uff_vestibular_2012_1aetapa
TRANSCRIPT
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 1/48
aetapa
lnstrucoes ao candidato
• Alern deste caderno, voce devera ter recebido 0CARTAO DE RESPOSTAS com 0seu
nome e 0 seu numero de lnscricao, Confira se os dados estao corretos; em caso
afirmativo, assine 0 cartao e leia atentamente as lnstrucoes para seu preenchimento.
• Caso nao tenha recebido 0 cartao ou os seus dados nao estejam corretos, notifigue
imediatamente ao fiscal.
• Em seguida, verifique se este caderno contem setenta e cinco quest6es. Cada questao
apresenta cinco alternativas de resposta, sendo apenas uma delas a correta. No cartao
de respostas, atribulr-se-a pontuacao zero a toda questao com mais de uma alternativa
assinalada, ainda que dentre elas se encontre a correta.
• Nao e permitido fazer uso de instrumentos auxiliares para calculo e desenho e portar
material que sirva de consulta. Tarnbem nao e permitido copiar as alternativas assinala-
das no CARTAO DE RESPOSTAS.
• A Tabela Periodlca dos Elementos Quimicos esta disponivel para consulta no verso
deste caderno.
• 0 tempo disponivel para esta prova, incluindo 0 preenchimento do CARTAO DE RES-
POSTAS, e de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos.
• Reserve os vinte minutos finais para preencher 0 cartao, usando caneta esferoqratlca
com tinta azul ou preta, de corpo transparente e de ponta media.
• Quando terminar, entregue ao fiscal 0 CARTAO DE RESPOSTAS, que podera ser
invalid ado se voce nao 0assinar.
• 0 candidato que se retirar do local de reallzacao desta prova apes 3 (tres) horas
e 30 (trinta) minutos do inicio da mesma podera levar seu CADERNO DE QUESTOES.
Ap6s 0 aviso para infcio das provas, voce devera permanecer
no local por, no mfnimo, noventa minutos.
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 2/48
2
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 3/48
Este caderno contern setenta e cinco questoes de rnultipla escolha que constituem
a primeira etapa do Vestibular 2012 da Universidade Federal Fluminense.
Como em vestibulares anteriores, elegeu-se um tema para a contextuallzacao das
questoes, Esse tema pode ser depreendido nos varies sentidos que hoje assume a palavra
REDE.
As questoes de lingua estrangeira, de nurneros 68 a 75, encontram-se ao final da
prova e voce devera responde-las segundo a sua opcao no ate de lnscrlcao no concurso.
DISCIPLINAS QUESTOES
LiNGUA PORTUGUESA E
LlTERATURA BRASILEIRA 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11
GEOGRAFIA 12 - 13 - 14 -15 - 16 - 17- 18 -19
HIST6RIA 20 - 21 - 22 - 23- 24 - 25- 26 - 27
FILOSOFIA 28 -29 - 30 - 31 - 32 - 33- 34 - 35
MATEMATICA 36 - 37 - 38 - 39 - 40 - 41 - 42- 43
QUiMICA 52 - 53 - 54 - 55 - 56 - 57 - 58- 59
BIOLOGIA 60 - 61 - 62 - 63 - 64 - 65 - 66 - 67
LiNGUA ESPANHOLA 68 - 69 -70 -71 -72 -73 -74 -75
LINGUA FRANCESA 68 - 69 - 70 - 71 - 72 - 73 - 74 - 75
LINGUA INGLESA 68 - 69 -70 -71 -72 -73 -74 -75
3
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 4/48
Texto I
A Rede Veia
Luiz Queiroga e eel. Ludugero
Eu tava com a Felomena
Ela quis se refrescar
o calor tava malvado
Ninguem podia aguentar
5 Ela disse meu Lundru
N6s vamos se balancar
A rede vela comeu foi fogo
Foi com nois dois pra la e pra ca
comscou a fazer vento com nois dois a palestrar
10 Filomena ficou beba de tanto se balancar
Eu vi 0 punho da rede comecar a se quebrar
A rede vela comeu foi fogo
S6 com no is do is pra la e pra ca
A rede tava rasgada e eu tive a lrnpressao
15 Que com tanto balancado nois terminava no chao
Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra ca
A rede vela comeu foi fogo
Foi com nois dois pra la e pra ca
Disponfvel em: http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=88<emid=103
Acessado em: 02 ago 2011.
Texto II
Pescaria
Dorival Caymmi
C canoeiro,
bota a rede,
bota a rede no mar
o canoeiro,
5 bota a rede no mar.
Cerca 0 peixe,
bate 0 remo,
puxa a corda,
colhe a rede,10 0 canoeiro,
puxa a rede do mar.
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra laia,
canoeiro, puxa a rede do mar.
15 Cerca 0 peixe,
bate 0 remo,
puxa a corda,
colhe a rede,
o canoeiro,20 puxa a rede do mar.
Louvado seja Deus,6 meu pai.
Disponfvel em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011.
4
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 5/48
Nenhum aquarlo a maior do que 0mar
Mas 0 mar espelhado em seus olhos
Maior me causa 0 efeito
De concha no ouvido
5Barulho de mar
Pipoco de onda
Ribombo de espuma e sal
Nenhuma taca me mata a sede
Mas 0 sarrabulho me embriaga10 Mergulho na onda vaga
E eu caio na rede,
Nao tem quem nao caia
E eu caio na rede,
Nao tem quem nao caia
Nina diz que tem a pele cor de neve
E dois olhos negros como 0 breu
Nina diz que, embora nova
Por amores ja chorou
5 Que nem vluva
Mas acabou, esqueceu
Nina adora viajar, mas nao se atreve
Num pais distante como 0 meu
Nina diz que fez meu mapa
10 E no ceu 0meu destine rapta
o seu
Nina diz que se quiser eu posso ver na tela
A cidade, 0 bairro, a charnlne da casa dela
Posso imaginar por dentro a casa
15A roupa que ela usa, as mechas, a tiara
Posso ate adivinhar a cara que ela faz
Quando me escreve
Nina anseia por me conhecer em breve
Me levar para a noite de Moscou
20 Sempre que esta valsa toca
Fecho os olhos, bebo alguma vodca
Evou
Texto III
A Rede
Lenine e Lula Queiroga
15 As vezes eu penso que sai dos teus olhos 0 feixe
De raios que controla a onda cerebral do peixe
Nenhuma rede a maior do que 0 mar
Nem quando ultrapassa 0 tamanho da Terra
Nem quando ela acerta,20 Nem quando ela erra
Nem quando ela envolve todo 0Planeta
Explode e devolve pro seu olhar
o tanto de tudo que eu to pra te darSe a rede a maior do que 0meu amor
25 Nao tem quem me prove
Se a rede a maior do que 0 meu amor
Nao tem quem me prove
Disponivel em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1
Acessado em: 02 ago 2011.
Texto IV
Nina
Chico Buarque
Disponivel em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm
Acessado em: 02 ago 2011.
5
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 6/48
01 Os textos I, II, III e IVsao letras de cancoes brasileiras, compostas em diferentes momentos, e apresentam
palavras e expressoes que remetem, de modo explicito ou sugerido, a alguns dos muitos sentidos da palavra
rede.
Assinale a afirmativa correta em relacao as possibilidades de lnterpretacao dos fragmentos selecionados.
(A ) "0 canoeiro, f bota a rede no mar" {Texto II, linhas 4-5}. A palavra rede constr6i uma metafora com 0
mesmo sentido usado na expressao rede bencerie.
(B) "A rede vela comeu foi fogo f S6 com nois dois pra la e pra ca" {Texto I, linhas 12-13}. A palavra rede,
empregada com valor conotativo nesses versos, possui sentido equivalente a expressao rede de arrasto.
(C) "Nina diz que se quiser eu posso ver na tela fA cidade, 0 bairro, a chamlne da casa dela" {Texto IV, linhas
12-13}. A palavra tela a empregada metonimicamente e remete as cornunlcacoes realizadas por meio de
redes de computadores.
(D) "E eu caio na rede f Nao tem quem nao caia" {Texto III, linhas 13-14}.Aexpressao eairna rede a usada
em sentido figurado e possui 0mesmo sentido de eair da rede.
(E ) "Nenhuma rede a maiordo que 0mar f Nem quando ultrapassa 0 tamanho da Terra" {Texto III, linhas 17-
18}. 0 trecho desfaz a polissemia da palavra rede, que pode al ser entendida somente como rede usada
para apanhar peixe.
02 Uma lingua varia em funcao de aspectos sociais, locallzacao geografica e uso de diferentes registros,
ligados as sltuacoes de comunlcacao,
Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrencia de varlacao linguistica nos textos.
(A) 0verso "N6s vamos se balancar' {Texto I, linha 6} apresenta um exemplo da modalidade culta da lingua,
revel ada no emprego dos pronomes.
(B) No verso "A rede vaia comeu foi fogo" {Texto I, linha 7}, a grafia da palavra sublinhada procura reproduzir
pronuncla comum em algumas regioes do Brasil (vela por velha}, que exemplifica uma varlacao fonetica,
(C) Em: "E eu caio na rede f Nao tem quem nao caia" {Texto III, linhas 11-12}, 0emprego do verba tera marca
do registro culto da lingua, utilizado preferencialmente na modalidade escrita.
(D) Em: "Vai ter presente pra Chiquinha" {Texto II, linha 12}, 0 nome "Chiquinha" exemplifica 0 uso do registro
informal, utilizado, sobretudo, em documentos oficiais e sermoes religiosos.
(E ) No verso: "Posso ate adivinhar a cara que ela faz" {Texto IV, linha 16} a palavra eara exemplifica uma
varlacao de registro linguistico predominante em sltuacoes formais.
03 Assinale a alternativa que identifica corretamente procedimentos discursivos utilizados em relacao as
vozes dos personagens, em Nina {Texto IV}.
(A) A voz de Nina aparece em discurso indireto, mostrando a forca do eu lirico, que nao s6 se expressa
diretamente em 1l!.pessoa, mas subordina a sua pr6pria fala 0conteudo das lntervencoes de Nina.
(B) A voz do eu lirico se sobrepoe a de Nina, que s6 lntervern por meio de falas entrecortadas em discurso
indireto livre.
(C) A voz de Nina se mescla a do eu lirico e todas as falas se tornam semelhantes e inexpressivas, mesmo
com a projecao da 1l!.e da 2l!.pessoas do discurso, em falas diretas.
(D) As vozes dos personagens estao em discurso direto, criando, no texto, efeitos de vivacidade, verdade e
emocao,
(E) A voz do eu lirico, em discurso direto marcado pelo uso da 1l!.pessoa, garante a verdade dos fatos
narrados e obscurece sentimentos, emocoes e pontos de vista dos personagens.
6
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 7/48
Texto V
Claroes
Quando ouco uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras,de conceitos, de modelos, mas tambem de imagens, sons, odores, sensacees proprioceptivas*, lernbrancas,
afetos etc. Por exemplo, a palavra "maya" remete aos conceitos de fruta, de arvore, de reproducao: faz surgir
o modele mental de um objeto basicamente esferlco, com um cabo saindo de uma cavidade, recoberto por
5 uma pele de cor varlavel, contendo uma polpa comestrvel e carocos, ficando reduzido a um talo quando 0
comemos; evoca tambern 0 gosto e a conslstencla dos diversos tipos de maya, a granny mais aclda, a
golden muitas vezes farinhenta, a melrose deliciosamente perfumada; traz de volta mernorlas de bosques
normandos de macieiras, de tortas de maya etc. A palavra maya esta no centro de toda esta rede de
imagens e conceitos que, de assoclacao em assoclacao, pode estender-se a toda a nossa memoria. Mas
10 apenas os nos selecionados pelo contexte serao ativados com forca suficiente para emergir em nossa
consclencla,
Selecionados pelo contexto, 0 que isto quer dizer? Tomemos a frase: "Isabela come uma maya por
suas vitaminas". Como a palavra "maya", as palavras "come" e "vitaminas" ativam redes de conceitos, de
modelos, de sensacees, de lembraneas etc. serao finalmente selecionados os nos da minirrede, centrada15 sobre a maya, que outras palavras da frase tiverem ativado ao mesmo tempo; neste caso: as imagens e os
conceitos ligados a comida e a dletetlca. Se fosse "a maya da dlscordla" ou a "maya de Newton", as
imagens e os modelos mentais associ ados a palavra "maya" seriam diferentes. 0 contexte designa portanto
a conflquracao de atlvacao de uma grande rede semantlca em um dado momento. (...) Podemos certamente
afirmar que 0contexte serve para determinar 0sentido de uma palavra; a ainda mais judicioso considerar que
20 cada palavra contribui para produzir 0 contexto , ou seja, uma conflquracao sernantlca reticular que, quando
nos concentramos nela, se mostra composta de imagens, de modelos, de lernbrancas, de sensacoes, de
conceitos e de psdacos de discurso. Tomando os termos leitor e texto no sentido mais amplo possivel,
diremos que 0 objetivo de todo texto a 0 de provocar em seu leitor um certo estado de excltacao da grande
rede heteroqenea de sua memoria, ou entao orientar sua atencao para uma certa zona de seu mundo
25 interior, ou ainda disparar a prolecao de um espetaculo multimidia na tela de sua lmaqlnacao, ( ... )
o sentido de uma palavra nao a outro senao a guirlanda cintilante de conceitos e imagens que
brilham por um instante ao seu redor. A rernlnlscencla desta claridade semantlca orlentara a extensao dografo** luminoso disparado pela palavra seguinte, e assim por diante, ate que uma forma particular, uma
imagem global, brilhe por um instante na noite dos sentidos. Ela transforrnara, talvez imperceptivelmente, 0
30 mapa do ceu, e depois desaparecera para abrir espaco para outras constelacoss. ( ... )
LEVY, Pierre. As tecn%gias da inte/igencia: 0 futuro do pensamento na era da informatica. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de
Janeiro: 34, 1993. p.23-24-25.
*proprioceptivo:0sistema proprioceptivea responsavelpeloenvio,ao cerebro,das informac;:6eselativasa sensibilidade
propria aos ossos, rnusculos, tend6es e articulay6es,de modoa fazer funcionar a estatica,0equilibrio,0deslocamento
do corpo no espaco etc.
**grafo: diagrama composto de pontos, alguns dos quais sao ligados entre si por linhas, e que e geralmente usadopara representar graficamente conjuntos de elementos inter-relacionados.
04 0 titulo do Texto V a uma rnetafora, retomada no ultimo paraqrafo,
Assinale a alternativa que identifica e interpreta corretamente 0 sentido da rnetafora, considerando 0
desenvolvimento do texto.
(A) A rnetafora do titulo e retomada como mapa do ceu, para mostrar que os sentidos estao sempre distantes
da cornpreensao humana.
(B) A rnetafora do titulo associa-se a imagem da maya, para esclarecer 0mecanisme que liga uma palavra
a um objeto.
(C) A rnetafora do titulo e retomada como constetecoes, no ultimo paraqrafo, para explicar que os sentidos
se confundem e um acaba por obscurecer 0 outro,
(D) A rnetafora do titulo, retomada no ultimo paraqrafo como guirlanda cintilante, associ a a producao de
sentido a um processo em rede, que ilumina a cornpreensao do mundo.(E ) A metafora do titulo, retomada no ultimo paraqrafo, associa-se ao brilho perdido pelos conceitos e imagens.
7
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 8/48
05
"Tomando os termos leitor e texto no sentido mais amplo possivel, diremos que 0 objetivo de todo texto
eo de provocar em seu leitor urn certo estado de excltacao da grande rede heteroqenea de sua mem6ria, ou
entao orientar sua atencao para uma certa zona de seu mundo interior, ou ainda disparar a prolecao de urnespetaculo multimidia na tela de sua imaqinacao." (Iinhas 22-25)
Nessa passagem do Texto V , 0autor associ a a leitura a
(A) acionamento da mem6ria; abertura para 0mundo interior; rejeic;ao do lrnaqlnario.
(8) perda de mem6ria; reflexoes intimas; descontrole da lmaqlnacao,
(C) anlrnacao da mem6ria; estado de depressao: devaneios da imaqlnacao.
(0) lnquletacao da mem6ria; operacoes inconscientes; controle da lrnaqlnacao.
(E ) estimulo da mem6ria; movimento de lnteriorizacao; acionamento da lrnaqinacao.
06
"Quando OUl;O uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras"(Iinha 1)
Nesse perfodo, a oracao em destaque estabelece, com a principal, relacao de
(A) contrariedade.
(8) temporalidade.
(C ) finalidade.
(0) alternancia,
(E ) negayao.
TEXTOVI
ADORMECIDA
Uma noite, eu me lembro ... Ela dormia
Numa rede encostada molemente ...
Quase aberto 0 roupao ... solto 0 cabelo
E 0 pa dsscalco do tapete rente.
Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas candldas criancas ...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
20 Fazia-Ihe ondear as negras traneasl
5 'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina ...
E ao longe, num pedaco do horizonte,
Via-se a noite placida e divina.
E 0 ramo ora chegava ora afastava-se ...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra nao zanqa-la ... sacudia alegre
Uma chuva de petalas no seio. ..
De um jasmineiro os galhos encurvados,
10 Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras,
lam na face tremulos - bella-fa.
25 Eu, fitando a cena, repetia
Naquela noite languida e sentida:
"0 flor! - tu as a virgem das campinas!
"Virgem! - tu as a flor da minha vida!. .."
Era um quadro celeste!. .. A cada afago
Mesmo em sonhos a rnoca estremecia .
15Quando ela serenava ... a flor beijava-a .
Quando ela ia beijar-Ihe ... a flor fugia .
CASTRO ALVES. Espumas f/utuantes. In: Obra
comp/eta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. p. 124-
125.
8
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 9/48
07 Assinale a alternativa INCORRETAem relacao a analise do poema de Castro Alves (Texto VI).
(A ) A valorizacao de elementos da natureza confere sentidos particulares ao poema e indicia sua ldentflcacao
com propostas estetlcas do Romantismo.(B ) 0 poema se organiza a partir de um epis6dio registrado pela mem6ria do sujeito lirico, 0que amplia a
subjetividade romantlca presente em seu discurso.
(C ) 0 poema se constitui, principal mente, como descrlcao de uma cena, repleta de elementos rornanticos,
configurando-se de forma plastlca e visual.
(D ) 0 poema e percorrido por um tom melanc6lico, pr6prio do Romantismo, empregado pelo poeta para
expressar a frustracao amorosa do eu lirico.
(E ) 0 ambiente noturno, privilegiado pelos poetas rornanticos, contribui, no poema, para 0 estabelecimento
de uma atmosfera de sonho, de calma e de desejo.
TEXTO VII
o amor, esse sufoco
agora ha pouco era rnuito,
agora, apenas urn sopro
ah, troco de louco,
coracoes trocando rosas,
e socos.
LEMINSKI, Paulo. Me/hares poemas. Sao Paulo: Global, 1996. p.119.
08 Os poemas de Castro Alves e Paulo Leminski exemplificam diferenyas entre as estetlcas rornantlca e
conternporanea. Nas alternativas a seguir, apresentam-se oposlcoes, em que a primeira afirmativa se refere ao
Texto VI e a segunda ao Texto VII.
Assinale a (mica alternativa inteiramente correta.
(A ) Presenca de pontuacao excess iva e inadequada. I Presenca de contencao verbal.
(B ) Emprego de adletlvacao abundante. IEmprego de expressoes cerimoniosas e formais.
(C ) Percepcao do amor como desejo e expectativa. I Percepcao do amor como contradlcao e incerteza.
(D ) Olhar descrente sobre as relacoes amorosas./ Olhar lronlco sobre as relacoes amorosas.
(E ) Utillzacao de cltacoes classicas, I Utilizacao de recursos de humor.
9
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 10/48
TEXTO VIII
Sinha Vltorla
Sinha Vltorla tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de proposlto, dissera ao marido umaslnconvenlenclas a respeito da cama de varas. Fabiano, que nao esperava semelhante desatino, apenas grunhira:
- "Hum! hum!" E amunhecara, porque realmente mulher e bicho diffcil de entender, deitara-se na rede e pegara
no sono. Sinha Vitoria andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em
5 ordem, queixara-se da vida. E agora vingava-se em Baleia, dando-I he um pontape,
Avizinhou-se dajanela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando
bois de barro, que secavam ao sol, sob 0 pe-de-turco, e nao encontrou motivo para repreende-los, Pensou de
novo na cama de varas e mental mente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas seria
mais aqradavel dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas.
10 Fazia mais de um ana que falava nisso ao marido. Fabiano a principio concordara com ela, mastigara
calculos, tudo errado. Tanto para 0 couro, tanto para a armacao. Bem. Poderiam adquirir 0 movel necessarlo
economizando na roupa e no querosene. Sinha Vltorta respondera que isso era impossivel, porque eles vestiammal, as criancas andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, nao se acendiam candeeiros
na casa.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; Sao Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43.
09 A partir do texto acima, identifique a alternativa que contern a caracteristica correta em relacao a analiseda obra de Graciliano Ramos e a sua lnclusao na fic<;ao regionalista dos anos 30.
(A) Valorlzacao do espaco urbano e das relacoes de poder.
(B) Enfase em aspectos pitorescos da paisagem nordestina.
(C) Utlllzacao de linguagem predominantemente metafortca,
(D) Atitude crltlca e comprometida frente a realidade social.
(E ) Opcao preferencial por personagens pertencentes a classe dominante.
10 Marque a alternativa que comenta adequadamente 0 emprego dos pronomes no Texto VIII.
(A) "Fabiano, Quenao esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - "Hum! hum!" (linhas 2-3). 0pronome
relativo destacado evita a repetlcao da palavra desatino.
(B) "E agora vingava-se em Baleia, dando-I he um pontape" (Iinha 5)/ "Fabiano a principle concordara com ela"
(Iinha 10). Os termos sublinhados sao duas form as de expressao do pronome pessoal em funcao de
objeto direto.
(C) "Fabiano (...)deitara-se na rede e pegara no sono" (Iinhas 3-4)/ "(...) nao encontrou motivo para repreends-
los" (Iinha 7). Os dois pronomes pessoais grifados possuem 0 mesmo referente e servem para marcar
uma a<;aoreflexiva.
(D) "Sinha Vitoria respondera que isso era impossivel, porque eles vestiam mal" (Iinhas 12-13). Os pronomes
destacados retomam 0mesmo termo do periodo anterior.
(E ) "Fazia mais de um ana que falava nisso ao marido" (Iinha 10).A forma sublinhada, contracao do demonstrativo
isso com a preposlcao em, tem fun<;ao coesiva, pois retoma e sintetiza segmento expresso anteriormente.
10
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 11/48
Texto IX
Reproducao da capa do cataloqo da exposlcao "6 bllhoes de Outros", MASP,
Sao Paulo, 20 de abril a 10 de julho de 2011.
"Vista de cima, a Terra parece uma superflcie enorme que pode ser compartilhada. Mas logo que se
pisa em 'terra firme' nos confrontamos com a rigidez das adrnlnlstracoes de cada pais e com a realidade que
as fronteiras lrnpoem aos homens - slrnbolo da dificuldade de vivermos juntos. Hoje, a unlca acao posslvel
e ir em direc,;:aoao Outro, entenda-lo. De agora em diante, nao podemos ignorar 0 que nos une e as
responsabilidades que nos lmpoem, Somos mais de 6 bllhoes na Terra! E nao ha desenvolvimento sustentavel
se nao conseguirmos viver juntos. Esta e a razao pela qual eu acredito no projeto 6 bllhoes de Outros, e ele
me e tao caro. Ele emociona cada um de nos enos encoraja a agir."
Vann Arthus-Bertrand. Cataloqo da Exposicao.
11 A proposta de "ir em dlreeao ao Outre", expressa pelo idealizador da Exposic,;:ao,associa-se, na obra
visual da Capa do cataloqo, a alguns pracedimentos.
Assinale a alternativa que identitica adequadamente dois desses procedimentos.
(A ) Diversidade visual dos rastos retratados, indicando diferenc,;:asde etnia e procedencla; dlsposlcao lade a
lado das imagens, como forma de propor a aproxlrnacao entre as pessoas.
(B ) Mosaico de imagens visuais, indicando diversidades e semelhancas entre os habitantes do Planeta;
orqanlzacao fragmentada dos retratos, criando ideias de dlspersao e afastamento.
(C ) Diferenc,;:asno modo de enquadrar e exibir cada imagem, identificando a diversidade etnlca: destaque,
em tamanho maior, de algumas imagens, comprovando a desigualdade do tratamento dado a cada
personagem retratado.
(D ) Igualdade dos rastos retratados, como forma de mostrar a monotonia da exlstencla humana; dlsposlcao
lade a lade dos rastos, contigurando a humanidade como um grande mosaico etnlco,
(E ) Repetic,;:aoaltemada de imagens, para assinalar a diferenc,;:aetnica e religiosa entre as pessoas; organizac,;:ao
das imagens em series que possibilitam a ldentiflcacao de rostos conhecidos e famosos.
11
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 12/48
12 eOMUNIDADE INTERNAeIONAL: A DIFUSAO INSTANTANEA
,P· .. d t , . .1mcipa is re es e evis ivas
internacionais de lnformacao
24 horas
A f r i c a do Su i
In le me l e m 2 00 3
(Usuanos po r 1000 hab il a n tes )
de 0,6 a 3,5
• de3,6a89
)
I
Fonte: BONIFACE, P.; V(:ORINE, H. Atlas do mundo global. Sao Paulo: Estayao Liberdade, 2009, p. 28.
de 90 a 255
• de 256 a 605
s em d a do s
o titulo do mapa refere-se a uma parcela da populacao mundial que, ao ter acesso a difusao lnstantanea,
comporia uma especle de Comunidade Internacional, ancorada em redes como as ilustradas acima.
A cornparacao entre a locallzacao geogrcUica das redes televisivas e a da maior densidade de usuarlos de
Internet admite a lndlcacao de outro tltulo adequado a esse mapa. Assinale-o.
(A) Colonizacao inversa: a provocacao dos centros
(B) Polarizacao Norte-Sui: a fraqmsntacao global
(e) Globalizacao em foco: urn choque de civllizacoes
(D) lnteqracao regional: 0 protagonismo das periferias
(E ) Cornunicacao digital: 0 tim das diferencas culturais
12
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 13/48
13 REDE AEROVIARIA: FLUXOS DE PASSAGEIROS
. . . . .F orm !l;A nI.i6 1k lIS D ~ C MI. 2001
Fonte: THEoRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasi l. Sao Paulo: EDUSP, 2008, p.224.
A leitura do grafico permite a identificacao de conexoes aereas entre as macrorreploes brasileiras, bem como
no interior das mesmas, observando-se as distintas intensidades dos fluxos de passageiros.
Em relacao as conexoes aereas intrarregionais, destacam-se, pela maior e menor intensidade de fluxos,
nessa ordem, as macrorreqloes
(A) Centro-Oeste e SuI.
(B) Nordeste e Centro-Oeste.
(C) Sudeste e Centro-Oeste.
(D) Sudeste e Nordeste.
(E ) Sui e Nordeste.
14 DIAsPORA CHINESA NO SUDESTE ASIATICO
Como no exemplo do Sudeste Aslatlco, a relevancla
dernoqrafica e0exito econornico das redes da diaspora chinesano exterior explicam-se pela
(A ) lnteqracao de guetos chineses nas cidades de
acolhimento.
(B) adocao de normas legais proprias do governo socialista
chines.
fusao de empresas transnacionais dos parses de
guarida.
formacao de comunidades empresariais e etnlcas
solidarias,
ernlssao de capitais da China para os migrantes da -------------~-----.dlaspora,
(C )
(D )
(E )
13
~Fillpinas~1600
Brunei45
Parcela da popula~io (em%)
--ba ixo 10-15 30 70de3
Austr.\lia ()37 0
Fonte: DURAND, M-F. et al. Atlas da mundia/izagao.
Sao Paulo: Saraiva, 2009. p.53.
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 14/48
15 No mapa, registra-se a locallzacao dos principais projetos e61icos outorgados no Brasil, em 2002.
~.1 8 $ , ,n I m,.
Fonte: Agencia Nacional de Energia Eletrica - Aneel - 2002.
Acerca dos projetos e61icos e de sua localizacao, a forte concentracao em um determinado trecho do litoral
nordestino esta ligada a
(A ) dlnarnlca dos ventos allslos provindos das areas de alta pressao subtropicais ao norte do Equador.(8) alta pressao e aos ventos dominantes na zona intertropical de converqencla, localizada nessa latitude.
(C ) forte influencia exercida pelos ventos contra-allsios provindos da regiao de alta pressao subtropical.
(0) atuacao constante de massas de ar urnldas que predominam nas regioes de alta pressao subpolar.
(E ) influencia tanto de frentes frias quanta quentes provenientes de regioes atingidas pela corrente E I Nino.
16 0 governo de Moc;ambique esta oferecendo uma area de 6 mllhoes de hectares para que agricultores
brasileiros plantem soja, alqodao e milho no norte do pais. A primeira leva de 40 agricultores parte de Mato
Grosso rumo a Moc;ambique no mas de setembro.
Jornal Folha de Sao Paulo, 14/08/2011, p. 84. Adaptado.
A assoclacao de fatores explicativos para 0 interesse do Brasil e de Moc;ambique nesse projeto encontra-se,
respectivamente, em
(A ) ampllacao dos lucros obtidos pelo continuo aumento do preco dos alimentos e aperfeic;oamento da
tecnologia nacional de ponta em producao agricola.
(8) superacao das barreiras tarifarias europeias impostas as commodities agrlcolas e intercarnbio facilitado
pelo idioma patrlo falado nesses dois palses.
(C ) relativo encerramento das fronteiras agrlcolas com terras a baixo preco e posslvel transposlcao para a
savana, das tecnlcas voltadas para 0 cerrado.
(0) aproveitamento de condlcoes cllrnatlcas similares propiciadas pela latitude das duas regioes e exploracao
das areas cobertas por florestas tropicais umidas,
(E ) aproveitamento das novas condlcoes de producao criadas pelo aquecimento global e reducao da pobreza
vigente em grande parcela das areas geograficas rurais.
14
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 15/48
17 0 economista gregoArghiri Emmanuel fomeceu um retrato realista do processo hist6rico de lndustriallzacao
no Terceiro Mundo, tomando como exemplo 0 caso indiano. 0 autor constata que a india, quando era ainda
colonia britanlca, limitava-se a producao de algodao e comprava os tecidos da Gra-Bretanha; em etapa posterior,
passou a produzir tecidos, mas comprava as rnaqulnas de tecelagem na antiga metr6pole; mais tarde, passou
a produzir ela mesma essas maqulnas, enquanto a Gra-Bretanha e outros parses desenvolvidos forneciam
equipamentos e financiavam a lndustrializacao.
Fonte: DOWBOR, Ladislau. A Formar;ao do Terceiro Mundo, Sao Paulo, Brasiliense, 1981, p. 69. Adaptado.
o aspecto da lndustriallzacao periferica evidenciado na sltuacao retratada e a
(A ) dornlnacao polrtico-ideol6gica das elites.
(B ) exploracao de recursos naturais.
(C ) desigualdade social dos trabalhadores.
(D ) cooperacao tecnlca das empresas.
(E ) dependencla da producao tecnol6gica.
18 0 espaco geografico encontra-se organizado por meio de redes, que estabelecem nexos entre lugares
mais ou menos distantes entre si, sobrepondo-se ao padrao da continuidade territorial.
Bacia Leiteira Hipotetica
;[J Metropole (consumo e distribuieao)
T Fabrica (embalagem, lei te em po, etc.)
f : : . Posto de coleta (resfriamento)
Fazenda (producao de leite)
Fluxo das fazendas e postos de coleta
Fluxo de lei te e der ivados para os consumidores
• Capital Regional
• Centro Sub-Regional
• Centro de Zonas
" Centro Local- L igacao de Subordinacao
tOa kML....."--'-.J.-!1
Fonte: CORR~A, R. Esquemas (Geo)graficos. Textos NEPEC, n24, Rio de Janeiro: UERJ, 2010, p. 14 e 23.
Os respectivos esquemas de tipos de rede apresentados enfatizam, mais diretamente, a seguinte caracterlstica
da orqanizacao espacial:
(A ) hierarquia entre lugares.
(B ) desigualdade entre classes.
(C ) diferenca entre escalas.
(D ) isolamento entre regi6es.
(E ) concorrencla entre produtores.
15
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 16/48
19
Lideran~as indigenas denunciam ccnstrucac de represas na BaciaAmazonica
l .lderancas indigenas denunciaram, em Londres, os efeitos negativos da possivel construcao de tres represas
na Bacia do Amazonas: as hldreletricas do Rio Madeira e Belo Monte, no Brasil, e a hldreletrica de Paquitzapango,no Peru. As tres represas, segundo as llderancas, iraQprejudicar as comunidades indigenas na regiao, alern de
causar um desequilfbrio ambiental nos ecossistemas locais. Segundo Yakarepi, representante de uma tribo do
Para, "nao existem garantias que assegurem a protecao dos direitos humanos das tribos".
Postado em: 02/03/2011 no Portal EcoDesenvolvimento.org pela Redac;aodo sitio eletronico (adaptado). Disponivel em: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/20 11/feverei roll ideres-i ndigenas-denu nciam-construcao-de-represas#ixzz 1X80eFApb.
Acessado em: 05/07/2011.
Belo Monte e a questao do desenvolvimento hldreletrlco sustentavel
A Usina Hldreletrlca Belo Monte, com obras no rio Xingu, Para, e vista por alguns setores tecnlcos como um
exemplo contundente da possibilidade de se obter energia farta proveniente de hldreletricas e, ao mesmo tempo,
oferecer garantias aos direitos das populacoes tradicionais e respeito ao meio ambiente. Segundo Marcelo
Correa, diretor-presidente da Neoenergia S. A., "nao se pode desprezar 0 potencial hidraulico do Brasil, com
cerca de 260 mil MW, dos quais 40,5% estao localizados na nova fronteira hldroenerqetlca brasileira, a Bacia
Hidroqraflca doAmazonas.
Homepage da Norte Energia S.A., respons8vel pela construcao de Belo Monte (adaptado). Disponivel em: http://pt.norteenergiasa.com.br/2011/07/15/belo-monte-desenvolvimento-hidreletrico-sustentavel/. Acessado em: 05/07/2011.
o governo brasileiro planeja construir cerca de 60 represas na regiao arnazonica, mas 0 tema provoca opinioes
diferentes em setores da sociedade. Uma expllcacao fundamental para as diferencas de oplnlao apontadasencontra-se em
(A) capacidade tecnol6gica e financeira desigual entre os atores sociais.
(B) interesses divergentes relativos ao modo de ocupar 0 espaco regional.
(C) contradlcao persistente entre populacoes tradicionais e ecologistas.
(D) pressao crescente de outros paises para 0usa de recursos naturais.
(E ) disparidade cultural intensa entre as sociedades indigena e branca.
20 Considerando 0 processo de expansao da Europa moderna a partir dos seculos XV e XVI, pode-se afirmar
que Portugal e Espanha tiveram um papel predominante. Esse papel, entretanto, dependeu, em larga medida,
de uma rede composta por interesses
(A) politicos, inerentes a continuidade dos interesses feudais em Portugal; intelectuais, associados ao
desenvolvimento da imprensa, do hermetismo e daAstrologia no mundo lberico; economlcos, vinculados
aos interesses italianos na Espanha, nos quais a presence de Colombo e um exemplo; e sociais, vinculados
ao poder do clero na Espanha.
16
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 17/48
(B ) p olitic os, vin cu la do s a o p ro cesso de fra qrn en ta ca o p olftica d as m on a rqu ia s a bso lu ta s lb eric as: so cia is,
a sso cia do s a o de sen vo lvim en to d e n ova s seto res so cia is, como a n obre za ; c olo nia is, de co rre nte s d a
politica da Igreja ca t61ica qu e via os ha bita ntes do Novo M undo com o 0 hom em prim itive cria do por
D eu s; e econ om lco s, presos a os interesses m ou ro s n a E spa nha .
(C ) p olitic os, vin cu la do s a s pra tlc as ra cista s qu e en vo lvia m a a tu a ca o do s c omercia ntes lbe rico s n o O rien te;
c ie ntific os, q u e v iam n a e xp a nsa o a n eg a ya o d a s te oria s h elio ce ntric a s; e co nemlc os, lig a do s a o p ro ce ss o
de a u men to do tra flco de negros pa ra a E uropa a tra ves de a lia nca s com o s P aises B aixos; e relig iosos,
m arca dos pela a ca o a mplia da da lnqulslcao,
(D ) politicos, a ssoci a dos a o m odele repu blica no desenvolvido no R ena scim ento ita lia no ; re lig iosos,
decor re nte s d a v it6 ria c a t61 ic a nos p ro ce ss os d a Reconqu is ta ib er ic a ; e conom ic os , lig a dos ao movimento
gera l de desenvo lvim ento do m erca ntilism o; e so cia is, inerentes a vit6 ria do ca mpo sobre a cida de no
mundo lb er ic o.
(E ) politic os , v in cu la d os ao fo rta le cimento d a cen tr a llz a c a o dos est a dos lb er ic os : e conor nlc os , p ro venie nte s
d o a v a ric e d a s a tivid a de s c omerc ia is; re lig io so s, re la c io na d os c om a lmpo rta n cla d o P a pa d o n a Pen in su la
Iberica ; e inte lectu a is, deco rrentes dos a va nces cientifico s da R en ascen ya e qu e vira m na expa nsa o a
re a lid a de d e s ua s te oria s so bre Geogra fia e As tro nom ia .
21 N os u ltirno s a nos, a historiogra fia n acion al e intern acion al tern som a do esforco s pa ra com preen der a s
re des d e a lia n ca s q ue ex plicam a s e stra teq ia s de so bre viven cla n o m u ndo ru ra l. N o c aso bra sile iro , esse tern
sido 0 foco centra l nos estu dos sobre a s fa milia s escra va s a o longo dos secu los XVIII e XIX. A pa rtir dessa
p ro po slc a o, p od e-se a firm a r q u e
{A } a en orm e de spro po rc ao en tre 0 nu mero de escra vo s e escra va s in ibia form a s de orqa nlza ca o qu e na o
in co rp or a ss em os por tu g u es es . Po r e s sa r a za o , a c onstitu iy a o de f am ilia s fo rmad a apena s por c a tiv os fo i uma
rea lidade nor te -amer icana , nao bras ilei ra .
(8) a fam ilia p a tria r ca l b ra s ile ira e ra a e xp re ss a o d a o rg a niz a ya o n o B ra s il c olo nia . N ess e s en tid o, e in co rre to
a f irma r que as est ra teqlas de sobrev ivenc ia dos ca t iv os imp lic av am formas de o rgan izayao f am ilia r .
( C) a des pe ito dos eno rmesen tr a ve s p a ra a c onstitu iy a ode famn ia s e sc ra v a s, p ostoq u e os c a t iv os e ram me rc ado ria s ,
e pos siv el id en tific a r a e xis te nc ia de u n ioes esta v eis de c a tiv os no B ra s il d os s ec u lo s XV II I e X IX .
(D ) a s re de s d e a lla n ca s q u e e xp lic am a s e stra te qla s d a s fam ilia s e sc ra v a s re pre se nta ram uma c on ce ss a o d o
senho r de esc ra v os , c a bendo a e le u n ic a e e xc lu s iv amen te a dec ls a o por u n ir o s fam ilia r es c a tiv os .
(E ) os setores socia i s do mundo ru ra l , li vres ou l ibe rt os ,es tiv er am a pa r te das redes de a l ianyas dos ca t iv os, sendo
e les excl u idos no p rocesso de const it u iy ao de fam ilia s .
22 Como "mito de origem na ciona l" pa ra a Ba hia , a G uerra de lndependencla , de 2 de ju lho de 1823, e
sempre relemb ra da em festa s e come rn ora co es o ficia is.
A ss in a le a a lte rn a tiv a q u e melh or id en tific a 0p ap el do s ba ia no s n o c on te xto da in depe nde nc la b ra sileira .
(A ) A a rtlcu la ca o revo lu cio na ria da s ca m ada s po pu la res da ca pita l ba ia na esteve restrita a os interesses doslibe rto s e do s homen s livre s e po bres, sem 0 a po io de pa rte dos inte lectu a is da cida de de S a lva dor.
(B ) A s ln de pe nde ncla s do B ra sil e da B a hia o co rre ram n o mesmo co nte xte po litico , sem pa rticu la rism os lo ca is.
N ess e se ntid o, n a o e p oss ive l c on sid era r a e xls te nc ia d e d u a s d a ta s q u e ma rc am a ln de pe nd en cla d o p a is .
(C ) A sedlca o de 1798 na Ba hia sepu ltou os desejos sepa ra tista s dos ba ia nos e os a fa stou da politica
bras ilei ra de 1822. Po re s sa r a za o , a pop u la c a o b a ia n a e ste ve a l ija d a do con te xte politic o d a independencia ,
(D ) A com em ora ca o da independencia da Ba hia ju stifica -se, po is nessa da ta , a s tropa s do Exercito e da
M a rin ha e xpu lsa ram d efin itivam en te o s po rtu gu eses da cida de d o S a lva do r.
(E ) A lndependencla do B ra s il e ste ve estr itament e a s socia d a a os in te re ss es ingle se s e hola ndeses , in sta l a dos
n o B ra sil e be neficla rio s da A be rtu ra do s P orto s.
17
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 18/48
23 "Aqui poderia eu concluir este livro, se nao tivesse dado 0proposlto de contribuir, na medida do posslvel,
para aplacar a febre da lmlqracao, ( ... ) Eu vos peco, meus amigos, peco-vos encarecidamente e para vosso
bem: meditai um momenta e escutai a voz da razao, deixai que abrande a febre de partir para mundos remotos
e considerai 0 passo que ides dar, antes que seja tarde."DAVATZ, Thomas. Mernorias de urn coum o no Brasil (1850). Traducao de Sergio Buarque de Holanda. Sao Paulo,
Martins Fontes/EDUSP, 1972, p. 188.
Na passagem acima, Davatz procura alertar os seus conterraneos SUlyOS- e, de certa forma, tarnbern as
autoridades europeias - para os graves problemas da ernlqracao para 0Brasil, a partir da experiencla conhecida
como col6nias de parceria. 0 sistema organizado pelo Senador Vergueiro, em meados do seculo XIX, como
forma de alternativa a mao de obra escrava, resultou em um grande fracasso, cujas razoes podem ser encontradas
(A) no alto custo do transporte, que deveria ser pago pelos proprios colonos e pela coexlstencla do trabalho
do imigrante com 0 brace escravo, interferindo diretamente nas relacoes com os proprletarios,
(8) na desquallflcacao do trabalhador imigrante, que era desempregado nas cidades europeias e pouco
afeito ao trabalho na agricultura, compondo um grupo marginal, que causou muitos problemas.(C) no desvio dos recursos destinados pelo governo imperial para cobrir os custos das viagens dos colonos,
implicando a necessidade de os proprietaries arcarem com todas as despesas, tomando 0cafe produzido
muito caro.
(0) na pobreza das terras da fazenda Ibicaba, escolhida como laboratorio para a experiencla, 0 que exigia
um grande esforco dos trabalhadores e resultava em baixa producao de cafe, tomando muito dispendioso
o empreendimento.
(E ) na pouca oferta de mao de obra imigrante, pois 0crescimento da economia europeia, no perlodo, absorvia
um grande numero de trabalhadores, com altos salaries, havendo pouco interesse dos europeus em se
mudarem para a America.
24 No seculo XIX, um dos eventos mais importantes foi a unlrlcacao alema, A partir dela 0mundo europeu e
colonial caminhou na dlrscao da hegemonia daAlemanha.
Assinale a alternativa que melhor identifica 0 perlodo.
(A) A Oonferencia Colonial de Berlim, em 1884/1885, simboliza a forca do Imperio alernao nas conquistas
das regioes africanas, como 0 Egito.
(8) A polltlca alerna no processo de expansao colonial do seculo XIX reacendeu as rivalidades entre as
potenclas, como a crise franco-italiana ocasionada pela conquista da Tunisia pela Franca,
(C) 0 prussiano Bismark foi 0 responsavel unlco pela uniflcacao alerna e pela vitoriosa expansao colonial na
regiao da Asia Menor.
(0) A polltlca socialista de Bismark permitiu 0 fortalecimento econ6mico daAlemanha, pautado no apoio aspequenas empresas de origem familiar.
(E ) 0 perfodo e marcado, nao somente pelo isolamento da Franca, mas tambern pelo enfraquecimento das
relacoes internacionais entre aAlemanha e a ltal la,
18
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 19/48
25 Achamada Republica Velha, no Brasil, tarnbern conhecida como "Republica Ollqarquica", e normalmente
caracterizada como um periodo de amplo acordo entre os grupos dominantes regionais, quase sem fissuras
entre os poderosos do pais. Um olhar mais cuidadoso, porern, demonstra que, desde 0 inicio, as disputas
entre esses grupos se fizeram presentes. No inicio da decada de 1920, as fracoes de classe que dominavam
os estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sui se aliaram, na disputa pela Presidencla da
Republica, para enfrentar 0 acordo entre Sao Paulo e Minas Gerais - a politica do "cafe com leite". Esse
movimento ficou conhecido como
(A) ReaC§o Republicana.
(8) Convenio de Taubate,
(C) FrenteAmpla.
(0) Unlao Democratlca Nacional.
(E ) Campanha Civilista.
26 Em outubro de 1994, embalado pelo sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso foi eleitoPresidente da Republica. Em seu discurso de despedida do Senado, se comprometia a acabar com 0que
denominava "Era Vargas": "(.. .) Eu acredito firmemente que 0 autoritarismo e uma pagina virada na hist6ria do
Brasil. Resta, contudo, um pedeco do nosso passado politico que ainda atravanca 0presente e retarda 0 avan~o da
sociedade. Retire-me ao /egado da Era Vargas." (14/12/1994)
o presidente eleito governou 0Brasil por dois mandatos, iniciando a consolldacao da politica neoliberal no
pais, principiada pelos presidentes Coli or e Itamar Franco. Sobre os dois mandatos (1995-2002), pode-se
afirmar que se caracterizam
(A) pela manutencao do poder aquisitivo dos que se aposentavam; estabelecimento do monop61io nacional
sobre as telecomunlcacoes, atraves das empresas estatais; e naclonallzacao do sistema financeiro.(8) pelo elevado crescimento econernlco, com media anual de cerca de 5% ao ano; grande investimento em
infraestrutura e educacao: distribuicao de renda; e aumento da capacidade economics do Estado.
(C) pela politica social de lnclusao, com a crlacao da Boisa Familia; facilitacao do ingresso de carentes na
Universidade; restricao aos investimentos estrangeiros; e elevados incentivos it agricultura familiar.
(0) pelo rompimento com a politica econemlca originada pelo "Consenso de Washington"; consolldacao do
sistema financeiro estatal; e reforco da leqlslacao trabalhista gestada na primeira metade do seculo xx.(E ) pelo limitado crescimento econornlco: privatlzacao das empresas estatais; dirninuicao do tamanho do
Estado; e apaqao enerqetico, que levou ao racionamento e ao aumento do custo da energia.
27 Estamos vivendo novos tempos, nos quais estao surgindo formas originais de orqanlzacao da sociedade,
com alteracoes importantes nas relacoes sociais contemporaneas. Um dos exemplos mais importantes dessesnovos tempos e a forca das redes sociais.
Assinale a alternativa que melhor indica 0 papel das redes sociais nos ultlrnos tempos.
(A) Crescimento das tendencies de esquerda associadas ao modele cubano que utilizam as redes sociais
como base de propaganda.
(8) Aumento das tendenclas totalltarlas presentes nos movimentos terroristas europeus e a rnatanca em
Oslo em agosto ultimo.
(C) Elirninacao dos vinculos de amizade nas tradicionais familias americanas ameacadas pela crise
econemlca e os tiroteios nas escolas prlmarlas,
(0) MobilizaC§o social que deu origem it primavera dos povos arabes e aos confl itos em Londres em agosto
ultimo.
(E ) Utllizacao da censura como forma de ampliar 0 usc da Internet, gerando a tendencia de allenacao
provocada pela dlrnlnulcao da leitura de livros.
19
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 20/48
28 Aristoteles considera va qu e era m elhor pa ra a socieda de a sobera nia po lftica ser entregu e a o povo,
como ocorre na dem ocra cia , do qu e a a lgu ns homens nota vels, como na oliga rqu ia ou a ristocra cia . E le
a rgum en ta va q ue, m esmo q ue u rn in divid uo iso la dam en te n a o fo sse m u ito c ompe ten te n o a te de ju lg a r, q ua n do
u nido a ou tros clda da os ju lga m elhor, porqu e a u nla o reu ne a s qu a lida des de ca da u rn .
A va nta gem da dem ocra cia , segu ndo 0 pon to de vista de A rist6 te les, seria a de
(A ) comb in a r a s q ua lid a de s d e m u ito s e n eu tra liz ar se us d efe ito s.
(B ) ga ra n tir q ue o s de feito s do po vo sejam c orrigid os pe la e lite .
(C ) proporcionar a ma io ria a s va n ta g en s d a c orru pc a o,
(D ) perm itir qu e os gra ndes hom en s fa lem em n om e de todo s.
(E ) promover 0 a no nim a to da s o pln lo es e declsoes,
29 Ag rande con tr ib u ic ao de Tomas d eAq u in o p a ra a v id a in te le ctu a l fo i a d e v a lo riz a ra in te lig en cia h uma n a e s ua
c ap a c id a de de a l ca n c a r a v er dade por me io d a r a za o n a tu r a l, in clu s iv e a r es pe it o de cer ta s q u e st oe s d a r elig ia o .
D is co rre nd o s ob re a "p os sib ilid a de d e d es co brir a ve rd a de d iv in a ", e le d iz q u e h a d u a s moda lid a de s d e v erd a de
a cerca de D eu s. A prim eira refere-se a verda des da revela ca o qu e a ra za o hu m an a n ao co nsegu e a lca nca r, p~ r
exem plo , en ten der com o a po ssivel D eu s ser u no e trin o. A segu nda m oda lida de a compo sta de verda des qu e a
ra za o p ode a tin gir, p or e xemplo , q ue D eu s e xiste .
A p a rtir de ssa c lta ca o , in diqu e a a firm a tiva q ue melh or e xp re ssa 0p en samen to d e T om a s d e A q u in o.
(A ) A fa a 0 u nlco m eio do ser hu ma ne chega r a verdade.
(B ) 0 ser hu ma ne 56 a lca nca 0 c on he cime nto g ra c a s a re vela ca o da ve rd ad e q ue D eu s Ih e c on ce de .
(C ) M esm o lim ita da , a ra za o hu ma na a ca pa z de a lca nca r certa s verda des por seu s m eios na tu ra is.
(D ) A Filosofia a ca pa z de a lca nca r toda s a s verda des a ce rca de D eu s.
(E ) D eu s a u rn ser a bsolu ta m ente m isterio so e 0 ser hu ma ne na da po de co nhecer d 'E le.
30 Leonardo da Vinci (1452-1519), a rtista , p en sa d or e in ve nto r, fo i u rn do s re sp on sa ve ls p ela s rn u da n ca s
p ro fu n da s d a c ultu ra e uro pe ia a p a rtir do R en a sc im en to .
Pa ra ele, os qu e se lim ita m a im ita r 0 qu e ou tros fizera m, em vez de a prender direta mente com a na tu reza ,
"torna m-se netos e na o filhos da na tu reza ". S egu ndo ele, a s ciencia s qu e "corneca rn e term ina m na m ente"
n ao po ssu em a verda de, porqu e n os discu rso s pu ra m en te m enta is "n ao o co rre a experiencla , sem a qu a l na da
o fe re ce ce rte za d e si m esmo."
C onsidera ndo essa s clta co es, m a rqu e a a lterna tiva qu e m elhor a presenta a co ncepca o de Leo na rdo da V inci
sobre 0co nhecim en to e a a rte.
(A ) S a bles sa o a qu eles qu e se su bm etem a os co nhecim entos de seu s a ntecesso res.
(B ) A o bse rva c a o e a e xp erie ncla d ireta s sa o ln dlspe nsa ve ls p a ra 0 c on he cime nto d a n a tu re za .
(C ) A o bserva ca o da na tu reza im pede 0 tra b a lh o d a mente .
(D ) A o bse rva c a o e a e xp erlen cla d ire ta s sa o n ece ssa rie s some nte n a s c lsn cta s a plic a da s.
(E ) E p ru de nte co nfia r a p en a s n os sa b io s q ue n os a n te ced eram .
31 0 fil6 so fo fra n ce s Rena Descartes escreveu 0 segu in te em seu Discurso do Metodo:
' logo que adquiri algumas nocoes gerais relativas a Fisica, julguei que nao podia manta-las ocultas, sem pecar
grandemente contra a lei que nos obriga a procurar 0 bern geral de todos os homens. Pois elas me fizeram ver quee possivel chegar a conhecimentos que sejam utels a vida e assim nos tornar como que senhores e possuidoresda natureza. 0 que e de desejar, nao s6 para a lnvencao de uma infinidade de utensilios, que permitiriam gozar, semqualquer custo, os frutos da terra e de todas as comodidades que nela se acham, mas principalmente tarnbsm para
a conservacao da saude, que e sem duvlda 0 primeiro bern e 0 fundamento de todos os outros bens desta vida."
A ssin a le a a lte rn a tiva q ue re sum e 0p en samento d e De sc a rte s.
(A ) 0 conhec imen to devese r man tid ooc u lt o p a ra e vita r q u e s eja empreg ado p a ra dom in a r a n a tu r ez a .
(B ) 0 conhec imen to d a n a tu r ez a s a tis fa z a pena s ao in te le ct oe n ao a c ap a z de a lte ra r a s cond i9 6esd a v id a h umana .
(C ) Ness a in te le cto a in c a pa z de conhecer a n a tu r ez a .
20
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 21/48
(D ) Devemos buscar0conhecimento exclusivamente pelo prazer de conhecer.
(E ) 0 conhecimento e0dominio da natureza devem ser empregados para satisfazer as necessidades humanas e
aperfei«;oarnossaexistencia.
32 Galileu Galilei e considerado um dos grandes nomes da hist6ria da ciencia grac;as as suasrevoluclonarlas observacees astronornlcas por meio do telesc6pio e aos seus estudos sobre
(A ) a economia polftica.
(B) a cornposlcao da luz.
(C) a anatomia humana.
(D) 0movimento dos corpos.
(E ) a clrculacao do sangue.
33 Ofil6sofo inglesJohn Locke (1632-1704) e um dos fundadores da concepcao liberal da vida politica.
Em sua defesa da liberdade como um atributo que 0homem possui desde que nasce, ele diz: "Para compreender
corretamente 0que e 0poder politico e deriva-lo a partir de sua origem, devemos considerar qual e a condlcao
em que todos os homens se encontram segundo a natureza. E esta condlcao e a de completa liberdade parapoder decidir suas acoes e dispor de seus bens e pessoas do modo que quiserem, respeitados os limites das
leis naturais, sem precisar solicitar a permlssao ou de depender da vontade de qualquer outro ser humano."
Assinale 0documento hist6rico que foi diretamente influenciado pelo pensamento de Locke.
(A ) 0 livro "0 que e a propriedade?", de Proudhon (1840)
(B) 0 "Manifesto Comunista", de Karl Marx e Frederico Engels (1848)
(C) A "Concordata" estabelecida entre Napoleao e 0Vaticano (1801)
(D) Adeclaracao da "Doutrina Monroe" (1823)
(E ) A "Declaracao de lndependencla" dos Estados Unidos (1776)
34 De acordo com 0 fil6sofo iluminista Montesquieu, no livro classlco 0 Espirito das Leis, quando as
mesmas pessoas concentram 0 poder de legislar, de executar e de julgar, instaura-se 0 despotismo, pois,
para que os cldadaos estejam livres do abuso de poder, e preciso que "0 poderfreie 0 poder".
Identifique a sentence que melhor resume esse pensamento de Montesquieu.
(A ) Para que a sociedade seja bem governada e necessario que uma s6 pessoa disponha do poder de
legislar, agir e julgar.
(B) A separacao dos poderes enfraquece 0 Estado e torna a sociedade vulneravel aos ataques de seus
inimigos.
(C) A separacao e lndependsncla entre os poderes e uma das condlcoes fundamentais para que os cldadaos
possam exercer sua liberdade.
(D) A sociedade melhor organizada e aquela em que 0executivo goza de poder absoluto.
(E ) As mesmas pessoas podem concentrar 0poder, desde que sejam bem intencionadas.
35 0 positivisrno foi um sistema filos6fico criado no seculo XIX por Augusto Cornte e que exerceu
grande lnfluencla no Brasil, especial mente entre militares, medicos, cientistas e em algumas correntes de
republicanos que participaram diretamente da proclarnacao da Republica e ocuparam postos de governo no
inicio do novo regime.
Dentre as lnovacoes adotadas no inicio do regime republicano brasileiro sob influencia de ideias positivistas estao
(A ) sutragio universal, direito de voto do analfabeto e das mulheres.
(B ) esta t lzacao das fabncas, coletivizac;aoda agricultura e partido unlco,
(C) liberdade sindical, leis trabalhistas e salario-minimo.
(D ) sepa racao da igreja e do estado, liberdade religiosa e casamento civil.(E ) indenizaeao aos proprietarios deescravos, desestimulo a pequena propriedade e abol lcao de impastos rurais.
21
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 22/48
36 Em uma certa cidade, a tributacao que incide sobre 0 consumo de energia eletrica residencial e de 33%sobre 0valor do consumo, se a faixa de consumo estiver entre 51kwh e 300kwh mensais. Se, no mss de junho,
em uma resldencla dessa cidade, foram consumidos 281 kwh e 0 valor total (valor cobrado pelo consumo
acrescido do valor correspondente aos tributos) foi de R$150,29, e correto afirmar que
(A ) a quantia de R$ 37,29 e referente aos tributos.
(B) a quantia de R$ 49,59 e referente aos tributos .
(C) 0valor cobrado pelo consumo e 67% do valor total.
(D) 0valor cobrado pelo consumo e de R$146,67.(E ) o valor cobrado pelo consumo e de R$117,29.
37 0 sistema de tratamento da rede de esgoto do bairro de lcaral, em Nlteroi, tern a capacidade de processar
985 litros de esgoto por segundo, ou seja, 0,985 metros cublcos de esgoto por segundo.
Fonte: http://www.aguasdeniteroi.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=87.
Sendo T 0 tempo necessario para que esse sistema de tratamento processe 0volume de esgoto correspondente
ao volume de uma piscina olimpica de 50 metros de comprimento, 25 metros de largura e 2 metros de
profundidade, e correto afirmar que 0valor de Testa mais proximo de
(A ) 3 segundos.
(B) 4 minutos.
(C) 1/2 hora.
(D) 40 minutos.
(E ) 1 dia.
38 No mapa a seguir estao indicados os depositos de uma rede de supermercados e as rotas possiveis
entre eles.
Urn carnlnhao saindo do deposito A pode chegar ao deposito H de varias maneiras. Por exemplo, os trajetos
A~D~H e A~B~C~E~G~F~H sao duas possibilidades. Aquantidade total de trajetos que urn camlnhao
da empresa pode fazer, partindo do deposito A com destino ao deposito H, sem passar mais de uma vez pelo
mesmo deposito, e igual a
(A) 8.
(B) 12.
(C ) 16.
(D ) 30.(E ) 64.
22
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 23/48
39 No estudo da dlstrlbulcao de torres em uma rede de telefonia celular, e comum se encontrar um modelo
no qual as torres de transmlssao estao localizadas nos centres de hexaqonos regulares, congruentes,
justapostos e inscritos em clrculos, como na figura a seguir.
Supondo que, nessa figura, 0 raio de cada circulo seja igual a 1 km, e correto afirmar que a dlstancla d3•8(entre
as torres 3 e 8), a dlstancla d3•S(entre as torres 3 e 5) e a dlstancla d
S•8(entre as torres 5 e 8) sao,
respectivamente, em km, iguais a
(A ) d3•8 =2J3, d3•5 =3, d5•8 =3+2J3 .
(8) d3•8 =4, d3•5 = 3, d5•8 = 6 .
3J3 3J3d35 =--, d58 =4+-- .. 2 . 2C ) d3•8 =4,
(0) d3•8 =2J3, d3•5 =3, d58 =51.
(E ) d3•8 =4, d3•5 =3";;, d5•8 =~.
40 Se C1, C
2, ••• , C
krepresentam k cidades que comp6em uma malha aerea, a matriz de adjacencla
associada a malha e a matriz A definida da seguinte maneira: 0 elemento na linha i e na colunaj de A e igual
ao numero 1 se existe exatamente um voo direto da cidade c, para a cidade Cj, caso contrarlo, esse
elemento e igual ao nurnsro O. Uma propriedade importante do produto com N =\AA y" A" n E IN, e a
n fatores
seguinte: 0 elemento na linha i e na coluna j da matriz An da 0 nurnero de voos com exatamente n - 1
escalas da cidade Cjpara a cidade Cr
Considere a malha aerea composta por quatro cidades, C1, C
2, C
3e C
4, cuja matriz de adlacencla e
A ~ [ l ~ ~~lOs numeros de voos com uma unlca escala de C
3para C
1' de C
3para C
2e de C
3para C
4sao, respectivamente,
iguaisa
(A ) 0,0 e 1.
(8) 1, 1 eO .
(C ) 1, 1 e 2.
(0) 1,2 e 2.
(E ) 2, 1 e 1.
23
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 24/48
41 Um modele matematlco simplificado para 0 formato de um vasa sanguineo e 0 de um tubo cilindrico
circular reto. Nesse modelo, devido ao atrito com as paredes do vaso, a velocidade vdo sangue em um ponto
P no tubo depende da dlstancla r do ponto P ao eixo do tubo. 0 medico frances Jean-Louis-Marie Poiseuille
(1797-1869) propos a seguinte lei que descreve a velocidade vem funcao de r:
onde Reo raio do tubo cilindrico eke um pararnetro que depende da diferenca de pressao nos extremos do
tubo, do comprimento do tubo e da viscosidade do sangue.
Considerando que ke constante e posltlvo, assinale a alternativa que contern uma representacao possivel para
o grafico da funcaov
=v(r).
(A) v (B) v
r r
(C) v (D) v
r r
(E) v
r
24
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 25/48
42 Ao se ligar a chave 5 do circuito Re, representado na figura a seguir, a intensidade da corrente i quet
percorre 0 circuito e dada pela equacao i = 5· e-2: , i, em miliamperes; t, em milissegundos, t ~ O .
Ao se ligar a chave do circuito, pode-se concluir que a intensidade da corrente ificara reduzida a metade do
seu valor inicial em
(A ) In2 milissegundo.
(B ) In4 milissegundo.
(C ) 1 milissegundo.
(D ) 1,5 milissegundo.
(E ) 2 milissegundos.
43 0 sistema de posicionamento global (GPS) funciona, utilizando-se uma rede de satelites distribufdos em
tome da Terra. Ao receber os sinais dos satelltes, 0 aparelho receptor GPS calcula sua poslcao P = (a, b, c)
com relacao a um certo sistema ortogonal de coordenadas cartesianas em IR3 e, depois, converte essas
coordenadas cartesianas para coordenadas geograficas: latitude i P , longitude A e elevar;ao p. Se a > 0, b> a e
c> 0, entao i P eo angulo entre os vetores (a, b, c) e (a, b, 0), A eo angulo entre os vetores (a, b, 0) e (1, 0, 0)e pea dlstancla da origem do sistema de coordenadas ao ponto P, conforme a figura abaixo.
z
(0,0, c)
x(a , b, 0)
Para a > 0, b > a e c> 0, assinale a altemativa correta,
(A) a = p cos{iP) COS{A),
(B ) a =psen{iP) COS{A),(C ) a = p cos{iP)sen{A),
(D ) a = p sen{ i P ) sen{A),{E } a = pcos{iP) COS{A),
b =psen{iP) COS{A),b = psen{iP) sen{A),b = pcos{iP) COS{A),b = P sen{iP) COS{A),
b = P cos{ i P ) sen (A),
c = psen{A)c = p cos{iP)
c = p sen{iP)
c = p cos{iP)c = p sen{iP)
25
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 26/48
44 Um a crianca se balance em um balance, com o representado esquem aticam ente na Jigura ao lado. Assinale a alternativa que m elhor representa a aceleracao a da crlanca no
instante em que ela passa pelo ponto mais baixo de sua trajet6ria. :.
(A ) a = 0
(B )
(C ) a l
( D )
(E ) a+--
45 A figura abaixo representa um m odo de vlbracao de um a corda presa nas suas extrem idades.
1 2 3
M arque a a lternativa que quantifica corretam ente as velocidades dos pontos 1, 2 e 3 d a cord a n o in stan te
em que ela passa pela conflquracao horizontal.
(A ) v1= v
2= V3 = 0
(B ) V1=V
2=V3:;t0
(C ) v1= -v
2= V 3:;t 0
(D ) V1=-V3:;t0;V2
=0
(E ) v1 = V3:;t 0; v.= 0
26
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 27/48
S . t3
tempo
Assinale a alternativa que especitica 0 instante de tempo em que 0 carro P alcanca 0 carro B.
- - . . . . . .· · ·. .. ] . . . · · · · · . - - . . r · · · - · - ·. . . . · - · ~ · t · · I :s:~~- - - - - . . . . . -
;~ · · · · - - · · - - · · - · · · r · ·. · · · . . ·····+-···-···-·····+ --------.- ..
{g ~ - t · · · · . - ~. . - . . ~ j - ~ - -.--..~ - ! ~..
·5 ~ !0 !a5 vo-----:----~---:-----;.----l> i
j.~ . .. .. .. .. . .. .. · · · ·· · · ·· · · ·· · · ·j · ·· · · ·· · · ·· · · ·· · -t · ·· · · ·· · ·· · · ·· · · ·l · · .
--- ------------ - -------
46 Policiais rodovlarios sao avisados de que um
carro B vem trafegando em alta velocidade numa
estrada. No instante toem que 0 carro B passa, os
policiais saem em sua persequlcao. A figura ilustra
as velocidades do carro B e do carro dos policiais
{P} em func;ao do tempo.
tl
47 Submarinos possuem tanques de lastro, que podem estar cheios de agua ou vazios. Quando os tanques
estao vazios, 0 submarino flutua na superficie da agua, com parte do seu volume acima da superficie. Quando
os tanques estao cheios de agua, 0submarino flutua em equilibrio abaixo da superficie.
Comparando os valores da pressao {p} no fundo do submarino e do empuxo {E} sobre 0submarino quando os
tanques estao cheios {pc' Ec}com os valores das mesmas grandezas quando os tanques estao vazios (PY'E),
e correto afirmar que
(A) Pc> Py, Ec> Ey.
(B) p, < Py , Ec< Ey.
(C ) Pc< Py , Ec> Ey.
(D ) Pc> Py, Ec = Ey.
(E ) p, = Py, Ec> Ey.
48 Considere dois pedacos de tios condutores cilindricosA
e B, do mesmo comprimento, feitos de um mesmo material,
com dlarnetros distintos, porern, pequenos demais para serem
medidos diretamente. Para comparar as espessuras dos dois
tios, mediu-se a corrente I que atravessa cada fio como funcao
da diferenc;a de potencial
aqual esta submetido. Os resultados
estao representados na tigura.
0.25
2 4 6 8 10d.d.p. (mV)
0.75
$0.50~
Analisando os resultados, conclui-se que a relacao entre os dlarnetros d dos flos A e B e
(A) dA= 2d
B•
(B) dA
= dB/2 .
(C) dA = 4dB•
(D) dA = di4.
(E) dA = " f 2 dB•
27
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 28/48
49 A macrofotografia e uma teenlca utilizada para fotografar pequenos objetos. Uma condlcao que deve ser
obedecida na reallzacao dessa tecnlca e que a imagem do objeto no filme deve ter 0mesmo tamanho do objeto
real, ou seja, imagem e objeto devem estar na razao 1:1. Suponha uma camera formada por uma lente, uma
caixa vedada e um filme, como ilustra, esquematicamente, a FIgura.
D
~Le"te
L_____J Objeto
Considere que a dlstancla focal da lente e 55mm e que De Do representam, respectivamente, as dlstanclas da
lente ao filme e do objeto a lente. Nesse caso, para realizar a macrofotografia, os valores de De Do devem ser
(A) D = 110mm e Do = 55mm.
(8) D = 55mm e Do = 110mm.(C) D = 110mm e Do = 110mm.
(D) D = 55mm e Do = 55mm.
(E ) D = 55mm e Do = 220mm.
50 Dois corpos, um de massa m e outro de massa 5m, estao conectados entre si por um fio e 0 conjunto
encontra-se original mente em repouso, suspenso por uma linha presa a uma haste, como mostra a figura.
A linha que prende 0conjunto a haste e queimada e 0conjunto cai em queda livre.
m
Sm
Desprezando os efeitos da reslstencla do ar, indique a figura que representa corretamente as forcas f1 e f2 que 0
fio faz sobre os corpos de massa m e 5m, respectivamente, durante a queda.
(A) (D)
(8) (E )
(C )
28
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 29/48
51 Uma quantidade de um gas ideal e colocada em um recipiente de vidro hermeticamente fechado e
exposto ao sol por um certo tempo. Desprezando-se a dllatacao do recipiente, assinale a alternativa que
representa corretamente, de forma esquernatica, os estados inicial (i) e final (f) do gas em um diagrama PxT
(Pressao x Temperatura).
p p
•fA ) (D)
• •f
•
T
p p
T
(B )
•f
(E)
•i •
f•
T T
p
•f
(C )
•
T
29
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 30/48
52 0 permanganato de potassic, KMnO 4' pode ser utilizado como bactericida para 0 tratamento das feridas
causadas pela catapora, visto que 0 Ion permanganato tem acao oxidante sobre as protefnas da epiderme.
Uma solucao dilufda de permanganato tem coloracao violeta e, na presence de um agente redutor e em funcao
do pH do meio, esse lon pode ser reduzido a diferentes estados de oxldacao,
Sobre 0 Ion permanganato e correto afirmar que
(A) em meio neutro, 0nox do Mn varia de +7 para +2.
(8) em meio alcalino, 0 nox do Mn varia de +7 para +3.
(C) em meio neutro, e produzido Mn02.
(O) em meio acldo, e produzido Mn20
3.
(E ) em meio acldo, 0nox do Mn varia de +6 para +4.
53 Os compostos organicos denominados esteres possuem formula geral R'COOR, onde R' pode ser um
atorno de hldroqenlo ou um grupo arila ou alquila e R pode ser um grupo alquila ou arila. Podem ser utilizados
na producao de perfumes e, como agentes flavorizantes, principalmente na industria de bebidas. Varies esteres
possuem aromas e/ou sabores aqradavels, por isso sao usados como flavorizantes na forma pura ou em
misturas. Os produtos informam no rotulo a exlstencla de flavorizantes na sua cornposlcao.
Nome do ester Formula Aroma/sabor
butanoato de etila C3H7 - COO - C2H5 abacaxi
formiato de isobutila H-COO-C4Hg framboesa
acetato de benzila CH3 - COO - CH2 - C6H5 gardenia
acetato de isobutila CH3-COO-C
4Hg morango
A hidrolise aclda desses esteres produzlra os seguintes acldos carboxflicos:
(A) acldo acstlco, acldo isobutfrico e acldo benzoico.
(8) acido butfrico, acldo formico, acido acetlco,
(C) acldo acetlco, acido formica e acldo benzoico.
(O) acldo butfrico, acldo isobutfrico e acido acetlco,
(E ) acldo butlrlco, acldo acetico e acldo benzoico.
54 As solucoes tarnpao apresentam a notavel propriedade de resistir a uma rnodlflcacao de pH por efeito de
diluiyao ou adiyao de pequenas quantidades de acldos ou bases fortes. As solucoes tarnpao tem uma enormelrnportancla, pois elas servem para preparar solucoss com pH definido ou para manter 0 pH em torno de um
valor desejado.
Suponha uma solucao tarnpao obtida pela mistura de acetato de potassic e acido acetlco, Ambos na concentracao
de 1,0 mol/L . Considere que para esse caso 0 valor de Ka e 1,Ox10-5e Kw = 1,0 x 10-14.
Pode-se afirmar que, apos adlcao de 5,0 mL de NaOH 1,0 mol/L a 10,0 mL do tarnpao, 0 pH da solucao
resultante
(A) e igual ao valor do pKa.
(8) e igual ao valor do pKb.
(C) e maior do que 0 valor do pKb.(O) e a metade do valor do pKa.
(E ) e maior do que 0valor do pKa.
30
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 31/48
55 Em pesquisas recentes, zonas do cerebro se mostraram rnais ativadas em pessoas apaixonadas. Sao
zonas ricas em dopamina e endorfina. Sao neurotransmissores, sendo que a endorfina tern efeito semelhante
ao da morfina. Estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer
quando sentimos fome, e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gemea, mesmo que
por telefone ou e-mail, resultara na llberacao de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer
(Superinteressante, 2006).
HO~ .. N~I .HO .9
Dopamina Morfina
Observando as estruturas da dopamina e da morfina, pode-se afirmar que
(A) sao quirais.
(8) sao aminas prlmarlas,
(C) sao amidas prlrnarlas.
(0) apresentam propriedades alcalinas.
(E ) apresentam 0mesmo percentual de nltroqenlo.
56 Os alcenos, tam bern conhecidos como alquenos ou olefinas, sao hidrocarbonetos insaturados por
apresentarem pelo menos uma ligaCao dupla na rnolecula, Os alcenos mais simples, que apresentam apenas
uma ligaCao dupla, formam uma serie hornoloqa, com f6rmula geral CnH2n. Eles reagem com 0 ozonic (03)'
formando ozonetos (ou ozonldeos), que por hidr61ise produzem aldeldos ou cetonas.
Considerando essas informacoss, pode-se afirmar que no caso da ozon61ise do
(A) 2-metil-2-buteno, os produtos serao 0 etanal e a propanona.
(8) 2-metil-2-buteno, 0 produto formado sera apenas 0 etanal.
(C ) 2,3-dimetil-2-buteno, 0produto formado sera apenas 0propanal.
(0) 2-metil-2-buteno, 0 produto formado sera apenas a butanona.
(E ) 2-buteno, os produtos formados serao a propanona e 0metanal.
57 "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" e a definiCao do qulmlco frances Antoine
Lavoisier (1743-1794) para sua teoria de conservacao da materia. Ele descobriu que a cornbustao de uma
materia s6 acontece com 0oxigenio, contrariando a teoria do aleman Stahl. ° habito de sempre pesar na
balanca tudo 0 que analisava levou Lavoisier a descobrir que a soma das massas dos reagentes e igual asoma das massas dos produtos de uma reacao e, assim, a criar a Lei de Conservacao das Massas. Considere
a reacao nao balanceada a seguir:
Com base nos ensinamentos de Lavoisier, pode-se afirmar que para reagir com 25,0 9 de glicose
(A) sao necessaries 15,0 9 de CO2.
(8) sao produzidas 36,7 9 de H20.
(C) sao necessarlas 32,0 9 de 02.(0) sao produzidas 44,0 9 de CO2.
(E ) sao necessarlas 26,7 9 de 02.
31
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 32/48
58 Uma amostra de oxalato de s6dio puro, pesando 0,268 g, e dissolvida em agua. Adiciona-se acldo
sulfurico e a solucao e titulada a 70° C, requerendo 40,00 mL de uma solucao de permanganato de potassic.
o ponto final da tltulacao e ultrapassado e uma tltulacao do excesso e realizada, gastando-se para a operacao
5,00 mL de solucao de acldo oxallco 0,2 mol/L. A reacao que se processa, nao balanceada, e:
Pode-se afirmar que a molaridade da solucao de permanganato de potassic e
(A ) 0,01.
(8) 0,02.
(C ) 0,03.
(D ) 0,05.
(E ) 0,08.
59 A reacao de Grignard e uma ferramenta importante na formacao de liga90es carbono-carbono. Trata-
se de uma reacao quimica orqanornetallca em que haletos de alquil ou ari l-rnaqneslo (reagentes de Grignard)
atuam como nucle6filos que reagem com atornos de carbona eletrofilico que estao presentes em grupos
polares (por exemplo, em um grupo carbonila) para produzir uma liga9ao carbono-carbono.
Os alcools formados a partir da reacao do brometo de etil rnaqnesio com 0 formaldeido, acetaldeido e acetona
sao, respectivamente,
(A ) etanol , propan-1-ol e pentan-2-ol.
(8) propan-1-ol, butan-2-ol e 2-metilbutan-2-ol.
(C ) metanol, etanol e propan-2-ol.
(D ) propan-2-ol, butan-2-ol e pentan-2-ol.
(E ) etanol, propan-2-ol e 2-metilbutan-2-ol.
60 Considerando que uma celula tenha parede celular sem quitina, fuso mit6tico sem a presenca de
centriolos e membrana cltoplasrnatlca composta de proteinas, fosfolipidios e carboidratos, pode-se concluir
que essa celula e de um{a)
(A ) alface.
(8) bacteria.
(C ) cogumelo.
(D ) cachorro.
(E ) levedura.
61 0 sistema imune apresenta um tipo de celula que passa do vasa sanguineo para 0 tecido conjuntivo
onde ira exercer sua funcao de defesa. Acelula e a passagem sao, respectivamente, identificadas como
(A ) bas6filos e pinocitose.
(8) macr6fagos e fagocitose.
(C ) leuc6citos e endocitose.
(D ) leuc6citos e diapedese.
(E ) gl6bulos brancos e endocitose.
32
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 33/48
62 Os hormonlos atuam em rede na integracao de diferentes 6rgaos e sistemas fisiol6gicos de um individuo.
o estroqenlo, por exemplo, alern de determinar as caracteristicas sexuais tarnbem induz 0amadurecimento
dos 6rgaos genitais e promove 0 impeto sexual. Esse hormonlo a produzido principal mente pelo (a)
(A) hip6fise.
(8) utero.
(C ) testfculo.
(0) pr6stata.
(E ) ovarlo,
63 0 heredograma abaixo representa a lncldencla de uma caracteristica fenotipica em uma familia .
• 1 · . Legenda
D Macho normal
o Femea normal
• Macho afetado
• Femea afetada
Pela analise dessas relacoes geneal6gicas, pode-se concluir que a caracteristica fenotipica observada a transmitidapor um tipo de heranca
(A) dominante e ligada ao cromossomo X.
(8) recessiva e ligada ao cromossomo X.
(C) ligada ao cromossomo Y.
(0) autossornlca recessiva.
(E) autossomlca dominante.
64 Um agricultor capturou uma cobra venenosa em sua propriedade e verificou as seguintes caracteristicas
do corpo do animal:
Caracteristicas Anatornlcas
cabeya arredondada e com a mesmalargura do pescoco
olhos minuscules e de dificil ldentiflcacao
fosseta loreal ausente
cauda extremidade rombudadentlcao proter6g Iifa
Fonte: www.cobrasbrasileiras.com.br. Acesso em setembro de 2011.
Analisando as caracteristicas morfol6gicas acima, se pode concluir que a serpente era uma
(A) jararaca.
(8) coral verdadeira.
(C) surucucu.
(0) cascavel.
(E ) falsa coral.
33
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 34/48
65 0 feijao, 0 arroz, 0 milho e a mandioca fazem parte da dieta baslca do brasileiro e sao plantados em
todas as regioes do pars. Considere esses vegetais e aponte quais pertencem a classe das monocotiledOneas.
(A) arroz e mandioca
(8) milho e mandioca
(C) feijao e arroz
(0) mandioca e feijao
(E ) milho e arroz
66 Em um experimento realizado por Gause (1934), foram colocadas duas populacoes de protozoarlos,
Paramercium cauda tum (em azul) e Paramercium aurelia (em vermelho), em um mesmo frasco de cultura com
meio apropriado para 0crescimento de ambos. 0 crescimento das duas populacoes foi quantificado ao longo
de 15 dias, conforme grafico abaixo:
dlas
Analisando a curva de crescimento das duas populacoes, a alternativa que classifica 0tipo de relacao ecol6gica
entre esses protozoarlos e
(A) mutualismo.
(8) cooperacao intraespeclflca,
(C) cornpetleao interespecffica.
(0) simbiose.
(E ) comensalismo.
67 Os invertebrados se diferenciam a partir de diversas caracterfsticas morfol6gicas, incluindo a presenca e
numero de patas.
Considerando uma barata, uma aranha, um escorplao e um acaro, pode-se afirmar que 0nurnero de pares de
patas desses animais e , respectivamente,
(A) 3, 4, 3 e 3.
(8) 3, 4, 3 e 4.
(C) 3, 4, 4 e 4.
(0) 4, 3, 4 e 4.
(E) 4, 4, 3 e 3.
34
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 35/48
LIngua Espanhola
TEXTO I
Las redes sociales encienden la movilizaci6n de los "indignados" contra los politicos
Las redes sociales han sido la mecha que ha encendido la movilizacion que miles de personas, conocidos
como los "indignados': han seguido en distintas ciudades de Espana. Aglutinados bajo distintas corrientes,
como el #nolesvotes y #democraciarealya, el movimiento invade las calles y las redes sociales.
Miles de personas se movil izan en toda Espana pidiendo cam bios, sobre todo a nivel polltlco. La Puerta del
Sol de Madrid se ha convertido en esta particular zona cero de las protestas, y las redes sociales, con
Twitter a la cabeza, en la riada que moviliza a cientos de ciudadanos a lIevar a cabo diversos tipos de
protesta y manltestaclon,
Como ocurriera en otros parses y en otras revueltas, cientos de ciudadanos estan tomando las calles de
diversas ciudades de Espana a modo de protesta por la situacion polltica, econornica y social que se vive
en nuestro pars.
Sin un Ifder claro, sin un grupo definido y compacto, son miles las voces heteroqeneas que se han unido
para protestar.
http://informacion-alternativa.over-blog.es/article-Ias-redes-sociales-encienden-Ia-movilizacion-de-Ios-indignados-contra-los-politicos-76043616. html
68 En la noticia se afirma que
(A) unas protestas polltlcas en la Puerta del Sol no han merecido la atenclon de los ciudadanos en Twitter.(8) unos acontecimientos poco importantes suceden en la Puerta del Sol y la gente solo tiene Twitter en la
cabeza.
(C) una zona cero se encuentra en la Puerta del Sol, con cientos de ciudadanos usando Twitter para
denunclarlo,
(0) unos actos politicos estan siendo realizados en la Puerta del Sol, mientras en Twitter se habla de una
lnundaclon,
(E ) unas protestas ocurren en la Puerta del Sol y Twitter es uno de los instrumentos que permiten organizarlas.
69 Segun el tercer parrafo de la noticia,
(A) las protestas en las calles de Espana siguen el ejemplo de 1 0 sucedido en otros parses.
(8) a los ciudadanos esparioles se les ocurre tomar las calles de otros parses.
(C) cientos de ciudadanos de otros parses toman las calles de Espana para protestar.
(0) a diferencia de 1 0 que sucede en otros parses, nadie protesta en Espana.
(E ) asl como en otros parses, en Espana se vive un gran momenta politico y economlco,
70 En el ultimo parrafo del texto se entiende que
(A) miles de voces confusas no tienen claros los motivos para protestar.
(8) la protesta une voces diferentes, sin IIderes ni grupos perfectamente definidos.
(C) la falta de un llder define a los grupos hornoqeneos en la protesta de las calles.
(0) los grupos definidos y compactos protestan contra la ausencia de un Ifder en las manifestaciones.
(E ) los Ifderes claros carecen de grupos definidos y heteroqeneos que se unan para protestar.
35
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 36/48
TEXTOII
EI ser humano en la red
Uno de los toplcos que se han ido extendiendo en los ultlrnos alios trata de ensalzar las bondades y excelencias de
las nuevas tecnologfas. De una manera lenta pero inexorable, los medios de cornunlcaclon han engullido parte del
pastel: si en sus inicios ten fan grandes recelos hacia la red, hoy parecen abrazar su credo hasta el punto que parece
que vivir al margen de la red es una forma primitiva de vida. Se va forjando asl un nuevo modele de ser humano, que
consiste precisamente en ser en la red. Y es que entender hoy la red como una tecnologfa mas que nos permite hacer
ciertas cosas es quedarse con una parte de la cuestlon, Internet es humane (y no maqulna) en un doble sentido: por
un lade son personas las que estan detras de la pantalla, las que dotan de contenido y sentido a la red. Por otro
lado, la red "produce" a los humanos que nacen y crecen en su seno. Conviene aplicarle a la red un cierto sentido de
poder: vivimos en ella, sujetos a ella. Ciertas expresiones son mas que un juego de palabras: estamos enredados.
Ser en la red es tambien poner en practlca un determinado tipo de sociabilidad. La red facilita el contacto tanto como
la ocultacion, La comunlcaclon cara a cara se desarrolla en unas condiciones bien distintas a las que habitualmenteocurren a traves del ordenador.
Como si de un autentlco escaparate se tratara, conceptos como pudor, privacidad 0 intimidad no encajan bien con la
red. Una red tejida por humanos que termina atrapando a quienes se aventuran en ella. Argumentar en favor 0 en
contra de la tecnologfa lIamada Internet puede ser solo una cortina de humo que nos distraiga de otra reflexion
alternativa: quienes organizan la red y con que fines. EI aspecto humane de esta nueva forma de ser puede no ser tan
nuevo, y estar empujado por mecanismos ya viejos, por motivaciones que respiran lejos de los movimientos en favor
de la libertad 0 el humanismo.
Miguel Santa Olalla Tovar
http://www.boulesis.com/boule/el-ser-humano-en-Ia-red/
71 Segun el autor de este artfculo,
(A ) hoy los medios de comunicaci6n tienen grandes recelos hacia las redes como formas primitivas de
vida.
(B) en la actualidad los medios de comunicaci6n consideran que la red es primitiva.
(C) antes los medios de comunicaci6n crefan mas en las nuevas tecnologfas.
(D) hoy los medios de comunicaci6n se han rendido a las nuevas tecnologfas.
(E ) actualmente, los medios de comunicaci6n han sido engullidos por formas primitivas de vida.
72 La afirmaci6n "Ia red 'produce' a los humanos que nacen y crecen en su seno" significa que
(A) la red produce muchos juegos de palabras para los sujetos.
(B) los seres humanos nacen hoy envueltos en una red.
(C) la red produce nuevas formas de relacionarse socialmente.
(D) el poder enreda a los seres humanos en formas de vida primitivas.
(E ) los internautas se valen poco de las nuevas tecnologfas.
73 Segun el articulo, Internet provoca al mismo tiempo dos efectos aparentemente contradictorios:
{A} contacto y enredo.
(B) sociabilidad y comunicaci6n.
(C) privacidad y pudor,
(D) exposici6n y ocultaci6n.
(E) comunicaci6n yexposici6n.
36
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 37/48
74 EI autor manifiesta su desconfianza con respecto a las ventajas de Internet al preguntarse sobre
(A) los mecanismos viejos que organizan la red.
(8) los mecanismos que respiran en favor de la libertad.
(C) el humanismo que defienden los ordenadores.(O) las cortinas de humo totalmente nuevas.
(E ) las motivaciones de quienes organizan la red.
TEXTO III
ME ESTOY BUSCANDO EN INTERNET PARA SABER
QUIENSOY
\J
http://openinnovationtraining.blogspot.com/2011/06/
el-roto-07 -06-11-identidad-digiotal.html
75 En la viiieta de "EI roto", el personaje afirma que
(A) duda qulen es el que 10anda buscando en Internet.
(8) logra buscar en Internet informaci6n sobre otras personas.
(C) sabe quien es el mismo 5610cuando se encuentra en Internet.
(O) no sabe buscarse a sf mismo en Internet.
(E ) sabe qulen es el al encontrarse fuera de Internet.
37
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 38/48
Lingua Francesa
Je partage man appartement
Vous etes un senior et vous avez une chambre libre? Pourquoi ne pas accueillir un jeune a la recherche d'un
logement? Contre un loyer, une presence quotidienne ou encore des services rendus, c'est possible. Avec trois
associations partenaires, la Ville de Paris pilote un dispositif de cohabitation lnterqeneratlonnelle. Un moyen
de partager espace et convivialite en toute securite,
«Je fais les courses et elle
m'apprend a cuisiner».
5 DEUX BESOINS, UNE SEULE REPONSE?
Se loger a Paris n'est pas simple et cette dlfflculte pese partlcullerernent sur les jeunes qui veulent s'y installer
pour y poursuivre des etudes, un apprentissage ou pour y travailler. D'un autre cote, comme toute grande ville,
Paris abrite une population agee qui peut souffrir d'isolement et de solitude. Or, nos atnes disposent parfois de
logements aux pieces lnoccupees, a I'instar de certains foyers que les enfants ont qulttes, Pourquoi ne pas10 mettre en relation des Parisiens avec I'objectif d'apporter une meme solution a deux problemas si differents?
En partageant leur appartement, les personnes agees pourront gagner une presence et, dans certains cas, une
contribution au paiement de leurs charges. Quant aux jeunes, ils beneflcieront d'un logement a moindre coat,
tout en s'lnteqrant plus facilement dans la vie de la cite.
ET DANS LES FAITS?
15 Les trois associations partenaires de la Ville de Paris (Le PariSolidaire, Ensemble2generations et Logement-
Intergeneration) mettent en relation la personne agee volontaire avec unjeune interesse par cette formule. Les
procedures divergent un peu entre les trois associations concernees, mais Ie fonctionnement reste similaire.
Apres une serie d'entretiens avec les deux parties pour s'assurer de la bonne entente entre les personnes,
I'association leur fait signer un accord qui precise les rnodalites de la cohabitation, dont Ie loyer eventuel.
20 Celui-ci depend en effet de I'implication du jeune occupant: simple presence dans I'appartement, vie communerythrnee par de menus services (courses, sorties ... ) ou presence tous les soirs. Proprietaire, vous pouvez
choisir I'option qui correspond Ie mieux avos besoins en toute tranqullllte, L'association vous accompagnera
pendant toute la duree du contrat.
LA CONVIVIALITE AVANT TOUT
25 Attention! II est clair que Iejeune ne peut en aucun cas se substituer a un soignant ou a tout autre professionnel
dont les services seraient requis par la personne agee. Cette relation interqenerationnelle do it fonctionner sur
les seuls ressorts de la convivialite. Ainsi les associations s'assurent-elles au prealable de la capaclte de la
personne agee a vivre sans assistance ou, a defaut, de I'existence de cette assistance, en lien avec sa famille,
par exemple. Les associations veillent egalement a I'absence de toute discrimination dans la selection des
30 jeunes, tout en s'assurant de leur capaclte a faire face a leurs obligations, notamment flnancleres, En bref, un
dispositif a la fois souple et securlsant, Laissez-vous tenter!
Adapte de "Se loger it Paris" www.parisJr
38
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 39/48
68 Le tex te "J e p a rta g e m on a p pa rtemen t" se p ro po se
(A ) d e stim u le r le s g en s a s e s ou t en ir mu t u ellemen t.
(8) de deba ttre la crise du lo gem en t a Paris .(C ) d 'e nc ou ra g er le s p er so nn es a g ee s a dernenaqer,
(0) d 'a v ertir c on tre le s c on se qu e nc es d e la s olitu d e.
(E ) de d is cu t er le s conflits e n tr e g ener a tio n s.
69 A pa rtir de la photo qu i a ccom pa gne Ie texte et de la phra se "Je fa is les cou rses et elle m 'a pprend ac uisin er", o n p eu t d ire qu e les ra p po rts etablls e ntre le s d eu x g en era tio ns so nt fondes su r
(A ) la rnef lance ,
(8) Ie dro it .
(C ) I 'entraide.(0) l a po li tesse .
(E ) Ie recuei l lement.
70 Da n s la p hr a se "C o ntre u n lo ye r, u n e p re se nc e q u otid ie nn e o u e nc or e d es s erv ic es re nd u s, c 'e st p oss ib le "
(Iigne 2), Ie m ot so uligne exprim e u ne idee
(A ) de refu s .
(8) d'opposit ion.
(C ) de jux tapos i tion .
(0) de pro tec tion .(E ) d'echanqe,
71 L 'expression " un d ispos it if de cohab it a ti on ln te rqene ra t lonnell e" ( Iigne 3 ) se refere a
(A ) u n progra mme go uvern em en ta l d'em plo is pou r des jeu nes gen s lsoles e t so u ffra n ts h a bita n t la ville d e
Par is .
(8) u ne s oc ie te lr nmob llle re o rd in a ir e p ropos an t a s es c lie nts I'a c ha t d e lo gemen ts a Pa r is o u a i lle u rs .
(C ) u ne a gen ce de to urism e qu i a co mm e clients u niqu em en t des perso nnes a gees viva nt da ns de gra ndes
vil ies.
(0) u n resea u m etta nt en rela tio n des gen s de dlfferen ts a ges qu i lo gera ien t les u ns chez les a u tres.
(E ) u ne a ctio n pnvee dirigee a u x perso nn es a gees qu i n 'o nt pa s en core de lo gem en t a Paris .
72 Dans la phr a se " ils b ene fic ie ron t d 'u n lo g emen t a moind re coa t " ( Iig ne 12 ), I 'e xpression sou lignee equ iv au t a
(A ) a v ec mo in s d 'a i sa n ce.
(8) e n pa y a nt m oin s.
(C ) a to u t p rix .
(0) pa rei ll emen t cher .
(E ) cornple tement deprec le ,
39
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 40/48
73 Selon Ie texte, dans la cohabitation seniors et etudlants
(A ) il n'y a aucune regie a respecter.(B ) chacun a des roles et des engagements.
(C ) ce sont plutot les personnes agees qui en tirent des benefices.
(D ) il n'y a d'avantages que pour les jeunes.
(E ) il n'y a pas d'entente entre eux.
74 Dans la phrase "I'association leur fait signer un accord qui precise les rnodalltes de la cohabitation, dont
Ie loyer eventuel" (Iigne 19), Ie mot souligne pourrait etre rernplace par
(A ) principalement.
(B ) sauf.
(C ) parmi lesquelles.
(D ) uniquement.(E ) c'est-a-dlre,
75 "II est clair que Iejeune ne peut en aucun cas se substituer a un soignant ou a tout autre professionnel
dont les services seraient requis par la personne agee. Cette relation lnterpeneratlonnelle doit fonctionner sur
les seuls ressorts de la convlvlallte" (I ignes 25-27). Ce passage laisse entendre
(A ) que les jeunes doivent etre prets a apporter toute sorte d'aide.
(B ) que la cohabitation proposes n'engage que des jeunes professionnels de la sante.
(C ) que la convivialite ne peut en aucun cas prevalolr contre les soins necessalres au senior.
(D ) qu'i l est evident que toute personne agee a besoin de soins specialises.(E ) qu'on ne doit pas compter sur les jeunes pour des soins rnedicaux ou autres.
40
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 41/48
LIngua Inglesa
Text I
HUFFPOST TECH
I New!:' Web
~---------=======~Search I,\h.w~ ,and TQP!ts
l:---
FR ON T PAG E PO LmC S BlIS I~ES S I EmERTAINM~NT T E c M MEDIA I LIfE II. S TYLE CULTURE COMEDY HEAL11IY LIVING W ORLD LOCAL MORE
TroHI I I lL OOY ENGAfIGET T ECH CR UIfC H JOY STlQ SOCIAl I .Im lA APPLE B tOG TRAil SLOG Ie CRU tICHBA S f W OM EIII~ TECIt
E gypt's Facebook R evolu tion: W ael G honim Thanks The Social N etw ork
The Huffington Post [Cathar ine Smith] First Posted: 02/11/11 03:36 PM ET
Shorthy after Egyptian President Hosni Mubarak stepped down from power on Friday, activist Wael
Ghonim spoke with CNN's Wolf Blitzer and credited Facebook with the success of the Egyptian
people's uprising.
Ghonim, a marketing manager for Google, played a key role in organizing the January_25 protest by
reaching out to Egyptian youths on Facebook. Shorthy after that first protest, Ghonim was arrested
in Cairo and imprisoned for 12 days.
Since his release, Ghonim has become a symbol for the Egyptian movement, although he has
rejected this notion. "I'm not a hero. Iwas writing on a keyboard on the Internet and Iwasn't exposing
my life to danger," he said in an interview immediately after his release. "The heroes are the ones
who are in the street."
Adapted from: <http://www.huffingtonpost.com/2011/02/11/egypt-facebook-revolution-wael-ghonim_n_B2207B.html>
41
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 42/48
Text II
20 NEWS Talking points
Facebook: why is the West switching off?
Writer Tim Lott said in The Independent on Sunday: "Last summer, I took a momentous step into the unknown:
at the age of 54, I joined Facebook. I thought subscribing to the online social network would open up new
frontiers of creativity by enabling me to exchange views and insights with like-minded people. In the event, I
mostly encountered a deluge of banal gossip, boasting, trivia and moronic links to skateboarding pandas. Yet
5 for all its aggravations, I can't bring myself to quit the compulsively addictive site." Other internet users,
however, do appear to be kicking the habit. Last month, around 100,000 British users deactivated their accounts,
as did a similar number of Russians and Norwegians. The decline was even more marked in the US, where no
fewer than six million users decided they had better things to do than check their Facebook page.
"After seven years of phenomenal growth, it seems the world's biggest social network may have reached its
10 peak", said Stephen Armstrong in The Sunday Times. People are leaving for various reasons. For some it's acase of digital downsizing: reacting to the clutter of websites and smartphones by cutting time online.
Others are concerned about privacy issues. Alice Needham, a student in Newcastle, left after her mother
started posting affectionate messages on the public part of her page. The final straw was her mother's posting:
Good night, my darling girl, I love you so very, very much. "Yes, it was really sweet, but ...Anyway, I thought it
15 was easier to leave {Facebook} than argue with her", says Alice.
Although the decline sounds bad for Facebook, the network is still growing in South America and Asia and will
likely cross the billion-user mark in the next year. With such a ubiquitous global presence, it won't be
disappearing any time soon.
{adapted from: The Week, 25 june 2011}
Glossary
Text I
· stepped down from power: deixou 0 poder
· reaching out: alcancar
Text II
boasting: contarvantagem
· the last straw: "a ultima gota"
42
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 43/48
68 In Text I, the author refers to the following events in Egypt:
a b
the success of the revolution
c
-51---~:::-.- -! I l : l
Ghonim organizes a protest
d
Mubarak steps down from power
The chronological order in which these events took place, as described in the text, is
(A ) a-c-d-b
(B ) c - b - d - a
(C ) b -c- a- d(D ) d - b - c- a(E ) d-a-c-b
69 According to Text I, Ghonim refused his role as a hero in the Egyptian protest by emphasizing that he
was simply
(A ) giving an interview.
(B ) fighting in the streets.
(C ) posting messages online.
(D ) marketing for Google.
(E ) exposing his life to danger.
70 The word momentous (line 1), in Text II, could be replaced by
(A ) spontaneous.
(B ) temporary.
(C ) natural.
(D ) careless.
(E ) fundamental.
43
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 44/48
71 The aggravations (line 5) concerning Facebook are exemplified in Text II by
(A ) a momentous step into the unknown.
(8) the opening up of frontiers of creativity.(e) views and insights with like-minded people.
(D ) banal gossip, boasting and trivia.
(E ) the clutter of websites and smartphones.
72 In text II, Alice Needham decided to leave Facebook because she felt her mother's posting was
(A ) embarrassing.
(8) phenomenal.
(e) argumentative.
(D ) creative.
(E ) smart.
73 Digital downsizing and privacy issues (Text II, lines 11-12) are some of the reasons for
(A ) Facebook's ubiquitous global presence.
(8) the growth of Facebook's undesirable links.
(e) the decline of Facebook in some countries.
(D ) a deluge of boasting and trivia in Facebook.
(E ) users' addiction to Facebook.
74 According to the information in Text II, choose the graph which best represents the tendency in the use of
Facebook in Europe,Asia and South America.
(A ) (D)
-0 Europe
-0 Asia & SOuth America(I- .Europe-0 Asia & South Amenca,
(8) (E )
.0 Europe
o Asia & . South America.0 Europe
-0 Asia & . SO\I I I1 America
(e)
.0 Europe
.0 Asia & South America
44
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 45/48
75 Both Texts I and II present evaluative views of Facebook. These views, when compared, can be seen as
(A) unfavourable in both texts.
(8) more favourable in Text I than in Text II.(C) more favourable in Text II t han in Text I.
(0) favourable in both texts.
(E ) favourable and unfavourable in both texts.
45
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 46/48
o..cc: : : : Joe nC O0 ::
46
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 47/48
o..c
c: : : : Joe nc o
~
47
5/17/2018 UFF_Vestibular_2012_1aEtapa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/uffvestibular20121aetapa 48/48
T A B E L A P E R IO D IC A D O S E L E M E N T O S Q U iM IC O S
c : : : : ! J. . . . . .0n
v ii> " '"\) c.A a.
e n C D
v(l)
3o :0 I\J o
C D '0ru ~
-.W C Dv <' e n W
z a .: C Dru O J w ::J
v a. "0 . . . . . .C D C D
5a. ~ c.<D 0 e n (l)
v (J)
wC D
~ : s : c.::JC D C D
V
- ~ae ? '0_.N (J) O J::J (J1 o,V (J)
0
o ~e n
" '" o, e n
v c ::
11 U1 er::J
(l) '0
< '0) C D
Z e n (ii'
v ~-f)
U1:J
Vo,
-0 0)
cr '0
V
- . . JI e n
vU1
() -0)
v c. .: : c<D
v»(C
v-u o- 0
c.(/) Sz
o~ o)c ..
~~s: -, 33
~II~ ~ -'(00.....
o ~ ID OJ00
3 a.!!! .
0 ~) en o .0'32- e.~
r <: "'"<DlIlf i l -'0
!a ~ 0Q.:J
Illro< g. ,D
Ol 01 W . . . . . . . . w . . . .~ . , . , ~ ()OI ~ l J . . . . . ( 0~Z"" :Jr
~I~~"""t~ ~en'~ O l O - f g ~A~O~·~
o_.~
Ol 01 W
' ". . . . ~
~JJOl W (JJ'~) (/)Ol ~()O ~ : 5 : ' "~OJ ~~Qijg ~~"~ 01 -,' ~ bP.)~ 0l(Q'~ C O . . . .
01
1 : Ol ~ 01W ro
00 C Dt ; , c n . . . .'a.~ < p ~g~ - ; - J
~-<~8~ § if .......0C):t....
. . . . . . . . . ~' "J~ . . . . ' " ~N° ~ - I ' "....
-~ -h~ O~ F . :~-~~
. . . . . . . . . ~ I\l
og 0; - I W C D Z - 01 W
cr ~ Ol'E 6O-~ ~<~. . . . . . ~ ~
' "f)'ff.
~~~( 0 : 5 : ' "~o;
CO ~O'b O...;~
O J ~. . . . ~
i O - I & ' "JJOI g : : 5 :01
zr o c o "I : ~()'~ o :i~. . . . . . . .
O J J tI\l
Ia5iO O Cll t 1 1 ' " T l0l
e n ~(J)'~ ~C ~ ~ C O · ~
: 5 : r g.... :j ~' "0 _ O l J ( ) 1 ( ) 1 ( ) . . . . .
" ' " " ' I ~ 6::r~ bOE- o '"'"
C~. . . . . . l > o I\l. . . . 0 >O - o O l g Z O O0 - 0c
~~~ ~Q.~ 0\ -];::J
C::. . . . . ~
' "0 » ( 0 0 » . . . . .()(O::l
6C~ ~ C O I : 01CE;::l
C~eo " "
wr g IO =()O> 8lN°
C : ;CO-~ ~Q.~ 01 : : ' - f c :-eo
- c tW
. . . . 01
r g -1-. . . . _ C I l G ) . . . . ~ » W
~ O J r g~--}; ~::J~ ~Ol bO-~
0 >01
W . . . . 00~~ - e l \ l =(/)O . . . . . (;)'" ~ ( f ). . . .
6 0 ; ; ~:J ~ ~ c o ' ! ;=e~()~r g C O a
( ) 1 W . . . . . . . . .N ( f ) . . . .» w w ( J 1
6 -~ ~ ~o-~ o{J) @ ;;-u~ ~ Z j g
~ - e ~01 W . . . . 0 >
;;)-1'" it . to: w C I l
~O~90~ ~ c o ' ~ o c o ~ ~cn~
' i i 3 » ~01 co . . . . ( 0
.... to)
~ O J ( J 1 w . . . . .~-~ ~q~ ,.,~~.-~ ° '"o-,~( J 1
1 3 l J 8 :01 W I\l
w X " " ~A.0l i l 5 » 0 > ~ZOt~I~::l ; ; c o 0-" 0""'1 0 C O ° c o