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Microeconomia
Professor Figueiredo
MICROECONOMIA
4o. ANO DE ADMINISTRAO
MATERIAL DE ACOMPANHAMENTODAS AULAS, REFERENTE 2A.
AVALIAO.
PROFESSOR FIGUEIREDO
SO PAULO2007
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TEORIA DA PRODUO
Funo de Produo: a relao que indica aquantidade mxima que se pode obter de um
produto, por unidade de tempo, a partir dautilizao de uma determinada quantidade
de fatores de produo, e mediante aescolha do processo de produo
mais adequado.
q = f X1, X2, X3 .... Xn )
onde:
q = quantidade total produzida;
X1, X2, X3, ... Xn = fatores de produo.
PROCESSO FATORES FIXOSDE DE E
PRODUO PRODUO VARIVEIS
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ANLISE DA PRODUO A CURTO PRAZO
O Curto Prazo
: diz respeito ao perodo detempo em que pelo menos um dos fatores de
produo empregados na produo, fixo.
O Longo Prazo: definido como sendo operodo de tempo em que todos os fatores
de produo so variveis. No longo
prazo o tamanho da empresapode mudar.
ANLISE DA PRODUO A CURTO PRAZO
Anlise de uma fazenda que produz trigo:
SUPOSIO:
rea cultivvel permanecer fixo, 10 hectares;
Mo-de-obra ser o fator de produo varivel.
q = f ( T, L ), Onde: T = Terra L = Trabalho
Logo, q = f ( L )
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DADOS HIPOTTICOS
Fonte: Passos e Nogami
Trace a curva de Produto Total
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Anlise da Curva de Produto Total
A medida que se emprega sucessivas unidades de mo-de-obra aproduo inicialmente cresce.
At o emprego do quinto trabalhador, a produo atinge seumximo (60 sacas).
O sexto trabalhador nada acrescenta produo total, a partirda, o emprego de unidades adicionais de mo-de-obra provocar
uma diminuio na produo total.
CONCLUSO: medida que combinamos unidades adicionais deum fator de produo varivel a um dado montante de fatores deproduo fixos a produo total inicialmente cresce, em seguida
atinge um valor mximo e depois decresce.
PRODUTO MDIO DO FATOR DE PRODUOVARIVEL (Pme)
obtido a partir da diviso da produo total pela quantidade defator de produo varivel empregada para se atingir esse nvel de
produo.
q Pme = Produto Mdio do Fator Pme = Varivel.
L q = Produo Total.
L = Nmero de trabalhadores.
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PRODUTO MARGINAL DO FATOR DE PRODUO VARIVEL
definido como sendo a variao na produo total decorrenteda variao de uma unidade no fator de produo varivel.
q Pmg = Produto Marginal por Trabalhador; Pmg = q = Variao na produo total;
L L = Variao na quantidade utilizada dofator trabalho.
TRACE AS CURVAS DE PRODUTO MDIO E MARGINAL
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As formas das curvas de Pme e PMg derivam do formato da curvade Produto Total.
Tanto o PMe quanto o PMq inicialmente crescem, atingem um
mximo e posteriormente decrescem.
O PMq est acima do PMe enquanto o PMe aumenta; iguala-se aoPMe quando este atinge seu ponto de mximo e fica abaixo do Pme
medida em que este diminui.
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
Tambm conhecida como Lei da Produtividade MarginalDecrescente, descreve a taxa de mudana na produo de umafirma quando se varia a quantidade de apenas um fator de produo.
Aumentando-se a quantidade de um fator de produo varivelem iguais incrementos por unidade de tempo, enquanto a quantidadedos demais fatores se mantm fixa, a produo total aumentar,mas a partir de certo ponto os acrscimos resultantes no produto
se tornaro cada vez menores. Continuando o aumento naquantidade utilizada do fator varivel a produo alcanar ummximo podendo, ento, decrescer.
O formato das curvas de Pmg e Pme d-se em virtude da lei dosrendimentos decrescentes:
ao aumentar o fator varivel, sendo dada a quantidade de umfator fixo, a Pmg do fator varivel cresce at certo ponto e, a
partir da, decresce, at tornar-se negativa.
Essa lei vlida para uma anlise de curto prazo, quando formantido um fator fixo.
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Trace as Curvas de PT, PM e identificando os Estgios de Produo.
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ANLISE DAS CURVAS
quando unidades de fator de produo varivel so adicionadas em cima deuma certa quantidade de fator fixo, de inicio provoca uma rpida expanso
do Produto Total; o PT e o Pme, mostram que at a terceira unidade de mo-de-obra, o PTcresce a taxas crescentes, significando que o PMg do trabalho estaumentando;com o emprego da 3a. unidade de mo-de-obra, o PMg atinge seu mximo (17sacas), a partir deste ponto, o PMg comea a declinar (Lei dos RendimentosDecrescentes);a partir do terceiro trabalhador, se empregarmos mais, a produo total irse expandir; s que de maneira mais lenta. Assim o PT continua a crescer, s
que a taxas decrescentes (PMg do fator trabalho comea a diminuir); o PT, com 5 unidades de trabalho atinge 60 sacas de trigo, mais umaunidade, o PT no aumentar e o PMg da sexta unidade igual a zero;com mais unidades de mo-de-obra, o PT decrescer e o PMg ser negativo.
EXERCCIO
1- Diante de um processo de produo com um fator de produo varivel,calcule os dados solicitados no quadro, e aps, trace os grficos do PT, PMee PMg.
MO-DE-OBRAL
CAPITALK
PRODUTOTOTALPT
PRODUTOMDIOPM
PRODUTOMARGINALPMG
0 10 01 10 102 10 303 10 604 10 805 10 956 10 1087 10 1128 10 1129 10 10810 10 100
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Trace as curvas de PT, Pm e Pmg, identificando os Estgios de Produo.
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ANLISE:
diante do grfico, podemos visualizar que a medida que empregamossucessivas unidades de mo-de-obra, o produto total cresce, mas, o que nosmostra a curva de produto marginal e produto mdio?
a partir de que ponto, podemos verificar a Lei dos RendimentosDecrescentes? Explique o significado desta lei?
analisando o grfico, podemos usar a relao entre as curvas de PMe e dePMg para definir estgios de produo para o trabalho. Identifique estesestgios e analise-os.
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2- Diante dos dados da tabela, preencha os espaos em branco correspondentesao PT, PMe e PMg. Aps, trace o grfico e analise os estgios de produo.
K L PT PMe PMg20 0 -
20 2 620 4 720 6 820 8 920 10 920 12 820 14 100,8020 16 100,8020 18 -7,220 20 -13,620 22 -14
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PRODUO EM LONGO PRAZO
A anlise da produo em longo prazo considera que todos osfatores de produo (mo-de-obra, capital, instalaes, matrias-
primas) variam. Ou seja, em longo prazo no existem fatores fixosde produo.
Supondo apenas dois fatores de produo, a mo-de-obra (N) e ocapital (K), tem a funo produo q = f (N,K), com ambos osfatores variveis. Essa funo de produo pode ser representadapor uma curva chamada isoquanta.
Uma isoquanta uma curva que representa todas as possveiscombinaes de insumos, que resultam no mesmo volume deproduo. Ou seja, a isoquanta expressa os vrios mtodos ouprocessos alternativos de produo, que proporcionam a mesmaquantidade produzida.
O quadro abaixo relaciona os volumes de produo obtidos pormeio de diversas combinaes de insumos, num determinado perodode tempo (digamos, um ano).
Produo com dois insumos (fatores de produo) variveis
Mo-de-obra (N)Capital (K) 1 2 3 4 5
1 20 40 55 65 75
2 40 60 75 85 90
3
55 75 90 100 105
4 65 85 100 110 115
5 75 90 105 115 120
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Podemos traar uma Isoquanta Q1 que mede todas ascombinaes de mo-de-obra e de capital por ano, que em conjuntoresultam na obteno de um volume de produo de 55 unidades.
Capitalpor ano 5
4
3 A
2
D1
Q1 = 55
1 2 3 4 5Mo-de-obra
por ano
No ponto A, uma unidade de mo-de-obra e trs unidades decapital resultam em 55 unidades produzidas, enquanto, no ponto D,o mesmo volume de produo obtido por meio de 3 unidades demo-de-obra e 1 unidade de capital.
Evidentemente, para uma mesma quantidade produzida, se
aumentar quantidade de um fator de produo, a quantidade dooutro fator tem que ser reduzida, da a declividade negativa daisoquanta.
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FAMLIAS DE ISOQUANTAS OU MAPA DE PRODUO
Fonte: Salvatore
As isoquantas de produo acima mostram as vrias combinaesde insumos necessrias para que a empresa possa obter um volume
mximo de produo. Este mapa de isoquantas um modoalternativo de descrever a funo de produo da empresa.
Cada isoquanta est associada com um diferente nvel deproduo, e o nvel de produo aumenta medida que se move paracima e para a direita na figura.
O volume de produo aumenta medida que passamos da
isoquanta Q1 (55 unidades por ano) para a isoquanta Q2 (75unidades por ano) e para a isoquanta Q3 (90 unidades por ano).
Uma isoquanta mais alta refere-se a uma quantidade maior doproduto, e uma mais baixa, a uma quantidade menor do produto.
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RENDIMENTOS DE ESCALA DE PRODUO
Quando analisamos produo de uma empresa no CURTO
PRAZO, nos deparamos com os rendimentos crescentes edecrescentes de produo (Lei dos Rendimentos Decrescentes).
Quando analisamos a produo de uma empresa no LONGOPRAZO, onde todos os fatores de produo so variveis, nosdeparamos com o conceito de rendimentos de escala de produo.
No longo prazo, interessa analisar as vantagens e desvantagens
de a empresa aumentar sua dimenso, seu tamanho, o que implicademandar mais fatores de produo. Ou seja, no longo prazo asempresas tm a possibilidade de alterar a quantidade de qualquerdos fatores empregados na produo.
Variando-se as quantidades empregadas de fatores de produoe medindo-se o volume atingido, so determinados trs tiposfundamentais de rendimentos de escala de produo:
Rendimentos Crescentes de Escala;
Rendimentos Constantes de Escala;
Rendimentos Decrescentes de Escala.
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Rendimentos Crescentes de Escala: quando a variaoocorrida na produo total mais que proporcional variaoprovocada na quantidade de fatores empregados.
Supondo um aumento de 10% na quantidade de mo-de-obra ecapital, a produo aumenta em mais de 10%.
Do ponto de vista tecnolgico, as economias de escala acontecemem virtude das indivisibilidades na produo e da diviso dotrabalho.
Rendimentos Constantes de Escala: quando os fatoresde produo so aumentados em uma dada proporo e, a produoresultante aumenta exatamente na mesma proporo. Se aquantidade de trabalho e capital utilizados por perodo so ambasaumentadas em 10%, a produo tambm aumenta em 10%.
Se o trabalho e o capital so dobrados, a produo dobra.
Rendimentos Decrescentes de Escala: ocorre quandotodos os fatores de produo crescem numa mesma proporo, e aproduo cresce numa proporo menor.
Um aumento de 10% na quantidade de mo-de-obra e de capital, aproduo aumenta em 5%.
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RENDIMENTOS DECRESCENTESX
RENDIMENTOS DE ESCALA DE PRODUO
Rendimentos de Escala de Produo no tem nada a ver coma Lei dos Rendimentos Decrescentes.
A Lei dos Rendimentos Decrescentes aplica-se quando sevaria um dos fatores e se mantm outro constante,determinando com isso o ponto em que se esgota o recursoempregado.
Rendimentos Decrescentes de Escala de Produo medidoquando se variam todos os fatores de produo (no h fator deproduo fixo), e as quantidades aplicadas desses fatoresprovocam nveis de produo proporcionais decrescentes deprodutos.
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CONJUNTO DE ISOQUANTAS QUE MOSTRAMOS RENDIMENTOS DE ESCALA
Fonte: Salvatore
O grfico Amostra os rendimentos crescentes de escala, ondeum aumento de ambos os insumos, em uma certa proporo, gera um
aumento mais do que proporcional na produo. Portanto, OM > MN
> NR. Se os preos relativos dos fatores de produo permanecem
inalterados, a produo expande-se ao longo do raio OD.
O grfico B mostra os rendimentos de escala constantes. Elemostra que, quando ambos os insumos so dobrados, dobra-se aproduo; se todos os insumos so triplicados, triplica-se o nvel de
produo. Portanto, OG = GH = HJ. Note que a produo expandeao longo do raio OE(e a razo K/L permanece inalterada), desde queos preos relativos dos fatores permaneam inalterados.
O grfico Cmostra os rendimentos de escala decrescentes, ondepara se dobrar a produo por perodo, a firma deve mais que dobrara quantidade de ambos os insumos usados por perodo. Portanto,
OS < ST< TZ.
A presena ou ausncia de rendimentos de escala pode sergraficamente visualizada na figura abaixo. Nela, o processo produtivo um processo no qual so utilizados os fatores de produo mo-de-obra e capital na proporo de 5 horas de mo-de-obra para 1 hora-mquina.
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Fonte: Salvatore
Rendimentos de Escala: quando o processo produtivo de umaempresa exibe rendimentos crescentes de escala, que podem serobservados por meio de um deslocamento do ponto 0 at o pontoA percorrendo-se o raio 0P, as isoquantas tornam-se cada vez maisprximas umas das outras. Entretanto, quando h rendimentosdecrescentes de escala, que podem ser observadas por meio de um
deslocamento do ponto A at o ponto P, as isoquantas tornam-secada vez mais distantes umas das outras.
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TEORIA DOS CUSTOS
Objetivo Empresarial Maximizao dos lucros
Para isto, a empresa deve procurar maximizar adiferena entre a Receita Totale os Custos Totais.
Custo de Oportunidade
Custos Explcitos + Custos Implcitos
CUSTOS EXPLCITOS: pagamentos realizados pela
empresa para adquirir ou contratar recursos.
Ex:Salrios, energia, gua, aluguel etc.
CUSTOS IMPLCITOS: correspondem ao custo deoportunidade pela utilizao dos recursos depropriedade da prpria empresa. Tais custos soestimados a partir do que poderia ser ganho por esses
recursos no seu melhor emprego alternativo.
Ex: Imvel de propriedade da empresa. Utilizao derecursos prprios na compra de equipamentos etc.
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LUCRO ECONMICO E LUCRO CONTBIL
Lucro Contbil
Receita Total - Custos Explcitos Totais
Lucro Econmico
Receita Total -Custos explcitos +Custos implcitos
Assim:
RT =CT
O lucro econmico ser zero.A empresa est tendo um lucro normal.
RT >CT
O lucro econmico ser positivo.A empresa ter lucros extraordinrios.
RT
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TEORIA DOS CUSTOS
Custos de Produo no Curto Prazo:
Custos Fixos Custos Variveis Custo TotalCusto Total = Custo fixo + Custo Varivel
CT = CF + CV
VALORES HIPOTTICOS DE CUSTO PARA UMA EMPRESA
Fonte: Passos e Nogami.
Custo fixo - atingem a cifra de R$ 180,00, qualquer que seja ovolume de produo.4Eles no mudam com mudanas de produo.
Custo Varivel - quando a produo zero o custo variveltambm zero.4A medida em que a produo cresce, o custo varivel tambm
cresce.
Custo Total - soma dos custos fixos e variveis.
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REPRESENTAO GRFICA DO CUSTO FIXO VARIVEL
O Custo fixo uma linha horizontal paralela ao eixo de produo.4Isso significa dizer que o custo fixo ser de R$ 180,00, qualquer que seja a
quantidade produzida.
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Teoricamente (CV) inexiste quando a produo zero, mas progride medidaque a produo atinge nveis mais elevados.
O formato da curva de C.V., deriva da lei dos rendimentos decrescentes.4
Enquanto a lei no vigora, C.V. aumenta a uma taxa decrescente.4A partir do incio da lei, C.V. cresce a taxas crescentes.
REPRESENTAO GRFICA DO CUSTO TOTAL
Para qualquer nvel de produo o custo total resulta da soma docusto fixo mais o custo varivel. A curva de custo total idntica curva de custo varivel, masest acima desta pelo valor de R$ 180 relativos ao custo fixo.
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CURVAS DE CUSTO UNITRIO DE CURTO PRAZO
Apesar de as curvas de custo total e de seus componentes serem
muito importantes para o empresrio, as curvas de custo unitrioso mais relevantes para a anlise de curto prazo.
CUSTO FIXO MDIO: o rateio das despesas fixas pelasquantidades produzidas, ou seja, a mdia do custo fixo em relaoao volume de produo efetuado num instante qualquer de produo.
CUSTO VARIVEL MDIO: o valor, em mdia, que gasto emdespesas variveis para se produzir uma quantidade numdeterminado nvel de produo.
CUSTO MDIO: o quanto custa para se produzir uma unidadeem um dado momento de nvel de produo. o rateio de todas asdespesas pelas quantidades que esto sendo produzidas numdeterminado instante de tempo.
CUSTO MARGINAL: o quanto varia o custo total quando seaumenta ou diminui de uma nica unidade o volume de produo. Elemede a proporcionalidade em que o custo total varia quando seprovoca variao de uma nica unidade no nvel em que se estproduzindo uma mercadoria. Esse custo o nico que no possuicontrapartida com os custos totais.
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CUSTOS UNITRIOS
Fonte: Passos e Nogami.
As curvas de custo unitrio de curto prazo podem ser obtidasgeometricamente das curvas de custo total de curto prazocorrespondentes, da mesma maneira como foram obtidas as curvas
de Pme e de Pmg da curva de PT.
CF CvCfme = Cvme =
q q
CT CTCme = Cmg =
q q
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CUSTO FIXO MDIO (Cfme)CF
o custo fixo dividido pela quantidade produzida: CFme = q
Como o custo fixo uma constante, o custo fixo mdio diminui medida em que a produo aumenta, significando que cada unidadede produto responde por uma parcela menor de custo.
O Cfme pode ser considerado como uma espcie de taxa dealocao dos custos fixos a cada uma das unidades produzidas:Para baixos nveis de produo, a taxa de alocao desses custos
alta;Para nveis mais altos de produo, a taxa de alocao desses
custos baixa.
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CUSTO VARIVEL MDIO (CVme)CV
o custo varivel dividido pela quantidade produzida: CVme =q
No apresenta disparidades to acentuadas quanto ao Cfme.
Descreve at certo nvel de produo, mantm-se relativamenteconstante, para depois registrar progressiva tendncia expanso.
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CUSTO MDIO OU CUSTO TOTAL MDIO (Cme, Ctme)
obtido atravs da diviso do custo total pelo volume de produo:
CTCme =
q
Resulta da soma do custo fixo mdio com o custo Varivel mdio.
Incorpora o comportamento dos custos fixos, mdios e variveis
mdios. A curva em forma de U, se deve eficincia com o qual osfatores de produo fixos e variveis so utilizados.De incio, enquanto a produo aumenta, tanto a eficincia dos fatoresfixos e variveis est aumentando.
Cfme Cvme Ctme
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CUSTO MARGINAL
o acrscimo no custo total resultante do acrscimo de uma unidade na
produo:
CTCmg =q
o custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade adicionalde produto.
O custo marginal declina inicialmente, atinge um mnimo e em seguida se
eleva apresentando o formato de U :Teoria da produo:
O produto marginal inicialmente cresce, atinge um mximo e depoisdecresce;
O custo marginal ser mnimo quando o produto marginal for mximo.
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REPRESENTE GRAFICAMENTE AS CURVAS DE CUSTOS UNITRIOSCONJUNTAMENTE
Podemos observar que o custo marginal, da mesma forma que o custo varivel mdio e o customdio, inicialmente declina, atinge um mnimo para depois se elevar. A caracterstica maisimportante da curva de custo marginal reside no fato de que ela corta as curvas de custo varivelmdio e custo mdio em seus pontos de mnimo. Quando o custo varivel mdio atingir seu valormnimo, ele ser igual ao custo marginal. Da mesma forma, quando o custo mdio atingir seu valormnimo ele tambm ser igual ao custo marginal. Isso no acontece por acaso. Esses fatos podemser explicados de maneira semelhante quela em que anteriormente explicamos que o produtomarginal igual ao produto mdio quando este atinge seu ponto mximo.
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GEOMETRIA DAS CURVAS DE CUSTO UNITRIO
As curvas de custo unitrio de curto prazo podem ser obtidasgeometricamente das curvas de custo total de curto prazo correspondentes.
Fonte: Salvatore.
A curva de Cfme dada pela inclinao de uma reta que vai da origem ato ponto correspondente na curva de CFT.
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O Cvme dado pela inclinao da reta que vai da origem ate os vriospontos da curva de CT.
O Cma, em qualquer nvel de produo, dado pela inclinao da curva de CTou de CVT quele nvel de produo.
Fonte: Salvatore.
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EXERCCIOS
1- Suponha que um agricultor esteja produzindo um bem em uma rea fixa de 1 ha(hectare). Este agricultor sabe que, medida que o nmero de funcionrios utilizados no
processo eleva-se de 0para 8, a sua produo varia da seguinte forma: 0, 10, 24, 39, 52,61, 66, 66, 64. Diante destes dados, monte uma escala de produo e, calcule o Pme e oPmg para essa funo de produo. Aps os clculos, trace os grficos do Produto Total,do Produto Mdio e do Produto Marginal.
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2- Vamos supor que o agricultor, analisado anteriormente, se depare com um nvel deproduo dada por q; o custo fixo, por sua vez de R$ 12,00 por ms. Quanto aoscustos variveis, eles so de R$ 2,00, R$ 3,00, R$ 5,00, R$ 8,00, R$ 13,00, R$ 23,00,R$ 38,00 e R$ 69,00, da primeira oitava unidade produzida, respectivamente. A partirdos dados acima, calcule o Custo Total, o Custo Fixo mdio, o Custo Varivel mdio, o
Custo mdio e o Custo marginal. Aps, trace as respectivas curvas de custos.
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3-A tabela abaixo, apresenta dados hipotticos sobre os custos de uma empresa.Preencha a tabela.
Q CFT CVT CT CFme CVme Cme Cmg0 120 0
1 120 602 120 803 120 904 120 1055 120 1406 120 210
a)trace os grficos do CFT, CVT e do CT, conjuntamente;
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b)trace os correspondentes grficos dos custos mdios (CFMe, CVMe, Cme, Cmg);
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c) sabemos que as curvas de custos unitrios de curto prazo so obtidas,geometricamente, das curvas de custo total correspondentes. Assim, diante dos valoresencontrados, trace e associe graficamente:- a curva de CFT com a curva de CFMe; - a curva de CVT com a curva de CVMe;- a curva de CT com a curva de Cme; - a curva de CT e CVT com a curva de Cmg;
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d) utilizando o grfico do custo marginal (Cmg) e do custo varivel mdio (CVme),comente a relao destas curvas com a curva de produto mdioe produto marginal,diante do fenmeno dos rendimentos decrescentes. Utilize os dados dos exercciosanteriores sobre a teoria da produo e, trace conjuntamente os grficos para responderesta questo.
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e) explique porque as curvas de custo marginal, custo varivel mdio e custo mdio tm oformato de "U".
f)qual seria o comentrio que voc faria sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes,com relao aos clculos dos custos de uma empresa no curto prazo.
4-Complete a tabela.
K L PT PM PMg2 0 -2 1 42 2 4,82 3 5,32 4 5,32 5 5,12 6 25,52 7 3,22 8 2,4
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5-Empregando s frmulas necessrias de custos, preencha a tabela.
q CF CV CT CFm CVm Cm Cmg01 20
2 363 5145 85 2 116 97 188 1609 235
10 310
6-A funo custo total de curto prazo de uma empresa expressa pela equaoabaixo, em que o C o custo total e q a quantidade total produzida:
CT = 190 + 53 q
a)qual o custo fixo da empresa?
b)caso a empresa produzisse 10 unidades de produto, qual seria seu custovarivel?
c)qual o custo marginal por unidade produzida?
d)qual o custo fixo mdio quando a produo de 10 unidades?