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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELAÇÃO CÍVEL Nº: 0455181-30.2011.8.19.0001 1 NONA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0455181-30.2011.8.19.0001 APELANTE: EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA APELADO: ESTADO DO RIO DE JANEIRO RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PORTUGAL COMPASSO APELAÇÃO CÍVEL. Direito administrativo. Policial militar excluído da corporação por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pedido de reintegração nos quadros corporativos. Sentença de improcedência. Ato administrativo precedido de processo disciplinar em que foi assegurado o contraditório e a ampla defesa. Envolvimento em fato desabonador da conduta militar que gerou a decisão ante a inconveniência de sua permanência nos quadros da Polícia Militar Estadual. Competência do Comandante-Geral da Polícia Militar, mesmo contrariando o Conselho de disciplina. Legalidade e legitimidade do ato administrativo impugnado. Juízo de conveniência e oportunidade exclusivo da Administração Pública, descabendo ao Judiciário o seu reexame. Inexistência de ilegalidade. Recurso a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.º 0455181-30.2011.8.19.0001 , em que é apelante EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA e apelado ESTADO DO RIO DE JANEIRO. ACORDAM os Desembargadores da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator. RELATÓRIO Trata-se de ação de anulação de ato administrativo, com pedido cumulado de reintegração aos quadros da Polícia Militar do Estado e pagamento de vencimentos atrasados, ajuizada por EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA em face do ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0455181-30.2011.8.19.0001

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

APELAÇÃO CÍVEL Nº: 0455181-30.2011.8.19.0001 1

NONA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0455181-30.2011.8.19.0001 APELANTE: EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA APELADO: ESTADO DO RIO DE JANEIRO RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PORTUGAL COMPASSO

APELAÇÃO CÍVEL. Direito administrativo. Policial militar excluído da corporação por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pedido de reintegração nos quadros corporativos. Sentença de improcedência. Ato administrativo precedido de processo disciplinar em que foi assegurado o contraditório e a ampla defesa. Envolvimento em fato desabonador da conduta militar que gerou a decisão ante a inconveniência de sua permanência nos quadros da Polícia Militar Estadual. Competência do Comandante-Geral da Polícia Militar, mesmo contrariando o Conselho de disciplina. Legalidade e legitimidade do ato administrativo impugnado. Juízo de conveniência e oportunidade exclusivo da Administração Pública, descabendo ao Judiciário o seu reexame. Inexistência de ilegalidade. Recurso a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.º 0455181-30.2011.8.19.0001 , em que é apelante EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA e apelado ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

ACORDAM os Desembargadores da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.

RELATÓRIO

Trata-se de ação de anulação de ato administrativo, com pedido

cumulado de reintegração aos quadros da Polícia Militar do Estado e pagamento de vencimentos atrasados, ajuizada por EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA em face do ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

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Pretende o autor seja reconhecida a nulidade do ato administrativo que o excluiu dos quadros da Corporação, a bem da disciplina, emanado do Comandante Geral da PMERJ. Alega violação à legislação militar, aos princípios da legalidade, motivação, razoabilidade e do devido processo legal. Afirma que o ato foi praticado por pessoa incompetente e que, de qualquer forma, não poderia ter repudiado a julgamento do Conselho de Disciplina que o absolveu.

Sustenta, ainda, que era portador do vírus da AIDS e, por isso,

não poderia ter sido excluído, exatamente porque seria caso de reforma. O pedido foi liminarmente julgado improcedente nos termos do

art. 285 – A, do CPC. A magistrada sentenciante considerou não haver qualquer ilegalidade no ato de exclusão e que não cabe ao Judiciário analisar o mérito do ato administrativo.

Apelação às fls. 112/133. Sustenta o autor, em resumo, a impossibilidade de aplicação do

art. 285-A do CPC por inviabilizar a instrução do feito, necessário para demonstrar seu direito.

Reitera que não pretende ver examinado o mérito do ato

administrativo, mas sim reconhecida a sua ilegalidade. Que a decisão foi proferida por autoridade incompetente, contrariou o art. 120, da Lei Estadual 443/81. Houve violação do princípio da individualização da pena, falta de motivação válida; violação do princípio da separação dos Poderes; da presunção de inocência, da razoabilidade etc.

Contrarrazões, a fls. 142/152, prestigiando o julgado. Afirma

inexistir qualquer nulidade no ato impugnado. Que o Comandante Geral da Corporação não está adstrito à conclusão do Conselho de Disciplina, podendo divergir de seu entendimento, mediante decisão fundamentada, porquanto somente se encontra vinculado aos fatos apurados no processo disciplinar, podendo aplicar sanção mais branda ou mais grave, que a recomendada pelo colegiado. Que ao Recorrente foi assegurado procedimento regular e contraditório, com garantia constitucional do devido processo legal, restando, ao final, comprovada a adoção de comportamento incompatível com as normas internas da corporação militar que a pena de exclusão das fileiras da PM motiva-se pela avaliação da conduta geral do servidor no desempenho da função pública,

Manifestação do Ministério Público a fls. 154/155, opinando pela

manutenção da sentença. A douta Procuradoria Geral de Justiça oficiou no mesmo

sentido, fls. 168/171. É o relatório.

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VOTO

No depoimento cuja cópia se encontra ás fls. 62/64, prestado pelo Policial Militar que conduziu a investigação perante o Conselho de Disciplina, consta o seguinte:

Cerca de dez minutos após achegada do SD Allan, chegaram dois nacionais que foram identificados pelo SD Allan como policiais militares e sócios do"gatonet”. Foi solicitada a identificação dos nacionais que seriam o CB Louzada e SD Robson, e perguntados se teriam participação no ilícito conhecido como “gatonet" disseram que sim, era urna forma de ganhar dinheiro mesmo sabendo se tratar de uma forma ilícita, "é uma forma de arrumar uma pratinha". Foi dado voz de prisão em flagrante aos referidos Policiais, por este signatário, que chamou a CAP PM Cristina, Oficial do GSD, para efetuar a escolta a 34 DPJM para que eles fossem ouvidos a Termo. Perguntado pelo Sr. Interrogante-Relator se o disque-denuncia foi feito formalmente por meio de instrumento escrito a 3a DPJM disse que sim, que inclusive estaria com o nome do CB Louzada.”

Em paralelo tramitou o inquérito policial, que acabou sendo

arquivado porque o Ministério Público não encontro evidências do crime (fls. 87/88):

Por todo o exposto, em não se tendo alcançado êxito em aferir um suporte probatório mínimo que ensejasse o oferecimento de denúncia no que tange à ventilada prática do delito de furto de energia, requer o Ministério Público o ARQUIVAMENTO do feito, sem embargo do disposto no art.18 do Código de Processo Penal e no Enunciado n° 524 da Súmula do STF. Já no que tange à suposta prática do delito de abuso de autoridade, requer o Ministério Público seja declarada extinta a punibilidade com fulcro no artigo 107, IV, do Código Penal.

O próprio Conselho de disciplina acabou isentando o apelante

das acusações. Veja-se o seguinte (fls. 80):

Decide o Conselho de Disciplina por unanimidade de votos que os: CB PM RG 58.477 EDSON LOUZADA TRINDADE DA SILVA FILHO, SD PM RG 72.441 ROBSON DE FREITAS GOMES, SD PM RG 78.650 ALLAN CÉSAR ELÍSIO DE SÁ, não são culpados das

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acusações que lhes foram feitas, que não existe indícios de cometimento de crime de competência da Justiça Comum e nem da Justiça Militar. Foi cometido por parte dos Acusados transgressão da disciplina, pois os mesmos exercem atividade paralela e sua profissão Policial Militar, de venda de cestas básicas, o que não é permitido pela Corporação, determinando, a remessa destes autos ao Sr. Cel PM Gilson Pitta Lopes, Comandante — Geral da PMERJ, para os fins de direito.

Apesar das manifestações favoráveis ao apelante, o Comandante-Geral da Polícia Militar houve por bem promover a exclusão ex officio do apelante, nos seguintes termos (fls. 81/82):

Trata-se de processo administrativo disciplinar instaurado com escopo de apurar a conduta ético-disciplinar dos acusados, com fulcro no art. 2º, I, b, c do Decreto 2.155/78, conforme o especifico libelo acusatório, folhas n° 98/.100. As Praças, em suma, são acusadas de conduta irregular, pois recai sobre as mesmas a imputação de prática de violação das normas de telecomunicações, mais conhecida como “GATONET” conforme a solução que originou o presente processo disciplinar, folhas 90/92. Emergem dos autos provas robustas de que os acusados cometeram os gravosos fatos descritos no libelo, não restando dúvidas de que os mesmos são culpados, sendo inadmissível que um policial militar, O PRIMEIRO GUARDIÃO DA LEI, cometa uma falta dessa natureza, distribuição clandestina de sinal de TV, vulgo “GATONET”. As testemunhas de acusação são uníssonas em suas declarações, folhas n° 43/46; 170/177, bem como a testemunha Fábio que, em seu primeiro depoimento, confirma a transgressão dos acusados, folha n° 07/09. Em sede de PAD, apresentou outra versão onde afirmou trabalhar não com “GATONET” e sim com instalação de antenas parabólicas, caracterizando um flagrante falso testemunho, folhas n° 178/179. Em sua defesa os acusados alegam motivos fluidos e frágeis e inverídicos, incapazes de justificar o errôneo proceder, folhas nº 294/306.

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Diante dos fatos e evidencias, o Comandante Geral discordando do parecer do colegiado, DECIDE: 1. EXCLUIR ex officio a bem da disciplina, n/f Art. 13, IV, do Decreto n° 2.155/78, c/c Art. 91, VI e Art. 474 §1º da Lei 443/81, os CB PM RG 58477 EDSON LOUZADA TRINTADE DA SILVA FILHO, SD PM RG 72441 ROBSON DE FREITAS GOMES e SD PM RG 78650 ALLAN CESAR ELISIO DE SÁ; 2.-Cumpra-se o contido no tópico Nº 02 da 4ª Parte do Bol PM nº 012, de 22jan09. Providencie os interessados no que tange as medidas de praxe em relação ao presente ato punitivo; 3.- remeter a 1ª central de inquéritos as cópias de folhas n° 06 a 09, 178 e179, onde constam os depoimentos contraditórios de Fabio Rodrigues Martins, caracterizando, em tese, Falso Testemunho. 4 – arquivem-se os autos.

Vê-se, então, que ao contrário das manifestações de outras autoridades, o Comandante-Geral da Polícia Militar entendeu provada a transgressão disciplinar e excluiu o autor. E podia fazê-lo. É que se trata da autoridade competente para tanto, que reúne as atribuições de rever em última instância os processos oriundos do Conselho de Disciplina e a de excluir, a bem da disciplina, as praças com estabilidade. Os artigos 120, 121 e 47, da Lei Estadual 443, de 1º de julho de 1981 devem ser interpretados em conjunto e conduzem à evidente conclusão de que o ato administrativo ora impugnado foi praticado por pessoa competente e não padece do vício da ilegalidade. Não há qualquer inconstitucionalidade na legislação, que foi recebida pela Constituição de 1988. Há, por outro lado, a devida fundamentação. A autoridade militar apreciou as provas e extraiu sua convicção dos elementos dos autos, prestigiando algumas provas em detrimento de outras. É assim que se fazem os julgamentos. Não há como o Judiciário interferir na apreciação da autoridade competente. Não há sequer a prova de que a infração seria impossível. A ausência de serviço prestada por uma determinada empresa de TV a cabo não significa a ausência de outras e, de qualquer forma, a violação das telecomunicações também, pode ocorrer sem cabos, com o uso de antenas.

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Por outro lado, não havia razão para reforma do militar, ainda que portador do vírus da AIDS, eis que estava assintomático e em serviço. Como bem ressaltado na sentença, na hipótese o juízo de proporcionalidade e razoabilidade encerraria a análise do mérito administrativo, vedada ao Judiciário.

Nesse contexto, a aplicação do artigo 285-A, do CPC, encontra-

se respaldada em lei, sendo certo que ao recorrente foi conferido o direito à ampla defesa, não havendo porque acolher-se a arguição de nulidade da sentença.

A decisão administrativa proferida pelo Comandante-Geral da Polícia Militar reveste-se de legalidade, tendo sido precedida de regular processo administrativo disciplinar, em que observados o contraditório e a ampla defesa.

Salienta-se que o Comandante Geral da Corporação não está vinculado ao parecer do Conselho de Disciplina, que tem função meramente opinativa, consoante o previsto no art. 13, do Decreto nº 2155, de 1978.

O ato administrativo em tela inclui-se na seara do mérito administrativo do Poder Executivo, pelo que descabe ao Poder Judiciário a sua análise, sob pena de violação do princípio constitucional da independência e harmonia dos poderes.

Em função desta separação, não pode o Poder Judiciário

imiscuir-se no mérito administrativo, circunscrevendo-se sua apreciação apenas no que diz respeito à legalidade do ato.

Dessa forma, e porque inexistente qualquer ilegalidade no ato

administrativo impugnado, descabe o reexame do juízo de conveniência e oportunidade quanto à exclusão do autor dos quadros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

No mesmo sentido, a jurisprudência do Eg. Superior Tribunal de

Justiça e também desta Corte.

RECURSO ORDINÁRIO. PROCESSO DISCIPLINAR. CONDENAÇÃO PENAL POR DUPLO HOMICÍDIO E LESÃO CORPORAL. EXPULSÃO DOS QUADROS DA POLÍCIA MILITAR. LEGALIDADE. CHEFE DO COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR. AUTORIDADE COMPETENTE. RECURSO DESPROVIDO. I - O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Pernambuco é autoridade competente para aplicar sanção a policial militar em processo

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administrativo disciplinar, em decorrência de condenação criminal por crime comum. II - A condenação de policial militar por homicídio duplo e lesão corporal é fundamento suficiente para exclusão dos quadros da corporação, desde que realizado o devido processo administrativo disciplinar. III - Recurso ordinário desprovido. RMS 18268 / PE – Relator Ministro FELIX FISCHER - Órgão Julgador 5ª Turma - DJ 20/03/2006 p. 306 Apelação 0060837-09-2006 8 19 0001

DES. CARLOS EDUARDO MOREIRA SILVA - Julgamento: 13/08/2013 - VIGESIMA SEGUNDA CAMARA CIVEL

Administrativo. Ação Ordinária visando reintegração de policial militar aos quadros da corporação, bem como o pagamento dos vencimentos atrasados. Sentença de improcedência. A exclusão do Autor, ora Apelante, dos quadros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, se deu após o devido processo administrativo. O Apelante foi condenado na esfera criminal. Admissibilidade da exclusão através de procedimento administrativo. Precedentes do Egrégio Tribunal de Justiça. Procedimento administrativo com observância do devido processo legal, contraditório e da ampla defesa. Separação das Instâncias Administrativa e Criminal. Não pode o Poder Judiciário imiscuir-se no mérito administrativo, circunscrevendo-se sua apreciação apenas no que diz respeito à legalidade do ato, sob pena de violação ao princípio constitucional da separação de poderes. Recurso a que se nega seguimento.

Apelação 0126894 38 2008 8 19 0001

DES. FERNANDO CERQUEIRA - Julgamento: 27/08/2013 - DECIMA QUINTA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR QUE REDUNDOU NA EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO DE POLICIAL MILITAR. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE ANULAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR.

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IMPUTAÇÃO AO APELANTE DA PRÁTICA DE CONDUTAS INADEQUADAS A UM POLICIAL MILITAR NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. SUBMISSÃO DO APELANTE AO CONSELHO DE DISCIPLINA, COM A SUA EXCLUSÃO DAS FILEIRAS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA ESTADUAL. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR E NA DECISÃO ADMINISTRATIVA, QUE RESTOU DEVIDAMENTE MOTIVADA, COM BASE NOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso.

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2013.

JOSÉ ROBERTO PORTUGAL COMPASSO DESEMBARGADOR RELATOR