o paráclito

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O Paráclito Paróquia Divino Espírito Santo- Diocese de Amparo - Janeiro 2016 Conselhos de três grandes santas da Igreja para você Santa Catarina de Siena Santa Teresa de Liseux Santa Teresa DAvila N o início de cada ano as pessoas geralmente se imputam alguns objetivos para serem cumpridos ao longo do ano. Assim, para a vida es- piritual, propomos também uma meta e, para isso, nada melhor que tomar como modelo três conselhos de três grandes santas da Igreja: Santa Teresa de Jesus, Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Lisieux, seguindo as indicações extraídas da obra “Doctoras de la Igle- sia”, do Padre Antonio Royo Marín. O primeiro conselho vem de Santa Teresa d’Ávila, que conseguiu pro- gredir espiritualmente de uma forma extraordinária mesmo não tendo diretores espirituais satisfatórios. Na época dela, havia a convicção de que quando a pessoa crescia espiritualmente deveria deixar de lado a reflexão sobre a humanida- de de Cristo, sua Paixão, o quanto Ele nos amou, enfim, a meditação concreta sobre o Evangelho. Para eles, quanto mais alto o nível de vida mística, maior deveria ser a contem- plação da Trindade. Santa Teresa de Jesus, como gran- de doutora, notou o erro desse tipo de pensamento. Para ela, em todas as etapas da caminhada espiritual é imprescindível a meditação sobre a humanidade de Cristo. Ele é o ca- minho. Em sua obra “Caminho de Perfeição”, ensina às monjas que uti- lizem de imagens de Cristo crucifi- cado, chagado e, a partir da imagem, meditem sobre o grande amor que Deus tem pela humanidade. O primeiro ponto, portanto, é olhar para a Paixão de Cristo, olhar para o Amor encarnado, concreto, real, histó- rico com que Deus amou os homens e sobre ele fundamentar o próprio edifício espiritual, afinal, como ensina São João: “O amor consiste nisso: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Deus quem nos amou enviando seu filho para a expiação dos nossos pecados” (4,10). Logo, a morte de Cristo na Cruz é a realidade concreta do amor de Deus. O edifício espiritual de muitas pes- soas vem abaixo por conta do es- quecimento desse primeiro ponto: Deus amou a humanidade e cada um por primeiro. E esse amor não é uma teoria, mas uma realidade que se fez carne na humanidade de Cristo. Assim, o primeiro passo para o ano novo é fazer o firme propósito de ter a cruz de Cristo diante dos olhos em todos os mo- mentos. “Jesus, amor encarnado, chagado por mim”, apropriando- -se dessa certeza: “Eu fui amado com amor infinito, sem defeito, não sou mais uma vítima, não pre- ciso mendigar o amor dos outros.” O segundo ponto vem de San- ta Teresinha do Menino Jesus e se trata de como responder ao amor de Deus. Diante dos grandes san- tos algumas pessoas reagem com desânimo, pois estas grandes almas tornam inalcançável o ideal de san- tidade; outras, fazem desses santos modelos e procuram imitá-los, dese- jando igual santidade. A Pequena teve sua intuição bási- ca ao perceber que existem almas, grandes santos, grandes homens e mulheres escolhidos por Deus, uma elite espiritual, que a imensa maioria da humanidade, não con- seguirá nunca imitar. No entanto, segundo ela, existe também uma outra família: a das Pequenas Almas, na qual ela se via incluída, embora fosse uma grande alma. Em sua doutrina ela diz que as pe- quenas almas podem também amar a Deus, não com a forma heroica dos grandes santos, mas de forma ordi- nária, comum. Todos são chamados a transformar cada um dos peque- nos atos da vida em amor a Deus. Oferecer TUDO a Jesus, seja bem ou mal, alegria ou tristeza, contenta- mento ou frustração, tudo por amor a Jesus. Santa Terezinha transfor- mou todos os pequenos atos ordi- nários de sua vida em amor, por isso ela foi extraordinária na ordinariedade com que viveu o amor a Jesus. Este foi o segundo ponto: amar de volta aquele que amou por primeiro. Tal ensinamento tem a grande van- tagem de trazer a religião para a vida cotidiana, de tal forma que ninguém precise mais esperar a data do mar- tírio para fazer qualquer ato heroi- co de amor a Deus. Todos podem amá-Lo desde já, desde agora. É por isso que Santa Terezinha, embora tenha sofrido muito com a doença de seu pai e com a sua própria doença, demonstrou ser uma mulher de grande maturida- de espiritual mesmo aos 24 anos de idade. Impressionante foi o seu caminho espiritual, de menina mi- mada, imatura e vitimista, que foi transformada por Deus numa gran- de santa. Amar de volta Aquele que nos amou por primeiro. O terceiro ponto vem de Santa Catarina de Sena, leiga terciária que nunca viveu num convento; celiba- tária, mas não freira no sentido téc- nico da palavra. Mesmo analfabeta, escreveu cartas e mais cartas para o Papa, que estava escondido em Avignon, convencendo-o a reassu- mir seu lugar na Igreja, portanto, num certo sentido, Santa Catarina de Sena mudou o destino da Igreja. Com seus gestos ela ensina uma coisa muito importante: a conversão dos pecadores deve ser buscada por todos para que Deus seja agradado, o que torna todos apóstolos. Nela se compreende o que Santo Tomás de Aquino ensina que o amor pode ter vários objetos. O objeto material do amor pode ser Deus, a própria pessoa ou até mesmo os bilhões de pessoas da Terra, os santos, os an- jos, etc. todos podem ser amados. Contudo, a caridade, o amor só tem um objeto formal: Deus. Amar a Deus por Deus, amar ao próximo por amor a Deus, amar a si mesmo por amor a Deus. Ele é a modalida- de pela qual se deve amar. Portanto, a vida de apostolado, o sacrifício, a pregação, o pedido de conversão pelos pecadores deve ter como foco principal o amor para com Deus. Só assim haverá sentido. Assim, ter sempre diante dos olhos o amor de Deus encarnado e a cruz de Cristo, lembrando-se de que Ele nos amou por primei- ro, é o primeiro objetivo. O segun- do é responder a esse amor nos pequenos gestos e atos ordinários no dia a dia e o ter- ceiro, ser missionário, levando outros a Deus, motivados a dar maior glória a Deus, fa- zendo como um ato de amor a Ele, levando seus filhos de volta para casa. Estes são os passos extraídos das lições das três grandes doutoras que nos oferecem um proje- to espiritual para o ano novo. Quem aceita o desafio? http://www.comshalom.org/ conselhos-de-tres-grandes-santas-da- -igreja-para-voce/

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Page 1: O Paráclito

O ParáclitoParóquia Divino Espírito Santo- Diocese de Amparo - Janeiro 2016

Conselhos de três grandes santas da Igreja para você

Santa Catarina de Siena

Santa Teresa de Liseux

Santa Teresa DAvila

N o início de cada ano as pessoas geralmente se imputam alguns

objetivos para serem cumpridos ao longo do ano. Assim, para a vida es-piritual, propomos também uma meta e, para isso, nada melhor que tomar como modelo três conselhos de três grandes santas da Igreja: Santa Teresa de Jesus, Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Lisieux, seguindo as indicações extraídas da obra “Doctoras de la Igle-sia”, do Padre Antonio Royo Marín.O primeiro conselho vem de Santa

Teresa d’Ávila, que conseguiu pro-gredir espiritualmente de uma forma extraordinária mesmo não tendo diretores espirituais satisfatórios. Na época dela, havia a convicção de que quando a pessoa crescia espiritualmente deveria deixar de lado a reflexão sobre a humanida-de de Cristo, sua Paixão, o quanto Ele nos amou, enfim, a meditação concreta sobre o Evangelho. Para eles, quanto mais alto o nível de vida mística, maior deveria ser a contem-plação da Trindade.Santa Teresa de Jesus, como gran-

de doutora, notou o erro desse tipo de pensamento. Para ela, em todas as etapas da caminhada espiritual é imprescindível a meditação sobre a humanidade de Cristo. Ele é o ca-minho. Em sua obra “Caminho de Perfeição”, ensina às monjas que uti-lizem de imagens de Cristo crucifi-cado, chagado e, a partir da imagem, meditem sobre o grande amor que Deus tem pela humanidade.O primeiro ponto, portanto, é olhar

para a Paixão de Cristo, olhar para o Amor encarnado, concreto, real, histó-rico com que Deus amou os homens e sobre ele fundamentar o próprio edifício espiritual, afinal, como ensina São João: “O amor consiste nisso: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Deus quem nos amou enviando seu filho para a expiação dos nossos pecados” (4,10). Logo, a morte de Cristo na Cruz é a realidade concreta do amor de Deus.O edifício espiritual de muitas pes-

soas vem abaixo por conta do es-quecimento desse primeiro ponto:

Deus amou a humanidade e cada um por primeiro. E esse amor não é uma teoria, mas uma realidade que se fez carne na humanidade de Cristo. Assim, o primeiro passo para o ano novo é fazer o firme propósito de ter a cruz de Cristo diante dos olhos em todos os mo-mentos. “Jesus, amor encarnado, chagado por mim”, apropriando--se dessa certeza: “Eu fui amado com amor infinito, sem defeito, não sou mais uma vítima, não pre-ciso mendigar o amor dos outros.”O segundo ponto vem de San-

ta Teresinha do Menino Jesus e se trata de como responder ao amor de Deus. Diante dos grandes san-tos algumas pessoas reagem com desânimo, pois estas grandes almas tornam inalcançável o ideal de san-tidade; outras, fazem desses santos modelos e procuram imitá-los, dese-jando igual santidade.A Pequena teve sua intuição bási-

ca ao perceber que existem almas, grandes santos, grandes homens e mulheres escolhidos por Deus, uma elite espiritual, que a imensa maioria da humanidade, não con-seguirá nunca imitar. No entanto, segundo ela, existe também uma outra família: a das Pequenas Almas, na qual ela se via incluída, embora fosse uma grande alma.Em sua doutrina ela diz que as pe-

quenas almas podem também amar a Deus, não com a forma heroica dos grandes santos, mas de forma ordi-nária, comum. Todos são chamados a transformar cada um dos peque-nos atos da vida em amor a Deus. Oferecer TUDO a Jesus, seja bem ou mal, alegria ou tristeza, contenta-mento ou frustração, tudo por amor a Jesus. Santa Terezinha transfor-mou todos os pequenos atos ordi-nários de sua vida em amor, por isso ela foi extraordinária na ordinariedade com que viveu o amor a Jesus.Este foi o segundo ponto: amar de

volta aquele que amou por primeiro. Tal ensinamento tem a grande van-tagem de trazer a religião para a vida cotidiana, de tal forma que ninguém

precise mais esperar a data do mar-tírio para fazer qualquer ato heroi-co de amor a Deus. Todos podem amá-Lo desde já, desde agora.É por isso que Santa Terezinha,

embora tenha sofrido muito com a doença de seu pai e com a sua própria doença, demonstrou ser uma mulher de grande maturida-de espiritual mesmo aos 24 anos de idade. Impressionante foi o seu caminho espiritual, de menina mi-mada, imatura e vitimista, que foi transformada por Deus numa gran-de santa. Amar de volta Aquele que nos amou por primeiro.O terceiro ponto vem de Santa

Catarina de Sena, leiga terciária que nunca viveu num convento; celiba-tária, mas não freira no sentido téc-nico da palavra. Mesmo analfabeta, escreveu cartas e mais cartas para o Papa, que estava escondido em Avignon, convencendo-o a reassu-mir seu lugar na Igreja, portanto, num certo sentido, Santa Catarina de Sena mudou o destino da Igreja.Com seus gestos ela ensina uma

coisa muito importante: a conversão dos pecadores deve ser buscada por todos para que Deus seja agradado, o que torna todos apóstolos. Nela se compreende o que Santo Tomás de Aquino ensina que o amor pode ter vários objetos. O objeto material do amor pode ser Deus, a própria pessoa ou até mesmo os bilhões de pessoas da Terra, os santos, os an-jos, etc. todos podem ser amados. Contudo, a caridade, o amor só tem um objeto formal: Deus. Amar a Deus por Deus, amar ao próximo por amor a Deus, amar a si mesmo por amor a Deus. Ele é a modalida-de pela qual se deve amar. Portanto, a vida de apostolado, o sacrifício, a pregação, o pedido de conversão pelos pecadores deve ter como foco principal o amor para com Deus. Só assim haverá sentido.Assim, ter sempre diante dos

olhos o amor de Deus encarnado e a cruz de Cristo, lembrando-se de que Ele nos amou por primei-ro, é o primeiro objetivo. O segun-

do é responder a esse amor nos pequenos gestos e atos ordinários no dia a dia e o ter-ceiro, ser missionário, levando outros a Deus, motivados a dar maior glória a Deus, fa-zendo como um ato de amor a Ele, levando seus filhos de volta para casa. Estes são os passos extraídos das lições das três grandes doutoras que nos oferecem um proje-to espiritual para o ano novo. Quem aceita o desafio?

http://www.comshalom.org/conselhos-de-tres-grandes-santas-da-

-igreja-para-voce/

Page 2: O Paráclito

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Palavra do Pároco

Paróquia Divino Espírito Santo- Diocese de Amparo- Janeiro 2016

Recentemente vivenciamos uma das maiores expressão da misericórdia de

Deus quando Ele se assume a carne huma-na, torna-se um de nós e, consequentemente, após a sua paixão e ressurreição, torna-nos divinos N’ele: um acontecimento único e grandioso para a salvação da história. O mistério da Encarnação é sempre maior e ul-

terior ao que nossa razão apreende ou diante da-quilo que se diz dela compreender, pois tendemos a criar um Deus a nossa imagem e semelhança, e antropomorfizá-Lo com sentimento por causa das inversões de percepção que fazemos dEle, de nós mesmos e dos outros.Devida a nossa herança grega no processo

cognitivo e racional, assemelhamos misericór-dia ao chamado dó ou pena desse ou daquilo. Comumente dizemos “que dó eu tive daquela situação: partiu-me o coração; até chorei”. Ex-pressões assim se fazem presentes no dia-a-dia. Trata-se de um modo de pensar e conceber o universo como um destino trágico, como o que os gregos guardavam em sua íntima maneira de pensar. Cito um exemplo bem conhecido: a his-tória do heroico Édipo que, ao descobrir ter assas-sinado o pai e ter se casado com a mãe, enche-se de culpa, fura-se-lhes os próprios olhos, recebe o dó e pena da população inamovível que o vê des-falecer, sofrer de culpa, até o ponto de dar cabo a

vida e cumprir seu amargo destino sofrido. Essa perspectiva de olhar a dor do outro e se

manter indiferente é extremamente conflitan-te com o cristianismo e destoa da caridade, da compaixão e da misericórdia. Para um cristão, a dor alheia, mesmo que seja consequência do exercício da liberdade que leva a má escolha, ainda assim causa dor nas entranhas e o move a uma atitude de misericórdia. Gera um impulso de so-corro ao que está sofrendo os males da ignorância, da impiedade do pecado. Um cristão nunca é indi-ferente, apático e avesso à dor alheia; ao contrário, ele se lança em socorro do aflito, do desesperado e daquele que se acha em desgraça.A face da misericórdia cristã exprime-se pela

piedade a Deus que nos empurra em dire-ção ao sofredor à semelhança do Deus que ouve o clamor do povo escravo no Egito e se compadece ao ponto de libertá-los; de Jesus, o Filho de Deus que se precipita do céu, as-sume a natureza humana e esvazia-se de si mesmo para devolver ao ser humano a sua especificidade de filiação divina; derrama-se em unção em pentecostes para animar os que estavam sob o peso do desânimo e do medo. Atualmente tem crescido a indiferença e

a busca egoísta e desenfreada pelo próprio sucesso com o máximo de prazer imediato, e isento de sacrifício e de altruísmo. Além

desse modelo que ressurge do paganismo antigo, tam-bém se poten-cializou o uso das pessoas como meio de alcançar fins egocêntricos, n a r c i s i s t a s , hedonistas, corruptos e até mesmo desu-manizadores ao ponto de escandalizar os justos, e por vezes até os deixar perplexos pela maldade e desonestidade. O cristão alimentado pela fé em Deus pre-

cisa lutar por manter sua identidade que o leva a sempre a sair de seu comodismo e de seu bem-estar em buscar de uma melhor sa-tisfação alheia dos bens matérias essenciais e espirituais, da sua instrução, de seu consolo e do restabelecimento da dignidade de pes-soa humana do outro que está em perigo, sempre como um serviço solícito, amável e gratuito. O único interesse e lucro do cris-tão estão em realizar o plano de Deus de que nos amássemos uns aos outros e nos cuidás-semos mutuamente simplesmente por puro desejo desinteressado de fazer o bem.

A misericórdia em atos como gratuidade

Oração do ano Ano Santo da MisericórdiaA oração foi divulgada no site oficial do Jubileu da Mi-

sericórdia, cujo lema está tomado do Evangelho de São Lucas: “Misericordiosos como o Pai”, e convida todos os fiéis do mundo à peregrinação, à Confissão e à Co-munhão para conseguir a indulgência.

Senhor Jesus Cristo,Vós que nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai celeste,e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro;a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura;fez Pedro chorar depois da traição,e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana:Se tu conhecesses o dom de Deus!Vós sois o rosto visível do Pai invisível,do Deus que manifesta sua omnipotência sobretudo com o perdão e a misericórdia:fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, seu Senhor, ressuscitado e na glória.Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraquezapara sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro:fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a sua unçãopara que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhore a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagemproclamar aos cativos e oprimidos a libertaçãoe aos cegos restaurar a vista.Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia,a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.Amém

Foto do site: http://diocesedecrato.org/eventodadiocese/ano-da-misericordia/

Obras de MisericórdiaCorporal Espiritual1ª Dar de comer a quem tem fome; 2ª Dar de beber a quem tem sede; 3ª Vestir os nus; 4ª Dar pousada aos pere-grinos; 5ª Assistir aos enfermos; 6ª Visitar os presos; 7ª Enterrar os mortos.

1ª Dar bom conselho; 2ª Ensinar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar os aflitos; 5ª Perdoar as injúrias; 6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

Vícios capitais Individuais

Os novos vícios Sociais

1. Ira 2. Preguiça 3. Inveja 4. Soberba 5. Avareza 6. Gula 7. Luxúria

1. Consumismo 2. Conformismo 3. Despudor 4. Sexomania 5. Sociopatia 6. Denegação 7. Vazio

Page 3: O Paráclito

3Paróquia Divino Espírito Santo- Diocese de Amparo- Janeiro 2016

AGENDA DE Janeiro Programação Semanal em sua comunidade

Horário de Atendimento na Paróquia

ComunicadoAbertas as Inscrições para o Casamento Comunitário,

Legitimação e Curso para Noivos na secretária paroquial das 7h30 às 17h00.

Informações: 3802-1213

PADREAtendimento ao público:4ª Feira – 14h30 até 17h

5ª; 6ª e Sábado- 09h30 até 11h.

SECRETARIA PAROQUIAL2ª à 6ª Feira: 07h às 17h

Sábado: 08h às 11h

Telefone: 3802 1213E mail: [email protected]

HORÁRIO DE ATENDIMENTO NA PARÓQUIA PADRE

Atendimento ao público: 4ª Feira – 14h30 até 17h

5ª; 6ª e Sábado- 09h30 até 11h.

SECRETARIA PAROQUIAL 2ª à 6ª Feira: 07h às 17h

Sábado: 08h às 11h

Telefone: 3802 1213 E mail: [email protected]

PROGRAMAÇÃO SEMANAL EM SUA COMUNIDADE

SEMANA LOCAL PROGRAMA HORÁRIO LOCAL 2ª Feira Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Terço 19h30m Capela 3ª Feira Cde N S Fátima – Rincão Terço 20h

Capela

4ª Feira Cde. N S Amparo– Fundão Cde. N S Rosa Mística - Imigrantes

TerçoTerço dos Homens

19h30m19h30m

Residência Capela

5ª feira Cde São José – Bairrinho Cde. N Sra. Aparecida – Bairros Grupo de Oração – Rincão Cde. N S Rosa Mística - Imigrantes

TerçoTerço Encontro Terço das Mulheres

19h19h30m 19h30m 19h30m

Capela 3ª idade Capela Capela

6ªFeira Grupo de Oração – Matriz Encontro Após a missa Matriz 6ª Feira Cde. Santa Cruz – Palmeiras (Primeira

6ªFeira do mês) Terço 20h Capela

Sábado Coroinhas – Matriz Encontro 14h30m Matriz Domingo Grupo de Jovens - Matriz Encontro 17 h30m Matriz

Peregrinação do Terço dos Homens à Aparecida

No dia 19 de Fevereiro às 23h no bairro Imigrantes, sairá uma Peregrinação do Grupo do Terço dos Homens com destino a Basílica de Aparecida.

Garanta já sua passagem!Informações: Antonio; 99239-3980

A Comunidade N.Sra da Rosa Mís-tica fará a novena de São Sebastião na Capela do bairro às 19h30 do dia

11/11 à 19/01. Atividades no mesmo horário devem ser suspensas para que

se participe da novena.

Novena de São Sebastião

As Três dimensões do Dízimo

DIA SEM HR 01/01 6ª 10h Missa-Solenidade de Maria Mãe de Deus 02/01 SÁB 19h

19h30 Celebração da Palavra - Cde. N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz

PR

IME

IRA

SE

MA

NA

03/01

DOM

8h 9h 10h 19h

Missa-Comunidade São José (Bairrinho) Celebração da Palavra - Cde. N.Sra de Fátima Missa na Matriz Missa na Matriz

04/01 2ª 05/01 3ª 19h Celebração da Palavra na Matriz 06/01 4ª 19h30 Reunião do CPP 07/01 5ª 19h30 Missa na Cde. N.Sra do Amparo 08/01 6ª 19h

19h30 Celebração da Palavra na Matriz Missa na Cde. Santa Cruz (Palmeiras)

09/01 SÁB 19h30 Missa na Matriz

SEG

UN

DA

SE

MA

NA

10/01 DOM

8h 10h 19h

Missa na Cde.N.Sra de Fátima Missa na Matriz Missa na Matriz

11/01 2ª 19h30 Reunião Pastoral da Criança 12/01 3ª 19h

20h Missa na Matriz Reunião na Cde. N.Sra das Graças

13/01 4ª 19h30 Reunião Pastoral do Dízimo 14/01 5ª 19h30 Missa na Cde. N.Sra Aparecida (Bairros/3ªIdade) 15/01 6ª 19h Celebração da Palavra na Matriz

Padre irá celebrar casamento em Mogi Guaçu16/01

SÁB 18h 19h

19h30

Missa no Cond. Duas Marias. Celebração da Palavra - Cde. N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz

TE

RC

EIR

A S

EM

AN

A

17/01

DOM

8h 9h 10h 19h

Missa-Comunidade São José (Bairrinho) Celebração da Palavra - Cde. N.Sra de Fátima Missa na Matriz Missa na Matriz

18/01 2ª 19/01 3ª 19h Missa na Matriz

Após a missa Reunião da Pastoral da Saúde 20/01 4ª 21/01 5ª 19h30

19h30Missa na Cde. N.Sra Aparecida (Pirapitingui)

Preparação para o Batismo22/01 6ª 19h

19h30Missa na Matriz

Preparação para o Batismo23/01

SÁB 17h30 19h30

Casamento Matheus Henrique Scarpa de Bruin e Mayara Cristina Bizagatto Missa na Matriz

QU

AR

TA

SE

MA

NA

24/01

DOM

8h 9h 10h

17h30 19h

Missa na Cde. N.Sra da Rosa Mística Celebração da Palavra - Cde. N.Sra de Fátima Missa na Matriz e Batizados Missa na Cde. N.Sra das Graças (Faz. Universo). Missa na Matriz

25/01 2ª 26/01 3ª 19h Celebração da Palavra na Matriz 27/01 4ª 28/01 5ª 29/01 6ª 19h Celebração da Palavra na Matriz 30/01

SÁB

7h 9h

19h30

Peregrinação dos Coroinhas e Auxiliares Casamento de João Gabriel Sequinato Bordotti e Jéssica Cristina Nizoli Missa na Matriz

31/01 DOM 10h 19h

Missa na Matriz Missa na Matriz

01/02 2ª 02/02 3ª 19h Missa – Apresentação do Senhor - Benção

das Velas e das Gargantas 03/02 4ª Dia de São Brás

Dimensão religiosa: o dízimo deve su-prir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo – construção e manutenção, salário do padre e dos funcionários, encargos, ener-gia elétrica, água, telefone, impressos, pa-ramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, etc.

Dimensão social: o dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais neces-sitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser hu-mano e neste seu trabalho de misericór-dia e compaixão resgatam a dignidade dos irmãos assistidos.

Dimensão missionária: o dízimo deve

sustentar financeiramente as ações de evan-gelização da comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia. Nesse mesmo compromisso de fidelidade a Deus, somos convocados a proclamar o Evangelho a to-dos os povos. Formação dos novos padres (manutenção dos seminários religiosos e diocesanos) e o trabalho missionário

Dízimo não é nova lei, esmola, taxa ou comércio; é uma oferta espontânea, livre e familiar. É preciso ter isso claro. Segundo o espírito bíblico e cristão é consequência de um ato de fé livre e comprometido com a minha comuni-dade. Pois, a minha vida, o que sou e tenho é um dom de Deus. E uma for-ma de expressar essa gratidão a Deus, como Abraão, é oferecendo o dízimo.

Page 4: O Paráclito

Aconteceu na ParóquiaSolenidade da Imaculada Conceição Abertura da Porta Santa

na Catedral de Amparo

Missa de Investidura de novos coroinhas e auxiliar

Missa-Solenidade de Maria Mãe de Deus

Missa da Véspera e Dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

A Pastoral da Saúde agradece ao “Ons Genoegen” pelas doações de fraldas, na ajuda de muitos de nossos enfermos.

(...) “eu estava nu e me vestistes; eu esta-va doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me vi-sitar”.

Mt 25, 36

Agradecimento