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Palestra Espírita - Tema: Mortes Prematuras.

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  • 1

  • EDITORA AUTA DE SOUZA2

  • 3MORTES PREMATURAS

    REUNIO PBLICATEMA: MORTE

    PALESTRA 5 MORTES PREMATURASTexto doutrinrio

    Se a nossa esperana em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Paulo (I Corntios, 15:19)

    PERDA DE PESSOAS AMADAS

    Quando a morte ceifa nas vossas famlias, arrebatando, sem restries, os mais moos antes dos velhos, costumais dizer: Deus no justo, pois sacrifica um que est forte e tem grande futuro e conserva os que j viveram longos anos cheios de decepes; pois leva os que so teis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaa o corao de uma me, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria.

    Humanos, nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, est onde julgais ver o mal, a sbia previdncia onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justia divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que acontea, tudo tem a sua razo de ser. Se perscrutsseis melhor todas as dores que vos advm, nelas encontrareis sempre a razo divina, razo regeneradora, e se vossos miserveis interesses se tornariam de to secundria considerao, que os atirareis para o ltimo plano.

    Crede-me, a morte prefervel, numa encarnao de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famlias respeitveis, dilaceram coraes de mes e fazem que antes do tempo embranqueam os cabelos dos pais. Freqentemente, a morte prematura um grande benefcio que Deus concede quele que se vai e que assim se preserva das misrias da vida, ou das sedues que talvez lhe acarretassem a perda. No vtima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; que Deus julga no convir que ele permanea por mais tempo na Terra.

    uma horrenda desgraa, dizeis, ver cortado o fio de uma vida to prenhe de esperanas! De que esperanas falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa viso estreita, incapaz de elevar-se acima da matria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer to cheia de esperanas? Quem vos diz que ela no seria saturada de amarguras? Desdenhais ento das esperanas da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efmera que arrastais na Terra? Supondes ento que mais vale uma posio elevada entre os homens, do que entre os Espritos bem-aventurados? Sanson, ex-membro da Sociedade Esprita de Paris, 1863. (Allan Kardec, O evangelho segundo o Espiritismo, 92. ed., cap. V, item 21).

    DESTINO DAS CRIANAS DEPOIS DA MORTE

    O Esprito de uma criana, morta em tenra idade, to avanado como de um adulto?Algumas vezes muito mais, porque pode ter vivido mais e adquirido maior soma de experincia,

    sobretudo se progrediu.

  • EDITORA AUTA DE SOUZA4

    O Esprito de uma criana pode, assim, ser mais adiantado do que o de seu pai?Isto muito freqente; vs mesmos no vedes isso muitas vezes na Terra? (Allan Kardec, O

    livro dos espritos, 158. ed., perg. 197).

    Pertence a uma categoria superior o Esprito de uma criana que morreu em tenra idade, no podendo ter feito o mal?

    Se no fez o mal, tambm no fez o bem, e Deus no o isenta das provas que deve suportar. Se puro no porque criana, mas porque progrediu muito. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg. 198).

    Por que a vida, freqentemente, interrompida na infncia?A durao da vida de uma criana pode ser, para o Esprito que est nela encarnado, o

    complemento de uma existncia interrompida antes do seu tempo marcado, e sua morte, no mais das vezes, uma prova ou uma expiao para os pais.

    Que sucede ao Esprito de uma criana que morreu em tenra idade?Recomea uma nova existncia.

    Se o homem tivesse uma s existncia, e se depois dessa existncia sua sorte futura fosse fixada para a eternidade, qual seria o mrito da metade da espcie humana que morre em tenra idade para desfrutar sem esforos, da felicidade eterna, e por qual direito ficaria isenta das condies, freqentemente, to duras, impostas outra metade? Uma tal ordem de coisas no estaria de acordo com a justia de Deus. Pela reencarnao, a igualdade para todos; o futuro pertence a todos sem exceo e sem favor para ningum; os que chegam por ltimo no podem culpar seno a si mesmos. O homem deve ter o mrito dos seus atos, como tem a responsabilidade. (Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg. 199-199a).

    O ESPRITA ANTE O DESENCARNE PREMATURO

    As mortes prematuras so verdadeiras tragdias para quantos se no abeberaram, ainda, nos regatos de luz e consolao da Doutrina dos Espritos.

    O corpo inerte de uma criana, ou de um jovem na plenitude da resistncia, da vitalidade fsica, encarnando todo um mundo de esperanas e alegrias para a famlia, arranca compreensveis lgrimas e expresses de inconsciente revolta contra tudo e contra todos, s vezes at contra a Suprema Bondade.

    [...] Allan Kardec recolheu, dos Espritos, a afirmativa de que as mortes prematuras, tambm no raro, constituem provao ou expiao para os pais.

    [...] O conhecimento do Espiritismo e o esforo de sua aplicao na vida prtica funcionam maneira de refrigrio para os que se lhe agregaram s hostes de luz e entendimento, para a renovao no trabalho.

    Nos escaninhos de uma desencarnao prematura, acende-se, ou deveria acender-se, sempre, a chama das grandes e fundamentais transformaes espirituais para os pais daqueles que partem na primavera da existncia fsica, caracterizando-se, esse decesso, por abenoada pedra de toque para que a criatura desperte na direo de objetivos mais altos.

    Seres que nunca se haviam interessado pelo lado superior da vida acordam, ao impacto da dor e da saudade, iniciando a aquisio de valores morais e espirituais. [...].

    [...] Quando Allan Kardec perguntou aos Espritos que utilidade encontrar um Esprito na sua encarnao em um corpo que morre poucos dias depois de nascido, responderam eles: O ser no tem conscincia plena da sua existncia. Assim, a importncia da morte quase nenhuma. Conforme j dissemos, o que h nesses casos de morte prematura uma prova para os pais.

    Esse gnero de morte, especialmente na fase da gestao, com o reencarnante enclausurado, ainda, no seio daquela que lhe seria me carinhosa, pode ser debitado, algumas vezes, a outras causas, tal como emisses mentais desequilibradas, que atingem, fatalmente, o organismo em formao.

    [...] Ante aqueles que demandam a Vida na Espiritualidade, o comportamento do esprita algo diferente, ou, pelo menos, deve ser diferente, variando, contudo, de pessoa a pessoa, com prevalncia, evidentemente, de fatores ligados f e emotividade.

    Chora, discreto, mas se fortalece na orao.Na certeza da Imortalidade Gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida, porm

    busca na Esperana, uma das virtudes evanglicas, o blsamo para a saudade justa.

  • 5Jamais se confia ao desespero.No cede aos apelos da revolta, porque revolta insubordinao ante a Vontade do Pai, que o

    esprita aprende a aceitar, paradoxal e estranhamente jubiloso, por dentro, vergado embora ao peso das mais agudas aflies.

    A submisso aos desgnios superiores significa desejo de integrao com o Senhor da Vida, entre ns, encarnados e desencarnados, representado pelas leis que sustentam a prpria Vida Universal - leis morais e leis fsicas. (Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 2. ed., p.74).

    DIANTE DA PERDA DE UM FILHO

    Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misrias um de seus filhos. No ser egostico desejardes que ele a continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de f e que v na morte uma separao eterna. Vs, espritas, porm, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraada do seu invlucro corpreo. Mes, sabeis que vossos filhos bem-amados esto perto de vs; sim, esto muito perto; seus corpos fludicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrana que deles guardais os transporta de alegria, mas tambm vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de f e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.

    Vs, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsaes do vosso corao a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abenoe, em vs sentireis fortes consolaes, dessas que secam as lgrimas; sentireis aspiraes grandiosas que vos mostraro o porvir que o soberano Senhor prometeu. - Sanson, ex-membro da Sociedade Esprita de Paris. 1863. (Allan Kardec, O evangelho segundo o Espiritismo, 92. ed., cap. V, item 21).

    PORQUE MORREM AS FLORES

    No h lugar para o acaso na existncia humana. Deus no um jogador de dados a distribuir alegria e tristeza, felicidade e infelicidade, sade e enfermidade, vida e morte, aleatoriamente. Existem leis institudas pelo Criador que disciplinam a evoluo de Suas criaturas, oferecendo-Ihes experincias compatveis com suas necessidades.

    Uma delas a Reencarnao, a determinar que vivamos mltiplas existncias na carne, quais alunos internados num educandrio, periodicamente, para aprendizado especfico.

    O conhecimento reencarnatrio nos permite desvendar os intrincados problemas do Destino. Deus sabe o que faz quando algum retorna Espiritualidade em plena florao infantil.

    H suicidas que reencarnam para jornada breve. Sua frustrao, aps longos e trabalhosos preparativos para o mergulho na carne, os ajudar a valorizar a existncia humana e a superar a tendncia de fugir de seus problemas com o auto-aniquilamento.

    Ao mesmo tempo, o contato com a matria representar um benfico tratamento para os desajustes perispirituais provocados pelo tresloucado gesto. Crianas portadoras de graves problemas congnitos, que culminam com a desencarnao, enquadram-se perfeitamente nessa condio.

    Podero, se oportuno, reencarnar novamente na mesma famlia, passado algum tempo, em melhores condies de sade e com mais ampla disposio para enfrentar as provaes da Terra. No raro, o filho que nasce aps a morte de um irmo revela idntico padro de comportamento, com as mesmas reaes e tendncias.

    igualzinho ao irmo que faleceu! comentam os familiares.Igualzinho, no! ele prprio de retorno para novo aprendizado...H, tambm, Espritos evoludos que reencarnam com o propsito de despertar impulsos de

    espiritualidade em velhos afeioados, seus pais e irmos, ajudando-os a superar o imediatismo da vida terrestre.

    Situam-se por crianas adorveis, em face de sua posio evolutiva, extremamente simpticas, inteligentes e amorosas. Os pais consagram-lhes extremado afeto, elegendo-as como principal motivao existencial. Sua desencarnao deixa-os perplexos, traumatizados.

    Todavia, na medida em que emergem da lassido e do desespero, experimentam abenoado desencanto das futilidades humanas e sentem o despertar de insuspeitada vocao para a religiosidade, no que so estimulados pelos prprios filhos que, invisveis ao seu olhar, falam-lhes na intimidade do corao, na sintonia da saudade.

    Os que se debruam sobre o esquife de uma criana muito amada compreendero um dia que a separao de hoje faz parte de um programa de maturao espiritual que lhes ensejar uma unio mais

  • EDITORA AUTA DE SOUZA6

    ntima, uma felicidade mais ampla e duradoura no glorioso reencontro que inelutavelmente ocorrer. (Richard Simonetti, Quem tem medo da morte?, 4. ed., p. 60).

    CASO DO MENINO CARLINHOS Livro: Mensagem do pequeno morto, 3. ed., Feb. Autor: Neio Lcio Mdium: Francisco C. Xavier Situao: Desencarne de Carlinhos As ltimas impresses

    E, para falar francamente a voc, tive medo, muito medo, ao perceber que tudo ia acabar-se, pois sempre ouvira dizer que a morte do corpo o fim de todas as coisas.

    Agora, porm, posso afirmar que isso no verdade. Lembra-se do ltimo dia que passei em casa?Mame chorava tanto!...Papai, muito srio, ia de um lado para outro, na sala contgua ao nosso quarto.O Doutor Martinho, nosso bom amigo, segurava-me as mos, e voc, Dirceu, sentado na poltrona

    de vov, olhava-me ansioso e entristecido. (p. 11).

    O amparo familiar

    Tia Eunice entrou pelo quarto adentro, com grande surpresa para mim, abraou mame, sem que mame a visse, e, depois, sentou-se ao meu lado, dizendo:

    - Ento, Carlinhos, voc que to valente, est medroso agora?Se fosse noutra ocasio, penso que no me comportaria bem, porque sempre ouvira dizer que os mortos

    so fantasmas e nossa tia j era morta. Achava-me, porm, to aflito que experimentei grande consolao com as palavras encorajadoras que me dirigia. Necessitava de algum que me reanimasse. (p.15).

    Aps acomodar-se cabeceira, nossa tia pousou a mo macia sobre a minha cabea e grande alvio me banhou o corao. (p. 17).

    - Descanse, Carlinhos! Ceda, sem temor, influncia do sono. Velarei por voc...Em seguida, passou a mo direita, de leve e repetidamente, sobre a minha garganta cheia de

    feridas. A transformao que experimentei foi completa. Acreditei que me estivesse aplicando deliciosa compressa de alivio. As dores que me atormentavam, havia tanto tempo, cederam, pouco a pouco.

    Indizvel tranqilidade dominou-me, por fim. Entreguei-me, confiante, aos carinhos de Tia Eunice, como me abandonava, comumente, ternura de mame. (p. 19-20).

    O desencarne

    - Durma, Carlinhos! voc est cansado... Nada respondi com a boca; entretanto, concordei mentalmente, agradecido e reconfortado.

    Tia Eunice observou-me a silenciosa atitude de satisfao, porque, nesse instante, curvou-se e beijou-me. Recordei-me, ento, do beijo de mame, cada noite, e, em vista do alvio que eu sentia, entreguei-me finalmente ao sono bom. (p. 20).

    A perturbao

    O sono sem sonhos durou apenas algumas poucas horas, porque estranho pesadelo passou dominar-me inteiramente.

    Parecia-me vaguear numa atmosfera obscura e indefinvel. (p.21)

    O desligamento

    Compreendi que me encontrava agarrado a substncias pegajosas, como o passarinho preso ao visgo. Notei, todavia, que algum me libertava, despojando-me de um fardo, como acontece ao desfazer-nos da roupa comum...

  • 7Desde ento, apesar de prosseguir na mesma atmosfera de sonho, no mais senti as mos de mame, mas somente as de Tia Eunice, que me aconchegou ao corao. (p. 22).

    O despertar

    Quanto tempo gastei, nesse sono pesado, sem lembranas?No conseguiria responder.Sei somente que despertei, assustado, sem atinar com a situao. (p. 25).

    A criana no mundo espiritual

    Antes que eu pudesse refletir sobre a nova situao, abriu-se uma porta prxima, dando passagem Tia Eunice, que se aproximou de mim, sorridente, e, sentando-se ao meu lado, disse-me, na perfeita compreenso do que me ocorria:

    - No se assuste Carlinhos! Voc est presentemente entre ns. (p. 28).

    A colnia espiritual

    Novo mundo descortinava-se minha vista.A paisagem ambiente era bela e prodigiosa. Bonitas casas, semelhantes de algum modo s

    nossas, apesar de serem muito mais lindas, alinhavam-se, de espao a espao, com graa e encanto. Todas elas cercavam-se de pequenos ou grandes jardins, ligados ao fundo por arvoredo agradvel aos olhos. (p.43).

    A saudade

    - Todos sentimos a falta dos entes queridos que permanecem no mundo. A dor da distncia nos atinge em comum. Entretanto, como poderamos auxiliar os que ficaram, permanecendo inconformados? Resolveramos to importante problema, chorando sem consolo?

    Afinal de contas, no somos os nicos em semelhante prova. Existem aqui alguns milhares de jovens nas mesmas condies. (p. 59).

    O trabalho

    J no possuo mais cios e nem horas desaproveitadas.Em todos os instantes consagrados a recreios e diverses, encontro rvores para cuidar e

    animaizinhos daqui, aos quais posso auxiliar com eficincia e proveito.Eu, que tanto me alegrava vendo as aves perseguidas pelos meninos fortes, hoje me dedico a

    ajudar pequenos pssaros na construo de ninhos. (p. 79).

    ESCOLAS PARA CRIANAS NO ALM

    Livro: Escolas no Alm, 1. ed., Feb.Mdium: F. C. XavierAutora: Cludia Pinheiro GalasseSituao: Cludia narra suas experincias como instrutora de crianas, em uma escola na colnia espiritual.

    Crianas menores

    Fiquei com os menores entre os menores, crianas que voltaram da experincia fsica, de meses at dois anos, no corpo que tentaram em vo desenvolver.

    Regressaram, mas, por um perodo varivel de tempo, necessitaro de companhia que substitua as afeies que usufruam no mundo. (p. 29).

    As crianas que nos enriquecem de alegria nos so enviadas pela Direo Geral, de quem recebemos instrues e avisos referentemente a cada uma, e isso nos faz viver numa escola bendita,

  • EDITORA AUTA DE SOUZA8

    onde temos o encargo de conduzi-Ias aos primeiros conhecimentos que devem receber na Vida Espiritual. (p. 41).

    A disciplina

    o que observamos no Plano Espiritual quando da preparao dos espritos. A disciplina rigorosamente observada, regida como base fundamental na educao e envolvimento cultural dessas crianas.

    Com horrios especficos, criam no dilogo e na leitura, conhecimentos gerais de acordo com a capacidade mental que apresentem. (p. 49).

    A reencarnao

    Tenho acompanhado a minha classe de crianas necessitadas de dilogo e do carinho para se prepararem, muitas delas, para a reencarnao que se lhes far necessria. (p. 34).

    Tenho encontrado muitas dessas crianas em nosso recanto do IDEAL e desejava que voc lhes ouvisse os planos que fazem ante a volta para a Vida Fsica em que vo experimentar, de novo, as prprias foras. (p. 34-35).

    Todas reencarnaro?

    - Nem todas. Algumas esperaro aqui mesmo os pais que viro encontr-las no futuro e, ento, com eles e junto deles, decidiro o que lhes cabe fazer. (p. 98).

    JIAS DEVOLVIDAS

    Simonetti tece esclarecimentos sobre o texto abaixo, de Malda Tahan: A esse propsito, oportuno recordar antiga histria oriental sobre um rabi, pregador religioso judeu que vivia muito feliz com sua virtuosa esposa e dois filhos admirveis, rapazes inteligentes e ativos, amorosos e disciplinados.

    Existe uma palavra-chave para enfrentarmos com serenidade e equilbrio a morte de um ente querido: submisso. Ela exprime a disposio de aceitar o inevitvel, considerando que, acima dos desejos humanos, prevalece a vontade soberana de Deus, que nos oferece a experincia da morte em favor do aprimoramento de nossa vida.

    A esse propsito, oportuno recordar antiga histria oriental sobre um rabi, pregador religioso judeu que vivia muito feliz com sua virtuosa esposa e dois filhos admirveis, rapazes inteligentes e ativos, amorosos e disciplinados.

    Por fora de suas atividades, certa vez o rabi ausentou-se por vrios dias, em longa viagem. Nesse nterim, um grave acidente provocou a morte dos dois moos.

    Podemos imaginar a dor daquela me!... No obstante, era uma mulher forte.Apoiada na f e na inabalvel confiana em Deus, suportou valorosamente o impacto. Sua preocupao maior era o marido. Como transmitir-lhe a terrvel notcia?!... Temia que uma comoo forte tivesse funestas conseqncias, porquanto ele era portador de perigosa insuficincia cardaca. Orou muito, implorando a Deus uma inspirao. O Senhor no a deixou sem resposta...

    Passados alguns dias o rabi retornou ao lar. Chegou tarde, cansado aps longa viagem, mas muito feliz. Abraou carinhosamente a esposa e foi logo perguntando pelos filhos...

    - No se preocupe, meu querido. Eles viro depois. V banhar-se, enquanto preparo o lanche. Pouco depois, sentados mesa, permutavam comentrios do cotidiano, naquele doce enlevo de

    cnjuges amorosos, aps breve separao.- E os meninos? Esto demorando!...- Deixe os filhos... Quero que voc me ajude a resolver grave problema...- O que aconteceu? Notei que voc est abatida!... Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de

    Deus!...- Quando voc viajou, um amigo nosso procurou-me e confiou minha guarda duas jias de

    incalculvel valor. So extraordinariamente preciosas! Nunca vi nada igual! O problema esse: ele vem busc-las e no estou.com disposio para efetuar a devoluo.

  • 9- Que isso, mulher! Estou estranhando seu comportamento! Voc nunca cultivou vaidades!...- que jamais vira jias assim. So divinas, maravilhosas!...- Mas no lhe pertencem...- No consigo aceitar a perspectiva de perd-las!...- Ningum perde o que no possui. Ret-las equivaleria a roubo!- Ajude-me!...- Claro que o farei. Iremos juntos devolv-las, hoje mesmo!- Pois bem, meu querido, seja feita sua vontade. O tesouro ser devolvido. Na verdade isso j foi

    feito. As jias eram nossos filhos.Deus, que no-los concedeu por emprstimo, nossa guarda, veio busc-las!...O rabi compreendeu a mensagem e, embora experimentando a angstia que aquela separao

    lhe impunha, superou reaes mais fortes, passveis de prejudic-lo.Marido e mulher abraaram-se emocionados, misturando lgrimas que se derramavam por suas

    faces mansamente, sem burburinhos de revolta ou desespero, e pronunciaram, em unssono, as santas palavras de J:

    Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o Seu santo nome. (R. Simonetti, Quem tem medo da morte?, 4. ed., p.138).

    JESUS

    Eu sou o po da vida; o que vem a mim, jamais ter fome; e o que cr em mim, jamais ter sde. (Joo, 6:35).

  • EDITORA AUTA DE SOUZA10

    PLANO DE PALESTRATEMA: MORTE

    I INFORMAES GERAISPALESTRA 5: MORTE PREMATURA DATA_____/______/____HORRIO: EXPOSITOR: INSTITUIO:

    OBJETIVOS ESPECFICOS: Entender os motivos porque ocorrem mortes na infncia. Conhecer as consolaes proporcionadas pela Doutrina Esprita. Demonstrar os destinos das crianas no mundo espiritual.

    OBJETIVOS COMPLEMENTARES: (a critrio do expositor)II SUMRIO

    PARTES DA PALESTRA CONTEDOS

    ATIVIDADES/ PROCEDIMENTOS.

    INTRODUOTEMPO: 5

    Por que ocorrem mortes na infncia?O que acontecem com elas ps morte?Podem reencarnar novamente?

    Os avisos gerais sero dados antes da prece, que ser feita s 20h.Aps a prece, o expositor introduz o tema com perguntas reflexivas dirigidas ao pblico.

    DESENVOLVI-MENTOTEMPO: 30

    Paulo (I Corntios, 15:19)Perda de pessoas amadasDestino das crianas depois da morteO esprito ante o desencarne prematuroDiante da perda de um filhoPorque morrem as floresCaso do menino CarlinhosEscolas para crianas no AlmJias devolvidas.

    Exposio oral, sendo que o caso (ou histria interessante) poder ser narrado no incio, no meio ou no final da preleo.

    CONCLUSOTEMPO: 5

    Joo, 6:35Aps a concluso da palestra o expositor faz a prece de preparao para o passe;Acompanha o encaminhamento do pblico para o passe;Zela pela harmonia da sala;Faz a prece final e convida o pblico para conhecer a livraria e a biblioteca do Centro Esprita.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

    Obs. A critrio do expositor esprita no enriquecimento de sua palestra, poder ir a outras fontes bibliogrficas, alm das oferecidas no texto doutrinrio.

    R E C U R S O S / PROVIDNCIAS:Transparncias e ou cartazes, Retroprojetor, ou Projetor multimdia.

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    MORTES PREMATURAS

  • TEMA: MORTE 0105TEMA: MORTE TEMA: MORTE Reunio PReunio Pblicablica

    Se a nossa esperanSe a nossa esperana em a em Cristo se limita apenas a Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais esta vida, somos os mais infelizes de todos os infelizes de todos os homens.homens.

    Paulo (I Paulo (I CorCorntiosntios, 15:19), 15:19)

    1/10

    MORTES PREMATURAS MORTES PREMATURAS

  • TEMA: MORTE 0105PERDA DE PESSOAS AMADASPERDA DE PESSOAS AMADAS

    Freqentemente,amorteprematura umgrandebenefcioqueDeusconcede quelequesevaiequeassimsepreserva

    dasmisriasdavida,oudasseduesque talvezlheacarretassemaperda.

    No vtimadafatalidadeaqueleque morrenaflordosanos, queDeusjulga

    noconvirqueelepermaneapormais temponaterra.

    2/10(Allan Kardec, O evangelho segundo o Espiritismo, 92. ed., cap. V, item 21).

  • TEMA: MORTE 0105DESTINO DAS CRIANAS

    DEPOIS DA MORTE

    Porqueavida,freqentemente,

    interrompidana infncia?

    Aduraodavidadeumacrianapodeser,paraoEsprito,o complementodeumaexistnciainterrompidaantesdoseu

    tempomarcado,esuamorte,nomaisdasvezes, umaprova ouumaexpiaoparaospais.

    QuesucedeaoEspritodeumacrianaquemorreuemtenra idade?

    Recomeaumanovaexistncia.

    3/10(Allan Kardec, O livro dos espritos, 158. ed., perg. 199-199 a).

  • TEMA: MORTE 0105O ESPRITA ANTE O DESENCARNE

    PREMATURO

    4/10

    Chora discreto, mas se fortalece na orao.

    Na certeza da imortalidade gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida,

    porm busca na esperana, umas das virtudes evanglicas, o

    blsamo para a saudade justa.Jamais se confie ao desespero.

    (Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 2. ed., p.74).

  • TEMA: MORTE 0105PERANTE A PERDA DE UM FILHO

    5/10(Allan Kardec, O evangelho segundo o Espiritismo, 92. ed., cap. V, item 21).

    Mes,sabeisquevossosfilhosbem amadosestopertodevs;sim,

    estomuitoperto;seuscorpos fludicosvosenvolvem,seus

    pensamentosvosprotegem,a lembranaquedelesguardaisos transportadealegria,mastambm

    vossasdoresdesarrazoadas

    os afligem,porquedenotamfaltadef

    eexprimemumarevoltacontraa vontadedeDeus.

  • TEMA: MORTE 0105POR QUE MORREM AS FLORES?POR QUE MORREM AS FLORES?

    6/10

    Noh

    lugarparaoacasonaexistnciahumana.ExistemleisinstitudaspeloCriadorquedisciplinamaevoluo

    desuascriaturas.H

    suicidasquereencarnamparajornadabreve.

    H

    Espritosevoludosquereencarnamcomopropsitode despertarimpulsosdeespiritualidadeemvelhosafeioados.

    (Richard Simonetti, Quem tem medo da morte?, 4. ed., p. 60).

  • TEMA: MORTE 0105CASO: DESENCARNE DE CARLINHOSCASO: DESENCARNE DE CARLINHOS

    Amparofamiliar

    Odesencarne

    Aperturbao

    Odespertar

    Acolniaespiritual

    Otrabalho

    7/10(Neio Lcio, Mensagem do pequeno morto, 3. ed., Feb).

    ApresenadatiaEunice

    ...Entregueimefinalmenteaosonobom.

    Estranhopesadelopassoudominarmeinteiramente.

    ...Despertei,assustado,sematinarcomasituao

    Novomundodescortinavase

    minhavista

    J nopossuociosenemhorasdesaproveitadas.

  • TEMA: MORTE 0105Escolas para crianEscolas para crianas no Alas no Almm

    8/10

    Livro:Escolasnoalm(CludiaP.Galasse/F.C.Xavier)

    Situao:

    Cludianarrasuasexperinciascomo instrutorasdecrianas,emumaescolanacolnia

    espiritual.

    Crianasmenores:

    Necessitarodecompanhiaque substituaasafeioesqueusufruamnomundo

    Areencarnao:

    desejavaquevoclhesouvisseos planosquefazemanteavoltaparaavidafsica.

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