09_revolucao_industrial_gabarito.pdf
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Para saber mais
A Era das Revolues
Autor: Eric Hobsbawm.
Editora: Paz e Terra.
Objetivos:
- DIFERENCIAR os principais estgios do crescimento da produo
econmica.
- IDENTIFICAR os fatores condicionantes do pioneirismo ingls.
- DEBATER sobre as consequncias sociais da Revoluo Industrial.
- IDENTIFICAR as teorias socioeconmicas que surgiram no
contexto da Revoluo Industrial, como o liberalismo econmico e o
socialismo.
- INFERIR a importncia da Revoluo Industrial para a
consolidao do capitalismo.
Preparando o seu estudo:
- Estude o livro-texto da pgina 82 pgina 87.
- Assistir o vdeo:
Revoluo Industrial na Inglaterra
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMU
Depois da aula:
- Fazer os exerccios 105 a 112, da pgina 38 pgina 40.
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1 QUESTO: MLTIPLA-ESCOLHA
ESCOLHA A RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM X NOS PARNTESES ESQUERDA
Item 1. So consequncias do progresso trazido pela Revoluo Industrial, EXCETO:
a. ( ) O desequilbrio ambiental, com poluio atingindo os centros urbanos e os campos.
b. ( ) Capitais oriundos de um crescente imprio colonial e de reas de influncia. (X) c. ( ) A substituio do trabalho humano pelo da mquina. d. ( ) O aumento da extrao de minrios.
Pgina 84. A alternativa assinalada uma das causas do pioneirismo ingls. Item 2. Quem, em seu livro A Riqueza das Naes, propunha uma livre concorrncia? a. ( ) David Ricardo. b. ( ) Darwin. c. ( ) Malthus. d. ( ) Adam Smith. (X)
Pgina 85. Item 3. So fatores condicionantes do pioneirismo ingls na Revoluo Industrial, EXCETO:
a. ( ) Acumulao de capitais vindos da atividade mercantil, pois a Inglaterra fora lder da Revoluo Comercial, o que lhe proporcionou grandes lucros.
b. ( ) Revoluo Gloriosa, ocorrida em 1688, eliminou a herana feudal e instalou o protecionismo alfandegrio, alm de fortalecer o Parlamento.
c. ( ) A concentrao de camponeses em grandes centros urbanos. (X)
d. ( ) Supremacia martima e comercial, que assegurava um mercado fornecedor e consumidor de bens.
Pgina 84. A alternativa assinalada uma das consequncias do progresso trazido pela Revoluo Industrial. Item 4. Quem estabeleceu postulados econmicos interligando o trabalho e o justo preo para seu pagamento? a. ( ) David Ricardo. (X) b. ( ) Darwin. c. ( ) Malthus. d. ( ) Adam Smith.
Pgina 85. Item 5. um dos fatores condicionantes do pioneirismo ingls na Revoluo Industrial:
a. ( ) Os avanos cientficos que possibilitaram melhorias nas mquinas, bem como na agricultura.
b. ( ) A insero de mulheres e crianas nas fbricas para aumentar a renda familiar. c. ( ) Ocorrncia de jazidas minerais, como as de ferro e carvo. (X) d. ( ) O distanciamento do operrio de sua famlia.
Pgina 84.
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Item 6. Quem props a teoria de que os trabalhadores eram pobres no por causa dos lucros excessivos mas sim devido ao fato de que a populao aumentava mais depressa do que a subsistncia? a. ( ) David Ricardo. b. ( ) Darwin. c. ( ) Malthus. (X) d. ( ) Adam Smith.
Pgina 85.
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Item 7. Com o desenvolvimento das aldeias e do Estado, pequenas oficinas foram se
formando, geralmente na prpria casa do arteso, o qual obtinha matria-prima para confeccionar o objeto e ferramenta certa para o ofcio. (V)
V F
Pgina 82 Item 8.
No final da Idade Moderna, grandes corporaes haviam sido formadas e, pouco a pouco, o arteso foi perdendo o controle sobre a produo e passou a receber em troca do seu trabalho um prmio. (F)
V F
Pgina 82. Respostas: Mdia pequenas - salrio. Item 9.
O homem, desde a Pr-Histria, sempre esteve em busca de produzir algum artefato que permitisse melhor utilizao dos recursos ambientais e melhor sobrevivncia. Assim, ocorreu um desenvolvimento em trs etapas: artesanal; manufatura e maquinofatura. (V)
V F
Pgina 82. Item 10.
O segundo passo do processo produtivo se chamou de maquinofatura. Nesta fase o dono do produto no era mais o capitalista, como na primeira etapa, mas sim o dono dos instrumentos de desenho. (F)
V F
Pgina 82. Respostas: manufatura arteso produo. Item 11.
Como exemplo da atividade produtiva denominada de artesanal, temos a confeco de sapatos. O arteso participava de todo o processo e, ao final, vendia seu produto para outros homens. (V)
V F
Pgina 82. Item 12.
As semeadeiras eram utilizadas em locais de concentrao de operrios chamados de cercamentos. Essas semeadeiras foram substituindo o prprio arado. Antes eram necessrios cinquenta homens para determinado trabalho, agora dez poderiam realiza-lo. (F)
V F
Pgina 83. Respostas: mquinas fbricas mquinas homem.
MARQUE UM X, NO CAMPO DESIGNADO COM O CDIGO V, CASO JULGUE A AFIRMATIVA VERDADEIRA E, NO CAMPO DESIGNADO COM O CDIGO F, CASO A
JULGUE FALSA.
2 QUESTO: FALSO OU VERDADEIRO
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Item 13. As pessoas reunidas para executar determinado produto passaram a faz-lo em
etapas. Os lugares de concentrao de operrios ficaram conhecidos por fbricas, onde eram utilizadas as mquinas que foram substituindo as ferramentas individuais. (V)
V F
Pgina 83. Item 14.
A Revoluo Industrial teve suas bases lanadas na Frana, no sculo XVIII, e proporcionou o surgimento de uma nova forma de produo, na qual o homem utilizaria as matrias-primas para exercer o trabalho numa produo em pequena escala. (F)
V F
Pgina 83. Respostas: Inglaterra mquinas larga. Item 15.
As fbricas e as mquinas marcam a terceira etapa da modalidade de produo. O homem acabou por perder a noo daquilo que realmente estava produzindo, passou a vender somente sua fora de trabalho e no o trabalho em si. Essa modalidade de produo recebeu o nome de maquinofatura. (V)
V F
Pgina 83. Item 16.
A terceira fase da Revoluo Industrial teve entre seus fatores determinantes para o pioneirismo francs a mo-de-obra abundante, gerada pela expulso dos camponeses devido ao cercamento dos morros, o que acarretou intenso xodo rural na busca de minrios. (F)
V F
Pgina 83. Respostas: primeira ingls campos empregos. Item 17.
A Revoluo Industrial trouxe consequncias para as famlias. Mesmo quando estava ao lado dela, o operrio no dispunha de tempo para as atividades de lazer, pois trabalhava cerca de 18 horas por dia com uma remunerao no condizente com suas expectativas. (V)
V F
Pgina 85. Item 18.
As portuguesas e as francesas ganhavam menos e trabalhavam muitas horas a mais que os homens nas fbricas. A jornada de trabalho das francesas durava de 14 a 18 horas, ou at carem exaustas. As portuguesas eram quase to maltratadas quanto as francesas. (F)
V F
Pgina 85. Respostas: mulheres crianas crianas mulheres - crianas
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3 QUESTO: CORRESPONDNCIA
EXISTEM ABAIXO VRIOS CONCEITOS EM COLUNAS. COLOQUE NOS PARNTESES DA COLUNA DA ESQUERDA O NMERO QUE JULGAR CORRESPONDER AO CONCEITO DA COLUNA DA
DIREITA.
COLUNA I COLUNA II
1. Capitalismo a. ( )
(3) pgina 86 Corrente de pensamento que props a organizao de uma sociedade em que a competio e o conflito dariam lugar harmonia e cooperao.
2. Liberalismo Econmico b. ( )
(6) pgina 83 Organizao do trabalho na qual os operrios se especializam em cada uma das etapas da produo, aumentando significativamente a produtividade.
3. Socialismo Utpico c. ( )
(7) pgina 87. Movimento operrio que foi contra a substituio da mo de obra pelas mquinas, concentrando suas aes na destruio de mquinas industriais.
4. Socialismo Cientfico d. ( )
(4) pgina 86 Corrente de pensamento que defendia a transformao da sociedade por meio da luta revolucionria para estabelecer a socializao dos meios de produo e a extino da sociedade dividida em classes.
5. Anarquismo e. ( )
(10) pgina 83. Designao dos trabalhadores das indstrias ou operrios, pessoas que para sustentar a si e famlia trocam a sua fora de trabalho por um salrio.
6. Diviso Social do Trabalho f. ( )
(8) pgina 87. Movimento poltico operrio que reivindicou uma srie de reformas, como o sufrgio universal masculino e a maior representao dos trabalhadores no Parlamento.
7. Luddismo g. ( )
(9) pgina 82. Grupo social surgido na Idade Mdia que se consolidou com a Revoluo Industrial por seu empreendedorismo e por deter o capital e/ou os meios de produo.
8. Cartismo h. ( )
(2) pgina Corrente de pensamento que rejeitava qualquer interveno do Estado na economia e pregava a livre concorrncia e a autodeterminao do mercado, por meio da lei da oferta e
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da procura.
9. Burguesia i. ( )
(1) pgina 85. Sistema socioeconmico baseado na propriedade privada dos meios de produo e na utilizao da fora de trabalho assalariada e caracterizado pela competio e pela desigualdade social.
10. Proletariado j. ( )
(5) pgina 86 Corrente de pensamento que rejeitava qualquer forma de autoridade e pregava a extino do Estado e sua substituio por comunidades de autogesto.
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Teste seus conhecimentos
Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM), 2010. A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaa lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorncia lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fbricas e os novos altos- fornos eram como as Pirmides, mostrando mais a escravizao do homem que seu poder.
DEANE, P. A Revoluo Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). Qual relao estabelecida no texto entre os avanos tecnolgicos ocorridos no contexto da Revoluo Industrial Inglesa e as caractersticas das cidades industriais no incio do sculo XIX? a) A facilidade em se estabelecerem relaes lucrativas transformava as cidades em espaos privilegiados para a livre iniciativa, caracterstica da nova sociedade capitalista. b) O desenvolvimento de mtodos de planejamento urbano aumentava a eficincia do trabalho industrial. c) A construo de ncleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias at as fbricas. d) A grandiosidade dos prdios onde se localizavam as fbricas revelava os avanos da engenharia e da arquitetura do perodo, transformando as cidades em locais de experimentao esttica e artstica. e) O alto nvel de explorao dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por pssimas condies de moradia, sade e higiene. Resposta (letra A)
Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM), 2013.
NEVES, E. Engraxate. Disponvel em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.
Considerando-se a dinmica entre tecnologia e organizao do trabalho, a representao contida no cartum caracterizada pelo pessimismo em relao : a) ideia de progresso. b) concentrao do capital. c) noo de sustentabilidade. d) organizao dos sindicatos. e) obsolescncia dos equipamentos. Resposta (letra A)
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Dissertao
Fonte: http://osdefensoresdascriancas.blogspot.com.br/2008/12/trabalho-infantil-durante-revoluo.html
A figura mostra a presena feminina e infantil numa fbrica, poca da Revoluo
Industrial. Pesquise o assunto no contedo do seu livro-texto (pgina 85) e em outras fontes disponveis. Construa um pargrafo de seis a oito linhas que fale sobre o trabalho infantil nas fbricas poca da Revoluo Industrial.
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1 ETAPA DO
PROCESSO PRODUTIVO
ARTESANAL
2 ETAPA DO PROCESSO PRODUTIVO
MANUFATURA
3 ETAPA DO PROCESSO PRODUTIVO
MAQUINOFATURA
INGLATERRA (INCIO)
BASES DO PIONEIRISMO
INGLS
REVOLUO
INGLESA
ACUMULAO DE CAPITAIS
JAZIDAS MINERAIS
MO-DE-OBRA FBRICAS
CENTROS
URBANOS
CLASSES
BURGUESIA
INDUSTRIAL
OPERRIOS IMPRIO
COLONIAL
REAS DE
INFLUNCIA
SUPREMACIA
MARITIMA
SUPREMACIA
COMERCIAL
CERCAMENTO
DOS CAMPOS
XODO RURAL
CRESCIMENTO DA
PRODUO DE ALGODO
NOVAS MQUINAS
CONSEQUNCIAS DO PROGRESSO (POSITIVAS)
SUBSTITUIO DO TRABALHO
HUMANO PELA MQUINA
AVANOS CIENTFICOS
O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
O SURGIMENTO DE IDEIAS DE
AFIRMAO DO CAPITALISMO E A AFIRMAO DE OUTRAS
GLOBALIZAO
CONSEQUNCIAS DO PROGRESSO (NEGATIVAS)
DESEQULBRIO AMBIENTAL
AUMANETO NA EXTRAO DE
MINRIOS
CONCENTRAO DE CAMPONESES NOS CENTROS URBANOS
DISTANCIAMENTO DO OPERRIO DE
SUA FAMLIA
INSERO DE MULHERES E CRIANAS NAS FBRICAS
REVOLUO INDUSTRIAL FASES
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REVOLUO INDUSTRIAL
SURGIMENTO DA CLASSE OPERRIA
2 ETAPA DO PROCESSO PRODUTIVO
MANUFATURA
MOVIMENTO LUDITA OU
LUDISMO
SOCIALISMO UTPICO
ROBERT OWEN
CLAUDE SAINT-SIMON
CHARLES FOURIER
FLORA TRISTAN
PIERRE JOSEPH PROUDHON
MOVIMENTO CARTISTA
SOCIALISMO CIENTFICO
KARL MARX
FRIEDRICH ENGELS
O CAPITAL
O MANIFESTO COMUNISTA
SOCIALISMO CRISTO
LEO XIII
ENCCLICA RERUM
NOVARUM
PIO XI
ENCCLICA
QUADRAGESIMO ANNO
JOO XXIII
ENCCLICA RERUM
NOVARUM
PAULO VI
ENCCLICA POPULORUM
PROGRESSIO
ENCCLICA HUMAN VIT
ANARQUISMO
MIKAIL BAKUNIN
LEON TOLSTOI