volume 1: as perguntas mais frequentes de covid
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VOLUME 1: AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
1- Assintomático transmite?
2- A chance de uma pessoa infectar a outra, é igual para todo mundo?
3- O álcool em gel é eficaz contra o vírus?
4- Eu posso passar covid para o meu cachorro ou ele pode passar para mim?
5- Hidroxicloroquina ou cloroquina funciona?
6- Ivermectina funciona para profilaxia?
7- A mãe com covid pode amamentar o seu bebê?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 2 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
8- Posso ser reinfectado?
9- A vacina do BCG protege contra covid?
10- Se eu pegar covid, eu tenho grande chance de morrer?
11- Tem cidades aonde as pessoas morrem mais de covid?
12- Fumar ou obesidade são fatores de risco?
13- O idoso é automaticamente paciente de risco?
14- Febre é o sintoma mais comum?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 3 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
15- A perda de olfato e paladar só acontece as vezes?
16- Covid dá dor de barriga?
17- Covid da lesão de pele?
18- Após 14 dias eu estou 100% recuperado?
19- O exame de sangue comum ajuda a diagnosticar covid?
20-Todo paciente com covid precisa fazer tomografia de tórax?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 4 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
21- Pessoas com HIV tem pior prognóstico?
22- Apenas posso afirmar que é covid se fizer o teste rápido?
23- Qual é o melhor exame: PCR ou sorologia?
24- O teste é confiável?
25- Porque chama coronavírus?
26- O vírus surgiu na China?
27- Porque países desenvolvidos possui mais casos relatados?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 5 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
28- Posso solicitar cultura viral?
29- É possível diagnosticar e tratar via telemedicina?
30- Devo usar anticoagulação para evitar trombose, em covid leve?
31- Posso continuar a tomar o meu remédio de pressão, se tiver covid?
*******32- Todo paciente com covid, deve usar corticoide? (IMPORTANTE)*******
33- Existe estudos necessitando de voluntários no Brasil?
34- O que demora na vacina é sua produção?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 6 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
35- É possível o teste dar positivo para IgM e IgG ao mesmo tempo?
36- Existe tratamentos bons, que não estão disponíveis no Brasil?
37- É necessário o médico se paramentar no hospital?
38- Paciente com covid necessita de suplementação alimentar diferenciada?
39- Os estudos com hidroxicloroquina foram abandonados?
40- Se faltar leito, o medico vai ter que escolher quem é tratado?
41- Covid esta aumentando o numero de cesáreas?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 7 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
42- Estão morrendo muitas pessoas no Brasil?
43- Morrem muitas pessoas no Brasil porque não conseguem tratamento?
44- É possível a mãe passar covid p o feto, antes dele nascer?
45- Criança tem menos chance de pegar covid, do que um adulto?
46- Criança só tem quadros leves de covid?
47- Se for diagnosticado pneumonia na criança, posso descartar covid?
48- Vitamina D é indicada para tratar ou prevenir covid?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 8 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
49-Devo continuar a fazer, o meu calendário vacinal durante a pandemia?
50- O confinamento prolongado pode fazer mal para a saúde?
51- O prognostico de síndrome inflamatória multissitemica é ruim?
52- O paciente da UTI tem coagulação intravascular disseminada?
53- Porque a data do pico sempre muda?
54- Existe vacina de coronavírus para cachorro, ela me protege?
55-Mais pessoas estão tendo paradas cardíacas?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 9 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
56-O ECG pode trazer informações importantes para alguém infectado?
57-A ressuscitação da parada cardíaca com covid é igual a sem covid?
58-Mais pessoas estão tendo infartos?
59- Covid da lesão no coração?
60- Troponina alta é mau sinal?
61- Covid causa insuficiência cardíaca?
62-Existe tratamento cardíaco especifico para quem esta com covid?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 10 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
63- Posso tomar os meus remédios para hipertensão (IECA/BRA)?
64- Posso receber transplante cardíaco, se estiver com covid?
65- Covid causa depressão?
66- Covid ataca o sistema nervoso central?
67- Pacientes psiquiátricos estão piorando durante a pandemia?
68- Aumentou o número de suicídios durante o isolamento?
69- Durante uma pandemia, ocorre apenas sintomas psicológicos negativos?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 11 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
70- Perda do paladar e olfato, ocorre por causa da congestão nasal?
71- Paciente com covid não fica agitado?
72- Covid causa AVC frequentemente?
73-Covid causa Síndrome de Guillain-Barré?
74-Covid causa lesão muscular (Rabdomiólise)?
75-Paciente diabético tipo 2, tem mais risco?
76-Paciente diabético tipo1, deve continuar com a insulina basal?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 12 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
77- Posso continuar tomando os meus remédios orais para diabetes?
78- O paciente pode apresentar grave resistência a insulina?
79- Covid pode levar a lesão renal aguda?
80- Todas as cirurgias eletivas devem ser adiadas, incluindo as de fístulas arteriovenosas?
81- Quem tem doença hepática crônica, tem mais chance de se infectar?
82- Se infectado, tenho que interromper a medicação imunossupressora?
83- Posso continuar usando omeprazol?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 13 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
84- Sintoma gastrointestinal pode ser qualquer coisa?
85- Pode dar só diarreia no começo?
86- Existe tratamento para a diarreia causada pelo covid?
87- A dose de tratamento da doença inflamatória intestinal, fica igual?
88- Quem trata doença reumática, tem risco aumentado?
89- Posso confundir minha doença reumática com os sintomas do covid?
90- Paciente que já teve covid pode doar sangue?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 14 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
91- Grupo sanguíneo influencia na chance de pegar covid?
92- Existe protocolo para seguir, caso um paciente com câncer tenha covid?
93- Deve-se adiar exames para rastreamento de câncer?
94- O medico pode reclassificar a cirurgia eletiva, como essencial?
95- Posso usar uma terapia hormonal para atrasar a cirurgia de câncer?
96- Devo interromper minha terapia medicamentosa para câncer?
97- Pacientes recuperados de câncer tem risco aumentado?
dr.eduardoRteixeira
VOLUME 15 : AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DE COVIDD R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
98- Covid atrapalha no tratamento de úlcera de pele?
99- Existe a possibilidade de me infectar com um órgão doado?
100- A imunossupressão necessária para transplantados, aumenta o risco?
dr.eduardoRteixeira
1-Assintomático transmite?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A transmissão de SARS-CoV-2 de indivíduos assintomáticos (ou indivíduos dentro do período de incubação) já foi bem documentada, porém o conceito de “ficar os 14 dias com a doença e não ter sintomas” é errado e mal interpretado.
Em um estudo baseado na contaminação de 77 casais chineses, demonstrou que após uma pessoa se infectar, ela já estaria contaminando outras, 55h depois, antes mesmo de apresentar sintomas.
O estudo também demonstrou que 16h antes dos sintomas aparecerem, seria o momento em que o assintomático, mais estaria contaminando.
2- A chance de uma pessoa infectar a outra, é igual para todo mundo?2-D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O risco de transmissão de um infectado para uma pessoa saudável, varia de acordo com o tipo/duração da exposição, além do uso de medidas preventivas ou possíveis fatores individuais (ex: a quantidade de vírus nas secreções respiratórias do transmissor).
O risco de transmissão após o contato com um indivíduo com covid-19, aumenta com a proximidade e a duração do contato e parece maior com o contato prolongado em ambientes internos.
Assim, a maioria das infecções secundárias foi descrita nas seguintes configurações: 1- Entre contatos domésticos.
2- Em ambientes de saúde (hospitais). 3- Em outros ambientes fechados (navios, abrigos, presídios).
Em uma revisão sistemática de
estudos, vários desinfetantes
(incluindo etanol em concentrações
entre 62 e 71%) inativaram o
coronavírus em apenas 1 minuto.
Também foi demonstrado que a luz
solar inativa o coronavírus ao longo
de 15 a 20 minutos. Enquanto a luz
ultravioleta-B (UVB) demonstrou uma
inativação mais rápida ainda.
A duração da persistência viral nas
superfícies, também depende da
temperatura ambiente e umidade
relativa.
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
3- O álcool em gel é eficaz contra o vírus?2-
Houve raros relatos de animais com
infecção após contato próximo com um
ser humano com COVID-19.
Em um estudo que avaliou a infecção em
animais, após a inoculação viral intranasal,
o vírus replicou:
1- eficientemente em furões e gatos.
2- com uma replicação viral mais restrita
em cães.
3-porcos e aves não são suscetíveis à
infecção.
Obs: Vison parece altamente suscetível a
SARS-CoV-2; foram relatados surtos em
fazendas de vison na Holanda e nesse
cenário, foi descrito um caso suspeito de
transmissão de vison para humanos.
4- Eu posso transmitir covid para o meu cachorro ou ele pode transmitir para mim?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
(VISON / VISOM / MINSK)
5- HIDROXICLOROQUINA ou CLOROQUINA FUNCIONA?
A princípio, a medicação teve comprovada a capacidade de inibir o sars-cov-2 in vitro (tubo de ensaio), porém ao utilizar em pacientes, não se obteve resposta desejada.
Pelo fato da droga, possuir alto risco para toxicidade, seus testes clínicos foram encerrados em junho de 2020.
Ela também era a droga com maior potencial para profilaxia, porem não obteve-se êxito.
Atualmente, muitos países ainda utilizam a medicação, como opção viável ao tratamento, sendo comprovado que existe uma melhor resposta, com hidroxicloroquina do que com a cloroquina.
*O estudo que comprovou a eficácia em vitro, utilizou a dosagem de:
400mg vo de 12/12h no 1° dia e entre o 2° e o 5° dia, 200mg vo de 12/12h de hidroxicloroquina
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A
Não existe estudo sem viés de
interesse financeiro no mundo,
demonstrando o tratamento
eficaz de covid-19 com
ivermectina.
C
Até a presente data de
15/08/20, existe 39 estudos em
andamento sobre a medicação,
porem sem sucesso
comprovado.
(OMS/ CDC / COVIDTRIALS)
BEm nenhum momento é
apresentado evidências ou
explicado a nível molecular e
bioquímico, de como seu
mecanismo de ação, funciona
em um patógeno que não
apresenta o GluCls.
DNão foi ainda explicado,
como um antiparasitário
desenvolvido em 1975, teria
inesperadamente, capacidade
também de impedir
replicação viral, sem alterar
sua fórmula química.
6- IVERMECTINA FUNCIONA PARA PROFILAXIA ?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A Academia Americana de Pediatria (AAP) apoia a amamentação
de mães com COVID-19, mas as mães devem realizar a higiene das
mãos e usar uma máscara durante a amamentação.
Em um estudo de Nova York que testou e acompanhou 82
crianças de mães que apresentaram resultado positivo para SARS-
CoV-2, chegou a conclusão que: nenhum bebê foi tornou-se
positivo para SARS-CoV-2 no período pós-natal.
O risco de transmissão do SARS-CoV-2 pela ingestão de leite
materno não é claro.
Existe um consenso geral de que a amamentação deve ser
incentivada devido aos seus muitos benefícios maternos e
infantis.
No cenário da infecção materna por COVID-19, a criança pode
receber proteção passiva de anticorpos contra o vírus, uma vez
que o leite materno é uma fonte de anticorpos e outros fatores
anti-infecciosos.
7- A mãe com covid pode amamentar o seu bebê?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
12%
Evidências preliminares, sugerem que alguns dos anticorpos produzidos pós-infecção, poderiam ser permanentes, mas isso ainda precisa ser definitivamente estabelecido.
Além disso, a durabilidade da atividade neutralizante após a infecção é incerta. Em um estudo com 37 pacientes que apresentaram COVID-19 sintomático, 8 semanas após a alta hospitalar, a atividade neutralizante diminuiu em uma mediana de 12%.
Os estudos também identificaram respostas de células T CD4 e CD8 específicas para SARS-CoV-2 em pacientes que se recuperaram do COVID-19 e em indivíduos que receberam uma vacina experimental contra a SARS-CoV-2, o que sugere o potencial para uma resposta imune durável das células T.
Até a presente data, existe apenas um caso documentado de reinfecção, um homem foi infectado pela segunda vez com o coronavírus mais de quatro meses após o 1° episodio por uma cepa diferente do vírus.
Ele não apresentou sintomas na segunda vez, sugerindo que, embora a exposição anterior não tenha impedido a reinfecção, seu sistema imunológico manteve o vírus sob controle.
Pessoas que não apresentam sintomas, ainda podem espalhar o vírus para outras pessoas, mostrando assim a importância do uso continuo da mascara e a necessidade de se vacinar.
8- Posso ser reinfectado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O que os cientistas sugeriram acabou sendo mal interpretado.
Estudos sugeriram que, embora seu objetivo principal seja a prevenção da tuberculose, a imunização com BCG induz uma resposta imune inespecífica, que pode ter efeitos protetores contra infecções não micobacterianas, inclusive virais.
Qualquer impacto da imunização com BCG no COVID-19 é desconhecido. A OMS recomenda que a vacinação com BCG não seja usada para prevenção ou diminuição da gravidade do COVID-19.
9- A vacina do BCG protege contra covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O espectro da infecção sintomática varia de leve a crítica, sendo que a maioria das infecções são leves.
Um estudo do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças que incluiu aproximadamente 44.500 infecções confirmadas, demonstrou que:
Leve 81% ; grave 14%; crítica 5% . A taxa geral de mortalidade de casos foi de 2,3% e nenhuma morte foi relatada entre os casos não críticos.
A proporção de infecções graves ou fatais também pode variar de acordo com o local. Na China, a taxa de mortalidade de casos variou de 5,8% em Wuhan (epicentro) enquanto no restante da China estava em 0,7%.
10- Se eu pegar covid eu tenho grande chance de morrer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
11- Tem cidades aonde as pessoas morrem mais de covid?
7,2% 2,3% 4%
A maioria dos casos fatais ocorreu em pacientes com idade avançada ou comorbidades médicas subjacentes.
Na Itália a taxa estimada de casos fatais foi de 7,2% em meados de março enquanto a taxa estimada de fatalidade de casos em meados de março na Coréia do Sul foi de 0,9%. Isso está relacionado à demografia distinta da infecção; na Itália, a idade média dos pacientes com infecção foi de 64 anos, enquanto na Coréia, a idade média foi de 40 anos.
As doenças graves podem ocorrer em indivíduos saudáveis de qualquer idade, mas ocorrem predominantemente em adultos com idade avançada ou comorbidades médicas subjacentes.
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
12- Fumar ou obesidade são fatores de risco?
Para destacar a importância
das comorbidades no
desfecho da doença:
Em um relatório de 355
pacientes que morreram com
COVID-19 na Itália, o número
médio de comorbidades
preexistentes foi de 2,7 por
paciente, sendo que apenas
três pacientes não
apresentavam nenhuma
condição.
As comorbidades e outras
condições que foram associadas a
doenças e mortalidade graves
incluem:
●Doença cardiovascular
●Diabetes mellitus
●Hipertensão
●Doença pulmonar crônica
●Câncer (em especial neoplasias
hematológicas, câncer de pulmão
e doença metastática)
●Doença renal crônica
●Obesidade
●Fumar
.
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Dessa forma, um paciente de 20 anos asmático tem maiorrisco, que um idoso de 80 anos atleta e sem doençasprévias.
JOVEM ASMÁTICO IDOSO SAUDÁVEL
Indivíduos de qualquer idade podem adquirir à infecção por
coronavírus.
Deve-se lembrar que:
A prevalência de comorbidades em pacientes idosos é bem
maior do que em jovens e o fato de ter comorbidades é que
aumenta o risco do indivíduo.
13- O idoso é automaticamente paciente de risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
14- Febre é o sintoma mais comum?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em um relatório de mais de 370.000 casos
COVID-19 confirmados nos Estados Unidos,
notou-se que os sintomas mais comuns eram:
1- Tosse seca (50%)
2- Febre (43%)
3- Dor no corpo (36%)
4- Dor de cabeça (34%)
5- Falta de ar (29%)
15- A perda de paladar e olfato só acontece as vezes?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em uma meta-análise de estudos
observacionais, a prevalência
para anomalias de cheiro ou
paladar foram de 52% e 44%,
respectivamente.
A maioria dos distúrbios do
olfato e paladar associados ao
COVID-19, não parecem ser
permanentes.
Em uma pesquisa de
acompanhamento de 202
pacientes na Itália com COVID-19,
89% daqueles que notaram
alterações de cheiro ou paladar,
relataram resolução ou melhora
em 4 semanas.
16- Covid da dor de barriga?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Embora não sejam
observados na maioria dos
pacientes, os sintomas
gastrointestinais, podem ser
a queixa inicial em alguns
pacientes.
Em uma revisão sistemática,
estudos relatando sintomas
gastrointestinais em pacientes
com COVID-19 confirmado,
demonstrou uma prevalência
de:
1- diarreia (13%)
2- náusea / vômito (10%)
3- dor abdominal (9%)
17- Covid da lesão de pele?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os achados dermatológicos em
pacientes com COVID-19 não estão
bem caracterizados e são mais raros.
Houve relatos de erupções
maculopapulares, urticariformes e
vesiculares.
Uma série de casos em todo o mundo
identificou uma gama de potenciais
manifestações dermatológicas de
COVID-19.
Porem a frequência continua baixa
(variando de 0,2% a 20,4%
dependendo do estudo avaliado).
18- Após 14 dias eu estou 100% recuperado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
De acordo com a OMS, o tempo de recuperação parece ser de cerca de 2 semanas para infecções leves e de 3 a
6 semanas para doenças graves que necessitam de internação.
No entanto, o curso de recuperação é variável e depende da idade e das comorbidades pré-existentes, além da
gravidade da doença.
Os sintomas persistentes mais comuns foram fadiga (53%), falta de ar (43%), dor nas articulações (27%) e dor
no peito (22%); nenhum paciente apresentou nesse período febre ou características de doença aguda.
Identifique Análise
Solicite
19- O exame de sangue comum ajuda a diagnosticar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os achados laboratoriais comuns entre pacientes
hospitalizados com COVID-19 incluem linfopenia,
níveis elevados de aminotransaminase, níveis
elevados de lactato desidrogenase, marcadores
inflamatórios elevados (por exemplo, ferritina,
proteína C reativa e taxa de sedimentação de
eritrócitos) e anormalidades nos testes de
coagulação.
A linfopenia é especialmente comum.
20- Todo paciente de covid precisa fazer tomografia de tórax?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R ANos Estados Unidos, o American College
of Radiology (ACR) não recomenda usar
tomografia computadorizada de tórax,
para rastreamento ou diagnóstico de
COVID-19 e recomenda reservá-la para
pacientes hospitalizados quando
necessário para tratamento.
As anormalidades na TC de tórax em
COVID-19 são frequentemente bilaterais,
têm uma distribuição periférica e
envolvem os lobos inferiores.
A principal anormalidade:
Opacificações em vidro fosco (83%).
Observação: Em relação as radiografias de tórax, elas podem ser normais no início da doença ou leve.
C
D
21- Pessoas com HIV tem pior prognóstico?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O impacto da infecção pelo HIV na história
natural de COVID-19 é incerto. As
características clínicas parecem iguais às da
população em geral.
Pequenos estudos de coorte também
sugeriram que os desfechos em pacientes
com HIV são muito semelhantes aos
observados na população , embora a
infecção por HIV tenha sido associada a
COVID-19 mais grave em alguns estudos
observacionais.
Como exemplo, em um estudo de coorte
multicêntrico da Espanha, a taxa de
mortalidade ajustada por idade e sexo de
pacientes com HIV e COVID-19 foi de 3,7
por 10.000 pessoas em comparação com 2,1
por 10.000 para a população espanhola em
geral.
1
2
0
2
0
4
22- Apenas posso afirmar que é covid, se fizer o teste rápido? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O diagnóstico da doença é clinico.
Em muitos casos, devido à disponibilidade limitada de testes, o
diagnóstico de COVID-19 é feito presumivelmente com base
em uma apresentação clínica compatível, no contexto de um
risco de exposição, particularmente, quando nenhuma outra
causa dos sintomas é evidente.
Outro fator importante, que deve ser considerado, é a
confiabilidade apresentada pelos os teste atuais, com uma alta
margem de falso positivo e falso negativo.
45
%
75
%
100
%
50
%
23- Qual é o melhor exame: PCR ou sorologia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os testes são feitos em momentos
diferentes da doença:
O PCR deve ser feito na fase inicial dos
sintomas e procura o patógeno no trato
respiratório.
A SOROLOGIA é indicada para pacientes
que apresentam aproximadamente 2
semanas de evolução da doença,
avaliando anticorpos específicos
(imunoglobulina IgM / IgG).
A realização do exame no momento
errado é considerado a principal causa de
falso negativos atualmente.
24- O teste é confiável?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A exatidão e os valores preditivos dos
NAATs SARS-CoV-2 não foram
avaliados sistematicamente.
No Brasil, ate a presente data, apenas
63,3% dos testes presentes no mercado,
são aprovados pelo INCQS (Instituto
Nacional de Controle de Qualidade em
Saúde).
As taxas de falso-negativo
relatadas variaram de 5% a
40%, embora essas
estimativas sejam limitadas,
em parte porque não há um
padrão de referência perfeito
para comparação.
A sensibilidade do teste provavelmente depende do tipo e da qualidade da amostra obtida, da duração da doença no
momento do teste e do ensaio específico.
Recomendação pessoal: Se o teste não tiver aprovação do INCQS, ignore o resultado e guie-se pela clínica do paciente.
A B
D C
25- Porque chama coronavírus?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O termo corona no latim =
compreendendo o símbolo da
realeza
O termo vírus no latim = um
agente venenoso
É uma composição que surge
da comparação entre a forma
bem definida do contorno do
sol, observados principalmente
durante os fenômenos de
eclipse solar.
Origem: Wuhan, China
Positive
+33,450
Negative
57,410
26- O vírus surgiu na China?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
No final de 2019, um novo coronavírus foi identificado como
a causa de um grupo de casos de pneumonia em Wuhan, na
China. Ela se espalhou rapidamente, resultando em uma
epidemia em toda a China, seguida por um número
crescente de casos em outros países do mundo. Em fevereiro
de 2020, a Organização Mundial da Saúde designou a
doença COVID-19, que significa doença do coronavírus 2019.
O vírus que causa COVID-19 é denominado: síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2)
[anteriormente, era conhecido como 2019-nCoV]
27- Porque países desenvolvidos possuem mais casos relatados?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Dois fatores: 1- Países desenvolvidos possui mais cidades com alta densidade demográfica (hab/km²) , facilitando a
disseminação da doença.
2- Países com maior poder aquisitivo, podem investir mais em testes e investigação diagnóstica,
enquanto países subdesenvolvidos não possuem políticas eficazes, para registrar adequadamente a quantidade real
de casos em seu território.
28- Posso solicitar cultura viral?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Por razões de segurança, as
amostras de um paciente com
COVID-19 suspeito ou
documentado não devem ser
enviadas a laboratórios clínicos
para cultura viral.
A cultura viral é reservada
principalmente para fins de
pesquisa.
Domicílio Distância IdentificaçãoCusto
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
29- É possível diagnosticar e tratar via telemedicina?
A avaliação de telessaúde para
COVID-19 durante a pandemia
pode ser realizada por chamada
telefônica, plataforma de
telemedicina baseada em vídeo
ou plataforma de chat de vídeo
comercial; o formato escolhido
deve estar em conformidade com
os regulamentos de privacidade
do paciente aplicáveis.
O telessaúde tem sido usado para o
gerenciamento de pacientes durante
surtos de doenças anteriores, incluindo
SARS, síndrome respiratória do Oriente
Médio (MERS) e influenza A H1N1.
No entanto, a avaliação remota não foi
estudada no contexto de uma pandemia
global nem no cuidado de pacientes com
COVID-19; portanto, faltam evidências
que demonstrem melhores resultados
com o manejo domiciliar de COVID-19.
ENOXAPARINA
40MG
30- Devo usar anticoagulação para evitar trombose, em covid leve?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A dosagem (subcutânea) é
geralmente a seguinte;
Enoxaparina ; Para pacientes
com depuração da creatinina
(CrCl)> 30 ml / min, 40 mg uma
vez ao dia;
para CrCl 15 a 30 ml / min, 30
mg uma vez ao dia
(no entanto, muitos especialistas
estão recomendando doses mais
altas para indivíduos
criticamente enfermos,
especialmente aqueles na UTI).
Essa medicação devera ser
prescrita apenas para pacientes
com covid, que necessitam de
internação hospitalar.
Essa postura , é consistente com as
recomendações de várias
sociedades de especialistas.
Tromboembolismo venoso (TEV) é
muito comum em pacientes com
doença aguda com COVID-19,
sendo observada em até um terço
dos pacientes na unidade de
terapia intensiva ( UTI), mesmo
quando se utiliza anticoagulação
profilática.
A B
31- Posso continuar a tomar o meu remédio de pressão, se tiver covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Pacientes recebendo
inibidores da enzima
conversora da angiotensina
(IECA) ou bloqueadores do
receptor da angiotensina
(BRA) devem continuar o
tratamento com esses
agentes, se não houver
outro motivo para a
descontinuação.
(por exemplo, hipotensão
ou lesão renal aguda).
Esta abordagem é apoiada
por vários painéis de
diretrizes.
32- Todo paciente com covid, deve usar corticoide? (IMPORTANTE)D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A evidência preliminar de um
grande estudo sugere que
a dexametasona em baixas
doses tem um papel no
tratamento de COVID-19
grave.
Recomenda-se a
dexametasona para pacientes
gravemente enfermos que
estejam recebendo oxigênio
suplementar ou suporte
ventilatório.
Dose utilizada = 6 mg por dia
por 10 dias ou até a alta (o
que for mais curto).
Em contraste, recomenda-se
que a dexametasona (ou
outros glicocorticoides) não
seja usada para prevenção
ou tratamento de COVID-19
leve a moderado (pacientes
que não estão recebendo
oxigênio).
***(Esse erro, é algo que vejo com certa
frequência, quando sou consultado por outro
colega de profissão e que pode levar a uma
deterioração do prognóstico)***
33- Existe estudos, necessitando de voluntários no Brasil ?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Atualmente, existem 56 testes clínicos em andamento no Brasil, para a descoberta de um
tratamento eficaz ou vacina.
34- O que demora na vacina é sua produção?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os laboratórios possuem
capacidade de produção em
larga escala da vacina,
conseguindo ofertar vacina
para a população mundial em
pouco tempo.
O que esta atrasando é o
seu desenvolvimento, sendo
nessa pandemia por dois
motivos específicos:
1- O patógeno é um vírus e
esta sofrendo mutação, sendo
que a vacina tem que
proteger contra todas as
variações apresentadas pelo
vírus.
2- O vírus é um patógeno
muito difícil de acumular em
grandes quantidades de
cultura, necessários para o
desenvolvimento e pesquisa
de uma vacina ao contrario de
uma bactéria por exemplo.
30%
60%
90%
50%
35- é possível o teste dar positivo para IgM e IgG ao mesmo tempo? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O IgM representa anticorpos da fase aguda da doença enquanto o IgG representa
anticorpos permanentes da patologia. Quando os dois anticorpos aparecem ao mesmo
tempo, isso significa que a doença esta caminhando para sua resolução.
36- Existe tratamentos bons, que não estão disponíveis para o Brasil?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Remdesivir é um novo
análogo de nucleotídeo que
tem atividade contra
coronavírus 2 da síndrome
respiratória aguda grave
(SARS-CoV-2) in vitro.
Nos Estados Unidos, a Food
and Drug Administration
(FDA) emitiu uma autorização
de uso de emergência
para remdesivir para crianças
e adultos hospitalizados com
COVID-19 grave.
Em geral, os dados disponíveis
sugerem que há provavelmente
algum benefício clínico para
o remdesivir , embora a certeza
na evidência geral seja baixa. Os
resultados preliminares de um
grande estudo indicam que o
remdesivir reduziu o tempo de
recuperação de COVID-19
grave.
Essa medicação não esta sendo
comercializada no Brasil, a pedido
da empresa que à produz.
(Devido a nossa lei de quebra de
patentes de medicações).
01- A intubaçao deve ser feito em sala isolada
02- Deve ser feito pelo individuo mais qualificado
03- Grampo do tubo endotraqueal
37- É necessário o médico se paramentar no hospital?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Apesar da máscara já ser suficiente para evitar a transmissão de covid no dia a dia, a nível
hospitalar pode ser necessário o médico fazer um procedimento de intubação, do qual é o
procedimento de maior risco para dispersão de gotículas em pacientes com COVID-19.
38- Paciente com covid necessita de suplementação alimentar diferenciada?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os mesmos princípios de nutrição
em pacientes graves não COVID-19
devem ser aplicados aos pacientes
COVID-19 criticamente enfermos.
A OMS não recomenda
suplementação extra de proteína,
suplementação de vitamina C ou D,
ou suplementação de
oligoelementos além das doses
diárias recomendadas habituais.
39- Os estudos com Hidroxicloroquina foram abandonados?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Na data de 15/08/20, dos 2.103 testes clínicos ativos no mundo, 15,5% (328 testes) correspondem a
estudos com Hidroxicloroquina. Em segundo lugar, encontra-se terapia alternativas com 8,6% (182 testes)
40- Se faltar leito, o médico vai ter que escolher quem é tratado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os princípios gerais que orientam e sustentam as políticas de alocação de recursos escassos incluem:
● Maximização de vidas salvas e / ou anos de vida salvos
●Transparência
●Participação das partes interessadas e público
●Separação entre a equipe clínica e o processo de triagem (por exemplo, comitês de ética para decisões de triagem
difíceis)
●Cuidados paliativos robustos e medidas de suporte para pacientes que não recebem recursos de cuidados intensivos
Em alguns casos, como na Itália, apesar da mobilização para aumentar a capacidade, a demanda por cuidados ainda
ultrapassou a oferta, de modo que ocorreu um racionamento aberto.
Todos os hospitais que enfrentam o potencial de um evento de surto agudo devido ao COVID-19 devem ter um
processo para abordar a alocação de recursos escassos, como leitos de UTI e ventiladores mecânicos.
41- Covid esta aumentando o numero de cesáreas?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em uma coorte prospectiva
de 241 mulheres grávidas
hospitalizadas com COVID-19
confirmado na cidade de
Nova York, a taxa de
nascimentos prematuros
únicos foi de 15% e a
cesariana foi o tipo de parto
para 52% daqueles com
doença grave e 92% daqueles
com doença crítica.
A frequência do aborto
espontâneo não parece
aumentar, mas os dados
sobre infecções no primeiro
trimestre são limitados.
As taxas de parto prematuro e
cesáreo aumentaram. Parece
que muitos dos casos no
terceiro trimestre são
entregues eletivamente por
cesariana, devido a um viés
para intervir catalisado pela
crença de que o tratamento de
doenças respiratórias maternas
graves seria melhorado no
parto; no entanto, essa
hipótese não foi comprovada.
42- Estão morrendo muitas pessoas no Brasil?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Brasil encontra-se em 2° lugar atrás apenas dos Estados Unidos. Outro país com grande densidade
demográfica como a Índia , encontra-se em 4° lugar e com a metade de óbitos registrados.
43- Morrem muitas pessoas no Brasil, porque não conseguem tratamento?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O Brasil é o campeão de pacientes recuperados (19.4% da população mundial). Nesse caso, os
Estados Unidos encontra-se em 3° lugar.
D ATA 1 5 / 0 8 / 2 0 2 0
A possível transmissão vertical foi relatada em vários casos de infecção materna
periparto no 3° trimestre, sugerindo que a infecção congênita é possível, mas
incomum (<3% das infecções maternas). Acredita-se que a maioria das infecções
neonatais resulte de gotículas respiratórias quando os neonatos são expostos após o
parto às mães ou outros cuidadores com infecção por SARS-CoV-2.
Em uma revisão sistemática de bebês nascidos de 936 mães infectadas com
COVID-19, o teste de RNA viral neonatal foi positivo em 27/936 (2,9%) amostras
nasofaríngeas tomadas imediatamente após o nascimento.
A extensão e o significado clínico da transmissão vertical permanecem
obscuros.
Apenas dois casos bem documentados de provável transmissão vertical foram
publicados. Ambos os bebês nasceram com 35 a 36 semanas de gestação e tiveram
um bom desempenho. Um tinha hipotermia leve transitória, hipoglicemia e
dificuldades de alimentação consistentes com prematuridade, mas sem dificuldades
respiratórias. O outro paciente necessitou de reanimação ao nascimento, mas foi
extubado em 6 horas e no terceiro dia de vida, desenvolveu irritabilidade,
alimentação inadequada, hipertonia axial e opistótono, mas se recuperou
posteriormente.
44- É possível a mãe passar covid, para o feto antes dele nascer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Estudo com 10.592 contatos domiciliares na Coreia do Sul
Em uma coorte multicêntrica de 582 crianças
● <1 mês = 7%
● 1 mês a 1 ano = 22%
● 1 a 2 anos = 10%
● 2 a 5 anos = 11%
● 5 a 10 anos = 16%
● > 10 a 18 anos = 34%
.
Durante um período de fechamento da escola, a proporção de contatos positivos, foi 5% menor, quando o paciente tinha <10 anos de idade.
Enquanto foi 19% maior, quando o paciente tinha de 10 a 19 anos de idade.
45- Criança tem menos chance de pegar covid, do que um adulto?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
As crianças parecem ser afetadas menos comumente, do que os adultos. A maioria dos casos em crianças
resulta de exposição domiciliar.
No entanto, surtos associados a cuidados de saúde foram relatados. Casos de possível transmissão de professores ou
funcionários da escola para alunos e entre alunos, também foram relatados.
46- Criança só tem quadros leves de covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Embora casos graves de COVID-19 em crianças, incluindo casos fatais tenham sido relatados, a maioria das
crianças parece ter doença assintomática, leve ou moderada e se recupera dentro de uma a duas semanas do início
da doença.
Por que COVID-19 parece ser menos comum e menos grave em crianças do que em adultos, não está claro. Uma
possibilidade é que as crianças tenham uma resposta imunológica menos intensa ao vírus do que os adultos.
Outras possibilidades incluem interferência viral no trato respiratório de crianças pequenas, o que pode levar a uma
carga viral mais baixa.
OBS: As crianças podem desenvolver MIS-C que é uma condição rara,
mas grave, associada à COVID-19. As características clínicas do MIS-C
podem ser semelhantes às da doença de Kawasaki, síndrome do
choque da doença de Kawasaki e síndrome do choque tóxico. Eles
incluem febre persistente, hipotensão, sintomas gastrointestinais,
erupção cutânea, miocardite e achados laboratoriais associados ao
aumento da inflamação; enquanto sintomas respiratórios podem estar
ausentes.
A
B
C
D
E
47- Se for diagnosticado pneumonia na criança, posso descartar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em uma revisão sistemática do
COVID-19 em 1.183 crianças
de 26 países, a coinfecção foi
detectada em 5,6%.
M. pneumoniae foi o mais
comum (58% das coinfecções)
seguido por influenza (11%) e
vírus sincicial respiratório
(11%).
A detecção de outros patógenos
respiratórios (por exemplo, influenza,
vírus sincicial respiratório, Mycoplasma
pneumoniae ) em amostras
nasofaríngeas não exclui COVID-19.
48- Vitamina D é indicada para tratar ou prevenir covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A suplementação de vitamina D pode ser necessária para atender à ingestão recomendada, particularmente para
crianças com exposição limitada à luz solar (por exemplo, aquelas que permanecem dentro de casa, enquanto se
isolam).
No entanto, o papel da vitamina D no tratamento e prevenção de COVID-19 é incerto e as doses que excedem
a ingestão de nível superior, não são recomendadas.
Não se sabe se a deficiência de vitamina D aumenta o risco de infecção por síndrome respiratória aguda grave por
coronavírus. A associação pode ser confundida por outros fatores de risco para deficiência de vitamina D e infecção
por SARS-CoV-2 (por exemplo, obesidade).
49- Devo continuar a fazer o meu calendário vacinal, durante a pandemia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A interrupção dos serviços de
imunização aumenta o risco de
surtos de doenças evitáveis por
vacinas.
Embora os Centros para Controle
e Prevenção de Doenças
(CDC) dos Estados Unidos e a
Organização Mundial da Saúde
(OMS) considerem a vacinação
de rotina, um serviço de
cuidado preventivo essencial
que não deve ser adiado por
causa da pandemia de
COVID-19, a imunização de
rotina de crianças e adolescentes
diminuiu.
50- O confinamento prolongado pode fazer mal para a saúde?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em uma pesquisa com alunos
do ensino fundamental da
província de Hubei, na China,
depois de ficarem restritos a
casa por uma média de 35 dias,
a prevalência de 20% sintomas
de depressão e ansiedade, foi
maior do que em outras
pesquisas.
Embora o confinamento
domiciliar prolongado possa
fornecer uma oportunidade para
melhorar as relações pais-filhos,
pode afetar adversamente a
saúde física e mental das
pessoas. Os indivíduos podem
ser menos ativos fisicamente,
passar mais tempo com
dispositivos eletrônicos e comer
uma dieta de baixa qualidade. Os
estressores da saúde mental
incluem medo de infecção,
tédio e isolamento social.
A
B
C
D
51- O prognostico de síndrome inflamatória multissitemica é ruim?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A maioria das crianças
sobrevive, mas várias mortes
foram relatadas. Em três grandes
séries de casos incluindo 363
pacientes, houve 8 mortes
(2%). Duas das mortes ocorreram
em crianças com condições
médicas subjacentes, enquanto
as outras seis crianças eram
previamente saudáveis.
O prognóstico da MIS-C é
incerto, visto que se trata de
uma nova entidade clínica e
nosso conhecimento da
doença ainda está em
evolução. Embora o MIS-C
tenha muitas semelhanças
com a doença de Kawasaki
(KD) e a síndrome do choque
tóxico, o curso da doença no
MIS-C pode ser mais grave,
com muitas crianças
necessitando de intervenções
de cuidados intensivos.
52- O paciente da UTI tem coagulação intravascular disseminada? D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Independentemente de as
diferenças de DIC ou as
semelhanças serem enfatizadas,
muitos dos princípios básicos do
gerenciamento de DIC se aplicam,
incluindo a importância de tratar a
condição subjacente, a
importância de basear as
intervenções no quadro clínico em
vez de apenas em testes
laboratoriais, e necessidade de
fornecer anticoagulação para
trombose e terapias hemostáticas
adequadas para sangramento.
O estado hipercoagulável associado a
COVID-19 foi referido por alguns como
um estado semelhante à coagulação
intravascular disseminada (DIC),
especialmente porque muitos indivíduos
afetados estão gravemente enfermos e
atendem aos critérios para provável DIC
em um sistema de pontuação. No
entanto, o principal achado clínico no
COVID-19 é a trombose, enquanto o
principal achado na CID
descompensada aguda é o
sangramento.
Na COVID-19, os achados típicos
incluem fibrinogênio elevado e atividade
do fator VIII elevada, sugerindo que não
está ocorrendo grande consumo de
fatores de coagulação.
Capacidade hospitalar máxima
Sem medidas de
proteção
Com medidas de
proteção
Linha do tempo apos o 1° caso
Nú
mero
de c
aso
s
53- Porque a data do pico sempre muda?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Como a data do pico depende de muitas variáveis, como adesão ao isolamento, uso da máscara facial, velocidade
de cura dos infectados e número de leitos disponíveis por exemplo, seu momento se tornou imprevisível. Desta
forma, diversas tentativas de prever a data exata, tornaram-se infrutíferas.
O que se pode afirmar é que,
como 89% da população
brasileira demonstrou
interesse numa futura
vacinação, o pico não surgira
apos a descoberta de uma
vacina liberada pela ANVISA.
54- Existe vacina de coronavírus para cachorro, ela me protege?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O patógeno causador da
pandemia é diferente daquele
em que a vacina para
cachorro tenta proteger.
O termo correto para o
coronavírus causador da atual
pandemia é SARS-CoV-2.
Coronavírus e o termo
usado para esse tipo de
patógeno que possui sua
forma parecida com o
contorno do sol durante
uma avaliação microscópica.
Os coronavírus são vírus de
RNA de fita positiva com
envelope.
O coronavírus que causa
COVID-19 é um
betacoronavírus do mesmo
subgênero que o vírus da
síndrome respiratória aguda
grave (SARS).
55- Mais pessoas estão tendo parada cardíaca?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Obs: Não parece que tenha
havido aumento dos ritmos
chocáveis, mesmo naqueles
com suspeita ou diagnóstico
de COVID-19.
Dados epidemiológicos da
região de Lombardi, na Itália,
mostram um aumento de
quase 60% na taxa de
parada cardíaca fora do
hospital durante o pico da
pandemia de COVID-19 em
2020 (quando comparado
com o mesmo período de
2019).
Isso pode estar relacionado a
infecções por COVID-19,
estresse relacionado à
pandemia ou atrasos na
busca por atendimento
médico por pessoas com
sintomas cardíacos.
56- O ECG pode trazer informações importantes para alguém infectado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Além disso, o ECG de linha de
base permite a documentação
do intervalo QT (e QTc
corrigido). É importante
ressaltar que o QTc precisará
ser monitorado se as terapias
de prolongamento do QT
forem iniciadas para reduzir o
risco de LQTS adquirido.
A maioria dos pacientes nos
quais há suspeita de COVID-19
e, em particular, os pacientes
com doença grave ou nos
quais medicamentos para
prolongar o intervalo QT serão
usados, deve ter um
eletrocardiograma (ECG) inicial
realizado no momento da
entrada no sistema de saúde.
Isso permitirá documentar a
morfologia QRS-T basal caso o
paciente desenvolva sinais /
sintomas sugestivos de lesão
miocárdica ou síndrome
coronariana aguda.
57- A ressuscitação da parada cardíaca com covid é igual a sem covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
▪ Para um paciente
gravemente enfermo que
já está intubado e na
posição prona no
momento da parada, a RCP
pode ser tentada com o
paciente prono realizando
compressões de
profundidade usual (ou
seja, 5 a 6 cm) com as
mãos entre as escápulas
(mais os corpos vertebrais
T4-T7). A desfibrilação
pode ser realizada com os
eletrodos na posição
anteroposterior.
Em geral, suporte básico de
vida e suporte cardíaco
avançado de vida para
pacientes com COVID-19
devem ser administrados de
forma padrão, semelhante a
pacientes sem COVID-19,
com as algumas exceções.
▪ Qualquer pessoa que cuide
de um paciente com
suspeita ou confirmação de
COVID-19 deve usar o EPI
apropriado antes de entrar
na sala: jaleco, luvas,
proteção para os olhos e
um respirador.
▪ O número de pessoas
envolvidas na ressuscitação
deve ser mínimo.
California
Redução de 48%
Itália
Redução de
49,4%
Inglaterra
Redução de
40%
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
58- Mais pessoas estão tendo infartos?
Possíveis explicações para a diminuição da taxa de hospitalização incluem o medo do paciente de ser infectado se
hospitalizado (evitando cuidados médicos) ou uma redistribuição dos cuidados de saúde. Deve ressaltar que em
um estudo, os pacientes com doença cardiovascular prévia, representaram 22,7% de todos os casos fatais.
Vários estudos descobriram que
a incidência de hospitalização
por infarto agudo do miocárdio
(MI) e admissões para a maioria
dos diagnósticos, diminuíram
em até 40 a 50% durante a
pandemia. Os três grandes
estudos a seguir são
representativos:
Desarranjo
hemodinâmico
Miocardite
Trombose
Hipoxemia
59- Covid da lesão no coração?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R AOs mecanismos potenciais de lesão
cardiovascular foram identificados e incluem
lesão miocárdica direta por desarranjo
hemodinâmico ou hipoxemia, miocardite
inflamatória, cardiomiopatia de estresse,
disfunção microvascular ou trombose devido
à hipercoagulabilidade ou inflamação
sistêmica (tempestade de citocinas), que
também pode desestabilizar as placas das
artérias coronárias.
Infecções por pneumonia e influenza foram
associadas a um risco seis vezes maior de
infarto agudo do miocárdio.
Pacientes com COVID-19 grave, como
aqueles com febre alta ou hipóxia devido a
doença pulmonar, podem precisar de um
aumento significativo no débito cardíaco.
A isquemia miocárdica do tipo II, portanto,
pode resultar em pacientes com DAC
obstrutiva.
10%
30%
60- Troponina alta é mau sinal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A maioria dos pacientes com
elevação da troponina e COVID-19
não tem apresentação clínica
sugestiva de SCA.
O uso ideal do teste de troponina
em pacientes hospitalizados com
COVID-19 sem suspeita de SCA
não é conhecido.
Muitos centros obtêm uma
troponina logo após a admissão
em todos os pacientes, pois ela
pode ter valor prognóstico e pode
servir como uma linha de base útil
para comparação em pacientes que
subsequentemente desenvolvem
manifestações de possível lesão
miocárdica (como insuficiência
cardíaca ou arritmia).
A elevação da troponina cardíaca é
observada em cerca de 10 a 30% dos
pacientes com COVID-19
hospitalizados e está associada a uma
maior mortalidade.
61- Covid causa insuficiência cardíaca?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Por exemplo, em um relatório
de 191 pacientes
hospitalizados em Wuhan, as
comorbidades incluíram
hipertensão em 30%, diabetes
mellitus em 19% e doença
coronariana em 8%.
Pacientes com história
conhecida de insuficiência
cardíaca podem sofrer
descompensação aguda
devido ao desenvolvimento
da doença COVID-19.
A insuficiência cardíaca em
pacientes com COVID-19
pode ser precipitada por
doença aguda em pacientes
com doença cardíaca pré-
existente conhecida ou não
diagnosticada (por exemplo,
doença arterial coronariana
ou doença cardíaca
hipertensiva).
Fatores de risco
cardiovascular e doença
cardiovascular são
altamente prevalentes em
pacientes hospitalizados
com COVID-19.
A C
B D
62- Existe tratamento cardíaco especifico para quem esta com covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Pacientes com COVID-19 e insuficiência cardíaca ou disfunção sistólica ventricular esquerda assintomática, devem
receber terapia padrão para essas condições, incluindo terapia farmacológica, gerenciamento cuidadoso do
equilíbrio de fluidos e terapias avançadas conforme necessário.
O tratamento ideal para lesão miocárdica associada a COVID-19 não foi determinado. Portanto, o tratamento de
pacientes com lesão miocárdica, incluindo suspeita clínica de miocardite, envolve cuidados de suporte (incluindo
tratamento de insuficiência cardíaca, terapia para arritmias e prevenção de cardiotoxinas.
63- Posso tomar meus remédios para hipertensão (IECA/BRA)?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
As indicações padrão para (IECA) ou
(BRA) no tratamento de insuficiência
cardíaca com fração de ejeção reduzida
ou hipertensão, se aplicam a
pacientes com COVID-19.
Embora haja especulação de que níveis
elevados de ACE2 causados por
inibidores do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, podem
impactar a suscetibilidade ao SARS-
CoV-2, porque ACE2 é um receptor
para esse vírus, não há evidências de
que o tratamento com esses
medicamentos piora o curso clínico
Infecção por SARS-CoV-2.
64- Posso receber transplante cardíaco, se estiver com covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os candidatos a transplante cardíaco com infecção ativa por SARS-CoV-2, são inativos na lista de espera.
Para candidatos a transplante cardíaco que se recuperam de COVID-19, os critérios para transplante cardíaco incluem
esperar pelo menos 14 dias após o diagnóstico inicial do COVID-19 e documentar dois testes negativos sucessivos,
baseados em PCR com pelo menos 48 horas de intervalo.
Não se sabe se a imunossupressão de manutenção para receptores de transplante cardíaco deve ser alterada e se
esses pacientes têm COVID-19 mais ou menos grave.
65- Covid causa depressão?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Sintomas e transtornos psiquiátricos
podem ocorrer em médicos expostos
ao COVID-19. Como exemplo, estudos
transversais usaram instrumentos de
autorrelato próximo ou durante o pico
da pandemia para avaliar médicos e
enfermeiras em hospitais (total n>
1200) na China e profissionais de saúde
de primeira e segunda linha (n> 1300)
na Itália. A prevalência de sintomas
psiquiátricos moderados a graves foi a
seguinte:
●Ansiedade - 12 a 20%
●Depressão - 15 a 25%
●Insônia – 8%
●Angústia traumática - 35 a 49%
66- Covid ataca o sistema nervoso central?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
COVID-19 pode afetar a função do sistema nervoso central.
Um estudo transversal identificou pacientes (n = 125) que foram hospitalizados
com COVID-19 e tiveram novos sintomas neuropsiquiátricos, incluindo eventos
cerebrovasculares (62%); alterações agudas no comportamento, cognição,
consciência ou personalidade (31%); e problemas neurológicos (9%).
Além disso, uma revisão da literatura descobriu que em epidemias virais
anteriores foram associadas a sintomas neuropsiquiátricos, como
desmielinização, encefalopatia e disfunção neuromuscular, bem como
alterações de humor e psicose. Os sintomas ocorreram durante a infecção
ou após a recuperação da infecção nas semanas, meses ou mais seguintes.
Vários estudos sugerem que COVID-19 pode afetar indiretamente o sistema
nervoso central através da resposta imune inflamatória associada e intervenções
médicas que são administradas.
Os achados imunológicos em pacientes com COVID-19 incluem proteína C
reativa sérica elevada e citocinas pró-inflamatórias (por exemplo, interleucina-6) e
contagem diminuída de linfócitos sanguíneos totais.
67- Pacientes psiquiátricos estão piorando durante a pandemia?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Entre pacientes ambulatoriais com doenças psiquiátricas pré-existentes (ou seja, início antes da pandemia), pode
ocorrer deterioração, porque as visitas de rotina com os médicos não estão disponíveis. Consequentemente, os
pacientes que não conseguem obter receitas controladas, necessitando reduzir a dose de seus medicamentos ou
interrompê-los completamente.
Enquanto outros pacientes, podem não ter a oportunidade de ajustar a dose após a primeira consulta ou trocar os
medicamentos se eles forem ineficazes ou causarem efeitos adversos.
68- Aumentou o número de suicídios, durante o isolamento?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A pandemia COVID-19 também pode
aumentar o risco de ideação e
comportamento suicida, com base em
estudos que descobriram que
epidemias virais anteriores, estavam
associadas a taxas aumentadas de
mortes por suicídio, incluindo
suicídios relatados como efeito
adverso da quarentena. Entre
indivíduos com 65 anos ou mais, a
epidemia de síndrome respiratória
aguda grave (SARS) de 2003 foi
associada a um aumento de 30% no
suicídio.
O suicídio relacionado ao COVID-19 pode ser devido às dificuldades impostas pela pandemia, incluindo privação
econômica, isolamento social, acesso reduzido a cuidados médicos e mentais gerais e o estigma de ter COVID-
19.
O aumento nas compras de armas durante a pandemia representa outro fator de risco para suicídios. Além disso, as
mortes causadas pela pandemia, podem deixar os profissionais de saúde vulneráveis ao suicídio.
60%
69- Durante uma pandemia, ocorre apenas sintomas psicológicos negativos?
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os profissionais de saúde, também podem experimentar resultados psicológicos positivos, como resultado de
seus esforços durante a pandemia COVID-19.
Uma pesquisa transversal online com médicos (n> 600) em um centro médico na cidade de Nova York durante
abril de 2020, descobriu que um propósito de vida e um sentimento de significado, estavam aumentados,
ocorrendo isso em mais de 60% dos médicos e daqueles, quase 50% permaneceram otimistas posteriormente.
70- Perda de paladar e olfato, ocorre por causa da congestão nasal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Foram descritas anormalidades de ressonância magnética
(MRI) em um ou ambos os bulbos olfatórios, em pacientes
com COVID-19. Em dois casos de autópsia, os achados
patológicos demonstraram infiltrado inflamatório e
lesão axonal nos tratos olfatórios, mas não puderam
determinar se o dano viral direto foi o responsável. Em um
estudo de imagem, a lesão parecia ser medicada por
patologia microvascular.
Especula-se que a síndrome respiratória aguda grave
coronavírus 2 (SARS-CoV-2) pode invadir o cérebro através
da via olfatória; no entanto, as evidências para isso são
escassas.
Faltam dados robustos sóbre o prognóstico de longo
prazo. Normalmente os pacientes afetados recuperaram a
função olfatória dentro de 1 a 3 semanas da resolução de
outros sintomas de COVID-19.
Perda de paladar e olfato
foram relatados como
sintomas iniciais comuns em
pacientes com COVID-19.
Esses sintomas podem ser
uma manifestação inicial de
COVID-19 e podem ocorrer
na ausência de congestão
ou secreção nasal; no
entanto, essas raramente são
a única manifestação clínica
de COVID-19.
71- Paciente com covid não fica agitado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Na maioria dos casos, a
encefalopatia se desenvolve
em pacientes que ficam
gravemente enfermos. Em
casos excepcionais, o
delirium pode ser uma
característica precoce e até
mesmo de
apresentação. Não está claro
se um estado confusional
prolongado pode ocorrer em
COVID-19 na ausência de
sintomas respiratórios ou
hipóxia.
Pacientes com COVID-19 podem
desenvolver delirium proeminente e
agitação que requerem
sedação; outros manifestam
encefalopatia com sonolência e
diminuição do nível de consciência. Os
sinais do trato corticoespinhal (por
exemplo, hiperreflexia, respostas
extensoras plantares) são
comuns; convulsões são descritas
junto com encefalopatia em
pacientes com COVID-19, assim
como podem ocorrer na encefalopatia
tóxica-metabólica em outros
contextos.
AVC ?
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72- Covid causa AVC frequentemente?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O risco de AVC pode variar de acordo com a
gravidade de COVID-19. As primeiras séries
de casos sugerem que, para pacientes com
doença leve, o risco é <1%, enquanto para
pacientes em terapia intensiva, o risco pode
chegar a 6%.
Na maioria das vezes, o AVC ocorre uma
a três semanas após o início dos
sintomas do COVID-19, embora o AVC
tenha sido o sintoma inicial que leva à
hospitalização em uma minoria dos
pacientes relatados.
O AVC parece ser relativamente
infrequente no cenário de COVID-19. A
incidência de AVC isquêmico associado
com COVID-19 em pacientes
hospitalizados variou de 0,4 a 2,7%,
enquanto a incidência de hemorragia
intracraniana variou de 0,3 a 0,9%. Essas
taxas de eventos cerebrovasculares
associados ao COVID-19, são
amplamente baseadas em estudos de
coorte observacionais que consistem em
pacientes hospitalizados com COVID-19
em diferentes epicentros ao redor do
mundo.
Esses relatórios refletem populações
variáveis em termos de gravidade da
doença, comorbidades e períodos de
acompanhamento, todos os quais
provavelmente contribuem para a taxa de
eventos cerebrovasculares.
73- Covid causa Síndrome de Guillain-Barré?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O intervalo entre o início da doença
viral e o desenvolvimento de fraqueza
muscular é de 5 a 10 dias, semelhante
ao observado para outras infecções
virais associadas à SGB. Este tempo de
sintomas em relação a outros
sintomas de COVID-19 sugere que
ele ocorre como uma complicação
parainfecciosa em vez de uma
complicação pós-infecciosa na
maioria dos pacientes. Em um caso, a
fraqueza precedeu o início da febre e
dos sintomas respiratórios. Outros
casos relatam um intervalo maior entre
o início da doença viral e a fraqueza,
compatível com sua ocorrência como
complicação pós-infecciosa.
Vários casos de síndrome de Guillain-
Barré (GBS) foram descritos em
pacientes com COVID.
GBS é uma complicação raríssima
de COVID-19. Entre
aproximadamente 1200 pacientes
com COVID-19 internados durante
um período de um mês em três
hospitais do norte da Itália, cinco
casos (0,4%) de GBS foram
identificados.
A maioria dos pacientes com GBS e
COVID-19 apresentou fraqueza
progressiva e ascendente nos
membros, evoluindo ao longo de um
a quatro dias.
A
B
C
D
74- Covid causa lesão muscular (Rabdomiólise)?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em Wuhan, 11% dos pacientes foram
relatados como tendo evidências de
lesão muscular com creatina quinase
(CK) elevada (> 200 U / L) e / ou mialgia.
A mialgia foi uma queixa comum em uma
série da Itália.
Dois relatos de caso descreveram
rabdomiólise com CK> 12.000 U / L.
RABDOMIÓLISE
É uma degradação do tecido muscular que libera
uma proteína prejudicial no sangue.
Essa ruptura do tecido muscular resulta na liberação
de uma proteína (mioglobina) no sangue. A
mioglobina pode danificar os rins.
Os sintomas incluem urina avermelhada e escura,
diminuição da quantidade de urina, fraqueza e
dores musculares.
75- Paciente diabético tipo 2, tem mais risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O Covid na sua versão grave, da qual é
caracterizada com a necessidade de hospitalização,
intubação ou morte, pode ocorrer em indivíduos
saudáveis de qualquer idade, mas o risco de doença
grave é mais pronunciado em adultos com idade
avançada ou comorbidades médicas subjacentes ,
incluindo diabetes.
Pacientes com diabetes tipo 2 são mais
propensos a ter complicações graves, mais
internações na unidade de terapia intensiva
(UTI), maior tempo de internação e morte por
COVID-19.
Na China, a taxa de letalidade foi de 7,3% entre os
pacientes com diabetes (provavelmente diabetes
tipo 2), enquanto a taxa de letalidade geral foi de
2,3%.
76- Paciente diabético tipo 1, deve continuar com a insulina basal?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O monitoramento contínuo da glicose
(CGM) ou glicoses capilares por punção
digital podem ser verificados a cada duas
a quatro horas, dependendo da gravidade
da doença.
É importante notar que os medicamentos
contendo paracetamol ou vitamina C em
altas doses podem causar resultados
falsamente elevados de CGM com alguns
dispositivos CGM mais antigos.
Este é um efeito dependente da dose que
resulta da oxidação do acetaminofeno no
eletrodo CGM.
Os pacientes devem sempre continuar
com a insulina basal, mesmo se não
comerem regularmente e realizar
monitoramento frequente de glicose no
sangue e cetonas (urinária / sanguínea),
principalmente com febre e ingestão oral
irregular.
A dose de insulina é ajustada conforme
necessário, com base nas medições de
glicose no sangue e cetonas no sangue ou
urinária.
As necessidades de insulina podem ser
aumentadas ou diminuídas durante
uma doença.
77- Posso continuar tomando os meus remédios orais para diabetes?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Os inibidores de SGLT2 (ex:
dapagliflozina , canagliflozina ,
empagliflozina, ertugliflozina)
devem ser descontinuados
devido ao risco aumentado de
desidratação e contração de
volume.
A metformina (Glifage) é
contraindicada em situações nas
quais a função renal e / ou o
estado hemodinâmico estão
comprometidos ou ameaçados,
devido ao risco pequeno, mas
aumentado, de acidose láctica e,
portanto, deve ser descontinuada
pelo menos temporariamente até
que o curso clínico seja mais certo.
78- O paciente pode apresentar grave resistência a insulina?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Foi observada resistência à insulina grave em
pacientes gravemente enfermos com COVID-
19.
O grau de resistência à insulina pode
melhorar rapidamente com a resolução de
COVID-19, resultando em uma diminuição
repentina nas necessidades de insulina.
Presume-se que isso seja induzido por
citocinas e parece estar correlacionado com
marcadores inflamatórios como a IL-6.
Embora a resistência à insulina possa ser
difícil de quantificar na prática clínica, em um
relatório da China, um indicador de
resistência à insulina foi associado à
gravidade da doença e mortalidade.
Em pacientes com resistência à insulina grave,
pode ser necessária a administração de
insulina de ação prolongada duas vezes ao
dia (por exemplo, glargina).
BRASIL
NOVA YORK
79- Covid pode levar a lesão renal aguda?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Pacientes com suspeita de COVID-19 podem apresentar
lesão renal aguda (LRA) como parte da doença geral. Em
dados observacionais, IRA foi relatada em 3 a 37% dos
pacientes. A incidência parece variar de acordo com a
localização geográfica e proporção de pacientes gravemente
enfermos incluídos em cada estudo.
A doença renal em pacientes com COVID-19 pode se
manifestar como IRA, hematúria ou proteinúria e pressagia
um maior risco de mortalidade. Ainda não está claro se a LRA é
em grande parte devido a alterações hemodinâmicas e
liberação de citocinas ou se o vírus também leva à
citotoxicidade direta. Em um grande estudo observacional de
5449 pacientes COVID-19 de Nova York, foi diagnosticada em
37% LRA leve (aumento de 1,5 a 2 vezes na creatinina sérica)
foi observada em 47%, LRA moderada em 22% e LRA grave
(mais do que triplicando na creatinina sérica) em 31%.
80- Todas as cirurgias eletivas devem ser adiadas, incluindo as de fístulas arteriovenosas?
D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Embora as cirurgias não essenciais
devam ser adiadas durante a
pandemia de COVID-19, a orientação
dos Estados Unidos, esclareceu que a
colocação de fístulas
arteriovenosas ou enxertos para
hemodiálise e cateteres de diálise
peritoneal para diálise peritoneal
são procedimentos essenciais.
Pacientes com doença renal
crônica estágio 4 ou 5 que são
encaminhados para colocação de
acesso, para diálise devem ser
submetidos a esses procedimentos,
conforme planejado (e não ter seu
procedimento planejado adiado).
B
C
A
D
81- Quem tem doença hepática crônica, tem mais chance de se infectar?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Porem, os Centros de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC) declararam que os pacientes com
doença hepática crônica ou imunocomprometidos
podem ter maior risco de doença grave devido ao
COVID-19, embora os dados que apoiem isso
sejam limitado.
Não se sabe se os pacientes com doença hepática
crônica são mais suscetíveis à infecção por SARS-
CoV-2.
A doença hepática crônica na ausência de
terapia imunossupressora não é conhecida por
estar associada a um risco aumentado de
adquirir infecção por SARS-CoV-2.
No entanto, o fígado pode ser suscetível à
infecção por SARS-CoV-2 por causa dos
receptores da enzima conversora de angiotensina
2 (ACE2) nas células epiteliais biliares e hepáticas.
O vírus SARS-CoV-2 se liga ao receptor ACE2 para
entrar e danificar o órgão alvo.
82- Se infectado, tenho que interromper a medicação imunossupressora?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O efeito dos medicamentos imunossupressores na resposta inflamatória sistêmica e na
síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) não é bem compreendido.
No entanto, uma resposta imune inflamatória excessivamente intensa do hospedeiro pode
contribuir para a gravidade da doença, embora também seja possível que a imunossupressão
em baixas doses possa ser benéfica em pacientes com COVID-19.
Por exemplo, a imunossupressão em receptores de transplantes não foi associada a piores resultados durante os surtos
de síndrome respiratória aguda grave (SARS) e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS).
83- Posso continuar usando omeprazol?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em análises ajustadas para comorbidades socioeconômicas, de estilo de vida e clínicas, os pacientes que relataram o
uso de PPI foram significativamente mais propensos a relatar um resultado positivo do teste COVID-19 com um
aumento dependente da dose nas chances de um resultado positivo do teste (razão de chances PPI uma vez ao dia
[OR] 2,15, IC de 95% 1,9-2,4; PPI duas vezes ao dia OR 3,7, IC de 95% 2,9-4,6).
O uso de H2RA não foi associado a um aumento no risco. É possível que essa associação seja devida a confusão
residual; mais estudos são necessários para validar esses resultados.
Não está claro se o uso de inibidores da bomba de prótons (IBP) está associado a um risco
aumentado de COVID-19. Em uma pesquisa transversal com 86.602 indivíduos, 53.130 relataram dor
abdominal anterior, refluxo ácido, azia e regurgitação e forneceram dados sobre o antagonista do
receptor H2 (H2RA) e o uso de PPI. Destes, 3.386 indivíduos (6,4%) relataram um resultado positivo do
teste COVID-19.
84- Sintoma gastrointestinal pode ser qualquer coisa?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A apresentação clínica de várias doenças
gastrointestinais (GI) (por exemplo, doença
de Crohn, colite ulcerosa) pode mimetizar
a infecção por COVID-19.
Os exemplos incluem doenças que se
manifestam com diarreia, náuseas, vômitos e
/ ou anorexia.
Assim, para pacientes com um diagnóstico
existente de doença gastrointestinal crônica,
o médico precisará avaliar se os sintomas
estão relacionados a um surto de doença ou
COVID-19.
85- Pode dar só diarreia no começo?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Dados limitados sugeriram que os
sintomas diarreicos em pacientes com
COVID-19 foram associados ao RNA viral
nas fezes.
Em um estudo de 84 pacientes com
pneumonia SARS-CoV-2, as amostras de
fezes de pacientes com diarreia tiveram
taxas mais altas de detecção de RNA do
vírus SARS-CoV-2 por reação em cadeia
da polimerase em tempo real em
comparação com pacientes sem diarreia
(69% contra 17%).
Alguns pacientes com COVID-19
apresentam sintomas gastrointestinais
isolados que podem preceder o
desenvolvimento de sintomas
respiratórios, mas isso é a minoria dos
casos.
Em um estudo com 1.141 pacientes
com COVID-19, 183 pacientes (16%)
apresentaram sintomas
gastrointestinais (por exemplo,
diarreia, náusea, vômito) na ausência
de queixas respiratórias.
86- Existe tratamento para diarreia causada pelo covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
A terapia sintomática para sintomas
digestivos pode reduzir o risco de
complicações, como distúrbios
eletrolíticos (por exemplo,
hipocalemia) ou isquemia colônica
relacionada à depleção de volume.
Para terapia sintomática para
diarreia infecciosa, o agente
antidiarreico loperamida pode ser
usado em uma dose inicial de 4
mg e com uma dose diária
máxima de 16 mg em pacientes
sem febre, fezes com sangue ou
fatores de risco
para C infecção difficile .
Para pacientes com sintomas de
gastroenterite (por exemplo,
náuseas, vômitos), os
medicamentos antieméticos
geralmente podem ajudar a aliviar
os sintomas, além de medidas de
suporte, incluindo hidratação oral
ou intravenosa.
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87- A dose de tratamento da doença inflamatória intestinal, fica igual?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Para pacientes com surto de doença de Crohn
ou colite ulcerosa na ausência de COVID-19,
pode ser necessário adicionar ou aumentar a
terapia anti-inflamatória ou biológica para
melhora sintomática e indução da remissão.
No entanto, os dados disponíveis sugeriram
que os pacientes com DII em remissão não têm
maior risco de infecção pelo vírus SARS-CoV-2
e que esses pacientes devem continuar a
terapia de manutenção para manter a
remissão.
A descontinuação da terapia de manutenção foi
associada à recidiva da doença que pode exigir
hospitalização e / ou terapia com
glicocorticoides e pode aumentar o risco de
COVID-19 grave.
88- Quem trata doença reumática tem risco aumentado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Não se sabe se há uma associação de qualquer
tratamento reumatológico específico com um
risco aumentado de COVID-19 ou de suas
complicações, embora as terapias para doenças
reumáticas tenham sido associadas a um risco
maior de outras infecções.
Dados limitados de estudos observacionais são
misturados, com alguns relatórios sugerindo que
pode haver um risco aumentado de COVID-19 e
suas complicações em pacientes recebendo
terapias para doenças reumáticas sistêmicas, e
outros sugerindo uma diminuição do risco.
Os resultados desses estudos devem ser
interpretados com cautela devido ao potencial
de viés de seleção, à possibilidade de os
pacientes com doenças reumáticas sistêmicas
nessas coortes não compartilharem o mesmo
nível de exposição a COVID-19, que a
população em geral e o papel potencial de
outros fatores de confusão não identificados.
89- Posso confundir minha doença reumática, com os sintomas do covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Exemplos específicos de tais condições
incluem doenças que podem se
manifestar com febre (por exemplo,
lúpus eritematoso sistêmico [SLE]), dor
de cabeça (por exemplo, arterite de
células gigantes [GCA]), sintomas
gastrointestinais (por exemplo,
espondiloartrite, esclerose sistêmica
[ES], LES, e síndrome de Behçet),
dispneia (por exemplo, doença
pulmonar intersticial devido a artrite
reumatoide, ES ou LES), acidente
vascular cerebral (por exemplo,
síndrome antifosfolipídica [APS]).
Uma variedade de doenças
reumáticas pode ter características
clínicas que podem mimetizar ou ser
mimetizadas pelo COVID-19, como
mal-estar, mialgias e fadiga.
Para pacientes com um diagnóstico
existente de doença reumática, o
médico pode precisar distinguir a
exacerbação da doença de uma
possível infecção por COVID-19, e um
alto nível de suspeita deve ser mantido
onde COVID-19 pode ser prevalente.
90- Paciente que já teve covid pode doar sangue?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O plasma convalescente pode fornecer
imunidade passiva na forma de
anticorpos neutralizantes (e / ou
possivelmente outros mediadores
imunológicos) dirigidos contra o
patógeno infeccioso.
Várias subclasses de anticorpos
(imunoglobulina IgG, IgM e IgA) podem
ser úteis.
O fornecimento de anticorpos tem o
potencial de prevenir doenças ou
encurtar a duração ou gravidade da
doença o suficiente para prevenir
complicações graves ou com risco de
vida.
Sim, pois esse é até um método de tratamento em países mais avançados.
O plasma convalescente é obtido de doadores que se recuperaram de uma infecção específica.
A+ O+
91- Grupo sanguíneo influencia na chance de pegar covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Deve-se destacar que o SARS-CoV-2, tem
predileção por um receptor, a enzima
conversora da angiotensina 2, que tem
sua origem nos vasos pulmonares.
Não existe relatos na literatura, de
qualquer associação entre a tipagem
sanguínea e uma maior suscetibilidade
a infecção de coronavírus.
Os exames laboratoriais de um infectado
demonstram que não existe mudanças
em relação a contagem de hemoglobina
de um paciente.
Encontra-se apenas linfopenia, níveis
elevados de aminotransaminase, níveis
elevados de lactato desidrogenase e
presença de marcadores inflamatórios.
92- Existe protocolo para seguir, caso um paciente com câncer tenha covid?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Não existe uma abordagem do tipo "tamanho único" para a prestação de cuidados ao câncer durante a pandemia
COVID-19, nem diretrizes internacionais.
As decisões de tratamento devem ser feitas caso a caso.
Estruturas conceituais para equilibrar o risco de câncer versus risco de infecção e abordagens práticas para o
tratamento de pacientes com câncer durante a pandemia, devem ser avaliadas.
D
93- Deve-se adiar exames para rastreamento de câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Como tal, em áreas onde a infecção foi
controlada, muitos programas de triagem
foram retomados e os médicos devem
seguir as orientações locais específicas,
mantendo total adesão às diretrizes para
limitar a disseminação da infecção por SARS-
CoV-2.
As diretrizes mais recentes da ASCO
(Sociedade Americana de Oncologia Clinica)
recomendam o adiamento dos
procedimentos de rastreamento do câncer
(por exemplo, mamografias de rastreamento
e colonoscopia) para conservar os recursos
do sistema de saúde e reduzir o contato
do paciente com as unidades de saúde, a
menos que haja suspeita de câncer
clinicamente relevante.
No entanto, tem havido preocupação com
a interrupção dos programas nacionais de
rastreamento durante a pandemia e seu
impacto na mortalidade futura por
câncer.
94- O medico pode reclassificar a cirurgia eletiva como essencial?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Alguns distinguiram um
subconjunto de cirurgias de
câncer não emergentes como
sendo "cirurgia essencial de
câncer", incluindo tratamento
cirúrgico de tumores cerebrais, bem
como ressecções de mama, cólon,
estômago, pâncreas, fígado, bexiga,
rim e pulmão.
Geralmente são cânceres que não
podem esperar dois a três meses, e
os pacientes têm uma chance
significativa de se beneficiarem com
a cirurgia.
A OMS sugere que as "cirurgias
eletivas" em instalações de
internação devem ser
reprogramadas, se possível.
No entanto, médicos e
pacientes precisam fazer
determinações individuais,
com base nos danos
potenciais de adiar a cirurgia
relacionada ao câncer
necessária; em muitos casos,
essas cirurgias não podem ser
consideradas "eletivas".
95- Posso usar uma terapia hormonal para atrasar a cirurgia de câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Em alguns casos, a terapia neoadjuvante pode ser usada como meio de retardar a cirurgia.
Em outras situações em que a terapia hormonal neoadjuvante não é rotineiramente considerada (por exemplo, câncer
de mama em estágio inicial, câncer de próstata de alto risco), pode ser razoável oferecer terapia neoadjuvante ou
simplesmente atrasar a cirurgia em vez de prosseguir para a cirurgia inicial. A terapia hormonal neoadjuvante também é
uma alternativa segura e relativamente não tóxica para o câncer de mama com receptor hormonal positivo em estágio
inicial.
A justificativa para postergar cirurgias eletivas é a conservação de recursos, a limitação da disseminação viral e a
minimização dos riscos, principalmente de infecção pós-operatória.
96- Devo interromper minha terapia medicamentosa para câncer?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Não há evidência direta para apoiar a mudança ou suspensão da quimioterapia ou imunoterapia em pacientes com
câncer.
A OMS recomenda que as decisões clínicas sejam individualizadas e considerem fatores como a curabilidade do
câncer; o risco de recorrência do câncer com retardo, modificação ou interrupção do tratamento; o número de ciclos de
terapia já concluídos; e a tolerância do paciente ao tratamento.
A incidência de casos na região e a disponibilidade dos recursos necessários, e se o teste para SARS-CoV-2 foi realizado
também são considerações.
97- Pacientes recuperados de câncer tem risco aumentado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Não está claro se os sobreviventes do câncer que completaram
o tratamento apresentam risco aumentado para COVID-19 e
suas complicações; tal risco pode ser influenciado pelo tipo de
câncer, tratamento recebido e idade do paciente e condições
médicas comórbidas.
Além da história específica de câncer, os efeitos tardios e de longo
prazo do tratamento anterior (ou seja, toxicidades pulmonares ou
cardíacas, imunossupressão persistente) também podem
representar riscos para os sobreviventes.
As diretrizes da ASCO não recomendam nenhuma estratégia
diferente para cuidar de sobreviventes de câncer que concluíram o
tratamento. Esses pacientes devem seguir todas as medidas gerais
(por exemplo, isolamento social).
98- Covid atrapalha no tratamento de úlcera de pele?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
No entanto, essas mudanças
podem contribuir para o risco já
aumentado de lesão induzida
por pressão da pele e tecidos
moles em pacientes com COVID-
19 que requerem hospitalização
prolongada.
Lesões induzidas por pressão
foram relatadas relacionadas ao
posicionamento prono e
máscaras faciais.
O SARS-CoV-2 está associado a
alterações fisiológicas que podem
afetar a cura. Se essas mudanças
promovem o desenvolvimento de
feridas de novo ou prejudicam ainda
mais a cicatrização de feridas crônicas
em pacientes infectados com COVID-
19 é desconhecido.
99- Existe a possibilidade de me infectar com um órgão doado?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
Até o momento, nenhuma infecção
derivada de doadores de órgãos foi
relatada.
Da mesma forma, a transmissão pelo sangue
não foi relatada e não é esperada; tanto a
frequência da viremia do SARS-CoV-2 quanto
sua magnitude são baixas.
O risco de transmitir SARS-CoV-2 de um
doador de órgãos para um receptor é
teórico e baseado na detecção de RNA viral
em órgãos que podem ser transplantados
(por exemplo, pulmão, coração, rim,
intestino) e em outros locais (ou seja,
sangue, urina).
Embora seja claro que vírus infecciosos
viáveis podem ser cultivados a partir do
pulmão e de outras partes dos tratos
respiratório e gastrointestinal (GI), estudos
adicionais são necessários para determinar
se o SARS-CoV-2 detectado em locais extra
respiratórios está intacto, competente para
replicação e, portanto, transmissível por
transplante de órgão não pulmonar.
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100- A imunossupressão necessária para transplantados, aumenta o risco?D R . E D UA R D O R . T E I X E I R A
O impacto da imunossupressão na
população de órgãos sólidos
transplantados na gravidade da doença
COVID-19 permanece obscuro.
A patogênese de COVID-19 parece
representar uma interação entre a lesão
mediada por vírus direto e a resposta do
hospedeiro associada, com dados
experimentais sugerindo que uma resposta
imune desregulada e hiperintensa pode
mediar doenças mais graves.
Uma vez que os agentes
imunossupressores modulam vários
aspectos da resposta imune do
hospedeiro, a gravidade da COVID-19
pode ser potencialmente afetada pelo
tipo, combinações e intensidade da
imunossupressão.
Estudos adicionais são necessários
para determinar o impacto de agentes
imunossupressores específicos no
curso de COVID-19.
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