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 Projecto de Investigação Autor: António Moreira Monteiro Dep. Ciência & T ecnologia Universidade de Cabo Verde Supervisor: Adilson de Jesus Martins da Silva Universidade de Cabo Verde July 4, 2015 1

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  • Projecto de Investigao

    Autor: Antnio Moreira Monteiro

    Dep. Cincia & Tecnologia

    Universidade de Cabo Verde

    Supervisor: Adilson de Jesus Martins da Silva

    Universidade de Cabo Verde

    July 4, 2015

    1

  • Contents

    1 Reviso Elementar da lgebra Matricial 3

    1.1 Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

    1.2 Definies e Notao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

    1.3 Matriz Adio e Multiplicao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

    1.4 A Transposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    1.5 O Trao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    1.6 O Determinante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    1.7 A Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    1.8 Matrizes Particionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    1.9 A fila de uma matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    1.10 matrizes ortogonais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    1.11 Forma Quadrtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    2 Espaos Vectoriais 20

    2.1 Independncia e Dependncia Linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    2.2 Bases e Dimenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    2.3 Bases e Dimenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

    2.4 Matriz Linha e Independncia Linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    2.5 Bases ortonormais e Projees . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    2.6 Matrizes de Projeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    2.7 Interseo e Soma de Espaos Vectoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    3 Inversa Generalizado 29

    3.1 A inversa Generalizado de Moore - Penrose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    3.2 Algumas Propriedades Bsicas da inversa de Moore - Penrose . . . . . . . . . . . 30

    3.3 A inversa de Moore - Penrose da Matriz Produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    3.4 A inversa de Moore - Penrose da Matriz Soma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    3.5 A Continuidade da inversa Moore - Inverse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    3.6 Outras inversas Generalizas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    4 Matrizes Especiais e Matrizes Operadores 35

    4.1 O produto de Kronecker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

    2

  • Resume

    O presente artigo tem como pressuposto fundamental a anlise e reflexo concernente im-

    portncia da lgebra em Estatstica na formao profissional do pedagogo e alguns aspectos que

    consideramos vitais, tais como a Estatstica no mundo contemporneo e o seu ensino nos cur-

    sos de Pedagogia. Para isto, faz-se necessrio relatar a importncia das anlises quantitativas

    versos qualitativas na pesquisa e no ambiente educacional, buscando subsdios para a captao

    da relao entre a Estattica e a Educao, e do aprofundamento da discusso a respeito da

    Estatstica aplicada a Educao.

    Palavras chaves: A importncia da Estatstica para os Pedagogos, Contribuies da Estatstica

    na educao, Ensino da Estatstica nos cursos de Pedagogia.

    1 Reviso Elementar da lgebra Matricial

    1.1 Introduo

    3

  • 1.2 Definies e Notao

    Definio 1.1.: Sejam K um corpo, m e n nmeros inteiros positivos, designam - se por matriz

    sobre K, cujos elementos se designam - se por escalares, a todo o quadro de elementos de K

    dispostos em m linhas e n colunas.

    K em particular, pode ser o conjunto dos nmeros reais,R neste caso, as matrizes dizem - se

    reais. Uma matriz A de dimenso m n, uma matriz rectangular dado por:

    A = (aij) =

    a11 a12 a1na21 a22 a2n...

    ......

    am1 am2 amn

    (1)

    onde, (i,j) o elemento de A, isto , aij = (A)ij . A uma matriz quadrada de ordem m se

    m = n, enquanto que uma matriz m 1 e 1 n so chamados vector coluna e vector linha,respectivamente representado por

    a =

    a1

    a2...

    am

    (2)

    a =(a11 a12 a1n

    )(3)

    Os elementos da diagonal m n da matriz A so a11, a22 a1n. Se todos os outros elementosde A igual a zero, A chamado da matriz diagonal, representado por

    A = diag(a11, , amm) =

    a11 0 00 a22 0...

    ......

    0 0 amn

    (4)

    onde aij = 0 e i 6= j.

    4

  • Se a adio, aii = 1 para i = 1 m, logo

    A = diag(1, , 1) (5)

    ento a matriz A chamado de matriz identidade de ordem m e escreve - se

    A = I = Im (6)

    Se A = diag(a1, , am) e b um escalar, ento vamos usar Ab para chamar matriz diagonal, ouseja

    Ab = diag(ab1, abm) (7)

    Para quaisquer m m da matriz A,DA chamamos a matriz diagonal com elementos diagonaisiguais aos elementos diagonais de A e, para algum m 1 vector a, Da chamamos da matrizdiagonal com elementos diagonais igual aos componentes de A, isto DA = diag(a11, , amm)e Da = diag(a1, , am).Uma matriz tringular inferior uma matriz quadrada em que so nulos todos os elementos

    acima da diagonal principal,representado por

    A =

    a11 0 0a21 a22 0...

    ......

    an1 an2 amm

    (8)

    onde i < j e aij = 0.

    Uma matriz tringular superior, todos os elementos abaixo da diagonal principal igual a zero,

    representado por

    A =

    a11 a12 a1n0 a22 a2n...

    ......

    0 0 amm

    (9)

    onde i > j e aij = 0.

    A matriz escalar em que aij = 0, i 6= j, aij = 1, i = j, diag1, 1, ..., 1 representa - se por ei ou Inou simplesmente I, chamamos de matriz unidade ou identidade.

    5

  • O zero escalar escrito 0, enquanto que o vector zero, chamado de vector nulo, e a matriz cujos

    elementos so todos nulos a matriz nulo, denota-se por (0).

    1.3 Matriz Adio e Multiplicao

    Discutem - se nesta seco as principais operaes com matrizes:adio de matrizes, multipli-

    cao de uma matriz por um escalar e multiplicao de matrizes.

    Definio 1.2.: Sejam A = [aij ], B = [bij ] Mm n(K). Define-se A+B matriz C = [cij ],tal que cij = aij + bij , {(ij) {1, ,m} {1, , n}}

    Nota 1.1.: Se as matrizes A e B no forem do mesmo tipo, isto, se no tiverem as mesmas

    dimenses e / ou o corpo subjacente no for igual, no possvel determinar A+B, pelo que a

    soma de A com B diz-se indefinida.

    Definio 1.3.: Seja A = [aij ] Mmn(K) e K um escalar. Define-se o produto de por A e denota-se por .A matriz B = [bij ] Mmn(K) tal que bij = aij ,(ij) {1, . . . ,m} {1, . . . , n}

    Se A dado por m p e B dado por pn, ento C = AB,mn, onde o elemento, cij , dado por

    cij = (A)i.(B)j =

    pk=1

    aikbbj (10)

    Geralmente o produto AB = BA, nem sempre so iguais e se A2 = A, A neste caso diz-se uma

    matriz Idempotente.

    Teorema 1.1.: Sejam as matrizes A, B e C, com e os escalares, as seguintes propriedades

    so verificadas.

    1. A+B = B +A

    2. (A+B) + C = A+ (B + C)

    3. (A+B) = A+ B

    4. (+ )A = A+ A

    6

  • 5. AA = A+ (A) = (0)

    6. A(B + C) = AB +AC

    7. (A+B)C = AC +BC

    8. (AB)C = A(BC)

    1.4 A Transposta

    Definio 1.4.: Denomina-se matriz transposta trocando ordenadamente linhas por colunas,

    ou seja a transposta de uma matriz A, representa-se por A,obtido trocando as linhas e colunas

    de A.

    Se A m p e B dado por pm, ento o elemento (i, j) da matriz (AB) se escreve

    ((AB))ij = (A)j .(B).i =p

    k=1 ajkbki = (B)i.(A).j = (BA)ij

    Teorema 1.2.: Sejam os escalares e e as matrizes A e , define-se

    (a) (A) = A.

    (b) (A) = A.

    (c) (A+ B) = A + B.

    (d) (AB) = BA.

    A uma matriz quadrada mm, se A = A, ento A tambm mm, conclui -se que

    A uma matriz simtrica;

    A uma matriz anti - simtrica se A = A.

    Se Eij = eiej , geralmente, ei,mej,m produz uma matrix m n, tendo 1 como nico elemento

    diferente de zero na posio (i, j), e se A uma matriz m n, ento

    A =

    mi=1

    nj=1

    aijei,mej,n (11)

    7

  • 1.5 O Trao

    Definio 1.5.: Definida apenas em matriz quadrada. Seja uma matriz A m m, o trao deA, tr(A), definido como sendo a soma dos elementos da diagonal de A, ou seja

    tr(A) =mi=1

    aii (12)

    Se A uma matriz m n e B nm, logo AB uma matriz mm e

    tra(AB) =mi=1

    (AB)ii =mi=1

    (A)i.(B).i =mi=1

    mi=1

    aijbj,ibji =mi=1

    nj=1

    bjiaij (13)

    Teorema 1.3.: Sejam as matrizes A e B e um escalar, temos as seguintes operaes.

    (i) tr(A) = Tr(A);

    (ii) tr(A) = tr(A);

    (iii) tr(A+B) = tr(A) + tr(B);

    (iv) tr(AB) = tr(B);

    (v) tr(AA) = 0; se e somente se A = (0)

    1.6 O Determinante

    O determinante uma outra funo definida pela matriz quadrada. Se A uma matriz mm,ento o determinanate denominado por | A |, dado por

    | A |= (1)f(i1,...,im)a1i1a2i2 . . . amim=

    (1)f(i1,...,im)ai11ai22 . . . aimm

    A soma de todas as permutaes, (i1, . . . , im) do conjunto dos nmeros inteiros (1, . . . ,m) e da

    funo f(i1, . . . , im) igual ao nmero de transposio necessria para mudar i1, . . . , im) para

    (1, . . . ,m)

    A transposio a troca de dois inteiros. O determinante produz todos os produtos de m termos

    dos elementos da matriz A, um elemento selecionado apartir de cada linha e de cada coluna de

    A.

    8

  • | A | pode ser lido apartir dos cofactores. O menor elemento de aij , dado por mij , o determi-nante de (m 1) (m 1) obtida aps de removido a linha e a coluna de A.O cofactor de aij dado por Aij = (1)i+jmij . Para algum i, . . . ,m o determinanate de A podeser obtido expandindo o nmero de linhas,

    | A |=mj=1

    aijAij (14)

    ou o nmero de colunas

    | A |=mi=1

    aijAij (15)

    Por outro lado, se os cofactores de uma linha ou coluna so combinados com elementos de uma

    linha ou coluna diferente, reduz a zero, isto , se k 6= i, entomj=1

    aijAkj =

    mj=1

    ajiAkj = 0 (16)

    As propriedades de determinante so bastante simples para verificar utilizando a definio de

    um determinanate ou a frmula da expanso dado em (14) e (15).

    Teorema 1.4.: Se um escalar e A uma matriz mm, ento temos as seguintes propriedades:

    (a) | A |=| A |

    (b) | A |= m | A |.

    (c) Se A uma matriz diagonal, ento | A |= a11 . . . amm = mj=1aii

    (d) Se todos os elementos da linha ou coluna de A so zeros, | A |= 0.

    (e) Se duas filas ou colunas de A so proporcionais ao outro, | A |= 0.

    (f) O intercmbio de duas linhas ou colunas muda o sinal de | A |.

    (g) Se todos os elementos ou colunas de A so multiplicados por , ento o determinante

    multiplicado por .

    (h) O determinante de A alterado quando um mltiplo de uma linha ou coluna adicionado

    a outra linha ou coluna.

    Considere uma matriz C, m m cujas colunas so fornecidas pelos vectores c1, . . . , cm, isto ,podemos escrever, C = (c1, . . . , cm). Suponhamos que por algum vector b = (b1, . . . , bm) e matriz

    9

  • A = (a1, . . . , am), temos

    ci = Ab =m

    i=1 biai

    Ento, se encontrar o determinante de C por expanso ao longo da primeira coluna C, obtemos

    | A | =mj=1

    cj1Cj1

    =mj=1

    (mi=1

    biaji)Cj1

    =

    mi=1

    bi(

    mj=1

    ajiCj1)

    =

    mi=1

    bi | (ai, c2, . . . , cm) | (17)

    de modo que o determinante de C uma combinao linear de m determinantes. Se B uma

    matriz mm e definimos C = AB, em se seguida, atravs da aplicao da derivao acima, emcada coluna de C,vemos

    | C | = | (m

    i1=1

    bi11ai1 , . . . ,m

    im=1

    bimmaim) |

    =m

    i1=1

    . . .m

    im=1

    bi11 . . . bimm | (ai1 , . . . , aim) |

    =

    bi11 . . . bimm | ai1m, . . . , aim) | (18)

    onde esta soma final sobre toda permutao de (1, . . . ,m), deste teorema (e)que implica

    | (ai1 , . . . , aim) |= 0

    se ij = ik para algum j 6= k. Finalmente reordenar as colunas em | (ai1 , . . . , aim) |= 0 e usandoo teorema 1.4(f), temos

    | C |= bi11, . . . , bimm(1)f(i1,...,im) | (ai1 , . . . , aim) |=| B || A |Este resultado muito til resumido abaixo.

    Teorema 1.5.: Se A e B so matrizes da mesma ordem, ento, | AB |=| A || B |

    10

  • 1.7 A Inversa

    Uma matriz A mm para os quais | A |6= 0 diz - se uma matriz no singular. Neste caso, existeuma matriz no singular denominado por A1 e chama-se a inversa de A, tal que

    AA1 = A1A = Im (19)

    Esta inversa nica desde que, se B outra matriz m m satisfazendo a inversa da frmula(19) para A, ento BA = Im, assim

    B = BIm = BAA1 = ImA1 = A1

    As seguintes propriedades bsicas da matriz inversapode ser facilmente verificada usando a fr-

    mula (19).

    Teorema 1.6.: Se um escalar diferente de zero e mm matriz no singular de A e B, ento:

    (a) (A)1 = 1A1,

    (b) (A)1 = (A1),

    (c) (A1)1 = A,

    (d) | A1 |=| A |1,

    (e) Se A = diag(a11, . . . , amm), ento A1 = diag(a111 , . . . , a1mm),

    (f) Se A = A, ento A1 = (A1),

    (g) (AB)1 = B1A1

    Tal como acontece com o determinante de A, a inversa de A pode ser inversa pode expressa em

    termos em termos de cofactores de A. Seja A#, chamado de adjunto de A ser a transposio da

    matriz de cofactores de A, isto , os elementos de A# (i, j), Aji, o cofactor de aji. Ento

    AA# (i, j) = A# (i, j)A = diag(| A |, . . . , | A |) =| A | Im

    desde que (A)i.(A#).i = (A#).i(A)i. =| A | resulta (14) e (15), e (A)i.(A#).j = (A#)i.(A).j = 0,para i 6= j resulta (16). A equao acima proporciona a relao

    A1 =| A |1 A#

    11

  • A relao entre o inverso do produto de uma matriz e o produto da inversa, dado pelo teorema

    1.6(g) uma propriedade muito til. Infelismente, um relacionamento to bom no existe entre

    o inverso de uma soma e soma dos inversos, temos no entanto, o seguinte resultado, que as vezes

    til.

    Teorema 1.7.: Supondo que A e B so matrizes no singulares, com A m m e B ser n n.Para qualquer matriz C m n e algum matriz D n m segue-se que se A + CBD singular,ento

    (A+ CBD)1 = A1 A1C(B1 +DA1C)1A1

    Proof. A prova envolve simplesmente verificar que (A + CBD)(A + CBD)1 = Im para (A +

    CBD)1 dado anteriormente, neste caso temos

    (A+ CBD)A1 A1C(B1 +DA1C)1DA1 =Im C(B1 +DA1C)1DA1 + CBDA1 CBDA1C(B1 +DA1C)1DA1 =

    Im C(B1 +DA1C)1 B +BDA1C(B1 +DA1C)1DA1 =Im CB(B1 +DA1C)(B1 +DA1C)1 BDA1 = Im CB BDA1 = Im

    Se m = n e C e D So matrizes identicas, ento obtm-se o seguinte caso especial do teorema

    1.7.

    Suponha que A e B e A+B so todas matrizes no singular mm, ento

    (A+B)1 = A1 A1(B1 +A1)1A1

    Obtemos outro caso especial do teorema 1.7 quando n = 1

    Corolrio 1.7.2. Seja A ser uma matriz no singular m m. Se c e d so vectores m 1 eA+ Cd o singular, ento

    (A+ cd)1 = A1 A1cd/(1 + dA1c)

    Exemplo 1.2: Teorema 1.7 pode ser particularmente til quando m maior que n e a inversa

    de A bastante fcil de calcular. Por exemplo, suponha temos A = Is.

    B =

    1 11 2

    12

  • C =

    1 0

    2 1

    1 10 2

    1 1

    D =

    1 11 20 1

    1 0

    1 1

    apartir do qual obtemos

    G = A+ CBD =

    1 1 1 1 0

    1 6 4 3 11 2 2 0 12 6 4 3 21 4 3 2 2

    um pouco entediante para calcular o inverso dessa matriz directamente 5 5.No entanto, os clculo do teorema 1.7 so bastante simples. Claramente A1 = IS e

    B1 =

    2 11 1

    de modo que

    (B1 +DA1C) =

    2 11 1

    + 2 0

    3 4

    = 0 1

    2 5

    e

    (B1 +DA1C)1 =

    2.5 0.51 0

    Assim, descobrimos que

    13

  • G1 = IS C(B1 +DA1C)1A

    1 1.5 0.5 2.5 23 3 1 4 33 2.5 1.5 3.5 32 2 0 3 21 0.5 0.5 1.5 2

    =

    1.8 Matrizes Particionado

    Ocasionalmente, til particionar uma dada matriz em submatrizes. Por exemplo, suponha que

    A m m inteiros positivos m1,m2, n2, n2 tais que que m = m1 + m2 e n = n1 + n2. Umamaneira de particionar uma matriz

    A =

    A11 A12A21 A22

    Onde A11 m1 n1; A12 m1 n2; A21 m2 n1 e A22 m2 n2.Isto todas a matriz queconsiste nas primeiras linhas e colunasm1, n1 de A , A12 a matriz que consiste de primeiras filas

    m1 e ltimas colunas de n2 de A, e assim por diante. Operaes de matrizes pode ser expressa

    em clulas de submatrizes da matriz particionado. Por exemplo, suponha que B uma matriz

    n p particionado como

    B =

    B11 B12B21 B22

    onde B11 n1 p1, B12 n1 p2, B21 n2 p1, B22 n2 p2, e p1 + p2 = p. Ento apremultiplicao de B de A pode ser expresso na forma particionado

    AB =

    A11B11 +A12B21 A11B12 +A12B22A21B11 +A22B21 A21B12 +A22B22

    As matrizes podem ser particionado em submatrizes em outras maneiras, alm de particiona-

    mento 2 2 dado anteriormente. Por exemplo, poderamosparticionar apenas as colunas de A,obtendo - se a expresso.

    A = [A1 A2]

    Onde A1 uma matriz m n1 e A2 m n2. Uma situao mais geral aquele em que aslinhas de A so divididas em grupos de r e as colunas de A so divididas (particionado) dentro

    do grupo c de modo que pode ser escrito como

    14

  • A =

    A11 A12 . . . A1c

    A21 A22 A2c...

    ......

    Ar1 Ar2 Arc

    Onde a submatriz Aij mi nj e m1, . . . ,mr e n1, . . . nc so inteiros tal que

    ri=1mi = m e

    cj=1 nj = n

    A matriz A acima dito ser em bloco diagonal se r = c, Aii uma matriz quadrada para cada i

    e Aij uma matriz nula para qualquer i e j com i 6= j. Neste caso poderemos escrever:

    A = diag(A11, . . . , Arr),

    isto

    A = diag(A11, . . . , Arr) =

    A11 (0) . . . (0)

    (0) A22 . . . (0)...

    ......

    (0) (0) . . . Arr

    Exemplo 1.3: Suponha que queremos calcular o produto da da transposta de AA da matriz

    (5 5) dado por

    A =

    1 0 0 1 1

    0 1 0 1 1

    0 0 0 1 1

    1 1 1 2 01 1 1 0 2

    O clculo pode ser simplificado pela observao de que A pode ser escrito

    A =

    I3 13121213 2I2

    Como resultado, temos:

    AA =

    I3 13121213 2I2

    I3 1312121

    3 2I2

    15

  • = I3 + 13121213 1312 + 213121213 + 2121

    3 121

    3131

    2 + 4I2

    =

    I3 + 21313 1312121

    3 3121

    2 + 4I2

    =

    3 2 2 1 1

    2 3 2 1 1

    2 2 3 1 1

    1 1 1 7 3

    1 1 1 3 7

    1.9 A fila de uma matriz

    A nossa definio inicial de patente de uma matriz A mn dado em males de uma matriz. Emgeral, alguma matriz formado pela eliminao da linha ou coluna de A chamado de submariz

    de A. O determinante de uma submatriz de A r r chamado de menor ordem r. Por exemplo,para uma matriz A m m, j definimos e chamamos a menor de aij , isto , um exemplo deordem menor m 1. A classificao de uma matriz A no nula m n r, escrito rank(A) = r,pelo menos um dos seus menores de ordem r diferente de zero, enquanto que todas menores de

    ordem r + 1 so. Se A uma matriz nula, ento rank(A) = 0.

    A fila de uma matriz A inalterada por qualquer das seguintes operaes, chamado transfor-

    maes elementares.

    (a) O intercncio de duas filas ou colunas.

    (b) A multiplicao de uma linha ou coluna de A por um escalar diferente de zero.

    (c) A adio de um mltiplo de uma linha ou coluna de A para outra linha ou coluna de A.

    Qualquer transformao fundamental de A pode ser expressa como a multiplicao de A por uma

    matriz referida como uma matriz de transformao fundamental. Uma transformao elemen-

    tar das linhas de A vai ser dada pela prmultiplicao de A por uma matriz de transformao

    fundamental, enquanto que uma transformao fundamental da colunas correspondente a uma

    fila de multiplicao. Matrizes de transformaes elementares no so singulares e qualquer ma-

    triz no singular pode ser expressa como o produto de matrizes de transformaes elementares.

    16

  • Consequentimente, temos o seguintes resultado muito til.

    Teorema 1.8.: Seja A uma matriz m n, B uma matriz mm e C uma matriz n n. Entose B e C so matrizes no singulares, segue - se que

    rank(BAC) = rank(BA) = rank(AC) = rank(A)

    Usando a transformao elementar das matrizes, qualquer matriz A pode ser transformada em

    outra matriz de forma mais simples com a mesma fila de A.

    Teorema 1.9.: Se A uma matriz m n de fila r > o, ento existe uma matriz no singularmm e uma matriz B n n e C, tal que H = BAC e A = B1HC1, onde H dado por:

    (a) Ir se r = m = n;

    (b) [Ir (0)] se r = m < n;

    (c)

    Ir(0)

    se r = n < m;(d)

    Ir (0)(0) (0)

    se r < m, r < nO que se segue uma consequencia do teorema Teorema 1.9.

    Corolrio 1.9.1.: Seja A uma matriz m n com rank(A) = r > 0. Ento existe uma matriz Fm n e uma matriz G r n tal que

    rank(F ) = rank(G) = r e A = F.G

    1.10 matrizes ortogonais

    Um vector P m chamado de vector normalizado ou vector unitrio se P P = 1.

    O vector P1, . . . , Pn (m 1 ), onde n m so referidos como sendo ortogonal se, pi = 0 paraqualquer i 6= j. Se alm disso, cada pi um vector normalizado, os vectores referidos dizem - seortogonais. Uma matriz P m m cujas colunas formam um conjunto de vectores ortogonais echamado matriz ortogonal.

    Segue - se imediatamente o seguinte

    P P = I

    17

  • Tomando odeterminante de ambos os lados, vemos que

    | P P |=| P || P |=| P |2=| I |= 1

    Assim, | P |= +1 ou 1, de modo que P no singular, P1 = P , e PP = I na adio paraP P = I, isto , as linhas de P na forma de um conjunto ortogonal do vector m 1. Algumaspropriedades de matrizes ortogonais encontram - se resumido no seguinte teorema.

    Teorema 1.10.: Sejam P e Q matrizes ortogonais mm e A ser uma matriz mm. Ento

    (a) | P |= 1

    (b) | P AP |=| A |

    (c) PQ uma matriz ortogonal

    Uma matriz P m m chamado de matriz de permutao se cada linha e cada coluna de Ptem um nico elemento 1,enquanto todos os restantes elementos so zeros. Como resultado, as

    colunas de P, ser e1, . . . , em as c olunas de Im, em alguma ordem. Observe que , em seguida,

    o (h, h)th elementos de P P ser eiej = 0 para algum i 6= j se h 6= l, isto uma matriz depermutao matriz ortogonal especial. Desde que existe o m! meios de permutar as colunas de

    Im existe m! permutao diferente da matriz de ordem m. Se A tambm uma matriz m mento PA cria uma matriz mm pela permutao da linha de A, e AP produz uma matriz pelapermutao das colunas de A.

    1.11 Forma Quadrtica

    Seja x um vector m 1, y um vector n 1 e A uma matriz mn. Ento a funo de x e y dadopor

    xAy =m

    i=1

    nj=1 xiyjaij

    as vezes chamado a forma bilinear em x e y. Estaremos mais interessos no caso especial em

    que m = n, no entanto A uma matriz m n e x = y. Neste caso a funo acima reduz - se nafuno de x,

    f(x) = xAx =m

    i=1

    nj=1 xixjaij

    18

  • que chamado de funo quadrtica em x; A referido como a matriz da forma quadrtica.

    Vamos assumir sempre que A uma matriz simtrica, j que se no , A pode ser substituido

    por B = 12(A+A) que simtrica, sem alterar f(x), isto

    xBx = 12x(A+A)x = 12(x

    Ax+ xAx) = 12(xAx+ xAx) = xAx

    Desde que xAx = (xAx) = xAx.

    Cada matriz simtrica A e a sua quadrtica associada classificada em uma das seguintes cinco

    categorias.

    (a) Se xAx > 0, qualquer que seja x 6= 0, ento A definida positiva.

    (b) Se xAx 0 qualquer que seja x 6= 0 e xAx = 0, para algum x 6= 0, ento semidefinidapositiva.

    (c) Se xAx < 0, qualquer que seja x 6= 0, ento A definida negativa.

    (d) Se Se xAx 0 qualquer que seja x 6= 0 e xAx = 0, para algum x 6= 0, ento semidefinidanegativa.

    (e) Se xAx > 0, para algum x e xAx < 0 ento A indefinida.

    Note - se que a matriz nulo, na verdade, tanto semidefinida positiva e semidefinida negativa.

    Matrizes definidas positivas e negativas so no singulares, onde as matrizes semidefinidas pos-

    itiva e negativas so singulares.Por vezes o termo definida no negativa ser utilizado para se

    referir a uma matriz simtrica, isto positiva ou semidefinada positiva. Uma matriz B m m chamado de raiz quadrada definida no negativa da matriz A se A = BB. As vezes denom-

    inaremos tal matriz um B como A1/2. Se B tambm simtrico, de modo que A = B2, ento B

    chamado a raiz quadrada simtrica de A.

    19

  • 2 Espaos Vectoriais

    Em estatstica, observaes tipicamente tomam a forma de vectores de valores de diferentes

    variveis, por exemplo, para cada sujeito, numa amostra , pode registrar uma altura, peso, idade

    e assim por diante. Em situaes de estimao e testes de hipteses, estamos normalmente

    interessados em inferncias sobre sobre um vector de parmetros. Como resultado, o tema deste

    captulo, espaos vectoriais, tem importantes aplicaes em estatstica. Na adio o conceito de

    vectores linearmente independentes e dependentes, que discutimos na seco 3, muito til no

    intendimento e determinao na fila de uma matriz.

    Um espao vectorial uma coleo de vectores qe satisfazem algumas propriedades especiais.

    Em particular a coleo fechado sob a adio de vectores sob a multiplicao de um vector por

    um escalar.

    Definio 2.1.: Seja S ser uma coleo de vectores m 1 satisfazendo o seguinte:

    (a) Se x1S e x2S, ento x1 + x2S

    (b) xS e , algum escalar real, ento xS

    Ento S chamado um espao vectorial em espao de m - dimensional. Se S um subconjunto de

    T, que um outro espao vectorial em espao m - dimensional, ento S chamado um subespao

    vectorial de T. Isso ser indicado pela escrita S T.A escolha de = 0 na definio 2.1(b) implica que o vector nulo 0S, isto , cada espao vectorial

    deve conter vector nulo. De facto, o conjunto S = 0, consistido que o vector nulo nica e em si

    um espao vectorial. Note - se tambm que as duas condies (a) e (b) so equivalentes a` uma

    condio que diz se x1S, X2S e 1 e 2 so quaisquer escalares reais, ento (1x1 + 2x2)S.

    Isto pode ser facilmente generalizado para mais do que dois, digamos n, vectores, isto , se

    1, . . . , n so escalares reais e x1, . . . , xn vectores tais que xiS, para qualquer i, ento para S

    ser um espao vectorial devemos ter

    ni=1

    ixi S (20)

    O lado esquerdo da equao (20) chamado de combinao linear de vectores x1, . . . , xn. Uma

    vez que um espao vectorial fechado sob a formao de combinaes lineares , espao so por

    vezes tambm referida como espaos lineares.

    Exemplo 2.1: Considere os conjuntos de vectores dados por

    20

  • S1 = (a, 0, a) : < a
  • 2.1 Independncia e Dependncia Linear

    22

  • 2.2 Bases e Dimenso

    23

  • 2.3 Bases e Dimenso

    24

  • 2.4 Matriz Linha e Independncia Linear

    25

  • 2.5 Bases ortonormais e Projees

    26

  • 2.6 Matrizes de Projeo

    27

  • 2.7 Interseo e Soma de Espaos Vectoriais

    28

  • 3 Inversa Generalizado

    3.1 A inversa Generalizado de Moore - Penrose

    29

  • 3.2 Algumas Propriedades Bsicas da inversa de Moore - Penrose

    30

  • 3.3 A inversa de Moore - Penrose da Matriz Produto

    31

  • 3.4 A inversa de Moore - Penrose da Matriz Soma

    32

  • 3.5 A Continuidade da inversa Moore - Inverse

    33

  • 3.6 Outras inversas Generalizas

    34

  • 4 Matrizes Especiais e Matrizes Operadores

    35

  • 4.1 O produto de Kronecker

    36