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Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127619408009 Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Sistema de Información Científica Eliete de Pinho Araujo, Ana Cecília Pedrosa de Azevedo ASPECTOS ARQUITECTÔNICOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE: UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA Revista de la Construcción, vol. 5, núm. 1, agosto, 2006, pp. 71-80, Pontificia Universidad Católica de Chile Chile Como citar este artigo Fascículo completo Mais informações do artigo Site da revista Revista de la Construcción, ISSN (Versão impressa): 0717-7925 [email protected] Pontificia Universidad Católica de Chile Chile www.redalyc.org Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

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  • Disponvel em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127619408009

    Red de Revistas Cientficas de Amrica Latina, el Caribe, Espaa y PortugalSistema de Informacin Cientfica

    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de AzevedoASPECTOS ARQUITECTNICOS EM ESTABELECIMENTOS DE SADE: UMA AVALIAO CRTICA

    Revista de la Construccin, vol. 5, nm. 1, agosto, 2006, pp. 71-80,Pontificia Universidad Catlica de Chile

    Chile

    Como citar este artigo Fascculo completo Mais informaes do artigo Site da revista

    Revista de la Construccin,ISSN (Verso impressa): [email protected] Universidad Catlica de ChileChile

    www.redalyc.orgProjeto acadmico no lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

  • 71Revista de la Construccin. Vol. 5 N 1 - 2006

    Pginas: 71 - 80

    Aspectos Arquitetnicos em Es-tabelecimentos de Sade: Uma

    Avaliao Crtica

    Aspectos Arquitectnicos en Establecimientos de Salud: Una Evaluacin Crtica

    Autores: Eliete de Pinho Araujo1, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo.2

    FIOCRUZ - ENSP - CESTEH e FAET, UniCeub, Braslia DF Brasil1. Arquiteta, Mestre, Professora, Doutoranda2. Fsica, Doutora, Orientadora

    emails: [email protected], [email protected]

    Fecha de recepcin : 30/05/06Fecha de aceptacin : 30/06/06

    Architectural Aspects in Health Establishments: A Critical Assessment

    Este trabalho teve como objetivo apresentar um re-ferencial terico e bibliogrfico referente qualidade ambiental em estabelecimentos assistenciais de sade, que possam ajudar na preveno da infeco hospitalar. Sero abordados conceitos como os de infeco hospi-talar, sade, direito e leis, biossegurana, assim como a legislao per tinente ao tema. Alguns problemas so conhecidos e perguntas esto sem respostas. Por que so tantos os casos de infeco hospitalar e problemas de sade que tm origem nos projetos, do sistema de ar condicionado, por exemplo, se os profissionais que ela-boram os projetos hospitalares se baseiam nas Normas de Sade do Ministrio da Sade, nas Normas da ABNT, nas Leis, nas Por tarias, nas Resolues? A preveno das infeces hospitalares nos ambientes internos e externos das unidades hospitalares uma impor tante atitude e um aspecto de reflexo dos profissionais envolvidos na adoo da qualidade ambiental. O tema e os objetivos deste estudo devem-se aos problemas de sade que tm origem nos projetos, nos materiais de acabamento adotados, na adoo de climatizao ar tificial em excesso, na perda de controle individual das condies de confor to ambiental, nas condies inseguras de trabalho nos diversos ambientes hospita-lares, assim como riscos aos trabalhadores originados pela ausncia e/ou deficincia adequada dos equipa-mentos hospitalares.

    Palavras - chave: qualidade do ar, compor tamento humano, direito, sade, impacto ambiental, biosse-gurana.

    Resu

    mo

    Abst

    ract This work aims to present a theoretical and bibliographic

    referential with respect to environmental quality of health services that can help in the prevention of hospitalar infections. The main concepts to be discussed are hospitalar infections, health, laws, biosafety and legislat ion with respect to the above mentioned subjects. Some known problems still have no answer. Why are there so many cases of hospitalar infections and health problems due to architectural projects of the air conditioning system, for exemple, if the architects are aware of the Brazilian legislation (Normas de Sade do Ministrio da Sade, nas Normas da ABNT, nas Leis, nas Por tarias, nas Resolues)? The prevention of hospitalar infections inside and outside the hospitals is of major importance and all professionals should be concerned with environment quality. The theme and objectives of this work are related with health problems that originate from inappropriate projects, finishing materials, too much artificial acclimatization, loss of individual control of the comfort conditions unsafe working conditions inside rooms, deficient maintenance of hospitalar equipments and others.

    Keys words: air quality, human behavior, laws, health, environment impact, biosafety.

  • 72 Revista de la Construccin. Vol. 5 N 1 - 2006

    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo

    1. INTRODUO

    cada vez mais impor tante a necessidade de se identificar e diagnosticar os fatores que contribuem para o aumento da infeco hospitalar. Um dos principais impactos o incremento das infeces e o aumento da mor talidade por possveis enfermidades. Os impactos negativos que a contaminao causa populao levam os rgos gover-namentais competentes a implementarem medidas de gerenciamento ambiental e a criarem legislao per tinente.

    A falta de poltica de Sade Coletiva leva ao estado de degradao do meio am-biente, que inclui o ambiente de trabal-ho. Neste ambiente, tanto interno quanto externo, o trabalhador est duplamen-te exposto. Os trabalhadores sanitrios questionam a sade afirmando que ela corresponde definio de felicidade e que tal estado de completo bem-estar impossvel de se alcanar. Diz-se que o

    estado do completo bem-estar no existe, mas a sade deve ser entendida como a busca constante de tal estado, um direito humano.

    Os elementos do direito esto relacio-nados tambm ao direito ambiental. O homem sempre teve necessidade e direito sade. Mas no basta apenas dizer que todos tm direito sade, indispensvel que a Constituio Brasileira organize os poderes do Estado e a vida social de for-ma a assegurar o direito a cada pessoa. A sade como direito humano objeto da Organizao Mundial de Sade (OMS).

    Talvez, as preocupaes dos projetistas dos hospitais no estejam sendo consi-deradas na elaborao dos projetos de arquitetura hospitalar, que devem se ba-sear em Normas de Sade do Ministrio da Sade, da ABNT, em Leis, em Por tarias e em Resolues.

    As aes sobre o meio ambiente devem ser observadas em uma escala global e faz-se necessrio alavancar a mobilizao entre governos e sociedade visando uma postura de co-responsabilidade em re-lao ao uso racional, manejo integrado e proteo sustentvel dos ecossistemas. Vrias instituies nacionais e internacio-nais hoje esto envolvidas para manter a qualidade do ar, protegendo, assim, o bem estar, a sade humana, os animais, as plantas, os ecossistemas e os materiais. Deve-se buscar solues para resolver os problemas mais graves relacionados qualidade de vida e sade ambiental, como a adoo de polticas; a preservao das funes hidrolgicas, biolgicas e qumi-cas dos ecossistemas; o for talecimento da par ticipao da sociedade civil e dos in-vestimentos de capacitao para qualificar essa maior par ticipao da sociedade.

    No estudo, foi abordado o tema da anlise da qualidade do ar, que envolve trabalha-

    Este trabajo tiene como objetivo presentar una refe-rencia terica y bibliogrfica en relacin con la calidad ambiental en establecimientos asistenciales de salud, y puede tambin ser una ayuda a la prevencin de in-fecciones hospitalarias. Se abordan conceptos como: infeccin hospitalaria, salud, bioseguridad, principios de derechos, y legislacin afn.

    Varias son las fuentes de contaminacin del aire y del agua, algunos problemas son bien conocidos, mientras tanto algunas preguntas estn an sin respuestas, como por ejemplo: por qu son tantos los casos de infeccin hospitalaria y problemas de salud provenien-tes de los proyectos, fundamentalmente en relacin con el sistema de aire condicionado, siendo que los profe-sionales que realizan proyectos hospitalarios se basan en las Normas de Sade do Ministrio da Sade, en

    Resu

    men las Normas da ABNT, en las Leis em vigor y en las Por tarias e Resolues existentes? La prevencin de

    las infecciones en los ambientes internos y externos de las unidades hospitalarias merece una impor tante actitud y una profunda reflexin de los profesionales en-vueltos en la adopcin de la calidad ambiental. El tema y los objetivos de este estudio se deben a los problemas de salud que tienen origen en los proyectos, en los materiales de terminacin adoptados, en la adopcin de la climatizacin ar tificial en demasa, en la prdida del control individual de las condiciones de confor t ambiental, en las condiciones inseguras de trabajo, en la falta de mantencin adecuada, entre otros.

    Palabras clave: calidad del aire, compor tamiento hu-mano, derecho, salud, impacto ambiental, bioseguri-dad.

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    Pginas: 71 - 80

    dor e paciente, pois o principal problema da contaminao do ar so os impactos que causam sade e aos ambientes. Uma das fontes de emisso de contami-nao o sistema de condicionamento de ar e o usurio passa muito tempo em am-biente contaminado, sob efeitos e impac-tos na sua sade, que podem ser agudos, crnicos, reversveis e irreversveis.

    2. OBJETIVOS

    2.1 Geral

    Analisar os fatores que contribuem para a infeco hospitalar nos EAS.

    2.2 Especficos

    Analisar o sistema de ar condicionado, envolvendo a salubridade das cmaras escuras e outros ambientes, como Centro Cirrgico, enfermarias climatizadas, Cen-tro de Terapia Intensiva, Administrao, Emergncia, Unidade de Imagenologia;

    Complementar regulamentaes referen-tes ao objetivo especfico citado ante-riormente.

    3. OBJETO DE ESTUDO

    As instalaes existentes em relao qualidade do ar, no Hospital Estadual Car-los Chagas, de 200 leitos, na Cidade do Rio de Janeiro RJ.

    4. JUSTIFICATIVA

    As normas vigentes no pas com relao a projetos arquitetnicos hospitalares talvez no estivessem sendo aplicadas e respeitadas como deveriam, contribuindo

    dessa forma para o aumento da infeco hospitalar e para a degradao do meio ambiente.

    Pelo sistema de ar condicionado exis-tente, apesar de existirem normas per ti-nentes, verificou-se que as temperaturas medidas em 5 locais de cada mquina (fan-coil) estavam muito variadas, fora da zona de temperatura de confor to, por tan-to, indicando que algum problema existia no sistema.

    5. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

    5.1. Conceituao

    Muito se tem escrito sobre os conceitos de sade e direito.

    5.1.1. Sade

    a ausncia de doenas. definida como direito e deve conter aspectos sociais e individuais. No direito individual a sa-de privilegia a igualdade e a liberdade. Caracteriza-se pelo equil brio instvel desses valores.

    5.1.2. Direito

    um conjunto de conhecimentos me-todicamente coordenados, resultante do estudo ordenado das normas jur-dicas com o propsito de descobrir o significado objetivo das mesmas e de construir sistema jurdico. O direito uma prtica social e uma poltica tambm (Dallari SP, 1988).

    Alguns filsofos vm conceituando o direi-to e a sade ao longo do tempo: Paracelso, Engels, Toqueville. Na sociedade industrial,

    Pasteur e Koch definem a doena como sendo o defeito na linha de montagem hu-mana. Descar tes acreditou poder descobrir a causa da conservao da sade.

    A Constituio um dos direitos funda-mentais do indivduo.

    5.1.3. Direito ambiental

    O direito humano o reconhecimento da essencialidade do equilbrio interno e do homem com o ambiente (bem-estar fsi-co, mental e social) para a conceituao de sade, segundo os trabalhos de Hip-crates, Paracelso e Engels.

    Na sociedade tradicional o corpo no se distingue do seu meio e a sociedade moderna separa o corpo da alma (temos um corpo e no somos um corpo).

    5.1.4. Lei

    determinada ordenao racional visan-do ao bem-estar comum.

    5.1.5. Biossegurana

    o conjunto de aes voltadas para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentes s atividades de pesqui-sas, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios, vi-sando a sade do homem e dos animais, a preservao do meio ambiente e a qua-lidade dos resultados.

    5.2. Princpios do direito

    5.2.1. Direito humano fundamental

    Direito das pessoas e das futuras ge-raes ( vida e liberdade).

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    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo

    5.2.2. Direito democrtico

    Iniciativas, legislativas (iniciativa popular, plebiscito, referendo), medidas adminis-trativas (direito de informao, petio e RIMA), medidas judiciais (ao popular e ao civil pblica).

    5.2.3. Direito ambiental

    No se tem legislao especfica.

    5.3. Legislao

    impor tante realizar uma reviso biblio-grfica dos conceitos e das legislaes, normatizaes e instrues em vigor, no tocante s infeces hospitalares prove-nientes do sistema de ar condicionado, produtos qumicos provenientes da Uni-dade de Radiologia e reso de gua. Toda o estudo foi dividido em 3 temas.

    Segundo a RDC 50 MS, 2002, infeco hospitalar qualquer infeco adquirida aps a internao do paciente e que se manifesta durante a internao ou mesmo aps a alta, quando puder ser relaciona-da com a internao ou procedimentos hospitalares.

    A OMS definiu sade como o completo bem-estar fsico, mental e social e no apenas como a ausncia de doenas. de-finida como direito e deve conter aspectos sociais e individuais. No direito individual a sade privilegia a igualdade e a liberdade.

    Dallari SP, 1988, diz que o direito uma prtica social e uma poltica tambm. Direito um conjunto de conhecimentos metodicamente coordenados, resultante do estudo ordenado das normas jurdicas,

    com o propsito de descobrir o signifi-cado objetivo das mesmas e de construir sistema jurdico.

    Os filsofos Paracelso, Engels, Toqueville vm conceituando o direito e a sade ao longo do tempo. Segundo os trabalhos de Hipcrates, Paracelso e Engels, o direito humano o reconhecimento da essencia-lidade do equilbrio interno e do homem com o ambiente (bem-estar fsico, mental e social) para a conceituao de sade.

    Pasteur e Koch, na sociedade industrial, definem a doena como sendo o defeito na linha de montagem humana.

    Descar tes acreditou poder descobrir a causa da conservao da sade.

    5.4. Reviso legislativa

    5.4.1. Ar condicionado

    A Portaria N 3523/GM, do Ministro da Sade, em 28/08/1998, fala sobre ar con-dicionado e dos requisitos tcnicos dos sistemas e componentes, que so os filtros de ar, os condicionadores de ar, os gabinetes, os ventiladores, os resfria-dores e aquecedores, os umidificadores, os sistemas de recuperao de calor, as salas de mquinas, as tomadas e des-cargas de ar e os dutos de ar. E ainda o servio das instalaes, em relao s condies operacionais dos sistemas de tratamento de ar, da operao provisria das instalaes, do relatrio de entrega das instalaes e da instruo de ope-rao e manuteno.

    Considera a preocupao mundial com a qualidade do ar de interiores em am-

    bientes climatizados; com a sade, o bem-estar, o confor to, a produtividade e o absentesmo ao trabalho; a correlao com a Sndrome dos Edifcios Doentes; que o projeto e a execuo da instalao, inadequados, a operao e a manuteno precrias dos sistemas de climatizao favorecem a ocorrncia e o agravamento dos problemas de sade; determina me-didas especficas referentes a padres de qualidade do ar nos ambientes clima-tizados de uso coletivo j existentes e queles a serem executados e que para os ambientes climatizados com exign-cias de filtros absolutos ou instalaes especiais, aplicam-se as normas e re-gulamentos especficos. Define o que ambiente climatizado, ar de renovao, ar de retorno, boa qualidade do ar inter-no, climatizao, filtro absoluto, limpeza, manuteno e Sndrome dos Edifcios Doentes.

    Todos os sistemas de climatizao devem estar em condies adequadas de lim-peza, manuteno, operao e controle; os proprietrios, locatrios e prepostos, responsveis por sistemas de climati-zao com capacidade acima de 5 TR, devero manter um responsvel tcnico habilitado; o Plano de Manuteno, Ope-rao e Controle PMOC do sistema de climatizao deve estar coerente com a legislao de Segurana e Medicina do Trabalho, no devendo trazer riscos sade dos trabalhadores que os execu-tam, nem aos ocupantes do sistema cli-matizado; todos os produtos utilizados na limpeza dos componentes dos sistemas de climatizao devem ser biodegrad-veis e estarem devidamente registrados no Ministrio da Sade e classifica os filtros/partculas, conforme Tabela N 1.

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    Pginas: 71 - 80

    Classificao de filtros de ar para utilizao em ambientes climatizados e partculas,

    conforme recomendao normativa 004-1995 da SBCC

    Classe de filtro

    G0 30 - 59

    Grossos G1 60 - 74

    G2 75 - 84

    G3 85 e acima

    Finos F1 40 - 69

    F2 70 - 89

    F3 90 e acima

    Absolutos A1 85 - 94,9

    A2 95 - 99,96

    A3 99,97 e acima

    Tabela N 1: Classificao dos filtros/partculas

    A Resoluo RE N 176 de 24/10/2000, da Agncia Nacional de Vigilncia Sanit-ria, de acordo com a Por taria N 724 de 10/10/2000 c/c o Ar t. 107 inciso II alnea a e tem o disposto no Ar t. 2 da Por-taria GM/MS N 3.523, de 28/08/1998, determina a publicao de Orientao Tcnica elaborada por Grupo Tcnico Assessor, sobre Padres Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados ar tificialmente de uso p-blico e coletivo.

    Estabelece critrios que informam po-pulao sobre a qualidade do ar interior em ambientes climatizados ar tificialmen-te de uso pblico e coletivo, cujo des-equilbrio poder causar agravos sade dos seus ocupantes e instrumentaliza as equipes profissionais envolvidas no controle de qualidade do ar interior, no planejamento, na elaborao, na anlise e execuo de projetos fsicos e nas aes de inspeo de ambientes climatizados ar tificialmente de uso pblico e coletivo. Para os ambientes climatizados de uso

    restrito, recomenda exigncias de filtros absolutos ou instalaes especiais.

    Para fins desta Orientao Tcnica so adotadas as def in ies complemen-tares adotadas na Por taria GM/MS N 3.523/1998.

    Os padres referenciais utilizam nos am-bientes climatizados, no mnimo, filtros de classe G3 nos condicionadores de sistemas, com o grau de pureza.

    Os padres referenciais adotados com-plementam as medidas bsicas definidas na Por taria GM/NS N 3.523/1998.

    Define as fontes poluentes como po-luentes biolgicos, que so: agentes biolgicos, como as bactrias, fungos, protozorios, vrus, algas, e outros. As possveis fontes de poluentes qumicos so os agentes qumicos, CO, CO2, NO2, O3, formaldedo (material par ticuladom fumo de tabaco, compostos orgnicos volteis e COS-V compostos orgnicos semi-volteis.

    Recomenda que sejam adotadas normas para fins de avaliao e controle do ar ambiental interior dos ambientes clima-tizados de uso coletivo.

    A NBR 7256 de maio de 2004 diz que o tratamento de ar em Estabelecimentos Assistenciais de Sade uma reviso da NBR 7256: 1982 TRATAMENTO DE AR EM UNIDADES MDICO ASSISTENCIAIS. Aplica-se a instalaes em EAS novos e a instalaes em reas modificadas, mo-dernizadas ou aplicadas de EAS existen-tes. Esta norma difere da edio anterior nos seguintes pontos principais: compa-

    tibiliza o ttulo da Norma, as definies dos ambientes e os conceitos adotados com os das Resolues e Regulamentos Tcnicos da ANVISA. Estipula requisitos mnimos de tratamento de ar de acordo com uma classificao de risco ambien-tal; adota uma classificao dos filtros finos, baseada na eficincia fracionria (contagem de par tculas), ao invs do critrio colorimtrico da edio anterior; estipula requisitos mnimos para proteo contra incndio relativos s instalaes de tratamento de ar e estipula providn-cias a adotar em caso de obras ou refor-mas no mbito do EAS.

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para projeto e execuo de instalaes de tratamento de ar em Es-tabelecimentos Assistenciais de Sade (EAS); se aplica somente aos ambientes dos EAS com classificao de risco n-vel 1 ou superior. Os demais ambientes dos EAS, assim como os ambientes no diretamente relacionados aos servios assistenciais, tais como saguo de entra-da, escritrio, administrativos, auditrio, bibliotecas, esto fora do escopo desta Norma, devendo ser regidos pela NBR 6401 ou outra norma especfica.

    A norma define ar de exausto, ar de retorno, ar insuflado, ar recirculado, rea compar timentada, estabelecimentos as-sistenciais de sade (EAS), filtro absoluto igual ou superior a 85% para par tculas de 0.3 micrometro, filtro HEPA igual ou superior a 99,97%, registro (damper) cor-ta-fogo, registro (damper) cor ta-fumaa, registro de fechamento estanque, rotas de fuga, tratamento de ar, vazo de ar. Tem base nas diretrizes gerais relativas ao tratamento de ar em EAS, estipuladas no

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    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo

    Regulamento Tcnico anexo Resoluo ANVISA RDC N 50 de 21/02/2002.

    Diz que as instalaes de tratamento de ar devem controlar as condies termo-higromtricas, o grau de pureza do ar, a renovao e movimentao do ar e o nvel de rudo. A classificao de risco Nvel 0, Nvel 1, Nvel 2, Nvel 3, filtragem do ar, renovao, recirculao e movimen-tao do ar, pressurizao e fluxos de ar entre ambientes, nveis de rudo, proteo contra incndio.

    O objetivo essencial garantir qualidade do ar adequada, reduzindo os riscos bio-lgicos e qumicos.

    O tratamento do ar deve ser considerado apenas como um complemento s de-mais medidas de controle de infeco hospitalar. As instalaes de tratamento de ar podem se tornar causa e fonte de contaminao se no forem corretamente projetadas, construdas, operadas e mo-nitoradas, ou ainda se no receberem os cuidados necessrios de limpeza e ma-nuteno. As instalaes de tratamento de ar devem estar de forma a minimizar o risco de incndio.

    Quanto aos critrios de projeto relativos sade, ao confor to e segurana, de-vero ser levados em considerao as condies termo higromtricas, o con-trole das condies termo higromtricas, que necessrio para, alm de propiciar condies gerais de confor to para os pa-cientes e profissionais da rea de sade, manter condies termo higromtricas ambientais favorveis a tratamentos es-pecficos; inibir a proliferao de micro-organismos, favorecida por umidade alta;

    e propiciar condies especficas de tem-peratura e / ou umidade para operao de equipamentos especiais.

    Trata do risco de infeco pelos agentes infecciosos que podem permanecer inde-finidamente em suspenso no ar: 99,9% dos agentes microbiolgicos presentes no ar de EAS podem ser retidos em filtros finos de alta eficincia, por formarem grumos e se aglomerarem com poeiras em colnias. Em cer tas reas crticas a utilizao de filtros tipo A3 (HEPA) obrigatria. Diz que as tentativas de se desativar microorganismos presentes no ar por radiao ultravioleta ou por ao de produtos qumicos tm se mostrado pouco confiveis, no sendo recomen-dado seu uso.

    A RDC 50 MS, de 21/02/2002, Normas para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, diz que o papel da arquitetura nos estabelecimentos as-sistenciais de sade na preveno das infeces hospitalares pode ser entendido em seus aspectos de barreiras, protees, meios e recursos fsicos, funcionais e operacionais, relacionados a pessoas, ambientes, circulaes, prticas, equipa-mentos, instalaes, materiais e fludos.

    Esta norma limita-se preveno e con-trole de infeco de origem interna ao EAS, no que se refere a: gua, esgoto, roupa, resduos, alimentos, ar condiciona-do, equipamento de esterilizao, destila-dor de gua, e muitos outros, quando mal planejados, construdos e conservados, ou operados indevidamente. Tambm a preveno de doenas ocupacionais dos funcionrios e profissionais trabalhadores nesses estabelecimentos e diz que os

    critrios de projeto so formados a par tir de trs fases distintas: estudo preliminar, projeto bsico e projeto executivo.

    Nas instalaes de climatizao, os proje-tos tm de atender, alm desta norma, s normas da ABNT NBR 6401 e NBR 7256.

    A NR 32 de 11/11/2005, Norma Re-gulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho em Estabelecimentos de Sade, tem por finalidade estabelecer as diretrizes bsicas para a implementao de medidas de proteo segurana e sade dos trabalhadores dos servios de sade, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade em geral. Dispe sobre risco biolgico (probabilidade da exposio ocupacional a agentes biolgicos), pro-grama de preveno de riscos ambientais (PPRA), programa de controle mdico de sade ocupacional (PCMSO), medidas de proteo, riscos qumicos, radiaes io-nizantes, resduos, condies de confor to por ocasio das refeies, lavanderias, limpeza e conservao, manuteno de mquinas e equipamentos, disposies gerais e finais, classificao dos riscos dos agentes biolgicos (bactrias, vrus, parasitas e fungos).

    Ainda na reviso bibliogrfica, mais es-pecfica relacionada arquitetura, tem-se um referencial terico.

    Romero (1988) atenta para a crise do petrleo de 1973 que motivou o apa-recimento de trabalhos que juntam a preocupao pela economia de energia convencional s preocupaes pela in-corporao dos fatores ambientais ao desenho. Trata do equilbrio trmico entre

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    o homem e o meio discutindo as variveis climticas que precisam ser controladas nas regies de clima quente-seco (inso-lao elevada, diferenas acentuadas de temperatura entre o dia e a noite, umidade relativa do ar baixa e ventos carregados de p e areia) e quente-mido (intensa radiao solar, altas taxas de umidade do ar associadas temperatura elevada e grandes ndices de precipitao). Diz que para cada regio climtica existem princpios de desenho que favorecem o confor to e o desempenho dos espaos construdos. Os princpios podem ser contraditrios, porm a forma e o desem-penho das edificaes so fundamentais, uma vez que o traado no pode suprir todas as exigncias climticas da regio. Esta relao se inclui na elaborao de Projetos Bioclimticos.

    Autores como Villas Boas, e Olgyay in Romero (1988), tratam do desenho urba-no mostrando a impor tncia da insero do edifcio nas cidades, buscando tirar proveito das condies climticas para obteno da qualidade do ar, do nvel de iluminao natural e do confor to trmico, de forma a resultar no menor consumo de energia no caso de edifcios climatizados ar tificialmente.

    Cheong, K. W. D. e Lau, H. Y. T. (2002) dizem que uma boa qualidade do ar interna em escolas e instituies comerciais propor-cionam um ambiente confor tvel e salutar para estudantes no aprendizado e usurios no trabalho. So impor tantes tpicos para a produtividade. A qualidade do ar interna consiste nos parmetros de monitorao do confor to trmico, quantidade de micr-bios, par tculas de sujeira e concentrao de dixido de carbono CO2, monxido de

    carbono CO, compostos orgnicos volteis TVOCs. Investigaram e questionaram as taxas de troca de ar, ventilao efetiva e per-manncia do ar. Os problemas encontrados foram os impactos no ambien te de apren-dizagem e no confor to e o nvel de poluio interna. Os prdios continham ar condicio-nado e ventilao mecnica. Nos prdios comerciais foram observados problemas nos olhos, pele irritada e desconfor to.

    Pasquarella, C., Pitzurra, O, Herren, T., Po-letti, L. e Savino A. (2003) atentam para os principais fatores que esto influenciando no nmero de bactrias nas salas de ope-rao causado pela ineficincia do sistema de ventilao e da vestimenta de preveno do usurio que espalham a bactria no ar e a boa conduta na sala. Os sistemas de ar extremamente limpos tm se mostrado eficientes na reduo da concentrao de microorganismos e, consequentemente, da taxa de infeco profundas. Eles estu-daram a avaliao do efeito de bactrias aerbias misturadas na ventilao da sala de operao com as distintas reas de operao e anestesia e compararam a con-taminao usando vestimentas de corpo inteiro durante a operao.

    6. CARACTERSTICAS DO HOSPITAL

    O Hospital Estadual Carlos Chagas se localiza em Marechal Hermes, bairro tra-dicional, tombado pelo Patrimnio His-trico Brasileiro, construdo em 1997, atende a 200 leitos e possui as Unidades de Emergncia, Administrao, Centro Cirrgico, Imagenologia, Internao e Servios Gerais.

    As Figuras a seguir so as fotos das fa-chadas do hospital.

    7. METODOLOGIA

    Foto N 2: Fachada lateral esquerda

    Foto N 1: Fachada frontal

    Foi feito levantamento dos dados no Hos-pital Estadual Carlos Chagas RJ, assim como levantamento de projeto, com me-dies de temperatura e umidade relativa do ar e de procedimentos utilizados. As temperaturas medidas foram na entrada da mquina (serpentina), na entrada da gua e na sada da mquina no duto, na sada do difusor e do retorno no ambiente condicionado ar tificialmente e no am-biente. Os anexos indicam as fotos das vrias mquinas M e das 2 centrais de ar condicionado.

    O sistema de ar condicionado composto de 2 centrais, onde a central de gua gelada 1 (C1) possui 6 fan-coil, que so as mqui-nas M1, M2, M3, M10, M11 e M12.

    A central de gua gelada 2 (C2) possui 10 fan-coil, que so as mquinas M4 a M9, M13, M14, M15, M16 e M17.

  • 78 Revista de la Construccin. Vol. 5 N 1 - 2006

    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo

    No Centro Cirrgico ainda esto instalados 6 aparelhos de ar condicionado de janela, estando 1 ou 2 em cada sala de cirurgia.

    8. RESULTADOS

    Como resultados das medies de tem-peratura do ar (oC) encontraram-se os va-lores indicados nas Tabelas N 1 e N 2 a seguir.

    Os grficos a seguir (Figuras N 1 e N 2) indicam a problemtica do sistema de ar condicionado. O diagnstico revelou que cer tos procedimentos administrativos no esto sendo feitos no hospital, mas revelou tambm que h um problema de valores de temperatura que pode ser proveniente de procedimentos que no esto implcitos nas normas per tinentes ao sistema de ar condicionado.

    Mquina (M)/ Central (C1)

    Entrada serpentina

    (C)

    Entrada gua(C)

    Sada da mquina para o

    duto (C)

    Sada difusor

    (C)

    Retorno(C)

    Externa(C)

    Local

    M1 5 5 12 Emergncia

    M2(M2+M3)

    9 * 12 * 14 22 28 Administrao

    M3 10 * 12 * 14 * Emergncia

    M10 10 * 12 * 15 * 19 - 20 27 Pediatria

    M11 12,5 a 13 12 (por fora) 15 * 23 20 21 * Ortopedia

    M12 10 * 9,5 12 * 11 a 13 20 Ar externo 29

    Pediatria

    Tabela N 2: Resumo das temperaturas de ar encontradas nas mquinas da Central 1

    Observaes:M1 no tem retorno (ver a norma), serpentina ruimM2 sem damper, serpentina pssima, isolar a sada da mquina, sem controle de temperaturaM3 sem damper, serpentina razovelM10 serpentina boa, fazer isolamento no duto, com damperM11 abriu damper, ver se tem obstruo no duto, fazer isolamento no duto, serpentina ruimM12 serpentina boa, fazer isolamento no duto

    Verificou-se que:

    1- Os filtros novos a serem instalados nos dutos so utilizados em todo o hospi-tal, no havendo outro tipo especial para os dutos dos fan-coil das salas de cirurgia, recuperao e UTI.

    2- Algumas salas esto com as tempera-turas confor tveis na sada dos difu-sores, no retorno e no ambiente.

    3- Algumas salas esto com as tempe-raturas muito altas, por tanto descon-for tveis, na sada dos difusores, no retorno e no ambiente.

    Figura N 1: Temperatura do ar nas mquinas da Central 1

    Figura N 2: Temperatura do ar nas mquinas da Central 2

  • 79Revista de la Construccin. Vol. 5 N 1 - 2006

    Pginas: 71 - 80

    4- Existe necessidade de manuteno como substituio de serpentinas e limpeza e pintura das placas.

    5- Existe necessidade de instalao de dumper, isolamento trmico e acstico na parede e no forro, por ta para se obter isolamento trmico, bandeja para reteno do dreno e espuma para isolar a serpentina.

    para mostrar a necessidade da instalao de vrias peas.

    10. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1. Araujo, Eliete de Pinho. Anlise ps-ocu-pao de um edifcio comercial em Braslia aspectos do confor to trmico. Disser-tao de mestrado, Universidade de Bra-slia, DF, 1995.

    2. AS.H.R.AE. Handbook of Fundamentals, 1993.

    3. Cheong, K. W. D., Lau, H. Y. T. Develo-pment and application of na indoor air Quality audit to na air-conditioned Ter tiary institutional building in the tropics. Buil-ding and Environment 38 (2003) 605-616. Depar tment of Building. School of Design and Envronment, National University of Singapore, september 2002.

    4. Dallari, S. O Direito Sade. Revista Sade Pblica. So Paulo, 1988.

    5. Disser tao de Mestrado de Geraldo Silva, RJ, 2002.

    6. Olgyay, V. Design with Climate. New Jersey: Princeton University. Princeton, 1963.

    7. Prefeitura do Rio de Janeiro Meio Am-biente Coordenadoria de Despoluio Monitoramento da qualidade do ar. RJ, 2003.

    8. Pasquarella, C., Pitzurra, A, Herren, T., Poletti, L., Savino, A Lack of influence of body exhaust gowns on aerobic bacterial surface counts in a mixed-ventilation oper-ating theatre. A study of 62 hip ar throplas-ties. Depar tment of Public Health, Univer-sity of Parma, Via Volturno, Italy. Science Direct. Journal of Hospital Infection (2003) 54, 2-9.

    9. Romero, Mar ta Adriana Bustos. Princpios Bioclimticos para o Desenho Urbano. Projeto, SP, 1988.

    10. UFRJ, Laboratrio de Estudos em Poluio Ambiental. Gesto da Qualidade do Ar em

    Mquina (M)/

    Central (C1)

    Entrada serpentina

    (C)

    Entrada gua(C)

    Sada da mquina

    para o duto (C)

    Sada difusor

    (C)

    Retorno(C)

    Externa(C)

    Local

    M15 11 * 12 * 11 * Esterelizao

    M16 0 * 12 * 19 * Recuperao Anestsica

    M17 20,5 8,5 a 10 1516 (janela)

    23 25 Acima do forro 57,

    externo 34

    CTI

    M4 12 * 12 * 14 * CC6

    M5 11 * 11 * 13 8 Telhado 47, am-

    biente 30

    CC5

    M6 10 * 12 * 13 29 CC4

    M7 10 * 12 * 13 * CC3

    M8 10 * 0 *(na gua)

    12 *

    20 * CC2

    M9 10 * 12 * 20 * CC1

    M13 3 * 10 * 12 * RX

    M14 10 * 12 * 16 * Arsenal CC

    Tabela N 3: Resumo das temperaturas de ar encontradas nas mquinas da Central 2

    Observao:M15 serpentina boa, sem damper, colocar forro, com buraco na parede, mquina abaixo da telha, fazer

    isolamento, filtro diferenteM16 serpentina boa, sem damper, difusor no canto, isolar duto, mquina pequena, problemaM17 isolar duto, telha logo acima do forro (climatex), 3 bocas e 1janela, colocar forro, serpentina

    ruimM4 com damper, filtro diferente, fazer bandeja, serpentina boa, completar forroM5 completar forro e parede, fazer por ta, isolar duto, com damper, serpentina boaM6 abriu damper, trocando 8oC, reformou agora, com forro, serpentina boa,M7 com damper, fazer por ta, isolar duto, fazer forro, serpentina boa, fazer bandejaM8 com damper, fazer por ta e forro, serpentina boa, problemaM9 forrar, isolar duto, serpentina boa, colocar por ta, com damper, problemaM13 serpentina boa, fechar buraco na parede, sem damper, colocar espuma em volta serpentinaM14 forrar, isolar forro e parede, colocar por ta, com damper, serpentina boa

    9. CONCLUSO

    Os projetos de arquitetura e de ar condi-cionado, apesar de cumprirem algumas normas per tinentes ao tema ar condicio-nado em Estabelecimentos Assistenciais de Sade, necessitam de modificao nestes projetos de acordo com o clima local onde est inserida a edificao e as normas necessitam de complementao

  • 80 Revista de la Construccin. Vol. 5 N 1 - 2006

    Eliete de Pinho Araujo, Ana Ceclia Pedrosa de Azevedo

    Centros Urbanos. Curso do Banco Mun-dial, agosto 2003.

    11. Vil las Boas, Mrcio & Oliveira, Paulo Marcos Paiva de. Dimenso Ambiental do Processo de Urbanizao e Confor to Luminoso (apostila). UNB, IAU. Braslia, agosto, 1995.

    12. Resumo das leis, normas, por tarias, reso-lues:

    - NBR 7256 Tratamento de ar em estabe-lecimentos assistenciais de sade (EAS) requisitos para projeto e execuo das instalaes.

    - Norma do Ministrio da Sade. RDC 50. Es-tabelecimentos Assistenciais de Sade. Braslia, 2002.

    - NR 32 Segurana e Sade no Trabalho em servios de Sade.

    - Por taria do Ministrio da Sade 3523 Gmde de 28/08/1998.

    - Resoluo RE n.o 176 de 24/10/2000