2015_1_protendido_plano_de_ensino.pdf
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PUC Gois / ENG / Estruturas de Concreto Armado II / Prof. Chaer 1/7
Pontifcia Universidade Catlica de Gois
Departamento de Engenharia ENG 2040 Concreto Protendido 4 CR
Prof. Alberto Vilela Chaer
Plano de Disciplina 2015.1 Turma C01
1. Objetivos Educacionais
1.1. Objetivos Gerais
Compreender a utilizao, dimensionamento e detalhamento da protenso em peas de concreto armado.
1.2. Objetivos Especficos
Estudar os conceitos bsicos do concreto armado com protenso de acordo com as normas
tcnicas vigentes (carregamento e projeto).
Conhecer as recomendaes para execuo de peas protendidas. Estabelecer uma rotina de clculo e detalhamento de uma viga isosttica de concreto armado
com protenso, segundo verificao de ELS e dimensionamento no ELU, com considerao de perdas de protenso.
Entender a protenso em sistemas contnuos (hiperestticos de protenso).
2. Contedo Programtico
2.1. Conceituao de protenso.
2.2. Sistemas de protenso (equipamentos, materiais, protenso aderente e no
aderente).
2.3. Caractersticas dos aos utilizados em protenso.
2.4. Traado de Cabos.
2.5. Nveis de Protenso (Parcial, Limitada e Completa) segundo Classe de
Agressividade Ambiental e tipo de aplicao da protenso (pr-tenso ou ps-trao). 2.6. Estimativa de fora inicial de protenso para os trs nveis de protenso.
2.7. Verificao do Estado Limite ltimo no Ato da Protenso (Estado em vazio).
2.8. Verificao do Estado Limite de Servio de Compresso Excessiva (ELS-CE) no
Estado em servio.
2.9. Detalhamento de armadura de protenso.
2.10. Avaliao das Perdas Imediatas.
2.11. Avaliao das Perdas Progressivas.
2.12. ELU Dimensionamento para Flexo Normal simples seo retangular.
2.13. ELU Dimensionamento para Esforo Cortante seo retangular.
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2.14. Verificao do ELS-W (abertura de fissuras) para protenso nvel 1 (parcial).
2.15. Protenso em sistemas contnuos (hiperstticos).
2.15.1. Lajes lisas.
2.15.2. Hipersttico de protenso.
2.15.3. Combinao de Aes (ELS e ELU) considerando os Momentos e
Cortantes Hiperestticos de Protenso.
2.16. Efeito da protenso para a resistncia puno em lajes lisas.
3. Metodologia
3.1. Tcnicas
As aulas sero ministradas atravs de aulas expositivas, seminrios e estudos dirigidos.
3.2. Recursos
Como recursos sero utlizados: quadro/giz, data-show, textos extrados de bibliografias
afins, pesquisas envolvendo temas relativos concreto armado, utilizao de softwares computacionais como Excel, MathCAD, Word, AutoCAD e sugesto de visitas tcnicas em
obras de concreto armado.
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4. Calendrio
PUC Gois / ENG / PROTENDIDO / TURMA C01 / 2015.1 / CHAER / Programao das Aulas
segunda 20:30-22:00 quinta 20:30-22:00
ms dia da semana / programao
seg programao qui programao
FEVEREIRO 2 - 5 apresentao da disciplina
9 Fundamentos da protenso 12 Tipos e Nveis de Protenso
16 CARNAVAL 19 Combinao de Carregamento (CQP, CF, CR)
23 Estimativa de Carga de Protenso 26 Estimativa de Carga de Protenso
dias = 2 dias = 4
MARO 2 ELU no ato da protenso 5 ELU no ato da protenso
9 Verificao das Tenses em Servio 12 Verificao das Tenses em Servio
16 Perda Imediata: Atrito 19 Perda Imediata: Atrito
23 Pilares Perda Imediata: Atrito 26 A1 / N1
30 Perda Imediata: Ancoragem -
dias = 5 dias = 4
ABRIL - 2 SEMANA SANTA
6 Perda Imediata: Ancoragem 9 Perda Imediata: Ancoragem
13 A2 / N1 16 Perda Imediata: Encurtamento
20 RECESSO TIRADENTES 23 Perda Imediata: Encurtamento
27 Perdas Progressivas 30 Perdas Progressivas
dias = 3 dias = 4
MAIO 4 Perdas Progressivas 7 Perdas Progressivas
11 Perdas Progressivas 14 AI
18 Dimensionamento Flexo 21 Dimensionamento Flexo
25 Dimensionamento ao Cortante 28 Dimensionamento ao Cortante
dias = 4 dias = 4
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JUNHO 1 Hiperesttico de Protenso 4 CORPUS CHRISTI
8 Hiperesttico de Protenso 11 A3 / N2
15 A4 / N2 18 devoluo de notas finais
22 A5 / SUB 25 devoluo de notas finais
dias = 4 dias = 4
resumo quantitativo
segundas 18 [1] quintas 20 [2]
aulas por dia 2 [3] aulas por dia 2 [4]
aulas 36 [5]=[1]x[3] aulas 40 [6]=[2]x[4]
aulas previstas 76 [7]=[5]+[6]
hora-aula (minutos) 45 [8]
crditos 4 [9]
horas-aula/crdito 15 [10]
horas-aula total 60 [11]=[9]x[10]
frao da hora-aula 0,75 [12]=[8]/60
aulas totais 80 [13]=[11]/[12]
A.E.D. 8 [14]=[13]x10%
aulas presenciais 72 [15]=[13]-[14]
aulas excedentes 4 [16]=[7]-[15]
aulas extras -4 [17]=[15]-[7]
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5. Avaliao
As avaliaes, em um nmero mnimo de duas para o N1 e duas para o N2, sero feitas pela aferio e quantificao dos objetivos atravs de provas discursivas e/ou trabalhos:
Avaliao Ms Data peso
A1/N1 = Prova 1 Maro 26/mar/2015 60% da N1
A2/N1 = Trabalho 1 Abril At 13/abr/2015 40% da N1
A3/N2 = Prova 2 Maio 11/jun/2015 60% da N2_aux*
A4/N2 = Trabalho 2 Junho At 15/jun/2015 40% da N2_aux*
A5 = PROVA SUB** Junho 22/jun/2015 A1 ou A3
N1 = 0,6 x A1 + 0,4 x A2 N2_aux = 0,6 x A3 + 0,4 x A4 *N2_aux: sem a incorporao da A.I. R.N2 = 0,9 x N2_aux N2 com incorporao da Avaliao A.I. N2 = R.N2 + A.I. Mdia Final = 0,4 x N1 + 0,6 x N2 72 aulas presenciais de 45min = 36 aulas presenciais de 90min = 18 semanas As 8 aulas no presenciais restantes correspondem A.E.D., que ser computada atravs do Trabalho a ser desenvolvido ao longo do semestre. Mdia Mnima para Aprovao: 5,0 (cinco) Frequncia Mnima para Aprovao: 60 (75% de 80 aulas)
** A Avaliao A5 ter carter substitutivo. Caso o(a) aluno(o) perca uma avaliao, automaticamente ter o direito de substitu-la no dia 22/06/2015, durante o horrio de aula. Esta avaliao ser aplicada na modalidade TODA A MATRIA-SEM CONSULTA, enquanto que as Avaliaes A1 e A3 sero aplicadas na modalidade MATRIA ESPECFICA-COM CONSULTA.
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6. Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BSICA
CARVALHO, R.C. Estruturas em Concreto Protendido. So Paulo: Editora PINI, 2012.
PFEIL, W. Concreto Protendido - Introduo. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1984.
PFEIL, W. Concreto Protendido, Processos Construtivos, Perdas de Protenso. Vol. 2.
Rio de Janeiro: LTC Editora, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLLINS & MITCHELL. Prestressed Concrete Basics. Englewwod Cliffs: Prentice Hall, 1991.
EMERICK, A.A. Projeto e Execuo de Lajes Protendidas. Editora Intercincia. Rio Grande,
2009.
HANAI , J.B. Fundamentos do Concreto Protendido e-book. So Carlos: USP/EESC, 2005. LEONHARDT, F. e MONNIG, E. Construes de Concreto Concreto Protendido. Vol. 5. Editora Intercincia. Rio de Janeiro, 1979
LYN, T.Y., BURNS, N.H. Design of Prestressed Concrete Structures. 3nd ed. New Jersey: Ed. John Wiley & Sons, 1982.
OUTRAS REFERNCIAS
ABNT. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Projeto de Estruturas de Concreto NBR 6118:2014,2014
ABNT. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Cargas para clculo de estruturas de edificaes NBR 6120:1980, 1980
http://www.lmc.ep.usp.br/pesquisas/TecEdu/
INVESTIGAO DE NOVAS METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS UTILIZANDO RECURSOS DE MULTIMDIA INTERATIVA
Prof. Dr. Tlio Nogueira Bittencourt Laboratrio de Mecnica Computacional
Escola Politcnica da Universidade de So Paulo Tecnologia Educacional / Engenharia Civil
7. Contexto Pertencente ao grupo temtico Sistemas Estruturais, estudamos o dimensionamento de peas estruturais em Concreto Armado com Protenso como elemento estrutural. Para um bom desempenho na disciplina Concreto Protendido, o acadmico deve recordar seus fundamentos de Materiais de Construo Civil, Resistncia dos Materiais, Isosttica, Teoria das Estruturas e Concreto Armado I. Um bom aproveitamento na disciplina Concreto Protendido ser de muita valia para o aluno, uma vez que crescente a presena da protenso nas peas estruturais em concreto armado. Entendo que, na formao de um Bacharel em Engenharia Civil, devemos procurar o aprimoramento de algumas linguagens: a Lngua Portuguesa, o Desenho Tcnico, a Informtica, um segundo idioma (Ingls) e um terceiro idioma (Espanhol), a metodologia do trabalho cientfico tendo a pesquisa como filosofia de organizao e aprofundamento, a interpretao de sua profisso atravs de bons estgios, o entendimento dos caminhos da Engenharia atravs do conhecimento da Economia, e por fim, a mais importante, a linguagem de Deus. Desta forma, aliados aos instrumentos de transformao que a profisso nos oferece, princpios como o amor ao prximo, a conscincia da cidadania e a defesa
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dela, a busca da eficincia, a prtica da tica, solidariedade e preservao ambiental sero cada vez mais respeitados e valorizados pela comunidade. Ensinar no fcil. Aprender no fcil. Mas, quando se encara a relao professor-aluno como sendo um encontro onde o caminho do ensino-aprendizagem passa a ser uma via de mo dupla, alcanamos objetivos comuns que o crescimento de todos os envolvidos diretamente. Com respeito a minha Profisso de Engenheiro Civil. Com respeito ao meu ofcio de Professor. Com respeito aos meus alunos. Com respeito aos Princpios e Misso da PUC Gois. E com sorriso e bom humor: uma prtica de vida.
Abraos Chaer