguintes informações:
1. Explicitação dos fatos que ocasionaram o erro no cálculo da Receita Corrente Líquida do 1º e do 2º quadrimestres;
2. Análise dos impactos da alteração do valor apurado para a RCL, em todas as situações em que ela é utilizada como
parâmetro, como p.ex., na apuração dos percentuais da despesa com pessoal dos órgãos do art. 20 da LRF;
3. Quais providências serão, ou já foram, adotadas para mitigar os potenciais problemas.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
3. No que se refere às informações solicitadas, tecemos os seguintes esclarecimentos:
i) Fatos que ocasionaram o erro no cálculo da Receita Corrente Líquida do 1° e do 2° quadrimestres:
Como informado anteriormente, por meio de e-mail enviado no dia 26 de janeiro de 2009, a não inclusão, entre as deduções,
dos valores em questão se deu em razão da alteração ocorrida no orçamento de 2008 - mas não contemplada na metodologia da
RCL adotada e divulgada no 1° e no 2° quadrimestres - das classificações orçamentárias relacionadas às seguintes ações
orçamentárias:
OC33 - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -
236
FUNDEB;
OE36 - Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação - FUNDEB; e
0369 - Cota-Parte dos Estados e DF do Salário-Educação.
Especificamente, só detectamos no cálculo da RCL do 3° quadrimestre que a subfunção a que essas ações se vinculam passou a
ser a "847 - Transferências para a Educação Básica", em lugar da "846 - Outros Encargos Especiais". Além disso, a ação
referente à Complementação do Fundeb (ação OE36) passou a ser vinculada ao programa "1061 - Brasil Escolarizado", em
lugar do "1072 - Valorização e Formação de Professores e Trabalhadores da Educação".
ii) Análise dos impactos da alteração do valor apurado para a RCL, em todas as situações em que ela é utilizada como
parâmetro, como p.ex. na apuração dos percentuais da despesa com pessoal dos órgãos do art. 20 da LRF;
Em razão da não-inclusão dos valores das transferências mencionadas, e como tais valores fazem parte das deduções da RCL,
seus montantes nos dois primeiros quadrimestres de 2008 foram divulgados com valores superiores aos devidos (R$ 8,4bi e R$
17,3bi, respectivamente).
A maior parte das situações em que a RCL é utilizada encontra-se contemplada no Relatório de Gestão Fiscal (RGF). No RGF
do Poder Executivo do 3° Quadrimestre de 2008, foram incluídas notas explicativas em que são informados os novos valores
dos diversos percentuais calculados a partir da RCL.
Além de ser parâmetro para os limites fiscais verificados por meio do RGF, a RCL também é utilizada para o cálculo do valor
mínimo da Reserva de Contingência, nos termos da Lei 11.768, de 14 de agosto de 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para
o orçamento de 2009 - LDO), e para o cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
Não vislumbramos impacto do recálculo da RCL na constituição da Reserva de Contingência, uma vez que a Lei. Orçamentária
para o exercício de 2009 contemplou uma dotação de R$ 26 bilhões para esse fim, montante bastante superior ao mínimo
previsto na LDO, qualquer que seja o valor da RCL considerado. No que se refere ao cálculo do FCDF, a alteração no valor da
RCL dos 1° e 2° quadrimestres foi comunicada à Secretaria de Orçamento Federal, que irá avaliar os impactos decorrentes
dessa alteração.
iii) Quais providências serão, ou já foram, adotadas para mitigar os potenciais problemas Providências já foram adotadas com o
intuito de mitigar as causas dos potenciais problemas, tanto no sentido de reforçar a equipe deste Órgão Central de
Contabilidade, por meio da realização de concurso público, que já se encontra na fase do curso de formação, como no de
melhorar os mecanismos de elaboração dos demonstrativos, com a implantação de um sistema de Data Warehouse (DW). Além
disso, continuamos promovendo o intercâmbio entre este órgão e a Secretaria de Orçamento Federal.
As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 1219/2009/AGERO/SECAD/STN de 09.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
237
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
005 TC 026.069/2008-4 DI Ofício 23/2009 TCU/Semag-Gab de 02.02.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Encaminha, para conhecimento e manifestação, no prazo de 15 dias, cópia da instrução e despachos exarados no processo TC
nº 026.069/2008-4.
―O presente trabalho, Sr. Secretário, teve por objetivo avaliar, sob o ponto de vista legal/doutrinário, alterações nos
procedimentos contábeis, promovidas (em 2007) e a serem promovidas (em 2008/2009), pelo Governo Federal, via Secretaria
do Tesouro Nacional - STN. Tais mudanças, vale ressaltar, afetam e afetarão, diretamente, práticas, conceitos e estruturas
utilizados há muito em todo o setor público. Não é demais salientar, portanto, que devam estar acompanhadas dos cuidados
necessários.‖
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pela Nota Técnica 376/2009/CCONT/STN de 18.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
006 TC 017.671/2008-6 DI Ofício 26/2009 TCU/Secex-PR de 27.01.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita que no prazo de 15 dias, apresente esclarecimentos quanto ao fato de que o Sistema SIAFI permita a liquidação e
pagamentos de despesa em CNPJ diverso do que foi empenhado.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
―2. O sistema SIAFI permite a liquidação e pagamento de despesa cujo favorecido do empenho diverge do favorecido da ordem
bancária em decorrência de rotinas específicas. Como exemplo, citamos as despesas com diárias, suprimento de fundos e folha
de pagamento e outras onde as unidades gestoras emitem empenhos estimativos em que os favorecidos são as próprias unidades
gestoras e as ordens bancárias são emitidas em nome dos servidores que é o beneficiário final do pagamento.
3. Esclarecemos, no entanto, que a liquidação de despesa bem com a emissão de ordem bancária para favorecidos divergentes
do informado na nota de empenho são de responsabilidade do gestor, uma vez que o sistema emite mensagem alertando esta
situação.
4. A ordem bancária emitida com favorecido divergente do informado na nota de empenho é marcada no relatório de
conformidade de registro de gestão para que o ordenador de despesa ratifique o pagamento.
5. Existe uma opção de consulta no SIAFI pela transação CONOB, opção 15, que disponibiliza as ordens bancárias emitidas
com favorecido diferente do informado na nota de empenho.‖
Encaminhadas ao TCU pelo Ofício 1220/2009/AGERO/SECAD/STN de 09.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
007 TC 001.887/2009-4 1276/2008-PL 9.3 DI Ofício 31/2009 TCU/Semag-Gab de 02.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita esclarecer, no prazo de 08 (oito) dias, as providências tomadas para atender as recomendações contidas no item 9.3 do
Acórdão nº 1.276/2008 - TCU - Plenário, notadamente aos entendimentos firmados nos itens 9.3.2.2 e 9.3.2.3 que o Ministério
de Planejamento, Orçamento e Gestão na Nota Técnica nº 124/2008/DLSG/SLTI-MP de 25/08/2008 informou serem de
competência do Ministério da Fazenda.
Item 9.3: Recomendar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que, em conjunto com o Ministério da Fazenda:
9.3.2.2 seja revista a redação do art. 2º do Decreto nº 6.370/2008, de forma a ficar expressamente previsto que os saques serão
permitidos apenas em situações nas quais, comprovadamente, não seja possível utilizar o CPGF na modalidade de fatura,
inclusive para os órgãos elencados no art. 47 do Decreto nº 93.872/1986 (cf. item 5.10 do relatório de auditoria) ;
9.3.2.3 seja estabelecido procedimento comum e centralizado para a realização de dispêndios executados de forma padronizada
por toda a Administração Pública Federal (cf. item 9.2.1 do relatório de auditoria);
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
―3. No que diz respeito ao item 9.3.2.2, esclarecemos que o art. 2° do Decreto n° 6.370/2008 procura evidenciar regramento
genérico quanto à utilização do CPGF. O referido artigo estabelece que a utilização da modalidade "saque" é fato excepcional (§
6°), mas não estabelece regramento específico quanto à rotina de saque com o CPGF.
4. Manifestamos concordância com a recomendação constante do item 9.3.2.2, quanto à necessidade de regramento expresso no
que diz respeito à excepcionalidade do mecanismo do saque. Neste sentido, suprimos esta lacuna de normatização por meio do
Manual SIAFI, que tem força de Instrução Normativa, na Macrofunção SIAFI n° 02.11.21, item 6.1.2, que trata da necessidade
de justificativa quando da efetivação de saques por meio do CPGF, conforme abaixo:
"6.1.2 - Na concessão serão estabelecidos os valores de gasto para a modalidade de fatura e de saque, necessitando de
justificativa, se autorizado algum valor na modalidade de saque."
5. Quanto ao item 9.3.2.3, também estamos de acordo com a recomendação emanada por essa Corte no que diz respeito à
necessidade de procedimento comum e padronizado para a execução das despesas referentes a suprimento de fundos. Esta
Secretaria, por meio do Manual SIAFI, no texto da Macrofunção Siafi n° 02.11.21, atualizado, divulgado e colocado à
disposição de todos pelo sítio http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/021100/021121/, tem buscado essa
padronização e harmonização dos procedimentos relacionados à execução da despesa por meio do Suprimento de Fundos.
6. Vale esclarecer ainda, que na Semana Orçamentária do Governo Federal, em parceria com a ESAF, existem oficinas que
visam proporcionar treinamento aos gestores quanto à utilização da rotina de Suprimento de Fundos. Entendemos, dessa forma,
que a orientação padronizada e harmonizada já existe. Porém, cabe aos gestores públicos executores a aplicação correta dos
dispositivos previstos.
7. O mesmo item 9.3.2.3 recomenda, ainda, procedimento centralizado para a realização dos dispêndios com suprimento de
fundos. Sobre o assunto, esta Secretaria entende que a centralização da execução dessas despesas vai de encontro à prática do
Suprimento de Fundos, por se tratar de regime de adiantamento para atender a despesas excepcionais, isto é, aquelas que não
podem subordinar-se ao processo normal de aplicação. Assim, a gestão desses recursos deve atender às necessidades das
unidades da Administração Pública Federal, cabendo ao ordenador de despesa a avaliação quanto à forma de utilização desse
instrumento de pagamento.‖
Respondido ao TCU pelo Ofício 1431/2009/SECAD I/STN de 18.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
008 Contas do Governo DI Ofício 33/2009 TCU/SEMAG- Gab de 18.02.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita encaminhar àquele Tribunal, no prazo de 10 dias úteis, informações relativas aos ativos e passivos referentes à Lei nº
8.727 de 5/11/1993, desde a origem dos contratos, mês a mês, em planilha Excel, conforme formato definido no Ofício.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Por se tratar de pleito a esta Secretaria do Tesouro Nacional que demanda interação junto ao Banco do Brasil, foi
encaminhado o Oficio 1115/2009 STN/COAFI de 03/03/2009 (anexo) solicitando as informações.
3. Pela correspondência da DIRETORIA DE GOVERNO/DIAFI/110043, de 27/03/2009 (anexa), aquela Instituição Financeira
encaminha os demonstrativos dos dados originalmente gerenciados por sistema de "grande porte", que abrange o período de
agosto de 1999 a fevereiro de 2009.
4. Informa ainda que para os dados administrados pelo sistema anterior (que era residente em microcomputadores) será
necessário prazo adicional para que os trabalhos possam ser concluídos.
5. Assim, encaminhamos as informações disponíveis e solicitamos nova prorrogação do prazo em 30 (trinta) dias com vistas a
atender às necessidades do agente financeiro da União responsável pelos refinanciamentos amparados pela Lei na 3.727/93.
Respondido pelo Ofício 04/2009 GABIN/STN/MF de 30.03.2009.
1. Em atenção ao assunto em epígrafe, apresentamos as informações complementares ao oficio 4/2009 GABIN/STN/MF, de
30/03/2009, com base em comunicado da Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI/STN
2. Juntamente com as planilhas contendo os dados anteriores a agosto de 1999, segue cópia do Oficio DIRETORIA DE
GOVERNO/DIAFI/110060, de 24/04/2009, do Banco do Brasil, designado agente financeiro da União para o fim de
celebração, acompanhamento e controle dos contratos de refinanciamento de que trata a Lei n° 8.727/93.
Respondido pelo Ofício 17/2009 GABIN/STN/MF de 28.04.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
009 TC 001.887/2009-4 1.276 e
2.846/2008 9.2.3, 9.2.4 e
9.2
DE Ofício 37/2009 TCU/SEMAG-Gab de 02.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
... solicitamos a Vossa Senhoria o obséquio de encaminhar no prazo de 08 (oito) dias as informações sobre as providências
tomadas para atender ao Acórdão n° 1.276/2008 - TCU - Plenário, notadamente aos entendimentos firmados nos itens 9.2.3 e
9.2.4, e ao Acórdãon° 2.84612008- TCU - Plenário, item 9.2.
Acórdão nº1. 276/2008 - TCU - Plenário
9.2. firmar os seguintes entendimentos, em caráter normativo:
9.2.3. os limites estabelecidos pelo art. 1º da Portaria n° 95/2002, do Ministério da Fazenda, referem-se a todo e qualquer tipo
de suprimento de fundos e não apenas aos destinados a atender às despesas de pequeno vulto, ressalvados os casos
expressamente autorizados por Ministro de Estado ou autoridade de nível hierárquico equivalente, desde que caracterizada a
necessidade em despacho fundamentado, consoante o disposto no § 3° do art.1º daquele normativo (Portaria MF n° 95/2002)
-cf item 5.6 do relatório de auditoria;
9.2.4. a utilização de suprimento de fundos para aquisição, por uma mesma unidade gestora, de bens ou serviços mediante
diversas compras em um único exercício e para idêntico subelemento de despesa, cujo valor total supere os limites dos incisos
I ou II do art. 24 da Lei n° 8.666/1993, constitui fracionamento de despesa, situação vedada pelos referidos dispositivos legais
(cf item 5.7 do relatório de auditoria);
Acórdão nº2. 846/2008- TCU - Plenário
9.2. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que, com a urgência necessária, proceda à atualização da
Macrofunção SIAFI 02.11.21, de forma a compatibilizá-la com os entendimentos firmados, em caráter normativo pelo Acórdão
nº1.276/2008 - TCU - Plenário (cl item 3.5.5 do relatório de auditoria);
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Considerando a reiteração da determinação por parte dessa Corte e a conseqüente não aceitação do entendimento desta
Secretaria expresso no Oficio n° 534/2009/GAB/STN, de 28/01/2009, vimos informar que foram efetivadas as devidas
alterações na Macrofunção 02.11.21 do Manual SIAFI.
3. Por oportuno, segue, em anexo, o inteiro teor da Macrofunção 02.11.21, já com as alterações em seu texto
Respondido pelo Ofício 1432/2009 SECAD-I/STN/MF de 18.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
010 TC 007.345/2007-2 767/2008-PL 9.2 DE Ofício 99/2009 TCU/Secex-Gab de 03.04.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Em aditamento ao Oficio nº 27612008-TCU/SECEX-AM, de 13/512008 (cópia anexa), solicito a Vossa Senhoria informar se já
foram concluídas as providências referentes à compatibilização dos valores do saldo de Restos a Pagar obtidos mediante a
transação "CONORC" e aqueles constantes do balanço financeiro das Unidades do Governo Federal, conforme noticiado no
Of. 31.11/07/CCONT-STN, de 30/4/2007.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Informamos ainda, que os valores dos saldos de Restos a Pagar obtidos mediante a transação "Conorc" e aqueles constantes
dos balanços financeiros das unidades do Governo Federal já se encontram de forma concordante. No entanto ressaltamos que
esses dois instrumentos fornecem informações distintas, como descreveremos a seguir.
Respondido pelo Ofício 69/2009/GABIN/STN de 30.06.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
011 030.037/2008-7 DI Ofício 113/2009-TCU/SECEX-2 de 12.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação à gestão de suas unidades jurisdicionadas e tendo em
vista delegação de competência prevista na Portarian° 01- MIN-AC, de 17/01/2009, e com fundamento no art. 87, inciso III, da
Lei n.º 8.443/92, c/c art. 245, inciso III, do Regimento Interno do TCU, solicito a Vossa Senhoria, para que apresente no prazo
de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, cópias dos estudos e pareceres que concluíram pela
incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Em atendimento à solicitação contida no Oficio n° 113/2009-TCU/SECEX-2, de 12.03.2009, seguem anexas cópias dos
documentos que tratam da incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil:
. Nota-conjunta nº 127 STN/COREF-COAFI, de 08/11/2007;
. Parecer PGFN/CAF/N° 2456/2007;
. Pareceres COREF n º 950 de 20/05/2008 e nº 1639 de 25/11/2008;
. Terceiro Termo Aditivo de Retificação e Ratificação ao Contrato de Abertura de Crédito e Compra e Venda de Ações sob
condição, celebrado entre a União e o Estado do Piauí, em 26/02/1999.
Em complemento ao Oficio n° 3/2009/GECEM3/COAFI/SECAD-IV/STN/MF, de 26.03.09, encaminho cópia do Parecer nº
1638 STN/COREF/GEFAE, de 25.11.2008
Respondido diretamente pela COAFI, pelos Ofícios nº 03/2009 e 04/2009 de 23/03/2009 e 30/03/2009 respectivamente.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
012 Contas do Governo DI Ofício 117/2009-TCU/Semag-Gab de 20.02.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
A criação da Receita Federal do Brasil (MP nº 258, de 21 de julho de 2005) unificou a arrecadação dos tributos federais, em
conseqüência, a gestão da respectiva dívida ativa tributária previdenciária também ficou a cargo da Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional.
Até o exercício de 2007 os valores inscritos em dívida ativa eram registrados numa única conta 122110000, não existindo
segregação da dívida pela origem do crédito.
12211.00.00 Dívida Ativa
12211.01.00 Crédito Em Processo De Inscrição Dívida Ativa
12211.01.01 = Créditos A Encaminhar P/ Inscrição Div. Ativa
12211.01.02 = Créditos Encaminhados P/ Inscrição Div. Ativa
12211.02.00 = Créditos Inscritos Em Dívida Ativa
12211.90.00 * Provisão Para Perdas De Dívida Ativa
No exercício de 2008 ocorreu uma reformulação do plano de contas, dentre outras, concernente ao agrupamento da dívida ativa
122110000, apresentando o seguinte desdobramento:
12211.00.00 Dívida Ativa
12211.01.00 Crédito Em Processo De Inscrição Dívida Ativa
12211.01.01 = Créditos A Encaminhar P/ Inscrição Div. Ativa
12211.01.02 = Créditos Encaminhados P/ Inscrição Div. Ativa
12211.02.00 = Créditos Insc. Em Dívida Ativa Não Tributária
12211.03.00 = Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Tributária
12211.04.00 = Créditos Inscritos Dívida Ativa Tribut Prev
12211.90.00 * Provisão Para Perdas De Dívida Ativa
Note que a conta 122110200, até 2007, suportava o valor global da dívida ativa da União, porém foi necessária a criação de
novas contas com a finalidade de identificar os valores de acordo com a origem do crédito, ou seja, tributária e não tributária.
Para os créditos de origem tributária ocorreu ainda a segregação em Tributária Previdenciária, visando maior transparência
dada expressividade dos valores, até então, registrados no INSS.
Com o desdobramento das contas foi efetivada, pelo INSS, a transferência dos saldos da dívida ativa tributária previdenciária
registrada na conta 122110200 para a conta 122110400, no mês de dezembro/2008.
Com isso, verifica-se que o saldo no fechamento de 2008 de R$ 1.197.995.957,10 no INSS corresponde aos valores registrados
na conta 122110200 - Créditos Inscritos em Dívida Ativa Não Tributária. O valor da dívida ativa tributária previdenciária está
registrado na conta 122110400 - Créditos Inscritos Dívida Ativa Tributária Previdenciária, porém no órgão 25803 –
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, sendo seu órgão superior o Ministério da Fazenda, gestão Tesouro.
Observa-se que o desdobramento das contas também acarretou modificações no registro da dívida ativa tributária. Seu registro
245
passou a ser computado na conta 122110300. Os saldos anteriormente registrados na conta 122110200 foram migrados em
novembro/2008 para nova conta, conforme demonstrado a seguir:
Órgão da UG Executora Item de Informação Saldo Anterior(*) Saldo Atual
25803 Divida Ativa - Cred Insc Tributário
482.354.191.569,92 568.141.633.790,29
Divida Ativa - Cred Insc Prev 152.653.102.719.39 166.268.495.397,11
(*) valores planilha TCU.
Ressalto, outrossim, que a partir de 2009 ocorreram novas adequações no plano de contas concernente à dívida ativa, criando
agrupamentos específicos para registro da dívida tributária e não tributária, conforme detalhado:
12211.02.00 Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Nao Tribut
12211.02.01 = Créditos Insc. Em Dívida Ativa Não Tributária
12211.02.02 = Créditos Inscritos Na Dívida Ativa Tributária
12211.03.00 Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Tributária
12211.03.01 = Dívida Ativa Tributária (Não Previdenciária)
12211.03.02 = Dívida Ativa Tributária Previdenciária
Diante do exposto, informamos que os itens de consulta do SIAFI Gerencial foram reformulados em 2008 e 2009 visando
compatibilizá-los com as mudanças ocorridas no SIAFI.
Respondido pelo Ofício 1430/2009 SECAD-I/STN de 17.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
013 Contas do Governo DI Ofício 143/2009-TCU/Semag-Gab de 17.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
...‖solicito a V. s.a que encaminhe a esta Secretaria, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, as seguintes informações, relativas aos
restos a pagar processados da União:
a) Em que rubrica do Balanço Patrimonial do exercício de 2008 estão computados os valores registrados no SIAFI 2009, na
conta 2.9.5.2.1.01.02 RP PROCESSADOS A PAGAR-FOLHA, no valor de R$ 2.672.784.937,01?
b) Por quê tais valores não estão compondo a rubrica Restos a Pagar Processados, no Balanço Patrimonial do exercício de
2008?‖
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2) Em resposta ao item "a" informamos que no SIAFI 2008 os valores estão registrados na conta 2.9.2.1.6.0.1.0.0.0.
3) Com relação ao item "b" esclarecemos que existe, de fato, uma diferença entre os valores registrados no passivo financeiro
referente às obrigações a pagar da Folha de Pagamento conta contábil 2.1.2.1.2.0.0.0.0 - Pessoal a Pagar e os valores
registrados na conta de inscrição de restos a pagar processados, do compensado. Essa incompatibilidade fora identificada pela
Coordenação-Geral de Contabilidade no início do exercício de 2009. Entretanto no dia 13 de janeiro, enviamos mensagem Siafi
a todas as unidades gestoras com orientações para a baixa dos valores registrados nas contas de controle do compensado
quando não houvesse registro correspondente no passivo financeiro. Além disso, foi criada conta específica para o registro
desses cancelamentos, a conta retificadora 19524.02.00 – ―CANCELAMENTO – AJUSTE EXERCICIO
ANTERIOR/FOLHA".
4) Assim, do valor de R$ 2.672.784.937,01 registrado na abertura do exercício na conta 19521.02.00 - "RP PROCESSADO
INSCRITO - FOLHA" (a partir do saldo de encerramento da conta 29216.01.00), um montante de R$ 2.155.012.044,30 já
havia sido cancelado até o dia 23 de março de 2008.
5) Vale ressaltar que o registro na conta 29216.01.00 se deu por meio de apuração especial no exercício de 2008, primeiro ano
da implantação da transação >ATUFOLHA no Siafi. Essa apuração especial foi necessária em razão da ausência de conta
contábil que controlasse os valores liquidados a pagar da Folha de Pagamento por célula orçamentária. No exercício de 2009, a
rotina contábil dessa nova transação continua a ser aperfeiçoada, e foi criada uma conta contábil específica para o registro das
liquidações referentes à Folha de Pagamento, de forma que o registro dos restos a pagar dessas despesas se processe de forma
mais transparente e natural no encerramento do exercício atual.
Respondido pelo Ofício 3/2009/GABIN/STN de 27.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
247
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
014 TC 026.695/2008-7 0435-1 1.4 DE Ofício 146/2009-TCU/Semag-Gab de 18.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
1.4. Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria Federal de Controle Interno que, a partir de 90 dias da
publicação do presente Acórdão, passem a utilizar os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal para a elaboração do quadro demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal, em atendimento aos
art. 87, 88 e 98 da Lei nº 4.320/1964, aos incisos I, III e parágrafo 3° do art. 29, ao inciso III do art. 50 e ao art. 54, da Lei
Complementar nº 101/2000, ao art. 11, da Lei nº 10.180/2001, à instrução Normativa STN/MF nº 3/2001 e à Norma de
Execução STN/MF nº 1/2001.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Respondido pelo Ofício 1431/2009/SECAD-V de 28.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
248
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
015 011.925/2008-2 DE Ofício 153/2009- TCU/SECEX-CE 12/02/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita que, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência desta diligência, informe a esta Secretaria do TCU no Ceará
sobre as providências eventualmente tomadas no que tange à inclusão, nos modelos padrão de convênios, instrumentos
congêneres, ou consórcios públicos, utilizados nas transferências voluntárias de recursos públicos da União a entidade públicas
e privadas, da obrigatoriedade em atender à Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, ao Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005,
e da obrigatoriedade disposta pelo Decreto nº 5.504, de 5 de agosto de 2005.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Inicialmente esclarecemos que o art. 27 da Instrução Normativa desta Secretaria nº 1, de 15 de janeiro de 1997, DOU de
31.1.97, foi alterado pela IN/STN nº 3, de 25 de setembro de 2003, DOU de 30.9.2003, para atender aos comandos das normas
citadas:
Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas com os recursos transferidos,
às disposições da Lei nO8.666, de 21 de junho de 1993, especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a
modalidade de licitação prevista na Lei nO10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica.
3. No entanto, a norma vigente que regulamenta os convênios e contratos de repasse é a Portaria Interministerial
MPOG/MF/CGU nº 127, de 29 de maio de 2008. Ela "Estabelece normas para execução do disposto no Decreto nº 6.170, de 25
de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos
de repasses e dá outras providências.
4. Por fim, considerando as competências da Comissão Gestora do SICONV (Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de
Repasse) e tendo em conta que esta STN possui representante na referida Comissão, por força das disposições contidas no art.
13 do Decreto nº 6.170/2007, encaminhamos, em 4/3/2009, solicitação de inclusão na pauta de discussão daquela Comissão, o
expediente dessa Corte de Contas para que o assunto seja deliberado.
Respondido pelo Ofício 1428/2009 CONED/AGERO de 13.03.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
016 TC 026.703/2008-0 451/2009 9.5 e
9.6.1
DE Ofício 156/2009 TCU/SEMAG-IDT 24/03/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.5. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional que, no prazo de 90 dias, apresente a esta Corte de Contas:
9.5.1. estudos e proposta de definição de procedimentos contábeis com vistas a registrar, de forma sistematizada, as operações
de crédito provenientes de assunção, reconhecimento e confissão de dívida previstas no artigo 29, § 1°, da LRF, assim como
daquelas referidas no artigo 37, incisos I a III da mesma Lei, vez que, atualmente, são incipientes os instrumentos contábeis
capazes de assegurar se todas essas operações realizadas pelos órgãos e, sobretudo, pelas entidades da administração indireta,
passam pelo crivo do Ministério da Fazenda, a quem compete expedir autorização para os entes das três esferas de governo,
inclusive para União, conforme determina o artigo 32, caput, da LRF;
249
9.5.2. estudos e proposta de implantação de sistema informatizado para evidenciar o controle centralizado e atualizado, a cargo
da União (Ministério da Fazenda), sobre as dívidas públicas interna e externa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídos os encargos e condições de contratação, saldos atualizados e limites relativos às dívidas consolidada e
mobiliária, operações de crédito e concessão de garantia, para fins de controle centralizado e divulgação mensal dos entes da
Federação que ultrapassaram os respectivos limites, conforme determinam os artigos 31, § 4° e 32, § 4° da LRF e artigo 27 da
RSF nº 27/2001;
9.6. determinar:
9.6.1. à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de evidenciar, de forma destacada e a partir do 1°
quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o Relatório de Gestão Fiscal da União, os
valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1° e 37 da LRF, porventura realizadas no período de
apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos 1°, § 1° e 48, caput, do mesmo diploma;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Além disso, o item 9.6.1, determina que à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de
evidenciar, de forma destacada e a partir do 1° quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o
Relatório de Gestão Fiscal da União, os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1° e 37 da LRF,
porventura realizadas no período de apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos 1°, §
1° e 48, caput, do mesmo diploma
3. Inicialmente, com relação ao item 9.6.1, do referido Acórdão, cabe esclarecer que, atualmente, não há a possibilidade de se
demonstrar os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1º e 37 da LRF, porventura realizadas no
período de apuração, pois, para isso, deve haver a adaptação do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, com a
implementação das rotinas contábeis adequadas ao registro de tais operações e, normalmente, os ajustes são realizados até o
final do exercício contábil, para que entrem em vigor no exercício seguinte. Portanto, realizadas as mudanças necessárias, elas
só terão efeitos futuros, o que não engloba o período determinado pelo acórdão.
4. Ademais, os estudos solicitados pelo Tribunal precedem as adaptações do SIAFI e será necessário orientar os gestores
públicos, sobretudo os órgãos setoriais, sobre como proceder à contabilização das operações em questão, além da
implementação dos mecanismos de controle, processo após o qual se poderá obter dados mais confiáveis, que serão
evidenciados por meio do demonstrativo a que se refere a determinação do Tribunal.
5. Assim, com relação aos estudos e propostas solicitadas no item 9.5, em face da necessidade de aprofundar os estudos já
iniciados com vistas a atender às determinações do Tribunal e, tendo em vista, a complexidade dos assuntos, principalmente no
que se refere a definição de rotinas e procedimentos que afetam o SIAFI e outros sistemas da STN, solicitamos prazo adicional
de 120 dias, para apresentarmos ao Tribunal os estudos e propostas solicitados.
Respondido pelo Ofício 54/2009 GABIN/STN/MF-DF de 15.06.2009.
O Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão 2541/2009 – TCU – Plenário fixou prazo de 30 dias para a Secretaria do
Tesouro Nacional encaminhar àquela Corte de Contas cronograma (ou plano de ação), com ações detalhadas e respectivos
prazos que o órgão entender necessários para a implementação das sistemáticas previstas nos itens 9.5.1 e 9.6.1 do Acórdão
451/2009 – TCU – Plenário, com vistas à implementação da nova rotina de registro contábil das operações de crédito da União
referidas nos artigos 29, § 1º e 37 da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF). Determinou, ainda, cumprimento integral do § 4º
do artigo 31 e do § 4º do art. 32, da LRF, que tratam da divulgação mensal das dívidas consolidada e mobiliária, operações de
crédito e concessão de garantia de todos os entes da federação, incluindo-se a União.
Durante reuniões promovidas pela área de Gestão de Risco Operacional - AGERO foram analisadas as alternativas e os
impactos que decorreriam do cumprimento de cada uma das determinações, com a participação das seguintes coordenações-
gerais direta ou indiretamente envolvidas com o assunto: CCONT (contabilidade), CODIV (operações da dívida pública),
COGEP (análise da dívida pública), COREF (garantias da União e operações de financiamento), COPEM (operações de crédito
de estados e municípios) e CESEF (estatística fiscal) e COFIS (Gerenciamento de Fundos e operações fiscais).
As ações necessárias, no entendimento desta Secretaria, e o cronogramas de ação para as determinações estão descritas a
seguir:
a) item 9.5.1 – “estudos e proposta de definição de procedimentos contábeis com vistas a registrar, de forma sistematizada,
as operações de crédito provenientes de assunção, reconhecimento e confissão de dívida previstas no artigo 29, § 1º, da
LRF, assim como daquelas referidas no artigo 37, incisos I a III da mesma Lei, vez que, atualmente, são incipientes os
instrumentos contábeis capazes de assegurar se todas essas operações realizadas pelos órgãos e, sobretudo, pelas entidades
da administração indireta, passam pelo crivo do Ministério da Fazenda, a quem compete expedir autorização para os entes
das três esferas de governo, inclusive para União, conforme determina o artigo 32, caput, da LRF;”
Proposta de Ação:
Elaboração de proposta de Decreto disciplinando a contratação de operações de crédito para o Executivo.
Elaboração de proposta de alteração na LDO e na LOA, disciplinando a contratação de operações de crédito para os demais
Poderes da União (Legislativo e Judiciário).
Edição de rotinas contábeis disciplinando, no caso da União, os procedimentos para o registro de operações de crédito, as
250
equiparadas (art. 29, § 1º) e vedadas (art. 37, Incisos I a III).
Cronograma:
Elaboração do Decreto, pela STN, até março de 2010.
Proposta de Alterações na LDO e LOA, pela STN, até março de 2010.
Edição de rotinas contábeis para o registro das operações, até 60 dias após a edição do Decreto.
b) item 9.5.2 – “Estudos e proposta de implantação de sistema informatizado para evidenciar o controle centralizado e
atualizado, a cargo da União (Ministério da Fazenda), sobre as dívidas públicas interna e externa da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, incluídos os encargos e condições de contratação, saldos atualizados e limites relativos às
dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e concessão de garantia, para fins de controle centralizado e
divulgação mensal dos entes da Federação que ultrapassaram os respectivos limites, conforme determinam os artigos 31, §
4º e 32, § 4º da LRF e artigo 27 da RSF nº 27/2001”
Proposta de ação:
A definição do modelo do sistema de informações dependerá da implementação das propostas estabelecidas em conformidade
com o item precedente. Assim, durante a implementação das definições mencionadas no item, serão construídas as propostas de
melhorias no atual Sistema de Coleta de Dados Contábeis de Estados e Municípios - SISTN, incluindo funcionalidades de
coleta de dados da União e para aperfeiçoamento da coleta de dados de Estados e Municípios de forma a dar cumprimento às
definições estabelecidas e à demanda do Tribunal.
Cronograma:
Identificação das fontes primárias da informação, até março de 2010.
Plano de Projeto para Controle Centralizado das Operações de Crédito, até abril de 2010. O plano apresentará prazos para
desenvolvimento e implantação da solução em sistemas informatizados.
Estima-se ser possível ao longo do ano de 2010 a implementação das mudanças nos sistemas SIAFI e SISTN com implantação
para o ano de 2011.
A elaboração detalhada do Plano, acima mencionado, poderá ensejar revisão dos prazos de desenvolvimento e implantação dos
sistemas.
c) item 9.6.1 – “Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de evidenciar, de forma
destacada e a partir do 1º quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o Relatório de
Gestão Fiscal da União, os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1º e 37 da LRF,
porventura realizadas no período de apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos
1º, § 1º e 48, caput, do mesmo diploma”.
Proposta de ação:
Elaboração de Decreto e posterior edição de rotinas contábeis disciplinando, no caso da União, as regras para a contratação de
operações e os procedimentos para o registro das operações de crédito tipificadas nos artigos 29, §1º e 37 da LRF.
Cronograma:
Elaboração de proposta de Decreto pela STN, até março de 2010.
Edição de rotinas contábeis para o registro das operações, até 60 dias após a edição do Decreto.
RGF evidenciando as operações (1º RGF posterior à divulgação das Rotinas contábeis)
Diante do exposto, o cronograma (ou plano de ação) elaborado por esta Secretaria do Tesouro Nacional em resposta ao
Acórdão 2541/2009 – TCU – Plenário pode ser sumarizado no quadro anexo.
Respondido pelo ofício 165/2009 GABIN/STN/MF-DF de 14.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
251
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
17 015.759/2008-8 449/2009 9.3 e
9.4
RE Ofício 213/2009 TCU/SEMAG-Gabinete 26.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.3. alertar, com fulcro no§1° do art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal, ao Poder Executivo, por meio da Casa Civil da
Presidência da República, Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria de Orçamento Federal, que as ações constantes das leis
orçamentárias anuais, previstas nos respectivos anexos dos diplomas normativos, a exemplo do Anexo I da Lei 11.514/2007
(LDO 2008), devem ter sua execução priorizada, consoante o disposto no §4°, art. 4°, da referida Lei e § 2°, art. 4°, da Lei nº
11.768/2008 (LDO 2009); '.'
9.4. recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que realize apuração especial no SIAFI para o cancelamento dos restos a
pagar não-processados com vigência expirada e inclusão, nas rotinas de encerramento de exercício, do cancelamento dos
referidos restos a pagar;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Neste contexto, foi efetuado, portanto o bloqueio das mencionadas inscrições em Restos a Pagar, colocando-os na conta
contábil 29.511.04.00 – RP’s Não Processados a Liquidar Bloqueados. Além disso, foi enviada mensagem a todas as unidades
gestoras, por meio do comunica número 2009/0410649 efetuado via SIAFI (conforme cópia abaixo), informando sobre a
realização do bloqueio, recomendando que as unidades efetuem análise quanto à pertinência dos valores inscritos, e informando
que no prazo de 60 (sessenta) dias será efetuado o cancelamento automático das citadas inscrições em restos a pagar.
"SIAFI2009-ADMINISTRA-COMUNICA-CONMSG (CONSULTA MENSAGEM)___________________
Data: 13/05/09 Hora: 16:59:53 Usuario: ZELIA
Mensagem: 2009/0410649 Emissora 170999 COORDENACAO GERAL DE CONTABILIDADE
de 09/04/09 as 17:27 por ZELIA MARIA DE LIMA....................... Pag. 01/01
Assunto: BLOQUEIO DE RESTOS A PAGAR INSCRITOS NOS EXERCICIO DE 2005 E 2006
Texto : PREZADO GESTOR,....................... .......................
....................... ....................... .......................
OS RESTOS A PAGAR NAO PROCESSADOS INSCRITOS NOS EXERCICIOS FINANCEIROS DE 2005 E
2006 SERAO BLOQUEADOS NESTA DATA, EM DECORRENCIA DO VENCIMENTO DO PRAZO DE
VALIDADE, CONFORME DECRETO N. 6.625 DE 31/10/08................... .......................
INFORMAMOS QUE OS VALORES PERMANECERAO BLOQUEADOS PELO PRAZO DE 60 DIAS, A FIM
DE QUE AS UNIDADES POSSAM EFETUAR A ANALISE QUANTO A PERTINENCIA DOS VALORES
INSCRITOS.......................
APOS O REFERIDO PRAZO, ESTE ORGAO CENTRAL DE CONTABILIDADE EFETUARA O
CANCELAMENTO DEFINITIVO.......................
....................... ....................... .......................
ATENCIOSAMENTE,....................... .......................
COORDENACAO-GERAL DE CONTABILIDADE.......................
....................... ....................... .......................
3. Desta forma visando dar pleno atendimento à recomendação desse TCU, informamos que no dia 31/05/2009 será executada
rotina automática no SIAFI visando efetuar o cancelamento de todos os RP’s Não Processados que não possuem vigência legal.
4. Com relação a rotina de encerramento do exercício informamos que no Manual SIAFI WEB, no código 02.03.18 que trata da
Norma do Encerramento do Exercício, no item 2.1.2, já existe orientação quanto aos procedimentos de cancelamento dos rp’s
não processados sem a vigência legal, segue abaixo transcrição da citada orientação:
."2.1.2 - SALDOS DE RESTOS A PAGAR - Os saldos de restos a pagar não processados serão cancelados no encerramento do
exercício, conforme art. 68 do Decreto 93.872/86, salvo se prorrogado por instrumento legal que o ampare.
2.1.2.1 - A prorrogação de restos a pagar não processados sem instrumento legal que o ampare constitui infração à norma
legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira e orçamentária de que trata o art. 16, Inciso III, alínea b da Lei
8.443/92, sujeitando os infratores à sanção prevista no inciso II do art.58 mesma Lei."
Respondido pelo ofício 24/2009 GABIN/STN/MF-DF de 1505.2009.
252
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
253
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
18 Contas do Governo DI Ofício 233/2009TCU/Semag-Gab 03/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Tendo em vista a elaboração do relatório e Pareceres Prévios sobre as Contas do Governo da República, referente ao exercício
de 2008, solicito a V.S.a, com fundamento, no art. 11 da Lei nº 8.443/92, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da
presente comunicação, informar as razões pelas quais ocorreram significativas variações nos valores efetivamente realizados
em 2008 em relação a 2007, tabela anexa, quanto aos seguintes itens relativos a receitas de capital: .
a) Operações de crédito externas, exceto refin. da dívida (88,62%)
b) Alienação de bens (-23,97%)
c) Transferências de Capital (-20,51%)
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
a) Operações de crédito externas, exceto refino da dívida (88,62%).
Informamos que são registradas nesta rubrica todos os recursos provenientes de operações de crédito externas destinadas a
financiar projetos específicos, nas áreas de saúde, saneamento, transportes, educação, energia, etc. que tem como tomador a
República Federativa do Brasil. No que tange ao exercício de 2008, dentre os valores ingressados relativos à diversos contratos
que se encontram em execução, duas operações se destacaram pelo seu valor, fato que explica a variação verificada em relação
ao ano anterior, quais sejam: o empréstimo BIRD-7383-BR destinado ao Programa de Apoio aos Transportes, no valor
equivalente a US$501.2 milhões e empréstimo BIRD-7386-BR para o Programa de Apoio ao Crescimento Sustentável-
Competitividade II, no valor equivalente a US$150 milhões, que juntos responderam pelo ingresso de R$640 milhões no
exercício.
b) Alienação de bens (-23,97%).
Ressaltamos o caráter eventual desta receita, isto é, ela pode ocorrer ou não em função da necessidade de venda de bens móveis
ou imóveis. Vender bens não é uma atividade do Estado, desta forma é normal a variação de um exercício para outro em função
da característica desta receita. Analisando as rubricas do exercício de 2008 com relação a 2007 destacamos como principal
influência nesta queda a redução na venda dos estoques estratégicos da CONAB, enquanto 2007 foi vendido cerca de R$ 788
milhões em 2008 foi apenas R$ 317 milhões, uma redução percentual de 55%.
c) Transferências de Capital (-20,51 %).
Destacamos aqui também o caráter eventual desta receita. O principal fator que contribuiu para esta redução foi na rubrica
Transferências de Outras Entidades Públicas, em 2007 foi arrecadado cerca de R$ 419 milhões, para o Fundo Nacional de
Habitação de Interesse Social, enquanto em 2008 ingressou nos cofres públicos do Tesouro Nacional apenas R$ 305 milhões,
uma queda de 33%.
2. Cabe ressalvar que a execução dos programas constantes destes itens das receitas de capital não são de responsabilidade da
STN e colocamo-nos ao inteiro dispor de Vossa Senhoria para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
019 700.404/1992-9 DI Ofício 240/2009-TCU/SEFID 14/05/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com fulcro no art. 11 da Lei n° 8.443/92 e tendo em vista delegação de competência do Relator, Exmo. Sr. Ministro Valmir
Campelo, a fim de subsidiar a análise do processo em epígrafe, que trata do acompanhamento da desestatização da Empresa
Brasileira de Aeronáutica - Embraer, ocorrido no ano de 1994, solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 5 (cinco) dias, a
contar da ciência, informe a este Tribunal se houve outros procedimentos de alienação de ações ordinárias da Embraer, de
posse da União Federal, além do ocorrido em 1994, que explique a redução de sua participação acionária de 20% para 0,32%,
esclarecendo, se for o caso, quando ocorreram e em que situações.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. A Embraer foi criada a partir de autorização concedida pelo Decreto-Lei n°770, de 19 de agosto de 1969, como sociedade de
economia mista, com o objetivo principal de projetar, construir e comercializar aeronaves e materiais aeroespaciais. Foi
incluída no Programa Nacional de Desestatização - PND por intermédio do Decreto n° 423, de 14 de janeiro de 1992. Na
ocasião, as participações societárias da União na Companhia, juntamente com ações detidas por entidades da Administração
Pública Federal Indireta, foram depositadas no Fundo Nacional de Desestatização - FND. Em 20 de dezembro de 1994, a
Companhia foi privatizada, contudo restaram sobras resultantes do leilão para posterior alienação.
3. Esclareço que, em 31.12.1995, a União detinha participação de 26,64% do capital votante da Embraer, que se reduziu
gradativamente até 0,32%, devido às seguintes razões:
a) renúncia do exercício do direito de preferência na subscrição de ações por parte da União em dois aumentos de capital,
ocorridos em 1996.e 1997, com base na autorização concedida pela legislação que rege o PND (Decreto nº 2.594, de 15 de
maio de 1998, que revogou o Decreto nº 1.204, de 29 de julho de 1994);
b) alienação, em 1999, de:
- 1.146.000.922 ações ordinárias pelo Tesouro Nacional à BNDES Participações S.A. - BNDESPAR, nos termos do art. 4° do
Decreto-Lei n° 2.383, de 17 de dezembro de 1987e da Portaria Interministerial MF/MP nº 168, de 21 de julho de 1998; e
- 1.619.424 ações ordinárias, após um agrupamento de 100 para 1, por meio de adesão, pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, gestor do FND, à oferta pública de aquisição, conforme edital publicado em
26.10.1999.
c) capitalização da Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ, mediante aporte de 1.663.893 ações ordinárias da Embraer,
conforme dispõe o Decreto nº 4.480, de 22 de novembro de 2002; e
d) processo de reestruturação societária da Embraer, aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31.03.2006,
objetivando-se a pulverização do capital social e o ingresso da Empresa no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de
São Paulo - Bovespa, com a conversão das ações preferenciais em ordinárias e, conseqüente, diluição do capital votante da
União.
4. Atualmente, a União possui 2.349.910 ações ordinárias que estão reservadas para o Fundo Garantidor de Parcerias Público-
Privadas - FGP, conforme dispõe o Decreto nº 5.411, de 06 de abril de 2005, além de uma ação Golden Share, que lhe atribui
poder de veto em matérias societárias, tais como a mudança de denominação ou do objeto social da empresa, e a transferência
do controle acionário.
5. Por oportuno, encaminho, em anexo, planilha com a evolução da participação acionária da União na referida Empresa no
período de 1995 a 2006.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
255
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
020 TC 030.040/2008-2 DI Ofício 240/2009 TCU/SEMAG-GAB 07/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Consoante Decisão, em anexo, do Excelentíssimo Senhor Ministro Raimundo Carreiro, Relator do processo de Representação
(TC 030.040/2008-2), com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, solicito a Vossa Senhoria que informe a esta Corte de
Contas, no prazo de quinze dias, se as parcelas vencidas nos meses de outubro a dezembro de 2008 foram espontaneamente
amortizadas pelo Município de Juazeiro (BA) ou se houve execução das garantias constitucionais e legalmente oferecidas à
União no Contrato de confissão, consolidação e refinanciamento da dívida celebrado, em 28/4/2000, entre o Município e a
União, objeto do pedido de medida cautelar formulado na Representação do Deputado Federal Jorge Khoury.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. A propósito, informamos, com base em comunicado da Coordenação Geral de Haveres Financeiros, que as parcelas vencidas
de setembro de 2003 a abril de 2009 encontram-se inadimplidas, cabendo esclarecer que no período consultado pelo TCU
(outubro a dezembro de 2008) não foram realizados pagamentos voluntários pelo Município. Contudo, esta Secretaria executou
mensalmente as garantias do Município, até o limite de 17% da sua Receita Líquida Real - RLR, e apropriou os recursos na
liquidação das parcelas vencidas e não pagas mais antigas, compreendendo o período de dezembro de 2002 a maio de 2003.
3. Por fim, registramos que atualmente a execução das garantias está limitada a 17% da RLR, em razão de decisão judicial
vigente. Em vista disso, o montante vencido e não pago alcança a importância de R$ 65.229.718,94, com posição em
23/04/2009.
Respondido pelo ofício 14/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.04.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
256
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
021 023.155/2007 -2 757/2009 1.5.1 DE Ofício 249/2009- TCU/SEMAG 29/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento e adoção da medida prevista no item 1.5.1, cópia do Acórdão nº 757/2009,
acompanhado do relatório e voto que o fundamentam, adotado por este Tribunal em Sessão do Plenário de 22/4/2009, ao
apreciar o processo de Relatório de Auditoria (TC 023.155/2007-2).
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Refiro-me ao Ofício nº 249/2009 - TCU/SEMAG, que trata da determinação contida no Acórdão nº 757/2009 - TCU -
Plenário para informar que o assunto foi registrado no item 13 do Relatório de Gestão - 2008, objeto do Processo nº
17944.000267/2009-96, encaminhado à CGU por meio do Ofício nº 05/2009/GABIN/STN/MF.
2. Esclareço ainda, que o assunto também foi objeto da Solicitação de Auditoria nº 224625/002 de 03/04/2009, emitida pela
CGU, a qual foi prontamente atendida por esta Secretaria.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
257
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
022 008.784/2009-9 315/2009 DI Ofício 254/2009- TCU/SECEX-2 23/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao saneamento do processo em epígrafe, que trata de Monitoramento de determinação expedida pelo Tribunal, por
meio do Acórdão n° 315/2009 - Plenário, e tendo em vista delegação de competência prevista na Portaria nº 01-GM-RC, de
02/04/2007, e com fundamento nos arts. 10, § 1° e 11 da Lei nº 8.443/92, c/c o art. 201, § 1°, do Regimento Interno/TCU,
solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, informe a este
Tribunal, as medidas adotadas em cumprimento ao Acórdão acima mencionado, acompanhadas de documentação
comprobatória.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Determinações constantes do Acórdão 315/2009:
"9.1.1 - Determinar ao Ministério da Fazenda para que explicite a metodologia utilizada na apuração dos dados em seus
relatórios e demonstrativos relativos à dívida pública, informando quando houver divergência de valores com o SIAFI, o
motivo da diferença na apuração, bem como o endereço eletrônico na "Internet" para obtenção da metodologia diversa".
Providência: informamos que a explicitação da metodologia utilizada estará disponível a partir da divulgação do próximo
Relatório Unificado da Dívida Pública, referente ao mês de maio/2009, a ser divulgado em Junho.
"9.1.2 - Determinar ao Ministério da Fazenda para que adote as providências necessárias para que os valores relativos ao
refinanciamento da dívida pública mobiliária interna sejam contabilizados no SIAFI segregando-se, efetivamente, em
subelementos distintos da respectiva conta, as parcelas correspondentes a valor principal, correção monetária e outros
encargos".
Providência: informamos que desde 01.Jan.2009 os valores relativos ao refinanciamento da dívida pública mobiliária já são
classificados contabilmente nos subelementos 3.4.6.90.76.01 (dívida mobiliária) e 3.4.6.90.76.99 (correção monetária e
cambial da dívida mobiliária). Na oportunidade, encaminhamos anexo tela extraída do SIAFI, transação BALANCETE (mês de
abril/2009), contendo abertura da execução orçamentária no elemento de despesa 3.4.6.90.76.00 (principal da dívida mobiliária
refinanciada) classificadas contabilmente nos subelementos mencionados, razão pela qual consideramos cumprida a
determinação.
Respondido pelo ofício 48/2009 GABIN/STN/MF-DF de 12.06.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
023 013.938/2008-0 952/2009-PL DE Ofício 254/2009-TCU/SEMAG 18/05/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento, cópia do Acórdão nº 952/2009, proferido por este Tribunal em Sessão do
Plenário de 13/5/2009, ao apreciar o processo de Monitoramento (TC 013.938/2008-0), acompanhado da instrução que o
embasou.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Refiro-me ao Oficio n° 254/2009 – TCU/SEMAG para encaminhar em anexo as informações apresentadas pela
Coordenação-Geral de Contabilidade - CCONT, desta STN, acercadas determinações constantes no Acórdão n°952/2009 e no
Acórdãon°639/2007.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
024 021.480/2007-2 1614/2009-PL 9.2 e 9.3 DE Ofício 280/2009-TCU/SEMAG 24/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.2 - recomendar à STN que promova o contínuo aperfeiçoamento do Demonstrativo de Disponibilidade por Fonte de
Recursos, com vistas a assegurar a exatidão dos valores nele expressos e, conseqüentemente, dos futuros repasses dos recursos
vinculados;
9.3 - determinar à STN que apresente a conciliação das disponibilidades por fonte de recursos dos exercícios de 2004 a 2007
nas datas propostas pela própria Secretaria, conforme cronograma a seguir, acompanhada da identificação das diferenças
encontradas, bem como das medidas adotadas para correção de eventuais inconsistências e erros de lançamento no SIAFI:
9.3.1 - exercício de 2004, até 31 de agosto de 2009;
9.3.2 - exercício de 2005, até 30 de novembro de 2009;
9.3.3 - exercício de 2006, até 31 de maio de 2010;
9.3.4 - exercício de 2007, até 31 de agosto de 2010;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Sobre o assunto, informo que para fins de cumprimento do prazo estabelecido para conciliação da
referida conta, relativo ao exercício 2004, encaminho o Relatório de Conciliação e a identificação das
diferenças localizadas que compõem o anexo I, bem como a metodologia adotada na referida apuração,
anexo II.
3. Caber esclarecer que, grande parte das diferenças identificadas referem-se às rotinas específicas, não
contempladas no roteiro de conciliação; ou que não estavam registrando valores em contas de cotas
liberadas, as quais não têm seus saldos transferidos para os exercícios subseqüentes.
Respondido pelo oficio n° 109/2009/GABIN/STN/MF-DF de 28.09.2009.
2. Sobre o assunto, informo que para fins de cumprimento do prazo estabelecido para conciliação da
referida conta, relativo ao exercício 2005, encaminho o Relatório de Conciliação e a identificação das
diferenças localizadas que compõem o anexo I, bem como a metodologia adotada na referida apuração,
anexo II.
3. Caber esclarecer que, grande parte das diferenças identificadas referem-se às rotinas específicas, não
contempladas no roteiro de conciliação, ou que não estavam registrando valores em contas de cotas
liberadas, as quais não têm seus saldos transferidos para os exercícios subseqüentes .
Respondido pelo oficio nº 157/2009/GABIN/STN/MF-DF de 16.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
025 031.359/2008-5 3927/2009-2 1.4.2 DE Ofício 283/2009- TCU/SEMAG 30/07/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
1.4.2.à Secretaria do Tesouro Nacional:
1.4.2.1. apresentar, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, estudo para avaliar e demonstrar,
considerando todas as ações possíveis de implementação, as ações necessárias para a distinção na
execução orçamentária do SIAFI dos projetos nominalmente identificados decorrentes de emendas
parlamentares, especificando, inclusive, os seus autores; Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em atenção ao Ofício 283/2009-TCU/SEMAG de 30.07.2009, encaminhamos em anexo Relatório de Ações para
Implementação de Distinção dos Projetos Nominalmente Identificados Decorrentes de Emendas Parlamentares, para
atendimento ao item 1.4.2.1 do Acórdão 3.927/2009 - TCU - 2ª Câmara de 28/07/2009.
Respondido pelo oficio nº 161/2009/GABIN/STN/MF-DF de 01.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
26 TC 013.239/2009-7 2009/2009 9.3 DE Ofício 296/2009 TCU/SEMAG 08/09/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.3 determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que passe a divulgar o demonstrativo das operações de
crédito constante do Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo de acordo com o modelo estipulado no Manual
Técnico de Demonstrativos Fiscais válido para o exercício de 2009, aprovado pela Portaria STN nº 577 de 2008 Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em resposta ao Oficio 296/2009-TCU/SEMAG de 08.09.2009, informamos que a determinação 9.3 do Acórdão TCU -
Plenário nº 2009/2009 foi cumprida por ocasião da publicação do RGF do 2° quadrimestre de 2009.
2. O demonstrativo das operações de crédito integrante desse relatório foi publicado no Diário Oficial da União de 30 de
setembro de 2009, Seção 1, página 93, conforme o modelo estipulado no Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais da STN.
Respondido pelo ofício 151/2009 GABIN/STN/MF-DF de 04.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
027 TC 007.972/2007-8 371/2008 PL 3 DE Ofício 300/2009-TCU/SEFTI 15/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Solicita no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresente a este as seguintes
informações:
a) os procedimentos a serem adotados para o orçamento de 2010 e seguintes, a fim de dar cumprimento ao item 3
do Acórdão n° 371-TCU - Plenário; b) descrição da sistemática utilizada para registro e extração dos dados referentes a despesas de TI.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Anexo arquivo enviado pela Coordenação-Geral de Contabilidade por meio do Memorando
COMPROTDOC n° 1122/2009/CCONT/SECAD-I/STN/MF, contendo as informações solicitadas.
Respondido pelo ofício 31/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.05.2009. Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
028 026.695/2008-7 5.403/2009-1 1.4.1 e 1.4.2 DE Ofício 308/2009 TCU SEMAG 06/10/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
1.4.l. reiterar a determinação à Secretaria do Tesouro Nacional e à Secretaria Federal de Controle Interno para que,
a partir do Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1° quadrimestre do exercício de 2010, passem a utilizar em
definitivo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal para a elaboração do
quadro demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal; 1.4.2. à Secretaria do Tesouro Nacional e à Secretaria Federal de Controle Interno que encaminhem ao TCU, no prazo de 30
dias, as versões preliminares dos quadros demonstrativos da Divida Consolidada Líquida do Governo Federal elaboradas com
dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, apontando os problemas identificados e as
respectivas medidas adotadas com o objetivo de saná-los.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Versões preliminares dos quadros Demonstrativos da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal,
elaboradas com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAfI),
assim como quadro sintético da metodologia adotada.
Foram elaboradas versões dos demonstrativos para os períodos de referência relativos ao primeiro
quadrimestre de 2007 até o segundo quadrimestre de 2009.
Respondido pelo ofício 149/2009 GABIN/STN/MF-DF de 03.11.2009. Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
029 024.666/2008-6 1477/2009-1 1.15.16 DE Ofício 324/2009-TCU/SECEX-SE de 23/04/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
1.5.16. à Secretaria do Tesouro Nacional; na condição de órgão administrador do Sistema SIAFI, e ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, na condição de órgão central do Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e
Termos de Parcerias - SICONV(§1°do art. 13º Decreto 6.170/2007), que implementem, nos respectivos sistemas, no prazo de
90 (noventa) dias, mecanismo de lançamento automático de inadimplência de convênio, contrato de repasse ou termo de
parceria cuja prestação de contas não venha a ser apresentada após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir do
termo final fixado para essa apresentação, independentemente de iniciativa do ordenador de despesa de cumprir sua obrigação
de registrar esse fato nos referidos sistemas, nos termos dos arts. 31, § 2°-A, da IN/STN nº 1/97,e 56, § 2º ,da Portaria
Interministerial CGU/MF/MP nO127/2008, informando a este Tribunal as providências adotadas;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em referência ao Ofício 324/2009-TCU/SECEX-SE, de 23/04/2009, o qual encaminhou as determinações contidas no item
1.5.16 do Acórdão 1477/2009, informamos o seguinte:
- a ausência de registro de comprovação não pode ser entendida automaticamente pelo SIAFI que o convenente deixou de
cumprir com as suas obrigações no tocante ao envio do respectivo processo de prestação de contas para o concedente. O
registro automático da inadimplência poderá acarretar questionamentos judiciais por ação daquele convenente que por ventura
tenha cumprido com as suas obrigações;
- por determinação judicial, o atual registro de inadimplência deve ser precedido de comunicação prévia do concedente ao
convenente, via ofício, e com prazo de 30 (trinta) dias para que este último possa cumprir suas obrigações com relação à
prestação de contas;
- a inadimplência fica associada a um motivo, cujo código é tabelado pelo SIAFI especificamente para essa finalidade e
escolhido pelo usuário, e por ser um processo contabilizado gera também um documento (Nota de Lançamento de Sistema) no
qual fica registrado o CPF do usuário para futuros questionamentos por parte do convenente, o que não é possível num
processo automático de registro de inadimplência.
2. Ressaltamos, contudo nossa concordância com esse Tribunal, no sentido de adotar algum mecanismo em relação às
transferências voluntárias pendentes de comprovação por longo tempo e por esse motivo implementaremos no SIAFI a rotina
especificada a seguir, alcançando apenas os instrumentos registrados diretamente no SIAFI, e que entendemos consoante com
os objetivos do referido Acórdão:
- rotina diária automática para envio de mensagem (COMUNICA SIAFI) de alerta para a UG Concedente, inclusive também
para as suas Setoriais (Contábil e Auditoria), que tenha alguma transferência voluntária pendente de comprovação após o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir do termo final fixado para a apresentação da respectiva prestação de contas,
ficando o respectivo registro de inadimplência no sistema por conta da referida UG.
Respondido pelo ofício 80/209 GABIN/STN/MF-DF de 03.08.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
265
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
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Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
030 022.631/2009-0 DI Ofício 330/2009-TCU/SEMAG 03/11/2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Tendo em vista à elaboração do Relatório de Acompanhamento das Receitas que subsidiará o Relatório e Parecer Prévio das
Contas do Governo de 2009, de que trata o artigo 71 da Constituição, solicito a V. S. a gentileza no sentido de que sejam
informados, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores efetivamente repassados e a serem repassados aos Estados e Municípios
decorrentes da arrecadação do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em Depósitos
Judiciais dos Darfs 7525 e 7961, por exercício e por cada apuração especial de que trata a NOTA RFB/Audit/Diaex nº 044, de
19.10.2009, em anexo.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Com base na apuração especial realizada em dezembro de 2008 pela SRFB e PGFN, foram classificadas, no processamento
da fita 50, as receitas da dívida ativa, parcelas de IR e IPI. Tal classificação foi efetuada em duas etapas: a primeira, ocorrida no
primeiro decêndio de dezembro/2008, classificou os valores arrecadados no período de dezembro/1998 a agosto/2007 e a
segunda, ocorrida no segundo decêndio de dezembro/2008, classificou os valores arrecadados no período de setembro/2007 a
junho/2008.
3. Os valores dos Fundos de Participação e demais Fundos Constitucionais, calculados a partir das classificações dos depósitos
judiciais ocorridas em dezembro/2008, foram creditados em 19/12/2008 e 30/12/2008, e o crédito da atualização monetária
desses valores foi efetuado em 09/04/2009.
4. A parcela correspondente ao percentual adicional de 1% (e sua atualização monetária), instituído pela EC nº 55/2007,
referente aos créditos mencionados no parágrafo anterior, foi creditada em 13/04/2009. Tal percentual incidiu sobre os valores
arrecadados no período de setembro/2007 a novembro/2008, que deveria ter sido distribuído em 10 de dezembro de 2007 e de
2008.
5. Com base na apuração especial realizada em maio de 2009, foram classificados, no processamento da Fita 50 do primeiro
decêndio de maio, os valores arrecadados nos códigos de depósito de dívida ativa, no período de julho/2008 a março/2009, e o
crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 26/05/2009, incluindo a parcela de 1% de FPM (referente ao período de
julho/2008 a novembro/2008) e a atualização monetária dos respectivos valores.
6. Ainda no mês de maio, foi realizada a classificação por estimativa, com base na Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009,
das receitas de IR e IPI, decorrentes de valores arrecadados nos códigos 7525 e 7961, no período de janeiro/2000 a março/2009,
que não puderam ser identificados nas apurações especiais realizadas anteriormente. Os valores dos Fundos de Participação e
demais Fundos Constitucionais, calculados com base nessa classificação por estimativa foram creditados em 28/05/2009.
7. No processamento da Fita 50 do primeiro decêndio de junho de 2009, foi classificada a receita de IR, referente a valor
arrecadado no código 7525 em 01/06/2009, cujo crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 19/06/2009.
8. Em conformidade com a apuração especial realizada em setembro de 2009, foram classificadas no segundo decêndio daquele
mês, os valores acumulados nos códigos de depósito da dívida ativa, entre abril e agosto de 2009, cujo crédito aos Estados e
Municípios ocorreu em 28/09/2009.
9. No processamento da Fita 50 do segundo decêndio de outubro de 2009, foi classificada a receita de IR, referente a valor
arrecadado no código 7525 em 30/09/2009, cujo crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 28/10/2009.
10. Os valores creditados dos Fundos de Participação e dos demais Fundos Constitucionais, bem como os valores classificados
de IR e IPI que serviram como base de cálculo para os créditos estão discriminados no quadro anexo.
11. Informo ainda, que do total classificado das receitas de IR e IPI dos depósitos judiciais arrecadados nos códigos 7525 e
7961, ainda será creditado, aos Estados e Municípios, a atualização monetária dos valores creditados em 28/09/2009 e
28/10/2009. O pagamento dessa atualização monetária depende de crédito orçamentário já solicitado à Secretaria de Orçamento
Federal – SOF do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
266
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
031 TC 012.117/2009-0 2659/2009 PL 9.1, 9.2, 9.3 e 9.6 Ofício 368/2009 TCU/Semag de 16.11.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.1 Determinar a Secretariado Tesouro Nacional que proceda ao cancelamento dos restos a pagar não processados referentes
aos exercícios de 2005 e 2006 (exceto os relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), bloqueados ou a
liquidar, tendo em vista o término da vigência disposta no Decreto 6.625/2008, bem como no que dispõe o art. 68 do Decreto
93.872/86;
9.2 Recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que avalie a necessidade de manter em vigor o §2° do art. 1° do Decreto
6.331/2007 (com redação dada pelo Decreto 6.492/2008, mantida pelo Decreto 6.625/2008), que confere validade
indeterminada aos restos a pagar não processados das ações correspondentes ao Programa de Aceleração do Crescimento -
PAC, ao dispor que esses saldos "permanecem válidos após 31 de outubro de 2008";
9.3 Recomendar à Secretaria de Orçamento Federal e à Secretaria do Tesouro Nacional que, quando da elaboração dos
relatórios bimestrais de avaliação das receitas e despesas da União, nos termos do art. 52 da Lei Complementar
101l2000c/c.art. 54 da Lei 11.768/2008, explicitem com mais informações as variações nas estimativas de resultado do Regime
Geral da Previdência Social;
9.6 Alertar o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Orçamento Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional, nos
termos do art. 59, §10, inciso I c/c art. 90, da Lei Complementar 101/2000, quanto ao risco de frustração das metas de resultado
primário previstas na Lei 11.768/2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009);
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em atendimento ao referido Ofício encaminhamos a V. Sa. respostas aos respectivos itens do citado Acórdão:
9.1) Determinar a Secretariado Tesouro Nacional que proceda ao cancelamento dos restos a pagar não processados referentes
aos exercícios de 2005 e 2006 (exceto os relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), bloqueados ou a
liquidar, tendo em vista o término da vigência disposta no Decreto 6.625/2008, bem como no que dispõe o art. 68 do Decreto
93.872/86;
R) Informamos que efetuamos o devido cancelamento dos Restos a Pagar Não Processados dos exercícios de 2005 e 2006 no
dia 26/08/2009, com exceção dos relativos ao PAC.
9.2) Recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que avalie a necessidade de manter em vigor o §2° do art. 1° do Decreto
6.331/2007 (com redação dada pelo Decreto 6.492/2008, mantida pelo Decreto 6.625/2008), que confere validade
indeterminada aos restos a pagar não processados das ações correspondentes ao Programa de Aceleração do Crescimento -
PAC, ao dispor que esses saldos "permanecem válidos após 31 de outubro de 2008";
R) A Secretaria do Tesouro Nacional está avaliando esta recomendação.
9.3) Recomendar à Secretaria de Orçamento Federal e à Secretaria do Tesouro Nacional que, quando da elaboração dos
relatórios bimestrais de avaliação das receitas e despesas da União, nos termos do art. 52 da Lei Complementar 101/2000 c/c.
art. 54 da Lei 11.768/2008, explicitem com mais informações as variações nas estimativas de resultado do Regime Geral da
Previdência Social;
R) A Secretaria do Tesouro Nacional está avaliando esta recomendação em conjunto com a SOF visando o atendimento.
9.6) Alertar o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Orçamento Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional, nos
termos do art. 59, §10, inciso I c/c art. 90, da Lei Complementar 101/2000, quanto ao risco de frustração das metas de resultado
primário previstas na Lei 11.768/2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009);
R) A Secretaria do Tesouro Nacional está adotando gestões em conjunto com a SOF para ao cumprimento das metas de
resultado primário para o exercício de 2009.
Respondido pelo Ofício 164/2009 GABIN/STN/MF-DF de 11.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
267
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
032 TC 027.119/2009-0 DI Ofício 373/2009 TCU/Semag 13.11.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao acompanhamento da arrecadação de receitas e à elaboração do Parecer Prévia das Contas de Governo referentes
ao ano de 2009, solicito a V. Sª, nos termos do art. 11 da Lei 8.443/92, que informe de modo detalhado no prazo de 10 dias
úteis, como é realizado o controle das compensações positivas e negativas relativas aos tributos compartilhados com Estados e
Municípios.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. As compensações positivas e negativas relativas aos tributos compartilhados com Estados e Municípios são efetuadas pela
Receita Federal do Brasil e encaminhadas para registro no Siafi por meio da Fita 50 (arquivo enviado decendialmente pela
RFB, contendo os valores de arrecadação, retificação, compensação, restituição e decomposição dos tributos, consolidados por
código de receita).
3. A RFB efetua o registro das compensações tanto no Siafi quanto em sistema próprio. No Siafi, o procedimento é feito
mediante o uso da transação >NT – Nota de Compensação, na qual são informados o código de receita que sofrerá a
compensação negativa e os códigos de receita que sofrerão a compensação positiva. Para esses últimos são gerados Darf
Eletrônicos.
4. Por se tratar de controles distintos, as compensações positivas efetuadas no Siafi são identificadas na Fita 50 por meio da
sigla CSP e as compensações negativas por meio da sigla CSN, enquanto nos sistemas da RFB as compensações efetuadas são
identificadas pelas siglas SCP (compensações positivas) e SCN (compensações negativas).
5. Ao ser processada a Fita 50, são geradas Notas de Sistema (NS) para o registro contábil dos itens do arquivo. No caso das
compensações, o sistema aplica o evento COMP. Da tabela de códigos de receita (transação >CONCODREC na Siafi),
conforme indicado no exemplo constante do ANEXO I.
6. No caso das compensações negativas (CSN+SCN), é acionado o evento normal. No caso das compensações positivas
(CSP+SCP), é acionado o evento de estorno, conforme exemplo constante do ANEXO II, retirado da transação >CONFITA50,
relativa à classificação do IRPF – Declaração de Ajuste Anual (código de receita 0211) da Unidade Gestora 170019 –
Delegacia da RFB em Brasília, no 2º decêndio de novembro, e a correspondente contabilização, consultada por meio da
transação >CONRAZAO, no Siafi.
7. Quanto à contabilização, o evento 541944 registra, na UG 170010 – Setorial Financeira da RFB, a dedução da receita – conta
496000000 (COMPENSAÇÕES), detalhada por FONTE + NAT. RECEITA + ESFERA + UO + IND. RESULTADO. Essa
conta apresenta o valor líquido das compensações. Seu saldo devedor indica que a compensação negativa foi maior que a
positiva. Seu saldo credor indica que a compensação positiva foi maior.
8. Já o controle das compensações por código de receita é efetuado pela conta contábil 293510907 (COMPENSACOES POR
CODIGO DE RECEITA) na UG 170500 – COFIN/STN. Também nesse caso, a conta apresenta o valor líquido das
compensações.
9. Por fim, o controle orçamentário da receita arrecadada, líquida de compensações, retificações e restituições, é efetuado pela
conta 191140000 (RECEITA REALIZADA), também detalhada por FONTE + NAT. RECEITA + ESFERA + UO + IND.
RESULTADO e registrada na UG 170010.v
Respondido pelo ofício 162/2009 GABIN/STN/MF-DF de 01.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
268
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
033 TC 001.341/2009-8 2556/2009-PL Ofício 376/2009 TCU/Semag de 16.11.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento, cópia do Acórdão nº 2.556/2009, proferido por este Tribunal em Sessão do
Plenário de 4/11/2009, ao apreciar o processo de Monitoramento (TC 001.341/2009-8), acompanhado do Relatório e do Voto
que o fundamentaram e da Instrução Normativa anexa.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Refiro-me à Instrução Normativa TCU nº 60/2009, de 04/11/2009, que dispõe sobre os procedimentos para a fiscalização do
cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias -
ADCT e nas Leis nºs 11.494, de 20 de junho de 2007, 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e 9.424, de 24 de dezembro de 1996,
no âmbito federal.
2. A respeito, encaminho a V. Sª a estimativa da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB (Anexo I), referente ao exercício de 2010, juntamente com a memória
de cálculo utilizada (Anexo II), em observância ao disposto no item II do art. 2º da referida IN/TCU.
Respondido pelo ofício 160/2009 GABIN/STN/MF-DF de 30.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
269
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
034 TC 021.380/2009-3 DI Ofício 394/2009 TCU/Semag de 24.11.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao saneamento do Processo TC 021.380/2009-3 e com fundamento no art. 11 da Lei n° 8.443/92,
solicito a Vossa Senhoria, no prazo de 15 (quinze) dias, caso queira, que se manifeste sobre o teor da instrução
encaminhada. Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Refiro-me ao Oficio 394/2009-TCU/SEMAG de 24/1112009e tendo em vista a necessidade de análise mais completa
envolvendo inc1usive reunião com diversas Coordenações Gerais desta Secretaria, solicito a prorrogação do prazo dado para
nossa manifestação em 60 dias.
Prorrogação solicitada pelo ofício 168/2009 GABIN/STN/MF-DF de 16.12.2009.
Encaminho a Nota Técnica nº 69/2010/CCONF/CCONT/SUBSEC5/STN/MF-DF de 28 de janeiro de 2010 em atendimento ao
Oficio 394/2009 - TCU/SEMAG de 24.11.2009 prorrogado pelo Oficio432/2009 - TCU/SEMAG de 17.12.2009.
Respondido pelo ofício 22/2010 COGER/GABIN/STN/MF-DF de 29.01.2010.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
270
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
035 TC 022.577/2007-7 3016/2009 PL 9.1, 9.2 e 9.3 DE Ofício 421/2009 TCU de 14.12.209
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.1 recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF, ou ao órgão da
Administração Pública Federal que a suceder na administração do Cadastro Único de Exigências para
Transferências Voluntárias para Estados e Municípios - CAUC, subsistema do Sistema integrado de Administração
Financeira -Siafi, a adoção das seguintes medidas com vistas ao aprimoramento da sua eficácia:
9.1.1. proceda à automatização dos itens do 100 (arrecadação de tributos), 400 (publicação do
Relatório de Gestão Fiscal) e 601 (publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária)
do Cadastro;
9.1.2. proceda à automatização do item 301 (aplicação constitucional - educação) com base em
informações oriundas do sistema de informações orçamentárias e financeiras integrado ao
monitoramento do cumprimento desse mínimo, previsto no art. 23 do Decreto n° 6.253, de
13.11.2007;
9.1.3. analise a possibilidade de criação de módulo específico no Sistema de Coleta de Dados
Contábeis - SISTN, administrado pela Caixa Econômica Federal - CEF, para registro, por parte dos
Tribunais de Contas, das irregularidades e inconsistências identificadas quando da verificação da
aplicação dos seguintes limites previstos em normas constitucionais e legais, utilizando as
informações concernentes para alimentação dos itens do CAUC:
9.1.3.1. despesa de educação (Constituição Federal, art. 212, e 25 da Lei
Complementar n° 101, de 04.05.2000);
9.1.3.2. despesa de saúde (Constituição Federal, art. 198, e 25 da Lei
Complementar n° 101, de 04.05.2000);
9.1.3.3. despesa de pessoal (Constituição Federal, art. 169, parágrafos 2°, 3° e 4°
e arts. 23 e 25 da Lei Complementar n° 101, de 04.05.2000);
9.1.3.4. dívidas consolidada e mobiliária (art. 25, ele art. 31 da Lei Complementar
n° 10112000); 9.1.3.5. operações de crédito (art. 33, parágrafos 1° e 3°, ele art. 25 da Lei Complementar n°
101/2000);
9.1.3.6. restos a pagar (art. 25 clc art. 42 da Lei Complementar n° 10112000).
9.1.4. adote providências para que o CAUC passe a contemplar campo que consigne a existência de
ações judiciais e suas correspondentes identificações, permitindo assim que sejam obtidas
informações atualizadas junto à Advocacia-Geral da União sobre o andamento dessas ações,
sempre que necessário;
9.1.5. implemente medidas com vistas a alterar o artigo 4° da IN/STN n° 01, de 17.10.2005, no
sentido de estender a faculdade dos tribunais ou conselhos de contas dos estados, municípios ou do
Distrito Federal, de solicitar à STN a baixa do registro no CAUC quando constatado que a
documentação apresentada pelos entes federativos é contrária ao posicionamento adotado por esses
tribunais ou conselhos, a todos os órgãos federais que tomarem conhecimento dessa constatação;
9.2. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda -STNIMF ou ao órgão da
Administração Pública Federal que a suceder na administração do Cadastro Único de Exigências para
Transferências Voluntárias para Estados e Municípios -CAUC, subsistema do Sistema Integrado de Administração
Financeira -Siafi, que normatize, de forma detalhada todos os procedimentos de registro e consulta dos itens
constantes do CAUC de modo a prever a notificação e a possibilidade de manifestação prévia dos entes centrais
271
(Estados, Distrito Federal e Municípios) e a permitir que os usuários do Cadastro possam dirimir suas dúvidas
quanto aos prazos legais e condições a serem observadas relativamente aos documentos legais exigidos para
efetivação das transferências de recursos;
9.3. recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional e à Advocacia-Geral da União que tomem as providências
cabíveis para que seja realizada a integração do CAUC com o sistema informatizado responsável pelo
acompanhamento das ações judiciais no âmbito da AGU, de forma a possibilitar a atualização automática no CAUC
da situação das ações judiciais que porventura afastem a suspensão de transferência voluntária, informando a este
Tribunal, no prazo de 180 dias, as medidas adotadas; Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Prazo de resposta dado é de 180 dias e que ainda não expirou.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
272
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
036 TC 022.631/2009-0 DI Ofício 425/2009 TCU/Semag de 16.12.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Faz·se necessário à instrução processual do referido levantamento conhecer a série histórica do quantitativo de inscrições de
devedores no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal-CADIN, efetuadas pela STN no período
de 2005 a 2009, bem como o montante financeiro associado às inscrições realizadas, em relação aos indivíduos e instituições
que receberam multas pelo Tribunal de Contas da União. Dessa forma, solicito a V.S., nos termos do art. 11 da lei nº 8.443/92,
que envie, no prazo de 15 (quinze) dias, as informações relativas a cada ano do período mencionado.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
3. Diante do exposto, vimos solicitar a relação dos indivíduos e instituições que receberam multas deste Tribunal e dilatação de
45 dias, a partir do recebimento da relação, no prazo para atendimento ao referido Oficio.
Solicitada prorrogação pelo ofício 20/2010 COGER/GABIN/STN de 29.01.2010.
Referimo-nos ao Ofício 425/2009-TCU/SEMAG de 16.12.2009 prorrogado pelo Ofício nº 20/2010-TCU/SEMAG, de
09.02.2010, por meio do qual solicita a série histórica do quantitativo de inscrições de devedores no CADIN, efetuadas pela
STN no período de 2005 a 2009, bem como o montante financeiro associado às inscrições realizadas, em relação aos indivíduos
e instituições que receberam multas deste Tribunal.
2. Inicialmente, permitimo-nos esclarecer que, em conformidade com a manifestação jurídica contida no Parecer PGFN/CDA
Nº 1.081/2004, de 16/7/2004, cópia anexa, e ante a falta de celebração de acordo de cooperação técnica entre a STN e o TCU,
não foi possível operacionalizar inscrições, baixas e suspensões no CADIN dos débitos decorrentes de multas aplicadas nos
julgamentos desta Corte de Contas.
3. Ademais, após diversos contatos e reuniões entre o TCU, a STN e a AGU, foi encaminhado a este Tribunal o Ofício nº
1.628/2009/COAFI/SECAD-IV/STN/MF-DF, de 01.10.2009, cópia anexa, em resposta ao Ofício nº 07/2009-TCU/ADSUP, de
05.05.2009, contemplando o posicionamento da STN sobre o Despacho nº 39/2009-ALAM/DPP/PGU/AGU, de 19.03.2009,
por meio do qual a AGU se manifestou favoravelmente à assunção dos serviços relativos à Decisão Normativa TCU nº
52/2003, a qual dispõe sobre a inscrição no CADIN de multas aplicadas por este Tribunal.
4. Os citados ofícios decorreram dos diversos contatos mantidos entre os três órgãos, oportunidades nas quais a STN alertou
sobre os possíveis impactos negativos, operacionais e jurídicos, decorrentes da implementação da Decisão Normativa TCU Nº
52/2003, que inclui um terceiro ator (STN) no processo de execução de créditos.
5. Segue também, em anexo, cópia da Nota nº 1.412 STN/COAFI/GEFIG, de 01.10.2009, que trata dos problemas técnicos e
operacionais decorrentes da implementação da Decisão Normativa e sobre as negociações entre os três órgãos, e do PARECER
PGFN/CDA Nº 1081/2004, de 16.07.2004, que versa sobre a necessidade de assinatura de termo de cooperação técnica entre
este Tribunal e a Secretaria, caso esta última assumisse os serviços advindos da referida DN.
Respondido pelo ofício 37/2010 COGER/GABIN/STN/MF-DF de 24.02.2010.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
273
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
037 TC 016.620/2008-2 DI Ofício 538/2009 TCU/Secex 2 de 28.07.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
a) explique detalhadamente, juntando documentos comprobatórios como processos principais e de pagamento, contratos,
ordens bancárias, despachos autorizadores, notas fiscais, descrição dos serviços realizados, atestos dos fiscais dos serviços, e
outras informações que achar pertinentes, como foram utilizados R$ 15.535.390,16 (quinze milhões, quinhentos e trinta e cinco
mil, trezentos e noventa reais e dezesseis centavos), cuja rubrica orçamentária é a "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI
em Plataforma Gráfica – SIAFI Século XXI", valor este oriundo da diferença o montante informado pela CGD na Nota Técnica
484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR, de R$ 47.490.176,45 (quarenta e sete milhões, quatrocentos e noventa mil, cento e
setenta e seis reais e quarenta e cinco centavos), entre os anos de 2000 a 2006, e o montante informado pela STN na mesma
rubrica para os anos de 2001 a 2008 por meio do Oficio nº 1061/2008 STN/COSIS, de R$ 31.954.786,29 (trinta e um milhões,
novecentos e cinqüenta e quatro mil, setecentos e oitenta e seis mil reais e vinte e nove centavos), correspondentes ao
desenvolvimento do Siafi XXI (R$ 20.173.664,90 - vinte milhões, cento e setenta e três mil, seiscentos e sessenta e quatro reais
e noventa centavos), Docs TN (R$ 6.316.012,54 -- seis milhões, trezentos e dezesseis mil, doze reais e cinqüenta e quatro
centavos) e Centro de Treinamento Virtual do Siafi, Portal Siafi e Modernização do Parque Tecnológico do Siafi e STN (R$
5.093.541,43 - cinco milhões, noventa e três mil, quinhentos e quarenta e um reais e quarenta e três centavos);
b) devem ser acrescentados na resposta à diligência os valores gastos com os referidos sistemas oriundos de rubricas
orçamentárias diversas da "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI", pois se
verificou que, no pagamento da produção do Docs TN em 2005, foi utilizado o programa 0773 - Gestão da Política de
Administração Financeira e Contábil da União, ações 2086 – Sistema Integrado de Administração Financeira - Siafi, e 2081 -
Sistemas Informatizados da
Secretaria do Tesouro Nacional;
c) e a resposta à diligência também deve detalhar aqueles pagamentos realizados sem cobertura contratual no ano de 2000, que
totalizaram, segundo a Controladoria Geral da União, R$ 1.103.409,00 (um milhão, cento e três mil e quatrocentos e nove
reais) (fl. 116, vol. principal) dentro da "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em Plataforma Gráfica - SIAFI Século
XXI";
d) envie cópia integral do relatório da FWUSP confeccionado de 2002 em diante e citado no Oficio 6213 STN/COSIS, de 13 de
novembro de 2002, assinado por Almério Cançado de Amorim, Secretário do Tesouro Substituto, destinado ao senhor Wolney
Mendes Martins, Diretor-Presidente do SERPRO, ressalvando-se que o Serpro já enviou ao TCU o relatório FWUSP de
setembro de 2001;
e) caso existam outros relatórios de consultoria para o Siafi XXI e Docs TN, estes também devem ser disponibilizados ao TCU
para análise em conjunto com os demais documentos;
f) explicar como foi realizada a produção do Docs TN no ano de 2004, enviando cópias do processo onde conste o projeto
básico, orçamento detalhado e o contrato que dê suporte à produção do Docs TN, tendo em vista que os documentos enviados
até o momento fazem supor que a produção do Docs TN em 2004 ocorreu sem cobertura contratual pois a produção não fora
prevista no Contrato 32.806/2001 e o Contrato 37.279/2004 foi assinado no fim de 2004;
g) explicar como foi realizada a produção do Docs TN de outubro de 2005 a abril de 2006, enviando cópias do processo onde
conste o projeto básico, orçamento detalhado e o contrato que dê suporte à sua produção, tendo em vista que os documentos
enviados até o momento fazem supor que a produção do DocsTN no período acima citado ocorreu sem cobertura contratual por
falta de recursos orçamentários no contrato 37.279/2004;
h) considerando que o Siafi 21 não entrou em produção e nem foi terminado até hoje, explicar qual foi a utilidade dada às
1.000(mil) estações de trabalho alugadas pelo Serpro, e pagas pela STN por intermédio do Contrato 32.806/2001, para permitir
às unidades gestoras o acesso ao Siafi 21 por meio da internet, e se ao final dos
36 (trinta e seis) previstos contratualmente as estações foram realmente devolvidas ao Serpro; e
i) explicar se todos os produtos entregues pelo Serpro do Siafi XXI até 2006 serão aproveitados frente à futura mudança de
sistema de contas ou se alguns dos produtos não poderão mais ser utilizados para o Novo Siafi 21. A resposta deve detalhar
quais os produtos que foram entregues até 2006 e quais destes produtos serão utilizadas no Novo Siafi 21, considerando ainda a
mudança no sistema de contas.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
274
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em atenção ao Oficio nº 538/2009-TCU/SECEX-2, de 28 de julho de 2009, que trata de representação promovida por
membro de auditoria do Tribunal, versando sobre possíveis irregularidades verificadas no contrato de prestação de serviços
firmado entre esta Secretaria do Tesouro Nacional - STN e o Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO, para o
desenvolvimento dos sistemas SIAFI XXI e DocsTN, encaminhamos a V. Sa. as informações e documentações quantos aos
fatos apontados na instrução objeto do processo em epígrafe.
Item "a" Resposta. Sobre as divergências entre os valores apresentados pela Controladoria-Geral da União - CGU na Nota Técnica
484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR e os desta Secretaria do Tesouro Nacional no Oficio nº 10691/2008/STN/COSIS, de 24
de outubro de 2008, informamos que os devidos esclarecimentos serão enviados posteriormente, visto que não tivemos tempo
hábil para levantar todos os documentos referentes ao processo de pagamento do período em análise.
Item "b"
Resposta. Quanto a esse tópico, informamos que os gastos com a produção do CTVS referente aos serviços prestados no
exercício de 2005 perfizeram um total de R$ 92.885,64, cujos pagamentos foram realizados com recursos oriundos da ação
2086 - Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), conforme detalhamento em anexo. Esse serviço corresponde ao
item 3.2 "Centro de Treinamento Virtual do SIAFI" conforme pode ser observado no anexo II do contrato 37.279/2004, parte
integrante do processo n° 17944.001748/2004-31, cuja cópia fora anexada ao Oficio n° 10691/2008, mais precisamente se
encontra nos volumes III a VII do Anexo I do mencionado Oficio. Quanto ao Portal SIAFI, informamos que sua produção
constava no Contrato 37.294 em seu anexo II, item "5.3 - Serviço de Produção dos Serviços Web da STN. O Serviço de
Produção dos Serviços Web dividia-se em Ambiente Intranet e Ambiente Internet, sendo que o Portal SIAFI integrava-se ao
Ambiente Internet. O valor pago, referente aos serviços prestados naquele exercício de 2005, para o serviço Ambiente Internet
alcançou um total de R$ 270.752,43, conforme detalhado em anexo. É importante informar que o pagamento do CTVS e do
Ambiente Internet, no período de outubro a dezembro de 2005, foram realizados mediante processos de reconhecimento de
dívida, da mesma forma que os demais serviços previstos no contrato 37.294/2004, em função de escassez de crédito
orçamentário, conforme esclarecimentos apresentados nas notas 1824/STN/COSIS, de 30/0912005 e Notas 633/STN/COSIS,
de 17/04/2006, que foram apensadas, respectivamente, aos autos dos processos n° 17944.001968/2005-19 e
17944.000613/2006-93 anexados a este documento. No tocante ao serviço "Modernização do Parque Tecnológico do SIAFI e
STN, não houve gastos com esse serviço no exercício de 2005. Ainda quanto ao referido item "b”, da diligência, os gastos com
a produção do DocsTN foram executados com recursos oriundos da ação orçamentária 2081 – Sistemas Informatizados da
Secretaria do Tesouro Nacional. Vale aqui diferenciar uma praxe adotada pela Secretaria no que tange ao gerenciamento de
serviços de desenvolvimento e de produção de Sistemas. Enquanto o DocsTN, Portal SIAFI e CTVS estavam na fase de
desenvolvimento, os gastos com esses serviços foram cobertos com recursos da ação SIAFI XXI. Porém, à medida que esses
projetos entraram esses sistemas foram cobertos e, obviamente pagos, pelas ações 2086 e 2081, segundo a sua natureza, e
previstos no contrato de produção firmado entre o SERPRO e a STN.
Item "c"
Resposta. Em atenção a esse assunto anexamos cópias do Contrato n° 31.548 e do Processo Administrativo nº
17944.001171/99-21, que trata de prestação de serviços entre a Secretaria do Tesouro Nacional e o SERPRO. Conforme
estabelecido na "CLÁUSULA NONA - DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, o termo contratual previa a utilização de recursos
oriundos das ações 2086- Sistema Integrado de Administração Financeira - Siafi e 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em
Plataforma Gráfica _ SIAFI Século XXI, bem assim, no item 7 do anexo ao contrato possibilitava a execução de serviços para o
projeto SIAFI SÉCULO XXI, não havendo portanto execução de serviços sem cobertura contratual, diferente do que apontou a
Controladoria-Geral da União na Nota Técnica 48412009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR.
Itens "d" e "e",
Resposta. Com respeito a esses itens, seguem a cópia do relatório da FIA/USP de 2002 e do relatório elaborado pela Boucinhas
& Campos, referente ao exercício de 2005. Anexamos, ainda, a Nota Técnica 286 STN/COSIS, de 20 de março de 2003, que
trata do diagnóstico do projeto SIAFI XXI da FIA/USP, referente a 2002 e, também, o Oficio nº 1326/STN/COSIS, de 07 de
abril de 2003, que alerta à empresa sobre os riscos sinalizados pela consultoria e solicita da empresa que o projeto seja
implantado adotando-se as melhores práticas de mercado. É importante repisar que os relatórios apresentados pela FIA/USP
foram utilizados para tomada de ações da Secretaria, no sentido de melhorar a Govemança de Tecnologia da Informação, visto
que desde a paralisação dos trabalhos o SERPRO propôs algumas estratégias de retomada que não foram consideradas
satisfatórias pela área de tecnologia da informação desta Secretaria face à criticidade do projeto. Em função da inviabilidade em
prosseguir com o contrato e, buscando levar a bom termo a execução do projeto, zelando pelos recursos nele aplicados, esta
Secretaria decidiu assumir a responsabilidade pela sua gestão, que deixou de ser do SERPRO, e iniciou seu replanejamento
integral.
Desde então, a STN vem empreendendo ações importantes no sentido de diminuir seu grau de aprisionamento tecnológico e
elevação da governança de tecnologia da informação. Do ponto de vista institucional, foram realizados, a contar de 2002,
concursos públicos para seleção de analistas com perfil voltado para tecnologia da informação, criação do comitê diretivo de
tecnologia da informação, emissão de normativos internos objetivando o estabelecimento de padrões tecnológicos próprios,
bem como a definição de diretrizes para gestão de projetos de TI.
2. Por oportuno, solicitamos prorrogação do prazo de quinze dias para responder aos demais itens da diligência, visto que não
275
tivemos tempo hábil para levantamento de todos os documentos necessários.
Respondido parcialmente e solicitado prorrogação de prazo ofício 94/2009 GABIN/STN/MF-DF de 13.08.2009.
No tocante ao item ―a‖
3. Sobre as divergências entre os valores apresentados pela Controladoria-Geral da União – CGU na Nota Técnica
484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR e os desta Secretaria do Tesouro Nacional no Ofício nº 10691/2008/STN/COSIS, de 24
de outubro de 2008, alegada por esse Tribunal, anexamos cópia do ofício 1443/2009/SECAD-I/STN/MF, de 08 de abril de
2009, cujo teor esclarece que os valores apurados pela CGU, na referida Nota Técnica 484/2009 tomou como referência os
valores liquidados, e não os recursos financeiros efetivamente pagos, sem levar em consideração, ainda, as anulações dos restos
a pagar.
4. Desta forma, os valores pagos com recursos orçamentários oriundos da ação 3599 – Implantação do Sistema SIAFI em
Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI, no período de 2000 a 2008, perfizeram um total de R$ 29.817.661,72, não havendo,
portanto diferenças a apurar.
5. Ressaltamos que o valor gasto com o desenvolvimento do DocsTN, com recursos da ação orçamentária 3599, no período de
2001 a 2004, foi de R$ 3.075.478,90, conforme informamos no item 33 do Ofício 10691/2008 STN/COSIS, e não o montante
de R$ 6.316.012,54 apontado no item ―a‖ dessa diligência do Tribunal de Contas. A diferença entre esses dois valores deve-se
ao serviço de produção do sistema, coberto por contratos específicos, citados a seguir, nos parágrafos de 10 a 15 e oriundos da
ação Ação 2081.
No que tange ao item ―c‖
7. Em complemento às informações enviadas por meio do Ofício GABIN/STN/MF-DF/94/2009, de 13/08/2009, seguem cópias
dos relatórios intitulados "recursos consumidos" referentes aos serviços prestados no período de fevereiro a agosto de 2000, que
para o projeto Siafi Século XXI totalizaram R$ 1.103.409,00.
8. Seguem anexos os documentos denominados ―Relatório de Avaliação do Andamento do Projeto Siafi Século XXI‖, relativo
aos meses de abril a agosto de 2000, bem como os produtos entregues naquele período, sob a égide do Contrato 31548/2000:
a) Relatório de ―Descrição Preliminar e Objetivos do Protótipo do SIAFI Século XXI‖, datado de 10/03/2000, que apresenta
uma visão preliminar do ―Protótipo do Servidor de Aplicação e Arquitetura‖ do projeto Siafi-XXI.
b) Relatório de ―Descrição Preliminar e Objetivos do Protótipo do SIAFI Século XXI, datado de 31/05/2000, que apresenta
uma visão preliminar do protótipo para a avaliação da camada de dados.
c) ―Especificações Suplementares Versão 1.0‖, de 18/05/2000, que trata dos requisitos não funcionais, restrições técnicas do
projeto e interface, que procuraram nortear o desenvolvimento e a definição das plataformas de trabalho do SIAFI Século XXI;
d) ―Documento de Visão Versão 1.0‖, de 04/07/2000, versando, entre outras informações, sobre as características gerais e
necessidades do SIAFI XXI, descrição dos usuários e outros interessados, visão geral e características do produto, restrições,
critérios de qualidade, documentação, requisitos de segurança e referências;
e) ―Plano Estratégico‖, de 25/09/2000, versando sobre a primeira versão do plano estratégico do projeto;
f) Relatório Consolidado, na sua versão preliminar, de 09/11/2000, denominado ―Avaliação da Camada de Dados‖ cujo
documento relata os resultados dos testes realizados em diferentes SGBD e plataformas tecnológicas, visando encontrar aquela
combinação que melhor atenda aos requisitos de funcionalidade, performance, escalabilidade, confiabilidade, segurança,
disponibilidade, gerenciamento, desenvolvimento e evolução do novo sistema.
9. Necessário assinalar que os mencionados documentos subsidiaram a elaboração pela Secretaria do Tesouro Nacional do
documento ―Plano Estratégico para Implantação do Projeto SIAFI Século XXI, de outubro de 2000, e permitiram, ainda, o
planejamento da contratação do Projeto Siafi Século XXI, que resultou no termo contratual 32.801/2001, firmado com o
SERPRO.
Com referência aos itens ―f‖,
11. A produção do DocsTN fora celebrada, no ano de 2004, sob a égide do Contrato nº 36.201, de 31/12/2003, cujo termo
contratual, projeto básico e proposta comercial da empresa constam dos autos do processo nº 17944.001248/2003-91, em
anexo. Entretanto o pagamento do serviço fora efetuado por meio do processo 17944.001618/2004-16, que trata de
reconhecimento por insuficiência de recursos financeiros no Contrato nº 36.201/2003, cujas justificativas encontram-se na Nota
Técnica nº1958/STN/COSIS, de 30/12/2004, apensada aos autos.
Quanto ao item ―g‖
13. No exercício de 2005, a realização do serviço de produção do sistema estava prevista no contrato nº 37.279/2004, cuja
cópia das documentações solicitadas consta do processo nº 17944.001478/2004-31.
14. Todavia os pagamentos dos serviços prestados de outubro a dezembro de 2005 foram realizados por meio dos processos
17944.001968/2005-19 e 17944.000613/2006-93, os quais tratam de reconhecimento de dívidas para honrar com as despesas
contratuais com os serviços prestados pelo SERPRO, conforme justificativas e fatos motivadores descritos, respectivamente, na
Nota nº 2479/STN/COSIS/2005 e na Nota nº 633/STN/COSIS/2006.
15. No exercício de 2006, a produção do mencionado sistema fora firmada com o SERPRO por meio do Contrato nº
38634/2005, conforme se verifica na cópia anexa do processo nº 17944.001487.2005-11, cuja documentação dos autos
apresenta, entre outros, o projeto básico e a proposta comercial da empresa para realização dos serviços contratado.
Quanto ao item ―h‖
17. As entregas das 1000 estações de trabalho, bem como as movimentações de estações antigas para Unidades Gestoras, era
276
parte integrante do serviço denominado ―Modernização do parque tecnológico SIAFI‖, prevista no Contrato 32.806/2001, e
abrangiam ainda atividades de remanejamentos, transporte e instalações, cujo faturamento desse serviço ocorreu por meio da
fatura de nº 0114601, de 26/12/2001. Registra-se que a STN era responsável pelas conexões ao Siafi e a modernização do
parque na Administração Pública permitiu a substituição das formas de acesso até então utilizadas, resultando num ganho tanto
para os órgãos, com aumento da qualidade do acesso ao sistema (velocidade de transmissão), como para a própria STN, com o
decréscimo do custo de rede.
18. A maior parte das estações destinadas à STN foi devolvida ao SERPRO, em função de sua obsolescência tecnológica.
19. É importante ressaltar que não havia na prestação do serviço pelo SERPRO à Secretaria do Tesouro Nacional previsão de
devolução de estações de trabalho ao final de 36 meses, mas sim uma garantia nesse período quanto aos equipamentos
instalados.
No item ―i‖
21. Como já é do conhecimento desse Egrégio Tribunal, por meio do Ofício nº 2766/STN/CODIN/2007 e Ofício nº 10691/2008
STN/COSIS, o projeto Novo SIAFI será construído em fases, que visam permitir um melhor controle do escopo e do projeto,
reduzindo riscos e gerando resultados mais rapidamente. A definição dessas etapas utilizou como insumo, além de produtos
elaborados internamente pela STN, os produtos ―Identificação dos requisitos não funcionais do Siafi atual‖ e ―Identificação e
descrição das rotinas batch do Siafi atual‖, elaborados em 2006.
22. Atualmente encontra-se em andamento a Etapa 1 - CPR, que tem como objeto a definição arquitetural do sistema e a
especificação, construção e preparação para implantação do sistema de Contas a Pagar e a Receber (CPR) e de outras
funcionalidades de apoio requeridas para o seu pleno funcionamento.
23. Considerando o escopo definido para esta Etapa, nem todos os produtos gerados pelo projeto SIAFI XXI até 2006 serão
utilizados no momento. Abaixo se encontra uma descrição sucinta do que está sendo desenvolvido nesta etapa e do seu
relacionamento com os produtos entregues no projeto SIAFI XXI. Os produtos que não forem mencionados serão objeto de
avaliação de sua pertinência em momento oportuno.
24. O CPR é o subsistema do SIAFI que está sendo reconstruído nesta etapa. A seu respeito não há o que se aproveitar, pois na
época não houve geração de produtos relativos a ele. Registra-se que a implantação do CPR em modo total no SIAFI ocorreu
apenas em Abril de 2004.
25. Quanto aos módulos SENHA (autenticação e autorização de usuários) e COMUNICA (troca de mensagens entre Unidades
Gestoras), foi decidido que nesta etapa será implementado apenas um acesso às rotinas Natural em produção no SIAFI
Operacional. A reconstrução de tais módulos no Novo SIAFI será adiada para uma próxima etapa. As razões que levaram a esta
decisão decorreram dos seguintes motivos:
a) os usuários, perfis, níveis de acesso e as regras para autenticação e autorização são os mesmos para as duas plataformas;
b) há experiência anterior no uso do SENHA-SIAFI para autenticação e autorização de usuários em sistemas construídos em
outras plataformas (P. Ex.: Portal SIAFI);
c) há necessidade de um login único para acesso à transações do SIAFI Operacional através do Novo SIAFI, nos casos em que
a informação compõe o fluxo de trabalho do usuário, mas não é mantida no Novo SIAFI (P. Ex: consulta de saldos contábeis –
acesso à CONRAZAO, cadastramento de credores – acesso à CONCREDOR);
d) há necessidade de que as operações de criação, edição, leitura e confirmação de leitura das mensagens do COMUNICA
ocorram indistintamente em qualquer uma das duas plataformas;
e) redução do esforço de desenvolvimento;
f) redução do risco de duplicação de regras entre as plataformas.
26. Assim, tanto o SENHA quanto o COMUNICA estão, neste momento, totalmente baseados em rotinas já existentes no
SIAFI Operacional. Apenas quando esses módulos vierem a ser reconstruído na nova plataforma é que teremos a oportunidade
de aproveitar a respectiva documentação gerada no âmbito do SIAFI XXI.
27. Já no que diz respeito à definição da arquitetura do sistema, a validação arquitetural realizada na época foi um insumo
importante, pois ajudou a definir as diretrizes e pontos críticos do processo de validação aplicado agora. Para complementar o
processo de definição da arquitetura, foram contratados do SERPRO os documentos gerados em agosto e setembro de 2006,
que retratam de forma detalhada o comportamento do SIAFI Operacional e os requisitos não funcionais necessários ao Novo
SIAFI, sendo os balizadores da arquitetura definida para o sistema.
28. Quanto à mudança no sistema de contas, não há impacto nos requisitos definidos até o momento para o CPR, pois neste
momento estamos definindo uma estrutura parametrizada para a realização dos registros contábeis, que nesta etapa continuarão
ocorrendo apenas no SIAFI Operacional. Essa estrutura trabalha apenas no nível de eventos contábeis, não fazendo referência a
contas contábeis diretamente, o que torna essa mudança no plano de contas transparente para o sistema que está em
desenvolvimento.
Respondido pelo ofício 121/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.09.2009. Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
277
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
038 TC 024.996/2008-1 1492/2009-PL 9.2 DE Ofício 467/2009 TCU/Secex 2 de 10.07.2009
prorrogado pelo Ofício 574/2009 TCU/Secex 2 de
20.08.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.2 determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que:
9.2.1. renegocie com a Agência Estado, a fim de harmonizar o Contrato 7/2007 com a Lei 8.666/93, e
promova por meio de Termo Aditivo:
9.2.1.1. a inclusão no item 4 do Projeto Básico e na Cláusula Segunda do Contrato 7/2007 dos serviços de
manutenção de rede constantes da proposta Agência Estado, constante do Anexo II do Contrato; 9.2.1.2.a
alteração da Cláusula Quinta do Contrato. 7/2007 a fim de corrigir o valor anual a ser pago à contratada, para
que corresponda ao produto de doze vezes o valor mensal consignado no contrato;
9.2.1.3.se for o caso, o acréscimo dos serviços já contratados, porventura necessários, de, acordo com o
previsto no art. 65, § 1°, da Lei 8.666/93, precedido das devidas justificativas nos autos da contratação,
alterando os valores mensais e anual pagos à contratada;
9.2.2. informe ao Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias as providências adotadas em relação ao cumprimento
da determinação exarada no subitem 9.2.1 e seguintes; Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Informo a Vossa Senhoria que as alterações no contrato determinadas no Acórdão 1492/2009, de 8/7/2009, encaminhadas
por meio do Ofício 467/2009 TCU SECEX-2, de 10/07/2009, foram submetidas à apreciação da Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional.
2. Em razão da necessidade de pronunciamento daquele órgão jurídico solicitamos prorrogação por mais 30 (trinta) dias no
prazo concedido no citado Acórdão.
Solicitada prorrogação de prazo pelo ofício 89/2009 GABIN/STN/MF-DF de 10.08.2009.
1. Informo a V. Sa. que foi assinado, em 8 de setembro de 2009, o quinto termo aditivo ao contrato STN/Agência Estado, que
foi celebrado para cumprir as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) constantes do item 9.2.1 do Acórdão nº
1492/2009-TCU Plenário. O extrato do referido termo aditivo, publicado no Diário Oficial da União de 9 de setembro de 2009,
segue anexado, assim como o original assinado.
Respondido pelo ofício 125/2009 GABIN/STN/MF-DF de 10.09.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
278
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
039 TC 008.002/2003-6 499/2009-PL 9.7 DE Ofício 602/2009 TCU/Secex 5 de 30.03.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.7. Encaminhar cópia deste acórdão, bem como do relatório que o fundamentam, à Secretaria do Tesouro Nacional, para
conhecimento e acompanhamento.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1 Em atenção ao assunto em epígrafe encaminhamos, em anexo, Nota STN/GAB/AGERO 423/2009, de 01/04/2009, que
apresenta o posicionamento desta Secretaria do Tesouro Nacional quanto a avaliação do cumprimento das metas fiscais do
exercício de 2008, demonstrativo da evolução do patrimônio líquido da União nos últimos três exercícios e demonstrativo da
origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
Respondido pelo ofício 7/2009 GABIN/STN/MF-DF de 01.04.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
279
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
040 TC 022.750/2009-0 DI Ofício 752/2009 TCU/Secex-2 de 22.10.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
- cópias de toda documentação disponível relacionada às operações de crédito realizadas junto ao Estado do Rio Grande do
Norte, em razão da liquidação de instituições financeiras daquele ente federado, autorizadas pela Resolução do Senado Federal
n° 94, de 1998, em especial dos contratos e respectivos aditivos, bem como informações acerca da realização de tais negócios
como montantes liberados, forma de pagamento, datas, montante já pago e demais informações pertinentes, inclusive as
relacionadas ao segundo termo aditivo.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. . Em atenção à solicitação contida no Oficio em epígrafe, estamos encaminhando, em anexo, cópia do Contrato de Abertura
de Crédito e de Compra e Venda de Ativos, celebrado entre a União e o Estado do Rio Grande do Norte, em 13/05/1998, e do
1° e 2° Termos Aditivos, firmados em 01/08/2002 e 21/08/2009, respectivamente, bem como planilha contendo as condições
financeiras do contrato (montantes liberados, forma de pagamento, montante pago e saldo devedor), e planilha discriminando
todos os pagamentos efetuados no período e a evolução do saldo devedor.
Respondido pelo ofício 1493/2009 SECAD-IV/STN/MF-DF de 03.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
280
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
041 TC 005.359/2009-0 DI Ofício 871/2009 TCU/Secex – GO de 04.08.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação à gestão de suas unidades jurisdicionadas e com
fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, c/c art. 242, inciso II, do Regimento Interno do TCU, solicito a Vossa Senhoria que,
no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da ciência deste expediente, informe a esta Secretaria:
a) se o Estado de Goiás está cumprindo os dispositivos da LC n° 101/2000 (LRF), e caso não quais as providências tomadas,
tendo em vista caber (segundo reportagem do jornal "O Popular", edição de 06/03/2009) a essa Secretaria avaliar a capacidade
do Estado em arcar com os encargos do empréstimo pleiteado no valor de R$ 1,203 bilhão a ser aplicado na estatal estadual
CELG – Centrais Elétricas de Goiás S.A;
b) informações quanto aos três processos relativos à regularização do parcelamento da dívida do Estado de Goiás com a CELG
que, segundo informado, encontram-se no COPEM/STN.
Por oportuno, encaminho cópia do Despacho do Sr. Ministro Relator contido à fl. 13, para que atente quanto ao atendimento de
seu item "b".
b) que o BNDES e a STN mantenham este Tribunal informado da operação em tela, encaminhando a documentação produzida.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Encaminho a V. Sa. Nota nº 1.207/2009 - COPEM/STN, de 28/08/2009, em resposta ao Ofício nº 871/2009
TCU/SECEX/GO de 04.08.2009, que solicita informações referentes ao Estado de Goiás quanto a operações de crédito.
2. Em anexo à referida Nota, encontram-se pareceres da PGFN, cópia do último ofício de correspondência com o Estado,
dentre outros documentos, todos referidos na própria Nota.
Respondido pelo ofício 118/2009 GABIN/STN/MF-DF DE 03.09.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
281
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
042 TC 010.751/2009-5 2348/2009-PL 9.1 DE Ofício 879 e 880/2009 Sefti de 13.10.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
282
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Com relação aos itens 9.1.1.1, 9.1.1.2, 9.1.2.1 e 9.1.2.2, anexamos Ofício nº 1470/2009/COSIS/SECAD - I/STN/MF-DF de
28 de outubro de 2009, encaminhado ao SERPRO, em que são solicitados conhecimento, anuência e providências relativas aos
citados itens.
3. Em resposta ao Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, recebemos o Ofício SUNAF - 033774/2009, de 27 de
novembro de 2009, também em anexo, em que ficam definidos os pontos constantes dos itens 2 e 3, relativos à Contagem de
Pontos de Função, em especial no tocante ao Manual a ser utilizado nessa Contagem, a serem implementadas conforme
negociações estabelecidas com a empresa; e também o tratamento que terão os fatores de ajuste, sua não aplicação às novas
contratações, mas sua permanência no desenvolvimento dos produtos constantes do contrato RG.43.033/2009 que, por ter seus
termos assentados em contrato vigente e em tempo de execução, não podem ser modificados.
4. Quanto à definição do preposto do contrato RG.43.033/2009, solicitada no item 4 do Ofício 1470/2009/ COSIS/SECAD-
I/STN/MF-DF, foi atendido em 09/11/2009, por meio do Ofício Nº.31390/2009, da Diretoria de Relacionamento Comercial do
SERPRO, em anexo.
5. No tocante ao item 5 do Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, que compromete o SERPRO com o prazo de
10/12/2009 para a informação do Demonstrativo de Formação de Preços, segue o Ofício SUNAF nº 035008/2009 que trata
desse assunto. 6. Atendendo ao item 9.1.1.3 do Acórdão nº 2348/2009 do TCU (plenário), comunicamos que está em elaboração o
instrumento formal destinado à descrição, constituição e funcionamento e instituição da Comissão Técnica de Avaliação ali
requerida. Respondido pelo ofício 163/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
283
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
043 TC 010.751/2009-5 2348/2009-PL 9.1 DE Ofício 879 e 880/2009 Sefti de 13.10.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
284
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Com relação aos itens 9.1.1.1, 9.1.1.2, 9.1.2.1 e 9.1.2.2, anexamos Ofício nº 1470/2009/COSIS/SECAD - I/STN/MF-DF de
28 de outubro de 2009, encaminhado ao SERPRO, em que são solicitados conhecimento, anuência e providências relativas aos
citados itens.
3. Em resposta ao Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, recebemos o Ofício SUNAF - 033774/2009, de 27 de
novembro de 2009, também em anexo, em que ficam definidos os pontos constantes dos itens 2 e 3, relativos à Contagem de
Pontos de Função, em especial no tocante ao Manual a ser utilizado nessa Contagem, a serem implementadas conforme
negociações estabelecidas com a empresa; e também o tratamento que terão os fatores de ajuste, sua não aplicação às novas
contratações, mas sua permanência no desenvolvimento dos produtos constantes do contrato RG.43.033/2009 que, por ter seus
termos assentados em contrato vigente e em tempo de execução, não podem ser modificados.
4. Quanto à definição do preposto do contrato RG.43.033/2009, solicitada no item 4 do Ofício 1470/2009/ COSIS/SECAD-
I/STN/MF-DF, foi atendido em 09/11/2009, por meio do Ofício Nº.31390/2009, da Diretoria de Relacionamento Comercial do
SERPRO, em anexo.
5. No tocante ao item 5 do Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, que compromete o SERPRO com o prazo de
10/12/2009 para a informação do Demonstrativo de Formação de Preços, segue o Ofício SUNAF nº 035008/2009 que trata
desse assunto. 6. Atendendo ao item 9.1.1.3 do Acórdão nº 2348/2009 do TCU (plenário), comunicamos que está em elaboração o
instrumento formal destinado à descrição, constituição e funcionamento e instituição da Comissão Técnica de Avaliação ali
requerida. Respondido pelo ofício 163/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.12.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
285
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
044 TC 022.750/2009-0 DI Ofício 998/2009 TCU/Secex 2 de 18.12.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
a) comprovantes das liberações dos recursos financeiros constante da cláusula terceira do contrato autorizado pela
Resolução do Senado Federal nº 94, de 1998;
b) cronograma de desembolso constante do parágrafo primeiro da cláusula terceira do referido contrato autorizado
pela Resolução do Senado Federal n° 94, de 1998;
c) comprovantes da correta aplicação das parcelas, conforme parágrafo segundo da cláusula terceira do contrato
autorizado pela Resolução do Senado Federal nº 94, de 1998;
d) emissão de títulos públicos destinados ao cumprimento do contrato autorizado pela Resolução do Senado Federal
n° 94, de 1998. Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em resposta ao Ofício 998/2009 TCU SECEX-2 de 18/12/2009 encaminho a V. Sa. cópia de documentação pertinente ao
empréstimo contraído pelo Estado do Rio Grande do Norte no âmbito do PROES - Programa de Incentivo à Redução da
Presença do Estado na Atividade Financeira, autorizado pela Resolução do Senado Federal nº 94/98, conforme abaixo:
I) Portaria STN nº 79, de 18 de março de 1999, publicada no DOU nº 54-E, de 22 de março de 1999, seção 1, p.9; e
II) Cópia do Ofício Deorf/Digep - 2010/00438, de 27.01.2010, e seus respectivos anexos, do Banco Central do Brasil, gestor do
PROES.
2. Importante destacar que o documento relacionado no item I acima, s.m.j., satisfaz simultaneamente aos itens a e d e o item II,
aos itens b e c do referido ofício do TCU.
Respondido pelo ofício 4/2010/SUBSEC-1/STN/MF-DF de 04.02.2010.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
286
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
045 TC 027.881/2008-7 1507/2009-PL 9.3 DE Ofício 1128/2009 TCU Secex-RS de 20.07.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
9.3. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional, que, se for solicitada a honrar compromissos decorrentes da presente
operação de crédito, em face do aval dado pela União, informe tempestivamente o TCU a cerca das medidas adotadas para
executar as contra garantias existentes;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Encaminho a V. Sa. resposta ao Oficio 1128/2009 TCU SECEX-RS, de 29/07/09, informando que, até a presente data, não
estão em curso nesta STN procedimentos para a recuperação de haver decorrente de honra de aval pela União em operação de
crédito de responsabilidade do Município de Uruguaiana/RS.
Respondido pelo ofício 86/2009 GABIN/STN/MF-DF de 06.08.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
046 TC 005.359/2009-0 DI Ofício 1227/2009 TCU/Secex-GO de 15.10.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação á gestão de suas unidades
jurisdicionadas e com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, c/c art. 242, inciso II, do regimento interno do
TCU, solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da ciência deste
expediente, informe a esta Secretaria sobre o empréstimo pleiteado pelo Estado, de R$ 1,353 bilhão do
BNDES à Celgpar. Será analisado especificamente por esta STN como condição prévia e indispensável para
formalização do termo de empréstimo e sua efetivação (liberação dos recursos)?
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em resposta ao Oficio 1227/2009 TCU SECEX-GO, de 15/10/2009, que solicitou informações sobre o empréstimo pleiteado
pelo Estado de Goiás, de R$1,353 bilhão do BNDES à Celgpar, encaminhamos a Vossa Senhoria, em anexo, a Nota n°
1.516/2009-COPEM/STN, de 4/11/2009.
2. Por oportuno esclarecemos que encontra-se em fase de negociação na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o Programa de
Reestruturação e Ajuste Fiscal (Programa) do Estado de Goiás para o triênio 2009/2011. É solicitação do Governo do Estado
que as margens de operações de crédito existentes e eventuais margens que possam ser acrescidas neste processo em função do
desempenho fiscal do ente sejam utilizadas para a inclusão da operação financeira que visa à reestruturação da CELG-D, no
valor de R$ 1.353 milhões.
3. Por sua vez, a inclusão dessa operação no Programa do Estado é condição necessária para a instrução do pleito, consoante o
disposto no inciso IV do art. 5° da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro 2001.
Respondido pelo ofício 153/2009 GABIN/STN/MF-DF de 05.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
047 DI Ofício 2016 TCU/Semag-Gab de 13.05.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Tendo em vista que o Decreto de 11 de setembro de 2008 abriu crédito suplementar em favor do Serviço da Dívida, destinando
recursos da fonte 34 - Compensações Financeiras pela Exploração de Recursos Hídricos e da fonte 42 - Compensações
Financeiras pela Exploração de Petróleo ou Gás Natural, as quais são vinculações previstas no § 1° do artigo 20 da Constituição
Federal, solicito a V.S.a que nos seja informado, no prazo de 05 (cinco) dias, o fundamento legal para a inclusão de tais fontes
no referido decreto.
Tal esclarecimento se deve ainda ao fato de que a Lei n° 7.990/89, no artigo 8°, veda expressamente a utilização de tais
recursos para o pagamento de dívida e o artigo 11 da Lei 11.803/2008, ao autorizar a utilização do superávit financeiro de
recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007 para a amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal
Interna, gerou uma antinomia com o parágrafo único do artigo 8° da LRF que determina que os recursos legalmente vinculados
a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício
diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
Além disso, o parágrafo único da Lei 11.803/2008 excetua a aplicação de recursos decorrentes de vinculação constitucional da
autorização para utilização do superávit financeiro de recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007
para a amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna.
Por oportuno, solicitamos também cópia de eventual parecer técnico da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional acerca desse
assunto.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
3. Cabe interpretar o disposto no § 1º do art. 20 da Constituição Federal, transcrito a seguir:
“§1o É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da
administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para
fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.”
4. Constata-se que a expressão ―é assegurada, nos termos da lei‖ refere-se à compensação financeira, pela exploração
econômica das reservas naturais, minerais e do potencial hídrico, bens pertencentes à União. O parágrafo mencionado não trata
da forma de aplicação desses recursos financeiros, atribuídos a cada Ente e, ainda, não cria vinculação, na medida em que a
receita e a despesa não estão associadas.
5. Esta Secretaria do Tesouro Nacional entende que a Medida Provisória no 435/2008, convertida pela Lei nº 11.803/2008
constitui o fundamento legal para a utilização das mencionadas fontes de recursos, em crédito suplementar a favor da
amortização da dívida pública.
6. Cabe destacar, ainda que os recursos do superávit financeiro apurados no Balanço Patrimonial da União de 2007, nas fontes
―34‖ e ―42‖, utilizados para a abertura do crédito suplementar, pelo Decreto de 11 de Setembro de 2008, observaram os valores
destinados à União, discriminados na Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional no 209, de 22 de abril de 2008.
7. Quanto ao art. 8º da LRF, este trata da reserva legal no que diz respeito à vinculação de recurso a finalidade específica. As
vinculações, neste caso, foram legalmente atribuídas por meio da Lei nº 7.990/1989, e posteriormente pela Lei nº 11.803/2008,
a seguir transcritas:
Art. 8º da Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989:
“O pagamento das compensações financeiras previstas nesta Lei, inclusive o da indenização pela exploração do petróleo, do
xisto betuminoso e do gás natural será efetuado, mensalmente, diretamente aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e
aos órgãos da Administração Direta da União, até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao do fato gerador,
devidamente corrigido pela variação do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou outro parâmetro de correção monetária que
venha a substituí-lo, vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal.” (Redação
dada pela Lei nº 8.001, de 13.3.1990).
Art. 11 da Lei no 11.803, de 5 de novembro de 2008:
“ O superávit financeiro das fontes de recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007 poderá ser
destinado à amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal interna. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às
289
fontes de recursos decorrentes de vinculação constitucional e de repartição de receitas a Estados e Municípios.”
8. Vale destacar que a Lei nº 11.803/2008, já produziu seu efeito e a Lei nº 7.990, de 1989, continua produzindo, portanto,
coexistentes e são compatíveis, constatando-se, assim, que não há antinomia entre essas Leis e o art. 8º da LRF.
9. Face ao exposto, esta Secretaria entende que a destinação do superávit financeiro existente no Balanço Patrimonial da União
de 2007 para a amortização da dívida pública mobiliária federal interna, realizada pelo Decreto de 11 de Setembro de 2008,
ocorreu de forma legal e que esta destinação decorreu de vinculação legal, inclusive com fundamento na Lei nº 11.803/2008;
que não feriu o conteúdo do §1º do art. 20 da Constituição.
Respondido pelo ofício 39/2009 GABIN/STN/MF-DF de 02.06.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
048 TC 013.557/2009-4 DI Ofício 2042/2009 TCU/Semag-Gab de 26.06.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao saneamento do processo de Representação relativa às rotinas de divulgação dos Relatórios de Gestão Fiscal dos
Poderes e órgãos da União por meio do SISTN (TC 013.577/2009-4), com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, solicito a
V. S. que, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresente a esta Secretaria,
esclarecimentos acerca das seguintes questões:
a) os motivos pelo atraso na conclusão da versão atualizada do SISTN, de forma a atender as determinações do referido artigo
em sua plenitude, com vistas a possibilitar que os Poderes e órgãos federais divulgassem amplamente seus RGFs no dia 9 de
junho de 2009, prazo final fixado pela Lei nº 11.768/2008;
b) as medidas já adotadas e a adotar, com respectivos prazos de conclusão, com a finalidade de concluir os procedimentos
necessários à ampla divulgação das informações dos Relatórios de Gestão Fiscal dos Poderes e órgãos federais, em simetria ao
procedimento adotado para os Poderes e órgãos estaduais e municipais.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Como foi relatado na própria representação, esta Secretaria vem envidando esforços para a conclusão da determinação legal,
uma vez que foram tomadas uma série de providências que não caracterizam, em absoluto, a negligência desta Secretaria na
condução do processo e que demonstram, ainda, uma ação continuada materializada nas reuniões dos dias 22 agosto de 2008,
30 de setembro de 2008, 05 de dezembro de 2008, 12 de dezembro de 2008 e pelo processo de documentos nas datas 03 de
fevereiro de 2008, 30 de abril de 2009 e 05 de junho de 2009, algumas delas com participação de representantes do próprio
Tribunal de Contas da União - TCU.
3. Em que pese os esforços envidados, o referido sistema é desenvolvido pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no âmbito
do convênio com esta Secretaria. Vale destacar que o SISTN não é o único sistema administrado pela CAIXA e que esta
Secretaria não possui ingerência sobre as prioridades na gestão de tecnologia da empresa. Entretanto, para o alcance dos
objetivos propostos, a equipe responsável, na data determinada, disponibilizou para preenchimento os modelos dos Relatórios
de Gestão Fiscal (RGF) pelos Poderes e Órgãos da esfera federal, nos termos da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF) e encaminhou via correio eletrônico a esta Secretaria, no dia 24 de julho de 2009, o
posicionamento a respeito das duas últimas das quatro fases de implementação conforme o seguinte:
“1.1 Esfera Federal - Fase 3
Situação: Em desenvolvimento
FASE 3 - Módulo INTRANET
Funcionalidades:
a) Módulo de consulta aos cidadãos
b) Relatório - Histórico das Declarações
c) Relatório - Consulta Situação das Declarações
d) Relatório - 2 Contas
290
e) Relatório - Consolidação
Previsão: Item a) 19/08/2009, demais itens: 26/09/2009
1.2 Esfera Federal - Fase 4
Situação: Anteprojeto
FASE 4 - Módulo INTRANET + INTERNET + OFF LINE
Módulo INTRANET
a) Download - Efetuar Download do Modelo da Declaração
b) Upload - Efetuar a Importação de Declarações Preenchidas
c) Demais funcionalidades
Módulo INTERNET
a) Download - Efetuar Download do Modelo da Declaração
b) Upload - Efetuar a Importação de Declarações Preenchidas
c) União - Informações Cadastrais
d) União - Órgão e Representantes
e) Precedência - Efetuar a Liberação da Precedência
d) Relatório - Histórico das Declarações
f) Relatório - Consulta Situação das Declarações
Módulo Off-line
a) Adaptação do off-line para a Esfera Federal
Previsão: Somente após a finalização do Anteprojeto.
4. A partir dos modelos disponibilizados no sistema, foram inseridos os dados dos RGF dos Poderes ou Órgãos Federais, os
quais podem ser consultados por meio de identificação (mediante usuário e senha) no sítio eletrônico do SISTN, acessível em
https://sistn.caixa.gov.br/sistn_internet/index.jsp, conforme Anexos I e II deste Ofício. Resta, porém, a efetiva disponibilização
pública dessas informações por meio do sítio eletrônico da STN e do próprio SISTN – Consulta Pública acessível no link:
http://www.contaspublicas.caixa.gov.br/sistncon_internet/index.jsp.
5. Conforme observado na representação, o intuito do art. 5º, inciso I, da Lei de Crimes Fiscais – Lei nº 10.028/2000 – é
―garantir que a divulgação do RGF será observada por todos‖, o que de fato acontece por serem as informações amplamente
divulgadas na internet por meio de acesso público. Em verdade o SISTN constitui instrumento complementar de transparência
ao concentrar em um só local as informações que hoje se encontram esparsas, o que permite concluir que a transparência e a
prestação das informações à sociedade não foram em nenhum momento prejudicadas durante os últimos 9 anos desde a
publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo considerando que durante este período os órgãos federais não
disponibilizavam o RGF no SISTN.
6. Não obstante os problemas operacionais encontrados para a disponibilização do primeiro RGF no SISTN, conhecidos por
todos aqueles que participam do processo, acreditamos que cabe, ainda, a interpretação no sentido de que o prazo estabelecido
no § 5º não se aplica ao amplo acesso público estabelecido pelo § 4º, ambos do art. 41 da LDO 2009.
6.1 Esse entendimento está corroborado quando se verifica que no § 4º do art. 41 da LDO 2009 não está expresso de forma
precisa o prazo para permitir o amplo acesso público por meio do SISTN, pois o acesso público por outros meios já existem
conforme relatado. Partindo-se dessa premissa, pode-se presumir que o prazo final para o amplo acesso público por meio do
SISTN pode ser o dia 31 de dezembro de 2009, uma vez que a LDO possui validade para o exercício seguinte, verbis:
“O Ministério da Fazenda dará amplo acesso público às informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, constantes do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação – SISTN, inclusive mediante a
integração das informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS e
pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação - SIOPE, as quais poderão ser utilizadas, com fé
pública, para fins de controle e aplicação de restrições”
6.2 Por outro lado, deve-se observar que o § 5º do art. 41 da mesma Lei estabelece que os titulares de poderes ou órgãos
deverão disponibilizar o RGF até 40 dias após o encerramento do quadrimestre, verbis:
“Os titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000, disponibilizarão, por meio do
SISTN, os respectivos relatórios de gestão fiscal, no prazo de até 40 (quarenta) dias, após o encerramento de cada
quadrimestre” (Grifo nosso).
6.3 Dessa forma, pode-se concluir que disponibilizar e dar amplo acesso público são ações distintas para as quais a lei
estabeleceu prazos também distintos.
7. Considerando tal raciocínio, a determinação legal de disponibilização do RGF no SISTN pelos titulares dos Poderes ou
Órgãos Federais foi cumprida, conforme explicitado na própria representação. Neste sentido, o Ministério da Fazenda terá,
ainda, o prazo até o dia 31 de dezembro de 2009 para dar amplo acesso público às informações da União. No entanto, está
trabalhando para que na publicação do RGF do 2º quadrimestre de 2009, as informações do RGF no SISTN tenham amplo
acesso público, mesmo reconhecendo as dificuldades operacionais existentes.
8. Sob esse mesmo escopo tem sido desenvolvido o processo de integração SISTN/SIOPS/SIOPE, o módulo de extração de
dados, a definição e implementação de ferramenta de importação de dados para automatizar o atual procedimento de carga das
informações – que é extremamente custoso, lento e sujeito a erros, por ser inteiramente manual, requerendo a alocação de uma
grande quantidade de recursos humanos – etc.
291
9. Asseguramos que, a despeito das dificuldades e limitações envolvidas, estão sendo desenvolvidos os esforços possíveis por
parte da Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de Coordenação-Geral de Contabilidade e da Coordenação-Geral de
Sistemas e Tecnologia de Informação no sentido de atender as determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias em sua
plenitude.
10. Por fim, informamos que a 3ª funcionalidade do Módulo INTRANET (Módulo de Consulta aos Cidadãos) possui a previsão
de implementação até o dia 19/08/2009 e as demais funcionalidades da 3ª fase, até o dia 26/09/2009. A 4ª fase está em processo
de elaboração do anteprojeto e as datas previstas para entrega dos produtos somente poderão ser definidas após a sua
finalização, conforme orientação da CAIXA.
Respondido pelo ofício 79/2009 GABIN/STN/MF-DF de 29.07.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
292
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
049 TC 013.707/2009-0 DI Ofício 2044/2009 TCU/Semag-Gab de 29.06.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Nesse sentido, com vistas ao saneamento do TC nº 013.707/2009-0, que trata do Acompanhamento de Conformidade da
evolução da arrecadação de receitas para fins de atingimento das metas fiscais, com a finalidade de subsidiar a análise a ser
realizada por este Tribunal, solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, que, no prazo de 10 (dez)
dias, encaminhe a esta Secretaria as seguintes informações:
- montante das receitas do Parcelamento Excepcional - Paex já distribuído aos Fundos Constitucionais do Noroeste, Norte e
Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, com os correspondentes acréscimos
legais, considerando-se o saldo de R$ 13,7 milhões que fora contabilizado como passivo da União;
- montante das receitas do Paex a classificar, registradas como passivo da União, bem como prazo previsto para a distribuição
aos Fundos Constitucionais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito
Federal, com os correspondentes acréscimos legais, caso ainda haja saldo pendente de classificação.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. A respeito do “montante das receitas do Parcelamento Excepcional – Paex já distribuído aos Fundos Constitucionais do
Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, com os
correspondentes acréscimos legais, considerando-se o saldo de R$ 13,7 milhões que fora contabilizado como passivo da
União;” informo:
- Os valores de IR e IPI relativos ao saldo do passivo do Parcelamento Excepcional – correspondente ao art. 9º da Medida
Provisória 303, de 29.06.2006 - Pessoa Jurídica optante pelo Simples - Paex 6 meses, no valor de R$ 13,6 milhões foram
classificados por estimativa no segundo decêndio de maio de 2009, com base na Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009. Os
valores relativos ao IR e IPI foram estimados, respectivamente, em R$ 612.136,71 e R$ 153.376,54.
3. Quanto ao “montante das receitas do Paex a classificar, registradas como passivo da União, bem como prazo previsto para
a distribuição aos Fundos Constitucionais do Nordeste,Norte e Centro-Oeste e os Fundos de Participação dos Estados,
Municípios e Distrito Federal, com os correspondentes acréscimos legais, caso ainda haja saldo pendente de classificação.”:
- Os créditos decorrentes da classificação desses recursos aos Fundos de Participação dos Estados, dos Municípios e DF e aos
Fundos Constitucionais (FNE, FNO e FCO) ocorreram em 28 de maio de 2009, juntamente com demais passivos classificados
por estimativa, conforme informado a este Tribunal de Contas, por meio do Ofício nº 1678/2009/COFIN/SECAD-II/STN/MF-
DF de 12/06/2009.
4. Cabe registrar que a retificação e atualização dos respectivos valores serão promovidas por esta Secretaria, após a
classificação definitiva das receitas a ser realizada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB.
Respondido pelo ofício 72/2009 GABIN/STN/MF-DF de 14.07.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
293
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
050 TC 013.078/2009-4 DI Ofício 2068/2009 TCU/Semag-Gab de 16.07.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
a) no parágrafo 11 da Nota Técnica n° 658/2009/CCONT/STN, a STN informa que o valor de R$ 16 bilhões,
aproximadamente, inscritos em Restos a Pagar Processados em 2008 pelo INSS foi pago em janeiro de 2009. Ocorre que tal
afirmação não procede, conforme a mesma Nota Técnica em seu parágrafo 4°, onde esclarece que só foram pagos R$ 11,7
bilhões. Afinal, quanto e quando foi pago o valor inscrito em Restos a Pagar Processados pelo INSS em 2008?
b) qual a rotina usada no Governo Federal para lançamentos referentes ao pagamento de Restos a Pagar Processados?
c) quais os mecanismos de segurança do SIAFI que impedem a emissão de ordens bancárias sem a correspondente
contabilização prévia da liquidação da despesa?
d) o SIAFI permite que a engenharia contábil praticada pelo INSS para pagamento de benefícios previdenciários até meados de
2008 seja usada para outras operações relacionadas à execução orçamentária?
e) qual foi o posicionamento da STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, quanto aos registros
contábeis efetuados pelo INSS para execução da despesa com benefícios previdenciários, esclarecidos pela Nota Técnica n°
001/2008/CCONT/CGOFC/INSS, de 07 de julho de 2008?
f) a ratificação da Coordenação-Geral de Contabilidade, da STN, sobre a decisão de baixar o ativo "Outros Depósitos - INSS"
em 2008, conforme Nota Técnica n° 1577/2008/GENOC/CCONT/STN, implica na concordância do órgão central de
contabilidade com os procedimentos de contabilização da despesa com benefícios previdenciários efetuados pelo INSS?
g) tendo em vista a explícita declaração do INSS, pela Nota Técnica n° 00l/2008/INSS, de descumprimento do art. 35, I
(infração: regime de caixa para despesa), e do art. 62 (infração: pagamento da despesa sem sua regular liquidação) da Lei n°
4.320/64, quais foram as providências adotadas pela STN, como órgão central de contabilidade, para responsabilização dos
agentes responsáveis, conforme competência atribuída pelo art. 18, III,da Lei n° 10.180/2001?
h) tendo conhecimento da alteração do regime de contabilização das despesas com benefícios previdenciários em 2008, por que
não informou em notas explicativas ao BGU de 2008 uma alteração de critério contábil de tamanha relevância, atendo-se tão
somente a informar a ocorrência da baixa contábil do ativo "Outros Depósitos - INSS"?
i) no Boletim Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, n° 12, referente a dezembro de 2008, os valores dos benefícios
previdenciários estão divergentes nas tabelas AI - Resultado Primário do Governo Federal - e A2 - Execução Financeira do
Tesouro Nacional. Explique o porquê de tal diferenciação, apresentando, inclusive, a metodologia de cálculo.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Em referência ao Oficio n° 2068/2009-TCU/SEMAG - Gabinete, de 16/07/2009, protocolado nesta Secretaria no dia
22/07/2009, que solicita, no prazo de 07 (sete) dias úteis, informações complementares após análise preliminar do TC
013.078/2009-4 com vistas a avaliar os procedimentos da contabilização da despesa com benefícios previdenciários, solicito,
conforme contato realizado nesta data, a dilação do prazo de resposta para o dia 20 de agosto de 2009, a fim de possibilitar
elaboração de estudo para identificação das rotinas do SIAFI.
2. A dilação do prazo decorre, também, de fatores sazonais de acumulo de trabalho, principalmente, em função da elaboração
do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP e do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais – MTDF.
Prorrogação de prazo solicitado pelo ofício 78/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.07.2009 e deferido pelo ofício 2085/2009
TCU/Semag-Gab de 05.08.2009.
a) no parágrafo 11 da Nota Técnica nº 658/2009 CCONT/STN, a STN informa que o valor de R$ 16 bilhões,
aproximadamente, inscritos em Restos a Pagar Processados em 2008 pelo INSS foi pago em janeiro de 2009. Ocorre que tal
afirmação não procede, conforme a mesma Nota Técnica em seu parágrafo 4°, onde esclarece que só foram pagos R$ 11,7
bilhões. Afinal, quanto e quando foi pago o valor inscrito em Restos a Pagar Processados pelo INSS em 2008?
Esclarecemos que o valor total inscrito de Restos a Pagar Processados em 2008 da Folha de Benefícios do INSS foi da ordem
de R$ 16 bilhões e que deste valor foram efetivamente pagos em janeiro apenas R$ 11,7 bilhões, o valor restante foi inscrito a
maior e foi devidamente cancelado no mês de maio de 2009.
b) qual a rotina usada no Governo 'Federal para lançamentos referentes ao pagamento de Restos a Pagar Processados?
A rotina contábil do pagamento de Restos a Pagar Processados é a seguinte:
294
- nas contas contábeis do sistema financeiro ocorre a baixa do passivo financeiro específico, por exemplo: se for fornecedor –
debita a conta contábil 21.211.02.00 – Fornecedores de Exercícios Anteriores e em contra partida ocorre a saída do recurso
financeiro da conta limite de saque da conta, isto é credita a conta contábil 11.216.04.00 - Limite de Saque;
- nas contas contábeis do sistema compensado se o controle for por Nota de Empenho ocorre um débito na conta contábil
29.521.01.01- RP Processado a Pagar - NE e em contrapartida credita a conta contábil 29.521.02.01 - RP Processado Pago -
NE.
- Porém se o controle das contas do sistema orçamentário for por Célula da Despesa (Folha de Pessoal) ocorre um débito na
conta contábil 29.521.01.02- RP Processado a Pagar - FOLHA e em contrapartida credita a conta contábil 29.521.02.02- RP
Processado Pago - FOLHA.
Esclarecemos ainda que a conta contábil a ser baixada do passivo financeiro depende de cada rotina, no caso dos benefícios a
conta é 21.219.08.02 - Benefícios Previdenciários de Exercícios Anteriores.
c) quais os mecanismos de segurança do SIAFI que impedem a emissão de ordens bancárias sem a correspondente
contabilização prévia da liquidação da despesa?
Em primeiro lugar informamos que existem rotinas de pagamentos com execução orçamentária, mas também de rotinas de
pagamentos sem a execução orçamentária. Por exemplo, o pagamento de um depósito em caução não ocorre a execução
orçamentária é o que chamamos de um dispêndio extra-orçamentário.
Visando minimizar os riscos, da parte das rotinas da execução orçamentária desde 2004 tomamos obrigatório para os órgãos do
SIAFI efetuarem os pagamentos e recebimentos via o CPR - Subsistema de Contas a Pagar e a Receber. Neste Subsistema
efetuamos a codificação do ato ou fato a ser registrado, o nome dado para este mecanismo é a "Situação", nela colocamos todos
os eventos e as críticas necessárias visando a exigência do empenho para a execução da despesa. Neste sentido na utilização de
uma "Situação" para pagamento de uma despesa orçamentária é obrigatório informar a Nota de Empenho e o gestor não
consegue pagar sem ter efetuado a liquidação antes.
d) o SIAFI permite que a engenharia contábil praticada pelo INSS para pagamento de benefícios previdenciários até meados de
2008 seja usada para outras operações relacionadas à execução orçamentária?
O SIAFI é um veículo por onde passa a execução orçamentária e financeira do Governo Federal, nele existe uma séria de
críticas e regras de seguranças para evitar erros, fraudes, porém ressaltamos devido ao grande volume de particularidades de
rotinas de toda a Administração Pública Federal é inviável efetuar um fechamento completo do sistema, sempre haverá o
espaço para a ação do gestor público que pode utilizar o sistema de forma correta ou não:
No caso específico do INSS devido a impossibilidade da DATAPREV efetuar a geração da maciça da folha de benefícios no
mês de competência, ela gerava apenas no mês de pagamento o líquido a pagar de benefícios, então desta forma este líquido era
contabilizado numa conta transitória do ativo (112510900), depois de dois meses quando a DATAPREV conseguia gerar a
maciça, o INSS efetuava a baixa desta conta em contrapartida a despesa orçamentária.O ciclo normal é contabilizar a despesa
orçamentária em contrapartida ao passivo financeiro e depois efetuar o pagamento baixando o passivo financeiro saindo
recurso da conta única. Entretanto como o INSS não dispunha da maciça da folha de benefícios em tempo hábil, tinha apenas
os valores dos pagamentos. Desta forma não era possível utilizar a conta do passivo financeiro como contrapartida, pois esta
não tinha saldo, desta forma foi utilizado o mecanismo de utilizar como contrapartida a conta do ativo, na linha de uma
antecipação de pagamento.
e) qual foi o posicionamento da STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, quanto aos registros
contábeis efetuados pelo INSS para execução da despesa com benefícios previdenciários, esclarecidos pela Nota Técnica nº
001/2008 CCONT/CGOFC/INSS, de 07 de julho de 2008?
Conforme posicionamento no item anterior, informamos que o INSS utilizava esta rotina contábil de efetuar o pagamento dos
benefícios em contrapartida da conta contábil 112510900 devido a limitação operacional da DATAPREV de gerar a maciça de
benefícios em tempo hábil para o devido registro no mês de competência. Era uma limitação operacional da DATAPREV.
O INSS em conjunto com a DATAPREV envidou esforços a partir de 2007 visando adequação da geração da maciça de
benefícios e forma a propiciar o registro em tempo hábil a partir do exercício de 2008 conforme informando no item 13 da
citada Nota nº 001/2008.
O posicionamento do Tesouro. Nacional foi expressado na Nota Técnica 1577/02008 - GENOC/CCONT/ STN de 30/12/2008.
f) a ratificação da Coordenação-Geral de Contabilidade, da STN, sobre a decisão de baixar o ativo "Outros Depósitos INSS"
em 2008, conforme Nota Técnica nº 1577/2008 GENOC/CCONT/STN, implica na concordância do órgão central de
contabilidade com os procedimentos de contabilização da despesa com benefícios previdenciários efetuados pelo INSS? .
O posicionamento desta Coordenação-Geral de Contabilidade expressado na nossa Nota Técnica
Nº 1577/2008 é que a rotina contábil utilizada pelo INSS de contabilizar o pagamento de benefícios na conta transitória
(112510900) ocorreu por limitações operacionais e sistêmicas da DATAPREV na impossibilidade de geração das informações
da maciça de benefícios em tempo hábil e que no decorrer dos anos este procedimento gerou um saldo acumulado fruto do
descasamento da execução orçamentária versus a execução financeira. O entendimento manifestado na NT é que para
regularizar tal saldo existia duas possibilidades efetuar a execução orçamentária (empenho, liquidação) do valor deste saldo e
efetuar a baixa em contrapartida as - contas da classe 3 – Despesa Orçamentária e a outra alternativa que era baixar o saldo
desta conta, por não se tratar de um ativo, em contrapartida a uma conta de Variação Patrimonial Passiva a 523810000 - Ajuste
de Exercícios Anteriores. E que se caso a opção fosse esta segunda em nada impediria os ajustes orçamentários posteriores.
g) tendo em vista a explícita, declaração do INSS, pela Nota Técnica nº 001l2008/INSS, de descumprimento do art. 35, I
295
(infração: regime de caixa para despesa), e do art. 62 (infração: pagamento da despesa sem sua regular liquidação) da Lei n°
4.320/64, quais foram as providências adotadas pela STN, como órgão central de contabilidade, param responsabilização dos
agentes responsáveis, conforme competência atribuída pelo art. 18, III, da Lei nº 10.180/2001?
Conforme já expressamos nossa opinião nas respostas aos questionamentos acima o nosso entendimento é que a rotina de
pagamento de benefícios do INSS dependia da capacidade operacional da DATAPREV de gerar a maciça de benefícios em
tempo hábil para o devido registro contábil pelo regime de competência. A gestão do Tesouro Nacional foi desde 2007 buscar
um trabalho conjunto de forma proativa junto ao INSS demonstrando a necessidade de adequação dos sistemas da DATAPREV
conforme expressado na Nota Técnica 1577/2008.
h) tendo conhecimento da alteração do regime de contabilização das despesas com benefícios previdenciários em 2008, por que
não informou em notas explicativas ao BGU de 2008 uma alteração de crédito contábil de tamanha relevância, atendo-se tão
somente informar a ocorrência da baixa contábil do ativo "Outros Depósitos - INSS"?
Realmente concordamos que poderíamos ter relatado em Nota Explicativa a adequação da rotina contábil de pagamento de
benefícios do INSS, foi uma falha formal da nossa parte. Quando da elaboração das Notas Explicativas do BGU não nos
atentamos a este fato positivo, apenas focamos a informar do ajuste contábil.
i) no Boletim Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, n° 12, referente a dezembro de 2008, os valores dos benefícios
previdenciários estão divergentes nas tabelas AI - Resultado Primário do Governo Federal -- e A2 - Execução Financeira do
Tesouro Nacional. Explique o porquê de tal diferenciação apresentando inclusive, a metodologia de cálculo.
O valor de Benefícios Previdenciários que é apresentado na Tabela AI - Resultado Primário do Governo Federal do Boletim
Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, nº 12, equivalente, em dezembro de 2008, a R$ 21.226,7 milhões, corresponde aos
Benefícios Efetivamente Pagos pelo INSS naquele mês. Neste montante consideram-se os pagamentos efetuados na conta
193210701 e registrados nas vinculações 315, 316, 322 e 327, além da dedução de Benefícios não Pagos informada pelo INSS.
Já o valor de Benefícios Previdenciários apresentado na tabela A2 - Execução Financeira do Tesouro Nacional do Boletim
Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, nº 12, equivalente, em dezembro de 2008, a R$ 10.909,6 milhões, corresponde aos
valores liberados pela STN/COFIN ao INSS. Nesta tabela consideram-se os valores liberados na conta Cota do Exercício e
RAP nº 193110303 e 193110306 nas vinculações 315, 316, 322 e 327.
Respondido pelo ofício 102/2009 GABIN/STN/MF-DF de 20.08.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
051 TC009.984/2009-4 DI Ofício 2072 TCU/Semag-Gab de 22.07.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao atendimento à Solicitação do Congresso Nacional (TC 009.984/2009-4), a qual tem por objeto auditoria na
distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados - FPE e do Fundo de Participação dos Municípios - FPM,
solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do
recebimento da presente comunicação, encaminhe a esta Secretaria, as seguintes informações:
a) dispositivos legais que autorizam a sistemática de desconto automático de valores nos repasses dos Fundos de Participação
dos Estados - FPE e dos Municípios - FPM para fins de quitação do parcelamento de dívidas destes entes com a
Previdência/REFIS;
b) montante da dívida de Estados e Municípios inscrita como parcelamento junto à Previdência/REFIS;
c) montante dos recursos do FPE e do FPM que foram retidos, a partir do mês de janeiro de 2009, para fins de quitação do
parcelamento de dívidas de Estados e Municípios com a Previdência/REFIS.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. A propósito do assunto, encaminho as informações demandadas na ordem em que foram apresentadas:
a) dispositivos legais que autorizam a sistemática de desconto automático de valores nos repasses dos Fundos de Participação
dos Estados - FPE e dos Municípios - FPM para fins de quitação do parcelamento de dívidas destes com a Previdência/REFIS;
A base legal para retenção e bloqueio de valores do FPE e FPM, efetuados pelo Banco do Brasil, referente a débitos
previdenciários, consta da Lei Complementar nº 77, de 13 de julho de 1993, das Medidas Provisórias nº 1.571, de 01 de abril de
1997, e nº 1608-14, de 28 de abril de 1998, convertidas na Lei nº 9.639, de 25 de maio de 1998, considerando-se a vigência de
cada norma.
b) montante da dívida de Estados e Municípios inscrita como parcelamento junto à Previdência/REFIS;
A Secretaria do Tesouro Nacional não dispõe das informações relativas ao montante da dívida inscrita como parcelamento
junto à Previdência/REFIS. Trata-se de assunto afeto à Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB.
c) montante dos recursos do FPE e do FPM que foram retidos, a partir do mês de janeiro de 2009, para fins de quitação do
parcelamento de dívidas de Estados e Municípios com a Previdência/REFIS.
O procedimento de retenção de valores nas contas do FPM e FPE é feito diretamente pelo Banco do Brasil, após o crédito das
quotas descendias, e a partir de comando da Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB. Dessa forma, esta Secretaria não
dispõe das informações solicitadas que poderão ser obtidas junto à SRFB ou Banco Brasil.
Respondido pelo ofício 85/2009 GABIN/STN/MF-DF de 06.08.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
297
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
052 TC 016.585/2009-0 DI Ofício 2087 TCU/Semag de 04.08.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
1. Refiro-me ao Oficio n° 2.087/2009 TCU/SEMAG – GAB de 04/08/2009, que trata de diligência ao Ministério da Fazenda
relativa ao Processo de Representação TC n° 016.585/2009-0 e que solicita esclarecimentos a respeito de operação realizada
entre o Município de Belo Horizonte e o FIDC-BH.
2. Encaminho a Nota n° 1.118/2009 COPEM/STN de 13/08/2009 e seus anexos contendo os esclarecimentos solicitados.
Respondido pelo ofício 93/2009 GABIN/STN/MF-DF de 13.08.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
298
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
053 TC 015.052/2009-7 1372/2009-PL Ofício 2108/2009 TCU/Semag de 24.08.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
No intuito de subsidiar o trabalho de fiscalização nº 532/2009, autorizado por meio do Acórdão nº 1.37212009 – TCU –
Plenário e disciplinado na Portaria de Fiscalização – SEMAG n° 959/2009, de 1° de julho de 2009, cujo objetivo consiste em
examinar os procedimentos de controle de concessão dos benefícios tributários, conforme o disposto no art. 14 da Lei n°
101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), solicito a Vossa Senhoria, com fulcro no art. 11da Lei n° 8.443/1992,que
apresente a esta Secretaria, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da comunicação, os documentos e
informações em anexo.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Em atenção ao Ofício 2109/2009 TCU/SEMAG, de 24/08/2009, em que são requeridas informações e documentos relacionados
aos procedimentos de controle de concessão de benefícios tributários, conforme o estabelecido no art. 14 da LC 101/2000 - Lei
de Responsabilidade Fiscal, solicito a Vossa Senhoria prorrogação do prazo por 20 dias, para conclusão de avaliações conjuntas
entre esta STN, Secretaria da Receita Federal do Brasil e Secretaria de Orçamento Federal.
Solicitada prorrogação de prazo pelo ofício 122/2009/GABIN/STN/MF-DF de 08.09.2009 e concedia a prorrogação pelo ofício
2154/2009 TCU/Semag de 23.09.2009.
Em atenção ao Ofício nº 2.109/2009 TCU/SEMAG, de 24/08/2009, encaminhamos, em anexo, as informações relacionados aos
procedimentos de controle de concessão de benefícios tributários, conforme o estabelecido no art. 14 da LC 101/2000 - Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Respondido pelo ofício 137/2009 GABIN/STN/MF-DF de 02.10.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
299
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
054 TC 017.044/2009-4 DI Ofício 2124/2009 TCU/Semag de 24.08.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Consoante Despacho do Relator, Excelentíssimo Senhor Ministro VALMIR CAMPELO; de 1° de setembro de
2009, no processo de Representação TC n° 017.044/2009-4, solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. II
da Lei nº 8.443/92, que encaminhe a esta Secretaria, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da
presente comunicação, as seguintes informações:
a) o montante financeiro previsto para ser liberado em créditos orçamentários aprovados via emenda parlamentar,
referentes ao OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados de exercícios anteriores;
b) os critérios para a seleção e liberação de emendas parlamentares; c) que tipo de trabalho é realizado para que as emendas parlamentares se coadunem com as metas e diretrizes do Governo
Federal;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Em razão da necessidade de levantamento das informações solicitadas em seu Ofício 2124/2009 TCU/SEMAG de
24.08.2009 - TC 017.044/2009-4, referentes ao montante financeiro previsto para ser liberado em créditos
orçamentários aprovados via emenda parlamentar, referentes ao OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados
de exercícios anteriores, solicitamos prorrogação no prazo de atendimento em mais 30 dias.
Solicitação de prorrogação Ofício 130/2009/GABIN/STN/MF-DF de 16.09.2009 e respondido pelo Ofício
2164/2009 TCU/Semag-Gab de 08.10.2009
1. Em atendimento ao Oficio 2124/2009 TCU/SEMAG de 24 de agosto de 2009 referente ao processo de Representação TC na
017.044/2009-4, encaminhamos respostas às informações solicitadas.
a) O montante financeiro previsto para ser liberado em créditos orçamentários aprovados via emenda parlamentar, referentes ao
OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados de exercícios anteriores;
Resposta: esta Secretaria não dispõe da informação solicitada, visto que a legislação vigente não prevê o estabelecimento de
cronograma de desembolso específico para as ações emendadas do orçamento geral da União.
b) Os critérios para a seleção e liberação de emendas parlamentares;
Resposta: na condição de órgão central do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal, não compete a esta
Secretaria a definição de critérios para seleção e liberação de emendas parlamentares.
c) Que tipo de trabalho é realizado para que as emendas parlamentares se coadunem com as metas e diretrizes do Governo
Federal;
Resposta: esta Secretaria não realiza qualquer tipo de trabalho visando a adequação de emendas parlamentares com as metas e
diretrizes do Governo Federal, pois trata-se de despesas fixadas pelo Poder Legislativo.
Respondido pelo Ofício 138/2009/GABIN/STN/MF-DF de 02.11.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
300
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
055 TC 013.239/2009-7 2009/2009-PL DE Ofício 2145/2009 TCU/Semag-Gab de 14.09.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Consoante o Acórdão nº 2009/2009, anexo, proferido pelo Plenário, em Sessão de 2/912009, no processo de Acompanhamento
TC nº 013.239/2009-7, com fundamento no art. 12, inciso III c/c o art. 43, inciso II, da Lei 8.443/92, foi determinada a
audiência de Vossa Senhoria para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresentar
razões de justificativa quanto à constatação de irregularidades nos registros contábeis de gastos com benefícios assistenciais
(auxilio-funeral) à conta de recursos relacionados à previdência dos servidores públicos, contrariando o disposto no art. 5° da
Lei n° 9.717/98, combinado com o art. 18 da Lei nº 8.213/91 e a determinação constante do subitem 9.8.2. do Acórdão TCU -
Plenário nº 404/2005.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
Em atendimento ao Ofício 2.145/2009 TCU/SEMAG - Gabinete de 14 de setembro de 2009, consoante ao Acórdão 2009/2009,
proferido pelo Plenário, em Sessão de 02/09/2009, no Processo de Acompanhamento TC nº 013.239/2009-7, encaminhamos
em anexo as razões de justificativa quanto à constatação de irregularidades nos registros contábeis de gastos com benefícios
assistenciais (auxílio-funeral) à conta de recursos relacionados à previdência dos servidores públicos, contrariando o disposto
no art. 5º da Lei 9.717/98, combinado com o art.18º da Lei 8.213/91 e a determinação constante do subitem 9.8.2 do Acórdão
TCU - Plenário nº 404/2005.
Respondido pelo Ofício 141/2009/GABIN/STN/MF-DF de 06.10.2009.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
301
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
056 TC 008.813/2009-2 DI Ofício 2150/2009 TCU/Semag-Gab de 08.10.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
De ordem, em resposta ao Ofício 2150/2009 TCU/SEMAG-Gab, de 08/10/2009, informo que esta Pasta iniciou os
procedimentos para atendimento da demanda e, em acordo com a Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da
Cultura, definir-se-á cronograma de trabalho a ser remetido a essa Semag até o dia 30/10/09.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
302
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
057 TC 012.118/2009-7 DI Ofício 2153 TCU/Semag-Gab de 21.09.2009
Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Descrição da Deliberação:
Com vistas ao saneamento do processo TC 012.118/2009-7 e com fundamento no art. 11 da Lei n.º 8.443/92, solicito a Vossa
Senhoria, no prazo de 20 (vinte) dias, caso queira, que se manifeste sobre o teor da instrução encaminhada.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Secretaria do Tesouro Nacional
Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:
2. Em resposta aos problemas apontados na rotina de restos a pagar informamos que esta Secretaria do Tesouro Nacional está
envidando esforços visando o saneamento das inconsistências. Com relação aos restos a pagar de 2008 da rotina de folha de
pagamento que foram inscritos a maior, como já foi informado pelo próprio relatório já efetuamos os devidos estornos no
SIAFI 2009. Quanto às diferenças encontradas entre os saldos das contas que controlam o restos a pagar nas contas contábeis
do passivo financeiro e passivo compensado, como foi informado também pelo relatório criamos a equação 147 no auditor
contábil CONCONTIR – Consulta Contas a Regularizar visando apontar em quais unidades gestoras e órgãos está acontecendo
esta inconsistência. A partir desta identificação estamos fazendo gestões junto às estas unidades visando identificar a causa
deste descompasso e adotarmos as providências quanto a correção dos valores. O nosso objetivo é para o encerramento do
exercício de 2009 estarmos com estas contas com os valores devidamente compatibilizados.
3. Com relação a outro ponto do relatório que aborda a forma de segregação dos dados para obtenção de informações dos
Relatórios da LRF que deve ser por unidade orçamentária e não pela unidade gestora executora. Informamos que estamos
efetuando uma avaliação da proposta com vistas a adotarmos ações concretas no SIAFI visando atender o pleito da Corte de
Contas, em especial com relação à Disponibilidade por Fonte de Recursos estamos estudando a possibilidade de vincular no
detalhamento da fonte a unidade orçamentária. Pensamos em não levar para o conta corrente, porém na tabela CONFONTE
incluir campo da Unidade Orçamentária vinculando ao detalhamento da fonte e pensamos desta forma passar a exigir que na
execução a fonte esteja sempre detalhada.
4. Finalmente quanto a contradição verificada na terminologia no conceito de unidade gestora responsável, nos glossários da
STN e do Ministério da Fazenda com relação ao conceito de UGR do SIAFI, informamos que no SIAFI a UGR é uma
informação gerencial que cada órgão pode trabalhar de forma opcional buscando uma segregação do seu orçamentos por
unidade gestora. Concordamos que este mecanismo do SIAFI não é o mesmo da Unidade Gestora Responsável pelo orçamento,
isto é aquela dona do orçamento. Este é de acordo com a lei, enquanto o outro é um mecanismo operacional do SIAFI de
segregar o orçamento dentro do órgão de forma gerencial (como se fosse um centro de custo). Desta forma estamos avaliando a
possibilidade de alteração dos conceitos dentro do SIAFI, em especial no Manual SIAFI WEB, visando à adequação dos
conceitos.
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
303
12 – Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão de controle interno dos dados e
informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como atos de concessão de
aposentadoria, reforma e pensão
Quanto aos atos de admissão e desligamento, bem como atos de concessão de aposentadoria, reforma
e pensão, os mesmos são atos de responsabilidade da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA/MF, portanto, constarão do relatório de gestão daquela unidade.
304
13 - Declaração atestando que as informações referentes a contratos, convêncios, etc., estão
disponiveis e atualizadas nos Sistemas: SIASG, e SICONV
DECLARAÇÃO
Declaro, para efeito de composição do Relatório de Gestão da Secretaria do Tesouro Nacional
relativo ao exercício de 2.009, no que se refere a esta Coordenação-Geral de Desenvolvimento
Institucional (CODIN), UG 170.007, que as informações relativas a contratos e convênios estão
disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Serviços Gerais (SIASG) e no
Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria (SICONV), conforme
estabelece o artigo 19 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2.008, a qual dispõe sobre as diretrizes
para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2009.
305
II – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO