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ESP-06/92 SUB-BASES E BASES DE BRITA GRADUADA 1 INTRODUCÃO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de bases ou Sub-bases de Brita Graduada de obras sob a fiscalização da Prefeitura do Município de São Paulo. 1. DESCRICÃO 1.1. Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte, descarga e usinagem dos materiais britados, necessária à obtenção da brita graduada, assim como a mão-de-obra e equipamentos necessários à execução e ao controle de qualidade da camada de brita graduada de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto. 1.2. Sub-base e Base de Brita Graduada é a camada constituída de uma mistura, composta em usina, de produtos de britagem, apresentando granulometria contínua, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica do equipamento de compactação. 2. MATERIAIS Todas as especificações de materiais e normas de ensaios, exceto as explicitadas nesta especificação devem satisfazer as preconizadas pela Prefeitura do Município de São Paulo. A camada de base ou sub-base de brita graduada será executada com materiais que atendam aos seguintes requisitos: a. Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem e classificação de rochas sãs, deverão ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações prejudiciais; b. Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em cinco ciclos, pelo método DNER-ME 89-64, os agregados utilizados deverão apresentar perdas inferiores aos seguintes limites: - agregados graúdos: fração retida na # 4,8mm: 15%.

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  • ESP-06/92 SUB-BASES E

    BASES DE BRITA GRADUADA

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    INTRODUCO Esta especificao de servio define os critrios que orientam a execuo de bases ou Sub-bases de Brita Graduada de obras sob a fiscalizao da Prefeitura do Municpio de So Paulo.

    1. DESCRICO 1.1. Os servios consistem no fornecimento, carga, transporte, descarga e usinagem dos materiais britados, necessria obteno da brita graduada, assim como a mo-de-obra e equipamentos necessrios execuo e ao controle de qualidade da camada de brita graduada de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto. 1.2. Sub-base e Base de Brita Graduada a camada constituda de uma mistura, composta em usina, de produtos de britagem, apresentando granulometria contnua, cuja estabilizao obtida pela ao mecnica do equipamento de compactao.

    2. MATERIAIS

    Todas as especificaes de materiais e normas de ensaios, exceto as explicitadas nesta especificao devem satisfazer as preconizadas pela Prefeitura do Municpio de So Paulo.

    A camada de base ou sub-base de brita graduada ser executada com materiais que atendam aos seguintes requisitos:

    a. Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem e classificao de rochas ss, devero ser constitudos por fragmentos duros, limpos e durveis, livres de excesso de partculas lamelares ou alongadas, macias ou de fcil desintegrao, e de outras substncias ou contaminaes prejudiciais;

    b. Quando submetidos avaliao da durabilidade com soluo de sulfato de sdio, em cinco ciclos, pelo mtodo DNER-ME 89-64, os agregados utilizados devero apresentar perdas inferiores aos seguintes limites:

    - agregados grados: frao retida na # 4,8mm: 15%.

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    - agregados midos: frao que passa na # 4,8mm: 18%

    c. Para o agregado retido na peneira de 2,00mm (n 10) a porcentagem de desgaste no ensaio de abraso Los Angeles (PMSP/SP ME-23/92) no dever ser superior a 40%;

    d. A composio granulomtrica da brita graduada poder estar enquadrada em uma das seguintes faixas:

    PERCENTAGEM, EM PESO, QUE PASSA. PENEIRAS DE MALHAS

    QUADRADAS PMSP/SP EM-

    04/92

    I II III

    50mm (2 ) 100 38mm (1 1/2 ) 90 100 100 25,4mm (1 ) --- --- 100 19mm (3/4 ) 50 85 60 95 90 100 9,5mm (3/8 ) 35 65 40 75 80 100

    4,8mm n 4 25 45 25 60 35 55 2,0 mm n 10 18 35 15 45 ---

    0,420mm n 40 8 22 8 25 8 25 0,075mm n 200 3 9 2 10 2 9

    A porcentagem de material que passa na peneira 0,075mm (n 200) no dever ultrapassar a 2/3 da porcentagem que passa na peneira # 0,42 mm (n 40);

    e. Para camadas de base, a porcentagem que passa na peneira # 0,42mm (n 40) no dever ser inferior a 12%;

    f. A diferena entre as porcentagens que passam nas peneiras # 4,8mm (n 4) e 0,42mm (n 40) dever estar compreendida entre 20 e 30%;

    g. A frao que passa na peneira 4,8mm (n 4) dever apresentar o equivalente de areia, determinado pelo mtodo DNER-ME 54-63, superior a 40%;

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    h. O ndice de Suporte Califrnia, obtido atravs do ensaio PMSP/SP ME-09/92, com a energia intermediria, no dever ser inferior a 80%.

    i. Para o agregado grado, frao retida na peneira 4,8mm (n 4), a porcentagem de gros de forma lamelar, obtidas nas amostras de ensaios no poder ser superior a 20%, e a determinao da forma lamelar dos gros feita conforme a frmula abaixo:

    egl 625,1 +

    Onde:

    l - maior dimenso de gro;

    e - afastamento mnimo de dois planos paralelos, entre os quais pode

    ficar contido o gro;

    g - a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o

    gro;

    j. Impurezas - os agregados devem ser isentos de impurezas, tais como torres.

    3. EQUIPAMENTOS

    O conjunto de equipamentos dever ser inspecionado pela Fiscalizao, devendo dela receber aprovao, sem o que no ser dada a autorizao para o incio dos servios. Caso necessrio, a Fiscalizao poder exigir vistoria desses equipamentos por engenheiro mecnico ou tcnico responsvel.

    O conjunto de equipamentos bsicos para a execuo da camada de brita graduada compreende as seguintes unidades:

    a. Instalao de britagem, prpria ou de terceiros, adequadamente projetada de forma a produzir bitolas que permitam a obteno da granulometria pretendida para a brita graduada;

    b. P-carregadeira;

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    c. Central de mistura dotada de unidade dosadora com, no mnimo trs silos, dispositivo de adio de gua com controle de vazo e misturador do tipo pugmill;

    d. Caminho basculante;

    e. Caminho-tanque irrigador;

    f. Motoniveladora pesada;

    g. Distribuidor de agregados autopropulsionado ou rebocvel;

    h. Rolo compactador do tipo liso vibratrio;

    i. Rolo compactador pneumtico de presso varivel;

    j. Compactador porttil, manual ou mecnico; k. Ferramentas manuais diversas;

    l. Equipamento de laboratrio para o controle tecnolgico de recebimento da camada.

    Outros equipamentos, desde que aprovados pelo corpo tcnico da PMSP e pela fiscalizao, podero ser utilizados.

    4. EXECUCO 4.1. Condio Fsica da Camada de Apoio da Camada Brita Graduada

    a. A camada sobre a qual ser executada a Sub-base e Base de Brita Graduada dever ter sido construda de acordo com as condies fixadas pela especificao de servio da PMSP;

    b. Caso a execuo da camada de Brita Graduada no seja efetuada logo aps a construo da camada de apoio (camada subjacente) e, de modo especial, quando esta camada de apoio estiver exposta chuvas devem ser efetuadas, nesta camada, as seguintes determinaes:

    - Teor de umidade, que dever ser menor do que o teor de umidade timo de compactao da camada, mais (hot + 3%). Se o teor de umidade for superior, a camada dever secar at que as condies de umidade satisfaam o limite indicado;

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    - Grau de compactao, o grau dever atender as exigncias indicadas no controle de recebimento da camada executada.

    As reas nas quais o grau de compactao for inferior ao limite necessrio, devero ser reconstrudas antes da execuo da camada de Brita Graduada.

    4.2. Consideraes Gerais

    As seguintes recomendaes de ordem geral so aplicveis a execuo da brita graduada:

    a. No ser permitida a execuo dos servios durante dias de chuva;

    b. O confinamento lateral da brita graduada dado pela sarjeta; c. A camada de brita graduada dever ser drenada atravs de um lastro

    sob a sarjeta. Este lastro dever estar interligado caixa receptora das bocas de lobo ou drenos laterais via, a fim de permitir o escoamento d'agua;

    d. Quando se desejar camadas de sub-base ou base de espessura superior a 17cm, os servios devero ser executados em mais de uma camada.

    4.3. Preparo da Superfcie

    a. A superfcie a receber a camada de sub-base ou base de brita graduada dever estar perfeitamente limpa e desempenada, devendo ter recebido a prvia aprovao por parte da Fiscalizao;

    b. Eventuais defeitos existentes devero ser necessariamente reparados, antes da distribuio da brita graduada.

    4.4. Produo da Brita Graduada

    a. A rocha s extrada da pedreira indicada, ser previamente britada e classificada em bitolas, a serem definidas em funo da granulometria objetivada para a mistura;

    b. A usina dever ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obteno das caractersticas desejadas para a mistura;

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    c. As bitolas obtidas, acumuladas nos silos da central de mistura, sero combinadas no misturador, acrescentando-se ainda a gua necessria conduo da mistura de agregados respectiva umidade tima, mais o acrscimo destinado a fazer frente s perdas verificadas nas operaes construtivas subseqentes. Dever ser previsto o eficiente abastecimento, de modo a evitar a interrupo da produo.

    4.5. Transporte da Brita Graduada

    a. A Brita Graduada produzida na central ser descarregada diretamente sobre caminhes basculantes e em seguida transportada para a pista;

    b. No ser permitida a estocagem do material usinado;

    c. No ser permitido o transporte da brita graduada para a pista, quando o subleito ou a camada subjacente estiver molhado, no sendo capaz de suportar, sem se deformar, a movimentao dos equipamentos e a compactao de forma a atingir o grau de compactao preconizado.

    4.6. Distribuio da Mistura

    a. A definio da espessura do colcho de material solto que, aps compresso, permita a obteno da espessura de projeto e sua conformao adequada, dever ser obtida a partir da criteriosa observao de panos experimentais previamente executados;

    b. A distribuio da mistura, sobre a camada subjacente, ser realizada com distribuidor de agregados, capaz de distribuir a Brita Graduada em espessura uniforme, sem produzir segregao;

    c. Excepcionalmente, e a exclusivo juzo da Fiscalizao, a distribuio da brita graduada poder ser procedida pela ao de motoniveladora. Neste caso, a brita graduada ser descarregada dos basculantes em leira, sobre a camada subjacente liberada pela Fiscalizao, devendo ser estabelecidos os critrios de trabalho que assegurem a qualidade do servio;

    d. Ser vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causem segregao do material;

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    e. A espessura de cada camada individual acabada dever se situar no intervalo de 10cm no mnimo, a 17cm no mximo;

    f. A distribuio da mistura dever ser procedida de forma a evitar conformao adicional da camada. Caso, isto seja necessrio, admite-se a conformao pela atuao da motoniveladora, exclusivamente por ao de corte, previamente ao incio da compactao.

    4.7. Compresso

    a. Tendo em vista a importncia das condies de compactao da camada de brita graduada, recomenda-se a execuo de panos experimentais, com a finalidade de definir os tipos de equipamentos de compresso e a seqncia executiva mais apropriada objetivando alcanar, de forma mais eficaz, o grau de compactao especificado;

    b. A energia de compactao a ser adotada como referncia para a execuo da camada de Brita Graduada ser, no mnimo, a da energia correspondente ao proctor intermedirio (PMSP/SP ME-08/92);

    c. O teor de umidade da mistura, por ocasio da compactao da camada de brita graduada, dever estar compreendido no intervalo de 1, 5% em relao umidade tima obtida no ensaio de compactao executado com a energia especificada;

    d. A compactao da camada de brita graduada ser executada mediante o emprego de rolos vibratrios lisos, e de rolos pneumticos de presso varivel;

    e. Nos trechos em tangente a compactao dever evoluir partindo dos bordos para o eixo, e nas curvas partindo do bordo interno para o bordo externo. Em cada passada o equipamento utilizado dever recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente comprimida;

    f. Durante a compactao, se necessrio, poder ser promovido o umedecimento da superfcie da camada, mediante emprego do caminho-tanque irrigador;

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    g. Eventuais manobras do equipamento de compactao, que impliquem em variaes direcionais prejudiciais, devero ocorrer fora da rea de compresso;

    h. A compactao da camada dever evoluir at que se obtenha o grau de compactao mnimo de 100%, em relao massa especfica aparente seca mxima da energia especificada. O nmero de passadas do compactador ser definido em funo dos panos experimentais executados;

    i. Em lugares inacessveis aos equipamentos de compresso, ou onde seu emprego no for recomendvel, a compactao requerida ser feita custa de compactadores portteis, manuais ou mecnicos.

    5. CONTROLE

    5.1. Controle Tecnolgico dos Materiais

    Sero procedidos os seguintes ensaios:

    a. Um ensaio de abraso Los Angeles sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira em explorao, ou cada 7000 m, no mnimo;

    b. Um ensaio de durabilidade com sulfato de sdio sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira em explorao, ou a cada 7000 m.

    5.2. Controle de Execuo

    5.2.1. Controle Tecnolgico da Camada Executada

    a. Uma determinao do teor de umidade na pista pelo mtodo expedido da frigideira, a cada 700 m de pista, imediatamente antes do incio das operaes de compactao;

    b. Uma determinao da massa especfica aparente seca In Situ (PMSP/SP ME-12/92) imediatamente aps a concluso das operaes de compactao, a cada 700 m de pista, alternando bordo direito, eixo, bordo esquerdo, etc;

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    c. Um ensaio de compactao, com a energia especificada utilizando amostras coletadas a cada 150m de pista, e, no mnimo, um ensaio por dia de trabalho;

    d. Um ensaio do ndice de Suporte Califrnia por ms, ou sempre que houver variao nas caractersticas do agregado utilizado;

    e. Um ensaio de granulometria, por via lavada (PMSP/SP ME-20/92) a cada 1000 m, com amostras coletadas em locais da determinao da massa especfica aparente seca In Situ;

    f. Um ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 54-63) a cada 1000 m de pista;

    g. Um ensaio da porcentagem de gros de forma defeituosa, segundo o item 2 alnea i, sempre que houver variao nas caractersticas do agregado utilizado ou cada 7000 m.

    5.2.2. Controle Geomtrico e de Acabamento

    a. Controle de Espessura: aps a execuo da camada, proceder-se- locao e ao nivelamento do eixo e dos bordos, a cada 20 m, pelo menos, envolvendo no mnimo cinco pontos da seo transversal;

    b. Controle de Acabamento da Superfcie: as condies de acabamento da superfcie sero apreciadas pela Fiscalizao, em bases visuais. Especial ateno dever ser conferida verificao da presena de segregao superficial.

    5.3. Controle de Recebimento

    5.3.1. Condies de Recebimento com Base no Controle Tecnolgico dos Materiais

    Os servios executados sero aceitos, sob o ponto de vista tecnolgico, desde que sejam atendidas as seguintes condies:

    a. Os valores individuais dos ensaios de abraso Los Angeles, durabilidade, lamelaridade, equivalente de areia e ndice de Suporte Califrnia, atendam aos limites definidos nesta especificao;

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    b. A composio granulomtrica das amostras de brita graduada ensaiadas atenda aos requisitos estabelecidos nas alneas e, f e g do item 2 desta especificao;

    c. A composio granulomtrica das amostras de brita graduada ensaiadas, alm de estarem enquadradas na faixa selecionada, estejam contidas nas faixas de trabalho definidas a partir da granulometria de projeto e dos seguintes limites:

    TOLERNCIA PARA FAIXA DE TRABALHO (% PASSANDO EM PESO) PENEIRA ASTM mm

    SUB-BASE BASE

    2 50,8 5 5 N 4 A 1 1/2 4,8 a 38,1 10 5 N 40 a N 10 0,42 a 2,0 5 3 N 200 0,074 3 3

    Nota Importante: No sero aceitas composies granulomtricas de amostras de brita graduada ensaiadas que, embora estejam contidas nas faixas de trabalho, no atendam aos requisitos estabelecidos nas alneas e, "f" e g do item 2 desta especificao.

    5.3.2. Condies de Recebimento com Base no Controle de Execuo da Camada

    a. O teor de umidade da camada executada dever ser igual ou inferior ao teor timo (hot) de compactao, obtido na energia de projeto, mais 2% (hot + 2%);

    b. No que diz respeito ao grau de compactao, calculado com base na massa especfica aparente seca In Situ, e referida massa especfica aparente seca mxima obtida no ensaio de compactao realizado:

    -Se no for obtido nenhum valor menor que 100%; ou

    -se for satisfeita a seguinte condio:

    %100. SKX

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    Onde:

    X - mdia aritmtica dos graus de compactao obtidos;

    S - desvio padro;

    K - coeficiente indicado na Tabela valor do coeficiente K (quadro abaixo).

    5.3.3. Condies de recebimento com Base no Controle Geomtrico e de Acabamento

    O servio executado ser aceito, luz do controle geomtrico e de acabamento, desde que atendidas as seguintes condies:

    a. Quanto espessura da camada acabada:

    A espessura mdia da camada ser determinada pela expresso;

    SKXe .=

    Onde: X Mdia dos valores medidos

    S Desvio padro do mesmo conjunto de valores

    K Coeficiente indicado na tabela valor do coeficiente K (quadro abaixo)

    N Nmero de valores medidos (N>3)

    A espessura mdia, calculada estatisticamente, como acima, no dever ser menor do que a espessura de projeto menos 1cm;

    No sero tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo +2 e -1 em relao espessura de projeto;

    Em caso de aceitao, dentro das tolerncias estabelecidas, de uma camada de brita graduada com espessura mdia inferior de projeto, a diferena ser compensada estruturalmente na camada a ser superposta;

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    Em caso de aceitao de camada de brita graduada, dentro das tolerncias estabelecidas, com espessura superior de projeto, a diferena no ser deduzida da espessura da camada superior.

    b. As condies de acabamento, apreciadas pela Fiscalizao em bases visuais, sejam julgadas satisfatrias, em especial a no ocorrncia de segregao superficial.

    Nota: no caso de obra de carter emergencial e desde que justificado por escrito pelo Eng Fiscal e com a devida aprovao Superior, o Fiscal poder receber os servios mesmo que no atendam integralmente os requisitos exigidos para recebimento.

    6. OBSERVAES DE ORDEM GERAL a. A camada de sub-base ou base de brita graduada no dever ser

    submetida ao direta do trfego. Em carter excepcional, a Fiscalizao poder autorizar a liberao ao trfego, por curto espao de tempo e desde que tal fato no prejudique a qualidade do servio;

    b. Quando for prevista a imprimao impermeabilizante da camada de brita graduada, a mesma dever ser realizada aps a concluso da compactao, to logo se constate a evaporao do excesso de umidade superficial. Antes da aplicao da pintura betuminosa, a superfcie dever ser perfeitamente limpa, mediante emprego de processos e equipamentos adequados.

    7. CRITRIO DE MEDIO E PAGAMENTO 7.1. Medio

    A camada de Brita Graduada, executada e recebida na forma descrita, ser medida em metros cbicos de sub-base ou base de brita graduada compactada na pista, segundo a seo transversal de projeto. No clculo dos volumes, obedecidas as tolerncias especificadas, ser considerada a espessura mdia X, calculada como indicado anteriormente desde que X no seja inferior espessura de projeto. No caso de X ser maior

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    do que a espessura de projeto ser considerada a de projeto para o clculo do volume.

    7.2. Pagamento

    O pagamento ser feito aps a aceitao da medio dos servios executados, com base no preo unitrio contratual, o qual representar a compensao integral para todas as operaes, transportes, materiais, perdas, mo-de-obra, equipamentos, encargos e outros gastos eventuais necessrios completa execuo dos servios. O servio de macadame hidrulico inclui a camada de bloqueio e todas as operaes e encargos a ela relacionadas.

    VALOR DO COEFICIENTE K PARA CONTROLE ESTATSTICO DO GRAU DE COMPACTACO

    N K N K N K 3 1,05 10 0,77 30 0,66 4 0,95 12 0,75 40 0,64 5 0,89 14 0,73 50 0,63 6 0,85 16 0,71 100 0,60 7 0,82 18 0,70 0,52 8 0,80 20 0,69 --- --- 9 0,78 25 0,67 --- ---

    Condio necessria: LSKX .

    Onde:

    N

    XiX

    N

    =

    1

    )1(

    )(1

    2

    =

    N

    XXiS

    N

    N - nmero de elementos da amostra

    Xi - valores individuais da amostra

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    L - valor limite especificado na amostra

    VALOR DO COEFICIENTE K PARA CONTROLE ESTATSTICO DA ESPESSURA DA CAMADA

    N K N K N K 3 1,88 10 1,38 30 1,31 4 1,63 12 1,36 40 1,30 5 1,53 14 1,35 50 1,29 6 1,47 16 1,34 100 1,28 7 1,44 18 1,33 1,28 8 1,41 20 1,33 --- --- 9 1,40 25 1,32 --- ---

    Condio necessria

    NSKXe .=

    Onde:

    N

    XiX

    N

    =

    1

    1

    )(1

    2

    =

    N

    XXiS

    N

    N - nmero de elementos da amostra

    Xi - valores individuais da amostra

    e - valor especificado na norma