revista canção nova de julho de 2015

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Se o mundo vos odeia, antes de vós, odiou a mim Ano XIII - Nº 175 - Julho de 2015 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador clube.cancaonova.com ISSN 1806-1494 r e v i s t a MARTALISMO p. 09

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A Revista Canção Nova é, acima de tudo, um instrumento de evangelização. Ela é um canal eficaz de comunicação da Canção Nova com os seus sócios, oferecendo a eles oportunidade de conhecer melhor esta obra e missão, levando conteúdos atuais e de evangelização, sempre anunciando o Cristo vivo e vivido.

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Se o mundo vos odeia, antes de vós, odiou a mim

Ano

XIII

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3Revista Canção Nova Julho 2015

CARTA AO LEITOR

OSVALDO LUIZJornalista Responsável

www.twitter.com/osvaldoluiz_

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-900Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

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Impressão: ESDEVA INDÚSTRIA GRÁFICA S.A.

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BrBBANCo De BrAsÍLIA Ag.: 0164

C/C.: 13-000147-3

sANTANDer

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA E PRESIDENTE DA FJPII: Monsenhor Jonas Abib DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: Wellington Silva JardimJORNALISTA RESPONSÁVEL: Osvaldo Luiz/MTB 23094COORDENAÇÃO: Marelena RibeiroASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: Joel Prado NettoPRODUÇÃO E ASSESSORIA: Lucas Mendes, Mariana Nepomuceno e Gabriela BrombiniREVISÃO ORTOGRÁFICA: Reinaldo CésarDIREÇÃO DE ARTE: Agência de Publicidade PROJETO GRÁFICO: Maria Alice Figueira Campos e Mariana BuenoDIAGRAMAÇÃO: Felipe Marcondes M. AlvesDESIGNERS: Felipe Marcondes M. Alves, Leonardo Augusto e Sebastião Almeida COMPOSIÇÃO DA CAPA: Felipe Marcondes M. Alves

CONTRIBUA TAMBÉM PELO CARTÃO DE CRÉDITO OU BOLETO ONLINE NO SITE clube.cancaonova.com

Ano passado, o Papa Francisco surpreendeu muita gente ao declarar que se mata mais cristão hoje

do que no começo do cristianismo. Um ano depois, estamos mais conscientes desta triste realidade, com a constante notícia de extermínios praticados por grupos extremistas. Nossa matéria de capa, escrita pela Cristiane Henrique, traz relatos de quem enfrentou na carne o peso desta perseguição religiosa.

Monsenhor Jonas Abib, em sua carta, reafirma a urgência do momento: “o tempo de semear é agora... não gaste seu tempo à toa, não escute a Palavra de Deus de qualquer maneira”. E um dos obstáculos atuais à fé é o que o Papa chamou de “martalismo”. O bispo de Lorena-SP, Dom João Inácio Müller, lembra que “nós precisamos da intimidade com Deus. Caso contrário, ficaremos superficiais, agitados, querendo fazer tudo sozinho: esta é a doença do martalismo”.

Neste mês, no estudo bíblico, padre Fabrício apresenta o trecho de Lucas 2, 41-52, sobre o menino Jesus, que fica no templo. Passagem que nos ensina a importância de escutar, de não se julgar sábio. Já o Professor Felipe Aquino faz um paralelo entre o santo

fundador dos Jesuítas, Inácio de Loyola, e o Papa Francisco: zelo apostólico, extrema simplicidade e inserido em todos os problemas da atualidade.

Julho é mês de PHN na Canção Nova e seu idealizador e maior propagador, Dunga, escreve aos jovens sobre o tema deste ano e convida-os a celebrar as curas do Senhor, mesmo as que consideramos pequenas.

Luzia Santiago escreve sobre o bonito e importante papel dos avós, citando passagens bíblicas e o Papa Francisco: “a oração dos mais velhos é um grande dom para a Igreja e suas palavras são uma injeção de sabedoria para a sociedade, muitas vezes ocupada em mil coisas e distraída do essencial”.

Por fim, com o Diretor Executivo da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, queremos agradecer aos sócios por sua ajuda, mesmo neste tempo difícil de crise. Sabemos do esforço que muitos fazem pela Canção Nova e isto nos responsabiliza, nos faz focar no anúncio do evangelho e evitar qualquer espécie de desperdício. De coração, muito obrigado!

A urgência do Evangelho

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5Revista Canção Nova Julho 2015

PALAVRA DO FUNDADOR

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova

www.twitter.com/padrejonasabib

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A própria Palavra de Deus diz que vai chegar o dia em que haverá uma fome e uma sede não

de comida ou bebida, mas da Palavra de Deus. Só que a própria bíblia nos diz que a buscarão e não a encontrarão.

Deus está com pressa. Ele precisa levar a Sua Pa-lavra a uma multidão de pessoas. Eu quero que tudo que o Davi (Departamento de Audiovisuais - Canção Nova) tem em livros, em vídeos, CDs, seja colocado agora nas mãos das pessoas, agora enquanto há tempo.

Porque chegará uma época que nós não pode-

remos editar esses livros, gravar esses CDs, cantar essas músicas em público, não poderemos fazer as palestras, mas o que foi feito já está feito e grava-do. O que já foi impresso já está impresso.

Eu não tenho interesse em vender livros ou CDs. Preciso que isso se escoe, que me entendam e ajudem a Canção Nova a fazer isso. Graças a Deus nós temos um arsenal de Palavra de Deus para ser distribuída enquanto há tempo, antes que seja tarde, mas eu creio realmente que tudo isso vá chegar às mãos das pes-soas e estar impresso e gravado em seu coração para que a possam encontrar na hora da precisão.

O tempo de semear é agora! Agora se pode jogar toneladas de sementes. Inclusive no Brasil, graças a

Deus, você pode jogar pelos ares toda pregação. Por enquanto somos livres para abrir e rasgar a verdade.

Mas infelizmente chegará um dia em que o Evange-lho será proibido de ser anunciado, a divulgação dos documentos da Igreja será proibida. Isso vai acontecer quando, mais do que nunca, precisarmos da verdade.Não perca esta chance, não gaste seu tempo à toa, não escute a Palavra de Deus de qualquer maneira.

No fi m dos tempos, haverá muita tribulação, mui-tos serão perseguidos. Agora é o momento de apro-veitar a comunhão com o Senhor através da Ceia,

em que Seu corpo e sangue, gloriosos, nos são ofe-recidos. Quando vier a tribulação, se não tivermos crescido na fé pela Eucaristia, seremos como as virgens imprudentes! (Mt 25,1-13). A hora é agora! O Senhor virá, e nós estamos no ardente desejo de que Ele venha. Nós estamos cada dia mais pró-ximos da nossa ressurreição. Não sabemos quando isso acontecerá, mas, como São Paulo disse, cada vez que celebramos a ceia do Senhor proclamamos a Sua morte, até que Ele venha.

O TEMPO DE SEMEAR É AGORA

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DOM JOÃO INÁCIO MÜLLER BISPO DE LORENA, SP

PALAVRA DA IGREJAFo

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Num mundo onde vale o que é visto e produzido, no mundo das autonomias somos levados ao “Martalis-

mo”. Nosso Papa Francisco criou esta palavra, e diz ser uma doença. É a excessiva operosidade: “daqueles que mergu-lham no trabalho, descuidando, inevitavelmente, “a melhor parte”: sentar-se aos pés de Jesus (Lc 10,38-42)”.

Jesus não sofria desta doença e nem quer que os seus discípulos dela sofram. Neste sentido, é bonito ver Jesus convidando os seus discípulos a “descansar um pouco” (Mc 6,31). E por quê? Ora, “descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. É uma falta de caridade não cuidar de si e do necessário descanso” (Papa Francisco).

Comumente, falamos ‘ninguém é de ferro’. Contudo, o trabalho não mata. O que adoece é uma vida não centrada no essencial, uma vida de exageros, inclusive no trabalho. Tudo tem sua medida. Somos pessoas, não números, e nem, máquinas. Somos filhos e filhas de Deus. Por isso, Jesus, com sua vida, tem tudo a nos ensinar. É importante mergu-lhar em Jesus, beber da sua fonte, beber dele mesmo, levar a vida ao seu sabor. Ele é mestre na arte de viver bem.

Nós, como Maria de Betânia ensina, sentimos nostalgia do mundo de nosso coração, da interioridade que o habita. Precisamos sempre dar passos rumo ao ‘lugar do coração’. Jesus amava passar longas horas sozinho e em oração, en-tregue ao sabor e saber do Pai. Que festa! Como isso lhe

MARTALISMO. VOCÊ CONHECE ESTA DOENÇA? TEM CURA!

fazia bem! Tanto, que os seus discípulos foram pedir: “Se-nhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11,1).

O percurso para dentro de nossa interioridade não só é te-rapêutico para a nossa cultura de barulho, mas também vem a ser um caminho voltado para o acolhimento, para uma nova civilização do amor. O caminho para dentro de nossa interioridade e para o silêncio torna-se testemunho de uma opção de vida alternativa, vida de saúde, habitada por Deus, vida com Deus. Nós precisamos da intimidade com Deus. Caso contrário, ficamos superficiais, agitados, querendo fa-zer tudo sozinho: esta é a doença do Martalismo.

Ficar aos pés de nosso Senhor. Ah, como é benfazejo e saudável! O desejo do Senhor é justamente o de nos curar em profundidade. Permanecer com Ele cura, pacifica, divi-niza. Ficar com Ele, acolher o dom que nos visita, que nos habita é remédio para a doença do Martalismo. Ele convida:

“Vinde a mim todos vós que estais cansados de carregar o peso do fardo, e eu vos darei descanso. Carregai a minha carga e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30). Ainda: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

Lembra Papa Francisco: “A relação viva com Deus ali-menta e fortalece também a comunhão com os outros, ou seja, quanto mais estivermos intimamente unidos a Deus tanto mais estaremos unidos entre nós porque o Espírito de Deus une e o espírito do maligno divide”.

No Espírito, podemos retornar ao ‘lugar do coração’, para tornar-nos Sua habitação permanente, conservando no coração a Palavra e adorando Deus com o coração e a mente puros. Pratique sua fé, reze!

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7Revista Canção Nova Julho 2015

LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade

Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago

www.luziasantiago.com

PALAVRA EM DESTAQUEFo

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ORAÇÃO DOS AVÓS NA FAMÍLIA!

Entre tantas graças na minha vida, uma em especial é a de ser avó. Sou avó do coração, e considero como

uma graça de Deus dada a tantas avós como eu. Senti muita felicidade ao nascer cada um dos meus

netinhos; tive vários sentimentos e atitudes, como: cari-nho, ternura, ajuda, generosidade, doação, apoio e ora-ção. Poder percebê-los desenvolvendo-se e recebê-los em casa sempre é uma alegria que invade todo o nosso ambiente.

Há avós que brincam dizendo de seus netos. Tem duas alegrias: a chegada e a partida, pois os avós fi-cam sempre à espera da sua chegada, e quando partem sentem um sossego por causa de suas peraltices. Mas a verdade é que ser avô e avó é uma bem-aventuran-ça; é uma grande graça concedia por Deus, que diz: “Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos...” (Pv.17.6). É a recompensa de Deus, prometida àqueles que temem ao Senhor: “Como é feliz quem teme o Se-nhor... Que o Senhor o abençoe... e veja os filhos dos filhos” (Sl 128,1,5 - 6).

Não importa a idade que alguém torna-se avô ou avó; mesmo se a criança vier em circunstâncias adversas, o nascimento de uma criança vem sempre acompanhado de bênção. Em muitas famílias é grande o número de avós que ajudam na criação dos netos, porque os filhos trabalham fora. Como é importante o exemplo cristão para essas crianças. Os avós cristãos têm como missão transmitir aos netos, acima de tudo, a fé em Deus. São

Paulo diz a Timóteo :“Conservo a lembrança de tua fé tão sincera, que foi primeiro a de tua avó Lóide e de tua mãe Eunice e que, não tenho a menor dúvida, habita em ti também” (II Tm 1,5). Que bela herança Timóteo recebeu!

Quem não se recorda das orações transmitidas e das palavras de encorajamento em momentos-chave, como: “Tudo passa, tenha fé em Deus!”, “Deus lhe faça san-to!”.

O Papa Francisco, falando da importância que os avós têm na família e na sociedade, recorda os anciãos Simeão e Ana, que estavam no Templo de Jerusalém, sempre atentos à vinda do Messias, e, ao reconhecerem o Menino Jesus, receberam novas forças para bendizer a Deus e anunciar a libertação para todo o povo. As-sim como eles, os avós de hoje são chamados a formar um coro permanente no grande santuário espiritual do nosso mundo, a sustentar com a sua oração e a encora-jar com o seu testemunho todos aqueles que lutam no campo da vida.

“A oração dos mais velhos é um grande dom para a Igreja, e suas palavras são uma injeção de sabedoria para a sociedade, muitas vezes ocupada com mil coisas e distraída com o essencial”.

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WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade

Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocn

blog.cancaonova.com/eto

ADMINISTRAÇÃO E VIDAFo

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Amigos,

Hoje quero conversar com vocês sobre as medidas de economia

que todos nós brasileiros estamos adotando em nossas casas e não po-dia ser diferente em nosso trabalho.

A Canção Nova também entrou nesta luta para implementar medidas de economia em todos os setores. O departamento de Engenharia, junto com o departamento de Marketing, elaborou uma campanha interna de conscientização para todos nós! Foi sugerido que em cada setor tivesse um “Guardião da Economia” - uma pessoa ativa, comunicativa, capaz de cuidar e zelar do lugar, com atitu-des muito simples, mas signifi cati-vas como: apagar as luzes, desligar aparelhos elétricos, comunicar ao departamento responsável quando

houver vazamentos de água e tantas coisas mais.

Mas a colaboração de todos é que está fazendo a diferença. Você sa-bia, por exemplo, que os condicio-nadores de ar são responsáveis por 40% do consumo fi nal da energia? A tarifa da energia elétrica sofreu um aumento signifi cativo nos últi-mos meses e é nosso dever tomar as medidas necessárias na contribui-ção da economia da energia elétrica.

E, para além das medidas toma-das, minha gratidão a Deus em pri-meiro lugar por toda Providência Divina que, mesmo em tempos de crise, não nos deixa faltar nada. A você, sócio amigo, minha gratidão e nosso cuidado com todo o dinheiro doado!

Nesse mês, gostaria de aproveitar e te fazer um pedido, entre em con-

GUARDIÕES DA ECONOMIA

tato conosco, atualize os seus dados cadastrais, principalmente o seu endereço de e-mail, para que possa-mos nos comunicar por meio desta forma tão prática e atual. Ligue para nossa central de atendimento (12) 3186-2600 ou mande um e-mail para [email protected].

Como família Canção Nova, jun-tos vamos vencer! E, mais uma vez, quero agradecer a você, sócio-evange-lizador, que é um cidadão consciente e que sempre nos ajuda!

Deus o abençoe.

ETO

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PE. FABRÍCIO ANDRADEComunidade Canção Nova

Twitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andrade

blog.cancaonova.com/padrefabricio

A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊFo

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PROCURA-SE: JESUSPara que um encontro entre duas pessoas seja bem

sucedido, é necessário que ambas queiram esse encontro e estejam abertas para o acolhimento mútuo. Assim também acontece no momento da meditação da Palavra, que é sempre um encontro entre nós e Deus: Ele sempre, e por primeiro, quer nos encontrar. A nós cabe uma resposta de acolhida e escuta para que a graça dessa Palavra, que é o próprio Cristo, encontre em nós um coração aberto. A nossa meditação neste mês está no evangelho de Lucas 2,41-52. Leia atentamente o texto e acolha no seu coração o que diz a Palavra.

O versículo 43 diz: “Jesus ficou em Jerusalém ...”. Assim deixa claro que Ele não estava perdido, escolhe ficar no Templo entre os mestres. Entretanto, seus pais prosseguiram a viagem e. quando deram falta do filho, voltaram para Jerusalém. Imagine comigo a angústia do coração desses pais... Hoje, muitos vivem procurando desesperadamente por Jesus e não conseguem encontrá-Lo por estarem procurando em outros lugares e percorrendo caminhos que levam para longe de Deus. Se você faz parte desses que procuram por Jesus, agora é mais fácil encontrá-Lo - Ele está no Templo, Ele está na Igreja.

Depois de três dias de procura, Maria e José encontraram Jesus no Templo entre os mestres, mas um detalhe chama muito a atenção: “O encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas.” Jesus nos ensina a importância do escutar, Ele não julgou desnecessário ouvir os mestres, Ele não se fechou à possibilidade do diálogo, que sempre

começa com a escuta. Isso nos deve fazer pensar sobre nossa postura com os outros: será que estamos escutando as pessoas, ou já nos julgamos muito sábios? Não foi assim que Jesus fez. Eu e você também precisamos buscar um maior conhecimento da nossa fé e da nossa Igreja, não podemos ter vergonha de perguntar, pois quem pergunta está aberto para aprender coisas novas.

O final desse evangelho sempre deixa as pessoas assustadas com a resposta que Jesus dá a Seus pais: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai?” Ele não estava sendo bruto na resposta com os pais, mas estava deixando bem claro, para eles e para nós, que não adianta procurá-Lo fora, naquilo que não é do Pai. Só podemos ter um encontro com Jesus se O procurarmos ‘naquilo que é do Pai.’ Assim fica claro que só não encontra com Jesus quem não quer ou quem está O procurando naquilo que não é do Pai.

Precisamos fazer parte do grupo daqueles que sempre estão à procura de Jesus, e agora sabemos que somente naquilo que é do Pai poderemos encontrá-Lo. Sempre estaremos perdidos se, na lista das coisas que buscamos, o primeiro item não for o próprio Deus. Que Maria e José sejam os nossos guias, para encontrarmos o caminho mais rápido e seguro para chegarmos até Jesus.

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Inegavelmente, a violência contra os cristãos vem numa

ascendência sem paralelo nas úl-timas décadas. Histórias que nos deixam sem palavras, contatadas por quem vive o drama da perse-guição, que tem deixado um ras-tro de sangue…

“Meu nome é Mina, venho do Iraque e vim a Amã por causa do Da’esh (Estado Islâmico), porque fomos expulsos.” Era 18 de julho, quando fomos forçados a deixar as nossas casas. Estávamos no carro, um grupo do Estado Islâmico nos parou. Eles pegaram meu marido, que se chama Abu Rita, e nos le-varam para uma caravana. Tínha-mos pouco dinheiro, um telefone, um relógio e medicamentos para as meninas. Eles levaram tudo e nos disseram: ‘Vocês, cristãos, merecem somente ser trucidados’. Nós imploramos a eles e eles nos pouparam’”. Ficamos até o dia 6 de agosto, quando eles atacaram novamente: um tiro de morteiro caiu em um complexo residen-cial, duas crianças de 6 e 9 anos morreram, e também uma jovem de 30. Houve confrontos entre as forças curdas e o Estado Islâmico.

Então, nós tivemos que fugir de novo. Durante a noite, ouvimos o alto-falante, que dizia: ‘Vocês, cristãos, devem escolher entre o Islã, serem mortos, pagar tributo, ou deixar as suas casas’… Porém, estamos fi rmes em nossa fé em Jesus Cristo, então deixamos tudo e fomos embora levando nossas roupas e algumas coisas’”.

Dia 12 de fevereiro de 2015 o mundo assistiu a uma cena cho-cante. No canal online mais aces-sado do mundo, Youtube, se podia ver a decapitação de 21 homens coptas cristãos. A maioria dos 21 reféns era migrante de um vilarejo pobre do Egito, que se transferiu para a vizinha Líbia em busca de novas oportunidades. Foram se-questrados por milícias ligadas ao Estado Islâmico, na cidade de Sirte, Líbia, entre os meses de de-zembro de 2014 e janeiro de 2015.

Aterrorizante… A igreja cho-rou seus fi lhos mortos. Em Jeru-salém, uma celebração de aproxi-madamente 3 horas foi realizada no Patriarcado Copta em memória daqueles que perderam a vida de modo cruel…

Dom Anba Abraham (Arcebis-

po Copta em Jerusalem), ao térmi-no desta celebração, em entrevista nos disse: “Consideramos que a agressão contra qualquer pessoa é uma agressão contra a humanida-de. Quem ataca uma alma inocen-te, ataca toda a humanidade. Por-tanto, este martírio atinge a todo homem, não somente a nós, cop-tas. Somos uma Igreja de mártires e de martírio desde os primeiros séculos da Igreja. Estes eventos não nos assustam, mas nos tornam mais fortes… Mais fortes na fé.”

Crescem cada vez mais os cam-pos de refugiados que acolhem aqueles que fogem das guerras e das perseguições. Como é o caso do maior campo existente no Ira-que, chamado Erbil, no Curdistão Iraquiano, ali todos são cristãos. De um jovem, que não iremos identifi car o nome, ouvimos os re-latos do que aconteceu naquele 04 de agosto de 2014: “Já tínhamos visto aquilo que estavam fazen-do na cidade, mataram mulheres, prenderam crianças e as vende-ram. Por isso, antes deles chega-rem até nós, tivemos de fugir.”

Um outro relato é o da irmã MantahaJerjes. Ela é missionária

Se o mundo vos odeia,antes de vós, odiou a mim

MATÉRIA ESPECIAL

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Franciscana do Coração Imacu-lado de Maria e sua família é da Planície de Nínive, no Iraque. Em agosto de 2014, foram obrigados a deixar sua casa, seus bens e fu-girem sem rumo e sem esperança de retorno para sua terra natal.

“Quando o Estado Islâmico chegou, nos fi zeram abandonar tudo; porém, antes, nos deram duas condições: ou nos converter-mos ao Islã, ou pagarmos mensal-mente um imposto de alto valor, foi então que decidimos deixar nossa terra, deixando tudo pra trás. Foi aterrorizante. A esposa de meu irmão estava grávida e, por conta do medo, perdeu o bebê durante a fuga.”

Irmã Mantahanos deixou, no fi nal da entrevista, um lindo tes-temunho cristão de amor e de perdão: “Nosso Senhor nos ensi-nou que devemos amar sempre, amar também nossos inimigos. As pessoas que vêm até a mim e me contam situações semelhantes a minha, eu as aconselho a perdo-ar. O mal entrou no coração destes homens, eu rezo por eles para que encontrem a estrada justa. Deus nos criou para que vivamos com

amor nesta terra e não para ser-mos inimigos uns dos outros. Que eles possam se arrepender, pois Deus perdoa quem se arrepende. Mas, devo dizer, basta de matar inocentes!!! “

A perseguição aos cristãos foi uma parte dramática da história da Igreja primitiva, porém os frutos foram vistos, grão de trigo caído na terra que, morrendo, deu fru-tos – naquele período o cristianis-mo fl oresceu em todo o Império Romano. Esta palma do martírio acompanhou a história da Igreja no decorrer dos séculos… E a temos visto com nossos próprios olhos ainda nos dias de hoje…

É importante ressaltar que, de modo algum, a Igreja motiva que seus fi lhos fi quem em linha de fogo para morrerem e nem dese-ja este tipo de morte. O próprio Santo Padre Papa Francisco assim afi rmou, em sua homilia do dia 06 de fevereiro deste ano, na Casa Santa Marta: “Penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres e crianças que são perseguidos, odiados, expulsos das casas, tor-turados, massacrados. E esta não

é uma coisa do passado: hoje isso também acontece. Os nossos már-tires, que terminam sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo. Nos fará bem pensar nos nossos mártires. Pensemos naqueles de hoje! De 2015”.

A Palavra de Deus sempre nos ilumina e nos indica a direção. Foi o próprio Cristo quem disse aos seus discípulos: “Se o mun-do vos odeia, sabei que odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mun-do vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da pala-vra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.” João 15, 18-20

Se o mundo vos odeia,antes de vós, odiou a mim

CRISTIANE HENRIQUE DA SILVAComunidade Canção NovaFrente de Missão Terra Santa

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JOÃO MÁRCIO OLIVEIRA DA SILVARecursos Humanos, Segurança e Medicina

do Trabalho da FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II

Revista Canção Nova Julho 2015

Atualmente, com a vida corrida e agitada que quase todos vivem,

é em casa que as pessoas se sentem mais seguras e protegidas. No entanto, até mesmo no ambiente caseiro, todos estão expostos ao risco de se machu-car. Acidentes domésticos são aqueles que acontecem dentro de casa. Este tipo de acidente é bastante comum, principalmente com idosos e crianças. Alguns objetos e situações caseiras que parecem simples e sem riscos po-dem representar uma ameaça.

ACIDENTES DOMÉSTICOS

Os acidentes causados por soltar pipa na laje e gerados por vazamen-to de gás são os mais freqüentes, e a grande preocupação está relacionada aos acidentes ocasionados por sobre-carga elétrica. Por isso, para evitar ocorrências desse tipo, é importante redobrar a atenção dentro de casa.

Os acidentes podem provocar desde pequenos machucados e ar-ranhões até quedas perigosas, além de queimaduras, engasgos, afoga-mento, asfixia e intoxicação.

Siga algumas regras básicas e transforme sua casa em um lugar seguro.

Todo medicamento deve ser guardado em lugares altos e, de preferência, trancados

com chave. Nenhum medicamento deve ser tomado sem orientação médica.

Medicamentos

As escadas devem possuir corrimão e o piso não deve ser liso. Quando as crianças forem pequenas e principalmente na época em que estão engatinhando ou começando a andar, procure colocar protetores e barreiras em todos os acessos da casa que levem as escada.

Escadas

Para quem tem crianças em casa e principalmente em apartamentos, devem ser colocadas grades ou redes de proteção. Muitos acidentes acontecem pela falta de proteção em janelas e sacadas.

Janelas

As pessoas, e muito menos as crianças, não têm noção do perigo que a cozinha

representa, por isso mantenha as crianças sempre longe. Criança não tem medo de

fogo, nunca deixe as panelas com os cabos virados para fora do fogão. Cuidado

também com vazamento de gás.

Cozinha

Por serem produtos altamente tóxicos e, muitas vezes, inflamáveis devem ser

deixados em local de difícil acesso para crianças e animais. Nunca permita que crianças mexam com álcool ou outros

produtos abrasivos e inflamáveis. A ingestão de certos produtos pode ser fatal.

Produtos químicos emateriais de limpeza

Utilize sempre protetores especiais para as tomadas evitando assim choques elétricos e outros acidentes.

Tomadas

Facas, tesouras, chaves-de-fenda e outros objetos perfuro-cortantes nunca devem ser dados às crianças. Mantenha esses objetos em locais fechados onde a criança não tenha acesso.

Objetos pontiagudosou cortantes

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Recentemente em uma conversa informal com um grande neurocirurgião, acostumado com ritmo

intenso de urgências, perguntei a ele, qual a melhor defi nição de cura, na visão de um médico com tantos casos complexos diariamente? Depois de duas semanas, ele gentilmente me respondeu com termos técnicos, mas com uma conclusão que eu achei fantástica: “cura pode ser vista como uma pequena melhora”.

Claro que essa cura, muito bem embasada em relação à regeneração de tecidos, células, órgãos e a parte psicológica. Mas, esta frase “pequena melhora” despertou em mim - como missionário - uma nova visão em relação aos milagres que tanto pedimos e esperamos no dia a dia. Uma “pequena melhora” deve ser perseguida, desejada e celebrada, pois isso é cura.

Neste acampamento PHN, com esse tema tão sugestivo, podemos retomar nossas esperanças. Parece que uma pequena melhora não é o sufi ciente para declararmos a cura, mas o milagre tem começo, meio e fi m, e muitos de nós experimentamos hoje o começo do nosso milagre. Por isso, precisamos aprender a celebrar, dar graças, declarar a vitória de Jesus em nossa vida.

Marcas, traumas, lembranças, resquícios que fi cam na memória e até mesmo incrustadas em nosso corpo são obrigadas a nos deixar quando aprendemos a comemorar cada milímetro para cima, pois agora a única direção é para o alto!

Lembra o caso dos dez leprosos? Jesus não os curou de imediato e sim os mandou caminhar, se apresentarem ao sumo sacerdote e, diz a Sagrada Escritura que enquanto estavam a caminho perceberam que estavam sendo curados. Imaginemos aqueles leprosos vendo um no outro, a cada passo, uma lepra a menos; vendo no outro o que estava acontecendo em si... Com certeza eles caminharam comemorando!

Em outro momento (João 9,1-6), Jesus fez lama com a saliva passou nos olhos do cego e pediu para que caminhasse até a piscina de Siloé para se lavar. Jesus queria tirá-lo da inércia, queria que ele voltasse a caminhar pois era cego e não paralítico, o tirou da letargia. Ele foi comemorando a possibilidade de uma cura e voltou feliz.

Uma “pequena melhora” deve ser muito comemorada. É assim que somamos vitórias! É assim que Ele cura nossas feridas do passado e do presente, com um procedimento pedagógico, pois muitos pacientes são impacientes e isso difi culta o processo de cura. Para se chegar a enfaixar as feridas, é necessário antes limpá-las e isso dói, mas uma coisa que nesse momento o médico ou enfermeiro não pode sentir é dó.

Porém, estamos falando do médico dos médicos! Ele é diferente, conhece tudo antes de você falar, sem pedir exames já sabe o que lhe causa a dor e, sem limites, manifesta o Seu amor por nós.

Convido-lhe a entrar nesse processo de cura, física ou interior; permita um diagnóstico profundo, completo, uma intervenção sem desistência e um prognóstico radical, pois o que está em jogo é toda a sua vida.

Muitos são os que envelhecem mantendo a amizade com o médico que um dia os curou, ou os tirou da crise; falam desse médico para todos, o indicam para os amigos, levam presentes para ele em datas especiais, torcem para que esteja em seu plano de saúde e o que ele fala é uma ordem.

Então, Jesus é mais que esse profi ssional! Quer ressuscitá-lo, tirá-lo da crise, da inércia, da letargia. Chega a se fazer alimento para nós aos domingos. Pessoas já escreveram livros sobre seus feitos incríveis. Ele está disposto a lhe curar. Confi e e fi que atento! Enquanto você lia, algo lhe acontecia. Perceba o que foi e comemore.

Pois, sua hora chegou, seu milagre começou!

“EU CURO O CORAÇÃO ATRIBULADO E ENFAIXO SUAS FERIDAS.” SL 146,3

Page 15: Revista Canção Nova de Julho de 2015

15Revista Canção Nova Julho 2015

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17Revista Canção Nova Julho 2015

PROF. FELIPE AQUINOEscritor e apresentador

na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

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O Papa Francisco é jesuíta, isto é, da Congregação fundada por Santo Inácio de Loyola, a maior Ordem

Religiosa da Igreja em número de religiosos consagrados. Obviamente, o Papa Francisco herdou toda a formação jesuítica, que é bastante severa e profunda. Além dos três votos religiosos – pobreza, obediência e castidade – Santo Inácio acrescentou para seus fi lhos um quarto voto, que é a “obediência incondicional ao Papa”: “obedecer como um defunto”; isto é, nunca desobedecer. Santo Inácio queria seus fi lhos a total disposição do Papa para qualquer que fosse a missão dada a eles pelo pontífi ce. Com isto, os jesuítas prestaram grandes serviços a Igreja e aos Papas, e não fi zeram um Papa até Francisco.

Pela enorme capacitação intelectual e científi ca, bem como o zelo pela Igreja e pela salvação das almas, os jesuítas foram muito perseguidos, chegando até a ver a Ordem extinta por cerca de quarenta anos. De modo especial, e que muito prejudicou a evangelização do Brasil, foi quando o Marquês de Ponbal, ministro português, os expulsou de Portugal e do Brasil, bem como dos demais países da América do Sul. Isso muito atrapalhou a nossa evangelização.

Este zelo apostólico dos jesuítas podemos notar no Papa Francisco. De modo especial fi cou claro, quando ele esteve aqui no Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Também, na sua encíclica “Evangelho da Alegria”, e nas suas viagens missionárias, ele mostra abundantemente sua preocupação com a evangelização.

INFLUÊNCIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA NO PONTIFICADO DE FRANCISCO

Por outro lado, como Santo Inácio, o Papa Francisco é extremamente simples, dedicado ao apostolado e inserido em todos os problemas do seu tempo como sempre foram os jesuítas de todos os tempos.

Os jesuítas deram à Igreja inúmeros santos evangelizadores, como, por exemplo, o grande São Francisco Xavier, patrono dos missionários, ele que evangelizou no Japão e na China.

Santo Inácio, como militar que foi, capitão do exército espanhol do seu tempo, impôs à Ordem, que chamou de “Companhia de Jesus”, uma severa disciplina e zelo apostólico, que, sem dúvida, o Papa Francisco herdou. Sem isso ele não chegaria a cardeal da Santa Igreja e muito menos a Papa. Pela sua idade avançada e sua disposição física, nota-se que mantém uma boa disciplina de vida.

Mas não podemos esquecer que o Papa escolheu o nome Francisco espelhando-se em São Francisco de Assis. Isso mostra sua grande preocupação com a pobreza evangélica, a simplicidade e o amor a todos os homens. Com isto, o Papa Francisco faz uma bela união da disciplina e zelo apostólico de Santo Inácio, com a bondade, mansidão de caridade de São Francisco, algo que não faltava também em Santo Inácio

Page 18: Revista Canção Nova de Julho de 2015

18 Revista Canção Nova Julho 2015

TESTEMUNHO

SHAHIR CASTELO ABDUL RAHEMANECOMUNIDADE CANÇÃO NOVA

DATAS ESPECIAIS03 - São Tomé, Apóstolo 09 - Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus 16 - Nossa Senhora do Carmo 25 - São Tiago Maior, Apóstolo

LITURGIA

DATADia01 Quarta-feira Gn 21,5.8-20 Sl 114(115) Mt 8,28-34

Dia 02 Quinta-feira Gn 22,1-19 Sl33(34) Mt 9,1-8

Dia 03 Sexta-feira Ef 2,19-22 Sl 116(117), Jo 20,24-29

Dia 04 Sábado Gn 21,1-5.15-29 Sl 134(135), Mt 9,14-17

Dia 05 Domingo Ez 2,2-5 Sl 122(123) 2Cor

12,7-10 Mt 6,1-6

Dia 06 Segunda-feira Gn 28,10-22 a Sl 90(91) Mt 9,18-26

Dia 07 Terça-feira Gn 32,23-33 Sl 16(17) Mt 9,32-38

Dia 08 Quarta-feira

Gn 41,55-57;42,5-7 a.17-24 a Sl 32(33) Mt 10,1-7

Dia 09 Quinta-feira

Gn 44,18-21.23b-29;45,1-5 Sl 104(105) Mt 10,7-15

Dia 10 Sexta-feira Gn 46,1-7.28-30 Sl 36(37), Mt 10,16-23

Dia 11 Sábado

Gn 49,29-32;50,15-26 a Sl 104(105) Mt10,24-33

Dia 12 Domingo Am 7,12-15 Sl 84(85) Ef, 3-14 Mt 6,7-13

Dia 13 Segunda-feira Ex 1,8-14.22 Sl 123(124) Mt10,34-11,1

Dia 14 Terça-feira Ex 2,1-15 a Sl 68(69) Mt 11,20-24

Dia 15 Quarta-feira Ex 3,1-6.9-12 Sl 102(103) Mt 11,25-27

Dia 16 Quinta-feira Zc 2,14-17

Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-

53.54-55(R.49Mt 12,46-50

Dia 17 Sexta-feira Ex 11,10-12,14 Sl 115(116) Mt 11,25-27

Dia 18 Sábado Ex 12,37-42 Sl 135(136) Mt 12,14-21

Dia 19 Domingo Jr 23,1-6 Sl 22(23) Ef 2,13-18 Mc 6,30-34

Dia 20 Segunda-feira Ex 14,5-18 Ex 15.1-2.3-

4.5-6(R.1a) Mt 12,38-42

Dia 21 Terça-feira Ex 14,21-15,1 Ex 15, 8-9.

10.12.17 Mt 12,46-50

Dia 22 Quarta-feira Ct 3,1-4 a Sl 62 (63) Jo 20,1-2.11-18

Dia 23 Quinta-feira

Ex 19,1-2.9-11.16-20b

Dn 3,52.53-54.55.56 Mt 13,10-17

Dia 24 Sexta-feira Ex 20,1-17 Sl 18(19b) Mt 13,18-23

Dia 25 Sábado 2Cor 4,7-15 Sl 125(126) Mt 20,20-28

Dia 26 Domingo 2Rs 4,42-44 Sl 144(145) Ef 4,1-6 Jo 6,1-15

Dia 27 Segunda-feira Ex 32,15-24.30-34 Sl 105(106) Mt 13,31-35

Dia 28 Terça-feira

Ex 33,7-11;34,5b-9.28

Sl 102(103) Mt 13,36-43

Dia 29 Quarta-feira 1Jo 4,7-16 Sl 33(34) Lc 10,38-42

Dia 30 Quinta-feira

Ex 40,16-21.34-38 Sl 83(84) Mt 13,47-53

Dia 31 Sexta-feira

Lv 23,1.4-11-15-16.27.34b-37 Sl 80(81) Mt 13,54-58

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26 - São Joaquim e Sant’Ana, pais de Maria Santíssima 26 - Dia dos Avós 31 - Santo Inácio de Loyola

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

Eu, Shahir, português, filho de pai muçulmano e mãe católica, posso testemunhar “vejam

como eles se amam”, pois foi a partir do amor que eu vi e vivenciei entre os cristãos que Deus to-cou-me no coração. Senti-me contagiado por esse Amor de tal forma que me decidi ser católico!

Acreditando que somente a misericórdia de Deus poderia me conceder a alegria de pertencer à grande família cristã, juntamente com a minha mãe e os meus irmãos, começamos a rezar o terço da Misericórdia todos os dias, clamando a graça do nosso batismo, e estando eu com 15 anos de idade, no 2º domingo da Páscoa, dia 27 de Abril de 2003 – domingo da Divina Misericórdia, o mi-lagre aconteceu, tivemos a aprovação do meu pai e também a sua presença nesse momento marcante e único nas nossas vidas!

Sou cristão porque tive uma mãe que me apre-sentou a fé católica e pelo amor que vi nos cristãos, e acredito que o seu testemunho também pode ser instrumento de conversão para muitos outros.

Conhecendo a Canção Nova desde que ela che-gou a Portugal, graças à contribuição de todos os sócios evangelizadores, que fez com que esse Ca-risma chegasse a terras portuguesas, senti o cha-mado de Deus a não somente ser católico, mas a dar a minha vida toda em prol da evangelização, e com 19 anos ingressei na Comunidade Canção Nova. Deus foi rápido comigo... Deus quer ser rápido consigo também!

Vivendo agora essa alegria de ser católico, com tantos outros irmãos no Carisma Canção Nova, partilho com você um poema que escrevi sobre esse Amor que me tocou e espero também que toque o seu coração. Deus o abençoe!

Eu sempre buscarei amar ao meu Amor,amar a Deus Salvador, e serví-lo com tanto ardor,que morrerei exclamando:Isto sim é Amor!

Page 19: Revista Canção Nova de Julho de 2015

19Revista Canção Nova Julho 2015

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Page 20: Revista Canção Nova de Julho de 2015

São Inácio de LoyolaTomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade

e a minha memória também.O meu entendimento e toda a minha vontade,

tudo o que tenho e possuo vós me destes com amor.Todos os dons que me destes com gratidão Vos devolvo.

Disponde deles, Senhor, segundo a Vossa vontade.Dai-me somente o Vosso amor, Vossa graça.

Isto me basta, nada mais quero pedir.

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