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CLIPPING ANO I NÚMERO 19 MAIO/02

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Page 1: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

CLIPPING

ANO I NÚMERO 19 MAIO/02

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2

São Paulo - Ninguém nasce

sabendo empreender. Claro, você

vai demonstrando uma aptidão aqui,

descobrindo uma habilidade ali e se

equilibrando na corda bamba que é o

caminho até abrir seu negócio.

Mas, nessa corda bamba, é

um passo de cada vez: você se mexe

com cautela, de desafio em desafio. E

como você sabe, eles são superados

com bastante estudo e prática.

Por isso, nós levantamos as dúvidas mais comuns dos empreendedores e reunimos suas res-

postas em um só lugar, para você dar mais alguns passos em direção ao seu sonho grande!

Eame.com 20.05

20 respostas para as 20 maiores dúvidas dos empreendedores

1. Como fazer um planejamento estratégico?

Quem somos? Aonde queremos chegar? De que forma? Nesse artigo, você entende como

fazer as análises e definir as coordenadas mais importantes para que seu negócio alcance sua missão.

2. Como fazer uma matriz SWOT para meu negócio?

Analisar o ambiente interno e externo da sua empresa permitem uma visão mais sóbria de

que direção seguir. Saiba como cruzar suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças com a ma-

triz SWOT, para então definir suas metas em planejamento. E por falar em metas…

3. Como fazer uma gestão de metas eficiente?

Há várias metodologias para acompanhar metas e indicadores junto aos seus funcionári-

os. Nessa matéria, a gestora de RH do Google conta como usa um método chamado OKR.

4. Como tornar meu negócio escalável?

Em webinar, um dos sócios da Dauper conta como a empresa virou mestre em fazer mais

com menos e dá dicas para você dar mais escala ao seu negócio!

5. Como conseguir investimento externo?

Ok, capital é bom e ajuda a crescer, mas qual o melhor tipo de investimento para a sua em-

presa? Você está preparado para ganhar um sócio? Entenda qual investidor se encaixa mais com o

estágio do seu negócio.

Page 3: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

3

CONTINUAÇÃO Exame.com 20.05

6. Como fazer um bom pitch para investidores?

Decidiu que precisa de investimento? Agora tem que correr atrás! Confira neste artigo os 7

elementos que não podem faltar no seu pitch.

7. Como calcular o valor da minha empresa?

Conseguimos um investidor, maravilha! Agora como saber se o que ele está oferecendo está

compatível com quanto a empresa vale? Nesse link, você pode conhecer melhor as etapas e baixar

uma planilha modelo para calcular o valor da sua empresa.

8. Como ser um bom líder?

As melhores empresas para se trabalhar são também algumas das que mais crescem no Brasil.

O que todas elas têm em comum é que prezam por uma liderança inspiradora. Saiba o que vai dife-

renciar você de um chefe comum, destacar sua empresa e reter os melhores talentos.

11. Como se recuperar de um fracasso?

“Muitos dos fracassos da vida são pessoas que não percebem o quão perto estavam do sucesso

quando desistiram”. Veja o primeiro vídeo da série de auto-conhecimento com Fabio DiGiacomo, da

UM%.

12. Como dar e receber feedbacks?

O primeiro passo é deixar de encará-lo como crítica e passar a vê-lo como uma oportunidade

de desenvolvimento. Confira algumas dicas nesse artigo para aproveitar melhor o feedback em sua

empresa

9. Como fazer uma avaliação de desempenho de meus funcionários?

A avaliação de desempenho é uma ferramenta importantíssima em gestão de pessoas para

manter a produtividade do seu negócio. Veja como realizar uma no artigo acima.

10. Como equilibrar minha vida pessoal com a rotina de empreendedor?

Ser feliz e ser empreendedor não deveriam ser ideias tão conflitantes. Leia o depoimento de

um Empreendedor Endeavor que se recusou a escolher.

13. Como gerir meu fluxo de caixa?

O fluxo de caixa deve estar alinhado ao orçamento e a uma visão de longo prazo do negócio. 6

dicas nesse link e você vai poder gerir o seu bem melhor.

Page 4: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

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Por onde começar a cortar custos em períodos de crise?Exame.com 20. 05

Em períodos de crise, é

preciso ser ainda mais intran-

sigente com desperdícios. Isso

implica um olhar mais acurado

não somente para os custos de

fabricação como também para as

despesas mensais.

Tem redução de custos

que está atrelada a mudança de

tecnologia, a crescimento e out-

ros caminhos que implicam em

investimentos. Nem sempre na

crise isso é factível, seja por falta

de financiamento ou de reservas

suficientes para fazer o investi-

mento. O fato é que, na crise, as

folgas financeiras diminuem e

até mesmo desaparecem. O foco

14. Como fazer uma boa gestão de custos?

Como controlar custos fixos e variaveis para manter sua margem de lucro em uma boa

situação? Conheça algumas dicas básicas neste texto.

15. Como gerir meu estoque?

Saber como equilibrar o comportamento do consumidor e o estoque é essencial para o seu

negócio. Veja se você está cometendo um desses 5 pecados da gestão de estoque.

16. Como atrair clientes para meu negócio?

Uma prospecção de clientes bem feita significa metade da venda. Conheça 10 dicas para en-

contrar o cliente certo: aquele que está procurando por você.

19. Como fazer um acordo de acionistas?

Fazer um acordo de acionistas é tão necessário quanto fazer o seguro do seu carro antes que

sofra um acidente ou um assalto. Entenda por quê neste link.

20. Como manter o crescimento em tempo de crise?

“Ficamos sabendo dessa tal de crise e decidimos não participar dela”. O que está dando dor de cabeça

em muita gente pode ser oportunidade para o seu negócio decolar. Assista ao webinar e conheça as

dicas de um dos maiores executivos do Brasil sobre a crise.

17. Como manter minha marca forte contra concorrentes?

Ter uma marca forte depende muito da forma que você conduz seu negócio internamente. E

quando a concorrência começa a apertar? Leia as orientações de um mentor sobre o assunto.

18. Como fazer meu planejamento tributário?

Não seja surpreendido! Entenda neste artigo quais são os tributos que você deve pagar e

inclua-os no seu planejamento financeiro.

CONTINUAÇÃO Exame.com 20.05

Page 5: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Exame.com 20.05

aqui, portanto, não é a

redução de custos asso-

ciada a investimentos.

A redução de

custos e de despesas

pode ser obtida medi-

ante três perguntas bási-

cas. “É possível fazer a

mesma coisa com os

menos recursos, gastan-

do-se menos?”. “Essa

redução de recursos afe-

ta negativamente a qualidade do

produto ou serviço que ofereço?”

“A demanda aceitará essa redução

na qualidade se ela for acompan-

hada de uma redução no preço?”.

Muitas vezes, na crise, a

demanda aceita uma redução na

qualidade com uma redução de

preço. Afinal, ela também precisa

apertar o cinto. Adicionalmente,

não se pode descartar a hipó-

tese que uma redução do custo

significativa tenha o lucro sus-

tentado mediante a quantidade

maior vendida. Isso, obviamente,

vai depender do tipo de produto

ou serviço a ser oferecido. Mas

se a demanda não aceitar essa

redução de qualidade, mesmo

com redução do preço, não

busque esse caminho.

Alternativas incluem es-

forços para uma melhor negocia-

ção com os fornecedores, em pra-

zo de pagamento, descontos por

quantidade e lotes promocionais.

Eles também podem estar com

dificuldades, precisando ajudar

seus compradores.

Outra frente diz respeito

às despesas e retiradas. Aceite

uma redução da sua remunera-

ção e do lucro, até para legitimar

a redução em outros itens. Como

mensagem aos funcionários, é

preciso reavaliar privilégios e

benefícios extras que podem ser

reduzidos ou cortados temporar-

iamente. Despesas como carros,

celulares e viagens devem ter um

controle maior sobre a sua neces-

sidade.

Estabelecer novos lim-

ites para as despesas ou mudar

as alçadas de decisão também

pode ajudar. Reduzir o consumo

de água, energia, telefonia, papel

também pode fazer a diferença.

Repasse todos os itens sob o

questionamento: “dá para reduzir

sem afetar as vendas?” e atente-se

para o fluxo financeiro. Em tem-

pos de crise, os juros aumentam e

entrar no cheque especial ou em

empréstimos por desorganização

custará mais caro.

E cuidado! Não caia na

sedução de reduzir naquilo que

parece fácil como o percentual

de comissão dos vendedores. Na

crise, muito provavelmente você

precisará ainda mais deles. A

demanda não estará aquecida e

quem atender melhor terá mais

chance de vender. Às vezes até

um aumento de comissão deve

ser considerado.

A partir dessa neces-

sidade das vendas, volte-se para

os demais itens e comece a per-

guntar o que pode ser cortado. A

redução dos privilégios, dos ex-

tras e depois de todas as despesas

deve estar subordinada à necessi-

dade das vendas.

Page 6: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

Contábeis 20.05

Como um pequeno em-

presário pode ter uma rotina

altamente produtiva e lidar com

os imprevistos de um negócio?

“É preciso ter certeza do que é

urgente e o que é importante. A

maioria das pessoas não sabe e

isso suga muito tempo e ener-

gia”, afirma Cynthia Serva, coor-

denadora e professora do Cen-

tro de Empreendedorismo do

Insper.

Uma atitude que contri-

bui para a falta de produtividade

de um empreendedor é o de não

delegar as tarefas. “Na cabeça

dele, ele faz as coisas do melhor

jeito”, resume Júlio Tadeu Alen-

car, consultor do Sebrae-SP.

Para João Bonomo, co-

ordenador do Núcleo Acadêmi-

co de Vocação Empreendedora

do Ibmec/MG, o pequeno em-

presário deve organizar as tare-

fas de acordo com o seu perfil se

deseja melhorar seu desempen-

ho. “Tem uma linha de pensam-

ento que indica a utilização de

plataformas e aplicativos, mas

outra que recomenda ficar longe

do celular. Mas se o empreend-

edor não estiver acostumado,

ele pode perder tempo em vez

de melhorar a produtividade”,

explica.

Veja outras dicas dos es-

pecialistas para quem deseja ter

uma rotina mais produtiva.

1. Defina o que é urgente

Sabe aquela sensação de

que você trabalhou muito, mas

não conseguiu resolver nada? “A

maioria não tem uma ideia de

tudo que precisa fazer e deixa

em cima da hora”, conta Alen-

car.

Nesses casos, o ideal

é saber exatamente quais são

as tarefas urgentes e as impor-

tantes. Dessa maneira, é possív-

el priorizar e resolver os prob-

lemas.

2. Liste as tarefas

Coloque no papel tudo

que você precisa fazer no dia,

mês ou na semana. “Seja uma

agenda tradicional ou virtual.

Riscar as tarefas pode ser bom e

tem efeito emocional para o em-

preendedor”, conta Cynthia.

“Além disso, determine

um prazo para a execução das

tarefas. Assim não vai atrasar as

outras atividades”, ensina Alen-

car.

3. Busque ferramentas

Para facilitar o controle

das atividades de um pequeno

negócio é possível utilizar fer-

ramentas de diversos tipos.

Desde uma simples planilha de

Excel a um aplicativo gratuito

na nuvem. O importante é o

empreendedor selecionar o que

5 passos para ser um empreendedor altamente produtivo

Page 7: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

realmente irá ajudá-lo a trabal-

har da melhor maneira.

4. Delegue mais

A maioria dos em-

preendedores tem dificuldade

em delegar. “Confie em pessoas

que possam realizar as tarefas.

Não queira carregar o empreen-

dimento nas costas”, afirma

Bonomo.

Para Cynthia, é um prob-

lema não poder contar com as

pessoas de sua equipe. “Ele acha

que precisa estar a par de tudo e

não sobra tempo para planejar

o estratégico”, conta. “Instrua as

pessoas e invista em treinamen-

to”, completa Alencar.

5. Tenha disciplina

Redes sociais, aplicati-

vos de smartphone e ligações

contribuem para que qualquer

empresário não consiga focar

no que precisa fazer. Por isso,

Cynthia afirma que é preciso

ter muita disciplina, priorizar as

tarefas e separar um tempo para

relaxar.

“Uma hora de planeja-

mento pode economizar várias

horas de trabalho. Planeje suas

atividades, é um hábito que vai

ajudar a um pequeno empresário

ser mais produtivo”, explica

Bonomo.

Contábeis 20.05

Contábeis 29.05

Lançado projeto que unifica todos os documentos

A presidenta Dilma Rousseff participou,

nesta quinta-feira (28), da solenidade de lan-

çamento do projeto do Registro Civil Nacional

(RCN). A proposta é concentrar informações de

vários cadastros em um só documento, o que sig-

nifica desburocratização e combate a fraudes.

O projeto, encaminhado ao Congresso Na-

cional, prevê um número único para o cidadão, no

qual serão associadas informações como

o Cadastro de Pessoa Física (CPF), título

eleitoral, biometria entre outras.

Dilma ressaltou que o projeto cum-

pre a promessa do governo de simplificar

a relação do cidadão, na esfera pessoal

ou empresarial, com o poder público. “O

projeto de lei que hoje encaminho nos

propicia um passo histórico nessa direção

(simplificar)”, afirmou a presidenta em

discurso.

Ela também lembrou o benefício direto

para o cidadão: “Imaginem a extraordinária mu-

dança na vida cotidiana dos brasileiros, de sair de

casa carregando apenas um documento ao invés

de vários deles. É preciso descomplicar a vida das

pessoas e tornar a relação das pessoas com o es-

tado mais simples, mais fácil, mais transparente”.

Dilma ainda destacou a importância do proje-

Page 8: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

CONTINUAÇÃO Contábeis 29.05

to, fruto de parceria entre o governo federal, a

Justiça Eleitoral e o Congresso.

RCN

O Registro Civil Nacional (RCN) pre-

vê uma identificação centralizada do cidadão

brasileiro a ser emitida pela Justiça Eleitoral,

desde o nascimento até o óbito, que registrará

ainda eventuais mudanças de estado e capacid-

ade civil.

“Aqui não se multiplica gasto. A integra-

ção vai trazer economia e segurança”, afirmou o

ministro-chefe da Secretaria da Micro e Peque-

na Empresa, Guilherme Afif Domingos, sobre a

proposta do RCN.

O documento irá conter a identificação do ci-

dadão, garantida pelo cruzamento de suas im-

pressões digitais e faciais com a de todos os de-

mais brasileiros constantes da base de dados.

O documento vai propiciar ao cidadão

agilidade de uso, pois suas informações digitais

estarão previamente contidas num chip. A im-

plantação do documento também ocasionará

benefícios específicos nas áreas de segurança,

saúde, educação, social, tributária e de Previdên-

cia Social.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral

(TSE), ministro Dias Toffoli, citou durante a sol-

enidade casos de pessoas que tinham mais de 30

certidões de nascimento e ressaltou a importân-

cia do projeto de centralização de dados pessoais

para combater fraudes. A expectativa é que o ca-

dastro de biometria de todos os brasileiros seja

finalizado pela Justiça Eleitoral em 2018.

Fonte: Portal Brasil

Exame.com 28.05

O que acontece se o profissional não cumpre o aviso prévio?

No caso do funcionário não cumprir o

aviso prévio, podem ocorrer três situações. Se o

pedido de demissão for feito pelo próprio colab-

orador e ele se recusar a cumprir o aviso prévio de

30 dias, a empresa pode descontar o salário cor-

respondente ao aviso (art. 487, § 2º, da CLT).

Já no caso do funcionário ter sido demitido

pela empresa, o período do aviso prévio poderá ser

trabalhado ou indenizado. Se trabalhado, o colab-

orador terá direito a escolher entre duas opções:

reduzir duas horas de sua jornada diária ou faltar

sete dias corridos mantendo o salário integral (art.

488, da CLT).

O período pode, ainda, ser indenizado

pela empresa, no caso desta entender que o colab-

orador não precisa mais exercer suas atividades.

Neste caso o salário referente aos 30 dias do aviso

prévio deverá ser pago juntamente com as verbas

rescisórias.

É bom lembrar que, de acordo com a Súmu-

la 73 do TST, se durante o período do aviso prévio

o colaborador cometer uma falta grave (por exem-

plo, improbidade, indisciplina, ato lesivo a honra

contra superiores hierárquicos, etc), ele perderá o

direito de receber não só o salário a título do aviso

prévio, como todas as outras verbas indenizatórias

que lhe são devidas pela rescisão contratual.

Page 9: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

Definitivamente, 2015 está sendo o pior ano

para os contribuintes, desde a “derrama” de

tributos ocorrida em 1990 (com o Plano Col-

lor). Em 25 anos, no Brasil, nunca se viu ta-

manho arremedo, com a plácida aprovação

do legislativo federal.

A intentona avança sobre os em-

preendedores e trabalhadores, e é denomina-

da “ajuste fiscal” (ou seja, do avanço do con-

fisco sobre a receita de empresas e pessoas).

Além da redução do benefício fiscal

aos exportadores – redução de 66% da resti-

tuição tributária do REINTEGRA – Decreto

8.415/2015, o governo federal já elevou tribu-

tos ou insistirá em elevá-los (medidas já an-

unciadas), desde o início de 2015:

1. Elevação do IOF para financiamento de

pessoas físicas, de 1,5% ao ano para 3% ao

ano: Decreto 8.392/2015.

2. Elevação da CIDE e PIS/COFINS sobre

combustíveis: Decreto 8.395/2015.

3. Majoração da alíquota do PIS e

COFINS sobre importação: Medida

Provisória 668/2015.

4. Equiparação dos atacadistas de

cosméticos ao industrial, para fins

de IPI (com consequente tributação

sobre a margem de lucro): Decreto

8.393/2015.

5. Incidência do PIS e COFINS sobre receitas

financeiras no regime não cumulativo: De-

creto 8.426/2015.

6. Medida Provisória 669/2015 – eleva as alí-

quotas da CPRB em 150%. Nota: a MP foi

rejeitada, mas o governo federal irá insistir

nesta elevação através de projeto de lei.

7. Aumento da CSLL de 15% para 20%, para

as pessoas jurídicas de seguros privados, das

de capitalização e das referidas nos incisos I a

VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Comple-

mentar 105/2001 (instituições financeiras),

– Medida Provisória 675/2015, a vigorar a

partir de 01.09.2015 (alguém ainda duvida

que tal majoração irá ser repassada a tarifas e

serviços bancários?).

Fonte: BLOG GUIA TRIBUTÁRIO

Contábeis 29.05

Confira os Aumentos de Tributos Federais Já Anunciados ou em Vigor em 2015

Page 10: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

Existe uma crença de que

quanto mais informação con-

seguir, mais controle sobre suas

atividades terão. Lamento in-

formar, mas isto não é verdade.

Informações em excesso, na

maior parte das vezes, significam

descontrole ou, pior, uma neces-

sidade quase compulsiva de ver

se os números batem uns com os

outros por pura falta de confiança

em todos eles.

Acreditem, na maior

parte dos casos bastam poucos

indicadores para que se verifique

se o negócio vai bem ou mal. No

caso de vendas em particular,

menos é mais.

Para avaliar a atividade de

vendas, o melhor ponto de parti-

da é analisarmos suas responsab-

ilidades ou o papel que ele tem a

cumprir dentro da organização.

Para isto, vamos iniciar por algo

que tira o sono da maior parte

dos profissionais de vendas. A

meta. Que número é este? Meta é

o resultado almejado pelo acioni-

sta ou empresário.

Corresponde ao número

necessário para que a empresa

sobreviva e dê lucro. Toda em-

presa, além de pagar suas contas,

precisa remunerar o investidor.

Por isto a meta existe. Esta meta

é distribuída, geralmente, por tri-

mestre (ou por mês) pelos profis-

sionais de venda, e cada um deles

passa a ser responsável por uma

cota deste resultado.

Considerando que a ob-

rigação de qualquer profissional

de vendas é gerar receita, cum-

prir a cota é o primeiro indicador

utilizado para avaliar seu desem-

penho. Um vendedor que cumpre

suas metas contribui eficazmente

para a composição do resultado

total da organização. Embora seja

o mais importante, ele é binário,

do tipo cumpriu ou não.

É importante termos in-

dicadores que nos permitem

verificar a atividade do vendedor

de modo a explicar ou tentar ex-

plicar como o vendedor trabal-

hou e porque ele atingiu a meta

ou não. Só assim será possível

desenvolvê-lo profissionalmente

e capacitá-lo de forma adequada.

Os principais indicadores para avaliar as vendas do negócioExame.com 26.05

Page 11: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPING

Um vendedor geral-

mente possui uma carteira de

clientes na qual ele deve desen-

volver seus negócios. Logo, uma

de suas atividades mais impor-

tantes é planejar como ou qual

parte de sua meta será obtida

através de oportunidades nestes

clientes. É este planejamento que

irá determinar a necessidade ou

intensidade da prospecção de

novos clientes.

Assim, a aderência ou

não dos resultados a este plane-

jamento é importante para aval-

iar se o vendedor planejou e ex-

ecutou adequadamente. Mesmo

cumprindo a cota, algo está erra-

do se vendeu de forma diferente

que planejou. Outros dois aspec-

tos interessantes a ser medidos

são a assertividade da proposta,

que indica o quanto o profission-

al vendeu após a apresentação da

proposta e a qualidade da apre-

sentação, que aponta o quanto

efetivo ele foi ao demonstrar o

seu produto ou a sua oferta.

O último importante in-

dicador é a taxa de conversão,

que indica o quanto o vend-

edor fechou dos negócios em

andamento previstos de serem

concluídos em determinado

período. Este indicador denota

a eficácia do profissional. Con-

tudo, mais importante que o

próprio indicador é o instru-

mento que deve ser usado para

ajudar o vendedor a melhorar a

conversão.

A previsão de vendas.

Quanto melhor a qualidade de-

sta previsão, melhor será a taxa

de conversão. Quando mais as-

sertiva for a previsão, mais cedo

se detectará a necessidade de

mais prospecção.

É importante não exag-

erar nos indicadores. Eles de-

vem significar e refletir o que

você quer medir e, certamente,

não precisará mais do que seis

ou sete para isto.

CONTINUAÇÃO Exame.com 26.05

Contábeis 27.05

Na ânsia por conseguir, de uma vez por

todas, uma nova colocação no mercado de tra-

balho, ou não deixar aquela oportunidade dos

sonhos escapar, muita gente aceita toda e qual-

quer condição imposta pela empresa. É assim

que detalhes importantíssimos para sua proteção

e segurança pessoal e profissional acabam aba-

fados ou mesmo esquecidos. Conheça cinco di-

reitos estabelecidos por lei para que seu trabalho

não se transforme em um grande problema.

CLT: Cinco direitos trabalhistas que você precisa conhecer para não ter sustos

PROTEÇÃO À MATERNIDADE (PAUSA

PARA AMAMENTAÇÃO)

Ser mãe é um direito divino. E ele é

tão respeitado, que a lei também o proteje. “O

artigo 396 da CLT diz que toda mulher terá

direito a dois descansos especiais, de meia

hora cada um, durante sua jornada de tra-

balho para amamentar seu próprio filho até

que este complete seis meses de idade. Caso a

mãe possua mais de um filho em idade ama-

mentar (como gêmeos, por exemplo), ela terá

Page 12: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 27.05

meia hora para cada um deles”, explica o advo-

gado GILSON BERG, ESPECIALISTA EM DI-

REITO DO TRABALHO, do escritório Araújo

Branco Rossi Berg Advogados Associados.

Além disso, é importante saber que caso a

empresa possua mais de 30 funcionários, o ideal

é ter um local especial destinado a este descanso,

que, segundo Gilson “deverá possuir no mínimo

um berçário, uma sala de amamentação, uma coz-

inha e uma instalação sanitária”. Quer mais? Parar

o trabalho para amamentar seu bebê NÃO PODE

SER DESCONTADO da sua jornada de trabalho,

porém, se a empresa não permitir, “não gera às

trabalhadoras o direito a horas extras, mas ape-

nas uma multa administrativa a ser aplicada pelo

Ministério Público do Trabalho”, afirma.

PEJOTIZAÇÃO (TRABALHADOR CONTRAT-

ADO COMO PESSOA JURÍDICA)

No mercado de trabalho, é muito comum

ouvir a pergunta: “você é PJ ou CLT?”, que signifi-

ca ser contratado como pessoa jurídica ou ter a

carteira assinada. O que isso significa? Que, para

não assinar a carteira de trabalho, o contratante

pede que o funcionário “abra uma empresa” no

cartório, criando assim, um CNPJ (o CPF das em-

presas). Desse modo, ele passará a trabalhar como

“PRESTADOR DE SERVIÇOS”, apenas.

De acordo com o advogado, “atualmente,

muitas empresas vêm exigindo dos trabalhadores

a criação de Pessoa Jurídica como condição indis-

pensável a prestação dos serviços. Neste caso, o

Poder Judiciário entende que esta prática constitui

fraude à legislação trabalhista, pois o empregador

camufla a relação de emprego, já que contrata um

prestador individual mas o trata como emprega-

do, com a finalidade de ter uma menor despesa

com ele. Assim, constatada a fraude, esta será af-

astada e o vínculo de emprego e demais direitos

trabalhistas serão reconhecidos”.

ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL

Esses dois também são bastante conheci-

dos. O assédio moral acontece quando o patrão

AGE DE MODO ABUSIVO contra o emprega-

do, seja ele direta ou indiretamente, principal-

mente em forma de ofensas ou desrespeitos de

toda ordem. “Ele também pode ocorrer entre os

próprios empregados, sem qualquer interferên-

cia do empregador, que apesar de ter ciência do

ocorrido, não toma qualquer atitude para impe-

dir o dano”, explica Berg.

Em linhas gerais, o EMPREGADO NÃO

PODE SER OFENDIDO ou desrespeitado por

seus superiores e muito menos por seus colegas

de trabalho. “Aqui valem tanto ofensas relaciona-

das ao ambiente de trabalho (como tiques e ma-

nias), características físicas (gordo, magro, defi-

ciente) e raciais (negro, branco, chinês, japonês),

quanto que reflitam em sua condição social (po-

bre, rico). Em caso de ofensas deste tipo, ainda

que praticadas por algum funcionário, o em-

pregador será responsabilizado”, alerta o profis-

sional.

Já o assédio sexual, em poucas palavras,

acontece na maioria das vezes quando o em-

pregador, valendo-se de sua posição hierarquia,

Page 13: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 27.05

EXAME DE GRAVIDEZ NA CONTRATAÇÃO

Este aqui é um direito bem interessante e

que quase nenhuma mulher sabe. O EMPREGA-

DOR NÃO PODE EXIGIR que candidatas a

qualquer vaga de emprego submetam-se a testes

de gravidez. “Isso é considerado discriminatório

pelo artigo 373-A da CLT e, inclusive, crime nos

termos do artigo 2º da Lei nº 9.029/95”, pontua

Gilson. Ou seja, durante o exame admissional, o

empregador não pode, em hipótese alguma, in-

cluir este tipo de exame, e se descoberto, o fato

pode ser também denunciado ao Ministério Pú-

blico do Trabalho.

Agora, esse tipo de exame poderá (e até

mesmo deverá) SER EXIGIDO CASO o trabalho

em siVENHA APRESENTAR ALGUM RISCO

À MÃE ou ao feto em gestação, e eles podem,

inclusive, ser realizados periodicamente. “Como

exemplo, podemos citar as técnicas em radiolo-

gia (operadoras de aparelhos de raio x) e também

aquelas que operam com agentes infectoconta-

giosos e também as aeronautas”, lista o advogado.

PRIVACIDADE NO AMBIENTE DE TRABAL-

HO

A empresa não pode exigir que suas fun-

cionárias dispam-se para verificar se estão sain-

do com algum bem de terceiros, ou ainda insta-

lar câmeras de segurança em locais que exijam

um mínimo de privacidade como banheiro ou

vestiários. De acordo com Berg, “o artigo 373-A

da CLT PROÍBE REVISTAS INTIMAS, discrimi-

nações e abusos contra os trabalhadores em geral

(portanto, isso vale também para homens). To-

davia, a revista pessoal pode ser aceita, mas deve

sempre ser realizada diante de certas condições

que evitem a submissão do funcionário a situações

desconfortáveis ou vexatória (como despir-se, por

exemplo)”.

O que pouca gente sabe é que o MONITO-

RAMENTO DE E-MAILS CORPORATIVOS É

PERMITIDO, “o que pode também ser estendido

a outros serviços e aplicativos de mensagens para

celulares, desde que esteja-se diante de um apa-

relho também fornecido pela empresa em função

da natureza do trabalho (ou seja, se for um brinde

ou prêmio, não vale)”, explica o especialista. Por-

tanto, caso queira trocar alguma mensagem con-

fidencial, use seu e-mail privado, ou seu próprio

aparelho celular, já que estes não podem ser moni-

torados. Gilson ainda lembra que “o controle tele-

fônico da empresa (ramal fixo e celulares corpora-

tivos) também é possível, desde que o empregado

seja avisado previamente da conduta fiscalizadora

do empregador”. (Com Cenário MT)

ABUSA DE SEUS FUNCIONÁRIOS, por meio

de palavras, gestos ou toque. Acontece muito nas

relações entre PATRÕES E SECRETÁRIAS, por

exemplo. O especialista frisa que “tal prática é

também considerada crime pelo artigo 216-A do

Código Penal. Mas tem que haver uma ofensa”.

Por outro lado, nada impede que dali tam-

bém nasça um grande amor. “Se for uma situação

natural e educada, tipo um convite para jantar, ou

o envio de flores, não há problema. NÃO É PROI-

BIDO O FLERTE OU GALANTEIO, desde que

seja educado e discreto”, diz o expert.

Page 14: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

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Por que toda empresa

deve inovar pelo bem da eco-

nomia? Esta é uma pergunta

intrigante, pois nenhum em-

preendedor inicia sua atividade

pensando no bem da economia,

seja porque não é uma questão

candente no momento em que o

foco é fazer com que a empresa

se firme, além do que esta é uma

questão macroeconômica na es-

fera de políticas públicas.

Mas uma empresa que

inova cria impactos na econo-

mia? A resposta é sim, pois gera

mais emprego, consumo, ar-

recadação de impostos e taxas,

lucro, investimento e, assim, o

ciclo se retroalimenta e expande.

Ou seja, uma empresa bem suce-

dida em sua inovação começa a

impactar seu entorno econômi-

co de imediato e, na medida em

que se expande, pode se tornar

um agente expressivo na arena

econômica.

O Facebook, por exem-

plo, começou em um dormitório

universitário e hoje emprega mil-

hares de pessoas, impacta a eco-

nomia mundial pelas mudanças

comportamentais que promove e

pelo valor de mercado que pos-

sui. Certamente o Mark Zuck-

erberg não iniciou o Facebook

pensando no bem da economia.

Ele estava, como a maior parte

dos empreendedores, focado em

inventar um negócio lucrativo:

beneficiar a economia não foi o

indutor primordial da criação

dessa empresa.

Lembremos que inova-

ção é um direcionador da

dinâmica competitiva e, portan-

to, motor do sistema econômico.

Decorre que se várias empresas

em um mesmo setor inovam,

mesmo que em momentos dis-

tintos, serão gerados benefí-

cios econômicos associados à

redução de custo, aumento de

margem, de vendas, fidelização

de consumidores, emprego e por

aí segue. O mesmo raciocínio se

aplica se a inovação ocorre ao

longo de cadeias de valor.

O governo, por meio do

FINEP (Financiadora de Estu-

dos e Projetos) e de agências es-

taduais de fomento a pesquisa,

possui mecanismos de incentivo

à inovação para o pequeno e mé-

dio empresário. Como inovação

é pauta de políticas públicas,

esses mecanismos de financia-

Exame.com 29.05

6 motivos para sua empresa encarar a crise

Page 15: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

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mento funcionam como in-

dução para setores, ou seja, para

que o maior número possível

de empresas qualificáveis aos

programas inove. A economia

então se beneficia.

Individualmente, o em-

presário não está preocupado

em inovar para o bem da econo-

mia em sua totalidade, mas, as-

sumindo que a dinâmica com-

petitiva estimule as empresas a

inovarem, em conjunto haverá

progresso técnico e econômico

com benefícios para o sistema

de forma geral.

Enfim, inovar impacta

positivamente a economia. Um

empreendedor isoladamente

não coloca a economia em sua

agenda, mas a lógica competiti-

va promove um ganho coletivo

para a economia. Então, inove,

para que seu negócio cresça e a

economia agradecerá.

CONTNUAÇÃO Exame.com 29.05

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS)

pode concluir, na quarta-feira (27), a votação

de projeto que cria nova alternativa legal para

a suspensão de contratos de trabalho. Pelo PLS

62/2013, esse contrato poderá ser suspenso, en-

tre dois e cinco meses, quando o empregador, em

razão de crise econômica, comprovar que não

pode manter a produção ou o fornecimento de

serviços.

A proposta, do senador Valdir Raupp

(PMDB-RO), foi aprovada pela comissão ao fim

de 2013, na forma do substitutivo apresentado

pelo relator, o ex-senador Sérgio Souza. O pro-

jeto terá que ser votado em turno suplementar,

pois se trata de texto substitutivo submetido a vo-

tação terminativa na comissão.

Se aprovada, a matéria seguirá direta-

mente para exame na Câmara dos Deputados,

sem passar pelo Plenário do Senado, a menos que

haja recursos com essa finalidade.

Layoff

A suspensão temporária de contratos já

é prevista na Consolidação das Leis do Trabalho

(CLT), igualmente por período de dois a cinco

meses (artigo 476-A). Nesse caso, porém, o em-

pregado deixa de trabalhar para obrigatoriamente

participar de curso ou programa de qualificação

profissional oferecido pelo empregador, de igual

duração.

O chamado layoff exige previsão em con-

venção ou acordo coletivo de trabalho, além de

concordância formal do empregador. É também

uma alternativa para momentos de crise: o tra-

balhador fica sem salário, recebendo apenas o

seguro-desemprego, na forma de Bolsa Qualifi-

cação Profissional.

O projeto inclui na CLT uma alternativa

de layoff sem a necessidade de oferta de curso de

qualificação ao empregado durante o período de

afastamento, quando as empresas já ficam dis-

pensadas de pagar salários e recolher os encargos

Contábeis 25.05

Comissão vota projeto que permite suspender contrato de trabalho em caso de crise econômica

Page 16: Clipping Exacta Contabilidade Maio/02

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CONTINUAÇÃO Contábeis 25.05

trabalhistas.

Concordância formal do empregado

O relator original do projeto, Armando

Monteiro (PTB-PE), que se licenciou para assumir

o comando do Ministério da Indústria e Comér-

cio, tinha apresentado um substitutivo ao projeto

incluindo dispositivo para suprimir a exigência da

aquiescência formal do empregado, já prevista na

CLT. O senador afirmou ser burocrática e desne-

cessária a exigência da formalidade nesse caso.

No entanto, durante a votação, o senador

Paulo Paim (PT-RS) pediu a ele e aos demais se-

nadores da comissão que aprovassem o projeto

original, sem a supressão dessa formalidade. O se-

nador Marcelo Crivella (PRB-RJ), atual relator da

proposta, apresentou voto favorável ao projeto e à

emenda de Paim. Crivella considerou “salutar” o

restabelecimento da aquiescência formal do em-

pregado.

“Isso porque, na prática, pode o emprega-

dor abusar da faculdade a ele atribuída pelo in-

strumento de autocomposição dos conflitos en-

volvendo capital e trabalho. Ante tal quadro fático,

a única defesa de que disporá o empregado contra

o ato ilícito do empregador será a recusa em sus-

pender o seu contrato de trabalho”, argumenta.

Fonte: Agência Senado