rel_gest_tcu_2010

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MINISTÉRIO DA FAZENDA PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2009 Março/2010

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2009

Março/2010

Page 2: REL_GEST_TCU_2010

2

MINISTÉRIO DA FAZENDA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2009

Relatório de Gestão apresentado ao Tribunal de

Contas da União como prestação de contas anual a

que a Secretaria do Tesouro Nacional está obrigada

nos termos do art. 70 da Constituição Federal,

elaborado de acordo com as disposições da Instrução

Normativa nº 57/2008, da Decisão Normativa

nº 100/2009, e da Portatia nº 389/2009.

Brasília-DF, 31/03/2010

Page 3: REL_GEST_TCU_2010

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SUMÁRIO

Descrição Página

I – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

1 – Identificação da Unidade 05

2 - Informações sobre a gestão orçamentária 08

2.1 – Responsabilidades Institucionais 08

2.1.1 – Competência 08

2.1.2 – Objetivos Estratégicos 11

2.2 – Estratégias de atuação frente às responsabilidades institucionais 12

2.2.1 – Análise do mapa/plano estragégico da Unidade 15

2.2.2 – Plano de Ação referente ao exercício de 2009 16

2.3 – Programas sob a responsabilidade da Unidade 17

2.3.1 - Relação dos programas e suas principais ações 17

2.3.2 – Indicação das áreas responsáveis pela condução dos programas 210

2.3.3 – Considerações sobre o atingimento das metas físicas e financeiras 210

2.4 – Desempenho Operacional 211

2.4.1 – Evolução das receitas e despesas 215

3 – Informações sobre Recursos Humanos 221

3.1 – Composição dos Recursos Humanos 221

3.2 – Informações sobre os contratos de terceirização 223

3.3 – Indicadores gerenciais sobre recursos humanos 223

4 – Reconhecimento de passivos por insuficiencia de recursos 227

5 – Inscrição em Restos a Pagar no exercício e Saldos de Restos a Pagar de

exercícios anteriores 228

6 – Transferências mediantes Convênios, acordos, ajuste, termos de parceria,

auxílio, subvenção, etc. 229

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4

7 – Previdência Complementar 230

8 – Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados

com recursos externos 230

9 – Renuncia Truibutária 233

10 – Avaliação do Impacto sócio-econômico de operações de fundos 233

11 – Providências para cumprimento das determinações do TCU 233

12 – Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão de controle interno dos

dados e informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como atos

de concessão de aposentadoria, reforma e pensão

303

13 – Declaração atestando que as informações referentes a contratos, convêncios,

etc., estão disponiveis e atualizadas nos Sistemas: SIASG, e SICONV 304

II – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO 305

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5

INFORMAÇÕES GERAIS

1. Identificação do Relatório de Gestão Individual

Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da

Fazenda

Código SIORG:

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Secretarai do Tesouro Nacional

Denominação abreviada: STN

Código SIORG: Código LOA: Código SIAFI: 25805

Situação: ativa

Natureza Jurídica: Vide relação no texto descritivo

Principal Atividade: Vide Tabela

CNAE/IBGE

Código CNAE:

Telefones/Fax de

contato:

(061) 3412 2222 (061) (061)

Endereço eletrônico: [email protected]

Página da Internet: http:// www.stn.fazenda.gov.br

Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco P , Ministério da fazenda, 2º Andar –

CEP 70.048-900

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Decreto nº 92.452, de 10 de março de 1986. Cria a Secretaria do Tesouro Nacional –

DOU de 11/03/1986

Decreto nº 7.050, de 23 de dezembro de 2009, - Aprova a Estrutura Regimental e o

Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério

da Fazenda, e dá outras providências - Diário Oficial da União, na Seção 1, páginas 4 a 15.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regimento Interno da STN - Portaria MF Nº 141, de 10 de julho de 2008 – Publicação no

Boletim de Pessoal/COGRH/SPOA/MF nº 28 de 11/07/2008.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Manual SIAFI

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6

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

170.007 COORD-GERAL DE DESENVOL.INSTITUCIONAL-CODIN

170.403 UCP/STN - PACE - RECURSOS EXTERNOS

170.453 STN/COAPI - PPI - TAL

170.474 FUNDO SOBERANO DO BRASIL

170.500 COORDENACAO-GERAL DE PROGRAMACAO FINANCEIRA

170.501 COORD.PROG.FINANCEIRA/SIST.PAGTO.BRASILEIRO

170.502 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL/COFIN/STN

170.503 SETORIAL DE CONTABILIDADE - COFIN/STN

170.504 COFIN EXTERIOR DOLAR

170.505 COFIN EXTERIOR EURO

170.506 COFIN EXTERIOR IENE

170.508 STN/COAPI – DOAÇÃO BIRD TF55483

170.509 COORD.-GERAL ANAL.ECON.-FISC.PROJ.INV.PUBLICO

170.510 COORD.DE CONTR.DE RESP.E HAVERES FINANC./STN

170.512 COORDENACAO GERAL DE HAVERES FINANCEIROS

170.515 COORD.GER.DE ANAL.EST.FISC.DE EST./MUNICIPIOS

170.518 COORD.GERAL DE ESTUDOS ECONOMICOS FISCAIS

170.519 COORD.GERAL DE PLANEJ.ESTRAT.DA DIV.PUBLICA

170.521 COORD.-GERAL DE OPER.DE CRED.EST.E MUNICIPIOS

170.600 COORD.GERAL DE CONTROLE DA DIVIDA PUBLICA

170.700 COORD.DAS OPER.DE CRED.DO TES.NACIONAL - STN

170.701 COPEC/EQ.INV./GARSUSPT/CUSTEIO/EGF/AGF

170.702 COPEC/PROEX

170.703 COPEC/PROAGRO/PROG. ESP. SAN. ATIVOS

170.704 COPEC/U.RURAIS/CACAU/PAPP/PRODECER/PNDR

170.705 COORD.-GERAL DE GER. DE FUNDOS E OP FISCAIS

170.710 COPEC/PROG.REVIT.DE COOP.DE PROD.AGROP.RECOOP

170.716 COPEC/U.INDUSTRIAIS/ALCOOL/PNDA

170.722 COPEC – PRONAF

170.800 COORD.-GERAL DE SISTEMAS DE INFORMATICA – STN

170.802 COORDENACAO-GERAL SIST.INFORMAT.-CONTROLE/STN

170.803 REGISTRO AUTOMATICO P/IMPORTACAO DE DADOS-STN

170.804 PROGRAMA DE CAPACITACAO DE USUARIOS/ED.

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7

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

00001 Tesouro Nacional

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

170.007 00001 – Tesouro Nacional

170.403 00001 – Tesouro Nacional

170.453 00001 – Tesouro Nacional

170.474 00001 – Tesouro Nacional

170.500 00001 – Tesouro Nacional

170.501 00001 – Tesouro Nacional

170.502 00001 – Tesouro Nacional

170.503 00001 – Tesouro Nacional

170.504 00001 – Tesouro Nacional

170.505 00001 – Tesouro Nacional

170.506 00001 – Tesouro Nacional

170.508 00001 – Tesouro Nacional

170.509 00001 – Tesouro Nacional

170.510 00001 – Tesouro Nacional

170.512 00001 – Tesouro Nacional

170.515 00001 – Tesouro Nacional

170.518 00001 – Tesouro Nacional

170.519 00001 – Tesouro Nacional

170.521 00001 – Tesouro Nacional

170.600 00001 – Tesouro Nacional

170.700 00001 – Tesouro Nacional

170.701 00001 – Tesouro Nacional

170.702 00001 – Tesouro Nacional

170.703 00001 – Tesouro Nacional

170.704 00001 – Tesouro Nacional

170.705 00001 – Tesouro Nacional

170.710 00001 – Tesouro Nacional

170.716 00001 – Tesouro Nacional

170.722 00001 – Tesouro Nacional

170.800 00001 – Tesouro Nacional

170.802 00001 – Tesouro Nacional

170.803 00001 – Tesouro Nacional

170.804 00001 – Tesouro Nacional

Fonte: SIAFI – Transação CONUG – Órgão 25805 – Secretaria do Tesouro Nacional

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2. Informações sobre a Gestão Orçamentária

2.1 Responsabilidades Institucionais

2.1.1 – Competência

A Secretaria do Tesouro Nacional, órgão específico singular do Ministério da Fazenda e

órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal

diretamente subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda, conforme definido no Decreto

nº 6.764/2009, e no Decreto nº 70.050/2009 de 23 de dezembro de 2009 compete:

I - elaborar a programação financeira mensal e anual do Tesouro Nacional, gerenciar a

Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da

despesa pública;

II - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional;

III - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional;

IV - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União

junto a entidades ou a organismos internacionais, bem como o gerenciamento da conta em

moeda estrangeira prevista em contratos de empréstimos e concessões de créditos especiais

firmados pela União junto a organismos internacionais e entidades governamentais

estrangeiras de crédito;

V - administrar as dívidas públicas mobiliária e contratual, interna e externa, de

responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Nacional;

VI - gerir os fundos e os programas oficiais que estejam sob responsabilidade do

Tesouro Nacional, avaliando e acompanhando os eventuais riscos fiscais;

VII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e

financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da

execução da despesa pública;

VIII - implementar as ações necessárias à regularização de obrigações financeiras da

União, inclusive daquelas assumidas em decorrência de lei;

IX - editar normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e

dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da

Administração Pública;

X - coordenar a edição e manutenção de manuais e instruções de procedimentos

contábeis, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro

padronizado dos atos e fatos da Administração Pública;

XI - supervisionar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira

e patrimonial da União;

XII - promover a harmonização com os demais Poderes da União e com as demais

esferas de governo em assuntos de contabilidade;

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9

XIII - articular-se com os órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal para

cumprimento das normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e

patrimonial;

XIV - definir, coordenar e acompanhar os procedimentos relacionados com a

disponibilização de informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, para fins de transparência, controle da gestão fiscal e aplicação de restrições;

XV - manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial;

XVI - estabelecer normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos

e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da

administração federal, promovendo o acompanhamento, a sistematização e a padronização

da execução contábil;

XVII - manter e aprimorar o Plano de Contas e o Manual de Procedimentos Contábeis

da Administração Federal;

XVIII - instituir, manter e aprimorar sistemas de registros contábeis para os atos e

fatos relativos à gestão orçamentária, financeira e patrimonial;

XIX - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam produzir

informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;

XX - estabelecer normas e procedimentos para elaboração de processos de tomadas de

contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de

todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao

erário, e promover os correspondentes registros contábeis de responsabilização dos agentes;

XXI - elaborar as demonstrações contábeis e relatórios destinados a compor a

prestação de contas anual do Presidente da República;

XXII - editar normas gerais para consolidação das contas públicas nacionais;

XXIII - consolidar as contas públicas nacionais, mediante a agregação dos dados dos

balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

XXIV - promover a integração com os demais Poderes da União e das demais esferas

de governo em assuntos contábeis relativos à execução orçamentária, financeira e

patrimonial;

XXV - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;

XXVI - elaborar e divulgar, no âmbito de sua competência, estatísticas fiscais,

demonstrativos e relatórios, em atendimento a dispositivos legais e acordos, tratados e

convênios celebrados pela União com organismos ou entidades internacionais;

XXVII - estabelecer, acompanhar, monitorar e avaliar a execução dos Programas de

Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados e avaliar o cumprimento dos compromissos

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10

fiscais dos Municípios que firmaram contrato de refinanciamento de dívida com a União, no

âmbito da legislação vigente;

XXVIII - verificar o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de

operações de crédito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendendo as

respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais

dependentes;

XXIX - divulgar, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites

das dívidas consolidada e mobiliária, nos termos da legislação vigente;

XXX - assessorar e subsidiar tecnicamente o Ministro de Estado em sua

participação em instâncias deliberatórias sobre questões relacionadas a investimentos

públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de investimento direto, parceria

público-privada e concessão tradicional, em especial nos processos referentes às etapas de

seleção, implementação, monitoramento e avaliação de projetos;

XXXI - gerir o Fundo Soberano do Brasil de que trata a Lei no 11.887, de 24 de

dezembro de 2008, com vistas a promover os investimentos em ativos no Brasil e no

exterior, formar poupança pública, mitigar efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos

de interesse estratégico do País localizados no exterior, apoiando o Conselho Deliberativo,

de que trata o art. 6o da referida Lei;

XXXII - verificar a adequação dos projetos de parceria público-privada aos requisitos

fiscais estabelecidos na Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e na Lei Complementar

no 101, de 4 de maio de 2000, bem como nos demais normativos correlatos;

XXXIII - operacionalizar e acompanhar a gestão de Fundo Garantidor de Parcerias

Público-Privadas - FGP, com vistas a zelar pela valorização dos recursos públicos lá

depositados, e elaborar parecer prévio e fundamentado quanto à viabilidade da concessão de

garantias e à sua forma, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional, e ao cumprimento

do limite de que trata o art. 22 da Lei nº 11.079, de 2004, para a contratação de parceria

público-privada, consoante o inciso II do § 3o do art. 14 da citada Lei;

XXXIV - estruturar e articular o sistema federal de programação financeira,

envolvendo os órgãos setoriais de programação financeira, com o objetivo de dar suporte à

execução eficiente da despesa pública em geral, e dos projetos de investimento em

particular;

XXXV - promover estudos e pesquisas em matéria fiscal, em particular sobre gastos

públicos, com vistas a viabilizar a melhoria das condições de sustentabilidade das contas

públicas;

XXXVI - promover avaliação periódica das estatísticas e indicadores fiscais, visando

adequar o sistema brasileiro de estatísticas fiscais às melhores práticas internacionais e aos

requisitos locais;

XXXVII - elaborar cenários de médio e longo prazo das finanças públicas com vistas à

definição de diretrizes de política fiscal que orientem a formulação da programação

financeira do Tesouro Nacional e a identificação de riscos fiscais; e

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11

XXXVIII - estabelecer normas e procedimentos sobre aspectos da gestão dos

investimentos públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de parceria público-

privada, no que tange à programação financeira, à execução orçamentária e financeira, à

contabilidade e registro fiscal, ao cálculo e acompanhamento de limites de endividamento, à

verificação de capacidade de pagamento, à ocorrência de compromissos contingentes; a

sistema de informações gerenciais, à administração de haveres e obrigações sob a

responsabilidade do Tesouro Nacional, bem como às demais competências atribuídas

institucionalmente à Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 1o No que se refere à despesa pública, inclusive aspectos associados à programação

orçamentária, monitoramento e avaliação, conforme mencionado nos incisos VII, XI, XXI,

XXII, XXIII e XXIV, a Secretaria do Tesouro Nacional deverá executar suas atribuições em

estreita colaboração com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando suprir

eventuais lacunas e aprimorar os procedimentos usuais nessa área.

§ 2o Os produtos gerados em decorrência da atuação da Secretaria do Tesouro

Nacional na área da despesa pública, em especial no que se refere às atividades de

monitoramento e avaliação, deverão ser compartilhados com o Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão, de modo a permitir sua plena integração com o Sistema de

Planejamento e de Orçamento Federal.

2.1.2 – Objetivos Estratégicos

Para a realização de suas atividades, a STN estabeleceu os seguintes objetivos estratégicos:

Promover medidas de políticas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a

sustentabilidade macroeconômica do País.

Aperfeiçoar a Gestão da Dívida Pública Federal de responsabilidade do Tesouro

Nacional,

desenvolver política de gerenciamento de risco e fomentar o mercado secundário de

títulos públicos federais, aumentando a base de investidores.

Aperfeiçoar a gestão dos haveres mobiliários e financeiros do Tesouro Nacional.

Apoiar e acompanhar o processo de ajuste fiscal dos entes federativos, em

atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Aperfeiçoar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciando a conta

única,

Avaliando os gastos governamentais e estabelecendo normas sobre execução

orçamentária, financeira e contábil.

Tornar públicas informações econômico-fiscais em cumprimento a dispositivos

legais, obrigações e/ou acordos internacionais.

Promover a consolidação das Contas Públicas das três esferas de governo.

Garantir a transparência do gasto público.

Buscar o equilíbrio dinâmico e permanente das receitas e despesas públicas.

Modernizar a Gestão do Tesouro Nacional.

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12

2.2 – Estratégias de Atuação frente às responsabilidades institucionais - Papel da STN

na Execução das Políticas Públicas

Neste contexto, cabe informar sobre o espaço político-institucional no qual a Secretaria do

Tesouro Nacional – STN atua, esclarecendo sobre seu papel face às políticas públicas

estabelecidas pelo Governo Federal.

A Secretaria do Tesouro Nacional está estruturada em 19 (dezenove) Coordenações-Gerais

que buscam atuar concomitantemente com outras unidades da própria Secretaria, do

Ministério da Fazenda ou de outros Ministérios.

Cabe mencionar como as principais diretrizes da instituição definidos no seminário

estratégico realizado em maio de 2008: criar condições para que se alcance o resultado

nominal equilibrado nos próximos anos; aprimorar a qualidade, eficiência, eficácia e

transparência do gasto público; promover o fortalecimento institucional da STN com o

aperfeiçoamento organizacional dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos

humanos e; promover a modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação na

STN.

As atividades no âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional estão estruturadas em

consonância com sete macroprocessos: 1) Administração Orçamentário-Financeira; 2)

Análise Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público; 3) Gestão de Haveres; 4) Gestão

de Obrigações; 5) Contabilidade Geral da União; 6) Desenvolvimento Institucional; e 7)

Tecnologia da Informação cujas atividades desenvolvidas ao longo do exercício de 2010

encontram-se a seguir descritas.

Do ponto de vista das Finanças Públicas, a Secretaria do Tesouro Nacional tem participação

efetiva na definição da política de financiamento do setor público, com o intuito de

promover medidas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a sustentabilidade

macroeconômica do País.

A programação financeira da Secretaria do Tesouro Nacional visa garantir a observância das

metas fiscais e incentivar a melhoria da qualidade do gasto público. Assim, esta instituição,

no desempenho de suas atribuições, atua visando a compatibilização entre a receita e a

despesa pública anual, contribuindo para o cumprimento das metas de resultado

estabelecidas em lei.

Encontram-se inseridas, ainda, no âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional, as atribuições

pertinentes ao órgão central do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal.

Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional participar do processo de gestão do Plano de

Aceleração do Crescimento - PAC, em particular mediante a formulação e execução da

programação financeira, estimando e disponibilizando tempestivamente os recursos

requeridos.

De forma paralela e simultânea à execução financeira do PAC, busca-se, a partir do

monitoramento dos referidos projetos de investimento, identificar riscos fiscais,

possibilidades de desvio de programação financeira e retornos econômico-fiscais, que são de

Page 13: REL_GEST_TCU_2010

13

considerável importância à missão de garantir a sustentabilidade fiscal, atribuída a esta

Secretaria.

Outra atividade essencial da Secretaria do Tesouro Nacional refere-se à administração dos

haveres financeiros do Tesouro Nacional junto a estados, municípios e suas entidades, em

decorrência de empréstimos, assunção de obrigações, sub-rogação de créditos, honra de

garantias ou outros cuja titularidade seja da União. Os créditos correspondem à maior

parcela dos haveres financeiros da União, cuja recuperação é fundamental para o resultado

fiscal do Governo Federal e a sustentação das políticas econômico-fiscais compatíveis com a

sustentabilidade macroeconômica do País.

No contexto da reestruturação das dívidas implementada em decorrência da Lei nº. 9.496, de

1997, foram firmados contratos, entre a União e os entes federativos, que prevêem a

formalização dos Programas de Ajuste Fiscal nos Estados, o que trouxe a atribuição de apoio

e supervisão de tais programas, que são periodicamente revisados, além da avaliação anual

do cumprimento das metas fiscais acordadas.

Além disso, há a supervisão das atividades de coleta, tratamento e divulgação de dados sobre

as finanças estaduais e municipais, que incluem importante papel no processo de

consolidação das informações contábeis dos estados e municípios, além de inúmeras

informações disponíveis ao público em geral por meio da rede mundial de computadores –

Internet.

Destaca-se, também, a atividade de verificação do cumprimento dos limites e das condições

relativas à realização de operações de crédito de interesse dos estados, do Distrito Federal e

dos municípios, originada de competência atribuída pela Lei de Responsabilidade Fiscal (art.

32) e de delegação do Senado Federal (Resolução SF nº 43, de 21 de dezembro de 2001),

com o objetivo de instruir os pleitos cuja atribuição constitucional é daquela Casa de

Legislação.

As atividades têm natureza contratual ou normativa, de caráter financeiro ou de controle, e

demandam elevado grau de especialização, além de estarem inseridas em contexto de

extrema relevância nas relações federativas, considerando o volume e impacto que as

operações igualmente possuem para as finanças dos estados e municípios.

No que diz respeito à gestão de haveres financeiros não relacionados a estados e municípios,

a Secretaria do Tesouro Nacional é responsável pelo gerenciamento dos ativos financeiros

da União, por meio da administração dos recebimentos, bem como do controle e

acompanhamento das informações a eles relacionadas.

No que concerne à gestão dos haveres mobiliários, esta Secretaria é responsável pela

administração das participações societárias da União, seus respectivos rendimentos e

direitos.

No que se refere às responsabilidades financeiras, cabe à Secretaria do Tesouro Nacional,

notadamente, autorizar a contratação de operações de crédito da União, bem como a

concessão de sua garantia, observados os limites e condições do Senado Federal e as demais

exigências legais e normativas. Ademais, esta Secretaria também é responsável pelo registro

das garantias concedidas e a apuração do respectivo limite.

Relativamente à gestão de obrigações, trata-se da regularização de obrigações diversas da

União, tais como aquelas decorrentes de legislação específica, subsídios concedidos, de

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14

empresas estatais extintas, de transformação de ex-territórios federais em estados, de

desmembramento de unidades da federação.

Ainda, o acompanhamento dos riscos de passivos contingentes da União, com ênfase no

impacto fiscal nas contas públicas, apresenta como foco principal a minimização dos riscos

da União e outras contingências que podem causar futuros aportes financeiros da União.

Outro tópico relacionado à gestão de obrigações refere-se às subvenções econômicas na qual

se incluem os subsídios resultantes da diferença entre o custo de captação da fonte e os

encargos cobrados do mutuário final (equalização). Considera-se também subvenção o

repasse de recursos ao Banco Central – BACEN, para complementação das despesas do

Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – PROAGRO e subsídios concedidos

mediante leilão para viabilizar o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social -

PSH.

Ainda, no contexto da gestão de obrigações, a Secretaria do Tesouro Nacional também trata

de atividades relacionadas ao acompanhamento da gestão, das movimentações financeiras e

patrimoniais, bem como a atuação dos agentes operadores e a conformidade das operações

com a legislação vigente de fundos que podem impactar as contas públicas como, por

exemplo, o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, no qual está inserido o

Seguro Habitacional, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, o Fundo de

Financiamento ao Estudante de Ensino Superior - FIES, o Fundo da Marinha Mercante –

FMM e Fundo PIS/PASEP.

No que diz respeito às suas atribuições de órgão central do Sistema de Contabilidade

Federal, consoante as atribuições constantes da Lei nº 10.180, de 2001, cabe o

gerenciamento diário da Conta Única do Tesouro Nacional.

No que tange às responsabilidades institucionais da Secretaria do Tesouro Nacional, há que

considerar a elaboração, consolidação e divulgação das estatísticas fiscais do Governo

Central; a elaboração de estatísticas relativas a finanças públicas para organismos

internacionais; e a realização de estudos econômico-fiscais.

Dentro das diretrizes de promover a consolidação das contas públicas das três esferas de

governo, a Secretaria do Tesouro Nacional elabora mensalmente o boletim Resultado do

Tesouro Nacional e consolida e divulga as informações fiscais referentes às operações do

Governo Central nos termos do Padrão Especial de Disseminação de Dados - PEDD/FMI,

bem como do Grupo de Monitoramento Macroeconômico - GMM/Mercosul. Esta Secretaria

também elabora relatórios quadrimestrais de avaliação de cumprimento de metas fiscais.

As informações elaboradas e divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional constituem o

material básico para a discussão nacional sobre equilíbrio fiscal, no governo, no mercado e

na academia. As informações desta Secretaria propiciam à sociedade civil material para

debate informado a respeito da situação fiscal do governo e confere à mesma os meios para

acompanhar e fiscalizar o equilíbrio fiscal da nação.

Relativamente à meta de resultado primário do setor público cumpre ressaltar o papel

fundamental desempenhado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

No contexto do acompanhamento e da análise da receita e gasto público, merecem destaques

as revisões bimestrais de receitas e despesas, nos termos do que dispõem a LRF e a LDO,

com vistas ao cumprimento do resultado primário estabelecido na respectiva LDO, bem

Page 15: REL_GEST_TCU_2010

15

como o acompanhamento da despesa realizada com custeio e investimento, as transferências

constitucionais e voluntárias da União aos Estados e Municípios. Além disso, cabe

considerar ainda o exame minucioso dos atos legais que possam de alguma forma impactar o

Tesouro Nacional.

Para garantir o bom desempenho nas atribuições conferidas à Secretaria do Tesouro

Nacional, há que se ressaltar a busca constante por melhorias na área de organização

administrativa e de gestão de recursos humanos.

O modelo de gestão desta Secretaria busca refletir a interação da alta administração,

coordenações de processos de trabalho, equipes e atividades inovadoras de suporte

estratégico e administrativo.

2.2.1 – Análise do mapa/plano estratégico da STN

No intuito de impulsionar o fortalecimento institucional da STN e de suprir a lacuna

deixada pelo fim do ciclo de metas, grande esforço tem sido envidado no sentido da

consolidação de uma metodologia inovadora de Planejamento Institucional que, guardando

aderência com a cultura institucional, seja capaz de promover um maior alinhamento entre

as ações desenvolvidas em suas diversas áreas, uma postura mais proativa perante os

problemas e desafios enfrentados no cotidiano institucional e foco no médio e longo prazos.

Partindo de uma ampla reflexão sobre os problemas identificados junto às unidades, ao

longo de 2008 e 2009, foi oportunizada a construção coletiva de uma metodologia que,

segundo uma abordagem diferenciada e ancorada nas diretrizes estabelecidas para a

Instituição, possibilitasse a elaboração de um plano integrado, cujo desdobramento permitirá

melhorar a performance organizacional para o alcance dos seus objetivos estratégicos.

Imbuídas deste senso de cooperação, todas as SECADs participaram ativamente dos

seminários internos, ocasião em que, com o apoio da CODIN e de moderadores especialistas

em Planejamento, cada área teve possibilidade de refletir sobre seus problemas e desafios e

definir objetivos estratégicos para os próximos 5 anos, bem como metas e ações a serem

perseguidas em 2010.

Vale destacar que, a despeito do risco aparente, a iniciativa de segmentar o esforço de

planejamento por área justifica-se na necessidade de propiciar um tratamento adequado às

especificidades técnicas e culturais de cada área e de oferecer um melhor direcionamento às

ações a serem empreendidas ao longo dos próximos anos.

Um esforço final de consolidação do Plano Institucional da STN foi empreendido no sentido

de assegurar uma maior convergência entre as ações propostas de forma isolada, bem como

de garantir uma visão sistêmica ao Plano.

Com a validação do Plano pela alta direção em dezembro de 2009, chegamos ao final do 1º

Ciclo de Planejamento Institucional, com a definição da metas e ações para 2010.

Page 16: REL_GEST_TCU_2010

16

2.2.2 – Plano de Ação referente ao exercício de 2009

Como referenciado no item anterior e assim como ocorreu em 2008 a STN atuou de forma

segmentada e cada Coordenação-Geral, sob a supervisão de seus Secretários-Adjuntos

tentou suprir a lacuna deixada pelo fim do ciclo de metas de forma autônoma e dentro das

mesmas diretrizes estratégicas estabelecidas em 2008.

Para o exercício de 2010, conforme já mencionado, temos plano de ação aprovado o que

proporcionará uma melhor avaliação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela

Secretaria.

Page 17: REL_GEST_TCU_2010

17

2.3 – Programas sob a Responsabilidade da Unidade

2.3.1 – Relação de Programas e suas Principais Ações

A STN definiu sete macroprocessos: Administração Orçamentátio-Financeira; Análise

Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público; Gestão de Haveres; Gestão de

Obrigações; Contabilidade Geral da União; Desenvolvimento Institucional e Tecnologia da

Informação:

I - Administração Orçamentário-Financeira : Compreende a elaboração e execução da

Programação Financeira do Tesouro Nacional; o Gerenciamento da Conta Única do Tesouro

Nacional; e a elaboração de Normas voltadas à Execução Orçamentária e Financeira da

União.

II - Análise Fiscal e Financeira de Entidades do Setor Público: Abrange as atividades

inerentes à análise e acompanhamento fiscal e financeiro dos estados e municípios e à

análise e avaliação das Contas do Tesouro Nacional.

III - Contabilidade-Geral da União: Compreende as atividades relacionadas às normas e

procedimentos para registro e controle relativos à execução orçamentária, financeira e

patrimonial da Administração Pública, com vistas à produção de informações para tomada

de decisão, à elaboração de demonstrações contábeis e à consolidação das contas públicas

nacionais.

IV - Desenvolvimento Institucional: Contempla as funções vinculadas ao suporte ao

Planejamento Estratégico, Modernização e Estrutura Organizacional da STN; Gestão de

Desempenho; Gestão de Recursos Humanos; Gestão da Informação; Gestão do

Conhecimento; Atendimento ao Cliente; e Execução Orçamentária e Financeira (Unidade

Gestora 170.007 - manutenção da STN).

V - Gestão de Haveres: Contempla os Haveres Financeiros e Mobiliários.

Financeiros: Recuperação de Haveres; Gestão de Programas envolvendo Operações de

Crédito de Fomento Agropecuário, Agroindustrial e Exportação; e Recuperação e realização

de Operações de Crédito e de Refinanciamento/Repartição do montante arrecadado.

Mobiliários: Análise das Empresas Estatais e Entidades da Administração Indireta; Registro

e Acompanhamento da Carteira de Haveres Mobiliários; Proposição de Conselheiro Fiscal

para empresas de cujo capital a União participe; e Acompanhamento, orientação técnica e

avaliação da atuação dos representantes da STN nos Conselhos.

VI - Gestão de Obrigações: Contempla as atribuições vinculadas ao Suporte e Gestão da

Dívida Pública; Assunção e Reestruturação de Passivos; Gestão das Operações de Crédito /

Garantias concedidas pela União; e Equalização de Taxas e Preços em Operações de

Financiamento.

VII - Tecnologia da Informação: Abrange as atribuições vinculadas à Administração do

SIAFI; Atendimento e Desenvolvimento das Solicitações de sistemas; Acompanhamento da

Implantação de novos Programas; Administração de Serviços e Recursos da Rede Local;

Page 18: REL_GEST_TCU_2010

18

Gestão da Infra-estrutura tecnológica; e Gestão de Serviços de Tecnologia da Informação e

Planejamento Tecnológico.

Neste contexto, as informações deste Relatório estão agrupadas de acordo com os

Macroprocessos.

Page 19: REL_GEST_TCU_2010

19

2.3.1.1 - Subsecretaria de Assuntos Corporativos

2.3.1.1.1 - Área de Desenvolvimento Institucional

O macroprocesso de Desenvolvimento Institucional da STN contempla as ações vinculadas

a seu planejamento estratégico, à manutenção e modernização de suas práticas de gestão e

demais funções administrativas – como as atividades e projetos de Gestão de Recursos

Humanos; Gestão de Materiais e Patrimônio; Protocolo; Gestão de Processos e de Projetos;

Gestão do Desempenho Organizacional; e a execução orçamentária e financeira da própria

instituição (Unidade Gestora 170.007 - manutenção da STN).

A Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Tesouro Nacional -

CODIN/STN, é responsável pela execução orçamentária e financeira de ações do Programa

0773, Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, que fornecem os

recursos necessários à STN para que desempenhe suas funções institucionais, inerentes à sua

condição de órgão responsável pela execução da política fiscal do Governo Federal.

A STN obteve em 2009 importantes conquistas no âmbito da gestão corporativa, pois

concluiu a formulação de seu Planejamento Institucional, para o período 2010-2014, o qual

se obteve por meio de um ciclo de diversas ações conduzidas pela área de Desenvolvimento

Institucional. O referido ciclo culminou com a realização do primeiro Seminário Estratégico

da STN, em dezembro de 2009, a partir do qual foram divulgadas as diretrizes e objetivos

estratégicos que balizarão os esforços da organização ao longo dos próximos cinco anos e as

respectivas metas para 2010. Tais esforços deverão promover melhorias no modelo de

gestão da Instituição, a fim de agregar maior valor aos assuntos corporativos, melhorar a

divulgação do papel da STN perante a Sociedade e à própria Administração Pública, assim

como elevar a efetividade de suas ações em prol do equilíbrio fiscal e da melhoria da

qualidade do gasto público.

Assim, o que confere tal relevância à conclusão do 1º Ciclo de Planejamento Institucional da

STN é a certeza do órgão estar convergindo em direção às diretrizes da Nova Gestão Pública

do país, pelo planejamento efetivo de um ambiente organizacional mais motivador e

propício à geração de resultados ao cidadão e demais beneficiários.

As diversas atividades e projetos realizados pela STN em prol da melhoria da gestão

institucional durante o exercício findo decorreram, essencialmente, do início do ciclo de

planejamento da STN, promovido em agosto de 2008, quando foram identificados

importantes direcionadores corporativos, em termos de desenvolvimento do seu modelo de

gestão. A partir de então, um rol de problemas organizacionais e as respectivas propostas de

enfrentamento foram objetos de discussão e de análise pelos gestores da instituição –

envolvendo Subsecretários, Coordenadores e Gerentes.

Page 20: REL_GEST_TCU_2010

20

Entre outras, cabe destacar as seguintes ações realizadas no âmbito da STN:

i) Ação 01: Redesenho da Intranet da Secretaria do Tesouro Nacional

1. Descrição

Reformulação da intranet da STN.

2. Objetivos

Reorganizar o conteúdo da intranet e criar novo leiaute para disposição das informações,

com o objetivo de modernizar o canal e proporcionar maior interação com os servidores da

STN.

3. Beneficiários

Todos os servidores lotados na STN.

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Acessos Mede o número de acessos

à página Nº de acessos mensais CODIN/STN

5. Metas físicas e financeiras previstas

A medição dos acessos ocorre mensalmente. A meta desejada é que os acessos à intranet

aumentem mês a mês.

6. Resultados alcançados

Em dezembro de 2009, data de lançamento da nova intranet, obteve-se 2125 visitantes

únicos à página. Os visitantes somaram 33644, e o número de páginas vistas foi de 9393.

Em janeiro de 2010 (considerando-se até o dia 22/01), obtivemos 1882 visitantes únicos,

33390 visitantes e 78637 páginas vistas.

7. Medidas Saneadoras

Não se aplicam.

Page 21: REL_GEST_TCU_2010

21

ii) Ação 02: XIV Prêmio Tesouro Nacional

1. Descrição

Realização do XIV Prêmio Tesouro Nacional em conjunto com a Escola de Administração

Fazendária - ESAF.

2. Objetivos

O Prêmio Tesouro Nacional tem a finalidade de estimular a pesquisa na área de Finanças

Públicas, reconhecendo os trabalhos de qualidade técnica e aplicabilidade na Administração

Pública.

3. Beneficiários

Universitários, professores, estudantes em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado,

mestres, doutores, técnicos governamentais e pesquisadores de todo o Brasil.

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Data da realização Prazo de concretização Data CODIN/STN

Indicador – 10 de dezembro de 2009.

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Número de inscrições A quantidade de

monografias recebidas 90 monografias CODIN/STN

Indicador – 90 monografias inscritas.

5. Metas físicas e financeiras previstas

Receber pelo menos 90 inscrições e realizar a cerimônia de premiação no dia 10 de

dezembro de 2009.

6. Resultados alcançados

A cerimônia de entrega dos prêmios foi realizada na data estipulada, e foram recebidas

exatas 90 monografias, com a premiação de 15 desses trabalhos (1º, 2º e 3º lugares e menção

honrosa).

Page 22: REL_GEST_TCU_2010

22

7. Medidas Saneadoras

Não se aplicam.

iii) Ação 03: Implementação do Sistema ComprotDoc na Secretaria do Tesouro

Nacional

1. Descrição

Apoiar o Ministério da Fazenda na implementação do sistema de gerenciamento eletrônico

de documentos ComprotDoc.

2. Objetivos

Implementar o sistema ComprotDoc na Secretaria do Tesouro Nacional e treinar os

servidores e funcionários de apoio na operação do sistema.

3. Beneficiários

Ministério da Fazenda, servidores da STN.

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

5. Metas físicas e financeiras

Em abril de 2009, ter os servidores da STN treinados e aptos à elaboração e movimentação

de documentos via ComprotDoc.

6. Resultados alcançados

A partir do final de março de 2009, o sistema já estava totalmente implementado na STN e,

em abril, a produção e recepção de documentos já era realizada via sistema.

7. Medidas Saneadoras

Não se aplica.

Tratando-se ainda de realizações no contexto da gestão organizacional do Tesouro Nacional,

a CODIN promoveu em 2009 a revisão da Estrutura Organizacional da STN, em

consonância com suas diretrizes estratégicas voltadas para o fortalecimento da capacidade

institucional. Com isso, procedeu-se a reorganização de algumas Coordenações-Gerais,

incluindo-se adequações aos respectivos fluxos de trabalhos e nomenclaturas de unidades.

Page 23: REL_GEST_TCU_2010

23

Entre as alterações mais relevantes na estrutura do Tesouro Nacional estão: a cisão da área

de Contabilidade Geral da União, dividindo-se em duas Coordenações-Gerais – uma

especificamente voltada para o apoio à Contabilidade dos entes da Federação e outra focada

na manutenção e no desenvolvimento do próprio Sistema de Contabilidade Federal; a

distribuição dos processos internos referentes à contratação de operações de crédito e

concessão de garantias de interesse da União e dos diferentes entes, a transformação da

Coordenação-Geral de Responsabilidades Financeiras e Haveres Mobiliários –COREF em

Coordenação-Geral de Participações Societárias – COPAR, responsável pelo

acompanhamento das empresas estatais federais; a reorganização dos processos de trabalho

relativos ao relacionamento intergovernamental; e, ainda, a formalização da estrutura de um

núcleo voltado para a gestão estratégica de recursos humanos. Convém também ressaltar

entre as significativas mudanças presentes na referida revisão estrutural a transformação dos

cargos de cinco Secretários-Adjuntos da STN em Subsecretários de grandes áreas da

organização, com vinculação direta de suas atribuições e competências a macroprocessos

específicos, a saber: Subsecretaria de Planejamento Fiscal, Estatística e Contabilidade;

Subsecretaria de Política Fiscal; Subsecretaria da Dívida Pública; Subsecretaria de Relações

Financeiras Intergovernamentais; e Subsecretaria de Assuntos Corporativos.

Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da

União:

A finalidade precípua do Programa 0773 do orçamento, Gestão da Política de Administração

Financeira e Contábil da União, é fornecer os recursos necessários para que a Secretaria do

Tesouro Nacional desempenha seus papéis de órgão central de contabilidade federal e de

administração financeira da União.

AÇÃO 2074 – GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL DA UNIÃO

FINALIDADE:

Elaborar os produtos necessários ao cumprimento de determinações constitucionais e legais

e para conferir transparência à execução da despesa pública, tais como a prestação de contas

anual do Presidente da República ao Congresso Nacional, efetuada por determinação

constitucional (Artigo 84, inciso XXIV da Constituição Federal), o Balanço Geral da União

(BGU), os Decretos de Programação Financeira, visando o alcance da meta de superávit

primário estabelecido no Anexo das Metas Fiscais da LDO, o Resultado do Tesouro

Nacional, entre outros produtos.

DESCRIÇÃO:

Geração de produtos relativos à política fiscal, elaborados por determinação constitucional

ou legal, ou a título de dar transparência à execução da política fiscal, tais como o BGU, os

Decretos de Programação Financeira, o Resultado do Tesouro Nacional, entre outros

produtos.

Page 24: REL_GEST_TCU_2010

24

DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:

Execução de despesas com diárias e passagens relativas ao deslocamento de técnicos para a

execução de serviços relacionados à gestão financeira e contábil, de despesas com a

melhoria das instalações, aquisição de material permanente e de consumo, capacitação das

áreas responsáveis pelas atividades de administração orçamentária e financeira e de

contabilidade pública da Secretaria do Tesouro Nacional e contratação de consultorias

especializadas. Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento despesas com

serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio, incluindo o apoio ao

desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos; sistemas de informações gerenciais

internos; estudos relativos à formulação de políticas públicas; promoção de eventos

referentes às citadas políticas; produção e edição de publicações para divulgação de

informações sobre políticas públicas, e demais atividades - meio. A política pública, no caso,

é a fiscal.

SÍNTESE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:

Os recursos em questão foram destinados ao pagamento de diárias, passagens, capacitação,

treinamento, aquisição de material permanente e outros dispêndios operacionais dos setores

que desempenham as tarefas estratégicas da instituição. No âmbito dessa ação, a dotação

orçamentária foi de R$ 4.253.518,00, tendo sido executados R$ 2.127.689,39, o que resultou

numa execução de 50%.

No que concerne à Contabilidade Pública, o ano de 2009 foi marcado por avanços

importantes no processo de resgate e fortalecimento da Contabilidade Aplicada ao Setor

Público. O processo de assunção de passivos reais e contingentes, como decorrência do

papel interventor assumido pelos governos nacionais em resposta à crise financeira mundial,

impôs uma maior transparência e accountability por parte do setor público. Assim, ganha

força a necessidade de adoção de padrões internacionais de contabilidade por parte do setor

público. Nesse contexto, o Ministério da Fazenda publicou, em 2008, a Portaria 184, que

define as diretrizes a serem observadas no setor público quanto aos procedimentos, práticas,

elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes

com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

A publicação do Decreto nº 6.976, de 07/10/2009, que dispõe sobre o Sistema de

Contabilidade Federal, atualizou as competências e atribuições da Secretaria do Tesouro

Nacional na qualidade de órgão central do sistema, entre as quais passa a constar a de

adoção dos procedimentos necessários para atingir os objetivos de convergência aos padrões

internacionais de contabilidade aplicados ao setor público.

Além disso, o decreto em questão fortalece o Sistema de Contabilidade Federal, promove

uma maior integração entre o Órgão Central e os Órgãos Setoriais de Contabilidade do

Governo Federal, e fornece suporte jurídico necessário ao processo de padronização da

Contabilidade Aplicada ao Setor Público Nacional, com vistas à consolidação das contas

nacionais. Com esse objetivo, foi desenvolvido em 2009 pela Secretaria do Tesouro

Nacional, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) até o quarto nível, a ser

utilizado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o que representa um marco

histórico da contabilidade pública brasileira. O objetivo é ter o novo Plano de Contas

concluído em 2010 visando a sua implantação no Governo Federal e Estados em 2012 e para

os Municípios em 2013.

Page 25: REL_GEST_TCU_2010

25

O decreto também reconhece a competência da STN para atualização dos anexos da Lei nº

4.320, de 1964, que estabelecem os demonstrativos contábeis do setor público. Assim, a

Secretaria do Tesouro Nacional publicou no ano de 2009 o Manual Técnico de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual Técnico dos Demonstrativos

Fiscais, que modernizarão e padronizarão a produção de informações contábeis e fiscais no

âmbito das três esferas de governo.

Foi finalizada no mesmo ano a implantação do Portal de Convênios do Governo Federal e

sua integração com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

(SIAFI). Dessa forma, toda execução dos convênios do Governo Federal vem sendo

realizada por meio desse portal.

No ano findo também foi desenvolvido o Sistema de Custos para a Administração Pública

Federal, com o intuito de fornecer instrumentos aos gestores públicos para a melhoria da

qualidade e o aumento da eficiência do gasto público. O sistema já se encontra

implementado e será disponibilizado para os usuários a partir de 2010, permitindo a

produção de relatórios pormenorizados sobre os custos da Administração Pública.

Por fim, em 2009, a Secretaria do Tesouro Nacional continuou envidando esforços no

sentido de desenvolver um novo Siafi. O desenvolvimento do primeiro módulo desse

projeto, que trata da execução orçamentária e financeira, está previsto para acontecer em

2010, de modo que sua implantação se dará em 2011.

AÇÃO 2075 – GESTÃO DE OBRIGAÇÕES DA UNIÃO

FINALIDADE:

Cumprir a estratégia de financiamento da dívida pública federal, expressa no Plano Anual de

Financiamento da Dívida Pública (PAF), de modo a contribuir para manter o endividamento

público nacional em trajetória sustentável, assegurando que a União seja capaz de honrar os

compromissos assumidos.

DESCRIÇÃO:

Realização dos leilões de títulos da dívida pública mobiliária federal (DPMF), tendo como

parâmetro a previsão constante do orçamento, de forma a contribuir para assegurar a

solvência do setor público.

DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:

Execução de despesas com diárias e passagens, melhoria das instalações, aquisição de

material permanente e capacitação das áreas da Secretaria do Tesouro Nacional que

controlam a dívida pública, realizam os leilões de títulos da mencionada dívida, fazem o

planejamento estratégico da citada dívida e elaboram os Relatórios Mensais da Dívida

Page 26: REL_GEST_TCU_2010

26

Pública Mobiliária Federal Interna. Além destes gastos, estão incluídas no presente

detalhamento despesas com serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica

meio; estudos referentes à formulação de políticas públicas; promoção de eventos relativos

às citadas políticas; produção e edição de publicações para divulgação de informações sobre

políticas públicas e demais atividades - meio. No caso, a política pública é a fiscal.

SÍNTESE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:

Com referência à ação 2075, Gestão de Obrigações da União, a qual fornece os recursos

orçamentários para o funcionamento operacional (gastos com diárias, passagens,

treinamento, capacitação, compra de material permanente etc) das Coordenações – Gerais

vinculadas à Subsecretaria da STN que trata da dívida pública, a dotação orçamentária foi de

R$ 2.350.336,00, tendo sido executados 1.081.413,18, o que corresponde a uma execução de

46,01%. Os setores abrangidos por esta ação tratam do controle, realização de leilões de

títulos, planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública

Federal.

Pode-se considerar que a atividade fim da STN mais relacionada com a execução dos

recursos orçamentários desta ação é a manutenção da dívida pública federal em trajetória

sustentável, de modo a contribuir para a manutenção da estabilidade econômica do país.

No orçamento, a meta física prevista para execução desta ação era de 189 leilões de títulos

da DPMFi e foram executados os respectivos 229 leilões.

Relativamente ao indicador de desempenho, está sendo estudado criar parâmetro que

represente uma boa medida de eficiência para avaliar essa ação.

Ressaltamos que o valor dispendido nesta ação se refere não só ao custeio das atividades

operacionais (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material

permanente etc) relativos à realização dos aludidos leilões, mas, também, a todas as outras

atividades fim desempenhadas no âmbito da Subsecretaria da Dívida Pública que trata da

dívida pública federal, tais como a realização do controle, do planejamento estratégico e

elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal, inclusive do Plano Anual de

Financiamento (PAF) da mencionada dívida.

AÇÃO 2076 – GESTÃO DE HAVERES DA UNIÃO

FINALIDADE:

Efetuar a administração, o controle e o monitoramento da arrecadação das receitas

correspondentes aos haveres mobiliários de titularidade da União (participações acionárias

em empresas estatais), bem como aos haveres financeiros referentes a dividendos, a

programas de refinanciamento de dívidas, retorno de empréstimos, acordos de reestruturação

de dívida externa e aquisições de participações governamentais, ao alongamento de dívidas

do crédito rural, à assunção de créditos de empresas públicas extintas por força de lei, às

operações estruturadas, às operações decorrentes de legislação específica.

Page 27: REL_GEST_TCU_2010

27

DESCRIÇÃO:

Controle dos haveres mobiliários referentes às participações acionárias em empresas

estatais, bem como dos haveres financeiros concernentes aos dividendos, aqueles

decorrentes da renegociação de débitos de Estados e Municípios e de entidades de suas

administrações indiretas com o governo federal, de refinanciamento de dívidas do crédito

rural, da assunção de créditos de empresas públicas extintas por força de lei, de operações

estruturadas.

DETALHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO:

Execução de gastos com o deslocamento de técnicos em viagens nacionais e internacionais

para tratar de assuntos pertinentes à gestão de haveres (despesas com diárias e passagens),

gastos com melhoria das instalações, aquisição de material permanente e capacitação das

áreas que gerenciam os haveres da União sob a responsabilidade do Tesouro e contratação

de consultoria especializada. Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento

despesas com serviços administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio, estudos

relativos à formulação de políticas públicas; promoção de eventos referentes às citadas

políticas; produção e edição de publicações para divulgação de informações sobre políticas

públicas e demais atividades - meio. No caso, a política pública é a fiscal.

ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS:

As realizações referentes a esta ação orçamentária envolvem atividades e projetos

executados por três unidades organizacionais da STN: a Coordenação-Geral de Haveres

Financeiros – COAFI, a Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações

Fiscais – COFIS e a Coordenação-Geral de Participações Societárias – COPAR. Assim, a

análise que segue considera as contribuições específicas de cada uma dessas áreas para os

resultados de execução física da ação 2076 do Programa 0773, mensurada sempre em

milhões de reais arrecadados entre haveres da União.

A COAFI, ao arrecadar receitas de haveres decorrentes de refinanciamento de dívidas de

Estados, Distrito Federal e Municípios, de entidades de suas administrações indiretas e de

empresas privatizadas, contribui para o alcance da meta física da ação 2076 – Gestão de

Haveres da União.

Em 2009 foram recebidos R$ 34.448 bilhões contra a previsão de R$ 33.782 bilhões orçados

para todo o exercício. A arrecadação a maior no montante de R$ 667 milhões, equivalente a

1,97% do valor orçado, se explica basicamente em função do ingresso de recursos

provenientes do crescimento da Receita Líquida Real – RLR, base para cálculo dos valores a

serem pagos pelos Estados e Municípios (que se valem do limite de comprometimento) à

União, acima dos valores projetados, e da variação entre as taxas de juros e de câmbio

projetadas e efetivas.

A seguir, apresentamos quadro demonstrativo que evidencia os recebimentos realizados pela

Secretaria do Tesouro Nacional, relativamente aos haveres geridos pela Coordenação-Geral

de Haveres Financeiros – COAFI, no ano de 2009:

Page 28: REL_GEST_TCU_2010

28

TABELA 1: RECEBIMENTOS REALIZADOS PELA COORDENAÇÃO-GERAL DE

HAVERES FINANCEIROS – COAFI - EXERCÍCIO DE 2009

R$ mil

PROGRAMAS

SALDO

DEVEDOR

31/12/2008

INCORPORA-

ÇÕES

e BAIXAS

RECEBIMENTOS

SALDO

DEVEDOR

31/12/2009 PRINCIPAL JUROS TOTAL

AC. BRASIL-FRANÇA 75.101 (15.755) 6.799 906 7.704 51.641

BIB 87.933 (15.259) 15.648 4.543 20.191 52.483

BNDES 1.323.230 (23.223) - - - 1.300.007

CARTEIRA DE SANEAMENTO 2.822.895 289.412 387.190 218.330 605.521 2.506.786

DEVOLUÇÃO CRC 389.934 12.368 - - - 402.302

DMLP 8.825.639 (1.732.827) 744.882 411.596 1.156.478 5.936.334

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 11.096.036 728.624 307.683 658.665 966.348 10.858.312

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 234.887 12.918 234.887 12.918 247.806 -

HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 179.460 11.894 - - - 191.354

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 805.909 (150.245) 644.169 9.665 653.834 1.829

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 124.257 8.523 124.033 7.782 131.815 965

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 172.690 12.601 173.528 11.763 185.291 -

LEI Nº 8.727/93 41.562.925 2.519.438 3.940.543 2.511.140 6.451.684 37.630.680

LEI Nº 9.496/97 320.256.269 14.579.233 5.890.663 12.580.939 18.471.602 316.363.900

MP 2.185 50.141.218 3.673.309 285.086 3.186.246 3.471.332 50.343.196

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 105.527 (22.819) - - - 82.708

PNAFE 676.911 (130.052) 72.617 29.238 101.855 445.004

ROYALTIES 13.079.508 95.201 1.977.318 - 1.977.318 11.197.391

TOTAL 451.960.326 19.853.341 14.805.047 19.643.731 34.448.778 437.364.890

Os haveres constantes do quadro demonstrativo acima são decorrentes de operações de

crédito entre a União e os Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades de suas

administrações indiretas e empresas privatizadas, caracterizados por diversos programas de

empréstimos, financiamentos, refinanciamentos, reestruturação de dívidas, repasse de

recursos externos, honra de avais e aquisições de participações governamentais, a seguir

descritos:

a) Retorno de Operações de Financiamento e de Refinanciamento de Dívidas:

Lei nº 8.727/93 - Refinanciamento pela União de dívidas internas de origem contratual, de

responsabilidade das administrações direta e indireta dos Estados e dos Municípios com a

União e sua administração indireta, a ser pago no prazo de 20 anos. Os recursos recebidos

são transferidos pela União aos credores originais;

Lei nº 9.496/97 - Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida pública

mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito, de natureza interna e externa,

de responsabilidade dos Estados, a ser pago no prazo de 30 anos. Integram-se a este

refinanciamento os empréstimos concedidos pela União aos Estados que aderiram ao

Page 29: REL_GEST_TCU_2010

29

Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado nas Atividades Financeiras -

PROES, amparado pela Medida Provisória nº 2.192-70, de 24.8.2001, e suas edições

anteriores;

MP nº 2.185/2001 - Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida

pública mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito com instituições

financeiras, de natureza interna e externa, de responsabilidade dos Municípios, a ser paga

no prazo de 30 anos;

Lei nº 7.976/89 - Financiamento e refinanciamento, no prazo de 20 anos, pela União de

dívidas de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de

entidades de suas administrações indiretas, decorrentes de empréstimos-ponte ao amparo

do Aviso MF no 30/83 e sucedâneos, para pagamento de compromissos financeiros

externos e de operações de créditos internas com base no disposto nos Votos CMN nºs

340/87 e 548/87. Em 31 de dezembro de 2009, venceram as últimas parcelas de principal

e juros devidas pelos mutuários, tendo sido integralmente recuperados os montantes

financiados aos devedores originais, com exceção daqueles valores inscritos em Dívida

Ativa da União; e

MP nº 2.179/2001 - Crédito adquirido pela União do Banco Central do Brasil em

29.07.2002, originário de empréstimo concedido pela Autarquia ao Banco do Estado do

Rio de Janeiro S.A.– BANERJ, cujo saldo devedor foi assumido pelo Estado do Rio de

Janeiro em 16.07.1998.

b) Empréstimos Concedidos:

FUNDEF - Empréstimos concedidos pela União aos Estados sob a égide da Lei nº

9.846, de 26.10.1999, para ressarcimento em oito anos a partir de Janeiro/2002,

destinado à compensação parcial das perdas das Unidades Federativas em

decorrência da aplicação da Lei nº 9.424, de 24.12.1996, que instituiu o Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do

Magistério – FUNDEF. A última parcela do empréstimo devida pelos Estados foi

liquidada em 30 de dezembro de 2009, tendo sido recuperados integralmente os

valores emprestados aos entes da federação.

c) Renegociação da Dívida Externa do Setor Público:

BIB – Brazil Investment Bond Exchange Agreement - Acordo celebrado com base em

determinação contida no Decreto nº 96.673, de 12.09.1988, e ao amparo da Resolução

Senatorial nº 96, de 11.11.1993, e por intermédio dos quais foram trocadas por bônus de

emissão da União, em 31.08.1989, parcelas do principal da dívida externa, vencidas entre

1987 e 1993, de responsabilidade de entidades da administração direta e indireta dos Estados

e Municípios, com garantia da União; e

DMLP – Dívida de Médio e Longo Prazos - Acordo que reestruturou a dívida de médio

e longo prazos - parcelas de principal vencidas e vincendas e juros devidos e não pagos

no período de 01.01.1991 a 15.04.1994, do setor público brasileiro junto a credores

privados estrangeiros, mediante a emissão, em 15.04.1994, de sete tipos de bônus pela

União, sendo seis de principal (Debt Conversion Bond, New Money Bond, Flirb, C-Bond,

Discount Bond e Par Bond) e um de juros (EI Bond).

Page 30: REL_GEST_TCU_2010

30

d) Retorno de Repasses de Recursos Externos:

Acordo Brasil-França - Financiamento a diversas entidades nacionais com recursos

externos captados ou garantidos pela União perante a República da França, mediante

Protocolos Financeiros, para a importação de equipamentos e serviços; e

PNAFE - Empréstimo concedido à União pelo Banco Interamericano de

Desenvolvimento – BID, para financiar o Programa Nacional de Apoio à Administração

Fiscal para os Estados Brasileiros – PNAFE, com repasse dos recursos mediante a

celebração de contratos de sub-empréstimos com os Estados e o Distrito Federal, visando

o financiamento dos projetos integrantes do Programa.

e) Saneamento de Instituições Financeiras Federais:

Carteira de Saneamento - Créditos adquiridos pela União no âmbito do Programa de

Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, originários de contratos de

financiamento celebrados entre a Caixa Econômica Federal e Estados, Prefeituras e

Companhias Estaduais e Municipais de Saneamento.

f) Aquisição de Valores Relativos a Participações Governamentais:

Participações Governamentais - Créditos originários de participações governamentais

devidas aos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, originárias da exploração de

petróleo e gás natural, e aos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, decorrentes da

exploração de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. Os créditos

foram adquiridos pela União mediante autorização concedida pelo art. 16 da Medida

Provisória nº 2.181, de 2001, alterada pela Lei nº 10.712, de 12.08.2003.

g) Outros:

BNDES - crédito adquirido do BNDES conforme contrato nº 517/TN, de 30.12.2002;

CRC – Contas de Resultado a Compensar - Débito a ser ressarcido à União relativo

aos créditos indevidos realizados na Conta de Resultados a Compensar;

Honra de Avais - Ressarcimento à União de dispêndios referentes à cobertura de

garantias prestadas pelo Tesouro Nacional em operações externas de crédito, mediante a

utilização da sistemática prevista no Aviso MF 87, de 15.02.1985 e sucedâneos e em

operações de crédito internas.

Essas operações estão distribuídas em 1.887 contratos que são administrados pela COAFI.

Existem 139 ações judiciais que podem implicar em frustrações parciais ou totais dos

recebimentos devidos.

Indicadores de Eficácia

Na tentativa de instrumentalizar o processo de avaliação dessa ação de governo e atendendo

a uma recomendação do Tribunal de Contas da União – TCU, esta Coordenação-Geral

elaborou alguns indicadores de desempenho, nominados: Indicadores de Eficácia. Trata-se

de uma medição envolvendo os valores apurados relativamente à totalidade dos programas

geridos pela COAFI. Nesse contexto, são trabalhados os valores devidos, apurados pelos

agentes financeiros, bem como os valores efetivamente recebidos e os não recebidos.

Page 31: REL_GEST_TCU_2010

31

A seguir, são apresentados alguns desses indicadores, com o registro de que esta COAFI

continua analisando a elaboração de novos medidores que possam contribuir para maior

precisão do processo avaliativo.

QUADRO 1: INDICADORES DE EFICÁCIA

Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo

Medição

Área

responsável

pelo cálculo

Recebimento Pontual no

mês

Mede o volume de recursos recebidos

pontualmente relativamente ao volume de recursos devidos apurados mensalmente

Recebimento Pontual no mês

sobre o Valor Devido Gerenciável no Mês

STN/COAFI

Recebimento não

Pontual no mês

Mede o volume de recursos recebidos com

atraso dentro do mês relativamente ao volume

de recursos devidos no próprio mês

Recebimento não Pontual no

mês sobre o Valor Devido

Gerenciável no Mês STN/COAFI

Recebimento Pendente

no mês

Mede o volume de recursos não recebidos no

mês relativamente ao volume de recursos

devidos no próprio mês

Recebimento Pendente sobre o

Valor Devido Gerenciável no

Mês

STN/COAFI

Saldo Devedor

Gerenciável

Mede o volume do saldo devedor não afetado

por restrições ao seu recebimento.

Saldo devedor gerenciável

sobre o saldo devedor total STN/COAFI

Definição das variáveis envolvidas no cálculo dos indicadores:

Valor Devido no Mês: valores apurados pelo agente financeiro, de acordo com as

condições contratuais, para pagamento no mês;

Valor Exigível no Mês Seguinte: valores cujos vencimentos ocorreram no final do

mês, em dia não útil, sendo o pagamento exigido no primeiro dia útil do mês

seguinte;

Inadimplemento Sistemático: fluxo mensal da dívida provisionada composto por

parcelas não amortizadas por insuficiência de garantias e/ou impedidas judicialmente

de cobrança (vencidas há mais de seis meses);

Pendência Jurídica no Mês: fluxo mensal da dívida que possui decisões judiciais

impedindo a cobrança;

Valor Devido Gerenciável no Mês: valores devidos no mês, deduzidos dos valores

exigíveis no mês seguinte, dos inadimplementos sistemáticos e/ou das parcelas

impedidas de cobrança em virtude de decisões judiciais;

Recebimento Pontual no Mês: valores efetivamente recebidos no dia do seu

vencimento;

Recebimento não Pontual no Mês: é a inadimplência do mês recebida dentro do

próprio mês;

Recebimento Pendente: é a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte;

Saldo Devedor Total: estoque da dívida;

Pendência Jurídica: parte do estoque da dívida que possui decisões judiciais

impedindo a cobrança;

Inadimplência de difícil recebimento: saldo provisionado composto por dívidas

que não têm garantias suficientes para amortizá-lo e dívidas decorrentes de decisões

judiciais impedindo a cobrança; e

Saldo Devedor Gerenciável: saldo devedor total deduzido dos valores das

inadimplências de difícil recebimento e/ou das pendências jurídicas, ou seja,

excluídos os valores que fogem à gerência da Coordenação.

Page 32: REL_GEST_TCU_2010

32

TABELA 2: RESULTADO DOS INDICADORES DE EFICÁCIA NO EXERCÍCIO DE 2009

Em %

ÍNDICES ANUA

L JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Recebimento

Pontual no mês 96,21 96,25 98,53 94,96 96,60 98,60 94,68 96,70 95,68 95,66 95,97 95,18 95,73

Recebimento não

Pontual no mês 1,83 0,83 1,45 3,27 1,19 1,39 3,29 0,39 1,59 1,65 1,58 1,91 1,75

Recebimento

Pendente no mês 2,27 2,92 0,02 1,77 2,21 0,00 2,03 2,91 2,73 2,68 2,45 2,91 2,52

Saldo Devedor

Gerenciável 98,94 98,98 98,97 98,96 98,96 98,95 98,94 98,92 98,90 98,99 98,87 98,85 98,95

Em 2009 os valores recebidos pontualmente dentro do próprio mês alcançaram, em média, o

percentual de 96,21%, enquanto os valores dos pagamentos recebidos com atraso dentro do

próprio mês registraram a média de 1,83%.

Já a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte, também no exercício de 2009,

em média foi da ordem de 2,27%. Vale destacar que a maior parte do percentual não

recebido dentro do mês de competência decorre da concentração de vencimentos nos últimos

dias úteis de cada mês, cujos recebimentos se dão, em sua grande maioria, até o dia dez do

mês subseqüente, mediante pagamentos voluntários ou execução de garantias.

Em 2009 a média de 98,94% mostra o percentual do saldo devedor dos haveres contratuais

administrados pela Coordenação que não possuem restrições ao seu recebimento regular.

Observações Complementares

Os haveres financeiros da União perante Estados e Municípios, cujo controle e

acompanhamento são da competência da Coordenação-Geral de Haveres Financeiros -

COAFI/STN, decorrem de programas de financiamento e refinanciamento de dívidas

implementados em conformidade com legislação específica e formalizados mediante a

celebração de contrato entre as partes.

As condições para recuperação desses haveres – prazos, periodicidade, encargos, garantias,

etc atendem estritamente ao que a legislação determina e estão claramente definidos nos

competentes instrumentos contratuais. Alterações dessas condições são atualmente vedadas

pelo art. 35 da Lei Complementar nº 101, de 4.5.2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), o

qual dispõe:

―Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação,

diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal

dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que

sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída

anteriormente.” (g.n.)

Esses haveres contam com garantias dos devedores constituídas por receitas próprias e cotas

dos Fundos de Participação, no caso de Estados e Municípios. No que se refere à

administração indireta desses entes, as operações com a União são garantidas pelas

Page 33: REL_GEST_TCU_2010

33

respectivas receitas próprias complementadas pelas garantias do ente controlador – Estado

ou Município.

Portanto, no caso dos contratos em situação de normalidade de execução, os pagamentos são

realizados regularmente conforme as condições contratadas e previsão legal. Inadimplências

eventualmente ocorridas são solucionadas em curto prazo mediante a execução das garantias

contratuais, não se registrando inadimplência persistente ou prolongada.

A execução desses contratos encontra-se a cargo de agentes financeiros da União designados

legal e/ou contratualmente para tanto. São eles o Banco do Brasil e a Caixa Econômica

Federal. Esses agentes são responsáveis pelo cálculo das prestações devidas, cobrança e

execução das garantias contratuais em caso de inadimplência.

Visando aperfeiçoar a gestão desses haveres financeiros a COAFI/STN realiza mensalmente

a conciliação dos saldos devedores dos Programas sob seu controle. Para essa conferência

são confrontadas as informações contidas nos relatórios dos agentes financeiros com os

recebimentos registrados nos SIAFI, sendo geradas planilhas contendo as informações para

atualização do saldo devedor naquele sistema.

Na mesma linha de raciocínio, é verificada, por amostragem, a consistência dos

recebimentos a cargo dos agentes financeiros gerando-se planilhas de conferência, conforme

orientação do Tribunal de Contas da União - TCU.

Contudo, relativamente a esses haveres financeiros registram-se alguns débitos/

inadimplências gerados em decorrência de ações judiciais, que suspendem parcial ou

integralmente os pagamentos à União ou a impedem de executar as garantias contratuais.

Nestes casos, não há solução ou providência administrativa para a cobrança, impedida

judicialmente. A solução será alcançada pela via judicial com o apoio da AGU.

Por esse motivo, dentro dos objetivos estratégicos da Secretaria do Tesouro Nacional,

buscando o aperfeiçoamento da gestão dos haveres financeiros, tem-se como objeto de meta

institucional o acompanhamento da situação das ações judiciais juntamente com a

Advocacia-Geral da União – AGU.

A STN/COAFI tem intensificado o relacionamento com a AGU e suas procuradorias

regionais e seccionais, adotando, inclusive, uma postura mais atuante em relação ao

acompanhamento das ações judiciais. Esse procedimento tem permitido que a STN, em

diversos casos, tome conhecimento, antecipadamente, de movimentações processuais

importantes e antecipe para a AGU os subsídios e/ou questionamentos cabíveis sem precisar

aguardar o demorado trâmite das notificações judiciais.

A proposta orçamentária da STN/COAFI para o exercício de 2009 contemplou a estimativa

de recebimentos de haveres financeiros da ordem de R$ 33,78 bilhões. O exercício foi

encerrado com o recebimento de R$ 34,45 bilhões, ou seja, realização a maior de R$ 667

milhões (1,97%) em relação ao volume orçado, vide Tabela 3, a seguir.

Na tabela e gráfico a seguir, podem ser verificadas as diferenças por haver/grupo de haveres

entre a previsão orçamentária e os valores recebidos em 2009. Essa variação positiva pode

ser explicada, dentre outras, pelas seguintes razões:

Page 34: REL_GEST_TCU_2010

34

1 – As propostas orçamentárias são elaboradas segundo critérios conservadores, uma vez

que a projeção de recebimentos é considerada pela Secretaria do Tesouro Nacional para fins

de amortização de sua dívida pública mobiliária interna;

2 – Não obstante a crise internacional observada em 2009 ainda houve crescimento da

receita líquida real dos Estados e Municípios, que é base para o cálculo do limite de

comprometimento e cobrança de prestações mensais pela União; e

3 - A variação da taxa de câmbio foi superior à projetada para o exercício.

Page 35: REL_GEST_TCU_2010

35

TABELA 3: VALORES PREVISTOS x RECEBIDOS – EXERCÍCIO DE 2009 - COAFI

R$ mil

PROGRAMA PREVISTO REALIZADO Diferença (%)

ACORDO BRASIL-FRANÇA 8.205,88 7.704,44 -6,11%

BIB 17.228,13 20.190,86 17,20%

CARTEIRA DE SANEAMENTO 621.744,55 605.520,72 -2,61%

DMLP 1.066.763,70 1.156.477,73 8,41%

ROYALTIES (ESTADOS ES, MS, PR E RJ) 2.041.795,61 1.977.317,95 -3,16%

FUNDEF 263.920,26 247.805,73 -6,11%

LEI No 7976 MF-30 633.052,19 653.834,49 3,28%

LEI No 7976 VOTO 340 130.047,48 131.815,19 1,36%

LEI No 7976 VOTO 548 181.828,11 185.290,51 1,90%

LEI No 8727 6.724.272,47 6.451.683,51 -4,05%

LEI No 9496 17.536.269,66 18.471.601,86 5,33%

MP No 2.185 3.534.498,72 3.471.331,84 -1,79%

BACEN/BANERJ - CESSÃO CRÉDITO BCB 933.864,15 966.347,75 3,48%

PNAFE 88.696,48 101.855,07 14,84%

TOTAL 33.782.187,38 34.448.777,65 1,97%

Page 36: REL_GEST_TCU_2010

36

No âmbito da COFIS, o confronto entre as receitas realizadas e as projetadas apresenta uma

diferença positiva de R$ 650.223.203,20, conforme tabela anexa. Analisando os haveres

individualmente, as diferenças mais significativas ficam a cargo do BNDES, de ITAIPU, da

RFFSA e dos créditos agrícolas.

Com relação ao BNDES, o montante realizado que diferiu daquele projetado se deve a

novos contratos firmados com a União que tiveram pagamentos ainda em 2009. A saber, o

Contrato nº 484/PGFN/CAF diz respeito à concessão de crédito de R$ 8.702.418.518,45

(oito bilhões, setecentos e dois milhões, quatrocentos e dezoito mil, quinhentos e dezoito

reais e quarenta e cinco centavos) por parte do Tesouro Nacional em favor do BNDES na

forma direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna, nos termos da Lei nº

11.948, de 16.6.2009. O Contrato nº 485/PGFN/CAF que teve como objeto a concessão de

crédito no valor de R$ 16.297.581.481,55 (dezesseis bilhões, duzentos e noventa e sete

milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e oitenta e um reais e cinqüenta e cinco

centavos) para o BNDES, sob amparo da Lei nº 11.948, de 16.6.2009. O Contrato nº

486/PGFN/CAF trata da renegociação das dívidas, no valor de R$ 16.150.597.926,53

(dezesseis bilhões, centro e cinqüenta milhões, quinhentos e noventa e sete mil, novecentos e

vinte e seis reais e cinqüenta e três centavos) originárias dos contratos nos 440, 471 e

444/PGFN/CAF, nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória

nº 465, de 29.6.2009, mantendo-se a equivalência econômica com o valor do saldo das

operações de crédito renegociadas.

No que diz respeito aos contratos de cessão de crédito celebrados com a RFFSA, os valores

referentes às suas parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade devido a penhoras

judiciais trabalhistas. Conforme Nota Interna nº 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela

Advocacia-Geral da União – AGU por meio do Ofício nº 858/2007-PGU/AGU, de

18.6.2007, as perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas.

Relativamente aos Contratos com ITAIPU Binacional, a diferença de valores se deve

exclusivamente à valorização do Real frente o Dólar norte-americano.

Por fim, os valores do crédito agrícola apresentam disparidade com o projetado devido à

forma de cálculo da previsão. Uma vez que o sistema criado para controle dos saldos

agrícolas ainda está em fase de implantação, os valores apresentados ainda são provisórios,

sujeitos a tais disparidades. Com relação ao PESA, a diferença se deve às parcelas

inadimplidas. Em 2009 foram encaminhadas para a Dívida Ativa da União cerca de R$ 183

milhões referentes a 1055 parcelas do PESA.

Segue tabela comparativa entre receita projetada e realizada para 2009.

Page 37: REL_GEST_TCU_2010

Página 37

RECEITA PROJETADA X REALIZADA – EXERCÍCIO 2009

Juros/Principal Haveres – COFIS Realizado Projetado Diferença

16000201 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Rec. Conta Própria 73.509.598,71 265.469,00 73.244.129,71

23009900 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Rec. Conta Própria 38.972.746,38 23.034.179,90 15.938.566,48

16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Rec. Conta Própria 30.438.991,04 1.959.089,71 28.479.901,33

23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Rec. Conta Própria 141.423.400,47 84.128.094,20 57.295.306,27

16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos BNDES 4.617.810,32 232.228,94 4.385.581,38

23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos BNDES 28.301.070,27 16.761.918,78 11.539.151,49

16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos PESA 138.669.860,22 230.634.117,18 (91.964.256,96)

23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos PESA 1.293.181,65 - 1.293.181,65

16000201 Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. – BNCC - - -

23009900 Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. – BNCC 1.217.617,69 758.662,19 458.955,50

16000201 BNDES – BNDESPAR 3.014.246.423,17 1.888.714.725,95 1.125.531.697,22

23009900 BNDES – BNDESPAR 1.061.129.174,86 1.270.065.993,06 (208.936.818,20)

16000201 CAIXA - INSTRUMENTO HÍBRIDO 338.376.993,46 338.945.078,73 (568.085,27)

23009900 CAIXA - INSTRUMENTO HÍBRIDO - - -

16000201 CIA. DOCAS - CESSÃO DE CRÉDITO - - -

23009900 CIA. DOCAS - CESSÃO DE CRÉDITO 27.168.004,61 37.547.714,89 (10.379.710,28)

16000201 EGF ESPECIAL - Recbtºs EGF Especial (Conta Própria) 104,23 104,23 -

23009900 EGF ESPECIAL - Recbtºs EGF Especial (Conta Própria) 1.355.662,24 423.543,57 932.118,67

16000201 ELETROBRÁS - ITAIPU - CT Nº 424 e 425. - - -

23009900 ELETROBRÁS - ITAIPU - CT Nº 424 e 425. 1.551.307.356,34 1.681.979.224,47 (130.671.868,13)

16000201 ELETROBRAS - CT 424/425 - Fator de Reajuste - -

23009900 ELETROBRAS - CT 424/425 - Fator de Reajuste 203.719.755,38

16000201 Progr.Coop.Nipo-Brasileiro para Desenvolv.Cerrados - PRODECER II - - -

23009900 Progr.Coop.Nipo-Brasileiro para Desenvolv.Cerrados - PRODECER II - - -

16000201 REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A 130.570.424,08 67.116.112,65 63.454.311,43

23009900 REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A 258.824.500,30 350.859.324,30 (92.034.824,00)

16000201 SIDERBRÁS - - -

23009900 SIDERBRÁS 11.301.122,98 11.290.225,56 10.897,42

16000201 VOTO CMN - ANDE - MUTUÁRIO ITAIPU/BINACIONAL 6.755.827,40 7.514.030,48 (758.203,08)

23009900 VOTO CMN - ANDE - MUTUÁRIO ITAIPU/BINACIONAL 5.166.172,60 5.745.969,52 (579.796,92)

16000201 COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL – CBEE 15.990,70 5.633,06 10.357,64

23009900 COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL – CBEE 6.191.569,24 3.498.782,28 2.692.786,96

16000201 CEASA AMAZONAS 37.195,48 19.817,31 17.378,17

23009900 CEASA AMAZONAS 1.247.859,38 1.227.453,75 20.405,63

16000201 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Recursos O2C 17.242,04 17.240,87 1,17

23009900 ALONGAMENTO LEI 9.138/95 - Recebimentos Recursos O2C 542.555,87 991.282,06 (448.726,19)

16000201 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos O2C 2.124.879,68 181.754,20 1.943.125,48

23009900 ALONGAMENTO MP 2.196 - Recebimentos Recursos O2C 8.730.821,59 5.693.427,60 3.037.393,99

6.883.554.157,00 6.233.330.953,81 650.223.203,20

Page 38: REL_GEST_TCU_2010

38

A COPAR – antiga Coordenação-Geral de Responsabilidades Financeiras (COREF) –

administra os haveres mobiliários representativos de participação da União, que inclui além

de ações de empresas públicas e sociedades de economia mista, empresas nas quais a

participação da União é minoritária. O Decreto nº 93.872/86 prevê a prerrogativa de venda de

ações minoritárias e excedentes ao controle da União diretamente pelo Ministro da Fazenda, a

qual pode ocorrer por meio de oferta pública de aquisição de ações – OPAs. Assim, a partir da

previsão de ocorrência de OPAs e possibilidade de adesão por parte do Tesouro Nacional, a

COPAR estimou o valor de R$ 2.500.000,00 para as taxas de corretagem. Entretanto, as

OPAs previstas para 2009 não ocorreram.

O valor recolhido à Secretaria do Tesouro Nacional – STN como dividendos totalizou R$

22,77 bilhões, superior em 74,33.% ao obtido em 2008. Vale salientar que a quantia

arrecadada também superou o valor previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA 2009,

estimado em R$ 9,80 bilhões. O significativo crescimento foi resultado do aumento

substancial dos dividendos pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social - BNDES, que representou 48.% da arrecadação de 2009, e do crescimento de 40,69%

no recolhimento da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobrás em relação ao exercício de 2008. O

aumento na arrecadação do BNDES ocorreu em virtude da decisão da empresa em distribuir o

saldo remanescente da conta de Lucros Acumulados na forma de dividendos. Quanto à

Petrobrás, o incremento deveu-se a antecipações dos dividendos relativos ao exercício de

2009. Cabe ressaltar que, na ação 2076, está registrada a importância de R$ 26,27 bilhões

como dividendos arrecadados, uma vez que neste total foram contabilizados R$ 3,5 bilhões,

que correspondem ao valor do contrato de cessão onerosa por parte da União dos direitos a

rendimentos decorrentes da participação societária detida na Centrais Elétricas Brasileiras

S.A. – Eletrobrás.

Obs.: Os pagamentos de debêntures realizados em 29 de abril e 1º de outubro de 2009 se referem à CVRD.

Dados Físicos (arrecadação de haveres em participações societárias)

R$ 1,00

DividendosAdesão à OPA

Amazônia Celular

Sobras de

grupamento

de ações

Pagamento de

DebênturesTOTAL

Meses Realizado Realizado Realizado Realizado Realizado

jan 61.924.164,24 10.052,48 61.934.216,72

fev 1.344.747.770,36 1.344.747.770,36

mar 677.863.182,08 3.187,86 677.866.369,94

abr 1.615.464.360,52 19,16 2.771.102,00 1.618.235.481,68

mai 3.616.336.595,75 3.616.336.595,75

jun 1.135.364.200,02 3,22 1.135.364.203,24

jul 1.719.636.478,53 1.719.636.478,53

ago 7.726.343.820,76 7.726.343.820,76

set 37.658.696,93 37.658.696,93

out 24.785.957,58 60,01 2.543.098,78 27.329.116,37

nov 2.438.498.792,18 2.438.498.792,18

dez 5.871.556.376,00 5.871.556.376,00

Total 26.270.180.394,95 10.052,48 3.270,25 5.314.200,78 26.275.507.918,46

Fonte:SIAFI

Page 39: REL_GEST_TCU_2010

39

2.3.1.1.2 - Tecnologia da Informação

Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União

Ação 2081 - Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional

Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União

Tipo Atividade

Finalidade

Manter os Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional

desenvolvidos com o propósito de conferir eficiência e produtividade à Secretaria no

desempenho de suas diversas atribuições finalísticas

Descrição

Manutenção e desenvolvimento de sistemas diversos, utilizados no âmbito da

Secretaria do Tesouro Nacional, que dão suporte às diversas atividades finalísticas

da Instituição, dentre as quais poderíamos destacar a gestão dos haveres da União, o

controle da dívida pública, do endividamento dos Estados e Municípios, a

programação financeira da União e a contabilidade governamental.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)

Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e

Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Coordenador nacional da

ação Maria Betânia Gonçalves Xavier

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

COSIS/CODIN

Beneficiários Todos os servidores da Secretaria do Tesouro Nacional e gestores que necessitam de

informações oriundas da STN

Resultados

Essa ação refere-se aos principais Sistemas Informatizados da STN, desenvolvidos com o

propósito de conferir eficiência e produtividade no desempenho das diversas atribuições

finalísticas, dentre as quais destacam-se a gestão de haveres e obrigações e o endividamento

dos estados e municípios. Consiste basicamente na contratação de terceiros para manter e

desenvolver os serviços de Tecnologia da Informação e Sistemas Informatizados da Secretaria

do Tesouro Nacional no que se refere a: manutenção e desenvolvimento de produtos de

software; consultoria técnica; transferência de conhecimento; atendimento especializado;

produção; infraestrutura; treinamento e aquisição de softwares. As Principais atividades

realizadas ao longo do ano de 2009 foram:

a) Serviços de Desenvolvimento de Software: Desenvolvimento de novas

funcionalidades nos sistemas internos; adequação de funcionalidades existentes; manutenções

corretivas; apoio técnico ao serviço de produção;

b) Serviços de Produção: Produção dos serviços web da STN; produção dos sistemas

internos (DPI, Dívida Agrícola, Elabora e Gerir);

c) Serviços de Infraestrutura: Disponibilização de links de comunicação;

administração do servidor de mensagens; aquisição de hardware;

d) Serviços Diversos: Locação de equipamentos, aquisição de softwares; aquisição de

hardware; serviço de certificação digital e capacitação dos servidores efetivos.

Page 40: REL_GEST_TCU_2010

40

Em 2009 o orçamento aprovado perfez um total de R$ 16.367.902,00, nas rubricas custeio e

investimento, sendo que o gasto consumido nessa ação superaram R$ 12,5 milhões, conforme

detalhe a seguir:

Contrato/Serviços

Executado em

2009

% do

Total

Produção dos Sistemas e Outros Serviços Contratados ao

SERPRO 10.176.921,16 81%

Locações de Equipamentos 1.577.492,71 13%

Demais Serviços Contratados 785.367,92 6%

Total 12.539.781,79 100%

Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos

objetivos e metas colimados

Tendo em vista a expectativa de aditivo ao contrato do SERPRO, foi solicitado

suplementação orçamentária para fazer face à essa negociação, todavia não houve tempo hábil

para a finalização das negociação junto ao prestador de serviço, fato que inviabilizou a

utilização integral do orçamento dentro no exercício.

Responsáveis pela implementação das medidas

STN/COSIS

Análise da execução físico-financeira

Tabela1 – Metas e resultados da ação exercício

Físico Financeiro

Prev. Inicial

Prev.

Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago

Janeiro 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 198.738,830 0,000 0,000

Fevereiro 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 0,000 126.593,750 126.593,750

Março 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 1.716.079,680 168.472,660 168.472,660

Abril 4,000 0,000 4,000 1.031.871,710 0,000 395.139,750 1.798.697,870 950.319,870

Maio 4,000 0,000 4,000 1.427.011,710 0,000 2.264.817,950 1.463.974,070 2.312.352,070

Junho 4,000 0,000 4,000 931.871,710 0,000 1.340.213,610 1.936.182,930 1.936.182,930

Julho 4,000 0,000 4,000 992.290,810 0,000 752.486,030 986.805,450 986.805,450

Agosto 4,000 0,000 4,000 992.290,830 0,000 1.511.269,720 183.815,090 183.815,090

Setembro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 1.168.734,580 2.431.034,450 2.431.034,450

Outubro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 693.115,830 791.104,130 791.104,130

Novembro 4,000 0,000 4,000 992.291,000 0,000 2.382.126,750 974.530,460 974.530,460

Dezembro 4,000 0,000 4,000 3.118.218,450 0,000 2.204.994,650 1.619.378,970 1.619.378,970

Totais 4,000 0,000 4,000 14.566.043,350 0,000 14.627.717,380 12.480.589,830 12.480.589,830

SIAFI: 07/01/2010 LOA LOA +

Créditos

%

Execução LOA LOA + Créditos

% Execução

SIEST: 31/10/2009 4,000 4,000 100,00 14.956.000,000 16.367.902,000

76,25

Durante o exercício, foram realizados pedidos de suplementação orçamentária, dada a

expectativa de aditivo contratual com o prestador de serviço, que foram atendidos

parcialmente em novembro, com a aprovação de R$ 1,4 milhões em créditos suplementares. É

importante ressaltar que embora o fluxo de recursos financeiros liberados tenha apresentado

Page 41: REL_GEST_TCU_2010

41

atrasos no exercício, esse fato não comprometeu decisivamente na consecução dos objetivos

traçados para a ação no ano de 2009.

Ação 2086 – Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI

Dados gerais da ação Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União

Tipo Atividade

Finalidade Manter o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

(SIAFI), garantindo a sua produção e manutenções corretivas e evolutivas.

Descrição

Manutenção e desenvolvimento do Sistema Integrado de Administração Financeira

do Governo Federal (SIAFI), que é um importante instrumento de administração

orçamentária e financeira da União e que oferece suporte aos órgãos centrais,

setoriais e executores da gestão pública, tornando segura a contabilidade da União

e viabilizando a gestão orçamentária e financeira a cargo das diversas unidades de

administração da União. Ligados ao sistema encontram-se todos os órgãos da

Administração Direta, Autarquias, Fundações e Órgãos dos Poderes Legislativo e

Judiciário.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)

Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e

Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Coordenador nacional da

ação Maria Betânia Gonçalves Xavier

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

COSIS/CODIN

Objetivos Manter o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

(SIAFI), garantindo a sua produção e manutenções corretivas e evolutivas.

Beneficiários Órgãos e Entidades vinculadas à Administração Pública Federal e todos os 50.000

usuários do SIAFI.

Resultados

Esta ação orçamentária consiste basicamente na gestão dos serviços e sistemas em

produção que compõem o Complexo SIAFI no que se refere a: manutenção e

desenvolvimento de produtos de software; consultoria técnica; transferência de conhecimento;

atendimento especializado; produção; infraestrutura e serviços técnicos

complementares.Tendo em vista a insuficiência de créditos orçamentários aprovados na LOA,

houve solicitação de crédito adicional, por meio do Memorando 538 STN/COSIS de

03.02.2009, no montante de R$ 19.138.622,00, reiterado pelo Memorando 1012 STN/COSIS,

de 06/03/2009.

Os créditos dessa ação são destinados exclusivamente a cobrir despesas com o contrato

firmado com o SERPRO, não havendo, portanto, despesas com outro fornecedor. Em 2009, o

total consumido nessa ação superaram R$ 130 milhões conforme pode ser detalhado a seguir:

Page 42: REL_GEST_TCU_2010

42

Item Realizado (R$) % do Total de Despesas

1. Produção do SIAFI - Operacional e Educacional 107.182.334,70 81,90%

2.Produção Siafi Gerencial, CTVS, Apoio, Atendimento 5.669.544,33 4,33%

3. Produção Serviços WEB, Rede de Acesso 2.119.648,43 1,62%

4. Desenvolvimento de Software 4.577.736,16 3,50%

5. Demais Serviços (Tomada de Contas, BGU, outros) 11.323.337,89 8,65%

Total 130.872.601,51 100%

Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos

objetivos e metas colimados

Não se aplica

Medidas implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso

Não se aplica

Responsáveis pela implementação das medidas

STN/COSIS

Análise da execução físico-financeira

Físico Financeiro

Prev.

Inicial

Prev.

Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago

Janeiro 1,000 0,000 1,000 12.562.950,500 0,000 150.000,000 0,000 0,000

Fevereiro 1,000 0,000 1,000 9.258.711,470 0,000 0,000 0,000 0,000

Março 1,000 0,000 1,000 9.651.369,810 0,000 24.979.264,170 0,000 0,000

Abril 1,000 0,000 1,000 10.733.170,000 0,000 0,000 30.920.338,210 22.355.372,340

Maio 1,000 0,000 1,000 8.887.663,000 0,000 17.320.495,830 0,000 8.564.965,870

Junho 1,000 0,000 1,000 9.716.250,000 0,000 8.863.444,730 18.860.208,890 18.860.208,890

Julho 1,000 0,000 1,000 9.229.747,000 0,000 9.247.818,820 9.247.818,820 9.247.818,820

Agosto 1,000 0,000 1,000 11.175.884,000 0,000 9.823.881,880 12.020,800 12.020,800

Setembro 1,000 0,000 1,000 11.311.676,000 0,000 11.024.752,860 20.828.795,320 20.828.795,320

Outubro 1,000 0,000 1,000 11.464.081,000 0,000 10.222.623,580 10.222.462,370 10.222.462,370

Novembro 1,000 0,000 1,000 12.530.604,000 0,000 11.088.384,770 11.088.384,770 11.088.384,770

Dezembro 1,000 0,000 1,000 20.039.091,000 0,000 28.151.934,870 29.692.572,330 29.692.572,330

Totais 1,000 0,000 1,000 151.127.241,130 0,000 130.872.601,510 130.872.601,510 130.872.601,510

SIAFI:

07/01/2010 LOA

LOA +

Créditos % Execução LOA LOA + Créditos

% Execução

SIEST:

31/10/2009 1,000 1,000 100,00 123.493.278,000 135.842.605,000

96,34

Durante o exercício, foram realizados pedidos de suplementação orçamentária, devido a

insuficência de recursos alocados na Lei Orçamentária, que foram atendidos em novembro,

com a aprovação de R$ 2,9 milhões em créditos suplementares. É importante ressaltar que

embora o fluxo de recursos financeiros liberados tenha apresentado atrasos no exercício, esse

fato não comprometeu decisivamente na consecução dos objetivos traçados para a ação no

ano de 2009.

Page 43: REL_GEST_TCU_2010

43

Ação 3599 – Novo SIAFI

Dados gerais da ação

Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União

Tipo 3599 - Novo SIAFI

Finalidade

O projeto visa atender com flexibilidade e eficiência às exigências da

administração orçamentária e financeira do Governo Federal, bem como exercer

controle dos ativos e passivos do Tesouro Nacional, contribuindo cada vez mais

para a transparência dos gastos públicos.

Descrição

Planejamento, elaboração e implantação do projeto do novo sistema "SIAFI em

Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI" que venha a imprimir modernidade ao

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)

Unidades executoras Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800) e

Coordenação de Desenvolvimento Institucional - CODIN (170007)

Coordenador nacional da

ação Maria Betânia Gonçalves Xavier

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

COSIS/CODIN

Beneficiários Órgãos e Entidades vinculadas à Administração Pública Federal e todos os 50.0000

usuários do SIAFI.

Resultados

O CPR foi escolhido como a primeira parte a ser construída e implantada do Novo SIAFI. Os

principais fatores que colaboraram para essa decisão foram:

a) a maioria dos usuários que realiza a execução orçamentário-financeira utiliza o conjunto de

serviços do CPR;

b) a migração do CPR para a nova plataforma possui um impacto reduzido no SIAFI

Operacional, uma vez que apresenta interface de comunicação razoavelmente bem definida

com o SIAFI Operacional, permitindo estabelecer uma ―linha de corte‖ mais precisa entre os

sistemas;

c) O CPR faz reuso de código do SIAFI Operacional, especialmente no que diz respeito à

validação de dados e geração de documentos para contabilização. Construir interfaces para

continuar usando essas rotinas no mainframe permite abreviar o código a ser gerado na nova

plataforma, além de facilitar a manutenção dos sistemas no período de convivência, na

medida em que reduz o risco de duplicação de código nas duas plataformas;

d) As características arquiteturais de negócio do CPR, que o colocam como ―cliente‖ de

serviços providos pelo SIAFI, estão alinhadas com a arquitetura de negócio prevista para o

Novo SIAFI.

Page 44: REL_GEST_TCU_2010

44

Como se trata da primeira parte do novo sistema a ser construída, torna-se necessário superar

os desafios relacionados à definição da arquitetura que será utilizada e a validação de sua

capacidade de suportar o serviço requerido pelo usuário. Assim, além do desenvolvimento em

si, também é preciso avançar na definição e validação arquitetural e tecnológica do sistema.

Para consecução desse projeto foi celebrado o contrato 43.033/2009, estruturado da seguinte

forma:

- Serviço I tem por objetivo a definição da arquitetura do sistema Novo SIAFI

- Serviço II objetiva especificar, construir e preparar a implantação da Fase 1 do Novo SIAFI.

- Serviço III tem por objetivo realizar atividades de iniciação, planejamento, controle e

acompanhamento dos serviços prestados, garantindo a padronização e a integração das ações

de TI e o cumprimento dos objetivos e dos prazos pactuados.

Tabela 3 – Metas e resultados da ação exercício

Físico Financeiro

Prev. Inicial

Prev.

Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Realizado Valor Pago

Janeiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Fevereiro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Março 0,150 0,000 0,000 60.213,900 0,000 800.000,000 0,000 0,000

Abril 0,670 0,000 0,000 255.096,610 0,000 0,000 0,000 0,000

Maio 0,010 0,000 0,000 20.925,840 0,000 0,000 0,000 0,000

Junho 0,380 0,000 0,130 183.034,350 0,000 0,000 40.940,100 40.940,100

Julho 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Agosto 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Setembro 0,120 0,000 0,000 75.167,820 0,000 0,000 0,000 0,000

Outubro 0,000 0,000 0,470 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Novembro 1,870 0,000 0,000 1.957.035,300 0,000 0,000 0,000 0,000

Dezembro 0,230 0,000 0,000 189.614,330 0,000 36.315,520 89.929,090 89.929,090

Totais 63,430 0,000 0,600 153.868.329,280 0,000 836.315,520 130.869,190 130.869,190

SIAFI:

07/01/2010 LOA

LOA +

Créditos % Execução LOA LOA + Créditos

% Execução

SIEST:

31/10/2009 4,000 4,000 15,00 2.119.025,000 4.855.187,000

2,70

Fonte: SIGPLAN-2009

Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos

objetivos e metas colimados

O alcance nas metas colimadas para o exercício foram inviabilizadas pelos seguintes fatos :

O detalhamento dos requisitos de negócio motivou ajustes na organização do sistema

e, com isso, houve necessidade do projeto ser reprogramado.

Houve greve dos funcionários da empresa contratada, gerando impactos no andamento

dos trabalhos;

Houve concorrência com outros projetos para a alocação e mobilização das equipes da

STN.

Page 45: REL_GEST_TCU_2010

45

A empresa contratada relatou várias dificuldades execução do Serviço 1 - Definição da

arquitetura do sistema Novo.

Deficiências no ferramental utilizado pela empresa contratada .

Medidas Implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso

a) Replanejamento e definição de uma linha de base norteadora do cronograma do

projeto;

b) Definição de equipes dedicadas ao projeto;

c) Trabalho de conscientização e comprometimento das equipes internas e respectivas

coordenações;

d) Alocação de novos servidores da STN/COSIS ao projeto;

e) Formalização dos grupos de avaliação dos produtos do projeto, bem como suas

respectivas responsabilidades;

f) Controle da elaboração dos produtos por meio de Ordens de Serviço, conforme

prescrito pela legislação vigente;

Responsáveis pela implementação das medidas

STN/COSIS

Análise da execução físico-financeira

1. A consecução do Projeto se fez mediante a celebração do contrato 43.033/2009, firmado

com a empresa SERPRO, e que tem por objeto a realização dos serviços de definição da

arquitetura do sistema Novo SIAFI; especificação, construção e preparação da implantação da

Fase 1 do Novo SIAFI e serviços relativos a atividades de iniciação, planejamento, controle e

acompanhamento do projeto.

2. Todos esses serviços são divididos em produtos que devem ser desenvolvidos e entregues

conforme definidos em contrato.

3. Os 15% do executado fisicamente no Exercício, que correspondeu a 2,70% da execução

financeira, decorrem da entrega e aprovação dos dois produtos "ProdProjetoExecutivo" e

"ProdDesenArq", pagos respectivamente em Junho e Outubro de 2009. A perspectiva para

2010 é a entrega gradual dos produtos previstos contratualmente.

4. Por fim as restrições que interferiram no desempenho da ação e, conseqüentemente, no

alcance do objetivo do projeto, no período em questão, foram de ordem institucional e de

controle, visto que ajustes decorrentes de realinhamento interno no Ministério da Fazenda ou

contidos em recomendações do Tribunal de Contas da União geraram a necessidade de

adaptar atividades programadas e a própria estratégia de construção do CPR tanto por esta

unidade gestora quanto pela empresa contratada, fato esse que refletiu em algum nível de

retrabalho em produtos elaborados e redefinição daqueles em elaboração.

Page 46: REL_GEST_TCU_2010

46

Outras Ações - Sistema Integrado da Dívida Pública – SID

Dados Gerais da Ação

Programa BRA/01/07 - Proger – Programa de Fortalecimento do Gerenciamento Fiscal e

Financeiro

Tipo Desenvolvimento do Sistema Integrado da Dívida Pública - SID

Finalidade Automatizar, apoiar e controlar as atividades, da Secretaria do Tesouro Nacional -

STN, relacionadas à gestão da Dívida Pública.

Descrição

Planejamento, contratação e desenvolvimento do Sistema Integrado da Dívida

Pública – SID. O projeto visa construir um sistema de informação unificado, que

contenha ferramentas integradas de software especialmente desenhadas para

atender as crescentes e complexas necessidades da gestão da dívida pública. O

projeto foi dividido em quatro serviços, executados de forma paralela no tempo, a

saber:

Serviço I. Desenvolvimento do Sistema

Serviço II. Treinamento e Capacitação

Serviço III. Administração Técnica

Serviço IV. Gerência de Projeto

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Ministério da Fazenda

Unidades executoras Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação - COSIS

Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução

Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV (170601)

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS (170800)

Coordenador nacional da

ação

Paulo Fontoura Valle – Coordenador do PROGER

Otávio Ladeira de Medeiros – Coordenador do PROGER – Substituto

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

CODIV/COSIS

Beneficiários Áreas gestoras da Dívida Pública no âmbito da STN.

Resultados

No exercício de 2009, os esforços técnicos foram dedicados à conclusão de ações necessárias

à implantação do Sistema, notadamente nos processos de tratamento e carga de dados,

identificação e cadastro de perfis, usuários e grupos de usuários e, ainda, treinamento nos

submódulos concluídos.

Disfunção estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos

objetivos e metas colimados

Não identificada.

Medidas Implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso

Não identificada.

Responsáveis pela implementação das medidas

STN/COSIS.

Page 47: REL_GEST_TCU_2010

47

Informações adicionais sobre este projeto poderão ser obtidas com a STN/CODIV.

Das atividades desenvolvidas pela Coordenação-Geral de Sistema e Tecnologia da

Informação durante o ano de 2009,destaca-se a conclusão de mais de 40 projetos. Dentre os

diversos serviços disponibilizados ao público pelo Tesouro Nacional, ao longo de 2009, vale

assinalar o site do Tesouro Nacional (http://www.tesouro.fazenda.gov.br) que registrou

3.820.451 (três milhões e oitocentos e vinte mil) visitas. Nestas visitas foram visualizadas

24.924.055 (vinte e quatro milhões novecentos e vinte e quatro mil) de páginas pelos usuários

do site.

As páginas e serviços mais utilizados pelos usuários foram:

1) a página de Preços e Taxas dos Títulos On-Line do Tesouro Direto

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp) -

página que mostra Preços e Taxas dos títulos públicos disponíveis para compra do Programa

Tesouro Direto;

2) a página de Impressão da GRU – Guia de Recolhimento da União

(https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp);

3) o aplicativo da Calculadora do Tesouro Direto – aplicativo criado para auxiliar os

investidores do Programa do Tesouro Direto

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/calculadora/calculadora.aspx), e;

4) a página de transferências constitucionais - consulta que mostra a parcela arrecadada pela

União que é repassada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/transferencias_constitucionais.asp ).

No tocante às atividades e projetos, por macroprocesso institucional, registra-se a seguir

aqueles mais relevantes durante o ano de 2009:

I – Macroprocesso Gestão de Haveres

a) O2C – Operações Oficiais de Crédito: Início da readequação do sistema O2C que

permitirá a gestão dos haveres derivados das operações Oficiais de Crédito, gerenciadas pela

COPEC.

b) Projeto de melhoria no Sistema RECOOP: Foram realizadas melhorias no sentido de

otimizar o acompanhamento do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção

pelas áreas de negócios. Ainda restam adequações previstas para o próximo ano (***validar

isso com a GEREL***)

II – Macroprocesso Análise Fiscal de Estados e Municípios

Page 48: REL_GEST_TCU_2010

48

c) SIMEM – Sistema de Monitoramento de Estados e Municípios: Avanço em 15% na

execução do projeto do SIMEM. Sistema destinado ao monitoramento e acompanhamento de

contas dos estados e municípios brasileiros.

III – Macroprocessos Dívida Pública

d) SID: Durante o ano de 2009 as equipes estiveram dedicadas à conclusão das ações

necessárias à implantação do Sistema, além do desenvolvimento de funcionalidades

remanescentes dos últimos submodulos da FASE I do projeto.

IV – Macroprocesso Administração Orçamentária e Financeira

e) Sistema de Operações do Tesouro Nacional(SOTN): Implantação do sistema de

operações do Tesouro Nacional em julho de 2009 tornando o Tesouro Nacional prestador de

serviços para o Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB na Rede do Sistema Financeiro

Nacional – RSFN.

f) Convênios e Contratos de Repasse via Consórcio Público: Tem por objetivo promover

adequação no Siafi para atender ao registro e a execução de Convênios e Contratos de

Repasse via Consórcio Público. A parte relativa as alterações no Siafi foram concluídas,

porém encontra-se pendente de homologação com o Portal Siconv, a cargo do Ministério do

Planejamento, a fim de que seja averiguadas as alterações com o SIAFI.

g) Portal de Convênios: O Decreto 6.170/2007, instituiu o Portal dos Convênios, que está

sendo desenvolvido pelo MP/SLTI, tendo várias funcionalidades relativas ao fluxo de

transferências voluntárias integradas ao SIAFI. .

V – Macroprocesso Contabilidade Pública

h) SPED - Sistema Público de Escrituração Digital: Tem por objetivo a inclusão de nova

funcionalidade para promover a apuração do Resultado de Exercício. Projeto em andamento

com 90% concluído.

i) Ações de Calamidade Pública e Situações de Emergência: Realizadas adequação no

Siafi para atender ao registro e a execução de Termo de Compromisso para esses tipos de

ações, semelhante às ações do PAC.

VI – Macroprocesso Desenvolvimento Institucional

j) Projeto de Modernização dos Processos da COFIN: elaborado trabalho com o objetivo

automatizar os processos identificados no mapeamento de processos da COFIN.

k) Sistema de Gestão Institucional: O projeto visa a melhoria evolutiva do atual sistema

para possibilitar o acompanhamento das metas estratégicas e as ações vinculadas do

Secretaria, em consonância com o processo de Planejamento Estratégico Institucional

l) Projeto de Renovação da INTRANET e Migração da Intranet/Publicador: Com o

intuito de melhorar a comunicação institucional e reorganizar o site da Intranet do Tesouro,

adequando-a aos padrões tecnológicos da STN, com disponibilização de ferramenta de

gerenciamento de conteúdo de forma a descentralizar a publicação de informações por parte

da coordenações-gerais do TN, além de disponibilizar novos serviços aos usuários do Tesouro

Nacional., foi disponibilizado a ferramenta de publicação e gestão de conteúdo da Intranet.

Juntamente com a ferramenta foi disponibilizado o novo site da Intranet do Tesouro Nacional.

Projeto Concluído.

Page 49: REL_GEST_TCU_2010

49

m) Sistema Fale com a CODIN: Sistema que visa dotar a área de Desenvolvimento

Institucional de uma ferramenta para gestão de demandas provenientes do público interno.

Especificado e construído com o Framework público DEMOISELLE.

VII – Macroprocesso Tecnologia da Informação

n) Implantação de Redes Sem Fio (Wireless) na STN: Projeto concluído e teve por

finalidade possibilitar a conexão dos notebooks institucionais à rede local, com certificação

digital e política de segurança sincronizada à da rede local.

o) Modernização do Parque Computacional do TN: Com vistas a adequar o parque

computacional foram adquiridos novos equipamentos visando à substituição de 80% das

estações de trabalho, face ao término do contrato de locação de 625 estações.

p) Definição de Processos do CPD: Desenho e implementação dos principais processos de

produção do Centro de Dados (Contingência, Backup. Monitoramento, Deploys, Manual de

Produção) de acordo com o modelo de desenho de processos da COSIS/STN.

q) SIAFI Gerencial Web (Oracle 10g) com geração de relatórios a partir do BR Office:

A migração tem como principal objetivo superar limitações tecnológicas da plataforma

clientes/servidor atual. Diante dessa evolução o sistema pode então ser acessado pela Internet,

além da possibilidade do uso de software livre, como o caso do BR Office.

r) Conexão da STN ao site tronco do SERPRO via Infovia: realizadas a interligação de

ambientes de rede isolados da STN (consultores, contingência) diretamente à Internet, sem

passagem pela intranet do SERPRO. Desenvolvimento de mecanismos de segurança

avançados para hospedagem do acesso à Internet, com possibilidade de VPN.

s) Migração das Agências de Noticias para o Centro de Dados do Tesouro Nacional:

realizada a migração do CPD do Serpro dos servidores das agências de noticias Reuters,

Broadcast e Bloomberg para o Centro de Dados do Tesouro Nacional.

Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional

INDICADORES DE DESEMPENHO

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição Meta

Responsável pela

Medição

Mecanismo

Registro

Sistema mantido (1)

Sistema mantido Não há. 4 COSIS SIGPLAN

DA = Disponibilidade

de acesso mensal

Relação entre a

disponibilidade efetiva

do sistema durante o

mês e a disponibilidade

prevista nos

instrumentos

contratuais

DA = DE / DP, onde:

DE = disponibilidade

efetiva no mês (em horas)

e

DP = disponibilidade pré-

vista no mês (em horas)

Varia SERPRO SLA (2)

(1) Indicador disponível para uso no PPA e mantido até o presente momento. Formalizado pedido de modificação no SIGPLAN

cujo atendimento ainda não foi acatado.

(2) SLA – Acordo de Nível de Serviço – estabelecido nos contratos da STN e monitorados mensalmente.

VALORES APURADOS

Page 50: REL_GEST_TCU_2010

50

Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI

INDICADORES DE DESEMPENHO

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição Meta

Responsável

pela Medição

Mecanism

o

Registro

Sistema mantido (¹) Sistema Mantido Não há 1 COSIS SIGPLAN

DA=Disponibilidade de

acesso mensal

Relação entre a

disponibilidade efetiva

do sistema durante o

mês e a

disponibilidade

prevista nos

instrumentos

contratuais

DA = DE / DP, onde

DE = disponibilidade

efetiva (em horas)

DP = disponibilidade

prevista (em horas)

100% SERPRO SLA (2)

US= Pico mensal de usuários

simultâneos

Quantidade máxima

de usuários que

acessaram

simultaneamente o

sistema no mês. (3)

US = quantidade máxima

de acessos simultâneos ao

sistema no mês.

3000 a

5000 SERPRO SLA(

2)

TS=Total mensal de

transações

Quantidade total de

transações realizadas

pelos usuários do

sistema no mês. (3)

TS= volume de transações

realizadas no mês

40 milhões

a 100

milhões

SERPRO SLA(2)

Indicador

Mensal

/

Mês

Sistema

Mantido

AGRÍCOLA DPI ELABORA FLUXOS GERIR HAVERES

Janeiro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Fevereiro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Março 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Abril 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Maio 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Junho 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Julho 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Agosto 4 100% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%

Setembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Outubro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Novembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Dezembro 4 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Total no Ano 4 100% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

Page 51: REL_GEST_TCU_2010

51

PF=Quantidade de Pontos de

Função

Indica a dimensão das

modificações

realizadas nos

sistemas de

informação que

integram o Complexo

SIAFI

Para cada solicitação de

desenvolvimento/

manutenção nos sistemas,

calcula-se a quantidade de

pontos de função,

conforme orientações

constantes do ―Function

Point Counting Practices

Manual 4.1.1 (IFPUG,

2000)‖. Para fins

estatísticos, ao final do

ano, somam-se todos os

pontos de função

realizados e pagos no

decorrer do período.

Varia SERPRO SLA(2)

GS=Grau de Satisfação do

Usuário SIAFI (4)

Percepção do usuário

quanto a usabilidade e

disponibilidade do

sistema

GS = ( RA / RQ )*100,

onde

RA= Total de respostas

para determinada

alternativa

RQ= Total de respostas

para questão

Obs.: São considerados

apenas os questionários

dos usuários que atendem a

amostra.

Varia COSIS PESQUISA

(¹) Indicador disponível para uso no PPA e mantido até o presente momento. Formalizado pedido de modificação no SIGPLAN

cujo atendimento ainda não pôde ser acatado.

(²) SLA – Acordo de Nível de Serviço – estabelecido nos contratos da STN e monitorado mensalmente.

(³) Embora seja um número absoluto este indicador permite acompanhar a utilização efetiva do sistema pelos usuários de modo

a permitir a adequação do ambiente às reais necessidades.

(4)Metodologia e demais resultados disponíveis no endereço:

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/index_pesquisa_satisfacao.asp

Indicador Anual Valores Observados

PF Ao longo do ano houve um esforço de 10.163 Pontos de Função

GS Índice de aprovação de 93,27% com relação ao uso do SIAFI sendo que 43,36% o

consideram ótimo.

Indicador Mensal/Mês Sistema mantido Disponibilidade de

acesso

Pico de usuários

simultâneos

Total de

Transações

Janeiro 1 100% 2.851 74.543.929

Fevereiro 1 100% 3.518 64.913.294

Março 1 99,9% 4.158 85.740.138

Abril 1 100% 3.453 75.028.800

Maio 1 100% 3.429 85.002.584

Junho 1 100% 3.514 88.008.912

Julho 1 100% 3.541 89.136.038

Agosto 1 99,9% 3.423 87.279.544

Setembro 1 100% 3.582 93.461.513

Outubro 1 100% 3.584 92.940.370

Novembro 1 100% 3.807 101.451.666

Dezembro 1 100% 4.615 106.580.706

Total no Ano 1 99,98% 4.615 1.044.087.494

Page 52: REL_GEST_TCU_2010

52

O gráfico a seguir mede o conceito do SIAFI, em nível nacional, em 2009, no período

analisado (meses de abril a junho). Verifica-se que somente 0,53% dos usuários

consideram o SIAFI insatisfatório, 6,19% consideram-no regular e o demais usuários,

ou seja, 93,27%, aprovam-no, e dentre estes se encontram 43,36% que consideram-no

ótimo. Esses dados permitem concluir que o nível de satisfação dos usuários SIAFI se

elevou em relação a 2008.

Conceito SIAFI – Nacional

Page 53: REL_GEST_TCU_2010

53

2.3.1.2 - Subsecretaria de Politica Fiscal

2.3.1.2.1 – Administração Orçamentária e Financeira

Compreende a elaboração e execução da Programação Financeira do Tesouro Nacional; o

Gerenciamento da Conta Única do Tesouro Nacional; e a elaboração de Normas voltadas à

Execução Orçamentária e Financeira da União.

Neste contexto, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para fins de cumprimento do art. 8º

da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, que

dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de execução

mensal de desembolso, juntamente com a Secretaria de Orçamento Federal - SOF, elaborou o

Decreto de Programação Orçamentária e Financeira.

Após a publicação da LOA, em 30 de dezembro de 2008 a STN participou dos trabalhos que

culminaram com a edição do Decreto nº 6.752, de 28 de janeiro de 2009, que definiu as regras

para a execução das despesas, bem como a respectiva programação orçamentária e financeira

do exercício. As principais características do Decreto de Programação foram:

- a necessidade de garantir o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas na

Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2009, que

determina o nível de execução das despesas de custeio e investimento dos órgãos, fundos e

entidades do Poder Executivo, constantes da Lei Orçamentária Anual;

- os valores autorizados para movimentação e empenho e de pagamento das despesas de

custeio e investimento constaram, respectivamente, dos Anexo I e II do Decreto nº

6.752/2009.

- os valores estabelecidos nos Anexos I e II do Decreto nº 6.752/2009 foram detalhados pela

Portaria Interministerial MP/MF nº 15, de 29 de janeiro de 2009 em grupos de fontes de

fontes de recursos do Tesouro Nacional e próprias dos órgãos do Poder Executivo do Governo

Federal, e foram destacadas as ações do Projeto Piloto de Investimento (PPI), no valor de R$

15.551.610,2 mil.

A crise deflagrada no final de 2008 atingiu o País, fazendo-se necessária, ao longo de 2009, a

tomada de decisões no sentido de reverter seus reflexos internamente. Dessa forma, o Poder

Executivo propôs a redução das metas de superávit primário previstas na LDO-2009 para

2,50% do PIB para o setor público consolidado, sendo 1,40% para os Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social, 0,20% para o Programa de Dispêndios Globais das empresas estatais

federais e 0,90% para os Estados, Distrito Federal e Municípios e alteração do artigo 3º da

LDO-2009 de modo a considerar toda a programação do Programa de Aceleração do

Crescimento – PAC, até o montante de R$ 28,5 bilhões, passível de dedução da meta de

resultado primário.

Além disso, durante o exercício de 2009, foram efetuadas várias ampliações e

remanejamentos dos valores de movimentação e empenho e de pagamento estabelecidos pelo

Decreto de Programação. Essas alterações foram efetivadas no intuito de evitar prejuízos ao

Page 54: REL_GEST_TCU_2010

54

desenvolvimento das ações prioritárias do Governo, sem, contudo, comprometer as metas

fiscais, e tendo em vista as necessidades e peculiaridades de cada órgão. Para esse fim, foram

editados decretos e portarias dos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e

Gestão.

A STN é responsável pelo acompanhamento, análise e programação das liberações de

recursos financeiros aos órgãos setoriais, bem como pela execução destas liberações no

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.

Cabe à STN, no que se refere à liberação de recursos para despesas de custeio e investimento,

com base nos valores autorizados pelo Decreto de Programação Financeira, acompanhar o

pagamento efetivo dos órgãos do Executivo. É importante registrar que tais atividades foram

tempestivamente desenvolvidas no decorrer de 2009.

Em atendimento à determinação do Tribunal de Contas da União constantes no Acórdão

1614/2009, a STN promoveu a análise das rotinas que impactam a conta de Disponibilidade

por Fonte de Recurso do Órgão Central de Programação Financeira, encaminhando relatórios

referentes aos exercícios de 2003, 2004, 2005 e 2008 com todas as inconsistências

encontradas.

A STN acompanhou a classificação da receita da União administrada pela Secretaria da

Receita Federal do Brasil – RFB arrecadada durante o exercício de 2009, que é realizada de

forma automática com base nos parâmetros orçamentários e contábeis informados em tabelas

próprias do Siafi. A STN efetuou a manutenção dessas tabelas que implicou na

inclusão/alteração/exclusão de 935 códigos de receita e destinação do Darf.

A partir da classificação dessas receitas, a STN efetuou o repasse dos recursos destinados aos

Estados, DF e Municípios, tendo ocorrido, em 2009, alguns repasses extraordinários

decorrentes da classificação de receita por estimativa e apurações especiais realizadas pela

RFB.

A Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009, autorizou a Secretaria da Receita Federal do

Brasil (RFB) a realizar, a classificação provisória da receita tributária já arrecadada, tendo em

vista a necessidade de recompor os Fundos de Participação dos Estados, do Distrito Federal

(DF) e dos Municípios. Assim, em 2009, ocorreu a classificação por estimativa, em três

etapas, de montantes arrecadados referentes ao imposto de renda e IPI em decorrência de

parcelamentos. Dessa forma, a STN efetuou o repasse extraordinário de recursos aos Fundos

Constitucionais em maio, junho, setembro e dezembro de 2009.

Além disso, a RFB efetuou outras apurações especiais para classificação dos depósitos

judiciais de dívida ativa, objeto de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara

dos Deputados. A STN, efetuou repasses extraordinários para os Estados e Municípios em

maio, junho, setembro e outubro, decorrentes dos valores de IR e IPI verificados nessas

apurações, além dos valores de atualizações monetárias incidentes na primeira apuração

especial, ocorrida em dezembro de 2008, e nas demais apurações. Os valores relativos às

atualizações foram repassados em abril e dezembro de 2009, respectivamente.

Ainda em 2009, a STN acompanhou o processo de recolhimento do estoque de depósitos

judiciais pela Caixa Econômica Federal, em virtude da Lei 12.099, de 27 de novembro de

Page 55: REL_GEST_TCU_2010

55

2009, que dispõe sobre a transferência de depósitos judiciais e extrajudiciais de tributos e

contribuições federais para a Caixa Econômica Federal e altera a Lei no 9.703, de 17 de

novembro de 1998. Sobre esse assunto, a STN iniciou um projeto, em conjunto com a Caixa e

a PGF para controle do fluxo desses depósitos.

Também em 2009 ocorreu a publicação da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro

de 2009, que alterou o Art.76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para efeito

do cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o

art. 212 da Constituição. Dessa forma, a STN efetuou os devidos ajustes no Siafi para

observação dos novos percentuais.

A STN participou de projeto, em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação - FNDE e a RFB para atendimento ao Projeto de Lei nº 5.413, que propõe

alterações na Lei nº 10.260/2001, determinando que o FNDE assuma as atribuições de agente

operador do Fies. Assim, houve necessidade de adequações no Siafi e nos sistemas da RFB

para permitir a emissão de DARF e GPS pelo FNDE, no Siafi, para pagamento de tributos e

contribuições previdenciárias das Instituições de Ensino Superior, com títulos públicos do

Fies.

A STN também participou de projeto, em conjunto com a RFB, em atendimento à Lei nº

11.250/2005, para tratamento da arrecadação do ITR. Esse projeto ensejou adequações no

Siafi. Além disso, a RFB, em virtude das competências recebidas decorrentes da Lei nº

11.457/2007, solicitou alterações no Siafi para permitir a compensação de receitas

previdenciárias.

Ainda em conjunto com a RFB, a STN elaborou, aprovou e acompanhou a execução do

cronograma de desembolso das restituições das receitas tributárias durante o exercício de

2009.

Com relação à Guia de Recolhimento da União – GRU, a STN publicou a Instrução

Normativa STN nº 02, de 22 de maio de 2009, que dispõe sobre a Guia de Recolhimento da

União - GRU, e dá outras providências. Essa IN estabeleceu novos procedimentos para a

GRU e definiu as competências da STN e dos órgãos arrecadadores, além de definir o modelo

da GRU Judicial.

Em relação ainda à GRU, a STN prestou orientações aos órgãos e contribuintes por

intermédio do COMUNICA no Siafi, telefone, Ouvidoria e site do Tesouro e também por

meio de reuniões. Também respondeu demandas de órgãos do Judiciário e das Procuradorias

acerca de procedimentos sobre recolhimento de receitas. A manutenção das tabelas do Siafi

concernentes à GRU ensejou a inclusão/alteração/exclusão de 333 códigos de recolhimento e

de destinação em 2009.

A STN, visando dar cumprimento a dispositivos da Lei 11.494, de 20 de junho de 2007,

especialmente o que estabelece o art. 31, § 6º, participou da elaboração de Portaria

Interministerial MEC/MF, que estabelece parâmetros anuais para operacionalização do Fundo

de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação – FUNDEB.

Page 56: REL_GEST_TCU_2010

56

Prezando pela qualidade da informação contábil, a STN buscou ao longo de todo o exercício,

promover uma eficiente conciliação da Conta Única, procurando identificar tempestivamente

quaisquer diferenças em contas contábeis, proporcionando confiabilidade entre os ingressos e

saídas da Conta Única e sua respectiva contabilização no SIAFI.

Foi dada continuidade ao projeto SOTN (Sistema de Operações do Tesouro Nacional) que

permitiu à Secretaria do Tesouro Nacional, a partir de 13 de julho de 2009, assumir a função

de prestador de serviço na Rede do Sistema Financeiro Nacional – RSFN. O projeto, que teve

como principal produto o Sistema Piloto do Tesouro Nacional, permitiu à STN manter relação

direta com os participantes do SFN. Além disso, possibilitou o funcionamento independente

dos sistemas financeiro (Sistema PILOTO) e contábil (SIAFI) e permitiu o aprimoramento da

gestão da CTU, mediante o monitoramento ―on-line‖ dos ingressos e saídas.

Dando continuidade ao projeto de implantação do SIAFI como sistema nacional para

prestação de contas das despesas realizadas pelo Governo Federal com recursos externos, a

STN elaborou Projeto de Especificação a ser desenvolvido pelo Serviço Federal de

Processamento de Dados – SERPRO. Também foram realizadas reuniões com as áreas de

Tecnologia e Contabilidade do Tesouro Nacional para detalhamento do projeto e abordagem

dos aspectos contábeis.

Foi realizado pela STN, em maio de 2009, com a colaboração da Escola de Administração

Fazendária – ESAF, o IV Seminário de Execução de Projetos Financiados com Recursos

Externos com o objetivo de capacitar os gestores públicos na execução desses projetos. O

evento contou com a participação de, aproximadamente, 150 representantes de vários órgãos

do governo e também do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco

Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), Agência Brasileira de

Cooperação (ABC), Banco do Brasil, Secretaria de Orçamento Federal (SOF), Controladoria

Geral da União (CGU) e as Secretarias de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e

Planejamento. Foram abordados temas como: auditoria de projetos do BIRD e BID, as

diferenças entre as políticas de aquisição dos credores externos e a Lei nº 8666/93,

cooperação técnica - acordos internacionais, execução orçamentária e financeira, Conta

Especial e SIAFI, entre outros.

Também visando garantir o acesso público e auxiliar os gestores dos projetos financiados com

recursos externos, foram disponibilizadas, na página do Tesouro Nacional, as informações da

execução orçamentária e financeira desses projetos.

Page 57: REL_GEST_TCU_2010

57

2.3.1.2.2 – Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais

Relativamente à gestão de obrigações, trata-se da regularização de obrigações diversas da

União, tais como aquelas decorrentes de legislação específica, subsídios concedidos, de

empresas estatais extintas, de transformação de ex-territórios federais em estados, de

desmembramento de unidades da federação.

Ainda, o acompanhamento dos riscos de passivos contingentes da União, com ênfase no

impacto fiscal nas contas públicas, apresenta como foco principal a minimização dos riscos da

União e outras contingências que podem causar futuros aportes financeiros da União.

Outro tópico relacionado à gestão de obrigações refere-se às subvenções econômicas na qual

se incluem os subsídios resultantes da diferença entre o custo de captação da fonte e os

encargos cobrados do mutuário final (equalização). Considera-se também subvenção o

repasse de recursos ao Banco Central – BACEN, para complementação das despesas do

Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – PROAGRO e subsídios concedidos

mediante leilão para viabilizar o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH.

Ainda, no contexto da gestão de obrigações, a Secretaria do Tesouro Nacional também trata

de atividades relacionadas ao acompanhamento da gestão, das movimentações financeiras e

patrimoniais, bem como a atuação dos agentes operadores e a conformidade das operações

com a legislação vigente de fundos que podem impactar as contas públicas como, por

exemplo, o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, o Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço - FGTS, o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior -

FIES, o Fundo da Marinha Mercante – FMM e Fundo PIS/PASEP.

A Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais - COFIS gerencia e controla

todos os ativos financeiros da União, não oriundos de Estados e Municípios. Esta Secretaria

tem como objetivo, neste macroprocesso, administrar os recebimentos, avaliar e gerenciar os

processos de controle e acompanhamento das informações oriundas dos referidos haveres.

Como resultados financeiros administrados destes haveres, em dezembro de 2008, tivemos R$

134.247.478.862,01, e, em 31.12.2009, R$ 235.604.973.771,66.

No intuito de melhor gerenciar e acompanhar os haveres aqui tratados, subdividimos os

haveres em cinco grupos, conforme a tabela I abaixo:

Page 58: REL_GEST_TCU_2010

58

Tabela I – Haveres Financeiros administrados pela COFIS

Grupos de Haveres Saldos em 31.12.2008

R$

Saldos em 31.12.2009

R$ Haveres Originários de Órgãos, Entidades e Empresas Extintas

5.554.410.632,38 5.576.839.057,52

Haveres Originários de Operações Estruturadas 50.075.723.193,09 49.722.130.890,04

Haveres Originários de Privatizações 7.433.210.777,22 7.613.403.946,38

Haveres Originários de Legislação Específica 55.368.020.699,68 157.661.096.865,93

Haveres Originários do Crédito Rural. 15.816.113.559,64 15.031.503.011,79

TOTAL 134.247.478.862,01 235.604.973.771,66

Fonte: STN/COFIS/GERAT

Destacamos para análise, os Haveres Originários de Operações Estruturadas e Haveres

Originários do Crédito Rural.

Haveres Originários de Operações Estruturadas

A União realizou sete operações com o BNDES, até dezembro de 2009, formalizadas por

meio dos Contratos nos 471/PGFN/CAF, 477/PGFN/CAF, 484/PGFN/CAF, 485/PGFN/CAF,

486/PGFN/CAF, 488/PGFN/CAF e nº 500/PGFN/CAF.

O Contrato nº 471/PGFN/CAF trata de operação de financiamento no valor de R$

5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais), formalizado com base na Lei nº 11.805, de

6.11.2008 e da Medida Provisória nº 450, de 9.12.2008, constituindo fonte de recursos

adicional para ampliação de limites operacionais do BNDES. O pagamento da amortização e

dos juros remuneratórios ocorrerá em parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em

fevereiro de 2014 e a última em dezembro de 2024.

O Contrato nº 477/PGFN/CAF refere-se à concessão de crédito pela União ao BNDES, no

montante de R$ 39.000.000.000,00 (trinta e nove bilhões de reais), sob a forma de colocação

direta, sendo a mesma realizada, inicialmente, em três tranches, com respaldo da Medida

Provisória nº 453 de 22.1.2009. Em 12.6.2009, o Termo Aditivo ao referido Contrato alterou

a operação citada para duas tranches, sendo uma na proporção de 33,33% do montante total,

realizada em março de 2009, e outra com a proporção restante emitida em junho de 2009.

Já o Contrato nº 484/PGFN/CAF diz respeito à concessão de crédito de R$ 8.702.418.518,45

(oito bilhões, setecentos e dois milhões, quatrocentos e dezoito mil, quinhentos e dezoito reais

e quarenta e cinco centavos) por parte do Tesouro Nacional em favor do BNDES na forma

direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna, nos termos da Lei nº 11.948, de

16.6.2009. Em contrapartida, o BNDES pagará a operação em 26 parcelas semestrais e

sucessivas, com a primeira vencendo em setembro de 2016 e a última vencendo em março de

2029, enquanto os juros serão pagos em 40 parcelas semestrais e sucessivas, sendo a primeira

em setembro de 2009 e a última em março de 2029.

Page 59: REL_GEST_TCU_2010

59

Em julho de 2009 foi celebrado o Contrato nº 485/PGFN/CAF que teve como objeto a

concessão de crédito no valor de R$ 16.297.581.481,55 (dezesseis bilhões, duzentos e noventa

e sete milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e oitenta e um reais e cinqüenta e

cinco centavos) para o BNDES, sob amparo da Lei nº 11.948, de 16.6.2009. A amortização da

operação ocorrerá em 156 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em agosto de

2016 e a última em julho de 2029. Já os juros serão pagos em 240 parcelas mensais e

sucessivas, sendo a primeira em agosto de 2009 e a última em julho de 2029.

O Contrato nº 486/PGFN/CAF trata da renegociação das dívidas, no valor de R$

16.150.597.926,53 (dezesseis bilhões, centro e cinqüenta milhões, quinhentos e noventa e sete

mil, novecentos e vinte e seis reais e cinqüenta e três centavos) originárias dos contratos nos

440, 471 e 444/PGFN/CAF, nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida

Provisória nº 465, de 29.6.2009, mantendo-se a equivalência econômica com o valor do saldo

das operações de crédito renegociadas.

Com base na Lei nº 11.948, de 16.6.2009, foi celebrado o Contrato de financiamento nº

488/PGFN/CAF entre a União e o BNDES, com objetivo de prover o Banco de recursos

adicionais com vistas à ampliação de seus limites operacionais. O pagamento da remuneração

será feita através de 356 parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira em janeiro de

2010 e a última em agosto de 2039. O pagamento do principal da dívida será feito através de

300 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira vencida em setembro de 2014 e a última

em agosto de 2039.

Por fim, em outubro de 2009, a União e o BNDES assinaram o Contrato nº 500/PGFN/CAF,

nos termos da Lei nº 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória nº 465, de

29.6.2009, que trata do desmembramento de dívida do Contrato nº 477/PGFN/CAF, no valor

de R$ 6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais). Vale frisar que a referida operação visou a

enquadrar a dívida desmembrada em Instrumento Híbrido de Capital e Dívida.

Deve-se ressaltar também que, em outubro de 2009, a União e a Caixa Econômica Federal

celebraram o Contrato de Mútuo nº 504/PGFN/CAF, no valor de R$ 6 bilhões (seis bilhões de

reais), sob a forma de colocação direta, com respaldo da Medida Provisória nº 470 de

13.10.2009, cuja liberação foi dividida em duas tranches, sendo a primeira liberada em

outubro/09, no valor de R$ 2.000.399.697,60 (dois bilhões, trezentos e noventa e nove mil,

seiscentos e noventa e sete reais e sessenta centavos). Vale lembrar que o valor restante da

referida operação será liberado em janeiro de 2010.

Haveres Originários do Crédito Rural

Foram repassados a esta Secretaria até dezembro de 2009 os seguintes valores decorrentes de

crédito rural:

R$ 113.042.143,00 referentes às operações de Securitização Agrícola - Lei nº 9.138/95 –

Instituições Financeiras (exceto Banco do Brasil).

R$ 215.636.973,37 referentes às operações de Securitização Agrícola - Resolução CMN

nº 2.238/96, vinculadas à Medida Provisória 2.196 – Banco do Brasil;

Page 60: REL_GEST_TCU_2010

60

R$ 139.963.041,87 referentes às operações do Programa Especial de Saneamento de

Ativos - PESA - Resolução CMN nº 2.471/98 – Banco do Brasil;

Entre janeiro e dezembro de 2009 foram inscritas em Dívida Ativa da União – DAU, pela

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e suas seccionais, 1.055 parcelas referentes às

operações do Programa Especial de Saneamento de Ativos – PESA, no valor total de R$

183.643.821,22.

Outras Atividades Relacionadas à Gestão de Haveres

o Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PDD

No intuito de oferecer maior transparência aos registros contábeis e demonstrar de forma

realista o patrimônio da União, com base nos princípios contábeis da Oportunidade,

Competência e da Prudência, foi implantada, em outubro de 2006, a Provisão para Crédito

de Liquidação Duvidosa – PDD relativamente aos haveres administrados pela COFIS.

A PDD, objeto de recomendação do Acórdão nº 1800/2003 – TCU Plenário é instrumento

constituído para reconhecer a expectativa de perda na realização de um haver. Para tanto,

em 2009 foi efetuado lançamento do valor de R$ 11.741.643.673,28 à conta 12.239.0000

– PROVISAO P/PERDAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

PATRIMONIAL, de forma a retificar o saldo da conta 12.231.000 - EMPRÉSTIMOS

CONCEDIDOS, que registra no Ativo Realizável a Longo Prazo os créditos dos haveres

em questão. Os haveres que mais contribuíram para tal provisão foram os contratos

relacionados ao INSS e à RFFSA, uma vez que eles apresentaram alto nível de

inadimplência, e os valores ajuizados do BNCC, que não possuem previsão de

recebimento. Os valores do INSS respondem por R$ 2.354.691.381,04, os da RFFSA

alcançam o valor de R$ 4.284.501.390,61 e os haveres ajuizados do BNCC dizem respeito

a R$ 4.959.455.164,29 do valor total provisionado.

A constituição dessa provisão implicou na redução do estoque de haveres e conseqüente

aumento na Dívida Líquida do Tesouro Nacional, não afetando, porém, o Resultado

Primário do Setor Público.

Ressalte-se que a Dívida Líquida do Setor Público apurada pelo Banco Central do Brasil –

BACEN, também não sofreu alterações, uma vez que os dados necessários ao seu cálculo

são obtidos junto ao Sistema Financeiro Nacional e os haveres provisionados não estão

registrados naquele sistema.

o Receitas Projetadas X Receitas Realizadas

No orçamento, a receita dos haveres financeiros sob responsabilidade da COFIS foi projetada

para o exercício de 2008 no valor de R$ 3.441.767.862,13. Entretanto, a arrecadação efetiva

atingiu o montante de R$ 3.092.363.674,38, ficando 10,15% inferior à prevista. Tal resultado

está dentro das expectativas, uma vez que ao se projetar as receitas, foram utilizadas previsões

de parâmetros importantes para os resultados, tais como índices de inflação e cotação do dólar

que, devido a fatores como a crise econômica mundial que teve início em 2008, não se

confirmaram, afetando o resultado efetivo das receitas em questão.

Page 61: REL_GEST_TCU_2010

61

o Contratos de Administração de Créditos

Em 2009 foram efetuados pagamentos referentes aos seguintes contratos celebrados

com o Banco do Brasil para administração de seus créditos:

Contrato de Administração de Créditos celebrado entre a União e o Banco do Brasil S. A,

para o acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento agrícola

cujos créditos foram adquiridos e desonerados de risco pela União. O valor total pago ao

Banco do Brasil foi de R$ 35.132.162,01 referente ao período de dezembro de 2008 a

novembro de 2009.

Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A, para

acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o

extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC. Em 2009, não houve

transferência ao Banco do Brasil relativo a este contrato, uma vez que a instituição

financeira não encaminhou a prestação de contas necessária à liquidação e pagamento da

despesa.

Contrato celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A., referente ao ressarcimento, ao

Banco, de despesas judiciais necessárias à condução das ações relativas aos processos de

Empréstimo do Governo Federal – EGF-Especial. O valor total ressarcido ao Banco do

Brasil em 2009 foi de R$ 78.009,72.

CBEE - É de se destacar a participação da COFIS nas discussões acerca da forma de

devolução dos valores referentes ao saldo do Encargo de Capacidade Emergencial – ECE e do

Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial – EAE que sejam devidos a

consumidores de energia elétrica, conforme Portaria Interministerial nº 224, de 25.9.2008, que

cria Grupo de Trabalho - GT para tal. Cabe ressaltar que a Coordenação do GT ficou a cargo

da Coordenadora-Geral da COFIS. Atividades específicas foram estabelecidas para cada um

dos Órgãos compõem o Grupo em questão, composto por representantes dos seguintes órgãos:

MF (STN e PGFN), MME, AGU, ANEEL. Ficou acertado que a COFIS levantará

informações referentes ao inciso II do art. 3º da Portaria supra citada, qual seja, do ajuste do

Contas a Receber e as Obrigações da extinta Comercializadora Brasileira de Energia

Emergencial - CBEE. Em 15 de julho de 2009, foi publicada a Portaria Interministerial nº

394/2009, prorrogando o prazo para conclusão dos trabalhos do Grupo, tendo em vista a

complexidade das atribuições estabelecidas no art. 3º da Portaria Interministerial nº 224/2008.

Vale frisar que o montante total recebido pela União, referente ao EAE, em 2009, foi de R$

15.990,70 e referente ao ECE, de R$ 6.191.569,24.

Centrais de Abastecimento do Amazonas S.A. - CEASA-AM - Com relação aos haveres da

extinta CEASA-AM, no ano de 2009 foi encaminhado à PGFN a documentação necessária

para inscrição em Dívida Ativa dos débitos não honrados de seis contratos. Outros três se

encerraram no mesmo período. Ainda permanecem em fase de quitação sete contratos. Vale

ressaltar que o valor total inscrito em Dívida Ativa, relativo à CEASA-AM, em 2009, foi de

R$ 328.885,62.

Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA - Relativamente aos contratos de cessão de crédito

celebrados com a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, os valores referentes às suas

Page 62: REL_GEST_TCU_2010

62

parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade devido a penhoras judiciais

trabalhistas. Conforme Nota Interna nº 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela Advocacia-

Geral da União – AGU por meio do Ofício nº 858/2007-PGU/AGU, de 18.6.2007, as

perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas. O volume total

recebido, referente aos contratos da RFFSA, em 2009, foi de R$ 389.394.924,38.

Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS –

Situação dos contratos do INSS com o Tesouro Nacional

Contrato Vencimento Remuneração Saldo Devedor em 31.12.2009 Base Legal Situação

INSS/BANCOS 15.5.2009 SELIC R$ 2.588.968.554,24 Lei 11.051 Vencido e Não pago

054/PGFN/CAF Não Há SELIC R$ 15.032.953.209,31 Lei 9.711 Vencido e Não pago

S/Nº 26.10.2009 IGP-DI

R$ 21.234.700.032,61

Lei 9.639/98

MP 2.181-45/01

Sob carência

Fonte: STN/COFIS/GERAT

Cabe ressaltar que foram solicitadas providências, ao INSS, no sentido de regularizar a

inadimplência dos contratos referentes ao INSS/Bancos, de acordo com o Ofício nº

82/2009/GERAT/COFIS/SECAD-II/STN/MF-DF. Também foi informado que caso a

pendência não seja regularizada, a instituição poderá ser inscrita no Cadastro Informativo de

Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN, no termos da Lei nº 10.522, de

19.07.2002.

Tribunal de Contas de União – TCU - Conforme determinação efetuada no Ofício 292/2002

TCU/2ª Secex, de 24.5.2002, item b, é encaminhado abaixo relatório atualizado sobre o

acompanhamento da dívida líquida dos dispêndios do Tesouro Nacional decorrentes da

emissão de títulos, do pagamento de equalização de encargos, do pagamento e remuneração

do agente financeiro e dos recebimentos de haveres financeiros relativamente às operações de

que trata a Lei nº 9138/95 que dispõe sobre o crédito rural:

RELATÓRIO DA DÍVIDA LÍQUIDA DOS DISPÊNDIOS DO TESOURO NACIONAL

Ano 1

Despesa com títulos

2

Remuneração O2C

3

Equalização de Juros

e Bônus

4

Remuneração MP

2.196/01 (*)

5

Recebimentos da

Securitização - Conta

Própria e O2C(**)

Total = 1+2+3+4-5

1997 1.111.261.032,15 1.505.365,00 18.837.472,17 - 351.134.500,00 780.469.369,32

1998 136.740.048,14 1.472.168,00 52.548.129,18 - 221.445.800,00 (30.685.454,68)

1999 1.589.449.311,00 1.053.476,00 8.151.924,00 - 83.042.175,00 1.515.612.536,00

2000 2.191.001.535,38 1.933.332,00 2.018.687.504,00 - 85.457.363,00 4.126.165.008,38

2001 1.856.085.832,00 1.000.950,00 71.301.629,00 - 830.421.750,00 1.097.966.661,00

2002 1.878.873.900,00 574.384,00 23.287.831,00 29.203.265,76 830.421.750,00 1.101.517.630,76

2003 702.419.836,00 787.026,00 36.465.927,00 7.405.827,51 274.005.750,00 473.072.866,51

2004 1.475.091.835,00 1.189.894,00 47.871.497,00 64.748.569,55 233.314.500,00 1.355.587.295,55

2005 2.884.699.436,40 1.837.983,00 42.484.930,00 37.397.190,38 222.473.250,00 2.743.946.289,78

2006 466.246.530,00 2.589.199,83 34.230.296,49 20.575.489,06 - 523.641.515,38

2007 1.438.383.295,47 1.191.696,16 32.906.458,58 59.084.454,39 - 1.531.565.904,60

2008 - 1.244.152,09 33.470.682,75 35.827.371,06 - 70.542.205,90

2009 - 63.375,00 7.926.668,00 35.132.162,01*** - 43.122.205,01

TOTAL 15.730.252.591,54 16.443.001,09 2.428.170.949,16 289.374.329,72 3.131.716.838,00 15.332.524.033,51

Page 63: REL_GEST_TCU_2010

63

(*) Remuneração MP 2.196/01 - valores pagos nos exercícios em que as prestações de contas foram apresentadas pelo Banco do Brasil. Os

valores da remuneração paga de 2002 a 2006 sofreram ajustes e estão diferentes dos apresentados no relatório de gestão de 2006. No entanto,

os ajustes foram apenas na metodologia, que considerava os períodos das prestações de conta (competência) e passou a considerar os

pagamentos realizados dentro do exercício (caixa), mais adequado ao orçamento. Ressalte-se que não houve alteração no montante do período em questão.

(**) Recebimentos da Securitização - Considerando que a metodologia estabelecida apropria os valores dos recebimentos pelo regime de

competência, desconsiderando as prorrogações concedidas, a partir de 2006 não há recebimentos previstos, pois estes já foram considerados

no cronograma original de recebimentos.

(***) Valor acumulado até novembro.

FGHab - Fundo Garantidor da Habitação Popular - posição em 31/12/2009

Acrescentar o FGHab à tabela 5, com os valores abaixo informados:

FUNDOS

TOTAL PARTICIPAÇÃO DA

UNIÃO %

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO QUANT.

VALOR

QUOTA

VALOR

TOTAL QUANT.

VALOR

R$ 1,00

... ... ... ... ... ... ... ...

FGHab 64.649.318,33 1,464138 94.655.492,62 60.112.684,77 88.013.237,21 92,98 94.655.492,62

TOTAL

Constituição de Fundos - A Lei nº 11.786, de 25 de setembro de 2008, autorizou a União a

participar em Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, no limite global de

R$1.000.000.000,00, para formação de seu patrimônio. A Lei nº 12.058, de 13 de outubro de

2009, aumentou esse limite para R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais). Essa

ampliação teve como objetivo viabilizar que o FGCN conceda garantia a um número maior de

financiamentos, principalmente considerando as demandas que são projetadas para a indústria

naval nos próximos anos em função da exploração de petróleo na camada de pré-sal. Ao

longo do ano a COFIS trabalhou nas alterações e na regulamentação da referida Lei, de forma

a construir a estrutura necessária para que a União possa efetivar a aquisição de cotas de tal

fundo.

A Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, resultante da conversão da Medida Provisória

nº 464, de 9 de junho de 2009, autorizou a União a participar como cotista, no limite global de

até R$ 4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais), de fundo privado que tenha por objetivo

garantir o risco de operações de crédito para microempreendedores individuais,

microempresas, empresas de pequeno e médio porte, trabalhadores autônomos, bem como

garantir, indiretamente, o risco das operações de crédito destinadas a tais agentes que sejam

patrocinadas por fundos de investimento em direito creditório – FDIC. Dentre desse

arcabouço, no ano de 2009, foram criados o Fundo de Garantia de Operações (FGO),

administrado pelo Banco do Brasil, e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI),

administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. A

União integralizou cotas no valor de R$ 580,3 milhões em cada um dos fundos. No FGO,

além da União, houve a adesão de outros cotistas: Banco do Brasil, Banco Nossa Caixa e

Caixa Econômica Federal, os quais integralizaram ativos no valor de R$ 17,2 milhões. A

alocação do patrimônio em renda variável passou de 84% em 18 de setembro de 2009 para

60,54% em 23 de novembro de 2009, já que o Estatuto prevê um prazo máximo de 3 (três)

anos contados da integralização inicial para que se atinja o limite máximo de 30% de

aplicação em renda variável. Em 19 de novembro de 2009 havia 49.292 operações garantidas

pelo FGO, perfazendo um total de R$ 1.042.362,00 (um milhão, quarenta e dois mil e

trezentos e sessenta e dois reais). Dessas operações, cerca de 70% foram para empresas com

Page 64: REL_GEST_TCU_2010

64

faturamento entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões e 22% para empresas com faturamento até R$

240 mil. Em 05 de novembro de 2009, existiam 84 operações vencidas de 15 a 30 dias (0,26%

do total) e 22 operações vencidas de 31 a 60 dias (0,07% do total). A redução média da taxa

cobrada do tomador de empréstimo em função da garantia prestada pelo Fundo tem sido de

cerca de 0,5 ponto percentual numa operação de R$ 28 mil com um prazo de 24 meses. Com

relação ao FGI, no ano de 2009, os agentes financeiros iniciaram a fase de habilitação.

A Medida Provisória nº 450, de 09 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.943, de 28

de maio de 2009, autorizou a União a participar em Fundo de Garantia a Empreendimentos de

Energia Elétrica – FGEE, e o Decreto nº 6.902, de 20 de julho de 2009, com alterações

introduzidas pelo Decreto nº 6.951, de 27 de agosto de 2009, autorizou a integralização de

cotas do FGEE pela União mediante transferência das seguintes ações:

Ações a serem resgatadas do Fundo Garantidor de Parcerias Público- Privadas – FGP e

transferidas para o FGEE

EMPRESAS CLASSE DA AÇÃO

QUANTIDADE

(UNIDADE) DE AÇÕES

BB ON 60.000.000

O objetivo do FGEE é prestar garantia às empresas estatais, no que tange às suas

participações nos financiamentos tomados por sociedades de propósito específico de que

participem, que tenham por objetivo a construção de empreendimentos de energia elétrica

constantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

O artigo 20 da Lei Nº 11.977, de 7 de julho de 2009, autorizou a União a participar em Fundo

Garantidor da Habitação Popular, até o limite de R$ 2.000.000.000,00.

A Medida Provisória nº 464, de 09 de junho de 2009, convertida na Lei nº 12.087, de 11 de

novembro de 2009, autorizou a União a participar em Fundos Garantidores de Risco de

Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas - FGMPE, no limite global de R$

4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais) para formação de seu patrimônio.

O Decreto nº 6.889 de 29, de julho de 2009, autorizou a União a proceder à integralização de

cotas a esses fundos mediante transferência das seguintes ações:

Page 65: REL_GEST_TCU_2010

65

Ações reservadas ao FCP disponibilizadas para capitalização em Fundos Garantidores

de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas

EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE QUANTIDADE

BANCO DO BRASIL ON 15.000.000

ELETROBRÁS PNB 17.500.000

PETROBRAS ON 3.800.000

TRACTEBEL ON 6.200.000

GERDAU ON 43.100

PN 734.796

COELCE

ON 83.448

PNA 416.312

PNB 91.273

USIMINAS PNB 823.078

A Portaria do Ministério da Fazenda nº 361 de 30, de junho de 2009, transferiu as

participações acionárias da União para o Fundo Garantidor de Investimentos - FGI, criado

pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, e para o Fundo de

Garantia de Operações – FGO, criado pelo Banco do Brasil S/A – BB. A Portaria do

Ministério da Fazenda nº 466, de 9 de setembro de 2009, convalidou os atos praticados sob a

égide da Portaria nº 361, de 2009.

Os quadros a seguir identificam as participações acionárias destinadas ao FGI e ao FGO

respectivamente:

Participações acionárias destinadas ao Fundo Garantidor para Investimentos - FGI

EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE

COTAÇÃO DE

FECHAMENTO10/08/2009

CÓDIGO

DA

AÇÃO

QUANTIDADE VALOR (R$)

BB ON 24,60

BBAS3 7.500.000 184.500.000,00

ELETROBRÁS PNB

25,92 ELET6 8.750.000 226.800.000,00

PETROBRÁS ON

39,10 PETR3 1.900.000 74.290.000,00

TRACTEBEL ON

19,51 TBLE3 3.100.000 60.481.000,00

GERDAU

ON

16,83 GGBR3 21.550 362.686,50

PN

22,05 GGBR4 367.398 8.101.125,90

COELCE

ON

26,00 COCE3 41.724 1.084.824,00

PNA

25,98 COCE5 208.156 5.407.892,88

PNB (*)

21,01 COCE6 45.637 958.833,37

USIMINAS PNB (**)

44,52 USIM6 4 11. 5 18.321.716,28

TO TA L

580.308.078,93

Page 66: REL_GEST_TCU_2010

66

Participações acionárias destinadas ao Fundo de Garantia de Operações – FGO

EMPRESAS ESPÉCIE/CLASSE COTAÇÃO DE

FECHAMENTO10/08/2009

CÓDIGO

DA

AÇÃO

QUANTIDADE VALOR (R$)

BB ON 24,60

BBAS3 7.500.000 184.500.000,00

ELETROBRÁS PNB

25,92 ELET6 8.750.000 226.800.000,00

PETROBRÁS ON

39,10 PETR3 1.900.000 74.290.000,00

TRACTEBEL ON

19,51 TBLE3 3.100.000 60.481.000,00

GERDAU

ON

16,83 GGBR3 21.550 362.686,50

PN

22,05 GGBR4 367.398 8.101.125,90

COELCE

ON

26,00 COCE3 41.724 1.084.824,00

PNA

25,98 COCE5 208.156 5.407.892,88

PNB (*)

21,01 COCE6 45.636 958.812,36

USIMINAS PNB (**)

44,52 USIM6 4 11. 539 18.321.716,28

TO TA L

580.308.057,92

(*) Ultima cotação de fechamento: 06.01.2009

(**) Ultima cotação de fechamento: 04.08.2009

Além disso, estão a cargo desta Secretaria do Tesouro Nacional atividades relacionadas com a

regularização de obrigações da União oriundas de empresas estatais extintas, transformação

de ex-Territórios Federais em Estados, desmembramento dos Estados de Goiás e Mato

Grosso, as decorrentes do Programa Política de Preço Nacional Equalizado - Açúcar e Álcool

e, finalmente, do Fundo de Compensação de Variações Salariais.

Ademais, esta Secretaria acompanha os passivos contingentes da União e as perspectivas de

emissão de títulos do Tesouro Nacional; os planos de benefícios de fundos de pensão

patrocinados pela União, com enfoque na situação de solvência dos fundos e no impacto fiscal

nas contas públicas; as ações relacionadas com o Fundo de Financiamento ao Estudante

(FIES), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT), os Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDA e FNE), os Fundos

Fiscais de Investimento (FINAM, FINOR e FUNRES) e os Fundos Constitucionais de

Financiamento (FNE, FNO e FCO), tendo como foco principal a minimização dos riscos da

União sobre os referidos Fundos; e outros assuntos que possam causar futuros aportes

financeiros da União.

No exercício de 2009, destacaram-se os seguintes trabalhos realizados, relativos a cada grupo

de obrigações:

Regularização - Empresas Estatais Extintas

Presidir o Conselho Gestor do Fundo Contingente da extinta Rede Ferroviária Federal S.A

– FC/RFFSA e enviar anualmente, ao Ministro da Fazenda, relatório de suas atividades. O

Page 67: REL_GEST_TCU_2010

67

Conselho Gestor tem a função de acompanhar e fiscalizar a execução das atividades inerentes

ao FC/RFFSA, nos termos do Decreto nº 6.018/2007, que regulamenta a Lei 11.483/2007, e

na Portaria 131/2007;

Análise de pedidos de regularização de dívidas da União, advindas da extinção das

seguintes Empresas Estatais/Autarquias: Rede Ferroviária Federal – RFFSA,

Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE, Empresa de Portos do Brasil

S/A – PORTOBRÁS, Empresas Nucleares Brasileiras S.A. – NUCLEBRÁS, Companhia de

Navegação Lloyd Brasileiro – LLOYDBRÁS, Departamento Nacional de Obras de

Saneamento – DNOS, Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, Instituto do

Açúcar e do Álcool - IAA;

Em 2009 foram regularizados aproximadamente R$ 52 milhões relativos à regularização

de dívidas das extintas CBEE e RFFSA.

Regularização - Desmembramento dos Estados de Goiás e Mato Grosso

Análise de requerimento de pleitos relativos ao desmembramento do Estado de Goiás;

Análise de pleitos referentes ao convênio entre a União e o Estado do Mato Grosso para

pagamentos de aposentados e pensionistas anteriores a 31/12/1978.

Regularização - Programa Política de Preço Nacional Equalizado – Açúcar e Álcool

Análise e encaminhamento das determinações judiciais de penhoras e bloqueios de créditos

das usinas credoras da União, devido à extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool – IAA;

Análise das documentações relativas ao processo de extinção do IAA.

Regularização - Novação de Dívidas do FCVS

Análise e elaboração de pareceres relativos às novações de dívidas do Fundo de

Compensação de Variações Salariais – FCVS, nos termos da Lei nº 10.150/2000. No ano de

2009, foram celebradas, a partir de pareceres favoráveis desta Secretaria, 25 novações entre a

União e os credores do FCVS, no montante aproximado de R$ 705,4 milhões;

Análise de pleitos diversos e aperfeiçoamento de controles internos relativos a

procedimentos operacionais de novação de dívidas do FCVS;

Acompanhamento - Fundos com Participação do Ministério da Fazenda.

Análise orçamentário-financeira das propostas de normativos que alteram a Lei nº

10.260/01, que dispõe sobre o FIES;

Proposição de Portaria Interministerial que trata da remuneração do Agente Financeiro do

FIES;

Análise de pedidos de alteração nos normativos do Fundo de Investimentos do Amazonas

– FINAM, do Fundo de Investimentos do Nordeste – FINOR e do Fundo de Recuperação

Econômica do Estado do Espírito Santo - FUNRES;

Análise de proposta de alterações de dispositivos aos Anexos do Decreto nº 4.253 e nº

4.254, que aprovaram os Regulamentos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE e

do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA;

Análise de instrumentos normativos que tratam das providências dos bancos operadores na

recuperação de créditos dos Fundos Constitucionais de Financiamento;

Page 68: REL_GEST_TCU_2010

68

Análise de Relatório de Gestão dos Fundos Constitucionais de Financiamento;

Encaminhamento de subsídios ao representante do Ministério da Fazenda nos Conselhos

Deliberativos da SUDAM e da SUDENE;

Criação Criação do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por meio da Lei nº

11.977, de 7/07/2009 (conversão da Medida Provisória nº 459, de 26/03/2009), que

compreende: o Programa Nacional de Habitação Urbana – PNHU; o Programa Nacional de

Habitação Rural - PNHR; a autorização para a União transferir recursos ao Fundo de

Arrendamento Residencial - FAR e ao Fundo de Desenvolvimento Social - FDS; e as

autorizações para a União conceder subvenção econômica em Municípios com população de

até 50 mil habitantes e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -

BNDES; e a participar do Fundo Garantidor da Habitação Popular;

Vedação da contratação do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação -

SH/SFH, extinção da Apólice do SH/SFH, e a assunção, pelo FCVS, do saldo devedor de

financiamento imobiliário, em caso de morte ou invalidez permanente do mutuário, e das

despesas relacionadas à cobertura de danos físicos ao imóvel e à responsabilidade civil do

construtor, por meio da Medida Provisória nº 478, de 29/12/2009.

Acompanhamento - Fundos de Pensão Patrocinados pela União.

Análise de propostas de criação/alteração de regulamentos de planos de benefícios de

Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão) patrocinados por

empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda, com foco na prevenção da ocorrência de

déficits;

Análise de Termos de Adesão de patrocinadores a fundos de pensão vinculados ao

Ministério da Fazenda;

Acompanhamento dos estudos da Secretaria de Previdência Complementar referentes à

Resolução MPS/CGPC nº 26, de 2008, que trata da destinação de superávits dos fundos de

pensão;

Participação em Grupo de Trabalho Instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de

30/01/09, com o objetivo de identificar a origem e o exato valor da dívida da CBTU para com

o Plano de Benefícios que patrocina na Refer, bem como propor o seu equacionamento;

Participação em Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria/AGU nº 474,

com o objetivo de examinar a proposta de acordo/transação judicial apresentada pelo Instituto

AERUS e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas/Federação Nacional dos Trabalhadores em

Aviação Civil.

Outras Atividades Relativas a Passivos Contingentes

Análise do Projeto de Lei nº 1.013/2007, que disciplina a criação do Banco de

Desenvolvimento do Centro-Oeste – BDCO;

Confecção do Relatório de Ganhos do Tesouro Nacional decorrentes da Securitização de

Dívidas, em atendimento à determinação do TCU, constante do Acórdão nº 797/2003;

Análise de pedido de encontro de contas entre a União e o Banco do Brasil;

Compilação de dados para suportar informações solicitadas pela CPI da dívida pública.

Page 69: REL_GEST_TCU_2010

69

Ação 6490 – Remuneração de Agentes Financeiros pela Gestão de Haveres da União

Dados gerais

Tipo Atividade

Finalidade

Remunerar as instituições financeiras pela gestão dos haveres da União

relativos aos créditos adquiridos quando da extinção, por força de lei, de

órgãos, entidades e empresas da administração federal, inclusive instituições

financeiras, e de dívidas renegociadas referentes ao crédito rural.

Descrição

1) Ressarcimento, ao Banco do Brasil, de despesas judiciais necessárias à

condução das ações referentes aos processos de Empréstimo do

Governo Federal - EGF-Especial;

2) Pagamento, ao Banco do Brasil, dos serviços para acompanhamento,

controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o

extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC;

3) Pagamento de remuneração aos agentes financeiros pelos serviços de

controle e cobrança das operações de crédito rural alongadas com base

na Lei 9.138/1995, com recursos de Operações Oficiais de Crédito -

OOC.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda

Unidades executoras STN/COFIS

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução STN/COFIS

Coordenador nacional da ação Maria Carmozita Bessa Maia

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando for o

caso)

Maria Carmozita Bessa Maia

Resultados

Beneficiários – Governo Federal

Indicadores de desempenho – Não se aplica.

As metas físicas e financeiras referentes foram previstas e realizadas conforme a Tabela a

seguir:

Metas e resultados da ação exercício

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

10 260.475,00 10 78.009,72

A meta física foi atingida plenamente, tendo em vista que os dez contratos relativos à referida

ação foram geridos como previsto. Destaque-se que, dos contratos em questão, dois referem-

Page 70: REL_GEST_TCU_2010

70

se aos processos de EGF-Especial, um diz respeito aos contratos de financiamento do extinto

BNCC e sete estão relacionados às operações de crédito rural alongadas com recursos de

OOC.

A divergência entre o valor da meta financeira prevista e a realizada deve-se aos seguintes

fatores:

EGF-Especial: Do crédito de R$ 180.000,00 disponibilizado para o exercício de 2009,

foi utilizado o montante de R$ 78.009,72. Cabe esclarecer que a elaboração da

Proposta Orçamentária contempla a projeção de ressarcimento de despesas judiciais

efetuada pelo Banco do Brasil, cuja realização depende do andamento das ações

judiciais em curso, o que pode causar distorções entre o previsto e o efetivamente

pago.

Ex-BNCC: No exercício de 2009, para atender às despesas relativas ao contrato de

prestação de serviços para acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de

financiamento do extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A – BNCC, foi

disponibilizado crédito no valor de R$ 17.100,00. Não houve nenhum pagamento em

2009 relativo a este contrato devido ao não encaminhamento da prestação de contas

por parte do Banco do Brasil.

Remuneração relativa às operações com recursos do OOC: foi disponibilizado crédito

no valor de R$ 63.375,00 para o pagamento da despesa em questão. Ocorre que sua

realização depende da verificação da exatidão dos valores devidos às instituições

financeiras e, como a conferência dos dados informados ainda está em fase de

processamento nesta Secretaria, não é possível, ainda, determinar o montante exato da

despesa. Cabe observar que o processamento desses dados ainda apresenta problemas

provocados, sobretudo, pelas diversas alterações sofridas desde 1997 nas condições de

pagamento das operações administradas pelas instituições financeiras contratadas.

Ação 0705 – Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de

Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais.

Dados Gerais

Page 71: REL_GEST_TCU_2010

71

Dados gerais da ação no âmbito da COFIS

Tipo Operação Especial

Finalidade

Remunerar o Banco do Brasil para o acompanhamento, controle e cobrança

dos contratos de financiamento das operações de crédito rural alongadas com

base na Lei n° 9.138/1995 e transferidas e/ou desoneradas de risco pela

União nos termos da Medida Provisória nº 2.196/2001.

Descrição

Encargos decorrentes do contrato autorizado pela Medida Provisória n°

2.196-3/2001, referentes aos serviços de acompanhamento, controle e

cobrança dos contratos de financiamento das operações de crédito rural,

alongadas com base na Lei n° 9.138/95.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda

Unidades executoras Não se aplica

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução STN/COFIS

Coordenador nacional da ação Não se aplica

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando for o

caso)

Não se aplica

Beneficiário – Governo Federal

Indicadores de desempenho – Não se aplica à ação 0705.

As metas físicas e financeiras referentes à ação 0705 foram previstas e realizadas conforme

mencionadas na Tabela abaixo:

Metas e resultados da ação exercício

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

- 43.864.756,00 - 32.060.212,27

Não há previsão de meta física para a ação 0705.

Resultados: Para atender às despesas no exercício de 2009 com a ação 0705 foi

disponibilizado o valor total de R$ 43.864.756,00 na fonte 100 – Recursos Ordinários. Deste

valor, foi pago R$ 3.071.949,74 com recursos de restos a pagar por referir-se a dezembro de

2008. A prestação de contas foi apresentada somente em 2009 uma vez que não havia tempo

hábil para a instituição financeira encaminhar a prestação de contas do mês em questão ainda

em 2008.

Ademais, foi pago o valor de R$ 32.060.212,27 referente ao período de janeiro a

novembro/2009. A prestação de contas referente ao mês de dezembro/2009 ainda não foi

apresentada pelo Banco do Brasil.

Page 72: REL_GEST_TCU_2010

72

Ação Orçamentária 00CZ – Integralização de Cotas do Fundo Garantidor da Habitação

Popular - FGHab (Lei nº 11.977, de 2009)

Dados Gerais

]

090900CZ - Integralização de Cotas do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab

- Unidade de Medida: - UO: 25101 M. da Fazenda

Finalidade

Suprir o FGHab com fonte de recurso em moeda corrente para:

I. Garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema

Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, no caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento para famílias com renda de 4 até 10 salários mínimos.

II. Assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário em caso de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel para famílias com renda de 4 a 10 salários mínimos.

Descrição

A ação trata de repasse de recursos ao FGHab por meio da integralização de cotas de forma a viabilizar operações habitacionais para famílias com renda de até 10 salários mínimos e, assim contribuir para a redução dos efeitos negativos da crise econômica no desemprego e na

atividade econômica, em especial do setor da construção civil.

Unidade Administrativa Responsável

Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais - COFIS

Implementação da Ação Tipo: transferências outras

O Tesouro Nacional repassará os recursos financeiros a Caixa Econômica Federal para a integralização de cotas do FGHab para que o fundo cumpra as suas finalidades.

Base Legal

Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009 (conversão da Medida Provisória nº 459, de 25 de março de 2009) e Decreto nº 6.820, de abril de 2009.

Fonte: Gerencia de Fundos e Programas - GEFUP

Unidade responsável pelas decisões estratégicas STN

Unidades executoras COFIS/STN

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução COFIS/STN

Coordenador nacional da ação Maria Carmozita Bessa Maia

Responsável pela execução da ação no nível local (quando for o

caso) Não se aplica

Metas e resultados da ação exercício

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

300 mil moradias 800.051.750,00 Não se aplica 50.051.750,00

Resultados

O art. 8º do Decreto nº 6.820, de 13 de abril de 2009, autorizou a União a proceder à

integralização inicial de cotas no FGHab, mediante transferência de ações do Banco do Brasil

e da Eletrobrás excedentes ao necessário para manutenção do controle da União. Segundo a

Portaria nº 160, de 13 de abril de 2009, do Gabinete do Ministro da Fazenda, a participação

acionária total transferida foi de R$ 50.051.750,00.

A Lei nº 11.974, de 6 de julho de 2009, que abriu crédito especial no valor global de R$ 6

bilhões, para fazer frente à necessidade de recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida –

Page 73: REL_GEST_TCU_2010

73

PMCMV no exercício de 2009, autorizou a integralização adicional de cotas do FGHab pela

União no valor de R$ 750 milhões.

Esses recursos foram empenhados em dezembro de 2009, mas ainda não houve liberação

porque a integralização das cotas do Fundo só é possível após a edição de Decreto, Portaria, e

a realização de reuniões do Comitê de Participação do FGHab e da Assembleia de Cotistas.

Em 24 dezembro de 2009, encaminhamos a Nota nº 1775/GEFUP/COFIS/STN, de 23 de

dezembro de 2009, à PGFN para análise e manifestação e à Secretaria Executiva do

Ministério da Fazenda para acompanhamento.

Ação: 0E64 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em

Cidades com menos de 50.000 habitantes - NACIONAL

Dados Gerais

0E64 0001 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em

Cidades com menos de 50.000 habitantes - NACIONAL

Produto: - Unidade de Medida: - UO: 56101 – Ministério das Cidades

Finalidade: O Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV para municípios com população

de até 50 mil habitantes, constitui um programa do Governo Federal, que tem por objetivo

apoiar estados e municípios no desenvolvimento de ações integradas e articuladas que

facilitem o acesso à moradia digna, voltadas ao atendimento de beneficiários com renda

familiar de até 3 (três) salários mínimos.

Descrição: Concessão de subvenção econômica mediante oferta pública às instituições

financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil ou de agentes financeiros do Sistema

Financeiro da Habitação - SFH, a critério dos Ministérios da Fazenda e das Cidades, de modo

a complementar o valor de produção de unidades habitacionais.

Unidade Administrativa Responsável: Secretaria Nacional de Habitação.

Implementação da Ação: Os recursos serão alocados por meio de oferta pública em ato

normativo da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades e Secretaria do

Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda

Tipo: Transferência Voluntária.

Base Legal da Ação: O programa foi criado no ano de 2009 e encontra-se regulamentado

pela Lei nº 11.977, de 07 de julho de 2009, pelo Decreto nº 6.962, de 17 de setembro de 2009,

pela Portaria Interministerial do Ministério da Fazenda – MF e do Ministério das Cidades -

MCd nº 484, de 28 de setembro de 2009, e pela Resolução nº 3.768, de 29 de julho de 2009,

do Conselho Monetário Nacional – CMN.

Page 74: REL_GEST_TCU_2010

74

Resultados

No dia 15 de dezembro de 2009 foi realizada oferta pública de recursos às instituições

financeiras e agentes financeiros habilitados a operar no Programa. As ofertas públicas têm

suas condições específicas estabelecidas em portaria conjunta da Secretaria do Tesouro

Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF e da Secretaria Nacional de Habitação do

Ministério das Cidades – SNH/MCd.

Quantidade de habitações prevista a serem concedidas pela oferta pública de 2009: 74.208

(setenta e quatro mil e duzentos e oito) unidades - referente à Portaria Conjunta STN/SNH nº

472, de 18 de novembro de 2009.

Valor empenhado e inscrito em restos a pagar em 2009 para 2010: R$ 300.000.000 (trezentos

milhões de reais).

Programa 9991 – Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH

O PSH está regulamentado pela Lei nº 10.998, de 15 de dezembro de 2004, Decreto nº 5.247,

de 19 de outubro de 2004, e Portaria Interministerial nº 335, de 29 de setembro de 2005,

alterada pelas Portarias Interministeriais do Ministério da Fazenda e do Ministério das

Cidades nº 611, de 28 de novembro de 2006, e nº 580, de 25 de novembro de 2008.

Com a edição da Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional

de Habitação de Interesse Social – SNHIS, foi criado o Fundo Nacional de Habitação de

Interesse Social – FNHIS e instituído o Conselho Gestor do FNHIS, e estabelecido que as

dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função de habitação, deverão

constituir o FNHIS. Desta forma, a partir do ano de 2006, a dotação orçamentária do PSH foi

definida ao Ministério das Cidades sob a supervisão do FNHIS.

No ano de 2009, foram consignados R$ 201.000.000,00 no orçamento para a ação no âmbito

do PSH, os quais não foram executados.

Ação: 0703 - Subsídio à Habitação de Interesse Social referente ao Programa

Dados Gerais

Page 75: REL_GEST_TCU_2010

75

O valor empenhado e inscrito em restos a pagar em 2008, para serem pagos em 2009, foi de

R$ 199.577.098,69 (cento e noventa nove milhões, quinhentos e setenta e sete mil e noventa e

oito reais e sessenta e nove centavos). Desse valor, foram pagos no ano de 2009, R$

193.318.046,19 (cento e noventa e três milhões, trezentos e dezoito mil e quarenta e seis reais

e dezenove centavos).

Resultados

Quantidade de habitações a serem concluídas com recursos inscritos em restos a pagar em

2008 para 2009: 26.130 (vinte e seis mil e cento e trinta) unidades referentes à Portaria

Conjuntas STN/SNH nº 4, de 01 de dezembro de 2009.

Programa 0902 – Operações especiais: Financiamentos com retorno - PIPS.

O Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS tem

fundamento na Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003, e é regulamentado por meio do

Decreto 5.004, de 4 de março de 2004.

Page 76: REL_GEST_TCU_2010

76

0A83 – Financiamento no âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de

Projetos de Interesse Social – PIPS; e 002E – Equalização de Juros no âmbito do

Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social – PIPS.

Dados Gerais

O PIPS tem por objetivo a realização de projetos estruturados na área de desenvolvimento

urbano e infra-estrutura, nos segmentos de saneamento básico, energia elétrica, gás,

telecomunicações, rodovias, sistemas de irrigação e drenagem, portos e serviços de transporte

em geral, habitação, comércio e serviços, com a participação dos setores público e privado,

por intermédio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC ou Fundos de

Investimento Imobiliário - FII.

No ano de 2009, foram consignados R$ 500.000.000,00(quinhentos milhões de reais) no

orçamento para a ação de financiamento e R$ 124.267.331,00 (cento e vinte e quatro milhões

e duzentos e sessenta e sete mil e trezentos e trinta e um reais) para a ação de equalização, no

âmbito do PIPS, os quais não foram executados. Tal fato decorre da falta de interesse do setor

privado em participar do PIPS, uma vez que os projetos de infra-estrutura demandam taxas de

captação muito mais baixas do que as praticadas pelo mercado.

Resultados

Programa em implantação. Realizadas reuniões com representantes do Governo Federal,

investidores e financiadores, foram colhidas sugestões de aperfeiçoamento, cujas análises

ainda não se concluíram.

Meta financeira realizada = R$ 0,00 (zero)

Page 77: REL_GEST_TCU_2010

77

Ação 0373– “Equalização de Juros e Bônus de Adimplência no Alongamento de Dívidas

Originárias do Crédito Rural (Leis nº 9.138, de 1995 e nº 9.866, de 1999)” referente ao

Programa 0352 – “Abastecimento Agroalimentar”

Dados gerais da ação

Tipo Operação Especial

Finalidade Efetuar pagamentos, às instituições financeiras, de rebates e equalizações

referentes às operações contratadas com recursos do BNDES.

Descrição

Cálculo e pagamento, às instituições financeiras detentoras de operações

com recursos do BNDES e securitizadas com base na Lei n° 9.138/95, da

equalização dos encargos financeiros e da compensação sobre os rebates

concedidos pela referida lei e pela Lei n° 9.866/99.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas

Recursos sob Supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional – Ministério da

Fazenda

Unidades executoras Não se aplica

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução STN/COFIS

Coordenador nacional da ação Não se aplica

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando for o

caso)

Não se aplica

Beneficiário – Governo Federal

Indicadores de desempenho – Não se aplica à ação 0373.

As metas físicas e financeiras referentes à ação 0373 foram previstas e realizadas conforme

mencionadas na tabela abaixo:

Metas e resultados da ação exercício

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

- 7.926.668 - -

Não há previsão de meta física para a ação 0373.

Relativamente às despesas para pagamento às instituições financeiras (no total de 29), de

rebates e equalizações referentes às operações contratadas com recursos do BNDES, foi

disponibilizado crédito no valor de R$ 7.926.668. No entanto, seu pagamento depende da

verificação da exatidão dos valores devidos às instituições financeiras e, como o sistema

informatizado de conferência dos dados informados ainda está em desenvolvimento em

conjunto com o SERPRO, não é possível, ainda, determinar o montante exato da despesa.

Page 78: REL_GEST_TCU_2010

78

2.3.1.2.3 – Gestão de Haveres

Programa 0773 – Gestão da Administração Financeira e Contábil da União

Principais ações do Programa

Ação 0403 – Integralização de Cotas ao Banco Internacional para Reconstrução e

Desenvolvimento – BIRD.

Ação 0545 – Integralização de cotas da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento –

MIGA.

Ação 0544 – Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento –

AID.

Ação 0403 – Integralização de Cotas ao Banco Internacional para Reconstrução e

Desenvolvimento – BIRD.

Dados gerais da ação Tipo Ação Orçamentária

Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil, no capital do Banco

Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD.

Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de cotas e

ações.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF

Unidades executoras COREF/STN

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução COREF/STN

Coordenador nacional da

ação Nina Maria Arcela

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

Não se aplica

Resultados

Pelo Princípio da Prudência, foi previsto o pagamento de notas promissórias correspondentes

ao percentual de 2% do valor do capital exigível. O valor aprovado na Lei Orçamentária Anual

foi de R$ 3.420.000,00 e não ocorreram pagamentos uma vez que não houve chamada para

aumento de capital do BIRD em 2009.

- Metas e resultados da ação exercício

R$ 1,00

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

Não se aplica 3.420.000,00 Não se aplica 0,00

Page 79: REL_GEST_TCU_2010

79

Ação 0545 – Integralização de cotas da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento

– MIGA.

Dados gerais da ação

Tipo Ação Orçamentária

Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil, no capital

da Agência Multilateral de Garantia ao Investimento – MIGA

Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de

cotas e ações.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF

Unidades executoras COREF/STN

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução COREF/STN

Coordenador nacional da

ação Nina Maria Arcela

Responsável pela execução

da ação no nível local

(quando for o caso)

Não se aplica

Resultados

Foi considerada na elaboração da proposta orçamentária do exercício de 2009, a integralização

da 1ª parcela no valor de US$ 717.422 (R$ 2.510.468,50) das 14 parcelas do capital autorizado

no valor de US$ 10.041.874, conforme Resolução nº 57/1998/MIGA e Ofício DERIN/CORIN-

2000/078 do Banco Central (estimativa). Entretanto, a Lei Orçamentária Anual aprovou o valor

de R$ 906.871,00 que não foi utilizado considerando-se que não houve solicitação de

pagamento por parte da agência em 2009.

Metas e resultados da ação exercício

R$ 1,00

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

Não se aplica 906.871,00 Não se aplica 0,00

Page 80: REL_GEST_TCU_2010

80

Ação 0544 – Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento –

AID.

Dados gerais da ação

Tipo Ação Orçamentária

Finalidade Preservar a participação e direito de voto do Brasil na Associação

Internacional de Desenvolvimento - AID.

Descrição Pagamento de notas promissórias visando à integralização de cotas e ações.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN/MF

Unidades executoras COREF/STN

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução COREF/STN

Coordenador nacional da

ação Nina Maria Arcela

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

Não se aplica

Resultados

Foi realizado o resgate da nota promissória AID/13 e resgate parcial das notas promissórias

AID 14, totalizando o valor de R$ 70.726.100,00, conforme estimativa realizada de acordo com

o cronograma aprovado entre o Brasil e o Organismo. Foi consignado no Orçamento de 2009 o

total de R$ 70.726.100,00.

Tabela 8 - Metas e resultados da ação exercício

R$ 1,00

Previstas Realizadas

Física Financeira Física Financeira

Não se aplica 70.726.100,00 Não se aplica 70.726.100,00

Programa: 0909 – Operações Especiais.

Principais ações do Programa

Ação 003J – Exercício do Direito de Preferência na Subscrição de Ações em Futuros

Aumentos de Capital em Empresas nas quais a União participa como acionista minoritário (Lei

6.404/76)

Ação 0809 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo de Amortização da Dívida Pública

Mobiliária Federal – FAD

Ação 0605 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo Nacional de Desestatização – FND.

Ação 003J – Exercício do Direito de Preferência na Subscrição de Ações em Futuros Aumentos

de Capital em Empresas nas quais a União participa como acionista minoritário (Lei 6.404/76)

Page 81: REL_GEST_TCU_2010

81

1. Descrição: Pagamento do valor necessário para permitir a subscrição de ações de empresas

nas quais a União detém participação societária minoritária em chamada de capital.

2. Objetivos: Evitar a perda de oportunidades de inversão financeira em direitos de

preferência que tenham vantagens econômicas muito relevantes, a despeito do art. 30,inciso IV,

da Lei nº 9.069, de 29.06.95, que prevê a venda de participações minoritárias.

3. Beneficiários: União

4. Resultados alcançados: A União não participou, em 2009, de aumento de capital

ocorrido em empresas minoritárias em razão da não ocorrência, durante o exercício, de

oportunidades vantajosas para aumento de capital. Foi feita previsão orçamentária no valor de

R$ 2.576.860,00, considerado suficiente para exercer as chamadas de capital que ocorressem

durante o exercício, cujo prazo para opção é de cerca de 30 dias (a partir da publicação) do fato

relevante. A previsão não se constitui necessariamente meta a ser alcançada, haja vista que as

oportunidades dependem do mercado.

Ação 0809 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo de Amortização da Dívida Pública

Mobiliária Federal – FAD

1. Descrição: Ressarcimento ao Gestor do FAD das despesas incorridas no processo de venda

de ações de propriedade da União depositadas no Fundo de Amortização da Dívida Pública

Mobiliária Federal - FAD.

2. Objetivos: Cobertura de despesas incorridas em nome da União pelo BNDES na qualidade

de Gestor do FAD, nos termos da Lei nº 9.069/95.

3. Beneficiários: BNDES

4. Resultados alcançados: Não houve ressarcimento de despesas ao BNDES referente a

alienação de ações depositadas no FAD. A previsão de despesa no valor de R$727.000,00

(aproximadamente 2% do total previsto de arrecadação com a venda de ações depositadas e a

depositar no FAD em 2009) não se constitui necessariamente meta a ser atingida, em razão do

fato de que a venda de ações depende de oportunidade de mercado e ação do agente gestor do

FAD.

1. Descrição: Ressarcimento, ao Gestor do FND, das despesas incorridas no processo de

venda de ações de propriedade da União no âmbito do Programa Nacional de Desestatização -

PND.

Ação 0605 – Ressarcimento ao Gestor do Fundo Nacional de Desestatização –

FND.

Page 82: REL_GEST_TCU_2010

82

2. Objetivos: Cobertura das despesas realizadas em nome da União, pelo BNDES e BACEN

(exclusivamente no caso de privatizações de instituições financeiras) na qualidade de Gestores

do FND, nos termos da Lei nº 9.491/97.

3. Beneficiários: BNDES e BACEN.

4. Resultados alcançados: Não houve pagamentos ao BNDES, uma vez que não ocorreu

venda de ações da União no âmbito do FND, em 2009. A estimativa de despesa no valor de

R$16.186.808,00 considerou a previsão de privatizações das seguintes empresas controladas

pela União, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização – PND: CEAGESP, CEASA

MINAS e CASENG. Não se constitui necessariamente meta a ser atingida, em razão do fato de

que a desestatização depende de fatores externos, como por exemplo: da oportunidade de

mercado, ação do agente gestor do FND e interesse político.

Ação Administrativa:

Controle de Operações de Crédito Destinadas a Financiamento de Projetos e

Aquisição de Bens – Análise e autorização de operações

Descrição: Manifestar-se sobre a conveniência e a oportunidade da contratação ou renovação,

pela União, de operações de crédito interno ou externo destinadas ao financiamento de projetos

ou à aquisição de bens e serviços, de arrendamento mercantil e de outras operações de natureza

financeira.

Objetivos: Efetuar análise das operações de crédito externo vinculadas a projetos de

investimento, incentivando o desenvolvimento e uso de mecanismos de financiamento que

permitam maior flexibilidade e adequação à gestão orçamentária e financeira da União, bem

como condições de financiamento mais vantajosas.

Beneficiários: Administração Pública

Resultados alcançados:

Foram autorizadas 7 operações (6 operação de crédito externo e 1 contribuição financeira não

reembolsável - doação). O total das autorizações foi de US$ 9.190.846.977,00 ( nove bilhões,

cento e noventa milhões, oitocentos e quarenta e seis mil, novecentos e setenta e sete dólares

dos Estados Unidos da América).

Os principais contratos referem-se às operações do Ministério da Defesa, cujos recursos serão

destinados ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e ao Projeto H-X BR

(aquisição de 50 helicópteros).

Quanto à doação recebida do Banco Mundial, no valor de US$ 378,00 mil, os recursos serão

destinados ao Projeto de Fortalecimento da Capacidade Operacional da CGU –

PROCONTROLE, que tem como objetivo promover o fortalecimento da capacidade

operacional daquele órgão.

Relação das Operações de Crédito Aprovadas pela União em 2009

– pleitos autorizados –

Page 83: REL_GEST_TCU_2010

83

US$ 1,00

Operações de Crédito

Projeto Mutuário Credor/Doador Valor

(Em US$)

Projeto H-X BR1

RFB/Ministério da Defesa/

Comando da Aeronáutica

Consórcio formado pelos Bancos

Société Générale,

BNP Paribas, Santander e

Calyon

2.539.837.124,80

Programa de Desenvolvimento de Submarinos –

PROSUB2

RFB/Ministério da Defesa/ Comando da Marinha

Consórcio formado pelos Bancos BNP

Paribas, Bancos

Société Générale,Calyon,

Credit Industriel et

Commerciel, Natixis e

Santander

6.226.331.852,20

Projeto de Investimentos para a Qualificação do Sistema

Único de Saúde – QualiSUS Rede (Fase I) RFB / Ministério da Saúde BIRD 235.000.000,00

Programa Nacional do Meio Ambiente II – PNMA II – Segunda Fase

RFB/ Ministério do Meio Ambiente BIRD 24.300.000,00

Programa de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos

municípios Brasileiros (PNAFM Fase II) RFB / Ministério da Fazenda BID 150.000.000,00

Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR Nacional RFB/ Ministério do Turismo BID 15.000.000,00

Total 9.190.468.977,00

Doações

Projeto de Fortalecimento da Capacidade Operacional da

CGU - PROCONTROLE RFB/CGU BIRD 378.000,00

Total 378.000,00

Observações:

1) O valor da operação de crédito externo para o Projeto H-X BR é de EUR 1.764.020.784,00. O valor que consta da tabela é a conversão

deste montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009 ( EUR 1,00 = US$ 1,4398) 2) O valor da operação de crédito externo para o PROSUB é de EUR 4.324.442.181,00. O valor que consta da tabela é a conversão deste

montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009.

Page 84: REL_GEST_TCU_2010

84

Ação Administrativa:

Controle de Operações de Crédito destinadas ao Financiamento de Projetos e

Aquisiçãode Bens e Concessão Garantias .

Descrição: Análise dos pedidos para a concessão de garantias pela União em operações de

crédito.

Objetivos: Efetuar análise de risco e das condições legais para a concessão da garantia da

União, inclusive quanto às contragarantias oferecidas, especialmente em operações de crédito

destinadas ao financiamento de investimentos do setor público.

Beneficiários: Estados, DF, Municípios e entidades controladas pelo setor público federal,

estadual e municipal. R$ mil

Resultado do

Indicador Ideal

Garantias Honradas em 2009 (1) 0

0%

Percentual de garantias honradas

Fluxo financeiro anual das operações de

crédito garantidas (pagamentos

previstos em 2009) (2) 3.990.308.325,57

0%

(1) Fluxo Anual das Operações Garantidas pela União

(2) Evolução das Garantias Honradas pela União - 2004 A 2009

US$ MILHÃO

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2005/2004 2006/2005 2007/2006 2008/2007 2008/2009

Administração Estadual 11,86 - - - - - (100,0) - - - -

- Adm Est. Direta 2,25 - - - - - (100,0) - - - -

- Adm. Est.Indireta 9,61 - - - - - (100,0) - - - -

Administração Municipal - - - - -

Administração Federal Indireta - - - - -

Empresas Privatizadas - - - - -

Dívida em Proc. de Assunção - - - - -

Total 11,86 - - - - - (100,0) - - - -

Fonte: STN/CODIV

MutuárioEvolução ( % )Garantias Honradas pela União

Resultados alcançados:

Foram autorizadas 46 operações de crédito garantidas pela União, distribuídas da seguinte

forma: (i) 39 operações de crédito externo com organismos multilaterais (BIRD, BID e

CAF) e agências governamentais (AFD); (ii) 5 operações de crédito interno de interesse de

Estados com o BNDES, no âmbito do Programa Emergencial de Financiamento – PEF II;

(iii) 1 operaçao de crédito interno de interesse do Estado do Rio de Janeiro com a Caixa

Econômica Federal e (iv) 1 operação de crédito interno com o BNDES, de interesse do

Banco do Brasil.

Page 85: REL_GEST_TCU_2010

85

Relação de Operações de Crédito com Garantia da União em 2009

– Garantias Autorizadas –

US$ 1,00

Operações de crédito externo

Projeto Mutuário Credor Valor

PROFISCO/PA - Programa de Apoio à Modernização e Transparência Fiscal do Estado do Pará

(PROGEFAZ/PROFISCO) Estado do Pará BID 10.000.000,00

Águas Limpas II - Projeto de Gerenciamento da Poluição

Costeira e de Águas do Espírito Santo- Projeto Águas Limpas 2. Estado do Espírito Santo BIRD 71.500.000,00

PROSABEL - Saneamento Ambiental do Município de

Belford Roxo Município de Belford Roxo/RJ BID 13.200.000,00

Projeto Aquisição de Material Rodante, Sistemas e Obras

Civis para as Linhas da CPTM e METRÔ/SP – Linha 5 – Trecho Largo 13 – Chácara Klabin Estado de São Paulo BID 168.000.000,00

Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São

Paulo - Etapa III Estado de São Paulo BIRD 166.650.000,00

Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São

Paulo Estado de São Paulo BID 194.000.000,00

PROCONFIS - Programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal para o Desenvolvimento do Estado da Bahia Estado da Bahia BID 409.000.000,00

Projeto de Redução da Pobreza Rural do Estado da Paraíba Estado da Paraíba BIRD 20.900.000,00

Programa de Desenvolvimento da infra-estrutura Municipal

e Serviços Básicos de Caxias do Sul -RS Município de Caxias do Sul/RS CAF 28.800.000,00

Programa Consolidação das Cadeias Produtivas - Minas do Princípio ao Fim Estado de Minas Gerais BID 10.000.000,00

GESTÃO GDF - Programa de Modernização da Gestão

Pública do Distrito Federal Distrito Federal BIRD 130.000.000,00

PROGERIRH II– Projeto de Gestão Integrada dos

Recursos Hídricos do Ceará II Estado do Ceará BIRD 103.000.000,00

PET II - Programa Estadual de Transportes Estado do Rio de Janeiro BIRD 211.700.000,00

Capibaribe Melhor - Projeto de Desenvolvimento Urbano e

Inclusão Social do Recife Município de Recife/PE BIRD 32.760.000,00

Águas do DF – Programa de Gestão das Águas e Drenagem

Urbana do Distrito Federal Distrito Federal CAF 60.095.000,00

Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - PROSAMIM I Estado do Amazonas BID 77.000.000,00

Programa de Expansão e Melhoria da Assistência

Especializada à Saúde do Estado do Ceará Estado do Ceará BID 77.000.000,00

PROGRAMA MANANCIAIS - Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê

SABESP - Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo BIRD 100.000.000,00

Projeto de Desenvolvimento da Educação e Gestão Pública

no Estado de Pernambuco/PE Estado de Pernambuco BIRD 154.000.000,00

Projeto Rio Rural - Projeto Desenvolvimento Rural

Sustentável em Microbacias Hidrográficas Estado do Rio de Janeiro BIRD 39.500.000,00

Programa Rodoviário do Estado do Ceará - Ceará III Estado do Ceará BID 158.620.000,00

(Cidades do Ceará - Cariri Central) - Projeto de

Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará Estado do Ceará BIRD 46.000.000,00

Programa de Melhoramento da Infra-Estrutura Urbana do

Município de Ponta Grossa/PR Município de Ponta Grossa/PR BID 7.500.000,00

PROARES II - Programa de Apoio às Reformas Sociais do Ceará Estado do Ceará BID 45.000.000,00

Programa Rodoviário do Estado de Santa Catarina - Etapa

V Estado de Santa Catarina BID 50.000.000,00

Programa Desenvolvimento Sustentável para a Região de

Santa Maria Município de Santa Maria/RS BIRD 13.950.000,00

Programa de Desenvolvimento Estratégico de Santos e Infraestrutura Urbana e Habitacional das Zonas Noroeste e

dos Morros Município de Santos/SP BIRD 44.000.000,00

PROGRAMA MANANCIAIS - Programa de Saneamento

Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê Estado de São Paulo BIRD 4.000.000,00

Page 86: REL_GEST_TCU_2010

86

Operações de crédito externo

Projeto Mutuário Credor Valor

Programa de Mobilidade Urbana do Município de Maringá/PR Município de Maringá/PR BID 13.000.000,00

PSHPE - Projeto de Sustentabilidade Hídrica do Estado de

Pernambuco Estado de Pernambuco BIRD 190.000.000,00

PROFORT-SEF - Projeto de Fortalecimento Institucional

para Modernização da Gestão Fiscal do Estado Estado de Minas Gerais BID 40.000.000,00

PRONOROESTE - Programa de Eletrificação Rural do Noroeste de Minas Gerais Estado de Minas Gerais BID 10.000.000,00

PIPPJ - Programa Integrado de Políticas Públicas da

Juventude de Fortaleza Município de Fortaleza/CE BID 33.066.000,00

Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Estado de

Alagoas Estado de Alagoas BIRD 195.450.000,00

PROURBIS - Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Sócio Ambiental de Manaus Município de Manaus/AM BID 50.000.000,00

Programa Rio Grande 2010 - Uma Visão de Futuro Município de Rio Grande/RS BIRD 8.100.000,00

Programa Metrô Leve de Brasília - 1ª etapa Distrito Federal AFD 192.933.200,00

Novos Caminhos - Programa de Pavimentação e Recuperação de Rodovias do Estado da Paraíba Estado da Paraíba CAF 100.000.000,00

PREURBIS - Programa de Requalificação Urbana com

Inclusão Social do Município de Fortaleza Município de Fortaleza/CE BID 59.400.000,00

Total 3.338.124.200,00

Observação:

1) O valor da operação de crédito externo para o Programa Metrô Leve de Brasília é de EUR 134.000.000,00. O valor que consta da

tabela é a conversão deste montante para dólares, ao câmbio de 31.12.2009 ( EUR 1,00 = US$ 1,4398)

R$ 1,00

Operações de crédito interno

Projeto Mutuário Credor Valor

Melhoria dos Sistemas de Água e Esgotamento Sanitário Estado do Rio de Janeiro CEF 557.999.999,99

PROCER - Programa de Crédito Especial Rural BB - Banco do Brasil BNDES 5.000.000.000,00

PEF II / PI - Programa Emergencial de Financiamento Estado do Piauí BNDES 259.200.000,00

PEF II / PE - Programa Emergencial de Financiamento do

Estado de Pernambuco Estado de Pernambuco BNDES 414.008.000,00

PEF II / AC - Programa Emergencial de Financiamento do

Estado do Acre Estado do Acre BNDES 205.260.000,00

PEF / AL - Programa Emergencial de Financiamento Estado de Alagoas BNDES 249.606.000,00

PEF II / AM - Programa Emergencial de Financiamento do

Estado do Amazonas Estado do Amazonas BNDES 167.424.000,00

Total 6.853.497.999,99

Ação Administrativa:

Controle de Concessão de Garantias – Registro de Garantias Concedidas.

1. Descrição: Registrar as garantias concedidas pela União em operações de crédito

contratadas por terceiros, bem como outras garantias concedidas pelo Poder Público.

2. Objetivos: controlar o risco assumido pela União por meio de garantias a

terceiros, bem como emitir os relatórios previstos em lei.

3. Beneficiários: Administração Pública.

Page 87: REL_GEST_TCU_2010

87

4. Resultados alcançados:

Contratação anual – Foram concedidas (formalizadas) garantias no montante de US$

4.085,01 milhões, sendo que, desse valor, 75,1% foram destinados aos Estados e Municípios e

24,9% destinados a Estatais federais.

CONCESSÃO DE GARANTIAS – 2005 A 2009

U$ milhões

OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNO 2005 2006 2007 2008 2009

GARANTIAS CONCEDIDAS 1.334,86 969,46 1.254,64 3.970,05 4.085,01

GARANTIAS A ESTATAIS FEDERAIS 1.060,00 0 1.000,00 - 1.018,47

GARANTIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS E ENTIDADES CONTROLADAS 274,86 969,46 254,64 3.970,05 3.066,54

Fontes: Listagem da PGFN, Relatórios "Statement of Approved Loans" - BID e "Detail Statement of Loans" - BIRD, ambos de 30.11.2009

Posição: novembro/2009

Saldo das Garantias - Os quadros a seguir apresentam o saldo devedor das garantias

concedidas pelo Tesouro Nacional e as respectivas contragarantias vinculadas, no terceiro

quadrimestre de 2009, assim agrupadas: 1) Operações Externas e 2) Operações Internas, que por

sua vez, dividem-se em a)Fiança ou aval em operações de crédito e b) Outras Garantias nos

termos da LRF. São registradas garantias concedidas por fundos ou outras entidades, em nome

da União, com destaque também para o Fundo de Garantia à Exportação FGE, o Seguro de

Crédito à Exportação-IRB, o Fundo de Aval para Promoção da Competitividade – FGPC, o

Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – FUNPROGER e o Excedente Único de

Riscos Extraordinários – EURE/IRB.

Page 88: REL_GEST_TCU_2010

88

Os saldos das garantias abaixo se encontram na forma do Relatório de Gestão Fiscal, publicado

no 3º quadrimestre de 2009.

GARANTIA SALDO (R$) ATÉ O 3º

QUADRIMESTRE/2009

1 - EXTERNA

28.703.626.715,99

1. 1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO

28.703.626.715,99

- ORGANISMOS MULTILATERAIS

24.897.088.303,41

. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas

15.221.090.057,47

. Garantias a Empresas Estatais Federais

9.666.015.548,95

. Garantias a Empresas Privatizadas

9.982.696,99

- AGÊNCIAS GOVERNAMENTAIS

3.594.795.243,99

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 2.072.871.274,17

. Garantias a Empresas Estatais Federais

1.511.250.804,61

. Garantias a empresas Privatizadas 10.673.165,21

- BANCOS PRIVADOS

159.228.168,59

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas

70.974.990,20

. Garantias a Empresas Estatais Federais

88.253.178,39

. Garantias a empresas Privatizadas -

- OUTROS CREDORES

52.515.000,00

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privatizadas 52.515.000,00

1. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF -

- SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO -

Bancos no Exterior -

2 - INTERNA

58.632.303.434,84

2.1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO

26.719.915.606,61

- BANCOS ESTATAIS

1.910.346.385,32

. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas

1.910.346.385,32

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privadas -

- BANCOS PRIVADOS -

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privadas -

- ELETROBRÁS - Garantia a ITAIPU BINACIONAL (MÚTUO)

7.080.307.091,00

- BNDES - Garantia a ITAIPU BINACIONAL -

- BNDES - Banco do Brasil (Contrato n.º 508/PGFN/CAF, de 23.11.2009)

5.000.000.000,00

- FGTS - BNDES (Contrato n.º 433/PGFN/CAF, de 28.08.2008)

5.779.588.910,35

- FI/FGTS - BNDES (Contrato S/N.º, de 22.12.2008)

6.949.673.219,94

2. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF

31.912.387.828,23

Page 89: REL_GEST_TCU_2010

89

- Garantia de execução de contrato (Performance Bond) e de devolução de sinal

(Refundment Bond)

1.682.042.503,42

. Banco do Brasil

1.682.042.503,42

- Fundo de Garantia à Exportação - FGE

9.585.296.451,26

Banco do Brasil

9.585.296.451,26

- Seguro de Crédito à Exportação - SCE/IRB

504.685.499,02

. Acúmulo de responsabilidades em vigor -

. Sinistros em aberto 504.685.499,02

- Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade - FGPC

250.273.588,56

- Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda - FUNPROGER

2.204.032.387,72

- EMGEA - MP nº 2.155, de 22.06.2001

14.118.932.644,95

- Prog. Fort. Agric. Familiar - PRONAF

231.947.290,25

. Banco do Brasil 231.947.290,25

. Banco do Nordeste -

- Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira

283.630.000,00

. Banco do Brasil 283.630.000,00

- Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO

47.050.986,43

. BACEN

47.050.986,43

- Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB

120.340.744,68

- Lei nº. 8.036, de 11.05.1990 - Risco de Operações Ativas

2.884.155.731,93

TOTAL-GERAL

87.335.930.150,83

Vinculação de Contragarantias no Exercício

Os quadros a seguir apresentam o saldo, no terceiro quadrimestre de 2009, das respectivas

contragarantias vinculadas.

CONTRAGARANTIA SALDO (R$) ATÉ O 3º

QUADRIMESTRE/2009

1 - EXTERNA 19.814.772.882,28

1. 1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO 19.814.772.882,28

- ORGANISMOS MULTILATERAIS 16.462.337.879,95

. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas 15.221.090.057,47

. Garantias a Empresas Estatais Federais 1.231.265.125,49

. Garantias a empresas Privadas 9.982.696,99

- AGÊNCIAS GOVERNAMENTAIS 3.140.691.833,74

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 2.072.871.274,17

. Garantias a Empresas Estatais Federais 1.057.147.394,36

. Garantias a empresas Privadas 10.673.165,21

- BANCOS PRIVADOS 159.228.168,59

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas 70.974.990,20

. Garantias a Empresas Estatais Federais 88.253.178,39

. Garantias a empresas Privadas -

- OUTROS CREDORES 52.515.000,00

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -

Page 90: REL_GEST_TCU_2010

90

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privadas 52.515.000,00

1. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF -

- SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO -

Bancos no Exterior -

2 - INTERNA 21.526.734.978,20

2.1 - FIANÇA OU AVAL EM OPERAÇÕES DE CRÉDITO 13.990.653.476,32

- BANCOS ESTATAIS 1.910.346.385,32

. Garantias a Estados e Municípios e Entidades Controladas 1.910.346.385,32

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privadas -

- BANCOS PRIVADOS -

. Garantias a Estados, Municípios e Entidades Controladas -

. Garantias a Empresas Estatais Federais -

. Garantias a empresas Privadas -

- ELETROBRÁS - Garantia a ITAIPU BINACIONAL (MÚTUO) 7.080.307.091,00

- BNDES - Garantia a ITAIPU BINACIONAL -

- BNDES - Banco do Brasil (Contrato n.º 508/PGFN/CAF, de 23.11.2009) 5.000.000.000,00

- FGTS - BNDES (Contrato n.º 433/PGFN/CAF, de 28.08.2008) -

- FI/FGTS - BNDES (Contrato S/N.º, de 22.12.2008) -

2. 2 - OUTRAS GARANTIAS NOS TERMOS DA LRF 7.536.081.501,88

- Garantia de execução de contrato (Performance Bond) e de devolução de sinal

(Refundment Bond)

1.682.042.503,42

Banco do Brasil 1.682.042.503,42

- Fundo de Garantia à Exportação - FGE -

Banco do Brasil -

- Seguro de Crédito à Exportação - SCE/IRB -

. Acúmulo de responsabilidades em vigor -

. Sinistros em aberto -

- Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade - FGPC 250.273.588,56

- Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda - FUNPROGER 2.204.032.387,72

- EMGEA - MP nº 2.155, de 22.06.2001 -

- Prog. Fort. Agric. Familiar - PRONAF 231.947.290,25

. Banco do Brasil 231.947.290,25

. Banco do Nordeste -

- Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira 283.630.000,00

. Banco do Brasil 283.630.000,00

- Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO -

. BACEN -

- Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB -

- Lei nº. 8.036, de 11.05.1990 - Risco de Operações Ativas 2.884.155.731,93

TOTAL-GERAL 41.341.507.860,48

Fonte: SIAFI/STN/CCONT/GEINC

Page 91: REL_GEST_TCU_2010

91

As diferenças entre os valores de garantia e de contragarantia em operações de crédito são

decorrentes da dispensa legal de contragarantia em algumas operações e modalidades ou

inexigibilidade (operações de seguro). Nos Fundos e Programas Especiais, as contragarantias são

vinculadas e controladas pelos agentes operadores e financeiros.

R$ mil

1. Dispensa de Contragarantia. 35.737.050

ORG. MULTILATERAIS/AGÊNCIAS/BANCOS PRIVADOS/OUTROS 8.888.855

- Lei complementar 101 - EMGEA 14.118.933

- FGTS - BNDES 5.779.589

- FI/FGTS - BNDES 6.949.673

2. Inexigibilidade (*) 10.257.374

Fundo de Garantia à Exportação - FGE 9.585.296

Excedente Único de Riscos Extraordinários - EURE/IRB 120.341

Seguro de Crédito Exportação - SCE/IRB - Sinistros em aberto 504.685

Programa de Garantia de Atividade Agropecuária - PROAGRO/BACEN 47.051

TOTAL 45.994.424

(*) A contragarantia é o prêmio de seguro.

(1) Abertura das informações apresentadas na forma solicitada pelo TCU mediante Acórdão nº

1051/2007 -

TABELA II - GARANTIAS EXTERNAS - RAZÕES PARA DISPENSA DAS CONTRAGARANTIAS

1. CONTRATOS SOB A VIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 96, DE 15.12.1989

CONTRATO DATA ASSINATURA DATA DE VENCIMENTO VALOR CONTRATADO SALDO DEVEDOR

BNDES BID 602-OC 15/1/1991 15/1/2011 $250.000.000,00 52.097.333,64R$

BNB BID 841-OC 12/12/1994 12/12/2019 $400.000.000,00 511.967.464,82R$

BNDES BID 1125-OC 14/3/1999 14/3/2019 $1.100.000.000,00 1.143.295.312,50R$

BNDES_JBIC (EX-EximJP) 12/7/2002 14/3/2020 JPY 31.500.000.000,00 454.103.410,25R$

2. CONTRATOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) - LC Nº 101, DE 04.05.2000

BNDES NIB-100 17/2/2002 15/9/2017 $100.000.000,00 140.040.000,00R$

BNDES NIB-60 17/2/2002 15/9/2020 $60.000.000,00 105.030.000,00R$

BNDES BID 1374-OC 9/5/2002 9/5/2022 $900.000.000,00 1.230.820.312,50R$

BNDES BID 1608-OC 23/9/2005 23/9/2025 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$

BNDES BID 1860-OC 23/9/2005 19/10/2027 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$

BNDES BID 2023-OC 19/3/2009 19/3/2029 $1.000.000.000,00 1.750.500.000,00R$

TOTAL- GERAL ( 1 + 2 ) 8.888.853.833,71

FONTE: STN/COREF/CONTRATOS

Posição: novembro/2009

MOTIVO DISPENSA: OBRIGAÇÃO DE VINCULAR CONTRAGARANTIAS, MAS COM POSSIBILIDADE DE DISPENSA CASO A CASO E

ENTENDIMENTO JURÍDICO DE NÃO APLICABILIDADE A EMPRESAS ESTATAIS

MOTIVO DISPENSA: OBRIGAÇÃO DE VINCULAR CONTRAGARANTIAS COM INEXIGIBILIDADE PARA ENTIDADES DO PRÓPRIO ENTE

Ação Administrativa:

Administração de Haveres Mobiliários – Análise de matérias submetidas à consideração

do acionista.

1. Descrição: Elaboração de pareceres com o posicionamento da Secretaria do Tesouro

Nacional e do Ministério da Fazenda, na condição de acionista, em assuntos relativos a

empresas estatais federais, inclusive subsídio ao voto do representante da Fazenda Nacional

nas Assembléias Gerais de Acionistas.

Page 92: REL_GEST_TCU_2010

92

2. Objetivos: Preservar o interesse da União nas empresas estatais, sobretudo quanto a

matérias societárias referentes à destinação de resultado, aumento de capital, cisões, fusões ou

incorporações, emissão de debêntures e outras.

3. Beneficiários: Administração Pública.

4. Resultados alcançados:

A manifestação da Coordenação é feita mediante provocação externa. Foi defendida a posição

da União nas diversas matérias submetidas, com destaque para a proposição e aprovação do

percentual de distribuição de lucro das empresas controladas, referentes ao exercício de 2008,

bem como de aumentos de capital referentes a recursos adiantados a diversas empresas,

notadamente do setor de transporte.

Ação Administrativa:

Administração de Haveres Mobiliários – Registro das participações da União.

1. Descrição: Registro dos haveres mobiliários da União representativos da parcela de seu

capital em empresas, fundos ou organismos financeiros internacionais.

2. Objetivos: Controlar os haveres mobiliários da União.

3. Beneficiários: Administração Pública.

4. Indicadores de desempenho:

Page 93: REL_GEST_TCU_2010

93

TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO

SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

R$

1,00

PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL

EMPRESA

QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR

INTEGRALIZADO Nº ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL VOTO TOTAL

1 BASA

2.873.357.979

-

2.873.357.979

1.168.141.967 96,9224% 96,9224%

2 BB

1.378.734.058

-

1.378.734.058

9.961.180.412 53,6502% 53,6502%

3 BNB

46.595.279

35.373.190

81.968.469

1.556.424.736 96,1029% 94,2146%

4 CASEMG

37.380.952.565

-

37.380.952.565

149.827.370 97,7306% 92,9585%

5 CBTU

10.209.636.645.741

-

10.209.636.645.741

4.855.301.687 100,0000% 100,0000%

6 CDC

2.154.383.958

2.154.383.957

4.308.767.915

64.283.728 84,6101% 84,6100%

7 CDP

1.023.893.207

1.023.893.206

2.047.786.413

169.807.095 100,0000% 100,0000%

8 CDRJ

436.560.794

436.560.793

873.121.587

1.753.373.240 99,9854% 99,9854%

9 CEAGESP

31.735.284

-

31.735.284

179.540.930 99,6553% 99,6553%

10 CEASA - MG

4.994.632

-

4.994.632

18.072.031 99,5673% 99,5673%

11 CODEBA

12.786.932.798

12.786.932.798

25.573.865.596

250.476.423 97,9498% 97,9498%

12 CODERN

10.865.734.716

10.865.734.716

21.731.469.432

122.032.398 99,9988% 99,9988%

13 CODESA

602.220.253

-

602.220.253

136.707.799 99,4736% 99,4736%

14 CODESP

73.822.955.604

73.836.817.218

147.659.772.822

506.962.370 99,9590% 99,9683%

15 CODOMAR

4.827.417.417

4.827.417.417

9.654.834.834

191.740.489 99,9731% 99,9731%

16 ELETROBRÁS

470.656.241

708

470.656.949

10.871.809.104 52,0049% 41,5644%

17

HCR -

REDENTOR

2.714.004

898.510

3.612.514

565.653 54,2801% 54,7351%

18 HF- FÊMINA

4.504.426

-

4.504.426

352.257 50,0000% 45,0443%

19 HNSC

108.511.622

4.530.000

113.041.622

7.446.071 100,0000% 100,0000%

20 IRB

500.000

-

500.000

515.000.000 100,0000% 50,0000%

21 PETROBRÁS

2.818.751.784

-

2.818.751.784

25.368.766.056 55,5600% 32,1259%

22 TELEBRÁS

797.188.353.086

11.532.134

797.199.885.220

304.824.456 89,8788% 72,6716%

23 TRENSURB

1.387.116.806

-

1.387.116.806

481.007.274 99,3938% 99,3938%

TOTAL: R$ 58.633.643.545

Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes

Page 94: REL_GEST_TCU_2010

94

TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO

EMPRESA BINACIONAL R$ 1,00

BRASIL UCRÂNIA TOTAL BRASIL UCRÂNIA TOTAL

1 ALCÂNTARA CYCLONE 309.026.700 309.026.700 618.053.400 35.088.281 13.147.650 48.235.931

Fonte: Informações da empresa

EMPRESANºCAPITAL INTEGRALIZADO E AFACEXPECTATIVA FUTURA DE CAPITAL

TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO

EMPRESAS PÚBLICAS

R$1,00

PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL

EMPRESA

QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR

INTEGRALIZADO

(R$) Nº ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL VOTO TOTAL

1 BNDES 6.273.711.452

- 6.273.711.452 20.260.881.347 100,0000% 100,0000%

2 CEF - - - 9.292.000.000 100,0000% 100,0000%

3 CEITEC (1)

4 CMB - - - 245.992.736 100,0000% 100,0000%

5 CODEBAR (2) 671.704.245

- 671.704.245 6.717.042 99,8500% 99,8500%

6 CODEVASF 40.128.672

- 40.128.672 40.128.673 100,0000% 100,0000%

7 CONAB 1.859.907

- 1.859.907 223.180.499 100,0000% 100,0000%

8 CPRM 2.580.603 288.940 2.869.543 29.343.480 98,0789% 97,3330%

9 DATAPREV - - - 51.000.000 51,0000% 51,0000%

10 EBC 200.000

- 200.000 67.834.077 100,0000% 100,0000%

11 ECT - - - 1.868.963.892 100,0000% 100,0000%

12 EMBRAPA - - - 62.000.000 100,0000% 100,0000%

13 EMGEA - - - 20.010.218.995 100,0000% 100,0000%

14 EMGEPRON - - - 57.008.258 100,0000% 100,0000%

15 EPE - - - 20.495.640 100,0000% 100,0000%

16 FINEP 300.000.000

- 300.000.000 901.551.931 100,0000% 100,0000%

17 HCPA - - - 331.330.663 100,0000% 100,0000%

18 HEMOBRÁS - - - 115.940.000 100,0000% 100,0000%

19 IMBEL - - - 360.999.658 100,0000% 100,0000%

20 INFRAERO 7.116.250

- 7.116.250 944.535.315 97,3016% 97,3016%

21 SERPRO - - - 617.264.462 100,0000% 100,0000%

22 VALEC 8.090.009

- 8.090.009 2.643.139.392 100,0000% 100,0000%

TOTAL R$ 58.150.526.058

Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes

Notas:

(1) Em processo de constituição. A criação da Empresa foi autorizada pela Lei nº 11.759 de 31.07.2008 e pelo Decreto nº 6.638 de 07.11.2008. Está previsto capitalização inicial no valor de R$ 4,2 milhões (10% do capital subscrito).

(2) Em liquidação.

Page 95: REL_GEST_TCU_2010

95

TABELA – PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO

EMPRESAS MINORITÁRIAS

R$1,00

PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL

EMPRESA

QUANTIDADE DE AÇÕES VALOR

INTEGRALIZ

ADO (R$) Nº ORDINÁRIAS

PREFERENC

IAIS TOTAL VOTO TOTAL

1 AGESPISA

595.964

1.124.142

1.720.106 8.104.440 0,4084% 1,1682%

2 BRASAGRO

1.854.795

-

1.854.795 1.854.795 35,4939% 35,4939%

3 CAEMA

1.013.290

-

1.013.290 1.013.290 0,0701% 0,0701%

4 CAERN

882.479

155.062

1.037.541 1.037.541 0,1879% 0,2209%

5 CAGECE -

17.970

17.970 181.289 0,0000% 0,0170%

6 CAGEPA

41.987.615

281.445.419

323.433.034 137.679 0,0043% 0,0328%

7 CASAL 694.302

42.056.682

42.750.984 108.801 0,0005% 0,0323%

8 CELPE

38.267

122.911

161.178 1.274.896 0,0577% 0,2160%

9 CEMAR 53.667

57

53.724 101.552 0,0333% 0,0327%

10 CEPISA

2.663.808

11.378.549

14.042.357 200.844 0,0106% 0,0536%

11 CHESF -

193.837

193.837 19.501.465 0,0000% 0,4647%

12 COELBA

145.381

-

145.381 418.861 0,1330% 0,0773%

13 COMGAS 72.315

-

72.315 384.357 0,0770% 0,0604%

14 COPENOR

-

58.045.040

58.045.040 984.523 0,0000% 0,8716%

15 DESO -

24.312.654

24.312.654 2.110.338 0,0000% 0,5122%

16 DETEN

-

562.449.039

562.449.039 1.206.439 0,0000% 0,5887%

17 ELETROPAULO 13.342.384

-

13.342.384 84.325.139 20,0322% 7,9730%

18 EMBASA

33.333

336.939

370.272 2.621.526 0,0103% 0,0742%

19 ICC (1) -

490

490 245.003 0,0000% 0,1306%

20 ITAÚ

14.795

12.100

26.895 264.776 0,0006% 0,0006%

21 METROBUS 158.851

49.147

207.998 207.998 0,6499% 0,8492%

22 METRO-RJ (1)

335.954.609

354.333.381

690.287.990 77.661.367 3,2655% 6,4862%

23 NORSAL -

35.370

35.370 580.551 0,0000% 3,2606%

24 NOVACAP

219.400

-

219.400 11.721.698 43,8800% 43,8800%

25 RENAVE 31.286.746

-

31.286.746 254.772 0,7426% 0,7426%

26 RIOTRILHOS

335.954.609

354.333.381

690.287.990 366.689.437 3,2655% 6,4862%

27 ENERGISA PB 364

1.435

1.799 619.822 0,0587% 0,1958%

28 SANTANDER

86.015

605.479

691.494 108.835 0,0000% 0,0002%

29 SNBP 4.670.000

-

4.670.000 862.651 10,0000% 10,0000%

30 TBM

37.526

0

37.526 2.282.035 1,6855% 1,4003%

31 TERRACAP

245.000.000

-

245.000.000 77.889.480 49,0000% 49,0000%

32 TIM

4.922

62.065

66.987 220.494 0,0006% 0,0027%

Page 96: REL_GEST_TCU_2010

96

33 VALE 56.712

12

56.724 501.492 0,0017% 0,0011%

34 VIVO

650

7.254

7.904 173.187 0,0005% 0,0020%

Total R$ 665.851.373

Observação: A tabela contempla apenas as participações societárias minoritárias detidas pela União acima de 10% do capital ou cuja

avaliação seja superior a R$ 100 mil.

Fonte: Informações das empresas e bancos custodiantes

Nota:

(1) Em liquidação

Além das participações acionárias, a União detém quotas em fundos e organismos

internacionais, conforme tabelas a seguir:

TABELA – PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS

R$1,00

FUNDOS

TOTAL PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO

%

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO QUANTIDADE

VALOR

DA

QUOTA VALOR TOTAL QUANTIDADE VALOR

FINAM (1) 923.937.692.540 0,0002616 241.679.419,34 14.869.525 3.889,50 0,0018% 241.679.419,34

FINOR (1) 190.559.106.000 0,0009408 179.273.000,00 377.759 355,38 0,0002% 179.273.000,00

FND(2) 2.363.261.782 0,9623 2.274.166.812,82 1.260.969.559 1.213.431.006,17 76,40% 2.274.166.812,82

FGP(2) 1.084.559,783 1.920,6467 2.083.056.157,86 1.084.559,783 2.083.056.157,86 100,00% 2.083.056.157,86

FGHAB (3) 60.112.684 1,17072 61.293.000,00 60.112.684,00 61.293.000,00 100% (4) 61.293.000,00

FGI (3) 580.308.078 1 580.308.078,00 580.308.078 580.308.078,00 100,00% 580.308.078,00

FGO (3) 580.308.058 1 580.308.057,92 580.308.058 580.308.057,92 100,00% 580.308.057,92

TOTAL 6.000.084.526 4.518.400.545 6.000.084.526

(1) Quotas avaliadas pelo valor patrimonial.

(2) Quotas avaliadas pelo valor de mercado.

(3) Valor de integralização

(4) Na integralização do Fundo, a União era a única cotista, posteriormente a CAIXA também adquiriu cotas.

FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia - posição em dez/2008

FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste - posição em dez/2008

FND - Fundo Nacional de Desenvolvimento - posição em 18/12/2009

FGP- Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas posição em nov/2009

FGHAB- Fundo de Investimento Garantidor Habitacional - posição de integralização - maio/09

FGI- Fundo Garantidor para Investimento - posição ago/09

FGO – Fundo de Garantia de Operações – posição ago/09

Page 97: REL_GEST_TCU_2010

97

TABELA – PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Em U$ milhões

Participação do Brasil no Capital das Instituições Multilaterais de Desenvolvimento

Em U$ milhões

Órgao

Responsável Instituição

Data de

Admissão

C a p i t a l S u b s c r i t o

Poder de

Voto do

Brasil (%)

POSIÇÃO R e a l i z a d o (A)

Exigível (B)

Total (A +

B)

Integralizado Montante

Pago A Pagar Total

Min

isté

rio

do

Pla

neja

men

to,

Orç

am

en

to e

Ges

tão

BAD 24/6/1983 14,9 0,0 14,9 134,1 149,0 0,47 31/12/2009

BID 7/12/1959 857,8 151,7 1.009,5 10.393,8 11.403,3 - 31/12/2009

-BID-CO 7/12/1959 424,3 40,8 465,1 10.393,8 10.858,9 10,75 31/12/2009

-BID-FOE 7/12/1959 433,5 110,9 544,4 0,0 544,4 5,56 31/12/2009

CAF 23/5/1996 334,2 233,8 568,0 126,0 694,0 N.d. 31/12/2009

CII 30/6/1986 77,7 0,0 77,7 0,0 77,7 11,02 31/12/2009

FAD 23/11/1973 195,7 12,5 208,2 0,0 208,2 0,42 31/12/2009

FIDA (1) 2/11/1978 44,0 23,9 67,9 0,0 67,9 0,92 31/12/2009

FONPLATA 25/11/1974 116,7 0,0 116,7 13,3 130,0 20,00 31/12/2009

FUMIN 23/5/1995 20,0 8,3 28,3 0,0 28,3 2,04 31/12/2009

Min

isté

rio

da

Fa

zen

da BIRD 14/1/1946 245,5 0,0 245,5 3.770,10 4.015,6 2,07 30/6/2009

AID 15/3/1963 581,1 0,0 581,1 0,00 581,1 1,62 30/6/2009

CFI 31/12/1956 39,5 0,0 39,5 0,00 39,5 1,65 30/6/2009

MIGA 7/1/1993 5,4 0,00 5,4 22,84 28,2 1,30 30/6/2009

TOTAL 2.532,47 430,20 2.962,60 14.460,20 17.422,80 -

Fonte:

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/SEAIN.

Ministério da Fazenda/SAIN Realizado/Integralizado – notas promissórias emitidas.

Page 98: REL_GEST_TCU_2010

98

Principais Variações nas Participações Societárias da União em 2008

Aumento de Capital: Foram efetivados, em 2009, aumentos de capital, no montante de

R$ 13,79 bilhões, decorrentes, em grande parte, de créditos originados de adiantamentos

para futuro aumento de capital (AFAC), incorporação de reservas, incorporação de

empresas e capitalização com ações, conforme discriminado no quadro abaixo.

AUMENTO DE CAPITAL

Redução de Capital: A Companhia Docas do Ceará S.A. – CDC, a Companhia Docas do Rio

Grande do Norte S.A. – CODERN, e a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos tiveram

seus capitais sociais reduzidos, para abater prejuízos acumulados, nos valores de R$ 10,7

milhões, R$ 31,1 milhões, e R$ 479,7 milhões, respectivamente.

Capitalização de Empresa com ações: A União capitalizou o BNDES – Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social – com ações, em 15.09.2009, conforme Decreto 6.951

de 27 de agosto de 2009, no valor de R$ 4.381.474.314,44.

R$ MIL

EMPRESA VALOR ORIGEM DOS CRÉDITOS

SOCIEDADES DE ECONOMIA

MISTA

BB 4.787.014 Incorp.reservas,ajuste, incorp.

Nossa Caixa

BNB 353.000 Incorp.reservas

CBTU 146.014 AFAC

CDC 11.184 Incorp.de Créditos

CDP 8.223 AFAC

CDRJ 134.386 Incorp.de Créditos

CODEBA 7.561 Incorp.de Créditos/AFAC

CODERN 23.072 AFAC

CODESA 3.537 Incorp.de Créditos/AFAC

CODESP 45.411 Incorp.de Créditos

TRESURB 14.435 AFAC

PÚBLICAS

Alcântara Cyclone 69.600

BNDES 4.381.474 Capitalização c/ ações

BNDES 2.000.000 Lucros acumulados de 2007

CMB 102.000 Reservas

EBC 490 Lucros acumulados de 2008

FINEP 524.000 Cotas do FND

INFRAERO 82.206 AFAC e incorporação de reservas

TELEBRÁS 200.000 AFAC

VALEC 898.600 AFAC e atualização monetária

TOTAL GERAL 13.792.207

AFAC: Adiantamento para futuro aumento de capital.

Page 99: REL_GEST_TCU_2010

99

Transferência de ações para a União: Foram transferidas para a União, em 10 de dezembro

de 2009, 48.604 ações ordinárias de emissão da COSESP – Cia de Seguros do Estado de São

Paulo, por sucessão, nos termos da Lei 10.233, de 11.05.2001 e do Decreto 6.018, de

22.01.2007, da RFFSA – Rede Ferroviária Federal S.A., extinta pela MP 353, de 22.01.2007,

convertida na Lei nº 11.483, de 31.05.2007.

Constituição de Fundos: A Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, alterou o limite global

que a União está autorizada a participar no Fundo de Garantia para a Construção Naval –

FGCN, de R$ 1.000,00 milhão, conforme havia autorizado a Lei 11.786, de 25 de setembro de

2008, para R$ 5.000,00 milhões, para formação de seu patrimônio.

A Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009, autorizou a subscrição pela União de cotas do Fundo

de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE, que terá por finalidade prestar

garantias proporcionais à participação, direta ou indireta, de empresa estatal do setor elétrico,

em sociedades de propósito específico, constituídas para empreendimentos de exploração da

produção ou transmissão de energia elétrica, no Brasil e no exterior, constantes do Programa de

Aceleração do Crescimento - PAC, ou referentes a programas estratégicos, eleitos por ato do

Poder Executivo, aos financiamentos concedidos por instituição financeira. Os Decretos de nº

6.902, de 20.07.09, e de nº 6.951, de 27.08.09, autorizaram o resgate de 45.000.000 e

15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil, respectivamente, que estão depositadas no

FGP – Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, e sua subscrição no FGEE.

A Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida

– PMCMV, autorizou a União a participar, até o limite de R$ 2.000,00 milhões, do Fundo

Garantidor da Habitação Popular - FGHab, que terá por finalidades garantir o pagamento aos

agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema

Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, em caso de desemprego e redução

temporária da capacidade de pagamento, para famílias com renda mensal de até dez salários

mínimos; bem como assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário, em caso de morte e

invalidez permanente, e as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para

mutuários com renda familiar mensal de até dez salários mínimos.

A Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, autorizou a União a participar, no limite global

de até R$ 4.000,00 milhões, de fundos que tenham por finalidade garantir diretamente o risco

em operações de crédito para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de

pequeno porte, empresas de médio porte, nos limites definidos no estatuto do fundo,

e autônomos, na aquisição de bens de capital, nos termos definidos no estatuto do fundo. Essa

Lei autorizou a União também a participar, no limite global de até R$ 1.000,00 milhão, de

fundos que, atendidos os requisitos fixados nessa Lei e em regulamento, tenham por finalidade

garantir o risco de crédito de operações de financiamento de investimento realizadas com

produtores rurais e suas cooperativas.

Integralização de Fundos com ações: A União subscreveu ações no FGHab – Fundo

Garantidor da Habitação Popular, nos termos do Decreto 6.820, de 13 de abril de 2009 e da

Portaria MF 160, de mesma data, no valor de R$ 50.051.750,00.

Além disso, a União subscreveu ações em Fundos Garantidores do Risco de Crédito, quais

sejam: FGI – Fundo Garantidor para Investimentos e FGO – Fundo de Garantia de Operações,

nos termos do Decreto 6.889, de 29 de junho de 2009, e da Portaria MF 361, de 30 de junho de

2009, nos valores de R$ 580.308.078,93 e de R$ 580.308.057,92, respectivamente.

Page 100: REL_GEST_TCU_2010

100

Resgate de cotas e ações em Fundos: A União resgatou, em 15 de setembro de 2009,

40.000.000 ações ordinárias da Eletrobrás e 60.904.902 ações preferenciais do tipo ―A‖ da

Vale, que estavam depositadas no FGP - Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, para

a subscrição no BNDES, conforme autorizado pelo Decreto nº 6.951, de 27.08.09. Esse mesmo

Decreto autorizou, ainda, o resgate de 15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil que

estão depositadas no FGP para integralização no FGEE. Além disso, o Decreto 6.902, de

20.07.09, autorizou o resgate de 45.000.000 ações também de emissão do Banco do Brasil para

integralização também no FGEE.

A União resgatou ainda, em 18.12.09, 544.528.733,24 cotas do FND – Fundo Nacional de

Desenvolvimento, no valor de R$ 524 milhões, para capitalização da FINEP – Financiadora de

Estudos e Projetos, conforme autorizado em Decreto s/n de 15 de dezembro de 2009.

Adesão a Oferta Pública de Compra de Ações - OPA: Em 16.01.2009, a União aderiu à

OPA realizada pelo acionista controlador, tendo sido vendidas 75 ações ON da Amazônia

Celular, pelo montante de R$ 10.052,48.

Além disso, foram creditados, ao longo do ano, valores referentes a sobras de grupamentos de

ações, que somaram R$ 3.216,33.

Reestruturação Societária e Mudança de Denominação Social: A Telemig Celular

Participações foi incorporada pela VIVO Participações S.A. conforme AGE de 27 de julho de

2009, sendo seu registro cancelado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários em 8 de

setembro de 2009. Assim, as 68 ações preferenciais que a União possuía na Telemig Celular

Participações foram convertidas em 93 ações preferenciais da VIVO Participações S.A..

A Brasil Telecom Participações S.A. foi incorporada pela Brasil Telecom S.A. em 3 de

novembro de 2009, conforme Protocolo e Justificação de Incorporação da Brasil Telecom

Participações pela Brasil Telecom. De acordo com a taxa de conversão constante no Protocolo

citado, as 643 ações ordinárias e 1.131 ações preferenciais que a União possuía na Brasil

Telecom Participações foram convertidas em 977 ações ordinárias e 1.028 ações preferenciais

de emissão da Brasil Telecom S.A.

Ainda em 2009, houve a incorporação da Caraíba Metais S.A pela Paranapanema S.A.,

conforme AGE de 13 de novembro de 2009. A União possuía 6.276 ações PNC de emissão da

primeira que foram convertidas em 43.556 ações ordinárias da segunda.

Por fim, foi aprovada na AGE do Banco do Brasil de 30 de novembro de 2009 a incorporação

do Banco Nossa Caixa, o que ocasionou aumento de capital no primeiro.

Empresas em liquidação: Continuam em processo de liquidação a Companhia do

Metropolitano do Rio de Janeiro – METRÔ-RJ, em virtude da criação da Companhia de

Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro – RIOTRILHOS, nos termos do Decreto

Estadual nº 28.313, de 11.05.2001; a Indústria Carboquímica Catarinense S.A. – ICC, que

entrou em liquidação após aprovação na Assembléia Geral Extraordinária de 28.03.1994; e a

Companhia de Desenvolvimento de Barcarena – CODEBAR, conforme Decreto 6.182 de

03.08.2007.

Page 101: REL_GEST_TCU_2010

101

Ação Administrativa:

Administração de Haveres Mobiliários – Acompanhamento da receita de dividendos e

outras receitas.

1. Descrição: Acompanhamento dos dividendos ou outras receitas recebidas das empresas nas

quais a União detém parcela do capital social.

2. Objetivos: Garantir o retorno do capital social investido nas empresas na forma de

dividendos.

3. Beneficiários: Administração Pública.

4. Resultados alcançados:

A arrecadação de dividendos para a União, pelo critério de caixa, em 2009, atingiu o montante

de R$ 23,19 bilhões, superior em 73,71% à obtida no exercício de 2008, que foi de R$ 13,35

bilhões. As empresas recolheram os recursos referentes a dividendos para os seguintes órgãos:

R$1,00

Ministério da Fazenda - STN 22.770.180.394,95

Fundo de Garantia à Exportação 322.820.831,74

Fundo Nacional de Desenvolvimento 82.918.763,07

Órgãos da Adm. Indireta - Orçamento Fiscal e Seguridade 11.550.072,22

TOTAL 23.187.470.061,98

Fonte: SIAFI

Órgãos Valor

O valor recolhido à Secretaria do Tesouro Nacional – STN como dividendos totalizou R$ 22,77

bilhões, superior em 74,33.% ao obtido em 2008. Vale salientar que a quantia arrecadada

também superou o valor previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA 2009, estimado em R$

9,80 bilhões. O significativo crescimento foi resultado do aumento substancial dos dividendos

pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que

representou 48.% da arrecadação de 2009, e do crescimento de 40,69% no recolhimento da

Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás em relação ao exercício de 2008. O aumento na

arrecadação do BNDES ocorreu em virtude da decisão da empresa em distribuir o saldo

remanescente da conta de Lucros Acumulados na forma de dividendos. Quanto à Petrobrás, o

incremento deveu-se a antecipações dos dividendos relativos ao exercício de 2009. Cabe

ressaltar que, no SIAFI, está registrada a importância de R$ 26,27 bilhões como dividendos

arrecadados, uma vez que neste total foram contabilizados R$ 3,5 bilhões, que correspondem

ao valor do contrato de cessão onerosa por parte da União dos direitos a rendimentos

decorrentes da participação societária detida na Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás.

Dos R$ 26,27 bilhões arrecadados pela STN, R$ 17,44 bilhões foram depositados diretamente

na Conta Única do Tesouro e R$ 8,14 bilhões foram pagos em títulos públicos federais.

As entidades dependentes, como a Codevasf e a EBC, por exemplo, efetuaram o pagamento de

dividendos ao Tesouro Nacional utilizando a GRU-Intra, sensibilizando a conta de receita

4.7.3.2.2.00.00. O valor total dos dividendos pagos por essas empresas foi de R$ 5,26 milhões.

Page 102: REL_GEST_TCU_2010

102

Para as demais empresas, não integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, a

contabilização permaneceu na conta de receita 4.1.3.2.2.00.00 – Dividendos, totalizando, para

essas empresas, o montante de R$ 26,26 bilhões, após retificações1.

DIVIDENDOS RECOLHIDOS AO TESOURO NACIONAL – 2005 a 2009

R$ milhões

2005 2006 2007 2008 2009

Sociedade de Economia Mista 2.571,53 4.668,96 4.322,30 4.311,17 8.549,74

Empresa Pública 2.029,48 4.559,98 2.238,69 8.617,98 14.070,55

Minoritária 86,48 43,98 94,88 105,67 125,02 FND 29,67 15,21 32,17 26,77 24,88

TOTAL 4.717,16 9.288,14 6.688,05 13.061,59 22.770,18

Fonte: SIAFI

Tipo de Empresa

As empresas que mais recolheram dividendos ao Tesouro Nacional, em 2009, foram o BNDES,

que distribuiu R$ 10,95 bilhões, seguida pela Petrobrás, com o valor de R$ 5,33 bilhões, Caixa

Econômica Federal (R$ 2,57bilhões) e Banco do Brasil (R$ 1,95 bilhão).

Recebimento de Prêmio de Debêntures: Em 2009, o Tesouro Nacional recebeu, a título de

remuneração em 136.652.272 debêntures da Companhia Vale do Rio Doce, a importância total

de R$ 5.314.200,78 Para registro da remuneração das debêntures utiliza-se a conta de receita

4.1.3.2.3.00.00 – Participações.

1 O valor de R$26,26 bilhões corresponde ao saldo da conta 4.1.3.2.2.00.00, subtraído das retificações

(4.9.8.0.0.00.00), no valor de R$1,34 bilhão.

Page 103: REL_GEST_TCU_2010

103

2.3.1.2.5 – Gestão das Operações Oficiais de Crédito – O2C

No que se refere a Gestão das Operações Oficiais de Crédito – O2C, as ações da STN, em

2009, alinham-se com os seguintes objetivos estratégicos da instituição:

a) buscar o equilíbrio dinâmico e permanente entre receitas e despesas públicas;

b) aperfeiçoar a programação financeira do Tesouro Nacional, avaliando os gastos

governamentais;

c) promover medidas de políticas econômico-fiscais adequadas e compatíveis com a

sustentabilidade macroeconômica do país.

No âmbito das Operações supracitadas, estão inseridas as seguintes áreas de atuação:

1 - Apoio às Exportações e à Indústria

O Programa de Financiamento às Exportações - PROEX – foi instituído pelo Governo Federal

com a finalidade de propiciar ao segmento exportador brasileiro condições de financiamento de

bens e serviços em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional. O apoio,

oferecido na fase de comercialização (pós-embarque), possui as seguintes modalidades:

a) Financiamento: modalidade de crédito ao exportador (supplier’s crédit) ou ao importador

(buyer’s crédit), para pagamento à vista ao exportador.

b) Equalização de Taxas de Juros: o PROEX assume parte dos encargos financeiros nos

financiamentos concedidos por instituições financeiras, através do pagamento de equalização,

tornando os encargos financeiros compatíveis com os praticados no mercado internacional.

Ainda no que se refere ao apoio às Exportações, a STN participa de diversos grupos

internacionais de crédito à exportação. Entre os quais destaca-se o Entendimento Setorial

Aeronáutico (Aircraft Sector Understanding - ASU) no âmbito da Organização para a

Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - OCDE. Acordo que visa nivelar a competição

internacional no que se refere a apoio governamental desse importante segmento exportador

brasileiro.

Os principais resultados dessa ação estão expressos nos custos envolvidos antes e depois da

implementação, em nível mundial, do modelo proposto pelo Brasil. Os prêmios de seguro

arrecadados pelo Fundo de Garantia às Exportações - FGE, para garantia das operações de

financiamento a exportação de aeronaves estão alinhados com o risco de crédito da empresa

importadora financiada. Por decorrência, montante considerável de equalização pode ser

destinado a outros segmentos exportadores.

De outra parte, foi concedida subvenção econômica, na forma de equalização de taxas de juros,

para os financiamentos destinados a empresas dos setores de pedras ornamentais,

beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de

confecção, inclusive linha lar, de móveis de madeira, de frutas (in natura e processadas),

cerâmicas, software e prestação de serviços de Tecnologia da Informação e bens de capital

(exceto veículos automotores para transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves,

vagões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas

rodoviárias). A expectativa é de que essas medidas contribuam para o aumento da eficiência

dos processos produtivos, a reestruturação setorial, a produção de bens de maior valor

Page 104: REL_GEST_TCU_2010

104

agregado, a valorização das marcas nacionais e a ampliação das exportações.

1.1 – Recuperação de crédito

Além das medidas voltadas à concessão de crédito, a STN participa em parceria com a

Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da fazenda da recuperação de créditos

inadimplidos.

A origem desses créditos a recuperar está relacionada, em sua maioria, a programas já extintos,

como o Fundo de Financiamento a Exportação - FINEX. A atuação ocorre tanto em

negociações bilaterais diretamente com os países (Suriname, Cabo Verde, Tanzânia, etc.)

quanto em fóruns multilaterais, como o Clube de Paris, em que o Brasil não é membro, mas

participa das discussões e em geral segue suas recomendações.

2 – Financiamento à Produção e Apoio a Comercialização de Produtos Agropecuários

O financiamento à produção agropecuária, no Brasil, bem como o apoio à comercialização dos

respectivos produtos tem início com o processo de alocação de recursos por fonte financeira e

conclui-se com a aplicação desses recursos nas atividades do setor.

A aplicação de recursos, nas atividades agropecuárias, ocorre em uma das seguintes formas:

a) financiamento concedido com recursos do Orçamento Geral da União – OGU.Esta

modalidade de gasto resulta em um ativo financeiro registrado na STN; b) financiamento

concedido com recursos de fontes privadas, viabilizados mediante a concessão de subvenções

econômicas na forma de equalização de encargos finaceiros; c) cobertura de déficit decorrente

da alienação de estoques públicos, ou despesas relativas à garantia e sustentação de preços.

A concessão de subvenção econômica, sob a forma de equalização de taxa de juros e de bônus

de adimplência, propicia a alavancagem de recursos para o crédito rural, adicionalmente aos

recursos ofertados pelas instituições financeiras.

Nesse contexto, está prevista subvenção sob a forma de equalização nas operações de

financiamento para liquidação de dívidas contraídas por produtores rurais ou suas cooperativas

com fornecedores de insumos agropecuários, relativas às safras 2004/2005 e 2005/2006.

O apoio financeiro específico destinado à Agricultura Familiar, também com recursos

orçamentários da União para financiamentos diretos, tem o objetivo fundamental de

proporcionar aos agricultores classificados, nessa categoria, acesso ao crédito a um custo

financeiro reduzido, o que torna viáveis empreendimentos tradicionalmente não atendidos pelo

Sistema Financeiro privado, quer pelo porte dos mutuários, quer pelo risco da atividade

apoiada.

A STN contribui para o bom desempenho das safras agrícolas, garantindo a participação de

parcela significativa de recursos públicos, sem que haja comprometimento do equilíbrio fiscal.

Page 105: REL_GEST_TCU_2010

105

Ação Orçamentária 0265 -Indenizações e Restituições relativas ao Programa de Garantia

da Atividade Agropecuária – PROAGRO (Decreto nº 175, de 1991)

Dados Gerais

Resultados

No exercício de 2009, foram alocados R$ 310,9 milhões para a complementação das despesas

do PROAGRO, sendo que a totalidade dos recursos disponíveis para o exercício foi transferida

ao Banco Central. Além disso, R$ 51 milhões foram liberados a título de Restos a Pagar de

2008.

Foram enquadradas no Proagro 653.449 mil operações na safra de 2008/2009, sendo 585.236

mil no Proagro Mais e 68.213 mil sob as condições gerais do programa. A sinistralidade,

medida pela razão entre a quantidade de comunicações de perdas e a de adesões, ficou em

15,05%, em decorrência dos vários eventos que assolaram as regiões produtoras em 2009.

Ação Orçamentária 009J – Equalização de Juros nos Financiamentos destinados à

Page 106: REL_GEST_TCU_2010

106

Reestruturação Produtiva e às Exportações (Lei nº 11.529, de 2007)

Dados Gerais

Resultados

Em 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 328,9 milhões. Foram

efetivamente executados R$ 28,7 milhões, além de R$ 30 milhões de Restos a Pagar do

exercício anterior. Foi feita a inscrição de R$ 74,5 milhões em Restos a Pagar de 2009.

Programa 0351 - Agricultura Familiar - PRONAF Dados Gerais

Tipo de programa: Programa Finalístico

Objetivo Geral:

O programa tem como objetivo promover o desenvolvimento

sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores

familiares, de modo a propiciar-lhes aumento da capacidade

produtiva, geração de empregos, elevação da renda, melhoria da

qualidade de vida e o exercício da cidadania.

Gerente do programa: Adoniram Sanches Peraci – Ministério do Desenvolvimento Agrário

Gerente executivo: -

Indicadores ou parâmetros

utilizados:

Não definidos indicadores específicos para esta ação no âmbito do

Tesouro Nacional.

Page 107: REL_GEST_TCU_2010

107

Público-alvo (beneficiários):

São beneficiários os produtores rurais que apresentem Declaração de

Aptidão ao PRONAF, emitida pelos órgãos competentes, e que

atendam às seguintes condições: a) explorem a terra na condição de

proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do

Programa Nacional de Reforma Agrária; b) residam na propriedade

ou em lugar próximo; c) disponham de área equivalente a, no

máximo, quatro módulos fiscais; d) tenham o trabalho familiar como

base da exploração do estabelecimento; e) apresentem renda bruta

anual compatível com a exigida para cada grupo do PRONAF.

Também podem obter financiamento os pescadores artesanais,

extrativistas, silvicultores e aqüicultores que atendam aos requisitos

do programa.

Principais ações do programa

As ações orçamentárias do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –

PRONAF, sob supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional, são as seguintes: Financiamento

para Agricultura Familiar e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar.

Ação Orçamentária 0A81 – Financiamento para a Agricultura Familiar – PRONAF (Lei

10.186, de 2001)

Dados Gerais

Resultados

Em 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 870 milhões. A cada exercício, a

Secretaria do Tesouro Nacional faz o acompanhamento e controle do fluxo financeiro das

operações de financiamento de custeio e investimento do PRONAF. Assim, o Tesouro

Nacional busca maximizar o reembolso dos valores financiados, de maneira que o seu papel na

execução do programa segue o objetivo estratégico da instituição de ―buscar o equilíbrio

Page 108: REL_GEST_TCU_2010

108

dinâmico e permanente das receitas e despesas públicas‖.

Foram executados financeiramente R$ 434,5 milhões referentes ao orçamento de 2009,

refletindo um volume de contratações inferior ao esperado. Esse comportamento acompanha o

desempenho da demanda por operações de crédito rural. Considerando o total das operações de

concessão, os reembolsos em 2009 foram de R$ 901,8 milhões e a diferença entre os

desembolsos e as entradas de recursos ficou superavitária em R$ 467,3 milhões. Foram

inscritos R$ 24,2 milhões em Restos a Pagar/2009.

Ação Orçamentária 0281 – Equalização de Juros para a Agricultura Familiar – PRONAF

(Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 1.222,5 milhões. Desse valor, R$

717,11 milhões foram executados financeiramente, além de R$ 50,8 milhões de Restos a Pagar

do exercício anterior.

Foram prorrogados R$ 199,2 milhões de Restos a Pagar/2008 para até 31.12.10 com base no

Decreto n°7.057, de 29.12.2009, além de R$ 505,39 milhões inscritos em Restos a Pagar/2009.

Page 109: REL_GEST_TCU_2010

109

Programa 0352 -Abastecimento Agroalimentar

Dados Gerais

Tipo de programa: Programa Finalístico

Objetivo Geral: Contribuir para a expansão sustentável da produção por meio da

geração de excedentes para a exportação e da atenuação das oscilações

de preços recebidos pelos produtores rurais e formar e manter estoques

reguladores e estratégicos de produtos agropecuários para a

regularidade do abastecimento interno e para a segurança alimentar e

nutricional da população brasileira.

Gerente do programa: Wagner Gonçalves Rossi – Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento – MAPA

Gerente executivo: -

Indicadores ou parâmetros

utilizados:

Não definidos indicadores específicos para esta ação no âmbito do

Tesouro Nacional.

Público-alvo (beneficiários): Segmentos produtivos das cadeias do agronegócio, agricultores

familiares, assentados da reforma agrária e famílias em situação de

risco nutricional, comunidades tradicionais e do setor varejista.

Principais ações do programa

Ações orçamentárias do Programa de Abastecimento Agroalimentar sob supervisão da

Secretaria do Tesouro Nacional: Equalização de juros em financiamentos destinados à

liquidação de dívidas de produtores rurais e cooperativas (MP nº 372, de 2007); Equalização de

Juros nas Operações de Custeio Agropecuário (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de Juros em

Operações de Empréstimos do Governo Federal – EGF (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de

Preços nas Aquisições do Governo Federal e na Formação de Estoques Reguladores e

Estratégicos – AGF (Lei nº 8.427, de 1992); Garantia e Sustentação de Preços na

Comercialização de Produtos Agropecuários (Lei nº 8.427, de 1992); Equalização de Juros e de

outros Encargos Financeiros em Operações de Investimento Rural e Agroindustrial (Lei nº

8.427, de 1992) e Equalização de Juros decorrentes do Alongamento da Dívida do Crédito

Rural (Lei nº 9.866, de 1999).

Page 110: REL_GEST_TCU_2010

110

Ação Orçamentária 008H – Equalização de juros em financiamentos destinados à

liquidação de dívidas de produtores rurais e cooperativas (Lei nº 11.524, de 2007).

Dados Gerais

Tipo Operações Especiais

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas

Recursos sob Supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional –

Ministério da Fazenda

Unidade Executora COPEC/STN

Área responsável por gerenciamento ou

execução

COPEC/STN

Coordenador nacional da ação Antonio Carlos Pinho de Argôlo

Responsável pela execução da ação ao

nível local

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 91 milhões, dos quais R$ 7,6 milhões foram

cancelados. Verificou-se que a procura pela linha de financiamento não se comportou de

acordo com as previsões iniciais, de forma que não foram desembolsados recursos para

pagamento de equalização nesta ação em 2009.

Page 111: REL_GEST_TCU_2010

111

Ação Orçamentária 0294 – Equalizações de Juros nas Operações de Custeio

Agropecuário (Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Tipo Ação Orçamentária

Coordenador nacional da ação

Antonio Carlos Pinho de Argôlo

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 1.104,8 milhões. A execução

orçamentária foi de R$ 35,9 milhões referentes a Restos a Pagar do exercício de 2008 e R$

162,1 milhões referentes ao orçamento do ano. Foram inscritos R$ 617,6 milhões em Restos a

Pagar/2009, além de R$ 68,12 milhões prorrogados de Restos a Pagar/2008 para até 31.12.10

com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009

Page 112: REL_GEST_TCU_2010

112

Ação Orçamentária 0298 – Equalização de Juros em Operações de Empréstimos do

Governo Federal – EGF (Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Tipo Ação Orçamentária

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas

Recursos sob a Supervisão da Secretaria do Tesouro

Nacional – Ministério da Fazenda

Coordenador nacional da ação Antonio Carlos Pinho de Argôlo

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 60,18 milhões. Houve necessidade de

suplementação orçamentária no valor de R$ 18 milhões, já que o volume de contratações

superou as estimativas iniciais. A dotação final ficou em R$ 78,18 milhões.

A execução orçamentária foi de R$ 2,26 milhões referentes a Restos a Pagar do exercício de

2008 e R$ 9,25 milhões referentes ao orçamento de 2009. Foram inscritos R$ 68,9 milhões em

Restos a Pagar/2009, além de R$ 14,6 milhões prorrogados de Restos a Pagar/2008 para até

31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009

Page 113: REL_GEST_TCU_2010

113

Ação Orçamentária 0299 – Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal e

na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos – AGF (Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Tipo Ação Orçamentária

Coordenador nacional da ação

Antonio Carlos Pinho de Argôlo

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária de R$ 300 milhões. O valor executado do

orçamento de 2009 foi de R$ 150 milhões. Foram inscritos R$ 38 milhões em Restos a Pagar

2009.

Page 114: REL_GEST_TCU_2010

114

Ação Orçamentária 0300 – Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de

Produtos Agropecuários (Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Resultados

O programa Garantia e Sustentação de Preços contou com dotação orçamentária inicial de R$

2.926,9 milhões. Posteriormente houve cancelamento de R$ 1.261 milhões, de forma que a

dotação orçamentária final foi da ordem de R$ 1.664,9 milhões.

Houve a execução de R$ 925,6 milhões referentes ao orçamento do ano e inscrição de R$ 251,2

milhões em Restos a Pagar/2009.

Page 115: REL_GEST_TCU_2010

115

Ação Orçamentária 0301 – Equalização de Juros e de outros encargos Financeiros em

Operações de Investimento Rural e Agroindustrial (Lei nº 8.427, de 1992)

Dados Gerais

Resultados

Esta ação contou com dotação orçamentária inicial de R$ 183,7 milhões. Posteriormente, houve

cancelamento de R$ 18,6 milhões para atender a necessidade de suplementação do EGF, de

forma que a dotação orçamentária final foi da ordem de R$ 165,1 milhões.

A execução orçamentária foi de R$ 270,5 milhões referentes a Restos a Pagar dos exercícios de

2007 a 2008 e R$ 100,4 milhões referentes ao orçamento de 2009.

Foram inscritos R$ 56,3 milhões em Restos a Pagar/2009, além de R$ 292,4 milhões

prorrogados para até 31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009 de Restos a Pagar

de 2007 a 2008.

Page 116: REL_GEST_TCU_2010

116

Ação Orçamentária 0611 - Equalização de Juros decorrentes do Alongamento da Dívida

do Crédito Rural (Lei nº 9.866, de 1999)

Dados Gerais

Resultados

No exercício de 2009, esta ação orçamentária contou com dotação de R$ 248,7 milhões, dos

quais foram executados R$ 247,4 milhões. Foi feita a inscrição de R$ 1,3 milhão em Restos a

Pagar de 2009.

.

Page 117: REL_GEST_TCU_2010

117

Programa 0362 - Desenvolvimento Sustentável das Regiões Produtoras de Cacau

Dados Gerais

Tipo de programa: Programa Finalístico

Objetivo Geral: Promover o aumento da geração de emprego e renda nas regiões

produtoras de cacau, por meio do desenvolvimento das atividades

agropecuárias regionais, considerando as relações de equilíbrio

socioeconômico, capacidade de uso da mão-de-obra e

sustentabilidade ambiental.

Gerente do programa: Gustavo Costa de Moura – Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento – MAPA.

Gerente executivo:

Indicadores ou parâmetros utilizados: A Secretaria do Tesouro Nacional não avalia este programa por

meio de indicadores. Esta função está a cargo do órgão gestor do

programa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -

MAPA.

Público-alvo (beneficiários): Produtores e trabalhadores rurais das regiões produtoras de cacau.

Ação Orçamentária 0297 - Equalização de Juros para Recuperação da Lavoura

Cacaueira Baiana (Leis n°9.126, de 1995 e n°10.186 de 2001)

Dados Gerais

Resultados

Em 2009, R$ 18,07 milhões foram destinados ao pagamento de equalizações nesta ação

orçamentária, dos quais R$ 410 mil foram efetivamente executados. Além disso, foram

liberados R$ 427 mil de Restos a Pagar do exercício anterior. A execução da despesa ficou

Page 118: REL_GEST_TCU_2010

118

prejudicada pelo não encaminhamento ao Tesouro Nacional da totalidade das informações

necessárias à realização dos pagamentos. Foram inscritos R$ 17,7 milhões em Restos a Pagar

de 2009.

Programa: 0412 - Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora

Dados gerais

Tipo de programa Finalístico

Objetivo geral

Expandir as vendas externas brasileiras em quantidade,

qualidade e variedade de produtos, mercados de

destino e de empresas brasileiras participantes no

mercado internacional

Gerente do programa Welber Oliveira Barral

Gerente executivo Marcos Alberto Nakagomi

Indicadores ou parâmetros

utilizados Não se aplica

Público-alvo (beneficiários) Segmentos econômicos importadores e exportadores;

potenciais e efetivos

Principais Ações do Programa

0A84 - Financiamento para Promoção das Exportações - PROEX (Lei nº 10.184, de 2001)

0267 - Equalização de Juros para Promoção das Exportações - PROEX (Lei nº 10.184, de

2001)

Ação Orçamentária 0A84 - Financiamento para Promoção das Exportações - PROEX

(Lei nº 10.184, de 2001)

Dados Gerais

Tipo Operações Especiais

Finalidade

Prestar apoio financeiro ao setor exportador brasileiro, por meio de concessão

de empréstimos, com recursos do Tesouro Nacional, visando uma maior

competitividade no mercado internacional.

Descrição Concessão de empréstimos, com recursos do Tesouro Nacional, a exportadores

nacionais ou importadores estrangeiros de produtos brasileiros.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda

Unidades executoras -----------------------

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução -----------------------

Coordenador nacional da

ação Não há coordenador vinculado

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

-----------------------

Page 119: REL_GEST_TCU_2010

119

Resultados

A dotação orçamentária foi de R$ 1.300 milhões. Foram desembolsados R$ 462,2 milhões,

além de R$ 92,1 milhões de Restos a Pagar de 2008. Houve inscrição de R$ 151,3 milhões em

Restos a Pagar 2009 além da prorrogação de R$ 27,9 milhões de Restos a Pagar/2008 até

31.12.10 com base no Decreto n°7.057, de 29.12.2009.

Ação Orçamentária 0267 - Equalização de Juros para Promoção das Exportações -

PROEX (Lei nº 10.184, de 2001)

Dados Gerais

Tipo Operações Especiais

Finalidade

Prestar apoio financeiro ao setor exportador brasileiro, por

meio de equalização de taxas de juros, visando uma maior

competitividade no mercado internacional.

Descrição

Equalização de taxas de juros nos financiamentos às

exportações, concedidos por instituições financeiras nacionais

ou estrangeiras, de forma que o custo financeiro incidente

sobre os produtos brasileiros exportados seja compatível com

os praticados no mercado internacional.

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda

Unidades executoras ------------------------

Áreas responsáveis por gerenciamento ou

execução -------------------------

Coordenador nacional da ação Não há coordenador vinculado

Responsável pela execução da ação no nível

local (quando for o caso) ------------------------

Resultados

O orçamento para equalização, fonte 144, foi de R$ 950,5 milhões. Desse total, foram

desembolsados R$ 317,3 milhões, além de R$ 48,3 milhões de Restos a Pagar 2008, resultando

em R$ 365,7 milhões executados. Ao final do ano, foram inscritos R$ 488,9 milhões em Restos

a Pagar 2009.

Para remuneração do agente financeiro, fonte 160, o orçamento destinou R$ 42,9 milhões.O

total desembolsado somou R$ 28,5 milhões, sendo R$ 5,6 milhões referentes a Restos a Pagar

2008. O montande inscrito em Restos a Pagar 2009 somou R$ 5,5 milhões.

Page 120: REL_GEST_TCU_2010

120

2.3.1.3 - Subsecretaria da Dívida Pública

Contempla as atribuições vinculadas ao Suporte e Gestão da Dívida Pública; Assunção e

Reestruturação de Passivos; Gestão das Operações de Crédito/ Garantias concedidas pela

União; e Equalização de Taxas e Preços em Operações de Financiamento.

Este macroprocesso está estruturado com base no Planejamento Estratégico, Operação e

Controle da Divida Pública, assim como na Gestão das Operações Oficiais de Crédito

realizadas pelo Tesouro Nacional.

Diante desse contexto, a seguir encontra-se registrado o desempenho operacional da Gestão de

Obrigações no âmbito da STN, conforme segue:

No que se refere ao Planejamento Estratégico da Dívida Pública, em 2009, podemos

registrar:

1. Elaboração e divulgação do Plano Anual de Financiamento - PAF 2009, com a

realização de revisões quadrimestrais do PAF.

O Plano Anual de Financiamento – PAF 2009 é um instrumento por meio do qual o Tesouro

Nacional elabora o planejamento da gestão da Dívida Pública Federal para o ano de 2009 e

divulga de forma estruturada as metas, premissas e prioridades do Tesouro Nacional para a

administração dessa dívida ao longo de exercício. O PAF se consolidou nos últimos anos como

uma ferramenta não apenas de planejamento, mas de ampliação da transparência e da

previsibilidade no gerenciamento da Dívida Pública Federal - DPF.

O PAF 2009 forneceu informação ao mercado financeiro, aos investidores e à sociedade sobre

como seria a atuação do Tesouro Nacional como gestor da DPF ao longo do ano. Além de

explicitar o objetivo da administração da dívida e suas diretrizes, o documento publicado faz

referências aos cenários e às estratégias delineadas no planejamento de curto prazo da DPF. Os

resultados esperados a partir da execução dessas estratégias são também apresentados no PAF,

no formato de limites indicativos (máximo e mínimo) dentro dos quais os principais

indicadores da DPF deveriam se situar ao final do exercício de 2009. Finalmente, o documento

se completa com um balanço da evolução da exposição a riscos da Dívida Pública Federal.

Ao longo do ano foram realizadas duas revisões quadrimestrais no planejamento anual, em

maio e agosto, com o objetivo de monitorar as metas estabelecidas no PAF 2009. O resultado

dessas revisões não foi divulgado ao público porque não se diagnosticou a necessidade de

alterações nas metas definidas no início do ano.

A divulgação do Plano Anual de Financiamento 2009 foi feita por meio de:

documento impresso, compreendendo a tiragem de 600 exemplares na

versão em português e 400 exemplares na versão em inglês;

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br); e

Page 121: REL_GEST_TCU_2010

121

2. Divulgação do Relatório Anual da Dívida 2008 e elaboração do Relatório Anual 2009.

O Relatório Anual da Dívida Pública Federal - DPF têm por objetivo aumentar a

previsibilidade e a transparência da atuação do Tesouro Nacional, com uma análise

retrospectiva do gerenciamento da DPF para o ano a que se refere, permitindo discutir o

processo de definições dos objetivos e metas desse gerenciamento, inclusive em termos de

recursos humanos e tecnológicos, e seus resultados.

O Relatório Anual 2008, divulgado em janeiro de 2009, apresentou os resultados alcançados no

ano, dando referências ao mercado e à sociedade sobre atuação do Tesouro Nacional como

gestor da Dívida Pública Federal. Todas essas informações são úteis como mecanismos de

transparência e previsibilidade ao mercado.

A divulgação do Relatório Anual 2009, prevista para janeiro de 2010, será feita por meio de:

documento impresso, compreendendo a tiragem de 950 exemplares na versão em

português e 600 exemplares na versão em inglês;

(http://www.tesouro.fazenda.gov.br); e

Tesouro Nacional.

3. Elaboração de Cenários – atualização semanal; Revisão semanal do cenário básico;

Revisão periódica de cenários alternativos e Preparação do Comitê Financeiro.

Visa atender aos seguintes objetivos:

subsidiar a estratégia de administração da dívida pública, com projeções

atualizadas para diversos indicadores, entre eles os principais índices de preços, a taxa

de câmbio e as taxas básicas de juros (doméstica e externa), de forma a balizar

expectativas com relação a movimentos futuros do COPOM.

Subsidiar o Tesouro Nacional com projeções atualizadas acerca do excesso de liquidez

de moeda estrangeira no mercado de câmbio brasileiro visando a administração de

riscos da Dívida Pública Federal - DPF.

Subsidiar o Secretário e as Áreas Fiscais com projeções atualizadas para o PIB real e

nominal, de modo a balizar a realização do resultado primário.

Com relação ao cenário básico, a STN manteve, semanalmente, atualizada planilha com

indicadores divulgados, reavaliando as projeções das variáveis a partir do cenário

macroeconômico atual. Além disso, a STN periodicamente disponibilizou arquivo com o

cenário básico na intranet do Tesouro Nacional.

Com relação aos cenários alternativos, foram elaborados os intervalos de confiança (limites

inferior e superior) para variáveis macroeconômicas, em um contexto mais conservador e/ou

otimista, para subsidiar a estratégia de administração das dívidas interna e externa.

Page 122: REL_GEST_TCU_2010

122

Com relação à preparação do Comitê Mensal da DPF, foram disponibilizadas análises

prospectivas do cenário macroeconômico, de forma a balizar expectativas com relação a

movimentos futuros do COPOM e subsidiar a estratégia de administração da dívida pública

para o mês seguinte.

4. Realização do Comitê Mensal da Dívida Pública

O Plano Anual de Financiamento, divulgado no início de 2009, estabeleceu as diretrizes e as

metas para o planejamento de curto prazo da dívida pública. A partir desse documento, iniciou-

se o estabelecimento da estratégia mensal de gestão da dívida. Esse processo culmina todos os

meses com o Comitê da Dívida Pública, que reúne as três Coordenações responsáveis pela sua

administração. A primeira parte do Comitê analisa diferentes indicadores importantes para

dívida ao final do mês em encerramento, e os resultados obtidos até o momento.

Especificamente, são avaliados os principais acontecimentos no mercado doméstico e

internacional, os resultados dos leilões nos meses anteriores, a situação do caixa da dívida e a

posição em relação aos limites de Operações de Créditos e Regra de Ouro.

Em um segundo momento, são expostos os cenários econômicos doméstico e internacional de

curto prazo e a estimativa de receitas e despesas para os meses futuros. A partir daí propõe-se a

estratégia a ser executada no mês seguinte, definindo-se os vencimentos e as quantidades dos

títulos a serem ofertados, assim como o cronograma dos leilões. Após debate e aprovação pelo

Comitê, o Tesouro Nacional divulga em seu sítio na Internet o Cronograma de Leilões de

Títulos Públicos, importante instrumento de comunicação do Tesouro com o mercado

financeiro.

5. Acompanhamento da Base de Investidores nos Títulos Públicos Federais

O Tesouro Nacional acompanhou mensalmente ao longo de 2009 a posição de diferentes

grupos de investidores em títulos públicos da Dívida Mobiliária Federal interna, tais como

Fundos de Investimento, Bancos, Previdência e Não-residentes. A análise especifica o estoque

dos diferentes tipos de títulos detido por cada grupo estudado, bem como a estrutura de

vencimentos em suas carteiras de investimento.

Por possuírem perfis de aplicação específicos, o acompanhamento realizado procurou fornecer,

aos tomadores de decisão envolvendo a dívida pública, informações estratégicas acerca do

comportamento dos investidores, trançando eventuais tendências e movimentos mais

expressivos de cada grupo. Essas informações têm se mostrado bastante úteis na construção de

estratégias do Tesouro Nacional para o refinanciamento da Dívida pública e para o

relacionamento com os segmentos distintos de investidores.

6. Lançamento o Livro “Dívida Pública: A Experiência Brasileira”

O Tesouro Nacional, em parceria com o Banco Mundial, lançou o livro ―Dívida Pública: A

experiência brasileira‖. Fruto da dedicação de diversos autores, o livro propicia a disseminação

Page 123: REL_GEST_TCU_2010

123

da experiência do país no gerenciamento da dívida pública, com o resgate de sua memória e de

sua evolução histórica. Além de descrever o papel do Tesouro Nacional como órgão do

Ministério da Fazenda na condução da política fiscal, em especial a gestão da dívida pública,

este livro se coloca como uma obra única, ao trazer material extenso, desde os primeiros

registros de endividamento brasileiro até atual estado do gerenciamento da dívida pública

federal.

A publicação tem interesse acadêmico, de investidores, analistas financeiros, agências de

classificação de risco, estudiosos e jornalistas. Sua elaboração contou com a participação de um

grupo de profissionais diretamente ligados aos temas desenvolvidos, em sua grande maioria

servidores do Tesouro Nacional, além de autores do Banco Mundial e de outras instituições do

Governo Federal e da academia. A cerimônia de lançamento ocorreu em Brasília, no dia 17 de

agosto, e reuniu 200 pessoas.

A primeira tiragem, de 2.000 exemplares, foi distribuída aos principais centros acadêmicos do

Brasil (bibliotecas, professores e pesquisadores), à imprensa especializada em economia e em

finanças públicas (jornalistas, colunistas e redatores), às secretarias de fazenda dos estados e do

Distrito Federal, membros do Congresso Nacional e aos agentes do mercado financeiro, dentre

outros profissionais que mantêm contato permanente com os temas ―dívida pública‖ e ―política

fiscal‖.

6.1 Elaboração de capítulo intitulado “Gestão da Dívida Pública: estrutura Institucional e

Evolução Recente”, para compor o livro “Estados, Instituições e Democracia no Brasil”, a

ser lançado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) em 2010.

O objetivo do livro a ser lançado pelo IPEA é reconstituir aspectos selecionados da história

política e institucional do Estado brasileiro para refletir sobre os arranjos institucionais mais

favoráveis a uma articulação virtuosa entre Estado, mercado e sociedade.

Tendo em mente tal objetivo, o capítulo sobre dívida pública busca: (i) descrever o processo de

criação, no Brasil, de um departamento de gerenciamento da Dívida Pública Federal (DPF), no

âmbito da Secretaria do Tesouro Nacional - STN; (ii) descrever as técnicas de planejamento

estratégico utilizadas pela STN com vistas à proposição das diretrizes para a composição da

DPF, diretrizes essas aprovadas anualmente pelo Ministro da Fazenda; e (iii) apresentar a

evolução recente da gestão da DPF, bem como da trajetória do endividamento público

brasileiro, ressaltando avanços institucionais, de governança e técnicos associados à

administração da DPF.

7. Trabalhos de assessoria aos coordenadores, ao Subsecretário da Dívida Pública e ao

Secretário do Tesouro acerca de projetos novos de médio prazo, além de demandas

eventuais de curto prazo sobre temas correlatos ao gerenciamento da dívida pública.

Page 124: REL_GEST_TCU_2010

124

Este trabalho de assessoramento permite levar ao conhecimento dos ―policy makers‖ assuntos

de interesse da gestão da Dívida Pública Federal, oferecendo o adequado embasamento sobre o

tema aos gestores, para a tomada de decisões.

8. Atendimento às agências de classificação de risco

Visa manter contato permanente com agências de classificação de risco, por meio de

fornecimento de informações, análise de relatórios, bem como participação nas reuniões com a

equipe de governo, com a finalidade de acompanhar a avaliação dessas agências. Auxiliar no

entendimento de assuntos correlatos à dívida pública, à política fiscal e a qualquer outro

assunto que desperte o interesse desse público específico.

O resultado desse trabalho permite que a classificação de risco feita pelas referidas agências

reflita a real situação do País, contribuindo para criar condições mais favoráveis de

financiamento.

9. Realização de teleconferências (Conference Calls) com investidores

Com o objetivo de prover transparência aos avanços na administração da Dívida Pública

Federal - DPF e disseminar os eventos recentes que a afetam, são realizadas periodicamente

teleconferências com investidores e formadores de opinião, as quais contam com a participação

de aproximadamente cerca de 100 ouvintes por evento.

Dentro do programa de teleconferências, foi realizada em fevereiro desse ano teleconferência

com cerca de 80 participantes, distribuídos entre EUA, Europa e Ásia. O objetivo do programa

foi apresentar, por meio dos gestores da dívida pública e dos responsáveis pela política fiscal,

informações aos investidores que não acompanham de perto a evolução dos indicadores

brasileiros e os direcionamentos da política econômica, assim como estabelecer um canal direto

entre os investidores e a alta administração da dívida pública.

10. Atuação no LAC Debt Group

Durante 2009, o Tesouro Nacional, apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), participou ativamente das atividades realizadas no âmbito do LAC Debt Group. As

atividades começaram com o V Encontro Anual do grupo, que ocorreu em Montevidéu,

Uruguai, no mês de abril. Na ocasião, o Tesouro Nacional realizou apresentação sobre como a

evolução dos fundamentos da economia brasileira, nos anos recentes, permitiu que o país

enfrentasse a crise financeira internacional, assim como uma melhora gradual da composição

da dívida pode ser importante para mitigar riscos frente a choques adversos, ajustando para

uma estrutura de passivos mais adequada.

O segundo evento de destaque foi o V Workshop do Lac Debt Group, realizado no mês de

outubro, em Washington DC, Estados Unidos. Nesse evento, discutiu-se a importância da

Page 125: REL_GEST_TCU_2010

125

padronização das estatísticas da dívida pública, a sustentabilidade da dívida e as implicações da

crise financeira global para a América Latina e Caribe.

11. Transparência da gestão da dívida para Investidores Nacionais e não Residentes

Com o objetivo de aumentar a base de investidores, o Tesouro Nacional continuou a

empreender ações para aprimorar a disseminação de informação e o aumento da transparência.

A convicção é a de que a boa comunicação entre os participantes de mercado e as autoridades é

capaz de reduzir ruídos, com reflexos em melhor precificação dos títulos soberanos brasileiros

e conseqüente redução do custo de financiamento da Dívida Pública Federal.

Foram realizadas várias apresentações sobre a administração da Dívida Pública Federal, no

Brasil e no exterior, com destaque para a realizada na cidade de Nova Iorque, em encontro

organizado pelo banco Barclays, que buscou divulgar o mercado brasileiro de capitais,

oferecendo aos investidores internacionais informações precisas e atualizadas sobre segurança,

eficiência e confiabilidade desse mercado.

Cabe citar outros eventos, como os road shows e reuniões com investidores, agências de

classificação de risco e jornalistas, realizados: i) nas mesmas oportunidades do evento do

Barclays; ii) quando da reunião anual do BID; e iii) quando da reunião anual do Banco Mundial

e do FMI. Nessas ocasiões, também foram realizados contatos com diversas instituições

financeiras, objetivando manter a posição de destaque do Brasil no mercado de dívida

soberana, elucidar aspectos locais importantes, entender as dificuldades e as necessidades dos

investidores bem como incentivar a maior participação de não-residentes na aquisição de títulos

públicos domésticos.

Por fim, ao longo do ano o Tesouro Nacional recebeu a visita de diversos investidores,

nacionais e estrangeiros, interessados em aprofundar o conhecimento sobre a economia

brasileira e seus fundamentos. Nessas ocasiões, representantes do Tesouro Nacional

apresentaram não somente a estrutura de gerenciamento da dívida, como também os principais

indicadores econômicos e seu comportamento durante a crise. Os investidores buscaram mais

informações devido ao grande interesse em investir na economia local, seja por meio da

aquisição de títulos públicos, seja sob a forma de investimentos estrangeiros diretos.

12. Aprimoramento do funcionamento do Programa Tesouro Direto bem como aumento

da base de investidores por meio de ações como:

12.1 Redução de Custos

Em abril de 2009, a BM&FBOVESPA anunciou a redução dos custos do Tesouro Direto,

tornando o programa mais competitivo para o investidor de longo prazo e mais flexíveis para o

investidor que precisar vender seus títulos em prazo inferior a um ano. Antes, o investidor tinha

de pagar uma taxa de 0,4% ao ano sobre o valor aplicado pela guarda dos papéis na Câmara

Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Agora, a tarifa foi desdobrada em duas.

Page 126: REL_GEST_TCU_2010

126

A primeira é a taxa de negociação no Tesouro Direto, de 0,1%, cobrada apenas no momento da

compra do título. A segunda é a taxa de custódia, que passa a ser de 0,3% ao ano, com

cobrança proporcional ao período da aplicação e efetuada a cada semestre, no pagamento de

cupom de juros ou na venda do título. Com essa mudança, os custos ficaram menores, uma vez

que a partir do segundo ano o investidor paga apenas 0,3% e não 0,4% como anteriormente.

Desse modo, os baixos custos do Tesouro Direto, que já eram marca registrada do Programa,

ficaram ainda menores para os investimentos com prazo maior do que um ano. Além disso,

agora há mais flexibilidade de escolha para o investidor, que sofre a cobrança proporcional ao

tempo do investimento.

12.2 Distribuição – Integração com Home Broker

No início do ano, a BM&FBOVESPA, em parceria com o Tesouro Nacional, anunciou a

criação de um programa de incentivos à integração da plataforma de negociação do Tesouro

Direto ao sistema de Home Broker dos agentes de custódia. Oferecida a 10 instituições,

escolhidas com base em um ranking que levou em consideração a taxa de custódia cobrada e a

penetração na base de investidores, a integração constituiu mais um passo no sentido de

popularizar o investimento em títulos públicos federais, uma vez que permite ao investidor

comprar e revender seus títulos, bem como consultar sua posição, diretamente no sítio de sua

instituição financeira. Com isso, o investidor poderá administrar todas as suas aplicações

financeiras num mesmo ambiente, utilizando apenas a senha do seu Agente de Custódia.

A idéia subjacente a essa iniciativa foi melhorar o canal de distribuição dos títulos públicos,

que conta com o apoio, sobretudo, das corretoras de valores, considerando que há uma

correlação elevada entre o mercado de renda variável e de títulos públicos.

12.3 Educação Financeira

- Curso Virtual

Em maio de 2009, o Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA lançaram em seus sítios na

internet o ―Curso Virtual do Tesouro Direto‖. Destinado ao investidor menos familiarizado

com o tema, o curso apresenta de maneira didática o programa Tesouro Direto, seu

funcionamento, o que são títulos públicos, como a pessoa pode investir, as vantagens do

programa e as regras de investimento, dentre outros temas considerados relevantes para o

investidor.

Essa iniciativa está inserida no projeto de popularização do Programa Tesouro Direto, que

conta com a parceria da BM&FBOVESPA, a qual, desde abril vem adotando uma série de

medidas para aumentar o número de investidores. O trabalho de desenvolvimento do curso foi

realizado entre as duas instituições, após uma reformulação da página do Tesouro Direto no

sítio da BM&FBOVESPA. O Tesouro Nacional foi responsável pelo suporte técnico das

informações, enquanto a BM&FBOVESPA encarregou-se da estrutura e da programação

visual. O produto final foi uma ferramenta simples, dinâmica e de fácil compreensão.

Page 127: REL_GEST_TCU_2010

127

- Novo Simulador

Desde o lançamento do Programa, o Tesouro Nacional monitora de perto o comportamento e as

dificuldades do investidor, seja via correio eletrônico ou pela participação em palestras e feiras

especializadas pelo Brasil. Com isso, identificou-se a necessidade de associar o investimento a

uma situação concreta do investidor, de maneira que esse processo fosse transmitido em

linguagem clara e de fácil compreensão. Para tal, a BM&FBOVESPA, em parceria com o

Tesouro, construiu um simulador de livre acesso ao público, via internet.

A ferramenta, cujo lançamento ocorreu em setembro, caracteriza-se pela interface didática e

acessível a qualquer usuário, mesmo àqueles que não dominam o assunto ou que estão em seus

primeiros investimentos. Ela proporciona mais informações acerca dos investimentos em títulos

públicos, indicando as rentabilidades e os prazos associados a cada título.

Lá, o investidor, além de encontrar uma indicação das melhores opções entre os 15 títulos

disponíveis, pode calcular o rendimento final do investimento que decidir fazer durante

determinado período, ou descobrir qual o valor que deverá aplicar mensalmente, durante

determinado prazo, para que seu objetivo inicial seja atingido.

Dessa forma, o novo sistema se estabelece como uma ferramenta de educação financeira e de

estratégia de investimento, bem como de estímulo para a entrada de novos investidores.

- Novo Extrato

Em novembro, foi a vez do lançamento do novo extrato do Tesouro Direto. Em linha com a

diretriz de aprimoramento contínuo do Programa, o novo extrato disponibiliza um maior e

melhor detalhamento das informações sobre as aplicações.

Nas telas do novo extrato constam campos adicionais que possibilitam ao investidor consultar

detalhes sobre a movimentação financeira, como os preços dos títulos adquiridos e as taxas

contratadas no momento da compra. O extrato disponibiliza ainda os valores iniciais de

aplicação, os valores referentes ao Imposto de Renda e ao IOF, assim como as taxas devidas à

BM&FBOVESPA e à sua instituição financeira.

Outra novidade é a presença de informações sobre a rentabilidade bruta da aplicação para

diferentes períodos. O investidor pode consultar qual o rendimento de sua aplicação em um

determinado mês ou ano, nos últimos 12 meses e também a rentabilidade acumulada desde a

data da compra. Todas essas informações estão disponíveis por título e por compra, separadas

por instituição financeira.

Para consultar o extrato, basta ao investidor acessar o site do Tesouro Direto com sua senha ou,

no site da instituição financeira, caso esta tenha seu sistema integrado. O extrato poderá ser

visualizado em tela, impresso e exportado para planilhas eletrônicas.

- Mudança no Rol dos Títulos

Page 128: REL_GEST_TCU_2010

128

No intuito de simplificar o entendimento dos títulos públicos e de facilitar as escolhas dos

investidores, o Tesouro Nacional introduziu, em fevereiro, mudanças no rol de títulos

ofertados. Adotou-se redução do número de instrumentos com vencimentos e características

muito próximos, para facilitar a escolha dos investidores.

O Tesouro Nacional passou a ofertar, regularmente, títulos prefixados de 1, 2 e 3 anos sem

cupom de juros (LTN), além dos prefixados de 5 e 10 anos com cupom de juros (NTN-F). Os

títulos atrelados à inflação com cupom de juros (NTN-B) passaram a ter 6 vencimentos, sendo

eles de 3, 5 e 10 anos além dos mais longos de 20, 30 e 40 anos. Foram mantidas as NTN-B

sem cupom de juros (NTN-B Principal) de 10 e 20 anos. Por fim, o título indexado à taxa

SELIC (LFT) passou a ser ofertado com prazos de 3 e 5 anos.

- Participação em Eventos

O Tesouro Nacional participou de vários eventos sobre mercado financeiro em 2009, tanto para

divulgar as vantagens e as regras para aplicação no Tesouro Direto, como também para

transmitir conceitos básicos de educação financeira. A seguir são listados os principais eventos:

1) Expomoney: a Expomoney é um circuito de eventos focado em Educação Financeira e

Investimentos para a formação de investidores individuais. Em 2009, esse evento foi realizado

nas seguintes capitais: Curitiba, Fortaleza, Salvador, Florianópolis, Brasília, São Paulo, Recife,

Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre;

2) Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas: evento

criado com o objetivo de atualizar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos

instrumentos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras no âmbito da

Administração Pública Federal, por meio de discussão e disseminação dos aspectos mais

relevantes aos temas expostos. Este evento foi realizado nas principais capitais brasileiras em

2009;

3) II Workshop de Educação Financeira: evento realizado em Florianópolis com o objetivo

de disseminar a cultura de educação financeira, despertando o interesse no mercado de capitais

e conscientizando o público da importância de poupar e investir de forma correta suas finanças;

4) Semana do Economista: esse evento, promovido pela Universidade Católica de Brasília,

reuniu vários especialistas que ministraram palestras e mini-cursos atinentes a diversos temas

econômicos da atualidade.

Esses eventos representam um canal direto de comunicação com os investidores, por meio do

qual o Tesouro Nacional conhece os principais questionamentos e dificuldades relativos ao

Tesouro Direto. É principalmente a partir dessas informações que o Tesouro Nacional concebe

suas iniciativas de melhoria no Programa.

A realização das ações acima mencionadas possibilitou o aumento na taxa de crescimento do

número de investidores cadastrados e no número de vendas. Desenvolvimento de novas

funcionalidades para os participantes.

Page 129: REL_GEST_TCU_2010

129

13. Aperfeiçoamento de índices de referência da dívida - IMA

O Tesouro Nacional participou, ao longo de 2009, de reuniões da Comissão de Benchmarks,

composta por diversos participantes do mercado e coordenada pela ANBIMA (Associação

Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). As discussões tiveram o

objetivo de propor medidas que buscassem o aprimoramento dos mercados de títulos públicos e

privados, de forma a torná-los mais eficientes.

Como resultado das reuniões, em janeiro de 2010 a ANBIMA iniciará consulta pública com a

proposta de aperfeiçoamento do cálculo dos índices IMA (Índices de Mercado Andima)

visando alinhar a metodologia do IMA às práticas internacionais de modo a torná-lo mais

facilmente replicável. Dentre as mudanças propostas, destacam-se os novos critérios para

inclusão de ativos no cálculo do índice, contemplando apenas os títulos emitidos em leilão; a

mudança no prazo de rebalanceamento da carteira teórica, que passa a ser mensal; e a criação

de subíndices ao IRF-M (Índice de Renda Fixa de Mercado, composto pelas LTN e NTN-F em

mercado) de acordo com o prazo de vencimento dos títulos.

Os índices IMA foram criados em abril de 2005 (precedidos pelo subíndice IRF-M, que foi

criado em dezembro de 2000) com o intuito de tornarem-se referência para os gestores de

portfólio, reproduzindo os prazos e os objetivos de cada carteira. Portanto, as mudanças

propostas buscaram refinar sua metodologia, procurando torná-los mais amplamente utilizados

pelo mercado.

Ainda no contexto de incentivo da adoção do IMA como indexador de renda fixa, cabe

mencionar a atuação do Tesouro Nacional em 2009 no âmbito das discussões envolvendo

mudanças na legislação referente à aplicações dos recursos pertencentes aos Regimes Próprios

de Previdência Social, envolvendo ainda Secretaria de Previdência Complementar, Comissão

de Valores Mobiliários, Banco Central, Secretaria de Políticas de Previdência Social e

Secretaria de Política Econômica. O debate resultou na Resolução CMN 3790, de 24/09/2009,

que prevê que 70 % dos recursos dos Regimes aplicados em fundos de investimento devem ter

como parâmetro de rentabilidade um dos sub-índices do IMA, ou composição de um deles, com

exceção daqueles atrelados à taxa de juros de um dia. Esse foi um importante passo no sentido

de incentivar a adoção de um indexador mais adequado ao passivo tipicamente de longo prazo

daquelas entidades, desestimulando os investimentos vinculados à indexação de curtíssimo

prazo.

No que se refere às Operações da Dívida Pública cabe destacar as seguintes ações:

1. Leilões da DPMFi

Visando obter recursos para refinanciamento da DPMFi e seguindo as diretrizes descritas no

PAF 2009 e o estabelecido nos Cronogramas de Emissão de Títulos, as principais metas e

diretrizes estabelecidas no Plano foram atingidas, tais como o alongamento de prazo e a

redução do custo médio. Em relação a essas premissas, o aumento dos prazos de vencimento da

dívida pública permite que o risco de refinanciamento da dívida pública mobiliária interna seja

reduzido.

Page 130: REL_GEST_TCU_2010

130

2. Operações com dívida soberana no mercado internacional

Dentre as diretrizes para a gestão da dívida pública federal e em particular a externa, está a

minimização dos custos de financiamento no longo prazo, o aperfeiçoamento de pontos de

referência (benchmarks) nas estruturas a termos de taxa de juros no mercado externo, assim

como, a manutenção do programa de resgate antecipado (buyback) de títulos soberanos.

Nesse sentido, o Tesouro Nacional efetuou cinco operações externas, por meio de emissão de

títulos em dólares, captando um total de US$ 4,1 bi: a emissão de dois novos benchmarks de 10

e 30 anos, o Global 2019 e o Global 2041, e três reaberturas, duas do Global 2019 e uma do

Global 2037.

No caso dos instrumentos de 10 anos, a primeira colocação foi o lançamento do Global 2019 N,

em janeiro de 2009. Passado o período de maior volatilidade oriunda da crise financeira

internacional, pode-se observar que as taxas de retorno dos títulos de 10 anos brasileiros

apresentaram tendência de queda. Isso permitiu ao Tesouro Nacional realizar emissões ao

longo do ano a taxas cada vez menores, culminando com a última reabertura no Global 2019 N,

em dezembro, a uma taxa de retorno de 4,75% a.a., a menor já registrada para uma emissão de

títulos em dólares.

No caso dos instrumentos de longo prazo, a tendência de queda das taxas de retorno dos títulos

é menos acentuada. Porém, apesar da redução mais discreta das taxas, as emissões também

foram bem sucedidas, com destaque para a emissão do benchmark de 30 anos (Global 2041),

importante ponto de referência na curva de juros, que registrou a menor taxa de juros

historicamente paga por um título brasileiro em dólares com esse prazo.

As operações realizadas pelo Tesouro Nacional no mercado externo se destacaram

positivamente. Em junho, por exemplo, o país foi eleito como o Melhor Emissor Soberano de

Mercados Emergentes e o Melhor Emissor da América Latina e América Central, prêmio

concedido pela revista Euromoney com base em pesquisa realizada com mais de 1.500

investidores do mundo inteiro, na qual foram avaliados aspectos como estratégia de emissão,

qualidade do crédito e relações com investidores.

3 -Atuação na Gestão da Dívida Contratual

Em linha com as diretrizes estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro

Nacional tem trabalhado ativamente na busca de oportunidades para reduzir os custos da

Dívida Pública Federal Contratual externa (DPFCe). Nesse sentido, ao longo de 2009 foram

realizadas duas operações de gerenciamento do passivo externo: i) troca de características de

parte da dívida junto a organismos multilaterais; e ii) pré-pagamento de parte da dívida do

governo federal junto ao Banco Mundial em dezembro.

As operações de troca de dívida, realizadas em julho de 2009, tiveram como contraparte o

Banco Mundial (BIRD) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e resultaram em

reduções nas taxas de juros e maior previsibilidade dos indexadores dessa dívida. A

renegociação das operações realizadas com o BIRD foi possível devido a um aditivo contratual,

proposto por essa instituição, sugerindo a conversão das taxas de juros pactuadas nos contratos

originais para uma taxa de juros prefixada. No que se refere aos contratos firmados com o BID,

Page 131: REL_GEST_TCU_2010

131

o procedimento foi semelhante. Essa instituição também acenou com a possibilidade de

realização de um aditivo contratual, o que permitiria a conversão das taxas de juros pactuadas

para prefixadas e, nos casos aplicáveis, a conversão do principal para dólares dos EUA.

Identificado que o momento era oportuno para a renegociação nos moldes mencionados acima,

o Tesouro Nacional optou pela conversão dos contratos, que possibilitou redução considerável

nos custos trazidos a valor presente para os contratos vigentes, bem como uma redução dos

riscos de mercado dessas operações, dando maior previsibilidade e transparência aos

empréstimos. Juntas, as operações geraram economia de juros estimada em US$ 77,56 milhões.

Em relação ao pré-pagamento de parte da DPFCe junto ao Banco Mundial, a escolha dos

contratos levou em consideração o prazo médio, os riscos financeiros das modalidades

contratuais e os ganhos financeiros para a República. Foram selecionados os contratos que

geraram resultado financeiro positivo no pré-pagamento e que possuíam menor prazo médio,

levando-se em conta o objetivo de alongamento da Dívida Pública e a redução do risco de seu

refinanciamento. Os contratos relacionados para pré-pagamento totalizaram aproximadamente

US$ 870 milhões, entre contratos com margem fixa, variável e cesta de moedas. O pré-

pagamento de parte da dívida junto ao Banco Mundial, além de diminuir o risco de

refinanciamento, uma vez que as novas emissões possuem prazo médio superior ao dos títulos

pré-pagos, representou economia no pagamento de juros de US$ 16,3 milhões.

Aproveitando a experiência positiva obtida durante a realização das operações de

gerenciamento do passivo externo acima citadas, o Tesouro Nacional decidiu desenvolver

procedimento estruturado, com equipe dedicada, para monitorar continuamente o mercado e

avaliar oportunidades de ganhos em termos de menores custos e riscos, ganhos estes advindos

de possíveis operações estruturadas que estejam em linha com as diretrizes estabelecidas para a

gestão da DPFe.

No que se refere ao Controle da Dívida Pública cabe destacar as seguintes ações:

Durante o exercício de 2009, foi dada continuidade a atendimentos e consultas a respeito da

Dívida Pública, em sua maioria referentes a apólices e títulos antigos com a finalidade de

responder e solucionar questionamentos do público em geral2 – evitando, assim ônus ao

Tesouro Nacional e a terceiros de boa fé, tendo como beneficiários a Gestão da Dívida Pública

e a sociedade em geral.

Todas as consultas recebidas no período foram respondidas, conforme registro a seguir:

CLASSIFICAÇÃO DAS MENSAGENS QUANTIDADE

OUVIDORIA DO MF

Fale Conosco do Tesouro 347

E-mail Institucional 187

TOTAL 534

RESPOSTAS POR OFÍCIO/MEMO - TÍTULOS ANTIGOS

Dívida Externa 03

2 São atendidos também requerimentos/ouvidoria (fale conosco): responsabilidade pelas consultas, via internet,

correio eletrônico e telefônicas, a respeito da possibilidade de resgate, troca, conversão, utilização no pagamento

de dívidas tributárias ou operações diversas envolvendo apólices antigas (emitidas sob a forma cartular, ou seja,

impressas) que em sua maioria não são reconhecidas pelo Governo e já prescreveram.

Page 132: REL_GEST_TCU_2010

132

Dívida interna 19

Outros (inclui consulta no âmbito do MF )

PFN/PGFN/AGU/CGU/PF/TRT 12

TOTAL 34

TOTAL GERAL 568 Fonte: STN/CODIV – Posição em 31/12/2009

Em 2009 foi elaborada e enviada proposta orçamentária da Dívida Pública Federal (interna e

externa), para o exercício de 2010, com respectivos anexos, dentro dos prazos estabelecidos, de

forma a integrar o Projeto de Lei do Orçamento Geral da União, encaminhado para apreciação

do Congresso Nacional, visando assegurar dotações para o cumprimento das obrigações de

responsabilidade da STN. A eficiência na gestão da dívida pública têm permitido a redução do

risco orçamentário, onde verifica-se anualmente a redução das necessidades orçamentárias e

por conseqüência a aproximação entre os valores orçados e os executados.

Outros itens que merecem destaque são:

a) melhoria na qualidade dos números referentes ao orçamento e a execução financeira da

Dívida Pública Mobiliária Federal interna;

b) maior aderência da peça orçamentária com as diretrizes do Plano Anual de

Financiamento da Dívida –PAF;

c) maior clareza e facilidade de acompanhamento da proposta e da execução orçamentária

por parte dos órgãos de controle, pelo Poder Legislativo, imprensa especializada e a sociedade

civil em geral.

Foi também realizado o monitoramento dos pagamentos da dívida externa relativos a

compromissos decorrentes de empréstimos garantidos pela União, evitando a aplicação de

sanções financeiras por parte dos credores, e por conseqüência, a elevação do custo Brasil,

decorrentes de inadimplência. Com o Banco Mundial, há a obtenção de desconto na taxa de

juros e na taxa de comissão de compromissos para mutuários que não registram atrasos

superiores a 30 dias, por parte do BID a possibilidade de isenção da taxa FIV – Fundo de

Inspeção e Vigilância, além de evitar a aplicação de sanções como a suspensão de desembolsos

dos contratos em vigor. No caso dos demais credores, evita-se a aplicação de juros de mora e

declaração de inadimplência por parte do Brasil, na qualidade de garantidor.

O pontual acompanhamento da liquidação de todos os compromissos decorrentes de

empréstimos com a garantia da União, no exercício de 2009, evitou a ocorrência de atrasos

superiores a 30 dias, não havendo necessidade do Tesouro Nacional, na qualidade de

garantidor, honrar qualquer compromisso. No caso do Banco Mundial, no ano fiscal de

01/07/2008 a 30/06/2009, estas ações significaram uma economia (waiver) em contratos da

União de aproximadamente USD 22.062.774,75 .

Atendendo a determinação do Senado Federal foram elaborados relatórios trimestrais sobre as

operações realizados no contexto da Resolução nº 20/2004 daquela Casa.

Page 133: REL_GEST_TCU_2010

133

Os beneficiários dessa ação são a Gestão da Dívida Pública, órgãos de controle e Senado

Federal. No exercício de 2009 foram encaminhados ao Senado Federal 04 relatórios sobre

emissões de títulos externos.

O Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, publicação do Tesouro Nacional iniciado em

janeiro de 2007, tem por objetivo consolidar informações e estatísticas referentes à Dívida

Pública Federal – DPF, abrangendo as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro

Nacional em mercado. Este documento apresenta estatísticas sobre emissões, resgates,

evolução do estoque, perfil de vencimentos e custo médio, além de informações sobre o

Programa Tesouro Direto e o acompanhamento do Plano Anual de Financiamento – PAF. Os

Relatórios são divulgados mensalmente e se encontram disponíveis para consulta pública, em

português e inglês, no site do Tesouro Nacional.

A Secretaria do Tesouro Nacional através da CODIV/GEROR em parceria com o Banco do

Brasil – GECEX promoveu nos dia 31/03/2009 e 01/04/2009 o I Encontro de Gestores de

Empréstimos Externos Garantidos pela União, nas cidades de Manaus/AM e Belém/PA, com a

participação dos responsáveis pelo controle e pagamento de empréstimos externos dos estados

do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Tocantins.

O objetivo do encontro foi orientar e transferir conhecimento aos estados e municípios e suas

empresas estatais que possuam empréstimos da divida externa garantidos pela União, auxiliar

na obtenção de expertise no gerenciamento da dívida garantida, minimizar riscos operacionais

no pagamento do serviço da dívida. Detectar dificuldades e problemas, e propiciar a abertura de

canal de comunicação entre os envolvidos nestas operações.

Na oportunidade foi disponibilizado aos participantes, exemplares do MANUAL

OPERACIONAL DA DÍVIDA EXTERNA GARANTIDA PELA UNIÃO que apresenta

conceitos básicos de matemática financeira, simulações, exemplos e informações a respeito de

contratos de dívida externa.

Durante o 2º semestre de 2009, além das atividades previstas, foram respondidos diversos

requerimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a dívida pública da

União, Estados e Municípios, o pagamento de juros da mesma, os beneficiários destes

pagamentos e o seu impacto nas políticas sociais e no desenvolvimento sustentável do País. -

CPI-DIVI, o que demandou um esforço da Coordenação para o levantamento dos dados

solicitados e a elaboração de planilhas e outros documentos.

A execução orçamentária e financeira da Dívida Pública Federal, sob responsabilidade do

Tesouro Nacional, tem como objetivo cumprir, honrar e controlar todos os compromissos da

Dívida Pública Interna e Externa, de forma a não prejudicar a gestão da dívida pública, seu

principal beneficiária.

Sua finalidade é executar, pontualmente, todos os pagamentos decorrentes da Dívida Pública

Federal, observando-se as dotações orçamentárias alocadas sob a supervisão do Ministério da

Fazenda e sob gestão da Secretaria do Tesouro Nacional, nas seguintes unidades orçamentárias:

71000 – Encargos Financeiros da União

75000 – Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal

Page 134: REL_GEST_TCU_2010

134

74000 – Operações Oficiais de Crédito

25000 – Ministério da Fazenda

Como resultado tem-se o pagamento de todos os compromissos advindos da Dívida Pública

Federal, sob a gestão da Secretaria do Tesouro Nacional, através da programação, controle e

operacionalização de todos os compromissos, usando-se como ferramentas o Subsistema

Dívida e o Sistema DPI. Acompanhamento da execução financeira e orçamentária dos

compromissos sob a responsabilidade dos demais ministérios. Não houve, no ano de 2008,

atrasos na realização dos pagamentos devidos. Quadro com todas as ações consignadas no

Orçamento Geral da União, sob a gestão da STN, encontra-se anexo, detalhando os valores

alocados, por ação e natureza de despesa, os valores utilizados, as sobras orçamentárias e as

justificativas para os saldos mais significativos.

Gestão de Programas e Ações

Programa 0773 – Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União

Ação 1579 – Aperfeiçoamento das Atividades e Mecanismos de Gerenciamento da Dívida

Pública

Objetivos

Aprimorar e fortalecer o processo de gestão da Dívida Pública Federal, através do Projeto

denominado Sistema Integrado da Dívida Pública (SID), que visa o desenvolvimento de um

sistema de informação para o gerenciamento da dívida pública, que permita integrar sob a

mesma plataforma o gerenciamento de ativos e passivos público, provendo maior eficiência e

segurança operacional ao Tesouro Nacional e incorporando novas necessidades e processos no

desenvolvimento de uma gestão moderna de dívida pública.

Uma vez que o SID deverá ser um sistema integrado que abranja em seu escopo as principais

atividades da dívida pública; utilize interface Web e banco de dados relacional; possua

funcionalidades capazes de simplificar a extração de dados, a geração de informações e a

emissão de relatórios, espera-se como resultado final que o Sistema seja capaz de:

1) integrar as ações das três coordenações que compõem a Secretaria-Adjunta da Dívida

Pública;

2) eliminar redundâncias de cálculos;

3) integrar o maior número possível de dados e funcionalidades;

4) integrar os principais sistemas existentes ao reescrevê-los em nova plataforma e tecnologia;

5) ampliar a capacidade de extração de informações gerenciais e

6) diminuir os riscos operacionais.

Page 135: REL_GEST_TCU_2010

135

O desenvolvimento do SID se dá em módulos, dividido em 02 fases, sendo que a Fase I se

constitui no chamado Núcleo Operacional do Sistema enquanto que a Fase II compreende os

Processos Específicos, prevendo a construção de suporte tecnológico para todos os processos

relacionados ao gerenciamento da dívida pública, tais como riscos, planejamento e definição de

estratégias, leilões, gestão Tesouro Direto, programação orçamentária e financeira, dentre

outros.

Ação 2077 – Gestão da Dívida Pública

Objetivos

Aprimorar e fortalecer o processo de gestão da Dívida Pública Federal, oferecendo suporte para

as ações relacionadas a sua administração, quanto ao lançamento e manutenção de títulos nos

mercados interno e externo, objetivando obter conformidade legal estabelecida nas praças

financeiras onde são comercializados.

Ação 1579 – Aperfeiçoamento das Atividades e Mecanismos de Gerenciamento da Dívida

Pública

Dados gerais da ação

Tipo Projeto

Finalidade

Desenvolver sistema informatizado de forma a viabilizar o aprimoramento

dos instrumentos de planejamento, administração e controle da dívida

pública federal, contribuindo para reforçar a estrutura e a governança do

Tesouro Nacional no gerenciamento da Dívida Pública Federal - DPF.

Descrição

A ação tem como principal escopo o desenvolvimento de um sistema

integrado para a dívida pública - SID. As principais finalidades do

desenvolvimento do sistema são o aprimoramento dos mecanismos de

gerenciamento da Dívida Pública, o aperfeiçoamento da estrutura de análise

de risco operacional e de segurança das informações, além da constituição de

marcos de referência para os controles contábil, orçamentário e de

pagamentos, com a integração dos sistemas já existentes. As ações

preparatórias, bem como o desenvolvimento do sistema foram financiadas,

em parte, por operação de crédito externa realizada junto ao Banco Mundial

– BIRD.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Ministério da Fazenda

Unidades executoras

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação - COSIS

Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução

Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV (170601)

Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia da Informação – COSIS

(170800)

Coordenador nacional da

ação

Paulo Fontoura Valle – Coordenador do PROGER

Otávio Ladeira de Medeiros – Coordenador do PROGER – Substituto

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

CODIV/COSIS

Page 136: REL_GEST_TCU_2010

136

Resultados

Prosseguiram em 2009 os trabalhos de desenvolvimento do Sistema Integrado para a Dívida

Pública (SID), projeto que integrará as operações entre as três Coordenações-Gerais que

compõem a Secretária–Adjunta da Dívida Pública, consolidando sistemas de menor porte e

constituindo-se num instrumento de suma importância no processo de modernização contínua

da gestão da dívida pública.

Durante o ano as equipes da CODIV atuaram de forma bastante intensa para homologar os

submódulos referentes ao registro, controle e acompanhamento das dívidas mobiliária e

contratual, tendo sido iniciada a migração de dados dos dois sistemas legados (dívida interna e

dívida externa) para o novo sistema, o que permitirá automatizar os cálculos das principais

estatísticas da dívida púbica federal.

Também foi concluída a construção dos submódulos referentes a Análises de Dívida, Dívida

Contratual dos Ministérios e Apoio a Operações de Crédito, em fase final de homologação.

Referidos submódulos serão colocados em produção à medida em que forem sendo concluídos

o processo de migração dos dados dos sistema legados para o submódulos de dívidas mobiliária

e contratual e ofereceram importante apoio às rotinas do processo de administração da dívida,

totalizando assim 15 submódulos que representarão a conclusão da fase inicial do Projeto.

Adicionalmente foi definido o Acordo de Nível de Serviço entre a SECAD III e a COSIS,

unidade responsável por assegurar a produção do Sistema e iniciadas as tratativas com vistas à

contratação dos serviços de desenvolvimento para a 2ª. fase do Projeto SID.

PRODUTOS DO SID PAGAMENTOS VALORES PAGOS PRODUTO VALOR - R$ EQUIV. EM US$

ProdGestaoConE2.P1 117.115,47 50.699,34

ProdATConJ1 89.615,55 38.794,61

ProdGestaoConJ1 130.379,15 56.441,19

ProdGestaoConE1.P2 81.275,31 35.184,12

ProdATConE1.P2 55.864,24 24.183,65

ProdATConE2.P1 80.498,81 34.847,97

ProdGestaoconE3 304.218,02 131.696,11

ProdATconE3 209.102,94 90.520,75

ProdGestaoConE1.P3 100.465,33 43.491,48

ProdATConE1.P3 69.054,40 29.893,68

ProdGestaoEspE2.P2 3.738,30 2.186,14

ProdATEspE2.P2 2.569,50 1.502,63

ProdGestaoConF1 136.643,54 79.908,50

ProdConF1 284.903,33 166.610,13

ProdATConE2.P2 59.161,78 25.611,16

ProdGestaoConE2.P2 86.072,82 37.260,96

ProdATConF1 93.921,34 54.924,76

ProdConj1 273.044,72 118.201,18

ProdConE1.P2 170.209,56 73.683,79

ProdConE2.P1 245.267,26 106.176,30

ProdConE3 637.103,87 275.802,54

ProdConE1.P3 210.397,94 91.081,36

ProdCapBasE3 37.392,43 18.885,07

ProdCapBasE1 12.386,66 6.255,89

TOTAL DOS PAGAMENTOS FEITOS EM 2009 3.490.402,27 1.593.843,33

Posição em 31/12/2009

Page 137: REL_GEST_TCU_2010

137

Indicadores de Desempenho

Os indicadores de desempenho da execução física deste projeto baseiam-se não nas atividades

realizadas mas nos produtos efetivamente entregues e aprovados conforme as regras do

contrato, como demonstra as tabelas a seguir.

EXECUÇÃO 2006 2007 2008 2009 TOTAL/FASE I

Serviço I (Especificação,

Construção e Implantação) 18,54% 5,17% 21,35% 29,33% 74,39%

Serviço II (Capacitação)

Básica 12,36% 6,18% 9,29% 38,80% 66,63%

Avançada 14,64% 5,63% 0,00% 0,00% 20,27%

Serviço III (Administração

Técnica) 18,54% 5,17% 21,35% 26,25% 71,31%

Serviço IV (Gestão) 18,54% 5,17% 21,35% 16,88% 61,94%

Média de Execução 16,53% 5,47% 14,67% 22,25% 58,91%

Vale ressaltar que em média foram executados 58,91% do Projeto SID e, efetivamente, houve a

conclusão de 74,39% do Sistema (Serviço I). Nota-se que por regra contratual, e para a boa

gestão tecnológica, os produtos relativos aos serviços II, III e IV só poderão ser aprovados após

o aceite dos produtos relativos ao Serviço I.

Medidas Saneadoras

O contrato para especificação, desenvolvimento e implantação do Projeto SID está sendo

finalizado com recursos de contrapartida nacional, uma vez que o empréstimo do Banco

Mundial já se encerrou.

Conforme mencionado, o Sistema encontra-se em fase final de homologação, com a migração

de dados dos sistemas legados.

Recursos Aplicados no SID

Até 31/12/2009 foram aplicados no Sistema Integrado da Dívida Pública – SID o montante de

USD$ 5.131.783,98 (fonte 148), destinados ao pagamento de produtos concluídos e aprovados

no projeto de desenvolvimento do SID. Os gastos com recursos nacionais totalizam USD$

882.362,91.

Saldo PNUD em 31.12.2009 - Gerec. da Dívida – Detalhamento

SALDO PNUD EM 31.12.2009 - Gerec. da Dívida

Fonte US$

0.148 0

1.100 1,243,516.34

Total da Disponibilidade 1,243,516.34

Considerações Finais

Page 138: REL_GEST_TCU_2010

138

Com a finalização da FASE I, mostra-se imprescindível, para atender às necessidades de

gerenciamento da dívida pública federal, a contratação dos serviços de Manutenção Evolutiva

(serviços relacionados à especificação, a construção e a implantação de novas funcionalidades

aos submódulos do Sistema, construídos e implantados durante a Fase I do Projeto, ou a

adaptação do Sistema às novas circunstâncias de negócio não previstas ou contempladas

durante a fase de desenvolvimento), bem como projeta-se o início do desenvolvimento da

FASE II do SID, chamada ―Processos Especializados‖, cujo objetivo é criar no sistema as

funcionalidades que apoiam processos de negócio que, por sua natureza, dependem das

informações contidas no núcleo operacional do sistema. Esta Fase trata de temas diversos e

especializados, de extrema importância, como gestão financeira e orçamentária, leilões de

títulos públicos e análise de risco.

Page 139: REL_GEST_TCU_2010

139

Tabela x – Recursos vinculados a financiamento externo e/ou cooperação técnica internacional utilizados na execução da ação

Discriminação

(código do

projeto,

descrição

finalidade e

organismo

financiador)

Custo Total Empréstimo contratado

(ingressos externos)

Contrapartida

nacional

Valor das transferências de recursos* Em caso de não se ter atingido a

conclusão total ou de etapa

Previsto Realizado Motivo** Valor no ano Valor acumulado

no projeto

Motivos que

impediram ou

inviabilizara

m

Providências

adotadas para

correção

Acordo de

Empréstimo nº

4604 BR,

financiado pelo

BIRD – Banco

Internacional

para

Reconstrução e

Desenvolvimento

.

Finalidade:

prover

assistência

técnica para

implantação ou

modernização de

mecanismos de

atuação do

Governo Federal

nas áreas fiscal e

financeira.

US$

11.778.735,00

US$

8.880.000,00

US$

6.679.075,00

US$

5.099.660,00

Comissão US$ 5.930,14 US$ 112.766,35

Juros US$ 112.708,69 US$ 617.904,56

Principal US$ 890.000,00 US$ 2.760.000,00

* Apresentar individualmente por motivo. ** Amortização, pagamento de juros, comissão de compromisso, outros.

Page 140: REL_GEST_TCU_2010

140

Ação 2075 – Gestão de Obrigações da União.

Finalidade

Cumprir a estratégia de financiamento da dívida pública federal, expressa no Plano Anual de

Financiamento da Dívida Pública (PAF), de modo a contribuir para manter o endividamento

público nacional em trajetória sustentável, assegurando que a União seja capaz de honrar os

compromissos assumidos.

Descrição

Realização dos leilões de títulos da dívida pública mobiliária federal (DPMF), tendo como

parâmetro a previsão constante do orçamento, de forma a contribuir para assegurar a solvência do

setor público.

Detalhamento da implementação

Execução de despesas com diárias e passagens, melhoria das instalações, aquisição de material

permanente e capacitação das áreas da Secretaria do Tesouro Nacional que controlam a dívida

pública, realizam os leilões de títulos da mencionada dívida, fazem o planejamento estratégico da

citada dívida e elaboram os Relatórios Mensais da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna.

Além destes gastos, estão incluídas no presente detalhamento despesas com serviços

administrativos; tecnologia da informação, sob a ótica meio; estudos referentes à formulação de

políticas públicas; promoção de eventos relativos às citadas políticas; produção e edição de

publicações para divulgação de informações sobre políticas públicas e demais atividades - meio.

No caso, a política pública é a fiscal.

Dados gerais

Base Legal da Ação:Decretos nº 4.118, de 07 de fevereiro de 2002 e 5.510, de 12 de agosto de

2005

Fonte: Cadastro de Ações

(http://sidornet.planejamento.gov.br/docs/cadacao/cadacao2008/downloads/0773.PDF)

Unidade responsável pelas decisões estratégicas: CODIN/STN

Unidades executoras: CODIN/STN

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução: CODIN/STN

Coordenador nacional da ação: Manuel Augusto Alves Silva

Responsável pela execução da ação no nível local (quando for o caso): Não se aplica

Resultados alcançados

Page 141: REL_GEST_TCU_2010

141

Com referência à ação 2075, Gestão de Obrigações da União, a qual fornece os recursos

orçamentários para o funcionamento operacional (gastos com diárias, passagens, treinamento,

capacitação, compra de material permanente etc) das Coordenações – Gerais vinculadas à

Secretaria – Adjunta da STN que trata da dívida pública, a dotação orçamentária foi de R$

2.350.336,00, tendo sido executados 1.081.413,18, o que corresponde a uma execução de 46,01%.

Os setores abrangidos por esta ação tratam do controle, realização de leilões de títulos,

planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal.

Pode-se considerar que a atividade fim da STN mais relacionada com a execução dos recursos

orçamentários desta ação é a manutenção da dívida pública federal em trajetória sustentável, de

modo a contribuir para a manutenção da estabilidade econômica do país.

No orçamento, a meta física prevista para execução desta ação era de 189 leilões de títulos da

DPMFi e foram executados 229 leilões. O número planejado no Plano Plurianual (PPA) foi

ultrapassado em 21,16% em decorrência de operações de gerenciamento de passivo para melhoria

do perfil da DPMFi (leilões de recompra de NTN-F e de troca de LTN) realizadas em 2009. Vale

ressaltar que o número de leilões previsto Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2009 foi de

229 leilões em linha com o realizado.

Relativamente ao indicador de desempenho, está sendo estudado criar parâmetro que represente

uma boa medida de eficiência para avaliar essa ação.

Ressaltamos que o valor dispendido nesta ação se refere não só ao custeio das atividades

operacionais (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material

permanente etc) relativos à realização dos aludidos leilões, mas, também, a todas as outras

atividades fim desempenhadas no âmbito da Subsecretaria da Dívida Pública que trata da dívida

pública federal, tais como a realização do controle, do planejamento estratégico e elaboração dos

Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal, inclusive do Plano Anual de Financiamento (PAF)

da mencionada dívida.

Ação 2077 – Gestão da Dívida Pública

Dados gerais da ação

Tipo Atividade

Finalidade

Oferecer suporte para as ações relacionadas a administração da dívida pública

federal quanto ao lançamento de títulos nos mercados interno e externo,

objetivando obter conformidade legal estabelecida nas praças financeiras onde são

comercializados

Descrição

Destina-se a fazer face aos custos relacionados a administração da dívida pública,

sendo utilizada para o pagamento de despesas gerais, considerando os títulos já

existentes, bem como novas emissões. Além de emissões, contemplam-se também

as operações estruturadas, que envolvem troca e/ou recompra de títulos.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Ministério da Fazenda

Unidades executoras Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública – CODIV

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública – CODIV (170600)

Coordenador nacional da

ação Antônio de Pádua Ferreira Passos

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

CODIV

Page 142: REL_GEST_TCU_2010

142

Resultados

No exercício de 2009 foram geridos em média 71 contratos. Os contratos são geridos

concomitantemente e decorrem de atividades relacionadas à administração da Dívida Pública

Federal, incluindo a contratação de agentes fiscais e de pagamento, no Brasil e no exterior,

empresas de rating, escritório de advocacia no exterior, centrais de custódia, agências de

informações, registro em bolsas de valores e órgãos de controle de valores mobiliários, dentre

outros.

A meta física dessa ação é constante, logo ela é não cumulativa.Esse número total é variável, pois

é atrelado a novas emissões, reaberturas e contratação de prestadores de serviço.

A execução financeira está diretamente ligada à quantidade de emissões de títulos feitas em cada

exercício financeiro, em especial as ocorridas no mercado externo, emissões estas que dependem

das necessidades de financiamento do País e, principalmente, das condições do mercado

financeiro. Referida ação, caracteriza-se como ação acessória, cuja execução depende da

ocorrência da ação principal (emissão de títulos). Assim sendo, os recursos financeiros liberados

foram suficientes, permitindo o cumprimento de 100% da estratégia definida no Plano Anual de

Financiamento – PAF-2009, sendo fundamental para a continuidade e a sustentabilidade dos

programas de administração da dívida pública brasileira.

Tabela x.1 – Metas e resultados da ação exercício

Previstas Realizadas

Física Financeira(empenhada) Física Financeira

74 3.104.640, 71 3.025.039,

Page 143: REL_GEST_TCU_2010

143

2.3.1.3.2 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

04.123.0773.1579.0001 PTRES 025772 NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

Projeto de Fortalecimento do Gerenciamento

Fiscal e Financeiro – PROGER DT 594.511,82 594.511,82 0,00 0,00%

TOTAL DT (Despesas de Transferência) 594.511,82 594.511,82 0,00 0,00%

Page 144: REL_GEST_TCU_2010

144

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036440100000000469071011706002821APACE

10036440100000000329021011706002821APACE

10036440100000000329022011706002821APACE

IDOC 2821

Principal 367.203,57 288.108,93 79.094,64 21,54% Havia previsão de desembolsos em volume

suficiente para cumprir a execução

orçamentária, no entanto os desembolsos

ocorreram em volume menor ao estimado

Juros 445.090,09 166.758,02 278.332,07 62,53%

Encargos 68.936,34 68.936,34 - 0,00%

TOTAL 881.230,00 523.803,29 357.426,71 40,56%

10036440100000000469071011706002710PROGER

10036440100000000329021011706002710PROGER 10036440100000000329022011706002710PROGER

IDOC 2710

Principal 2.266.163,00 1.868.110,00 398.053,00 17,57% A execução do projeto encerrou em

31/12/2008, havendo cancelamento na

ordem de USD 915.000,00. Portanto, os

juros previstos no orçamento foram maiores

que o realizado em vista do saldo devedor

ter sido menor em razão do cancelamento.

Juros 536.263,00 240.847,48 295.415,52 55,09%

Encargos 21.881,00 12.971,26 8.909,74 40,72%

TOTAL 2.824.307,00 2.121.928,74 702.378,26 24,87%

Dívida Externa da União Decorrente de

Empréstimos e Financiamentos

PT 28844090602840001 PTRES 003644

Principal 2.633.366,57 2.156.218,93 477.147,64 18,12%

Juros

981.353,09 407.605,50 573.747,59 58,46%

Encargos 90.817,34 81.907,60 8.909,74 9,81%

TOTAL 3.705.537,00 2.645.732,03 1.059.804,97 28,60%

Page 145: REL_GEST_TCU_2010

145

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036450100000000469072011706009999ESTADOS

10036450144000000329023011706009999ESTADOS

IDOC 9999

Principal

61.600.988,00

61.353.441,20

247.546,80 0,40%

Variação não significativa

Juros

35.281.885,00

33.037.408,46

2.244.476,54 6,36%

TOTAL

96.882.873,00

94.390.849,66

2.492.023,34 2,57%

Dívida Interna Decorrente do Programa de Apoio à

Reestruturação e ao Ajuste Fiscal dos Estados e do

Incentivo à Redução da Presença do Setor Público

Estadual na Atividade Bancária

PT 28843090502520001 PTRES 003645

Principal

61.600.988,00

61.353.441,20

247.546,80 0,40%

Juros

35.281.885,00

33.037.408,46

2.244.476,54 6,36%

TOTAL

96.882.873,00

94.390.849,66

2.492.023,34 2,57%

10036470100000000469072011706002720LOYDBRA 10036470144000000329023011706002720LOYDBRA

IDOC 2720

Principal

1.670.726,00

1.670.723,54

2,46 0,00% O título teve seu resgate total em janeiro de

2009, portanto, o juro não sofreu os impactos do

indexador do título durante o ano de 2009,

inserido na elaboração da proposta orçamentária

em 2008.

Juros

68.344,00

29.006,70

39.337,30 57,56%

TOTAL

1.739.070,00

1.699.730,24

39.339,76 2,26%

Dívida Mobiliária Interna da União decorrente de

assunção, reconhecimento ou confissão de

Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e

sociedade de economia mista.

PT 28843090504310001 PTRES 003647

Principal

1.670.726,00

1.670.723,54

2,46 0,00%

Juros

68.344,00

29.006,70

39.337,30 57,56%

TOTAL

1.739.070,00

1.699.730,24

39.339,76 2,26%

Page 146: REL_GEST_TCU_2010

146

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036480100000000469072011706002770AGRICOL

10036480144000000329023011706002770AGRICOL

IDOC 2770

Principal

390.000.000,00

390.000.000,00 100,00% Havia previsão de emissão de títulos da

Dívida Agrícola, tendo em vista previsão

de reconhecimento pela STN/COFIS, o

que não ocorreu.

Juros

410.000.000,00

410.000.000,00 100,00%

TOTAL

800.000.000,00 -

800.000.000,00 100,00%

Dívida Mobiliária Interna da União decorrente de

programas de apoio ao segmento agrícola

PT 28843090504330001 PTRES 003648

Principal

390.000.000,00 -

390.000.000,00 100,00%

Juros

410.000.000,00 -

410.000.000,00 100,00%

TOTAL

800.000.000,00 -

800.000.000,00 100,00%

Page 147: REL_GEST_TCU_2010

147

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036490100000000469072011706002740TDA

10036490144000000329023011706002740TDA

IDOC 2740

Principal

778.981.523,00 778.404.754,41

576.768,59 0,07%

Variação não significativa.

Juros

317.596.769,00 219.710.064,07

97.886.704,93 30,82%

TOTAL

1.096.578.292,00 998.114.818,48

98.463.473,52 8,98%

2741DPMFI

2741DPMFI

IDOC 2741

Principal

386.625.651.093,38 306.245.285.188,14

80.380.365.905,24 20,79% Melhoria no perfil da dívida

(alongamento de prazo e redução de

custo) tornou desnecessária a utilização

de todo o orçamento estimado.

Juros

116.713.145.196,86 82.614.145.196,86

34.099.000.000,00 29,22%

TOTAL

503.338.796.290,24 388.859.430.385,00

114.479.365.905,24 22,74%

10036720143000000469076011706002852REDPMFI 10036490144000000329023011706002852DPMFIBC

IDOC 2852

Melhoria no perfil da dívida

(alongamento de prazo e redução de

custo) tornou desnecessária a utilização

de todo o orçamento estimado

Principal

166.639.752.885,43 99.211.412.751,56

67.428.340.133,87 40,46%

Juros

25.700.729.042,00 25.700.729.042,00 - 0,00%

TOTAL

192.340.481.927,43 124.912.141.793,56

67.428.340.133,87 35,06%

Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)

PT 28843090504550001 PTRES 003649

Principal

160.822.995.756,60 149.596.997.382,00

11.225.998.374,60 6,98%

Juros

142.731.471.007,86 108.534.584.302,93

34.196.886.704,93 23,96%

TOTAL

303.554.466.764,46 258.131.581.684,93

45.422.885.079,53 14,96%

Refinanciamento Dívida Pública Mobiliária Federal

Interna (DPMFI)

PT 28841090703650001 PTRES 003672

Principal

393.221.389.745,21 256.638.105.312,11

136.583.284.433,10 34,73%

TOTAL

393.221.389.745,21 256.638.105.312,11

136.583.284.433,10 34,73%

Page 148: REL_GEST_TCU_2010

148

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036510100000000469072011706009999FCVS

10036510144000000329023011706009999FCVS

IDOC 9999

Principal

9.211.071.531,00 3.965.023.245,43

5.246.048.285,57 56,95%

Havia uma previsão de novas emissões

(novações de dívidas) que foram

realizadas parcialmente. Havia também

previsão de recebimento de dividendos,

devendo ocorrer despesa pelo resgate

antecipado, porém ocorreu em volume

menor.

Juros

2.047.431.753,00 501.380.158,79

1.546.051.594,21 75,51%

TOTAL

11.258.503.284,00 4.466.403.404,22

6.792.099.879,78 60,33%

Dívida Interna Decorrente de Novação de Dívidas do

Fundo de Compensações de Variações

Salariais FCVS (Lei nº 10.150 de 2000)

PT 28846090509HL0001 PTRES 003651

Principal

9.211.071.531,00 3.965.023.245,43

5.246.048.285,57 56,95%

Juros

2.047.431.753,00 501.380.158,79

1.546.051.594,21 75,51%

TOTAL

11.258.503.284,00 4.466.403.404,22

6.792.099.879,78 60,33%

10036530143000000469077011706002757EPROFIR

10036530144000000329021011706002757EPROFIR

IDOC 2757

Principal

15.865.806,00 14.282.993,47

1.582.812,53 9,98%

Variação não significativa

Juros

1.041.368,00 955.542,05

85.825,95 8,24%

TOTAL

16.907.174,00 15.238.535,52

1.668.638,48 9,87%

10036530143000000469077011706002758EPRODE

10036530144000000329021011706002758EPRODE

IDOC 2758

Principal

9.791.971,00 8.801.142,57

990.828,43 10,12%

Variação não significativa

Juros

2.104.676,00 1.930.926,79

173.749,21 8,26%

TOTAL

11.896.647,00 10.732.069,36

1.164.577,64 9,79%

Dívida Externa da União Decorrente de

Financiamentos para Operaçoes Oficiais de Crédito

PT 28844090603710001 PTRES 003653

Principal

25.657.777,00 23.084.136,04

2.573.640,96 10,03%

Juros

3.146.044,00 2.886.468,84

259.575,16 8,25%

TOTAL

28.803.821,00 25.970.604,88

2.833.216,12 9,84%

Page 149: REL_GEST_TCU_2010

149

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036540143000000469077011706002747EXUSAID

10036540144000000329021011706002747EXUSAID

IDOC 2747

Principal

12.867.420,00 10.911.138,26

1.956.281,74 15,20%

Variação não significativa

Juros

1.142.679,00 965.660,64

177.018,36 15,49%

TOTAL

14.010.099,00 11.876.798,90

2.133.300,10 15,23%

10036540143000000469077011706002772EXNUCLE

10036540144000000329021011706002772EXNUCLE

IDOC 2772

O empréstimo foi liquidado em 2008. A

previsão orçamentária para 2009 ocorreu

indevidamente.

Principal - - 0,00%

Juros 120.000,00 120.000,00 100,00%

TOTAL 120.000,00 - 120.000,00 100,00%

Dívida Mobiliária Externa da União decorrente de

assunção, reconhecimento ou confissão de

Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e

sociedade de economia mista

PT 28844090604050001 PTRES 003654

Principal

12.867.420,00 10.911.138,26

1.956.281,74 15,20% Juros

1.262.679,00 965.660,64

297.018,36 23,52%

TOTAL

14.130.099,00 11.876.798,90

2.253.300,10 15,95%

Page 150: REL_GEST_TCU_2010

150

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036550171000000469072011706002751BIB

10036550144000000329023011706002751BIB

IDOC 2751

Principal

74.310.168,00 71.332.662,24

2.977.505,76 4,01%

Variação não significativa

Juros

21.426.379,00 20.295.128,99

1.131.250,01 5,28%

TOTAL

95.736.547,00 91.627.791,23

4.108.755,77 4,29%

10036740143000000469076011706002754RDL6019

10036550144000000329023011706002754DL6019

10036550144000000329024011706002754DL6019

IDOC 2754

Principal

98.049,00 72.691,17

25.357,83 25,86%

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros

57.852,00 46.974,09

10.877,91 18,80%

Encargos

15.611,00 11.951,84

3.659,16 23,44%

TOTAL

171.512,00 131.617,10

39.894,90 23,26%

Dívida Externa da União Decorrente de Acordos

de Reestruturação (BIB,BEA,CPARIS,DL6019)

PT 28844090604090001 PTRES 003655

Principal - - - 0,00%

Juros

21.484.231,00 20.342.103,08

1.142.127,92 5,32%

Encargos

15.611,00 11.951,84

3.659,16 23,44%

TOTAL

21.499.842,00 20.354.054,92

1.145.787,08 5,33%

Refinanciamento de Dívida Pública Externa

da União Decorrente de Acordos de

Reestruturação (BIB,BEA,CPARIS,DL6019)

PT 28842090803670001 PTRES 003674

Principal

74.408.217,00 71.405.353,41

3.002.863,59 4,04%

TOTAL

74.408.217,00 71.405.353,41

3.002.863,59 4,04%

Page 151: REL_GEST_TCU_2010

151

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706000031MP

10036560100000000329021011706000031MP

IDOC 0031

Principal 294.573,00 237.422,82 57.150,18 19,40%

Variação não significativa

Juros

13.084,00 10.738,98 2.345,02 17,92%

TOTAL 307.657,00 248.161,80 59.495,20 19,34%

10036560100000000469071011706000042ME

10036560100000000329021011706000042ME

IDOC 0042

Variação não significativa

Principal 5.520.554,00 4.639.884,05 880.669,95 15,95%

Juros 744.604,00 631.674,09 112.929,91 15,17%

TOTAL 6.265.158,00 5.271.558,14 993.599,86 15,86%

10036560100000000469071011706000045ME 10036560100000000329021011706000045ME

IDOC 0045

Principal 5.632.075,00 3.133.110,47 2.498.964,53 44,37% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 466.486,00 141.101,15 325.384,85 69,75%

TOTAL 6.098.561,00 3.274.211,62 2.824.349,38 46,31%

10036560100000000469071011706000048ME 10036560100000000329021011706000048ME

IDOC 0048

Principal 700.122,00 620.928,85 79.193,15 11,31% Variação não significativa

Juros

130.525,00 116.448,63 14.076,37 10,78%

TOTAL 830.647,00 737.377,48 93.269,52 11,23%

10036560100000000469071011706000062MS

10036560100000000329021011706000062MS

IDOC 0062

Principal 593.705,00 547.613,32 46.091,68 7,76%

Variação não significativa

Juros 7.422,00 6.845,16 576,84 7,77%

TOTAL 601.127,00 554.458,48 46.668,52 7,76%

Page 152: REL_GEST_TCU_2010

152

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706000307MD

10036560100000000329022011706000307MD

IDOC 0307

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 52.950,00 37.662,85 15.287,15 28,87%

Encargos 2.714,00 1.932,19 781,81 28,81%

TOTAL 55.664,00 39.595,04 16.068,96 28,87%

10036560100000000469071011706000351MS

10036560100000000329021011706000351MS

IDOC 0351

Principal 344.024,00 305.448,92 38.575,08 11,21%

Variação não significativa

Juros

76.474,00 68.175,45 8.298,55 10,85%

TOTAL 420.498,00 373.624,37 46.873,63 11,15%

10036560100000000469071011706000755MAPA

10036560100000000329021011706000755MAPA

IDOC 0755

Principal 1.056.100,00 943.406,08 112.693,92 10,67%

Variação não significativa

Juros

102.669,00 92.427,67 10.241,33 9,98%

TOTAL 1.158.769,00 1.035.833,75 122.935,25 10,61%

10036560100000000469071011706001730MAPA

10036560100000000329021011706001730MAPA

IDOC 1730

Principal 3.094.748,00 2.661.103,15 433.644,85 14,01%

Variação não significativa

Juros 115.297,00 102.070,07 13.226,93 11,47%

TOTAL 3.210.045,00 2.763.173,22 446.871,78 13,92%

Page 153: REL_GEST_TCU_2010

153

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706001890MD

10036560100000000329021011706001890MD

IDOC 1890

Principal 2.463.412,00 1.861.765,65 601.646,35 24,42% Variação não significativa

Juros 480.264,00 363.254,02 117.009,98 24,36%

TOTAL 2.943.676,00 2.225.019,67 718.656,33 24,41%

10036560100000000469071011706002109MCID

10036560100000000329021011706002109MCID

IDOC 2109

Variação não significativa

Principal 46.106.972,00 36.371.264,90 9.735.707,10 21,12%

Juros 13.974.642,00 12.701.733,77 1.272.908,23 9,11%

TOTAL 60.081.614,00 49.072.998,67 11.008.615,33 18,32%

10036560100000000469071011706002143MCT

10036560100000000329021011706002143MCT

IDOC 2143

Variação não significativa

Principal 17.749.907,00 13.890.283,88 3.859.623,12 21,74%

Juros 1.982.739,00 1.662.072,72 320.666,28 16,17%

TOTAL 19.732.646,00 15.552.356,60 4.180.289,40 21,18%

10036560100000000469071011706002204MRE

10036560100000000329021011706002204MRE

IDOC 2204

Principal 362.734,00 275.730,14 87.003,86 23,99%

Variação não significativa

Juros

39.069,00 31.884,74 7.184,26 18,39%

TOTAL 401.803,00 307.614,88 94.188,12 23,44%

10036560100000000469071011706002205MAPA

10036560100000000329021011706002205MAPA

IDOC 2205

Principal 14.100.686,00 12.500.156,52 1.600.529,48 11,35% Variação não significativa

Juros 2.591.719,00 2.313.367,16 278.351,84 10,74%

TOTAL 16.692.405,00 14.813.523,68 1.878.881,32 11,26%

Page 154: REL_GEST_TCU_2010

154

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002209MCID

10036560100000000329021011706002209MCID

IDOC 2209

Principal 6.210.659,00 4.957.314,54 1.253.344,46 20,18% Variação não significativa

Juros 1.348.222,00 1.082.803,85 265.418,15 19,69%

TOTAL 7.558.881,00 6.040.118,39 1.518.762,61 20,09%

10036560143000000469077011706002213MCID

10036560100000000329021011706002213MCID

IDOC 2213

Variação não significativa

Principal 109.278.512,00 98.104.564,55 11.173.947,45 10,23%

Juros 1.698.248,00 1.452.344,48 245.903,52 14,48%

TOTAL 110.976.760,00 99.556.909,03 11.419.850,97 10,29%

10036560100000000469071011706002226MMA

10036560100000000329021011706002226MMA

IDOC 2226

Principal 2.890.973,00 2.549.248,55 341.724,45 11,82% Variação não significativa

Juros 756.943,00 670.418,76 86.524,24 11,43%

TOTAL 3.647.916,00 3.219.667,31 428.248,69 11,74%

10036560100000000469071011706002227MMA

10036560100000000329021011706002227MMA

IDOC 2227

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 1.983.238,00 1.404.617,73 578.620,27 29,18%

Juros 252.217,00 179.481,65 72.735,35 28,84%

TOTAL 2.235.455,00 1.584.099,38 651.355,62 29,14%

10036560100000000469071011706002233MAPA 10036560100000000329021011706002233MAPA

IDOC 2233

Principal 1.557.813,00 1.156.718,75 401.094,25 25,75% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 545.235,00 405.445,63 139.789,37 25,64%

TOTAL 2.103.048,00 1.562.164,38 540.883,62 25,72%

10036560100000000469071011706002236ME

10036560100000000329021011706002236ME

IDOC 2236

Principal 2.546.075,00 1.770.623,49 775.451,51 30,46% O empréstimo foi liquidado em 2008 e

por ser em cesta de moedas houve

previsão orçamentária para 2009 pela

variação da cesta o que ocorreu em

volume maior ao necessário

Juros 220.000,00 62.422,64 157.577,36 71,63%

TOTAL 2.766.075,00 1.833.046,13 933.028,87 33,73%

Page 155: REL_GEST_TCU_2010

155

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002240MAPA

10036560100000000329021011706002240MAPA

IDOC 2240

Principal 101.785,00 85.414,72 16.370,28 16,08% Variação não significativa

Juros 12.022,00 10.185,19 1.836,81 15,28%

TOTAL 113.807,00 95.599,91 18.207,09 16,00%

10036560100000000469071011706002248MS

10036560100000000329021011706002248MS

IDOC 2248

O empréstimo foi liquidado em 2008 e

por ser em cesta de moedas houve

previsão orçamentária para 2009 pela

variação da cesta, que neste caso não

houve necessidade de execução

orçamentária em 2009.

Principal - 0,00%

Juros 250.000,00 250.000,00 100,00%

TOTAL

250.000,00 - 250.000,00 100,00%

10036560100000000469071011706002251MCID

10036560100000000329021011706002251MCID

IDOC 2251

A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Principal 57.936.593,00 21.548.266,72 36.388.326,28 62,81%

Juros 2.160.911,00 1.097.474,26 1.063.436,74 49,21%

TOTAL 4.000,00 3.889,03 110,97 2,77%

10036560100000000469071011706002252MCID

10036560100000000329021011706002252MCID

IDOC 2252

Principal 51.230.028,00 21.752.833,91 29.477.194,09 57,54% A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Juros 1.984.651,00 1.183.375,54 801.275,46 40,37%

TOTAL 18.000,00 17.810,53 189,47 1,05%

10036560143000000469077011706002253MT

10036560144000000329021011706002253MT

IDOC 2253

Variação não significativa

Principal 101.138.619,00 79.113.281,85 22.025.337,15 21,78%

Juros 30.964.190,00 26.072.263,48 4.891.926,52 15,80%

TOTAL 132.102.809,00 105.185.545,33 26.917.263,67 20,38%

Page 156: REL_GEST_TCU_2010

156

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002258ME

10036560100000000329021011706002258ME

IDOC 2258

Principal - 0,00% O empréstimo foi liquidado em 2008 e

por ser em cesta de moedas houve

previsão orçamentária para 2009 pela

variação da cesta, que neste caso não

houve necessidade de execução

orçamentária em 2009.

Juros 150.000,00 150.000,00 100,00%

TOTAL

150.000,00 - 150.000,00 100,00%

10036560143000000469077011706002262MRE

10036560144000000329021011706002262MRE

IDOC 2262

Variação não significativa

Principal 1.863.297,00 1.602.206,49 261.090,51 14,01%

Juros 502.104,00 433.425,42 68.678,58 13,68%

TOTAL 2.365.401,00 2.035.631,91 329.769,09 13,94%

10036560143000000469077011706002266MIN 10036560144000000329021011706002266MIN

IDOC 2266

Principal 345.084,00 241.612,46 103.471,54 29,98% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 104.840,00 73.532,00 31.308,00 29,86%

TOTAL 449.924,00 315.144,46 134.779,54 29,96%

10036560143000000469077011706002273MCT

10036560144000000329021011706002273MCT

IDOC 2273

Variação não significativa

Principal 30.703.584,00 26.879.041,03 3.824.542,97 12,46%

Juros 9.600.682,00 8.412.802,77 1.187.879,23 12,37%

TOTAL 40.304.266,00 35.291.843,80 5.012.422,20 12,44%

10036560100000000469071011706002303MT

10036560100000000329021011706002303MT

IDOC 2303

A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Principal 161.441.939,00 161.420.257,90 21.681,10 0,01%

Juros 9.489.304,00 4.680.234,98 4.809.069,02 50,68%

TOTAL 170.931.243,00 166.100.492,88 4.830.750,12 2,83%

Page 157: REL_GEST_TCU_2010

157

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002319PR 10036560100000000329021011706002319PR

IDOC 2319

Principal 4.261.109,00 3.439.367,01 821.741,99 19,28% Variação não significativa

Juros 1.922.494,00 1.551.125,87 371.368,13 19,32%

TOTAL 6.183.603,00 4.990.492,88 1.193.110,12 19,29%

10036560100000000469071011706002320MS

10036560100000000329021011706002320MS 10036560144000000329022011706002320MS

IDOC 2320

Principal 176.335.551,00 59.875.134,59 116.460.416,41 66,04% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID e

BIRD o que não ocorreu.

Juros 11.191.688,00 10.142.114,29 1.049.573,71 9,38%

Encargos 5.686.980,00 5.686.980,00 100,00%

TOTAL 193.214.219,00 70.017.248,88 123.196.970,12 63,76%

10036560100000000469071011706002323MD 10036560100000000329021011706002323MD

IDOC 2323

Principal 289.313.749,00 288.519.578,65 794.170,35 0,27%

Variação não significativa

Juros 162.966.368,00 151.612.487,46 11.353.880,54 6,97%

TOTAL 452.280.117,00 440.132.066,11 12.148.050,89 2,69%

10036560100000000469071011706002325MD 10036560100000000329021011706002325MD

IDOC 2325

Principal 22.687.982,00 19.072.268,41 3.615.713,59 15,94% Variação não significativa

Juros 2.833.578,00 2.444.377,66 389.200,34 13,74%

TOTAL 25.521.560,00 21.516.646,07 4.004.913,93 15,69%

10036560143000000469077011706002339MEC

10036560100000000329021011706002339MEC

IDOC 2339

Principal 17.579.872,00 14.384.798,07 3.195.073,93 18,17%

Variação não significativa

Juros 7.293.797,00 5.779.556,07 1.514.240,93 20,76%

TOTAL 24.873.669,00 20.164.354,14 4.709.314,86 18,93%

10036560100000000469071011706002344MS

10036560100000000329021011706002344MS

IDOC 2344

Principal 36.933.041,00 33.187.555,61 3.745.485,39 10,14% Variação não significativa

Juros 21.873.758,00 21.328.512,87 545.245,13 2,49%

TOTAL 58.806.799,00 54.516.068,48 4.290.730,52 7,30%

Page 158: REL_GEST_TCU_2010

158

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002364MIN

10036560100000000329021011706002364MIN

IDOC 2364

Principal 203.166.008,00 37.088.537,94 166.077.470,06 81,74%

A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 13.439.984,00 11.699.533,71 1.740.450,29 12,95%

Encargos 3.120.696,00 3.120.696,00 100,00%

TOTAL 219.726.688,00 48.788.071,65 170.938.616,35 77,80%

10036560100000000469071011706002368MAPA 10036560100000000329021011706002368MAPA

IDOC 2368

Principal 63.246.101,00 13.747.880,42 49.498.220,58 78,26% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 3.958.965,00 3.300.538,84 658.426,16 16,63%

TOTAL 67.205.066,00 17.048.419,26 50.156.646,74 74,63%

10036560100000000469071011706002370MD

10036560100000000329021011706002370MD

IDOC 2370

Juros 40.000,00 40.000,00 100,00% O empréstimo foi liquidado em 2008. A

previsão orçamentária para 2009 ocorreu

indevidamente. TOTAL 40.000,00 - 40.000,00 100,00%

10036560143000000469077011706002371MD

10036560144000000329021011706002371MD

IDOC 2371

Principal 874.402,00 721.131,32 153.270,68 17,53%

Variação não significativa

Juros 53.145,00 44.585,00 8.560,00 16,11%

TOTAL 927.547,00 765.716,32 161.830,68 17,45%

10036560143000000469077011706002372MD

10036560144000000329021011706002372MD

IDOC 2372

Principal 6.027.051,00 4.708.354,05 1.318.696,95 21,88%

Variação não significativa

Juros 366.311,00 294.179,97 72.131,03 19,69%

TOTAL 6.393.362,00 5.002.534,02 1.390.827,98 21,75%

10036560100000000469071011706002375MCT

10036560100000000329021011706002375MCT 10036560144000000329022011706002375MCT

IDOC 2375

Principal 81.981.006,00 16.276.330,21 65.704.675,79 80,15%

A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 5.210.764,00 4.596.820,03 613.943,97 11,78%

Encargos 9.766,00 9.766,00 100,00%

TOTAL 87.201.536,00 20.873.150,24 66.328.385,76 76,06%

Page 159: REL_GEST_TCU_2010

159

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002383MT

10036560100000000329021011706002383MT

IDOC 2383

A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Principal 219.805.396,00 59.482.592,29 160.322.803,71 72,94%

Juros 11.560.236,00 10.630.850,77 929.385,23 8,04%

TOTAL 231.365.632,00 70.113.443,06 161.252.188,94 69,70%

10036560100000000469071011706002386MT 10036560100000000329021011706002386MT

IDOC 2386

Variação não significativa

Principal 48.041.739,00 42.553.405,76 5.488.333,24 11,42%

Juros 21.675.866,00 18.096.585,17 3.579.280,83 16,51%

TOTAL 69.717.605,00 60.649.990,93 9.067.614,07 13,01%

10036560100000000469071011706002391MT

10036560100000000329021011706002391MT

IDOC 2391

Principal 42.198.730,00 38.820.208,60 3.378.521,40 8,01%

Variação não significativa

Juros

20.773.300,00 17.763.756,18 3.009.543,82 14,49%

TOTAL 62.972.030,00 56.583.964,78 6.388.065,22 10,14%

10036560100000000469071011706002401MD

10036560100000000329021011706002401MD

IDOC 2401

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 2.920.560,00 2.284.891,15 635.668,85 21,77%

Juros 89.939,00 29.423,45 60.515,55 67,29%

TOTAL 3.010.499,00 2.314.314,60 696.184,40 23,13%

10036560100000000469071011706002422MCID 10036560100000000329021011706002422MCID

IDOC 2422

O empréstimo foi liquidado em 2008 e

por ser em cesta de moedas houve

previsão orçamentária para 2009 pela

variação da cesta, que neste caso não

houve necessidade de execução

orçamentária em 2009.

Principal - 0,00%

Juros 100.000,00 100.000,00 100,00%

TOTAL 100.000,00 - 100.000,00 100,00%

Page 160: REL_GEST_TCU_2010

160

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002429MF

10036560100000000329021011706002429MF

IDOC 2429

Principal 85.815.062,00 82.192.056,38 3.623.005,62 4,22%

Variação não significativa

Juros

37.676.655,00 31.846.674,19 5.829.980,81 15,47%

TOTAL 123.491.717,00 114.038.730,57 9.452.986,43 7,65%

10036560100000000469071011706002446MDA

10036560100000000329021011706002446MDA

IDOC 2446

Principal 71.560.502,00 15.217.855,49 56.342.646,51 78,73% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 4.524.004,00 3.648.813,50 875.190,50 19,35%

TOTAL 76.084.506,00 18.866.668,99 57.217.837,01 75,20%

10036560100000000469071011706002450MCID

10036560100000000329021011706002450MCID

IDOC 2450

Principal 131.346.496,00 129.781.586,55 1.564.909,45 1,19% A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Juros 7.813.963,00 4.169.429,67 3.644.533,33 46,64%

TOTAL 139.160.459,00 133.951.016,22 5.209.442,78 3,74%

10036560143000000469077011706002464MMA

10036560144000000329021011706002464MMA

IDOC 2464

Principal 1.633.064,00 1.348.541,88 284.522,12 17,42% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 701.375,00 407.001,03 294.373,97 41,97%

TOTAL 2.334.439,00 1.755.542,91 578.896,09 24,80%

10036560100000000469071011706002468MT

10036560100000000329021011706002468MT

IDOC 2468

Principal 27.939.409,00 25.179.900,89 2.759.508,11 9,88%

Variação não significativa

Juros 4.601.453,00 4.132.177,47 469.275,53 10,20%

TOTAL 32.540.862,00 29.312.078,36 3.228.783,64 9,92%

10036560100000000469071011706002469MS 10036560100000000329021011706002469MS

IDOC 2469

Principal 77.644.483,00 12.169.881,16 65.474.601,84 84,33% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 5.218.067,00 4.282.927,99 935.139,01 17,92%

TOTAL 82.862.550,00 16.452.809,15 66.409.740,85 80,14%

Page 161: REL_GEST_TCU_2010

161

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002528MDA

10036560100000000329021011706002528MDA

IDOC 2528

Principal 4.665.116,00 958.369,69 3.706.746,31 79,46% A variação deve-se a utilização da base

de dado sem o registro de cancelamento

parcial do empréstimo quando da

elaboração da proposta orçamentária em

2008.

Juros 3.147.706,00 642.363,39 2.505.342,61 79,59%

TOTAL 7.812.822,00 1.600.733,08 6.212.088,92 79,51%

10036560100000000469071011706002530MS

10036560100000000329021011706002530MS

10036560144000000329022011706002530MS

IDOC 2530

Principal 244.275.655,00 41.094.628,93 203.181.026,07 83,18% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 16.486.978,00 14.480.509,61 2.006.468,39 12,17%

Encargos 4.548.338,00 4.548.338,00 100,00%

TOTAL 265.310.971,00 55.575.138,54 209.735.832,46 79,05%

10036560100000000469071011706002532MCT

10036560100000000329021011706002532MCT

IDOC 2532

Principal 9.330.186,00 8.394.938,35 935.247,65 10,02% Variação não significativa

Juros 503.436,00 428.815,73 74.620,27 14,82%

TOTAL 9.833.622,00 8.823.754,08 1.009.867,92 10,27%

10036560143000000469077011706002533MMA

10036560144000000329021011706002533MMA

IDOC 2533

Principal 315.077,00 294.993,81 20.083,19 6,37% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 271.761,00 140.266,17 131.494,83 48,39%

TOTAL

586.838,00 435.259,98 151.578,02 25,83%

10036560100000000469071011706002535ME

10036560100000000329021011706002535ME

IDOC 2535

Principal 39.309.026,00 37.784.945,84 1.524.080,16 3,88% Variação não significativa

Este empréstimo teve pagamento

antecipado (Prepayment) de contratos

junto ao BID e BIRD.

Juros 3.457.786,00 2.670.416,57 787.369,43 22,77%

Encargos 1.744.700,00 1.744.637,24 62,76 0,00%

TOTAL 44.511.512,00 42.199.999,65 2.311.512,35 5,19%

10036560143000000469077011706002541MPOG 10036560144000000329021011706002541MPOG

IDOC 2541

Principal 2.846.658,00 2.172.203,13 674.454,87 23,69% Variação não significativa

Juros 1.269.763,00 1.015.236,45 254.526,55 20,05%

TOTAL 4.116.421,00 3.187.439,58 928.981,42 22,57%

Page 162: REL_GEST_TCU_2010

162

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002558MMA

10036560100000000329021011706002558MMA

IDOC 2558

Principal 400.874,00 275.213,11 125.660,89 31,35% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 232.667,00 173.078,38 59.588,62 25,61%

TOTAL 633.541,00 448.291,49 185.249,51 29,24%

10036560100000000469071011706002561MMA

10036560100000000329021011706002561MMA

IDOC 2561

Principal 8.459.604,00 7.092.119,02 1.367.484,98 16,16% A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Juros 430.050,00 172.047,79 258.002,21 59,99%

TOTAL 8.889.654,00 7.264.166,81 1.625.487,19 18,29%

10036560100000000469071011706002571MMA

10036560100000000329021011706002571MMA

IDOC 2571

Principal 14.085.120,00 1.786.297,94 12.298.822,06 87,32% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID e

BIRD o que não ocorreu.

Juros 817.113,00 760.035,63 57.077,37 6,99%

TOTAL 14.902.233,00 2.546.333,57 12.355.899,43 82,91%

10036560100000000469071011706002585ME

10036560100000000329021011706002585ME

IDOC 2585

Principal 5.664.275,00 4.954.461,55 709.813,45 12,53% Variação não significativa

Juros 456.916,00 370.504,40 86.411,60 18,91%

TOTAL 6.121.191,00 5.324.965,95 796.225,05 13,01%

10036560100000000469071011706002586ME

10036560100000000329021011706002586ME

IDOC 2586

Principal 14.187.687,00 12.979.414,75 1.208.272,25 8,52%

Variação não significativa

Juros 10.351.405,00 9.198.093,62 1.153.311,38 11,14%

TOTAL 24.539.092,00 22.177.508,37 2.361.583,63 9,62%

10036560100000000469071011706002589MPS

10036560100000000329021011706002589MPS

IDOC 2589

Principal 5.600.112,00 4.097.559,84 1.502.552,16 26,83% A variação deve-se à realização de

pagamento antecipado (Prepayment) de

contratos junto ao BID e BIRD e o

orçamento contemplou uma margem de

segurança.

Juros 260.865,00 129.889,74 130.975,26 50,21%

TOTAL 5.860.977,00 4.227.449,58 1.633.527,42 27,87%

Page 163: REL_GEST_TCU_2010

163

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002597ME

10036560100000000329021011706002597ME

IDOC 2597

A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Principal 340.700.234,00 51.094.496,64 289.605.737,36 85,00%

Juros 24.104.327,00 21.819.212,82 2.285.114,18 9,48%

TOTAL 364.804.561,00 72.913.709,46 291.890.851,54 80,01%

10036560100000000469071011706002608ME 10036560100000000329021011706002608ME

IDOC 2608

Principal 26.570.151,00 24.227.678,92 2.342.472,08 8,82%

Variação não significativa

Juros

2.354.581,00 2.133.885,61 220.695,39 9,37%

TOTAL 28.924.732,00 26.361.564,53 2.563.167,47 8,86%

10036560100000000469071011706002611ME

10036560100000000329021011706002611ME

IDOC 2611

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 1.188.976,00 737.412,01 451.563,99 37,98%

Juros 149.408,00 93.021,87 56.386,13 37,74%

TOTAL 1.338.384,00 830.433,88 507.950,12 37,95%

10036560100000000469071011706002613ME

10036560100000000329021011706002613ME

IDOC 2613

Principal - 0,00% O empréstimo foi liquidado em 2008. A

previsão orçamentária para 2009 ocorreu

indevidamente.

Juros 30.000,00 30.000,00 100,00%

TOTAL 30.000,00 - 30.000,00 100,00%

10036560100000000469071011706002632ME

10036560100000000329021011706002632ME

IDOC 2632

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 5.529.430,00 3.946.936,92 1.582.493,08 28,62%

Juros 884.956,00 491.074,37 393.881,63 44,51%

TOTAL 6.414.386,00 4.438.011,29 1.976.374,71 30,81%

Page 164: REL_GEST_TCU_2010

164

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002633ME

10036560100000000329021011706002633ME

IDOC 2633

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 2.338.294,00 1.643.093,92 695.200,08 29,73%

Juros 264.631,00 112.786,72 151.844,28 57,38%

TOTAL 2.602.925,00 1.755.880,64 847.044,36 32,54%

10036560100000000469071011706002634ME

10036560100000000329021011706002634ME

IDOC 2634

Principal 12.014.369,00 8.888.081,39 3.126.287,61 26,02% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 1.929.878,00 1.186.826,56 743.051,44 38,50%

TOTAL 13.944.247,00 10.074.907,95 3.869.339,05 27,75%

10036560100000000469071011706002641ME

10036560100000000329021011706002641ME

IDOC 2641

Principal - 0,00%

O empréstimo foi liquidado em 2008. A

previsão orçamentária para 2009 ocorreu

indevidamente.

Juros 50.000,00 50.000,00 100,00%

TOTAL 50.000,00 - 50.000,00 100,00%

10036560100000000469071011706002643ME

10036560100000000329021011706002643ME

IDOC 2643

Principal 2.219.795,00 1.597.754,60 622.040,40 28,02%

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 487.727,00 290.886,83 196.840,17 40,36%

TOTAL 2.707.522,00 1.888.641,43 818.880,57 30,24%

10036560100000000469071011706002651MPS 10036560100000000329021011706002651MPS

IDOC 2651

Principal 10.433.772,00 1.240.124,13 9.193.647,87 88,11% A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID

e BIRD o que não ocorreu.

Juros 647.943,00 565.080,90 82.862,10 12,79%

TOTAL 11.081.715,00 1.805.205,03 9.276.509,97 83,71%

Page 165: REL_GEST_TCU_2010

165

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560100000000469071011706002672MJ

10036560144000000329021011706002672MJ

10036560144000000329022011706002672MJ

IDOC 2672

Principal 1.206.535,00 959.977,67 246.557,33 20,44% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 71.229,00 28.709,86 42.519,14 59,69%

Encargos 1.203,00 1.203,00 100,00%

TOTAL 1.278.967,00 988.687,53 290.279,47 22,70%

10036560100000000469071011706002673MJ

10036560144000000329021011706002673MJ

10036560144000000329022011706002673MJ

IDOC 2673

Principal 1.513.595,00 1.074.268,93 439.326,07 29,03% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 104.766,00 32.314,61 72.451,39 69,16%

Encargos 1.866,00 1.866,00 100,00%

TOTAL 1.620.227,00 1.106.583,54 513.643,46 31,70%

10036560100000000469071011706002678MS

10036560100000000329021011706002678MS

IDOC 2678

Principal 18.416.305,00 16.709.080,28 1.707.224,72 9,27% Variação não significativa

Juros 2.175.103,00 1.982.980,39 192.122,61 8,83%

TOTAL 20.591.408,00 18.692.060,67 1.899.347,33 9,22%

10036560143000000469077011706002713MD 10036560144000000329021011706002713MD

IDOC 2713

Principal 26.332.177,00 20.088.738,98 6.243.438,02 23,71% Variação não significativa

Juros 5.117.300,00 3.930.123,83 1.187.176,17 23,20%

TOTAL 31.449.477,00 24.018.862,81 7.430.614,19 23,63%

10036560143000000469077011706002767MD

10036560144000000329021011706002767MD

10036560144000000329022011706002767MD

IDOC 2767

Principal 27.916.256,00 23.596.017,50 4.320.238,50 15,48% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 2.854.687,00 1.402.551,25 1.452.135,75 50,87%

Encargos 358.589,00 358.589,00 100,00%

TOTAL 31.129.532,00 24.998.568,75 6.130.963,25 19,70%

10036560100000000469071011706002771MS 10036560100000000329021011706002771MS

IDOC 2771

Principal 16.599.955,00 14.762.946,25 1.837.008,75 11,07% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 5.736.854,00 3.341.491,75 2.395.362,25 41,75%

TOTAL 22.336.809,00 18.104.438,00 4.232.371,00 18,95%

Page 166: REL_GEST_TCU_2010

166

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560143000000469077011706002778MEC 10036560100000000329021011706002778MEC

IDOC 2778

Principal 39.982.189,00 34.940.673,22 5.041.515,78 12,61% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 11.999.124,00 3.163.242,20 8.835.881,80 73,64%

TOTAL 51.981.313,00 38.103.915,42 13.877.397,58 26,70%

10036560143000000469077011706002783MEC 10036560100000000329021011706002783MEC

IDOC 2783

Principal 409.674,00 255.965,85 153.708,15 37,52% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 202.508,00 184.948,01 17.559,99 8,67%

TOTAL 612.182,00 440.913,86 171.268,14 27,98%

10036560143000000469077011706002797MS

10036560100000000329021011706002797MS 10036560100000000329022011706002797MS

IDOC 2797

Principal 10.725.000,00 8.664.870,08 2.060.129,92 19,21% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 4.794.708,00 1.243.472,00 3.551.236,00 74,07%

Encargos 2.635,00 2.635,00 100,00%

TOTAL 15.522.343,00 9.908.342,08 5.614.000,92 36,17%

10036560100000000469071011706002814MD

10036560100000000329021011706002814MD

IDOC 2814

Principal 3.739.865,00 3.093.547,14 646.317,86 17,28% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 339.682,00 237.154,07 102.527,93 30,18%

TOTAL 4.079.547,00 3.330.701,21 748.845,79 18,36%

10036560100000000469071011706002815MD 10036560100000000329021011706002815MD

IDOC 2815

Principal 275.693,00 228.379,72 47.313,28 17,16% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 28.757,00 17.450,10 11.306,90 39,32%

TOTAL 304.450,00 245.829,82 58.620,18 19,25%

10036560143000000469077011706002860MS

10036560100000000329021011706002860MS

IDOC 2860

Principal 672.840,00 549.664,88 123.175,12 18,31% Orçamento transferido dos Órgãos de

origem para a STN, tendo em vista o

contido no Decreto 5.994 de 19/12/06.

Orçamento transferido a maior com

margem de segurança

Juros 127.828,00 32.314,68 95.513,32 74,72%

TOTAL 800.668,00 581.979,56 218.688,44 27,31%

Page 167: REL_GEST_TCU_2010

167

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560143000000469077011706000262DNER

10036560144000000329021011706000262DNER

IDOC 0262

Variação não significativa

Principal 42.904,00 37.960,40 4.943,60 11,52%

Juros 1.899,00 1.708,76 190,24 10,02%

TOTAL 44.803,00 39.669,16 5.133,84 11,46%

10036560143000000469077011706002232DNER 10036560144000000329021011706002232DNER

IDOC 2232

A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Principal 64.361.692,00 54.128.239,27 10.233.452,73 15,90%

Juros 19.125.591,00 12.247.776,85 6.877.814,15 35,96%

TOTAL 83.487.283,00 66.376.016,12 17.111.266,88 20,50%

10036560143000000469077011706002392DNER

10036560144000000329021011706002392DNER

IDOC 2392

Principal 81.573.895,00 67.013.111,95 14.560.783,05 17,85%

Variação não significativa

Juros 14.326.589,00 11.730.166,36 2.596.422,64 18,12%

TOTAL 95.900.484,00 78.743.278,31 17.157.205,69 17,89%

10036560143000000469077011706002755A.BR/FR 10036560144000000329021011706002755A.BR/FR

IDOC 2755

Principal 16.181.570,00 11.337.590,15 4.843.979,85 29,94% A média das cotações US$/R$ utilizada

quando da elaboração da proposta

orçamentária em 2008 foi superior às

cotações em 2009, quando da execução

orçamentária.

Juros 1.757.148,00 1.233.622,60 523.525,40 29,79%

TOTAL 17.938.718,00 12.571.212,75 5.367.505,25 29,92%

10036560389000000469071011706002756PAFIB

10036560144000000329021011706002756PAFIB

IDOC 2756

A variação de principal refere-se à

previsão de pagamento antecipado

(Prepayment) de contratos junto ao BID e

BIRD o que ocorreu em volume menor

ao estimado.

Principal 4.319.724.590,00 2.084.603.696,68 2.235.120.893,32 51,74%

Juros 454.380.739,00 400.970.033,70 53.410.705,30 11,75%

Encargos - 0,00%

TOTAL 1.062.573.229,00 742.689.077,82 319.884.151,18 30,10%

Page 168: REL_GEST_TCU_2010

168

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036560143000000469077011706002840SWAPBF1

10036560144000000329021011706002840SWAPBF1 10036560144000000329022011706002840SWAPBF1

IDOC 2840

Principal 55.045.660,00 49.241.407,62 5.804.252,38 10,54% Variação não significativa.

A previsão orçamentária relativo aos

encargos foi super estimada

equivocadamente.

Juros 39.003.427,00 28.370.023,50 10.633.403,50 27,26%

Encargos 53.064.025,00 57.378,40 53.006.646,60 99,89%

TOTAL 147.113.112,00 77.668.809,52 69.444.302,48 47,20%

10036560143000000469077011706002849SWAPBF2 10036560144000000329021011706002849SWAPBF2

10036560144000000329022011706002849SWAPBF2

IDOC 2849

Principal 57.725.853,00 48.921.289,08 8.804.563,92 15,25%

Variação não significativa

Juros

126.715.639,00 112.321.218,73 14.394.420,27 11,36%

Encargos 80.000,00 42.025,27 37.974,73 47,47%

TOTAL 184.521.492,00 161.284.533,08 23.236.958,92 12,59%

100365601000000003290211706002904DPLCPT2

100365601440000003290221706002904DPLCPT2

IDOC 2904

Juros 15.980.963,00 14.032.030,18 1.948.932,82 12,20%

Variação não significativa

Encargos - 0,00%

TOTAL 15.980.963,00 14.032.030,18 1.948.932,82 12,20%

10036560144000000329021 1706002905PCOCEX

10036560144000000329022 1706002905PCOCEX

IDOC 2905

Juros 38.878.431,00 38.878.431,00 100,00% Empréstimo de SWAP (saúde da família)

previsto para ser assinado em 2009, o

que não ocorreu. Encargos 31.532.805,00 31.532.805,00 100,00%

TOTAL 70.411.236,00 - 70.411.236,00 100,00%

10036560144000000329021 1706002913PDGAS1

10036560144000000329022 1706002913PDGAS1

IDOC 2913

Juros 11.000.000,00 11.000.000,00 100,00% Empréstimo para desenvolvimento da

gestão ambiental sustentável previsto

para ser assinado em 2009, o que não

ocorreu.

Encargos 1.500.000,00 1.500.000,00 100,00%

TOTAL 12.500.000,00 - 12.500.000,00 100,00%

Dívida Externa da União Decorrente de Empréstimos e Financiamentos

(PAFIB e A.BR/FR)

PT 28844090604190001 PTRES 003656

Principal 7.731.192.733,00 4.056.131.790,86 3.675.060.942,14 47,54%

Juros 1.249.963.142,00 1.025.236.842,04 224.726.299,96 17,98%

Encargos 101.676.317,00 1.867.672,66 99.808.644,34 98,16%

TOTAL 9.082.832.192,00 5.083.236.305,56 3.999.595.886,44 44,03%

Page 169: REL_GEST_TCU_2010

169

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

2855DPMFE

2855DPMFE 2855DPMFE

IDOC 2855

Principal 12.217.784.214,00 5.964.993.356,48 6.252.790.857,52 51,18%

O orçamento

contemplava valores

para permitir operações

de recompras de títulos,

o que ocorreu, porém,

em valores menores que

os estimados.

Juros 11.025.818.764,00 8.981.981.980,99 2.043.836.783,01 18,54%

Encargos 49.334.220,00 46.846.653,13 2.487.566,87 5,04%

TOTAL

23.292.937.198,00 14.993.821.990,60 8.299.115.207,40 35,63%

Dívida Pública Mobiliária Federal Externa

(DPMFE)

PT 28844090604250001 PTRES 003657

Principal 1.083.991.821,00 1.083.991.821,00 - 0,00%

Juros 11.025.818.764,00 8.981.981.980,99 2.043.836.783,01 18,54%

Encargos 49.334.220,00 46.846.653,13 2.487.566,87 5,04%

TOTAL 12.159.144.805,00 10.112.820.455,12 2.046.324.349,88 16,83%

Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária

Federal Externa (DPMFE)

PT 28842090802430001 PTRES 003673

Principal 11.133.792.393,00 4.881.001.535,48 6.252.790.857,52 56,16%

TOTAL

11.133.792.393,00 4.881.001.535,48 6.252.790.857,52 56,16%

Page 170: REL_GEST_TCU_2010

170

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

10036610144000000469071011706002906BACEN-P

10036610144000000329021011706002906BACEN-P

IDOC 2906

Principal 1.000.000.000,00 938.458.297,19 61.541.702,81 6,15%

Variação não significativa

Juros 50.000.000,00 42.171.455,79 7.828.544,21 15,66%

TOTAL 1.050.000.000,00 980.629.752,98 69.370.247,02 6,61%

10036610144000000469071011706002907BACEN-F 10036610144000000329021011706002907BACEN-F

IDOC 2907

Principal 93.810.000.000,00 93.787.315.766,70 22.684.233,30 0,02%

Variação não significativa

Juros 4.490.469.610,00 3.355.175.509,78 1.135.294.100,22 25,28%

TOTAL 98.300.469.610,00 97.142.491.276,48 1.157.978.333,52 1,18%

Cobertura do Resultado Negativo Apurado

no Balanço do BACEN

PT 28846090906690001 PTRES 003661

Principal 94.810.000.000,00 94.725.774.063,89 84.225.936,11 0,09%

Juros 4.540.469.610,00 3.397.346.965,57 1.143.122.644,43 25,18%

TOTAL 99.350.469.610,00 98.123.121.029,46 1.227.348.580,54 1,24%

10086290143000000469077011706002734INDIVRO

10086290144000000329021011706002734INDIVRO

10086290144000000329022011706002734INDIVRO

IDOC 2734

Principal 320.330,00 209.218,79 111.111,21 34,69%

Variação não significativa

Juros 796,00 697,59 98,41 12,36%

Encargos 24,00 19,74 4,26 17,75%

TOTAL 321.150,00 209.936,12 111.213,88 34,63%

Dívida Interna Decorrente da Criação de Estados

PT 28843090504510001 PTRES 008629

Principal 320.330,00 209.218,79 111.111,21 34,69%

Juros 796,00 697,59 98,41 12,36%

Encargos 24,00 19,74 4,26 17,75%

TOTAL 321.150,00 209.936,12 111.213,88 34,63%

Page 171: REL_GEST_TCU_2010

171

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b)

% JUSTIFICATIVA

10036500100000000469071011706009999INAVAL

10036500144000000329021011706009999INAVAL

IDOC 9999

Principal 377.906.388,00 377.906.388,00 100,00%

Dotações estimadas para permitir,

quando necessário, o imediato

pagamento de compromissos Internos

garantidos pela União, de forma a evitar

os prejuízos que uma eventual

inadimplência viria acarretar. A atuação

pontual da STN junto aos diversos

devedores do setor público possibilitou o

pagamento das obrigações sem

necessidade de utilização de tais

dotações.

Juros 236.500.668,00 236.500.668,00 100,00%

Encargos 21.224.412,00 21.224.412,00 100,00%

TOTAL 635.631.468,00 - 635.631.468,00 100,00%

10036500373000000469071 1706002894PRONAF 10036500144000000329021 1706002894PRONAF

10036500144000000329022 1706002894PRONAF

IDOC 2894

Principal 120.000.000,00 120.000.000,00 100,00%

Juros 30.000.000,00 30.000.000,00 100,00%

Encargos 10.000.000,00 10.000.000,00 100,00%

TOTAL 160.000.000,00 - 160.000.000,00 100,00%

Honra de Compromisso Interno Decorrente

de Aval Concedido pela União

PT 28843090508110001 PTRES 003650

Principal 497.906.388,00 - 497.906.388,00 100,00%

Juros 266.500.668,00 - 266.500.668,00 100,00%

Encargos 31.224.412,00 - 31.224.412,00 100,00%

TOTAL 795.631.468,00 - 795.631.468,00 100,00%

10036520143000000469077011706009999AVISOMF

10036520144000000329021011706009999AVISOMF

10036520144000000329022011706009999AVISOMF

IDOC 9999

Principal 334.856.705,00 334.856.705,00 100,00%

Dotações estimadas para permitir,

quando necessário, o imediato

pagamento de compromissos Externos

garantidos pela União, de forma a evitar

os prejuízos que uma eventual

inadimplência viria acarretar. A atuação

pontual da STN junto aos diversos

devedores do setor público possibilitou o

pagamento das obrigações sem

necessidade de utilização de tais

dotações.

Juros 228.617.030,00 228.617.030,00 100,00%

Encargos - 0,00%

TOTAL 563.473.735,00 - 563.473.735,00 100,00%

Honra de Compromisso Externo Decorrente

de Aval Concedido pela União (Decretos-Leis nº

1.982/82 e 2.169/84) (AVISO MF)

PT 28844090602620001 PTRES 003652

Principal 334.856.705,00 - 334.856.705,00 100,00%

Juros 228.617.030,00 - 228.617.030,00 100,00%

Encargos - - - 0,00%

TOTAL

563.473.735,00 - 563.473.735,00 100,00%

Page 172: REL_GEST_TCU_2010

172

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

9999PROES01

IDOC 9999

C.E 3.447.464.769,00 3.447.464.769,00 100,00% Não houve execução tendo em vista a

não cumprimento das condições de

efetividade dos contratos assinados. TOTAL 3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%

Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal

dos Estados

PT 28846090203430001 PTRES 003670

C.E 3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%

TOTAL

3.447.464.769,00 - 3.447.464.769,00 100,00%

1003717014400000033904502170700EQPROEX

IDOC

EQ 461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%

Variação não significativa. TOTAL

461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%

Financiamento à Equalização de juros para promoção das

exportações

PT 23846041202670001 PTRES 003717

EQ

461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%

TOTAL 461.571.999,73 317.320.720,74 144.251.278,99 31,25%

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

IDOC

DA 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%

Variação não significativa

TOTAL 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%

Gestão da Dívida Pública

PT 04123077320770001 PTRES 003728

DA 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%

TOTAL 3.355.153,46 2.735.302,54 619.850,92 18,47%

Page 173: REL_GEST_TCU_2010

173

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

TOTAL

PRINCIPAL (Mobiliária Externa)

12.292.192.431,00 6.036.398.709,89

6.255.793.721,11 50,89%

MOBILIÁRIA EXTERNA

JUROS (Mobiliária Externa)

11.047.302.995,00 9.002.324.084,07

2.044.978.910,93 18,51%

ENCARGOS (Mobiliária Externa)

49.349.831,00 46.858.604,97

2.491.226,03 5,05%

TOTAL (MOBILIÁRIA EXTERNA)

23.388.845.257,00 15.085.581.398,93

8.303.263.858,07 35,50%

PRINCIPAL (Contratual Externa)

8.107.208.001,57 4.092.283.284,09

4.014.924.717,48 49,52%

CONTRATUAL EXTERNA

JUROS (Contratual Externa)

1.483.970.248,09 1.029.496.577,02

454.473.671,07 30,63%

ENCARGOS (Contratual Externa)

101.767.134,34 1.949.580,26

99.817.554,08 98,08%

TOTAL (CONTRATUAL EXTERNA)

9.692.945.384,00 5.123.729.441,37

4.569.215.942,63 47,14%

TOTAL PRINCIPAL (Externa)

20.399.400.432,57 10.128.681.993,98

10.270.718.438,59 50,35%

DÍVIDA EXTERNA

TOTAL JUROS (Externa)

12.531.273.243,09 10.031.820.661,09

2.499.452.582,00 19,95%

TOTAL ENCARGOS (Externa)

151.116.965,34 48.808.185,23

102.308.780,11 67,70%

TOTAL DA DÍVIDA EXTERNA

33.081.790.641,00 20.209.310.840,30

12.872.479.800,70 38,91%

Page 174: REL_GEST_TCU_2010

174

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

TOTAL

PRINCIPAL(Mobiliária Interna)

563.708.728.746,81 410.263.150.104,28

153.445.578.642,53 27,22%

MOBILIÁRIA INTERNA

JUROS(Mobiliária Interna)

145.224.252.989,86 109.069.030.876,88

36.155.222.112,98 24,90%

ENCARGOS(Mobiliária Interna) - - -

TOTAL(MOBILIÁRIA INTERNA)

708.932.981.736,67 519.332.180.981,16

189.600.800.755,51 26,74%

PRINCIPAL(Contratual Interna)

95.308.226.718,00 94.725.983.282,68

582.243.435,32 0,61%

CONTRATUAL INTERNA

JUROS(Contratual Interna)

4.806.971.074,00 3.397.347.663,16

1.409.623.410,84 29,32%

ENCARGOS(Contratual Interna)

31.224.436,00 19,74

31.224.416,26 100,00%

TOTAL(CONTRATUAL INTERNA)

100.146.422.228,00 98.123.330.965,58

2.023.091.262,42 2,02%

TOTAL PRINCIPAL (Interna)

659.016.955.464,81 504.989.133.386,96

154.027.822.077,85 23,37%

DÍVIDA INTERNA

TOTAL JUROS (Interna)

150.031.224.063,86 112.466.378.540,04

37.564.845.523,82 25,04%

TOTAL ENCARGOS (Interna)

31.224.436,00 19,74

31.224.416,26 100,00%

TOTAL DA DÍVIDA INTERNA

809.079.403.964,67 617.455.511.946,74

191.623.892.017,93 23,68%

Page 175: REL_GEST_TCU_2010

175

TABELA I - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009

Programa de Trabalho/IDOC

NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

TOTAL

TOTAL PRINCIPAL (Externa + Interna)

679.416.355.897,38 515.117.815.380,94

164.298.540.516,44 24,18%

DÍVIDA EXTERNA e INTERNA

TOTAL JUROS (Externa + Interna)

162.562.497.306,95 122.498.199.201,13

40.064.298.105,82 24,65%

TOTAL ENCARGOS (Externa + Interna)

182.341.401,34 48.808.204,97

133.533.196,37 73,23%

TOTAL DÍVIDA EXTERNA e INTERNA

842.161.194.605,67 637.664.822.787,04

204.496.371.818,63 24,28%

OUTRAS DESPESAS

OUTRAS DESPESAS

CE - Concessão de Empréstimo

3.447.464.769,00 -

3.447.464.769,00 100,00%

EQ - Equalização

461.571.999,73 317.320.720,74

144.251.278,99 31,25%

DA - Despesa Administrativa

3.355.153,46 2.735.302,54

619.850,92 18,47%

TOTAL DE OUTRAS DESPESAS

3.912.391.922,19 320.056.023,28

3.592.335.898,91 91,82%

TOTAL GERAL TOTAL GERAL

846.073.586.527,86 637.984.878.810,32

208.088.707.717,54 24,59%

TABELA II

Restos a Pagar inscrito em 2009 666.219.504,60

TABELA III

Restos a Pagar Pagos em 2009 49.370.207,68

Page 176: REL_GEST_TCU_2010

176

TABELA II - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009 (Restos a Pagar Inscrito)

Programa de Trabalho/IDOC NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)

PT 28843090504550001 PTRES 003649

IDOC 2741

Principal 79.349.908,40 0,00 79.349.908,40 100,00%

Juros 78.276.813,14 0,00 78.276.813,14 100,00%

TOTAL 157.626.721,54 0,00 157.626.721,54 100,00%

Refinanciamento Dívida Pública Mobiliária Federal

Interna (DPMFI)

PT 28841090703650001 PTRES 003672

IDOC 2741 e 2852

Principal 19.683.782,79 0,00 19.683.782,79 100,00%

TOTAL 19.683.782,79 0,00 19.683.782,79 100,00%

Financiamento à Equalização de juros para promoção das

exportações

PT 23846041202670001 PTRES 003717

IDOC (EQPROEX)

EQ

488.909.000,27 0,00 488.909.000,27 100,00%

TOTAL de Restos a Pagar inscrito em 2009 666.219.504,60 0,00 666.219.504,60

Page 177: REL_GEST_TCU_2010

177

TABELA III - EXECUÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – 2009 (Restos a Pagar Pagos)

Programa de Trabalho/IDOC NAT.

Provisionado

Inscrito

(a)

Executado 2009

(b)

Saldo

Orçamentário

(a-b) %

JUSTIFICATIVA

Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI)

PT 28843090504550001 PTRES 003649

IDOC 2740 (TDA)

Principal 11.284,00 0,00 11.284,00 100,00%

Juros 9.545,03 0,00 9.545,03 100,00%

TOTAL 20.829,03 0,00 20.829,03 100,00%

Dívida Mobiliária Externa da União decorrente de

assunção, reconhecimento ou confissão de

Dívida de autarquias, fundações, empresas públicas e

sociedade de economia mista

PT 28844090604050001 PTRES 003654

IDOC 2772 (EXNUCLE)

Principal 683.378,41 0,00 683.378,41 100,00%

Juros

1.093.600,63 975.099,94

118.500,69 10,84%

TOTAL

1.776.979,04 975.099,94 801.879,10 45,13% Financiamento à Equalização de juros para promoção das

exportações

PT 23846041202670001 PTRES 003717

IDOC (EQPROEX)

EQ

48.395.107,74 48.395.107,74 0,00 0,00%

Total de Restos a Pagar inscrito em 2008 50.192.915,81 49.370.207,68 822.708,13

Page 178: REL_GEST_TCU_2010

178

2.3.1.4 - Subsecretaria de Relações Financeiras Intergovernamentais

2.3.1.4.1 – Haveres Financeiros

Programa 0909 – Operações Especiais: Outros Encargos Sociais

Dados gerais

Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.

Objetivo geral Ações Orçamentárias

Gerente do programa (1)

Gerente executivo (1)

Indicadores ou parâmetros utilizados Índice de execução orçamentária, Índice de inscrição de restos a pagar,

Índice de restos a pagar inscritos e não pagos (2)

Público-alvo (beneficiários) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (2)

(1) não consta no SIGPLAN

(2) no âmbito da STN/COAFI

Ação 0705 – Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de

Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais – Carteira de Saneamento.

Dados gerais

Tipo Ação Orçamentária.

Finalidade

Propiciar a contratação de instituições financeiras federais para

administrar os créditos adquiridos pela União no âmbito do Programa de

Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais.

Descrição

Remuneração, pela União, à CAIXA, na condição de agente financeiro do

programa, de percentual sobre o valor total arrecadado no período e

repassado ao Tesouro Nacional.

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas Secretaria-Executiva.

Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.

Áreas responsáveis por gerenciamento

ou execução -

Coordenador nacional da ação -

Responsável pela execução da ação no

nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo (1)

(1) no âmbito da STN/COAFI

Page 179: REL_GEST_TCU_2010

179

Programa 0750 – Apoio Administrativo: Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão

do Contrato do Programa de Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE

Dados gerais

Tipo de programa Apoio Administrativo.

Objetivo geral Ações Orçamentárias

Gerente do programa (1)

Gerente executivo (1)

Indicadores ou parâmetros utilizados Índice de execução orçamentária.

Público-alvo (beneficiários) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (2)

(1) não consta no SIGPLAN

(2) no âmbito da STN/

COAFI

Ação 2C86 – Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do Contrato do Programa de

Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE.

Dados gerais

Tipo Ação Orçamentária.

Finalidade Garantir o pagamento da remuneração devida à CAIXA, referente à prestação de

serviços como agente financeiro, para execução do Programa PNAFE, no

âmbito do Contrato de Empréstimo nº 980/OC-BR, celebrado entre a União e o

BID. Como agente financeiro do Programa, a CAIXA realiza a cobrança dos

encargos e amortização do principal junto aos estados para repasse ao Tesouro

Nacional.

Descrição Remuneração, pela União, à CAIXA, na condição de agente financeiro do

programa, de percentual sobre o valor total arrecadado no período e repassado

ao Tesouro Nacional.

Unidade responsável pelas

decisões estratégicas Ministério da Fazenda.

Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI.

Coordenador nacional da ação -

Responsável pela execução da

ação no nível local (quando

for o caso)

Leandro Giacomazzo (1)

(1) no âmbito da COAFI

Page 180: REL_GEST_TCU_2010

180

Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)

Dados gerais

Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.

Objetivo geral Ações Orçamentárias

Gerente do programa (1)

Gerente executivo (1)

Indicadores ou parâmetros

utilizados

Índice de execução orçamentária, Índice de inscrição de restos a pagar, Índice de

restos a pagar inscritos e não pagos.

Público-alvo (beneficiários) Entidades credoras dos contratos originais, inclusive a União.

(1) não consta no SIGPLAN

Ação 0272 – Dívidas Internas das Administrações Direta e Indireta dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, assumidas pela União - Lei n° 8.727, de 1993.

Dados gerais

Tipo Ação Orçamentária

Finalidade Fazer face às obrigações financeiras contratuais da União decorrentes

do refinanciamento de dívidas de responsabilidade dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios e suas entidades da Administração

Indireta, originalmente contraídas junto aos órgãos controlados direta

ou indiretamente pela União.

Descrição Repasse pela União aos credores originais dos valores pagos por

Estados, Distrito Federal e Municípios, e suas entidades da

Administração Indireta.

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas Secretaria do Tesouro Nacional.

Unidades executoras Secretaria do Tesouro Nacional.

Áreas responsáveis por gerenciamento ou

execução Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI.

Coordenador nacional da ação -

Responsável pela execução da ação no

nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo

Page 181: REL_GEST_TCU_2010

181

Programa 0773 – Gestão da Política da Administração Financeira e Contábil da União

Dados gerais

Tipo de programa Programa de Gestão de Políticas Públicas.

Objetivo geral Ações Orçamentárias

Gerente do programa (1)

Gerente executivo (1)

Indicadores ou parâmetros utilizados Recebimentos no mês, Saldo Devedor gerenciável (2)

Público-alvo (beneficiários) UNIÃO (2)

(1) não consta no SIGPLAN

(2) no âmbito da COAFI

Ação 2076 – Gestão de Haveres da União

Dados gerais

Tipo Ação Orçamentária.

Finalidade Administrar a execução dos contratos firmados com os Estados, Distrito

Federal, Municípios, entidades de suas administrações indiretas e empresas

privatizadas, com vistas a obter o retorno dos recursos para a União, de acordo

com os cronogramas de pagamentos previstos nos instrumentos contratuais.

Descrição No âmbito da COAFI, a Ação compreende o controle e a administração dos

haveres financeiros da União decorrentes de operações de financiamento,

refinanciamento e assunção de dívidas, acordos de reestruturação de dívida

externa, repasse de recursos externos, honra de avais e aquisições de

participações governamentais de Estados, do Distrito Federal, de Municípios e

de entidades de suas administrações indiretas, e de empresas privatizadas.

Unidade responsável pelas decisões

estratégicas COAFI/CODIN

Unidades executoras COAFI/CODIN

Áreas responsáveis por

gerenciamento ou execução COAFI/CODIN

Coordenador nacional da ação Manuel Augusto Alves Silva

Responsável pela execução da ação

no nível local (quando for o caso) Leandro Giacomazzo (1)

(1) no âmbito da COAFI

Page 182: REL_GEST_TCU_2010

182

Programa 0909 – Operações Especiais: Outros Encargos Sociais

Consiste na remuneração por parte da União a seu agente financeiro - CAIXA ECONÕMICA

FEDERAL, de percentual sobre o valor total arrecadado no mês.

A meta física prevista foi de R$ 3,075 milhões (valor orçado), enquanto foi utilizado o valor de R$

2,601 milhões (84,61% do orçado). Cabe ressaltar que neste montante incluem-se os restos a pagar

executados em janeiro de 2010, relativos à competência de dezembro de 2009.

O valor faltante para se atingir a meta, que corresponde a 15,38% do valor orçado, deve-se à

margem de segurança estabelecida, uma vez que se trata de remuneração variável, calculada sobre

os valores efetivamente recebidos, que podem incluir eventuais liquidações antecipadas, não

havendo, portanto, nesse contexto, medidas a serem implementadas.

Indicadores de Eficácia

Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo

Medição

Área responsável

pelo cálculo

Índice de execução

orçamentária

Relação entre a execução

orçamentária e o orçamento da

instituição

Valor executado/ Valor

orçado STN/COAFI

Índice de inscrição de

Restos a Pagar

Avalia se os créditos orçamentários

estão sendo utilizados no exercício

de competência

Valor inscrito em

Restos a Pagar/ Valor

orçado

STN/COAFI

Índice de Restos a Pagar

inscritos e não pagos

Avalia se houve excesso de

inscrições em Restos a Pagar

Valor de Restos a Pagar

cancelado/ Valor

inscrito em Restos a

Pagar

STN/COAFI

Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício:

ÍNDICE ANO

2006 2007 2008 2009

Índice de execução orçamentária 83,94 92,02 87,97 84,61

Índice de inscrição de Restos a Pagar 15,17 24,04 19,36 22,42

Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 84,76 33,20 62,15 68,62 3

3 Os Restos a Pagar não processados da Carteira de Saneamento ainda não foram cancelados no SIAFI, embora seu

cancelamento tenha sido considerado no cálculo do indicador.

Page 183: REL_GEST_TCU_2010

183

Programa 0750 – Apoio Administrativo: Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do

Contrato do Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para os Estados

Brasileiros - PNAFE

Essa ação refere-se ao pagamento semestral de remuneração à CAIXA, como agente financeiro do

PNAFE, por serviços prestados na execução dos contratos de sub-empréstimos dos Estados e do

Distrito Federal. Desde 2008, com o fim do desembolso do Programa, ocorrido em 2006, o

pagamento se dá efetivamente pelos serviços de cobrança dos encargos e amortização dos

contratos de sub-empréstimos. Essa ação tem execução semestral e se verificará continuamente até

2017 (dois mil e dezessete), quando se encerra o contrato de empréstimo nº 980/OC-BR,

celebrado entre a União e o BID. O valor orçado foi de R$ 572,21 mil em 2009, sendo que o valor

realizado foi de R$ 437,97 mil (76,54% do montante orçado).

Indicadores de Eficácia

Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo

Medição

Área responsável

pelo cálculo

Índice de execução

orçamentária

Relação entre a execução

orçamentária e o orçamento da

instituição

Valor executado/ Valor

orçado STN/COAFI

Índice de inscrição de

Restos a Pagar

Avalia se os créditos orçamentários

estão sendo utilizados no exercício

de competência

Valor inscrito em

Restos a Pagar/ Valor

orçado

STN/COAFI

Índice de Restos a Pagar

inscritos e não pagos

Avalia se houve excesso de

inscrições em Restos a Pagar

Valor de Restos a Pagar

cancelado/ Valor

inscrito em Restos a

Pagar

STN/COAFI

Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício:

ÍNDICE ANO

2009

Índice de execução orçamentária 76,54

Índice de inscrição de Restos a Pagar 23,07

Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 100,00

Page 184: REL_GEST_TCU_2010

184

Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)

A meta física prevista foi de R$ 3.602,28 milhões (valor orçado), enquanto o montante realizado

alcançou a cifra de R$ 3.369,27 milhões.

O valor faltante para se atingir a meta, R$ 233,02 milhões, que corresponde a 6,47% do valor

orçado, deu-se principalmente pelo fato de que a previsão orçamentária foi realizada

considerando-se os seguintes pontos: a) cômputo de valores que se encontram pendentes de

pagamentos em virtude de decisões judiciais; b) parte dos pagamentos varia de acordo com a

Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios devedores, que têm as prestações

correspondentes a 11% dessa Receita Líquida Real; c) possibilidade de amortização

extraordinária, a qualquer tempo, por parte dos devedores; e d) margem de segurança quanto às

possíveis variações dos cenários oficiais.

Registre-se que a elaboração orçamentária, além das premissas acima referidas, observa a

obrigatoriedade da União de repassar aos credores originais todo e qualquer recurso recebido no

prazo máximo de dois dias úteis, conforme estipulado no Art. 11° da Lei n° 8.727/93.

De se notar ainda que, dentre as diversas variáveis envolvidas na elaboração orçamentária, as

questões judiciais contribuem sobremaneira para a diferença verificada entre os valores previstos e

realizados. A propósito, ressalta-se que a Secretaria do Tesouro Nacional vem subsidiando

tecnicamente a Advocacia-Geral da União - AGU com vistas à cassação de medidas que têm

sobrestado total ou parcialmente o pagamento por parte de alguns devedores. Caso isso ocorra, e

os valores acumulados venham a ser efetivados, o Tesouro Nacional está obrigado a repassá-los

aos credores originais.

Indicadores de Eficácia

Denominação Método de aferição Fórmula de Cálculo

Medição

Área responsável

pelo cálculo

Índice de execução

orçamentária

Relação entre a execução

orçamentária e o orçamento da

instituição

Valor executado/ valor

orçado STN/COAFI

Índice de inscrição de

Restos a Pagar

Avalia se os créditos orçamentários

estão sendo utilizados no exercício

de competência.

Valor inscrito em

Restos a Pagar/ valor

orçado

STN/COAFI

Índice de Restos a Pagar

inscritos e não pagos

Avalia se houve excesso de

inscrições em Restos a Pagar

Valor de Restos a Pagar

cancelado/ valor

inscrito em Restos a

Pagar

STN/COAFI

Page 185: REL_GEST_TCU_2010

185

Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício

ÍNDICE ANO

2006 2007 2008 2009

Índice de execução orçamentária 83,94 85,71 92,25 93,53

Índice de inscrição de Restos a Pagar 15,17 16,14 9,96 14,14

Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 84,76 88,56 77,79 84,68

Programa 0905 – Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações)

A meta física prevista foi de R$ 3.602,28 milhões (valor orçado), enquanto o montante realizado

alcançou a cifra de R$ 3.369,27 milhões.

O valor faltante para se atingir a meta, R$ 233,02 milhões, que corresponde a 6,47% do valor

orçado, deu-se principalmente pelo fato de que a previsão orçamentária foi realizada

considerando-se os seguintes pontos: a) cômputo de valores que se encontram pendentes de

pagamentos em virtude de decisões judiciais; b) parte dos pagamentos varia de acordo com a

Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios devedores, que têm as prestações

correspondentes a 11% dessa Receita Líquida Real; c) possibilidade de amortização

extraordinária, a qualquer tempo, por parte dos devedores; e d) margem de segurança quanto às

possíveis variações dos cenários oficiais.

Registre-se que a elaboração orçamentária, além das premissas acima referidas, observa a

obrigatoriedade da União de repassar aos credores originais todo e qualquer recurso recebido no

prazo máximo de dois dias úteis, conforme estipulado no Art. 11° da Lei n° 8.727/93.

De se notar ainda que, dentre as diversas variáveis envolvidas na elaboração orçamentária, as

questões judiciais contribuem sobremaneira para a diferença verificada entre os valores previstos e

realizados. A propósito, ressalta-se que a Secretaria do Tesouro Nacional vem subsidiando

tecnicamente a Advocacia-Geral da União - AGU com vistas à cassação de medidas que têm

sobrestado total ou parcialmente o pagamento por parte de alguns devedores. Caso isso ocorra, e

os valores acumulados venham a ser efetivados, o Tesouro Nacional está obrigado a repassá-los

aos credores originais.

Page 186: REL_GEST_TCU_2010

186

Indicadores de Eficácia

Denominação Método de aferição

Fórmula de

Cálculo

Medição

Área

responsável

pelo cálculo

Índice de execução

orçamentária

Relação entre a execução

orçamentária e o orçamento

da instituição

Valor executado/

valor orçado STN/COAFI

Índice de inscrição de

Restos a Pagar

Avalia se os créditos

orçamentários estão sendo

utilizados no exercício de

competência.

Valor inscrito em

Restos a Pagar/

valor orçado

STN/COAFI

Índice de Restos a

Pagar inscritos e não

pagos

Avalia se houve excesso de

inscrições em Restos a Pagar

Valor de Restos a

Pagar cancelado/

valor inscrito em

Restos a Pagar

STN/COAFI

Programa 0773 – Gestão da Política da Administração Financeira e Contábil da União

Meta física: 33.782 bilhões (valor orçado para 2009).

Valor Realizado: 34.448 bilhões

A COAFI não executa recursos financeiros nesta ação orçamentária no que se refere à despesa.

Entretanto, ao arrecadar receitas de haveres decorrentes de refinanciamento de dívidas de Estados,

Distrito Federal e Municípios, de entidades de suas administrações indiretas e de empresas

privatizadas, contribui para o alcance da meta física da ação 2076 – Gestão de Haveres da União.

A seguir, apresentamos quadro demonstrativo que evidencia os recebimentos realizados pela

Secretaria do Tesouro Nacional, relativamente aos haveres geridos pela Coordenação-Geral de

Haveres Financeiros – COAFI, no ano de 2009:

Page 187: REL_GEST_TCU_2010

187

ANEXO I

COORDENAÇÃO-GERAL DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI Gerência de Execução Financeira e Informações Gerenciais – GEFIG

2009 SALDOS DEVEDORES DOS HAVERES CONDUZIDOS PELA COAFI R$ mil

HAVERES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

AC. BRASIL-FRANÇA 67.840 68.522 70.632 66.414 64.913 59.685 57.564 59.131 56.808 55.770 57.186 51.641

BIB - BRAZILIAN INVESTIMENT BOND 86.559 88.849 78.241 73.678 67.764 65.871 63.438 64.485 53.595 51.913 52.423 52.483

BNDES 1.317.373 1.317.565 1.315.912 1.304.883 1.305.460 1.307.748 1.303.621 1.295.235 1.296.425 1.299.619 1.299.088 1.300.007

CARTEIRA DE SANEAMENTO 2.800.774 2.773.405 2.750.732 2.724.065 2.697.262 2.670.310 2.645.680 2.617.973 2.590.106 2.563.035 2.534.172 2.506.786

CONTRATOS DE CESSÃO - 12.942.980 12.226.038 12.160.240 11.979.286 11.509.291 11.444.347 11.318.534 11.220.289 11.221.020 11.262.418 11.213.420 11.197.391

ROYALTIES, COMP. FINANCEIRA,

CRC - CONTAS DE RESULTADO A 391.335 392.648 393.723 394.936 395.987 396.950 397.900 398.888 399.751 400.614 401.476 402.302

COMPENSAR/VALORES A RECUPERAR

DMLP - DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO 8.673.624 8.882.025 8.672.244 7.774.997 7.150.857 6.949.241 6.676.042 6.771.458 6.322.149 5.877.145 5.930.319 5.936.334

PRAZOS

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 11.071.153 11.047.251 11.022.117 10.996.857 10.975.860 10.970.047 10.944.350 10.918.525 10.902.373 10.903.456 10.877.152 10.858.312

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 215.313 195.739 176.165 156.592 137.018 117.444 98.497 78.296 58.722 39.148 19.574 0

HONRA GARANTIA - OPERAÇÃO 180.687 181.590 182.741 183.701 184.682 185.671 186.764 187.707 188.609 189.480 190.351 191.354

EXTERNA

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 781.208 790.256 761.848 709.194 626.659 334.388 314.533 302.163 267.769 246.579 228.515 1.829

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 121.544 117.615 113.452 111.048 99.916 62.105 54.568 47.809 40.939 37.982 33.925 965

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 165.473 153.917 141.425 135.214 119.372 85.774 72.579 61.594 46.981 39.225 33.943 0

LEI Nº 8.727/93 41.366.310 41.048.357 40.418.048 40.129.340 39.772.366 39.487.791 39.205.070 38.952.169 38.498.920 38.266.330 37.954.924 37.630.680

LEI Nº 9.496/97 319.145.628 319.776.858 319.045.274 316.521.002 317.173.713 317.506.501 316.752.476 314.876.665 315.221.533 316.014.993 316.055.851 316.363.900

MP 2.185 50.076.528 50.348.591 50.223.255 49.883.108 50.168.404 50.136.952 50.105.025 49.899.471 50.007.932 50.193.671 50.245.305 50.343.196

OUTROS CRÉD. DE ORIGEM EXTERNA 104.405 107.656 105.893 100.200 92.443 90.214 87.219 88.995 83.514 81.194 82.299 82.708

PNAFE 659.271 676.864 635.103 595.329 549.148 531.238 512.809 508.487 458.191 445.617 445.796 445.004

TOTAL 450.168.004 450.193.745 448.267.047 443.839.844 443.091.114 442.402.277 440.796.668 438.349.341 437.715.339 437.968.187 437.655.720 437.364.890

LEI Nº 8.727/93 41.366.310 41.048.357 40.418.048 40.129.340 39.772.366 39.487.791 39.205.070 38.952.169 38.498.920 38.266.330 37.954.924 37.630.680 LEI Nº 8.727/93- RECEITAS DA UNIÃO -22.140.683 -22.016.914 21.910.990 -21.759.411 -21.645.690 -21.537.427 -21.428.089 -21.289.464 -21.148.198 -21.060.130 -20.950.427 -20.826.767

TOTAL 19.225.627 19.031.443 62.329.039 18.369.929 18.126.675 17.950.363 17.776.981 17.662.705 17.350.722 17.206.200 17.004.496 16.803.914

Page 188: REL_GEST_TCU_2010

188

ANEXO II

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI

Ano 2009

PREVISTO RECEBIDOSALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDOR

AC. BRASIL-FRANÇA - - 67.839.520 - - 68.521.755 0 0 70.632.466

BIB - - 86.558.712 - - 88.849.420 11.350.157 11.350.157 78.240.814

BNDES - - 1.317.372.503 - - 1.317.564.803 0 0 1.315.912.323

CARTEIRA DE SANEAMENTO 49.781.464 48.708.708 2.800.774.008 52.120.084 50.849.189 2.773.405.372 54.469.399 53.444.663 2.750.732.140

ROYALTIES 117.460.414 117.460.414 12.942.980.131 659.832.363 659.832.363 12.226.037.659 102.242.303 102.242.303 12.160.240.021

DEVOLUÇÃO CRC - - 391.334.719 - - 392.647.755 0 0 393.723.194

DMLP 14.156.473 14.156.473 8.673.623.825 20.745.284 20.745.284 8.882.024.504 33.367.836 33.367.836 8.672.244.389

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.336.571 80.336.571 11.071.153.339 80.344.596 80.344.596 11.047.251.345 80.344.596 80.344.596 11.022.117.190

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 22.043.523 22.043.523 215.313.388 21.415.077 21.415.077 195.739.444 21.484.870 21.484.870 176.165.500

HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA - - 180.687.440 - - 181.589.783 0 0 182.741.134

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 13.588.100 13.586.160 781.207.658 13.042.765 13.042.765 790.255.636 12.934.578 12.934.578 761.847.872

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 4.008.512 4.008.512 121.543.580 4.650.886 4.650.886 117.614.510 5.503.207 5.501.234 113.451.841

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 9.273.160 9.273.160 165.472.803 12.495.687 12.495.687 153.916.938 14.748.279 14.748.279 141.424.822

LEI Nº 8.727/93 499.269.167 496.587.987 41.366.310.498 540.539.492 540.005.773 41.048.357.167 589.815.276 587.291.321 40.418.048.271

LEI Nº 9.496/97 1.473.215.896 1.406.848.366 319.145.627.714 1.108.331.686 1.108.331.686 319.776.857.578 2.206.714.533 2.148.605.139 319.045.273.816

MP 2.185 232.861.106 229.379.908 50.076.527.717 114.594.740 114.236.657 50.348.591.008 446.662.247 443.173.697 50.223.255.156

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. - - 104.404.661 - - 107.655.809 0 0 105.893.055

PNAFE - - 659.271.315 5.539.620 5.539.620 676.864.359 51.665.864 51.665.864 635.102.617

TOTAL 2.515.994.386 2.442.389.782 450.168.003.531 2.633.652.280 2.631.489.583 450.193.744.845 3.631.303.145 3.566.154.537 448.267.046.621

PROGRAMA

JAN FEV MAR

Page 189: REL_GEST_TCU_2010

189

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI

Ano 2009

PREVISTO RECEBIDOSALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDOR

AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 66.413.606 0 0 64.913.345 4.032.021 4.032.021 59.685.111

BIB 0 0 73.678.175 0 0 67.763.642 0 0 65.870.992

BNDES 0 0 1.304.882.749 0 0 1.305.459.650 0 0 1.307.747.700

CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.945.609 50.907.562 2.724.065.258 51.935.343 50.781.916 2.697.262.249 51.903.877 50.836.991 2.670.310.492

ROYALTIES 102.153.603 102.153.603 11.979.286.484 539.772.386 539.772.386 11.509.290.821 113.929.348 113.929.348 11.444.347.373

DEVOLUÇÃO CRC 0 0 394.936.189 0 0 395.986.618 0 0 396.949.511

DMLP 634.605.159 634.605.159 7.774.996.775 0 0 7.150.857.126 1.891.603 1.891.603 6.949.240.835

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.344.596 80.344.596 10.996.857.365 80.376.726 80.376.726 10.975.859.831 80.521.393 80.521.393 10.970.047.183

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 21.059.346 21.059.346 156.591.555 20.781.086 20.781.086 137.017.611 20.623.254 20.623.254 117.443.666

HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 183.700.917 0 0 184.681.841 0 0 185.671.348

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 9.442.264 9.442.264 709.193.717 26.751.342 26.751.342 626.658.826 276.163.423 275.728.697 334.387.707

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 3.129.313 3.129.313 111.048.454 12.380.025 12.380.025 99.915.744 38.611.611 38.525.144 62.105.296

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 7.041.407 7.041.407 135.214.396 17.829.847 17.829.847 119.372.367 34.346.256 34.346.256 85.774.135

LEI Nº 8.727/93 532.925.907 528.529.517 40.129.339.933 522.145.723 521.579.604 39.772.365.772 532.433.568 529.872.235 39.487.790.651

LEI Nº 9.496/97 1.664.952.388 1.597.663.841 316.521.001.742 1.146.900.696 1.146.900.696 317.173.713.385 1.961.496.225 1.893.762.508 317.506.501.461

MP 2.185 308.462.722 305.001.092 49.883.107.792 110.755.399 110.755.399 50.168.403.957 503.614.700 500.039.785 50.136.951.723

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 100.200.407 0 0 92.442.699 0 0 90.214.476

PNAFE 0 0 595.328.624 0 0 549.148.264 0 0 531.237.700

TOTAL 3.416.062.314 3.339.877.700 443.839.844.138 2.529.628.573 2.527.909.027 443.091.113.748 3.619.567.279 3.544.109.235 442.402.277.360

ABR

PROGRAMA

MAI JUN

Page 190: REL_GEST_TCU_2010

190

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI

Ano 2009

PREVISTO RECEBIDOSALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDOR

AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 57.563.814 0 0 59.131.391 0 0 56.808.208

BIB 0 0 63.437.584 0 0 64.485.302 8.840.705 8.840.705 53.595.051

BNDES 0 0 1.303.621.388 0 0 1.295.235.130 0 0 1.296.424.786

CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.636.820 50.556.670 2.645.680.448 51.959.341 50.865.424 2.617.973.257 49.163.532 48.056.320 2.590.106.221

ROYALTIES 127.051.942 127.051.942 11.318.533.942 90.231.286 90.231.286 11.220.288.918 31.093.918 31.093.918 11.221.020.222

DEVOLUÇÃO CRC 0 0 397.899.899 0 0 398.887.802 0 0 399.750.654

DMLP 17.613.374 17.613.374 6.676.041.698 26.090.570 26.090.570 6.771.457.653 12.337.375 12.337.375 6.322.149.187

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.521.393 80.521.393 10.944.350.140 80.521.393 80.521.393 10.918.524.613 80.593.871 80.593.871 10.902.373.268

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 20.504.110 19.877.286 98.496.546 20.880.564 20.880.564 78.295.778 20.117.115 20.117.115 58.721.833

HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 186.763.714 0 0 187.707.406 0 0 188.609.295

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 7.907.048 7.907.048 314.532.783 17.952.294 17.952.294 302.163.230 15.243.072 15.243.072 267.768.966

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 8.261.040 8.261.040 54.567.672 7.220.973 7.220.878 47.809.304 7.164.557 7.164.557 40.938.995

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 14.572.182 14.572.182 72.578.536 11.712.861 11.712.861 61.594.114 14.944.929 14.944.929 46.981.146

LEI Nº 8.727/93 527.205.240 525.219.587 39.205.069.918 541.594.920 539.608.712 38.952.168.655 544.971.591 542.985.366 38.498.919.915

LEI Nº 9.496/97 1.491.918.436 1.424.009.645 316.752.476.452 1.630.298.233 1.562.177.518 314.876.665.032 1.655.661.296 1.587.350.487 315.221.533.132

MP 2.185 254.680.262 251.211.290 50.105.024.733 270.825.593 267.375.548 49.899.470.965 317.037.549 313.569.856 50.007.932.281

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 87.219.368 0 0 88.995.065 0 0 83.514.390

PNAFE 0 0 512.809.174 3.305.471 3.305.471 508.487.074 41.344.114 41.344.114 458.191.494

TOTAL 2.601.871.847 2.526.801.457 440.796.667.809 2.752.593.499 2.677.942.519 438.349.340.689 2.798.513.624 2.723.641.685 437.715.339.044

JUL AGO SET

PROGRAMA

Page 191: REL_GEST_TCU_2010

191

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO DE HAVERES FINANCEIROS - COAFI

Ano 2009

PREVISTO RECEBIDOSALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDORPREVISTO RECEBIDO

SALDO

DEVEDOR

AC. BRASIL-FRANÇA 0 0 55.770.431 0 0 57.186.265 3.672.422 3.672.422 51.641.101

BIB 0 0 51.912.696 0 0 52.423.411 0 0 52.483.495

BNDES 0 0 1.299.618.930 0 0 1.299.087.659 0 0 1.300.006.790

CARTEIRA DE SANEAMENTO 51.286.183 50.142.851 2.563.034.772 51.477.314 50.323.368 2.534.171.829 51.210.729 50.047.054 2.506.785.883

ROYALTIES 0 0 400.613.506 26.659.556 26.659.556 11.213.420.125 44.521.929 44.521.929 11.197.390.745

DEVOLUÇÃO CRC 22.368.901 22.368.901 11.262.417.633 0 0 401.476.358 0 0 402.301.695

DMLP 388.592.368 388.592.368 5.877.144.893 6.293.957 6.293.957 5.930.319.278 783.734 783.734 5.936.333.815

EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ 80.795.352 80.795.352 10.903.456.025 80.795.352 80.795.352 10.877.151.983 80.851.910 80.851.910 10.858.311.923

EMPRÉSTIMOS DO FUNDEF 19.981.322 19.981.322 39.147.889 19.832.554 19.832.554 19.573.944 19.709.730 19.709.730 0

HONRA GARANTIA - OP. EXTERNA 0 0 189.480.386 0 0 190.351.478 0 0 191.353.544

LEI Nº 7.976/89 - MF 030 13.064.446 13.064.446 246.578.897 20.635.065 20.635.065 228.514.514 227.546.754 227.546.754 1.828.924

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/87 3.394.600 3.394.600 37.981.836 4.257.332 4.257.332 33.925.158 33.321.672 33.321.672 964.831

LEI Nº 7.976/89 - VOTO 548/87 8.474.492 8.474.492 39.224.832 5.411.317 5.411.317 33.942.696 34.440.093 34.440.093 0

LEI Nº 8.727/93 549.711.937 547.725.711 38.266.329.831 541.353.884 539.367.658 37.954.923.676 554.897.225 552.910.037 37.630.680.105

LEI Nº 9.496/97 1.628.072.453 1.559.572.920 316.014.992.568 1.539.499.495 1.470.831.421 316.055.850.991 1.634.405.396 1.565.547.637 316.363.900.326

MP 2.185 315.965.058 312.489.728 50.193.671.057 310.546.193 306.986.821 50.245.305.004 320.585.421 317.112.060 50.343.195.564

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 0 0 81.193.634 0 0 82.298.984 0 0 82.707.525

PNAFE 0 0 445.617.296 0 0 445.796.197 0 0 445.003.921

TOTAL 3.081.707.112 3.006.602.691 437.968.187.112 2.606.762.019 2.531.394.401 437.655.719.550 3.005.947.015 2.930.465.032 437.364.890.187

NOV DEZOUT

PROGRAMA

Page 192: REL_GEST_TCU_2010

192

ANEXO III

MINISTÉRIO DA FAZENDA ANEXO III

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO-GERAL DE HAVERES FINANCEIROS Página 1

POSIÇÃO DE INADIMPLÊNCIA Data jan/10

PROGRAMA QUANT. QUANT. DATA DE

CONTR CONTR UF MUTUARIO VENCIMENTO VALOR EM R$

ADMIN INADIM

LEI Nº 8.727/93 252 2 1.987.188,31

BA JAGUAQUARA 30/12/2009 53.891,25

SP CAMPINAS 30/12/2009 1.933.297,06

LEI Nº 9.496/97 26 1 68.857.758,66

PR ESTADO DO PARANA 30/12/2009 68.857.758,66

MP 2.185 179 1 3.473.361,85

SP CAMPINAS 30/12/2009 3.473.361,85

CARTEIRA DE SANEAMENTO 1160 3 518.357.628,58

BA POÇOES 18/12/2009 10.101,37

PI S. MIGUEL DO TAPUIO 13/12/2009 1.894,01

SP MAUÁ (1) 11/06/1998 394.025.002,11

11/9/2002 124.320.631,09

HONRA DE GARANTIA - OP-EXT. 2 2 191.353.543,74

RFFSA (2) 129.239.794,30

RFFSA (2) 62.113.749,44

AC. BRASIL-FRANÇA 15 1 15.292.640,41

FEPASA (3) 15.292.640,41

DEVOLUÇÃO CRC 1

BIB 16

BNDES 1

DMLP 72

EMPRÉSTIMO BACEN/BANERJ 1

FUNDEF (4) 16

LEI N° 7.976/89- MF O3O 54

LEI N° 7.976/89 VOTO 340/87 52

LEI N° 7.976/89 VOTO 548/87 8

PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS 4

PNAFE 27

OUTROS CRED. ORIGEM EXT. 1

TOTAL GERAL 1887 10 799.322.121,55

(1) Em fase de análise para substituição de ativos.

(3) Dívida assumida pela RFFSA que se encontra em processo de liquidação.

(4) Todos os contratos foram liquidados em 30/12/2009

GERAL

EM 31/12/2008

(2) Empresa extinta, garantias externas honradas pelo Tesouro Nacional mediante a utilização da sistemática previstas no Aviso MF 87, de 15.02.1985. A dívida, no

montante acima, está representada por seis Certificados de Registro do Banco Central referentes a dois credores originais, BIRD e KFW.

Page 193: REL_GEST_TCU_2010

193

2 - ANÁLISE DE REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

DOS ENTES DA FEDERAÇÃO

1. Descrição e Objetivos

No âmbito da análise fiscal de estados, Distrito Federal e municípios, a Lei Complementar nº 101,

de 4/5/2000, e as Resoluções do Senado Federal nºs. 40 e 43, ambas de 2001, atribuíram ao

Ministério da Fazenda - MF funções inerentes à verificação do cumprimento das condições

relativas à realização de operações de crédito de interesse dos estados, do Distrito Federal e dos

municípios, bem como do cumprimento dos limites de endividamento desses entes, inclusive das

empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

Sob a competência do Ministério da Fazenda, coube à Secretaria do Tesouro Nacional, a execução

dessas atribuições, anteriormente desempenhadas pelo Banco Central do Brasil, tendo sido então

adotadas as providências com vistas à criação de nova Coordenação, no caso a COPEM, cujas

atividades tiveram início quando da publicação da Portaria nº 4, de 18 de janeiro de 2002,

revogada pela Portaria n.º 115, de 11 de março de 2008, revogada pela Portaria nº 396 de 02 de

julho de 2009. Vale ressaltar que esta coordenação não possui nenhuma ação inscrita no plano

plurianual.

2. Beneficiários

A STN analisou entre janeiro e dezembro de 2009, 945 processos relativos a pleitos estaduais e

municipais para contratação de operações de crédito. Destes, 346 pleitos foram arquivados, 4

indeferidos, 70 encaminhados para a análise de Concessão de Garantia da União e em 525 pleitos

foi verificado o cumprimento dos limites fiscais para a contratação. O valor das operações de

crédito consideradas para as quais o ente cumpriu os limites determinados na LRF no período

totalizou R$ 22.450.383.252,72 (vinte e dois bilhões, quatrocentos e cinqüenta milhões, trezentos

e oitenta e três mil, duzentos e cinqüenta e dois reais e setenta e dois centavos). Para cada pleito,

foi emitido Parecer da Coordenação-Geral com vistas a evidenciar a existência ou não da

capacidade de endividamento do ente público pleiteante e sua adequação aos limites definidos

pelo Senado Federal. As informações relativas a essas análises foram encaminhadas mensalmente

ao Senado Federal, no mês subseqüente à análise.

Registre-se a atuação da STN junto aos diversos agentes financeiros envolvidos na contratação de

operações de crédito dos entes com vistas a promover treinamento qualificado para a instrução

correta dos pleitos submetidos à análise da STN. A edição da Resolução n.º 3.751, de 30/06/2009,

do Conselho Monetário Nacional – CMN, regulamentou novas normas para o processo de

verificação de limites e condições para contratação de operação de crédito pelos Entes

Federativos. A partir daquela data, os agentes financeiros autorizados a operar com o setor público

deverão, na forma estabelecida pela Secretaria do Tesouro Nacional, centralizar o recebimento de

todos os documentos necessários à completa verificação dos limites e das condições definidos em

lei e demais atos normativos, nos termos do art. 32 da Lei Complementar n.º 101, de 2000.

Page 194: REL_GEST_TCU_2010

194

A STN mantém, em sistema informatizado, banco de dados com informações detalhadas de todas

as operações de crédito aprovadas pela STN, não só para acompanhamento da situação e

localização de cada processo, mas para manutenção do histórico estatístico do volume e das

condições financeiras das operações de crédito aprovadas. Foi mantida, no sítio da STN, área

específica para divulgação de informações sobre o endividamento de estados e municípios

referentes às operações de crédito analisadas e em tramitação, detalhando características como

prazos, taxas de juros, etc. A STN, por meio de sua área fim, trabalhou no aperfeiçoamento e

manutenção do sistema próprio que auxilia a análise dos pleitos de operação de crédito de Estados

e Municípios.

Page 195: REL_GEST_TCU_2010

195

2.3.1.5 - Subsecretaria de Planejamento Fiscal, Estatística e Contabilidade

2.3.1.5.1 – Contabilidade-Geral da União

Compreende as atividades relacionadas às normas e procedimentos para registro e controle

relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública, com vistas

à produção de informações para tomada de decisão, à elaboração de demonstrações contábeis e à

consolidação das contas públicas nacionais.

Visando fortalecer as ações no âmbito da Contabilidade-Geral da União, a STN estabeleceu, para

2008, os seguintes objetivos:

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)

A Secretaria do Tesouro Nacional, através da Portaria Conjunta STN/SOF nº 2/2009 e das

Portarias STN 467/2009 e 751/2009, publicou em 2009 a 2ª edição do Manual de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público, agora composto por 5 volumes, quais são:

Volume I – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Publicado conjuntamente com a

Secretaria de Orçamento Federal, dispõe sobre normas e procedimentos necessários à

correta elaboração e execução do orçamento. Padroniza conceitos por meio da

apresentação dos procedimentos e classificações a serem observados pela Administração

Pública no que diz respeito à receita e à despesa orçamentária, possibilitando a

consolidação nacional das contas públicas, sendo aplicado a toda a Federação;

Volume II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: Reforça os aspectos patrimoniais da

contabilidade, adequando-a a uma nova demanda de informações requeridas pelos seus

usuários, possibilitando a análise de demonstrações contábeis adequadas aos padrões

internacionais, a produção de informações gerenciais por sistemas de custos e a avaliação

da situação fiscal de um órgão ou entidade pública;

Volume III – Procedimentos Contábeis Específicos: Aprimora a transparência e o controle

de operações peculiares mediante padronização de conceitos, regras e procedimentos de

reconhecimento e apropriação contábil das Operações de Crédito, da Dívida Ativa, das

Parcerias Público-Privadas (PPP), do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e do

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação (FUNDEB);

Volume IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP): Padroniza conceitos e

práticas contábeis e apresenta um plano de contas de abrangência nacional, adequado aos

dispositivos legais vigentes, aos padrões internacionais de contabilidade do Setor Público e

às regras e procedimentos de Estatísticas de Finanças Públicas reconhecidas por

organismos internacionais, contribuindo para a consolidação nacional das contas públicas;

Volume V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP): Apresenta a

estrutura e a forma de elaboração das principais demonstrações utilizadas no setor público,

quais sejam: o Balanço Patrimonial, o Balanço Orçamentário, o Balanço Financeiro, a

Demonstração das Variações Patrimoniais, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Resultado

Econômico.

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196

Com base na Lei nº 10.180/2001 e no Decreto nº 6.976/2009, que confere à STN a condição de

órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, foi publicada a Portaria STN 749/2009, que

aprovou a alteração dos Anexos nº 12 (Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14

(Balanço Patrimonial) e nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), e incluiu os anexos nº

18 (Demonstração dos Fluxos de Caixa), nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio

Líquido) e nº 20 (Demonstração do Resultado Econômico) da Lei nº 4.320, de 17 de março de

1964. A publicação desta Portaria representou um grande avanço no processo de convergência das

demonstrações contábeis do setor público às normas internacionais de contabilidade.

Condução de Treinamentos referentes ao MCASP

Com o objetivo de consolidar os procedimentos e normas contábeis disciplinados no MCASP, esta

Gerência de Normas e Procedimentos Contábeis conduziu, através de escolas de governo e

parcerias com o Conselho Federal de Contabilidade, treinamentos a órgãos e entes públicos dos

três níveis de governo. Ademais, procurou formar multiplicadores para que as normas sejam

disseminadas em toda a Federação.

Coordenação do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis

Promovendo a participação da comunidade contábil da Federação, a Gerência de Normas e

Procedimentos Contábeis coordenou as reuniões dos Grupos Técnicos de Procedimentos

Contábeis (GTCON), em que foram discutidos aspectos relevantes à materialização das mudanças

na Contabilidade Pública Nacional. As reuniões aproximaram o Órgão Central de Contabilidade

aos profissionais do setor público nacional, de modo a permitir que os padrões e normas contábeis

fossem adequados a necessidades específicas sem prejuízo da convergência aos padrões

internacionais.

Plano de Contas Nacional

Dando sequência aos trabalhos anteriormente iniciados, a Gerência de Normas e Procedimentos

Contábeis da CCONT conduziu os trabalhos de elaboração do Plano de Contas Aplicado ao Setor

Público, padronizado a toda a Federação, contando com o apoio de profissionais do Sistema de

Contabilidade Federal. Como resultado, foi publicado um Plano de Contas em conformidade com

os padrões internacionais e orientado ao processo de consolidação das contas da Federação.

Atendimento a Ouvidorias

A Gerência de Normas e Procedimentos Contábeis proporcionou, durante o ano de 2009,

orientação aos profissionais do setor público de forma a esclarecer questionamentos referentes às

regras e procedimentos contábeis relativos à Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Manual de Demonstrativos Fiscais

As Portaria nº 462 e 757, respectivamente de 05/08/2009 e de 17/12/2009, da STN, que

instituíram a 2ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais, estabelecendo as regras de

padronização a serem observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios na

elaboração do Anexo de Riscos Fiscais, Anexo de Metas Fiscais, Relatório Resumido da

Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal para o exercício de 2010 e definindo

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197

orientações metodológica consoante os parâmetros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade

Fiscal. Essa Portaria revoga, a partir do exercício de 2010, as Portarias nº 577, de 15 de outubro de

2008, da STN.

Este importante Manual visa reduzir as divergências e duplicidades existentes entre os Entes da

Federação, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos na

Administração Pública Brasileira e propiciar o controle social por parte do cidadão.

Participação em Grupo Técnico de Padronização de Relatórios

O Grupo Técnico de Padronização de Relatórios, criado pela Portaria nº 135, possui caráter

consultivo, manifestam-se através de Recomendações, e norteiam-se pelo diálogo permanente,

tendendo a reduzir divergências e duplicidades, em benefício da transparência da gestão fiscal, da

racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social. São representados de forma

eclética, englobando vários segmentos técnicos e formadores de opinião, na área contábil,

orçamentária, financeira e fiscal, cujas discussões são divididas por assuntos. Durante o exercício

de 2009, tivemos 12 reuniões do grupo técnico de Padronização de Relatórios, organizadas e

coordenadas pela GENOP – Gerência de Normas e Procedimentos de Gestão Fiscal, conforme a

seguinte disposição:

Participaram das reuniões do Grupo Técnico de Padronização de Relatórios: CCONT/STN,

COREM/STN, CESEF/STN, COFIN/STN, COPEM/STN, TCDF, MPS, MEC, SOF, TCU,

MS/SIOPS, TCM/BA, COFF/CÂMARA, TC/AM, RFB, SENADO, CNM, PGFN, CGOF/MS,

ATRICON, TCE/SC, TCE/RS, TCM/SP, ASSEC/MP, MS/FUNDEB, MS/FNDE E CGU.

Com a criação dos grupos técnicos, deu-se mais um passo importante na institucionalização do

processo de revisão dos manuais: tornou-se mais democrático, participativo e transparente o que

permitiu a legitimidade dos Manuais perante os entes da Federação. As reuniões dos grupos

técnicos têm envolvido várias áreas da STN que tem se beneficiado pelo diálogo permanente com

diferentes instituições.

Programa de Treinamento – Semana Orçamentária

A STN como Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal vem realizando, em conjunto

com a Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégicos - SPI, Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação - SLTI, Secretaria de Orçamento Federal - SOF, com apoio da

Controladoria-Geral da União - CGU, do Tribunal de Contas da União - TCU e da Escola de

Administração Fazendária a Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de

Contratações Públicas.

Em sua edição de 2009 (a 5ª realizada), a Semana de Administração Orçamentária, Financeira e

de Contratações Públicas tem se mostrado uma experiência de sucesso por levar ao gestor público,

de maneira simples e prática, capacitação e informações atualizadas sobre os principais

instrumentos e processos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras,

controle interno, controle externo e auditoria da Administração Pública Federal. Em 2008 o evento

capacitou aproximadamente 2.200 pessoas em todo o país. Elas tiveram acesso a oficinas e

palestras ministradas por diversos órgãos, entre eles o Tesouro Nacional.

Page 198: REL_GEST_TCU_2010

198

O objetivo principal da Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações

Públicas é integrar cada vez mais os gestores e criar uma rede de parceiros que atuem no

aperfeiçoamento dos procedimentos contábeis e em uma gestão fiscal e administrativa mais

eficiente.

A partir do exercício de 2007 esta experiência foi estendida também aos gestores públicos de

Estados e Municípios, propiciando um treinamento de cerca de 2.000 pessoas.

Assessoria Técnica a Estados e Municípios

Em atendimento ao artigo 64 da LRF, esta Coordenação-Geral vem prestando assistência técnica

aos governos estaduais e municipais relativa aos procedimentos e registros contábeis, com ênfase

quanto à aplicação das portarias publicadas e, especialmente, quanto às dúvidas na elaboração e

preenchimento dos demonstrativos definidos pelas Portarias nº 574 e 575, de 30/08/2007, da STN,

referentes ao RGF e RREO.

Informações Gerenciais

Em 2009 foram elaborados, divulgados e publicados o Relatório Resumido da Execução

Orçamentária – RREO – da União, com periodicidade mensal, o Relatório de Gestão Fiscal – RGF

– do Governo Federal, com periodicidade quadrimestral, e o RGF consolidado da União relativo

ao exercício de 2008, em fevereiro de 2009. O RREO, previsto no artigo 165 da Constituição

Federal, é publicado no Diário Oficial da União e disponibilizado na página institucional do

Tesouro na Internet. Além dessas informações orçamentárias, foram produzidos e divulgados na

internet relatórios complementares de interesse específico, tais como Demonstrativos de Execução

de Receitas Tributária, Contribuições e Patrimonial e Demonstrativos das Despesas com Irrigação,

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE.

Destacam-se, também, os inúmeros levantamentos efetuados por esta Coordenação por solicitação

de usuários de outras instituições, com objetivo de atender demandas dos gabinetes de

parlamentares, pesquisadores, jornalistas, estudantes, representantes do IPEA e técnicos do TCU e

IBGE.

Em atendimento ao art. 51 da LRF, foram elaborados e divulgados no mês de junho de 2008 os

dados Consolidados das Contas Públicas Nacionais, abrangendo balanços e demonstrativos

orçamentários da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Algumas dessas informações e outros demonstrativos de interesse do público interno foram

disponibilizados na página institucional do Tesouro na Internet. Além disso, foram desenvolvidas

atividades de manutenção do Siafi Gerencial e atendimento de dúvidas e solicitações de usuários

desse sistema.

Sistema de Coleta de Dados dos Estados e Municípios – SISTN - Convênio com a Caixa

Econômica Federal

Em 2009 houve a continuidade do trabalho de adequação do SISTN às implementações dos

Manuais Técnicos de Demonstrativos Fiscais ou dos Manuais Técnicos de Demonstrações

Contábeis. Também teve continuidade a busca da integração do SISTN com outros sistemas de

informações a respeito dos dados fiscais ou contábeis.

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199

A Secretaria do Tesouro Nacional implementou a integração entre os sistemas de informação

(SISTN-SIOPE-SIOPS), por meio da centralização da consulta aos anexos do RREO no sítio da

STN,nos termos da Lei nº 11.768/08 (LDO 2009), artigo 41, § 4º: ―O Ministério da Fazenda dará

amplo acesso público às informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

constantes do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação - SISTN, inclusive

mediante a integração das informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações sobre

Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS e pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos

Públicos em Educação - SIOPE, as quais poderão ser utilizadas, com fé pública, para fins de

controle e de aplicação de restrições‖. O trabalho de integração do SISTN com outros sistemas

ainda continua em evolução.

Integração CAUC-SISTN

Foram definidas e aclaradas algumas regras de negócio para automatização e a disponibilização

dos dados do SISTN no CAUC, referentes às exigências para a celebração de transferências

voluntárias, tendo como norte o dispositivo da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

Integração SISTN-SIOPE-SIOPS

Em 2009 foi implementada a primeira fase da integração entre SIOPE e SIOPS eSISTN, com foco

na saída dos três sistemas . Foi disponibilizado ponto centralizado para consulta das frações do

RREO nos três sistemas, ou seja, no sítio do Ministério da Fazenda é possível acessar o RREO –

Anexo X gerado por SIOPE, o RREO – Anexo XVI gerado por SIOPS e os demais anexos do

RREO que os entes tenham declarado ao SISTN.

O resultado deste grande esforço foi o de ampliar o nível de divulgação das informações fiscais

dos Estados, DF e Municípios, facilitando o acesso às informações fornecidas e gerando mais

transparência e controle dos gastos públicos nas três esferas de Governo.

A seguir, encontram-se registradas as atividades realizadas na Secretaria do Tesouro Nacional –

STN, no exercício de 2009, no tocante ao macroprocesso ―Análise Fiscal e Financeira de

Entidades do Setor Público‖:

Este macroprocesso abrange as atividades inerentes à análise e acompanhamento fiscal e

financeiro dos estados e municípios e à análise e avaliação das Contas do Tesouro Nacional.

É importante registrar que no exercício de 2009 a Secretaria do Tesouro Nacional realizou um

conjunto de tarefas que, apesar não se definirem diretamente como ações orçamentárias, são de

fundamental importância para a consecução dos objetivos delineados no programa 0773 do PPA –

Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União.

No que diz respeito às atividades desenvolvidas, podemos destacar as seguintes:

1. Estruturação institucional voltada para o planejamento fiscal e busca da qualidade

do gasto público

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200

Em 2009, esteve em curso na STN processo institucional de criação de nova subsecretaria,

voltada ao planejamento fiscal de médio e longo prazo e a análise do gasto público. Isto

envolveu a remodelagem da estrutura organizacional do Tesouro, a criação de novos processos

de trabalho e o desenvolvimento de capacidade analítica.

No que tange ao último aspecto, a Secretaria foi beneficiada pelo Acordo de Cooperação

Técnica com a Fundação Getulio Vargas, o que permitiu a contratação de consultores para

realização de dois trabalhos: Modelagem Econométrica da Arrecadação e Gasto Público

Desagregados e Modelo Agregado de Consistência Macroeconômica Fiscal e Monetário. Sob

coordenação de técnicos da Secretaria, o produto desses trabalhos proporcionou instrumentais

úteis ao planejamento fiscal, ao ampliar a capacidade preditiva e de simulação do impacto de

medidas de política fiscal.

Ainda no âmbito do referido Acordo, foram conduzidas as atividades do Laboratório de

Estudos Fiscais, que abrangeu realização de 2 cursos (Economia Dinâmica do Setor Público e

Modelos Dinâmicos de Equilíbrio Geral Estocástico) e 7 seminários relativos à política fiscal.

Essas atividades tiveram por objetivo a capacitação e a atualização acadêmica dos servidores

da STN, através da apresentação de conteúdos em matéria de política fiscal a nível de pós-

graduação.

Relativamente aos esforços de melhoria da qualidade do gasto público, desde 2007 a STN tem

participado ativamente dos grupos de trabalho com o objetivo de aprimorar o macro processo

orçamentário brasileiro, visando o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão das contas

públicas. O objetivo é melhorar a eficiência do gasto público no cenário atual de rigidez

orçamentária e atingir benefícios econômicos sustentáveis para toda a sociedade no longo

prazo.

No âmbito dessas atividades, ao longo do ano de 2009 a STN construiu o modelo tecnológico

de Sistema de Informação de Custos, bem como participou da organização de três seminários.

Em razão da complexidade inerente ao desenvolvimento de sistemas de custos para

organizações públicas, a abordagem de desenvolvimento está pautada pelo gradualismo e

pelos aperfeiçoamentos sucessivos de sua estrutura. Contudo, a demanda por informações

dessa natureza garantirá que o sistema ganhe densidade e aderência com a realidade ao longo

do tempo.

2. Participação no processo orçamentário e planejamento da política fiscal

A STN participa ativamente das análises e discussões do processo orçamentário de 2010, o

que envolve o fornecimento tempestivo de informações necessárias à elaboração das peças

legais que compõe o orçamento federal e o acompanhamento da sua tramitação legislativa.

Neste último ponto, convém destacar a revisão desde a redação dos projetos de lei do Poder

Executivo até a verificação da necessidade de veto presidencial aos dispositivos aprovados

pelo Poder Legislativo.

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201

Outra forma de atuação da STN no processo orçamentário se dá pela produção de

demonstrativos e relatórios, atendendo disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e

das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Dentre eles, destaca-se o relatório de avaliação

de cumprimento de metas fiscais, elaborado quadrimestralmente nos meses de maio, setembro

e fevereiro. Este relatório prevê a demonstração e a avaliação do cumprimento da meta de

superávit primário estabelecida pela LDO.

Em 2009, a gravidade da crise financeira internacional requereu forte ação da política

econômica para minorar seus impactos na economia brasileira, cabendo à política fiscal papel

de destaque nesse esforço. Dentro deste contexto, a STN realizou avaliações e

acompanhamento do custo fiscal das ações propostas, a fim de que fossem implementadas as

medidas necessárias ao fortalecimento da atividade econômica sem prejuízo do equilíbrio

fiscal de longo prazo.

Com vistas ao aprimoramento do arcabouço de política fiscal, em especial no que tange à ação

anticíclica e ao equilíbrio intertemporal, a STN realizou em 2009 seminário internacional

sobre regras fiscais. O foco do evento foi a apresentação de experiências internacionais bem-

sucedidas em matéria de regras fiscais. Além de técnicos do governo brasileiro, o evento

contou com a participação de palestrantes de governos estrangeiros e de organismos

multilaterais.

3. Promoção de estudos e pesquisas em matéria fiscal

Com o intuito de diagnosticar problemas e indicar caminhos para a consolidação fiscal, foram

realizados estudos sobre temas como elasticidade das receitas, impulso fiscal, produto

potencial, despesa de pessoal e transferências voluntárias federais. Tais pesquisas têm o papel

de identificar problemas na estrutura fiscal, fornecer elementos úteis à gestão das políticas

públicas e gerir riscos ao equilíbrio fiscal.

A Secretaria também manifestou-se sobre estudos e pesquisas preparados por organismos

internacionais, como FMI, OCDE e Banco Mundial, submetidos à sua análise. Essa tarefa visa

assegurar a fidedignidade das informações contidas naqueles documentos, contribuindo para a

melhoria das análises sobre as finanças públicas no Brasil.

Concomitante à realização de estudos e pesquisas diagnósticas, há o esforço permanente pelo

aperfeiçoamento das matérias legislativas de finanças públicas. Dentre uma série delas,

convém destacar em 2009 a discussão sobre os projetos de lei complementar de finanças

públicas, que visa dentre outros objetivos alterar a Lei nº 4.320/64. Tópicos centrais das

atividades desenvolvidas na STN, como a contabilidade governamental e a programação

financeira, são diretamente atingidos pelos temas abordados, e mereceram atenção especial da

STN.

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202

4. Elaboração mensal do Boletim denominado “Resultado do Tesouro Nacional”

O Boletim ―Resultado do Tesouro Nacional‖ consiste na análise do Resultado Fiscal do

Governo Central e da Dívida Líquida do Tesouro Nacional, em consonância com as

divulgações de estatísticas fiscais dos demais órgãos da administração pública.

Este documento tem o formato de informe mensal que apresenta aos agentes econômicos e

demais pessoas interessadas o resultado primário do Governo Central, do mês e do ano

correntes, apurado pelo critério das Necessidades de Financiamento (metodologia ―acima da

linha‖). Nele são divulgadas informações sobre as receitas do Tesouro, as transferências a

Estados e Municípios, as despesas do Tesouro e o balanço da Previdência Social. Além disso,

o documento analisa também a dívida líquida do Tesouro Nacional, interna e externa.

O informe Resultado do Tesouro Nacional é publicado ao final de cada mês, segundo

calendário previamente definido e divulgado, e as informações de cada edição referem-se ao

mês anterior. Sua publicação recebe grande atenção da sociedade, manifestada através de

intensa cobertura da imprensa. Uma versão resumida deste boletim é publicada

simultaneamente em inglês.

Deste informe, consta ainda em anexo boletim mensal comentando a arrecadação e as

transferências relacionadas ao Fundo de Participação dos Estados e Municípios

(FPE/FPM/IPI-Exportação).

5. Consolidação e divulgação de informações fiscais

A STN consolida e divulga informações fiscais referentes às operações do Governo Central,

para efeito de cumprimento aos termos de adesão do Brasil ao Padrão Especial de

Disseminação de Dados do Fundo Monetário Internacional – FMI, bem como das estatísticas

harmonizadas do Governo Nacional, no âmbito do Grupo de Monitoramento

Macroeconômico do Mercosul.

Para atender a esta demanda, são disponibilizadas informações no âmbito de dois acordos

internacionais, a saber:

Grupo de Monitoramento Macroeconômico do Mercosul (GMM): as informações

fiscais para o GMM são trimestrais e compreendem o Governo Nacional (resultado primário e

juros nominais da administração pública nacional, empresas estatais federais e Banco Central

do Brasil). O resultado da administração nacional é composto pelo resultado do Governo

Federal (Tesouro Nacional e Previdência Social) mais operações de financiamento para fins

de política pública (net lending). A apuração é efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional e

encaminhada para consolidação pelo Banco Central do Brasil, a quem compete proceder à

publicação na página do GMM, atualmente hospedada no sítio do Ministério da Economia da

Argentina (http://gmm.mecon.gov.ar/).

Fundo Monetário Internacional (FMI) – Special Data Dissemination Standard

(SDDS): As estatísticas sobre operações do governo federal são divulgadas em reais e

compreendem o Tesouro Nacional e a Previdência Social. Os dados são divulgados

mensalmente pela Secretaria do Tesouro Nacional: receitas, transferências e despesas

primárias e as despesas com juros nominais, conforme informação enviada pelo Banco

Central. O resultado primário é consolidado e calculado em regime de caixa e os juros

nominais em regime de competência. A apuração é efetuada pela STN e encaminhada para

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203

publicação no sítio do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/?pedd) no mesmo dia

da divulgação do resultado do setor público consolidado realizada pelo Banco Central do

Brasil. Adicionalmente, também passaram a ser publicadas mensalmente, em 2009, as

informações de alta frequência relativas a estatísticas sobre operações do governo federal,

consolidadas anualmente no International Financial Statistics (IFS) Yearbook. Esse conjunto

de estatísticas de finanças públicas segue o padrão metodológico do Government Finance

Statistics Manual 2001 (GFSM-2001) e é divulgado na mesma periodicidade do SDDS.

Os conjuntos de informações supramencionados são divulgados tempestivamente, conforme

cronograma previamente estabelecido, assegurando o cumprimento de compromissos

internacionais assumidos pela República Federativa do Brasil perante o Mercosul e o FMI.

Essas informações, apuradas e divulgadas conforme metodologias padronizadas, são

utilizadas por investidores, acadêmicos, agentes públicos e demais interessados da

comunidade internacional.

6. Elaboração de relatórios e demonstrativos de acompanhamento das contas fiscais

para efeito de cumprimento de dispositivos legais.

A Secretaria do Tesouro Nacional elabora diversos demonstrativos e relatórios, atendendo

disposições da Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) e das

Leis de Diretrizes Orçamentárias. Entre eles, destaca-se o relatório de avaliação de

cumprimento de metas fiscais, elaborado quadrimestralmente nos meses de maio, setembro e

fevereiro.

O relatório quadrimestral de avaliação e cumprimento de metas fiscais prevê a demonstração

e a avaliação do cumprimento da meta de superávit primário estabelecida pela Lei de

Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Este relatório é apresentado em audiência pública conjunta pelo Secretário do Tesouro

Nacional/MF e pelo Secretário de Orçamento Federal/MPOG na Comissão Mista de Planos,

Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, e compõe-se de apresentação do

cumprimento da meta de resultado primário estabelecida para o conjunto dos orçamentos

fiscal e da seguridade social, nele denominados de Governo Central, e das empresas estatais

federais não-financeiras; e de justificativa dos principais desvios referentes à composição das

receitas e despesas do Governo Central.

7. Avaliação e implementação da nova tecnologia de estatísticas de Finanças Públicas

(GFSM-2001)

O objetivo do Government Finance Statistic Manual – GFSM 2001 é oferecer um instrumento

de auxílio à análise fiscal do país, harmonizado com os demais manuais do Fundo Monetário

Internacional – FMI. O GFSM 2001 atualiza o GFSM 1986 e representa um avanço na

compilação de estatísticas fiscais, pois permite maior transparência das finanças e das

operações governamentais. Os conceitos básicos, definições e convenções do GFSM 2001

estão harmonizados com outros sistemas internacionais de estatísticas macroeconômicas,

como o Sistema de Contas Nacionais (SCN) 1993, a quinta edição do Manual do Balanço de

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204

Pagamentos e o Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras do FMI. Seu propósito é

proporcionar um marco conceitual que facilite análises da política fiscal e possibilite

quantificar as ações do setor público, composto pelo setor Governo Geral (Governo Central,

Estadual e Municipal) e pelas entidades controladas pelo governo, denominadas Corporações,

e que exercem atividades comerciais.

A STN coordena um Grupo de Trabalho Interministerial instituido pela Portaria

Interministerial MF/MP/BCB nº 90, de 27 de abril de 2007, reinstituído por meio da Portaria

Interministerial MF/MP/BCB nº 263, de 31 de outubro de 2008, que tem como missão

elaborar estudos com vistas à avaliação e à implementação de nova metodologia de

Estatísticas de Finanças Públicas sob o marco analítico do Government Finance Statistics

Manual 2001 (GFSM 2001), bem como estabelecer as diretrizes e a sistematização de

procedimentos para fins de consecução desse objetivo. As metas do grupo foram: i) avaliar a

oportunidade de divulgação de Estatísticas de Finanças Públicas segundo a nova metodologia;

ii) estabelecer diretrizes e regulamentar procedimentos para fins de implementação da nova

metodologia de Estatísticas de Finanças Públicas; iii) instituir subgrupos de trabalho para

apresentação de proposta de implementação de nova metodologia de Estatísticas de Finanças

Públicas (subgrupos GFSM 2001); iv) aprovar cronograma e proposta de trabalho dos

subgrupos com vistas à avaliação da implementação da nova metodologia para fins de

Estatística das Finanças Públicas; e v) apreciar os relatórios dos trabalhos encaminhados

regularmente pelos subgrupos do GFSM 2001.

No contexto da execução desses trabalhos, o ano de 2009 foi marcado pelas seguintes

realizações:

a) Foram compiladas estatísticas fiscais do Governo Geral, de acordo com cronograma

previamente fixado para o ano de 2009, contabilizando as receitas pelo regime de caixa e as

despesas pelo regime de competência.

b) Concluiu-se a primeira versão de um exercício piloto para cada um dos setores contemplados

pelo GFSM-2001 (Governo Central, Governos Regionais e Corporações) e iniciou-se a análise

de sua consistência.

c) Entre os dias 6 e 17 de abril de 2009, foram realizadas reuniões de cooperação técnica com

funcionários do Departamento de Estatística do FMI, contribuindo para o processo de

compilação.

d) Foi concluído o projeto piloto de compilação das estatísticas fiscais do Governo Central

brasileiro, referentes aos anos de 2006 e 2007. Começou a elaboração de projeto de produção

automatizada de estatísticas fiscais do Governo Central por meio do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.

e) Foi igualmente concluída a compilação de estatísticas fiscais dos Governos Subnacionais, para

a qual foram utilizadas as bases de dados disponíveis no Sistema de Coleta de Dados

Contábeis dos Entes da Federação – SISTN. Iniciaram-se trabalhos voltados ao

aperfeiçoamento da coleta de informações no sistema, de modo a ampliar sua abrangência.

Pretende-se que essas medidas exerçam impacto sobre as informações referentes aos

exercícios de 2010 em diante. Além disso, também começaram esforços destinados a permitir

a extrapolação amostral dos dados disponíveis e a sua sazonalização.

f) Para que o processo de migração ao GFSM 2001 esteja completo, incluindo-se a cobertura

total do setor público consolidado, serão desenvolvidas atividades até 2014, obedecendo-se a

cronograma estabelecido em plano específico. Tal cronograma alinha-se com o processo de

aprimoramento da contabilidade pública brasileira, especialmente a convergência às Normas

Page 205: REL_GEST_TCU_2010

205

Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e o Plano de Contas Aplicado ao

Setor Público.

8. Trabalhos de aprimoramento dasestatísticas fiscais harmonizadas no âmbito do Grupo

de Monitoramento Macroeconômico (GMM) do Mercosul.

Durante este ano de 2009, a STN participou da elaboração do novo Manual de Estatísticas

Fiscais do Mercosul (MEF-Mercosul 2009), que encontra-se em fase final de ratificação pelas

autoridades competentes dos países-membros. O conteúdo deste novo manual representa uma

ampliação e um fortalecimento da base de informação fiscal harmonizada do bloco

econômico, pois incorporou os conceitos estatísticos mais modernos a nível internacional ao

tomar como referências o GFSM 2001 e o Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais

(SEC 1995).

O MEF-Mercosul 2009 foi elaborado no âmbito de um Convênio de Cooperação Técnica e

Financeira de Apoio ao Monitoramento Macroeconômico firmado entre o Mercosul e a

Comunidade Européia em 2006 (Convênio nº ALA/2006/18323) com duração até junho de

2011. Tal convênio compreende atividades de desenvovimento estatístico em temas como

balança de pagamentos, setor monetário, setor fiscal, dentre outros. A STN coordena as

atividades do componente fiscal no Brasil. Durante o ano, foram concluídos os processos de

contratação de consultores para elaboração de estudos e desenvolvimento de sistemas

informatizados nos quatro países-membros e foram iniciadas as atividades de elaboração de

diagnósticos das estatísticas fiscais brasileiras e de criação de sistemas informatizados de

produção de estatísticas harmonizadas. Outros projetos terão início no primeiro trimestre de

2010.

9. Desenvolver conteúdos e proposta de estrutura normativa para gestão do Portal de

Informações Fiscais visando aprimorar e implementar aperfeiçoamentos no protótipo do

portal de informações fiscais.

Na avaliação de analistas, o Brasil produz e divulga um conjunto amplo de informações

fiscais, em sintonia com as melhores práticas internacionais. No entanto, há dificuldade dos

usuários em articular essas informações em bases metodológicas coerentes. Os maiores

obstáculos são a dispersão dos dados e a insuficiente apresentação e articulação dos conceitos.

Dá-se muita ênfase à produção de informações em atendimento às normas legais, em

detrimento da observância de determinados aspectos conceituais que permitem a realização de

comparações internacionais.

Diante disso, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), enquanto responsável pela execução e

acompanhamento da política fiscal e, por conseguinte, pela consolidação e disseminação das

estatísticas fiscais, empenhou-se no desenvolvimento de conteúdos e proposta de estrutura

normativa para gestão do Portal de Informações Fiscais.

A proposta foi elaborar um portal na internet que reúna o conjunto mais amplo possível de

estatísticas fiscais e que seja eficiente no direcionamento do usuário para a fonte primária da

informação. O portal deve servir para compreensão das estatísticas fiscais por parte do público

usuário, em detrimento da mera disponibilização de dados e conceitos dispersos e estanques.

O sistema foi elaborado com a premissa de permitir a descentralização das funções

operacionais, proporcionando maior tempestividade na publicação dos conteúdos. Todo o

Page 206: REL_GEST_TCU_2010

206

trabalho foi realizado exclusivamente por servidores da STN, desonerando a instituição de

contratar empresas de consultoria, com reflexos positivos na auto-imagem da organização e na

minimização dos riscos operacionais.

Foram estabelecidos como escopos: 1) Definição de estatísticas fiscais para disponibilização

no Portal; 2) Carga de informações oriundas das coordenações envolvidas; 3) Definição de

proposta de estrutura normativa de gestão do Portal.

A primeira etapa dos trabalhos foi levantar os indicadores fiscais produzidos e divulgados ao

público pelas coordenações-gerais envolvidas na meta. Em seguida foram discutidos e

produzidos os conteúdos conceituais, os ―roteiros conceituais‖ dos subtemas e os chamados

―metadados‖ dos indicadores fiscais.

Os resultados apresentados revelaram o sucesso da meta quanto à definição do arcabouço

básico para a construção e operação do Portal de Informações Fiscais, envolvendo questões

conceituais, normativas e tecnológicas.

No final de 2009 foram executados ajustes pontuais na tecnologia do sistema para a carga de

dados, que se encontra em fase final de homologação.

Espera-se para o início do próximo ano a disponibilização do protótipo do Portal, inicialmente

na intranet do Tesouro, por um período experimental de seis meses, a fim de que as atividades

relacionadas à sua manutenção e atualização dos conteúdos sejam mais bem dimensionadas,

para depois serem disponibilizadas no sítio eletrônico da STN, no segundo semestre de 2010.

Elaboração e avaliação de Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal de Estados A Lei nº 9.496/97 estabeleceu critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela

União, de diversas dívidas financeiras de responsabilidade de Estados e do Distrito Federal,

inclusive dívida mobiliária, tendo como condição a assinatura de Programa de Reestruturação e

Ajuste Fiscal, que passou a ser parte integrante do contrato de assunção e renegociação da dívida.

Neste documento, o governo estadual se propõe a adotar ações que possibilitem alcançar metas ou

compromissos anuais relativos a:

relação dívida financeira / receita líquida real;

resultado primário;

despesas com funcionalismo público;

receitas de arrecadação própria;

reforma do estado, ajuste patrimonial e alienação de ativos; e

despesas com investimento / receita líquida real.

No apoio e acompanhamento do processo de ajuste fiscal dos entes federativos, coube à Secretaria

do Tesouro Nacional participar da elaboração dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal

assinados pelos governadores dos 24 Estados e do Distrito Federal que refinanciaram suas dívidas

(Amapá e Tocantins não o fizeram), assim como avaliar o cumprimento das metas anuais, por

parte daqueles entes. A critério das partes, o Programa poderá deixar de ser renovado no ano,

permanecendo em vigor as metas e compromissos já pactuados no Programa trienal vigente. Esses

procedimentos deverão ser observados enquanto perdurar o contrato de refinanciamento.

Page 207: REL_GEST_TCU_2010

207

Em linhas gerais, a Lei nº 9.496/97 propiciou a redução do saldo devedor da dívida financeira dos

Estados e do Distrito Federal por meio do alongamento do prazo de pagamento, redução dos

encargos financeiros incidentes e/ou concessão de subsídio. Em contrapartida a estes benefícios,

os Estados e o Distrito Federal comprometeram-se a observar o adimplemento no pagamento das

prestações da dívida refinanciada e a estabelecer e cumprir os Programas de Reestruturação e

Ajuste Fiscal.

Indicadores de desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsá

vel

pela

Medição

TIPO Resultado

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE

REESTRUTURAÇÃO E

AJUSTE FISCAL (PROGRAMA) .

MEDE O

PERCENTUAL

ANUAL DE PROGRAMAS

AVALIADOS EM

RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS

QUE TÊM PROGRAMA.

(NÚMERO DE PROGRAMAS

AVALIADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE

TÊM PROGRAMAS) *100

COREM

EFICÁCIA

(25/25)*100= 100%

ÍNDICE DE REVISÃO DOS PROGRAMAS.

MEDE O

PERCENTUAL

ANUAL DE PROGRAMAS

REVISADOS EM

RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS

QUE TÊM

PROGRAMA.

(NÚMERO DE PROGRAMAS

ELABORADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE

TÊM PROGRAMA) * 100

COREM

EFICÁCI

A (25/25)*100= 100%

ÍNDICE DE REALIZAÇÃO DAS

MISSÕES TÉCNICAS

(MISSÕES)

MEDE O

PERCENTUAL

ANUAL DE MISSÕES REALIZADAS EM

RELAÇÃO AO

TOTAL DE MISSÕES PROGRAMADAS

PARA O ANO

(NÚMERO DE MISSOÕES REALIZADAS NO ANO /

NÚMERO DE MISSÕES

PROGRAMADAS) * 100

COREM

EFICÁCI

A (25/25)*100 =100%

No decorrer do ano de 2009, os técnicos da STN realizaram 25 missões técnicas com o intuito de

conhecer em detalhes a situação fiscal dos Estados e do Distrito Federal, de forma a reunir

informações que possibilitassem a avaliação do cumprimento das metas dos Programas de

Reestruturação e Ajuste Fiscal e a realização de projeções que servissem de base para a sua

revisão para o próximo triênio.

Como resultado das análises fiscais, missões técnicas e negociações com representantes dos

governos estaduais foram revisados 25 Programas.

Cálculo e publicação, mensal, da Receita Líquida Real (RLR) dos Estados e

Municípios cujas dívidas foram renegociadas junto ao Tesouro Nacional

O conceito de Receita Líquida Real – RLR para os Estados está expresso na Lei nº 9.496/97, em

seu Artigo 2º, Parágrafo Único. Para os municípios, encontra-se na Medida Provisória nº 2.185/01,

instrumento legal referente ao refinanciamento das dívidas dos municípios.

Page 208: REL_GEST_TCU_2010

208

A RLR é apurada a partir das receitas orçamentárias extraídas dos balancetes enviados pelos

Estados e Municípios, das quais são deduzidos os valores permitidos pela legislação. Os valores

calculados são divulgados mensalmente por meio de Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional.

A RLR é utilizada para apurar o limite de pagamento do serviço da dívida de Estados e

Municípios renegociada com o Tesouro Nacional e para o cálculo da relação dívida

financeira/receita líquida real. É também parâmetro dos Programas de Reestruturação e Ajuste

Fiscal de Estados.

Indicadores de desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

TIPO

Resultado

ÍNDICE DE CÁLCULO

DA RECEITA LÍQUIDA REAL (RLR) PARA

ESTADOS COM

REFINANCIAMENTO

MEDE O

PERCENTUAL MENSAL DAS RLR

CALCULADAS PARA

DE ESTADOS COM REFINANCIAMENTO

EM RELAÇÃO AO

TOTAL DE ESTADOS COM

REFINANCIAMENTO.

(NÚMERO DE RLR

CALCULADAS PARA DE ESTADOS COM

REFINANCIAMENTO /

NÚMERO TOTAL DE ESTADOS QUE TÊM

REFINANCIAMENTO)

* 100

COREM

EFICÁCIA

(25/25)*100=

100% (*)

ÍNDICE DE CÁLCULO

DA RLR PARA

MUNICÍPIOS COM

REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01

MEDE O

PERCENTUAL

MENSAL DAS RLR CALCULADAS PARA

MUNICÍPIOS COM

REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 EM

RELAÇÃO AO

TOTAL DE MUNICÍPIOS COM

REFINANCIAMENTO

DA MP 2.185/01

(NÚMERO DE RLR

CALCULADAS PARA

MUNICÍPIOS COM

REFINANCIAMENTO

DA MP 2.185/01 /

NÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS COM

REFINANCIAMENTO

DA MP 2.185/01) * 100

COREM

EFICÁCIA

(178/178)*100= 100% (*)

(*) De janeiro a dezembro o índice permaneceu constante; considerados também os Municípios que não

encaminharam todos os balancetes necessários ao cálculo cujo resultado é divulgado como ―FALTAM DADOS‖ na

Portaria.

Resultados alcançados

Foi realizada a apuração mensal da Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios que

renegociaram suas dívidas com a União, cujas portarias divulgando os valores encontram-se

disponíveis na Internet na página da Secretaria do Tesouro Nacional.

Consolidação dos Balanços de Estados e Municípios, em atendimento ao art. 51 da Lei

Complementar nº 101/00

1. Descrição

O artigo no 51 da Lei Complementar n

o 101, de 4 de maio de 2000, estabelece que, até o dia 30 de

junho, o Poder Executivo da União promoverá a consolidação, nacional e por esfera de governo,

das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por

meio eletrônico de acesso público.

A consolidação das contas nacionais do exercício anterior tem sido efetuada por esta Secretaria,

que em convênio com a Caixa, coleta os dados contábeis, analisa e divulga os resultados obtidos.

2. Objetivo

Page 209: REL_GEST_TCU_2010

209

O objetivo é divulgar os dados consolidados com a maior abrangência possível.

3. Indicadores de desempenho

Denominação Descrição (o que mede)

Fórmula de Cálculo Medição

Responsável pela

Medição

TIPO

Resultado

ÍNDICE DE

CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS

MUNICIPAIS

MEDE O PERCENTUAL

ANUAL DOS BALANÇOS

MUNICIPAIS CONSOLIDADOS EM

RELAÇÃO AO TOTAL DE

MUNICIPIOS

(NÚMERO DE BALANÇOS MUNICIPAIS

CONSOLIDADOS/ NÚMERO

TOTAL DE MUNICÍPIOS ) * 100

COREM

EFICÁCIA

(4229/ 5562)*100= 76,03%.

ÍNDICE DE

CONSOLIDAÇÃO DOS

BALANÇOS ESTADUAIS

MEDE O PERCENTUAL ANUAL DOS BALANÇOS

ESTADUAIS

CONSOLIDADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE

ESTADOS

(NÚMERO DE BALANÇOS

ESTADUAIS

CONSOLIDADOS/ NÚMERO TOTAL DE ESTADOS) * 100

COREM

EFICÁCIA

(27/27)*100=

100%

(*) Dentre os balanços estaduais está incluso o Distrito Federal.

Para a consolidação que deve ser divulgada pelo Governo Federal até 30 de junho, todos os 26

Estados e o Distrito Federal entregaram os dados. No caso dos municípios foram consolidados

4.229, que representam 76,03% dos municípios brasileiros.

O processamento das informações necessárias para a implementação dos Programas de Ajuste

Fiscal, análise da capacidade de pagamento, cálculo da RLR e monitoramento dos municípios

cujas dívidas foram refinanciadas pela União é realizado por meio do Sistema de Monitoramento

de Estados e Municípios - SIMEM. Em 2008, a Secretaria do Tesouro Nacional iniciou o projeto

de reestruturação do SIMEM e dos bancos de dados utilizados, visando modernizar o Sistema e

dar maior segurança aos dados das Unidades da Federação.

A primeira etapa do projeto, já realizada e refere-se a documentação de todas as funcionalidades e

módulos do sistema.

No ano de 2009 iniciou-se a efetiva construção do novo SIMEM, que está a cargo do SERPRO,

devendo ser uma solução integrada, utilizando metodologia de desenvolvimento adequada às

melhores práticas e aderente aos padrões tecnológicos da STN, resgatando a inteligência do

sistema atual.

Page 210: REL_GEST_TCU_2010

210

2.3.2 – Indicação das Áreas Responsáveis pela condução dos Programas

A informação referente as áreas responsáveis pela condução dos Programas, está registrada

juntamente com as informações dos respectivos programas

2.3.3 – Considerações sobre o atingimento das metas físicas e financeiras

A informação referente as as metas físicas e financeiras dos Programas, está registrada juntamente

com as informações dos respectivos programas

Page 211: REL_GEST_TCU_2010

211

2.4 –Desempenho Operacional

Nas seções anteriores foram descritos os principais programas e ações constantes da Lei

Orçamentária anual e os resultados obtidos. Nesta seção procuramos apresentar os principais

resultados alcançados pela Secretaria do Tesouro Nacional tendo em vista as diretrizes e objetivos

estratégicos constantes da seção 2.2 – Estratégias de Atuação.

Relmbrando as principais diretrizes estabelecidas para a instituição foram:

criar condições para que se alcance o resultado nominal equilibrado nos próximos anos;

aprimorar a qualidade, eficiência, eficácia e transparência do gasto público;

promover o fortalecimento institucional da STN com o aperfeiçoamento organizacional

dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos humanos e;

promover a modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação na STN.

Com relação a meta de superávit primário para o setor público consolidado estabelecida na LDO-

2009 foi fixada em 3,80% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2009, conforme disposto no Anexo

de Metas Fiscais. Em conformidade com esta meta global, o Anexo IV da LDO-2009, que trata

das metas fiscais, fixou um superávit de 2,85% do PIB para o Governo Federal, dos quais 2,20%

do PIB para o Governo Central, e 0,65% para as Empresas Estatais Federais

A Lei nº 11.897, de 30 de dezembro de 2009, Lei Orçamentária de 2009 (LOA-2009), estimou a

receita e fixou a despesa para o exercício financeiro de 2009 no âmbito do Governo Central e das

Empresas Estatais Federais. A LOA-2009 estabeleceu ainda uma redistribuição da contribuição do

Governo Central e das Empresas Estatais Federais para a meta de superávit primário. A meta

daquele passou de 2,20% do PIB para 2,15% do PIB, enquanto a meta das Empresas Estatais

Federais foi alterada de 0,65% do PIB para 0,70% do PIB. No dia 28 de janeiro de 2009, foi

publicado o Decreto no 6.752 que, dentre outras providências, estabeleceu a programação mensal

de desembolso no âmbito do Poder Executivo e delineou as metas quadrimestrais para o resultado

primário, bem como as estimativas bimestrais de receita.

Concluído o 1º bimestre, foi procedida em março a reavaliação das receitas e despesas primárias

do Governo Federal, a partir dos dados realizados até o mês de fevereiro, e dos parâmetros

macroeconômicos atualizados, compatíveis com a política econômica vigente. A fim de assegurar

o cumprimento da meta anual de superávit primário, procedeu-se, por meio do Decreto no 6.808,

de 27 de março de 2009, à redução dos limites de movimentação e empenho e de pagamento em

R$ 21,6 bilhões.

Nova reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal foi realizada em maio.

Naquela oportunidade, foi possível dimensionar melhor os efeitos adversos da crise econômica e

financeira internacional sobre a economia doméstica, sendo identificada a necessidade de margem

para o setor público adotar medidas de política fiscal anticíclicas, complementarmente às outras já

em curso. Assim, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional, por meio da Mensagem

nº 326, de 14 de maio de 2009, o Projeto de Lei nº 15 (PLN nº 15, de 2009), que propunha a

redução da meta de superávit do setor público consolidado de 3,80% do PIB para 2,50% do PIB.

Tal alteração foi distribuída da seguinte forma: a) 0,75 ponto percentual do PIB no âmbito do

Governo Central, cuja meta foi reduzida de 2,15% do PIB para 1,40% do PIB; b) 0,50 ponto

percentual do PIB no âmbito das Empresas Estatais Federais, que passou de 0,70% do PIB para

Page 212: REL_GEST_TCU_2010

212

0,20% do PIB, resultado da exclusão das empresas do Grupo Petrobras; e c) 0,05 ponto percentual

do PIB para os Governos Regionais, decorrente da redução da meta de 0,95%do PIB para 0,90%

do PIB. Desse modo, foi possível a ampliação dos limites de movimentação e empenho e de

pagamento em relação à 1a avaliação bimestral, no montante de R$ 9,1 bilhões. A recomposição

para o Poder Executivo foi efetivada com a edição do Decreto no 6.867, de 29 de maio de 2009.

Foi realizada em julho, reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal,

correspondente ao 3º bimestre, a partir dos dados realizados até o mês de junho, dos parâmetros

macroeconômicos atualizados e das metas fiscais em conformidade com o PLN nº 15, de 2009.

Nesta reavaliação, foram mantidos os limites anuais de movimentação e empenho e de pagamento

estabelecidos no Decreto nº 6.867, de 29 de maio de 2009. No entanto, a revisão da trajetória das

receitas e despesas impôs a necessidade de readequação da meta de resultado primário para o

Governo Federal até agosto, o que justificou a edição do Decreto nº 6.923, de 05 de agosto de

2009. A meta para o Governo Federal até agosto foi estabelecida em termos nominais em R$ 26,0

bilhões, dos quais R$ 25,0 bilhões relativos ao Governo Central e R$ 1,0 bilhão às Empresas

Estatais Federais. Em decorrência da revisão da estimativa do valor nominal do PIB, a meta do

Governo Federal para o ano foi fixada em R$ 48,8 bilhões, dos quais R$ 42,7 bilhões para o

Governo Central e R$ 6,1 bilhões para as Empresas Estatais Federais.

Encerrado o 4º bimestre, foi procedida em setembro a reavaliação das receitas e despesas

primárias do Governo Federal, a partir dos dados realizados até o mês de agosto. Importante

destacar que o Poder Executivo propôs por meio da Mensagem nº 763, de 17 de setembro de 2009,

modificação do PLN nº 15, de 2009. A proposta consistiu em considerar os gastos efetivamente

realizados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até o montante de R$

28,5 bilhões, acrescidos dos restos a pagar executados no exercício, para efeitos de dedução da

meta de resultado primário. Até então, eram passíveis de abatimento da meta de resultado, na

medida de sua execução, apenas os projetos no âmbito do Projeto Piloto de Investimentos

Públicos (PPI), que para 2009 totalizavam R$ 15,6 bilhões. Considerando em conjunto essa

medida e a reestimativa anual dos fluxos de receitas e despesas primárias do Governo Central, foi

possível a ampliação dos limites de movimentação e empenho e de pagamento, em relação à 3a

avaliação bimestral, em R$ 5,6 bilhões. Essa ampliação ensejou a edição do Decreto nº 6.993, de

28 de outubro de 2009. Por este instrumento, a meta para o Governo Federal em 2009 foi mantida

em termos nominais em R$ 48,8 bilhões, sendo R$ 42,7 bilhões no âmbito do Governo Central e

R$ 6,1 bilhões das Empresas Estatais Federais. Adicionalmente, o montante das despesas com

investimentos passíveis de dedução da meta fiscal foi ampliado para R$ 28,5 bilhões.

Em novembro, foi elaborado o 5º relatório de avaliação bimestral das receitas e despesas

primárias, com base no resultado primário apurado até outubro e na manutenção dos parâmetros

macroeconômicos da avaliação anterior. Possibilitou-se, naquele momento, a ampliação dos

limites de movimentação e empenho e de pagamento em R$ 2,0 bilhões. Essa ampliação foi

implementada pelo Decreto nº 7.027, de 09 de dezembro de 2009, sendo mantidos os valores

nominais das metas definidas no Decreto anterior.

No mês de dezembro, foi identificada a possibilidade de expansão dos limites de movimentação e

empenho e de pagamento em R$ 4,8 bilhões a partir da revisão das receitas, refletindo, sobretudo,

a transferência de depósitos judiciais para o Tesouro Nacional, em conformidade com a Medida

Provisória no 468, de 31 de agosto de 2009. Ampliaram-se os limites por intermédio do Decreto nº

7.036, de 17 de dezembro de 2009. Em relação ao valor inicial da LOA-2009, verificou-se a

liberação da totalidade das dotações originais aprovadas.

Page 213: REL_GEST_TCU_2010

213

Encerrado o exercício de 2009, apurou-se que o superávit primário do Governo Central para

aquele ano, segundo as estatísticas divulgadas pelo Banco Central do Brasil4, alcançou 1,35% do

PIB (R$ 42,4 bilhões). Em relação ao resultado das Empresas Estatais Federais, apurou-se um

déficit de 0,06% do PIB (R$ 1,9 bilhão). Por conseguinte, o resultado primário do Governo

Federal registrou um superávit de 1,29% do PIB (R$ 40,6 bilhões). Considerando a realização de

despesas no âmbito do PAC, que corresponderam a 0,57% do PIB (R$ 17,9 bilhões) e a

possibilidade de ajuste da meta conforme descrito no Art. 3o da LDO-2009, o superávit realizado

pelo Governo Federal superou em R$ 8,2 bilhões a meta estabelecida para o período. Essa

diferença foi suficiente para cobrir o desvio entre o superávit primário esperado para os Governos

Regionais, de 0,90% do PIB (R$ 28,3 bilhões) e aquele efetivamente realizado, de 0,76% do PIB

(R$ 23,9 bilhões). Em termos consolidados, o superávit primário realizado do setor público em

2009 foi de 2,05% do PIB (R$ 64,5 bilhões), ante a meta original de 2,50% do PIB (R$ 78,6

bilhões).

Cabe destacar que com esse ajuste, o resultado primário do Governo Central atingiu R$ 70,1

bilhões. Por sua vez, as estatais federais apresentaram superávit de R$ 15,3 bilhões. O efeito,

todavia, é nulo no que se refere ao superávit primário do Governo Federal, na medida em que, em

seu conjunto, o superávit primário atingido no ano permanece em R$ 85,3 bilhões. Esse resultado,

juntamente com os obtidos pelos governos subnacionais e suas empresas estatais, contribuiu

decisivamente para que a relação dívida/PIB do setor público consolidado encerrasse o ano em

42,9%, frente o percentual de 38,4% ao final de 2008.

Além disso, o resultado nominal em percentual do PIB comprova que apesar dos estímulos fiscais

adotados no combate a crise financeira internacional, o déficit nominal do Governo Central que

em 2006 atingiu o patamar de 3,54% e havia caído para 0,83% em 2008, ficou no patamar de

3,42% em 2009. Esse resultado pode ser justificado e não altera a diretriz da STN na criação das

condições necessárias ao resultado nominal equilibrado.

Com relação à segunda diretriz a STN referente ao aprimoramento da qualidade, eficiência,

eficácia e transparência do gasto público, a STN, ainda não possui indicador específico para medir

a melhora do gasto público. Para 2009 podemos usar uma medida externa, onde o Brasil foi

colocado em 8º lugar pela ONG International Budget Partnership – IBP, após a revisão do ranking

realizada em 2008, em termos de transparência do orçamento público e o melhor colocado entre os

países latino-americanos. Dentre as atribuições da Secretaria diversas ações no ano de 2009

contribuiram para o aprimoramento das condições de transparência do Orçamento Público, entre

elas:

Consolidação das contas públicas das três esferas de governo;

Divulgação dos Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público;

Divulgação das informações sobre Execução Financeira, Resultado do Tesouro Nacional;

Informações sobre indicadores fiscais e de endividamento de estados e municípios;

Relatórios e demonstrativos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Outras informações constantes na página da STN sobre execução da despesa pública; 4 Esta análise considera o PIB nominal do ano de 2009, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) em 11 de março de 2010.

Page 214: REL_GEST_TCU_2010

214

Com relação à terceira diretriz — promover o fortalecimento institucional da STN com o

aperfeiçoamento organizacional dos fluxos e processos internos e a valorização dos recursos

humanos — em decorrência das alterações legais envolvendo a avaliação de desempenho adotada

pela STN, foram realizados seminários internos com a participação ativa dos Secretários-

Adjuntos, Coordenadores-Gerais e Coordenadores, com o apoio da CODIN e de moderadores

especialistas em Planejamento, cada área teve possibilidade de refletir sobre seus problemas e

desafios e definir objetivos estratégicos para os próximos 5 anos, bem como metas e ações a serem

perseguidas em 2010.

A quarta diretriz, relacionada à modernização e expansão da gestão de tecnologia da informação

na STN, pode ser verificada por meio das ações de modernização empreendidas pela STN em seus

ambientes de TI com vistas a garantir sempre maiores índices de disponibilidade e confiabilidade

das soluções tecnológicas que dão suporte ao trabalho de seus analistas. Nesse contexto estão os

procedimentos de administração da rede local e do correio eletrônico, aquisição e manutenção de

novos componentes de hardware e software, acesso à Internet e à Intranet, produção e evolução do

sistema de gestão interna, enfim, todas as atividades relacionadas à manutenção e ampliação da

infra-estrutura existente.

Cabe destacar que os sistemas estruturantes da Secretaria foram planejados e apoiados pela área de

tecnologia da informação do Tesouro Nacional e a gestão desses sistemas e sua governança são

exercidas por servidores da carreira de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional.

Finalmente, apesar de não possuirmos indicadores para todas as diretrizes definidas para a

Secretaria em razão da dificuldade de construção, entendemos que as diretriz da STN foram

cumpridas com êxito, haja vista os expressivos resultados fiscais conquistados nos últimos anos e,

em especial, no exercício de 2009.

Page 215: REL_GEST_TCU_2010

215

2.4.1 – Evolução das Receitas e Despesas

2.4.1.1 – Execução Financeira

Page 216: REL_GEST_TCU_2010

216

Page 217: REL_GEST_TCU_2010

217

Page 218: REL_GEST_TCU_2010

218

Page 219: REL_GEST_TCU_2010

219

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2074, 2075 e 2076 - GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL, HAVERES E OBRIGAÇÕES

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

3 - Outras Despesas Correntes 3.791.549,97 3.996.377,61 3.791.549,97 3.508.596,88 1.195.895,15 488.620,01 2.189.079,55 3.505.591,55

Outros Serv. Terc. PJ - 39 2.846.241,54 2.965.722,98 2.846.241,54 2.518.115,81 1.182.415,28 447.606,97 1.263.271,26 2.515.630,81

Passagens - 33 465.091,66 496.743,50 465.091,66 480.743,50 - 16.000,00 465.091,66 480.743,50

Diárias - 14 236.643,32 360.880,38 236.643,32 360.880,38 - - 236.643,32 360.880,38

demais elementos 243.573,45 173.030,75 243.573,45 148.857,19 13.479,87 25.013,04 224.073,31 148.336,86

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2074, 2075 e 2076- GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL, HAVERES E OBRIGAÇÕES

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

4 - Investimentos 836.343,42 214.801,01 836.343,95 197.787,90 653.834,29 20.890,97 182.509,13 193.909,94

Material Permanente - 52 836.343,42 214.801,01 836.343,95 197.787,90 653.834,29 20890,97 182.509,13 193.909,94

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2081, 2086 e 3599 - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

3 - Outras Despesas Correntes 136.007.571,71 144.581.347,58 136.007.571,71 143.478.773,70 17.200.738,72 1.102.573,88 118.806.832,99 143.478.773,70

Outros Serv. Terc. PJ - 39 136.007.571,71 144.581.347,58 136.007.571,71 143.478.773,70 17.200.738,72 1.102.573,88 118.806.832,99 143.478.773,70

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Page 220: REL_GEST_TCU_2010

220

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Ações 2081, 2086 e 3599 - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

4 - Investimentos 509.962,63 1.755.286,83 509.962,63 5.286,83 509.962,63 1.750.000,00 0,00 5.286,83

Material Permanente - 52 509.962,63 1.755.286,83 509.962,63 5.286,83 509.962,63 1.750.000,00 0,00 5.286,83

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa - Consolidado

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

3 - Outras Despesas Correntes 139.799.121,68 148.577.725,19 139.799.121,68 146.987.370,58 18.396.633,87 1.591.193,89 120.995.912,54 146.984.365,25

Outros Serv. Terc. PJ - 39 138.853.813,25 147.547.070,56 138.853.813,25 145.996.889,51 18.383.154,00 1.550.180,85 120.070.104,25 145.994.404,51

Passagens - 33 465.091,66 496.743,50 465.091,66 480.743,50 0,00 16.000,00 465.091,66 480.743,50

Diárias - 14 236.643,32 360.880,38 236.643,32 360.880,38 0,00 0,00 236.643,32 360.880,38

demais elementos 243.573,45 173.030,75 243.573,45 148.857,19 13.479,87 25.013,04 224.073,31 148.336,86

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa - Consolidado

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

4 - Investimentos 1.346.306,05 1.970.087,84 1.346.306,58 203.074,73 1.163.796,92 1.770.890,97 182.509,13 199.196,77

Material Permanente - 52 1.346.306,05 1.970.087,84 1.346.306,58 203.074,73 1.163.796,92 1.770.890,97 182.509,13 199.196,77

Fonte: SIAFI (em 27/01/2010), transação CONOR, contas 1) Emp Emitidos, 2) Emp. Liquidados, 3) RP N proc inscritos e 4) Valores Pagos

ugr: 170.007, uge:170.007, 170.009, 170.016

Page 221: REL_GEST_TCU_2010

221

3 – Informações Sobre Recursos Humanos

3.1 – Composição dos Recursos Humanos

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*

Servidores Ativos do quadro

próprio em exercício na Unidade 528 51.525.677 515 63.630.907 591 101.320.650

Funcionários Contratados – CLT

em exercício na Unidade - - - - - -

Total Pessoal Próprio 528 51.525.677 515 63.630.907 591 101.320.650

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*

Ocupantes de funções de

confiança, sem vínculo 8 143.545 6 177.355 5 488.541

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa

Contratações temporárias (Lei

8.745/1993) 6 352.954 5 376.811 - 184.455

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa

Pessoal Terceirizado Vigilância /

Limpeza - - -

Pessoal Terceirizado Apoio

Administrativo 72 71 62

Pessoal Terceirizado Outras

atividades 18 18 25

Estagiários 27 120.923 33 196.770 27 159.531

Total Pessoal Terc + Estag 117 122 114

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*

Pessoal Requisitado em exercício

na Unidade, com ônus

Pessoal Requisitado em exercício

na Unidade, sem ônus

Total Pessoal Requisitado, em

exercício na Unidade 41 1.199.500 40 1.325.380 45 2.658.267

Descrição: 2007 2008 2009

Qtde Despesa* Qtde Despesa* Qtde Despesa*

Pessoal Cedido pela Unidade, com

ônus

Pessoal Cedido pela Unidade, sem

ônus

Total Pessoal cedido pela

Unidade 295 28.788.020 286 35.336.775 307 52.631.877

R$ 1,00

Obs: Qtde – posição em 31.12; Despesa – total incorrido no exercício

Page 222: REL_GEST_TCU_2010

222

Obs.: No quantitativo total de pessoal cedido, constam, também, os servidores em exercício nas áreas

de programação financeira e de contabilidade dos Ministérios (COGEF’s) e em exercício em outros

órgãos do MF, da seguinte forma:

Descrição 2007 2008 2009

Outros órgãos MF 112 113 142

Cedidos 81 77 79

COGEF’s 102 96 86

Total Geral 295 286 307

Descrição: 2009

Qtde Despesa

Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade 530

Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade 197

Total Geral 727

Obs.: Os quantitativos desse quadro se referem ao pessoal em exercício na STN e nas COGEF’s dos

Ministérios, excluindo-se os terceirizados e os estagiários. Não foram computados os servidores

cedidos e os em exercício em outros órgãos do MF.

Page 223: REL_GEST_TCU_2010

223

3.2 – Informações sobre contratos de terceirização

NÃO SE APLICA

3.3 – Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos

3.3.1 – Curso de Aperfeiçoamento para Promoção 2009

1. Descrição

Curso de Aperfeiçoamento para Promoção dos servidores da Carreira Finanças e

Controle lotados na Secretaria do Tesouro Nacional.

2. Objetivos

Proporcionar ao integrante da Carreira Finanças e Controle da STN o aperfeiçoamento

de conhecimentos necessários ao desempenho das atividades inerentes ao cargo que ocupa,

mediante modalidade de educação a distância, conforme Edital ESAF nº 43, de 12/06/2009,

publicado no Boletim de Pessoal do Ministério da Fazenda nº 24, de 12/06/2009.

3. Beneficiários

Servidores da Carreira Finanças e Controle lotados na STN.

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Servidores Promovidos Mede o percentual de

servidores promovidos

(Nº Servidores Promovidos / Nº

Servidores Convocados) x 100 CODIN/STN

Indicador – 80 servidores promovidos / 87 servidores convocados, o que resulta em 88% de servidores promovidos.

5. Metas físicas e financeiras previstas

A realização dos cursos, categorias Analista e Técnico de Finanças e Controle ocorreu

no período de 29/06 a 12/08/2009, na modalidade de educação a distância, com custo, por

aluno, no valor de R$ 474,49.

Page 224: REL_GEST_TCU_2010

224

6. Resultados alcançados

Dos 87 servidores convocados, 07 não efetuaram a inscrição no curso, 45 solicitaram

dispensa, amparados pelo Decreto nº 1.926, de 13/06/1996, e 35 participaram e foram

aprovados, conforme Portaria ESAF nº 132, de 20/08/2009, publicada no Boletim de Pessoal

nº 39, de 21/08/2009.

7. Medidas Saneadoras

Não se aplica.

3.3.2 - Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009

1. Descrição

Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009.

2. Objetivos

Propiciar a qualificação profissional do corpo técnico do Tesouro Nacional, mediante

viabilização de programas de aperfeiçoamento, atualização e especialização no país e no

exterior.

3. Beneficiários

Servidores em exercício na Secretaria do Tesouro Nacional.

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Média das vagas

disponibilizadas por

servidor

Quantidade média de

vagas oferecidas

Total de vagas

disponibilizadas/ Total de

servidores da STN

CODIN/STN

Indicador - 712 vagas disponibilizadas/728 servidores, o que resulta em uma média de 0,98 vagas oferecidas por servidor.

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Nº de horas de capacitação

disponibilizadas

Quantidade média de horas

de treinamento

Total de horas

disponibilizadas/nº de

servidores

CODIN/STN

Indicador – 28.683 horas disponibilizadas/728 servidores, o que resulta em uma média de 39h/servidor.

Page 225: REL_GEST_TCU_2010

225

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Investimento em

capacitação por servidor

Volume médio de recursos

aplicados em treinamento

Volume total de recursos

investidos em

capacitação/nº de

servidores

CODIN/STN

Indicador – R$ 383.241,00 investidos/728 servidores, o que resulta em uma média de R$ 526,00 por servidor.

5. Metas físicas e financeiras previstas

Foi investido R$ 383.241,00 no Programa de Capacitação do Tesouro Nacional 2009.

6. Resultados alcançados

Foram disponibilizadas 712 vagas para participação dos servidores do Tesouro

Nacional em eventos de Capacitação nos campos de conhecimento Técnico, Técnico-

Complementar, Gestão e Institucional, correspondentes à média de 39 horas por servidor,

tendo por base o quantitativo de 728 servidores. O investimento foi de R$ 526,00 per capita.

7. Medidas Saneadoras

Não se aplica.

3.3.3 - Concurso Público AFC 2008

1. Descrição

Concurso Público AFC 2008 - 2ª etapa: 1º Curso de Formação – 80 candidatos; e

Convocação Complementar, 2º Curso de Formação 34 candidatos.

2. Objetivos

Suprir a necessidade de servidores existente no quadro de pessoal da Secretaria do Tesouro Nacional, convocando,

treinando, nomeando e alocando 114 candidatos aprovados na primeira etapa do Concurso AFC 2008 da STN autorizado

pela Portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nº 132, de 04/06/2008, publicada no DOU de

05/06/2008.

3. Beneficiários

Unidades da Secretaria do Tesouro Nacional e outras Secretarias do Ministério da Fazenda (SPE, SEAE e SAIN).

4. Indicadores de Desempenho

Denominação Descrição

(o que mede)

Fórmula de Cálculo

Medição

Responsável

pela Medição

Page 226: REL_GEST_TCU_2010

226

Atendimento da

necessidade de pessoal

Mede o preenchimento das

vagas oferecidas

(Nº Servidores Ingressos / Nº

Vagas Oferecidas) x 100 CODIN/STN

* Servidores ingressos são aqueles nomeados e que entraram em exercício.

Indicador – 114 servidores ingressos / 114 vagas oferecidas, o que resulta em 100% de atendimento da necessidade de

pessoal.

5. Metas físicas e financeiras

O primeiro Curso de Formação para o cargo de Analista de Finanças e Controle, com 80

candidatos, ocorreu no período de 03/03/2009 a 14/04/2009, com custo de R$ 310.643,41, o

qual acrescido de R$ 461.125,12, concedidos a título de auxílio financeiro, perfaz um custo

total de R$ 771.768,53, e custo por aluno no valor de R$ 9.647,11.

O segundo Curso de Formação, para atender a convocação complementar de 34 candidatos

para o cargo supracitado, foi realizado no período de 03/08 a 12/09/2009, com custo de R$.

125.269,93, que acrescido de R$. 212.066,25, concedido a título de auxílio financeiro

apresentou um custo total de R$. 337.336,18, e custo por aluno no valor de R$. 9.921,65.

6. Resultados alcançados

Ingresso de 114 Analistas de Finanças e Controle nas unidades da STN e outras Secretarias do Ministério da Fazenda

(SPE, SEAE e SAIN), nomeados pelas Portarias: MF/SE/SPOA/COGRH Nº 201, de 12/05/2009, publicada no DOU de

13/05/2009; e MF/SE/SPOA/COGRH Nº 438 de 30 de setembro de 2009, publicada no DOU de 1º/10/2009.

7. Medidas Saneadoras

Não se aplica.

Page 227: REL_GEST_TCU_2010

227

4 – Reconhecimento de passivos por insuficiência de recursos

Conforme consta da tela do SIAFI abaixo em 2009 no âmbito do Tesouro Nacional e todo o

Ministério da Fazenda não houve o registro de passivos por insuficiência de créditos e recursos.

__ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE

CONTABIL)________________

25/03/2010 14.41 SALDOS DIFERENTE DE ZERO USUARIO: GILVAN

*** BALANCETE GERAL *** TELA: 001

DEZEMBRO DE 09 - ENCERRADO POSICAO ATE O MES EM 23JAN2010 AS 03:21

CONTA / ORGAO GESTAO ORGAO GESTAO NOME DO ORGAO SALDO ATUAL

GLOBAL(REAL+OUTRAS MOEDAS) EM REAL

2.1.2.1.1.11.00 - FORNECEDORES POR INSUF. DE CREDITOS 631464741,00 C

12000/00001 - JUSTICA FEDERAL 480642,85 C

15000/00001 - JUSTICA DO TRABALHO 6876274,49 C

26235/15226 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS 8137744,32 C

26243/15234 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO N 9239981,37 C

26245/15236 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 6523681,00 C

26273/15259 - FUNDACAO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE - R 117339,40 C

26278/15264 - FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTA 329974,63 C

26283/15269 - FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO G 828625,96 C

29208/29208 - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINER 1809856,96 C

30108/00001 - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL 2970866,69 C

30203/18205 - INST.NAC. DE METROLOGIA, NORMAL.E QUAL. 38602,30 C

30909/00001 - FUNDO P/APAR.E OPERAC.ATIV.FIM.POL.FEDE 2923535,55 C

32314/32314 - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA 4657814,06 C

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA

Page 228: REL_GEST_TCU_2010

228

5 – Inscrição em Restos a pagar no exercício e Saldos de restos a pagar de exercícios anteriores

Page 229: REL_GEST_TCU_2010

229

6 – Transferências mediante convênios, acordos, ajustes, termos de parceria, auxílio, subvenção

, etc.

Page 230: REL_GEST_TCU_2010

230

7 – Previdência Complementar

Não se Aplica à STN

8 – Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos

externos

AÇÃO 2074 – Gestão Financeira e Contábil da União

Programa: 0773 – Gestão de Política de Administração Financeira e Contábil da União.

Ação: 2074 – Gestão Financeira e Contábil da União

Programa de Trabalho: 04 123 0773 2074 0001

Dotação autorizada: 2005 - Crédito suplementar no valor de R$ 272.489,00 concedido por Decreto de 08 de novembro de

2005, publicado no DO de 9 de novembro de 2005.

2006 – Provisão de R$ 660.000,00 de dotação global autorizada ao Ministério da Fazenda (UGR

170403).

1- A unidade a que se vincula a Ação 2074 na STN é a CODIN (UG 170.007). Os créditos acima se

incluem na dotação total referente a esta Ação.

2- As parcelas de crédito acima destacadas referem-se ao valor total do Acordo de Doação

TF055483 para Construção de Capacidade para Gerenciamento de Projetos Públicos de

Investimento em Infra-estrutura, no valor de U$ 400,000.00, assinado em 05 de dezembro de

2005 com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, destinado,

basicamente, à capacitação e instrumentalização da STN/COAPI e disseminação dos

conhecimentos adquiridos para outros entes da Administração Pública Federal.

A execução orçamentário-financeira em questão é realizada pela Unidade de Coordenação de

Projetos – UCP da Secretaria do Tesouro Nacional – STN do Ministério da Fazenda, nos termos

das Portarias nº 254 e 412, ambas de 2004, 437 de 2005 e 28 de 08/02/2007, do Ministro da

Fazenda. Caberá à UG 170.403 – UCP/STN a prestação das informações correspondentes aos

órgãos de controle. O crédito foi descentralizado pela Setorial Orçamentária do Ministério da

Fazenda diretamente à UG 170.403 – UCP/STN.

3- Tarefas realizadas:

Em 2008, empreenderam-se os seguintes processos de contratação, conforme normas

PNUD e do Banco Mundial:

Page 231: REL_GEST_TCU_2010

231

i. Modelo para avaliação de riscos fiscais e setoriais em projetos de parceria público-

privada incluindo estimativa do valor necessário ao Fundo Garantidor das PPP's

federais. (Valor US$ 46,000.00)

- Posição 2008: Contrato assinado e em execução.

- Posição Atual: contrato concluído e modelo desenvolvido

ii. Diagnóstico sobre o arranjo institucional nacional e internacional considerado o

ciclo de desenvolvimento dos projetos de investimentos, identificação das

melhores práticas internacionais, workshop, recomendações. (Valor US$

88,000.00)

- Posição 2008: contratação de 2(dois) consultores internacional para a executar a

parte internacional e 1(um) consultor nacional para a parte nacional. Contratos

assinados e em execução.

- Posição Atual: os 2 consultores internacionais realizaram tanto o trabalho local

como o internacional - concluído

iii. Para realizar o trabalho de codificação de programas, desenvolvimento e

Implantação de planilhas para apoio ao monitoramento de projetos de

investimento público, com uso de base de dados ACCESS e planilhas EXCEL e

VBA (Valor contratado para os 2 consultores US$ 105,000.00)

- Posição 2008: Contratos assinados e em execução.

- Posição Atual: contratos concluídos e sistema em operação

4- A COAPI foi institucionalizada pelo Decreto nº 5.510, de 12 de agosto de 2005, sendo a UG

170.509 correspondente criada no SIAFI em 01 de dezembro de 2005 com a função de

―CONTROLE‖.

5- A doação terminou 05/12/2009 e teve desembolso de USD 392.407,05, que equivale a 98,10% do

total. O período de graça (para fechamento da doação) foi fixado em 05/04/2010. O saldo a ser

devolvido é de USD 7.592,95.

6- Não há quadro de recurso externo, pois foram utilizados somente recursos nacionais no PREMEF.

Page 232: REL_GEST_TCU_2010

232

Organismo financiador: BIRD – International Bank for Reconstruction and Development

Código da Doação: WBTF 55483

Projeto: P096300 – BR Capacity Building for Management of Public Infrastructure Projects in

Federal Government.

Finalidade: Ampliar a capacidade do Governo Federal para analisar, selecionar e avaliar

sistematicamente investimentos do setor público incorporando os resultados nas políticas públicas.

Descrição: O projeto se propõe a realizar diagnóstico inicial do arranjo institucional da

Administração Pública Federal concernente à análise, seleção e avaliação de projetos e sugerir

aperfeiçoamentos pertinentes com base na experiência internacional; construir capacitação em

análise, seleção e avaliação de projetos e em temas específicos correlatos e disseminar o

conhecimento adquirido para o setor público federal com apoio da ESAF – Escola Superior de

Administração Fazendária.

Valor total: US$ 400,000.00 (Quatrocentos mil dólares)

Contrapartida nacional: Não financeira

Page 233: REL_GEST_TCU_2010

233

9 – Renuncia Tributária

NÃO SE APLICA À STN

10 – Avaliação do Impacto Sócio-econômico de Operações de Fundos

NÃO SE APLICA À STN

11 – Providências para cumprimento das determinações do TCU

Relatório de Cumprimento das Deliberações do TCU

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

001 TC 023.001/2008-4 18/2009 PL 9.3 DE Ofício 14/2009 TCU/Semag-Gab de 28.01.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.3. determinar aos Ministérios da Fazenda e da Educação que adotem as medidas corretivas necessárias a fim de observar o

prazo para publicação dos parâmetros operacionais do Fundeb, em cumprimento à Lei nº 11.494/2007 e ao Decreto nº

6.253/2007;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Tendo em vista as recomendações constantes do item 9.3 do referido Acórdão, em face da participação desta Secretaria no

processo restringir-se à elaboração da estimativa das receitas destinadas ao Fundeb, o que vem sendo realizado e encaminhado

ao Ministério da Educação em conformidade com os prazos da Lei n° 11.494/2007 e do Decreto nº 6.253/2007, cumpre-me

esclarecer ser de iniciativa daquele Ministério a adoção das medidas corretivas necessárias para a observação do prazo para

publicação dos parâmetros operacionais do Fundeb, em cumprimento à referida legislação.

Respondido pelo Ofício 754 STN-COFIN de 09.02.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 234: REL_GEST_TCU_2010

234

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

002 TC 030.409/2008-4 DI Ofício 16/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita sejam apresentadas, no prazo de 10 dias úteis, informações detalhadas sobre o mecanismo de contabilização no SIAFI

das contribuições devidas às entidades integrantes do chamado Sistema S, desde sua previsão até o seu repasse a essas

entidades.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. A respeito da contabilização no SIAFI das contribuições devidas às entidades integrantes do Sistema S, desde a sua previsão

até o seu repasse a essas entidades, após a coleta de informações junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),

podemos prestar os seguintes esclarecimentos:

2.1 A arrecadação dos valores de terceiros (entidades do Sistema S, INCRA, Aeronáutica) é feita por meio da Guia da

Previdência Social (GPS), controlada pelo INSS, que pode ser paga por meio da rede bancária ou pelo SIAFI, quando

arrecadada por unidades gestoras integrantes do sistema.

2.1.1 O lançamento contábil referente ao ingresso dos recursos, quando arrecadado pela rede bancária, é realizado na conta

contábil 111120301 - Conta Única do INSS, que é uma "subconta" da conta única do Tesouro Nacional, em contrapartida a

conta 418000000 - Receitas Correntes a Classificar- no INSS.

2.1.2 Quando a arrecadação acontece por meio do SIAFI, o registro ocorre primeiramente na conta contábil 111120104 -

Recursos de GPS Emitidas no Sistema, na COFIN, em contrapartida a conta 418000000, no INSS. Essa conta (111120104) é

utilizada de forma provisória para registro do total de GPS emitida no SIAFI. Diariamente ocorre a transferência automática do

saldo desta conta para' a conta 111120301, onde é registrado o valor total da disponibilidade financeira do INSS.

2.1.3 Encerrado o mês, a DATAPREV consolida as informações de arrecadação que são enviadas pelos bancos arrecadadores

e, por meio de Nota de Lançamento (NL), faz a classificação da receita, debitando os valores da conta 41800000 e creditando

nas contas de receita informadas no relatório.

2.1.4 A parcela referente à arrecadação dos Terceiros (entidades do Sistema S), é apurada pela DATAPREV através da

verificação do campo 9 das GPS (Outras Entidades). Conhecido o valor de cada entidade apropria-se a obrigação a repassar em

conta de passivo (211490700 - Depósitos de Entidades), já sendo direcionados, pelo conta-corrente CNPJ, às entidades do

Sistema S que serão repassados o financeiro.

2.1.5 O repasse do financeiro para as entidades do Sistema S ocorre da seguinte forma:

a) Inicialmente as informações referentes aos valores arrecadados pela Rede Bancária, via GPS, devidas a cada entidade são

transmitidas para banco de dados da DATAPREV que faz a consolidação das mesmas e retransmite arquivo para a INSS.

b) De posse dos valores devidos, o INSS faz a apropriação debitando a conta de receita a classificar e creditando a conta

211490700 - Depósitos de Entidades.

c) Posteriormente o INSS solicita o financeiro via programação financeira, no SIAFI, para a Secretaria do Tesouro Nacional

que, por sua vez, faz a liberação do mesmo.

2.1.6 Em relação à previsão orçamentária das contribuições devidas às entidades do Sistema S, não há registro desses valores

no SIAFI. Como esses valores são apenas arrecadados pelo INSS, por meio de GPS, não havendo parcela destinada à União,

existe apenas a contabilização dos passivos devidos aos repasses que devem ser feitos às entidades. O INSS funciona nesse

processo apenas como agente arrecadador, inclusive cobrando por esses serviços, pois parte dos valores que são arrecadados

para as entidades do Sistema S tomam-se receita própria do INSS, correspondentes ao pagamento dos serviços prestados, na

natureza de receita 416001300.

2.1.7 É interessante ressaltar que a rotina descrita acima é válida apenas até o exercício de 2008. No SIAFI 2009, pela nova

rotina implantada, a contabilização da conta 211490700 passou a ser realizada na unidade gestora da Receita Federal do Brasil

e o financeiro a ser transferido de forma automática, no momento da contabilização da conta 211490700.

As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 893/2009 AGERO/SECAD/STN de 17.02.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 235: REL_GEST_TCU_2010

235

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

003 TC 017.708/2007-0 846/2008-PL 9.3 DI Ofício 19/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita, no prazo de 05 dias, informações acerca da suspensão de repasses aos fundos de investimentos regionais por 12 meses,

nos termos comunicados à STN, por meio do Ofício TCU/SEMAG nº 279/2008.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

A respeito, cumpre-me informar que os referidos repasses foram devidamente suspensos, em observância à determinação

emanada por essa Corte de Contas, à exceção de uma liberação, dentro da exceção prevista no citado Acórdão, resultante de

opções realizadas por meio de DARF específico, no montante de R$ 1.079.428,00 (um milhão, setenta e nove mil reais,

quatrocentos e vinte e oito reais) autorizada em favor do Fundo de Investimento do Nordeste - FINOR, nos termos da MP

2.199/2001 - Anos Calendários de 2005 e 2006, conforme solicitação constante do Ofício nº 1908/2008/DGFI/SECEX/MI, de

28/11/2008, do Departamento de Gestão dos Fundos de Investimentos do Ministério da Integração Nacional.

As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 673/STN/SECAD I de 04.02.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

004 DI Ofício 20/2009 TCU/Semag-Gab de 29.01.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Para fins de subsidiar a instrução da analise do Relatório de Gestão Fiscal dos poderes e órgãos do art. 20 da Lei de

Responsabilidade Fiscal – LRF e demais itens de controle, solicita as seguintes informações:

1. Explicitação dos fatos que ocasionaram o erro no cálculo da Receita Corrente Líquida do 1º e do 2º quadrimestres;

2. Análise dos impactos da alteração do valor apurado para a RCL, em todas as situações em que ela é utilizada como

parâmetro, como p.ex., na apuração dos percentuais da despesa com pessoal dos órgãos do art. 20 da LRF;

3. Quais providências serão, ou já foram, adotadas para mitigar os potenciais problemas.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

3. No que se refere às informações solicitadas, tecemos os seguintes esclarecimentos:

i) Fatos que ocasionaram o erro no cálculo da Receita Corrente Líquida do 1° e do 2° quadrimestres:

Como informado anteriormente, por meio de e-mail enviado no dia 26 de janeiro de 2009, a não inclusão, entre as deduções,

dos valores em questão se deu em razão da alteração ocorrida no orçamento de 2008 - mas não contemplada na metodologia da

RCL adotada e divulgada no 1° e no 2° quadrimestres - das classificações orçamentárias relacionadas às seguintes ações

orçamentárias:

OC33 - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -

Page 236: REL_GEST_TCU_2010

236

FUNDEB;

OE36 - Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação - FUNDEB; e

0369 - Cota-Parte dos Estados e DF do Salário-Educação.

Especificamente, só detectamos no cálculo da RCL do 3° quadrimestre que a subfunção a que essas ações se vinculam passou a

ser a "847 - Transferências para a Educação Básica", em lugar da "846 - Outros Encargos Especiais". Além disso, a ação

referente à Complementação do Fundeb (ação OE36) passou a ser vinculada ao programa "1061 - Brasil Escolarizado", em

lugar do "1072 - Valorização e Formação de Professores e Trabalhadores da Educação".

ii) Análise dos impactos da alteração do valor apurado para a RCL, em todas as situações em que ela é utilizada como

parâmetro, como p.ex. na apuração dos percentuais da despesa com pessoal dos órgãos do art. 20 da LRF;

Em razão da não-inclusão dos valores das transferências mencionadas, e como tais valores fazem parte das deduções da RCL,

seus montantes nos dois primeiros quadrimestres de 2008 foram divulgados com valores superiores aos devidos (R$ 8,4bi e R$

17,3bi, respectivamente).

A maior parte das situações em que a RCL é utilizada encontra-se contemplada no Relatório de Gestão Fiscal (RGF). No RGF

do Poder Executivo do 3° Quadrimestre de 2008, foram incluídas notas explicativas em que são informados os novos valores

dos diversos percentuais calculados a partir da RCL.

Além de ser parâmetro para os limites fiscais verificados por meio do RGF, a RCL também é utilizada para o cálculo do valor

mínimo da Reserva de Contingência, nos termos da Lei 11.768, de 14 de agosto de 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para

o orçamento de 2009 - LDO), e para o cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Não vislumbramos impacto do recálculo da RCL na constituição da Reserva de Contingência, uma vez que a Lei. Orçamentária

para o exercício de 2009 contemplou uma dotação de R$ 26 bilhões para esse fim, montante bastante superior ao mínimo

previsto na LDO, qualquer que seja o valor da RCL considerado. No que se refere ao cálculo do FCDF, a alteração no valor da

RCL dos 1° e 2° quadrimestres foi comunicada à Secretaria de Orçamento Federal, que irá avaliar os impactos decorrentes

dessa alteração.

iii) Quais providências serão, ou já foram, adotadas para mitigar os potenciais problemas Providências já foram adotadas com o

intuito de mitigar as causas dos potenciais problemas, tanto no sentido de reforçar a equipe deste Órgão Central de

Contabilidade, por meio da realização de concurso público, que já se encontra na fase do curso de formação, como no de

melhorar os mecanismos de elaboração dos demonstrativos, com a implantação de um sistema de Data Warehouse (DW). Além

disso, continuamos promovendo o intercâmbio entre este órgão e a Secretaria de Orçamento Federal.

As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pelo Ofício 1219/2009/AGERO/SECAD/STN de 09.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 237: REL_GEST_TCU_2010

237

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

005 TC 026.069/2008-4 DI Ofício 23/2009 TCU/Semag-Gab de 02.02.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Encaminha, para conhecimento e manifestação, no prazo de 15 dias, cópia da instrução e despachos exarados no processo TC

nº 026.069/2008-4.

―O presente trabalho, Sr. Secretário, teve por objetivo avaliar, sob o ponto de vista legal/doutrinário, alterações nos

procedimentos contábeis, promovidas (em 2007) e a serem promovidas (em 2008/2009), pelo Governo Federal, via Secretaria

do Tesouro Nacional - STN. Tais mudanças, vale ressaltar, afetam e afetarão, diretamente, práticas, conceitos e estruturas

utilizados há muito em todo o setor público. Não é demais salientar, portanto, que devam estar acompanhadas dos cuidados

necessários.‖

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

As informações solicitadas foram encaminhadas ao TCU pela Nota Técnica 376/2009/CCONT/STN de 18.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 238: REL_GEST_TCU_2010

238

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

006 TC 017.671/2008-6 DI Ofício 26/2009 TCU/Secex-PR de 27.01.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita que no prazo de 15 dias, apresente esclarecimentos quanto ao fato de que o Sistema SIAFI permita a liquidação e

pagamentos de despesa em CNPJ diverso do que foi empenhado.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

―2. O sistema SIAFI permite a liquidação e pagamento de despesa cujo favorecido do empenho diverge do favorecido da ordem

bancária em decorrência de rotinas específicas. Como exemplo, citamos as despesas com diárias, suprimento de fundos e folha

de pagamento e outras onde as unidades gestoras emitem empenhos estimativos em que os favorecidos são as próprias unidades

gestoras e as ordens bancárias são emitidas em nome dos servidores que é o beneficiário final do pagamento.

3. Esclarecemos, no entanto, que a liquidação de despesa bem com a emissão de ordem bancária para favorecidos divergentes

do informado na nota de empenho são de responsabilidade do gestor, uma vez que o sistema emite mensagem alertando esta

situação.

4. A ordem bancária emitida com favorecido divergente do informado na nota de empenho é marcada no relatório de

conformidade de registro de gestão para que o ordenador de despesa ratifique o pagamento.

5. Existe uma opção de consulta no SIAFI pela transação CONOB, opção 15, que disponibiliza as ordens bancárias emitidas

com favorecido diferente do informado na nota de empenho.‖

Encaminhadas ao TCU pelo Ofício 1220/2009/AGERO/SECAD/STN de 09.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 239: REL_GEST_TCU_2010

239

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

007 TC 001.887/2009-4 1276/2008-PL 9.3 DI Ofício 31/2009 TCU/Semag-Gab de 02.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita esclarecer, no prazo de 08 (oito) dias, as providências tomadas para atender as recomendações contidas no item 9.3 do

Acórdão nº 1.276/2008 - TCU - Plenário, notadamente aos entendimentos firmados nos itens 9.3.2.2 e 9.3.2.3 que o Ministério

de Planejamento, Orçamento e Gestão na Nota Técnica nº 124/2008/DLSG/SLTI-MP de 25/08/2008 informou serem de

competência do Ministério da Fazenda.

Item 9.3: Recomendar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que, em conjunto com o Ministério da Fazenda:

9.3.2.2 seja revista a redação do art. 2º do Decreto nº 6.370/2008, de forma a ficar expressamente previsto que os saques serão

permitidos apenas em situações nas quais, comprovadamente, não seja possível utilizar o CPGF na modalidade de fatura,

inclusive para os órgãos elencados no art. 47 do Decreto nº 93.872/1986 (cf. item 5.10 do relatório de auditoria) ;

9.3.2.3 seja estabelecido procedimento comum e centralizado para a realização de dispêndios executados de forma padronizada

por toda a Administração Pública Federal (cf. item 9.2.1 do relatório de auditoria);

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

―3. No que diz respeito ao item 9.3.2.2, esclarecemos que o art. 2° do Decreto n° 6.370/2008 procura evidenciar regramento

genérico quanto à utilização do CPGF. O referido artigo estabelece que a utilização da modalidade "saque" é fato excepcional (§

6°), mas não estabelece regramento específico quanto à rotina de saque com o CPGF.

4. Manifestamos concordância com a recomendação constante do item 9.3.2.2, quanto à necessidade de regramento expresso no

que diz respeito à excepcionalidade do mecanismo do saque. Neste sentido, suprimos esta lacuna de normatização por meio do

Manual SIAFI, que tem força de Instrução Normativa, na Macrofunção SIAFI n° 02.11.21, item 6.1.2, que trata da necessidade

de justificativa quando da efetivação de saques por meio do CPGF, conforme abaixo:

"6.1.2 - Na concessão serão estabelecidos os valores de gasto para a modalidade de fatura e de saque, necessitando de

justificativa, se autorizado algum valor na modalidade de saque."

5. Quanto ao item 9.3.2.3, também estamos de acordo com a recomendação emanada por essa Corte no que diz respeito à

necessidade de procedimento comum e padronizado para a execução das despesas referentes a suprimento de fundos. Esta

Secretaria, por meio do Manual SIAFI, no texto da Macrofunção Siafi n° 02.11.21, atualizado, divulgado e colocado à

disposição de todos pelo sítio http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/021100/021121/, tem buscado essa

padronização e harmonização dos procedimentos relacionados à execução da despesa por meio do Suprimento de Fundos.

6. Vale esclarecer ainda, que na Semana Orçamentária do Governo Federal, em parceria com a ESAF, existem oficinas que

visam proporcionar treinamento aos gestores quanto à utilização da rotina de Suprimento de Fundos. Entendemos, dessa forma,

que a orientação padronizada e harmonizada já existe. Porém, cabe aos gestores públicos executores a aplicação correta dos

dispositivos previstos.

7. O mesmo item 9.3.2.3 recomenda, ainda, procedimento centralizado para a realização dos dispêndios com suprimento de

fundos. Sobre o assunto, esta Secretaria entende que a centralização da execução dessas despesas vai de encontro à prática do

Suprimento de Fundos, por se tratar de regime de adiantamento para atender a despesas excepcionais, isto é, aquelas que não

podem subordinar-se ao processo normal de aplicação. Assim, a gestão desses recursos deve atender às necessidades das

unidades da Administração Pública Federal, cabendo ao ordenador de despesa a avaliação quanto à forma de utilização desse

instrumento de pagamento.‖

Respondido ao TCU pelo Ofício 1431/2009/SECAD I/STN de 18.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 240: REL_GEST_TCU_2010

240

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

008 Contas do Governo DI Ofício 33/2009 TCU/SEMAG- Gab de 18.02.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita encaminhar àquele Tribunal, no prazo de 10 dias úteis, informações relativas aos ativos e passivos referentes à Lei nº

8.727 de 5/11/1993, desde a origem dos contratos, mês a mês, em planilha Excel, conforme formato definido no Ofício.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Por se tratar de pleito a esta Secretaria do Tesouro Nacional que demanda interação junto ao Banco do Brasil, foi

encaminhado o Oficio 1115/2009 STN/COAFI de 03/03/2009 (anexo) solicitando as informações.

3. Pela correspondência da DIRETORIA DE GOVERNO/DIAFI/110043, de 27/03/2009 (anexa), aquela Instituição Financeira

encaminha os demonstrativos dos dados originalmente gerenciados por sistema de "grande porte", que abrange o período de

agosto de 1999 a fevereiro de 2009.

4. Informa ainda que para os dados administrados pelo sistema anterior (que era residente em microcomputadores) será

necessário prazo adicional para que os trabalhos possam ser concluídos.

5. Assim, encaminhamos as informações disponíveis e solicitamos nova prorrogação do prazo em 30 (trinta) dias com vistas a

atender às necessidades do agente financeiro da União responsável pelos refinanciamentos amparados pela Lei na 3.727/93.

Respondido pelo Ofício 04/2009 GABIN/STN/MF de 30.03.2009.

1. Em atenção ao assunto em epígrafe, apresentamos as informações complementares ao oficio 4/2009 GABIN/STN/MF, de

30/03/2009, com base em comunicado da Coordenação-Geral de Haveres Financeiros – COAFI/STN

2. Juntamente com as planilhas contendo os dados anteriores a agosto de 1999, segue cópia do Oficio DIRETORIA DE

GOVERNO/DIAFI/110060, de 24/04/2009, do Banco do Brasil, designado agente financeiro da União para o fim de

celebração, acompanhamento e controle dos contratos de refinanciamento de que trata a Lei n° 8.727/93.

Respondido pelo Ofício 17/2009 GABIN/STN/MF de 28.04.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 241: REL_GEST_TCU_2010

241

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

009 TC 001.887/2009-4 1.276 e

2.846/2008 9.2.3, 9.2.4 e

9.2

DE Ofício 37/2009 TCU/SEMAG-Gab de 02.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

... solicitamos a Vossa Senhoria o obséquio de encaminhar no prazo de 08 (oito) dias as informações sobre as providências

tomadas para atender ao Acórdão n° 1.276/2008 - TCU - Plenário, notadamente aos entendimentos firmados nos itens 9.2.3 e

9.2.4, e ao Acórdãon° 2.84612008- TCU - Plenário, item 9.2.

Acórdão nº1. 276/2008 - TCU - Plenário

9.2. firmar os seguintes entendimentos, em caráter normativo:

9.2.3. os limites estabelecidos pelo art. 1º da Portaria n° 95/2002, do Ministério da Fazenda, referem-se a todo e qualquer tipo

de suprimento de fundos e não apenas aos destinados a atender às despesas de pequeno vulto, ressalvados os casos

expressamente autorizados por Ministro de Estado ou autoridade de nível hierárquico equivalente, desde que caracterizada a

necessidade em despacho fundamentado, consoante o disposto no § 3° do art.1º daquele normativo (Portaria MF n° 95/2002)

-cf item 5.6 do relatório de auditoria;

9.2.4. a utilização de suprimento de fundos para aquisição, por uma mesma unidade gestora, de bens ou serviços mediante

diversas compras em um único exercício e para idêntico subelemento de despesa, cujo valor total supere os limites dos incisos

I ou II do art. 24 da Lei n° 8.666/1993, constitui fracionamento de despesa, situação vedada pelos referidos dispositivos legais

(cf item 5.7 do relatório de auditoria);

Acórdão nº2. 846/2008- TCU - Plenário

9.2. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que, com a urgência necessária, proceda à atualização da

Macrofunção SIAFI 02.11.21, de forma a compatibilizá-la com os entendimentos firmados, em caráter normativo pelo Acórdão

nº1.276/2008 - TCU - Plenário (cl item 3.5.5 do relatório de auditoria);

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Considerando a reiteração da determinação por parte dessa Corte e a conseqüente não aceitação do entendimento desta

Secretaria expresso no Oficio n° 534/2009/GAB/STN, de 28/01/2009, vimos informar que foram efetivadas as devidas

alterações na Macrofunção 02.11.21 do Manual SIAFI.

3. Por oportuno, segue, em anexo, o inteiro teor da Macrofunção 02.11.21, já com as alterações em seu texto

Respondido pelo Ofício 1432/2009 SECAD-I/STN/MF de 18.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 242: REL_GEST_TCU_2010

242

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

010 TC 007.345/2007-2 767/2008-PL 9.2 DE Ofício 99/2009 TCU/Secex-Gab de 03.04.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Em aditamento ao Oficio nº 27612008-TCU/SECEX-AM, de 13/512008 (cópia anexa), solicito a Vossa Senhoria informar se já

foram concluídas as providências referentes à compatibilização dos valores do saldo de Restos a Pagar obtidos mediante a

transação "CONORC" e aqueles constantes do balanço financeiro das Unidades do Governo Federal, conforme noticiado no

Of. 31.11/07/CCONT-STN, de 30/4/2007.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Informamos ainda, que os valores dos saldos de Restos a Pagar obtidos mediante a transação "Conorc" e aqueles constantes

dos balanços financeiros das unidades do Governo Federal já se encontram de forma concordante. No entanto ressaltamos que

esses dois instrumentos fornecem informações distintas, como descreveremos a seguir.

Respondido pelo Ofício 69/2009/GABIN/STN de 30.06.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 243: REL_GEST_TCU_2010

243

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011 030.037/2008-7 DI Ofício 113/2009-TCU/SECEX-2 de 12.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação à gestão de suas unidades jurisdicionadas e tendo em

vista delegação de competência prevista na Portarian° 01- MIN-AC, de 17/01/2009, e com fundamento no art. 87, inciso III, da

Lei n.º 8.443/92, c/c art. 245, inciso III, do Regimento Interno do TCU, solicito a Vossa Senhoria, para que apresente no prazo

de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, cópias dos estudos e pareceres que concluíram pela

incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Em atendimento à solicitação contida no Oficio n° 113/2009-TCU/SECEX-2, de 12.03.2009, seguem anexas cópias dos

documentos que tratam da incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil:

. Nota-conjunta nº 127 STN/COREF-COAFI, de 08/11/2007;

. Parecer PGFN/CAF/N° 2456/2007;

. Pareceres COREF n º 950 de 20/05/2008 e nº 1639 de 25/11/2008;

. Terceiro Termo Aditivo de Retificação e Ratificação ao Contrato de Abertura de Crédito e Compra e Venda de Ações sob

condição, celebrado entre a União e o Estado do Piauí, em 26/02/1999.

Em complemento ao Oficio n° 3/2009/GECEM3/COAFI/SECAD-IV/STN/MF, de 26.03.09, encaminho cópia do Parecer nº

1638 STN/COREF/GEFAE, de 25.11.2008

Respondido diretamente pela COAFI, pelos Ofícios nº 03/2009 e 04/2009 de 23/03/2009 e 30/03/2009 respectivamente.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 244: REL_GEST_TCU_2010

244

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

012 Contas do Governo DI Ofício 117/2009-TCU/Semag-Gab de 20.02.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

A criação da Receita Federal do Brasil (MP nº 258, de 21 de julho de 2005) unificou a arrecadação dos tributos federais, em

conseqüência, a gestão da respectiva dívida ativa tributária previdenciária também ficou a cargo da Procuradoria Geral da

Fazenda Nacional.

Até o exercício de 2007 os valores inscritos em dívida ativa eram registrados numa única conta 122110000, não existindo

segregação da dívida pela origem do crédito.

12211.00.00 Dívida Ativa

12211.01.00 Crédito Em Processo De Inscrição Dívida Ativa

12211.01.01 = Créditos A Encaminhar P/ Inscrição Div. Ativa

12211.01.02 = Créditos Encaminhados P/ Inscrição Div. Ativa

12211.02.00 = Créditos Inscritos Em Dívida Ativa

12211.90.00 * Provisão Para Perdas De Dívida Ativa

No exercício de 2008 ocorreu uma reformulação do plano de contas, dentre outras, concernente ao agrupamento da dívida ativa

122110000, apresentando o seguinte desdobramento:

12211.00.00 Dívida Ativa

12211.01.00 Crédito Em Processo De Inscrição Dívida Ativa

12211.01.01 = Créditos A Encaminhar P/ Inscrição Div. Ativa

12211.01.02 = Créditos Encaminhados P/ Inscrição Div. Ativa

12211.02.00 = Créditos Insc. Em Dívida Ativa Não Tributária

12211.03.00 = Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Tributária

12211.04.00 = Créditos Inscritos Dívida Ativa Tribut Prev

12211.90.00 * Provisão Para Perdas De Dívida Ativa

Note que a conta 122110200, até 2007, suportava o valor global da dívida ativa da União, porém foi necessária a criação de

novas contas com a finalidade de identificar os valores de acordo com a origem do crédito, ou seja, tributária e não tributária.

Para os créditos de origem tributária ocorreu ainda a segregação em Tributária Previdenciária, visando maior transparência

dada expressividade dos valores, até então, registrados no INSS.

Com o desdobramento das contas foi efetivada, pelo INSS, a transferência dos saldos da dívida ativa tributária previdenciária

registrada na conta 122110200 para a conta 122110400, no mês de dezembro/2008.

Com isso, verifica-se que o saldo no fechamento de 2008 de R$ 1.197.995.957,10 no INSS corresponde aos valores registrados

na conta 122110200 - Créditos Inscritos em Dívida Ativa Não Tributária. O valor da dívida ativa tributária previdenciária está

registrado na conta 122110400 - Créditos Inscritos Dívida Ativa Tributária Previdenciária, porém no órgão 25803 –

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, sendo seu órgão superior o Ministério da Fazenda, gestão Tesouro.

Observa-se que o desdobramento das contas também acarretou modificações no registro da dívida ativa tributária. Seu registro

Page 245: REL_GEST_TCU_2010

245

passou a ser computado na conta 122110300. Os saldos anteriormente registrados na conta 122110200 foram migrados em

novembro/2008 para nova conta, conforme demonstrado a seguir:

Órgão da UG Executora Item de Informação Saldo Anterior(*) Saldo Atual

25803 Divida Ativa - Cred Insc Tributário

482.354.191.569,92 568.141.633.790,29

Divida Ativa - Cred Insc Prev 152.653.102.719.39 166.268.495.397,11

(*) valores planilha TCU.

Ressalto, outrossim, que a partir de 2009 ocorreram novas adequações no plano de contas concernente à dívida ativa, criando

agrupamentos específicos para registro da dívida tributária e não tributária, conforme detalhado:

12211.02.00 Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Nao Tribut

12211.02.01 = Créditos Insc. Em Dívida Ativa Não Tributária

12211.02.02 = Créditos Inscritos Na Dívida Ativa Tributária

12211.03.00 Créditos Inscritos Em Dívida Ativa Tributária

12211.03.01 = Dívida Ativa Tributária (Não Previdenciária)

12211.03.02 = Dívida Ativa Tributária Previdenciária

Diante do exposto, informamos que os itens de consulta do SIAFI Gerencial foram reformulados em 2008 e 2009 visando

compatibilizá-los com as mudanças ocorridas no SIAFI.

Respondido pelo Ofício 1430/2009 SECAD-I/STN de 17.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 246: REL_GEST_TCU_2010

246

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

013 Contas do Governo DI Ofício 143/2009-TCU/Semag-Gab de 17.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

...‖solicito a V. s.a que encaminhe a esta Secretaria, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, as seguintes informações, relativas aos

restos a pagar processados da União:

a) Em que rubrica do Balanço Patrimonial do exercício de 2008 estão computados os valores registrados no SIAFI 2009, na

conta 2.9.5.2.1.01.02 RP PROCESSADOS A PAGAR-FOLHA, no valor de R$ 2.672.784.937,01?

b) Por quê tais valores não estão compondo a rubrica Restos a Pagar Processados, no Balanço Patrimonial do exercício de

2008?‖

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2) Em resposta ao item "a" informamos que no SIAFI 2008 os valores estão registrados na conta 2.9.2.1.6.0.1.0.0.0.

3) Com relação ao item "b" esclarecemos que existe, de fato, uma diferença entre os valores registrados no passivo financeiro

referente às obrigações a pagar da Folha de Pagamento conta contábil 2.1.2.1.2.0.0.0.0 - Pessoal a Pagar e os valores

registrados na conta de inscrição de restos a pagar processados, do compensado. Essa incompatibilidade fora identificada pela

Coordenação-Geral de Contabilidade no início do exercício de 2009. Entretanto no dia 13 de janeiro, enviamos mensagem Siafi

a todas as unidades gestoras com orientações para a baixa dos valores registrados nas contas de controle do compensado

quando não houvesse registro correspondente no passivo financeiro. Além disso, foi criada conta específica para o registro

desses cancelamentos, a conta retificadora 19524.02.00 – ―CANCELAMENTO – AJUSTE EXERCICIO

ANTERIOR/FOLHA".

4) Assim, do valor de R$ 2.672.784.937,01 registrado na abertura do exercício na conta 19521.02.00 - "RP PROCESSADO

INSCRITO - FOLHA" (a partir do saldo de encerramento da conta 29216.01.00), um montante de R$ 2.155.012.044,30 já

havia sido cancelado até o dia 23 de março de 2008.

5) Vale ressaltar que o registro na conta 29216.01.00 se deu por meio de apuração especial no exercício de 2008, primeiro ano

da implantação da transação >ATUFOLHA no Siafi. Essa apuração especial foi necessária em razão da ausência de conta

contábil que controlasse os valores liquidados a pagar da Folha de Pagamento por célula orçamentária. No exercício de 2009, a

rotina contábil dessa nova transação continua a ser aperfeiçoada, e foi criada uma conta contábil específica para o registro das

liquidações referentes à Folha de Pagamento, de forma que o registro dos restos a pagar dessas despesas se processe de forma

mais transparente e natural no encerramento do exercício atual.

Respondido pelo Ofício 3/2009/GABIN/STN de 27.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 247: REL_GEST_TCU_2010

247

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

014 TC 026.695/2008-7 0435-1 1.4 DE Ofício 146/2009-TCU/Semag-Gab de 18.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

1.4. Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria Federal de Controle Interno que, a partir de 90 dias da

publicação do presente Acórdão, passem a utilizar os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo

Federal para a elaboração do quadro demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal, em atendimento aos

art. 87, 88 e 98 da Lei nº 4.320/1964, aos incisos I, III e parágrafo 3° do art. 29, ao inciso III do art. 50 e ao art. 54, da Lei

Complementar nº 101/2000, ao art. 11, da Lei nº 10.180/2001, à instrução Normativa STN/MF nº 3/2001 e à Norma de

Execução STN/MF nº 1/2001.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Respondido pelo Ofício 1431/2009/SECAD-V de 28.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 248: REL_GEST_TCU_2010

248

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

015 011.925/2008-2 DE Ofício 153/2009- TCU/SECEX-CE 12/02/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita que, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência desta diligência, informe a esta Secretaria do TCU no Ceará

sobre as providências eventualmente tomadas no que tange à inclusão, nos modelos padrão de convênios, instrumentos

congêneres, ou consórcios públicos, utilizados nas transferências voluntárias de recursos públicos da União a entidade públicas

e privadas, da obrigatoriedade em atender à Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, ao Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005,

e da obrigatoriedade disposta pelo Decreto nº 5.504, de 5 de agosto de 2005.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Inicialmente esclarecemos que o art. 27 da Instrução Normativa desta Secretaria nº 1, de 15 de janeiro de 1997, DOU de

31.1.97, foi alterado pela IN/STN nº 3, de 25 de setembro de 2003, DOU de 30.9.2003, para atender aos comandos das normas

citadas:

Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas com os recursos transferidos,

às disposições da Lei nO8.666, de 21 de junho de 1993, especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a

modalidade de licitação prevista na Lei nO10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica.

3. No entanto, a norma vigente que regulamenta os convênios e contratos de repasse é a Portaria Interministerial

MPOG/MF/CGU nº 127, de 29 de maio de 2008. Ela "Estabelece normas para execução do disposto no Decreto nº 6.170, de 25

de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos

de repasses e dá outras providências.

4. Por fim, considerando as competências da Comissão Gestora do SICONV (Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de

Repasse) e tendo em conta que esta STN possui representante na referida Comissão, por força das disposições contidas no art.

13 do Decreto nº 6.170/2007, encaminhamos, em 4/3/2009, solicitação de inclusão na pauta de discussão daquela Comissão, o

expediente dessa Corte de Contas para que o assunto seja deliberado.

Respondido pelo Ofício 1428/2009 CONED/AGERO de 13.03.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

016 TC 026.703/2008-0 451/2009 9.5 e

9.6.1

DE Ofício 156/2009 TCU/SEMAG-IDT 24/03/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.5. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional que, no prazo de 90 dias, apresente a esta Corte de Contas:

9.5.1. estudos e proposta de definição de procedimentos contábeis com vistas a registrar, de forma sistematizada, as operações

de crédito provenientes de assunção, reconhecimento e confissão de dívida previstas no artigo 29, § 1°, da LRF, assim como

daquelas referidas no artigo 37, incisos I a III da mesma Lei, vez que, atualmente, são incipientes os instrumentos contábeis

capazes de assegurar se todas essas operações realizadas pelos órgãos e, sobretudo, pelas entidades da administração indireta,

passam pelo crivo do Ministério da Fazenda, a quem compete expedir autorização para os entes das três esferas de governo,

inclusive para União, conforme determina o artigo 32, caput, da LRF;

Page 249: REL_GEST_TCU_2010

249

9.5.2. estudos e proposta de implantação de sistema informatizado para evidenciar o controle centralizado e atualizado, a cargo

da União (Ministério da Fazenda), sobre as dívidas públicas interna e externa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, incluídos os encargos e condições de contratação, saldos atualizados e limites relativos às dívidas consolidada e

mobiliária, operações de crédito e concessão de garantia, para fins de controle centralizado e divulgação mensal dos entes da

Federação que ultrapassaram os respectivos limites, conforme determinam os artigos 31, § 4° e 32, § 4° da LRF e artigo 27 da

RSF nº 27/2001;

9.6. determinar:

9.6.1. à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de evidenciar, de forma destacada e a partir do 1°

quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o Relatório de Gestão Fiscal da União, os

valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1° e 37 da LRF, porventura realizadas no período de

apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos 1°, § 1° e 48, caput, do mesmo diploma;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Além disso, o item 9.6.1, determina que à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de

evidenciar, de forma destacada e a partir do 1° quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o

Relatório de Gestão Fiscal da União, os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1° e 37 da LRF,

porventura realizadas no período de apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos 1°, §

1° e 48, caput, do mesmo diploma

3. Inicialmente, com relação ao item 9.6.1, do referido Acórdão, cabe esclarecer que, atualmente, não há a possibilidade de se

demonstrar os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1º e 37 da LRF, porventura realizadas no

período de apuração, pois, para isso, deve haver a adaptação do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, com a

implementação das rotinas contábeis adequadas ao registro de tais operações e, normalmente, os ajustes são realizados até o

final do exercício contábil, para que entrem em vigor no exercício seguinte. Portanto, realizadas as mudanças necessárias, elas

só terão efeitos futuros, o que não engloba o período determinado pelo acórdão.

4. Ademais, os estudos solicitados pelo Tribunal precedem as adaptações do SIAFI e será necessário orientar os gestores

públicos, sobretudo os órgãos setoriais, sobre como proceder à contabilização das operações em questão, além da

implementação dos mecanismos de controle, processo após o qual se poderá obter dados mais confiáveis, que serão

evidenciados por meio do demonstrativo a que se refere a determinação do Tribunal.

5. Assim, com relação aos estudos e propostas solicitadas no item 9.5, em face da necessidade de aprofundar os estudos já

iniciados com vistas a atender às determinações do Tribunal e, tendo em vista, a complexidade dos assuntos, principalmente no

que se refere a definição de rotinas e procedimentos que afetam o SIAFI e outros sistemas da STN, solicitamos prazo adicional

de 120 dias, para apresentarmos ao Tribunal os estudos e propostas solicitados.

Respondido pelo Ofício 54/2009 GABIN/STN/MF-DF de 15.06.2009.

O Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão 2541/2009 – TCU – Plenário fixou prazo de 30 dias para a Secretaria do

Tesouro Nacional encaminhar àquela Corte de Contas cronograma (ou plano de ação), com ações detalhadas e respectivos

prazos que o órgão entender necessários para a implementação das sistemáticas previstas nos itens 9.5.1 e 9.6.1 do Acórdão

451/2009 – TCU – Plenário, com vistas à implementação da nova rotina de registro contábil das operações de crédito da União

referidas nos artigos 29, § 1º e 37 da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF). Determinou, ainda, cumprimento integral do § 4º

do artigo 31 e do § 4º do art. 32, da LRF, que tratam da divulgação mensal das dívidas consolidada e mobiliária, operações de

crédito e concessão de garantia de todos os entes da federação, incluindo-se a União.

Durante reuniões promovidas pela área de Gestão de Risco Operacional - AGERO foram analisadas as alternativas e os

impactos que decorreriam do cumprimento de cada uma das determinações, com a participação das seguintes coordenações-

gerais direta ou indiretamente envolvidas com o assunto: CCONT (contabilidade), CODIV (operações da dívida pública),

COGEP (análise da dívida pública), COREF (garantias da União e operações de financiamento), COPEM (operações de crédito

de estados e municípios) e CESEF (estatística fiscal) e COFIS (Gerenciamento de Fundos e operações fiscais).

As ações necessárias, no entendimento desta Secretaria, e o cronogramas de ação para as determinações estão descritas a

seguir:

a) item 9.5.1 – “estudos e proposta de definição de procedimentos contábeis com vistas a registrar, de forma sistematizada,

as operações de crédito provenientes de assunção, reconhecimento e confissão de dívida previstas no artigo 29, § 1º, da

LRF, assim como daquelas referidas no artigo 37, incisos I a III da mesma Lei, vez que, atualmente, são incipientes os

instrumentos contábeis capazes de assegurar se todas essas operações realizadas pelos órgãos e, sobretudo, pelas entidades

da administração indireta, passam pelo crivo do Ministério da Fazenda, a quem compete expedir autorização para os entes

das três esferas de governo, inclusive para União, conforme determina o artigo 32, caput, da LRF;”

Proposta de Ação:

Elaboração de proposta de Decreto disciplinando a contratação de operações de crédito para o Executivo.

Elaboração de proposta de alteração na LDO e na LOA, disciplinando a contratação de operações de crédito para os demais

Poderes da União (Legislativo e Judiciário).

Edição de rotinas contábeis disciplinando, no caso da União, os procedimentos para o registro de operações de crédito, as

Page 250: REL_GEST_TCU_2010

250

equiparadas (art. 29, § 1º) e vedadas (art. 37, Incisos I a III).

Cronograma:

Elaboração do Decreto, pela STN, até março de 2010.

Proposta de Alterações na LDO e LOA, pela STN, até março de 2010.

Edição de rotinas contábeis para o registro das operações, até 60 dias após a edição do Decreto.

b) item 9.5.2 – “Estudos e proposta de implantação de sistema informatizado para evidenciar o controle centralizado e

atualizado, a cargo da União (Ministério da Fazenda), sobre as dívidas públicas interna e externa da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, incluídos os encargos e condições de contratação, saldos atualizados e limites relativos às

dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e concessão de garantia, para fins de controle centralizado e

divulgação mensal dos entes da Federação que ultrapassaram os respectivos limites, conforme determinam os artigos 31, §

4º e 32, § 4º da LRF e artigo 27 da RSF nº 27/2001”

Proposta de ação:

A definição do modelo do sistema de informações dependerá da implementação das propostas estabelecidas em conformidade

com o item precedente. Assim, durante a implementação das definições mencionadas no item, serão construídas as propostas de

melhorias no atual Sistema de Coleta de Dados Contábeis de Estados e Municípios - SISTN, incluindo funcionalidades de

coleta de dados da União e para aperfeiçoamento da coleta de dados de Estados e Municípios de forma a dar cumprimento às

definições estabelecidas e à demanda do Tribunal.

Cronograma:

Identificação das fontes primárias da informação, até março de 2010.

Plano de Projeto para Controle Centralizado das Operações de Crédito, até abril de 2010. O plano apresentará prazos para

desenvolvimento e implantação da solução em sistemas informatizados.

Estima-se ser possível ao longo do ano de 2010 a implementação das mudanças nos sistemas SIAFI e SISTN com implantação

para o ano de 2011.

A elaboração detalhada do Plano, acima mencionado, poderá ensejar revisão dos prazos de desenvolvimento e implantação dos

sistemas.

c) item 9.6.1 – “Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional, que adote medidas com a finalidade de evidenciar, de forma

destacada e a partir do 1º quadrimestre de 2009, no Demonstrativo das Operações de Crédito que integra o Relatório de

Gestão Fiscal da União, os valores referentes às operações de crédito tipificadas nos artigos 29, § 1º e 37 da LRF,

porventura realizadas no período de apuração, de modo a atender o princípio da transparência fiscal imposto pelos artigos

1º, § 1º e 48, caput, do mesmo diploma”.

Proposta de ação:

Elaboração de Decreto e posterior edição de rotinas contábeis disciplinando, no caso da União, as regras para a contratação de

operações e os procedimentos para o registro das operações de crédito tipificadas nos artigos 29, §1º e 37 da LRF.

Cronograma:

Elaboração de proposta de Decreto pela STN, até março de 2010.

Edição de rotinas contábeis para o registro das operações, até 60 dias após a edição do Decreto.

RGF evidenciando as operações (1º RGF posterior à divulgação das Rotinas contábeis)

Diante do exposto, o cronograma (ou plano de ação) elaborado por esta Secretaria do Tesouro Nacional em resposta ao

Acórdão 2541/2009 – TCU – Plenário pode ser sumarizado no quadro anexo.

Respondido pelo ofício 165/2009 GABIN/STN/MF-DF de 14.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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251

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

17 015.759/2008-8 449/2009 9.3 e

9.4

RE Ofício 213/2009 TCU/SEMAG-Gabinete 26.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.3. alertar, com fulcro no§1° do art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal, ao Poder Executivo, por meio da Casa Civil da

Presidência da República, Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria de Orçamento Federal, que as ações constantes das leis

orçamentárias anuais, previstas nos respectivos anexos dos diplomas normativos, a exemplo do Anexo I da Lei 11.514/2007

(LDO 2008), devem ter sua execução priorizada, consoante o disposto no §4°, art. 4°, da referida Lei e § 2°, art. 4°, da Lei nº

11.768/2008 (LDO 2009); '.'

9.4. recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que realize apuração especial no SIAFI para o cancelamento dos restos a

pagar não-processados com vigência expirada e inclusão, nas rotinas de encerramento de exercício, do cancelamento dos

referidos restos a pagar;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Neste contexto, foi efetuado, portanto o bloqueio das mencionadas inscrições em Restos a Pagar, colocando-os na conta

contábil 29.511.04.00 – RP’s Não Processados a Liquidar Bloqueados. Além disso, foi enviada mensagem a todas as unidades

gestoras, por meio do comunica número 2009/0410649 efetuado via SIAFI (conforme cópia abaixo), informando sobre a

realização do bloqueio, recomendando que as unidades efetuem análise quanto à pertinência dos valores inscritos, e informando

que no prazo de 60 (sessenta) dias será efetuado o cancelamento automático das citadas inscrições em restos a pagar.

"SIAFI2009-ADMINISTRA-COMUNICA-CONMSG (CONSULTA MENSAGEM)___________________

Data: 13/05/09 Hora: 16:59:53 Usuario: ZELIA

Mensagem: 2009/0410649 Emissora 170999 COORDENACAO GERAL DE CONTABILIDADE

de 09/04/09 as 17:27 por ZELIA MARIA DE LIMA....................... Pag. 01/01

Assunto: BLOQUEIO DE RESTOS A PAGAR INSCRITOS NOS EXERCICIO DE 2005 E 2006

Texto : PREZADO GESTOR,....................... .......................

....................... ....................... .......................

OS RESTOS A PAGAR NAO PROCESSADOS INSCRITOS NOS EXERCICIOS FINANCEIROS DE 2005 E

2006 SERAO BLOQUEADOS NESTA DATA, EM DECORRENCIA DO VENCIMENTO DO PRAZO DE

VALIDADE, CONFORME DECRETO N. 6.625 DE 31/10/08................... .......................

INFORMAMOS QUE OS VALORES PERMANECERAO BLOQUEADOS PELO PRAZO DE 60 DIAS, A FIM

DE QUE AS UNIDADES POSSAM EFETUAR A ANALISE QUANTO A PERTINENCIA DOS VALORES

INSCRITOS.......................

APOS O REFERIDO PRAZO, ESTE ORGAO CENTRAL DE CONTABILIDADE EFETUARA O

CANCELAMENTO DEFINITIVO.......................

....................... ....................... .......................

ATENCIOSAMENTE,....................... .......................

COORDENACAO-GERAL DE CONTABILIDADE.......................

....................... ....................... .......................

3. Desta forma visando dar pleno atendimento à recomendação desse TCU, informamos que no dia 31/05/2009 será executada

rotina automática no SIAFI visando efetuar o cancelamento de todos os RP’s Não Processados que não possuem vigência legal.

4. Com relação a rotina de encerramento do exercício informamos que no Manual SIAFI WEB, no código 02.03.18 que trata da

Norma do Encerramento do Exercício, no item 2.1.2, já existe orientação quanto aos procedimentos de cancelamento dos rp’s

não processados sem a vigência legal, segue abaixo transcrição da citada orientação:

."2.1.2 - SALDOS DE RESTOS A PAGAR - Os saldos de restos a pagar não processados serão cancelados no encerramento do

exercício, conforme art. 68 do Decreto 93.872/86, salvo se prorrogado por instrumento legal que o ampare.

2.1.2.1 - A prorrogação de restos a pagar não processados sem instrumento legal que o ampare constitui infração à norma

legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira e orçamentária de que trata o art. 16, Inciso III, alínea b da Lei

8.443/92, sujeitando os infratores à sanção prevista no inciso II do art.58 mesma Lei."

Respondido pelo ofício 24/2009 GABIN/STN/MF-DF de 1505.2009.

Page 252: REL_GEST_TCU_2010

252

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 253: REL_GEST_TCU_2010

253

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

18 Contas do Governo DI Ofício 233/2009TCU/Semag-Gab 03/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Tendo em vista a elaboração do relatório e Pareceres Prévios sobre as Contas do Governo da República, referente ao exercício

de 2008, solicito a V.S.a, com fundamento, no art. 11 da Lei nº 8.443/92, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da

presente comunicação, informar as razões pelas quais ocorreram significativas variações nos valores efetivamente realizados

em 2008 em relação a 2007, tabela anexa, quanto aos seguintes itens relativos a receitas de capital: .

a) Operações de crédito externas, exceto refin. da dívida (88,62%)

b) Alienação de bens (-23,97%)

c) Transferências de Capital (-20,51%)

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

a) Operações de crédito externas, exceto refino da dívida (88,62%).

Informamos que são registradas nesta rubrica todos os recursos provenientes de operações de crédito externas destinadas a

financiar projetos específicos, nas áreas de saúde, saneamento, transportes, educação, energia, etc. que tem como tomador a

República Federativa do Brasil. No que tange ao exercício de 2008, dentre os valores ingressados relativos à diversos contratos

que se encontram em execução, duas operações se destacaram pelo seu valor, fato que explica a variação verificada em relação

ao ano anterior, quais sejam: o empréstimo BIRD-7383-BR destinado ao Programa de Apoio aos Transportes, no valor

equivalente a US$501.2 milhões e empréstimo BIRD-7386-BR para o Programa de Apoio ao Crescimento Sustentável-

Competitividade II, no valor equivalente a US$150 milhões, que juntos responderam pelo ingresso de R$640 milhões no

exercício.

b) Alienação de bens (-23,97%).

Ressaltamos o caráter eventual desta receita, isto é, ela pode ocorrer ou não em função da necessidade de venda de bens móveis

ou imóveis. Vender bens não é uma atividade do Estado, desta forma é normal a variação de um exercício para outro em função

da característica desta receita. Analisando as rubricas do exercício de 2008 com relação a 2007 destacamos como principal

influência nesta queda a redução na venda dos estoques estratégicos da CONAB, enquanto 2007 foi vendido cerca de R$ 788

milhões em 2008 foi apenas R$ 317 milhões, uma redução percentual de 55%.

c) Transferências de Capital (-20,51 %).

Destacamos aqui também o caráter eventual desta receita. O principal fator que contribuiu para esta redução foi na rubrica

Transferências de Outras Entidades Públicas, em 2007 foi arrecadado cerca de R$ 419 milhões, para o Fundo Nacional de

Habitação de Interesse Social, enquanto em 2008 ingressou nos cofres públicos do Tesouro Nacional apenas R$ 305 milhões,

uma queda de 33%.

2. Cabe ressalvar que a execução dos programas constantes destes itens das receitas de capital não são de responsabilidade da

STN e colocamo-nos ao inteiro dispor de Vossa Senhoria para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 254: REL_GEST_TCU_2010

254

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

019 700.404/1992-9 DI Ofício 240/2009-TCU/SEFID 14/05/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com fulcro no art. 11 da Lei n° 8.443/92 e tendo em vista delegação de competência do Relator, Exmo. Sr. Ministro Valmir

Campelo, a fim de subsidiar a análise do processo em epígrafe, que trata do acompanhamento da desestatização da Empresa

Brasileira de Aeronáutica - Embraer, ocorrido no ano de 1994, solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 5 (cinco) dias, a

contar da ciência, informe a este Tribunal se houve outros procedimentos de alienação de ações ordinárias da Embraer, de

posse da União Federal, além do ocorrido em 1994, que explique a redução de sua participação acionária de 20% para 0,32%,

esclarecendo, se for o caso, quando ocorreram e em que situações.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. A Embraer foi criada a partir de autorização concedida pelo Decreto-Lei n°770, de 19 de agosto de 1969, como sociedade de

economia mista, com o objetivo principal de projetar, construir e comercializar aeronaves e materiais aeroespaciais. Foi

incluída no Programa Nacional de Desestatização - PND por intermédio do Decreto n° 423, de 14 de janeiro de 1992. Na

ocasião, as participações societárias da União na Companhia, juntamente com ações detidas por entidades da Administração

Pública Federal Indireta, foram depositadas no Fundo Nacional de Desestatização - FND. Em 20 de dezembro de 1994, a

Companhia foi privatizada, contudo restaram sobras resultantes do leilão para posterior alienação.

3. Esclareço que, em 31.12.1995, a União detinha participação de 26,64% do capital votante da Embraer, que se reduziu

gradativamente até 0,32%, devido às seguintes razões:

a) renúncia do exercício do direito de preferência na subscrição de ações por parte da União em dois aumentos de capital,

ocorridos em 1996.e 1997, com base na autorização concedida pela legislação que rege o PND (Decreto nº 2.594, de 15 de

maio de 1998, que revogou o Decreto nº 1.204, de 29 de julho de 1994);

b) alienação, em 1999, de:

- 1.146.000.922 ações ordinárias pelo Tesouro Nacional à BNDES Participações S.A. - BNDESPAR, nos termos do art. 4° do

Decreto-Lei n° 2.383, de 17 de dezembro de 1987e da Portaria Interministerial MF/MP nº 168, de 21 de julho de 1998; e

- 1.619.424 ações ordinárias, após um agrupamento de 100 para 1, por meio de adesão, pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, gestor do FND, à oferta pública de aquisição, conforme edital publicado em

26.10.1999.

c) capitalização da Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ, mediante aporte de 1.663.893 ações ordinárias da Embraer,

conforme dispõe o Decreto nº 4.480, de 22 de novembro de 2002; e

d) processo de reestruturação societária da Embraer, aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31.03.2006,

objetivando-se a pulverização do capital social e o ingresso da Empresa no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de

São Paulo - Bovespa, com a conversão das ações preferenciais em ordinárias e, conseqüente, diluição do capital votante da

União.

4. Atualmente, a União possui 2.349.910 ações ordinárias que estão reservadas para o Fundo Garantidor de Parcerias Público-

Privadas - FGP, conforme dispõe o Decreto nº 5.411, de 06 de abril de 2005, além de uma ação Golden Share, que lhe atribui

poder de veto em matérias societárias, tais como a mudança de denominação ou do objeto social da empresa, e a transferência

do controle acionário.

5. Por oportuno, encaminho, em anexo, planilha com a evolução da participação acionária da União na referida Empresa no

período de 1995 a 2006.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 255: REL_GEST_TCU_2010

255

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

020 TC 030.040/2008-2 DI Ofício 240/2009 TCU/SEMAG-GAB 07/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Consoante Decisão, em anexo, do Excelentíssimo Senhor Ministro Raimundo Carreiro, Relator do processo de Representação

(TC 030.040/2008-2), com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, solicito a Vossa Senhoria que informe a esta Corte de

Contas, no prazo de quinze dias, se as parcelas vencidas nos meses de outubro a dezembro de 2008 foram espontaneamente

amortizadas pelo Município de Juazeiro (BA) ou se houve execução das garantias constitucionais e legalmente oferecidas à

União no Contrato de confissão, consolidação e refinanciamento da dívida celebrado, em 28/4/2000, entre o Município e a

União, objeto do pedido de medida cautelar formulado na Representação do Deputado Federal Jorge Khoury.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. A propósito, informamos, com base em comunicado da Coordenação Geral de Haveres Financeiros, que as parcelas vencidas

de setembro de 2003 a abril de 2009 encontram-se inadimplidas, cabendo esclarecer que no período consultado pelo TCU

(outubro a dezembro de 2008) não foram realizados pagamentos voluntários pelo Município. Contudo, esta Secretaria executou

mensalmente as garantias do Município, até o limite de 17% da sua Receita Líquida Real - RLR, e apropriou os recursos na

liquidação das parcelas vencidas e não pagas mais antigas, compreendendo o período de dezembro de 2002 a maio de 2003.

3. Por fim, registramos que atualmente a execução das garantias está limitada a 17% da RLR, em razão de decisão judicial

vigente. Em vista disso, o montante vencido e não pago alcança a importância de R$ 65.229.718,94, com posição em

23/04/2009.

Respondido pelo ofício 14/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.04.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 256: REL_GEST_TCU_2010

256

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

021 023.155/2007 -2 757/2009 1.5.1 DE Ofício 249/2009- TCU/SEMAG 29/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento e adoção da medida prevista no item 1.5.1, cópia do Acórdão nº 757/2009,

acompanhado do relatório e voto que o fundamentam, adotado por este Tribunal em Sessão do Plenário de 22/4/2009, ao

apreciar o processo de Relatório de Auditoria (TC 023.155/2007-2).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Refiro-me ao Ofício nº 249/2009 - TCU/SEMAG, que trata da determinação contida no Acórdão nº 757/2009 - TCU -

Plenário para informar que o assunto foi registrado no item 13 do Relatório de Gestão - 2008, objeto do Processo nº

17944.000267/2009-96, encaminhado à CGU por meio do Ofício nº 05/2009/GABIN/STN/MF.

2. Esclareço ainda, que o assunto também foi objeto da Solicitação de Auditoria nº 224625/002 de 03/04/2009, emitida pela

CGU, a qual foi prontamente atendida por esta Secretaria.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 257: REL_GEST_TCU_2010

257

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

022 008.784/2009-9 315/2009 DI Ofício 254/2009- TCU/SECEX-2 23/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao saneamento do processo em epígrafe, que trata de Monitoramento de determinação expedida pelo Tribunal, por

meio do Acórdão n° 315/2009 - Plenário, e tendo em vista delegação de competência prevista na Portaria nº 01-GM-RC, de

02/04/2007, e com fundamento nos arts. 10, § 1° e 11 da Lei nº 8.443/92, c/c o art. 201, § 1°, do Regimento Interno/TCU,

solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, informe a este

Tribunal, as medidas adotadas em cumprimento ao Acórdão acima mencionado, acompanhadas de documentação

comprobatória.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Determinações constantes do Acórdão 315/2009:

"9.1.1 - Determinar ao Ministério da Fazenda para que explicite a metodologia utilizada na apuração dos dados em seus

relatórios e demonstrativos relativos à dívida pública, informando quando houver divergência de valores com o SIAFI, o

motivo da diferença na apuração, bem como o endereço eletrônico na "Internet" para obtenção da metodologia diversa".

Providência: informamos que a explicitação da metodologia utilizada estará disponível a partir da divulgação do próximo

Relatório Unificado da Dívida Pública, referente ao mês de maio/2009, a ser divulgado em Junho.

"9.1.2 - Determinar ao Ministério da Fazenda para que adote as providências necessárias para que os valores relativos ao

refinanciamento da dívida pública mobiliária interna sejam contabilizados no SIAFI segregando-se, efetivamente, em

subelementos distintos da respectiva conta, as parcelas correspondentes a valor principal, correção monetária e outros

encargos".

Providência: informamos que desde 01.Jan.2009 os valores relativos ao refinanciamento da dívida pública mobiliária já são

classificados contabilmente nos subelementos 3.4.6.90.76.01 (dívida mobiliária) e 3.4.6.90.76.99 (correção monetária e

cambial da dívida mobiliária). Na oportunidade, encaminhamos anexo tela extraída do SIAFI, transação BALANCETE (mês de

abril/2009), contendo abertura da execução orçamentária no elemento de despesa 3.4.6.90.76.00 (principal da dívida mobiliária

refinanciada) classificadas contabilmente nos subelementos mencionados, razão pela qual consideramos cumprida a

determinação.

Respondido pelo ofício 48/2009 GABIN/STN/MF-DF de 12.06.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

023 013.938/2008-0 952/2009-PL DE Ofício 254/2009-TCU/SEMAG 18/05/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento, cópia do Acórdão nº 952/2009, proferido por este Tribunal em Sessão do

Plenário de 13/5/2009, ao apreciar o processo de Monitoramento (TC 013.938/2008-0), acompanhado da instrução que o

embasou.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Refiro-me ao Oficio n° 254/2009 – TCU/SEMAG para encaminhar em anexo as informações apresentadas pela

Coordenação-Geral de Contabilidade - CCONT, desta STN, acercadas determinações constantes no Acórdão n°952/2009 e no

Acórdãon°639/2007.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 259: REL_GEST_TCU_2010

259

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

024 021.480/2007-2 1614/2009-PL 9.2 e 9.3 DE Ofício 280/2009-TCU/SEMAG 24/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.2 - recomendar à STN que promova o contínuo aperfeiçoamento do Demonstrativo de Disponibilidade por Fonte de

Recursos, com vistas a assegurar a exatidão dos valores nele expressos e, conseqüentemente, dos futuros repasses dos recursos

vinculados;

9.3 - determinar à STN que apresente a conciliação das disponibilidades por fonte de recursos dos exercícios de 2004 a 2007

nas datas propostas pela própria Secretaria, conforme cronograma a seguir, acompanhada da identificação das diferenças

encontradas, bem como das medidas adotadas para correção de eventuais inconsistências e erros de lançamento no SIAFI:

9.3.1 - exercício de 2004, até 31 de agosto de 2009;

9.3.2 - exercício de 2005, até 30 de novembro de 2009;

9.3.3 - exercício de 2006, até 31 de maio de 2010;

9.3.4 - exercício de 2007, até 31 de agosto de 2010;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Sobre o assunto, informo que para fins de cumprimento do prazo estabelecido para conciliação da

referida conta, relativo ao exercício 2004, encaminho o Relatório de Conciliação e a identificação das

diferenças localizadas que compõem o anexo I, bem como a metodologia adotada na referida apuração,

anexo II.

3. Caber esclarecer que, grande parte das diferenças identificadas referem-se às rotinas específicas, não

contempladas no roteiro de conciliação; ou que não estavam registrando valores em contas de cotas

liberadas, as quais não têm seus saldos transferidos para os exercícios subseqüentes.

Respondido pelo oficio n° 109/2009/GABIN/STN/MF-DF de 28.09.2009.

2. Sobre o assunto, informo que para fins de cumprimento do prazo estabelecido para conciliação da

referida conta, relativo ao exercício 2005, encaminho o Relatório de Conciliação e a identificação das

diferenças localizadas que compõem o anexo I, bem como a metodologia adotada na referida apuração,

anexo II.

3. Caber esclarecer que, grande parte das diferenças identificadas referem-se às rotinas específicas, não

contempladas no roteiro de conciliação, ou que não estavam registrando valores em contas de cotas

liberadas, as quais não têm seus saldos transferidos para os exercícios subseqüentes .

Respondido pelo oficio nº 157/2009/GABIN/STN/MF-DF de 16.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 260: REL_GEST_TCU_2010

260

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

025 031.359/2008-5 3927/2009-2 1.4.2 DE Ofício 283/2009- TCU/SEMAG 30/07/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

1.4.2.à Secretaria do Tesouro Nacional:

1.4.2.1. apresentar, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, estudo para avaliar e demonstrar,

considerando todas as ações possíveis de implementação, as ações necessárias para a distinção na

execução orçamentária do SIAFI dos projetos nominalmente identificados decorrentes de emendas

parlamentares, especificando, inclusive, os seus autores; Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em atenção ao Ofício 283/2009-TCU/SEMAG de 30.07.2009, encaminhamos em anexo Relatório de Ações para

Implementação de Distinção dos Projetos Nominalmente Identificados Decorrentes de Emendas Parlamentares, para

atendimento ao item 1.4.2.1 do Acórdão 3.927/2009 - TCU - 2ª Câmara de 28/07/2009.

Respondido pelo oficio nº 161/2009/GABIN/STN/MF-DF de 01.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 261: REL_GEST_TCU_2010

261

Unidade Jurisdicionada

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

26 TC 013.239/2009-7 2009/2009 9.3 DE Ofício 296/2009 TCU/SEMAG 08/09/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.3 determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que passe a divulgar o demonstrativo das operações de

crédito constante do Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo de acordo com o modelo estipulado no Manual

Técnico de Demonstrativos Fiscais válido para o exercício de 2009, aprovado pela Portaria STN nº 577 de 2008 Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em resposta ao Oficio 296/2009-TCU/SEMAG de 08.09.2009, informamos que a determinação 9.3 do Acórdão TCU -

Plenário nº 2009/2009 foi cumprida por ocasião da publicação do RGF do 2° quadrimestre de 2009.

2. O demonstrativo das operações de crédito integrante desse relatório foi publicado no Diário Oficial da União de 30 de

setembro de 2009, Seção 1, página 93, conforme o modelo estipulado no Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais da STN.

Respondido pelo ofício 151/2009 GABIN/STN/MF-DF de 04.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 262: REL_GEST_TCU_2010

262

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

027 TC 007.972/2007-8 371/2008 PL 3 DE Ofício 300/2009-TCU/SEFTI 15/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Solicita no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresente a este as seguintes

informações:

a) os procedimentos a serem adotados para o orçamento de 2010 e seguintes, a fim de dar cumprimento ao item 3

do Acórdão n° 371-TCU - Plenário; b) descrição da sistemática utilizada para registro e extração dos dados referentes a despesas de TI.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Anexo arquivo enviado pela Coordenação-Geral de Contabilidade por meio do Memorando

COMPROTDOC n° 1122/2009/CCONT/SECAD-I/STN/MF, contendo as informações solicitadas.

Respondido pelo ofício 31/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.05.2009. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 263: REL_GEST_TCU_2010

263

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

028 026.695/2008-7 5.403/2009-1 1.4.1 e 1.4.2 DE Ofício 308/2009 TCU SEMAG 06/10/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

1.4.l. reiterar a determinação à Secretaria do Tesouro Nacional e à Secretaria Federal de Controle Interno para que,

a partir do Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1° quadrimestre do exercício de 2010, passem a utilizar em

definitivo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal para a elaboração do

quadro demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal; 1.4.2. à Secretaria do Tesouro Nacional e à Secretaria Federal de Controle Interno que encaminhem ao TCU, no prazo de 30

dias, as versões preliminares dos quadros demonstrativos da Divida Consolidada Líquida do Governo Federal elaboradas com

dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, apontando os problemas identificados e as

respectivas medidas adotadas com o objetivo de saná-los.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Versões preliminares dos quadros Demonstrativos da Dívida Consolidada Líquida do Governo Federal,

elaboradas com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAfI),

assim como quadro sintético da metodologia adotada.

Foram elaboradas versões dos demonstrativos para os períodos de referência relativos ao primeiro

quadrimestre de 2007 até o segundo quadrimestre de 2009.

Respondido pelo ofício 149/2009 GABIN/STN/MF-DF de 03.11.2009. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 264: REL_GEST_TCU_2010

264

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

029 024.666/2008-6 1477/2009-1 1.15.16 DE Ofício 324/2009-TCU/SECEX-SE de 23/04/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

1.5.16. à Secretaria do Tesouro Nacional; na condição de órgão administrador do Sistema SIAFI, e ao Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão, na condição de órgão central do Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e

Termos de Parcerias - SICONV(§1°do art. 13º Decreto 6.170/2007), que implementem, nos respectivos sistemas, no prazo de

90 (noventa) dias, mecanismo de lançamento automático de inadimplência de convênio, contrato de repasse ou termo de

parceria cuja prestação de contas não venha a ser apresentada após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir do

termo final fixado para essa apresentação, independentemente de iniciativa do ordenador de despesa de cumprir sua obrigação

de registrar esse fato nos referidos sistemas, nos termos dos arts. 31, § 2°-A, da IN/STN nº 1/97,e 56, § 2º ,da Portaria

Interministerial CGU/MF/MP nO127/2008, informando a este Tribunal as providências adotadas;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em referência ao Ofício 324/2009-TCU/SECEX-SE, de 23/04/2009, o qual encaminhou as determinações contidas no item

1.5.16 do Acórdão 1477/2009, informamos o seguinte:

- a ausência de registro de comprovação não pode ser entendida automaticamente pelo SIAFI que o convenente deixou de

cumprir com as suas obrigações no tocante ao envio do respectivo processo de prestação de contas para o concedente. O

registro automático da inadimplência poderá acarretar questionamentos judiciais por ação daquele convenente que por ventura

tenha cumprido com as suas obrigações;

- por determinação judicial, o atual registro de inadimplência deve ser precedido de comunicação prévia do concedente ao

convenente, via ofício, e com prazo de 30 (trinta) dias para que este último possa cumprir suas obrigações com relação à

prestação de contas;

- a inadimplência fica associada a um motivo, cujo código é tabelado pelo SIAFI especificamente para essa finalidade e

escolhido pelo usuário, e por ser um processo contabilizado gera também um documento (Nota de Lançamento de Sistema) no

qual fica registrado o CPF do usuário para futuros questionamentos por parte do convenente, o que não é possível num

processo automático de registro de inadimplência.

2. Ressaltamos, contudo nossa concordância com esse Tribunal, no sentido de adotar algum mecanismo em relação às

transferências voluntárias pendentes de comprovação por longo tempo e por esse motivo implementaremos no SIAFI a rotina

especificada a seguir, alcançando apenas os instrumentos registrados diretamente no SIAFI, e que entendemos consoante com

os objetivos do referido Acórdão:

- rotina diária automática para envio de mensagem (COMUNICA SIAFI) de alerta para a UG Concedente, inclusive também

para as suas Setoriais (Contábil e Auditoria), que tenha alguma transferência voluntária pendente de comprovação após o prazo

de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir do termo final fixado para a apresentação da respectiva prestação de contas,

ficando o respectivo registro de inadimplência no sistema por conta da referida UG.

Respondido pelo ofício 80/209 GABIN/STN/MF-DF de 03.08.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 265: REL_GEST_TCU_2010

265

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

030 022.631/2009-0 DI Ofício 330/2009-TCU/SEMAG 03/11/2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Tendo em vista à elaboração do Relatório de Acompanhamento das Receitas que subsidiará o Relatório e Parecer Prévio das

Contas do Governo de 2009, de que trata o artigo 71 da Constituição, solicito a V. S. a gentileza no sentido de que sejam

informados, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores efetivamente repassados e a serem repassados aos Estados e Municípios

decorrentes da arrecadação do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em Depósitos

Judiciais dos Darfs 7525 e 7961, por exercício e por cada apuração especial de que trata a NOTA RFB/Audit/Diaex nº 044, de

19.10.2009, em anexo.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Com base na apuração especial realizada em dezembro de 2008 pela SRFB e PGFN, foram classificadas, no processamento

da fita 50, as receitas da dívida ativa, parcelas de IR e IPI. Tal classificação foi efetuada em duas etapas: a primeira, ocorrida no

primeiro decêndio de dezembro/2008, classificou os valores arrecadados no período de dezembro/1998 a agosto/2007 e a

segunda, ocorrida no segundo decêndio de dezembro/2008, classificou os valores arrecadados no período de setembro/2007 a

junho/2008.

3. Os valores dos Fundos de Participação e demais Fundos Constitucionais, calculados a partir das classificações dos depósitos

judiciais ocorridas em dezembro/2008, foram creditados em 19/12/2008 e 30/12/2008, e o crédito da atualização monetária

desses valores foi efetuado em 09/04/2009.

4. A parcela correspondente ao percentual adicional de 1% (e sua atualização monetária), instituído pela EC nº 55/2007,

referente aos créditos mencionados no parágrafo anterior, foi creditada em 13/04/2009. Tal percentual incidiu sobre os valores

arrecadados no período de setembro/2007 a novembro/2008, que deveria ter sido distribuído em 10 de dezembro de 2007 e de

2008.

5. Com base na apuração especial realizada em maio de 2009, foram classificados, no processamento da Fita 50 do primeiro

decêndio de maio, os valores arrecadados nos códigos de depósito de dívida ativa, no período de julho/2008 a março/2009, e o

crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 26/05/2009, incluindo a parcela de 1% de FPM (referente ao período de

julho/2008 a novembro/2008) e a atualização monetária dos respectivos valores.

6. Ainda no mês de maio, foi realizada a classificação por estimativa, com base na Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009,

das receitas de IR e IPI, decorrentes de valores arrecadados nos códigos 7525 e 7961, no período de janeiro/2000 a março/2009,

que não puderam ser identificados nas apurações especiais realizadas anteriormente. Os valores dos Fundos de Participação e

demais Fundos Constitucionais, calculados com base nessa classificação por estimativa foram creditados em 28/05/2009.

7. No processamento da Fita 50 do primeiro decêndio de junho de 2009, foi classificada a receita de IR, referente a valor

arrecadado no código 7525 em 01/06/2009, cujo crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 19/06/2009.

8. Em conformidade com a apuração especial realizada em setembro de 2009, foram classificadas no segundo decêndio daquele

mês, os valores acumulados nos códigos de depósito da dívida ativa, entre abril e agosto de 2009, cujo crédito aos Estados e

Municípios ocorreu em 28/09/2009.

9. No processamento da Fita 50 do segundo decêndio de outubro de 2009, foi classificada a receita de IR, referente a valor

arrecadado no código 7525 em 30/09/2009, cujo crédito aos Estados e Municípios ocorreu em 28/10/2009.

10. Os valores creditados dos Fundos de Participação e dos demais Fundos Constitucionais, bem como os valores classificados

de IR e IPI que serviram como base de cálculo para os créditos estão discriminados no quadro anexo.

11. Informo ainda, que do total classificado das receitas de IR e IPI dos depósitos judiciais arrecadados nos códigos 7525 e

7961, ainda será creditado, aos Estados e Municípios, a atualização monetária dos valores creditados em 28/09/2009 e

28/10/2009. O pagamento dessa atualização monetária depende de crédito orçamentário já solicitado à Secretaria de Orçamento

Federal – SOF do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 266: REL_GEST_TCU_2010

266

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

031 TC 012.117/2009-0 2659/2009 PL 9.1, 9.2, 9.3 e 9.6 Ofício 368/2009 TCU/Semag de 16.11.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.1 Determinar a Secretariado Tesouro Nacional que proceda ao cancelamento dos restos a pagar não processados referentes

aos exercícios de 2005 e 2006 (exceto os relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), bloqueados ou a

liquidar, tendo em vista o término da vigência disposta no Decreto 6.625/2008, bem como no que dispõe o art. 68 do Decreto

93.872/86;

9.2 Recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que avalie a necessidade de manter em vigor o §2° do art. 1° do Decreto

6.331/2007 (com redação dada pelo Decreto 6.492/2008, mantida pelo Decreto 6.625/2008), que confere validade

indeterminada aos restos a pagar não processados das ações correspondentes ao Programa de Aceleração do Crescimento -

PAC, ao dispor que esses saldos "permanecem válidos após 31 de outubro de 2008";

9.3 Recomendar à Secretaria de Orçamento Federal e à Secretaria do Tesouro Nacional que, quando da elaboração dos

relatórios bimestrais de avaliação das receitas e despesas da União, nos termos do art. 52 da Lei Complementar

101l2000c/c.art. 54 da Lei 11.768/2008, explicitem com mais informações as variações nas estimativas de resultado do Regime

Geral da Previdência Social;

9.6 Alertar o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Orçamento Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional, nos

termos do art. 59, §10, inciso I c/c art. 90, da Lei Complementar 101/2000, quanto ao risco de frustração das metas de resultado

primário previstas na Lei 11.768/2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009);

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em atendimento ao referido Ofício encaminhamos a V. Sa. respostas aos respectivos itens do citado Acórdão:

9.1) Determinar a Secretariado Tesouro Nacional que proceda ao cancelamento dos restos a pagar não processados referentes

aos exercícios de 2005 e 2006 (exceto os relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), bloqueados ou a

liquidar, tendo em vista o término da vigência disposta no Decreto 6.625/2008, bem como no que dispõe o art. 68 do Decreto

93.872/86;

R) Informamos que efetuamos o devido cancelamento dos Restos a Pagar Não Processados dos exercícios de 2005 e 2006 no

dia 26/08/2009, com exceção dos relativos ao PAC.

9.2) Recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que avalie a necessidade de manter em vigor o §2° do art. 1° do Decreto

6.331/2007 (com redação dada pelo Decreto 6.492/2008, mantida pelo Decreto 6.625/2008), que confere validade

indeterminada aos restos a pagar não processados das ações correspondentes ao Programa de Aceleração do Crescimento -

PAC, ao dispor que esses saldos "permanecem válidos após 31 de outubro de 2008";

R) A Secretaria do Tesouro Nacional está avaliando esta recomendação.

9.3) Recomendar à Secretaria de Orçamento Federal e à Secretaria do Tesouro Nacional que, quando da elaboração dos

relatórios bimestrais de avaliação das receitas e despesas da União, nos termos do art. 52 da Lei Complementar 101/2000 c/c.

art. 54 da Lei 11.768/2008, explicitem com mais informações as variações nas estimativas de resultado do Regime Geral da

Previdência Social;

R) A Secretaria do Tesouro Nacional está avaliando esta recomendação em conjunto com a SOF visando o atendimento.

9.6) Alertar o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Orçamento Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional, nos

termos do art. 59, §10, inciso I c/c art. 90, da Lei Complementar 101/2000, quanto ao risco de frustração das metas de resultado

primário previstas na Lei 11.768/2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009);

R) A Secretaria do Tesouro Nacional está adotando gestões em conjunto com a SOF para ao cumprimento das metas de

resultado primário para o exercício de 2009.

Respondido pelo Ofício 164/2009 GABIN/STN/MF-DF de 11.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 267: REL_GEST_TCU_2010

267

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

032 TC 027.119/2009-0 DI Ofício 373/2009 TCU/Semag 13.11.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao acompanhamento da arrecadação de receitas e à elaboração do Parecer Prévia das Contas de Governo referentes

ao ano de 2009, solicito a V. Sª, nos termos do art. 11 da Lei 8.443/92, que informe de modo detalhado no prazo de 10 dias

úteis, como é realizado o controle das compensações positivas e negativas relativas aos tributos compartilhados com Estados e

Municípios.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. As compensações positivas e negativas relativas aos tributos compartilhados com Estados e Municípios são efetuadas pela

Receita Federal do Brasil e encaminhadas para registro no Siafi por meio da Fita 50 (arquivo enviado decendialmente pela

RFB, contendo os valores de arrecadação, retificação, compensação, restituição e decomposição dos tributos, consolidados por

código de receita).

3. A RFB efetua o registro das compensações tanto no Siafi quanto em sistema próprio. No Siafi, o procedimento é feito

mediante o uso da transação >NT – Nota de Compensação, na qual são informados o código de receita que sofrerá a

compensação negativa e os códigos de receita que sofrerão a compensação positiva. Para esses últimos são gerados Darf

Eletrônicos.

4. Por se tratar de controles distintos, as compensações positivas efetuadas no Siafi são identificadas na Fita 50 por meio da

sigla CSP e as compensações negativas por meio da sigla CSN, enquanto nos sistemas da RFB as compensações efetuadas são

identificadas pelas siglas SCP (compensações positivas) e SCN (compensações negativas).

5. Ao ser processada a Fita 50, são geradas Notas de Sistema (NS) para o registro contábil dos itens do arquivo. No caso das

compensações, o sistema aplica o evento COMP. Da tabela de códigos de receita (transação >CONCODREC na Siafi),

conforme indicado no exemplo constante do ANEXO I.

6. No caso das compensações negativas (CSN+SCN), é acionado o evento normal. No caso das compensações positivas

(CSP+SCP), é acionado o evento de estorno, conforme exemplo constante do ANEXO II, retirado da transação >CONFITA50,

relativa à classificação do IRPF – Declaração de Ajuste Anual (código de receita 0211) da Unidade Gestora 170019 –

Delegacia da RFB em Brasília, no 2º decêndio de novembro, e a correspondente contabilização, consultada por meio da

transação >CONRAZAO, no Siafi.

7. Quanto à contabilização, o evento 541944 registra, na UG 170010 – Setorial Financeira da RFB, a dedução da receita – conta

496000000 (COMPENSAÇÕES), detalhada por FONTE + NAT. RECEITA + ESFERA + UO + IND. RESULTADO. Essa

conta apresenta o valor líquido das compensações. Seu saldo devedor indica que a compensação negativa foi maior que a

positiva. Seu saldo credor indica que a compensação positiva foi maior.

8. Já o controle das compensações por código de receita é efetuado pela conta contábil 293510907 (COMPENSACOES POR

CODIGO DE RECEITA) na UG 170500 – COFIN/STN. Também nesse caso, a conta apresenta o valor líquido das

compensações.

9. Por fim, o controle orçamentário da receita arrecadada, líquida de compensações, retificações e restituições, é efetuado pela

conta 191140000 (RECEITA REALIZADA), também detalhada por FONTE + NAT. RECEITA + ESFERA + UO + IND.

RESULTADO e registrada na UG 170010.v

Respondido pelo ofício 162/2009 GABIN/STN/MF-DF de 01.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 268: REL_GEST_TCU_2010

268

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

033 TC 001.341/2009-8 2556/2009-PL Ofício 376/2009 TCU/Semag de 16.11.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento, cópia do Acórdão nº 2.556/2009, proferido por este Tribunal em Sessão do

Plenário de 4/11/2009, ao apreciar o processo de Monitoramento (TC 001.341/2009-8), acompanhado do Relatório e do Voto

que o fundamentaram e da Instrução Normativa anexa.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Refiro-me à Instrução Normativa TCU nº 60/2009, de 04/11/2009, que dispõe sobre os procedimentos para a fiscalização do

cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias -

ADCT e nas Leis nºs 11.494, de 20 de junho de 2007, 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e 9.424, de 24 de dezembro de 1996,

no âmbito federal.

2. A respeito, encaminho a V. Sª a estimativa da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB (Anexo I), referente ao exercício de 2010, juntamente com a memória

de cálculo utilizada (Anexo II), em observância ao disposto no item II do art. 2º da referida IN/TCU.

Respondido pelo ofício 160/2009 GABIN/STN/MF-DF de 30.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 269: REL_GEST_TCU_2010

269

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Denominação Completa Código SIORG

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

034 TC 021.380/2009-3 DI Ofício 394/2009 TCU/Semag de 24.11.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao saneamento do Processo TC 021.380/2009-3 e com fundamento no art. 11 da Lei n° 8.443/92,

solicito a Vossa Senhoria, no prazo de 15 (quinze) dias, caso queira, que se manifeste sobre o teor da instrução

encaminhada. Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Refiro-me ao Oficio 394/2009-TCU/SEMAG de 24/1112009e tendo em vista a necessidade de análise mais completa

envolvendo inc1usive reunião com diversas Coordenações Gerais desta Secretaria, solicito a prorrogação do prazo dado para

nossa manifestação em 60 dias.

Prorrogação solicitada pelo ofício 168/2009 GABIN/STN/MF-DF de 16.12.2009.

Encaminho a Nota Técnica nº 69/2010/CCONF/CCONT/SUBSEC5/STN/MF-DF de 28 de janeiro de 2010 em atendimento ao

Oficio 394/2009 - TCU/SEMAG de 24.11.2009 prorrogado pelo Oficio432/2009 - TCU/SEMAG de 17.12.2009.

Respondido pelo ofício 22/2010 COGER/GABIN/STN/MF-DF de 29.01.2010.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 270: REL_GEST_TCU_2010

270

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Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

035 TC 022.577/2007-7 3016/2009 PL 9.1, 9.2 e 9.3 DE Ofício 421/2009 TCU de 14.12.209

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.1 recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF, ou ao órgão da

Administração Pública Federal que a suceder na administração do Cadastro Único de Exigências para

Transferências Voluntárias para Estados e Municípios - CAUC, subsistema do Sistema integrado de Administração

Financeira -Siafi, a adoção das seguintes medidas com vistas ao aprimoramento da sua eficácia:

9.1.1. proceda à automatização dos itens do 100 (arrecadação de tributos), 400 (publicação do

Relatório de Gestão Fiscal) e 601 (publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária)

do Cadastro;

9.1.2. proceda à automatização do item 301 (aplicação constitucional - educação) com base em

informações oriundas do sistema de informações orçamentárias e financeiras integrado ao

monitoramento do cumprimento desse mínimo, previsto no art. 23 do Decreto n° 6.253, de

13.11.2007;

9.1.3. analise a possibilidade de criação de módulo específico no Sistema de Coleta de Dados

Contábeis - SISTN, administrado pela Caixa Econômica Federal - CEF, para registro, por parte dos

Tribunais de Contas, das irregularidades e inconsistências identificadas quando da verificação da

aplicação dos seguintes limites previstos em normas constitucionais e legais, utilizando as

informações concernentes para alimentação dos itens do CAUC:

9.1.3.1. despesa de educação (Constituição Federal, art. 212, e 25 da Lei

Complementar n° 101, de 04.05.2000);

9.1.3.2. despesa de saúde (Constituição Federal, art. 198, e 25 da Lei

Complementar n° 101, de 04.05.2000);

9.1.3.3. despesa de pessoal (Constituição Federal, art. 169, parágrafos 2°, 3° e 4°

e arts. 23 e 25 da Lei Complementar n° 101, de 04.05.2000);

9.1.3.4. dívidas consolidada e mobiliária (art. 25, ele art. 31 da Lei Complementar

n° 10112000); 9.1.3.5. operações de crédito (art. 33, parágrafos 1° e 3°, ele art. 25 da Lei Complementar n°

101/2000);

9.1.3.6. restos a pagar (art. 25 clc art. 42 da Lei Complementar n° 10112000).

9.1.4. adote providências para que o CAUC passe a contemplar campo que consigne a existência de

ações judiciais e suas correspondentes identificações, permitindo assim que sejam obtidas

informações atualizadas junto à Advocacia-Geral da União sobre o andamento dessas ações,

sempre que necessário;

9.1.5. implemente medidas com vistas a alterar o artigo 4° da IN/STN n° 01, de 17.10.2005, no

sentido de estender a faculdade dos tribunais ou conselhos de contas dos estados, municípios ou do

Distrito Federal, de solicitar à STN a baixa do registro no CAUC quando constatado que a

documentação apresentada pelos entes federativos é contrária ao posicionamento adotado por esses

tribunais ou conselhos, a todos os órgãos federais que tomarem conhecimento dessa constatação;

9.2. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda -STNIMF ou ao órgão da

Administração Pública Federal que a suceder na administração do Cadastro Único de Exigências para

Transferências Voluntárias para Estados e Municípios -CAUC, subsistema do Sistema Integrado de Administração

Financeira -Siafi, que normatize, de forma detalhada todos os procedimentos de registro e consulta dos itens

constantes do CAUC de modo a prever a notificação e a possibilidade de manifestação prévia dos entes centrais

Page 271: REL_GEST_TCU_2010

271

(Estados, Distrito Federal e Municípios) e a permitir que os usuários do Cadastro possam dirimir suas dúvidas

quanto aos prazos legais e condições a serem observadas relativamente aos documentos legais exigidos para

efetivação das transferências de recursos;

9.3. recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional e à Advocacia-Geral da União que tomem as providências

cabíveis para que seja realizada a integração do CAUC com o sistema informatizado responsável pelo

acompanhamento das ações judiciais no âmbito da AGU, de forma a possibilitar a atualização automática no CAUC

da situação das ações judiciais que porventura afastem a suspensão de transferência voluntária, informando a este

Tribunal, no prazo de 180 dias, as medidas adotadas; Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Prazo de resposta dado é de 180 dias e que ainda não expirou.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 272: REL_GEST_TCU_2010

272

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

036 TC 022.631/2009-0 DI Ofício 425/2009 TCU/Semag de 16.12.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Faz·se necessário à instrução processual do referido levantamento conhecer a série histórica do quantitativo de inscrições de

devedores no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal-CADIN, efetuadas pela STN no período

de 2005 a 2009, bem como o montante financeiro associado às inscrições realizadas, em relação aos indivíduos e instituições

que receberam multas pelo Tribunal de Contas da União. Dessa forma, solicito a V.S., nos termos do art. 11 da lei nº 8.443/92,

que envie, no prazo de 15 (quinze) dias, as informações relativas a cada ano do período mencionado.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

3. Diante do exposto, vimos solicitar a relação dos indivíduos e instituições que receberam multas deste Tribunal e dilatação de

45 dias, a partir do recebimento da relação, no prazo para atendimento ao referido Oficio.

Solicitada prorrogação pelo ofício 20/2010 COGER/GABIN/STN de 29.01.2010.

Referimo-nos ao Ofício 425/2009-TCU/SEMAG de 16.12.2009 prorrogado pelo Ofício nº 20/2010-TCU/SEMAG, de

09.02.2010, por meio do qual solicita a série histórica do quantitativo de inscrições de devedores no CADIN, efetuadas pela

STN no período de 2005 a 2009, bem como o montante financeiro associado às inscrições realizadas, em relação aos indivíduos

e instituições que receberam multas deste Tribunal.

2. Inicialmente, permitimo-nos esclarecer que, em conformidade com a manifestação jurídica contida no Parecer PGFN/CDA

Nº 1.081/2004, de 16/7/2004, cópia anexa, e ante a falta de celebração de acordo de cooperação técnica entre a STN e o TCU,

não foi possível operacionalizar inscrições, baixas e suspensões no CADIN dos débitos decorrentes de multas aplicadas nos

julgamentos desta Corte de Contas.

3. Ademais, após diversos contatos e reuniões entre o TCU, a STN e a AGU, foi encaminhado a este Tribunal o Ofício nº

1.628/2009/COAFI/SECAD-IV/STN/MF-DF, de 01.10.2009, cópia anexa, em resposta ao Ofício nº 07/2009-TCU/ADSUP, de

05.05.2009, contemplando o posicionamento da STN sobre o Despacho nº 39/2009-ALAM/DPP/PGU/AGU, de 19.03.2009,

por meio do qual a AGU se manifestou favoravelmente à assunção dos serviços relativos à Decisão Normativa TCU nº

52/2003, a qual dispõe sobre a inscrição no CADIN de multas aplicadas por este Tribunal.

4. Os citados ofícios decorreram dos diversos contatos mantidos entre os três órgãos, oportunidades nas quais a STN alertou

sobre os possíveis impactos negativos, operacionais e jurídicos, decorrentes da implementação da Decisão Normativa TCU Nº

52/2003, que inclui um terceiro ator (STN) no processo de execução de créditos.

5. Segue também, em anexo, cópia da Nota nº 1.412 STN/COAFI/GEFIG, de 01.10.2009, que trata dos problemas técnicos e

operacionais decorrentes da implementação da Decisão Normativa e sobre as negociações entre os três órgãos, e do PARECER

PGFN/CDA Nº 1081/2004, de 16.07.2004, que versa sobre a necessidade de assinatura de termo de cooperação técnica entre

este Tribunal e a Secretaria, caso esta última assumisse os serviços advindos da referida DN.

Respondido pelo ofício 37/2010 COGER/GABIN/STN/MF-DF de 24.02.2010.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 273: REL_GEST_TCU_2010

273

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

037 TC 016.620/2008-2 DI Ofício 538/2009 TCU/Secex 2 de 28.07.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

a) explique detalhadamente, juntando documentos comprobatórios como processos principais e de pagamento, contratos,

ordens bancárias, despachos autorizadores, notas fiscais, descrição dos serviços realizados, atestos dos fiscais dos serviços, e

outras informações que achar pertinentes, como foram utilizados R$ 15.535.390,16 (quinze milhões, quinhentos e trinta e cinco

mil, trezentos e noventa reais e dezesseis centavos), cuja rubrica orçamentária é a "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI

em Plataforma Gráfica – SIAFI Século XXI", valor este oriundo da diferença o montante informado pela CGD na Nota Técnica

484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR, de R$ 47.490.176,45 (quarenta e sete milhões, quatrocentos e noventa mil, cento e

setenta e seis reais e quarenta e cinco centavos), entre os anos de 2000 a 2006, e o montante informado pela STN na mesma

rubrica para os anos de 2001 a 2008 por meio do Oficio nº 1061/2008 STN/COSIS, de R$ 31.954.786,29 (trinta e um milhões,

novecentos e cinqüenta e quatro mil, setecentos e oitenta e seis mil reais e vinte e nove centavos), correspondentes ao

desenvolvimento do Siafi XXI (R$ 20.173.664,90 - vinte milhões, cento e setenta e três mil, seiscentos e sessenta e quatro reais

e noventa centavos), Docs TN (R$ 6.316.012,54 -- seis milhões, trezentos e dezesseis mil, doze reais e cinqüenta e quatro

centavos) e Centro de Treinamento Virtual do Siafi, Portal Siafi e Modernização do Parque Tecnológico do Siafi e STN (R$

5.093.541,43 - cinco milhões, noventa e três mil, quinhentos e quarenta e um reais e quarenta e três centavos);

b) devem ser acrescentados na resposta à diligência os valores gastos com os referidos sistemas oriundos de rubricas

orçamentárias diversas da "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI", pois se

verificou que, no pagamento da produção do Docs TN em 2005, foi utilizado o programa 0773 - Gestão da Política de

Administração Financeira e Contábil da União, ações 2086 – Sistema Integrado de Administração Financeira - Siafi, e 2081 -

Sistemas Informatizados da

Secretaria do Tesouro Nacional;

c) e a resposta à diligência também deve detalhar aqueles pagamentos realizados sem cobertura contratual no ano de 2000, que

totalizaram, segundo a Controladoria Geral da União, R$ 1.103.409,00 (um milhão, cento e três mil e quatrocentos e nove

reais) (fl. 116, vol. principal) dentro da "Ação 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em Plataforma Gráfica - SIAFI Século

XXI";

d) envie cópia integral do relatório da FWUSP confeccionado de 2002 em diante e citado no Oficio 6213 STN/COSIS, de 13 de

novembro de 2002, assinado por Almério Cançado de Amorim, Secretário do Tesouro Substituto, destinado ao senhor Wolney

Mendes Martins, Diretor-Presidente do SERPRO, ressalvando-se que o Serpro já enviou ao TCU o relatório FWUSP de

setembro de 2001;

e) caso existam outros relatórios de consultoria para o Siafi XXI e Docs TN, estes também devem ser disponibilizados ao TCU

para análise em conjunto com os demais documentos;

f) explicar como foi realizada a produção do Docs TN no ano de 2004, enviando cópias do processo onde conste o projeto

básico, orçamento detalhado e o contrato que dê suporte à produção do Docs TN, tendo em vista que os documentos enviados

até o momento fazem supor que a produção do Docs TN em 2004 ocorreu sem cobertura contratual pois a produção não fora

prevista no Contrato 32.806/2001 e o Contrato 37.279/2004 foi assinado no fim de 2004;

g) explicar como foi realizada a produção do Docs TN de outubro de 2005 a abril de 2006, enviando cópias do processo onde

conste o projeto básico, orçamento detalhado e o contrato que dê suporte à sua produção, tendo em vista que os documentos

enviados até o momento fazem supor que a produção do DocsTN no período acima citado ocorreu sem cobertura contratual por

falta de recursos orçamentários no contrato 37.279/2004;

h) considerando que o Siafi 21 não entrou em produção e nem foi terminado até hoje, explicar qual foi a utilidade dada às

1.000(mil) estações de trabalho alugadas pelo Serpro, e pagas pela STN por intermédio do Contrato 32.806/2001, para permitir

às unidades gestoras o acesso ao Siafi 21 por meio da internet, e se ao final dos

36 (trinta e seis) previstos contratualmente as estações foram realmente devolvidas ao Serpro; e

i) explicar se todos os produtos entregues pelo Serpro do Siafi XXI até 2006 serão aproveitados frente à futura mudança de

sistema de contas ou se alguns dos produtos não poderão mais ser utilizados para o Novo Siafi 21. A resposta deve detalhar

quais os produtos que foram entregues até 2006 e quais destes produtos serão utilizadas no Novo Siafi 21, considerando ainda a

mudança no sistema de contas.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Page 274: REL_GEST_TCU_2010

274

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em atenção ao Oficio nº 538/2009-TCU/SECEX-2, de 28 de julho de 2009, que trata de representação promovida por

membro de auditoria do Tribunal, versando sobre possíveis irregularidades verificadas no contrato de prestação de serviços

firmado entre esta Secretaria do Tesouro Nacional - STN e o Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO, para o

desenvolvimento dos sistemas SIAFI XXI e DocsTN, encaminhamos a V. Sa. as informações e documentações quantos aos

fatos apontados na instrução objeto do processo em epígrafe.

Item "a" Resposta. Sobre as divergências entre os valores apresentados pela Controladoria-Geral da União - CGU na Nota Técnica

484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR e os desta Secretaria do Tesouro Nacional no Oficio nº 10691/2008/STN/COSIS, de 24

de outubro de 2008, informamos que os devidos esclarecimentos serão enviados posteriormente, visto que não tivemos tempo

hábil para levantar todos os documentos referentes ao processo de pagamento do período em análise.

Item "b"

Resposta. Quanto a esse tópico, informamos que os gastos com a produção do CTVS referente aos serviços prestados no

exercício de 2005 perfizeram um total de R$ 92.885,64, cujos pagamentos foram realizados com recursos oriundos da ação

2086 - Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), conforme detalhamento em anexo. Esse serviço corresponde ao

item 3.2 "Centro de Treinamento Virtual do SIAFI" conforme pode ser observado no anexo II do contrato 37.279/2004, parte

integrante do processo n° 17944.001748/2004-31, cuja cópia fora anexada ao Oficio n° 10691/2008, mais precisamente se

encontra nos volumes III a VII do Anexo I do mencionado Oficio. Quanto ao Portal SIAFI, informamos que sua produção

constava no Contrato 37.294 em seu anexo II, item "5.3 - Serviço de Produção dos Serviços Web da STN. O Serviço de

Produção dos Serviços Web dividia-se em Ambiente Intranet e Ambiente Internet, sendo que o Portal SIAFI integrava-se ao

Ambiente Internet. O valor pago, referente aos serviços prestados naquele exercício de 2005, para o serviço Ambiente Internet

alcançou um total de R$ 270.752,43, conforme detalhado em anexo. É importante informar que o pagamento do CTVS e do

Ambiente Internet, no período de outubro a dezembro de 2005, foram realizados mediante processos de reconhecimento de

dívida, da mesma forma que os demais serviços previstos no contrato 37.294/2004, em função de escassez de crédito

orçamentário, conforme esclarecimentos apresentados nas notas 1824/STN/COSIS, de 30/0912005 e Notas 633/STN/COSIS,

de 17/04/2006, que foram apensadas, respectivamente, aos autos dos processos n° 17944.001968/2005-19 e

17944.000613/2006-93 anexados a este documento. No tocante ao serviço "Modernização do Parque Tecnológico do SIAFI e

STN, não houve gastos com esse serviço no exercício de 2005. Ainda quanto ao referido item "b”, da diligência, os gastos com

a produção do DocsTN foram executados com recursos oriundos da ação orçamentária 2081 – Sistemas Informatizados da

Secretaria do Tesouro Nacional. Vale aqui diferenciar uma praxe adotada pela Secretaria no que tange ao gerenciamento de

serviços de desenvolvimento e de produção de Sistemas. Enquanto o DocsTN, Portal SIAFI e CTVS estavam na fase de

desenvolvimento, os gastos com esses serviços foram cobertos com recursos da ação SIAFI XXI. Porém, à medida que esses

projetos entraram esses sistemas foram cobertos e, obviamente pagos, pelas ações 2086 e 2081, segundo a sua natureza, e

previstos no contrato de produção firmado entre o SERPRO e a STN.

Item "c"

Resposta. Em atenção a esse assunto anexamos cópias do Contrato n° 31.548 e do Processo Administrativo nº

17944.001171/99-21, que trata de prestação de serviços entre a Secretaria do Tesouro Nacional e o SERPRO. Conforme

estabelecido na "CLÁUSULA NONA - DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, o termo contratual previa a utilização de recursos

oriundos das ações 2086- Sistema Integrado de Administração Financeira - Siafi e 3599 - Implantação do Sistema SIAFI em

Plataforma Gráfica _ SIAFI Século XXI, bem assim, no item 7 do anexo ao contrato possibilitava a execução de serviços para o

projeto SIAFI SÉCULO XXI, não havendo portanto execução de serviços sem cobertura contratual, diferente do que apontou a

Controladoria-Geral da União na Nota Técnica 48412009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR.

Itens "d" e "e",

Resposta. Com respeito a esses itens, seguem a cópia do relatório da FIA/USP de 2002 e do relatório elaborado pela Boucinhas

& Campos, referente ao exercício de 2005. Anexamos, ainda, a Nota Técnica 286 STN/COSIS, de 20 de março de 2003, que

trata do diagnóstico do projeto SIAFI XXI da FIA/USP, referente a 2002 e, também, o Oficio nº 1326/STN/COSIS, de 07 de

abril de 2003, que alerta à empresa sobre os riscos sinalizados pela consultoria e solicita da empresa que o projeto seja

implantado adotando-se as melhores práticas de mercado. É importante repisar que os relatórios apresentados pela FIA/USP

foram utilizados para tomada de ações da Secretaria, no sentido de melhorar a Govemança de Tecnologia da Informação, visto

que desde a paralisação dos trabalhos o SERPRO propôs algumas estratégias de retomada que não foram consideradas

satisfatórias pela área de tecnologia da informação desta Secretaria face à criticidade do projeto. Em função da inviabilidade em

prosseguir com o contrato e, buscando levar a bom termo a execução do projeto, zelando pelos recursos nele aplicados, esta

Secretaria decidiu assumir a responsabilidade pela sua gestão, que deixou de ser do SERPRO, e iniciou seu replanejamento

integral.

Desde então, a STN vem empreendendo ações importantes no sentido de diminuir seu grau de aprisionamento tecnológico e

elevação da governança de tecnologia da informação. Do ponto de vista institucional, foram realizados, a contar de 2002,

concursos públicos para seleção de analistas com perfil voltado para tecnologia da informação, criação do comitê diretivo de

tecnologia da informação, emissão de normativos internos objetivando o estabelecimento de padrões tecnológicos próprios,

bem como a definição de diretrizes para gestão de projetos de TI.

2. Por oportuno, solicitamos prorrogação do prazo de quinze dias para responder aos demais itens da diligência, visto que não

Page 275: REL_GEST_TCU_2010

275

tivemos tempo hábil para levantamento de todos os documentos necessários.

Respondido parcialmente e solicitado prorrogação de prazo ofício 94/2009 GABIN/STN/MF-DF de 13.08.2009.

No tocante ao item ―a‖

3. Sobre as divergências entre os valores apresentados pela Controladoria-Geral da União – CGU na Nota Técnica

484/2009/DEFAZ II/DE/SFC/CGU-PR e os desta Secretaria do Tesouro Nacional no Ofício nº 10691/2008/STN/COSIS, de 24

de outubro de 2008, alegada por esse Tribunal, anexamos cópia do ofício 1443/2009/SECAD-I/STN/MF, de 08 de abril de

2009, cujo teor esclarece que os valores apurados pela CGU, na referida Nota Técnica 484/2009 tomou como referência os

valores liquidados, e não os recursos financeiros efetivamente pagos, sem levar em consideração, ainda, as anulações dos restos

a pagar.

4. Desta forma, os valores pagos com recursos orçamentários oriundos da ação 3599 – Implantação do Sistema SIAFI em

Plataforma Gráfica - SIAFI Século XXI, no período de 2000 a 2008, perfizeram um total de R$ 29.817.661,72, não havendo,

portanto diferenças a apurar.

5. Ressaltamos que o valor gasto com o desenvolvimento do DocsTN, com recursos da ação orçamentária 3599, no período de

2001 a 2004, foi de R$ 3.075.478,90, conforme informamos no item 33 do Ofício 10691/2008 STN/COSIS, e não o montante

de R$ 6.316.012,54 apontado no item ―a‖ dessa diligência do Tribunal de Contas. A diferença entre esses dois valores deve-se

ao serviço de produção do sistema, coberto por contratos específicos, citados a seguir, nos parágrafos de 10 a 15 e oriundos da

ação Ação 2081.

No que tange ao item ―c‖

7. Em complemento às informações enviadas por meio do Ofício GABIN/STN/MF-DF/94/2009, de 13/08/2009, seguem cópias

dos relatórios intitulados "recursos consumidos" referentes aos serviços prestados no período de fevereiro a agosto de 2000, que

para o projeto Siafi Século XXI totalizaram R$ 1.103.409,00.

8. Seguem anexos os documentos denominados ―Relatório de Avaliação do Andamento do Projeto Siafi Século XXI‖, relativo

aos meses de abril a agosto de 2000, bem como os produtos entregues naquele período, sob a égide do Contrato 31548/2000:

a) Relatório de ―Descrição Preliminar e Objetivos do Protótipo do SIAFI Século XXI‖, datado de 10/03/2000, que apresenta

uma visão preliminar do ―Protótipo do Servidor de Aplicação e Arquitetura‖ do projeto Siafi-XXI.

b) Relatório de ―Descrição Preliminar e Objetivos do Protótipo do SIAFI Século XXI, datado de 31/05/2000, que apresenta

uma visão preliminar do protótipo para a avaliação da camada de dados.

c) ―Especificações Suplementares Versão 1.0‖, de 18/05/2000, que trata dos requisitos não funcionais, restrições técnicas do

projeto e interface, que procuraram nortear o desenvolvimento e a definição das plataformas de trabalho do SIAFI Século XXI;

d) ―Documento de Visão Versão 1.0‖, de 04/07/2000, versando, entre outras informações, sobre as características gerais e

necessidades do SIAFI XXI, descrição dos usuários e outros interessados, visão geral e características do produto, restrições,

critérios de qualidade, documentação, requisitos de segurança e referências;

e) ―Plano Estratégico‖, de 25/09/2000, versando sobre a primeira versão do plano estratégico do projeto;

f) Relatório Consolidado, na sua versão preliminar, de 09/11/2000, denominado ―Avaliação da Camada de Dados‖ cujo

documento relata os resultados dos testes realizados em diferentes SGBD e plataformas tecnológicas, visando encontrar aquela

combinação que melhor atenda aos requisitos de funcionalidade, performance, escalabilidade, confiabilidade, segurança,

disponibilidade, gerenciamento, desenvolvimento e evolução do novo sistema.

9. Necessário assinalar que os mencionados documentos subsidiaram a elaboração pela Secretaria do Tesouro Nacional do

documento ―Plano Estratégico para Implantação do Projeto SIAFI Século XXI, de outubro de 2000, e permitiram, ainda, o

planejamento da contratação do Projeto Siafi Século XXI, que resultou no termo contratual 32.801/2001, firmado com o

SERPRO.

Com referência aos itens ―f‖,

11. A produção do DocsTN fora celebrada, no ano de 2004, sob a égide do Contrato nº 36.201, de 31/12/2003, cujo termo

contratual, projeto básico e proposta comercial da empresa constam dos autos do processo nº 17944.001248/2003-91, em

anexo. Entretanto o pagamento do serviço fora efetuado por meio do processo 17944.001618/2004-16, que trata de

reconhecimento por insuficiência de recursos financeiros no Contrato nº 36.201/2003, cujas justificativas encontram-se na Nota

Técnica nº1958/STN/COSIS, de 30/12/2004, apensada aos autos.

Quanto ao item ―g‖

13. No exercício de 2005, a realização do serviço de produção do sistema estava prevista no contrato nº 37.279/2004, cuja

cópia das documentações solicitadas consta do processo nº 17944.001478/2004-31.

14. Todavia os pagamentos dos serviços prestados de outubro a dezembro de 2005 foram realizados por meio dos processos

17944.001968/2005-19 e 17944.000613/2006-93, os quais tratam de reconhecimento de dívidas para honrar com as despesas

contratuais com os serviços prestados pelo SERPRO, conforme justificativas e fatos motivadores descritos, respectivamente, na

Nota nº 2479/STN/COSIS/2005 e na Nota nº 633/STN/COSIS/2006.

15. No exercício de 2006, a produção do mencionado sistema fora firmada com o SERPRO por meio do Contrato nº

38634/2005, conforme se verifica na cópia anexa do processo nº 17944.001487.2005-11, cuja documentação dos autos

apresenta, entre outros, o projeto básico e a proposta comercial da empresa para realização dos serviços contratado.

Quanto ao item ―h‖

17. As entregas das 1000 estações de trabalho, bem como as movimentações de estações antigas para Unidades Gestoras, era

Page 276: REL_GEST_TCU_2010

276

parte integrante do serviço denominado ―Modernização do parque tecnológico SIAFI‖, prevista no Contrato 32.806/2001, e

abrangiam ainda atividades de remanejamentos, transporte e instalações, cujo faturamento desse serviço ocorreu por meio da

fatura de nº 0114601, de 26/12/2001. Registra-se que a STN era responsável pelas conexões ao Siafi e a modernização do

parque na Administração Pública permitiu a substituição das formas de acesso até então utilizadas, resultando num ganho tanto

para os órgãos, com aumento da qualidade do acesso ao sistema (velocidade de transmissão), como para a própria STN, com o

decréscimo do custo de rede.

18. A maior parte das estações destinadas à STN foi devolvida ao SERPRO, em função de sua obsolescência tecnológica.

19. É importante ressaltar que não havia na prestação do serviço pelo SERPRO à Secretaria do Tesouro Nacional previsão de

devolução de estações de trabalho ao final de 36 meses, mas sim uma garantia nesse período quanto aos equipamentos

instalados.

No item ―i‖

21. Como já é do conhecimento desse Egrégio Tribunal, por meio do Ofício nº 2766/STN/CODIN/2007 e Ofício nº 10691/2008

STN/COSIS, o projeto Novo SIAFI será construído em fases, que visam permitir um melhor controle do escopo e do projeto,

reduzindo riscos e gerando resultados mais rapidamente. A definição dessas etapas utilizou como insumo, além de produtos

elaborados internamente pela STN, os produtos ―Identificação dos requisitos não funcionais do Siafi atual‖ e ―Identificação e

descrição das rotinas batch do Siafi atual‖, elaborados em 2006.

22. Atualmente encontra-se em andamento a Etapa 1 - CPR, que tem como objeto a definição arquitetural do sistema e a

especificação, construção e preparação para implantação do sistema de Contas a Pagar e a Receber (CPR) e de outras

funcionalidades de apoio requeridas para o seu pleno funcionamento.

23. Considerando o escopo definido para esta Etapa, nem todos os produtos gerados pelo projeto SIAFI XXI até 2006 serão

utilizados no momento. Abaixo se encontra uma descrição sucinta do que está sendo desenvolvido nesta etapa e do seu

relacionamento com os produtos entregues no projeto SIAFI XXI. Os produtos que não forem mencionados serão objeto de

avaliação de sua pertinência em momento oportuno.

24. O CPR é o subsistema do SIAFI que está sendo reconstruído nesta etapa. A seu respeito não há o que se aproveitar, pois na

época não houve geração de produtos relativos a ele. Registra-se que a implantação do CPR em modo total no SIAFI ocorreu

apenas em Abril de 2004.

25. Quanto aos módulos SENHA (autenticação e autorização de usuários) e COMUNICA (troca de mensagens entre Unidades

Gestoras), foi decidido que nesta etapa será implementado apenas um acesso às rotinas Natural em produção no SIAFI

Operacional. A reconstrução de tais módulos no Novo SIAFI será adiada para uma próxima etapa. As razões que levaram a esta

decisão decorreram dos seguintes motivos:

a) os usuários, perfis, níveis de acesso e as regras para autenticação e autorização são os mesmos para as duas plataformas;

b) há experiência anterior no uso do SENHA-SIAFI para autenticação e autorização de usuários em sistemas construídos em

outras plataformas (P. Ex.: Portal SIAFI);

c) há necessidade de um login único para acesso à transações do SIAFI Operacional através do Novo SIAFI, nos casos em que

a informação compõe o fluxo de trabalho do usuário, mas não é mantida no Novo SIAFI (P. Ex: consulta de saldos contábeis –

acesso à CONRAZAO, cadastramento de credores – acesso à CONCREDOR);

d) há necessidade de que as operações de criação, edição, leitura e confirmação de leitura das mensagens do COMUNICA

ocorram indistintamente em qualquer uma das duas plataformas;

e) redução do esforço de desenvolvimento;

f) redução do risco de duplicação de regras entre as plataformas.

26. Assim, tanto o SENHA quanto o COMUNICA estão, neste momento, totalmente baseados em rotinas já existentes no

SIAFI Operacional. Apenas quando esses módulos vierem a ser reconstruído na nova plataforma é que teremos a oportunidade

de aproveitar a respectiva documentação gerada no âmbito do SIAFI XXI.

27. Já no que diz respeito à definição da arquitetura do sistema, a validação arquitetural realizada na época foi um insumo

importante, pois ajudou a definir as diretrizes e pontos críticos do processo de validação aplicado agora. Para complementar o

processo de definição da arquitetura, foram contratados do SERPRO os documentos gerados em agosto e setembro de 2006,

que retratam de forma detalhada o comportamento do SIAFI Operacional e os requisitos não funcionais necessários ao Novo

SIAFI, sendo os balizadores da arquitetura definida para o sistema.

28. Quanto à mudança no sistema de contas, não há impacto nos requisitos definidos até o momento para o CPR, pois neste

momento estamos definindo uma estrutura parametrizada para a realização dos registros contábeis, que nesta etapa continuarão

ocorrendo apenas no SIAFI Operacional. Essa estrutura trabalha apenas no nível de eventos contábeis, não fazendo referência a

contas contábeis diretamente, o que torna essa mudança no plano de contas transparente para o sistema que está em

desenvolvimento.

Respondido pelo ofício 121/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.09.2009. Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 277: REL_GEST_TCU_2010

277

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

038 TC 024.996/2008-1 1492/2009-PL 9.2 DE Ofício 467/2009 TCU/Secex 2 de 10.07.2009

prorrogado pelo Ofício 574/2009 TCU/Secex 2 de

20.08.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.2 determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que:

9.2.1. renegocie com a Agência Estado, a fim de harmonizar o Contrato 7/2007 com a Lei 8.666/93, e

promova por meio de Termo Aditivo:

9.2.1.1. a inclusão no item 4 do Projeto Básico e na Cláusula Segunda do Contrato 7/2007 dos serviços de

manutenção de rede constantes da proposta Agência Estado, constante do Anexo II do Contrato; 9.2.1.2.a

alteração da Cláusula Quinta do Contrato. 7/2007 a fim de corrigir o valor anual a ser pago à contratada, para

que corresponda ao produto de doze vezes o valor mensal consignado no contrato;

9.2.1.3.se for o caso, o acréscimo dos serviços já contratados, porventura necessários, de, acordo com o

previsto no art. 65, § 1°, da Lei 8.666/93, precedido das devidas justificativas nos autos da contratação,

alterando os valores mensais e anual pagos à contratada;

9.2.2. informe ao Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias as providências adotadas em relação ao cumprimento

da determinação exarada no subitem 9.2.1 e seguintes; Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Informo a Vossa Senhoria que as alterações no contrato determinadas no Acórdão 1492/2009, de 8/7/2009, encaminhadas

por meio do Ofício 467/2009 TCU SECEX-2, de 10/07/2009, foram submetidas à apreciação da Procuradoria Geral da Fazenda

Nacional.

2. Em razão da necessidade de pronunciamento daquele órgão jurídico solicitamos prorrogação por mais 30 (trinta) dias no

prazo concedido no citado Acórdão.

Solicitada prorrogação de prazo pelo ofício 89/2009 GABIN/STN/MF-DF de 10.08.2009.

1. Informo a V. Sa. que foi assinado, em 8 de setembro de 2009, o quinto termo aditivo ao contrato STN/Agência Estado, que

foi celebrado para cumprir as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) constantes do item 9.2.1 do Acórdão nº

1492/2009-TCU Plenário. O extrato do referido termo aditivo, publicado no Diário Oficial da União de 9 de setembro de 2009,

segue anexado, assim como o original assinado.

Respondido pelo ofício 125/2009 GABIN/STN/MF-DF de 10.09.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 278: REL_GEST_TCU_2010

278

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

039 TC 008.002/2003-6 499/2009-PL 9.7 DE Ofício 602/2009 TCU/Secex 5 de 30.03.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.7. Encaminhar cópia deste acórdão, bem como do relatório que o fundamentam, à Secretaria do Tesouro Nacional, para

conhecimento e acompanhamento.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1 Em atenção ao assunto em epígrafe encaminhamos, em anexo, Nota STN/GAB/AGERO 423/2009, de 01/04/2009, que

apresenta o posicionamento desta Secretaria do Tesouro Nacional quanto a avaliação do cumprimento das metas fiscais do

exercício de 2008, demonstrativo da evolução do patrimônio líquido da União nos últimos três exercícios e demonstrativo da

origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Respondido pelo ofício 7/2009 GABIN/STN/MF-DF de 01.04.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 279: REL_GEST_TCU_2010

279

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

040 TC 022.750/2009-0 DI Ofício 752/2009 TCU/Secex-2 de 22.10.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

- cópias de toda documentação disponível relacionada às operações de crédito realizadas junto ao Estado do Rio Grande do

Norte, em razão da liquidação de instituições financeiras daquele ente federado, autorizadas pela Resolução do Senado Federal

n° 94, de 1998, em especial dos contratos e respectivos aditivos, bem como informações acerca da realização de tais negócios

como montantes liberados, forma de pagamento, datas, montante já pago e demais informações pertinentes, inclusive as

relacionadas ao segundo termo aditivo.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. . Em atenção à solicitação contida no Oficio em epígrafe, estamos encaminhando, em anexo, cópia do Contrato de Abertura

de Crédito e de Compra e Venda de Ativos, celebrado entre a União e o Estado do Rio Grande do Norte, em 13/05/1998, e do

1° e 2° Termos Aditivos, firmados em 01/08/2002 e 21/08/2009, respectivamente, bem como planilha contendo as condições

financeiras do contrato (montantes liberados, forma de pagamento, montante pago e saldo devedor), e planilha discriminando

todos os pagamentos efetuados no período e a evolução do saldo devedor.

Respondido pelo ofício 1493/2009 SECAD-IV/STN/MF-DF de 03.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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280

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

041 TC 005.359/2009-0 DI Ofício 871/2009 TCU/Secex – GO de 04.08.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação à gestão de suas unidades jurisdicionadas e com

fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, c/c art. 242, inciso II, do Regimento Interno do TCU, solicito a Vossa Senhoria que,

no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da ciência deste expediente, informe a esta Secretaria:

a) se o Estado de Goiás está cumprindo os dispositivos da LC n° 101/2000 (LRF), e caso não quais as providências tomadas,

tendo em vista caber (segundo reportagem do jornal "O Popular", edição de 06/03/2009) a essa Secretaria avaliar a capacidade

do Estado em arcar com os encargos do empréstimo pleiteado no valor de R$ 1,203 bilhão a ser aplicado na estatal estadual

CELG – Centrais Elétricas de Goiás S.A;

b) informações quanto aos três processos relativos à regularização do parcelamento da dívida do Estado de Goiás com a CELG

que, segundo informado, encontram-se no COPEM/STN.

Por oportuno, encaminho cópia do Despacho do Sr. Ministro Relator contido à fl. 13, para que atente quanto ao atendimento de

seu item "b".

b) que o BNDES e a STN mantenham este Tribunal informado da operação em tela, encaminhando a documentação produzida.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Encaminho a V. Sa. Nota nº 1.207/2009 - COPEM/STN, de 28/08/2009, em resposta ao Ofício nº 871/2009

TCU/SECEX/GO de 04.08.2009, que solicita informações referentes ao Estado de Goiás quanto a operações de crédito.

2. Em anexo à referida Nota, encontram-se pareceres da PGFN, cópia do último ofício de correspondência com o Estado,

dentre outros documentos, todos referidos na própria Nota.

Respondido pelo ofício 118/2009 GABIN/STN/MF-DF DE 03.09.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 281: REL_GEST_TCU_2010

281

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

042 TC 010.751/2009-5 2348/2009-PL 9.1 DE Ofício 879 e 880/2009 Sefti de 13.10.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Page 282: REL_GEST_TCU_2010

282

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Com relação aos itens 9.1.1.1, 9.1.1.2, 9.1.2.1 e 9.1.2.2, anexamos Ofício nº 1470/2009/COSIS/SECAD - I/STN/MF-DF de

28 de outubro de 2009, encaminhado ao SERPRO, em que são solicitados conhecimento, anuência e providências relativas aos

citados itens.

3. Em resposta ao Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, recebemos o Ofício SUNAF - 033774/2009, de 27 de

novembro de 2009, também em anexo, em que ficam definidos os pontos constantes dos itens 2 e 3, relativos à Contagem de

Pontos de Função, em especial no tocante ao Manual a ser utilizado nessa Contagem, a serem implementadas conforme

negociações estabelecidas com a empresa; e também o tratamento que terão os fatores de ajuste, sua não aplicação às novas

contratações, mas sua permanência no desenvolvimento dos produtos constantes do contrato RG.43.033/2009 que, por ter seus

termos assentados em contrato vigente e em tempo de execução, não podem ser modificados.

4. Quanto à definição do preposto do contrato RG.43.033/2009, solicitada no item 4 do Ofício 1470/2009/ COSIS/SECAD-

I/STN/MF-DF, foi atendido em 09/11/2009, por meio do Ofício Nº.31390/2009, da Diretoria de Relacionamento Comercial do

SERPRO, em anexo.

5. No tocante ao item 5 do Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, que compromete o SERPRO com o prazo de

10/12/2009 para a informação do Demonstrativo de Formação de Preços, segue o Ofício SUNAF nº 035008/2009 que trata

desse assunto. 6. Atendendo ao item 9.1.1.3 do Acórdão nº 2348/2009 do TCU (plenário), comunicamos que está em elaboração o

instrumento formal destinado à descrição, constituição e funcionamento e instituição da Comissão Técnica de Avaliação ali

requerida. Respondido pelo ofício 163/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 283: REL_GEST_TCU_2010

283

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

043 TC 010.751/2009-5 2348/2009-PL 9.1 DE Ofício 879 e 880/2009 Sefti de 13.10.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Page 284: REL_GEST_TCU_2010

284

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Com relação aos itens 9.1.1.1, 9.1.1.2, 9.1.2.1 e 9.1.2.2, anexamos Ofício nº 1470/2009/COSIS/SECAD - I/STN/MF-DF de

28 de outubro de 2009, encaminhado ao SERPRO, em que são solicitados conhecimento, anuência e providências relativas aos

citados itens.

3. Em resposta ao Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, recebemos o Ofício SUNAF - 033774/2009, de 27 de

novembro de 2009, também em anexo, em que ficam definidos os pontos constantes dos itens 2 e 3, relativos à Contagem de

Pontos de Função, em especial no tocante ao Manual a ser utilizado nessa Contagem, a serem implementadas conforme

negociações estabelecidas com a empresa; e também o tratamento que terão os fatores de ajuste, sua não aplicação às novas

contratações, mas sua permanência no desenvolvimento dos produtos constantes do contrato RG.43.033/2009 que, por ter seus

termos assentados em contrato vigente e em tempo de execução, não podem ser modificados.

4. Quanto à definição do preposto do contrato RG.43.033/2009, solicitada no item 4 do Ofício 1470/2009/ COSIS/SECAD-

I/STN/MF-DF, foi atendido em 09/11/2009, por meio do Ofício Nº.31390/2009, da Diretoria de Relacionamento Comercial do

SERPRO, em anexo.

5. No tocante ao item 5 do Ofício 1470/2009/COSIS/SECAD-I/STN/MF-DF, que compromete o SERPRO com o prazo de

10/12/2009 para a informação do Demonstrativo de Formação de Preços, segue o Ofício SUNAF nº 035008/2009 que trata

desse assunto. 6. Atendendo ao item 9.1.1.3 do Acórdão nº 2348/2009 do TCU (plenário), comunicamos que está em elaboração o

instrumento formal destinado à descrição, constituição e funcionamento e instituição da Comissão Técnica de Avaliação ali

requerida. Respondido pelo ofício 163/2009 GABIN/STN/MF-DF de 09.12.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 285: REL_GEST_TCU_2010

285

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

044 TC 022.750/2009-0 DI Ofício 998/2009 TCU/Secex 2 de 18.12.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

a) comprovantes das liberações dos recursos financeiros constante da cláusula terceira do contrato autorizado pela

Resolução do Senado Federal nº 94, de 1998;

b) cronograma de desembolso constante do parágrafo primeiro da cláusula terceira do referido contrato autorizado

pela Resolução do Senado Federal n° 94, de 1998;

c) comprovantes da correta aplicação das parcelas, conforme parágrafo segundo da cláusula terceira do contrato

autorizado pela Resolução do Senado Federal nº 94, de 1998;

d) emissão de títulos públicos destinados ao cumprimento do contrato autorizado pela Resolução do Senado Federal

n° 94, de 1998. Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em resposta ao Ofício 998/2009 TCU SECEX-2 de 18/12/2009 encaminho a V. Sa. cópia de documentação pertinente ao

empréstimo contraído pelo Estado do Rio Grande do Norte no âmbito do PROES - Programa de Incentivo à Redução da

Presença do Estado na Atividade Financeira, autorizado pela Resolução do Senado Federal nº 94/98, conforme abaixo:

I) Portaria STN nº 79, de 18 de março de 1999, publicada no DOU nº 54-E, de 22 de março de 1999, seção 1, p.9; e

II) Cópia do Ofício Deorf/Digep - 2010/00438, de 27.01.2010, e seus respectivos anexos, do Banco Central do Brasil, gestor do

PROES.

2. Importante destacar que o documento relacionado no item I acima, s.m.j., satisfaz simultaneamente aos itens a e d e o item II,

aos itens b e c do referido ofício do TCU.

Respondido pelo ofício 4/2010/SUBSEC-1/STN/MF-DF de 04.02.2010.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 286: REL_GEST_TCU_2010

286

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

045 TC 027.881/2008-7 1507/2009-PL 9.3 DE Ofício 1128/2009 TCU Secex-RS de 20.07.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

9.3. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional, que, se for solicitada a honrar compromissos decorrentes da presente

operação de crédito, em face do aval dado pela União, informe tempestivamente o TCU a cerca das medidas adotadas para

executar as contra garantias existentes;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Encaminho a V. Sa. resposta ao Oficio 1128/2009 TCU SECEX-RS, de 29/07/09, informando que, até a presente data, não

estão em curso nesta STN procedimentos para a recuperação de haver decorrente de honra de aval pela União em operação de

crédito de responsabilidade do Município de Uruguaiana/RS.

Respondido pelo ofício 86/2009 GABIN/STN/MF-DF de 06.08.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 287: REL_GEST_TCU_2010

287

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

046 TC 005.359/2009-0 DI Ofício 1227/2009 TCU/Secex-GO de 15.10.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao acompanhamento que este Tribunal realiza em relação á gestão de suas unidades

jurisdicionadas e com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, c/c art. 242, inciso II, do regimento interno do

TCU, solicito a Vossa Senhoria que, no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da ciência deste

expediente, informe a esta Secretaria sobre o empréstimo pleiteado pelo Estado, de R$ 1,353 bilhão do

BNDES à Celgpar. Será analisado especificamente por esta STN como condição prévia e indispensável para

formalização do termo de empréstimo e sua efetivação (liberação dos recursos)?

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em resposta ao Oficio 1227/2009 TCU SECEX-GO, de 15/10/2009, que solicitou informações sobre o empréstimo pleiteado

pelo Estado de Goiás, de R$1,353 bilhão do BNDES à Celgpar, encaminhamos a Vossa Senhoria, em anexo, a Nota n°

1.516/2009-COPEM/STN, de 4/11/2009.

2. Por oportuno esclarecemos que encontra-se em fase de negociação na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o Programa de

Reestruturação e Ajuste Fiscal (Programa) do Estado de Goiás para o triênio 2009/2011. É solicitação do Governo do Estado

que as margens de operações de crédito existentes e eventuais margens que possam ser acrescidas neste processo em função do

desempenho fiscal do ente sejam utilizadas para a inclusão da operação financeira que visa à reestruturação da CELG-D, no

valor de R$ 1.353 milhões.

3. Por sua vez, a inclusão dessa operação no Programa do Estado é condição necessária para a instrução do pleito, consoante o

disposto no inciso IV do art. 5° da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro 2001.

Respondido pelo ofício 153/2009 GABIN/STN/MF-DF de 05.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 288: REL_GEST_TCU_2010

288

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

047 DI Ofício 2016 TCU/Semag-Gab de 13.05.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Tendo em vista que o Decreto de 11 de setembro de 2008 abriu crédito suplementar em favor do Serviço da Dívida, destinando

recursos da fonte 34 - Compensações Financeiras pela Exploração de Recursos Hídricos e da fonte 42 - Compensações

Financeiras pela Exploração de Petróleo ou Gás Natural, as quais são vinculações previstas no § 1° do artigo 20 da Constituição

Federal, solicito a V.S.a que nos seja informado, no prazo de 05 (cinco) dias, o fundamento legal para a inclusão de tais fontes

no referido decreto.

Tal esclarecimento se deve ainda ao fato de que a Lei n° 7.990/89, no artigo 8°, veda expressamente a utilização de tais

recursos para o pagamento de dívida e o artigo 11 da Lei 11.803/2008, ao autorizar a utilização do superávit financeiro de

recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007 para a amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal

Interna, gerou uma antinomia com o parágrafo único do artigo 8° da LRF que determina que os recursos legalmente vinculados

a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício

diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

Além disso, o parágrafo único da Lei 11.803/2008 excetua a aplicação de recursos decorrentes de vinculação constitucional da

autorização para utilização do superávit financeiro de recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007

para a amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna.

Por oportuno, solicitamos também cópia de eventual parecer técnico da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional acerca desse

assunto.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

3. Cabe interpretar o disposto no § 1º do art. 20 da Constituição Federal, transcrito a seguir:

“§1o É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da

administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para

fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar

territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.”

4. Constata-se que a expressão ―é assegurada, nos termos da lei‖ refere-se à compensação financeira, pela exploração

econômica das reservas naturais, minerais e do potencial hídrico, bens pertencentes à União. O parágrafo mencionado não trata

da forma de aplicação desses recursos financeiros, atribuídos a cada Ente e, ainda, não cria vinculação, na medida em que a

receita e a despesa não estão associadas.

5. Esta Secretaria do Tesouro Nacional entende que a Medida Provisória no 435/2008, convertida pela Lei nº 11.803/2008

constitui o fundamento legal para a utilização das mencionadas fontes de recursos, em crédito suplementar a favor da

amortização da dívida pública.

6. Cabe destacar, ainda que os recursos do superávit financeiro apurados no Balanço Patrimonial da União de 2007, nas fontes

―34‖ e ―42‖, utilizados para a abertura do crédito suplementar, pelo Decreto de 11 de Setembro de 2008, observaram os valores

destinados à União, discriminados na Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional no 209, de 22 de abril de 2008.

7. Quanto ao art. 8º da LRF, este trata da reserva legal no que diz respeito à vinculação de recurso a finalidade específica. As

vinculações, neste caso, foram legalmente atribuídas por meio da Lei nº 7.990/1989, e posteriormente pela Lei nº 11.803/2008,

a seguir transcritas:

Art. 8º da Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989:

“O pagamento das compensações financeiras previstas nesta Lei, inclusive o da indenização pela exploração do petróleo, do

xisto betuminoso e do gás natural será efetuado, mensalmente, diretamente aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e

aos órgãos da Administração Direta da União, até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao do fato gerador,

devidamente corrigido pela variação do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou outro parâmetro de correção monetária que

venha a substituí-lo, vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal.” (Redação

dada pela Lei nº 8.001, de 13.3.1990).

Art. 11 da Lei no 11.803, de 5 de novembro de 2008:

“ O superávit financeiro das fontes de recursos existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2007 poderá ser

destinado à amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal interna. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às

Page 289: REL_GEST_TCU_2010

289

fontes de recursos decorrentes de vinculação constitucional e de repartição de receitas a Estados e Municípios.”

8. Vale destacar que a Lei nº 11.803/2008, já produziu seu efeito e a Lei nº 7.990, de 1989, continua produzindo, portanto,

coexistentes e são compatíveis, constatando-se, assim, que não há antinomia entre essas Leis e o art. 8º da LRF.

9. Face ao exposto, esta Secretaria entende que a destinação do superávit financeiro existente no Balanço Patrimonial da União

de 2007 para a amortização da dívida pública mobiliária federal interna, realizada pelo Decreto de 11 de Setembro de 2008,

ocorreu de forma legal e que esta destinação decorreu de vinculação legal, inclusive com fundamento na Lei nº 11.803/2008;

que não feriu o conteúdo do §1º do art. 20 da Constituição.

Respondido pelo ofício 39/2009 GABIN/STN/MF-DF de 02.06.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

048 TC 013.557/2009-4 DI Ofício 2042/2009 TCU/Semag-Gab de 26.06.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao saneamento do processo de Representação relativa às rotinas de divulgação dos Relatórios de Gestão Fiscal dos

Poderes e órgãos da União por meio do SISTN (TC 013.577/2009-4), com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, solicito a

V. S. que, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresente a esta Secretaria,

esclarecimentos acerca das seguintes questões:

a) os motivos pelo atraso na conclusão da versão atualizada do SISTN, de forma a atender as determinações do referido artigo

em sua plenitude, com vistas a possibilitar que os Poderes e órgãos federais divulgassem amplamente seus RGFs no dia 9 de

junho de 2009, prazo final fixado pela Lei nº 11.768/2008;

b) as medidas já adotadas e a adotar, com respectivos prazos de conclusão, com a finalidade de concluir os procedimentos

necessários à ampla divulgação das informações dos Relatórios de Gestão Fiscal dos Poderes e órgãos federais, em simetria ao

procedimento adotado para os Poderes e órgãos estaduais e municipais.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Como foi relatado na própria representação, esta Secretaria vem envidando esforços para a conclusão da determinação legal,

uma vez que foram tomadas uma série de providências que não caracterizam, em absoluto, a negligência desta Secretaria na

condução do processo e que demonstram, ainda, uma ação continuada materializada nas reuniões dos dias 22 agosto de 2008,

30 de setembro de 2008, 05 de dezembro de 2008, 12 de dezembro de 2008 e pelo processo de documentos nas datas 03 de

fevereiro de 2008, 30 de abril de 2009 e 05 de junho de 2009, algumas delas com participação de representantes do próprio

Tribunal de Contas da União - TCU.

3. Em que pese os esforços envidados, o referido sistema é desenvolvido pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no âmbito

do convênio com esta Secretaria. Vale destacar que o SISTN não é o único sistema administrado pela CAIXA e que esta

Secretaria não possui ingerência sobre as prioridades na gestão de tecnologia da empresa. Entretanto, para o alcance dos

objetivos propostos, a equipe responsável, na data determinada, disponibilizou para preenchimento os modelos dos Relatórios

de Gestão Fiscal (RGF) pelos Poderes e Órgãos da esfera federal, nos termos da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de

Responsabilidade Fiscal – LRF) e encaminhou via correio eletrônico a esta Secretaria, no dia 24 de julho de 2009, o

posicionamento a respeito das duas últimas das quatro fases de implementação conforme o seguinte:

“1.1 Esfera Federal - Fase 3

Situação: Em desenvolvimento

FASE 3 - Módulo INTRANET

Funcionalidades:

a) Módulo de consulta aos cidadãos

b) Relatório - Histórico das Declarações

c) Relatório - Consulta Situação das Declarações

d) Relatório - 2 Contas

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290

e) Relatório - Consolidação

Previsão: Item a) 19/08/2009, demais itens: 26/09/2009

1.2 Esfera Federal - Fase 4

Situação: Anteprojeto

FASE 4 - Módulo INTRANET + INTERNET + OFF LINE

Módulo INTRANET

a) Download - Efetuar Download do Modelo da Declaração

b) Upload - Efetuar a Importação de Declarações Preenchidas

c) Demais funcionalidades

Módulo INTERNET

a) Download - Efetuar Download do Modelo da Declaração

b) Upload - Efetuar a Importação de Declarações Preenchidas

c) União - Informações Cadastrais

d) União - Órgão e Representantes

e) Precedência - Efetuar a Liberação da Precedência

d) Relatório - Histórico das Declarações

f) Relatório - Consulta Situação das Declarações

Módulo Off-line

a) Adaptação do off-line para a Esfera Federal

Previsão: Somente após a finalização do Anteprojeto.

4. A partir dos modelos disponibilizados no sistema, foram inseridos os dados dos RGF dos Poderes ou Órgãos Federais, os

quais podem ser consultados por meio de identificação (mediante usuário e senha) no sítio eletrônico do SISTN, acessível em

https://sistn.caixa.gov.br/sistn_internet/index.jsp, conforme Anexos I e II deste Ofício. Resta, porém, a efetiva disponibilização

pública dessas informações por meio do sítio eletrônico da STN e do próprio SISTN – Consulta Pública acessível no link:

http://www.contaspublicas.caixa.gov.br/sistncon_internet/index.jsp.

5. Conforme observado na representação, o intuito do art. 5º, inciso I, da Lei de Crimes Fiscais – Lei nº 10.028/2000 – é

―garantir que a divulgação do RGF será observada por todos‖, o que de fato acontece por serem as informações amplamente

divulgadas na internet por meio de acesso público. Em verdade o SISTN constitui instrumento complementar de transparência

ao concentrar em um só local as informações que hoje se encontram esparsas, o que permite concluir que a transparência e a

prestação das informações à sociedade não foram em nenhum momento prejudicadas durante os últimos 9 anos desde a

publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo considerando que durante este período os órgãos federais não

disponibilizavam o RGF no SISTN.

6. Não obstante os problemas operacionais encontrados para a disponibilização do primeiro RGF no SISTN, conhecidos por

todos aqueles que participam do processo, acreditamos que cabe, ainda, a interpretação no sentido de que o prazo estabelecido

no § 5º não se aplica ao amplo acesso público estabelecido pelo § 4º, ambos do art. 41 da LDO 2009.

6.1 Esse entendimento está corroborado quando se verifica que no § 4º do art. 41 da LDO 2009 não está expresso de forma

precisa o prazo para permitir o amplo acesso público por meio do SISTN, pois o acesso público por outros meios já existem

conforme relatado. Partindo-se dessa premissa, pode-se presumir que o prazo final para o amplo acesso público por meio do

SISTN pode ser o dia 31 de dezembro de 2009, uma vez que a LDO possui validade para o exercício seguinte, verbis:

“O Ministério da Fazenda dará amplo acesso público às informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, constantes do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação – SISTN, inclusive mediante a

integração das informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS e

pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação - SIOPE, as quais poderão ser utilizadas, com fé

pública, para fins de controle e aplicação de restrições”

6.2 Por outro lado, deve-se observar que o § 5º do art. 41 da mesma Lei estabelece que os titulares de poderes ou órgãos

deverão disponibilizar o RGF até 40 dias após o encerramento do quadrimestre, verbis:

“Os titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000, disponibilizarão, por meio do

SISTN, os respectivos relatórios de gestão fiscal, no prazo de até 40 (quarenta) dias, após o encerramento de cada

quadrimestre” (Grifo nosso).

6.3 Dessa forma, pode-se concluir que disponibilizar e dar amplo acesso público são ações distintas para as quais a lei

estabeleceu prazos também distintos.

7. Considerando tal raciocínio, a determinação legal de disponibilização do RGF no SISTN pelos titulares dos Poderes ou

Órgãos Federais foi cumprida, conforme explicitado na própria representação. Neste sentido, o Ministério da Fazenda terá,

ainda, o prazo até o dia 31 de dezembro de 2009 para dar amplo acesso público às informações da União. No entanto, está

trabalhando para que na publicação do RGF do 2º quadrimestre de 2009, as informações do RGF no SISTN tenham amplo

acesso público, mesmo reconhecendo as dificuldades operacionais existentes.

8. Sob esse mesmo escopo tem sido desenvolvido o processo de integração SISTN/SIOPS/SIOPE, o módulo de extração de

dados, a definição e implementação de ferramenta de importação de dados para automatizar o atual procedimento de carga das

informações – que é extremamente custoso, lento e sujeito a erros, por ser inteiramente manual, requerendo a alocação de uma

grande quantidade de recursos humanos – etc.

Page 291: REL_GEST_TCU_2010

291

9. Asseguramos que, a despeito das dificuldades e limitações envolvidas, estão sendo desenvolvidos os esforços possíveis por

parte da Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de Coordenação-Geral de Contabilidade e da Coordenação-Geral de

Sistemas e Tecnologia de Informação no sentido de atender as determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias em sua

plenitude.

10. Por fim, informamos que a 3ª funcionalidade do Módulo INTRANET (Módulo de Consulta aos Cidadãos) possui a previsão

de implementação até o dia 19/08/2009 e as demais funcionalidades da 3ª fase, até o dia 26/09/2009. A 4ª fase está em processo

de elaboração do anteprojeto e as datas previstas para entrega dos produtos somente poderão ser definidas após a sua

finalização, conforme orientação da CAIXA.

Respondido pelo ofício 79/2009 GABIN/STN/MF-DF de 29.07.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

049 TC 013.707/2009-0 DI Ofício 2044/2009 TCU/Semag-Gab de 29.06.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Nesse sentido, com vistas ao saneamento do TC nº 013.707/2009-0, que trata do Acompanhamento de Conformidade da

evolução da arrecadação de receitas para fins de atingimento das metas fiscais, com a finalidade de subsidiar a análise a ser

realizada por este Tribunal, solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, que, no prazo de 10 (dez)

dias, encaminhe a esta Secretaria as seguintes informações:

- montante das receitas do Parcelamento Excepcional - Paex já distribuído aos Fundos Constitucionais do Noroeste, Norte e

Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, com os correspondentes acréscimos

legais, considerando-se o saldo de R$ 13,7 milhões que fora contabilizado como passivo da União;

- montante das receitas do Paex a classificar, registradas como passivo da União, bem como prazo previsto para a distribuição

aos Fundos Constitucionais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito

Federal, com os correspondentes acréscimos legais, caso ainda haja saldo pendente de classificação.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. A respeito do “montante das receitas do Parcelamento Excepcional – Paex já distribuído aos Fundos Constitucionais do

Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, com os

correspondentes acréscimos legais, considerando-se o saldo de R$ 13,7 milhões que fora contabilizado como passivo da

União;” informo:

- Os valores de IR e IPI relativos ao saldo do passivo do Parcelamento Excepcional – correspondente ao art. 9º da Medida

Provisória 303, de 29.06.2006 - Pessoa Jurídica optante pelo Simples - Paex 6 meses, no valor de R$ 13,6 milhões foram

classificados por estimativa no segundo decêndio de maio de 2009, com base na Portaria MF nº 232, de 20 de maio de 2009. Os

valores relativos ao IR e IPI foram estimados, respectivamente, em R$ 612.136,71 e R$ 153.376,54.

3. Quanto ao “montante das receitas do Paex a classificar, registradas como passivo da União, bem como prazo previsto para

a distribuição aos Fundos Constitucionais do Nordeste,Norte e Centro-Oeste e os Fundos de Participação dos Estados,

Municípios e Distrito Federal, com os correspondentes acréscimos legais, caso ainda haja saldo pendente de classificação.”:

- Os créditos decorrentes da classificação desses recursos aos Fundos de Participação dos Estados, dos Municípios e DF e aos

Fundos Constitucionais (FNE, FNO e FCO) ocorreram em 28 de maio de 2009, juntamente com demais passivos classificados

por estimativa, conforme informado a este Tribunal de Contas, por meio do Ofício nº 1678/2009/COFIN/SECAD-II/STN/MF-

DF de 12/06/2009.

4. Cabe registrar que a retificação e atualização dos respectivos valores serão promovidas por esta Secretaria, após a

classificação definitiva das receitas a ser realizada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB.

Respondido pelo ofício 72/2009 GABIN/STN/MF-DF de 14.07.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 293: REL_GEST_TCU_2010

293

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

050 TC 013.078/2009-4 DI Ofício 2068/2009 TCU/Semag-Gab de 16.07.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

a) no parágrafo 11 da Nota Técnica n° 658/2009/CCONT/STN, a STN informa que o valor de R$ 16 bilhões,

aproximadamente, inscritos em Restos a Pagar Processados em 2008 pelo INSS foi pago em janeiro de 2009. Ocorre que tal

afirmação não procede, conforme a mesma Nota Técnica em seu parágrafo 4°, onde esclarece que só foram pagos R$ 11,7

bilhões. Afinal, quanto e quando foi pago o valor inscrito em Restos a Pagar Processados pelo INSS em 2008?

b) qual a rotina usada no Governo Federal para lançamentos referentes ao pagamento de Restos a Pagar Processados?

c) quais os mecanismos de segurança do SIAFI que impedem a emissão de ordens bancárias sem a correspondente

contabilização prévia da liquidação da despesa?

d) o SIAFI permite que a engenharia contábil praticada pelo INSS para pagamento de benefícios previdenciários até meados de

2008 seja usada para outras operações relacionadas à execução orçamentária?

e) qual foi o posicionamento da STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, quanto aos registros

contábeis efetuados pelo INSS para execução da despesa com benefícios previdenciários, esclarecidos pela Nota Técnica n°

001/2008/CCONT/CGOFC/INSS, de 07 de julho de 2008?

f) a ratificação da Coordenação-Geral de Contabilidade, da STN, sobre a decisão de baixar o ativo "Outros Depósitos - INSS"

em 2008, conforme Nota Técnica n° 1577/2008/GENOC/CCONT/STN, implica na concordância do órgão central de

contabilidade com os procedimentos de contabilização da despesa com benefícios previdenciários efetuados pelo INSS?

g) tendo em vista a explícita declaração do INSS, pela Nota Técnica n° 00l/2008/INSS, de descumprimento do art. 35, I

(infração: regime de caixa para despesa), e do art. 62 (infração: pagamento da despesa sem sua regular liquidação) da Lei n°

4.320/64, quais foram as providências adotadas pela STN, como órgão central de contabilidade, para responsabilização dos

agentes responsáveis, conforme competência atribuída pelo art. 18, III,da Lei n° 10.180/2001?

h) tendo conhecimento da alteração do regime de contabilização das despesas com benefícios previdenciários em 2008, por que

não informou em notas explicativas ao BGU de 2008 uma alteração de critério contábil de tamanha relevância, atendo-se tão

somente a informar a ocorrência da baixa contábil do ativo "Outros Depósitos - INSS"?

i) no Boletim Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, n° 12, referente a dezembro de 2008, os valores dos benefícios

previdenciários estão divergentes nas tabelas AI - Resultado Primário do Governo Federal - e A2 - Execução Financeira do

Tesouro Nacional. Explique o porquê de tal diferenciação, apresentando, inclusive, a metodologia de cálculo.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Em referência ao Oficio n° 2068/2009-TCU/SEMAG - Gabinete, de 16/07/2009, protocolado nesta Secretaria no dia

22/07/2009, que solicita, no prazo de 07 (sete) dias úteis, informações complementares após análise preliminar do TC

013.078/2009-4 com vistas a avaliar os procedimentos da contabilização da despesa com benefícios previdenciários, solicito,

conforme contato realizado nesta data, a dilação do prazo de resposta para o dia 20 de agosto de 2009, a fim de possibilitar

elaboração de estudo para identificação das rotinas do SIAFI.

2. A dilação do prazo decorre, também, de fatores sazonais de acumulo de trabalho, principalmente, em função da elaboração

do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP e do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais – MTDF.

Prorrogação de prazo solicitado pelo ofício 78/2009 GABIN/STN/MF-DF de 27.07.2009 e deferido pelo ofício 2085/2009

TCU/Semag-Gab de 05.08.2009.

a) no parágrafo 11 da Nota Técnica nº 658/2009 CCONT/STN, a STN informa que o valor de R$ 16 bilhões,

aproximadamente, inscritos em Restos a Pagar Processados em 2008 pelo INSS foi pago em janeiro de 2009. Ocorre que tal

afirmação não procede, conforme a mesma Nota Técnica em seu parágrafo 4°, onde esclarece que só foram pagos R$ 11,7

bilhões. Afinal, quanto e quando foi pago o valor inscrito em Restos a Pagar Processados pelo INSS em 2008?

Esclarecemos que o valor total inscrito de Restos a Pagar Processados em 2008 da Folha de Benefícios do INSS foi da ordem

de R$ 16 bilhões e que deste valor foram efetivamente pagos em janeiro apenas R$ 11,7 bilhões, o valor restante foi inscrito a

maior e foi devidamente cancelado no mês de maio de 2009.

b) qual a rotina usada no Governo 'Federal para lançamentos referentes ao pagamento de Restos a Pagar Processados?

A rotina contábil do pagamento de Restos a Pagar Processados é a seguinte:

Page 294: REL_GEST_TCU_2010

294

- nas contas contábeis do sistema financeiro ocorre a baixa do passivo financeiro específico, por exemplo: se for fornecedor –

debita a conta contábil 21.211.02.00 – Fornecedores de Exercícios Anteriores e em contra partida ocorre a saída do recurso

financeiro da conta limite de saque da conta, isto é credita a conta contábil 11.216.04.00 - Limite de Saque;

- nas contas contábeis do sistema compensado se o controle for por Nota de Empenho ocorre um débito na conta contábil

29.521.01.01- RP Processado a Pagar - NE e em contrapartida credita a conta contábil 29.521.02.01 - RP Processado Pago -

NE.

- Porém se o controle das contas do sistema orçamentário for por Célula da Despesa (Folha de Pessoal) ocorre um débito na

conta contábil 29.521.01.02- RP Processado a Pagar - FOLHA e em contrapartida credita a conta contábil 29.521.02.02- RP

Processado Pago - FOLHA.

Esclarecemos ainda que a conta contábil a ser baixada do passivo financeiro depende de cada rotina, no caso dos benefícios a

conta é 21.219.08.02 - Benefícios Previdenciários de Exercícios Anteriores.

c) quais os mecanismos de segurança do SIAFI que impedem a emissão de ordens bancárias sem a correspondente

contabilização prévia da liquidação da despesa?

Em primeiro lugar informamos que existem rotinas de pagamentos com execução orçamentária, mas também de rotinas de

pagamentos sem a execução orçamentária. Por exemplo, o pagamento de um depósito em caução não ocorre a execução

orçamentária é o que chamamos de um dispêndio extra-orçamentário.

Visando minimizar os riscos, da parte das rotinas da execução orçamentária desde 2004 tomamos obrigatório para os órgãos do

SIAFI efetuarem os pagamentos e recebimentos via o CPR - Subsistema de Contas a Pagar e a Receber. Neste Subsistema

efetuamos a codificação do ato ou fato a ser registrado, o nome dado para este mecanismo é a "Situação", nela colocamos todos

os eventos e as críticas necessárias visando a exigência do empenho para a execução da despesa. Neste sentido na utilização de

uma "Situação" para pagamento de uma despesa orçamentária é obrigatório informar a Nota de Empenho e o gestor não

consegue pagar sem ter efetuado a liquidação antes.

d) o SIAFI permite que a engenharia contábil praticada pelo INSS para pagamento de benefícios previdenciários até meados de

2008 seja usada para outras operações relacionadas à execução orçamentária?

O SIAFI é um veículo por onde passa a execução orçamentária e financeira do Governo Federal, nele existe uma séria de

críticas e regras de seguranças para evitar erros, fraudes, porém ressaltamos devido ao grande volume de particularidades de

rotinas de toda a Administração Pública Federal é inviável efetuar um fechamento completo do sistema, sempre haverá o

espaço para a ação do gestor público que pode utilizar o sistema de forma correta ou não:

No caso específico do INSS devido a impossibilidade da DATAPREV efetuar a geração da maciça da folha de benefícios no

mês de competência, ela gerava apenas no mês de pagamento o líquido a pagar de benefícios, então desta forma este líquido era

contabilizado numa conta transitória do ativo (112510900), depois de dois meses quando a DATAPREV conseguia gerar a

maciça, o INSS efetuava a baixa desta conta em contrapartida a despesa orçamentária.O ciclo normal é contabilizar a despesa

orçamentária em contrapartida ao passivo financeiro e depois efetuar o pagamento baixando o passivo financeiro saindo

recurso da conta única. Entretanto como o INSS não dispunha da maciça da folha de benefícios em tempo hábil, tinha apenas

os valores dos pagamentos. Desta forma não era possível utilizar a conta do passivo financeiro como contrapartida, pois esta

não tinha saldo, desta forma foi utilizado o mecanismo de utilizar como contrapartida a conta do ativo, na linha de uma

antecipação de pagamento.

e) qual foi o posicionamento da STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, quanto aos registros

contábeis efetuados pelo INSS para execução da despesa com benefícios previdenciários, esclarecidos pela Nota Técnica nº

001/2008 CCONT/CGOFC/INSS, de 07 de julho de 2008?

Conforme posicionamento no item anterior, informamos que o INSS utilizava esta rotina contábil de efetuar o pagamento dos

benefícios em contrapartida da conta contábil 112510900 devido a limitação operacional da DATAPREV de gerar a maciça de

benefícios em tempo hábil para o devido registro no mês de competência. Era uma limitação operacional da DATAPREV.

O INSS em conjunto com a DATAPREV envidou esforços a partir de 2007 visando adequação da geração da maciça de

benefícios e forma a propiciar o registro em tempo hábil a partir do exercício de 2008 conforme informando no item 13 da

citada Nota nº 001/2008.

O posicionamento do Tesouro. Nacional foi expressado na Nota Técnica 1577/02008 - GENOC/CCONT/ STN de 30/12/2008.

f) a ratificação da Coordenação-Geral de Contabilidade, da STN, sobre a decisão de baixar o ativo "Outros Depósitos INSS"

em 2008, conforme Nota Técnica nº 1577/2008 GENOC/CCONT/STN, implica na concordância do órgão central de

contabilidade com os procedimentos de contabilização da despesa com benefícios previdenciários efetuados pelo INSS? .

O posicionamento desta Coordenação-Geral de Contabilidade expressado na nossa Nota Técnica

Nº 1577/2008 é que a rotina contábil utilizada pelo INSS de contabilizar o pagamento de benefícios na conta transitória

(112510900) ocorreu por limitações operacionais e sistêmicas da DATAPREV na impossibilidade de geração das informações

da maciça de benefícios em tempo hábil e que no decorrer dos anos este procedimento gerou um saldo acumulado fruto do

descasamento da execução orçamentária versus a execução financeira. O entendimento manifestado na NT é que para

regularizar tal saldo existia duas possibilidades efetuar a execução orçamentária (empenho, liquidação) do valor deste saldo e

efetuar a baixa em contrapartida as - contas da classe 3 – Despesa Orçamentária e a outra alternativa que era baixar o saldo

desta conta, por não se tratar de um ativo, em contrapartida a uma conta de Variação Patrimonial Passiva a 523810000 - Ajuste

de Exercícios Anteriores. E que se caso a opção fosse esta segunda em nada impediria os ajustes orçamentários posteriores.

g) tendo em vista a explícita, declaração do INSS, pela Nota Técnica nº 001l2008/INSS, de descumprimento do art. 35, I

Page 295: REL_GEST_TCU_2010

295

(infração: regime de caixa para despesa), e do art. 62 (infração: pagamento da despesa sem sua regular liquidação) da Lei n°

4.320/64, quais foram as providências adotadas pela STN, como órgão central de contabilidade, param responsabilização dos

agentes responsáveis, conforme competência atribuída pelo art. 18, III, da Lei nº 10.180/2001?

Conforme já expressamos nossa opinião nas respostas aos questionamentos acima o nosso entendimento é que a rotina de

pagamento de benefícios do INSS dependia da capacidade operacional da DATAPREV de gerar a maciça de benefícios em

tempo hábil para o devido registro contábil pelo regime de competência. A gestão do Tesouro Nacional foi desde 2007 buscar

um trabalho conjunto de forma proativa junto ao INSS demonstrando a necessidade de adequação dos sistemas da DATAPREV

conforme expressado na Nota Técnica 1577/2008.

h) tendo conhecimento da alteração do regime de contabilização das despesas com benefícios previdenciários em 2008, por que

não informou em notas explicativas ao BGU de 2008 uma alteração de crédito contábil de tamanha relevância, atendo-se tão

somente informar a ocorrência da baixa contábil do ativo "Outros Depósitos - INSS"?

Realmente concordamos que poderíamos ter relatado em Nota Explicativa a adequação da rotina contábil de pagamento de

benefícios do INSS, foi uma falha formal da nossa parte. Quando da elaboração das Notas Explicativas do BGU não nos

atentamos a este fato positivo, apenas focamos a informar do ajuste contábil.

i) no Boletim Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, n° 12, referente a dezembro de 2008, os valores dos benefícios

previdenciários estão divergentes nas tabelas AI - Resultado Primário do Governo Federal -- e A2 - Execução Financeira do

Tesouro Nacional. Explique o porquê de tal diferenciação apresentando inclusive, a metodologia de cálculo.

O valor de Benefícios Previdenciários que é apresentado na Tabela AI - Resultado Primário do Governo Federal do Boletim

Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, nº 12, equivalente, em dezembro de 2008, a R$ 21.226,7 milhões, corresponde aos

Benefícios Efetivamente Pagos pelo INSS naquele mês. Neste montante consideram-se os pagamentos efetuados na conta

193210701 e registrados nas vinculações 315, 316, 322 e 327, além da dedução de Benefícios não Pagos informada pelo INSS.

Já o valor de Benefícios Previdenciários apresentado na tabela A2 - Execução Financeira do Tesouro Nacional do Boletim

Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 14, nº 12, equivalente, em dezembro de 2008, a R$ 10.909,6 milhões, corresponde aos

valores liberados pela STN/COFIN ao INSS. Nesta tabela consideram-se os valores liberados na conta Cota do Exercício e

RAP nº 193110303 e 193110306 nas vinculações 315, 316, 322 e 327.

Respondido pelo ofício 102/2009 GABIN/STN/MF-DF de 20.08.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 296: REL_GEST_TCU_2010

296

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

051 TC009.984/2009-4 DI Ofício 2072 TCU/Semag-Gab de 22.07.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao atendimento à Solicitação do Congresso Nacional (TC 009.984/2009-4), a qual tem por objeto auditoria na

distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados - FPE e do Fundo de Participação dos Municípios - FPM,

solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. 11 da Lei nº 8.443/92, que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do

recebimento da presente comunicação, encaminhe a esta Secretaria, as seguintes informações:

a) dispositivos legais que autorizam a sistemática de desconto automático de valores nos repasses dos Fundos de Participação

dos Estados - FPE e dos Municípios - FPM para fins de quitação do parcelamento de dívidas destes entes com a

Previdência/REFIS;

b) montante da dívida de Estados e Municípios inscrita como parcelamento junto à Previdência/REFIS;

c) montante dos recursos do FPE e do FPM que foram retidos, a partir do mês de janeiro de 2009, para fins de quitação do

parcelamento de dívidas de Estados e Municípios com a Previdência/REFIS.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. A propósito do assunto, encaminho as informações demandadas na ordem em que foram apresentadas:

a) dispositivos legais que autorizam a sistemática de desconto automático de valores nos repasses dos Fundos de Participação

dos Estados - FPE e dos Municípios - FPM para fins de quitação do parcelamento de dívidas destes com a Previdência/REFIS;

A base legal para retenção e bloqueio de valores do FPE e FPM, efetuados pelo Banco do Brasil, referente a débitos

previdenciários, consta da Lei Complementar nº 77, de 13 de julho de 1993, das Medidas Provisórias nº 1.571, de 01 de abril de

1997, e nº 1608-14, de 28 de abril de 1998, convertidas na Lei nº 9.639, de 25 de maio de 1998, considerando-se a vigência de

cada norma.

b) montante da dívida de Estados e Municípios inscrita como parcelamento junto à Previdência/REFIS;

A Secretaria do Tesouro Nacional não dispõe das informações relativas ao montante da dívida inscrita como parcelamento

junto à Previdência/REFIS. Trata-se de assunto afeto à Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB.

c) montante dos recursos do FPE e do FPM que foram retidos, a partir do mês de janeiro de 2009, para fins de quitação do

parcelamento de dívidas de Estados e Municípios com a Previdência/REFIS.

O procedimento de retenção de valores nas contas do FPM e FPE é feito diretamente pelo Banco do Brasil, após o crédito das

quotas descendias, e a partir de comando da Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB. Dessa forma, esta Secretaria não

dispõe das informações solicitadas que poderão ser obtidas junto à SRFB ou Banco Brasil.

Respondido pelo ofício 85/2009 GABIN/STN/MF-DF de 06.08.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 297: REL_GEST_TCU_2010

297

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

052 TC 016.585/2009-0 DI Ofício 2087 TCU/Semag de 04.08.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

1. Refiro-me ao Oficio n° 2.087/2009 TCU/SEMAG – GAB de 04/08/2009, que trata de diligência ao Ministério da Fazenda

relativa ao Processo de Representação TC n° 016.585/2009-0 e que solicita esclarecimentos a respeito de operação realizada

entre o Município de Belo Horizonte e o FIDC-BH.

2. Encaminho a Nota n° 1.118/2009 COPEM/STN de 13/08/2009 e seus anexos contendo os esclarecimentos solicitados.

Respondido pelo ofício 93/2009 GABIN/STN/MF-DF de 13.08.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 298: REL_GEST_TCU_2010

298

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

053 TC 015.052/2009-7 1372/2009-PL Ofício 2108/2009 TCU/Semag de 24.08.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

No intuito de subsidiar o trabalho de fiscalização nº 532/2009, autorizado por meio do Acórdão nº 1.37212009 – TCU –

Plenário e disciplinado na Portaria de Fiscalização – SEMAG n° 959/2009, de 1° de julho de 2009, cujo objetivo consiste em

examinar os procedimentos de controle de concessão dos benefícios tributários, conforme o disposto no art. 14 da Lei n°

101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), solicito a Vossa Senhoria, com fulcro no art. 11da Lei n° 8.443/1992,que

apresente a esta Secretaria, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da comunicação, os documentos e

informações em anexo.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Em atenção ao Ofício 2109/2009 TCU/SEMAG, de 24/08/2009, em que são requeridas informações e documentos relacionados

aos procedimentos de controle de concessão de benefícios tributários, conforme o estabelecido no art. 14 da LC 101/2000 - Lei

de Responsabilidade Fiscal, solicito a Vossa Senhoria prorrogação do prazo por 20 dias, para conclusão de avaliações conjuntas

entre esta STN, Secretaria da Receita Federal do Brasil e Secretaria de Orçamento Federal.

Solicitada prorrogação de prazo pelo ofício 122/2009/GABIN/STN/MF-DF de 08.09.2009 e concedia a prorrogação pelo ofício

2154/2009 TCU/Semag de 23.09.2009.

Em atenção ao Ofício nº 2.109/2009 TCU/SEMAG, de 24/08/2009, encaminhamos, em anexo, as informações relacionados aos

procedimentos de controle de concessão de benefícios tributários, conforme o estabelecido no art. 14 da LC 101/2000 - Lei de

Responsabilidade Fiscal.

Respondido pelo ofício 137/2009 GABIN/STN/MF-DF de 02.10.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 299: REL_GEST_TCU_2010

299

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

054 TC 017.044/2009-4 DI Ofício 2124/2009 TCU/Semag de 24.08.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Consoante Despacho do Relator, Excelentíssimo Senhor Ministro VALMIR CAMPELO; de 1° de setembro de

2009, no processo de Representação TC n° 017.044/2009-4, solicito a Vossa Senhoria, com fundamento no art. II

da Lei nº 8.443/92, que encaminhe a esta Secretaria, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da

presente comunicação, as seguintes informações:

a) o montante financeiro previsto para ser liberado em créditos orçamentários aprovados via emenda parlamentar,

referentes ao OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados de exercícios anteriores;

b) os critérios para a seleção e liberação de emendas parlamentares; c) que tipo de trabalho é realizado para que as emendas parlamentares se coadunem com as metas e diretrizes do Governo

Federal;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Em razão da necessidade de levantamento das informações solicitadas em seu Ofício 2124/2009 TCU/SEMAG de

24.08.2009 - TC 017.044/2009-4, referentes ao montante financeiro previsto para ser liberado em créditos

orçamentários aprovados via emenda parlamentar, referentes ao OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados

de exercícios anteriores, solicitamos prorrogação no prazo de atendimento em mais 30 dias.

Solicitação de prorrogação Ofício 130/2009/GABIN/STN/MF-DF de 16.09.2009 e respondido pelo Ofício

2164/2009 TCU/Semag-Gab de 08.10.2009

1. Em atendimento ao Oficio 2124/2009 TCU/SEMAG de 24 de agosto de 2009 referente ao processo de Representação TC na

017.044/2009-4, encaminhamos respostas às informações solicitadas.

a) O montante financeiro previsto para ser liberado em créditos orçamentários aprovados via emenda parlamentar, referentes ao

OFSS de 2009 e aos restos a pagar não processados de exercícios anteriores;

Resposta: esta Secretaria não dispõe da informação solicitada, visto que a legislação vigente não prevê o estabelecimento de

cronograma de desembolso específico para as ações emendadas do orçamento geral da União.

b) Os critérios para a seleção e liberação de emendas parlamentares;

Resposta: na condição de órgão central do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal, não compete a esta

Secretaria a definição de critérios para seleção e liberação de emendas parlamentares.

c) Que tipo de trabalho é realizado para que as emendas parlamentares se coadunem com as metas e diretrizes do Governo

Federal;

Resposta: esta Secretaria não realiza qualquer tipo de trabalho visando a adequação de emendas parlamentares com as metas e

diretrizes do Governo Federal, pois trata-se de despesas fixadas pelo Poder Legislativo.

Respondido pelo Ofício 138/2009/GABIN/STN/MF-DF de 02.11.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 300: REL_GEST_TCU_2010

300

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

055 TC 013.239/2009-7 2009/2009-PL DE Ofício 2145/2009 TCU/Semag-Gab de 14.09.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Consoante o Acórdão nº 2009/2009, anexo, proferido pelo Plenário, em Sessão de 2/912009, no processo de Acompanhamento

TC nº 013.239/2009-7, com fundamento no art. 12, inciso III c/c o art. 43, inciso II, da Lei 8.443/92, foi determinada a

audiência de Vossa Senhoria para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da presente comunicação, apresentar

razões de justificativa quanto à constatação de irregularidades nos registros contábeis de gastos com benefícios assistenciais

(auxilio-funeral) à conta de recursos relacionados à previdência dos servidores públicos, contrariando o disposto no art. 5° da

Lei n° 9.717/98, combinado com o art. 18 da Lei nº 8.213/91 e a determinação constante do subitem 9.8.2. do Acórdão TCU -

Plenário nº 404/2005.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

Em atendimento ao Ofício 2.145/2009 TCU/SEMAG - Gabinete de 14 de setembro de 2009, consoante ao Acórdão 2009/2009,

proferido pelo Plenário, em Sessão de 02/09/2009, no Processo de Acompanhamento TC nº 013.239/2009-7, encaminhamos

em anexo as razões de justificativa quanto à constatação de irregularidades nos registros contábeis de gastos com benefícios

assistenciais (auxílio-funeral) à conta de recursos relacionados à previdência dos servidores públicos, contrariando o disposto

no art. 5º da Lei 9.717/98, combinado com o art.18º da Lei 8.213/91 e a determinação constante do subitem 9.8.2 do Acórdão

TCU - Plenário nº 404/2005.

Respondido pelo Ofício 141/2009/GABIN/STN/MF-DF de 06.10.2009.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 301: REL_GEST_TCU_2010

301

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

056 TC 008.813/2009-2 DI Ofício 2150/2009 TCU/Semag-Gab de 08.10.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

De ordem, em resposta ao Ofício 2150/2009 TCU/SEMAG-Gab, de 08/10/2009, informo que esta Pasta iniciou os

procedimentos para atendimento da demanda e, em acordo com a Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da

Cultura, definir-se-á cronograma de trabalho a ser remetido a essa Semag até o dia 30/10/09.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

Page 302: REL_GEST_TCU_2010

302

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

057 TC 012.118/2009-7 DI Ofício 2153 TCU/Semag-Gab de 21.09.2009

Órgão/Entidade objeto da determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Descrição da Deliberação:

Com vistas ao saneamento do processo TC 012.118/2009-7 e com fundamento no art. 11 da Lei n.º 8.443/92, solicito a Vossa

Senhoria, no prazo de 20 (vinte) dias, caso queira, que se manifeste sobre o teor da instrução encaminhada.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Secretaria do Tesouro Nacional

Síntese da providência adotada ou a justificativa para o seu não cumprimento:

2. Em resposta aos problemas apontados na rotina de restos a pagar informamos que esta Secretaria do Tesouro Nacional está

envidando esforços visando o saneamento das inconsistências. Com relação aos restos a pagar de 2008 da rotina de folha de

pagamento que foram inscritos a maior, como já foi informado pelo próprio relatório já efetuamos os devidos estornos no

SIAFI 2009. Quanto às diferenças encontradas entre os saldos das contas que controlam o restos a pagar nas contas contábeis

do passivo financeiro e passivo compensado, como foi informado também pelo relatório criamos a equação 147 no auditor

contábil CONCONTIR – Consulta Contas a Regularizar visando apontar em quais unidades gestoras e órgãos está acontecendo

esta inconsistência. A partir desta identificação estamos fazendo gestões junto às estas unidades visando identificar a causa

deste descompasso e adotarmos as providências quanto a correção dos valores. O nosso objetivo é para o encerramento do

exercício de 2009 estarmos com estas contas com os valores devidamente compatibilizados.

3. Com relação a outro ponto do relatório que aborda a forma de segregação dos dados para obtenção de informações dos

Relatórios da LRF que deve ser por unidade orçamentária e não pela unidade gestora executora. Informamos que estamos

efetuando uma avaliação da proposta com vistas a adotarmos ações concretas no SIAFI visando atender o pleito da Corte de

Contas, em especial com relação à Disponibilidade por Fonte de Recursos estamos estudando a possibilidade de vincular no

detalhamento da fonte a unidade orçamentária. Pensamos em não levar para o conta corrente, porém na tabela CONFONTE

incluir campo da Unidade Orçamentária vinculando ao detalhamento da fonte e pensamos desta forma passar a exigir que na

execução a fonte esteja sempre detalhada.

4. Finalmente quanto a contradição verificada na terminologia no conceito de unidade gestora responsável, nos glossários da

STN e do Ministério da Fazenda com relação ao conceito de UGR do SIAFI, informamos que no SIAFI a UGR é uma

informação gerencial que cada órgão pode trabalhar de forma opcional buscando uma segregação do seu orçamentos por

unidade gestora. Concordamos que este mecanismo do SIAFI não é o mesmo da Unidade Gestora Responsável pelo orçamento,

isto é aquela dona do orçamento. Este é de acordo com a lei, enquanto o outro é um mecanismo operacional do SIAFI de

segregar o orçamento dentro do órgão de forma gerencial (como se fosse um centro de custo). Desta forma estamos avaliando a

possibilidade de alteração dos conceitos dentro do SIAFI, em especial no Manual SIAFI WEB, visando à adequação dos

conceitos.

Síntese dos resultados obtidos

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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303

12 – Informação quanto ao efetivo encaminhamento ao órgão de controle interno dos dados e

informações relativos aos atos de admissão e desligamento, bem como atos de concessão de

aposentadoria, reforma e pensão

Quanto aos atos de admissão e desligamento, bem como atos de concessão de aposentadoria, reforma

e pensão, os mesmos são atos de responsabilidade da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e

Administração - SPOA/MF, portanto, constarão do relatório de gestão daquela unidade.

Page 304: REL_GEST_TCU_2010

304

13 - Declaração atestando que as informações referentes a contratos, convêncios, etc., estão

disponiveis e atualizadas nos Sistemas: SIASG, e SICONV

DECLARAÇÃO

Declaro, para efeito de composição do Relatório de Gestão da Secretaria do Tesouro Nacional

relativo ao exercício de 2.009, no que se refere a esta Coordenação-Geral de Desenvolvimento

Institucional (CODIN), UG 170.007, que as informações relativas a contratos e convênios estão

disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Serviços Gerais (SIASG) e no

Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria (SICONV), conforme

estabelece o artigo 19 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2.008, a qual dispõe sobre as diretrizes

para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2009.

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305

II – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO