sebenta de atletismo

Upload: anonymous-whfvcvix

Post on 23-Feb-2018

248 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    1/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    1. Introduo: Histria

    O Atletismo sem dvida o mais antigo dos desportos, j que o andar, o correr, o lanar e o

    saltar nasceram com o prprio Homem. Esses padres motores so capacidades naturais que o Homemreali!a desde que se "p#s de p$ de%initivamente e assumiu uma postura &'pede, primeiro, num meio de

    su&sist(ncia e%ica! e depois, numa actividade espec'%ica e di%erencial relativamente aos outros animais.

    )a sua *istria &iolgica como ser vivo, o Homem %oi conquistando as suas capacidades as

    quais l*e serviram como sistema de relao com o meio que o envolvia, nesta interaco sistemtica

    surge o desenvolvimento do correr, saltar, lanar, primeiro por necessidade de so&reviv(ncia, depois, por

    pra!er, por necessidade &iolgica de movimento. + a partir de ento que nasce o esp'rito ldico

    desportivo. O Atletismo, palavra de origem grega Aet*los - es%oro uma actividade que se

    desenvolveu tendo por &ase o desenvolvimento e aproveitamento de certas capacidades espec'%icas doHomem / o que unido ao esp'rito desportivo que j mencionmos, se constitui num conjunto de

    actividades ldicas, praticadas desde pocas muito antigas nos momentos de cio e por um grande

    nmero de culturas que interpretavam per%eitamente este tipo de prticas segundo a sua prpria

    cosmoviso / celtas, gregos, culturas pr0colom&ianas, povos a%ricanos, etc..

    1uando, no sculo passado, se comeou a proceder, em 2nglaterra, ao agrupamento e a

    regulamentao de certas prticas atlticas ancestrais com o nome de Atletismo, estas %ormaram o

    ncleo &ase de um dos mais importantes %enmenos sociais do nosso tempo / os 3ogos Ol'mpicos

    4odernos. O Atletismo tin*a0se convertido num desporto cuja antiga concepo de "es%oro$ se

    trans%orma numa dura competio para superar uma marca, ou seja, os limites do ser *umano so

    representados pelo "record$ atravs de prticas to antigas como o prprio Homem / o Atletismo como

    medida do Homem.

    )os nossos dias, o atletismo englo&a um conjunto de vrias disciplinas desde as corridas, aos

    lanamentos, passando pelos saltos e por provas com&inadas. 5urante o sc. 626 %oram modi%icadas

    regras, primeiro, nas 7niversidades onde se organi!avam as competies de atletismo e, mais tarde,

    pelos organismos internacionais e ol'mpicos para, em 89:;, assumirem a sua %orma actual.

    A pista, no %ormato de *oje, um circuito de > por B. H. C*erril, mas s %oi recon*ecida

    em 8>9; na primeira Olimp'ada 4oderna. At 89D;, os atletas eram autori!adas a %a!erem "covas$ na

    pista para %iarem a ponta dos ps, aps esta data, %oram introdu!idos o%icialmente em competio os

    &locos de partida.

    2

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    2/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Em 8>=, comeou a utili!ar0se uma lin*a suspensa entre duas estacas, da partida ? metaprova de 8== m, para demarcar o espao entre os concorrentes. Esta seria su&stitu'da pela actual lin*a

    &ranca no solo, ainda antes da primeira Fuerra 4undial.

    At aos 3ogos Ol'mpicos de Goma, em 89;=, em todas as corridas, na lin*a de c*egada, era

    colocado um %io de l no mesmo plano da meta para %acilitar aos jui!es, nas c*egadas mais con%usas, a

    deteco do primeiro classi%icado. Em 898:, nos 3ogos Ol'mpicos de Estocolmo, usada uma cmara

    ligada a um cronmetro. 4ais tarde, %oi utili!ada uma mquina de %ilmar, nos 3ogos Ol'mpicos de

    Amsterdo, em 89:>.

    Bom o desenvolvimento da electrnica, a maquina de %ilmar %oi su&stitu'da pelo "I*oto0%inis*$/ %otogra%ia de c*egadaJ um equipamento de alta preciso, automtico, %otogra%ando simultaneamente o

    registo de c*egada dos concorrentes e os respectivos tempos.

    Iara o controlo do vento, utili!ado um instrumento de medio c*amado anemmetro, nas

    corridas de 8== m planos, 8== m e 88= m &arreiras e nos saltos em comprimento e triplo salto. Iara

    *omologao de "record$, o mimo regulamentar de : mKs de vento %avorvel.

    A origem do cronmetro assinalada no ano de 8>;:, com tempos at aos quartos de segundo,

    para 89:: ser registado at ao dcimo de segundo. 4ais tarde, um grande impulso %oi dado pelos

    3aponeses nos 3ogos ol'mpicos

    de @quio, em 89;

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    3/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    apresentando tiras na sola com o o&jectivo de aderirem ?s pistas mais areosas. Em 88 de )ovem&ro de

    8>;>, o americano Milliam N. Burtis apareceu com os sapatos de "&icos ou pregos$.

    )os 3ogos Ol'mpicos de Amsterdo, 89:>, introdu!iram0se algumas provas no calendrio

    ol'mpico, com destaque para o sector %emininoL os 8== m, >== m, esta%eta < 8== m , o lanamento dodisco e o salto em altura.

    4as seria na dcada de oitenta que grandes mudanas se dariam no atletismo %eminino,

    terminando assim um longo de&ate e simultaneamente que&rando algumas incompreesses. @al deveu0

    se ao avano da medicina desportiva e ? crescente atitude da mul*er %ace ao desporto contemporneo.

    Ior isso, pela primeira ve! inclu'da a corrida de D=== m planos e a maratona nos Bampeonatos da

    Europa, em Atenas, 89>:, tendo0se sagrado vencedora, na maratona, a atleta portuguesa Gosa 4ota,

    repetindo o (ito em 89>; em Estugarda, e em 899= em Cplit.

    Baracteri!ao da modalidade

    O Atletismo uma modalidade individual praticada por atletas masculinos e %emininos nos

    seguintes escalesL 2n%antil 8: e 8D anos, 2niciados 8< e 8 anos, 3uvenis 8; e 8 anos, 3uniores 8>

    e 89 anos, Cnior := a D9 anos e Peteranos A, N, B, 5, E mais de D9 anos.

    5isputa0se ainda colectivamente em Bampeonatos de Blu&es 8Q, :Q, DQ diviso e @aa dos

    Blu&es Bampees Europeus e de Celeces 5istritais e )acionais @aa da EuropaJ Bampeonatos da

    Europa e do 4undo e 3ogos Ol'mpicos e Bontinentais.

    R uma modalidade disputada so& a %orma de torneios, "meetings$ encontros e campeonatos,

    quer em pista co&erta, quer ao ar livre, sendo decomposta nas seguintes disciplinas ol'mpicasL

    4

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    4/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    BOGG25AC8==m, :==m, ==m, 8 ==m, D ===m o&stculos,

    ===m, 8= ===m, maratona,

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    5/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    2. Regras

    NarreirasCeniores 4asculinos

    corridas altura das distncia ? distncia entre distncia ? &arreiras 8Q &arreira &arreiras ltima &arreira

    88= m 8,=; m 8D,: m 9,8< m8

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    6/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Iartidas de Nlocos e Pelocidade OC NTOBOC 5E IAG@25AL8. Os &locos de partida tero de ser usados em todas as corridas at

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    7/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    8

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    8/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Calto em Altura 8. A ordem da reali!ao dos ensaios ser o&tida por sorteioJ

    9

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    9/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    :. Antes do in'cio da prova, o jui!0c*e%e anunciar aos atletas a altura a quea %asquia ser colocada no in'cio da prova e as di%erentes alturas a quesu&ir aps cada volta, at que %ique s o atleta vitorioso em prova ou que*aja empate para o 8Y lugarJD. Ecepto se *ouver apenas um atleta em prova e ten*a gan*o a

    competioLa %asquia no dever su&ir menos de : cm aps cada voltaJo incremento da su&ida da %asquia nunca dever aumentarJ

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    10/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Borrida de Esta%etas8. 7ma equipa constitu'da por quatro elementos.:. O testemun*o consiste num tu&o lisoJ de seco circularJ %eito de madeira,

    metal ou outro material r'gidoJ com comprimento entre :> e D= cmJ nodevendo pesar menos de = grJ

    D. O testemun*o tem de percorrer todo o percurso da provaJ

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    11/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    3. Habilidades tcnicas

    @cnica de Borrida

    A corrida dever ser considerada como um *&ito motor de &ase, sendo deste modo

    perspectivada como uma actividade que tem de ser aprendida e como tal necessariamente eercitada.

    )o m&ito da actividade desportiva, quer ao n'vel da preparao geral quer mesmo no campo da

    preparao espec'%ica de outras modalidades que no s o atletismo, a corrida constitui um importante

    %actor de sucesso da prestao do praticante.

    )o , portanto su%iciente encar0la apenas como um simples meio de deslocao do atleta que

    adquirido de %orma natural, devendo pelo contrrio ser interpretado como uma componente da tcnica

    desportiva que preciso ensinar e treinar nos momentos e idades mais adequadas.

    A corrida considerada uma tare%a motora de carcter c'clico e de estrutura r'tmica varivel ou

    invarivel, em que %ases de apoio so alternadas com %ases de suspenso.

    )a anlise da corrida consideramos a sua estrutura dinmica e cinemtica dividida em duas

    grandes %asesL

    Fase de apoio/ durante a qual as %oras interiores actuam so&re o solo, da' resultando uma reaco

    projectiva igual e de sentido contrrio lei da aco reaco.

    Fase de suspenso/ durante a trajectria area, o B.F. do corpo do atleta descreve uma par&ola eeleva0se at uma certa altura.

    O contacto do p com o solo deve reali!ar0se da seguinte %ormaL

    )o eio da corridaJ

    Pariando a super%'cie de apoio de acordo com a intensidade da corrida / para uma intensidade

    mima o p toma contacto pelo tero anterior do seu &ordo eterno enquanto que para intensidades

    mdia e %raca o apoio tende a ser reali!ado so&re a regio eterna do metatarso e do tarsoJ

    A passagem do p pelo apoio e a sua ulterior repulso do solo condicionam a amplitude da

    passada. X mima etenso da perna impulsora dever corresponder a mima elevao do joel*o

    da outra perna que, entretanto, se dirigiu para a %rente.

    A aco dos &raosL

    + de grande importncia na corrida pois assegura o equil'&rio, contri&ui para a progresso e

    permite passadas amplas e descontra'dasJ

    )a corrida, a aco do &rao so&retudo de equil'&rio, mas a sua aco, em termos de

    amplitude e dinamismo determinante na amplitude e na %requ(ncia da passadaJ

    12

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    12/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    O movimento dos &raos deve ter lugar na articulao do om&roJ

    5eve estar em sincronia com o ritmo de aco das pernasJ

    \ngulo entre o &rao e o ante&rao deve rondar os >=Y 0 >Y no %inal do seu &alano ? %rente,

    a&rindo0se ligeiramente este ngulo no limite do &alano atrs / 9YJ )o &alano atrs a mo no deve ultrapassar o n'vel dos quadris,

    )as corridas mais rpidas o cotovelo do &rao que vai atrs atinge quase a altura dos om&rosJ

    As mos permanecem a&ertas por %orma a evitarem contraces parasitas a n'vel dos &raos.

    Iara alm da qualidade dos apoios, e da aco dos &raos a postura corporal do corredor

    %undamental na tcnica de corridaL

    A ca&ea deve manter0se no prolongamento do tronco e o ol*ar deve estar dirigido para a %rente

    a colocao da ca&ea atrs quando aparece a %adiga est *a&itualmente associada a uma menor

    amplitude da passada, com a consequente diminuio da corridaJ

    Os msculos da %ace e do pescoo devem permanecer descontra'dos a sua contraco indicia

    uma contraco generali!ada de todo o corpoJ

    1ualquer que seja a intensidade da corrida, o tronco deve permanecer sempre na vertical e os

    om&ros &aios.

    13

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    13/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Borrida de esta%etas

    + uma mani%estao desportiva ecitante, atractiva e provoca interesse na assist(ncia por

    constituir uma competio de equipa em que o (ito depende das transmisses.

    @am&m de importncia para o praticante , uma ve! que ao %a!er parte de uma equipa,

    assume a responsa&ilidade como grupo, isto , tem de aliar o es%oro individual ao colectivo / espirito de

    grupo.

    Iara alm dos resultados, eistem outros aspectos muito importantes que se devem ter em

    conta numa corrida de esta%eta.

    8Y esta%eta deve ser o que tiver mel*or velocidade de reaco mel*or sa'daJ

    :Y esta%eta deve ser o menos rpidoJ

    DY esta%eta deve ser o que assegura o :Y mel*or tempoJ

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    14/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Iartida ou Ca'da

    A partida para a corrida de esta%etas < 8== m reali!ada no local de partida da prova de

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    15/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Os quatro atletas t(m de com&inar o modo e a mo com que %a!em as transmisses, pois isso

    in%luencia a colocao de cada um no corredor para rece&er o testemun*o.

    Ce o transmissor correr com o testemun*o na mo esquerda, o receptor coloca0se na !ona

    interior do corredor de corrida, e rece&e com a mo direita.Ce o transmissor correr com o testemun*o na mo direita, o receptor coloca0se na !ona

    eterior do seu corredor de corrida, e rece&e com a mo esquerda.

    O GeceptorL

    5eve comear a corrida na !ona de &alanoJ

    5eve ter sinais de re%er(ncia so&re o seu corredorJ

    Aps a corrida lanada e no momento da passagem do testemun*o, no deve ol*ar para trs,

    pois da' pode resultar uma perda de tempo.

    O Geceptor deve evitarL

    2n'cio da corrida lanada cedo ou tarde demaisJ

    5urante a corrida lanada, correr de &raos estendidos para trsJ

    A&randamento de velocidade no momento da transmisso.

    O transmissor deve evitarL

    A etenso do &rao demasiado cedo.

    A Tin*a de B*egada "meta$

    Aps rece&er o testemun*o, o ltimo atleta corre para a lin*a de meta de %orma id(ntica ?

    corrida de velocidade.

    16

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    16/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Borrida de Narreiras

    A corrida de &arreiras uma corrida de velocidade.

    Este tipo de corrida permite ao educador variar de %orma in%inita a estrutura das corridas,

    adaptando0as a cada atleta, %avorecendo o desenvolvimento das suas %aculdades de adaptao.

    O atleta tem que correr, transpor as &arreiras e voltar a correr, o que

    se torna complicado no mimo de velocidade. Iara perder o m'nimo de

    velocidade, ele tem que correr &em e transpor correctamente as &arreiras. O

    &arreirista tem que, por isso, ser um atleta rpido, coordenado, %le'vel e com

    sentido r'tmico.

    Sases da Borrida de Narreiras

    Iartida e Aproimao ? Irimeira Narreira

    At ? primeira &arreira o atleta tem de adquirir uma velocidade ra!oavelmente elevada. A

    velocidade ptima at ? passagem da primeira &arreira muito importante para a o&teno de um &om

    resultado, pois entre &arreiras no * grande possi&ilidade de a aumentar.

    Iara alcanar elevada velocidade na aproimao ? primeira &arreira, o atleta no s tem de

    ser um &om corredor de velocidade, como deve ser capa! de manter grande regularidade de passada. O

    comprimento da passada aumenta progressivamente at ao ltimo passo, o qual ser mais curto que o

    anterior.

    2mpulso

    I da perna de impulso deve apoiar0se no eio da corrida, ao mesmo tempo, a outra perna

    e%ectua o ataque ? &arreira / perna de ataque para a %rente e para cima, %lectidaJ

    17

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    17/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    @ronco inclina0se para %icar no prolongamento da perna de impulso, a cintura e os om&ros

    devem estar no sentido da corridaJ

    A perna de impulso s deia o contacto com o solo depois da sua etenso.

    Iassagem da Narreira transposio

    Sleo do tronco so&re a perna de ataque, com a ajuda do &rao do lado oposto destaJ

    A perna de ataque deve passar a &arreira

    semi%lectida, para a %rente e para &aioJ

    A perna de impulso, na passagem da &arreira, deve

    %lectir lateralmente a&duo e o &rao do mesmo ladodeve ser levado um pouco ? %rente do tronco, %lectidoJ

    )a %ase %inal, a perna de ataque alonga0se para a

    %rente e para &aio, naturalmente, %acilitando a aco do

    corpo para o movimento da perna de passagem.

    A recepo deve ser activa e reali!ada so&re a planta do p e com a cintura centro de

    gravidade ? %rente do p de apoioJ

    A continuao da corrida deve ser %acilitada com um impulso enrgico e, ao mesmo tempo, com

    movimentao rpida dos &raos.

    Borrida entre Narreiras

    A qualidade do primeiro passo aps a transposio da &arreira %undamental para o ritmo e

    %luide! da corrida.

    O ritmo intermdio de importncia capital. O nmero de apoios deve permitir a passagem das

    &arreiras sem modi%icar o ritmo e com uma regularidade precisa.

    Os apoios devem ser activos e &reves, com pouca circulao dos ps, e alin*ados no eio da

    corrida.

    18

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    18/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    O nmero de apoios mais utili!ado de < apoios D passadas. Bontudo, o ritmo entre os

    o&stculos nmero de passadas e%ectuadas no mimo de velocidade no sinnimo de DK

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    19/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    Calto em Altura

    O salto em altura um tipo de salto que consiste na reali!ao de uma corrida rpida, uma

    c*amada activa, procurando "trans%ormar$ a velocidade adquirida na maior distncia vertical poss'vel,

    transpondo, de costas, um o&stculo %asquia, colocando a determinada altura do solo, apoiado em dois

    postes, e que vai sendo sucessivamente elevado.

    Em relao ?s %ases que considermos antes, para o salto em altura temosL

    A. Borrida de &alanoJ

    N. B*amadaJ

    B. Sase areaJ transposio da %asquiaJ

    5. 1ueda.

    Borrida de &alano

    5eve ser progressivamente acelerada, com um ritmo crescente at ? c*amada, procurando0se

    adquirir velocidade *ori!ontal e uma correcta colocao do corpo para as %ases seguintesJ

    E%ectuar passadas completas, relaadas, com os joel*os altos, para permitir apoios activos

    e%ectuados no tero anterior dos psJ

    Em termos de orientao antero0posterior, ter o tronco colocado na vertical, nas tr(s ltimas

    passadas apresentando uma pequena inclinao para trsJ

    Em termos de orientao lateral, nas ltimas quatro passadas deve0se procurar uma inclinao

    de todo o corpo para o interior da curva, contrariando a %ora centr'%uga provocada. 5urante a %ase da

    corrida em curva, enquanto se procura esta inclinao para o interior, deve0se continuar a aumentar o

    ritmo de corrida com passadas energticas e activasJ

    O seu comprimento varia em %uno da idade e n'vel do concorrenteJ sendo normalmente

    reali!adas oito e do!e passadas, com a particularidade muito importante de as ltimas quatro ou cincoserem e%ectuadas em curva.

    20

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    20/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    B*amada

    @er a noo de que o local de c*amada se situa geralmente ? %rente do primeiro poste e a uma

    distncia de ;= a 9=cm perpendicularmente ? %asquiaJ

    4anter a inclinao para o interior da curva e os om&ros

    atrasados em relao ?s ancasJ

    Irocurar que a ltima passada seja ligeiramente mais curta do

    que as anterioresJ Bolocar o p de c*amada apoiado com toda a sua planta, de

    %orma rpida e activa, no alin*amento da corrida em curva,

    o&liquamente ? %asquia "cerca de D=Y$ e no paralelamente ? lin*a

    da %asquiaJ

    @er sempre presente que o 42 de c*amada reali!a um movimento de etenso activa das suas

    tr(s articulaesL p, joel*o e anca, %ormando no in'cio e no %inal da c*amada, um alin*amento total

    com o resto do corpoJ

    Cu&ir rpida e activamente a coa e o 42 livre, terminando paralela ? %asquia ou com o joel*oapontado ligeiramente para o interior da curvaJ

    @er sempre presente que os 4C actuam de %orma rpida, alternados ou simultneos elevando0se

    at ? altura da ca&ea, sendo a' &loqueados.

    @ransposio da %asquia

    Irocurar o momento de manuteno da posio %inal da

    c*amada, antes de iniciar as aces de suspensoJ

    4anter a coa do 42 livre na *ori!ontal durante a su&idaJ

    21

  • 7/24/2019 Sebenta de Atletismo

    21/21

    Ncleo Estagio Educao Fsica 2004 / 2005

    4anter o ol*ar dirigido para a %asquia e para o segundo poste durante a su&idaJ

    Envolver a %asquia, em primeiro lugar, com o 4C condutor, do lado do 42 livreJ

    Elevar as ancas durante a transposio da %asquia, como %a!endo a ponte no arJ

    1uando as ancas passarem a %asquia, levar a ca&ea ao peito e etender os 42J

    1ueda

    Bair so&re a !ona dorsal superior e com a proteco dos 4CJ

    4anter os joel*os separados a%im de evitar traumatismos.