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Ana sofia, Ana Tavares e Heral Mukesh.

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Escola Secundria da Portela 12 C

Memorial do Convento, de Jos Saramago O Convento de Mafra

Realizado por: Ana Tavares, n1 Ana Barroqueiro, n2 Heral Mukesh, n13

O ConventoPalcio / Convento de Mafra A construo Anexos (Convento) Palcio Nacional de Mafra A epopeia da pedra A histria de Manuel Milho A sagrao do Convento

Palcio / Convento de Clique para editar os estilos Segundo nvel Mafra Terceiro nvel

Quarto nvel Quinto nvel

Palcio de Mafra

Convento de Mafra

A construo

A construo do Convento comeou a 17 de Novembro de 1717 com um projecto para abrigar 13 frades franciscanos. O ouro do Brasil levou D. Joo V, e o seu arquitecto Joo Frederico Ludovice (1670-1752), a iniciarem planos mais ambiciosos.

A construo (cont)El-rei foi a Mafra escolher o stio onde hde ser levantado o convento. Ficar neste alto a que chamam da Vela, daqui se v o mar, correm guas abundantes e dulcssimas para o futuro pomar e horta, que no ho-de os franciscanos de c ser de menos que os cistercienses de Alcobaa

A construo (cont)A construo empregou 52 000 trabalhadores e o projecto final acabou por abrigar 330 frades. O conjunto arquitectnico de Mafra, expoente da arte Barroca, ocupa uma superfcie de cerca de 40.000m2, e permaneceu durante muitos sculos como a maior construo do Pas. A planta constituda por dois sectores rectangulares de diferentes reas. No sector principal, a fachada, com 220m de comprimento, inclui o palcio, a igreja com os seus ptios e torres, o refeitrio, as enfermarias, a sala dos actos, a capela do campo santo, a sala do captulo e outras dependncias.

A construo (cont)No primeiro andar abre-se uma janela destinada ao rei.

O andar mais pequeno, construdo em conformidade com a ltima ampliao, contm o convento com as alas, oficinas, cozinhas e anexos, ptios e jardim central, alm da biblioteca construda mais tarde. O edifcio tem quarenta e cinco mil portas e janelas, oitocentas e oitenta salas, duas torres de 68 metros de altura e cento e quarenta e quatro sinos, um zimbrio e dois torrees to vastos que no andar de qualquer deles se aloja a famlia real quando vai caar a Mafra.

A construo (cont)As cozinhas compem-se de sete grandes casas, a das hortalias, a dos peixes, a da pastelaria e outras. Na cozinha grande, forrada de azulejos e cercada de torneiras de bronze, h duas enormes chamins destinadas a mover os caldeires em cada um dos quais se podia cozer um boi. A construo, que chegou a envolver mais de 50 mil homens, s terminou, oficialmente, em 1750, com a morte do rei, embora muitos pormenores s viessem a ser concludos nos trs reinados seguintes.

A construo (cont)Foram as ordens, vieram os homens. De sua prpria vontade alguns, aliciados pela promessa de bom salrio, por gosto de aventura outros, por desprendimento de afectos tambm, fora quase todos Reunidos na praa de Celourico da Beira, ou de Tomar, ou de Leirianas terras da raia ou da borda do marno adro das igrejas, em Santarm e Beja, em Faro e Portimo, em Portalegre e Setbal, em vora e Montemor, nas montanhas e na plancieem todos os lugares aonde pde chegar a justia de sua majestade, os homens, atados como reses, folgados apenas quanto bastasse para no se atropelarem, viam as mulheres e os filhos implorando ao corregedor, procurando subornar os quadrilheiros com alguns ovos, uma galinha, mseros expedientes que de nada serviam, pois a moeda com que el-rei de Portugal cobra os seus tributos o ouro, a esmeralda, o diamante, a pimenta e a canela, o marfim e o tabaco, o acar e a sucupira, lgrimas no correm na alfndega (pg.294-295)

Anexos (Convento)

lique para editar os estilos egundo nvel Terceiro nvel Quarto nvel Quinto nvel

Anexos (Convento) contClique para editar os estilos Segundo nvel Terceiro nvel Quarto nvel Quinto nvel

Palcio Nacional de MafraClique para editar os estilos Segundo nvel Terceiro nvel Quarto nvel Quinto nvelO Palcio Nacional de Mafra foi construdo durante o reinado de D. Joo V

(1689-1750) em consequncia de um voto que este fizera se a rainha D. Maria Ana de ustria (1683-1754) lhe desse descendncia.

O nascimento da princesa D. Maria Brbara (1711-1758) determinou o

cumprimento da promessa.

Palcio Nacional de Mafra (cont)D. Joo, quinto de seu nome na tabela real, ir esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou h mais de dois anos da ustria para dar infantes coroa portuguesa e at hoje ainda no emprenhou. () Perguntou el-rei, verdade o que acaba de dizer sua eminncia, que se eu prometer levantar um convento em Mafra terei filhos, e o frade respondeu, Verdade , senhor, porm s se o convento for de franciscanos () Ento D. Jooassim assegurado sobre o mrito do empenho, levantou a voz para que claramente o ouvisse quem estava e o soubessem amanh cidade e reino, Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento na vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que estamos. (pg.11-14)

Palcio Nacional de Mafra (cont)A construo empregou 52 mil trabalhadores e o projecto final acabou por abrigar 330 frades, um palcio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mrmores preciosos, madeiras exticas e incontveis obras de arte.

A epopeia da pedradias.

O captulo XIX consagrado saga herica do transporte de uma enorme pedra de Pro Pinheiro para Mafra (15 km), que se prolongaria por oito

aqui que o narrador faz sobressair a fora e a determinao do povo, elegendo-o como o verdadeiro heri da obra, salvando-o do anonimato. O povo o heri que, humilhado, sacrificado e miservel, alcana uma dimenso trgica e se eleva na sua fora e humanidade. A descrio do transporte da pedra no carro chamado nau da ndia d conta das dificuldades da viagem e inspira o tom emocional e humorstico do narrador.

A epopeia da pedra (cont)Desde o incio, a narrao normaliza as situaes descritivas: o tamanho gigantesco da pedra, o carro especialmente construdo para o seu transporte, as duzentas juntas de bois e os seiscentos homens necessrios para o puxarem, os difceis obstculos do caminho, semelhana das narrativas de heris clssicos, em que se anunciam os "trabalhos" fabulosos que tero de ser contornados e o esforo imperioso, mais do que humano, que ter de ser despendido.

A histria de Manuel MilhoSete-Sis, um dos protagonistas da narrativa.

Jos Saramago apresenta no romance, um contador de histrias, Manuel Milho, trabalhador na construo do Convento de Mafra e amigo de Baltasar

Em volta de uma fogueira, antes de dormir, sentavam-se os amigos para ouvir a histria contada por Manuel Milho, deixando o melhor da histria sempre para o dia seguinte, estimulando, assim, a curiosidade dos ouvintes. A histria de Manuel Milho acaba com uma lio moral que ensina aos ouvintes o exemplo daqueles que perseguiram tenazmente as suas vontades.

A histria de Manuel Milho (cont) nas horas de descanso que surge a narrativa de Manuel Milho, que suaviza o sofrimento dos homens ao longo dos dias, distraindo-os e deixando-os curiosos para o desenlace.

Assim, esta personagem popular introduz uma histria que, parecendo ser uma stira anti-monrquica, uma reflexo profunda sobre a existncia humana e sobre a possibilidade de transformao pelo sonho.

A Sagrao do Conventoimportante monumento do barroco portugus.

Mandado construir por D. Joo V, o Real Convento de Mafra o mais

O conjunto arquitectnico desenvolve-se simetricamente a partir de um eixo central, a baslica, ponto principal de uma longa fachada ladeada por dois torrees, localizando-se na sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de So Francisco da Provncia da Arrbida.

A direco da obra coube a Joo Frederico Ludovice, ourives alemo, com formao de arquitectura em Itlia.

A Sagrao do Convento (cont)As obras iniciaram-se em 1717. A 22 de Outubro de 1730, dia do 41 aniversrio do rei, procedeu-se sagrao da baslica.

O Convento possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, constituda por cerca de 40 000 livros, e numerosas obras artsticas encomendadas pelo monarca no pas, em Frana, Flandres (de onde procedem os dois carrilhes de 92 sinos) e Itlia.

Durante o reinado de D. Jos criou-se a Escola de Escultura de Mafra, dirigida pelo italiano Alessandro Giusti.