volume 1: as perguntas mais frequentes de covid

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VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID DR. EDUARDO R. TEIXEIRA 1- Assintomático transmite? 2- A chance de uma pessoa infectar a outra, é igual para todo mundo? 3- O álcool em gel é eficaz contra o vírus? 4- Eu posso passar covid para o meu cachorro ou ele pode passar para mim? 5- Hidroxicloroquina ou cloroquina funciona? 6- Ivermectina funciona para profilaxia? 7- A mãe com covid pode amamentar o seu bebê? dr.eduardoRteixeira

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Page 1: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

1- Assintomático transmite?

2- A chance de uma pessoa infectar a outra, é igual para todo mundo?

3- O álcool em gel é eficaz contra o vírus?

4- Eu posso passar covid para o meu cachorro ou ele pode passar para mim?

5- Hidroxicloroquina ou cloroquina funciona?

6- Ivermectina funciona para profilaxia?

7- A mãe com covid pode amamentar o seu bebê?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 2 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

8- Posso ser reinfectado?

9- A vacina do BCG protege contra covid?

10- Se eu pegar covid, eu tenho grande chance de morrer?

11- Tem cidades aonde as pessoas morrem mais de covid?

12- Fumar ou obesidade são fatores de risco?

13- O idoso é automaticamente paciente de risco?

14- Febre é o sintoma mais comum?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 3 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

15- A perda de olfato e paladar só acontece as vezes?

16- Covid dá dor de barriga?

17- Covid da lesão de pele?

18- Após 14 dias eu estou 100% recuperado?

19- O exame de sangue comum ajuda a diagnosticar covid?

20-Todo paciente com covid precisa fazer tomografia de tórax?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 4 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

21- Pessoas com HIV tem pior prognóstico?

22- Apenas posso afirmar que é covid se fizer o teste rápido?

23- Qual é o melhor exame: PCR ou sorologia?

24- O teste é confiável?

25- Porque chama coronavírus?

26- O vírus surgiu na China?

27- Porque países desenvolvidos possui mais casos relatados?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 5 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

28- Posso solicitar cultura viral?

29- É possível diagnosticar e tratar via telemedicina?

30- Devo usar anticoagulação para evitar trombose, em covid leve?

31- Posso continuar a tomar o meu remédio de pressão, se tiver covid?

*******32- Todo paciente com covid, deve usar corticoide? (IMPORTANTE)*******

33- Existe estudos necessitando de voluntários no Brasil?

34- O que demora na vacina é sua produção?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 6 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

35- É possível o teste dar positivo para IgM e IgG ao mesmo tempo?

36- Existe tratamentos bons, que não estão disponíveis no Brasil?

37- É necessário o médico se paramentar no hospital?

38- Paciente com covid necessita de suplementação alimentar diferenciada?

39- Os estudos com hidroxicloroquina foram abandonados?

40- Se faltar leito, o medico vai ter que escolher quem é tratado?

41- Covid esta aumentando o numero de cesáreas?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 7 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

42- Estão morrendo muitas pessoas no Brasil?

43- Morrem muitas pessoas no Brasil porque não conseguem tratamento?

44- É possível a mãe passar covid p o feto, antes dele nascer?

45- Criança tem menos chance de pegar covid, do que um adulto?

46- Criança só tem quadros leves de covid?

47- Se for diagnosticado pneumonia na criança, posso descartar covid?

48- Vitamina D é indicada para tratar ou prevenir covid?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 8 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

49-Devo continuar a fazer, o meu calendário vacinal durante a pandemia?

50- O confinamento prolongado pode fazer mal para a saúde?

51- O prognostico de síndrome inflamatória multissitemica é ruim?

52- O paciente da UTI tem coagulação intravascular disseminada?

53- Porque a data do pico sempre muda?

54- Existe vacina de coronavírus para cachorro, ela me protege?

55-Mais pessoas estão tendo paradas cardíacas?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 9 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

56-O ECG pode trazer informações importantes para alguém infectado?

57-A ressuscitação da parada cardíaca com covid é igual a sem covid?

58-Mais pessoas estão tendo infartos?

59- Covid da lesão no coração?

60- Troponina alta é mau sinal?

61- Covid causa insuficiência cardíaca?

62-Existe tratamento cardíaco especifico para quem esta com covid?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 10 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

63- Posso tomar os meus remédios para hipertensão (IECA/BRA)?

64- Posso receber transplante cardíaco, se estiver com covid?

65- Covid causa depressão?

66- Covid ataca o sistema nervoso central?

67- Pacientes psiquiátricos estão piorando durante a pandemia?

68- Aumentou o número de suicídios durante o isolamento?

69- Durante uma pandemia, ocorre apenas sintomas psicológicos negativos?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 11 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

70- Perda do paladar e olfato, ocorre por causa da congestão nasal?

71- Paciente com covid não fica agitado?

72- Covid causa AVC frequentemente?

73-Covid causa Síndrome de Guillain-Barré?

74-Covid causa lesão muscular (Rabdomiólise)?

75-Paciente diabético tipo 2, tem mais risco?

76-Paciente diabético tipo1, deve continuar com a insulina basal?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 12 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

77- Posso continuar tomando os meus remédios orais para diabetes?

78- O paciente pode apresentar grave resistência a insulina?

79- Covid pode levar a lesão renal aguda?

80- Todas as cirurgias eletivas devem ser adiadas, incluindo as de fístulas arteriovenosas?

81- Quem tem doença hepática crônica, tem mais chance de se infectar?

82- Se infectado, tenho que interromper a medicação imunossupressora?

83- Posso continuar usando omeprazol?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 13 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

84- Sintoma gastrointestinal pode ser qualquer coisa?

85- Pode dar só diarreia no começo?

86- Existe tratamento para a diarreia causada pelo covid?

87- A dose de tratamento da doença inflamatória intestinal, fica igual?

88- Quem trata doença reumática, tem risco aumentado?

89- Posso confundir minha doença reumática com os sintomas do covid?

90- Paciente que já teve covid pode doar sangue?

dr.eduardoRteixeira

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VOLUME 14 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

91- Grupo sanguíneo influencia na chance de pegar covid?

92- Existe protocolo para seguir, caso um paciente com câncer tenha covid?

93- Deve-se adiar exames para rastreamento de câncer?

94- O medico pode reclassificar a cirurgia eletiva, como essencial?

95- Posso usar uma terapia hormonal para atrasar a cirurgia de câncer?

96- Devo interromper minha terapia medicamentosa para câncer?

97- Pacientes recuperados de câncer tem risco aumentado?

dr.eduardoRteixeira

Page 15: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

VOLUME 15 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

98- Covid atrapalha no tratamento de úlcera de pele?

99- Existe a possibilidade de me infectar com um órgão doado?

100- A imunossupressão necessária para transplantados, aumenta o risco?

dr.eduardoRteixeira

Page 16: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

1-Assintomático transmite?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A transmissão de SARS-CoV-2 de indivíduos assintomáticos (ou indivíduos dentro do período de incubação) já foi bem documentada, porém o conceito de “ficar os 14 dias com a doença e não ter sintomas” é errado e mal interpretado.

Em um estudo baseado na contaminação de 77 casais chineses, demonstrou que após uma pessoa se infectar, ela já estaria contaminando outras, 55h depois, antes mesmo de apresentar sintomas.

O estudo também demonstrou que 16h antes dos sintomas aparecerem, seria o momento em que o assintomático, mais estaria contaminando.

Page 17: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

2- A chance de uma pessoa infectar a outra, é igual para todo mundo?2-D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O risco de transmissão de um infectado para uma pessoa saudável, varia de acordo com o tipo/duração da exposição, além do uso de medidas preventivas ou possíveis fatores individuais (ex: a quantidade de vírus nas secreções respiratórias do transmissor).

O risco de transmissão após o contato com um indivíduo com covid-19, aumenta com a proximidade e a duração do contato e parece maior com o contato prolongado em ambientes internos.

Assim, a maioria das infecções secundárias foi descrita nas seguintes configurações: 1- Entre contatos domésticos.

2- Em ambientes de saúde (hospitais). 3- Em outros ambientes fechados (navios, abrigos, presídios).

Page 18: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Em uma revisão sistemática de

estudos, vários desinfetantes

(incluindo etanol em concentrações

entre 62 e 71%) inativaram o

coronavírus em apenas 1 minuto.

Também foi demonstrado que a luz

solar inativa o coronavírus ao longo

de 15 a 20 minutos. Enquanto a luz

ultravioleta-B (UVB) demonstrou uma

inativação mais rápida ainda.

A duração da persistência viral nas

superfícies, também depende da

temperatura ambiente e umidade

relativa.

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

3- O álcool em gel é eficaz contra o vírus?2-

Page 19: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Houve raros relatos de animais com

infecção após contato próximo com um

ser humano com COVID-19.

Em um estudo que avaliou a infecção em

animais, após a inoculação viral intranasal,

o vírus replicou:

1- eficientemente em furões e gatos.

2- com uma replicação viral mais restrita

em cães.

3-porcos e aves não são suscetíveis à

infecção.

Obs: Vison parece altamente suscetível a

SARS-CoV-2; foram relatados surtos em

fazendas de vison na Holanda e nesse

cenário, foi descrito um caso suspeito de

transmissão de vison para humanos.

4- Eu posso transmitir covid para o meu cachorro ou ele pode transmitir para mim?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

(VISON / VISOM / MINSK)

Page 20: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

5- HIDROXICLOROQUINA ou CLOROQUINA FUNCIONA?

A princípio, a medicação teve comprovada a capacidade de inibir o sars-cov-2 in vitro (tubo de ensaio), porém ao utilizar em pacientes, não se obteve resposta desejada.

Pelo fato da droga, possuir alto risco para toxicidade, seus testes clínicos foram encerrados em junho de 2020.

Ela também era a droga com maior potencial para profilaxia, porem não obteve-se êxito.

Atualmente, muitos países ainda utilizam a medicação, como opção viável ao tratamento, sendo comprovado que existe uma melhor resposta, com hidroxicloroquina do que com a cloroquina.

*O estudo que comprovou a eficácia em vitro, utilizou a dosagem de:

400mg vo de 12/12h no 1° dia e entre o 2° e o 5° dia, 200mg vo de 12/12h de hidroxicloroquina

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 21: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A

Não existe estudo sem viés de

interesse financeiro no mundo,

demonstrando o tratamento

eficaz de covid-19 com

ivermectina.

C

Até a presente data de

15/08/20, existe 39 estudos em

andamento sobre a medicação,

porem sem sucesso

comprovado.

(OMS/ CDC / COVIDTRIALS)

BEm nenhum momento é

apresentado evidências ou

explicado a nível molecular e

bioquímico, de como seu

mecanismo de ação, funciona

em um patógeno que não

apresenta o GluCls.

DNão foi ainda explicado,

como um antiparasitário

desenvolvido em 1975, teria

inesperadamente, capacidade

também de impedir

replicação viral, sem alterar

sua fórmula química.

6- IVERMECTINA FUNCIONA PARA PROFILAXIA ?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 22: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A Academia Americana de Pediatria (AAP) apoia a amamentação

de mães com COVID-19, mas as mães devem realizar a higiene das

mãos e usar uma máscara durante a amamentação.

Em um estudo de Nova York que testou e acompanhou 82

crianças de mães que apresentaram resultado positivo para SARS-

CoV-2, chegou a conclusão que: nenhum bebê foi tornou-se

positivo para SARS-CoV-2 no período pós-natal.

O risco de transmissão do SARS-CoV-2 pela ingestão de leite

materno não é claro.

Existe um consenso geral de que a amamentação deve ser

incentivada devido aos seus muitos benefícios maternos e

infantis.

No cenário da infecção materna por COVID-19, a criança pode

receber proteção passiva de anticorpos contra o vírus, uma vez

que o leite materno é uma fonte de anticorpos e outros fatores

anti-infecciosos.

7- A mãe com covid pode amamentar o seu bebê?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 23: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

12%

Evidências preliminares, sugerem que alguns dos anticorpos produzidos pós-infecção, poderiam ser permanentes, mas isso ainda precisa ser definitivamente estabelecido.

Além disso, a durabilidade da atividade neutralizante após a infecção é incerta. Em um estudo com 37 pacientes que apresentaram COVID-19 sintomático, 8 semanas após a alta hospitalar, a atividade neutralizante diminuiu em uma mediana de 12%.

Os estudos também identificaram respostas de células T CD4 e CD8 específicas para SARS-CoV-2 em pacientes que se recuperaram do COVID-19 e em indivíduos que receberam uma vacina experimental contra a SARS-CoV-2, o que sugere o potencial para uma resposta imune durável das células T.

Até a presente data, existe apenas um caso documentado de reinfecção, um homem foi infectado pela segunda vez com o coronavírus mais de quatro meses após o 1° episodio por uma cepa diferente do vírus.

Ele não apresentou sintomas na segunda vez, sugerindo que, embora a exposição anterior não tenha impedido a reinfecção, seu sistema imunológico manteve o vírus sob controle.

Pessoas que não apresentam sintomas, ainda podem espalhar o vírus para outras pessoas, mostrando assim a importância do uso continuo da mascara e a necessidade de se vacinar.

8- Posso ser reinfectado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 24: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

O que os cientistas sugeriram acabou sendo mal interpretado.

Estudos sugeriram que, embora seu objetivo principal seja a prevenção da tuberculose, a imunização com BCG induz uma resposta imune inespecífica, que pode ter efeitos protetores contra infecções não micobacterianas, inclusive virais.

Qualquer impacto da imunização com BCG no COVID-19 é desconhecido. A OMS recomenda que a vacinação com BCG não seja usada para prevenção ou diminuição da gravidade do COVID-19.

9- A vacina do BCG protege contra covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 25: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

O espectro da infecção sintomática varia de leve a crítica, sendo que a maioria das infecções são leves.

Um estudo do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças que incluiu aproximadamente 44.500 infecções confirmadas, demonstrou que:

Leve 81% ; grave 14%; crítica 5% . A taxa geral de mortalidade de casos foi de 2,3% e nenhuma morte foi relatada entre os casos não críticos.

A proporção de infecções graves ou fatais também pode variar de acordo com o local. Na China, a taxa de mortalidade de casos variou de 5,8% em Wuhan (epicentro) enquanto no restante da China estava em 0,7%.

10- Se eu pegar covid eu tenho grande chance de morrer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 26: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

11- Tem cidades aonde as pessoas morrem mais de covid?

7,2% 2,3% 4%

A maioria dos casos fatais ocorreu em pacientes com idade avançada ou comorbidades médicas subjacentes.

Na Itália a taxa estimada de casos fatais foi de 7,2% em meados de março enquanto a taxa estimada de fatalidade de casos em meados de março na Coréia do Sul foi de 0,9%. Isso está relacionado à demografia distinta da infecção; na Itália, a idade média dos pacientes com infecção foi de 64 anos, enquanto na Coréia, a idade média foi de 40 anos.

As doenças graves podem ocorrer em indivíduos saudáveis de qualquer idade, mas ocorrem predominantemente em adultos com idade avançada ou comorbidades médicas subjacentes.

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 27: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

12- Fumar ou obesidade são fatores de risco?

Para destacar a importância

das comorbidades no

desfecho da doença:

Em um relatório de 355

pacientes que morreram com

COVID-19 na Itália, o número

médio de comorbidades

preexistentes foi de 2,7 por

paciente, sendo que apenas

três pacientes não

apresentavam nenhuma

condição.

As comorbidades e outras

condições que foram associadas a

doenças e mortalidade graves

incluem:

●Doença cardiovascular

●Diabetes mellitus

●Hipertensão

●Doença pulmonar crônica

●Câncer (em especial neoplasias

hematológicas, câncer de pulmão

e doença metastática)

●Doença renal crônica

●Obesidade

●Fumar

.

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 28: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Dessa forma, um paciente de 20 anos asmático tem maiorrisco, que um idoso de 80 anos atleta e sem doençasprévias.

JOVEM ASMÁTICO IDOSO SAUDÁVEL

Indivíduos de qualquer idade podem adquirir à infecção por

coronavírus.

Deve-se lembrar que:

A prevalência de comorbidades em pacientes idosos é bem

maior do que em jovens e o fato de ter comorbidades é que

aumenta o risco do indivíduo.

13- O idoso é automaticamente paciente de risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 29: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

14- Febre é o sintoma mais comum?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em um relatório de mais de 370.000 casos

COVID-19 confirmados nos Estados Unidos,

notou-se que os sintomas mais comuns eram:

1- Tosse seca (50%)

2- Febre (43%)

3- Dor no corpo (36%)

4- Dor de cabeça (34%)

5- Falta de ar (29%)

Page 30: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

15- A perda de paladar e olfato só acontece as vezes?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em uma meta-análise de estudos

observacionais, a prevalência

para anomalias de cheiro ou

paladar foram de 52% e 44%,

respectivamente.

A maioria dos distúrbios do

olfato e paladar associados ao

COVID-19, não parecem ser

permanentes.

Em uma pesquisa de

acompanhamento de 202

pacientes na Itália com COVID-19,

89% daqueles que notaram

alterações de cheiro ou paladar,

relataram resolução ou melhora

em 4 semanas.

Page 31: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

16- Covid da dor de barriga?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Embora não sejam

observados na maioria dos

pacientes, os sintomas

gastrointestinais, podem ser

a queixa inicial em alguns

pacientes.

Em uma revisão sistemática,

estudos relatando sintomas

gastrointestinais em pacientes

com COVID-19 confirmado,

demonstrou uma prevalência

de:

1- diarreia (13%)

2- náusea / vômito (10%)

3- dor abdominal (9%)

Page 32: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

17- Covid da lesão de pele?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os achados dermatológicos em

pacientes com COVID-19 não estão

bem caracterizados e são mais raros.

Houve relatos de erupções

maculopapulares, urticariformes e

vesiculares.

Uma série de casos em todo o mundo

identificou uma gama de potenciais

manifestações dermatológicas de

COVID-19.

Porem a frequência continua baixa

(variando de 0,2% a 20,4%

dependendo do estudo avaliado).

Page 33: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

18- Após 14 dias eu estou 100% recuperado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

De acordo com a OMS, o tempo de recuperação parece ser de cerca de 2 semanas para infecções leves e de 3 a

6 semanas para doenças graves que necessitam de internação.

No entanto, o curso de recuperação é variável e depende da idade e das comorbidades pré-existentes, além da

gravidade da doença.

Os sintomas persistentes mais comuns foram fadiga (53%), falta de ar (43%), dor nas articulações (27%) e dor

no peito (22%); nenhum paciente apresentou nesse período febre ou características de doença aguda.

Page 34: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Identifique Análise

Solicite

19- O exame de sangue comum ajuda a diagnosticar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os achados laboratoriais comuns entre pacientes

hospitalizados com COVID-19 incluem linfopenia,

níveis elevados de aminotransaminase, níveis

elevados de lactato desidrogenase, marcadores

inflamatórios elevados (por exemplo, ferritina,

proteína C reativa e taxa de sedimentação de

eritrócitos) e anormalidades nos testes de

coagulação.

A linfopenia é especialmente comum.

Page 35: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

20- Todo paciente de covid precisa fazer tomografia de tórax?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R ANos Estados Unidos, o American College

of Radiology (ACR) não recomenda usar

tomografia computadorizada de tórax,

para rastreamento ou diagnóstico de

COVID-19 e recomenda reservá-la para

pacientes hospitalizados quando

necessário para tratamento.

As anormalidades na TC de tórax em

COVID-19 são frequentemente bilaterais,

têm uma distribuição periférica e

envolvem os lobos inferiores.

A principal anormalidade:

Opacificações em vidro fosco (83%).

Observação: Em relação as radiografias de tórax, elas podem ser normais no início da doença ou leve.

Page 36: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

C

D

21- Pessoas com HIV tem pior prognóstico?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O impacto da infecção pelo HIV na história

natural de COVID-19 é incerto. As

características clínicas parecem iguais às da

população em geral.

Pequenos estudos de coorte também

sugeriram que os desfechos em pacientes

com HIV são muito semelhantes aos

observados na população , embora a

infecção por HIV tenha sido associada a

COVID-19 mais grave em alguns estudos

observacionais.

Como exemplo, em um estudo de coorte

multicêntrico da Espanha, a taxa de

mortalidade ajustada por idade e sexo de

pacientes com HIV e COVID-19 foi de 3,7

por 10.000 pessoas em comparação com 2,1

por 10.000 para a população espanhola em

geral.

Page 37: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

1

2

0

2

0

4

22- Apenas posso afirmar que é covid, se fizer o teste rápido? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O diagnóstico da doença é clinico.

Em muitos casos, devido à disponibilidade limitada de testes, o

diagnóstico de COVID-19 é feito presumivelmente com base

em uma apresentação clínica compatível, no contexto de um

risco de exposição, particularmente, quando nenhuma outra

causa dos sintomas é evidente.

Outro fator importante, que deve ser considerado, é a

confiabilidade apresentada pelos os teste atuais, com uma alta

margem de falso positivo e falso negativo.

Page 38: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

45

%

75

%

100

%

50

%

23- Qual é o melhor exame: PCR ou sorologia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os testes são feitos em momentos

diferentes da doença:

O PCR deve ser feito na fase inicial dos

sintomas e procura o patógeno no trato

respiratório.

A SOROLOGIA é indicada para pacientes

que apresentam aproximadamente 2

semanas de evolução da doença,

avaliando anticorpos específicos

(imunoglobulina IgM / IgG).

A realização do exame no momento

errado é considerado a principal causa de

falso negativos atualmente.

Page 39: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

24- O teste é confiável?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A exatidão e os valores preditivos dos

NAATs SARS-CoV-2 não foram

avaliados sistematicamente.

No Brasil, ate a presente data, apenas

63,3% dos testes presentes no mercado,

são aprovados pelo INCQS (Instituto

Nacional de Controle de Qualidade em

Saúde).

As taxas de falso-negativo

relatadas variaram de 5% a

40%, embora essas

estimativas sejam limitadas,

em parte porque não há um

padrão de referência perfeito

para comparação.

A sensibilidade do teste provavelmente depende do tipo e da qualidade da amostra obtida, da duração da doença no

momento do teste e do ensaio específico.

Recomendação pessoal: Se o teste não tiver aprovação do INCQS, ignore o resultado e guie-se pela clínica do paciente.

Page 40: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A B

D C

25- Porque chama coronavírus?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O termo corona no latim =

compreendendo o símbolo da

realeza

O termo vírus no latim = um

agente venenoso

É uma composição que surge

da comparação entre a forma

bem definida do contorno do

sol, observados principalmente

durante os fenômenos de

eclipse solar.

Page 41: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Origem: Wuhan, China

Positive

+33,450

Negative

57,410

26- O vírus surgiu na China?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

No final de 2019, um novo coronavírus foi identificado como

a causa de um grupo de casos de pneumonia em Wuhan, na

China. Ela se espalhou rapidamente, resultando em uma

epidemia em toda a China, seguida por um número

crescente de casos em outros países do mundo. Em fevereiro

de 2020, a Organização Mundial da Saúde designou a

doença COVID-19, que significa doença do coronavírus 2019.

O vírus que causa COVID-19 é denominado: síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2)

[anteriormente, era conhecido como 2019-nCoV]

Page 42: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

27- Porque países desenvolvidos possuem mais casos relatados?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Dois fatores: 1- Países desenvolvidos possui mais cidades com alta densidade demográfica (hab/km²) , facilitando a

disseminação da doença.

2- Países com maior poder aquisitivo, podem investir mais em testes e investigação diagnóstica,

enquanto países subdesenvolvidos não possuem políticas eficazes, para registrar adequadamente a quantidade real

de casos em seu território.

Page 43: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

28- Posso solicitar cultura viral?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Por razões de segurança, as

amostras de um paciente com

COVID-19 suspeito ou

documentado não devem ser

enviadas a laboratórios clínicos

para cultura viral.

A cultura viral é reservada

principalmente para fins de

pesquisa.

Page 44: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Domicílio Distância IdentificaçãoCusto

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

29- É possível diagnosticar e tratar via telemedicina?

A avaliação de telessaúde para

COVID-19 durante a pandemia

pode ser realizada por chamada

telefônica, plataforma de

telemedicina baseada em vídeo

ou plataforma de chat de vídeo

comercial; o formato escolhido

deve estar em conformidade com

os regulamentos de privacidade

do paciente aplicáveis.

O telessaúde tem sido usado para o

gerenciamento de pacientes durante

surtos de doenças anteriores, incluindo

SARS, síndrome respiratória do Oriente

Médio (MERS) e influenza A H1N1.

No entanto, a avaliação remota não foi

estudada no contexto de uma pandemia

global nem no cuidado de pacientes com

COVID-19; portanto, faltam evidências

que demonstrem melhores resultados

com o manejo domiciliar de COVID-19.

Page 45: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

ENOXAPARINA

40MG

30- Devo usar anticoagulação para evitar trombose, em covid leve?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A dosagem (subcutânea) é

geralmente a seguinte;

Enoxaparina ; Para pacientes

com depuração da creatinina

(CrCl)> 30 ml / min, 40 mg uma

vez ao dia;

para CrCl 15 a 30 ml / min, 30

mg uma vez ao dia

(no entanto, muitos especialistas

estão recomendando doses mais

altas para indivíduos

criticamente enfermos,

especialmente aqueles na UTI).

Essa medicação devera ser

prescrita apenas para pacientes

com covid, que necessitam de

internação hospitalar.

Essa postura , é consistente com as

recomendações de várias

sociedades de especialistas.

Tromboembolismo venoso (TEV) é

muito comum em pacientes com

doença aguda com COVID-19,

sendo observada em até um terço

dos pacientes na unidade de

terapia intensiva ( UTI), mesmo

quando se utiliza anticoagulação

profilática.

Page 46: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A B

31- Posso continuar a tomar o meu remédio de pressão, se tiver covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Pacientes recebendo

inibidores da enzima

conversora da angiotensina

(IECA) ou bloqueadores do

receptor da angiotensina

(BRA) devem continuar o

tratamento com esses

agentes, se não houver

outro motivo para a

descontinuação.

(por exemplo, hipotensão

ou lesão renal aguda).

Esta abordagem é apoiada

por vários painéis de

diretrizes.

Page 47: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

32- Todo paciente com covid, deve usar corticoide? (IMPORTANTE)D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A evidência preliminar de um

grande estudo sugere que

a dexametasona em baixas

doses tem um papel no

tratamento de COVID-19

grave.

Recomenda-se a

dexametasona para pacientes

gravemente enfermos que

estejam recebendo oxigênio

suplementar ou suporte

ventilatório.

Dose utilizada = 6 mg por dia

por 10 dias ou até a alta (o

que for mais curto).

Em contraste, recomenda-se

que a dexametasona (ou

outros glicocorticoides) não

seja usada para prevenção

ou tratamento de COVID-19

leve a moderado (pacientes

que não estão recebendo

oxigênio).

***(Esse erro, é algo que vejo com certa

frequência, quando sou consultado por outro

colega de profissão e que pode levar a uma

deterioração do prognóstico)***

Page 48: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

33- Existe estudos, necessitando de voluntários no Brasil ?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Atualmente, existem 56 testes clínicos em andamento no Brasil, para a descoberta de um

tratamento eficaz ou vacina.

Page 49: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

34- O que demora na vacina é sua produção?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os laboratórios possuem

capacidade de produção em

larga escala da vacina,

conseguindo ofertar vacina

para a população mundial em

pouco tempo.

O que esta atrasando é o

seu desenvolvimento, sendo

nessa pandemia por dois

motivos específicos:

1- O patógeno é um vírus e

esta sofrendo mutação, sendo

que a vacina tem que

proteger contra todas as

variações apresentadas pelo

vírus.

2- O vírus é um patógeno

muito difícil de acumular em

grandes quantidades de

cultura, necessários para o

desenvolvimento e pesquisa

de uma vacina ao contrario de

uma bactéria por exemplo.

Page 50: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

30%

60%

90%

50%

35- é possível o teste dar positivo para IgM e IgG ao mesmo tempo? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O IgM representa anticorpos da fase aguda da doença enquanto o IgG representa

anticorpos permanentes da patologia. Quando os dois anticorpos aparecem ao mesmo

tempo, isso significa que a doença esta caminhando para sua resolução.

Page 51: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

36- Existe tratamentos bons, que não estão disponíveis para o Brasil?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Remdesivir é um novo

análogo de nucleotídeo que

tem atividade contra

coronavírus 2 da síndrome

respiratória aguda grave

(SARS-CoV-2) in vitro.

Nos Estados Unidos, a Food

and Drug Administration

(FDA) emitiu uma autorização

de uso de emergência

para remdesivir para crianças

e adultos hospitalizados com

COVID-19 grave.

Em geral, os dados disponíveis

sugerem que há provavelmente

algum benefício clínico para

o remdesivir , embora a certeza

na evidência geral seja baixa. Os

resultados preliminares de um

grande estudo indicam que o

remdesivir reduziu o tempo de

recuperação de COVID-19

grave.

Essa medicação não esta sendo

comercializada no Brasil, a pedido

da empresa que à produz.

(Devido a nossa lei de quebra de

patentes de medicações).

Page 52: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

01- A intubaçao deve ser feito em sala isolada

02- Deve ser feito pelo individuo mais qualificado

03- Grampo do tubo endotraqueal

37- É necessário o médico se paramentar no hospital?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Apesar da máscara já ser suficiente para evitar a transmissão de covid no dia a dia, a nível

hospitalar pode ser necessário o médico fazer um procedimento de intubação, do qual é o

procedimento de maior risco para dispersão de gotículas em pacientes com COVID-19.

Page 53: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

38- Paciente com covid necessita de suplementação alimentar diferenciada?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os mesmos princípios de nutrição

em pacientes graves não COVID-19

devem ser aplicados aos pacientes

COVID-19 criticamente enfermos.

A OMS não recomenda

suplementação extra de proteína,

suplementação de vitamina C ou D,

ou suplementação de

oligoelementos além das doses

diárias recomendadas habituais.

Page 54: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

39- Os estudos com Hidroxicloroquina foram abandonados?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Na data de 15/08/20, dos 2.103 testes clínicos ativos no mundo, 15,5% (328 testes) correspondem a

estudos com Hidroxicloroquina. Em segundo lugar, encontra-se terapia alternativas com 8,6% (182 testes)

Page 55: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

40- Se faltar leito, o médico vai ter que escolher quem é tratado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os princípios gerais que orientam e sustentam as políticas de alocação de recursos escassos incluem:

● Maximização de vidas salvas e / ou anos de vida salvos

●Transparência

●Participação das partes interessadas e público

●Separação entre a equipe clínica e o processo de triagem (por exemplo, comitês de ética para decisões de triagem

difíceis)

●Cuidados paliativos robustos e medidas de suporte para pacientes que não recebem recursos de cuidados intensivos

Em alguns casos, como na Itália, apesar da mobilização para aumentar a capacidade, a demanda por cuidados ainda

ultrapassou a oferta, de modo que ocorreu um racionamento aberto.

Todos os hospitais que enfrentam o potencial de um evento de surto agudo devido ao COVID-19 devem ter um

processo para abordar a alocação de recursos escassos, como leitos de UTI e ventiladores mecânicos.

Page 56: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

41- Covid esta aumentando o numero de cesáreas?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em uma coorte prospectiva

de 241 mulheres grávidas

hospitalizadas com COVID-19

confirmado na cidade de

Nova York, a taxa de

nascimentos prematuros

únicos foi de 15% e a

cesariana foi o tipo de parto

para 52% daqueles com

doença grave e 92% daqueles

com doença crítica.

A frequência do aborto

espontâneo não parece

aumentar, mas os dados

sobre infecções no primeiro

trimestre são limitados.

As taxas de parto prematuro e

cesáreo aumentaram. Parece

que muitos dos casos no

terceiro trimestre são

entregues eletivamente por

cesariana, devido a um viés

para intervir catalisado pela

crença de que o tratamento de

doenças respiratórias maternas

graves seria melhorado no

parto; no entanto, essa

hipótese não foi comprovada.

Page 57: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

42- Estão morrendo muitas pessoas no Brasil?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Brasil encontra-se em 2° lugar atrás apenas dos Estados Unidos. Outro país com grande densidade

demográfica como a Índia , encontra-se em 4° lugar e com a metade de óbitos registrados.

Page 58: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

43- Morrem muitas pessoas no Brasil, porque não conseguem tratamento?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O Brasil é o campeão de pacientes recuperados (19.4% da população mundial). Nesse caso, os

Estados Unidos encontra-se em 3° lugar.

D ATA 1 5 / 0 8 / 2 0 2 0

Page 59: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A possível transmissão vertical foi relatada em vários casos de infecção materna

periparto no 3° trimestre, sugerindo que a infecção congênita é possível, mas

incomum (<3% das infecções maternas). Acredita-se que a maioria das infecções

neonatais resulte de gotículas respiratórias quando os neonatos são expostos após o

parto às mães ou outros cuidadores com infecção por SARS-CoV-2.

Em uma revisão sistemática de bebês nascidos de 936 mães infectadas com

COVID-19, o teste de RNA viral neonatal foi positivo em 27/936 (2,9%) amostras

nasofaríngeas tomadas imediatamente após o nascimento.

A extensão e o significado clínico da transmissão vertical permanecem

obscuros.

Apenas dois casos bem documentados de provável transmissão vertical foram

publicados. Ambos os bebês nasceram com 35 a 36 semanas de gestação e tiveram

um bom desempenho. Um tinha hipotermia leve transitória, hipoglicemia e

dificuldades de alimentação consistentes com prematuridade, mas sem dificuldades

respiratórias. O outro paciente necessitou de reanimação ao nascimento, mas foi

extubado em 6 horas e no terceiro dia de vida, desenvolveu irritabilidade,

alimentação inadequada, hipertonia axial e opistótono, mas se recuperou

posteriormente.

44- É possível a mãe passar covid, para o feto antes dele nascer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Page 60: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Estudo com 10.592 contatos domiciliares na Coreia do Sul

Em uma coorte multicêntrica de 582 crianças

● <1 mês = 7%

● 1 mês a 1 ano = 22%

● 1 a 2 anos = 10%

● 2 a 5 anos = 11%

● 5 a 10 anos = 16%

● > 10 a 18 anos = 34%

.

Durante um período de fechamento da escola, a proporção de contatos positivos, foi 5% menor, quando o paciente tinha <10 anos de idade.

Enquanto foi 19% maior, quando o paciente tinha de 10 a 19 anos de idade.

45- Criança tem menos chance de pegar covid, do que um adulto?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

As crianças parecem ser afetadas menos comumente, do que os adultos. A maioria dos casos em crianças

resulta de exposição domiciliar.

No entanto, surtos associados a cuidados de saúde foram relatados. Casos de possível transmissão de professores ou

funcionários da escola para alunos e entre alunos, também foram relatados.

Page 61: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

46- Criança só tem quadros leves de covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Embora casos graves de COVID-19 em crianças, incluindo casos fatais tenham sido relatados, a maioria das

crianças parece ter doença assintomática, leve ou moderada e se recupera dentro de uma a duas semanas do início

da doença.

Por que COVID-19 parece ser menos comum e menos grave em crianças do que em adultos, não está claro. Uma

possibilidade é que as crianças tenham uma resposta imunológica menos intensa ao vírus do que os adultos.

Outras possibilidades incluem interferência viral no trato respiratório de crianças pequenas, o que pode levar a uma

carga viral mais baixa.

OBS: As crianças podem desenvolver MIS-C que é uma condição rara,

mas grave, associada à COVID-19. As características clínicas do MIS-C

podem ser semelhantes às da doença de Kawasaki, síndrome do

choque da doença de Kawasaki e síndrome do choque tóxico. Eles

incluem febre persistente, hipotensão, sintomas gastrointestinais,

erupção cutânea, miocardite e achados laboratoriais associados ao

aumento da inflamação; enquanto sintomas respiratórios podem estar

ausentes.

Page 62: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A

B

C

D

E

47- Se for diagnosticado pneumonia na criança, posso descartar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em uma revisão sistemática do

COVID-19 em 1.183 crianças

de 26 países, a coinfecção foi

detectada em 5,6%.

M. pneumoniae foi o mais

comum (58% das coinfecções)

seguido por influenza (11%) e

vírus sincicial respiratório

(11%).

A detecção de outros patógenos

respiratórios (por exemplo, influenza,

vírus sincicial respiratório, Mycoplasma

pneumoniae ) em amostras

nasofaríngeas não exclui COVID-19.

Page 63: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

48- Vitamina D é indicada para tratar ou prevenir covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A suplementação de vitamina D pode ser necessária para atender à ingestão recomendada, particularmente para

crianças com exposição limitada à luz solar (por exemplo, aquelas que permanecem dentro de casa, enquanto se

isolam).

No entanto, o papel da vitamina D no tratamento e prevenção de COVID-19 é incerto e as doses que excedem

a ingestão de nível superior, não são recomendadas.

Não se sabe se a deficiência de vitamina D aumenta o risco de infecção por síndrome respiratória aguda grave por

coronavírus. A associação pode ser confundida por outros fatores de risco para deficiência de vitamina D e infecção

por SARS-CoV-2 (por exemplo, obesidade).

Page 64: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

49- Devo continuar a fazer o meu calendário vacinal, durante a pandemia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A interrupção dos serviços de

imunização aumenta o risco de

surtos de doenças evitáveis por

vacinas.

Embora os Centros para Controle

e Prevenção de Doenças

(CDC) dos Estados Unidos e a

Organização Mundial da Saúde

(OMS) considerem a vacinação

de rotina, um serviço de

cuidado preventivo essencial

que não deve ser adiado por

causa da pandemia de

COVID-19, a imunização de

rotina de crianças e adolescentes

diminuiu.

Page 65: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

50- O confinamento prolongado pode fazer mal para a saúde?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em uma pesquisa com alunos

do ensino fundamental da

província de Hubei, na China,

depois de ficarem restritos a

casa por uma média de 35 dias,

a prevalência de 20% sintomas

de depressão e ansiedade, foi

maior do que em outras

pesquisas.

Embora o confinamento

domiciliar prolongado possa

fornecer uma oportunidade para

melhorar as relações pais-filhos,

pode afetar adversamente a

saúde física e mental das

pessoas. Os indivíduos podem

ser menos ativos fisicamente,

passar mais tempo com

dispositivos eletrônicos e comer

uma dieta de baixa qualidade. Os

estressores da saúde mental

incluem medo de infecção,

tédio e isolamento social.

Page 66: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A

B

C

D

51- O prognostico de síndrome inflamatória multissitemica é ruim?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A maioria das crianças

sobrevive, mas várias mortes

foram relatadas. Em três grandes

séries de casos incluindo 363

pacientes, houve 8 mortes

(2%). Duas das mortes ocorreram

em crianças com condições

médicas subjacentes, enquanto

as outras seis crianças eram

previamente saudáveis.

O prognóstico da MIS-C é

incerto, visto que se trata de

uma nova entidade clínica e

nosso conhecimento da

doença ainda está em

evolução. Embora o MIS-C

tenha muitas semelhanças

com a doença de Kawasaki

(KD) e a síndrome do choque

tóxico, o curso da doença no

MIS-C pode ser mais grave,

com muitas crianças

necessitando de intervenções

de cuidados intensivos.

Page 67: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

52- O paciente da UTI tem coagulação intravascular disseminada? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Independentemente de as

diferenças de DIC ou as

semelhanças serem enfatizadas,

muitos dos princípios básicos do

gerenciamento de DIC se aplicam,

incluindo a importância de tratar a

condição subjacente, a

importância de basear as

intervenções no quadro clínico em

vez de apenas em testes

laboratoriais, e necessidade de

fornecer anticoagulação para

trombose e terapias hemostáticas

adequadas para sangramento.

O estado hipercoagulável associado a

COVID-19 foi referido por alguns como

um estado semelhante à coagulação

intravascular disseminada (DIC),

especialmente porque muitos indivíduos

afetados estão gravemente enfermos e

atendem aos critérios para provável DIC

em um sistema de pontuação. No

entanto, o principal achado clínico no

COVID-19 é a trombose, enquanto o

principal achado na CID

descompensada aguda é o

sangramento.

Na COVID-19, os achados típicos

incluem fibrinogênio elevado e atividade

do fator VIII elevada, sugerindo que não

está ocorrendo grande consumo de

fatores de coagulação.

Page 68: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Capacidade hospitalar máxima

Sem medidas de

proteção

Com medidas de

proteção

Linha do tempo apos o 1° caso

mero

de c

aso

s

53- Porque a data do pico sempre muda?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Como a data do pico depende de muitas variáveis, como adesão ao isolamento, uso da máscara facial, velocidade

de cura dos infectados e número de leitos disponíveis por exemplo, seu momento se tornou imprevisível. Desta

forma, diversas tentativas de prever a data exata, tornaram-se infrutíferas.

O que se pode afirmar é que,

como 89% da população

brasileira demonstrou

interesse numa futura

vacinação, o pico não surgira

apos a descoberta de uma

vacina liberada pela ANVISA.

Page 69: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

54- Existe vacina de coronavírus para cachorro, ela me protege?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O patógeno causador da

pandemia é diferente daquele

em que a vacina para

cachorro tenta proteger.

O termo correto para o

coronavírus causador da atual

pandemia é SARS-CoV-2.

Coronavírus e o termo

usado para esse tipo de

patógeno que possui sua

forma parecida com o

contorno do sol durante

uma avaliação microscópica.

Os coronavírus são vírus de

RNA de fita positiva com

envelope.

O coronavírus que causa

COVID-19 é um

betacoronavírus do mesmo

subgênero que o vírus da

síndrome respiratória aguda

grave (SARS).

Page 70: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

55- Mais pessoas estão tendo parada cardíaca?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Obs: Não parece que tenha

havido aumento dos ritmos

chocáveis, mesmo naqueles

com suspeita ou diagnóstico

de COVID-19.

Dados epidemiológicos da

região de Lombardi, na Itália,

mostram um aumento de

quase 60% na taxa de

parada cardíaca fora do

hospital durante o pico da

pandemia de COVID-19 em

2020 (quando comparado

com o mesmo período de

2019).

Isso pode estar relacionado a

infecções por COVID-19,

estresse relacionado à

pandemia ou atrasos na

busca por atendimento

médico por pessoas com

sintomas cardíacos.

Page 71: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

56- O ECG pode trazer informações importantes para alguém infectado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Além disso, o ECG de linha de

base permite a documentação

do intervalo QT (e QTc

corrigido). É importante

ressaltar que o QTc precisará

ser monitorado se as terapias

de prolongamento do QT

forem iniciadas para reduzir o

risco de LQTS adquirido.

A maioria dos pacientes nos

quais há suspeita de COVID-19

e, em particular, os pacientes

com doença grave ou nos

quais medicamentos para

prolongar o intervalo QT serão

usados, deve ter um

eletrocardiograma (ECG) inicial

realizado no momento da

entrada no sistema de saúde.

Isso permitirá documentar a

morfologia QRS-T basal caso o

paciente desenvolva sinais /

sintomas sugestivos de lesão

miocárdica ou síndrome

coronariana aguda.

Page 72: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

57- A ressuscitação da parada cardíaca com covid é igual a sem covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

▪ Para um paciente

gravemente enfermo que

já está intubado e na

posição prona no

momento da parada, a RCP

pode ser tentada com o

paciente prono realizando

compressões de

profundidade usual (ou

seja, 5 a 6 cm) com as

mãos entre as escápulas

(mais os corpos vertebrais

T4-T7). A desfibrilação

pode ser realizada com os

eletrodos na posição

anteroposterior.

Em geral, suporte básico de

vida e suporte cardíaco

avançado de vida para

pacientes com COVID-19

devem ser administrados de

forma padrão, semelhante a

pacientes sem COVID-19,

com as algumas exceções.

▪ Qualquer pessoa que cuide

de um paciente com

suspeita ou confirmação de

COVID-19 deve usar o EPI

apropriado antes de entrar

na sala: jaleco, luvas,

proteção para os olhos e

um respirador.

▪ O número de pessoas

envolvidas na ressuscitação

deve ser mínimo.

Page 73: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

California

Redução de 48%

Itália

Redução de

49,4%

Inglaterra

Redução de

40%

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

58- Mais pessoas estão tendo infartos?

Possíveis explicações para a diminuição da taxa de hospitalização incluem o medo do paciente de ser infectado se

hospitalizado (evitando cuidados médicos) ou uma redistribuição dos cuidados de saúde. Deve ressaltar que em

um estudo, os pacientes com doença cardiovascular prévia, representaram 22,7% de todos os casos fatais.

Vários estudos descobriram que

a incidência de hospitalização

por infarto agudo do miocárdio

(MI) e admissões para a maioria

dos diagnósticos, diminuíram

em até 40 a 50% durante a

pandemia. Os três grandes

estudos a seguir são

representativos:

Page 74: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

Desarranjo

hemodinâmico

Miocardite

Trombose

Hipoxemia

59- Covid da lesão no coração?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R AOs mecanismos potenciais de lesão

cardiovascular foram identificados e incluem

lesão miocárdica direta por desarranjo

hemodinâmico ou hipoxemia, miocardite

inflamatória, cardiomiopatia de estresse,

disfunção microvascular ou trombose devido

à hipercoagulabilidade ou inflamação

sistêmica (tempestade de citocinas), que

também pode desestabilizar as placas das

artérias coronárias.

Infecções por pneumonia e influenza foram

associadas a um risco seis vezes maior de

infarto agudo do miocárdio.

Pacientes com COVID-19 grave, como

aqueles com febre alta ou hipóxia devido a

doença pulmonar, podem precisar de um

aumento significativo no débito cardíaco.

A isquemia miocárdica do tipo II, portanto,

pode resultar em pacientes com DAC

obstrutiva.

Page 75: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

10%

30%

60- Troponina alta é mau sinal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A maioria dos pacientes com

elevação da troponina e COVID-19

não tem apresentação clínica

sugestiva de SCA.

O uso ideal do teste de troponina

em pacientes hospitalizados com

COVID-19 sem suspeita de SCA

não é conhecido.

Muitos centros obtêm uma

troponina logo após a admissão

em todos os pacientes, pois ela

pode ter valor prognóstico e pode

servir como uma linha de base útil

para comparação em pacientes que

subsequentemente desenvolvem

manifestações de possível lesão

miocárdica (como insuficiência

cardíaca ou arritmia).

A elevação da troponina cardíaca é

observada em cerca de 10 a 30% dos

pacientes com COVID-19

hospitalizados e está associada a uma

maior mortalidade.

Page 76: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

61- Covid causa insuficiência cardíaca?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Por exemplo, em um relatório

de 191 pacientes

hospitalizados em Wuhan, as

comorbidades incluíram

hipertensão em 30%, diabetes

mellitus em 19% e doença

coronariana em 8%.

Pacientes com história

conhecida de insuficiência

cardíaca podem sofrer

descompensação aguda

devido ao desenvolvimento

da doença COVID-19.

A insuficiência cardíaca em

pacientes com COVID-19

pode ser precipitada por

doença aguda em pacientes

com doença cardíaca pré-

existente conhecida ou não

diagnosticada (por exemplo,

doença arterial coronariana

ou doença cardíaca

hipertensiva).

Fatores de risco

cardiovascular e doença

cardiovascular são

altamente prevalentes em

pacientes hospitalizados

com COVID-19.

Page 77: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A C

B D

62- Existe tratamento cardíaco especifico para quem esta com covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Pacientes com COVID-19 e insuficiência cardíaca ou disfunção sistólica ventricular esquerda assintomática, devem

receber terapia padrão para essas condições, incluindo terapia farmacológica, gerenciamento cuidadoso do

equilíbrio de fluidos e terapias avançadas conforme necessário.

O tratamento ideal para lesão miocárdica associada a COVID-19 não foi determinado. Portanto, o tratamento de

pacientes com lesão miocárdica, incluindo suspeita clínica de miocardite, envolve cuidados de suporte (incluindo

tratamento de insuficiência cardíaca, terapia para arritmias e prevenção de cardiotoxinas.

Page 78: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

63- Posso tomar meus remédios para hipertensão (IECA/BRA)?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

As indicações padrão para (IECA) ou

(BRA) no tratamento de insuficiência

cardíaca com fração de ejeção reduzida

ou hipertensão, se aplicam a

pacientes com COVID-19.

Embora haja especulação de que níveis

elevados de ACE2 causados por

inibidores do sistema renina-

angiotensina-aldosterona, podem

impactar a suscetibilidade ao SARS-

CoV-2, porque ACE2 é um receptor

para esse vírus, não há evidências de

que o tratamento com esses

medicamentos piora o curso clínico

Infecção por SARS-CoV-2.

Page 79: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

64- Posso receber transplante cardíaco, se estiver com covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os candidatos a transplante cardíaco com infecção ativa por SARS-CoV-2, são inativos na lista de espera.

Para candidatos a transplante cardíaco que se recuperam de COVID-19, os critérios para transplante cardíaco incluem

esperar pelo menos 14 dias após o diagnóstico inicial do COVID-19 e documentar dois testes negativos sucessivos,

baseados em PCR com pelo menos 48 horas de intervalo.

Não se sabe se a imunossupressão de manutenção para receptores de transplante cardíaco deve ser alterada e se

esses pacientes têm COVID-19 mais ou menos grave.

Page 80: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

65- Covid causa depressão?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Sintomas e transtornos psiquiátricos

podem ocorrer em médicos expostos

ao COVID-19. Como exemplo, estudos

transversais usaram instrumentos de

autorrelato próximo ou durante o pico

da pandemia para avaliar médicos e

enfermeiras em hospitais (total n>

1200) na China e profissionais de saúde

de primeira e segunda linha (n> 1300)

na Itália. A prevalência de sintomas

psiquiátricos moderados a graves foi a

seguinte:

●Ansiedade - 12 a 20%

●Depressão - 15 a 25%

●Insônia – 8%

●Angústia traumática - 35 a 49%

Page 81: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

66- Covid ataca o sistema nervoso central?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

COVID-19 pode afetar a função do sistema nervoso central.

Um estudo transversal identificou pacientes (n = 125) que foram hospitalizados

com COVID-19 e tiveram novos sintomas neuropsiquiátricos, incluindo eventos

cerebrovasculares (62%); alterações agudas no comportamento, cognição,

consciência ou personalidade (31%); e problemas neurológicos (9%).

Além disso, uma revisão da literatura descobriu que em epidemias virais

anteriores foram associadas a sintomas neuropsiquiátricos, como

desmielinização, encefalopatia e disfunção neuromuscular, bem como

alterações de humor e psicose. Os sintomas ocorreram durante a infecção

ou após a recuperação da infecção nas semanas, meses ou mais seguintes.

Vários estudos sugerem que COVID-19 pode afetar indiretamente o sistema

nervoso central através da resposta imune inflamatória associada e intervenções

médicas que são administradas.

Os achados imunológicos em pacientes com COVID-19 incluem proteína C

reativa sérica elevada e citocinas pró-inflamatórias (por exemplo, interleucina-6) e

contagem diminuída de linfócitos sanguíneos totais.

Page 82: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

67- Pacientes psiquiátricos estão piorando durante a pandemia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Entre pacientes ambulatoriais com doenças psiquiátricas pré-existentes (ou seja, início antes da pandemia), pode

ocorrer deterioração, porque as visitas de rotina com os médicos não estão disponíveis. Consequentemente, os

pacientes que não conseguem obter receitas controladas, necessitando reduzir a dose de seus medicamentos ou

interrompê-los completamente.

Enquanto outros pacientes, podem não ter a oportunidade de ajustar a dose após a primeira consulta ou trocar os

medicamentos se eles forem ineficazes ou causarem efeitos adversos.

Page 83: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

68- Aumentou o número de suicídios, durante o isolamento?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A pandemia COVID-19 também pode

aumentar o risco de ideação e

comportamento suicida, com base em

estudos que descobriram que

epidemias virais anteriores, estavam

associadas a taxas aumentadas de

mortes por suicídio, incluindo

suicídios relatados como efeito

adverso da quarentena. Entre

indivíduos com 65 anos ou mais, a

epidemia de síndrome respiratória

aguda grave (SARS) de 2003 foi

associada a um aumento de 30% no

suicídio.

O suicídio relacionado ao COVID-19 pode ser devido às dificuldades impostas pela pandemia, incluindo privação

econômica, isolamento social, acesso reduzido a cuidados médicos e mentais gerais e o estigma de ter COVID-

19.

O aumento nas compras de armas durante a pandemia representa outro fator de risco para suicídios. Além disso, as

mortes causadas pela pandemia, podem deixar os profissionais de saúde vulneráveis ao suicídio.

Page 84: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

60%

69- Durante uma pandemia, ocorre apenas sintomas psicológicos negativos?

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os profissionais de saúde, também podem experimentar resultados psicológicos positivos, como resultado de

seus esforços durante a pandemia COVID-19.

Uma pesquisa transversal online com médicos (n> 600) em um centro médico na cidade de Nova York durante

abril de 2020, descobriu que um propósito de vida e um sentimento de significado, estavam aumentados,

ocorrendo isso em mais de 60% dos médicos e daqueles, quase 50% permaneceram otimistas posteriormente.

Page 85: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

70- Perda de paladar e olfato, ocorre por causa da congestão nasal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Foram descritas anormalidades de ressonância magnética

(MRI) em um ou ambos os bulbos olfatórios, em pacientes

com COVID-19. Em dois casos de autópsia, os achados

patológicos demonstraram infiltrado inflamatório e

lesão axonal nos tratos olfatórios, mas não puderam

determinar se o dano viral direto foi o responsável. Em um

estudo de imagem, a lesão parecia ser medicada por

patologia microvascular.

Especula-se que a síndrome respiratória aguda grave

coronavírus 2 (SARS-CoV-2) pode invadir o cérebro através

da via olfatória; no entanto, as evidências para isso são

escassas.

Faltam dados robustos sóbre o prognóstico de longo

prazo. Normalmente os pacientes afetados recuperaram a

função olfatória dentro de 1 a 3 semanas da resolução de

outros sintomas de COVID-19.

Perda de paladar e olfato

foram relatados como

sintomas iniciais comuns em

pacientes com COVID-19.

Esses sintomas podem ser

uma manifestação inicial de

COVID-19 e podem ocorrer

na ausência de congestão

ou secreção nasal; no

entanto, essas raramente são

a única manifestação clínica

de COVID-19.

Page 86: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

71- Paciente com covid não fica agitado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Na maioria dos casos, a

encefalopatia se desenvolve

em pacientes que ficam

gravemente enfermos. Em

casos excepcionais, o

delirium pode ser uma

característica precoce e até

mesmo de

apresentação. Não está claro

se um estado confusional

prolongado pode ocorrer em

COVID-19 na ausência de

sintomas respiratórios ou

hipóxia.

Pacientes com COVID-19 podem

desenvolver delirium proeminente e

agitação que requerem

sedação; outros manifestam

encefalopatia com sonolência e

diminuição do nível de consciência. Os

sinais do trato corticoespinhal (por

exemplo, hiperreflexia, respostas

extensoras plantares) são

comuns; convulsões são descritas

junto com encefalopatia em

pacientes com COVID-19, assim

como podem ocorrer na encefalopatia

tóxica-metabólica em outros

contextos.

Page 87: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

AVC ?

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72- Covid causa AVC frequentemente?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O risco de AVC pode variar de acordo com a

gravidade de COVID-19. As primeiras séries

de casos sugerem que, para pacientes com

doença leve, o risco é <1%, enquanto para

pacientes em terapia intensiva, o risco pode

chegar a 6%.

Na maioria das vezes, o AVC ocorre uma

a três semanas após o início dos

sintomas do COVID-19, embora o AVC

tenha sido o sintoma inicial que leva à

hospitalização em uma minoria dos

pacientes relatados.

O AVC parece ser relativamente

infrequente no cenário de COVID-19. A

incidência de AVC isquêmico associado

com COVID-19 em pacientes

hospitalizados variou de 0,4 a 2,7%,

enquanto a incidência de hemorragia

intracraniana variou de 0,3 a 0,9%. Essas

taxas de eventos cerebrovasculares

associados ao COVID-19, são

amplamente baseadas em estudos de

coorte observacionais que consistem em

pacientes hospitalizados com COVID-19

em diferentes epicentros ao redor do

mundo.

Esses relatórios refletem populações

variáveis em termos de gravidade da

doença, comorbidades e períodos de

acompanhamento, todos os quais

provavelmente contribuem para a taxa de

eventos cerebrovasculares.

Page 88: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

73- Covid causa Síndrome de Guillain-Barré?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O intervalo entre o início da doença

viral e o desenvolvimento de fraqueza

muscular é de 5 a 10 dias, semelhante

ao observado para outras infecções

virais associadas à SGB. Este tempo de

sintomas em relação a outros

sintomas de COVID-19 sugere que

ele ocorre como uma complicação

parainfecciosa em vez de uma

complicação pós-infecciosa na

maioria dos pacientes. Em um caso, a

fraqueza precedeu o início da febre e

dos sintomas respiratórios. Outros

casos relatam um intervalo maior entre

o início da doença viral e a fraqueza,

compatível com sua ocorrência como

complicação pós-infecciosa.

Vários casos de síndrome de Guillain-

Barré (GBS) foram descritos em

pacientes com COVID.

GBS é uma complicação raríssima

de COVID-19. Entre

aproximadamente 1200 pacientes

com COVID-19 internados durante

um período de um mês em três

hospitais do norte da Itália, cinco

casos (0,4%) de GBS foram

identificados.

A maioria dos pacientes com GBS e

COVID-19 apresentou fraqueza

progressiva e ascendente nos

membros, evoluindo ao longo de um

a quatro dias.

Page 89: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

A

B

C

D

74- Covid causa lesão muscular (Rabdomiólise)?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em Wuhan, 11% dos pacientes foram

relatados como tendo evidências de

lesão muscular com creatina quinase

(CK) elevada (> 200 U / L) e / ou mialgia.

A mialgia foi uma queixa comum em uma

série da Itália.

Dois relatos de caso descreveram

rabdomiólise com CK> 12.000 U / L.

RABDOMIÓLISE

É uma degradação do tecido muscular que libera

uma proteína prejudicial no sangue.

Essa ruptura do tecido muscular resulta na liberação

de uma proteína (mioglobina) no sangue. A

mioglobina pode danificar os rins.

Os sintomas incluem urina avermelhada e escura,

diminuição da quantidade de urina, fraqueza e

dores musculares.

Page 90: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

75- Paciente diabético tipo 2, tem mais risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O Covid na sua versão grave, da qual é

caracterizada com a necessidade de hospitalização,

intubação ou morte, pode ocorrer em indivíduos

saudáveis de qualquer idade, mas o risco de doença

grave é mais pronunciado em adultos com idade

avançada ou comorbidades médicas subjacentes ,

incluindo diabetes.

Pacientes com diabetes tipo 2 são mais

propensos a ter complicações graves, mais

internações na unidade de terapia intensiva

(UTI), maior tempo de internação e morte por

COVID-19.

Na China, a taxa de letalidade foi de 7,3% entre os

pacientes com diabetes (provavelmente diabetes

tipo 2), enquanto a taxa de letalidade geral foi de

2,3%.

Page 91: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

76- Paciente diabético tipo 1, deve continuar com a insulina basal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O monitoramento contínuo da glicose

(CGM) ou glicoses capilares por punção

digital podem ser verificados a cada duas

a quatro horas, dependendo da gravidade

da doença.

É importante notar que os medicamentos

contendo paracetamol ou vitamina C em

altas doses podem causar resultados

falsamente elevados de CGM com alguns

dispositivos CGM mais antigos.

Este é um efeito dependente da dose que

resulta da oxidação do acetaminofeno no

eletrodo CGM.

Os pacientes devem sempre continuar

com a insulina basal, mesmo se não

comerem regularmente e realizar

monitoramento frequente de glicose no

sangue e cetonas (urinária / sanguínea),

principalmente com febre e ingestão oral

irregular.

A dose de insulina é ajustada conforme

necessário, com base nas medições de

glicose no sangue e cetonas no sangue ou

urinária.

As necessidades de insulina podem ser

aumentadas ou diminuídas durante

uma doença.

Page 92: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

77- Posso continuar tomando os meus remédios orais para diabetes?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Os inibidores de SGLT2 (ex:

dapagliflozina , canagliflozina ,

empagliflozina, ertugliflozina)

devem ser descontinuados

devido ao risco aumentado de

desidratação e contração de

volume.

A metformina (Glifage) é

contraindicada em situações nas

quais a função renal e / ou o

estado hemodinâmico estão

comprometidos ou ameaçados,

devido ao risco pequeno, mas

aumentado, de acidose láctica e,

portanto, deve ser descontinuada

pelo menos temporariamente até

que o curso clínico seja mais certo.

Page 93: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

78- O paciente pode apresentar grave resistência a insulina?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Foi observada resistência à insulina grave em

pacientes gravemente enfermos com COVID-

19.

O grau de resistência à insulina pode

melhorar rapidamente com a resolução de

COVID-19, resultando em uma diminuição

repentina nas necessidades de insulina.

Presume-se que isso seja induzido por

citocinas e parece estar correlacionado com

marcadores inflamatórios como a IL-6.

Embora a resistência à insulina possa ser

difícil de quantificar na prática clínica, em um

relatório da China, um indicador de

resistência à insulina foi associado à

gravidade da doença e mortalidade.

Em pacientes com resistência à insulina grave,

pode ser necessária a administração de

insulina de ação prolongada duas vezes ao

dia (por exemplo, glargina).

Page 94: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

BRASIL

NOVA YORK

79- Covid pode levar a lesão renal aguda?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Pacientes com suspeita de COVID-19 podem apresentar

lesão renal aguda (LRA) como parte da doença geral. Em

dados observacionais, IRA foi relatada em 3 a 37% dos

pacientes. A incidência parece variar de acordo com a

localização geográfica e proporção de pacientes gravemente

enfermos incluídos em cada estudo.

A doença renal em pacientes com COVID-19 pode se

manifestar como IRA, hematúria ou proteinúria e pressagia

um maior risco de mortalidade. Ainda não está claro se a LRA é

em grande parte devido a alterações hemodinâmicas e

liberação de citocinas ou se o vírus também leva à

citotoxicidade direta. Em um grande estudo observacional de

5449 pacientes COVID-19 de Nova York, foi diagnosticada em

37% LRA leve (aumento de 1,5 a 2 vezes na creatinina sérica)

foi observada em 47%, LRA moderada em 22% e LRA grave

(mais do que triplicando na creatinina sérica) em 31%.

Page 95: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

80- Todas as cirurgias eletivas devem ser adiadas, incluindo as de fístulas arteriovenosas?

D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Embora as cirurgias não essenciais

devam ser adiadas durante a

pandemia de COVID-19, a orientação

dos Estados Unidos, esclareceu que a

colocação de fístulas

arteriovenosas ou enxertos para

hemodiálise e cateteres de diálise

peritoneal para diálise peritoneal

são procedimentos essenciais.

Pacientes com doença renal

crônica estágio 4 ou 5 que são

encaminhados para colocação de

acesso, para diálise devem ser

submetidos a esses procedimentos,

conforme planejado (e não ter seu

procedimento planejado adiado).

Page 96: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

B

C

A

D

81- Quem tem doença hepática crônica, tem mais chance de se infectar?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Porem, os Centros de Controle e Prevenção de

Doenças (CDC) declararam que os pacientes com

doença hepática crônica ou imunocomprometidos

podem ter maior risco de doença grave devido ao

COVID-19, embora os dados que apoiem isso

sejam limitado.

Não se sabe se os pacientes com doença hepática

crônica são mais suscetíveis à infecção por SARS-

CoV-2.

A doença hepática crônica na ausência de

terapia imunossupressora não é conhecida por

estar associada a um risco aumentado de

adquirir infecção por SARS-CoV-2.

No entanto, o fígado pode ser suscetível à

infecção por SARS-CoV-2 por causa dos

receptores da enzima conversora de angiotensina

2 (ACE2) nas células epiteliais biliares e hepáticas.

O vírus SARS-CoV-2 se liga ao receptor ACE2 para

entrar e danificar o órgão alvo.

Page 97: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

82- Se infectado, tenho que interromper a medicação imunossupressora?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O efeito dos medicamentos imunossupressores na resposta inflamatória sistêmica e na

síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) não é bem compreendido.

No entanto, uma resposta imune inflamatória excessivamente intensa do hospedeiro pode

contribuir para a gravidade da doença, embora também seja possível que a imunossupressão

em baixas doses possa ser benéfica em pacientes com COVID-19.

Por exemplo, a imunossupressão em receptores de transplantes não foi associada a piores resultados durante os surtos

de síndrome respiratória aguda grave (SARS) e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS).

Page 98: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

83- Posso continuar usando omeprazol?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em análises ajustadas para comorbidades socioeconômicas, de estilo de vida e clínicas, os pacientes que relataram o

uso de PPI foram significativamente mais propensos a relatar um resultado positivo do teste COVID-19 com um

aumento dependente da dose nas chances de um resultado positivo do teste (razão de chances PPI uma vez ao dia

[OR] 2,15, IC de 95% 1,9-2,4; PPI duas vezes ao dia OR 3,7, IC de 95% 2,9-4,6).

O uso de H2RA não foi associado a um aumento no risco. É possível que essa associação seja devida a confusão

residual; mais estudos são necessários para validar esses resultados.

Não está claro se o uso de inibidores da bomba de prótons (IBP) está associado a um risco

aumentado de COVID-19. Em uma pesquisa transversal com 86.602 indivíduos, 53.130 relataram dor

abdominal anterior, refluxo ácido, azia e regurgitação e forneceram dados sobre o antagonista do

receptor H2 (H2RA) e o uso de PPI. Destes, 3.386 indivíduos (6,4%) relataram um resultado positivo do

teste COVID-19.

Page 99: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

84- Sintoma gastrointestinal pode ser qualquer coisa?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A apresentação clínica de várias doenças

gastrointestinais (GI) (por exemplo, doença

de Crohn, colite ulcerosa) pode mimetizar

a infecção por COVID-19.

Os exemplos incluem doenças que se

manifestam com diarreia, náuseas, vômitos e

/ ou anorexia.

Assim, para pacientes com um diagnóstico

existente de doença gastrointestinal crônica,

o médico precisará avaliar se os sintomas

estão relacionados a um surto de doença ou

COVID-19.

Page 100: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

85- Pode dar só diarreia no começo?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Dados limitados sugeriram que os

sintomas diarreicos em pacientes com

COVID-19 foram associados ao RNA viral

nas fezes.

Em um estudo de 84 pacientes com

pneumonia SARS-CoV-2, as amostras de

fezes de pacientes com diarreia tiveram

taxas mais altas de detecção de RNA do

vírus SARS-CoV-2 por reação em cadeia

da polimerase em tempo real em

comparação com pacientes sem diarreia

(69% contra 17%).

Alguns pacientes com COVID-19

apresentam sintomas gastrointestinais

isolados que podem preceder o

desenvolvimento de sintomas

respiratórios, mas isso é a minoria dos

casos.

Em um estudo com 1.141 pacientes

com COVID-19, 183 pacientes (16%)

apresentaram sintomas

gastrointestinais (por exemplo,

diarreia, náusea, vômito) na ausência

de queixas respiratórias.

Page 101: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

86- Existe tratamento para diarreia causada pelo covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

A terapia sintomática para sintomas

digestivos pode reduzir o risco de

complicações, como distúrbios

eletrolíticos (por exemplo,

hipocalemia) ou isquemia colônica

relacionada à depleção de volume.

Para terapia sintomática para

diarreia infecciosa, o agente

antidiarreico loperamida pode ser

usado em uma dose inicial de 4

mg e com uma dose diária

máxima de 16 mg em pacientes

sem febre, fezes com sangue ou

fatores de risco

para C infecção difficile .

Para pacientes com sintomas de

gastroenterite (por exemplo,

náuseas, vômitos), os

medicamentos antieméticos

geralmente podem ajudar a aliviar

os sintomas, além de medidas de

suporte, incluindo hidratação oral

ou intravenosa.

Page 102: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

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87- A dose de tratamento da doença inflamatória intestinal, fica igual?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Para pacientes com surto de doença de Crohn

ou colite ulcerosa na ausência de COVID-19,

pode ser necessário adicionar ou aumentar a

terapia anti-inflamatória ou biológica para

melhora sintomática e indução da remissão.

No entanto, os dados disponíveis sugeriram

que os pacientes com DII em remissão não têm

maior risco de infecção pelo vírus SARS-CoV-2

e que esses pacientes devem continuar a

terapia de manutenção para manter a

remissão.

A descontinuação da terapia de manutenção foi

associada à recidiva da doença que pode exigir

hospitalização e / ou terapia com

glicocorticoides e pode aumentar o risco de

COVID-19 grave.

Page 103: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

88- Quem trata doença reumática tem risco aumentado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Não se sabe se há uma associação de qualquer

tratamento reumatológico específico com um

risco aumentado de COVID-19 ou de suas

complicações, embora as terapias para doenças

reumáticas tenham sido associadas a um risco

maior de outras infecções.

Dados limitados de estudos observacionais são

misturados, com alguns relatórios sugerindo que

pode haver um risco aumentado de COVID-19 e

suas complicações em pacientes recebendo

terapias para doenças reumáticas sistêmicas, e

outros sugerindo uma diminuição do risco.

Os resultados desses estudos devem ser

interpretados com cautela devido ao potencial

de viés de seleção, à possibilidade de os

pacientes com doenças reumáticas sistêmicas

nessas coortes não compartilharem o mesmo

nível de exposição a COVID-19, que a

população em geral e o papel potencial de

outros fatores de confusão não identificados.

Page 104: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

89- Posso confundir minha doença reumática, com os sintomas do covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Exemplos específicos de tais condições

incluem doenças que podem se

manifestar com febre (por exemplo,

lúpus eritematoso sistêmico [SLE]), dor

de cabeça (por exemplo, arterite de

células gigantes [GCA]), sintomas

gastrointestinais (por exemplo,

espondiloartrite, esclerose sistêmica

[ES], LES, e síndrome de Behçet),

dispneia (por exemplo, doença

pulmonar intersticial devido a artrite

reumatoide, ES ou LES), acidente

vascular cerebral (por exemplo,

síndrome antifosfolipídica [APS]).

Uma variedade de doenças

reumáticas pode ter características

clínicas que podem mimetizar ou ser

mimetizadas pelo COVID-19, como

mal-estar, mialgias e fadiga.

Para pacientes com um diagnóstico

existente de doença reumática, o

médico pode precisar distinguir a

exacerbação da doença de uma

possível infecção por COVID-19, e um

alto nível de suspeita deve ser mantido

onde COVID-19 pode ser prevalente.

Page 105: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

90- Paciente que já teve covid pode doar sangue?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O plasma convalescente pode fornecer

imunidade passiva na forma de

anticorpos neutralizantes (e / ou

possivelmente outros mediadores

imunológicos) dirigidos contra o

patógeno infeccioso.

Várias subclasses de anticorpos

(imunoglobulina IgG, IgM e IgA) podem

ser úteis.

O fornecimento de anticorpos tem o

potencial de prevenir doenças ou

encurtar a duração ou gravidade da

doença o suficiente para prevenir

complicações graves ou com risco de

vida.

Sim, pois esse é até um método de tratamento em países mais avançados.

O plasma convalescente é obtido de doadores que se recuperaram de uma infecção específica.

Page 106: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

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91- Grupo sanguíneo influencia na chance de pegar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Deve-se destacar que o SARS-CoV-2, tem

predileção por um receptor, a enzima

conversora da angiotensina 2, que tem

sua origem nos vasos pulmonares.

Não existe relatos na literatura, de

qualquer associação entre a tipagem

sanguínea e uma maior suscetibilidade

a infecção de coronavírus.

Os exames laboratoriais de um infectado

demonstram que não existe mudanças

em relação a contagem de hemoglobina

de um paciente.

Encontra-se apenas linfopenia, níveis

elevados de aminotransaminase, níveis

elevados de lactato desidrogenase e

presença de marcadores inflamatórios.

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92- Existe protocolo para seguir, caso um paciente com câncer tenha covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Não existe uma abordagem do tipo "tamanho único" para a prestação de cuidados ao câncer durante a pandemia

COVID-19, nem diretrizes internacionais.

As decisões de tratamento devem ser feitas caso a caso.

Estruturas conceituais para equilibrar o risco de câncer versus risco de infecção e abordagens práticas para o

tratamento de pacientes com câncer durante a pandemia, devem ser avaliadas.

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93- Deve-se adiar exames para rastreamento de câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Como tal, em áreas onde a infecção foi

controlada, muitos programas de triagem

foram retomados e os médicos devem

seguir as orientações locais específicas,

mantendo total adesão às diretrizes para

limitar a disseminação da infecção por SARS-

CoV-2.

As diretrizes mais recentes da ASCO

(Sociedade Americana de Oncologia Clinica)

recomendam o adiamento dos

procedimentos de rastreamento do câncer

(por exemplo, mamografias de rastreamento

e colonoscopia) para conservar os recursos

do sistema de saúde e reduzir o contato

do paciente com as unidades de saúde, a

menos que haja suspeita de câncer

clinicamente relevante.

No entanto, tem havido preocupação com

a interrupção dos programas nacionais de

rastreamento durante a pandemia e seu

impacto na mortalidade futura por

câncer.

Page 109: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

94- O medico pode reclassificar a cirurgia eletiva como essencial?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Alguns distinguiram um

subconjunto de cirurgias de

câncer não emergentes como

sendo "cirurgia essencial de

câncer", incluindo tratamento

cirúrgico de tumores cerebrais, bem

como ressecções de mama, cólon,

estômago, pâncreas, fígado, bexiga,

rim e pulmão.

Geralmente são cânceres que não

podem esperar dois a três meses, e

os pacientes têm uma chance

significativa de se beneficiarem com

a cirurgia.

A OMS sugere que as "cirurgias

eletivas" em instalações de

internação devem ser

reprogramadas, se possível.

No entanto, médicos e

pacientes precisam fazer

determinações individuais,

com base nos danos

potenciais de adiar a cirurgia

relacionada ao câncer

necessária; em muitos casos,

essas cirurgias não podem ser

consideradas "eletivas".

Page 110: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

95- Posso usar uma terapia hormonal para atrasar a cirurgia de câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Em alguns casos, a terapia neoadjuvante pode ser usada como meio de retardar a cirurgia.

Em outras situações em que a terapia hormonal neoadjuvante não é rotineiramente considerada (por exemplo, câncer

de mama em estágio inicial, câncer de próstata de alto risco), pode ser razoável oferecer terapia neoadjuvante ou

simplesmente atrasar a cirurgia em vez de prosseguir para a cirurgia inicial. A terapia hormonal neoadjuvante também é

uma alternativa segura e relativamente não tóxica para o câncer de mama com receptor hormonal positivo em estágio

inicial.

A justificativa para postergar cirurgias eletivas é a conservação de recursos, a limitação da disseminação viral e a

minimização dos riscos, principalmente de infecção pós-operatória.

Page 111: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

96- Devo interromper minha terapia medicamentosa para câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Não há evidência direta para apoiar a mudança ou suspensão da quimioterapia ou imunoterapia em pacientes com

câncer.

A OMS recomenda que as decisões clínicas sejam individualizadas e considerem fatores como a curabilidade do

câncer; o risco de recorrência do câncer com retardo, modificação ou interrupção do tratamento; o número de ciclos de

terapia já concluídos; e a tolerância do paciente ao tratamento.

A incidência de casos na região e a disponibilidade dos recursos necessários, e se o teste para SARS-CoV-2 foi realizado

também são considerações.

Page 112: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

97- Pacientes recuperados de câncer tem risco aumentado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Não está claro se os sobreviventes do câncer que completaram

o tratamento apresentam risco aumentado para COVID-19 e

suas complicações; tal risco pode ser influenciado pelo tipo de

câncer, tratamento recebido e idade do paciente e condições

médicas comórbidas.

Além da história específica de câncer, os efeitos tardios e de longo

prazo do tratamento anterior (ou seja, toxicidades pulmonares ou

cardíacas, imunossupressão persistente) também podem

representar riscos para os sobreviventes.

As diretrizes da ASCO não recomendam nenhuma estratégia

diferente para cuidar de sobreviventes de câncer que concluíram o

tratamento. Esses pacientes devem seguir todas as medidas gerais

(por exemplo, isolamento social).

Page 113: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

98- Covid atrapalha no tratamento de úlcera de pele?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

No entanto, essas mudanças

podem contribuir para o risco já

aumentado de lesão induzida

por pressão da pele e tecidos

moles em pacientes com COVID-

19 que requerem hospitalização

prolongada.

Lesões induzidas por pressão

foram relatadas relacionadas ao

posicionamento prono e

máscaras faciais.

O SARS-CoV-2 está associado a

alterações fisiológicas que podem

afetar a cura. Se essas mudanças

promovem o desenvolvimento de

feridas de novo ou prejudicam ainda

mais a cicatrização de feridas crônicas

em pacientes infectados com COVID-

19 é desconhecido.

Page 114: VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVID

99- Existe a possibilidade de me infectar com um órgão doado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

Até o momento, nenhuma infecção

derivada de doadores de órgãos foi

relatada.

Da mesma forma, a transmissão pelo sangue

não foi relatada e não é esperada; tanto a

frequência da viremia do SARS-CoV-2 quanto

sua magnitude são baixas.

O risco de transmitir SARS-CoV-2 de um

doador de órgãos para um receptor é

teórico e baseado na detecção de RNA viral

em órgãos que podem ser transplantados

(por exemplo, pulmão, coração, rim,

intestino) e em outros locais (ou seja,

sangue, urina).

Embora seja claro que vírus infecciosos

viáveis podem ser cultivados a partir do

pulmão e de outras partes dos tratos

respiratório e gastrointestinal (GI), estudos

adicionais são necessários para determinar

se o SARS-CoV-2 detectado em locais extra

respiratórios está intacto, competente para

replicação e, portanto, transmissível por

transplante de órgão não pulmonar.

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100- A imunossupressão necessária para transplantados, aumenta o risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A

O impacto da imunossupressão na

população de órgãos sólidos

transplantados na gravidade da doença

COVID-19 permanece obscuro.

A patogênese de COVID-19 parece

representar uma interação entre a lesão

mediada por vírus direto e a resposta do

hospedeiro associada, com dados

experimentais sugerindo que uma resposta

imune desregulada e hiperintensa pode

mediar doenças mais graves.

Uma vez que os agentes

imunossupressores modulam vários

aspectos da resposta imune do

hospedeiro, a gravidade da COVID-19

pode ser potencialmente afetada pelo

tipo, combinações e intensidade da

imunossupressão.

Estudos adicionais são necessários

para determinar o impacto de agentes

imunossupressores específicos no

curso de COVID-19.

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dr.eduardoRteixeira