revista locaweb nº 21

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Saiba quais são as tendências e como ganhar dinheiro no segmento e mais... Os produtores do filme Avatar e fabricantes garantem: sua próxima TV terá tecnologia tridimensional TV 3D Fizemos um comparativo em primeira mão com os gadgets mais desejados do momento iPad x Kindle

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Page 1: Revista Locaweb Nº 21

Saiba quaissão as

tendênciase comoganhar

dinheiro nosegmento

e mais...

Os produtores do filme Avatar efabricantes garantem: sua próximaTV terá tecnologia tridimensional

TV 3D

Fizemos um comparativo em primeira mãocom os gadgets mais desejados do momento

iPad x Kindle

Capa2:Capa Locaweb 6/4/2010 16:03 Page 2

Page 2: Revista Locaweb Nº 21

REVENDA LOCAWEB:SUA EMPRESA DE HOSPEDAGEM DE SITES. USE NOSSA INFRAESTRUTURA COMO SE FOSSE SUA.

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Page 3: Revista Locaweb Nº 21

Os planos de Revenda Locaweb são a oportunidade ideal para você ter seu próprio provedor de hospedagem com a segurança, qualidade e estrutura da maior empresa de hospedagem de sites da América Latina. Tudo isso com liberdade de gerenciamento dos recursos, domínios e e-mails ilimitados, personalização do painel de controle e sistema de ticket para atender seus clientes. Acesse www.locaweb.com.br e aproveite vantagens como o Instalador de Aplicativos, nosso suporte 24h e a infraestrutura do melhor Data Center do Brasil, segundo prêmio Info. Isso é Locaweb.

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Page 4: Revista Locaweb Nº 21

Locaweb em Revista Edição 20VP Comercial: Cláudio GoraGerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da SilvaCoordenação de Comunicação: Daniela VeroneseCoordenação Editorial: Douglas Camargo

Editora EuropaEditor e Diretor Responsável: Aydano RorizDiretor Executivo: Luiz Siqueira

Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - [email protected]: Paulo Basso Jr. e Sérgio ViníciusRevisão: Cátia de AlmeidaEditor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani)Colaboração: Felipe Magalhães, Gabriel Dudziak, LeonorRibeiro, Luciano Delfini, Marco Clivati e Yan Borowski

Publicidade São Paulo: E-mail: [email protected] de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093Executivos de Negócios: Flavia Pinheiro (coordenadora),Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Claudia Alves,Elisangela Xavier e Rodrigo Sacomani.Executivos de Contas: Leandro Blotta, Marcos Roberto eRenata NaomiCriação Publicitária: João Paulo Gomes (11) 3038-5103 - Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097Circulação e Promoção - Gerente: João AlexandreDesenvolvimento de Pessoal:Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki

Locaweb em Revista é uma publicação da Editora EuropaLtda. e do departamento de comunicação e marketing daLocaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não seresponsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.

Distribuidor Exclusivo para o Brasil:Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro daSilva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ

Impressão: Prol Editora Gráfica

Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas

Parece que, após os especialistas bradarem por anosa fio que o mobile seria a tecnologia do momento,

finalmente isso se confirmará ao longo de 2010. Segundo orenomado grupo Gartner, consumidores de todas as partes do mundo gastarão mais deUS$ 6 bilhões com mobile neste ano. Por isso, esta edição da Locaweb em Revista traçaum panorama completo sobre o tema e apresenta as tendências do segmento para esteano. Você saberá mais sobre a tecnologia que já está disponível, o que está emdesenvolvimento e que tipo de ações as empresas estão fazendo para atuar em mobile.Diversos cases ilustram como alguns importantes grupos brasileiros já estão se dandobem com aplicações feita para celulares.

Fora isso, nossa equipe de reportagem produziu um comparativo entre osequipamentos de informática do momento: iPad e Kindle. Você verá o que há de melhore de pior em cada aparelho e qual deles atende melhor às suas expectativas.

De quebra, o mês de abril celebra o início do 12º Encontro Locaweb, evento que irápercorrer seis capitais brasileiras. Conversamos em primeira mão com os palestrantes eeles revelaram um pouco do que será apresentado nas palestras durante o encontro.

Também nesta edição, há uma entrevista exclusiva com Silvio Meira, um dos papasbrasileiros de TI, e uma reportagem quentíssima sobre Experiência do Usuário (ou UserExperience – UX) com as principais tendências desse setor, que não para de setransformar. As futuras TVs 3D, que estão cada vez mais próximas da sala de nossas casas,e uma seleção incrível de softwares livres também são assuntos debatidos este mês. Parafinalizar, você verá uma análise da pergunta que não quer calar no mundo da web: Flash,HTML5 ou Silverlight, qual é a tecnologia do futuro?

Tudo isso nas páginas seguintes. Boa leitura!Claudio Gora

[email protected]

Saiba quaissão as

tendênciase comoganhar

dinheiro nosegmento

e mais...

ao leitorMobile, enfim,vira realidade

* Entrevista: Sílvio Meira ........................06

* Notícias .................................................10

* Portfólio ................................................18

* Encontro Locaweb................................20

* Artigo: Cesar Paz ..................................24

* iPad X Kindle ........................................26

* Google Buzz .........................................28

* Mobile...................................................30

* Tendências de UX.................................40

* Artigo: René de Paula Jr.......................43

* TV 3D ....................................................44

* OpenVideo Format...............................50

* OpenSource ..........................................52

* Programando.com: Rogerio Ferreira....56

* Artigo: Marcelo Trípoli.........................59

* Todos contra o Flash............................60

* Locavip ..................................................66

O que tem nesta edição...

4 locaweb

• OpenSource 52 • iPad X Kindle 26

• Capa 30 • TV 3D 44

Editorial_Sumario:W2008 5/4/2010 18:42 Page 4

Page 5: Revista Locaweb Nº 21

Vem aí o maior encontro de profissionais de Internet do Brasil. Conecte-se às novidades do mundo digital.

Atualize seus conhecimentos, ideias e faça networking.Acesse www.encontrolocaweb.com.br e inscreva-se.

PALESTRAS

Tendências do Mercado de InternetGilberto Mautner, CEO e Fundador da Locaweb

Desmembrando PessoasPensamentos Aleatórios Sobre Gestão

Fábio Akita, Gerente de Projetos e Evangelista Ruby on Rails

O Futuro Chegou. Vagas Abertas!Executivos da Microsoft

8 DE ABRIL: Salvador/BA • 15 DE ABRIL: Belo Horizonte/MG • 29 DE ABRIL: Porto Alegre/RS6 DE MAIO: Curitiba/PR • 13 DE MAIO: Rio de Janeiro/RJ • 25 DE MAIO: São Paulo/SP

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ENCONTRO LOCAWEBDE PROFISSIONAIS DE INTERNET

Start-Up. De Empregado a Empregador.Vinícius Telles, Fundador da Consultoria Improve It

Painel Cyber PunkGil Giardelli, Co-founder Gaia Creative,Permission, Justmail e Trendinnovation

A Nova Escala da Inovação DigitalLuli Radfahrer, Ph.D. em Comunicação Digital - ECA/USP

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Por Gabriel Dudziak

Oreconhecimento vai além dasua área de atuação. Em1999, Silvio Meira ganhou da

Presidência da República as comendasda Ordem Nacional do MéritoCientífico. Em entrevista exclusiva àLocaweb em Revista, o comentaristada Rádio CBN, dono de blog, habituédo Twitter e pesquisador do Centro deEstudos e Sistemas Avançados doRecife (C.E.S.A.R) conta, com toda asua autoridade e bom humor, comovê o mundo digital.

Locaweb em Revista :: Todas asconsultorias de TI apontam o mobilecomo o fenômeno do momento e omercado que mais deve crescer nospróximos anos. O que você pensasobre isso?Silvio Meira :: Estamos assistindo, háalgum tempo, a transição da “internetquando possível” para a “internet emtempo real”,  que pode ser transportadapor qualquer um no que se costumavachamar de telefone celular. Digocostumava chamar porque a função detelefonia do dispositivo móvel, agoraconectado ao mundo via IP, deve deixar de ser a mais relevante empouco tempo. No momento, as pessoas estão começando a descobrirque celular é uma plataformaprogramável, conectada à internet,

sobre a qual podem rodar um montede serviços, incluindo alguma coisa queGraham Bell chamava de “telephone”,com “ph” e tudo mais. Não vai ser emum ano que as coisas mudarão de vez,mas efetivamente o mobile é umatendência indiscutível.

LR :: Além do mobile, o mercado deTI está se voltando fortemente para ocloud computing. A tecnologia dasnuvens veio mesmo para ficar? SM :: O cloud computing será cadavez mais visto como uma tecnologianormal para quem está conectado ànuvem da internet. Os serviços ligados

A oportunidade defazer mais estásempre ao nosso ladoCom a fama e o mérito de ser um dos maiores especialistas em TI domundo, Silvio Meira fala sobre as tendências atuais da tecnologia

Meira, em momento descontraído \\ “À medida que mais pessoas se conectam e apopulação consegue ler, entender e criticar, um discurso vazio não vai garantir um mandato”

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Entrevista

ao conceito serão oferecidos emgrande escala nos grandes centros, apreços baixos e com váriasalternativas de qualidade. O problemaé que a tecnologia não é nada normalpara um supermercado em Taperoá,no interior da Paraíba. Lá, a rede éuma só e o preço não é tão bomcomo deveria ser. Aí, o carinha docaixa não aceitará correr o risco deficar duas, três horas fora do ar no diade feira. A oferta de cloud computingvem melhorando muito nos últimosanos, e deve se tornar o padrão e nãoa exceção, à medida que ainfraestrutura de rede passe a

Entrevista:W2008 23/3/2010 18:56 Page 6

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funcionar como a eletricidade. Oesquema tem de ser “nearly alwayson” (quase sempre ligada) e éimportante saber que um apagão demaior ou menor porte pode acontecerde vez em quando.

LR :: Comparada a países comoCoreia e Estados Unidos, ainfraestrutura de rede brasileira aindaé restrita em quase todos os níveis dasociedade, inclusive no governo.Como você vê o uso da tecnologia noPaís, por parte dos poderes públicos?SM :: O governo, em todos os níveis,tem serviços eletrônicos queresolvem um monte de problemascomplicados, como o da declaraçãodo imposto de renda, mas não pode ficar restrito a isso. Umaquestão importante a ser resolvidaantes de se informatizar mais coisas é repensar os processos eautomatizá-los. Muito mais poderiaser feito e com muito mais impactopara cidadãos, empresas e,consequentemente, para o própriogoverno se os métodos e processosfossem simplificados antes de pensarem mais informatização.

LR :: As eleições de 2010 serão umdivisor de águas no uso da informáticacomo plataforma eleitoral? SM :: Eu acho que nós aprenderemosmuito com o uso da internet naeleição de 2010. Porém, por váriasrazões, incluindo o diminutopercentual de pessoas com bandalarga em casa, o impacto da rede naeleição não será o que poderia ser. Apróxima eleição, no entanto, vai seressencial para todos aprenderem oque se faz e o que não se faz na rededurante uma campanha. À medidaque mais pessoas - e eventualmentetodos - se conectam e a populaçãoconsegue ler, entender e criticar, nãovai ser apenas um rosto bonito ouconhecido e um discurso vazio quevai garantir um mandato. Serápreciso conteúdo.

LR :: De volta ao universo dastendências, você acredita que, a curtoprazo, teremos uma ferramenta deinternet tão específica e popularquanto o Twitter, ou é mais provávelque ocorra uma integração dasplataformas mais usadas na rede? SM :: Difícil dizer. A única coisa certa éque, neste exato momento, um montede desenvolvedores está desenhandoalgo que nunca soubemos queprecisávamos, mas que, quandotivermos, seremos usuários intensos efiéis. Claro que ainda há muitasferramentas a serem inventadas, masseria bom que resolvêssemos alguns

problemas que já temos antes de seguirem frente, como o de uma identidadeúnica. Um só nome, senha e acesso atudo a que tivéssemos direito facilitariamuito, de sistemas de informação acatracas de ônibus.

LR :: Em um sistema nesses moldes,como você vê questões relevantescomo a privacidade e a segurança da informação? SM :: Um grande número de pessoasestá satisfeita em entregar suaprivacidade às câmeras de todo tipo eseus dados a sistemas que não controlae que talvez ninguém controle. Aprática deveria ser não entregar nemum bit a mais a você, além dos que sãonecessários e suficientes para que seu

provedor de serviço dê conta do quedeveria estar fazendo para ajudá-lo. O resultado é que os crimes virtuaisconsomem algo em torno de US$ 1trilhão por ano, boa parte destemontante derivado de roubo deidentidade. É muito. Perto disso, vocêdiscutir a sua vida amorosa em umarede social pode parecer menos sério,mas não é. É tão sério quanto qualqueroutro tipo de perda de privacidade.

LR :: A tecnologia que deveria ser usada para ajudar o ser humano a se libertar de afazeres e serviços repetitivos estáaprisionando as pessoas?SM :: Só fazemos mais do quefazíamos antes porque queremosfazer mais. Somos agentes livres,dentro de um ambiente em quecooperamos e competimos parasobreviver. Muitas vezes, no entanto,queremos sobreviver, entre aspas,em um apartamento maior, com umcarro melhor, viajando mais, paralugares mais caros, mas nunca nosperguntamos se o esforço vale apena.  Como a rede não localiza edessincroniza as ferramentas e meiosde trabalho, em uma sociedade emque quase todos somos criadores emanipuladores de informação, aoportunidade de fazer mais estásempre ao nosso lado. E vai estarcada vez mais. Os que conseguiremter tempo para outras coisas,desligados de suas conexões, talvezaproveitem outra vida, assim, meio desligada. Não significa queviverão menos, mais, ou melhor. Isso pouco importa. No fundo, somos e seremos todos diferentes e é isso o que queremos: o direito,para todo o sempre, de continuarsendo assim.

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Entrevista

* “As pessoas estão descobrindo que celular é umaplataforma conectada à internet, sobre a qualpodem rodar um monte de serviços, incluindo oque Graham Bell chamava de ‘telephone’”

* “Neste momento, ummonte de desenvolvedoresestá desenhando algo quenunca soubemos queprecisávamos, mas que,quando tivermos, seremosusuários intensos e fiéis”

Entrevista:W2008 23/3/2010 18:56 Page 7

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Página do SQLyog \\ Depois de se acostumar com o programa, você verá que o software é extremamenterápido para o dia a dia; outro ponto que merece destaque é a rotina de execução de queries muito funcional

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Web 3.0Tenho lido em

alguns lugares sobre aWeb 3.0. Justamenteagora que assimilei oconceito de Web 2.0,aparece esse novo termo.Vocês poderiam meexplicar do que ele setrata? Quero estar pordentro quando aparecemnovos sites utilizandoessa abordagem. André Lima - Por e-mail

Há uma corrente -não completamente

oposta à apresentadaacima - que dá conta deque a Web 3.0 é umainternet amadurecida. Paradar base aos argumentos,os entusiastas desta teoriadefendem que o aumentodas velocidades de conexãoe a popularização de novas

tecnologias de transmissãode dados (WiMax, 3G,internet via rede elétrica)poderiam aumentar oespectro de possibilidadesdos provedores de serviçosna web e dos própriosusuários da rede. A ideia éque com a internet nogeral amadurecida eestabilizada, com altasvelocidades e comtecnologias já implantadas,no quesito “modelo denegócios”, a Web 3.0 nãoatrairia pessoas semconhecimento do terreno,aventureiros que pensamque ainda podem ficarricos de um dia para ooutro com uma ideia“genial”. Por fim, oamadurecimento dainternet apontaria para aunião de diversas mídias e mundos virtuais.

Há diversos jogos onlineque levam o jogador paraum mundo virtual, masque há nele elementosreais, como empresas quefuncionam dentro dele eestão presentes no dia adia offline. Isso seria umtípico case de como será aWeb 3.0.

Admin SQLTrabalho muito

com MySQL e sempre tivedificuldade em encontrarum bom aplicativo paragerenciar os meus bancos de dados.Gostaria de saber sevocês aí da revistapoderiam me indicar uma ferramenta dessetipo, já que no decorrerdos anos devem tertestado várias delas.Daniel Sá - Por e-mail

A escolha da redaçãoda Locaweb em

Revista foi um programachamado SQLyog, que aindatem a vantagem de sergratuito (www.webyog.com).Logo à primeira vista, vocêpode achar a interface doSQLyog um pouco confusa.Na verdade, ela realmenteé. Você demora um bomtempo para descobrir ondeestão alguns comandossimples, como, porexemplo, o visualizador de dados da tabela. Mas depois que você seacostuma, verá que oprograma é extremamenterápido para o dia a dia.Outro ponto que merecedestaque é a rotina deexecução de queries. Em nossos testes, oprograma foi capaz derodar uma sequência dequeries de 5 MB em poucossegundos. Para você teruma ideia do que issosignifica, a mesmasequência demorou quasecinco minutos para serexecutada no HPMyAdmin.Mas é claro que o SQLyognão tem só qualidades.Uma das coisas que noschamou a atenção é afacilidade como excluitabelas e até mesmodatabases inteiras. Se vocêclicar com o botão direitodo mouse sobre um bancode dados qualquer eescolher Drop Database, oprograma faz uma simplespergunta e adeus. Vocêperde tudo, incluindoestruturas e dados.

e-mails //Envie seu e-mailSe você tem alguma dúvida, sugestão oucrítica, entre em contato com nossa redaçãopelo e-mail [email protected].

Emails:W2008 5/4/2010 18:10 Page 8

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notícias

A senadora Marina

Silva (PV) compareceu

ao stand da Locaweb na

Campus Party, realizada no

início do ano, para ministrar

uma disputada palestra.

Na ocasião, a ex-ministra

do meio ambiente e

pré-candidata do PV à

presidência da república,

evitou fazer campanha e falar

abertamente dos seus planos

de governo. Em vez disso, o

tema principal do diálogo foi

inclusão digital.

Aproveitando o ambiente

da feira, onde quase todos

têm um notebook conectado

à internet, boa parte das

perguntas foi feita pelos

visitantes ao vivo, via Twitter.

A pré-candidata até

reconheceu que foi

“recentemente batizada no

mundo digital”, mas se

mostrou uma grande

entusiasta das possibilidades

que a inclusão digital pode

trazer para o poder público.

Durante a palestra, que

foi mais um diálogo com os

ouvintes que propriamente

uma exposição, Marina Silva

mostrou alguns exemplos

de como a internet pode

ajudar na fiscalização do

Estado. Um deles, inclusive,

remete ao tempo da web

embrionária, em meados da

década de 1990. Na ocasião,

ainda durante o governo

FHC, a Câmara e o Senado

aprovaram um projeto que

visava diminuir as áreas de

proteção ambiental

obrigatórias no Brasil.

A senadora, uma das

únicas a votar contra a

proposta, recebeu mais de

35 mil e-mails repudiando a

emenda, o que travou o

maior servidor de Brasília.

Esse fato pesou muito na

decisão do então presidente

de arquivar a proposta.

Marina Silva também

afirmou que o governo está

aumentando o diálogo com

o público por meio da

internet, mas precisa alargar

ainda mais esse contato, de

forma que o povo possa

participar mais ativamente

das decisões governamentais.

Segundo a presidenciável, os

problemas mais urgentes do

Brasil, como a falta de

saneamento básico, não

anulam investimentos na

área digital. “As duas coisas

se complementam”, disse a

senadora. “As mídias digitais

podem ajudar as pessoas a

denunciarem áreas em que o

fornecimento de saneamento

básico é escasso”, explicou.

A palestra na Campus

Party durou uma hora e

meia. Marina Silva respondeu

cerca de duas dezenas de

perguntas, a maioria delas

feita pelo Twitter.

blog.locaweb.com.brConfira as novidades da maior empresa de serviços de internet do Brasil

Marina Silva prestigia aLocaweb no Campus PartyPré-candidata à presidência discursa sobre inclusão digital e uso dasmídias sociais no poder público, durante o badalado evento de TI

Internet no poder público \\ No estande da Locaweb, Marina abordoutemas como o auxílio da internet na fiscalização das ações do Estado

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Curso de Formação em Web Design

A parceria firmadaentre a Locaweb e a

Caelum já começa a darbons resultados. Umexemplo é a criação docurso de Formação emWeb Design, que temcomo objetivo melhorar ainteração de aplicaçõespara internet. As aulas abordam temas como Design de Interação,Experiência do Usuário, Usabilidade em Aplicações Web eProgramação de Interfaces. Os clientes da Locaweb que tivereminteresse no curso terão 20% de desconto em inscrições compagamento à vista. Para saber mais sobre Formação em WebDesign, visite o site: www.caelum.com.br/cursos/web.

PARCERIA COM FREELA TRAZ NOVA PÁGINADE DESENVOLVEDORES DA LOCAWEB

MARTHA GABRIEL RECEBE O PATROCÍNIODE INTELECTO DIGITAL DA LOCAWEB

e mais...

• Lançada recentemente, a nova página de Desenvolvedores

da Locaweb agora conta com o apoio do Freela.com.br, 

site no qual é possível encontrar especialistas em

desenvolvimento para várias plataformas, de webdesign a

construção de sites, além de sistemas mais complexos. Com

um cadastro simples e objetivo, é possível divulgar o seu

portfólio de serviços e participar das concorrências de

projetos publicados por empresas e pessoas que precisam de

um desenvolvedor. Mais em Locaweb.com.br/Parceiros.

• Martha Gabriel é uma profissional engajada e grande

conhecedora do mundo digital. Por isso, a Locaweb passou

a apoiá-la em uma ação de patrocínio inédito no Brasil,

batizado de “Intelecto Digital”. O objetivo é colaborar com

Martha para que ela continue exercendo seus excelentes

trabalhos no Brasil, e tenha a possibilidade de expandi-los

para todo o mundo. A iniciativa mostra a visão da Locaweb

em ajudar pessoas de talento que têm a preocupação em

compartilhar seus conhecimentos.

Gilberto Mautner fala sobre Cloud Computing no blog da revista Info

Gilberto Mautner,CEO e fundador

da Locaweb, irá escreverperiodicamente umnovo blog no site daInfo sobre cloudcomputing. O blogchama-se NasNuvens, e o convitepartiu da diretora de redação da revista Info, Débora Fortes. Aparticipação de Gilberto Mautner escrevendo sobre computação emnuvem em uma das principais publicações do mercado de tecnologiareforça a experiência e consolida o pioneirismo da Locaweb na ofertade cloud computing para Brasil e América Latina. Leia o blogem http://info.abril.com.br/noticias/rede/nas-nuvens.

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O melhor dacultura digitalNesta seção, você confere o que há de melhor nas prateleiras aoredor do mundo quando o assunto é alta tecnologia, conectividadecom a web e diversão eletrônica

Central multimídia A Sony quer manter todo mundo conectado com o Dash, umportátil avançado que se parece com um rádio relógio, mas é umaverdadeira central multimídia. Via wi-fi, ele vai acordá-lo com asua música preferida, os recados de seus amigos nas redes sociase a previsão do tempo. Se preferir, também é possível assistir afilmes em HD, ouvir música, responder e-mails... São centenas de serviços com acesso fácil pela tela touchscreen de 7”. Possui alto-falantes estéreo, acelerômetro e conexão USB.Excelente investimento. Está à venda por US$ 199. Mais informações: www.sonystyle.com

Mini 10O Mini 10V, da Dell, não oferece a melhorconfiguração da categoria e não é o maiseconômico, quando o assunto é bateria. Ele entra nalista de melhores netbooks do mercado porque éacessível e apresenta um conjunto harmonioso ecom excelente acabamento interno e externo. Umdiferencial do portátil é a conexão HDMI, que podeser usada para conectá-lo a TVs de alta definição.Porém, como a configuração do portátil não suportavídeos em HD, a saída serve mesmo para reproduzirfotos e músicas. O preço sugerido é de R$ 1.499.Mais informações: www.dell.com.br

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Wishlist

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Roteador invocadoO D-Link Touch é um roteador com um belo displayLCD de 3” e menu intuitivo, no qual é possível executartodas as etapas da configuração do sinal wireless semligar o computador. O aparelho é perfeito para quem aindanão domina todo o processo de configuração pelonavegador. Além disso, é um equipamento com qualidadeímpar: dual-band, suporta três fluxos de dados e alcança taxade transferência de até 450 Mbps. Apresentado ao mercado norte-americano, ainda não teve o preço divulgado. Mais informações: www.dlink.com

Tudo em um Mais conhecido como “smartphone da casa”, oOoma Telo é mais que uma secretária eletrônica:uma solução telefônica completa. O dispositivoincorpora várias tecnologias para o gerenciamentode suas ligações e possibilita ações como leituraem voz alta de e-mails, atendimento e realizaçõesde chamadas pelo seu celular (por meio deBluetooth) e total integração com recursos detelefonia VoIP. O aparelho custa US$ 250. Mais informações: www.ooma.com

Notebook fininhoO Vaio X tem cara de netbook e configuração de notebook. A máquina da Sony éperfeita para quem procura portabilidade, mas não dispensa conforto, sofisticaçãoe muita tecnologia. Ele pesa apenas 760 gramas e é um dos portáteis mais finose leves do mundo. O segredo está na estrutura, produzida com fibra de carbono,com apenas 1,4 cm de altura, que abriga um dos processadores mais rápidos dacategoria: o Atom Z 540 de 1,8 GHz. A tela de 11,1” é fina e maleável para nãoquebrar. O visual com cantos arredondados oferece teclado e touchpaddiminutos, porém confortáveis. Preço sugerido: R$ 6.999.Mais informações: www.sonystyle.com.br

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Wishlist

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Papel eletrônicoO eDGe é o primeiro tablet PC com tela de papel eletrônicopara ler e-books, e também o primeiro e-reader com funçõesde tablet. São duas telas interligadas: uma com 9,7”, para lere-books e fazer anotações; e a outra, um LCD touchscreen de10,1”, para navegar na internet. A Entourage Systems,empresa que criou o sistema, escolheu pecar pelo excesso edesenvolveu um equipamento que vai do céu ao inferno emuma página. Afinal, quem consegue ler um livro em preto ebranco com uma bela tela colorida ali ao lado? O eDGe jáestá à venda por US$ 490. Mais informações: www.entourageedge.com

Definição sem fiosE os primeiros produtos com a tecnologiaWireless HD já começam a dar as caras nomercado. Um deles é o adaptador RocketFishWireless HD, que acabou de ser lançado e jáestá à venda nos EUA. O equipamento,composto de um transmissor e um receptorsem fio, permite o envio dos sinais em altadefinição de aparelhos com saída HDMI a até10 m de distância, sem nenhum tipo de perda.O sistema oferece, ainda, compatibilidade comDolby TrueHD, DTS HD e resolução 1080p. Comotoda nova tecnologia, o Rocketfish WirelessHDainda tem um preço bem caro: US$ 600.Mais informações:www.rocketfishproducts.com

Impressora portátilA impressora portátil Planon Printstik, que mede apenas 27 cm de largura e pesa menosde 700 g, pode imprimir (em preto e branco) arquivos de notebooks, celulares ouqualquer dispositivo compatível com conexão sem fio Bluetooth. Seu compartimento defolhas (que são especiais para a impressora) pode guardar até 20 unidades, e sua bateriainterna permite a impressão de até 40 páginas. A pequena impressora custa US$ 300. Mais informações: www.planon.com

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Notícias/Circuito

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Sua leiturasobre internetConfira dicas interessantes de livros sobre temas diversosligados ao mundo da tecnologia da informação

O ambiente online ébastante propíciopara videoaulas, jáque permite aoaluno acompanharas lições quando e onde quiser. A cada edição daLocaweb emRevista, você vê o melhor em cursos disponíveisna internet

TUTORIAIS E VIDEOAULAS ONLINE BLOG DO MÊS

Curso completo de FlashNúmero de vídeos: 20Preço: gratuitoURL: http://tinyurl.com/yb4quz3

MorfinaO esquema deste site que virou blog é agregar, em umúnico lugar, o conteúdo de páginas de diversos autores. URL: www.morfina.com.br

//EVENTOS E CURSOSIV Encontro NacionalBrOffice.orgMarcado para os dias 15 e 16 deabril, este evento será realizadosimultaneamente em diversoslugares do Brasil. Voltado paradiretores de empresas, gerentesde TI, técnicos de informática,estudantes, acadêmicos, usuáriosde aplicativos Office e acomunidade em geral, tem como objetivo mostrar odesenvolvimento do BrOffice,suas vantagens e desvantagens, e casos de sucesso na migração.Mais informações em http://encontro.broffice.org.

InterMinas 2010 Evento terá quatro palestrantesinternacionais e será realizado em24 de abril, com palestras emesas redondas nas quais serádiscutido o que há de mais atualna área de desenvolvimento etecnologia. Os participantes terãoacesso livre à internet, redewireless, coffee break, brindes eeventos de confraternização. Asinscrições devem ser feitas eminterminas.imasters.uol.com.br.

Online Marketing ExpoO encontro, programado para osdias 19 e 20 de maio noSheraton WTC, em São Paulo,concentrará, em um único eventode marketing digital epublicidade online, todas asempresas do setor da AméricaLatina. Entre os convidados,destaca-se Chris Anderson, chefede redação da Wired, publicaçãode TI mais famosa do mundo.Outras informações podem serobtidas em http://omexpo.com/latino/2010/pt.

Redes de ComputadoresA obra tem por objetivo ensinar ao leitor,em profundidade, tudo o que precisa sabersobre redes. Os textos são voltados paraestudantes, profissionais da área e usuáriosque desejam aprender a montar uma redesegura por conta própria.Preço: R$ 219Autor: Gabriel TorresInformações: www.editoranovaterra.com.br

DesenvolvendoWebsites com PHPLivro apresenta técnicas deprogramação fundamentaispara o desenvolvimento desites dinâmicos e interativos.Você aprenderá a criar páginascom linguagens usadas emmais de 10 milhões de sitesno mundo. Preço: R$ 44,90Autor: Juliano NiederauerInf.: http://novatec.com.br

Implantando aGovernança de TI - da Estratégia àGestão dos Processose ServiçosO autor traz uma série dedicas para quem desejadesenvolver sistemas de TI com boa gestão de relacionamento.Preço: R$ 65,90Autor: Vladimir Ferraz de AbreuInf.: www.brasport.com.br

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Notícias/Mídias Sociais

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MÍDIAS SOCIAIS

Descubra as principais novidades apresentadas pelas redes sociais

Uma das mais simples e

recentes plataformas de

blogs apresentadas ao

mercado está ganhando

cada vez mais espaço.

Posicionado entre o

completo WordPress e o

sucinto Twitter, o Tumblr é

a ferramenta perfeita para

usuários que querem ter

um blog minimalista e

eficiente, com fotos,

vídeos e outros conteúdos

embutidos, tudo montado

com rapidez e praticidade.

Por enquanto, a

plataforma ainda é um

pequeno ponto dentro do

enorme radar que gira

em torno das mídias

sociais, mas vem

crescendo com rapidez

suficiente para gerar

impacto. O foco deve

aumentar ainda mais

nos próximos meses,

quando o Tumblr

pretende lançar dois

geradores de receitas.

Detalhes ainda não

foram revelados, mas

rumores confirmam que

um deles será um widget,

aplicativo que flutua pela

janela de trabalho e

oferece diversas

oportunidades de

personalização. Muitos

apostam que esse recurso

também será usado, muito

em breve, pelo Twitter.

Caso essas plataformas

obtenham sucesso com

o investimento, um novo

caminho será aberto

para as redes de

microblogging, até hoje

desprovidas de receitas.

Tumblr planeja gerar receitas

::Plataforma de comunidades é repaginada no Orkut

A cada dia, surgem novasmaneiras para aumentara utilização do Twitter. Amais recente novidade éo Twitres (www.twitres.com), que publica seucurrículo em poucossegundos no microblog.O aplicativo funciona

de forma extremamentesimples. Acesse o site e clique na opção “Tweet Now”. Depois,logue-se com seu nomede usuário e senha doTwitter, faça o upload docurrículo e clique em“Upload e Post”.

::Nova ferramenta permiteque você twitte seu currículo

Ferramenta estuda meios de faturar com os blogs, o que podeabrir caminho para outras plataformas disponíveis no mercado

Currículo bem exposto \\Aproveite o altopoder de alcance damídia social para seapresentar aomercado de trabalho

Update \\ Rede socialvolta a inserir link dasComunidades na páginainicial e inclui um novo sistema paragerenciamento de fóruns

Depois de passar por umlongo processo derenovação, o Orkut acabade receber um novoupgrade. Trata-se dacriticada área deComunidades, que voltoua ter um link direto napágina inicial da redesocial. A seção passou

a incluir uma ferramentapara gerenciamento defóruns, dividida em“Minha ComunidadesGerenciadas” e“Comunidades Pendentes”.Fora isso, agora é possívelobservar os nomes dos tópicos em discussãono momento.

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portfólioConfira o cliente do mês, destacado pela Locaweb, por produzir trabalhos online diferenciados que atraem muitos visitantes

Confira algunstrabalhos

desenvolvidospela Aldeia

(www.aldeia.biz)

AldeiaMais de 14 anos de atuaçãoe muita história para contar.O chão da Aldeia é o poucoóbvio, pensar e fazerdiferente, traçar o melhorcaminho entre uma empresae seus públicos no meiodigital. Em outras palavras:criar experiências digitaisrelevantes. A empresa aplicarecursos de comunicação etecnologia da informaçãopara criar soluções emPresença Digital, Métricas,Busca, Mídia, Criação eDistribuição de Conteúdo.

1Gisele Bündchen(www.giselebundchen.com.br)O site da maior modelo domundo inclui área para fãs, bloge articulação com redes sociais.

2Sandália Gisele Bündchen

(www.sandaliagiselebundchen.com.br)O produto é apresentado em um hotsitelúdico, cheio de movimento e inspiradoem tons aquarelados do fundo do mar.

3Colcci(www.colcci.com.br)Website forte em imagens,looks e bastidores de desfiles

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especial

Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulose preparam para o 12º Encontro Locaweb de Profissionais da Internet

Profissionais web \\ Programado para seis cidades e com mais de 3,5 mil convidados, encontropromovido pela Locaweb é destinado a admiradores, usuários e profissionais da web em geral

Por Gabriel Dudziak

S eis dias, seis cidades e maisde 3,5 mil convidados. Esse éo saldo da 12ª edição do

Encontro Locaweb de Profissionaisda Internet, que promoverá, em abrile maio, palestras com profissionaisde renome das mais diversas áreasde Tecnologia da Informação (TI);apresentações de tendências domercado; cases e, principalmente,um ambiente recheado de pessoasinteressadas na propagação denovas ideias e conhecimento.

Voltado para admiradores,usuários e profissionais web, oencontro terá como primeira sede acidade de Salvador (BA), em 8 deabril. Na sequência, será realizadoem Belo Horizonte (MG), em 15 deabril, e Porto Alegre (RS), no dia 29 do mesmo mês. Em maio,Curitiba (PR) recebe o evento no dia 6, enquanto o Rio de Janeiro (RJ)servirá de palco para as discussõesno dia 15. Por fim, São Pauloencerrará a 12ª edição do EncontroLocaweb de Profissionais da Internetno dia 25 de maio.

As principais atrações do evento,que ao longo de sua história járeuniu mais de 6 mil pessoas

palestra “Tendências do Mercado deInternet”. Durante a exposição,Mautner traçará um panorama geralde como andam os negóciosmediados pela rede mundial,versando principalmente sobre o usodo cloud computing, que deveganhar cada vez mais espaço em2010. Além disso, o presidente daLocaweb falará sobre as integraçõesde plataformas, e como as empresaspodem aproveitar o potencial daweb para impulsionar seus negócios.

em diversas cidades do Brasil, serão as palestras. Para abraçar deforma adequada uma série de temasque, cada vez mais, ganhamimportância nas diferentes esferasde negócios e conhecimentosligados à internet, os organizadoresdo encontro não pouparam esforçospara reunir os mais relevantesprofissionais do setor.

Neste ano, o pontapé inicial serádado pelo presidente e fundador daLocaweb, Gilberto Mautner, com a

Grande eventoda cultura digital

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especial

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Na esfera do business, a giganteMicrosoft surge como grandeconvidada. Alguns dos principaisexecutivos da empresa no Brasilestarão presentes no evento. Eles vão falar sobre as metas dogrupo e as novas oportunidades denegócios no painel “O futurochegou: vagas abertas”. Para quemdeseja se posicionar no mercado, é imperdível.

Gestão de pessoasO tema voltará a ser debatido no

painel “Desmembrando Pessoas -Pensamentos Aleatórios sobreGestão”, que será ministrado porFábio Akita, Ativista Rails no Brasil.A discussão abordará os rumos queo conceito de gestão vem tomandonos últimos tempos. “Ao falar sobreo assunto, normalmente as pessoasabordam fatores como técnicas deorganização, controle de custos,cronogramas e ferramentas. Muitosesquecem, porém, que a parte maisimportante é o gerenciamentohumano. Lidar com pessoas, fazê-lastrabalhar em conjunto, entender seu

* O presidente efundador da Locaweb,Gilberto Mautner,abrirá o evento comdebates sobre osprincipais negóciosmediados pela internet,como o cloudcomputing, que deve

ganhar cada vezmais espaço este ano

comportamento... Isso, na verdade,é o que importa”, afirma Akita.

Se gerenciamento é uma questãoimportante nas grandes companhias,nos novos empreendimentos é parteessencial. No painel “Start Up - DeEmpregado a Empregador”, ViniciusTelles, fundador da consultoriaImprove It e desenvolvedor de Rails,

* “Querodemonstrar,durante oEncontroLocaweb,

que a compreensão doambiente é o caminhoda inovação. É precisoconhecer bem oproblema paraencontrar a solução”,diz Luli Radfahrer, professor da ECA-USP

falará sobre as oportunidades que ainternet oferece para quem desejainiciar o próprio negócio. Ao abordarsuas experiências como funcionário deempresa e depois dono de uma, Tellespretende mostrar ao público que épossível chegar lá. “Acho que o grandedestaque dessa palestra é que elamostra uma história próxima àrealidade de inúmeras pessoas queestarão presentes no encontro”,afirma o profissional, completandoque, no fim das contas, os objetivosda palestra são bem claros. “Queroinspirar novos empreendedores,injetar energia naqueles que jáconduzem seus próprios negócios efazê-los pensar”, revela.

Além dos negócios, o ladopessoal da web e seus mecanismospara a criação de um mundomelhor também serão expostos noevento, em discussões sobre oscyberpunks. Inicialmente fruto deum movimento literário homônimoda década de 1980, cuja principalobra é Neuromancer, do escritor

Internet humana \\ Evento apresentará ações promovidas pelo grupo cyberpunk, fruto de ummovimento literário homônimo da década de 1980, cuja principal obra é Neuromancer, de William Gibson

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Especial

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Agenda do eventoSaiba quando e onde vão ocorrer asedições do 12º Encontro Locaweb

08/04 Salvador•Pestana Bahia Hotel R. Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho

15/04 Belo Horizonte •Ouro Minas Palace Hotel Av. Cristiano Machado, 4.001 - São Paulo

29/04 Porto Alegre •Centro de Eventos CIEE R. Dom Pedro II, 861 - Higienópolis

06/05 Curitiba •Estação Embratel Convention Center Av. Sete de Setembro, 2.775 - Rebouças

13/05 Rio de Janeiro•Centro de Convenções SulAmérica Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova

25/05 São Paulo•Centro de Convenções Frei Caneca R. Frei Caneca, 569, 4º andar - Consolação

William Gibson, os cyberpunkspromovem uma série de ações comimpactos significantes na web. Otema será abordado por GilGiardelli, cofundador da GaiaInteractive e coordenador doscursos na ESPM de AçõesInovadoras em ComunicaçãoDigital e Startups, EconomiaCriativa e Empreendedorismo naEra Digital. “A ideia do cyberpunk édesenvolver novas formas deenxergar a mudança que a webtrouxe à humanidade”, analisa oprofissional, exemplificandopráticas importantes do grupo,como greentech e cyberativismo.

Com o grande número deprevisões, análises e tendências em discussão, os convidados do 12º Encontro Locaweb terão muitoque pensar para colocar em práticatodas as teses apresentadas. Nessesentido, Luli Radfahrer, professorda ECA-USP e consultor decomunicação digital, apresentará opainel “Uma Nova Escala deInovação”. “A ideia é mostrar que,antigamente, nós tínhamostendências bastante definidas, mashoje temos tantas referências quetudo vira um caminho a serseguido. Da mesma forma, a

internet é um conceito muito amplopara ser classificado em um só barco.Metaverso não tem nada a ver come-commerce, skype, facebook e poraí vai”, afirma. Segundo ele, ainovação acontece quando estádirecionada à resolução deproblemas, e é isso que deve serapresentado aos convidados.“Quero demonstrar que acompreensão do ambiente é ocaminho da inovação. É precisoconhecer bem o problema paraencontrar a solução”, completa.

Quem for ao 12º Encontro Locawebterá à disposição coffee breaks,tomadas e conexões wi-fi. Portanto,leve seu notebook, netbook ou celularpara ficar conectado com o que omundo da informática tem de melhor.

* “A parte maisimportante é ogerenciamentohumano. Lidar compessoas, fazê-lastrabalhar em conjunto,entender melhor seucomportamento... Isso é o que importa”,

afirmaFábio Akita,AtivistaRails noBrasil

* “Meu objetivo é inspirar novosempreendedores,injetar energianaqueles que jáconduzem seuspróprios negócios efazê-los pensar”, revela

ViniciusTelles,fundador daconsultoriaImprove It

Convidados ilustres \\ Alguns dos principais executivos da Microsoft estarão presentes no evento,para palestrar sobre as metas do grupo e expôr novas oportunidades de negócios na rede mundial

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Segundo previsões do FMI (Fundo MonetárioInternacional), o Brasil deve crescer 4,7% em 2010 e

mais que isso em 2011. Nos próximos anos, teremos farturade investimentos em comunicação, especialmente noscanais digitais. A grande dificuldade é saber como, a partirdesse cenário, os investimentos deverão ser feitos.Especialmente no ambiente digital, que é para lá decomplexo, hiperpulverizado e em constante evolução.

Nos últimos anos, discutiu-se muito sobre comunicaçãoonline x offline, agências digitais x agências tradicionais, esobre novas mídias. Pura “bullshitagem”! O processo decomunicação de marcas, em si, é um só. Ele é indivisívelindependentemente do canal, de seu mix ou de quem odetermine. Vivemos a construção do novo modelo decomunicação, que precisa ser entendido como emergente.

Algumas marcas já entenderam isso. Vejamos o caso daNike. No final dos anos 1980, a Nike já era a Nike! Trêspalavras (“Just do it”) e um logo genial (o swoosh)representavam o “espírito competitivo”. A Nike era umexemplo fantástico de uma marca mundial bem resolvida.

Aí, em algum momento no final da década de 1990, aNike entendeu que o comportamento de seus consumidorestinha mudado, ou iria mudar radicalmente. A empresaentendeu que precisaria construir um novo modelo derelacionamentos. Precisava do “engajamento” deles com a

marca e sabia que só poderia fazer isso usando como base aprodução de conteúdo de relevância e interatividade.

Com várias mudanças internas e espaço para novasagências em seu mix (sai a exclusiva atuação da W&K, entraCrispin Porter e R/GA, entre outras), a Nike produziu, a partirdo ano 2000, projetos memoráveis de marketing, comonikeid.com; football.com; joga.com e nike+.com. Wow!!!

Todos esses projetos tinham suas particularidades, mastraziam na essência algo comum: expressavam umcontemporâneo modelo de comunicação multicanalbaseado na relevância do conteúdo de marca (brandedcontent) e na profunda “experiência” do consumidor.

A Nike declarava ao mundo do marketing, nos anos 2000,que não estava mais preocupada com quantos milhões depessoas impactava, mas se as pessoas respondiam aos seusmovimentos. Acima de tudo, a empresa antevia e entendia,antes que os outros, que, “tecnicamente”, os novos modelosse fundamentariam na construção de uma comunicaçãomulticanal com um estratégico “hub” digital.

Eu sei, e qualquer um sabe, que a Nike é a Nike, e talveznão sirva exatamente de modelo para milhares de outrasmarcas. Mas, nos anos dourados que se avizinham, nadamelhor do que entender o “hub digital” como centro, e nãocomo apêndice desse modelo emergente que estamos, commuito custo, ajudando a construir.

A evolução das empresas que enxergaram, há alguns anos, os novosmodelos de marketing deve servir de exemplo. É bom ficar atento

Espaço ABRADi

O HUB digitale os anos dourados

Cesar PazDiretor Presidente da AG2 (Agência

de Inteligência Digital S.A.)Presidente da ABRADi (Associação

Brasileira de Agências Digitais)

marketing

artigo_assossiação:W2008 23/3/2010 19:28 Page 24

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Por Marco Clivati, Rodrigo Castro,Saulo Ferreira e Sérgio Vinícius

Não se fala em outra coisa no mundo datecnologia: começou a batalha dos e-readers,equipamentos portáteis que permitem aos

usuários lerem livros em telas eletrônicas. De umlado, o já “veterano” Kindle, que é meramente umexibidor de textos. Do outro, o Apple iPad, queagrega outras funções, como acesso à web ereprodução multimídia. A Locaweb em Revistaanalisou ambos os equipamentos.

A conclusão mais direta é que, ao agrupar asfunções de leitor de livros digitais (e-reader), com telacolorida e espaçosa, a Apple não criou um e-reader(ou mesmo um tablet) como outro qualquer, mas umaparelho que promete ser funcional e, ao mesmotempo, divertido de usar. A grande questão é se oiPad pode ampliar a forma como as informaçõescirculam pelo mundo, da mesma forma que a duplaiPod e iTunes fez com a música digital

Há anos, a Apple tem feito montanhas dedinheiro com a tática de se fortalecer nas falhas dosseus concorrentes. E é aí que entra o Kindle. Pois aAmazon escolheu fazer do Kindle um aparelhopraticamente exclusivo para a leitura de e-books. Confira, a seguir, os detalhes de cada umadas novas máquinas do momento.

Kindlex iPad

review

Parecidos na forma, mas diferentesna essência, os brinquedinhos daAmazon e Apple foram analisadospela Locaweb em Revista. Confiraos detalhes de cada aparelho

Kindlel A possibilidade de ler e-books existe desde queos primeiros computadoresmultimídia chegaram aomercado. Mas quemconsegue ler páginas emais páginas sentado deforma desconfortável emfrente à tela do computadorou do laptop? Foi para preencher essa lacuna que a Amazon investiu pesado no leitor digital. A começar pela tecnologia de tintadigital empregada na tela do Kindle, que oferece conforto em longassessões de leitura, e uma conexão wireless global que permite“baixar” mais de 60 mil livros onde querque você esteja.

Ficha do KindleTela: 6” com tecnologia EPD(Electronic Paper Display)Resolução: 800 x 600 pixels Contraste: 16 níveis de pretoArmazenamento: 2 GB (disponíveis 1,4 GB) Teclado: 45 teclas no padrãoQWERTY internacional (sem cedilha)Áudio: auto-falantes estéreo e saídapara fone de ouvido de 3,5 mm (P2)Autonomia da bateria: uma semanacom a conexão wireless ligada oucerca de 5 mil trocas de páginaConectividade: modem 3G comconexão global (whispernet) pelaoperadora AT&TConexões: porta USB 2.0Multimídia: arquivos Kindle (AZW),TXT, PDF, HTML, DOC, JPEG, GIF,PNG, AAX (arquivo de áudio) e MP3Peso: 290 g

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Review

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iPadl Jornais,

revistas e livros.Todas essascoisas bacanasque você gostade ter por pertopara se informar,se atualizar ousimplesmente se divertir fazem parte do iPad.E ler uma revista na tela do aparelho é tãogratificante quanto tocar o papel e virar aspáginas de uma revista “de verdade”.

A Apple já tem contrato assinado comos cinco maiores grupos editoriais dosEstados Unidos (Hachette, HarperCollins,MacMillan, Penguin e Simon & Schuster).Esse grupo responde por 80% de todaprodução cultural norte-americana, que sereflete em outras partes do mundo. Mas oiPad é mais que um mísero leitor de e-books.

O poder de fogo do iPad está nas mãosdo A4. Mais que um processador, o A4 é umSOC (System-on-a-Chip), pois integra asfunções de processador principal, unidadegráfica GPU (Graphic Processor Unit) econtrolador de memória. Para possibilitar umexcelente ângulo de visão e evitar estalosluminosos ao tocar a tela, o LCDtouchscreen de 9,7” do iPad é construídocom tecnologia IPS (In Plane Switching). Seu sistema touchscreen é multi-touch(reconhece os toques de dois pontosdistintos na tela) e correto. O LCD tembacklight de LED, o que possibilitou o iPadter míseros 1,34 cm de espessura. Comresolução de 1.024 x 768 pixels, um dospontos negativos da tela é o formato 4:3, jáque não é widescreen (16:9).

A maior crítica em relação ao iPad se deveao fato de o aparelho não ser compatívelcom o formato Flash da Adobe, utilizado namaioria dos sites da internet atualmente.Tudo indica que essa estratégia da Apple sedeve a duas razões: proteger o equipamentopara que ele não rode aplicativosdesenvolvidos em Flash, e forçar aintrodução do HTML 5, plataforma que surgepara concorrer com o Flash da Adobe, o Silverlight da Microsoft e o Java da Sun.

O iPad é comercializado em duasversões: uma apenas com Wi-Fi e outra comWi-Fi e 3G (UMTS/HSPA 850,1900, 2100MHz). Nos EUA, a Apple fechou uma parceriacom a AT&T que irá oferecer a conexão 3Gpara o iPad por US$ 14,99 (plano de 250MB) e US$ 29,99 (plano de dados ilimitado).

Em menos de 60 segundos o livro está em suas mãos. O acabamento do Kindle em plástico brancona parte frontal e metal escovado apresenta excelente qualidade, e a memória interna de 2 GB doaparelho armazena cerca de dois mil arquivos de e-books. Você pode realizar um backup da suabiblioteca digital sem dificuldades.

A tela de 6” é o principal item do dispositivo, produzida com a tecnologia Electronic Paper Display(EPD). Ela é fosca e diferente das telas LCD. Oferece bom nível de contraste e não cansa os olhos.Apesar de não ser sensível ao toque e não suportar imagens em movimento, ela transmite umasensação muito próxima a de ler no papel. O display não possui uma fonte de iluminação. Ou seja, você precisa acender a luz para ler a noite como faria com um livro comum.

O e-reader da Amazon tem o tamanho de livro comum e é tão fino quanto uma revista delombada quadrada. Pesa menos de 300 gramas e você consegue carregá-lo por aí com o mínimoesforço. Com apenas uma mão, é possível segurar o leitor, ler e virar as páginas, e não importa comqual das mãos você faz isso porque em ambos os lados existe um botão de avanço. Ao manusear oaparelho, dá para perceber que os nove botões do conjunto são bem posicionados e ao alcance dosdedos polegares. Para completar, você pode ouvir músicas de arquivos no formato MP3, enquanto lêseus livros favoritos.

O Kindle utiliza um formato próprio de arquivo definido pela extensão .AZW, com DRM (proteçãocontra cópias) nativo. Isso significa que os e-books comprados na Amazon não são compatíveis comoutros leitores digitais, exceto outros modelos de Kindle. Esse é o formato que oferece a melhorexperiência de leitura porque permite regular o tamanho da fonte, buscar palavras-chave no texto,consultar o dicionário (em inglês).

Ficha do iPadResolução de tela: 480i e 480pAlto-falantes e microfone: nãoAlimentação: bateriarecarregável de polímero de lítioAutonomia: 10 horas de uso Conexões: Wi-Fi e 3GTeclado: teclado virtual QWERTY Peso: 680 gramas / versão Wi-Fi + 3G pesa 730 gramasTamanho: 19 cm x 24,3 x 1,34cm (em LxAxP)

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Por Sérgio Vinícius

OGmail (www.gmail.com) é oponto de partida do GoogleBuzz, a nova ferramenta da

empresa que tem o buscador maispopular da web. O serviço visa colocarsob uma mesma interface - no caso,uma agregada ao webmail - itenscomo publicação de microblogging,compartilhamento de fotos, fácilacesso a sites como Twitter, Picasa eGoogle Reader.

Uma das características maisbacanas apresentadas pelo GoogleBuzz (buzz.google.com) é aatualização em tempo real decomentários de terceiros. Aspostagens aparecem na tela à medidaque são recebidas, como ocorre noTwitter, coqueluche do momento naweb e, claramente, em que o Google seinspirou para criar seu novo serviço.

A parte de recomendação dosistema também agrada, e trabalha deforma semelhante ao Google News,que, de acordo com a audiência dousuário, indica essa ou aquela notícia,meio que aprendendo os gostos doleitor. No caso específico do GoogleBuzz, ele recomenda postagensinteressantes e elimina aquelas queprovavelmente o usuário irá ignorar.Nos testes realizados pela equipe da

sociais via voz. Assim, se o usuárioestiver em trânsito, dirigindo, bastaráfalar algumas palavras para que o Buzzentenda e as replique no ambientevirtual do telefone. O Buzz é 100%integrado ao Gmail, funcionando comouma espécie de pasta, na caixa deentrada do webmail do Google. Umavez que se clica na aba, abre uma novajanela com as principais informaçõesque o usuário tiver configurado.

Com o novo serviço da empresa,fotos, blog, informações, mapas,microblogging e tudo o mais que érelativo a redes sociais éencontrado em um único lugar.

Google Buzz, maisuma ferramenta social

{p}review

Empresa lança serviço que integra diversas características de redessociais, e que funciona em conjunto com Gmail e smartphones

Locaweb em Revista, o sistema detriagem funcionava perfeitamente,indicando assuntos e comentáriosrealmente pertinentes aos gostos dousuário do Google Buzz.

Além da versão Desktop, o GoogleBuzz tem como trunfo sua aptidão parafuncionar em aplicativos móveis. Comgrande integração com iPhone esmartphones dotados do Android, osistema do Google, o serviço consegueconversar facilmente com o GoogleMaps, serviço de mapas da empresa.Outro recurso especialmentedesenvolvido para aplicativos móveis éa possibilidade de postar em redes

Ficha TécnicaNome e versão: Google BuzzDesenvolvedor: Google Inc.Licença: FreewareTamanho: Online

Google Buzz \\ Novo serviço da empresa que mantém o buscador mais popular do mercado reúne,sob a mesma tela, serviço de fotos, notícias, comentários e outros itens ligados a redes sociais

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Por Luciano DelfiniIlustração Alexandre (Nani) Dias

U m telefone não é mais apenas um telefone. É umalter ego, uma extensão de nós mesmos.” À parteos exageros, a frase de Eric Schmidt, CEO do

Google, pronunciada durante o Mobile World Congress, umdos mais importantes eventos de telefonia celular do mundo,que ocorreu em fevereiro último em Barcelona (Espanha),revela a relevância cada vez mais importante do mobile navida das pessoas. Outra presença de peso no encontro, ovice-presidente do segmento Windows Phone da Microsoft,Joe Belfiore, afirmou que “um telefone não é um PC. Amo oPC, mas o celular é um dispositivo muito mais íntimo”.Levando em conta os inúmeros serviços e aplicativos, queestão surgindo para aparelhos móveis cada vez maissofisticados e cheios de recursos – celulares, iPhones, iPads esmartphones –, é possível acrescentar ainda que, muito embreve, o consumidor poderá esquecer a carteira ao sair decasa, mas jamais seu telefone celular.

Estabelecendo um panorama mais amplo do setor detecnologia móvel, que abrange testes de velocidade nainternet, a empresa Cisco System divulgou os resultados da“Previsão Global de Dados Móveis do Índice de RedesVisuais” para o período de 2009 a 2014 (a íntegra do estudopode ser conferida, em inglês, em http://tiny.cc/066UD). Deacordo com a projeção, em 2014, o tráfego mundial de

dados móveis alcançará a marca de 3,6 exabytes por mês euma taxa anual de 40 exabytes. Com relação ao períodoanalisado, o aumento será de 108% ao ano, atingindo aordem de mais de 5 bilhões de aparelhos móveis pessoaisconectados em 2014. Desse total, ainda segundo olevantamento da Cisco, 66% do tráfego de dados móveis seráocupado por vídeos. Ou seja, parece que, finalmente, agorao mobile vai emplacar.

Outros números do estudo, baseado em previsões deanalistas independentes e em levantamentos de uso dedados móveis, dão outras bases para o cenário promissor:

• Em 2009, o tráfego global de dados móveis cresceu160%, alcançando 90 petabytes por mês, oequivalente a 32 milhões de DVDs;

• O tráfego mundial de dados móveis temaumentado 2,4 vezes mais rápido que o tráfegoglobal de dados em banda larga fixa;

• A conexão média de banda larga móvel gera 1,3gigabyte de tráfego ao mês, o que representaaproximadamente 650 arquivos de música MP3;

• Em 2014, mais de 400 milhões de usuários dainternet poderão acessar a rede por umaconexão móvel.

Previsões apontam que o segmento de mobile finalmenteconquistará o mercado a partir deste ano, e seguirá emcrescimento até 2012. Aparelhos móveis mais sofisticados jásão vistos como alternativa a PCs e laptops, conforme asnecessidades de cada usuário da web. Por isso, é hora deexplorar as inúmeras portas abertas dentro deste setor

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Com uma previsão tão otimistapara os próximos cinco anos, não é à toa

que pesos-pesados, como Google eMicrosoft, vêm anunciando que o

segmento de mobile passou a serencarado como prioridade e em caráter deurgência. O próprio CEO do Google já anda por

aí dizendo que o futuro será “TNN”, ou seja,Twitter News Network, numa espirituosa

brincadeira com o canal de TV CNN.Da loja Apple (App Store, acessada pelo programa

iTunes), já saíram mais de 150 mil aplicativos, pagos ounão, exclusivos para o iPhone, aparelho que reúne telefone,iPod e recurso de acesso à internet responsável, em 2007,por impulsionar o avanço da tecnologia móvel e doscelulares inteligentes em geral. Tem aplicativo para todas asdemandas, desde troca de mensagens instantâneas (InstantMessenger) aos moldes do SMS, mas via web, passando porgames, livros digitais de receitas, busca de fotos e consulta

sobre viagens; até alguns mais inusitados, como o “MyGirl’s Day”, que indica o dia da menstruação de suanamorada para evitar desentendimentos por conta dasmudanças de humor.

Do Google, veio o Android, sistema operacional móvelque conquistou a maior parte dos fabricantes de telefonescelulares e já está em sua versão 2.1. A empresa, aliás,anunciou o protótipo de um novo recurso do aplicativoGoogle para a ferramenta, que realiza buscas a partir deuma foto do celular, capaz de traduzir um texto impressoapenas com o usuário apontando a câmera do celular parao papel. Muita calma nessa hora, pois o Google ainda nãodefiniu a data de lançamento.

Está faltando alguém? Claro! A Microsoft apresentouao mercado, no início do ano, o sistema operacionalWindows Phone 7 Series, versão mais recente do“antiquado” Windows Mobile, aquele que exige uso decaneta stylus para acesso à interface. No novo sistema,os inúmeros aplicativos para executar as tarefas mais

* Tem aplicativo para todas asdemandas, desde troca de mensagens

instantâneas (Instant Messenger) aosmoldes do SMS, mas via web, passando por

games, livros digitais de receitas, busca defotos e consulta sobre viagens; até os mais

inusitados, como o “My Girl’s Day”

Ao lado \\ Previsão Global de Dados Móveisdo Índice de Redes Visuais para o período de2009 a 2014, divulgada pela Cisco, indica anosdourados para o segmento de mobile

Abaixo \\ Site Viajobem (www.viajobem.com.br)oferece um aplicativo que permite, via celular,reservar passagens aéreas, pesquisar horários e consultar disponibilidade de voos

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Mobile

Beatriz Kunze, ou apenas Bia Kunze,cirurgiã-dentista, consultora emtecnologia móvel e criadora do blog“Garota sem Fio” (http://garotasemfio.com.br/blog), esse tipo de serviço farásentido à medida que a conexão com a

internet, a partir da mobilidade, seja acessível a um númerocada vez maior de usuários. “O celular foi uma revolução nasociedade, e as classes C e D participaram dessa inclusãograças ao modelo pré-pago. O ‘tio do frete’ se tornou umempreendedor mais eficiente ao ter sempre em mãos seucelular. O mesmo aconteceu com eletricistas, pintores,diaristas e toda a classe de pequenos autônomos.

simples dão lugar a uma interfaceunificada, decorrente do Zune, otocador multimídia portátil daempresa de Bill Gates. Essaintegração tem base nos módulos dosistema batizados de hubs.

O hub de pessoas englobadiferentes formas de comunicação,como redes sociais, e-mail, telefone.O hub do Office, por sua vez, podeser integrado ao pacote de escritório,mas ainda não se sabe como será osincronismo com o Outlook, porexemplo. Além disso, muitos usuáriosda tecnologia móvel questionam setudo irá parar na “nuvem”.

Já o hub de música e vídeo tem por trás um software degerenciamento multimídia paraWindows. Há ainda o hub de fotos,que agrega imagens tiradas com ocelular e aquelas postadas na rede; eo hub de games, conectado à redeXbox Live. Nesse caso, também serápreciso uma boa dose de paciênciapara usufruir os serviços e verificarsua eficiência nas tarefas pesadas dodia a dia, sobretudo no que dizrespeito à capacidade de rodar aplicativos feitos sobencomenda (customizados). Isso porque os primeirosaparelhos compatíveis como o 7 Series, só começam aser vendidos no fim do ano.

Mas o que representa, de fato, toda essa tecnologiamigrando para os aparelhos móveis, seja para satisfazernecessidades pessoais ou profissionais? Na opinião de

Garota sem Fio \\ Para a consultora emtecnologia móvel (ao lado), a transmissão dedados via celular é uma forma de impulsionar ainclusão digital e disseminar a web para todos

Mobilidade para consultas ereservas de passagens aéreasUsuários de tecnologia móvel contam, desde fevereiro, com umaplicativo específico para reservas de passagens aéreas, pesquisasde horários e consultas de disponibilidade de voos. Criado pelo siteViajobem (www.viajobem.com.br), do grupo Kontik-Franstur,especializado em viagens corporativas, o serviço pode ser acessadopor qualquer smartphone e é compatível com iPhone e sistemaoperacional Android. Para Edson Romão, diretor do Viajobem, odiferencial de um serviço como esse está no fato de que oconsumidor não precisa estar sentado na frente de um computadorpara consultar preços de viagem, o que pode pesar na decisãoimediata da compra. “A grande expansão do mercado de telefoniacelular e a conveniência de ter aparelhos muito avançadospermitem que estejamos na ‘palma da mão’ de passageiros quedesejam cotar imediatamente uma viagem aérea”, acrescenta.

Além do Viajobem Mobile, consideradoo primeiro aplicativo para tecnologia móvellançado por uma agência de viagens noBrasil, o grupo criou o Gover Mobile,serviço específico para gestão de viagenscorporativas. Também nesse caso,executivos podem gerir reservas de seus colaboradores sem precisar de um desktop, e ainda contam com um sistema integrado a uma plataforma de gestão de política de viagens.

De acordo com o diretor do site, oViajobem tem recebido inúmeros acessos diários e até compras debilhetes já foram feitas pelo aplicativo. “Estamos entusiasmados com o serviço e já pensamos em avançar com outras novidades”,comemora Romão.

* Serviço mobilepara compra de bilhetes podeser acessado por qualquersmartphone e écompatível comiPhone e sistemaoperacionalAndroid

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* Pesos-pesados como Google eMicrosoft vêm anunciando que o

mobile passou a ser encarado comoprioridade, em caráter de urgência. O CEO

do Google já anda por aí dizendo que o futuro será “TNN”, ou seja, Twitter News

Network, numa brincadeira com o canal CNN

Nunca foi necessário algum incentivoespecial, bastou uma livre concorrência”,

lembra a consultora, que também écomentarista da rádio CBN.Para Bia, o momento é de levar a

internet móvel a essas pessoas. Segundo ela,muitas têm computador em casa por conta dos

financiamentos de longo prazo, mas nãopodem arcar com a web. “O primeiro contato

de algumas pessoas com a internet se deu viacelular, baixando uma música para ouvir no próprio

aparelho, por meio da loja de sua operadora. Essemodelo de negócio é campeão, pois trouxe altarentabilidade às empresas de telecomunicações, graças àsclasses C e D. Elas não precisam de cartão, pois usam oscréditos do próprio celular, e não têm interesse na internet‘convencional’ nem no computador, uma vez que odownload é feito na hora, no aparelho.” Bia lembra que háo mesmo interesse com relação às redes sociais, em suaopinião, uma paixão dos brasileiros. Mas alerta que o preçoda brincadeira ainda assusta muito, enquanto música,ringtones e joguinhos são baixados apenas uma vez egarantem diversão por um bom tempo.

Opinião análoga é dividida entre opessoal do escritório brasileiro daNimbuzz (http://brasil.blog.nimbuzz.com/), empresa comsede na Holanda, que ofereceaplicativos para ligações VoIPentre comunidades do Skype,MSN, GTalk e Yahoo!Messenger – que são cobradasapenas pelo tráfego de dadosou podem sair de graça,

no caso de celulares com Wi-Fi. De acordo com PedroSorrentino, responsável pela comunicação da Nimbuzz, dois aspectos ainda comprometem o impacto dessesegmento no mercado brasileiro, do ponto de vista dosetor de aplicativos: o alto custo dos telefones celulares eos tipos de planos oferecidos pelas operadoras paraconexão com a internet, muitos ainda com preçoselevados. “O usuário chega à loja [da operadora] e sedepara com 70 planos de conexão. Mas é tudo muitoobscuro, pois existem consumidores que só querem usar oe-mail e entrar uma única vez no navegador, enquantooutros passam o dia todo no Twitter puxando informações.É preciso que os planos estejam mais adequados àsdemandas de cada um”, sugere Sorrentino.

Mas o gerente geral da Nimbuzz Brasil, MarceloCalbucci, reconhece que alguns fabricantes já pensaram naquestão do custo e estão lançando celulares que sãosmartphones “low end”, ou seja, com sistemas operacionaismais baratos. “A [empresa de telecomunicações] CTBClançou no Brasil um smartphone com plataforma Java, quefacilita o uso do teclado quert, mas com preço inferior aocobrado por outros similares”, aponta Calbucci. Segundoele, esse tipo de estratégia vai ter um impacto maior nomercado, considerando que existem quase 180 milhões de

celulares no Brasil, sendo que 80%são pré-pagos e, entre o restante,

apenas 3 milhões são 3G. “Os celulares low end, que

são smartphones, têmcapacidade de atingir esses 80% que queremconectividade com ainternet”, acredita.

Nesse cenário, o gerenteda Nimbuzz concorda que falta

um movimento das operadoraspara reduzir planos de dados, ou

até mesmo criar novas opções de planos ao consumidor.

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O bolso é que manda \\ Marcelo Calbucci e PedroSorrentino, do escritório Nimbuzz,acreditam que o mercado de mobileirá evoluir após a diminuição dospreços de celulares inteligentes

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“Tem usuário que quer apenas umtipo de aplicativo, como o Nimbuzz,que é instant messenger, e não querusar o resto da internet. Nesse caso,a operadora poderia oferecer umplano com acesso ilimitado adeterminado aplicativo”, avaliaCalbucci. E acrescenta: “asoperadoras têm medo de canibalizara receita de voz, sua principal fonte,e de SMS”. Em outras palavras, separtimos do princípio de que ousuário comece a se comunicar sópela web, o investimento em umaplicativo de acesso a uma redesocial pode representar perda deconsumo do serviço de comunicaçãovia voz ou SMS.

Com relação às ligaçõestelefônicas tradicionais, é possívelcompreender o temor em perder usuários desse tipo deserviço, mas isso não se justifica quando o assunto éSMS, o famoso torpedo, disponível em todas asoperadoras de telefonia celular e que não exigeconexão com a web para a troca de mensagens entre osaparelhos. Para as operadoras brasileiras, o SMS éresponsável por apenas 14% do faturamento, númerobem abaixo dos 31% que o negócio representa para aVenezuela. Por outro lado, o valor de um torpedo nopaís vizinho é de US$ 0,03, enquanto no Brasil chega acustar US$ 0,16, um dos mais altos do mundo. Naopinião de Sorrentino, isso só pode ser explicado pelacarga tributária brasileira. “Não concordo com amentalidade das operadoras, mas tenho de reconhecerque o setor de telecom paga muito imposto no Brasil”.

No entanto, como sempre há mudanças decomportamento do mercado e de estratégias comerciais, oBrasil deve seguir alguns exemplos já praticados em paísescomo os Estados Unidos, onde existe parceria entreoperadoras e sistemas de comunicação via web, como oSkype, para oferecer planos de dados. Assim, ninguém saiperdendo. Pelo menos é o que aposta Calbucci. “A partirdessa perspectiva, é possível mudar um cenário em queempresas de mobile marketing ficam limitadas acampanhas publicitárias de SMS muito caras, difíceis deatrair empresas e marcas”, esclarece. Enquanto isso, oconsumidor espera por serviços de conectividade einteratividade que operem a partir de dados, e não de voz,a preços mais camaradas.

Os desafios da publicidade nas plataformas móveisDurante um evento realizado em fevereiro, em São Paulo, oconsultor alemão de marcas Gerd Leonhard, conhecido porsuas previsões no segmento de mídia digital, afirmou que apublicidade só terá espaço na comunicação móvel quandose converter em conteúdo e oferecer experiência. Naverdade, não há nada de inédito em sua afirmação quandose considera tudo o que já foi discutido sobre a diferençaabismal entre campanhas de marketing tradicionais e asfeitas para web. Inúmeras empresas já experimentaram epuderam sentir que é preciso, acima de tudo, criar umrelacionamento com os usuários da internet e estabelecerconexões entre marcas e conteúdos para plataformasdigitais. Nos aplicativos disponíveis para mobilidade, ahistória traça caminhos parecidos.

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Serviços mais em conta \\ A Nimbuzz oferece aplicativos para ligações VoIP entre comunidades doSkype, MSN, GTalk e Yahoo! Messenger. As taxas podem sair de graça no caso de celulares com Wi-Fi

Correio \\ De acordo com a empresa Webcredible, a troca de e-mails aindaé o serviço mais usado em aparelhos móveis com acesso à internet

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* As maiores empresas de pesquisa econsultoria do mundo projetam, para

2010, um total de 300 milhões deusuários acessando redes sociais com

aparelhos móveis. Esse número deveaumentar para 950 milhões em 2012

E quando se fala em mobilemarketing, é impossível não pensar

nos aplicativos desenvolvidos para osaparelhos móveis disponíveis nomercado. Renato Fabiano Gosling,

diretor de novos negócios da FingerTips(www.ftips.com.br), empresa que desenvolveaplicativos para iPhone, iPad e sistema Android,

sugere que a publicidade deve estar associadaa modalidades com utilidade para o usuário e

focadas em serviço. Esses aplicativos, segundoele, podem ser patrocinados. A empresa entra com

sua marca em um serviço já pronto para ser lançadoentre os consumidores de mobilidade.

Entre os serviços patrocinados, Gosling destaca oaplicativo para iPhone que a FingerTips criou no anopassado para o Campeonato Brasileiro de Futebol. Aoacessá-lo, o usuário acompanhava em tempo real tabela dejogos, classificação, artilharia e dados (como faltas, cartõese impedimentos), escalação dos jogadores, informaçõessobre os estádios e narração das partidas. O serviço tevepatrocínio da marca de cerveja Nova Schin e acabouvirando um dos cases de maior sucesso na App Store, commais de 50 mil downloads e tempo médio de acesso de

18 minutos. “A média foi de cinco acessos por usuário porsemana, totalizando 70 minutos de acessos semanais. Quetipo de mídia consegue fazer com que o consumidor fiquetanto tempo em contato com uma marca?”, pergunta oexecutivo da FingerTips.

O êxito do aplicativo de 2009 abriu caminho para aempresa investir em modelos semelhantes para oBrasileirão 2010 e para a Copa do Mundo da África do Sul,compatíveis também com o sistema Android, além deiPhone e iPad. Gosling não revelou outros detalhes sobre oserviço, mas garantiu que os aplicativos virão com novasfuncionalidades para os amantes do futebol econsumidores da tecnologia móvel.

Em um universo em que a conectividade e ainteratividade ditam as regras, é importante ter em mente otipo de conteúdo que atrai os consumidores. De acordocom a britânica Webcredible (http://webcredible.co.uk), atroca de e-mails ainda é o serviço mais usado em aparelhosmóveis com acesso à internet, representando 33% dessemercado. Logo atrás, estão as redes sociais com 25% doconteúdo consumido pelos usuários da tecnologia. Em meados de 2009, estudos realizados por empresascomo eMarketer (http://emarketer.com) e VisiongainResearch (http://visiongain.com) apontavam que, na

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Aplicativos de mobile quedevem bombar no futuroMais uma vez, o Gartner Group abriu as cartas do tarô na mesa eidentificou 10 aplicações com potencial para conquistar o usuáriode tecnologia móvel até 2012. Os serviços foram listados deacordo com o impacto de cada um sobre o consumidor e aindústria do segmento, levando em conta aspectos como geraçãode receita, lealdade, modelo de negócios, relevância para oconsumidor e penetração estimada no mercado. Deve-se observar,porém, que as projeções nem sempre consideram a realidade e oscostumes de cada país.

• Transferência de dinheiro: aplicativo para envio de dinheirovia SMS que pode ser útil, sobretudo, em países africanoscujas transações bancárias online têm custos altíssimos e sãousadas por uma parcela ínfima da população.

• Serviços baseados em localização (LBS, de Location-basedServices): segundo o Gartner, esse tipo de aplicativo paramobilidade deve passar de 96 milhões de usuários no mundo todoem 2009, para mais de 526 milhões em 2012. Vai ficar difícil seesconder de alguém!

• Busca móvel: em outras palavras, é o Google no telefonecelular. Produtos, marcas e campanhas de marketing entram comforça total neste tipo de aplicativo.

• Navegador móvel: de acordo com o Gartner, a tecnologia denavegação está presente em mais de 60% dos dispositivosmóveis e pode chegar a 80% dos aparelhos em 2013.

• Monitoramento móvel de saúde: ainda em estágio embrionário,pode ser útil para controle de epidemias e doenças crônicas.

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época, 19 milhões de pessoas emtodo o planeta já acessavam redessociais por seus dispositivos móveis, oque representava um aumento de187% em relação ao ano anterior.

O número de usuários naqueleperíodo não chega a causar espanto.Ao contrário, ainda parece bastantetímido se considerarmos quantoscelulares e smartphones foramvendidos no mundo no terceirotrimestre de 2009, segundo dados doGartner Group (http://gartner.com):308,9 milhões de unidades detelefone móvel e 41 milhões deaparelhos smartphones. O querealmente chama a atenção é o índicede crescimento desse tipo deconexão. E ele deverá permanecer emconstante subida, uma vez que essasempresas de pesquisa e consultoria projetam, para 2010,um total de 300 milhões de usuários acessando redessociais por aparelhos móveis. O número deve aumentarpara 950 milhões em 2012.

Nessa onda de mudança de hábitos em constantecrescimento, o impacto na publicidade deve ser encaradocom atenção, partindo da premissa que, para muitosanalistas, a exibição de anúncios em dispositivos móveisainda é muito fraca. Por outro lado, projeções da VisiongainResearch mostram que a receita gerada em campanhasvoltadas a redes sociais em telefones celulares pode atingira cifra de US$ 60 bilhões em 2012.

Na opinião de Marco Gomes, fundador e diretor deinovação da Boo-box (http://boo-box.com.br), empresa depublicidade para mídias digitais, o grande potencial das

campanhas em dispositivos móveis está mesmo nas redessociais. “Querendo ou não, o celular é um recurso decomunicação pessoal. Antes, era só para falar; depois, erapossível falar e escrever; agora, você também pode acessara internet e usufruir de todo conteúdo que ela oferece. É isso o que as pessoas querem: se comunicar com seusamigos, trocar fotos e outras informações, não importandoa potência do aparelho que está por trás disso”, avalia.Gomes acredita que o conteúdo criado pelas pessoas, paracomunicação móvel via web, deva ser o vetor dapublicidade, e cita o Twitter como exemplo de possibilidadede retorno financeiro, conforme o número de cliques emum anúncio disponível em determinado perfil.

No entanto, empresas que querem investir empublicidade para mobile devem levar em conta que ainternet está provocando sérias mudanças decomportamento, sobretudo no que diz respeito à relaçãoentre usuários da grande rede e marcas. Na palestraproferida em São Paulo, Leonhard chamou a atenção para ofato de que não há mais espaço, pelo menos no territórioonline, para estratégias que ignorem as necessidades dosconsumidores. Para o “futurista” da mídia, as empresas nãodetêm mais o controle das mensagens, mas sim osusuários. “É um erro fatal imaginar que, quanto maiscontrole, mais se gera dinheiro. Se você é uma marca equer controlar a mensagem, está perdido”, avisa. Nessecontexto, Leonhard prefere abandonar o termo “mídiasocial”, dizendo que já ficou inútil, e adotar expressõescomo “sistema social” ou “mídia engajada.”

Independentemente das projeções relacionadas aosegmento de mobilidade, sejam voltadas ao número deusuários ou específicas para impulsionar campanhas

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Marketing nas comunidades \\ Para empresas de publicidade digital, como a Boo-box, as mídiassociais são vistas como fundamentais para a divulgação de campanhas em dispositivos móveis

• Pagamento móvel: para quando não existem muitas opçõesde pagamento, e como extensão de transações online.

• Comunicação a curta distância (NFC, de Near FieldCommunication): troca de informações entre dispositivoscompatíveis localizados em um raio pequeno de distância, deaproximadamente 10 cm.

• Anúncio móvel: conteúdos para internet móvel podem sermonetizados a partir da oferta de aplicativos e serviçosgratuitos aos usuários.

• Mensagem instantânea por dispositivos móveis: o futurodo que hoje é feito por SMS. No Brasil, por exemplo, terácomo principal desafio superar os altos custos cobrados pelasoperadoras pelo serviço.

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* A publicidade no segmento de mobile ainda caminha a passos de

tartaruga, mas projeções de empresas de consultoria mostram que a receita

gerada em campanhas voltadas a redessociais em telefones celulares pode atingir

a cifra de US$ 60 bilhões, em 2012

publicitárias em aplicativos paraaparelhos móveis, o mais relevante éobservar como cada um enxerga osmecanismos disponíveis de conectividade e interatividade,conforme suas demandas. Aqui, cabe transcrever odepoimento de Bia Kunze sobre como a tecnologia móveltem interferido em sua vida, podendo servir de reflexãopara quem está envolvido nesse universo, de empresas detelecom até desenvolvedores de aplicativos e de sistemasde inserção publicitária em conteúdos de internet:

“A mobilidade foi um fator decisivo de diferenciaçãoprofissional. No início da minha vida profissional, em 1997,quando fazia especialização, tinha empregos e queriacomeçar a investir em meu próprio consultório, meucelular fez toda a diferença. Ainda não podia ter umasecretária, mas minha disponibilidade e atençãoconquistaram muitos clientes. Depois, veio o palm, em queeu podia carregar os prontuários de todos os pacientes emtodos os lugares que eu atendia. O consultório cresceu,tive minha própria clínica com mais profissionais, até quedecidi ousar: fazer atendimento homecare. Eu estava cada

vez mais envolvida com odontogeriatria e pacientesespeciais. O fato de ser bem conhecida na internet fez comque essa modalidade de atendimento fosse divulgada.Hoje, sou uma dentista 100% móvel. O salto maior, e maisdesafiador, aconteceu no ano passado: deixar oconsultório e fazer apenas homecare, tanto em domicílioscomo em asilos, casa de repouso e hospitais. Isso meliberou mais tempo para abrir uma empresa paralela, deconsultoria em mobilidade.”

A relação da consultora com a tecnologia móvel a fazimaginar que, em breve, os desktops se mudarão para asala, os laptops ficarão restritos a empresas e o celular setransformará no único dispositivo pessoal paracomunicação, compras e entretenimento. Na verdade, Bianem considera isso uma previsão, pois esse tipo decomportamento já pode ser notado em países como Coreiado Sul e Japão, que, para ela, estão dez anos à nossafrente. Mas o Brasil está chegando lá, e a passos largos.

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A África é logo ali \\ Após o sucesso doaplicativo para celulares que permitia o acessoa dados do Brasileirão 2009, Renato Gosling,diretor da FingerTips, revela que a empresa irárepetir a dose na Copa do Mundo da África

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Por Leonor Ribeiro

M issão quase impossível.Assim podemos definir atarefa de traçar qualquer

projeção em relação às tendênciasem web design – ou user experiencedesign. Isso porque o mercado estámais que repleto de recursos eaplicativos, lançados em velocidadecada vez mais acelerada, enquantoinúmeros outros já estão no forno. Ou seja, este é um campo deinfinitas possibilidades que tambémsofre de altíssima rotatividade, em que algumas tendências seperpetuam, enquanto outrassimplesmente caem na obsolescência.

O próprio termo experiência dousuário ou user experience ainda nãoé muito claro, e muitas empresas nãotêm a exata dimensão de quanto esseelemento é crucial para o sucesso de sua identidade digital. Mais queisso, não é rara a confusão entre“experiência do usuário” com“interface”. Afinal de contas, grandeparte dos usuários realmente interageao experimentar produtos e serviçosdigitais. Mas a interface é apenas umapeça do quebra-cabeça.

Nesse contexto, designers precisamser 100% conectados às novas

tendências, trazendo para 0 seutrabalho as novas estéticas que nascema partir de uma reintepretação dasideias já existentes. “O designer precisaser hábil em reciclar ideias para criaralgo realmente inovador”, afirma EricoFileno, professor universitário efundador do Instituto Faber-Ludens deDesign de Interação e do portal DesignBrasil (www.designbrasil.org.br).

Assim, não resta dúvidas, cada umadas novas ideias traz em si um poucodas antigas. Na verdade, as novastendências não trazem uma mudança

drástica do cenário proposto em 2009. São mudanças sutis que trazem a evolução da criação em 2010. “O segredo continua ser pensar aexperiência do usuário desde o inícioda concepção de cada projeto, com apreocupação de realmentecompreendê-lo, criando mensagenseficazes e atraentes para aqueles queas acessam”, explica Fileno.

Especialistas apontam que oprincipal fio condutor deste universo éa premissa de que “menos é mais”. Éhora então de investir na simplicidade.

Webdesign: quandomenos é muito mais!

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De acordo com especialistas em mídia digital e experiência dousuário, design da simplicidade é a expressão da vez para 2010

House of Grindlebone \\ Site de fotos (http://grindlebone.tumblr.com) tem design minimalista e seapoia fortemente em seu conteúdo ilustrado; funcional, trata-se de uma página que cumpre seu papel

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Confira abaixo as principais tendênciaspara 2010, e prepare-se para estar àfrente da curva:

1Limpo e simplesInvestir no design da

simplicidade será a palavra de ordempara 2010. O desafio será criar cadavez menos páginas, menos cliques e,consequentemente, ocupar menosespaço. Esse é o anseio dos usuários.Afinal, com uma quantidade crescentede informações na web todos os dias,a tendência é a diminuição da atenção.

* O desafio será criarcada vez menos páginas,menos cliques e,consequentemente,ocupar menos espaço;esse é o anseio dosusuários e, por isso, deveser também o objetivo dedesenvolvedores

Por isso, mais do que nunca o projetoprecisa envolver o usuário, fornecendoinformações sucintas e claras. Isso nãosignifica retirar funcionalidades ouacesso à informação. É precisodesenvolver uma valiosa experiênciado usuário, utilizando um conjunto deferramentas criativas. Basta pensar noiPhone – maior inovação emdispositivos móveis do mercado –, quetem apenas um botão.

2Uma página WebEspecialistas apontam que cada

vez que um visitante clica mais de umavez em seu site, uma fração de seuinteresse morre. Assim, para manterviva a atenção do usuário, é precisotrabalhar duro para fornecer acessoaos elementos fundamentais queprovoquem uma boa impressão, demaneira focada. Os designers precisampensar na homepage como a principalinterface para todos os conteúdos dosite. É possível investir em dispositivosdiferenciados como caixas modais,barras de ferramentas e controles

Sliders\\ Páginas como o Flickr e grandesportais do País, como o GloboEsporte.com,apostam em sliders para apresentar fotos, deforma a tornar a navegação mais simples e leve

deslizantes. Tudo para fornecerinformações sem a necessidade declicar fora da página.

3Use slidersExcelentes maneiras de apresentar

conteúdo indiretamente, através deuma interface simples e visual. Nolugar de opções pesadas de navegaçãoe de uma miscelânea de conteúdodireto, o conteúdo fica disponível demaneira indireta logo na página inicial.Assim, o usuário pode escolher ocaminho mais adequando para suanavegação, tornando cada experiênciaúnica e adequada.

4Aposte nas caixas modais

Herdadas do padrão desktop, hojecada vez mais em desuso, as caixasmodais permitem que os usuáriosinterajam com o site, sem interrompero fluxo de sua experiência. Isto é,porque levar o usuário a uma páginaseparada para fazer login ou assistir aum vídeo, quando é possível promoverisso de imediato sobre o layout atual?Em 2010, veremos novos usos efuncionalidades para as caixas modais– entrada de dados, conexões,configurações de conta e muito mais.

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casos, o projeto terá apenas imagenssutis de apoio à tipografia. Um site queusa a tipografia como elementoprincipal será infinitamente maisinteressante ao usuário do que um sitecarregado de muitas fotos e imagens.

7Faça arte. Invista no minimalismo

Juntamente com a tipografia, vem ominimalismo. Durante 2010, esta vaiser uma das tendências maisproeminentes. Grandes espaçosbrancos, uso inteligente e limpo defontes, cuidadosamente posicionadas,formam o imaginário dessa tendência.Isso também inclui fundo branco elayouts espaçosos. Simples, maseficiente. Eficaz e direto. É arte pura.

8Pense em layouts de página maiores

Como o tamanho do monitor e aresolução da tela estão maiores, hánecessidade da ampliar igualmente o

5Barras de navegação etarefas mais inteligentes

Inspirado na convergência deaplicativos web, as novas barras denavegação e tarefas serão cada vezmais inteligentes otimizando aexperiência do usuário. Um exemplodesse modelo é a agência de notíciasReuters. Com interface simples maspoderosa, é possível passar o mousesobre um dos quatro itens denavegação e obter informações demercado ao vivo ou notíciasatualizadas, antes de escolher apróxima página. Além disso, a barra deferramentas permite gravar, assistir ouler o conteúdo específico ou tópicos.

6Texto é a nova imagemO uso inteligente da tipografia vai

continuar a ganhar impulso este ano.O uso adequado da tipografia grandee ousada fornece uma mensagemlimpa e clara e pode, às vezes, ser maisconvincente para estimular oimaginário dos visitantes. Em alguns

* O uso inteligente da tipografia vai continuar a ganharimpulso; a utilização adequada da tipografia grande e ousada oferece uma mensagem limpa e clara

Redes sociais nos rodapés \\ Um dos apoios da tipografia e do minimalismo é incluir itens queextrapolem o uso da página; oferecer links para redes sociais, como faz a Folha de S. Paulo, ajuda a tarefa

layout de página. Isso não significaque devemos reivindicar cada pixeldisponível. Em vez disso, é precisodar mais espaço em branco para queos projetos apresentem umamensagem clara.

9Use Hand-drawn (imagens desenhadas à mão)

no design corporativoNão é exatamente um novo horizonte,mas ainda é uma tendência que segueà margem do webdesign. As imagensdesenhadas/rascunhadas (Sketchconcept) ajudam a minimizar osimpactos de uma web fria e impessoal.Além disso, é uma maneira inteligentede personalizar o design.

10Expresse usandofontes serifadas

No passado, a regra era não usarfontes serifadas em função da baixaresolução dos monitores e poucosrecursos gráficos do WindowsXP.Entretanto, com a evolução datecnologia, é tempo de mudar asregras do jogo. Fontes serifadas estãose tornando cada vez mais populares.Provavelmente, um antídoto contra a“perfeição digital”. Essas fontes sãoextremamente eficazes e trazemimponência e estilo. Basta lembrar doscartazes de “Procura-se”, muito comunsnos filmes de velho oeste. Quandousadas em negrito, podem ser a basede uma página. Além disso, quandocombinadas com títulos maiores egrafismos, conseguem realmentecaptar a atenção do leitor.

11Abuse dos rodapésPara acompanhar títulos

gigantes, rodapés recheados. Em 2010,essa é uma das tendências mais fortes.Isso significa que no rodapé ficampermitidos seus links, feeds doFacebook, Twitter, LinkedIn, entre outrasmídias sociais. Como regra geral, vocêpode usar o espaço para incluir itenspessoais ou informações que são demenor importância para o site.

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Internet da boca para fora

Falar sobre internet é uma delícia. Você podemisturar o ingrediente que quiser e tudo combina.

É mais ou menos como concurso de barman: o cara misturaum veneno azul com outro laranja, põe pimenta e leitecondensado, bate com gelo, rega com vodca, escolhe umnome baseado numa canção que só gente cool finge queconhece, e pronto. Pode beber. Uma delícia. Com a internetrola o mesmo: já vi palestrante misturar sorrindo web combíblia, Karl Marx, Era de Aquarius, Humanidade 2.0,antropologia da moda, tribalismos perdidos e até juventudejaponesa. E o público sempre sai feliz, achando que oingresso caríssimo valeu cada centavo. Todos levementeinebriados, como no caso do drinque.

O problema da bebida exótica e da palestra heteróclita(procure no dicionário, não tem a ver com ser ou nãoespada) é a ressaca. Se você engoliu o papo-furado e trouxepara o seu projeto as ideias açucaradas, terá dor de cabeçana certa. Isso é, se sua cabeça não rolar na sequência.

Alguém já disse (o manifesto Clue Train, talvez?) que ainternet se resume a conversas. Well, falando assim, parecefácil, mas isso é um grande problema, pois conversar não éfácil. E nem estou falando aqui de marcas conversando comconsumidores. Estou falando de TI conversar com marketing,criativo com atendimento, cliente com agência...

Você já viu esse filme, não? E sabe que essas conversassão um inferno. Por que você cai, então, na conversa mole dequem oferece drinques coloridos? Deve ser para esquecer,

como todo bebum diz, é isso que explica porque tanta genteouve doçuras de uma web imaginária. Para esquecer.

Pelo visto, isso funciona. Todo mundo esquece tão bem,que o drama nunca muda: internet é uma conversa desurdos, sites são primários, dinheiro é jogado fora, tempo édesperdiçado e oportunidades, idem. O jeito é encher a carade tolices inebriantes. Ou... não. Se formos olhar de pertocasos de sucesso, veremos que o segredo não foi nada 2.0,tecnológico ou digital. O segredo foi conversar direito: ocara de TI ouviu direito o cara de marketing, que ouviudireito a estratégia do presidente. Assim, cada um conseguiucolocar de maneira clara seus interesses e receios, fez oesforço de falar uma língua comum e, para completar,conseguiu comunicar direitamente para a agência o quequeriam e o que esperavam como resultado.

O que eu quero dizer com “conversar direito”? Vocêconversa, claro, mas muito provavelmente com gente igual avocê, com bagagem parecida com a sua e dando risada daoutra turma não digeratti. Isso, para mim, não é conversa, épapo. Conversar de verdade implica aprendizado, abertura,criação conjunta de um conhecimento que não existia.

Conversar não é um dom, é algo que se aprende. Eumesmo fiz um curso (http://tiny.cc/MVmJg) para melhorarminha capacidade de conversar (e olha que eu falo paracaramba, mas não era tão aberto a ouvir). Saber conversarcom TI, negócios, criação. É disso que um profissionalinterativo precisa. O resto é papo.

Chega de papo-furado e drinques coloridos. Um profissional interativoprecisa aprender a conversar com TI, negócios, criação, vendas...

opinião/articulista

René de Paula Jr.User Experience Evangelist

Microsoft Brasil@renedepaula

[email protected]: O UAU Nosso De Cada Dia

http://blogs.msdn.com/renedepaula

design

Ilustração/

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Dias

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Por Marco Clivati

Sua próxima TV será 3D! Por mais incrível que essa afirmação possaparecer, ela é defendida por muita gente, como consultores detecnologia, futurólogos, grandes fabricantes de televisores e pelopróprio consumidor. Tudo indica que o próximo passo, depois daconquista da alta definição, será para as imagens em três

dimensões. E para os mais descrentes, que já testaram alguma solução 3D edetestaram, é bom mudarem seus conceitos. A nova tecnologia 3D está muito àfrente das velhas técnicas utilizadas pelas antigas salas de cinema e pelosultrapassados consoles de videogame. Basta assistir a um filme em qualqueruma das salas de cinema 3D, que estão cada vez mais na moda, ou presenciaros novos televisores com a tecnologia. O resultado é realmente de impressionar.

Mesmo não sendo um conceito novo, a febre do 3D nunca esteve tão emalta quanto nos dias atuais. Nos principais eventos do setor, o 3D teve seudestaque. Isso foi observado na Consumer Electronics Show (CES) de 2010, omaior evento de tecnologia do mundo, que acontece todo começo de ano na

Televisores capazes de exibir imagens em trêsdimensões já são realidade, e é cada vez maiscerto que a próxima TV a invadir a sua sala teráalgum tipo de tecnologia tridimensional

Chegouadavez

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cidade de Las Vegas (EUA). Por todos os lados do evento, oque mais se viu foram soluções, conteúdos e telas capazesde exibir imagens em três dimensões. Fabricantes deequipamentos, grandes estúdios, produtoras de conteúdo eoperadoras de TV estão de olho nesse mercado, e nãoestão poupando esforços para que 2010 seja o ano delargada do 3D dentro de casa.

E não é devaneio acreditarem que os consumidores aoredor do mundo estão sedentos para levar essa experiênciapara dentro de casa. Prova disso são os grandes sucessos debilheterias do cinema ligados à tecnologia. O êxito do filmeAvatar em 3D, que já foi assistido por milhões de pessoasao redor do planeta e bateu todos os recordes debilheteria, foi citado algumas dezenas de vezes nascoletivas e palestras que aconteceram na CES paraexemplificar o potencial do 3D. O produtor do filme, JonLandau, por exemplo, acredita fielmente no sucesso dastrês dimensões na telona ou na telinha: “É para filmesgrandes, é para filmes pequenos... No futuro, as pessoasirão esperar que todos os conteúdos de TV sejam em3D”. Para Jeffrey Katzenberg, CEO da Dreamworks, osucesso da tecnologia no cinema fomentará fortementeo anseio por sua migração para as casas. “Por isso,firmamos uma parceria com a Technicolor paradesenvolver e acelerar o mercado de 3D, bem comotrocar experiências entre as empresas para oferecer aosconsumidores uma solução completa de entretenimentodoméstico em 3D”, conta o executivo.

Os grandes estúdios estão animados com todo essefervor do 3D. Em 2009, foram produzidos 20 títulos em 3D.Já para 2010, a previsão é que cerca de 50 novos filmessejam lançados para as salas de cinema comerciais; todosprontos para, na sequência, invadirem as residências demilhões de consumidores.

Segundo dados da Consumer Electronics Association(CEA), a estimativa é que em 2010 sejam vendidas 4,3 milhões de TVs com recurso 3D. Isso não só nos EUA,mas no mundo todo. E o otimismo é grande. Para aassociação norte-americana, até 2013 mais de um quartode todas das TVs vendidas ao redor do globo serão 3D.

A mesma previsão animadora é compartilhada pelaempresa de consultoria DisplaySearch. Ela prevê que omercado de TVs 3D chegue a US$ 1,1 bilhão em 2010 eatinja a casa dos US$ 15,8 bilhões até 2015. Entre osfabricantes, as estimativas de venda para 2010 são bemparecidas. Em uma entrevista concedida para o jornal The Star, Tim Baxter, presidente da divisão de consumo daSamsung na América do Norte, disse que de 10% a 14%dos televisores que serão vendidos nos EUA em 2009 serão3D, o equivalente a 4 milhões de TVs.

TecnologiaA definição do padrão 3D, anunciada em 17 de

dezembro de 2009 pela Blu-ray Disc Association (BDA), deu o pontapé inicial na entrega do 3D em casa. Segundoa associação que dita as regras do Blu-ray no mundo, oformato adotado será compatível com qualquer tela ouprojetor 3D, independentemente do tipo (plasma, LCD,

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Eu uso óculos \\ A maioria das TVs 3Dque serão lançadas nospróximos mesesfuncionarão comóculos ativos

* Segundo Jon Landau, produtor dofilme Avatar, cujas cenas 3D resultaramem recordes de bilheteria em todo omundo, as pessoas vão esperar quetodos os conteúdos produzidos para TVsejam tridimensionais daqui para frente

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DLP, LCoS, OLED) ou da tecnologia utilizada para ageração das imagens 3D.

O padrão definido pela BDA permite que os discos deBlu-ray sejam gravados em 3D, fornecendo imagens em1080p para cada olho, garantindo assim imagens em trêsdimensões com resolução Full HD. Usando codec MPEG-4-MVC (Multiview Video Coding), o novo padrão permitirá,inclusive, a criação de menus com imagens em 3D. Alémdisso, segundo a BDA, os discos Blu-ray em 3D serãocompatíveis com os atuais players 2D. Algo essencial paraos consumidores que não desejarem entrar, nesse primeiromomento, no mundo das três dimensões.

No segmento de telas, fabricantes de plasma e LCDestão adotando duas tecnologias distintas. Panasonic,Samsung, Sony, Toshiba e JVC resolveram adotar a soluçãoda RealD. Com sua tecnologia 3D implantada em mais de4,8 mil cinemas, em 48 países, a RealD élíder no fornecimento do sistema para salasde cinema comerciais. Mas há outratecnologia, criada pela Sensio, que foiadotada por empresas como ViewSonic eVizio. Apesar de não ser conhecida no Brasil,a Vizio é líder no mercado de TVs LCD naAmérica do Norte. A Sensio ainda conta como apoio da THX, que criou uma soluçãobatizada de THX Media Director, algo que iráser essencial para facilitar a vida dosconsumidores de 3D (veja mais no quadroTHX Media Director).

Apesar dessa aparente briga de padrões,diferentemente do que aconteceu na guerraentre os formatos Blu-ray e HD-DVD, queacabou atrasando o deslanche do mercadode alta definição, o 3D não sofrerá desse mal.Tudo indica que o sistema será adotado nosmesmos moldes de padrão dos formatos de

som surround, no qual alguns preferem o DTS e outros, oDolby Digital. Dessa forma, o consumidor poderá escolhersua tela preferida sem correr o risco de ter problemas decompatibilidade. É esperar para ver se isso realmente irá seconcretizar na prática.

Quatro olhos 3DTodas as TVs 3D que irão invadir as lojas em 2010

necessitam de óculos especial. Apesar das reclamações emrelação à necessidade do acessório, a experiência e oresultado irão falar mais alto nesse aspecto. Por enquanto, todos que experimentam a tecnologia acabamse rendendo à qualidade do resultado, independentementedo desconforto. Em contrapartida, as empresas que, por enquanto, apresentaram televisores 3D que não necessitavam de óculos deixaram a desejar.

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THX Media DirectorCriada pela THX, a tecnologia Media Director foi feita parafacilitar a vida dos consumidores em frente à TV. Com achegada do 3D, o consumidor terá de recorrer sempre aocontrole remoto da TV para ativar ou desativar a função 3Dda tela. Em um televisor equipado com o THX MediaDirector, no entanto, isso não acontece. A TV é capaz deativar automaticamente o recurso 3D quando algumconteúdo em três dimensões for enviado para ela. O sinalpode ser proveniente de um disco de Blu-ray ou de umset-top-box. Além do 3D, outra facilidade do MediaDirector é a seleção automática dos presets de imagem.

Ao reproduzir um jogo de futebol, por exemplo,automaticamente a equalização de imagem “Esportes” éativada pela TV. Caso você mude a transmissão para umfilme, a TV se encarrega de alterar o preset de imagempara o modo “Movie”. Para que o THX Media Directorfuncione, o conteúdo que será reproduzido precisacarregar as informações do Media Director, que sãotransmitidas pelo canal de dados do HDMI. O THX MediaDirector surge como um excelente recurso para facilitar avida do consumidor, principalmente na nova era 3D. Porenquanto, apenas a Sensio anunciou a adoção do THXMedia Director em seus processadores de vídeo 3D.

Em breve ela estará na sua casa \\ Estima-se que, até 2013, mais de um quarto de todas as TVs vendidas ao redor do globo terão tecnologia tridimensional

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Além da baixa definição da imagem, o ângulo de visãodesse tipo de televisor é praticamente nulo. Ou você fica defrente para a tela ou dá adeus ao efeito 3D. Além da máqualidade, a geração de conteúdo 3D para essa TVdemanda muito processamento de imagem. Por tudo isso,a abolição dos óculos ainda deve demorar alguns anos.

A atual tecnologia adotada pelos fabricantes segue oprincípio do 3D estereoscópico. Para criar o efeitotridimensional, uma imagem distinta é gerada para cadaolho. Para separar a imagem do olho direito do esquerdo,os óculos podem ser passivos ou ativos. Na primeira opção,a TV gera as imagens do olho esquerdo e direitosimultaneamente na tela. Com a ajuda de um filtropolarizador na lente do óculos, a imagem do olhoesquerdo e do direito é separada. Já no sistema ativo,

o televisor gera um quadro completo para cada olho. Para separar as imagens do olho esquerdo do direito, osóculos trabalham em sincronismo com a tela. Um emissorinfravermelho (IR) instalado na TV – alguns modelospoderão fazer isso via Bluetooth – envia o sinal desincronismo para os óculos. Equipados com um receptor deIR e lentes de cristal líquido, os óculos recebem o sinal desincronismo e bloqueiam o olho esquerdo ou o olhodireito. Nos atuais televisores de LCD e plasma, a vantagemdo sistema ativo se deve à possibilidade de gerar imagensem Full HD para cada olho. O resultado é uma experiênciaem 3D com imagens mais nítidas e movimentos maisfluidos, em comparação com o sistema passivo.

Entre os fabricantes de TV que prometeram lançar seusmodelos nos próximos meses, a escolha dos óculos ativosé unânime. Apesar de ser uma tecnologia mais cara, asempresas apostam na alta qualidade para que o 3Dconquiste os consumidores que experimentarem atecnologia. Apesar de nenhum fabricante ter mencionadopreço, a especulação é que cada óculos custe em torno de US$ 100.

Em breve, nas prateleirasPara levar o 3D para dentro de casa, você terá que

comprar um novo televisor. Mesmo se acabou de gastarmais de R$ 5 mil no último modelo LCD de LED domercado. Além da TV, seu player de Blu-ray também terá deser substituído. A única boa notícia vai para osproprietários do PlayStation 3. Segundo HiroyasuGusiyama, gerente geral da divisão de 3D da Sony, osconsoles PS3 irão receber uma atualização para setornarem compatíveis com o tridimensional. O primeiroupdate do firmware, que será exclusivo para jogos em

Uma delasserá suaConfira osaparelhos de TV3D que estãosaindo do forno:

Sony \\ Com telas variando entre 40” e 60”, as TVs da linha Bravia são aaposta da Sony no segmento de 3D. Ao todo, são nove modelos, todos LCDcom Full HD de 240 Hz e dotados com o recurso DLNA, que reproduzmúsicas, vídeos e fotos armazenados no PC via rede. A top de linha, LX900,conta com Wi-Fi integrado e acompanha dois pares de óculos ativos.Info: www.sonystyle.com

Panasonic \\ Para a Panasonic, graças à maior velocidade deatualização da tela, o 3D fica muito melhor em uma TV de plasma.Ainda em 2010, a empresa promete apresentar cinco modelos quevão de 50” a 65”. Todos têm certificação THX, são equipados comum par de óculos ativos, adaptador Wi-Fi e contam com o recursoViera Cast, que oferece acesso a Amazon Video on Demand,Bloomberg News e Fox Sports, NetflixInfo: www.panasonic.com/3D

Câmeras com duaslentes \\ Para capturarcenas em 3D, serápreciso uma nova câmeracapaz de registrar umacena para cada olho

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3D, será disponibilizado já nos próximos meses. Umsegundo update, ainda sem data definida, possibilitaráque o PS3 também rode filmes 3D em Blu-ray.

O gerente da Sony ainda disse que demonstrações datecnologia 3D poderão ser conferidas nas lojas SonyStyleespalhadas pelo Japão, Europa, Ásia e América Latina.Apesar de não ter afirmado que o Brasil estará entre ospaíses da América Latina, é muito provável que oconsumidor brasileiro, muito em breve, possa conferir asmaravilhas do 3D nas lojas da Sony.

Conteúdo 3DCom a parte tecnológica aparentemente resolvida, o

crescimento do mercado 3D está nas mãos daqueles queirão gerar e oferecer conteúdo. Entre os discos de Blu-ray,os primeiros títulos em três dimensões que chegarão àslojas serão Cloudy with a Chance of Meatballs, Monstersversus Aliens e A Christmas Carol. Não resta dúvidas de quenovos lançamentos em Blu-ray 3D irão acontecer daqui parafrente. Outro canal para a distribuição de conteúdos 3Dserão as operadoras de TV por assinatura. Nos EUA, aDirecTV sairá na frente. Recentemente, a empresa anunciouo lançamento de três canais próprios no meio do ano. Osclientes da DirecTV irão receber uma atualização gratuita,que será enviada automaticamente para os receptores, paratorná-los compatíveis com a tecnologia 3D adotada pelaoperadora. A DirecTV disse que já está trabalhando emconjunto com a CBS, Fox Sports, Golden Boy Promotions,HDNet, MTV, NBC Universal e a Turner Broadcasting paradesenvolver programações 3D adicionais, que deverão serlançadas entre 2010 e 2011. Os visitantes da CES puderamconferir o serviço DirecTV HD 3D em pleno funcionamentono estande da Panasonic.

Outro lançamento foi a parceria entre Discovery, IMAX eSony. As empresas formaram uma aliança para a criação deum canal de televisão 3D, que deve iniciar em 2011, nosEUA. A ESPN também está na onda. George Bodenheimer,copresidente da Disney Media Networks e presidente daESPN e da ABC Sports, divulgou o lançamento do canalESPN 3D. Segundo Bodenheimer, o canal irá mostrar, nomínimo, 85 eventos esportivos ao vivo em 3D durante 2010.A estreia do ESPN 3D acontecerá em grande estilo: o jogoÁfrica do Sul contra México, no dia 11 de junho – aprimeira partida da tão aguardada Copa do Mundo.

No Reino Unido, a BSkyB já havia anunciado queentraria no mundo 3D, em 2010. Tudo indica que norte-americanos e ingleses poderão conferir a Copa doMundo em 3D no conforto do sofá. Aqueles que não terãoacesso ao sinal 3D ao vivo, porém, não precisam ficardesesperados. Sir Howard Stringer, CEO da Sony, disse que aempresa pretende transformar as mais de 25 partidas daCopa, que serão registradas em três dimensões, em umdisco de Blu-ray 3D. No Brasil, a Globo já começou seusexperimentos no universo tridimensional. A emissorabrasileira fez seus primeiros ensaios registrando cenas danovela Viver a Vida e do Carnaval. Quem viu, seimpressionou com o resultado. A sensação era de estar nomeio da Praça da Apoteose.

Apesar de todo esse movimento das produtoras,operadoras e emissoras de TV, a produção de conteúdosem 3D demanda um grande investimento. Serãonecessárias novas câmeras e as emissoras terão deaprender a produzir conteúdos com a nova tecnologia. Aalta definição levou alguns anos para emplacar e não serádiferente com o 3D. Mas como toda nova tecnologia, umahora ela precisa aparecer. E parece que será agora!

LG \\ A fabricante sul-coreana conta com aInfinia LE9500, TV LED Full HD de 55”. O modelo, que será o primeiro televisor 3D damarca a ser vendido nos EUA, conta comatrativos como taxa de atualização de 480 Hz,certificação THX, conexões Wi-Fi e Wi-HD,DLNA e o recurso Netcast, que oferece acesso avários serviços online, como Skype, Vudu,Netflix, YouTube e Napster. Info: www.lge.com

Samsung \\ A linha de televisores C9000, daSamsung, é composta de dois modelos, um de47” e outro de 55”. Ambos usam a tecnologiaEdge-lit, em que os LEDs são localizados nasbordas da tela, proporcionando uma finíssimaespessura: apenas 0,8 cm. O televisor integraum sistema para converter qualquer vídeo 2Dem 3D e tem um controle remoto inovador, bemparecido com um iPhone, que funciona via telaLCD touch screen.Info: www.samsung.com

Toshiba \\ A Toshiba resolveu colocar tudo oque há de mais moderno na ZX900 CELL TV,uma LCD de LED que será vendida em doistamanhos: 55” e 65”. O nome CELL vem doprocessador usado, um CELL BroadbandEngine, o mesmo do PlayStation 3. Segundo aempresa, esse processador é 143 vezes maispoderoso que o das TVs atuais. Todos osrecursos imagináveis, além do 3D, estão nestaTV, como Wi-Fi, Ethernet, DLNA, acesso aconteúdos da web, Blu-ray player integrado eHD de 1 TB.Info: www.toshibaTV.com

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Por Yan Borowski

H oje em dia, em praticamentequalquer blog que você abraé possível encontrar um

player de Youtube, entre outros, parareproduzir um vídeo. Entretanto, nãoé difícil abrir um leitor de notíciasque, com excesso de requisiçõesmultimídia, trava.

Isso ocorre porque um monte deplayers de Flash causa um salseirono “hardware” do computador. Elepesa na memória, consome CPU,come banda. Foi com base nessesproblemas que surgiram, naespecificação do ainda embrionárioHTML 5, as tags <video> e <audio>.

O padrão HTML5 não define qualtipo de algoritmo de compressão edescompressão deve ser utilizadopelos navegadores. Existem doisopen source que são os favoritos:Ogg Theora e o H.264. A seguir,você conhece melhor esses padrões.

Ogg TheoraO Theora é um codec 100%

open source. Qualquer um podepegar seu código e editar. Ele possuialgumas patentes, porém, seusdetentores fizeram um termo deconcessão, irrevogável e

permanente, para que qualquer umpossa usar, estudar, aperfeiçoar edistribuí-lo sem necessidade depermissão ou de pagar royalties. As pessoas por trás do código doTheora acham ridículo patentearuma ideia tão simples e cobrar porela – como armazenar o vídeo detrás para frente, em vez dearmazenar de frente para trás.

Este algoritmo é baseado emoutro mais antigo, chamado de VP3.A empresa On2 era detentora dosdireitos até que, em setembro de2001, fez uma doação do código doVP3 para a fundação Xiph.org,

concedendo licença livre para aspatentes e futuras derivadas dela,sem necessidade de permissão para uso.

Em 2008, o Theora saiu da versãobeta após o anúncio da versão 1.0.Qualquer vídeo codificado com oTheora a partir desta versão teráretrocompatibilidade. Um vídeocompactado com o Theora 1.0 podeser descompactado pelo Theora 2, 3,20 e vice-versa.

Este algoritmo já está pronto paraser utilizado em larga escala na web.Hoje, 25% dos usuários de internet jápodem visualizar um vídeo

Formatos abertos devídeo na internetConheça os padrões Ogg Theora e H.264 que promentem tornar a publicação de vídeos na web mais leve, dinâmica e ágil

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YouTube \\ Muitos players em Flash podem deixar o navegador lento;novos padrões estão sendo criados para que o processo fique mais rápido

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Multimídia

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codificado com o Theora semprecisar ter um plugin de Flash, neminstalar nenhum outro, na máquina.Seus colaboradores encaram issocomo a hora de desafiar o plugin daAdobe como uma ferramenta dedistribuição de vídeos na internet.

Para ver um vídeo codificado comTheora, você pode utilizar osprogramas multimídia VLC, MPlayerou o Miro. A utilização desses trêsplayers só é necessária se o vídeoestiver em seu computador. Se ovídeo estiver na web, pode-se utilizaro Firefox 3.5, ou posterior, para vê-lo.

Se você é usuário do WindowsMedia Player e está interessado nosuporte ao Ogg Theora, existe umfiltro chamado DirectShow,oferecido pela fundação Xiph.org,que pode ser obtido emwww.xiph.org/dshow. No últimorelease desse filtro, versão0.82.16930, de 22 de fevereiro de2010, foi adicionado suporte aoWindows 7 e liberado um previewtécnico da tag <video> do HTML5para o Internet Explorer.

H.264Este algoritmo é conhecido como

MPEG-4 Part 10 ou AVC (AdvancedVideo Coding). A intenção principaldeste projeto era fornecer umacompactação com bitrate inferioraos padrões anteriores. Porém, osdesenvolvedores se preocupavamcom que o algoritmo atendesse

compactações combaixos e com altos bitrates.

Este codec éutilizado por várias empresas pelomundo, como TVs por assinatura viasatélite (como a Sky inglesa); sites denotícias como BBC, e aqui no Brasil éutilizado pelo SBT em seu padrão deTV Digital (SBTVD: Sistema Brasileirode Televisão Digital). Sua versão finalpara utilização foi lançada em maiode 2003 com o nome oficial de“ISO/ IEC 14496-10”.

O padrão possui sete tipos deconfigurações que foram pensadaspara aplicações diferenciadas doalgoritmo. Confira os principais,mais utilizados hoje em dia:

•Baseline Profile (BP): Tem suautilização voltada para sistemascom baixos recursos, comum emvideoconferências e aplicaçõespara dispositivos móveis, poispossui o bitrate baixo.

•Extended Profile (XP): Voltadopara streaming pela sua alta taxa de compressão.

•High Profile (HiP): Como o MainProfile, foi criado para transmissãoe armazenamento, porém, suaaplicação inicial era para vídeos emHD. É o padrão utilizado em DVDsHD e discos Blu-Ray.Utilização devídeos daqui para frente.

Navegadores \\ Página doInternet Explorer e do Firefox:com os novos formatos devídeo, os browsers poderãoprocessar mais rapidamente asrequisições dos usuários etravarão menos

É fato que o HTML5 virá para ficare que os navegadores estãocorrendo para se adaptarem aonovo padrão, principalmente no quediz respeito a áudio e vídeo. Com ocrescimento da banda larga aqui noBrasil, vemos um avanço nosconteúdos liberados em sites denotícia, das emissoras de TV,liberando versões online dos seusnoticiários, blogs cheios de vídeoscom coisas que aconteceram dooutro lado do mundo. Esse avançotem influência direta na disputa dosnavegadores, que travam umaguerra acirrada atualmente, comnomes como Firefox e Opera.

Ao olharmos para todas essasaplicações dos formatos de vídeoaberto, que funcionam muito bematé para emissoras de TV, pensamos:o que pode dar errado em deixar osplugins de Flash de lado? A respostaé: nada. A codificação dos sites ficamais limpa e as páginas ficammuito mais leves para o usuário.Vamos deixar o Flash paraaplicações (RIA), que realmentedemandam algo mais elaborado evamos simplificar o que não precisaser complicado. Afinal, a bandalarga está crescendo no país, masnão vamos exagerar. Quanto maiora otimização de banda, melhor.

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Por Sérgio Vinícius

P ara cada programa pago, há uma versãoalternativa gratuita e de código aberto prontapara ser baixada na internet e usada livremente.

Se o famoso pacote de escritórios do Microsoft Office éo mais usado no mundo, a opção BrOffice.org contacom os mesmos aplicativos, tem versão em português eé tão bom quanto seu concorrente.

Nomes famosos como Internet Explorer, AdobePhotoshop e Windows Media Player são, no máximo,iguais ao Firefox, Gimp e Songbird – opções opensource para navegar na web, tratar imagens e ouvirmúsicas. O fato é que, com centenas de opções livres naweb, não é necessário desembolsar algumas centenasde reais para ter em um computador programas deponta. Ou, melhor ainda, não é necessário apelar para apirataria de softs para manter sua máquina up to date.

A Locaweb em Revista selecionou alguns dosmelhores programas (também considerados essenciais) open source da rede. Basta baixar, instalar e usar. Sem se preocupar em desembolsar uma fortunaou procurar por números de séries, cracks e outrossubterfúgios contraventores.

Conheça algunsprogramas open

source - com códigofonte aberto - que sãotão bons ou melhoresque softwares pagos.

E mais, além degratuitos, podem

ser alterados emelhorados à vontade.

É a chance de fugircom estilo da pirataria

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Gerenciador de e-mail

Thunderbird Com 8,43 MB, o programa éum cliente de e-mail queapresenta facilidade de uso.Entre seus itens adicionais,conta com um gerenciador de RSS integrado, bastaadicionar o endereço de ondevirão os feeds e o programacomeça a incluir os arquivoscomo se fossem e-mailscomuns. Possui filtro para mensagens inteligentes, evita o recebimento de mensagenscomerciais não solicitadas e "aprende" de acordo com informações do usuário. Tem bomsistema de organização de e-mails e é multiplataforma. br.mozdev.org/thunderbird

Antivírus

ClamWinO antivírus detecta vírus espywares no computador. O programa realizaatualizações automáticas dobanco de dados e chama aatenção pelo recurso deremoção automática deanexos infectados em clientes

de e-mail. Fácil de utilizar, permite que usuários lidem facilmentecom vírus. www.clamwin.com

Open Source

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Visualizador de PDF

Sumatra PDF

Com 1,58 MB e criado por Krzysztof Kowalczyk, o Sumatra PDF é levee ágil. O visualizador de arquivos no formato universal portabledocument format (PDF) tem como pontos positivos a facilidade de usoe o suporte a diversos idiomas, inclusive o português. Conta comassistente de impressão e tem buscador interno, zoom in e zoom outna barra de ferramentas. blog.kowalczyk.info/software/sumatrapdf

Pacote de escritórios

BrOffice.org

O BrOffice.org é um pacote deescritórios com editor detextos, leitor de planilhas,gerador de apresentações.Tem 113,7 MB. Entre osdestaques está seu editor detextos, que parece o MS Word.Robusto, tem suporte paraportuguês e conta com osmesmos recursos de seu concorrente pago.

O editor de apresentações do BrOffice.org cria slides. O aplicativo, fácil de usar, importa documentos, permite ao usuáriopartir do zero ou se basear em modelos preexistentes. Um dostrunfos do pacote é oferecer um simples editor de imagens –coisa que o Office da MS não faz, já que o Windows é vendidocom o Paint. O BrOfficeDraw trabalha com imagens de formasimplificada. Deve ser usado por principiantes. Usuários medianospodem optar por ferramentas mais avançadas.

O assistente de planilha do BrOffice.org é semelhante ao Excel.Para quem tem intimidade com ele, consegue realizar qualquertarefa. A planilha permite a realização de macros e outras funçõesavançadas. www.broffice.org

Arquivos multimídia

VLC MediaO VLC Media Player éum reprodutor dearquivos multimídia quetem facilidade de uso.Usuários inexperientespodem reproduzirarquivos com o soft aoclicarem em apenas umbotão. Compatível comvídeos, áudio e arquivosde texto de legendas,roda MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, XviD, WMV, MP3, OGG. Tem 8 MB e oferece recursos excepcionais, como reproduzir arquivos AVIcorrompidos ou sincronizar legendas e vídeos. www.videolan.org/vlc

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Editor de imagens

Gimp O mais completo editor gratuito de imagem disponívelpara download. Temferramentas para retoques eredimensionamento de fotos,ajuste de cor e de brilho,contraste. Fácil de operar, osoftware garante curva deaprendizado baixa. Aceitaextensões e ferramentas que otornam mais parecido com o Photoshop. www.gimp.org

Compactador e descompactador

7-ZIP Menos famoso que ZIP e RAR, o7-ZIP é excelente alternativaquando o assunto écompactação. Com interfacesimples de usar, é compatívelcom os mais populares formatosde compactados da rede epermite que o usuáriocustomize operações,como decidir extensão,aumentar ou diminuir ospacotes e a taxa decompressão. Com 900kB, não exibe janelaspedindo para que oprograma sejaregistrado, comprado ecoisas do tipo. www.7-zip.org

Calendário

Lightning Com 1,99 MB, oprograma é perfeito paraser utilizado em conjuntocom o gerenciador de e-mails Mozilla Thunderbid.O programa fica acopladoao soft de mensagens,sendo indicado por umbotão específico. Comopções de exibição decompromissos sendodefinido por mês, dia,semana, é intuitivo e fácilde usar. É compatível com o Postbox.www.postbox-inc.com

Open Source

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Instant Messenger

aMSN

Com 8 MB e desenvolvido pela aMSN Team, o comunicadorinstantâneo é muito semelhante ao Windows Live Messenger, eusa a mesma rede do software da Microsoft. Mais leve e ágil doque o concorrente, programa oferece os mesmos recursos do LiveMessenger, como transferência de arquivos, suporte a fotos eopções de visualização, como invisibilidade ou ausência. Um dosdestaques do soft é que ele informa, na própria lista de amigos,quem deletou o usuário de seus contatos. www.amsn-project.net

Navegador

Firefox Tem quase 8 MB detamanho e é o segundonavegador maisutilizado do mundo.Permite a fácil troca detemas e, voltado aprogramadores, contacom extensões erecursos para quemdesenvolve páginas deinternet. Possui navegação privativa, veta o acesso a sitessuspeitos, detecta atualizações de complementos e restauraseções. É rápido e facilmente personalizável. br.mozdev.org

Player de música

SongbirdSemelhante ao iTunes visualmente,conta ainda com navegador web –que funciona com abas – e temintegração com diversos serviçosonline. Oferece buscador integrado,que permite ao usuário caçar MP3pela web, e menus que indicampróximos shows de artistasfavoritos ou apresentaçõesmusicais próximas ao endereço dousuário. O recurso “Construtor deLista Inteligente de Reprodução”utiliza notas dadas pelo ouvintepara criar listas de músicas.www.getsongbird.com

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Aprenda mais sobre Lua, linguagem de script usadanas mais diversas áreas, como aplicativos paradesktops e softwares para sistemas embarcados

Todo mês, vocêconfere nesteespaço um artigotécnico doespecialistaRogério Ferreiraa respeito deprogramação,com grandeenfoque emtecnologias livresaplicadas à web

Pisando emsuperfície lunar

O norte-americano Neil AldenArmstrong foi o primeirohomem a pisar na superfície

lunar, em 20 de julho de 1969. Mas foi o brasileiro Roberto Ierusalimschyque “criou” a Lua. E quer saber mais? Ela foi inteiramente projetada,implementada e desenvolvida por umaequipe da Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio de Janeiro.

Durante a PyCon Brasil 2008(Conferência da Comunidade PythonBrasileira), realizada na cidademaravilhosa, os organizadores doevento convidaram o arquitetoprincipal da Linguagem deProgramação Lua, RobertoIerusalimschy, para proferir umapalestra. Apesar do evento ser voltadopara Python, a diretoria da AssociaçãoPython Brasil resolveu dar um banholunar nos pythonicos. Enquantoaguardava para apresentar minhapalestra, aproveitei a oportunidadepara assistir à apresentação feita porIerusalimschy. Foi nessa ocasião quetive o primeiro contato com aatmosfera lunar.

A linguagem de programação LuaLua é uma linguagem de script

amplamente usada nas mais diversasáreas, desde grandes aplicativos paradesktops, como o Adobe PhotoshopLightroom, até softwares para sistemasembarcados. Trata-se da ferramenta maisusada atualmente para scripting emjogos e faz parte do padrão Ginga, para o

sistema brasileiro de TV digital. O sistematambém é muito usado na área desegurança, como a linguagem de scriptembutida em ferramentas do tipoWireshark, snort e nmap.

A Lua tem como importantesdiferenciais o uso de técnicas deprogramação funcional, o recurso ubíquode tabelas como estruturas de dadospara os mais variados fins, a utilização decortinas e a comunicação com códigoescrito em C. A ferramenta se destaca porser uma linguagem de script. Issosignifica que é projetada para controlar ecoordenar componentes geralmenteescritos em outra linguagem.

As primeiras linguagens de scriptforam as shell do Unix, usadas paraconectar e controlar a execução deprogramas. Apesar de várias linguagensdinâmicas poderem ser usadas parascript, poucas foram projetadas para essafinalidade. Lua seguiu um caminhocriado por Tcl, em que a linguagem éestruturada como uma biblioteca C comuma API, que permite o código dalinguagem chamar funções escritas em Ce o código C chamar funções escritas nalinguagem. A ferramenta se destaca deoutras linguagens de script por suasimplicidade, portabilidade, economia derecursos e desempenho.

Além disso, ela é pequena. Dessaforma, usar a Lua em uma aplicação nãoaumenta quase nada o seu tamanho. O pacote de Lua 5.1.4, contendo códigofonte, documentação e exemplos, ocupa212 K comprimido e 860 K

Rogério Ferreira,inaugurou a seção deSegurança da Revista LinuxMagazine. Trabalhaatualmente no núcleo deOutsourcing da Locaweb.

programando.com

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LUA Programando.com

descompactado. O código fonte contém cerca de 17 millinhas de C. No Linux, o interpretador Lua contendo todasas bibliotecas padrões de Lua ocupa 153 K. Já a bibliotecaLua ocupa 203 K.

A linguagem é um software livre de código aberto,distribuído sob uma licença muito liberal (a conhecidalMIT). A Lua pode ser usada para quaisquer propósitos,incluindo comerciais, sem qualquer custo ou burocracia.Para baixar o sistema, basta entrar no site oficial dalinguagem: www.lua.org.

Os primeiros passos na LuaUm pedaço de código Lua é chamado de trecho e, para

executar esse trecho, podemos usar o interpretador dalinguagem. Este, por sua vez, é chamado de lua (quandonos referimos à linguagem, usamos a letra L maiúscula, eao se referir ao interpretador, usamos a letra l minúscula).Mas, antes de usarmos o interpretador, precisamosinstalar a Lua.

É possível fazer isso a partir do código fonte, baixadodo site oficial ou do repositório de uma distro Linux. Para oexemplo deste artigo, usaremos o Debian GNU/Linux comobase para testarmos os trechos de código Lua.

Vamos proceder agora com instalação de Lua noDebian GNU/Linux (Lenny):

# aptitude install lua5.1

Para não fugir da tradição do “Hello World”, vamosimprimir um “Hello Brasil” a partir do interpretador lua:

# lua

Lua 5.1.3 Copyright (C) 1994-2008 Lua.org, PUC-Rio

> print("Hello Brasil")Hello Brasil

Podemos também escrever o programa acima em umarquivo hello.lua, e chamar o interpretador seguido donome do arquivo, que contém o seu programa:

# lua hello.lua Hello Brasil

Por padrão, variáveis são globais em Lua. Para indicarque uma variável é local ao bloco ou programa em que ela foi declarada, devemos usar a palavra-chave local. O exemplo abaixo ilustra isso:

-- Dois traços seguidos indicam um comentário.

local l = 10

g = 100print (l) -- imprime 10if l > 0 then

local l = 5print (l, g) -- imprime 5 100

endprint (l) -- imprime 10

Em Lua, o tipo da variável é determinadodinamicamente. Existem oito tipos básicos: nil, boolean,number, string, userdata, function, thread e table. Oexemplo seguinte usa a função type para exibir os tipos:

print (type("Hello Brasil")) -- imprime stringprint (type(2010)) -- imprime numberprint (type(print)) -- imprime functionprint (type(type)) -- imprime functionprint (type(true)) -- imprime booleanprint (type(nil)) -- imprime nil

t = {}

print (type(t)) -- imprime table

Lua utiliza dois pontos (..) para concatenar valoresentre strings:

nome = "Maria"snome = "Simão"print (nome .. " " .. snome) -- imprime Maria Simão

Os operadores relacionais de Lua são: < > <= >= == ~=Os cinco primeiros operadores são bastante comuns em

outras linguagens e possuem o significado usual. Ooperador relacional ~= significa a negação da igualdade.

Lua oferece um único mecanismo para estruturação dedados, chamado tabela. Estas, por sua vez, nada mais sãoque arrays associativos, isto é, uma estrutura de dados queassocia chaves com valores e permite acesso rápido ao valorassociado a uma dada chave.

Tabelas são, provavelmente, a característica maismarcante de Lua. Muitas outras linguagens, em especiallinguagens dinâmicas, oferecem arrays associativos, mas

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* A linguagem Lua foi inteiramenteprojetada, implementada edesenvolvida no Brasil por umaequipe da Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio de Janeiro

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nenhuma os usa de modo tão extensivo quanto Lua. Nela,usamos tabelas para implementar estruturas de dados,como arrays, estruturas (registros), conjuntos e listas.Também inserimos conceitos mais abstratos, como objetos,classes e módulos. Segue um exemplo interessante de comousar Tabela como Arrays:

Mes = {[1] = "Janeiro", [2] = "Fevereiro", [3] = "Março", [4] = "Abril", [5] = "Maio", [6] = "Junho", [7] = "Julho", [8] = "Agosto", [9] = "Setembro", [10] = "Outubro", [11] = "Novembro", [12] = "Dezembro"}

print(Mes[3]) -- imprime Março

Em Lua, existem dois tipos de for: o numérico e ogenérico. Usaremos o for genérico e o iterador ipairs,que imprime as chaves da tabela de forma ordenada:

for i, v in ipairs (Mes) doprint (i .. " = " .. v)

end

A saída do for acima será a seguinte:1 = Janeiro2 = Fevereiro3 = Março4 = Abril5 = Maio6 = Junho7 = Julho8 = Agosto9 = Setembro10 = Outubro11 = Novembro12 = Dezembro

Lua para webComo não poderia faltar em toda linguagem de script

que se preze, Lua possui um Framework Web MVC. O Orbité o framework para aplicações web da ferramenta, que aliauma maneira declarativa de associar URLs e funções daaplicação à comunicação fácil, com bancos de dadosrelacionais. Ainda não evoluiu tanto quanto frameworks dotipo Rails e Django, mas é um projeto muito promissor. No site do Orbit, há mais informações a respeito daferramenta: http://orbit.luaforge.net.

Há um gerenciador de conteúdo para webdesenvolvido pela Fábrica Digital chamado Publique.Apesar de não ter código aberto, é bem interessante.Ainda para web, temos a opção do Sputnik, que é umwiki extensível disponível como software livre.

Programando.com LUA

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* A Lua tem como diferenciais o uso detécnicas de programação funcional, orecurso ubíquo de tabelas comoestruturas de dados, a utilização decortinas e a comunicação com código C

LuaRocksLuaRocks é um sistema de distribuição e gerenciamento

para módulos Lua. Esta ferramenta permite que você instalemódulos Lua como pacotes independentes chamados de“rocks”, que também contêm informação sobredependência de versão. Esta informação, por sua vez, éusada em tempo de instalação, de modo que, quando umrock é requisitado, todos os rocks dos quais ele dependesejam instalados. Também é usada em tempo de execução.Assim, quando um módulo é requerido, a versão correta écarregada. O LuaRocks aceita repositórios local e remoto,além de múltiplos rock trees locais. O site do projeto éwww.luarocks.org. Nesse endereço, estão disponíveis maisinformações para quem deseja se aprofundar no assunto.

Com o LuaRocks devidamente instalado, podemosrealizar uma pesquisa para checar a existência de um rock:

# luarocks search sql

Search results:Rockspecs and source rocks:LSQLITE30.7-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks

LUASQL-MYSQL2.2.0-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks2.2.0-1 (src) - http://luarocks.org/repositories/rocks

LUASQL-SQLITE32.2.0-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks2.2.0-1 (src) - http://luarocks.org/repositories/rocks

Ele encontrou 3 rocks. Agora, podemos instalar o rockque satisfaça nossa necessidade:

# luarocks install luasql-sqlite3

ConclusãoLua tem muito a oferecer, como uma linguagem que

pode atender a inúmeras necessidades. Se você queraprender mais sobre o tema, leia o espetacular livroProgramming In Lua, Second Edition, escrito por RobertoIerusalimschy, que contém muita informação para quemdeseja conhecer melhor os segredos da Lua.

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Ela já está presente em meios que jamaisimaginaríamos e, em breve, estará em muitos

outros. E não está longe de nos acostumarmos com essanova rotina. Muitas mudanças deverão alterar o nossodia a dia ainda este ano. Para melhor, claro.

O que há algum tempo – não tão distante assim –parecia inviável e que hoje não vivemos sem, comointernet no celular ou até mesmo check-in online nosaeroportos, virou sine qua non em nossas vidas. Só queas novidades que estão chegando vão muito além. Logoseremos cercados por aparelhos e tecnologias queconversam entre si pela internet. Os chamados “objetosinteligentes” são programados para trocar informações,reconhecer gostos, obedecer comandos enviados poralgum outro ponto de conectividade, como celular, e-mail ou computador.

O que não faltam são exemplos deste novo cenáriono qual seremos incluídos. Uma lista de supermercadopode ilustrar isso claramente. Em breve, as pessoas nãoterão mais de se preocupar com ela, a geladeira fará issopara você, oferecendo lembretes de que o leite estáacabando. E, se nem a lista de compras precisaremosfazer, que dirá buscar receitas na internet? Esse mesmoutensílio, ou outro já programado pelo usuário, poderá indicar as melhores receitas de acordo com o seu gosto.

Essas facilidades entrarão em todos os campos denossa vida, desde conectar o celular com o telefone fixode casa assim que chegar, programar a máquina de lavarroupas, cortar a energia das tomadas quando há criançasem casa. Mas a pergunta deve estar aí, escondida namente de cada um. Essa “internet das coisas” é realmenteviável? A resposta é simples e rápida: sim. É técnico, mascompletamente viável.

A base dessa tecnologia é o RFID (Radio FrequencyIdentification), ou Identificação por Rádio Frequência, quecaptura dados de diferentes formas. A mais comum é porarmazenamento de um número de série capaz deidentificar uma pessoa, objeto ou outra informação emum microchip. Todos os aparelhos terão etiquetaseletrônicas, as chamadas RFID TAG, reconhecendo uns aosoutros e transmitindo dados entre si. Pode parecer umpouco fora de contexto, ou uma ilusão de ficção científica.Mas não é. Essa é uma realidade e torna-se muito útil aoagregar funcionalidade a produtos simples.

O papel da “internet das coisas” é ainda maisabrangente que podemos imaginar. Ela terá uma granderepresentação na melhoria da segurança, dos meios detransporte e também da área da saúde. Sim, é essafacilidade que nos aguarda e é nela que vamos embasarnosso dia a dia. A partir de agora, prepare-se, você terá oseu tempo. Só seu.

Facilidade. Esta é a palavra da vez. E, como não poderia deixar deser, sua principal aliada é a internet e as novas tecnologias em geral

opinião/articulista

Preparadopara o seu tempo?

Marcelo TrípoliPresidente da agência de

marketing digital iThink e autordo blog ifound.com.br

@[email protected]

e-business

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O HTML 5 é defendido por Apple e Google, enquanto Microsoft e Adobeapostam nas já conceituadas linguagens Silverlight e Flash, respectivamente

A guerra das aplicaçõesweb para multimídia

Programação HTML 5 e Silverlight

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Abaixo \\ Google é outra companhia queenviou engenheiros para ajudar a desenvolver oHTML 5; com a nova versão da linguagem, oAndroid não fica refém do Flash

Por Felipe Magalhães

N os últimos tempos, o Vale do Silício tem assistidoa uma das maiores batalhas de sua conturbadahistória. Ninguém menos que Adobe, Apple,

Google e Microsoft estão no meio de uma “guerra”, na qualcada gigante defende seus interesses, que visam sobressairsobre os dos outros envolvidos. Há algum tempo, ninguémimaginaria um possível conflito entre esses quatro nomes,mas o estopim surgiu com a polêmica linguagem HTML 5.

Para entender melhor a disputa, tenha em mente oseguinte cenário: o famosíssimo Flash Player está hoje naversão 10; o novato Silverlight da Microsoft já se encontrana versão 3; e a linguagem de marcação na qual as páginassão escritas em web, o famoso HTML, encontra-se hoje naversão  4.01 (possui também derivações, como o XHTML).Tudo isso, porém, precisa evoluir. A especificação da W3Cpara o HTML 4.01 data do final de 1999, ou seja, a

linguagem não recebe atualização há mais de 10 anos.Em um mundo que vive da troca constante deinformação e de uma necessidade rápida de adaptaçãopara atender a novos formatos e interações, écomplicado usar uma tecnologia estagnada para sanartodos os anseios dos desenvolvedores.

É verdade que muitos leques se abrem com o uso doJavaScript, por exemplo, para tornar a página um poucomais dinâmica, mas isso está longe do ideal. Faltammeios para possibilitar a execução de vídeos, sem anecessidade de instalação de plugin e a criação deaplicativos web sob uma base propensa a oferecerrobustez para isso. E é aí que o desentendimento entreas grandes empresas de TI se inicia.

O HTML tem as duas aplicações citadas acima (entreoutras, com relevância para a semântica e arenderização de desenhos 2D com a tag Canvas) econta com defensores de peso: Google e Apple.

Ao lado \\ Site da Apple: a empresa é uma dasprincipais fomentadoras do HTML 5; o principalmotivo é que seu sistema operacional não se dábem com os plugin Flash, da Adobe

HTML 5 Silverlight:W2008 23/3/2010 18:38 Page 60

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Por isso, o projeto da versão 5 está sob aresponsabilidade de engenheiros das duas empresas.Apesar de parecer contraditório, já que as companhiasdisputam território no mundo móvel (uma com oiPhoneOS e outra com o Android), o fato é que Google eApple se unem quando o assunto é HTML 5. Ambasdefendem que os outros sistemas apresentam lentidão aorodar arquivos .swf, necessidade de instalação de umprograma para auxiliar o browser a renderizar o objeto aser exibido e, especialmente para a Apple, uso exageradode plugins provoca falhas no Mac OS X.

O problema reside no fato de que, no Mac OS X, não épossível acessar diretamente o hardware. Para fazer usodos recursos a partir do Leopard, existe a API Cocoa (atéo Tiger, era utilizada a Carbon). O Flash Player não temum bom desempenho devido à integração inexistentecom essa API. O acesso a sites como o YouTube faz ademanda por memória subir muito e, assim, o consumode bateria aumenta. Em tempo: de acordo comespecialistas, a versão 10.1 do player está em testes e jávirá otimizada para o funcionamento com o Cocoa.

Resume-se daí que, para Apple e Google, a vinda doHTML 5 significa se livrar do plugin da Adobe e poderoferecer uma experiência mais rica para os usuáriosnativamente, sem a necessidade de plugins.

Do outro lado da trincheira, a gigante Adobe temcomo armas os números de sucesso que o famigeradoFlash Player detém. Antigo conhecido dos browsers, aextensão traz 99% dos computadores conectados àgrande rede, com navegadores que o suportam epossuem o plugin instalado.

Esse, aliás, é um dos pontos em que a Apple sesustenta para combater o Flash. A Adobe deixa claro quesão os navegadores que dão suporte ao plugin, e não osistema. A discussão em torno do novo HTML 5 e demaisplataformas multimídia começou exatamente por causados aparelhos móveis, nos quais a coisa é um poucodiferente. Nem todos os navegadores de aplicativosportáteis dão suporte ao Flash.

O player da Adobe possui a melhor compatibilidadeentre plataformas e browsers e oferece um maiorsuporte a diferentes formatos de imagem. Ele permiteinteração com webcam e microfone e serviu de basepara o boom da “realidade alternativa”.

Há também o Adobe AIR, para execução deaplicações web diretamente do desktop. Ou seja: o queé um desejo do HTML 5 já é realidade para a Adobe. Ébom citar que a empresa também já se adiantou etrabalha para permitir a criação de aplicação paraiPhone no Flash, como pode ser visto no vídeo alocadoem http://goo.gl/ymMR.

HTML 5 e Silverlight Programação

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* A especificação da W3C para a atualversão da linguagem de marcaçãoHTML é datada do final de 1999; elanão recebe atualização há mais de 10 anos, o que é praticamente umaeternidade no mundo da tecnologia

Página do Flash \\Plugin da Adobe já está

instalado em 99% dosnavegadores que dão

suporte ao Flash; entretanto,browsers de portáteis nem

sempre são compatíveiscom a extensão

Air \\ Plataforma da Adobe é basicamenteum “Flash para Desktop”; um dos desejos eobjetivos do HTML 5 já está presente no diaa dia da empresa de softwares gráficos

HTML 5 Silverlight:W2008 23/3/2010 18:38 Page 61

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Página da Microsoft \\ Oficialmente, a empresa é a favor do HTML 5,mas obviamente a companhia deseja que o Silverlight se sobressaia

Por fim, chegamos à Microsoft. A empresa divulgou,poucos anos atrás, o seu projeto Silverlight, que possuitambém um plugin para execução de seu formato nosnavegadores e é concorrente direto do Flash Player.

A tecnologia se destaca em quesitos como áudio evídeo, tanto que conseguiu fechar uma parceria paratransmissão online das Olimpíadas de Pequim. Outrofator no qual o Silverlight se destacou foi no SEO, umproblema velho do conteúdo gerado em Flash.Segundo comparações, o modelo de animação doSilverlight é o mais eficaz das tecnologias existentes.Mas a Microsoft tem em mãos um grande (e velho)trunfo: seu navegador. Por mais que tenhamos visto osurgimento do Chrome, o crescimento do uso deFirefox, Opera e Safari, a maior fatia dos usuários ainda

acessa a internet utilizando o contestável InternetExplorer (em sua arrasadora maioria nas versões de 6 a8). A Microsoft oficialmente se pronuncia a favor doHTML 5, mas, se analisarmos mais a fundo, a coisamuda de figura. Com o navegador mais popular domundo em mãos, porque a empresa apostaria em umatecnologia que promete o fim dos plugins? É bomlembrar que seu produto Silverlight depende dainstalação de plugin para rodar.

Dentro desse cenário, o que adiantaria à empresafundada por Bill Gates evoluir para o HTML 5 se osnavegadores mais usados estão adaptados à versão 4.Não é preciso se aprofundar muito para saber que oInternet Explorer sempre teve peculiaridades narenderização de páginas. Então, que garantias se tirade uma renderização de HTML 5 fiel, se ainda sediscute muito a maneira diferente de como érenderizada a versão atual? Um fator como esse podeinfluenciar muito nesse ambiente. Se a Microsoft nãoapoiar totalmente o HTML 5, o que será de umatecnologia que não estará acessível para a maior partedos internautas?

O HTML 5 tem sido apresentado por meio deaplicações que, à primeira vista,parecem ter sido produzidas sobrea plataforma da Adobe ou daMicrosoft. Tamanho é o potencialda nova versão da linguagem. OW3C ultimamente tem focado naideia de padronização da semânticana web e não esconde apossibilidade de revisões ealterações em especificações quedefinem a versão 5 do HTML.

O desejo é fazer com que alinguagem deixe de ser uma meraexibidora de páginas e se torneuma plataforma para odesenvolvimento de web softwares.A necessidade de evolução trazcomandos novos, com diversos fins.Haverá tags estritamente pararealizar a separação semântica do

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Página do HTML 5 no W3C \\ Linguagem tem sido apresentada por meio de aplicações que, à primeira vista, parecem ter sido produzidas sobre a plataforma da Adobe ou da Microsoft

Programação HTML 5 e Silverlight

* Com a grife e o poderio da Microsoftpor trás, a tecnologia Silverlight sedestaca em quesitos como áudio e vídeo,prova disso é que foi fechada umaparceria para a transmissão online dasOlimpíadas de Pequim com a ferramenta

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Suporte a folhas de estilo Sim Sim Sim

Componente base HTML Application Page

Lançamento da primeira versão 1990 Novembro de 1996 Abril de 2007

Integração com o back-end Através de chamadas AJAX Usando WebServices,protocolo AMF ou RTMP:LiveCycle DS, Blaze DS,Fluorine FX ouAMFPHP/Zend AMR

Usando WebServices ou WCF

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HTML 5 e Silverlight Programação

Lado a LadoNo quadro abaixo, você confere um comparativo entre os concorrentes, no quesito aplicações multimídia aplicadas à web

ITEM HTML FLASH SILVERLIGHT

Plataforma Windows, Mac, Linux,Solaris e aparelhos mobile

Windows, Mac,Linux e Solaris

Windows (há um projeto open sourcechamado Moonlight para elaborar osuporte a Silverlight no Linux)

Efeitos de animação Nativamente, não existe

Suporte a AJAX Através de JavaScriptembutido no código

Chamadas assíncronas einterface com JavaScript

Chamadas assíncronas e interfacecom JavaScript

Arquitetura de animação Baseada em umintervalo de tempo

Frame a frame Baseada em tempo ouframe a frame

Ferramenta rica para design Adobe Dreamweaver, MicrosoftBlend, Microsoft Visual Studio,NVU, Amaya, KompoZer, entrevários outros

Adobe Flash Professional,Adobe Flex Builder

Microsoft Blend,Microsoft Visual Studio

Lançamento da última versão (Versão 4.01) Final de 1999. AW3C promete a versão final doHTML 5 para 2012

(Versão 10.0.45.2 do Flex)Fevereiro de 2010

(Versão 3.0.40818.0)Setembro de 2009

Tamanho final Texto corrido. O tamanho émenor. Há peso adicional no usode recursos como imagem

Disponibiliza compressão,podendo embutir outrosrecursos

Não usa compressão, geralmentepossui um tamanho final maior

Programação HTML, CSS e JavaScript paraformatar aplicação. É front-endpara qualquer outra linguagem

ActionScript. Versátil, possuirecursos disponíveis na web ecomponentes diversos

Plataforma .Net. Está reduzido ao usode produtos MS (existem projetosopen source para produtos não MS)

Vídeo e áudio Não há uma especificação dequais formatos de vídeo sãosuportados (apesar de haverexemplos com o OGG Vorbis)

Riqueza em recursos deacessibilidade, permite atrelarações de comando de vídeo(play, pause) ao teclado

Primeiro plugin a fornecer acesso atodos os sistemas de cores, permitindoque pessoas com dificuldade visualpossam se familiarizar com o sistema

SEO Já é atualmente a melhorindexação existente, e tende amelhorar já que trará tags quefacilitarão a tarefa

Está engatinhando, sendoque o Google anunciousuporte à indexação deconteúdos em Flash

O conteúdo pode serdisponibilizado para acesso comoalgo separado da aplicação

Formatos de imagens Suporta imagens nos formatosJPG, GIF, PNG e SVG

Suporta quase todos ostipos de imagens

Suporta PNG e JPG, outros formatossão suportados de maneira limitada*

Distribuição Arquivos são independentes:textos, imagens, vídeos,scripts, folhas devem serorganizados da melhor forma

Compacta tudo em um .swf,incorporando nele imagens,texto, animação e tudo mais

É um pouco mais complexo: todos oscomponentes individuais precisam serdistribuídos separadamente

Múltiplos efeitos de animação Múltiplos efeitos de animação

* Há uma tabela com a referência dos formatos de imagens suportados e a maneira como são em http://www.accusoft.com/ig-silverlightformats.htm

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iPad \\ Novo equipamento da Apple é 100% não compatível com o Flash:graças a isso, o aplicativo não consegue rodar vídeos do YouTube

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conteúdo da página, renderizargráficos vetoriais, embutirnativamente conteúdo de mídia,como áudio e vídeo, organizardados, manipular eventos e geraratributos com novos itens paraformulário. Outra promessa da W3C é a melhoria nadepuração de erros existentes em páginas HTML 5.

Flash e iPadQuando se acessa um site em Flash no iPad, a tela

exibe um ícone semelhante a uma peça de Lego azul ecom o sinal de interrogação, que simboliza a ausência doplugin no MobileSafari. Até aí, tudo bem, já que a Adobenão pode obrigar a Apple a usar o seu plugin, pois essa éuma escolha da fabricante. O fato de a maioria dasoutras fabricantes ter aceitado não obriga a Apple a fazero mesmo com seu produto para mobile.

Assim, a Adobe poderia torcer para que a Appledecidisse incluir o suporte ao Flash Player em umaversão futura do MobileSafari, porém, a empresa da

maçã constatou que, entre seus relatórios de errosreportados por usuários, a grande maioria é deproblemas causados pelo plugin do Flash Player, nãosomente no Safari, mas em outros navegadores querodam no Mac OS X.

Uma alternativa que assusta a Adobe é a possibilidadede que os desenvolvedores venham a fazer uso de outrosmeios para substituir o aviso de ausência de plugin, porum conteúdo que possa ser exibido. Já até existem alguns projetos com a tentativa de fazer um “Flash semFlash Player”, como é o caso do projeto Gordon(http://goo.gl/hKuT), no qual é usado JavaScript paraconverter a animação para SVG. 

Mas não é por estarem “do mesmo lado” que o Flashe o Silverlight se entendem. A comparação entre eles éinevitável, assim como destas tecnologias com o HTML 5(veja tabela na página 25). Em resumo, deve-se ter emmente o fato de que o HTML 5 ainda é um padrão emprogresso. Sua previsão de versão final é para daqui adois anos. Nesse meio-tempo, o processo dedesenvolvimento pode colocar contra a parede asgigantes do mercado.

A cada versão, a Microsoft melhora o Silverlight. AAdobe, que nunca ficou parada, se prepara paraenriquecer ainda mais suas ferramentas RIA, pois agoraestá em uma disputa de mercado. E, por fim, as equipesde engenheiros da Apple e do Google continuamempenhadas em elaborar uma versão da linguagemHTML, que possa ser autossuficiente e robusta. O certo éque veremos por um bom tempo os termos “HTML 5”,“Flash” e “Silverlight” relacionando-se entre si com apalavra “guerra”.

Projeto Gordon \\ A tentativa de criar um “Flash sem Flash Player” é a ideia do projeto, que usaJavaScript para converter a animação para SVG: esse é um dos principais medos da Adobe

* Haverá tags estritamentepara realizar a separaçãosemântica do conteúdoda página, tags pararenderização de gráficosvetoriais, tags queembutirão nativamenteconteúdo de mídia comoáudio e vídeo, tags paraorganização de dados

Programação HTML 5 e Silverlight

HTML 5 Silverlight:W2008 23/3/2010 18:38 Page 64

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O futuro é feitoa quatro mãos

Com o boom das redes sociais em 2009 e arevolução gerada pelo grande volume de conteúdo

criado pelos consumidores, as empresas perceberam que ocontrole de sua mensagem saiu há muito tempo de suasmãos. Em um ambiente novo e de total experimentação,acompanhamos agências e empresas reformularem suasestratégias na tentativa de aproximar-se e atender a esseexigente novo consumidor.

Em 2009, uma das pouquíssimas certezas que essasempresas tinham era a de que quem estava fora precisavaentrar e quem estava dentro deveria participar. Quase umano depois, podemos ver resultados significativos, como osobtidos pela Dell e a Starbucks. A fabricante decomputadores resolveu seu maior problema derelacionamento com os clientes ao abrir o blog Direct2Dell(http://hype2.me/cpk6), onde um grupo de analistasconversa ativamente com os consumidores. Além deinteragir com posts e respostas diretas a quem enfrentadificuldades com seus produtos, a Dell lançou umaferramenta colaborativa, o Ideastorm (http://hype2.me/cpk8),que possibilitou a troca de conhecimentos entre ambos,ouvindo as sugestões de melhorias em seus produtos eapontando onde e quando as ideias captadas pelacomunidade online seriam implementadas.

Resultado: reduziu pela metade as menções negativas ejá implementou mais de 400 ideias de consumidores.

A empresa de café mais famosa no mundo, a Starbuks,abriu em março de 2008 uma plataforma interativachamada My Starbucks Idea, dando espaço para seusclientes trocarem ideias sobre produtos, lojas, cardápios eaté ações de responsabilidade social relacionadas aogrupo. A proposta de abrir esse espaço colaborativo veiodepois que a empresa percebeu que os clientes gostavamde customizar alguns de seus produtos, fazendo misturasentre café e algum outro ingrediente. Tudo é feito pelosconsumidores. As ideias são ranqueadas por votaçãopopular. A partir daí, as consideradas mais relevantes (epossíveis) são implementadas e colocadas em um blog(Ideas in Action: http://hype2.me/cpk5).

Resultado: 75 mil sugestões e uma fonte inesgotável defeedbacks espontâneos, além de tornar seus consumidoresverdadeiros embaixadores da marca, colocando aStarbucks entre uma das marcas mais influentes einovadoras da atualidade.

Experiências como essas demonstram como é possível àsempresas estreitarem relacionamento com os consumidorese transformarem o conteúdo gerado por eles em uma ricafonte de aprendizado. Estratégias de mídias sociaisinovadoras e eficazes são aquelas que realmente estãoalinhadas aos anseios dos consumidores e que possibilitamàs empresas desenvolverem produtos e serviços cada vezmais inovadores, criando-os a quatro mãos.

Novas estratégias de relacionamento entre empresas e clientes viaredes sociais possibilita a criação de produtos mais inovadores

opinião/articulista

Douglas Camargo É coordenador-editorial da

Locaweb em Revista e trabalhacom mídias sociais na empresa.

[email protected]

redes sociais

artigo_douglas:W2008 5/4/2010 18:32 Page 65

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• Softhost• www.softhost.com.br

locavipparceiros/locaweb

• ACEB• www.aceb.org.br

• Osep• www.osesp.art.br

Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb

* “Escolhemos a Locawebpara hospedar nossos sites pela excelenteinfraestrutura, segurança ecompetência do suportetécnico. São diferenciais

fundamentais que nos permitiramoferecer nossos serviços com qualidade eagilidade aos associados espalhados portodo o País.”Francisco Jackson F. Santos, gerente de TI da ACEB.

* “A nova linha deservidores Nehalem da Locaweb otimizoumuito nossa estrutura.Antes, precisávamos demais de 30 servidores

para atender a demanda comeficiência. Agora, conseguimos reduzir para apenas 14. Estamos muitosatisfeitos com o resultado.” Thiago Ambrósio, diretor executivo da Softhost

* “Sou usuário e cliente dosplanos básico e dedicado,desde 2004. Além daexcelência na qualidadedos serviços prestados, aLocaweb oferece

acompanhamento e integração às novastecnologias. Isso contribui fortementepara crescimento, credibilidade esatisfação dos clientes.” Wilson Rodrigues Chaves, supervisor de informática da Osesp

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