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A omissão é a grande tragédia! Podem me chamar de louco, mas não acredito em tragédias. Na sociedade em que vivemos, pensar assim é tomar uma postura conformista e irresponsável. Respeito quem discorda de mim, mas tenho certeza que minhas palavras são menos duras que a realidade de cada família envolvida, de maneira direta ou indireta, vai ter que eternamente enfrentar. Este evento ao qual me recuso a chamar de tragédia tem inúmeras nuanças e desdobramentos para cada um que lê estas palavras. É quase um paradoxo a morte de jovens universitários de um país que tem 70% das escolas públicas que não dispõe de biblioteca. Estes raros jovens heróis mortos em Santa Maria são vitimas de um estado cinematográfico onde não se investe em educação, saúde, infraestrutura e segurança. Criamos um sistema que nos serve ao contrário... Ele tira de nós, tempo, saúde, qualidade de vida, mobilidade, educação e agora o futuro aos nacos... E fomos nós que criamos este Monstro. Nossa juventude é vitima da violência do trânsito, álcool, drogas e da pior coisa que o BRASIL tem: o jeitinho! Todos perdemos hoje mais do que os 231 jovens, o que já é um patrimônio incalculável, pois nos tira o sonho de um futuro melhor. Todos os dias morremos um pouco quando um jovem deixa de aprender por falta de qualidade da educação deste pais. Reduz-nos o senso crítico e passamos a acreditar em tragédias, o que é mais confortável. Não sofremos um ataque à bomba, mas temos suas repercussões imediatamente assustadoras, não temos um maluco solto com metralhadoras como acontece frequentemente nos EUA (aqui tb acontece, mas não é traço cultural do brasileiro). Nosso traço cultural me envergonha, o JEITINHO está enraizado em cada brasileiro e temos que mudar isso já. E este é o ponto: quando uma coisa dessas acontece nos EUA, existe uma estrutura de apoio secundária suficiente (estradas, hospitais, infraestrutura, segurança). Aqui não! Frase curta e quase tão assustadora quanto às fotos da tragédia. O sistema entra em colapso sempre que é exigido! Temos que transformar este acontecido em SM para mudar nossa sociedade. Alvarás, recursos, segurança, educação, saúde tem seu propósito e fim. Toda a vez que há corrupção, estamos matando nosso povo. Temos que pressionar nossos representantes públicos a trabalharem por nós de forma efetiva e eficaz. Cada vez que o cidadão e seus representantes públicos se omitem e são condescendentes ao jeitinho e a corrupção, matamos nosso futuro um pouco. Numa estrada esburacada, numa rua escura, numa escola precária, num hospital desaparelhado... Temos que rever as verbas para festas típicas, os salários dos políticos, onde os mesmos educam seus filhos (acho que deveriam educar na rede pública) e tratam seus familiares (deveriam usar o SUS do local que o elegeu) enquanto a sociedade não tiver a real saúde e educação de qualidade. Neste momento de dor, temos que ter a lucidez de mudar nossa sociedade. Lamento pela família das vítimas, mas somente isso não vai prevenir uma futura tragédia. Temos que mudar agora. O jeitinho é o pai da corrupção! Alessandro Barilli Alves Nefrologia

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A omissão é a grande tragédia!

Podem me chamar de louco, mas não acredito em tragédias. Na sociedade em que

vivemos, pensar assim é tomar uma postura conformista e irresponsável.

Respeito quem discorda de mim, mas tenho certeza que minhas palavras são menos

duras que a realidade de cada família envolvida, de maneira direta ou

indireta, vai ter que eternamente enfrentar. Este evento ao qual me recuso a chamar de

tragédia tem inúmeras nuanças e desdobramentos para cada um que

lê estas palavras. É quase um paradoxo a morte de jovens universitários de um país que

tem 70% das escolas públicas que não dispõe de biblioteca.

Estes raros jovens heróis mortos em Santa Maria são vitimas de um estado

cinematográfico onde não se investe em educação, saúde, infraestrutura e

segurança. Criamos um sistema que nos serve ao contrário... Ele tira de nós, tempo,

saúde, qualidade de vida, mobilidade, educação e agora o futuro aos

nacos... E fomos nós que criamos este Monstro. Nossa juventude é vitima da violência

do trânsito, álcool, drogas e da pior coisa que o BRASIL tem: o jeitinho! Todos

perdemos hoje mais do que os 231 jovens, o que já é um patrimônio incalculável, pois

nos tira o sonho de um futuro melhor.

Todos os dias morremos um pouco quando um jovem deixa de aprender por falta de

qualidade da educação deste pais. Reduz-nos o senso crítico e passamos a acreditar em

tragédias, o que é mais confortável. Não sofremos um ataque à bomba, mas temos suas

repercussões imediatamente assustadoras, não temos um maluco solto com

metralhadoras como acontece frequentemente nos EUA (aqui tb acontece, mas não é

traço cultural do brasileiro). Nosso traço cultural me envergonha, o JEITINHO está

enraizado em cada brasileiro e temos que mudar isso já. E este é o ponto: quando uma

coisa dessas acontece nos EUA, existe uma estrutura de apoio secundária suficiente

(estradas, hospitais, infraestrutura, segurança). Aqui não! Frase curta e quase tão

assustadora quanto às fotos da tragédia. O sistema entra em colapso sempre que é

exigido! Temos que transformar este acontecido em SM para mudar nossa sociedade.

Alvarás, recursos, segurança, educação, saúde tem seu propósito e fim. Toda a vez que

há corrupção, estamos matando nosso povo. Temos que pressionar nossos

representantes públicos a trabalharem por nós de forma efetiva e eficaz. Cada vez que o

cidadão e seus representantes públicos se omitem e são condescendentes ao jeitinho e a

corrupção, matamos nosso futuro um pouco. Numa estrada esburacada, numa rua

escura, numa escola precária, num hospital desaparelhado... Temos que rever as verbas

para festas típicas, os salários dos políticos, onde os mesmos educam seus filhos (acho

que deveriam educar na rede pública) e tratam seus familiares (deveriam usar o SUS do

local que o elegeu) enquanto a sociedade não tiver a real saúde e educação de qualidade.

Neste momento de dor, temos que ter a lucidez de mudar nossa sociedade. Lamento pela

família das vítimas, mas somente isso não vai prevenir uma futura tragédia. Temos que

mudar agora. O jeitinho é o pai da corrupção!

Alessandro Barilli Alves

Nefrologia

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Reportagem do jornal O Povo discute uso da tecnologia na educação terça-feira, 25 de outubro de 2011 10:58:00

Previous Post << >> Next Post Em reportagem de capa da edição publicada no último domingo, 23 de outubro, o jornal O

Povo propôs a discussão sobre o uso da tecnologia na educação. A jornalista Ana Mary C. Cavalcante conversou com profissionais de escolas públicas e particulares que estão fazendo uso de aparelhos tecnológicos em sala de aula, como laptops, tablets e lousas digitais. O Professor Herbert Lima, do Instituto Universidade Virtual, também foi ouvido pela reportagem e sua fala integra a matéria. Veja o texto a seguir: Em busca do verdadeiro passo à frente

A tecnologia aumenta o tempo, multiplica o conteúdo, facilita o trabalho. Mas as pessoas ainda vão se formar seres humanos no diálogo e no aprendizado mútuo, concordam

educadores e especialistas A escola não pode se manter distante do mundo (virtual) lá fora,

concordam diretores ou

gestores dos colégios visitados pelo O POVO. O argumento é o primeiro da lista de porquês que respondem à necessidade de conectar o aprendizado

a novas tecnologias. “Em casa, o aluno tem televisão, computador, tablet...”, espelha David Rocha, diretor do Christus, frente ao tradicional método

pedagógico lousa-e-pincel. “Vamos ensinar de uma

maneira que eles já estão acostumados a receber informação”, associa Celso Medeiros,

coordenador de Informática da escola. Mas, entre ligar o computador (ou o tablet) e aprender, há uma distância tão grande quanto

a resistência a mudanças na metodologia de ensino. Na avaliação do professor Francisco Herbert Lima Vasconcelos, doutorando em Teleinformática e integrante do Instituto UFC Virtual, “a aquisição de equipamentos como computadores, softwares, acesso a Internet em sala de aula dá a falsa ideia de que essa é a chegada das novas tecnologias no contexto escolar”. Falta o passo adiante, maior. “Uma mudança de postura e do método de ensino dos

professores”, aponta Herbert Lima. Dessa forma, os recursos digitais deixarão de ser propaganda e terão uso efetivo, ampliando as possibilidades de um ensino qualificado. “É preciso investir na metodologia de ensino. Isso passa pela qualificação dos professores e mudanças de mentalidade cultural dos gestores da escola”, indica o pesquisador. O dever de casa dos que regem a educação é fazer a tecnologia funcionar “com profissionais treinados e conteúdo”, exercita Davi Lima, coordenador do Departamento de Informática da Secretaria

Municipal de Educação.

Davi comemora a inclusão digital dos 444 alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (Emeif) Monteiro Lobato, por meio do programa Um Computador por Aluno, “do Infantil 4 até a 5ª série”. Os professores tentam acompanhar essa turminha. “Eles estão adotando (o computador) na sala de aula, mas também estão conhecendo agora. Nossos professores são alunos virtuais da UFC”, diz a diretora da Monteiro Lobato, Carolina Oliveira

Muniz. E todos têm uma dúvida em comum: se já é difícil controlar o uso do celular na sala de aula, como manter os alunos conectados à matéria e não dispersos na internet e sua multiplicidade de atrativos? “Ao mesmo tempo em que forneço uma série de possibilidades para o aluno, isso tem que ser muito bem gerenciado”, reconhece o gestor de Tecnologia do

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Ari de Sá, Andrey Lima. “Se mudo minha abordagem e tento solicitar uma reflexão sobre o

tema, faço perguntas, estou minimizando esse lado negativo da Internet”, orienta Herbert Lima. E a palavra reflexão “abre” outro “link”: gerar conhecimento. “Converter essa quantidade exacerbada de informações em conhecimento efetivo”, indica Herbert Lima, passa pelo professor-mediador. É ele quem deve continuar filtrando e validando informações. “A tecnologia vem dizer: o papel do professor é fundamental. O fato de ter Internet, vídeo não

me garante o aprendizado ou que o aluno tenha um ganho na capacidade de informação... Tecnologia não é solução para problemas escolares ou de aprendizagem e nem vai garantir a qualidade da educação. É um recurso, como outros que chegaram: o livro didático, os jogos educacionais”, ratifica Lima. A tecnologia aumenta o tempo, multiplica o conteúdo, facilita o trabalho. Mas as pessoas

ainda vão se formar seres humanos no diálogo e no aprendizado mútuo. Que cidadãos o mundo real terá em breve? E que futuro (re)construir, com tanto conhecimento? Essas são perguntas que ainda esperam uma resposta definitiva da educação. E que vão se repetir, indefinidamente, feito os porquês das crianças. (Ana Mary C. Cavalcante)

Números

23 escolas públicas de Hortolândia (interior de São Paulo) participaram, durante 18 meses, do projeto Aula Interativa, da Dell (que somou tecnologia na sala de aula, capacitação dos professores e apoio da comunidade) 6 mil alunos e 100 professores de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental e do 1º e 2º anos do

Ensino Médio integraram o projeto 20% a mais de desempenho foi verificado, na disciplina de matemática, em uma avaliação feita pela Unesco (em junho deste ano). O percentual significa sete vezes mais que o grupo que não recebeu o projeto

44% dos alunos responderam que as aulas com o suporte da tecnologia ficam mais interessantes, segundo o estudo da Unesco 54% dos estudantes afirmaram que aulas do tipo incentivaram o interesse pelo estudo.

Fonte: Jornal O POVO Online

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Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade? Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”. Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?” Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra. Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado. A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais. De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana. Fonte: atitude sustentável

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