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  • 8/14/2019 RevistaFedoraBrasil003

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    azer a coisa certa Confira o editorial de Paul Frields

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    L

    ICENA

    Atribuio - Uso no-comercial - Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil

    Voc pode:

    Copiar, distribuir, exibir eexecutar a obra

    Criar obras derivadas

    Sob as seguintes condies:

    Atribuio. Voc deve darcrdito ao autor original, daforma especificada peloautor ou licenciante.

    Uso no-comercial. Vocno pode utilizar esta obracom finalidades comerciais.

    Compartilhamento pelamesma Licena. Se vocalterar, transformar, ou criaroutra obra com base nesta,voc somente poderdistribuir a obra resultantesob uma licena idnticaa esta.

    A reproduo do material contido nesta revista eletrnica permitido desde que se incluamos crditos aos autores e a frase: Reproduzido da Revista Fedora Brasil Edio n 03

    www.projetofedora.org em local visvel.

    O Projeto Fedora Brasil declara no ter interesse de propriedade nas imagens, os direitossobre as mesmas pertencem a seus respectivos autores/proprietrios. Esta licena no se

    aplica a nenhuma imagem exibida na revista, para utilizao da mesma obtenha autorizaojunto ao autor.

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    E

    DITORIAL

    Como lder do Projeto Fedora, uma grande honra ser convidadoa falar sobre o projeto para a Revista Fedora Brasil. Em ingls, apalavra honra tem inmeros significados. Um dos significados foi oque usei acima, uma considerao dada em virtude de respeito.Mas honra pode tambm significar virtude, ou alto carter moral.

    Em outras palavras, fazer a coisa certa. E isso pra mim osignificado essencial e o propsito do software livre e open source. dar s pessoas em todo lugar a habilidade de fazer a coisa certa,de criar e ser criativo, e ser uma pessoa de sucesso.

    Por instncia, programas livres e open source removem anecessidade das pessoas baixarem cpias ilegais de materiaisproprietrios para tornar seus computadores teis no dia-a-dia.Existem alternativas livres e open source para quase todas asnecessidades possveis. Minha famlia e eu temos vivido semsoftware proprietrio por muitos anos e no sentimos falta delesgraas ao Fedora. Navegar na internet, escrever um e-mail e

    documentos, manusear fotos da famlia, desfrutar de vdeos emsicas simples e fcil. E ao contrrio de ser isolado dos outrosusurios, meus softwares me permitem fazer parte de umacomunidade, com vizinhos que compartilham os meus interesses, ecomo em qualquer outra boa vizinhana, ajudam-se uns aos outros.Fazer a coisa certa fcil com software livre e open source.

    Por anos, em empresas, escolas e rgos governamentais em todoo mundo, milhes de pessoas copiam softwares sem os devidos

    direitos. Eles construram solues proprietrias e caras em padres fechados que os impedem demodificar ou reutilizar a informao eficientemente. E eles tm feito isso enquanto sentem-se presos eisolados de outros na mesma situao. Os custos impostos pelos softwares proprietrios tm se tornado

    um enorme dreno na economia global, encorajado pela ganncia e ignorncia. Mas o software livre eopen source oferece uma soluo: tornar todo o cenrio de informao global livre e open source. Agora,pessoas em qualquer lugar podem estar totalmente equipadas com software que tem padres abertos,economizando bilhes de dlares em todo o mundo, tornando-se assim totalmente envolvido noaperfeioamento do software.

    O Projeto Fedora dedicado a difundir softwares livres e open source. Um dos mtodos que utilizamos fazer uma plataforma computacional completa aproximadamente a cada seis meses. O que diferencia oFedoradas outras solues que tudo o que ns oferecemos e tudo que usamos para constru-lo grtis e legalmente autorizado a ser copiado, reutilizado, modificado e redistribudo. Agora e sempre.Fazer a coisa certa significa ter certeza de que quando ns lhe damos um software, voc est livre parapass-lo adiante para qualquer pessoa. E porque fazemos possvel para as pessoas combinarem os

    nossos softwares de maneiras nicas, qualquer uma dessas combinaes ir ter a mesma liberdade paraquem quer que use. E ns usamos os mesmo princpios, no somente em nossos softwares, mas emtudo, de websites a artworks, assim como em nossas ferramentas e documentaes.

    Todo este trabalho produzido por uma comunidade que faz do compartilhamento uma paixo, paratrazer igualdade e padres abertos para casas, empresas e rgos governamentais. Nossa comunidadetambem torna o Fedoraespecial, e voc pode se tornar parte dela. Visitehttp://join.fedoraproject.org e veja como voc pode envolver-se na maiorrevitalizao global do Sculo 21 Ajudem-nos a acabar com o medo, aincerteza, a ignorncia e a desigualdade da tecnologia da informao ao redor domundo!

    Paul FrieldsFedora Project Leader

    Fazer a coisa certa

    Prezados leitores e leitoras da Revista Fedora Brasil,

    EXPEDIENTEDiretor Geral

    Henrique Junior

    Editor-chefe

    Davidson Paulo

    Editores

    Rodrigo Menezes e Tlio Macedo

    Editoria de Notcias

    Eunir Augusto Reis Gonzaga

    Arte

    Erick Henrique e Guilherme Gonalves

    Diagramao

    Hlio Ferreira e Ana Paula Camelo

    MarketingDavid Barzilay

    Reviso

    Jefferson Paradello, Felipe Martins, Alan

    Porto, Tlio Miranda e Eunir Reis

    Ouvidora

    Ana Carolina

    http://join.fedoraproject.org/
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    E

    DITORIAL

    As the Fedora Project leader, it's a great honor to be asked totalk about the project for Fedora Brazil Magazine. In English, theword "honor" has several meanings. One meaning is the one Ijust used above a consideration given out of respect oresteem. But "honor" can also mean virtue or high moral

    character: in other words, doing the right thing. And that, to me, isthe essential meaning and purpose of free/libre and open sourcesoftware. It's about giving people everywhere the ability to do theright thing, to be creative, and to be successful.

    For instance, free/libre and open source software removes theneed for people to illegally download copies of proprietarymaterial just to make their computers useful. There are free/libreand open alternatives for almost every possible need. My familyand I have been living life without proprietary software for severalyears and not missing it at all, thanks to Fedora. Browsing theWeb, writing email and documents, managing family photos, and

    enjoying videos and music are simple and easy. And rather thanbeing isolated from other users, my software makes me part of acommunity, with neighbors that share my interests, and like anygood neighbors we help each other. Doing the right thing is easywith free/libre and open source software.

    For years, in businesses, schools, and governments around theworld, millions of people have copied software withoutentitlements. They have built costly proprietary solutions built on

    closed standards that prevent them from moving and re-using information efficiently. And they havedone all this while feeling stranded and isolated from others in the same situation. The costs inflictedby proprietary software have become an enormous drain on the global economy, enforced by greed

    and ignorance. But free/libre and open source software offer the solution

    freeing the entire globalinformation landscape. Now, people everywhere can be fully equipped with software that meets openstandards, saving billions of dollars worldwide, and becoming full and equal participants in makingthat software better.

    The Fedora Project is dedicated to spreading free/libre and open source software. One of the wayswe do that is by producing a complete computing platform approximately every six months. Whatsets Fedoraapart is that all the software we provide, and everything we use to build it, is free of costand legal for anyone to copy, reuse, modify, and redistribute -- now and always. Doing the right thingmeans making sure that when we give you software, you are also free to pass it on to anyone else.And because we make it possible for people to combine our software in unique ways, any of thosecombinations will guarantee the same freedoms to everyone who uses them or gives them to others.

    And we use those same principles not just in our software, but in everything from our websites andartwork to our tools and documentation.

    All of this work is produced by a community that shares a passion for bringing equality and openstandards to homes, businesses, and governments everywhere. Our community also makes Fedoraspecial, and you can become a part of it too. Visit http://join.fedoraproject.org/ and see how you canbe involved in the biggest global revitalization of the 21st Century help usremove fear, uncertainty, ignorance, and inequality from information technologyworldwide!

    Paul FrieldsFedora Project Leader

    Doing the right thing

    Dear readers of the Fedora Brazil Magazine,

    EXPEDIENTEDiretor Geral

    Henrique Junior

    Editor-chefe

    Davidson Paulo

    Editores

    Rodrigo Menezes e Tlio Macedo

    Editoria de Notcias

    Eunir Augusto Reis Gonzaga

    Arte

    Erick Henrique e Guilherme Gonalves

    Diagramao

    Hlio Ferreira e Ana Paula Camelo

    MarketingDavid Barzilay

    Reviso

    Jefferson Paradello, Felipe Martins, Alan

    Porto, Tlio Miranda e Eunir Reis

    Ouvidora

    Ana Carolina

    http://join.fedoraproject.org/
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    C

    ORREIO

    E-mails para a redaoSe voc tem dvidas sobre o Fedora, crticas ou sugestes paramelhorar a nossa revista mande um e-mail. Este espao seu!

    [email protected]

    Leiaute ou layout?Bom dia pessoal, acabo de ler a 2 edio de vossa revista,gostaria de parabeniz-los pela iniciativa e trabalho.Uma crtica minha, achei estranho a palavra leiaute em algumasmatrias, confesso que na primeira vez que a li, li duas vezespara entender.Uma sugesto minha: por que no usar layout (em inglsmesmo)? Gosto de ler e se vocs estiverem precisando de gentepara revisar os artigos coloco-me disposio.Herminio E. Piram

    RespostaOl Herminio! A equipe da Revista Fedora Brasilagradece os elogios! Ficamos muitosatisfeitos em saber a opinio dos nossos leitores em relao a nossa revista. Quanto grafia da palavra leiaute, ficou decidido entre os colaboradores da revista que as formas emportugus das palavras estrangeiras sero utilizadas de acordo com as normas gramaticais.Herminio, a sua ajuda bem vinda, inscreva-se no grupo Revista Fedora Brasil Comunidade(http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-com) e quando encontrar algum erro narevista, por favor, relate ao grupo para que o erro possa ser colocado na seo de erratasda revista.

    Fedora como servidorMuito bom dia amigos, a revista est 1000, gostei docontedo, diagramao, linguagem e tudo mais... otrabalho est tudo de bom!Uma pergunta de leigo: Hoje o Fedora est maisvoltado para desktop ou para servidor ? A proposta

    da revista atingir todos os usurios, certo ?Gostaria de sugerir matrias que abordassemconfigurao do servidor, do zero, se for possvel. Abraos!Fbio Arago

    RespostaOi Fbio! A equipe da Revista Fedora Brasilagradece a sugesto e os elogios! Bom, a partirda quarta edio da revista estaremos contando com o apoio da comunidade CentOS. Issosignifica que teremos excelentes artigos sobre servidores, pois teremos agora especialistasnesse ramo trabalhando na redao de matrias.Agradecimentos da Equipe Revista Fedora Brasil.

    http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-comhttp://www.projetofedora.org/
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    OpenVPN e seguranaOl!Parabns pelo trabalho da revista!!! Show de bola mesmo.Como sugesto para nova matrias, creio que aabordagem sobre o OpenVPN e tambm sobre a questoda segurana no Fedora seria de muita ajuda paracomunidade.Bom trabalho a vocs!!!

    Moreno Charles de Morais

    RespostaOl Moreno! Agradecemos pelas sugestes e elogios! sempre bom ouvir a opinio denossos leitores! J estamos publicando uma srie em duas partes sobre segurana: o PortKnocking, escrito pelo Sandro Melo da 4Nix e vem mais por a.

    REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org7

    C

    ORREIO

    Quero ajudarQuero colaborar, posso revisar e redigir, o que devo fazer?Victor Pepy

    Ol pessoal da Revista do Fedora, quero parabeniz-los pelos 2 volumes, esto show debola. Tenho vrios artigos tcnicos sobre o Linux e tenho alguns que, acho, seriam de grandeajuda para a comunidade Linux, principalmente para a Revista Fedora Linux...Por favor me digam qual o procedimento pra eu mandar o(s) artigo(s) para a revista.Adilson Bonan

    Saudaes senhores do Fedora.Meu nome Augusto Schwartz, trabalho com comunicao em uma ONG somente emsoftware livre e tenho experincia em formatao e desenho com o Scribus e o Inkscape.Se puder ser til em algum momento sentirei-me lisonjeado.

    Augusto Schwartz

    Ol.Eu acompanho a revista desde sua primeira edio. Sou estudante de jornalismo eapaixonado por tecnologia e Linux. No entanto, estou procurando unir minha futura profissocom essa paixo.Gostaria de participar da revista inicialmente como revisor e posteriormente como redator.No sei como vocs classificam, se ainda precisam de colaboradores. Estou disposio.Jefferson Paradello

    RespostaOl pessoal! A equipe da Revista Fedora Brasilagradece aos leitores e aos colaboradores

    da revista. Temos recebido vrios e-mails de pessoas que querem contribuir com a nossaequipe. Queremos agradecer, tambm, s pessoas que desejam colaborar. E para aspessoas que querem participar das prximas edies da revista, realizem a inscrio nogrupo Revista Fedora Brasil Comunidade (http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-com)e apresentem as suas idias aos participantes do grupo. A ajuda de vocs muito importantepara oferecermos aos nossos leitores uma revista de qualidade. E continuem enviando assuas sugestes, crticas e elogios, pois a nossa equipe quer saber a opinio dos leitores.

    Obrigada.

    Equipe Revista FedoraAna Carolina

    http://groups.google.com/group/rvst-fedora-br-comhttp://www.projetofedora.org/
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    1 Semana de MaioArquiteto da Oracle diz que deve existir apenas umadistribuio Linux: Red Hat

    Edward Screven, arquiteto corporativo chefe da Oracle, afirma que somente umadistribuio Linux deveria existir - Red Hat- e clama que no deveria haverfragmentao da base de cdigo. Em entrevista recente Linux Foundation, Screveninformou que o Oracle Unbreakable Linuxno um produto, mas um programa desuporte para o Red Hat Enterprise Linux(RHEL), e acredita que essa distribuiodeveria ser a nica existente.

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=732

    REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org8

    N

    OTCIAS

    2 Semana de MaioO Fedora 9, codinome Sulphur foi oficialmente lanado!

    Algumas novidades incorporadas ao Fedora 9:

    Xorg 1.5; FreeIPA; Anaconda encryption of the root filesystem; Melhorias no NetworkManager; KDE4; Gnome 2.22; Live persistence; Novo GDM; Preupgrade; Redimencionamento de parties via anaconda; Upstart; Firefox 3.

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=735

    Fedora News

    http://www.projetofedora.org/
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    3 Semana de MaioFAQ do Fedora 9 no ar

    J est no ar o FAQ do Fedora 9 na Wiki no oficial e, http://wiki.linux-fedora.org ,com as dicas de como deixar o recm lanado Fedora 9 funcionando com os

    recursos mais solicitados pelos usurios.Qualquer um pode corrigir e/ou adicionar novas entradas no FAQ j que ele sebaseia em contedo colaborativo.

    Acesse em : http://linux-fedora.org/wiki/index.php?title=FAQ_do_Fedora_9

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=740

    REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org9

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    4 Semana de Maio

    Projeto Fedora Brasil lana segunda edio da revista online

    Publicao voltada para a comunidade Fedora, que vem crescendoexponencialmente no Brasil. O Projeto Fedora Brasil lana hoje (27/05) a segundaedio de sua revista online voltada para a comunidade Fedora. No Brasil o Fedora uma das mais populares distribuies Linux, contando com uma comunidadecrescente e ativa. Disponvel no endereo http://www.projetofedora.org/Revista, apublicao voltada a principal vertente do Fedora, a Inovao. Os artigos dessanova verso so focados sobre o novo lanamento do Projeto, o Fedora 9 e suasnovidades.

    A equipe editorial da Revista Fedora Brasil composta por Embaixadores doFedora no Brasil e membros da comunidade Linux que cuidam do contedo,diagramao, arte e reviso.

    Link para a revista: http://projetofedora.org/Revista

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=744

    Fedora News

    http://projetofedora.org/Revistahttp://linux-fedora.org/wiki/index.php?title=FAQ_do_Fedora_9http://wiki.linux-fedora.org/http://www.projetofedora.org/
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    N

    OTCIAS

    2 Semana de JunhoLivro grtis sobre Rails 2.1

    Carlos Brando e Marcos Tapajs anunciaram estasemana o seu livro sobre Rails 2.1, e o maisinteressante que o primeiro livro sobre Rails 2.1publicado no mundo, e sem contar que ele est sendo

    disponibilizado sem custo algum, isto mesmo, o livro inteiramente grtis e pode ser baixado agora mesmo emPDF. Ento no perca tempo, e baixe agora mesmo asua cpia, pelo stio eletrnico abaixo:

    Livro: http://www.nomedojogo.com/livro/carlosbrando-rubyonrails21.pdf

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=754

    1 Semana de JunhoLinux a chave para servidores de jogos online

    Enquanto voc l esse texto, pelo menos 100 mil pessoas esto jogando nos mundos

    virtuais da Sony. E o sistema operacional Linux que possibilita que toda essa gentefique conectada 24/7. Uma anlise completa foi escrita no endereo:

    http://www.sysmannews.com/content/article.aspx?ArticleID=32072

    Fonte: http://linux-fedora.org/portal/modules/news/article.php?storyid=750

    Fedora News

    http://www.nomedojogo.com/livro/carlosbrando-rubyonrails21.pdfhttp://www.sysmannews.com/content/article.aspx?ArticleID=32072http://www.projetofedora.org/
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    Conhecendo a interfaceA disposio dos recursos do Amarok estodivididos basicamente em dois lugares.Observe a Figura 01 abaixo:

    Barra de Menus (item 1) Como a maioria

    dos programas, todas as funes esto nestemenu;

    Barra de Navegao (item 2) Agrupa porcaractersticas comuns os recursosoferecidos pelo Amarok.

    Conhecendo a Barra de MenusAcionarNesta primeira opo do menu, temos osseguintes recursos (Figura 02):

    Reproduzir Arquivo: Podemos escolher

    um arquivo de udio para ser executado peloAmarok. Neste item do menu, indicamos olocal onde est nosso arquivo;

    Reproduzir Stream do last.fm: O sitehttp://www.last.fm tem muitas rdios on-linepara os mais diferentes gostos e prefernciasmusicais. O Amarok faz um link direto com osite, exibindo todas as rdios agrupadas porestilos musicais;

    Reproduzir CD de udio: Como todo bomplayer, este recurso no poderia faltar. Ele

    Integrao total

    A

    RTIGOS

    Por Hermes Nunes Pereira Jnior

    Para que ter vrios programas de udio, cada um fazendo uma parte? Para tocarumas msicas mp3, para ouvir um CD, ou quem sabe ouvir uma rdio online? Aoinvs de abrir um software para cada tipo de necessidade, como era necessrio fazeralguns anos atrs, houve uma natural convergncia das tecnologias usadas, criandoum programa que, numa mesma interface, desse ao usurio um leque de opespara executar udios de vrias origens.

    OAmarok um destes programas, fcil, cheio de recursos e o melhor, presente emtodas as distribuies que tenham o KDEem seu mirror.

    ura 01

    Amarok, uma soluo integrada deplayer, podcast e streaming.

    Figura

    http://www.last.fm/http://www.projetofedora.org/
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    A

    MAROK

    tocar o CD que estiver na bandeja,mostrando o ttulo da faixa, nome do CD, doautor. Estas informaes so buscadas emfreedb.freedb.org:8880 (Podemos configuraresta opo em CONFIGURAES >CONFIGURAR AMAROK > MECANISMO)

    Faixa Anterior, Pausar, Parar, Prxima

    Faixa: Recurso presente em todo player. Ousurio no precisa esperar a faixa terminarpara ouvir a prxima, basta usar as opesdeste item de menu ou usar as teclas deatalho;

    Sair: O nome j diz tudo :)

    Lista de MsicasNeste item de menu temos as seguintesopes (Figura 03):

    Adicionar Arquivos: Semelhante ao itemACIONAR > REPRODUZIR ARQUIVO, esteitem abre uma janela para que se escolha umou mais arquivos para serem adicionados lista de execuo, mas diferentemente doprimeiro, este no s executa amsica/arquivo como tambm coloca-o nalista;

    Adicionar Stream: Adiciona uma fonte destream sua lista. Pode ser uma rdio de umamigo. O grande problema destes streamsso os codecs proprietrios usados. Eles souma fonte de dor de cabea;

    Adicionar Stream do last.fm: Semelhanteao itemACIONAR > REPRODUZIRSTREAM DO LAST.FM, mas difere porcolocar na sua lista preferencial;

    Salvar Lista de Msicas Como: Pode-se

    criar vrias listas diferentes, algo parecidocom o playlist doxmms;

    Queimar CD: Com uma lista de msicaspronta, pode-se fazer um cd para tocar noplayer do carro ou de um som comum ou umcd (de dados) para ser tocado por um playermp3. Se escolher a primeira opo, o

    Amarok far a converso dos arquivos mp3para o formato nativo dos CDs, o formatoRed Book Audio. Se optar pelo CD de dados,o Amarok pegar as msicas da lista egravar no CD;

    Desfazer e Refazer: Como em todo bomprograma, o Ctrl+Z est presente para salvarcaso alguma coisa for feita inadvertidamente;

    Limpar: Limpa a lista de msicas criada;

    Aleatria: Toca as msicas da lista de

    maneira aleatria, no seqencial;

    Colocar Faixas Selecionadas na Fila:Caso tenha uma seleo de msicas, coloca-as na lista de msicas a serem executadas,no final da lista;

    Remover Duplicadas & EntradasFaltando: Se dois arquivos iguais estiveremna lista, exclui um deles da lista e, se umamsica tiver sido apagada ou movida dodiretrio de origem, exclui tambm da lista de

    execuo;

    Selecionar Tudo: Seleciona todas asmsicas da lista; a pode-se, por exemplo,apagar todas as msicas simultaneamente.

    ModoEste item do menutrabalhaexclusivamente com aforma de execuo dasmsicas (Figura 04).

    Repetir: Este item do menu interessante,pois podemos escolher como ser aexecuo das msicas. Podemos configur-lo para repetir todas as msicas, algumlbum especfico ou at mesmo apenas umamsica;

    Aleatrio: Podemos escolher que oAmarok toque as msicas de forma aleatriaindependente de lbum ou aleatria dentrode um lbum especfico.

    Artigos

    Figura 04

    gura 03

    http://www.projetofedora.org/
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    FerramentasNeste item de menu temos as seguintesopes (Figura 05):

    Gerenciador de Capas: Pode-se escolhera capa de um lbum/CD para ser exibidoquando uma das msicas do lbum/CDestiver sendo tocada. A capa buscada nositeAmazon.com;

    Gerenciador de Fila: Caso tenha mais deuma fila criada, pode-se alterar a posio dasplaylists para execuo;

    Visualizaes: Ativa vrios plugins devdeos que pulsaro e brilharo conforme oritmo da msica;

    Equalizador: Pode-se escolher entrevrios presets pr-definidos ou criar uma

    equalizao personalizada. Este recurso interessante para que a msica seja tocadacom a equalizao compatvel com o seuestilo. Uma msica do estilo blues jamais teros baixos graves dopunk, por exemplo;

    Gerenciador de Scripts: O Amarok teminmeros scripts para dar mais recursos aoplayer. Para instalar pode-se baixardiretamente do site do Amarok ou indicar odiretrio local onde esto os scripts. Estesscripts adicionam recursos de udio, lista de

    msicas, novas rdios. Realmente muito til; Estatsticas: Mostra vrias estatsticas deutilizao do Amarok. Tem-se, por exemplo,quais msicas foram mais tocadas, quaisforam menos tocadas ou mesmo quaisgneros so mais ouvidos;

    Atualizar Coleo e Re-escanearColeo: Ele repassar todos os diretriosonde esto as msicas para ver se temalguma modificao na estrutura das listasde msicas.

    ConfiguraesUm dos itens mais importantes do Amarok.Neste item tem-se todas as possibilidades deconfigurao do Amarok (Figura 06).

    Geral: Configuraes gerais do Amarok,tais como o tamanho das capas dos lbuns,o Amarok abrir a tela de apresentao

    quando for executado; Aparncia: O Amarok muito flexvel.Neste item possvel alterar a aparnciaatravs de novos skins baixados do site doprojeto;

    Reproduo: Aqui podemos definir seentre a transio de msicas haver ou nouma diminuio do volume, se haver umintervalo entre as msicas;

    Mensagem na Tela: Neste ponto podemosescolher o tipo e o tamanho da fonte queaparecer na hora que o Amarok emitiralgum aviso;

    Mecanismo: Este o item mais delicado. aqui que escolheremos o sistema de udiousado, se o sistema de alto falantes stereo,double, soundround. neste item tambmque indicamos de onde o Amarok buscaras informaes a serem exibidas sobre osCDs executados/tocados. Por default elebusca estas informaes emfreedb.freedb.org. Muito cuidado nesta hora;

    Coleo: Podemos indicar a 2 coisasimportantes: Primeiro em quais diretrios oAmarok buscar os arquivos para montarnossa coleo. Segundo, qual banco dedados ser usado para guardar asinformaes coletadas. Por default ele usa oSQLite, mas podemos escolher entre oSQLite, o Mysqle o Postgresql.

    last.fm: Interessante este recurso.Cadastrando-se no http://www.last.fm,quando uma msica for executada, o Amarokenviar as informaes para o site e este, por

    Artigos

    A

    MAROK

    Figura

    Figura 05

    http://www.last.fm/http://www.projetofedora.org/
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    15/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org15

    sua vez, retornar ao Amarok informaesde outras pessoas que gostem do mesmoestilo de msica que voc;

    Dispositivos de Mdia: Pode-se indicaroutros dispositivos de mdia alm do discorgido. Se tiver um iPod, s escolher estetipo de player que o Amarok far a conexo.

    Conhecendo a barra denavegao

    ContextoA primeira aba mostrar ao usurio asinformaes da msica que est tocando.Veja a Figura 07.

    Se o computador estiver conectado Internet, o Amarok mostrar algumas

    informaes sobre a faixa. Neste casoespecfico, ele buscou na Wikipdiainformaes sobre a msica Radio Ga Ga,do Queen.

    ColeoEsta aba mostra todos os arquivos que voctem em um diretrio ou pasta. Para adicionarnovos arquivos nesta coleo clique emCONFIGURAR PASTA e indique qual ouquais diretrios devem ser escaneados procura de novas msicas.Veja a Figura 08.

    Na prxima janela (Figura 09) basta indicarquais diretrios devem ser escaneados procura de arquivos.

    ListasEsta guia a responsvel pela criao delistas de msicas, semelhantes s playlistsdoxmms. possvel, por exemplo, criarlistas com msicas especficas conforme o

    gnero musical ou algum outro critrio. Estaaba tambm contm as opes de rdiosonline e podcasts. possvel usar o Amarokpara ouvir webradios ou rdios que tenhamsua programao em algum servidor destreaming. Observe a Figura 10 na prximapgina.

    Nos "Streams de Rdio" h uma quantidademuito boa de webradios para todos osgostos. Alm destas rdios, possveladicionar novas rdios clicando com o boto

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    Figura

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    direito do mouse em Streams de Rdio eescolher a opo Adicionar Stream deRdio. Um problema so os codecs, muitasrdios usam formatos proprietrios para suastransmisses e muitos destes codecs notm seus correlatos no Linux.

    Clicando na pasta "Podcasts" com o botodireito do mouse possvel inserir a url dealgum site que tenha podcast ou indicar odiretrio ou mdia que contenha arquivos depodcast.

    A pasta Listas, a primeira desta guia, aresponsvel pela organizao de suas listaspersonalizadas. Clicando com o boto direitodo mouse em cima da pasta, selecione CriarLista de Msicas e d um nome a ela. Paraadicionar msicas a esta lista recm-criadabasta arrastar a msica para ela.

    ArquivosAtravs desta guia ns temos acesso rvore de diretrios. possvel localizar cadaarquivo e adicion-lo lista de execuo(Figura 11). Usando recursos do shellpodemos buscar o arquivo pelo nomecompleto ou por parte dele. Na linha decomando digitamos: $ find / -iname *.mp3

    MagnatuneO Amarok trabalha em conjunto com o sitehttp://www.magnatune.com. Nesta aba possvel ter acesso ao acervo digital do site etocar suas msicas. Na primeira vez que forusar o Magnatune, necessrio fazer umasincronia com o site (Figura 12).

    Depois da sincronia, estar disponvel umalista de artistas. Para ouvir, s arrastar amsica para o lado direito do painel.

    Como um sistema online, as informaesdo lbum so mostradas na parte de baixoda janela. possvel tambm comprar olbum (Figura 13).

    Consideraes FinaisHoje o Amarok est num estgio estvel,com recursos que satisfaro a grandemaioria dos usurios. Imagino que seusdesenvolvedores devam inserir recursos devdeo num futuro prximo.

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    Artigos

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    MAROK

    Figura 12

    Figura 13

    Figura 11

    Sobre o autor

    O autor deste artigo Hermes Nunes Pereira Jnior.Veja mais trabalhos do autor em: www.gnu-lia.org.

    Figura 10

    http://www.gnu-lia.org/http://www.magnatune.com/http://www.projetofedora.org/
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    Utilizando Ogg nos nossosdispositivos.Infelizmente o suporte ao Ogg nessesequipamentos ainda deficiente no Brasil.Existem poucos produtos no mercado equando existem geralmente so caros.

    O aumento da demanda gera uma melhor

    oferta, ou seja, devemos demandar nossosprximos equipamentos com suporte a Oggpara, ento, tentar reverter esse quadro.

    Eu tenho um Player de Mo genrico queme foi presenteado no inicio do ano. Ele parecido com o MP3 player Foston FS-100.Somente dias atrs descobri que ele suportaOgg e, por isso, foi um dos motivadores paracriao desse artigo.

    Infelizmente o suporte a Ogg nesses

    equipamentos ainda deficiente e em algunscasos inexistentes. Atualmente tenho umMP3 playerda marca Foston que tem totalsuporte a esse tipo de arquivo.

    Iremos abordar a seguir alguns produtos quetem o suporte.

    Players de Mo

    Foston FS-58A

    H artigos publicados nainternet [6] atestando queesse player seria uma

    tima alternativa ao IpodNano daApple. Um

    das diferenas entreos dois players

    que o Foston FS-58A suporta Ogge o Ipodno.

    No encontrei esseproduto no site [7] da Foston.

    O que achei foram apenas baterias eacessrios. Acredito que o player possa serencontrado em lojas especializadas semproblemas.

    Existem outros modelos da Foston comsuporte a Ogg, porm, no site da empresa [8]no h registro sobre isso. Acredito nohaver interesse da empresa quanto a essesuporte.

    iAUDIO X5Para quem est disposto a pagar um poucomais, segue essa soluo que novamenteuma alternativa ao Ipod, s que dessa vez,com maior capacidade.

    O iAUDIO X5 um produto daempresa COWON [9], e tem comoespecificao bsica:- Visor com 260.000 Cores TFT-LCD;- Resoluo de 160X128;- Durao de bateria: 35 horas;- OTG (USB Host): o iAUDIO capaz de receberfotos direto da cmera digital;- Leitor de textos e ainda possvel ler osarquivos sem precisar parar a msica;- Suporte execuo de MP3, OGG, WMA, ASF,FLAC e WAV;- Anti-choque de at 12 minutos.Esse produto no vendido no Brasil.

    Acessando o link [10], voc obterinformaes de onde compr-lo nos EUA.

    SamsungEssa empresa tem inmerosmodelos com suporte a Ogg quepodem ser encontrados nos sitesde compras online. O produto aseguir um deles.

    YP-U1XModelo com designer

    moderno que rene asseguintes caractersticas:- Espao Disponvel: 512 MB;- Peso: 39g;- Dimenses: 23.8 x 87.8 x 13.5 mm;- Interface: USB 2.0;- Formatos Suportados: OGG, MP3, WMA, ASF eWAV.

    Veja outros exemplos de Players de Monesse site [13]

    Artigos

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    VORBIS

    Foston FS-58A

    YP-U1X

    http://wiki.xiph.org/index.php/PortablePlayershttp://%20http//www.cowonamerica.com/buy/us.htmlhttp://www.cowonamerica.com/products/iaudio/x5/http://www.foston.com.br/loja/http://mp4.tudosobre.info/mp4-player-foston-fs-58a-1gb/http://www.nouturn.com/oggdrop/http://www.projetofedora.org/
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    Aparelhos de som automotivoVisteon Radio Head UnitsPelo que vi no site do fabricante [11], eleseria um controlador central para seu sistemade udio do seu carro. O pacote podeabranger todo equipamento de somautomotivo.

    O que inviabiliza essa soluo para algunsclientes o preo, pois pelo que vi em algunssites, ultrapassa a quantia de R$ 600,00. Emcontrapartida, existem muitas solues deporte mdio por aproximadamente R$ 250,00com suporte apenas a MP3.

    Lembrando que uma tima soluo paraquem deseja ouvir suas msicas em umformato livre de patentes no carro. No uma alternativa financeiramente vivel paratroca.

    Temos mais exemplos nesse site [14].

    Telefone CelularPara os usurios de celular que tenhamcomo sistema operacional o Symbian, existeuma enorme possibilidade de seu aparelhoobter suporte a msicas em formato OggVorbis. Como?

    O projeto Symbian OggPlaydisponibiliza o

    software OggPlayque pode transformar seucelular em um player Ogg de mo. Veja alista dos modelos suportados o site doprojeto [15].

    Caractersticas do software:- Msicas em formato Ogg podero ser inseridascomo toques telefnicos;- Suporte s listas de execuo do Winamp emformato .m3u;- Suporte execuo de MP3, AAC, MP4, M4A eOGG;- Funes de execuo aleatria e repetio demsicas;

    - Skins personalizveis. Podem ser encontradosalguns prontos na internet;- Suporte a vrias lnguas. O Portugus dePortugal incluso.

    Deseja migrar suas msicas deMP3 para Ogg?Inicialmente eu desaconselharia tal ato, jque, como explico abaixo, a utilizao dessasmsicas em formato digital apenas deve serfeita com a compra do CDs originais. Assim,

    aconselhvel converter direto da fonte.Poderamos obter maior qualidade nasmsicas, pois o mtodo de converso doMP3 e Ogg so distintos e uma conversode um para outro poderia ter perdasirreparveis na msica como resultado doprocesso.

    Para ouvidos poucos sensveis a essesnveis de qualidade, existem muitas formaspara converso.

    Uma delas o software mp32ogg. Como oprprio nome j diz, ele tem como funotransformar msicas MP3 para Ogg.Infelizmente no conheo nenhuma interfacegrfica para essa ferramenta. Porm, nalinha de comando bastante simples.

    mp32ogg --delete --quality=10 /pasta com asmsicas

    O parmetro --delete ir remover as MP3sutilizadas como origem. E --quality irespecificar o nvel de qualidade da msica

    convertida.

    Lembrando que "--quality=4" o equivalentea CD. Com esse nvel j temos um arquivomenor que a MP3 de origem.

    Esse comando age de forma recursiva, ouseja, se colocar a sua pasta Minhasmsicas todas as msicas que esto nassubpastas inferiores sero convertidas semproblemas.Esse tutorial foi retirado desse site[15].

    Artigos

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    Visteon - Radio Head Units

    http://nq6.blogspot.com/2007/01/converta-suas-MP3-para-ogg.htmlhttp://nq6.blogspot.com/2007/01/converta-suas-MP3-para-ogg.htmlhttp://wiki.xiph.org/index.php/StaticPlayershttp://www.visteon.com/products/automotive/radiohead_units.shtmlhttp://www.projetofedora.org/
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    Problemas com Pirataria importante atentar que a utilizao demsicas sob o formato Ogg no torna acpia da msica legal. Na maioria dos casos necessrio ser dono do CD para entoefetuar a cpia e ainda assim o uso deve serexclusivo do dono da mdia. Claro queexistem autores que liberaram suas msicas

    na internet sem nenhuma cobrana, mas interessante que essa informao estejaexplcita no site do autor ou a msica estejasob alguma licena permissiva, tal comoCreative Commons [12] ou afins

    Ser que o MP3 no vai serliberado?Ao que parece essa briga est longe do fim.AAlcatel-Lucent, que se uniu ao InstitutoFraunhofer, exige que a Microsoftpague uma

    multa de US$ 1,5 bilho. A Microsoftjpagou US$ 16 milhes ao InstitutoFraunhofer. Mas aAlcatel-Lucentalega que aMicrosoftutiliza duas outras patentes de suapropriedade desde antes da unio com oInstituto. A Microsoftnega a informao.

    No h notcia sobre o desfecho dessadiscusso. Se for favorvel Alcatel-Lucent,acredito que ir se iniciar novos processoscontra outras grandes empresas, tal comoApple e Yahoo!.

    ConclusoA oferta de dispositivos com suporte a Oggainda pequena, porm, esse quadro serrevertido apenas com o aumento dademanda. Com os benefcios tcnicosexplicados aqui, com a utilizao desseformato de msica e os anseios com alibertao dos padres proprietrios, acreditoque teremos razes o bastante para efetuar amigrao.

    Referncias[01] - http://www.xiph.org/[02] - http://www.vorbis.com/[03] - http://www.xmms.org/[04] - http://amarok.kde.org/[05] - http://www.winamp.com/[06] - http://www.nouturn.com/oggdrop/[07] - http://mp4.tudosobre.info/mp4-player-

    foston-fs-58a-1gb/

    [08] - http://www.foston.com.br/loja/[09] - http://www.cowonamerica.com/products/iaudio/x5/

    [10] - http://www.cowonamerica.com/buy/us.html

    [11] - http://www.visteon.com/products/automotive/radiohead_units.shtml

    [12] - http://creativecommons.org/[13] - http://wiki.xiph.org/index.php/

    PortablePlayers[14] - http://wiki.xiph.org/index.php/

    StaticPlayers[15] - http://nq6.blogspot.com/2007/01/

    converta-suas-MP3-para-ogg.html

    Sobre o autor

    Rafael BritoGomes integrantedo PSL-BA (Projeto Software LivreBahia) e Embaixador do ProjetoFedora. Certificado LPIC-1.Administrador de redes daCPMBraxis e estudante daUNIFACS.

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    http://creativecommons.org/http://www.projetofedora.org/
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    Nesta poca a maioria dos S.O. dasestaes eram Windows 98 e 95. Em 2004comeamos a estudar a possibilidade deutilizar o LINUX para prover nossos servios,sendo assim, no demorou muito paramigrarmos o Controlador de Domnio. Ento,no final do primeiro semestre de 2004, com aajuda do Centro de Apoio ao Meio Ambienteque captou recursos para aquisio de novos

    servidores de rede, instalamos nossoprimeiro servidor Samba Red Hat 9 e umservidor para firewall e proxy. Tambm foramsubstitudas algumas estaes e, commelhores configuraes, comeamos autilizar o Windows XP. Ainda no havianada sobre LINUX em estaes de trabalho,era realmente um monoplio do softwareproprietrio nesta rea.No segundo semestre de 2004, trabalhamosna melhoria dos servios configurados nosservidores, bem como: segurana,

    confiabilidade e estabilidade no acesso.

    Em 2005, comeamos os estudos paramigrar outras aplicaes e ferramentas, eprecisvamos definir por onde comear, oque mudar primeiro, o que mudar por ltimo,considerar tecnologias e pessoas. Utilizartodas as informaes levantadas e sugeridaspara sabermos como ocorreria a mudana eo tempo que levaria todo o processo, eranecessrio estabelecer prazos e metas,porque tnhamos que planejarcuidadosamente e de forma gradual a

    migrao dos sistemas legados para assolues livres. Durante o processo demigrao preciso observar a integridadedos dados e informaes armazenadas, parano haver perdas e/ou complicaes. importante o comprometimento de todaequipe, pois o horrio normal de trabalho no suficiente e exige disponibilidade emhorrios diferenciados.

    Na poca, para comear, optamos peloFedora 4, por ser uma distribuio baseadano Red Hate ser livre de licenciamento paraupdates e suporte; sempre foi umapreocupao a questo oramentria, notnhamos recursos para investimento emtecnologia, a informtica era vista como umdepartamento que "COMPRA e CONSERTA"computadores. Acreditvamos nocrescimento e na qualidade da comunidadepor se tratar de uma distribuio robusta, e o

    fato de ser patrocinada pela Red Hat nostrazia a confiana que a marca representa.

    Seguindo o projeto implantamos e migramosmais alguns servios e a estrutura deservidores que utilizavam oFedora ficouassim: Servidor WEB; Servidor Samba; Servidor de e-mail; Servidor MySQL; Firewall/Proxy.

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    RTIGOS

    O Ministrio Pblico do Tocantins comeou a utilizar o LINUXno final de 2002,quando instalamos nosso primeiro servidor de e-mail. Na poca, utilizamos oRed Hat9, por ser a distribuio mais utilizada em servidores de rede devido sua robustez,confiabilidade e estabilidade. O restante de nossa rede era precria e apenas algunspontos estavam conectados com uso de internet e outros recursos, bem como umPDC com Windows NT, que fazia apenas a autenticao sem maiores controles, e ossistemas utilizados eram desenvolvidos para atender determinado departamento deforma isolada; e existiam ainda sistemas de terceiros que no seguiam umapadronizao da linguagem utilizada para seu desenvolvimento, uma verdadeira"Torre de Babel" tecnolgica.

    Bom barato

    Por Anderson Menezes

    Melhor custo / benefcio leva o MinistrioPblico do Tocantis a escolher o Fedora

    na hora da migrao.

    Parte 1

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    No segundo semestre de 2005, voltamos aateno para a legalizao das estaes, amelhor soluo foi utilizar o BrOffice.org, masao contrrio dos servidores, precisvamos deum apoio do Gestor, porque iria influenciardiretamente nas atividades de todos osfuncionrios da instituio. Entodemonstramos a utilidade, integrao e

    compatibilidade do BrOffice.org com o pacotede escritrio proprietrio, e um grficocomparativo entre os dois pacotes deescritrio com o seu custo/beneficio,pontuando as melhores caractersticas decada um e seu valor financeiro, claro.

    Aps obter a aprovao e apoio do Gestor,comeamos a migrao de todos os pacotesde escritrio, a qual foi concluda no final de2006. Neste meio tempo, mudamos para asede definitiva do Ministrio Pblico doTocantins que j contava com a rede fsica

    toda estruturada. Mas no podamosdescansar ainda, outros sistemas aindaprecisavam ser migrados e outros criadospara, assim, desfazermos de uma vez a tal"Torre de Babel".

    Em Janeiro de 2007, a instituio sepreparava para uma verdadeiratransformao tecnolgica, criando sistemasde controle, sistemas de intranet, proteesantispam e antivrus, adquirindo novosservidores, estaes de trabalho e

    equipamentos de rede. Mas para essatransformao dar certo, precisvamos demais informaes.

    Ento, foi feito um novo levantamento dosseguintes pontos: Tipos de equipamentos com suascaractersticas (computadores, impressoras,servidores etc.); Estrutura de redes (camadas, switches,firewall, autenticao, etc.); Tipo de usurio que utilizar os sistemas; Sistemas operacionais utilizados; Todos os sistemas utilizados; Conhecimento da equipe tcnica.

    Foram tambm avaliados os pontos positivose negativos de uma migrao deste porte:

    1. Pontos Positivos Economia de custos com softwaresproprietrios, possibilitando o investimentoem infra-estrutura; Grande comunidade para suporte e

    resoluo de problemas; Maior segurana proporcionada pelosoftware livre; Independncia tecnolgica; Desenvolvimento de conhecimento local; Independncia de um nico fornecedor; Deteno dos cdigos-fonte na maioria dossoftwares, possibilitando adequaes snecessidades da instituio ou empresa.

    2. Pontos Negativos Cultura do usurio; Impacto direto nas atividades dirias; Falta de conhecimento da equipe de helpdesk; Falta de profissionais qualificados paradesenvolvimento de algumas aplicaes.

    Depois de tudo isso avaliado o Diretor de TI,Huan Carlos, apresentou o projeto e tivemostotal apoio da Gestora doutora Leila da CostaVilela Magalhes, a atual Procuradora-Geralde Justia, que atravs de um AtoAdministrativo autorizou a migrao de todaestrutura do MPE-TO para Software Livre.

    Com esse ato nas mos, migramos orestante dos pacotes de escritrio de algunscomputadores que ainda utilizavam sutesproprietrias. Foram contratados:Desenvolvedor em Java, Administrador deBanco de Dados Oracle, mudamos osaplicativos cliente/servidor para aplicativosem PHP, adquirimos novos servidores derede, switches, racks e provemos novosservios.

    Contvamos agora com os seguintes servidoresrodando Fedora 7: Servidor WEB (PHP conectando emMySQL, Oracle, SQL e Postgres); Servidor de Banco de Dados (Oracle,Postgres e MySQL); Servidor de E-MAIL (Postfix, Amavis,Clamav e SpamAssassin); Servidor de autenticao e arquivos Sambacom LDAP; Servidor de Aplicao Java; Servidor de Aplicao para Moodle; Servidor para rotear pacotes entre as redes; Servidor de Firewall/Proxy.

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    Agora era necessrio migrar o sistemaoperacional das estaes. Comeamos entoescolhendo departamentos aleatriamente einstalamos um computador comFedora emcada um deles para sentir a reao dousurio. Precisvamos saber o nvel derejeio. Para nosso espanto 60% dosusurios que usaram estes computadores de

    teste disseram no sentir dificuldades emutilizar o sistema operacional (com Gnome),pois o que eles precisavam para trabalharestava instalado: BrOffice.org e Firefox. Oque aconteceu - e ainda acontece - aconfuso que o usurio faz entre oBrOffice.org no Windows e o BrOffice.org noLINUX. Conceitos como o uso do "C:\",sero mudados com o tempo, atravs desuporte, tutoriais e treinamento.

    Depois destes testes de "campo"precisvamos escolher uma distribuio que

    atendesse s nossas necessidadescorporativas.Ento essa distribuio precisava de: Autenticar no LDAP/Samba; Executar scripts de logon para mapeamentoautomtico da pasta /home do usurio noservidor; Rodar em mquinas mais antigas, com 256MB de memria e baixo processamento; Ter interface grfica enxuta para diminuiro impacto cultural do usurio.

    No incio de 2008, comearam os testes devrias distribuies: Gentoo, Ubuntu, Satux,Famelix, Mandriva, entre outras poucoconhecidas, e a distribuio escolhida foi o

    Fedora.

    A voc me pergunta:Fedora, por que oFedora? Porque foi a distribuio que melhorintegrou-se nossa realidade e necessidade; Porque sua verso desktop tem as mesmasqualidades da verso para servidores; Porque a mesma distribuio adotada nosservidores do MPE-TO, proporcionando umamelhor integrao com os pacotes utilizadosentre estao/servidor. Isso tambm facilitouna criao de um nico repositrio internopara atualizaes. A equipe tcnica seespecializou em apenas uma distribuio epode dar suporte tanto nos servidores comonas estaes; Comunidade atuante e em desenvolvimentoconstante; Suporte tcnico at dos engenheiros daRed Hat, entre outras qualidades.

    No queremos dizer que as outrasdistribuies so ruins, muito pelo contrrio,acreditamos que cada uma atenda snecessidades de cada usurio e/oucorporao.

    No dia 10 de maro de 2008 migramos nossaprimeira estao de trabalho. Na sua

    instalao, na Diretoria Geral, fomos todosda equipe de migrao e ficamos ao redor docomputador, como se admirssemos umbeb recm-nascido. Tnhamos que ter acerteza que o computador iria logar no LDAPe mapear o diretrio do usurio no servidorSamba.

    Agora em Junho de 2008, estamos bemadiantados na migrao das estaes, sendoconcluda nos prximos meses, e esperopostar na comunidade a simples frase"MIGRAO CONCLUDA COM

    SUCESSO!" e saber que todos oscomputadores do Ministrio Pblico doTocantins falam a mesma lngua.

    Se notaram aqui, no falamos em nmeros,quanto foi a economia gerada com estamigrao ou quanto a instituio deixou ouvai deixar de gastar com licenas desoftwares proprietrios, porque isso vai daestrutura de cada um e do estudo deviabilidade que os Gerentes de TI iro fazer.Mas podemos dizer que, tratando-se de um

    rgo Pblico, a economia gerada foi nobolso do cidado e podemos afirmar queutilizando Software Livre estamos utilizandoverbas pblicas de forma responsvel.

    Na prxima edio mostraremos comoconfiguramos as estaesFedorapara que fizessem a autenticaoLDAP/Samba.

    No percam!

    At a prxima!

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    Sobre o autor

    Anderson Menezes Coordenador deRedes e Conectividade. Consultor emSoftware Livre, um dos integrantes daequipe de migrao do MPE-TO.

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    "A utilizao do Fedora contribuiu para a transparncia eeconomia do dinheiro pblico, sem perder a qualidade esegurana."

    "A Instituio precisava de uma grande mudana em sua reade TI, e quando foi apresentada pela equipe uma soluo comutilizao de Software Livre, tivemos receio do impacto que issocausaria nas atividades dirias, mas no foi isso que aconteceu,a migrao fluiu de forma tranqila. Hoje acreditamos e vemosos benefcios que a migrao trouxe para a Instituio."

    Doutora Leila da Costa Vilela MagalhesProcuradora-Geral de Justia Tocantins

    Quem pegouno pesado

    - Huan Carlos

    - Altair Jnior- Arnaldo Neto

    - Maksuel Silva

    - Manoel Moura

    - Anderson Menezes

    - Alex Souza

    - Agnel Pvoa- Ana Carolina

    - Guilherme Silva

    - Aderson Siqueira

    - Leonardo da Mata

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    Aos que ainda esto presos outraplataforma, possvel usar este softwarecompilando o cdigo fonte ou usando osbinrios para Windows. uma excelenteforma de, antes da migrao de sistema,acostumar-se ao programa e reduzir ochoque cultural.

    O ser humano tem necessidade decomunicar-se e no se dispe ao risco deperder sua lista de contatos. A funo

    principal do Pidgin exatamente essa: nomundo do software livre, conect-lo a todasas suas redes de contatos e interagir,simultaneamente, atravs dos diversosprotocolos de mensagens instantneas(protocolos de IM, para encurtar).

    SobreAntes de defini-lo, bastante oportuno ler adefinio dos prprios desenvolvedores dosoftware:

    O Pidgin um cliente de mensagens

    modular capaz de usar o AIM, MSN,Yahoo!, XMPP, ICQ, IRC, SILC,SIP/SIMPLE, Novell GroupWise, LotusSametime, Bonjour, Zephyr, MySpace,Gadu-Gadu e QQ de uma vez s. Ele escrito usando o GTK+.

    No cenrio de redes de IM e seus clientes,vale fazer uma distino aqui. Para umusurio conectar-se a uma rede, ele deverusar um cliente que pode ser oficial ou

    desenvolvido por terceiros e estes ltimospodem (ou no) ser clones ou multi-protocolos, como o Pidgin. Essa distino til para entender sobre qual problema oPidgin se funda e como tem evoludo nessaperspectiva.

    As redes de IM e seus clientes oficiais muitomais criam problemas do que resolvem.Elas criam problemas no sentido de que, naverdade, centram-se no desenvolvimento de

    caractersticas prprias, de atrativos parachamar novos usurios. J os clientes no-oficiais, havendo ou no documentaosobre o servio de IM, buscam desvendar osmotivos pelos quais seu cliente no estconversando com a rede como deveria; e,costumeiramente, incluir algum diferencialque facilite seu uso. Ser um clone agregauma preocupao a mais, a de cuidar paraque o seu software seja to parecido quantopossvel em relao ao cliente oficial. Por fim,os multi-protocolos, cujo alvo prioritrio conectar-se s mais diversas redes e, porisso, a possibilidade de fazer dele um clonereduz consideravelmente medida que suacapacidade de conexo com redes de IMdistintas cresce.

    Visto isso, fcil perceber porque certoboto ou menu no existe num multi-protocolo ou porque no houve aimplementao de determinada habilidade ourecurso da mesma forma que no cliente deuma ou de outra rede. A situao ideal seriater funcionalidade plena de todos os recursos

    Pombo correioO Pidgin d um show nas mensagens instantneas.

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    RTIGOS

    Por Tlio Miranda Barros

    Outrora conhecido como Gaim, este programa certamente um dos projetos maisantigos e ativos no ramo de mensagens instantneas para o Linux.Implementaes de novos recursos, correes de bugs e vulnerabilidades, a lista(crescente) de tarefas feitas e a fazer mostram o perfil de um programa maduro, emconstante aprimoramento. O ritmo acelerado da equipe de desenvolvimento doPidgin faz com que se tenha uma nova verso, geralmente, em menos de 30 dias.Para verificar o que se consegue fazer em intervalos to curtos, recomendvelvisitar o endereo http://developer.pidgin.im/wiki/ChangeLog. A partir desseendereo, h um link para onde possvel examinar toda a lista de tickets fechadosda verso. J no endereo http://developer.pidgin.im/query, possvel vislumbrarque, ao tempo que este texto seja lido, muito possivelmente a atual verso 2.4.2 jrepresente o passado, pois j h trabalho concludo para as verses 2.4.3, 2.5.0 e

    3.0.0.

    http://developer.pidgin.im/queryhttp://developer.pidgin.im/ChangeLoghttp://www.projetofedora.org/
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    IDGIN

    propostos de cada rede qual se conecta.Porm, ante as crescentes demandas denovas caractersticas em cada rede, uma ououtra acaba por ganhar uma importnciamaior ou menor na escala de prioridades daequipe de desenvolvimento.

    eminentemente subjetiva a questo de que

    um recurso seja classificado como blocker,critical, major, minorou trivial(termos usadospelos desenvolvedores do Pidgin e listadosdo mais ao menos relevante). Confernciasde udio e vdeo esto na lista dedesenvolvimento h bastante tempo comominor e pouco avano ocorreu, mesmo coma criao de um fork especfico, o gaim-vv,atualmente reintegrado ao Pidgin.

    Contudo, o fato de ser um cliente multi-protocolo , nisso, uma enorme vantagem. OPidgin agrega em si redes e contatos. Ele

    o bastante para conectar o usurio a cadarede de IM que se queira. Tambm capazde organizar contatos que representem amesma pessoa (que igualmente se utiliza dediversas redes) num nico nome e uma nicajanela de conversao. Em momentooportuno ser exposto algumas dasprincipais caractersticas do Pidgin, mas,antecipadamente, j se pode afirmar que elefaz muito mais do que enviar e recebercaracteres em texto puro.

    NomeEm 1999, Mark Spencercriou o GTK+AOL Instant Messenter, o GAIM. Com osucesso, vieram tambm as batalhasjudiciais. Atravs de acordos, GAIM

    passou a ser Gaim e, por fim, Pidgin.A libgaim, a biblioteca do programa,

    tambm foi renomeada para libpurple(purple originou-se de prpl,protocolplugin).

    Pidgin foneticamente muito parecido comPigeon (pombo). Naturalmente, com amudana do nome, o cone humanide

    (Figura 01) tambm mudou, passandoa ser um pombo prpura (purplepigeon), (Figura 02).

    Porm, Pidgin uma palavra real. Overbete do dicionrio WordNet 2.0trs o enunciado: uma lngua

    artificial usada para negcios entre pessoasde idiomas diferentes (traduo livre).

    Pidgin um fenmeno lingsticomuitssimo curioso. Supondo quepessoas que no possuem um idiomaem comum necessitem interagir,palavras e gramticas de ambossero utilizadas na formao deum meio simples e eficaz decomunicao. Dessa necessidade

    de comunicar-se, por qual motivoseja: trabalho; negcios; ou,simplesmente, uma convivnciamomentnea, o pidgin surge comouma ferramenta natural do serhumano. Um pidgin pode ser,portanto, o passo inicial para adesconstruo e simplificao das lnguas,para, posteriormente formar uma lnguacrioula que se desenvolva numa nova lngua.

    H vrios casos de pidgins na histria: entreRussos e Noruegueses (1800s); em

    economias do tipo plantations (desde 1400s)nas Filipinas, Hava, Cabo Verde, Sri Lanka,Suriname, etc.

    Se verdade que o nome carrega em si umsignificado, a essncia do Pidgin desenvolver-se como um software queconsegue comunicar-se com vrios idiomas(protocolos) de modo simples e prtico e,oxal, ser um veculo para a mudana daprpria forma de comunicao.

    InstalaoComo mencionado anteriormente, na seode downloads do site do programa(http://www.pidgin.im/download), h o fonte(source) para compilar para as diversasplataformas, assim como binrios paraWindows; e pacotes para CentOS/RHEL(Red Hat Enterprise Linux) e para as versesdo Fedora 4, 5 e 6.

    Caso o sistema adotado seja uma das

    verses supracitadas do Fedora, deve-secopiar o arquivohttp://rpm.pidgin.im/fedora/pidgin.repoparadentro de/etc/yum.repos.d. A partir daverso 7 e superiores, altamenterecomendvel que se espere a atualizaodo pacote atravs dos mantenedores dosrepositrios do sistema. No entanto, se ao lero ChangeLog da nova verso tornou-seimprescindvel a atualizao e no se podeesperar, perfeitamente possvel compilar ofonte da mesma forma que se faria seestivesse com uma outra distro.

    Artigos

    Figura 01

    ura 02

    Logo do Pidgi

    http://rpm.pidgin.im/fedora/pidgin.repohttp://www.pidgin.im/downloadhttp://www.projetofedora.org/
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    O Fedorainstala o Pidgin por padro.Contudo, se por algum motivo no estiverinstalado, basta digitar:

    yum install pidgin

    Para ter uma experincia mais intensa doprograma, alm do pacote mnimo

    aconselhvel instalar pacotes de plugins enotificaes conforme o comando abaixo:

    yum install pidgin purple-plugin_pack-pidgin\pidgin-guifications

    Aps a instalao, o cone do programaser encontrado no menu Internet dentro domenu principal como Mensageiro daInternet Pidgin.

    Configurao de contasNa primeira vez que o Pidgin for executado,duas telas sero abertas: Lista de amigos(Figura 03) e o assistente para a criao decontas (Figura 04). Completamentetraduzido, o assistente guiar de formabastante intuitiva o cadastramento de umaconta de IM at o fim.

    Cada rede tem suas requisies prpriaspara a conexo. Para umas, basta informar onome do usurio; para outras necessrioinformar rede, servidor, domnio e/ou recurso.Por isso, interessante apenas fazeralgumas observaes:

    - Nome do usurio o login,[email protected] como na rede deMSN; ou usurio usado na rede do Gtalk; ouainda um nmero, tpico do ICQ.

    - Domnio (ou Rede) algumas redes com

    protocolo XMPP, deve informar onde estregistrado o usurio. A depender da redeser gmail.com (Gtalk), jabber.org, etc.

    - Recurso uma informao a mais que novai interferir no cadastramento. A dependerda rede usa-se Home, Gaim, Pidgin, etc.

    - Senhapode ser salva ao marcar a opoLembrar senha, mas bom saber que ela gravada em texto simples no arquivo~/.purple/accounts.xmlcom a sintaxesenha. Se preferirdeixar o espao vazio, sempre que conectarser pedida a senha. H um projetoaprovado para o Google Summer Code 2008que planeja fazer o libpurple ler senhasarmazenadas em programas externos comoGnome Keyring, KwalleteApple keychain.No estado atual, qualquer um que possaadquirir poderes de root ou usar o seuusurio no sistema poder obter a sua senha.

    - Apelido local no se trata do nick, para amudana de apelido h um lugar adequado.

    Este espao usado apenas para o usuriodo Pidgin. Na tela de conversao, quando ousurio do Pidgin escrever, este apelidolocal que ser exibido, mas para todos darede ser mostrado seu nick atual.

    Nesta janela de cadastramento e edio decontas possvel escolher um avatarsomente para essa conta, mas no estarprotegido de futuras modificaes globaisfeitas atravs da janela principal do programa.

    Artigos

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    IDGIN

    Figura 0

    gura 03

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    Terminada a primeira conta, tantas outrasquanto se queira podero ser criadas,modificadas ou excludas (Figura 05). Umaoutra ao desta janela determinar quecontas devero ficar "ativas" (conectadas).

    A configurao padro do Pidgin demanter o status quo ante. Em outras palavras,se uma conta no estava conectada (leia-se,

    "inativa"), assim que retornar; se, em umaconta ativa, o usurio estava "Disponvel",igualmente retornar a esse estado naprxima vez que o programa for aberto.Nessa janela, a caixa de marcao "Ativado"indica se a conta est conectada ou tentandoconectar rede. Assim que conectar, o conedo protocolo ficar colorido. A mesma tarefapode ser feita no menu Contas da janelaprincipal. Em relao ao status, o mesmorespeito ao estado anterior preservado,todavia, esse comportamento pode ser

    modificado atravs do caminho Ferramentas> Preferncias > Status / Inativo > Statusna inicializao. Aqui, ao desmarcar aopo "Usar o status da ltima sada aoiniciar", o usurio poder escolher gosto ostatus que ser aplicado a todas as contasativas na prxima inicializao.

    UsandoNo menu principal (Amigos, Contas eFerramentas), os itens so bastante auto-

    explicativos. Os menus de contexto (os queabrem com o boto direito do mouse) sointuitivos. Sem querer ensinar o bvio sobreuso, pode-se afirmar com segurana que nohaver muita dificuldade para fazer as aesmais comuns.

    Conectando-se nas redesCada conta cadastrada na janela Contas,ser tambm um item no menu Contas. atravs desses sub-menus que possvel

    mudar de nick, desativar (desconectar), ativare fazer outras alteraes individualmente.

    Na parte inferior dessa mesma janela,existem os indicadores do status do usurio edo avatar. Os ajustes aqui feitos so globais.Isto , at certo ponto so.

    Ao escolher

    ausente

    ou

    disponvel

    , todasas contas assim ficaro. Porm, se forescolhido um status que no existecorrespondente ou no foi implementadopelo Pidgin, o anterior ser mantido.Supondo que um usurio esteja disponvel,conectado s redes Gtalk, MSN e IRC.Depois, mude para ocupado e,posteriormente, para invisvel. No primeiromomento, apenas as contas do Gtalke MSNficaro com status ocupado, j que noexiste este status no IRC; no segundoinstante, somente a conta do MSN ficarinvisvel, apesar de existir essa possibilidadena rede do Gtalk, ainda no foi implementadopara o Pidgin.

    Ainda aqui, o usurio pode tambm criarnovos status e personaliz-los, inclusivedeterminando status diferentes para cadaconta. Usando o exemplo descrito acima,pode-se criar um status ocupadssimo quedeixe a conta do IRC em away e outro, quea critrio do usurio, pode inclusivedesconectar apenas a conta escolhida. Vale

    salientar que s possvel editar statuscriados pelo usurio.

    Quanto ao avatar, como foi apresentadoanteriormente, pode ser configuradoindividualmente para cada rede de IM najanela de contas; ou pode ser modificadoglobalmente no cone da janela principal. Amudana feita atravs da janela principal temo mesmo comportamento das mudanas destatus, no sentido de que apenas as contascom suporte implementado a esse recursosubstituiro a imagem anterior to logo sejaescolhida uma nova.

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    IDGIN Figura 05

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    Contatos das redesAssim como o usurio do Pidgin, possvelque uma mesma pessoa comunique-se comele atravs de diversas redes de IM - verFigura 06. Caso queira, pode-se concentrartodas essas representaes num niconome. Para isso, no menu interativo docontato (ao clicar com o boto direito nele)

    existe a opoExpandir

    . Feito isso, bastaarrastar para dentro daquela conta as demais

    da mesma pessoa. Desse modo, na janelade conversao desse contato, atravs domenu Enviar para, pode-se escolher paraqual rede se pretende enviar. Uma outraconseqncia desse agrupamento aagregao dos histricos.

    Na janela de conversao, muito antes doFirefoxtrazer abas, o Pidgin j trazia assuas. Com Ctrl+Tab possvel pular para aprxima aba ou para a mais velha conversano respondida. As abas tambm podem serarrastadas de um lado para outro ou mesmo

    para fora da janela, neste caso, outra janelade conversao ser criada.

    Para os que gostam de teclas de atalho, hmuitas, mas entre as mais usadas:

    Na janela principal:Enviar nova mensagem Ctrl+M Entrar num chat Ctrl+CVer as informaes do usurio Ctrl+I Ver o log do usurio Ctrl+LAdicionar amigo Ctrl+BFechar o programa Ctrl+Q

    Janela de gerenciar contas Ctrl+AJanela de plugins Ctrl+U Janela de preferncias Ctrl+PJanela de transf. de arquivos Ctrl+T No tocar sons Ctrl+SAjuda online F1Renomear amigo F2

    Na janela de conversao:Enviar nova mensagem Ctrl+M Procurar Ctrl+F Limpar janela de conversao Ctrl+LVer as informaes do usurio Ctrl+O

    Fechar janela Ctrl+W Negrito Ctrl+BItlico Ctrl+I Sublinhado Ctrl+U Mostrar marcaes de tempo F2Alternar as abas Ctrl+Tab ouShift+Ctrl+Tab

    PluginsUm dos maiores diferenciais do Pidgin soos plugins. Oficiais ou de terceiros, socapazes de facilitar em muito a vida dousurio. H jogos (dice), automao deaes, auto-reply, substituio automtica detexto, execuo de comandos de shell(/exec), janelas de pop-ups(guificaes)(Figura 07), etc. Tratar sobrecada um seria um trabalho hercleo.

    A janela de plugins (Figura 08) acessadadentro do menu de ferramentas. Aoselecionar um plugin, dois itens podem ser

    ativados:detalhes do plugin

    eConfigurarplugin. O melhor meio de aprender sobre

    eles experimentando-os e ajustando-os deacordo com a necessidade do usurio.

    REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org29

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    IDGIN

    Figura 06

    Figura 07

    Figura 08

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    Parmetros de lanamentoO Pidgin aceita parmetros de lanamentoque podem ser inseridos ao execut-lo viashell. Atravs da linha de comando, possvel abrir instncias mltiplas (-m), noentrar automaticamente (-n), exibirinformaes para depurao (-d), etc. Paraacessar a lista completa de parmetros:

    pidgin -h

    Para evitar que o programa entre usando odeterminado status, seja a configuraopadro (o da sada anterior) ou outro statusconfigurado, no necessrio presteza nosgestos do mouse. Se o usurio no quiserconfiar na rapidez para mudar status antesde concluda a conexo, pode valer-se dosparmetros -n ou -l. Desse modo, oprograma abrir com todas as contas ativasdesconectadas ou entrar apenas com ascontas especificadas no comando.

    pidgin -npidgin -l=123456789,[email protected],\[email protected]

    As informaes obtidas por -dpodemtambm ser acessadas atravs dos sub-menus Janela de depurao e Log dosistema nos menus Ajuda eFerramentas, respectivamente.

    Pidgin no shell, FinchTudo que se pode usar o modo texto, umterminal, um console, ou coisa que o valha.Nessas condies, que para muitosconfiguram um ambiente inspito, possvelusar o Pidgin com todos os contatosagrupados e com os usuriossemelhantemente ajustados? Perfeitamente.O executvel no pidgin, mas sim finch.Todos os ajustes feitos no ambiente grficosero utilizados no terminal, o finch ler

    todos os arquivos em ~/.purple, gravarhistricos e conectar da mesma forma comose no Pidgin o usurio estivesse. S umarquivo a mais ser gravado, o ~/.gntrc ou~/.gntpositions com as informaes sobre adisposio das janelas.

    Para instalar: yum install finch

    Nesse ambiente, no h suporte a mousecomo existe em alguns programas de modotexto como o links. Na realidade h, contudo,o nvel do trabalho feito ainda est bastante

    experimental. A despeito da falta de mouse,no complicado movimentar-se pelasjanelas.

    Nesse ambiente (Figura 09), o uso de teclasde atalho inevitvel. Porm muito menoro nmero dessas. Vale aqui uma nota: aousar um console, uma combinao como

    Alt+A, ao invs de abrir a janela de aesdisponveis, pode ativar o menuArquivo doseu console. Para evitar isso, a tecla deacento agudo pode fazer as vezes deAlt.Assim, aquilo que geraria um na verdade

    ir ativar a janela de aes disponveis. Damesma forma, uma combinao que gerariaum acaba por fechar a janela ativa. Porpadro, o programa no permite o usurioescrever com acentos ou cedilha, maspoder l-los perfeitamente em suasconversas.

    Segue a lista das mais usadas.Janela de aes disponveis Alt+A Alterna para a prxima janela Alt+NAlterna para a janela anterior Alt+P

    Mostra a lista de janelas Alt+W Fecha a janela atual Alt+C Fecha sem avisar Alt+QFecha com aviso Ctrl+C Incio do movimento dajanela (e movimentacom as setas) Alt+M Fim do movimento da janela Esc EnterAbre o menu (interativo)da respectiva janela Ctrl+O Ctrl+X Mostra as teclas de atalhoda janela ativa Alt+/ Alterna entre as janelas Alt+> Alt+

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    Outras opesO Pidgin no o nico multi-protocolo noLinux. Assim, como praticamente tudo nesseuniverso livre, cabe a cada um escolher oque lhe convier. Sem pretender eleger omelhor cliente de IM, abaixo estodestacados clientes e algumascaractersticas ainda ausentes no Pidgin:

    - Kopete: um multi-protocolo feito pelosmesmos desenvolvedores do KDE. Nele jexiste algum suporte para vdeo e as senhasso salvas criptografadas atravs doaplicativo KWallet.

    - Mercury: conecta-se apenas ao MSN e aoJabber, feito em java e h suporte parareceber e enviar vdeo. Se o usurio possuiruma webcam que use o driver V4L2, nopoder enviar vdeo. Essa limitao do driver uma limitao do java, no do programa.

    - aMSN: no multi-protocolo, mas um dosque suporta o maior nmero decaractersticas do MSN, inclusive mensagensoffline.

    - Meebo: no um programa a ser instaladono computador, um site atravs do qual sepode conectar a Gtalk, Yahoo!,AIM, MSN,ICQ eJabber. Se no for possvel instalar oPidgin...

    Refernciashttp://en.wikipedia.org/wiki/Pidgin_(software)http://www.pidgin.imhttp://developer.pidgin.im/wikihttp://www.mercury.imhttp://www.amsn-project.nethttp://www.meebo.comhttp://kopete.kde.orgMcWHORTER, John. The Power of Babel ANatural History of Language. Perennial. NovaYork, NY, 2003.

    REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org31

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    IDGIN

    Sobre o autorO advogado Tlio Miranda Barros formado emDireito pela Universidade Federal da Paraba. UsurioLinux desde 1996 (Red Hat Linux 4.0) contribui comvrios fruns e listas da comunidade.

    http://kopete.kde.org/http://www.meebo.com/http://www.amsn-project.net/http://www.mercury.im/http://developer.pidgin.im/wikihttp://www.pidgin.im/http://en.wikipedia.org/wiki/Pidgin_(software)http://www.projetofedora.org/
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    Dentre as vrias reas de desenvolvimento,os softwares de tratamento de udio tem umnmero grande de equipes dedesenvolvimento. Players, codecs econexes tm sido alvo de constantesmelhorias.

    Hoje possvel fazer umhome studio ou mesmo umestdio profissional usandoapenas software livre,

    comeando pelo sistemaoperacional, passando pelacaptura do udio,processamento eseqenciamento.

    Um dos softwares usados noprocesso de captura eprocessamento do udio oAudacity, disponvel paradownload nohttp://audacity.sourceforge.net/e em praticamente todas asdistribuies. O Audacity temuma srie de efeitos paratratamento de som, alm demuitos plugins que podem ser instaladospara aumentar o nmero de efeitos erecursos. Neste artigo teremos o primeirocontato com este software.

    A interfaceEsta imagem (Figura 01) como se portapor default a interface do Audacity.

    1 - Barra de ttulos - Mostra o nome doarquivo;2 - Barra de menus - Apresenta as opes efunes disponveis e est logo abaixo dabarra de ttulos;

    3 - Barra de ferramentas - Traz uma sriede ferramentas de acesso rpido, alm deinformaes de fcil entendimento sobre oque est acontecendo com o arquivo;4 - Barra de informaes de mono/estreo- qualidade do arquivo, quantidade de bits doarquivo, volume e balano;

    Coloque os fonesCrie e edite udio digital com o Audacity

    A

    RTIGOS

    Por Hermes Jnior

    No d pra fechar os olhos nesse caso, tapar os ouvidos e achar que softwarelivre coisa de gente sentada numa sala escura, com uma tela preta e um monte decdigos subindo por ela, estilo Matrix.

    Existe hoje um grande nmero de usurios esperando por aplicaes que solucionemseus problemas pontuais como edio de imagens, udio, vdeo ou um simplesdocumento de texto.

    Felizmente, estamos vivendo um momento de transio, em que o paradigma daqualidade x custo comea a ser questionado. Aquele conceito que dizia que softwarelivre/gratuito no de qualidade est cada dia mais fora da realidade, comeandopela questo bsica: livre diferente de gratuito.

    Figura 01 - Esta a interface do Audacity depois da importado Arquivo "Roupa Nova - Nascente (Com Luciana Mello).mp3

    http://audacity.sourceforge.net/http://www.projetofedora.org/
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    A

    UDACITY

    5 - Faixa do udio - Mostra a faixa de udio.Neste caso o udio tem dois canais estreo.

    Conhecendo o menuO menu do Audacity, como em todos ossoftwares atuais, agrupa comandos comfunes semelhantes. Todas as aes

    similares so colocadas num mesmo item domenu. Tomemos como incio o menuArquivo(Figura 02):

    As aes deste item so sub-agrupados porcategorias.No primeiro subgrupo Novo, Abrir e Abrirrecentes pode-se criar um novo projeto,abrir um projeto existente ou abrir um projetoou arquivo que j tenha sido abertoanteriormente.

    O prximo subgrupoFechar, Salvarprojeto, Salvar projeto como, Verificar

    Dependncias tem como funesassociadas fechar o projeto aberto, salvar oprojeto e continuar sua edio, salvar comum outro nome e verificar se o projeto temdependncias com outros arquivos.

    O terceiro subgrupo Abrir editor deMetadados responsvel por editar asinformaes do arquivo como Nome doartista, lbum, ano.

    O quarto subgrupo interessante, pois responsvel pela importao de arquivosde udio externo. O Audacity importaarquivos com extenses .mp3, .ogg, .aiff,.flac e .wav, alm de arquivos midi.

    O quinto subgrupo tem dois itens, ExportareExportar seleo. O Exportar responsvel

    por salvar a trilha inteira em um formatoexterno ao Audacity, como .mp3 ou .ogg.Exportar seleocomo faz o mesmo que oitem anterior, mas exporta apenas a parte datrilha que est selecionada.

    O sexto subgrupo Exportar ttulos eExportar mltiplos usado para dividir oudio da trilha e salvar em mltiplos arquivos.A diferena entre o primeiro e o segundo que o primeiro exporta os ttulos da trilha(veremos este recurso posteriormente).

    O stimo subgrupo Aplicar arquivo delote e Editar arquivos de lote usadopara a criao de arquivos com seqnciasde comandos, algo semelhante a um arquivode Shell script, s que executar uma sriede comandos de udio. um subgrupo querequer um conhecimento profundo doscomandos de edio de udio.

    O oitavo e penltimo subgrupo se refere formatao da pgina para posteriorimpresso.

    Por fim, o ltimo subgrupo Sair responsvel por sair do programa. Caso oprojeto de udio no tenha sido salvo, umajanela abrir para que isso seja feito antes deser fechado.

    A barra de ferramentasA barra de ferramentas a forma mais rpidade interagir com o programa. Ela traz botesque, com apenas um clique, do ao

    Audacity comandos para edio. Nela temosos principais comandos. Vejamos:

    Barra de controle

    Essa barra semelhante ao do cd player.Suas funes so:

    Artigos

    Figura 02

    http://www.projetofedora.org/
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    37/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org37

    1) First - Vai para o incio da msica;2) Play - Inicia a execuo da msica;3) Rec- Inicia a gravao de um udio;(veremos isso nas prximas aulas).4) Pause - Pra momentaneamente e reiniciaa execuo da msica;5) Stop - Pra definitivamente a execuo damsica;

    6) Last - Vai para o fim da msica.Barra de medio

    A funo destas duas barras mostrar onvel de som do arquivo. Nos antigosequipamentos trs em um, sempre havia um

    medidor assim, s vezes mecnico, com doisponteiros que se moviam exibindo asinformaes da msica. Observe que asbarras no seguem o mesmo padro, pois oudio gravado em duas trilhas, no formatoestreo.

    Barra de Ferramentas de edio

    Esta barra contmfunes para ediodo udio:

    1) SeleoSeleciona parte da

    trilha de udio;2) Envelope Cria um tnel na trilha. Pode-se ento modificar por exemplo o volume daseleo;3) Desenho Com esta ferramenta pode-sealterar os detalhes mnimos de uma trilha,podendo chegar ao nvel de mudar aentonao ou afinao de uma voz;4) Zoom Usando o zoom, pode-se chegarmais perto da trilha;5) Mover Move uma trilha em relao sdemais trilhas do arquivo;6) Multi-ferramentas Disponibiliza vriosrecursos de edio simultaneamente.

    Ferramenta de medio

    Nesta barra podemos ver graficamente ovolume, podendo controlar para que no hajapeak/pico, que pode causar distoro dosom, prejudicando a qualidade.

    Mixer

    Nela podemos controlar os volumes sonorosque chegam atravs dos vrios dispositivosde som como MIC, AUX, CD, alm do somque sai pelas caixas. possvel vergraficamente o volume, podendo controlarpara que no hajapeak/pico.

    Barra de Edio

    Esta barra para o acesso rpido dos itensdo menu Editar. Seus recursos so (daesquerda para a direita):

    Cortar o famoso CTRL + X.Copiar e colar Copia e cola parte da trilhaselecionada em outra parte da trilha ou emoutro arquivo.Silenciar fora da Seleo Cria umsilncio

    fora da seleo feita. Somente area da trilha que foi selecionada ser ouvida;

    Silenciar a seleo o oposto do anterior.Cria um silncio na rea selecionada;Undo e Redo Os famosos desfazer erefazer ltima ao de todo programa;Zoom in e Zoom out Aproxima ou afasta atrilha. til na hora de usar recursos deedio em uma rea mnima da trilha;Ajustar seleo Quando uma parte datrilha selecionada, a ferramenta fica ativa e,quando selecionada, coloca a parteselecionada em toda a extenso visvel doprojeto;Ajustar ao projeto Volta ao modo devisualizao default, vendo todo o projeto najanela.

    Artigos

    A

    UDACITY

    Sobre o autorHermes Jnior membro atuante da comunidade.Para ver exemplos prticos do uso do Audacity no dia-a-dia, acesse: http://www.gnu-lia.org.

    http://gnu-lia.org/http://www.projetofedora.org/
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    38/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org38

    O

    PINIO

    Os formatos de udio e vdeo como o MP3,WMA, RMVB, so altamente encobertos porpatentes em diversos lugares do mundo,incluindo os Estados Unidos. Infelizmenteisso no uma boa notcia para todos ns

    que usamos o Fedora. O ponto principaldessa questo que o Projeto Fedoranopode incluir suporte a esses formatos porpadro dentro da distribuio devido spatentes. Se isso fosse feito ns nopoderamos distribuir nossos DVDs doFedoragratuitamente nem disponibilizar aimagem na Internet, pois ns precisaramospagar o licenciamento de incluso doscodecs ou cobraramos de cada pessoa quebaixasse ou recebesse um DVD. Ns noestaramos cobrando pelo sistema

    operacional, nem pela mdia, mas sim paraque os formatos fossem reproduzidosautomaticamente.

    para contornar esse situao que oCodeina foi introduzido no Fedora. Atravsdele voc pode decidir se paga ou no pelodireito de reproduzir seus arquivos baseadosem formatos patenteados. Mas agora reflitase toda vez que voc fosse ver uma imagem,um vdeo, abrir um documento ou ouvir umamsica aparecesse uma janela perguntandose voc deseja pagar a licena para faz-los. por essas e outras que o Projeto Fedoratem o compromisso pblico de suportarapenas formatos livres e no patenteadoscomo o Vorbis e o Theora, que utilizam asextenses OGG e OGV.

    Felizmente, atravs de uma parceria comuma empresa chamada Fluendo, o Fedorapode suportar a reproduo gratuita de MP3usando o Codec Buddy. Entretanto, isso noest disponvel para outros formatos. Agoravoc deve estar se perguntando porque usou

    uma outra distribuio, ou pior, usou oWindows e no pagou nada e nem foiquestionado para tanto. A questo nesseponto muito simples. Nem todos tem osmesmos compromissos e objetivos do

    Projeto Fedora. Algumas distribuiespagam o licenciamento, outras simplesmenteincluem os plugins sem licenciar e ainda haquelas que vm de lugares onde as leis depatentes no so to rgidas ou os formatosno so to fortemente patenteados. Esseltimo caso consiste, na minha opinio, emum erro gravssimo de estratgia. Pensardessa forma viola um regra bsica daeconomia moderna: pensar globalmente. comum vermos usurios que esto usando oLinux pela primeira vez reclamando dessa

    questo. Por desinformao muitosquestionam se o Linux mesmo gratuito econtestam a qualidade do sistema por noincluir suporte aos codecs proprietrios. Amaioria deles so usurios arraigados doWindows e perguntam ... mas no Windowseu uso esses formatos sem problemas e sempagar mais por isso!. Mas claro! Vocpirateou a sua verso do Windows!, euresponderia. Os usurios que realmentecompram sistemas proprietrios muitasvezes no sabem que o preo dolicenciamento dos codecs est embutido nopreo total. E isso no apenas parasistemas operacionais, serve tambm parareprodutores de formatos digitais e DVDspara Televisores. O preo dos royalties podechegar at a um quarto do preo total do seuaparelho de DVD.

    No Brasil ns no temos problemas comessas patentes, mas ainda assim nssofremos diretamente com isso, porquemuitas empresas seguem as regras das suasmatrizes e repassam isso para os

    Por Igor Pires Soares

    Igor Pires Soares

    O Codec Buddy seu amigo?

    Com o lanamento do Fedora 8 vrias inovaes vieram com a nova verso, entreelas o chamado Codec Buddy, tambm conhecido como Codeina. Para quem nosabe do que se trata, essa uma aplicao na qual possvel instalar codecs devdeo e udio sob demanda. Isso quer dizer basicamente que ao executar um arquivode mdia, um MP3 por exemplo, voc ser perguntado se deseja instalar o suporte aesse formato. A resposta que a maioria das pessoas daria a essa pergunta seria umsonoro "sim". Entretanto, por trs da pergunta e resposta, h questes bastantecontroversas e que muitas pessoas no conhecem.

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  • 8/14/2019 RevistaFedoraBrasil003

    39/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org39

    O

    PINIO

    consumidores, sem falar na importao.Mesmo em um spin nacional do Fedora, nsno poderamos colocar os codecs, pois issovai contra os princpios do Projeto e das leisdo pas onde ele est baseado. Entretanto,para a nossa sorte, no crime algum usaras implementaes livres de reproduo ecodificao dos codecs proprietrios no

    nosso pas, s no espere que nsincluamos eles por padro na nossadistribuio. Alternativamente, voc podeusar repositrios de terceiros, que sobaseados em pases onde tambm no hessas restries.Melhor do que sempre usar os repositriosno oficiais converter os seus arquivospara formatos livres. Durante muito temporelutei em converter as minhas MP3s paraOGG, devido perda de qualidade que isso

    acarretaria. No porque o OGG seja pior,muito pelo contrrio, pois ele, na mdia, geraarquivos melhores e de menor tamanho, masa questo que ambos os formatos sobaseados em algoritmos que tm perdasdurante as converses. Pois bem, eu resolvifazer um teste com alguns arquivos e oresultado foi que as perdas no foramperceptveis, mesmo usando um fone deouvido. Sem dvida h perda de qualidade,mas a menos que voc seja um perito emudio no perceber a diferena entre oantes e o depois, sem falar que voc ganhar

    em liberdade e portabilidade. Claro que h oscasos extremos onde a conversosimplesmente no funciona. De quatrocentose cinqenta arquivos em MP3, issoaconteceu em apenas quatro deles. Parafinalizar deixo aqui a dica de um programasimples para realizar as converses, oSoundConverter. Ele est disponvel nos

    repositrios oficiais do Fedorae de outrasdistribuies tambm. Com ele voc podeselecionar uma pasta e converter todos osseus arquivos para OGG e se livrar dos seusMP3 automaticamente, ou manter osarquivos originais se desejar. Se voc noquiser perder qualidade e no se importacom o tamanho que os arquivos convertidosiro tomar, ainda poder selecionar aconverso para o formato FLAC, que livre eno possui perdas.

    Agora deixo a bola com vocs. Sem dvidaessas questes so polmicas e suscitammuitas discusses. No h consenso. Nemmesmo dentro do Projeto Fedora. Tiremsuas prprias concluses! No h liberdademaior do que a democracia.

    At a prxima!

    Igor Pires Soares

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    40/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org40

    Aprendizes, neste artigo, vamos reconstruirum conceito humanide com gua, ossos eesttica de forma inversa. Prontos?Vamos comear escolhendo uma imagem derosto dentro do nosso acervo. Para oexemplo, escolhi este aqui:

    Em seguida, duplique a camada base daimagem e selecione a nova camada criadaresultante. Feito isso, vamos inverter aestrutura de cores do objeto dentro dacamada. Para executar esta tarefa, vamosutilizar a ferramenta denominada "Inverter"no menu de opes denominado "Cores" nainterface de controle da imagem do Gimp. Aimagem abaixo, ilustra o caminho at a

    ferramenta proposta:

    Feito isso, clique sobre a ferramenta eaguarde.Neste momento, ns podemos ajustar adistribuio da luminosidade por toda aextenso da camada.Este o resultado da ao da ferramentasobre a camada na qual a mesma foiaplicada:

    Vamos fazer uma fuso entre as duascamadas do nosso trabalho. Para tal, apliqueo efeito de camada denominado "Esconder"sobre a camada que sofreu a inversoestrutural de cores. O resultado desteprocesso pode ser visto abaixo:

    Alteraes estruturaisatravs das cores

    A

    RTIGOS

    Por Guilherme Gonalves

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    41/66REVISTA FEDORA BRASIL | AGOSTO 2008 | www.projetofedora.org41

    T

    utoria

    lGIMP

    IPC: Para obter maior difuso do tomazulado claro, basta duplicar a camada quesofreu a ao do efeito de camada"Esconder". No exemplo a seguir, foramutilizadas 6 camadas com esta alterao.

    Como se pode notar, cada uma das camadasassumiu um determinado trecho da figura de

    acordo com a sua estrutura, ou seja, aspartes claras da camada mais nova cobriramas partes escuras (sem cor) da camada basee vice e versa, porm a imagem ficou combrilho em demasia. Vamos descobrir comocorrigir esse problema?

    Primeiro combine todas as camadasvisveis do trabalho. Para isso, basta acessara interface de controle de camadas e clicarsobre qualquer uma das presentes notrabalho com o boto direito do mouse,depois clique no item denominado

    "Combinar Camadas Visveis...". Feito isso,seremos apresentados a uma pequenainterface para a escolha do tipo de fusodesejada :

    Nesta mesma interface e nos demaiseditores de imagens bitmap - sejam livres ouproprietrios - existe uma pequena"pegadinha", vamos a ela : A primeira opo estica todas as camadasde modo que elas fiquem do tamanho doarquivo como um todo, fazendo as camadasse distorcerem caso sejam menores que otamanho total da imagem;

    A segunda opo mantm todas ascamadas em seus tamanhos originais, assimpreservando o tamanho real de todos osobjetos do trabalho;

    A terceira opo redimensiona todas ascamadas para o tamanho da camada base,

    podendo distorcer alguns ou mesmo todos osobjetos do tra