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Índice

1. Introdução................................................................................................................................3

2. Conhecer o Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC).....................................................4

3. O Módulo 1 procura analisar a modalidade desportiva ou atividade em estruturas de

conhecimento..............................................................................................................................5

4. O módulo 2 e 3 procuram analisar as condições de aprendizagem e os alunos.......................6

5. O Módulo 4 indaga sobre a tarefa de decidir a extensão e a sequência dos conteúdos a

lecionar........................................................................................................................................7

5.1. A abordagem do conhecimento pode ser feita de duas formas distintas. Quais? E quais

as suas vantagens e desvantagens?.........................................................................................7

5.2 Reflita sobre a importância de elaborar e utilizar uma Unidade Didática no processo de

ensino-aprendizagem...............................................................................................................9

6. O Módulo 5 determina a definição de objetivos....................................................................11

7. O Módulo 6 determina a avaliação dos alunos relativamente às habilidade motoras...........12

7.1. Existem dois sistemas de avaliação para verificar o nível de alcance dos objetivos,

nomeadamente. Quais são? O que os distingue?..................................................................12

7.2. Reflita sobre a importância da avaliação no processo de ensino-aprendizagem............12

8. O Módulo 8 determina o desenho das atividades de aprendizagem/progressões de ensino.

Que condições deveremos ter em conta na elaboração de uma progressão de ensino?..........14

9. Conclusão...............................................................................................................................15

10. Bibliografia...........................................................................................................................16

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1. Introdução

No âmbito da Unidade Curricular, Didática Geral do Desporto, inserida no plano

curricular do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário,

foi proposta a realização de um trabalho que tem como objetivo o conhecimento de

forma intrínseca, do Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC), fazendo uma

abordagem específica e crítica aos diferentes módulos que o compõem, com base no

livro “Instructional Design for Teaching Physical Activities” – A Konwledge Structures

Approach, de Joan N. Vickers.

Ao longo dos oito módulos é demonstrado como se pode criar um corpo de

conhecimento, estruturado e interdisciplinar para um desporto específico ou atividade

física para mais tarde, poder ser utilizado como base para uma estrutura de modelo de

ensino, tanto no ramo do treino como no de ensino. Nestes módulos está presente a

relevância das avaliações sumativas e formativas para a evolução das unidades

didáticas e dos alunos em si, assim como também as condições a que o processo de

aprendizagem está subjugado e as suas duas sequências de conhecimento abordando

vantagens e desvantagens.

A relação tridimensional professor- unidade didática- aluno vai estar aqui, ao

longo do trabalho, evidenciada e analisada pois é esta que leva a que estes planos de

ensino sejam desenvolvidos e estudados para criar mais-valias na qualidade da

educação para os alunos, desportistas e professores.

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2. Conhecer o Modelo de Estrutura do Conhecimento (MEC)

2.1. Quais são as diferentes fases do modelo? Quais são os diferentes módulos e o que caracteriza sucintamente cada um deles? Qual a relação entre eles?

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3. O Módulo 1 procura analisar a modalidade desportiva ou atividade em estruturas de conhecimento

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4. O módulo 2 e 3 procuram analisar as condições de

aprendizagem e os alunos

Os Módulos 2 e 3, análise das condições de aprendizagem e dos alunos, respetivamente, que

constituem o Modelo de Estrutura de Conhecimento (MEC), são essenciais para um correto e

eficaz funcionamento de um programa em Educação Física. Deste modo, torna-se fulcral uma

análise atenta de todos os aspetos que lhes estão inerentes.

Em relação ao primeiro módulo, é abordada a questão do espaço e das condições no

qual é desenvolvido o ensino de Educação Física, segundo Vickers, J. (1990) cabe aos

professores criar ambientes propícios ao ensino, crescimento e desenvolvimento pessoal.

Neste sentido, qualquer professor, antes de iniciar a sua intervenção deve estar bem ciente das

potencialidades ou dificuldades que o local e condições de aprendizagem lhe proporcionarão,

garantindo, deste modo um maior aproveitamento das tais potencialidades e prévio

acautelamento das dificuldades conseguindo assim, antecipar situações/esquemas que as

superem.

Como tal, por forma a concretizar o descrito anteriormente é fundamental, para o

professor de Educação Física estar bem íntimo com todas as condições que lhe são impostas

para executar as suas funções, desde o espaço disponível e suas condições,

equipamento/material disponível e suas condições, cumprimentos das normas de segurança e

número de alunos.

4.2. Relativamente à análise das condições de aprendizagem, o que devemos analisar?

Qual a relação disso com a decisão e aplicação do planeamento?

Tendo em vista o bom funcionamento, organização e aproveitamento do momento de

aprendizagem é de extrema importância a análise do ambiente a que os professores de

Educação Física têm acesso.

Segundo Vickers (1990), aspetos como a dimensão, disponibilização e condições do

espaço, número de alunos, equipamento disponível e seu estado, condições de segurança,

tempo total de intervenção, entre outros, são fundamentais para planear, organizar e ajustar o

ensino, rentabilizando ao máximo o tempo disponível para tal. De forma a compreender mais

pormenorizadamente cada aspeto, é importante examinar as particularidades de cada um.

Assim, no que diz respeito ao espaço físico onde decorrerá o momento de instrução, é

fundamental estar familiarizado com a sua dimensão, bem como com a questão do espaço que

teremos à disposição (caso o mesmo tenha que ser partilhado), pois este condicionará as

tarefas que serão realizadas ao longo do processo de aprendizagem, uma vez que estas

devem ser adequadas ao mesmo, permitindo um aproveitamento máximo das instalações e o

bom funcionamento da aula. Em relação a este aspeto é também importante verificar qual o

estado do local e se este cumpre as normas mínimas de segurança, perceber se existem zonas

de alto risco (limites de campos próximos de paredes, existência de material em redor, etc.),

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para que sejam evitados acidentes ou haja conhecimento de que em certos lugares a atenção

do professor com os seus alunos deve ser redobrada. Ainda dentro deste aspeto é essencial

perceber qual a lotação do local, de modo a verificar se existe viabilidade para execução de

determinadas funções.

Além do espaço físico, consideramos essencial analisar a atmosfera que o próprio

espaço propicia, sendo esta um meio facilitador para o professor de Educação Física na

criação de um ambiente de aprendizagem mais agradável e consequentemente mais benéfico.

Aqui podem ser consideradas questões ligadas à estética do local assim como a conservação e

higiene do mesmo, a luminosidade, os acessos, etc.

Relativamente à questão do equipamento disponível para as aulas é fulcral entender o

que teremos à disposição, em que quantidade, bem como observar o estado de conservação

do mesmo, uma vez que antes de pensar num exercício para aplicarcoé necessário ter

conhecimento do que poderá ou não ser utilizado nas atividades previstas, para que nenhum

momento da aula seja posto em causa por falha de material. É também importante apurar onde

se encontra e como poderemos ter acesso ao mesmo, por forma a garantir uma organização

atempada da sessão.

Questões de planeamento: tempo por aula, numero de aulas, ver se é necessário fazer

alterações que facilitem a parendizagem, definir o que é prioritário e o que é secundário.

Segurança: como atuar e onde dirigir-me

Uma vez que o professor de Educação Física tenha presente todas as características

do ambiente no qual terá que exercer funções terá a sua disposição um conjunto de

informações que lhe permitirão prever e reunir estratégias, sempre que necessário, para

planear e organizar a sua tarefa.

É fácil concluir que o desconhecimento de todas as potencialidades e dificuldades que

o local pode oferecer serão uma entrave para a planificação da tarefa, uma vez que por mais

idealizada e preparada que seja uma sessão a não previsão de certas ocorrências poderão

comprometer o tempo total disponibilizado, resultando isto no insucesso de toda e qualquer

intervenção. Além disto, o facto de o professor ‘apalpar’ todo o terreno possibilitá-lo-á de criar

com maior facilidade ambientes propícios à aprendizagem, uma vez que tendencialmente será

mais criativo e inovador, assim como mais variável na realização de tarefas.

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5. O Módulo 4 indaga sobre a tarefa de decidir a extensão e a

sequência dos conteúdos a lecionar.

5.1. A abordagem do conhecimento pode ser feita de duas formas distintas.

Quais? E quais as suas vantagens e desvantagens?

O módulo 4 do MEC (Modelo de Estrutura do Conhecimento), serve para que se

desenvolva uma extensão e sequência do conhecimento que leve os alunos a passar

por uma experiência de aprendizagem planeada. É neste módulo que o professor tem

que fazer as decisões finais sobre o que vai ser ensinado aos alunos e que atividades

devem ser realizados num determinado período de tempo. Segundo Vickers (1990), o

desenvolvimento de uma sequência de aprendizagem pode ser realizado de duas

formas distintas, da base para o topo e do topo para a base. Sendo que ambas as

formas tiveram origem na psicologia cognitiva (Gardner, 1985; Lindsay & Norman,

1977; Solso, 1979; cit. Vickers, 1990).

Sequência de conhecimento da base para o topo

Segundo esta estratégia, a atividade deve ser dividida em componentes separadas

para que depois os estudantes possam compreender e reconstruir o conjunto. Ou seja,

dividir a atividade em diferentes técnicas, ensinando-as e depois, reconstruir a

atividade partindo do simples para o complexo, de forma a atingir o jogo (topo).

Vantagens e desvantagens

Este tipo de estratégia foca-se muito no ensino de habilidades individuais, havendo

uma reduzida instrução de conceitos e estratégias de jogo. O jogo formal é muitas

vezes omitido, deixado para o final da aula ou tratado como tempo de recreação. Este

tipo de abordagem, muito técnica, pode levar à desmotivação por parte dos alunos.

Existem, no entanto, algumas vantagens, principalmente para os professores e

treinadores que não estejam tão familiarizados com a atividade, sendo que a instrução

através da abordagem da base para o topo pode ser mais simples de utilizar. Esta

abordagem também pode ser benéfica em situações nas quais é necessário maior

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controlo e disciplina. Outra vantagem em começar por abordar as técnicas da

modalidade é que, quando se começar a jogar, em situações de jogo reduzido, vai

haver mais qualidade de jogo, permitindo uma prática mais fluente.

Sequência de conhecimento do topo para a base

Esta abordagem evoluiu da psicologia cognitiva, que diz que o ser humano é capaz de

perceber o conjunto da atividade sem ser necessário perceber as suas partes. A

abordagem do topo para a base aceita que os estudantes consigam compreender

princípios e conceitos complexos subjacentes à execução de habilidades, estratégias e

atividades completas.

Para ser usada, esta estratégia necessita que primeiro sejam dadas aos alunos uma

série de experiências planeadas que os ajudem a compreender o todo da atividade.

Ausubel (1968, cit. Vickers, 1990), chamou a essa série de experiências “advance

organizer”. A “advance organizer” inclui a utilização de materiais introdutórios que

sejam claros para que a atividade seja observada como um todo, antes de os alunos

terem de lidar com as técnicas individuais.

Vantagens e Desvantagens

Esta abordagem permite maiores níveis de atividade e de motivação, encorajando a

aprendizagem das habilidades, visto que os alunos podem estar em pequenos grupos.

É necessário ter em atenção a formação dos grupos e modificar algumas regras e

estruturas para que a prática seja o mais natural possível.

Em comparação à abordagem da base para o topo, esta traz mais dificuldades na

aprendizagem de conceitos. Outra desvantagem desta abordagem, é o facto de, ao

começarem pelo jogo, alguns alunos poderão desenvolver erros técnicos que depois

serão mais difíceis de corrigir do que se o ensino tivesse começado pela aprendizagem

da técnica correta.

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5.2 Reflita sobre a importância de elaborar e utilizar uma Unidade Didática no

processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Bento (1987), a unidade didática é parte essencial do programa de uma

disciplina, sendo partes fundamentais e integrais no processo pedagógico

apresentando tanto a professores como a alunos etapas claras e bem distintas do

ensino e aprendizagem.

O mesmo autor defende que os objetivos da unidade didática só podem ser atingidos

de forma gradual, requerendo uma planificação bem inter-relacionada de todo o seu

processo. As unidades maiores, normalmente são divididas em unidades mais

pequenas, denominadas de unidades de ensino.

O professor é o responsável pela planificação das unidades de ensino, que vão servir

de base para a preparação das diferentes aulas (Bento, 1987).

A Unidade Didática é construída através do conhecimento de todos os módulos do

MEC, dando informação tanto para aprender como para ensinar uma habilidade,

estratégia ou conceito (Vickers, 1990).

Para que se construa uma Unidade Didática, é necessário saber o que vai ser ensinado.

Depois disso, consoante os alunos, as instalações e as aulas que temos disponíveis,

vamos elaborar uma Unidade Didática com uma sequência de conteúdos progressiva.

A partir da unidade didática, vamos propor objetivos para todas as aulas, o que

permite traçar a principal função didática de cada aula.

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6. O Módulo 5 determina a definição de objetivos.

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7. O Módulo 6 determina a avaliação dos alunos relativamente às

habilidade motoras.

7.1. Existem dois sistemas de avaliação para verificar o nível de alcance dos

objetivos, nomeadamente. Quais são? O que os distingue?

Existem 2 sistemas de avaliação de nível de alcance de objetivo, o sistema

referenciado por critérios e o sistema referenciado por normas. A avaliação

referenciada por critérios usa padrões definidos de acordo com um modelo ideal

derivado da inerente natureza da habilidade, estratégia, conceito ou as condições

presentes no ambiente de aprendizagem.

A avaliação referenciada por normas é feita com base na comparação entre um

resultado e um resultado padrão ou normas derivadas de pesquisas sobre grandes

populações.

7.2. Reflita sobre a importância da avaliação no processo de ensino-

aprendizagem.

Avaliação formativa ocorre ao longo do ano letivo e é através desta que se faz o

acompanhamento progressivo do aluno; ajuda o aluno a desenvolver as capacidades

cognitivas, ao mesmo tempo fornece informações sobre o seu desempenho. Esta

avaliação diz-nos se os objetivos estão ou não a ser atingidos pelos alunos, identifica as

barreiras que estão a comprometer a aprendizagem e põe-nos ocorrentes dos défices

e dificuldades que os alunos têm.

Avaliação sumativa classifica os alunos no fim de um semestre/trimestre, do curso, do

ano letivo, segundo níveis de aproveitamento em que é necessário o máximo

performance possível. Esta evidencia a evolução e progressos do estudante.

A importância da avaliação reside na sua função social e pedagógica. A avaliação tem a

função diagnostica psicopedagógica e didática.

- Diagnostica - identifica as dificuldades do aluno e os conhecimentos prévios. Ajuda ao

professor a constatar as falhas no seu trabalho e a decidir a passagem ou não para

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uma nova unidade didática. Também ajuda o aluno a realizar um esforço durante as

diferentes partes do programa do ensino, criar hábitos de trabalho independente e

consciencializar o grau consecutivo dos objectivos atingidos após um período de

trabalho.

- Pedagógico-Didática – refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos

gerais e específicos da educação escolar. Permite um reajustamento com vista à

processução dos objetivos pedagógicos pretendidos, ao mesmo tempo favorece uma

atitude mais responsável do aluno em relação ao estudo, assumindo-o como um dever

social; contribui para a avaliação para correção de erros de conhecimentos e

habilidades e o desenvolvimento de capacidades cognitivas.

A base representada pelo processo ensino/aprendizagem, como um todo, traz à luz o

desempenho do avaliador e avaliado, permite a ambos a possibilidade de diálogo com

vistas a esclarecer dúvidas, avaliar e redirecionar o processo ensino/aprendizagem.

Resumindo, a avaliação é vista como um instrumento que, quando utilizado visando o

crescimento e o desenvolvimento, possibilita a percepção do saber do educando, suas

necessidades de reorientação e como está sendo desenvolvido o processo

educacional.

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8. O Módulo 7 determina o desenho das atividades de

aprendizagem/progressões de ensino. Que condições deveremos

ter em conta na elaboração de uma progressão de ensino?

As atividades de aprendizagem no Desporto podem ser realizadas através de

exercícios concretizados através de pequenos grupos, atividades de observação, jogos

modificados, entre outros.

Na abordagem ao processo de aprendizagem, os professores/treinadores

devem ter como base a criatividade, assumindo um olhar sobre os materiais que

permita utilizá-los da mais diversas formas procurando uma inovação nos processos e

com isso nos alunos.

Existem três grandes princípios que deverão estar implícitos numa progressão de

ensino :

1) Controlo da quantidade de informação e do número de variáveis

disponibilizadas.

Inicialmente, para que o aprendiz se concentre na habilidade ou sequência de

habilidades, existe um número considerável de variáveis que devem ser

controladas. As variáveis a considerar poderão ser o número de participantes

nas tarefas, o equipamento disponibilizado, o tipo de oposição a desenvolver, o

número de habilidades, o tipo de sequências a serem aprendidas, as

expectativas e objetivos do professor/treinador.

Deste modo, através da planificação, o professor consegue introduzir e

incorporar nas tarefas de aprendizagem, uma complexidade crescente, pelo que a

sua sequencialidade poderá seguir o exemplo em baixo indicado :

1º - Trabalho desenvolvido com uma pessoa, a aprendizagem de uma habilidade

única, sem equipamento;

2º - Trabalho com uma pessoa com um equipamento, realizando uma única

habilidade sozinho ou contra uma superfície de parede;

3º - Trabalho, a pares, de uma habilidade, recorrendo a algum equipamento. Assim

um parceiro colabora com o outro na sua aprendizagem e progressão. Se o

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parceiro for o professor/treinador esta fase do trabalho pode ser muito proveitosa

para o aluno.

4º - Trabalhar, permitindo que 2 alunos trabalhem juntos em jogo/situação real,

executando uma única habilidade.

5º - Duas pessoas em trabalho colaborativo, com equipamento, integrando duas ou

mais habilidades mas sem oposição.

6º - O trabalho com duas pessoas, com equipamento, recorrendo a duas ou mais

habilidades com oposição.

7º - Introduz-se uma oposição realista.

8º - Poder-se-ão criar níveis adicionais que podem incluir a junção de outros

companheiros, aumentando o número de habilidades em sequência, inclusão de

equipamentos ou aparelhos que representem um maior grau de dificuldade,

adição de outras particularidades das condições reais de jogo.

O principal objetivo desta sequencialidade de progressões será sempre permitir

que o aluno alcance um melhor resultado de aprendizagem. Para isso, as

aprendizagens devem ser sequenciais, tendo em atenção que inicialmente a

habilidade (técnica ou tática) deve ser decomposta e apresentada na sua fase mais

simples e, no caso dos desportos coletivos, ela deve ser apresentada sem oposição

e com o material mais simples possível. À medida que o aluno vai assimilando a

habilidade, poder-lhe-á ser apresentada uma nova forma da tarefa, mais complexa

(com um maior número de elementos, ou com oposição) ou mais difícil (com

diferentes materiais e dimensão do espaço).

2) Proporcionar uma imagem visual ou demonstração aos alunos, poderá ser uma

parte fundamental de uma progressão de ensino. Para isso, o professor poderá

utilizar mecanismos como vídeos ou imagens de livros e revistas, ou até mesmo

demonstrações efetuadas pelo próprio ou um aluno que o mesmo considere

um modelo ótimo. Durante a demonstração o professor deve estimular a

intervenção dos alunos, para que sejam esclarecidas todas as dúvidas que os

mesmos tenham sobre o exercício.

3) Depois das progressões de ensino terem sido efetuadas, deve haver uma

otimização das aprendizagens e, para isso, as próximas tarefas de ensino

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deverão conter os elementos: de repetição, de relevância contextual e de

orientação espacial (Sinclair, 1979, cit. por. Vickers, 1990).

A repetição assume-se como o elemento fundamental da prática do exercício físico

pois por exemplo num jogo, um indivíduo dispõe de poucas oportunidades de

repetição de um mesmo gesto ou habilidade, e, assim sendo, torna-se necessário

proporcionar mais momentos de repetição extrajogo para este melhorar a sua

performance. A relevância contextual define-se como a necessidade de proporcionar

ao aprendiz situações idênticas às do jogo/contexto real, fornecendo desta forma a

possibilidade de um maior e melhor domínio dos requisitos do mesmo. A orientação

espacial prende-se com a área real de trabalho. Ela traduz o relacionamento entre o

posicionamento dos intervenientes no jogo, visando uma resposta apropriada dos

alunos ou atletas no mesmo.

Vickers, J. N. (1990). Instructional design for teaching physical activities a knowledge structures approach. Champaign, IL: Human Kinetics.

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9. Conclusão

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10. Bibliografia

Bento, J. (1987). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Livros

Horizonte. Lisboa.

Vickers, J. (1990). Instructional design for teaching physical activities a knowledge structures approach. Champaign, IL: Human Kinetics.