revista agrorevenda nº56

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gestão da revenda agropecuária ago/set 2014 • nº 56 • ano X GESTÃO FINANCEIRA GARANTIA DE SAÚDE DA REVENDA E DE AUMENTO NAS MARGENS DE LUCRO MERCADO HOMEOPATIA VETERINÁRIA, SEM RISCOS NEM RESÍDUOS EVENTOS CONGRESSO ABAG, ANDA E ANDAV PRATELEIRA AQUICULTURA NO BRASIL, O mercadO está para peiXe Circulação auditada pelo Uma empresa do

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Page 1: Revista AgroRevenda nº56

gestão da revenda agropecuária

ago/set 2014 • nº 56 • ano X

Gestão FinanceiraGarantia de saúde da revenda e de aumentonas marGens de lucro

MercadoHoMeopatia Veterinária,SeM riScoS neM reSíduoS

eVentoScongreSSo aBag,anda e andaV

prateleiraaquicultura no BraSil,O mercadO está para peiXe

circulação auditada pelo

U m a e m p r e s a d o

Page 2: Revista AgroRevenda nº56

Consulte o Compêndio de produtos veterináriosno site www.Cpvs.Com.br

MEDICAMENTOVETERINÁRIO

PIRATA*

NESSE CRIMEA PRIMEIRA

VÍTIMA É VOCÊ

O prOdutO pirata prejudicaO seu rebanhO e reduz O lucrO

• Pirataria é crime para quem compra e para quem vende

• Pirataria coloca em risco a segurança dos alimentos e do consumidor

• Só compre produtos registrados no MAPA

• Consulte sempre um médico veterinário

www.denuncieprodvet

pirata.org.br

* produtos roubados, falsificados, contrabandeados, sem registro, drogas proibidas e formulações caseiras.

EM APOIO A CAMPANHA, CORTESIA DA REVISTA AGROREVENDA E GRUPO PUBLIQUE.

ANUNCIO PAGINA DUPLA REVISTA AGROREVENDA.indd 1 25/09/2014 12:14:01

Page 3: Revista AgroRevenda nº56

Consulte o Compêndio de produtos veterináriosno site www.Cpvs.Com.br

MEDICAMENTOVETERINÁRIO

PIRATA*

NESSE CRIMEA PRIMEIRA

VÍTIMA É VOCÊ

O prOdutO pirata prejudicaO seu rebanhO e reduz O lucrO

• Pirataria é crime para quem compra e para quem vende

• Pirataria coloca em risco a segurança dos alimentos e do consumidor

• Só compre produtos registrados no MAPA

• Consulte sempre um médico veterinário

www.denuncieprodvet

pirata.org.br

* produtos roubados, falsificados, contrabandeados, sem registro, drogas proibidas e formulações caseiras.

EM APOIO A CAMPANHA, CORTESIA DA REVISTA AGROREVENDA E GRUPO PUBLIQUE.

ANUNCIO PAGINA DUPLA REVISTA AGROREVENDA.indd 1 25/09/2014 12:14:01

Page 4: Revista AgroRevenda nº56

4 AgroRevenda ago/set 2014

palavra do presidente

A sabedoria das águas

“A água não discute com o obstáculo, apenas o contorna”. É assim, como no ditado popular, que o setor segue adiante, mesmo com tantos obstáculos. E bons exemplos são apresentados nesta edição de AgroRevenda.

Na Reportagem de Capa o leitor poderá conferir como a adoção da gestão financeira em uma revenda exige disciplina e empresários mostram como este mecanismo tem colaborado para manter a competividade em um ambiente onde a margem de lucro é sempre um desafio. Dicas importantes sobre os vários aspectos da gestão financeira são apresentadas por nosso time de articulistas.

Na Revenda Vez, mostramos que a Comercial da Roça é uma das revendas mais conhecidas de Mato Grosso, graças à determinação de Amarildo Merotti que chegou sozinho ao estado e sempre teve o bom atendimento como meta.

A missão de atender bem aos clientes e responder aos seus anseios permeou os debates em grandes eventos realizados em São Paulo no mês de agosto. No 4º Congresso da Andav, o segmento, que alcançou novo recorde de público, apontou a promoção da agricultura sustentável e da sistematização da produção e distribuição de alimentos como um caminho. No 4º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), a necessidade de maiores investimentos na produção nacional de fertilizantes deu a tônica das discussões; e no 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), as demandas do setor foram apresentadas para os candidatos à presidência da república.

O combate à pirataria é o destaque da seção Notícias e novos equipamentos e tecnologias são apresentadas em Fornecedores.Novidades também em Mercado que aborda o avanço da homeopatia como resultado de uma crescente preocupação do produtor com a qualidade do material ofertado e em Prateleira, o avanço da aquicultura movimenta os segmentos de insumos e equipamentos para o setor.

A AgroRevenda também aposta em inovações e anuncia o apoio a dois eventos essenciais para o mercado de revenda de insumos agropecuários: Circuito Expocorte e o Congresso ABMR&A. Juntar forças é sempre um caminho para seguir adiante!

Boa leitura!

Carlos Alberto da SilvaPRESiDENtE DO GRuPO PuBliquE E PuBliShER DA PuBliquE EDitORA

PUBLISHER: Carlos Alberto da Silva | Mtb 20.330

PRESIDENTE E FUNDADOR: Carlos Alberto da Silva

EDITORA:

REPORTAgENS:

ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E RH:

COMERCIAL:

DIAgRAMAÇÃO E ARTE:

PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO:

FOTO CAPA:

IMPRESSÃO:

TIRAgEM:

DISTRIBUIÇÃO DIRIgIDA:

ADMINISTRAÇÃO:

Mônica Costa | Mtb 26.580

Mônica [email protected]@agrorevenda.com.br(11) 9.9364.1398 | Skype: sra.costa37

Miriam [email protected](11) 9.9418.6684 | Skype: miriamrpinto

Adriana [email protected](11) 3042.6312 | Skype: adrianagsbonanni

Naira BarelliGerente [email protected](11) 9.9382.1999 / 9.5271.4488 | Skype: naira.neg

Carlos Alberto da [email protected](11) 9.9105.2030 | Skype: carlaodapublique

Mirian [email protected](11) 9.8905.3928 | Skype: mirian.domingues5

Aracielly [email protected]

Freddy Magalhã[email protected]

Gutche [email protected](11) 9.9108.0856 | Skype: gutche.alborgheti

Paulo [email protected](11) 9.9402.7078 | Skype: paulohsbonanni

Sxc.hu

Gráfica Pauligrafi

5 mil exemplares

A Revista AgroRevenda é uma publicação da Publique Editora, empresa do Grupo Publique, dirigida a proprietários, gerentes,balconistas de revendas agropecuárias e cooperativas.

iSSN 1808-4869

A Revista AgroRevenda está matriculada sob nº 497629 no4º Registro de títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica,conforme a lei de imprensa e lei de Registros Públicos.

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Page 5: Revista AgroRevenda nº56
Page 6: Revista AgroRevenda nº56

6 AgroRevenda ago/set 2014

54

nesta edição

índice de anunciantes

25 ABMR&A

15 A Castellano

19 Agroquima

49 Basso Pancotte

39 Circuito ExpoCorte

05 Datacooper

31 Dinagro

59 Matsuda

13 Merial

3ª Capa Mosaic

4ªCapa OurofinoAgrociência

35 OurofinoSaúdeAnimal

2ªCapae03 SINDAN

07 Stoller

26

48

22

notícias08 As principais informações

do agronegócio

fornecedores16 Notíciassobreasações dedestaquedaindústria

mercado22 Homeopatia Veterinária

Semriscosnemresíduos

capa26 Gestão Financeira

Garantiadesaúdedarevenda e de aumento nas margens de lucro

icp rural32 31ªRodadadoICPRural

markestrat &uni.business34 Aspectos de Marketing e Estratégia

entreRevendaeCooperativas

stracta36 Gestão de riscos na

alavancagemdonegócio

cerutti38 Profissionalqualificadocusta

menosevalemais

prime action40 Nahoradevender

a sua empresa

artigo stracta42 PolíticasFinanceirasalinhadas

aos controles comerciais

markestrat &uni.business46Comosuperarobjeções

na negociação

eventos48 13º Congresso ABAG

4ºCongressoANDA IVCongressoANDAV

revendadavez54 Comercial da Roça

A roça na cidade

prateleira56 O mercado

está para peixe

parcerias60 ABMR&A e ExpoCorte

encontros62 Encontro DuPont Pastagem 2014

66 por onde andamos...

70 fotolegenda

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Page 8: Revista AgroRevenda nº56

8 AgroRevenda ago/set 2014

notícias

são positivas e motivadas pela abertura

de novos mercados e ampliação dos

embarques (Japão, Rússia, etc.), en-

quanto a pecuária leiteira tende sofrer

pressão nos preços por causa da dife-

rença/spread determinada pelos compe-

titivos exportadores tradicionais.

“A indústria de alimentação animal, elo

essencial da cadeia produtiva ainda ne-

gligenciado pela desoneração tributária,

continua atendendo aos estímulos do

consumo de proteína animal (doméstico

e exportação)”, completa.

dutiva de proteína animal sobre os ris-

cos do uso de medicamentos veteri-

nários falsificados, contrabandeados,

sem registro e formulações caseiras.

A primeira ação da campanha será

uma divulgação massiva com a par-

ticipação de todas as entidades co-

locando banners em seus websites,

enviando e-mail marketing, cartazes

e cartilhas a seus associados e nos

pontos de vendas. Os organizadores

esperam também contar com o apoio

da mídia para alertar os produtores.

Participam do projeto a ABCZ, ABiEC,

ABMRA, ASSOCON, ASBRAM, CNA,

CFMV, CRMV-RS, CNPC, FAESP,

FARSul, FONESA, SBMV, SiNDAN,

SiNDiRAÇÕES e SRB. As entidades

já entraram em contato com as auto-

ridades Federais, Estaduais e Munici-

pais para alertar sobre a gravidade do

tema e buscar apoio.

Setor registra crescimento

no 1º Semestre

Entre janeiro e junho de 2014 foram pro-

duzidas 31,5 milhões de toneladas de

rações, um aumento de 2,4% compara-

do ao mesmo período do ano passado.

“Após registrar estabilidade em 2013,

os números apontam para o retorno do

crescimento do setor”, diz Ariovaldo Zani,

vice-presidente executivo do Sindirações,

entidade responsável pelo levantamento.

Agronegócio se une para

combater pirataria no setor

Dezesseis entidades lançaram, duran-

te a Expointer, a primeira campanha

nacional para combater a pirataria de

medicamentos de uso veterinários.

A campanha, desenvolvida pelo Sin-

dicato Nacional da indústria de Pro-

dutos para Saúde Animal (Sindan),

busca reduzir o espaço dos produtos

comercializados de forma ilegal, que

hoje representam em torno de 15%

do segmento de saúde animal, ou

cerca de R$ 600 milhões anualmente.

O pecuarista é, sem dúvida alguma,

o maior prejudicado pela existência

Os setores que mais se destacaram foram

o de equinos, bovinocultura leiteira e alimen-

tos para cães e gatos, com crescimento de

5,9%, 5,7% e 5,2%, respectivamente.

De acordo com o vice presidente da en-

tidade, a baixa continuada nos preços

das commodities agrícolas e nos desa-

justes de rebanho bovino nos Estados

unidos e Austrália que podem gerar

mais negócios externos para a pecuária

bovina brasileira e valorizar ainda mais a

arroba do boi gordo. No caso da suino-

cultura e da avicultura, as perspectivas

dos produtos piratas.

“Os medicamentos ve-

terinários ilegais não

têm a mesma eficácia

e segurança do produ-

to original e licenciado

junto ao Ministério da

Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA).

isso pode gerar problemas na saúde

do rebanho que estará desprotegido,

levando a perdas de produtividade”,

destaca Emílio Salani, Vice-Presidente

Executivo do Sindan.

A iniciativa tem por objetivo informar e

educar todos os elos da cadeia pro-

Divu

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ãomedicamento ileGal

ração animal

Pontos que ajudam a verificar a legalidade do medicamento veterinário

Embalagem contendo a aprovação do Mapa,

bem como número de registro no Ministério;

• Identificação do responsável técnico;

• Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante;

• Embalagens em língua portuguesa, indicando a data

de fabricação e validade;

• Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do Sindan.

Page 9: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 9

Nacional de Pós-Graduação) e possui

21 anos de experiência no setor de

saúde e nutrição animal.

A Coopercitrus está sediada em

Bebedouro, interior de São Pau-

lo. Atualmente, a cooperativa é a

maior do Estado e conta com 36

filiais espalhadas em São Paulo

e Minas Gerais. A Nutreco Brasil

atua no mercado de nutrição ani-

mal e rações para peixe. Conta

com sete fábricas em seis esta-

dos: São Paulo, Goiás, Minas Ge-

rais, Mato Grosso, Ceará e Piauí.

Phibro contrata novo diretor

de marketing e novos negócios

A Phibro, empresa de nutrição e saúde

animal, anunciou a contratação do exe-

cutivo Maurício Beck Graziani, para o

novo cargo de Diretor Sênior de Marke-

ting e Desenvolvimento de Negócios. A

iniciativa é parte do plano estratégico

da companhia para fortalecer a posição

de liderança nos segmentos avícola e

ruminantes e aumentar a participação

de mercado em suínos e aquacultura.

Graziani será responsável pela imagem

da empresa no Brasil, pelo adequado

posicionamento das marcas e inte-

ligência de mercado e, em conjunto

com outros dirigentes e líderes de uni-

dades de negócios, deverá ajudar a

Nutreco e Coopercitrus ampliam

soluções para produtores

A Nutreco Brasil e a Coopercitrus Coo-

perativa de Produtores Rurais, firmaram

parceria para ampliar soluções inova-

doras e sustentáveis no mercado de

nutrição animal. “A Coopercitrus é clien-

te da Nutreco há mais de dez anos.

Agora, de forma mais especializada,

estamos implementando um atendi-

mento diferenciado para as revendas

de varejo, atacadistas e cooperativas”,

explica Sidney Ferracin Fernandes, ge-

rente de varejo da Nutreco.

De acordo com Ícaro Antônio Garcia

Filho, gerente de departamento de

saúde e nutrição animal da Cooper-

citrus, a parceria vai atender as ne-

cessidades dos cooperados de ma-

neira plena e eficiente. “Como maior

Cooperativa do estado de São Paulo

criar, orientar e moldar a estratégia de

mercado para toda a empresa.

Sobre o desenvolvimento de novos ne-

gócios, o executivo será protagonista

na identificação de potenciais aquisi-

ções, licenciamentos e distribuições

exclusivas, para complementar o por-

tfólio da companhia.

“A Phibro tem se posicionado, cada vez

mais, como uma empresa que busca a

liderança nos mercados em que atua,

e demonstrou claramente nas diversas

ações realizadas nos últimos anos.

Prova disto foi a recente abertura de

capital através da oferta pública inicial

de ações, o iPO”, avalia Graziani, que é

formado em Administração de Empre-

sas pela PuC-Campinas e pós-gradu-

ado em Finanças pelo iNPG (instituto

e uma das maiores do Brasil, temos

a responsabilidade de trabalhar com

fornecedores sérios e idôneos”, diz.

De acordo com o executivo, a Nutre-

co colabora com a lucratividade do

agronegócio, transferindo tecnologia

através da qualidade e resultado dos

seus produtos aos mais diversos sis-

temas de criação animal, ajudando

no desenvolvimento sustentável da

agropecuária brasileira.

nova parceria

em expansão

Maurício Beck Graziani, Diretor Sênior de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Phibro.

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Page 10: Revista AgroRevenda nº56

10 AgroRevenda ago/set 2014

notícias

New holland para a América latina,

essa foi uma justa premiação, pois

a colheitadeira da marca é a melhor

opção em campo. “Eu e todo o meu

time nos dedicamos diariamente para

a marca New holland ter cada vez

mais destaque entre os fabricantes

de máquinas agrícolas que compe-

tem no nosso mercado. Receber este

prêmio é um grande orgulho para to-

dos nós e tenho certeza que este re-

sultado se transfere para os clientes”.

Ainda de acordo com Maritano, o fato

dessa colheitadeira ter nascido em

terras brasileiras e ter recebido este

reconhecimento mostra a capacidade

do desenvolvimento tecnológico de

máquinas de origem nacional.

MSD tem novo diretor de unidade

O médico veterinário Rui Nóbrega as-

sumiu , em julho, a diretoria da uni-

dade de Aquicultura da MSD Saúde

Animal, como medida de reestrutura do

setor. O profissional continua, ainda, à

frente da unidade de Negócios de Sui-

nocultura, dirigida por ele desde janei-

ro de 2012. “A Aquicultura é a próxima

fronteira de produção de proteína e a

MSD já se posiciona como referência e

líder global deste segmento”, diz.

Embrapa propõe reflexões

sobre o setor

O livro “O mundo rural no Brasil do

século 21” editado pela Embrapa e que

conta com a participação do professor-

doutor Decio Zylbersztajn, coordenador

do Centro de Conhecimento em

Agronégocios (Pensa), da Fundação

instituto de Administração (FiA), foi

Troféu ouro no Prêmio Gerdau

vai para New Holland

A New holland recebeu o troféu

Ouro, da categoria Destaque, em

Agricultura de Escala, na 32ª edição

do Prêmio Gerdau Melhores da terra.

A colheitadeira de duplo rotor

CR6080, classe 6 da marca foi es-

Formado pela universidade Estadual

de São Paulo (unesp/Jaboticabal) e

com MBA Executivo pela Fundação

Getúlio Vargas e universidade Federal

de Pernambuco, Nóbrega ingressou na

MSD Saúde Animal em 1995 como Co-

ordenador de território.

Foi promovido para Gerente Regional

de Vendas, trabalhou como Gerente de

Produtos, Gerente de trade e-Marke-

ting e Gerente Nacional de Vendas na

unidade Pecuária.

lançado no início de agosto em São

Paulo. A obra visa surpreender e

movimentar o pensamento atual sobre

a área de agronegócios com destaque

para um novo modelo agrário no país.

Zylbersztajn escreveu um capítulo do

livro sobre coordenação e governança

de sistemas agroindustriais, contribuindo,

desta forma, com uma nova fase do

desenvolvimento agrário. A publicação

é composta por

37 capítulos e tem

a participação

de 51 autores.

A publicação

estará disponível

g r a t u i t a m e n t e

para solicitação

nos telefones (61) 3448-4236 e (61) 3448-

1599 ou pelo e-mail: [email protected]

colhida pela comissão julgadora e

votos de clientes e usuários como a

melhor em campo. Nesta edição, a

Comissão Julgadora percorreu mais

de 39 mil quilômetros no Brasil e na

Argentina, entrevistando 272 usuários

dos equipamentos. Voltado a médios

e grandes produtores, o equipamento

se destaca pela alta capacidade de

colheita, inclusive em relevo ondula-

do. isso se deve à sua configuração,

que inclui sistema de trilha e sepa-

ração com rotores duplos, sistema

de limpeza de grãos com peneiras

autonivelantes, distribuidores de pa-

lha rotativos e dispositivos auxiliares

eletrônicos. De acordo com Ales-

sandro Maritano, vice-presidente da

melhores da terra

aquicultura

aGroneGócio no século 21

Rui Nóbrega, Diretor da Unidade de Aquicultura da MSD Saúde Animal.

Divu

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ãoDi

vulg

ação

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ago/set 2014 AgroRevenda 11

milho, alcançando maior produtivi-

dade com menos recursos. “Como

a maioria dos agricultores não culti-

vam uma só cultura, é fundamental

um conteúdo que reúna informações

sobre as pragas que atacam as três

principais grandes culturas”, diz João

Oliveira, gerente técnico de Manejo

integrado de Pragas.

O conteúdo, disponível gratuitamen-

te, é voltado a agricultores, cientistas,

acadêmicos e ao público interessado

em assuntos referentes ao manejo de

insetos. O Manual pode ser baixado

pelo www.raizdoconhecimento.com.

br, com versões disponíveis também

para tablets e smartphones.

Cesário Ramalho aborda

temas importantes em livro

O empresario rural e pecuarista Cesá-

rio Ramalho da Silva, que presidiu a

Sociedade Rural Brasileira entre 2007

e 2013, lançou, no início de setembro,

o livro “uma visão pragmática sobre o

agro brasileiro”. A obra, com 240 pá-

ginas, apresenta uma coletânea de ar-

tigos escritos por Ramalho, que foram

publicados na grande imprensa e na

mídia especializada do agronegócio ao

Circuito Expocorte em Ji-Paraná

reúne público recorde

Nos dias 17 e 18 de setembro a cidade de

Ji-Paraná, em Rondônia, sediou a terceira

etapa do Circuito ExpoCorte – evento cria-

do com o intuito de disseminar tecnologia

e fomentar discussões sobre a cadeia

produtiva da carne nos principais polos

pecuários do Brasil – e reuniu um total de

700 participantes. “Nós acreditamos neste

evento, tanto que trabalhamos para realizar

Monsanto lança ferramenta para

identificação de pragas

O Manual de Pragas Online, lançado

pela Monsanto reúne informações so-

longo dos seus sete anos de mandato

à frente da entidade.

No livro, o ex-presidente da Rural trata

de questões cruciais da agenda po-

lítica, econômica, ambiental, social e

tecnológica do setor nos últimos anos.

Os textos abordam assuntos como,

por exemplo, a aprovação do Código

Florestal, problemática indígena, desa-

fios da infraestrutura logística, política

agrícola, seguro rural, legislação traba-

lhista, sustentabilidade, entre tantos ou-

tros, que estão

sempre no cen-

tro dos debates

do setor.

in te ressados

podem acessar

a página da

SRB – www.srb.

org.br.

Os recursos com a venda dos livros

serão doados para o instituto APAE de

São Paulo.

a segunda edição. E o sucesso pode ser

mensurado pelo público, que superou as

expectativas”, afirmou Adilson Júlio Pereira,

assessor especial da Secretaria Estadual

de Agricultura, Pecuária e Regularização

Fundiária (Seagri) de Rondônia.

A proposta para o circuito deste ano foi

debater a gestão das fazendas sob o tema

“Como conseguir o máximo de minha pro-

priedade”, por meio de apresentações que

contaram com a participação de um grande

número de especialistas no assunto, o que

certamente contribui para o sucesso da ini-

ciativa, bem como o volume de novidades

tecnológicas apresentadas em paralelo, por

meio da feira de negócios. “O evento con-

tou com a qualidade e a participação dos

pecuaristas, pessoas que vieram buscar

conhecimento e levaram de volta pra casa,

novidades e outras perspectivas”, comple-

mentou o diretor da Associação Rural de

Rondônia, Sérgio Ferreira.

bre 130 tipos de pragas e mostra de-

talhes de sua ocorrência, formas de

manejo, melhores práticas e como a

biotecnologia pode auxiliar. Para facili-

tar a busca por informação, o manual

é classificado em três pilares: praga

inicial, parte vegetativa e parte repro-

dutiva. Pode-se, ainda, buscar a pra-

ga pelo nome, por cultura, por estágio

ou por foto. A iniciativa surgiu para

facilitar a visualização e identificação

das pragas que afetam as lavouras.

Desta forma, o agricultor poderá en-

tender os diferentes tipos de pragas

e conhecer as formas de controlá-las,

para que então possa utilizar os re-

cursos e produtos mais adequados

para as culturas de soja, algodão e

manual online

visão praGmática sobre o aGroneGócio

expocorte acima das expectativas

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Page 12: Revista AgroRevenda nº56

12 AgroRevenda ago/set 2014

notícias

a fertilidade de 10 milhões de hectares

de terra à beira da degradação. há

também o compromisso de promover

a biodiversidade em 5 milhões de hec-

tares de terras cultiváveis, por meio de

ações como a recuperação de áreas

de preservação ambiental, conforme o

Código Florestal Brasileiro.

“É por meio do the Good Growth Plan

que poderemos mensurar a susten-

tabilidade de nossos negócios. Este

relatório ilustra o forte compromisso

assumido com a segurança alimentar

do mundo, e como pretendemos cum-

prir as metas”, destaca lydia Damian,

gerente de Relações institucionais. O

progresso dos indicadores de desem-

penho, auditado por peritos externos,

será comunicado publicamente todos

os anos.

Syngenta presta conta

de compromissos públicos

A quinta edição do Relatório de Sus-

tentabilidade da Syngenta tem como

destaque o the Good Growth Plan, um

conjunto de seis compromissos men-

suráveis assumidos publicamente, com

desafios ligados à segurança alimentar,

à inclusão social e

à conservação dos

recursos naturais.

Por meio deste do-

cumento Syngenta

se comprometeu

em aumentar a

produtividade mé-

dia das culturas

mais importantes

do mundo (no

Brasil serão milho,

soja, café, cana-de-açúcar e tomate)

em 20%.

Além do desafio de garantir o forneci-

mento de alimentos para um mundo

em crescimento, há também a neces-

sidade de recuperar terras cultiváveis

improdutivas com respeito ao meio

ambiente. uma das metas é melhorar

relatório de sustentabilidade

dieta capaz de atender às exigências

nutricionais de não ruminantes, levan-

do em consideração requisitos como

a capacidade de digestão e absorção

dos animais. O livro já está disponível

em livrarias, como a uFV on-line, e

custa R$ 176,00.

Ajinomoto contribui com livro

sobre nutrição

Especialistas da empresa contribuí-

ram na composição de quatro capí-

tulos do recém-lançado livro “Nutri-

ção de Não Ruminantes”, que reúne

informações sobre a produção ani-

mal no Brasil e o papel da nutrição

na evolução deste processo. O livro,

dividido em nove seções, contém 37

capítulos, escritos por 80 profissionais

especialistas nos diversos assuntos

abordados.

Entitulado “Biotecnologia Aplicada à

Produção de Aminoácidos”, o capí-

tulo escrito por Eduardo Nogueira,

Marianne Kutschenko, Gabriel Borges

Sandt Pessôa, luciana de lima Fran-

cisco e Edgar issamu ishikawa, todos

funcionários da Ajinomoto do Brasil,

mostra a aplicação da biotecnolo-

gia na produção dos aminoácidos

industriais lisina, treonina, triptofano,

valina, glutamina e ácido glutâmico

por meio da fermentação. Os capítu-

los “Exigências de Aminoácidos para

Aves” e “Exigências de Aminoácidos

para Suínos”, também assinados

por profissionais da Ajinomoto, entre

outros especialistas, ressaltam a im-

portância de levar em consideração a

composição e o perfil aminoacídico

da proteína ao invés da quantidade

de proteína dietética. O outro capítulo

que contou com a autoria da Ajino-

moto foi “Digestibilidade dos Aminoáci-

dos e Aproveitamento da Energia pelos

Monogástricos”. Nesta seção são abor-

dados os requisitos para compor uma

não ruminantes

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Page 13: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 13

Page 14: Revista AgroRevenda nº56

14 AgroRevenda ago/set 2014

notícias

dos equipamentos selecionados pela

empresa ganharão prêmios. Já os

três melhores participantes que acu-

mularem mais coroas durante todo o

período da campanha ganharão uma

viagem nacional com direito a acom-

panhante.

Para mais informações sobre a cam-

panha, entre em contato pelo telefone

0800 7 240 208 ou e-mail parceiro.

[email protected].

A quinta edição da campanha Parcei-

ro Balcão, que teve início no dia 1º de

setembro, receberá inscrições até o dia

31 de janeiro de 2015. O objetivo da

husqvarna, industria sueca de equipa-

mento para o manejo de áreas verdes,

é estimular o aumento das vendas e

estreitar o relacionamento com as suas

mais de mil revendas de todo o país.

“Buscamos formas de aprimorar cada

vez mais a ação. Neste ano, por exem-

plo, vamos separar as revendas por

categoria, de acordo com o seu porte.

Assim o desafio será mais justo e mais

balconistas terão a oportunidade de

ganhar prêmios”, explica Juliana Furta-

do, gerente de marketing da husqvar-

na para a América latina.

todos os produtos da husqvarna, com

exceção da linha Giro Zero, valem Co-

roas, nome que foi dado aos pontos da

promoção para remeter à moeda da

Suécia, origem da companhia.

Além de acumular pontos com a

venda de produtos, que poderão ser

trocados por prêmios ao fim da cam-

panha, todo mês a husqvarna terá o

“Desafio husqvarna”, com bônus de

coroas aos dez melhores balconis-

tas, e o “Produto do mês”. Os três

balconistas de cada categoria que re-

gistrarem o maior número de vendas

parceiro balcão

legislação. Dependendo da situação

do empreendimento, fica informado

sobre o quanto de floresta excedente

pode ser oferecida para a compensa-

ção de outras fazendas com falta de

vegetação nativa.

“É uma ferramenta fácil e prática para

o produtor rural entender a aplicação

do Código Florestal para o seu imó-

vel rural e preparar o seu registro no

CAR (Cadastro Ambiental Rural), que

é o primeiro passo para a legalização

ambiental de sua propriedade” afirma

luis Fernando Guedes Pinto, Gerente

de Certificação do imaflora. O aplica-

tivo traz ainda a íntegra do “Guia para

a aplicação da nova lei florestal em

propriedades rurais”.

O aplicativo já está disponível gratui-

tamente nas lojas da Apple e Google.

Imaflora e Ipef

desenvolvem aplicativo

O instituto de Manejo e Certifica-

ção Florestal e Agrícola (imaflora) e

o instituto de Pesquisas e Estudos

Florestais (iPEF) desenvolveram um

aplicativo que aponta as particularida-

des da lei Florestal para cada bioma,

tamanho de imóvel rural e data de

desmatamento, considerando as si-

tuações em que as APPs podem ser

contabilizadas como reserva legal. O

programa vai ajudar o produtor rural

a conferir sua situação diante do Có-

digo Florestal por meio de tablets ou

computadores com acesso à internet.

introduzindo informações como a lo-

calização, área total da fazenda, data

de desmatamento e áreas com flores-

tas, é possível ter informações sobre

a situação do imóvel: se há exceden-

te ou falta de floresta, seja em áreas

de preservação permanente (APP) ou

reserva legal. O proprietário é informa-

do de quanto seria necessário restau-

rar ou compensar para se adequar à

códiGo Florestal

Divu

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ão

Page 15: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 15

gem, são multiplicações,- daquilo que

era quando eu estreei na vida prática. Eu

aceito que me classifiquem como um su-

jeito esforçado, nada mais do que isso,

sempre pensando na família, pensando

na pátria e pensando em Deus. Muito

obrigado a vocês todos”.

Em um jantar que reuniu as principais li-

deranças do agronegócio nacional, o en-

genheiro agrônomo Fernando Penteado

Cardoso, que completou 100 anos no dia

19 de setembro, recebeu mais uma grande

homenagem por sua contribuição no cam-

po da pesquisa para a agricultura nacional.

Membros do Conselho Superior do Agrone-

gócio (Cosag), do Departamento do Agro-

negócio (Deagro) e o diretor titular de Meio

Ambiente da Fiesp, Nelson Pereira dos

Reis, participaram do evento que contou

também com a presença da secretária de

Agricultura e Abastecimento do Estado de

São Paulo, Mônika Bergamaschi e de agrô-

nomos, agricultores, pesquisadores, fami-

liares, que prestigiaram a entrega da placa

comemorativa pelo centenário. “Esse é um

privilégio para poucos e acredito que che-

gar até aqui em absoluta atividade, e com

lucidez maior do que os jovens de 30, sig-

nifica algum tipo de concessão que a vida

fez, como retribuição pelo trabalho e gene-

rosidade amplamente semeados, ao longo

de uma vida dedicada ao agronegócio e

à sociedade brasileira”, disse Benedito da

Silva Ferreira, diretor titular do Deagro. De-

pois foi a vez de João de Almeida Sampaio,

presidente do Cosag, agradecer:“Ele tentou

decididamente que eu aprendesse. Não

sou tão fácil assim, mas agradeço enorme-

mente o seu apoio, os seus ensinamentos,

o seu exemplo”, afirmou.

Fernando Penteado Cardoso agradeceu

aos convidados e completou: “Eu exerci

a profissão sempre com muita seriedade,

com muita diligência, com muito idealis-

mo e com muita paixão pela agronomia.

hoje eu vejo o país produzir muitas e

muitas vezes, -não há mais porcenta-

Fiesp homenaGeia Fernando penteado cardoso

Divu

lgaç

ão Da esquerda para a direita: Benedito da Silva Ferreira, diretor da Deagro, João Sampaio, presidente do Cosag, o homenageado Fernando Penteado Cardoso e Mônika Bergamaschi, secretária de Agricultura e Abastecimentodo Estado deSão Paulo.

Page 16: Revista AgroRevenda nº56

16 AgroRevenda ago/set 2014

fornecedores

ca o médico veterinário, lucas Souto,

Gerente de Serviços técnicos da Bio-

génesis Bagó.

O lançamento do EcEgon® no Bra-

sil complementa a linha reprodutiva

da Biogénesis Bagó, recomendada

para os atuais protocolos de iAtF.

Segundo estimativas baseadas na

quantidade de venda de hormônios

reprodutivos e na quantidade de

sêmen bovino comercializados em

2014, cerca de 9 milhões de cabeças

de bovinos deverão ser inseminadas

via iAtF, o que representa aproxima-

damente 12% do rebanho de fêmeas

existentes no Brasil.

AGCO segue apostando no Brasil

A AGCO fabricante e distribuidora mundial

de equipamentos agrícolas anunciou

novos investimentos no mercado

nacional. “Este ano a situação está

mais volátil no Brasil, mas, apesar disso,

continuamos com um desempenho

satisfatório. Os fundamentos da indústria

global permanecem inalterados e a

AGCO continua realizando investimentos

significativos, com foco no aumento da

produtividade de suas fábricas, além de

oferecer soluções de alta tecnologia que

ajudam os produtores rurais a melhorar

sua eficiência e produtividade”, afirmou

Martin Richenhagen, CEO e Presidente

do Conselho da AGCO, durante coletiva

de imprensa em São Paulo.

Entre os investimentos anunciados está

a expansão da capacidade de produção

de equipamentos para armazenagem

da GSi, com o aporte de R$ 18 milhões

em uma nova planta, que deverá entrar

em funcionamento até o final de

2014 em Passo Fundo, RS. “As

colheitas recordes de 2013 e

2014, e o aumento contínuo da

produção de grãos, mostram que

o desenvolvimento da infraestrutura

necessária para armazenagem

de grãos tornou-se fundamental”,

aponta André Carioba, Vice-

Presidente Sênior e Gerente Geral

da AGCO para a América do Sul.

A multinacional também investiu R$

3 milhões em um novo Centro de

Distribuição de Peças, inaugurado em

junho, no município de Ernestina, RS. A

unidade atenderá a região sul do Brasil

e países vizinhos como a Argentina,

Paraguai e uruguai. Em 2013, a AGCO

já havia investido outros R$ 3 milhões

em um Centro de Distribuição de Peças

instalado em Anápolis, GO, para atender

o centro-oeste e norte do Brasil. “investir

em nossa infraestrutura de pós-venda

nos permite ficar mais próximos desses

mercados e fornecer melhores serviços

aos nossos parceiros de distribuição

locais e clientes,” explica Carioba.

A AGCO também apresentou ao

mercado da América do Sul a Fuse

technologiestM, uma nova estratégia

que auxilia a minimizar o tempo de

máquina parada e a melhorar o negócio

como um todo, através de conectividade

sem fio e serviços de diagnóstico. No

Brasil, a companhia dobrou sua equipe

de tecnologia para construir a rede

necessária para um atendimento de

qualidade ao cliente.

(sem sinais de manifestação de cio)

e com baixa condição corporal. O

novo produto, apresentado ao merca-

do durante a Expointer, em Esteio,

RS, aumenta a fertilidade dos animais

submetidos a protocolos de insemi-

nação artificial.

“O EcEgon®, quando administrado em

protocolos de iAtF, produz um estímulo

de ação prolongada no momento certo

e está ligado ao aumento na fertilidade

desses animais, seja por ampliar a taxa

de ovulação dos folículos ou por mini-

mizar os efeitos letárgicos que resultam

na mortalidade precoce dos embriões.

isso se traduz em mais prenhez”, expli-

maior Fertilidade em iatF

novos investimentos

Divu

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ão

Biogénesis Bagó apresenta

novo medicamento na Expointer

A empresa de saúde animal Biogé-

nesis Bagó lançou o EcEgon®, me-

dicamento que corrige deficiências

fisiológicas de animais em anestro

Page 17: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 17

dado é realmente impactante “Por

exemplo, vamos supor um cenário

em que o produtor rural tenha uma

vaca com produção média de 20l/

dia, com valor pago pelo leite sendo

de R$ 1,00/ litro e um tratamento de 3

dias, com custo de R$ 40,00 – sendo

necessário, 48 horas de descarte do

leite. Neste caso, além dos R$ 40,00

do custo do tratamento é preciso adi-

cionar na conta os 100l descartados,

que equivalem a R$ 100,00. Ou seja,

nesse caso, o tratamento custou ao

produtor R$ 140,00, pois é preciso

somar o leite descartado ao valor

gasto no tratamento”, completa.

Adama avança nas

mudanças estratégicas

A Adama Agricultural Solutions, marca

adotada pela Milenia Agrociência,

subsidiária brasileira, responsável por

15% dos negócios globais do grupo

israelense Makhteshim Agan industries,

avança na conclusão das mudanças

estratégicas. A substituição da marca

Milenia dos rótulos dos produtos deverá

ser concluída até o final de 2014.

“No Brasil começamos o processo de

substituição em abril e mudamos a razão

social em junho. Em todos os nossos

eventos e ações de relacionamento

já estamos comunicando a marca

ADAMA (pronuncia-se ADAMÁ), que

significa Solo em hebraico”, diz Rodrigo

Gutierrez, presidente da companhia. Até

o final do ano estima-se que o processo

esteja concluído em 90% das empresas

do grupo.

A empresa também decidiu reduzir o

foco em defensivos

genéricos e apostar em

uma oferta “híbrida”,

aplicando inteligência

própria na criação

dos produtos. “hoje

temos por exemplo o

horos, um fungicida

e x t r e m a m e n t e

consistente para

controle de doenças

da soja e o Galil, um

inseticida que controla

percevejos sem

causar desequílibrios de ácaros. Em

breve vamos lançar um novo princípio

ativo patenteado para o controle de

nematóides com baixa toxicidade e alta

eficiência. Esse produto já foi submetido

para registro junto às autoridades

competentes”, continua o executivo

O novo direcionamento ampliou

os esforços em pesquisa e

desenvolvimento. Somente no Brasil,

a expectativa é investir cerca de uS$

15 milhões na modernização das duas

unidades de pesquisa - em londrina

(PR) que se dedica à formulação de

produtos, enquanto a planta de taquari

(RS) concentra a fabricação de princípios

ativos. A capacidade instalada atual

no país é de 170 milhões de litros de

defensivos por ano. E a expectativa é

de um faturamento superior a a uS$ 500

milhões em 2014.

los medicamentos Excede– indicado

para tratamento e controle da doença

respiratória bovina (DRB) e dos cas-

cos -, e Excenel Rtu – recomendado

para tratamento de pneumonias, me-

trite e necrobacilose interdigital aguda

(podridão-dos-cascos).

“indicados para gado leiteiro, inclusive

vacas em lactação, a linha sem des-

carte da Zoetis contribui para um fluxo

de caixa positivo na fazenda”, afirma

André Fernandes, Gerente de Produto

da linha Gado de leite. O executivo

enfatiza que é importante que o pro-

dutor some o valor do leite descarta-

do na conta do tratamento, pois esse

sem descarte

aGroquímicos

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ão

Zoetis garante produtividade ao

pecuarista de leite

Para evitar o descarte de leite e, con-

sequentemente, prejuízo ao pecua-

rista, a Zoetis oferece ao mercado a

linha “Sem descarte”, composta pe-

Rodrigo Gutierrez, presidente da Adama.

Page 18: Revista AgroRevenda nº56

18 AgroRevenda ago/set 2014

e longevidade e, assim como ocorre

nos humanos, os animais também

passam por períodos em que pode

ocorrer uma deficiência nutricional

que precisa ser suprida para evitar

doenças e manter a sua vitalidade.”,

afirma Cleber Fontana, diretor clínico

do Pet Care Centro Veterinário - uni-

dade Pacaembu.

quer idade; além da opção “Cálcio”,

que também pode ser administrado

em gatos e traz em sua composição

esse nutriente e o fósforo, que juntos

favorecem períodos como gestação e

lactação ou quando o animal está em

um estado nutricional inadequado. “O

equilíbrio nutricional é essencial para

manter a saúde, qualidade de vida

suplementos para pets

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ão

Bayer lança a linha Nutricare

A unidade de Saúde Animal da

Bayer healthCare apresentou ao

mercado a linha Nutricare de suple-

mentos nutricionais para todas as

fases da vida do pet.

Disponível em tabletes mastigáveis

e palatáveis, a linha Nutricare possui

em sua formulação elementos essen-

ciais para melhorar a condição física

dos animais de companhia. Para os

cães são indicadas as versões “Vita-

minas e Minerais” que reduz riscos de

deficiência nutricional ou em fases de

alta demanda; “Ômegas”, composto

por ácidos graxos e ômega 3 e 6, que

melhoram a pelagem e recompõem a

deficiência desses elementos; Con-

droitina e Glicosamina que beneficiam

a condição física e atuam na manu-

tenção da atividade em cães de qual-

fornecedores

Produquímica inaugura

duas unidades no País

A Produquímica, companhia que atua

em soluções para nutrição vegetal

e animal inaugurou duas unidades

regionais: uma em Presidente Venceslau,

SP, e outra em uberlândia, MG. As

fábricas vão produzir inicialmente

duas mil toneladas de suplementos

minerais para gado de corte e de leite.

“Este processo de descentralização da

produção de suplementos minerais para

gado de corte e de leite é estratégico

para a Produquímica, já que nos permite

atender de uma forma mais assertiva as

necessidades do pecuarista”, destaca

Rodrigo Miguel, gerente de Negócios

Pecuários da Produquímica.

A escolha das cidades foi estratégica.

“Presidente Venceslau tem acesso

privilegiado para uma parte do plantel

do Estado de São Paulo. Além disso,

a cidade proporciona rápido acesso

aos Estados de Mato Grosso do Sul e

Paraná. Já em uberlândia seremos a

única empresa de abrangência nacional

com uma unidade fabril no triângulo

mineiro”, finaliza Miguel.

De acordo com o executivo, as novas

unidades vão suprir necessidades

locais dos pecuaristas. “Os clientes

e futuros clientes da Produquímica

terão mais agilidade na produção,

na entrega e, consequentemente,

no atendimento; competitividade em

fretes e maiores possibilidades de

atender de forma personalizada as

demandas regionais”, completa.

Fábricas reGionais

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Page 19: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 19

Page 20: Revista AgroRevenda nº56

20 AgroRevenda ago/set 2014

fornecedores

cionais de sua plantação e escolher

o fertilizante correto, aumentando a

qualidade, rentabilidade e produti-

vidade”, afirma lívia tiraboschi, es-

pecialista em Produto, Pesquisa e

inovação da Yara. A ferramenta está

disponível, gratuitamente, no Brasil para

as culturas de soja e milho e pode ser

acessada em smartphones ou tablets

com os sistemas operacionais iOS, An-

droid e Windows Phone.

Basf lança novo herbicida

A Basf apresentou um novo produto,

desenvolvido para o controle das

principais plantas daninhas de folhas

largas durante o XXiX Congresso

Brasileiro da Ciência das Plantas

Daninhas, realizado em Gramado, na

Serra Gaúcha no início de setembro.

heat® é um herbicida recém-lançado

pela empresa que acelera a dessecação

das plantas daninhas de folhas largas

Companhias firmam acordo para

distribuição de medicamentos

veterinários

O Clarion Biociências, laboratório da

Agroquima Produtos Agropecuários, for-

mou uma parceria com a Merial, empre-

sa líder em saúde animal, para a comer-

cialização de

suas linhas de

medicamentos

quimioterápi-

cos, antimicro-

bianos e anti-

parasitários nas

de múltiplas culturas

(soja, milho, trigo, batata,

cana-de-açúcar, feijão e

arroz pré-germinado). O

produto controla somente

os alvos determinados,

sem comprometer a

cultura plantada, e tem

a metabolização por

plantas infestantes em

um tempo menor se comparado a outros

herbicidas. O efeito positivo na lavoura

regiões Sudeste, Sul e Nordeste do País.

O Clarion investiu R$ 15 milhões na

ampliação do polo industrial, sediado

em Aparecida de Goiânia, GO, com

a construção de uma nova ala, des-

tinada à produção de medicamentos

veterinários injetáveis.

A nova unidade é totalmente automatiza-

da e dispõe de modernos equipamentos

nos laboratórios de pesquisa e desen-

volvimento (P&D) que assegura maior

controle de qualidade, além do selo e

boas práticas de produção (Good Ma-

nufacturing Practices- GMP) o que atesta

pode ser notado depois de 12 horas

da aplicação do produto e pode ser

comprovada segundo experiências.

a capacidade

de produção

de acordo com

padrões interna-

cionais.

A planta tem

c a p a c i d a d e

para produzir

150 milhões de doses de endectocidas

por ano e com a parceria estratégica, o

Clarion amplia participação no mercado

veterinário brasileiro e se destaca entre

as principais indústrias do segmento ve-

terinário na América latina.

acervo fotográfico com os sinais físi-

cos das deficiências nutricionais na

soja e no milho, para que o agricul-

tor compare a imagem com a ocor-

rência da planta, permitindo uma

rápida correção e evitando perdas

de produtividade.

“O Checkit traz recomendações de

uso e aplicação correta de nutrientes

e fertilizantes. Dessa forma o produtor

poderá eliminar as carências nutri-

deFiciências de nutrição nas lavouras

controle de plantas daninhas

clarion e merial

Yara lança aplicativo para

ajudar produtor

A Yara lançou o aplicativo Checkit,

um aplicativo que possibilita ao agri-

cultor detectar as deficiências nutri-

cionais de sua lavoura, entender o

motivo pelo qual acontecem e rece-

ber recomendações da adubação e

nutrição adequada no seu plantio.

O sistema mostra aos usuários um

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ãoDi

vulg

ação

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Eloy Barsch,do Grupo Agroquima.

Jorge Espanha, da Merial.

Page 21: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 21

Segundo o veterinário Manoel Pedro

Figueiredo Dornellas, gerente indus-

trial do Frigorífico Frigobom, onde os

testes foram realizados, o índice de

quedas dos animais foi reduzido e em

consequência o número de hemato-

mas na carcaça também caiu. “O

pecuarista fica satisfeito pelo nosso

manejo em ver que se reduziu o uso

do choque elétrico quando o animal

chega próximo ao Box de Atordoa-

mento. Antes havia maior risco de es-

corregões e até mesmo os bois fica-

vam amoitados, devido ao estresse.”,

analisa. “Por ser um corredor único,

que leva até o Box de Atordoamento,

fica mais fácil o manejo, além da se-

gurança oferecida aos nossos opera-

dores”, complementa.

Agristar apresenta variedades

de sementes

A topseed Premium, linha de sementes

profissionais de alta tecnologia da

Agristar do Brasil, apresentou variedades

para o cultivo hidropônico, como a

Rúcula Roka, Agrião h100, Alface

Crespa Malice, Alface Roxa Red Star,

Cebolinha hossonegui F1, Alface Mini

Frizzé e Alface Mini lisa Roxa durante o

Siagri lança novos softwares

de gestão

A Siagri, consultoria especializada no

desenvolvimento de software ERP para o

agronegócio, apresentou duas novidades

para o setor de distribuição de insumos

durante o Congresso Andav, realizado em

São Paulo entre os dias 18 e 20 de agosto.

O Siagri Mobile é um aplicativo para iPhone

9º Encontro Brasileiro de hidroponia e 1º

Simpósio Brasileiro de hidroponia, em

Florianópolis, SC.

O evento foi promovido pela

universidade Federal de Santa Catarina

(uFSC) em parceria com o laboratório

de hidroponia (labhidro) nos dias

18 e 19 de setembro, com o objetivo

de compartilhar as tecnologias do

sistema de cultivo hidropônico geradas

por diferentes instituições para todo

e iPad, conectado ao Siagri ERP, composto

por módulos de vendas, relacionamento

e gestão. Com o sistema é possível

realizar vendas e registrar o histórico

de relacionamento com o cliente. Para

os gerentes e diretores, foram incluídas

consultas interativas e gráficos de vendas,

compras e fluxo de caixa, além da opção

de aprovar negociações em tempo real.

Já o Siagri WMS light é um software que

segmento da cadeia produtiva, e reuniu

produtores, empresas, técnicos e

pesquisadores do setor para discutir os

problemas e as inovações da produção

hidropônica.

viabiliza o controle de lotes e de validade

de defensivos e outras mercadorias,

dispensando altos investimentos em

estruturas de armazenagem. O programa

possibilita a rastreabilidade dos insumos,

desde o fabricante até o produtor e utiliza

coletores para automatizar a identificação

e conferência de movimentações de

mercadorias nos processos de entrada,

expedição e devolução.

pontos mais críticos do manejo nos

frigoríficos.

O equipamento tem uma porta des-

lizante, que conduz o animal no sen-

tido da entrada da sala de abate,

sem qualquer tipo de agressão. A

separação dos animais é feita um a

um e, tem a função de organizar o flu-

xo para o abastecimento do Box de

Atordoamento, garantindo que sem-

pre haja um animal pronto para

entrar. Construído em material

altamente resistente e de lim-

peza fácil, o Move-Boi tem alta

durabilidade. O sistema hidráu-

lico é vedado contra a entrada

de impurezas do ambiente e

com simples acesso a manu-

tenção e instalação.

bem estar animal

novidades em hidroponia

aplicativos para o aGroneGócio

Beckhauser lança box

de atordoamento

A Beckhauser, Manejo Racional e

Produtivo, lançou o Move-Boi, equi-

pamento condutor de animais para

a rampa pré-abate que elimina o uso

de choque, considerado um dos

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Page 22: Revista AgroRevenda nº56

22 AgroRevenda ago/set 2014

mercado

patia veterinária no Brasil, tanto para

os animais de produção quanto para

os de companhia. “O Brasil já está

entre os países que mais utiliza a téc-

nica no mundo”, afirma o veterinário

Marcelo Renck Real, especialista em

homeopatia e Diretor comercial da

Real h Nutrição e Saúde Animal.

A homeopatia veterinária tem

como premissa restabelecer

a saúde dos animais por meio

de medicamentos naturais diluídos

em água, que não causem efeitos

colaterais. Este é uma modalidade

da medicina natural que utiliza subs-

tâncias ativas em doses infinitesimais

(extremamente pequenas) que esti-

mulam o sistema imunológico.

A comprovação da eficiência, aliada

às exigências de um mercado consu-

midor que preza, cada vez mais, por

produtos sem resíduos, tem aumenta-

do o número de adeptos da homeo-

HomeopatiaveterináriaganhacadavezmaisadeptosnoBrasil

sem riscosnem resíduos

Mônica Costa

Page 23: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 23

ária leiteira. “Os recursos alopáticos

existentes para o controle dos ecto-

parasitas, principalmente o carrapa-

to, e para prevenir e tratar mastites,

exigem doses cada vez maiores e o

risco presença do produto no leite

torna-se cada vez maior”, continua o

executivo.

“quando praticado sob as orienta-

ções adequadas, o tratamento é ca-

paz de fazer grandes mudanças com

ótimos resultados”, aponta a médica

veterinária Barbara Goloubeff, funda-

dora da Associação Médico Veteri-

nária homeopática Brasileira (AMhB)

e presidente da entidade no biênio

2011 /2012. A especialista, que tra-

balha com medicina veterinária há

25 anos, explica que a medicação

homeopática não tem período de ca-

rência para consumo dos produtos

de origem animal por isso seu uso é

permitido na produção orgânica de

A companhia, que se destaca no seg-

mento de tratamentos homeopáticos,

atua nos mercados brasileiro e para-

guaio, onde os produtos são aplica-

dos em mais de 15 milhões de cabe-

ças. “A bovinocultura, de corte e leite,

é o segmento que mais tem apostado

na homeopatia, pois, além dos bene-

fícios e da ausência de resíduos, a

aplicação dos produtos é muito fácil,

basta adicioná-los aos suplementos

minerais, proteicos ou nas rações, o

que facilita a administração dos pro-

dutos e reduz o trabalho, manejo e os

custos de produção”, diz Real.

Atualmente, a Real h dispõe de um

portfólio com mais de 80 produtos

para os mais importantes problemas

que acometem os animais de produ-

ção e companhia.

toda a linha é distribuída através de

revendas agrícolas, cooperativas, cli-

nicas veterinárias e pet shops. “te-

mos uma equipe de profissionais es-

pecializada em treinar os funcionários

dos parceiros comerciais, bem como

realizar visitas e atendimentos in loco

às propriedades rurais, o que assegu-

ra os bons resultados e a satisfação

dos clientes e parceiros”, diz.

Sem reSíduoS A redução na necessidade de mane-

jo para aplicação de produtos quími-

cos quer sejam eles injetáveis, pour

on ou banhos por aspersão, diminui

o estresse a que são submetidos

os animais com estas aplicações.

Como resulta-

do prático há

o aumento da

produção e da

lucratividade do

sistema como

um todo. “Como

c o n s e q u ê n c i a

da redução do

manejo, temos

um menor risco

de contamina-

ção ambiental

e maior segu-

rança para os

f u n c i o n á r i o s

que aplicam os

produtos”, com-

pleta Real.

A ausência de

resíduos é uma

grande vanta-

gem no uso da

terapia na pecu-Marcelo Renck Real, especialista em homeopatia e diretor

Comercial da Real H Nutrição e Saúde Animal.

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Page 24: Revista AgroRevenda nº56

24 AgroRevenda ago/set 2014

utilizada para tratar qualquer tipo

de problema de saúde dos bichi-

nhos, e pode ser usada em qual-

quer animal, desde pequenos pets

até grandes animais como cavalos

e grandes felinos.

alimentos. “Percebemos que tem

havido aumento do interesse por

parte dos criadores, muitas vezes

estimulados pela demanda de con-

sumidores que passam a se pre-

ocupar com sua saúde e com o

alimento que consomem”, afirma.

A homeopatia estimula o sistema

imunológico do organismo e, então,

o animal sob influência homeopática

pode se restabelecer e curar.

A princípio, a homeopatia pode ser ar

mercado www.abmra.org.br

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não visa apenas curar os animais, mas tem por objetivo estimular a capacidade

de defesa aos agentes agressores, sejam eles infecciosos ou parasitários.

“Assim a função da Homeopatia Populacional

previne e estimula a capacidade de produção dos

animais, resultando em um rebanho mais saudável e

produtivo”, completa o diretor da Real H. O método

revolucionou o uso da homeopatia, cujo conceito

está baseado na aplicação individual, conforme

criada pelo médico alemão Samuel Hanemann.

Ferramenta oFicialNo Brasil a homeopatia veterinária foi oficializada em março de 1995 pelo Conselho

Federal de Medicina Veterinária, que passou a dispor do registro de título de

especialista no âmbito dos conselhos regionais.

Na maioria dos estados brasileiros as clínicas de pequenos animais (cães e gatos)

já oferecem atendimento homeopático. No campo, principalmente as fazendas

certificadas para produção orgânica, utilizam amplamente os medicamentos

homeopáticos e muitos zoológicos já adotam a homeopatia como recurso

terapêutico. A disciplina de Homeopatia Veterinária é oferecida nos cursos de

graduação em Medicina Veterinária na Universidade Federal Rural do Rio de

Janeiro (UFRRJ) e na Universidade de São Paulo (USP), no campus da capital.

O curso de pós-graduação em Homeopatia Veterinária mais antigo no Brasil é o

do Instituto Hahnemanniano do Brasil (IHB). Este Instituto foi fundado em 1859 e

já formou vários profissionais da homeopatia brasileira.

Page 25: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 25

www.abmra.org.br

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Page 26: Revista AgroRevenda nº56

26 AgroRevenda ago/set 2014

Gestão Financeira Garantia de saúde da revenda e de aumento nas marGens de lucro

capaGestão Financeira

Divu

lgaç

ão

Page 27: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 27

Ao contrário do que se pensa, a

gestão financeira de uma agro

revenda não se resume ape-

nas à área financeira. Ela compreende

outros setores da empresa que são

igualmente importantes para o sucesso

e a prosperidade da companhia. “Sa-

bemos que as áreas comercial e finan-

ceira são relevantes para avaliar ques-

tões como margem de contribuição,

análise de custo e de mercado”, diz o

economista Ronaldo teixeira, consultor

na área financeira e contábil e diretor

da MPrado Consultoria. Segundo o es-

pecialista, a falta de crédito é um dos

maiores problemas do setor produtivo,

por isso, a revenda deve desenvolver

uma política de concessão de crédito

que preserve a sua segurança. Esta

medida deve contemplar a atualização

do banco de dados, consulta a em-

presas protetoras de crédito, definição

de limites de crédito por cliente e de

garantias e mecanismos de cobrança.

“Não adianta cumprir meta de vendas

se não houver garantia de recebimen-

tos” alerta. A revenda deve se proteger,

fazer hedge para evitar inadimplência.

uma política de crédito e de cobrança

bem definida é fundamental, porque

nem sempre a venda se encerra quan-

do o dinheiro está na conta.

“Conviver com a inadimplência é um

problema sério porque corrói o capital

A adoção do processo exige atenção e disciplina, mas os resultados asseguram a perpetuidade do negócio

Mônica Costa

Page 28: Revista AgroRevenda nº56

28 AgroRevenda ago/set 2014

de giro e o empresário precisa recor-

rer a créditos para refinanciamento de

dívidas, o que pode levar o negócio à

ruina”, aponta o veterinário Valmir Vieira

Junior, consultor na área de planeja-

mento e diretor da MPrado Consultoria.

O planejamento orçamentário, com as

previsões de receitas, custos, despe-

sas e resultado esperado por unidade

de negócio também é um processo im-

portante para o monitoramento mensal

dos desvios que acontecem em cada

rubrica. A medida ajuda a definir ajus-

tes e ações estratégicas para melhorar

os resultados, e como consequência

chegar ao final do ano superando as

metas estabelecidas.

“Devido à competitividade do setor, a

revenda de insumos agrícolas deve

buscar sempre a preservação das mar-

gens e controlar os custos e despesas,

além de preservar um bom capital de

giro para fazer as compras com prazos

mais curtos ou até mesmo à vista, vi-

sando a conquista

de descontos junto

aos fornecedores,

melhorando com

isso as suas mar-

gens” diz Vieira Jú-

nior. “Nesta moda-

lidade de negócio,

não é possível au-

mentar as margens

de lucro, por isso a

revenda deve ser lí-

der na redução dos

custos”, continua.

Embora a agro re-

venda tenha que

cumprir com as

obrigações finan-

ceiras mensalmen-

te – folha de paga-

mentos, impostos,

tributos, a receita

normalmente ocorre

em um ou dois períodos do ano - quan-

do o produtor compra para o plantio e

quando termina de pagar, após a co-

lheita -, bem diferente da maioria das

lojas onde os prazos para pagamentos

são mensais. “As companhias que

adotam a gestão financeira sabem li-

dar com o prazo-safra, que é a venda

em outubro para receber em maio ou

julho”, afirma teixeira. Por isso, o fluxo

de caixa deve estar sempre organizado

para suportar estas fases.

maior agilidade “A medida em que a empresa foi cres-

cendo, percebemos que havia necessi-

dade de melhorar o controle dos cus-

tos, o acompanhamento da margem e

análise das vendas”, diz Marcelo leal,

diretor executivo da Ampla Agronegó-

cios, agro revenda localizada em luzi-

ânia, GO, e que é resultado da fusão

entre três revendas agrícolas.

leal, que foi o fundador de uma das

companhias que participa da joint ven-

ture, lembra que a gestão financeira

sempre foi prioridade em sua adminis-

tração. “Na empresa recém formada, a

adoção da medida esteve entre as pri-

meiras ações”, afirma.

De acordo com a MPrado, todas as

vezes que o empresário do setor fizer

Ronaldo Teixeira, consultor na área financeira e contábile diretor da MPrado Consultoria.

Valmir Vieira Júnior, consultor na área de planejamento e diretor da MPrado Consultoria.

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

capaGestão Financeira

Page 29: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 29

um novo investimento, ele deve de-

senvolver um plano de negócio para

avaliar a viabilidade e a taxa de re-

torno da transação.

Para manter a expansão do Grupo Am-

pla, que atua na distribuição de semen-

tes, defensivos e fertilizantes, os novos

sócios acordaram que a adoção de um

planejamento estratégico era essen-

cial . “Neste processo definimos onde

esperamos que a empresa chegue e

também apontamos expectativas sobre

a rentabilidade do negócio”, diz.

A principal vantagem da gestão é o

melhor uso financeiro dos recursos.

“Nossos resultados melhoraram muito

depois da gestão”, diz luiz Antônio de

Moraes, sócio proprietário da Casa da

lavoura, revenda agrícola localizada no

município de São Joaquim da Barra, in-

terior de São Paulo.

O procedimento foi adotado para au-

mentar o controle das movimentações

financeiras em rotinas de contas a

pagar, receber e tesouraria, além de

auxiliar nas decisões de curto e longo

prazo, maximizando a capacidade de

gerar e gerir o fluxo de caixa no futuro.

“um dos fatores que posso destacar

como importante no processo de im-

plantação do sistema de gestão finan-

ceira foi a eliminação de

retrabalhos, que evitou

a alimentação da mes-

ma informação duas ou

mais vezes, além do

risco de erro”, afirma o

executivo.

A Casa da lavoura atua

na comercialização de

defensivos agrícolas,

fertilizantes foliares e

sementes através das

cinco filiais distribuídas

nos municípios de itu-

verava e Guaíra, em São

Paulo e em uberaba,

Sacramento e Frutal no

Estado de Minas Gerais.

Outro ponto importante

na adoção da gestão financeira, se-

gundo o executivo, foi a extinção de

processos manuais, o que favoreceu a

agilidade na execução das tarefas e a

padronização de procedimentos opera-

cionais, melhorando o fluxo da informa-

ção e da qualidade dos serviços.

Marcelo Leal, diretor executivo da Ampla Agronegócios.

Loja Ampla Agronegócios em Luziânia, GO.

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Page 30: Revista AgroRevenda nº56

30 AgroRevenda ago/set 2014

“A medida contribuiu para a me-

lhoria da performance financeira,

aumentando a segurança e a efi-

cácia gerencial nas tomadas de

decisões e para o crescimento da

empresa”, completa.

Ferramenta Fundamental“A gestão financeira tem muita impor-

tância em qualquer organização, em

nossa empresa não foi diferente, por-

que sem esse processo não adianta

vender”, diz César de Oliveira, diretor

administrativo da Cultura Agronegócio,

revenda agrícola que atua na distribui-

ção de defensivos agrícolas, semente,

nutrição foliar e adubo.

Para melhorar a eficiência do proces-

so, Oliveira implantou um software que

facilita o controle dos procedimentos.

“Com esta ferramenta podemos aces-

sar os resultados on line sem precisar

transferir arquivos ou checar várias

planilhas, porque todo o processo -

vendas, compras, estoque, financeiro,

contabilidade - é integrado”, diz.

Diante de um mercado altamente dinâ-

mico, pode-se dizer que os controles

automatizados e a necessidade de

segurança nas transações passam

a ser vitais. Dessa forma, a ado-

ção de um software que promova

a gestão financeira é imprescindível

para a eficiência e a sustentabilida-

de das atividades da agro revenda.

“De forma geral, há uma percepção

de avanço na profissionalização das

revendas agrícolas. Neste contex-

to, embora a área de gestão finan-

ceira seja uma das mais sensíveis

a este crescimento, acreditamos

que existe um grande espaço para

avanços em assuntos como geren-

ciamento de risco e descasamento

de moedas”, diz Carlos Barbosa,

diretor-presidente da Siagri, empre-

sa de tecnologia que contempla todas

as operações para a gestão financeira

das revendas agrícolas, com destaque

para as atividades de contas a receber,

contas a pagar, tesouraria, fluxo de cai-

xa, orçamentos e integração bancária.

Cultura Agronegócio, revenda agrícola que atua na distribuição de defensivos agrícolas, semente, nutrição foliar e adubo.

Divu

lgaç

ão

capaGestão Financeira

Carlos Barbosa, diretor-presidente da Siagri.

Divu

lgaç

ão

Page 31: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 31

Segundo Barbosa, por ser especializa-

do para o agronegócio e aderente aos

processos do segmento, o Siagri ERP

é reconhecido pelos clientes por pos-

suir uma linguagem simples, facilitando

o entendimento e as experiências dos

usuários. “O treinamento de gestão fi-

nanceira destinado à capacitação dos

usuários no módulo possui carga horá-

ria mínima de vinte e quatro horas”, diz

o executivo.

Atualmente a SiAGRi atende aproxima-

damente setecentos e cinquenta gru-

pos agrícolas em todo o Brasil. Deste

total, mais de quinhentas companhias

possuem atividades no segmento de

distribuição de insumos agrícolas. ar

a geStão do Fluxo de caixa também deve receber atenção, porque o controle daS entradaS e SaídaS operacionaiS, - evitam deSpeSaS FinanceiraS e ajuStam a eStratégia de vendaS e prazoS do diStribuidor.

Page 32: Revista AgroRevenda nº56

32 AgroRevenda ago/set 2014

índice de confiança do produtorICP

A 31ª rodada do Índice de

Confiança do Produtor Rural

realizada pelo AgroFEA/

uSP mostra que a confiança dos

produtores rurais, medida pelo

iCPRural e dos produtores de soja

iCPSoja ficou abaixo dos 100 pontos,

a mais baixa em relação às últimas

rodadas, desde 2010.

O destaque do levantamento de

julho ficou por conta do subíndice

Equipamentos que ficou estável

no iCPRural e sofreu menor queda

no iCPSoja, quando comparado

aos outros subíndices. A principal

justificativa para a permanência

registrada neste quesito foi a de

que os produtores já haviam feito a

aquisição de novos equipamentos

no ano passado, comprando apenas

maquinários auxiliares.

Segundo os entrevistados, a

ausência de incentivos para a

Agricultura por parte do Governo e

a falta de movimentação econômica

diante do cenário internacional, são

as maiores causas para essa crise

da safra de 2014.

QUEDA HISTóRICA O iCPRural de julho fechou

definitivamente abaixo dos 100 pontos,

indicando produtores menos confiantes

sendo o menor valor registrado diante

de todas as outras rodadas.

Nesta rodada o indicador marcou

68,7 pontos, baixa de 34% em

relação a abril, quando havia

registrado 104,3 pontos. O subíndice

Preço, que mede a expectativa dos

produtores com relação aos preços

da safra apontou baixa histórica de

53%, marcando 60,8 pontos, reflexo,

segundos os entrevistados, da queda

da produtividade, por causa do clima,

e da redução no valor estipulado para

comercialização em função de fatores

econômicos externos.

O subíndice insumos que havia

marcado 127,5 pontos em abril,

recuou 30%, representado o menor

nível de confiança quando comparado

a todos os períodos estudados, desde

2010, o que sinaliza uma baixa no

consumo de insumos, principalmente

fertilizantes e defensivos devido aos

altos custos de produção diante da

pouca produtividade.

O subíndice Equipamentos que havia

marcado 66,1 pontos em abril foi o

único a registrar uma permanência

em seu nível, marcando 66,4 pontos

em julho. E o quesito Condições

abr/12jul/12out/12jan/13abr/13jul/13out/13jan/14abr/14jul/14

Var.abr/jul

106,9108,1111,2

-101,492,889,893,0

104,368,7-34%

129,1124,9116,2

-83,782,582,388,7

129,360,8-53%

75,475,886,7

-96,187,472,568,266,166,40%

119,2108,9115,1

-128,1113,4112,7123,0127,589,8-30%

103,8123,0127,0

-97,887,991,792,294,057,7-39%

ICPRural Preço Equipamentos

ICP Rural

Insumos Condições atuais

Fonte: agroFea ribeirão preto/uSp e markestrat / uni.business

31ª rodadado icp rural

32 AgroRevenda ago/set 2014

31ºLevantamentodoÍndicedeConfiançadoProdutorRuraledeSojaregistraamaiorbaixaemrelaçãoaosúltimostrêsanos

Page 33: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 33

Fonte: agroFea ribeirão preto/uSp e markestrat / uni.business

Atuais teve queda de 39%, fechando

a rodada em 57,7 pontos, o mais

baixo de todas as rodadas.

CONFIANçA DOS SOJICUlTORESSOFRE QUEDA

O iCPSoja fechou a rodada de

julho com uma queda de 34% em

relação à rodada de abril, marcando

75,6 pontos, o resultado mais baixo

nos últimos 3 anos de Índice, com

exceção apenas do primeiro semestre

de 2010. todos os subíndice

sofreram queda, sendo insumos o

único a permanecer acima do nível

de confiança com 104,1 pontos.

O subíndice Equipamentos

apresentou a menor queda, 12%

em relação a rodada de abril. A

safra recorde dos EuA foi apontada,

pelos entrevistados, como a principal

razão pela baixa de 56% no quesito

preços, que fechou a 60,8 pontos.

O subíndice Condições Atuais

também apresentou redução, quando

comparado com a rodada de abril,

com uma queda de 30%, fechando

a rodada em 65,8 pontos, resultado

abaixo do nível de confiança.

INSATISFAçãO COM SAFRA 2014Em comparação ao mesmo período

de 2013 o iCPSoja registrou baixa

de 30%. O subíndice Preço recuou

45%, quando comparado ao mesmo

período de 2013, indicando uma

menor confiança em relação aos

preços da safra 2014.

Para o subíndice Equipamentos a

queda registrada no comparativo com

julho de 2013 foi de 24%. O produtor

reduziu a compra de equipamentos

porque está menos capitalizado -

devido ao alto custo da produção e o

baixo retorno -. houve queda 17% no

subíndice insumos na comparação

anual e o valor registrado de 65,8

pontos no subíndice Condições

atuais mostra que o produtor rural

está insatisfeito com essa safra de

2014, diante da falta de incentivos e

a oscilação da economia no mercado

internacional, relacionando os preços

da safra atual.

METODOlOGIA A confiança do produtor é avaliada por

questões que abordam a sua intenção

de compra de insumos (defensivos

e fertilizantes), equipamentos e

implementos agrícolas, sua avaliação

sobre o preço do produto cultivado

e percepções sobre as condições

atuais do seu negócio. O iCPRural e o

iCPSoja se desdobram em subíndice

que refletem a expectativa para cada

um desses tópicos. Os índices são

apurados pelo AgroFEA Ribeirão Preto

em entrevistas telefônicas com base

em uma amostra representativa de

produtores de soja, milho, cana, café,

arroz, citros e algodão em 16 estados

brasileiros. A coleta é realizada entre

o primeiro e o último dia útil do mês e

a divulgação é trimestral.

Equipe:

Prof. Dr. Roberto Fava Scare,

Fernanda Branco Rodrigues e Beatriz

Barison (AgroFEA Ribeirão Preto/

uSP); Prof. Dr. luciano thomé e

Castro e Prof. Dr. Matheus Kfouri

Marino, (Markestrat).

Markestrat / Uni.Business

A Markestrat / uni.Business é umaorganização que desenvolve consultoria, pesquisa e treinamento em estratégia e busca a geração e a difusão de conhecimento sobre o agronegócio brasileiro.

Site: www.markestrat.org www.unibusiness.orgTel.: (11) (11) 3034.3316 / (11) 3034.3316Parceria: Canal Rural

ar

abr/12jul/12out/12jan/13abr/13jul/13out/13jan/14abr/14jul/14

Var.abr/jul

120,7128,2130,7

-106,8114,3114,4114,5104,375,6-34%

166,3165,5136,5

-90,0

110,9117,1111,5139,760,8-56%

80,181,5

104,8-

103,693,796,688,981,871,6-12%

121,4120,4129,6

-127,5126,0121,7144,3140,8104,1-26%

115,1145,4151,9

-106,2104,2122,0112,493,965,8-30%

ICPSoja Preço Equipamentos

ICP Soja

Insumos Condições atuais

AgroRevenda 33ago/set 2014

Page 34: Revista AgroRevenda nº56

34 AgroRevenda ago/set 2014

aspectos de marketinG e estratéGia entre revenda e cooperativas

Matheus Consoli e Matheus Kfouri Marino *

Jáébemsabidonomercado,tantopelasempresasdeinsumosquantopelosprodutores,queasrevendasecooperativasãoimportantesagentesnadistribuiçãodeinsumos.

markestrat & uni.business

34 AgroRevenda ago/set 2014

centro de pesquisa e projetos em marketing e estratégia

Em termos ponderados, a maior

parte dos insumos agrícolas

do Brasil passa por revendas,

por outro lado, individualmente,

os maiores distribuidores destes

produtos são as cooperativas.

Do ponto de vista de estratégia de

acesso, revendas e cooperativas são

muito parecidas. Compram insumos,

armazenam produtos, fazem trabalhos

de campo, desenvolvimento de

mercado, assistência técnica, oferta

crédito etc. Mas do ponto de vista de

estrutura e estratégia de marketing,

essas empresas apresentam algumas

diferenças que retratam sua forma de

atuação e competitividade.

quanto ao acesso ao crédito rural,

a cooperativa por exemplo, pode ter

vantagens por ser subsidiada pelo

Estado. Os cooperados acessam

diretamente este recurso, entretanto, os

produtores também podem captar estas

linhas na rede bancária credenciada e

adquirir os insumos diretamente nas

revendas. A queda taxa de juros dos

últimos anos reduziu o diferencial das

cooperativas perante as revendas.

No que diz respeito ao portfólio de

insumos agrícolas ofertados, as revendas

possuem um catálogo menor, porém

especializado, para comercialização

com os agricultores. A representação de

poucos fornecedores não conflitantes

permite à revenda um conhecimento

aprofundado da sua linha de produtos,

recebendo todo apoio dos parceiros

fabricantes. As cooperativas por sua

vez, comercializam um leque maior de

produtos de vários fornecedores, o que

muitas vezes dificulta o posicionamento

dos fabricantes em momentos de

conflitos comerciais e posicionamento

de produtos.

quando o assunto é compra,

verifica-se que as cooperativas e

revendas apresentam estratégias

diferentes. A aquisição de grande

montante de insumos proporciona

melhores condições de negociação

da cooperativa perante o fornecedor,

entretanto, a não exclusividade de

produtos pesa no momento da

negociação. É comum observarmos

posicionamento de preço superior por

parte do fornecedor em cooperativas

quando comparado com revendas.

também evidenciamos o ganho de poder

de negociação de algumas revendas

ou grupos de revendas que ampliaram

suas atividades, diversificaram-se e

faturam montantes similares às grandes

e médias cooperativas.

As cooperativas avançaram com o

crescimento na comercialização de

insumos e atuação em diversas etapas

da cadeia produtiva, como a mistura

de fertilizantes, a industrialização da

produção, com ganhos de escala.

transformaram-se em grandes

conglomerados econômicos, que

capturam vantagens em função da

Page 35: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 35

Tradiçãoe liderança

absolutas no mercado

Mais de 7,5 milhões debisnagas vendidas no Brasil desde 2008.

Agora o Mastifin® é exclusivamente

comercializado pelo Atacado. O

representante do atacadista mais

próximo de você será o responsável

pela venda do produto à sua loja, não

mais o representante da Ourofino

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para você com o antimastítico líder de

vendas no Brasil.

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elevada escala, mas estão sujeitas a

perda de foco.

A atuação em diversas etapas

do processo produtivo exige o

desenvolvimento de novas competências

distintas da comercialização de

insumos, o que exige investimento

e foco por parte da cooperativa. O

processo de verticalização na cadeia

produtiva, atuação nos diversos elos,

não está restrito as cooperativas,

algumas revendas também avançaram

nesta direção.

No que tange a estratégia de CRM

(Gestão de Clientes), as revendas têm

se destacado, dado que conseguem

diferenciar clientes com maior facilidade

e posicionar produtos, serviços e preços

de maneira orientada. As cooperativas

ainda têm maior dificuldade para

segmentar e aprovar a diferenciação de

clientes dentro da cultura do negócio.

A agilidade no atendimento e o

conhecimento local permitem à revenda

a construção de vantagens competitivas

para atendimento a este nicho

atrativo de mercado. As cooperativas

atuam fortemente com os pequenos

agricultores, mas também buscam

escala e fidelização de grandes clientes.

Por fim, destacamos a questão da

agilidade. Como as revendas são

constituídas por poucos sócios, com

uma estrutura enxuta e focada em um

conjunto limitado de produtos têm maior

agilidade comercial valorizada pelo

agricultor.

Já as cooperativas, por se tratar de uma

sociedade formada por um conjunto

ampliado de produtores, seguem rígidas

regras de governança para tomada de

decisão o que a torna mais morosa,

entretanto, as decisões são discutidas

e aprofundadas, diminuindo o risco

de erros estratégicos. O crescimento

das revendas e as novas estruturas de

capitais adotadas por alguns agentes,

também exigirão a formalização de uma

governança no processo de tomada

de decisão em alguns distribuidores,

principalmente os que estão se

expandindo vertical e horizontalmente.

* Os autores são consultores da Markestrat

Uni.Business e atuam em projetos em

agronegócios e distribuição de insumos

agropecuários. Para maiores informações,

acesse www.markestrat.org

* Matheus Alberto Consoli - Especialista

em Estratégias de Negócios, Distribuição,

Marketing e Vendas, Gestão de Cadeias de

Suprimentos, e Avaliação de Investimentos.

Doutor em Eng. Produção pela EESC/USP.

Mestre pela FEA/USP. Professor de MBA’s

na FGV e FUNDACE/USP.

E-mail: [email protected]

* Matheus Kfouri Marino - Especialista

em gestão de revendas e cooperativas

agroindustriais. Doutor pela em

Administração pela FEA/USP em 2005.

Mestre em Engenharia de Produção pela

UFSCar em 2001. Engenheiro Agrônomo na

FCAV – UNESP. Atualmente é professor da

FGV-EESP e coordenador acadêmico dos

MBA’s em agronegócios da FGV.

E-mail: [email protected]

ago/set 2014

Markestrat / Uni.Business

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Page 36: Revista AgroRevenda nº56

36 AgroRevenda ago/set 2014

gestão

36 AgroRevenda ago/set 2014

stracta

Esta pode ser uma excelente oportunidade demelhoria darentabilidadedas revendas, desdequedevidamentemapeados,mensurados,acompanhadosemitigados.

Wellington Souza e Uriel Rotta *

um dos grandes desafios dos

gestores na atualidade está na

administração de riscos das

empresas. Dentre os diversos tipos

de riscos existentes, há os que são

previsíveis e os que são imprevisíveis.

Ninguém poderia prever, por exemplo,

os atentados de 11 de setembro contra

as torres gêmeas no início da década

passada. Já no caso da chamada

¨crise dos subprimes¨ que envolveu

derivativos com hipotecas nos Estados

unidos econômico, certamente as

empresas melhor administradas

sofreram menor impacto.

Para os riscos previsíveis, é possível

tomar algumas medidas preventivas

para se evitar que o evento prejudique

o bom andamento das atividades

da empresa. Daí a importância do

mapeamento de todos os riscos de um

negócio.

uma boa gestão de riscos vai depender

da capacidade dos executivos em

identificar, mitigar e, se possível,

eliminar riscos envolvidos na operação.

Para isto, é de fundamental importância

prover-lhes contínuos treinamentos e

qualificação de pessoal.

A tomada de decisão de investimentos

deve sempre ser pautada no tripé

¨risco, retorno e liquidez¨. O objetivo

do empresário é a maximização do

retorno assumindo o menor risco de

perda possível, sem deixar de levar em

consideração o aspecto da liquidez,

isto é, a possibilidade de conversão

imediata em caixa do investimento

realizado.

uma empresa pode ter excelentes

projetos de longo prazo, mas, se sua

liquidez, em algum momento, ficar

comprometida, pode vir a morrer bem

antes da realização dos mesmos. Daí a

importância de uma gestão eficiente do

fluxo de caixa.

O segmento de agronegócio, dada

a característica inerente de sua

sazonalidade, é um forte demandador

de capital de giro. Daí a importância de

uma eficiente gestão de estoques, com

redução nos prazos de recebimento

de clientes e elevação no prazo

de pagamento a fornecedores são

Gestão de riscosna alavancaGemdo neGócio

Page 37: Revista AgroRevenda nº56

A Stracta Consultoria é uma empresa de prestação de serviços e treinamentos focada no atendimento personalizado de seus parceiros. Buscando participar dos desafios diários de seus clientes, a Stracta auxilia na melhor tomada de decisão para resoluções de problemas, permitindo o sucesso a longo prazo para a empresa.Tel: (11) 2339-4616 Site: www.stractaconsultoria.com.br E-mail: [email protected]

ago/set 2014

algumas alternativas para diminuir

a demanda por capital de giro. As

principais fontes de financiamento são

os adiantamentos de clientes, bancos

e securitização de recebíveis.

Ao recorrer aos empréstimos

bancários, é extremamente importante

concentrar-se na busca de operações

com juros compatíveis com a margem

do negócio.

Em teoria de finanças, aprendemos

que o custo de capital de terceiros

tende a ser menor que o custo de

capital próprio. Sendo assim, faz

sentido a empresa tomar dívida para

se financiar, haja vista que as despesas

financeiras são dedutíveis de imposto

de renda e contribuição social sobre o

lucro líquido.

Sabemos que o segmento de

commodities agrícolas é caracterizado

por margens pequenas e isto se deve

à forte concorrência tanto no mercado

local quanto no mercado internacional.

Assim, fica proibitivo acessar linhas

convencionais de capital de giro com

altas taxas.

Ao recorrer a financiamentos bancários,

é importante identificar qual a finalidade

da tomada de cada empréstimo. Os

financiamentos bancários podem ter

duas finalidades distintas:

1) capital de giro: para financiar as

atividades operacionais da empresa

visando à produção e à venda de bens

e serviços. Envolve as contas de ativo

e passivo circulantes.

2) investimentos: para financiar

os ativos não circulantes, no caso, a

imobilização no parque fabril (máquinas,

equipamentos e edificações).

Sabemos que um projeto de

investimento de maior retorno tende a

ser o que possui maior risco. Por isto, é

importante analisar diferentes cenários

(pessimista, normal e otimista) e avaliar

até que ponto uma alavancagem

financeira pode comprometer a saúde

financeira da empresa.

Numa tomada de decisão de

investimentos, também é sempre

importante contextualizar o cenário

macroeconômico atual. Neste

momento, a economia está passando

por um momento de forte instabilidade

com baixo crescimento, volatilidade

cambial, descontrole dos gastos

públicos, inflação e juros elevados. Por

conta disto, os empresários, em geral,

estão bastante reticentes em investir na

ampliação da capacidade instalada.

Aliado a isto, temos uma economia

mundial também ¨andando de lado¨.

E o mais agravante disto é o risco

adicional de uma desaceleração maior

da China, nosso principal importador

de commodities em geral.

Além de uma boa gestão de fluxo de

caixa, o sucesso de uma empresa

depende de uma política de hedge

adequada. É muito importante analisar

a natureza de cada uma das contas

do balanço e identificar aquelas que

estão sujeitas a oscilações tanto nos

preços das moedas quanto no das

commodities.

A política de hedge de preços deve

ser contínua e consistente. Apesar da

instabilidade econômica e do elevado

¨custo Brasil¨, comprovadamente

somos um dos países mais competitivos

do mundo no agronegócio. utilizar

os mecanismos de hedge que estão

à disposição de mercado tenderão a

dar maior consistência nos resultados

e maior longevidade às empresas do

setor. Desta forma, ficará preservada

a capacidade de geração de caixa

da empresa para poder fazer

frente aos novos investimentos e

obter um crescimento sustentável

de longo prazo.

Por último é importante salientar que

a política de crédito pode ser um

forte aliado para o crescimento de

uma revenda agrícola, pois a busca

por novos clientes e ampliação do

volume de vendas dos clientes atuais

requer uma análise criteriosa, para que

esse aumento de faturamento não se

transforme em contas a receber que

nunca serão pagas.

* Uriel Superti Rotta - Sócio gestor da

Stracta Consultoria. Mestre em finanças,

especialista em desenvolvimento de

projetos de gestão financeira em

empresas do agronegócio com mais de

20 anos de experiência.

* Wellington Souza - Consultor associado

sênior - Mestrado em Administração com

MBA Executivo em Finanças no IBMEC/

Insper e economia pela Unicamp.

ar

AgroRevenda 37

Page 38: Revista AgroRevenda nº56

38 AgroRevenda ago/set 2014

ar

treinamentocerutti

38 AgroRevenda ago/set 2014

proFissional qualiFicado custa menos e vale mais

Marcelo Cerutti *

A Confederação Nacional da

indústria (CNi) detecta que

56% das empresas brasileiras

têm problemas por falta de mão-de-

obra qualificada. O agronegócio é um

dos setores que mais sofrem desse

mal, numa coincidência preocupante,

também é o que mais tem se destacado

no crescimento da economia.

Vivemos um verdadeiro apagão

de mão-de-obra qualificada. Entre

aquilo que necessitamos e o que

encontramos disponível há uma

distância considerável. Buscamos

profissionais com conhecimento

técnico para propor soluções ao nosso

cliente, disposição e atitude para ser

um vendedor e habilidade para gerar

novas oportunidades de negócios.

O instituto de Pesquisas Econômicas

Aplicadas (ipea) calcula que a reserva

de mão-de-obra no Brasil seja de 9,1

milhões de profissionais. Deste total de

pessoas que procuram um emprego,

apenas 18,3% têm qualificação. Por

que é tão difícil encontrar profissionais

capacitados?

uma das explicações é que o

investimento público no ensino

técnico não acompanha o

crescimento da economia, assistimos

um sucateamento dos colégios/

escolas agrícolas, onde as melhores

turmas de técnicos agrícolas ou

agropecuários se formaram no

século passado. Além disso, o

conhecimento transmitido nas

unidades de ensino não contempla o

setor comercial, onde o fundamental

é a atitude vendedora e a habilidade

de negociação.

Diante deste cenário o setor precisa

investir entre três e quatro anos para

a formação desses quadros. Mas

nesse momento vem uma pergunta:

“Se eu treinar minha equipe e eles

forem embora?”. Realmente assusta

qualquer gerente a possibilidade de

perder alguém para o concorrente.

Antes de responder essa questão, é

preciso promover outra pergunta. “Mas

se eu não treinar minha equipe e eles

ficarem?”. É uma escolha baseada na

responsabilidade.

Capacitação profissional deve ser

orientada pelo planejamento de

uma série de eventos com formação

continuada, articulada com um conteúdo

que reflita a necessidade do cotidiano

e aplicados por um profissional com

conhecimento de causa que tenha

experiência no agronegócio.

Além de um programa que oriente a

formação da equipe, há necessidade

da aplicação de um processo de

avaliação permanente, capaz de

identificar em cada profissional seus

limites e potencialidades para que a

empresa passe a desenvolvê-las.

BOAS VENDA$ E SUCESSO!

Manter a equipe preparada é uma prerrogativa para seguir competitivo.

Marcelo CeruttiTécnico Agropecuário, Veterinário e Pós-graduado em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing.Diretor do Treinamento em Vendas Agro.Campo Grande - MS

Contato: [email protected] (67) 3211.8380

Page 39: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 39

Page 40: Revista AgroRevenda nº56

40 AgroRevenda ago/set 2014

prime action

quando empresário decide vender

ou entregar a administração da

revenda deve, antes de tudo,

adotar um planejamento do negócio com o

objetivo de aumentar o valor da empresa.

Mesmo que a venda não ocorra, o negócio

estará mais saudável e rentável depois

desse processo. A medida também ajudará

o empresário discernir as prioridades da

companhia, estabelecer objetivos, visualizar

as oportunidades e ameaças do mercado

e assim compreender os diversos agentes

e empresas que podem, eventualmente, se

interessar pela compra.

Passado este momento, é importante

ter claro os aspectos financeiros e

estratégicos. A empresa é avaliada

pelos números e também por questões

que alavancam o valor do negócio,

como acesso a clientes, portfólio de

marcas e produtos, qualidade da

equipe, localização, reconhecimento

da marca.

Posto o plano em ação, torna-se

fundamental deixar as finanças em dia.

Sem números corretos e atrativos, o

negócio pode não sair. A performance

da empresa com tendência negativa,

endividamento alto demais, números

frágeis devido à falta de organização

e metodologia contábil, despesas da

pessoa física na jurídica ou vice e

versa, múltiplos CNPJ´s, contingências

ambientais, fiscais ou trabalhistas não

mapeadas, entre outros, são exemplos

de itens que devem ser paulatinamente

saneados pelo menos um ano antes de

uma transação de venda ou sucessão.

A pior coisa que pode acontecer num

processo de venda são as surpresas.

Os chamados “esqueletos” encontrados

nos “Due Dilligences” podem afugentar

os compradores. Se o proprietário

conhece alguma contingência, o ideal

é que ela seja compartilhada antes do

início do processo. Construir confiança

desde o começo é um dos fatores chave

para processos de fusões e aquisições.

Esta etapa de apuração dos

números e compreensão das

na hora de vender asua empresa

Carlos Campos*

Háummomentonavidaemquetodoempresárioseconfrontacomadecisãodeplanejarsuasucessãoouvenderoseunegócio.Paraqueesteprocessosejabemrealizadoeovalordaempresamaximizado,éimportanteestar ciente de alguns pontos críticos

Page 41: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 41

contingências ajudará o empresário

a l idar com suas expectativas de

valor do negócio. Outro erro comum

é entrar em um processo de venda

com expectativas muito altas,

usando o histórico da empresa ou o

tamanho do investimento realizado

como parâmetros principais de

avaliação.

Para ter uma ideia do valor do seu

negócio, o melhor é calcular a

capacidade operacional da empresa

em gerar caixa, que é medida pelo

EBtiDA (Earnings Before tax, interest,

Depreciation and Amortization).

Normalmente, uma empresa é avaliada

por um múltiplo deste valor. Para isso,

calcule o EBitDA dos últimos três anos

e faça uma previsão realista para os

próximos três. A soma dos seis anos

dividida pelo EBitDA do ano atual dará

a você um número inicial a ser aplicado.

Duas estratégias ainda são importantes

para maximizar o valor do negócio.

A primeira é visualizar o que chamo

de “1 + 1 = 3”. De que forma a

sua empresa, sendo adquirida pelo

comprador, poderá gerar sinergias e

resultados ainda maiores? isto tornará

a empresa ainda mais atrativa. A outra

estratégia é ter um processo competitivo.

Dois ou três compradores em potencial,

possivelmente concorrentes entre si,

disputando a compra da sua empresa

poderá aumentar o valor do múltiplo.

Por fim, flexibilidade e abertura a

negociação são fundamentais. Reações

emocionais durante a negociação ou

inflexibilidade de aceitar mecanismos

protetores de contingências (Opções,

Escrows, Earn-outs, etc), podem acabar

com uma negociação.

Carlos Camposé sócio diretor da Prime Action Consulting – Consultoria em canais de marketing e vendas.

Contato: [email protected]

ar

Page 42: Revista AgroRevenda nº56

42 AgroRevenda ago/set 201442 AgroRevenda dez 2013/jan 2014

artigo

um aspecto relacionado ao que

a teoria de administração de

empresas trata por “gestão

por processos” tem chamado a

atenção de revendas profissionais

quando se refere aos controles

de indicadores de performance

comerciais, ou seja, aos resultados

efetivos de uma venda. As revendas já

evoluíram representativamente neste

quesito, por isso iniciar controles

mais complexos de performance em

vendas é cada vez mais necessário,

principalmente em um ambiente de

crescente competição, diminuição

de margens (e consequentemente de

rentabilidade) e de commoditização

dos produtos vendidos.

Mas como ter um controle mais

robusto de vendas? A resposta não é

fácil e deve ser discutida de empresa

para empresa. Contudo, sem dúvida

as ações devem passar pela criação

de controles financeiros associados

as vendas, sejam estes mais ou

menos complexos.

Esta medida leva as empresas

ao desenvolvimento de políticas e

procedimentos próprios na gestão

financeira para “quebrar” a distância,

por muitas vezes existente, entre os

departamentos de finanças e comercial.

A quebra de paradigma na gestão

começa pela implementação de

Comitês Gerenciais de Controle de

Performance, dos quais participam

gestores e equipes de ambos os

departamentos. Estes comitês

discutirão o que pode ou não ser feito

na empresa, mas prioritariamente,

o que o financeiro pode ou não

controlar, versus o que a equipe

comercial se comprometerá a

implementar e controlar na sua

rotina no campo. Por meio destas

Oqueéecomooperacionalizarnarevenda

políticas Financeiras alinhadas aos controles comerciaisTiago Fischer Ferreira *

Page 43: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 43 dez 2013/jan 2014 AgroRevenda 43

negociações são definidas Politicas

Financeiras de Controle Comercial.

Nos casos em que temos verificado

na prática do mercado, estas políticas

começam pela associação do

desenvolvimento do orçamento anual

das empresas às rotinas de vendas.

Ou seja, a área financeira, em conjunto

com a comercial, passa a desenvolver

orçamentos anuais de vendas com

indicadores de custos de atendimento

ao cliente, associações entre custos

programados de atendimento e rotinas

de visitas, cálculo de custos de horas

dos vendedores e investimentos

variáveis (custos variáveis associados

ao atendimento).

No primeiro movimento do

desenvolvimento do orçamento de

vendas, as revendas que já possuem

suas políticas financeiras-comerciais

como rotina passam a calcular de

maneira mais robusta as rentabilidades

das vendas. Essa ação vem também

como uma quebra de paradigmas

para algumas empresas, já que,

historicamente, o que as revendas

chamam de controle de rentabilidade

de vendas, na verdade são os controles

de margens de contribuição de cada

produto comercializado. Já, quando

se operacionalizam cálculos e metas

de custos, assim como controles

efetivos dos custos fixos e variáveis

rateados venda a venda, cliente a

cliente, os gestores passam a ter uma

inteligência de negócios bastante mais

representativa em mãos, podendo

visualizar assim a efetiva performance

e consequente geração de caixa de

cada venda.

Outros aspectos de controles

financeiros atrelados ao comercial que

possui importância representativa na

performance de vendas e deve orientar

a criação de procedimentos e políticas

próprias nas revendas agropecuárias

são as formas de gerir os retornos

variáveis para os vendedores

(comissões). quando a revenda

passa a ter controles mais eficientes

e programados de atendimento ao

cliente, posicionamento de produtos

e portfólios por rentabilidade e

disponibilidade, orçamento de gastos

por clientes e regiões, passa a ter

também a possibilidade de associar

tais indicadores às comissões. Esta

alteração permite a maior eficiência no

dispêndio de comissões e o controle

efetivo da eficácia deste pagamento

sobre o retorno da empresa.

Estas políticas passam a permitir

que a revenda tenha controles que

vão orientar a sua gestão para

procedimentos e ações altamente

estratégicas como:

1) Definição de base

de clientes que podem

receber investimentos

diferenciados;

2) Controles de

vendedores mais efetivos

e performáticos;

3) Controles dos custos

variáveis da empresa de maneira

mais precisa;

4) Controles efetivos das diferentes

etapas de uma venda (pré-venda,

atendimento, venda em si, logística

de entrega, pós vendas e assistência

técnica);

5) Controle e garantia de que as

comissões pagas estão associadas

efetivamente à geração de lucro, entre

outros de mesma importância.

Contudo, como demostrado, politicas

como estas não dependem apenas

da capacitação de funcionários dos

diferentes departamentos ou mesmo da

pressão dos líderes gestores. Precisa

haver um comprometimento de todas

as equipes direta ou indiretamente

relacionadas, o desenvolvimento de

processos específicos, previamente

mapeados e testados e a construção de

uma política formalizada na empresa. É

ainda desejável que se criem métodos

de incentivos para que os departamentos

trabalhem alinhados, para isto, a área de

Rh precisa se envolver intimamente com

toda a criação deste novo processo. ar

A Stracta Consultoria é uma empresa de prestação de serviços e treinamentos focada no atendimento personalizado de seus parceiros. Buscando participar dos desafios diários de seus clientes, a Stracta auxilia na melhor tomada de decisão para resoluções de problemas, permitindo o sucesso a longo prazo para a empresa.

Tel: (11) 2339-4616 Site: www.stractaconsultoria.com.br E-mail: [email protected]

Tiago Fischer Ferreira é Sócio Gestor da Stracta Consultoria, doutor em Estratégia e Marketing pela USP com foco em estudos no agronegócio. Pesquisa e desenvolve consultorias juntos ao mercado de revendas agropecuárias há mais de 10 anos.

Page 44: Revista AgroRevenda nº56

44 AgroRevenda ago/set 2014

gestão financeira

44 AgroRevenda ago/set 2014

mprado

Apolíticafinanceiradaorganizaçãoprecisaestar integrada à estratégia comercial. Essealinhamentoequivaleaumaequipedefutebolquetemdefesa,meiodecampoeataquebemarticuladoecompactado.

Ronaldo Teixeira e Valmir Vieira Júnior *

Para que se tenha excelência

em finanças, o primeiro passo

é estabelecer uma política de

concessão de crédito que contemple:

banco de dados atualizado, consulta

a empresas protetoras de crédito, de-

finição de limites de crédito por cliente,

definição de garantias e mecanismos

de cobrança.

A gestão comercial integrada à finan-

ceira começa pelo planejamento de

compras de insumos que deve ser

harmonizado com o planejamento de

vendas, considerando recebimentos e

prazos, para que o fluxo de caixa não

fique descasado.

A gestão de riscos não pode ser radical

a ponto de inviabilizar as vendas. Por

outro lado, estas não podem ser des-

vinculadas da concessão de crédito,

porque nesses casos a inadimplência

pode se tornar alta e comprometer a

saúde financeira do negócio.

A distribuição de insumos, historica-

mente, apresenta lucro líquido ao redor

de 5%. quando ocorre uma venda com

inadimplência, o empresário precisa-

rá vender o equivalente a 20 vezes o

valor perdido para equilibrar os resul-

tados. Por sua vez, o caixa, devido à

sazonalidade dos anos agrícolas, ficará

pressionado.

Desta forma, é muito importante que o

líder da organização saiba criar um equi-

líbrio harmônico e sustentável entre os

departamentos comercial e financeiro,

para que o negócio seja flexível, ágil e ao

mesmo tempo compacto e seguro.

Gestão Financeira

Page 45: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 45 ago/set 2014

O próximo passo é realizar um plane-

jamento orçamentário, com as previ-

sões de receitas, custos, despesas e

resultado esperado, por unidade de

negócio, para mensalmente monitorar

os desvios que acontecem em cada

rubrica e, com isso, definir ajustes e

ações estratégicas para melhorar os

resultados e, consequentemente, che-

gar ao final do ano superando as me-

tas estabelecidas. Essa ferramenta si-

naliza claramente para o empresário e

gestores onde eles precisam colocar a

mão e dar foco nas ações, sejam elas

comerciais ou administrativas.

A gestão do fluxo de caixa é impor-

tante, pois gerencia as entradas e sa-

ídas operacionais, evitando despesas

financeiras e ajustando a estratégia

de vendas e prazo do distribuidor.

Vale a pena ressaltar que o Brasil é

campeão mundial em taxas de juros

altas. Se existe um lugar no mundo

que não se pode errar na gestão do

fluxo de caixa é no nosso país.

Devido à competitividade do setor, a

revenda de insumos agrícolas tem que

buscar sempre a preservação das mar-

gens e controlar os custos e despesas,

além de preservar um bom capital de

giro para fazer as compras com prazos

mais curtos ou até mesmo à vista, vi-

sando a conquista de descontos junto

aos fornecedores, melhorando com

isso as suas margens. Pela experiência

vivenciada ao longo de 15 anos, em

mais de 500 revendas trabalhadas, as

mais rentáveis sempre foram aquelas

que possuem excelência em gestão

e um alto capital de giro que permite

comprar bem e com isso agregar mar-

gens mais interessantes às operações.

todas as informações financeiras de-

vem estar no software de gestão e a

revenda deve utilizar os relatórios ge-

renciais, e tomar as decisões baseadas

nos cenários de mercado e nos núme-

ros sinalizados pelos mesmos. O exer-

cício de praticar visão analítica a partir

dos indicadores de desempenho cria

na organização uma musculatura forte

para decisões mais precisas.

Portanto, a gestão financeira é um

pilar de altíssima relevância para in-

clusive valorizar o negócio. quando o

empresário, por um motivo qualquer,

define vender a revenda, empresas

bem estruturadas nos seus controles

financeiros, contabilidade e estrutura

de governança são mais valorizadas

pelo mercado, principalmente se os

investidores tiverem um perfil de fun-

dos de investimentos.

* Ronaldo Teixeira - é economista, pós-

-graduado em Gestão Empresarial e Ma-

rketing pela FPU/MG e especializado em

Contabilidade Rural.

E-mail: [email protected]

* Valmir Vieira Júnior - é médico veteri-

nário, pós – graduado em Finanças Em-

presariais pela UFU.

E-mail: [email protected]

Os especialistas são consultores da

M. Prado Consultoria Empresarial &

Associados de Uberlândia, Mg.

www.mprado.com.br

Tel: (34) 3228-3340 / 9149-3340

ar

AgroRevenda 45

Page 46: Revista AgroRevenda nº56

46 AgroRevenda ago/set 2014

markestrat & uni.business

Como se sabe, a venda de

defensivos químicos é resultado

de um processo de aproximação

e ganho de confiança na relação entre

o produtor e equipe comercial do canal,

ou seja, foram desenvolvidas uma

série de atividades que contribuíram

para o resultado comercial nas safras

subsequentes.

Durante este processo de ganho

de confiança e construção do

relacionamento entre equipe comercial e

produtores, é comum que várias soluções

sejam oferecidas pelos vendedores

aos produtores, na tentativa de chegar

a um acordo comercial satisfatório

para ambos, porém, é natural que os

produtores sinalizem algumas objeções

a tais ofertas em alguns momentos.

Em um primeiro momento, ao se deparar

com alguma destas objeções é comum

que a força de vendas interprete como

sendo algo negativo, mas, na realidade

estas podem ser importantes fontes de

conhecimento, pois revelam informações

a respeito do perfil do cliente, ajudam a

identificar seu real interesse e a identificar

qual etapa do processo de compra em

que o produtor se encontra (atenção,

interesse, desejo, convicção ou prontidão

para fechar o negócio).

Além disso, é importante esclarecer

que nem sempre as objeções são uma

negativa conclusiva para a realização

da venda, em alguns casos podem ser

estratégias dos produtores para ganhar

Rodrigo Alvim Afonso e Matheus Alberto Consoli *

É preciso a prática e treinamento para melhoraracapacidadedefechamentode pedidos e proteger o negócio contra argumentações que tendem a impulsionar ospreçosparabaixoemumanegociação

como superar objeções naneGociação

Page 47: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 47

tempo, ou até mesmo para construir um

cenário em que seja possível pleitear

uma redução nos preços.

tais resistências às propostas colocadas

pela equipe comercial podem ser

classificadas em três tipos: Protelatórias,

Não Necessidade e Monetárias.

As objeções protelatórias consistem em

tentar postergar as decisões, sinalizando

aos vendedores que existe alguma

incerteza quanto à realização da compra,

ou até mesmo quanto à capacidade

de que a oferta sugerida seja capaz de

suprir as necessidades do cliente.

Por outro lado as objeções por não

necessidade sinalizam para a equipe

comercial uma postura em que o

comprador assume certo desinteresse

pela oferta sugerida.

E por fim, as objeções monetárias,

que colocam algum tipo de limitação

quanto ao preço sugerido para

a oferta apresentada, ou seja,

demonstram de alguma forma, que a

oferta está desalinhada com o valor

cobrado pela solução.

Desta forma, cada uma destas

objeções deve ser trabalhada de

maneira distinta, para que seja possível

direcionar argumentações eficientes

para superá-las.

Objeções Protelatórias: É preciso

identificar este tipo de objeção nas

colocações do produtor, para isso

algumas frases chave podem ser

buscadas, como por exemplo, quando

o produtor diz algo do tipo “tenho que

pensar melhor a respeito”, ou “não estou

certo sobre os benefícios que estamos

discutindo”.

Nestes casos, o produtor está

buscando ganhar mais tempo para a

tomada de decisão, seja para avaliar

melhor a solução proposta, ou para

buscar e comparar de maneira mais

eficaz a proposta da empresa com a

concorrência.

Os vendedores devem se portar como

uma fonte de informações para o

produtor e explorar ao máximo os pontos

de dúvidas para deixar claro todos

os benefícios que a oferta leva para

o produtor. Além disso, é importante

buscar compreender os pontos de

dúvidas existentes no pensamento do

produtor e por fim, tentar um fechamento

do raciocínio.

Objeções por não necessidade:

para identificar este tipo de objeção,

a equipe comercial deve buscar sinais

nas falas do produtor que indiquem o

desinteresse pela oferta apresentada,

no ponto extremo, o cliente falará de

maneira clara que não está interessado

na oferta, tecnologia, substituição do

portfólio entre outros.

Nestes casos, a equipe comercial precisa

desenvolver a habilidade de questionar

e levantar os reais motivos de objeção

dos produtores em relação à oferta,

questionando diretamente sobre o não

interesse, e tentando apresentar casos

semelhantes que foram contornados ao

demonstrar os reais benefícios da oferta,

ou compreender se há alguma outra

pessoa na propriedade para quem a

oferta possa ser apresentada, de modo

a tentar influenciar a decisão do produtor.

Objeções Monetárias: Neste caso

é preciso ter muita habilidade para que

evitar que a negociação se direcione

para um questionamento exclusivamente

de preços, e quanto maior for a

capacidade de explicar e argumentar

sobre os benefícios do produto, mais

eficiente será a superação das objeções.

É importante explorar as informações

para identificar qual o valor de referência

que o produtor está utilizando para

comparar a oferta. Em um segundo

momento, deve-se explorar a expectativa

de preços do produtor, questionando-o

sobre qual valor o produtor imagina

comprar a oferta.

Por fim, caso a oferta esteja com um preço

realmente acima da concorrência, pode-

se argumentar que este posicionamento

é justificado pelos benefícios que o

produto oferece.

* Rodrigo Alvim Afonso - Mestre em

Administração de Organizações pela

FEARP/USP, Especialista em Gestão

Financeira Controladoria e Auditoria pela

FGV e administração de Empresas pela

UNISEB/COC.

E-mail: [email protected]

* Matheus Alberto Consoli - Especialista

em Estratégias de Negócios, Distribuição,

Marketing e Vendas, Gestão de Cadeias de

Suprimentos, e Avaliação de Investimentos.

Doutor em Eng. Produção pela EESC/USP.

Mestre pela FEA/USP. Professor de MBA’s

na FGV e FUNDACE/USP.

E-mail: [email protected]

ar

Markestrat / Uni.Business

A Markestrat / uni.Business é umaorganização que desenvolve consultoria, pesquisa e treinamento em estratégia e busca a geração e a difusão de conhecimento sobre o agronegócio brasileiro.

Site: www.markestrat.org www.unibusiness.orgTel.: (11) (11) 3034.3316 / (11) 3034.3316Parceria: Canal Rural

Page 48: Revista AgroRevenda nº56

48 AgroRevenda ago/set 2014

evento | ABAG

aGroneGócio debate o Futuro do brasil

um cenário que apresenta uma

cadeia produtiva em desequilíbrio,

exposta a diversos fatores

macroeconômicos é fundamental

que o governo se aproxime do

O 13º Congresso Brasileiro

do Agronegócio, promovido

pela Associação Brasileira

do Agronegócio (Abag) em São

Paulo, no início de agosto, reuniu

aproximadamente 800 pessoas,

entre profissionais e lideranças do

setor, para discutir, entre outras

coisas, as expectativas sobre a

próxima presidência do Brasil. “Em

Produtoresapresentamsuasdemandasparaopróximogovernodurante o 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio

No detalhe:ao fundo, palestrantes atentos às palavras de José Luiz Tejon durante o Congresso da ABAG em São Paulo, SP.

Divu

lgaç

ão

Page 49: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 49

agronegócio, que segue sendo a

sustentação do país”, afirmou o

presidente da Abag, luiz Carlos

Corrêa Carvalho.

Carvalho salientou a necessidade

de se fazer alterações na prioridade

dada pelo governo federal ao

agronegócio nos últimos anos.

Segundo ele, a partir de 2007

começou a haver uma forte relação

entre os preços do petróleo e dos

alimentos. “O impacto em um gera,

em cadeia, impactos significativos

nos demais, forçando mudanças

essenciais no Brasil”, disse.

Os três primeiros candidatos, de

acordo com pesquisas de intenção

de voto no período do congresso

– Dilma Roussef, Aécio Neves e

Eduardo Campos – receberam,

antes do encontro, um documento

desenvolvido por sete especialistas,

sob a coordenação do ex-ministro

Roberto Rodrigues e submetido

à avaliação de 40 entidades de

classe, com as principais demandas

do setor resumidos em cinco

grandes tópicos: desenvolvimento

sustentável; competitividade;

orientação para os mercados;

segurança jurídica e governança

institucional. E tais solicitações

foram respondidas durante o

encontro através de mensagens

gravadas ou por representantes dos

candidatos.

cuSto braSilEntre os gargalos do setor está

a infraestrutura que encarece a

produção de alimentos no País. Neste

aspecto, o ministro da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, Neri

Geller, que participou da solenidade

de abertura do evento, enfatizou

os esforços da pasta para dar

suporte ao produtor rural brasileiro.

“tanto no aumento da liberação

de crédito a juros reduzidos,

quanto no encaminhamento das

questões ligadas a seguro rural e a

modernização da infraestrutura, nós

temos procurado alinhar as ações

do ministério com as necessidades

apontadas pelas diversas lideranças

do setor”, afirmou.

As dificuldades do segmento

também foram observadas em uma

pesquisa realizada pela Abag em

parceria com a Escola Superior de

Propaganda e Marketing i(ESPM)

que ouviu 600 pessoas de cinco

capitais (Belém, Salvador, Goiânia,

São Paulo e Porto Alegre). O

resultado do levantamento, que

foi apresentado durante o evento,

apurou que 91,9% dos entrevistados

consideram que o agronegócio gera

empregos também nas cidades, além

dos postos de trabalho mantidos no

campo. Outra constatação é a de

que a grande maioria dos brasileiros

que vive nesses centros urbanos

compreende que as dificuldades

enfrentadas pelos produtores

também atrapalham suas vidas.

Durante o 13º Congresso da Abag

foram entregues ainda os prêmios

Norman Borlaug e Ney Bittencourt

de Araújo. O primeiro foi concedido

este ano ao presidente do Conselho

da Agroceres, urbano Campos

Ribeiral; e o segundo para João

Paulo Koslovski, presidente do

Sistema Ocepar – 0rganização das

Cooperativas do Paraná. ar 0800 541 1170054 3323 1900

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Page 50: Revista AgroRevenda nº56

50 AgroRevenda ago/set 2014

do o período entre 2003 e 2013. No ano

passado foram vendidos 31 milhões de

toneladas com uma receita de R$ 34,2

bilhões, aumento de 3,07% na compa-

ração com o ano anterior. Entre janeiro

e julho de 2014, a entrega do insumo já

chegou a 16,24 milhões toneladas, 7,2%

maior que no mesmo período de 2013.

Oaumento da demanda mun-

dial por alimentos e da

competividade no segmento

produtor apontam para desafios e

oportunidades que afetam o merca-

do de fertilizantes. tal cenário foi o

centro dos debates promovidos por

especialistas durante o 4º Congresso

Brasileiro de Fertilizantes, promovido

pela Associação Nacional para Difu-

são de Adubos (Anda) em São Paulo.

Dados divulgados pela entidade com-

provam que a demanda por fertilizantes

pelos produtores brasileiros cresceu

36% nos últimos dez anos, consideran-

cresce a demanda por FertilizanteApesardasdificuldades,agronegóciomantéminvestimentosemtecnologiaparaaumentodaprodutividade

Divu

lgaç

ão

evento | ANDA

Page 51: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 51

país possui os recursos e a inteligên-

cia para fazer uma reflexão de futuro

conciliador, integrando conhecimento

e ciência, além dos interesses da ini-

ciativa privada”, acrescentou.

De acordo com David Roquetti Filho,

diretor-executivo da Anda, o avanço

das vendas de fertilizantes e defensi-

vos é decorrência do aumento da área

de produção agrícola, mas principal-

mente do maior aporte em tecnologia.

No entanto, a produção brasileira caiu

de 9,72 milhões de toneladas em 2012

para 9,30 milhões no ano passado.

Este vácuo é preenchido pelas impor-

tações, que atingiram 21,61 milhões de

toneladas em 2013, aumento de 10,6%

ante o ano anterior.

De acordo com Anderson Galvão, CEO

da Céleres, atender esta demanda está

entre os desafios do setor. “O país pre-

cisa se preparar para suprir esse espa-

ço e continuar forte no setor agrícola”,

disse. Na palestra, ele ressaltou a im-

portância do papel da biotecnologia no

aumento da produtividade, mas afir-

mou que é preciso olhar todos os seg-

mentos da cadeia produtiva como um

conjunto. “A biotecnologia não faz nada

sozinha, não adianta comprar híbrido e

plantar em solo não corrigido”.

As dificuldades logísticas foram apresen-

tadas por luiz Antônio Fayet, economista

e consultor de logística e infraestrutura

da Confederação da Agricultura e Pecuá-

ria Brasileira (CNA). Segundo o especia-

lista, o custo de logística e de transporte

de grãos do Brasil, que em 2003 era 2

vezes mais caro do que o dos produto-

res dos Estados unidos e da Argentina,

cresceu para 4 vezes em 2013. “Entre os

vários efeitos colaterais dessa deficiência

logística está um abortamento de plantio.

Na safra passada, isso representou uma

perda de 4 milhões de toneladas”.

E as perspectivas de melhoria na

área de infraestrutura no médio e

longo prazo, segundo Fayet, não são

animadoras. “Com exceção das rodo-

vias, cujas concessões começam a

avançar, na área de ferrovias e tam-

bém de portos o atraso ainda é muito

grande.”, completou.

Para João Eduardo Morais Furtado,

professor da universi-

dade de São Paulo, a

dicotomia existente na

afirmação de que a agri-

cultura brasileira é uma

potência da porteira

para dentro e os pro-

blemas se encontram

da porteira para fora

precisa ser substituída

por uma engrenagem

compartilhada. “Está na

hora de construir uma

agenda tecnológica, de

abordagem inovadora,

para o agronegócio bra-

sileiro”, avalia. “Nosso

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

ar

David Roquetti Filho, diretor-executivo da Anda.

Luiz Antônio Fayet, economista e consultorde logística e infraestrutura da Confederação

da Agricultura e Pecuária Brasileira (CNA).

Page 52: Revista AgroRevenda nº56

52 AgroRevenda ago/set 2014

faturamento superior a R$ 21 bilhões no

último ano agrícola e empregaram mais

de 10 mil funcionários diretos, além dos

indiretos”, continuou Nottar.

Para henrique Mazotini, presidente-

-executivo da Andav, este é o mo-

mento do distribuidor agrícola. “O

aumento de mais de 30% no número

de participantes mostra que tem ha-

vido um maior entendimento sobre a

importância do evento para ampliar

seus conhecimentos e estreitar rela-

cionamentos” completa.

A promoção da agricultura

sustentável e a sistematiza-

ção da produção e distribui-

ção de alimentos foram destaques

na iV Edição do Congresso Andav,

Fórum e Exposição. O evento, pro-

movido pela Associação Nacional

dos Distribuidores de insumos Agrí-

colas e Veterinários (Andav) e pela

Clarion Events entre os dias 18 e

20 de agosto em São Paulo, reuniu

mais de 3.400 profissionais, que

participaram de debates e palestras

promovidos pelos principais agentes

da cadeia de revenda de insumos

sobre as mais recentes informações

e ferramentas de gestão de negócios

e de pessoas, fusões e aquisições,

soluções logísticas para o merca-

do brasileiro de insumos agrícolas,

saúde e nutrição animal. “Assim

como produzir, distribuir os alimen-

tos torna-se também um grande de-

safio mundial e isto passa primeiro

por nós. Nossa indústria já é grande

responsável pela transferência de

tecnologia e cada vez mais a res-

ponsabilidade aumentará’, afirmou

Carlos henrique Nottar, presidente

do conselho diretor Andav.

As distribuidoras são elo importante na

oferta especialmente de agroquímicos,

sementes e fertilizantes ao setor rural

e, de acordo com a entidade, devem

registrar um avanço de até 9% no fa-

turamento da safra 2014/15, podendo

alcançar R$ 23 bilhões. “Represen-

tamos um setor que movimenta 60%

do negócio de proteção de cultivos e

nossos associados apresentaram um

evento | ANDAV

a Força do aGroneGócio nacionalAndavmostraaforçadarevendadeinsumosemeventoquereuniupúblicorecordeeasprincipaisliderançasdosetor

Page 53: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 53

vai embarcar aquele que não obteve

crescimento para o desenvolvimento

do setor.

Cesário Ramalho, ex-presidente da So-

ciedade Rural Brasileira (SRB), também

esteve entre os palestrantes. Segundo

ele não há grandes problemas internos

no setor, mas sim externos e que só se-

rão resolvidos com a união de todos e

para o benefício de toda a cadeia.

“As questões trabalhistas do campo

seguem ainda as regras das cidades

e isso é inviável para o crescimento.

Assim como a limitação dos seguros

que hoje não são para proteger a ren-

da do agricultor que investe e que se

vê rendido por uma seca imprevista,

por exemplo. A falta desse tipo de in-

centivo inibe novos investimentos no

campo”, finalizou.

O iV Congresso Andav encerrou os

trabalhos com a discussão sobre a

realidade das distribuidoras de insu-

mos agrícolas e veterinários no cená-

rio nacional e as melhores estratégias

para o crescimento e desenvolvimen-

to competitivo e sustentável do setor,

a partir de todos os tópicos debatidos

durante a semana.

Outro ponto importante apontado por

Mazotini foi a presença de fornece-

dores de nutrição para plantas e fo-

liares que divulgaram seus produtos

e estreitaram a relação com os dis-

tribuidores. O único setor que ainda

não participa efetivamente das tran-

sações é a indústria de medicamen-

tos veterinários. “queremos maior

integração deste segmento. Aqui há

muitos distribuidores do produto mas

a indústria veterinária não está aqui.

É importante que haja maior aproxi-

mação com o cliente para estreitar o

relacionamento entre os elos”, disse.

maiS inveStimentoSA qualificação do setor de distribui-

ção de insumos para acompanhar

o avanço do agronegócio brasileiro

ainda é uma barreira. Nottar destacou

que a escassez de mão-de-obra qua-

lificada é um limitador.

Outro fator importante para o seg-

mento é a ampliação da abrangência

do seguro rural no País - apenas 8%

dos produtores do país têm esse tipo

de seguro. “E se eles sofrem perdas,

podem quebrar, e quem quebra não

paga as contas. Precisamos de um

sistema que mitigue riscos, e o segu-

ro rural é parte importante”, afirmou

Nottar. “O seguro rural no O Brasil

está descolado do mundo e fica mui-

to aquém da necessidade do pro-

dutor. O governo e as seguradoras

precisam entender melhor o setor,

suas necessidades e particularidades

regionais”, completa Mazzotini.

no centro daS atençõeSNeri Geller, o Ministro da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, participou

da abertura do evento e enfatizou a

importância da Andav e seus asso-

ciados, tendo em vista as proporções

continentais do país e

as dificuldades que o

setor enfrenta em vários

aspectos, especialmen-

te a infraestrutura.

A secretária da Agricul-

tura do Estado de São

Paulo, Mônica Berga-

maschi, também par-

ticipou do congresso.

Segundo ela a qualida-

de da exposição e do

Congresso deste ano

refletem o setor e sua

representatividade. “O

agronegócio brasileiro

é sustentável e precisa descobrir o

melhor meio de divulgar isso, se co-

locando no lugar que lhe é de fato e

de direito”, afirmou.

O economista Alexandre Mendonça

de Barros Filho, diretor da MB Agro,

abriu o evento falando da situação

macroeconômica do país e as opor-

tunidades para o agronegócio. O

executivo também aproveitou a opor-

tunidade para falar dos estoques pú-

blicos; das recessões que têm blinda-

do o agronegócio brasileiro há alguns

anos, mas que deve sofrer mudanças;

da acomodação de preços mediante

à oferta mundial de grãos, analisando

caso a caso. Abordou, ainda, a safra

de cana-de-açúcar que, pela primei-

ra vez em cinco anos, retrocede em

todo o mundo.

Anderson Galvão, diretor da Agro-

celeres, também analisou a questão

da inflação, um problema que assola

cada vez mais os países em desen-

volvimento. Para o executivo, 2015

será um ano de crescimento, mas

também de acomodação do setor, ou

seja, quem planejou, ponderou as va-

riáveis e que vai crescer, certamente ar

Henrique Mazotini, presidente-executivo da Andav.

Page 54: Revista AgroRevenda nº56

54 AgroRevenda ago/set 2014

revenda da vez

Mônica Costa

uma loja onde o produtor rural

encontra tudo o que precisa”.

É assim que Amarildo Merotti

define a agro revenda Comercial

da Roça, que está entre as mais

conhecidas de Cáceres, em Mato

Grosso. A revenda comercializa

produtos veterinários e agropecuários,

desde sementes, adubos, defensivos

agrícolas, lubrificantes, máquinas e

implementos, até artigos de selaria e

ferragens. “também sou produtor e

trago para a revenda tudo aquilo que

percebo que pode ser necessário para

a realização de um bom trabalho na

fazenda, seja para a criação ou para o

plantio”, diz o proprietário.

Sempre empreendedor, Merotti saiu

de sua cidade natal em Presidente

Prudente, a 560 quilômetros de São

Paulo, com 18 anos para começar

a vida no Estado de Mato Grosso,

que na década de 80 era uma

região em franca expansão e cheia

de oportunidades. “Fiz o curso de

técnico agrícola e sempre quis explorar

novas fronteiras”, diz o empresário

que começou trabalhando em uma

instituição financeira, de onde saiu

para iniciar sua história no mundo da

distribuição de insumos agropecuários.

“Conheci hélio Fagundes, gerente da

Para manter a proximidade com o produtor, empresário abremãodefiliaiseatendeclientespessoalmente

Divu

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ão

a roçana cidade

Page 55: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 55

Agro Boi, que me levou para trabalhar

com ele” lembra.

Desde então Merotti passou a

conviver com o mercado de insumos

e distribuidoras e decidiu, em parceria

com mais dois amigos investir no

próprio negócio. A primeira empresa

foi inaugurada em 1993. “usei como

capital os recursos que recebi de uma

rescisão contratual, mas a sociedade

não funcionou, então resolvi seguir

sozinho”, afirma.

Sua experiência em bancos e como

vendedor de insumos foi o diferencial

para atrair a clientela e fazer da revenda

um ponto de encontro. “Os criadores

usavam o espaço da loja para negociar

seus bois, eu financiava compras de

animais e até de caminhões, máquinas

e implementos agrícolas”, diz.

hoje a Comercial da Roça tem uma

base com mais de seis mil clientes,

e para estar próximo deles e atender

qualquer pedido, trocar ideias ou

receber sugestões, Merotti mantém

um escritório sem paredes dentro

da loja. “quem quiser falar comigo

é só chegar” afirma. A revenda

deve registrar um faturamento de

R$ 35 milhões em 2014, com um

crescimento médio de 15% ao ano.

São 46 funcionários, entre os quais

estão agrônomos, veterinários e

técnicos agrícolas que fazem o

trabalho de campo, como assistência

e orientação sobre o uso adequado

dos equipamentos e insumos

adquiridos na revenda. “temos

representantes em todo o estado de

Mato Grosso para atender e orientar

todos os nossos clientes” diz.

Merotti foi presidente do sindicato

rural do município e hoje integra

a diretoria regional da Acrimat,

uma das principais entidades do

segmento pecuário do Estado.

também mantem terras para

agricultura e a criação de gado.

“Mas a menina dos meus olhos é a

revenda” conclui. ar

Comercial da Roça: crescimento médio de 15% ao ano.

Estoque: tudo de produtos veterinários e agropecuários.

Amarildo Merotti, proprietário.

Divu

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ãoDi

vulg

ação

Page 56: Revista AgroRevenda nº56

56 AgroRevenda ago/set 2014

prateleira

para se posicionar entre os maiores

produtores de pescado do mundo.

Estima-se que, atualmente 50%

da produção de pescado já seja

proveniente da aquicultura, que é a

O cultivo de peixes tem crescido muito

no mundo todo, esta expansão reflete

a preocupação da população com a

melhoria da qualidade de vida, o que

invariavelmente está relacionada à

qualidade do alimento ingerido.

O Brasil, que dispõe de 8.400 km de

costa marítima e 5.500.000 ha de

reservatórios de água doce - além de

condições climáticas e topográficas

favoráveis e uma grande variedade

de espécies marinhas - tem potencial

Com12%dosreservatóriosdeáguadoplaneta,oBrasiltempotencialparaproduziraté20milhõesdetoneladasdepescadoporano

Mônica Costa

o mercadoestá para peixe

Divu

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ão

Page 57: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 57

encontra-se em amplo crescimento e

tecnificação, demandando tecnologias

capazes de gerenciar e minimizar

os riscos sanitários incrementando

a produtividade e o retorno dos

investimentos” aponta.

na criSta da onda No primeiro semestre de 2014, a cadeia

produtiva da aquicultura registrou

crescimento de aproximadamente 10%.

O resultado, segundo o Sindirações,

mostra que, apesar de o País seguir

pressionado pelos desafios sanitários,

pelo avanço da importação dos

pescados asiáticos e, sobretudo, pela

influência do clima e da capacidade

hídrica afetada por uma das maiores

secas da história, o segmento segue

em ascensão. “A Guabi sempre

acreditou e investiu neste mercado”

afirma João Manoel Cordeiro Alves,

zootecnista e gerente de produtos de

aquicultura da Guabi. Este segmento

é um dos mercados que recebe mais

atenção da companhia que está

sempre lançando produtos novos e

promovendo inovação. Segundo o

executivo, a Guabi foi a primeira no

Brasil a produzir rações extrusadas

ciência que estuda técnicas de cultivo

não só de peixes, mas também de

crustáceos (como o camarão ou

lagosta), moluscos (como o polvo

e a lula), algas e outros organismos

que vivem em ambientes aquáticos.

“A fonte de proteína de pescado para

a alimentação humana será cada

vez mais dependente da aquicultura

por causa da forte pressão sobre

os recursos naturais, a poluição dos

grandes centros urbanos e o aumento

da demanda populacional”, afirma

Marcelo Castagnolli, gerente de

produto da Sansuy.

A companhia, 100% brasileira, e

que tem como principal marca o

desenvolvimento de soluções para o

agronegócio, aposta no crescimento

do setor e tem apresentado

ferramentas que aumentam a eficiência

nos criatórios de peixes. “As unidades

de produção para o manejo intensivo e

de baixo impacto são tecnologias que

visam à preservação do bem maior que

é a água disponível no planeta terra”,

continua Castagnolli.

Entre os produtos da companhia estão

o vinigalpão - galpão de lona em

estrutura metálica de aço carbono,

treliçada, galvanizada a fogo, com

cobertura e fechamentos laterais em

lona vinílica; e o viniarco - galpão

indicado para aquicultores na produção

de alevinos e juvenis de peixes,

larvicultura de organismos aquáticos,

manejo reprodutivo de pós-larvas de

camarão e ranicultura (criação de rãs)

-. “Pensamos em produtos que possam

tornar a aquicultura ainda mais prática

e eficaz” completa o executivo.

mercado promiSSorA atual desoneração do pescado em

função de sua inclusão na cesta básica

e a simplificação do licenciamento

ambiental, além do montante de R$ 4,1

bilhões para investimentos anunciados

pelo Plano Safra 2013/2014 e a oferta

de 0,5% do espelho d’água da união

para a produção de pescado pelo

governo federal são fatores que

tornam a piscicultura ainda mais

atrativa. “Este é um mercado bastante

promissor pelo crescimento acumulado

nos últimos anos, pela tecnificação

e profissionalização cada vez mais

expressiva, pelo potencial produtivo

que o Brasil possui e finalmente pela

demanda per capita de consumo de

pescado em crescimento significativo,

seja no mercado interno ou canais

de exportação”, afirma Rui Nóbrega,

Diretor da unidade Aquicultura da

MSD Saúde Animal. “O Brasil é um

país chave neste contexto face o

potencial produtivo, as perspectivas de

crescimento em produções intensivas e

a verticalização do setor”, diz.

Nóbrega aponta a demanda de

produtos veterinários focados no

incremento produtivo através do

gerenciamento das enfermidades

e melhora do bem estar animal

como um nicho importante. “O

setor, em especial a tilapicultura,

Equipamentos que colaboram para a eficiência da aquicultura.

Divu

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ão

Page 58: Revista AgroRevenda nº56

58 AgroRevenda ago/set 2014

mantém um corpo técnico composto

por Engenheiros de pesca, Biólogos e

Zootecnistas treinados nos centros de

pesquisa na Noruega para prestarem

assistência e formular programas

nutricionais para os clientes.

Em regiões emergentes de produção

os clientes são atendidos por revendas

focadas em Aquicultura” acrescenta

Rui Nobrega, da MSD. Por ser uma

atividade específica e que possui

suas particularidades, a multinacional

investe em parcerias especializadas.

Com a verticalização e concentração

da indústria, os clientes de maior

porte localizados nas áreas produtivas

mais expressivas são todos atendidos

diretamente pela MSD Saúde Animal.

A empresa oferece a seus clientes

diretos e também aos distribuidores

toda orientação técnica de treinamento

e utilização dos produtos através de

sua plataforma de serviços – “Estrepa

Control – Saúde para Suas tilápias”.

“A Sansuy experimenta este canal de

distribuição, pois é impossível atender

a todos os consumidores e usuários

finais espalhados pelo território

brasileiro sem o apoio local desse

importante elo da cadeia de produção”,

afirma Castagnolli.

A companhia mantém contato frequente

com as empresas e seus colaboradores

visando estreitar o relacionamento com

a fábrica, internalizando o desempenho

dos materiais no campo, buscando a

melhoria contínua dos produtos.

para peixes e camarões e a investir na

capacitação do setor. “Promovemos

congressos e cursos para estimular

produtores a ingressarem na atividade.

também fazemos parcerias com

universidades para pesquisas e

palestras pelo país” diz Alves. uma

equipe de técnicos da companhia

promove eventos mensais para que os

produtores melhorem o desempenho

de suas criações. “Para esta safra

que se inicia agora na primavera,

estamos lançando alimentos funcionais

para melhorar a saúde através do

fortalecimento do sistema imune dos

peixes e camarões” diz.

O mercado de piscicultura é amplo e

tem grande potencial de crescimento.

Somente entre 2005 e 2010 a produção

nacional de pescados em cativeiro

aumentou 86,3%, chegando a 479

mil toneladas. “A produção de peixe

não está conseguindo acompanhar

o aumento da demanda por parte

dos consumidores, o que tem levado

a excelentes resultados para quem

trabalha neste mercado, tanto para

quem cria o peixe como para quem

produz ou comercializa produtos para

piscicultura”, aponta Márcio Paiva,

Gerente Geral de Revendas da Nutreco

Brasil. A multinacional, que comercializa

produtos para aquicultura

em mais de 80 países,

está apostando alto no

mercado brasileiro. “Nos

próximos anos a meta

é dobrar a quantidade

comercializada no

mercado nacional, para

isto estamos investindo

em novas unidades

de produção, como

é o caso da nova

planta em teresina,

Pi, e aumentando a

capacidade de produção

de plantas já existentes,

como em Pitangueiras,

SP, e Maracanaú, CE”, diz Paiva.

Com uma expectativa de crescimento

de 15% ao ano, a companhia trabalha

com programas nutricionais para

todas as fases de desenvolvimento

dos peixes. A linha tem o objetivo de

proporcionar o melhor retorno possível

para o investimento de maneira

ambientalmente sustentável.

importante parceria “As agro revendas são um canal

importante, não apenas pelo volume

significativo de negócios, mas também

por que ajudam a divulgar a marca Pirá,

para peixes” continua Alves, o gerente

de produtos de aquicultura da Guabi.

O executivo explica que os produtos

para camarão, da linha Poti são menos

comercializados em agro revendas,

“mas a companhia atende muitas lojas

de cooperativas e associações de

produtores de camarão”, afirma.

Este é o principal canal de distribuição

usado pela Nutreco. “São mais de

1800 agro revendas no Brasil que

trabalham com os nossos produtos,

30% das vendas da empresa são

realizadas por este canal” diz Paiva,

gerente de revendas. A companhia

ar

MSD mantém plataforma de serviços para orientação técnica dos parceiros.

Demanda aquecida estimula investimento

em novos produtos.

Divu

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prateleira

Page 59: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 59

Page 60: Revista AgroRevenda nº56

60 AgroRevenda ago/set 2014

parcerias

revendas agrícolas e cooperativas agropecuárias

em mais de 1.804 cidades do Brasil.

“A participação da AgroRevenda como parceria

de mídia do congresso é fundamental, porque a

revista faz a cobertura de um nicho muito impor-

tante do agronegócio e chega onde queremos

levar nossa mensagem” afirma o executivo.

O apoio ao 11º Congresso da ABMR&A é fruto

de uma relação positiva entre a instituição e o

Grupo Publique, empresa de comunicação com

mais de 25 anos no mercado e que mantem

uma atuação com foco multidisciplinar – desde

propaganda e marketing passando por asses-

soria de comunicação, promoção e realização

de eventos e editora, com vários produtos no

mercado, como a própria Revista AgroRevenda,

a Revista Gir leiteiro e o AgroGuia, uma parce-

ria com o Jornal Folha de São Paulo. “Apoiar

a realização deste congresso é continuar tra-

balhando em prol do marketing rural, estratégia

que já adotamos quando nos associamos à

ABMR&A, em 2008”, diz Carlos Alberto da Silva,

o presidente do Grupo Publique, que já ocupou

vários cargos na entidade, como o de Coorde-

nador do Comitê de Agências e atualmente

lidera a Assessoria de Relações institucionais.

Carlão da Publique, como é mais conhecido,

teve papel relevante, por exemplo, na funda-

ção da congênere portuguesa da entidade,

a Associação Portuguesa de Marketing Rural

e Agronegócio, ainda na gestão anterior da

ABMR&A, de Mauricio Mendes.

O 11º Congresso Brasileiro de Marketing Ru-

ral e Agronegócio será realizado no dia 24 de

novembro em São Paulo e entre as palestras

previstas serão abordados temas como: ten-

dências de consumo no Brasil e no Mundo;

Sustentabilidade e rastreabilidade, Projetos de

integração lavoura e Pecuária e Floresta (ilPF);

Melhores práticas na construção de estratégias

de marketing para o agronegócio; entre outros.

Informações no endereço:

abmra.org.br/congresso_abmra.htm

Com o tema “Agronegócio Brasilei-

ro: do Campo à Mesa. Pensando

o futuro hoje”, a 11ª edição do

Congresso Brasileiro de Marketing Rural

e Agronegócio, promovido pela ABMR&A,

pretende proporcionar aos participantes

uma possibilidade de reflexão sobre as ten-

dências e a visão da indústria bem como

as expectativas do consumidor. “queremos

apresentar uma visão mais ampla de toda

a cadeia do agronegócio”, explica Daniel

Baptistella, presidente da ABMR&A.

A composição das palestras terá um for-

mato diferente do que já foi realizado

onde profissionais de diversos segmentos

– indústria de ingredientes, de alimentos

entre outros, trarão sua visão sobre a ca-

deia do agronegócio.

Segundo Ricardo Nicodemos, diretor financei-

ro da entidade, nesta edição os palestrantes

convidados são profissionais que estão além

do agronegócio. “São especialistas que estão

na cadeia produtiva, mas em elos que ante-

cedem ou que precedem a produção” expli-

ca. Como exemplo, ele cita a participação de

profissionais que atuam na comercialização

de derivados do trigo ou de proteínas animais

para redes de fast foods. “Precisamos ajudar

a indústria a pensar em novas fórmulas para

se aproximar dos produtores”, diz.

uma iniciativa muito importante para a promo-

ção desta nova perspectiva para o setor é a par-

ceria com a revista AgroRevenda, do Grupo

Publique. A publicação é a única do segmento

dedicada exclusivamente ao setor de distribui-

ção de insumos agropecuários e distribuída

gratuitamente para 5 mil assinantes auditadas

pelo iVC, instituto Verificador de Circulação e

que chega às mãos de diretores e gerentes de

ABMR&A,comoapoiodaAgroRevenda,envolveoutrascadeiasnosegmento no 11º Congresso Brasileiro de Marketing Rural e Agronegócio

um novo olhar sobreo aGroneGócio

Carlão da Publique e Daniel Baptistella, presidente da ABMR&A. ar

Page 61: Revista AgroRevenda nº56

ago/set 2014 AgroRevenda 61

propriedade. “A ideia é que os produtores

façam uma avaliação sobre o nível de

tecnificação da sua fazenda e possam

usufruir ao máximo daquilo que detectarem

que sejam os temas mais necessários para

aprimorar sua produção”, afirma o consultor

Francisco Vila, coordenador de conteúdo do

workshop do Circuito ExpoCorte 2014.

O evento percorre as principais regiões de

produção de gado de corte do Brasil para

difundir conteúdos de referências e levar

ao pecuarista as tecnologias disponíveis

para o desenvolvimento do seu negócio,

através das empresas de destaque em

cada segmento e da contribuição de

importantes especialistas do mercado, que

discutem com o produtor como aprimorar

sua produção.

Em 2014 já foram realizadas três etapas

– Cuiabá (Mt), Campo Grande (MS) e Ji-

Paraná (RO). Em outubro será a vez dos

produtores de Araguaína (tO) aproveitarem

o conteúdo das palestras e em novembro,

a última etapa do ano será realizada em

uberlândia (MG). As duas cidades recebem

o circuito pela primeira vez.

A primeira edição do evento ainda com o

nome Feicorte NFt, foi realizada em 2012

em quatro etapas regionais - Mato Grosso,

Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul e contou

com a participação de 4 mil pessoas, que

representavam mais de 17 milhões de

cabeças de gado. Em 2013, as palestras

foram realizadas em cinco estados - Mato

Grosso, tocantins, Mato Grosso do Sul,

Rondônia e Pará, com a participação de 7

mil pessoas, provenientes de 276 cidades

de 18 estados brasileiros e da Bolívia,

representando mais de 100 milhões de

cabeças de gado.

A Revista AgroRevenda, do

Grupo Publique, único veículo

de comunicação que oferece

conteúdo de alta qualidade dirigido aos

lojistas de produtos agrícolas e distribuído

gratuitamente para 5 mil revendas agrícolas

e cooperativas agropecuárias em mais

1.804 cidades do Brasil, agora é midia

partner do Circuito ExpoCorte, evento

que vem se consolidando como um dos

mais importantes para pecuária nacional.

“A parceria com a AgroRevenda é muito

importante para nós, pois a revista tem

uma grande penetração nas revendas

agropecuárias, que são um dos principais

canais de comunicação com o produtor

rural, que é o foco dos nossos eventos.

Estamos muito confiantes de que este

acordo vai auxiliar ainda mais a fazer as

informações chegarem ao pecuarista para

que participem das etapas do Circuito

ExpoCorte e tenham acesso a discussões

e tecnologias que permitam conseguir o

máximo de suas propriedades”, afirma Carla

tuccilo, diretora da Verum Eventos, empresa

que promove o Circuito ExpoCorte. “Esta é

uma possibilidade importante para dividir

também com as agro revendas os temas e

as discussões que enriquecem as palestras

proferidas por especialistas que participam

do Circuito ExpoCorte. A AgroRevenda é

entregue para diretores e gerentes de cerca

de 3.500 revendas pelo Brasil, além de

1.500 profissionais da indústria em geral”,

completa Carlos Alberto Silva, presidente

do Grupo Publique, que figura entre as mais

importantes empresas de comunicação

especializadas em soluções de marketing

para o agronegócio do País.

Este ano o tema escolhido para o circuito

foi: Como conseguir o máximo de minha

PublicaçãoseráparceiradeumdosmaioreseventosdepecuáriadoPaís

aGrorevenda e circuitoexpocorte juntos

Carla Tuccilo, diretora da Verum Eventos e Carlão da Publique.

ar

Page 62: Revista AgroRevenda nº56

62 AgroRevenda ago/set 2014

encontros

Acompanheoquedemelhoraconteceunasquatroprimeirasedições dos Encontros DuPont Pastagem em 2014.

encontros dupont pastaGemcomeçam a todo vapor

Encontro DuPont Pastagem | Nova Crixás, GO

Nova Crixás - GO | 14 de agosto 12 pecuaristas 03 profissionais do agro 97.700 mil cabeças de gado 92.140 mil hectares de pastagem

Foto oficial com os participantes do Encontro DuPont Pastagem em Nova Crixás.

“Muito bom evento, muito boa a palestra do Sr. Marcelo e importante troca de ideias.” Silvio Luis Busnardo, pecuarista e ex-presidente do Sindicato Rural de Nova Crixás, GO

“Foi um encontro diferente.” Dorvalino Inácio Rosa Neto,

Fazenda Tamburi, Nova Crixás, GO”

“Encontro nota 10. Muito bem estruturado.

Tenho só elogios.” Gustavo Naciff Ximenes, Tamburi Agronegócios,

Nova Crixás, GO

“Fiquei muito feliz com o Encontro e mais ainda com a visita que me fizeram

na Fazenda Barreiro Grande.” Adir do Carmo Leonel,

pecuarista Fazenda Barreiro Grande, Nova Crixás, GO

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ago/set 2014 AgroRevenda 63

Encontro DuPont Pastagem | Vila rica, MT

Vila Rica - MT | 28 de agosto 15 pecuaristas 13 profissionais do agro 65.650 mil cabeças de gado 105.870 mil hectares de pastagem

Foto oficial com os participantes do Encontro DuPont Pastagem em Vila Rica.

“Evento nota 10. O mercado regional aceitará muito bem os produtos da DuPont.” Amílcar Rodrigues Gameiro, Fazenda Lélia, Vila Rica, MT

“Muito bom evento. Nota 10. Importante a DuPont vivenciar a realidade da região.” Fernando Paulo da Mota, Fazenda Porangaba, Vila Rica, MT

“Testar os produtos nas nossas propriedades é uma ideia

muito inteligente e que dá credibilidade aos produtos.”

Anísio Vilela Junqueira Neto (Netão), Fazenda Rainha do Norte,

Vila Rica, MT

“Ficamos extremamente agradecidos pelo nível de informação que a DuPont trouxe até nós. Estamos de portas abertas.”

Eduardo Ribeiro da Silva, pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, MT

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64 AgroRevenda ago/set 2014

encontros

Encontro DuPont Pastagem | Porto Velho, rO

Porto Velho - RO | 25 de setembro 19 pecuaristas 14 profissionais do agro 69.300 mil cabeças de gado 96.300 mil hectares de pastagem

Foto oficial com os participantes do Encontro DuPont Pastagem em Porto Velho.

“Evento muito bom, bem participativo. Gostaria de ter um campo de experimental em minha fazenda.” Silvernane Santos, Fazenda Bandeirante, Jaru, RO

Sr. Silvernane e seu filho.

“Evento nota 10.” Rafael Bariani Filho, Fazenda RB Tucumã, Porto Velho, RO

“Um Encontro nota 10, com muita participação de todos e com a presença de grandes produtores,

que são referência no Estado de Rondônia. A DuPont está de parabéns.”

Ivanir Gurgel Amaral, Pontual Agropecuária,

Porto Velho, RO

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ago/set 2014 AgroRevenda 65

Encontro DuPont Pastagem | São Félix do Xingu, Pa

São Félix do Xingu - PA | 02 de outubro 18 pecuaristas 13 profissionais do agro 125.000 mil cabeças de gado 187.000 mil hectares de pastagem

Foto oficial com os participantes do Encontro DuPont Pastagem em São Félix do Xingu.

“Estamos imensamente orgulhosos e agradecidos à DuPont e ao Grupo Publique por terem escolhido

nosso município para sediar um dos Encontros DuPont Pastagem. Foi um debate importante e

muito educativo para nossa pecuária.” João Cléber, prefeito de São Félix do Xingu, PA

Casa cheia: a tradicional Mesa em “U” com todos os convidados presentes.

Page 66: Revista AgroRevenda nº56

66 AgroRevenda ago/set 2014

por onde andamos

Carlão da DuPont e os proprietários da agro revenda SOMA.Juan Lebron, diretor de Marketing da ABCZ, no Congresso da ABAG em São Paulo, SP.

Em Cáceres, MT: Carlão e AmarildoMerotti, da revenda Casa da Roça.

Em Cáceres, MT: Carlão na Fazendado empresário Amarildo Merotti.

Carolina Gama, da Revista Dinheiro Rural,Juan Lebron e Andréa Florentino, da Nativano Congresso da ABAG em São Paulo, SP.

Carlão e Naira Barelli, da AgroRevendadurante o Congresso da ABAGem São Paulo, SP.

Carlão da Publique e Juan Lebron noCongresso da ABAG em São Paulo, SP.

Carlão da Publique e Wanderson Rodriguesda Silva, da MPrado Governança Corporativa em Uberlândia, MG.

Carlão, Naira Barelli e o ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues durante o Congresso da ABAG em São Paulo, SP.

Carlão da Publique com autoridades durante oCongresso da ABAG em São Paulo, SP.

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ago/set 2014 AgroRevenda 67

Carlão e Fernando Penteado Neto, da Connan Nutrição Animal em Boiutuva, SP.

Em São Paulo, SP: Carlão da Publique comJoão Hilário, gerente de Comunicaçãoda DSM | Tortuga.

Claudio Paranhos, presidente da ABCZ e Eduardo Moura, presidente da Assocon, durante o InterConf em Goiânia, GO.

Carlão da DuPont, Carlão da Publique, Alexandre Pedreira, da revenda AgroBrasil, filial de Confresa, MTe Rodrigo Dondé Castro.

Carlão da Publique em Nova Crixás, GO comPaulo Leonel, Marcelo Leandro Faria, Guilherme Jatene, na Fazenda Barreiro Grande.

Carlão da Publique na Fazenda Tamburiem Nova Crixás, GO.

Em Vila Rica, MT: Rodrigo Dondé,Almir, produtor rural e dono da ProCampo,Carlão da Publique e Carlão da DuPont.

Carlão da DuPont, Sr. Oliveira, da Casa das Sementes e Carlão da Publique,em Vila Rica, MT.

Em Vila Rica, MT: Carlos Eduardoe Rodrigo Dondé, da DuPont com Zé Manoel,da Phoscria e Carlão da Publique.

Carlão da Publique em Vila Rica, MTna Fazenda Santa Terezinha.

José Edimir dos Santos Jr., da DuPonte Carlão da Publique, em São Paulo, SP.

André Locatelli e Patrícia Franco, gerentes da ACNB, Associação de Criadores de Nelore do Brasil, satisfeitos com o sucesso de mais uma Expoinel em Uberaba, MG.

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68 AgroRevenda ago/set 2014

por onde andamos

Rodrigo Dondé, Paulo Roberto Rodrigues de Freitas, da Asgrosul, Carlão da Publique e Carlão da DuPont em Vila Rica, MT.

Em Ourilândia do Norte, PA: Carlão e Maurício Fraga Filho no projeto Onça Puma da Vale.

Paulo Roberto Rodrigues de Freitasda Asgrosul, cliente DSM | Tortuga emVila Rica, MT.

Em São Paulo, SP: Cid Barros, da BarraAgropecuária, Carlos Eduardo Novaes, NeloreCEN e Carlão da Publique.

Na JBS, unidade de Vila Rica, MT:Rodrigo Dondé, Carlão da Publique, o pecuaristaNetão, Eduardo (JBS) e Carlão da DuPont.

No confinamento da Fazenda Porangaba,com a equipe DuPont, em Vila Rica, MT.

Em São Félix do Xingu, PA: Carlão da Publiquee Fernando da DuPont com os veterinários epecuaristas João Neto e Maurício Fraga Filho.

Carlão da Publique com Ivone Orio, da A Ruralista,em São Félix do Xingu, PA.

Carlão da Publique com Ana Cristina Caetano,gerente executiva do Sindicato Ruralde São Félix do Xingu, PA.

Carlão com Mauro Lúcio Costaem São Félix do Xingu, PA.

Carlão da DuPont, Carlão da Publique,Ronelson Dondé, Rodrigo Dondé Castroe Renato Dondé, em Primavera do Leste, MT.

Carlão com o pecuarista eempresário Isaias Momo,da Santa Fé Nutrição Animale com o amigo Dirceu Gonçalvese Carlão da DuPont.

Em Vila Rica, MT: Carlão da DuPont, os produtores Anísio e Rodrigo e Rodrigo Dondé da DuPont.

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ago/set 2014 AgroRevenda 69

Na Fazenda Santa Clara, de Acioli Teixeira, emSão Félix do Xingu, PA: Mauricinho Fraga e Marcelo Leandro Faria, da DuPont e Carlão da Publique.

Carlão da Publique com Luizinho, representanteda DSM | Tortuga em São Félix do Xingu, PA.

Na A Ruralista com Mauricinho Fraga e o gerentegeral Ricardo (ao centro), em São Félix do Xingu, PA.

Em São Félix do Xingu, PA com o pecuarista João Bueno, dono do Frigorífico Mercúreo e com Gilmar Rogério de Souza, pecuarista da região.

Na Frigol em São Félix do Xingu, PA.

Na Prefeitura de São Félix do Xingu, PA:Fernando e Marcelo Leandro, da DuPont, Assis,Mauricinho Fraga e Carlão da Publique.

O pecuarista Acioli Teixeira, proprietário da Fazenda Santa Clara em São Félix do Xingu, PA.

Mauro Lúcio Costa, Carlão da Publique, João Bueno,Gilmar Rogério de Souza, Mauricinho Fraga e MarceloLeandro Faria, da DuPont, em São Félix do Xingu, PA.

Na A Ruralista, em São Félix do Xingu, PA.

Em São Paulo, SP: Carlão da Publique e André Moraes,diretor de Marketing da DuPont.

Em São Paulo, SP: Carlão e Maurício Mendes,da AgroTools.

Em Campinas, SP: Carlão da Publique comMarcos Couto Gaio, diretor Comercial da FMC.

Em São Paulo, SP: Rogério Abate, gerente Nacionalde Marketing DuPont Pastagem e Carlão da Publique.

Wiltinho Batista e pecuaristas na revendaA Ruralista em São Félix do Xingu, PA.

Mauricinho Fraga, Carlão da Publique, Carlão e TA,em São Félix do Xingu, PA.

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70 AgroRevenda ago/set 2014

Divu

lgaç

ão

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sempre perto do próprio negócio e focado no planejamento estratégico”

Page 71: Revista AgroRevenda nº56
Page 72: Revista AgroRevenda nº56

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